#pizza em casa
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learncafe · 14 days ago
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Curso online com certificado! Como fazer uma pizza tradicional
Neste tutorial, vocĂȘ irĂĄ aprender a como fazer uma massa tradicional de uma pizza. Em 3 vĂ­deos sĂŁo explicados passo a passo os procedimentos para um iniciante nesta culinĂĄria realizar. Faça sua inscrição:
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bearydreamss · 3 months ago
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Sobre mim:
HistĂłria com o T.a: Tudo começou na infĂąncia, minha mĂŁe me privava de comidas “normais” e fast food, salsicha? SĂł a vegetal, carne tbm, suco de caixinha, salgadinho, biscoito, bolacha, nunca tive e nem era por questĂŁo financeira, era por que a minha mĂŁe nĂŁo permitia por nĂŁo serem alimentos saudĂĄveis. Para vocĂȘs terem noção arroz branco, pĂŁo francĂȘs, frios, salgados de rua, tinham o msm peso de comer pizza e hambĂșrguer p mim pq ela sĂł comprava alimentos integrais e com fibras, e eu passava MT vontade na infĂąncia vendo as outras criancinhas comendo salgados na escola, chocolate ( msm as barrinhas pequenas). Antes de sair para festinhas de aniversĂĄrio minha mĂŁe me entupia de comida, sempre saudĂĄvel, para nĂŁo comer “porcaria” nas festas, churros sĂł fui comer pela 1 vez aos 11 anos e achei q iria morrer de tĂŁo mal que a minha mĂŁe falava.
O que isso causou?
Óbvio, compulsĂŁo alimentar aos 12 anos; Como eu passei a infĂąncia toda sendo privada de comer comidas “normais” sempre que tinha alguma oportunidade eu comia ATÉ passar mal pq nĂŁo sabia qual seria a prĂłxima vez que eu comeria daquilo. Nunca vou esquecer do cafĂ© da manhĂŁ que eu fazia na casa da minha vĂł quando ia passar as fĂ©rias lĂĄ: 1 PĂŁo francĂȘs, 2 fatias de pĂŁo de forma, fatia do pĂŁo de grau, fatia do pĂŁo caseiro dela, ( tudo com presunto, mortadela, mussarela, queijo branco e geleia), fatia de bolo puma, bolo caseiro dela e um copo de leite com cafĂ©; tudo isso com 10 anos!
Jå na escola quando consegui ter mais liberdade para me alimentar no ensino fundamental 2, comia sempre 2-3 salgados no período da manhã na escola, um chocolatinho e bebida. Chegando em casa sempre que tinha algo bom ( raro) me empanturrava daquilo e a noite quando meus pais saíam, sempre criava receitas hipercaloricas com queijo, macarrão, bacon, coxinha e que msm com gosto ruim eu comia, só pq estava deslumbrada com esse tanto de comida q me foi privada na infùncia. E quando saía eu PRECISAVA comer de tudo que tinha na mesa, isso dos meus 12 anos até os 15! Nisso, cheguei aos 98kg com 1,56 de altura ( obviamente era MEGA sedentåria eu real odiava exercício, reclamava quando tinha que andar, falava ofegante e era o estereótipo de gorda engraçada preguiçosa cool)
Minha histĂłria com a Ana
A virada de chave para a mudança de transtorno veio aos 16 anos com 3 gatilhos:
1 - Pela primeira vez em um aniversário de uma amiga, eu notei que não estava bonita e não era por conta de roupa, fiquei 3h tentando achar alguma roupa q encaixasse e td ficava feio por conta do meu peso e corpo
 foi a primeira vez q me enxerguei como gorda, aos 92kg; lembro de passar o aniversário td pensando nisso e prometendo a mim msm q pularia o almoço daquela semana e emagreceria!
2 - Um webnamoro em que o cara me mandava as fotos dele íntimas com a ex e me fizeram pensar o quanto o corpo dela era melhor ( ela era chubby, porém com uma distribuição de gordura boa) e o medo dele pedir fotos minhas e ver que eu era uma gorda.
3 - Querer ter o 3 ano do colegial perfeito! Com amigos beleza e um corpo perfeito!
Inicio da ana:
Eu queria perder só barriga no começo, manter a bunda, a coxa e o peito o típico padrão BR, só q como sou ansiosa, comecei cortando o café da manhã e o almoço, ou ent fazendo omad de farofa e kafta como eu não sabia nada de macros, só queria perder a barriga, aliås comecei a ouvir subliminais. Msm com as macros horríveis na época, emagreci e continuei.
Dps comecei a pensar que alĂ©m de perder a barriga, nĂŁo seria tĂŁo ruim assim perder perna e peito, eu pensava q era sĂł emagrecer e dps recuperar na academia a perna e bunda - DaĂ­ comecei a comer saladas, cortar o carboidrato e aprender mais sobre macros, nf, cetose e tals, caminhava 6h por dia, ou ent fazia musculação e 30-60min de esteira, e queimava +600kcals
 SĂł que ao longo dessa fase, perder perna e seios começou a se tornar algo atrativo para mim!
E agora, eu simplesmente quero ser bonespo e nĂŁo mais thinspo! eu ODEIO meus peitos e quero pernas mais magras!
Como lido com meu t.a atualmente:
Foco em nf de +18h no mĂ­nimo, 24+ normalmente e as vezes 2 dias ou mais de nf, omad mais “volumosas” ou ent pequenas porçÔes de comidas ao longo do dia para nĂŁo me inchar, sempre atĂ© as 18h e como trabalho com atendimento ao cliente ( jovem aprendiz)
- Fico 6h em pé andando pela loja ( sou proibida de sentar e mtt menos tem algum lugar para isso
- Limpo prateleiras, tiro pĂł de produto por produto, subo em escada, puxo carrinho, levo a cesta dos clientes, NUNCA fico parada ( e nem dĂĄ rsrs)
- Carrego caixas de cream cheese
- Atendo clientes, arrumo as marmitas, ajudo na reposição e anoto validade
- Tudo isso em nf na maioria das vezes! Como tÎ no trabalho, além do café da manhã, consigo pula tb o almoço!
Meu corpo atualmente:
Peso inicial: 92kg - 2021
Peso atual: casa dos 43kg ( as vezes 43,2 - 43,5 e afins) - 2024
Imc: 16,5
Mf : 40kg
Bcs:
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bibescribe · 2 months ago
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control
selton mello x reader
✚ smut
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â€˜Ă© sĂł uma camisola’ foi o primeiro pensamento de selton, a mente justificando seus atos, trabalhando com suas mĂŁos como o cĂ©rebro e os mĂșsculos de um crime, mas nĂŁo acabou no ‘só’, em seguida foi uma camisa de academia que ainda nĂŁo tinha sido lavada, depois uma saia, selton entĂŁo ousou, uma calcinha.
vocĂȘ morava com o mais velho jĂĄ haviam 3 meses, eram amigos, mentor e aprendiz, selton te mostrava os bastidores e dicas do mundo da arte e bancava seus estudos, em troca vocĂȘ o dava uma visĂŁo nova e fresca, quase como uma musa, no começo pensou que aquela dinĂąmica obviamente daria errado, uma mulher mais jovem morando com um homem mais velho sem nenhum grau de parentesco, mas o que ligava vocĂȘs era a arte, selton era um pintor e ilustrador conhecido, vocĂȘ o conheceu em uma palestra e desde o momento em que se levantou e perguntou sobre as dificuldades e desafios de entrar na indĂșstria norte americana, selton estava obcecado por vocĂȘ, seu rosto capaz de iniciar guerras de mandar 1000 soldados para a batalha, seu cĂ©rebro capaz de reconstruir impĂ©rios jĂĄ extintos;
no fim da palestra, selton te presenteou com uma sĂ©rie de rascunhos de vocĂȘ mesma, vocĂȘ fazendo anotaçÔes, perguntas e rindo de alguma piada, esse foi o ponto inicial da amizade de voces, trocaram nĂșmeros e redes sociais, o mais velho que sĂł usava o instagram para ver vĂ­deos de gatinhos, se pegou atento a cada publicação sua, se vocĂȘ estava na praia ou comendo uma pizza com os amigos nĂŁo importava, selton queria saber tudo. sentiam que jĂĄ se conheciam desde sempre, por isso, agora o lar de selton era seu lar, ele viu futuro em vocĂȘ, viu uma oportunidade, apostou todas as fichas no seu talento.
selton tinha passado o dia inteiro resolvendo negĂłcios com seu agente, exposiçÔes foram marcadas, palestras planejadas, cursos de arte iniciados, pensava em voltar pra casa, de uma certa maneira, voltar para vocĂȘ, mesmo sabendo que vocĂȘs nĂŁo eram nada alĂ©m de amigos.
o moreno destrancou a porta e seguiu diretamente Ă  varanda, sabia que vocĂȘ era como uma gatinha que adorava pegar sol, e nĂŁo deu outra, seu corpo na espreguiçadeira brilhava com o sol, digna de uma pintura, selton estava completamente consciente de sua presença e percebeu que vocĂȘ dormia calmamente, como se ele nĂŁo estivesse no mesmo ambiente, o mais velho escaneou seu rosto e corpo por completo, queria se recordar da imagem mesmo quando tivesse 90 anos, nĂŁo era um homem religioso, mas se sentiu o mais prĂłximo possĂ­vel de uma divindade.
se sentou ao lado do seu rosto, querendo guardar as feiçÔes calmas para um futuro retrato, queria fazĂȘ-lo gigante e colocĂĄ-lo nas paredes como se vocĂȘ fosse a senhora da casa, queria que todos pudesse te venerar, queria que todos tivessem seu rosto como a primeira visĂŁo ao entrar na casa.
o moreno se levantou de supetĂŁo, nĂŁo conseguia aguentar, seu romantismo foi substituĂ­do por um calor incomparĂĄvel, sentiu vergonha ao admitir pra si mesmo que estava indo atĂ© seu quarto fazer seu ritual quase diĂĄrio, foi pisando forte como se tivesse raiva, e tinha, raiva de si mesmo por agir como um adolescente na puberdade, por nĂŁo conseguir explicar seus sentimentos, por nĂŁo ser homem o suficiente para lidar com a possibilidade de ouvir um ‘nĂŁo’.
selton chegou em sua suĂ­te e abriu sua gaveta dde tesouros, roupas suas capturadas da mĂĄquina de lavar ou do cesto de roupas sujas, pegou a calcinha, o item queimava nas mĂŁos do moreno, a vergonha de ter chegado nesse nĂ­vel se misturava com o desejo, selton estava cego, se sentia quase um animal.
foi atĂ© o banheiro da suĂ­te, se despiu e entrou na banheira, seu pau latejava, quase doĂ­a, o comprimento vermelho implorava por cuidados, o mineiro ligou a ducha e ajustou a ĂĄgua para que jorrasse na maior pressĂŁo possĂ­vel e a apontou para seu pĂȘnis, a outra mĂŁo segurava sua calcinha como se fosse se desintegrar a qualquer momento.
selton decidiu se entregar completamente aos seus desejos, lambeu a ĂĄrea da calcinha que ficava em contato com sua boceta, fantasiou com vocĂȘ a retirando e entregando diretamente a ele, passou o tecido por todo o rosto, a ĂĄgua forte continuava batendo no pau do mais velho, mandando arrepios e vibraçÔes por todo o corpo do mesmo.
de olhos fechados, completamente cerrados, selton sĂł conseguiu sentir uma presença no cĂŽmodo, nĂŁo estava sozinho, abriu os olhos e percebeu que vocĂȘ se sentava de frente para ele, ainda de roupa, seu shortinho jeans se umedecia enquanto sua blusa branca se mantinha seca, vocĂȘ pegou a ducha da mĂŁo do moreno e se molhou, a ĂĄgua correndo pelo seu tronco e ensopando a regata deu ao mais velho uma visĂŁo privilegiada dos seus seios, vocĂȘ desligou a ĂĄgua e sem mais uma palavra, se lançou ao pĂȘnis do mais velho, deu beijinhos na cabeça como dava na bochecha de selton quando ele lembrava seu sabor favorito de sorvete e o trazia do supermercado.
o mais velho pensou se estava dormindo ou fantasiando, mas era real, por via das dĂșvidas cerrou os olhos mais uma vez, mas foi interrompido por uma mĂŁo envolvendo seu pescoço
- olha pra mim enquanto eu chupo vocĂȘ. - vocĂȘ disse ao mais velho, seus olhos estavam ferozes, parecia que vocĂȘ viraria uma onça a qualquer momento.
o mineiro nĂŁo conseguia responder, sĂł fez que sim com a cabeça enquanto vocĂȘ se posicionava de volta, com os lĂĄbios no pĂȘnis do mais velho, de repente, vocĂȘ se distanciou, a sua saliva deixava o membro do moreno sensĂ­vel ao ar frio e ele se arrepiou, vocĂȘ pegou a mĂŁo do homem que ainda segurava sua calcinha e o guiou atĂ© o pĂȘnis.
- eu quero ver como vocĂȘ bate uma com a calcinha que roubou de mim.- vocĂȘ disse agora se posicionando na outra ponta da banheira, um de seus pĂ©s fazia uma massagem suave na bolas do mais velho.
selton se sentia envergonhado, seu rosto estava tĂŁo vermelho que parecia capaz de explodir, mas seus olhos pareciam que nĂŁo iam aceitar impertinĂȘncia ou desobediĂȘncia, se pĂŽs a se movimentar para cima e para baixo com o tecido, tĂ­mido, mas se sentindo mais vivo do que nunca,.
em algo que pareceu um rompante de raiva, vocĂȘ arrancou a calcinha das mĂŁos do mais velho e pegou seu rosto com a outra mĂŁo, a peça tinha virado uma bolinha de renda e vocĂȘ abriu sua boca, indicando a selton o que queria que ele fizesse, o mais velho obedeceu e teve sua calcinha enfiada entre os lĂĄbios, vocĂȘ deu duas batidinhas de aprovação no rosto do mineiro e voltou Ă  sua posição no outro fim da banheira.
selton nĂŁo conseguia aguentar, nĂŁo sabia se se sentia humilhado ou amado, mas queria mais, o moreno chegou ao seu ĂĄpice, a fricção do tecido, seus movimentos com os pĂ©s e a atmosfera eram demais para o homem, nĂŁo conseguia respirar e nem te encarar entĂŁo jogou a cabeça para trĂĄs enquanto recuperava o fĂŽlego, atĂ© que sentiu algo em seu queixo, era vocĂȘ, mais precisamente seu pĂ©, os dedos cobertos de sĂȘmen encostando no queixo e lĂĄbios do moreno.
- vocĂȘ me sujou. limpa. agora. - vocĂȘ exigiu, selton nĂŁo perdeu tempo e lambeu e chupou seus dedos como se fossem doces, ele queria mais, quando levava a lĂ­ngua atĂ© o peito do seu pĂ©, a brincadeira acabou e vocĂȘ retirou o pĂ© de perto do homem.
selton estava inebriado e sem reação ao te ver levantar, completamente molhada, os seios à mostra por baixo da regata, não parecia que tinha acabado de mandar o mais velho chupar seus pés.
- bom menino, te vejo na hora do jantar. - vocĂȘ saiu com uma piscaleda, deixando suas pegadas molhadas pelo chĂŁo de madeira do quarto, selton nĂŁo sabia o que tinha acontecido, nĂŁo sabia o que seria da relação de vocáșœs a partir de agora, mas sabia que vocĂȘ estava no comando.
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tecontos · 3 months ago
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Meu porteiro gato.
By; Isabella
Oi, me chamo Isa, tenho 24 anos e sou de São Paulo. Atualmente eu namoro, mas tenho me divertido bem gostoso com o porteiro gato aqui do prédio.
Antes no meu prédio tinha um senhor de porteiro, eu gostava dele, simpåtico, solícito, gente boa demais, senti muito quando ele se aposentou, mas foi pra o bem dele, né!
No outro dia da saída dele já vi que tinha outra pessoa, mas estava na correria não observei direito a pessoa, dei bom dia e sai. Voltando da rua, já a noite tive mais tempo de ver quem era, dar boas vindas e tal. Fui chegando perto e dei de cara com um homem lindo, charmoso, sorriso encantador
era ele, meu novo porteiro, fiquie sem acreditar, minha barriga estava com borboletas, fiquei envergonhada e disse:
– OlĂĄ, tudo bem? Sou moradora do 208, passei aqui mais cedo, mas nĂŁo tive tempo de falar direito com vocĂȘ, desejo boas vindas, que goste de trabalhar aqui com a gente, eu e o antigo porteiro Ă©ramos muito amigos, ele sempre foi muito gentil, pessoa bacana, espero que a gente se dĂȘ bem tambĂ©m!
Eu praticamente falei um texto, estava tĂŁo nervosa que as palavras foram saindo sem eu pensar direito, mas falei sĂł coisas boas! Ele me agradeceu e disse:
– VocĂȘs se davam bem? Que bom! Ele Ă© meu tio, me indicou pra essa vaga, disse que as pessoas aqui sĂŁo legais, e falou de uma garota que sempre conversava com ele, que sabia que eu iria me dar bem com ela, serĂĄ que Ă© vocĂȘ?
Nossa, eu me tremi toda, serĂĄ destino?
Eu ri muito e disse:
– SĂ©rio? Owww, deve ser eu mesma, ele Ă© muito bonzinho

Ficamos conversando fiado lĂĄ, mas ele tinha que trabalhar e eu tinha que subir pra casa, afinal o que eu estava fazendo plantada lĂĄ na portaria?
Nos despedimos, cheguei em casa apaixonada, minha buceta queria um carinho com aquela mão enorme, nossa, fui massagear a bichinha, deitei na cama e lembrei do rosto dele, do sorriso, da mão e imaginei ele nu, tudo que eu tinha era minha imaginação, então eu usei, gozei pensando nele!
No outro dia me arrumei e fui toda faceira ir dar bom dia a ele, eu já ia trabalhar, chegando lá não era ele, ele só iria estar a noite, então fui trabalhar contando as horas da volta, queria flertar com ele, paquerar

Deu a hora de voltar, me arrumei, coloquei um batom e fui, chegando lĂĄ ele estava, dei boa noite e puxei um assunto, eu disse:
– Passei aqui cedo com um pedaço de bolo pra vocĂȘ, mas dei com a cara na porta, vocĂȘ nĂŁo estava! risos
Ele me olhou e disse:
-NĂŁo acredito, perdi meu bolo! risos
E eu insisti:
– Perdeu, mas quem sabe mais tarde tem pizza!
Ele disse:
– Vou esperar

Subi e pedi a pizza, quando chegou ele me avisou, pedi que por favor colocasse no elevador, e fui pegar, cheguei no elevador e lĂĄ estava ele com a minha pizza, gelei!
Ele disse:
– Vim trazer seu pedido!
Eu disse:
– Se vocĂȘ nĂŁo tivesse que voltar pra portaria iria te convidar pra comer aqui comigo!
Ele responde:
– Tive sorte então, acabei de deixar o trabalho, ontem como trabalhei o dia todo, hoje posso sair mais cedo!
Eu senti que nĂŁo estava sozinha nesse rolĂȘ, ele tambĂ©m estava afim, com segundas intençÔes, entĂŁo eu disse:
– Pois venha, quero te receber pra comermos juntos!
Ele entrou, estava de farda, era uma camisa social, calça social e gravata, só que como ele era grande, malhado a bunda estava bem desenhada, isso jå me deu tesão, e dei um tapinha, ele deu um pulo e disse:
– Eita que tapinha, hein?!
Eu ri e pedi desculpas, eu disse:
– Foi mais forte que eu, quando vi vocĂȘ todo apertadinho ai!
JĂĄ estavamos comendo a pizza, lado a lado, conversando e rindo, quando ele deu um tapa na minha bunda, me deu um tesĂŁo, virei e disse:
– Gostou do meu bumbum?
Ele disse:
– Gostei de vocĂȘ todinha, e estou me contendo pra nĂŁo meter a mĂŁo dentro da sua roupa e fazer um carinho ai na sua buceta!
Nessa hora eu me derreti, fiquei parada e esperei, e ele me atacou, fez o que prometeu!
Meteu a mĂŁo e começou a massagem, eu estava em pĂ© e fiquei, abri as pernas e deixei rolar

Ele era bem safadinho, meteu os dedos, me puxou pra cima dele e disse:
– Posso te beijar?
Eu falei:
– Depois de pegar na minha buceta vocĂȘ pedi pra beijar? kakakakaka
E assim nos beijamos, eu jĂĄ estava molhadinha, jĂĄ pronta pra receber a rola, mas o que foi aquele beijo, uma delĂ­cia, beijo calmo, com lĂ­ngua, com lĂĄbios, parecia que jĂĄ estavamos transando!
Caimos no sofå aos beijos e também muita pegada, as mãos dele passeavam pelo meu corpo, eu jå estava nua, ele parou e olhando pra meu corpo disse:
– Que linda, vocĂȘ Ă© mais gostosa do que imaginei, quando te vi imaginei vocĂȘ nua, tive uma atracĂŁo forte, seus seios sĂŁo lindos, sua buceta Ă© perfeita!
Ele falou isso e foi descendo, quando vi jĂĄ estava me chupando, fazia tempo que tinha recebido um sexo oral tĂŁo excitante!
Eu falei:
– Saiba que eu fiquei o dia todo pensando em vocĂȘ, imaginei nĂłs dois transando, atĂ© gozei!
Ai que ele se animou, continuou o oral delicioso, depois meteu os dedos mais um pouco, eu jĂĄ estava a ponto de gozar, estava maravilhoso, mas ai ele colocou aquele pau grosso dentro de mim, nossa, gemi na hora, estava no paraiso, ele metendo na minha buceta e chupando meus seios, eu de pernas abertas em cima do sofĂĄ, estava tudo do jeito que eu queria!
Depois de me comer de quatro, de lado, de frente, ele mandou eu ficar por cima, eu toda nua subi e coloquei a rola dele dentro de mim, comecei a amassar, e o homem nĂŁo tirava o olho do meu, ai fui quicando, ele pediu:
– Mais forte, mais forte, galopa nesse pau que Ă© seu!
E eu dei tudo de mim, estava me sentindo a mulher mais gostosa e prazerosa do mundo, e veio o orgasmo, eu quicando e ele massageando meu grelinho, gemi em cima do pau, literalmente, relaxei, que gozada boa!
Ai ele pediu pra eu me agachar e ficar de quatro, ele disse:
– Quero gozar olhando pra sua bunda, segurando seu cabelo e metendo forte!
E fomos, empinei e deixei rolar, no calor da trepada ele dando tudo dele gozou, o homem gritou, gritou, o orgasmo foi longo, e de quebra gozei de novo!
Terminamos e deitamos no sofĂĄ, conversamos de como foi bom aquela putaria, e como queremos continuar, comemos o resto da pizza assistindo um filme e depois transamos de novo!
Sempre que dĂĄ o porteiro gato vem me comer aqui em casa!
Enviado ao Te Contos por Isa
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artmiabynana · 4 months ago
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oiiii amooor pode fazer um pipe com uma namoradinha bem sonolenta que dorme o dia inteiro e que quando pum deita no peito dele nao se aguenta e cai no sono e ele todođŸ„șđŸ„ș😭😭 por ela (mandando de novo meu bemmmm obrigada 💋💋💋
Oii, anon!💞
Nós pessoas que somos estudantes i clts, que em qualquer brecha estão tirando um cochilo de 4 horas 😞 olá
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Segundo as vozes da minha cabeça...
Felipe e vocĂȘ tinham começado a namorar no inĂ­cio do ano, indo com calma desde o começo, jĂĄ que ambos queriam ir bem na vida acadĂȘmica. Felizmente o relacionamento de vocĂȘs era calmo e tranquilo, entĂŁo acabava que os dates de vocĂȘs eram tarde de estudos e fins de semana maratonando filmes e sĂ©ries â˜đŸ»
Nesse dia em especĂ­fico, Felipe estava na sala de sua casa tentando entender como seu aplicativo de streamer novo iria ser conectado na televisĂŁo. VocĂȘ tinha passado metade do dia dormindo, jĂĄ que madrugou no dia anterior, entregando os relatos de leitura, jĂĄ que como boa academia dependente de nota, fazia a graduação, estĂĄgio e projeto de pesquisa (đŸ˜ƒđŸ”«).
Quando Pipe finalmente conseguiu ativar o aparelho, ouviu passos curtos na direção da sala e lhe avistou chegar no cĂŽmodo. Vestia somente uma camiseta do river - que um um dia jĂĄ tinha sido do argentino - e um short fininho por debaixo. Tinha a cara inchadinha de sono, apesar dos cabelos molhados, mostrando que vocĂȘ tinha tomado banho.
— Buenos dias, dorminhoca! - Pipe disse sorrindo, abraçando vocĂȘ com as mĂŁos e a puxando pro colo dele.
— Amor, não devia ter me deixado dormir tanto assim... - murmurou ainda sonolenta, abraçando Pipe com as mãos e beijando os lábios dele várias vezes - Odeio quando vem pra cá e eu acabo te deixando sozinho.
— Neña, jĂĄ falamos sobre isso, e vocĂȘ sabe que eu adoro vir aqui e te ver dormindo. – Explicou, abraçando seu corpo com as mĂŁos e os tombou em cima do sofĂĄ. – NĂŁo tem tempo de qualidade melhor do que esse. – Garantiu, selando seus lĂĄbios rapidamente – Vem cĂĄ, podemos assistir aquele filme que vocĂȘ falou e comer uma pizza.
VocĂȘ concorda e se deita ao lado dele, ficando de conchinha. O garoto mostra os sabores atravĂ©s do celular, e vocĂȘs ficam ali por alguns minutos antes de confirmar o pedido.
Assistem o filme durante um tempo, comentando, xingando os personagens e rindo de algumas cenas. Em determinado ponto, apĂłs comer a pizza saborosa, vocĂȘs voltaram a se deitar no sofĂĄ depois de limparem tudo. VocĂȘ fica mexendo nos cabelos de Pipe enquanto ele conta algo sobre a faculdade, e por mais que tu tente focar nas palavras dele, o sono volta a te atingir e quando vĂȘ, jĂĄ estĂĄ sobre o peito do garoto.
Pipe ri da cena, negando com a cabeça. Toca seus cabelos com as mãos, fazendo um carinho ali enquanto te olha, pensando no quanto era apaixonado por ti. Sussurra um boa noite meu anjo, e pega no sono em seguida.
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Adoraria tirar um cochilo no peito do pipe 😞😞 nós pessoas cansadas
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lacharapita · 6 months ago
Note
amg n sei se vc aceita pedidos mas vc pode fazer uma bobeirinha com o esteban nerdinho do T.I (a.k.a homem de programa) que a loba acha q vai macetar o anjinho e no final ela q sai sem andar( mas no final super carinhosinho iti đŸ€§) ?
https://x.com/kukusbae/status/1808541778515038715?t=Qjk6Uhe1puk0Lm9jXt3UWA&s=19
Serio ele aq de Ăłculos Ă© dms pra mim
Eu vou ir atrås de vc por esse vídeo é sério
A faculdade de Direito tava ACABANDO contigo. Numa semana ruim onde todas as piores coisas do mundo tavam acontecendo, seu notebook estragou e vocĂȘ perdeu toda a linha argumentativa pra simulação de tribunal que iria ter em um mĂȘs. PorĂ©m coisas ruins podem ser acompanhadas de coisas boas. O notebook quebrou quando vocĂȘ tava na biblioteca, com Esteban Kukuriczka, o maior nerd de Tecnologia da Informação que vocĂȘ jĂĄ tinha visto na vida, sentado na sua frente. Quando te viu arregalar os olhos e xingar o computador ele juntou toda a pontinha de coragem que tinha no corpo e, com uma voz suave e baixinha, disse: "O-oi... precisa de ajuda?" Ele desejou nĂŁo ter falado aquilo quando vocĂȘ olhou pra ele como se fosse mata-lo, respirou fundo e desfez a carranca grosseira no rosto. — "VocĂȘ pode me ajudar?" — Esteban acenou com a cabeça antes de se sentar ao seu lado e puxar o computador em sua direção. Por quase uma hora ininterrupta ele gaguejou palavras que nem em outra vida vocĂȘ poderia compreender, acenava com a cabeça enquanto sĂł podia olhar para os dedos compridos nas teclas do computador, o rostinho focado e o cabelo loirinho meio bagunçado estavam te fazendo cruzar as pernas com força. TĂŁo bobinho e tĂŁo gostoso. — "VocĂȘ tava escrevendo algo? Posso recuperar se vocĂȘ quiser." — as palavras dele te tiraram dos devaneios sujos que vocĂȘ tinha. — "Oi? Claro, eu agradeço muito, mas jĂĄ tĂĄ tarde." — ouviu um "ah." Sair dos lĂĄbios dele antes de ele olhar para o relĂłgio prateado no pulso esquerdo. — "Quer ir lĂĄ pra casa? A gente pode pedir algo pra comer enquanto vocĂȘ faz- isso daĂ­ que vocĂȘ tĂĄ fazendo." — A forma como vocĂȘ prendeu o lĂĄbio inferior entre os dentes fez a calça dele parecer mais apertada, coçou a nuca enquanto acenava com a cabeça e sorria. VocĂȘ morava perto, cinco minutos e vocĂȘ jĂĄ estava descalça, vestindo uma micro saia com uma regatinha e pedindo uma pizza enquanto Esteban se concentrava em recuperar os documentos no notebook. Ele parecia tĂŁo tolo, grandes chances de ser virgem e a Ășnica buceta que tinha visto na vida era dos desenhos que ele provavelmente virava a noite assistindo. Quando desligou o telefone caminhou lentamente atĂ© kukuriczka, sentando em seu lado e cruzando as pernas para que tivesse certeza que a saia subiria e mostraria mais da pele brilhante de suas coxas. — "Ownt, como eu posso te agradecer, amor?" — viu ele colocar seu notebook sobre a mesinha e as bochechas começarem a ganharem um tom vermelho enquanto segurava as mĂŁos sobre o colo como quem queria esconder algo. — "Na-nĂŁo precisa-a agradecer." — Se perguntava se ele gaguejaria quando vocĂȘ estivesse montando nele. Sua mĂŁo curiosa começou a deixar um carinho bobo na coxa dele, os dedos sorrateiros subindo cada vez mais atĂ© encontrar a dureza entre as pernas dele que as mĂŁos tentavam esconder. Seu rosto se aproximou do ouvido dele e pode sentir a respiração ficando mais pesada conforme se aproximava. — "Fala pra mim, xuxu. Como eu posso te agradecer?" — era inacreditĂĄvel como ele conseguia parecer ainda mais bobo agora. Suas mĂŁos seguraram nas dele e levaram elas atĂ© seu corpo. — "Pode tocar." — E ele tocou. Seios, barriga, pescoço e coxas antes de escorregar entre suas pernas e sentir que a calcinha que vocĂȘ usava era muito menor do que ele esperava. Bufou de raiva quando a buzina da moto soou e correu para a portaria para pegar a pizza e voltar para dentro do apartamento. Correu para os braços de Esteban e o arrastou para seu quarto organizado, deitou ele na cama e logo estava montada nele, sentindo a ereção pesada e muito maior do que vocĂȘ esperava pressionando o meio de suas pernas, os lĂĄbios molhados te beijavam como se o mundo fosse acabar, as mĂŁos apertavam todas as partes do seu corpo mas se concentravam na bunda macia que a essa altura jĂĄ estava totalmente a mostra.
O olhar totalmente perdido dele te fez acreditar que desmontaria ele sem muito esforço. SĂł nĂŁo esperava o momento em que ele te virou para ficar debaixo dele, se encaixou entre suas pernas e comeu sua buceta atĂ© que estivesse com a boca dormente, agarrava suas coxas com força e gemia toda vez que seus dedos puxavam o cabelo dele, empurrava o quadril em direção ao rosto dele e sentia a pontinha do nariz avantajado tocando o pontinho inchado graciosamente. VocĂȘ estava uma bagunça completa, gemia tanto que sabia que no outro dia teria muitas reclamaçÔes dos seus vizinhos, mas isso era um problema pra sua futura vocĂȘ. Quando ele se ajoelhou entre suas pernas e finalmente colocou o pau para fora do aperto do jeans, vocĂȘ se assustou. Definitivamente era o maior que vocĂȘ teria na vida. — "Puta merda." — Sentia a boca salivar com o pau enorme e vazando porra pela pontinha. O sorriso tĂ­mido do rosto dele nĂŁo correspondia as açÔes dele, se aproximou de vocĂȘ, te fazendo sentir a cabecinha avermelhada tocando os lĂĄbios externos e encharcados da sua buceta e a respiração pesada no seu ouvido. — "TĂĄ com medo hm? Relaxa que eu vou bem devagar." — e ele foi, te fez sentir cada milĂ­metro que entrava em uma velocidade cruel e te esticava completamente. Te fodeu como ninguĂ©m, te deixou de pernas bambas e fez questĂŁo de cuidar de vocĂȘ como uma princesa indefesa depois de acabar com vocĂȘ. Estava disposto a tudo apenas para que tivesse a chance de fazer isso mais vezes, e com certeza faria, faria durante muito tempo se dependesse de vocĂȘ.
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todo7roki · 1 year ago
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johnny x leitor!f
CONTEÚDO: sugestivo, daddy issues, diferença de idade (johnny tem 38 anos e a leitora tem por volta de 21/22), menção de morte.
A regata branca de Johnny estava com alguns pontos transparentes por conta do suor, as veias de seu braço estavam alteradas e chamavam atenção por conta da força que ele usava para carregar as caixas de papelĂŁo. VocĂȘ tentou nĂŁo olhar muito para ele, sua mente estava confusa, inundada de tristeza e carĂȘncia.
— Sua mĂŁe disse para deixar essas aqui no seu quarto, mas eu nĂŁo sei onde fica o seu quarto. — Ele falou com vocĂȘ, pela primeira vez naquela tarde ensolarada.
VocĂȘ o levou para o cĂŽmodo onde agora era seu quarto, um espaço aconchegante e sĂł para vocĂȘ, como sempre desejou, mas vocĂȘ nĂŁo estava feliz.
— Pode deixar as caixas nesse canto, eu arrumo tudo depois. Obrigado John.
— Baixinha, vocĂȘ nĂŁo precisa me tratar tĂŁo formalmente, ainda sou o Tio Johnny. — Ele perguntou com um sorriso fraco em seu rosto, ele sabia que vocĂȘ estava triste e queria ver pelo menos um sorriso.
— VocĂȘ Ă© o tio Johnny para o meu irmĂŁozinho, Ă© bizarro eu te chamar de Tio. — E obsceno, vocĂȘ sempre sentiu uma forte atração pelo mais velho, mas vocĂȘ Ă© a filha do melhor amigo dele e Johnny nunca pensaria em tocar em vocĂȘ com segundas intençÔes. VocĂȘ solta um pequeno sorriso com o pensamento.
— Olha o que temos aqui, um sorriso da pequena Abelha.
Abelha. Esse era o jeitinho que seu pai gostava de te chamar, vocĂȘ amava tudo que envolvia as abelhas e sua roupinha favorita da sua infĂąncia era um vestido amarelo e preto e desde entĂŁo para seu pai, vocĂȘ era a abelhinha dele.
VocĂȘ passou a mĂŁo pelo seu rosto, secando a lĂĄgrima que insistiu em cair do seu olho.
— PerdĂŁo. — Ele percebeu que aquilo mexeu com vocĂȘ. Os braços de Johnny agora estavam envoltos em seu corpo.
— Eu sinto tanta falta dele, Ă© como se ele ainda estivesse aqui com a gente. — VocĂȘ chorava nos braços dele, suas mĂŁos passeavam pelas costas dele, o apertando. VocĂȘ precisava se um abraço desses.
Uma tosse falsa Ă© ouvida por vocĂȘs dois, a porta do seu quarto estava aberta e seus olhos focaram na figura parada com a mĂŁo no batente.
— MamĂŁe estĂĄ chamando vocĂȘs, ela pediu uma pizza. Vamos descer para comer. — Sua irmĂŁ falou amigavelmente, Johnny passou por ela a cumprimentando. — Espera.
Ela colocou a mĂŁo no seu ombro, olhou em seus olhos e encostou a porta. — Esse cara nĂŁo Ă© bobo, ele pode ser o melhor amigo do papai mas ele estĂĄ se aproveitando da sua fraqueza. Seja mais atenta, pare de confiar muito nos homens pois nem todos Ă© o papai.
— Eu sei que vocĂȘ nĂŁo gosta de Johnny, mas ele nĂŁo estĂĄ tentando nada e ser amigĂĄvel nĂŁo Ă© nenhum crime.
— Eu sĂł quero proteger vocĂȘ e evitar que alguma besteira aconteça.
— E seu eu não quiser evitar?
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Morar no mesmo prĂ©dio de Johnny era algo perigoso, agora vocĂȘ podia vĂȘ-lo todos os dias, esbarra nele pelos corredores, encontrĂĄ-lo na sala de correspondĂȘncias, principalmente pedir ajuda.
O vento da noite entrava pela sua janela, seus olhos estavam focados nas caixas espalhadas pelo seu quarto e o silĂȘncio da sua casa era ensurdecedor. Seus irmĂŁos e sua mĂŁe com certeza estavam dormindo, porĂ©m vocĂȘ estava longe de pegar no sono.
"Eu só quero te proteger e evitar que alguma besteira aconteça."
Aquela frase ecoava pela sua cabeça, e vocĂȘ sĂł conseguia pensar em Johnny, no vazio que vocĂȘ sentia e em como ele poderia preencher esse espaço. VocĂȘ vestiu um sobretudo por cima de seu pijama (que ao seu ver era bem infantil) e calçou um chinelo e foi em direção ao apartamento de Johnny que ficava no mesmo corredor que o seu.
Duas, trĂȘs e na quarta batida ele atendeu a porta, olhos inchados, cabelo bagunçado e sem camisa, era uma Ăłtima visĂŁo.
— O que vocĂȘ estĂĄ fazendo aqui, estĂĄ tarde baixinha. — Ele disse, coçando os olhos.
— Posso entrar? É desconfortĂĄvel ficar assim aqui fora. — Os olhos dele correu por seu corpo e logo viu como vocĂȘ estava vestida e o nervosismo começou a dar sinais em seu corpo.
Johnny deixou vocĂȘ entrar, ele pegou uma camisa que estava jogada no sofĂĄ e vestiu em questĂŁo de segundos antes de dirigir a palavra a vocĂȘ.
— E então? — Com os braços cruzados, ele olhou esperando alguma resposta.
— VocĂȘ prometeu ao meu pai que ia cuidar da nossa famĂ­lia. — VocĂȘ queria ser direta, vocĂȘ queria beijar o homem na sua frente e queria que ele tirasse de vocĂȘ aquela dor que estava sentindo. — VocĂȘ prometeu que ia cuidar de mim.
— E eu estou tentando o meu máximo, eu falhei nisso? — Perguntou confuso.
— Sim. Eu quero que vocĂȘ cuide de mim, de verdade. — VocĂȘ chegou perto dele, tirou seu sobretudo e colocou seus braços em volta do pescoço do homem, com muita dificuldade e na ponta dos pĂ©s. — Tire essa dor de mim John.
Um beijo, foi isso que vocĂȘ deixou nos lĂĄbios dele.
VocĂȘ estava sem equilĂ­brio, e ao invĂ©s de receber apoio nos braços dele, Johnny te empurrou. — Pare com isso, o que deu com vocĂȘ?
— John, por favor... Eu preciso tanto disso, cuide de mim. Eu sou apaixonada por...— VocĂȘ caiu sentada no sofĂĄ dele.
— NĂŁo continue, vista-se e vai embora. Esqueça que isso aconteceu, conversaremos amanhĂŁ. — Jogou o sobretudo em vocĂȘ, e foi andando em direção a porta esperando vocĂȘ sair.
VocĂȘ caminhou em direção a porta e antes de ir embora, Johnny falou algo para vocĂȘ. — VocĂȘ sĂł estĂĄ confusa, com sentimentos e pensamentos diversos, porĂ©m eu nĂŁo posso oferecer o que vocĂȘ deseja. Boa noite Baixinha.
Fechou a porta e sentou no chĂŁo, colocou a mĂŁo na cabeça apĂłs pensar no que tinha acontecido. Ele pensou em tudo que prometeu a seu pai, que cuidaria da famĂ­lia dele como se fosse sua, que protegeria e ele falhou nisso quando tocou em vocĂȘ.
Johnny chorou, de raiva, de frustração e de tesão.
Aquela noite foi a primeira que Johnny se tocou pensando em vocĂȘ.
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idollete · 9 months ago
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JUJU DO TUMBLR!!! vi que o coitado do agus lain tava com 38° de febre hj e tudo o que eu queria era estar lĂĄ cuidando do bichinho 😔😔😔 diga-me, juju do tumblr, com toda a sua sabedoria e conhecimento, como vocĂȘ acha que o cast fica quando estĂŁo doentes? minha Ășnica certeza nessa vida Ă© que o pipe fica bicudo, carente e manhoso, querendo atenção 100% do tempo e agindo como se estivesse a beira da morte (ele sĂł tĂĄ resfriadinho)
essa aqui é tão antiga que até o inominåvel foi mentioned mas a gente releva porque é de antes dele ter se tornado um who nas nossas vidas shhhhh
pipe: ele pode ter cortado o dedo com papel e vai agir como se tivesse acabado de descobrir uma doença terminal e que ele sĂł tem mais uma semana de vida, isso Ă© um fato, e se vocĂȘ discorda, discorde aĂ­ da sua casa! o pipe fica manhoso ao EXTREMO quando estĂĄ doente, precisa da sua atenção o tempo inteiro e acha um absurdo vocĂȘ cogitar a possibilidade de ir para a faculdade quando ele estĂĄ literalmente morrendo, e essas sĂŁo palavras dele. gosta de carinho, de xarope na boca, de massagem, quer ser mimado e paparicado. te diz que dĂłi aqui, dĂłi acolĂĄ. "dĂĄ um beijinho aqui, mĂŽ, pra sarar", faz biquinho quando pede. gosta de ficar com a cabeça no seu colo ou no seu peito, recebendo um cafunĂ© no cabelo e se aproveita da situação para vocĂȘ fazer todas as vontades dele. Ă© um total abusado!
matĂ­as: fica insuportĂĄvel quando estĂĄ doente, porque Ă© birrento igual uma criança. nĂŁo quer tomar os remĂ©dios, se recusa a tomar sua sopa, porque "tĂĄ com cara da maior gororoba que eu jĂĄ vi na vida, pede pizza no delivery, porque isso aĂ­ Ă© capaz de terminar de me matar", nĂŁo lembra de beber ĂĄgua, jĂĄ que sĂł quer ficar jogado na cama. no entanto, ele te obedece direitinho eventualmente, Ă© sïżœïżœ charme para te irritar e ele, na verdade, aprecia muito tudo que vocĂȘ estĂĄ fazendo. tanto que em um dia vai chegar na cozinha, te abraçar por trĂĄs e agradecer por tudo que vocĂȘ tem feito.
enzo: tambĂ©m fica insuportĂĄvel, mas Ă© porque fica ranzinza. o enzo tem uma cara de quem odeia ficar doente, porque simplesmente atrapalha toda a rotina dele. entĂŁo, pelo menos a princĂ­pio, Ă© um mala sem alça, fica fazendo birra para se cuidar direito, ainda que tome todos os remĂ©dios, ele nĂŁo para quieto, quer agir como se estivesse normal e continuar trabalhando do mesmo jeito. quando ele percebe que nĂŁo vai rolar de jeito nenhum, uma chavinha muda. ele vira o maior needy bf jĂĄ visto na face da terra, vai chegar por trĂĄs de ti, apoiar a cabeça no teu pescoço e dizer, cheio de dengo, "nena...cuida de mim?/fica comigo?", te dĂĄ aqueles olhinhos de coitado e Ă© capaz atĂ© de fazer um biquinho. gosta de deitar na cama, quase em posição fetal (porque esse homem tem um flair for the dramatic gigantesco) com a cabeça na sua barriga e ficar quietinho enquanto recebe cafunĂ©. depois disso vai seguir regrado tudo que vocĂȘ mandar e te agradecer a todo instante.
esteban: ele Ă© do tipo que adora ser paparicado, mas finge que nĂŁo precisa, vai ficar o tempo todo dizendo que "amor, nĂŁo precisa, eu posso fazer isso..." e logo depois solta um "mas muito obrigado, tĂĄ? vocĂȘ Ă© a melhor namorada de todas", com um sorrisinho que entrega o quanto ele estĂĄ curtindo ser cuidado por ti daquele jeito. fica mais molinho que o normal e, se estiver muito mal mesmo, perde a pose na mesma da hora, faz dengo tambĂ©m e vive com uma carinha de coitado pelos cantos. se vocĂȘ fica acordada atĂ© tarde, ele vai atrĂĄs de ti na sala e te chama para ficar com ele no quarto, nĂŁo se importa se vocĂȘ estiver vendo sĂ©rie e diz que pode ver na tv de lĂĄ, ele nĂŁo liga para a claridade, porque tudo que quer Ă© ficar sentindo o seu calor e se aninhar no seu peito.
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antihhero · 28 days ago
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đŸ€„, 🍟, 🙈, đŸŽ€, ❀ // wesley
đŸ€„Â LYING - are they good liars? do they have tells to show they’re lying
Wes não é conhecido por ser excelente em mentir, mas consegue disfarçar muito bem quando estå mentindo. Quando era adolescente, jå saiu de casa escondido algumas vezes e seus pais só descobriram vårios anos depois, quando Wes contou durante um jantar de família que juntou os dois lados. Não hå alguma coisa específica que faça quando tå mentindo, mas Wes tende a ser evasivo em suas respostas.
🍟 FRIES - do they order food often? or they prefer to cook their own food?
A Ășnica coisa que costuma pedir delivery Ă© pizza - e mesmo assim gosta de fazer a sua prĂłpria, ainda mais depois que descobriu sua receita preferida para uma massa crocante. Às vezes tem preguiça e acaba pedindo, mas sĂŁo raros os locais que passam pelo seu selo de aprovação. Normalmente, prefere cozinhar ele mesmo que confia em seu gosto.
🙈 SEE-NO-EVIL - whats a side of your oc that they don’t want to show other people?
Wes não é nada bom em demonstrar sua vulnerabilidade. Cresceu com o pensamento de que precisava resolver tudo e ser o "homem da casa", especialmente após o divórcio de seus pais. Não gosta de demonstrar quando estå triste, acaba demonstrando irritação com mais facilidade e é assim que demonstra suas chateaçÔes muitas vezes. Quem o conhece mais intimamente sabe quando estå irritado e quando estå triste, jå que a forma de lidar com Wes é diferente nesses momentos.
đŸŽ€ MICROPHONE - are they good at singing? what is their go-to karaoke song?
Consegue se virar bem cantando. NĂŁo Ă© o melhor cantor do mundo, longe disso, mas tem uma voz rouca que funciona bem com mĂșsicas acĂșsticas, especialmente quando acompanhadas de um violĂŁo. Nunca parou para pensar em qual seria a sua mĂșsica de karaokĂȘ, mas provavelmente seria alguma do Bruno Mars ou Coldplay. Uma das Ășnicas mĂșsicas que sabe tocar no violĂŁo Ă© Demons, do Imagine Dragons, e Ă© o que toca/canta quando alguĂ©m lhe entrega um violĂŁo (em uma roda de amigos, por exemplo).
❀ RED HEART - their love language(s)?
Atos de serviço Ă© a sua maior linguagem do amor, sem sombra de dĂșvida. NĂŁo apenas romanticamente, jĂĄ que dificilmente teria aceitado fazer todas as coisas do casamento da irmĂŁ se participar nĂŁo fosse igualmente importante para ele.
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ana-eomar · 9 months ago
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Eu queria alguém que não tivesse medo de viver. Sozinho ou comigo. Que não se segurasse pra se convidar pra minha vida, nem me impedisse de me convidar pra dele.
Eu queria essa pessoa que eu não precisasse pedir para estar. Alguém que ficasse pelo simples fato de querer ficar. Porque faz sentido estar do meu lado, quando olha pra própria vida.
Eu queria alguém que não saísse correndo pela porta quando chega a manhã de domingo. Que chegar pontualmente a algum lugar, não fosse mais importante do que o cafuné e o café pela manhã.
Eu fico aqui pensando nessa pessoa que eu queria que ligasse. Ou que mandasse mensagem dizendo "vocĂȘ fez falta, vamos nos ver". Que me esperasse de surpresa na porta de casa numa terça, pĂłs trabalho, pra pedirmos uma pizza e darmos risada do drama da semana.
Que deixasse chegar ao meu ouvido, seus pensamentos sobre nĂłs. Sobre a vida, o universo e tudo mais. Eu ouviria cada pedaço da sua histĂłria, tentando descobrir, a cada recorte, vĂĄrias e vĂĄrias versĂ”es de vocĂȘ. De quem vocĂȘ foi antes de mim.
Eu queria essa pessoa que também me quisesse. E que também ansiasse que eu achasse sentido em ficar por aqui...
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harumistarv · 3 months ago
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HĂĄbitos que me ajudaram a parar com compulsĂŁo alimentar
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‱ Beber muita água
alĂ©m de desinchar como sua barriguinha vai tĂĄ cheia de ĂĄgua vocĂȘ nĂŁo vai conseguir comer
‱Se distrair
Veja vídeos, comece uma série, tente um hobbie novo, a mente vazia é a oficina do diabo, sempre que quiser comer faça algo
‱Ver coisas que te deixem enojada com comida
Eu comecei a ver muito Kilos Mortais e me ajudou bastante, eu via e sentia nojo por comida e pelo q ela fazia com as pessoas. Também Mukbangs onde as pessoas comem de forma grotesca me fazia perder todo o apetite.
‱ Exercícios
Fazendo exercĂ­cios e vendo seu corpo mudar e ficar mais fino, delicado e menos grotesco sua vontade de comer acaba!! pra que perder todo o progresso duro que vocĂȘ fez?
‱Anotar oque eu como
Eu demorei bastante até pra entender que anotando oque eu como eu controlo quantas calorias eu como
‱ Não se comprar!!
Se comparando com outras meninas magras pode gerar gatilhos, te deixando triste ou ansiosa e fazendo ter mais um episódio de compulsão, oque eu fiz foi começar a olhar só para mim e ter uma meta de shape e de peso e ajudou demais
‱ Fechar a boca para besteiras
Minha família toda tem problemas com comidas, então por uma boa parte da minha vida todo fim de semana era dia de pizza ou esfiha e a casa era lotada de chocolate. Eu tive que aprender a negar a não comer e entender que aquilo era nojento e gorduroso e que eu perderia todo meu esforço em ficar magra se comesse
‱ Jejuar e pular refeiçÔes
isso foi a melhor coisa que eu fiz, eu nĂŁo janto faz cerca de 3 anos e faço jejum todo dia de no mĂ­nimo 15h, sĂł nĂŁo recomendo que vocĂȘ pule cafĂ© da manhĂŁ quando nĂŁo estiver fazendo NF de 24h+ pois teu corpo vai começar a ficar muito muito fraco e podem te levar ao hospital.
Também uma coisa que me ajudou muito quando eu tava pesando 60kg foi uma época que por motivos religiosos eu fiquei fazendo jejum de 23h todos os dias, só comendo antes da escola. Eu perdi mais ou menos 2kg nessas semanas que eu fiz isso.
‱ Ter medo de comer
Isso ajuda muito, o medo de ganhar peso se comer depois das 20h, de parecer uma porca comendo em pĂșblico, de ter todo seu progresso jogado no lixo se comer aquela besteirinha foi oque mais me ajudou.
Lembre-se que a comida que te fez se sentir gorda, que te fez parecer um porco, que faz vocĂȘ parecer um leitĂŁo perto de outras garotas. A comida nĂŁo Ă© sua amiga, evite ela.
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imninahchan · 9 months ago
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Nina, como seria os meninos com uma leitora que tem espĂ­rito de velha? Que adora costurar, ver filmes/novelas, usas casacos de lĂŁ, ficar em casa, dormir cedo, ler livros a torta e a direita, cozinhar tudo que der na telha (especialmente doces, biscoitos e bolos) e ouvir mĂșsicas romĂąnticas (tipo Can’t help falling in love do Elvis e put your head on my shoulder do paul anka)?
literalmente tudo que o enzo quer, nĂ©? ele Ă© bastante caseiro e reservado, trocaria qualquer rolĂȘ pra ficar em casa mesmo contigo e fazer coisa de gente velha igual ver novela e falar mal dos personagens como se eles fossem gente. super te ajuda a cozinhar as receitas, mas prefere ficar na parte de ler as instruçÔes pra ti e depois lavar a louça. antes de dormir, estĂŁo vocĂȘs dois deitadinhos na cama, lendo cada um um livrinho, ou compartilhando o mesmo, ele fazendo carinho no seu joelho atĂ© o sono chegar.
Ă s vezes, por causa da rotina corrida, nĂŁo dĂĄ pra fazer um cafĂ© da tarde todo dia, mas pelo menos aos finais de semana vocĂȘs gostam de ir pra um cafĂ©zinho superfaturado sĂł pra tirar fotinhas e fofocar. se tem uma coisa que mais combina com o enzo Ă© ouvir mĂșsica antiga e dançar naquele balançar simples sabe? que move os pezinhos pra lĂĄ e pra cĂĄ, sem muita coisa. adora ir contigo Ă  sebos, lojas de antiguidades e de discos.
agora, o matĂ­as pode surpreender. quando vocĂȘ conhece ele, acha que seu jeito mais caseiro poderia confrontar a personalidade dele, afinal se conheceram numa baladinha, entre os amigos, mas o argentino Ă© bastante caseiro tambĂ©m. festinha Ă© uma vez a cada trinta dias e olhe lĂĄ, tem que ser algo muito especial pra dar vontade de tirar o pijama dele. Ă© mais daquele de sĂł ler as instruçÔes das receitinhas que vocĂȘ quer fazer e encher a barriga, porque nĂŁo leva jeito pra cozinha e morre de preguiça. nĂŁo acha muita graça em ficar colecionando discos de "mĂșsica chata e velha", mas fala que Ă© um rap ou rock dos anos 80/90 aĂ­ pra tu ver se ele nĂŁo compra atĂ© o Ășltimo exemplar. imagino muito ele com o braço no seu ombro, segurando um cervejinha na outra mĂŁo, enquanto vocĂȘs dois assistem um slam na pracinha, depois o pessoal fuma um e fica conversando, andando de skate.
vocĂȘs tem noite do filminho. Ă© sempre no mesmo dia, fixo, mesmo horĂĄrio. cada semana um escolhe o filme do dia, e o matĂ­ passa no mercado, compra pizza e algo pra beber.
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nominzn · 1 year ago
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Jo Malone & Pinot Noir
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chenle x leitora gĂȘnero: fluff; friends to lovers. Chenle reconhece que ser amigo de infĂąncia teria suas vantagens: te conhece bem, sabe como te agradar e te faria feliz como ninguĂ©m; no entanto, atĂ© hoje a confissĂŁo estĂĄ presa na garganta.  mlist wc: 1.2k a/n: essa aqui nasceu de um devaneio caĂłtico com a @ncdreaming​. eu sou lelĂ© pelo chenle. ele nĂŁo queria parecer emocionado, mas falhou, viu? espero que gostem. :)
vocĂȘ: po aí 
vocĂȘ: nem p apresentar nĂ©
vocĂȘ: os de vdd eu sei quem sĂŁo
Chenle revirou os olhos ao ler tuas respostas ao seu mais novo story, que contava com a menção ao instagram de mark, seu colega da faculdade. Foram almoçar juntos antes de iniciar um projeto cuja data de entrega se aproximava, e resolveu postar pra registrar o momento descontraído do outro. 
Sentiu seu interior borbulhar de ciĂșmes e respondeu com um emoji de sobrancelha levantada, sem coragem de falar a verdade. Quando o assunto era vocĂȘ, o chinĂȘs de confiança quase inabalĂĄvel perdia a postura. Ele reconhecia que ser amigo de infĂąncia teria suas vantagens: te conhecia bem, sabia como te agradar e te faria feliz como ninguĂ©m; no entanto, atĂ© hoje a confissĂŁo estava presa na garganta. 
Nos Ășltimos meses, esse lance tinha tomado proporçÔes intolerĂĄveis, e o menino começou atĂ© a evitar sair com vocĂȘ para festas, pois odiava ver o tanto de babaca que te dava mole. Era agoniante perceber seus risinhos forçados, acompanhados dos carinhos sedutores nos ombros de um qualquer
 detestava ficar passando vontade.
Abrindo o arquivo, viu vocĂȘ acompanhada de Jaemin e Hyuck, no supermercado. O Ășltimo escondeu o rosto com um hangloose e deu uma risadinha, enquanto o primeiro sĂł tirou os olhos do celular pra fazer um biquinho e exibir uma piscadela. 
vocĂȘ: chama ele p hj
vocĂȘ: o jaemin disse q n liga
vocĂȘ: [vĂ­deo]
Chenle xingou os amigos mentalmente. amigos da onça, isso sim. Os dois estavam bem cientes de como ele te enxergava, ainda assim deixariam um pseudo interesse amoroso, parceiro dele, ir na resenha e possivelmente pegar a mulher que queria para si?
Inspirou fundo, contou atĂ© dez, e a irritação momentĂąnea passou. Recobrando a sobriedade, decidiu-se: essa enrolação acabaria hoje mesmo, no bendito jantar – para qual nĂŁo convidara mark, obviamente. 
Despedindo-se do colega após finalizar a tarefa, entrou na X6 e suspirou pesado, jogando a mochila no banco do carona. Precisava bolar um plano de ataque. Caso chegasse na casa de Jaemin despreparado, a coragem repentina poderia evaporar.
Dirigiu calmamente pela cidade, necessitava colocar a cabeça no lugar e pensar em como chegaria em vocĂȘ. Tinha receio de parecer emocionado, mas, principalmente, nĂŁo queria assustĂĄ-la. Com todo o estresse atrelado Ă  tentativa de esconder os sentimentos, ele nunca se permitiu reparar o tanto que te queria. Como seria bom se vocĂȘs ficassem, puta merda. Agora vislumbrava com clareza o quanto era doido pra te ter assim; pretendia, todavia, fazer tudo com calma e deixar que vocĂȘ se ajustasse a ideia de vocĂȘs dois juntos. 
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Chenle nĂŁo mediu esforços para se apresentar bem. Teriam apenas uma noite de pizza e vinhos, entĂŁo seria desnecessĂĄrio, e suspeito, usar peças mais refinadas; sabia, porĂ©m, como suas roupas casuais mexiam contigo. Vestiu-se de forma simples, all black, dando o toque final com teu moletom favorito dele, alĂ©m do Jo Malone que tambĂ©m gostava – sempre elogiava seu cheiro. Dando-se por satisfeito, partiu em direção a tua casa, que nĂŁo era longe dali. Haviam combinado a carona uns dias antes, vocĂȘ nĂŁo precisou insistir pra que ele aceitasse.
“Tá cheiroso, Lele.” Disse ao entrar no carro, inclinando-se para depositar um beijinho carinhoso na bochecha do rapaz, que torceu o rosto bem a tempo do canto da boca roubar o contato. 
“Valeu, gatinha.” Sorriu trĂȘfego, mesmo esforçando-se para fingir que nada tinha acontecido. O rubor na tua face acabou camuflado na meia-luz da bmw, e ele deu partida, retomando o caminho atĂ© o destino. 
Rapidamente chegaram, e o jovem se preparou para estacionar o carro largo numa vaga complicada, mas bem em frente à casa de Jaemin. Tirando o cinto de segurança, apoiou o braço direito no banco do carona e virou o pescoço pra trås. Sua mão esquerda se mantivera no volante, conduzindo facilmente. Teus olhos acompanhavam cada movimento, observando o cabelo desalinhado, a mandíbula definida e o pescoço exposto... tão lindo.
“Teu carro nĂŁo tem cĂąmera traseira?” Indagou rindo fraco, nĂŁo imaginava que o chinĂȘs fazia de propĂłsito. Ele bem sabia que julgava o ato atraente. 
“Que manĂ© cĂąmera, bebĂȘ.” Deixou o apelido escapar. “O pai sabe o que tĂĄ fazendo.” Completou, parando o automĂłvel com sucesso. “TĂĄ maluco, sei muito!” 
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Mirando-se no espelho do banheiro, percebeu os låbios arroxeados pela bebida que lhe deixara leve. TÎ meio alegrinha, concluiu para si mesma. Saindo do cÎmodo, notou o corredor escuro e logo franziu o cenho. Jurava que a luz estava acesa antes de entrar ali. 
“Procurando alguma coisa?” Surpreendeu-se com a voz mansa do melhor amigo, que enlaçou as mãos na tua cintura, sem permitir que o visse de frente. 
“Não, eu tava
” Ele pousou o queixo sobre um dos teus ombros, o bendito perfume atingiu teus sentidos e te impediu de racionar. “sei lá, nem lembro.”
“Vamo’ ali rapidinho?” Sinalizou com a cabeça, mas pegou teu dedo mindinho com o próprio, te conduzindo para entrar na varanda iluminada somente pelo luar. 
Chenle entrou primeiro e te observou cerrar a porta balcĂŁo. Sentou-se em um dos bancos altos e te trouxe para mais perto de si, posicionando-a entre suas pernas. Levantou uma de suas mĂŁos para acariciar tua bochecha macia, fixando os olhos nos teus, em total silĂȘncio. VocĂȘ nĂŁo se reconhecia capaz de desviar o olhar, e muito menos de se afastar do menino para voltar pros amigos. As conversas abafadas no andar de baixo jĂĄ nĂŁo eram mais importantes. 
Com toque sedutor, dedos cålidos seguiram até tua nuca, aproximando os rostos mais um pouquinho. Questionava-se se o tempo estava passando mais devagar, ou se Chenle mexia-se com lentidão. A verdade era que ele não queria que aquilo fosse imaginação, nem que terminasse.
VocĂȘ apertou as pĂĄlpebras pesadas, entĂŁo Lele aproveitou para afagar a ponta do teu nariz com o prĂłprio. Estavam tĂŁo perto, isso estava te matando. Ele nĂŁo tinha pressa alguma, testaria teus limites somente por provocação; nĂŁo previu, entretanto, que vocĂȘ tomaria iniciativa.
“Me beija, Lele.” Declarou num sussurro suplicante, completamente envolvida.  
“Posso?” A voz grave perguntou baixinho. Não te beijaria sem uma resposta, mas, te esperando, não resistiu roçar delicadamente os lábios. 
Com isso, atingiu teu måximo. Capturou os låbios carnudinhos dele nos teus com paixão, e descobriu que era muito superior ao que jå havia fantasiado. Beijavam-se vagarosamente, o gosto de lar e Pinot Noir nas línguas desfazendo qualquer pudor restante. As digitais acariciando teu quadril te incendiavam, enquanto as outras ainda te guiavam pelo pescoço; as suas, ora agarravam com força o capuz, ora os braços musculosos. 
“Duvido que outro te beijaria assim.” Murmurou no selinho demorado, como se te confiasse um segredo. Estava entorpecido nĂŁo mais pelo vinho, mas por vocĂȘ. Como nĂŁo recebeu resposta, afastou-se minimamente e indagou: “Fala pra mim. Quem, hm?” Mordiscou o lĂĄbio sensĂ­vel.
“SĂł vocĂȘ, Lele.” Mal compreendia a prĂłpria fala, sĂł ansiava voltar a beijĂĄ-lo. E o fez.
Contudo, ouviram um burburinho bem prĂłximo da varanda. Exigiu muito de Chenle se separar de vocĂȘ e fazer de conta que estavam apenas trocando uma ideia esse tempo todo. 
“VocĂȘs estĂŁo bem?” Hyuck estava debruçado na porta, inclinando a cabeça para dentro da varanda. “Geral jĂĄ tĂĄ indo embora.”
“Sim, sim, jĂĄ vamo’ descer.” VocĂȘ anunciou, admirando as unhas recĂ©m feitas, disfarçando o melhor que podia. 
Assim que o moreno fechou a porta novamente, vocĂȘ e chenle trocaram um olhar arteiro e reprimiram as risadas baixas, querendo discrição. Ele depositou vĂĄrios selinhos cheios de carinho entre os sorrisos, sem acreditar que quase haviam sido pegos. 
A volta pra casa foi diferente, definitivamente. O polegar do chinĂȘs afagando sua coxa ao dirigir, e os risinhos ao se olharem nos sinais vermelhos, e a despedida prolongada dentro da X6 denunciavam: nĂŁo importava quanto tempo havia passado, eles tinham apenas acabado de começar. 
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tecontos · 9 months ago
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Meu primo me tirou da seca quando estava separa do meu marido.
By; Kelly
Oi, me chamo Kelly, tenho 36 anos, morena, cabelos castanhos, seios grandes, bunda grande, gordinha, enfim, uma mulher comum.
Sou casada hĂĄ 10 anos com Carlos que fora meu primeiro e Ășnico homem atĂ© entĂŁo. Por me achar gorda e nĂŁo chamar a atenção dos homens acabei me casando logo com o primeiro homem que se interessou por mim.
No começo era muito amor, carinho, porém no sexo nunca me senti totalmente feliz e com o tempo comecei a ter fantasias, vontade de conhecer outros homens, porém devido minha criação religiosa e minha insegurança nunca me envolvi com ninguém.
Pois bem, o que passo a contar aconteceu em meados de 2022, nessa Ă©poca, meu marido e eu decidimos dar um tempo no casamento, as coisas nĂŁo funcionavam mais direito e ele foi embora de casa. Por nĂŁo termos filhos, tudo ficou mais fĂĄcil pra gente. Ficamos um ano e dois meses separados e foi quando tudo aconteceu.
Como falei antes eu jå sentia vontade de ter outros homens, vontade de conhecer outras rolas e isso me excitava demais. Comecei a entrar na net e ver filmes e vídeos pornÎs, conversar com homens e isso foi me dando mais confiança, porém, mesmo assim ainda me faltava coragem de sair com alguém. Jå fazia quatro meses que eu estava separada e louca para transar, me masturbava quase todo dia, mas não era a mesma coisa.
Tudo aconteceu quando precisei montar um guarda roupa em minha casa e pedi para meu primo Edson me ajudar, na época ele tinha apenas 18 anos, mesmo assim não parecia, pois é um rapaz moreno, alto, forte que chama a atenção, mas nunca imaginei que rolasse algo entre nós algum dia até por causa da diferença de idade.
Era uma sexta feira e ele disse que poderia ir me ajudar depois do trabalho, falei que sem problema. Edson chegou por volta de seis da tarde em casa e começou a me ajudar. Eu estava usando um shortinho rosa de algodão, uma camisetinha branca sem sutiã e percebi que ele ficava olhando para minhas coxas, seios e bunda sempre que podia. Até então não me passava pela cabeça nada com ele, porém o calor do momento e meu tesão começaram a me fazer imaginar coisas.
As horas foram passando e ficou tarde para ele ir embora, então falei pra ele dormir em casa mesmo, nesse momento eu jå imaginava vårias safadezas com ele. Edson então foi tomar banho, dei a ele uma camiseta e um shorts que meu marido tinha deixado em casa ainda e depois eu fui também. Coloquei um baby doll de dormir branco, bem curto e transparente. Pedi uma pizza e ficamos conversando e vendo TV. Percebi então que Edson estava de pau duro, isso me deu mais tesão ainda, então sem pensar em nada acabei deitando minha cabeça em seu colo e comecei a alisar seu pau por cima do shorts mesmo.
Edson porém não falou nada e então começou a alisar minha cabeça, ombros e foi descendo até minhas coxas e bunda. Minha buceta piscava de tesão, me ajeitei e tirando sua rola pra fora abocanhei aquele pauzão, grosso que deveria ter uns 18cm, bem maior que o do meu marido. Comecei a chupar com gula e Edson gemendo e segurando minha cabeça. Não deu nem cinco minutos ele começou a punhetar seu pau em minha boca e encheu ela de porra. Por ser a primeira vez que alguém gozava em minha boca, achei estranho o gosto, porém tomada pelo tesão engoli o måximo que pude.
Então o chamei para o quarto e então começamos a nos beijar, alisar e fomos tirando nossas roupas. Essa altura Edson jå estava de pau duro novamente e então me deitei ele veio com tudo por cima de mim e só de encostar seu pau em minha buceta ele entrou todo de uma vez de tanto tesão que eu estava. Mesmo não sendo tão experiente, Edson começou a me foder deliciosamente, socando com força, me beijando, sugando meus seios. Meu tesão era tão grande que em pouco tempo, gozei aos berros.
Edson entĂŁo me colocou de quatro e continuou fodendo minha buceta, ele dava tapas em minha bunda, puxava meus cabelos, me chamava de prima puta e safada, coisas que eu nunca havia tido com meu marido.
Meu tesĂŁo era tanto que eu me virei e disse para Edson:
– Come meu cĂș primo safado!
Mesmo com o efeito da frase ele nĂŁo se fez de tĂ­mido e tirando da minha buceta começou a empurrar devagar em meu cĂș que havia sido comido apenas duas vezes atĂ© entĂŁo. Mesmo sentindo um pouco de dor, eu pedia mais e a dor atĂ© me dava mais tesĂŁo. Ele entĂŁo começou a socar mais forte, bater na minha bunda. Eu comecei a tocar minha buceta e me acabei num orgasmo maravilhoso que hĂĄ muito tempo nĂŁo tinha, talvez nem tivera.
Percebi que ele também estava prestes a gozar e então pedi para ele gozar em meu rosto e seios, o que ele fez sem exitar. Mesmo tendo gozado antes ele ainda soltou bastante porra quente que me deixou toda meladinha e satisfeita.
ApĂłs descansarmos, fomos tomar banho juntos e apĂłs isso, voltamos para a cama e ficamos conversando sobre a loucura que tĂ­nhamos feito. Pedi a ele que aquilo ficasse entre nĂłs. Naquela noite transamos mais duas vezes e de manhĂŁ ainda antes dele ir embora.
Nos meses que se seguiram, Edson começou a ir em minha casa me foder todo final de semana, ninguém jamais desconfiou por causa do meu jeito de mulher séria e também por causa da idade dele.
Depois que meu marido e eu voltamos, nĂŁo parei de dar para ele, continuo atĂ© hoje, mesmo nĂŁo sendo com tanta frequĂȘncia como gostaria.
Enviado ao Te Contos por Kelly
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cum-insidepls · 2 years ago
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🚹 LERIAM?
Era uma daquelas semanas frias na regiĂŁo de Cheshire East e por causa do alerta de uma tempestade de neve para aquela tarde, Louis precisou cancelar um de seus ensaios, o deixando com o tempo livre pelo resto do dia. NĂŁo podia negar que aquilo havia o deixado feliz, pois apesar de amar sua cĂąmera e a fotografia, amava ainda mais passar um tempo com Harry e a pequena Claire.
A garotinha cativava o coração do fotĂłgrafo cada dia mais, e ele podia jurar que ela estava crescendo mais rĂĄpido nos Ășltimos meses. Agora com seus 15 meses completos, jĂĄ falava algumas palavrinhas, que saiam como sĂ­labas curtas como: “nana” para banana, “mamai” para mamĂŁe, “totĂłi” para dodĂłi, quando se machucava em algum lugar e “bubu”, uma tentativa falha de falar “LouLou”. Era tĂŁo fofo ouvi-la dizendo aquilo com um biquinho nos lĂĄbios e a mĂŁozinha gorda chamando Louis que nenhum dos dois ousava corrigir.
Claire tambĂ©m tinha aprendido a mandar beijos, mas ainda nĂŁo andava, o que deixava Harry um pouco ansioso. Louis insistia em dizer que era normal. Com sua experiĂȘncia tendo cinco irmĂŁs mais novas, tinha ciĂȘncia de que cada criança era diferente e que cada uma delas tinha seu prĂłprio tempo. PorĂ©m ainda que os primeiros passinhos nĂŁo tivessem sido dados, a pequena jĂĄ engatinhava por todo o apartamento e sempre precisava de supervisĂŁo para nĂŁo acabar se machucando ao se apoiar em algo instĂĄvel.
Depois de gastar energia durante o dia todo, Claire dormia tranquilamente em seu quartinho, o qual dividia com sua mĂŁe. Harry a amamentou atĂ© que ela ficasse sonolenta e depois Louis terminou o trabalho, a ninando atĂ© que a bebĂȘ adormecesse e ele pudesse passar o resto da noite com Harry.
Decidiram por pedir uma pizza ao invĂ©s de gastar tempo em um jantar, e apĂłs algumas discussĂ”es e jogos de “pedra, papel e tesoura”, os sabores escolhidos foram calabresa e atum. Mas isso sĂł foi possĂ­vel porque Louis prometeu que Harry poderia escolher o filme que assistiriam. DiĂĄrio de uma paixĂŁo, Ă© claro. O fato de Harry assistir esse filme tantas vezes ao ponto de saber todas as falas em ordem era preocupante para Louis, mas ele era tĂŁo caĂ­do por Harry que faria qualquer coisa pra vĂȘ-lo sorrir, atĂ© mesmo se colocaria Ă  disposição de sofrer as piores torturas como assistir a DiĂĄrio de uma paixĂŁo.
No meio da noite, quando a nevasca jĂĄ havia coberto as ruas e parte das janelas, apenas trĂȘs pedaços de pizza haviam sobrado e a cena de Allie “correndo como uma louca” - descrita por Louis - enquanto pedia para Noah dizer que ela era um pĂĄssaro passava na tevĂȘ. Os dois estavam em uma posição confortĂĄvel. O fotĂłgrafo meio deitado no sofĂĄ, com os pĂ©s cobertos com uma meia felpuda em cima da mesinha de centro enquanto Harry o abraçava de lado, com as bochechas rubras em seu peito quente e as pernas enroladas com as de Louis. Debaixo do lençol, Harry ganhava um carinho inocente e quase imperceptĂ­vel na coxa, ao mesmo tempo que ele mesmo contornava as tatuagens do tĂłrax de Louis.
Se sentia, finalmente, seguro.
Não sabiam dizer quando; mas em algum momento, suas mãos se entrelaçaram.
Nenhum deles se afastou.
— Lou? — Harry quebra o silĂȘncio confortĂĄvel em que estavam, ainda na mesma posição, aproveitando cada segundo nos braços do fotĂłgrafo. Louis responde com um pequeno resmungo, como se quisesse dizer que estava o escutando ainda que nĂŁo tivesse olhando pra ele. Harry nĂŁo fala nada por um tempo, Louis podia perceber que sua respiração havia ficado mais pesada. — Me dĂĄ um beijo?
O corpo de Louis tensiona, o que faz Harry se desamarrar de seus braços e olhar no fundo de seus olhos azuis, tentando desvendar o que diabos ele estava pensando? Talvez havia se precipitado ao fazer tal pedido. Merda, ele poderia estragar tudo, mas nĂŁo podia mais empurrar sua carĂȘncia.
Ele se sentia tĂŁo mal e inĂștil. Louis sustentava ele e sua filha e tudo que ele fazia em troca era arrumar a casa e fazer comida vez ou outra. Mesmo que Louis nĂŁo cobrasse nada dele, nem mesmo as tarefas domĂ©sticas, Harry ainda sentia a obrigação de agradĂĄ-lo e satisfazĂȘ-lo, como uma forma de recompensar tudo que Louis havia feito por ele. PorĂ©m todas as vezes que ele tentou satisfazer Louis de forma sexual, o homem o afastava, fazendo-o se sentir um trapo. AlĂ©m do mais, sexo sempre fora sua Ășnica demonstração de amor e carinho, e ele gostaria de demonstrar isso para Louis com pequenos agrados, mesmo que no fundo nĂŁo quisesse realmente aquilo. Aprendera sempre a colocar suas vontades em segundo lugar em nome do bem estar de seu parceiro e nĂŁo entendia o porquĂȘ de tanta rejeição.
Ele não era a pessoa mais bem cuidada do mundo, ainda que fosse vaidoso, Harry não podia exigir dinheiro pra frequentar salÔes de beleza ou produtos cosméticos caros. Mas ele tentava o seu måximo com os recursos que tinha. Vez ou outra até passava um batom rosa, que jå havia passado da validade a alguns anos, mas o fazia se sentir bonito.
Suas mĂŁos suadas vĂŁo para o moletom de Louis, apertando o tecido entre os dedos, e num segundo, toda a insegurança vai embora quando Louis sorri fraco pra ele e carinhosamente coloca um cachinho rebelde atrĂĄs de sua orelha. — Bobo, eu te dou quantos beijos vocĂȘ quiser! — exclama.
O coração de Harry se acende e ele fecha os olhos, se inclinando na direção de Louis. Seus låbios formigam, esperando serem beijados, mas nada acontece. Até que ele sente vårios selinhos molhados por todo seu rosto. Na testa, nos olhos, no nariz, no queixo e nas bochechas. Vårios deles.
Ele gargalha com a atitude do fotĂłgrafo, se afastando minimamente para fugir do “ataque de beijinhos”, mas Louis nĂŁo para atĂ© que seus prĂłprios lĂĄbios se cansem. Recobrando o ar que perdera depois de tanto rir, Harry encontra os olhos de Louis novamente. Ele morde os lĂĄbios e segura delicadamente a mandĂ­bula do homem. — NĂŁo era esse tipo de beijo, Lou — o fotĂłgrafo franze as sobrancelhas, realmente prestando atenção em Harry dessa vez. O filme havia sido esquecido, assim como o resto do mundo. No dia a dia, Louis costumava fugir de momentos assim em que tinha que ficar cara a cara com Harry pois o momento sempre terminava em algum tipo de constrangimento.
Acontece que aquele beijo na praça hĂĄ meses atrĂĄs fora o Ășnico beijo que os dois compartilharam, e mesmo hoje, sem Nate ou qualquer outra pessoa no caminho deles, Louis preferia colocar suas vontades de lado e respeitar o tempo de Harry se curar. E porra, como era difĂ­cil nĂŁo se render ao seu instinto e tomar Harry como desejava. Exigia tudo de si pra que ele chegasse em casa apĂłs um dia longo de ensaios e nĂŁo beijar Harry atĂ© que seus lĂĄbios ficassem dormentes, ou pedir para que o homem dormisse em seu quarto, agarradinho com ele.
Agora, morando com Harry e Claire, compartilhando a vida com eles, era impossível e de nenhuma serventia negar sua paixão por Harry. Ele amava aquele homem e não tinha medo de dizer. Sabia que se sentir amado era o que Harry precisava após tantos anos de humilhação e abuso que ele tinha passado. Por esse mesmo motivo, ele não avançava. Não queria se afundar no próprio egoísmo e dar um passo maior que os pés. Aquilo poderia fazer com que ele perdesse Harry pra sempre, e ele não se perdoaria se aquilo acontecesse.
— Eu queria um beijo de verdade
 — Harry insiste com uma voz manhosa, puxando Louis para mais perto. — 
como aquele do parque.
Louis assiste hipnotizado Harry morder os próprios låbios e esfregar delicadamente a ponta de seus narizes. O homem då um selinho na orelha do fotógrafo, seguindo uma trilha até o canto de sua boca. Mas antes que pudesse dar o próximo passo e juntar os låbios de Louis com os seus, Harry é surpreendido por Louis virando o rosto numa rapidez nunca vista.
Olhando para ele, as bochechas de Harry ficam num tom forte de vermelho. Louis havia o rejeitado, mais uma vez e ele nĂŁo consegue segurar as lĂĄgrimas que enchem seus olhos, fazendo as orbes verdes brilharem. — O que foi? — sussurra. — VocĂȘ nĂŁo gosta mais de mim?
O corpo de Harry, que antes estava aconchegado ao de Louis, se ergue e ele fica de joelhos no sofå, com as mãos no joelho e o rostinho caído, tentando esconder sua feição frustrada.
Louis congela por alguns segundos, perdido, mas volta a consciĂȘncia e se apressa em pegar as mĂŁos geladas de Harry e beija-las algumas vezes. — Claro que gosto — um silĂȘncio alto toma conta do apartamento atĂ© que se escuta pequenos soluços, e porra, aquilo parte o coração de Louis em pedacinhos.
Ele sabia no que estava se metendo quando conheceu Harry e deixou que ele entrasse em sua vida. Sabia que Harry traria consigo bagagens de tudo o que aconteceu nos Ășltimos anos. Mas nĂŁo conseguia se acostumar em vĂȘ-lo daquela forma. TĂŁo vulnerĂĄvel e aberto a tudo de ruim que o cercava. Em momentos assim, Louis gostaria de poder colocĂĄ-lo em um potinho e proteger ele e Claire do resto do mundo.
— EntĂŁo por quĂȘ vocĂȘ nĂŁo me quer? — Harry grita e seus olhos se arregalam. Nem ele mesmo esperava tĂŁo reação, por isso cobre a boca assim que se dĂĄ conta. Seu peito sobe e desce de forma frenĂ©tica e ele começava a sentir um pouco de dificuldade pra respirar. Louis sabia que era o inĂ­cio de uma crise de pĂąnico e jĂĄ começava a sentir a culpa o invadindo por desencadear gatilhos em Harry, mesmo que de forma involuntĂĄria. Ele se coloca de joelhos no sofĂĄ, na frente de Harry, e o abraça forte e calorosamente, afagando seus cachos.
Harry não o abraça de volta.
— Eu nĂŁo entendo! — exclama baixinho e de forma abafada contra o moletom que Louis usava. A voz ficava cada vez mais embargada e os olhinhos atĂŽnitos ao que acontecia. Louis cantarolava uma mĂșsica baixinho e de forma lenta puxava Harry para seu colo, ninando-o atĂ© que sua respiração voltasse ao normal.
Ficaram assim por alguns minutos, e Louis cogitou que Harry havia adormecido. Afinal, isso nĂŁo era fora do comum. PorĂ©m para sua surpresa, Harry se mexe desconfortavelmente em seu colo e os dedinhos viajam para dentro de sua roupa, fazendo Louis se arrepiar pela frieza ao sentir as unhas arranharem envolta de seu umbigo e entĂŁo seguir uma linha atĂ© o cĂłs da calça. — Eu posso fazer vocĂȘ se sentir bem, eu quero fazer isso por vocĂȘ.
Era exatamente disso que Louis tinha medo. Era aterrorizado pelo pensamento de que por um descuido tivesse tido alguma atitude que pudesse ter levado Harry a pensar que o devia alguma coisa, ou algum favor sexual. Tudo que havia feito por Harry foi feito de coração e alma, sem esperar nada em troca. E caralho, claro que era queria passar noites fazendo amor com Harry. Queria chamå-lo de seu namorado e então marido, talvez até dar um irmãozinho a Claire. Ele queria tudo isso. Mas o medo de que Harry estivesse fazendo isso por emoção, e não por amor, o deixava inquieto e inseguro. Talvez ele só se sentisse na obrigação de ficar com Louis, talvez era em Louis que ele encontrava estabilidade e por isso estava fadado a estar sempre dependente de alguém. Louis não queria ser essa pessoa.
Ele queria que Harry fosse livre, acima de tudo.
Com calma, ele segura a mĂŁo de Harry por dentro do moletom e a leva para seu peito desnudo, deixando que Harry sentisse seu coração batendo. — VocĂȘ nĂŁo precisa transar comigo sĂł pra me agradar, Haz — explica com a voz mansa.
— Mas eu quero tambĂ©m — diz. Ele limpa rapidamente os olhos com as costas da mĂŁo e lambe algumas lĂĄgrimas salgadas que secavam ao redor de sua boca antes de se virar de frente pra Louis, ainda em seu colo, e posicionar um joelho em cada lado nas pernas do fotĂłgrafo. Num ato desesperado, Harry começa a rebolar minimamente ao mesmo tempo que desce beijos molhados para o pescoço de Louis. A pele de Louis se arrepia por completo e por um segundo, ele acha que poderia ceder, levar Harry pro quarto e apenas deixar algo rolar. Os pensamentos estavam embolados em sua mente, nĂŁo conseguia sem concentrar em nada que nĂŁo fosse a bunda de Harry bem em cima de seu pau flĂĄcido. As mĂŁos encontram a cintura do homem e Louis junta todo seu auto controle para apertar aquela ĂĄrea forte o suficiente pra fazĂȘ-lo parar. — Eu gosto de vocĂȘ de verdade, Lou — Harry continuava. — A gente jĂĄ mora junto, vocĂȘ me ajuda com a Claire, nĂŁo tem nada e nem ninguĂ©m nos impedindo agora.
Agora, era Louis que estava chorando.
Os olhos azuis pareciam o mais vasto e misterioso oceano quando ele proferiu as seguintes palavras — O mundo Ă© tĂŁo grande, Hazza, vocĂȘ nĂŁo imagina o quanto — diz. Os movimentos de Harry param e ele começa a escutar atentamente. Nunca havia visto Louis chorar daquela forma e aquilo o intrigava. — Eu nĂŁo quero ser mais um a te prender.
— VocĂȘ nĂŁo Ă© como ele — Harry responde rapidamente, negando com a cabeça.
— NĂŁo sou — Louis concorda. Ele deixa um beijo bem no canto dos lĂĄbios de Harry e encara seu rosto por um tempo, analisando todos os detalhes como se quisesse guardar na memĂłria. Harry se questiona o porquĂȘ de Louis estar fazendo aquilo, mas nĂŁo ousa o atrapalhar. Apenas fica quieto, encarando de volta, conversando com ele com os olhos. AtĂ© que Louis sorri, um grande e sincero sorriso. — Eu quero que vocĂȘ experimente um pouco da vida, e apresente ela a Claire — ele quebra o silĂȘncio. — Eu quero que vocĂȘ veja coisas novas, visite outras lugares alĂ©m de Holmes, vĂĄ a um show de um artista que vocĂȘ curte, conheça novas pessoas — Louis atropelava as palavras, tentando fazer com que Harry entendesse a dimensĂŁo de seus pensamentos. Ele amava Harry, sim. Amava Harry e Claire com todo seu coração, e precisava que Harry se amasse tambĂ©m. Ele sentia que Harry nem mesmo se conhecia, nĂŁo sabia suas paixĂ”es, o que gostava de fazer, no que se interessava. Harry tinha desgosto pela sua prĂłpria vida, por isso sempre se contentou em viver as dos outros. Por isso, seu maior desejo naquela noite fria e dura, era que Harry viesse para o outro lado e recuperasse o tempo perdido ao alcançar o ĂȘxtase.
Que se dane, estava preparado atĂ© pra assistir Harry ficar com outros homens, quem sabe mulheres. Ficar bĂȘbado pra caralho. Ir pra festas e voltar no dia seguinte sem se sentir na obrigação de dar satisfação.
— Eu quero que vocĂȘ tenha sonhos, Hazza — ele continuava. — Expanda seus horizontes, faça amigos, vĂĄ pra faculdade ou arrume um hobby pra ocupar o seu tempo.
Louis dizia cada palavra com excitação, mas Harry ainda nĂŁo compreendia de onde vinha aquilo tudo. Seu coração se apertou no peito. — Por quĂȘ tĂĄ me dizendo essas coisas? VocĂȘ quer que eu vĂĄ embora? — questiona com o olhar triste, se preparando pra se levantar.
— NĂŁo, claro que nĂŁo — Louis o puxa novamente. — Eu sĂł estou tentando te mostrar que o mundo Ă© muito maior do que vocĂȘ imagina. VocĂȘ tem 23 e jĂĄ passou por tanta coisa. Seus pais, depois aquele merdinha
 — Louis podia sentir a boca azedar sĂł de pensar naquele babaca. — Me diz uma memĂłria boa, Harry, alguma experiĂȘncia, um momento que realmente valeu a pena.
Harry parece ponderar um pouco antes de soltar o ar que estava segurando. — Aquele dia — começa. — Aquele dia que eu esbarrei em vocĂȘ no corredor do prĂ©dio e vocĂȘ disse que gostaria de esbarrar em mim mais vezes. E aquele dia que vocĂȘ levou a Claire no parquinho pela primeira vez porque o Nate nunca faria isso por ela. E tambĂ©m aquele em que vocĂȘ foi atĂ© meu apartamento escondido no meu aniversĂĄrio para cantar “parabĂ©ns pra vocĂȘ” com um cupcake — Harry se lembrava de tudo aquilo com carinho e adoração. — Tudo depois de vocĂȘ valeu a pena.
— A sua vida nĂŁo tem que se resumir a mim, Harry — Ă© a resposta de Louis.
Uma fĂșria toma conta de Harry ao ouvir tais palavras. Em sua mente confusa, Louis o queria longe. — Filho da puta, mentiroso! — Exclama alto ao se levantar e dar socos fracos no abdĂŽmen de Louis. — VocĂȘ me odeia! — gritava. Ainda que doesse, Louis nĂŁo reagiu em momento algum, apenas aceitando tudo que Harry tinha pra dar. No fundo, estava satisfeito por Harry ver em si um porto e a segurança de que nĂŁo importa o que fizesse, Louis jamais iria revidar. NĂŁo de forma fĂ­sica como Nate fazia. — VocĂȘ me odeia e me quer longe. Por isso me afasta.
Em algum momento em meio ao caos, Louis segura suas mĂŁos fechadas, tentando fazĂȘ-lo parar com os golpes, o que sĂł deixou Harry com mais raiva. O homem se levantou em um segundo e gritou alto mais uma vez, tentando tirar aquela angĂșstia de si ao dar chutes no sofĂĄ de couro. — Deveria ter dito isso antes de me separar do Nate e fazer com que eu amasse vocĂȘ.
Com isso, Harry deixa o cÎmodo, indo em direção ao quarto que dividia com a filha. Se esquecendo ou negando completamente o fato de Claire estar dormindo, ele bate a porta com uma força descomunal e a próxima coisa que Louis escuta, ainda eståtico com o que acabara de acontecer na sala, é o choro alto da garotinha.
đŸ„Č
Pra ser sincera, nĂŁo sou muito fĂŁ de long fic, mas essa mora na minha mente. Se chama “hey angel” (one direction) e trata sobre a histĂłria de Harry, que perdeu os pais em um incĂȘndio aos 17 anos, quando conheceu Nate. O homem era um policial de 28 anos que havia ajudado no caso de Harry e assumiu os cuidados do garoto. Em apenas alguns meses, Harry se viu morando com o homem e abrindo mĂŁo de sua adolescĂȘncia para ser uma dona de casa. Sem famĂ­lia ou amigos, ele nĂŁo tinha escape. Mesmo que soubesse que um relacionamento onde ele apanhava e era obrigado a satisfazer o namorado na cama estava longe do ideal, nĂŁo tinha outro lugar para onde ir. Cinco anos e uma filha depois, Harry conhece Louis. O novo vizinho que o ajuda a escapar de Nate e o mostrar que a sua vida era digna de ser vivida.
Esse trecho foi um dos primeiros que escrevi pois nĂŁo queria que a fic se baseasse somente no relacionamento abusivo que o Harry passou mas sim no que aconteceu depois e como ele lida com as sequelas. Sei que Ă© um tema bastante delicado e que pode dar gatilhos a algumas pessoas, por isso fiquei insegura de postar, sei tambĂ©m que a galera do tumblr Ă© mais dedo no cu e putaria, mas eu amo tanto essa histĂłria que talvez ela mereça ser compartilhada. Enfim, se alguĂ©m chegou atĂ© aqui, vocĂȘs leriam se eu começasse a postar?
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lacharapita · 7 months ago
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OITAVO ANDAR
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SimĂłn Hempe x leitora
Angst - Simón babaca, consumo de ålcool, minimini cenårio, menção de sexo, alusão a suicídio
N.A - Hoje de manhã eu tava tão morta, triste, xoxa, campenga, só o verme que roeu a carne de Brås Cubas [nunca li, sei lå.], escrevi essa porrinha aqui e feliz cumple Messi!! Bençoe
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— VocĂȘ que pensava o quanto era desonesto a forma como SimĂłn se afundava dentro de vocĂȘ e ainda te pedia para nĂŁo se apaixonar.
— SimĂłn que achava hipĂłcrita a forma como lutava para nĂŁo dizer um "te quiero" quando vocĂȘs estavam deitados um ao lado do outro, vendo o sol nascer pela janela do seu quarto.
— VocĂȘ que se irritava ao ler as mensagens dele Ă s quatro da tarde de uma quinta feira — "'tĂĄ me traindo com o Martinez ou pode falar agora?" — quando desde o inĂ­cio ele foi o Ășnico a evitar sentimentos a todo custo. Te dizendo constantemente que nĂŁo estava pronto para algo sĂ©rio e vocĂȘ aceitando jĂĄ que sĂł buscava uma foda ocasional.
— SimĂłn que te estressava quando chegava na sua casa e fazia vocĂȘs começarem uma briga porque — "Martinez me disse que vocĂȘ ficou com ele semana passada." — quando ele mesmo estava com outra mulher a poucas horas, fazendo questĂŁo de vocĂȘ saber disso quando te mandou uma foto das mĂŁos dos dois.
— VocĂȘ que fez ele chorar quando, no meio da sua sala, descarregou completamente e disse em alto e bom tom — "Faz o que 'cĂȘ quiser, SimĂłn. SĂł sai da minha casa e nĂŁo me enche mais o saco. Quer me cobrar de coisas que desde que te conheci 'cĂȘ nunca fez? Sinceramente, vai se foder." — e quando ele passou por sua porta, o destino, com Ăłdio dele, fez com que uma tempestade caĂ­sse. Quando se virou e observou sua porta se fechando sabia que dificilmente abriria ela de novo e entĂŁo quis se atirar pela janela do oitavo andar do prĂ©dio em que morava.
— SimĂłn que ao invĂ©s disso, deu meia volta, bebeu uma garrafa inteira de tequila e te infernizou com mensagens e ligaçÔes, se desesperando quando nenhuma delas chegavam para vocĂȘ e as ligaçÔes se quer eram completadas. Estava miseravelmente sentado no chĂŁo da cozinha do prĂłprio apartamento, a garrafa da tequila mais barata que ele encontrou no mercado sendo sua Ășnica companhia naquela noite chuvosa e fria de sexta feira.
— VocĂȘ que pegou um guarda chuva e seguiu caminho para a casa de Dona Maria, sua vizinha que te oferecia ajuda sempre que via seus olhos inchados. Foram tantas vezes na porta da mulher nesses Ășltimos sete meses que ela jĂĄ sabia o motivo antes mesmo de vocĂȘ falar. Naquela noite vocĂȘ assistiu os piores filmes possĂ­veis enquanto comia uma pizza com a senhora, deitadas no sofĂĄ e rindo das piadas toscas de Gente Grande. O celular apitava a cada dois minutos, te estressando, e entĂŁo o modo aviĂŁo ficou muito atrativo para vocĂȘ.
— SimĂłn que passou a noite em claro, bĂȘbado e pensando em todas as coisas ruins que ele tinha feito para vocĂȘ nos Ășltimos meses. Pensando em todas as vezes em que ele te dizia de forma cruel que vocĂȘ nĂŁo devia se apaixonar quando ele era o mais apaixonado.
— VocĂȘ que acordou em casa nem sabia como tinha chegado lĂĄ. Sentia frio por nĂŁo ter o corpo de Hempe junto com o seu naquela manhĂŁ. E apesar de querer nunca mais ver ele, ainda pensava nos momentos bons, naqueles em que ele nĂŁo era um completo babaca.
— SimĂłn que mal conseguiu trocar de roupa antes de sair Ă s pressas de casa, procurando lojas que vendessem o que ele precisava comprar, tentando criar uma tentativa de ter um novo começo com vocĂȘ.
— VocĂȘ que fechou a cara quando abriu a porta de casa e viu SimĂłn Hempe parado com um buquĂȘ de dĂĄlias e uma caixa de chocolates em formato de coração, respirando fundo e se preparando para o discurso que faria.
— SimĂłn que travou quando vocĂȘ interrompeu ele antes mesmo das palavras saĂ­rem da boca dele. — "Escuta, jĂĄ perdeu teu dinheiro entĂŁo pelo menos poupa teu tempo. 'CĂȘ me chamou de vagabunda, veio na minha casa p'ra me xingar e me cobrar de um relacionamento que vocĂȘ nunca quis e agora vem aqui na porta da minha casa com essa cara de coitado e espera que eu faça o que? Vai a merda, Hempe." — foram as suas palavras antes de fechar a porta na cara dele e deixĂĄ-lo lĂĄ parado, com flores em uma mĂŁo e chocolates na outra e com lĂĄgrimas se formando nos olhos castanhos.
— VocĂȘ que quando fechou a porta desabou completamente. O rolinho de sete meses impactou mais na sua vida do que vocĂȘ gostaria de admitir. LĂĄgrimas fugiam dos seus olhos enquanto vocĂȘ respirava fundo, se controlando para nĂŁo arrancar os prĂłprios fios de cabelo em um ataque de raiva.
— Simón que nunca mais te viu
— VocĂȘ que agradecia por isso todos os dias.
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