#pré-história e direito
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Direito na pré-História
Direito na pré-História #historiadodireito #direitonahistória #direito.legal
1. Conceito de pré-história A pré-história é o período que antecede a invenção da escrita, um marco que separa os tempos históricos dos pré-históricos. Este período é vasto e complexo, estendendo-se desde o surgimento dos primeiros hominídeos até por volta de 5.000 anos atrás, quando as primeiras formas de escrita começaram a ser desenvolvidas. O estudo da pré-história é dividido em diferentes…
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#direito na sociedade primitiva#história do direito#pré-história#pré-história e direito#regras na pré-história
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bando de nabos
#este país é só nabos que nem sabem ler direito#vamos agora ter os nazis aqui#monte de burros e esterco que vota nesse partido#era só á pancada mesmo#bando de imbecis#só burro vota pela direita especialmente de extrema#portugal#mais vale dar isto tudo as espanhois já que vamos ter inteligência de pré primária#parabéns! derrotaram a corrupção#agora siga mais corrupção só feita por cor diferente#eu nem ps sou pq eles não são socialistas#só mesmo de nome#mas isso aqui é uma lástima#bora de volta para a austeridade que bom mesmo#bando de putos antes do votar que vão aprender história
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✦ — "mansinha". ᯓ s. changbin.
— namorado maromba! changbin × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: smut. — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 1930. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: thigh riding, superestimulação, strength kink, linguagem imprópria, menção à: anal, penetração & safeword, um tapa (contexto sexual), orgasmo forçado (consensual!!!), o binnie é um amorzinho ♡. — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: não importa o que me falem, esse homem é a minha babygirl!!!!
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Um som estridente interrompeu o silêncio confortável que envolvia vocês dois, era uma música bem chiclete que você chutava ser do newjeans, mas o estado sonolento no qual você se encontrava não deixou que seus ouvidos idenficassem ao certo. Seus braços envolveram a cintura de Changbin com mais força para impedi-lo de se levantar do sofá, você sabia bem o que o alarme significava. Arrumou sua postura, a fim de se sentar no colo dele com mais firmeza.
"Não.", você murmurou baixinho, sentindo o torso do seu namorado vibrar num riso contido.
"Cê sempre faz isso.", a voz meio rouca indicava que ele também havia caído no sono.
"E você nunca me ouve.", reclamou, sem fazer questão de abrir os olhos.
"Eu tenho que ir, princesa...", o homem já se preparava para mais uma sessão de persuasão e chantagem.
"Cê já vai todos os dias, não custa nada faltar só hoje.", nem precisou olhar para o seu rosto, ele já conseguia ouvir o biquinho na sua voz.
"Eu volto rapidinho, amor.", começou a te fazer cafuné, era tudo estratégia.
"Mas eu quero ficar com você, Binnie.", o apelidinho saiu manhoso, você também guardava uns truques na manga.
"Por quê você não vai comigo então?", a pergunta era tão batida, ao ponto de se tornar retórica.
"Ah, não! Da última vez que treinei com você, fiquei uns três dias sem andar direito.", você sentia seus músculos tensionarem só de lembrar. Changbin não conteve o sorrisinho pretensioso — a mente dele sempre surgia com umas respostas meio ridículas.
"Achei que 'cê gostasse de quando eu te deixo sem andar.", mal conteve o riso. O tapa estalado que ele recebeu no peito não foi capaz de o surpreender, mas ele soltou um "ai" dolorido mesmo assim.
"Pois me deixa sem andar que eu te deixo sem namorada já já.", a ameaça não intimidava ninguém.
"Foi só brincadeira. Não exagera, amor.", disse todo bonitinho, como sempre fazia quando queria conseguir algo de ti. Você soltou um "aham" cheio de desinteresse, conhecia bem seu namorado. "E então?", era hora de tentar de novo.
"E 'então' o quê?", você se fez de desentendida.
"Vai me deixar ir?", ele era um homem muito esperançoso.
"Já disse que não.", você queria muito encerrar esse assunto e voltar a cochilar usando seu namorado de travesseiro.
"Eu preciso ficar forte 'pra você, amor.", birrento, parecia até uma criancinha mimada.
"Você já é forte o suficiente, Changbin.", levou suas mãos aos braços firmes, apertando-os como se estivesse provando o seu ponto.
"Mas eu preciso ficar mais forte. Tenho que proteger minha princesa.", envolveu sua cintura com os braços grandes te apertando num abraço quase sufocante.
"A gente não tá mais na pré-história, Binnie. Te garanto que não tem nenhum lobo vindo 'pra me comer.", a voz saiu abafada, as vezes seu namorado não tinha noção da própria força. Changbin pensou em mais um comentário idiota com a sua resposta, mas esse ele guardou para si mesmo.
"Já deu, amor. Vou lá bem rapidinho e volto 'pra você, 'tá bom?", soou decidido dessa vez. Se ele deixasse, você manteria ele travado nessa discussão por muito mais tempo.
"Nãooo, Binnieee.", o encarou e fez beicinho, esperava pela compaixão do seu namorado. Você selou a boca rosinha, tentando desmanchar o rostinho marrento. "Por que você não fica aqui...", selou a bochecha fofinha, "comigo...", deu uma mordidinha na outra, "... e me deixa cuidar de você? Hm?", roçou a ponta do nariz no pescoço quentinho. Você sabia muito bem o quão manhoso seu namorado era, então tentar conquistá-lo com denguinho era definitivamente a melhor opção. Changbin semicerrou os olhos, mordendo o interior das bochechas para segurar o sorriso.
"Me escuta: eu vou te dar o que você quer e vou 'pra academia, princesa.", colocou o seu cabelo atrás da orelha com delicadeza. Isso não foi uma sugestão, você sabia que não era.
"E o que é que eu quero?", seu rosto parecia genuinamente confuso.
"Quando você fica mimada assim, nós dois sabemos que é falta de pau, meu amor.", disse com um jeitinho tão doce que fez seu cérebro dar um nó. "Mas isso eu só vou te dar quando chegar em casa.", o carinho singelo que os polegares dele faziam no seu rosto não condiziam com as palavras e isso, ironicamente, te excitava.
"E quem disse que eu vou deixar você ir?", você resolveu entrar no joguinho dele, já que claramente ganharia algo com isso.
"Confia em mim: você não vai ter forças 'pra reclamar, princesa.", selou sua testa, tão fofinho quanto sempre era. As mãos grandes já desciam para apertar suas coxas, ele tinha pressa, mas sabia que precisava brincar direitinho com você — caso contrário, ele não iria ser capaz de te 'domar'.
"Tá convencido demais, 'cê não acha não?", levantou uma das sobrancelhas, adorava quando a versão prepotente do seu namorado fazia uma aparição.
"Claro que não.", os lábios molhadinhos brincavam com a pontinha da sua orelha. "Você sempre fica mansinha depois que eu te faço gozar.", selou a área, se afastando para te encarar. E você estava mais do que determinada a tirar aquele sorrisinho canalha do rosto dele.
"Me deixa mansinha então, Binnie.", roçou os lábios nos do seu namorado. Changbin não hesitou em te agarrar, beijando sua boca com lascívia. Esfregava a língua molhadinha na sua e te apertava contra o corpo grande. Você sorvia os lábios do homem, a saliva correndo entre as bocas de vocês, deixando tudo meladinho.
Ele colocou as mãos por baixo da sua blusa para brincar com seus seios descobertos. Beliscava os biquinhos sem dó e mordia seu lábio inferior só para ver a carne ficar inchadinha.
"Assim dói, Binnie!", reclamou toda chorosa.
"Dói, meu bem? Hm?", dissimulou uma expressão de piedade. "Então 'tá rebolando no meu pau por quê? Fala 'pra mim.", indagou com deboche, vendo você cessar o movimento da sua cintura — que você sequer sabia quando havia começado. "Ah, não para não, gatinha. 'Cê não quer gozar?", agora esfregava os polegares nos biquinhos dos seus peitos, sentindo o seu corpo arrepiar. "Tive uma ideia melhor. Por quê você não tira esse shortinho 'pra mim?", e novamente, aquilo não era uma sugestão.
Você se levantou contra sua vontade, abaixando o short rapidinho — ficando nua, pois não costumava usar calcinha em casa. Já ia se sentar para voltar a sua posição anterior, mas as mãos do seu namorado te impediram. Encarou ele em confusão, vendo-o ajustar a posição no sofá abrindo as pernas ainda mais.
"Senta nessa aqui.", usou a cabeça para indicar uma das coxas dele. Sua expressão de confusão se agravou, mas ainda assim fez o que ele te disse. Você arfou ao sentir os músculos durinhos entrando em contato com a sua buceta sensível. "Pode começar.", você olhou seu namorado nos olhos com uma interrogação enorme desenhada no seu rosto. Changbin riu da sua inocência — não é possível que você ainda não tenha entendido. "É 'pra rebolar, princesa. Quer gozar? Então me usa.", apertou seu queixo entre o polegar e o indicador, explicando como se você fosse estúpida.
"Mas eu quero foder, Binnie.", fez beicinho só para ver se conquistava. O tapa ardido que ele desferiu na sua bunda deixou claro que não adiantou.
"Já falei que só vou te dar pau quando voltar, putinha burra. Agora, ou você goza assim ou eu te deixo aqui sem nada.", disse maldoso — coisa que Changbin só era quando estava excitado. O jeitinho perverso fazendo você melar a coxa do seu namorado.
Derrotada, você apoiou as mãos nos ombros fortes, come��ando a esfregar a bucetinha na carne firme. Você admitia que estava impressionada com o quão gostosa era a sensação, a pele quentinha estimulava o seu pontinho do jeito certo. Changbin mantinha as mãos na sua cintura, mas não te controlava, era só o suficiente para te dar apoio.
"Binnie...", gemeu ao sentir seu namorado tensionar os músculos de propósito, intensificando a sensação. Seu buraquinho pulsava, o sentimento de vazio fazendo você rebolar com mais vigor, desesperada para sentir algo te preenchendo.
"Porra, olha sua cara de vadia, amor. Parece uma cadela doidinha por pau.", Changbin achava que ia acabar gozando com a situação, seus chorinhos faziam o pau latejar. "Tá desesperada, putinha?", perguntou cruel, vendo você concordar freneticamente com a cabeça. "Desesperada o suficiente 'pra me deixar foder esse rabinho? Hm?", sussurrou pertinho da sua orelha, sentindo você cravar as unhas nas costas musculosas. "Você quer, não é, vadiazinha? Aposto que se mela toda só de pensar nesse buraquinho pingando de tanta porra.", você sentiu seu corpo convulsionar, soluçava alto enquanto sua entradinha apertava sem parar, o melzinho escorrendo pela coxa de Changbin.
Seu namorado usava as mãos fortes para te ajudar a mover seus quadris, fazendo seu orgasmo durar mais. A sensação gostosa já deixava seu corpo, dando lugar a queimação e a sensibilidade, assim que você percebeu que Changbin não pretendia parar. Te forçava a continuar rebolando e sustentava uma expressão sedenta no rosto bonito.
"B-binnie, assim não... Ah!", seu corpo retesava, o líquido ainda escorria da sua intimidade — que parecia sentir dor e prazer ao mesmo tempo. "Para, Binnie... S-sensível.", você e seu corpo davam sinais desalinhados, o rostinho contorcido numa expressão dolorosa não conseguia competir com a sua cintura — que já se mexia frenética, buscando outro orgasmo.
"Me faz parar então.", o homem te conhecia o suficiente, sabia respeitar seus limites — e se vocês tinham uma safeword, era por alguma razão. Ele sabia que você usaria se precisasse. "Não consegue me parar? Você é tão fraquinha assim, meu amor?", além disso, ele também tinha plena consciência do tesão que você alimentava pelo fato dele ser mais forte.
Changbin era sempre um amor com você, exceto quando ele não era.
"Vai gozar 'pra mim de novo, não vai?", chiou de dor, sentindo você enfiar as unhas nos braços dele. "Vai. Não é, putinha? A vadiazinha não consegue me impedir, então vai ter que gozar de novo.", você sentia sua mente girar de tanto tesão, a visão já começava a escurecer, você sequer tinha noção do quão alto estava gemendo.
Seu cérebro apagou. Quando abriu os olhos, estava com rosto enfiado no pescoço do seu namorado. Seu corpo tremia, mas sua respiração já havia normalizado e você sentia um carinho gostoso no cabelo. Se afastou vagarosamente, vendo o homem te olhar todo apaixonadinho.
"Você tá bem, minha princesinha?", a voz era doce, o carinho que você sentia no seu cabelo agora havia descido para suas costas. Você concordou com a cabeça, voltando a se enfiar no pescoço de Changbin.
"Soninho. O que aconteceu, Binnie?", sua voz estava rouquinha, você retribuía o afago, fazendo cafuné na nuca do seu namoradinho.
"Cê gozou e se enfiou aí, ficou paradinha por uns bons minutos. Fiquei preocupado, meu amor. Tem certeza que tá bem?", o tom ainda era meio aflito, ele temia ter passado dos limites.
"Tô sim, Binnie. Prometo. Acho que só acabei caindo no sono.", a verdade é que você ainda se sentia meio sonolenta. "Foi gostoso, relaxa.", tentou passar o máximo de segurança, tinha consciência de que seu namorado era meio paranoico.
"Se você tá dizendo, eu acredito.", suspirou aliviado, dando um beijinho no seu ombro.
"Você ainda vai sair, Binnie?", usou toda a carência que conseguiu, esfregando a ponta do nariz no pescoço bonitinho.
"Não, meu amor.", não conseguiu conter o riso quando te viu dar um pulinho de alegria. "Vou ficar aqui 'pra cuidar da minha princesinha.", deu um selo casto na sua bochecha. "Mas amanhã você vai treinar comigo.", disse brincalhão.
"Ah não, Changbin!"
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# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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ᅠᅠᅠcatch flights and feelings
「notas: escrevi isso aqui a pedido da @didinii!! Não sei se irá atender às suas expectativas, mas saiba que fui cuidadosa pegando o seu relato e adicionando o toquezinho da Sun pra transformá-lo nessa história ☼
Espero que isso te ajude a enxergar as coisas numa outra perspectiva, o mundo é ridiculamente pequeno e acredito que isso seja conveniente pra vivermos uma história de cinema pelo menos uma vez na vida ღ」
「w.c: 2k」
Ninguém da sala de aula sabia que Donghyuck era filho da professora até aquele dia, quando algumas crianças se reuniram na sala de estar da casa dele para um ensaio para a cantata de natal que aconteceria na escola. Obviamente o Lee era a criança que cantava melhor alí, afinal ele fazia aula de canto antes mesmo de aprender o alfabeto e parecia que cantava desde o ventre da mãe, com a sua voz doce feito mel que se encaixava bem em clássicos do Wham! como “Last Christmas”. Você gostava de Haechan, quer dizer, nunca tinha trocado uma palavra com ele, a não ser a formação de frase: “Me empresta sua borracha?”, no entanto o achava divertido como um menino da idade dele deveria ser, mas ao mesmo tempo responsável e atencioso, por isso ele auxiliava alguns dos colegas sempre que algum deles não encontrava um tom confortável para a música.
A professora deu um momento para os alunos descansarem um bocado e beberem suas garrafinhas de água, mas você era curiosa, gostava de desvendar os lugares que visitava e com a casa de Donghyuck não foi diferente, você só parou de andar quando encontrou um cômodo específico repleto de livros que para uma criança de 12 anos poderia se tratar facilmente da Biblioteca do Congresso em Washington, dado a dimensão distorcida das coisas que temos quando pequenos.
Você escolheu um livro e o leu até o entardecer, mesmo sabendo que o ensaio acontecia no andar inferior da casa, não se importou em retornar até perceber que não conseguiria mais ler sem a ajuda de alguma luz acesa já que a luz da lua apenas tornava as coisas mais escuras e a cantoria e a agitação das crianças lá embaixo havia cessado.
— O que você tá fazendo aqui? — Um Haechan de 12 anos questionou confuso no batente de arco já que o cômodo em questão não tinha porta — Todo mundo já foi embora.
Ele acendeu a luz e sentou-se ao seu lado, as costas de encontro a uma das que pareciam dezenas de estantes, ele capturou o livro das suas mãos e ao visualizar a capa deixou escapar um grande sorriso na sua direção, com direito a dentinhos tortos e tudo mais.
— É o meu livro favorito — Ele disse, se aproximando mais de você para poderem dividir o livro e o lerem juntos, você continuou imóvel olhando para ele, para o cabelo levemente ondulado, para as pintinhas que decoravam seu rosto e deixavam-o ainda mais adorável.
— Prefiro livros com desenhos, mas esse é legal — Você disse se recordando da sua edição favorita de “Alice no país das maravilhas” e recebendo um olhar de reprovação de Donghyuck que falou com convicção: “Somos pré-adolescentes já, a gente não lê mais livros com desenhos” e você deu de ombros como se dissesse: “Prefiro continuar sendo uma criança então”, o que fez com que ele sorrisse docemente.
Mesmo faltando apenas dois meses para o sétimo ano acabar, você só se lembrava dos seus doze anos porque Haechan havia preenchido aquele tempo com memórias com você, viviam visitando a casa um do outro, liam de tudo, hq's, mangás, manhwas que eram os seus favoritos e romances clássicos da literatura que eram o forte de Haechan, ainda que ler “Dom Casmurro” fosse desafiante para aquela idade.
Infelizmente a cantata de natal foi a última vez que vocês se viram, quando Donghyuck beijou a sua bochecha na frente da sala e disse que você se sairia bem mesmo estando nervosa, no oitavo ano ele não ocupava mais a carteira ao seu lado e a professora havia sido substituída por outra, o que te deixou triste com a possibilidade de nunca mais ver aquele garoto que gostava de livros sem ilustrações e compridos e sabia todas as músicas do Wham! de cor e salteado.
— Por que você quer mudar de dupla agora? — Jaemin questionou organizando os copos descartáveis e os guardanapos em cima do carrinho de snacks da classe econômica, fazendo você voltar para os tempos atuais em que você já estava na casa dos vinte e não tinha mais os dourados 12 anos.
— Porque você precisa me contar mais sobre esse seu amigo — Você disse, trocando de lugar com Jeno que ajudaria Jaemin na entrega dos lanches e depois você recolheria os itens descartáveis com outra colega de trabalho, mas tudo começou com Jaemin mencionando a cerca de um amigo que ele tinha também comissário de bordo só que de outra companhia aérea. Tudo que dissera parecia ser algo que o Haechan de doze anos agora crescido faria e aquilo te deixou maluca porque trouxe à tona coisas dentro de você que em todos aqueles anos ninguém além do garotinho de sorriso torto conseguiu provocar.
— Tá tão interessada assim por que? — Ele perguntou num sussurro audível apenas por você que havia aprendido linguagem labial sem perceber. Você esperou ele questionar “Doce ou salgado?” para uma das fileiras de passageiros com aquele sorriso galante dele e os olhos meigos feito duas luas minguantes.
— Porque eu gosto dos engraçadinhos.
— E eu sou o que?
— Pelo amor de Deus, Jaemin! — Você devolveu num sussurro exclamando enquanto completava um copo com suco de laranja integral — Me diz qual é o nome dele.
— Lee Donghyuck — Ao ouvir o nome tão familiar seu cérebro simplesmente não conseguiu enviar os comandos necessários para as suas mãos que pararam de servir copos no mesmo instante, Jaemin pegou o copo descartável da sua mão e o preencheu com coca-cola zero — Ele tá pensando em tentar a licença de piloto privado.
— Você precisa me passar o número dele.
Jaemin não tinha muita escolha a não ser fazê-lo em meio a toda a sua insistência, você nem fazia ideia do que falaria para Haechan, de como se apresentaria, tinha até medo dele não te reconhecer e a amizade que vocês tiveram tivesse sido especial apenas para você, porque é verdade que fantasiamos eventos passados, às vezes eles nem são tão bonitos assim, mas a nossa realidade atual faz com que o passado aparente ter sido muito mais brilhante e saudoso.
No entanto, felizmente, Haechan pensava o mesmo de você, sentia falta de se perder na leitura de algum livro difícil porque estava te encarando como um garotinho apaixonado, o que ele era na época sem mesmo saber disso, ele gostava excepcionalmente de te ver desenhar na escrivaninha do seu quarto, inspirada pelos traços dos escritores que adorava. Por isso, Haechan sempre imaginou que você estivesse relacionada a algo artístico quando crescesse, algo parecido com Banksy, considerando a sua acidez e o fato de que odiava ser o centro das atenções, apesar de não dispensar elogios.
Não era à toa que Donghyuck havia se tornado um apreciador de arte nato, possuindo até várias obras em casa, de quadros até vasos de cerâmica que ele não fazia ideia do porque havia comprado, na verdade até sabia porque mas tinha vergonha de admitir que tudo aquilo o remetia a você.
Depois de muitas ligações, mensagens no meio do expediente correndo o risco de receberem broncas do chefe de cabine, vocês descobriram que aterrissariam no mesmo local e resolveram se aproveitar do fato. Primeiramente você ficou insegura a respeito de como se comportaram um na frente do outro, mas não houve constrangimento algum quando Haechan te encontrou no Vondelpark em Amsterdã, capturando sua mão e mesmo corando um bocado, te perguntando as coisas mais banais, como se já fossem namorados há décadas.
— Você nem tá lendo, né? — Haechan perguntou para você que apenas acompanhava-o virar de página sem entender o que acontecia no livro difícil de compreender dele, concentrava em apenas mirá-lo em segredo, incapaz de não prestar atenção no maxilar marcado e no abdômen teso o qual você repousava uma das mãos por cima da camiseta. Você se acomodou no corpo dele, aproximando-se o máximo possível, sentindo-se confortável naquela cama de hotel na presença dele, nem sentia suas pernas doerem apesar de todo o circuito de bicicleta que fizeram no parque mais cedo.
— Perdão senhor Lee. Esqueci o meu dicionário em casa — Você provocou e Haechan deixou o livro de lado pra te direcionar toda a atenção.
— Ainda prefere ilustrações, criancinha? — Ele questionou sob a iluminação amarelada do quarto e os raios de sol do entardecer que adentravam o cômodo devido as cortinas blackout estarem abertas, uma combinação perfeita para deixá-lo ainda mais bonito e hipnotizante, difícil de esquecer facilmente, era por isso que ele dominava os seus pensamentos todos os dias.
— Sempre — Você respondeu e não pôde conter o sorriso quando recebeu um selinho casto na testa, poderia ficar ali pro resto da vida, aninhada nos braços de Donghyuck com a cabeça em seu peito escutando a melhor das canções de ninar que era os batimentos cadenciado do coração do Lee.
Haechan tocou seu rosto gentilmente, acariciando a bochecha com o polegar, a mão levemente áspera te fazendo cosquinhas sem a intenção.
— Fiquei com medo de nunca mais te ver... — Ele começou a dizer incerto, testando as palavras antes de dizê-las em alto e bom som — Eu ficava ansioso em cada vôo, tentando te identificar nos rostos que eu cumprimentava, com medo de te achar e você não fazer ideia de quem era eu. Te procurei em todas as redes sociais, consciente de duas coisas, ou o seu nickname era muito esquisito ou você era muito low profile.
“Acho que um pouquinho dos dois” Você quis dizer mas desistiu de última hora, optando por se perder naquelas íris escuras e profundas.
— Escolhi essa vida maluca de comissário em parte pra te encontrar — E também porque ele sempre quis se tornar um astronauta desde pequeno, ser comissário de bordo o possibilitava ficar um pouquinho mais próximo das estrelas, embora você só se sentisse dessa forma quando estava na companhia do Lee, que era quando poderia admirar as estrelas salpicada em seu rosto em forma de pintinhas.
— Então, o fato da gente não ter se encontrado antes é porque eu sou low profile? — Haechan sorriu com a sua questão e te abraçou forte, fazendo com que você sentisse o perfume que ele exalava de pertinho, praticamente te intoxicando com tamanha doçura.
— Talvez. Vou me certificar de tirar muitas fotos suas daqui pra frente — Você o beijou suavemente e depois se afastou da mesma forma ligeira que foi a sua iniciativa, Haechan te puxou pela cintura, sem se contentar com o selo inocente, roubando todo seu fôlego como se fosse profissional nessa tarefa, você não ousou afastá-lo, beijando-o com a mesma urgência e veracidade em que ele depositava no beijo enquanto as mãos absorviam cada detalhe seu, cada curva, cada traço.
— Caralho, eu te amo — Ele disse e você sorriu, cobrindo o rosto do Lee com incontáveis beijos, fazendo-o gargalhar até ouvi-lo dizer chega. Você amava que o som da risada dele continuava o mesmo, ainda que seu corpo tivesse mudado e ele fosse mais alto que você agora.
— Quer se tornar piloto? — Donghyuck assentiu veementemente com a cabeça.
— Agora que te reencontrei, sim — Ele entrelaçou os dedos com os seus, gostando da visão das suas mãos unidas uma na outra — A gente vai ficar bem rico, tipo bilionários. E aí eu só vou querer fazer vôos particulares com a minha comissária de bordo particular.
— É uma ótima ideia — Você concordou com as palavras dele, sorrindo tal qual uma adolescente.
— Assim, eu poderia te beijar toda hora, te puxar pra algum lugarzinho em que ninguém pudesse ver a gente e te encher de beijos. Só preciso disso pra ser a pessoa mais feliz do mundo.
— Então, a gente deveria fazer isso — Haechan te beijou com calma dessa vez, invadindo sua roupa pra te sentir melhor e arrancando um suspiro da sua parte por isso — Vamos só ficar juntos, eu gosto disso.
「bônus:」
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AlgoLINNthomus (Parte 4) A VERDADEIRA BOMBA DE ENIGMAS E UM SHORTS HISTÓRICO
A partir desse blog, tudo que for postado será postado em tempo real (ou eu vou tentar pelo menos) Se preparem, por que ESSE BLOG tem conteúdo pra dedéu.
Então, continuando do "capítulo" anterior, o Canal do Linn tinha mudado a sua foto de perfil, e ele decidiu que era melhor estrear essa foto com MUITOS enigmas novos. Dia 07/02, um dia depois de sua última postagem, ele vem e solta essa bomba aqui, sem aviso prévio
Anotações sobre a imagem:
O Linn que está aí é o Linn pré-adolescente, o mesmo que apareceu na postagem anterior, no QR Code.
Os olhos da criatura ali perto do gorro dele
Na árvore, tem um código morse que se traduz para "rinn". Talvez seja um erro de escrita o R estar ali, mas talvez seja proposital
Cifra de césar que eu nem percebi (quem descobriu e editou a imagem foi um membro do nosso grupo de Linnvestigação, o Sorvete Estranho)
a tradução ficava um pouco turva, mas nosso grupinho maravilhoso tentou interpretar ela melhor
Bastante coisa pra uma única postagem! Quando ele tinha dito que iria começar direito, ele não tava pra brincadeira! E os eventos seguintes só provam isso...
Dia 08/02/2025, o canal tomaria uma decisão que, mal sabíamos, mas mudaria o rumo de tudo.
Postar um shorts.
Parece simples, não? Pois é.
No mesmo dia de seu lançamento, o shorts pegou 12 likes. É algo incomum, considerando que a média de like nos posts da comunidade era 5. Pegou mais likes que o dobro da média.
Mas até aí tudo bem, certo?
Certo.
Em torno de UMA SEMANA do lançamento desse shorts, ele já tinha 2 MIL LIKES NO VÍDEO, 200 COMENTÁRIOS E MAIS DE 30 MIL VISUALIZAÇÕES.
O canal dele foi de 200 inscritos para 2 mil em UMA SEMANA por causa de um (1) mísero e inofensivo youtube shorts.
Esse shorts foi a coisa mais histórica da história desse canal, na minha opinião. Um shorts de menos de 10 segundos mudou o rumo desse canal completamente
O mais engraçado é que o shorts não tem muito conteúdo em si, mas apenas a sua mera existência fez uma mudança enorme na história e no rumo desse canal. Um canal que originalmente tinha uma média de 5 fãs, agora alcançou níveis que, pra ser honesta, nem sabia que iria alcançar tão rápido. Dá um orgulho né gente *gotas de suor escorrem pelos meus olhos*
EMFIMMMM CHEGA DESSA TCHOLIÇE, resumidamente, tudo o que tem nesse shorts é o Linn fazendo a introdução de um shorts reagindo a fanarts, mas o vídeo é interrompido e "desligado", no final apenas aparecendo o rosto da dita cuja, a Criatura de sombras.
Outra postagem que virou lost media: aparentemente, o canal é administrado pela Pessy? Vocês sabem que sempre que eu mostro algo que foi tirado do ar, eu digo que talvez não conte como canônico, mas acho que existem muitas evidências de que a Pessy é quem cuida disso tudo, mesmo o canal sendo supostamente do Linn.
E NÃO PARA POR AÍ!!!! A GENTE NÃO TEM NEM UMA PAUSA PRA RESPIRAR, TEM COISA NOVA A TODO SEGUNDO!!!
Apenas UM DIA depois disso, entra um sujeito incomum no nosso servidor do Discord. Ele usava a foto do Canal do Linn como foto de perfil o nome de "6/7". SIM, 6/7. AQUELE NÚMERO QUE EU FALEI PRA VOCÊS LEMBRAREM, O QUE ERA O TÍTULO DO QR CODE.
Pedi que vocês lembrassem, por que na hora que eu estava lá, não lembrei. Nem questionei ele pelo perfil meio diferente e obviamente suspeito
Exatamente no MESMO DIA, o canal do Linn posta isso aqui.
Se você reparar, você nota que é exatamente o mesmo código de convite que eu mandei pra ele.
Agora eu só preciso avisar ele que esse código expira em uns 2 dias....
Dois dias depois, dia 12/02, ele faz MAIS UMA postagem. Esse post também foi excluído
Por muito tempo eu pensei que não tinha nada nessa imagem, mas veio o conhecido mestre das palavras escondidas (Sorvete Estranho) e notou que tinha SIM alguma coisa.
não dá pra entender direito o que tá escrito, afinal só tem uns 3 pixels visívei no máximo, mas, por causa de uma postagem nova que o canal tinha postado, presumimos que dizia "shorts na terça
só pra deixar avisado, a opção "terça-feira" foi a ganhadora. Não sei se TODO MUNDO tinha achado esse texto escondido na mão antes de ser deletado, ou se só chutaram e acertaram.
Coisa demais, não???? E olha que nem acabou ainda, a gente ainda não pode descansar. No exato dia que escrevo isso (16/02) o canal postou outro shorts em plenas 10h da matina dum DOMINGO, e não de uma TERÇA, como ele disse (e novamente ele nos engana falando que ia postar alguma coisa X dia e postando muito antes disso....)
Quer dizer, talvez ele não esteja nos enganando, e se ele postar MAIS UMA coisa essa terça feira? é uma possibilidade
De qualquer forma, acho melhor eu acabar essa postagem por aqui. Como essa coisa do novo shorts aconteceu literalmente hoje enquanto todo o resto foi a pelo menos uns 3 dias, acho que não seria muito organizado misturar tudo. Provavelmente a postagem sobre o shorts vai sair amanhã, ou talvez até hoje mais tarde.
Obg por ler até aqui!!!
#algolinnthomus#mundo torajo#canal do linn#mundo torajo arg#arg mundo torajo#mundo do torajo#arg canal do linn#canal do linn arg#linn#torajo#linn arg#algorithomus#morajo#omdt#mdt#mundo torajo fanart#mundo torajo oc
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As Maiores Barbaridades Contra as Mulheres ao Longo dos Séculos: Uma Linha do Tempo
A história da humanidade é marcada por práticas de opressão e violência contra as mulheres, resultado de sistemas patriarcais que as marginalizaram, exploraram e submeteram a diversas formas de crueldade. Abaixo está uma linha do tempo traçando os maiores pecados cometidos contra as mulheres, explicando como essas situações se manifestaram em diferentes épocas.
Pré-História: A Ascensão do Patriarcado
Transição para a agricultura (10.000 a.C.): Com a Revolução Agrícola, a transição para sociedades sedentárias levou à formação da propriedade privada. Mulheres passaram a ser vistas como “propriedade” de homens para assegurar linhagens familiares e heranças. Isso deu início à prática de casamentos forçados e controle sobre sua sexualidade.
Antiguidade (3.000 a.C. - 476 d.C.)
Mesopotâmia: A objetificação legal das mulheres
O Código de Hamurábi (cerca de 1754 a.C.) na Babilônia incluía leis que tratavam as mulheres como propriedades. Elas podiam ser vendidas para casamentos, punidas severamente por infidelidade e usadas como garantia em dívidas.
Escravas eram frequentemente estupradas sem consequências para seus senhores.
Egito e Grécia:
Mulheres eram limitadas a funções domésticas e reprodutivas. Mesmo em culturas que veneravam deusas, como o Egito, mulheres comuns raramente tinham direitos iguais aos homens.
Na Grécia Antiga, as mulheres eram vistas como biologicamente inferiores. Aristóteles as classificava como "homens incompletos". Elas não tinham voz na política e eram relegadas à esfera privada.
Idade Média (476 - 1453)
1. Casamentos Forçados e Venda de Mulheres
Dote e "compra" de esposas: Na Europa, o casamento era frequentemente uma transação comercial. Mulheres eram casadas com homens mais velhos, sem consentimento, em troca de alianças políticas ou bens.
2. Uso de Mulheres como Reprodutoras
A Igreja Católica reforçava que o propósito principal das mulheres era procriar. Métodos contraceptivos eram proibidos, e mulheres eram punidas se fossem incapazes de gerar filhos.
3. Acusações de Bruxaria
A partir do século XV, as caças às bruxas emergiram como uma das maiores atrocidades contra as mulheres.
Entre os séculos XV e XVII, milhares de mulheres foram torturadas e queimadas vivas sob acusações de bruxaria.
Muitas vezes, essas acusações eram motivadas por disputas locais, medo do desconhecido ou simples misoginia. Mulheres com conhecimento em medicina ou independência eram particularmente visadas.
Era Moderna (1453 - Século XIX)
1. Escravidão e Estupro Sistemático
Durante o tráfico transatlântico de escravizados, mulheres africanas eram frequentemente estupradas por mercadores e senhores de escravos. Elas também eram forçadas a gerar filhos para expandir a força de trabalho escrava.
2. Prostituição Forçada
No século XVIII e XIX, muitas mulheres pobres eram exploradas sexualmente em bordéis controlados por homens. Em algumas colônias europeias, mulheres nativas eram abusadas por colonizadores.
3. Controle do Corpo Feminino
Durante a Revolução Industrial, mulheres trabalhavam em condições degradantes e eram tratadas como inferiores. Abusos físicos e sexuais eram comuns, e elas não tinham direitos trabalhistas.
Século XX
1. Eugenia e Controle Reprodutivo
Alemanha Nazista (1933-1945): Sob o regime de Hitler, mulheres judias e "indesejáveis" eram usadas como cobaias em experimentos médicos e forçadas à esterilização.
EUA e Europa: Programas de eugenia forçaram a esterilização de mulheres consideradas “inaptas” para procriar, como pobres, doentes mentais e deficientes.
2. Violência em Guerras
Durante a Segunda Guerra Mundial, milhares de mulheres na Ásia foram sequestradas e usadas como "mulheres de conforto" para satisfazer sexualmente os soldados japoneses.
Nos conflitos do século XX (como na Bósnia e em Ruanda), o estupro foi usado como arma de guerra, desumanizando e traumatizando comunidades inteiras.
3. Feminicídios e Violência Doméstica
No mundo inteiro, a violência doméstica se consolidou como uma forma de controle. Apesar das mudanças nas leis, mulheres continuaram a ser mortas e agredidas por parceiros.
Século XXI
1. Tráfico Humano
Mulheres são a maioria das v��timas do tráfico humano, sendo exploradas sexualmente ou usadas como escravas em trabalhos forçados. Essa prática moderna ocorre tanto em países desenvolvidos quanto em nações em desenvolvimento.
2. Violência em Regimes Autoritários
Em países como Afeganistão e Arábia Saudita, as mulheres ainda enfrentam restrições severas à liberdade de movimento, trabalho e educação.
Recentemente, o retorno do Talibã ao poder no Afeganistão em 2021 impôs mais controles sobre as mulheres, incluindo proibição de estudar e trabalhar.
Reflexão Final
Ao longo dos séculos, as mulheres foram brutalizadas, exploradas e subjugadas de inúmeras formas. Esses "pecados" contra as mulheres são reflexos de sistemas sociais e religiosos que privilegiaram o patriarcado, mas também de um medo constante da autonomia feminina. Hoje, apesar do progresso, muitas dessas práticas persistem, ressaltando a necessidade de lutar continuamente pela igualdade de gênero e pelo respeito à dignidade das mulheres.
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👶🏻 (robert e josephine)
name: elias alexander montgomery driscoll
birthdate: vinte e quatro de abril.
personality headcanon: sempre foi muito organizado e estudioso, um pouquinho convencido em achar (principalmente na infância!) que sabe tudo do mundo e que vai conseguir se virar no que precisar (o que provavelmente já fez passar uns bons perrengues pra não ter que assumir e pedir ajuda KKKKKKK).
what was their first word and how old were they when they said it: ma, enquanto estava com josie no parque perto de onde moravam na época.
did they get in trouble in school: o elias sempre foi bom aluno, então, dificilmente o robert e a josie receberam alguma ligação sobre ele.
which parent were they more attached to: se dá muito bem com o pai, mas, a sua maior conexão desde sempre foi com a mãe. as noites em que josie lia e inventava histórias pra ele antes de dormir o deixavam animado, e desde criança ama falar o quanto é o maior fã dela.
what was their favorite toy: um conjunto de lego enorme que ganhou de uma tia, e um jogo de banco imobiliário junior (e, a vida toda, os irmãos e os primos obrigaram ele a ser o banqueiro).
did they cry a lot as a baby: para a surpresa dos pais de primeira viagem, elias foi um bebê muito mais tranquilo do que imaginavam; robert ainda estava fazendo a residência na época em que tiveram o elias, e a josie ainda trabalhava na empresa de tecnologia, então agradeciam por todo sono que conseguiam.
movie they watched over and over: os três primeiros filmes de shrek foram seus favoritos durante anos e, até mesmo quando mais velho, ainda guardava um lugar especial no coração pro segundo filme - ninguém se salvava de ter que assistir na sala quando ele descobria que estava passando na televisão.
what was their favorite subject in school: literatura inglesa e geografia.
were they social growing up or quiet: elias nunca foi t��mido, mas também não tem a expansividade de cecilia.
which parent do they take after: pode parecer mais com o robert de aparência, mas é muito mais a josie em personalidade. desde pequeno, sempre quis saber das histórias que a mãe criava pra ele antes de dormir e, com o tempo, quis ele mesmo criar junto.
what do they grow up to be: estudou pré-direito por três semestres, e mudou para relações internacionais.
three random headcanons: pegou costume de estudar com trilhas sonoras de música clássica e, por alguma razão, geralmente se inspira mais escrendo seus trabalhos da escola/faculdade assim / quando mais velho, acabou descobrindo que gostava muito de motos, e tirou carteira disso / foi monitor de acampamento de verão nas férias do primeiro ano da faculdade pra juntar uma grana própria.
likes & dislikes: viagens de carro, livros de suspense e fantasia, comida tailandesa, comer café da manhã no jantar e jogos de tabuleiro / desorganização, que mexam nas suas coisas, ser contrariado, chá de frutas,
do they get along with their parents: sim! o elias é mais independente e gosta de fazer as coisas do jeito dele, então devem ter rolado alguns conflitos normais (e eu imagino que ele tenha reclamado algumas vezes de ter que ficar cuidando dos irmãos e coisas assim), mas sempre se ajeitando tudo.
faceclaim: herman tømmeraas
#aproveitando que tava praticamente pronto da outra conta#te parafraseei no hc de personalidade? SIM mas shhhh#partner: nana.#in character: answers.#* ⠀ 𝙞𝙣𝙫𝙞𝙨𝙞𝙗𝙡𝙚 𝙨𝙩𝙧𝙞𝙣𝙜 ⠀ ﹕ ⠀ robert & josie.#npc: elias montgomery driscoll.
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O dia de hoje
03/07/24
No caso ontem né. Acho que foi um dia que vale ser recordado. Chamei PHA para ver um filme no único cinema de rua da cidade. Ele já ia com as amigas dele. E perguntou se queria colar, topei na hora porque o que eu mais queria era companhia para ver o filme. Levemente famoso por causa de sua escritora. A Hora da Estrela. Eu nunca li o livro, mas pelas reflexões que vi, tive vontade de ler. A protagonista apesar de ser alguém simples de aparência havia uma complexidade inquietante do seu ser. O que me deixou fascinada com o filme todo. Um humor na medida certa, dei altas gargalhadas, foi uma delícia. Mas deixa eu recapitular o dia com calma.
Acordei 9h30 mas queria ter acordado 10h, o interfone tocou e tinha encomenda da minha irmã para pegar. Depois disso fiz minha rotina pré-estágio.
No estágio fiz uma pauta que eu gostei. Me senti útil. Gosto dessa sensação de não estar jogando meu tempo fora. Preciso apreciar mais isso.
Saí pontualmente 17h30, pois precisava voltar para casa para me arrumar para o filme que começava 19h30
Me arrumei rapidão, já havia combinado de ir com o PHA de carro, estourei uma pipoca porque fiquei na esperança de poder comer dentro do cinema. Mas não podia, descobri isso depois, quando já estava a caminho do PHA, cheguei lá e comecei a comer a pipoca, para a minha surpresa, a irmã dele estava junto. PHA é uma caixinha de surpresas.
Quando o vi pela janela pensei que ele seria um bom namorado para mim. E ali estava conhecendo minha possível cunhada, se existisse um relacionamento. BA é a versão feminina de PHA, linda. Com uma tatuagem de dragão exatamente no lugar onde eu queria ter uma tatuagem de dragão, PHA me perguntou se ela não parecia uma viúva com seu belo vestido preto, realmente parecia, viúva negra, com seus cabelos vermelhos. Ela exalava juventude. Fomos pro cinema. Fila ao entrar. A sessão estava cheia, mas não pegamos fila, pois as amigas do PHA já tinham comprado nossos ingressos. Ao chegar nos deparamos com a ex dele e atual ficante. Eles se cumprimentaram com um beijo torto na bochecha, como se o passado entregasse que ali havia história. Eu mal tinha a reconhecido com os seus cabelos curtos, já estava pensando, pronto, mais uma para esse rolê, já ia chamar de PHA e suas 5 mulheres kkk mas calma que isso seria equivocado, porque 1 é irmã, outra sou eu, a outra a ex, a quarta é uma mãe recém divorciada e a quinta parecia que namorava, pelo menos tinha uma aliança no dedo anelar direito. Se tinha alguém ali para a ex dele sentir ciúmes, esse alguém era eu. Porque foi exatamente assim que ela me tratou, ríspida. Não tão simpática como da última vez que a vi. Quando eles ainda eram namorados.
E é claro que isso tudo é uma observação minha como se eu tivesse alguma relevância na história né, minha irmã vive falando que eu tenho síndrome de narcisismo, porque tudo gira ao meu redor.
Mas eu adoro estar equivocada. Conheci as amigas AA e JG, embora eu tenha confundido quem era quem ali, a energia delas me fez ter a certeza que PHA está cercado de pessoas boas. De cara gostei das duas. Não sei como fui introduzida a elas, mas havia algo no ar, algo como se não sei dizer, uma energia de casal entre mim e PHA, simplesmente não sei. Mas foi isso que pensei a noite toda, e se a gente fosse um casal? Como seria? Acredito que entraria fácil na vida dele. E ele também seria aceito na minha vida.
Não penso que teria um mini-romance com ele. Está faltando o fator surpresa, vir do nada. PHA já é conhecido desde 2019. Quando jurei que ele podia ser o amor da minha vida. E quem diria que 5 anos depois, ele está tão presente assim na minha vida, alguém que salvei o contato por anos e nunca havia dado um oi até 2022, quando nos esbarramos novamente e achei que era destino.
Fiquei levemente obcecada que ele poderia ser o amor da minha vida naquela época. Mas passou. Quando realmente o conheci. Eu de certa forma me via nele, versão mais chata (ele no caso). Uma máquina de discussão e problematização de tudo, ainda mais problematizador que eu e indagador. É engraçado que quando estou na presença dele, não quero ir embora. Isso é um fator muito importante. Ele poderia ser um lar. Ele tem a aparência e o jeito de quem eu busco. Mas não.
No final do filme me deparo com um antigo rosto que costumava me galantear 10 anos atrás e confesso que naquela época ele era o único que tinha coragem, só ali pude perceber como o tempo passa, ele com sua namorada me viu de longe, eu o vi de longe… nunca senti atração por ele, mas é aquilo né, eu sinto atração por pessoas que sentem atração por mim. Outro rosto familiar que vi foi da minha antiga professora de redação há 12 anos atrás, quando o filho dela tinha apenas 7 anos. E agora depois de todos esse tempo vi a família dela e esse menino com uma namorada. Naquele momento o tempo parou. Enquanto eles passavam, me critiquei, como alguém que eu vi sendo criança já namora e eu não. Me comparei. Sei que é errado e cruel comigo fazer isso. Mas sempre volto a pergunta: há algo de errado comigo? Por que ninguém nunca permanece?
Talvez seja porque eu sempre afasto, hoje mesmo um menino que eu tô conversando no insta mandou mensagem e eu tinha esquecido completamente a existência. Infelizmente não é ele.
Depois do filme resolvemos ir para um espetinho comer. Foi legal, pude conhecer melhor as amigas dele. Gostei demais. Estranhamente me deu vontade de fazer parte do ciclo de amizade dele. Ele de certa forma sempre agrega. As conversas são sempre legais, e às vezes dá vontade de matá-lo. Mas ele nunca quer perder a discussão.
A janta terminou em acidente, um motoqueiro foi atropelado bem na rotatória do espetinho e acabou completamente com o clima da mesa, que pela hora já estávamos sendo chutados para fora (recolheram todas as cadeiras).
As duas amigas foram embora, então fomos, o plano era deixar PHA em casa e pegar minha mochila que havia emprestado em maio. Mas aí começamos uma noite de jogos.
PHA ofereceu chá e me disse que colocaria em um copo especial para mim, no caso o copo especial que ele comprou para tomar exclusivamente o whiskey dele. Quando me deparo com o copo é o mesmo que fiz ele beber whiskey em casa em maio. Ele gostou tanto do copo que comprou um pra ele idêntico.
Ele cultiva as amizades. Embora não sei, tenho a sensação que flerto com ele não intencionalmente. Ele tem algo que me atrai, não sei explicar. Mas tá, amizade, vamos focar nisso.
Jogamos 3 jogos. E um dos jogos foi criação dele próprio. Ele inventou um jogo, que eu achei extremamente bom. É um jogo de carta muito interessante. Obviamente perdi, porque entramos em um embate direto. A irmã dele ganhou. Mas é isso, depois jogamos the mind, fiquei impressionada com a habilidade de jogar esse jogo.
Comento sobre o BeReal que ele postou. Minha cara terrível.
2 da manhã e era hora de ir embora, ainda ofereci carona para irmã dele que ia ficar perto de um prédio vizinho meu, na escadaria ela fala: você que é a menina do BeReal! Eu falei: sou? – ela falou: simmm! Você que fez ele baixar a única rede social que ele usa.
Eu: — ah sim, fui eu mesma hehe
De certa forma me admirei com o fato dele me dar ouvidos e adotar algo meu na vida dele.
Não necessariamente meu, mas algo do tipo o influenciei a fazer algo. E isso me trouxe uma sensação boa.
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Se sentir cansado, esgotado é absolutamente natural e faz-se necessário ouvir a voz da alma quando ela te pede para parar, respirar para tomar fôlego para depois continuar a jornada.
O cansaço é termômetro para percebermos que nossas reservas energéticas estão chegando na linha vermelha. Aquela que nos avisa que o fim do reservatório está próximo e que o limite foi extrapolado. Nossa saúde emocional e física está em risco.
Precisamos ouvir esses avisos, que muitas vezes nos chegam por intuição para que não tenhamos de parar quando nosso trem está lotado e o freio é acionado por emergência. Toda carga que estava bem acomodada em todos os vagões, em equilíbrio, sai voando e cai sobre os ombros, fazendo estragos. Precisamos ouvir e aprender no amor.
Precisamos parar e nos colocarmos no colo. Nosso colo.
Porque nesse momento de cansaço pode esperar que a indignação vai bater forte também, porque as expectativas quanto a amizades, cuidado, família, atenção, etc., vão correr água abaixo. Uma das lições deste momento.
As pessoas não estão a sua disposição. Não mesmo. Elas estão vivendo seus próprios cansaços e indignações.
Elas também estão em busca de colo e choram suas dores. Sozinhas.
O universo umbigo com ligações em úteros cofres (que guardam dinheiro ao invés de valores), as fazem perder o contato humano...
Hoje procuram-se pessoas para desabafar suas dores, mas não procuram-se pessoas para ouvir suas mágoas e secar suas lágrimas.
As pessoas não querem ouvir. Apenas falar.
Ouvir e ter empatia nos torna co-responsáveis pela alma alheia. Ninguém quer isso mais.
Estamos tendo de caminhar sobre nossas pernas num deserto de almas vazias. Não há colaboração e cooperação. Há interesses.
Eu te escuto, mas há um preço incluso. O valor da amizade perdeu-se em meio o vil metal e as desculpas de falta de tempo.
Tempo...tempo... tempo....
Senhor maior de todas as coisas. À ele, o tempo, precisamos entregar nossas perguntas, lágrimas, dores e amores, para que ele, no seu tempo, nos entregue de volta os aprendizados e sabedorias...o Tempo!!!
Nossos elos estão enfraquecendo. E falamos da vida alheia com diploma e doutorado. Somos os juízes e doutores. Mas ao encararmos nossa própria história, temos o olhar e o comportamento de pré escola.
Para sairmos desse ciclo vicioso que se tornou a vida, precisamos tirar algumas pessoas do caminho como quem tira pedras, obstáculos. Porque sim, temos o direito. Não por maldade, mas para nos ligarmos a outras estrelas, histórias, vidas, corações e principalmente, nos ligarmos a quem tem por fundamento, valores, não preços.
E compreendendo a máxima: "quem crítica todos pra você, vai criticar você, para todos"!
Ter cansaço e indignação é natural, mas não é estacionamento de alma, é o ponto de partida para que o novo se apresente, trazendo novo fôlego e horizontes, permitindo que o sonho se refaça e o tecer de uma nova jornada se apresente. Aí é só pegar linha e agulha para bordar o novo quadro da vida, onde almas plenas de amor, compaixão e acolhimento estão caminhando de mãos dadas!
Rose Kareemi Ponce
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11. Maio. 2023
Queridas cinzas do desejo,
Certa vez, disseram-me (mais especificamente, meu padrasto) que do amor, sempre pedi demais. Pouco mais de um ano, percebi que é verdade.
Culpo — além de mim mesma — os livros. Todos os lindos romances escritos por mulheres tão apaixonadas por amor quanto eu que li na mais tenra idade. Culpo todos os poemas, votos e histórias de épicas que terminam em tragédia pelo simples ato de amar.
Acreditei, por alguns anos, que não pedi demais dos homens aos quais me atraio. Minha lista termina em três itens:
1. Respeite-me
2. Ame-me
3. Assegure-me
Mas, recentemente, uma amiga de uma amiga, depois de ouvir minhas exigências, disse: "Ah, querida! Um homem nunca tem os três."
Um homem nunca tem os três.
Refleti sobre isso. Por que um homem nunca tem os três? Onde se perderam os amores devotos? E, por Deus, posso ir até lá?
Mas a verdade é que falhei. Falhei em ver o amor, não como as fantasias que tanto admirei, mas como é em realidade. O amor não é direito, e sim privilégio.
Há vários pré-requisitos para se ser amado — amada, amade; amante. — e por vezes, notei: não cumpro parte deles. E mais! Aqueles que cumprem, não têm garantia. Porque o amor não possuí os três, e se ama, não respeita. Se respeita, não assegura. Se assegura, não ama e por assim se guia o ciclo os (des)amados.
Amei, e traí.
Amei, e bati.
Amei, e matei.
A poesia mais curta de todas. O único amor que presenciei, o que dói. O que dilacera. E quando digo isso á pessoas próximas, me respondem: Que amor não é assim?
O amor dá e cobra, afinal. Eles não querem que saibam, e ainda sim lhe direi: essa história de uma vida sem amor não é vida é tudo balela; a verdade é que uma vida sem amor é mais fácil de ser vivida.
Certa vez vi escrito: 'O que é o luto, se não o amor persistindo?' — faz anos, e achei a frase tão bonita. Não me recordo do autor, e talvez sequer esteja escrevendo-a corretamente, mas a idéia geral está aí.
Hoje, leio e penso: e o que é o amor, se não o eterno luto?
(Nega)ção — que amo, que amei, que sou amado.
Raiva — produzo em quem amo, vivi com quem amei, passo com quem tenho amado.
Barganh(o)a — os gostos de quem amo, as ações de quem amei, faço por quem tenho amado.
De(pressão) — afeta á quem amo, sobrevivi com quem amei, condeno-me por quem tenho amado.
Aceit(o)ação — que não amo, que não amei, que não fui amado.
Mas, por favor, caro leitor perdido (ou seria encontrado?) na página do Tumblr, não tome a visão pessimista da vida que só a mim pertence. Talvez, estejamos amando na língua incorreta. Eu, particularmente, adoro o amor em arábe:
"Me perguntaram: você a ama até a morte?
Eu disse: fale dela em minha tumba, e veja como me traz de volta á vida."
— Mahmoud Darwish
Ou
"Dê-me uma filha com seu coração teimoso, ou igual temperamento. Dê-me filhos com seus olhos escuros brilhantes, ou seu sorriso encantador. Para que assim, mesmo depois que tivermos partido, o mundo encontre neles todos os motivos pelos quais a amei."
— Nizar Qabbani
É. Talvez o ser-humano saiba amar.
Só não a mim.
Talvez tudo que estive fazendo — no último ano ou desde o início deste texto, quem sabe? — é tentando aliviar á dor de simplesmente não ser amável.
Bem. Pelo menos sou boa nisso.
Sinceramente,
Sua.
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ex003 (0h30) - Pedaços Violeta por toda parte.
A primeira garota que eu me apaixonei - e sabia que estava apaixonada - se chamava Letícia Menezes. Eu tinha doze anos, e, se eu não me engano, ela era um ano mais velha. Estávamos na oitava série, um ano antes de entrarmos para o Ensino Médio.
Ela era alta, já tinha corpo de moça, os olhos puxadinhos, usava um óculos lilás quadradinho e o cabelo escuro ondulado que chegava na cintura - estava sempre preso num rabo de cavalo alto e alinhado, e os cachos dela caíam pelas costas e balançavam como nos filmes quando ela andava. De vez em quando, ela soltava o cabelo e deixava eu fazer uma trança, e eu amava a sensação de ter os cabelos dela deslizando por entre meus dedos - me deixava com uma pressão estranha no abdômen, e eu só fui entender depois que eu estava fantasiando.
Ela escrevia lindamente, e sempre que me mandava os capítulos da história que escrevia - uma fanfic de Harry Potter sobre uma descendente de Godric Griffindor - eu me deliciava com o jeito poético que ela usava as palavras. Comecei a escrever por causa dela.
A gente matava aula no banheiro, e ficávamos dentro da cabine escondida da "tia do corredor", com o corpo bem perto uma da outra. Eu rezava pra ela não conseguir perceber que eu sempre tremia quando ela chegava mais perto, e como meu coração acelerava quando ela me tocava. Mesmo antes de saber que isso era paixão.
Na época, eu ainda era muito influenciada pelos meus pais conservadores, e a ideia de gostar de uma garota era absurda demais pra mim. Eu nunca nem havia conhecido uma garota que gostava de garotas, era uma realidade muito distante de mim. Então eu escolhi o primeiro garoto que demonstrou interesse em mim na época - me mandou muitos correios-elegante na festa junina - e decidi que eu estaria apaixonada por ele.
Eu e Letícia passávamos o dia inteiro conversando pelo MSN, compartilhando coisas no Tumblr - ela até tinha minha senha! - e escrevendo fanfics de Harry Potter e originais no Nyah!Fanfiction. Ela me mostrou bandas de rock - o que moldou meu gosto musical e até hoje, com 27 anos, minhas bandas favoritas são Slipknot e SOAD por causa dela. Quando a gente dividia o fone de ouvido Philco pretinho que eu tinha para ouvirmos música escondidas no mezanino da escola Adventista que a gente estudava, a gente conversava bem pertinho, e eu sempre reparava como a boca dela tinha o arco-do-cupido bonitinho enquanto ela falava. Eu senti a respiração dela no meu rosto e sabia que estava vermelha como um tomate.
Acho que ela nunca reparou, de qualquer forma.
Perto das férias de Julho, ela disse que estava namorando uma garota (ELA GOSTA DE GAROTAS?), e eu senti um ciúme tão genuíno e puro que instantaneamente começamos a brigar. Às vezes tinha motivo, às vezes não. Estávamos sempre discutindo e parando de conversar. E eu sofria e chorava. Até que eu me conformei, afinal, nunca uma pessoa tão linda ia gostar de mim, e eu não gostava de garotas, ne?
Bom, eu não gostava de garotas, eu gostava DA GAROTA MAIS INCRÍVEL. Mas ela nunca iria saber, porque perdemos contato no final do primeiro ano, quando mudamos de escola.
Anos depois, quando já tínhamos terminado o Ensino Médio e eu estava 90% do tempo no cursinho pré-vest, ela me achou no facebook, e a gente conversou, e eu contei pra ela que era apaixonada por ela.
Ela respondeu "eu não acredito nisso... porque eu também era apaixonada por você"
A gente saiu, e ela me roubou um selinho - meu primeiro beijinho com garotas - a gente tinha 18/19 anos. Ela não tinha mais os cabelos compridos, eram curtinhos como os de garotos. O óculos era quadrado e preto, e ela se vestia de maneira mais masculina. Pagou meu café, me levou até meus pais, abraçou minha mãe e sorriu pra mim de um jeito tão genuíno que a única coisa que passou pela minha cabeça foi "eu quero casar com ela".
Depois disso, ela me deu um fora alegando que eu só estava usando ela pra experimentar. Não entendi direito qual parte de eu estar completamente obcecada desde os 12 anos deu a entender que eu estava apenas querendo experimentar, e depois disso eu perdi completamente a coragem de me relacionar com garotas. Não sabia o que tinha feito de errado pra afastar a única menina que eu amei de mim, mas não iria arriscar de novo.
Esse ano, quase 10 anos depois daquele dia trágico, a gente - meio que - voltou pra vida uma da outra. Minimamente, sem pretensão nenhuma. Ainda somos muito parecidas, ela também é neurodivergente, do BDSM, Não-monogâmica, comunista (e ela também mudou de nome)... coisas que a gente já sabia que teríamos em comum, que sempre fizeram parte de quem nós somos, só não tínhamos termos para definir tudo quando pré-adolescentes.
Eu não sou mais apaixonada por ela, apesar dela ainda ser uma das mulheres mais lindas que eu já conheci, meu coração não aceita mais pessoas como ela por perto. Preciso de uma paz que ela nunca poderia dar e seria infantil da minha parte acreditar que qualquer coisa além de problemas poderia sair de uma relação com essa pessoa. Entretanto, eu penso muito sobre ela. Quando dou play no meu álbum favorito do Slipknot, ou sento pra escrever, e até mesmo quando abro o tumblr, tem pedaços dela por todos os lugares.
Sempre vai ter pedaços Violeta por todos os lugares.
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Direito Romano, Direito Canônico e Jurisprudência Islâmica
Com a mudança do Império Romano pagão para o Império Romano Cristão, ou Bizantino, houve um retorno a uma das formas anteriores de solidariedade social (semelhante ao antigo judaísmo) com um padrão comum de prática devocional como condição de cidadania e lei e como sua garantia. A prática devocional adquiriu associações doutrinárias restritivas que consignavam pessoas que não aceitavam a doutrina oficial – pelo fato de pertencerem a outra religião – a uma posição fora do quadro legal geral. A doutrina exigia que fossem confinadas a condições civis e religiosas que eram restritivas política e socialmente, e regidas por leis especiais. Assim, as relações entre confissões foram politizadas e a convivência religiosa tornou-se refém das relações interestatais e da adesão à fé majoritária, em meio a um clima carregado de animosidade religiosa e desprezo, alimentado por diferenciações socioculturais que atribuíam primazia a um grupo sobre outro porque os governantes haviam sacrificado a universalidade da lei à adesão doutrinária, infligindo danos à estabilidade social e à paz. Alguns autores católicos ainda veem o cesaropapismo bizantino como um ideal cristão. Neste sistema, o estado não apenas proclamava e patrocinava – através da pessoa do Imperador – a formulação da doutrina (como nos concílios doutrinários em Nicéia e em outros lugares) e apoiava e propagava a verdadeira forma da doutrina. O Estado também se baseava na religião e em seus propósitos finais como base para o Estado e as leis e buscava adaptar as realidades sociais às demandas da interpretação cristã exercida pelos clérigos.
A autoridade religiosa estabeleceu as bases oficialmente legitimadoras para a autoridade civil e julgou em muitos assuntos civis. Nenhum dos assuntos mencionados foi definitivo e imutável. A história não admite finalidades. O uso de simbolismo religioso por Constantino, pagão e cristão, foi constante. Quando ele transferiu a capital imperial para Constantinopla (Istambul após a conquista otomana de 1453), a cidade foi consagrada à Virgem Maria. Ele então convocou o Concílio de Niceia em 325 d.C., convertendo-se ao cristianismo apenas em seu leito de morte, tendo também promovido cultos pagãos em um contexto onde o cristianismo desfrutava de formas de primazia. Mais tarde, absorveu fontes anteriores de autoridade e as cristianizou, conferindo a elas suas próprias características e seu nome. O estado pagão foi o primeiro a proteger a Igreja e trazê-la para a estrutura do governo. Esse começo não impediu a Igreja de colocar seu selo no novo estado, e foi o próprio estado que realmente buscou essa mudança para uma teocracia política. O estado bizantino incorporou o ideal de um estado cristão. De fato, é estranho que intelectuais e pesquisadores árabes em história religiosa islâmica e califado ignorem a herança política e religiosa do Levante pré-islâmico.
Assim, as decisões dos Concílios entraram no campo do direito público e privado. No Código de Justiniano (483–565 d.C.), elas assumiram um peso igual ao de outras fontes de direito. O direito romano foi misturado com conceitos eclesiásticos de tal forma a preservar uma herança legal que se desvinculou, em última análise, da religião e foi integrada em distintos sistemas legais europeus modernos. Na medida em que a Igreja estava operando sob o patrocínio de um grande estado com fortes estruturas em Bizâncio, ela se tornou em Roma a única autoridade coerente em tempos de grande instabilidade precipitando e seguindo o que é conhecido como invasões bárbaras. Roma tornou-se, a partir de então, a patrona espiritual do Sacro Império Romano, estabelecido quando o Papa Leão II coroou Carlos Magno Imperador no dia de Natal do ano 800. A Igreja só adquiriu poder político e militar efetivo igualando o poder de reis e notáveis na época de Gregório VII (r. 1073–1085), um poder que aumentou e diminuiu com o passar dos séculos e mudanças nas relações interestatais e real-imperiais na Europa e além. Este poder – seja político ou religioso – sempre esteve intimamente ligado ao estado, o estado como patrono e a Igreja como guia, dado que seu pessoal era o elemento letrado do poder. A função legal da Igreja era limitada a decidir questões legais relativas à Igreja, suas relações internas e organização e o campo de culto; mas isso foi estendido a muitas áreas da vida, especialmente na era de ouro do Direito Canônico do século XI ao XIII. Isso coincidiu com o controle da Igreja sobre o rito de passagem conhecido como batismo. A usura foi proibida e o casamento foi regulamentado: onde o casamento tinha sido baseado em práticas locais e tribais, como as dos francos que permitiam o casamento de irmãos e irmãs, o casamento tornou-se um vínculo sacramental que transcendia a sociedade e era supervisionado pela Igreja. A Igreja então, em uma história altamente complexa e conflituosa, codificou as regras da guerra e da autoridade política, e adotou o princípio da primazia papal e patrocinou teorias políticas que fizeram dos reis imagens e imitações de Cristo e do pensamento político uma cristologia política. Isso mais tarde se tornou a teoria do direito divino dos reis e do governo pela graça de Deus.
Essa preocupação com as relações sociais e a política, além do culto, não foi o único elemento que tornou as tradições jurídicas e intelectuais cristãs comparáveis às do islamismo. Os mecanismos lógicos e paralógicos conceituais que foram usados no pensamento cristão ocidental eram comparáveis aos da jurisprudência islâmica e seus princípios fundamentais, como a ab-rogação, a analogia e a atribuição do poder de interpretação ao legislador, depois à doutrina e aos costumes. Tudo isso indica em termos legais condições comuns de desenvolvimento romano e do Oriente Médio, além da convergência das duas religiões no contexto das duas religiões monoteístas e os conceitos resultantes de poder, autoridade e texto.
Secularism in the Arab World: Contexts, Ideas and Consequences - Aziz Al-Azmeh
#império romano#cristianismo#concílio de niceia#casamento#traducao-en-pt#secularismaw-aaa#cctranslations
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Plots
O que são? Plots são enredos pré-escritos, de forma vaga, que ficheiros podem usar para construir os seus personagens; são sugestões de histórias. Podem combinar vários plots num personagem só, seguir o plot à letra ou apenas usá-lo como inspiração para o personagem. Adicionalmente, não é necessário usar um plot! São apenas contornos de personagem que acho interessante para o enredo.
Plots - A Comitiva Bosco, Marigold e Jaspe são plots com arquétipos definidos, e têm prioridade em relação às outras fichas visto serem personagem pré-existentes na história. Quem escolhe os seus plots tem a liberdade de decidir se as personalidades e relações que foram mostradas entre eles são verdade ou não, se são humanos ou não, toda a sua história e reais motivos para estarem em Soupir ao lado do Conde. Os seus plots são máscaras, e cabe aos respetivos ficheiros decidir o que se esconde por detrás delas.
Lista de Plots
Capitão Jaspe
O mais misterioso dos 3, a sua silhueta alta e forte e o silêncio sob o manto vermelho impingem respeito nos que o rodeiam. Agindo como a espada e escudo do Conde, o seu conhecimento e perícia com armas são inigualáveis. Apesar de não apoiar as ações do Conde, obedece-lhe hesitantemente; com certeza há uma razão mais profunda para a sua lealdade.
Lady Marigold
Com o mundo dos negócios na ponta dos dedos, Marigold é uma empreendedora nata, fluente na língua do dinheiro e da troca. Não há objeto ou rumor caro que a mascarada florida não possa comprar. Mesmo estando afiliada com ele, deixa claro o seu descontentamento pelo Conde e a sua inimizade com Bosco.
Signor Bosco
Contrastando com os seus colegas, Bosco não poderia estar mais de acordo com o Conde, sendo não só o seu braço direito como também o facilitador das suas manhas. Tal como a sua máscara, Bosco é extravagante; um filantropo com amor pela cultura e uma língua travessa que consegue o que quer por quaisquer meios. Se é por ignorância ou maldade, ninguém sabe ao certo.
Reflexo Alado
Uma troca à nascença; um fae criado sem conhecimento das suas asas e um humano crescido a desejar tê-las. É na ilha de Soupir que se reencontram, questionando a sua vida agora que a veem da perspetiva dos olhos da sua cara-metade.
Maldição da Lua
Por quanto tempo se pode esconder um segredo? Com a Lua a contar o tempo, a revelação da natureza de um lobisomem é inevitável e inescapável. No meio do mar e com os olhos postos em si, o lobo dormente não tem escolha a não ser revelar-se.
Desejos da Coroa
A imensurável distância entre a realeza e o povo reduz-se a zero por detrás das máscaras. Sem satisfações a dar ou objetivos a cumprir, o herdeiro protegido pode finalmente obedecer a voz do seu coração.
Magia Secreta
Escapando às brasas da rejeição da população sob um pretexto divino, um feiticeiro aceita a oferta de ver por si mesmo a ilha de Soupir. Este estudante da natureza mágica está determinado a desvendar os segredos da ilha e do seu mestre.
Guardião Perdido
O amor é uma força poderosa, cegando até mesmo os que vêm para além do visível. Um anjo da guarda apaixonado pelo seu protegido; será a sua afeição genuína, ou apenas uma compulsão? Entre o dever e a vontade, vê-se ainda cativado por um outro alguém.
Sede Carnal
A vida é curta para quem se alimenta dela; o frio é passageiro entre goles de sangue e o calor pouco afeta aqueles cujos corações não batem. Habituado a passar despercebido por entre a multidão das suas presas, o vampiro nunca pensara que o jogo pudesse virar contra si.
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História da Submissão Feminina
A submissão das mulheres aos homens é um fenômeno complexo que se desenvolveu ao longo de milhares de anos, antes mesmo do surgimento das religiões organizadas, como o cristianismo. Embora a Igreja tenha desempenhado um papel significativo na consolidação e justificação da dominação masculina no Ocidente, as raízes dessa desigualdade são anteriores, sendo influenciadas por fatores sociais, econômicos e culturais.
1. Raízes da Submissão: Antes da Igreja
A transição para sociedades agrárias
Pré-história igualitária: Durante o período paleolítico, muitas comunidades eram nômades e baseadas na coleta e caça, com papéis relativamente igualitários entre os gêneros. Mulheres contribuíam significativamente para a sobrevivência do grupo e tinham papéis importantes nas decisões sociais.
Revolução Agrícola (cerca de 10.000 a.C.): Com a transição para a agricultura, houve uma maior divisão de trabalho baseada em gênero. O cultivo da terra exigia força física, muitas vezes associada aos homens, enquanto as mulheres eram relegadas ao trabalho doméstico e à criação de filhos. A introdução de propriedades privadas tornou a herança importante, e o controle sobre a sexualidade feminina começou a ser enfatizado para garantir descendência legítima.
Surgimento de hierarquias e Estados
À medida que as sociedades se tornaram mais complexas, surgiram hierarquias sociais. Governos e sistemas legais frequentemente colocavam os homens no centro do poder, tanto na esfera pública quanto na doméstica. A submissão feminina era institucionalizada por leis e práticas culturais, como casamentos arranjados e dotes.
2. O Papel das Religiões Antigas
Mitologias e estruturas patriarcais
Mesopotâmia e Egito: Em algumas culturas antigas, como na Mesopotâmia, leis como o Código de Hamurábi já tratavam as mulheres como propriedade dos homens. Mesmo em sociedades com deusas poderosas, como o Egito, a posição social das mulheres era inferior à dos homens.
Grécia e Roma: A filosofia grega, especialmente com pensadores como Aristóteles, defendia que as mulheres eram naturalmente inferiores. No Império Romano, o poder patriarcal (patria potestas) dava ao homem o controle total sobre sua família.
3. O Cristianismo e a Submissão Feminina
Com o advento do cristianismo, as ideias sobre gênero passaram a ser profundamente influenciadas pela interpretação das Escrituras e pelos ensinamentos da Igreja.
Mulheres no cristianismo primitivo
Nos primeiros anos do cristianismo, as mulheres desempenharam papéis significativos, como líderes de comunidades e até mesmo mártires. Contudo, à medida que a religião se institucionalizou, esses papéis foram diminuídos.
Eva e o Pecado Original: A história de Eva na Bíblia foi frequentemente usada para justificar a inferioridade feminina. Eva foi vista como a causa da queda do homem, e essa narrativa sustentava a ideia de que as mulheres eram mais propensas ao pecado e, portanto, precisavam ser controladas.
Cartas de Paulo: Passagens bíblicas como "As mulheres estejam sujeitas aos seus maridos como ao Senhor" (Efésios 5:22) reforçaram a submissão feminina. Essa visão foi amplamente difundida pela Igreja.
A Igreja Medieval e a consolidação do patriarcado
Durante a Idade Média, a Igreja Católica reforçou a ideia de que a mulher deveria ser submissa ao homem. A visão da mulher como uma figura moralmente frágil e espiritualmente inferior justificava sua exclusão de posições de poder:
Proibição de sacerdócio feminino: Mulheres foram excluídas do clero e relegadas a papéis secundários, como freiras.
Casamento como controle: O casamento foi transformado em uma instituição rigidamente controlada pela Igreja, com regras que favoreciam a autoridade masculina.
4. Outras Influências Importantes
O Islamismo
O Islã, surgido no século VII, também institucionalizou a submissão feminina em certas áreas, embora tenha trazido melhorias em algumas práticas, como o direito ao dote e à herança. Ainda assim, as leis baseadas na Sharia frequentemente colocavam as mulheres em posições subordinadas.
A Revolução Industrial e a Exclusão Econômica
Durante os séculos XVIII e XIX, a Revolução Industrial exacerbou a divisão de papéis de gênero, confinando mulheres à esfera doméstica enquanto os homens dominavam o mercado de trabalho.
5. Quando as mulheres começaram a aceitar a submissão?
Embora a submissão feminina tenha sido frequentemente imposta, é importante entender que:
Aceitação não é universal: Nem todas as mulheres aceitaram passivamente a dominação masculina. Houve resistência constante ao longo da história, desde revoltas lideradas por mulheres até práticas culturais que preservavam algum grau de igualdade.
Socialização: A aceitação foi em grande parte resultado da socialização, onde gerações de mulheres foram educadas a ver a submissão como "natural" ou divinamente ordenada.
6. Conclusão
Embora a Igreja tenha desempenhado um papel crucial na consolidação da submissão feminina no Ocidente, as origens desse fenômeno são muito anteriores e enraizadas em mudanças econômicas, sociais e políticas. A institucionalização religiosa amplificou e perpetuou normas patriarcais, mas a luta pela igualdade de gênero também é um testemunho da resistência histórica das mulheres.
Hoje, a conscientização sobre essas estruturas históricas ajuda a questionar e desconstruir sistemas que perpetuam desigualdades, reavaliando o papel das mulheres na sociedade como agentes de transformação.
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A arte na política: Poemas de Agostinho Neto
Problemas sociais, ajuda comunitária, dor e beleza através da poesia de protesto. Uma nova forma de expressão através da literatura africana.
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Nome da obra: Poemas.
Ano de publicação: 1961.
Autor: Agostinho Neto.
Origem: obra angolana.
Género literário: género lírico.
Subgénero: poesia.
Temas: colonização; migração e regresso às origens; abordagem estético-política do colonialismo; ideologia libertária; questões raciais geradas pelo tráfico de escravos; libertação “poética” do negro; direito a viver humanamente; renascimento cultural.
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Autor: Agostinho Neto
Agostinho Neto foi o primeiro presidente de Angola, nascido em Icolo e Bengo, Angola, em 1922 e falecido em Moscovo, União Soviética, em 1979. Estudou medicina nas universidades de Coimbra e Lisboa.
No entanto, foi um político de longa data e serviu como presidente de Angola, onde alcançou a independência em 1975. Ao mesmo tempo, participava em conferências e eventos médicos e escrevia nos seus tempos livres.
No campo da literatura, ficou conhecido pelas suas obras líricas em prosa, sobretudo pela sua poesia de protesto, com obras como Quatro Poemas (1957), Sagrada Esperança (1974) e Quem é o inimigo… qual é o nosso objetivo? (1974), esta última de natureza política.
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Poemas: Aspetos
Estrutura:
Esta coleção de poemas está dividida em 16 poemas independentes. Também, a coleção como totalidade contém 48 páginas. Assim, os títulos destes poemas são:
Poesia africana.
Fogo e ritmo.
Mussunda amigo.
Kinaxixi.
Meia-noite na quitanda.
Caminho do mato.
Comboio africano.
Noite.
Confiança.
As terras sentidas.
O choro de África.
Criar.
Aspiração.
Certeza.
Sim em qualquer poema.
O caminho das estrelas.
Contexto:
Quanto ao contexto histórico, a obra foi escrita e publicada durante um período de guerra em Angola, quando se desenrolavam as guerras de libertação nacional e a guerra colonial portuguesa.
Relativamente ao contexto literário, esta obra foi escrita na era pré-independência da literatura africana, que também se insere na era modernista do mundo lusófono e do mundo.
No que respeita ao contexto social, a sociedade angolana encontrava-se num espaço problemático e difícil, estando o autor no meio de processos políticos para uma Angola livre.
Como se trata duma obra lírica poética, não pode ser esquematizada ou analisada com a mesma estrutura duma obra narrativa. No entanto, a sua grande diversidade é evidenciada nos 16 contos poéticos expressos nesta obra de compilação que envolve temas sobre uma Angola livre.
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Poemas é a obra que abre um novo género literário ao nosso portfólio, neste caso o género lírico e a poesia, como uma amostra da grande diversidade de géneros, temas, estilos e formas de expressão no mundo literário lusófono que este trabalho de estudo procura mostrar.
Destaca-se também a grande importância do seu autor, Agostinho Neto, para a nação a que foi dedicada e escrita, ao exprimir-se duma forma tão simbólica como é a poesia num espaço tão duro como são os tempos de guerra de um Estado.
Por isso, a escolha desta obra para este estudo deve-se sobretudo à força simbólica duma obra para um Estado e como ela pode determinar ou apoiar toda uma sociedade em tempos de solidão e guerras duma forma que mais ninguém pode: a arte da literatura.
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Referências
Livros Ultramar - Guerra Colonial. (2021). Angola & Literatura - ‘POEMAS’, de Agostinho Neto - Lisboa 2014 - Raro;. https://livrosultramarguerracolonial.blogspot.com/2021/01/3.html
Neto, A. (1961). Poemas. https://www.uccla.pt/sites/default/files/colectania_poemas_ag_neto.pdf
Rosas, F. (2017). História a História África - Angola 61: O Início do Fim, episódio 8. RTP Ensina. https://ensina.rtp.pt/artigo/angola-1961-o-inicio-do-fim/
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Petróleo e Gás- Anotações de estudo curso técnico - Trajetória do pré-sal (on Wattpad) https://www.wattpad.com/1480744803-petr%C3%B3leo-e-g%C3%A1s-anota%C3%A7%C3%B5es-de-estudo-curso-t%C3%A9cnico?utm_source=web&utm_medium=tumblr&utm_content=share_reading&wp_uname=MarciaGioseffi53 O presente trabalho aborda conteúdos do ramo offshore e também faz uma análise dos dez anos depois da descoberta do Pré- Sal. Aborda ainda transição de energia, composição química, processos de extração e FPSO. Campos Offshore. Águas profundas e ultra profundas, discutindo temáticas importantes como a OPEP que é um enorme cartel formada em 1960. E posteriormente a OPEP+, criada em 2016, mencionando produção de petróleo em países como Arábia Saudita, Iraque, Países do Golfo e Brasil. E geopolítica.
O Pré-sal foi descoberto em 2006.
Na verdade é uma enorme camada geológica com reservas de hidrocarbonetos em águas ultra profundas. Foi a maior descoberta no salto da evolução da história de energia. E o Brasil entrou numa era na indústria de petróleo e gás.
Foi formada a milhões de anos com acúmulo de matéria orgânica quando os continentes africano e americano se separaram. Para se ter noção a espessura é dois mil metros de espessura. Um prédio de 30 metros tem aproximadamente por volta de 10 andares. Seria tipo um prédio de 19 andares no leito do mar para ter uma noção. De 800 km de extensão. Então é muita coisa mesmo.
A localização fica entre o Espírito Santo e Santa Catarina. E a importância toda é que o petróle é de altíssima qualidade.
Essa camada geológica está entre três bacias sedimentares:
1) Bacia do Espírito e Santo e de Campos-reserva petrolífera de 80 na 100 graus centígrados. Então a temperatura e a pressão muito alta demanda tecnologia bem avançada.
Os principais poços são o campo Tupi, também chamado Lula, Iara e Parque das Baleias. Ele produz por volta de 36 mil barris por dia.
Há a previsão otimista da produção aumentar bastante até o ano de 2026,chegando a produzir 4 milhões por dia. Segundo a Petrobras e as concessionárias.
E todo mundo sabe que a indústria do petróleo traz guerras, mortes e conflitos. Esse é o bastidor da indústria que poucos falam. Lá pelo Oriente Médio, os países têm pouco capital e pouca tecnologia. Então o pré-sal atraiu bastante investidores no Brasil. A gente produz tecnologia, faz a capacitação de profissionais que preparem o pessoal que vai atuar nos empregos da indústria. Dos regimes de exploração já falamos que tem a concessão, partilha de produção e cessão onerosa.É uma indústria sangrenta e de guerras.
------------------------------------------------------Vocabulário petroquimíco----------------------------
Recapitulando:
Cessão: O Estado dá a Petrobrás o direito de explorar em algumas áreas.
Na cessão: A União produz e negocia os lucros com os investidores.
Concessão há direitos exclusivos de produção,exploração e venda.
OBS:
Impeachment da Dilma:
Havia uma tendência política que se manifestava no Brasil desde a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, com países e regiões sob o governo da esquerda.Houve ainda desaceleração do crescimento econômico, aumento da inflação.O Brasil estava na alta nos preços das commodities.Só que aconteceu uma crescente insatisfação dentro do próprio PT e de seus aliados, que criticavam sem parar a gestão econômica e a falta de diálogo com a base partidária.
Prisão do Lula: Na história do Brasil foi o primeiro presidente condenado a 12 anos de prisão. Culpado de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro.
Provas foram o apto tripex. Documentos apreendidos na cooperativa da Bancoop. Notas fiscais com reformas de empresas e de imóveis. Mensagens com palavras sítio e praia no celular para o arquiteto Paulo Gordilho da OAS
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