#desilusão e paixão
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textosaleatoriosbr · 6 months ago
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Amores Imperfeitos: Poesias de Paixões e Desilusões
Amores Imperfeitos: Poesias de Paixões e Desilusões Amores imperfeitos, repletos de falhas, São os que mais nos marcam, os que mais nos valem Em cada briga, em cada lágrima, em cada batalha Há uma história de amor que nunca se cale. Paixões intensas, desilusões amargas, Rompem corações e fortalecem a alma, Pois no turbilhão de emoções e chagas, Encontramos a essência que nos acalma. Mesmo na dor,…
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little-blurry · 8 months ago
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Ás vezes não amamos a pessoa mas sim as emoções que ela nos faz sentir, as promessas que ela faz, as palavras que ela diz e quando paramos e realmente enxergamos a verdade você percebe que nunca amou.
Você criou uma paixão de idealizações e agora você está sofrendo pela desilusão da sua própria fantasia.
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intensidadeworld · 2 days ago
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Qual será o sabor do amor verdadeiro? Eu não sei, já amei mas, nunca fui amada.
Passei a vida inteira perseguindo o amor. Sempre tão romantica, tão esperançosa, sempre fantasiando e idealizando tudo ao meu redor. Um dia conheci a paixão. me entreguei tão profundamente, tão cegamente, tão...ingenuamente e ai, dilaceraram meu coração. Eu fui abusada psicologicamente, varias e varias vezes e cheguei a ouvir do meu primeiro amor, duramente, que jamais alguém me amaria de verdade. Achei que aquilo era amor, eu era muito nova e não sabia de nada ainda. Quando por fim me libertei, eu fui atrás do amor de novo. Encontrei pelo caminho, um ser que parecia tão fragilizado quanto eu. um animal ferido e cheio de cicatrizes, eu o envolvi em meus braços e o acolhi. eu lutei contra os seus demonios, mesmo tendo os meus. Eu fiquei ao seu lado enquanto ele perdia o chão e desmoronava. Eu fui leal, dei carinho, atenção, tive empatia e eu o amei. Amei muito, apesar de todos os espinhos que ele mantinha muito bem afiados e que me perfuravam dia após dia. Eu já havia chegado em sua vida com uma ferida por dentro, eu sangrava sem ele perceber, Mas eu o amei e apesar da minha ferida aberta, eu não sangrei em cima dele. eu engoli a minha dor e o enxerguei além de seus defeitos e traumas. eu o amei e ele, me quebrou. E mais uma vez eu me enganei. eu amei, mas não fui amada. E mais uma vez eu fui em busca do amor, mas, só encontrei dor e desilusão pelo caminho. Eu vivi esse looping a vida inteira e desisti de perseguir o amor. Eu sempre amei tudo o que podia em vida, espero não morrer antes de saber... Qual é sabor do amor verdadeiro? Qual é o gosto de ser amada?
_intensidadeworld
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macsoul · 1 year ago
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Meu tudo
De repente, de mansinho, sem querer, você se tornou meu tudo.
Um estranho conhecido, alguém com quem sempre queria conversar, mesmo quando não queria falar com mais ninguém, alguém que pouco tempo depois eu já amava, tão pura e simplesmente assim, só queria o bem, todo o bem do mundo, que fosse feliz, porque genuinamente não merece sofrer tanto quanto já sofrera, alma gentil, não importa quão perdida, merece todo o amor, meu querido, meu amigo, o melhor que já tive, para quem sempre quero contar tudo, para quem mostrei as partes que escondi até mesmo de mim, minha paixão, a primeira verdadeira, minha inspiração, a mais bela, minha pessoa favorita, meu aconchego, meu abrigo, meu lar aonde quer que esteja, meu som favorito, a sensação mais perfeita que já experimentei, meu amor, meu namorado, my lover, meu menino, meu homem, o amor da minha vida, my soulmate, meu mundo, quando estamos juntos você é todo o meu mundo.
Você é meu tudo de bom, nunca pensei que alguém seria tudo isso pra mim, mas você é, nunca pediu, nunca buscou apenas se mostrou quem meu coração sempre procurou: você.
Não tenho medo de me entregar a você, de te amar tão intimamente assim, não é algo que eu possa ou queira evitar, só é e não importa quanta desilusão esse mundo abrigue, esse amor é algo além, algo sagrado e ao unisse a ele você se tornou eterno pra mim, não importa o que aconteça, quantas vezes o mundo gire e a vida se transforme, esse amor é a constante em meu coração e sei que sempre irei te amar, independente de tempo e espaço, essas palavras quem escreve é meu coração com base na coisa mais real e mágica que já senti: amor.
Você é meu tudo, só com você quero viver todos os momentos, unir minha vida e jamais separar nossos caminhos, sou individualista, confesso, autoprotetora doentia, mas te amo como nunca amei ninguém e isso é maior, muito maior que a minha própria vida e experiência solo.
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klimtjardin · 7 months ago
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📩 Tous Le Jours - Abril
{Decidi que essa será uma carta mensal; para quem não sabe, Tous Le Jours é uma seção em que escrevo sobre alguma reflexão minha, boa leitura! | aviso de conteúdo: curto, reflexões}
Esse é um texto sobre apego.
Eis que o NCT vai me fazer escrever um texto sobre mudanças. Não gosto da ideia de fazer textinho emocionado para idol e coisas do gênero. Parei com isso anos atrás, porque esses textos eram bordados de paixões e fantasias; sentimentos que hoje estão melhor organizados dentro de mim, e que se organizaram graças ao amadurecimento. Essa carta que vos escrevo têm a ver com o processo de organizar esses sentimentos.
Esse mês aconteceu o alistamento do Taeyong; fato que me fez refletir sobre algo que não tem a ver com o NCT, mas com a forma que levo {levava} a vida no geral, porque acredito que todos os fatos são lições, basta observar bem.
Comecei a contemplar que nunca acompanhei um artista por tanto tempo. Nunca acompanhei um grupo por tanto tempo a ponto de ver os membros se alistando. Quando comecei a acompanhar o NCT, eu tinha 18/19 anos, e começava a faculdade.
Lembro vividamente dos pensamentos que passavam por minha cabeça, da forma como eu lidava com as coisas, rs. O NCT me fez companhia nas idas e voltas da faculdade através do fone de ouvido. Nas noites insones ou momentos de espera, buscava em lives e stages algum aconchego. O NCT esteve comigo quando tive minha primeira desilusão amorosa, e uma grande desilusão de amizade logo em seguida. Esteve comigo quando me recuperei de ambas e quando mudei pensamentos e atitudes à respeito delas.
À respeito do que é amor e o que é paixão também.
Esteve comigo quando era medrosa e não colocava nem o pé para fora de casa. E esteve comigo quando comecei a desbravar o mundo com coragem. Quando venci dificuldades em relacionamentos interpessoais e na minha carreira. Posteriormente, também quando me formei na faculdade e iniciei essa jornada de me tornar adulta; descobrir o que é ser adulta e ter sentimentos que se parecem mais com os de uma mulher do que de uma menina.
É bastante tempo. Tempo suficiente para me fazer questionar "pra quê?!" Por quê? Questionar e superar essas coisas, no tempo certo.
Aos poucos fui entendendo que existem pessoas que estão na nossa vida para nos dar uma forcinha, como é o caso dos artistas dos quais nos tornamos "fãs" {tenho ojeriza a essa palavra} ao longo da vida. Aos pouquinhos minha mente silenciou os pensamentos em relação a querer que o NCT fizesse parte da minha vida para além do que eles são: artistas. Aos poucos entendi que não existe necessidade de mudar essa realidade. É o que é e ponto. E fico feliz e grata por poder acompanhá-los dessa forma.
Porquê que eu era tão apegada às minhas ideias? Como se as realidades das quais fantasiava fossem melhores do que aquilo que é. Nada é melhor do que aquilo que é; a vida, assim, com seus altos e baixos, e pessoas legais com quem a gente pode compartilhar e compreender. Já segui alguns conselhos dos membros porque fiz a escolha dessas pessoas para estarem nessa posição. Alguém com quem contar, para quem olhar, me inspirar. Lógico que não no sentido físico, mas no metafísico. Estar cansada e ouvir uma música ou assistir um vídeo do NCT faz bem, faz muito bem! É para isso que eles servem e me sinto tão grata.
Acho incrível que eu os veja até quando eles forem se alistar e futuramente tomar outros rumos com suas carreiras, casarem, terem filhos. Por que eu, do lado de cá, também estarei fazendo o mesmo. Vivendo minha vida e apreciando ela pelo que ela é. E mal posso esperar pelo que ela nos têm reservado.
Ame as coisas pelo que elas são; desista da ideia de como você queria que elas fossem.
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maodedefunto · 1 month ago
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Crônica de Primavera
Comecei este texto muito técnico com pouca alma… mas é porque sou teimosa… uma alma ainda não formada que leu “Paixão Segundo G.H”. Pelos meus olhos as letras pareciam estar se cruzando por vias inexistentes, uma nova criação, na verdade uma imagem que Lispector reflete ao seu leitor. Embora… minha teimosia, acho que minha inquietação interna foi maior que minha alma imatura. É irônico o início do romance, afinal, G.H possui uma alma ainda não formada, uma alma que explica no início que precisa imaginar uma mão invisível para tomar coragem…
“Coragem”, uma palavra que não costumo usar no cotidiano,ou nos meus textos. Acho que é porque não tenho coragem, mas tenho raiva. Muita raiva. Só que na maioria das vezes, tenho medo do que os outros pensarão quando imponho limites, quando os mando embora da minha vida, e isso é uma luta que faço diariamente. Preciso criar. Eu preciso de pessoas que me alimentem espiritualmente, e não de figuras opacas, sem cor, sem vibração. E… confesso que me tranquilizei quando li “Talvez desilusão seja o medo de não pertencer mais a um sistema”. É nesse momento… de fato, fui escrita por Lispector…
A grande questão da ausência de coragem na minha escrita é a constante sensação de fracasso. Fracasso como filha. Fracasso como irmã. Fracasso como tia. Fracasso como amiga. Fracasso como amante. Fracasso como poeta, porque a poeta nunca falha até o momento em que… para de criar…A frustração, a derrota, são o roubo dos meus sonhos que nunca aconteceram… acreditei que as coisas das quais eu procurava não me importavam como antes�� então falhei…
Só que a chuva veio e bateu na sola dos meus pés e num instante tenho de volta todos os meus sonhos repetidos, os quais eu amo (re)sonhar… Com a chuva vem destruição. E assim, relembro a frase de Donnie Darko: “A destruição é uma forma de criação”, a qual me pega sempre pensando, sempre procurando um sentido além da premonição do personagem principal. Mas num sentido prático da vida humana…Talvez o início dos grandes ciclos, dos mais importantes, venha justamente da destruição. Quebrar totalmente a estrutura de uma porta para que se faça uma de maior qualidade, ou… uma mais cativante. E desde então… torci para que a destruição me atingisse para que eu vivesse o meu ciclo mais importante, e assim aconteceu…
Chuva. Precisei sentir uma chuva do dia 08 de abril para sentir Ira e não raiva… e tentar recuperar o que é meu! Recuperei… Ira… recomendo para aqueles que querem formar suas almas entenderem o que de fato é Ira, o que de fato é raiva… senti raiva sobre os ladrões que me atacaram, mas só com a Ira que eu os expulsei da minha vida… Vou ser direta… Ira é só para os fortes, porque os fracos não compreendem o que é Ira, e pratica no fim a vingança. Deitam-se no chão, abanam um jornal impacientes a farfalhar em seus íntimos quartos…
Digo que, nós, aqueles que criamos, vamos parar de criar quando estivermos na presença de ladrões. Ladrões que roubam nosso interesse pela vida nos fazendo acreditar que estamos vivendo um sonho… eu terminei, eu risquei um ladrão, dois, cinco, setenta… todos nós devemos riscar… Só que em diversos momentos acreditei que eu não gostava de ter companhia… porque para mim nada era real, nem mesmo a minha família poderia ser real… Afinal, estava perdendo o interesse pela vida, eu não queria (re)sonhar, eu não queria a vida que mereço ter… mas em algum momento correr na chuva, e se permitir molhar, permitir todo o cabelo molhar, as roupas, com pessoas certas… isso reanima a alma, isso alimenta o interesse pela vida, isso cria algo totalmente novo…
Sei, sempre soube… Talvez finjo não saber, talvez me convenci de que estava errada, de que sou exagerada , mas lá no fundo, sei. O corpo dá sinais, o espírito se inquieta. Há algo, uma fagulha de desconforto, que me diz quem não deveria estar. É uma intuição, um saber que não se explica. Mas ignoro. Aceito as desculpas, os gestos falsos, as palavras que não se sustentam. E, nesse aceitar, perdi um pouco de mim. Porque as pessoas erradas não roubam apenas o tempo – elas roubam partes da alma. Contudo, mesmo quando escolho fechar os olhos, eu sei. Sei quem são, desde o início. E é apenas quando finalmente risco, ou risquei, esses nomes do meu coração que voltei a respirar.
Eu voltei a respirar em 1º de outubro, mas só tive coragem para voltar para chuva em 11 de outubro.
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sonhosblog · 18 days ago
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Em cada olhar que cruzo, percebo uma nova versão de mim, uma faceta que escapa ao meu controle. É como se cada pessoa que me observa tivesse o poder de esculpir uma imagem, uma interpretação da minha essência que, muitas vezes, foge da realidade. Sinto um nó na garganta ao perceber que, por mais que eu tente me explicar, algumas dessas versões são distorcidas, distantes do que realmente sou. A impotência se instala quando percebo que não posso mudar a percepção alheia, mesmo que essa percepção me desconfigure em sua essência.
Recordo momentos da minha vida em que fui sentimental demais, quando deixei que as emoções dominassem o meu ser. Eu me entregava ao que sentia, sem pensar nas consequências, sem considerar como isso poderia afetar os outros. Às vezes, essa entrega era intensa e pura, porém, em outras, se transformava em vulnerabilidade, e a dor da desilusão me atingia como um raio. Hoje, ao olhar para trás, vejo essas situações com uma nova perspectiva. O tempo me ensinou a lidar com as emoções de forma mais madura, a abraçar a razão ao lado da paixão, a encontrar um equilíbrio que antes parecia inatingível.
A mudança, essa constante que nos acompanha, é um ciclo que nos transforma. Olhando para as diferentes versões de mim, percebo que cada uma delas tem um impacto significativo na vida de quem me rodeia. Algumas trazem luz, inspiração, a vontade de seguir em frente; outras, no entanto, podem deixar marcas, feridas que, mesmo sem intenção, provocam dor. A responsabilidade de ser percebida de tantas maneiras me pesa, e ao mesmo tempo, me liberta. É um lembrete de que sou uma construção em constante evolução, uma obra de arte que nunca chega ao fim.
Ao longo do tempo, aprendi que não posso controlar a forma como os outros me veem. Cada um carrega suas próprias experiências, suas próprias expectativas, que moldam a imagem que têm de mim. E isso é natural. No entanto, o que posso fazer é ser fiel a quem sou, a cada instante, em cada mudança. É um desafio, mas também uma libertação. A liberdade de ser eu mesma, mesmo que isso signifique ser mal interpretada.
Assim, enquanto continuo a me desdobrar em novas versões, aceito que algumas delas impactarão a vida de outros de maneiras que eu nunca poderei prever. A beleza da vida está em sua complexidade, em como somos capazes de nos reinventar e de tocar a vida uns dos outros, mesmo que isso envolva dor e alegria. E, ao final, o que mais desejo é que, ao olhar para mim mesma, eu possa encontrar uma versão que, apesar de todas as suas nuances, seja sempre verdadeira.
(Texto autoral).
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semantic-diarium · 1 year ago
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Louco o suficiente...
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... Para amar-me com meus defeitos e qualidades, para suprir meus desejos com mansidão e paixão, para fazer cada dia ao seu lado como se fosse o meu último dia na terra algo novo para nós então...
Nos meus mais profundos desejos... Alguém que de fato fosse assim, entregue, fanático, sempre ali ao meu lado, alguém que jamais me entregasse desilusão, mas sim seu coração, para lhe coroar, em morte ou vida, sem lágrimas, sem que abrisse minhas feridas.
Obra fictícia, de desejo terno, me aninharia em teus braços como meu leito eterno, em teus lábios me perderia, tudo por ti eu faria, aquele que eu chamaria de "Mon Cher", minha honra defenderia, lutaria por mim e eu por ti...
Eterno em meus sonhos, eterno em meu imaginário, tu viria então? Meu Gomes concreto?
- Nyxx Frump.
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brunodiniz · 1 year ago
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Ah! Coração! Que bate descompassado! Em ritmo acelerado! Manda embora a ilusão. Coração entristecido, Que muito já foi ferido, Pela dor de uma paixão! Ah! Coração já tão querido! Que bate no peito ardido, Ardido de amores vãos. Coração abandonado! Que de mim já foi roubado E chorou desilusão! Coração arrependido, Agora estais aflito Pra fugir da solidão? Não bata assim tão doído! Não fique muito perdido! Pois amores vêm e vão. Por isso agora te digo E te peço velho amigo, Não desfaleça não! Ah! Sossega coração! Serás sempre agradecido, Pois encontrarás abrigo, Junto a outro coração!
(Angelike)
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narkosesterbehilfe · 10 months ago
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Cornucópia
Uma grande divindade e representante do arquétipo da Grande Mãe é Cybele, uma figura milenar cultuada inicialmente na moderna Turquia central, entre o povo Frígio daquela terra que era conhecida como anatólia na era clássica. Sua influência se alastrou até amadurecer em colônias Italianas como as da região de Nápoli e Sicília, conhecida antigamente como Magna Graecia. O povo devoto a sua imagem a chamava de Magna Mātēr, para referi-la como Grande Mãe. 
Cybele é a personificação do arquétipo junguiano da Grande Mãe, sobretudo, a semiótica do arquétipo se dá em termos homônimos devido a sua relevância, posteriormente a amplitude do arquétipo da Grande Mãe, desenvolvido por Jung, foi esmiuçada por Neumann, chegando até mesmo a escrever um livro sobre essa figura tão intrigante que é a da Mãe e a simbologia do sagrado feminino; na segunda parte de seu livro, ele retrata a presença imagética da Grande Mãe em mitos (como o da própria Cybele, Deméter, Rhea e Gaia) e em figuras religiosas (como a Virgem Maria no cristianismo, ou a deusa Kālī, no hinduísmo).
Sankhya indiretamente referenciou o arquétipo de maternidade pelas gunas geradas da relação entre Prakrti e Purusha: sattva, rajas, tamas, que representam três princípios extremamente relevantes no arquétipo da Grande Mãe, os princípios traduzidos do sânscrito seriam: bondade, paixão e escuridão. O aspecto luminoso do arquétipo, seria o conceito da maternagem como nutrição, nutrição simbolizada até pela própria amamentação, onde o bebê é dependente do leite que por um tempo considerável é sua única fonte de alimentação, e que além de gerar saciedade e sustento, gera sensação de acolhimento e estimula os laços simbióticos de mãe e bebê. Esse e colo materno exercendo seu papel se torna substancial para a sobrevivência da criança, pois suas necessidades só são supridas pela mesma e sua fonte aparentemente inesgotável de afeto e cuidado, que lhe gera força para crescer. O lado sombra no arquétipo seria justamente o poderio enigmático que a autoridade da mãe exerce, a ambivalência em seu poder de nutrir e desnutrir. Aliás, para que uma mãe seja mãe, é necessário ter filho, é necessário simbiose, por parte de uma doação materna para com o filho, o que consta na devoção de quem é nutrido. Sua figura maternal gera um espaço de conservação e segurança, como uma muralha que o protege do exterior; esse ambiente envolve e o limita a não agir por si mesmo, e de modo sorrateiro, por debaixo dos panos sua “tirania” se apresenta, porque caso haja algum indicativo de autonomia por parte do filho, ela o faz desmamar. Sua força é quase que implícita por ser atrativa, seu colo que acolhe, é o mesmo que te domina, e assim essa possessividade se mascara de passividade magnética. Apesar desse dom deífico, nossas mães ainda são humanas, e justamente por isso são finitas por natureza, e o filho que suga todo o leite como infinito, não sabe que um dia o poço de conservação presente no peito da mãe se esvazia. Esse choque em reconhecer que sua própria mãe não pode ser eternamente seu porto seguro, e que ela ainda é um indivíduo apesar da simbiose advinda da maternidade, cria a desilusão causadora de um corte abrupto no cordão umbilical e a partir disso, se desenvolve um conflito com a projeção que fazemos da nossa própria mãe dentro de um arquétipo desumano.
O arquétipo da Grande Mãe, é representado por divindades inesgotáveis, figuras femininas determinantes que representam fertilidade, como a própria Gaia, que como Mãe Terra, ao mesmo tempo que fertiliza, soterra, que nutre desde as maiores pragas até as mais belas paisagens, que alimenta o filho mais degenerado até o filho pródigo na mesma intensidade. Outro exemplo de Mãe Sagrada seria a própria Mãe de Deus, Virgem Maria, que com seu Coração Imaculado é capaz de perdoar até quem o faz sangrar, que ama desde sua prole, o Deus Filho, até o maior dos pecadores, e ainda os concede a graça da contrição perfeita e amor baseado em redenção. Talvez a Deusa Kālī seja a Deusa mais próxima de uma mãe humana; também conhecida como a “mãe amorosa e terrível” que, ao mesmo tempo que cuida, pune, que apesar de mãe não extingue sua individualidade como anima em prol da maternagem. E um padrão notado desde a Grande Mãe cristã até a pagã, é que seu amor é infinito e perfeito, é um colo almejável que nunca vai embora. E esquecemos que são figuras sagradas, referências divinas que projetamos nas referências humanas. Por fim o resultado disso tudo é que o filho após a cisão com a primeira mulher de sua vida, se desenvolve um desejo consciente por uma anima, mas um desejo inconsciente de encontrar um seio que supra a nutrição inesgotável que lhe foi negada, fica enterrada no seu mundo onírico, e só é apresentada nas nuances de seus desejos. Como mito filosófico, Prakrti dança diante de Purusha para la rememora do “conhecimento discriminatório”, não se remete ao arquétipo da Mãe, mas sim o arquétipo da anima, que reiteradamente se manifesta na psique do homem como uma semelhante à figura de sua mãe, devido ao desejo do filho em reencontrar esse seio.
Assim a figura imagética da anima passa por uma transição, que Jung descreve em quatro estágios, chamados de Eva, Helena, Maria e Sofia, onde a psique masculina conceitua as verdadeiras formas da Anima. No primeiro estágio, o homem ainda associa todas as mulheres a mesma imagem de sua própria mãe, que por consequência da maturidade sexual e puberdade, dado ao desencanto proveniente da falta de semelhança com o papel da anima com o de sua mãe, inevitavelmente faz com que ele, saia desse do estágio Eva para entrar no segundo estágio. O estágio Helena, que seria onde o Eros se apodera do homem com o intuito de libertação da imagem da mãe dentro de um relacionamento amoroso; um verdadeiro divisor de águas entre sua mãe e outras mulheres. Um problema advindo do segundo estágio seria a objetificação e banalização do feminino, proveniente da dissociação do respeito obtido por sua mãe, para com as outras mulheres, já que elas já não compartilham a mesma imagem conscientemente. Até que com a sequência natural das relações, a psique masculina entra no seu terceiro estágio, onde as expectativas e projeções se esvaem, e ocorre a observação factual da anima, um processo semelhante com o da introspecção, como olha para si, de modo mais humano e compreensivo, consequentemente passando a adquirir admiração pela parceira por seus aspectos como indivíduo, além de qualidades nas dinâmicas do relacionamento, dissociando cada vez mais quaisquer projeções. Até que no último, o quarto estágio, a anima adquire uma imagem de musa ao homem, porque é onde o ciclo se reinicia, onde a maternidade é concedida a anima, e todo o espírito maternal presente no ambiente, avassala o coração do antigo filho e agora pai, e o faz encantar-se novamente pelo feminino, porque aquela mulher gerou sua prole, e sacrifica de seu corpo e tempo para nutrir seu filho. E nesses quatro estágios vividos na mente masculina, se vê uma reconexão com o feminino, provenientes da apreciação e beleza da maternidade.
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expressiveness · 4 months ago
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Eu ainda sou escritora - 3
Quem era a Marina?
Aos 15 anos descobri minha paixão pela escrita. Sinto que foi a fase mais criativa da minha vida. Eu me conectei com a arte literária e me dediquei de todas as formas a desenvolver habilidades para ser boa nesta forma de arte. Li muitas obras, exercitei minha mente criando muitas obras, estudei e criei um sonho profissional: me tornar escritora.
Piegas! Eu sempre fui escritora! Só não me entendia como uma.
Aos 18 me formei no ensino médio, tive crises adolescentes, entrei para a faculdade de letras, tive minha primeira desilusão amorosa, saí pela primeira vez sem pedir permissão e recebi meu passe de boas-vindas à vida de jovem adulta.
Descobri que a primeira paixão dói e é totalmente sem sentido.
Comecei a sonhar grandes sonhos
Iniciei minha carreira profissional
Transformei todos os meus problemas psicológicos em artes
Desfiz amizades
Conheci novas pessoas
Descobri o amor.
Eu o conheci numa noite de frio, próximo de casa.
Dizem que o amor da nossa vida tem o calor da mão diferente, sempre achei que fosse mentira... Neste dia a vida me mostrou que era verdade.
Era uma quinta, feriado de 15 de novembro. Dormimos juntos. Me apaixonei neste mesmo dia. Talvez tenha sido amor a primera vista. Nunca entendi direito, mas foi como o destino quis.
Vivi uma paixão de juventude, cheia de adrenalina, sonhos, drama adolescente e reviravoltas.
Eu não entendia nada sobre o amor, também não aceitava me apaixonar. Mas viver a paixão me fez sonhar. Sonhei sonhos inspiradores que alimentavam a artista que existia dentro de mim.
Então tivemos um filho. Minha vida acabou.
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hajajeito · 5 months ago
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Paradoxo do Navio de Teseu
Em cada fase da minha vida, eu me reconstruo, peça por peça, enquanto atravesso um mar de amores e da auto-descoberta. A cada nova experiência, uma tábua antiga da minha essência é substituída, renovada por insights e emoções que coletei ao longo da jornada. Com cada relação que começa e termina, com cada sorriso compartilhado e cada lágrima derramada, me pergunto: permaneço sendo o mesmo?
O amor, em sua imensidão, se transforma comigo. Às vezes é um refúgio seguro, outras, um desafio que testa os limites do meu coração. Ele flui através de mim como um rio, mudando o curso da minha vida, moldando minhas margens com cada nova enchente de paixão ou desilusão. E em sua constante metamorfose, eu me vejo refletido, mudando junto com ele.
E então, enfrento o paradoxo de minha própria natureza: sou ao mesmo tempo o menino que temia amar e o homem que anseia por um amor que dure uma eternidade. Cada parte de mim que se altera carrega consigo a memória do que foi, e cada nova adição a minha personalidade traz a promessa do que ainda posso me tornar.
Este eu que amo, que vive e que sente, é construído de incontáveis "eus" passados, e ainda assim, em cada momento presente, sou inteiramente autêntico. Viajando pelo tempo, por vezes à deriva, outras vezes com destino certo, sempre me reconstruindo, sempre me redescobrindo.
E assim, dentro deste paradoxo que é ser eu mesmo, um navio constantemente reconstruído em plena navegação, encontro a beleza da impermanência e a constância do meu verdadeiro ser. É aí que reside a magia de minha existência: na capacidade de ser sempre o mesmo e, no entanto, eternamente diferente.
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jlarbac · 5 months ago
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TEMPO
Quanto tempo o tempo tem para você?
Quanto tempo até a minha próxima desilusão?
Quanto tempo até a minha próxima paixão?
Quanto tempo tenho até as infinitas possibilidades do meu ser?
Quanto tempo para amar-te?
Quanto tempo para aprender a me amar?
Quanto tempo para a arte e quanto tempo para o mar?
Tempo é tempo.
E que ele seja meu amigo, hoje.
Sou grande e tenho sede de vida.
Tempo.
Me vejo mais uma vez, curando as feridas.
-J.C
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aneumann · 2 years ago
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Neutra tormenta
"Para cada qual que abri meu ser tinha em mente do perigo que um frágil coração poderia estar exposto, mas ainda com a consciência do fato me perdi na esperança de sentir"
  Noto que por base cultural e social sou a paixão sigilosa, o amor proibido e vezes a alma ingênua a acreditar num outro alguém, numa reciprocidade inventada por puro ego ou desestabilizar de um desejo; vezes esse querer do outro ao meu eu se faz tão jus ao "uso descartável" que por puro acreditar meu o entrego minha energia mais pura além do esperado, quase como se jogar de asa-delta com equipamentos infuncionais.
  É inegável a incerteza que se cria a partir do momento que as grandes paixões e amores nos fazem perder a total expectativa de um futuro em vislumbre a outro alguém, afinal nos vemos em total solidão interna de dúvidas sobre nosso próprio potencial, ponto ao qual nos faz amadurecer ou nos questionar por meio uma dolorosa reflexão sobre si mesmo e a forma ao qual estamos nos doando aos de mais.
  Deduzo hoje que cada vez mais estou a desacreditar que possa ressurgir vida em meu ser, como se cada novo encanto me ferisse mais que um corte físico, como se cada novo viajante ao tocar o solo do meu hiper-planeta o destruísse de forma inusitada ao invés de colonizar, explorar de forma consciente dos detritos de guerras passadas ou apenas admirar sem intoxicar. Chego à conclusão que serei por grande tempo apenas uma antiga forma de vida rachada em três partes vagueando só, dentre duas galáxias já mortas sem mais chance de algo vir germinar, pois a cada possível tentativa de evolução natural algo sem precedentes o extermina do meu eu. 
  O tempo se faz único a cada indivíduo, mas espero que não demore para que eu venha renascer, para que ainda nesta vida possa eu deglutir as dores e assim reconstruir parte a parte da minha estrutura existencial.
-Agatha Neumann
[Rascunhos da desilusão]
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verss-s · 1 year ago
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carta de perdão a si mesma
belezas são coisas apagadas pelo sofrimento, cada rachadura do seu corpo é poetizada por dores morando em lugares que não deveria, suas cicatrizes registram o abuso que você se permitiu por acreditar que aquilo era amor, mas como posso julgar uma garota que escolheu se arriscar ao amar outra pessoa mesmo consciente que isso era a sua sentença de morte? todas essas tentativas falhas ao enganar a si mesma, prometendo ao seu coração, que algum dia alguém que te colocaria no colo nos dias que são difíceis de ficar em pé, porque você precisava acreditar nisso. existe momentos em que é necessário se retirar, não porque você deixou de amar, mas sim porque quanto mais você insistia em permanecer menos você se amava, entende a linha tênue entre a paixão e a desilusão? você precisa se perdoar por tudo que fez e ainda te faz desmoronar, por tudo que te rasga ao peito ao ponto de implorar por um afeto que não te pertence.
mergulhei em oceanos e profundidades para que pudesse encontrar o amor, seja o amor que estilhaçaria o meu coração, ou o amor que cativaria por eu mesma. me afoguei em mares razos de amores vazios, não por falta de intensidade, e sim por falta de conexão. transformei cada pedaço em poesia para que você pudesse se apaixonar por mim. jurei por noites e noites, que a solidão que envadia meu peito em uma sexta feira a noite, era algo próximo a redenção. transformei meus traumas em linhas pelo meu corpo, algo próximo a aceitação.
ao anoitecer, sinto o meu peito adormecer em lembranças felizes que agora o deixa tão triste. eu perdoo todas as pessoas que passaram por mim e não lembram do meu gosto, perdoo meu instinto em amar o outro sem pensar que os espinhos do mesmo podem me machucar, perdoo você que despedaçou todos os meus conceitos sobre pertencer e me perdoo por escolher permanecer.
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postersdecinema · 1 year ago
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As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant
RFA, 1972
Rainer Werner Fassbinder
8/10
Viver sem Paixão
As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant é essencialmente uma peça de teatro, escrita e realizada por Fassbinder, na qual faz uma reflexão muito amarga sobre o amor e a vida.
Esta enorme exposição sentimental usa um universo exclusivamente feminino, mas onde os homens estão ommnipresentemente ausentes. São invisíveis, mas a sua influência é determinante, até pelo facto de vivermos numa sociedade essencialmente patriarcal.
Usa ainda um cenário e guarda-roupa de atelier de moda decadente, reminiscente da estética expressionista de Weimar, e uma cinematografia extremamente intimista, que quase penetra a alma dos personagens, numa exibição pornográfica de sentimentos.
Se o amor é o sentido da vida, esta parece não o ter, porque o amor apaixonado de Fassbinder/Von Kant, só traz desilusão e sofrimento. A única forma de suportar a vida é fingindo ser feliz, aceitando uma realidade ignóbil e interesseira.
Petra parece ter-se conformado com a vida. Fassbinder não.
To live without passion
The Bitter Tears of Petra Von Kant is essentially a play, written and directed by Fassbinder, in which he makes a very bitter reflection on love and life.
This enormous sentimental exhibition uses an exclusively feminine cast, but where men are omnipresently absent. They are invisible, but their influence is decisive, not least because we live in an essentially patriarchal society.
It also uses a setting and wardrobe of a decadent fashion atelier, reminiscent of the expressionist aesthetics of the Weimar Republic, and an extremely intimate cinematography, which almost penetrates the soul of the characters, in a pornographic display of feelings.
If love is the meaning of life, this one seems not to have it, because the passionate love of Fassbinder/Von Kant only brings disappointment and suffering. The only way to endure life is by pretending to be happy, accepting an ignoble and self-serving reality.
Petra seems to have come to terms with life. Not Fassbinder.
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