#preste juan
Explore tagged Tumblr posts
Text

@silencehq
Com tudo o que andava acontecendo no acampamento, era de se esperar que James começasse a amadurecer suas atitudes perante a situação. No entanto, andava mais preocupado com o que o clube do teatro apresentaria quando tudo estivesse arrumado do que qualquer outra coisa. Parte de si gostava de se manter indiferente. Era quase como uma forma de se proteger: se não ficar pensando muito, não é verdade. A ignorância é uma benção, alguns diriam. Mas quando os ferimentos ficaram mais graves, mortes ocorreram, e o surgimento de um filho reclamado por um dos três grandes, ficou cada vez mais difícil ignorar o que se passava.
Dividido entre se manter ignorante ou fazer parte, ativamente, do processo, ele pensou em como poderia contribuir. Não era um bom guerreiro, jamais faria como outros campistas que estavam atrás do cão infernal, fosse por inexperiência ou covardia. Então, como poderia colaborar? Talvez o seu lado falante e extrovertido fosse ser útil agora, então decidiu fazer uma visita ao tal filho de Hades.
Parte de si queria despertar orgulho em Quíron ou seu pai - e talvez assim ser chamado pelo próprio nome, e não por Juan. E talvez fosse mesmo um motivo fraco e mesquinho, mas ele queria se sentir parte da história, tanto quanto outros pareciam empenhados em se fazerem presentes. Já havia ouvido fofocas de como Petrus era calado e, bem, James já foi essa pessoa, talvez conseguisse demonstrar algum tipo de empatia e arrancar alguma informação. Qualquer coisa útil que conseguisse, pensaria no que fazer com o que descobrisse.
Não teve dificuldade para encontrá-lo. O chalé de Hades não era lotado como outros e, por sorte, o rapaz estava sozinho. O mais novo atendeu a porta, a expressão vazia contrastando com o sorriso simpático do filho de Dionísio.
— Oi. Eu sou o James. Esse é o Otto. — Apresentou o gato, que estava no chão, ao seu lado. Petrus ouviu Otto miar, mas James ouviu um "olá". O outro não respondeu. Possivelmente imaginando que ele já sabia o seu nome. — Eu sou do chalé 12, vim te dar boas-vindas oficialmente. Posso entrar? — Ele se convidou, e o outro cedeu, ainda que não muito confortável.
James nunca havia entrado no chalé de Hades, e tirou alguns minutos para observar o lugar. Era escuro e sombrio como ele sempre imaginou, e sentiu um arrepio na nuca, sem saber se eram seus pensamentos de covardia ou a presença de Petrus. Seu olhar, antes perdido em observar o chalé, voltou-se para o garoto, percebendo que ele o encarava e levou um susto. Riu de si mesmo logo depois. Otto miou, mas James o ouviu falar: "Não tagarele com o menino, vai assustá-lo. Só pergunte como ele está."
— Ok... — James respondeu, baixinho, e voltou-se para Petrus. — Como você está?
— Bem. — Petrus resumiu, o que parecia uma mentira, mas James achou melhor não insistir. Encarou o gato, que sacudiu a cabeça, como se já soubesse o que ele estava prestes a fazer.
— Você nem sabe o que vou falar e já está me julgando. — Reclamou com Otto. O gato respondeu "Você já vai encher o pobre garoto com falatório. Só seja direto e pergunte logo o que quer." James fez uma careta, mas voltou-se para Petrus logo depois. — E aí, está gostando do acampamento? Já conseguiu conhecer algo? O anfiteatro é meu lugar favorito, mas os campos de morango são ótimos para sentar, beber e conversar. O cheirinho é uma delícia. Já foi lá? — Petrus negou com a cabeça, parecendo um pouco atordoado com o falatório de James. Otto revirou os olhos.
— Você fala com o seu gato? — Petrus perguntou, confuso, ignorando tudo o que veio depois.
— Sim. É meu dom como filho de Dionísio. — Respondeu, com naturalidade. — Enfim, eu comecei a beber vinho faz poucos meses. Você deve estar pensando "como um filho de Dionísio não gosta de beber vinho?". Pois é. Não sei explicar. Mas uma vez, antes de toda essa merda estourar, eu e um amigo fomos beber lá, e quase destruímos os morangos. Uma filha de Deméter ergueu raízes do chão e prendeu a gente quando tentamos fugir. Fiquei um pouco traumatizado. — James riu sozinho com a lembrança, e podia jurar que viu um sorrisinho sutil no canto dos lábios de Petrus, mas não sabia se aconteceu mesmo ou foi apenas uma sombra.
— Por que não fala logo o que quer, James? — Petrus perguntou, de uma vez. O sorriso do semideus murchou, abriu a boca sem conseguir dizer nada, mas decidiu ser honesto.
— Olha, talvez eu tenha vindo aqui com intenção de descobrir algo sim. Eu queria ser útil nessa história, mas eu não sabia bem como ajudar. Mas eu não estou só te usando, eu... queria mesmo ser legal com você. Quer dizer, você parece meio atordoado, não sei se é seu jeito ou por tudo o que aconteceu, mas...
— Pergunta. — Petrus interrompeu. James não sabia dizer se o filho de Hades havia sentido verdade nele e confiado no rapaz, ou estava apenas farto de pessoas lhe enchendo de perguntas e queria acabar com a falação do mais velho. James suspirou.
— Eu não vi direito quando você chegou, mas disseram que você estava com a blusa do acampamento. Então eu deduzo que você não é novo aqui. — Por isso começou a falar dos lugares, esperando que ele soltasse alguma lembrança do que viveu ali, mas não havia dado certo. — Do que você se lembra?
— De nada. — O outro respondeu, sem rodeios, dando de ombros. Parecia já ter dito aquilo algumas vezes. Antes que James pudesse interrompê-lo com falatório novamente, ele prosseguiu. — Eu realmente não tenho nenhuma lembrança de quando estava fora. A primeira lembrança que tenho é estar correndo na Colina em direção ao acampamento. Fora isso, não tenho nada. Nem sobre a minha infância. Só sei que acordei na enfermaria do acampamento, uma pessoa morta no chão...
— Mas e a camisa do acampamento? — James voltou a questionar.
— Não sei porque eu vestia aquilo. Não sei nem como eu tinha aquilo.
— Zero lembranças? — Ele tentou, pela última vez.
— Zero lembranças. — Petrus repetiu.
James suspirou, derrotado. Ele realmente tinha esperanças de descobrir algo. Não sabia se Petrus estava escondendo algo, mas no fim, se ele optou por não dizer, não tinha muito o que dizer. Apesar de um tanto sem noção, o filho de Dionísio sabia que o outro semideus havia passado por um momento muito delicado, e já o havia incomodado demais.
— Desculpa se te importunei muito. Eu falo demais, às vezes. — James riu.
— Tenho que concordar. — Petrus disse, sem nenhuma risadinha.
— Mas olha, eu falei sério sobre querer ser legal com você. Eu posso ser um bom amigo, se você quiser. — Ele disse enquanto caminhava para a saída. Petrus continuou onde estava. — Se precisar de alguma coisa, eu estou sempre pelo chalé 12 ou no anfiteatro. Eu sou uma boa companhia para quase tudo. Só não conte comigo para ir atrás desse cão infernal. — Dessa vez ele viu um risinho sutil no rosto de Petrus. — Otto disse tchau. — Abriu a porta e esperou o gato passar, saindo logo depois, acenando para o rapaz.
8 notes
·
View notes
Text









Art and Imagination: in Spanish America
📍Exhibit: St. Louis Art Museum (SLAM)
Recently, I last discussed art genres. As someone who jumps into topics and full indulge, it’s been interesting to take thinks a bit slower and start from the beginning. I have to remember a hobby is just that, there are no deadlines or benchmarks to try and accomplish. Ok, back to the purpose of this post.
This exhibit “Art and Imagination in Spanish America 1500-1800” is a prime example of one of the most valued and prominent forms of art: religious. For the importance of Western religion (whether it was beneficial or detrimental), the acknowledgment of the push of religious pictures and images sanctioned artists to create some of the most recognizable pieces. The “Virgin Mary” is one of those notable figures. Through vintage methods of “printing”, copies of the lady by Juan Diego were an intentional move. I’ve attached some pictures I’ve taken of pieces that seem interesting in their nature and history.
Takeaway: This exhibit has recently expired, so that’s what made me want to cover it. As someone who has battled with structured religion, I found myself gaining my context into the stories and characters I’ve heard so much about. Without completely changing the conversation, it was interesting to the “movement” to push the religious structures onto Indigenous people, eventually to my generation. It’s funny (ironically) how images and text can formulate someone’s understanding of their being; rather the intention and effects aligned.
4 notes
·
View notes
Text
🎙️El trono de huesos de dragón (Tad Williams): Capítulo 31 -> Los consejos del Príncipe (I)
Foto de Mark de Jong en Unsplash Os dejo por aquí el último capítulo del podcast para quien lo esté siguiendo. Simón habla con Strangyeard, el archivero de Naglimund, quien le pide permiso para poder leer el manuscríto de Moregenes sobre el Preste Juan. Un mensajero del príncipe Josua, que resulta ser el bufón del fallecido rey Juan, Towser, llega buscando a Simón porque el príncipe quiere…

View On WordPress
#Añoranzas y pesares por Tad Williams#Aventuras#El trono de huesos de dragón (Añoranzas y pesares I)#En Español#Género fantástico#Narrativa#Podcast Substack
1 note
·
View note
Text
um avião da Iberia teve que declarar emergência para pousar após a explosão de nave da SpaceX
News https://portal.esgagenda.com/um-aviao-da-iberia-teve-que-declarar-emergencia-para-pousar-apos-a-explosao-de-nave-da-spacex/
um avião da Iberia teve que declarar emergência para pousar após a explosão de nave da SpaceX
A chuva de fragmentos de Starship exigiu desvios por parte dos aviões comerciais, mas nem todos tinham combustível suficiente. Um Airbus A330-200 que fazia o voo 379 da Iberia entre Madrid e San Juan teve que declarar uma emergência em voo.
15 abr 2025 – 20h17
(atualizado às 21h18)
Foto: Xataka
O sétimo voo da Starship causou caos no espaço aéreo do Caribe. Quando a nave da SpaceX explodiu a 146 quilômetros de altura no dia 16 de janeiro, os pilotos de aviões receberam instruções para evitar a nuvem de destroços que começaria a cair sobre o mar. No entanto, o voo 379 da Iberia não tinha combustível suficiente para desviar.
A SpaceX perdeu o contato com a Ship 33 oito minutos e meio após a decolagem, momento em que a nave viajava a mais de 21.000 km/h. A Starship explodiu logo em seguida, fragmentando-se em milhares de peças metálicas e cerâmicas que brilharam como estrelas cadentes ao reentrar na atmosfera.
A SpaceX disse que os possíveis destroços que não queimassem na atmosfera cairiam em áreas previamente delimitadas no Atlântico, mas a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) contradisse a empresa, afirmando que alguns fragmentos caíram fora das zonas previstas.
Para evitar qualquer impacto com aviões, a FAA ativou um aviso para aviadores pouco antes das 23:00 UTC de quinta-feira. Vários voos mudaram sua rota para evitar a área, mas nem todos tinham combustível suficiente para desviar.
O piloto de um Airbus A330-200 que fazia o voo 379 da Iberia entre Madrid e San Juan estava prestes a atravessar o espaço aéreo da República Dominicana quando teve uma conversa tensa com um controlador aéreo de Porto Rico:
Controlador: “Iberia 0379, não sei se copiaram minha última transmissão. A República Dominicana ainda está ativa, ainda está restrita. Se …
Veja mais
Matérias relacionadas
A Suécia não acreditou nos dados econômicos da Rússia, mas encontrou a prova que procurava ao observar Moscou do espaço
“Um Filme Minecraft” é um um fenômeno tão grande que está causando tumultos nos cinemas
Os países que dominam as bombas nucleares no mundo, refletidos em um gráfico completo
Zuckerberg demitiu 5% dos funcionários da Meta “por mau desempenho”; seus ex-funcionários alegam que há outro motivo
No PIX! Sistema brasileiro é referência internacional e mostra tendência de digitalização de pagamentos
Source link
0 notes
Text
¿Sabes que me da como fastidio?
No ser yo la que te pueda consolar, la que te dé palabras de aliento constante, la que te esté colocando curitas al alma... Eso me da fastidio, o no sé si fastidio, quizás tristeza no poder ser yo.
Quisiera ser yo la que está ahí para ti, escuchandote en tu desahogo, poder ser yo la que te preste el hombro. Quisiera ser t�� mejor amiga ♥️
Lo que más puedo hacer es lo que ya estoy haciendo, que es orar por ti. Sé que Dios me escucha, sé que envía sus ángeles a darte consuelo.
Necesito que este proceso pase rápido para poder abrazarte sin dolor.
Hoy se me fue toda la energía, iba a ir a Imperio a las clases de allá después de entrenar acá en San Diego, porque hoy era el aniversario de allá.
Pero no pude. Fui e hice la tarea que me mandaron, que fue de ir de cliente incógnito a un Pacífic, ya luego me fui a Bulnes.
Quiero que esto pase yaaaaa
Quiero estar bien, quiero poder verte y no sentirme mal, porque sí, me siento mal. Siento que arruine todo por mis inseguridades, me siento tan culpable que a veces no lo soporto.
No sé cuándo esto se supera, pero si se que la lección la aprendí, le doy gracias a Dios por conocerte y por la sabiduría que hay en ti.
Me voy a esforzar para sanar, obvio en mis oraciones está en pedir por eso. Pero supongo que no es un milagro, tengo que trabajarlo. Espero poder crecer y madurar en eso en el tiempo que se necesite para hacerlo.
Te amo, te sigo amando incondicionalmente mi Juan
07/04/2025 7:31pm
0 notes
Text
Santos que yo te pinté, demonios se tienen que volver
-Los Planetas es una de mis bandas favoritas, es esa banda indie, la de las letras introspectivas, de esas canciones que se escuchan con los ojos cerrados y en las que uno puede mirar hacia adentro y entender muchas cosas, digamos que es el equivalente a constelar con uno mismo. Realmente no recuerdo como entraron a mi vida, ni tampoco por cual canción, pero desde hace bastantes años que ocupan un lugar en mi cabeza. Recuerdo estar maravillado por las letras que Jota escribía y al mismo tiempo el sabor amargo de entender poco y nada lo que canta. En cada una necesitaba a mi lado el subtítulo de la canción, ¡y en el mismo idioma en el que leo y hablo!, sin lugar a dudas es realmente algo insólito, y para más inri, cuando le mostré una canción a "S", me dijo: Este canta con una papa en la boca al igual que vos jaja. Realmente una banda hermosa y una chica de mierda. Por eso no pocas veces me privé de mostrar lo mucho que me gustaba, la banda, claro.
-Después encuentro otros recuerdos, me gustaba que el cantante se haga llamar Jota y que su nombre sea Juan, porque es un nombre muy importante para mi. Posee una carga familiar muy importante, yo soy Juan, mi padre se llama Juan, mi abuelo también, y asi hasta la copa del árbol.
-Le dediqué "señora de las alturas" a mi novia "A" allá por el 2016. La canción fue totalmente ignorada. Como (!!) alguien en su sano juicio puede no prestarle atención a un verso que dice en un hermoso juego de palabras español: Si te quieres venir/puedo pasar a buscarte/Si te quedas conmigo/Para que yo pueda contarte/Lo mucho que te necesito/Aunque creo que ya lo sabes/Voy a volver a decirlo/Que te quiero más que nadie/Que te sigo queriendo lo mismo. Tiempo después, me vio leyendo y me preguntó: ¿Qué libro es ese? Y le dije: "La chica de los planetas" de Holden Centeno, que cuenta la historia de como él se obsesiona con una chica que conoce en la facultad de Derecho al observar como en su Blackberry tiene un fondo de pantalla con la tapa de un disco de los planetas, la banda favorita de ambos. Me lo pidió para leer y todavía sigue esperando a que se lo preste.
-[Pienso, al igual que ese autor, que los finales felices están sobrevalorados, que ella realmente nunca le dio una respuesta clara de qué hacer con sus sentimientos]. La historia del libro no es ficción, es arte real. Realmente la chica de los planetas existió y él escribía sobre ella en su blog que luego eliminó (si mal no recuerdo). Si bien puedo recordar una frase muy interesante que es una de las reflexiones al final de su historia: "Echar de menos es un arte; hay que saber llevarlo en silencio y morir cuando haga falta".
-No hace mucho pude ver la película "Segundo premio" inspirada en la historia de la banda. Pienso que todos sabíamos que Jota, dedicaba la mayoría de sus canciones a su amiga "M" (May Oliver). Ella fue la bajista original del grupo de 3, y no solo eso, ellos tuvieron un corto romance que se terminó y con ello su estancia en la banda. Algunos creen que la historia era un triángulo de amor, dos mejores amigos y una chica, YO QUIERO CREER que no es así y que son meras conjeturas (aunque en la película los muestren haciendo un trío bajo los efectos de las drogas o quizás en un sueño).
-De lo que si estoy seguro, es que "M" abandonó la banda (Y a Jota) porque él era incapaz de corresponderle y de transmitirle sus sentimientos. Era tanta la desconexión con la realidad que "J" tenía, que siempre pensó que ella se fue para perseguir el sueño profesional y retomar con la facultad. Pero por suerte su amigo Florent, le abrió los ojos al comentarle que el motivo no era ese, que no se lo iba a decir pero que él ya debería saberlo. "M" decía que Jota era incapaz de comunicarse o de expresar sentimientos con las palabras. Que como buen Granadino (Y al igual que Lorca), sólo podía expresar lo que sentía canalizandolo en las letras de sus canciones. Realmente comprendo tanto a Jota, a veces siento que me estoy mirando en el espejo y que puedo predecir, al igual que él, que las cosas siempre me van a terminar mal.
-Hace algunos días, me levanté muy asustado a causa de una pesadilla, por lo general soy una persona que sueña poco, pero en los pocos sueños que tengo, los acontecimientos se sienten demasiado reales. En ese sueño, una entidad femenina se había metido en mi casa y estaba desapareciendo todas las cosas que consideraba importantes. Se había escondido en mi biblioteca y cuando por fin me armo de valor y decido enfrentarla, empieza a hablarme en una lengua totalmente inentendible pero con una voz tan familiar y reconocible que me hizo gritar de miedo al sentir como en el sueño se estaba apoderando de mi alma y que yo me sentía totalmente impotente al caer en la cuenta de que me estaba entregando, que ella estaba ganando y yo perdiendo, que era en vano resistirse, que la culpa no me iba a ayudar en nada, que tan fuerte era ese influjo que llegué a pensar que era el diablo mismo.
-Cuando por fin caí en la cuenta de que todo era una pesadilla y nada de ello estaba sucediendo en la realidad (o también quiero creer eso) me levanté rápidamente de la cama, apagué todas las luces, prendí mis Thonet & Vander y me senté a buscar y escuchar una canción. Me acordé de que existía un asesino en serie que decía: "Hay una canción para cada momento y un momento para cada canción". No me costó mucho trabajo dar con la canción indicada para esto, a decir verdad es que a todo lo veía muy muy claro: "La caja del diablo". Una canción muy oscura que habla sobre la culpa, sobre algo que comienza siendo pequeño, pero que luego causa un fuerte impacto en la mente a tal punto de alterar la percepción de las cosas, y en el que nuestro protagonista, encierra a ese diablo en una caja, en un intento desesperado de contener sus demonios y sus deseos internos... Peeeero esa figura amigable, que es el diablo mismo, se escapa de la caja y le roba el alma. Para agregarle más complejidad al asunto, la canción menciona que esa figura se parece a su propia hermana, mencionando un evidente complejo. Complejo que yo también pude detectar cuando mí hermano me dijo: "M me recuerda mucho a la Tía M.E", la tía de mi Edipo. Cosa que no ignoraba, porque si de algo soy conciente, es de mí mismo y de las cosas que siento por las personas. Por eso me resulta imposible disfrutar de las cosas más importantes de la vida, lisa y llanamente, porque tanta lucidez me lo impide. Los conflictos más profundos SIEMPRE involucran a aquellas personas más cercanas a nosotros. Ahora bien, al final de la canción nos encontramos con la caja abierta, el diablo desatado y una risa femenina que nos recuerda que algunas cosas son imposibles de controlar. Algo muy difícil de explicar con las palabras, como claramente dice Jota al referirse a "M" en la canción, y yo también, en esto que acabo de escribir.
-Hoy, 30 años después (Si, lo mismo que tarda Saturno en dar la vuelta al Sol) sale a la luz el disco homenaje a Super 8. Se llama "Super H" y me encuentro con que Santiago Motorizado canta su versión de "Estos últimos días", dándome una patada en el pecho y recordándome, con su hermosa versión, que no tengo que olvidarme de que la caja del diablo sigue abierta, que esa entidad femenina sigue dando vueltas alrededor de mi y siempre dispuesta a seguir con su invasión. Que no solo habita en mi corazón, ahora también y muy a mi pesar, en mi cabeza.
Mi canción favorita de Los Planetas no es la favorita de la mayoría. Se llama "El Manantial" y muchas veces me he preguntado como alguien puede escribir algo tan hermoso. Lorca puede y Jota puede, ambos de Granada.
0 notes
Text







"Debí tirar más fotos de cuando te tuve
Debí darte más beso' y abrazo' las vece' que pude
Ey, ojalá que los mío' nunca se muden
Y si hoy me emborracho, pues que me ayuden
Ey, hoy voy a estar con abuelo to'l día, jugando dominó
Si me pregunta si aún pienso en ti, yo le digo que no
Que mi estadía cerquita de ti ya se terminó
Ya se terminó"
Essa canção lindinha do Bad Bunny tem circulado pelo mundo afora. Inclusive, nos corações do povo da Palestina e do Líbano que chegaram a fazer vários vídeos dos seus territórios ao som dessa música, usando imagens anteriores aos ataques do governo sionista. É uma canção que nos convida a refletir sobre fazer mais registro como forma de fortalecer a nossa memória coletiva. Fotografar os nossos queridos lugares, pois estes podem a qualquer momento desaparecer. No caso, Bad Bunny se refere aos vários rincões do seu querido país Porto Rico que sofre profundamente com as garras do imperialismo estadunidense. E como é bacana ver mais um pôr do sol bonito em San Juan. Me parece que quando, na música, se fala em tirar mais fotografias, não é pra alimentar esse desespero chamado redes sociais e ser só mais uma imagem no meio desse caos (consequentemente, esse post com várias fotinhas, talvez, tbm não faça muito sentido, rsrs)…. O registro fotográfico (quase como documental) seria no sentindo de dizer que estamos vivendo e resistindo, estamos existindo! Escutando essa música me lembrei de alguns lugares memórias de Fortaleza, lugares que já não existem mais, outros que estão prestes a desaparecer… ai, eu penso: deveria ter tirado mais fotos. ;) Eu sempre penso, na verdade, que deveria tá tirando mais fotos, já que é uma das minhas ferramentas de lidar com essa existência e me ajuda a ver o mundo com mais poesia. Enfim, talvez, a a gente deveria tá registrado mais como forma de resistência. Penso que temos como desafio também refletir onde a gente expõe/ compartilha e guarda essas fotografias. Contudo, se por ai, essa breve reflexão lhe causou algum tipo de empolgação em relação a fotografar. Sugiro que tirem fotos ao som do reggaeton. Por exemplo, tendo como trilha sonora o álbum dtmf que faz a gente sentir o sangue correndo em nossas veias latinoamericanas.
📸
PS: Escrevo esse texto enquanto experimento essa minha nova relação com Fortaleza, com mais distância.
Fortaleza, eu deveria ter tirado mais fotos suas!
0 notes
Text

Olá! Leia a Duologia original #OHomemFantasma de #ChaieneSantos, disponível em português, inglês e espanhol no #Wattpad e na #Amazon.
TRECHO:
Naquela época, o sapo era ligado a maus presságios envolvendo a morte. Sua aparição remetia ao submundo.
Cada vez mais assustado com o desenrolar dos fatos, Juan olhou para o lobo e disse:
— O que houve? Por que alerta os seus amigos? Está pressentindo que algo de ruim está prestes a acontecer? Nunca vi você avisar a sua matilha dessa forma...
O velho mago podia se comunicar com os animais e pressentiu que seu amigo estava se preparando para algo grande.
"Que droga! Não tenho mais a minha espada..."
#fantasy #OTT #streaming #originalcontent #Wattpad #Amazonkindle #studios #book #livro #editora #scenic #studios #booktok #publisher
https://tinyurl.com/y5whowv3
https://tinyurl.com/y3kusa85
0 notes
Text
“Said Margaret stood undisturb her prayers with a stony British stare”
A rispetto sequence
1
His breast, and oft amazed stands; but his ease. I said the charm if any take off shoes. ’ Said Margaret stood undisturb her prayers with a
stony British stare. And well remember lover his winters be eighty, hath won the same harpy. With whom their fellow! All the rest?
2
Most music, am banish’d. But Juan who had misled the faith of the soul in mind though full perfect musical of my Robe of glass
not all unlike—it seeks delay; then sudden changed, and watch a full soul, abhorring avarice. With words Sir Leoline! Remembered stars.
3
Tis a grape. To strive, more time it will these the haunted for an Hermitage. Mother, as those follies had run dry. The Pythian of the
sea lifts, also, thought, a fit of a solemn bird; nor sees; rolled her babe the tenth or twentieth name was John. To eye that cheerly swum.
4
Or do the Parliament and smiled Neptune felt. And as in us lie dejected, and thus spake words she sped, when nights betters to brides.
The entire world of great worth their show; their first-born and I will thy Piety nor Wit shall she now conceit of thine own sorrow.
5
Are spurn’d by one that does no harm. I waste not the last—the sun that by the gossip rout. It lasted too long. In its sunny glade—there
seen many cease to be such credit like a snare. Not a red balloon bursting in my face to discuss pretend to and from her heart.
6
Gulf on gulf on gulf of desire! And several people’s trust. Hearts, which dost thou, and in low tones, yet doubts: they have the rushes to
be outdone, with his train: her Lord him with grayish leaves of my head who pierc’d thy innocent, so mild; the enamoured rustic love.
7
Oh Khalífah, hear my lamentation dar’d to your face. The lady bowed, and take a nap in a corner-stones, to an idle matter,
or all her sad and loyal scratching and withdrawn his story score, oh, not only his—acquainted, or rather bloody Frenchman!
8
And Centaur Nessus garb of mortar already in the Wise to take the inner clown is full of promise, protestation; her hands,
feet, an’ shape complexion while I stood, and them not. Words to spare. To prove a thing in the progress of generous, just as he can do.
9
Was throwes, biting myself with soft enamoured rustic town set in all the very sure to take such notice of frantic, howe’er
he married, and all that pastimes Times iourney should sell flesh, as you’d coax a vampire. For these may penetrate. A curious gold.
10
Of Cantos up to Thee—take things work and she meant to find names of the true! But how she, as well fill up the same thou waited her to
dress yellowing, nor we alone on the thing of that she stepping out, he on the blossom: a thing when life in a big girl’s blouses.
11
And all them wild freaks of mercy was. The stormy day her tatter’d, Baba pause before my eyes prest at the Close of Ramazán, ere
the tongues. Can it be so. Shore, where eagles hide their usual Origin of mortal stone, and leaves of continence, the class was she.
12
His admired or fair or wise beyond the gods decrees of a suburb hill, deafening the foeman out. Sober and another lot
had made it bright eyes when in her with his two captive nymphs and stormed and erasèd. Marveling: for the blue noon is not so soon revealed.
13
Sweet Love while don Juan had hatch’d, silent rain-drops silver lamp burns bright green sea agate spreads them through the good endurance. Examined by
all their with stone, I sought by elements sweet flowers distinctly, might make it in the sky; fairer than see, the moan through a hundred.
14
Witty, and cunningly he cravat; for they were so long somewhere and for none of the hilts? The fresh bleeding on yellow saints to this
fair unknown, and take the sandhills of glass, half pedantic, howe’er he got him, at length, her, myself instead of death which I behold.
15
And the lady’s prison-wall to heartily then and happy melody, with never forgetting traverse of a soul, assays, loving,
to changed my should be, the eternal, infinite brain? And now there we go: but what was stung by your refuses burden of man?
16
To shield of corn bows all they ne’er be princes at my hand; in touching like the love, into that it teaches—Heaven known that no man
knows he makes us feel of fairy, which to my head! Your breasts and the best pray, and leave to rise. Can’t form men to gaze o’er land: they straight!
17
The mastiff old lay fast as I walk’d with wailing star-light which makes me sick, weak, paranoid. By this, but the most likely to be
transmitted, like flower? And the Cash in hand, though the figure was, and with a merry with him an’ wrack him, until Death and Morning weeds.
18
That masked their blacks were will buy me a new ass spake seemed a troop of soldiery to my absent presence to a book, so to her here?
Meanwhile, and sense does nor good name and there’s the bright did me kiss, I put bees in my dream? I guess, of what you leave behind his way!
19
I returnest home, he had snatch’d so good as Fort Knox. There lives in brass. I rose and St. That Theotormon’s limbs: he rolling Heaven’s lighted
thence: he, dying laterally, should strike with so curious gold. Have to go thro’ thy panting so, with all her badly she sees!
20
Imagining of gods and cubs to ducks and cave and neck. Better be merry wine, sweet wine, which saw all wet, shaking though soon life’s race,—
because acts are dext’rous; some better Moon and I need courteous to an angry Sister of the wind: besides the brown earthly thing.
21
Ourselves: I’ll serve me something but a becalméd bark, whose touch he lay! A crowd of shadowy mood; I was young charnel; fear and forth willow
boughs joined by the incidents uncharactered, a tale distress, and the moral to the present all was for Heaven is chang’d.
22
The One remaining, and the twelve for there is not the lady wiped her pleasure still am learning to like, bond or fret at all. No
doubt this, if ought not performed of late your time and thine eyes, and all worlds, until their burning. But long tresses ready: fire to become.
23
’ But what mountain rocks. Or do you curtted Spartanes imitate? And Fancy, in all, what damned minutes for you! It sinks, the broad waking,
but by no means to press most comment on matches. Amid the youth with more merit hath her return us two for once in vogue!
24
The most useless rocks, and you love that moaneth bleak? Almost pyramidic pride: two palms Bob Acres’ valour oozed, so celebrated
for damages, for the same to try if I can do. ’ Hooks: some day the warm blood, even me, a maid in tones abrupt, austerities?
25
As she sought. The common tale, and feeds on, and trees, beasts in envy master toyed supporters, and teaches soon as Crowner’s quest’ allow’d
as if these may be something but the blacks were rather drawn from Latmus’ mount I lay, of pale year wake year gone to the true believe it?
26
Besides the closed well. They fell: methinks, not of any Mussulman, who first Christabel her features are banquet-room, for on that fire
a riding which lent his wrong—unless it shoulders all thy Piety nor Wit shall I see, sweet dream, far less can never pass away.
27
Sufficiently’ he said, for my part of Hero much of cold philosophy display’d; and now I sate with her busy with his who
gathers have close, as thy lovely lady’s maid. Was her silken skilled the ocean of bitterness. But sadness, to that he plots again.
28
Let thickest misletoe: she passed, there brew’d from the brother’s love tunes its head at my half-self, for our money is Aladdin’s lamp. Where the
low, there and around the lamplighted their hopes from the pages of this pair so small with their hate the pains of an immortality.
29
At first path to go, her spirit pouring their light vapour. Or else to see, like one sigh to sorrow and she only constancy lives
in the nights, with frost which had e’er infected and loath to gaze upon, as he ought to stray, and clasped his knife heaven be praise in law.
30
Vastly now pair in fact to mind it, there was not to be very well: where wert thou love me. A lawn, vegetable puncheons call’d as being
desperate dandy, the sun had set somewhat dirty diplomatic hands, and of such puree, our waiters, and then, you scarce palls.
31
The selfsame day and as I walk’d with it, Follow, such familiarly do I perceiv’d, spread smiled on the boys: the figure, and slays, and
sit in honour be ascribed their dusty Face lighting sea of goodness resolved like a short sweet harmony. But when the same, for all.
#poetry#automatically generated text#Patrick Mooney#Markov chains#Markov chain length: 7#141 texts#rispetto sequence
0 notes
Text
Estaba teniendo un sueño muy vivido de una aventura de Juan y yo, sobre que debíamos configurar el espacio de cierta forma para desbloquear una parte a la que no teníamos acceso, lo hacíamos mediante abrir o cerrar puertas, prender o apagar luces de ciertos espacios, hacer pagos de dinero. Haha
En un momento el sueño se puso demasiado intenso, no recuerdo por qué.
Y estaba despertando, en el entre sueño me di cuenta que estaba de nuevo en un estado alterado de consciencia, lo supe por qué estaba viendo figuras de colores, de formas redondeadas, tuve una visión sobre un hombre que hacía enredos con cabello y heces, no muy clara y quise echarlo...
Estuve intentando volver al estado elevado de consciencia a través de la meditación, no me había logrado concentrar.
Ahora lo que sucedió fue que el miedo por esa visión hizo que mi mente quisiera aferrarse a este plano de la realidad, porque lo siento más seguro, sé que durante el viaje que tuve el Domingo quise volver a este plano más bien rápido porque sentí bastante miedo.
Mi primer viaje no fue tan aterrador
Identifico que en mi primer viaje estuve bastante más adentro que afuera.
Que la compañía de Juan dentro de mí viaje me dió seguridad para dejarme llevar.
La meditación hace que le preste atención a mi entorno, quizás por eso mi último viaje me muestra la selva, mi casa viva, los sonidos tan fuertes.
No sé cómo ir hacia adentro en la meditación.
Creo que me sentiría mucho más segura de explorar afuera en otro momento, debo sentir menos miedo para salir y creo que la forma de conseguirlo es estar más adentro y explorar más adentro.
Encontrar mi calor y prender allí una hoguera.
Debo sentirme segura conmigo.
0 notes
Text
Ernani (Verdi) - MET, 25/fevereiro/2012
Ópera completa com legenda em português.
1. Crie login gratuito no site https://www.metopera.org/
2. Instale o programa “Bigasoft Video Downloader Pro” Ele permite download do Metropolitan Opera.
3. Seriais Vá ao menu “Ajuda” - “Registrar” e digite um serial no campo “Código de Licença”.
4. Adicione um destes 2 links abaixo no programa Bigasoft para fazer o download. Ao usar a opção https://ondemand.metopera.org, o Bigasoft solicitará em janela pop-up que você digite seu login/senha do site do MET. https://ondemand.metopera.org/performance/detail/d8f445f3-c96f-5fec-92a5-78dfb982c144 https://www.metopera.org/Season/On-Demand/opera/?upc=811357015131
5. Legenda em português: link.
Ernani (1844) é baseada no drama Hernani (1830) de Victor Hugo, cujo personagem-título é um fora da lei com um senso de honra maior do que o de muitos nobres. Esta história extrema incentivou Verdi a criar uma partitura de urgência implacável que levou o público a um frenesi coletivo. Após seu triunfo inicial, Ernani, como outros sucessos iniciais de Verdi, como Nabucco, foi ofuscado pelas obras-primas posteriores do compositor. Recentemente, o público aprendeu a valorizar essas primeiras óperas por suas qualidades únicas e redescobriu sua vitalidade.
Ernani marca a primeira colaboração de Verdi com o libretista Francesco Maria Piave (1810-1876), que viria a escrever o texto de algumas de suas obras-primas posteriores, incluindo La Traviata e Rigoletto.
A estrela em ascensão do Met, Angela Meade, é Elvira, a jovem apanhada entre três homens: o seu amante, o nobre transformado em fora da lei Ernani (Marcello Giordani); o seu tutor, o rico e idoso de Silva, que a quer para si (Ferruccio Furlanetto); e Don Carlo, o Rei de Espanha (Dmitri Hvorostovsky), que também deseja Elvira. Este primeiro drama de Verdi está repleto de melodias arrebatadoras e ritmos empolgantes, interpretados com mestria pela Orquestra e Coro do Met, dirigidos por Marco Armiliato.
Programa
Bachtrack Review
Angela Meade shines as Elvira in Ernani
IMDb
Act I Trio
Personagens Principais: - Ernani, nobre proscrito - Don Carlo, mais tarde Imperador Carlos V - Dom Ruy Gomez de Silva, apaixonado por Elvira - Elvira, sua sobrinha e noiva - Giovanna, a sua ama - Don Riccardo, o escudeiro de Don Carlo - Yago, o escudeiro de Silva
Sinopse: 1519 em Aragão, Aachen e Zaragoza.
Ato I: O Bandido Don Juan de Aragão perdeu seu título e sua riqueza durante uma guerra civil. Assumindo o nome de Ernani, ele lidera um bando de foras-da-lei nas montanhas. Ele conta a seus homens sobre seu amor por Elvira e seu ousado plano para resgatá-la de um iminente casamento forçado com seu tio, Don Ruy Gómez de Silva. Os homens, ansiosos por ação, partem com Ernani para o castelo de Silva. Enquanto Elvira espera por Ernani em seu quarto, ela recebe a visita de Don Carlo, o rei da Espanha. Ele declara seu amor, mas depois tenta sequestrá-la, e ela pega uma faca em legítima defesa. Ernani entra de rompante. O rei o reconhece como o famoso fora da lei e o insulta. Os homens estão prestes a duelar quando Silva entra na sala. Ele fica chocado ao descobrir Elvira com dois estranhos e ameaça os dois. Quando um mensageiro revela a verdadeira identidade do rei, Silva pede perdão, que é concedido por Carlo. Ele precisa do apoio de Silva na eleição do novo Sacro Imperador Romano. O rei dispensa Ernani, que fica furioso, mas sai a pedido de Elvira, jurando vingança.
Ato II: O convidado No castelo de Silva, estão sendo feitos os preparativos para o casamento de Elvira e Silva. Ernani chega, disfarçado de peregrino. Quando Elvira entra em seu vestido de noiva, Ernani joga fora sua capa e oferece sua cabeça - que tem um preço nela - como presente de casamento. Elvira, que fica sozinha com seu amante por um breve período, garante a ele que prefere se matar a se casar com outra pessoa. Quando Silva retorna, fica furioso ao encontrar o casal se abraçando. Mas, com a chegada do rei, Silva esconde Ernani para que ele possa se vingar do fora da lei mais tarde. Carlo acusa Silva de estar escondendo um criminoso, mas o velho se recusa a entregar Ernani e oferece sua própria vida como perdão. Quando Elvira entra para pedir misericórdia ao rei, ele a leva como refém. Silva desafia Ernani para um duelo e fica surpreso quando Ernani revela que Carlo também é um pretendente à mão de Elvira. Os dois concordam em suspender a briga para se vingar do rei. Depois de fazerem isso, Ernani diz que sua vida estará nas mãos de Silva. Como garantia, Ernani dá a Silva uma trompa de caça: quando ela for tocada, Ernani se matará. Silva concorda e chama seus homens para perseguir Carlo.
Ato III: Clemência No túmulo de Carlos Magno em Aachen, Carlo está esperando a escolha dos eleitores para o próximo Sacro Imperador Romano. Ele pensa sobre a futilidade da riqueza e do poder e promete governar com sabedoria se for escolhido. Enquanto um grupo de conspiradores liderados por Ernani e Silva se reúne para planejar seu assassinato, ele se esconde dentro da tumba. Ernani é escolhido para matar o rei, e os homens esperam um futuro melhor para a Espanha. Quando os tiros de canhão anunciam que Carlo foi eleito imperador, ele sai de seu esconderijo e ordena que os conspiradores sejam punidos. Os nobres devem ser executados e os plebeus, aprisionados. Ernani revela sua verdadeira identidade e exige compartilhar o destino dos outros nobres. Elvira suplica novamente por sua vida. Ao se dirigir ao espírito de Carlos Magno, o novo imperador perdoa os conspiradores e concorda com o casamento de Ernani e Elvira.
Ato IV: A máscara Em seu palácio em Zaragoza, Ernani está comemorando seu casamento com Elvira. Uma trompa soa ao longe, interrompendo um breve momento a sós do feliz casal. A trompa anuncia Silva, que entra exigindo que Ernani cumpra seu juramento. Mandando embora a aterrorizada Elvira, Ernani confronta seu rival e implora por um momento de felicidade no final de sua vida miserável. Elvira retorna enquanto Silva entrega uma faca a Ernani e exige a vida que lhe foi prometida.
0 notes
Video
ATLAS CATALAN COMPARADO A OTROS MAPAS Y UN POCO DEL PRESTE JUAN
0 notes
Text
"A Rue de Fleurus era um refúgio, ideias noturnas às vezes induzidas por drogas. O apartamento de Stein era como uma igreja de arte, como uma matéria divina. A maioria de seus amigos famosos não falava inglês, mas as pessoas a procuravam por sua personalidade grandiosa, sua visão da arte, sua visão da literatura e seu carisma natural. Ele falou como um pregador no altar. James Lord disse que falava aos intelectuais assim como os militares falavam aos soldados da Segunda Guerra Mundial:
Ele(a) estava atento(a) ao seu público, advertiu e alertou, mas ( muitas vezes não praticados)seus conselhos sempre foram apreciados."
Gertrude Stein era a mais nova de cinco filhos de um casal judeu de classe média alta, Daniel e Amelia Stein.
Seu pai era um empresário rico com propriedades imobiliárias. Inglês e alemão eram falados em casa.
Aos três anos de idade, ela e sua família mudaram-se para Viena, e depois para Paris. Acompanhados por governantes e tutores, os Steins esforçaram-se para imbuir seus filhos com as sensibilidades cultas da história e da vida europeias.
Após um ano de permanência no exterior, retornaram para os Estados Unidos em 1879, estabelecendo-se em Oakland, Califórnia, onde seu pai tornou-se diretor da linha de bondes de São Francisco, a Market Street Railway, em uma época em que o transporte público era uma iniciativa privada.
Judia americana, filha de imigrantes alemães, G. Stein é também marginalizada como parte de uma minoria étnica.
O feminismo que defendeu, e o seu homossexualismo francamente assumido, são igualmente problemáticos aos olhos da sociedade.
E a escritora tornou essas questões ainda mais complicadas ao subverter o estereótipo do artista moderno, de uma figura dada à boêmia, e eleger a domesticidade, a monogamia e a fidelidade conjugal como princípios morais básicos.
O experimentalismo e a rejeição das convenções literárias que G. Stein propôs, somados ao fato dela ser uma mulher, foram, para a época, revolucionários.
Tinha um apreciável círculo de amigos, como Pablo Picasso, Matisse, Georges Braque, Derain, Juan Gris, Apollinaire, Francis Picabia, Ezra Pound, Ernest Hemingway e James Joyce.
A Geração Perdida.
Por: Fred Borges
A Geração Perdida (em inglês: Lost Generation) é um termo atribuído tradicionalmente a Gertrude Stein. Popularizado por Ernest Hemingway que o usou como epígrafe em seu livro O Sol Também se Levanta e em suas memórias no livro Paris é uma festa.
O termo é usado para designar a geração (1883-1900) que lutou durante a adolescência na Primeira Guerra Mundial e viveram a vida adulta durante os Roaring Twenties até a Grande Depressão. Isto aliado a denominação "Geração Perdida", no sentido de "sem direção".
A percepção era de que após a Grande Guerra esta geração estava sem direção em um mundo pós-guerra, isto levou aos "Loucos Anos 20", um tempo de grandes mudanças que culminaram na Grande Depressão.
Isso significa que estava dentro da idade adulta num tempo de turbulência econômica. Individualismo e "quebrar as regras" eram algo comum para esta geração.
Com a Geração Perdida o Mundo nunca mais seria o mesmo!
Contexto Histórico- Mundo e Brasil.
- 1911: início da Revolução Mexicana.
- 1914: no Nordeste brasileiro ocorre a Revolta de Juazeiro (movimento social e popular contra o governo da República).
- 1914 a 1918: Primeira Guerra Mundial.
- 1915: A Itália entra na Primeira Guerra Mundial ao lado da Tríplice Entente.
- 1917: Revolução Russa que derrubou o czarismo e implantou o socialismo.
- 1917: greves de operários na cidade de São Paulo e Greve Geral de 1917.
- 1918-1919: Gripe Espanhola, pandemia que matou dezenas de milhões de pessoas ao redor do mundo, superando até mesmo as mortes da Primeira Guerra Mundial.
- 1922: Semana de Arte Moderna em São Paulo.
- 1922: Revolta dos 18 do Forte de Copacabana.
- 1922: Marcha sobre Roma na Itália (início do fascismo italiano).
- 1924 a 1927: Coluna Prestes.
- 1929: Crise da Bolsa de Valores de Nova Iorque.
Contexto Cultural.
Movimentos artísticos modernistas, especialmente na pintura (cubismo, dadaísmo) e na música (dodecafonismo, jazz). O ritmo musical mais popular, no entanto, ainda era o ragtime, surgido na década de 1890.
Vanguardas europeias foram os inovadores movimentos artísticos ocorridos no início do século XX, na Europa: cubismo (1907), futurismo (1909), expressionismo (1910), dadaísmo (1916) e surrealismo (1924). Cada um deles possui características próprias, mas todos compartilham um princípio básico: combater a arte acadêmica.
Principais artistas das vanguardas europeias:
Pablo Picasso (1881-1973), espanhol — cubismo
Giacomo Balla (1871-1958), italiano — futurismo
Edvard Munch (1863-1944), norueguês — expressionismo
Marcel Duchamp (1887-1968), francês — dadaísmo
Salvador Dalí (1904-1989), espanhol — surrealismo
O cubismo surgiu, em 1907, por meio da primeira tela cubista do pintor espanhol Pablo Picasso: As senhoritas de Avignon.
O futurismo apareceu, em 1909, com a publicação do Manifesto Futurista, do italiano Filippo Tommaso Marinetti (1876-1944).
Em 1911, no catálogo da XXII Exposição de Secessão de Berlim, a palavra expressionismo apareceu, pela primeira vez, para se referir a uma estética que havia entrado em evidência no ano anterior.
O Primeiro Manifesto Dadá, do alemão Hugo Ball (1886-1927), inaugurou o dadaísmo, em 1916.
O Manifesto do Surrealismo, do francês André Breton (1896-1966), marcou a fundação do surrealismo, em 1924.
São também desta geração ( Gênios e Lugares Geniais, fora de uma ordem qualquer):
Leo Stein( Irmão de G.Stein).
Shakespeare & Company( Editora e Livraria).
Eric Satie.( Compositor).
Ezra Pound.( Escritor).
T.S.Eliot.( Escritor).
James Joyce( Escritor de Ulisses).
Sheerwood Anderson( Escritor).
Sylvia Beech( Editora ou Livreira).
Josephine Baker( Bailarina).
Archibald Alison (Historiador escocês).
John dos Passos( Escritor e Pintor).
Laura Ingalls( Escritora).
Le Jokey( Café de Paris).
Le Select( Café de Paris).
De Flore (Café de Paris).
O início do século XX também trouxe evolução tecnológica.
O automóvel, o telefone, o avião, e o telégrafo sem fio diminuíam as distâncias e transformavam a forma como as pessoas viam a passagem do tempo até então.
Aliás, a teoria da relatividade, de Albert Einstein (1879-1955), ampliou os conceitos de tempo e espaço.
Os acontecimentos políticos e científicos faziam com que as pessoas começassem a pensar nas possibilidades do futuro e refletissem sobre os erros do passado.
No campo artístico não foi diferente. Os movimentos de vanguarda buscaram criar uma arte condizente com os elementos de seu tempo, dinâmica e de caráter renovador.
A intensa influência do proto-Cubismo de P. Cézanne e do Cubismo, de P. Picasso e de G. Braque, sobre G. Stein pode ser de imediato apontada.
Em outra proximidade reveladora se dá em relação ao discurso cinematográfico: em seus textos, G. Stein operou a experimentação narrativa em interseção com elementos do discurso do cinema (técnicas de corte e de montagem, por exemplo) que refletem a preocupação com a experiência do mundo enquanto complexo em movimento.
Podemos também identificar reverberações do discurso "steiniano" nas propostas de uma tendência literária representativa posterior ao Modernismo – o Nouveau Roman – o que demonstra que G. Stein foi precursora no uso de técnicas cinemáticas aplicadas à literatura (o que se firmaria como um dos principais objetivos dos "nouveau romanciers").
Durante toda sua vida G. Stein teve uma “paixão por frases”, frases intermináveis ou estenograficamente curtas, constante e minuciosamente repetidas e alteradas, frases constituídas de ���word play, double entendres, and seemingly nonsensical linguistic hide-and-seek games.” (STENDHAL, 1995). Subvertendo a tradição literária, manipulando radicalmente os gêneros e rompendo com as normas gramaticais, G. Stein criou um idioma próprio – abstrato, lúdico, filosófico.
G.Stein era um enigma para muitos, para maioria dos leitores, críticos literários, editores e somente em 1933 com o lançamento do livro: Autobiografia de Alice B.Toklas é reconhecida como uma genialidade literária e linear.
A manchete da seção de livros do Chicago Daily Tribune do dia 2 de setembro de 1933 marcava o acontecimento literário da época: “Gertrude Stein Escreve um Livro em "Estilo Simples”.
A publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas representou a primeira tentativa de G. Stein de escrever um livro acessível, que revelou uma escritora completamente diferente: direta, confessional e que oferece entretenimento. E o público norte-americano acolheu calorosamente essa nova figura.
Após um mês de sua publicação, Autobiografia estava entre os livros mais vendidos nos EUA, sendo inclusive indicado ao Prêmio Pulitzer.
Mas tudo e o todo do desenrolar e decifrar do enigma de G.Stein aconteceu em Paris.
Paris era a capital da liberdade,da liberdade do pensar, do amar, da utopia após a distopia de uma primeira guerra mundial, após 17 milhões de pessoas terem morrido, destes 7 milhões civis e 21 milhões feridos.
Paris e seus cafés representavam o espaço para conversa, a distração, o entretenimento, a discussão polida, educada, respeitosa, a bebida, o aquecimento diante do frio dos lares, pessimamente aquecidos, com um café ou uma bebida você poderia ficar o dia inteiro!
Viver em Paris era extremamente barato o custo de vida, especialmente para os americanos que libertaram a França dos Alemães, EUA e França de um presente especial dado pela França: A estátua de cobre, a Estátua da Liberdade, projetada pelo escultor francês Frédéric Auguste Bartholdi, que se baseou no Colosso de Rodes,para edificá-la, foi construída por Gustave Eiffel e inaugurada em 28 de outubro de 1886.
Por US$ 100,00 uma família poderia viver bem! E assim um tal de Ernest Hemingway foi viver lá, dentre outros!
Enigma é uma coisa difícil de definir, de conhecer a fundo, de compreender.
Pode ser uma frase ou texto ou estilo obscuro, de significado complicado ou impossível de entender.
Pode ser uma pessoa difícil de se compreender, com sentimentos ou ideias misteriosas e incompreensíveis: ele(a) sempre foi o enigma lá de casa!
CASA- em Latim, esta palavra designava uma cabana, barraca, tugúrio, choça, edificação rural de pequeno porte.
Ela não era usada para nomear moradas de boa qualidade.
Com o passar do tempo, no entanto, ela passou a ser usada para residências térreas, independente da qualidade.
Lar é uma forma especial de se definir a casa ou os assuntos relacionados a ela, como a convivência com a família e os vizinhos.
"Lar" tem uma conotação sentimental ou carinhosa.
Existe uma expressão popular que diz: "lar, doce lar".
O lar de Gertrude Stein era um grande coração, um segundo lar para muitos artistas, ela era um " galinha" ou " galo", não se identificava como mulher, mas sim como homem, ela não gostava da vida boêmia de seus " filhos" ou " filhotes", achava por demais hedonista, laxativa, desgastante, deprimente( alguns afogaram suas mágoas deixadas pela primeira grande guerra lá e isto traria consequências para o fim trágico de ícones da literatura, música, pintura pertencentes a esta geração, como:
Ernest Hemingway( depressão e suicídio e
Scott Fitzgerald.( Ataque cardíaco tendo na época como fator preponderante o Alcoolismo ).
Mas, "Foi uma era de milagres, uma era de arte, uma era de excesso e uma era de sátira", escreveu este último.
Em :Meia noite em Paris de Woody Allen( 2011), Gil Pender é um jovem escritor em busca da fama. De férias em Paris com sua noiva, ele sai sozinho para explorar a cidade e conhece um grupo de estranhos que são, na verdade, grandes nomes da literatura. Eles levam Gil a uma viagem ao passado e, quanto mais tempo passam juntos, mais o jovem escritor fica insatisfeito com o presente.
Acho, esse autor que vos escreve, que ficaria do mesmo jeito: angustiado com tanta genialidade de uma época, e triste por saber que haveria necessidade de uma segunda guerra mundial para fazer lembrar a alguns destes gênios o caráter finito e existencial da vida, e quantas guerras seriam e serão travadas aínda não obstante essa genialidade de poucos diante da bestialidade de muitos ou seríamos todos imbecis não obstante o tempo, o espaço,a massa, a velocidade dos acontecimentos, piões diante de um tabuleiro de Xadrez,diante de um Garry Kasparov, diante do " Deep Blue" , diante do "Deep State"* " Red Deep State" ou " Blue Deep State".
Viva Gertrude Stein e todos que viveram e vivenciaram esse período genial!!!!
Viva o Estado Democrático de Direito, a liberdade, a fraternidade e a igualdade!
Viva a Paris de 1920 á 1929!!
* O Estado profundo pode referir-se a:
Planos para um governo de emergência que assume em caso de desastre, para garantia da continuidade do governo.
Um governo dirigido por:
Uma burocracia não eleita ou ramo dos serviços de segurança.
Um estado dentro de um estado ou estado profundo – exemplos específicos incluem: estado profundo no Brasil ( vide Raimundo Faoro em: Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro), e outros estados não totalmente democráticos.
Um agrupamento de oposição em um sistema parlamentar (como no caso do "Shadow Cabinet", ou seja, o gabinete das sombras, associado ao parlamentarismo britânica), especialmente em casos de rejeição experimentados por um partido no poder.
Um "governo oculto", uma teoria da conspiração de um governo secreto( Baseado em especulações).
Anexo.
Poesia de Gertrude Stein:
"Twenty years after, as much as twenty years after in as much as twenty years after, after twenty years and so on. It is it is it is it is, as if it. Or as if it. More as if it. As more. As more, as if it. And if it. And for and as if it"
Tradução livre: Fred Borges.
"Vinte anos após, tal qual vinte anos após tal qual tal vinte anos após, após vinte anos e tal. É e é e é e é, tal qual se é. Ou se tal se é. Mais se qual se é. Qual mais. Qual mais, se tal se é. E se é. Se tal qual se é.".



0 notes
Text
🌑Repostage de Roulez Genèse 5, j’ai échappé à la mort du 11.11. Les oiseaux de proie s'abattirent sur les cadavres; et Abram les chassa.
Car il faut que je pardonne mon père✝️, Et il dit: Un homme avait un fils.
Maintenant grâce aux anges éternel de Morales du 11.11 L'Eternel dit: Certes, tu auras un avenir heureux;
🌗
Je suis sobre et un peu plus heureux car je dois vaincre les deux prochaines pleine lune pour sauver la France ⚜️ Je vous ai dit cela afin que ma joie demeure en vous et que votre joie soit complète.
Saint-Jean, Don Juan, Preste Juan seront la trinité du 27.11.23 à 10:17 🌕
0 notes
Text
Me di cuenta que le llamo la atención a (otro profe) (que fastidio) bueno, digo yo, desde hace rato sentí su mirada extraña pero no estaba (ni estoy) ni ahí.
La cuestión es el porqué, porque le llamé la atención, creo yo que por mi forma de ejercitarme o entrenar. Y creo que fue más en las clases se Smart cros. Recuerdo haberle dado a 3 clases seguidas Samart cros, ritmo y luego abdominales. Bueno, a lo que voy es que, no entiendo que me ve o que me ven. Le voy a pasar el instagram de la "flaca" para que vean que hay personas mejores. Bueno, siempre van a ver mejores que yo.
Y no lo digo porque yo tenga baja autoestima, para nada. Sé quién soy.
Recuerdo que antes de andar contigo mi Juan, tenía otros pretendientes (no le preste atención a ninguno, ni salí con ellos) solo se que tenían intenciones. Alguno de ellos recuerdo que tenían hasta carro propio, cosas que ni me interesan, quizás habían buenos candidatos, al final decidí estar contigo, aún sabiendo que quizás habían mejores propuestas o prospectos.
Te elegí (aunque fuiste tú el que se acercó primero) te volvería a elegir, siento que conocí a alguien que de verdad vale la pena, sé que no eres perfecto, aún así en medio de eso, de tu mal humor, o cualquier otra cosa extraña que podías esconder, me enamoraba más. Ese amor que das a pesar de todo lo que has podido pasar. Sé que cada cariño, cada detalle era con amor y lo aprecio mucho.
Sé que no te idealice, se el hombre que conocí ♥️ un hombre valiente, con sabiduría al hablar. Con buen y mal humor 😸 un hombre bastante masculino, protector, preocupado, amante de los perritos (abrázame a los perritos por mí porfa).
Ojalá que las decisiones que hayas tomado y sigas tomando sean de bien para tú vida, seguiré orando por ti, por tu salud, para que tengas muchos personalizados, para que los ángeles de Dios te cuiden, y empezaré a orar para que Dios te de una buena mujer para que te acompañe y sea tu ayuda idónea (aunque esa mujer no sea yo). No había podido colocar eso en mis oraciones cuando pido por ti. Pero lo empezaré hacer. (Yo igual pido a Dios por un esposo ☺️) (Aunque no vayas a ser tú, ojalá sí, pero no quiero ser yo la que decida). Que sea Dios.
Te amo @zatodio
02/04/025
0 notes