#presidencialismo imperial
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multipolar-online · 22 days ago
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gersoncramos · 4 months ago
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Para que precisamos de Presidentes?
Gerson Ramos
Introdução 
Ao longo da história, o poder político passou por diversas formas de governo, desde os impérios da antiguidade até as monarquias medievais e as repúblicas modernas. Apesar das mudanças de nomenclatura e de estrutura, a essência do controle sobre o povo permaneceu a mesma. Este artigo questiona o papel do presidente nos dias de hoje, sugerindo que, assim como os imperadores e reis do passado, os líderes modernos continuam a oprimir a população, perpetuando um ciclo de exploração através de impostos e leis que não beneficiam verdadeiramente o cidadão comum. Afinal, para que precisamos de um presidente?
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Para que você quer um Presidente?
Ao longo da história da humanidade, o poder sempre esteve concentrado nas mãos de poucos, e as estruturas de governo têm sido ajustadas conforme as eras, mas a essência da opressão e controle pouco se alterou. Desde os antigos impérios até as modernas repúblicas, passando pelos reinos feudais, a dinâmica de dominação dos governados pelos governantes segue um padrão cíclico de subjugação. A pergunta que surge é: para que, afinal, precisamos de um presidente? Será que, no fundo, a figura presidencial moderna é apenas uma continuidade da velha figura imperial ou real, ajustada para o contexto de uma democracia disfarçada?
A Antiguidade: O Surgimento dos Impérios
Nos primórdios da civilização, o poder centralizado nos imperadores era incontestável. Desde o Egito antigo até o Império Romano, esses líderes eram considerados quase divinos. Controlavam terras, exércitos e, principalmente, a vida de seus súditos. Nessa época, o indivíduo comum já nascia submisso. Não havia escolha, apenas a obrigação de servir e pagar tributo aos que estavam no topo da hierarquia.
A Idade Média: O Feudalismo e os Reis
Com a queda do Império Romano e a ascensão do feudalismo na Europa medieval, a opressão apenas assumiu outra forma. Sob os reis, a sociedade se organizava em uma estrutura rígida de senhores e vassalos. A terra, a principal fonte de riqueza, era dominada por poucos, e os camponeses, os vassalos, eram obrigados a trabalhar para seus senhores em troca de proteção mínima. Essa era a estrutura: nascer já significava dever ao senhor feudal. O controle da vida e dos recursos continuava nas mãos dos governantes, com o rei no topo da pirâmide.
Nesse regime, quem não seguia as leis impostas pelo rei e seus nobres era castigado ou até mesmo condenado à morte. Oprimidos, sem voz e sem poder, a grande massa trabalhava e entregava seus frutos aos poderosos. A mudança para o que chamamos hoje de "democracia" parecia impossível.
As Revoluções e o Surgimento das Repúblicas
Foi somente com as revoluções, como a Francesa e a Russa, que o povo começou a derrubar os regimes monárquicos, clamando por igualdade e liberdade. A promessa de um novo modelo, onde todos teriam voz e onde os governantes seriam escolhidos pelo povo, parecia a solução para milênios de opressão. As repúblicas surgiram com a esperança de que, finalmente, a população teria algum controle sobre seu próprio destino.
No entanto, ao observarmos de perto, é fácil perceber que pouco mudou. A substituição dos reis por presidentes não transformou a essência do poder. As repúblicas criaram instituições como o Congresso e o Senado, mas as verdadeiras decisões ainda são tomadas por uma pequena elite política e econômica.
O Presidencialismo Moderno: Um Novo Rei?
Hoje, vivemos sob o regime presidencialista, onde teoricamente o povo elege seus governantes de maneira democrática. Mas será que essa eleição realmente confere poder ao povo? O presidente, como o rei de outrora tem controle sobre decisões cruciais da nação, determina onde o dinheiro público será gasto, aprova ou veta leis, e, no fim das contas, decide sobre o futuro de milhões de pessoas. Claro que, dependendo do país, as leis variam. No Brasil, por exemplo, o poder de decisão sobre o destino do orçamento atualmente está nas mãos do Poder Legislativo. No passado, essa responsabilidade era do Executivo, sendo o Presidente da República quem definia a alocação dos recursos.
Como os reis de antigamente, os presidentes controlam exércitos, têm poder sobre a economia e influenciam diretamente na vida do cidadão comum. A ilusão de que temos escolha, de que vivemos numa verdadeira democracia, mascara a realidade de que ainda somos oprimidos por impostos, por leis que muitas vezes não nos representam e por uma classe política que se beneficia à nossa custa.
Para que um Presidente?
Se na época dos reis e imperadores o povo já nascia devendo ao soberano, hoje a situação não é muito diferente. Trabalhamos para pagar impostos que sustentam um sistema que nos oprime, que nos rouba e que se perpetua no poder. As eleições nos dão a sensação de controle, mas, ao final, estamos sempre elegendo mais um "reizinho", que usará sua posição para consolidar poder, criar regras que beneficiam sua casta e impor políticas que muitas vezes são contrárias aos interesses da população que o elegeu.
O presidencialismo, assim como o feudalismo ou os impérios do passado, é apenas uma fachada que encobre a continuidade de uma estrutura de poder desenhada para manter as massas controladas.
Democracia ou Piada?
O conceito de democracia deveria significar o governo do povo, para o povo. Mas o que vemos na prática é um governo para a elite, pelas elites. Enquanto trabalhamos para sustentar esse sistema, nossos "líderes" vivem com privilégios que nós, cidadãos comuns, jamais teremos. As leis que criam, as regras que impõem, frequentemente são feitas para nos controlar, nos restringir e nos fazer pagar por sua manutenção no poder.
A verdadeira democracia, aquela que nos foi prometida nas revoluções, nunca se concretizou. Continuamos como meros súditos de um rei, que agora se chama presidente, cercado por nobres que agora chamamos de senadores, deputados e ministros.
Conclusão: Qual é a Alternativa?
A grande questão que surge é: para que, afinal, precisamos de um presidente? Se o modelo de governo presidencialista, supostamente democrático, não trouxe a liberdade prometida, mas sim uma nova forma de opressão, talvez seja hora de repensarmos toda a estrutura de poder. Precisamos de líderes que realmente nos representem, ou a verdadeira mudança só virá quando o poder for distribuído de maneira mais justa e equitativa, onde o povo tenha, de fato, controle sobre seu próprio destino?
Se o passado serve de lição, a resposta não está na substituição de um "rei" por outro, mas na transformação radical da forma como o poder é exercido e distribuído.
Para que Governo?
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recortesdejornal21 · 5 years ago
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loyaumeacademie · 4 years ago
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝐎 𝐑𝐄𝐈𝐍𝐀𝐃𝐎 𝐙𝐀𝐘𝐄𝐃
𝐀𝐏𝐎́𝐒 𝐌𝐔𝐓𝐎𝐒 𝐀𝐋𝐓𝐎𝐒 𝐄 𝐁𝐀𝐈𝐗𝐎𝐒, aquela que seria conhecida como a dinastia imperial, enfim, estabeleceu-se como uma aliança fortificada que serviu de apaziguadora em muitas guerras civis, algo que velozmente beneficiava a família, tornando-a ainda mais poderosa e influente perante os parâmetros mundiais, e, assim, alçando o nome Al Saud ao conhecimento unânime populacional. Não mais podia ser deixado de lado a importância que fazia-se o nome, monarcas cujo poderio era somente crescente e que, desde o período insólito da Guerra Fria vinha aumentando as propriedades, pouco a pouco adicionavam territórios à conta, e suas marcas tornavam-se as mais evidentes nos campos do comércio petroleiro. Sendo responsáveis por possuírem as algumas das maiores jazidas de petróleo, a economia árabe elevou-se rapidamente, e com a abertura do comércio ao Oriente Médio, um avanço súbito tomou conta dos números arábicos. Eles passaram a integrar a maior indústria petroleira do mundo.
𝐒𝐈𝐒𝐓𝐄𝐌𝐀 𝐃�� 𝐆𝐎𝐕𝐄𝐑𝐍𝐎 𝐃𝐀 𝐀𝐑𝐀́𝐁𝐈𝐀 𝐒𝐀𝐔𝐃𝐈𝐓𝐀, monarquia absolutista, cujo poder do monarca é absoluto perante os poderes tríplices, podendo assumir e subjugar todo e qualquer órgão do Estado, tal como sujeita a iniciativa privada as legislaturas impostas pelo regente.
𝐌𝐄𝐌𝐁𝐑𝐎𝐒 𝐈𝐌𝐏𝐎𝐑𝐓𝐀𝐍𝐓𝐄𝐒 𝐃𝐀 𝐅𝐀𝐌𝐈́𝐋𝐈𝐀 𝐑𝐄𝐀𝐋 𝐒𝐀𝐔𝐃𝐈𝐓𝐀, responsáveis por constituir a linhagem de sucessão atual.
Rei Hassan bin Zayed. Um homem mais velho e cujo as polêmicas amontoam-se sobre seu nome, ainda que muito adorado pelo próprio povo, sendo poucas vezes questionado por este. Hassan é descendente da linhagem Zayed, que anteriormente constituía um presidencialismo sobre os Emirados Árabes Unidos, mas que fora anexado aos Reinos Árabes Comuns e ascendera ao trono após o casamento de sua mãe e o monarca da época. Hassan casou-se três vezes, no entanto, só viera a ter filhos com sua terceira esposa. Tragicamente ambos morreram há dezoito anos após a queda de seu avião.
Rainha Anne Windsor-Zayed. Jamais fora esperado o anúncio do casamento da princesa inglesa ao já coroado rei saudita, no entanto, mesmo com as represálias das nações, ambos pareciam satisfeitos com sua união. E, com o tempo, o descontentamento fora dissipando-se, até o nascimento de seu primeiro e único filho, Ibraim. Muitos esperavam que o trono fosse passado á um árabe de sangue puro, estava certo que o sobrino do rei viria a reinar, contudo, após o primogênito chegar ao mundo, o decreto passara a ser invalidado pela coroa, afim de garantir o empossamento de Achkar. Anne era uma mulher doce e muito apegada à religão, o catolicismo protestante, e portanto, mal vista aos árabes; foi graças a ela que o Rei converteu-se. Anne morreu junto do marido.
Príncipe herdeiro Ibraim Achkar. Ele nunca fora tomado como o herdeiro querido, aquele que toda a população esperava, contudo, ali estava o príncipe e futuro regente. Criado longe da nação que um dia viria a gerir, Achkar somente tinha a popularidade cada vez mais decadente diante de seu povo, e assumir-se católico causou ainda mais rejeição; lidando com a onda incansável de retaliações, Ibraim é herdeiro, e com a coroação já tardia pelo negacionismo em deixá-lo assumir parece alguém muito determinado a exceder qualquer mínima expectativa.
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mrpresident-leonardo · 5 years ago
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La izquierda en la silla presidencial
En el 2018 llegó AMLO al poder con una campaña electoral ampliamente favorable para él y su partido MORENA.
Ha pasado un poco más de un año desde ese día y el país hoy está atravesando una severa crisis económica que se ha derivado por el estancamiento del crecimiento económico con un PIB del -0.1% en el año pasado (2019).¹
También esta la crisis en el sector salud por la pandemia global a causa del COVID-19.
La crisis del petróleo y con un PEMEX ahogado sin salida, cabe mencionar que el 3 de Abril la calificadora Fitch Ratings redujo la calificación de PEMEX a "BB" dando una perspectiva negativa al perfil crediticio de la compañía.²
Para rematar este sexenio de la felicidad, como lo ha denominado el presidente Obrador, ahora se planea dar una revisión a las Afores de los mexicanos, ¿con qué objetivo?
No se tiene claro aún, pero ésta izquierda no es más que un "presidencialismo imperial" 3 (así lo han dicho los integrantes de la COPARMEX) donde los caprichos del señor presidente deben cumplirse a como den lugar y claramente la economía nacional no está diseñada para ese agotamiento de capital tan repentino y rápido.
Tal vez por todos estos y más problemas el presidente ya desea irse en 2021 al expresar su deseo de adelantar la consulta para la revocación de mandato.
Mientras tanto como mexicanos y mexicanas debemos seguir muy bien los acontecimientos de la vida política del país, pero ahora más que nunca #QuedateEnCasa ¹https://elpais.com/economia/2020/01/30/actualidad/1580391244_707685.html ² https://www.elfinanciero.com.mx/economia/moods-baja-la-nota-de-pemex-a-grado-especulativo 3http://www.eluniversalqueretaro.mx/nacion/yaestuvo-de-presidencialismo-imperial-coparmex
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ivan-loh-blog · 6 years ago
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A Ocupação Do Território Brasileiro|Notícias Do Governo, Congresso E STF
{RESUMO E COMPARAÇÃO ENTRE OS TEXTOS: “História dos métodos de alfabetização no Brasil” de Maria Rosário Longo Mortatti e “Breve História das Metodologias” de José Juvêncio Barbosa. Repensando a participação brasileira na liga das nações: elementos para uma nova interpretação. No ano de 2002, a legislação civil brasileira foi reformada com a iminente vigência do novo Código Civil. antigo palácio de verão da família imperial brasileira em Petrópolis abriga hoje principal acervo relativo ao império brasileiro, que cobre sobretudo período governado por D. Pedro 2°, que também mandou construir prédio neoclássico.|A Olimpíada Nacional em História do Brasil é um projeto de extensão da Universidade Estadual de Campinas, desenvolvido pelo Departamento de História por meio da participação de docentes, alunos de pós-graduação e de graduação, com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Telecomunicações (MCTIC), por meio do edital de Olimpíadas Científicas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Esta nova Constituição, na área da Educação, determina a obrigatoriedade de se cumprir ensino primário e dá competência à União para legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional. Uma reforma que torne a legislação brasileira menos complexa e método de tributação mais simples.} {Entre os cerca de 300 mil itens estão a coroa imperial brasileira e a pena de ouro usada pela princesa Isabel para assinar a Lei Áurea. projeto ora apresentado parte, inicialmente, dentro de uma perspectiva de uma pesquisa sobre a e Seus métodos de ocupação do espaço brasileiro.|Com isso governo de Artur Bernardes percebeu que a possibilidade do Brasil não ser reeleito e decidiu renunciar ao cargo que estava sendo ocupado pelo Brasil a sete anos, assim que a próxima sessão começasse. História da política exterior do brasil. Eis então a lei dos direitos e deveres desbalanceada.} {É sem dúvidas de se louvar atual presidente da república por haver sancionado a lei que obriga todas as escolas públicas e privadas de ensino médio e fundamental do Brasil, ensino da língua espanhola. SOUZA, Bernardino José de. pau-brasil na história nacional.|Observatório Nacional do Rio de Janeiro. Segundo a OMC Brasil ocupa a 22a posição no ranking dos países importadores. Além disso, tivemos a identificação por parte da StatCounter no final do ano passado de que a marca estaria entre as mais utilizadas no mercado brasileiro com aproximadamente 1% do marketshare total.} {Daí porque os nativos brasileiros não revidaram e foram pacíficos ao povo branco com enormes embarcações. Acervo do Museu Nacional de Belas Artes teve origem nas pinturas trazidas e produzidas pela Missão Artística Francesa, que chegou ao Rio em 1816, como também nas peças da coleção de D. João 6° deixadas no
Como ser uma mulher boa de cama
.|Em comparação com os outros países da América Latina, a independência do
Como ser uma mulher boa de cama
foi relativamente pacífica. Em 1993 houve plebiscito que colocou poder de escolha na mão do povo brasileiro uma decisão de suma importância (talvez uma das poucas chances de tomarem decisões importantes) escolher entre monarquia, parlamentarismo e presidencialismo.} {No entanto governo brasileiro se mantém otimista e afirma que há uma trajetória de recuperação” e que mesmo sendo menor que 2012 a balança comercial fechará positiva em 2013. Com a revogação de sua neutralidade, Brasil começa a receber em seus portos embarcações de guerra dos países aliados13.|Isso, no entanto, não necessariamente implica em dizer que eles cobram menos impostos em termos porcentuais do Produto Interno Bruto, abordaremos quais as principais diferenças entre a carga brasileira e as principais potências econômicas. SILVEIRA BUENO, Francisco da. Tratado de semântica brasileira.} {Decreto que ordena distintivo Independência ou Morte” fala na tranqüilidade de todos os bons Brasileiros”, os bons e leais Brasileiros”, todo Português Europeu ou Brasileiro”. 7ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. DECOM acompanha e supervisiona os processos instaurados no exterior contra empresas brasileiras, dando-lhes assistências e assessoria cabível.|Esse caminho era utilizado pelos nativos na região brasileira em São Vicente, hoje São Paulo logo após descobrimento do Brasil pelos portugueses em 1500. A arrecadação cresceu numa velocidade maior do que a do crescimento da economia brasileira. BUENO continua sua exposição dizendo que em 20 de maio de 1917 vapor brasileiro Tijuca foi torpedeado por um submarino alemão, e dois dias depois outra embarcação brasileira foi torpedeada, vapor Lapa.} {Próprio D. Pedro adotou quando da independência, conforme já citado relato do padre Belchior, neste trecho: Brasileiros, a nossa divisa, de hoje em diante, será Independência ou Morte!”. Ninguém queria ver, nem os filósofos nem povo, que os direitos inseridos não passavam de capa de uma necessidade econômica social.|Os grupos indígenas existiam em toda costa, no norte (os indígenas Tupis ou tupinambás) e nordeste brasileiro (os indígenas tabajaras, potiguaras, tamoios e caetés), nas regiões litorâneas da Bahia, Pernambuco, Ceará, Piauí, Maranhão e Amazonas. Essa previsão possibilitou, a todos os cidadãos brasileiros, exercício do direito de constituir família, seja ela de forma natural, artificial, ou por adoção.} {Graduado em História, Bacharel em Direito, Pós Graduado em História e Construção Social do Brasil, Docência do Ensino Superior e Educação Empreendedora. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. A profissão do Serviço Social, que participa dessa reprodução da sociedade, é historicamente determinada, sendo a atuação dessa categoria articulada de maneiras distintas na conjuntura social, política e econômica do Brasil.|Há anos discute-se no Brasil a realização de uma reforma tributária ampla e irrestrita, que venha a diminuir os desequilíbrios do sistema tributário brasileiro. BUENO, com seu privilégio ao acesso de informações, nos relata com base nos relatórios do Ministério da Fazenda de 1915 e 1916 que com a guerra na Europa, vários países tiveram problemas com suas transações comerciais internacionais.} {Discutir cidadania, direitos civis e políticos, e descrever a história da evolução política brasileira não é um tema fácil, todavia é sim um tema de extrema importância. Entre 1967 e 1973, a expansão do PIB brasileiro foi de 10,2% ao ano. Constituição escrita é conjunto de regras codificadas e sistematizadas em um único documento, caracterizando-se por ser a lei fundamental de uma sociedade.|Dentro da legislação penal infraconstitucional nacional, Código Penal Brasileiro foi um diploma promulgado nos anos 40, numa época em que não existia a atual previsão sobre este tema, pela constituição que era a sociedade brasileira. Ao longo dos anos foram muitas as mudanças no sistema tributário, inúmeras constituições e reformas constitucionais para que a tributação se adequasse ao modo de vida da sociedade, ou seja, cada uma surgiu em certo momento que país estava vivendo.}
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thaisrocholi · 2 years ago
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Direito Constitucional
O Brasil tem um sistema presidencialista que é cópia da dos EUA. Esquecemos de copiar as partes boas e copiamos as partes ruins. Presidencialismo imperial é excessiva concentração de poder no presidente da república. Há 3 níveis de poder, um neutro, um político e um governo e parlamento, imparcial, o judiciário e o da administração pública. Há concentração da chefia do estado, chefia do governo e…
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rgcnovo · 4 years ago
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Nefertiti já reencarnou outras vezes. Numa delas, ela foi a Imperatriz Leopoldina (esposa de D. Pedro I) e, nesta ocasião, foi ela quem proclamou a independência da República do Brasil, na verdade, porque foi ela quem redigiu a carta da independência. D. Pedro I apenas foi às margens do Ipiranga e gritou “Independência ou morte”, mas ele só fez isso porque Nefertiti (que nesta encarnação era chamada de Imperatriz Leopoldina) fez toda a negociação da independência aqui no Paço Imperial de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista – RJ, com José Bonifácio, que era Grão Mestre maçom na época, e como D. Pedro I também era maçom, ele teve que acatar a decisão de José Bonifácio. A morte e o corpo da Imperatriz Leopoldina envolvem mistérios, assim como acontece com Nefertiti. Suspeitava-se que D. Pedro I teve uma briga com a Imperatriz Leopoldina, na Quinta da Boa Vista, e a empurrou da escada, o que teria causado uma infecção em sua perna, após quebrar o fêmur na queda. Mas em 2014, fizeram a exumação do corpo da Imperatriz (que se encontra no Parque da Independência, Ipiranga – SP) e constataram que a causa da sua morte não foi essa e, até hoje, não sabem qual foi. Eu já vou explicar o motivo pelo qual Nefertiti tem uma forte ligação com o Brasil e o governo deste país, mas antes já vou adiantando que ela já reencarnou novamente para fazer a instituição do Brasil como a capital da Nova Era. Sabe quando? O sistema de governo brasileiro vai mudar de presidencialismo para parlamentarismo e o Chefe de Estado não será mais o Presidente e sim o Primeiro-Ministro que for escolhido pelo parlamento, por meio da maioria de votos internos ou pelo Chefe de Estado. Hoje, Nefertiti já está reencarnada novamente no Brasil, é filha de um político e, em 2060, quando ela fizer 43 anos (idade com a qual ela morreu na outra encarnação), ela será a Primeira-Ministra (autoridade máxima do país) e vai instituir o Brasil como a capital da Nova Era. Não é de se espantar que Neferiti tenha uma forte ligação com o Brasil e o governo deste país porque toda a construção de Brasília (que geograficamente está inserida dentro do território de Goiás) foi inspirada em Akhetaton – antiga capital do (em Forte, Praia Grande) https://www.instagram.com/p/CQkFaH0gkYP/?utm_medium=tumblr
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blogdorubenssales · 4 years ago
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A Prefeitura de Parnamirim realizou, na manhã desta quinta (19), um ato cívico-militar em comemoração ao Dia da Bandeira Nacional. A homenagem foi prestada junto aos servidores e contou com a participação da banda Trampolim da Vitória, conduzida pelo maestro Geraldo França.   O grupo presenciou a cerimônia de hasteamento das bandeiras, como ato de reverência e respeito ao símbolo de uma nação ou população. Foram representados o Brasil, o estado do Rio Grande do Norte e o município de Parnamirim, simultaneamente, e as solenidades foram conduzidas pelo secretário chefe do Gabinete Civil, Jonathan Dantas, pelo secretário de Segurança, Defesa Social e Mobilidade Urbana (SESDEM) Marcondes Pinheiro e pelo Controlador Geral do Município (CGM), Fábio Sarinho.   O secretário Marcondes disse, durante o evento, que “é importante que todos os brasileiros festejem o Dia da Bandeira, pelo forte simbolismo do Pavilhão Nacional e pelo sentimento de brasilidade que o mesmo expressa, a marcar uma expressão de civismo e de cidadania”.   Breve resumo histórico:  A bandeira inicial do Brasil, nos tempos do Império, possuía um brasão com a imagem da coroa e da cruz, símbolos que se tornaram indesejáveis para os republicanos, já que o presidencialismo e a laicidade - ou seja, a inexistência de religião oficial -, eram características patentes do novo regime instituído. Entretanto, mesmo rejeitando o brasão imperial, Teixeira Mendes e seus auxiliares (Miguel de Lemos, Manuel Reis e Décio Villares), tomaram o fundo verde e o losango dourado da bandeira imperial como base para a nova bandeira.  Posteriormente, no lugar do brasão, foi colocado um círculo azul, marcado com as mesmas estrelas do céu do Rio de Janeiro na noite de 15 de novembro de 1889. Essas estrelas seriam associadas, posteriormente, aos estados da Federação. Sobre o círculo azul, foi colocada uma faixa branca com a frase: “Ordem e Progresso”. A frase é uma referência ao pensamento do filósofo positivista francês Auguste Comte, cuja influência foi extremamente importante para os republicanos brasileiros.  https://www.instagram.com/p/CHyXHemh9os/?igshid=1ekk37jo8evcj
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jefesaji · 4 years ago
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POR QUÉ APOYARÉ A PORFIRIO
¿Quién es Porfirio Muñoz Ledo? –Allende la retórica, la pregunta no puede ser más ociosa sobre uno de los personajes ícono (quizá, superior al propio compañero presidente de la República) de la historia política reciente de México. No obstante, el hecho de que un paraconstitucional, mas inatacable, fallo del Tribunal Electoral del Poder Judicial de la Federación haya abierto a la población en general la elección de la presidencia nacional de Morena la vuelve relevante, toda vez que este personaje ha manifestado su interés en participar en la contienda.
Priista de formación, Porfirio Alejandro Muñoz Ledo y Lazo de la Vega se dio a conocer por sus incendiarios discursos en favor de su entonces partido en la Cámara de Diputados; secretario de Educación, secretario de Trabajo, director general del IMSS en la época del priismo imperial, en los posteriores años de la traición de los neoliberales al modelo revolucionario, giró hacia la corriente democrática junto con Cuauhtémoc Cárdenas, con quien padeció el fraude en 1988 y fundó el PRD como catarsis social y construcción de un modelo alternativo al nuevo régimen.
Abollado el presidencialismo priista por causa de la peor crisis política, social y económica que México ha padecido en la era moderna, en 1997 y ya como diputado federal del PRD, tuvo la audacia de pactar con el PAN y con otras fuerzas para quitarle al PRI la presidencia de la Cámara baja, con lo que se convirtió en el primer opositor en contestar un informe presidencial. Él, que había sido un férreo defensor del priismo en tribuna, se tornaba en el arengador crítico del modelo que lo había forjado.
Había coqueteado en más de una ocasión con la posibilidad de ser candidato presidencial, aunque nunca lo fructiferó; ante el tercer intento del ingeniero Cárdenas por ser el abanderado de la izquierda, decidió buscar nuevos bríos con el PARM, una vieja marca que se adjudicaba la herencia revolucionaria, al que dejó a media fiesta para subirse al tren ganador de Vicente Fox, con quien pactó la conducción de una profunda reforma del Estado, que se quedó en papel, así como la embajada en la Unión Europea, en los hechos, un exilio del círculo de decisiones.
Como muchos mexicanos, fue decepcionado por un Fox que, en lugar de buscar la disolución del PRI para dar paso a una verdadera democracia, decidió pactar con ellos para asegurarse el reparto del presupuesto con los gobernadores priistas, por lo que Muñoz Ledo buscó nuevas alternativas para continuar con su desarrollo político. Eso lo llevó con AMLO, con quien, desde aquella protesta en el Zócalo el día del desafuero en 2005, hizo un pacto democrático que no se ha roto a la fecha, ni en las horas bajas del obradorismo, mucho menos, ahora que el movimiento ha triunfado.
¿Por qué es importante revisar esta historia? En estos momentos de crisis interna dentro de un Morena que todavía no cuaja como partido y que se ha entretenido tanto en sí mismo que ha abandonado a su propio movimiento, en plena impotencia e indignación ante el fallo del TEPJF, no quedan muchas opciones para lograr reencausar a nuestro partido por su sendero fundacional. Toda vez que Morena no ha generado una nueva casta política de la cual tomar un perfil idóneo para las múltiples expresiones internas, es preciso ir al pasado para asirse de algún referente que coadyuve, al menos, a pasar la aduana de 2021, una elección crucial, no sólo para la continuidad del proyecto obradorista, sino para la de Morena como opción política.
La historia de Porfirio podría descartarlo en automático, si se prefiriera iniciar desde cero un proyecto refundacional del país, aunque esa misma decisión descartaría tanto al mismo presidente de la República como a varios de quienes lo acompañan y que son las opciones a futuro. Curiosamente, es esa misma historia la que lo acredita como la mejor opción, pues, en números redondos, no sólo ha pasado la mayor parte de su vida en la oposición, sino que su propia figura le genera un aura de autonomía (ejerce, como pocos, la arrogancia de ser libre) que puede garantizar al interior de Morena la tan ansiada neutralidad, así como la sana distancia institucional que se ha demandado desde Palacio Nacional, a la vez que su pacto democrático con AMLO permanece intacto.
Los morenistas nos jugamos en estos días la viabilidad de un partido que podría quedar en manos de una sola ambición presidencial, lo que produciría el desbaratamiento de un proyecto que nos costó mucho construir; o, bien, podríamos optar por continuar como un conglomerado de visiones que, armónicamente, se complementen en torno a ideales democráticos, cuya misión no es ganar elecciones porque sí, sino ganarlas para transformar al país. De entre todos los candidatos, sólo Porfirio Muñoz Ledo garantiza el segundo escenario.
Respetado por el presidente, reconocido por el morenismo, la oposición no lo ve mal como interlocutor; ha tendido puentes con casi todos los actores políticos del país, no hay nadie quien se atreva a no contestarle la llamada. En breve: es un auténtico animal político que puede servir al partido. Porfirio es también el símbolo de la utilidad de la población adulta mayor, a la que la sociedad suele mirar con desdén y lástima; es la reivindicación obradorista de los viejos como contribuyentes y no como una carga.
Hace algunos meses, otro de los contendientes señaló a Porfirio como la “decrepitud del viejo régimen de la transición”. Será interesante ver cómo esa “decrepitud” –que, en realidad, resume no sólo la experiencia, sino el amplio reconocimiento en el público- arrasa en las encuestas.
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brasilsa · 5 years ago
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jbmagalhaesneto · 5 years ago
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MENOS REPÚBLICA
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Na democracia imatura ou pouco institucionalizada, presidencialismo com jeitão imperial tende a querer:
a) domínio dos sistemas oficiais de informação;
b) órgãos investigativos convenientemente seletivos;
c) forças de segurança arbitrárias e sem isenção;
d) “advogado de defesa” incondicional em ministério, sobretudo o da justiça;
e) “engavetadores-gerais” nas procuradorias e promotorias;
f) parlamento sem autonomia, domesticado ou adesista;
g) maiorias folgadas nos tribunais superiores;
h) mídias sob máximas dependência e controle;
i) opinião pública cega, surda e principalmente muda.
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jbmagalhaesnetoblog · 5 years ago
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MENOS REPÚBLICA
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Na democracia imatura ou pouco institucionalizada, presidencialismo com jeitão imperial tende a querer:
a) domínio dos sistemas oficiais de informação;
b) órgãos investigativos convenientemente seletivos;
c) forças de segurança arbitrárias e sem isenção;
d) “advogado de defesa” incondicional em ministério, sobretudo o da justiça;
e) “engavetadores-gerais” nas procuradorias e promotorias;
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wellison-ronei-rodrigues · 6 years ago
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DEODORO, O PRIMEIRO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Apesar de ter sua carreira militar financiada pelo Imperador Dom Pedro ll, que o acolheu quando ninguém mais o fez, o orfão Deodoro da Fonseca o traiu da pior forma possível. Ao saber do golpe militar republicano, Dom Pedro ll perguntou sobre quem liderava o golpe. Ao ter conhecimento de que era Deodoro, exclamou : " Estão loucos! "
Após expulsar a família imperial do Brasil, Deodoro da Fonseca foi escolhido como chefe do governo provisório como forma de retribuição. Seus partidários defendiam a ideia de uma ditadura militar, ainda que provisória. Ao organizar o novo Estado brasileiro, agora Republicano, decidiram que o exército seria uma espécie de poder moderador. O Estado deixou de ser unitário, transtornado-se numa federação; o presidencialismo prevaleceu como sistema de governo e o cargo de senador deixou de ser vitalício.
Ademais, uma crise irrompeu no Brasil no início de 1891, devido a política inflacionária do encilhamento. Por causa disso, o congresso elegeu, em caráter de urgência, de modo antidemocrático e indireto, Deodoro da Fonseca para a Presidência e Floriano Peixoto para a Vice-presidencia. Além disso, cabe ressaltar que a primeira constituição republicana fora promulgada em fevereiro de 1891.
Deodoro, devido sua intolerância, despreparo e autoritarismo, entrou em choque com o congresso. Como soluçao, decretou fecha-lo. A razão por detrás disso encontrava-se no fato de que ele almejava fortalecer o poder executivo e diminuir a autonomia dos estados. Os planos ditatoriais de Deodoro dependiam da unidade das forças armadas - o que não ocorria.
Em face das revoltas civis e militares, Deodoro renunciou no dia 23 de novembro de 1891, ou seja, não teve competência para administrar o Brasil nem mesmo por um ano, ao contrário de Dom Pedro ll, que administrou o Brasil desde seus 14 anos de idade, num momento conturbado da política brasileira, até completar 49 anos de governo, deixando consolidada a unidade do imenso território brasileiro, aboliu o tráfico de escravos e a escravidão, transformou o Brasil numa Monarquia Constitucional Parlamentarista, venceu todos os conflitos em que o Brasil se envolveu e que, por fim, converteu-se num colossal erudito.
Infelizmente, expulsaram um senhor nascido e crescido no Brasil, órfão de pai e mãe, de saúde precária, estudioso, amante das ciências e das artes, patriota e extremamente preparado para dar lugar a um traidor que sabia apenas manusear armas.
FONTES
A Formação das Almas : o imaginário da república no Brasil, do historiador José Murilo de Carvalho;
História concisa do Brasil, do historiador Boris Fausto;
Dom Pedro ll, ser ou não ser, do historiador José Murilo de Carvalho.
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electric-ladylandd · 6 years ago
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ENTREVISTA COM DENIZ GOMES, DONO DA @MONARQUIA_CONSTITUCIONAL, A MAIOR PÁGINA MONARQUISTA DO BRASIL NO INSTAGRAM,  COM MAIS DE 26 MIL SEGUIDORES.
Na foto: Dom Pedro II na capa de um jornal nova-iorquino, publicado em 1876.
R: Como o monarquismo começou a fazer sentido para você?
D: A monarquia passou a fazer sentido a partir do momento em que me perguntei: Por que Proclamação da República? A expressão dá a entender que a republica teria sido um movimento orgânico da sociedade da época, algo legítimo e que democraticamente teria obtido apoio popular. Ocorre que foi totalmente o contrário. O Brasil Império era uma nação respeitada no mundo pela liberdade de imprensa, pela solidez das suas instituições, pela pungente economia, pelo poderio militar e que caminhava a passos largos para consolidação de uma democracia plena. A partir dessa indagação e constatação comecei a pesquisar e me apaixonei por nossa verdadeira história omitida e chafurdada pela república.
 R: Existem diversos tipos de monarquia, como, por exemplo, a monarquia parlamentarista. Qual é o seu modelo de monarquismo preferido e por quê?
D: Com a imposição da república teve início o período de maior desconstrução da história que se tem notícia no Brasil. O Brasil independente jamais experimentou outro modelo de monarquia que não a constitucional e parlamentarista, que, aliás, é o modelo adotado pelos países com maiores índices de democracia, liberdade e desenvolvimento... e acredite, de felicidade! Países como o Japão, Austrália, Dinamarca, Luxemburgo, Canadá, Suécia, Holanda... Portanto, defendemos a restauração da moderna e eficiente monarquia parlamentarista no Brasil. Único modelo provado e capaz de efetivamente recolocar o Brasil nos trilhos.
 R: Afinal! O que é a Monarquia Constitucional Parlamentarista?
D: É um sistema político que reconhece um rei como chefe do Estado, mas em que há uma constituição que limita os poderes do mesmo. Há uma salutar separação entre Estado e Governo. A chefia de Estado é exercida pelo monarca; a chefia de Governo por um primeiro-ministro, a ele cabendo o encargo do Poder Executivo e a direção das políticas interna e externa do país, além da administração, de acordo com as leis e a constituição nacionais. Existe também uma Prerrogativa Real ou Poder Moderador chefiado pelo Monarca. A monarquia parlamentarista constitucional caracteriza-se pela descentralização do poder executivo em chefe de estado apartidário e chefe de governo partidário, eleito pelo povo. Em regra, o rei, chefe de Estado, compete a chefia das forças armadas, as relações exteriores e a fiscalização do parlamento, podendo dissolver e convocar novas eleições em caso de crise política e apelo popular pela dissolução.
 R: Na sua visão quais são os principais problemas do sistema republicano?
D: O maior problema da república, aliás, insolúvel, é a confusão e a concentração de funções e poder em uma mesma pessoa. Funções tão distintas como é representar o Estado e moderar as instituições do Estado e exercer atividades executivas de governar o Estado. É tão grave essa concentração de poder que toda instabilidade política, institucional, econômica e social do Brasil republicano se dá por esse motivo. Fomos obrigados a abandonamos o caminho seguro da estabilidade, unidade e continuidade da monarquia parlamentarista para vivermos no colapso republicano da total instabilidade institucional. A grande verdade é que temos um verdadeiro “regime absolutista” fantasiado de democracia, uma vez que o presidente tem tanto poder que não se compara a nenhum soberano absolutista. Contexto que, aliado ao presidencialismo de coalisão, gera todo atraso do Brasil. E outro detalhe, o sistema representativo da republica é uma completa farsa, pois jamais espelhou o sufrágio universal e a efetiva vontade popular e com isso, pode-se afirmar, com toda convicção, vivemos em uma democracia falseada, de mentira, sem legitimidade, sem liberdade, tão falsa quanto a república.
 R: Como está a articulação do movimento monarquista brasileiro?
D: Após a imposição da república os monarquistas foram violentamente silenciados pelo chamado “Decreto Rolha” e por um dos processos de supressão de liberdades jamais vistos na história do Brasil. Somente 104 anos após o golpe republicano, o plebiscito, previsto para se realizar três meses após o golpe, foi realizado. Diga-se, contra a vontade do establishment que, de posse do aparato político e econômico à disposição tentou aniquilar de uma vez por todas o sentimento monárquico com toda sorte de armação, mentiras e artimanhas legais e ilegais... NÃO CONSEGIRAM, milhões de brasileiros, mais de 13% do eleitorado, apesar da doutrinação e desinformação votaram a favor do retorno da monarquia. Nesse contexto, desde a queda da Cláusula Pétrea com a Constituição de 1988, que cassava os direitos políticos da Família Imperial e colocava os monarquistas na clandestinidade e, com o advento das redes sociais, o movimento ganhou visibilidade e o engajamento espontâneo e apaixonado de brasileiros de norte a sul do Brasil no processo de informação e esclarecimento da verdadeira história do Império do Brasil e da monarquia. Superando as expectativas, o processo de conscientização, nos últimos anos (2015-...), tem se acelerado de forma contínua, a prova disso é a quantidade de páginas nas redes sociais dedicadas à Causa, a realização de eventos nacionais como os Bandeiraços de 7 de Setembro, de 15 de Novembro, os seminários, simpósios, o Encontro Monarquista Nacional (junho), Concerto de Natal da Família Imperial, encontros monárquicos por todo brasil (sem cobertura da “grande mídia”), e a constante e também crescente visibilidade da Família Imperial chamada a visitar todos os estados da federação e a participar de programa de televisão e, mais recentemente, a formação de uma bancada monarquista no Congresso Nacional na ultimas eleições de 2018.
 R: Uma das coisas que me incomoda na republica é o excesso de burocracia. Você concorda com isso?
D: Por mais que as pessoas critiquem a burocracia ela é necessária, faz parte do aparato de Estado, ela só não pode ser excessiva ao ponto de travar o regular funcionamento das instituições e a vida do cidadão comum. Ocorre que a burocracia republicana tem sua matriz baseada não em favorecer o povo em geral, mas para defender os interesses das elites e oligarquias, mormente a politica (uma das mais maléficas ao país). Portanto, a burocracia republicana não tem interesse em desburocratizar as instituições para atender “interesses menores”.
R: Qual o seu monarca preferido?
D: Tivemos grandes monarcas, cada um com suas características pessoais, todos, porém, igualmente apaixonados pelo Brasil e seu povo: D. Pedro I é o fundador, o soldado, impetuoso, forte e destemido. D. Pedro II, um monarca constitucional por excelência, humanista, ilustrado, “Escravo do Dever”... ”O Magnânimo”. D. Isabel I, a Redentora, a Regente e por direito Imperatriz do Brasil, forte quanto senso do dever, uma mulher sensível de personalidade forte, generosa, liberal, uma mulher a frente do seu tempo. Difícil escolher.
R: Quais as atuais monarquias que você mais se orgulha e por quê?
D: Tenho admiração por todas as modernas e eficientes monarquias parlamentaristas constitucionais. Cada uma delas, considerando suas respectivas culturas, carrega um conceito político e valores históricos próprios que a identificam. Particularmente, tenho especial admiração pela discrição da monarquia japonesa, pela modernidade da holandesa e sueca, a eficiência da norueguesa, a simplicidade da espanhola e pela tradição e charme da monarquia inglesa... No contexto, interessante ressaltar que, de forma exemplar, a monarquia brasileira foi capaz de sintetizar discrição, modernidade, simplicidade e eficiência aliada a um regime político constitucional e um parlamentarismo caracterizado pelo Poder Moderador.
 R: Qual a sua visão acerca da questão da monarquia e escravidão?
D: A escravidão foi um regime econômico que, infelizmente, ainda vige no mundo em alguns países. No Brasil, Estado Português, foi caracterizado por esse regime de produção. Com a fundação do Brasil, como nação independente, do Pedro I buscou eliminar já na constituição de 1824, por pressão das forças econômicas da época, não conseguiu acabar com a atividade servil. Durante o reinado de Pedro II, todas as forcas políticas foram sendo mobilizadas paulatinamente e, finalmente, em 1888, durante a regência da Princesa Isabel, foi assinada a Lei Áurea que extinguiu a escravidão no Brasil. Registre-se que, como nação independente o Brasil foi uma monarquia constitucional, motivo pelo qual, o Imperador não poderia ir contra a lei e, por si só, mudar o regime econômico do país sem a conscientização e o consentimento da classe produtiva. Por outo lado, aqueles que defendiam a república, a defendia com a manutenção da escravidão. Apenas por ilação, não fosse a coragem da Princesa Isabel em comprometer sua dinastia e o Trono para assinar a Lei Aurea, com certeza com a imposição da republica pelas forças mais retrogradas do Império, o Brasil muito provavelmente teria entrado no Século XX com a mancha da escravidão. A título de exemplo, os Estados Unidos da América, modelo mal acabado dos republicanos brasileiros, em que peses ter realizado a ”libertação" dos escravos alguns anos antes que o Brasil, depois de uma guerra civil, apenas na década de 1940 foi concedido os direitos civis aos negros daquele país, depois de muita segregação e sofrimento. Um detalhe relevante é que ainda, hoje, em algumas regiões o preconceito grassa de forma alarmante naquele país. Já o Brasil a libertação dos escravos aconteceu dentro da legalidade, leis após lei, dentro do Estado de Direito da época, e ao fim, concedeu total liberdade civil e política aos escravos, porém, com o golpe republicano a monarquia foi impedida de assentar e indenizar os ex-escravos. E a república, como não poderia ser diferente, escravocrata por nascença, literalmente queimou e não seguiu o projeto de assentamento e indenização dos escravos, sugerido pela Princesa Isabel e proposto pelo último gabinete do Império, e hoje, parte significativa da sociedade brasileira se submeter à politicagem degradante das cotas e bolsas. Uma vergonha!
R: Com relação à questão das drogas, considerando que durante o período imperial não existia a custosa guerra às drogas, qual o posicionamento do movimento monarquista sobre essa questão?
D: Realmente é uma questão que aflige monarquias e republicas, porém, a forma de encarar e apresentar soluções são bastante diferentes. Há politicas públicas que considerar os efeitos na esfera da individualidade e políticas que o consideram na esfera da coletividade. O certo é que, inicialmente, a questão das drogas precisa ser encarada como uma questão de saúde publica e não como uma opção pessoal. Depois é preciso atentar ao fato de que politicas de liberação de drogas deve ser encarado com grande reserva, ponderando os efeitos negativos que atuam sobre uma sociedade no seu contexto geral. De qualquer forma, a questão é muito complexa e creio que a sociedade organizada deve ser ouvida para, só então, o parlamento legislar sobre o tema.
 R: As famílias reais das atuais monarquias são atuantes na politica?
D: Atuação político partidária não! Atuam sim em organizações sociais, entidades filantrópicas, culturais, acadêmicas e de promoção de pesquisas. Fazer politica partidária vai contra o valor elementar da monarquia que é o apartidarismo político. No nosso caso, D. Pedro II fazia parte de inúmeras instituições culturais e de pesquisas no Brasil e no exterior. Inclusive patrocinou institutos de pesquisa como o Instituto Pasteur da França responsável por grandes avanços na cura e no controle de várias doenças infecciosas.
 R: Qual a atuação dos monarcas nas decisões do país como proposição de leis, por exemplo?
D: O monarca como fiscal do povo, realiza trabalho essencial de equilibrar as forças politicas e moderar as instituições, característica do modelo constitucional parlamentar brasileiro, baseado no exercício do Poder Moderador. Nesse contexto, anualmente, durante a abertura do parlamento acontecia a chamada "Fala do Trono" onde o soberano fazia um resumo do que foi realizado na legislatura anterior e propunha ao parlamento metas e diretrizes a ser alcançada em todas as áreas. E como existe a máxima "o rei falou esta falado"..."o rei falou água parou”. Então! Caso a legislatura anterior não tenha avançado nas metas anteriores o parlamento "leva o puxão de orelha" do soberano "para ficarem espertos"... Lembrando que o soberano tem o chamado poder ou privilégio imperial para dissolver o parlamento e convocar novas eleições, ouvido o clamor popular e o Conselho de Estado. Relembrando, o imperador é constitucional, não pode dissolver o parlamento apenas porque não gostou da cara do primeiro-ministro.
R: Você acha que temos chances reais de restaurar a monarquia no Brasil?
D: Não ha outra saída! Ou superamos a doutrinação republicana e superamos a baixa estima de ser o eterno "país do futuro" (que nunca chega!) para restauramos a moderna e eficiente monarquia parlamentarista ou seremos um país e um povo medíocre para sempre. Um país sem uma cultura forte e genuína no sentido de promovermos um autêntico sentimento de soberania e nacionalidade perdido com o regime republicano. E o mais importante, a república não tem como valor o acumulo cultural, político e patrimonial... Dessa forma não há progresso duradouro, apenas aquele emblema falso da bandeira republicana. Só os golpistas republicanos acreditavam que ordem pode gerar progresso, e hoje, até mesmo para entrar num elevador existe uma lei esdruxula que diz: “antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se parado no andar”, e tem multa pela inobservância... Essa é apenas uma, bem conhecida, do anedotário legal positivista da república.
 R: Como explicar o rápido crescimento do Movimento de Restauração da Monarquia no Brasil?
D: A resposta é muito simples! Tornar-se monarquista é uma questão de conhecimento e uma vez adquirido, monarquista para sempre. E o raciocínio é quase elementar. Não ha resistência considerável em compreender e aceitar os valores monarquistas porque se encontram plasmado na ordem natural das coisas. Já quanto a república, por sua natureza baseada na utopia da "igualdade" e o "modus operandi" baseado nos conchavos e corrupção de toda sorte, faz brotar uma resistência e antipatia intransponíveis ao regime que representa a não continuidade das boas políticas públicas, da instabilidade institucional e da divisão do país entre duas legendas ou ideologias. Por tudo isso é que o Movimento de Restauração da Monarquia Parlamentarista Constitucional cresce sem o apoio de caciques políticos, grupos empresariais ou a sangria de dinheiro público através de impressa e blogs lacradores.
Entrevista de Roberto Granzotto Mello.
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paleogenetica · 4 years ago
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Capítulo 125 : El Presidencialismo y los Problemáticos Creadores del Caos del Hemisferio Occidental
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Por Problemáticos yo entiendo a Personas como Donald Trump, Hugo Chávez, Rafael Correa en Ecuador, Evo Morales en Bolivia, Daniel Ortega en Nicaragua, Gustavo Petro en Colombia, Pedro Castillo en Perú.
Los mismos Lula da Silva en Brasil, Andrés Manuel López Obrador en Méjico y Cristina Fernández en Argentina me parecen Problemáticos y creaCaos. Muy poco Amigos de la Democracia, mas bien por la Democracia tienen Fobia y Odio. Son Populistas Demagogos hablaPaja.
Pero ve Hombre, se me iba a olvidar la Belleza mas grande de todas las Bellezas Miss Universos. Nada mas y nada menos que Juan Manuel Santos y todos los Corruptos que rodearon a este Impostor Mentiroso que fue un Tirano violando la Constitución y las Leyes en un 100% y haciendo Asamblea Nacional Constituyente en Cuba, solamente con los Genocidas Terroristas Violadores de Niños y Niñas.
Nadie mas Ladrón y Corrupto que Santos. Traicionó y dañó gravemente a la Patria. En un Régimen Parlamentario no podría haber hecho semejante Gracia. Se robó la Reelección Presidencial en el 2014 y el Plebiscito en el Año 2016, que le fue contrario a este Energúmeno. Recibió muchos Millones de Dólares de Odebrecht, firma Brasilera para otorgarle Concesiones y Construcciones.
Y casi se me olvida el Monstruo mas grande de todos y el mayor Genocida Fidel Castro en Compañía de Raul Castro y el Che Guevara.
El Problema con todos estos Sujetos tan ambiciosos narcisos y ególatras es la Presidencia Imperial.
Fíjese Usted que en los Regímenes Parlamentarios de Inglaterra, Alemania, Italia y Japón no se dan estos Narcisitas Malignos como los llamó el Siquiatra Erich Fromm tal vez pensando en Hitler y Stalin.
La República Romana estaba diseñada y pensada para no permitir un Rey. Por eso mataron a Julio César cuando se volvió Dictador de por Vida con Veleidades Imperiales.
Este Hemisferio Occidental va de Tumbo en Tumbo y “Cuesta abajo en la Rodada”. Yo no sé si algún Día este Continente funcione bien sin estar generando Energúmenos Endiosados Fanáticos de si mismo y de robar robar robar, que es para lo que sirve la Presidencia Imperial.
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