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Veja agulha de tatuagem perfurando a "pele" em câmera lenta
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Esmago minhas esperanças antes que elas criem raízes em meu coração. As memórias bombeiam minhas artérias com felicidade, lembrando dos bons tempos e machucando minha alma.
Ele não é meu. Tudo está acabado. O amor dói quando você o segura com força. Ele perfura a carne, desvanece a mente e queima até virar pó. Você nadou junto ao meu coração e decidiu deixá-lo na sombra densa do desespero amargurado.
— escrito por O Menino do Outro Lado.
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AMAR SOBRE METRÔS E TAGETES
CINCO HARGREEVES X Fem!OC Sinopse: No Natal, Cinco e Lila conseguem retornar para sua linha do tempo após sete anos vivendo juntos, perdidos. Izabela nota que há algo estranho, mas apenas quando Diego e Cinco engajam numa discussão com confissões ela consegue compreender que foi traída. Enquanto todos se encaminham para a van rumo a impedir o fim do mundo, Izabela pede alguns minutos a sós com Cinco para tirar satisfação e botar o pingo nos i’s; Contagem de palavras: 3.1k Tags: spoilers, angst, traição, fluff, ligeira mudança no cânone (mas Lila x Five e o final da temporada 4 ainda aconteceram) Nota: Faz anos que eu não escrevo nada, mas espero que tenha dado certo! Você pode ouvir a PLAYLIST DA FIC aqui e ler sobre a minha OC aqui, mas é totalmente possível ler sem saber nada sobre ela, ou mesmo se imaginando no lugar dela! Escrevi pensando que ambos aparentam ± 20 anos. Aproveitem e me digam o que acharam! ♡
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Algo estava fora do lugar, Izabela pôde perceber assim que seus olhos caíram sobre Cinco. O garoto nunca fora do tipo realmente expansivo, sorridente ou carinhoso, mas naquele momento ele nem parecia presente na sala de estar de Diego. Seu olhar instável e perdido, a ruga de preocupação na testa e uma retribuição tensa e insincera do carinho quando Izabela recebeu-o na cozinha com um abraço a deixaram em alerta.
Para ela, sempre foi fácil lê-lo, mas um quê de confusão parecia apitar agora em sua mente. Mantendo a distância e dando espaço — pelo menos até que ele organize os próprios pensamentos —, Izabela estava sentada no braço do sofá ao lado do marido, sem encostar nele, apenas com os sentidos atentos e preocupados enquanto o observava como um enigma.
Um suspiro de cansaço escapa de sua boca quando ela prevê que a inquietude ansiosa de Cinco somada aos comentários de Luther sobre o apocalipse só poderiam resultar em nada bom. Era dia de Natal e, do fundo de seu coração, por mais improvável que fosse, Izabela estava desejando que os problemas-de-fim-do-mundo tivessem magicamente se resolvido — ou que ao menos fossem pausados, como os momentos anteriores de tranquilidade pareciam sugerir. Não inesperado eles não foram, então dito e feito: assim que se levanta rumo a cozinha, utilizando mentalmente a desculpa de tirar a salada de maionese brasileira da geladeira para escapar do assunto deprimente, ela escuta a voz estressada de Cinco comprando briga com os irmãos.
A fuga da concretização do apocalipse como existência em sua mente (pela quarta vez) era seu objetivo enquanto pegava a travessa e as vasilhas, tentando se distrair da discussão de Diego e Cinco. Com a cozinha logo no cômodo ao lado, a tentativa era ingênua e falha: Izabela conseguia sentir a ansiedade subindo pela própria espinha. Nunca havia visto seu marido tão desesperançoso, mas nem por um segundo chegou a estranhar este comportamento dentre os outros. Ela mesma não aguentava mais e, céus, odiava sons altos, odiava perder o Natal, odiava seus irmãos brigando — mesmo que não que fosse muito menos geniosa que eles —, odiava não entender o que acontecia com Cinco, e, principalmente, odiava o fim do mundo.
Abria e fechava as gavetas daquela casa que não era a sua no impulso, mais como escape do que realmente interessada em encontrar talheres para servir a maionese, quando sentiu seu corpo travar perante a voz de Diego cortando o ar.
— Tem alguma coisa rolando entre vocês dois?
Abaixo de si, as procuradas colheres e garfos de aço brilhando, refletindo seu rosto pálido e sem mais nenhum interesse em refeição alguma.
— Diego…
— Não, caralho!
Em seus ouvidos, o silêncio de Cinco perfura mais do que qualquer uma daquelas facas afiadas poderiam. Recusa é o modus operandi que a mente de Izabela ativa de imediato, só retendo forças em meio ao choque para balançar levemente a cabeça em negação para si mesma. Ela pensa que deve ter entendido errado, aguça os ouvidos, segura o desespero. Mas não.
Cinco e Lila estavam tendo um caso.
Para a angústia de Izabela, as vozes de Diego e sua esposa eram as últimas coisas que desejava ouvir, mas eram elas que estavam falando, falando, falando em meio ao silêncio sufocante que se instalou pela casa como num funeral, apertando o peito dela e a deixando sem ar. Cinco e Lila estavam juntos.
“Por quê? Era por isso que Cinco estava agindo estranho? Como não notou antes? Quando foi que havia perdido seu marido? Em que momento Cinco deixou de ser a pessoa em que mais confiava no mundo? Em que mundo ela havia deixado de ser a pessoa em que ele mais confiava? Por que ele mesmo não a contou? Ela havia feito algo de errado?”
— Você acha que eu vou acreditar nessa palhaçada?
Nem mesmo notando quando iniciou um quase estado de hiperventilação, a respiração de Izabela só trava quando enfim a voz de Cinco silencia seus pensamentos:
— Aí, ela está te falando a verdade, tá bom? Ficamos perdidos. Não achamos o caminho de volta.
— A gente procurou por sete anos, Diego…
Um arfar. Não. Não, não, não — é horror o que preenche paulatinamente cada célula do corpo de Izabela, como sangue se espalhando em um tapete.
Sete anos. As peças se encaixam quase em câmera lenta em sua cabeça, com a boca semiaberta em vontade de chorar, mas incapaz de emitir mesmo um soluço sequer. É para a porta aberta que seu corpo se vira sem nem precisar de ordem, mas são seus próprios passos que parecem pesar mil toneladas e é no umbral que ela trava mais uma vez. Apoiada na ombreira, sem coragem para pisar fora e encarar seu marido. Seu marido, de quem havia perdido sete anos inteiros.
— A gente foi perseguido, atacado e baleado…
Cada uma das palavras da explicação de Lila ao longe a anestesiam enquanto se assentam em seu diafragma como pedras. Como se os 45 anos sem Cinco não tivessem sido o suficiente. Como se o iminente fim dos tempos não fosse o suficiente. Tudo configura um cenário tão desesperador que converte toda a tristeza num desgosto apático em sua língua.
A interrupção de Claire aparece como um fantasma que endireita sua postura e enxuga a umidade que escapou quando se acumulou em seus olhos. Crispando os lábios em amargura, a informação da localização de Ben é um lembrete quase físico para Izabela de que, querendo ou não, terá que ser da Umbrella Academy mais uma vez, então reprimir todo esse conflito fútil é sua única opção no momento.
Engolir os sentimentos, no entanto, não tiram a agonia de seu coração e, com um suspiro trêmulo tentando retomar a compostura, ela falha em manter a frieza quando seus olhos encontram as costas da figura de Cinco ao adentrar a sala. Mais do que nunca, Izabela quer ser prática, ir impedir o fim do mundo de vez enquanto sufoca qualquer pensamento sobre essa situação apavorante brincando com sua cabeça, porém sabe que jamais conseguiria ganhar qualquer luta assim. Em um espelho de sua aflição inconsciente, ela troca olhares com Klaus, o único no sofá que a notou no canto do cômodo. — Só preciso de alguns minutos. Por favor. — ele não precisa de palavras para entender e, com certa pena, não hesita em levantar e incentivar o resto da família em direção à van, distraindo-os com algum comentário estilo-Klaus que Izabela honestamente não consegue processar.
Sentindo a presença dela como fez por tantos anos em seu passado, Cinco vira para trás, encontrando o olhar de Izabela, que cataloga mentalmente o pior enjoo que já foi condenada a sentir ao encarar seu marido e se perguntar se ali encontra um estranho. Os olhos tentando não correr por todos os detalhes daquele rosto só agora notam o quão mais triste e cansado parece se comparado à última vez que contornou seus traços. O silêncio prende-os em um transe em que ela se vê incapaz de raciocinar algo a dizer, até ouvir a porta da sala bater, desviando o olhar para ela e notando que estava fechada. O garoto suspira e crispa os lábios, estavam sozinhos.
— Eu sinto muito.
— É verdade? Tudo o que Lila disse? — voltando a fitá-lo, as palavras deslizam por sua boca, quase num escape — Eu perdi sete anos de você?
— Por todo esse tempo eu tentei voltar, Izabela…
Um rápido acenar negativo com a cabeça, Izabela cruza seus braços em um tique. O que ele tenta justificar, com a voz tão cautelosa, nunca havia sido a questão a ela.
— Eu acredito em você. — pausa — E… mesmo se não for verdade, Cinco. Foram sete anos.
— É.
Não era esse o aperto em seu peito. Ela conhece bem Cinco, conhece bem seu irmão e marido e sabe como ele já havia passado décadas tentando voltar para a família antes. Mesmo se, em qualquer que fosse o momento nestes sete anos, ele tivesse hesitado, Izabela jamais teria arrogância de pôr em julgamento a força de vontade dele perante o vazio. Não, a cólera dela é outra. Tentando manter a voz séria, ela sente que o que quer não é brigar, que diferente de seu irmão Diego, sua raiva não é contra Cinco e sim contra tudo em essência. Vê-se incapaz de se livrar de uma profunda vontade de se degolar, morde o lábio.
— Você a ama?
— Bela…
— Por favor.
Após tantos anos da tradição de constipação emocional que se ramificou na família com meias verdades e assuntos mal-ditos, quando Cinco segura o olhar de sua esposa, ele já sabe que ela não aceitaria que ele fizesse o mesmo que Lila fez com Diego. Evitar o assunto é o mais fácil, mas Izabela, tão emocional, também sempre foi a Hargreeves mais lógica em lidar com a emoção, então ele bem sabe que ela, enquanto encara suas íris verdes tão abatidas e hesitantes, reza pela resposta honesta.
— Amo. Eu a amo muito, Bela.
Não é menos doloroso ouvir o que ela já imaginava que ouviria: a mente parece em modo de espera, lentamente assimilando o que tão rápido perfurou seu coração. Tentando muito aceitar a nova realidade racionalmente, a única perturbação em seu rosto são suas sobrancelhas se franzindo por um segundo apenas, se esforçando para reprimir a vontade de chorar que sobe pela garganta, seu olhar perpassando pela parede ao fundo e então voltando-se para baixo.
— Então você não me ama mais?
Cinco percebe mais uma afirmação do que uma pergunta. Ele abre a boca para tentar responder, mas em seguida fecha, seu rosto entristecido e sua voz não encontrada perante si mesmo. É quando não escuta uma contestação que a dita nova realidade bate em Izabela, a contornando em temor, fazendo ela olhar para ele com a voz e expressão neutras contrastando às pupilas tremendo.
— Cinco… você não me ama mais?
— Isso não é justo com você…
— Não… Olha. — a voz dela é dualmente firme, mas por um fio, estremecendo-o — Não mente, mas não me deixa morrer sem ter essa resposta.
Se antes a tensão entre os dois podia ser dita como fúnebre, torna-se ainda mais. A perspectiva de morte propínqua saindo pela boca de Izabela é tão estranha aos ouvidos de Cinco que dói como se fosse ele quem perdeu sete anos de sua esposa. Mesmo em meio a toda a desesperança diária em sua vida, quando encontrava-se frente ao fim dos tempos Izabela costumava ao menos fingir fé. A ausência de tal funciona como desilusório a ele. Apesar de ter perdido a própria há alguns anos, só corporifica isso em si quando percebe que nem mesmo Izabela pensa valer a pena crer que terá outra chance de dizer o que não foi dito.
— Eu não conseguiria. — a resposta simplesmente desprende-se de si pelo perturbar da percepção — Não conseguiria deixar de te amar, nem se passasse um centenário, Bela. Eu nunca parei de pensar em você, nem por um minuto sequer desses sete anos. — Cinco nega com a cabeça, abaixando-a assustado em finalmente verbalizar qualquer coisa que seja sobre o assunto, ainda mais para quem mais temeu o fazer. Mal sente espaço para odiar como gagueja, perdido como apenas um garoto. Como hesita. — Mas… quando…. quando meu coração começou amar a Lila… Eu tive tanto medo de voltar para você, justamente porque em nenhum momento eu deixei de te amar também. — suas bochechas começam a ficar molhadas pelas lágrimas que por sua vida sempre reprimiu, mas que sempre escapavam unicamente diante da garota frente a si — Voltar para você significava concretizar, e isso não é justo com você, você… você sabe que eu prefiro arrancar meu coração com minhas próprias mãos do que te machucar. Mas eu não pude evitar…
Os olhos esverdeados, agora tão úmidos, voltam a Izabela e se surpreendem ao notarem o que Cinco identifica como ternura em meio ao choro contido e doído que acompanhou o dele. Não que sua esposa não fosse consigo no passado o ser humano mais terno que já teve a sorte de conviver, mas justamente por ter falhado tanto com ela, ele sabe o quanto merecia sua raiva. O que recebe, no entanto, é a angústia em seu peito se intensificar quando Izabela se aproxima e junta sua testa à dele, envolvendo as bochechas de Cinco nas mãos e suspirando uma lamúria:
— Por favor. Me diz que ainda quer ficar comigo.
Silêncio, ele arfa em agonia.
— Eu não me importo, Cinco. — Izabela sente como se seu ar faltasse, tanto que ansia uma confirmação à seu pedido. Qualquer neutralidade tentada foi perdida quando as palavras do marido, sempre tão forte, explicitaram o quão esgotado ele parecia perante os próprios sentimentos. Cinco havia sido seu ponto fraco desde que se lembra, e, sabendo cada vírgula do que já um dia configurou a dor dele, conseguir vê-la agora a desespera, acima de tudo e qualquer problema. — Eu perdi sete anos de você. Cinco, eu… eu quase te perdi pra sempre… Por favor. Talvez o mundo acabe hoje, mas se não acabar… Fica comigo.
Não deveria ser Izabela a pedir qualquer coisa neste cenário. Mas se Cinco ainda a ama — e, Deus, ela consegue ver que ama — ela se vê disposta a lutar contra a sensação de humilhação formigando em cada parte de seu corpo. Mais do que ninguém, ela bem sabe o quanto o garoto acredita em seu âmago não merecer nenhuma clemência ou amor como pagamento por seus inúmeros pecados passados. Izabela enxerga a aflição dele frente a si e, como fez por toda a vida, jamais conseguiria desistir de seu marido assim. Ele ofega com as sobrancelhas franzidas, tentando conter o pranto, quando um clarão repentino ilumina a mente da garota, que finalmente enxerga a beira do abismo inevitável em que se encontra.
— Mesmo… mesmo que também fique com ela… Só… não me deixa…
Tais palavras tão insensatas sendo proferidas configuraram o exato momento em que Cinco quebra, acenando com a cabeça desesperado e envolvendo a cintura de Izabela numa fragilidade assustadora — que ela mesma jamais esperaria presenciar nele num dia e humor como o que estavam vivendo —, marcando o início de um beijar salgado, desalentado e afobado, sem nenhum ter a ideia de por quem.
Os corpos de cada parte dos cônjuges, em momentos acostumados a beijar por horas ininterruptas, desta vez presenciaram um sufocamento emocional que logo fez com que o ar faltasse. Cinco vê sua razão presa na incongruência de Izabela, que mesmo perante um cenário como o apocalipse e o mais lógico assolar do que deveria sentir por ele, ainda assim pensa e profere uma possibilidade tão altruísta e utópica. É incômodo. Escondendo o rosto molhado no ombro da garota, ele a abraça forte e ela imediatamente se agarra nele, envolvendo sua nuca com os braços e tentando encontrar nos dedos que entrelaçam em suas madeixas qualquer diferença física que marcasse os anos que nele se passaram.
— Eu não devo fazer isso com você.
— Não. Não. Cinco.
— Izabela, não é justo — ele tenta repetir pela terceira vez, mas ela o interrompe e repete também:
— E eu não me importo. Porra, Cinco… Você sobreviveu. Voltou pra mim. E se amá-la te manteve vivo… por mim… por mim tudo bem. — se Izabela for honesta consigo, admite como cada palavra que profere não falha em soar absurda para si. Enciumada desde menina, ela odeia profundamente se encontrar neste cenário e quer, sim, ao menos gritar de raiva. A verdade, no entanto, ainda sim está intrínseca a toda frase que está dizendo, por mais estranha que soe a si mesma. Diante da dita situação, maior que toda a zanga que sente é a lembrança de seu marido sozinho por 45 anos com o único vestígio do que acreditava ser amor vindo de delírios sobre um manequim quebrado — isto sim a enjoa mais do que qualquer situação incomum de infidelidade. A compreensão de que Cinco se viu mais uma vez frente ao horror que perdurou por toda a sua vida esmaece qualquer absurdo nas palavras impulsivas que tem dito, pois o substitui pelo alívio de que ao menos desta vez ele não estava sozinho. Ele, em reflexo, a abraça mais forte, temendo se tratar de uma mentira. É com o homem que mais ama tão frágil em seus braços que ela atinge a certeza que, se para sobreviver em meio ao desalento Cinco precisou encontrar amor — humano, de verdade —, o amor dela por ele pode sim superar qualquer outro sentimento que ela possa sentir perante isso. Izabela afasta o abraço, conectando seus olhos com os dele e guiando a mão de seus cabelos para sua bochecha, em um carinho doce acompanhado da melancolia de um sorriso fraco — Quando nós salvarmos o mundo… Você me fala dela. Me fala de vocês. — em reação imediata ele franze as sobrancelhas, num leve protesto como se presumisse que isso só iria machucá-la, mas ela continua — Cinco, eu amo o seu coração. E isso… é parte dele, agora… Me deixa conhecer. A gente dá um jeito.
Cinco hesita. Izabela é muito boa para ele, sempre foi. Ele vê no olhar afetuoso que ela lhe dirige a dor que a esposa está sentindo, mas também vê o quanto ela é genuína em tudo o que diz. O dilema asfixiante o faz querer morrer, odiando causar tamanho desagrado a quem tanto ama, mas também o faz se perguntar se enlouquecera e estava apenas preso em um sonho, tão kafkiano era o pavor que sentiu deste momento durante os últimos anos. Ele a beija, brevemente, se inclinando com um suspiro e rezando em gratidão antes de juntar as testas, acenando em acordo, agoniado.
— Cacete, eu senti tanta saudade de você…
— É bom te ter de volta, Cinco.
— Eu amo você.
— Eu também amo você.
Como o infortúnio de flores queimando em fogo, Izabela, entretanto, não chega a ter Cinco deitando com a cabeça em seu colo em um momento de carinho, recitando sobre o quanto a amou mesmo à distância. Não escuta, também, a voz cautelosa do marido a contando sobre os perigos que deixou sua vida por um fio incontáveis vezes naqueles anos longe, ou sobre os sentimentos não planejados que viveu. Nunca precisou se acostumar em como o casamento dos dois se adaptaria quando ele resolvesse seu amor pendente com Lila, pois tais planos jamais chegaram a acontecer, assim como os de se resolver com seu irmão Diego.
A existência deste amor, — destes amores — entrelaçados pelos nós que constituíram seu universo, foi terminantemente apagada em dois cravos-amarelos que, gosto eu de acreditar, só sobreviveram ao renascer, ao vento e a tempestade devido à esperança e acalento regados pouco antes do fim sobre o vestígio de bem-querer que lutava no coração dos dois amantes.
Cinco e Izabela Hargreeves.
N/A: O que você achou? Eu adoraria ler sua opinião! ♡
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Em meio às ruínas da outrora vibrante Seattle, Abby se encontra em um local engolido pela escuridão. A penumbra reina absoluta, como um manto fúnebre que encobre os segredos e perigos que espreitam nas sombras.
Apenas um raio de luz, como um enviado celestial, perfura a escuridão, banhando Abby em seu brilho tênue. É um farol em meio à tempestade, uma promessa de esperança em um mundo devastado. A luz incide sobre o rosto de Abby, revelando seus olhos cansados, mas determinados. Seus lábios estão cerrados em uma linha fina, sinal da força interior que a impulsiona a seguir em frente.
Para mais capturas épicas como esta, sigam meu perfil e mergulhem na beleza e na brutalidade do mundo de The Last of Us Part II.
📷 Imagem capturada no modo fotográfica de The Last of US Part II Remastered, por @wmphotomode no Playstation 5
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A mão gelada entrelaça o cinza entre as digitais
O grafite perfura o tempo inventando outros riscos.
Outras linhas.
O coração foge para a porcelana quente que exala o aroma amargo recém passado.
Como se pudesse dar mais tempo ao tempo.
A folha grita em suspiros.
Em melodias quase mudas.
Enquanto compõe letras que nunca serão entoadas por voz alguma.
Anseios que antevem mundos coexistentes.
Uma busca irrefreada por expor a carne sem mais ter que precisar enxergar o sangue.
Cicatrizes despercebidas à olhos nus narram histórias que pouco tem a ver com maturidade.
O lápis provoca rasuras que contam vivências.
E a euforia se esvai.
O tempo pausa a vida, mas continua correndo.
A letargia se limita à dimensões.
Enquanto o caf�� esfria nas palmas e a alma se dissipa em metonímias.
Não preciso mais me rasgar em lâminas finas...
Eu me entrego ao ópio.
Em linhas tortas encharcadas de metáforas.
(Ópio Plutônico)
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CainVamdemon
Nível Perfeito/ Kanzentai/ Ultimate
Atributo Virus
Tipo Fera Demoníaca
Campo Soldados do Pesadelo (NSo)/ Área Negra (DA)
Significado do Nome Caim, na bíblia, o primogênito de Adão, na cultura pop tido como o primeiro Vampiro; Vampiro; Demônio.
Grupo Trindade Profana
Descrição
Conhecido como o primeiro de todos os imortais, CainVamdemon é um Digimon que mistura uma ferocidade bestial com um comportamento aristocrata e cavalheiro.
As lendas contam que esse vampiro foi amaldiçoado pelo próprio deus do Mundo Digital Rebuilt, pois quando tomado pela ira e pela inveja, tirou a vida de seu irmão e se alimentou de seus dados e após negar 3 vezes a chance de se arrepender, foi condenado a jamais poder experimentar o renascimento enquanto apodrece sem jamais morrer, se alimentando do sangue dos outros.
Por ter combinado perfeitamente a crueldade bestial com a inteligência e a classe natural de sua espécie atingiu o estado metafísico da Golconda, assim seus poderes superam o de VenomVamdemon mesmo sendo de nível Perfeito e dizem se equiparar ao de BelialVamdemon, contudo, sua sede de poder o faz querer atingir um patamar ainda maior e se tornar o mais poderoso ser das trevas.
Seu covil está estabelecido em Salem no grotesco Castelo Bran sob a Lua Vermelha, local esse onde as trevas habitam e poucos tem coragem de se aproximar, pois alem de ser protegido do por uma poderosa Magia das Trevas é também o lar de uma fera maligna que guarda seus portões. É nessa enorme construção de aparência tenebrosa que CainVamdemon guarda seus troféus de caça, uma vez que também é famoso por empalar suas vítimas com a cruz de prata na ponta de sua cauda, a chamada Sin, que nada mais é do que a marca de sua maldição.
Seu conhecimento sobre a Feitiçaria das Trevas só são superados por sua companheira e líder da Trindade Profana, Heartlessmon, porém no que diz respeito a ciência ninguém é capaz de superá-lo, fazendo de CainVamdemon um perigoso e orgulhoso alquimista, o que se reflete especialmente em combate, já que encontrar essa criatura especialmente nas noites é uma sentença de morte inevitável.
Técnicas
Filho da Meia-noite (Midnight Son) Emite uma Sombra Amaldiçoada que avança tão veloz que transpassa o inimigo corrompendo toda sua programação no processo;
Perpétua Lua de Sangue (Eternal Blood Moon) Abrindo suas enormes asas Draculia, absorve a energia da Lua Vermelha do Mundo Digital Rebuilt e converte em uma chama maligna com cor escarlate que dispara pela boca;
Maldição do Éden (Eden's Curse) Emana uma densa névoa que causa paranóia e loucura ao entrar em contato com inimigo, além de causar dores excruciantes levando a morte;
Pecado Mortal (Second Sin) Empala o inimigo com a cruz de prata Sin na ponta de sua cauda;
Voo de Draculia (Soarin' Draculia) Expande suas enormes asas Draculia gerando um tornado sombrio que espalha Digimojis que soletram maldições;
Estaca do Vampiro (Vampire Stake) Perfura o coração do inimigo com suas garras;
Fim da Linha (Undead-End) Saindo das sombras, surpreende o inimigo com uma mordida na jugular, drenando sua energia vital e impedindo um contra-ataque.
Linha Evolutiva
Pré-Evolução
VamHelmon
Artista Caio Balbino
Digidex Aventura Virtual
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Espinho e Pétala (poesia, 2024)
Da rosa, perfura, dói e sangra, o espinho
Seu perfume invade, embriaga e remedia
Essa dança se repete como um carinho
Fome que ao mesmo tempo causa e sacia
O prazer e a dor numa eterna dicotomia
Como estações o ciclo sempre retorna
A reciprocidade planta, nutre e semeia
Conduz, engana, ordena e transtorna
Perdão por teu caule, com sangue macular
Para regar suas raízes talvez ainda seja útil
Ou se não tiver serventia basta deixar secar
Já acostumei com meu esforço sendo fútil
Sairei de sua frente, impedindo a luz do sol
Na terra me esconderei, longe da tua paz
Logo a chuva vem, então cantará o rouxinol
Depois de um tempo, falta nenhuma sentirás
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Caminhando pelas ruas, ela se sente como uma sombra entre figuras luminosas, aqueles que brilham com a felicidade e a realização que parecem sempre lhe escapar. É como se ela estivesse presa em uma realidade paralela, onde o mundo ao seu redor se enche de cores vibrantes, risos e momentos inesquecíveis, enquanto sua própria vida é uma tela em branco, vazia de significado.
Ela observa de longe, como uma telespectadora eterna dos momentos felizes dos outros. Casamentos, promoções, conquistas... tudo passa diante de seus olhos como um filme no qual ela nunca terá um papel principal. Sua existência é a de um NPC, um personagem não jogável, condenado a vagar pelo cenário sem jamais influenciar a trama, sem jamais ser o centro das atenções.
Os sonhos que uma vez nutrira foram substituídos por uma aceitação amarga de sua própria insignificância. Ela se convenceu de que a felicidade, o amor e a realização são privilégios destinados a outros, e não a ela. Sua vida se tornou um ciclo interminável de frustrações silenciosas, de expectativas jamais cumpridas, de anseios sufocados pela realidade.
Ela sorri e parabeniza os outros, como se não houvesse nada errado, como se o vazio que sente não fosse um abismo crescente dentro de si. Mas, no fundo, cada sucesso alheio é uma agulha que perfura o tecido já frágil de sua autoestima, lembrando-a de tudo o que jamais terá.
E assim, ela segue adiante, uma figura indistinta na multidão, vivendo uma vida de mediocridade que ninguém nota, que ninguém lembra. Sua história nunca será contada, suas emoções nunca serão conhecidas. Ela é apenas mais uma, observando o mundo através de uma janela embaçada, enquanto todos os outros parecem caminhar em direção à luz.
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Nem tudo são flores, a maioria das vezes não é, a gente se arrisca, tropeça, chora, sofre e até ficar um ser destroçado por dentro, mas a gente levanta e vive, não sei se isso é motivo para se orgulhar, pelo contrário, a gente fica cansado de não ter outra opção de viver, a não ser lutar, guerrear com nossas próprias mentes.
Não é um palco com atrações a nossa vivência, é sobreviver no meio do caos, é navegar nas nossas lágrimas, mas remar bem forte para não se afogar, ter cautela na hora de atrevassar os espinhos nas coisas, que aparentemente eram rosas inofensivas, porém o primeiro toque perfura mais que os dedos, atinge o coração. Lá se vai mais um corte, uma dor, uma reparação, um corpo e a mente fadados a prosseguir no meio da tempestade.
Chove muito e isso parece incurável, mas não existe mágica, tem que lidar e não se abater.
@salientei 📌
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é apenas RANEE "FIRST" JAMIKORN, ela é filhe de CIRCE do chalé 15 e tem 279 29 anos. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no nível 3 por estar no acampamento há 4 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, FIRST é bastante GENTIL mas também dizem que ela é QUIETA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
♡ under the read more : about her .
♡ 𝐓𝐑𝐈𝐕𝐈𝐀 !
Altura : 1,68.
Estilo : Geralmente é vista usando roupas escuras e bem fechadas, principalmente porque não gosta de chamar muita atenção.
Gostos : Grimórios, feitiços, cores escuras, cabelo longo, joias prateadas, pimenta.
Desgostos : Comida com pouco tempero, morango, tecnologia, redes sociais
Sexualidade : Uma grande incógnita.
Ocupação : Instrutora de Magia.
♡ 𝐖𝐄𝐀𝐏𝐎𝐍 !
Como presente pelo retorno, Circe ofereceu à filha uma arma poderosa: um cajado que continha espinhos negros em toda a sua extensão. Nunca foi uma combatente forte com armas comuns, uma vez que utilizava quase exclusivamente o poder. Assim, o cajado tem como função ser um grande direcionador da magia de First. Precisando de sangue para concretizar os feitiços de magia das trevas, o cajado perfura a mão da mulher para que possa proferir as palavras de origem antiga que tinham sido ensinados pela deusa. O Cajado Negro permite que o poder de First, através do seu sangue, escorra por ele e intensifique os feitiços.
♡ 𝐏𝐎𝐖𝐄𝐑 !
Magia do sangue. First é capaz de executar uma série de feitiços que usam o sangue próprio ou como base, tendo domínio sobre uma forma antiga e poderosa de magia muito usada em rituais complexos. A mulher, no entanto, depende da reprodução de símbolos ou palavras que derivam de grimórios antigos, então precisa ter acesso ou conhecimento ao que leva ao efeito desejado. Tratando-se de uma espécie de magia das trevas, precisa de um sacrifício para ser realizado, o que, para a mulher, é o sangue, seu ou alheio.
♡ 𝐁𝐀𝐂𝐊𝐆𝐑𝐎𝐔𝐍𝐃 !
Nascida como a bastarda de um importante nobre tailandês, First era a primeira filha, uma vez que o pai e sua esposa tinham dificuldades de conceber uma criança. A verdade é que, apesar da traição, o pai recusava-se em arranjar uma nova esposa para si mesmo, uma vez que amavam-se intensamente. Assim, foi tratada como uma párea pela família, mesmo que fosse a última esperança naquela época. Deveria ser casada com um homem de alta hierarquia e, dessa forma, trazer muito orgulho para a família. O problema localizava no ponto que a garota jamais desejou um casamento, no entanto, mas não é como se tivesse opção, ainda mais na época que estava, cerca de 200 anos atrás. Quando percebeu que tinha sido prometida há um homem terrível, tomou a decisão mais impulsiva do mundo: fugiu para que não precisasse cometer esse erro.
Ficou perdida durante alguns dias, sem saber exatamente para onde ir. Foi encontrada por Circe, no entanto, que recebeu a filha de braços abertos para que abraçasse o seu potencial. First foi recebida pela deusa e treinada na ilha, desenvolvendo seu poder da Magia do Sangue, uma poderosa magia negra que era praticada a partir do próprio sangue. Obviamente, Circe enxergava na filha inúmeras possibilidades para voltar-se contra os deuses futuramente. Assim, não era nada além de uma ferramenta para a deusa, uma arma a ser utilizada futuramente, mas ainda sim First encarava a possibilidade de um futuro em que fosse livre. Enquanto isso fosse possível, entregava-se de corpo e alma para as tarefas que a genitora ofertava à mulher.
O que não esperava, no entanto, era que as missões de Circe seriam cada vez mais desafiantes. Assim que o treinamento foi finalizado, era mandada em missões para encontrar artefatos que a mulher desejava, utilizando a magia como principal arma durante esses momentos. Sequer passava mais muito tempo na ilha, então não tinha contato com aqueles que tinham auxiliado a mulher durante o treinamento. Preferia assim, no entanto: viajava o mundo, aproveitando a liberdade que sempre ansiava, então era recompensada pela deusa com a possibilidade de um futuro incerto. O que não esperava era que fosse longe demais, principalmente quando teve que enfrentar um monstro forte demais que desejava invadir Ea. Na linha de frente, First deu a vida à deusa, protegendo-a de um golpe fatal.
A morte não era algo fácil para alguém como First. Através de uma poção feita com flor de lótus, Circe fez com que o corpo da escudeira ficasse adormecido por anos e anos até que a cura para os ferimentos da filha fossem curados completamente. Para ser sincera, foram mais de dois séculos até que acordasse novamente, em uma realidade que não reconhecia mais. Não havia mais ninguém que amava vivo, assim como qualquer um que conhecera. Circe, no entanto, ofereceu a possibilidade de First ir para o Acampamento Meio-Sangue para que aprendesse novamente como a vida deveria ser vivida, para que no futuro retornasse ainda mais completa de ensinamentos do que tinha estado anteriormente. Como o mundo tinha mudado de formas avassaladoras, era interessante para a deusa que a semideusa aprendesse sobre o que estava acontecendo antes de voltar a agir novamente.
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Viva Com Poder.
Imagine o Espírito de Deus pairando sobre a face da terra. Tudo é escuro e sem forma até que Deus sopra as palavras: “Haja luz”. Em um instante, tudo muda. A luz perfura a escuridão, e o que antes era invisível agora é visto com clareza. Isso é o que o Espírito de Deus faz. Ele está sempre próximo - trazendo luz ao que antes estava coberto pela escuridão.
O Espírito Santo está acessível a todo aquele que se torna um seguidor de Jesus, capacitando-o a viver o chamado que Deus colocou sobre ele.
E o que Jesus chamou todos os Seus seguidores para fazer? Amar a Deus, amar os outros e fazer discípulos.
Os primeiros discípulos de Jesus queriam que Ele permanecesse e restaurasse o reino de Israel. Mas em Atos 1, Jesus revela que Seu Reino não seria o que eles estavam imaginando. Seu Reino continuaria ao longo da história pelo poder do Espírito Santo e pelo testemunho contínuo de Seus discípulos.
O Espírito Santo é um dom de nosso Pai celestial que nos ajuda a viver de uma maneira que honre a Deus e reflita Seu caráter. Quando permitimos que o Espírito Santo nos molde, Ele transforma a maneira como pensamos e agimos.
É o Espírito Santo que nos capacita a tornar Jesus conhecido em todo o mundo.
Por esta razão, viver uma vida cheia do Espírito Santo requer buscar a Deus diariamente de maneira intencional. É nesse tempo que separamos para estar com Deus que descobrimos como fazer discípulos. Então, ao longo da vida, o Espírito Santo nos ajudará com alegria e ousadia a tornar Jesus conhecido pelas pessoas que Ele vai colocar ao nosso redor. Ele nos dará a sabedoria, o discernimento e a coragem de que vamos precisar para mostrar o amor de Jesus às pessoas.
Portanto, nesse momento, reserve um tempo e agradeça a Jesus pelo dom do Espírito Santo. Então, convide o Espírito Santo para vir e transformar a sua maneira de pensar e agir. Passe algum tempo em reflexão silenciosa e permita que o Espírito Santo traga à mente uma ou duas pessoas com quem você poderá compartilhar o amor de Jesus hoje.
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tudo que eu mais desejo é saber lidar com minha tristeza e minhas angustias
eu seria uma filha melhor, uma amiga melhor e pq que isso parece impossível? almejo um abraço que nem sei onde encontrar ou quem estaria disposto a me ver no meu momento mais sensível, onde todas as minhas feridas latejam, sangram e choram comigo
queria ter a reciprocidade que tanto sonhei e sonho, a reciprocidade que acolhe no amor e nos faz ter a esperança de que o amanhã pode ser um dia incrível
queria ser capaz de ajudar quem eu mais quero que esteja bem, queria ter o poder de fazer tudo ficar apaziguado e sem problemas
são coisas simples que parecem desafiadoras pra mim, mas isso tudo vem do medo de estar sozinha de novo, aquele sentimento que faz me ficar encolhida diante uma multidão pq a solidao parece de forma incomensurável dolorosa
meu coração sequer aguenta o peso das responsabilidades mais, as decisões que caem sob mim sao aquelas que me fazem questionar todas as minhas capacidades
nunca fui amada, cortejada, desejada.. isso me faz duvidar tambem de todas as minhas capacidades enquanto mulher. pq nao pode uma pessoa gostar de mim saudavelmente? pq nao pode alguem querer me enquanto tento ser boa? meu egoísmo é matante e nojento, detesto todos os detalhes da minha personalidade
agora encontro me em estado de luto por minha culpa. coloco entre espaços vazios os nomes das pessoas que ja se foram pq sinto a saudade que perfura, e a saudade precoce de quem sequer se foi mas que a qualquer milésimo pode se esvair, assim como uma gotícula que evapora diante de nada
tenho tanto medo... sinto me intimidada pelas circunstâncias, as circunstâncias que tiram me do conforto pq assim é melhor, de acordo com o destino apavorante
minhas pernas tremem, meus braços ficam fracos, meus dedos nem se dobram mais, minha cabeça parece que vai explodir, meus olhos estao embaçados, estou rodeada pela densa fumaça, a fumaça das minhas próprias queimadas internas. acho que vou me perder no cinza, vou acabar caindo em algum poço sem fundo e vao sobrar somente meus restos pra guardar a história que mantive entre linhas e entre minha mente, vao sobrar somente meus vagos sentimentos e todo amor que eu tive pra dar, mas que eu mesma dificultei a passagem pela falta de segurança
agora parece que nao fui suficiente, que meu amor nao é tao forte e que minhas promessas sequer saíram de minha boca. escrevo tanto sobre ti e sobre coisas que eu loucamente faria sem pensar uma, duas vezes por ti que acabo esquecendo de te dizer.. esqueci completamente de te contar que pelo meu coração e pelo meu amor eu deixaria minha vida de ponta cabeça, quero te tanto que meu universo está entrando em colapso. se olhares em meus olhos, teria com certeza a chance de enxergar a peculiaridade que se tornou minhas estrelas, planetas, constelações; mas voce nao sente vontade, está preso no passado e nao teria a coragem de navegar comigo, entretanto, certo está vc. nao se afunde comigo, quero que voce antes de tudo se supere, e quer saber? sou capaz de parar as lamentações caso voce um dia me sacuda, me chame de insuportável e diga que não está tudo bem... eu te amo mt, gosto de voce ao todo. voce me encanta e faz me ter os calafrios que um dia ja sonhei, me fez consequentemente ter a esperança de que era mútuo e voce nem me pediu desculpas por isso :( minhas lágrimas já estao desgovernadas revolucionando com suas próprias vontades, elas me ardem quando escorregam pelas minhas bochechas, sabia? uma vez ate chorei por tanto te amar, chorei pq vi que nao tinha mais volta, chorei pq senti que o caminho havia sido bloqueado e teria de rodopiar, rodopiar e rodopiar até aceitar que o coração já havia sido doado sem querer. meus problemas se tornam um nada quando estou contigo, me vejo esquecendo de todos os meus problemas de casa e da mente, voce me faz flutuar. quando nossos abraços duram menos de 10 segundos fico triste, e a noite toda fico pensando como eu deveria ter aproveitado mais, penso como sou ingrata por querer tanto de vc, pq eu sei que voce nao tem culpa de se sentir como se sente. perdoe me por favor por te incomodar com isso, perdoe me por te amar alem de todas as suas correspondências, perdoe me por ter me apaixonado nos seus momentos mais frágeis. queria ser capaz de te fazer tao bem quanto ja te fizeram um dia, queria ser seu ponto de paz assim como vc é o meu :(
ah, e eu realmente achei que voce teria planos pra nós dois
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Vermelho
A solidão de meu vitral, aquele que olha para mim.
Aquela brancura cegante, a loucura do meu doce aprovisionamento
O lugar onde eu estou confinado, onde eu ouço o relogio bater.
“Tic tac tic tac”
Assim eu ouço as horas a se passar
Assim eu ouço meu tempo acabar.
Onde eu ouço meu interior, meus mais perversos confinamentos
Neste quarto de cor de neve, nessas paredes de nuvem.
Minha janela de vitral que me mostra a vida, onde vejo os dias, crepúsculos e anos a passar.
Ouço meu tempo se iludir, escuto o meu sangue vermelho como rubi de meu grilhão.
Meus olhos, que um dia foram da mais pura cor de púrpura agora são apenas desorbitados pelo mais puro sentimento de angústia, caos, depravação e ódio.
Sinto meu corpo, este que me aprisiona
A cada crepúsculo, a cada vespertino, a cada cair do sol a cada brecha de luz que sinto neste belo vidro a minha janela
Sinto está carcaça de ossos ir a depravação, a cada anoitecer.
Neste céu fantasmagórico, nessas paredes de algodão, neste chão gélido sinto meu arcabouço se afundar, sinto cada gota do mais puro vermelho em minha forma.
Sinto meu coração a escurecer, o vermelho de meu ser e o vermelho dos meus pulsos a bater.
Olho para o repugnante vidro, olho para o doce sentimento de liberdade que esta brecha de luz me permite ter.
Lembro-me do sussurro do vento que batia em minhas pernas,
Do arrepio gelado da noite cinzenta
Do calor reconfortante da mais bela manhã.
Lembro de todos esses sentimentos, de todas essas sensações ao olhar para este vitral .
Olho mais uma vez para a lente das minhas emoções, este cortante vidro, ele me encara, o mais transparente de meus pecados. O mais cristalino de minhas orações.
Meu angustiante vítreo de deslocações
Olho para minha penetrante e afiada liberdade, a transparência dessa lente de pecados
Olho para o afiado vitral em minhas mãos, o que dará espaço para o sentimento de liberdade de meu coração?
Aquele vitral que perfura minhas mais profundas veias, artérias e nervos.
Sinto o vermelho da libertação de meu coração.
A dor da perfuração que atravessa o minha mão.
Sinto minha dor ir, minha angústia desaparecer e o caos de meu corpo finalmente se relaxar.
Sinto a brisa de meu mais meu belo crepúsculo ao me afogar neste rosado sangue por uma última vez.
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Você já pensou o quanto a poesia precisa dos seus beijos, dos seus abraços, do som da sua voz que perfura a alma.
Seus olhos cativam e destroem a paixão que arde em seu peito então as letras devoram minha imaginação que enlouquece só com você.
Eduardo Sandriny Rv
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A luz
A luz da chama apagada
que permanece no meu coração,
perfura e tortura a minha alma,
sem qualquer uma razão.
Eu não tenho mais para onde ir,
não tenho mais porquês de existir.
Eu não só vejo, como também sinto
o que é tudo, menos o paraíso.
Vida que existias,
agora não és mais do que lágrimas ressequidas,
derramadas e que foram causadas
por outras vidas.
Esta vida foi uma pintura,
não a óleo mas a aguarela,
pintada por seres humanos
que a tratavam contrariamente à,
acesa na escuridão,
luz de uma vela.
El.
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Xilliamon
Nível Perfeito/ Kanzentai/ Ultimate
Atributo Virus
Tipo Alienígena
Campo Desconhecido (UN)
Significado do Nome Xiliens, ou Alien X, raça alienígena do universo de monstros da Toho.
Descrição
Esse Digimon perverso já foi um Kanomon que ao sucumbir ao desespero e a loucura da perda encontrou o fim de sua sanidade, passando assim por uma Evolução da Morte e se tornando Xilliamon, um Alienígena reptiliano humanóide de pele acinzentada.
Sem nenhum apreço pela vida de outros seres, ou até mesmo pela própria, essa criatura vive em função de um único objetivo: cultuar a Besta do Fim do Mundo, conhecido como Monstro ZERO. Xilliamon tem o hábito de capturar criaturas para fazer experimentos biológicos, coletando informações de seu Digi-Núcleo e oferecendo o que sobrou ao monstro que serve para que se alimente. Da informação coletada produz o que chama de X-Base, um composto mutagênico capaz de alterar a programação dos Digimon tornando-os malignos e imprevisíveis, alterando o tamanho de alguns, aqueles que são infectados pelo composto X-Base se tornam escravos da vontade de Xilliamon e por sua vez do próprio Monstro ZERO.
A casula que veste é virtualmente indestrutível e intercepta danos com excelência, sendo também uma veste sacerdotal para adorar seu deus profano, sua viseira é na verdade um computador extremamente inteligente e avançado, capaz de decodificar informações massivas e também gerar táticas de combate de alto nivel em questão de segundos, além de projetar raios de energia que pulverizam o que tocam, tal artefato da a Xilliamon o status de Kaiser uma classe de mutante altamente avançada a qual possui o X-Base em sua programação mas que apenas o fortalece sem o deixar imprevisível e instável. Além disso, possui também a chamada Nave Mãe uma aeronave esférica gigantesca que tem a habilidade de se tornar invisível, utilizada para abduzir e aprisionar as vítimas de seus experimentos malignos.
Técnicas
X-Base Expele o composto mutagênico que cria, tornando seus alvos escravos violentos e imprevisíveis;
Garra Perversa (Wicked Claw) Golpeia usando suas garras energizadas;
Empalador Cruel (Kaiser Impaler) Perfura o alvo o matando instantâneamente;
Raio Trator (Tractorbeam) Abduz suas presas com um raio de energia de sua Nave Mãe, que ao tocar o alvo o paraliza deixando-o totalmente indefeso;
Xplosão Não Identificada (Alien X-Burst) Dispara raios de energia de seu visor que pulverizam o alvo;
Planeta X (Planet X) Conjura uma esfera de energia gigantesca, como um planeta, extremamente massiva, capaz de atrair e esmagar suas vítimas, reduzindo-as a nada.
Linha Evolutiva
Pré-Evolução
Kanomon (Death Evolution)
Artista Caio Balbino
Digidex Aventura Virtual
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