#paul branco

[dance-world]

Paul Branco - by Zoe Litaker Photography

[thecraggus]

Devil Fish (1984) Review

A spaghetti wet 'un, this unabashed Italian rip-off of Jaws is more likely to make you die laughing than die of fright. The Devil Fish is in the details. #Review

[semioticapocalypse]

Paul Strand. The Court. New York. 1924

Follow my new AI-related project «Collective memories»

[ireneead]

Making my life much better for 31 years! ❤️❤️❤️❤️

[menterefletida]

Boa Noite Punpun

Existencialismo

Como o mangá “Boa Noite Punpun” de Inio Asano incorpora a corrente filosófica do Existencialismo.

Boa Noite Punpun, Capítulo 16 — Punpun em um diálogo interno com “Deus”.

“Condenado porque não se criou a si próprio; e, no entanto, livre, porque uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo quanto fizer.” — Jean-Paul Sartre

contém spoilers!

Boa Noite Punpun - Contextualização

Existencialismo

Boa Noite Punpun, Capítulo 16 — Punpun lembrando do passado.

 O mangá segue Punpun ao longo de seu crescimento, dividindo a história em cerca de 4 fases de sua vida: escola primária, escola secundária, colégio e sua vida adulta. 

Punyama Punpun é filho único de uma família disfuncional, com um pai alcoólatra e violento e uma mãe suicida. Punpun é majoritariamente representado pela caricatura de um pássaro branco sem asas, mas essa representação muda frequentemente ao longo da história para expressar seu estado de espírito, e assim como Punpun, seus familiares também são representados da mesma forma.

Apesar de no início Punpun aparentar ser um garoto inocente, não demora para que ele cresça e descubra os prazeres mundanos, distorcendo tanto suas ações como sua mentalidade.

Boa Noite Punpun - Contextualização

Existencialismo

A vida de Punpun muda completamente quando, aos 11 anos, uma nova garota chamada Aiko muda-se para a escola em que Punpun estuda. Foi amor à primeira vista, mas Punpun não consegue manter uma promessa que os dois fizeram de ir à outra cidade juntos, por consequência, a relação entre os dois se desfaz.

O primeiro caso de "violência doméstica" acontece e os pais de Punpun se separam. Ao decorrer da obra, fica claro que tudo não passou de um surto que sua mãe teve, e seu pai apenas tentou impedi-la de machucar a si mesma ou a Punpun, mas acabou levando a culpa pelo ocorrido.

O tio materno de Punpun – Yuuichi Onodera – muda-se para cuidar dele, já que sua mãe foi hospitalizada graças ao “ataque” de seu pai, e o mesmo decidiu ir embora. Yuuichi tornou-se uma pessoa importante em sua vida, pois sempre esteve lá para o ajudar, coisa que seus pais não conseguiram fazer muito bem. Yuuichi ensinou para Punpun um “encantamento” para chamar Deus, algo que Punpun faz durante toda a obra, um “Afro Deus” aparece para ensinar Punpun a como agir para ter uma vida normal. Gradualmente, esse “Afro Deus” é revelado como a manifestação dos pensamentos mais obscuros de Punpun, já que sempre aparece falando coisas sem sentido e perturbadoras.

Boa Noite Punpun, Capítulo 28 — Monólogo do Afro Deus.

À medida que Punpun vai crescendo, ele resolve tornar-se independente, e o mesmo nutre um ódio pela mãe, mesmo com a morte da mesma, Punpun ainda não consegue sentir afeto por ela, e acaba recusando uma enorme quantia de dinheiro que ela havia guardado no banco, deixando esse dinheiro com o seu tio e sua esposa.

Mesmo alcançando a maioridade, Punpun não consegue sentir-se completo e vive em uma monotonia procurando por algo: Aiko. A garota por quem apaixonou-se aos 11 anos, e por ironia do destino, consegue encontrá-la e os dois permanecem juntos por algum tempo.

Boa Noite Punpun - Associação

Existencialismo

Boa Noite Punpun retrata – de forma agonizante – o existencialismo e nos faz questionar qual o sentido de estarmos aqui. Punpun é um personagem passivo, e sofre passivamente tudo o que o destino lhe impõe, a dificuldade que Punpun tem em entregar-se às suas emoções o impediu de desenvolver-se e viver “corretamente”, mas é justamente a angústia e ansiedade que Punpun mostra estar passando que o encaixa no existencialismo.

Angústia existencial, fugas temporárias do sofrimento diário por meio de relações rasas e a vontade de encaixar-se em um mundo que parece estranho, um mundo que aparenta não ter sido feito para você. Punpun não teve uma vida satisfatória, as consequências de ter sido negligenciado pelos seus pais iriam aparecer mais cedo ou mais tarde.

Na vida adulta, Punpun afunda em uma depressão que parece não ter fim, mesmo após ter reencontrado seu primeiro amor, mesmo depois de tê-la salvado de sua mãe abusiva, mesmo depois de vê-la morta em sua frente, Punpun não consegue dar um fim à sua existência. Ele vive cada dia miseravelmente, desorientado. 

Se Punpun era gentil e cuidadoso quando criança, por não pensar em si nem por um momento – apenas nos outros – ele tornou-se um adulto egocêntrico e inconsequente. Por não criar um caminho para seguir na vida adulta, continuou apenas a existir de forma irresponsável, desfrutando uma vida egoísta de prazeres fúteis, como se fosse o ápice de sua liberdade. A liberdade que Punpun tanto sonhou em ter acabou por torná-lo um adulto miserável.

Nós damos significados para nossas vidas e nós as construímos, somos livres para escolher mergulhar no sofrimento ou buscar a felicidade com as nossas próprias mãos. Foi justamente isso que Punpun não conseguiu fazer. Culpando terceiros e distanciando-se do mundo, Punpun agora vive tranquilamente na intranquilidade.

Boa Noite Punpun, Capítulo 102 — Punpun culpa Aiko por ter virado um fracassado.

“O inferno são os outros!” — Jean-Paul Sartre

(material de estudo/referências: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07)

[amor-barato]

Nos meus cadernos de escola

Nas carteiras e nas árvores

Nas areias e na neve

Escrevo teu nome

Em toda página lida

Em toda página em branco

Pedra, papel, sangue ou cinza

Escrevo teu nome

Em toda imagem doirada

E nas armas dos guerreiros

Ou nas coroas dos reis

Escrevo teu nome

Na floresta e no deserto

Nos ninhos e nas giestas

Nos ecos de minha infância

Escrevo teu nome

Nas maravilhas da noite

No pão branco da manhã

Nas estações em noivado

Escrevo teu nome

Em todo farrapo azul

No tanque de água mofado

No lago de lua viva

Escrevo teu nome

Nos campos e no horizonte

Nas asas dos passarinhos

E nos moinhos de sombra

Escrevo teu nome

Em todo sopro da aurora

No mar e em cada navio

Na montanha adormecida

Escrevo teu nome

Nas espumas e nas nuvens

Nos suores da tormenta

Na chuva densa e enfadonha

Escrevo teu nome

Nas formas resplandescentes

Nos sinos de várias cores

Em toda verdade física

Escrevo teu nome

Nos caminhos acordados

E nas estradas vistosas

Ou nas praças transbordantes

Escrevo teu nome

Na lâmpada que se acende

Na lâmpada que se apaga

Em minhas casas reunidas

Escrevo teu nome

Na fruta cortada ao meio

Do meu espelho e meu quarto

No leito concha vazia

Escrevo teu nome

No meu cão guloso e terno

De orelhas que estão em guarda

Nas suas patas sem jeito

Escrevo teu nome

Na minha porta de entrada

Nos objetos familiares

Nas ondas de fogo lento

Escrevo teu nome

Em toda carne cedida

Na fronte de meus amigos

Em cada mão que se estende

Escrevo teu nome

Na vidraça das surpresas

E nos lábios sempre atentos

Bem acima do silêncio

Escrevo teu nome

Nos refúgios destruídos

Nos faróis desmoronados

Nas paredes de meu tédio

Escrevo teu nome

Nas ausências sem desejo

Na solidão toda nua

Nesta marcha para a morte

Escrevo teu nome

Na saúde que retorna

No perigo que passou

Nas esperanças sem eco

Escrevo teu nome

E ao poder de uma palavra

Recomeço minha vida

Nasci para conhecer-te

E chamar-te

Liberdade.

Paul Eluard, in: Liberdade

Além de ser um magnífico poema do ponto de vista literário, "Liberté", de Paul Éluard, carrega consigo o peso da História. Escrito em 1942, com o título "Une Seule Pensée" (Um Único Pensamento), esse texto foi transportado clandestinamente da França, ocupada pelos nazistas, para a Inglaterra. Em 1943, traduzido para vários idiomas, o poema foi distribuído como um panfleto, lançado por aviões aliados nos céus da Europa conflagrada. O responsável por contrabandear essa preciosidade da França ocupada para a Inglaterra foi um brasileiro, o pintor pernambucano Cícero Dias (1907-2003). Em reconhecimento a essa proeza, Dias foi condecorado pelo governo francês com a Ordem Nacional do Mérito, em 1998.

[kaittoujoker]

Perfume das Garotas de One Piece Parte 3 [One Piece Girl's Fragrance Part 3]

Pudding - Scandal Jean Paul Gaultier

3 Principais Acordes | 3 Main Chords Mel | Honey Doce | Sweet Floral Branco | White floral

Melhores Estações/ Best Seasons 🌷 ☀️ 🍁 ✔ ❄️ ✔

[PT/BR] De dia é um caramelo gourmet parisiense, um doce quase infantil. À noite, é sensual e arrebatador, a dualidade de uma novinha perigosa. Um perfume que dá vontade de comer, suculento.

[EN] By day it's a Parisian gourmet caramel, an almost childish sweet. At night, it's sensual and ravishing, the duality of a dangerous hot chick. A perfume that makes you want to eat it, juicy.

Perona - La Nuit Trésor Lancôme

3 Principais Acordes | 3 Main Chords Doce | Sweet Frutado | Fruity Baunilha | Vanilla

Melhores Estações/ Best Seasons 🌷 ☀️ 🍁 ✔ ❄️ ✔

[PT/BR] Um tesouro noturno, incensado, cheio de nuances e notas misteriosas. Em dias chuvosos e frios é como uma gótica poderosa, se destacando pelo aroma licoroso que preenche e deixa rastro por onde passa.

[EN] A nocturnal treasure, incensed, full of nuances and mysterious notes. On rainy and cold days, it's like a powerful Gothic, standing out for the liqueur aroma that fills and leaves a trail wherever it goes.

Tashigi - 40 Knots Xerjoff

3 Principais Acordes | 3 Main Chords Amadeirado | Woody Marinho | Marine Salgado | Salty

Melhores Estações/ Best Seasons 🌷 ✔ ☀️ ✔ 🍁 ✔ ❄️

[PT/BR] O cheiro é como estar em alto-mar em um dia quente dentro de um navio feito de madeira, que descreve bem o dia a dia de Tashigi. Possui um ambarado doce e sultimente amargo, refletindo a personalidade gentil e sua resistência por ser uma espadachim mulher em um meio majoritariamente masculino.

[EN] The smell is like being on the high seas on a hot day inside a ship made of wood, which describes Tashigi's daily life well. It has a sweet and bitter amber, reflecting the gentle personality and her resilience in being a swordswoman in a mostly male-dominated field.

[cosmicangelcyberbaby]

mídias de janeiro

a cosmic sempre foi sobre compartilhar coisas minhas com o mundo mas em algum momento acabou se tornando algo pretensioso e fora do caminho. quero voltar ao que sempre foi pra ser. janeiro acabou e eu decidi pegar de inspiração o que emergency intercom faz e reunir coisas aleatórias que me acompanharam durante os 31 dias do mês:

ouvi muito o podcast song exploder, adoro entender sobre as minhas músicas favoritas para além de letras e melodias. gostei muito de ouvir o blood orange explicando saint, a grimes falando sobre kill v. maim e as irmãs haim contando a história por trás de summer girl. dos três, o que eu achei mais interessante foi o primeiro, em que dev hynes fala sobre como andar pelas ruas da cidade aflorou a sua criatividade e o fez perceber o quanto as pessoas que estão ao seu redor podem ajudar em um processo criativo e na criação em si. em saint, dev usou vários áudios de sons da cidade e de sua população, que foram gravados em seu prórpio celular. segundo ele, estes áudios servem pra que o ouvinte se sinta ainda mais imerso na música. e, se ouvirmos atenciosamente, de fato conseguimos sentir a emoção apresentada por dev (e o cheiro de xixi que toda cidade grande tem).

lembrei de quando o aminé fez essa camiseta e fiquei imaginando como seria ouvir mrs. clean ao vivo junto de garotos brancos que 1. não conseguem assimilar que meninas também gostam de rap e 2. (nem sempre) tomam cuidado pra não aparecer no telão cantando a nword (war flashbacks de jpegmafia no primavera sound?)

assisti alguns filmes durante o mês. apesar de não achar mais que a academia tenha tanta credibilidade assim pra dizer se um filme é bom ou não, eu gosto de acompanhar a cerimônia e os indicados ao oscar, e tento ver todos os filmes até a data do evento. gostei muito de TÁR, argentina, 1985 (que, apesar de ainda não ter visto close, espero que ganhe a categoria de melhor filme internacional), triangle of sadness e the fabelmans. fora o oscar, também vi decision to leave, actual people e, assim como 90% da internet, aftersun. fui ver aftersun sem saber nada sobre a história e peguei a sessão mais vazia do cinema mais escondido. entrei na sala meio atrasada, os trailers já passavam, e uma senhora de pelo menos 65 anos entrou logo após um grupinho de meninas cochichando sobre o paul mescal. assistimos todas em silêncio. eu comecei a chorar ali pelo minuto 20 mais ou menos e ouvi a senhora que sentou perto de mim soltar umas fungadas depois da cena "i think it's nice that we share the same sky". eu entendo ela. acho que aftersun ainda está em cartaz nos cinemas de são paulo, recomendo muito ver e ouvir na tela grande.

gostei muito dessa foto que tirei de uma vaca num campo em floripa

lembrei da minha obcessão com a marina abramovic quando vi uma das fotos, e talvez a minha preferida de todas, do projeto balkan erotic epic: women in the rain. neste, abramovic explora a relação entre o seu país nativo e o erótico. li que a artista analisou diversos rituais eslavos que acontecem desde a idade média e descobriu que a nudez tem um grande papel em tudo, principalmente nos rituais para a natureza, fertilidade e chuva. gosto quando ela diz que "é a partir do erotismo que os humanos tentam se igualar aos deuses". através de alguns vídeos com poucos segundos de duração, marina junta mulheres debaixo da chuva, correndo e celebrando a antiga cultura eslava.

O ÁLBUM NOVO DO LIL YACHTY !!!!! gente sei lá. nunca ouvi uma música do lil yachty e pra falar a verdade nem sabia sobre o lançamento do álbum, mas depois de ver a 15º pessoa falando sobre, eu decidi matar a curiosidade e ouvir algo novo. sei lá. mesmo. muito bom. não consigo parar de ouvir. fui atrás e achei um trecho do discurso dele na listening party um dia antes do álbum sair pro mundo todo ouvir, e ele disse que queria fazer algo que fizesse com que as pessoas o levassem como um artista sério mas sem perder a sua essência e personalidade. acho que ele conseguiu. adoro os baixos e os instrumentais psicodélicos que acompanham as 14 músicas. gosto MUITO do uso do autotune e dos efeitos. sei lá. recomendo ouvir o álbum inteiro, numa tacada só, mas caso esteja com o pé meio atrás, recomendo fortemente ouvir as seguintes músicas:

-drive ME crazy! -running out of time -pRETTy -sHouLd i B?

o mac demarco lançou um álbum novo e eu tô meio obcecada por tudo o que ele tem a dizer sobre as inspirações para o projeto. o five easy hot dogs é um álbum instrumental, bem diferente dos últimos trabalhos do mac, que segue a sua viagem de carro pelas cidades do estados unidos. li em uma entrevista que quando chegou o momento de começar um novo álbum, mac tinha acabado de fazer um show na califórnia e ao invés de começar todo o processo em um estúdio, ele só continuou dirigindo até chegar em lugares que sentia vontade de passar alguns dias. as músicas seguem a ordem das cidades em que ele se abrigou enquanto gravavava e produzia todos os sons dentro do seu carro. achei muito legal toda a ideia de fazer o inverso que a maioria dos artistas fazem quando gravam coisas novas. aquilo tudo de se esconder no lugar mais longe e fora de acesso que consigam encontrar. mac disse que com os anos descobriu que se sente melhor e mais criativo nas ruas, entre as pessoas, criando quando ninguém sabe o que está por vir. gosto de chicago 2, crescent city e vancouver 3.

tô lendo e gostando kafka on shore - murakami e a little life - hanya yanagihara

🛀

[leitoracomcompanhia]

Raiva

“Uma vez que Simba já fora, na realidade, julgado e condenado por aquela que ele uma vez apelidara de «imprensa arco-íris - o vermelho do pasquim, o amarelo dos nus, o azul dos filmes, o verde do lodo», o seu fim surgiu aos olhos de muitos brancos como um duro, mas justo castigo, a merecida queda de um monstro assassino. Mas num outro tribunal, negro e silencioso, Simba fora julgado de maneira bem mais favorável, e no rescaldo da morte estas avaliações divergentes do falecido desceram à rua e fermentaram no interminável calor tropical.”

Salman Rushdie, “Os Versículos Satânicos”; manifestações de imigrantes em Londres, década de 1980, fotografia de Paul Trevor.

[suspirosedelirios-blog]

Uso uma camiseta nova cor de creme bonita mas parece que a gola está me sufocando como se houvesse uma corda pesada em volta do meu pescoço. sinto um aperto na glote volto no meu armário pego outra camiseta, essa sim mais velha a gola mais frouxa mais desgastada pelo tempo conhece melhor meu corpo e nada, o aperto continua ali, reviro as gavetas de novo, pego uma regata não quero nada no meu pescoço, parece que tudo me aperta e puta que pariu maldita regata não ajudou em nada, maldito sufoco arranco do corpo fico de sutiã me olho no espelho e vejo manchas no meu colo, manchas que sobem para meu pescoço; pfff… era só o que me faltava: uma reação alérgica ao aperto que sinto no peito; já não sei mais o que tirar nem o que por pra me desfazer desse sentimento que me revira o estômago, às vezes parece que vou vomitar no meio do dia no meio da noite no meio do rolê na frente das pessoas, que vergonha isso não pode acontecer, eu sou tão elegante. quem me colocou nessa forca? será que são aqueles que me pedem força? será que sou eu que sei fingir que pareço estar ótima, talvez pudesse ser atriz inventar outra pessoa pra mim, só não quero mais estar nesse papel sufocante. quero exorcizar esses espíritos malignos com cabeça de serpente branco azulada que vivem na minha mente, tal qual medusa me vejo, e qual delas devo decapitar dessa vez para ter paz? qual tipo de gola? qual blusa? parece que não há roupa que me dê sossego!

“os problemas dos outros são os problemas dos outros, não são meus” sussurra uma das serpentes, e o que será que ela quer dizer com isso? é compaixão? é ciúmes porque agora tenho que lidar com os demônios que não os meus? meu deus já tenho um monte vivendo aqui, cansei de ouvir os lamentos cansei dos problemas parem de me procurar e eu sei que parece que eu sempre sei o que dizer parece que eu sei alguma coisa da vida parece tão óbvio pra mim resolver uma equação complexa que é essa missão de viver, mas eu só sou quieta eu só observo eu paro pra pensar eu paro pra escrever eu tento descobrir o que me aflige e nem sempre eu sei. na maioria das vezes eu só canto, meu lamento tem outro pranto eu escrevo prosas eu choro eu expulso no papel eu faço uma caminhada eu entro em outro mundo eu ouço canções eu fumo um tabaco aperto um baseado fico sozinha durmo na rede acendo uma vela queimo um incenso lavo a louça toco um instrumento. talvez devesse jogar esse telefone no lixo, quem inventou essa merda? agora todo mundo pode me procurar a qualquer instante do dia da noite eu só quero estar indisponível eu só quero ficar em silêncio, sem notificação de porra nenhuma, sem sinal, quem quiser me ver que venha até minha casa, vou estar por aqui me traga um pedaço de bolo, me faça um café me agrade me faça bem me ame e aí talvez te ouça talvez te ajude mas queria lembrar que eu sou só uma menina e da vida só sei o que vivi. só sei o que senti. não posso mais me colocar no seu lugar. não posso mais. não quero mais. acho que vou fingir pra todo mundo que me joguei nessa forca. talvez lá descubra um pouco de força. talvez lá esqueça das palavras que ouvi sair da sua boca, maldita serpente branco azulada.  

Pieter Paul Rubens, Testa di Medusa, 1617-1618, olio su tela, 68,5 x 118 cm. Vienna, Kunsthistorisches Museum

[dance-world]

Paul Branco - by Zoe Litaker Photography

[blogperfumes]

Melhores perfumes de [year]

Muito além de adicionar um cheiro à pele, o perfume feminino pode actuar como a marca registada de uma mulher e demonstra a sua personalidade e gosto pessoal. Encontrado em versões florais, doces, amadeiradas, cítricas e frutadas, este é um produto que agrada bastante e é como um acessório. Justamente por isso muitas mulheres ou têm um perfume preferido ou estão à procura de um. Os aromas mais vendidos, contêm notas olfactivas frescas combinadas com as essências de madeiras e flores. Os perfumes mais indicados para o verão Uma fragrância fresca no verão consegue estimular os sentidos e proporcionar uma boa dose de energia para todas as suas aventuras de verão. Com o bom tempo queremos roupas leves, confortáveis, de cores fortes ou bastante claras e a pele quer-se hidratada e bem cheirosa! Seja na praia, na natureza selvagem ou numa grande cidade agitada, graças a um perfume de verão sentir-se-á impecável. Uma boa dose de citrinos refrescantes, um aroma suave de flores de verão, notas espumantes de água e um toque de exotismo vão melhorar a sua disposição onde quer que se encontre. Mandarina, pimenta rosa e toranja para elas. Para o público masculino, limão caviar, pimenta negra e hortelã. O que pode funcionar para uma pele, não necessariamente terá o mesmo efeito na outra. Doces, cítricos ou amadeirados, os perfumes têm a capacidade de nos transformar, proporcionando sensualidade, poder, leveza e a elevação da auto-estima feminina e masculina. Para ajudar nesta escolha difícil, preparamos uma lista com alguns dos melhores perfumes femininos e masculinos em 2020.

As melhores fragrâncias para mulher

Hugo Boss BOSS Alive Eau Parfum Notas de Cabeça - groselheira negra, ameixa, canela, maçã Notas de Corpo - jasmim de Índia, baunilha do Madagáscar Notas de Base - oliveira, madeira de sândalo, cedrus, Madeira do Alasca

Chloé Rose Tangerine Eau Toilette Primeiro encantam-na as notas refrescantes de tangerina que proporcionam à fragrância um brilho soalheiro. Em seguida, desenvolve-se groselha negra que confere à fragrância um carácter forte e a rosa conjuga delicadeza e pureza. O cedro doce e amadeirado e as notas de âmbar branco duram muito tempo e tornam a fragrância muito agradável.

Ser ou não ser unisexo Experimente uma fragrância que pode partilhar com o seu parceiro! Os perfumes unisexo nunca saem de moda. Que tal o Calvin Klein CK Everyone Eau Toilette? No primeiro encontro com esta fragrância vai sentir óleo essencial orgânico de laranja, essência de gengibre e notas de chá azul. Pouco depois, desenvolve-se a frescura de Aquozone® e neroli doce e amargo. As notas de base são representadas por âmbar com um pouco de patchouli.

As melhores fragrâncias para homem A eau de toilette Carolina Herrera Bad Boy é ousada, elegante e oriental, simplesmente perfeita para os homens que não receiam um aroma intenso e de sobressair da multidão. A toranja enérgica é completada de pimenta branca picante e, após alguns instantes, surgem salva e vetiver esfumado. O frasco é tão distinto quanto ele, um ícone surpreendente e inovador, símbolo da força heróica e da dualidade do homem Bad Boy.

Vestida com um casaco preto e dourado, esta eau de parfum Jean Paul Gaultier Le Male intensa assume a liderança da linha Le Male em grande estilo e com muita força. Um oriental amadeirado elegante com o carisma e poder de um líder. Atenção marinheiros! O capitão chegou e vamos começar a navegar.

Lembre-se que o perfume, assim como o figurino, chega antes de si em qualquer ambiente. Por isso, é aconselhável que ele combine com a ocasião em questão. Para o uso diário e no trabalho, prefira fragrâncias mais leves e suaves, como os florais frutados. Já os cítricos são ideais para os dias mais quentes. Read the full article

[semioticapocalypse]

Paul McDonough. From the 'New York Photographs'. 1968-1978

I Am Collective Memories   •    Follow me, — says Visual Ratatosk

[cyprianscafe]

Obediência

Les Ursulines - Jean Paul Lemieux (1951)

O terceiro voto que as freiras faziam, obediência, exigia que elas obedecessem inquestionavelmente a seus superiores. Como a Irmã Genevieve descreveu a obediência: “Na época em que entrei, o que lhe foi dito foi que obedecesse, você apenas fizesse o que lhe foi dito. Você ia para onde era enviada, independentemente de gostar ou não. Objeções eram praticamente proibidas.” O voto de obediência foi criado para encorajar as irmãs a renunciar à sensação de que estavam no comando de suas próprias vidas ou de que eram seus próprios agentes autodeterminados. O objetivo teológico da obediência, também uma prática kenótica, era ensinar as irmãs a experimentar Deus como a autoridade máxima. Seus superiores, como autoridades da igreja, eram vistos como representantes com quem elas poderiam praticar a obediência à autoridade divina. A prática encorajava as irmãs a não se apegarem aos detalhes de suas vidas, como onde moravam, onde dormiam e o que comiam ou vestiam, com o objetivo de que o desapego à determinação mundana pudesse ajud��-las a cultivar uma confiança somente em Deus.

Para esse fim, o convento estruturou todos os detalhes materiais dos dias das freiras. Como noviças, elas se levantavam às 4:45 da manhã para as orações, para as quais se sentavam em bancos duros. Elas trabalhavam, dormiam e comiam de acordo com o horário ditado pelos sinos do convento. Na sala de jantar, elas se sentavam em fileiras, cada uma com um prato idêntico de comida, e comiam em silêncio enquanto uma superiora lia orações ou textos espirituais. Em um esforço para treinar as noviças na prática da obediência, as autoridades do convento estruturavam até os menores detalhes de suas vidas. Como vimos, essas práticas visavam moldar a realidade material de cada freira como um método para moldar sua realidade interna. Como Lester coloca, “a obediência exige que uma mulher desista de sua própria vontade, de sua reivindicação de sua própria vida” (2005, 74).

Depois que as irmãs fizeram seus votos, a Reverenda Madre continuou a determinar a maioria dos aspectos de suas vidas, incluindo seu trabalho. As irmãs foram enviadas para ensinar ou servir em paróquias por toda a região, e essas atribuições podiam mudar a qualquer momento. A cada verão, as irmãs empacotavam todos os seus pertences em um baú e retornavam à casa-mãe para um retiro de verão e reuniões em todo o convento. Nessas reuniões anuais, cada uma recebia um pequeno pedaço de papel branco chamado obediência, no qual sua atribuição de trabalho para o ano seguinte estava escrita. Elas tinham que se preparar para qualquer possível atribuição. Antes do verão, ao fazerem as malas, elas tinham que se despedir de todos que conheciam — seus colegas professores, paroquianos ou alunos — caso não retornassem. Uma irmã poderia estar ensinando em uma escola por vinte e cinco anos de sua vida em um lugar e então receber uma obediência informando que sua próxima atribuição seria trabalhar na cozinha da casa-mãe ou voar para o outro lado do mundo para trabalhar como missionária. As freiras às vezes sentiam que as tarefas de trabalho, nas palavras de uma irmã, “não tinham nenhuma relação com suas habilidades”. No entanto, elas eram obrigadas a segui-las.

As irmãs eram obrigadas a obedecer às suas superiores em questões maiores e menores. Uma das irmãs descreveu sua primeira refeição no convento. Ela, como todas as irmãs, recebeu um copo de leite com sua refeição. Ela era alérgica a leite e não bebia. A mestra das noviças insistiu que ela bebesse o leite, embora ela alegasse ser alérgica. A noviça bebeu e depois vomitou. Embora ela não fosse obrigada a beber leite novamente, a interação serviu para demonstrar à noviça que ela não estava mais no comando de seu próprio corpo e ações. As superiores — e, simbolicamente, o divino — estavam no comando das ações das noviças, determinando o que elas comiam e bebiam, como passavam seu tempo e como se relacionavam com os outros. As freiras estavam sendo ensinadas a pensar em suas vidas como determinadas não por elas mesmas, mas pelo divino.

Essas práticas institucionais rígidas tornaram o convento uma instituição total — o que Erving Goffman (1961) descreveu como projetado para interromper a autodeterminação, autonomia e liberdade daqueles dentro dela. Quando uma pessoa entra em uma instituição total, como um convento, asilo ou prisão, ela é despojada de símbolos do eu e da identidade. As freiras, por exemplo, receberam novos nomes, novas roupas e novas regras pelas quais viver. Elas se vestiram com vestidos brancos simbolizando vestidos de noiva para fazer os votos que selaram sua união com Cristo. Goffman considera esse processo uma "redução do eu" pelo qual as freiras foram despojadas de sua identidade e personalidade individual: "O processo de admissão pode ser caracterizado como um abandono e uma assunção, com o ponto médio marcado pela nudez física. Abandonar, é claro, implica uma desapropriação de propriedade, importante porque as pessoas investem sentimentos próprios em suas posses. Talvez a mais significativa dessas posses não seja física, a perda do nome completo pode ser uma grande redução do eu” (1961, 18). A “redução do eu” de Goffman está perfeitamente alinhada com os objetivos teológicos da kenosis, por meio da qual o convento despojava as freiras de sua identidade para que elas pudessem ser preenchidas com Deus.

Quando faziam seus votos, as freiras se prostravam no chão, ritualmente encenando uma morte simbólica do mundo. Uma vez no convento, essas práticas institucionais ajudaram a moldar uma nova identidade e experiência. Ao contrário de prisões e asilos, a instituição monástica total foi projetada com o objetivo de transformação moral e espiritual. Michel Foucault argumenta que o cristianismo, que envolve a ideologia da salvação, sustenta que, por meio de uma transformação do eu, um indivíduo pode passar de uma realidade para outra, “da morte para a vida, do tempo para a eternidade” (1988, 43). Como vimos, os ideais monásticos cristãos sustentam que esse processo pode atingir uma “purificação da alma”.

Foucault discute o processo pelo qual um monástico submete controle completo em obediência como um “sacrifício do eu” através do qual o indivíduo desenvolve uma nova “tecnologia do eu” (Foucault 1988, 45). Enquanto a descrição de Goffman da instituição total foca no papel da instituição em moldar a experiência individual, Foucault, em sua discussão sobre o desenvolvimento de tecnologias do eu, foca em como o indivíduo “age sobre si mesmo” dentro de cenários institucionais e ideológicos particulares (1988, 18). Enquanto tanto o papel institucional quanto as ações do indivíduo dentro da instituição eram centrais para as histórias das freiras antes do Vaticano II, no tempo após o Vaticano II, quando os regulamentos do convento afrouxaram, muito do trabalho de obediência foi autoimposto por irmãs se esforçando para se transformar.

Embracing Age: How Catholic Nuns Became Models of Aging Well - Anna I. Corwin

[hotnew-pt]

Jon Jones, Charles Oliveira e Michael Chandler levam os bônus da noite #ÚltimasNotícias

Hot News As luzes se apagam no Jardim da Praça Madison. Os assistentes do UFC 309incluindo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trumpe o CEO da Tesla e diretor da X, Elon Muskdesfrutaram de uma noite com ótimas finalizações e muito espetáculo, exceto na batalha de Bo Nickal contra Paul Craigque eram vaiados pelo público de Nova York. Dana Branco ele levou a carteira para passear quatro bônus…

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Chá branco é produzido a partir das folhas novas e brotos, parte mais nobre da planta, que são colhidos antes das flores se abrirem. A coloração prateada desses brotos e folhas fez com que bebida recebesse o nome de chá branco. A planta não passa por fermentação e por isso conta com a ação antioxidante mais forte e menor quantidade de cafeína. Os processos para preparar a planta são a vaporização parcial e secagem ao ar na luz natural. Benefícios do Chá Branco Para Perda de Peso : A principal substância responsável pela perda de peso no chá branco é a cafeína. Isto porque ela possui efeito termogênico, elevando o gasto de energia do corpo com o aumento do calor. Benefícios do Chá Branco Para o câncer : A oxidação do DNA das células aumenta as chances de câncer. Por isso, a ação antioxidante das catequinas presentes no chá branco ajudam a prevenir esta doença. Uma pesquisa do Instituto Linus Pauling de Ciências e Medicina da Califórnia, Estados Unidos, constatou que a bebida impede alteraç��es genéticas que podem originar o câncer. Outros estudos já relacionam o consumo da bebida com a diminuição do risco de câncer gástrico, hepático e pulmonar. Chá Branco Tem Ação Anti-inflamatória : As catequinas presentes no chá branco são capazes de reduzir os processos inflamatórios. Por isso, a bebida pode ser boa para quem tem artrite inflamatória, diminuindo a velocidade de desarranjo da cartilagem articular e o risco de tumores e câncer de cólon. Previne Doenças Degenerativas Cerebrais : A oxidação excessiva dos neurônios favorece doenças cerebrais degenerativas como o Alzheimer e o Parkinson. Com a forte ação antioxidante das catequinas, o chá branco é capaz de prevenir esses problemas. O Chá Branco Controla o colesterol : A ação antioxidante das catequinas do chá ajudam a diminuir a oxidação do colesterol. Assim, a bebida contribui com a diminuição do colesterol ruim, LDL. Consequentemente, o risco de doenças cardiovasculares irá diminuir. O Chá Branco Melhora o humor :  O chá branco proporciona sensação de bem-estar e relaxamento. Isto ocorre porque ele possui um aminoácido chamado L-teanina que age no cérebro e favorece o aumento dos níveis de ácido gamaaminobutírico (GABA), dopamina e serotonina, neurotransmissores relacionados com a sensação de relaxamento e bem-estar. O Chá Branco Protege a visão : A oxidação excessiva da retina, camada de tecido mais interna no fundo do olho que transforma a luz e as imagens que entram no olho em sinais nervosos que são enviados ao cérebro, causa a doença macular degenerativa que compromete a visão. A ação antioxidante das catequinas diminui a oxidação da retina e assim previne esta doença.