#pintura americana
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Angel, Abbott Handerson Thayer | 1887
#art#paintings#painting#arts#american painting#american painter#american art#peintre américain#peinture américaine#art américain#pintor americano#pintura americana#abbott handerson thayer#angel#angel portrait#angel art#renaissance#renaissance inspired
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Wedding Day - Norman Rockwell Americana - Female Illustrator, 1949. Lorraine Fox. Oil on canvas board.
This work was exhibited at the Brandywine River Museum in the Fall 1985 show, America's Great Women Illustrators,
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#Painting ''Flier and Red Roof' by Rob Browning (2022)
#arte moderno#modern art#art#arte#rob browning#flier and red roof#red roof#flier#woman#surrealism#surrealismo#modern americana#americana#painting#2022#contemporary art#surrealist painting#surrealist art#pintura surrealista#meh
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homem sentado . 1942/1944 . seated man
#modern art#contemporary art#american art#surrealism#pintoras#women painters#gertrude abercrombia#arte norte americana#pintura a oleo#surrealismo
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artista @luz-incarnata Buenos Aires, Argentina 15/02/23
curadoria singela de Vitor Ramos, São Paulo, Brasil
16/02/23
se nota um horizonte serrado uma geografia a respeitar o chão que repousa dois sujeitos, em uma espécie unificação ao conter redemoinhos de palavras nivelando suas bocas ao Ton de serem ditas como se demarcase um limite mas nada controla um impulso de vento como os que governam serras e cordilheiras, mantra mágico irrepetível com seus olhares linear traz a mente uma simbiose de se fazer dito o verbo que ainda repousa nas infindáveis voltas... como um cozinhar de palavras com sabor de boa conversa.
sexta-feira • 00:59
#art#latina americana#moma#tarsila do amaral#remedios varo#frida kahlo#Argentina#Brasil#America Latina#pintura
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control
selton mello x reader
✨️ smut
‘é só uma camisola’ foi o primeiro pensamento de selton, a mente justificando seus atos, trabalhando com suas mãos como o cérebro e os músculos de um crime, mas não acabou no ‘só’, em seguida foi uma camisa de academia que ainda não tinha sido lavada, depois uma saia, selton então ousou, uma calcinha.
você morava com o mais velho já haviam 3 meses, eram amigos, mentor e aprendiz, selton te mostrava os bastidores e dicas do mundo da arte e bancava seus estudos, em troca você o dava uma visão nova e fresca, quase como uma musa, no começo pensou que aquela dinâmica obviamente daria errado, uma mulher mais jovem morando com um homem mais velho sem nenhum grau de parentesco, mas o que ligava vocês era a arte, selton era um pintor e ilustrador conhecido, você o conheceu em uma palestra e desde o momento em que se levantou e perguntou sobre as dificuldades e desafios de entrar na indústria norte americana, selton estava obcecado por você, seu rosto capaz de iniciar guerras de mandar 1000 soldados para a batalha, seu cérebro capaz de reconstruir impérios já extintos;
no fim da palestra, selton te presenteou com uma série de rascunhos de você mesma, você fazendo anotações, perguntas e rindo de alguma piada, esse foi o ponto inicial da amizade de voces, trocaram números e redes sociais, o mais velho que só usava o instagram para ver vídeos de gatinhos, se pegou atento a cada publicação sua, se você estava na praia ou comendo uma pizza com os amigos não importava, selton queria saber tudo. sentiam que já se conheciam desde sempre, por isso, agora o lar de selton era seu lar, ele viu futuro em você, viu uma oportunidade, apostou todas as fichas no seu talento.
selton tinha passado o dia inteiro resolvendo negócios com seu agente, exposições foram marcadas, palestras planejadas, cursos de arte iniciados, pensava em voltar pra casa, de uma certa maneira, voltar para você, mesmo sabendo que vocês não eram nada além de amigos.
o moreno destrancou a porta e seguiu diretamente à varanda, sabia que você era como uma gatinha que adorava pegar sol, e não deu outra, seu corpo na espreguiçadeira brilhava com o sol, digna de uma pintura, selton estava completamente consciente de sua presença e percebeu que você dormia calmamente, como se ele não estivesse no mesmo ambiente, o mais velho escaneou seu rosto e corpo por completo, queria se recordar da imagem mesmo quando tivesse 90 anos, não era um homem religioso, mas se sentiu o mais próximo possível de uma divindade.
se sentou ao lado do seu rosto, querendo guardar as feições calmas para um futuro retrato, queria fazê-lo gigante e colocá-lo nas paredes como se você fosse a senhora da casa, queria que todos pudesse te venerar, queria que todos tivessem seu rosto como a primeira visão ao entrar na casa.
o moreno se levantou de supetão, não conseguia aguentar, seu romantismo foi substituído por um calor incomparável, sentiu vergonha ao admitir pra si mesmo que estava indo até seu quarto fazer seu ritual quase diário, foi pisando forte como se tivesse raiva, e tinha, raiva de si mesmo por agir como um adolescente na puberdade, por não conseguir explicar seus sentimentos, por não ser homem o suficiente para lidar com a possibilidade de ouvir um ‘não’.
selton chegou em sua suíte e abriu sua gaveta dde tesouros, roupas suas capturadas da máquina de lavar ou do cesto de roupas sujas, pegou a calcinha, o item queimava nas mãos do moreno, a vergonha de ter chegado nesse nível se misturava com o desejo, selton estava cego, se sentia quase um animal.
foi até o banheiro da suíte, se despiu e entrou na banheira, seu pau latejava, quase doía, o comprimento vermelho implorava por cuidados, o mineiro ligou a ducha e ajustou a água para que jorrasse na maior pressão possível e a apontou para seu pênis, a outra mão segurava sua calcinha como se fosse se desintegrar a qualquer momento.
selton decidiu se entregar completamente aos seus desejos, lambeu a área da calcinha que ficava em contato com sua boceta, fantasiou com você a retirando e entregando diretamente a ele, passou o tecido por todo o rosto, a água forte continuava batendo no pau do mais velho, mandando arrepios e vibrações por todo o corpo do mesmo.
de olhos fechados, completamente cerrados, selton só conseguiu sentir uma presença no cômodo, não estava sozinho, abriu os olhos e percebeu que você se sentava de frente para ele, ainda de roupa, seu shortinho jeans se umedecia enquanto sua blusa branca se mantinha seca, você pegou a ducha da mão do moreno e se molhou, a água correndo pelo seu tronco e ensopando a regata deu ao mais velho uma visão privilegiada dos seus seios, você desligou a água e sem mais uma palavra, se lançou ao pênis do mais velho, deu beijinhos na cabeça como dava na bochecha de selton quando ele lembrava seu sabor favorito de sorvete e o trazia do supermercado.
o mais velho pensou se estava dormindo ou fantasiando, mas era real, por via das dúvidas cerrou os olhos mais uma vez, mas foi interrompido por uma mão envolvendo seu pescoço
- olha pra mim enquanto eu chupo você. - você disse ao mais velho, seus olhos estavam ferozes, parecia que você viraria uma onça a qualquer momento.
o mineiro não conseguia responder, só fez que sim com a cabeça enquanto você se posicionava de volta, com os lábios no pênis do mais velho, de repente, você se distanciou, a sua saliva deixava o membro do moreno sensível ao ar frio e ele se arrepiou, você pegou a mão do homem que ainda segurava sua calcinha e o guiou até o pênis.
- eu quero ver como você bate uma com a calcinha que roubou de mim.- você disse agora se posicionando na outra ponta da banheira, um de seus pés fazia uma massagem suave na bolas do mais velho.
selton se sentia envergonhado, seu rosto estava tão vermelho que parecia capaz de explodir, mas seus olhos pareciam que não iam aceitar impertinência ou desobediência, se pôs a se movimentar para cima e para baixo com o tecido, tímido, mas se sentindo mais vivo do que nunca,.
em algo que pareceu um rompante de raiva, você arrancou a calcinha das mãos do mais velho e pegou seu rosto com a outra mão, a peça tinha virado uma bolinha de renda e você abriu sua boca, indicando a selton o que queria que ele fizesse, o mais velho obedeceu e teve sua calcinha enfiada entre os lábios, você deu duas batidinhas de aprovação no rosto do mineiro e voltou à sua posição no outro fim da banheira.
selton não conseguia aguentar, não sabia se se sentia humilhado ou amado, mas queria mais, o moreno chegou ao seu ápice, a fricção do tecido, seus movimentos com os pés e a atmosfera eram demais para o homem, não conseguia respirar e nem te encarar então jogou a cabeça para trás enquanto recuperava o fôlego, até que sentiu algo em seu queixo, era você, mais precisamente seu pé, os dedos cobertos de sêmen encostando no queixo e lábios do moreno.
- você me sujou. limpa. agora. - você exigiu, selton não perdeu tempo e lambeu e chupou seus dedos como se fossem doces, ele queria mais, quando levava a língua até o peito do seu pé, a brincadeira acabou e você retirou o pé de perto do homem.
selton estava inebriado e sem reação ao te ver levantar, completamente molhada, os seios à mostra por baixo da regata, não parecia que tinha acabado de mandar o mais velho chupar seus pés.
- bom menino, te vejo na hora do jantar. - você saiu com uma piscaleda, deixando suas pegadas molhadas pelo chão de madeira do quarto, selton não sabia o que tinha acontecido, não sabia o que seria da relação de vocẽs a partir de agora, mas sabia que você estava no comando.
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Estramônio
"White trumpet flower – Jimson weed 2" (Flor de estramônio 2), pintura em óleo sobre tela de 1918 de Georgia O'Keeffe, nomeada por Alfred Stieglitz como a primeira artista modernista norte-americana. Veja também:
Semióticas – Inventando a Abstração
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Photo
"1987 Pontiac Tojan, un Firebird como nunca antes has visto, es el hallazgo de hoy en Bring a Trailer" ¡Qué sorprendente! El único Pontiac Firebird Tojan de 1986 que ha sobrevivido y, afortunadamente, se encuentra en excelente estado. Un poco de historia, para aquellos que no están al tanto: Tojan era un automóvil de rendimiento ultra alto, diseñado para competir con los superdeportivos italianos de su época. ��Y lo mejor? ¡Todo esto mientras conservaba su esencia americana! Efectivamente, Knudsen Automotive tomó el ya potente Pontiac Firebird y lo transformó en un monstruo de la velocidad que aterrorizó las autopistas durante la década de 1980. Se fabricaron en limitadísima cantidad, lo que les otorga actualmente un valor considerable en un mercado de coches clásicos que ama las rarezas. Lo curioso de este ejemplar que fue a subasta en Bring a Trailer es que fue almacenado durante casi toda su vida. De hecho, solo ha recorrido unas increíbles 1,165 millas. Eso es menos de la distancia que la mayoría de nosotros recorremos en un mes. El Tojan conserva su brillante pintura roja original y un interior tan fastuosamente '80s que solo podrías encontrar en un vehículo de esta época. Hablamos de asientos Recaro, volante de cuero, radio AM/FM con casetera, y, por supuesto, una 'power bulge' en el cofre, símbolo distintivo de su brutal capacidad de aceleración. Bajo ese cofre, encontramos un motor V8 de 5.0 litros con afinación HO (High Output). Necesito señalarte que este monstruo escupía 210 caballos de fuerza gracias a su alimentación por carburador de cuatro gargantas. Y sí, este ejemplar conserva su motor original, añadiendo un plus a su valor como pieza de colección. Ser propietario de un legítimo Tojan es como poseer un pedazo de la historia del automovilismo de alto rendimiento en América del Norte. Hablamos de un tiempo en el que nos atrevíamos a soñar con máquinas enormes y ruidosas que derrochaban potencia y estilo. En los tiempos actuales, donde los coches eléctricos y los SUVs de lujo parecen dominar la escena automovilística, el Tojan es un amable recordatorio de los 'viejos tiempos'. De épocas en las que el desenfreno eran señal de orgullo y el rendimiento se medía por la cantidad de goma que podías dejar en el asfalto. Espero que el nuevo propietario - quien desembolsó nada menos que $40,500 en la subasta por este bólido - sepa apreciar el valor incalculable de este Pontiac Firebird Tojan 1986. Es un superdeportivo que desmiente la creencia de que solo en Europa se pueden fabricar autos veloces y emocionantes. Todo esto simplemente hace que este ejemplar sea de interés para los fanáticos de los autos o para cualquier persona que respete la herencia automovilística. Ahora, si me disculpas, necesito regresar a admirar este hermoso clásico. ¡Viva la velocidad americana! #ClassicCarLover
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Ramones
Banda de punk rock norte americana
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Ramones foi uma banda norte-americana de punk rock formada em Forest Hills, no distrito de Queens, Nova York, no ano de 1974.[1] Considerada como precursora do estilo[2] e uma das bandas mais influentes e importantes da história do rock.[3][4][5][6][7][8]
Ramones

Os Ramones em 1977. Da esquerda para a direita: Joey Ramone, Johnny Ramone, Dee Dee Ramone e Tommy RamoneInformação geralOrigemForest Hills, Queens, Nova IorquePaísEstados UnidosGênero(s)Punk rock
Pop punkPeríodo em atividade1974 – 1996Gravadora(s)Sire Records (1976-1987)
Radioactive Records (1989-1996)
Chrysalis Records (1989-1996)IntegrantesJoey Ramone (falecido)
Johnny Ramone (falecido)
Dee Dee Ramone (falecido)
Tommy Ramone (falecido)
Marky Ramone
Richie Ramone
C. J. Ramone
Elvis RamonePágina oficialRamones.com
No início dos anos 1970 surgiram diversas vertentes do rock nos Estados Unidos e no Reino Unido. O punk rock foi uma delas, tendo no Ramones seu pioneiro e líder que consolidou a base deste estilo musical com suas composições simples, minimalistas e repetitivas.[9] Seu som se caracteriza por ser rápido e direto, com influências do rockabilly dos anos de 1950, do surf rock, das bandas The Velvet Underground e The Stooges, além de bandas de garotas dos anos 1960, como The Shangri-las e Garage.
Em 30 de março de 1974, os Ramones tocaram pela primeira vez,[10] como um trio (Joey, Dee Dee e Johnny). Em 16 de abril do mesmo ano, a banda realizou sua primeira apresentação no bar CBGB, que se tornava o refúgio do rock underground nova-iorquino da época. Ao longo de seus 22 anos de existência, os Ramones totalizaram 2 263 apresentações ao redor do mundo.[4] O último show foi realizado em Los Angeles, Califórnia, em 6 de agosto de 1996.
Em 2 de março de 2002, a banda foi incluída no Salão da Fama do Rock and Roll, em 2004 a revista Rolling Stone elegeu as cem maiores personalidades dos primeiros cinquenta anos do rock, ficando os Ramones em 26º lugar e em 2011 a banda recebeu o prêmio Grammy Lifetime Achievement Award, que premia o artista por toda a sua obra.
Históriaeditar
Formação e primeiros passoseditar
O embrião dos Ramones começou a gestar-se em Forest Hills, um bairro de classe média do Queens, Nova York, onde viviam todos os seus membros fundadores. A esta altura Jeffrey Hyman era um adolescente desempregado, filho de um casamento que havia terminado em divórcio, que passava seu tempo tocando bateria e colecionando discos, enquanto sua mãe tentava lhe colocar na cabeça o interesse pela pintura e seu pai lhe pedia que seguisse com seu negócio de caminhões.[11] Jeffrey sofria de um transtorno obsessivo compulsivo, no que resultou em seu ingresso em um centro psiquiátrico.[12]
John Cummings havia sido aluno de uma academia militar e, como amigo de infância de Jeffrey Hyman, tentou formar uma banda com ele e com outro amigo. Ao fim dos anos 1960 fundou uma banda de garagem, chamada Tangerine Puppets.
Anos 1971–1980editar
CBGB, casa noturna na qual os Ramones iniciaram sua carreira junto a bandas como Television, Blondie, Patti Smith e Talking Heads.
Quando Douglas Colvin e John Cummings decidiram montar uma banda, chamaram para a bateria um conhecido de Douglas, Jeffrey Hyman. Nos primeiros ensaios John tocava guitarra e Douglas tocava o baixo e cantava. Batizaram a banda de Ramones, e todos passaram a utilizar o sobrenome "Ramone" , como se fizessem parte de uma família. Na verdade tratava-se de uma brincadeira com o fato de Paul McCartney se registrar em hotéis sob o pseudônimo de "Paul Ramon".[13]
Nos primeiros ensaios, os Ramones tentaram tocar músicas de outras bandas, mas não conseguiram. Então decidiram escrever suas próprias composições. "I Don't Wanna Walk Around With You" foi escrita no primeiro ensaio. Depois eles escreveriam "I Don't Wanna Get Involved With You", "I Don't Wanna Be Learned", "I Don't Wanna Be Tamed" (o título era a letra inteira, mas Joey cantava "timed" no lugar de "tamed") e "I Don't Wanna Go Down to the Basement". Eles não haviam escrito nenhuma música "positiva" (isto é, sem as palavras "I Don't Wanna", que significam "eu não quero") até surgir a música "Now I Wanna Sniff Some Glue". Em seguida, "It's a Long Way Back to Germany", "Blitzkrieg Bop", "I Don't Care" e "Babysitter" foram adicionadas ao repertório.
Após os ensaios ficou claro que Dee Dee tinha dificuldade para tocar baixo e cantar ao mesmo tempo, assim como Joey não conseguia cantar e tocar bateria ao mesmo tempo.[14] A banda decidiu, então, que os vocais ficariam com Joey e que procurariam um novo baterista. Fizeram diversos testes no pequeno estúdio Performance Studio, onde trabalhava um velho amigo dos integrantes, Thomas Erdelyi. Antes de cada teste, Erdelyi pegava as baquetas para mostrar aos candidatos como era o estilo da banda, e, como Johnny, Joey e Dee Dee não gostaram dos candidatos que se apresentaram, logo ficou evidente que o melhor baterista para os Ramones seria o próprio Erdelyi. Ele adotou o nome Tommy Ramone e entrou para o grupo.
O primeiro show dos Ramones foi feito no Performance Studios, em 30 de março de 1974. Logo a banda passaria a fazer shows na casa noturna CBGB's, integrando uma cena "underground" composta por bandas como Blondie, Television, The Cramps, Talking Heads, The Voidoids e The Patti Smith Group.
Em 1975, conseguiram um contrato de cinco anos com a gravadora Sire Records. Seu primeiro LP, Ramones, lançado em 1976, foi o primeiro disco de punk rock da história,[carece de fontes] inaugurando o estilo com catorze músicas rápidas e curtas — a duração do álbum é de pouco mais de 29 minutos. A banda começou a fazer shows nos Estados Unidos para divulgar o álbum. Na Inglaterra, foi lendário seu primeiro show, realizado em Londres, em 4 de julho de 1976, apoiando os veteranos sessentistas dos Flamin' Groovies, que eram a banda principal no show. Enquanto isto, em Sheffield, estavam presentes os integrantes de bandas que ainda estavam dando seus primeiros passos, como The Clash, em seu primeiro show, e Sex Pistols,[15] que compartilhavam com os Ramones as influências musicais de Stooges, MC5 e New York Dolls.
O ano de 1977 foi intenso para os Ramones. Lançaram Leave Home e Rocket to Russia, excursionaram por toda a América do Norte, tocaram com Iggy Pop e visitaram a Europa no meio e no final do ano. Nesta tour britânica de final de ano, registraram quatro shows para lançar um futuro álbum ao vivo. No show da virada de ano, tocaram no Rainbow Theatre juntamente com os Rezillos e Generation X. Gravado em 31 de dezembro de 1977, It's Alive — que só seria lançado em 1979 — continha 28 faixas englobando os três primeiros discos. Foi o último registro do baterista Tommy na banda, que em 1978 saiu do grupo, por não gostar das longas turnês que a banda vinha fazendo. No seu lugar chamaram o ex-baterista do The Voidoids, Marc Bell.
Bell, agora Marky Ramone, entrou na banda no começo de maio e em algumas semanas já estava gravando o álbum Road to Ruin com o grupo. Seu primeiro show, em 29 de junho, foi após a gravação do disco. Contendo músicas mais longas que os discos anteriores, lançaram um disco com apenas doze faixas.
Os Ramones fizeram 154 shows para divulgar seu quarto álbum, Road to Ruin, em 1978. Nesse ano, o novo baterista Marky se firmaria no quarteto. Em dezembro começaram as filmagens de Rock 'n' Roll High School, uma película dirigida por um clássico diretor de filmes de classe B. A trilha sonora do filme foi lançada em 1979, assim como o disco ao vivo It's Alive. Como recebiam muito pouco dinheiro durante a gravação do filme em Los Angeles, tinham que fazer shows nas cidades próximas para pagar a conta do hotel. Mas no meio dessa correria, conheceram o homem que remixou duas músicas dos Ramones para o filme e que viria a produzir o próximo álbum da banda.
A trilha sonora desta comédia adolescente norte-americana tinha vários artistas, entre eles MC5, Devo, Eddie and the Hot Rods, Chuck Berry e os Ramones, que apareciam com duas versões de "Rock 'n' Roll High School". Trazia ainda músicas ao vivo da banda, de um show de sete músicas dos álbuns anteriores e outra música inédita chamada "I Want You Around", que aparece tanto na trilha sonora do filme como na coletânea All The Stuff (And More!) Volume 2.
Anos 1980–1990editar
Ramones em Oslo, 1980.
No início da década de 1980, conflitos começaram a provocar tensão na banda. Até então Joey tinha pouca participação na composição das músicas — que ficavam praticamente a cargo de Johnny e Dee Dee — mas nessa época ele passaria a ter um papel mais importante nos bastidores.[16]
End of the Centuryeditar
Em uma tentativa de alcançar o sucesso comercial, a gravadora e os Ramones havia chamado o produtor Phil Spector para produzir o próximo disco da banda. Spector se tornou famoso na década de 1960 produzindo discos de bandas como The Ronettes e Crystals, e na década de 1970 produziu diversos discos da carreira solo dos ex-Beatles John Lennon e George Harrison.
1981: Pleasant Dreamseditar
Desde a saída de Tommy, a banda estava sem um líder. Johnny se tornou o líder dos Ramones, pelo menos na questão dos negócios e da administração do dinheiro. Em relação às músicas, Joey e Dee Dee ainda eram os principais compositores. Lançaram então Pleasant Dreams, o primeiro disco em que os Ramones não apresentavam uma versão cover. Também foi o primeiro no qual não apareciam na capa. E foi a partir deste álbum que os créditos das músicas vieram assinadas pelos autores específicos, e não por toda a banda. Pleasant Dreams apresentava sete canções de Joey e cinco de Dee Dee.
1983: Subterranean Jungleeditar
Ramones durante show em 1983.
O resultado do álbum Pleasant Dreams deixou os Ramones infelizes.[carece de fontes] O álbum seguinte, Subterranean Jungle, foi diferente. Johnny Ramone, que chefiava a parte burocrática da banda, não compunha nada. Johnny recebeu os créditos como coautor de "Psycho Therapy" mas na verdade foi Dee Dee quem escreveu aquela música inteira.[carece de fontes] Se no disco anterior não gravaram nenhum cover, desta vez abriram o álbum com duas versões e no lado B ainda havia mais uma.
Já o problema do baterista Marky com o álcool tinha ficado intolerável[carece de fontes] a ponto de ele faltar a shows, sendo que em Cleveland faltou duas vezes, até acabar por sair dos Ramones no final das gravações de Subterranean Jungle para se tratar em uma clínica de reabilitação de álcool e drogas. Durante a conclusão do álbum estavam à procura de um novo baterista. Tentaram com Billy Rogers, que tocou com The Heartbreakers. Foi Billy quem gravou a bateria de "Time Has Come Today". Mas Billy acabou não ficando na banda. O escolhido foi Richard Reinhardt que se tornou Richie Ramone no dia 13 de fevereiro de 1983. Além de cantar o refrão de "Outsider" — semelhante ao que tinha feito em "53rd & 3rd", do primeiro álbum da banda —, foi neste disco que Dee Dee começou a cantar algumas música de sua autoria. "Time Bomb" foi a primeira música com Dee Dee como vocalista principal.
Na época dos álbuns Subterranean Jungle, Too Tough to Die e Animal Boy, os Ramones contavam com um segundo guitarrista convidado, chamado Walter Lure, que duelava com Johnny Thunders na banda The Heartbreakers.
Too Tough to Dieeditar
De agosto a dezembro de 1983 os Ramones ficaram sem tocar ao vivo. Foi o período mais longo em que a banda ficou sem fazer shows, devido a internações hospitalares de Joey e Johnny. Na noite do dia 15 de agosto, o guitarrista estava num bar e viu uma garota bêbada. Johnny ofereceu assistência à garota, mas em troca recebeu socos, chutes e pontapés na cabeça pelo suposto namorado da bêbada. Houve boatos sobre a necessidade de uma cirurgia no cérebro como consequência da briga, mas Joey desmentiu esta informação, declarando que a extensão das lesões de Johnny foram gravemente exageradas pela mídia. O vocalista, por sua vez, ficou apenas uma semana internado por conta de uma infecção no pé.[17]
Johnny esteve entre a vida e a morte. Após a recuperação do guitarrista, os Ramones começaram a sair juntos novamente, e também resolveram sair em turnê sem namoradas ou esposas. Além disso, resolveram fazer um álbum mais pesado e sem a preocupação de emplacar um hit. Chamaram Ed Stasium e Tommy para a produção. O primeiro álbum com o baterista Richie se chamaria Too Tough to Die, nome da terceira música do álbum. Too Tough To Die ("Muito durão para morrer", em português) foi uma homenagem que Dee Dee fez a Johnny.
Too Tough to Die foi o primeiro dos três álbuns que o baterista Richie gravou. Das doze faixas do álbum, uma tinha sido composta por Richie e duas por Joey — uma deles, "Dangers Of Love", foi a primeira coautoria de Daniel Ray. No restante, Dee Dee era autor ou coautor, juntamente com Johnny.
Animal Boyeditar
No meio de 1985, Joey e Dee Dee se juntaram ao ex-baixista dos Plasmatics, Jean Beauvoir, no intuito de escrever e gravar uma música chamada "Bonzo Goes to Bitburg", um protesto contra a visita do então presidente Ronald Reagan ao cemitério de guerra localizado em Bitburg, Alemanha, onde se encontravam sepultados vários corpos de altos cargos da SS Nazista.
A música foi lançada apenas no Reino Unido, no formato doze polegadas, tendo "Dangers Of Love" e a até então inédita "Go Home Ann" no lado B. A música foi reintitulada "My Brain Is Hanging Upside Down" quando apareceu no álbum Animal Boy, de 1986.
Animal Boy foi o nono álbum de estúdio dos Ramones e foi lançado em maio de 1986. O disco abria com a segunda composição de Richie para os Ramones: "Somebody Put Something in My Drink", que foi inspirada em um incidente verdadeiro, quando alguém teria "deixado cair" um ácido na gim tônica do baterista.[carece de fontes] Joey Ramone contribuiu em apenas duas faixas além de "Bonzo Goes to Bitburg".
Assim como "Eat the Rat", "Love Kills" era cantada por Dee Dee. "Love Kills" foi um tributo a Sid Vicious e foi escrita para o filme "Sid and Nancy", mas acabou não sendo incluída na trilha sonora da película. No último show dos Ramones, em 1996, Dee Dee (já fora da banda) foi convidado para cantar "Love Kills" e o fez à sua maneira, cantando desafinando, fora de ritmo e também deixando de cantar certas partes da letra.
Halfway To Sanityeditar
Ramones em São Paulo, Brasil em 1987
Halfway to Sanity foi lançado em 1987, ainda com Richie empunhando as baquetas. Não apresentava (assim como os dois álbuns antecessores) nenhum cover. Dee Dee foi quem escreveu a maioria das faixas, algumas ("I Wanna Live" e "Garden of Serenity") co-escritas com o produtor Daniel Rey. Rey era guitarrista do Shrapnel, uma pequena banda punk de Nova Jérsei que abriu vários shows dos Ramones. Daniel Rey também trabalhava como produtor e tornou-se amigo de Joey.
A primeira parceria de ambos surgiu no álbum Too Tough to Die. Em Halfway to Sanity, os Ramones queriam se auto-produzir e chamaram Daniel Rey para comandar a empreitada. Dee Dee continuou compondo seus hardcores como "I Lost My Mind" e "Weasel Face", mas só fez as vozes principais em "I Lost My Mind". Johnny e Dee Dee escreveram "Bop 'Til You Drop". Richie, compôs duas ("I'm Not Jesus" e "I Know Better Now"). Joey continuava contribuindo com poucas: "A Real Cool Time" e "Bye Bye Baby", que foi a música mais longa da banda, com 4 minutos e 33 segundos.
Halfway to Sanity trazia uma convidada especial: Deborah Harry, do Blondie, que fez vocais de apoio em "Go Lil' Camaro Go".
A saída de Richieeditar
Richie foi baterista dos Ramones durante quatro anos e meio e fez cerca de quatrocentos shows. Tocando inclusive em São Paulo e no Rio de Janeiro, quando a banda visitou o Brasil pela primeira vez no começo de 1987. Enquanto ramone, Richie compôs quatro músicas, uma delas chamada Somebody Put Something In My Drink, que se tornou uma das mais clássicas do quarteto. Richie também fazia backing vocals em shows e nos álbuns. Muitos dizem que o estilo dele tocar bateria não combinava com o básico três acordes da banda.
Richie gravou Halfway to Sanity, mas um pouco antes do lançamento do álbum deixou a banda, sem aviso prévio. Mais desagradável foi a maneira pela qual o baterista saiu do grupo. As coisas estavam indo relativamente bem, até que de uma hora para outra Richie terminou com sua antiga namorada, encontrou outra e repentinamente se casou com a nova garota, uma milionária. Richie achava que os Ramones queriam expulsá-lo da banda, o que não era verdade. A esposa do baterista apareceu em uma limusine, na saída de um show dos Ramones, e ela mesma disse ao empresário da banda que Richie estava deixando o grupo. Richie entrou na limusine e nunca mais seria visto por nenhum ramone ou outra pessoa ligada à banda, mesmo tendo sido procurado diversas vezes. O pouco que se soube é que o ex-baterista trabalhou de golf caddie em Los Angeles, no começo dos anos 1990, e como recepcionista de um hotel em alguma cidade dos Estados Unidos. Hoje em dia é um empresário bem sucedido e toca com uma orquestra nos Estados Unidos e na Europa. Recentemente, em setembro de 2007, entrou com um processo contra a Apple Inc. e a Walmarck por venderem músicas suas (tocadas pelos Ramones) sem autorização prévia ou direitos autorais.
Richie compôs duas faixas em Halfway to Sanity. O hardcore I'm Not Jesus e I Know Better Now.
Elvis Ramoneeditar
Richie deixou a banda no dia 14 de agosto. Cinco shows foram cancelados às pressas. Pressionados por perder um baterista nas vésperas de lançar um novo álbum, em menos de 24 horas a banda chamou o fã da banda Clem Burke, baterista do Blondie e Chequered Past. Clem receberia o nome artístico de Elvis Ramone e fez algumas fotos promocionais para o novo álbum — inclusive uma dessas fotos é uma das mais publicadas em toda história do quarteto — e, no dia 28 de agosto, fez seu primeiro show com os Ramones.
No dia seguinte, Burke fazia o segundo e último show como baterista da banda. Os dois shows com ele foram um desastre; mesmo interessado, o estilo com que ele tocava bateria não tinha nada a ver com os Ramones. O tempo dobrado nos chimbais era algo totalmente estranho para alguém acostumado com a batida bem menos rígida do Blondie.
Mesmo custando a acreditar na recuperação do ex-alcoólatra Marky, a banda resolveu marcar um ensaio para ver como o ex-baterista se sairia. Uma música bastou para Johnny e Joey ouvirem o que achavam que os Ramones deveriam soar sempre. Uma semana após a tentativa com Burke, Marky estava de volta aos Ramones. Cinco dias depois (no dia 4 de setembro) ele faria seu retorno e nenhum show teve que ser cancelado.
O retorno triunfal de Marky, em 1987, foi marcado por uma agenda cheia de shows pelos Estados Unidos e pela Europa — também pela gravação de uma música nova de Joey chamada Merry Christmas (I Don't Wanna Fight Tonight), que foi lançada na Inglaterra como lado B do single de I Wanna Live; e pela gravação de um show no Ritz que seria usado para o vídeo de I Wanna Live.
Brain Draineditar
Entre 1987 e 1988, os Ramones estavam sendo reconhecidos como uma banda realmente muito importante. Animal Boy e Halfway to Sanity eram citados como álbuns do ano. Não tocavam nas rádios, não apareciam na MTV mas eram mainstream do mesmo jeito. Músicos de bandas consolidadas ou emergentes citavam os Ramones como sua maior influência. Dee Dee lançava seu primeiro registro solo, "Funky Man", um doze polegadas no qual mostrava um rap inspirado em Run DMC, L.L. Cool J, Beastie Boys e Suicidal Tendencies.
No vídeo de I Wanna Live, Joey vestia uma camiseta do grupo punk metal Corrosion of Conformity. No vídeo de I Wanna Be Sedated (que fizeram para divulgar a coletânea Ramones Mania) Dee Dee vestia outra do Motörhead. Circulavam livremente e eram respeitados nas cenas do punk rock, hardcore, hard rock, heavy metal e rap. Os Ramones eram uma banda universal e assim fizeram um show para dois mil surfistas de 64 países num campeonato mundial de surf em Porto Rico.
Foi neste clima que, em maio de 1988, foi lançado Ramonesmania, uma compilação de trinta músicas englobando todos os dez álbuns que já tinham gravado. As poucas raridades ou novidades eram Sheena Is a Punk Rocker, Howling At The Moon e Needles and Pins em versões singles, uma gravação inédita de Rock and Roll High School e um respeitável cover para uma canção de 1969 de uma obscura banda chamada 1910 Fruitgum Company, para promover o lançamento de Ramonesmania, foi lançado o clipe da música "I Wanna Be Sedated", de 1978, do álbum Road To Ruin.
Stephen King sempre foi um grande fã dos Ramones. Certa vez, em 1984, promoveu um show em sua cidade natal no estado de Maine com Ramones e Cheap Trick. Em 1989, Dee Dee Ramone e Daniel Rey escreveram Pet Sematary, música que seria o nome e o tema de um novo filme de Stephen King (cujo nome é Cemitério Maldito no Brasil). Um pouco antes do lançamento do seu décimo primeiro álbum de estúdio, os Ramones lançaram "Pet Sematary" como single (no lado B, "Sheena Is a Punk Rocker", que também fazia parte da trilha sonora). Prevendo que a música seria um grande hit, trataram de gravar um vídeo que foi rodado em uma noite de lua cheia em um cemitério de Nova Iorque, com participações de Debby Harry, Chris Stein, Daniel Rey, Andy Shernoff e Cheetha Chrome dos Dead Boys.
Brain Drain apareceu em maio de 1989 e recebeu a produção de Bill Laswell. Foi o primeiro álbum após a volta do baterista Marky. Das doze faixas (seis compostas por Dee Dee), a primeira de cada lado se destacava: I Believe In Miracles abrindo o disco e Pet Sematary, a primeira do lado B. Depois de três álbuns de estúdio sem covers, ressuscitaram Palisades Park, de 1962. As demais faixas apresentavam parcerias com o Dictators Andy Shernoff, Johnny, Marky e Daniel Rey.
Fechando o álbum, quatro músicas de Joey Ramone, entre elas Merry Christmas, que já tinha aparecido no lado B de I Wanna Live; e Can't Get You Outta My Mind, música que já tinha sido gravada numa demo do começo da década de 1980, no álbum Pleasant Dreams.
A saída de Dee Deeeditar
Brain Drain foi lançado em maio de 1989; "Pet Sematary" já era vídeo e estava começando a tocar com frequência nas rádios comerciais e na MTV. Parecia que finalmente os Ramones teriam o merecido sucesso comercial. Mas após o término de uma turnê americana, Dee Dee resolveu sair da banda. Seu último show foi na cidade californiana de Santa Clara, no dia 5 de julho de 1989.
De 1984 até 1989, Dee Dee permaneceu praticamente longe das drogas pesadas e procurou ajuda em organizações como Alcoólicos Anônimos ou Narcóticos Anônimos, sempre com a ajuda de sua esposa Vera. Após gravar Brain Drain, em que parecia estar totalmente envolvido, parou de tomar os seus medicamentos, terminou o seu casamento de dez anos com Vera e depois abandonou os Ramones na turnê de Brain Drain.
Havia a pressão de intermináveis turnês, gravações e músicas a escrever. Realmente seu destino era a vida junkie. Mesmo quando estava praticamente "limpo", de uma forma ou de outra a sua personalidade obsessiva vinha à tona. Teve uma fase em que a sua coleção de armas ficou extremamente numerosa; teve outra fase na qual colecionava relógios e usava duas em um pulso e três em outro. Suas dezenas de tatuagens foram feitas em pouco tempo, para nunca mais se tatuar. Como não estava de corpo e alma nos Ramones, abandonou a banda. Com Dee Dee era tudo ou nada. Mas o que ele queria mesmo era liberdade, nem que isso significasse uma volta ao vício em heroína, o que culminaria com sua morte por overdose, em 2002.
Após a saída dos Ramones, Dee Dee passou a gravar rap e passou a usar Dee Dee King como nome artístico. Lançou várias músicas e CDs, porém com pouca aceitação do público. Mesmo fora da banda, continuou ajudando na composição das letras das músicas e algumas vezes na organização de shows.
C.Jay Ramoneeditar
C.Jay Ramone
Com a saída de Dee Dee, os Ramones remanescentes trataram de marcar uma audição para arranjar um novo baixista. Nem passou pela cabeça deles que a banda deveria encerrar as atividades. Mesmo Dee Dee sendo a alma dos Ramones e o principal compositor, eles queriam e deveriam prosseguir. Os testes para um novo baixista foram constrangedores. A maioria dos candidatos compareceram à audição para ver Johnny e Joey de perto. Depois de inúmeras audições, chegou-se à conclusão de que o primeiro candidato era o mais interessante: Christopher Joseph Ward, de 24 anos, tocava bem, tinha estilo próprio e não imitava Dee Dee. Logo recebeu o apelido de C.Jay Ramone.
A primeira apresentação, em 4 de setembro de 1989, em um programa de TV foi um desastre. O batismo de fogo foi no dia 30, na Inglaterra. Um dos principais shows que C.J. fez foi Loco Live, gravado em Barcelona, na Espanha.
Anos 1990: o final do grupoeditar
Joey começou um demorado e trabalhoso, porém bem sucedido, processo de abandono das drogas. Em 1990, parecia um tornado, de tão ativo e intenso. Promovia festas, discotecava em clubes, aparecia em programas de rádio e TV, fazia jam sessions com a nata do rock nova-iorquino, conduzia painéis de discussão anticensura, entre outras causas como aids, ecologia, direitos animais e desemprego.
Agora Joey era visto como um rock star essencial e de espírito elevado. Ainda arranjava tempo para gravar dois vídeos novos: Merry Christmas' e I Believe in Miracles; além de compor várias músicas novas. Mas ainda não era hora dos Ramones lançarem um álbum inédito. Trataram de compilar os dois primeiros discos em um duplo e colocar umas faixas inéditas. All The Stuff (And More!) Volume 1 trazia duas músicas ao vivo, duas em versão demo (I Can't Be e I Don't Wanna Be Learned/I Don't Wanna Be tamed) e a música que entrou no lugar de Carbona Not Glue (Babysitter) na versão britânica do Leave Home.
No ano de 1990, foi lançado "Lifestyle of the Ramones", uma compilação de todos os vídeos que a banda tinha feito, até a data.
Em 31 de maio de 1990, "All The Stuff (And More!) Volume 2" foi lançado. O disco duplo trazia na íntegra "Rocket To Russia" e "Road To Ruin" e mais 4 faixas inéditas. Eram elas: I Want You Around (versão original), Yea Yea, I Don't Want To Live This Life Anymore e S.L.U.G.
A década de 1990 começou com Motörhead compondo uma música chamada R.A.M.O.N.E.S. Joey foi quem se sentiu mais honrado com o tributo prestado por Lemmy. Neste ano também foi lançado outro tributo chamado "Gabba Gabba Hey", com vários artistas norte-americanos, entre eles: Keith Morris, D.I., Chemical People, os irmãos Agnew, Jeff Dahl e duas bandas que estavam entre as prediletas de C.J. na época, L7 e Bad Religion.
Em 1991, os Ramones definitivamente eram uma banda universal. Turnês de dez dias na Austrália, dez na Espanha, três dias seguidos em Tóquio, Buenos Aires ou São Paulo começaram a se tornar rotineiras. Os argentinos eram os fãs mais fanáticos da banda. Chegavam a fechar a rua do hotel e promoviam coros de "hey ho let's go" no aeroporto que davam para ser ouvidos pela banda ainda antes desta sair do avião. Em São Paulo, três apresentações cheias na extinta casa de shows Dama Xoc. Numa das noites pós-show, Joey participou de um programa de rádio e escolheu músicas de seus artistas favoritos: New York Dolls, Stooges, Motörhead, MC5, The Who, David Bowie, Jimi Hendrix, AC/DC, Buzzcocks, Blondie, Alice Cooper, Jane's Addiction e temas dos Ramones.
Em Barcelona, os Ramones reservaram duas datas e gravaram Loco Live, o segundo álbum ao vivo dos Ramones. O álbum saiu em duas versões: europeia e americana. A diferença entre as duas era a capa e umas 5 faixas diferentes entre as 33 presentes. Nesta época os Ramones estavam tocando em um ritmo bem acelerado. C.J. fazia backing vocals certeiros e cantava Wart Hog, Marky comandava o chimbal de forma impressionante, Johnny era perfeito na sua simplicidade e Joey, mesmo atropelando frases, mostrava por que era um vocalista soberbo.
Mondo Bizarro foi lançado no dia 1 de setembro de 1992. Com o sucesso do Nirvana e outras bandas alternativas, as portas estavam abertas para os Ramones, que desta vez esbanjavam credibilidade. Mondo Bizarro era esperado por muitos motivos, pois seria o primeiro registro de estúdio após três anos sem Dee Dee Ramone.
O disco abria com Censorshit, música que Joey compôs anos antes e já vinha tocando em algumas aparições solo. Marky colaborou com dois temas pouco inspirados. Johnny não compôs nada e apenas escolheu que música dos The Doors eles iriam tocar; fizeram uma versão caprichada de Take It As It Comes, com Joe McGinty dos Psychodelic Furs nos teclados.
Dee Dee que, não estava mais na banda, colaborou com três temas: o hit do álbum, Poison Heart, e outras faixas brilhantemente cantadas por C.J.: Main Man e Strength To Endure. Poison Heart ganhou o primeiro clip saído de Mondo Bizarro e era uma música que Dee Dee tinha feito numa época em que ele estava tocando com Stiv Bators e Johnny Thunders. Dee Dee vendeu os direitos autorais dessa música para pagar uma fiança, pois estava preso por porte de drogas. Na verdade, Dee Dee continuou compondo para os Ramones porque precisava de dinheiro e agora os Ramones eram uma banda grande e vendia muito bem.
Produzido por Ed Stasium, Mondo Bizarro foi um enorme sucesso comercial na época de seu lançamento. Mondo Bizarro é definitivamente um álbum de Joey Ramone. Joey, que compôs 7 das 13 faixas, estava há dois anos livre das drogas e do álcool e estava levando uma vida 100% saudável, além de ter mergulhado na medicina holística, homeopatia, quiropatia e até mesmo no yoga. O começo dos anos 1990 foi a época mais feliz e criativa do vocalista. Escrevia sobre diversos temas com maestria: censura, política, solidão, fidelidade de seus fãs (It's Gonna Be Alright), temas ramônicos clássicos como Heidi Is A Headcase e Cabbies on Crack; e para fechar o álbum, Touring, originalmente composta por Joey em 81 e que em Mondo Bizarro recebeu uma nova versão.
Mondo Bizarro foi sucesso de crítica e de vendas. Os Simpsons prestaram um homenagem ao quarteto(chamando-os para cantar "happy birthday" para o personagem Sr. Burns) e a gravadora pediu para que os Ramones gravassem mais algumas versões dos anos 1960, para futuro lançamento de um CD, com o cover Take It As It Comes do The Doors no lado A. O projeto se arrastou. A gravadora propôs algumas faixas para a banda "fazer", então cada ramone escolheu as faixas que mais amavam e que gostariam de regravar, e em 1993 foi lançado Acid Eaters. Os Ramones sempre fizeram regravações de músicas antigas e o resultado quase sempre era animador. Desta vez, elaboraram um álbum inteiro com músicas do final dos anos 1960, a época que mais influenciou Joey e Johnny Ramone.
Algumas escolhidas como Substitute, Somebody To Love e I Can't Control Myself já tinham sido regravadas por Sex Pistols, Agent Orange e Buzzcocks respectivamente. Também escolheram faixas obscuras de bandas clássicas como Out Of Time dos Rolling Stones e When I Was Young do The Animals.
Marky sugeriu a inusitada 7 And 7 Is e C.J. escolheu Have You Ever Seen The Rain? do Creedence Clearwater Revival — o baixista estava com prestígio sobrando e ficou responsabilizado por 3 belos vocais em My Back Pages do Bob Dylan, Shape Of Things To Come dos Yardbirds e Journey To The Center Of The Mind dos The Amboy Dukes, faixa que abria o CD.
Apesar da qualidade indiscutível de mais este álbum, Acid Eaters foi um erro comercial. O momento pós-grunge pedia por novas canções ramônicas de punk rock simples e direto, lacuna preenchida comercialmente pelo estrondoso sucesso de bandas novas como The Offspring e Green Day.
A versão normal do álbum encerrava com Surf City dos Beach Boys, já a versão japonesa continha uma décima terceira faixa também dos Beach Boys, intitulada Surfin' Safari.
Apenas em 1994 os outros Ramones ficaram sabendo que o vocalista Joey estava com câncer. Em 95, Joey deixou claro que os Ramones teriam que parar de fazer shows. O vocalista estava ficando cada vez mais cansado e debilitado, afinal não era nada fácil fazer shows longos e intensos, coberto por jaqueta de couro e iluminação forte.
Show dos Ramones em Mogi Das Cruzes, São Paulo, em 1996
Além da saúde debilitada do vocalista, o grande problema dos Ramones eram os vários anos de tensão e pouca comunicação entre os integrantes. O fim da banda não era oficializado mas comunicaram à imprensa que um último disco seria gravado. Nesse clima, foi lançado ¡Adios Amigos!. O disco abre com um cover inusitado de Tom Waits. Na sequência, três músicas de Dee Dee, sendo que a Makin Monsters for My Friends e It's Not For Me To Know já tinham aparecido num disco solo do antigo baixista.
Joey aparece com apenas duas faixas lentas e brilhantes. Spiderman aparece como faixa escondida e I Love You dos The Heartbreakers são outros dois covers do álbum. Marky compõe Have a Nice Day, a faixa menos inspirada das 13 listadas. Metade do disco é de autoria da parceria Daniel Rey e Dee Dee, sendo que em Born To Die In Berlin o antigo baixista canta o terceiro verso em alemão, numa gravação feita por telefone. C.J. canta em 4 músicas, e estreia como compositor na banda com duas músicas: Scattergun e Got A Lot To Say.
Do lançamento de ¡Adios Amigos! até o fim da banda os Ramones ficaram um ano excursionando e fazendo os últimos shows pelas principais cidades do mundo. No dia 29 de fevereiro gravaram um show em Nova Iorque, que deu origem ao terceiro álbum ao vivo do quarteto: "Greatest Hits Live" - lançado no meio do ano de 96 e que serviu para promover a participação dos Ramones na turnê Lollapalooza. Como o título sugere, Greatest Hits Live trazia as músicas mais famosas do grupo, mas o atrativo principal era o registro ao vivo de faixas de álbuns recentes como: I Don't Want To Grow Up, Strength To Endure, Spiderman, Cretin Family e The Crusher. Além disso duas versões de estúdio enriqueciam o disco: um cover da sessentista Any Way You Want It e uma regravação de R.A.M.O.N.E.S. do Motörhead.
Logo após este show em NYC o Brasil recebeu pela última vez os Ramones em 6 datas emocionantes. Na sequência, o quarteto fez em Buenos Aires o que seria o último show da história do grupo. Mas um convite para participar do Lollapalooza alterou o curso da história. Neste show em Buenos Aires no estádio de River Plate os Ramones tocaram junto com Iggy Pop e Die Toten Hosen para setenta mil argentinos alucinados.
A TV Argentina transmitia ao vivo o espetáculo para todo o país. Antes de Blitzkrieg Bop Joey vai ao microfone e fala "Don't cry for me Argentina". Dee Dee que morava em Buenos Aires na época ficou de fazer uma participação mas esta acabou não acontecendo. Dee Dee chegou ao hotel na hora dos autógrafos, hora de tumulto e confusão, os seguranças não reconheceram o ex-baixista que se sentiu esnobado. Finalmente a produção achou Dee Dee e o colocou dentro da van que os levariam ao local do show. Mas Dee Dee parecia perturbado e simplesmente pulou para fora da van e sumiu.
O último show dos Ramones aconteceu no dia 6 de agosto de 1996 no Palace em Hollywood. Chamaram vários convidados como Eddie Vedder, Lemmy Kilmister, Tim e Lars do Rancid, Chris Cornell do Soundgarden e Dee Dee Ramone. Dee Dee ficou encarregado de cantar Love Kills mas entrou errado na música e esqueceu quase toda a letra. Foi o show de número 2 263 e deu origem ao álbum e ao vídeo We're Outta Here!. Os Ramones eram a epítome de NYC e fizeram o último show em Los Angeles apenas porque Johnny estava se mudando para lá e queria que assim fosse. A ideia inicial era que o último show fosse de graça no Times Square em NYC.
Após esta derradeira apresentação os Ramones ainda receberam uma proposta irrecusável para fazer seus últimos shows na América do Sul. Joey Ramone não aceitou, fato que deixou Marky e Johnny transtornados, afinal esta única semana de shows pelo Brasil e Argentina dariam muito mais lucro do que as seis semanas que fizeram no festival Lollapalooza. Joey sempre foi a alma dos Ramones e para ele, tudo já tinha realmente acabado. Joey estava mais preocupado com seu projeto solo e sua doença (a voz de Joey nas ultimas músicas do último show aparenta cansaço, não demonstrando o mesmo vigor de antes).
A última vez que eles todos se reuniram (exceto Richie) foi em 99 no lançamento da compilação Hey Ho Let's Go, pela Rhino e antes disso, no final de 1997, no lançamento da caixa We're Outta Here.
Anos 2000 - período pós-bandaeditar
Joey, Dee Dee e Johnnyeditar
Joey Ramone's Place, em Nova Iorque
Desde o fim dos Ramones, Joey lutava contra o câncer linfático e planejava seu disco solo. No final do ano 2000, o câncer deu uma trégua e o vocalista ainda fragilizado finalizava seu álbum junto com Daniel Rey. Mas em dezembro Joey escorregou no gelo da calçada à frente de seu apartamento e quebrou a bacia. A medicação do tratamento foi interrompida para que uma cirurgia fosse realizada e assim o câncer se alastrou. Num domingo de Páscoa, 15 de abril de 2001, Joey Ramone faleceu. A notícia abalou milhares de fãs do mundo inteiro. Os Ramones eram tudo para Joey, ele era um dos símbolos do punk e um dos vocalistas e personagens mais influentes da história do rock e da música.
Com o fim dos Ramones as músicas de Dee Dee não estavam sendo gravadas e em 97 surge o álbum Zonked!/Ain't It Fun, de Dee Dee Ramone. Neste álbum ele assume os vocais e a guitarra, Marky toca bateria, Daniel Rey toca a outra guitarra e produz o trabalho, Barbara arrisca no contra-baixo e canta em três faixas, e há as participações especiais de Lux Interior (The Cramps) e Joey Ramone.
Depois disso Dee Dee parodiou a si mesmo lançando trabalhos menores como Greatest and Latest, The Ramaiz(Marky, Dee Dee e C. J.) e Hop Around. No dia 5 de junho de 2002 foi encontrado morto aos 50 anos em seu apartamento por uma overdose de heroína. Foi pequeno e simples o enterro do baixista. Lá estavam sua mãe, sua esposa Barbara, Tommy, C.Jay, Johnny, Linda (esposa de Johnny), Danny Fields, Legs McNeil, Daniel Rey, Ed Stasium e alguns músicos que tocavam com Dee Dee na época.
Johnny soube que tinha câncer de próstata em 1997 e após uma longa guerra contra sua doença faleceu no dia 15 de setembro de 2004, aos 55 anos. Morreu em Los Angeles ao lado da esposa Linda e de alguns amigos, entre eles Eddie Vedder, do Pearl Jam. Alguns destes amigos participaram da última empreitada de Johnny no rock.
Seu enterro foi em Los Angeles, com participação de músicos e amigos do guitarrista. Desde o fim dos Ramones, o guitarrista se aposentou por completo mas se juntou ao vocalista Rob Zombie para produzir um tributo ao quarteto nova iorquino "We're a Happy Family: A Tribute to Ramones", que foi lançado em 2003 e se destacava de outros tributos ramônicos por trazer muitos artistas famosos do mundo do rock como Metallica, Kiss e U2. Vale lembrar que o encarte desse tributo foi desenhado por Stephen King.
Los Gusanos e Bad Choppereditar
Depois de três anos nos Ramones C.Jay formou os Los Gusanos apenas para se divertir. Neste quarteto C.Jay era o guitarrista e vocalista. Em 1994, a banda lançou seu primeiro EP, com quatro músicas. Após o fim dos Ramones C. Jay se dedicou à banda Los Gusanos que, em 1998, lançou seu primeiro álbum. Problemas com a gravadora, várias trocas de baterista e a saída do guitarrista Ed Lynch foram alguns dos motivos que fizeram com que a banda acabasse, em março de 2000.
C. Jay conheceu Chessa (sobrinha de Marky Ramone) quando ela tinha treze anos, mas apenas quatro anos depois começaram a namorar. Tempos depois moravam juntos no mesmo edifício de Marky e Marion. As coisas iam bem até Chessa engravidar. Se casaram no final dos anos 1990, tiveram dois filhos e, anos depois, se separaram. Na separação, Chessa levou tudo que C. Jay tinha. Ele vendeu tudo por causa do divórcio. Vendeu sua Harley, algumas armas de sua coleção e equipamentos musicais. Até seu disco de ouro do Ramones Mania teve que ser vendido com seu advogado.
Depois disso C. Jay(que agora é chamado de C. Jay Ward) formou o trio Warm Jets e lançou um compacto 7 polegadas. No meio de 2001, a banda mudou de nome para Bad Chopper, chegando a tocar no Brasil em duas datas do mês de setembro do mesmo ano. No Bad Chopper, C. Jay toca contrabaixo e canta músicas na linha dos Ramones e Stooges.
Em setembro de 2001, na casa de shows Hangar 110, em São Paulo, houve o lançamento mundial da banda. Em agosto de 2008, C. Jay esteve novamente no Brasil com o Bad Chopper, desta vez apresentando seu primeiro álbum, o "Bad Chopper".
Marky Ramone atualmenteeditar
Em 1996 quando os Ramones acabaram Marky já estava com seu futuro trabalho engatilhado. Marky Ramone and the Intruders, álbum homônimo, foi lançado no final do mesmo ano. Junto com Skinny Bones fazendo vozes e guitarra, Marky mostrava o mesmo trabalho percussivo cativante da época dos Ramones. Algumas faixas foram compostas e cantadas por Mark Neuman, ex-Sheer Terror. As letras variavam na trilogia cerveja, garotas e ressentimentos. Entre as 13 faixas do álbum uma nova e pouco interessante versão de Anxiety (anteriormente gravada em Mondo Bizarro), um cover de Better Things dos Kinks e 3 Cheers For You, uma homenagem aos sul-americanos, de Brasil, Chile e Argentina. Não coincidentemente, no final de 1996, Marky Ramone e sua nova banda já se apresentavam no Brasil ao lado de Inocentes e Bad Religion.
Os Intruders vieram para o Brasil mais algumas vezes, mudaram de formação, lançaram um segundo e bom álbum produzido por Lars do Rancid e acabaram. Marky depois formou o Marky Ramone Group que depois se tornou Marky Ramone and the SpeedKings, projeto que lançou dois discos. No início de 2001 resolveu se juntar a Jerry Only e Dez Cadena e com eles tocar Misfits, Ramones e gravar o álbum Project 1950. Atualmente, faz shows esporádicos tocando Ramones, participou do filme "Escola do Rock 2" e finaliza um livro intitulado Faith and the Backbeat.
Em meados de 2004, Marky Ramone lançou um DVD com cenas de bastidores das turnês, gravadas com uma câmera amadora pela banda. RAW contém ainda um show gravado em 1980 na Itália e aparições na televisão, contando com aproximadamente cinco horas de material.
Em 8 de outubro de 2004, Tommy Ramone, C. J. Ramone, Elvis Ramone e Daniel Rey fizeram o show "Ramones Beat Down On Cancer" (Ramones contra o Câncer).
Em 2006, Marky Ramone gravou um CD ao vivo com a banda Tequila Baby, em que eles tocam alguns hits dos Ramones, entre eles, Rockaway Beach, Teenage Lobotomy, I Don't Care, Sheena Is a Punk Rocker, Pet Sematary, The KKK Took My Baby Away, I Don't Want You, Beat on The Brat, Poison Heart, I Believe in Miracles e Blitzkrieg Bop. Marky também gravou com os Raimundos.
Atualmente Marky está no Osaka PopStar, que juntou vários ícones do Punk norte-americano, como Jerry Only (The Misfits), Dez Cadena (Black Flag) e Ivan Julian (Richard Hell & The Voidoids). Sempre que pode, Marky passa pela América do Sul fazendo apresentações.
Integrantes

Influências da banda
Discografia
Concertos no Brasil
Ver também
Referências
Ligações externas
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PÁGINAS RELACIONADAS
Dee Dee Ramone
Ramones (álbum)
Álbum de estreia de Ramones
Animal Boy

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Maxfield Parrish, Lantern Bearers | 1908
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¡Saludos, leales seguidores de mi "Proyecto Cruzada Estelar"!
PARTE V
En esta emocionante actualización, quiero compartir con vosotros los últimos avances en mi proyecto de reconstrucción de "Cruzada Estelar". Como os mencioné previamente, mi enfoque inicial era avanzar paso a paso en esta titanesca tarea, pero como dice el proverbio, "el caos siempre encuentra su camino". Mis tareas se han entrelazado de manera inesperada, ¡pero eso hace que todo sea aún más emocionante!
Empezando por el pintado de las miniaturas, debo admitir que el tiempo no está de mi lado. Como muchos de vosotros sabéis, la vida real tiende a interponerse en nuestros planes de hobby. Sin embargo, he logrado imprimar con pincel las 8 figuras de Orkos y 4 Necrones que forman parte de este emocionante juego. Incluso me he aventurado a pintar algunas partes, como la piel y las piezas de armadura. ¡Sin duda, tengo que acelerar el ritmo!
Donde he invertido más tiempo y esfuerzo es en la creación del tablero de juego. Tenía algunas dudas sobre cómo abordar esta parte del proyecto, especialmente en términos de materiales. Inicialmente, consideré usar metacrilato o plástico, pero el costo se disparaba. El cartón y el cartón pluma también fueron descartados. Al final, opté por madera y vinilos. Me pareció una idea genial utilizar madera con vinilos adhesivos impresos, similar a lo que recordamos de nuestra infancia. Así que me puse manos a la obra.
Compré madera en Leroy Merlin, donde la cortaron en cuatro piezas de 30 cm. El siguiente paso fue buscar un lugar para imprimir los vinilos adhesivos. Aunque algunos lugares ofrecían precios desorbitados, perseveré y finalmente encontré una opción asequible en SuImpresión.com. Con la madera y los vinilos en mi poder, procedí a imprimar la madera con pintura en spray y aplicar una capa de barniz.
La parte que me planteó más desafíos fue el acabado de los bordes del tablero. Quería que tuviera esa típica cinta de tela que se encuentra en los tableros de juego convencionales, pero no podía encontrarla. Finalmente, me decidí por la cinta americana, y debo decir que resultó ser una elección ideal.
En las fotos que comparto, podéis ver el proceso de pintado, barnizado y vinilado de los tableros. Estoy muy satisfecho con el resultado final y emocionado por cómo está tomando forma.
En cuanto a mis próximos pasos, mi plan es continuar pintando miniaturas y buscar los separadores de tableros que deseo utilizar. He identificado los separadores que me gustan en Cults3D, pero necesito encontrar a alguien que los imprima a un precio razonable, ya que las tarifas que he encontrado hasta ahora me parecen excesivas.
Además, estaré en búsqueda de un lugar para imprimir las cartas.
Este proyecto no es precisamente económico, hasta ahora he invertido alrededor de 80€ en materiales, y sé que aún queda mucho por hacer. De hecho, calculo que el coste total podría igualar el precio de adquirir una Cruzada Estelar de segunda mano. Sin embargo, la emoción y la diversión de reconstruir este juego legendario son incalculables. ¡Que nadie me quite la alegría de este viaje!
Permaneced atentos, porque en futuras actualizaciones compartiré más detalles sobre mis avances y los desafíos que enfrento en mi "Proyecto Cruzada Estelar". ¡Hasta la próxima entrega!
#Warhammer40k #CruzadaEstelar #PinturaDeMiniaturas #CreaciónDeTablero #ReconstrucciónDeJuegos
(Esta es la quinta entrada de una serie. Si os perdisteis las anteriores, os invito a revisarlas en mi blog para estar al día con nuestro viaje en el universo de Warhammer 40k. ¡Hasta la próxima aventura!)
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Bienvenidos al Barroco
Por un lado, el barroco fue un período de la historia de la cultura en Occidente, que abarcó el siglo XVII y principios del XVIII, con variantes según el proceso histórico de cada país. Además, fue un estilo artístico engendrado por los cambios de paradigma de la época, que tuvieron repercusión en la pintura, la escultura, la arquitectura, la música y la literatura.
En términos históricos, el barroco nació en una época de tensiones religiosas y políticas: entre países católicos y protestantes, entre monarquías absolutistas y parlamentarias. Tuvo lugar en la Europa occidental y en sus colonias americanas. En términos artísticos, constituyó un momento intermedio entre el manierismo y el rococó.
En épocas posteriores se apreció el barroco como una forma “degenerada” del Renacimiento. Hoy en día es considerado la negación simbólica y artística de lo clásico: donde este último era masculino, racional y apolíneo, el barroco se propuso ser femenino, irracional y dionisíaco. Formas opuestas de concebir el arte y la cultura.
Durante el barroco la arquitectura asumió formas mucho más dinámicas. Se cultivó un profundo sentido de la teatralidad y la escenificación, así como una decoración exuberante y abundante.
Se prefirieron las formas cóncavas y convexas en lugar de la rigidez y linealidad del clasicismo. Se le dio gran importancia al urbanismo, ya que reyes y papas deseaban controlar la transformación de los espacios públicos en las ciudades. También abundan los juegos ópticos y con la perspectiva del espectador o del transeúnte.
Algunos ejemplos de esto son:
Londres:
Bath:
Karlsruhe:
París:
A continuación se anexa link con un mapa para mejor entendimiento espacial:
@lonuevodenuevo
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Toques de cinabrio y carmín
A España siempre me lo he imaginado con ropas de color rojo.
En cada dibujo que he hecho del personaje, ya fuese en la época que fuese, he intentado añadir alguna prenda roja. Ya sea una túnica en la época romana, un jubón de un tono brillante en el siglo XVI, en la solapa del abrigo blanco que se ve en las ilustraciones de la época de Carlos III o incluso de la Guerra de Independencia.
(Además de una camisa de cuadros en tiempos modernos).
Incluso si es algo lógico, puesto que es color predominante en la bandera, ha habido momentos en los que me he preguntado si aquello era históricamente correcto.
Y la relación que he encontrado entre España y el color rojo es bastante sorprendente.
[Os juro que esta es la última vez que hablo de tintes históricos, ¿vale?].
El bermellón o cinabrio es un color de origen mineral. Incluso si se ha podido encontrar en múltiples minas alrededor del mundo, es considerada una de las mayores riquezas mineras del país, puesto que además de ser el origen de un pigmento de rojo muy potente, también tiene un alto porcentaje de mercurio en su composición.
[Uy, qué novedad; un pigmento que resulta venenoso. No estamos ahora para eso.]
Se extrajo durante más de 2000 años de la mina de Almadén (Ciudad Real), aunque hay pinturas rupestres en las inmediaciones —como las descubiertas por el abate Henri Breuil—, que nos indican que ya había captado la fascinación de los nativos desde antes.
Aun así, la primera referencia a la actividad minera en la zona se encuentran en la Geografía del griego Estrabón en el siglo I a.C. y en la Historia Natural de Plinio el Viejo.
Muy valorado por los romanos, que tuvieron incluso que fijar su precio, tras su extracción de las minas se exportaba a Roma en recipientes precintados para la elaboración del bermellón. Su uso estaba reservado a las élites y el emperador.
[Y, por supuesto, al niño España.]
Después, fue explotada por los árabes, como relata el historiador Al-Isidri en su Descripción de España, del siglo XII, y, tras la recuperación de la zona, pasó por diferentes propietarios, algo olvidada, hasta 1554, en el que volvió a recobrar importancia.
Ese mismo año, Bartolomé de Medina le propuso al Virrey de Nueva España una nueva técnica para la extracción de una mayor proporción de plata del mineral que la brindada por los procedimientos indígenas; una amalgama con mercurio o azogue, como se le llamaba en ese momento.
Los barcos que se dirigían hacia América iban cargados de mercurio contenido en toneles de madera reforzados con hierro, que se extraía de las minas de Almadén. Durante los tres siglos hubo extracción de este mineral, hasta 1799, en la que se suprimió la pena de minas —trabajos forzados de presos para la extracción de los minerales.
(Volvió a ser empleada para la extracción de mercurio para el pago de la deuda de Franco con Alemania, hasta 1944. Se cerró oficialmente en 2003).
Mineral del que se extraía el tinte. Se caracterizaba por el tono entre rojo y violáceo de los cristales.
En América también se encontró otro pigmento, el carmín cochinilla, que los españoles reconocieron en objetos y telas de culturas prehispánicas. En Europa existía ya un tinte carmesí, denominado de quermes, que había sido empleado en Grecia y Egipto durante la Antigüedad y que tenía gran popularidad, por lo que se podía intuir más o menos su origen.
Ambos se obtenían de las hembras de cochinillas de diferentes especies, que se recolectaban, se desecaban al sol, consiguiendo una especie de semilla denominada grana que después se pulverizaba.
Aunque, desde la introducción del proveniente de especies americanas en la primera mitad del siglo XVI, se optó por el segundo porque se consideraba más bonito, permanente y rendía mejor.
Fue una de las mayores riquezas novohispanas; era considerado el material con más valor después del oro y la plata. Tal como ocurrió con el cinabrio, el pigmento pronto se volvió típico de las clases altas, especialmente popular entre los eclesiásticos y los pintores de la época, como Rembrandt.
Y, a pesar de las dificultades por mantener la mayoría de secretos en esta época y los esfuerzos de ingleses y franceses por conseguir la fórmula, el carmín cochinilla permaneció como un material monopolizado por la Corona hispánica y comercializado entre la península y Nueva España hasta su posterior independencia.
(Aunque he encontrado fuentes en las que se dice que el intercambio comercial duró 450 años.)
Para terminar, cuando hice la publicación sobre el azul de Prusia y el verde de Scheele (Conviviendo con la muerte), mencioné que Heinrich Diesbach estaba intentando crear un tinte rojo, precisamente para conseguir arrebatarle el monopolio.
Como ya se sabe, no lo consiguió.
Grana que se emplea en la actualidad como colorante alimenticio.
#aph spain#hws spain#aph rome#hws rome#historical hetalia#historia#history#venenos#(por tener todos los tintes en la misma etiqueta)
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aquela ali é MANIA? não, claro que não. ela é apenas KYRA ZAHRA, uma DESEMPREGADA de TEERÃO - IRÃ. chegou a zakynthos faz QUATRO ANOS e aparentemente está amando a estadia. ela se parece um pouco com MADDISON JAIZANI mas sempre nega isso! KY tem 30 anos e desde sempre dizem que ela é EXTROVERTIDA, INSEGURA. acho que só conhecendo para descobrir! algo em diz que conheceremos muito além disso.
nunca bateu bem da cabeça. em nenhuma vida. em épocas antigas, era dita histérica. em outras trabalhou em profissões que eram consideradas excludentes, de pessoas loucas. foi internada em muitas de suas vidas. foi dita como louca por sua própria família. de fato, mania sempre foi instável e perdidinha, mas sempre teve um motivo para tal! curiosidade: em todas as suas vidas, ela só se tornou um pouco mais organizada mentalmente quando chegava em zakynthos.
fun fact: antes de começarem a reencarnar, mania se tornou uma forma de hermes passar recados aos humanos que não acreditavam ou desonravam os deuses. sua missão era deixa-los loucos e dementes, e hermes muitas vezes a usava como pombo correio.
kyra nasceu em uma família tradicional Iraniana. sua mãe, uma norte americana, e seu pai um Iraniano, ambos se mudaram para teerão assim que descobriram sobre a gravidez da primogênita. a vida da jovem se voltou, por muitos anos, ao islamismo e era esse seu papel na família - louvar a allah, crer no alcorão e honrar sua família. porém, kyra foi capaz de falhar em boa parte de seus deveres. quando criança, foi taxada de esquisita quando perceberam que ela queria se vestir diferente, queria testar novas combinações de cores, e também por questionar muito a professora. foi considerada louca, na adolescência, ao questionar a religião, afinal era muito curiosa e pesquisava muito, estudava muito. acabou entrando em uma universidade americana, graças a família de sua mãe, e lá foi taxada de extremista ao questionar a ciência por conta da religião. kyra se sentia perdida, sempre fora assim. acabou trancando a faculdade e se mudando algumas vezes, voltando ao irã por um tempo mas decidindo em seguida que não podia ficar lá. não se sentia pertencente ou bem em qualquer lugar, era um peso - era diferente.
aos vinte e dois anos as diferenças começaram a se acentuar ainda mais, quando kyra passou a ter visões. começaram com visões em sonhos mas logo foram se tornando visões no dia a dia, de cenas antigas. via cenas do passado grego, via histórias mitológicas em formatos reais, via imagens passarem por seu rosto mesmo enquanto estava acordada e lúcida. estava perdendo a cabeça. mal ela imaginava que aquilo era tudo real e que hermes tentava usar da conexão deles para torna-la ciente da maldição mesmo de longe, não. ela não tinha ideia. apenas sentia que sua mente ia ficando cada vez mais louca, mais debilitada.
mudou-de para zakynthos no susto. não tinha rumo e nem escolha, apenas decidiu que era hora de mudar de ares. conseguiu um trabalho de garçonete e passou a alugar um apartamento dividido com outra pessoa. sente que suas crises melhoraram e ela não vê coisas sempre - contudo, há épocas em que as visões pioram e ela mal consegue sair da cama sem achar que vai surtar por completo.
gosta de pintar em seu tempo livre (ou seja todo tempo do mundo) e as vezes surge inspiração pra pinturas bem realistas. gosta de pintar pessoas.
divide apartamento e vive dando calote em seu colega.
vive arrumando bico aqui e ali, mas quase nunca consegue se manter em nada.
questiona muito! nunca se sente satisfeita com as informações e nunca acha que as dúvidas estão saciadas.
propensa ao alcoolismo, desconta muitas de suas frustrações no álcool.
se sente uma grande pecadora do islã, mas ainda reza todos os dias para se sentir melhor.
fala mais que a boca. é um tanto quanto insegura. se considera uma bomba relógio e por isso tem medo de manter amizades e relacionamentos próximos demais. isso a torna bastante carente - mesmo que ela não admita pra ninguém. é extremamente pessimista e se considera péssima em tudo - ainda não achou sua vocação pra nada. apesar disso é simpática e extrovertida, além de intrometida.
muda de opinião sobre tudo rapidinho. extremamente volátil e inconstante.
tem épocas de crises piores em que fica um tanto quanto dependente em coisas mais fortes - drogas lícitas (medicamentos psiquiátricos) e drogas ilícitas (etc etc)
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Carin Goldberg, diseñadora 1953 - 2023
Carin Goldberg es diseñadora gráfica, ha diseñado joyas gráficas para casi todos los grandes escaparates gráficos interesantes del mundo. Carin Goldberg es diseñadora gráfica y directora de arte estadounidense. Nació en Nueva York el 12 de junio de 1953. Se inscribió en The Cooper Union School of Art para estudiar pintura, tuvo un seminario con Herb Lubalin y Seymour Chwast. En 1975 salió con el título de Diseñadora Gráfica. Comenzó su carrera como diseñadora gráfica a principios de los años 70 trabajando en la CBS Televisión, luego pasó a CBS Music, dijo sobre su trabajo en CBS: “Estaba aprendiendo y probando cosas nuevas en un entorno que me permitía jugar. Simplemente. No había nada forzado o artificial al respecto. Tenía una cualidad abierta y orgánica que atesoro”. Durante este período realizó portadas de discos para artistas como David Bowie, The Clash y Blondie. En 1982 Carin abre su propio estudio, donde continua realizando portadas para distintas compañías de discos como: Motown, EMI y Warner Brothers, también realiza todas las portadas para la Disquera Nonesuch Records. En esta época diseña y dirige el arte para la portada del primer album de Madonna. Esta es una portada en tonos de grises, con Madonna en primer plano, con toda su juventud, en esta portada Goldberg vislumbra la energía de esta icónica artista pop.
Es importante ver en la composición de Carin la importancia de la imagen y la tipografía como jugando dos roles, el primario de lectura y un valor secundario de imagen.
Diseña para las revistas Farrar Straus & Giroux, Random House y Simon & Schuster, New York Times Magazine, entre otras. Como directora de arte, trabaja en campañas publicitarias para marcas como: Nike, Calvin Klein y Levi's. Reconocimiento Goldberg es una de las principales figuras del diseño gráfico moderno y su trabajo ha sido reconocido en todo el mundo, entre otras distinciones recibió en el año 2001 el premio de diseño gráfico de la Sociedad Americana de Diseño Gráfico, en el año 2008 fue galardonada con el premio de diseño gráfico de los National Design Awards, medallista de la AIGA en el 2009. Carin Goldberg es una de las principales figuras del diseño gráfico moderno y una inspiración para muchos diseñadores. Su trabajo es innovador y su contribución ha hecho que sea una de las figuras más respetadas en el Diseño actual. Falleció el jueves 19 de enero de 2023 Libros Goldberg es autora de varios libros sobre diseño gráfico: The Golden Secrets of Lettering ,The Language of Graphic Design Y Catalog, Notas interesantes Medallista 2009 AIGA, Un texto donde Carin es muy bien descrita. TheBookDesignersBlog: Solucionando problemas. The Cooper Union School of Art: En Memoria Carin Goldbert A'75 The New York Times: Carin Goldberg, de 69 años, quien transformó el diseño de la portada del libro y del álbum. #diseñadora #Diseño #EstadosUnidos #desing #caringoldberg Read the full article
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George Clair Tooker, Jr. (5 de agosto de 1920 - 27 de março de 2011) foi um pintor figurativo americano. Suas obras são associadas ao realismo mágico, realismo social, fotorrealismo e surrealismo. Seus temas são retratados naturalmente como em uma fotografia, mas as imagens usam tons planos, uma perspectiva ambígua e justaposições alarmantes para sugerir uma realidade imaginada ou sonhada. Ele não concordava com a associação de seu trabalho com o realismo mágico ou surrealismo, como ele disse: "Estou atrás de pintar a realidade impressa na mente com tanta força que ela retorna como um sonho, mas não estou atrás de pintar sonhos como tal, ou fantasia." Em 1968, ele foi eleito para a Academia Nacional de Design e foi membro da Academia Americana de Artes e Letras. Tooker foi um dos nove ganhadores da Medalha Nacional de Artes em 2007.
Tooker reconheceu a necessidade de outras artes para apoiar seu processo de desenvolvimento. Ele passava grande parte de seu tempo livre lendo livros de pintura e escultura, estudando as obras da antiguidade até a arte do século XX em um esforço para aumentar sua visão artística. Ele estava particularmente interessado em escultura clássica, pintura e escultura flamenga, pintura e escultura renascentista italiana, pintura holandesa da Idade de Ouro, arte francesa do século XVII, arte Neue Sachlichkeit e arte mexicana das décadas de 1920 e 1930. Alguns indivíduos que influenciaram Tooker incluem os artistas italianos Paolo Uccello e Piero della Francesca; os artistas americanos Jared French , Edward Hopper, Paul Cadmus , Honoré Desmond Sharrer e Henry Koerner.
No início de sua carreira, o trabalho de Tooker foi frequentemente comparado ao de pintores como Andrew Wyeth, Edward Hopper e seus amigos próximos Jared French e Paul Cadmus .
Paul Cadmus e George Tooker eram artistas, amigos e, por um tempo, amantes. Eles dividiam um estúdio em Greenwich Village e faziam parte de um grupo unido de artistas queer na cidade de Nova York na década de 1940. Enquanto o mundo da arte de Nova York do pós-guerra prestava atenção ao crescente movimento expressionista abstrato, Cadmus e Tooker favoreciam o realismo em vez da abstração.
Em 1960, Tooker e seu parceiro, o pintor William Christopher (4 de março de 1924 – 5 de dezembro de 1973), mudaram-se para uma casa que haviam construído em Hartland, Vermont. Ele estava envolvido no Movimento dos Direitos Civis e participou de uma das marchas de Selma a Montgomery em 1965. [1] Ele lecionou na Art Students League de Nova York de 1965 a 1968. Ele passou os invernos em Málaga, Espanha. Poucos anos após a morte de Christopher, Tooker se converteu ao catolicismo. Sua fé era muito importante para ele, pois ele estava muito envolvido com sua igreja local.
Tooker morreu aos 90 anos em sua casa em Hartland, Vermont, devido a insuficiência renal.
GEORGE TOOKER. Voice, 1968. Egg tempera on gesso panel. 19 ½" x 17 ½".
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