#outras localidades
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imninahchan · 2 months ago
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𝐃𝐀𝐍𝐂𝐄 𝐅𝐎𝐑 𝐘𝐎𝐔, “太陽” — strip tease, lingerie, body worship, breeding kink(?), espelhos. [...] Esse cenário combina com o 𝑤𝑎𝑔𝑛𝑒𝑟 e o 𝑠𝑤𝑎𝑛𝑛, não consegui escolher um só, mas dá pra ler e imaginar quem você quiser!
⠀⠀ ⠀
𓇢𓆸 𝓔le te observa. Contempla. À escassa iluminação ambiente, as luzes que se sobressaem das luminárias de teor vermelho criam uma projeção enfeitiçante modelando a sua figura. Ainda é capaz de visualizar o tecido do robe que te cobre, mas é o desenho acentuado que a sombra forma do seu corpo que chama a atenção. Vê como a linha desmorona das costelas para marcar a cintura, e depois se abre novamente pra fazer o quadril. Escorregando, escorregando num infinito de se perder de vista até se encontrar na ponta do saltos finos.
Está sentado numa cadeira à sua frente, longe o suficiente para apreciar o show de luzes e perto o ideal pra conseguir notar alguns detalhes na performance. Embora o cômodo não disponha de um palco para o espetáculo, se bem utilizada, a cama redonda logo atrás de ti pode servir de picadeiro. Não estão em casa, segredados pelas quatro paredes creme. Pela primeira vez, dividem um quarto de motel. A localidade, sozinha, torna o momento mais sórdido. Proibido, também. Sente-se condenável, como se tivesse recorrido através de incontáveis cédulas, uma fortuna para ter a visão deslumbrante da silhueta feminina; como se não fosse você, cuja carne ele já arranhou e chupou tantas vezes, aquela quem está diante dos olhos dele.
Você o observa. Contempla. Foi específica quando pediu que ele viesse direto da reunião que teria mais cedo, porque precisava apreciar o torso masculino abraçado pela camisa de botões. O relógio no pulso, o perfume com frescor de madeira e mel. Só permitiu que ele saísse de casa pois sabia que o teria nos braços novamente ao fim do dia. Tem planejado esse encontro há semanas, cada parte: o endereço, as roupas e acessórios, os movimentos, a trilha sonora. Ao fundo, a batida lenta mistura instrumentos de percussão e sopro, ecoando baixinho. Quer se mostrar. Quer ser canalha e desejada por alguém em especial — por ele.
Empurra o robe pelos ombros, despedindo-se da seda até que a peça caia no chão.
A unhas afiadas cravam na própria coxa, arranham enquanto fazem o percurso até o quadril. Tanta selvageria consigo mesma só para, depois, deslizar com suavidade em direção aos joelhos quando os escora no chão. Se abaixa, arrepiada feito uma felina em posição de ataque sondando a presa. O olhar semicerra, provocante, enquanto espalma no assoalho. Uma palma na frente da outra, engatinhando. E mesmo em meio ao risco, nunca houve na natureza uma caça tão entregue ao predador, com um sorriso ladino ganhando os lábios e tudo. Você dá o bote, segurando nas coxas dele. Se ergue, ostentando o corpo bem abraçado pela lingerie.
Ele nota, mais de pertinho agora, particularidades que não havia captado antes devido à distância e iluminação rasa, à medida que você se levanta. O colo logo fisga a atenção, os seios bem arrumadinhos dentro do sutiã cujo modelo cai perfeitamente em ti. O espartilho esculpe a cintura, a cinta se funde numa harmonia algébrica ligando-se às meias �� fininhas. Tão vestida, mas tão desnuda ao mesmo tempo. Sempre foi defensor da moda íntima aperfeiçoada, só que tem que admitir que a subestimou por tempo demais. Se tivesse noção do quão instigante seria te admirar adornada dessa forma, teria comprado o estoque de um departamento inteiro.
Eleva as mãos no ar, quer te tocar, porém nem sabe por onde começar ou se deve começar. Você, felizmente, tem o roteiro todo decidido. Traz as mãos para o laço do espartilho, “aqui”, orientando baixinho. O homem mantém o sorriso sacana na face, dessa vez ainda mais ardiloso, pendendo de leve a cabeça pro canto. Os dedos desfazem o nó, folgam os encaixes da fita nos ganchos da peça pra puxar até desfazer por completo e abandoná-la no chão. Os olhos se enchem perante à pele nua, com a mão aberta tem que tatear da costela até o cós da cinta. E não satisfeito com o calor da derme macia, também possui a necessidade incontrolável de tombar na sua direção.
Agarra as suas nádegas, firme. Esfrega a ponta do nariz na sua barriga, bem de levinho de uma forma que te faz arrepiar. À umidade calorosa da língua lambendo, o abdômen se contrai involuntariamente, as terminações nervosas irritadas te fazendo ter vontade de se contorcer nos braços dele. Permanece dona de si, entretanto, deixa que ele se divertir chupando ao redor do umbigo e descendo cada vez mais em sentido ao ventre.
Porque o tecido rendado da cinta atrapalha, cessa o trabalho da boca. Levanta o olhar, e as mãos dão continuidade ao serviço desempenhado antes. Massageando, tateando com a pontinha dos dedos. O polegar desliza pelo baixo ventre, faz pressão, até o monte de vênus. Do jeito que te encara... Como se preparasse a carne, domesticasse, para, em algum momento nesta noite, fertilizar.
Você se afasta, brusca. Não pode dar a ele a sensação de que está na posição de comandar aqui, e muito menos de fazer planos. Com passos preguiçosos, o salto estalando no chão, dá a volta na cadeira. Por trás, escorrega os braços pelos ombros do homem, se aventura tronco afora até as coxas. Não se priva da oportunidade de, ao retornar, perpassar as palmas na virilha masculina, e subir desfazendo cada um dos botões da camisa.
Contorna a cadeira mais uma vez, o par de olhos concentrado nas suas passadas, na espera do seu próximo movimento. Embora esperasse que fosse provocá-lo mais, não se surpreende quando você senta no colo dele. Pode, finalmente, agarrar as suas nádegas de novo. Mira as suas unhas arranhando das costelas ao peitoral dele, as mesmas unhas que se arrastam por cima dos ossos da clavícula, elevando e elevando. Traça uma linha pelo pescoço, apontando contra a carne, quase ferindo, e só para porque o dedo perde a força quando pula do maxilar.
O sorriso pequeno na face dele é calculado. Não vai te falar agora, mas gosta da indelicadeza, da dorzinha ardente que resta na pele. Vai te deixar saber que se agrada, só que contido, pra não alimentar um ego de que foi capaz de fazer algo que o deixa muito duro.
Vocês se olham. O silêncio — a ausência de conversa — dentro do quarto não é um incômodo. A tensão que se estabelece entre vocês é tamanha que ocupa todo o espaço para não dar falta de mais nada. Você lambe o lábio dele, e ele morde o seu em resposta.
Ri soprado, se levantando. Apoia a sola do salto na beiradinha da cadeira, entre as pernas separadas dele. “Tira pra mim”, se refere ao encaixe da cinta liga. Ele desenrosca o gancho, puxa a meia pelas pernas, livrando o sapato dos seus pés também. Repete a tarefa quando a outra perna é oferecida. Inclinado pra frente, não libera o aperto na sua panturrilha enquanto não deixa um beijo no seu joelho.
Você toca o queixo dele, o encara uma última vez no fundo dos olhos, porque agora vai se afastar para ir até a cama.
Engatinha sobre o colchão. Se ajeita virada para ele, ajoelhada, assim de quatro, toda empinadinha. Atrás de ti, a projeção da sua posição no conjunto em meia-lua de espelhos retangulares é um toque extra ao erotismo. E você aproveita a intensidade que os reflexos promovem, não é? Se enfatuando, caindo de canto. A pele roçando no lençol de cetim. Separa as pernas, aberta pra ele, as mãos são atraídas no sentido ao centro do próprio corpo.
“Satisfeita?”, ele pergunta.
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mariaarmeira · 4 months ago
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⠀⠀⠀⚔️ : ﹙ 𝑮𝒓𝒆𝒕𝒆𝒍 𝑺𝒊𝒏𝒆́𝒂𝒅 𝑮𝒓𝒊𝒎𝒎 ﹚
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀did you take my love away from me?
، ≀ ﹙ IDADE, PRONOMES ﹚⠀╱ 27 anos, pronomes femininos. ، ≀ ﹙CONTO, LOCALIDADE ﹚⠀╱ Hansel & Gretel, Red Rose. ، ≀ ﹙HOBBY ﹚⠀╱ Contrabandear artefatos mágicos e criar tartarugas-noturnas-de-casco-brilhoso. ، ≀ ﹙PROFISSÃO ﹚⠀╱ Dona e sócia da loja de armas & tattoo studio GRIMMS AMMO.
⠀⠀، ≀⠀Entendimento de sua vida
Na idade média, as coisas eram muito precárias para famílias já pobres. No caso de Hansel e Gretel, tiveram de ser abandonados por seus pais quando eram crianças devido às condições horríveis pelas quais passavam e foi a partir daí que passaram a se virar sozinhos. O episódio com a bruxa dos doces foi o início de tudo, mas, com certeza, o mais traumático, tendo em vista que Gretel adquiriu problemas cardíacos devido ao alto consumo de açúcar precisando se apegar às suas doses diárias de insulina para manter-se minimamente saudável. No entanto, nada disso impediu os irmãos Grimm de serem os maiores e melhores caçadores do sobrenatural em Red Rose - não para menos que o ego dos dois é tão inflado quanto a isso. Tempo passa e nenhuma ameaça tinha sido tão preocupante, até se depararem com a de uma bruxa lendária que pôs à prova tudo que eles acreditavam sobre magia. Vendo seu irmão ficar à beira da morte por conta de uma doença advinda da bruxa, Gretel, que não tinha mais ninguém e não confiava em outra pessoa sequer, não se permitiria dar o luxo de perder o único que mais amava na vida, por isso em um surto de desespero total fez um acordo com a tal bruxa: a caçadora faria o que ela pedisse, contanto que fizesse Hansel continuar vivendo e o poupasse da morte certa. Então, o acordo sugerido foi de que Gretel deveria sacrificar alguns anos de sua vida e perder uma parcela de sua humanidade para depositar no irmão, encurtando sua juventude e prejudicando sua personalidade pela falta de empatia e emoções. Trato selado e não se falou mais disso por umas semanas. Hansel foi curado e teve uma parcela de sua memória daquele dia apagada, ele não faz nem ideia do acordo que a irmã fez. Já Gretel deixou as coisas esfriarem até que pudesse caçar de novo a bruxa e acabar com ela, achando que as coisas se consertariam assim. Contudo, ela jamais foi encontrada e Gretel não sabe quantos anos ainda tem de vida e nem como anular a sua grande oscilação de humor pela falta de emoções, mas sabe que essa bruxa está por aí e não vai descansar até achá-la. Tempos depois, com o acesso a novas tecnologias e tendo um olhar diferente sobre a magia, os Grimm se ligaram magicamente como parabatai, uma extensão um do outro. Usam tatuagens específicas que são desenhos de runas mágicas que lhes dão habilidades como super força, velocidade, cura rápida, dentre outros, mas o uso destas é limitado a quanto de energia têm sobrando, exceto quando estão juntos que a energia é compartilhada. Unido a isso, fazem visitas periódicas ao próprio Feiticeiro em pessoa para repor a magia dentro de si. Com este, no entanto, Gretel tem visitas secretas com outros fins: buscar um meio de recuperar sua humanidade para voltar a ter emoções mais profundas, e localizar a bruxa que lhe amaldiçoou. Mas, claro, para o Feiticeiro tudo precisa ser resolvido na paz, já para ela... No momento em que se deparar com a bruxa, findará toda maldição jogada em sua família.
⠀⠀، ≀⠀Presente momento com relação aos Perdidos
Para ser honesta, Gretel não confia em ninguém além do próprio irmão, então qualquer perdido é um alguém com quem ela não quer se aprofundar mais que o necessário. Tem desprezo por todos igualmente, seja mocinho, vilão, papagaio, palhaço, o que for. Essa quebra de realidade de pessoas de outro mundo vindo para o seu não é novidade, mas também é uma preocupação a mais para si, e isso com certeza a deixa 100% alerta quase que a todo momento de que as coisas como conhecia antes irão mudar drasticamente.
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hermeneutas · 1 year ago
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A pluralidade e o politeísmo
Um elemento crucial a ser discutido entre os grupos politeístas e devotos dos Imortais é o inerente pluralidade com qual lidamos quando nos aproximamos da espiritualidade em geral. Mesmo olhando somente para a religião helênica encontramos -- desde a antiguidade -- um considerável número de variações nas noções que envolvem nosso caminho com os Divinos.
Discutamos aqui um pouco sobre isso, então.
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A Ártemis Orthia de Esparta foi descrita pelo romano Pausânias como um objeto de discussão mesmo na antiguidade, reza o mito que a sacerdotisa e heroína Ifigênia a trouxera da Táurida para aquela região nos tempos heroicos como relatados no ciclo teatral da Orestéia por Eurípides. Este fato, entretanto, é discutível tendo em vista que outras regiões da Hélade clamavam o mesmo.
Embora existam elementos unificadores quanto a religião (o maior deles sendo o culto e a ideia quanto a soberania de Zeus), os Deuses principais de determinadas partes diferiam substancialmente. Mesmo os integrantes dos Dodekatheon (Os Doze Deuses) não eram uma ideia fixa, com pensadores antigos como Heródoro de Heracleia descrevendo os olimpianos como Zeus, Hera, Poseidon, Atena, Ártemis, Apolo, Dionísio, as Graças, Cronos, Réia e o Deus-rio Alfeu.
Havia também locais onde a reverência aos Deuses tomava formas graças a mitos locais e variações culturais: Em Rodes, o culto a Hélio, o Deus-Sol, tomava uma proporção grandiosa e focal quanto ao modo de vida dos habitantes de lá, assim como Hera figurava como a deidade mais louvada da região de Argos. Acontecia também de uma mesma divindade ser louvada de maneiras diferentes, com mitos diversos atrelados a sua localidade, história e tradições de cada local, como Zeus, uma divindade representada de modo vastamente celestial (urânico) sendo cultuado sob o aspecto de uma cobra, um símbolo ctônico em grande parte, com o epíteto Meilikhios -- o afável.
Os Deuses são louvados e cultuados de maneiras diferentes há milhares de anos, com um espectro de variações míticas e de tradicionais ricas presentes na cultura de cada povo do Mediterrâneo. A pluralidade é uma realidade inerente ao politeísmo helênico desde as suas raízes mais antigas e conforme tracejamos esta linhagem até os tempos modernos onde ocupamos, a devoção aos Deuses toma novas formas.
Hoje em dia há devotos mais alinhados ao reconstrucionismo, onde há um esforço de revisitar o passado das tradições religiosas como inspiração para celebrações e na busca de conexão com os Divinos. Há também aqueles que buscam louvar os Imortais em outras tradições que pouco dialogam com a história helênica em si, mais alinhados a outras vertentes de paganismo. Entre discussões e atritos possíveis, por Zeus e os Imortais nos guiamos em busca de uma reciprocidade virtuosa com os Divinos em suas belas e plurais formas.
No fim, cada grupo de devotos, estejam eles se reunindo presencialmente ou não, forma um corpo vivo destas espiritualidades que se enlaçam no politeísmo helênico em suas expressões vivas -- estejam aqui no Brasil ou não.
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arainhabranca · 7 months ago
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˛ * ⠀👑 ( 𝐡𝐚𝐧𝐧𝐚𝐡 𝐝𝐨𝐝𝐝, 𝟐𝟗 𝐚𝐧𝐨𝐬, 𝐞𝐥𝐚/𝐝𝐞𝐥𝐚 ) atenção, atenção, quem vem lá? ah, é 𝐌𝐈𝐑𝐀𝐍𝐀 𝐌𝐀𝐑𝐌𝐎𝐑𝐄𝐀𝐋, a 𝐑𝐀𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐁𝐑𝐀𝐍𝐂𝐀 da história de 𝐀𝐋𝐈𝐂𝐄 𝐍𝐎 𝐏𝐀𝐈́𝐒 𝐃𝐀𝐒 𝐌𝐀𝐑𝐀𝐕𝐈𝐋𝐇𝐀𝐒! todo mundo te conhece… como não conhecer?! se gostam, aí é outra coisa! vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a 𝐂𝐔𝐈𝐃𝐀𝐑 𝐃𝐄 𝐔𝐌𝐀 𝐅𝐀𝐙𝐄𝐍𝐃𝐀 𝐌𝐀́𝐆𝐈𝐂𝐀, 𝐂𝐎𝐒𝐓𝐔𝐑𝐀𝐑, 𝐂𝐎𝐙𝐈𝐍𝐇𝐀𝐑, 𝐏𝐈𝐍𝐓𝐀𝐑, 𝐃𝐀𝐑 𝐌𝐔𝐈𝐓𝐀𝐒 𝐅𝐄𝐒𝐓𝐀𝐒… e aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja 𝐆𝐑𝐀𝐂𝐈𝐎𝐒𝐀, você é 𝐃𝐄𝐏𝐄𝐍𝐃𝐄𝐍𝐓𝐄, e é o que merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no reino dos perdidos fazendo o que você gosta: 𝐒𝐄𝐑 𝐏𝐀𝐏𝐀𝐑𝐈𝐂𝐀𝐃𝐀 𝐏𝐄𝐋𝐎 𝐒𝐄𝐔 𝐏𝐎𝐕𝐎 𝐄 𝐀𝐃𝐌𝐈𝐍𝐈𝐒𝐓𝐑𝐀𝐑 𝐎𝐒 𝐒𝐄𝐔𝐒 𝐄𝐒𝐓𝐀𝐁𝐄𝐋𝐄𝐂𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐄 𝐀 𝐒𝐔𝐀 𝐅𝐀𝐙𝐄𝐍𝐃𝐀.
Não é segredo para ninguém que a Rainha Branca é um pouco... fora da casinha. Alguns dizem que a loucura das irmãs do País das Maravilhas estava no DNA, e a de Mirana só demorou mais para despertar... Ou talvez ela sempre tenha disfarçado melhor, já que era tão graciosa e gentil que ninguém saberia que as vozes em sua cabeça eram altas demais. Já outros ousam dizer que Mirana enlouqueceu depois da guerra entre as irmãs — a separação delas e o ódio que Iracebeth passou a nutrir por si a levou à lugares não tão bons assim e as vozes começaram a se manifestar como reflexos do que a sua irmã mais nova pensava e dizia sobre ela.
Seja como for, Mirana cresceu mais do que preparada para ser rainha. Ela nunca entendeu porquê Iracebeth a odiava, mas também, a princesa mais amada e paparicada nunca perceberia esse tipo de coisa, não é mesmo? Mirana foi querida por todos desde o seu primeiro suspiro: oras, ela seria a herdeira deles! Não só isso, possuía uma beleza única e um jeito encantador... Nos seus desaniversários, o País das Maravilhas parava por uma semana inteira para comemorar a sua existência. Já nos de Iracebeth...
Embora seja uma rainha muito boa para o seu povo, ela se tornou uma mulher extremamente dependente. Não pode ficar sozinha, especialmente porquê é nos seus momentos de solidão que as vozes começam a se comunicar... Elas são altas e sombrias.
Mirana está sempre a um passo do precipício, de se tornar uma criatura sombria como a sua irmã, e é por isso que ela tenta ao máximo ocupar a sua cabeça. Fez uma promessa de nunca machucar nenhum ser vivo, nem mesmo pisar por acidente em uma planta, por puro medo do que pode acontecer consigo.
Ela não demonstra, até porque tem a responsabilidade de ser gentil com todos, mas a chegada dos perdidos lhe assusta. Não quer ter que passar por mais uma guerra; não quer ter que assistir ao seu povo sendo decapitado pelas ordens doentias da irmã. A verdade é que Mirana não sabe se a sua cabeça, e a sua bondade, aguentarão à mais um momento de escuridão no País das Maravilhas.
Como forma de tentar calar um pouco as vozes em sua cabeça, Mirana começou a se envolver em atividades diversas. Ela está sempre ocupada com alguma de suas dezenas de hobbies que acabaram virando profissões! E ninguém sabe como ela consegue tempo para administrar e produzir tantas coisas. Bom, eu te conto o segredo: ela possui um relógio vira-tempo! Sim, um relógio que a permite repetir horas do seu dia, e assim fazer tudo que ela quer fazer. Dormir é complicado para ela: mesmo com as poções soníferas, é induzida à pesadelos pelas vozes... Então o melhor que faz é aproveitar os seus dias como se fossem infinitos e nunca ter tempo para deitar a cabeça no travesseiro!
No Reino dos Perdidos, a Rainha Branca reside no Palácio Invertido e administra cinco localidades diferentes (além do seu próprio palácio), que são:
Fazenda Wonderdew Valley
Teatime Tea Shop
Marmoreal Produtos Artesanais
Garden of Wonders
Vorpal Music Escola de Música
+ descrições encontradas na página de lugares!
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calymuses · 2 months ago
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( masculino cisgênero • ele/dele • pansexual ) — Não é nenhuma surpresa ver Armand di Romanus andando pelas ruas de Arcanum, afinal, o rei féerico da corte da fortuna precisa ganhar dinheiro como técnico em computação / programador. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de oitocentos e sessenta e nove anos, ainda lhe acho astucioso e observador, mas entendo quem lhe vê apenas como dissimulado e genioso. Vivendo na cidade há trezentos e cinco anos, Rome cansa de ouvir que se parece com Lucas Lynggaard TØnnesen.
Armand di Romanus usa e abusa do rosto angelical e jovem para se passar pelo que não é. Alguém sem grandes ambições, desinteressado na própria vida, sempre às margens observando o tempo passar. A frase 'pode falar ao lado dele, ele não entende' mais repetida e abraçada pelo feérico, ainda mais quando pisca os olhos heterocromáticos e lança um sorriso simpático (e perdido) reforçando a ideia.
A verdade é que é inteligentíssimo. E sorrateiro. Em conversas cheias de perguntas e dúvidas, ele fecha seus acordos desiguais. O sorriso angelical voltando quando as mãos se fecham num cumprimento ou as palavras ditas sem hesitar, com confiança, selando os destinos. Armand gosta de sair por cima, sempre, e ama quando a ganância e ego de um desmorona num terror com a realização do que foi feito.
E quem disse que Armand é seu nome verdadeiro? Sim, de fato o usou e de afeiçoou a ponto de usar uma vez por século; mas... São tantos nomes, tantas personalidades, tantas localidades. O verdadeiro nome, entretanto, é mantido a sete chaves. Corre pela boca miúda que um feérico se misturou com forças proibidas e ganhou poderes demais. Poderes que precisariam ser ligados a outro para melhor controle. Não contarei a história, tampouco onde fica escondida essa informação.
A heterocromia de Armand é a clássica azul e verde, e que curiosamente troca de lugar. Há quem tenha tentado estudar o fenômeno, encontrar razões para isso, mas ainda se mantém incerto. Uns dizem ser a propensão para 'travessura', outra sobre o estado do coração. A verdade é que o feérico não confirma nem nega, apenas o olha com anseio de saber mais de suas suposições.
O trabalho, como era de se imaginar, é um ardil bem trabalhado. Parecendo enfadado e entediado, Armand conserta, formata e resolve tudo de computadores e celulares. Aparelhos eletrônicos são com eles mesmo! O que ninguém percebeu é o vírus que coloca em cada um, gerando uma comunicação imediata à central que mantém protegida. Sua rede de informação é enorme e muito bem... Acompanhada.
Armand mantém um low profile tão grande que pode causar surpresa para alguns integrantes da própria corte. Não o reconhecem ou, se sim, percebem que ele era diferente do que tinham imaginado. Prefere ser um integrante do povo do que alguém a ser reconhecido e respeitado a ponto da bajulação. Quando está em seu modo 'real', o nome muda: Ellanher.
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konigarmand · 3 months ago
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( masculino • ele/dele • pansexual ) — Não é nenhuma surpresa ver ARMAND DI ROMANUS andando pelas ruas de Arcanum, afinal, o FEÉRICO REI DA CORTE DA FORTUNA precisa ganhar dinheiro como TÉCNICO EM COMPUTAÇÃO / GAROTO DE PROGRAMA / PROGRAMADOR. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de OITOCENTOS E SESSENTA E NOVE anos, ainda lhe acho ASTUCIOSO e OBSERVADOR, mas entendo quem lhe vê apenas como DISSIMULADO e GENIOSO. Vivendo na cidade HÁ TREZENTOS E CINCO ANOS, ROME cansa de ouvir que se parece com LUCAS LYNGGAARD TØNNESEN.
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Armand di Romanus usa e abusa do rosto angelical e jovem para se passar pelo que não é. Alguém sem grandes ambições, desinteressado na própria vida, sempre às margens observando o tempo passar. A frase 'pode falar ao lado dele, ele não entende' mais repetida e abraçada pelo feérico, ainda mais quando pisca os olhos heterocromáticos e lança um sorriso simpático (e perdido) reforçando a ideia.
A verdade é que é inteligentíssimo. E sorrateiro. Em conversas cheias de perguntas e dúvidas, ele fecha seus acordos desiguais. O sorriso angelical voltando quando as mãos se fecham num cumprimento ou as palavras ditas sem hesitar, com confiança, selando os destinos. Armand gosta de sair por cima, sempre, e ama quando a ganância e ego de um desmorona num terror com a realização do que foi feito.
E quem disse que Armand é seu nome verdadeiro? Sim, de fato o usou e de afeiçoou a ponto de usar uma vez por século; mas... São tantos nomes, tantas personalidades, tantas localidades. O verdadeiro nome, entretanto, é mantido a sete chaves. Corre pela boca miúda que um feérico se misturou com forças proibidas e ganhou poderes demais. Poderes que precisariam ser ligados a outro para melhor controle. Não contarei a história, tampouco onde fica escondida essa informação.
A heterocromia de Armand é a clássica azul e verde, e que curiosamente troca de lugar. Há quem tenha tentado estudar o fenômeno, encontrar razões para isso, mas ainda se mantém incerto. Uns dizem ser a propensão para 'travessura', outra sobre o estado do coração. A verdade é que o feérico não confirma nem nega, apenas o olha com anseio de saber mais de suas suposições.
O trabalho, como era de se imaginar, é um ardil bem trabalhado. Parecendo enfadado e entediado, Armand conserta, formata e resolve tudo de computadores e celulares. Aparelhos eletrônicos são com eles mesmo! O que ninguém percebeu é o vírus que coloca em cada um, gerando uma comunicação imediata à central que mantém protegida. Sua rede de informação é enorme e muito bem... Acompanhada.
Armand mantém um low profile tão grande que pode causar surpresa para alguns integrantes da própria corte. Não o reconhecem ou, se sim, percebem que ele era diferente do que tinham imaginado. Prefere ser um integrante do povo do que alguém a ser reconhecido e respeitado a ponto da bajulação. Quando está em seu modo 'real', o nome muda: Ellanher.
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rightbytheshore · 3 months ago
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⠀⠀ ⠀🔮 : ﹙ 𝑼𝒓𝒔𝒖𝒍𝒂 𝑺𝒂𝒂𝒈𝒂𝒓𝒊𝒌𝒂 ﹚
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀he used to call me DN, that stood for deadly nightshade, 'cause I was filled with poison but blessed with beauty and rage.
، ≀ ﹙ IDADE, PRONOMES ﹚⠀╱ 30 anos (mais de 100 anos), pronomes femininos; ، ≀ ﹙CONTO, LOCALIDADE ﹚⠀╱ A Pequena Sereia, Atlântida; ، ≀ ﹙HOBBY ﹚⠀╱ Fechar contratos de índole duvidosa, mas que sempre acabam beneficiando a todos envolvidos (só que não...); ، ≀ ﹙PROFISSÃO ﹚⠀╱ Dona da Joalheria Soul Stones.
⠀⠀، ≀⠀SOULSTONES
Com uma melodia sutil e vibrante ressoando do sino quando o cliente empurra porta adentro, os sussurros o levam para a loja Soul Stones na parte bem localizada, se é que pode-se dizer que qualquer parte dali tem uma boa localização, da Rua dos Malignos. Lá as vozes em sua cabeça se tornam mais fortes à medida que se rodeia com a vasta quantidade de jóias e pedras delicadas e reluzentes estranhamente hipnotizantes, e quando você encontra o acessório certo é como se sua alma desejasse isso por muito tempo. Mas, cuidado, não se permita levar pelo ambiente iluminado suavemente e espelhado nas paredes de abalone contrastando com o chão de madrepérola polido. Ali é possível delirar com seus desejos mais profundos e querer coisas que, normalmente, nunca pensou em ter. Uma brisa refrescante recai sobre sua pele vez ou outra e o cheiro de mar é proeminente no local, não tão salgado e nem tão forte, mas o suficiente para lhe fazer imergir na ambientação. Diz-se que é fatídico o destino de laços amorosos que se prendem aos acessórios oferecidos pela Soul Stones, especialmente anéis de noivado, pois, embora não seja tão escancarado e demore, os casais desmancham de tempos em tempos. Casamentos acabam, noivados se rompem, namoros estão fadados... Só que, claro, nada a ver isso acontecer por causa de jóias! É só algo que inventam por vir da loja de uma vilã (ou será que não...?). De toda forma, a beleza verdadeira é exibida com muita confiança ao adornar-se com os itens da Soul Stones, talvez por essa razão as pessoas gostem tanto de visitar o estabelecimento. Apesar da suntuosidade exterior e interior ostentando motivos e formas que se assemelham ao fundo do mar, curiosamente, até mesmo os desafortunados sentem-se compelidos e bem acolhidos na joalheria; afinal, nem tudo ali pode-se adquirir com simples merlos. Então, lembre-se de ler muito bem as entrelinhas encantadas que se camuflam nos Termos e Condições ou poderá acordar no palácio dos seus sonhos, mas nas masmorras, ou até mesmo ao lado do amor de sua vida, em seus últimos suspiros.
⠀⠀، ≀⠀Headcanons
Através da Soul Stones, Úrsula alimenta-se da negatividade dos clientes para longevidade própria. Com a venda de suas jóias, que são todas atreladas à magia de Um Anel que ela mesma usa, a conexão é intrínseca no momento em que o usuário se leva por devaneios e sente a necessidade de ser/fazer o que nunca foi/fez antes. Sussurros lhe fazem dar ouvidos aos pensamentos intrusivos, coisa que diverte a bruxa do mar no momento em que vê as pessoas se metendo em discórdia devido a atitudes não-naturais de si. Toda e qualquer coisa que é vendida na Soul Stones, esteja na vitrine ou não, é interligado com a magia de Úrsula, mas não quer dizer que ela esteja de olho em tudo que o usuário faça no dia-a-dia, apenas sente e escuta os pensamentos mais obscuros dentro dele para lhe influenciar indiretamente.
O sobrenome Saagarika se refere a "nascida do mar" e ela aderiu quando inventou sua forma humana, Vanessa, de modo a ficar muito mais condizente com os humanos e seus costumes culturais.
Sua fala é extremamente mansa e é nítida a simpatia que esbanja através do olhar, o que, é claro, é apenas uma vitrine bonita para seduzir almas fracas. Na realidade, se escancara sua verdadeira índole, vê-la furiosa é a última das coisas que alguém pode querer.
Ursula também forja jóias que não vendem nas vitrines, que proporcionam ao usuário vislumbres variados. Alguns dizem poder ver fantasmas de antepassados, outros dizem que previram um futuro de alguns minutos de distância, mas, no geral, assume-se que é algo que unicamente influencia a cabeça das pessoas, fidelizando-os à bruxa do mar para que assim ela se beneficie com isso, óbvio.
⠀⠀، ≀⠀Presente momento com relação aos Perdidos
Para ela é incerta a decisão de acolher uma nova reviravolta na história que já conhece, mas se para isso há uma chance de manipular as cabeças das histórias antes que se torne concreta, de modo a beneficiá-la antes que o caos predomine, então é o que está disposta a fazer. Com Úrsula é simples: se não a faz bem, simplesmente irá cortar de sua vida. Por isso a questão com os perdidos torna-se puramente algo que é conveniente à ela de forma positiva, fazendo-a inclinada a auxiliar. Caso se torne negativa, ela não mede esforços para limpar sua barra no ato.
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sadbeautifultragyk · 3 months ago
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⠀⠀🕯 : ﹙ 𝒀𝒌𝒗𝒂𝒏 𝑩𝒂𝒔𝒊𝒍𝒊𝒐 𝒅𝒆 𝑳𝒂 𝑹𝒊𝒗𝒂 ﹚ ese error es cosa de ayer.
، ≀ ﹙ IDADE, PRONOMES ﹚⠀╱ 25 anos, pronomes masculinos. ، ≀ ﹙CONTO, LOCALIDADE ﹚⠀╱ Encanto (anteriormente Barranquilla, Colômbia). ، ≀ ﹙HOBBY ﹚⠀╱ Roubar itens de príncipes e princesas. ، ≀ ﹙PROFISSÃO ﹚⠀╱ À procura de emprego (anteriormente um CLT qualquer de Serviços Gerais de uma rede de hotéis e ladrão profissional).
⠀⠀، ≀⠀Entendimento de sua vida
Para resumir uma história de superação pondo o protagonista como coitadinho e justificando suas ações, vamos apenas dizer que Ykvan cresceu sem pai presente, mãe dependente química e que não conseguia dividir bem a atenção entre os quatro filhos, e uma infância regada de problemas, dentre eles o de ter que ajudar a criar os irmãos e sustentar a casa por ser um dos mais velhos. Ele nunca teve a oportunidade de ter algo na vida fora o mais fácil, apesar de prejudicial: roubar.
Sua mãe não sabia desse fato, mas ele e seu irmão mais velho andavam com as pessoas erradas para conseguir benefícios. Talvez, para dizer o mínimo, eles só não se envolveram com drogas por verem o que fazia com sua mãe e o trauma que isso gerou na família, do contrário, era capaz que também estivesse no meio.
Quando Ykvan conseguiu o emprego no qual estava, foi por pura pressão da progenitora que implorava para que ajudassem a facilitar a chance de arrumarem empregos e todos do bairro sabiam da dificuldade deles e de tantas outras crianças. Então, quando adolescente, passou a trabalhar em um hotel em bairro nobre afastado de onde morava, mas não foi por isso que fê-lo parar de roubar. Era o seu ganha-pão, literalmente.
O De La Riva passou bons anos no meio da hotelaria, mas ganhava muito pouco para se sustentar, sem contar que precisava ajudar os irmãos e a mãe dentro de casa, o que lhe impedia de juntar dinheiro. Foi em uma noite produtiva de hora extra quando estava surrupiando os itens de um casal idoso que havia saído para passear, que Ykvan encontrou algumas coisas que, aparentemente, não seriam dadas faltas, inclusive um livro específico. Embora soubesse ler e tivesse sido alfabetizado, o moreno nunca foi instigado pela leitura, mas algo dentro de si clamava para ter tudo. E foi o que fez.
Ao chegar em casa, pela manhã, o mesmo acordou, fez toda a sua rotina matinal e resolveu que queria só dar uma olhada nas páginas para saber o que era. Nessa curiosidade, encontrou-se imerso em uma leitura que as folhas brilharam e literalmente o levaram para outro mundo.
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pesquisamusicfest · 7 months ago
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boa noite, futuros rockstars! como vão? trazemos para vocês a proposta de um rp ambientado em um festival inspirado no coachella/lollapalooza que acontece em vários países. além de ter uma lineup de grandes nomes estabelecidos a cada localidade, ele também possui atrações fixas de bandas que estão buscando a chance de serem grandes um dia e por isso acompanham o calendário do festival ao redor do mundo.
além disso, por funcionar também como um festival de artes, artistas de outras áreas (tatuadores, artistas plásticos, designers) também possuem a chance de se juntar ao festival, usando ele como uma plataforma de divulgação.
a ideia é que seja um krp e tenha como plataforma principal o xwitter e tenha, em média, 60 vagas.
estamos terminando todos os detalhes para divulgar, mas decidimos jogar a pesquisa na tag porque queremos escutar a opinião dos futuros players em alguns tópicos como: estilos de banda que mais gostariam de ver, sistema de ponto e uso do discord.
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quem quiser responder o formulário, pode clicar em qualquer lugar dessa frase.
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imninahchan · 1 year ago
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o meu pedido seria um headcanon de como seria ter uma amizade colorida com o gojo e o geto
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⌜⠀⠀ ⠀ GOJO GETO + a m i z a d e c o l o r i d a 𓂃 ഒ ָ࣪
Conteúdo sexual.
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A atração sempre esteve presente, era palpável. A tensão também, principalmente se tratando de GETO. Às vezes, chegou a acreditar que ele te odiava, mas era só o tesão exorbitante que não conseguia converter. Então, a resolução para o problema é elaborada por GOJO, e você não se surpreende com a conclusão na qual ele chega;
Eles claramente só estão nisso por diversão, uma vibe boys just wanna have fun e tals. Não existe sentimento profundo aqui;
Os dois são uma ótima combinação, você não poderia ter imaginado de outra forma. Eles se conhecem bem, há tempos, sabem das fantasias um dos outros e conseguem encenar elas em perfeita sincronia contigo;
O senso de humor também é parecido, o que facilita muito a dirty talk. Ambos gostam de te importunar, debochadinhos a cada palavra que dizem. Por vezes, GOJO gosta de anunciar as coisas para GETO como se você nem estivesse ali para dizer por si própria, “ah, ela quer mais... acredita?”, e o outro responde “é? Ela quer mais, que bonitinha...”;
A epítome da degradação doce; palavras no diminutivo, tom de voz aveludado, mas frases canalhas e brutas. “Você é uma putinha tão imunda, sabia? Fica aqui enchendo a bucetinha com dois paus... Dois de uma vez, porque é uma cachorra gulosinha, não?”;
Exibicionistas natos, seja se exibindo com você um pro outro ou em lugares inadequados;
Por falar em lugares inadequados, vocês têm um histórico erótico de foder em localidades não convencionais. Carros, banheiros públicos, becos atrás de festas, etc;
Gostam de te encorajar a foder com outros caras, dão opções e tudo. Pedem os detalhes das fodas, porque querem achar um defeito no outro cara e se vangloriarem para você. Te lembrar que eles são os únicos que consegue te proporcionar prazer de verdade;
Competem entre si, tipo pra saber qual te faz gozar mais vezes e coisa parecida;
Kinks ou fetiches que valem a pena mencionar — GETO ama humping, choking até no beijo, spanking, GOJO tem a mania de esfregar o pau na sua bochecha durante o oral, te fazer usar as blusas deles enquanto te fodem, treinar dupla penetração até que consigam caber, pet play.
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zombieads · 1 year ago
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“a morte não tem nada de glorioso. qualquer um pode morrer." — johnny rotten.
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tipos de walkers
screamers: são aqueles que vez ou outra repetem a última frase ou palavras, mesmo que desconexas, que disseram enquanto vivos. os mais antigos podem, inclusive, gritar e assim, atrair mais walkers para a localidade em que se encontra, por isso, normalmente andam em bandos/hordas.
runners: geralmente não vocais, são os walkers que se movimentam mais rapidamente e tendem a perseguir com maior agilidade suas presas, porém, seus movimentos são tão trôpegos e grotescos que ele facilmente esbarra em coisas ou causa barulhos ao se movimentar, atraindo outros walkers que estão ao redor.
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ambos os tipos de walkers podem andar juntos, como um bando, em uma única horda.
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khulthuskaotika · 8 months ago
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 Pequena Crônica do Sonho
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O Primeiro Deus, a Primeira Deusa... Dia e Noite; 
A noite, residência das memórias que se tornam como Sonhos, fragmentos oníricos, mas do que simples registros factíveis. Tudo é Sonho.
Lembro - lembranças, de muitas, fragmentadas - lembro de um velho dia de Verão ou Primavera, sol, céu azul, ar fresco, de ter 9 ou 10 anos, levado em um dos tantos passeios com minha avó, acompanhando-a em suas visitas a conhecidos; gente que para mim nunca tive muito contato ou sequer conhecimento, lembro de ser levado a algum bairro da Baixada Fluminense, Duque de Caxias, Estado do Rio de Janeiro, anos 80; quem conhece sabe como é, muitas localidades com suas ruas de terra, matagais, terrenos baldios, aquele ar de antigo ou como se critica por aí, "atrasado"; lembro da casa, um quintal grande, com árvores, casinha simples de uma senhora, como minha avó... lembranças como sonho, sonhos como lembrança.
Lembro daquele dia, no quintal, enquanto minha avó conversava com sua comadre, eu brincava com outros garotos, que deviam ser parentes ou netos, não sei, daquela senhora... brincávamos entre as árvores arrancando os frutos de um cafezal e tacando uns nos outros, fora isso catávamos jabuticabas de outra e comíamos. Foi neste dia que conheci o Filho de Belphegor.
Ele era estranho, mais velho que nós, comparando com o entendimento de hoje, devia ter uns 18 ou 19 anos talvez, ou quem sabe era mais novo que isso, mas para nós, um bando de moleques de no máximo 10 anos de idade ele parecia velho; além disso era magricela, estranho, estranhamente magro, algo em seu corpo que parecia não se encaixar, era assim que eu o percebia, em seu corpo tinha algo que o deixava assim... como dizer, tosco, ou, torto... ele parecia torto - magro, alto e torto, meio desengonçado, branco, cabelos pretos e curtos, olhar que ao mesmo tempo dava uma sensação de vazio e estar vendo coisas além - o Filho de Belphegor transparecia algo de malévolo ou estranho demais... ficávamos longe dele, as vezes ele se dirigia a nós para dizer algo... mas não lembro sobre o quê dizia; ele parecia uma mistura de Wilbur Whateley de O Horror de Dunwich, conto de H. P. Lovecraft com um simples cara de um país tropical de Terceiro Mundo vestido apenas uma bermuda e pés descalços mostrando todo seu corpo magricela para todos.
O Filho de Belphegor ficava ali no quintal fazendo coisas que não sabíamos o que era, "coisa de adulto", seria, era assim que a molecada brincando nas árvores poderia pensar. Ainda me lembro de almoçar junto daquela senhora e minha avó, comida simples, arroz, feijão e ovo frito, lembro da sala, pequena, uma mesinha de madeira encostada na janela, aquelas janelas antigas de madeira que se abriam em duas partes e se podia ver tudo lá fora... tenho uma estranha memória de uma cena tão estranha quanto, o Filho de Belphegor também estava comendo a mesma coisa que eu, mas estava almoçando lá fora no quintal... a tal senhora não permitia que ele entrasse na casa? Nunca soube; daí um dos gatinhos, sim, havia filhotes de gatos pela casa, aquela senhora devia gostar de gatos, um do filhotes maiores pulou nas costas do Estranho e o arranhou um pouco ao que pareceu e no mesmo momento aquele esquisito vomitou ou deu ânsias de vômito... uma cena meio tosca pela minha memória, a velha senhora falou algo como se fosse uma explicação porque aquilo estava acontecendo mas não lembro o que ela falou, será que o Filho de Belphegor era alérgico a gatos ou tinha nojo de gatos a ponto de vomitar só pelo contato com um deles? Na minha vaga lembrança fragmentada acho que a senhora tinha dito algo parecido... ele era estranho! Era assim que me lembro daquele dia, uma tarde fresca ensolarada de uma Primavera ou Verão no meio de um quintal cheio de árvores e o Filho de Belphegor ali, esquisito, meio torto, com olhos vazios que viam além, fazendo alguma coisa que nunca soube o que seria... ele era neto ou parente da velha senhora dona daquela casa ou de outra pessoa? Não sei... quem era aquela pessoa esquisita? 
O Filho de Belphegor seria um dos muitos fragmentos de minhas lembranças, tantos passeios a lugares e visitas a pessoas que nem tinha noção de quem eram ou que ligação, mesmo que longínqua teriam com minha família, sempre acompanhando minha avó em suas andanças a casas de conhecidos. O Filho de Belphegor era um Ponto de interligação de lembranças que hoje são como partes de Sonho e tinha a função de ser uma ponte para outras memórias de estranheza em minha mente, ele era o Porteiro para uma sucessão de lembranças oníricas semelhantes... tudo virou Sonho -  eu tenho muitas... o Filho de Belphegor é um Símbolo de todo este conjunto de objetos estranhos de minha memória, objetos como caixinhas de música antigas acompanhando bibelôs diversos cobrindo uma penteadeira de madeira imitando madrepérola, talvez... aquela estranha pessoa visse com seus olhos vazios o devir de muitas vidas e quem sabe a minha, olhos como um móvel antigo loteado de bijuterias ou talvez seus olhos fossem como as velhas bacias de alumínio com água onde as velhas podiam ver coisas e segredos... como minha avó fazia... talvez o Filho de Belphegor visse a cena do grito misterioso de uma mulher que ouvimos ao chegar na nova casa em Vigário Geral ao terminar uma pequena oração colada na porta de entrada... memórias - Sonho - tantas coisas dentro de um velho baú de madeira escura empoeirado, lembranças, sensações, sentimentos - o coqueiro ladeado de roseiras na frente da casa e a velha e opulente mangueira nos fundos, no terreno baldio onde brinquei tantas vezes, aventuras imaginadas, coisas achadas, contas de miçangas diversas como tesouro achado... pedaços de Santos católicos, cristais de quartzo rosa inteiros, a linda e assustadora grande aranha negra e vermelha na velha árvore... muitas coisas achei ali - achei e vi - a sombra negra com olhos vermelhos voadora como um gigantesco morcego... a coisa enorme e cheia de luzes no céu noturno acima de minha cabeça em minha infância mais distante, balão ou outra coisa... tudo estava ali... tudo memória...Sonho - tudo agora é Sonho... tudo pelos estranhos olhos do Filho de Belphegor.
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moonincapricorn · 1 year ago
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https://presentes.fraternidadesemfronteiras.org.br/
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hermeneutas · 1 year ago
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Outros Deuses e seus Epítetos - Aristeu
Continuando nossa série de posts sobre Deuses diversos e seus epítetos, prosseguimos agora para um outro filho de Apolo, relativamente pouco conhecido nas narrativas mitológicas: Aristeu, o deus da apicultura, mel, queijo e pastoreio.
Filho da ninfa caçadora Cirene e de Apolo, Aristeu é uma divindade associada a inúmeros feitos heroicos com os quais ele conquistou a apoteose, ou seja, tornou-se divino e não apenas semideus. Majoritariamente descrito como uma deidade benevolente, Aristeu foi treinado pelas Musas e por Quíron nos relatos mitológicos, de quem aprendeu artes proféticas e de cura. Em suas estátuas tardias, é representado como um jovem com roupas de pastor ou um homem maduro portando um cajado pastoril.
Cultuado como um Deus bucólico, pastoril e multifacetado, Aristeu é uma figura fascinante que carrega um curioso significado: Seu nome significa "O melhor".
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Na antiguidade Aristeu foi cultuado em um punhado de localidades diversas: Desde Haemonia na região da Tessália, no norte da Grécia, até mesmo em Cirene, na Líbia, região assim homônima com sua mãe-ninfa. Ele também foi cultuado em outras regiões do mediterrâneo, como Ceos e Euboia na Grécia e também na Itália, na região da Sardínia, onde era associado com o cultivo de oliveiras.
Seus epítetos associados são escassos, mas temos conhecimento dos seguintes:
Agreus (Αγρευς) - Caçador Nomios (Νομιος) - Pastoril
Os relatos descrevem suas jornadas por todo o mediterrâneo após a morte inoportuna de seu filho, Actaeon, destroçado por seus cães após ter desrespeitado Ártemis ao assisti-la banhar-se com suas ninfas. Ele vagueou pela Hélade, salvou Ceos dos ventos quentes da canícula - um período de tempo onde há ventos abrasivos que deve o nome à constelação Canis Minor - ao erguer um altar para Zeus Icmeus, com o qual foi sincretizado e se enveredou por inúmeras outras localidades do mediterrâneo, tendo reinado supostamente na Sardínia e se iniciado nos mistérios dionisíacos. É dito que ele propagou as artes da apicultura, da caça, do pastoreio e da feitura do queijo como parte de suas bênçãos para a humanidade.
O caráter de Aristeu como divindade é complexo, tendo ele dividido nome e funções com diversas outras divindades: Um dos companheiros de Dionísio chamado Astraios, um dos titãs de nome Astreu (do grego Astraios, escrita similar e também associado a constelações e sendo descrito como pai dos Deuses-vento), também dividindo o domínio pastoril e bucólico com Pã, a divindade do Mundo Selvagem.
Uma versátil e venerável divindade, Aristeu figura como um dos mais ilustres filhos de Apolo já louvadas desde os tempos antigos.
Encerramos o post com um poema dedicado ao Deus da apicultura e da vida pastoril:
Deus mui honrado Filho de ilustre heroína Doce como o mel cultivado Da desgraça e quentura, a ruína Vem Aristeu, propício em nome Saúda o Deus-pastor, gentil Seja o herói aqui lembrado Cuidador de mortais, pastoril.
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Capitulo 199
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Sabe o significado de informações fantásticas?
Sabe o significado de pena?
Pois bem, foi tudo que Armin e eu sentimos…
Nós passamos a madrugada lendo, acordamos MUITO tarde por termos ido dormir MUITO tarde lendo e conversando a respeito do que lemos, e nossa… Debrah passou muita coisa.
Não imagino ser ela, ler a forma como ela descreveu tudo, como era desesperador, meu Deus.
Como deve ser horrendo ter memoria coletiva.
Confesso que teve uma vibe bem parecida com anos antes, quando começamos a nos aproximar e ficávamos horas só falando sobre as coisas que descobrimos… 
Vou fazer um breve resumo, pois muita coisa incrível aconteceu durante essa leitura.
Armin e eu conversávamos a respeito como se estivéssemos lendo um livro muito bom.
E foi realmente divertido, lembrou os velhos tempos, até nos tocarmos que estávamos falando de uma AMIGA REAL que se matou.
E sim, ali tinha o porquê dela ter se matado… Debrah.
Você é preciosa…
Sabe, ali continham descrições do dia dia da Debrah, como eu faço, mas o simples fato de ela ter uma mente coletiva com outras linhas fez ser uma experiência completamente diferente.
Volta e meia as informações divergiam porque ela começava a escrever a respeito de outra linha que ela estava “lembrando”..
Ela falava de coisas que aconteciam simultaneamente na linha dela e em outra.
E não parava de reclamar de o quanto aquilo era horrível… Eu consigo imaginar sua dor.
Ela descrevia seu casamento, seu filho e parecia verdadeiramente feliz com o que dizia, nada a ver com aquela Debrah fria que demonstrava ser.
Mas aí chegamos nas últimas paginas…
O ponto alto foi quando estávamos nos aproximando das últimas entradas, pouco antes de sua morte.
Ela se mostrava apreensiva, muito, muito apreensiva.
Ela sabia de algo, sua escrita estava confusa.
Claramente desde o início do diário ela escrevia direcionado pra mim, mas no final estava mais explicito, ela sabia o que estava fazendo.
— Eles estão vigiando a Boreal, eu tenho certeza disso… Eu preciso fazer algo.
— Outra linha com vigilantes. O que eu posso fazer? Se ele conseguir me acessar de alguma forma, podem descobrir tudo.
— Armin já falou comigo todo seu plano. E pelo que ele me passou, ele já conversou com a Boreal. Ela agora está a par de que ele quer ajudar a corrigir tudo, mas não da forma como ela e seus amigos querem. O que eu faço agora…?
— Boreal está decidida a encontrar a Boreal original, Armin do futuro não sabe que ela já descobriu que não é a original, nem o Armin do bunker sabe. Se eles descobrirem, tenho medo do que podem fazer… Ela é nossa única esperança, é a única que sabe a verdade e que não foi morta… O que eu faço?
— Boreal, eu irei me matar. Eu tomei essa decisão para que o Armin do bunker não descubra sua localidade caso ele descubra sua intenção verdadeira.
Ele jamais irá aceitar que alguém se aproxime de sua preciosa Boreal. Todas as Debrahs estão sob aviso do que fazer.
Nossas memórias estão todas com a Debrah do bunker, o computador do Armin. Ela retem tudo, e ela sabe que estamos nos matando e provavelmente irá deletar essa parte da memória. Sem nós vivas, não tem como o Armin acessar. Sinto muito.
Ultima coisa, antes de eu partir, o melhor local pra alcançar onde se encontra a original é onde se encontra sua antiga casa.
Por algum motivo tem um portal lá que dá próximo do bunker.
Boa sorte Boreal, Armin.
Espero que tenhamos chance de nos falar novamente.
Você foi, de alguma forma estranha, uma ótima amiga. Obrigada por me mostrar sentimentos.
Adeus.
Se puder, diga ao Leigh que ele foi a primeira pessoa por quem me apaixonei, e sou grata a esse estranho sentimento que ele gerou em mim.
Fomos pra área externa do trailer. 
“Então no fim vamos ter que voltar pra linha do Lysandre…” eu falei
“Vai avisar pro pessoal ou vai investigar primeiro?” Armin perguntava.
“Melhor investigarmos. Pelo visto ela confiava no Armin da cicatriz. Acho melhor informarmos ele de tudo, ele pode nos ajudar.” falei.
“Acho que deveríamos falar com o Kentin e o Daniel também. Eles conhecem aquele lugar com a palma das mãos, e definitivamente vão querer ajudar.” Armin dizia.
Ele tinha um ponto fortíssimo.
Fomos até o trailer dos dois, ambos dormiam no mesmo trailer, e ninguém atendia.
“Será que já foram comer?” falei.
“Boreal, tá tarde, obvio que já foram.” ele dizia.
“Vamos tentar achar alguém pra perguntar sobre, notei que tá tudo bem vazio.” nós então entramos na casa e lá estava a Chani arrumando as coisas.
“Olá! Acordaram tarde hein? Me pergunto o que estavam fazendo.” ela ria de forma maldosa e provocativa.
“Chani, onde tá todo mundo?” Armin saiu cortando ela a seco que fechou a cara e bufou.
“Foram pro colégio com o Thomas.” quando ela falou isso eu fiquei MUITO surpresa. Colégio ainda? Essa merda desse colégio nunca acaba? Já deu desse arco.
“O que eles foram fazer lá?!” perguntei confusa.
“Ué, falar com a diretora como sempre e–” quando ela falou isso eu cortei na mesma hora.
“DIRETORA?! MEU DEUS ELA TÁ VIVA E FALANDO COM ELE?! TEMOS QUE IMPEDIR ISSO! VEM ARMIN!” eu saí pegando ele pelo pulso e saindo de lá enquanto a Chani nos chamava compulsivamente, sendo ignorada.
Eu fui pro colégio correndo, a casa era MUITO próxima do colégio.
Assim que cheguei lá, esbarrei logo de cara com a Ambre.
“Ambre! Graças a Deus te achei! Onde tá todo mundo?! Por que vieram pra cá??” Ambre estava muito calma e até sorridente.
“Estão falando com a diretora, eu saí pra beber água. Não tá todo mundo aqui. Nós chamamos vocês de manhã, mas ninguém atendia.” Armin estava tão surpreso quanto eu.
“Porque está falando da diretora sorrindo?!” Ambre parou por uns segundos até começar a rir.
“Entendi, você não sabe. Vem comigo.” Ambre dizia puxando minha mão e me levando até a diretoria.
Eu parei igual gato assustado, só faltei pular e rosnar, ela sorriu e abriu a porta.
Nathaniel do presente, passado, Ambre do passado, Melody, Ken, Daniel, Thomas, Rémy, Violette e Castiel estavam lá.
“O QUE FAZEM AQUI?!” eu gritei entrando.
Mas eu não via a diretora em lugar nenhum.
A decoração estava completamente diferente e bem bonita e moderna.
“Boreal! Estávamos conversando com a diretora. Elá tá nos ajudando e–” quando o Nathaniel disse isso eu pulei nele.
“CE TÁ DOIDO?! OLHA O QUE TA FALANDO!” nessa hora pude notar que a Kim estava ali também, eu estava confusa.
“Já acabou querida?” ela dizia sorrindo ironicamente.
“O que a Kim…” falei ainda mais confusa.
“Sou a diretora do colégio. Sophie.” ela sorria se levantando.
Da sala onde ficavam os documentos veio o Nathaniel, amigo do Lysandre, a Kim, no caso, a Sophie, se aproximou dele e deu a mão pras ele nos encarando enquanto ele entregava uma pasta pro Thomas.
“Perai mas… a diretora não era ruim e…” eu dizia confusa.
“Ruim?” Sophie começou a rir.
“Porque só você pode fazer sacrifícios por quem ama e quando outra pessoa faz o mesmo está errada e é ruim?” Nathaniel, que estava de mãos dadas com ela, falou com olhar de desprezo pra mim.
Na mesma hora lembrei das palavras do Armin do passado… Sobre ser errado e fazer algo errado.
“Eu só queria viver em paz com a Sophie. Armin me prometeu que ajudar vocês nos ajudaria com isso, e pedi pra auxiliarmos a estadia de vocês nessa linha temporal.
“OK, é muita coisa pra pensar.” Armin estava surpreso, com motivo.
“Só queremos segurança e confiamos muito no Armin. Ele é meu melhor amigo e sei que ele não faria nada pra me prejudicar.” Nathaniel dizia.
Ironia não? Armin do passado é melhor amigo do Nathaniel que estava no limbo.
É como se fosse o destino os dois serem sempre amigos dessa forma.
“Bem, agora preciso me retirar, só trouxe a papelada que pediu Thomas, preciso fazer coisas pro Lysandre. Com licença.” ele dizia apertando um botão em seu relógio que parecia apitar mostrando compromisso. Ele deu um beijo na Sophie e se retirou.
Eu não tinha mais perguntas. Já tinha sido respondida.
“Vieram aqui pra quê?” Armin questionou.
“Thomas precisava de uns papéis e aproveitamos pra conhecer o local e a diretora ‘nova’.” Nathaniel dizia sorrindo.
“Infelizmente eu também estou ocupada. Mas podemos marcar de nos conhecer melhor, tomar um chá juntos qualquer dia desses, o que acham?” ela falava gentilmente. Era assustador pensar que ela quem matou minha mãe.
“Porque tá no corpo da Kim?” perguntei.
“Eu precisava de um corpo Boreal. Eu ficaria onde? É só sobrevivência. Assim como você que mata pra se manter viva.” Engoli seco após essa comparação.
“Onde se encontra o Alexy do passado? Sabem me dizer?” perguntei.
“Ele saiu com o Azriel e a Bia, devem voltar pra minha casa direto.” Thomas dizia.
“OK… Ken, Daniel, posso falar com vocês um instante?” eu perguntei já puxando eles pra fora.
“O que houve sua louca?” Daniel falava num tom que o Armin usa pra provocar.
“Precisamos voltar lá na dimensão do Lysandre de novo. Urgente.” eu dizia.
“Por mim tudo bem, posso ver a Nina mais um pouco, mas porque isso do nada?” Daniel dizia.
“O que acha de falarmos no caminho pra casa? Assim podemos pegar o Alexy logo pra falar com ele.” Armin sugeriu.
E assim o fizemos.
Não vou me delongar e repetir o que eu já escrevi, mas eu passei pra eles a situação toda e onde se encontrava o portal, de como eles são uteis por conhecerem aquela dimensão com a palma da mão.
Eles ficaram bem sérios e entenderam a gravidade da situação, aceitando sem pestanejar.
Não demorou muito, vimos o Alexy sozinho na sala.
Ele parecia já ter chegado faz um tempo.
Não falamos muito, só chegamos perto dele e jogamos o diário em seu colo.
“Leia com seu irmão e nos procure depois. Vocês vão entender imediatamente o que fazer.” Armin dizia.
Explicamos por alto tudo e todo nosso plano, esperávamos a colaboração deles, e com quase certeza de que teríamos, afinal, Debrah confiou nele.
Avisamos que Daniel e Ken já sabiam de tudo.
Alexy começou a passar o olho no diário, e após pequenas lidas ele pegou seu comunicador e entrou em contato com o Armin.
Ele lê bem rápido, capaz de ter nesse pouco tempo de passada de olho ter notado algo que  impressionante.
Armin e eu chegamos exaustos de tanto andar pra cima e pra baixo dando informações e procurando nossos amigos.
Priya estava do lado de fora do trailer brincando com o Ariel, ela realmente se apegou a ele.
Cumprimentamos ele, Ariel sorriu pra mim e me abraçou e eu entrei no trailer com o Armin em seguida.
“Você leva jeito com crianças mesmo. Mesmo interagindo pouco com o Ariel, ele parece adorar você” Armin ria.
“Que bom, significa que quando tudo acabar meu futuro filho vai me amar muito.”
“E o Rémy?” Armin ria.
“Ele infelizmente já tá crescido. Mas ele já me ama também, então tá ótimo.” Armin só deu uma risada e s sentou na cama.
“Desde que o Armin do passado se meteu e eu te contei tudo, notei que está mais leve. Aconteceu algum clique na sua cabeça?” perguntei genuinamente curiosa.
“Um alívio apenas. Tava tudo nas minhas costas, mesmo com o Nathaniel oferecendo ajuda, não era a mesma coisa. Eu sabia que ele seria só um suporte. Esse Armin não, ele ativamente FAZ alfo. Sinto alivio.” Armin respirava fundo olhando pro teto.
“Que bom que eu te contei então. Se não ainda estaria aquele clima horrível.” eu me deitei do lado dele e fiquei olhando seu rosto enquanto falava.
O clima se assemelhava a antigamente, sinto falta sabe? Foi bom sentir isso.
Armin começou a me encarar de volta, em silêncio. Fazia tempo que ele não me olhava.
Ele então virou o corpo completamente pra mim e me beijou.
Eu me sentia como uma idiota, tava toda feliz e empolgada como se isso fosse uma grande novidade.
Aquela noite após tanto tempo, Armin e eu conseguimos ter um momento nosso.
Não foi nada intenso ou algo assim, mas o suficiente pra me fazer ver que a única coisa que está nos atrapalhando no momento é nosso cenário em volta, nós dois não mudamos.
Foram só alguns beijos, mas se considerarmos que mal abraços temos dado, foi perfeito do jeito que foi.
Era como se eu estivesse reiniciando meu namoro com ele.
O dia, apesar de calmo, serviu pra entender onde eu preciso chegar pra concluir essa missão, e sim, agora com certeza vai dar certo.
Temos onde descansar, pra onde fugir, temos uns aos outros e temos informação.
Obrigada Debrah.
Seu sacrifício não será em vão
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caio-lourencio · 2 years ago
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A narrativa ludológica em Bloodborne
[Análise-Narrativa] O texto abaixo é a reprodução integral de um estudo realizado para o curso de “Narrativa para Games” ministrado pela Flávia Gasi em 2021.
Bloodborne é um jogo produzido pela From Software e publicado pela Sony em 2015, sendo categorizado como um RPG de ação ou mesmo pelo pseudo-gênero soulslike.
Escolhi Bloodborne para este trabalho, pois acredito que é um jogo que usa bastante das potencialidades, bem como as limitações e particularidades dos jogos de vídeo game para contar histórias. Como a narrativa de Bloodborne é composta por camadas mais e menos acessíveis, com quase nenhuma “cutscene” torna a interatividade algo essencial para a compreensão da história. A forma que se acessa a narrativa em Bloodborne cria, de certo modo, um jogo dentro do jogo, em que objetivo é desvendar a história em um processo muito similar ao usado na pesquisa histórica, em que é necessário analisar textos, localizações de objetos e evidências, sem nunca tomar como absoluta qualquer dessas informações.
“Ah, sim… Sangue-pálido… Bem, você veio ao lugar certo. Yharnam é o lar do sacerdócio de sangue. Você só precisa desvendar seu mistério. Mas por onde um forasteiro (estrangeiro?) como você começará? Fácil, com um pouco do sangue de Yharnam que você traz… Mas, antes você precisará de um contrato.” — Sacerdote do Sangue.
Esse é o primeiro diálogo do jogo. A câmera começa nos mostrando a visão da personagem protagonista, que está diante de um homem em uma cadeira de rodas que conversa com o personagem e com quem joga.
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Figura 1 – Sacerdote do sangue
De modo sucinto o jogo opta por dar as primeiras instruções neste diálogo repleto de ambiguidades. Ao contrário de muitos jogos, Bloodborne não começa com uma contextualização por meio de um narrador, também não trabalha com uma interface repleta de instruções que deixa de forma clara qual é o objetivo de quem joga e da personagem protagonista. Uma decisão que tanto afastou quanto atraiu pessoas para o jogo.
Por meio desse diálogo ficamos sabendo que a história se passa em Yharnam, lar dessa coisa chamada sacerdócio de sangue. Também descobrimos que a personagem protagonista é alguém de fora, o que em relação ao mundo a coloca no mesmo ponto de quem acabou de começar o jogo: Tudo é novo e desconhecido, protagonista e pessoas jogadoras saem do mesmo ponto de partida, ambas são forasteiras em Yharnam.
O segundo ponto importante é a motivação da protagonista. Pelo diálogo sabemos que a motivação da personagem é o “sangue-pálido”, mas pela ambiguidade do diálogo, que no decorrer da história percebemos sua intencionalidade, não é possível determinar se é algo ou uma condição. Parte do “jogo” narrativo de Bloodborne é analisar pistas e criar teorias sobre o que seria esse sangue-pálido.
E será nesse ritmo que a narrativa-ludológica do jogo vai se desenvolver em uma boa parte. Protagonista e pessoas jogadoras irão o tempo todo ter diálogos com outras personagens, mas carregados de ambiguidades ou mesmo espaços em branco, que para um entendimento da narrativa vai demandar desconfiança similar aquela necessária para compreender histórias contadas por narradores não confiáveis.
Outro meio que a narrativa-ludológica é desenvolvida é por meios dos itens. A descrição e até a localização dos objetos no jogo vai preencher as diversas lacunas, confirmar ou refutar diálogos e dar pistas sobre todo o contexto. Ao contrário das fontes “orais”, a descrição dos objetos trazem textos com menos ambiguidade, mas igualmente vagos, então muitas vezes é necessário analisar a localidade que o objeto foi encontrado, sua imagem e o contexto que ele se insere, para que ele forneça pistas que ajude a desvendar a narrativa. Itens são objeto recorrente em jogos eletrônicos, porém poucas vezes me deparei com jogos que eles fossem tão relevantes para a compreensão da história.
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Figura 2 – Com essa caixa o “father” do personagem “Father Gascoine” ganha um novo significado.
Assim, para compreender melhor a história de Bloodborne fica a cargo de quem joga explorar cada canto, conversar com todo e qualquer personagem que encontrar. Há pouca redundância na narrativa, e detalhes essenciais podem ser facilmente ignorados posto que o jogo não entrega para quem joga o que é ou não relevante. A exploração, que é parte da base do jogo, se torna um ponto vital não só para superar os desafios de Bloodborne como jogo de ação, mas para conseguir compreender a história. Dentro do jogo é quase que somente pela interatividade que a narrativa se desenrola, já que a maior parte da história é revelada na interação opcional, e os trechos obrigatórios são recortes cheios de ambiguidades e espaços em branco que isolados pouco servem para a compreensão do cenário em sentido amplo.
A morte como parte da narrativa:
A morte assim como os itens que muitas vezes tem uma função mecânica, em Bloodborne integra a narrativa diretamente. A medida que avançamos na história percebemos que a personagem protagonista está presa em uma noite eterna e que morrer significa voltar a um ponto anterior, preso em um eterno retorno.
Discernimento um atributo que dialoga com o mundo:
A história de Bloodborne pode ser dividida em duas partes. A primeira é a de uma noite com feras, caçadores e pessoas descontroladas. É sobre feras teriomórficas que se escondem na noite. A medida que a história avança descobrimos uma segunda camada, oculta dos olhos mortais, que é sobre o horror cósmico e suas entidades inconcebíveis.
Essa segunda camada é acessível de dois modos. O primeiro é avançando no jogo. Em certo momento a protagonista irá derrubar o véu e revelar essa parte oculta do mundo. O segundo modo é acumulando um recurso/status chamado discernimento.
A descrição que o jogo dá de Discernimento é:
“O status Discernimento representa a profundidade do conhecimento inumano. Necessário para tocar o sino especial, mas induz frenesi”.
O discernimento é um atributo variável que a protagonista adquire ao encarar um chefe pela primeira vez (o choque por encontrar criaturas horripilantes) ou ao consumir itens atrelados à conhecimento cósmico (Conhecimento do louco; Sabedoria dos Grandes antigos…). Num primeiro momento e pelo diálogo direto entre jogo e quem joga, o discernimento é apenas uma segunda moeda do jogo, usada para adquirir ou utilizar certos itens.
Porém, na mescla entre mecânica e narrativa percebemos a potencialidade desse status em ajudar a compreender a narrativa e revelar mais sobre a história.
Ao começar o jogo a protagonista tem zero de discernimento. Ainda com zero de discernimento somos apresentados para a personagem da “boneca”. Ao interagir com ela nesse momento abre se uma caixa de diálogo que diz “Apenas uma simples boneca” e como tal a personagem permanece inerte como o objeto que é. Após ganhar seu primeiro ponto de discernimento a Boneca ganha vida e agora se move e interage com a personagem protagonista. Aqui temos por meio da narrativa o primeiro indicativo de outra mecânica associada ao atributo.
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Figura 3 – Just a plain doll
O discernimento é representado por um ícone de “olho”, um tema que logo se torna recorrente na história, que vai ter diversos diálogos e textos falando sobre a busca por olhos para livrar a humanidade de sua ignorância. Esse é o segundo indicativo dentro da história do jogo sobre a função do discernimento. Devemos buscar olhos, o discernimento, para nos livrarmos da ignorância.
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Figura 4 – Ícone de discernimento
Como disse, existe um ponto do jogo em que a personagem protagonista vai derrubar o véu e revelar a camada de horror cósmico do jogo. Porém, se antes disso passarmos a acumular discernimento com a personagem protagonista, passamos a ter acesso a informações de forma antecipada. Seres invisíveis passam a ser vistos, novos sons são escutados e a música de um ambiente muda, marcando ali que tanto quem joga quanto a personagem ultrapassou a ignorância que os textos dentro do jogo diziam que deveríamos superar.
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