Tumgik
#quem é a pessoa eis a questão
cachorrao · 1 year
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this is a 𝖈𝖑𝖔𝖘𝖊𝖉 𝖘𝖙𝖆𝖗𝖙𝖊𝖗 ❞ / @tremetreme.
𝖆𝖚 𝖆𝖚 │ era um plano bem mixuruca, powder queria algo de valor e lowell distrairia a pessoa, ambos conseguiriam o que queriam, powder dinheiro e lowell alguns amassos a questão era que o manwol não parecia disposto a participar. ━ eu tô com pau duro não desesperado! ━ reclamou a voz um pouco mais alta pela irritação que todo aquele tesão estava o dando. ━ tem que ser ela mesmo? não dá pra ser outra pessoa? serio eu até beijaria o skylar pra não beijar esse ser humano! ━ e olha que lowell batia o pé dizendo que odiava skylar, todo mundo via os dois quase se matando entre palavras acidas mas havia algumas pessoas que não gostava em níveis diferentes e aquela no momento com toda certeza era uma das que estavam no topo só perdendo para a chapeuzinho vermelho e caçador. ━ eu até te dou essas minhas joias aqui. ━ moveu as mãos sobre o torso onde as correntes ficavam tentando tira-las mas era um pouquinho difícil. ━ são de vill, ok? com toda certeza são bem mais caras que qualquer coisa que aquela ali tem.
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lowprofileee · 8 days
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[ Quem é ele? Onde eu o conheci? Como ele tem se mostrado ser para mim? Quando comecei a gostar dele? Quando comecei a confiar muito nele? Quando ele ganhou meu coração? Quem seria eu sem ele? Como é meus momentos longe dele? Quantas vezes eu penso nele? E quem realmente ele é? ]
Quantas Vezes Eu Penso Nele?
Eu penso nele tantas vezes, na verdade, me pego pensando nele 24horas por dias, pensando em nós dois, pensando nas coisas que ele faz, tanto para ele, quanto para mim e para nós...
Pensar nele é a melhor coisa a se fazer pra hora voar, eu entro no nosso mundinho em questão de segundos, fico voando nele, ele é um mundinho colorido, cheio de flores, cheio de amor, cheio de luz, cheio de paz, cheio de carinho, atenção, proteção, com Deus cuidando desse nosso mundinho, não existe dia, apenas um céu escuro, repleto de botões de estrelas, assim que eu clico nessas estrelas, escuto algum áudio dele, vejo uma foto que ele me enviou ou uma imaginação nossa que nos fazem boiolar muito. Eu gosto de ficar observando telas enormes que aparecem ao redor de nosso mundinho, onde passa a nossa história já vivida, onde passa nossos planos já realizados e onde passa nossa história de agora. Ah, não vou me esquecer das telas em branco, não passa nada nela, assim que realizar planos futuros aí sim irá aparecer nas telas em branco.
Eu amo pensar nele, eu durmo pensando nele, acordo pensando nele, passo o dia pensando nele, ocupado fico pensando nele e sem perceber eu me vejo pensando nele. Ele é incrível demais, ele é meu tudão demais, eu merece tudo de melhor e eu farei o possível e impossível pra sempre garantir somente as melhores coisas para ele.
Quem realmente ele é?
Ele é E. P. D. de N. ! O grande amor da minha vida, ele é o homem mais incrível do mundo, o homem mais bonito do mundo, o homem mais carinhoso do mundo, o homem mais educado do mundo, o homem mais gostoso do mundo, o homem mais engraçado do mundo, o homem mais fiel do mundo, o homem mais protetor do mundo, o homem mais caprichoso do mundo, o homem mais estudioso do mundo, o homem mais corajoso do mundo, o homem mais organizado do mundo, o homem mais cheiroso do mundo, o homem mais limpinho do mundo, o homem mais forte do mundo, o homem com a voz mais linda do mundo, o homem com o corpo mais bonito do mundo, o homem com a alma mais bonita do mundo, o homem mais tudão do mundo e universo inteiro.
Ele é o meu melhor amigo, ele é a minha melhor companhia, ele é o meu anjo protetor, ele é o meu mundo, ele é a minha outra metade, ele é o meu sonho realizado, ele é o meu grandão, ele é o meu namorado, ele é o meu marido, ele é o meu super herói e ele é o meu tudão de verdade.
Eu amo demais ele, na real, na real mesmo, não consigo, ninguém consegue e ninguém irá conseguir descrever ele, pois ele é perfeito, como as pessoas acreditam que "pessoas perfeitas" não existem, ele é único em questão de tudo, principalmente por ser perfeito e fazendo assim então que ninguém consiga descrever ele.
Ei, @anonimundo , eu amo muito você!
Com amor e carinho, Low Profile.
- Low Profile.
•18/09/24•
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ursupadvra · 6 months
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STARTER CALL: abaixo alguns starters para desenvolver com úrsula no evento. as sentenças foram alteradas com base no desenvolvimento da personagem, mas espero que curtam!
001: nado com as sereias. você acha que iam mesmo deixar úrsula chegar perto de atlantia? a questão aqui, é que ela estava usando muse como camuflagem e bam! foram os dois barrados.
002: um dia de pirata. foi sutil, mas enquanto muse parecia se divertir com a possibilidade de ser jogado da prancha, úrsula enfeitiçou a corda, fazendo com que o pulo virasse um salto de bungee jump.  (muse pode ser o que sofrerá com as cordas ou quem viu ela enfeitiçando, justificar!)
003: duelos. muse e úrsula formam uma dupla, mas eis que para a bruxa do mar, é mais que diversão! é uma disputa de vida ou morte (propenso a personagens que tenham habilidades mágicas)
004: socialização. úrsula está dando brindes para aqueles que quiserem ganhar um autografo! na vez de muse, a bruxa do mar disponibiliza uma concha que revela grandes tragédias a respeito de quem a segura.
005: aventuras literárias! caos, tristeza...úrsula escolhe o livro da pequena sereia e leva muse consigo em um passeio sobre a própria história, mas a cena que eles assistem, é um grande musical de vanessa da água.
006: fonte dos desejos. úrsula em puro tédio, deseja que a pessoa mais perto perca a voz...muse é a pessoa mais perto e precisa lidar com o divertimento da bruxa do mar. (diga fonte ao contrário e a bruxa perderá a voz).
007: caça ao tesouro. a bruxa do mar misturou um dos seus mapas enfeitiçados com os da brincadeira, fazendo com que muse acabe ganhando mãos (tentáculos) de polvo por um período curto de tempo.
extra: para um starter aleatório, digite BRUXA DO MAR ( FECHADO ).
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klimtjardin · 1 year
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G O L D E N A G E
NCT Fanfiction
Capítulo 5
{isso é ficção!; atenção, esse capítulo tem: consumo de álcool e menção a bullying}
Faz um bonito domingo quando você e Taeyong decidem manter as aparências pelo bem de Doyoung. Se cumprimentam com gentileza em um delicado aperto de mão. Você também cumprimenta Forest, a quem ele tem como companhia. Agradece em pensamento, sendo assim, Doyoung não insistirá que entabulem conversas. Você não se orgulha de pensar dessa forma: de que todas as pessoas te odeiam - e principalmente Taeyong, desde que o rapaz demonstrou certa ojeriza à sua presença.
Pior do que ser odiada, só mesmo ser tratada com indiferença.
E começa a pensar que, talvez, esse seja o maior motivo de não terem se acertado. Você é indiferente à amizade de Taeyong com Doyoung, assim como ele é à de vocês.
Bingo.
Papeia com os pais de Doyoung, que são como os seus. Eles estão tão alegres em te ter ali, que parecem ainda mais alegres do que quando você morava em Mer e os visitava constantemente. Falam muito sobre Doy e como a vida dele melhorou depois que mudou de emprego, e como sentiram falta de ver vocês juntos.
— Ér- Pai, mãe, não aluguem ela demais não, tá? — Doyoung surge como um cavaleiro da alvorada, por trás de você, e rindo para disfarçar a indireta.
Até então, ele esteve dando atenção para os colegas de trabalho. Você aproveita a deixa para cochicharem juntos:
— Como você está indo?
— Indo? Com o q- Ah! Sim, sim... Comecei a falar com alguém... — Ele esboça um sorriso, logo suas bochechas doem de vergonha.
— Têm fotos? — você pede.
Ele, gentilmente, pega o celular para te mostrar. É uma moça atraente, e pode dizer que combinam. Ela se chama Celeste.
— É um nome lindo para uma moça muito bonita! — você elogia, aumentando o ego do amigo. Tudo bem que a ideia de ver Doyoung casado te assustou de primeira, mas é impossível não se contagiar pelo brilho nos olhinhos dele. — Quando vai ser seu primeiro encontro?
— Não sei! — Ele faz menção de roer as unhas e ri de nervoso. — Tô pensando em chamar ela pra jantar essa semana.
— Me mantenha atualizada.
Nem bem Doyoung caminha pelo pátio, esbarra em Taeyong. Forest está a interagir com uma das suas colegas de trabalho; deixa o ficante somente com seu copo de companhia.
— E aí?! Eu vi vocês fofocando. É sobre sua namorada? — pergunta ele, curioso.
— Ela ainda não é minha namorada! — Doyoung bate no antebraço de Taeyong, rindo de tão bobo ao conjecturar tal cenário - se tudo der certo.
— Ainda — Taeyong levanta um dedo e ambos trocam risos. É bom ver seu amigo bem humorado. — Ah... eu quero te pedir desculpa.
— Desculpa pelo quê?
— Por como eu fui aquele dia, lá no restaurante — E Taeyong faz um esforço tremendo para não revirar os olhos. — Eu não... — Suspira — eu não sabia que a amizade de vocês era tão importante assim.
— Ah — Doyoung limita-se a dizer.
Eles assentem um para o outro, e logo Doyoung volta ao seu lugar na churrasqueira. Enquanto pensa sozinho, finge se ocupar, cutucando o carvão.
"Sentados numa árvore, se bei-jan-do! primeiro vem o casamento, depois os filhinhos..."
Toda a vez que um grupo de alunos te enxergava ao lado de Doyoung, faziam questão de entoar a musiquinha antiquada. Você tinha treze anos e ele catorze quando começaram a se sentir constrangidos na presença um do outro. Começava a ficar óbvio que já não eram mais crianças. O que havia de errado nisso, vocês não faziam ideia.
Em uma das tardes que saíram da escola para passear na lagoa de Mer, Doyoung jogava pedrinhas na intenção de fazê-las quicar pela superfície e dobrá-la como um lindo véu. Você estava encostada em uma árvore, com o rosto afundado em um romance, para disfarçar a vergonha. Era horrível, concordou consigo mesma, a sensação de sentir vergonha diante do seu melhor amigo. Prometeu jamais viver algo que lhe desse sensação como essa.
Como se Doyoung lesse sua mente, sentou ao seu lado.
— Ei, você não tá pensando no que eles disseram, né? — questiona ele.
— E se eu tiver?
Encaram um ao outro, hesitantes.
— Qual o problema?
— Nenhum — você assegura. — A gente devia... se beijar, então?
Quando Doyoung se aproxima, no entanto, vocês caem na gargalhada.
— Não vamos nunca fazer isso. Promete? — Estende o mindinho para ele.
— Prometo.
Doeu tanto quando você foi para a faculdade e o deixou lá, acenando para o ônibus que cada vez mais se distanciava. Ele voltou para casa naquele sábado pela manhã e seguiu como se nada houvesse mudado. Pensou em te mandar mensagem na hora, mas repensou, porque pareceria desesperado. Mal sabia ele que daquele assento estofado e meio rasgado você compartilhava o mesmo medo. Medo de que todas as suas recordações construídas até ali se findassem com uma despedida xoxa feito aquela. Um breve tchau e desejo de "boa sorte", nem mesmo uma lágrima derramada. Medo do desconhecido que seria se desacostumar com aquilo que era tão confortável para vocês dois.
Mas doeu. Doeu até Doyoung conhecer outras pessoas e pouco a pouco se distrair da sua ausência. Logo você estaria ali para as férias de inverno, não é mesmo? Mas suas vindas começaram a ficar menos frequentes. Era tão dispendioso se colocar num ônibus por dez horas ou mais, sendo que a Academia fornecia confortáveis acomodações para você nem se lembrar que tinha família do outro lado do mapa.
Você vem no feriado?
Você vem nas férias?
As mensagens pouco a pouco também desapareceram.
Chegou num momento em que começaram a se questionar o motivo de serem tão apegados... Até um ponto de suas vidas, vocês eram completos estranhos. Poderiam voltar a ser estranhos novamente, e nada se abalaria, certo?
Correto, completamente correto. Porém, não parecia correto. O correto parecia continuar escolhendo um ao outro, mesmo que você decidisse morar lá para o resto da vida.
Doyoung entende porque os pais estão tão entusiasmados ao ver você. Nutrem alguma esperança de que ainda possam virar um casal. A palavra sozinha, ao relacionar com você, lhe causa instantânea estranheza. Taeyong tem total razão ao dizer que sua amizade é importante. Quando o conheceu, não foi na intenção de substituí-la. Descobriu que poderia nutrir laços diferentes com pessoas diferentes, mas ainda assim chamá-los de amizade. Ele estava bem contente em ter duas pessoas a quem poderia chamar de amigos. Já era muito mais do que podia imaginar. Sentia seu coração completamente cuidado, quando parava para pensar. Só restava mesmo você e Taeyong virarem amigos para que tudo se encaixasse.
Você observa Taeyong de onde está.
Vez ou outra conversa com os demais conhecidos e parentes de Doyoung, para não parecer mal educada, apesar de se sentir na maior parte do tempo em um mundo à parte. Gostaria de ser a pessoa que oferece um aperto de mão em sinal de trégua. "Vamos começar de novo?" e etc. Mas não é.
Se pergunta o que ele tem que você não tem? O que Doyoung viveu com Taeyong que o fez tão especial?
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notdiabolika · 9 months
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Feliz Ano Novo…
Uma viagem que deu errado.
| Estrelando: Irmãos Sakamaki, Karlheinz e Protagonista.
| Protagonista: Gênero neutro, sem nome.
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[ ! ] O prólogo a seguir contém violência, palavrões e morte de um ou mais personagens. Leia com cautela, e se precisar, pule para o próximo post.
O primeiro ano foi um inferno, o segundo, um purgatório. Apenas após o terceiro que o tempo parou de ter significado para mim.
As festas da virada de ano se encerraram, e mesmo que nenhum de nós tivéssemos comemorado – eles, pela ausência de emoção, e eu, pela falta de motivo – , saímos com a limousine em janeiro de 2015 para uma visita ao Makai, o Mundo Demoníaco. Tudo por conta de um misterioso bilhete que veio do próprio rei vampiro, pai dos irmãos e meio-irmãos que viajavam ao meu lado.
“Crianças da noite e sacrifício,
Neste período de boas novas, símbolo de renascimento do homem, existem questões a serem discutidas convosco que não poderão mais seguir postergadas.
Receberei-vos de braços abertos em meu castelo, quando estiverdes prontos para conversarmos.
— Karlheinz Sakamaki.”
Me disseram que o chefe da família era um homem de palavras difíceis, enquanto seus próprios filhos o descreviam de um modo bem simples:
“Um velho chato, problemático, que tornaria sua vida um inferno se assim desejasse.”
E mesmo sem conhecê-lo cara a cara, sabia que era verdade. Minha família sequer se comoveu no dia que a igreja me enviou como uma oferenda aos vampiros a mando dele.
Karlheinz era que nem o Diabo – você nem precisaria vê-lo de perto para saber que é mau.
– … Ei, o que há com você, sacrifício? – A voz mordaz indagou, seu dono sendo o único de cabelos ruivos que sentara do lado oposto da limousine preta, bem na minha frente. – Te fizemos uma pergunta.
Os questionamentos de Ayato sempre começavam por causa de alguma asneira que ninguém se importava e, de algum jeito, terminavam em briga. Suspeitava que fazia de propósito.
– Precisamente. – Quando Laito concordou, tive certeza da minha opinião: nada bom viria de um complô dos gêmeos. – É a segunda vez nesta semana que você fica no assento ao lado do Kanato e perto dessa janela, tão distante… por quê? Hmm?
A única coisa que me separava dele e de seu chapéu fedora era de fato o outro irmão gêmeo problemático, que decidiu se virar em minha direção com feição de desprezo. Como se não tivesse visto que estou ao seu lado no assento vermelho há quase trinta minutos.
– Por favor, se abstenha de tomar liberdades que não lhe pertencem. Sente em outro lugar da próxima vez. – O garoto de cabelos e olhos lilases abraçou seu ursinho de pelúcia como se fosse um crucifixo, me encarando com aborrecimento. – Você está ocupando o espaço de Teddy, que gosta de observar a vista!
Gostaria de me importar com qualquer coisa do jeito que Kanato cuida desse pedaço velho de tecido e espuma.
– Porra, quem liga, parem de fazer barulho. – Subaru, o mais novo de todos e com cabelo branco, fazia questão de esbravejar. Pelo menos umas cinco vezes a cada uma hora. – Tanto faz, onde você quiser sentar…
– Ah, faz diferença, sim. – Laito deu um sorrisinho de malícia.
O suspiro de decepção, notório de Reiji, interrompeu qualquer outro comentário inconveniente que pudesse ser proferido em seguida.
– Minha nossa, a habilidade que vocês têm de criar tempestade em um copo d’água me espanta. – Arrumou os óculos, fazendo questão de dar seus olhos de julgamento para cada um, até parar em mim. – No seu caso, evite ficar em silêncio quando o assunto diz respeito à sua pessoa.
Aproveitei a tocante oportunidade para ignorá-lo também, embora tenha assentido com a cabeça para fingir concordância. O segundo mais velho detestava ser contrariado.
– Falas hipócritas, vindo de você. – Shu Sakamaki, o primogênito de olhos azuis e mechas loiras, só encontrava forças para acordar quando queria alfinetar o quatro-olhos. Nada de novo.
A única resposta que conseguiu foi outro olhar perfurante dos olhos vermelhos. Depois, silêncio, seguido pelo chacoalhar do veículo. As rodas finas deslizavam na lama, enquanto a garoa começava a engrossar. O trajeto que prosseguíamos pela estradinha de terra era extenso.
Para nossa má sorte, o portal para o Castelo do Éden – que era bem escondido nos caminhos subterrâneos, debaixo de casa – havia sido selado sem explicação aparente, e nenhum dos outros soube explicar o porquê do estranho incidente.
Só nos restou ir de carro até um outro portal, que aparentava estar no fim do mundo, ou em algum lugar próximo dele para encontrarmos o homem que nenhum de nós queria ver.
– Parando para pensar, faz um tempo que o sacrifício não dá um pio. – Ayato fez questão de pontuar o óbvio, atrapalhando meus pensamentos.
– Às vezes é sono… – Shu ponderou com uma voz carregada de preguiça.
– Só você para ficar sonolento com esse barulho de merda. – Subaru resmungou, enquanto o chiado dos pneus fazendo fricção com o chão ficava mais agudo, na constante luta para o carro não atolar. – Ainda mais que ninguém sabe calar a boca nessa limousine.
Realmente. Concordei tanto com o mais novo que decidi justificar minhas ações a todos, em alto e bom som, para tirar esse peso do peito de uma vez por todas:
– Fico em silêncio mesmo, odeio falar com gente. Pior ainda quando é com vocês.
Brincadeira. Meus lábios permaneceram bem selados. Porém, dava para imaginar o que aconteceria se eu tivesse de fato dito isso.
Meu estômago teria dado um nó quando o peso de seus olhares caíssem sobre mim, enquanto o medo seria um sentimento distante. Um pouco de apatia, embora a frustração continuasse remoendo os meus órgãos por dentro.
Reiji seria o primeiro a se recuperar do choque. Franziria o cenho, se colocaria de queixo levemente erguido, e daria início a um longo sermão direcionado à mim. Duraria até o final da viagem.
Ao invés de causar tal confusão, fiz o de sempre. Deixei a inquietação e o ódio se alojarem na mente, me distraindo com a folhagem das árvores que se afastavam da janela.
“Algum dia, vou ser livre de novo.” Pensei, sabendo que o dia não seria hoje. “Vou despertar como uma dessas criaturas e ganhar minha liberdade”. Por essa razão que me chamavam de sacrifício desde o início, – quanto mais eles tomassem meu sangue, maior a probabilidade que o vampirismo se manifestaria. – uma vida humana em troca de uma existência imortal.
Mas será que era verdade? Se três anos já haviam passado, qual a chance de algo acontecer no próximo? E no ano seguinte?
Estes pensamentos eram desagradáveis, e o pior de tudo, distraíam demais. Os barulhos externos se abafaram em minha mente. O que me despertou foi um solavanco, e depois, o movimento do carro virando, seguido pelo baque do capotamento.
– Legal. – Subaru bufou. – Agora a gente vai demorar ainda mais.
Uma tontura imediata me atingiu por estar de cabeça para baixo, com o desconcertante aperto do cinto na barriga me mantendo rente ao assento. A vegetação lá fora continuava se movendo devagar, mesmo com o carro parado.
– Então. – Laito começou, olhando de longe a mesma janela que eu. – Não que eu queira alarmar ninguém, mas…
Só tinha uma resposta lógica para tal fenômeno. O carro não estava parado.
Com um barulho de arranhão, o teto deslizou pela terra molhada, galhos e arbustos baixos se debatendo contra as janelas em uma angustiante sinfonia de riscos nos vidros e na tintura. Girou uma, duas vezes, com o motorista fazendo esforço para recuperar o controle do veículo, mas não adiantava, nada adiantava.
Alguém gritou para todos saírem do carro. Os outros eram vampiros, mas e eu? Como me salvaria? Alguém teria que vir me salvar, senão–
A única coisa que senti foi a pancada por trás.
O impacto da dor, os pontos escuros na visão e o vácuo no meu peito nutriam a certeza de que eu não levantaria mais. Minha consciência ameaçava se esvair.
.
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Até que me levanto do que restara do assento, dou um passo, e me viro para encarar o que deixei para trás.
O metal retorcido havia se dobrado em curvas que encobriram meu corpo, como as pétalas de uma rosa prata sendo tingida em vermelho vivo. Sinto uma agonia distante de lutar para respirar, mover, sentir.
– Isso não foi o trabalho de um humano. – Algum deles disse, pouco me importa quem fosse.
Os seis sobreviventes (e o motorista) reuniram-se ao redor do que restara, feições manchadas por indiferença, que às vezes transpareciam algo mais. Sensações amenas de abatimento, languidez e surpresa.
– Parece que foi premeditado. O calor se esvai da ponta dos dedos e fios de cabelo, aos poucos.
Escuto comentários desconexos ao meu redor, sem absorver seus significados.
– Eu sinto cheiro de magia.
– Parece que estavam atrás de um único alvo…
– Mas por quê? Isso não faz o menor sentido.
Quando os últimos suspiros rastejam para fora das minhas narinas, um vazio me atinge. E então, a ira.
Sem um corpo para fazer tensionar, suar, gritar, ela se expande e espalha ao redor do meu ser, procurando algo.
As minhas memórias são seu combustível.
Gastei três anos da minha vida ao lado de quem não se importava comigo, e agora estou aqui. Sem corpo. Apenas existindo com toda a mágoa que guardei do mundo, deles, e principalmente, de mim – a única pessoa que poderia escutar as lamúrias e reclamações que suprimi.
Havia um tempo em que eu falava o que queria, com honestidade. Por que parei de ser assim? Me suprimiram tanto que calei a boca.
Mas e agora? E agora? O que eu faço agora? Eu sou inútil. Se um ser humano é inútil, ser um fantasma é pior ainda–
Shu olha para a chuva em silêncio. Reiji pega o celular e disca um número desconhecido. Kanato murmura e gargalha com Teddy. Ayato e Subaru tentam tirar os destroços de mim, por algum motivo. Laito é o único que olha pro corpo.
– Eu sei quem está por trás disso. – Com essa frase dele, o rancor some, e eu busco escutá-lo por um momento. Seu rosto cheio de convicção, prestes a apontar o culpado pela minha desgraça. Mas estou sem tempo. A visão embaça.
Não enxergo nada além de arrependimento por uma vida mal vivida.
O que veio a seguir foi pior do que a morte.
Primeiro, foram as cores. Depois, uma sensação congelante. E por último, a familiaridade. Eu já estive aqui antes.
Tons inimagináveis de vermelho, azul e amarelo se mesclando para formar algo maior. Um amontoado de pontos coloridos que constituem uma única silhueta. Aquela silhueta.
– O que houve com você? – sua figura se torna clara ao dar um passo para frente, assim como as outras dezenas de vezes que já o presenciei após encontrar meu fim.
O espaço ao meu redor é uma vastidão azul com flashes de luz vivídos, desconfortável de vislumbrar, embora seja melhor do que encarar aquele homem de frente, outra vez.
Seus numerosos cabelos brancos se estendem até os quadris, suas roupas de realeza escarlates são cheias de babados e os olhos têm cor de âmbar, embora a frieza emane de cada palavra dele.
O reconheço, mesmo que tivesse o esquecido há apenas alguns minutos atrás. Pois todas as vezes que volto a vê-lo, minhas memórias de outras vidas retornam.
– Karlheinz. – Falar seu nome é tão confortável quanto cuspir agulhas pelos lábios. – Foi você, não foi?
O convite súbito, junto com a conveniente falha do portal que ligava seu castelo à mansão dos Sakamakis. Agora eu via, era uma armadilha desde o começo.
– Fiz o que foi preciso. – Pouco se importava com a dor que me fez aguentar, até porque não foi a primeira, nem a última vez que me faria passar por isso. – Tu substituíste pureza por ganância ao almejares uma vida eterna acima da tua, que já era bela.
Quase rio perante os dois mil anos de experiência que essa carcaça velha carrega. Ele não enxerga que ao me transportar de uma linha temporal para outra, já me faz imortal? E ainda vem reclamar de ganância, como se o seu plano não fosse o mais presunçoso a existir.
– Apenas repliquei a arrogância dos seus filhos. – Retruquei secamente. – Ah, e me desculpe, eu deveria ter adivinhado que você queria outra coisa de mim! Não é como se eu tivesse me esquecido, por culpa sua.
O objetivo do Karlheinz era complexo. Ele queria que a presença de um humano específico, com características especiais como as minhas, fizesse com que seus filhos passassem a ter sentimentos. Amor, ódio, o que fosse. Queria ensinar aos seres “impuros” o único jeito “correto” de sentir – a maneira mortal de ver o mundo.
O problema é que, se tudo não saísse exatamente como queria, ele rebobinava o tempo e apagava as nossas memórias. Nunca me lembraria da finalidade de seus estúpidos experimentos sociais em vida, nem do papel que eu deveria exercer em sua história.
Cada vida nova não passava de um tiro no escuro da parte dele, que geralmente acaba sendo um tiro no meu pé.
– Sem ambições, sem sonhos, sem aliados. Está pior do que nas últimas vezes. – Sua expressão se contorce em desgosto. – Esqueça, criança.
Seu comando é absoluto. Mesmo que tenha vindo parar aqui tantas outras vezes, é terrível sentir a minha existência se desmantelar para ser recriada de novo, na época que ele bem entender. Retornar para a ignorância e rebeldia que, por alguma razão, conseguiram sobreviver até meus dezoito anos de vida era frustrante.
Mas tenho fé. Ele não pode continuar me torturando para sempre.
Um dia, esse ciclo vai quebrar de uma vez por todas e eu vou me lembrar de tudo que ele já fez. Até lá…
– Te vejo na próxima vida, velho.
━━━━━ .☆. • ☪ • .☆. ━━━━━
Eu demorei para postar esse texto em português BR porque tinha dúvidas se a comunidade ainda estava ativa. Mas acho que vou descobrir agora.
Esse trechinho que vocês leram é o prólogo de uma fanfic que eu estou trabalhando, provavelmente será postada no Wattpad e no AO3 quando terminar.
Obrigada por ter lido até aqui,
Se cuide <3
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jacobisalive · 8 months
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Ei! Você viu o JACOB HARRIS por aí? você sabe, aquele aluno da graduação de 25 ANOS. Eu acho que ele formou com especialização em NADA e se parecia muito com LEO WOODALL. Toda vez que passava pelo dormitório dele, ouvia ROAR DA KATY PERRY tocando pela porta. Todos que o conhecem dizem que ele costuma ser POSITIVO, mas também poderia ser EXPLOSIVO.
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NOTÁVEL
Olhos: Castanho claro
Altura: 1,91m
Moradia: Casa própria
Data da morte: 18 de agosto de 2014
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CURRICULAR
Curso: Educação Física
Esporte: Running back do time de futebol americano
Extras: De vez em quando dava uns pitacos nos eventos e no grêmio estudantil.
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BIO
Oi meu nome é Jacob, tenho 35 anos (teria se estivesse vivo), morri aos 25 em Los Angeles.
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2014
Jacob pode ser descrito como o golden boy de seu ano. O cara era a atração do momento. Sempre sorridente e simpático, conhecia praticamente todo mundo do colégio, sabia como agradar. Era tão rápido que poderia competir na corrida, mas acabou optando pelo Futebol Americano mesmo. O rapaz estava encaminhado. Cursava Educação Física, tinha notas excelentes, era muito participativo nos eventos escolares e parecia bom demais em tudo o que fazia. Estava há poucos passos de se tornar um atleta profissional, já suspeitando estar sendo sondado por olheiros em seus jogos. Para isso, precisava controlar sua raiva.
Enquanto alguns o viam como um cara bom e legal, existiam outros que percebiam seu jeito agressivo, e alguns o chamavam de impulsivo. A verdade era clara: não era difícil tirar Jacob do sério. Tentava combater os bullies, mas isso geralmente acabava em gritaria, socos em armários e algumas vezes em rostos. Tudo geralmente acabava em gritaria, socos e ferimentos quando se estava perto de Jacob. Todo jogo, amistoso ou não, ele saía sangrando ou sem voz de tanto xingar o adversário.
Imagine a clássica cena do "Quem fez isso com você?" e em seguida o personagem sai andando determinado e com sangue nos olhos, precisando de pelos menos 3 pessoas pra conseguir pará-lo ou um estrago vai acontecer. Bem, com Jacob era uma cena bem constante.
21 de agosto de 2014
Havia três dias que Jacob não respondia mensagens, não ia pra aula e não era visto por ninguém. Não era um comportamento comum do rapaz. Quando acontecia, significava que estava chateado com algo e precisava se isolar, mas um aviso era feito pra pelo menos alguma pessoa de que ele sumiria. Não tinha aviso, não tinha mensagem, ligação, carta, sinal de fumaça. Nada.
Era 15 horas quando encontraram o corpo e o reconhecimento da família confirmou que se tratava do atleta. Estava morto há mais ou menos 60 horas. O enterro foi no dia seguinte. Caixão fechado. Ninguém além de Janet Harris sabia o estado do corpo do rapaz.
E ver Janet naquele estado era uma visão horrível. Abraçada ao marido e padrasto de Jacob, só uma coisa vinha à cabeça: aquela mulher sofria ao perder seu único filho. Sequer parecia com a mulher que todo ano fazia um bolo pro filho comemorar o aniversário com os amigos na faculdade ou mandava um docinho quando estes também faziam ano; que fazia questão de ressaltar o quão orgulhosa estava do menino, o único na família humilde a conseguir entrar pra uma faculdade e que dirigia a brasília velha todos os dias pra ir estudar; que vivia perguntando sobre os amigos do filho e mandando lembranças e convites; a primeira a chegar nos jogos e a última a sair; que nãotinha medo e nem vergonha de repreender o comportamento agressivo do filho na frente dos outros pra provar que ele foi muito bem educado. Aquela mulher estava devastada, sem chão, inconsolável. Dias depois fechou sua doceria por não aguentar não ter mais a ajuda de seu filho nas estegas e em mais nada.
Paul parecia controlado pra não desestabilizar a esposa, mas ainda se permitia chorar, demonstrando não ter medo nenhum de sentir a dor e a perda, de que seus sentimentos por Jacob eram reais mesmo não sendo seu filho biológico, mostrando que foi ele quem o ensinou a ser sensível, amoroso e generoso. Era Paul quem lidava com todas as vezes que Jacob brigava na escola, era Paul quem sempre o incentivava a ser um rapaz bom e honroso, era Paul quem dava carona à ele e seus colegas pra escola ou pras festas em que Jacob pretendia beber, e também era Paul que o buscava ou fazia questão de saber com quem ele estava, pra onde ele ia e o que faria principalmente depois de festas regadas a álcool, era Paul quem comparecia na maioria dos treinos de Jacob. Foi Paul a primeira pessoa a saber que Jacob era gay.
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TASK
Task #1 Você é o que você veste… bom, mais ou menos…
Task #2 Me Mostre do que Você é feito…
Task #3 Expectativa x Realidade
Task #4 Se quer paz, prepare-se para a guerra
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OOC
Bom, eu acho que ficou meio óbvio o que eu to planejando pra ele, mas vou explicar pra deixar mais claro. Eu queria que ele tivesse essa imagem de boa pessoa, que todo mundo gosta e tudo mais, afinal ele se esforça bastante pra isso, pra agradar e ser querido pelos outros. Essa parada de ele ser bom em praticamente tudo o que faz também é importante. Então tipo: precisa de algo? Chama o Jacob que ele faz/ajuda. Também tem essa questão com a agressividade que pode variar entre "vou chamar o Jake pra me proteger porque eu sei que ele vai fazer isso, ele é uma pessoa que me faz sentir seguro e eu posso contar com ele pra isso" e "vou ficar bem longe desse cara, porque ele pode explodir à qualquer momento e eu vou estar no meio dessa merda", mas mais a primeira opção mesmo porque é o que planejo.
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be-phoenix · 1 year
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Esperar ou viver, eis a questão.
Para que criamos expectativas? Qual o objetivo de depositar uma cega confiança em pessoas, sem saber se elas corresponderão as expectativas? E quando adicionamos algo mais imaterial ainda para guiar as expectativas como a intuição, razão ou sentimentalismo? Todos os conceitos ainda se sustentam como antes? Por que somos quem somos ou fazemos o que fazemos? E a grande pergunta da humanidade ser ou não ser? Me pego pensando no motivo de erguermos muros ou complexos sistemas de defesa quando o assunto é sentimentalismo, talvez para não repetirmos erros do passado? Mas quem pode garantir que foram realmente erros? Assim a vida segue essa eterna obra, uma eterna construção da desconstrução. Existe o certo e o errado, e para balancear os dois extremos existe o que é necessário ser feito para a vida seguir seu curso. E se existe o necessário que sabemos que deve ser feito, por que teimamos em continuar insistindo com o coração ao invés de pensar com a cabeça? Por que a complexidade do amor é tão tentadora e ao mesmo tempo tão vil? Será que a esperança de vivenciar uma utopia atribulada as vezes vale mais que viver na tranquilidade? Independente da sua escolha a vida não vai parar pra te perguntar se tá tudo bem ou em que ela pode melhorar ela continua seguindo seu caminho sem olhar para trás até o destino final. Destino esse que pode chegar bem mais rápido do que você espera que chegue. Pessoas incríveis vão cruzar o seu caminho outras nem tão incríveis assim também irão juntar-se a essa caminhada, as que não são bem vindas irão tentar caminhar junto mas logo logo perderão o folego e ficarão para trás, e tem também aquelas que se unirão com o falso pretexto de caminhar junto para tentar te fazer tropeçar ou aproveitar o vácuo da sua caminhada e pegar impulso, mas ao pegar impulso cruzarão a linha de chegada primeiro e não terão aproveitado a paisagem no caminho e muito menos a sua companhia, seja qual for a maratona que o universo te reservou caminhe mas aproveite a paisagem ame, deixe de amar, pule os preconceitos que existirem, deixe de lado ideologias infundadas, erga muros e defesas quando achar necessário e derrube-os quando estiverem atrapalhando o seu caminho. Viver é para raros e poucos, se tropeçar no caminho se levante e continue a caminhar dessa vez da maneira correta não deixe que o ambiente externo te impeça de ser feliz e atingir os seus objetivos, só você conhece os seus desafios, e se tiver que parar pra descansar que seja brevemente para não perder o ritmo.
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undertheiron-sea · 5 months
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Para pessoas retrógradas, pipipí popopó: o que o show da Madonna tem a ver com a política sexual da carne?
Se você me encontrou essa semana, provavelmente ouviu da minha boca: acho que estou ficando meio radical.
Então é exatamente assim que pessoas inconformadas com a realidade se sentem?
Que exagero.
Por algum motivo, uma aula do mestrado sobre ecologia pipocou na minha cabeça e lembrei do nome Carol Adams, uma ativista antes de feminista. Não faz ideia de como essas duas coisas podem se unir?
Sim, sim, existe uma ligação entre a opressão das mulheres e a dos animais não humanos. O nome é patriarcado. Esse sistema que dá a impressão a nós, mulheres, de que temos escolhas.
Ah, você acha que tem escolha?
Vem comigo.
Carol tem um relacionamento muito forte com o livro que demorou 11 anos para escrever: ela não estava pronta.
Ela não se diz acadêmica, porque, mesmo estudando os conceitos, era uma ativista no final das contas. Ela sentia um incômodo na ponta da língua, mas não sabia dizer o que era. Ler livros policiais, artigos e, principalmente, fazer da sua casa um local de acolhimento para mulheres vítimas de violência sexual e doméstica fervilhavam para virar A Política Sexual da Carne, ou o conceito de referencial ausente.
Em algum momento ela percebeu uma grande quantidade de feministas que eram vegetarianas ou veganas, além de notar que não fazia sentido advogar contra a violência dentro de casa e praticar violência ao comer um pedaço de carne.
Absurdo, né?? O referencial ausente está ali: a carne já não é mais um animal.
É possível ir mais além: a mulher também.
As mulheres são referenciais ausentes em nossa cultura, sendo vistas como um corpo a ser consumido e usado pela publicidade e de muitos outros modos. Afinal, na política sexual da carne, é simplesmente impossível ser homem sem comer carne.
Dei um salto. Não vá embora, fique um pouco mais. Vou te dar um exemplo.
Você provavelmente já ouviu falar do restaurante chamado hOOters, onde o logotipo são os olhos de uma coruja. No menu dos restaurantes você pode encontrar uma breve explicação da história do nome hOOters, que é uma gíria para seios:
"Eis a questão, que nome vamos dar à casa? Simples: o que, além de cerveja, asas de frango e uma eventual vitória do time na temporada de futebol (no caso, futebol americano para eles) em qualquer lugar faz os olhos dos homens brilhares?"
Sim, seios.
Imagens de consumo como essas oferecem à nossa cultura um meio de falar abertamente sobre a objetificação das mulheres, e de brincar com o fato.
É o modo pelo qual os homens podem se celebrar publicamente tendo a misoginia como aglutinador, conscientes ou não disso. A degradação das mulheres parece divertida e inofensiva.
É só uma piada, ninguém precisa ser responsável!
Desse modo, os homens podem se divertir com a degradação das mulheres, animais, "gostosas", "vacas", sem ser honestos quanto a isso.
Essas questões estão na nossa cara o tempo inteiro, não as percebemos porque... estamos muito acostumados com nossa cultura patriarcal que reflete essas atitudes desde que você nasceu e nunca parou para pensar: quem tem tempo?
Ainda tem mais uma problematica que não vou me aprofundar, mas existe a superstição de que a carne fortalece e de que os homens precisam de carne.
Mas hoje, não é isso que me incomoda.
O que me incomodou foi o show da Madonna.
Não sou fã dela, não fez parte da minha história, sou uma 90s kid deprimida com tendências suicidas, muitíssimo obrigada. Isso não quer dizer que eu não entenda a relevância artística, musical e social dela. Mas assim, achei o show... normal? Até eu sair da minha casa.
Ao ler Mariana Enríquez em "as coisas que perdemos no fogo", o conto que carrega o título do livro é brutal: mulheres decidem elas mesmas se atirarem em uma fogueira e adquirir uma "beleza" queimada ao sobreviverem. Por que? O índice homens matando suas parceiras ateando fogo nelas aumentou.
Cada vez mais mulheres eram incendiadas até a morte por seus maridos, namorados, seja lá o que esse homem fosse delas.
E isso foi tido como absurdo! Onde já se viu, as mulheres terem o DIREITO de atearem fogo em si mesmas!! O corpo delas não pertencem a elas de verdade.
É um ABSURDO uma senhora de 65 anos simular atos sexuais na forma de celebração e porque... ela quer. O corpo é dela. Homens? Eles fazem isso? Mas eles são só homens...
Me surpreende vocês acharem que isso ser um absurdo é escolha de vocês. Não é, você só está reproduzindo o que te ensinaram. Pensar diferente é desconfortável.
Sinto muito, mas como diz Chappell Roan, de 26 anos:
Ladies, you know what I mean and you know what you need. And so does he.
But does it happen? (No) Well, what we really need is a femininomenon (a what?)
A femininomenon
DID YOU HEAR ME? PLAY THE FUCKING BEAT!
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tdvadilho · 5 months
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Sobre Como Ler Mais e Yata Yata Yata
[publicado originalmente no meu site]
Oi! Tudo bem?
Espero que sim!
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Há algum tempo, uma prima me pediu dicas para ler mais e, depois de pensar por exatos 0.2 segundos, eu respondi: é só ler!
  Rimos alto. Altas risadas…
  Mentira. Minha prima e o pessoal que estava na mesa riram. Eu estava concentrado demais no meu prato para divagar.
  Um pouco mais tarde, quando já estava em casa, voltei a pergunta e cheguei a conclusão de que a resposta não fora tão ruim assim… Quer dizer, se você quer correr mais, o que você faz? Corre. Se você quer meditar mais, o que você faz? Medita. E, se você quer fazer mais dinheiro, muito mais, tipo Bilhões, com “B” maiúsculo, o que você faz? Exato! Explore o planeta e as pessoas que vivem nele até a exaustão. É tão simples, não?! Então, por que ler teria uma resposta mais complexa? Eis aí a questão.
  Brincadeiras à parte, embora toda brincadeira tenha um fundo de verdade, se você pesquisar por “como ler mais?” na internet, vai encontrar milhares de textos falando basicamente a mesma coisa. Primeiro, vão te dizer porque ler é importante, para justificar a própria importância daquele texto. Depois, vão te falar sobre como é corrido e difícil de se concentrar em um livro na era da tecnologia, para criar uma sensação de empatia e te prender ao texto. E, por fim, vão te dar algumas dicas do que você pode fazer, como, por exemplo: deixar livros sempre à vista, carregar um livro para todo o lado, separar um tempo na sua rotina especificamente para ler, ler mais de um livro ao mesmo tempo, participar do clube de livros que eles estão promovendo, yada yada yada…
~Sempre quis escrever yada yada yada, é como blá blá blá 😊
  Enfim, eu não acho que fazer esse tipo de coisa seja, necessariamente, proveitoso ou prejudicial. Cada um funciona de um jeito, então não há razão para eu tentar advogar. Sei que usar essas dicas como canal, para mim, não serviria. Seria uma relação muito parecida com a que eu tive com leituras na escola: regras demais para eu me interessar, mas vou fazer para não me ferrar. Então, faça o que achar melhor quanto a isso, a minha intenção aqui é outra, porque o meu ponto é outro. O meu ponto é que eu posso ler 10 livros, e só ter lido 2. E eu posso ler 2 livros, e ter lido os 2.
~Me sinto como Dr. Seuss ao rimar 🤗
  Sendo assim, hoje, acredito que as perguntas que eu deveria ter feito para a minha prima eram: “Por que você quer ler mais?” e “Ao que se refere esse mais? Mais do quê? Ou mais do que o quê? Ou mais do que quem?”.
  Ler mais do que alguém, ou mais do que um certo dado aponta como número mágico a ser seguido, são questões resultantes da comparação entre pessoas, e pessoas são distintas e, nesse caso, eu não teria muito o que falar além de que isso é bobagem. Mas eu sei disso, e você, muito provavelmente, também sabe disso, e o meu espelho, para o qual eu digo todas as manhãs: não se compare, idiota, também sabe disso… Então, como o meu espelho ainda não me deu uma resposta sobre como combater o meu idiota interior, e tão pouco sobre como combater o seu idiota interior, vou assumir que esse mais se refere a ler mais do que normalmente se lê — até porque, no final das contas, tenho quase certeza de que a insegurança nos levaria a essa ligação. Além disso, vou assumir que esse mais se refere a ler mais caracteres (letras), já que livros possuem tamanhos variados, resultantes de um processo chamado de… manipulação ~ tan tan taannnn (som de tensão).
  Na minha concepção, uma leitura pode ser seca, corrida e confusa. Daquelas que você lê a segunda linha sem ter entendido o que aconteceu na primeira, e quando tenta se lembrar do que aconteceu na primeira, percebe que não faz ideia do que foi falado na segunda e aí, a pergunta que fica é: será que você já tinha lido a terceira?…! Porém, o oposto também é verdade, porque uma leitura pode ser mágica e respeitosa, de um jeito que você vai querer, automaticamente, continuar lendo; não só o que já está lendo, mas outros livros também. E aí, adivinha? Eu… Isso, repete comigo: eu vou… ler?… Leerr… Vamos lá, só você agora!
  …
  Mais!
  Exato! Você vai ler mais.
  Muito bem, muito bom. Estamos no mesmo raciocínio.
  Agora, como fazemos para ter uma leitura mágica e respeitosa? Bom, eu, Thiago, peço licença pro livro, tiro a minha varinha da capa, giro e sacudo (nessa ordem, não se esqueça!) e falo wingardium leviosá. E depois, quando, por algum motivo, não dá certo, eu sento e tento ler da forma mais parecida com o vídeo abaixo — por favor, coloque o vídeo em qualquer ponto, e escute por alguns segundos, mesmo que não entenda inglês. Eu gosto da frase perto do 4:21 :D
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~“Nossa, a voz dele é muita boa para ler.” Não é?! Mas estamos falando de magia e respeito, se lembra? “Lembro. Magia é ler em voz alta e respeito é usar blazer.” Quê??!! “É... Nada não…
  O que torna a leitura dele especial é que ele respeita o que o texto e a história indicam, ao mesmo tempo em que entra na brincadeira com a própria imaginação. A leitura pausa nas vírgulas, e entona quando tem entonação; o ritmo de leitura muda constantemente dependendo do momento da história ou quando o narrador sugere uma inflexão. Isso é respeitar a leitura, e a mágica, bom… a mágica é você quem faz quando preenche as lacunas que o texto te convidou a inserir a sua imaginação. Quem disse que a Coraline precisa soar ASSIM, se na sua cabeça ela seria mais interessante soando assim? Ninguém! O meu texto te diz exatamente como ler o que está à direita, depois do “~”? Não? Então só vai, o texto está te convidando, solta a sua imaginação!
  Mas eu preciso ler em voz alta? Não. Apesar de ser algo divertido de se fazer, dar uma voz para cada personagem e para a narração, é perfeitamente possível usar a vozinha na sua cabeça para se fazer sentir e colocar a sua emoção.
  É claro que tentar ler assim vai te fazer demorar três vezes mais do que demoraria com uma leitura chula — ou até sete vezes mais do que um exímio leitor dinâmico —, mas, quem liga?! Se te acalma saber, eu não! E se muda alguma coisa, você tem a minha permissão. Leia com detalhes, leia o que te dá vontade, leia quando sentir vontade, leia com emoção. Converse com a história, preencha as lacunas, passe os dedos pelas linhas e simplesmente, compartilhe do amor, do carinho e da dedicação.
Espero que tenha aproveitado o texto 😊 Tenha um ótimo dia e até a próxima!
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Ah, não se esqueça, nesse blog a sua opinião importa muito! Então, sinta-se à vontade para comentar, contar o que achou, o que pensa, e até sugerir temas para outras postagens!
Ahh, nova historieta sai essa semana, viu? O Rosnado do Tigre. Avisarei nas minhas redes e pela newsletter.
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dejabunnies · 1 year
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MC CABELINHO SENTENCE STARTERS parte I !
Todos os starters foram tirados do álbum “LITTLE LOVE” de 2021, que nunca mais saiu da minha playlist e eu sempre penso nela pra plots. O que me inspirou foi a música “Intenção”, e penso em fazer um desse para o bacu exu do blues ainda, quem sabe? Adaptem o que precisarem, e espero que gostem. 
ps: mais abaixo do read more!
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“   fique relaxada, amanhã é outro dia  ” “   prometo esperar você acordar  ” “   extravasa, eu não me importo de ouvir  ” “   eu não me importo de ouvir os “eu te amo” de mentira enquanto eu te fodo  ” “   você precisa relaxar e posso fazer isso por você  ” “   seus problemas sumiram no meu pau de novo  ” “   seu olhar é tão bonito, quase que eu me envolvo  ” “   qual que é a sua intenção?  ” “   me fala: qual que é a sua intenção?  ” “   você não precisa de romance, só de uma distração  ” “   igual roupa de grife, você paga caro pra me ter  ” “   mas já, já, cê esquece que eu existo  ” “   você paga caro pra me ter, mas já, já, cê esquece que eu existo   ” “   mesmo eu sendo tão inesquecível  ” “   meninas mimadas sempre estragam seus brinquedos  ” “   a excelência te dá medo  ” “   me esqueça, eu não sou esses fracos  ” “   eu não posso acreditar em quase nada do que sai da sua boca  ” “   você me beija e diz que me ama  ” “   e a gente transa, mas qual que é a sua intenção?  ” “   não é amor, é só tesão.  ” “   qual que era sua intenção? me esquece  ” “   prefiro mil vezes minha solidão  ” “   foi erro teu achar que eu entregaria o meu coração  ” “   foi erro teu achar que me tinha na mão  ” “   cansei de te avisar  ” “   cansei de te avisar que eu não era a pessoa certa pra sua vida  ” “   a vida é assim mesmo, pessoas vêm e vão  ” “   eu não quero te ver mais de novo  ” “   e mesmo que eu sinta saudade, eu não volto mais  ” “   mesmo que eu sinta vontade, eu não corro atrás  ” “   quando tu foi embora, dentro do meu peito ficou uma ferida  ” “   só viramos as costas, sem menos um momento de despedida  ” “   amiga ou inimiga? eis a questão  ”
“   minha camisa de time gostou de ser teu pijama   ” “   tu me instiga de um jeito, com um piercing em cada peito.   ” “   deita aqui, esse tempo chuvoso pede crime, sexo e um filme...   ” “   nossos corpos esquentam embaixo do edredom.   ” “   prazer te receber na minha casa   ” “   a foda certa com a pessoa errada   ” “   você gosta que eu te mordo e te dou tapa   ” “   sexy... essa tatuagem no corpo te deixa tão sexy...    ” “   quando nós dois fica junto, acabam os estresses... Os problema, eles desaparecem...   ” “   a gente sabe, nossa vibe combina   ” “   e tu querendo ou não, virei uma cena desse filme da sua vida   ” “   se quiser, leva uma amiga, faz melhor, umas cinco amiga!   ” “   sente a brisa, a maresia, essa vista, como é linda   ” “   é que o clima, quando é frio, só me faz pensar besteira   ” “   pela minha casa, você fica quase a semana inteira  ” “   tô viciado em você  ” “   e o tiktok, pode gravar, mas prefiro que tu não poste  ” “   não sei se te disse, mas tu fica linda quando dorme com a minha blusa.  ” “   somos a cura dos tempos de crise  ” “   estamos pique Hermione e Weasley  ” “   e guarda o urso de pelúcia que eu trouxe pra você  ” “   e não vamos falar, postar aquilo que rola entre a gente  ” “   melhor viver, saber aproveitar tudo intensamente  ” “   é que as pessoas não aguenta ver a felicidade das pessoas  ” “   depois disso sempre rola aquele boato  ” “   por experiência própria, melhor deixar baixo  ” “   vou até fumar um tabaco, aquele que você deixou apertado. eu nem fumava e agora tô viciado  ” “   mas só tem graça quando tu tá do meu lado  ” “   nosso sexo é perfeito, sempre ficamos satisfeitos  ” “   penso na gente quando escrevo  ” “   e eu já te disse que sou apaixonado no piercing do seu peito  ” “   e essa vida é curta, amor, então curta  ” “   vamos viver sem medo  ”
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studentgarden · 1 year
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Jesus Cristo, o único Salvador!
O que diferencia o Cristianismo das demais religiões é a salvação eterna de cada pessoa, conquistada pela Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Isto é o “essencial”; aquilo que os Apóstolos pregavam com todo ardor: Cristo morto e ressuscitado, a nossa salvação!
São Pedro, em Jerusalém, deixa bem claro aos judeus:
“Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo qual devemos ser salvos” (At 4,12).
Essa palavra do príncipe dos Apóstolos precisa ser repetida hoje em todos os lugares, para que ninguém seja enganado:
“Em nenhum outro há salvação”. Jesus é o único Salvador, pois “nenhum outro nome foi dado aos homens pelo qual devemos ser salvos”.
São Pedro explica-nos que essa salvação eterna foi conquistada “não por bens perecíveis, como a prata e o ouro… mas pelo precioso sangue de Cristo, o Cordeiro imolado” (1Pe 1,18).
“Carregou os nossos pecados em Seu corpo sobre o madeiro, para que, mortos aos nossos pecados, vivamos para a justiça. Por fim, por suas chagas fomos curados” (1 Pe 2,24).
A salvação que Cristo nos conquistou, custou o preço da sua vida divina e humana. Era necessário um sacrifício de valor infinito para reparar a ofensa infinita que o pecado provoca contra a Majestade (infinita) de Deus e a Sua justiça. Foi preciso a oferta, a oblação, de uma vida divina (mas também humana) para satisfazer a justiça divina.
Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador, não teve dúvidas em oferecer ao Pai o sacrifício teândrico (humano-divino) de sua Pessoa, para resgatar todos aqueles que pela sua Encarnação fez seus irmãos. É a maior prova de amor que já existiu. Esta verdade levou São Paulo a exclamar, quando escreveu aos romanos:
“Eis uma prova maravilhosa do amor de Deus para conosco: quando ainda éramos pecadores Cristo morreu por nós” (Rom 5,8).
É pela fé no sangue do Senhor que somos justificados perante Deus Pai, para vivermos uma vida nova, aqui e na eternidade. A nossa conta com a justiça foi paga por Jesus.
“Se confessares bem alto com tua boca que Jesus é o Senhor, e se creres em teu coração que Deus o ressuscitou entre os mortos, serás salvo. Porque é crendo com o coração que se obtém a justiça, e é professando com palavras que se chega à salvação” (Rom 10,9-10).
O Senhor quis que a salvação chegasse até nós pela sua Santa Igreja Católica, o seu Corpo Místico, “Sacramento universal da salvação da humanidade” (LG, 5). Ao se despedir dos discípulos, antes da sua Ascensão ao céu, Jesus colocou as condições para a salvação: “Quem crer e for batizado será salvo, quem não crer será condenado” (Mc 16,16).
Apesar de toda essa prova extraordinária do amor de Deus por nós, muitos batizados renegam essa fé e vão buscar a salvação onde ela não existe. Abandonando o verdadeiro e único Salvador, e a verdadeira e única Igreja, vão buscar refúgio espiritual em tudo que é abominável a Deus, como nos ensina a Bíblia (Deut 18,10-13). Quem busca a salvação fora de Cristo e da Sua Igreja, trai a sua fé, abandona Jesus Cristo, despreza a sua santa Cruz, as suas santas chagas, os seus méritos e o seu imenso amor por nós. É verdade que muitos o fazem por ignorância… Mas já é hora de acordar desse sono de morte!
A palavra de Deus nos adverte severamente de que tudo isto causa uma contaminação espiritual perigosa. “Não vos voltareis para os necromantes (consulta aos mortos) nem consultareis os adivinhos; pois eles vos contaminariam” (Lev 19,31).
Essa contaminação consiste numa certa influência que o Tentador exerce sobre a pessoa que vai buscar conhecimento, poder, etc, “fora” de Deus e contra as suas Leis e Sua vontade.
“Se alguém se dirigir aos necromantes ou aos adivinhos para fornicar com eles, voltarei o meu rosto contra esse homem…” (Lev 20,6).
São palavras severas do Senhor sobre esta questão.
Só há uma salvação e um único salvador: Jesus Cristo! Só há uma Igreja, a qual Jesus incumbiu de levar a salvação, através dos sete Sacramentos, a Igreja Católica. “Fora da Igreja não há salvação”, nos ensina o Catecismo da Igreja; isto é, “toda salvação vem de Cristo-Cabeça através da Igreja que é o seu Corpo” (n. 846). Aqueles que, conscientemente rejeitarem a Igreja, rejeitarão também a salvação. São Paulo alertou os coríntios:
“As coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas aos demônios e não a Deus. Não quero que tenhais comunhão com os demônios. Não podeis beber ao mesmo tempo o cálice do Senhor e o cálice dos demônios” (1 Cor 10,20-22).
Todo culto prestado a qualquer Entidade, que não seja Deus, quem o recebe é o demônio e, aquele que presta esse culto faz comunhão com ele. Aí está o perigo das práticas esotéricas e supersticiosas.
São Paulo chama a Igreja de “Casa de Deus” e diz que ela é “a coluna e o sustentáculo da verdade” (1Tm 3,15).
Falando a S. Timóteo, ele diz que: “Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2,4).
É importante notar que o Apóstolo relaciona diretamente a salvação com o “conhecimento da verdade”. Essa verdade, Jesus confiou à sua Igreja, para que levasse a todos os homens de todos os tempos e de todos os lugares.
“Quem vos ouve, a Mim ouve, quem vos rejeita, a Mim rejeita; e quem Me rejeita, rejeita aquele que Me enviou” (Lc 10,16). “Não temas pequeno rebanho, foi do agrado do Pai dar-vos o Reino” (Lc 12,32). Só a eles o Senhor confiou o encargo de ensinar, sem erro, com a assistência do Espírito Santo: “Ide pelo mundo inteiro, pregai o Evangelho a todas as nações, ensinando-as a observar tudo o que eu prescrevi” (Mt 28,18). Não arrisque a tua salvação eterna. Salva a tua alma!
Prof. Felipe Aquino
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hir0s4nch3z · 1 year
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P0RC3NT4G3M
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📌 CONTEXTO: Eles podem até levar uma má fama, mas a verdade é que dentre os seis, há alguns que se destacam pela sua pureza. Quais são os mais puros? E quais os mais "perversos"?
📚 TIPO DE CAP.: Headcanon
❗⚠️ ≫≫ ATENÇÃO ≪≪ ⚠️❗
Esse capítulo NÃO é recomendado para MENORES DE DEZ (10) ANOS, podendo apresentar:
•Insinuação sexual;
•Palavras de baixo calão.
✍️O capítulo será por ordem de porcentagem. Vamos começar a leitura!
✧(。•̀ᴗ-)✧
𝐍𝐨𝐰 𝐥𝐨𝐚𝐝𝐢𝐧𝐠. . .
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█▒▒▒▒▒▒▒▒▒10%
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████▒▒▒▒▒▒30%
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█████▒▒▒▒▒50%
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████████▒▒80%
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██████████100℅
Choromatsu: 100%
•Choromatsu Matsuno, vulgo Fappymatsu. Kkkkkkkkk! 🤣
•Eu sei no que você pensou... Achou que era o Totty, né? Ou Osomatsu? Ah, mas nenhum dos dois chega PERTO da malícia de Choromatsu Matsuno!
•Pra começar, não sei se percebeu, mas no quesito sexual ele consegue ser pior que Osomatsu.
•E na malícia ele dá aula, superando Todomatsu.
•Gosta de uma put4ri4, mas ao contrário do seu irmão mais velho — Osomatsu —, consegue ter discernimento o suficiente pra resguardar seus interesses sexuais (ou pelo menos ele tenta, né).
•E sim, ele sabe como persuadir alguém à favor de si mesmo... Assim como seu irmão mais novo (Todomatsu).
•Porém, apesar de todos os pesares, você sabe o que faz dele o mais malicioso dos irmãos...?
•O fato de mesmo podendo, não fazer uso de tais artimanhas...
•E isso é algo bom, sim, fazendo dele o mais racional de todos.
•Veja, racionalidade não tem a ver com ser uma pessoa "boa" ou "ruim". Tem a ver com enxergar fatos, e responder a eles com proporcionalidade. 😉
Todomatsu: 90%
•Não é à toa que seu apelido é " diabo rosa"... Mas vamos os seus atributos:
•Duas-caras, manipulador, falso... Só coisa boa, hein!
•Não vou negar que foi difícil achar algum ponto positivo nele... Digo, ele se mostra todo inocente e fofo na frente de estranhos, mas com seus irmãos parece...
•Bom... Parece um demônio; 😅
•Sem contar que sempre que tem oportunidade, tenta sobressair seus irmãos; contando também com a vergonha que sente de sua própria família (não que eu o julgue por isso, claro).
•Enfim, ele não é exatamente um exemplo de pessoa... Mas a questão aqui é a sua malícia.
•Infelizmente ele não faz como seu irmão mais velho — Choromatsu — e acaba demonstrando falsidade com os que estão à sua volta.
•Falar a verdade e "mandar a real" não é muito o seu forte.
•Ele mente e engana — principalmente as mulheres — pra conseguir o que quer...
•Por isso faz juz ao apelido "carinhoso"... Kkkkkkkk!
•Mas, ei! Ninguém é de todo ruim. Ele tem pontos positivos... Você só precisa procurar com carinho! 🤣
Ichimatsu: 70%
•Cadê as minhas safadinhas de plantão?
(☞ ͡ ͡° ͜ ʖ ͡ ͡°)☞
•Ah, para! Eu sei que você sabe do que eu tô falando...
•Não sabe? Então vou refrescar a sua memória: Não dá pra falar de Ichimatsu Matsuno sem tocar no assunto de B. D. S. M....
•Se ligou agora? 👀
•O cara é safado nível hard! E eu sei que você gosta disso... Acertei?
•Porque se não gosta, ótimo! Sobra mais pra mim. ( *¯ ³¯*)♡
•Okay, sem perder o foco! Vamos para a malícia, de um modo geral:
•Além desse fetiche mais do que explícito, ele é surpreendentemente bom em falsidade; Sabe fingir/esconder bem qualquer situação.
•O fato é só que... Ele não consegue manter a máscara por muito tempo, então apenas prefere não usar essa carta na manga.
•Pra não ser direto demais e acabar falando/expressando algumas verdades sem querer — o que pra ele é cansativo em questão de ação própria e reação alheia —, ele prefere se fechar pro mundo. Assim não precisa interagir e gastar o resto de energia vital que lhe resta... 😅
•Além do mais, ele já teve experiência com a mentira... Já fingiu ser quem não era, e isso machucou o suficiente pra que nunca mais precisasse mentir sua personalidade de novo.
✍️ Se não entendeu o que eu quis dizer, assista ao filme de Osomatsu-san. Achará a resposta. 👌
•Quanto à persuasão com terceiros... Ele até se vira, mas não é seu ponto forte. 🤷‍♀️
•Enfim, ele é o que é. Gosta quem quiser!
Karamatsu: 50%
•Leia tudo antes de me julgar, okay???
•Deve ter gente me matando mentalmente por ele vir antes do Osomatsu...
•Okay! Pra encurtar a história: ele é malicioso, só não sabe usar a malícia. Pronto.
•É notável que, sim, ele tem um pouco de malícia; e, não, eu não tô falando só de s3x0 ou coisa do tipo. Tô falando de jogo de cintura, esperteza.
•Só que no caso dele, sua pureza/lerdeza é maior do que a malícia. Então ás vezes ele quer usar disso, mas não consegue; Ou quando consegue, acaba se atrapalhando.
•Uma coisa que é predominante nele é o fato de não querer usar seus truques pra situações negativas. Ou seja, não tem a intenção de afetar negativamente ninguém.
•Até porque, eu acredito que mesmo se quisesse, não conseguiria. Talvez com um pouco de esforço, quem sabe... Kkkkkk!
•Ele é realmente um anjinho... 😪💙
Osomatsu: 40%
•Chegamos ao suposto caf3tão... KkkkKKK!
•Vamos por partes, tudo bem? Primeira parte: Jogo de cintura/sapiência.
•0%
•Ele é considerado "o mais idiota" por uma razão... O fato é que, o que chamam de burrice, eu vejo como lerdeza apenas.
•Ele não é tão capaz quanto os outros no quesito de esperteza e lábia.
•Não é que ele seja "bonzinho" ou algo do gênero. Vai por mim, se ele soubesse como, persuadiria à seu favor a primeira pessoa que passasse na sua frente.
•A questão é só que ele não tem a mínima ideia de como fazer... Não leva jeito pra coisa.
•Segunda parte: Filtro.
•Ele tem uma porcentagem mínima de filtro... Principalmente filtro social.
•Sério, se tem alguém que fala as coisas erradas na hora errada, esse alguém é ele. 😒
•Terceira e última parte: S3x0.
•Era nisso que eu queria chegar... Tá preparada pra revelação da década? É chocante. 🤣
•Na verdade ele não é "malicioso", só não sabe controlar a língua (e as mãos, eventualmente).
•BOOM!💥 Revelações...
•Vou explicar o meu ponto, calma! ✋
•Negócio é o seguinte: A malícia se enquadra em alguém fazendo algo com uma intenção pré analisada. Resumindo, "faz por querer".
•No caso dele é diferente. Ele, por exemplo, diz que você é gostosa; Só que, por incrível que pareça, não foi "por querer". Isso só passou pela mente dele e como a língua não consegue parar dentro da boca, ele acaba soltando sem querer.
•Quando ele se dá conta do que disse/fez, já tem alguém te dando um pescotapa ou aplicando adversão. 🤦‍♀️
•O cara é literalmente uma criança no corpo de um adulto.
•Por isso, na minha opinião, Osomatsu Matsuno é um dos mais puros dos irmãos (a frase nem parece ter coerência, né?). 😅
Jyushimatsu: 10%
•Gente, pelo amor de Deus! Acho que tá mais do que óbvio, né?
•Isso já foi acordado no fandom, não tem nem como negar.
•Se tem um, dentre os seis, que é LITERALMENTE um anjo, esse alguém é Jyushimatsu Matsuno.
•O cara — praticamente — não tem malícia NENHUMA. É um neném que precisa de amor e docinhos... 😪🍭
•Tá, pra não dizer que ele é inteiramente puro — o que seria mentira, claro —, ele tem interesses sexuais apimentados, na minha visão (o que é normal, pelo menos pra mim).
•Mas acho que é só isso. Tipo, a malícia dele é hiper moderada. Ele não pensa em benefício próprio, nunca; Nem em machucar o próximo ou se aproveitar dele.
•Se ele ajuda alguém em situação de perigo, por exemplo, é por puro instinto. É o que chamam de "bondade".
•Ou seja, além de Osomatsu, temos mais uma criança na lista! 🤣
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Yes, Sir! — Capítulo 5
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Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 23 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo está dividido em dois pontos de vista, que serão sinalizados com os nomes para identificar o início do pov.
Masterlist
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Harry
"Amor, vocês se conhecem?" Minha esposa perguntou confusa.
"Sim, ela é uma das minhas alunas." Dou um sorriso falso ao ver a expressão chocada de Lily quando ouviu o apelido carinhoso que Violeta usou.
"Vamos pedir logo papai, estou com fome." A pequena garotinha interviu.
"Aurora, modos." Violeta a repreendeu e essa hora eu já podia ver que Lily estava quase a desmaiar.
"Então... É... O que vão pedir?" Ela gagueja enquanto sua mão tremia ao tentar anotar alguma coisa.
Eu estava pálido, minhas mãos suando, Lily podia a qualquer momento dizer a minha esposa sobre a Aurora ou pior, dizer a Aurora sobre minha família no instante em que sair.
"Vocês têm algum prato especial de café da manhã? Hoje é uma manhã em família." Violeta perguntou sorrindo, até porque eu havia perdido totalmente a fala.
"Família?" Ela fez questão de olhar diretamente para mim. "Bem, Senhora Styles, temos ovos mexidos, bacon, panquecas com chantilly e café ou chocolate quente para às meninas, especialidade da casa." Lily se esforçava para olhar para minha esposa.
"Traz, por favor."
"Ótimo, se precisarem de mais alguma coisa é só chamar." Ela tentou dar um melhor sorriso antes de sair.
"Meu amor, vou ao banheiro, já volto." Digo antes de me levantar e sair atrás de Lily.
"Lily?"
"Aí merda." Ela bufou assim que virou.
"Posso falar com você?"
"O que você quer? Eu estou trabalhando."
" Só 5 minutos, por favor." Suplico e ela me puxa para o corredor perto dos banheiros.
"Fala logo."
"Eu posso explicar."
"Explicar o quê? Você não me deve explicações."
"Eu sei, mas sinto que devo após você sabe..."
"A Aurora sabe?"
"Não." Abaixo a cabeça.
"Você é casado, então cadê a merda da sua aliança? Por que você tá fazendo isso? Acha engraçado, ficar brincando de namoradinho com ela enquanto tem uma família?"
"Eu acabei perdendo no dia que cheguei, eu sei foi um erro idiota, mas não pensei que isso afetaria tanto." Coçei minha nuca. " Eu juro que não planejei conhecer Aurora ou ter qualquer relação com ela, só aconteceu e eu não estou brincando com ela, gosto mesmo dela."
"Não me vem com essa, sua mulher tá bem ali." Ela suspirou fundo. " E por que você estava naquele bar, sozinho, quando provavelmente sua família estava te esperando em casa?" Lily apontou o dedo para mim. "Já era errado vocês ficando quando você é o professor dela, mas isso? É totalmente fora dos limites." Cruzou os braços.
"Ei, por favor, calma." Tentei interrompê-la, para não chamarmos a atenção, mas ela não se importava.
"Calma? Não me peça calma e para quem está tão ferrado, você que está muito calmo."
"Eu não estou, acredite."
"Que tipo de psicopata pervertido é você para ficar com alguém com o nome da sua filha?"
"Acha que não é estranho para mim também? Eu nem consigo gemer o nome dela sem me sentir culpado."
"Tadinho de você." Ela ironizou. "Você realmente deveria se sentir culpado por toda essa bagunça que você tá causando." Ela me odiava agora. "Cadê a Aurora? Ela disse que ia dormir na sua casa?"
"Na minha casa."
"O quê? Ainda! Você está louco? Sair com sua família assim e deixar ela lá?"
"Não foi minha intenção, eu nem sabia que elas estariam aqui, minha esposa chegou de surpresa." Tentei me justificar.
"Sua esposa chegou de surpresa na própria casa?" Ela riu sarcástica. "Você é muito idiota mesmo."
"Eu sei, eu sou, a pior pessoa do mundo, mas eu preciso da sua ajuda, por isso vim falar com você."
"Você só pode estar de brincadeira né?" Ela suspirou fundo. "Acha que vou ajudar um traitor que nem você?"
"Você não quer magoar a Aurora não né? Eu também não."
"Você é casado!" Ela aponta para a mesa e juro que por um segundo Violeta nos viu.
"É complicado." Seguro os braços dela. "Mas por favor, não conta para Aurora, por favor, eu te imploro."
"Eu não sei se posso fazer isso, ela é minha melhor amiga."
"Lily, eu faço qualquer coisa, mas não magoe ela, eu vou contar, eu juro que vou, mas no momento certo."
"Qualquer coisa?" Ela me olhou pensativa.
"Sim."
"Se afaste dela."
"O quê?"
"Você ouviu bem, deixe Aurora em paz e eu não conto para ela seu segredinho sujo."
"Eu, eu não posso."
"É minha única condição."
Eu vou perder ela, talvez eu perdesse de qualquer maneira, afinal se ela descobrisse nunca mais olharia para mim.
"Tudo bem." Abaixo a cabeça, aceitando a derrota.
"Certo, mas se um dia eu souber que você voltou a se aproximar dela, eu não irei hesitar a contar no minuto seguinte e depois ir até o reitor da universidade conta tudo."
"Eu prometo, eu não vou." Fechei os olhos, por um segundo meu coração se apertou. "Lily, você pode fazer um último favor."
"Você é muito descarado mesmo, né?"
"Por favor, ela está na minha casa, poderia mandar uma mensagem para ela ir para sua casa?"
"Por quê? Está com medo da mulherzinha?" Ela provocou.
"Lily." Implorei.
"Se eu fizer, você vai ficar me devendo uma."
"Tudo bem."
"Sabe que você está dando uma abertura para eu te chantagear o ano todo, não é?"
"Eu sei."
"Lily, os pedidos." Outro funcionário a chamou.
"Ok, eu faço, volte para sua família falsa, eu preciso trabalhar." Ela rolou os olhos antes de sair dali.
Aurora.
Eu já podia sentir meus dedos enrugados enquanto ainda esperava por Harry, sem mais paciência eu tomei meu banho e sai na esperança que ele tivesse fazendo algum tipo de surpresa para mim. Com a tolha enrolada no corpo sai do banheiro e não havia cheiro de comida no ar—Ele não fez o café. Também não tinha nenhum homem pelado em cima da cama.
Onde ele foi parar?
"Harry?" Chamei, mas ninguém me respondeu.
Andei por alguns cômodos da casa até voltar para o quarto e perceber que havia um bilhete em cima da cama.
Aurora, tive que sair houve uma emergência de trabalho, sinto muito por deixá-la sozinha. Com amor, Harry.
Ps* Se quiser ir embora, a chave reserva está na segunda gaveta no armário debaixo da pia.
"Merda" Bufei amaçando o papel jogando em cima da cama.
Eu estava com muita raiva dele agora.
Me sequei e fui ao closet dele achar algo para vestir, afinal minhas roupas ainda estavam molhadas e jogadas no chão do quarto. Quando finalmente terminei, ouvi meu celular apitar e eu esperava que fosse Harry com uma explicação melhor.
Lily: VÁ PARA CASA!
"Merda!" Murmurei tentando achar meus sapatos, eles estavam molhados, mas os de Harry eram enormes nunca dariam certo para mim.
Eu estava preocupada, Lily estava no seu trabalho de meio período, ela poderia ter se ferido? Ou alguém assaltou a lanchonete? Mil coisas se passavam na minha cabeça enquanto juntava minhas coisas em uma sacola antes de ir até a cozinha pegar a chave reserva, pedir um uber e ir encontrá-la.
Harry
O caminho se volta para casa foi um dos mais tensos, eu não sabia se Aurora ainda estaria lá, afinal Lily poderia ter me sacaneando só por raiva e talvez eu merecesse isso.
"Baby, pode deixar eu a levo." A pequena Aurora estava dormindo no carro.
Eu fiz questão de entrar primeiro, olhei todos os comodos com minha filha no colo antes de colocá-la em minha cama, onde vi o bilhete amassado que fiz questao de rasgar e jogá-lo.
"Ela dorme como um anjo." Violeta entrou no quarto assim que cobria nossa filha.
"Sim, tão Linda."
"Então você vem para casa conosco?"
"Sim, mas preciso voltar no domingo à noite."
"Logo estaremos todos juntos de novo." Ela sorriu colocando as mãos em meu pescoço. "Estou procurando casas aqui."
"Você está?" Perguntei com os olhos arregalados.
"Sim! Você não me quer aqui?" Ela fez um beicinho.
"Claro que sim." Sorrio falsamente.
"Logo voltaremos a ser uma família normal." Ela começou a beijar meu pescoço e eu estremessi. "E nós um casal." Os beijos subiram até meus lábios. "Sinto tanta sua falta." Ela gemeu em meu ouvido.
"Para! A Aurora pode acordar e ainda temos a nossa outra filha na sala.
"Que tal um banho? Duvido que a pequena acorde até lá e nossa adolescente não sai do celular, ela não vai sentir nossa falta por alguns minutos."
Eu nem tive tempo de recuar quando fui puxado para o banheiro. Violeta praticamente pulou em mim, me beijando com desejo e eu não consegui evitar.
"Me toque, Harry." Ela disse assim que tirou sua blusa e como um flash a imagem de Aurora apareceu em minha mente.
Dejavu estava sendo meu pior karma.
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Aurora
Já era segunda-feira novamente, não dava para negar que eu estava um pouco estressada. Harry não ligou, eu mandei mensagem, ele não respondeu. Lily estava estranha, já não bastou aquela mensagem que no fim era só seu namorado que perdeu a chave, mas sinto que ela anda me escondendo algo ou talvez eu só esteja surtando devido a Harry.
"Bom dia, a todos." Sr Styles disse assim que entrou.
"Ótimo." Bufei.
"Problemas no paraíso?" Lily questionou.
"Você saberia se não passasse o final de semana todo no quarto fudendo com seu namorado." Retruquei com uma carranca.
"Ei! Não seja tão mal-humorada." Ela me beliscou. "Fala logo."
"Harry."
"Lá vem, o que foi agora?"
"Nós parecíamos tão bem na sexta-feira aí depois ele simplesmente sumiu e não responde minhas mensagens."
"Aurora! Já falei que isso um dia iria da merda."
"Ei sei." Resmunguei. "Mas não consigo esquecer ele."
"Acho que você precisar sair com outros caras."
"Como isso ajudaria?"
"Senta em outro pau e você vai ver como esquece o dele rapidinho."
"Eu meio que não sentei no dele ainda." Confessei dando os ombros.
"Aí garota! Porque você complica tanto! Tudo isso e vocês ainda não transaram?"
"Não, tipo fizemos coisas, na verdade, ele fez."
"Aurora me poupe dos detalhes, eu não quero saber como nosso professor te fez gozar."
"Lily."
"O ponto é, você tem 23 anos, precisa viver e não foi você mesmo que disse que ele te ignorou, da um gelo nele, sai com outros caras."
"Não sei."
"Deixa de ser tão santinha."
"Quietas." Uma aula na frente olhou para trás com cara de nojo.
"Meninas, chega de conversa, vamos começar a aula." Harry nos repreendeu e juro que queria ter gritado com ele ali mesmo, só por raiva.
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Assim que a aula acabou eu ainda tinha uma pendência com ele.
"Sr?"
"Sim." Ele disse assim que se virou. "Aurora."
"Aqui a sua chave." Coloquei em cima da sua mesa.
"Obrigada e sinto muito."
"Pelo quê? Por ter me deixado sozinha ou não ter respondido minhas mensagens?"
"Os dois, eu estava muito atolado no trabalho esse final de semana, eu não pude te responder."
"Essa é a sua desculpa? Mas o que aconteceu na sexta-feira feira? Você só queria me usar e depois só deixar um bilhete bastaria."
"Aurora." Ele deu a volta em sua mesa erguendo meu rosto. "Isso não é verdade, eu juro que não queria ter saído daquele jeito."
"Tudo bem, Sr. Styles." Sorri fingindo que aquilo não doía.
"Por favor, não me chame assim." Ele acariciou minhas bochechas. "Tudo que mais queria era estar com você."
"Porque eu não consigo acreditar em você?"
"Acredite, eu realmente queria, mas não podemos mais fazer isso."
"O quê? Como assim."
"Você estava certa, é melhor ficarmos longes um do outro."
"É sério? Harry foi você quem me procurou." Indaguei furiosa. "Eu estava longe de você, então você me trouxe para perto só para me rejeitar de novo, que tipo de joguinho você está fazendo comigo?"
"Aurora." Lily apareceu na porta fuzilamdo Harry que no mesmo instante me soltou.
"É melhor você ir."
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Duas Semanas Depois...
Aurora
"Stive?" Perguntei curiosa.
"Stive!" Lily respondeu com um sorriso no rosto. "Ele é novo na nossa turma e amigo do Josh."
"Seu namorado geralmente tem amigos idiotas."
"Eu prometo que esse não é." Ela rolou os olhos, rindo. "Então, topa um encontro duplo?"
"Tá bem, eu vou."
"Eba." Ela me abraçou. "Você vai adorar ele."
Harry
Uma parte de mim se sentia tão culpado por fazer isso com Aurora, ela merecia uma explicação melhor.
Mas o que poderia dizer a ela?
Não posso mais ficar perto de você porque sua amiga descobriu que tenho uma família e resolveu me chantagear?
Não. Isso nunca poderia acontecer.
Eu tenho me sentido solitário sem ela e vê-la em minha aula não me fazia sentir melhor, ela usava roupas tão curtas que me faziam gemer na minha cama a noite só pensando nela. Eu quero poder perguntar a ela como foi seu dia, eu quero poder finalmente foder ela como eu deveria ter feito naquela noite, eu ainda não sei como é estar dentro dela, isso me causa pesadelos.
Minha esposa tem procurado casas aqui e as vezes aparece no meio da semana para passar tempo comigo, eu estou pirando a todo tempo, tenho medo de sair e encontrar Aurora ou ela aparecer no meio da noite e bater na minha porta e acabar descobrindo tudo.
Eu estou enlouquecendo.
Aurora
"Que horas eles vêm nos buscar?" Saio do banheiro só de toalha, meu cabelo molhado pingando no chão.
Hoje era finalmente nosso encontro duplo, não dava para negar que estava um pouco nervosa, não sou do tipo que vai a muitos encontros, tentei ao máximo não colocar muita expectativa, afinal era um encontro em plena quinta-feira. Sinceramente eu não sabia se estava pronta para isso, nuca tive muitos namorados e nunca fui uma garota de encontros casuais, tem sido estranho meus dias sem Harry, por mais que estivesse fadada a vê-lo diariamente a rejeição estava me matando.
"A reserva é às oito, então umas sete Josh provavelmente estará aqui, ele odeia atraso." Lily gritou de seu quarto.
"Não sei o que vestir." Grito de volta enquanto vou até meu quarto para encontrar uma roupa antes de comecar meu cabelo e maquiagem.
"Aquele seu vestido vermelho que comprou mês passado e os saltos dourado ia ficar perfeito." Minha amiga deu a idea aparecendo com a maquiagem quase finalizada.
"Obrigada." Digo a ela tirando minha toalha, afinal ela já havia me visto nua muitas vezes. "Estou nervosa."
"Relaxa, ele é legal."
"E se ele não gostar de mim?"
"Impossível! Todos os caras têm a tendência de babar por você Aurora." Ela ri. " E ele já te viu na aula, então já sabe como você é."
"Você está certa." Digo indo até o armário." E também é só um jantar."
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"Ah, deixe-me apresentá-la, formalmente não é? Esta é minha amiga Aurora." Lily disse passando o braço em volta do meu ombro assim que os garotos entraram.
"Prazer em realmente conhecê-la." Stive riu assim que se aproximava para um aperto de mão.
"Prazer em conhecê-lo também, Stive…" Timidamente segurei a mão dele.
Era difícil para manter o contato visual com ele, seus olhos azuis eram muito sedutores, eu não havia percebido na aula como ele era alto, seus eram cabelos loiros naturais, lábios rosados, ele usava uma roupa toda preta que o deixou ainda mais sexy.
"Prontas para ir?" Perguntou Josh.
"Sim." respondemos juntas.
Então, nós quatro fomos ao carro de Josh, eu e Stive no banco de trás, minhas bochechas ficavam em chamas todas a vezes que os olhos dele encontravam os meus. Assim que chegamos, ele foi tão cavaleiro ao puxar a cadeira para mim e sentou-se ao meu lado.
Conversamos tanto que sinceramente parecia que já conhecia Stive a anos, ele era tão gentil, descobri que tínhamos muito em comum, eu nunca pensei que pudesse rir tanto como naquele jantar.
"Então Aurora, aceita sair comigo outro dia? Ele disse timidamente pegando minha mão enquanto esperávamos Lily e Josh no estacionamento.
"Claro, eu adoraria." Assenti vendo o quão perto ele estava agora.
Ele colocou as mãos em minha cintura.
"Você é tão linda Aurora." Sussurrou antes de pressionar seus lábios suavemente contra os meus.
Eu gostei.
Eu estava começando a me sentir mais quente a cada segundo daquele beijo, nossa química era incrível, ele puxou meu lábio inferior com os dentes suavemente e soltou um suspiro profundo antes de sermos interrompidos por Lily.
"Uau! Acho que se deram bem em?" Ela riu me dando um tapinha.
"Acho que sim." Sorri para ela animada.
Harry
Eu estava de mau-humor hoje, há algumas coisas que tornam isso óbvio: Aurora.
Eu entrei na sala para ser aula e lá estava ela com esse garoto irritante.
O que havia nesse tal de Stive que tornava tão divertido para Aurora falar com ele? Era o fato dele ser da sua idade? Ou ela estava fazendo isso só para me provocar? Talvez fosse o cabelo loiro, seu estúpido sorriso ou talvez fossem todas essas coisas combinadas.Ela ainda sentia minha falta? Por que toda vez que meus olhos examinavam a sala para encontrá-la podia ver seu tímido sorriso ao me ver. Eles estavam juntos? Impossível só faz algumas semanas desde que paramos de nos falar. Não! Stive era só o colega de classe, não necessariamente um amigo ou namorado. Mas ele queria, ele esteve em cima dela nas aulas e nos corredores a maior parte do tempo somente alguns dias após eu dizer para ela que não podíamos ficar juntos. Talvez não estivesse claro para ela, mas eu sabia exatamente quais eram as intenções daquele garoto estupido.
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Eu estava novamente sentado no canto do bar, aquele em que vi Aurora pela primeira vez. Meu dia não foi o dos melhores, eu precisava de uma caneca enorme de cerveja para esquecer a bagunça que minha vida tinha se tornado depois daquela noite. Mas como a vida adorava me sacanear ou só foi uma infeliz coincidência, só foi eu olhar para porta, que vejo Aurora entrando de mãos dadas com Stive, Lily e outro garoto que me pareceu ser seu namorado.
Ela estava namorando?
Eles foram até o balcão perto do barman, risadas e mais risadas vinham do pequeno grupinho de universitários. Me odei por ter sentando em um lugar que podia ver claramente a cena toda, Aurora estava com uma saia justa branca e bem reveladora e Stive estava com as mãos nojentas em cima dela.
Ele estava claramente adorando.
Fechei com força minha mão, tentando me acalmar.
Eu odeio aquele garoto.
Enquanto eles continuavam conversando, a mão dele desceu para o traseiro dela e juro que meu ar sumiu por alguns segundos.
"Eu vou matar esse moleque." Resmunguei para mim mesmo.
Mas a gota d’água foi quando ela se inclinou para arrumar seu sapato e Stive sorriu ao ver sua bunda à mostra, Ele deu a porra de um tapinha na bunda dela! A bunda que me pertencia. Eu estava fervendo de raiva, tomei praticamente em um gole a segunda caneca de cerveja, eu precisava de um pouco de água no rosto ou eu socaria ele idiota bem ali. Por sorte o banheiro não tinha fila, lavei meu rosto por alguns segundos, me olhei no espelho me encarando até que sentisse minha raiva diminuído.
"Me desculpe." Uma voz feminina disse ao esparramar em mim assim que sai do banheiro.
"Tudo bem." Olhei para baixo e vi o topo da cabeça ruivo. "Espera." Segurei seu braço, então ela virou para mim.
"Harry." A voz dela tremeu.
"Aurora." Sorri ao vê-la.
Ela estava ainda mais bonita de perto.
"O que faz aqui?"
"O que você faz aqui? Ainda por cima com ele?" Eu não pude evitar.
"Quem? Stive?"
"É óbvio que é ele, ele não te deixa em paz, é como se ele estivesse grudado em você como um cachorro." Disse bruscamente.
"O que você tem a ver com isso?"
Ela me encara por um momento, notando claramente minha irritação.
"Você sabe que me preocupo com você." Eu tinha minha decepção estampada em meu rosto. "Aurora, o cara está perdidamente apaixonado por você, me irrita como ele agora sempre está com você."
"Bem, é exatamente assim que eu o quero." Ela sorriu ironicamente. "Nós estamos juntos, Harry, é assim que você quer que a pessoa que esta fique por você ."
"Você está Na-Namorando?" Era difícil dizer.
"Sim." Ela respondeu casualmente. Isso me irritou ainda mais.
"Você deixou ele colocar os dedos em você, como me deixou? Ele fodeu você?"
Podia ser o álcool falando agora, mas ainda assim eu precisava saber.
Aurora abriu a boca, mas não saiu nada.
"Me diz." Eu começei a dar passos em direção a ela, enquanto ela se afastou o máximo que pôde até suas costas baterem na parede. "Eu preciso saber, ele tocou em você?"
"Eu, não... não." A sua voz era trêmula, os olhos fixos em mim.
"Boa garota." Sorri passando algumas mechas do seu cabelo para trás. "Sinto sua falta." Meus lábios estavam centímetros dos dela.
"H." Ela fechou os olhos.
Segurei minha mão em seu pequeno pescoço, apertando levemente. Estava prestes à beija-lá, quando fui interrompido por uma mão puxando meu braço.
"Solta ela." Lily gritou olhando para mim. "Aurora, seu namorado está te esperando." Ela disse com raiva antes de puxa-lá para longe de mim.
"Porra." Suspirei fundo.
Até quando Lily iria estragar meus planos?
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poppywrights · 2 years
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@meredithdardenness​ — margo & blaine.
certo, não era a pessoa mais fácil do mundo para chocar - especialmente se tratando de indivíduos e seus mais variados e bizarros comportamentos nas situações mais aleatórias da vida. dificilmente se encontraria alguém com a disposição necessária para tentar provar o contrário, afinal, em pouquíssimas situações o comportamento humano em sociedade havia realmente chocado a americana. contudo, estava prestes a surtar conforme - aos poucos - a realidade da situação em que se encontrava e dos acontecimentos da noite que mal havia começado, tomavam conta de sua mente. não era possível. quem era tão babaca assim de simplesmente dar um bolo na pessoa com quem combinou de se encontrar? deveria mesmo ser um lixo de pessoa para fazer uma coisa dessas com alguém que nunca lhe fizera mal nenhum. sentia que iria explodir de uma mistura de raiva e a maior das vergonhas em questão de minutos, assimilando o que estava acontecendo consigo e se dividindo com a vontade de xingar o cara de todos os palavrões que conhecia, e de ir para o banheiro cair no choro. era uma humilhação que realmente não imaginava que viria a sofrer. quão difícil será que era ter decência básica? pelo jeito, era quase uma missão impossível encontrar uma pessoa decente em pleno século xxi. “ah, vai pra puta que pariu mesmo.” soltou, se ajeitando no assento acolchoado junto à mesa onde havia combinado de encontrar o dito cujo; aquele desgraçado que estaria marcado por um bom tempo em sua mente e em seu coração, mas não da forma que a kang imaginava após o primeiro encontro aparentemente tão bom que tiveram na semana anterior. “ei, me vê outra dessas. por favor.” indicou a bebida em mãos para o garçom que passava próximo de si, tentando fazer algo naquela noite patética valer a pena. “e fritas. é uma emergência de fritas.” nada como uma comida gordurosa e nem perto de ser saudável para dar algum ânimo no espírito de margo. buscando o celular dentro da bolsa, discou rápido o número da melhor amiga e apoiou o celular na orelha direita, esperando que não demorasse muito para ela lhe atender. torcendo para não estar tão ocupada com o trabalho quanto sua intuição dizia que estaria. “merda…” murmurou, ouvindo a voz de mai indicando a chegada da caixa postal. não era mesmo sua noite de sorte. “não acredito que a minha noite vai mesmo acabar um lixo pro causa daquele filho da mãe.” o xingamento saiu mais alto que o imaginado, deixando bem claro o estado de espírito nada tranquilo da garota naquele momento - se arrependeu, porém, assim que percebeu as atenções que havia cativado daqueles em sua volta. tentou desviar o olhar daqueles na mesa atrás de si, acabando por dar de cara com um rapaz não muito mais distante. “o que foi, cacete? nunca viu mulher xingando?”
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n3kogore · 1 year
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"O que as pessoas pensam?"
(um pequeno conto para o meu verdadeiro eu).
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Ei, você! Quem és tu?
Ser que se esconde atráves da pele e da alma.
Como você se define?
(...)
Certa vez uma lagarta verde muito esperta durante um sábio dialogo com uma garotinha mormurou:
- quem é você?
A menina bastante surpresa pareceu engolir as palavras, pensou por um instante e disse:
- Ora, quem sou eu? Nem eu sei ao certo... quer dizer, eu sabia quem era hoje de manhã quando acordei mas mudei tantas vezes desde então que nem eu sei ao certo quem sou.... Mas e você, quem é?
Estranhamente a lagarta não sabia responder a pergunta, e a conversa impactante inspirou o inseto a começar um grande estudo.
Naquela tarde enquanto tomava chá com o gato na casa da montanha no frio congelante do inverno, junto a lareira, o senhor lagarto desabafou:
- Senhor gato, vou lhe perguntar algo e quero que seja bastante sincero, ja me peguei por horas pensando nisso e não consegui chegar em uma resposta, então me diga, quem eu sou?
O gato listrado não era só o melhor amigo da lagarta mas também era aquele que ele achava ser o mais inteligente da região, e que provavelmente tivesse a resposta mas um silêncio assombroso dominou o lugar, foi então que a lagarta resolveu continuar sua idéia:
- Tenho quase certeza que somos dois, cada um de nós.
O gato imediatamente pegou seu óculos que se encontrava sob a messa e o colocou no rosto, em seguida ele se levantou e andou até a prateleira de livros e disse:
- É muito dificil responder tal questão, mas talvez um desses livros tenha a resposta.
O lagarto e o senhor gato listrado passaram a noite lendo os livros da casa mas nada saciava suas dúvidas.
Quanto mais tempo se passava mais eles se pegavam pensando sobre o assunto, lógo nada no mundo era mais importante do que descobrir o mistério.
Lógo depois do amanhecer ligaram para a senhora coruja, contaram o problema mas ela também não sabia responder.
Foi então que tiveram a idéia de levar a questão para o jornal.
A noticía passou em rede mudial, na manchete dizia:
"Quem és tu? Ser que se esconde atraves da pele e da alma.
Quem é você quando ninguém está olhando?
Aquilo que você pensa é o mesmo que você diz?
O senhor lagarto da rua 63, crê em dizer que todos nós temos um ser que se esconde.
Aquele que você vê é a minha versão que eu mesmo criei, é tudo que eu deixo você ter acesso, é o que você consegue vê, mas existe uma versão de mim que está guardada na minha alma em forma de pensamentos que só eu conheço.
Posso dizer que amo a brisa do outono tanto quanto as tardes que passo com o senhor gato, mas também posso está mentindo ao afirmar isso.
Posso parecer uma pessoa simpatica e carinhosa mas meu eu verdadeiro pode ser algo ruim e agressivo.
Não sabemos ao certo as pessoas que nos rodeiam, essa é a minha conclusão, pois todos nós podemos esconder o que realmente somos.
Sei quem mostro e quem realmente sou, mas nunca conseguirei definir quem somos.
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sattclites · 2 years
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♡ / (𝐢𝐧)𝐝𝐞𝐜𝐞𝐧𝐭 𝐩𝐫𝐨𝐩𝐨𝐬𝐚𝐥.
                             Era um sábado de treino como qualquer outro, mas Haneul estava com a cabeça completamente em outro lugar de novo. Errava os passes e também os chutes a gol, fazendo com que o treinador lhe desse várias broncas e exercícios extras para fazer isolado dos demais; para qualquer um que visse Cho perceberia que aquele simplesmente não era o dia dele. Mas a questão era que não estava sendo o dia dele já tinham algumas semanas. Tudo por conta de um inglês idiota que só sabia lhe usar e abusar de seus sentimentos. E ele estava cansado — não era de seu feitio deixar sua vida pessoal interferir na sua vida profissional, mas era praticamente impossível enquanto via Blake brilhar cada dia mais nos treinos e, principalmente em campo, enquanto ele parecia ser o único com lembranças tristes de um término merda. 
                            Enquanto fazia os exercícios propostos, observava os outros jogadores interagindo e rindo entre si; em especial um dos novatos que já não era mais tão novo assim no time. Vinicius Oliveira, um dos novos atacantes. Brasileiro. Jovem. Muito bonito. Pontuava todas as informações como quem tentava lembrar de algo muito importante; suas interações com o mais novo tinham sido breves, porém ele sempre fora educado e gentil com o atacante mais velho. Rolavam boatos pelos corredores de Tottenham de que ele estava sempre acompanhado e isso fazia com que a cabeça de Haneul pensasse em coisas que talvez ele não deveria. Não era a primeira vez que ele tinha tais pensamentos; as vezes se pegava olhando para o mais novo com certos olhares que ele com certeza se repudiaria se não estivesse tão desesperado.  
                            Ao final do seu “treino pessoal”, sentou-se no banco de reservas perto do treinador, que só lhe acenou com a cabeça positivamente pelo trabalho minimamente bem feito, para assistir ao restante do treino dos outros jogadores. Com uma garrafa de água, não podia evitar de olhar para Williams; o maldito sorriso brilhante e os passes rápidos que ele dava para Vinicius lhe deixavam, no mínimo, nauseado, as lembranças que tinha com o atacante invadindo sua mente; balançou a cabeça para afastar aqueles pensamentos de si, optando por focar sua atenção em outra coisa — ou melhor, em outro alguém. Um pensamento súbito pairou sobre sua cabeça e, pela intensidade do olhar, era capaz de que o brasileiro conseguisse sentir o olhar pesado do coreano sobre si, mas, sinceramente, ele não conseguia mais se repreender por conta disso. Ele tinha algo em mente: ele queria e iria atrás daquilo.
                               Ao final do treino, esperou o vestiário se esvaziar completamente; com exceção de uma pessoa. Felizmente, exatamente com quem ele mais queria conversar — se fosse algo combinado ou pensado antes, com certeza não teria dado certo. “Vinicius”, cumprimentou, o sotaque claramente carregado ao tentar falar um nome de uma língua completamente diferente da sua. “Bom treino hoje.”, sorriu minimamente enquanto ajeitava os cabelos — desviou completamente do assunto inicial que por horas estava atormentando sua cabeça e que ele prometeu a si mesmo que iria pelo menos tentar; mas ele simplesmente não sabia como chegar no mais novo e perguntar “Ei, é verdade que você tem relacionamentos casuais com qualquer um?”, não parecia nem um pouco educado. “É... Vai fazer algo mais tarde?”, disse, por fim, esperando que o brasileiro não percebesse o quão nervoso ele estava com uma conversa aparentemente tão simples.
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@yellowsunflower97​​
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