#pa' respirar

[estefanyailen]

Mi tía me llamó para avisarme que tenía algo que darme... y apareció con uno de mis chocolates favoritos 🥺❤️. #TaLindoElMimo. Y al ratito mi pareja me avisa que venía para casa... también trajo alfajorcitos. #Awwwww.

[wachi-delectrico]

Diosss espero que alguno de los juegos usados que estoy vendiendo se venda rápido, necesito ponerle un mosquitero a mi ventana que ya van no sé cuántas noches que me despierto sofocado por el calor y teniendo que irme a dormir al living

[zainc]

' gracias. ' espera que también lo piense ahora que el color se apodera de sus mejillas, y en un intento de quitarse el rubor utiliza la mano con la que sostenía la bebida para tocar cada pómulo, esperando que el frío de su palma logre hacer algo respecto al calor. ni siquiera le ha dicho algo fuerte, tampoco es impactante lo que abandona la boca del otro draco, pero zaina siente todo más intenso cuando comienza a beber y ese es un problema. ' tsk, ¿ahora serás mi estilista o que? quizá debería llevarte de compras más seguido para que me digas que colores me combinan mejor. ' bromea, pero tan pronto las palabras abandonan su boca, tiene este deseo irrevocable de regresarlas a su interior. esconde su vergüenza con la bebida rápidamente. ' hm, puede ser. no salgo mucho a fiestas. ' en los angeles todo es trabajo y muy poco gozo. ' no, pero mi padre se entera de todo siempre, no importa si estoy en japón o en mi habitación. ' después de notar una pequeña marca en la mano de astra deja de jugar con la sombrilla para poder colocar su pulgar en la zona afectada y dar circulitos en un intento de curarlo. ' no fue molestia. ' lo dice en serio, alzando la mirada para encontrar la ajena. ' me alegra que te gustara. ¿lo probaste? la chica de la pastelería me dijo que era el mejor sabor de pan pero no recuerdo el nombre. ' ( @astrvia )

asiente ante su pregunta, removiendo la copa que sostiene y combinando los colores de su trago de una forma que le resulta hipnotizante. ' el rojo te sienta bien' afirma, dentro de lo poco y nada que conoce de colores. ' combina con tu cabello, por ejemplo— ah, estoy hablando como mi estilista' deja escapar un bufido tan solo con recordarlo, haciendo memoria de las veces en que le había hablado de como elegir la paleta perfecta para vestir. ' bueno... quizás para otra fiesta ¿no? por ejemplo, si te invitan a alguna celebración, o algo así' piensa que hay muchos escenarios donde podría volver a usarse un atuendo así, incluso si no es capaz de recordarlas todas. su mirada viaja hasta la sombrilla, y se distrae de esa forma con el movimiento. ' ¿tus padres están por aquí...?' cuestiona, pero se ve interrumpido por la siguiente interrogante. ' oh, es cierto. la verdad no tenías que molestarte' afirma, porque a fin de cuentas, le había sorprendido el gesto. ' pero estaba muy bonito. el erizo sobretodo, me recordó a castor. gracias por el obsequio, zaina ' y ahí, esboza una pequeña sonrisa. @zainc

[harrrystyles-writing]

Yes Sir! Capítulo 32

Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 24 anos e Harry tem 35)

Aviso: O capítulo terá somente o ponto de vista de Aurora, desta vez.

NotaAutora: Aproveitem o capítulo e não se esqueçam de comentar💗

Aurora

Não.

Não.

Não.

Meu coração pulou uma batida quando meus olhos caíram sobre ela, o ar pareceu faltar em meus pulmões.

Era ela.

E ela estava...

Aquela barriga, aquela curva nítida e impossível de ignorar, estava lá.

Por quê? Como? Quando?

Não podia ser real, não podia estar acontecendo.

Não, não, não.

Eu recuei um passo, mas minhas pernas mal respondiam a dor me atravessava tão súbita e intensa, então ele me olhou e parecia cravar uma nova ferida em meu peito, eu queria desviar o olhar e sair dali, mas não conseguia era como um pesadelo do qual eu não conseguia acordar, eu só conseguia pensar em sair dali antes que desmoronasse.

Por um momento fiquei paralisada, presa naquela imagem impossível de apagar, eu reuni toda a força que me restava, forçando meus pés a se moverem até finalmente conseguir me virar e andar na direção da porta tropeçando pelos corredores da loja como se estivesse em uma luta constante contra o chão que parecia querer me engolir, saí da loja quase correndo tropecei até o carro e bati a porta com força me jogando no banco do motorista, minhas mãos tremiam tanto que mal consegui encaixar a chave na ignição a dor no peito crescia queimando dentro de mim.

Desde o começo ela estava grávida?

Ele traiu sua esposa grávida para ficar comigo?

Enquanto os prédios passavam pela janela como vultos o silêncio dentro do meu carro era estrondoso, a única coisa que eu podia ouvir era o som ofegante da minha respiração e a pulsação furiosa no meu peito, minhas mãos tremiam tanto que eu quase perdi o controle do volante algumas vezes, eu queria gritar, queria arrancar aquela imagem da minha cabeça, Harry com a mulher que ele escolheu e aquela barriga.

Aquela maldita barriga.

Parei o carro em uma rua qualquer desliguei o motor e encostei a cabeça no volante, se eu continuasse a dirigir assim eu iria bater.

Eu estava grávida dele.

Eu também estava grávida dele, mas não havia ninguém ali para acariciar a minha barriga, para prometer um futuro ao nosso filho, eu estava sozinha.

A primeira lágrima caiu, quente e amarga traçando um caminho pelo meu rosto e de repente eu estava soluçando tão alto que não conseguia respirar, toda a dor, frustração, raiva e o desespero explodiram de uma só vez, sem controle, eu bati no volante repetidas vezes como se isso pudesse aliviar a pressão insuportável que esmagava meu peito.

Por que eu estava tão surpresa?

Eu sabia que ele nunca seria meu, eu sabia que no fim ele sempre iria escolher sua esposa, mas isso não tornava a realidade menos cruel, eu me imaginei no lugar dela, sonhei com o dia em que ele também me tocaria com aquela gentileza, que ele diria que me amava, mas eram só fantasias, sonhos tolos que eu jamais deveria ter alimentado.

Eu nunca seria ela.

Nunca teria o que ela tinha.

Eu nunca seria suficiente.

E ele nunca seria meu.

Quando finalmente cheguei em casa estava exausta, a dor parecia ter drenado cada parte de mim, as horas seguintes passaram como um borrão eu perdi a noção do tempo esperando que a dor diminuísse, quando me dei conta já se passava das 20h, o encontro que marquei com Harry era para ter acontecido há uma hora, ele sabia que eu não apareceria, não havia como ir até ele depois do que eu tinha visto.

Com as pernas ainda bambas me forcei a levantar e ir até a cozinha para tomar um copo de água, minha garganta doía, meu corpo doía, eu sabia que ele viria, era o que Harry fazia quando sentia que estava perdendo o controle, meia hora depois minha campainha tocava insistentemente, por um segundo pensei em me esconder, fingir que não estava em casa, mas eu não conseguia fugir de Harry não importava o quanto eu tentasse.

Enxuguei rapidamente as lágrimas do rosto e fui até a porta abrindo apenas o suficiente para ver seu rosto, Harry estava corado, com seus olhos vermelhos.

Ele havia chorado?

— Aurora, eu posso explicar! — Sua voz vacilou.

— Explicar o quê, Harry? — Minhas palavras saíram rápidas. — Eu já entendi tudo.

— Você não entende. — Sua mão segurou a porta com força, enquanto eu tentava fechar. — Você não sabe o que realmente está acontecendo, por favor, me deixa explicar.

— Eu não quero ouvir suas desculpas! — Senti garganta apertar. — Vai embora, Harry.

— Eu não vou a lugar nenhum até você me deixar entrar. — Ele balançou a cabeça. — Por favor, Aurora! — Ele tentou empurrar a porta um pouco mais, mas eu resisti.

— Para com isso! — As palavras saíram mais altas do que eu pretendia.

— Por favor, eu imploro, eu preciso saber o que você queria me dizer, eu preciso te explicar, só por favor me deixa entrar.

— Não!

De repente, a porta do apartamento 203 se abriu com força, o meu vizinho ranzinza apareceu claramente irritado, nos encarando sem paciência.

— Ei! Vocês podem calar a boca? — Ele gritou. — Você já viu a hora, senhorita Aurora? Para de gritar! Tá todo mundo ouvindo sua briguinha no corredor.

— Me desculpe, senhor. — Abaixei a cabeça. — Vai embora, Harry, por favor, eu não quero mais discutir.

— Eu não vou embora.

— Harry! — Meu vizinho continuava encarando. — Vai.

— Não.

— Deixa ele entrar logo e para de fazer essa cena ridícula! — Murmurou impaciente. — Se continuarem assim, eu vou abrir uma reclamação para síndico logo de manhã sobre você.

— Me desculpe. — Repeti mais uma vez.

Eu estava me sentindo humilhada e sem opções, dei um passo para o lado, deixando Harry passar com o vizinho ainda nos encarando antes de fechar a porta, caminhei até a sala, parando de costas para ele, encarando minha janela.

— Aurora.

— Para! — Continuei encarando a rua escura. — Já disse que não quero ouvir você.

— Eu posso explicar.

— Explicar o quê? Que você traiu sua esposa enquanto ela estava grávida? — Me virei bruscamente, encontrando seus olhos arregalados. — O quão baixo você é?

— Aurora... Eu não queria que as coisas acontecessem assim.

— Eu me sinto suja, Harry e a vergonha que sinto é insuportável, isso ultrapassou todos os meus limites. — Meus olhos se fecharam com força. — O que fui para você?

— Aurora... — Ele respirou fundo, passando a mão pelos cabelos. — Me desculpe por não contar nada, não faz muito tempo que descobri sobre a gravidez, foi depois de tudo o que aconteceu, eu não sabia que ela estava grávida quando nós estávamos juntos, eu pensei em te contar quando eu descobri, mas a verdade é que você disse que nunca mais queria me ver, você me queria longe, então eu só deixei para lá, mesmo que isso não importe agora, eu queria explicar que foi por isso que eu não me divorciei, eu sei que disse que faria, eu realmente queria isso, mas eu simplesmente não poderia deixar ela assim, talvez você seja muito nova para entender, mas é o meu bebê que está crescendo na barriga dela, eu não podia abandoná-la assim.

Quando ele terminou de falar, eu só conseguia encará-lo, eu senti cada palavra perfurando meu peito como uma faca, funda o suficiente para me fazer sangrar enquanto a dor de espalhava, eu queria gritar, queria socar a cara dele se tivesse força para isso, eu queria falar, mas não consegui, então fiquei ali de pé congelada no meu lugar, tentando recuperar a respiração enquanto Harry deu um passo à frente, os olhos cheios de desespero.

— Aurora, por favor, fala comigo. — A voz dele saiu quase num sussurro. — Por favor, me diz alguma coisa. — Eu não consegui mexer nem quando sua mão tocou meu rosto, acariciando. — Me perdoa, eu sou uma pessoa terrível, Aurora — Confessou, enrolando seus braços em meu corpo imóvel. — Eu nunca quis te arrastar para isso, nunca quis te destruir, eu fui um tolo apaixonado em pensar que isso um dia daria certo, que nós daríamos certo, porque eu desejei muito isso.

Eu finalmente consegui mexer, dei um passo para trás, saindo do seu abraço.

— Você sempre teve uma desculpa, Harry, sempre, como se eu pudesse simplesmente esquecer como você me fez sentir. — Minha voz vacilou por um segundo. — Por que você está aqui? Por que você continua voltando, querendo se justificar, querendo se explicar? O que você quer de mim? Que eu te perdoe? Que eu finja que nada disso aconteceu? — Eu precisava que ele entendesse que aquilo era o fim. — Você acha que, se disser as palavras certas, eu vou esquecer a dor que você me causou?

— Aurora... — Ele sussurrou, a voz falhando. — Meu Deus, eu sinto tanto...

— Cuida do seu bebê, Harry, cuida da sua família e esquece que eu existo, eu não quero mais ver você, não quero ouvir sua voz, não quero falar com você, eu nem quero olhar para você. — Sentia as lágrimas queimando meus olhos. — Por favor, só me deixe ir, eu te imploro. — Minha voz tremeu, mas eu mantive o olhar firme no dele. — Não volte, não me procure, não me magoe mais, Harry.

Eu vi o arrependimento em seus olhos.

— Você diz isso agora, mas, no fundo, você sabe que nós sempre acabaremos aqui de novo, Aurora. — A dor em seu olhar quase me fez desabar.

— Se você me procurar de novo, eu não vou pensar duas vezes em atravessar aquela rua e contar tudo para a sua esposa.

Por um momento, achei que ele fosse tentar protestar, que fosse me desafiar, mas ele apenas assentiu como se estivesse aceitando a derrota.

— Se é isso que você quer...

— É isso que eu quero, Harry, então por favor, vai embora.

Ele ficou parado por mais alguns segundos, como se esperasse que eu mudasse de ideia, mas eu não disse mais nada.

— Eu vou, mas antes eu preciso saber por que você mandou aquela mensagem? O que era tão importante? O que você iria me dizer, Aurora?

Eu estou grávida...

Eu sempre vou ter uma parte sua comigo...

Eu não podia dizer a verdade.

Era tarde demais.

— Não importa mais, Harry. — Nunca doeu tanto contar uma mentira.— Agora vá embora.

— Aurora...

— Vá embora.

Eu continuei olhando, até que ele finalmente se virou e caminhou para fora da minha vida.

O som da porta se fechando foi como o último prego no caixão, selando tudo o que um dia havíamos sido e pela primeira vez eu senti que talvez fosse realmente o fim.

Eu fiquei ali, caída no chão, soluçando sem controle, minhas mãos tremiam enquanto eu abraçava meus joelhos, sentindo o desespero apertar meu peito por um longo, longo tempo.

— Aurora! Meu Deus, o que aconteceu?

Eu levantei o rosto, desesperada, era Gabriel, ele agachou-se ao meu lado, os olhos arregalados de preocupação.

— O que aconteceu? — Ele repetiu, senti suas mãos firmes no meu ombro.

— O que você está fazendo aqui?

— Você não está respondendo minhas mensagens, disseram que você passou na loja hoje e depois saiu correndo, eu fiquei preocupado e resolvi vir aqui ver como estava, o que aconteceu?

Eu queria que ele fosse embora, eu não queria olhar para ele, não queria que ele visse, mas ele insistiu e eu não consegui resistir quando ele me puxou para um abraço apertado, foi então que desabei por completo, eu me agarrei a ele com toda a força que ainda me restava como se ele fosse a última âncora que me impedia de afundar de vez, meu corpo tremia contra o dele e as palavras que eu tanto temia dizer começaram a borbulhar dentro de mim.

— Aurora, o que houve? Me conta, por favor... Diga alguma coisa.

— Eu... — tentei falar, mas eu estava dilacerada por dentro. — Eu sou horrível, Gabriel.

— Aurora, você está me assustando. — Ele me afastou só um pouco, segurando meu rosto entre as mãos, forçando-me a encará-lo — O que está acontecendo?

Olhei nos olhos dele, vendo a preocupação, eu não podia mais segurar aquilo dentro de mim, todas as mentiras, os segredos, tudo o que eu vinha escondendo estava me consumindo e eu estava tão farta de toda essa merda.

— Eu estou cansada, cansada de todas as mentiras, cansada de esconder a verdade. — Confessei num sussurro. — Me desculpa, Gabriel, me desculpa por tudo.

— Aurora, por favor, só me diz o que está acontecendo? Por que você está assim? Por que está dizendo essas coisas?

— Porque que eu não suporto mais.

— O quê? Me diz!

— Você vai me odiar... — Eu respirei fundo, buscando coragem.

— Não, eu nunca poderia odiar você, só preciso entender, por favor.

— Eu... — eu inspirei profundamente, reunindo toda a força que ainda me restava. — Eu... estou grávida.

Vi o rosto de Gabriel ficar pálido, suas mãos que seguravam meu rosto caíram lentamente, ele ficou imóvel, me encarando como se fosse incapaz de acreditar no que tinha acabado de ouvir.

— Aurora... — Murmurou mais para si mesmo do que para mim. — Grávida... Como... como isso...? — Ele parecia lutar com as palavras.

— Bem, você sabe... — Eu estava apenas encolhida no chão, sentindo a vergonha me consumir inteira.

— Quantos meses? — Ele abaixou-se de novo, só que desta vez não me tocou, apenas me olhou com um sofrimento que me fez odiar cada fibra do meu ser.

— Acabei de completar cinco.

— Você sabia, esse tempo todo? — Ele soltou um suspiro pesado. — Você sabia que estava grávida quando me conheceu?

— Sim. — Confessei, as lágrimas caindo mais rápido.

— Quem é o pai?

— Gabriel. — Supliquei desesperada para que ele não fizesse mais perguntas.

— Você está assim por causa do pai do bebê, não é? Ele veio aqui? — Apenas assenti, sem conseguir falar. — Ele te machucou? Machucou o bebê?

— Não... ele não... ele não fez nada. — Minha voz se desfez num soluço.

Ele estava preocupado?

Ele me olhou por um longo momento, seus olhos pareciam tristes, o que me deixou ainda mais confusa quando ele limpou as lágrimas do meu rosto com a ponta dos dedos.

— Por que... Por que você está sendo gentil comigo?— Eu não conseguia entender. — Você devia ir embora...

Ele apenas olhou para mim, passando os dedos pelo meu cabelo.

— Você não parece bem, Aurora, você ao menos comeu alguma coisa hoje?

— O quê?

— Aurora, você está grávida, precisa se alimentar direito.

Eu não sabia como reagir, não sabia o que estava acontecendo.

— Eu... Sim... — Menti, comer realmente era a última coisa que eu queria agora.

— Então vem. — Gabriel se levantou, oferecendo a mão para mim. — Vamos deitar, parece que essa conversa que teve com ele te deixou esgotada.

— Gabriel, eu não estou entendendo, você não está bravo? — Eu o encarei, perdida.

Ele não respondeu, me puxou com cuidado, envolvendo meu corpo me ajudando a levantar, quando fiquei de pé, ele não soltou minha mão, Gabriel me guiou lentamente em direção ao quarto.

Ele não ia embora?

Ele não me deixaria sozinha ali mesmo depois de tudo?

Quando chegamos ao quarto ele puxou gentilmente a colcha e me ajudou a deitar eu estava em choque, não conseguia compreender o estava acontecendo, eu esperava que ele me odiasse, me xingasse de mentirosa e me deixasse ali sozinha para encarar a bagunça que eu tinha feito, mas ele não fez nada disso.

— Você não quer conversar? Não quer gritar comigo?— Eu não sabia por que estava perguntando isso, mas eu precisava de uma resposta.

— Não agora, não é o momento.

Eu me deitei esperando que ele se afastasse logo em seguida, mas para minha surpresa ele não saiu, em vez disso, Gabriel se deitou ao meu lado sem dizer uma palavra, senti meu corpo ficar tenso, nunca tínhamos dormido juntos antes, mas ele deitou ali como se fosse a coisa mais natural do mundo.

— Você não vai embora? — Sussurrei sem acreditar.

— Não vou a lugar nenhum — Ele me puxou para seu peito, eu senti o calor do corpo dele contra o meu.

Eu fechei os olhos exausta, eu queria perguntar mais, queria entender por que ele não estava gritando, porque não estava me culpando, mas o cansaço estava puxando-me para um sono inevitável, Gabriel também não disse mais nada, não fez mais perguntas, apenas me segurou, mesmo que tudo dentro de mim gritasse que eu não merecia.

Acordei com coração disparado e a mente lutando para entender onde eu estava, a minha cama estava vazia, virei-me esticando a mão para o lado onde Gabriel estava a noite passada, mas só encontrei o vazio.

Ele foi embora.

Me encolhi debaixo das cobertas, sentindo o peito apertar novamente, tentei focar no ritmo da minha respiração, mas tudo o que conseguia sentir era o vazio crescente que tomava conta de mim.

Então ouvi um barulho estranho.

Eu não estava sozinha?

Com um movimento hesitante, me levantei da cama, passei pela porta do quarto quando alcancei o fim do corredor, um cheiro familiar de café fresco veio da cozinha.

Ele ainda estava aqui?

Meu coração começou a bater mais rápido, uma mistura de alívio e medo se chocando dentro de mim, então eu o vi, Gabriel estava lá parado de costas para mim enquanto mexia lentamente algo no meu fogão.

Ele estava aqui.

Não tinha me deixado.

— Gabriel? — Minha voz saiu quase um sussurro.

Ele se virou lentamente, os olhos encontrando os meus, ele parecia tão perdido quanto eu, seus cabelos bagunçados como se não tivessem dormido a noite inteira.

— Bom dia, fiz café, você precisa comer.

A gentileza dele era um golpe inesperado, ele ainda se preocupava, mesmo depois de tudo. Olhei para a mesa arrumada, com dois pratos e duas xícaras de café quente, senti meu coração se apertar ainda mais.

— Você está... Você está aqui, eu pensei que tivesse ido embora. — Confessei, mordendo meus lábios com toda força que podia.

— Eu pensei em ir, mas não consegui.

Sentei-me lentamente na cadeira, tentando controlar a respiração, ele sentou-se em minha frente, o silêncio vergonhoso se espalhou.

— Continua sentindo enjoo pela manhã?

— Não... não sinto mais.

— Aurora, eu... — Notei como os dedos dele estavam apertando a alça da xícara com força. — Eu preciso de um tempo para entender tudo isso. — Eu tentei dizer algo, qualquer coisa, mas as palavras não saíram.— Eu não quero te deixar sozinha, me desculpe, Aurora, mas eu estou perdido. — Gabriel se levantou lentamente. — Eu preciso ir. — Ele se aproximou, inclinou-se e me deu um beijo suave na testa. — Não se esqueça de comer e se cuidar.

O som da porta se fechando ecoou pela casa, deixando-me sozinha de novo.

Desde que Gabriel saiu por aquela porta, senti que não havia mais salvação para mim, por mais que eu tentasse me convencer de que foi melhor assim, meu coração gritava para que ele ficasse, eu fui egoísta desde o começo, eu sabia disso, mas a verdade era que eu queria ele mais do que deveria.

Eu queria ele.

Queria tanto ele.

Não sei bem se era por carência ou só o fato de ter alguém que me olhava como se eu ainda tivesse alguma coisa boa dentro de mim, mas tê-lo ao meu lado fazia a dor ser um pouco mais suportável, agora eu estraguei tudo.

Ele deve me odiar.

Eu me odeio.

Os dias seguintes na faculdade foram tão cinzentos como o céu de Boston em outubro, era doloroso ter que ver Gabriel todos os dias sem nem poder falar como ele, ele apenas dava aquele aceno breve e um sorriso de lado, a indiferença e o silêncio dele estava me matando aos poucos, pensar nele me fazia pensar menos em Harry, então eu optei sofrer por Gabriel, pois esse sofrimento parecia bem menos cruel do que a dor de sofrer por Harry.

Eu realmente merecia ser punida assim?

Talvez eu realmente merecesse, afinal, mesmo depois de tudo que passei, mesmo depois de ser enganada, eu fiz exatamente o que o Harry fez comigo, eu menti para Gabriel, como Harry mentia para mim, isso me fazia sentir uma pessoa horrível, talvez, no fundo, eu fosse desprezível, egoísta e hipócrita.

Muito hipócrita.

Então, quando eu recebi a mensagem de Gabriel no fim da tarde de sexta-feira, eu já havia perdido minhas esperanças.

Gabriel: Posso ir até o seu apartamento?

Aurora: Hoje à noite?

Gabriel: Se estiver livre.

Aurora: Estou, sim, te espero às 19h?

Gabriel: ok. :)

Não vou mentir que quase soltei um gritinho estritamente no refeitório lendo as mensagens, ele mandou uma carinha feliz, era um bom sinal.

Às 19:01, eu me encontrava sentada em meu sofá tentando manter a calma.

Ele realmente viria?

Eu estava muito nervosa, afinal, a conversa que viria seguir ia ser uma das mãos difíceis da minha vida, eu nem sabia como começar. Quando a campainha tocou, meu coração já estava acelerado, com as mãos suando fui até a porta dando uma conferida no olho mágico antes de abrir.

— Oi... — Sua voz mal saiu.

— Oi! — Murmurei, dando um passo para o lado. — Pode entrar.

Ele entrou sem olhar diretamente para mim, fechei a porta devagar, tentando controlar a respiração. O silêncio entre nós era insuportável, ele parou no meio da sala, ainda evitando meu olhar, como se aquele lugar tivesse se tornado estranho para ele de repente.

— Senta, eu não mordo. — Tentei descontrair a tensão, mas talvez não tenha dado muito certo.

Gabriel não riu, apenas se sentou no sofá enquanto eu me sentei um pouco mais afastada, sem saber se deveria me aproximar ou manter a distância.

— Então, Aurora, eu nem sei muito bem o que dizer. — Seus olhos finalmente encontraram os meus. — Eu não queria ter demorado tanto tempo para te ver, desculpe não quis parecer que estava bravo, talvez eu estivesse um pouco afinal você escondeu algo tão importante de mim, mas mesmo assim eu não queria fazer com que você sentisse que de alguma forma eu não me importasse com você, me desculpe.

Ele estava mesmo se desculpando, quando a culpada era eu?

— Gabriel. — Me aproximei um pouco mais. — Eu devia ter sido honesta desde o começo sobre tudo, eu sinto muito por ter te envolvido nisso, por deixar você se aproximar, eu nunca deveria ter deixado isso ir tão longe. — Meus olhos começaram a arder. — Eu me arrependo de ter deixado as coisas chegarem a esse ponto, foi muito egoísta da minha parte, eu sabia que estava errada, mas mesmo assim eu me deixei levar porque você foi tão gentil e eu precisava disso, precisava de você. Me perdoe, Gabriel, de verdade, não me odeie, por favor. — Fechei os olhos, respirando fundo, sentindo um nó se formar no meu estômago.

— Aurora, olha para mim. — Ele estendeu a mão e segurou a minha, fazendo abrir os olhos. — Eu não te odeio, eu gosto muito de você e isso não vai mudar só porque você está passando por tudo isso, eu ainda quero você.

— Você não se incomoda com que estou grávida de outro homem? Gabriel, eu não posso ser a namorada que você quer, eu não posso te dar o que você precisa.

— Eu não estou pedindo nada, desde o começo você disse que não estava pronta, que não queria isso, mas eu insisti, bem agora eu sei porque, não vou mentir que isso não me incomoda, na verdade doeu muito, mas eu não vou embora só porque você está grávida de outro homem, eu não posso simplesmente fingir que você não significa nada para mim, eu quero estar aqui mesmo que não seja do jeito que você acha que eu quero, se você não pode ser minha namorada tudo bem, mas eu quero cuidar de você Aurora, quero ser o que você precisar que eu seja.

Eu o olhei, sentindo as lágrimas caírem, meu coração apertado.

Como?

Como ele podia ainda querer ficar ao meu lado, mesmo depois de tudo?

— Não é justo com você, você merece mais, muito mais do que uma garota grávida cheia de problemas.

— Talvez, mas quem decide o que eu mereço sou eu, eu escolho estar aqui com você, Aurora O’Connor, com toda sua bagagem.

— Por quê?

— Porque eu me importo com você, eu que quero estar aqui mesmo que tudo pareça errado, porque, no fundo, eu sei que você estava machucada, perdida e sozinha e se agarrou a mim porque precisava de algo para segurar mesmo que isso significasse esconder partes da verdade, eu quero continuar sendo essa pessoa para você.

Eu encarei seus olhos marrons brilhando com a umidade das lágrimas contidas, todas as palavras que eu poderia dizer simplesmente desapareceram, eu impulsivamente me joguei em seus braços deixando meu corpo se encaixar ao dele, apertando-o contra mim, naquele instante minhas forças me abandonaram.

Eu estava completamente rendida a ele.

Obrigado por ler até aqui 💗 O feedback através de um comentário é muito apreciado!

Esta ansiosa (o) para o próximo?

[efimera-lunar-intemporal]

Soy

Soy la que noches atrás

soñaba con un corazón roto

con dejar de respirar

respirando sólo pena y olvido

soy la que no dormía por llorar

y llorando amanecía

soy aquella

que se sentía menor

que una insulsa pesadilla

soy aquella

que pidió ayuda después

de que el mundo se le cayó a pedazos

soy aquella

que tuvo que hablar de lo cruel

y de lo triste con un extraño

soy aquella

que escribió en un papel

cuánto te amaba

y como la hiciste pedazos

soy aquella

que descubrió que era cruel

consigo misma por estarte amando

soy aquella

que empezó a sanar

y a querer salir de un hoyo gris

soy aquella

que comenzó a escribir

que hizo maletas y se alejó de ti

soy aquella

que ahora ama la vida

y que aprendió a vivir con heridas

que ya no la hacen sangrar

soy tu puto ave fénix cariño

recuérdame que yo

ya te olvidé pa no volver

nunca, nunca más.

Efimera Lunar Intemporal

[lasonrisademau]

Hace mucho que no escribía una carta, no se si sea una carta de despedida, una carta para el universo o una carta para mi, pero se que de alguna manera tenia que sacar lo mucho y poco que este humilde ser lleva dentro.

Hace mucho no me detenía a pesar en todo aquello que llevo dentro ¿Cuando fue la ultima vez que me preocupe realmente por mi? ¿Cuando me senté a pensar si lo que estoy haciendo lo estoy haciendo por mi o por los demás?

El silencio es abrumador, pero no se si sea el silencio lo que lo hace abrumador, tal vez realmente lo que es abrumador es la cantidad de pensamientos que llegan a atormentar mi cabeza, uno tras otro, tras otro, tras otro y no paran. ¿Por que si somos seres pensantes aprovechamos aquellos momentos donde deberíamos sentir paz en sentir dolor?

Me acuerdo que años atrás pasaba mis noches escribiendo cartas de despedida a mis amigas por si algún día ellas despertaban y yo no estaba, escribía lo que quería decirles a mis padres pero nunca fui capaz por miedo. Escribí las cartas sabiendo que no era capaz de alzar mi voz y gritar lo que me pasaba.

El 17 de noviembre del 2023 tuve mi ultimo intento de suicidio ¿Y saben? No tenia mi carta lista.

¿Que me falta por decir?¿Que es lo que quiero decir?

En el transcurso de estos apenas 21 años de edad puedo decir que he podido llegar a experimentar un poco de todo, que sinceramente la vida es una montaña rusa de la cual nosotros no llevamos el control de la velocidad pero si de los frenos. en 21 años he reído, amado, he sentido gozo, alegría, he querido, me esforzado, he trabajado en lo que amo, he estudiado lo que amo, he hecho buenas amistades y me he enamorado profundamente. En 21 años se que es la soledad, la amargura, el dolor, la tristeza, el engaño, he dicho adiós a personas que no quería perder, he sentido que la vida es muy dura y que es mejor darle un punto final por cuenta propia.

Tal vez no tenga toda la edad y la experiencia del mundo, pero he vivido, no siempre como he querido, pero he vivido de todo un poco y solo queda respirar, aguantar, sonreír y continuar. Mantenerme con vida es un trabajo diario y creo que es el trabajo mas difícil que he tenido en mi vida. Obligarme a pararme de la cama, obligarme a comer, mentalizarme de que solo es un día mas, decirle a mi corazón que haga silencio y escuche a la razón.

¿Que me diria a mi yo del pasado?

Marica, la cosa se complica cada vez mas, si crees que la adolescencia es una mierda pues espera a la adultez y veras que la cosa sigue siendo una mierda pero con mas responsabilidades. No todo es malo, es cierto, hay momentos en los que se ríe, se salta, se corre, momentos en los que dices "Puta, por esto me mantengo viva" pero siempre el peso de la depresión sera mas grande, es así, estamos tan cegados y cargados que los momentos buenos pasan a un lado cuando la oscuridad vuelve a nuestro ser, en realidad la oscuridad nunca se va, ella esta ahí como una serpiente, lista para atacar y tirar todo su veneno.

Amaras a muchas personas, amaras tan profundamente que dolerá, pero lo seguirás haciendo porque así eres tu, naciste para amar, para perdonar y servir. Encontraras personas que realmente se van a preocupar por ti, que te van a aceptar con todo y problemas, personas que vas a conservar por mucho tiempo y siempre estarás agradecida porque llegaron y se quedaron.

¿Tengo algo que decirle a alguien?

Si, mucho a muchas personas.

Santiago, eres mi mejor amigo, eres mi persona favorita en el mundo, no me importa que hagamos o no hagamos, no importa el lugar o la situación, jamas me aburriría de ti ¿Como hacerlo? Eres un pendejo. Te amo perro, no pares de aprender, de trabajar, de ser tu. Eres como la sangre RH, muy rara, exclusiva ¿Y sabes que es lo mas chimba de la RH? Marica, muy pocas personas en el mundo la tienen pero sirven pa´ todo, así eres tu, eres tan increíble que muy pocas personas pueden decir que tienen un amigo tan chimba como tu en su vida. Estoy tan pero tan agradecida contigo. Perro, gracias, me recibiste en tu vida, en tu hogar y eso es hermoso. Me salvaste la vida, te quedaste conmigo cuando sentía que el mundo se venia abajo y yo simplemente no quería continuar, eres mi llamado de emergencia, mi red de apoyo, la única persona que quiero conservar por siempre en mi vida.

Mami, eres tan maravillosa que siento que no estas brillando todo lo que deberías. Te amo, eres de las personas que mas daño me han causado en mi vida, pero no puedo decirte eso porque se que el corazón te lo parteria en mil pedazos y no es lo que quiero para ti, solo quiero decirte que te perdono, tal vez hiciste cosas por rabia, hiciste cosas sin saber, hiciste cosas que creías que estaban bien y todo te lo perdono porque eres mi mami y siempre te voy amar con cada fragmento de mi corazón.

Papi, soy tu princesa, tu única hija, tu hija mayor, pero con la que mas peleas y tienes desacuerdos. Pa, nos parecemos tanto que no nos soportamos a veces, pero bueno, soy tu copia, tu veras si eso es bueno o malo. Así como a mami, quiero que sepas que te perdono y perdonarte todo lo que me has dicho o hecho es cosa compleja para mi, porque jamas pensé en que en vez de sentir respeto, sintiera miedo por ti.

Me falta mucho por escribir, pero ya me dio sueño.

[mxria-blogs]

Por que dueles, hasta pa’ respirar.

[hyacinth2]

A donde quedó el amor que decías tenerme? aún en los momentos difíciles, me cuesta respirar y callarme todo pa que después solo tú estés bien en esta relación que se cae a pedazos.

Hyacinth*

[hadesisqueer]

Rambling about my show in Spanish again lmao don't mind me:

Votando a Violeta a ver si sale nómada favorita la semana que viene porque me ha gustado mucho su actuación con Bea y también pa molestar a los gays misóginos twitteros y a las niñas de 14 años obsesionadas con gays nada de hate a mis chicos que los amo que le tiran hate a casi todas las chicas de la edición por respirar (que rabien lo que quieran que ha salido Chiara favorita, a joderse lol)

[sinlitio]

cuesta y cuesta persistir tu serenidad a pesar de la voz en tu cabeza(cliché ) q mantiene con firmeza la fiel postura de tratar de autosabotearme y llegas al punto en que nada ni nadie desahoga

busqué todas las maneras posible d llenarme o llenar aquel cosa o vacío no se como nombrarlo, solo sé que pesa y aunque nada existe tengo la certeza que está, está ahí, no puedo verlo, pero si sentirlo y cansa, cansa tanto que dificulta respirar

las cosas tan cotidianas a veces se me hacen tan complicadas por no decir imposibles y yo consciente de ese hecho me quedo sin hacer nada, solamente en un eterno hastío (o así lo siento yo)

Quizá algo se clavo en mí, en mi espalda

quizá nací con eso, eso no se como llamarlo porque estoy segura que no es tristeza, ni ningún sentimiento disfrazado, ni la tan famosa depresión y sus derivados

Pero no me rindo, rendirme significaría ceder y no, no pienso hacerlo y pa que? Si ya he sufrido lo suficiente! Y sé que lo seguiré haciendo porque siento, siento tanto que mis huesos se escarchan pero está bien porque Dios me hizo así y podré vivir con ello

[tuyoparasiempre]

A veces miento pa ver si siento que puedo respirar sin ti, pero tú sabes que no es así, tú sí estás bien sin mí ❤️‍🩹

[general-kalani]

Oh, this is so sad...

🎶🎶🎶Des-pa-cito

Quiero respirar tu cuello despacito

Deja que te diga cosas al oído

Para que te acuerdes si no estás conmigo

Despacito 🎶🎶🎶

"Y'know, I'd like it a lot more if it wasn't over-fucking-played. But alas... Here we are."

[yanshiko]

Yan! Lilia Vanrouge x Fem Lectora

Juego: Twisted Wonderland

Advertencia: Acoso, asesinato, dependencia y chantaje emocional, hurto de objetos personales, amenazas, mención de suicidio, Jiko-giseigata.

•°. Lilia la verdad es el personaje que de forma yandere me da miedo.

⠀⠀⠀¿Alguien a leído uno de los One-shots o escenarios de Lilia Yandere x Reader? Yo sí y por eso tengo miedo.

⠀⠀⠀Suerte que esté es mi libro y aquí es un Yandere Soft, pero ahora de regreso a lo importante:

•°. ¡Ahora eres una consentida! Ten por seguro que Lilia va a mimarte por todo, desde buenas calificaciones, respirar o asesinar a alguien, no importa que hiciste él va a felicitarte y apoyarte como no tienes idea.

⠀⠀⠀ ──¡Lo hiciste tan bien querida!

⠀⠀⠀ ──Lilia, acabo de quemar las tortillas...

•°. Su forma de verte realmente es un misterio o más bien algo variable: Una niña a la que hay que mimar, una pareja que proteger o una futura esposa a la que amar.

⠀⠀⠀Una dulce humana que cuidar de todo mal.

•°. Aclarando eso último ten por seguro que Lilia te protegerá de todo y de todos los que te representen una amenaza.

⠀⠀⠀(Tus amigos cercanos estarán a salvo si es que te preocupa)

⠀⠀Sus métodos de eliminación serán siempre fuera de tu vista. Cada persona que se atreva a lastimar tu frágil cuerpo o tu delicada autoestima será, sin dudar, castigado por él mismo de la manera que más le plazca.

⠀⠀⠀Una amenaza o tal vez la muerte misma, es un criminal de guerra y un Yandere, para él no existirá límite, la moral y la ética no tienen ningún sentido si terminas herida.

•°. Relacionado a lo anterior, Lilia es totalmente consiente de lo frágil que puede ser un humano y más en tú edad, donde los comentarios o el ambiente donde te desarrollas puede llegar a provocar daño emocional o un trauma.

⠀⠀⠀Esta clase de daños es un total ❝No no❞ para él.

⠀⠀⠀Lilia quiere que vivas una vida tranquila y dulce, obviamente a su lado y lejos de los daños del mundo, si es que esos daños ya están contigo su misión ahora sería no agraviar las heridas y sanarlas poco a poco, al fin y al cabo tiene el tiempo de hacerlo.

⠀⠀⠀¡Momento de un pequeño escenario!

⠀⠀⠀❝Mientras la oscuridad de la noche reinaba con fuerza fuera del dormitorio Ramshackle una pequeña luz de noche buscaba acompañar a la joven muchacha que dormitaba sobre su cama con su travieso gato gris acomodado por sus piernas y su querido novio sentado en el borde de la cama.

Su cuerpo de vez en cuando temblaba y un pequeño hipo se le escapaba entre su ligero sueño, los ojos ya cansados y algo rojos por el pasado llanto rogaban un buen descanso que todavía no llegaba a encontrar.

──Descansa tranquila, querida── Susurro con cuidado, como un arrullo para una pequeña niña, una pequeña que temía de los monstruos que en la oscuridad asechan y esa noche parecían hacerlo con mayor fuerza.

La verdad es que siempre temiste de la oscuridad, nada en tu infancia lo podía justificar totalmente y hasta ahora tampoco creías ser capaz de saber que lo provocó, solo recuerdas temblar cuando las luces se apagaban o las fuertes tormentas provocaban un apagón en tu hogar, incluso en una ocasión corriste desesperada a abrazar una lámpara de alumbrado público cuando la noche te alcanzo en tu salida.

Hoy para tú mala suerte fuiste víctima de una pésima broma de unos estudiantes que sin rasgo de piedad te encerraron en un cubículo del baño con las luces apagadas, no fue hasta que Grim, acompañado de Lilia, te encontró que te sacaron de ese lugar para llevarte a Ramshackle donde intentó consolarte hasta que tanto Grim cómo tú cayeron víctimas del cansancio de ese día.

──Deja que tú añorada pareja se encargue de todo── Arrullo dulce aunque con un poco ácido en las últimas palabras. Su mano suavemente pasó por tus ojos y tal como un hechizo, que realmente fue lo que hizo, tú cuerpo se relajó hasta que el pequeño y ligero sueño que tenías se había hecho lo suficiente profundo para que descansarás en paz hasta que el sol y él regresara en la mañana.

•°. Pasando de lado a otro tema, Lilia en ocasiones puede llegar a robar algunos de tus objetos personales, cosas lo suficientemente pequeñas pero notables para luego de tenerlas por un día o dos devolverlas sin que lo notes o decir que ❝lo encontró de casualidad❞.

⠀⠀⠀Si eres consciente de eso o no eso queda a tu juicio.

•°. Por cierto, ¿sabías que el chantaje emocional es parte del paquete de relación?

⠀⠀⠀¿No lo sabías? Oh... Bueno, ahora sí.

⠀⠀⠀Tiende a ser poco y naturalmente es para que pases más tiempo con él.

⠀⠀⠀En realidad no es necesario ya que eres feliz de pasar tiempo a su lado y también con la nueva familia que viene con él.

⠀⠀⠀Silver, Malleus, Sebek y Grim son tus nuevos:

⠀⠀⠀❝Hijos no biológicos que Lilia y tú autoproclamaron como suyos���

⠀⠀⠀Déjame decirte que son la mejor familia que pudieras tener en ese mundo.

⠀⠀⠀¡Momento de anécdotas familiares!

⠀⠀⠀A Silver todavía le resulta extraño la idea de que la pareja de su padre tenga su misma edad, pero también aprecia mucho que hagas tan feliz a Lilia.

⠀⠀⠀Fue algo raro eh incómodo explicar que ahora eras pareja de su padre.

⠀⠀⠀ ──¿Cómo que te besaste con el viejo?

⠀⠀⠀ ──Antes que nada, buenos días hijo.

⠀⠀⠀Grim es el hijo/mascota y obviamente se aprovechó mucho de Lilia diciendo que primero debía ganarse su aprobación.

⠀⠀⠀Lilia le siguió el juego.

⠀⠀⠀Sebek primero te gritó por ser la pareja de Lilia, cinco minutos después de recapacitar sobre tú nueva posición empezó a tratarte de forma más formal.

⠀⠀⠀ ──Creo que estoy sorda...

⠀⠀⠀Malleus está feliz por ti, por cierto ya pidió por muy adelantado una invitación a su boda.

⠀⠀⠀Lilia intentó hacer un almuerzo familiar, él cocinó la comida.

•°. En muchos fanfics, One-shots, escenarios y headcanons se tiene la idea de que Lilia intentaría hacer que [Nombre] viva la misma cantidad de tiempo que él, pero mi idea es realmente la contraria.

⠀⠀⠀Lilia a pasado seguramente la perdida de parejas y amigos, no quiere tener que despertar un día y reconocer que te has ido como los demás.

⠀⠀⠀El día que tú vida acabe el tomará tu mano y si no puede evitar tu partida, él se irá contigo. . .

⠀⠀⠀Recuerda, aunque parezca contrario Lilia depende más de ti que tú de él.

•°. En resumen Lilia como Yandere Soft te da más oportunidades de vivir tranquila que sus otras versiones.

⠀⠀⠀Posibilidades de secuestro: 0.1/10

⠀⠀⠀Tipo de yandere: Jiko-giseigata (Totalmente), Mugaigata (Ligeramente), Dokusengata (totalmente).

Jiko-giseigata: Sacrificarse por amor es, sin duda, el mayor sacrificio que alguien puede hacer. Este tipo de personaje yandere tropo de choque va un paso más allá al sacrificarse por su interés amoroso a pesar de que el interés amoroso no lo necesita en absoluto.

Mugaigata: Buscando traer alegría y satisfacción a las vidas de sus intereses amorosos, se encargan de todas las necesidades de sus intereses amorosos y velan por la perfección de su educación, emociones y alma con el mayor cuidado.

Dokusengata: Creyendo que no hay nada que su interés amoroso quiera en el mundo más que ellos, le brindan a su interés amoroso una atención constante e interminable.

[devilhumanx]

Ay no, vengo a desahogarme

Hoy tenía vuelo a Puebla y el avión se demoró 3 horas, firmamos a las 4 y terminamos saliendo hasta las 7:30pm aprox, se nos estaba despresurizando el avión y pa acabarla de fregar en el regreso que un pax se nos empieza a sentir mal q no podia respirar, le dolian los oídos y andaba vomitando, lo bueno es que tocó una tripulación buena onda y el vuelo se hizo más ameno pq si no muerta hubiera quedado

Termine llegando a mi casa a las 3:30am aprox 😞

Pasaron más cosas pero eso fue lo más relevante

[mariadelrefugioquintana]

CURANDO LAS PENAS ...

Doña Chole traía un dolor muy fuerte en el pecho; ciertamente la molestia la había tenido durante años pero últimamente se había hecho insoportable vivir así. Se encaminó entre la maleza y subió cuesta arriba del cerro buscando el hogar de la curandera. Allí estaba ella, afuera de su jacal dando de comer a sus gallinas.

Doña Chole le explicó a grandes rasgos los síntomas de su enfermedad:

-Me duele el pecho y me cuesta respirar, aveces se me atoran los suspiros en la garganta y me dan ganas de llorar.

-¿Desde cuando empezaste con ese dolor?

-Desde muy chamaca, tendría yo unos 12 o 13 años -respondió Doña Chole mientras se sentaba en la banquita de madera-

-A ver cuéntame porque te empezó el dolor, acuérdate bien como fue porque de la enfermedad depende el remedio.

Doña Chole se quedo pensativa mirando hacia los granos que se disputaban las gallinas, luego cerró sus ojos y una lágrima salió de ellos. La curandera la miraba atenta sin decir nada.

-Me empezó el dolor cuando él se fue. Como le dije, yo era una chamaca por aquellos tiempos. Las familias no estaban de acuerdo en que nosotros estuviéramos juntos, entonces me escapé con el y nos fuimos pal monte. Vivimos allí en una casita chiquita unos meses sin que nadie nos molestara pero entonces llegaron los milicos. Nos pegaron a los dos, a mi me violaron y me dejaron tumbada entre la hierba dándome por muerta, a el se lo llevaron y nunca regresó. No pude regresar con mi familia ni a mi pueblo y tuve que buscar otro lugar pa vivir, pero de cuando en cuando me iba a dar una vuelta a la casita que me construyo para ver si había vuelto, pero nunca lo hizo.

-¿No tuviste otro hombre?

-No

La curandera asintió con su cabeza sonriendo dulcemente a Doña Chole, luego entró a su casa y sacó un racimo de hierbas; unas estaban frescas y otras estaban secas. La vida y la muerte estaban entre sus manos arrugadas. Al regresar, la curandera comenzó a cantar una canción que Doña Chole no entendía pero que le sacaba las lágrimas. Luego prendió un cigarro y le aventó el humo del tabaco en el rostro, para terminar dándole una friega con las hierbas que traía en las manos.

El dolor en su pecho desapareció inmediatamente, Doña Chole no recordaba lo que era vivir sin dolor y sentía que algo le faltaba.

-Vas a sentirte así unos días, después estarás bien.

-¿Que tenía?

-Penas viejas en el buche. Quité de tu espíritu las manos de los milicos y le recordé a tu alma que era libre y que nadie la había tocado, por eso chillaste. Te arranque la culpa y la vergüenza que no tenias que sentir y las saqué al aire con el tabaco.

Tu hombre ya no está aquí, pero eso tu lo sabes desde hace mucho. También solté el lazo con el que lo amarraste porque no lo dejabas ir y hacías que también le doliera tu dolor, ahora los dos son libres. Quizá se verán luego, se encontraran en otra vuelta o no, pero ya tienen que seguir con su camino y su camino ya no los lleva juntos en esta vida.

Doña Chole le pagó el favor a la curandera con lechugas y tomates de su tierra, se despidió amablemente y le agradeció curarle las penas. Y aunque nunca más tuvo otro hombre en su vida, ya no sentía tristeza por no estar con aquél que le había sido arrebatado. Doña Chole por fin pudo estar en paz consigo misma cuando ya no deseo estar con sus fantasmas.

Web

Paola Klug

#laespiritualidad #gabyenlaluna🌑🌕🌙

[wiiiwoop]

Opa, holiiiiiiis :D! Espero que cuando leas esto mi querido lector estés con un buen día! Si ese no es el caso estaré apoyándote con todo mi corazón!!

Está será mi segunda publicación en esta plataforma así bien seri@, se siente raro(?)

Perdón por tantas palabras, aquí tienen un pequeño cosito que hice en una madrugada cuando estaba haciendo un dibujo con esta escena- Espero que les guste<3!

(if there someone who speaks English, don't worry! In the following days I will try to translate it :D!!)

Ese día era uno de los más calmados en el palacio del dragón de loto después del despertar del dragón más antiguo, parecía que pasaron años que no pudo arreglarse a su gusto

Así que imaginen esto con una música tranquila, el gran dragón de loto junto con un par de sirvientes de hortensias, aunque claro está que aún había tensión por todo lo que estaba sucediendo con todas las islas de dragones, ¿Pero dejar aquel pensamiento atras por un par de horas para poder arreglarse a gusto hará algún daño?

Dejando salir un suspiro lotus dió la señal a sus sirvientes que lo dejarán respirar, caminando lentamente hacia el espejo que había en aquella habitación y comenzando a ver su nuevo look

Después de quedarse mirando por unos momentos dió una sonrisa satisfecha por la elección de ropas que la galleta Hydrangea le dió

-Pueden retirarse -con una voz firme pero a la vez suave el dragón de loto dió la orden a sus súbditos, y estos no duraron un segundo para hacerle caso al dragón

Viéndolos irse y cerrase la puerta de la habitación el dragón suspiro una vez más para ahora tomar en sus manos el maquillaje que tenía allí. Era normal que dejará a sus subordinados hacerle su maquillaje, pero está vez simplemente decidió hacerlo el dragón mismo ¿Porque? No hay porqué

-beeee beee.. mya? -Se había olvidado de la presencia del infante en la habitación, dejando de lado que pudo sobresaltarse por el ruido repentino giro su cabeza para ver al híbrido de una galleta y dinosaurio, viendo que este miraba con curiosidad el maquillaje que tenía en manos y frente suyo

-¿Te interesa esto? -el dragón señaló su maquillaje dejando ver al híbrido mejor la colección de distintos tipos de maquillaje

-muh mah? -el infante inclino su cabeza levemente viéndole fijamente con sus ojos tan bonitos como estrellas

-¿Quieres que te pinte algo?-

-Oooey! bba! -Con una gran sonrisa (aunque puede ser que no entienda completamente el concepto de pintarse la cara) vio como el dragón se dirigía dónde estaba sentado, para luego tomarlo en brazos y dejarle sentado en una silla alta que había en la habitación

La habitación pronto se llenó de la risa de Pond dino, quien por la sensación de un pincel en su cara no podía estar quieto, el dragón simplemente suspiraba para luego tratar de arreglar algunas líneas mal hechas, no podía negar que esto era un reto algo complicado pero divertido a la misma vez

Tal vez solo pasaron menos de cinco o diez minutos, pero ahora Pond tenía un delineado parecido al que usa el dragón de loto normalmente (incluso del mismo color que el dragón le encanta) y ahora sus mejillas también estaban maquilladas de un color parecido al delineado

El híbrido soltaba “palabras” con gran alegría mientras se miraba al espejo de la habitación, a lo que el dragón comenzó a terminar su propio maquillaje en minutos, ahora ya su nuevo look estaba completo pudo apreciarse mejor

Tal vez su palacio estaba en guerra con Longan, pero por eso no iba a estar en una guerra mal vestido

Un toque en la puerta le hizo salir de sus pensamientos, al escuchar quien era simplemente se puso derecho y comenzó a irse de la habitación mientras el híbrido le seguía no tan detrás

Con una reverencia la galletita Hydrangea comenzó a hablar -Gran dragón, se ve deslumbrante como siempre, la reunión con las galletas ya va a comenzar en breve -

-Estaré allí en breve-

-Pa! Kaaa! Boobaa!!-