#padre eu pequei
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⭐️ forgive me father. fem!reader x enzo vogrincic
🪐 minha masterlist
» cw: smut! por favor só interaja se for +18! ; enzo!padre; infidelidade; angst + catholic gilt; fingering; masturb masculina + fem; sexo desprotegido; p in v; creampie; sexo num altar e na igreja (ops); nuances de strenght kink; enzo e leitora virgens então perda de virgindade.
» wn: omg debut solo do enzo nesse blog aqui!! e enzo!padre😯 pois é manas, call me camila creads fleabag da silva! pensei nessa ideia e depois de uma conversa com a minha querida amiga @lunitt decidi canetar!! gostaria de dizer que se alguém se sentir ofendida com esse tema religioso + culpa católica + pecados + sexo na igreja e com um fucking padre etc por favor não leia se não se sentir confortável com isso! apesar de isso se tratar de uma ficção, o tema abordado é um padre quebrando o celibato e se apaixonando, entawnnn essa é toda a trama desse one shot… mas enfim, não vou mentir, eu si diverti demais escrevendo essa 😛 espero que vocês gostem! 💞💐✨
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enzo!padre que tomou a decisão se ser devoto a religião ainda muito jovem. vindo de uma família religiosa, sempre soube a importância da fé e como seguir uma vida sagrada era um ato extremamente nobre. por mais que existissem as dificuldades, era feliz com sua decisão de ter se tornado padre, levava uma vida amena: todos os dias realizava missas e depois delas tinha a oportunidade de falar com os habitantes simpáticos da cidade pequena, foi assim que se tornou o padre favorito de várias senhorinhas, as quais em segredo sempre comentavam entre si o quão raro era ver um homem tão bonito quanto ele ser devoto apenas a sua fé.
enzo!padre que já estava acostumado com o carinho vindo das senhorinhas, tanto que reconhecia até a voz trêmula de cada idosinha na hora da confissão, conseguia identificar quem era quem apesar da madeira que separava as cabines e o impossibilitava de ver o rosto das fiéis. por isso estranhou tanto quando ouviu sua voz jovem do outro lado dizendo “Abençoa-me, Pai, porque pequei”.
enzo!padre que se esforçou para prosseguir com a confissão da mesma forma que sempre fazia, disfarçando o quando sua voz o afetou. procurou focar no que você dizia, prestando atenção em cada detalhe da história que você contava: que tinha se mudado recentemente para a cidadezinha da sua avó porque o filho de um homem importante tinha se interessado em ti, fazendo com que - de acordo com a sua família - a opção de negar o casamento nem existisse, e que talvez estivesse se precipitando pois tinha conhecido o garoto há apenas um mês, mas mesmo assim não enxergava se apaixonar por ele como algo possível.
enzo!padre que nunca tinha sentido esse frio na barriga por causa de alguém, e de forma alguma sabia como lidar com esse sentimento, não sabia o que fazer para desacelerar os batimentos quando você suspirava ou falava algo ainda mais meiga, com a voz trêmula e cheia de culpa. pior ainda quando decidiu se render aos olhos que queriam passear pela parede levemente transparente que separava vocês dois, observando com dificuldade o contorno do seu vestido branco e não conseguindo identificar se suas unhas estavam pintadas de rosa ou vermelho, mas conseguia ver perfeitamente seus dedinhos agitados que se moviam cada vez que falava, ou as palmas suadas deslizando pelo vestido curto.
enzo!padre que antes de dormir rezou uma, duas, três vezes, pedindo perdão por pela primeira vez na vida sentir tanta necessidade carnal, totalmente indevida para a sua carreira. se remexia na cama, a cabeça doía e o membro rígido entre suas pernas o incomodava mais ainda. se levantou para beber uma água, lavar o rosto, até decidiu fazer um chá enquanto perambulava pela cozinha, e enquanto a água fervia rezava com o terço em mãos, pedindo perdão e ajuda.
enzo!padre que, no dia seguinte, quase engasgou com a própria saliva quando novamente ouviu sua voz do outro lado da parede do confessionário. ainda com a cabeça ruim devido à noite mal dormida, passou as mãos nos olhos, mentalmente dizendo a Deus que já tinha entendido o recado, suplicando para Ele não puní-lo dessa forma.
enzo!padre que tinha que espantar os pensamentos intrusivos quando você repetia que não queria se casar com o ‘garoto de ouro’, pensando como você seria feliz em ser dele. desviava o olhar quando era atraído pelas suas mãos inquietas, e se repreendia quando pensava o quão macia seria a sensação delas passeando pela pele morena e intocada. pior ainda quando os olhos paravam na barra do seu vestido - dessa vez um tom de azul pastel - e o quanto um simples pedaço de tecido o causava tanta vontade de se enfiar por baixo dele, beijando o joelho exposto até a calcinha, imagem que ele inevitavelmente tinha criado na mente.
enzo!padre que te impediu de falar informações que entregariam a ele sua identidade, dizendo que as confissões sempre deveriam permanecer anônimas. apesar de ser verdade, o real motivo era que enzo já se sentia enlouquecido apenas com a imagem das suas mãos e o som da sua voz, tinha medo do que poderia acontecer com sua saúde mental se descobrisse seu nome, seu rosto, seu corpo.
enzo!padre que, nessa noite, ficou horas encarando o teto, recitando todas as orações que conhecia no quarto escuro para espantar os pensamentos sujos que vinham na cabeça. não acostumado com a sensação incômoda de ter uma ereção, lentamente desceu uma das mãos grandes pelo torso até chegar no membro duro coberto pela calça de pijama. sua intenção era de apenas aplicar uma pressão na região quente para aliviar a dor, mas o resultado foi completamente o oposto: os lábios inevitavelmente se partiram e puxaram um ar falhado. ainda por cima da calça, a mão deslizou pelo comprimento aplicando pressão e a mente foi diretamente a você: sua voz dizendo o nome dele ecoava dentro da cabeça, fazendo com que ele franzisse o cenho e apertasse ainda mais o membro que acabou de pulsar com a lembrança.
enzo!padre que não teve nem coragem de enfiar a mão por baixo do tecido, se ele não tocasse de fato no pau que com apenas com alguns minutos de estímulos liberou o líquido espesso e branquinho, talvez tudo isso seria menos pior, uma tentativa de burlar o pecado. depois de ter se esvaziado e ter feito uma bagunça na sua calça de pijama favorita, permaneceu de olhos fechados enquanto o peito subia e descia rapidamente.
enzo!padre que no dia seguinte anunciou na missa que o confessionário estaria suspenso por uma semana, com uma justificativa esparramada de que estaria atarefado com um projeto católico pessoal. sentiu até o peito pesar quando observou que as velhinhas se entreolharam e diziam “awn”, mencionando como ele era dedicado e um homem íntegro, quando o motivo verdadeiro era incrivelmente sujo, algo que elas nunca nem cogitariam que o padre enzo vogrincic pensaria.
enzo!padre que sentia como se estivesse no inferno durante essa semana, todas as noites acordando de madrugada depois de sonhar contigo: imaginando sua voz gemendo o nome dele, enquanto visualizava perfeitamente suas mãos ao redor do membro grosso.
enzo!padre que sentiu o coração parar de bater no dia que a velhinha, o filho do prefeito e a menina bonita sentaram no primeiro banco durante a missa, permitindo com que ele percebesse que a jovem tinha as mãos iguais a sua, também que o vestido era muito semelhante aos que você tinha usado durante as confissões, a forma que ela também mexia com os dedos - agora no anelar que tinha um anel de noivado - e parecia aflita, mordiscando os lábios ao vê-lo passear pelo altar. não, não podia ser… enzo pedia à Deus que não fosse você, rezava para que você fosse a mulher mais feia daquela igreja, não justamente o contrário.
enzo!padre que no final dessa missa, seguiu a moça bonita com o olhar enquanto criava justificativas e teorias para que você não fosse você. mas para a sua infelicidade, enquanto cumprimentava os fiéis na porta da igreja, sentiu os joelhos falharem quando ouviu a mesma voz doce que o assombrava desde a primeira vez que a escutou quando você disse “Paz de cristo, padre”. sua expressão era de quem tinha acabado de ver um fantasma, mas ainda bem que o seu noivo - alguns diriam extrovertido, outros metido - tomou a liberdade de o convidar para a festa que aconteceria na praça hoje à noite e falar que ele abençoasse e oficializasse seu casamento, fazendo enzo sentir um nó se formar na barriga, um sentimento novo para ele, que não conseguiu identificar que era inveja.
enzo!padre que demorou mais tempo do que deveria no banho, não fazendo as coisas sujas que o corpo desesperadamente necessitava ao pensar em você, e sim refletindo se realmente valia a pena abandonar todos seus princípios por alguém. mas porra, cada vez que pensava no fato de que você ficaria presa com esse homem para o resto da vida, quando ele poderia te oferecer tanto mais, poderia te fazer se apaixonar de fato por ele, poderia aprender como te satisfazer da maneira que você quer, da maneira que você merece. pensava se sua fé ainda estava intacta depois de você se tornar a maior devoção de enzo. não conseguia parar de pensar na forma como você o olhou, como o nome dele escapava dos seus lábios tão facilmente. a voz ecoava na mente já nublada de desejo, principalmente agora, que suas mãos inevitavelmente desceram até a ereção que palpitava toda vez que a imagem do seu rosto se contorcendo de prazer invadia a mente dele, decidindo se entregar ao pecado dessa vez, só dessa vez.
enzo!padre que decidiu não comparecer à festa da cidade que aconteceria essa noite, afinal, seria uma má ideia ir para o lugar que você estaria. por isso, depois do banho, foi em direção a igreja vazia e escura para acender uma vela enquanto tomava um chá, mas estranhou muito quando ouviu um barulho de uma mulher chorando. “olá?”, ele perguntou e ouviu a própria voz ecoar, pensou até que fosse mais uma peça que a sua mente estava pregando nele quando não obteve uma resposta e o choro baixinho não foi interrompido, mas depois de forçar um pouco a vista, percebeu que era você. sentada em um dos bancos centrais da igreja, acompanhava calada o homem que caminhava até ti, fungando e secando as lágrimas com um lencinho de pano.
enzo!padre que se sentou ao seu lado, por mais que você fosse a única coisa que o desviasse do caminho sagrado, não conseguia te ver nesse estado e não fazer nada. “desculpa, padre… eu achei que você não estaria acordado essas horas e… imaginei que vir aqui e rezar um pouco me faria bem…”, você disse entre soluços, o que fez enzo responder, “tá tudo bem… tem alguma coisa que eu possa fazer para te ajudar?”. você balançou um ‘não’ com a cabeça em resposta, ainda fungando o nariz e com os olhos molhados de lágrimas enquanto encarava o próprio colo. enzo se aproveitou da ausência da parede entre vocês para te observar atentamente: seu cenho franzido, como o peito subia e descia mais rápido que o normal, como você puxava as pelinhas no canto da unha, e mais rápido do que ele pudesse reagir, como tomou as mãos dele nas suas e pediu “ora comigo, padre? por favor…”
enzo!padre que rezou um ave maria contigo, e - por mais que estivesse atento demais na forma que o seu toque praticamente queimava a pele dele - quando você começou a chorar novamente antes mesmo da prece terminar, envolveu o braço ao redor do seu torso e sentiu o coração bater mais rápido quando você encostou seu rosto na curva do ombro dele. “shh… tá tudo bem…”, ele te confortava enquanto a mão grande fazia um carinho gentil no seu braço. “padre… eu preciso confessar…”, você sussurrou, tão baixinho que ele quase não escutou.
enzo!padre que quase desmaiou quando ouviu você dizer “ontem à noite… o meu noivo ficou até tarde em uma reunião, e eu me senti tão sozinha na cama, eu… pensei em alguém… e… me toquei… e eu sei, eu sei que é pecado… mas… foi tão…”. ele permaneceu completamente estático, não sabia o que dizer, principalmente quando você revelou que estava na mesma situação que ele: “eu sei que eu não deveria ter feito isso… e eu sei que a minha vida sexual só deve ser iniciada depois do casamento, mas… foi mais forte que eu… e agora, apesar de me sentir culpada, eu não consigo parar de pensar como foi… bom…”, você dizia em uma voz baixinha, com vergonha do que estava revelando.
enzo!padre que, por mais que soubesse que isso já passaria dos limites que a religião impõe, não segurou o pedido que saiu dos próprios lábios após alguns segundos de silêncio: “me mostra”. e quando você o olhou hesitante, ele segurou sua mão, te permitindo sentir a palma fria e suada, identificando que ele estava tão nervoso quanto você. as mãos entrelaçadas que estavam na altura dos peitos que subiam e desciam rapidamente desceram até o seu joelho exposto, e lentamente subiram até a pele da sua coxa que não estava coberta pelo vestido.
enzo!padre que encostou a testa na tua, e sussurrou “por favor…” depois de perceber que você estava ofegante que nem ele. você desentrelaçou os seus dedos nos dele, e ambos pensaram como esse era o momento perfeito de se levantar e ir embora, seria difícil fingir que nada aconteceu mas não seria pior do que pecar dentro da igreja. mas ambos estavam estáticos, não queriam deixar de sentir o ar que o outro liberava tão perto do próprio rosto, e muito menos deixar de fazer o que o corpo ansiou por tantas noites, então você segurou o pulso do homem e o guiou até a sua calcinha, fazendo com que os dois suspirassem ao sentir a mão grande encostando no tecido encharcado. ele inevitavelmente aplicou uma pressão por cima da calcinha branca, resultando em vocês dois exalando um ar entre os lábios em um formato perfeito de ‘o’ e, logo após, você movendo os dedos dele até o cós da peça íntima, permitindo que os dígitos explorassem as suas dobrinhas, a igreja estava tão quieta que era possível escutar apenas o barulhinho molhado e as respirações ofegantes.
enzo!padre que tomou a liberdade de fazer círculos com os quatro dedos que estavam dentro da calcinha - apenas o polegar estava para fora do tecido - e passavam pelo seu clitóris e perto da sua entradinha que já pulsava. “era assim… isso…”, você afirmava, o dizendo que o que ele fazia era exatamente o que você tinha feito. “enzo…”, ao gemer o nome dele, enzo voltou a realidade: percebeu que o que estava fazendo era completamente errado, mas, porra… o jeito que você gemia o nome dele, o jeito que seus olhos estavam cheinhos de lágrimas e desejo, o jeito que seus lábios estavam entrepartidos e mesmo assim segurava os gemidos, soltando um ar pesado pela boca. ele não conseguia parar, muito menos resistir, selou os lábios no seu. as línguas se esbarravam lentamente, sem nenhuma sincronização pois ambos já estavam perdidos demais no prazer, principalmente quando suas mãos pararam na coxa dele em um impulso, sentia que estavam perto demais de um orgasmo, “enzo… eu…”. “em quem… você pensou?”, ele te interrompeu, ofegante, fazendo você jogar a cabeça para trás ao ouvir a pergunta e apertar a coxa dele, perigosamente perto da virilha.
enzo!padre que quando ouviu você dizer “você… nisso… eu pensei nisso…” ofegante, não conseguiu controlar a resposta que o corpo deu. principalmente ao sentir você apertar a coxa dele mais forte para conter um gemido enquanto gozava, ele não teve outra opção a não ser se juntar a você, que de olhos fechados e com a cabeça para trás escutou um gemido falho e ofegante sair dos lábios do moreno, o qual apenas fechou os olhos que estavam fixados no seu rosto para se entregar completamente ao ápice de prazer que também se encontrava. enquanto você se acalmava do orgasmo, recuperou seus sentidos e conseguiu sentir a mancha melada que tinha se formado no tecido da túnica preta que ele usava. novamente, ambos estavam estáticos, ainda mais agora que o estrago já estava feito. mas dessa vez, antes que você pudesse falar qualquer coisa, enzo se levantou abruptamente e caminhou até seu aposento enquanto dizia “não volte mais aqui”. seus olhos seguiram a figura do homem que fechou a porta com tanta força que o barulho ecoou pela igreja escura e vazia, te deixando sozinha ali no banco, ainda incrédula com o que acabou de acontecer.
enzo!padre que, no dia seguinte, se sentia fora de si durante a missa. principalmente quando percebeu que você não estava ali, apenas seu noivo, o qual disse que a festa ontem à noite foi excelente, que ele deveria ter ido, e disse que sua futura esposa também não compareceu porque estava um pouco febril, mesmo motivo de não ter comparecido hoje de manhã. a resposta de enzo foi cheia de culpa, gaguejou ao dizer que iria orar por ela, algo que acabou passando despercebido pelo homem que não tinha a mínima ideia do que realmente se passou ontem à noite.
» oiee jah podi quebrar a quarta parede? 😛 só pra falar pra darem o play nessa música aqui pra ler esses próximos parágrafos 💞💐
enzo!padre que, essa noite, decidiu ignorar a ansiedade que sentia ao pisar na igreja escura, acendeu uma vela e logo após se ajoelhou em frente a escadinha em frente ao altar, rezando e pedindo perdão por ter desviado do caminho sagrado. enquanto orava, escutou um barulho de passos de saltinho. quanto mais alto o som, mais ele temia de ser quem ele desejava que fosse. quando ele percebeu que o barulho se cessou, hesitou em virar o olhar só acima do ombro, e quando fez isso, se deparou com sua figura parada no corredor entre os bancos, ainda distante dele. “não”, ele disse, ainda com os olhos em ti. “por favor…”, você suplicou, retomando a caminhada até o homem, o qual protestou novamente enquanto se levantava: “não”. “por favor…”, ele ao ouvir a súplica sair dos seus lábios novamente segurou a cruz do terço que tinha em mãos e o apontou para ti, “NÃO!”.
enzo!padre que queria correr de você como o diabo corria da cruz quando percebeu que você não se afastou, pelo contrário: se aproximou mais ainda, o olhando com o cenho franzido enquanto desfazia o laço do sobretudo que usava, finalmente expondo o vestido preto curto que vestia. mas enzo não conseguia se mover, por mais que os músculos do braço que erguiam a cruz falharam ao ver como a luz do luar que entrava pela janela da igreja te iluminava perfeitamente: realçando seu rosto e olhar repletos de desejo e como o vestido delineava as suas curvas. seus dedos subiram até o símbolo que te repreendia, segurou a mão que o terço envolvia e a guiou lentamente até o espaço entre seus seios, fazendo ele sentir como seu coração batia rápido. ele te encarava, a boca já estava seca e os pelos arrepiados só de estar na sua presença, principalmente agora em que os corpos estavam separados por apenas alguns centímetros de distância, mas não ousou em retirar a mão dali. você se aproximou mais do rosto do moreno, que agora tinha o cenho franzido que nem o seu e os lábios entreabertos numa tentativa de puxar mais ar para os pulmões, os narizes se encostaram quando você suplicou pela última vez: “por favor, padre…”.
enzo!padre que não conseguia pensar em nada mais além de você, e, por isso, selou os lábios nos seus de uma forma urgente, agressiva, até. as mãos grandes te puxavam para mais perto e simultaneamente apalpavam sua carne, te fazendo arfar dentro da boca do moreno enquanto as suas subiam até o os fios escuros e puxaram eles levemente. o beijo era desesperado, enzo desceu as palmas até a barra do seu vestido e segurou, puxando o tecido para cima e te deixando despida. ele tinha interrompido o beijo para que o vestido pudesse passar pela sua cabeça com facilidade, e antes que pudesse retomar, percebeu que você usava apenas uma calcinha e que seus seios estavam expostos, com os mamilos eriçados devido a brisa gelada que se chocou contra a pele pelando. os olhos passeavam pelo corpo que ele já tinha sonhado tantas vezes, hipnotizado como a realidade era melhor que qualquer produto do seu subconsciente, principalmente com você respirando ofegante que nem ele. você soltou um gemido falhado e ofegando quando enzo começou a beijar seu pescoço enquanto as mãos grandes passeavam pelas suas costas, e quanto mais os lábios desciam até seu colo, e depois para seus seios, as mãos também desciam até sua bunda e apertavam ela, com uma força que ele não tinha condições de medir agora.
enzo!padre que nem precisou te avisar para pular no colo dele quando te levantou do chão, você envolveu as pernas ao redor do quadril dele enquanto ele subia pelas escadinhas da plataforma que ele tanto profetizou as palavras da bíblia, caminhando até o altar enquanto os lábios não deixavam os seus e as palmas não deixavam de apertar suas coxas e sua bunda. ele te sentou na mesa e interrompeu o beijo para que pudessem respirar, mantendo o nariz encostado no teu. as mãos grandes subiram até seus seios e apertaram a carne macia, te fazendo arfar e chegar os quadris para frente, desesperada por qualquer estímulo. suas mãos desceram até a ereção do homem que voltou a te beijar desesperadamente, apertando levemente o membro e sussurrando contra os lábios dele dizendo “por favor…”, fazendo com que ele gemesse com os dentes cerrados e logo após enfiasse os dígitos dentro da sua calcinha, gemendo ao sentir o quão molhada você estava. ele tomou a liberdade de enfiar um dedo na sua entradinha apertada, a sensação nova com certeza doeria se você não estivesse completamente encharcada, mas mesmo assim você enfiou o rosto na curva do pescoço do moreno e deixou uma mordida ali para abafar um gemido, arrancando um dele.
enzo!padre que desesperadamente precisava estar dentro de ti, então quando você lambeu o pescoço dele até chegar ao lóbulo e gemeu “eu preciso… de você… por favor…”, retirou o dedo de dentro da sua entradinha e começou a levantar a bata que usava até os quadris, na altura suficiente apenas para liberar a ereção que doía, a outra mão se encarregava de retirar sua calcinha e jogá-la em um canto qualquer. as mãos grandes pararam na lateral do seu rosto, segurando firmemente enquanto te beijava de forma bagunçada, as línguas se esbarravam e vibravam quando gemiam um na boca do outro, enquanto a cabecinha suja de pré gozo deslizava livremente na parte interna da sua coxa, já molhada da sua própria excitação. você tomou liberdade de segurar o membro grosso que pulsava e guia-lo até sua buceta, esfregando a glande no buraquinho que queria engolir todo o comprimento logo, fazendo com que uma das mãos grandes de enzo parassem na sua nuca e apertassem ali, enquanto vocês gemiam com a sensação inédita.
enzo!padre que deixou você tomá-lo no seu tempo, o puxando pela bunda para que ele se enfiasse todo dentro de ti. e quando você afastou ele só para o puxar para mais perto de novo, instruindo ele a te fuder, os braços fortes cobertos pelas mangas pretas da vestimenta envolveram seu torso, enquanto a outra mão segurava sua nuca para que você não tirasse seus olhos do dele, que te encaravam os seus com desejo - algo que não se atreveria a fazer mesmo se ele não quisesse. as suas mãos puxavam o cabelo escuro a medida que ele saia e entrava em ti, a dor que sentiu por alguns instantes se transformou completamente em prazer, arrancando gemidos manhosos de você e que ficavam mais altos a cada barulho grave que saia da boca que beijava seu pescoço, seu queixo, sua bochecha e sua boca de forma desordenada. você envolveu suas pernas ao redor do quadril de enzo, os quais faziam movimentos cada vez mais desordenados, ele também fala frases sem conexão entre os gemidos, fazendo você segurar o rosto dele e colar sua testa na dele, novamente fazendo um contato visual enquanto ambos gemiam com cada estocada.
enzo!padre que voltou a te beijar quando sentiu que estava prestes a transbordar dentro de ti, soltando um ar pesado pelo nariz enquanto a língua envolvia a sua e se esvaziava dentro da buceta que pulsava ao redor do membro sensível. os braços de enzo te abraçavam com força enquanto a virilha dele ainda encostava e desencostava na sua, dessa vez mais lentamente, fodendo mais fundo a porra que ele tinha acabado de deixar no seu interior, o beijo também desacelerou para que vocês pudessem se recuperar do quão intenso tudo isso tinha acabado de ser.
enzo!padre que percebeu que, agora, a sua única devoção era você, que o único altar que ele queria louvar todos os dias era seu corpo. então, antes mesmo de sair de dentro de ti, disse ofegante “foge comigo”. seu rosto expressava hesitação, mas a forma que seu coração bateu mais forte ao pensar como seria viver com enzo te confirmou que era isso que você queria. “mas… como a gente vai fazer isso?”. “eu não sei… eu só sei que eu quero ficar com você pra sempre”.
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» wn2: gente infelizmente eu pensei em uma coisa aqui e preciso plantar essa sementinha na mente de vocês: E SE ele ficou completamente biluteteio das ideias e tudo isso só aconteceu na cabeça dele. makes u think fr 🚬 (no caso eu escrevi tudo isso pensando que aconteceu mesmo tá bem mas achei esse pensamento legal e quis compartilhar, MAS E AÍ GOSTARAMMM?!! ficou bem grandinho né mas oh well camila yapper = fork found in kitchen 😛☝🏻
#enzo vogrincic smut#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic#lsdln x reader#lsdln cast#lsdln smut#cwrites
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Gostaria de avisar ao senhor, que menti descaradamente. Estou a amar beijos lentos, na verdade, só tenho sonhado com eles.
Gostaria de lhe confessar meretissimo, que sou culpada de tudo que já fui acusada. Sou de fato uma mentirosa, pois aqueles beijos fizeram-me ver que estava presa em uma mentira que eu mesma contei . Depois dele, fico em uma eterna fantasia onde sou beijada lentamente, onde sou amada inesperadamente e, de forma previsível levando em conta o passado, onde sou protegida de uma forma que não me assuste ou oprima.
Me perdoe padre pois eu pequei, avisei a todos que não procuro amor, apenas os prazeres da carne e da juventude. Mas aqueles malditos beijos... Deuses
Não me surpreenderia se me avisassem que foi tudo mentira, apenas um delírio da minha cabeça. Uma noite, era isso que iria durar. Apenas uma noite porque se durasse mais estragaria. Porque se durasse mais ambos veriam o quanto são incompatíveis. Mas eu nunca beijei alguém como beijei ele, lento, desinibido, despreocupado. Aqueles beijos...
E olhe que sou consideravelmente cética. E no final das contas me encontro aqui: confessando-me a senhores e juízes e padres inexistentes.
Me perdoe querido, não sou nobre o suficiente para confessar a todos o quanto preciso ser amada. Porque no final das contas vai ser sobre isso, amor romântico. Eu sei que existem outros tipos de amor, tão intensos e complicados quanto. Mas é que hoje, eu queria um amor romântico. Aquele amor daquela única madrugada. Aquela bolha, aquele cheiro e aquela alegria de riso fácil. Eu queria aquele amor ideal que doeu muito para desconstruir.
Querido, é que eu menti em tudo, no final, eu só gostava de seus beijos lentos e dos seus abraços. Só seu. E eu nem sei quem você é.
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unholy; pov #01 - parte 1
tw: ofensa a igreja e fé cristã
alemanha. outubro, 2021
⠀⠀⠀⠀⠀ter ligação com o vaticano era estranho. as pessoas esperavam coisas de você - troca de segredos, favores e, principalmente, que seguisse as regras. theodosia não tinha problemas em seguir as regras, mas tinha problemas em ser fiel a algo que não acreditava. a sua vida toda esteve dentro da igreja, era católica de nascimento, indo a escola dominical e cultuando um deus justo e que deu livre arbítrio, mas que também punia se fizessem o uso dele de modo contrário ao esperado. no mínimo, conflituoso para a cabeça de uma criança compreendendo o mundo. fingiu muito bem, por anos, apenas pela sua mãe.
⠀⠀⠀⠀⠀ aquela noite era propícia para aquilo. a única que se permitiria fazer péssimas escolhas, tomar decisões baseadas em anseios e egocentrismo. claro que a herdeira não era perfeita, tampouco se via como tal, mas havia sido criada para que tudo que fizesse, deveria ser com excelência. calma, foco e cuidado. e, em menos de dezoito horas, ela estava pronta para abandonar qualquer honra em troca de se perder.
⠀⠀⠀⠀⠀a porta do mazda bateu com mais força do que a princesa esperava quando saiu do veículo. voltar para a alemanha em fora de época era estranho, mas necessário, devido as condições de sua mãe. não eram férias, longe disso, via mais como uma dispensa para que pudesse se despedir de tempos em tempos. passou o arco da majestosa catedral de berlim, fazendo o sinal da cruz após molhar sutilmente o dedo na água benta disposta logo na entrada.
⠀⠀⠀⠀⠀era enorme, o ar dos pulmões pareciam se esvair caso ficasse tempo demais apreciando as obras de arte e suas peculiaridades. o cheiro de incenso queimando preenchia o ar e as vozes das fiéis não passavam de um burburinho de onde estava, onde provavelmente deveriam estar falando coisas de igreja. haviam poucas coisas que a di sanctis gostava em uma igreja e nenhuma delas incluía os sermões, as missas tediosas e aqueles que procuravam o sagrado como forma de absolvição no domingo, para fazer tudo novamente de segunda a sábado. mas o silêncio, ah!, esse era como em nenhum outro lugar.
⠀⠀⠀⠀⠀seguindo o corredor a esquerda, depois de passar algumas salas administrativas, havia uma fileira de confessionários. pela vasta experiência, sabia que não havia ninguém ali. todavia, checou se as luzes estavam apagadas e as portas fechadas. seus pés a levaram até a última cabine, um cubículo que devido ao seu tamanho era até que confortável ficar de joelhos. o odor de madeira velha, quiçá pútrida, preencheu suas narinas e teve que conter as memórias de suas confissões quando criança.
⠀⠀⠀⠀⠀a tela de vime estava escura, indicando que não havia ninguém ali. thea gostava daqueles momentos sozinha, mesmo que não não existisse em seu imaginário, acreditava que assim ninguém podia julgá-la além d’ela mesma. suas mãos se apertaram, soltando um audível suspiro.
⠀⠀⠀⠀⠀— perdoe-me, padre, pois eu pequei. — a voz saiu tão baixa, quase um sussurro. não tinha vergonha de seus feitos, mas ditos em voz alta, pareciam horrendos. parecia mais fácil pedir perdão para alguém que não estava ali, sequer podia a ouvir. — tenho andando pelo caminho das trevas, pois nele encontro algum alento para a minha alma já corrompida. sei que tudo o que eu disser serão apenas desculpas pelo meu comportamento degenerado... — respirou fundo, apertando ainda mais os nós dos dedos. nenhuma penitência ainda seria a suficiente. — é mais fácil conversar, confessar, quando ninguém pode julgar meus atos, minhas razões.
⠀⠀⠀⠀⠀um estrondo vindo do salão principal fez com que theodosia erguesse a cabeça e olhasse em direção. pareceu um livro, talvez uma bíblia, caindo das mãos de um fiel. seu coração pego de surpresa saltou de dentro do peito, batendo descompensado.
⠀⠀⠀⠀⠀— não preciso ser expurgada, apenas dizer isso, aliviar meu peso. — admitiu, com a voz pesando, como se fosse chorar. — o que tem de errado comigo? por que eu sou esse monstro que se esconde nas sombras, gostando do que faço? — segredos eram suas armas mais valiosas, mas eram seus, morreriam consigo. nem mesmo uma arma apontada em sua cabeça faria com o que sabia fosse expressado em palavras. — a mentira é ruim, sei disso, mas como posso eu, apenas uma jovem, gostar delas? é tão mais fácil quando penso que prefiro explicar uma mentira do que assumir a verdade.
⠀⠀⠀⠀⠀o soluço estava emperrado, pedindo espaço. apesar das lágrimas brotarem em seus olhos, ficaram pairando na linha d’água. os pensamentos haviam desalinhado, perdidos entre racionalidade e sentimentos. colocou um punho dentro do outro, fazendo força nos joelhos. a saia permitiria que as marcas de encaixe da madeira ficasse impressas na pele, por um tempo.
⠀⠀⠀⠀⠀— eu não compreendo ou entendo porque, mas sinto que algumas coisas tem mais emoção quando são segredos. apenas meus. — baixou a cabeça entre os braços, fitando a pele branca e o chão, depois dela. — e o pior de tudo, me sinto solitária. sempre fui.
⠀⠀⠀⠀⠀haviam muitas coisas que ninguém sabia sobre a princesa da alemanha, mas era evidente que ela gostava da sua privacidade. mesmo que ficasse sozinha, havia algo na solidão que a agradava momentaneamente. depois de um tempo, perdia o sentido de ter se isolado. era um ciclo vicioso, meio desenfado, de ter todos aqueles sentimentos em extremos.
⠀⠀⠀⠀⠀— peço perdão por ter usado o nome de deus, nosso senhor, em vão. por mais vezes que posso contar. por ter mentido à minha mãe e ter me entregue a libidinagem antes do meu casamento, com uma, ou algumas, pessoas que não eram o meu prometido. — aquilo era uma dentre das coisas mais leves que ela deveria ter feito dentro das semanas que ficou longe de casa. dividir o tempo entre a academia e as vindas a alemanha eram opostas. ali, em sua terra natal, era a princesa, o rosto e esperança da população. na arp, era quem havia construído para ser.
⠀⠀⠀⠀⠀não iria mudar, tinha consciência daquilo. todavia, ao menos havia expelido tudo que a consumia. ao menos estava tentando, de um modo desviado, fazer a coisa certa. o silêncio se instalou, de modo cruel, tomando toda a vitalidade do local. theodosia engoliu o nó que havia se formado em sua garganta, recostando as nádegas em seus tornozelos.
⠀⠀⠀⠀⠀— você gosta do que você faz? — a voz atravessou o ouvido da morena como um lufada de ar intensa. ergueu a cabeça, buscando da onde vinha.
⠀⠀⠀⠀⠀o susto fora grande que sequer pensou, ficando de pé. de olhos abertos, assustados, encarou através do vime.
⠀⠀⠀⠀⠀— quem é você? o que está fazendo aqui? — a voz - masculina - veio de dentro. ele estava ali o tempo todo. ouviu tudo o que ela tinha dito. theodosia moveu em seus pés em direção para sair, o ruído da madeira a entregando.
⠀⠀⠀⠀⠀— não vá, por favor. — implorou, como se estivesse com medo. ela estava. ele sabia quem ela era. — não imaginei que você fosse começar a confessar, mas... fiquei intrigado. e quanto mais você falava, mais eu queria ouvir. prometo que nada disso saíra daqui. e-eu nem tenho para quem contar.
⠀⠀⠀⠀⠀e do que aquilo importava? ela havia dito tudo, ou quase, para um completo desconhecido - de modo unilateral. duvidava que o estranho do outro lado não soubesse quem ela fosse, ainda mais depois de tudo. seu rosto, sua voz, eram conhecidos e ela esteve o tempo todo ali, contando as coisas mais sórdidas que nem mesmo xavier ou neslihan sabiam. será que era um dos teólogos ou um padre novo? ela estava ferrada, era a única coisa que sabia. quem que que fosse aquela pessoa, ela estava em apuros.
⠀⠀⠀⠀⠀— esteve ai o tempo todo? — questionou, apreensiva sobre a resposta que receberia. — o quanto você ouviu?
⠀⠀⠀⠀⠀— creio que tempo o suficiente para saber que você não é o que demonstra ser, não é mesmo, princesa?! — claro que ele sabia quem ela era. como pode ser tão burra a esse ponto? — penso sempre em como vocês, nobres, tem a vida entediante ao ponto de fazer coisas tão mundanas quanto nós, reles plebeus.
⠀⠀⠀⠀⠀o tom usado por ele na palavra plebeu denotava um desgosto por tudo que ela representava. por mais que theodosia gostasse de um mistério, ela preferia estar no comando. sempre. gostava de ser quem se divertia com alguém, não ao contrário. o homem desconhecido tinha toda sua atenção. sem intenção, talvez, mas agora ouvia atentamente. os ofegos antes de prosseguir, a voz sussurrada, como a sentença saiu cuidadosamente se esgueirando entre a provocação maldosa e um flerte. desejou ter sido corajosa o suficiente para adentrar, mas algo a fez permanecer, imóvel, com as mãos ainda cruzadas em frente ao corpo.
⠀⠀⠀⠀⠀— gostei de ter ouvido sobre seus segredos. — confessou. ele parecia respirar forte, como se o ar tivesse dificuldade de atravessar o nariz e ir em direção ao pulmão.
⠀⠀⠀⠀⠀— costuma ouvir a confissão dos outros sem ter vergonha de se esconder? — retrucou, em forma de pergunta.
⠀⠀⠀⠀⠀— na verdade, não. essa é a primeira vez que alguém diz coisas sórdidas para mim sob uma penumbra. não acha sexy? — instigou e theodosia pode ver a curvatura dos lábios fazer um sorriso.
⠀⠀⠀⠀⠀a resposta ousada saiu tão rápido que a princesa ficou intrigada. ela sequer havia parado para prestar a atenção nele. a voz era grave, rouca, pesada. considerou ser de alguém que talvez fumasse, mas não sentiu o cheiro de nicotina assim que entrou ali. poderia ser um homem mais velho, mas o jeito que a provocava era de modo juvenil. talvez tivesse a sua idade ou fosse até mesmo mais novo.
⠀⠀⠀⠀⠀— irei guardar os seus segredos. — ele tornou a dizer. talvez o tempo de resposta tivesse se estendido demais. — você será um dos meus também.
⠀⠀⠀⠀⠀— você tem segredos? — theodosia voltou a questionar. era tudo o que tinha naquele momento, perguntas ao desconhecido misterioso.
⠀⠀⠀⠀⠀a resposta não veio, nem mesmo depois de alguns segundos. a herdeira se inclinou para frente, vendo que não havia mais uma sombra na penumbra. ela ficou de pé, puxando a cortina e olhando para os lados. olhou para dentro novamente, onde estava o rapaz. vazio. como ele havia saído tão rápido? na nave da catedral, apenas alguns fiéis em volta do padre Klein, mas nenhum deles parecia ser o seu ouvinte secreto.
#❝⠀⠀⠀⊹⠀⠀⠀——⠀⠀⠀𝐀𝐑𝐂𝐇𝐈𝐕𝐄𝐃⠀⠀⠀›⠀⠀⠀development⠀⠀⠀·⠀⠀⠀〳#❝⠀⠀⠀⊹⠀⠀⠀——⠀⠀⠀𝐀𝐑𝐂𝐇𝐈𝐕𝐄𝐃⠀⠀⠀›⠀⠀⠀pov⠀⠀⠀·⠀⠀⠀〳#coloquei em rm pq ficou gigante#tw: ofensa a fé#colocando tw pq não sei se tem alguém cristão que possa se ofender com o que ela pensa/fala sobre a igreja#pov: unholy#tb:wedding
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Confissão
Estava esperando por bastante tempo, mas, finalmente chegou minha vez!
Foi a minha primeira vez, minha mãe acabou insistindo um pouco, deveria ser uma serva melhor! Vou receber a salvação.
Entrei na sala, a porta deu um breve gemido (um pouco de óleo cairia bem). Luz se espalhava pelo cômodo exalando energia espiritual, era rústico, amadeirado.. Esperançoso. algo me tirou dos pensamentos
Bom dia, jovem!- proferiu um rapaz alto, vestido com uma sotaina, olhos amendoados, era claro, parecia algo celestial.
Bom dia- falei baixo, quase sem voz
Como eu posso ajudar, criança? – tinha uma voz grave, saudável.
Alguns rumores alertavam que era o padre mais novo da vila, não tinha procurado me informar, apenas conversas paralelas.
Eu pequei, padre!– angústia, aversão em meu olhar. (Sempre fui uma boa menina! Tinha que tirar essa perversão)
Qual foi sua castidade? – ele perguntou
e-e-eu toquei em minhas partes, padre – olhei para baixo envergonhada
ele grunhiu. Isso é sério, menina...
Eu.. não tenho mais esperança? - falei tremula, meus olhos cheios de lágrimas.
Ouvi passos pesados, e algo fez sombra sobre mim. Pegou meu rosto e inclinou em busca de encontro
Não chore, por favor- ele segurou meu rosto delicadamente
Exclamou: A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvos. Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
Irei te dar sua lição!- seu aperto ficou mais firme, surgiu um sorriso maldoso.
Eu me encontrei sugando a glande de seu pau molhado, meus joelhos doloridos, a boca cheia.
Fale, mulher! – latiu
- eu anseio pelo seu perdão, Jesus – a boca cheia de porra, escapando pelos lábios abertos, quase engasgando. Ele batia tão forte no fundo da minha garganta, eu segurei sua batina para tentar diminuir a velocidade (não adiantou) queria me purificar.
E mais uma vez, excesso de carga espessa lançada em minha boca.
"Você parece uma prostituta desleixada” gemeu com a vista
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A vizinha
A vizinha
Genivaldo penitenciou de joelhos da escadaria da igreja até o confessionário. Ia rezando e fazendo o sinal da cruz a cada termino de prece. O terço em mãos e o olhar no Cristo crucificado. Passava pelos bancos de madeira e fixava o seu olhar na estátua a sua frente.
Chegou com os joelhos doendo ao confessionário. Escuro e apertado.
— Olá padre — disse Genivaldo sentando no banco.
— Bom dia, meu filho — respondeu o vulto do outro lado.
— Aí meu joelho, Jesus Cristinho, como dói.
— Como posso ajudar? — Voz pesada.
— Vim me confessar, padre.
— Que pecado almeja perdão?
— O pecado da lascívia, da luxuria, do olho gordo, do desejo de querer...
— O que aconteceu, meu filho?
— A vizinha, padre, foi a vizinha.
— É a sua primeira confissão?
— Não, padre, já fiz muitas outras, sou um grande pecador. De primeira linha.
— Pode dizer o acontecido de uma vez, por favor.
Genivaldo era um sujeito magricelo, calvo com cabelos longos ao lado. Olheiras e olhares assustados. Suas bolotas dos olhos não paravam, sempre procuravam o erro, nele ou no outro. Com roupa desajustada, parecendo um figurino de teatro, usava um colete e uma bota de operário.
— Padre — continuou Genivaldo — pequei contra o céu e a terra, e o meu pecado é enorme.
Fez uma pausa, juntou os dedos e continuou:
— Como dizia padre, pequei. Sou um pecador de carteirinha. Mas acredito que o pecado não é somente meu. Estava arrumando a casa, pois estou desempregado e minha mulher que trabalha para sustentar os gastos do lar; varrendo o chão do quintal. Quando, de inesperado, me passa a vizinha pelada pela janela. A vizinha, desculpe-me dizer padre, é uma tremenda de uma beata. Muito bonita e jeitosa, com um corpo de violão, curvas acentuadas mais na cintura do que nos peitos e...
— Filho, por favor!
— Desculpe, padre, é a emoção do momento. Bom, onde parei? Ah sim, a vizinha! A janela da frente da vizinha dá exatamente no meu quintal. E a vizinha descarada passou toda pelada. Está errada ela ou eu? Visto que ela me viu, continuou mesmo assim, sem pudor ou vergonha; continuou pelada mostrando todos os pentelhos de suas partes baixas, sem no mínimo correr para uma toalha. Sou um bom cristão, padre. Mas que homem resiste a um corpão? Os cabelos molhados caiam pelas costas e o corpo húmido me dava desejos. Fiquei aceso no exato momento. Não sei o que deu em mim, hipnotizado, como um louco desvairado atras de sua presa. Não pisquei o olhar e ela não se moveu na janela. Ficamos nessa por um tempo. Depois disso ela foi para o quarto, terminou de se trocar e fechou a janela.
“No dia seguinte, no mesmo horário, a vizinha fez a mesma coisa, ficou parada nua em sua janela. Eu conseguia ver tudo dos joelhos para cima. Não resisti e fiquei observando, arrisquei até a manda-la um beijo que me retornou de bom grado. Dia após dia a cena se repetia e eu angustiado, porque amo muito a minha esposa, não sabia o que fazer. Pecava em olhar a vizinha pelada? Me questionava ao dormir. Noites e noites de sono em branco me assolaram. Como bom cristão eu deveria falar com a vizinha? Falar com a minha esposa? Não mexi em nada. Vê no que da.
“Outro dia, despretensiosamente, quando voltava do mercadinho, meus dedos coçaram e por acaso apertei a campainha da vizinha. Quase que corri para minha casa, mas ela foi rápida em atender. ‘Olá vizinho’ disse ela, de vestido leve, abrindo a porta e me convidando para um café. Essa de café virou rotina. A gente sempre pensa que é só uma vez. Prevendo toda a desgraça fui para a cama com a mulher. Há quanto tempo eu não tinha uma boa transa daquelas, não sei. Me senti tão vivo como homem. Há tanto tempo que eu não tinha um gozo...
— CHEGA — gritou o padre — INSULTO. Essa confissão acaba aqui!
Genivaldo ajoelhou, disse:
— Desculpe padre, juro, juro, por Deus, que não vou ultrapassar os limites. Pelo amor de Deus não me tire desse confessionário antes de me redimir os pecados. A culpa assola a minha vida e não consigo dormir, não consigo nem ao menos olhar para a minha esposa que chega cansada do trabalho. Evito. Corro para o banheiro. Viro para o outro lado da cama. É a culpa. A inconsciência batendo na porta da moralidade. Não sei o que fazer.
— Filho, vou te dar mais uma chance. A última.
Genivaldo esticou os joelhos e voltou a sentar. Continuou:
— Ufa, padre, muito obrigado. Para terminar a minha confissão de uma vez por todas, eu acabei tendo um longo e duradouro caso com a vizinha. Com o tempo ela acabou por me pedir dinheiro. E o dinheiro que eu não tinha, dava para ela. O dinheiro virou uma espécie de salário mensal. Todo mês, mas de duzentos reais do meu bolso furado iam para a conta bancaria da vizinha. Ela me ameaçava dizendo contar tudo para a minha esposa se eu não depositasse o valor. Medroso do jeito que sou, aceitei a proposta. A cada mês me passou a pedir mais. Desesperado. Coitado da minha nobre esposa que sai todos os dias para granjear o pão. Ela me empresta o dinheiro pensando que estou comprando coisas para a casa, quando na verdade está tudo indo para o ra... para a vizinha. Estou em um labirinto sem saída. A vizinha me deu uma chave de bu... me prendeu em seus lindos e perfumados braços.
Genivaldo abaixou a cabeça no confessionário e chorou. Se recompôs e continuou:
— Padre, vim aqui falar com você, porque talvez, como uma alma caridosa que é, pode falar com a vizinha. Claro! Quem não escuta as palavras de um padre? Padre não é juiz, não é coveiro, muito menos policial, mesmo assim, padre é autoridade. A palavra de um padre é a palavra de Deus. Se você falar com ela, tenho certeza que Antonieta vai parar de me extorquir.
— Filho, infelizmente isso não posso fazer.
— Mas, padre...
— Não!
— Padre, você é a minha última saída. Veja só, não seja ruim. Se não vou ter que me separar da minha esposa. A igreja reprova o divórcio, não reprova? A minha esposa é uma dizimista assídua. Ela é a Carmen, sabe? Todos os domingos estamos aqui e depositamos a nossa parcela para o reino de Deus. Seria muito pedir uma ajudinha do reino de Deus? Sei que não é muito. Apenas uma conversa com a vizinha. Sei que ela vai te escutar. E se isso não funcionar, desencana que a vida engana. Não me negue isso. Pelo amor de Deus. Eu amo a Carmen e não quero perde-la. Padre?
— Sim...
— Você vai me ajudar por Jesus Cristinho?
O padre coçou os bagos por baixo da batina, bufou, arquejou, “não há descanso nessa profissão”, resmungou, por fim disse:
— Quem é a vizinha?
— Maria Antonieta, da rua Anastácio Bonfim, vinte e oito, o número da casa.
— Vou tentar... — disse o padre com a voz cansada.
— Ela vem a missa aos domingos.
— Eu sei quem é.
— Muito obrigado, padre.
— Reze Vinte Ave Marias e Trinta Pai Nosso.
— Agora mesmo.
Genivaldo saiu da cabine da mesma forma que entrou, de joelhos. Rezava sem dar as costas para a enorme estatua de Jesus Cristo crucificado acima do altar.
Dias depois Genivaldo sentiu que a vizinha agia diferente. Não abria mais a janela, não lhe abordava na rua ou mandava mensagens em seu celular. Finalmente se via livre da alcoviteira.
Depois de duas semanas que tudo parecia voltar aos eixos, Genivaldo viu a vizinha novamente na janela, mostrava todo o seu corpo moreno, sinuoso e molhado. Derretido de amor, e com a braguilha em cabana, ele foi apertar a campainha dela para pedir açúcar.
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Não me abençoe, padre! Pois eu pequei.
Padre, você sentiu minha falta? Estive trancada por um tempo. Eu fui pega pelo que fiz, mas levei tudo em grande estilo. Descansei por todas as minhas confissões que eu trago comigo. Mas agora minha versão é muito pior. Então, estou de volta. Veja, eu irei para o inferno, Padre, eu sei. Pelos versos que eu tomei, eu vou para o inferno, pelo amor que eu vou fazer, eu vou para inferno sendo carregada pelo diabo. Você pode ouvir os sinos do casamento? Você pode. Padre, você sentiu minha falta? Não me pergunte onde estive, alias você sabe que eu sei, sim, me contaram que eu redefini o pecado e agora eu não sei o quê está me levando a colocar isso na minha cabeça, talvez eu queira poder morrer, talvez eu já esteja morta, pelas vidas que eu tomei, pelos votos que eu quebrei, pelo homem que odeio, pelo jeito que eu machuco enquanto levanto a minha saia, eu sei, Padre, eu vou para o inferno. Eu estou sentada em um trono enquanto eles estão sendo enterrados na sujeira. Por favor, me perdoe. Padre, eu não queria incomodá-lo, mas é que o diabo está em mim, Padre, ele está dentro de tudo o que faço. Pelas vidas que eu tomei, pelas leis que eu infringi, pelo homem que eu odeio, pelas mentiras que eu inventei, eu vou para o inferno. Pelo jeito que eu condescendo e nunca estendo a mão, minha arrogância está fazendo minha cabeça queimar na areia. Pelas almas que eu abandonei, eu vou para o inferno casada com o diabo. Você pode ouvir os sinos do casamento? Din, don. Eu sei que pode. Você pode, Padre, você e todos aqui presentes.
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Vou parar de pensar nisso
Preciso confessar algo
Perdoe-me padre, pois eu pequei
Eu matei uma mulher
Porque a amava tanto e não queria vê-la com outra
Depois disso
Eu matei outra mulher, padre
Mas foi por engano
Pois eu achava que eu era única pra ela e quando a vi, já estava nos braços de outra pessoa
O porquê eu não sei
E quando eu terminar de me confessar, tirarei a minha vida novamente
E novamente
Pois sou incapaz de morrer sem ter sofrido
Mas eu sofro todo o santo dia
Por me olhar no espelho e ver a expressão de amor no olhar daquela mulher
Eu me odeio pois amo alguém que não me ama
E essa pessoa sou eu
Oh, padre
Será que pequei por te matado uma mulher?
Porque pecar por te amado, sendo amor, não seria pecado
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EVANGELHO
Sábado 02 de Março de 2024
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo Lucas
℟. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”.
3Então Jesus contou-lhes esta parábola: 11“Um homem tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe��. E o pai dividiu os bens entre eles. 13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada.
14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. 15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queira matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.
17Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome’. 18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’.
20Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. 21O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.
22Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa.
25O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. 27O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’.
28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’.
31Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado”’.
- Palavra da Salvação.
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- Comentário do Dia
💎 São para mim as palavras de Cristo!
As palavras de Nosso Senhor, com serem palavras históricas, não se limitam ao tempo e ao auditório em que foram ditas, senão que se dirigem a cada homem de cada tempo, como uma mensagem salvífica particular.
Por serem palavras da Palavra encarnada, a cuja ciência, como Deus, estão presentes todos os instantes do tempo, e a cuja visão, como compreensor, está presente a própria essência divina, têm as parábolas de Nosso Senhor a particularidade de não serem nem casos genéricos com que todos, algo confusamente, se podem identificar nem meros documentos históricos em que se teria conservado, graças aos evangelistas, uma sabedoria ancestral. Daí não se segue que os evangelhos careçam de historicidade ou as parábolas, de sabedoria. O que daí se segue é que as palavras de Nosso Senhor, com serem palavras históricas, não se limitam ao tempo e ao auditório em que foram ditas, senão que se dirigem a cada homem de cada tempo. Trata-se de uma doutrina comum e certa em teologia, ensinada pelo Papa Pio XII em sua carta sobre o Corpo místico de Cristo: “O Filho unigênito de Deus”, escreve o Santo Padre, “já antes do princípio do mundo nos abraçou no seu infinito conhecimento e eterno amor. Amor que ele demonstrou palpavelmente e de modo verdadeiramente assombroso assumindo a nossa natureza em unidade hipostática. […] Esse amorosíssimo conhecimento que o divino Redentor de nós teve desde o primeiro instante da sua Encarnação excede tudo quanto a razão humana pode alcançar; pois que Ele, pela visão beatífica de que gozou apenas concebido no seio da Mãe Santíssima, tem continuamente presentes a todos os membros do seu Corpo místico e a todos abraça com amor salvífico” (Encíclica “Mystici corporis”, de 29 jun. 1943, nn. 74-75). Aplicada ao Evangelho de hoje, essa doutrina nos permite ver que a parábola do filho pródigo se dirige, de modo muito especial e particular, a cada um de nós, não como membros de uma coletividade difusa e sem rosto nem como instâncias particulares de um caso genérico, mas como protagonistas da história de amor, única e irrepetível, que Deus quer viver conosco. Somos nós, nas circunstâncias concretas em que cada um tem vivido, o filho pródigo cuja liberdade Ele respeita, de cuja ausência e ingratidão Ele se dói e cujo retorno à casa Ele não só deseja e espera pacientemente, mas prepara com inúmeras graças e festeja com excessos de alegria. Somos nós, à nossa maneira, o filho mais velho que, esquecido dos tantos bens que goza na casa paterna, lança muitas vezes um olhar de inveja sobre o irmão arrependido e celebrado… Sabendo, pois, que nos menores detalhes de suas palavras tinha o Verbo encarnado a nossa vida ante os seus olhos, o nosso passado, presente e futuro entre as suas mãos, façamos hoje uma leitura bem pausada desta parábola, procurando nela as verdades, apelos e censuras que só ao meu coração Ele quis dirigir: “Então Jesus contou-lhes esta parábola”.
Deus abençoe você!
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O Confessionário /THE CONFESSIONARY
O CONFESSIONÁRIO
Esta é uma seção que eu tinha no meu Facebook, como eu perdi a paciência com a censura da rede e o baixíssimo alcance das postagens, sempre que eu lembrar-me de um pecado, escreverei aqui.
Para quem sabe, eu possa remir meus carmas e abrir um caminho mais suave no pós morte.
Não quero e nem devo ter mais 20 anos de vida, e acreditem meus jovens, décadas são como brisas aceleradas que passam rápido, mas que cortam, machucam e maltratam o seu corpo e o espírito.
PRÓLOGO
Vou escrever essa pequena história da minha vida, para que você, caríssimo leitor, tenha uma ideia do que sou.
Sem frescuras, mimimi ou extravagâncias.
Talvez, na régua da medição de muitos, uma porca.
Em meio a um monte de papelão que havia comprado, enquanto eu os tirava da balança, encontrei uma caixa de biscoito,
Era uma caixa de papelão que se desfazia, importado, acho que holandês, nunca vi na minha vida a marca e nunca vi igual até hoje.
Diferente das caixas de biscoitos nacionais, que são de ferro, o diferencial deles é que cada biscoito era embalado um a um em plástico, na validade e com algo inédito até então: a caixa de biscoitos continha uma geleia de pimenta dentro.
Não sabia que isso existia.
Geleia de pimenta!
Como podem fazer doce de algo que arde na boca?
Catei, levei pra casa e saboreie tudo! E ainda guardei o pequeno vidrinho de lembrança, (vazio), pois amei a geleia.
Não passei mal, não fiquei doente e estou aqui, viva, escrevendo essa confissão.
A PEGADINHA
Padre, perdoa-me porque pequei:
Mais uma vez, ao comprar uma carga de papelão, que se via claramente que era papelão de uma lixeira ou de um lugar muito sujo, encontrei um engradado de latas de cerveja.
Era uma cerveja de uma marca bem vagabunda, que não existe mais.
Tipo Belco, Sul americana. Schincariol…
Marcas que somente um muito fudido compra pra beber e ainda leva pra casa, pois beber no bar uma coisa dessas, era passar vergonha.
Só lembro que a marca, como acontece com as marcas populares de bebida, a lata imitava as latas das cervejas famosas na época, como a Brahma. Branco, dourado e vermelho, eram essas as cores das latas.
Eu e o Russo nos olhamos.
Até hoje não bebo cerveja, e o Russo falou que não beberia aquilo…
Lavamos, as latas estavam com mau cheiro e colocamos na geladeira que ficava no ferro-velho, pro povo beber água.
Então, quando um freguês abria e perguntava pela cerveja, a gente dizia que podia beber. Deixo claro que foram bem higienizadas.
Por incrível que pareça, poucos catadores beberam as cervejas.
A maioria dos clientes que abriram o olhão nas latinhas eram os carroceiros. Clientes com condições bem melhores que as dos catadores.
Eu e o Russo querendo rir, a gente segurando a risada, perguntava se estava gostoso, se a cerveja era boa, eles diziam que sim.
Gente, eu estou rindo agora, mas ninguém passou mal.
Sem diarréias, azia, febre ou internações
Para alguns, dias depois, a gente até zoou ao falar da origem do “brinde” do ferro-velho.
Bons tempos.
Minha felicidade foi curta, e a medida do possível, plena.
Valeu…
THE CONFESSIONARY
This is a section that I had on my Facebook, as I lost patience with the network's censorship and the very low reach of the posts, whenever I remember a sin, I will write it here.
For those who know, I can redeem my karma and open a smoother path in the afterlife.
I don't want and shouldn't have another 20 years of life, and believe me, young people, decades are like accelerated breezes that pass quickly, but that cut, hurt and mistreat your body and spirit.
PROLOGUE
I'm going to write this little story of my life, so that you, dear reader, have an idea of who I am.
No frills, mimimi or extravagance.
Perhaps, in the measuring stick of many, a nut.
In the middle of a bunch of cardboard I had bought, as I was taking them off the scale, I found a box of cookies,
It was a cardboard box that fell apart, imported, I think Dutch, I've never seen the brand in my life and I've never seen the same to this day.
Unlike national cookie boxes, which are made of iron, their difference is that each cookie was packaged one by one in plastic, within its expiration date and with something new until then: the box of cookies contained pepper jelly inside.
I didn't know that existed.
Pepper jelly!
How can you make something that burns in your mouth sweet?
I picked it up, took it home and enjoyed it all! And I still kept the small souvenir bottle, (empty), because I loved the jelly.
I didn't feel sick, I didn't get sick and I'm here, alive, writing this confession.
THE PICK
Father, forgive me because I have sinned:
Once again, when buying a load of cardboard, which was clearly cardboard from a dumpster or a very dirty place, I found a crate of beer cans.
It was a beer from a very cheap brand that no longer exists.
Belco type, South American. Schincariol…
Brands that only a really fucked-up person would buy to drink and even take home, because drinking something like that in a bar would be embarrassing.
I just remember that the brand, as with popular drink brands, the can imitated the cans of famous beers at the time, such as Brahma. White, gold and red, these were the colors of the cans.
Russo and I looked at each other.
To this day I don't drink beer, and Russo said he wouldn't drink that...
We washed them, the cans had a bad smell and we put them in the refrigerator that was in the junkyard, so that people could drink water.
So, when a customer opened it and asked about beer, we said he could drink it. I make it clear that they were well cleaned.
As incredible as it may seem, few collectors drank the beers.
The majority of customers who opened their eyes to the cans were cart drivers. Customers with much better conditions than those of the collectors.
Russo and I wanted to laugh, we held back our laughter, we asked if it was delicious, if the beer was good, they said yes.
Guys, I'm laughing now, but no one got sick.
No diarrhea, heartburn, fever or hospitalizations
For some, days later, we even laughed when talking about the origin of the “toast” from the junkyard.
Good times.
My happiness was short, and as far as possible, full.
It cost…
#syn#pecado#pegadinha#angel and devil#confissão#anos 90#90s#felicidade#happyness#brazil#brasil#portuguese#cerveja#beer#reciclagem#reciclaje#lixo#texto#texto próprio#escritos#lembranças#saudade
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Confissões
Na maior parte das vezes as pessoas não conseguem ser aquilo que sonharam quando crianças. Heróis, gênios e bem-sucedidos são pequena minoria. A quase totalidade de nós tem que se contentar em aprender a gostar daquilo que em que acabou se tornando, nem que seja pelo dinheiro.
Não tenho como explicar, nem para mim mesmo, como acabei virando padre. Mas hoje sou um modesto e desalumiado pároco aqui num cantinho de Quatro Trevos, ondem constam entre meia e uma dúzia de fiéis, com algum exagero meu nessa conta.
Porém, nem tudo são ossos no ofício, nem tudo tenho que disfarçar, e que Deus não me ouça nem me leia.
Ouvir confissões é das partes que às vezes fazem valer a pena. Claro que quase sempre a confissão é da mesma fiel confessando os mesmos pecados. E a maioria dos pecados que aparecem são os confessáveis, o que não tem lá muita graça.
- Padre, usei canela vencida para preparar o bolo da Dona Tércia. Graças a Deus não aconteceu nada, mas eu preciso confessar, foi preguiça minha de ir até a venda comprar canela nova.
- A senhora poderia usar aquela canela preta, que vem em raminhos...
- Padre, esse é o cravo.
“essa foi na ferradura, pensei comigo...” Acontece.
Às vezes vale a pena:
“Padre, nessa última viagem que fiz a Curitiba, no mês passado, acabei não resistindo.
Juro que não sou homossexual, não me sinto assim. Mas de noite, já no começo da madrugada, saí do hotel de carro, e dei algumas voltas no centro da cidade. Sabia que não devia ir, mas fui até aquela praça. Onde uns travestis fazem ponto. Passei três vezes ali na frente, na quarta vez parei.
O diabo sabe fazer suas armadilhas. Quem veio falar comigo foi uma das loiras mais bonitas que já na vida. Era muuito bonita.”
Pausa.
“Pequei, padre...”
- Pagou muito caro? – perguntei, afetando a severidade que me foi possível. Ainda assim o fiel pareceu se surpreender com minha pergunta. Fiquei em silêncio, deixando-o à vontade para não responder.
“Não chegou a ser um ato sexual, foi pouco dinheiro. Ela fez com a mão...”
Bom, se respondeu talvez eu conseguisse descobrir mais. Mas de forma nenhuma poderia ser direto.
- E havia alguma igreja por perto?
- Sim, havia.
Pausa.
- Aquela igreja na praça Ouvidor Pardinho.
Bingo, geolocalizei! – pensei.
O que sempre posso fazer é prescrever algumas dezenas de rezas, às vezes centenas. Jamais, por ética minha, tentei identificar quanto tal ou qual confidente acabou deixando na caixinha de ofertas.
Às vezes dá para comprar cravo e canela, às vezes para algo mais.
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Pergunta Prezado Padre Angelo, Estou lendo um pequeno livro interessante intitulado "O Pastor", de Hermas. No capítulo intitulado "As Provações da Vida" há uma menção ao anjo do castigo; um dos anjos justos designados para o castigo, que pega aqueles que se afastaram de Deus por andarem no caminho das paixões e prazeres deste mundo e os castiga, como cada um merece, com várias punições atrozes. Alguns são punidos com adversidades, outros com privações, outros com várias doenças e outros com todo tipo de desgraça. Tenho mais de setenta anos de idade e sei que cometi muitos erros na vida: traí minha esposa e pequei contra Deus e contra os homens. Estou sinceramente arrependido. E acredito que tenha sido visitado, justamente, pelo anjo do castigo há alguns anos. Tenho muitos problemas de saúde e, recentemente, foi-me diagnosticado um tumor agressivo. Sempre fui religioso, embora em uma corrente alternada, mas não vou à igreja há muitos meses porque estou tão deprimido que estou aceitando tudo com uma resignação fatal e não consigo nem mesmo pedir ajuda ao Senhor. Agora gostaria de ter forças para rezar, não para pedir a cura, mas para que Jesus me dê forças para suportar todos os sofrimentos do corpo e do espírito com serenidade e, principalmente, para que Ele não faça meus entes queridos sofrerem por minha causa. Eu lhe pergunto: 1) As tribulações que estou passando são realmente um castigo divino ou devem ser entendidas como purificação da alma pelos pecados cometidos? Esse purgatório na Terra pode encurtar o purgatório após a morte? 2) Como posso rezar para obter perdão e alívio do castigo? E as orações, ajudarão? Obrigado e que Deus o abençoe! Resposta do sacerdote Caríssimo, 1. Hermas, esse escritor cristão da primeira metade do século II, usa uma linguagem antropomórfica ao falar do Anjo do Castigo. Na própria palavra "Anjo", que significa "mensageiro", somos convidados a ver a mensagem que o Senhor quer nos dar por meio do sofrimento. 2. Quanto à sua primeira pergunta "as tribulações que estou passando são realmente um castigo divino ou devem ser entendidas como purificação da alma pelos pecados cometidos", gosto de responder com algumas das declarações de João Paulo II sobre o sofrimento, que ele experimentou severamente em sua própria vida. 3. O sofrimento, diz o Papa, contém em si um significado expiatório porque "serve para contrabalançar o mesmo mal objetivo da transgressão com outro mal" (Salvifici doloris 12). 4. Mas, mesmo antes de seu valor expiatório, destina-se a "levar à conversão", a fim de "reconstruir o bem" perdido pelo pecado. "O sofrimento deve servir à conversão, isto é, à reconstrução do bem no sujeito, que pode reconhecer a misericórdia divina neste chamamento à penitência" (SD 12). Em outras palavras, deve servir para construir a santificação. As palavras da Sagrada Escritura devem ser lidas nesse sentido: "esses castigos tiveram em mira não a ruína, mas a correção de nossa raça" (II Mac 6,12). 5. Deve-se dizer, entretanto, que em Cristo, e já anteriormente em Jó, o sofrimento também está presente em pessoas justas e inocentes. Ou seja, ele não está ligado à expiação de pecados pessoais. Aqui, então, um novo significado é revelado ao sofrimento, porque, em Cristo, "ele foi associado ao amor, àquele amor de que Cristo falava a Nicodemos, àquele amor que cria o bem, tirando-o mesmo do mal, tirando-o por meio do sofrimento, tal como o bem supremo da Redenção do mundo foi tirado da Cruz de Cristo e nela encontra perenemente o seu princípio. A Cruz de Cristo tornou-se uma fonte da qual brotam rios de água viva" (SD 18). 6. Sendo assim, tanto nos pecadores quanto nos justos, o sofrimento está destinado a se tornar uma fonte de graça, de água viva que se derrama sobre o mundo. Em Cristo, o sofrimento se tornou "o preço da redenção" (SD 19). Por meio da experiência do sofrimento, Cristo chama os homens a espalhar os tesouros de Sua redenção através da própria carne.
É por isso que a dor, quando vivenciada em Cristo, torna-se salvífica, uma fonte de água viva. 7. Perguntas em seguida se o sofrimento pode encurtar o purgatório. Bem, não apenas pode encurtá-lo, mas também poupá-lo completamente, porque Deus não purifica duas vezes pelos mesmos pecados, como observa Santa Catarina de Sena. 8. Por fim, perguntas: "Como posso rezar para obter perdão e alívio do castigo? E as orações, ajudarão?" Sim, mas lembra-te de que isso não é uma penalidade a ser paga. O que importa é a caridade, ou seja, amar a Deus e ao próximo com o próprio coração de Deus. É a caridade que queima e purifica todos os nossos pecados. Mesmo que rezasses muito, mas se tivesses pouca caridade, pouco conseguirias. 9. É por isso que eu te exorto a fazer como nosso pai São Domingos, pedindo a Deus uma caridade cada vez maior todos os dias. Portanto, reaviva com frequência os atos de caridade para com aqueles que o fizeram sofrer, rezando por eles. Renova constantemente teu perdão pelas ofensas recebidas. Nunca fales mal de ninguém. Perdoa a todos. "A caridade cobre a multidão dos pecados" (I Pe 4,8). Estou perto de ti em oração. Na missa, oferecerei tuas dores e teus sofrimentos. Com prazer, eu os unirei ao sacrifício de Cristo para que possam se tornar uma fonte de água viva para muitos. Desejo-te felicidades e te abençoo. Padre Angelo
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Escreve uma fanfic de padre com o Zé onde a reader tá estudando pra ser freira e o padre ensina a ela como ajoelha pra rezar.
Old que ajoelhar pra rezar não é a única coisa que ela aprende UAAAAR
O que eu não faço por esse pascanil brasileiro? PERDÃO, SENHOR, TÔ ME SENTINDO UMA PU74 ESCREVENDO ISSO
PERDÃO
Suas vestes longas amenizavam todas as curvas de seu corpo, e o lenço em sua cabeça tampando seus cabelos apenas fazia com que sua roupa parecesse uma armadura, escondendo tudo o que você tinha a mostrar. Seus joelhos estavam ao chão, na beira da cama, onde você sussurrava algo baixinho para si. Ultimamente suas orações só conseguiam pedir uma coisa: para parar de pensar daquela forma. Os pensamentos pecaminosos de se imaginar aos beijos com o padre, de imaginá-lo levantando suas vestes e a usando de forma suja não saíam de sua mente. E parecia que quanto mais você pedia, menos você era atendida. Você sentia que talvez você estivesse sendo testada, a fazendo delirar pensando que mesmo ele poderia estar também tentando se aproximar de você.
Você ouviu a porta bater e se assustou, parecia até que alguém a havia pego no flagra pensando coisas impuras. Seu corpo estremeceu ao ouvir quem era.
Era ele.
— P-pode entrar, padre - você pulou para ficar em pé, ajeitando suas vestes rapidamente.
Ele entrou e a olhou com seus olhos castanhos e sérios.
— Gostaria de falar com você. Sente-se, por favor.
E você estremeceu. Em mais de um sentido.
— Eu fiquei sabendo que você anda fazendo coisas que desagradam essa instituição.
— M-me perdoe, padre.
— Você sabe do que estou falando, não sabe?
— Sim. Perdão, eu pequei. - você ousou dizer sem levantar os olhos.
— E no que você pensa quando faz essas coisas? - sua voz era séria.
— Eu, eu penso no senhor.
— No Senhor, nosso Deus?
— No senhor, padre... você. - você engoliu em seco.
Ele fez uma pausa antes de voltar a falar, parecia estar pensando no que ia dizer, ou talvez apenas digerindo a informação. Sua voz era mais séria do que de costume, o que só a fez estremecer mais.
Agora ele sabia.
— E você sabe que deve sofrer sua penitência, não sabe?
Você não conseguiu não olhar para ele agora. Falando daquele jeito, parecia impossível não interpretar as coisas de outra forma, e aquilo não estava te ajudando em nada. Muito pelo contrário, você apenas conseguia sentir sua nuca arrepiando de desejo por ele ao invés de ficar apreensiva sobre qual seria sua penitência.
— Sei sim, senhor.
Ele se aproximou e passou a mão em seu lenço para removê-lo da sua cabeça, revelando seus cabelos por baixo. Pela primeira vez você sentiu que tudo aquilo que você tanto havia pensado, e desejado não pensar, podia de fato acontecer. Ele te olhava sério e sua respiração estava pesada, não era possível que tudo aquilo, todos aqueles sinais, fossem invenções da sua cabeça.
Mas não eram.
Ele te fez levantar e sem rodeio algum ele levantou e te beijou. De um jeito firme, confiante. Onde ele havia aprendido a beijar assim? Se aquilo era uma provação, céus, você sabia que estava de passagem só de ida para o inferno garantida.
Você já estava condenada, então por que não aproveitar?
Você em momento algum tentou dominar a situação, até porque, basicamente tudo o que você sabia sobre aquilo foi aprendido sozinha, com as luzes apagadas e debaixo de seus próprios cobertores. Você não precisou fazer absolutamente nada, ele simplesmente te conduziu com uma habilidade inexplicável a aprofundar o beijo até vocês estarem totalmente sedentos um pelo outro. Suas pernas estavam tão moles que você precisava sentar, ou até...
— De joelhos. Está na hora de pagar sua penitência.
Aquilo apenas te fez se sentir ainda mais derretida nos braços dele. Por mais que você nunca tivesse feito nada daquilo, você imaginava coisas, até lia alguma coisa ou outra proibida para você, e você se sentiu totalmente suja por saber o que viria a seguir. Ele desceu o olhar para você, prestando atenção na visão que preenchia seus olhos escuros. Você ali, de joelhos, com o semblante inocente, mas curioso, apenas te fazia parecer ainda mais vulnerável, e você não podia negar que adorou aquilo. Ele abriu a roupa e seu membro pulou pra fora, tão firme quanto os beijos dele, tão corado como suas bochechas. Ele levou a palma da sua mão para a barriga, o fazendo quase fechar os olhos, mas ele não podia. Não podia deixar de olhá-la, sorrindo e esperando pelo que aconteceria em breve.
Você, com sua mão trêmula, se conduziu para o membro dele, envolvendo-o. Ele gemeu e fechou os olhos com força, fazendo suas sobrancelhas se entortarem no rosto. Ele estava começando a sentir o torpor do prazer.
— Senhor… — Você sussurrou contra sua pele sem querer de um jeito sensual, sua voz ecoou pelo quarto silencioso. — Eu…
Ele abriu os olhos devagar para responder, mas como responderia com aquela visão tão provocante de sua mão segurando seu sexo?
— Você sabe o que fazer, querida. Se você sabe pecar, vai saber pagar o pecado.
Você estremeceu mais que nunca naquele momento, te fazendo atender seu pedido, masturbando seu pau devagar, deixando seus dedos acariciarem todo o membro dele, refém de suas mãos desajeitadas. Os olhos dele brilhavam, parecendo até mais escuros que o normal e você pôde entender o que ele queria, o que te fez por instinto passar a língua por seu pau. Ele se contorceu tentando não gemer muito alto enquanto sentia sua boca trabalhar como podia. Ele fechou os olhos, segurando seus cabelos com força, o que te fez sentir que ia desmaiar de prazer. Você o chupava do jeito que parecia pra você ser o certo, ou pelo menos do jeito em que parecia reagir mais, envolvendo a língua, sem deixar de olhar o rosto dele em deleite.
— Assim é bom? — Você passou a língua na ponta, chupando sem jeito em seguida o membro que enfiou na boca de novo, sentindo o quadril dele tremer num ritmo desconexo.
— Porra… E-eu… — E ele gemeu, gozando com força e preenchendo sua boca. Você se assustou de leve, mas pareceu não se importar, lambendo os lábios depois de provar o gosto dele.
Ele guardou seu membro dentro da roupa novamente e te fez levantar para beijar-lhe a boca, ele estava suado e ofegante. Ele se afastou e abriu a porta para ir embora, como se nada tivesse acontecido.
— Seus pecados estão perdoados — ele disse simplesmente e foi embora.
Você pegou seu lenço jogado no chão e institivamente limpou o canto da boca. Você agora estava o desejando mais que nunca, e ele não havia feito quase nada para lhe agradar. Você se deitou na cama e respirou fundo, levantando suas vestes e afastando suas pernas.
Apenas lhe restava agora pecar mais uma vez.
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I dreamed that God would be forgiving. @POV.
Forgive me Father, for I have sinned.
— Por onde eu deveria começar? — suspirou, colocando uma das mãos na face para tentar endireitar as ideias. — São tantos os feitos e nenhum orgulho a considerar, padre. Talvez eu deva partir do principio. — considerou, não esperando por nenhuma resposta, pois apesar do tempo em que não se confessava, sabia muito bem como aquelas coisas se encaminhavam. — Estou vivendo uma vida errada, padre. Tenho uma esposa adorável, que sempre me colocou em primeiro plano, em tudo que faz. Uma garotinha incrível, que sempre corre pros meus braços, não importa se me viu de manhã, ou cinco minutos atrás. — começou pelo que tinha, começou contando as coisas pelas quais ele se sentia grato, sortudo, mas que infelizmente não valorizava o tanto que deveria. Richard apesar das inúmeras traições, era bastante consciente de tudo de bom que tinha em sua família, o que chegava a ser frustrante para quem visse de fora. Como poderia o homem que tem tudo, agir com tanto desprezo? Pois era isso que se passava em sua mente. — Eu... Eu tenho sido infiel. Não sei por quantos anos agora, talvez desde o principio. Talvez antes mesmo de assumir um compromisso com minha esposa. Eu tenho sido infiel, e não me orgulho disto. Mas parece que também não tenho forças para deixar de ser. — suspirou. Ele sabia o quanto aquilo poderia ser entendido como uma desculpa de um homem safado, mas era a verdade que ele tinha e conhecia. Richard tentou se manter na linha algumas vezes. Tentou quando Olivia lhe disse que estava grávida, e continuou tentando. Nos primeiros anos de vida de Hazel ele esteve tão presente para elas, que parecia até alguém completamente diferente. Mas os deslizes continuavam em cada esquina, e a resistência de Richard não foi grande o suficiente. As lágrimas começaram a cair junto ao remoço e as lembranças. — Eu sei que não as mereço... Elas são o que tenho de mais precioso na vida, padre. — a voz embargada, já não conseguia mais manter um tom baixo, como usara no início. E ele seguia, como se precisasse se justificar, não para o homem do outro lado daquela caixa de madeira, mas para si mesmo. Buscar o perdão divino, era apenas uma parcela das coisas. Rick acreditava que sim, poderia ser perdoado por Deus. Mas duvidava muito se conseguiria ser perdoado por Olivia, ou até por ele mesmo. — Minha esposa jamais faria algo assim e isso é o que mais dói. Não que eu quisesse que ela fizesse, como se isso fosse justificar os meus atos ou me dar carta branca para fazê-los, longe disto. Mas é que ela é boa demais para mim. — e com essa ultima confissão, ele desabou. Já não controlava mais o choro, tão pouco os soluços. Richard havia buscado aquele momento para sentir-se de peito aberto, e de fato o fez. "Filho, se buscas o perdão divino, saiba que precisa mudar. A vida em matrimonio é difícil, mas deve honrar sua mulher e não o contrario disto.". A voz do mais velho, se fazia mais grave do lado em que Richard estava, criando ecos em sua cabeça, misturando-se aos pensamentos repressivos que já lhe corroíam por dentro. — Perdoe-me padre, porque eu pequei. — pediu pela benção, levantando-se logo em seguida para se retirar. Não esperaria por respostas, pois sabia bem da sua carga de pecados, sabia que não adiantaria em nada aquela confissão, se quando cruzasse uma porta de bar, hospital, cafeteria, o que fosse... Se tivesse uma mulher que lhe chamasse atenção, ele sabia que provavelmente... Não resistira.
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Queen! Sabia q ias apoiar o Anders.
Sometimes u gotta break some eggs to make an omelette né?
Se alguma vez chegares a jogar o da2 vou tar ansiosa para as tuas reações. (Por acaso eu gosto do combate do da2 é bué satisfatório)
a chantry merece ir pelos ares, nem é so quebrar uns ovos, é logo arrebentar a galinha toda ze
por acaso o meu namorado odeia o anders LMAOOOO temos umas discussões bue interessantes, mas em contra partida ele goza bue comigo por ter feito romance com o cullen (’oh pra mim vou aos religiosos, ai senhor padre perdoe-me que pequei, fui ao cocainado do templário’), enquanto ele é doido pela morrigan e a vivienne (admitiamente partilhamos o mesmo gosto em mulheres o que é extremamente interessante)
se jogar DA2 até faço mas é stream lmao mas há de ser daqui a uns tempos, como disse, os jogos de dragon age pra mim requerem um bocado paciência porque envolvem bue diálogo e escolhas cuidadoas e eu so de vez em quando tou pra isso (nao as escolhas, mas DA tem uma quantidade massiva de diálogo ze)
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me perdoe padre, pois eu pequei
#edit#capa#capa de fanfic#ps#spirit fanfics#bts#bts fanfic#hoseok#hoseok fanfic#namjoon#namjoon fanfic
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Padre, me perdoe, eu pequei... não, pera... confissão errada
🤔
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