#paz no trânsito
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Irresponsáveis acabam levando alguns inocentes 😇. Tem que haver punição rigorosa àqueles irresponsáveis que sobrevivem.
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o anseio pela mudança e o receio de que algo realmente mude.
Talvez você pense que está "apegado" a sua realidade atual e por isso não consegue manifestar sua realidade desejada. Talvez você pense que ainda há muitas obrigações para serem feitas no 3D e por isso, terá que adiar sua manifestação. Seja qual for o caso, eles não passam de suposições que você continua aceitando e são totalmente possíveis de serem "superados".
Mudanças podem ser maravilhosas e excitantes ou podem causar receio e ansiedade, como seu primeiro dia de aula em uma escola onde não conhece ninguém. Mudanças podem já ter sido feitas há dias, meses e anos, mas você pode nunca se acostumar com o que foi mudado. Você pode nunca se acostumar com a cidade grande se cresceu em uma cidade pequena onde sequer ocorria trânsito enquanto atualmente você leva horas apenas para ir ou chegar do trabalho. Mudanças também podem ser feitas sem sua vontade, onde de uma hora pra outra você é transferido de escola, ou de emprego, ou de cidade ou no caso de vínculos, uma amizade se acaba, um relacionamento termina e um divórcio é feito quando se imaginava passar o resto de sua vida ao lado da pessoa que amava.
Mudanças de crenças também ocorrem. Você pode crescer na igreja mas não se sentir mais representado por ela. Você pode crescer ouvindo os maiores absurdos da sua família, mas então encontra alguém que diz absolutamente o contrário e te faz enxergar que você nunca foi burro/a, imprestável, estúpido/a, estranho/a ou um desperdício de oxigênio. Você pode crescer acreditando que precisa se esforçar ao máximo para conseguir o mínimo necessário para sua sobrevivência, mas nesse caminho, você descobre a Lei da Suposição e o que uma vez parecia tão impossível de ser feito, se torna uma esperança de uma vida melhor para você e para todos aqueles que amam. Mas, e se você não conseguir aceitar isso? E se você continuar pensando em tudo o que tem agora e que será mudado? Ainda que seja para o melhor, como se desapegar e entender que o fato da mudança ocorrer, não altera a existência dela em sua memória a menos que assim deseje?
A vida é feita de mudanças, mas talvez você ainda tenha saudades da comida que seus pais faziam e que agora se tornaram comidas de fast food já que você mora sozinho/a e não tem tempo para cozinhar. Talvez você sinta falta das suas amizades da infância que agora se separaram e sequer sabe aonde estão. Talvez você sinta saudades daquela loja ou restaurante que gostava tanto, mas que fechou pela falta de clientes. Por mais que sua situação atual esteja totalmente desagradável, você ainda sente "saudades" ou "apego" a esta pois é nela que você está há tempos e não sabe como viverá uma vez que tudo melhorar. Além disso, você ainda tem provas para fazer; metas para bater; contas para pagar... como deixar de pensar nessas coisas e focar apenas naquelas que você quer e não que precisam ser feitas? Como "deixar" as obrigações de lado e se deleitar na paz que seus desejos transmitem?
As obrigações do hoje ou do amanhã sempre estarão presentes na sua vida. Os pais sempre serão responsáveis por seus filhos e seus filhos, uma vez que crescerem, serão responsáveis por suas próprias escolhas e suas próprias vidas. E, por mais que a responsabilidade seja assustadora, entenda-a como seu direito e liberdade para escolher como deseja viver sua jornada por este planeta. Então, se as responsabilidades sempre existirão, por que não escolher as responsabilidades que você deseja ter? Por que, ao invés de se preocupar com quais contas pagar, escolher se preocupar em quais lugares visitará pois em todos os finais de meses sempre há dinheiro disponível para você? Por que, ao invés de se sentir triste pois está mais um final de semana em casa assistindo a filmes sozinho/a, escolher ter amigos que possam te acompanhar aonde quer que vá? Por que, ao invés de se preocupar com qualquer motivo que seja, escolher finais felizes para qualquer acontecimento ou momento que venha a acontecer na sua vida? Se você precisa ir para a escola mesmo quando está chovendo ou doente; ou ir para o trabalho mesmo quando teve uma crise de ansiedade no dia anterior pois precisa do dinheiro para pagar as contas, então, o que te impede de continuar afirmando pelo melhor mesmo que o pior esteja bem na sua frente? Se as responsabilidades sempre existirão, então por que não escolher quais tipos você terá? Serão as mais difíceis? As mais desagradáveis e desgastantes? Ou serão aquelas que farão seus filhos felizes? Seus pais felizes? VOCÊ feliz? Eu sei que grande parte das pessoas enxerga a LDS como uma forma de oferecer a família uma nova história, um novo começo. Isso está errado? Absolutamente não. Do mesmo modo que você trabalha para ajudar seus pais ou estuda para um futuro melhor, veja a LDS como uma motivação que pode te ajudar a dar a volta por cima com apenas o uso das suas palavras. É claro que nem sempre estamos motivados, mas como já foi citado, você continua cumprindo com suas obrigações mesmo quando não deseja por isso, certo? Então, continue e não pare ou desista pois ainda há coisas para serem feitas no físico. Elas sempre existirão, mas agora, você sabe que pode escolher o que quer ou não fazer.
Assim como as responsabilidades, a "saudade" e a "nostalgia" sempre estarão presentes na sua vida. Seja a saudade de pessoas, de viagens, de amores, de lugares... a saudade e a nostalgia são a prova de que você viveu algo, mas não precisam ser o ponto final de qualquer acontecimento que seja. Você mudar de casa não te impede de ainda passar por ela quando desejar. Você mudar de escola não te impede de ainda reencontrar com seus antigos amigos. Você mudar de emprego não te impede de se encontrar com seus antigos colegas de trabalho. Você mudar de país não te impede de voltar a seu país de origem e visitar seus familiares. Se você observar por outro lado, essas mudanças apenas significam que você tem mais histórias para contar, mais fotos para mostrar e mais curiosidades para compartilhar seja com seus amigos ou família.
O quão divertido é viajar o mundo e presenciar e apreciar suas mais diversas culturas e paisagens? O quão reconfortante é saber que você é seu próprio chefe e não precisa mais sofrer descaso no trabalho e "engolir" todas as coisas desagradáveis que dizem para você pois sua família depende desse emprego? O quão gratificante é saber que você nunca mais precisará dizer "na volta a gente compra" para seus filhos pois você sempre tem mais dinheiro do que consegue contar no banco? O quão agradável é receber elogios o tempo todo pois você é o ser mais belo que já andou nesse planeta ao invés de ouvir insultos por conta da sua aparência?
O fato de se sentir apegado a sua vida atual ou responsabilidades, jamais significará que esse é um fato concreto e que jamais será mudado. Você não veio ao mundo para sofrer, descobrir a Lei e continuar sofrendo. Ninguém veio ao mundo para sofrer, mas nem todos têm a sorte de descobrir e praticar conscientemente a Lei da Suposição. Esta sempre existirá, então por que não fazer com que ela trabalhe a seu favor? Por que não assumir que nada te impede de viver sua vida desejada? Independentemente das circunstâncias, dos inúmeros "não" que você já recebeu, dos inúmeros insultos que você já sofreu, das inúmeras responsabilidades que você tem "para ontem", NADA te impede e nada JAMAIS te impedirá de ser o criador da sua realidade e de viver a vida mais bela que você possa imaginar. Seus sonhos são apenas lembranças daquilo o que sempre foi seu e sempre será.
Tenha saudades, tenha apego, mas lembre-se que seus desejos estão com saudades de você também e mal podem esperar para que se reencontrem no físico, pois seu primeiro encontro aconteceu no exato momento em que você os desejou. Seus desejos sempre foram seus. Eles apenas existem por você e para você, então, se você já teve a mínima vontade de mudança, você já está pronto pra ela. Você sempre esteve e sempre estará pronto pra ela. Jamais ouse pensar o contrário.
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Pág. 0997
| CIPRESTE |
Não quero parecer nervoso
Nem padecer cuidadoso
Ou perecer em paz.
Não quero viver em transe
Ou em trânsito ou em tristeza
Quero a frieza do conhecimento
Quero a beleza do calor humano
Ou o calor da beleza dela
Ouvir seu canto em nosso quarto
Quero nosso canto
Quero tanto um querer farto
Quero não poder esconder sua falta
Estender abraço em cruz
Morrer pelo prazer
De viver pela luz do encontro
Ver no breu dos meus escombros
Faíscas de uma estrutura firme
Viver como num filme ruim
Ruir como cai um astro
Quero implodir em sentimentos
Alterar realidades
Realizar desejos teus
Desalinhar o céu em arte
Inquietar as mentes certas
Quero a certeza de viver o incerto
Quero ser o que já sou
Completamente transformado
Transtornado, tornado seu
Mergulhado noite abaixo
No nascer do sol me pôr
#poecitas#poesia#poemes#pequenosescritores#lardepoetas#novospoetas#espalhepoesias#liberdadeliteraria#projetovelhopoema#mentesexpostas#arquivopoetico#chimpanzesebonobos
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Lembranças
Havia chovido naquele dia. Estava frio e úmido. Uma boa noite para pedalar, tranquila. Vesti aquele conjunto de treino azul que me deu em um dia aleatório. Preparei a playlist e coloquei os fones. As mesmas músicas de sempre, as que me lembram de você, mesmo as melancólicas...
Calcei o tênis mais confortável, coloquei as minhas meias de arco-iris. Peguei a bike e pedalei rumo a avenida, interditada para atividades físicas. O trânsito estava normal, sem muito movimento, acredito que pelo tempo frio, as pessoas acabam saindo menos de casa. Não sei por quanto tempo pedalei, não sei se foram minutos ou horas, envolta em pensamentos variados, e lembranças de um dia cansativo. Uma brisa fria corria, e bagunçava meu cabelo, que já estava grandinho, bem maior do que você sequer se lembra. Não havia muitas pessoas caminhando, muito menos bikes, o que me agradou, já que eu poderia pedalar com mais velocidade e sentir o vento no meu rosto. Uma sensação de liberdade. E paz. Até que um senhorzinho passou por mim. Ele usava exatamente o mesmo perfume que você. Eu paralisei. Voltei no tempo. Mergulhei em muitas lembranças e memórias, invadidas pelo seu cheiro, recheadas da mais pura saudade. Viajei aos nosso melhores e piores dias, nos tempos que éramos apenas "nós", até parar no último. O tempo fechou e uma chuva fina começou a cair. Era o momento de voltar pra casa, porque você não ia voltar.
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Cinzento
"Lisboa, esse vulto constelado de luzes frias do outro lado do rio é um animal sedentário que se estende a todo o país. É cinzento e finge paz. Atenção, achtung, mesmo abatido pela chuva, atenção porque circulam dentro dele mil filamentos vorazes, teias de brigadas de trânsito, esquadras de polícia, tocas de legionários, posto da GNR, e em cada estação dessas, caserna ou guichet, está a imagem oficial de Salazar [...]"
José Cardoso Pires, "Balada da Praia dos Cães"; fotografia de Eduardo Gageiro.
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32 dias sem pensar em fumar ou beber
Não troco mais socos do outro lado da avenida antes do amanhecer
Agora abaixo a cabeça como antídoto contra o vírus da mesquinharia
Feito espião russo me escondendo da guerra
O silêncio é a trincheira mais segura
Alguém da segunda divisão usando boné do Vasco me toca os ombros para lembrar de como já fui palerma
Recaído na chuva com meus últimos exemplares de dignidade para trocar na vila
Placas de trânsito pichadas de tragédias
Algumas pessoas aparecerão apenas para informar o óbvio ou dizer que deixamos poeira demais atrás de um móvel
Garrafas vazias embaixo da pia
32 dias estranhando a paz
Demônios não gostam de estátuas
É preciso reajustar a alma para ver Ghost - Do Outro Lado da Vida
O céu aberto sem sirenes
Sem sangue escorrendo do nariz manchado camisetas de seda ou bandas de rock
32 dias sem implorar por áudios de amigos ou xingamentos da mulher que ainda amo
32 dias procurando emprego
Uma ocupação
Um terreno produtivo
Novas sombras
Sementes coloridas
32 dias agradecendo por novos livramentos
Agora abaixo a cabeça e rezo o pai nosso
Bombas estouraram longe de mim.
Diego Moraes
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Uma vez me disseram: "você parece um bicho do mato"
E nesse dia eu não entendi várias coisas.
Ser um bicho do mato seria ruim ? Avaliando pelo tom da pessoa seria terrível.
A possibilidade de eu ser mesmo o tal bicho não me incomodou, afinal um bicho no mato desfruta de várias coisas que as pessoas como esta que atirou essas palavras não desfrutam.
Um bicho do mato é completo em si mesmo. Vive um dia de cada vez. Um desafio por vez sem perder-se no trânsito, na internet, na bagunça generalizada do Sapiens.
Um bicho do mato não fala com qualquer pessoa. Não confia fácil em palavras, ouso dizer que não falam porque não precisam. Entendem mais do que o necessário pra que aprender a falar como eu e você?
Qualquer um consegue, caso queira, entender que falar no mato é um desperdício.
Não me lembro de ter ficado ofendida com a acusação "você parece um bicho do mato", mas lembro de refletir profundamente sobre o acontecido, não a toa, aqui estamos. Eu escrevendo sobre e você lendo sobre.
O fato é que as palavras lançadas de maneira tão bizarra não foram capazes de ofender mas poderiam ter sido.
Novamente meu cérebro se perdeu entre entender porque ser como um bicho do mato seria tão ruim e a intenção da pessoa que esbravejou as palavras.
Como uma pessoa com atitude cruel me chama menos atenção que a palavra bicho, continuo pensando a respeito quão sensacional é um animal que vive no mato.
Imagine só! Não há cheiro de esgoto, gente em super lotação sem ventilação, não há internet, não há metade das confusões causadas por nada relevante.
"Você parece um bicho do mato!" Da próxima vez que eu escutar isso, vou tentar lembrar de responder:
Sim, eu sei, thanks for noticing a diferença entre nós. Volte você a sua cidade ou whatever e me deixe ser um bicho em paz.
#escreviaqui #bichodomato #autista #autistc #pessoaautista #autismo
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Aquele mundo perfeito que sempre sonhamos, esteve aqui o tempo todo, crianças barulhentas correndo nas ruas,as pessoas andando apressadas sem ao menos dar um bom dia, ônibus e trens superlotados,aquele barulho ensurdecedor dos fogos nas festas,e aquele cansaço diário de um dia de trabalho que nunca acabava,a vida assim maluca era um paraíso e a gente não sabia, talvez nem nos ligamos de como era bom se cansar de trabalhar,se apertar dentro das conduções,e ir se desviando das pessoas de caras fechadas pelo caminho,a noite tentando dormir e sendo atrapalhado pelo barulho das crianças que nem ouviram a mãe chamar para o banho,e o som do trânsito com suas buzinas e ronco dos motores, tenho tanta saudade desse tempo,dessa rotina que não está existindo mais,quero as pessoas todas saudáveis, mesmo que eles me tirem a paz,esse mundo doente está chato demais, ajuda meu Deus,traz aquele mundo perfeito de volta pra gente.
Micro crônica de Jonas R Cezar
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Num dia nublado, cinza e ventilado, o relógio apita dezoito horas. Ele adora observar minuciosamente estes dias. Para o mesmo, estes momentos são repletos de nostalgia, paz e pressupõem mais à frente uma chuva torrencial e um convite irrecusável para permanecer em casa. O que não estava no scrip desta crônica era que o celular do eu lírico, agora, já vibrava com a seguinte mensagem: "O motorista chegou ao seu destino". Era o 99 Uber, mais precisamente um pedido de viagem de motocicleta. Ele precisa sair da zona suburbana em direção ao centro da cidade em poucos minutos na expectativa de que chegue a tempo no compromisso. Despediu-se de seu gato, o Romero, trancou a porta e foi de encontro à garupa do motorista apenas com um sinal de "boa noite" e "pode seguir". Nota: a partir de agora, o texto continuará apenas com os subentendidos do personagem:
"– Eca! Que cheiro forte de morfo, suor, seborreia, perfume e aracnídeos microscópicos pairando dentro deste capacete, tudo ao mesmo tempo, armados e preparados para lançar doenças alérgicas indo de encontro aos meus defensores glóbulos brancos. Eu devo penetrá-lo dentro da minha cabeça para respeitar as leis de trânsito ou será mais sábio pendurá-lo no braço direito como forma de afirmar que me amo e me respeito? Pois bem, ele correu. Ao passar pela minha rua, a Rua São Raimundo, noto pelo brilho ardente e foco fixo nos olhares de um grupo de meia dúzia de fofoqueiras, todas esperando eu passar para tentarem entender, baseado em suas teorias, onde eu iria naquele instante bem apresentado. Nossa, por que existe vizinhança? Aiiii!!! Droga!!! Bati o capacete da morte que estava em mim no capacete da morte que estava no motoqueiro que freou rapidamente. Odeio quando isto acontece. O que será que ele está pensando sobre mim? Que eu estou fraco e desnutrido? Vou me ajeitar aqui no banco e endurecer meu corpo para não acontecer isto novamente. O primeiro semáforo chegou. Aproveitei para puxar meu smartphone e enviar uma mensagem avisando que já estou a caminho. Sinal verde. Vai com calma, moço! Eu quase derrubava o meu celular com a força explicável da física, ao qual o senhor não respeita. E se ele for um assaltante disfarçado de motorista de aplicativo? E se ele for me roubar daqui a pouco? O painel aponta 45 Km/h. Eu não entendo nada de veículos, todavia eu logo comecei a lacrimejar e precisei fechar o "vidro" do capacete. Ah não, eu vou morrer sufocado! Ah não de novo, não eram lágrimas, eram os primeiros pingos da chuva que chegara. Pingos cortantes. Não demorou muito para ele avançar para 50 Km/h. Passou por um caminhão zipado, desviou dum buraco bruscamente. Sem pedestres para atravessar, ele ultrapassou o segundo sinal fechado, ignorando o artigo duzentos e oito do Código do Trânsito Brasileiro e sem medo de perder sete pontos na carteira e de receber multa de mais de duzentos reais. Ziguesagueou os veículos à frente e esqueceu que havia um cliente-passageiro ao fundo. Olhando para a calçada, em milissegundos, consegui sentir o desespero das pessoas correndo para baixo duma cobertura que servisse como refúgio até o término da tempestade. Meu braço segurava o apoio do banco para evitar que eu voasse para fora da motocicleta caso algo de pior acontecesse. Nesta hora, eu tinha certeza que íamos cair e eu já estava procurando uma posição mais confortável para não me machucar tanto. Dez minutos de viagem e eu já orei quinze Pai Nosso e vinte Ave Maria. O vento forte. Os pingos amolados. A chuva grossa. A velocidade máxima. Os sustos. Coração batendo forte. Neste momento, eu estou encharcado e sem planos para entrar no compromisso. Fechei os olhos e esperei ele chegar no meu destino sem ver todas as suas imprudências. Ou sem visualizar de forma rápida meu último momento na Terra."
Uber moto: – chegamos ao destino, senhor!
Ele: – sério?
Uber moto: – saiu por R$ 11,80.
Ele, fazendo o pagamento: – pronto! Obrigado.
Uber moto: você poderia me avaliar com 5 estrelas?
Ele: – claro! Até!
Uber moto é a confirmação de que te falta pitadas de amor próprio. Ele expressa em alto e bom som um desejo ardente enraizado na alma pela morte. É nele que habita suas maiores insanidades e aventuras. O Uber moto é a imagem refletida da nossa sociedade atual. Ele é uma experiência de aprendizado que você pode optar em não errar novamente.
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Fátima mística
Haverá milhares de motivos para que tanta gente se lance no caminho do santuário da Cova da Iria, e se muitos passarão pelas tradicionais promessas, favores pedidos ou retribuídos à Virgem, outros revelam-se muito mais místicos e introspectivos.
Há quem nem acredite nos certificados milagres e aparições e mesmo assim se ponha a caminho.
O que levará um agnóstico ou, mais frequentemente, um teísta, desconfiados da igreja, da mise en scéne, das hierarquias e dos rituais, a empreender uma caminhada, quantas vezes só, por mais de uma centena de quilómetros, exposto à chuva, ao cansaço, à míngua, à caridade alheia?
Há quem nada peça a Nossa Senhora, até ache interesseiro esse negócio sinalagmático com Maria, dá-me um milagre que eu em troca vou todos os anos a Fátima.
Vão pelo chamamento, pela viagem, pela necessidade de acreditar em algo, que transcenda a vida triste, de infelicidade quotidiana, que levam habitualmente.
É frequente usarem a palavra paz, para descrever o sentimento da peregrinação a Fátima.
Não é só a fé, nem Deus, nem a Virgem e muito menos os milagres interesseiros, que os chamam ao santuário. É a busca pela paz. Até pode haver quem reze pela paz no mundo e pela compreensão entre os povos, mas a paz que a maioria busca na peregrinação é muito mais pessoal, é íntima, é a paz de espírito.
O isolamento do percurso (mesmo quando partilhado), as horas de introspecção, a abnegação em prol de um objetivo simples, concreto e árduo, o cansaço, a solidariedade experimentada nas dificuldades, a comunhão de sortes, a partilha de experiências, a descoberta de outros peregrinos, quantas vezes embrião de futuras amizades, tudo isto faz de Fátima um fenómeno que ultrapassa em muito a religião, a Virgem Maria e as Aparições aos pastorinhos.
A peregrinação é um retiro espiritual. Uma pausa prolongada da banalidade e a entrega à aventura. Um regresso à juventude, de mochila às costas, pouco dinheiro no bolso e o coração aberto à experiência, à amizade, à descoberta da espiritualidade.
E quando finalmente chegam, exaustos mas de consciências limpas, de pensamentos claros, de cabeças frescas e uma enorme sensação de otimismo, da superação do desafio, da partilha da experiência, da comunhão com os outros viajantes, do conhecimento acumulado pelo cansaço e pela troca de conversas, o santuário é Jerusalém renascido, o Eldorado sonhado, Shangri-la reencontrado, um Nirvana em trânsito. A paz a que tanto ambiciona o ser humano, por oposição à luta permanente pela sobrevivência, pela competição, pelas adversidades por superar.
Por isso repetem a experiência. Alguns fazem o percurso três e quatro vezes por ano. Outros fazem-no ininterruptamente, há mais de cinquenta anos. Já nem sabem bem porquê. Apenas porque sim, porque a caminhada é um retiro no deserto, uma oportunidade única para pôr a cabeça em ordem, para priorizar valores e contabilizar vivências, para refletir sobre os mistérios existenciais, sobre Deus, o mundo, os outros e o nosso papel no universo.
Há até quem se disponha a fazer o percurso por procuração. Qualquer pretexto serve para se fazerem à estrada. Se nada mais tenho a pedir por mim, há tanta infelicidade no mundo, tanta doença, tanta miséria, posso sempre pedir pelos outros, os que me pedem para o fazer e os que eu me lembre que necessitam. Há que limpar os pecados do mundo com o suor dos peregrinos.
A caminhada transforma-se assim num vicio benfazejo, como uma estadia nas termas, uma semana na praia, um retiro espiritual, sozinho ou em comunhão grupal.
No fundo, pouco importa se o percurso leva a Fátima, a Santiago, a Lourdes, ou até a destinos mais ímpios, como festivais de rock, concentrações de motards ou à festa do Avante.
É preciso andar, caminhar, percorrer a terra, em busca da solidão, do tempo que sempre falta, para refletir, para acalmar humores e carregar baterias. É preciso largar periodicamente a vida, colocá-la em suspensão, para viver outro ser, excepcional, desconhecido, espiritual.
Para quem vive na rotina, a peregrinação é o reencontro com o gosto pela vida, com o prazer das coisas simples, com o convívio desinteressado, solidário mesmo. É a renovação periódica da fé na vida, humana ou divina, que tão esquecida anda, no dia a dia.
É esta a Fátima de que vale a pena falar.
A outra, feita de pedra e mitras, de velas derretidas e incenso, a disfarçar o cheiro a suor, de giftshops e excursões, de hotéis cheios de turistas, de relíquias de trazer por casa, também existe, é certo, mas é demasiado pequenina para o verdadeiro peregrino.
Na verdade, pouco difere do consumismo selvagem da black friday norte-americana ou das iluminações de Natal. É um circo de parasitas, que se alimentam uns dos outros.
O sacrossanto capitalismo, abençoado pelo Papa.
14 de Junho de 2023
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e o ano começou de novo, estamos em 2023, que o ano seja bom, nos dê muita diversão, sexo e prosperidade, porque sem dinheiro a vida é um perrengue muito sem graça...
voltei para casa hoje, viajei dia 24, fui passar esses dias com a minha mãe e família, acho que por ficar o ano todo meio ausente, nesses dias de "festas" de "final de ano" dou esse tempo para a família, de certa forma minha consciência fica em paz, é muito bom a convivência com a minha mãe, que este mês vai completar 75 anos e no próximo mês minha sobrinha, única sobrinha, vai fazer 5 anos; minha sobrinha está de férias e passa o dia na casa da minha mãe, eu convivi esses dias com duas das três mulheres da minha vida, a outra é minha irmã, é interessante, desta vez tivemos uma experiência ímpar, sexta-feira fomos ao mercado, nós três, minha mãe, minha sobrinha e eu, antes deixamos a Cacau, a lhasa da minha mãe, para tomar banho no petshop, pegamos na volta, foi divertido, mercado entupido, chegamos cedo, antes das compras fomos tomar café da manhã, no mercado, o mercado tem restaurante e um espaço para café, já havia almoçado lá com minha mãe na segunda-feira após o Natal, para minha sobrinha esse tipo de experiência é uma diversão, minha irmã e cunhado raramente a levam ao mercado, por falta de tempo e porque criança no mercado não dá muito certo.
depois de passar esse tempo numa outra rotina, voltei para casa hoje após o almoço, saí de Ponta Grossa por volta das 14h, peguei um trânsito complicado, cheguei em casa, em Curitiba, por volta das 17h30, a distância entre as cidades é de 100 quilômetros, em geral faço a viagem em uma hora e meia mais ou menos; tudo bem, foi tranquilo, um carro automático 1.8 é bem mais tranquilo para esse tipo de situação, peguei chuva, mas a maior parte o tempo estava nublado, cheguei em casa com saudades de casa, gosto da minha casa, da minha rotina, moro sozinho desde os 23 anos, isso lá nos idos de 1994, desde então sempre moro sozinho, isso quer dizer que hoje aos 51 anos seria bem difícil abrir espaço na minha vida para alguém, por isso nem namoro, quero só muitos p.a-s este ano.
falando em p.a., cheguei, desfiz as malas, gosto de desfazer logo as malas, não entendo gente que volta de viagem e deixa as malas dias esperando para serem desfeitas, eu desfaço na hora, já coloco na máquina o precisa ser lavado e fica tudo no seu devido lugar; fiz café, tomei e comi dois pãezinhos que minha mãe fez hoje e eu trouxe meia dúzia, já passava das 18h30 quando fui ao mercado, não havia nada na geladeira, pedir comida não é opção, retomar a dieta sim é o que tem que ser feito, amanhã volto a rotina de academia; no mercado, que estava super tranquilo, já no estacionamento consegui vaga no lugar que gosto de parar, sim, caríssimo leitor, a gente fica velho e adquire manias, por exemplo, gosto de ir a um determinado mercado, não é popular, pelo contrário, mas eu já estou naquela fase da vida que quer qualidade e comodidade, então já aprendi que é preciso pagar por isso, tudo bem, sempre soube que na vida "não existe almoço grátis" e que "sexo pago é muito mais barato", já de cara, quando fui pegar as bananas lá estava ele, sei lá, pode ter 28 anos ou talvez 25 ou sei lá, não aparenta ter mais de 30 anos e também não é novinho, por novinho leia-se 19 ou 22 anos por aí, talvez curta mais velho, bem mais velhos, é!, bem mais velho, afinal, duas décadas é uma diferença considerável, notei ele e notei que ele me notou, corpo muito interessante, bem cuidado, faz academia, bonito, estiloso etc e tal, fiquei na minha e não olhei muito, evito ser esse cara que fica babando quando vê um cara gostoso, sim, ele é gostoso, pegamos bananas, sim, ele também pegou, e eu parei para pegar tomates, aí que ele meio que deu bandeira porque ele foi e voltou, voltou e ficou olhando os ovos, sim, bananas, ovos, a coisa tava meio estranha, ensaquei, exato, ensaquei meus tomates e segui para as cenouras, gosto de fazer arroz integral com cenoura ralada, sempre que vou comprar cenouras lembro daquela fake news que um ator tinha dado entrada num hospital com uma cenoura socada no rabo, portanto, acho cenoura uma coisa fálica, talvez por isso eu as rale; depois eu queria brócolis orgânico que já vem cortado num saquinho, mas o rapaz, um jovem bem jovem, que o repositor encarregado dos orgânicos me disse que estava em falta e que vai receber amanhã, mas me ofereceu como alternativa uma cabeça de brócolis inteira que vem higienizada numa embalagem fechada e tal, comprei-a e já comi, refogo o brócolis com alho e azeite e misturo no arroz integral depois de pronto, passo o brócolis no azeite com alho torrado, o arroz integral cozido com cenoura ralada e misturado com brócolis refogado no azeite e alho fica muito especial, eu casaria com uma pessoa que faz isso, eu faço, mas eu não estou interessado em me casar, só quero muitos p.a-s; para encurtar a história eu fiquei cruzando com o cara sarado no mercado sem dar muita trela para ele, e ele também não me deu muita trela, ficou aquela coisa meio disfarçada; tanto é que eu esqueci dele, fui para o caixa, paguei, fui para o carro e coloquei a minha compra no porta-malas do carro e voltei devolver o carrinho vazio como sempre faço, foi aí que notei ele de novo, e ele me notando, estava também indo para o carro dele, por coincidência ele também tem um Jeep, modelo diferente, ele tem um Compass quase da mesma cor do meu carro, o meu é um Renegade; e agora, será que vou encontrá-lo outra vez no mercado?, o que se faz nesse tipo de situação?, sinto que perdi a mão, em outros tempos eu teria dado um jeito, o mais provável é que se não tivesse já trazido o cara para o abatedouro, antigo nome do meu apê, atualmente o nome é mosteiro, pelo menos teria pegado o contato dele.
passando esses dias iniciais do ano, devo programar uma viagem, cada vez mais estou convencido que final de ano, Revéillon, Carnaval e outras datas não são para viajar, só perrengue "chic", mas ainda assim perrengue; viajar em dias "comuns" é muito mais tranquilo e consequentemente se consegue manter a dignidade, sem falar que sempre há melhores opções, melhor atendimento e tudo é mais tranquilo.
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Coração quente-valente.
Meu coração pula
Meu coração lateja
Meu coração bate
Meu coração bombeia
Meu coração chora
Meu coração se alegra
Meu coração sente
Sente algo que nunca viu
Experimenta do novo
Vê que não é somente coisas materiais que importam
Como a cabeça pensa
Eu ,que sempre pensei com a razão, agora sofro com a paixão
Não quero tornar-me um desertor
Sair da guerra
Fugir
Correr
Não me agrada essa ideia
Dizem que caso um nômade eu vire
Sem parar em um lar
Ele sempre me perseguirá
Até a hora em que eu cansar
E estou pensando seriamente em aceitá-lo
Absorve-lo para mim
Acreditar que não é mentira
E ver com meus próprios olhos que é real
Mas até que ponto?
Até que faixa ele pode nos sustentar?
Em qual momento sei que devo me retirar?
Ou que devo ser ousado?
Não sei
Quero ficar sentadinho aqui de frente
Vendo o trânsito fluir em meio a garoa
E no vidro espelhado
Vejo os olhos de alguém com coisas tão profundas
Alguém com medo
Alguém velho, porém medroso
Novo no ramo em que está atuando
Preciso de conselhos
Ou melhor, sinais
Respostas para minhas dúvidas
A entrega para o que tenho
Ou somente a libertação para a paz
Para aceitar o verdadeiro sentido dele
E qual seria?
Tão consfuso
Estridente e relusente
Seu brilho doi mais que o sol do ar quente
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Sobre ninguém entender.
Fui ao médico, como sempre, ajustar a dose dos remédios que tomo. Eu tenho sensibilidade sensorial. Nenhum médico parece que entende isso.
Eu não consigo trabalhar, reclamei pro medico que estou sobrecarregada com minha rotina, e ele me jogou 2 antidepressivos porque na cabeça dele, eu tenho que sair de casa, eu tenho que ver gente, eu tenho que QUERER sair.
Eu não vou tomar os dois, apenas um que já conheço e já tomei por um tempo.
É difícil explicar a dupla excepcionalidade pra quem não quer entender. E pior ainda pra um profissional que não quer entender. Já cansei de médicos me dando carteirada e jurando que sabem mais do que eu sinto do que eu mesma. E olha que o meu médico atual é bem tranquilo, mas parece que simplesmente a conversa não desce com quem não se especializa. A dificuldade de expressão também piora tudo.
O mundo é pesado pra mim. Hoje foi dia de fazer compras, que procuro fazer apenas 1x no mês. Acho mais fácil e mais organizado, depois semanalmente fica só padaria, feira e açougue. Porém, dia de mercado é sempre um dia no qual eu já não me comprometo a fazer mais nada. Eu volto esgotada e nervosa por lidar com lotação, informações visuais, lista para conferir, espera, trânsito, transportar compras, etc. O resto do dia eu não funciono.
E eu me pergunto qual a dificuldade das pessoas em entender isso. Não quero que façam nada, só quero que entendam e me deixem descansar na santa paz.
Eu fiquei sozinha esse final de semana, e como rendeu tudo que eu tinha pra fazer e fiz. Quando sua cabeça é barulhenta por natureza, o silêncio externo é um alívio e uma benção que faz tudo dar certo.
Como é difícil pras pessoas entenderem que eu não sou como elas e não tenho a obrigação de agir como elas.
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Horoscopo para Novembro
Horoscopo para Novembro Começamos o mês de Novembro com a Lua Nova em Escorpião – logo no dia 1. Este signo de água traz uma paz e uma calma que não se encontraram no mês desafiante de Outubro. É o mês de definições emocionais, largar efetivamente o que não nos faz bem e trazer para nós o que queremos a nível emocional. Teremos também a entrada de Plutão em Aquário. Este trânsito que decorrerá durante os próximos anos prometerá trazer à sociedade transformações abismais, sobretudo no que toca ao campo tecnológico. A nível social, os extremismos também estarão na ordem do dia. Os signos deste mês debruçar-se-ão nos aspetos que impactarão a sua vida de forma mais profunda, mas em todos os signos serão falados os aspetos que sofrerão influência pelo início deste trânsito. Leia o seu signo em particular em www.chavemistica.com/horoscopo
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✨ Diário dos Dias Improváveis ✨
Hoje acordei envolta num manto de frio que sussurrava promessas de mais cinco minutos de sono... ❄️ Contudo, o mundo não esperava, e antes de enfrentar a realidade, fiz uma visita ao Facebook. Lá, encontrei um desabafo da minha mãe sobre o “bicho” 🦠 que a está a atormentar e a operação iminente. As suas palavras, carregadas de um cansaço profundo, retratavam a vida de quem já decorou de cor cada canto do hospital 🏥 e cada comprimido 💊, como se fossem velhos amigos. No fundo, ela só desejava um pouco de paz 🕊️, um afastamento das sombras tóxicas que a cercam e a liberdade de viver sem olhares julgadores. Fiquei ali, num turbilhão de emoções, dividida entre o orgulho 💪 pela sua força e a tristeza 🥺 pela sua luta.
Arrastei-me pela casa em modo zombie 🧟, uma verdadeira busca épica por um par de meias, até que, acidentalmente, despertei a minha mãe que, sonhando no sofá 🛋️, tinha encontrado um refúgio na sua própria batalha. Notei que havia uma nuvem de tensão entre ela e o meu pai, e, com a sabedoria de quem já levou um par de desilusões, decidi permanecer calada desta vez. Afinal, a última vez que opinei, a tempestade abateu-se sobre mim e a maré não foi nada boa…
Saí de casa com a mente carregada de pensamentos profundos, mas logo a realidade urbana me puxou de volta ao chão: vi um transeunte a atravessar a IC17 a pé, como se estivesse em um filme de ação — absolutamente imprudente! 🚶♂️⚠️
Ao chegar ao trabalho, a atmosfera estava a vibrar. Era dia de celebrar o aniversário de uma antiga colega 🎉! Com um entusiasmo contagiante, enviei os meus parabéns, mas o momento de alegria foi breve. O meu telefone vibrou como um SOS de uma colega perdida num labirinto clínico, digno das mais intrincadas tramas do Dr. House. “Fibrilhação auricular ou taquicardia ventricular?” – ela questionou, quase em desespero. Respondi, com uma prontamente: “Talvez seja ritmo ideoventricular acelerado!”
Mais tarde, o caos do dia parecia ter sido esquecido até ouvir a notícia do feriado: “Sexta-feira é feriado, esquece isso!” 🎉 A nossa risada ecoou pelo escritório, e a ideia de que poderíamos ter aparecido a trabalhar nesse dia tornou-se uma piada interna.
De volta ao serviço, uma nova situação digna de nota: um paciente, completamente alheio à burocracia, estava a fazer exames sem passar pela receção! Era uma verdadeira comédia de erros. No entanto, tudo terminou em paz, como um final feliz de um filme.
Para apimentar a manhã, uma paciente fez a sua entrada triunfal na cardiologia, vestida apenas com a bata e roupa interior, tendo deixado o resto na sala de imagiologia. 😂👗 Ela parecia mais do que confortável, como se fosse a própria musa das situações inusitadas!
E chegou a tão aguardada hora do almoço! Embora a comida estivesse a chamar por mim, cedi ao apelo tentador dos melts de chicken BBQ da Pizza Hut 🍗. Quem sou eu para resistir a uma tentação dessas?
No regresso, deparei-me com um acidente na A1. Entre o caos do trânsito, pediram uma folha para a declaração amigável, mas, como uma verdadeira ironia do destino, não tinha nenhuma! 🚗💨
Finalmente, cheguei a casa e mergulhei num episódio da série From. Lá, uma personagem desenvolvia um gosto peculiar por comida podre e sangue humano. Pensei, simplesmente: que nojo... 🍽️🤢
E assim foi o meu dia: uma montanha-russa de emoções, personagens estranhas da IC17 a emergências no consultório, tudo num cenário que mais parecia um filme de ficção científica. Amanhã, qual será o próximo episódio desta comédia chamada vida? 👀
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