professora, pesquisadora, fotógrafa;feminista antirracista;ecossocialista;se aventurando no pós doc sobre o ceará quilombola e indígena: os elos e as territorialidades existentes.
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Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), Sobral - Ceará
O meu local de trabalho nos próximos anos, :)
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Vou me encontrar Longe do meu lugar Eu, caçador de mim
Nada a temer senão o correr da luta Nada a fazer senão esquecer o medo, medo Abrir o peito a força, numa procura Fugir às armadilhas da mata escura
Longe se vai Sonhando demais Mas onde se chega assim Vou descobrir o que me faz sentir Eu, caçador de mim
Argentina, agosto de 2024.
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No dia 20/08/24 tomei posse como professora efetiva da Universidade Estadual do Ceará (UVA), em Sobral - CE. Um filme passa na minha cabeça. Que orgulho da minha trajetória e que felicidade ter compartilhado esse dia com as minhas mães e com o meu namorado. Um dia muito importante que escrevi na minha história. Um dos meus maiores sonhos da vida foi realizado. Um momento para celebrar intensamente.
“Eu vim pra te mostrar A força que eu tenho guardado O peito ‘tá escancarado E não tem medo, não, não tem medo Eu canto pra viver Eu vivo o que tenho cantado A minha voz é meu império A minha proteção. (…) O meu caminho é novo,mas meu povo não O norte é a minha seta, o meu eixo, a minha raiz E quando eu canto cor E quando eu grito cor Quando eu espalho cor Eu conto a minha história”🎶🎼🎵
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Depois de nove anos retorno à São Luís. Caminhei novamente pelas ladeiras da ilha, mergulhei nas experiências das festas populares de raízes afrondígenas de lá. Uma cidade que é um museu a céu aberto, que nos permite vivenciar o Brasil profundo das amefricanidades de Lélia Gonzalez. Foi um reencontro com a cidade que me faz pensar sobre as nossas origens, sobre a formação socioespacial brasileira. Mas, foi também um reencontro com a Bruna dos 27 anos, que fazia mestrado no Prodema e o curso de audiovisual na Vila das Artes. Eu tava, naquela época, aprendendo a nadar nas marés da fotografia, da imagem alteradade. Que bonito esse reencontro da Bruna de ontem com a de hoje e tendo a cidade de São Luís como testemunha. Espero não tardar a retornar à ilha do reggae. E tecer um pouco mais da minha história nas paredes, ladeiras, no ritmo e na comida maranhense. De certo modo, tudo isso me faz não esquecer qual trajeto quero trilhar, pois, Como diz Manoel de Barros:"eu não caminho para o fim, eu caminho para as origens".
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no começo de maio, recebi esse resultado... ainda estou pensando e elaborando sobre ele.
o meu maior sonho se concretizou: passei no concurso para professora universitária... detalhe: em uma universidade estadual e no interior, era o que eu mais queria nessa vidinha, rsrs
foi um esforço danado, foi uma conquista historica dentro da minha ancestralidade e foi também um avanço enquanto ser humano.
o que eu ficaria feliz de saber do esforço e da superação conquistada por alguém, estou vendo eu mesma vivenciando o caso.
tô aguardando os próximos passos, mas tô feliz por estar passando por essa experiência e, sobretudo, de forma tão consciente.
empolgada também porque irei utilizar as novas ferramentas que terei acesso para contribuir por um mundo mais justo e rico em (bio)diversidade.
feliz e me sentindo realizada, muito bom se sentir assim.
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Bom, 2023 chegou ao fim e já estamos em 2024... eu tô aqui ainda pensando em tudo que vivi em 2023...
Eu passei no PÓS DOC, estou iniciando uma pesquisa super bacana e tô feliz e orgulhosa de mim. Tô emocionada e me sentindo realizada com a minha trajetória acadêmica e pessoal... demorou muito pra eu me sentir assim de modo genuíno.
2023 foi um ano que eu fiz algumas viagens interessantes, trabalhei muito, me aproximei da quesão indígena e quilombola (inclusive, essa é a minha temática de estudos no Pós Doc), continuei morando sozinha, comecei o processo de tirar a carteira de motorista, surgiu o Juvenal na minha vida e no finalzinho do ano ainda consegui levar a minha mãe para ver o show do Roberto Carlos, realização de um sonho para ela.
Foi um ano que tive alguns rompimentos e despedidas e gente nova chegando fazendo festa... Pessoalmente, foi um ano muito bom, de grandes aprendizados e amadurecimentos. Difícil não pensar na Palestina, nas mudanças climáticas e na ascenção da extra-direita no mundo enquanto escrevo isso, rsrs.
Mas, também, tô aqui tentando pensar um pouco sobre a minha própria existência e as experiências adquiridas nesse ano. Uma coisa que eu aprendi é que ninguém substitui ninguém, temos que lidar com as ausências e perdas, porém, do mesmo modo,com as presenças e com as reciprocidades existentes.
A vida é essa eterna falta (vazio), e tem um lado legal nisso tudo... Por exemplo, tenho espaço para me esticar, dançar e me movimentar com fluídez. Eu aprendi a brincar com o meu vazio, ser aliada dele e pedir acolhimento pra ele, rsrs.
Aprendi, ou desisti, de querer convecer alguém de qualquer coisa que seja... percebi o quanto de energia eu gastava querendo explicar ou conversar sobre algo, muitas vezes era exaustivo. Não existe mais possibilidade para as insistências.
Eu quero focar a minha energia para pensar/refletir/materializar as questões que compreendo que dão o sentido a minha vida: raça/anticolonialismo/ ecologia política/ gênero/ relações étnico-raciais.
Dói manter as escolhas e perceber que além das vantagens também há perdas envolvidas, dói sentir "as dores do mundo", dói se recolher a minha insignificância ao invés de querer chamar a atenção e pedir reconhecimento, mas tudo isso é absolutamente necessário e vem fazendo uma diferença danada.
O que desejo pra mim é que eu consiga ficar menos cronicamente online, possa mergulhar nos processos dos estudos e da escrita, que eu consiga aprender dançar forró e kizomba (rsrs). Que eu possa ter o prazer de experimentar uma vida mais relaxada e serena.... que eu aprenda ter mais paciência e possa retirar as palavras, em alguns momentos, pra dar espaço para o silêncio e aprende a contemplá-lo.
Seja bem-vindo 2024! Só me resta tentar fazer as pazes com o tempo e apreciar a dor e a delícia de ser quem eu sou, de quem somos!
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desde 08 de outubro uma parte da minha atenção e do meu coração está na Palestina.
esse genocídio contra o povo palestino é como se tivesse me atancado diretamente, estão destríndo a minha principal referência de luta nesse mundo... dói em mim, no meu coração palestino.
ando reflexiva e pensando na atual dor que se divide entre não ser negacionista climática e a minha profunda solidariedade à palestina, parece que nada será como antes...sigo firme e forte, com mais coragem para lutar pelo que eu acredito, mas pensando aqui comigo o quanto vem sendo difícil lidar com tudo isso, tô aprendendo ainda...
🎵🎶🎼
Que notícias me dão dos amigos? Que notícias me dão de você? Alvoroço em meu coração Amanhã ou depois de amanhã Resistindo na boca da noite um gosto de sol
Num domingo qualquer, qualquer hora Ventania em qualquer direção Sei que nada será como antes, amanhã
🎵🎶🎼
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Em janeiro desse ano eu decidi que eu iria para Marcha das Margaridas. Talvez, era uma das poucas certezas que eu tinha para 2023. Participei das reuniões de construção da Marcha das margaridas que estavam sendo organizadas pela Fetraece, tive reuniões no Psol sobre a marcha e fui me preparando psicologicamente e politicamente para participar deste evento que acontece a cada quatro anos.
Além de ir, eu levei sete estudantes do loboratório que eu participo, o LECANTE/ NATERRA, fomos no ônibus organizado pelo Psol e pela Fetraece. Dois dias de viagem só de ida, atravessando esse país continental. Quando chegamos em Brasília, nos somamos a mais de 100 mil pessoas (a grande maioria de mulheres) que estavam participando evento. Neste ano, era lembrado também os 40 anos da morte de Margarida Alves, a sindicalista revolucionária que foi assassinada, e a marcha leva o nome dela.
Os dois dias da Marcha das margaridas foram incríveis: muitas formações, oficinas, atividades tendo a questão de gênero no centro das discussões. E como foi lindo ver milhares de mulheres dos mais distantes rincões desse país ocupando o centro político desse Brasil dizendo: "é melhor morrer na luta do que morrer de fome". É, Margarida, o seu legado tá mais vivo do que nunca. Obrigada por nos inspirar e nos ensinar tanto!
Foi uma intensa fomação política e ainda levarei tempo para elaborar e reformular sobre o experenciado. Depois de escrever e defender uma tese de doutorado sobre as mulheres camponesas e reformular tanto sobre a questão de gênero, ter participado da Marcha das margaridas foi algo que me deixou mais apropriada sobre o assunto. Além disso, me fortaleceu enquanto ser humano, é uma daquelas vivências que enchem a gente de vida e significados.
Que bom que eu fui para Marcha das margaridas! Que bom!
PS: Uma pesquisadora solicitou essa foto que tirei na marcha das margaridas para ilustrar a capa do livro dela. Autorizei o uso da minha fotografia, fiquei feliz que mais gente vai entrar em contato com a energia de um ato organizado por várias margaridas. ;)
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A vida em seus métodos diz calma
A vida em seus métodos diz calma Vai com calma, você vai chegar Se existe desespero é contra a calma, é E sem ter calma nada você vai encontrar
A vida em seus métodos diz calma Vai com calma, você vai chegar Se existe desespero é contra a calma, é E sem ter calma nada você vai encontrar
Deus, pai criador, criou com calma E em sete dias muita calma demonstrou Vocês, aí, tão discutindo, tenham calma Basta só um sorriso, ele é de aviso, venha calma Pois até hoje sem haver calma desencontro paga No corre-corre, no desespero, nego até se mata Vocês, aí, tão me ouvindo, tenham calma Faça só um sorriso, ele é de aviso, tenha calma!
Cal, cal (calma) Cal, cal (calma) Calma, calma, calma, calma (calma) Calma, calma, calma, calma
Eu falei Calma na partida O goleiro perdeu a mesma Sem vergonha, olha o score Também falei Calma nas oficinas Nos postos de gasolina Principalmente nas maternidades, hospitais e escolas Também falei Calma e silêncio na igreja E senhora harmonia onde quer que haja calma Olha as figurinhas Manhas, façanhas e maranhas e muita calma
A vida em seus métodos diz calma Vai com calma, você vai chegar Se existe desespero é contra a calma E sem ter calma nada você vai encontrar
Deus, pai criador, criou com calma E em sete dias muita calma demonstrou Vocês aí, tão discutindo, tenham calma Basta só um sorriso, ele é de aviso, venha calma
Pois até hoje sem haver calma desencontro paga No corre-corre, no desespero, nego até se mata Vocês aí, tão me ouvindo, tenham calma Basta só um sorriso, ele é de aviso, venha calma
Cal, cal (calma) Cal, cal (calma) Calma, calma, calma, calma (calma) Calma, calma, calma, calma
Cal, cal (calma) Cal, cal (calma) Calma, calma, calma, calma (calma) Calma, calma, calma, calma
Cal, cal (calma) Cal, cal (calma) Calma, calma, calma, calma (calma) Calma, calma, calma, calma
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quase morri na semana passada, isso me fez pensar que a gente tá o tempo todo na linha entre a vida e a morte (só que, às vezes, a gente esquece disso)
hoje é aniversário de uma pessoa que eu amei muito, mas, segundo as orientações que eu recebo, é preciso deixar isso para lá... e, consequentemente, nem sequer posso desejá-lo "feliz vida!", como costumeiramente mando para as pessoas quando lembro dos aniversários
"tem vida depois do doutorado, sabia?, rsrs", eu falei esses dias para uma pessoa que tá no processo de escrita, com o prazo prorrogado e a cabeça a mil
há um ano atrás, era eu que tava passando por isso, defendendo uma tese... se bem que parando pra pensar: acho que morreu algo de mim naquele dia da defesa, rsrs
mas, sim, tem vida pós doutorado, pós o término de um relacionamento intenso e tenso, depois de escapar de morrer por um "triz", por um descuído...
a vida nos rodeia, nos cerca, nos abraça. ela, muitas vezes, nos esquiva da própria morte...
há tanta vida ao nosso redor e tem tanta vida pela frente também, o que fazer com ela? confesso que eu não sei muito. Contudo, posso afirmar que estamos neste espaço-tempo, nesse aqui e agora, e é preciso apreciar o que nos cerca.
"existirmos: a que será que se destina?"
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julho tá acabando, ainda não consegui parar pra fazer um balanço deste mês
aproveitei bem as minhas férias? ainda nem sei responder a essa pergunta, o que posso dizer é que não consegui fazer o plano de atividades/ projeto do pós doc, isso era uma das coisas que eu queria ter feito em julho
desejo do fundo do meu coração que eu consiga fazer esse projeto no mês de agosto, pois se eu não fizer o mais breve possível, estarei muito ferrada
mas, voltando pra julho, o que posso garantir é que ter passado uns dias no Tremembé da Barra do Mundaú foi muito especial.
lá, eu me senti em casa e fiquei muito emocionada por causa disso, é muito bom se sentir assim, esse é o sentimento que eu tenho quando estou no Cariri (pra se ter uma ideia)
o passeio de canoa na camboa foi tão gostoso que não consigo selecionar palavras pra definir esse momento, só sei que o meu coração sempre dá pulos de alegria e eu fico embasbacada com a beleza daquele lugar (mais uma vez me lembrei do texto do galeano: "me ensina a olhar")
o mês tá acabando, hoje, tenho uma ruma de coisas pra fazer, mas resolvi dar uma parada pra escrever e deixar registrado aqui: se ainda não sei aproveitar um mês todo (as minhas férias), posso dizer que tive três dias muito significativos neste mês de julho
e significativo é uma palavra que eu gosto muito!
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uma imagem que traz paz
finalmente de férias, só eu sei como foi difícil finalizar esse semestre, rsrs
"Você não sabe o quanto eu caminhei Pra chegar até aqui Percorri milhas e milhas antes de dormir Eu nem cochilei Os mais belos montes escalei Nas noites escuras de frio chorei, ei, ei, ei"
kkkkkkk
um brinde a essa vitória, rsrs
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Tõ aqui buscando inspiração para terminar de ler os trabalhos dos meus alunos, colocar as notas e finalmente ficar de férias...
Parece que eu sempre preciso de alguma inspiração para fazer o meu trabalho, preciso negociar comigo mesma, rsrs...Trabalhar é muito chato, ás vezes.
Na real, esse semestre foi muito puxado, muitas vezes eu cheguei em casa exausta, tomava um breve banho e simplesmente caia na cama e só acordava no dia seguinte. É muito cansaço nessa reta final, nos últimos passos para finalizar mais um ciclo.
No meio de tudo isso, contemplar fotografias é uma maneira de me inspirar e tirar alguns sorrisos bobos meus. Tava aqui olhando para essa foto que eu tirei de uma pintura rupestre da Serra da Capivara, um dos lugares mais deslumbrantes que eu já conheci. Essa imagem me faz pensar em tantas coisas: sobre início(s), registros, ancestralidade, etc, etc.
Agora, tô aqui pensando que para cada (re)começo, é preciso um fim. Chegou a hora de fechar as notas e o semestre e começar as férias, Bruna Dayane. E não se preocupe, Dona Dayane, você sempre poderá olhar para trás e contemplar os lugares, ciclos, histórias que você já viveu, afinal, elas continuam ressoando dentro de ti, como essa fotografia de uma década atrás.
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