#primeiro poema do ano
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animal divino #1
dentes de mamífero,
mandíbula brava
mastigo cada palavra
com gosto de ego e ilusão
a carne da costela se eriça
alma inteiriça de constelação!
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♡ 𝟏𝟎/𝟏𝟎/𝟐𝟎𝟐𝟒 - 𝟕 𝐌𝐞𝐬𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐍𝐚𝐦𝐨𝐫𝐨 ♡
( @anonimundo )
Você tem sido um em um bilhão para mim durante esse tempo todo:
( 30/01/2022 - 10/10/2024 )
- 2 Anos
- 8 Meses;
- 10 dias;
- 140 semanas;
- 4 Dias;
- Total de 984 dias juntos.
Começamos a namorar em 10/03/2024 e cá estamos nós completando 7 meses em 10/10/2024:
( 10/03/2024 - 10/10/2024 )
- 7 Meses;
- 30 Semanas;
- 30 Semanas;
- 4 Dias;
- Total de 214 dias juntos.
Foram dias tão maravilhosos ao seu lado, desde o primeiro dia, desde o início de tudo, até hoje em dia, estamos tendo os melhores dias juntos, mesmo a distância não liberando a gente pra fazermos de tudo.
Sabe, amor, às vezes fico pensando na gente de várias formas, pensamentos da gente se encontrando, sorrindo, nos abraçando bem firmemente, aquele belo de um beijo de saudade em seguida, aquele tempinho no abraço novamente, a gente sorrindo bem tímidos, a pegada na mão, o caminhar lado a lado de mãos dadas, tomando suco natural juntos, comendo algo saudável, jogando assuntos fora sobre literalmente de tudo e mais um pouco.
Aaa, são tantos pensamentos bons, são tantas memórias boas já vividas, são pensamentos sobre nossos planos tão gostosos de se pensar, aquele friozinho na barriga aparece, as borboletas ultimamente tem entrado dentro do meu estômago através da minha boca enquanto eu durmo, a cada noite que eu durmo, mais ansioso eu fico e com mais vontade de te encontrar eu fico.
É tão gostoso amar você, ser apaixonado por você, ter você como meu namorado, meu melhor amigo, minha melhor companhia, meu marido e meu tudão. Eu sonhava dormindo, ultimamente acho que tenho sonhado mais acordado do que o oposto hehe. Você é sem sombras de dúvidas o melhor namorado do mundo, o melhor marido do mundo e melhor amigo do mundo também. É tão satisfatório seu sorriso, sua risada, sua gargalhada, tão satisfatório criar playlists para você, fazer poemas para você e lá vai um, hein:
Eu te amo demais
E não o esquecerei jamais
Você chegou e me despertou
Com o seu aconchegante amor
Desde o dia em que eu te vi
Sentimentos de amor por você nunca mais deixei de sentir
Agora me deito
Mas imaginando nosso beijo perfeito
Você é um em um bilhão
Resumindo isso tudo...
Você é meu escudo protetor
Você é o meu TUDÃO.
É fácil ficar inspirado, apenas basta eu ficar te olhando, conversando contigo, observando a forma como você conversa, a forma como você articula, sentir seu perfume, o gosto viciante da sua boca que pronto, fico muito inspirado e felizão. É tão bom ter você ao meu lado, eu tenho tanto orgulho de você, olha onde chegamos, quase completando 3 anos juntos e hoje estamos fazendo sete meses de namoro, parece que foi ontem que eu te pedi em namoro em um domingo animado, morrendo de medo de você recusar, mas morrendo de vontade de te pedir logo em namoro e te meter um beijão bem gostoso. Você sabe como foi bonito o começo de tudo até o hoje, não tivemos problemas nenhum, brigas sérias nenhum, fomos nos conhecendo cada vez mais, que incrível o momento de conhecimento, né?
Quando fui conhecendo você também num domingo, foi como se eu tivesse ganhado de fato na loteria, todos os meus domingos viraram meus dias favoritos, viraram domingos melhores, pois sem você não havia graça, todos os dias da semana eram tão desagradáveis, graças a Deus você surgiu em meu caminho como um arco íris após um tremendo temporal de chuva e além de iluminar meus caminhos, também foi os deixando mais seguros e bonitos. A sua luz é muito forte, não vou deixar ninguém apagar a luz de estrela que você possui, uma luz maior que as tr��s Aves Maria juntas ( * * * ).
É um prestígio tê-lo ao meu lado, fazendo parte da minha vida e da minha história e agora estamos construindo a nossa própria história. Sou tão feliz, grato por tudo, você é uma pessoa incrível demais, eu tenho muito orgulho de você, não shhhabe o quanto eu quero te ver todos os dias quando eu acordo, mas sei que é tudo no tempo de Deus, então o certo a se fazer é não desistirmos e fazermos o possível pra que tudo ocorra bem.
Amor, você é um querido de adorável, eu sou muito bobo por você, sempre me tira sorrisos sinceros, você me dá cada gatilho, uma vontade de sair de casa e ir correndo a pé até a sua só pra te ver, te abraçar, te beijar, te sentir, te cheirar, te admirar e te amar mais ainda pessoalmente. Você possui uns traços tão únicos, as linhas do seu corpo, as suas curvaturas, cada detalhe em você é tão bonito, sou tão apaixonado e viciado em ti que eu passaria mais de virar e horas passeando pelo seu corpo e o beijando muito em cada lugar.
Você sabe também que pode contar comigo, não sabe? É, isso aí, chega em mim, fale sempre quando precisar de minha ajuda, precisar de um favor meu, precisar conversar, precisar desabafar, precisar de um ombro, um peito pra deitar e dormir (ou uma bnd hehe). Mas conte comigo, eu estarei a sua disposição 24 horas por dia, você é a minha prioridade, vou fazer o possível e o impossível pra estar sempre disponível pra você, quero poder te fazer sorrir 24 horas por dia, seu sorriso é lindo demais, você é LINDO DEMAIS e eu não gosto de te ver triste.
Hoje é um dia especial demais, mas, todos os dias são especiais pra mim, pois tenho você sempre ao meu lado, me proporcionando os melhores momentos contigo. Obrigado por ser o melhor namorado do mundo e universo inteiro, eu te amo muito mais do que você imagina, o infinito é 1% do que eu te amo, grato por tudo, vamos seguir de mãos dadas até o fim e não vou deixar você sem meu amor, carinho, atenção e mimos.
Eu te amo, meu amor, feliz 7 meses pra gente !! 🩵🫂🙏🏻😘🫰🏻💞🎁🌻☀️🥰
- Com Amor, Low Profile.
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☾ ࣪ A altivez dos passos diz que é nobre o sangue que corre em ARABELLA ISOBEL DELAUNAY. Sendo OBSTINADA e SUBMISSA, elu foi escolhido como hospedeiro e protegido do RHIANNON. Aos VINTE E CINCO, cursa o NÍVEL OBSIDIANA II. Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com ABIGAIL COWEN.
ℬ𝒶𝓈𝒾𝒸𝓈
nome : arabella isobel delaunay
apelidos : bella, izzie
idade : 25 anos
espécie : humana; khajol
protetora : rhiannon
família : viscondessa hellen delaunay; austin delaunay
seon: pesagus
extracurriculares : jornal hexwood; equitação
ℬ𝒾𝑜𝑔𝓇𝒶𝒻𝒾𝒶
Quando Arabella nasceu, sua chegada foi celebrada como uma bênção divina, especialmente por sua mãe, Hellen, que enxergava nela a continuidade da linhagem Delaunay e a realização de suas ambições. Seis anos após o nascimento do primeiro herdeiro, Arabella era carregada nos braços de sua mãe como a personificação do futuro próspero que ela almejava para a família.
Desde pequena, Arabella foi o foco das atenções de Hellen, que depositava nela todas as suas expectativas. Esse cuidado excessivo e cobrança intensa geraram sentimentos ambíguos: Arabella sentia tanto o peso do amor quanto o temor constante de não estar à altura das exigências maternas. Sua própria identidade parecia ofuscada pelas expectativas de sua mãe, que via na filha uma extensão de si mesma, incumbida de garantir o futuro da família através de seu ventre.
Com o tempo, a pressão aumentou, e Arabella se dividia entre o desejo de agradar e o medo de falhar. Ela orava diariamente aos deuses, pedindo que Hellen tivesse outra filha, alguém que a libertasse desse fardo. Sua mãe deu à luz uma menina, mas, para sua decepção, os olhares continuaram fixos em si. Agora, Arabella precisava ser um exemplo para a irmã mais nova e, de certa forma, sua postura também influenciaria o destino do irmão mais velho.
Desde a infância, Arabella buscava conforto nos sonhos recorrentes com uma mulher misteriosa, de longos cabelos, montada em um cavalo branco e cercada por pássaros. Embora o rosto dessa figura permanecesse oculto, ela sempre transmitia uma sensação de acolhimento. Mais tarde, Arabella descobriu que essa mulher era Rhiannon, sua deusa protetora.
A relação com o pai era complicada. Arabella o desprezava em parte, por estar absorto em sua vida boêmia e ignorar o fardo que ela carregava. Ela desejava que ele a defendesse de Hellen, algo que Arabella não conseguia fazer por si mesma.
Quando seu irmão partiu para a Academia, Arabella o invejou por estar longe, por ter sempre tido a coragem de seguir sua própria vida, enquanto ela permanecia presa às expectativas da mãe. Embora não nutrisse ressentimento pessoal contra ele, não podia evitar a solidão que sua ausência trouxe.
Com o passar dos anos, Arabella desenvolveu uma casca resistente para suportar as pressões de Hellen e a sensação de nunca ser boa o suficiente — mesmo que, publicamente, sua mãe sempre exaltasse o brilhantismo da filha. Pedia para que o irmão lhe enviasse cópias dos livros que estudava na Academia e se debruçou nos estudos, enquanto buscava forças para não se perder entre o que era e o que Hellen desejava. Entretanto, sequer sabia quem era longe das expectativas da mãe.
Arabella começou a escrever ainda jovem, encontrando nos pequenos poemas e crônicas uma forma de expressar sua realidade solitária. No início, seus escritos eram alegorias de sua vida sufocada pelas pressões familiares. Com o tempo, suas criações se expandiram para romances, fábulas e contos, que se tornaram seu refúgio em meio às intermináveis sessões de estudo que sua mãe lhe impunha. Para Arabella, a escrita era apenas um passatempo, uma maneira de aliviar a mente sobrecarregada.
Esse hobbie, no entanto, tomou um rumo inesperado quando Hellen encontrou seus manuscritos. Inicialmente, a mãe não escondeu seu desapontamento, considerando as horas dedicadas à escrita como "grandes bobagens". No entanto, seu pai, até então um personagem distante em sua vida, interferiu pela primeira vez. Ele sugeriu que as histórias fossem publicadas, argumentando que a poesia e a literatura também eram dons divinos, que os deuses certamente se agradariam.
Tímida e insegura, Arabella não tinha forças para confrontar a mãe, que se mostrou surpreendentemente disposta a enviar os escritos para amigos proprietários de um jornal influente. Arabella apenas pediu para publicar sob anonimato, um pedido que Hellen negou. Assim, aos 15 anos, Arabella viu-se catapultada a condição de "gênio literário", sem sequer ter a oportunidade de se esconder da exposição pública.
O novo status de Arabella trouxe-lhe parte da confiança que sempre lhe faltou, despertando nela um espírito de rebeldia. Ela começou a se opor à mãe com mais frequência e até passou a frequentar festas consideradas impróprias aos olhos de Hellen. Se era realmente tão brilhante quanto diziam, Arabella acreditava que tinha o direito de escolher o próprio caminho.
Para sua surpresa, Hellen lhe deu um prazo: três anos. Arabella poderia fazer o que quisesse nesse período, desde que não comprometesse permanentemente seu futuro. Ao final desse tempo, deveria abandonar qualquer distração e seguir seu "propósito" ao ingressar na Academia. Um pacto foi selado entre mãe e filha, e Arabella, relutante, concordou.
Quando a carta de aceitação finalmente chegou, Arabella entrou na Academia, determinada a cumprir o destino que lhe fora traçado desde o nascimento. Ao ser escolhida por Rhiannon, sua deusa protetora, sentiu, pela primeira vez, uma sensação de plenitude e propósito. A rebeldia deu lugar à aceitação de seu papel, e Arabella passou a seguir o caminho que a ligava não apenas à sua linhagem, mas ao seu destino espiritual. Ela faria o que fosse necessário para cumprir com seu destino e honrar sua linhagem, mesmo que tivesse de abdicar de sua felicidade.
ℐ𝓃𝓈𝓅𝑜
prudence blackwood (o mundo sombrio de sabrina); sally owens (da magia à sedução); mary shelley
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Yo-Yo Ma - Bach: Cello Suite No. 1 in G Major, Prélude (Official Video)
youtube
A história do Bar Mitzvah remonta ao século XIII, quando o rabino Menachem Meiri, um dos principais líderes religiosos da época, introduziu o conceito de que os meninos judeus deveriam ser responsáveis por suas próprias ações a partir dos 13 anos de idade. A partir daí, o Bar Mitzvah tornou-se um ritual importante para os judeus e uma forma de celebrar a chegada da idade adulta.
No caso das meninas é celebrada a Bat Mitzvah.
Mas não é desse Bar que iremos falar, mas sim de Bath ou Johann Sebastian Bach,o compositor, o homem que esteve mais próximo a Deus, quase tocando-lhe um dos dedos, um deus musical, Entre suas peças mais conhecidas e importantes estão os Concertos de Brandenburgo, o Cravo Bem-Temperado, as Sonatas e Partitas para violino solo, a Missa em Si Menor, a Tocata e Fuga em Ré Menor, a Paixão segundo São Mateus, a Oferenda Musical, a Arte da Fuga, as cantatas Jesus Alegria dos Homens e Coração e Boca e Ações e Vida e várias outras cantatas.
Mas não é desse Bar que iremos falar, mas sim de Bath ou Johann Sebastian Bach,o compositor, o homem que esteve mais próximo a Deus, quase tocando-lhe um dos dedos, um deus musical, Entre suas peças mais conhecidas e importantes estão os Concertos de Brandenburgo, o Cravo Bem-Temperado, as Sonatas e Partitas para violino solo, a Missa em Si Menor, a Tocata e Fuga em Ré Menor, a Paixão segundo São Mateus, a Oferenda Musical, a Arte da Fuga, as cantatas Jesus Alegria dos Homens e Coração e Boca e Ações e Vida e várias outras cantatas.
Para áqueles que são dotados de inteligência musical, ouçam, escutem, parem tudo o que estiverem fazendo para admirar o belo, o cello; As Seis Suítes para Violoncelo Solo,BWV 1007–1012 ou N°1, o Prelude - em 0:00, Allermande - 2:45- Courante - 7:09-Sarabande - 9:47- Menuet I / II - 13:41-Gigue - 17:38.
Para áqueles que são dotados da sétima arte-inteligência musical, lembrem-se de Bagdad Café, o prelúdio bem temperado, o jovem negro tocando, a luz , o sol, a vida, a música é para todos... silêncio...se faça Bath!
Bath Judeu.
Por: Fred Borges
Yehudi Menuhin durante a 2.ª Guerra, deu mais de 500 concertos para a Cruz Vermelha e os aliados. Convidado a visitar a Índia em 1952, descobriu ali as filosofias orientais que o acompanhariam doravante, como a ioga e a meditação. Em 1956, criou o Festival de Gstaad, na Suíça, e cinco anos mais tarde começou uma segunda carreira como diretor de orquestra, com a criação e a formação do Festival de Bath.
Antes disso, em 1933, o jovem e promissor violinista judeu alemão, Ernest Drucker deixou o palco no meio do concerto de Brahms, em Colônia, por ordem de oficiais nazistas, em um dos primeiros atos anti-semitas do novo regime.
Mas a história do povo Judeu é longa e cheia de ensinamentos.Rabi Akiva, nascido no primeiro século da Era Comum, foi um homem de origem muito humilde que se tornou um grande erudito, professor da maioria dos grandes sábios da geração seguinte e cuja esfera de influência se estende da legislação até a ética e a teologia judaicas. Foi capturado, aprisionado e finalmente torturado até a morte pelos romanos. Esse martírio inspira poemas e é um marco na história judaica, estando presente no imaginário histórico do povo judeu por quase dezenove séculos.
Um momento notável que causou uma profunda mudança na vida de Rabi Akiva foi sua passagem por uma fonte, onde, pela primeira vez, ele notou um sulco produzido na rocha pelas águas. O efeito dessa visão foi o agente catalizador da sua conversão: se as águas que caem podem, aos poucos, furar a pedra, então o conhecimento também poderia, aos poucos, penetrar na sua mente.
Erudição, educação, conhecimento, dor, a experiência da perseguição,das ameaças, das prisões arbitrárias, da resistência, da resiliência, da luta, da adaptação, a inteligência de viver com muito e com nada, com os ruídos das botas nos assoalhos de madeira,nas frias câmeras de gás, tudo o mais, fez pétala flor, buquê da sensatez e da sensibilidade, da fraternidade, da densidade de pântano, do gelo e frio cortante, dilacerante, sangue, suor e redenção.
Afinal, o que seria de Bath sem Felix Mendelssohn, um simples sonho de uma noite de verão atribuída a Richard Wagner?
Bath Judeu, Bath alemão, Bath de todos continentes, a música não limites, desafia os limites, fronteiras, preconceitos, nunca o antisemitismo esteve tão forte, o Brasil lidera na América Latina a bandeira antisemita e a favor do terrorismo, dos terroristas que se abrigam em hospitais, creches, escolas, campos de refugiados e utilizam os palestinos como escudos humanos.
A história do Bar Mitzvah remonta ao século XIII, quando o rabino Menachem Meiri, um dos principais líderes religiosos da época, introduziu o conceito de que os meninos judeus deveriam ser responsáveis por suas próprias ações a partir dos 13 anos de idade. A partir daí, o Bar Mitzvah tornou-se um ritual importante para os judeus e uma forma de celebrar a chegada da idade adulta.É preciso ser adulto, ser moralmente íntegro, para ser Bath Judeu.Falta muito humanismo ainda a humanidade para alcançar as 6 suítes para violoncelo Solo, do Prelúdio ao Guigue, do humanismo contido no filme diregido por Percy Adlon, e em cena específica pelos personagens Jasmin e Salomo onde esse último toca Bath, deixando o Bagdad Café em PAZ.
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Esse é o mais recente trabalho de estúdio da banda desde o álbum 4:13 Dream, lançado em 2008. Atualmente composta por Simon Gallup, Roger O’Donnell, Perry Bamonte, Jason Cooper, Reeves Gabrels, e, claro, pelo grande Robert Smith, a banda retorna com o álbum intitulado Songs of a Lost World, previsto para 1º de novembro deste ano. A obra promete oito faixas carregadas da essência gótica que The Cure aperfeiçoou ao longo de mais de quarenta anos.
Na versão definitiva de estúdio, Alone se estende por quase sete minutos, mergulhando o ouvinte em uma atmosfera gótica que remete ao auge da banda nos anos 1980. A introdução instrumental de três minutos cria uma ambientação profunda antes de Smith iniciar os vocais com versos que ecoam desespero e beleza:
This is the end of every song that we sing
Esse é o fim de cada música que cantamos
The fire burned out to ash
O fogo queimou até virar cinzas
And the stars grown dim with tears
E as estrelas escureceram com lágrimas
Cold and afraid
Com frio e com medo
The ghosts of all that we’ve been
Os fantasmas de tudo que fomos.
A música prende o ouvinte desde os primeiros acordes, com uma sonoridade que mostra bem a capacidade de The Cure de evocar emoções profundas e reflexivas. É uma faixa assombrosa e cativante, que celebra o retorno de uma das bandas mais influentes do rock clássico, convidando o ouvinte a contemplar os mistérios da vida, a dor da perda e a persistência dos sonhos.
"É a faixa que destravou o disco; assim que gravamos, eu sabia que era a música de abertura e senti o álbum inteiro entrar em foco." disse Smith em entrevista à NME. "Eu vinha sofrendo para encontrar a frase de abertura certa para a música de abertura certa há algum tempo, trabalhando com a simples ideia de ‘estar sozinho’, sempre com a sensação incômoda de que eu já sabia qual deveria ser a frase de abertura."
Smith revelou ainda que o poema “Dregs”, de Ernest Dowson, foi uma inspiração ao concluir a gravação. “E foi nesse momento que eu soube que a música — e o álbum — eram reais”.
Após essa pausa de uma década, fica evidente que Smith valoriza o tempo necessário para criar — Alone é o reflexo disso. Vejo essa faixa como uma reintrodução calma de uma banda que sempre orbitou temas sombrios e que não vê necessidade de rasgar o roteiro, agora trazendo a profundidade de vivências acumuladas por Smith nos últimos anos, segundo suas palavras à NME.
Na minha humilde opinião de fã, essa faixa demonstra que The Cure não apenas preservou sua identidade, mas também amadureceu em termos de narrativa e profundidade. É tudo que buscamos em um trabalho gótico; é tudo que esperamos como seguidores da banda. E, diferentemente de outras por aí [estou tossindo o nome Oasis], The Cure mostra que se reinventar não significa perder a essência. Aguardo ansiosamente o lançamento completo do álbum em novembro.
Ah, e nós falaremos sobre A Fragile Thing outro dia. ;)
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Romantizando a vida! 𐙚
A forma como você ver a sua vida é fundamental! Se você ver sua vida de forma negativa, cansativa, chata, pessimista e triste, bem, então ela será assim mesmo. Mas se você olha de outra forma para a vida que vive, se observa os detalhes do dia a dia, dar importância às pequenas coisas positivas, admira cada momento e ver tudo com um olhar de gratidão e alegria, garanto que sua vida será bem melhor. Isso não quer dizer que não haverá mais problemas ou que tudo será as mil maravilhas, todos seus desejos se realizarão e você viverá sempre feliz, não, não! Sempre haverá desafios, dias ruins, imprevistos e erros cometidos, e tudo bem! Isso é normal na vida de qualquer um! O que você precisa entender é: as coisas que NÃO podemos fazer nada para mudar, aceitamos e entendemos que é assim, porque devia ser, não dar pra fazer nada em relação a isso, logo, perder tempos e tempos sofrendo por isso, adiantará de que? Você pode tirar 2 horas pra sofrer em relação ao problema, tudo bem, mas se lamentar o resto da vida? JAMAIS! Faça do acontecimento aprendizagem, se errou , melhore isso na próxima vez! Agora, se algo está lhe incomodando ou lhe deixando mal e está no seu alcance, mude ! Não importa se vai demorar horas, dias, meses ou anos, apenas faça algo para mudar ! Você sempre irá se lamentar por isso, então faça algo pra mudar a situação, lembre-se: É melhor demorar um pouco para conseguir algo do que nunca conseguir.
Outro pronto importante é parar de sonhar com a vida dos sonhos, planejar um futuro incrível, na esperança que um dia você possa ser aquela pessoa que sempre quis ser, com a vida que sempre desejou e esquecer de realmente viver! Olha, não estou falando pra você parar de sonhar, jamais. Mas enquanto seu sonho não se realiza, que tal você e aproveitar a vida que tem? Usar dos meios que possui pra ser a pessoa que você quer ser? Melhor alcançar 10% de algo que deseja do que nada. Então se você quer ser uma garota gentil, comece a tentar ser mais gentil. Se você quer ser uma garota inteligente, comece a se esforçar. Se quer ser a garota com muitos hobbies, comece a desenvolvê-los. Não deixe a vida passar pelos seus olhos, sem que você a viva. Se quer ser algo então comece agora!
Por último: Como romantizar a vida? 𐙚
Cada um pode procurar a melhor forma de romantizar a sua vida, as maneiras que acham mais adequadas. No entanto, irei compartilhar aqui algumas ideias!
Primeiro de tudo, pare e respire! Pare de viver no automático e com tanta pressa! Tá correndo de que? Por que tanta pressa? Agir como se tivesse sempre atrasada, acelerando a vida, como se parar por 3 minutos fosse perder tempo. Mas que tempo você está perdendo? Por acaso suas horas estão contadas? São pouquíssimas horas que lhe restam? Porque você quer fazer mil coisas dentro de 30 min? Pare de tanta agonia, relaxe, respire. Observe a vida cuidadosamente, olhe para as nuvens, sinta a brisa em seu rosto, o vento que entra pela janela do carro/ônibus, o cantar dos pássaros, as crianças que brincam pela rua, os risos das pessoas, os cachorrinhos, gatinhos, borboletas, sinta o perfume das flores, olhe para o céu estrelado, sinta a água escorrer pelo seu corpo. Apenas pare por um tempo e observe a vida, acredite, ela é incrível.
Faça atividades que tragam essa ideia romântica, como em um filme de cinema. Escreva poemas, faça desenhos/pinturas, leia sob uma árvore, escute músicas legais, ande de bicicleta, caminhe pela tarde/manhã, saia com os amigos, escreva em seu diário, brinque com os animaizinhos, tire fotos bonitas, assista filmes, se cuide, passe tempo com quem ama, faça refeições bonitas e gostosas, não tenha medo de ser você, ouse coisas novas, pratique novos hobbies, se trate como prioridade e lembre que o tempo que você dedica a si mesma, JAMAIS será tempo perdido.
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Te escrevo agora pra te dizer todas as coisas que deveriam e poderiam ter sido ditas nesse último um ano que eu dividi a vida com você por sorte e merecimento.
Quero te lembrar do nosso tremendo agora, como naquele poema da Matilde Campilho que eu li pra você semanas atrás, não que eu acredite em destino ou coincidência, mas poxa, seria tão clichê dizer que te amei desde o primeiro momento que meus olhos encontraram com os teus. E eu acredito em tudo que seja pra ser, da pra ser.
Lá fora nesse exato momento há pessoas chorando de alegria, tristeza, saudade, ou sorrindo por todas as outras coisas tangíveis, palpáveis. Tem alguém nascendo e tem alguém morrendo nesse exato momento. Isso não é louco?
Nós estamos aqui e agora, e te observo sendo gigante Math, fugimos de toda a razão e obediência que é o amor. Sei que existe lá fora uma comédia romântica, um drama, uma peça de teatro que move e molda o amor na sua forma pura e gentil, fugi de todas essas regras. Te amo gigante. Te amo com a pressa de que sei que as coisas tem um fim, as vezes mais dolorosos do que imaginamos. Fugi da lógica como quem não só tem a pressa de amar, mas de existir. Te puxei pra um mundo que arrebenta, e que as vezes, ou quase sempre não tem limites nenhum.
Lembra aquele dia no parque? O som da tua risada não sai da minha cabeça, parecíamos crianças protegidas por tamanha inocência do que machuca, que por um segundo eu fecho meus olhos e não tenho medo de nada. É a tua risada ecoando na minha cabeça e me fazendo se sentir livre. Sei que é recíproco porque quando fecha os olhos, teus pensamentos se tornam palpáveis ao imaginar minhas mãos na sua correndo pelo shopping.
Sinto uma corda invisível me puxando pra tua vida, e sei que voce também sente o mesmo. Um emaranhado de nós tão fortes, e presos como se não pudesse haver nenhum afastamento de nós. Me olho no espelho e vejo muito de você, como naquele mosaico que eu sempre afirmo que a gente é. Te observo de fora e percebo que ser diferente em tantas outras coisas também é bom, quero ser um pouco como você.
Math. Te escrevo esse texto não como alguém que quer te convencer na minha crença de que amor tudo supera, tudo suporta. Porque sei que nem sempre é confortável estar no lugar que você esteve todo esse tempo. Te escrevo pra dizer que não sei quantas vezes você foi amado, nao sei por quantas, e nem por quem. Mas sei, que aqui e agora meu coração queima quando penso no aconchego dos teus abraços, que você moldou tão bem pra se encaixar em mim. Há um tremendo agora acontecendo. E há um tremendo nós acontecendo quando suas mãos macias tocam as minhas e me levam a lugares que fisicamente e espiritualmente eu nunca cheguei, antes de você.
Escute, isso é tão sério quanto as nossas noites lendo poemas ou músicas, ou até mesmo transando. E por falar em sexo, a conexão que existe em nós chega a ser palpável quando a janela e a porta do quarto se fecha. Sinto teus lábios passando pelo meu pescoço, peito, coxas, bunda. O caminho entre minhas pernas e sua boca no meu íntimo sagrado, dissipa tudo que ao nosso redor. Por um longo momento sentimos e aproveitamos como se a gente realmente fosse pra ser, e esquecemos que em um espaco-tempo talvez você é alma gêmea minha. E que por sorte, eu também seja a sua. Sei que nessa dimensão estamos presos e fadados a não ser.
Te amo nesse tremendo agora. Sei do peso da terra em que nós pisamos, do coração que transbordou tanto amor por mim, que era visível aos olhos de quem nos conheceu. juntos. Sei dos detalhes que você cuidou e amou tanto por dentro quanto por fora. Aprendo com você coisas que a faculdade e livros que li uma vida toda, nao me ensinaram. Com voce pratiquei meu auto conhecimento, e valores das quais nenhum dinheiro paga.
A ponta dos teus dedos desenham o formato do meu nariz e eu rio, porque eu não desejaria estar em qualquer outro lugar que não fosse na tua cama dividindo esse tremendo agora e me encaixando não só no teu peito e teu abraço, como na vida que eu imaginei ao teu lado.
Isso é muito sério, na outra vida quero ser o passarinho que pousou no teu ninho. alma gemea tua. Existe um tremendo agora em nós em um futuro. Te amo nessa e em outras vidas, se elas existirem.
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Repertório de Leitura: Ana Cristina César
Quando atingi o mais alto tédio, os garotos indisciplinados chamavam a atenção de garotas completamente vazias. Via-se apenas a bagunça de uma classe do primeiro ano do Ensino Médio, mas, em cima da minha mesa, estava a única coisa que talvez tenha mudado o rumo da minha vida: o livro didático de Literatura. Contudo, sendo bem específica, estava folheando todas as seções sem me preocupar com o texto; e, com meus olhos míopes, parei na foto de uma mulher com cachos, óculos redondinhos e um sorriso lindo! Ana Cristina César!
A sala de aula, especialmente a de literatura, é transformadora; e, sendo graduanda de Licenciatura, uma mulher, cristã, e leitora de diversas literaturas, me atrevo a dizer que a escola é a PRINCIPAL instituição social na vida de um indivíduo… a escola é onde a criança pode expressar sua personalidade, gostos e ideais sem a supervisão dos pais. Eu mesma gostava da escola por dois motivos: literatura e liberdade.
Na poesia de Ana Cristina César (Ana C.), aprendi que o autor possui o dom de traduzir o intraduzível. E assim, no poema “Psicografia”, ela escreveu: "Também eu saio à revelia." Eu me questionei: "Como assim? Ela sai sem um réu?" Sinceramente, mesmo lendo isso tantas vezes e estudando tanta Teoria Literária, nunca encontrei uma resposta que me satisfizesse. Mas, naquele momento, eu também queria sair à revelia, escrever sem que nada, nem ninguém, me ditasse. Sair da expectativa do que é ser uma garota.
Na escola, eu tinha a urgência de ser ouvida, a urgência de criar algo que apenas EU poderia criar, moldar com as minhas próprias mãos! E, na Poética de Ana C., eu me encontrei poeta, e não poetisa. Apesar de escrever sobre o amor e as paixões, eu sabia que as minhas letras não eram naturalmente frágeis, nobres ou puras… as minhas letras estavam cansadas, fascinadas pelo exagero, gritavam por espaço, por liberdade!
Eu era a estudante que não tinha medo de chorar em sala ou de gritar com quem me ameaçava… num ambiente hostil, pessoas com a alma artística precisam se cuidar… por isso saímos à revelia…
Entre as linhas de um livro, encontrei meu próprio verso. Em meio ao caos, a liberdade de ser quem sou: poeta e não poetisa. Ana C. me ensinou que, às vezes, é preciso sair à revelia para encontrar a nossa voz.
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👶🏻 + terceiro filho
name: josephine clarissa ackerman
birthdate: vinte e um de novembro
personality headcanon: josephine é inteligente, criativa e determinada. é a filha caçula, então cresceu sendo bastante protegida pelos pais e irmãos. é espontânea, tem um espírito livre e está sempre em busca de novas inspirações. está acostumada a estar sempre na presença de pessoas, mas aprecia muito seus momentos de solitude e são neles que consegue focar em sua escrita. porém, é uma pessoa bastante extrovertida e que gosta de falar e ser ouvida. é perfeccionista e bastante inflexível em suas opiniões, então costuma odiar críticas.
what was their first word and how old were they when they said it: sua primeira palavra foi mama, aos dez meses - coisa que fez michaela muito feliz.
did they get in trouble in school: com exceção do episódio em que quase foi suspensa por humilhar um colega seu em uma competição da escola, não. joey sempre foi bem pacífica no ambiente escolar.
which parent were they more attached to: nicholas era o menino da mamãe, arabella a menininha do papai e josephine... bom, josephine era a caçula e a protegida de todos. teve um período em que ficou mais apegada à mãe, especialmente durante sua primeira infância.
what was their favorite toy: não é um brinquedo, mas por um tempo josephine foi extremamente obcecada por uma caixinha de música que ganhou da avó. por alguns meses, passava horas dando corda na bailarina que girava enquanto uma música clássica tocava.
did they cry a lot as a baby: mais do que os irmãos, mas nunca foi algo extremo. de um modo geral, jo era um bebê risonho e engraçadinho.
movie they watched over and over:
what was their favorite subject in school: literatura sempre foi sua matéria preferida e foi por causa dela que descobriu que queria se tornar escritora.
were they social growing up or quiet: um meio termo. apesar de ser bastante sociável, sempre gostou de ter seus momentos sozinha.
which parent do they take after: depois de ter dois filhos absolutamente iguais a jack, michaela não tinha dúvida alguma de que josephine seria uma terceira cópia do marido. assim, foi uma surpresa para todos quando joey começou a apresentar traços bastante parecidos com os de michaela.
what do they grow up to be: josephine começou a escrever pequenas histórias e poemas aos dez anos, mas foi só aos quinze que descobriu que poderia fazer isso como profissão. fez faculdade apenas para dizer que tinha um diploma, porque aos vinte e quatro publicou seu primeiro livro. tornou-se uma escritora de romances de bastante sucesso.
random headcanons: tem o hábito de roer as unhas quando está nervosa ou concentrada em um problema | coleciona canetas coloridas e costuma combinar a cor da caneta que usa para escrever com seu humor e/ou com o tom do que está escrevendo | escreve à mão todas as suas histórias e seus poemas para depois digitalizar | sua cor favorita é verde | na infância, sentia-se intimidada para ser tão boa quanto seus irmãos mais velhos e costumava copiá-los em tudo | praticou ginástica artística dos 4 aos 15 anos | ama cantar, mas tem vergonha de fazer isso na frente das pessoas | tem uma cicatriz no joelho de um machucado que fez após cair de uma árvore aos oito anos | ama ler e seus livros favoritos são os romances de época | odeia jogar qualquer tipo de esporte coletivo | é extremamente competitiva e quase foi suspensa na escola por isso | foi líder de torcida durante seu ensino médio
do they get along with their parents: sim, joey se dá muito bem com os pais. por ser quase tão teimosa quanto jack, de vez em quando acabam em impasses, mas mick acaba sendo uma boa mediadora e encontra soluções que agradem a ambos.
faceclaim: samantha boscarino
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@lionesslyra said ❛ Of course you could turn an offer for help into a threat. ❜ at the North Passage.
Sentado sob um dos arcos que revelavam a queda d'água às margens do castelo, tinha as pernas penduradas do lado de fora da ponte. Seria tão fácil pular quanto seria para alguém empurrá-lo, e a escolha de ali se aninhar havia sido consciente, como se buscando por adrenalina em doses homeopáticas. Tinha as costas dadas à passagem, sua atenção presa à coletânea de poemas que tinha diante de si. Em um gesto intencionado, um khajol escolheu esbarrar nele ao passar: pego de surpresa, Tadhg girou o torso de maneira a encarar a companhia indesejada, e outro integrante do mesmo grupo aproveitou para arrancar o livro de suas mãos com um tapa. Pôde ouvir as risadas conforme ambos se afastavam e, no fundo de sua consciência, a presença de Buruk se inquietou no mesmo momento em que estendeu a mão em direção a uma de suas adagas – o momento durou um milésimo de segundo, interrompido por seu autocontrole ao pausar o gesto no ar. Matar um khajol com testemunhas era um crime do qual nem mesmo a influência de Kieran o poderia livrar.
Foi então que a viu se aproximar. Aleera, apesar de não ser este o nome pelo qual a conheceu em primeiro lugar. Ao vê-la se abaixando para resgatar o livro que havia sido tirado de suas mãos, seus olhos se estreitaram em desconfiança, e aquele parecia ter sido o único sinal necessário para que ela o interpretasse. ❛ You are no threat to me, Princess. ❜ Apesar de afiadas, as palavras vieram acompanhadas de um raro sorriso, como se encontrasse humor ao colocar a verdade há muito escondida em voz alta: o título que os separava sem que tivesse consciência. Antes da mudança para Hexwood, a última vez que a havia visto tinha sido quase dez anos antes, e muito nela havia mudado desde então. Seu detalhe favorito, porém, permanecia o mesmo: os cabelos, longos e em um penteado solto, exatamente como eram quando era seu o privilégio de os acariciar. Ao reduzir a distância entre os dois e aceitar o livro de volta, uma oportunidade se apresentou para lhe sussurrar sem que fossem entreouvidos, e Tadhg decidiu a aproveitar para confundi-la. Inclinou-se na direção dela e lhe disse, em tom de confidência: ❛ You still look just as beautiful. ❜
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ares da totalidade
todo verso é irreversível (re)vertendo-se absoluto no vão de um respiro
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Amar como eu amei na adolescência
nunca mais,
anos e anos
para esquecer aquela menina ,
meus pensamentos
não me deixavam em paz,
foi o primeiro amor,
mexeu com a cabeça,
com os sentidos também,
aquele cheiro que ela tinha,
a voz,
o andar ,
só o sabor não pude experimentar,
tudo que escrevia era sobre
e para ela,
mas outro rapaz
mexia com os sentidos dela,
só veio dizer que pensava em mim,
anos depois que a esqueci,
já não dava mais,
o amor ficou muito lá para trás,
só que a vida não me dá sossego,
eu que era o rei do desapego,
outra veio devagarinho
se aproveitou
do cochilo desse velhinho,
ao despertar já estava diferente,
coração acelerado
e corpo quente,
de novo a voz,
o cheiro,
a beleza e o sabor de água do mar,
novos histórias e poesias,
a inspiração voltou
junto com um novo amor,
agora sim um de verdade,
alguém para cruzar
as fronteiras da eternidade,
aqueles planos meus ,
agora j�� é plural,
somos nós,
um novo casal,
ela é aquele remédio
que eu gosto de tomar em altas doses, exagerando no desejos
tô até passando mal,
meu segundo amor será sempre
aquele que marcou,
diferente do primeiro,
onde ela escondeu seu amor,
aquele da juventude
tinha que acontecer,
não deu certo,
foi um livramento,
para que já experimente
essa moça chegasse
e curasse todas as dores
que eu tinha por dentro.
Poema de Jonas R Cezar
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JORGE DE SENA (2 Nov. 1919- 1978)
Nasceu precisamente no dia de finados, mas bem poderia dizer-se que nasceu num dia demasiado irascível para caber no Zodíaco. Não calava insatisfações (que eram nele às bátegas), não evitava a fricção, não reprimia fúrias, e também não se resguardava em varandins de ocasião ou em simpatias de conveniência. Deixou, sobretudo em quem não o conheceu de perto, a imagem de um homem intempestivo, temível, impertinente, ríspido, intratável, às vezes de uma agressividade e de uma contundência quase intoleráveis.
O catálogo da sua reputação poderia estender-se mais e mais. Muito embora outra se lhe possa justapor, foi esta imagem repetida pelos anos, com algumas variações, que chegou até nós.
Viveu tempestades, semeou alguns ventos (era uma espécie de Éolo em perpetua disponibilidade), bonanças nunca as viu. De uma tal figura, excepcionalmente culta, não poderíamos esperar uma literatura de amenidades. É verdade que a sua obra literária, e concretamente a obra de ficção narrativa, sabe acariciar os detalhes, como de resto recomendava Nabokov, mas ela não é propriamente o lulu que se possa afagar no colo. É um espécime indomável e o mais provável é que a prosa se erice e os próprios versos, incomplacentes, se nos lancem às canelas. E nem os literatos estão a salvo, como se aplica a demonstrar o poema «Provavelmente». Na sua vasta tábua bibliográfica raro é o título que não seja, a respeito de amenidades, todo um invertido programa. Recordem-se apenas três – dos mais emblemáticos: Peregrinatio ad Loca Infecta, No Reino da Estupidez, Andanças do Demónio, Sinais de Fogo.
«Exilado profissional» – para usar uma das suas categorias – coleccionou nacionalidades como camisas se trocam, juntou desânimos, somou desatenções da crítica (em parcelas nem sempre reais que a distância a que o exílio o colocou fazia aumentar até aos limites do inconcebível), fez de si mesmo o primeiro hermeneuta da sua obra, o comentador da sua própria produção literária. Leitor voraz, fez odes aos livros que não podia comprar. E também ao destino a que lhe soube sempre a vida. Imaginou-se a passar a reforma em Creta, a ilha do Minotauro, longe do inferno do mundo e dos outros, de «toda essa merda douta que nos cobre há séculos», mas não chegou sequer à velhice.
Houve ainda assim tempo para ser, e nem sempre à vez, poeta (assim se considerava antes de mais e acima de tudo), ficcionista, dramaturgo, ensaísta, crítico, historiador da cultura, antologiador, cronista, prefaciador incomum, conversador brilhante – a crer nos testemunhos dos que com ele privaram. Quer dizer: escritor completo mas não completado. A grandeza nunca ele a terá interiorizado de modo cómodo. Ter-lhe-á faltado sempre aquela calma com que caiam as aves de Sá de Miranda.
Nada para Sena parece ter sido fácil. Sentiu os rigores da ditadura e o peso da frustração, ao qual nunca se vergou. Ambicionava uma carreira na Marinha de Guerra e o mar transformou-se para o cadete Sena, excluído da Armada, numa “realidade sonhada certa em muitos anos de criança e depois vivida e perdida em meia dúzia de meses.” Engenheiro civil, ansiava por abandonar a condição de “escritor de fim de semana”, e essa condição amarrava-o mais e mais. Quis um barco-Portugal higienizado, mas não pode conter, pela voz do capitão do conto “A Grã-Canária”, que era preciso detergir, esfregar, higienizar, como se houvesse sabão ou água que afastassem a sujidade moral e social. Sonhou com um país livre, vertical e desmediocrizado e teve de se confrontar com o “país dos sacanas."
Teresa Carvalho
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Ontem fui escolhido com 9 pessoas da minha sala, para ir numa oficina, até hoje no recreio ninguém sabia o que ia acontecer lá.
Então fomos para a sala onde ia acontecer o evento, chegando lá, tinha também alunos do outro primeiro ano e do segundo. A professora entregou um livro a cada aluno, e então a moça começou a falar sobre vários negócios, leu poemas do livro, foi uma oficina muito legal.
O livro é incrível, cheio de poemas interessantes e que fazem a gente refletir sobre o mundo que vivemos. A capa do livro é lisinha, muito bom.
O nome do livro é "Slam Insubmisso_2021: Edição Especial Autoras Nordestinas.
#fypage#fypツ#artists on tumblr#tumblr fyp#foryou#for you#viral trends#viralfyp#oficina#books#respect
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apresentação !!
oi ! eu sou a liz, @/ asereiadomar no twt, estarei fazendo uma lista de coisas que eu gosto pra quem não me conhece:
sou bailarina ! meu balé favorito é swan lake e ja apresentei varias vezes no palco, final do ano estarei apresentando coppelia
sou escritora, estava pensando em criar um blog direcionado estritamente para publicar meus poemas/ capítulos, mas não sei .. escrevo principalmente histórias de terror e mistério!
eu AMO fotografia, e tenho um ig dedicado a fotos, @lizanalogy <3
sou viciada em ver série, minhas favoritas sendo: Chicago PD e MED, Greys anatomy, Modern family, b99, gilmore girls etc ... sou apaixonada em desventuras e serie e tenho os dois primeiros livros ;)
gostos gerais: ordem paranormal, industria cinematográfica, qualquer tipo de arte, gravitty falls, musicas dos anos 40/50/60, a subcultura gótica, stardew valley, questionários, minecraft, the sims, sally face, livros etc
enfim, isso foi o que pensei agora! irei postar sobre minha vida pessoal etc, e espero fazer moots aqui :) bjs bjs, ate mais!
#the sims#1950s#osni#aop#greys anatomy#chicago pd#one chicago#chicago med#kim burgess#jay halstead#mabel pines#subcultura#gotica#ordemparanormal#stardew valley#cinema#desventuras em serie#minecraft#raphael montes#Clarisse lispector#gilmore girls#lorelai gilmore#rory gilmore#sally face#sally fisher#fotografia#photography#ballet#royal academy of arts#balé
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Território Literário: como reunir poesia e pessoa idosa no patrimônio de São Miguel Paulista?
Produção literária – alguns livros escritos por autores locais (o que inclui eu), ou com tema periférico ou ainda que verse a cidade de São Paulo, expostos na biblioteca – foto: Keli Vasconcelos
Keli Vasconcelos*
“A minha vida tornou-se mais leve depois que disse ‘sim’ para a poesia”. Foi com essas palavras que Jeane Silva, psicóloga e agitadora cultural, falou comigo informalmente após a apresentação de seu curso promovido no sábado, 17.08, na Biblioteca Raimundo de Menezes, durante a Jornada do Patrimônio, evento que acontece anualmente pela cidade de São Paulo, promovido desde 2015 pela prefeitura.
Conheço também a Jeane desde 2015, quando ela foi ao lançamento de meu primeiro livro, “São Miguel em (uns) 20 contos contados”, que aconteceu na biblioteca. De lá para cá, o trabalho dela com a pessoa idosa cresceu e está "adolescendo", sempre norteado pela literatura e poesia. “Meu trabalho com a pessoa idosa teve o seu início nos tempos da faculdade, quando peguei um livro de entrevistas com pessoas centenárias. Um dos trechos que me marcou muito foi que a autora disse que os ‘idosos tinham um cheiro diferente’. Eu também queria sentir isso, eu também queria partilhar essas histórias”, disse. O livro a que se refere é “O que vale a pena 2: a sabedoria de quem viveu 100 anos”, de Neenah Ellis.
Durante o curso feito na Jornada, intitulado “Territórios Literários e Sustentabilidade de São Miguel Paulista, a pessoa idosa e sua relação com a cidade de São Paulo”, ela traçou panorama dos territórios literários em que ela e seu projeto, o Continuar, passaram pela cidade, primeiramente em São Miguel Paulista, chegando até em outros pontos do Brasil e do mundo, por meio de lives, iniciadas no período pandêmico.
“A primeira atividade que realizei foi durante o Festival do Livro e Literatura de 2014 [ação anual promovida anteriormente pela Fundação Tide Setúbal por vários pontos de São Miguel Paulista, hoje com outro formato] e foi engraçado porque quem chegaram primeiro foram os jovens para depois as pessoas idosas. Já em 2015 começamos o nosso primeiro curso, o ‘Partilhando quem sou’, histórias que construíram meu caminho até aqui’, na Raimundo de Menezes. Quando apresentei o projeto na biblioteca, o interessante é que já havia um fomento para tal curso. São aqueles presentes que o Universo conspira para dar certo”, relembrou Jeane. Me recordo que fui no sarau de encerramento, sempre repleto de música, cantigas de roda, vivências, e, obviamente, momentos de afeto e de escuta.
Jeane Silva durante a Jornada do Patrimônio, fazendo uma linha do tempo das ações com a pessoa idosa realizadas por ela desde 2014 por equipamentos públicos da cidade (e online também) – foto: Keli Vasconcelos
“O interessante desse trabalho foi que conseguimos produzir um legado: um encarte com os poemas produzidos pelos participantes. No decorrer de mais ações que foram expandindo para outros equipamentos públicos da cidade, também gerou a produção de livros físicos, o que também gerou renda às autoras”, explicou Jeane em sua fala.
Os livros que ela se refere são a produção de obras feitas em parceria com editoras, sejam antologias poéticas, sejam autorais. “Geralmente, eu compro alguns exemplares das autoras e doo às bibliotecas em que participamos. É um incentivo para que também continuem com o seu trabalho, que não fique apenas no projeto, mas que seja uma projeção para elas. Fico feliz e agradecida quando elas também vão aos saraus e outros eventos literários sem mim, que voem com suas próprias asas”, arrematou.
Eu durante a Jornada, a convite de Jeane, falando o primeiro livro – foto: Jesú Severo
Voltando ao curso nessa Jornada, o convite foi para nós também traçarmos o nosso território literário, com acontecimentos em que a literatura levou para experiências agregadoras na própria história de vida. Muitas vezes, quando pensamos em “patrimônio”, levamos em conta as edificações, as estruturas arquitetônicas que têm sua história, como a própria biblioteca, porém o patrimônio imaterial, ou seja, as histórias que cada um leva e traz pelo caminho.
Um panorama das atividades do projeto Continuar, capitaneado por Jeane Silva – foto: Keli Vasconcelos
Em um papel, um grid de 2014 a 2025, em que éramos convidados a dar um ‘pin’ nos anos mais marcantes cujo o norteador foi a Literatura. A cada ano exposto no curso, Jeane sempre voltada ao primeiro slide, no Festival do Livro e Literatura, o marco inicial de um projeto que já passou de 100 apresentações, 20 bibliotecas e 10 encontros internacionais, além de estabelecimentos de ensino.
“E para 2025, o que vocês têm a me dizer?”, questionou Jeane, com um sorriso de quem quer não só matar a curiosidade por alguma novidade, mas despertar a vontade em nós para fazer o novo, nem que seja repensar o que foi feito anteriormente.
Jornada, aliás, é isso: traçar retas, atravessar meios, transpor pontes.
Que venham mais jornadas. Que construamos mais patrimônios.
Todos os participantes do evento, que teve como atividade traçar seu território literário, inclusive os planos futuros – foto: Jesú Severo
A Jornada deste ano teve como tema central Patrimônio e Sustentabilidade, com eixos de trabalho que foram desde roteiros de memória até cursos e shows pelos equipamentos públicos, universidades e estabelecimentos de ensino na cidade.
Vale ressaltar que o estado também realizou no início de agosto a sua jornada, com o tema “Ferrovias”. O mês é escolhido para celebrar o “Dia do Patrimônio Histórico”, em 17 de agosto.
Mais fotos do evento:
* Keli Vasconcelos (ela - SP) é jornalista freelancer, pós-graduanda em História Pública, arrisca-se no bordado, desenho e na poesia. Autora de “Alguns verbos para o jardim de J.” (romance, editora Hortelã 2022), “São Miguel em (uns) 20 contos contados” (crônicas, 2014), HQ “VooOnda” (online, 2021), além de participar de antologias. Mais pelas redes: Bluesky, X-Twitter, LinkedIn, YouTube, Minus e Tumblr
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