#paixão e dor
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textosaleatoriosbr · 6 months ago
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Amores Imperfeitos: Poesias de Paixões e Desilusões
Amores Imperfeitos: Poesias de Paixões e Desilusões Amores imperfeitos, repletos de falhas, São os que mais nos marcam, os que mais nos valem Em cada briga, em cada lágrima, em cada batalha Há uma história de amor que nunca se cale. Paixões intensas, desilusões amargas, Rompem corações e fortalecem a alma, Pois no turbilhão de emoções e chagas, Encontramos a essência que nos acalma. Mesmo na dor,…
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intensidade-livre · 3 months ago
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Que os Intensos se Encontrem
Que os intensos se encontrem, Na vastidão deste mundo aflito, Onde corações batem em descompasso, E as almas buscam abrigo infinito.
Que se vejam além das superfícies, Nas profundezas onde a paixão arde, Onde cada olhar é uma promessa, E cada toque, um grito que não se tarde.
Que os intensos se reconheçam, No caos que carregam no peito, Onde a dor e a alegria se misturam, E o amor é o único jeito.
Que se abracem em chamas, Que queimam mas nunca consomem, Pois só os intensos entendem, Que viver é sentir até que o peito dome.
Que os intensos se encontrem, E juntos enfrentem o destino, Pois na intensidade da vida, Encontram um sentido divino. (Jorge A. Aquino)
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butvega · 3 months ago
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🪐 dating deadpool haechannie.
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conteúdo. sexo, personagem feminina + haechan as deadpool, breeding kink, masturbação.
notas. se o mark lee é o homem aranha, todos podemos concordar que o hyuck é o deadpool, correto?
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Ele estava atrasado. Era comum, mas sempre frustrante. Você batucava com a ponta dos dedos no próprio joelho, enquanto mordia os lábios tentando prestar atenção em qualquer baboseira na televisão. Não adiantava.
Você se preocupava, era inevitável. Haechan estava sempre lutando com marginais, pessoas más, e se envolvendo em brigas terríveis. Você sabia da condição dele, sabia que era impossível que ele realmente morresse enquanto tivesse seus poderes, mas não conseguia esconder o medo de que ele se machucasse; que ele sentisse dor. Afinal, mesmo com tudo, ele era o seu namorado; o seu môzinho.
Quando ele abre a porta da sala do pequeno apartamento de vocês de supetão, seu coração descompassa. Ele está com o uniforme, atrapalhado como sempre, e mesmo por baixo da máscara, sabe que ele está sorrindo.
— Desculpa a demora. Eu ‘tava ajudando a descer um gato de um poste, e…
— Não. — refuta sorrindo.
— Eu passei no mercado pra comprar biscoitos, só que a fila ‘tava enorme, então eu esperei uma velhinha… — você nega com a cabeça e ele sorri, entrelaçando os braços em sua cintura, e te trazendo pra mais perto.
— Você aqui é o suficiente. — murmura fechando os olhinhos, encostando o nariz na máscara em um carinho suave.
— Eu ‘tava com saudade. — diz abafado, apertando seu corpo contra o dele.
— Você saiu de casa de manhã cedo, Hyuck. — ri baixinho.
— Mas já é o suficiente pra eu sentir saudade de você. — ele puxa a máscara revelando o rostinho avermelhado e um pouco marcado. — De te beijar. — sela seus lábios em um selinho forte, enquanto te empurra levemente até que você fique presa entre o corpo dele, e a parte de trás e sofá. — E o mais importante, — ele retira as espadas das costas — senti falta de te comer.
— Hyuck! — você murmura sem graça.
— De transar? Fazer amor? O que você prefere? — ele diz rindo, e você entende que nunca se cansaria de ouvir aquela risadinha safada.
— Desde que seja com você, eu não me importo.
É o momento em que a feição brincalhona dele se transforma para uma de puro amor, e paixão. Te olha com afeto, carinho, e a coloca deitada no sofá devagarinho, tudo com bastante calma.
— Eu tenho um presente pra você. — você sussurra com os olhos colados nos dele. Se estica para pegar a pequena caixa na mesa de centro, e entrega para ele.
Haechan se apoia com os cotovelos um de cada lado de seu corpo, para poder abrir a caixa. Franze o cenho em confusão, você sabia que de primeira ele não entenderia o que era aquilo.
— É de pegar peixe? — ele pergunta, você ri.
— Não, seu bobo. É o meu diu.
— Mas o que é isso? Diu? — ele sussurra.
Haechan é sempre tão atentado, elétrico e bobo, que você gosta de apreciar completamente os momentos em que ele está daquele jeitinho: calmo, curioso, os olhinhos piscando vagarosamente, e o cenho levemente franzido em confusão.
— É o meu método contraceptivo. Bom, era. — os olhos dele tomam um brilho diferente. — Eu quero ter bebês com você, Hyuck.
O sorriso dele se abre, e aquele calorzinho gostoso em sua barriga aumenta a medida que vê a felicidade crescendo no rosto do rapaz.
— Então a gente pode começar agora. Tipo, a fazer o bebê, e tal. Um super bebê. — ele sorri acariciando sua bochecha. — Se for um menino… Na real, você escolhe o nome. Faço maior gosto de obedecer mulher bonita. — é galanteador.
— Ah é? Você obedece toda e qualquer mulher bonita? — pergunta risonha enquanto ele beija seu pescoço, roçando de leve a barba por fazer te arrepiando.
— Não. Até porque, bonita pra mim só você.
Você o repara abrir o macacão do traje com certa dificuldade, o biquinho fofo que ele faz, os cabelos negros e lisinhos bagunçados. Haechan é tão lindo. Quando finalmente consegue abri-lo, desce-o suficientemente até que consiga descer um pouco a cueca também, e voltar a te beijar.
Ele encaminha sua mão para seu próprio pau, e estremece com a diferença de temperatura de sua mão gelada, para seu íntimo quente. Suspira sob seus lábios, enquanto passa a te beijar com mais afinco.
O quadril toma vida própria à medida que vai estocando em sua mão, sabendo que ali estava seguro, era sua zona de paz, onde ele não precisava se preocupar com nada. Estava com você, e naquele momento a ideia de só precisar ser cuidado o agraciava.
— Deixa eu botar pro lado. — se refere a sua calcinha, uma vez que os dedos longos estão passeando por ali, por sua roupa íntima.
Ele passa o indicador por toda sua fenda molhada, e não resiste em colocar apenas um dedo, para ter a certeza de que você estava pronta para recebê-lo. Maldição, por que tão gostosa?
Você geme com o carinho, e geme ainda mais quando sente a cabeça babadinha escorregar por sua quentura. Você se contrai, ansiosa para recebê-lo. Ele põem devagar, apreciando todo o momento, a preenchendo centímetro por centímetro, com os olhos fechadinhos.
Ele chega a escutar um zumbido no próprio ouvido, com a força que faz para tentar não chegar lá antes do tempo. Tão quente, tão molhada, tão fodidamente apertada e gostosa pra ele.
Mesmo assim as estocadas são suaves, carinhosas, e aumentam apenas a medida em que você passa a apertá-lo mais, anunciando um iminente orgasmo.
— Mais, Haechannie. — diz no ouvido dele, e ele esconde o rosto em seu pescoço, metendo com mais força. — Goza dentro.
— Ah, eu vou. — diz confiante, parece acender uma chama em seu âmago, e junto com você, ele chega ao próprio torpor, derrama todo seu leitinho em seu interior.
As estocadas já descompassadas a cada momento em que jorra mais uma jatada. Puxa o ar entre os dentes, os pelinhos arrepiados. Nunca se acostumaria com aquela sensação que só você era capaz de proporcionar a ele.
No fim, ele descansa o peso em você, deitando a cabecinha em seu peitoral, respirando cansado.
— Mô? — ele pergunta. Você responde apenas com um “huh?” — Será que eu já consegui botar o bebê aí dentro?
Você ri fraco, começando um cafuné gostoso nele.
— Não sei. Talvez sim, quem sabe.
— Acho que consegui sim. Por precaução a gente tenta de novo, mas minha mira é boa. — ele timidamente desce as mãos até seu ventre, onde massageia devagar. — Minha família. — murmura baixinho.
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crarinhaw · 2 months ago
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Unethical pt2
Sei que prometi apenas duas partes mas decidi aumentar para mais três, então aguardem…
parte um aqui!!
Então vovó, talvez seja dessa vez…
Dois meses se passaram de tratamento com o Dr. Enzo Vogrincic, dois meses onde as quintas feiras se tornaram dias sagrados onde eu vejo minha paixão platônica salvar a vida da minha vó.
O tratamento da vovó progredia a cada dia, sua pressão estava estável e ela não tinha mais surtos de dores, sorte minha que ainda faltavam mais dois meses inteiros onde voltaríamos lá, todos eles já bem pagos em parcelas bem acessíveis já que o doutor fez questão de me deixar a vontade para pagar da forma como eu conseguir.
Acontece que essa quinta feira não foi bem como eu esperava.
A vovó teve uma crise de dor durante a consulta, o que fez o doutor levar ela pra outra sala, lá ele deixou ela sobre uma cama hospitalar, tomando um remédio na veia.
“A Dona Rosa vai ficar aqui repousando por uns minutos certo? Vamos para a minha sala y/n, quero ter uma palavrinha com você.
Um frio percorreu com minha espinha e mais uma vez a ansiedade me corrói, odeio surpresas, odeio notícias.
Dr. Vogrincic se sentou em sua cadeira e eu em sua frente, ele respirou fundo, estalou os dedos e me olhou com ternura.
“Eu tenho algo a dizer que pode não te agradar muito, mas não se preocupe” ele respira fundo novamente “A Dona Rosa teve uma melhora surpreendente e eu estou muito feliz com esse progresso, mas infelizmente essa crise de dor pode indicar um regresso no andar do tratamento”
O médico continuou falando e falando sobre como resolver esse regresso enquanto tudo que passava por minha cabeça era o cansaço, martelando a pergunta de até onde iria durar e por quanto tempo aguentaria isso sozinha. Não cresci com uma família estruturada, fui criada apenas por minha avó e agora não tinha nenhuma base familiar para me ajudar a cuidar dela, não me segurei e quando menos imaginei estava soluçando de tanto chorar, com o rosto coberto pelas mãos.
Já tinha até esquecido onde estava quando os braços do doutor rodeiam meu corpo em um abraço apertado, com ele de joelhos ao meu lado, talvez meus nervos a flor da pele me fizeram até sentir um beijo dele em meu ombro. Depois de uns segundos agradáveis afastei o abraço me deparando com um Enzo preocupado.
“Desculpa por isso, eu só… Estou cansada, é isso” Vogrincic me entrega um lencinho de papel para enxugar minhas lágrimas.
“Não precisa se desculpar, é totalmente normal se sentir assim, se quiser conversar pode contar comigo, temos tempo”
Ele se ajusta de joelhos ao meu lado, eu respiro fundo e desabafo.
“Na minha vida sempre fomos minha vó e eu, meus pais nunca ligaram para mim e a vovó não teve outros netos então nos só tínhamos uma a outra, e tudo ia muito bem até ela passar mal e acontecer tudo que você já sabe. Tudo seria mais fácil se eu tivesse alguma ajuda mas eu tenho que fazer tudo sozinha, e eu nem tenho a oportunidade de ser fraca por que eu sou tudo que ela tem, e ela é tudo que eu tenho"
Caio em lágrimas de novo, deitando minha cabeça no ombro de Vogrincic que passou a acariciar minha cabeça.
"Eu não sei como falar bem, eu sou um cardiologista e não um psicólogo" ele solta um risinho "mas o que eu sei é que você não precisa enfrentar isso sozinha" Enzo me faz olhar em seus olhos, sua mão tocando levemente meu queixo "prometo que vou ajudar no que precisar, tanto aqui dentro quanto fora da clínica, se você quiser, quero apoiar vocês, talvez seja até um pouco antiético de se dizer mas tenho um carinho por vocês, são duas pessoas incríveis que sou feliz em ter conhecido"
Pelo amor de deus onde eu estava com a cabeça quando depois daquelas palavras colei meus lábios aos dele?
O beijei de forma desesperada, os meus braços sobre os ombros dele e minhas mãos passeando por sua nuca. Nem me importei em como ele estava reagindo, nem no fato de que ele provavelmente se recusaria a continuar o tratamento da vovó, mas ele retribuiu, apertado minha cintura contra o corpo dele.
Nos poucos segundos após o beijo, Vogrincic se levanta, me levando a ficar de pé também, apenas para continuar o beijo com nossos corpos totalmente colados, ele me empurra contra sua mesa, me fazendo ficar sentada sobre o móvel enquanto o beijo se intensificava, liberando meus dois meses inteiros que o desejei todas as quintas feiras.
Mas não podia ser tão simples, tão fácil assim beijar um médico em seu horário de trabalho, então meu cérebro agiu mais uma vez, o empurrando um pouco e separando o beijo.
“Mil desculpas eu definitivamente não deveria ter feito isso, eu entendi tudo errado, por favor eu imploro não cancela o tratamento da vovó, me dá uma chance”
Já sentia meus olhos encherem de lágrimas de novo quando o médico se afasta, passando a mão por seu cabelo em uma cora demonstração de nervosismo.
“Não sei preocupe, y/n nada me faria cancelar o tratamento, só… vamos esquecer isso certo?”
Concordo com a cabeça e agradeço a Deus quando o alarme do relógio do doutor toca, afirmando que a vovó já havia recebido o remédio inteiro em sua veia.
Tentar agir com normalidade na frente da vovó foi um pouco dicicil, ainda mais quando meu coração ainda batia na frequência de uma rave eletrônica e o cabelo de Enzo estava visivelmente bagunçado, o clima estranho e pesado se estendeu até a hora que saímos da clínica.
“Vocês se beijaram né?” Vovó pergunta, me pegando de surpresa enquanto eu lavava a louça.
“Não, pff, claro que não, acha que eu teria coragem de fazer isso?”
“Não só acho como tenho certeza, ele quer você filha, aproveite, seja feliz, eu vou morrer logo então procure alguém que te faça companhia, não me trate como sua prisão pessoal”.
“Oh vovó, a senhora nunca será minha prisão, e sim minha vida” seco minhas mãos e a abraço.
“E é por isso que sua vida aqui está mandando você ir atrás daquele médico bonito e rico”.
“Desculpa vovó, não vai rolar”. Subo para meu quarto, me preparo para dormir quando antes de eu pensar em fechar os olhos uma mensagem chega em meu celular.
Dr. Vogrincic - Quer sair comigo amanhã? Não se preocupe com sua avó, sei exatamente onde ela pode ficar enquanto isso.
Smut na parte 3 suas safadas
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segundachance · 9 months ago
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ainda existe amor fluindo como um rio, ainda existe paixão ardendo feito brasa, ainda existe alguém com aquele abraço aconchegante, com cheiro de lar e acolhimento. ainda existe vida em você e ao seu redor. tudo ainda está no meio da história, por isso, não antecipe um fim e muito menos um desfecho pavoroso e melancólico. você merece ser feliz, mas primeiro queira estar e aceite ajuda caso precise. aceite também que a ferida dói mesmo, contudo não é impossível de se curar. aceite também que vai ficar uma cicatriz no lugar da ferida, e ela te fará lembrar da causa, mas o que vai te confortar é o alívio pela dor já não existir mais. a maior segunda chance que nós podemos nos oferecer é permitir a própria cura, respeitando nosso tempo e limite, evitando mexer na casquinha dos machucados
— segundachance
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ladyinredalesworld · 20 days ago
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"A vida tem um jeito interessante de te ensinar... Cada pessoa que passa pela sua vida te ensina o significado real de uma palavra, e as vezes você vai associar essa palavra a alguém específico porque te deixou marcas profundas; AFETO, EMPATIA, CONFIANÇA, COMPETIÇÃO, SUCESSO, AMIZADE, PAIXÃO, TESÃO, AMOR, PRAZER, SAUDADE, INQUIETUDE, DOR, MEDO, INSEGURANÇA, TRAIÇÃO, DECEPÇÃO... Qual foi o sentimento, a última palavra que te ensinaram nesse momento?
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devassossego · 22 days ago
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O que o teu peito grita
Nos silêncios da madrugada?
Por qual suspiro ele se agita?
Quais lembranças ele guarda?
O que o teu peito grita
Quando o resto do mundo te amedronta?
Quando toda a calma se perde?
Quando nada mais te diverte?
O que o teu peito grita
Nos dias quentes de verão?
De quem ele mais sente falta?
Qual é a maior paixão?
O que o teu peito grita
Quando a tua boca se cala?
Quais são os sons da dor
Da perda
Da saudade
Da ilusão
Por quem ele se atiraria numa bala?
O que o teu peito grita?
Diga-me em alto e bom tom
Por qual nome o teu peito grita
Em meio a escuridão?
— Diego Bittencourt
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diariodeumdesistente · 11 days ago
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Há fogo em cada toque que incendeia, Na pele a marca viva do querer. Teu corpo se desfaz, nada bloqueia, E cede ao meu comando sem temer.
Não há espaço aqui pra hesitar, O medo é só o preço da paixão. Teu mundo se desfaz ao me entregar, E os gritos se transformam em canção.
Por uma noite, esqueça os seus receios, E deixe que o abismo te devore. Permita que eu refaça os teus conceitos, Na dor que só quem ama sente e chora.
No fim, o que restar será só nosso: Ame seu caos, no caos é que me posso.
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dreamwithlost · 2 months ago
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♡°•: Namoro de mentira, amor de verdade
"Johnny é apaixonado por você desde a escola, achava que tinha superado, mas fingir ser seu namorado para sua mãe fez tudo voltar a tona"
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-> | Johnny x fem!reader | Fluff, Friends to Lovers | W.C: 2K |
-> [Lost notes]: Era para ser algo curto, mas acabei me empolgando muito com essa comédia romântica aqui KKKKKKK, juro que vale a pena! Boa leitura meus amores ♡
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Johnny aprendeu o que era amar no momento em que te viu adentrar a sala de aula, no segundo ano do ensino médio. Talvez "amar" fosse um termo exagerado, mas ele descobriu o que era sentir seu coração acelerar, o que era perceber o mundo ao redor congelar, e o que era perder as palavras que dançavam na ponta da língua.
Com o tempo, ele também conheceu a dor de esconder uma paixão que ardia intensamente em seu peito. Quando você e ele se aproximaram, a amizade floresceu de tal forma que se tornou impossível para ele confessar seus sentimentos; optou pelo conforto de ser o melhor amigo, próximo o suficiente para te proteger e sentir seu coração disparar a cada sorriso que lhe lançava.
Anos se passaram desde aquele tempo; amizades e relacionamentos vieram e se foram, como a vida adulta ensina com suas incertezas. No entanto, uma coisa permaneceu inalterada: a amizade mais verdadeira de todo o colégio. Na verdade, algo mudou entre vocês: a paixão de Johnny, embora ainda resplandecente, se tornara uma lembrança distante. Ele acreditava que restara apenas o amor puro e gentil da amizade. Seu sorriso ainda fazia seu coração acelerar de vez em quando, mas isso não significava muito, certo?
— Eu sei, mãe — Você bufava ao telefone, sentada no balanço do parquinho do seu prédio. Suas pernas se esticavam, tentando se acomodar na altura de um brinquedo que claramente não era feito para você. — Mas eu não vou a mais um encontro! É horrível!
Johnny, sentado ao lado, observava você, segurando a risada enquanto balançava de maneira desajeitada sob a luz amarelada dos postes. Você discutiu com a sua mãe por mais algum tempo, tentando convencê-la de que não precisava dessas saídas. Você era uma mulher bonita, solteira por opção, desejando conquistar tantas coisas ainda, e odiava a ideia de se prender a um relacionamento. Por outro lado, sua mãe, uma mulher tradicional, acreditava que o seu tempo de solteirice já havia passado e que você acabaria ficando para "titia" — uma vergonha para a família de filha única, claro!
— Mãe — Você chamou, fazendo barulhos como se não estivesse ouvindo. — Alô? Não tô te ouvindo! — E então desligou a ligação, sorrindo orgulhosamente para Johnny em seguida.
— Ainda nisso? — O mais alto perguntou, enquanto você encostava a cabeça no metal gélido das correntes do balanço e concordava.
— Esses encontros me deixam muito ansiosa, não é igual às novelas! São apenas homens estranhos que acham que estão tentando ganhar algum prêmio — Você se lembrou do último encontro, um verdadeiro desastre, que até lhe obrigou você a ligar para que Johnny fosse te buscar.
Vocês permaneceram em silêncio por alguns minutos, digerindo a situação, com o som dos balanços levemente enferrujados como única trilha sonora. Ele odiava ver você assim, apreensiva, nervosa, puxando as pelinhas do canto das unhas.
Então, uma ideia brilhante surgiu em sua mente, fazendo-o levantar-se de supetão.
— Eu já sei! — Anunciou, fazendo você se endireitar no balanço, olhando-o com curiosidade. — Ela pararia de te perturbar se você já estivesse namorando.
Você inclinou a cabeça, sentindo-se ainda mais perdida.
— Como assim?
— Eu serei seu namorado de mentirinha.
Ele só não imaginava que sugerir tal coisa poderia revirar sua vida de cabeça para baixo.
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Apesar de se sentir um pouco acuada no início com a ideia de Johnny, no fim precisou confessar que ela era brilhante. Afinal, sua mãe já conhecia o rapaz e, de vez em quando, questionava se os dois não estavam de "paquerinha", o prato perfeito para, de uma hora para outra, revelar o amor pelo amigo. Quando ligou para sua mãe, fingiu nervosismo, dizendo que tinha receio da opinião dela, enquanto Johnny, para sua surpresa, recebeu a maior comemoração de todas com a notícia, enviando algumas fotos do casal — afinal, de um jeito ou de outro, você e Johnny possuíam algumas imagens se abraçando. Suspira de amor, conseguiu manter a mais velha, que morava no interior, afastada por algumas semanas.
Até aquela manhã.
— Puta merda, JohJohnnyVocê exclamou, andando em círculos pela casa. — Já já ela chega! — Afirmou. Sua mãe havia lhe avisado naquela manhã que faria uma visitinha para você, destinada a dar as bênçãos ao relacionamento recente. Sentiu sua espinha congelar com a notícia.
— Calma, mulher! — Johnny pediu, segurando seus ombros. — Já colocamos fotos nossas por aí, uma escova e uma xícara minhas, a gente é muito um casal.
— John, você não tá entendendo — Você se soltou do toque do rapaz, e segurou seu rosto com ambas as mãos. — Essa mulher é maluca, se ela descobrir que é mentira, me mata, e digo mais, te mata também.
Não restou muito tempo nem para Johnny processar aquela informação, não quando a campainha, que antes soava de forma melodiosa, tocou desta vez parecendo mais a trilha sonora de algum filme de terror. Vocês se encararam, como se tivessem acabado de ver uma assombração, endireitaram a postura e, enquanto você ia atender a porta, Johnny correu para a cozinha como um bom namorado, tirando do forno a fornada de cookies que havia preparado.
Apesar de nervosa, você abraçou sua mãe fortemente, reconfortando-se ao sentir o aroma dela após tanto tempo. Mesmo a mais velha sendo... lamentávelmente... "maluca", você a amava com todas as forças de seu ser e desejava vê-la mais do que uma vez ao ano. Caminharam abraçadas até a sala, onde encontraram um Johnny sorridente colocando os biscoitos sobre a mesa de centro, como se não tivesse infartado segundos atrás. Apesar de sua mãe já o conhecer, desta vez ela cumprimentou-o de forma diferente, sentindo um carinho ainda maior no abraço que deu ao mais alto e um olhar mais profundo ao analisá-lo de cima a baixo.
Você ficou um pouco confusa sobre onde se sentar e seguiu a mão de Johnny, que a chamou para se sentar ao seu lado no sofá em frente à mais velha. Sorriu amareladamente, tentando esconder o nervosismo, e repousou, vez ou outra, sua cabeça sobre o ombro do rapaz. Conversaram amigavelmente por algum tempo, sua mãe contando sobre a viagem, você e Johnny falando sobre o trabalho, até que o ponto alto de toda aquela visita finalmente veio à tona.
— Ah, mas então, digam logo para essa senhora curiosa — Sua mãe começou, depositando seu copo sobre a pequena mesinha — Como foi que esse relacionamento começou? Conheço vocês como amigos há tanto tempo!
— Foi no Natal.
— Foi no trabalho.
Você e Johnny se encararam após responderem com duas coisas completamente diferentes. E você sentiu o olhar da mais velha queimar sobre vocês, confusa. Ficou paralisada por alguns segundos, sentindo a ansiedade — algo rotineiro em sua vida — tomar conta com um simples erro. Graças a Deus, possuía seu anjo salvador ao seu lado, e após um suspiro disfarçado, viu Johnny abrir mais um belo sorriso ao dizer:
— Okay, amorzinho, deixa que eu conto.
Johnny olhou novamente para sua mãe, e desta vez foi sua vez de sentir o nervosismo crescente. Não sabia como elaborar aquela história, como mentir, mas quando sua mão segurou a dele, e aquela maldita eletricidade percorreu seu corpo, já sabia o que fazer. Que droga, não precisava mentir que a amava, pois no fundo, jamais deixou de estar apaixonado por você, desejando que aquele encontro fosse realmente real.
— A verdade é que eu amo sua filha desde o primeiro instante que a vi, lá no tempo da escola — Johnny começou, viajando no passado. — Me lembro que ela não usava uniforme ainda e chegou utilizando uma calça jeans e a camisa de alguma banda muito desconhecida, mas que tinha uma estética incrível. Eu desaprendi a falar quando ela me cumprimentou e sentou ao meu lado, fiquei morrendo de vergonha! — O rapaz riu, recordando aquele dia, e acariciou sua mão. — Conforme fomos ficando mais próximos, percebi que não era apenas alguma admiração passageira, ela era realmente espetacular, engraçada, inteligente, bonita... Mas é claro que não contei isso a ela e tentei superar essa paixão adolescente. Até que crescemos, começamos a trabalhar juntos e percebi que era impossível não amá-la, não importava o que fizesse. Então tentei conquistá-la nesse tempo, e perto do Natal, a pedi em namoro — Johnny inventou apenas a última parte do conto e se sentiu leve ao encontrar alguma forma de contar sua verdadeira história de amor.
Você também percebeu que havia algo de estranho em todo aquele diálogo e se encontrou encarando o homem por um tempo impossível de se determinar. Sentiu seu coração acelerar ao escutá-lo dizer tudo aquilo, suas bochechas queimaram e você se esqueceu até mesmo de que sua mãe estava presente.
— O engraçado é que eu também o amava em segredo — Você começou, sem aviso prévio, ainda enquanto encarava o rapaz. — Não foi uma paixão logo à primeira vista, é claro, no começo, olhava o Johnny ainda como um garotinho travesso, mas com o tempo, de uns anos para cá, a cada vez que ele me socorria, me fazia rir, me abraçava, percebi o verdadeiro homem que era. — Você olhou para sua mãe, rindo. — Lembro até do último namoro que ele teve, nossa! Eu fiquei muito triste! Mas não queria confessar que gostava mesmo do meu melhor amigo... Bom, ao menos até agora. — Você se assustou com suas palavras. — Quer dizer, com agora me refiro ao dia em que começamos a sair depois do trabalho.
Foi a vez de Johnny se encontrar surpreso, confuso com a veracidade de sua mentira — afinal, você jamais o amaria dessa forma, não é? Já havia aceitado isso — e então você sorriu gentilmente para ele, que retribuiu o ato.
Ambos esqueceram da existência da mais velha na sala, que por sua vez não se incomodou: estava encantada em presenciar o verdadeiro amor; pouco importava se era um relacionamento falso ou não, você sem dúvida estava em boas mãos, você sem dúvidas estava amando — as mães sabem dessas coisas.
Sua mãe foi embora apenas no final do dia, depois de insistir em preparar uma janta deliciosa para vocês e recusar passar alguns dias em sua casa — precisava cuidar do mercadinho que possuía na pequena cidade. Ela selou os lábios em sua testa e replicou o ato em Johnny, um gesto sutil que confirmava sua aprovação com o rapaz.
E mais uma vez, restaram apenas você e seu melhor amigo no pequeno apartamento da grande cidade. O som dos carros na avenida inundou o silêncio da residência, enquanto ambos permaneceram estáticos, confusos, com tudo o que havia acontecido.
Você encarou o rapaz e logo em seguida desviou o olhar; o clima, por algum motivo, havia ficado estranho, e você buscou escapar para a cozinha, fugindo de toda aquela situação.
Johnny, por outro lado, estava cansado de fugir e segurou sua mão. Mil e uma declarações se passaram em sua cabeça; queria lhe dizer tanta coisa, queria fazer tanta coisa, havia ensaiado aquele momento tantas vezes, mas após deixar sua história escapar mais cedo, apenas se sentia envergonhado, receoso. Sua boca se abriu algumas vezes, perdendo as palavras em cada uma delas.
Mas você já sabia o que falar e sabia que não conseguiria, semelhante a ele.
Decretou então aquela verdade com o único ato que poderia resumir todos aqueles sentimentos em meros segundos: um beijo. Deu um passo à frente, ficou na ponta dos pés descalços e selou seus lábios nos dele. O selinho permaneceu por alguns segundos, os corpos de ambos raciocinando aquela ação, até que um dos braços de Johnny deslizou por sua cintura, e suas mãos prenderam-se em seu pescoço, seus corpos se unindo ainda mais, confortáveis com o calor humano: um encaixe perfeito.
E nenhuma palavra precisou ser dita após aquilo.
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dollechan · 3 months ago
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❝ I run my hands through what's left ❞
𖥔 ₊ ֗angst, exes, uma viajem pelos pensamentos do Ji, ficou bem curtinho
a/n: kkkkrying
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Olhando para trás, Jisung se arrepende de muitas coisas que fez quando era mais novo. Talvez se arrepende de ter te namorado.
Não o entenda mal, mas parando para pensar você nunca esteve cem por cento entregue ao relacionamento.
Dois jovens pombinhos, sem muito conhecimento sobre o mundo ou sobre como amar outras pessoas — que não fossem de suas famílias.
Lembra do dia em que terminaram, a noite gélida deixava o seu nariz vermelho; talvez não fosse o frio, mas a vergonha que sentia por estar fazendo aquilo.
Ele lembra que tomou um banho quente logo após, deixou os pensamentos e a dor escorrer juntamente da água. Corre as mãos pelo que restou, não havia nada.
Você podia até não ter se entregado, mas ele, porra ele tinha entrado de cabeça no lance de vocês dois.
Sendo sincero, ele não ficou tão devastado quanto a descrição acima fala, na verdade sabia que estavam fadados ao fracasso. Estavam ficando velhos, e a breve paixão disfarçada de amor se esvaiu assim que entraram na vida adulta.
Tudo ainda era muito confuso, mas ele contava com você para segurar a mão dele em momentos difíceis.
Ele achava que ainda queria estar perto de você, mas no final de tudo, percebeu que não era o que realmente desejava.
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butvega · 1 month ago
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𝙩𝙝𝙚 𝙤𝙛𝙛𝙞𝙘𝙚.
avisos. johnny é casado, e trai a esposa kkkkkkk algumas palavras sujas, sugestivo, mas não chega a ter sexo em si.
notas. leves surtos da tarde.
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“Você acha que eu sou algum tipo de idiota?! Você não me procura há meses, eu sei que tem outra, John!” — a mulher gritava, lágrimas ameaçando caírem dos olhos castanhos cobertos de ódio, e amargor.
“Katherine, pelo amor de Deus! Eu estou cheio de trabalho, com dor de cabeça, pode parar de gritar, por favor?” — John apenas massageia as têmporas, perdido na papelada em sua mesa. Seu tom é baixo, grosso, sério e carregado de tédio.
“Você poderia honrar com o quê você tem entre as pernas, e me falar pelo menos o nome da puta que você ‘tá comendo!” — ela cospe as palavras.
Johnny trava o maxilar, seu rosto exala a mais pura raiva. Não poderia mais mentir, não sentia que era justo com Katherine, nem com ele, e muito menos com você.
É aí então que ele se levanta da cadeira de supetão, junta a bagunça de papéis de qualquer jeito, e para na frente da esposa. Ou ex esposa.
“Nunca. Mais. Fale assim dela.” — diz sério. O tom ainda ameno, mas se vê que ele se importa.
“Uma puta.” — ela diz novamente, o veneno escorrendo por seus lábios amargurados.
Johnny nada diz. A encara por mais alguns segundos, e decide não perder mais tempo ali. Daria entrada com o divórcio, e protegeria você de todo aquele caos.
As noites tem sido daquela maneira. Sua esposa, Katherine, buscando a atenção que seu marido não conseguia mais lhe entregar. Ela queria o mesmo John com quem se casou. Doce, apaixonado. Mas o tempo fez com que Johnny percebesse que… Não a amava mais.
Vejamos, não que fosse algo pessoal, mas Johnny havia se casado muito jovem, movido pela paixão ardente, e pelo ímpeto de seus pais, que achavam que casar seu único filho com a única filha, herdeira de um conglomerado, seria glorioso para as finanças da família. No fim das contas, passaram-se apenas alguns meses pra que Johnny percebesse que não amava Katherine. Que nunca havia a amado.
Todos os funcionários da casa, da cozinheira, até o jardineiro, sabiam do caso do patrão, com a secretária de seu escritório. Você sabia que ele era casado, mas não pode se conter. Ele te mandava flores, chocolates. Se preocupava com seu bem estar, te olhava com uma admiração que você nunca havia presenciado. Ao seu lado, ele deixava de ser John Suh, pra se tornar o bem humorado Johnny. O seu Johnny.
Então, após mais uma briga, ele fez o que fazia todas as noites. Pegou a chave de seu jaguar, desapertou de leve a gravata, pois se sentia sufocado, e seguiu rumo ao seu apartamento. Ele tinha a chave, afinal, fora ele mesmo que te deu.
Katherine suspira, nega com a cabeça, bebericando um pouco do vinho em seu copo. Ela aprendera a amar Johnny. Ele era um homem bonito, carinhoso, muito inteligente e esforçado em tudo. Era fácil demais amá-lo. Mas entende sua parcela de culpa, afinal, nunca fora uma pessoa fácil.
Johnny sem chamar, sem bater, incrivelmente é ali que se sente em casa. Tira os sapatos formais, deixando ao lado da porta, e segue para os cômodos do corredor.
Te chama, e escuta o som abafado de sua voz vinda do banheiro. Estava tomando banho. A cada passo, Johnny retirava uma peça de roupa. As meias. A gravata, junto com o blazer. A camisa social. A calça, com o cinto. E por fim, entra no banheiro apenas com a boxer branca colada no corpo musculoso.
A barba por fazer, os cabelos bagunçados em uma franja repartida no meio; tudo o deixava fofinho. Você sorri largo, ao vê-lo abrir a porta do box sorrindo de lado, jogando o cabelo com uma das mãos.
“Oi.” — você murmura genuinamente feliz.
O repara descer lentamente a cueca. Parecia até fazer de propósito. Repara também o quadril marcado, a peça de roupa deveria estar apertada demais no corpo dele. Deveria estar incomodando. O pênis pula da cueca, mesmo que não duro, em um tamanho muito considerável.
E então a desce pelas pernas torneadas, e você se sente inebriada pelo aroma amadeirado que vem dele. Tão perfumado, como sempre. Ele entra, e de imediato lhe abraça pela cintura, tendo que se abaixar para descansar o rosto em seu pescoço.
“Oi, linda.” — o grave treme em seu ouvido, e você se arrepia. Desfazem o abraço, e ele molha os cabelos em baixo da ducha forte. Um ponto de interrogação vaga por sua mente, o reparando mais quieto que o normal.
Deveria estar estressado. Decide ser cautelosa ao perguntar;
“Tá tudo bem, John?” — delicada, passa a mão no rosto dele, encarando cada mínimo detalhe que tanto ama. “Parece irritado.” — ele suspira fundo. Sabe que ele nada iria dizer.
“Não. ‘Tá tudo bem, amor.” — seu coração erra as batidas todas as vezes em que ele te chama de amor. Nunca se acostumaria. “Agora ‘tá tudo bem.”
“Foi ela?” — pergunta. Tem até medo da resposta, só que ela não vem. Ele apenas sorri amistoso, voltando a abraçar você com carinho.
“O importante é que eu ‘tô com você aqui agora. Pelado, no chuveiro, com a minha mulher gostosa.” — novamente você se arrepia, com ele se referindo a você como “minha mulher”.
“Minha mulher?” — repete risonha.
“É, ué. Você não é a minha mulher, huh? Só minha.” — desce uma trilha de beijos de sua bochecha, que seguem até seu pescoço, onde ele dá uma atenção maior, chupando alguns pontos.
“Sou. Só sua. E quero que seja só meu.”
“Eu sou só seu, amor.”
Canalha. Johnny sempre deixou bem claro que era casado, mas que não sentia nada pela esposa. De início, você relutou bastante, mas no fim das contas não conseguiu ignorá-lo. Ele era charmoso, e persistente, e não desistiu até te ter para ele.
Você queria andar de mãos dadas com ele, queria poder postar fotos juntos, contar aos seus pais sobre o relacionamento. Queria poder cozinhar pra ele, e receber carinho todos os dias antes de dormir. Queria ele dormindo, e acordando com você, mas tudo parecia tão impossível, uma vez que esse papel não era seu. Era de Katherine.
Várias vezes se pegava stalkeando o instagram dela, vendo as fotos dos dois em viagens internacionais, com a família… E seu coração ficava pequeno. A vontade de chorar vinha com força, munida do ciúme.
“John…” — você murmura contra os lábios do maior, e se deixa levar.
Sente o frio dos azulejos em suas costas, e logo ele te imprensa entre a parede e o próprio corpo, te beijando com intensidade.
E naquela noite, mais uma vez, tem o que pode receber dele.
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intensidadeworld · 6 days ago
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Qual será o sabor do amor verdadeiro? Eu não sei, já amei mas, nunca fui amada.
Passei a vida inteira perseguindo o amor. Sempre tão romantica, tão esperançosa, sempre fantasiando e idealizando tudo ao meu redor. Um dia conheci a paixão. me entreguei tão profundamente, tão cegamente, tão...ingenuamente e ai, dilaceraram meu coração. Eu fui abusada psicologicamente, varias e varias vezes e cheguei a ouvir do meu primeiro amor, duramente, que jamais alguém me amaria de verdade. Achei que aquilo era amor, eu era muito nova e não sabia de nada ainda. Quando por fim me libertei, eu fui atrás do amor de novo. Encontrei pelo caminho, um ser que parecia tão fragilizado quanto eu. um animal ferido e cheio de cicatrizes, eu o envolvi em meus braços e o acolhi. eu lutei contra os seus demonios, mesmo tendo os meus. Eu fiquei ao seu lado enquanto ele perdia o chão e desmoronava. Eu fui leal, dei carinho, atenção, tive empatia e eu o amei. Amei muito, apesar de todos os espinhos que ele mantinha muito bem afiados e que me perfuravam dia após dia. Eu já havia chegado em sua vida com uma ferida por dentro, eu sangrava sem ele perceber, Mas eu o amei e apesar da minha ferida aberta, eu não sangrei em cima dele. eu engoli a minha dor e o enxerguei além de seus defeitos e traumas. eu o amei e ele, me quebrou. E mais uma vez eu me enganei. eu amei, mas não fui amada. E mais uma vez eu fui em busca do amor, mas, só encontrei dor e desilusão pelo caminho. Eu vivi esse looping a vida inteira e desisti de perseguir o amor. Eu sempre amei tudo o que podia em vida, espero não morrer antes de saber... Qual é sabor do amor verdadeiro? Qual é o gosto de ser amada?
_intensidadeworld
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yzzart · 9 months ago
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𝐀 𝐟𝐚𝐬𝐜𝐢𝐧𝐚𝐭𝐢𝐧𝐠 𝐥𝐨𝐨𝐤.
⇢ francisco romero x f!reader.
⇢ sumário: somente você e Francisco entre lençóis brancos.
⇢ contagem de palavras: 690!
⇢ avisos: nada radical, apenas algo carente e menção de mordida.
⇢ notas: finalmente, tive tempo e coragem para postar e, sim, as vezes postando em inglês, espanhol e português.
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A imagem diante dos seus olhos eram mais do que admirada, mas, sim, contemplada; em possíveis palavras, adorada. — Acompanhada pelo forte e ardente sentimento de fascínio.
Talvez, uma pétala de orgulho que, possivelmente, havia se misturado entre outras emoções. — Você não sabia distinguir no exato momento.
Seus olhos passavam, com sutileza e tanta delicadeza, por cada potinho e detalhe que havia no rosto de Francisco; observando todas as pintas, pequenas marcas que já desapareciam com o tempo e, também simples e tão ingênuas linhas de expressões que se disfarçavam naquela região. — Que, na maioria das vezes, eram despercebidas entre olhares.
E você adorava observar cada coisinha que poderia existir em sua face, claro que, também, nunca se cansaria disso. — Uma coisa que você já deixou bem claro para o argentino, e ele nunca reclamou sobre; Romero nunca teria esse ousadia.
O rosto adormecido do mais velho, longe de qualquer preocupação ou questionamento de alguma coisa, que se dava o prazer do descanso transmitia uma sensação de conforto em seu peito, uma paz que não poderia ser explicada com facilidade. — Criando uma pequena dor em seu peito pelo pensamento que ele poderia acordar em qualquer momento. — Sua face relaxada, distribuindo apenas breves sons de sua respiração a tranquilizava.
Sem mencionar algumas mechas douradas, e bagunçadas, que estavam espalhadas em uma parte de sua testa. — O tornando ainda mais angelical.
Angelical. — A perfeita palavra para defini-lo naquele momento. — Você não tinha dúvidas, pela primeira vez naquela manhã. — Sem mesmo perceber, seus lábios se formaram em um sorriso plácido ao concordar com o pensamento; como se fosse uma adolescente em seus tempos de paixão.
"Me admirando, nena?" — Com os olhos fechados acompanhado por uma voz rouca e vibrante, influenciada pelo desapertar do descanso, Francisco questiona; com uma leve impressão de uma graça que prendia em seus lábios. — "Hum?"
"O que acha?" — Uma pergunta respondendo a outra, esse era o joguinho de vocês; e algo que arrancou uma breve risada de Francisco, logo, o fazendo abrir seus olhos.
A intensidade, misturada com graciosidade, dos seus olhos azuis se pousou em você; eles transmitiam uma paixão tão profunda, as vezes, tão inocente que fixava você de uma maneira vigorosa. — Um olhar apaixonado, independente de qualquer era o momento, Francisco sempre mantinha um olhar afeiçoado em você. — Ele estava preso em você, como se houvesse sido capturado mas nunca iria pedir por ajuda.
"Ah, eu acho isso lindo." — Falou sem pensar em palavras mais concretas, afinal, ele tinha uma coisa muito mais importante para prestar sua atenção; sem falar nada, nos últimos segundos, o corpo de Francisco se movimenta entre o macio lençol, se aproximando mais do seu.
Agora, havia mais mechas dele espalhadas por seu rosto, cobrindo a maior parte de sua testa. — Oh, você não poderia resistir a ação que se passou em sua mente. — Sutilmente, você levou uma das suas mãos em direção a sua testa e afastou, com carinho, umas pequenas mechas e passando elas para trás de sua orelha.
Seu namorado sorriu com o doce ato, se sentindo grato por suas carícias matinais; algo que já se tornou uma rotina. — Em suas palavras, o dia dele só começa com seus afagos.
"Bom dia, Fran." — O mais velho direcionou sua mão em sua cintura, com um pouquinho de força que tinha, e puxou, desajeitosamente, sua corpo até o dele; aproximando e, de fato, colando um com o outro. — Sua risada, em tom alto e agradável, se instalou nos ouvidos de Francisco.
"Bom dia, amor." — Falou em bom tom, agora, com o rosto entre seu pescoço e inalando seu aroma natural; Romero era, completamente, viciado em seu cheiro. — "Tan buena…" — Francisco proferiu.
Sua cabeça, em algumas vezes, se aprofundava na maciez do travesseiro apenas fato de sua sensibilidade no pescoço, um ponto tão frágil e o causador era a respiração profunda do seu namorado e, ocasionando, pequenos beijos que ele distribuía na região. — Mal havia acordado e Francisco já estava disposto.
"Francisco!" — Sua voz não era de completa repreensão, ou reclamação, apenas uma pequena linha de atenção; o que fez o homem gargalhar deliciosamente contra seu pescoço.
"Bom dia novamente, hermosa."
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yng-yo · 5 months ago
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Em busca do rumo, escolha indefinida
Revisito a minha estante a procura de palavras
Que me orbitem, me tragam, me lavem
Da dor que é existir sem uma casa a se moldar
Talvez eu busque na paixão
Alguma esperança de ficar sóbria
Não me entorpecer de dor, rancor e amargura,
pois a verdade é que
Tenho medo de morrer sem o olhar acalentador de alguém que me ame
Sem sentir os pés aquecidos por outros pés
Sem o ávido prazer de contemplar a vida pela vida
Busco em meu altar
Afetos que me recolham, acolham, semeiem, me tragam de volta
Um guia para viver sem perder a memória
Pois essa para mim é mais do que falha
É um sujeito oculto, inconfiável inconformado
Já fiquei submersa
Já fiquei no raso
E em todos me afoguei tentando encontrar algo que me bastasse
Acredito nos recomeços
Apesar de odiar começos, sou amiga do fim
E amante dos meios
Tenho a boca seca
Mas essa é so uma desculpa para ausências da minha sede de viver
E eu vivo no desesperado, na desesperança
Entre o desejo do corpo e as ausências da alma
Sem a liberdade de uma mente vazia
Sem a liberdade de mim mesma
Com desejos ínfimos e passageiros
Eu busco no fim de tudo um lar
Um sol, uma terra, um mar
- Yngrid Antonio
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jamesherr · 4 months ago
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. POV › remember me ¦ task 03
❝ Sólo con tu amor yo puedo existir. Recuérdame. ❞
tw: menção à morte em batalha
James encontrava-se no coração do Acampamento Meio-Sangue quando a escuridão súbita o envolveu. Seus joelhos cederam ao chão, como se uma força invisível o puxasse para baixo, enquanto seus olhos, normalmente vibrantes de vida, se tornaram opacos e sem brilho. Veias negras como sombras surgiram em seu rosto, testemunhas da maldição lançada pelo Traidor da Magia. A mente de James, mergulhada em um abismo de memórias irreais, foi catapultada para o pior cenário que poderia imaginar.
Ele se viu durante um ataque no Acampamento Meio-Sangue, onde todos os seus amigos mais próximos estavam ao seu lado, batalhando juntos. James é conhecido por possuir uma intensidade emocional que gerava uma lealdade cega, fazendo-o superar seus medos e a própria covardia. Era o seu defeito fatal, que o levou a agir sem ponderar as consequências, sem se lembrar que era fraco e inexperiente. Um ataque surpresa de um monstro do submundo havia deixado seus companheiros feridos e encurralados. James, consumido por uma mistura de medo e determinação, lançou-se de cabeça na batalha, protegendo-os com uma lealdade ardente que beirava a imprudência. Cada golpe desferido, cada grito de desafio lançado, era uma prova de seu amor incondicional por aqueles que considerava sua família.
Mas foi nesse frenesi de emoções desenfreadas que a tragédia se abateu. Um ataque sorrateiro de um monstro maior o atingiu pelas costas, deixando-o gravemente ferido e incapaz de proteger aqueles que jurara defender. A cena desdobrou-se diante dele como um filme distorcido, onde sua incapacidade de controlar suas emoções resultou na perda dos amigos que tanto amava. A dor de sua falha ecoava como um trovão em seu peito, uma cicatriz emocional que ele temia não conseguir jamais curar. E assim, consumido por seu próprio fogo interior e pelo amor aos que tanto amava, James fechou os olhos para nunca mais abri-los. A dor da solidão e do esquecimento era palpável, um eco de sua vida intensamente vivida, agora silenciada para sempre nos domínios dos deuses.
Enquanto o Traidor da Magia continuava a manipular suas visões, James se viu confrontado com seu maior medo: morrer sem deixar um legado verdadeiro, sem sentir o calor do amor genuíno de seus amigos e familiares. A sensação de desamparo era esmagadora, como se todas as suas emoções intensas fossem uma maldição que o isolava do mundo ao seu redor. A realização amarga de que sua própria intensidade emocional, tão frequentemente sua força e sua fraqueza, poderia levá-lo à ruína finalmente o atingiu como um golpe físico.
Enquanto a visão de sua morte desvanecia, um novo tormento surgiu. James viu Joseph e Pietra, seus melhores amigos, seguindo adiante sem olhar para trás, como se ele nunca tivesse sido parte de suas vidas. Joseph, agora líder de uma missão crucial no acampamento, dedicava-se com paixão aos desafios que surgiam, seus olhos fixos no horizonte sem um lampejo de lembrança de seu antigo companheiro de aventuras. Pietra, envolvida em estratégias de defesa com magia e treinamento de novos semideuses, compartilhava risos e conselhos sem um vislumbre da profunda conexão que um dia compartilharam.
Melis, a primeira amiga que fez no acampamento, agora sorria e compartilhava risadas com outros semideuses nos jantares ao redor da fogueira. A conexão especial que haviam compartilhado nos primeiros dias de James no acampamento parecia ter se perdido no tecido do tempo, uma lembrança distante que ela não mais reconhecia.
Fahriye e Estelle, as duas garotas que mais havia amado em sua vida, estavam felizes e realizadas em seus casamentos. Fahriye, com seus filhos brincando ao seu redor, e Estelle, dedicada à sua carreira e à comunidade semideusa, não tinham espaço em suas vidas para memórias dolorosas ou arrependimentos do passado. O amor que um dia compartilharam com o filho de Dionísio agora era apenas uma página virada em suas histórias pessoais. James passou a ser apenas um ex-namoradinho, sem grande significado na história das duas.
Charlotte, a nova amiga que ele ajudou a se abrir para o mundo, agora brilhava em festas e eventos, sua confiança crescendo a cada interação. Ela não percebia o vazio deixado pela ausência de James, que foi crucial em sua jornada de autodescoberta, focada em explorar novas amizades e oportunidades que se apresentavam a cada momento.
Evelyn e Brooklyn, seus irmãos mais próximos, mergulhavam em suas próprias vidas repletas de desafios e alegrias, cada um seguindo seus caminhos sem a presença consciente de James ao seu lado. Sua ausência no chalé doze sequer era sentida e foi facilmente substituído como líder do clube de teatro. Os membros da banda Tartarus Tragedy continuavam com seus shows e ensaios, Yasemin fazendo questão de conseguir outro para pôr em seu lugar. O ritmo frenético da vida musical obscurecendo as memórias de seu antigo empresário, agora ausente da cena que tanto amara.
E ainda tinha o seu pai. No meio do tormento de ver seus amigos seguindo em frente sem se lembrar dele, uma tristeza ainda mais profunda tomou conta de James. Ele pensou em seu pai, Dionísio. Sempre quis ter um pai presente, mas sua mãe nunca casou, e a distância entre ele e seu pai divino sempre foi grande. Dionísio não tinha uma relação ruim com ele, até atendeu alguns pedidos do semideus, mas nunca houve uma conexão verdadeira, uma intimidade que James tanto ansiava. No fundo, ele sabia que seria apenas mais um filho perdido entre os muitos que Dionísio teve ao longo dos milênios. A ideia de ser facilmente esquecido por seu próprio pai, alguém que deveria amá-lo incondicionalmente, perfurava seu coração como uma faca, deixando uma dor insuportável de ser lembrado apenas como mais um na vasta linhagem de filhos divinos.
Enquanto a visão se dissipava completamente, James sentiu o peso da solidão e do esquecimento, seu peito sendo tingido por uma tristeza profunda. A percepção dolorosa de que sua vida, sua paixão e seus relacionamentos estavam agora relegados ao passado ecoava dentro dele, um eco sombrio do que um dia fora sua existência vibrante. O coração de James se partiu em mil pedaços enquanto testemunhava o mundo seguir adiante sem ele, como se seu amor, suas lutas e seu sofrimento não tivessem deixado marca alguma. A dor era insuportável, um fogo que queimava sem consumir, enquanto ele percebia que seu sonho de formar uma família e ser amado intensamente estava se desvanecendo para sempre. O Traidor da Magia havia lançado não apenas uma maldição sobre ele, mas uma lembrança vívida de uma condenação eterna à solidão e ao esquecimento que o assombraria para sempre.
Quando finalmente retornou ao presente, James estava de joelhos, as lágrimas molhando todo o seu rosto. A dor e o desespero ainda latejavam em seu peito, uma ferida aberta que nenhuma batalha física poderia curar. Ele sabia, agora mais do que nunca, que seu maior desafio não era apenas sobreviver às ameaças do mundo dos semideuses, mas também encontrar um significado para sua vida que transcenderia o esquecimento inevitável que o aguardava.
@silencehq semideuses mencionados: @d4rkwater @pips-plants @melisezgin @opiummist @stellesawyr @thecampbellowl @evewintrs @mcdameb @misshcrror
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dediqueime · 3 months ago
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Meu, Romeu...
Seria você o meu Romeu, Ou seria a gente no Coliseu? A Julieta se rompeu, No véu branco em que a lua se escondeu.
Entre as sombras de Verona, nossos sonhos se desfazem, O amor, como um fio tênue, no destino se embrenha, A paixão nos une, mas o destino não faz pausa, E no palco da vida, o drama se desenha.
O tempo, cruel e implacável, a nossa história guarda, Os sussurros de um beijo que o silêncio encobre, No beijo eterno de um amor que nunca tarda, Mas o mundo ao redor, nossa chama, não socorre.
Seria o Coliseu o nosso lugar sagrado, Onde o amor lutaria contra o destino e a dor? Ou o cenário de um amor tragado, Pelo véu da noite, onde a lua chora a dor?
No final, restam apenas ecos e memórias, De um Romeu e Julieta cujas almas se perderam, No eterno ciclo das mais tristes histórias, Onde os sonhos de amor e perda se entrelaçaram.
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