#pode responder em português também!
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Step aside, everyone! This girl is running towards adventure!
#klee:fleeing sunlight#klee verse::main verse#and maybe destruction#pode responder em português também!
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: strangers to lovers(?), sexo casual e sem proteção (as cachorras mais burras desse calçadão se protegem!), dirty talk (degradação), choking, um tapinha, exibicionismo(?), masturbação fem ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ wagner moura a gnt não vai te dividir com as gringas amore ─ Ꮺ !
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀───── 𓍢ִ໋🀦
VOCÊ NOTA O PESO DO OLHAR DELE SOBRE O SEU, e não é como se te incomodasse tanto, longe disso, até o achou atraente com os cabelos grisalhos nas laterais do corte, mas tudo que se passa pela sua mente é o revirar de olhos, repetindo mentalmente pra si mesma ah, não, mas um gringo, não…
O escuta conversando em inglês com outros dois caras, claramente estrangeiros também — quer dizer, nativos, porque a pessoa em praias estrangeiras aqui é você —, e evita devolver os olhares. Acha fofo, porém insuportável, o quão facilmente esses homens ficam formando fila assim que notam o sotaque marcado de uma mulher que veio de fora. Suas amigas estão aí pra confirmar, e o pior de tudo é que no final, quando se trata de conseguir nem que seja um contatinho, acabam tendo que se render aos “gringos” mesmo. Nem se lembra a última vez que beijou um homem brasileiro, não é?
“Deixa, eu ajudo você”, a voz masculina soando em português te pega desprevenida, quase deixando a caixa térmica cair na areia de novo. Os olhos procuram pelo dono da voz, embasbacada quando percebe que é justamente aquele que há poucos minutos não parava de te encarar. Hm, então ele é brasileiro…
O homem sorri, simpático, os lábios formando uma linha, antes de pegar a caixota da sua mão, ainda pesada com as garrafas de cerveja que a sua amiga mexicana não bebeu porque acabou precisando ir embora mais cedo. Você não nega a ajuda, especialmente porque de pertinho pode notar melhor o rosto de bochechas cheias, o corpo magro levemente bronzeado de sol, e, claro, finalmente por responder um ah, sim, obrigada, depois de meses só falando “thank you”.
“É uma coisa bem brasileira de se fazer”, ele brinca, enquanto te acompanha em direção ao concreto da calçada, “trazer coisa pra comer na praia”, especifica, ao que você acena com a cabeça, ajeitando a bolsa de tricô no ombro, é claro, não tem um ambulante nessa praia vendendo um camarãozinho. O brasileiro ri, sagaz ao conduzir bem as palavras de volta pra ponta da língua, sorrateiro, parando ao pôr os chinelos pra longe da areia, “espero que ainda esteja com fome, queria te levar pra almoçar num restaurante bacana aqui na frente.”
Um sorrisinho ameaça crescer no seu rosto. É que ele falou com tanto charme, a cabeça pendendo de leve pro lado, que ficou mais do que óbvio, caso ainda não estivesse, que está dando em cima de ti. “E eu espero que seja um restaurante chique”, é o que você responde, a mão abrindo o zíper da bolsa pra buscar pelo vestidinho floral.
De fato, é um restaurante grã-fino. Se apoia no antebraço dele para calçar o saltinho para adentrar o estabelecimento à beira mar, o espera a camisa que descansava sobre o ombro masculino até então. Julgando pelos olhares quando vocês caminham pelas mesas em busca de uma disponível, eles sabem que vocês são os ‘gringos’.
Wagner, o nome dele. Pô, é tão bom pronunciar o w como v que você utiliza de toda oportunidade durante o almoço para ficar repetindo vez após vez. Wagner é exatamente o que você sentia falta do Brasil e mais. Ele é baiano, embora o sotaque nativo sobreviva em últimos suspiros com algumas palavrinhas marcadas ali e aqui na fala, e quando você pergunta se ele gosta mais de Los Angeles, o homem aperta o olhar, num sorriso que enche as bochechinhas, não é a Bahia, né? Pronto, ganhou seu coração.
Como dois brasileiros, para bom entendedor meia palavra basta, não é preciso fazer mais nada para demonstrar o interesse mútuo. Mas ele paga a conta e te leva para dar uma volta pela região. Te compra um sorvete, assistindo a forma com que a sua língua propositalmente perpassa pelo doce e retorna pra dentro da boca. Vocês conversam, conversam, as vozes já soando mais baixas, meio sussurradas, os corpos se inclinando pra perto um do outro. Os sorrisos. O polegar dele limpando o cantinho melado de creme da sua boca. Ele diz que tem uns amigos brasileiros e que vai te levar no samba que eles sempre fazem quando se encontram com outros conhecidos latinos. E aí, voltar pra casa com ele se torna inevitável.
O jeito que o braço masculino te aperta o busto por trás, praticamente tirando os seus pés do chão, num abraço ao fechar da sua porta, é de roubar o fôlego. Você ri, Wagner, repreendendo o nome alheio. Os lábios encontram o seu pescoço, o corpo quente de sol cola no teu, deixando as coisas jogadas pelo chão no caminho que fazem cambaleando em direção à mesa. Te prensa contra a madeira, a mão tomando conta da sua nuca para te guiar ao beijo. Você sentiu falta de um beijo assim; molhado, bem encaixado, os estalinhos dos lábios quase não são tão audíveis porque a língua ocupa mais espaço, é mais intensa na troca de saliva. Talvez seja a nostalgia da saudade de casa, mas é à brasileira, é perfeito.
Os dedos dele se fecham nos seus cabelos, puxam a sua cabeça pra trás, abre o trajeto para que toda a umidade babada possa molhar abaixo, quando a língua vai lambendo do seu queixo até o vale entre os ossos da sua clavícula. Te solta, você pode tornar a mirada para a dele, flagrá-lo umedecendo os próprios lábios, sorrindo de canto. Salgadinha de mar, sereia, a voz rouquinha dele solta, o ar cálido batendo no seu rosto. Poxa, o marrom dos olhos do homem cintila, caramelo, feito estivesse bêbado naquilo que assiste com tanto desejo. A boca volta a sua, naturalmente. Com mais fome, devorando os seus beiços, pra inchar, deixar quentinho de tão bem usado. Afastar com um selar, calmo para que as mãos possam puxar a camisa pra fora do torso. Nem parece que você há pouco já tinha o presenciado seminu dessa forma, a atenção viaja pelo corpo à sua frente, descobrindo além do bronzeadinho, a correntinha dourada, os pelinhos que se concentram no centro do peitoral e só voltam a surgir, finos, próximos ao cós da bermuda. “Vira”, ele dá a ordem, empurrando o queixo no ar, marrento. E você obedece, a coluna já adquirindo uma certa curvatura quando empina a bunda contra a virilha dele.
Wagner “limpa” os cabelos da sua nuca, beija ali, roça a ponta do nariz enquanto murmura, entre sorrisos, “só você mesmo pra me fazer foder no meio do dia, do nada assim, porra…”, esconde o rosto no arco do seu pescoço, logo erguendo o olhar novamente para te encarar. Você devolve o contato visual, com a língua afiada, o quê? Faz tempo que não come uma mulher bonita? E ele sorri, sacana. Pega na sua garganta, “E você? Rapidinho ficou toda empinadinha pra levar pica… Faz tempo que não fode com um homem de verdade, né?”, só que você perde o veneno, é pra contar você?
É empurrada sobre a mesa, o rostinho prensadinho contra a superfície gélida sem mais nem menos. “Cala a boca, vai”, é o que escuta sendo soprado na voz aveludada, tão casual que nem parece que te dominou por cima do móvel dessa forma. Ávido, não demora a terminar de se despir, mas não se importa em fazer o mesmo contigo. É um vestidinho leve, prefere suspender a barra, as palmas rodeando as bandas da sua bunda, apertando a carne, e só puxar pro cantinho o tecido da calcinha do biquíni um pouquinho úmido ainda. Aponta na sua entradinha, levando a outra mão do próprio pau para a sua cintura, segurando firme ali ao colocar pra dentro.
Devagarzinho, te fazendo sentir cada centímetro com gosto. Você espia sobre o ombro, embora saiba que não pode assistir a visão erótica de ser preenchida, porém consegue pegar o deslocamento do olhar dele da sua bunda pros seus olhos. Vadio, boquiaberto, o ar fugindo dos pulmões até que consiga pôr tudo.
Ele espalma a mão na sua lombar, pressiona, não há pressa no ritmo, não há sede ao pote É como se saboreasse, te saboreasse. Tão lentinho e cuidadoso que as suas nádegas nem estalam na virilha dele. É uma tortura deliciosa que te conquistaria mais fácil se não estivesse desejosa como está. Mais, você pede, com a voz manhosinha. “Hm?”, percebe, só nesse murmuro o tom de gozação, “O que foi? Pensei que tinha dito pra você ficar caladinha, não?”, o que você ignora, apelando com mais dengo, me fode com força, vai. Bruto.
Wagner esconde um sorrisinho ladino, acenando negativo com a cabeça. Uma das mãos pega na sua nuca pra poder te erguer, ao passo que a outra vai logo de encontro com a sua mandíbula, arisco, “Que cachorra você é”, deprecia, te encarando.
“Um pouco.”
“Um pouco?”, ergue o sobrolho, “Um pouco muito, né?”, estalando um tapa na sua bunda, “Vai, tira a roupa e deita ali, sua puta.”
Você acata a ordem. Sem demora pra deslizar a calcinha perna abaixo e arrastar o vestido pra cima. É só puxar a alcinha da parte superior do biquíni que está completamente nua, feito ele, para deitar no sofá.
Separa as coxas, se mostra aos olhos do homem. Gosta da forma com que ele te observa, a luxúria o fazendo tomar o próprio pau nas mais uma vez ao testemunhar a visão do seu corpo desnudo. O desejo dele te excita, leva o toque do indicador para o pontinho eriçado, circulando, masturbando. Bom?, ele pergunta, num sopro. “Uhum. Mas seria melhor com você dentro de mim.”
O sorriso na face do homem alarga, apoia o joelho no estofado entre as suas pernas para se inclinar sobre ti. “É?”, reforça, só pela graça de te ver fazendo que sim, que o necessita. Os olhos são captados pela visão do seu sexo exposto, babadinho de tesão já. A carne vermelha, saborosa, o buraquinho pedindo para ser preenchido novamente. Usa o indicador pra contornar a abertura, “me pede”, te diz, “me pede pra socar aqui dentro, pra te encher de porra”, te devolve o olhar, “anda, vai. Pede, vadia”, sorrindo. Bate com a cabecinha inchada contra os seus lábios meladinhos, esfrega de um lado pro outro, molhando tudo ainda mais, uma bagunça úmida que deixa um fiozinho grudando seu corpo ao dele.
Você até poderia negá-lo, afirmar que te degradar assim com nomes tão feios da língua portuguesa não te instiga, mas estaria mentindo. Cada termo infame chega doce aos seus ouvidos, ainda mais porque o tom sedutor faz a pronuncia se arrastar, canalha. Você deita a cabeça pra trás, num suspiro, o compasso da masturbação que faz em si mesma já começa a fazer os músculos latejarem, a queimação no ventre te apetecendo, me pede, bem educadinha, a voz do homem chega ao pé do seu ouvido, você sente o pontinha do pau dele se enquadrar direitinho pra subir, senão vai ter que se contentar só com os seus dedinhos.
“Me fode, Wagner”, o seu clamor ecoa, por fim, mesmo que ofegante. O encara, com os olhinhos de coitadinha, “mete em mim”. Por favor, ele especifica, exigente, tocando no canto do seu rosto, “Por favor”, e você repete, submissa, “mete em mim, por favor.”
O sorriso de satisfação na face alheia é impagável. Dá pra perceber exato o momento em que o ego se infla e a volúpia toma conta do brilho nas íris escuras mais uma vez. “Que boazinha”, pega numa das suas pernas para acomodar a sua panturrilha por cima do ombro dele, um ângulo que, você sabe, vai te causar um estrago delicioso quando ele começar a meter. “Uma piranha boazinha, sabe?”, empurra pra dentro, desliza até o fim, lento, porque o caminho ensopadinho pro seu interior permite que tudo chegue numa descida única. Eu sou piranha?, a sua pergunta soa lúdica, a sua carinha de desentendida. “É, sim”, ele responde, imitando o seu tom dissimulado, a mão grande pega no seu pescoço, o corpo masculino pesa sobre o seu. Dessa forma, a correntinha dourada acerta o seu queixo, geladinha, contrasta com a quentura da união lasciva, “olha só pra você... pronta pra levar pica até não conseguir mais levantar desse sofá. Sem marra, adestradinha. Vai ficar uma cadela bem mansinha depois que eu esfolar essa buceta.”
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🌽┊FESTA JUNINA !!
ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: divertido. 🩰
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 657.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: decidi publicar os imagines da minha outra fanfic aqui também, vamos ver no que ki dá ☝🏽🤓😁😛 se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
Estava sendo uma experiência e tanto para Enzo aqui no Brasil ─ especificamente na casa da mãe de sua namorada. O uruguaio já sabia que, quando se tratava de festas, comemorações ou eventos importantes, os brasileiros davam a cara a tapa para todos terem um momento agradável e divertido. E desta vez não foi diferente!
Junho chegou e, como Vogrincic soube através de S/n minutos antes deles saírem de casa, é um mês de festas! Mês de acender fogueira, dançar, cantar e festejar. Além de comer bastante milho, pipoca, paçoca, arroz doce, cachorro-quente, maçã do amor, canjica, pamonha, pé de moleque, vários bolos e é claro… Beber um delicioso quentão e batidas de amendoim ou coco.
Assim que a brasileira e seu uruguaio, trajados de roupas dentro do tema ─ e obviamente combinando ─ chegaram quase no finalzinho da rua, eles se depararam com quase toda a vizinhança ali presente.
O mais engraçado era que a maioria do povo se odiava e metia pau um no outro, mas quando era algum feriado ─ Páscoa, ano novo ou até mesmo o Natal ─ eles faziam questão de se reunirem e comemoravam como se fosse uma grande família.
Chica Brasileña começou a tocar na hora em que o casal latino chegou perto do pessoal e iniciaram uma breve conversa. A música fez S/n sorrir largamente enquanto olhava Enzo tentando compreender o português. Quando o uruguaio se deu conta da música também sorriu ao lembrar das baladas que frequentava com sua mulher em Montevidéu e todos os perrengues que presenciaram naquele local.
─ Muito lindo o seu namorado, garotinha. Mas parece ser muito velho pra você. ─ A vizinha da casa ao lado da mãe de S/n, Fátima, comenta com uma lata de Pitu na mão.
Enzo franze o cenho e inclina minimamente a cabeça para o lado. Quando sua namorada foi responder, outra mulher ─ que estava perto de onde eles estavam ─ acabou se intrometendo na conversa, respondendo:
─ Pelo amor de Deus, Fátima! Vai tomar conta da sua vida e para de encher o rabo de cachaça! O álcool está comendo os miolos do seu cérebro!
S/n não aguentou e começou a rir assim como algumas pessoas ao redor. Aproveitando a pequena discussão ali, Enzo e S/n aproveitaram e se aproximaram da fogueira e, avistando alguns senhores sentados e uma cadeira vaga na ponta perto da mesa de comida, o mais velho sussurrou no ouvido de sua mulher:
─ Vê se não exagera muito na bebida, chiquita… Você sabe muito bem o que aconteceu da última vez que você mais do que devia.
O tom sério da voz de Vogrincic fez ela acabar mordendo os lábios após recordar brevemente do que aconteceu na casa de Kukuriczka semanas atrás…
─ Pode deixar, Encito. Prometo que não vou beber além da conta.
Enzo revirou os olhos e deu um selinho em sua mulher antes de ir para a cadeira vaga. Já a garota foi direto para a mesa ao lado da onde seu namroado estava e pegou um quentão que decepcionou ela pois o mesmo estava morno.
Balançando a cabeça de um lado para o outro, Enzo Vogrincic teve certeza que sua mulher iria passar dos limites quando a mesma pegou outra duas bebidas e misturou no copo do quentão.
E para não se estressar, o homem começou a provar um pouco de cada comida que estava perto dele e, uma hora ou outra, os senhores puxavam assunto com o uruguaio, que só respondia com um sorriso simpático pois o seu repertório de português ainda era pequeno.
Mas mesmo nessa situação toda, Enzo não desgrudava os olhos de sua namorada porque sabia que quando o álcool batia, a brasileira se tornava a pessoa mais perversa e imprevisível do mundo e ele só conseguia controlá-la após a mesma tomar um banho frio ou dando algumas investidas nela enquanto a garota chamava pelo seu nome.
#imagines da nana 💡#enzo vogrincic#enzo vogrincic fanfic#enzo vogrincic imagine#enzo vogrincic smut#enzo vogrincic x you#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic x leitora#enzo vogrincic one shot#a sociedade da neve#la sociedad de la nieve#society of the snow#lsdln cast#lsdln x reader#lsdln smut#lsdln imagine#lsdln fanfic#pt br#cncowitcher
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oie,
desculpa pela ask longa, até pq ninguém pediu minha opinião em nada mas eu queria compartilhar e também saber a visão de outras pessoas de fora da bolha que eu participo e se não quiser responder não tem problema.
• você acompanha mais streamers do qsmp?
quando o server estava ativo eu fazia de tudo para assistir todos os povs mas conforme o tempo foi passando eu meio que perdi o interesse em vários e me sinto meio mal as vezes.
• você realmente gostaria de ter o qsmp de volta?
acho que a única coisa que eu realmente gostaria é de saber era o que os guapoduo/spiderbit iam fazer com a lore deles e só, espero que algum dia eles resolvam compartilhar.
• como você vê toda a situação do server e gosta do quackity?
eu gostava muito dele antes de tudo acontecer e pode parecer um pouco pesado o que vou dizer aqui mas agora eu meio que sinto nojo dele (acho que é uma boa forma de descrever) e é tanto que não consigo nem olhar pra cara dele e tenho pavor só de ler o nome dele, e aqueles fãs dele só pioram tudo juro que acho que nunca odiei tanto algo como odeio os fãs dele e pior que ele incentiva tais comportamentos.
enfim, parando pra pensar a única coisa que sinto falta era de alguns cc's reunidos mas no saldo final eu acho que odiei tudo o que o qsmp fez com a minha comunidade, claro que teve partes boas como: interagir com pessoas de outras nacionalidades, ver artes incríveis, conhecer alguns (poucos) cc's bem legais e um pouco de reconhecimento internacional mas no final não acredito que passar por tudo tenha valido a pena.
o tanto de hate que tive que ler não só a pessoa que eu acompanhava mas a também ao meu país, a minha nacionalidade, a minha comunidade e eram coisas pesadas, além de obrigarem o meu criador de conteúdo favorito a soltar um pdf tendo que se explicar e se assumir (foi primeiramente culpa da sasa mas só chegou naquele ponto pq a comunidade do quackity fez questão de espalhar para todo mundo), sou bem rancorosa então nunca vou perdoar e espero que a próxima vez que alguém for fazer algo relacionado com diversos países que faça direito pq tô bem cansada de ver gringos sendo xenofóbicos e o pior é que a grande maioria de hate que vi eram de pessoas que vinham de países latinos então assim???? cadê o sentido? eles amam fazer isso com brasileiros mas choram quando a Espanha faz a mesma coisa com eles (não estou defendendo de jeito nenhum só expondo a hipocrisia de alguns).
acho que é isso, de novo peço desculpas por ser super longo e por estar em português, queria fazer muitas outras perguntas pq você é a única conta gringa que eu conheço mas vou deixar para outro dia.
se você responder e outras pessoas verem eu queria muito que elas compartilhassem a visão delas também se fosse possível, adoraria ler ❤️
e FELIZ ANIVERSÁRIO ATRASADO 🥳🎉🎂 espero que você tenha tido o melhor dia de todos, desejo tudo de bom na sua vida e que você realize todos os seus sonhos. 💕
(ps. não revisei antes de mandar e se tiver algum erro na tradução me perdoa, tentei escrever as palavras inteiras em vez de abreviar)
Back when the QSMP was still going, here's the guys I watched regularly
Cellbit
Roier
Foolish
Pac e Mike
Bagi
I also watched a solid 75% of Charlie's streams, and I watched Baghera when I could (but she was always live at a weird time for me.) And Etoiles!
I don't want the QSMP back for the simple fact that I don't trust the leadership to actually run the server properly. The last month and a half of the server under them was a mess, nothing got resolved under them, the final event was the same clickbait-y bullshit every big event had been since the elections, the way they treated the egg actors' narrative decisions in the end left much to be desired, and! The Q Studios team isn't fucking shipping their merch! The final egg drop? With Pepito, Sunny, and Empanada? Says that it was supposed to ship in July, and it's September and legitimately nobody has their order, and the team is being seemingly purposefully obtuse when it comes to people asking when their stuff, that they paid for, is going to be shipped. The response emails read like goddamn AI, and trust me, I know from personal experience what the emails look like.
The whole thing REALLY made me lose confidence in Quackity. I'd been a regular viewer since 2021, and the way he handled the server's problems in March and then the way he completely abandoned the server's problems by taking himself out of the administration really made me go. Dude. What the fuck. Dumbass.
But what really has driven me away from Quackity's content isn't the man himself, he's fine, just a complete dumbass. It's his toxic fanbase sending me death threats every time I talk about him without throwing never-ending praise on him. I wrote a fic where his character died, and I got death threats. And I'm American! The shit I've seen his community do to the Brazilian and French fanbases is sickening. I haven't seen this level of online cruelty in years, and I'm a former DSMP girlie. I thought we left this shit behind with the DSMP, what the fuck are people doing harassing and insulting Philza Goddamn Minecraft for saying that the QSMP would've been better if the admins were treated fairly. Which is something that Quackity himself said!
I have this thing where I dislike ccs because of their fans. I'm like that with Tommy and Tubbo and Phil and basically the rest of SBI and SBI Extended, and with Charlie (even though I REALLY like Charlie's content), and now I'm like that with Quackity. I don't have anything against him personally, I just think he's a complete and total dumbass when it comes to business decisions and leadership positions within businesses. But his fans? Fucking shoot me. I wish he would say something like, "Hey, stop being racist towards my friends", but he couldn't even do that when the QSMP was going; he, instead, said that all the racist and xenophobic things being said by people on Twitter with his face as their icons and with his name in their usernames and bios were being said by "haters" from "outside of the community".
So.
I'm so happy that I'm mostly off twitter for good these days. I haven't been on for over a week now that the people I followed are on Bluesky, and Bluesky has a happy little lack of toxic Q stans on it that really makes it a much more pleasant experience.
I really miss the QSMP, but I don't think I'd ever want it back. The QSMP 2 won't be the same as the original (if it even happens) because it'll be missing a big portion of the Brazilian and French fanbases thanks to all the harassment they've been receiving for over a year now. If the only people in the fandom are the same people mocking the very existence of labor unions (not just the kinda-weird French one), throwing slurs at Brazilians, and wishing actual death upon anyone daring to criticize the server or its creator, well. It doesn't need to exist, does it?
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Oi Mah! Espero que esteja bem!
Não tenho certeza se você está aceitando perguntas fora daquele ask que você reblogou, então sinta-se livre para ignorar ou responder depois! ^^
Bem, as perguntas e divagações aqui são uma mistura de dúvidas e pensamentos de quando eu vejo seus posts sobre as oc's + uma maratona de filmes da Disney + insônia, então não sei se fazem sentido? Elas são focadas na Jeanne porque ela se tornou minha preferida e é a que mais tenho dúvidas.
A primeira é: Você já pensou em que papel ela teve nos livros 2/3/4? Porque se não me engano, ela participou do plano do Leona quando era de Savanaclaw, mas fiquei confusa se ela ainda ajudou, já que agora ela é da Octavinelle. (E como ela é Octavinelle também fiquei curiosa se ela se juntaria aos planos dos peixes nos outros livros, então não precisa falar o que ela fez se não quiser e falar só sobre o livro 2.). E caso ela tenha ajudado no plano do Leona, isso trouxe problemas a ela? Porque ela estar envolvida no plano de um príncipe de outro país que podia machucar o único príncipe-herdeiro do país (que se não me engano ela é uma cidadã de Briar Valley, apesar de passar a maior parte do tempo no mar), poderia ser visto com traição, não? (Acho que Sebek pode já ter gritado para ela alguma coisa sobre isso, não necessariamente uma acusação de traição, por ela ser fae, leal ao Leona e "contra" a Diasomnia, e consequentemente Malleus.)
E Kalim chega a saber de qualquer papel que ela tenha feito em um "plano malvado dos Overblotters boys" ou de sua dinâmica com Piper? O que ele pensa disso?
(Essa parte é mais uma divagação por causa do sono, mas sinto que Jeanne teria alguma empatia por Vil e Jamil por conta do negócio de estar em segundo + seu rival que ela odeia a vê como uma amiga? Tipo, ela não parece ser tão extrema quanto os dois no quesito "lidar com seu 1° lugar", mas ela entende como eles se sentem? Em específico no caso do Scaraduo, eles falariam sobre os paralelos para Jeanne? Talvez Kalim perguntando se ela o via como parecido com Piper ou se ela achava que Jamil o via assim? Acho que poderia ser uma insegurança de Kalim se ele soubesse com detalhes.)
Bem, não sei se algo aqui faz sentido, eu só queria divagar um pouco, assisti Peter Pan hoje com minha irmã e alugou minha cabeça e a insônia não ajudou muito. Se quiser pode não responder, e desculpa por escrever tanto ou se pensar demais em uma oc em específico for estranho.
Ah, e caso responda a alguma coisa, pode ser em inglês se preferir para ficar mais fácil de outros seguidores entenderem!
(Alias, graças a você comecei a criar oc's de Twisted Wonderland também! Muito obrigada)
Ô anjinho obrigada por gostar tanto da Jeanne! Fico feliz que você tenha começado a criar seus próprios OCs!!! Vai fundo, é muito divertido!!
Embora eu aprecie muito as perguntas (e eu vou responder pq gosto de falar dos meus OCs tbm), eu vou ter que pedir pra você diminuir as asks quando você for me mandar. Eu não me importo em responder as perguntas, claro que não! Mas sinto que você (sem querer, óbvio q vc n faz de propósito sijdkdjd) acaba se empolgando e escrevendo demais; da próxima, se você puder, tenta ser um pouco mais concisa!
Enfim, vou respondê-las em português mesmo já que vc as perguntou em português, vai tá tudo de baixo do cut pra n ferrar com o meu blog dkdjeksjdjd
Qual o papel da Jeanne nos livros 2, 3 e 4?
Como você falou, quando a Jeanne era da Savanaclaw ela ajudava o Leona no plano dele usando a sua Unique Magic, mas como ela é da Octavinelle acredito que ela não será mais tão ativa. Acho que o máximo que a gente pode ver e ela ajudando o Leona a convencer o Azul, não que ele precise já que é um contrato, mas acho q com a insistência dela ela poderia acabar fazendo algo um pouco mais vantajoso pro Leona, mas nada de outro mundo porque o Azul é o Azul né. Digo isso pq o Octatrio ajudou o Leona e o Ruggie no livro 2 fazendo aquela poção que o Ruggie toma.
No livro 3 e 4 a Jeanne já tem mais um papel. No livro 3 a dinâmica dela acontece junto com os gêmeos, ela não tá sempre com eles óbvio, tipo em baixo da água, mas sinto que a Unique Magic dela (Neverland) pode fazer a vida do/a Yuu (Daisy no meu caso sksjsjsb) bem mais difícil. Imagino ela parando o tempo pra dar uma vantagem pros gêmeos se ela acabar os seguindo pra de baixo da água (embora eu não queria pq ela não é uma sereia igual eles), ou talvez o Azul ache alguma outra maneira da magia dela poder beneficiá-los, eu ainda não pensei nos detalhes então não sei bem como.
No livro 4 creio que ela só seguiria o rumo. Imagino que ela iria estressar muito o Jamil como sempre, e eu acho que seria fofo se ela não estivesse com o Kalim ainda, mas já tivesse sentimentos por ele, imagino que seria engraçado ver a personalidade dela normal estressando e brincando com os outros apenas pra quando ele aparecer ela praticamente virar outra pessoa por vergonha 😭 acho que a Unique Magic dela aqui ia ser muito útil, ela podia parar o tempo e tentar nesse meio tempo descobrir a identidade de quem tá fazendo aquilo com o Kalim (se vai funcionar ou não aí eh outra história).
Qual a relação da Jeanne com o Diasomnia já que ela é a favor do Leona e contra o Malleus?
A Jeanne não ajudou ativamente no plano, nem tenho certeza se as pessoas sabem q o Octatrio ajudou (pq eu genuinamente n lembro se falam disso ou não) então não sei se isso traria consequências pra ela, mas independente de trazer ou não, a Jeanne não se considera como moradora de Briar Valley de qualquer forma. Ela nasceu lá, as vezes vai pra lá, mas ela passa a maior parte do tempo no mar, sem contar que ela odeia o pai dela, então digamos que ela não tenha muito apego pela terra que o pai dela nasceu. Ah, a Jeanne agora é uma humana, e não uma semi fae, então acredito que o Sebek ia ter desprezo por ela de qualquer forma já a ele eh tosco (zoas... Mas ao mesmo tempo não). A Jeanne já disse diversas vezes na frente do Malleus que não o considera como seu príncipe/seu capitão e que preferiria muito mais seguir a liderança do Leona do que a dele, mas não sei como isso afeta o Malleus, se afeta... De qualquer forma a Jeanne quando sair de NRC vai morar num barco (dela mesmo, ela vai estar longe do pai) e depois nas Scalding Sands então não acho q vai impactar na vida dela pq ela já vai estar longe de Briar Valley 🤷🏻♀️
Como o Kalim se sente sobre o Piper?
Acredito que quando o Kalim descobrir sobre o Piper e dos sentimentos da Jeanne serem estranhamente parecidos aos que o Jamil sente, ele sinta mais culpado que antes, talvez até chegue a questionar dos sentimentos dela em relação a ele por isso. Mesmo assim, a Jeanne, embora entenda o Jamil, ela vê o Kalim e o Piper de maneiras totalmente diferentes.
Pra ela, O Piper não é só alguém que o pai dela compara com ela e que faz tudo bem melhor que ela segundo ele, o Piper é alguém arrogante, que não se importa com os sentimentos dos outros e que quase matou a irmã dela (por acidente, mas na mente dela não tem desculpa). O Kalim na mente dela é o completo oposto, ele pode acabar sem querer machucando outros (normalmente o Jamil) mas ele é uma pessoa gentil, ele nunca ativamente quer fazer a vida de alguém mal, quando o Jamil voltou ao normal a primeira coisa que ele fez foi abraçar o Jamil e pedir pra eles serem amigos de verdade.
Se eu usar um exemplo pode ser melhor. Pequeno spoiler pra Tamashina Mina se você não quiser, mas numa parte do evento um moço que tava levando o grupo pra Ivory Springs acabou sem querer quebrando o próprio ônibus, e quando o Kalim ouviu que ele não ia conseguir sustentar a família sem um ônibus, ele literalmente comprou um novo pra ele, sem nem pensar sobre. O Piper no máximo ia rir da cara dele e comentar sobre o quão azarado ele é, sem tentar fazer nada pra ajudá-lo.
Acredito que ela vá falar tudo isso pro Kalim se ela reparar que isso o incomoda, já que ela não quer nem por um segundo que ele acredite que os dois são iguais, porque o Piper é como um mar agitado pra ela, e o Kalim é como a calmaria 🫂
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Asiento de la suerte — Esteban Kukuriczka IV
AVISO: penúltimo capítulo lobinhas 🥺
Laura apertava seus dedos enquanto suas mãos estavam dentro se seus bolsos traseiros. Ela encarava seu allstar sujos enquanto Laura havia ido ao banheiro. Apenas alguns retoques na maquiagem. O quarteto e Rodrigo ainda estavam rindo, até que um deles virou o rosto parar encarar a mesa e as garotas. Elô, por instinto, abaixou a cabeça, mirando os pés novamente, como se procurassem algo neles, entre os cadarços e rabiscos na lateral.
Desejou que Laura voltasse o mais rápido possível, não conseguiria manter uma conversa com eles sem que a amiga estivesse para amenizar o clima. O loiro alto de minutos atrás tocou o ombro de Elô a fazendo dar um pequeno pulo de susto. Ela não imaginava que ele fosse mesmo vir atrás dela. Ele vestia uma camiseta social verde água, e calças pretas. Era muito mais alto que Elô, mas parecia inofensivo e delicado.
— Estamos listos para irnos — Ele disse sorrindo. No mesmo instante, ele notou a expressão confusa de Eloisa.
— Hm, desculpe, não falo espanhol, talvez Laura ... — Ela apontava com esperanças para a porta do banheiro.
— Eu disse que estamos pronto para irnos — Ele respondeu calmamente. — Desculpe, também não falo um bom português. — Ele sorriu. Elô notou o quão lindo ele era. Tinha belos olhos azuis, daqueles que te faziam ficar envergonhada. Mas Elô não sentiu vergonha. Pelo contrário, era um olhar que transmitia coisas boas.
— Não tem problema, estamos indo — Ela olhou novamente para o banheiro e finalmente, lá estava Laura saindo com um batom vermelho nos lábios carnudos. Ela havia retocado o rimel e estava mais cheirosa do que antes. — Ah, até quem fim! Estamos saindo.
— Não sem mim, Elozinha! — Ela pareceu notar o homem ao lado da morena. — E você, quem é? — Laura não tinha um pingo de vergonha. Isso impressionava Elô.
— Pode me chamar de Fran — Ele estendeu a mão e Laura não tardou a agarrar.
— Pode me chamar de Laura, queridinho — Ela piscou. Fran sorriu. — E essa aqui é Eloisa —A loira deu um tapinha nas costas da amiga. —, ela é tímida, mas é gente boa.
— Podemos ir? — Elô sugeriu e Fran prontamente fez menção para que as garotas o seguisse. E elas fizeram. Laura saltitante e ansiosa. Elô, com as mãos suando e o coração apertando.
Porque diabos ela foi aceitar o convite de Estaban se estava quase tenho um desmaio?
— Rodrigo e meninos... — Laura cantarolou assim que chegaram até eles.
— Laurita — Rodrigo ajeitou a jaqueta de couro antes de abraçar Laura. Elô quase revirou os olhos. — espero que tenha aceitado meu convite, corazon...
— Eu quase recusei na verdade — Laura começou. Fran sorriu de seu jeito e os outros três assistiam quietos.
— Por que? — Rodrigo não estava acostumado a escutar não ou quase de mulheres.
— Porque eu não queria que minha amiga Elô fosse embora sozinha — Eloisa quase gritou com Laura. Aquela conversa de novo não....
— Bom, ela pode ir com a gente, não é? — Rodrigo foi rápido em responder. — O hotel aonde os meninos estão é grande o suficiente pra mais uma, não é, Encito? — Ele virou para um branquelo que apenas encarava o diálogo.
— Ah, sim, claro que sí — Ele respondeu depois de alguns segundos. Elô se sentiu bem vinda, mas a resposta ainda era não. Ela viu de relance Esteban sorrir como se admirasse ela ser pauta do assunto.
— Dale! Vamos — Rodrigo bateu palmas.
— Só que não — Laura respondeu rápido. — Elô ainda vai pra casa, foi um longo dia de trabalho, não? — Ela olhou para a morena que apenas assentiu.
— Sozinha? Esse não era seu empecilho? — Ele demorou para dizer a última palavra.
— Ela não vai sozinha, meu bem — A voz de Laura ganhou um tom atrevido. Elô mordeu a língua para não xinga-la.
— Eu vou deixar ela em casa — Esteban se pronunciou pela primeira vez. Ele atraiu o olhar de todos mesmo mantendo os seus apenas em Eloisa. A morena se constrangeu e quebrou o contato visual.
— Vai? — Um de seus amigos, que também não havia dito uma palavra se quer, perguntou dessa vez.
— Sim, Agus, se não se importam, claro — Ele levantou as mãos e todos negaram de imediato.
— Óbvio que não — Laura disse encarando Rodrigo. — Vamos então? nós despedimos no caminho. — Elô assentiu.
Os quatro amigos saíram na frente, Fran e Agustín riam freneticamente enquanto cutucavam Esteban. Elô perguntou a si mesma se eles eram iguais Laura. Enzo apenas observava os meninos, ele parecia mais sério, porém ainda tinha um sorriso descontraído no rosto. Eloisa sentiu paz e calma enquanto eles caminhavam brincando. Ela soube que Laura estava em boas mãos. Mesmo Rodrigo sendo um exibido, ela sabia que nenhum daqueles homens seriam capazes de machucar Laura, seja fisicamente ou mentalmente.
Depois de caminharem pelo menos dez minutos, Laura agarrou o braço de Elô, em alguns instantes ela daria boa noite para a amiga. Estava feliz que Elô havia aceitado seu convite para o bar e estava orgulhosa que amiga havia apoiado seu encontro com Rodrigo. Afinal, significava alguma coisa pra ela.
— Você promete me ligar amanhã de manhã e me dizer que está tudo bem e que não foi sequestrada e levada pra Argentina? — Elô disse assim que pararam em uma esquina.
— Haha, claro que prometo, Elô! — Laura abraçou a amiga. — Toma cuidado, e aproveita seu gringo — Ela disse baixinho. Elô a cutucou a costela da loira que apenas sorriu.
— Cuida dela ou eu te encontro em qualquer lugar do mundo! — Elô apontou para Rodrigo que assentiu assustado. A verdade era que Elô não fazia mal a uma mosca.
Os outros dois se despediram de Elô com sorrisos e palavras, Fran deu abraço carinhoso na morena. Elô ficou parada até que todos saíssem. Esteban finalmente veio em sua direção depois de trocar algumas palavras com os meninos.
— Pode ir na frente, já que conhece a cidade melhor do que ninguém — Ele pareceu um pouco nervoso.
— É como se eu estivesse indo embora sozinha, mas com um fantasma em minha cola — Estaban riu. Elô notou que nunca havia visto ele sorrir daquele jeito. A forma como seus olhos se fechavam, quase não dava pra vê-los. Ela precisou conter os lábios para não dizer nada sem querer como fez no banheiro.
— Estou sendo gentil, não seja tão má. — Ele colou as mãos no bolso. Não estava frio, mas o vento gelado incomodava Esteban, mesmo que na Argentina fizesse temperaturas piores, ele gostava mesmo era do verão.
— Está com frio? — Eloisa questionou vendo a ação do mais alto.
— Não e você? — Ela negou. Um silêncio um tanto cômodo pairou no ar. A mente de Eloisa tentava a todo custo formular uma frase ou dizer algo estúpido, apenas para preencher o barulho do vento entre eles.
— Sobre aquilo que você disse na porta do banheiro — Esteban começou. Elô sentiu a barriga doer. —, era verdade?
Sim, era.
— Por que a pergunta? — Ela retrucou. Seus dedos estavam brancos de tanto que ela os apertava.
— Seria importante se você respondesse a verdade — O loiro rebateu. Elô respirou fundo antes de responder. Esteban deu a ela o tempo necessário.
— O ponto é logo ali — Ela apontou para as cinco cadeiras vazias a beira da estrada. Estaban não pressionou, sabia que ela responderia uma hora ou outra. — Sim, era verdade o que eu disse... mas não importa.
— Como não importa? — Ele quase sussurou. O vento ainda era mais barulhento que eles. Eram quase 21h da noite e aquela rua estava silenciosa demais.
— Olha, Esteban — Ela respirou fundo. —Não temos nada, não somos nada pra começo de conversa... — O argentino não respondeu. Ainda encarava Eloisa com a mesma intensidade de sempre. —, eu vi você naquele ônibus e foi a primeira coisa diferente que aconteceu comigo em anos. A minha vida toda tem sido o mesmo monótono de sempre, a vida tem sido cinza e sem graça. — Ela deixou os ombros caírem quando chegaram ao ponto de ônibus. Elô se sentou na primeira cadeira e Estaban na cadeira ao lado. Ele ainda ouvia quieto. — Mas então, você simplesmente aconteceu. Você me irritou e me intrigou na mesma fração de segundo. Você evaporou o cinza dos meus dias com aquela sua atitude.
Dessa vez era Esteban que estava suando. Suas mãos soavam. Ele não sabia o que dizer ou como dizer o que estava guardado em seu coração. Mas Elô pareceu não ter terminado. Então eles e limitou a deixar um sorriso singelo escalar.
— E então, no outro dia, eu peguei o mesmo ônibus no mesmo horário e adivinha só? Você não estava — Seu tom de voz era rouco. — e então você não apareceu no outro e no outro. E depois de uma semana eu parei de me importar. Depois de um mês, eu achei que você fosse um invenção da minha cabeça. Seus trejeitos, seu rosto e sua voz estava estampada na minha cabeça, Estaban, você não podia simplesmente não existir! — Elô disse tão rápido que quase se engasgou. Ela puxou o ar com força. — Mas te ver hoje, depois de um mês e alguns dias, não que eu esteja contando — Ele sorriu de novo. —, ascendeu algo em mim, novamente. Minhas mãos soam, meu peito bate forte e minha barriga dói de ansiedade. Eu não sei o porquê disso. Laura diz que foi amor a primeira vista, mas eu nunca senti amor, eu não sei o que é amor. Como poderia sentir algo que não conheço?
#Spotify#esteban kukuriczka#esteban kukuriczka x reader#sociedadedanevecast#enzo vogrincic#pardella#asiento de la suerte#Carollschat#oneshot#francisco romero
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ola, poderia explicar como aplicar o psych-k? Se não for encômodo, eu sou do Brasil e não achei nenhum vídeo explicando sobre e nem nada.
Oi! Desculpe, não falo português. Estou usando um tradutor. Espero que isso te ajude.
Primeiro, você vai se testar muscular. Para começar, você começará relaxando. Então, diga seu nome (Meu nome é...), e faça um dos testes musculares deste vídeo. Esse será o'sim'. O, diga um nome que não é seu (Meu nome é Bob). Esse será o seu 'não'.
Quando terminar, você dirá algo que acha que é verdade e depois fará o teste muscular novamente. Você pode dizer o que quiser para saber a resposta. Apenas certifique-se de que a resposta só pode ser - - - - - 'sim', 'não', 'gosto', 'não gosto', 'verdadeiro', 'falso', 'correto', 'incorreto.'Aqui estão alguns exemplos perguntas e declarações. Você também pode indicar uma meta que deseja ter.
Estou segura.
Posso realizar o que quiser.
Eu acredito em mim.
Eu posso fazer qualquer coisa que eu definir a minha mente.
Depois de ter suas respostas, você se perguntará.
'É seguro e apropriado para mim ter esse objetivo?'Faça o teste muscular novamente para a resposta. Se a resposta for 'sim', prossiga para a próxima etapa.
Próximo passo - - - ' todos os sistemas estão dispostos e prontos para que eu defina essa meta?'
Se a resposta for 'sim', prossiga para a próxima etapa.
Próximo passo - - - sente-se ou deite-se. Cruze o tornozelo esquerdo sobre o tornozelo direito. Defina um cronômetro para cinco minutos, Inicie o cronômetro depois de assistir a este vídeo. O vídeo mostrará como você deve segurar suas mãos. Comece cruzando o pulso esquerdo sobre o pulso direito e entrelace os dedos. Mas antes de colocar as mãos nesta posição, inicie seu cronômetro de cinco minutos. Quando o cronômetro começar, coloque as mãos na posição e feche os olhos. Agora você vai repetir sua afirmação. Vezes sem conta. Não tente impedir que pensamentos negativos aconteçam, deixe-os acontecer. Continue afirmando até sentir uma mudança. Você pode sentir um formigamento, ou você pode sentir uma mudança em suas emoções. É diferente para cada um.
Se você não sentir nada, tudo bem, continue fazendo o que está fazendo até o cronômetro disparar.
Assim que o cronômetro parar, cruze o tornozelo direito sobre o esquerdo. Defina outro cronômetro para cinco minutos e repita o que você fez acima, mas desta vez coloque o pulso direito sobre o pulso esquerdo. Afirme por cinco minutos novamente.
Depois de terminar, pressione a ponta dos dedos e segure-os por dez segundos. Assim 🙏Não pressione as palmas das mãos juntas, apenas as pontas dos dedos devem estar se tocando para ambas as mãos
Quando terminar, teste muscular novamente com a afirmação que você escolheu. Se a resposta que você obtiver for sim / correta, pronto. Agora você tem uma nova crença. Mas se a resposta for' não', repita PSYCH-K até que a resposta seja sim/correta.
Se você tiver mais perguntas, por favor pergunte. Vou tentar o meu melhor para responder o melhor que puder.
Se precisar de mais referência procure
'postura do cérebro inteiro'
#— chai's asks. !! ~#— anonnie. !! ~#i should manifest being able to speak Portuguese 😭#i hope this helps!!!!
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transcription (english):
"this is the immunity dog, he will protect you from 'your mother will die on her sleep if you don't reply to this' and other likewise posts. he will also protect you from the 'no immunities' posts as well, so nothing can stop this dog from protecting you. take good care of him, he is a good boy."
transcription (português):
"esse é o cachorro da imunidade. ele vai te proteger das correntes de 'você terá azar', maldições, promessas divinas e todas as desse tipo ou semelhantes. ele também te protege dos posts que envolvem deus, animais em sofrimento, 'curta se você tem boração', 'cada like um tapa na cara desse bandido', ou repassar, curtir ou responder mensagens, então nada pode impedir esse cachorro de te proteger. cuide dele, ele é um bom garoto."
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Todo ponto de exclamação é uma interrogação,se eu te perguntar uma coisa você terá que responder,mas a resposta pode ser a que eu não queria,se você me responder o que eu não quero,eu posso não querer ouvir,se eu não ouvir o que você disse sem eu querer ouvir,seria uma resposta se eu não ouvi, tudo engloba querer,poder e se abster,quero do verbo querer,pode do verbo poder, abster-se do verbo abster,talvez , não sei se existe esse verbo, alguém que ler esse texto,poste nos comentários se é ou não é um verbo,era meu maior problema nas aulas de português essa matéria entre verbo e predicado,aliás queria muito encontar um amor com muitos predicados,um deles que me amasse, não sei se é um predicado,se alguém respondeu sobre o verbo,me mande também se é ou não predicado amar alguém que hoje está muito abobado,nem lembro mais o conteúdo do texto,talvez fosse esse mesmo o pretexto,enrolar o leitor até chegar na pergunta final,a exclamação é ou não uma interrogação, três perguntas eu fiz nesse texto, se acertar uma,ganha um abraço,duas um beijo e três o coração do poeta que aqui lhes escreve,vou esperar o resultado, volto em breve.
Jonas R Cezar
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como se joga indie?
Oi, anon! É bem mais simples do que parece, deixei o link de alguns guias aqui e minha resposta abaixo do read more.
Guias em português:
1. voguerps
2. rpibr
Guias em inglês:
1. ofcamerasflashing
2. rpschtuff
3. seductns
Você vai postar seus starters nas tags indie (acho que usamos só "rpi br") e os outros jogadores irão responder. Não é preciso estar ligado a uma central de rpg para criar seus personagens e interagir, por isso tem esse nome de indie (independente). Pode usar tanto personagens originais quanto canons de outras obras e universos. Eu acho bem divertido, outro dia vi uma interação de indie na gringa que eu amei: a Anna de Arendelle fazendo parte da tripulação dos Chapéu de Palha. Muito massa, é a cara do rp indie essa mistura de universos. Criei o meu multimuse para jogar indie mas não tive tempo ainda. Você só precisa criar seu blog, fazer uma introdução básica e colocar seus personagens pra jogo. Também é bom fazer uma lista com regras e outras informações que você ache relevante. No mais, as interações são feitas igual em um rpg com central mesmo. A tag estava bem parada aqui no Brasil, na gringa ainda é ativa, então o Mira (@neozhelps) fez um movimento pra animar o indie aqui nas terrinhas e tem um servidor no Discord também. Ele criou o @neozverse que é uma forma de organizar e localizar melhor os blogs que jogam indie. Recomendo você dar uma olhadinha nos blogs seguidos pelo neozverse, assim você tem uma noção de como os outros players se organizam e interagem. Anon, espero ter ajudado e pode mandar mais dúvidas ou me chamar no privado, se preferir. (Assim que eu terminar minhas pendências, quero voltar a jogar no indie também.)
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"Would you believe me if I said I didn't have anything to do with...whatever happened in here?" as if that would be easy to believe...the place was a mess, and there was a corpse in there, along with the man who clearly was unbothered by it.
#grimory:the incarnation of death#grimory verse::main verse#roleplay::english#pode responder em português também!
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𓂃 ഒ ָ࣪ ⌜ 𝓐𝓷𝔂𝓪 𝓣𝓪𝔂𝓵𝓸𝓻-𝓙𝓸𝔂 + 𝓱𝓮𝓪𝓭𝓬𝓪𝓷𝓸𝓷𝓼 ⌝ ⸙. ↷
⠀⠀ ⠀⠀ ↳ sfw + nsfw.
.﹙ ʚɞ ﹚ vocês se conhecem através de amigos em comum. Sabe aquele seu amigo mais energia duvidosa que a sua mãe provavelmente não iria querer te ver andando com? Pois é, você nunca será tão agradecida por uma mal companhia como dessa vez;
.﹙ ʚɞ ﹚ foi esse seu amigo que resolveu trazer mais uns amiguinhos dele pro rolê, e um deles era ANYA, com seus cabelos descoloridos e compridos, seu sorriso largo e o cigarro entre os dedos finos;
.﹙ ʚɞ ﹚ você se apaixona de primeira, não é? É até impossível não se apaixonar. Ela se envolve bem com a galera, conta algumas piadinhas, e quando descobre que você é brasileira, começa a mandar frases e mais frases em espanhol em cochichos ao pé do seu ouvido como se fosse uma língua secreta para fofocarem em aos outros gringos. Você responde em português, ou arrisca um portunhol, que somado com a bebida alcóolica corroendo os nervos, resulta em mais risadinhas do que raciocínio lógico de verdade;
.﹙ ʚɞ ﹚ depois dessa noite, você é surpreendida quando ela começa a te seguir nas redes sociais, e manda um oi tímido por mensagem. ANYA é aquele tipo de amor que você perde tempo demais com medo de se declarar, num limbo chamado amizade, até que alguém tenha coragem de se pronunciar. E se você for covarde demais, não se preocupe, pra sua sorte, ela vai tomando medidas mais decisivas na relação, feito te levar pra casa da família, ser vocal sobre ciúmes, até te apresentar casual como minha namorada pro círculo social.
.﹙ ʚɞ se envolver romanticamente com ela significa ﹚
dates bem indie, bem alternas;
ganhar polaroids dela pra você colocar na carteira ou usar de marcador;
ir em lojas de disco, aí ela acha algo de mpb e te chama na hora, com um sorrisão;
colecionar anéis vintage, dividindo os acessórios entre si;
combinar looks;
fantasia de halloween combinandinhas também, mas a cada ano algo mais macabro que o outro;
(já viram as fts do casamento dela???)
ela aprende português muuito rápido, chama a sua mãe de mãe também, e com o sotaque mais parecido com o seu se refere a você como meu amor;
é tanta sincronia que vocês fazem pausinha pro cigarro na mesma hora;
uma das primeiras viagens que vocês fazem juntas é pra Buenos Aires, e ela te mostra todos os lugares que ela lembra de ter conhecido na infância;
época de jogo brasil x argentina é sinônimo dela fazer piadinhas contigo e quase ser expulsa dos barzinhos br quando aparece com a camisa do messi;
aquele cabelão de fada é sagrado, todo mundo sabe. Mas você pode pentear, trançar...
.﹙ ʚɞ se envolver intimamente com ela significa ﹚
você é a parte dominante;
ela é mais um lado bratzinha, que gosta de questionar sua autoridade na cama, mas não abriria mão de te obedecer no final;
lembra do cabelão de fada? Pois é, além de penteados, pode torcer entre os dedos e puxar à vontade;
gosta de te provocar em público, de sussurros ao pé do ouvido dizendo besteira, principalmente quando bebe;
fotinhas de polaroid de vocês duas nuas;
além do ladinho exibicionista, ANYA também é uma grande entusiasta de tudo que parece bem dark romance. Tipo wax play, com velas coloridas, o ambiente todo iluminado pelas chamas, a cera derretendo e pingando na pele;
uma gavetinha do guarda-roupa exclusiva só pra brinquedinhos sexuais. Cores, tamanhos, materiais, vendas, amarras;
mas, às vezes, estão cansadas ou manhosas demais pra brincar de bdsm e prefere algo bem simples e lentinho mesmo.
#imninahchan#anya taylor joy#anya taylor joy fanfic#anya taylor joy x reader#anya taylor joy headcannons#headcannon#headcannons
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Depois de descobrir seu blog, suas fanfics (que são maravilhosas, aliás) e que você é brasileira, eu tive que tomar a liberdade de vir aqui fazer a request em português, é tão difícil achar ficwriter brasileiro que compartilhe do mesmo fandom, evento raríssimo hshssj enfim! Se tratando de request agora, como você está escrevendo para o Assassino que é simplesmente l'amore della mia vita, me peguei imaginando como seria uma reader escritora/poetisa que teria o Ezio como fonte inspiracional, aquele romance bem bocó sabe? Com ela escrevendo detalhes que se encaixam nele e ele todo bocó de amor descobrindo, chega a manteiga derrete só de imaginar shshsh meu Deus isso aqui tá enorme, desculpa, me empolguei, enfim, continue fazendo seu trabalho incrível e que me tirou sorrisos enquanto lia, beijocas de morango <3
Cartas de Amor
Casal: AC2!Ezio x Leitora
Sumário: Você manda cartas para Ezio, como forma de acalentar seus corações.
Avisos: escrita em pt-br, melhores amigos à namorados, dois bobos apaixonados, namoro à distância, descrição da leitora não é mencionada, sem uso de s/n
Notas da Autora: primeiramente, quero pedir desculpas pelo tempo que demorei a escrever seu request. eu queria fazer o mais perfeito que eu pudesse e eu devo ter uns 3/4 rascunhos dessa fanfic. segundo, eu me sinto honrada pelo seus elogios. eu fui lendo sua ask e meus olhos foram enchendo de lágrimas pq apesar de eu escrever em inglês agora, eu iniciei em português. só quero te agradecer pelo pedido e a grande responsabilidade que foi escrever . essa fanfic já é meu xódo só por ser em português. espero que você goste! <3
Você e Ezio se conheceram ainda crianças em Florença. Sabe quando você vê uma pessoa pela primeira vez e fica momentaneamente sem palavras? Foi assim que Ezio sentiu. O garoto de dez anos estava calado e envergonhado, algo extremamente raro para Ezio.
Vocês se tornaram bons amigos e era muito engraçado para você a maneira que Ezio se encabulava. Aos dezesseis, Ezio pediu aos seus pais se ele podia cortejá-la, o que eles aceitaram. Após a morte da família e a fuga de Ezio de Florença, você achou que seria esquecida. Ezio retornou a cidade na mesma noite para buscar você e seus pais, que eram considerados também traidores.
Ezio admitiu que iria se vingar de todos que haviam matado sua família, e que não iria te culpar se você quisesse continuar sua vida. Você negou veemente, dizendo que iria ajudá-lo com a vingança e nunca desistiria dele. Ezio, obviamente, não aceitou sua ajuda por razões óbvias.
— Não vou conseguir me concentrar sabendo que você pode estar em perigo, tesoro.
Você até tentou argumentar, dizendo que podia cuidar de si mesma, sem sucesso. Você estava presa a Vila Monteriggioni. Pelo menos, você tinha Claudia Auditore como amiga e confidente. A ideia de mandar cartas para Ezio partiu dela, na verdade.
— Você tem certeza? Não quero incomodar.
— Incomodar? Meu irmão está apaixonado por você. Acho que vão mais ajudar do que incomodar.
Naquela mesma noite, você decidiu escrever sua primeira carta. Ezio só foi receber dois dias depois, estranhando o envelope estranho no pombo mensageiro. Ele ficou mais surpreso ainda quando reconheceu sua caligrafia, os olhos percorrendo rapidamente pelo papel.
Querido Ezio,
Como você está? Espero que bem. Claudia me deu a ideia de escrever para você, mas realmente não sei o que dizer. Tudo está bem por aqui. Eu tento ocupar minha mente com livros ou em ajudar Claudia, mas tirando isso não sei bem o que fazer.
Eu sei que vai demorar um pouco para nos vermos, por isso, gostaria que você soubesse que sempre o guardo nos meus pensamentos. Se você está bem, se está ferido, se está dormindo bem, se está comendo bem. Queria tanto estar com você para poder ajudá-lo de alguma forma...
Aliás, não precisa se apressar a responder essa carta. Sei o quão ocupado você deve estar, mas espero que possa transmitir só um pouco do meu amor por você.
Se cuide por favor,
Sua bella.
Ezio sentiu seu coração batendo mais forte a cada palavra lida. Era sempre assim quando o assunto era sobre você: como se tudo que tivesse acontecido até então, desaparecesse. Toda tristeza, mágoa, raiva não existiam mais e e um sentimento muito bom instalava-se em seu peito.
Era como se ele tivesse dezesseis anos novamente e tudo estava bem. Seu pai e seus irmãos estavam vivos, Maria e Claudia estavam felizes e ele teria pedido sua mão em casamento. Ezio fechou os olhos, dobrando a carta e guardando perto de seu coração. Assim, talvez, não doeria tanto ficar longe de você.
A segunda carta chegou três semanas após a primeira, em San Gimignano. Você não sabia se ele tinha recebido pelo menos a primeira e se tivesse, se Ezio poderia responder.
Você também se sentiu mais confiante em sua escrita dessa vez. Era confortante e até ajudava um pouco com a angústia de não vê-lo.
Querido Ezio,
Como você está? Espero que esteja se cuidando. Seu tio me avisou que você está em San Gimignano agora, por isso espero que essa carta tenha chegado corretamente. Claudia está bem, sua mãe está bem. Eu e minha passamos algumas tardes com ela, falando sobre qualquer coisa e acho que vi ela sorrindo uma vez, mas pode ter sido uma ilusão.
Enquanto a mim, fico procurando ser útil. Durante o dia, estou sempre realizando tarefas, me ocupando. A noite, bom, não é fácil. Sinto tanta saudades de você, mio amore. Às vezes, subo no seu quarto e fico aguardando você aparecer de repente.
Quero tanto sentí-lo, tocá-lo. Me jogar em seus braços e esquecer de todo mundo lá fora. Quero beijá-lo. Sinto até falta dos seus flertes bobos. Mas principalmente, do seu sorriso. Aquele que me fazia me sentir a pessoa mais especial do mundo. E da sua risada! Céus, a sua risada é meu som favorito desse mundo! Acho que porque é tão bom te ver feliz, Ezio.
Estou aguardando seu retorno. Volte para mim inteiro, por favor?
Sua bella.
Ezio dobrou o papel, encarando a San Gimignano a sua frente, a cidade se prepando para dormir. Havia sido um dia bom: ele tinha conseguido matar Bernado Baroncelli, conspirador da tentativa de assassinato de Lorenzo de' Medici. Ezio tinha até tentando te responder, mas as últimas semanas tinham sido tão ocupadas.
Ezio te entendia perfeitamente: as noites eram sempre mais difíceis. Ele não conseguia dormir, e nas poucas vezes que se obrigava a descansar, tinha pesadelos de seu pai Giovanni e seus irmãos sendo enforcados. Ezio acordava suando e tremendo, com terríveis pensamentos em sua mente. Ele se via procurando por sua carta, que ele sempre deixava embaixo do travesseiro e a segurava inconscientemente enquanto se acalmava.
Por mais que Ezio quisesse voltar para você, ele sabia que não podia. Não agora, pelo menos. Guardando a carta em seu peito, Ezio pulou na escuridão.
BÔNUS:
Você tinha acabado de entrar na mansão Auditore, quando ouviu Claudia chamando seu nome com urgência. De início, você ficou apreensiva, esperando que fossem más notícias, mas ao vê-la acenando com um pequeno envelope na mão e um sorriso feliz nos lábios, você engoliu em seco.
— Finalmente o idiota do meu irmão respondeu! Chegou hoje de manhã. Eu pedi pra irem te procurar, mas não te encontraram!
— Fui levar ums sacola pesada de frutas para uma senhora até fora da Vila — Claudia te ofereceu a carta, sorrindo animada e você pegou, as mãos tremendo.
Você segurou a carta por alguns momento enquanto Claudia te olhava com expectativa. Quando você não fez nenhuma menção de abrir a carta, Claudia revirou os olhos.
— Vai, vai abrir a carta! Não quer ler o que o seu precioso Ezio tem a dizer? O quanto ele sente sua falta? O quanto ele quer te bei—
— Tá bom, tá bom — Você se virou para sair, mas antes, virou-se de novo — Obrigada Claudia.
Claudia fez como um não-há-de-quê com as mãos e você correu para a parte favorita da mansão, ou seja, o quarto de Ezio. Você subiu as escadas e sem fôlego algum, sentou-se na cadeira. Sem paciência, você rasgou o envelope, os olhos percorrendo cada linha da carta.
Mia cara,
Espero que não tenha ficado chateada pelo tempo que levei a te responder. Estou ocupado, mas o medo de não te responder do jeito que você merece foi o que segurou. Por isso, me desculpe.
Estou em Veneza agora e a cidade é linda. Lembra que me dizia que um dia você queria vir para cá? Pois, eu entendo agora o porquê você gostava tanto dessa cidade. Mal espero poder trazer você aqui, num futuro próximo.
Como você está? Como estão suas noites? Não se engane, eu entendo perfeitamente o que disse sobre as noites. Elas são vazias e frias sem você ao meu lado. Veneza ajuda a matar um pouco dessa saudade: a cada esquina, eu me lembro do seu sorriso, sua presença, seu amor.
Você não sabe o quanto dói ficar longe de você. Sei que você gostaria de ficar perto de mim, tesoro, mas a possibilidade de algo acontecer com você e ser minha culpa seria demais para mim. Eu não saberia viver em um mundo no qual você não existesse.
Paciência nunca foi o meu forte. Suas cartas ajudam tanto. Eu as guardo perto de meu coração como uma promessa para voltar para ti. Quando estou fraco, ou em um momento ruim, eu me lembro de você e continuo.
Por favor, não me odeie tanto. Você é a coisa mais preciosa do mundo para mim. Mal espero em tê-la em meus braços novamente.
Com todo meu amor,
Ezio
As lágrimas começam a percorrer seu rosto e você engole em seco, limpando-as com a palma da mão. Você se sente impotente, inútil por não estar lá para ajudá-lo. Principalmente, porque você sente tanta saudades de Ezio que dói dentro do seu íntimo.
Mas, você entende que deve ser paciente. Você aperta a carta em seu peito, desejando que talvez no futuro, vocês poderão viver tranquilamente. Nada de assassinatos, templários ou qualquer coisa do tipo. Só você e Ezio, vivendo uma vida simples e feliz. Você fecha seus olhos, imaginando esse futuro, um sorriso tímido aparecendo em seus lábios.
#ezio x reader#ezio auditore x reader#ezio x leitora#ezio x você#ezio auditore x you#MEU DEUS EU TERMINEI#TO CHORANDO E RINDO AO MESMO TEMPO FINALMENTE#espero que você goste <3#que responsabilidade foi escrever essa fic!#(que titulo podre meu pai do céu)#(mas eu realmente nunca fui boa com títulos então)#ask#asks#request#requests
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Meu Deussssssss, um blog de tw em português! Eu já tô tão acostumada a escrever em inglês que mandar algo em português é estranho demais! Eu literalmente achei você faz cinco minutos, mas eu adorei o que eu li, eu amo o Leona e adorei como você escreve ele! Nossa, é realmente muito estranho encontrar um brasileiro nesse fandom! Se você não se importa em responder, de onde do Brasil você é?
Fico muito feliz com você por aqui! Nos BR temos que nos apoiar ✨️✨️✨️✨️✨️
Pode ficar a vontade por aqui, só não te ofereço um cafezinho porque não tem como kakaak eu também amo o Leona e o jeitinho dele, apesar de achar um pouco difícil de imaginar cenários pra ele 🥺
Eu sempre achei tão legal a ideia de poder fazer enviar pedidos de ask em português interagir com gente daqui, já que a gente sempre vê o pessoal de fora.
Uma vez vi um pessoal BR interagindo nos comentários de uma fanfic de Twisted em inglês no AO3 e descobrindo que todo mundo falava português no final e achei um máximo, então percebi que poderia ser legal tentar abrir um blog, ainda mais que vira e mexe eu tô bolando algo sobre os meninos ou imaginando uma fanfic na cabeça 🏃♀️
Ps: não me importo em responder não, eu sou do Goiás!
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Acabei de ver SHAYERA HOL andando por Nova York. Muitos na cidade dizem que ela é RESPONSÁVEL E INDEPENDENTE, e já até fofocaram por aí que elx também pode ser EXPLOSIVA E POSSESSIVA. Será que sempre foi assim em todos os seus TRINTA E QUATRO ANOS? Em outro universo, talvez, MULHER GAVIÃO julgue o fato de ser HISTORIADORA E COLECIONADORA DE ARTE nessa Terra uma vitória! Mas essa identidade já caiu no esquecimento, não é?
Pontos positivos: responsável, independente, romântica, cuidadosa, perfeccionista, leal, assertiva, sensata, feminista
Pontos negativos: explosiva, possessiva, impaciente, cabeça dura, vingativa, traiçoeira, orgulhosa, manhosa
ABOUT
Shayera não sabe absolutamente nada sobre os pais biológicos ou quem eles são, apenas sabe que cresceu sendo cuidado por uma suposta amiga dos pais que simplesmente nunca viram a filha, mas deixaram uma fortuna para que ela pudesse viver bem. Isso tudo era muito suspeito, até mesmo para uma criança - no entanto, uma criança que sempre foi bem esperta para sua idade.
Ainda que não entendesse muito bem de onde aquela mulher poderia ter surgido, Shayera não tinha do que reclamar porque ela realmente cuidava muito bem de si quase como se fosse realmente sua mãe - e ela não mentiria que a mente infantil já chegou a imaginar se ela não era mesmo sua mãe, apenas fingindo que não porque tinha medo de alguma coisa ou de alguém.
Conforme crescia nas melhores escolas, Shay desenvolveu o interesse e o amor por arte e história, ficando bastante fascinada por todos os lugares que havia para se conhecer por aí. Cursando faculdade de História e logo em seguida a de artes, a jovem resolveu que era uma boa ideia trabalhar com essas coisas, acabando por ser bastante renomada como a mais jovem historiadora. Suas descobertas e palestras sempre enchiam até mesmo estádios e mesmo aqueles que não gostavam muito de artes, mostravam-se interessados no que ela tinha a dizer.
Durona, em um ambiente predominantemente masculino, aprendeu a responder aos homens no mesmo nível - ou até mais, deixando-os irritados e sem graças sempre que possível. Afinal, piadinhas sobre como só conseguira chegar onde estava porque era bonita e atraente eram frequentes e sempre acabavam com a jovem dando um soco na cara de alguém do sexo oposto (nessas horas, agradecia a "mãe" por tê-la colocado no boxe).
Durante todas as suas viagens, a Hol colecionou artefatos artísticos de seus destinos, tendo uma coleção invejável até mesmo para o mais culto colecionador, sua habilidade em conversar com as pessoas rendeu presentes inestimáveis que ela guardava com afinco e cuidado no porão da mansão que herdara.
Tudo isso poderia ser bom para jovem, no entanto, ela sempre vivia com a ideia de que queria encontrar os pais biológicos, pesquisar sobre eles porque não encontrara família alguma que tivesse o sobrenome "Hol" em Upper East Side, nem mesmo em outro lugar do mundo, não tinha registros em hospitais sobre acidentes. Ela simplesmente não sabia quem eram seus genitores e o que faziam para ter tanto dinheiro.
CURIOSIDADE
É apaixonada por pássaros, especialmente gaviões.
Já viajou metade do mundo, conhece várias culturas e pode falar sobre qualquer assunto.
Fala mais de oito línguas: inglês, espanhol, português brasileiro, francês, alemão, turco, sueco e russo.
INSPO
Oh Jin-Shim (Touch Your Heart); Kang Sa-ra (Beleza Interior); Hawkgirl (Liga da Justiça sem limites)
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Democracia: destino e desejo
A diferença entre pré-Modernidade e Modernidade é aquela entre destino e desejo. Para as sociedades pré-modernas, o destino, transcendentemente posto, está traçado e temos que segui-lo. Para as sociedades modernas, é o desejo imanente que guia nosso caminho.
Por isso Spinoza é o filósofo por excelência da entrada na Modernidade, pois é ele que faz a passagem da transcendência à imanência. Essa imanência é divina e somos todos emanações infinitas de Sua infinita magnitude. Neste aspecto, o filósofo português-holandês, que escreveu um Tratado Teológico-Político, é o verdadeiro principiador da democracia moderna. Esta seria o regime imanente do desejo, o que significa que preferimos sempre governar a nós mesmos (seguir o desejo) do que sermos governados (seguir o destino).
A imanência do desejo em Spinoza é modulada por dois afetos principais: paixão (passio) e conatus. A primeira é alegre quando aumenta o desejo e triste quando o diminui. Conatus, por sua vez, diz que todo Ser quer prosseguir. Por isso, conatus é a própria vigência da imanência: antes de seguir a algo, o Ser deseja prosseguir sem alvo a seguir. Seguir por seguir.
Se Spinoza permite passar da transcendência à imanência e com isso justificar a democracia através de uma teologia imanente, mesmo assim ele não consegue responder a uma pergunta básica: e se ser governado for melhor do que governar? Hobbes havia fundado sua teoria do Estado (Leviathan) no afeto do medo: por medo entregamos a soberania de nosso desejo ao Estado. Spinoza responde justamente a essa teoria hobbesiana, pois considera que é melhor a democracia, já que neste regime podemos somar os esforços pelo lado do prazer (paixão alegre) e reduzir os danos (paixão triste). A teoria política de Spinoza é aditiva: dois cooperando é sempre melhor do que apenas um solitário. É melhor juntar os esforços, pois assim cresce o conatus. A democracia é "naturalmente" melhor, e natureza é Deus. É uma explicação ainda teológica, mas imanente.
Mas por quê muitos preferem ser governados? Já havia surgido, desde o século anterior, por La Boétie, o tema da "servidão voluntária". Hobbes deu sua versão dessa servidão, mas em Baruch perdemos esta justificativa. Para, portanto, darmos um passo realmente para dentro da Modernidade, é preciso esperar Hegel. Com o filósofo alemão, a teoria da imanência e do desejo sofre um corte, uma ferida. Como todos sabem, o nome desse corte-ferida é "Espírito" (Geist).
Hegel diz que "O Sujeito é a Substância" e não mais Deus. Na ambiguidade da palavra "sujeito", que é tanto aquele que sujeita, quanto aquele que é sujeitado, mora a passagem decisiva para os tempos modernos. Essa ambiguidade deriva da contradição aberta pelo Espírito: aquele que não sendo, é. Pelo Espírito a Substância ganha subjetividade e reflexão, pois pode pensar a si mesma, ao negar-se. E com isso pode governar e ser governada.
É assim que Hegel funda sua dialética do Senhor e do Escravo. O primeiro não tem medo e pode governar. O segundo tem medo e é governado. E é assim também que a psicanálise pode complexificar a teoria do desejo, entendendo o jogo pulsional sadomasoquista. Há também gozo quando se é governado (possuído). O mais importante é que o desejo deixa de ser meramente aditivo, para se tornar divisível (e multiplicável).
A dialética do Senhor e do Escravo define portanto uma relação de co-dependência: o Senhor não poderia existir sem o escravo; o Escravo só é escravo diante de um senhor. É uma relação assimétrica que chamamos de "Poder". O Poder é a assimetria da relação entre A e B: AB é diferente de BA; a ordem dos fatores altera o sentido. A partir dessa dialética, Hegel consegue obter uma teoria de Estado que prescinde de justificativa teológica, mas que também não é imanente como em Spinoza. Ou mais precisamente: não é "horizontalista" como em Baruch. As relações não estão no mesmo "plano de imanência" para falar como Deleuze (que abertamente é um spinozista contra Hegel).
Por outro lado, Marx queria virar Hegel de "ponta-cabeça". Isso faria os Escravos governarem, o que geraria o paradoxo dos escravos virarem Senhores, e os Senhores escravos. Por causa disso, muitos marxistas, a começar por Toni Negri, acreditam que a teoria comunista de Marx é um retorno à imanência horizontal de Spinoza: não haverá mais senhores nem escravos, apenas formas aditivas (cooperativas) de autogoverno da "Multidão". O problema dessa leitura é que a sociedade comunista seria uma sociedade sem Poder, pois o Poder é a assimetria das relações.
Ou ainda em termos mais drásticos: seria uma sociedade sem desejo. Pois o desejo a partir de Hegel deve se fundar não numa adição positiva entre duas paixões, mas numa negação divisiva: contradição. Em outras palavras, deve gozar por governar e ser governado. Kant havia proposto a ideia de uma lei de governo que poderia ser aceita por ser autoimposta: a lei que obedecemos é a lei que nós mesmos nos impomos. Ou ainda, colocando em termos propriamente modernos: o destino que seguimos é aquele que desejamos. O destino foi proposto por nosso próprio desejo. O problema é que em Kant chegamos a uma aporia: se o destino é ruim, trágico, catastrófico, é porque assim o desejamos. Se a democracia é injusta, é porque secretamente quisemo-la assim. E toda sorte de injustiça ficará justificada nesta aporia.
Assim, a solução não é nem a visão ingênua de Spinoza da "infinita imanência", nem as antinomias aporéticas de Kant, que geram círculos viciosos. Mas tampouco é também a visão hegeliana que credita ao Estado a superação (aufhebung) dos problemas imanentes da democracia e dos choques entre o positivo do governo e o negativo dos governados. E finalmente não é a visão comunista de uma sociedade sem Poder (sem governantes e sem governados).
Podemos sugerir como conclusão (e solução) uma ideia a partir da obra do sociólogo Niklas Luhmann (que leu Marx). A democracia não é um regime que rejeita o Poder, mas o coloca como meio de governo cindido. O Poder não é o fim para os meios, mas o meio para os fins. Na democracia o governo tem o Poder, mas este Poder é a expressão de um meio (político) cindido, dividido. Isso significa que a democracia é o reino de pelo menos dois paradoxos: a impotência dos poderosos e o poder dos sem-poder. A democracia é a própria expressão desses paradoxos, que não podem ser "superados" pelo Estado, mas desdobrados pela História. Esses paradoxos têm nome e já sabemos quais são: a impotência dos poderosos é destino; a potência dos sem-poder é desejo.
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