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#rainha de copos
folklorriss · 19 days
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call it what you want | ln4
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pov: cansado de te ver flertar com seus companheiros, lando decide te lembrar como se comportar como uma boa menina.
- avisos: +18, s/n pov, ciúmes possessivo, leve tortura, alta estimulação, sexo desprotegido (use camisinha, cara!).
- wc: 2.671
Imagens tiradas do Pinterest, todo direito reservado ao seus autores. História ficcional apenas para diversão, não representa a realidade e os personagens utilizados possuem suas próprias vidas e relacionamentos, seja respeitoso. 😊
Antes mesmo que você possa notar, a mão de Lando está no seu pescoço, te prendendo contra a parede ao lado da porta. Ele te beija com força e rispidez, a mão no pescoço nunca deixando de apertar mais e mais, até que fique difícil do ar chegar nos seus pulmões.
“Lando…” você geme contra a boca dele.
Puxando seu lábio inferior com força, ele se afasta.
“Estava bom flertar com Charles e me provocar, amor?” ele afrouxa o agarre em volta do pescoço e se aproxima, o corpo musculoso a prendendo ainda mais contra a parede.
“Eu não…”
“Cala boca.” Lando impulsiona o corpo contra o seu e você choraminga ao sentir o membro duro te pressionar na barriga. “Não mente pra mim, já estou puto o suficiente e você não vai querer piorar, vai amor?”
O tom de voz de Lando faz um arrepio percorrer toda a sua espinha, e você encara os olhos verde-escuros, repletos de luxúria e ciúmes. Você controla o sorriso, pois sabe que isso pioraria a situação, mas, porra, como amava Lando no seu mood puto.
Vocês estavam saindo juntos há quase um ano, mas como tudo era muito complicado envolvendo a vida pública do piloto, mantinham aquilo em segredo. Não era bem um namoro, mas também não era uma amizade colorida, era... algo. Algo complicado e extremamente viciante. Lando era bom pra você em tudo, fosse na cama ou para te confortar num dia ruim, ele sabia te tratar como uma rainha na rua e como uma puta na cama, do jeito que você gostava. E você sempre queria mais e mais.
Como você cresceu no meio do automobilismo, desenvolveu amizade com alguns pilotos, principalmente com Charles, que tinha uma personalidade muito parecida com a sua. O piloto da Ferrari sempre deixou claro o interesse por você, um interesse que você nunca retribuiu, pois, desde que colocou os olhos em Lando, soube que nenhum outro seria como ele.
Mas… Bom, cega você não era. Charles era ridiculamente lindo e um cavalheiro, e era divertido flertar com ele por brincadeira. Nossa, você amava flertar. Foi nessa de brincar de flertar que acabou na cama de Norris um ano atrás. E nunca mais saiu de lá.
Do grid, somente Carlos sabia do caso com Norris, então os outros sempre estavam dando algum tipo de investida em você. Norris não se importava muito; ele se divertia assistindo e mandava mensagens como: 'Mal sabem que é meu nome que você vai gritar no fim da noite.'
Exceto se fosse Charles. Com ele, a história era outra.
Norris sempre teve um ciúme irracional do monegasco, e hoje Charles estava impossível. Vocês estavam no aniversário de Pierre, em um hotel chique no centro da França. Charles usava um terno que caía perfeitamente no corpo esguio, olhos vermelhos e um pouco perdidos por conta do álcool, cabelos suados e aquela maldita correntinha no pescoço. O piloto flertou a noite inteira com você.
Estava divertido e inocente, até você ver o olhar gelado de Lando do outro lado da sala, totalmente preso em você e em Charles, que estava próximo demais para o gosto dele. Os dedos de Lando estavam brancos ao redor do copo, tamanha era a força que ele exercia para segurar o objeto. Uma mão estava no bolso e o maxilar travado, olhar fixo em você como o de um predador.
E ali você soube: estaria ferrada mais tarde.
Mais tarde, no caso, agora.
“Vou te ensinar sobre como se comportar em público.” a boca de Lando está tão próxima que os lábios quentes roçam de leve no seu. Ele sorri e se afasta.
Lando puxa uma das cadeiras que está no canto do quarto e coloca em frente aos pés da cama. Ele se vira e estica a mão para você, um convite para que se aproxime. Respirando fundo, você desgruda da parede e caminha até ele, segurando sua mão.
O piloto te vira de costas para ele e começa a puxar o zíper do vestido, os dedos roçando de leve na sua pele, sensível demais, que se arrepia com o toque. O vestido se amontoa ao seus pés e você sente a mão calejada de Lando alisar sua bunda coberta por uma calcinha branca de renda minúscula.
“Olha só, alguém saiu preparada para mim hoje…” Lando fala calmamente, os dedos prendendo no elástico da delicada peça e puxando com força.
O barulho da peça rasgando faz você fechar os olhos e respirar fundo. A expectativa se amontoa em seu estomago quando sente a mão dele acariciar sua bunda novamente.
O tapa vem sem aviso. O estalo do contato da mão dele com sua pele desnuda ecoa pelo quarto e você aperta os olhos, fechando as mãos com força ao lado do corpo enquanto sente a dor se espalhar pelo local. Calor se acumula entre suas pernas quando ele difere outro tapa, agora do outro lado.
Meu Deus.
“Sentada.” ele sussurra perto do seu ouvido. O que você poderia fazer a não ser obedecer?
Você se senta na cadeira, ainda sentindo a ardência dos tapas. Lando para na sua frente e tira o paletó. Na sequência, ele desfaz o nó da gravata numa lentidão torturante e você aperta as pernas uma na outra. Lando sorri de lado.
“Ansiosa pelo que vou fazer com você?” você balança a cabeça em resposta.
O nó da gravata se desfaz e Lando começa a desabotoar a camisa em uma lentidão torturante. Conforme cada botão é tirado do buraco, sua expectativa sobe um nível. Você quer pular nele, arrancar aqueles botões e beijá-lo até não sentir mais os lábios, mas sabia muito bem como as coisas funcionavam com Lando naquele estado. Ele manda, você obedece. Então tudo que faz é engolir sua ansiedade e assisti-lo.
Quando a camisa finalmente se vai, é a vez do cinto. Seus olhos se arregalam quando você reconhece aquele cinto. Era um acessório especial, o seu cinto, pois tinha um furo a mais para rodear seus pulsos finos. Você se contorce na cadeira, fechando as pernas ainda mais e sentindo a umidade molhar o tecido caro do assento.
Lando para atrás de você e sem nem precisar dizer nada, suas mão automaticamente vão para trás. Você sente o couro em volta dos pulsos quando ele prende suas mãos com o objeto.
O piloto puxa seu cabelo pro lado e deixa um beijo molhado no pescoço. Você se encolhe com o arrepio e, inconscientemente, tenta puxar as mãos. Lando ri e a pequena dor que se espalha pelos pulsos, faz o calor entre as pernas aumentarem.
“Ainda bem que também saí preparado pra você. Nunca se sabe quando minha garota será uma menina má.” ele deixa um beijo no ponto sensível entre sua orelha e pescoço, e se afasta, voltando para sua frente
Você passa a língua pelos lábios, admirando Lando a sua frente. Que visão maravilhosa era Lando Norris sem camisa, calça social frouxa nos quadris, pele bronzeada sob a luz fraca do quarto, músculos marcados no abdômen e braços definidos.
Ele suspira e se ajoelha.
“Abra as pernas.” o ar deixa seus pulmões quando ele toca seu joelho de leve. Você faz o que ele manda e Lando lambe os lábios ao ver sua imtimidade brilhar, molhada e convidativa.
Erguendo o olhar para você, ele se aproxima. Você choraminga quando ele, levemente, beija a parte interna das suas coxas. Você tenta fechar as pernas, mas Lando as agarra e te abre ainda mais.
“Lando.” você resmunga e morde o lábio inferior com força.
“Silêncio, amor, você já falou demais por hoje.” seus olhos estão escuros quanto ele os levanta para você. "Qualquer barulho e eu paro."
Sem aviso prévio ele enterra a cabeça entre suas pernas e você sente a língua quente recolher todo o líquido que escorre ali. Lando aperta suas coxas com força e começa a trabalhar com foco, te chupando, lambendo e te fazendo revirar os olhos de prazer enquanto a língua te penetra.
É uma sensação indescritível tê-lo entre suas pernas, toda vez parecia a primeira vez, toda vez ele fazia algo diferente que te fazia, literalmente, delirar de prazer. Porque era exatamente o que estava acontecendo agora, você via estrelas e sentia seu corpo vibrar enquanto ele circulava a língua sob seu clitoris.
Você quer gritar, o nome dele está preso na sua garganta. Mas Lando não brinca e se qualquer som saísse da sua boca, ele pararia. Ele não podia parar. Você morde o lábio com tanta força para se manter em silêncio que sente um leve gosto de ferro na boca, provavelmente do pequeno corte feito pelos seus dentes.
A ficção do couro no pulso enquanto você se contorce e tenta puxar as mãos torna tudo pior. Você precisa tocar nele, precisa senti-lo mais do que já está sentindo. Você sempre precisa dele.
Sem parar com a língua, Lando coloca um dedo em você e você aproveita a perna solta do agarre para pressionar a cabeça dele. Um segundo dedo é adicionado e ele os contorce quando sente suas paredes os apertarem.
Tortura. Aquilo era tortura. Você comete o erro de abaixar a cabeça e olhar para Lando, que está sorrindo. O maldito está sorrindo entre suas pernas!
A visão seria o suficiente pra te fazer gozar, mas é isso e ele, abrindo e fechando os dedos lentamente dentro de você, o que realmente te levam para a beirada.
O formigamento começa nos pés e sobe com rapidez pelas pernas, atingindo sua barriga e seus braços. A pressão no ventre aumenta e quando Lando raspa seu dedo no ponto G, tudo explode.
E que se foda, você não pode mais aguentar.
Um gemido alto deixa sua boca quando sua cabeça cai para trás e seu corpo treme com o orgasmo intenso que te atinge, braços tensionados e as mãos implorando para serem soltas. Lando se levanta e segura seu rosto, o puxando para encará-lo. Seus olhos estão levemente fechados, mas é o suficiente para vê-lo chupar os dedos que antes estavam dentro de você. Ele fecha os olhos e um pequeno gemido o escapa, então te encara e sorri, lambendo os lábios. Você choraminga com a visão.
Lando desce a mão para seu peito, que sobe e desce com rapidez. Ele traça letras com os dedos melados de saliva e do seu gozo. LN. As letras que ele marca no seu corpo são as iniciais dele.
Ele se abaixa e deixa um beijo rápido entre seus seios.
“Não acabei com você ainda.” ele se apoia nas suas coxas, o olhar ficando no mesmo nível que o seu. A barba está molhada, molhada com o seu líquido e isso faz algo se agitar dentro de você. “Agora é minha vez, amor.”
Lando tira as peças que faltavam e seu membro duro bate no abdômen defindo, pronto para você.
“Me solta.” sua voz sai rouca.
“Desculpa, como é?” Lando te dirige um olhar debochado.
“Quero te tocar, Lando, por favor.”
“Não.” ele se aproxima e apoia um dos pés na cadeira, o membro inchado e pingando fica em frente a sua boca.
“Lan…” um tapa na bochecha te cala e você engole seco, sentindo o meio das suas pernas umedecer novamente. Céus.
“Você acha que merece pedir algo hoje? Me diga, amor, você merece?” ele segura seu rosto com uma mão e você balança a cabeça em negativa. Ele sorri. “Então seja uma boa menina e abre a boca. Agora.”
Você faz o que ele manda, óbvio que faz. Lando preenche sua boca e suspira pesado quando você circula a língua no seu pau duro e inchado. Um gemido também deixa sua boca enquanto se move pra frente e para trás, deslizando-o pela sua língua.
Lando enrola seu cabelo na mão e deixa você guiar os movimento por um instante, a outra mão aperta seu ombro. Ele geme seu nome como um mantra, o líquido pré gozo salga sua língua e escorre pela sua garganta. O piloto começa a se movimentar junto com você, o membro comprido atinge sua garganta com força, lágrimas se acumulam em seus olhos.
Você remexe as mãos e sente a dor se espalhar pelo pulso, tem certeza que vai deixar marca tamanha força que faz para se soltar; mas não liga, está louca para tocá-lo, para senti-lo por completo. Erguendo o olhar marejado, você geme com o pau dele na boca, numa tentativa de convence-lo a te soltar. Uma lágrima escorre pela sua bochecha e Lando a captura com o polegar.
“Desesperada pra me tocar, amor?” ele está suando, o abdômen se contraindo com a força que faz ao entrar e sair da sua boca. Você balança a cabeça em concordância, sugando-o com força antes de se afastar.
“Por favor, Lan.” você choraminga. “Por favor…”
Tomando-o de volta na boca, Lando revira os olhos de prazer e se abaixa para soltar seus braços, que caem moles feito gelatina ao lado do seu corpo. Suas mãos vão direto para as coxas definidas dele e você aumenta o movimento, enquanto o puxa para mais perto.
“Amor, porra…” Lando geme e agarra seus cabelos.
Pequenos jatos atingem o fundo da sua garganta e Lando se afasta, te levantando da cadeira e te jogando de bruços na cama a frente.
Sem aviso prévio, ele está dentro de você e seus gemidos se misturam. É quente, apertado e extremamente molhado. Lando apoia as mãos na sua cintura para pegar impulso e investe contra você com força, apertando seu corpo no colchão. Você grita o nome dele até sua garganta doer e se contorce quando ele segura sua garganta, ainda te penetrando com força, forte.
“Vai gozar pra mim de novo, amor? Hm? Vai?” ele deixa um tapa na sua bunda e os movimentos começam a ficar desconexos.
“Sim, sim, porra, sim.” você choraminga.
Lando geme e apoia a testa nas suas costas enquanto diminui os movimentos. Você sente o líquido quente te preencher e se misturar com o seu, no orgasmo que vem pela segunda vez.
Se afastando, ele te vira lentamente e se abaixa entre suas pernas, lambendo lentamente o líquido que escorre da sua intimidade. Você se retorce com o contato, sensível com os orgamos e estimulação.
“Dá um tempo, por favor.” você sussurra, fraca demais para lidar com aquilo.
Lando ri e se esgueira pelo seu corpo, alcançando seus lábios inchados e vermelhos de chupá-lo. Ele beija docemente o pequeno corte no seu lábio e puxa seus pulsos para perto, dando um beijo em cima de cada listra vermelha que se formou ali.
“Todos esses machucados por que não sabe ficar quieta mesmo, huh?” ele ergue uma sobrancelha e ri. Você acompanha, dando de ombros. O piloto acaricia seus cabelos e fica sério de repente, passando os olhos pelo seu rosto e suspirando.
“O que foi?” você acaricia a bochecha vermelha dele.
“Tenho uma coisa pra você.” ele sussurra e vai em direção a mala.
Você se senta e Lando volta para a cama com uma caixinha preta. Ele se senta na sua frente e entrega, indicando com a cabeça para que você abra.
Dentro da caixa, um pingente dourado com o número 4 brilha pra você. Você sorri e ergue olhar pra ele.
“Uma coleira, Lando Norris?” ele revira os olhos e você se inclina para beijá-lo. “To brincando, eu amei. Coloca?”
Entregando a caixinha para ele, você se vira e ergue o cabelo. Lando coloca a joia em você e deixa um beijo na lateral do seu pescoço.
“Comprei faz um tempo, estava esperando o momento certo.” você se vira, subindo no colo dele, uma perna de cada lado do quadril e braços em volta do pescoço. Ele rodeia sua cintura e sorri. “O colar não é porque você me pertence, mas porque eu te conheço bem demais e não quero mais fingir que não.”
Você sorri lentamente pra ele, sentindo-se completamente apaixonada.
“Então agora somos namorados?”
“Chame o que quiser” ele dá de ombros. “Mas assim que amanhecer o mundo inteiro vai saber que estou melhor do que jamais estive. E que você é minha.”
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lucuslavigne · 1 year
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𖦹 Não fala assim com o papai!
Eunwoo × Leitora.
๑: Eunwoo sendo o pai bobão pela filha, fluffy.
Espero que gostem.
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— Me perdoa amor. — disse tentando segurar a risada.
— Sai daqui Eunwoo. — o empurrou. — Eu te falei que eu tinha acabado de lavar o quintal e você foi lá com a Hyeji e sujou tudo.
— Mas ela queria brincar... — tentou se defender.
— Ela podia brincar dentro de casa! Ela tem uma salinha pra' isso, ou eu mandei projetar aquela sala de brinquedos à toa? — respondeu nervosa.
— Não fala assim com o papai! — Hyeji se agarrou nas pernas do pai, o defendendo.
— Sumam vocês dois daqui! — falou. — Vocês vão lavar aquele quintal inteiro e se tiver uma sujeirinha se quer vocês vão dormir na casa da sua vó! — foi para o quarto.
— Eu já pedi desculpas amor! — escutou o Cha rindo.
— Pois faça por merecer! — bateu a porta do quarto.
— A mamãe não pode falar assim com você. — abraçou mais forte.
— Mas a gente desobedeceu ela, então ela pode sim. — explicou para a menor. — E em conversa de adulto, você não se mete no meio 'tá bom? Peça permissão para falar.
— Desculpa... — falou.
— Tudo bem, mas agora vamos arrumar aquela bagunça. — pegou a mão da filha a levando para o quintal. — Você pega os brinquedos e eu lavo a tinta.
— Certo! — disse animada.
Eunwoo ligou a mangueira para encher o balde com a água e foi atrás da vassoura, como viu que a filha já havia recolhido os brinquedos, a mandou para dentro e começou a esfregar os lugares que estavam cobertos por tinta.
— Cadê o esfregão hein? — procurou pelo objeto no respectivo lugar.
— Eu vou te ajudar. — viu a esposa com o esfregão e outro balde em mãos.
— Não precisa amor... — falou.
— Assim é mais rápido, anda logo. — passou a ajudar Dongmin a limpar o quintal.
Pouco tempo depois o quintal já estava limpo novamente, então guardaram os utensílios e foram para dentro de casa, você se direcionou a cozinha, a fim de beber um copo d'água.
— Me desculpa mesmo não ter escutado você. — te beijou.
— Só me escute da próxima vez. — suspirou. — É cansativo cuidar da casa enquanto você está trabalhando.
— Obrigado por cuidar tanto de mim assim. — te abraçou, colocando a cabeça em seu pescoço.
— Eu te amo Dongmin.
— Eu te amo mais minha rainha. — te beijou.
— Eca! — escutaram a filha falar.
— Vai pra' lá filha! — o Cha disse a filha. — Eu quero beijar a mamãe.
— Cuidado hein. — falou como o tio Sanha.
— O Sanha me paga. — Eunwoo riu.
— Deixa ela. — riu junto, dando um selinho carinhoso no homem.
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unicorn-supernova · 13 days
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💌 this is a closed starter for @allburnin with the mad unicorn (proceed with caution!)
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"Oh, c'moooon!" Virginia deu uma risada, olhando sua companheira de mesa na Delícias da Vovó. Gostava de Victoria. Dentre todas as pessoas que poderiam acabar se tornando suas colegas de trabalho, ela era uma boa opção; as duas eram aparentemente ambiciosas, ágeis e boas no que faziam (inclusive em bajular a Rainha Má). Por isso convidou a mulher para um amistoso papo pós expediente na confeitaria. "Ela tem um quê de Miranda Priestly. E eu gosto do SPA, parece um bom lugar para relaxar. Não quero trabalhar lá para sempre, mas por enquanto..." deu de ombros antes de beber um pouco de sua bebida e fazer uma careta. Estava tentando provar todas as bebidas mágicas diferentes possíveis e enriquecer seu conhecimento em mixologia, mas algumas não desciam bem. Aquela, por exemplo, era doce demais, apesar de gostosa. "Com tantos casais planejando viver felizes para sempre, esse povo todo precisa urgentemente de uma sex shop. Ou de mais advogados de litígio." suspirou fingindo cansaço "Está se sentindo bem esses dias, Vicky? Odeio essa sensação de que enfiaram meu cérebro em um copo Stanley, sacudiram várias vezes e colocaram de volta. Fico sonhando que estou dormindo em cima de mato mágico." fez uma careta "Eu era pobre em Jersey, mas dormir no mato? Nunca precisei. Não quero esse destino estranho."
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elodallare · 1 year
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Ser abordada por um dos homens mais importante da França em meio a um corredor foi no mínimo estranho, mas Éloise já estava acostumada com a peculiaridade da corte. Quando leu o convite e percebeu que se tratava de uma entrevista, abriu um pequeno sorriso, estava mais do que na hora de começar a atuar. Ponderou se seria melhor usar sua máscara de selecionada humilde e inocente, ou, usar o oposto. Precisava pensar em um modo de chamar a atenção da princesa e não ser a primeira eliminada da seleção, talvez um misto das duas personalidades fosse a melhor opção e foi essa a escolhida quando finalmente seu nome foi chamado para a entrevista.
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SB: qual foi a coisa que mais te surpreendeu assim que você chegou ao palácio?
Ah, eu preciso falar o tamanho! (pausa para risadas) Acho que todas as selecionadas vão falar isso, mas não estou me referindo apenas ao tamanho físico. Ele é grandioso em todos os sentidos, desde o seu tamanho, por óbvio, até as pessoas, a cultura e a história que você encontra dentro dessas paredes. Se você parar para pensar que por esse corredores já caminharam vários reis e rainhas, é algo para tirar o fôlego, sabe?
SB: você está aqui há algum tempo, nos conte o que você traria de casa para cá e levaria daqui para casa?
Eu posso levar os lençóis? É sério! Nunca dormi em lençóis tão macios, são deliciosos, poderia passar meus dias na cama apenas sentindo a textura deles contra minha pele. (mais risadas) E quanto ao que trazer de casa? Bem, eu gostaria de ter trazido minha mãe comigo, ela ia adorar os lençóis e tenho certeza que me daria vários conselhos úteis para a seleção. Sinto saudades de casa.
SB: tem alguma coisa que pareceu bizarro para você na realeza, até agora? e surpreendente?
O fato de que ninguém nunca está sozinho nesse lugar. Se você vira para um lado tem uma pessoa lhe servindo, vira para o outro e tem um guarda cuidando de você, especialmente depois de você sabe o quê, a segurança foi redobrada, mas isso é um pouco bizarro. Especialmente para mim e, talvez, algumas das meninas que nunca tiveram essa facilidade em sua vida, sempre tiveram que levantar para pegar um copo d'água.
SB: acredita que irá aprender a se tornar uma futura rainha? mesmo que não seja a escolhida.
Ah sim, com certeza! Temos aulas sobre tudo, absolutamente tudo! Ainda que não seja a escolhida e acabe sendo eliminada, vou aproveitar o máximo o que a seleção tem a me oferecer, não é sempre que temos a oportunidade de sermos instruídas por profissionais tão capacitados.
SB: está sendo difícil se adaptar às normas e pessoas novas? como é esse convívio para você?
Um pouco. Como eu disse, nunca estamos sozinhas e isso é um pouco incomodo. Às vezes a gente só queria um momento para ficar com nossos pensamentos, mas vira para o lado e tem uma pessoa te vigiando, isso é um pouco incomodo, mas facilmente contornado com um pouco de humor. O convívio está sendo tranquilo até agora, vamos ver quando a seleção efetivamente começar, certo? espero não encontrar uma serpente na minha cama.
SB: teve tempo para conhecer alguma realeza convidada? se sim, deseja visitá-la em algum momento?
Sim, tive! Infelizmente tive um pequeno acidente com um salto e acabei esbarrando em alguns nobres que prontamente me ajudaram, muito gentis todos eles. Eu adoraria, acho que é um papel importante para uma rainha ter uma convivência com os demais nobres e com suas nações, as conhecendo especialmente.
SB: como vem sendo sua relação com as outras garotas? acha que está deixando uma boa impressão?
Uhn... eu não posso dizer sobre a impressão que deixo nos outros. Eu posso estar oferecendo meu melhor, mas cada um vai interpretar de um modo certo? Eu estou tendo boas relações e já até mesmo fiz algumas amizades com as meninas, mas sinceramente, não posso dizer sobre boa ou má impressão nelas.
SB: como você acha que será seus encontros com a princesa? vocês já tiveram momentos compartilhados?
Estou ansiosa! Não sei o que esperar da princesa, mas não quero criar expectativas se não fico mais ansiosa ainda. E não tivemos, infelizmente parece que ela ainda não reparou em mim.
SB: e por último, qual é o seu diferencial das outras garotas que te colocaria no trono?
Prefiro manter segredo sobre essa parte. Não me olhe assim, não quero entregar o jogo para minhas oponentes, oras. Se elas descobrem meu diferencial eu saio perdendo, certo? A única pessoa que precisa saber sobre ele é a princesa e ela vai saber na hora certa.
" Bom, eu vim de uma província de casas de espetáculos e shows, assumo que sou uma atriz, talvez não tão boa assim, mas preparei para a princesa, a rainha e o principe, o recitar de um poema. Não se preocupem, ele é curto, apenas não tinha encontrado as palavras certas para demonstrar toda a minha admiração e sentimentos pela princesa, porém, alguém já o tinha feito para mim. " Pigarreou e então encarou a princesa Tony nos olhos, respirando fundo por um momento antes de assumir uma expressão séria e começar.
Não chame o meu amor de idolatria Nem de ídolo realce a quem eu amo, Pois todo o meu cantar a um só se alia, E de uma só maneira eu o proclamo. É hoje e sempre o meu amor galante, Inalterável, em grande excelência; Por isso a minha rima é tão constante A uma só coisa e exclui a diferença. 'Beleza, Bem, Verdade', eis o que exprimo; 'Beleza, Bem, Verdade', todo o acento; E em tal mudança está tudo o que primo, Em um, três temas, de amplo movimento. 'Beleza, Bem, Verdade' sós, outrora; Num mesmo ser vivem juntos agora.
Assim que terminou de recitar o poema, sentiu o rosto corar e ergueu os olhos a para a princesa. " me desculpem por não ter muito mais a oferecer e obrigada pela atenção. " assim encerrando sua participação na entrevista.
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princesarejeitada · 2 months
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PUB THE MIST com @mzgicmirror + “ Don't ever bother me again. ”
Sentada num canto do pub The Mist, a atmosfera abafada e o constante murmúrio dos outros clientes sempre lhe faz lembrar dos bares que frequentava em Dallas. Observou a Rainha Má, pensando que precisava de um incentivo, deu um gole em sua cerveja, o que ajudou a acalmar seus nervos, mas não apagou a tensão. “Escute, eu sei que você não quer me ver, ou falar comigo, e a última coisa que eu quero é piorar as coisas.” Colocando o copo de volta no balcão, olhou diretamente para a Grimhilde, sua expressão era uma mistura de frustração e resignação. “Eu só estou tentando entender esse lugar, e sinceramente, estou aqui porque quero fazer as pazes, se isso é possível. Eu não vim para ser inimiga de ninguém.” Se inclinando para a frente, entrelaça as mãos sobre a mesa tentando demonstrar calma, mas por dentro estava mais do que inquieta. “Eu não sou uma heroína de conto de fadas, e não tenho intenção de ser. Mas tem uma coisa que você deve saber, caso já não saiba, minha irmã está aqui comigo. Eu só quero que ela fique a salvo, e isso significa que eu preciso encontrar uma forma de lidar com situações como essa sem causar mais problemas.” Fez uma breve pausa, gesticulando entre ela e Hazal, estava tentando a abordagem sincera depois de ver o quão longe a mulher chegou no torneio, e que parecia não ser tão má quanto aparentava, além disso o cansaço em seus olhos devia ser o suficiente para a outra saber que Vale não queria discutir aquela noite. “Se isso significa negociar ou apenas ficar fora do seu caminho, eu farei o que for necessário. Não estou aqui para brigar, só encontrar uma solução.” Voltando a se recostar no banco, deu um suspiro de alivio ao finalmente terminar suas palavras.
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acefavss · 2 years
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homens de bsd com uma namorada exausta
incluí: Dazai, Chuuya, Akutagawa, Sigma, Fyodor e Nikolai
avisos: odeio colégio odeio novo ensino medio odeio trabalho em grupo odeio gente que nao tem responsabilidade com as coisas
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Quando você começou a se arrastar pelos cantos, ficar alheia nas conversas e parou de rir das idiotices dele, Dazai notou que havia algo estranho com você
Fazendo seu trabalho de detetive pela primeira vez em muito tempo, ele foi investigar a raiz do seu problema
Trivial, para alguém como ele, um trabalho acadêmico onde só você estava se esforçando, mas ele viu como isso estava acabando com você e ele apenas queria te ver bem
Então Dazai sendo Dazai pensou na maneira mais problemática divertida de resolver esse problema
Ele apenas disse para você não se preocupar com nada, que ele terminaria seus slides, e talvez fosse o cansaço atrapalhando sua lógica, mas você não pensou que esse homem fosse fazer nada além do comum, afinal, o que ele poderia fazer?
Pois bem, o dia de sua apresentação chegou, parte do seu grupo tinha faltado, mas ainda haviam alguns gatos pingados em sala, entretanto você foi pressionada a apresentar o slide. Era sempre você
Até a primeira metade tudo ocorreu bem, boas transições, sem erros de ortografia, imagens claras, tudo que um professor normalmente esperaria
Até a primeira metade
Você perdeu o controle da situação dos slides 5 a 12, quando vieram uma sequência de provas de que seus colegas estavam se divertindo enquanto você cuidava de tudo sozinha, algumas caras feias pra você, outros grupos rindo da situação, nem o professor pôde conter o choque
Para além da situação, você ganhou nota máxima, Dazai jura não ter tido um dedo nisso
Chuuya PAGA pelo seu sosssego
Literalmente
Um trabalho que você está ficando noites sem dormir para terminar? Ele paga alguém pra fazer, não pode sair com ele pois tem algum artigo para escrever? Ele manda algum subordinado fazer, precisa fazer um tcc? Ele compra, compra tudo, compra sempre
Caso ele já tenha pegado esse problema no meio e você esteja cansada, ele vai te mimar como se fosse uma rainha
Massagem nos pés, sopinha quentinha, deixa você fazer o que quiser no cabelo dele, longas horas de carinho e cafuné
Tudo para que você se sinta bem ❤️‍🩹
Juro que não é insensibilidade, mas Akutagawa demorou muito pra notar que você estava exausta
Veja bem, o seu “não aguento mais viver quero reencarnar num filhote de gato” é o normal dele
Foi Gin quem apontou o seu estado
Então ele só ficou tipo 😦😮
E foi ver o que poderia fazer por você
Chás sempre são a solução, então ele te arrastou para longe do computador/notebook/celular e apenas te serviu um chá quentinho até que você estivesse totalmente aquecida por dentro
Não vejo Akutagawa se tornando mais afetuoso com você, mas seus atos de serviço triplicariam, se você tentar se levantar para ir buscar um copo de água ele vai mandar você se deitar e levará até você
Se o seu problema com colegas ou com um professor que excede nos trabalhos continuar, ele vai fazer uma visita a eles
Você ouviu dizer que algum colega trancou a faculdade e se mudou?
Quando você melhorar ele vai jurar ao mundo que não cuidou de você, seja paciente com nosso menino
Chuuya 🤝 Sigma, queridos que pagam para ter conforto
Fecha o cassino para cuidar de você, o que é alguns milhões de yenes perto da sua saúde?
Você sempre vai ser a prioridade dele!!
Leva você para um lugar distante da sociedade, apenas você e ele relaxando. Você não sabia o quanto precisava disso até ir dormir ouvindo o barulhinho da chuva
Sempre verifica se você não está passando dos próprios limites
Fazer você tirar umas férias da faculdade está nos planos dele
Dá um “troco pro café” a sua universidade pra você passar no semestre mesmo tendo ido em três aulas
Caso perguntado, Sigma não está agindo de má fé, apenas pensando na sua felicidade
Para uma namora exausta, Fyodor te presenteia com o que tem de mais precioso: seu tempo
Assim como Sigma, abre mão de algumas coisas como esquemas e reuniões apenas para passar uma tarde com você porque ele sabe o quão melhor você descansa quando ele está por perto
Toca violoncelo para você
Brinca com seu cabelo enquanto te conta histórias de ninar em russo, você nem nota quando a voz dele vai ficando distante e ainda sim, em nenhum momento ele para de falar com você
Quando seu sono está leve, você consegue notar Fyodor conversando com você, coisas que ele normalmente não te diria, te conforta saber o quão importante você é na vida dele mesmo que ele jamais admita
Quando você acorda ele já está novamente em seu computador
Acho que alguém precisa de cuidados também
“Você parece melhor, Myshka” É tudo que ele diz, te checando com o canto dos olhos
Dê um beijo na testa dele como agradecimento e esse homem vai se sentir bem remunerado
Nikolai vai te fazer rir até esquecer que está cansada
É simplesmente a segunda melhor coisa nele
Porque todo mundo sabe que a primeira são aquelas coxona que ele tem meu deus como penso naqueles coxao
Ele é um homem lento, do tipo que vai resolvendo os problemas aos poucos até que você pare e perceba que não está mais tão cansada
Piadinha idiotas, brincadeiras, quizzes, pegadinhas, roubar coisas de Sigma, vale tudo pra fazer você soltar uma boa risada
E quanto mais você ri das bobagens dele, mais ele quer fazer para você rir mais, é um ciclo sem fim
Deixa você ganhar nos jogos dele, a sensação de vitória cai muito bem em você
Te leva num passeio pela cidade, você não queria de início mas depois do terceiro sorvete você agradeceu aos céus por não ter recusado
Síndrome de Akutagawa, se faz de desentendido
“Estava tão cansada, obrigada por ter me deixado melhor”
“Estava?”
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afterlikefm · 2 years
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✦◝ . 𝐖𝐈𝐒𝐓𝐄𝐑𝐈𝐀 𝒘𝒊𝒔𝒉𝒆𝒔, 🦋 . *◞
Um túnel repleto de flores desabrochando magicamente ao toque saudou as famílias visitantes, iluminando seu caminho até os salões de festa interligados através de luzes energizadas por minúsculas fadinhas coloridas — não se aproxime demais delas ou podem morder seus dedos, aliás! 
O primeiro salão apresentava mesas longas repletas de quitutes tradicionais em todos os reinos: assados inteiros, tortas de pombo, frango com mel, lagostas, queijos, saladas coloridas, costelas de carneiro e cebolas grelhadas regadas com muito hidromel, vinhos de safras antiquíssimas, cidra e rum. Como sobremesas, vários tipos de bolos de limão, mousses de chocolate e xarope de romã. 
Dispostas ao redor das mesas longas, algumas mesas menores com frondosos arranjos floridos, para que o jantar fosse servido. Antes de iniciarem a comilança daquela noite, a Fada Rainha se levantou de sua cadeira com espaldar alto. Parecia fraca e debilitada, com algumas mechas do cabelo grisalho caindo sobre o rosto ainda elegante.
— Boas vindas à Seleção, senhoras e senhores! É uma honra recebê-los em minha humilde morada, onde espero que estejam sendo tratados com toda pompa e gentileza que suas adoráveis pessoas merecem. 
O discurso foi interrompido por um acesso de tosse. Uma aprendiz de fada — identificada pelas roupas douradas — correu na direção da Fada e lhe serviu um copo d’água para que a mulher continuasse
— Como podem ver, meu corpo já não é mais o mesmo. Espero que esta penúria nunca recaia sobre vossas pessoas, mas saibam que não é tão lamurioso quanto parece. Envelhecer também é digno, e a morte representa apenas o curso natural da vida. — Um suspiro. — Mas hoje é um dia de comemoração, sim? A Seleção iniciará em breve, e como uma forma de lhes dar um gostinho do que virá a seguir, peço para que meus adoráveis selecionados deem um passo à frente! Suas primeiras tarefas serão exibir seus poderes em uma pequena demonstração. Seu nome será chamado, e vocês poderão assumir o palco para exibir seus poderes. Podem utilizar nossos convidados e até mesmo pedir as armas dos guardas emprestados! Apenas peço para que, por favor, não machuque ninguém e entretenha nossos convidados.
Batendo palmas, seus criados puxaram as cortinas para revelar o segundo salão, muito maior do que o primeiro. Com o teto tomado por diversas flores e luzes coloridas, o espaço claramente era uma pista de dança. Alguns instrumentos enfeitiçados tocavam baladas em ritmos lentos e animados, tudo para animar os convidados. À vista de todos, um enorme palco desafiava os selecionados a mostrarem seus talentos.
Uma porta lateral poderia guiá-los até os jardins da rainha, um refúgio secreto valorizado pelos amantes ou simplesmente pelos amigos que desejavam conversar com um pouco de paz. As árvores de glicínias se estendiam ao redor de um poço dos desejos e uma piscina, apenas esperando para saber os gostos mais obscuros de cada um.
✦◝ . NOTAS OOC, 🦋 . *◞
Em IC, o jantar começa às 18h e as demonstrações/dança podem iniciar às 20h. As interações podem ocorrer em qualquer uma das duas ocasiões a qualquer momento.
Em OOC, nosso evento inicia às 18h com a abertura das interações! Ele irá até a próxima quarta-feira (01/03), para que todos tenham possibilidade de interagir.
Os looks são de gala e considerem que é algo próximo do verão, mas os salões são magicamente climatizados, então não se desesperem. Os personagens com roupas pesadas apenas podem sofrer se saírem para os jardins. Referências visuais para vestimentas.
Caso queiram, podem postar seus looks na tag #ATL:WISTERIAWISHES para que possamos apreciá-los.
O ask game está acabado por enquanto. Vocês ainda podem responder o que possuem na inbox, mas não enviem mais. 
Aqui pode ser encontrada uma pasta com imagens de referência para o cenário e decoração.
Divirtam-se!
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bolladonnas · 1 year
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onde:    três flechas, a muito custo.
com:  @calitheas​
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não compreendia os motivos que levavam calithea a preferir o três flechas ao invés do pérola negra; era algo que não encaixava em sua cabeça, mas não quis oferecer muita resistência a outrem. estavam sentadas mais próximo do balcão, donna segurando um copo com uma dose extra de absinto, uma das suas bebidas preferidas. contudo, não estava cem por cento confortável, sentia como se houvesse mil olhos sobre sua persona, a julgando; não que isso fosse um problema, não era. mas se estivessem em um bar para gente como elas, estariam mais bem servidas, seriam bem vindas. e por mais que se iludisse, que imaginasse que todos eram súditos da rainha, norvina era um ambiente quase neutro, as pessoas queriam apenas viverem suas vidas pacatas, longe de todo aquele drama que acompanhava a guerra. ainda que em um lugar de péssima qualidade, a grimhilde não deixava de estar vestida para um espetáculo, o que a levava a pensar, que o desconforto das outras pessoas provinham do sentimento de inveja.      ‘    por que escolheu esse lugar?        questionou para a ruiva.        ‘       existem tantos lugares melhores na cidade...          queria dizer que havia concordado por insistência dela, por pressão mesmo, mas acabariam se indispondo e estava longe de ter paciência para uma briga. ainda mais com outrem, que sempre parecia estar com olhos úmidos de chorar; não tinha muita paciência.
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sopalgbtqia · 1 year
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A rainha-mãe chega aos 65 anos.
Ainda dando o que falar, sendo fiscalizada, causando e incentivando a vigilância e se utilizando dela lucrar e se autopromover, que nisso Madonna é maestrina.
Pouco me importa se ela põe botox até no suco de laranja. Talvez - frisando bem o “talvez” - quem possa opinar e alertar sobre as interferências estéticas no corpo de Madonna seja alguém com muita aproximação a ela. Família ou amizade. Gente que, realmente, tenha aquela liberdade pra chamá-la na conversa íntima - frisando o “íntima” - ao perceber que ela se rendeu aos padrões de beleza que ela mesmo critica. Basta assistir ao clipe Hollywood.
Mas eu, Miguel, daqui do Recife; ou Janice, de Pindamonhangaba; ou Clériston, de Bagé; não temos nada com isso. Nada. E se acharmos que temos, outras pessoas terão o direito de nos dar um comprimido de Calaboquinol por nossa intrometice aguda.
Remédio tomado, entenderemos que Madonna transcendeu ao ácido hialurônico. Ela é um ícone que não se armazena mais em vasilhames de aparência, arte, talento, comportamento, moda, época, marketing, hedonismo, escândalos, maternidade, sexo.
Madonna é a soma desses substantivos, os usou para se multiplicar e os condensar em si mesma.
Era empoderada antes de cunharem a palavra por entender o significado, a necessidade e preencher-se com ela. Até se transbordar.
Madonna fluiu por décadas no topo da cena pop, onde o descarte de gente é tão comum como o de copos plásticos. Junte resistência aos substantivos já citados.
Erótica. Indomável. Espevitada. Matriarca. Lacradora. Mandona.
Madonna.
Pomba-gira da encruzilhada de sucessos e decaídas, que, mesmo que venha a optar por um banquinho e um violão num barzinho, permanecerá desaforada e sem se curvar ao conservadorismo.
Continuará Madonna.
A que começou a parir suas crianças afrontosas ainda em Like a Virgin e sempre as embalou hit a hit, para que entendêssemos que espetacularizar nossa autoestima, nem que seja por algumas horas noturnas sobre uma pista de dança, é treinamento de guerra.
Parabéns, galega véa. Prossiga por mais décadas lembrando quem você é: “Bitch, I’m Madonna”.
#Madonna65 #Madonna #Madonnaday #Madonnabirthday
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martisa · 9 months
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Carta para Jenna 12/2023
Essa carta contém spoilers do filme Wonka
Cara Jenna
Começo essa carta já lhe dizendo para imaginar o que acontece quando uma confeiteira de mão cheia, visita, junto a seus amigos, o palácio do universo onde nosso imperador mora. Estou falando da Alice da confeitaria indo visitar nosso amigo, minha querida, ele pediu que ela fizesse uma milk-shake de fruta Tum Tum e a inocente menina achou que seria uma tarefa muito fácil, claro que a rainha dos espelho disse para ela que aquilo estava longe de ser uma boa ideia, mas a rainha só conseguiu dizer isso depois que o imperador já havia tomado cinco copos de milk-shake de fruta tum tum, bem, para a defesa da rainha, ela esteve o dia todo em seu país dos Espelhos participando de uma festa e só no final é que pode ir até o palácio. Foi engraçado, Alice, a confeiteira não sabia que a fruta TumTum daquele universo provocava reações adversas no imperador e aí quando a rainha terminou de contar e a confeiteira pensou que seria mais uma confusão do nível com a qual ela está acostumada em seu universo... O pobre Hattie, filho do chapeleiro maluco (que não é cunhado de Lizandra e nem irmão de Madeleine Hatter) levou uns catiripapo porque o imperador odeia todos os filhos de todos os chapeleiros do País das Maravilhas, Rosa não escapou do destino que se tem perto do imperador sob influência da TumTum, nem a confeiteira, foi um Deus nos acuda, o único que se safou foi o Ferguie porque ele é muito fofo e a rainha salvou ele de ser apertado até a morte pelo imperador. Isso causou uma instabilidade perigosa com a rainha mãe da Rosa, você sabe, os latinos valorizam muito essa coisa da família, a rainha de copas cubana foi até o palácio do imperador e deu na cara dele, tamanha foi a coragem dela e a Rainha dos Espelhos não deixou o imperador revidar, isso deu-se em uma longa discussão, mas tudo terminou bem com a Alice confeiteira cantando uma música sobre união, amizade, perdão, blá blá blá, deixa a massa descansar e blá blá blá. No final eles jantaram juntos e depois a confeiteira e seus amigos voltaram para a sua versão Disney do País das Maravilhas. Acho que ela gostou muito , quando a Rosa eu não tenho essa certeza, mas ok.
Nem só de confusões no País das Maravilhas vive a família Carroll. Como você bem deve estar sabendo, o filme Wonka (e que filme maravilhoso MEU DEUS DO CÉU) foi gravado em Oxford, não ele inteiro, mas algumas cenas, e isso descamba em nosso querido chocolateiro estar na cidade de Oxford, no filme na década de 30 ou 50, mas você sabe que se uma coisa se passa em Oxford, alguma canela terá, essa é o ditado que estão usando por aqui. Então o chocolateiro apareceu na Christ Church e antes dele abrir a boca perguntaram se ele faz chocolate com canela, ele foi dizer que não porque os ingredientes dele eram mais exóticos, ele foi expulso de lá, então ele encontrou o mesmo cara que fez a pergunta que por acaso era um professor de matemática e fotógrafo vitoriano (você deve saber de quem eu estou falando, o nosso imperador) e achou as histórias do Willy Wonka fascinante e assim como Wonka, esse nosso amigo matemática que se chama Charles, também era mágico e inventor, eles ficaram muito amigos, mostraram um para o outro suas invenções e trocaram experiência, Wonka fez para Charles um chocolate que curasse a sua gagueira e Charles ensinou a Wonka matemática básica para que ele pudesse não precisar de um contador assim que Abacus foi para a casa, você deve imaginar que se Willy não sabia ler nem escrever ele certamente nãpo saberia matemática básica. Foi uma troca e tanto e eles aterrorizaram Oxford naquele dia, então Willy Wonka foi chamado para um jantar na reitoria e o é claro que a senhora Liddell não gostou muito dele a princípio e o senhor Liddell disse algo como "não era você que estava cavalgando o John Ruskin uma madrugada dessas?" (é importante salientar que o John Ruskin estava tranformado em verme na ocasião) foi bem engraçado, mas aí ele conquistou a todos quando deu seus chocolates, Charles então convidou Willy Wonka para ir até o País das Maravilhas e experimentar fazer chocolates com os ingredientes de lá, Wonka achou a ideia e incrível e ele foi mesmo, fez chocolate com recheio de Tumtum antes que a Alice pudesse contar a ele que não se devia fazer nada com as tumtum, isso deu no que você já sabe kkkkkk, bem, e então de volta a Oxford ele precisou voltar para a sua época (30 a 40) e deu de presente de agradecimento para Charles um pote cheio de Choconela (chocolate com canela) Charles ficou muito feliz, você sabe como Charles fica quando dão canela para ele. Aí quando ele estava em sua época em Oxford ele foi visitar a Noddle na biblioteca Bodleiana e lá dentro ele experimentou um bombom de tumtum que ele havia guardado porque ele achou que era imune aos efeitos da TumTum, mas aconteceu de sabe quem estar lá? Max de Winter, agora a biblioteca Bodleiana tem algo em comum com a biblioteca da Christ Church. Ou quase não sei.
Ah querida Jenna, sei que você está lendo essa carta doida para saber como foi o amigo secreto, foi uma maravilhas, o Vittório Puzzo me tirou e me deu só um abraço, eu tirei a Sarah e dei a ela uma história onde ela termina com o Lucas, foi tudo muito lindo e perfeito, Charles tirou a Maria Beatriz e deu um livro todo lindo para ela, enfim, tivemos até comes e bebes esse ano. Para a nossa noite de natal a ceia vai ficar por conta da Pele de Asno, da Alice confeiteira e do Willy Wonka, mas eu falei para o Willy Wonka que eu não quero nada com leite de girafa e ele perguntou se pode substituir o leite de girafa por leite de Max de Winter e então eu mandei ele ir a merda, mas ele riu, então eu acho que está tudo bem, eu disse para a Alice confeiteira que ela pode fazer a comida que quiser, mas que eu não quero absolutamente nada que o Hattie coloque na cartola dele porque eu acho isso uma porquisse e nada que seja feito em recipientes em que a gata dela fique dentro e que ela não lava antes de usar, eu disse a Pele de Asno para ela fazer o bolo do amor, mas que não era para usar aquele vestido de sol porque as mangas do vestido ficam caindo em cima das tigelas e aquilo me dá aflição. O Lucas vai passar o natal com a gente, ele geralmente passa com o aniversariante, ele já disse que não é toda vez, mas ele escolheu dividir seu tempo entre a gente e sua família (mesmo que a família dele nunca saiba que ele está presente).
Bem Jenna, por ora isso é tudo o que tenho para te relatar, espero que essa carta lhe encontre bem, eu estou pensando em transformar essas cartas em episódios do meu podcast, o que você acha? Acho que seria muito divertido. Enfim, espero sua resposta.
Sua eterna amiga, Jaqueline
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maysaaa · 2 years
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𝐌𝐘 𝐁𝐑𝐎𝐓𝐇𝐄𝐑 || 𝐀𝑒𝑔𝑜𝑛 𝐈𝐈 𝐓𝑎𝑟𝑔𝑎𝑟𝑦𝑒𝑛.....
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Y/N POINT OF
THE VIEW....
Hoje Westeros amanheceu com notícias triste Lady Laena Velaryon tinha falecido enquanto estava tentando dar a luz ao seu terceiro filho de Daemon.
Era uma notícia triste, por que ela era sempre gentil comigo, mas a vida é assim nada dura para sempre, palavras dadas por minha mãe.
Bom o Trono tinha que comparecer para o seu funeral, ou seja a minha família e eu teríamos que ir ao seu velório para prestar as homenagens a ela.
Então foi o Rei Viserys I que era o meu pai, a minha mãe Rainha Alicent Hightower, eu a minha irmã mas nova Helaena o meu irmão mas novo Aemond e o meu irmão mas velho Aegon.
Não era fácil ser a filha mas velha de Alicent Hightower, na verdade não era fácil ser filho ou filha dela, por que as vezes ela poderia ser dura conosco, mas eu relevo isso ela é minha mãe ela só quer me proteger.
Se é difícil ser eu imagina Aegon, para explicar o meu irmão mas velho Aegon tem 15 anos ele é um ano mas velho que eu, eu tenho 14, Helaena tem 13 e por fim Aemond que tem 11.
Aegon por ser o mas velho e claro homem, muitos achariam que ele deveria assumir o trono mas a linha do trono não foi gentil com ele, pós tinha a Rhaenyra.
Depois viria os filhos dela, e mesmo se a Rhaenyra não existisse, e Aegon fosse Rei eu teria pena de Westeros.
Mas a minha situação não estava diferente, por ser a filha mas velha eu era bastante cobiçada pela corte pelos lordes, sempre recebendo propostas de casamentos.
Eu ainda não tinha nenhum pretendente de fato, eu não queria me casar com velhos barbudos, ou com caras que só se importam em fazer herdeiros, eu queria mas eu desejo mas.
- É uma triste notícia não é irmã?- perguntei a Helaena que estava observando mas um de seus insetos.
- Sim sim, ele era nova eu poderia dizer.- disse sem tirar os olhos do bicho em suas mãos.
Enquanto eu observava calada Helaena falar sobre o inseto, eu noto pelo canto do olho que Aegon e Aemond estavam se aproximando.
-Eu não acredito que terei que me casar com ela! - Aegon falou fazendo uma cara de nojo.
-....- Aemond não falou nada.
- Ela é esquisita, quem fica olhando essas coisas nojentas. - falou olhando para Helaena.
Eles estavam falando de Helaena, como ele pode eu infelizmente não poderia dar um soco em seu rosto, eu queria ter respeito por Lady Laena em seu velório.
- Você nunca está satisfeito Aegon, quem você queria para ser sua futura esposa.- disse olhando o irmão.
- A Y/n, ela faz o meu tipo de mulher, diferente da Helaena que só serviria para ficar em uma torre dando a luz a filhos.- falou me encarando.
Eu estava com os olhos arregalados, eu estava no mesmo tempo vermelha com vergonha e com raiva por ele ter dito palavras cruéis com Helaena.
- Ela serviria o meus maiores prazeres, pra você ela daria o mínimo mas para mim.- deu um suspiro com um sorriso no rosto.
- Desista Helaena é a sua noiva, você nunca irá convencer a mamãe a mudar de ideia!- falou Aemond.
Uma coisa ele tinha razão, seria quase impossível fazer a mamãe mudar de ideia assim, precisaria de muito esforço, ignorando a presença dos dois eu me levanto e vou até às escadas.
Narrador POINT OF THE
VIEW....
Y/n estava observando o mar agora, de longe ela poderia ver o grande mar de Driftmark, e Sor Laenor Velaryon que estava extremamente triste com a perda da irmã.
- Hey Y/n! - após ouvir o seu nome ser chama ela se vira e vê Aegon.
- Ah oi Aegon.- disse se sentando no corrimão de pedra.
Por estar de frente ao mar os enormes cabelo de Y/n estavam voando pelos eventos, para Y/n isso era normal, mas para Aegon aquilo era sexy pra caralho.
- Já não bebeu o bastante?- perguntou olhando para o copo do irmão mas velho.
- O bastante nunca é demais irmã.- falou abrindo um sorriso.
- claro.- Y/n não continha o seu sorriso ao ouvir o irmão.
Y/n não pode conter a enorme vontade de abraçar Aegon, é o puxou para perto enrolando as suas pernas ao redor da cintura dele, e passando as suas mãos em seu pescoço.
Aegon no primeiro momento ficou surpreso, y/n nunca demonstrou tanto afeto com ele, aproveitando a oportunidade ele abraça ela de volta.
Ao descansar a sua cabeça no pescoço do mas velho ela pode perceber os olhos de sua mãe Alicent e de Sor Criston o observarem.
Ao ver isso Y/n solta Aegon, e desce do corrimão, saindo de perto de Aegon, o mas velho não entendeu a mudança repentina de sua irmã.
Mas decidiu esquecer e ir beber mas vinho.
{...}
Y/n POINT OF
THE VIEW.......
Eu estava procurando Aegon agora, o vovô estava atrás dele, conserteza ele estava bêbedo jogado em algum canto desse castelo.
Até que eu vejo uma cabeleira branca sentada na escada, eu rapidamente chego mas perto e vejo que é ele, então eu falo.
- Aegon aonde você estava o vovô está te procurando e se ele te achar assim.- fui interrompida pelo maior.
- Eu estou nem aí pra esse velho Y/n.- disse tentando se levantar.
- Mas eu me importo, já pensou oque ele faria com você caso te achasse nesse estado!?- perguntei furiosa.
- Você se importa comigo Y/n?- disse se apoiando no corrimão de pedra.
- Sim você é meu irmão.- disse chegando mas perto dele.
- E eu achando que era em outro sentido.- falou chegando perto de mim.
Ele estava tão perto que eu podia sentir o cheiro de álcool em sua boca, mas eu não ligava a sua boca estava em centímetros com a minha.
Foi quando eu achei que ele iria me beijar, quando nós ouvimos a voz de nosso avô Otto Hightower.
- Aegon e y/n venham logo, é uma urgência.- falou gritando.
Oque teria acontecido para ele ter falado assim?
Continua?
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Obrigada por lerem até aqui
Me desculpem por qualquer erro ortográfico.
Não sei se pretendo continuar, eu estava apenas testando a minha criatividade 😶‍🌫️
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grcckgoddess · 2 years
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𝐋𝐈𝐈 mostra d'arte. pov.
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VENDO OS PAIS DESEMBARCAREM NO PORTO DE MANCINI, Lyra sentia como se seu Olimpo particular estivesse sendo invadido. Violado. E não apenas os seus pais, notou, mas também os pais de seus amigos; Reis, rainhas, duques e toda uma sorte de membros de cortes cuja hierarquia fizesse merecer um convite. Era como se os próprios titãs tivessem emergido das profundezas do Tártaro sob o pretexto de um final de semana agradável na companhia dos deuses. Como se dissessem: Essa ilha pode até ser de vocês agora, mas não esqueçam que foi nossa muito antes de vocês chegarem. E nós ainda mandamos por aqui.
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O vestido prateado tinha glitter demais. Nada contra glitter, na verdade. Não era como se não o usasse em maquiagens, ou não possuísse no armário um par de botas plataforma tão brilhantes que mais pareciam dois globos de discoteca deformados. Mas aquele vestido coçava, e as lantejoulas pinicavam em lugares que certamente não deveriam. Nas três vezes que a herdeira da Grécia puxou de forma indelicada o tecido (uma delas bem perto do elástico da calcinha) se perguntou como a mãe, de pé ao seu lado, tinha conseguido suportar uma hora inteira de concerto trajada naquela tortura. E teria perguntado pra valer, caso Marisa Vlahakis não estivesse engajada numa conversa esplêndida com seus esplêndidos fãs, muito felizes pelo reencontro após tantos anos longe dos teatros. Tinham tantas perguntas! E ela respondeu a todas com graça, fazendo questão de confortá-los no que dizia respeito a um assunto recorrente: É claro que Lyra assumiria seu lugar! Tinha uma tessitura tão longa, não era, querida? A-6! Se apresentaria junto a uma orquestra no teatro Pallas após o fim do semestre, estava estudando para isso!
Balançando-se vagamente nas pontas dos pés, Lyra concordava com um sorriso raso e um erguer positivo de sobrancelhas. Sequer se esforçava mesmo em soar convincente. Assim que eles se afastaram, aproveitou para puxar o vestido uma quarta vez. Seu braço foi golpeado por leve cotovelada.
— Se comporta, Lyra, pelo amor de Deus! — repreendeu a mulher num sussurro. E após segundos de introspecção, nos quais observara a movimentação: — Você tomou o seu remédio?
Lyra desviou o olhar. Ao longe, havia verde e amarelo para todo lado.
— Tomei, mãe.
Marisa a analisou com desconfiança. Parecia dissecá-la, e Lyra sentiu como se participasse de uma rodada relâmpago de Estátua, do jeito que costumava brincar com os plebeus na infância. Qualquer passo em falso, tique ou coceirinha a desclassificaria. Chegou até mesmo a prender a respiração, a atenção grudada no João sem braços de mármore à distância de centímetros. No umbigo dele, mais precisamente. Era um umbigo bonito, muito bem esculpido.
Quando se atreveu a olhar para Marisa outra vez, tímida, de cantinho de olho, viu que a mulher mexia na bolsinha. Viu também, segundos mais tarde, o indicador com unha em gel stiletto solicitar a atenção do garçom, que não tardou em entregá-la um copo com água. Ela agradeceu, e ele foi embora.
— Aqui — ofereceu discretamente a Lyra, revelando também uma pílula azul e branca na palma da mão aberta. A herdeira rolou os olhos, irritada.
— Eu disse que já tomei, mãe.
— Engole, Lyra.
Marisa a olhava com seriedade. Não importava argumentos, Lyra percebeu enfim. Aquilo não era um pedido da mãe, era uma ordem da senhora sua rainha.
Inferno, ela pensou, agarrando o copo e engolindo a contragosto o maldito remédio. E então, como se por deboche -- ou talvez porque consistia no procedimento padrão para prisioneiros, e era bem assim que ela se sentia no momento -- esticou a língua para fora e a moveu para cima e para os lados, deixando claro que não estava fingindo. Que ela não fingia.
Há.
— Você sabe que isso é pro seu bem, não sabe? — Marisa soava bem mais doce agora, recém obedecida. Ás vezes, Lyra pensava que a mulher se assemelhava muito a um animal selvagem de zoológico. Desde que estivesse alimentada, satisfeita, você podia esticar a mão e fazer um carinho. Se desse sorte, ganhava até uma lambidinha. Mas era bom não inventar de contrariá-la. Contrariá-la traria problemas. E da próxima vez que esticasse a mão para um carinho, poderia acabar sem ela.
Mas Lyra tinha visitado esse mesmo zoológico vezes demais. Estava cansada. Exausta, para ser sincera. A atração já não valia mais o preço que pagava na entrada.
— Você ficou tão linda com ele. Sabia que ia ficar. Eu tinha um pouco mais do que a sua idade quando o estreei, Andrea Bocelli estava lá! — Seu rosto tinha um ar saudoso e cheio de orgulho enquanto mexia nas pontas do cabelo de Lyra, tirando-as de cima das lantejoulas. — Foi minha última apresentação antes do casamento.
Casamento. A mandíbula de Lyra travou e uma quentura subiu pelo pescoço. Ah, não, ela não queria conversar sobre isso. Não, não. Se fossem mesmo entrar naquele assunto agora, precisaria de bebida bem mais forte do que um copo d'água pela metade. De preferência, algo que a nocauteasse a ponto de esquecer da conversa.
— Vou na adega, quer alguma coisa? Não? Volto já. — Despediu-se de supetão, já em movimento, as palavras metralhadas sem espaço para respostas. O remédio demorava um pouco até fazer efeito. Quando já estava a passos de distância, virou nos calcanhares como quem lembra de algo, e exibiu o primeiro sorriso sincero da noite. — Ah! Aproveita pra dar uma olhada no salão da homenagem. Aposto que vai amar o funk brasileiro.
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cartasdevida · 1 year
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Um sonho depois do pesadelo !
Semana de feriado na minha cidade e em uma quinta para ajudar. Isso onde eu moro só significa uma coisa para os solteiros, semana de saídas intensas, muita cachaça com os amigos e que Deus abençoe o role.
Era sábado e eu estava bem curtido dos roles até então. Entre copos de Gin de Melancia, musica alta e diversão, uma pessoa normal e em sã consciência ficaria em casa, mas esse não era qualquer sábado. Meu role favorito estava fazendo um ano de inauguração e quem não podia faltar era eu.
Lindo e belo como sempre o princeso entra no carro de aplicativo e vai encontrar as suas parceiras fiéis de guerra, a gente junto tem para ninguém. Fomos uns dos primeiros a chegar, clima bom, já pedimos nossos copos, o de sempre, mas eu estava me sentindo bem como já não estava me sentindo a um tempo.
Inesperadamente fui agraciado com um amigo meu querendo me apresentar a mãe dele, na hora não entendi o porquê, mas depois a resposta veio. Ela queria me agradecer por ter conseguido um emprego para o filho dela. Me senti muito feliz de ter ajudado alguém tanto com um gesto tão simples. Falei para ela que somente agradecesse a Deus por colocar as pessoas certas no nosso caminho e fui curtir meu role, porque além de tudo ia acordar cedo para trabalhar no outro dia, então não tinha tempo para desperdiçar.
Em uma noite tão gostosa não podia faltar a presença maior para um princeso, a sua rainha Mãe. Uma mulher loira e elegante destoando na multidão não foi difícil de achar. Sei que nem todos podem ter essa mesma alegria, mas estar junto da sua mãe, bebendo, curtindo e conversando no lugar que vc gosta não tem benção maior. A dona rainha veio acompanhada, então não pude aproveitar tudo que podia com ela.
Tempo gritando já para ir embora, mas não pude deixar de me fazer de surdo, encontrei uma amiga que tinha feito recentemente e tinha gostado muito. A menina mais pura e serelepe que já conheci, de primeira não tinha gostado dela, mas são assim que começam as melhores amizades né.
Entre todas minhas crises e fases difíceis fui perdendo todas as pessoas que jurava nunca perder gradativamente e a vida não pode parar por isso, não tive um tempo para luto nem lágrimas. Meu amor próprio e maturidade que a própria vida me deu não me permitiu sofrer por pessoas que no fundo estavam em outra e não me davam mais valor o suficiente para que eu fizesse questão de ficar. Bingo ! Caminho certo Thierry.
Aquela noite olhei tudo que tinha ganhado de novo, amigas e amigos, lugares e lares pessoas e conhecidos. Ter o seu rolezinho e chamar de seu, porquê lá estão as pessoas que vc gosta e que gostam de vc. Para outros pode ser o básico, mas depois de certos infernos nada mais justo para aliviar os pesadelos.
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madneocity-universe · 2 years
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Hae, Cam and Mia Lee: Impurities
Hae sabe que o mundo todo está girando a sua volta, que não consegue enxergar os próprios pés com aquela beca enorme e que mesmo regulando a respiração e mantendo um sorriso no rosto, as chances dela cair, enquanto sobe os degraus do palco e é cegada pelas luzes fortes do campo de futebol, são muito altas.
Tão altas que ela não tem esperanças, mas mesmo assim tenta, com cada pedaço restante de sua dignidade, se formar e agarrar aquele canudo que a diretora da Constance está acenando no ar pra ela, quando seu nome é lido mais uma vez.
Hae Won Broussard-Lee, presidente do clube de matemática, robótica, astronomia, da mini ONU e principal ativista e apoiadora da discussão de pautas de alunas asiáticas na escola, capitã da equipe de natação e aluna modelo, duas vezes coroada rainha do baile incluindo o de formatura.
E ainda assim, na plateia e entre as duas enormes fileiras ocupadas pela família Lee, as primas tinham escolhido elogios totalmente diferentes pra ovacionar ela quando enfim chegou no meio do palco e fez que ia abraçar a diretora depois de pegar o canudo.
— GOSTOSA!
— RAINHA, E O RESTO É PUTINH-
A fachada caiu por terra de uma só vez, e quem não tinha percebido seu pânico nos segundos em que ela achou que ia começar a chorar, com certeza soube do descontrole emocional dela quando seu jato de vômito veio e regou quase três metros de grama em linha reta.
Se Hae pudesse se definir, seria sendo uma pessoa satisfeita. Uma menina satisfeita com a vida que tinha, os feitos que conseguia e que tentava ser sempre o estereótipo de copo meio cheio independente da situação. Ela tinha pais amáveis, um irmão que ela adorava e protegia mais do que tudo, gostava da família grande mesmo com todo o caos que os acompanhava e acreditava que tinha amigos suficientes e parecidos com ela. Foram bons quase dezoito anos vivendo naquela pele, não tinha do que reclamar.
Até alguém apontar que sim, e que ela devia ter se esforçado mais.
— É uma vergonha uma pessoa da sua idade não ter dado feito uma cadela no sio nos últimos três anos.
Em pontos de sua vida que ela não acreditava que eram dignos de relevância, ou dignos de toda aquela preocupação.
— É uma vergonha você só ter ido em festas que tinha suco de maçã e biscoito de queijo!
Em seu quarto, exatamente uma semana antes de seu ano letivo terminar e ela se tornar oficialmente uma formanda no ensino médio, Cam e Mia, duas de suas primas, pareciam profundamente ofendidas e revoltadas com o fato de Hae não ter feito nada que provasse que ela tinha aproveitado o ensino médio como ninguém. No ver delas, que era muito diferente do seu, que acreditava e defendia com todas as forças que ela tinha, sim, sido sua melhor versão nos últimos anos.
— Acho que vocês estão sendo dramáticas, eu me diverti muito na Constance e estou pronta pra dizer adeus a minha adolescência. — A mais velha pontua, abrindo um sorriso sutil enquanto continua etiquetando os pertences no quarto de maneira organizada, escolhendo o que fica, e o que vai com ela pra Yale, onde ela tinha sido selecionada pro programa de verão pra calouros. Não tinha jeito melhor de passar as férias, se sentia especial e feliz. — O ensino médio foi legal pra mim do jeito que ele foi, e, além do mais, somos três indivíduos muito diferentes. Como vocês podem ter tanta certeza que eu perdi tempo não fazendo o que vocês fazem?
Cam e Mia trocam um olhar de puro julgamento e incredulidade, e por mais que tenham sido criadas pra ser gentis e pacientes com as pessoas, principalmente da família, elas sentem que precisam intervir. Com amor e carinho, sempre.
— Papai Noel existe, urnas eletrônicas são um sistema instável e eu sou virgem. — Mia começa, soltando um suspiro. — Tá vendo quanta merda sem sentido eu falei em uma frase? É assim que você soa. Uma torneira enorme de merda sem sentido!
— Você tá exagerando...
— Não, ela não tá. — Cam interrompe a asiática mais velha, agarrando um urso de pelúcia da cama no processo. — Hae, você foi a definição de pessoa vivendo dentro do esperado e nos moldes perfeitos por todo esse tempo, só namorou pessoas iguais a você, seus amigos são pessoas iguais a você, e você nunca se arriscou a fazer nada além da sua zona de conforto desde que se entende por gente.
— E citar que você já tomou achocolatado de caixinha sem agitar e comeu uma barra de cereal vencida por engano, não é a mesma coisa! — Mia se prontifica a comentar, vendo como Hae murcha no segundo que abre a boca pra rebater, prevendo mesmo que ela fosse dizer aquilo, quando Cam continua.
— O que quero dizer... O que queremos dizer é que, não acha que um dia, no futuro, vai olhar pra tudo isso e se perguntar por que nunca tentou sair dos trilhos e quebrar as regras? Não acha que vai se arrepender quando descobrir que não aproveitou as oportunidades que você teve de experimentar? — A garota de cabelo cacheado então deita a cabeça no ombro de Mia, que apoia a própria cabeça na dela, enquanto as duas mantém as expressões mais solidárias e amigáveis que conseguem. — Não acha que você merece?
Ela era satisfeita, contente, mas não conseguia sentir nada além disso quando pensava nos anos que passou na escola. Acreditava, sim, que estava deixando um legado positivo e que tinha contribuído com coisas boas como aluna, mas não conseguia lembrar que boas lembranças, realmente marcantes e memoráveis, que poderia levar consigo.
Hae era prática e fazia a linha previsível, e costumava ser o bastante.
— Uma amiga, ela está se formando também... Ela também é do clube de astronomia e é super legal e sempre dá festas e me convida... Incluindo essa pra fechar o ciclo da turma, na sexta. — Hae começa, depois de contemplar o msr de mesmice e tédio que ela tinha vivido, encolhendo os ombros a medida que as meninas parecem se animar por ela. — Devia ser só pra veteranos formandos, mas acho que ela não vai se importar se vocês forem, até porque, só vou conseguir com vocês lá. Então...
Ela espera uma confirmação verbal, mas o que encontra quando abre os olhos, que tinha fechado pela ansiedade já crescente, é Mia e Cam começando a revirar suas roupas e sapatos, maquiagem e joias, parecendo esquecer totalmente da presença dela ali enquanto tomam a missão em suas próprias mãos depois do sinal verde que ela deu.
Foi o começo do fim, mas sua eu do passado e futuro confirmam com todas as letras, que valeu cada segundo.
— Hae! Você veio!
A Lee mais velha para de tentar puxar a barra da saia, quando ouve a voz animada no meio da multidão de adolescentes e quando sente Mia e Cam beliscando seus dois braços e juntas puxando a peça ainda mais alto em seu corpo.
Se sentia ansiosa e deslocada e assustada, mas ver o rosto de Nell, sorridente e brilhante como sempre, emergindo entre as pessoas, a deixou relaxada na medida do possível, até porque não dava pra prover milagres com todo o nervosismo que ela sentia por dentro.
— Surpresa? — Hae pergunta, com um sorriso tão duro e desesperado que ela acha que o rosto vai se romper.
— Por você ter vindo fisicamente e não ter mandado uma mensagem dizendo que contraiu ebola, sim, mas eu garanto que é uma surpresa boa. — Donovan a tranquiliza, abraçando seus ombros como conseguia em seu estado meio sóbrio, meio bêbado. — Fico feliz que esteja aqui, garanto que todos nós estamos.
E era verdade, porque era incrível como a maior parte dos convidados parecia genuinamente feliz em vê-la ali depois de todas as festas que ela tinha faltado nos anos de colegial. Seus colegas e amigos de escola, que realmente gostavam dela e a consideravam suficiente pra ter feito aqueles convites que ela nunca aceitou, e pareciam realizados por ela finalmente ter se soltado pra aproveitar com todos uma última vez. Com todas as luzes, risadas, piadas que ela também entendia e histórias sendo compartilhadas daqueles anos juntos, ela quase se arrepende de não ter feito aquilo mais cedo, até o quarto copo com líquidos desconhecidos misturados e ela se encontrar risonha e super falante entre os amigos na pista de dança, sendo assistida pelas primas do sofá que as duas compartilhavam no meio da sala.
— A gente com certeza vai pro céu. — Cam começa, esticando um dos braços pra apoiar nas costas do sofá, enquanto puxa o álcool pelo canudinho de glitter. — Eu vou ter orgulho de quando passarem esse momento em um telão, sabia?
— Ah, todos vão se levantar e aplaudir por cinco minutos porque conseguimos salvar uma nerd de uma eternidade sem graça. Acabamos de aumentar o padrão de festas dela, isso é uma puta boa ação! — A mais jovem concorda, apoiando os óculos escuros no nariz, que pegou não sabia mais de quem, antes de soltar um suspiro. — Talvez eu não vá direto pro céu...
— Ué, por que não?
— Tirei a virgindade de um menino evangélico na semana passada, enquanto trabalhava no descabaço de outro ao mesmo tempo.
Cam engasga com a coca e rum, enquanto Mia relaxa mais no sofá e cruza as pernas, abrindo um sorrisinho pra quem passa e a cumprimenta.
— Mia, você não...
— Não aponto uma arma pra cabeça das pessoas e obrigo elas a me foder, sabia? — Ela balança o copo de pisca-pisca no ar, a mão livre mandando um tchauzinho pra Riku Yagami perto da porta, coincidentemente ou não conversando com o garoto crente que ela tinha citado nem um segundo atrás. — Então bem que eu merecia um lugar privilegiado no andar debaixo, ensinei muita gente a meter direito e eu considero isso uma puta boa ação também.
Lee faz uma pausa, quando Hae sobe em cima da mesa de centro na frente das duas sem o sutiã e a saia ainda mais alta do que quando tinha chegado ali.
— Sem arrependimentos, apenas diversão.
Podia ser o lema da noite e ela mesma ter terminado ali, com as três voltando pra casa de Uber e tranquilas, até as mais jovens se encontrarem sentadas no meio fio, longe do carro estacionado na esquina, suficiente pra não ouvirem os gemidos da prima enquanto ela sentava no motorista com tanta força que dava pra ver de longe o veículo balançar em cima dos pneus.
— Queria estar no lugar dela. — Mia diz, indignada.
— Queria estar no meio dos dois. — Cam comenta, e antes que Smythe-Lee possa julgá-la, ela completa. — Eu sou adotada, nunca se esqueça disso. Nunca se esqueça disso.
E podia mais uma vez ter sido a última discussao da noite, se Hae não tivesse obrigado as duas a tocar todas as campainhas do bairro, então bater em todas as portas, encostar em todos os carros fora das garagens e tudo ter virado um enorme surto de alarmes tocando e moradores putos enquanto elas perdiam o ar de tanto rir dentro de casa. Hae deitada na cama entre as duas meninas, que não tinham se dado o trabalho de trocar de roupa ou tirar a maquiagem com toda a adrenalina virando cansaço e sono conforme o dia clareava do lado de fora.
— Eu amo vocês duas, do fundo do meu coração. — Hae sussurra, se aconchegando no travesseiro. — Obrigada por terem feito isso por mim.
Em seus lugares, as meninas se sentem meio culpadas. Não acharam que a ressaca dela ia ter durado todas aquelas horas, nem que ela ia vomitar ainda mais depois de ter passado o dia todo no banheiro tentando se recompor, e nem que o efeito reverso de beber mais álcool pra bater na ressaca fosse dar tão errado, quando veem Nell Donovan subir no palco e acudir Hae que parece atordoada e muito envergonhada, congelada no mesmo lugar e com o canudo erguido, orgulhosamente.
— Pelo menos ela mirou em linha reta pra não acertar ninguém. — Mia diz, coçando a nuca ao se sentar de novo.
— Lenda consciente. — Cam contempla, ignorando a forma como as mães a julgam com o olhar, e a maneira como todo o resto dos tios parecem prestes a avançar nas duas, quando Hae solta uma risadinha, então ergue os polegares pra cima como se pra dizer que está bem, e é recebida por cinco longos minutos de aplausos de pé dos colegas.
Sem arrependimentos, apenas diversão.
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capipardo · 1 month
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Obra: Entre ânsia e o hímeneu, 2024 (Rainha Favelada)
Técnica mista. Coleção da artista, obra comissionada para a exposição.
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"No limiar do compromisso eterno, onde os corações se entrelaçam como folhas dançantes ao vento, ergue-se o altar de casamento. Este santuário de amor, adornado com a tapeçaria das esperanças compartilhadas e sonhos entrelaçados, é o palco onde o amor escreve seus votos em páginas de promessas. Sob um arco de promessas, flores desabrocham como juras de eternidade, cada pétala uma nota na sinfonia do compromisso. Velas lançam seu brilho tênue, iluminando caminhos entrelaçados e testemunhando a chama ardente da paixão que arde nos corações dos amantes. Cadeiras alinhadas, não apenas para acomodar corpos, mas para dar lugar aos sorrisos cúmplices, lágrimas de alegria e olhares que transcendem o tempo. Cada assento é um testemunho silencioso daqueles que compartilham este sagrado momento, onde as almas se unem na jornada da vida. Desmistificar o amor, é o caminho que se pôs sob meus pés desde o entendimento do meu pertencimento no mundo, ou até mesmo, a falta dele. Usarei a falta, já que essa vem se fazendo minha companheira no caminho que encontrei pronto, com sinalizações de siga, onde se aponta a rua do desafeto, solidão e relações descartáveis, na cidade da cisgeneridade e país da brancura. O encontro com o afeto, já é algo que corpos negros não têm fácil acesso, adicionar a este corpo a travestilidade, elucida a solitude que escancaro e que me faz pavimentar caminhos possíveis, onde subverto a ideia universalista do amor romântico como padrão de relacionamento.
A instalação de um matrimônio protagonizado por uma travesti preta estabelece uma nova relação semiótica com a travestilidade. A partir da descrição de Lélia Gonzalez dos locais sociais previstos para as mulheres negras cisgêneras: a ama de leite, a doméstica e a passista de samba, a obra sustenta-se na construção de um sonho, de um local social ainda inexistente. O que se pretende é criar um cenário no qual uma travesti preta tenha a representação visual e material de um cenário do qual é sistematicamente descartada: o matrimônio. Gonzalez debate o casamento como uma instituição na qual mulheres negras são destituídas até mesmo de sua representação visual. Na grande mídia, filmes, músicas e demais instituições responsáveis pela propagação de imagens, não é usual vermos a figura de uma mulher negra com véu e grinalda sendo exaltada e assumida para família e amigos. O local da travestilidade, historicamente protagonizado por feminilidades negras, vem carregado de representações visuais e sociais que evocam a agressividade, a prostituição e a violência. A travestilidade negra não possui representação iconográfica do casamento, sequer existe um lugar de convite como meras espectadoras para cerimônias matrimoniais, uma vez que o ambiente familiar, a possibilidade de fazer parte de uma família, é automaticamente descartada. A interlocução que se pretende com esse trabalho é dialogar diretamente com as travestis negras, para que, deste modo, possamos construir juntas imagens ainda inexistentes de novos imaginários sociais. Interlocução essa que é fielmente inspirada no diálogo que Lélia constrói com mulheres negras cisgêneras em seus textos, esse trabalho é uma conversa, um presságio, um desejo íntimo meu às travestis pretas". - Depoimento da artista sobre sua obra comissionada.
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A primeira obra que nos foi apresentada, é de autoria da artista Rainha F, mulher trans, negra e carioca que teve como inspiração o texto “Racismo e sexismo na cultura brasileira”, escrito por Lélia.
A obra possui como elementos fundamentais: um manequim apenas do torso, vestido com uma roupa de empregada doméstica, no centro; um salto de passista na parte inferior e atrás disso, um móvel com um simpatia característica da cultura popular, várias Imagens de Santo Antônio, colocadas de cabeça para baixo dentro de copos d’água, além da fotografia de uma mulher em um porta-retrato.
Assim, fez-se referências a conceitos abordados no artigo de Lélia, sobre os papéis atribuídos a mulheres negras cisgêneras no Brasil. O papel como empregada doméstica (dado pelo manequim vestido); o mito da democracia racial que se dá durante o rito carnavalesco, em que mulheres negras são postas como “protagonistas” e exaltadas durante essa época do ano, para depois voltarem ao estado de marginalidade (demonstrado pelo salto de passistas ao lado do manequim). Além da ausência do encontro com o afeto imposta a corpos negros (em especial femininos), abordando conceitos como a “mucama” (a mulher negra que trabalha como doméstica), a “mulata” (a mulher negra que é sexualizada) e a “mãe preta” (o papel atribuído a mulheres negra, de não só como doméstica, mas também de responsável pela criação das crianças brancas) denunciando a sexualização do corpo de mulheres negras, o acesso limitado (a essas mulheres) ao amor, os papéis sociais à elas atribuídos e os seus anseios por carinho (dado pelas diversas simpatias feitas com Santo Antônio, santo conhecido por ser casamenteiro, demonstrando o desejo dessas mulheres em encontrarem um espaço de amor e afetuosidade), e por fim, como todas essas questões são recentes (demonstrado pela fotografia, que apresenta a mãe da autora da obra, uma mulher negra cisgênera, doméstica e que nunca se casou).
Dessa maneira, a obra faz intersecção, também, com a questão da travestilidade negra, apresentando o modo como mulheres negras transgêneras têm ainda menor acesso ao amor e ao afeto. Além da pretensão de dialogar com essas mulheres travestis, para a construção de um novo imaginário, em que essas mulheres podem e devem ser amadas.
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masamicar · 3 months
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— E muitos estudantes aqui precisam se esforçar para compreender o presente, quanto mais a história. Eles só se preocupam com o mundo ao redor. Ganhar a atenção deles é o segredo. Como você daria vida à história? Essa pergunta era fácil. — A história não precisa ganhar vida. Ela já é viva. Nós somos história. A história não são os políticos, reis e rainhas. História é todo mundo. É tudo. É o seu café. É possível explicar muito da história do capitalismo e do império e da escravidão apenas falando sobre café. A quantidade de sangue e sofrimento necessária para que possamos sentar aqui e beber café nesses copos descartáveis é impressionante.
Como parar o tempo
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