#projeção psicológica
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crystalsenergy · 7 months ago
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Somos todos espelhos uns dos outros... literalmente. 🪞
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«Diversas vezes as pessoas que lidamos estão lidando com as suas projeções, sequer estão nos olhando pelo que somos. E nós fazemos o mesmo com os outros. E ler sobre isso, reconhecer isso, é tão importante, pois assim paramos de projetar nos outros as nossas coisinhas desorganizadas, bem como paramos de receber tão abertamente as projeções das pessoas como verdades absolutas da (nossa) vida.»
o quanto das suas opiniões acerca dos outros não reflete exatamente a sua visão deles, mas sim o que você sente sobre si mesmo ao olhar para eles?
Damos alguns exemplos abaixo e partilhamos reflexões valiosas sobre isso. Acompanhe
Exemplo 1
Uma pessoa que já está na sua idade adulta e que especificamente tem a frustração de não ter vivido os seus sonhos, não ter buscado algo que a preenchesse, por diversas razões particulares dela. É algo que pede pela cura e harmonização disso, para que a pessoa não viva com essa infelicidade dentro de si mesma.
Porém, muitos de nós não temos o hábito de refletir sobre o quanto o nosso passado impacta o nosso presente, e tampouco sobre o quanto temos as nossas bagagens bagunçadas que refletimos nos outros o tem-po in-te-i-ro.
Eis que a pessoa do exemplo, mais velha, e que tem essa questão específica de frustração, vê uma pessoa jovem adulta sendo independente, correndo atrás de seus sonhos.
Sempre que lida com um jovem que a lembra disso, logo seu ego se confronta com a informação de “eu queria estar vivendo isso”, e a energia deste ser parte para uma posição de inveja, e as vezes pode até mesmo buscar prejudicar a outra pessoa inventando histórias, distorcendo a independência do outro para a arrogância do outro, fofocando, e afins.
E a coisa “louca” é que, acredite, esse ser diz para si mesmo que está fazendo isso por razões que ele mesmo inventa para si próprio (“essa pessoa é arrogante, olha ela, toda independente!”) sendo que, na realidade, é ela que está constantemente se sentindo incomodada com a presença forte e independente do outro. Baixa autoestima e comparação, que, infelizmente, levam a inveja.
O jovem, no caso do exemplo, não precisa dizer algo para a pessoa para que isso seja impulsionado, pois o ego, que é o canal primário por onde tendemos a ter contatos com os outros, capta essa informação.
O ego captará, saberá que é algo que precisa ser compensado internamente mas que a pessoa, por orgulho, por desconhecimento, por desinteresse, por estagnação, ou pelo que for, não correu atrás de corrigir.
Sabendo disso, o ego, que tem funções importantes para a nossa estrutura psíquica, mas sempre dependerá da maneira que o seu “dono” o conduz, lidará com a inveja, pois é essa a forma que a pessoa lida com as coisas que recebe de seu entorno e que “batem” nela no efeito espelho, já que, na realidade, todos servimos de espelhos uns aos outros. O tempo inteiro (e era para isso ser algo bom, mas a maneira que lidamos torna ruim).
O ego humano* é importante, mas não o fim de tudo.
*Ego enquanto parte integrante de uma estrutura psíquica, e não Ego no conceito pejorativo que damos à palavra de vez em quando.
Ele é apenas uma parte da estrutura da mente. Ele é limitado, mas existe para que o ser humano, com suas limitações atuais, lide pouco a pouco com o que conseguir, com o que puder, a partir das trocas que faz. A mente consciente é limitada.
O inconsciente, infinito (e somos mais que 80% feitos de mente inconsciente!). O ego é a parte mais ativa em nós, mas não é a única que existe. E por isso existe um eixo a ser ativado, que é o eixo Ego-Self, para que todo ser humano saiba que o lugar do Ego é o lugar do apoio para viver o momento, para lidar com o momento.
O Ego é como se fosse um filtro para que a consciência se apoie e viva. Mas não é o fim. Por isso, nem tudo que a sua mente consciente diz, é a real.
A mente “consciente” precisa ser refutada e revista por você mesmo, pois ela SE PROJETA o tempo inteiro, ela está a todo momento entrando em contato com os outros e levando aos outros o que é unicamente dela (especialmente as coisas mal resolvidas, mas também as coisas boas), bem como está sempre trazendo para dentro o que os outros dizem.
E se assim é, e se o Ego está na parte da consciência mas ele é limitado, não reflete tudo, ele precisa ser refutado. Para que a nossa vida mental seja mais saudável e de fato consciente, no sentido puro e verdadeiro da palavra.
No exemplo, a pessoa que está invejando sente falta de ter independência e confiança para seguir seu próprio caminho, internamente, ela está ausente disso, é algo que ela sabe que não tem ali dentro dela mas que para o próprio bem-estar dela e sonho, seria importante ter (afinal, quanto mais vivemos a nossa vida em integridade, buscando sermos e vivermos mais lados de nós mesmos, menos restritos, limitados, seremos, e a tua consciência, no fundo, sabe disso).
O outro lado da projeção:
E do outro lado, caso se trate de uma pessoa com traços de personalidade de medo de julgamento, medo de exclusão, essa situação vai negativamente se encaixar, fazendo com que o ser que está invejando pareça estar tão certo e quem tem medo do julgamento, se sente para baixo. É importante cuidar disso para evitar maiores questões internas.
Se você identifica que alguém está se projetando em você de uma maneira bastante negativa, se afaste, cuide disso em ti e deixe que o trabalho interno do outro, é do outro. Mas, apesar de ser difícil, evite a questão de raiva e vingança. Isso vai te prender neste processo por mais tempo que o necessário.
Ambas pessoas precisam de ajuda, no primeiro caso, por ter uma profunda baixa autoestima a ponto de deixar isso respingar aos outros; no segundo caso, por ter uma raiz de medo do julgamento e medo de não agradar aos outros, que a leva a crer que as críticas mais árduas e negativas que surgirem das pessoas refletem a realidade.
Outro exemplo:
Uma mulher que se nega a vivência do seu lado feminino na integridade (a questão do autoconhecimento sexual, por exemplo) por se condicionar a algum tipo de restrição intensa, e que também vive a dificuldade de, ao olhar para toda e qualquer mulher que não faz o mesmo que ela, julga, mas não é qualquer julgamento, mas sim uma categorização e rotulação, porque para ela a ferida com a vivência de outros lados do seu feminino é tão limitada, e, por ela seguir negando isso para ela, a raiva por quem vive em liberdade surge e aumenta sempre que se depara com essa pessoa.
É importante ambos os lados cuidarem disso, o primeiro, que está emanando e se projetando, o segundo, para que suas dificuldades internas com medo de julgamento ou algo similar, não aumentem. Tudo pode ser se reverter< para uma oportunidade de cura! Curar, curar, curar, ainda e especialmente se a pessoa tenha vindo, na maldade, me machucar.
Esses são apenas alguns dos diversos exemplos que poderíamos dar para ilustrar como nem sempre as nossas opiniões sobre os outros e as opiniões que dão são de fato o que as coisas são.
Não se apegue as opiniões alheias. Elas sequer representam a verdade das coisas.
Diversas vezes as pessoas que lidamos estão lidando com AS SUAS PROJEÇÕES, sequer estão nos olhando pelo que somos. E nós fazemos o mesmo com os outros.
E ler sobre isso, reconhecer isso, é tão importante, pois assim paramos de projetar nos outros as nossas coisinhas desorganizadas, bem como paramos de receber tão abertamente as projeções das pessoas como verdades absolutas da vida.
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loveforgaia · 2 years ago
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Futebol e o amor de vitrine - até onde vai a nossa tolerância [egóica] com a derrota?; tribunais virtuais, projeção e sentimento de superioridade
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hoje, após a eliminação do Brasil em quartas de final da Copa do Mundo de 2022, percebi a arrogância das pessoas que há pouco estavam demonstrando um "infinito" apoio e amor à seleção brasileira. houve também muito ódio generalizado e sem razão alguma, só porque o sentimento de perder algo ainda não foi aprendido. claro, numa sociedade de bebês mimados, em que o ego grita mais que a razão, o que se esperar?
assim como já falei em outros textos aqui sobre idolatria de fandoms, nessa situação também vejo ocorrer simplesmente uma idolatria tremenda, aquela coisa que também ocorre em muitos casos com músicos e demais artistas: te vejo pelo que você se tornou pra mim neste momento, não pelo que você é. fuja da minha expectativa que eu vou me virar contra você.
o amor falso, e digo necessariamente amor falso porque muitos dos acalorados que hoje estão criticando arduamente a seleção brasileira foram os mesmos acalorados que ontem estavam destinando todo o seu sentimento e inclusive tempo para toda essa questão da Copa. destinando com muito calor, viu? parecendo até que suas vidas estavam ali, em jogo. por que somos assim?
sei que no futebol a ideia da idolatria é bastante semelhante à vivida no mundo da música, porém, ainda assim me assustou o quanto as pessoas não sabem lidar com a derrota, agindo de forma tão egóica, como se a derrota da seleção significasse a sua derrota, a ponto de ela precisar ser punida por não fazer algo que se tratava dele (do ego).
pois é assim que reagimos quando somos prejudicados, não? com raiva, por não receber o que queríamos ou merecíamos.
quando falo de idolatria e de ego, o que quero dizer é:
quando você diz amar algo mas no fim é apenas idolatria, você não vê os outros pelo que ele é, mas sim pelo que você queria que ele fosse, de forma às vezes muito fantasiosa, romantizada;
muitas vezes essa visão distorcida vem de uma necessidade de satisfazer algo interno, o que você transfere ao outro (desejo de ser feliz, de sentir vitórias, de se relacionar com alguém, as doses de dopamina que você e todo ser humano precisa, mas que podem ser buscadas de formas mais saudáveis e autoconscientes, etc). no caso do futebol, vejo o primeiro, o segundo e o quarto como fatores muito presentes nos torcedores fanáticos e idolátras;
essas pessoas cultuam um amor que parece tão profundo, mas no fim, basta o outro vacilar com a onda de só positividade e felicidade, ou qualquer outro tipo de satisfação transferida, projetada, que elas surtam e se rebelam contra o "ser amado".
alguns podem pensar: "para que problematizar isso? tudo tem que ser tratado de forma profunda agora?". eis um dos nossos problemas, a mania de achar que a exceção é enxergar as coisas de forma crítica (do jeito que elas são) e a regra é ver tudo de forma banalizada e extremamente aceitável.
destilar ódio se tornou algo tão natural e banalizado que poucos questionam. "é apenas meme", muitos dizem. enquanto isso, a ansiedade e diversos outros sentimentos ruins são gerados mundo afora. sim, é apenas meme mesmo, até chegar em você, até se tratar de você. nesse ponto, ainda seguimos com a velha dificuldade de entender o que nos foge da experiência, só entendendo o que já passamos (outro nome pra isso é a falta de empatia).
até onde as pessoas vão com a mediocridade e com a transferência do sentimento de satisfação? até onde transferem ao outro a vontade de alcançar triunfos e vitórias? por que seguimos fazendo projeção e transferência o tempo todo, sem sequer notar o quanto somos ridículos nisso?
amor é algo que certamente os jogadores ouviram diversas vezes, mas bastaram errar que ouviram diversas frases de desqualificação e de ódio. piadas, de quem até então simplesmente os apoiavam. ridicularização. rebaixamento das qualidades que eles inclusive demonstraram.
mesmo sendo humano errar, mesmo sendo esperado no futebol - não só por observação, mas por lógica! já que sempre alguém é derrotado.
porque seguimos achando que é tão LINDO, "aesthetic" e bonito apontar o dedinho de forma cruel, nada construtiva e nada humana, para alguém que tem a mesma condição que nós? ou por estarmos na internet nos revestimos de algo sobrehumano? achamos que ali é realmente um espaço pra deixar seu lado mais podre vir à tona e falar todo tipo de ofensa, pessoal inclusive, não só de raiva, sem que isso seja algo criticável? criticável é "atuação péssima deles", claro. porque agora somos todos técnicos de futebol. reconheça que, assim como ocorre diversas vezes com os músicos e demais artistas, basta uma atitude considerada faltante, por mais humana que ela seja, que o indivíduo logo será condenado.
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"mas faz parte, ele é famoso".
o absurdo desse pensamento é muito incômodo pra mim. não consigo digerir - e espero nunca conseguir - como uma pessoa diz isso sem entender o quão ridícula é essa fala. desde quando uma condição de vida diferente abre espaço para ofensas sem limites? isso torna a vulnerabilidade humana, menos vulnerabilidade humana? entende a contradição no seu pensamento ou você ainda se acha superior aos outros?
ou seria essa uma atitude mesquinha e hipócrita de diminuir o sentimento de pequeneza interna, minimizando a importância alheia para sentir-se melhor?
críticas construtivas sim, ódio gratuito não. reações baseadas em "eles não cumpriram com as minhas expectativas", não.
porque em tudo isso eu enxergo só uma coisa: um ego enorme precisando de comida. e dentre as coisas que um ego que se sente superior mais faz, está a mania de rebaixar os outros para se sentir melhor.
questione. e veja o quão vazio e contraditório você pode estar sendo.
amar é um sentimento tão disseminado, por pessoas que muitas vezes nem são de fato amadas. em muitos casos, parece se tratar simplesmente de uma oportunidade pra encontrar uma satisfação de um desejo que sozinho a pessoa não consegue alcançar. "eu te amo!!!"; "eu amo muito vocêee!!!". até a vitória, né? porque na derrota, todo mundo corre. o amor vai. e o ódio vem.
isso é amor mesmo?
se o que eu disse te parece denso, complicado. tudo continuará sendo de difícil compreensão enquanto tivermos o hábito de achar que as migalhas de informação que consumimos, bem como o afastamento do profundo, ajuda em algo.
até logo e espero que você que tenha lido isso tenha sido um dos que xingou a seleção brasileira (ou qualquer outro time, ou artista) em sua vida por não corresponder às suas expectativas.
boa reflexão, abraços
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resilienciado · 30 days ago
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Olhando em volta vejo muita beleza em tudo que me perco, vejo muitas maneiras de perder a vida, começando por confiar nas pessoas. Não é o amor que está esfriando, são as pessoas que estão se vendendo e se trocando, um verdadeiro comércio de migalhas afetivas e réplicas emotivas. Alguns se vêem como pássaros, logo querem encarcerar uns aos outros; alguns se vêem como pedaços de carne, logo querem devorar uns aos outros; uns se vêem como meros objetos sexuais; logo usam uns aos outros como fim sexual; daí em diante.
Ainda restam alguns humanos lúcidos, muitos sofrem com a projeção banal daqueles que os vêem como uma marmita, otários, bobos, ingênuos, sendo bombardeados por todo tipo de etiqueta e "achismo" social que leva a aproximação coletiva de pessoas duvidosas, patéticas, cínicas e outras inerentes a essa natureza mental e psicológica. É lindo como se desmorona agora, diante dos nossos olhos tudo que a geração passada tentou e tenta disfarçar com críticas, julgamentos e comparações fúteis, apenas para não ver onde errou como essa esteve errando, o sangue de muita gente hoje é responsabilidade de quem veio antes, assim como muitos outros impactos que chegam a ser globais.
"Onde fica minha esperança com isso ?", me pergunto sempre que reflito sobre essa temática. Sinceramente, não tenho esperança, não por eles, tenho esperança em mim, a esperança em uma fruta podre faz a fruta boa estragar, pois, o tempo não para, não perdoa, não acolhe, APENAS PASSA. Olhando em volta vejo então a beleza de um desastre psíquico global, onde eu não quero perder minha vida, como se perde um diamante na lama, em vez de achar.
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01298283 · 15 days ago
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A Mente do Psicopata: A Obsessão Doentia pela Vítima
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O comportamento do algoz que visa destruir constantemente suas vítimas reflete um padrão de poder e manipulação profundamente enraizado em questões psicológicas e sociais. Essa dinâmica de destruição constante se caracteriza por uma tentativa obsessiva de não apenas subjugar a vítima,mas de apagá-la como entidade autônoma e independente. Isso se manifesta não apenas em agressões diretas, mas na articulação cuidadosa de redes de influência e manipulação,onde o algoz utiliza pessoas e instituições como pontes para deslegitimar,silenciar e aniquilar a existência simbólica da vítima.
O algoz vê a vítima como uma extensão do seu desejo de poder. Essa relação se baseia na transformação da vítima em um objeto de controle,cuja vulnerabilidade e dor são manipulações necessárias para a reafirmação da imagem de superioridade do algoz. Esse tipo de obsessão tem raízes profundas na sociedade, que historicamente se organiza em sistemas de poder e submissão. Desde as estruturas familiares até os órgãos de Estado,a obsessão do algoz encontra uma validação implícita,em que a sociedade muitas vezes reforça a hierarquia e legitima o controle como uma forma de manutenção da ordem.
O algoz depende da existência da vítima para sustentar sua sensação de autoridade e controle. Mas a obsessão vai além da simples busca por autoridade;ela assume um caráter de autossustentação. O algoz depende da aniquilação constante da autonomia da vítima para construir e reconstruir seu eu. Nessa dinâmica,ele projeta suas próprias inseguranças,medos e fraquezas,o que revela o quanto a dominação é uma tentativa de compensação de um vazio interior,um vazio existencial que só pode ser momentaneamente preenchido pela submissão do outro.
Do ponto de vista filosófico e sociológico,essa obsessão reflete uma fragilidade do algoz em relação ao seu lugar no mundo. Ele,de certa forma, precisa da vítima para existir,precisa dessa narrativa onde ocupa o centro,e precisa da continuidade da subjugação para reafirmar uma falsa ideia de poder. É como se,na tentativa de moldar a vítima e anular sua autonomia, o algoz estivesse tentando moldar a si mesmo, criando um espelho onde sua própria fragilidade é projetada como força.
No âmbito psicológico,essa obsessão em destruir se conecta à necessidade de controle absoluto por parte do algoz,uma necessidade que é frequentemente alimentada por sentimentos de insegurança,inferioridade e narcisismo. Para o algoz,a vítima representa uma ameaça latente ao seu frágil senso de identidade e poder. Ao tentar destruir a vítima, o algoz busca reafirmar seu próprio valor e poder, evitando confrontar suas próprias fraquezas e falhas. Assim, a tentativa de aniquilar a vítima é, na verdade,uma projeção dos medos e inseguranças do algoz,que vê na autonomia e no potencial de resistência da vítima uma ameaça à sua ilusão de controle.
Busca pela Dominação Absoluta e Controle
Na mente do psicopata,a obsessão pela vítima é motivada por uma necessidade de domínio completo. Diferente de outros agressores,que podem se limitar ao controle situacional,o psicopata busca destruir a vítima em todos os aspectos possíveis: psicológico, emocional, social e até físico. Essa obsessão é menos sobre a pessoa específica da vítima e mais sobre o exercício de um controle absoluto que lhe dá uma sensação de onipotência.
Do ponto de vista psicológico,o psicopata não enxerga a vítima como um ser humano com dignidade e direitos. Pelo contrário,a vítima é apenas um meio para alcançar um fim maior: a manutenção da sensação de poder e a validação da sua própria "grandiosidade". Isso reflete a falta de empatia e a objetificação do outro,uma marca central dos psicopatas. Esse comportamento obsessivo também é alimentado pela necessidade de "destruir" qualquer resquício de autonomia na vítima,pois para o psicopata,a submissão total e a quebra do espírito da vítima confirmam sua própria superioridade.
O Narcisismo Patológico e a Obsessão pelo Controle Narrativo
Psicopatas frequentemente têm um senso grandioso de si mesmos e acreditam que são especiais e superiores. Isso se reflete em uma narrativa que eles constroem sobre si,onde sua dominação sobre a vítima é essencial para validar esse senso de superioridade. A obsessão pelo controle não é apenas física,mas também simbólica e psicológica;eles precisam que a vítima acredite em sua inferioridade e aceite a narrativa imposta pelo algoz.
Quando a vítima resiste ou ameaça essa narrativa, o psicopata reage intensificando suas tentativas de controle e dominação. Isso pode se manifestar em agressões diretas, manipulação social e psicológica, ou na distorção da percepção da realidade da vítima. A obsessão aqui é pelo controle absoluto sobre como a vítima se enxerga e como é vista pelos outros, o que frequentemente envolve táticas de manipulação como "gaslighting" e distorção da verdade.
Despersonalização da Vítima
No contexto da psicopatia,há um fenômeno constante de despersonalização da vítima. O psicopata vê a vítima não como uma pessoa, mas como uma extensão de suas próprias necessidades e desejos. Essa despersonalização permite que ele trate a vítima de forma utilitária, sem experimentar culpa ou remorso. A obsessão pela vítima,então,não é pelo seu ser ou pela sua identidade,mas pelo papel que ela desempenha no ciclo de poder e validação do algoz.
A Paranoia e a Necessidade de Manter a Vítima Sob Vigilância
Outro traço comum em psicopatas é uma certa tendência paranoica,especialmente em relação à ameaça que suas vítimas podem representar para seu poder ou para sua reputação. Essa paranoia leva o algoz a monitorar constantemente a vítima,buscando controlar suas ações e, muitas vezes,manipulando outras pessoas para vigiar ou sabotar a vítima. Isso também explica a forma como psicopatas frequentemente utilizam redes de influência para isolar a vítima,distorcer a percepção de outras pessoas sobre ela e minar suas tentativas de resistência.
Do ponto de vista psicológico,essa vigilância constante pode ser vista como uma tentativa de reafirmar a própria narrativa do algoz. Ao manter a vítima sob controle,o algoz evita lidar com a própria fragilidade e mantém intacta a ilusão de invulnerabilidade. Além disso,a vigilância também serve como um método de reprimir qualquer tentativa de autonomia ou revolta por parte da vítima,reforçando a submissão através do medo e da incerteza.
A Desumanização e a Violência Psicológica como Meio de Satisfação Pessoal
Os psicopatas,muitas vezes encontram prazer na destruição de suas vítimas. Essa satisfação não é apenas física,mas psicológica. Há uma excitação perversa em destruir a identidade,a autoestima e a dignidade da vítima,o que reforça a sensação de superioridade e poder do algoz. Psicologicamente,isso se alinha com o conceito de sadismo,onde a dor e a submissão da vítima se tornam fontes de prazer e satisfação.
Esse prazer sádico também reflete a capacidade do psicopata de se desassociar emocionalmente da dor alheia. Ele vê a vítima como um meio para validar sua própria existência e poder,e a destruição da vítima serve como um ato de autoafirmação. Esse comportamento revela um profundo vazio emocional,onde a única forma de obter prazer e validação é através da destruição do outro.
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Raramente eles agem sozinhos,se alimentam de um sistema social que,em muitos casos,não apenas permite,mas facilita e legitima suas ações. Ao manipular pessoas e instituições,o algoz constrói uma rede de apoio para reforçar sua narrativa,muitas vezes envolvendo familiares,amigos,colegas e até profissionais. Essas "pontes" que o algoz utiliza servem para amplificar seu controle e enfraquecer a vítima,criando um ambiente onde a voz da vítima é constantemente questionada, distorcida ou silenciada.
A vítima é despojada de sua voz,de sua autonomia e de sua dignidade,enquanto o algoz reforça sua própria imagem de poder e autoridade. Ao manipular pontes e pessoas,o algoz se torna mais do que um indivíduo abusivo;ele se torna o arquiteto de uma realidade social onde sua narrativa se sobrepõe à verdade e a autonomia da vítima é apagada. Em termos sociológicos,isso evidencia como o abuso não é apenas uma questão de agressão individual,mas um fenômeno enraizado em estruturas de poder que legitimam a dominação e o silenciamento das vítimas. O algoz usa as relações sociais e os sistemas institucionais para criar um ciclo de opressão que valida seu controle e destrói a vítima em múltiplas dimensões: psicológica,emocional, social e simbólica;ao buscar destruir constantemente suas vítimas e manipular outras pessoas para isso,está se engajando em um ato que não visa apenas o controle,mas a manutenção de uma ordem social onde sua dominação se torna normalizada.
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chavemistica · 28 days ago
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Divórcio Energético Na Terapia Holística
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Olá, meu nome é Su, sou Taróloga e Terapeuta, com várias formações na área da Psicoterapia e venho dar a conhecer um pouco mais sobre este tema, de forma bastante simples e sucinta, e assim dar a conhecer esta técnica de Cura. Este é um texto original, escrito por mim, espero que o/a ajude de alguma forma. Não acredito em simples coincidências. Se chegou até este texto, é sinal que precisa desta Cura, de um Divorcio Energético. O que é divórcio energético e para que serve?   O Divórcio energético é um processo usado para desvincular e dissolver energias negativas, bloqueios emocionais ou padrões de pensamento prejudiciais, entre duas pessoas que compartilham um vínculo profundo, seja qualquer que seja a relação. Exemplo disto, são as energias emocionais e psicológicas que permanecem após o fim de um relacionamento (casamento, namoro, amantes) mas também para relações que ainda estão a acontecer. Pode também ser usado entre membros de família (relação entre pais e filhos, irmãos e não só), bem como amizades e patrão/empregado. Ou seja, tal como acontece num divórcio tradicional, em que há separação de duas partes, para seguirem caminhos diferentes, o divórcio energético, procede da mesma forma, mas a nível energético. Rompendo com padrões de pensamento negativos, emoções tóxicas e/ou ligações energéticas prejudiciais, que impedem o crescimento pessoal, contribuindo para a cura emocional e o autoconhecimento do indivíduo. Dessa forma, a pessoa consegue seguir em frente de forma mais plena e feliz. De forma bem simples, nas relações que estabelecemos, são criados cordões energéticos que nos ligam uns aos outros. Quanto mais profundo e íntimo for esse vínculo, como no caso de um relacionamento sexual e afetivo, mais forte é a união desses cordões. Um cordão saudável é benéfico, pois cria um relacionamento saudável e forte. No entanto, quando as energias negativas, como o apego e os ciúmes, entram no cordão, começam a dar origem a problemas que afetam ambas as pessoas, porque os padrões de emoções, pensamentos e comportamentos circulam. Sempre que você pensa nessa pessoa, você tem uma reação física e/ou emocional negativa, como raiva, medo, humilhação, fadiga, pensamentos obsessivos, ódio, confusão, dor de amor e traição. Você pode sentir sua energia sendo drenada, roubando sua felicidade, paz de espírito e até mesmo a sua saúde. O divórcio energético, serve para romper estes laços.   Exemplo prático: Você já se separou há vários anos, mas de alguma forma, essa pessoa ainda surge nos seus pensamentos? E você sente angústia, tristeza cada vez que pensa nela? Não se consegue libertar? Este é um exemplo de caso, que tem que ser avaliado, analisando as energias negativas e indesejadas, para que dê lugar á harmonia e saúde holística.   Quais as técnicas usadas para sua aplicação? Este processo de cura, pode ser usado e aplicado através de Thetahealing, Mesa radiónica/psiónica, práticas como Meditação, Visualização e projeção mental, Afirmações e Reiki. Estes são alguns exemplos.   É Prejudicial fazer o divorcio energético? O divórcio energético, é um processo seguro e eficaz para qualquer dos envolvidos, quando realizado de forma responsável e por um profissional. No entanto, é importante praticá-lo com moderação e entender que podem haver reações emocionais durante o processo de libertação de energias negativas. Podendo algumas pessoas experienciar, de forma temporária, emoções desconfortáveis á medida que se vão enfrentando e curando dessas energias. Por isso, é essencial praticar técnicas de autocuidado e procurar orientação de profissionais qualificados, como terapeutas holísticos, para garantir que o processo seja seguro e benéfico.   As pessoas envolvidas, deixam de ter contacto?  O processo irá romper apenas os laços energéticos negativos que unem a pessoa alvo da cura à outra pessoa. Poderá ainda haver contacto com outra pessoa envolvida na cura, no entanto esse laço não será mais prejudicial. Neste caso, serão estabelecidos limites saudáveis e manter distância emocional quando necessário para proteger o próprio bem-estar. Em alguns casos, nos mais tóxicos, pode levar à interrupção do contato, especialmente se essas relações estiverem a causar mais transtorno do que benefícios.   EM RESUMO: O divórcio energético pode trazer desafios significativos, ao adotar estratégias de autocuidado, procurar apoio emocional, prática do Perdão, focar no futuro e estando completamente disposto/a a desapegar da outra pessoa. Mas também oferece a oportunidade de reconstruir sua vida de uma maneira mais autêntica e satisfatória, bem como crescimento pessoal e emocional. Lembre-se, o processo de cura pode levar tempo, mas com paciência e autoconhecimento você pode superar as dores do divórcio e criar um futuro promissor para Si. Uma vez mais, sou Su Taróloga e pode-me consultar através do site, para este serviço e outros mais. Sendo elas, Mesa Radiónica/Psiónica, Radiestesia ou consulta de Tarot.   Tarologa Su A Equipa Chave Mística www.chavemistica.com
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jaimendonsa · 29 days ago
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e-book grátis A PSICOPATOLOGIA DA VIDA COTIDIANA, Sigmund Freud
A PSICOPATOLOGIA DA VIDA COTIDIANA, de Sigmund Freud é uma obra seminal em psicanálise que explora os significados ocultos por trás de nossos lapsos de língua aparentemente insignificantes, esquecimento e outros erros cotidianos. Freud argumentou que essas ocorrências aparentemente aleatórias são frequentemente manifestações de desejos inconscientes, medos e pensamentos reprimidos.
PRINCIPAIS CONCEITOS E IDEIAS Erro Freudiano: São erros na fala, escrita ou ação que Freud acreditava serem frequentemente indicativos de pensamentos inconscientes ou desejos reprimidos.
O INCONSCIENTE: Freud postulou que uma parte significativa de nossa vida mental opera abaixo do nível de consciência. Acredita-se que essa mente inconsciente contém desejos, medos e memórias reprimidos.
ANÁLISE DOS SONHOS: Freud via os sonhos como uma "estrada real para o inconsciente", acreditando que eles poderiam revelar pensamentos e desejos ocultos.
MECANISMOS DE DEFESA: São estratégias psicológicas usadas para proteger o ego da ansiedade e do conflito. Exemplos incluem repressão, negação e projeção. Exemplos de erros cotidianos Freud forneceu vários exemplos de erros cotidianos para ilustrar sua teoria. Por exemplo, ele descreveu um homem que, em vez de dizer "bom dia", acidentalmente disse "bom luto". Esse deslize, Freud argumentou, foi uma manifestação do desejo inconsciente do homem pela morte.
CRÍTICAS E CONTROVÉRSIAS Embora a Psicopatologia da Vida Cotidiana tenha sido influente, ela também enfrentou críticas. Alguns argumentam que as interpretações de Freud eram frequentemente subjetivas e careciam de evidências empíricas. Outros questionaram a validade de suas alegações sobre o inconsciente e seu papel na vida cotidiana.
Apesar dessas críticas, a Psicopatologia da Vida Cotidiana continua sendo uma contribuição significativa para o campo da psicologia e continua a ser estudada e debatida. Ela oferece uma perspectiva fascinante sobre as profundezas ocultas da mente humana e as maneiras pelas quais nossos pensamentos e desejos inconscientes podem influenciar nosso comportamento.
Leia, gratuitamente, A PSICOPATOLOGIA DA VIDA COTIDIANA, de Sigmund Freud https://tinyurl.com/rbuz65jj
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la-marcos · 1 year ago
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Noiva
Depois da construção
E projeção familiar,
Ela está pronta para ser posta no mundo
E crescer...
Suas linhas corporais,
Matemáticas equatorias,
Pressões psicológicas
Todas, fixadas no chão.
Por ela eles vêm e vão.
Sonolentos
Azuis famintos
Fracos amarelos
Enclausurados em seu véu
Feito de sombra
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elcitigre2021 · 1 year ago
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"O homem deve esforçar-se para purificar os seus próprios pensamentos. O que ele pensa, ele é: este é o velho segredo." ~ Helena Blavatsky ~
O Sobrenatural é a linguagem que o Budismo normalmente usa para falar de coisas fantásticas, como poderes psíquicos, espirituais, uso de magia e etc. São noções que existem no Zen, por exemplo, onde penetrando em níveis profundos de meditação, chegando até o nível do Samadhi, se acredita que se desenvolva poderes paranormais, mas não se pode comentar isso, pois temos que nos manter simples e humildes, pois alguém dotado de dons pode se ver e sentir superior aos outros, e isso deve ser evitado e nunca estimulado.
No Budismo Esotérico não se nega a existência do sobrenatural, mas afirmam que isso não é uma coisa importante para a prática do Vajrayana.
Existem sim ensinamentos espirituais, como a nossa vida ser eterna, ela continua no continuum mental, que passa de um corpo a outro em diferentes vidas, é o que o Zen chama de essência.
Nossa essência existe e é eterna, é o nosso continuum mental.
Se mantém uma postura do Budismo, normalmente em não falar sobre poderes sobrenaturais, pois a busca deles pode ser uma busca do ego, querendo sermos vistos como superiores por termos certas habilidades.
Existem dois grupos dentro do Budismo, os que não gostam desses fenômenos, que são os mais céticos, e os que se encantam por eles, que tem facilidade de lidar com estas paranormalidades.
No Hinduísmo não existe esse pensamento de humildade quanto aos poderes paranormais, que eles desenvolvem com o despertar da Kundalini, mas existem um numero muito grande de gurus que desenvolvem técnicas para mostrar para todos, e ver como eles são especiais, ou poderosos, ou até mesmo santos com seu controle sobre o corpo ou serem possuidores de poderes espirituais.
O Budismo trata de uma visão onde se prioriza a simplicidade e a humildade do que ao poder, é uma atitude bonita.
Existe uma tendência no Budismo de Psicologizar o sobrenatural, que é dar interpretações psicológicas para eventos nas escrituras budistas, os vendo sempre como representações de fatores da mente, por exemplo, mas nem sempre é assim, algumas interpretações do sobrenatural são realmente sobrenaturais, outras são psicológicas mesmo, por exemplo:
Quando Buda enfrentou o Demônio Maia, e estava desenvolvendo sua iluminação, na verdade o demônio representava o ego de Sidarta Gautama.
Maia significa ilusão, e o ego é uma ilusão.
Buda não se levou pelas tentações de seu ego, e conseguiu ir até o fim para conseguir sua iluminação.
Já quando alguém aparece sendo atacado por espíritos, no Budismo Esotérico, o Vajrayana, eles fazem exorcismos, isso indica que existe sim o espiritual, e o que muitos chamam de sobrenatural para essa religião, só que muita gente não gosta disso, pois tem uma visão negativa sobre o que é religioso.
O Budismo como não entra na questão de Deus, pois Buda evitava falar de assuntos não verificáveis, existem muitas pessoas que entram para o Zen ou o Vajrayana que são avessos as noções de Deus e de religiões, e afirmam que o Budismo é apenas uma Filosofia ou Psicologia, e não aceitam o seu lado espiritual.
Existem rituais e procedimentos religiosos no Budismo.
O Budismo fala sobre karma, reencarnação ou renascimento, a nossa essência ou continuum mental e etc.
No Vajrayana inclusive existe a projeção da consciência, que é a saído do corpo físico consciente e a ida a diversos lugares, isso existe também no Hinduísmo, e é visto como um poder sobrenatural, um sidhi.
Essas práticas nos ajudam a entender que a consciência sobrevive à morte, e que ela é eterna.
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fredborges98 · 1 year ago
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Uma análise de Adolf Bloch( médico da família de Hitler) e da personalidade de Adolf Hitler.
Por: Fred Borges
Aos seis anos de idade, Adolf Hitler sofria de pesadelos muito intensos, nos quais se via caindo em profundos abismos ou era perseguido, capturado e torturado até implorar pela morte.
Estes episódios (e muitos outros, todos de natureza psicológica) convenceram ao doutor Bloch de que o menino precisava da ajuda de um especialista, motivo pelo qual ele recorreu a Sigmund Freud.
Como o pai da psicanálise, ele tinha um consultório de sucesso, onde atendia tanto a classe alta quanto a classe média da época.
O doutor Bloch consultou Freud sobre Adolf Hitler em várias ocasiões, sendo, em todos os casos, muito claro o diagnóstico: internação e tratamento, com o qual sua mãe, Klara, esteve totalmente de acordo.
No entanto, Adolf não foi internado (muito menos tratado), pois Alois Hitler, seu pai, não permitiu. Alois era um homem muito intransigente que desejava que seu pequeno filho seguisse sua carreira, funcionário de alfândega, numa clara projeção.
No período da adolescência a fase adulta Hitler colheu " ervas daninhas" da pobreza, solidão, inadequação social, frustração, isolamento, depressão, ansiedade e angústia pessoal e profissional não conseguindo se firmar como artista, indo para na vala comum das ideologias, doutrinas, fanatismos, extremismos que prevaleciam no ambiente da época.
Em 1938, quando o nazismo se encontra em seu máximo apogeu e a Alemanha se anexou à Áustria, com a Anschluss, os judeus austríacos começaram a ser reprimidos pela Gestapo.
Mas houve um médico de origem judia que escreveu diretamente a Hitler pedindo proteção, e foi o próprio Fuhrer quem ordenou que Martin Bohrmann(secretário privado de Adolf Hitler para controlar o fluxo de informação e acesso ao Führer) protegesse.
O indivíduo agraciado com a proteção foi o doutor Eduard Bloch, que não foi torturado em nenhum momento, pois tinha um salvo-conduto que o permitiu viajar com sua mulher para os Estados Unidos.
Eduard atendeu Adolf Hitler em 1904, quando este ficou gravemente doente e caiu de cama. Por conta da doença, Hitler precisou abandonar os estudos, tendo sido diagnosticado com uma grave doença pulmonar.
Eduard revisou o caso de Hitler e discordou do diagnóstico inicial, reiterando que o paciente não tinha qualquer doença pulmonar.Ele teria uma somatização psíquica.
O médico o tratou por diversos outros problemas "menores", como dores de garganta ou resfriados.
Em 1907, Klara Hitler, mãe de Adolf, foi diagnosticada com um câncer de mama. Ela morreu em 21 de dezembro do mesmo ano, depois de uma rotina dolorosa de medicações aplicada por Eduard com iodofórmio, solução corrosiva e mal cheirosa muito comum na época.
Devido às condições financeiras muito ruins da família Hitler na época, Eduard cobrou um preço bem baixo pelo tratamento, deixando algumas consultas de graça.
Adolf tinha 18 anos na época e ficou "eternamente grato" ao médico pelo tratamento dispensado à sua mãe e pela bondade de deixar parte do tratamento de graça.
Em 1908, Adolf escreveu um cartão postal ao médico "Ich werde Ihnen ewig dankbar sein", (Serei eternamente grato a você) e presenteou o médico com um grande quadro de sua autoria.
A filha de Eduard, Trude (1903 - 1992) disse que o quadro acabou se perdendo ao longo do tempo.
Em 1937, quando Hitler já estava no poder, ele ainda nutria grande respeito e admiração pelo médico, e o chamava de "edler Jude" ("judeu nobre").
As memórias de Eduard também demonstram que ele tinha muita consideração pela família Hitler, o que lhe garantiu alguns favores no futuro.
Depois da anexação da Áustria em março de 1938, a vida para os judeus na Áustria ficou extremamente difícil.
Depois que o consultório de Eduard foi fechado em 1 de outubro de 1938, sua filha e seu cunhado, o também médico Franz Kren (1893 - 1976), conseguiram emigrar para os Estados Unidos.
Eduard, já com 66 anos, escreveu uma carta a Hitler pedindo sua ajuda e assim o Führer ordenou que Eduard Bloch e sua família fossem protegidos pela Gestapo.
Era o único judeu em Linz com tal condição. Eduard permaneceu em sua casa com a esposa, sem serem incomodados pelos nazistas, até que a papelada de sua imigração para os Estados Unidos saísse.
Sem nenhuma interferência das autoridades, a família Bloch ainda foi capaz de vender sua casa pelo valor de mercado, algo muito incomum para a época e para famílias judias.
Eles ainda tiveram permissão de sair com 16 Reichsmark( moeda nazista) do país, quando judeus normalmente podiam levar apenas 10.
Em 1940, Eduard conseguiu viajar para os Estados Unidos com a esposa, onde eles se estabeleceram no bairro do Bronx, em Nova Iorque.
Eduard, por sua vez, não conseguiu mais praticar medicina, pois seu diploma austro-húngaro não foi reconhecido pelas autoridades.
Eduard Bloch morreu em 1 de junho de 1945, em Nova Iorque, aos 73 anos, devido a um câncer de estômago, apenas um mês após a morte de Hitler. Ele foi sepultado no Cemitério Beth David, em Elmont.
Em suas memórias o médico afirmaria:
" Embora Hitler não fosse o filho de uma mãe no sentido usual, nunca testemunhei um vínculo tão forte. O amor deles era mútuo. Klara Hitler adorava o filho. Ela o deixou que seguisse seu próprio caminho, sempre que possível.
Por exemplo, ela admirava suas pinturas e desenhos em aquarela e apoiava suas ambições artísticas em oposição a seu pai, a um custo pessoal do qual só podemos supor. ”
Eduard termina dizendo que Hitler "era o homem mais triste (depressivo*) que já conheci", quando foi informado sobre o estado terminal da mãe.
" Ela se reviraria no túmulo se soubesse o que o filho se tornou!"
Afinal, a grande pergunta que se faz é:
O que fez Hitler se tornar o que se tornou para humanidade?
Esta seria uma resposta longa e de grande complexidade a ser respondida, por esta razão me deterei nesta primeira parte do texto a fornecer uma resposta genérica e superficial e de modo algum se constitui uma justificativa para os atos praticados por este elemento doente e genocida produzido por uma combinação de fatores únicos que a qualquer momento podem se repetir na chamada " evolução da humanidade".
Logo, para todos os efeitos, não se propõe o texto a defender ou acusar, mas sobretudo analisar a constituição e formação mental, cultural, psicológica e psiquiátrica de Hitler para que, como humanos, possamos agir de maneira preventiva ou preditiva como sociedade, como famílias, de maneira incisiva a analisar, criticar e evitar os caminhos para formação ou criação de psicopatas, sociopatas e outras patologias da mente que derivam da combinação e complexidade de inúmeros fatores.
Como já afirmado, nem todos podem vir a se tornar um Hitler, um Stalin, um Mao, este último por ter provocado a morte de 80 milhões de pessoas, somados acredita- se que o legado de terror deixado por apenas dez dos maiores ditadores da História chega a população do Brasil ou seja algo em torno de 215 milhões de pessoas, considerando esta participação ser direta ou indireta, já que os efeitos por exemplo da corrupção, só na área de saúde, seja responsável pela morte no Brasil de aproximadamente 7000 crianças por ano.
Segundo estudos de inteligência anti-corrupção americanos, ao redor do globo, chegam a 500 bilhões de dólares anuais os gastos perdidos para a corrupção no setor da saúde, todos os anos.
Também é estimado que mais de 140 mil crianças morram no mundo, anualmente, em decorrência de práticas ilícitas que deterioram a qualidade e diminuem a acessibilidade aos sistemas de saúde.
Imagine que nos 13 anos de governo do Partido dos Trabalhadores, a Lava Jato identificou R$ 6.4 bilhões pagos em propinas, isto significa R$ 1.4 milhões que deixaram de ser investidos ao dia no sistema de saúde brasileiro, já tão precário e carente de recursos.
Fora os escândalos localizados,como na Bahia- Brasil, que chega só no período da pandemia da COVID pela " democracia" do Partido dos Trabalhadores chega à incrível soma do desvio de um bilhão e meio de reais auditados, fora àqueles que órgãos públicos, responsáveis pela governança e governabilidade administrativa e técnica, são acometidos por uma cegueira complacente, conveniente pela corrupção ativa e passiva que assola o país.
A corrupção mata mais que o " pulmão do mundo"- Amazônia- "Rain Forest", em que cada árvore queimada contribui para ser um cigarro eletrônico aceso levando os pacientes: Brasil e todos que dela fazem parte desta floresta, e indiretamente ao mundo, a um câncer no pulmão da Terra.
Mas novamente, o que fez Hitler se tornar um genocida?
Historiadores afirmam que raiz remonta ao final do século XIX onde as bases da desigualdade social atingiram a Áustria e a Alemanha em particular.
Mas irei me deter ao conteúdo psicossocial da formação da personalidade de Hitler.
Hitler vivenciou o autoritarismo educacional de pais e mestres, as patologias mentais da época, eram simplesmente desprezadas, milhões de crianças e adultos eram simplesmente " descartados" ou destinadas a asilos, "orfanatos" ou qualquer outro lugar que se pudesse jogar fora o "lixo da sociedade"de entorno ortodoxo, radical, extremista, puritano, conservador,onde lunáticos ou loucos tinham destino vulnerabilizado ou fragilizado, onde os um primeiros tratamentos eram feitos com elementos da tabela periódica química, como a castração química de homosexuais,
elementos radioativos,
eletrochoques
lobotomias e outros tratamentos ou metodologias ou métodos " alternativos" menos danosos e mais humanos como o método educacional Montessoriano, dentre outros reservados a uma microscópica parcela da população .
O inferno era aqui na terra e continua sendo!
Podemos afirmar que são pontos prioritários a serem analisados na formação da saúde mental, psicológica e psiquiátrica de Hitler:
A figura materna.
A figura paterna.
Projeção e introjeção.
Marcas.
Tendências perversas.
Sociopatia.
Incapacidade de lidar com sua própria essência.
O poder do trauma.
Problemas de relacionamento.
Replicação.
Destruição.
O que podemos concluir neste primeiro momento, como resposta inicial a pergunta norteadora deste texto, é que a morte da sua mãe teve um efeito avassalador na mente de Hitler, junto a isto o comportamento distante e frio do pai, sua incapacidade de adaptação, de construção e desconstrução do consciente e inconsciente, a falta de um tratamento e acompanhamento,a falta de afetividade desenvolvida, a falta de encontro sexual vinculado a amorosidade, ternura, da construção de vínculos afetivos e construção da sua genitalidade, desprovida de sexualidade,não estabelecendo sinapses neuroniais de afeição, empatia, amor pelo ser humano, pelo seu semelhante, "devolvendo" o que lhe foi "entregue", não permitindo transformar "inputs" negativos em
"ouputs" positivos e logo, insights de criatividade, imaginação, utopias, sonhos, esperança e fé ou seja espiritualidade, afetividade, humanismo, essências ao seu crescimento, maturidade e relacionamentos interpessoais, juntando-se a pessoas-elementos que também participaram ou contribuíram para de forma imperativa a prevalência do mal sobre o bem.
Não nos esqueçamos que ele devotava a arte grande apreço e dedicação e isto pode ser um dos maiores traços ou viés de ambivalência, paradoxo, dicotomia, bipolaridade( não que tenha este diagnóstico) da personalidade de Hitler.
Observação: Continuará em outro dia.
* Os distúrbios mentais foram reconhecidos como doença e o primeiro DSM só surgiu em 1952.
Anteriormente, casos de depressão e loucura estavam associados a mitos e superstições.
O livro A história da Melancolia (Editora Artmed, 2016) relata esse percurso.
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apialuzquantica · 2 years ago
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Densconstrução
A desconstrução da realidade subjetiva parte da assunção a apriorística de uma transformação da conjectura alienante. Necessário é compreender o enfoque no qual se desdobra a perspectiva organizacional da psique, de uma forma tão sutil que o próprio mecanismo de sublimação, para transportar o objeto super energizado da mente do indivíduo, estabeleça em todo seu espectro temporal lugar presencial da luz do mundo. Isto é, a transcendência do irreal de volta à zona confortável do tangível, moldável. O desejo do paciente então deve repor inteligentemente sua fuga brutal inicial: só é real o que acontece racionalmente, e irreal aquilo que se manifesta inconscientemente, como por exemplo, quando os anseios se convertem em pulsões obsessivas, vide tudo aquilo que está, dentro da moldura da possibilidade, como o impossível. A consciência do sujeito deve dar atenção não ao pseudo fato daquilo que pode ser, mas sim daquilo que realmente é. Aqui temos um grande propulsor da realidade, que alavanca a especulação tão afundo no imaginário que seu realismo perde contraste e nitidez para com aquilo que está à frente, ou seja, a dimensão intersubjetiva das coisas. Deste modo, chegamos a uma conclusão, por mais que seja introdutória, de que antropologicamente o sujeito pos moderno é um ser explosivo culturalmente. Isso por que em si está saturado da reprodução tanto do hipnotismo razoável da racionalidade, como o persuade à revolução. Este está regido sob uma tomada criativa que esconde o verdadeiro propósito de sua impaciência: a recreação. O sujeito pos moderno de uma lado busca libertar-se do trabalho, de outro se fecha mortalmente no exagero hedonista que se castiga pela negação da realidade. 
A cultura pos secular inventará tudo de novo ovalmente transliterando a subjetividade da forma em águas coloridas. Tanto é que a ideologia do capitalismo pos moderno tente superar seu trauma existencial – o estelionato do direito a identidade - sem possuir uma motivação palpável, esse caminho da inovação traz consigo uma revisão totalizante sobre o conhecimento absoluto, que será transformado, após muitas sessões de transmutação abstrativa, no velho amigo da consciência transcendental. O capitalismo por si, constituindo suas inúmeras faces, ainda representa o meio no qual as psiques, corporizadas e descorporizadas, batalham pela sobrevivência régia. O que digo é que, a um passo da plataforma fantástica, a consciência desperta da nova era abrirá espaço psíquico para novos rumos da vida. Rumos em que até mesmo o capitalismo se submeterá, infundindo ao direito da subjetividade, como jurisdição aquisitiva às coisas. Reitero que esse processo será à medida que o ser humano evolui dimensionalmente, para que todos tenham direito à liberdade. Embora nessa reflexão proponhamos uma realidade moldável para cada um, esta evolução gradativamente se quantifica no centro cósmico.
O que devemos negar no aparelhamento da subjetividade e o que devemos aceitar é somente uma questão de pura fé. Acreditar que a projeção revolta do ego ou se acalme sozinha ou seja liberta pela consciência. O trabalho hermenêutico aqui busca fundamentar os fragmentos hegemônicos numa heterogeneidade colorida. São as cores que dão tom a fenomenologia psicológica. Uma filosofia da mente iluminada seleciona o que acreditar para estar sempre liberta. A dificuldade com que temos de regular a psicologia do dia vai exercer tamanha força de que ao levantar da noite as fantasias encontrarão um escape psicomotor: “relampejará no alto do céu límpido e devido a contensão do poder um raio solar partirá o novo mundo”. Eis aqui a outra metade do ego, ou, a consciência ativa, a prontidão racionalizante. Deus é um só, embora exista para todos de diferentes formas. O novo mundo significa a transcendência da compulsão significante, aparatada freneticamente da frequência consciencial do juízo normal. Há quem se inquiete com a saúde não o bastante dedilhe os transtornos. Mas a fé precisa se entender com a razão, para distinguir o que é significativamente racional, dotado de atividade consciencial, do que não é real, faltando instrução do outro lado do ego. No entanto a diferença da multipolaridade do mundo acerca da lógica da singularidade se estende ao infinito através de uma simples quantificação: a presença ou ausência da linguagem. Na justaposição daquilo que está pra ser em suma latência, sem manifestar uma só onda sobre o que está acontecendo, por exemplo, a sombra do mundo esconde o que se deve revelar por atitude, e no outro lado o que se deve esconder por sabedoria para evitar ferimentos acidentais. 
Certamente o mundo não é como uma bola de cristal, mas se fosse, seria um cristal tão refrativo que os olhos se cegariam. Por que sobre o tecido do tempo científico, o conjunto da obra que se manifesta ativamente, nesta nova era, a mentalidade calcula após um longa aventura espirituosa, retornar a transcendência do absoluto; e aquela máxima minúscula da reversão cartesiana do “penso, logo existe” será descartada pela “sei e sou, penso o que pode existir”. Porém, esse enquadramento não negará sua condição teórica, pelo contrário, buscará nas profundezas oceânicas e ao infinito e além, se afirmar como produto da singularidade individual, pois justamente fora resultado histórico da superação antropológica. Continua a ser caracteristicamente “pos moderno” o cansaço da loucura até a exaustão da repetição da diferença lógica para que se compreenda as condicionalidades que compõe os modelos fenomenológicos existenciais de cada um, meio ou zero. Hoje há até aqueles que se dizem serem múltiplos, contudo, os são tanto na exclusão daquilo que os caracterizam “especializados”, quanto na incisão conjuntiva de sua patologia discursiva. Estão todos de fato presos e soltos em qualquer lugar? Como se a loucura subconsciente, que vai recalcando progressivamente as impurezas cármicas, revivesse absolutamente do nada a totalidade de algo fluído; seu ser original, alinhado e revestido de paz com a essência da alma. E nas profundas águas tenha-se regado a lógica da incompletude até a maturidade; ser o que se deseja, por capacidade e competência, o que se é. Esse é um período no qual o levante após o que era moderno mostrou a rotação entre inexperiência estática e inestética para com a VERDADE.
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loveforgaia · 4 years ago
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sobre a facilidade das pessoas em serem manipuladas quando elas são inflexíveis e fanáticas
existe algo que eu noto que é bastante problemático e complicado em pessoas que defendem profundamente alguém e/ou algo sem querer escutar o outro lado [pois partem da premissa de que essa pessoa ou essa situação nunca deve ser duvidada]. vou explicar isso através do conceito de PROJEÇÃO PSICOLÓGICA.
o outro sou eu, logo eu o defendo com tudo de mim.
o outro representa o que acredito, logo eu o defendo com tudo de mim.
o complicado disso tudo é que, onde há inflexibilidade, fanatismo e/ou extremos, há espaço para manipulação.
essa projeção pode ocorrer em situações distintas. pode ser tanto por a) uma questão de identificação, necessitar de uma figura de exemplo; quanto por b) querer reafirmar seus princípios e valores em todo o momento sem pensar que naquela situação isso pode não ser cabível. basicamente, é se projetar demais em tudo sem abrir espaço para o oposto, tendendo a ser inflexível.
com relação à projeção por identificação, normalmente temos necessidade de uma figura de exemplo, um modelo, em especial para construir a nossa personalidade. isso é muito normal, todos fazemos isso a vida toda, porém pode ter seus exageros quando a pessoa passa a viver por aquela figura que ela antes só se projetava. quando ela e o ser que ela se projeta se fundem, como se tornassem uma coisa só. ela acredita que conhece tudo daquela pessoa.
por trás dessa fortíssima identificação, há um monte de projeções. na psicologia, se projetar no outro é se ver nele ou "jogar" para ele características suas que ele supre, seria o exemplo de pessoas que veem ídolos como seu ideal de ego e defendem eles com unhas, dentes, e o que mais for preciso [listas de block na internet, exposed, humilhar, difamar quem for contra o ídolo delas] porque ofender a eles ofende elas também.
e eu entendo a mente dessas pessoas.
esperar que elas: a) deem o braço a torcer afirmando que o artista errou é o mesmo que afirmar PARA SI MESMAS que os ídolos possuem falhas, e para quem se projeta demais no outro e não só tem uma experiência saudável de inspiração, isso é horrível. é quebrar de fato com toda a expectativa de perfeição de quem é o maior símbolo de identificação delas.
porém, ao fã: tudo que ocorre com os artistas não se passa de uma grande vontade "dos haters" de difamarem eles. pois oras, ele erraria? jamais! ele está além da humanidade pois nunca errou, ele é qualquer outra coisa, menos humano, viu?
além disso, esperar que elas: b) saiam dizendo sozinhas que admitem falhas neles é perda de tempo. raramente você verá algum fã admitindo que HOJE, AQUI E AGORA, neste tempo e espaço atual, os ídolos tão perfeitos delas são pessoas que falham e que possuem defeitos como quaisquer outras.
ao invés disso, elas fazem threads gigantes de "bons atos que eles já fizeram", pois claramente o passado define o presente. sempre define, né? uma atitude minha do passado de ter, sei lá, doado minhas roupas velhas para uma pessoa que precisa e não tem o mínimo tira a possibilidade de hoje eu estar errando. por que eu não "posso" errar? se fosse assim, toda pessoa no mundo que começasse acertando na vida seria sempre uma pessoa que acerta e nem deveríamos duvidar que ela erre; e que se alguém erra, nasceu errando. isso não faz o menor sentido.
a segunda possibilidade é quando você enxerga em alguém a personificação dos seus valores e defende aquela pessoa ou a situação com unhas e dentes sem nem querer analisar o caso em concreto, pois óbvio: com certeza SEMPRE vai caber o que você acredita. será? será que devemos sempre acreditar que os nossos valores são como verdades absolutas e universais que em toda situação deverá ser aplicado da mesma forma?
vivendo assim, você se torna alguém que não quer escutar todos os lados. vive sem lógica, apenas apelando para a emoção. isso é tão péssimo, pois aqui você tende a ser muito mais manipulada do que os outros que preferem analisar caso a caso, que não partem de pré-conceitos fixos sobre as coisas. que sabem que, dada a complexidade humana, nem tudo sempre será ou preto ou branco. às vezes teremos um cinza, um azul, e tudo dependerá da situação.
ficar só no seu mundinho e sentir que está sempre certa (o) mesmo estando errada (o) te impede de evoluir. e se você, só por estar entre vários, sente que pelo calor que a massa traz o seu posicionamento se torna mais válida... não torna não. te torna mais alienada(o), isso sim.
textos sobre projeção segundo a psicanálise e psicologia analítica
texto 1
texto 2
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crystalsenergy · 4 years ago
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onde você se projeta? | Plutão nas casas
a projeção psicológica é uma das coisas que os seres humanos mais fazem. quando se projetam, buscam dar ao outro aquilo que pertence [ou deveria pertencer] a si mesmos.
você se projeta:
casa 1 - no que as condições externas dizem que você deve ser, e então passar por transformações bruscas de personalidade no decorrer da vida. pode haver uma necessidade de ser completada/o através da visão dos outros sobre você.
casa 2 - numa vida material que pode significar pra você a busca por sentido no mundo, nas coisas materiais em que você pode se pautar para buscar autovalor. casa 3 - nas relações [não tão profundas] com as pessoas no cotidiano, nas comunicações, nas interações humanas, nas trocas, pode haver uma necessidade de ser completada/o por meio do que se recebe de fora depois de compartilhar mais de você com o mundo [dinâmicas de redes sociais, por exemplo]. casa 4 - na família, no lar, no que a casa é ou deveria ser para você. sua casa que constrói a sua personalidade/individualidade, sua casa que mais marca o teu crescimento. casa 5 - na sua expressão no mundo, no amor, possibilidade de ter exageros na sua expressão [egocentrismo], ou o outro extremo: traumas com situações em que gostaria de se expressar e de viver a vida de forma mais arriscada e leve, e não conseguia. projeção diretamente ligada ao ego. casa 6 - numa rotina e no trabalho, sendo que essas são as coisas que mais te dão significado, você vive em busca de significado interno se pautando nessas coisas de rotina e construção de sentido terreno. casa 7 - nos relacionamentos, em especial os amorosos. ele é, ela é, logo eu sou. se perder no meio dos relacionamentos, se fundir com a pessoa que se relaciona.
casa 8 - nas conexões mais profundas que um ser pode conseguir conquistar, nas conexões consigo mesmo, na vida espiritual, no ocultismo, nas coisas mais místicas, no desconhecido.
casa 9 - nas suas crenças, fés e filosofias de vida. aqui temos religiosos fanáticos, pessoas que creem em algo e dificilmente mudam de ideia, e acreditam que aquela crença significam tudo deles. se projetam de forma equivocada e com inflexibilidade assumem para si mesmos traços de crenças e valores que se apegaram.
casa 10 - nos seus objetivos, na vida material, na carreira, podendo acreditar que a sua identidade é o que o trabalho e essas conquistas terrenas dizem pra você.
casa 11 - nas suas amizades, nos grupos sociais, grupos num geral, nos ideais coletivos, que acabam por serem incorporadados à sua personalidade como se fossem você.
casa 12 - no que sente num sentido coletivo, no que sente do externo, nas percepções de mundo, nas coisas que as pessoas dizem do lado de fora.
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narcisismomaterno · 4 years ago
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por que é tão difícil falar de narcisismo materno? pt2
parte 1 no post anterior. seguindo o desenvolvimento do assunto, tratando agora das CARACTERÍSTICAS dessa mãe narcisista.
mães que são narcisistas:
possuem muita irresponsabilidade
invertem os papeis: dão muitas tarefas e responsabilidades para o filho / a filha desde novos, e fazem pouco
nas raras vezes que a filha/o filho se queixam, ela faz questão de rechaçar essa pessoa a fazendo se sentir arrependida de ter criticado ela, pois ela “faz tudo” e “é tudo”
passa na cara de um filho, de uma filha, coisas básicas que dá: comida, sustento, casa, dinheiro para sobreviver
a responsabilidade da vida da mãe dar certo é da filha ou do filho
possuem baixíssima empatia, portanto, comportamentos egoístas
não consegue enxergar as necessidades do seu filho
não conseguem resolver os próprios problemas e jogam tudo no colo do(s) filho(s), mesmo que esse(s) seja(m) completamente novo(s).
muita necessidade de atenção e suprimento emocional
envolvem a/o filha/o em seus próprios conflitos, inclusive os conjugais, tornando a vida dos filhos jovens, uma vida áspera e muito adulta
torna a/o filha/o como confidente, como se ela/e fosse especial
nunca está satisfeita e sempre critica a/o filha/o, invertendo e distorcendo o que realmente a filha pode ser
sede de poder e controle sobre os filhos, assim, o filho não possui espaço para desenvolver a sua individualidade
inferioriza os filhos e faz muitas comparações
faz jogos de poder para manter o domínio e controle
cobra provas de amor constantemente, sendo que quase nunca dá amor
demanda muita energia
agressão psicológica
agressão física
não escuta nenhuma crítica. o único ponto de vista a ser aceito é o dela
fica irritada com uma frustração, e qual é essa frustração: a de não conseguir atenção constante 
especialmente se tratando de uma filha, a mãe não consegue admirar a filha e só critica a filha esteticamente, fisicamente, e todas as suas capacidades
quer atrapalhar os relacionamentos
quando diz não para a mãe: a filha/o filho é egoísta. "não pode" falar não para elas, surto na certa
projeção psicológica para que a filha/filho sinta que possui todas as características que na realidade ela possui
o que dá certo na vida de seus filhos é mérito único delas, se uma filha conseguiu algo, não parabeniza a filha, mas sim expõe o sucesso como se ele fosse dela
odeia quando sente que a filha está colocando limites
alimentam na filha sentimentos de culpa, inseguranças, vazio existencial, desesperança, frustração
provocam baixa autoestima
só em casa são tiranas. só quem convive com elas sabe como elas são, quem elas são de verdade
conta tudo que já sofreu para que a filha a veja como vítima e como responsável por recompensar o sofrimento e dar toda felicidade para ela
faz a filha se sentir culpada por ter nascido
acreditam que merecem todo amor e piedade do mundo, mas a filha não. a filha "já tem tudo"
mãe vítima 
se você tem irmãos, tentará coloca-los contra você
ama brigas
filha boneca: que eu moldo e faço ser da forma que eu quero que seja
faz lavagem cerebral: tudo que os filhos pensam e sentem é invalidado
mães dramáticas e exageradas
faz você querer viver agradando-a constantemente, e o reconhecimento nunca vem
mãe que suga todos os recursos dos filhos, inclusive financeiramente
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judydogblog · 4 years ago
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Conquista tua paz
Na turbulência dos dias que se vive na Terra, fenômenos perturbadores multiplicam-se a cada instante, desafiando os valores éticos das pessoas.
Notícias destituídas de significado repletam as redes sociais, e a variedade de distrações compete com os deveres que se encontram aguardando, sem oportunidade de ser atendidos.
O tempo parece escoar com rapidez em razão da multiplicidade de mecanismos de fuga das responsabilidades, facultando a bisbilhotice e a curiosidade em torno de futilidades que assumem significados que não merecem, ao mesmo tempo que produzem vazio existencial, ante o exibicionismo de pessoas atormentadas, que se fazem notícia através dos artifícios virtuais.
Nunca houve tanta solidão entre as criaturas humanas como atualmente, ao mesmo tempo que a população do planeta atinge índice elevado e lota os espaços disponíveis.
Ambições desordenadas e inquietações injustificáveis campeiam, atormentando as mentes ávidas de projeção, como se o objetivo existencial fosse apenas o mentiroso prato do prazer social, que provoca inveja nuns e antipatia noutros.
A ilusão atinge exagerado panorama, arrancando o indivíduo da sua realidade para as paisagens tresvairadas da fantasia.
Tem-se a impressão de que somente o sonho do ter e do poder proporciona bem--estar, mesmo que dispare o gatilho interno da insatisfação e do medo de não poder gozar indefinidamente.
As exigências da moderna tecnologia impuseram o comportamento da velocidade, a fim de serem apreciadas todas as contribuições da comunicação virtual, impedindo-se, de certo modo, o aprofundamento das questões normais da existência.
Impuseram-se novos padrões de conduta, e, de alguma forma, a robotização do ser humano tem-se feito automaticamente.
Com essa automação, os sentimentos de amor, de solidariedade, de ternura e de caridade, assim como outros, têm ficado à margem, a prejuízo do desenvolvimento emocional enriquecido de compreensão da finalidade da vida tanto quanto das suas reais necessidades.
A valorização do corpo, da sua aparência num culto extravagante e muitas vezes patológico, vem substituindo os impositivos profundos do ser cada vez mais exigente do ego.
Aqueles indivíduos que, no entanto, não podem desfrutar dessas comodidades exageradas parecem fantasmas perdidos no ar, sem objetivos nem significados.
Como consequência desses fenômenos, aumentam os tormentos emocionais e as suas estruturas muito frágeis cedem lugar ao transtorno depressivo em alguns, enquanto noutros açulam os mecanismos de violência.
A estabilidade psicológica é muito necessária para a realização do ser humano, desde que saiba administrar os diferentes acontecimentos que lhe sucedem a cada momento.
Esse controle, que nem sempre é conseguido, resulta do hábito saudável de conduzir-se socialmente, graças ao exercício de natureza interior.
A criatura humana é o conjunto dos seus comportamentos que se transformam em mecanismos de sustentação da sua existência.
Por esta razão, nestes dias de desafios contínuos, a conquista da paz se transforma há mais valiosa meta a ser conseguida.
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Pensa-se, normalmente, que a paz é a ausência de preocupação ou de ação contínua, não passando esse comportamento de modorra, ausência de dinamismo, paralisia.
Muitas vezes, um semblante sereno oculta uma existência assinalada por preocupações, angústias e desesperos vencidos com denodo e persistência.
A luta, sob qualquer aspecto, é mensageira da ordem por cuja execução se permite a conquista da harmonia interior.
A questão diz respeito à maneira como se faz administrada a atividade que exige esforço, abnegação e persistência.
O amadurecimento psicológico do indivíduo é fator decisivo para o comportamento edificante em quaisquer circunstâncias, que culmina nesse estado de equilíbrio, prenunciador de paz e de plenitude.
Trata-se de experiências adquiridas no dia a dia, que acumulam decisões enobrecedoras.
Se desejas realmente manter a postura saudável, aquela que faculta a conquista da felicidade real, mune-te de paciência e perseverança em todas as situações em que te encontres, avançando sem cessar, passo a passo, na conquista do que te constitui meta prioritária.
Não te desanimem os obstáculos, nem receies os insucessos iniciais, que fomentarão os meios hábeis para a tua conquista definitiva.
Tem em mente que toda conquista autoiluminativa é realizada com tenacidade e amor, confiança e dedicação.
A paz política muitas vezes falha, porque não há como fazer o indivíduo harmonizar-se com qualquer tipo de imposição exterior. Pelo contrário: quando se alcança o equilíbrio interior de imediato, apresentam-se os efeitos pacificadores à volta.
Pode-se, em consequência, afirmar que num lar onde alguém logra a paz, toda a família faz-se beneficiária do equilíbrio. Quando em uma rua existe uma família pacífica, o reflexo estende-se pelos vizinhos, Uma rua onde existe valorização da vida amplia-se pelo bairro, pela cidade, pela região, pelo mundo...
A paz é portadora de bênçãos que facultam a capacidade do amor e da caridade, tornando-se fundamental para a construção da vida exuberante.
A sua ausência transtorna o indivíduo, porque, sem a serenidade que acalma as ansiedades dos desejos e auxilia no discernimento daquilo que é melhor para o desenvolvimento ético-moral, deixa vazios existenciais que se tenta preencher com atitudes de arrogância e de perturbação.
Nesse sentido, o Espiritismo, explicando as razões fundamentas do existir, os objetivos a conquistar, possui os mais excelentes elementos elucidativos para a aquisição da harmonia interior.
A paz, portanto, deve e pode ser trabalhada com serenidade, mediante ações de amor e de misericórdia que diluem as sombras da ignorância e da perversidade.
Com essa visão interna de como proceder na jornada evolutiva, os sentimentos ampliam-se e abarcam a mente que se esclarece numa perfeita identificação de significados.
Desse modo, nunca cesses de amar e de servir, assinalando os teus atos pela bondade e pela compaixão.
Não se trata de anuência com os comportamentos insanos, nem indiferença ante as agressões do mal, mas decisão de permanecer em estado de vigilância ativa, sem os altibaixos das emoções em desgoverno.
Quando não se está impregnado pela compreensão do progresso de todos, o ego produz situações muito especiais em benefício próprio, liberando arquivos do inconsciente que dão lugar a conflitos que ressurgem, porque não foram realmente superados.
Cuida para que os teus atos sejam resultado de reflexão profunda, que te propicie a escolha certa do caminho a seguir.
Toma o Evangelho de Jesus como roteiro para o comportamento e em qualquer situação desafiadora pergunta-te como faria o Mestre caso fosse Ele que tomaria a decisão. Essa indagação abre o matagal dos tormentos habituais e, como luz meridiana, clareia o pensamento e faculta o encontro seguro da trilha a percorrer.
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Quando Jesus nos prometeu a Sua Paz, afirmou-nos que somente Ele a poderia dar. Isto porque, esta é consequência do comportamento individual na vivência dos postulados por Ele ensinados e vividos.
A Sua serenidade em todas as situações demonstrou-nos a grandeza dos valores éticos de que era portador.
Sabendo que seria traído por um amigo e por outro negado, não demonstrou contrariedade nem decepção, antes lhes revelou com delicadeza os perigos em que tropeçariam e, após consumada a tragédia, buscou o primeiro, que se suicidara, nas regiões tormentosas para onde se atirou e o outro novamente convidou a que pastoreasse o Seu rebanho.
Se desejas essa paz, segue o Mestre e imita-O sempre que possas, e, sem que te apercebas, estarás entesourando a paz que te fará verdadeiro Filho de Deus.
Joanna de Ângelis Psicografia de Divaldo Pereira Franco, em 24 de outubro de 2018, na Mansão do Caminho, em Salvador, Bahia. Em 6.8.2020.
Fonte:http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=641
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p4zeequilibrio · 5 years ago
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“Se você odeia uma pessoa, você odeia nela algo que faz parte de si mesmo. O que não faz parte de nós, não nos incomoda.” – Hermann Hesse, “Demian” “Tudo o que nos irrita nos outros pode nos levar a uma compreensão de nós mesmos.” – Carl Jung Carl Jung desenvolveu um trabalho intitulado “Estudo da fenomenologia do eu”, no qual fala sobre a “sombra”, que seria o lado mais escuro e menos explorado de nossas personalidades. De acordo com Carl, esse lado é escuro porque é mais irracional e primitivo, e regido por sentimentos como ganância, luxúria e inveja. No entanto, nele também podemos encontrar criatividade e intuição. Nossa saúde psicológica se torna mais completa quando integramos o lado em nós mesmos. A sombra está afastada da luz da consciência. Jung diz que o motivo pelo qual começamos a projetar aspectos escuros de nosso subconsciente para outras pessoas, é porque os suprimimos constantemente. Muitas pessoas com o hábito da projeção confundem as próprias vidas com as vidas das pessoas ao seu redor, as quais fazem de vítima de seu comportamento. Dessa maneira, ficam cegas e não percebem que as tragédias que veem nas vidas de outras pessoas estão na verdade acontecendo em suas próprias vidas. Todos nós temos uma sombra e também a liberdade de escolher como vamos trabalhar com ela. As emoções negativas que temos sobre outras pessoas podem ser uma ótima maneira de estudarmos a nós mesmos, compreendendo nossos pensamentos e comportamentos. Dessa maneira, conheceremos nossas sombras e poderemos refletir sobre como melhorar nossas vidas. Já conhece a criadora da página? 🌷 @lari_pazeequilibrio _ #namastê #espiritualidade #plenitude #sabedoria #sejapleno #gratidão #sejagrato https://www.instagram.com/p/B2HbxFdlf8T/?igshid=1q0vfpxe06kru
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elcitigre2021 · 2 years ago
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Qual é a mensagem que contém o espelho?
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O exterior é apenas um reflexo do nosso interior, olhar no espelho dos outros, como a humanidade, revela o que o homem de hoje carrega dentro, apenas o medo, o egoísmo ea destruição, a separação sinônimos de nossa verdadeira essência.
Atualmente, a nível de cada um de nós o espelho revela que a observação do trabalho do nosso ambiente e doenças do nosso corpo físico para saber o que temos de curar dentro de nível de nossas mentes e nas profundezas do nosso corações.Somos todos um e cada um de nós deve nos vemos refletido em todos com quem interagimos porque quando interagindo com os outros que estamos a falar e refletir nós mesmos. 
O que eu penso sobre os outros? Por que eu deveria julgar? Por ofender e pisoteio ou me manter fora de sua dor? 
O espelho revela a todos o mais escondido dentro de mim me. Quando eu me tornar ciente de que somos todos a mesma essência, que todos nós somos um, que não há nenhuma outra consciência que a consciência ea mente de Deus, da qual todos fazemos parte, o trabalho de cura interior começa a dar resultados imediatos e ego começa a fina, não pode ofender os outros ou julgar os outros ou deixar de ajudar e servir os outros, porque eles vieram a compreender que Eu mesmo só refletida no espelho dos meus irmãos e corpo Eu vivo, minha Amada Mãe Terra "Gaia". 
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Somos um espelho...
Você já ouviu falar de projeções do “eu” no “outro”? Pois, bem! Lendas e mitos nos ensinam desde a antiguidade que o que vemos nos outros, revela informações valiosas sobre nós mesmos. É como um espelho.
Pensemos em situações frequentes do nosso dia a dia. Por exemplo, quando observamos algo em alguém que gera um sentimento de desgosto em nós, que não nos agrada. Possivelmente, estamos diante da Lei do Espelho. Ela estabelece que, de algum modo, aspectos em determinada pessoa que nos causam aversão também existe em nosso interior.
A lei do espelho: o que vê nos outros é na verdade seu reflexo
Na hora de construir cada passo de nosso crescimento pessoal focamos excessivamente em nosso interior, quando grande parte do que poderíamos aprender está na verdade no exterior ou em nosso entorno, quando de confiança. Várias lendas e mitos nos ensinam desde a antiguidade que o que vemos nos outros nos revela informações sagradas sobre nós mesmos: é como um espelho.
Muitos têm sido os estudos sobre psicologia pessoal que afirmam que o exterior atua como um espelho em nossa mente. Um espelho em que vemos refletidas diferentes qualidades, características e aspectos pessoais de nossa própria essência, de nosso ser mais primitivo. Falamos de situações que frequentemente ocorrem em nosso dia a dia quando observamos algo que não gostamos nos outros e sentimento um certo desgosto, um descontentamento. Pois bem, estamos diante da lei do espelho. Esta estabelece que de algum modo esse aspecto que nos causa desgosto em determinada pessoa existe também em nosso interior. Por que isso ocorre desse modo? Explicaremos a seguir e daremos detalhes sobre sua função e a origem dessa lei.
“As pessoas só nos devolvem refletida a forma como nós somos.” ~ Laurent Gounelle ~
A Lei do Espelho e as Projeções Psicológicas A Lei do Espelho determina que nosso inconsciente, impulsionado pela projeção psicológica que realizamos durante esse momento, nos faz pensar que o defeito ou desagrado que percebemos nos outros existe somente “lá fora”, não em nós mesmos.
Essa projeção é um mecanismo de defesa. Ou seja, atribuímos a outras pessoas nossos sentimentos, pensamentos, crenças ou até mesmo ações próprias que são inaceitáveis para nós.
Ela começa a atuar durante experiências que nos trazem algum tipo de conflito emocional. Ou pode acontecer também nos momentos em que nos sentimos ameaçados, tanto interiormente quanto exteriormente.
Mas nem sempre essas projeções envolvem apenas defeitos. Elas também podem acontecer com as experiências positivas. Um exemplo típico da projeção psicológica ocorre quando nos apaixonamos e atribuímos à pessoa amada certas características que na verdade só existem em nós mesmos.
A Lei do Espelho se reflete quando afirmamos conhecer muito bem outras pessoas e, na verdade, o que fazemos é projetar sobre elas nossa própria realidade. Quando essa situação ocorre, colocamos nossa visão projetada de nós mesmos sobre a imagem física da outra pessoa – que é captada por nossos sentidos.
Autoconhecimento e Desenvolvimento Pessoal Ser consciente daquilo que projetamos nos outros nos permite descobrir como somos de verdade (AUTOCONHECIMENTO). Com isso, quando adquirimos o domínio desse mecanismo mental, fica fácil recuperar o controle sobre o que está acontecendo em nosso interior para que possamos fazer uso disso e trabalhar os aspectos que estão presentes em nós – mas que não desejamos manter, ou que queremos transformar de algum modo (DESENVOLVIMENTO PESSOAL).
É importante lembrarmos que tudo aquilo que chega para nós através de nossos sentidos já é aceito como “certo”, sem reconhecermos que há a interpretação – e nossa subjetividade influencia a percepção.
Vivemos de acordo com essa forma de perceber a realidade. Por isso, às vezes, acreditamos em distorções negativas ou que nos geram mal-estar na hora de nos relacionarmos com as pessoas a nossa volta, inclusive com nós mesmos.
Se quisermos empregar esse recurso natural da psique – o projetar – de forma SAUDÁVEL e PLENA para obter um crescimento interior saudável, a MEDITAÇÃO nos ajudará a traçar essa fronteira. Ela pode facilitar o aprendizado de ver as coisas como elas realmente são. Sempre recordando a premissa que “observar diz mais sobre o observador do que sobre o que está sendo observado”.
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