#oh vidinha mais ou menos
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sunivora · 2 months ago
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gente minha vida é muito boa, mas eu só posto quando é desgraça mesmo.
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marcines-marcinocas · 1 year ago
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Fiz uma postagem, dessa no g+, que replicarei aqui.
Mas, sendo eu sendo eu, the #marcinocas , será claro e objetivo.
Mas, todavia, não agradável.
Oh vidinha mais ou menos eheheheh
Eis a postagem minha:
Aceito. Mas, lembre-se que Jesus só existe para uns 25% da população do mundo. Ou seja, está longe de ser unanimidade. E, dentre os que O Conhecem, alguns se decepcionaram e o largaram.
Eu sigo a Lei do Retorno, que me professa e já vi acontecer: O QUE TU FAZES, TU PAGAS.
E, no resto, VIVA O HEAVY METAL, QUE ME AFASTA DA MEDIOCRIDADE, ADIA A SENILIDADE, MANTÉM A VIRILIDADE, NOS PREMIA COM A FELICIDADE, DÁ LIBERDADE, CUIDA DA AMIZADE, UNE COM EQUIDADE E PROMOVE A SERENIDADE.
Aprenda com os erros alheios. Você não conseguiria viver tempo suficiente para cometê-los todos sozinhos.
(Lutar sempre para evoluir, em vez de corromper-se no bem estar)
SÓ RECORRE AOS GRITOS QUEM NÃO CONSEGUIU TRIUNFAR COM A RAZÃO
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carlabe4triz · 1 year ago
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oh vidinha mais ou menos…
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luciano8gomes · 2 years ago
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Refletir sobre a nossa finitude e a brevidade da vida tem me ensinado a viver bem, valorizando o aqui e o agora. "As vezes no silêncio da noite, eu fico imaginando nós dois (eu e o meu dinheiro). Eu fico ali sonhando acordado, juntando o antes, o agora e o depois..." Oh vidinha mais ou menos... 🤭 Fica rico Fica pobre https://www.instagram.com/p/Cn8g73UOkN7q3RarhFpa4uAvZmNVv-qCYJBpHs0/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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vainasombra · 3 years ago
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ENTÃO VÁ, NA SOMBRA, PARA ONDE NASCEM OS SONHOS E O TEMPO NÃO É PLANEJADO… Ele costumava se chamar SOMBRA, do conto PETER PAN, e antes da névoa da maldição arrastá-lo até Storybrooke, ele estava no ACAMPAMENTO DE PAN, lá na NEVERLAND. Aqui na cidade você talvez o encontre se procurar por um tal de NICOLAS HUMMER que é ESTUDANTE DE CINEMA E AUDIOVISUAL.
O PERSONAGEM ESTÁ ACORDADO?
Sim.
Foi no Plano Abstrato¹ que ficou sabendo do tal plano que viria a criar Storybrooke. Ela até pensou em fazer algo sobre, porque, afinal, gostava de ser como o Rei de seu mundinho e das aventuras que só Neverland oferecia, mas, veja bem, havia três coisas na vida que sempre quis muito: liberdade, acabar com o Peter Pan e ser o Peter Pan.
Com Storybrooke, poderia conseguir o primeiro passo para o tão forte desejo de tomar o lugar de Peter Pan ou, pelo menos, ser independente do mesmo: ter um corpo físico. E porque lembra de tudo, a Sombra de Peter Pan ainda continua com seus objetivos e jeitinhos travessos… Só que agora, ela pode ser mais livre e violenta do que antes.
¹ Mais em Informações Adicionais da Backstory
HEADCANONS:
Então, ele finalmente tinha o corpo; um de aparência feita para cativar e encantar que nem o próprio Peter Pan (o original de Neverland, sabe?) A força maior e do mal só tinha esquecido de uma coisinha… A voz. Dava para ser mais burra? Todo mundo sabe que sombras não falam! Como poderia tal Oh! Grande Força do Mal Supremo esquecer dessa parte? Difícil ser um Peter Pan sem fala.
Nicolas, mais conhecido como Nico, nasceu um garotinho sereno, sem um pingo de choro (audível). E aí, só para compensar não poder gritar pela mãe cinco vezes no mesmo minuto – como qualquer criança –, ele fez todo mundo engolir sua fase conscientemente chata-chatona e irritante, porque não dava para descontar na maldição sua raiva. Com o tempo, no entanto, aprendeu a manejar isso melhor, afinal, sabia que poderia ter magia ao seu lado. Ainda havia chances de poder falar; conseguiria de qualquer forma.
De todo jeito, sua vida era boa demais mesmo com os desafios da comunicação com aqueles que saiam de seu ciclo mais próximo, uma vez que estes manejavam a linguagem de sinal. Filhinho de papai, tinha todo dinheiro e carinho do mundo… Quer dizer, este segundo eram das governantas, babás e coleguinhas, porque os pais eram daqueles que pouco paravam em casa. Mas ei, não é como se pais fizessem falta ou diferença, então, no hard feeling. Não para a Sombra. Por isso, no fim do dia, era mesmo um filho perfeito; digno de ter a bunda lambida e o pano passado, mesmo com as crueldades que passavam o limite se tratando de uma criança.
Você acha que na adolescência as coisas pioraram? Sim! Se bem que Nico, na verdade, nunca realmente cresceu, né? Porque apesar do meio influenciar, o tornando alguém com muito mais facetas e encantos, ele ainda tinha a natureza – e ela era tudo o que viveu em Neverland. É, portanto, mesmo que já atingido os dezenove anos, um grande meninão. Um egoísta, mandão, mas também uma companhia audaciosa e divertida de se ter por perto (se o que você gosta são aventuras sem escrúpulos e inconsequentes). Sobre as novas facetas, são elas as de dissimulado e vingativo. Nessa nova vidinha, desenvolveu também a habilidade para jogos e não só os de tabuleiros, se é que me entende – cria uns e outros com peças humanas e vidas alheias como plot. Quer saber a ironia nisso tudo? É capaz de arruinar ou tirar vidas se ganhar um ‘não’, mas ainda acha que beijar continua sendo um treco muito esquisito e que filhos só acontecem quando duas pessoas se amam muito, sem muitos detalhes e de preferência após o casamento – Nico só passou em biologia, porque pagaram para esconder suas notas e faltas.
No meio disso tudo, é importante deixar uma coisa muito clara: ele é um menino de Deus, aquele que é pai do tal Jesus Cristo. Isso mesmo. É que seus pais são os típicos bilionários que tiram uma quantia nadinha (para eles, porque era muitão para qualquer alma comum) para doar à igreja do pastor que abençoa a família todo domingo à noite, pois são uma família afortunada por Deus e pipipi-popopo. Aos quatorze anos, Nico passou a ser responsável pela prece antes do jantar – e se quer saber, ele não se importa, não. Até leva para fora de casa. Daí veio dois lados de uma mesma moeda:
Nico, o que todos da igreja conhecem e queriam que seus filhos fossem como ou que suas filhas se casassem com;
Nico, o que quer ser como Deus – e quem, obviamente, ninguém conhece ainda.
Com toda historinha de ser um meninão cheio das vontades e criatividade, de adorar criar uns jogos e querer ser Deus, não seria de surpreender que terminasse na faculdade de Cinema e Audiovisual. Ser um roteirista e diretor soa muito com como poderia viver a vida, e de quebra pode aprender uns truques e outros para mandar ver nos efeitos especiais. Se ele é bom nos estudos? Não precisa ser quando se tem quem faz por ele, mas até que parece ter dom para umas matérias e outras. Além disso, convenhamos: não é como se precisasse de diploma, porque nesta vida, para este mundo, ele tem a maior das liberdades: o dinheiro.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS DA BACKSTORY:
Em Neverland, se não há sombra, as respostas são simples e não tem nada a ver com luz (ou ausência parcial dela): elas estão perambulando por aí, talvez só tirando um cochilo ou se reunindo no Plano Abstrato - que é isso aí mesmo; diferente do nosso, um plano… abstrato. Nem vou tentar explicar como funciona o lugar. De toda forma, é sabido que mesmo por lá as coisas não são jogadas ao léu, não; não é terra de ninguém, não, e está longe de ser um lugar seguro, sim. É que onde há um monte de sombras, há também o lado mais obscuro daquilo ou daquele que a projetou, então reze para que a sua só esteja tirando um cochilo mesmo.
Que a Sombra de Peter Pan surgiu pela primeira vez em Neverland é um tanto óbvio, não é? Porque é claro que fora daquele reino, o garotinho tinha uma projeção sem vida e sem gracinha que nem a maioria das pessoas. Foi só sob o sol, terras e paredes de Neverland, e com o poder que só o menino tinha, que a projeção deixou de ser só uma projeção dependente de luz - nasceu e cresceu, sendo regada a cada nova aventura de seu corpo físico. Ela cresceu e cresceu, tornando-se cada vez mais independente em consciência, durante quatro anos de peripécias de Peter e, principalmente, com cada pedacinho de perversão na cerne dele. A Sombra de Peter Pan tornou-se quase tão poderosa quanto seu corpo físico, então, se este era mágico suficiente para criar e manter todo um mundo, sua sombra seria capaz de criar seu próprio mundo também, embora ainda inferior – o Plano Abstrato, lembra?
O OBJETO TOKEN:
A agulha de Wendy.
Sim, Peter Pan e sua sombra tinham muitos momentos de sintonia, mas Peter era tão mandão quanto a própria Sombra, e pior: aparentava ter limites ou coisa assim. Quero dizer, Peter Pan ainda tinha bondade, o que fazia difícil o trabalho de influencer da Sombra. E nem para ele dar um tempo para ela, sabe? Não! Peter Pan parecia não gostar de ficar sem ela – e isso era irritante. (Acha que não? Experimenta viver presa a alguém!). Só que desse jeito a Sombra viveu por muito tempo e dava para se virar – o fim da picada foi quando a maldita e intrometida da Wendy pegou aquela agulha douradinha toda bonitinha e se meteu a costura-la.
Rá! Ela, a própria Sombra de Peter Pan, sendo costurada. Cos-tu-ra-da. O auge da submissão – que nunca esqueceria. Você tem noção do quanto demorou para que conseguisse se descosturar? Muitos anos e muita, muita sorte:  espinhos que cortaram a linha que segurava tudo. Quais eram as chances disso acontecer? Isso mesmo: nenhuma! Zero! Só sorte mesmo. Pois veja bem e olhe que absurdo: se não fosse os espinhos, até hoje em Storybrooke poderia estar grudada em Peter Pan.
Mas tudo bem, deixe estar… Pois agora finalmente tem um corpo físico, e costurados serão os dedos e a boca daquela menina!
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bradingdown · 4 years ago
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SHA LA LA LA MY OH MY… VOCÊ NÃO VAI BEIJAR A GAROTA? O nosso novo habitante costumava se chamar PRÍNCIPE ERIC, do conto THE LITTLE MERMAID, e antes da névoa da maldição arrastá-lo até Storybrooke, ele estava no REINO DE ATLANTICA, lá na FLORESTA ENCANTADA. Aqui na cidade você talvez o encontre se procurar por um tal de BRADLEY “BRAD” DAMON que é PESCADOR.
                        ABOUT // CONEXÕES // TIMELINE
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Nome: Bradley “Brad” Damon
Idade: 21 anos
Ocupação: Pescador
Etnia: Coreano
Gênero: Cis masculino
Pronomes: Ele/dele
Sexualidade: Bissexual
Personagem: Príncipe Eric
VIDA EM STORYBROOKE
O bebê tinha sido deixado ali para morrer, Thomas notou. Com o frio que fazia em Strorybrooke, era um milagre que o menino tivesse sobrevivido aquela noite. Thomas encontrou um cesto de plástico com um bebê dentro logo que chegou para trabalhar ali no cais, sem nada além de um cobertorzinho que parecia fino demais. O homem ligou para a esposa e foram os dois correndo para o hospital, parecia a coisa mais sensata a se fazer agora, porque o bebê precisava de cuidados especiais se realmente passou a noite inteira naquele frio.
Thomas e sua mulher viviam do jeito mais simples possível; Ele era pescador e ela dona de casa. Não tinham muito dinheiro e a casa alugada não era muito grande e mesmo assim de vez em quando tinham que pedir um tempo a mais para pagar o aluguel. Sendo assim, já tinham decidido: Assim que a consulta terminasse, levariam o neném para o orfanato de Storybrooke. Mas, ah, ele era tão bonitinho e dormia tão bem nos braços de Kendall…  
Com um pouco de discussão aqui e ali, resolveram pegar o rapaz para criar. Seria difícil em questões financeiras e mais ainda com a justiça para deixar um casal tão humilde adotar assim uma criança, mas eles conseguiram. Bradley foi nomeado a partir do ator favorito de Kendall e agora o casal de Storybrooke que menos queria ter filhos tinha uma criança.
Brad, apesar da infância pobre, nunca sentiu falta da comida na mesa ou materiais escolares. Os pais se desdobravam um pouco mais para conseguir dar uma vida decente pra ele, e em troca, Brad se esforçava na escola e ajudava o pai no trabalho e a mãe nas tarefas domésticas. Nunca deu trabalho e sempre foi muito obediente e compreensivo. Brad, no final das contas, era muito grato a seus pais, porque não estaria aqui se eles não resolvessem o salvar.  Sua história nunca foi escondida de si, afinal, não tinha como não notar a diferença de uma criança asiática para um casal branco.
Apesar dos pais realmente se esforçarem muito por Brad, quando ele chegou ao final do Ensino Médio, eles não puderam pagar uma faculdade para ele, nem mesmo EAD que era mais barata. Assim, Brad começou a trabalhar mais no cais para juntar dinheiro e poder pagar o próprio curso.
PERSONALIDADE
O Brad é assim… Calmo, calmo de tudo, daqueles que chega a irritar de tão calmo. Trouxa também, que quando alguém quer usar ou alguém o machuca ele ele nem percebe ou perdoa fácil demais, a pessoa nem precisa pedir desculpas (ALO VILÕES). Ele é bem simpático e oferece sorrisos e mais sorrisos por aí, só que também sabe que é super apagadinho da cidade e procura não irritar e nem ficar no caminho de ninguém, só tá lá pescando os pexinho dele de boa. Ele é muito conformado com a vidinha dele e não faz muito pra mudar; Ele nem ao menos sabe o que quer fazer de faculdade mesmo estando juntando dinheiro pra tal, de tão acomodado com a vida de pescador que ele tem, igualmente aceitou se casar com a menina lá só porque… bom, só porque sim, o pai dele queria, ela queria… No fundo no fundo ele tem sim uma chaminha de aventureiro e tudo mais, tanto que tá sempre tentado a atravessar storybrooke com o barquinho dele, mas sempre acaba se parando de fazer qualquer loucura. No mais, o aesthetic dele é as mãos sempre cheirando a peixe, as calças sempre dobradas até a canela, aquele bucket hat horrível na cabeça e ele chorando ouvindo música country na caixinha de som (que não é jbl, muito cara) enquanto pesca.
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imagines-1directioner · 5 years ago
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Pedido: Faz um do Harry que eles tem um filho adotado, a criança é filho de um amigo que faleceu. Ai eles brigam e o Harry diz na hora da raiva que o menino não era filho deles, ela fica puta da vida. Mas acaba tudo bem.
Tá aí amor, obrigada por mandar o pedido e espero que você goste, viu? Se puder, me conta o que achou, beleza? 🧡
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A chuva forte que caía lá fora, ao final da tarde, causou certa preocupação em S/N, já que hoje ela não buscaria seu filho no colégio após o término das aulas, como de costume
A mulher precisava ficar até mais tarde na empresa em que trabalhava devido à reunião importante que teria com os cientistas laboratoriais sobre a nova vacina que S/N e sua equipe de biomédicos estavam criando. Por esse motivo, a garota avisou seu marido desde a noite passada para que não esquecesse de buscar George assim que as aulas terminassem. Além disso, reforçou o aviso o dia todo, mandando mensagens para Harry sempre que possível, para que ele lembrasse de seu compromisso. Mas ao fim da reunião, o celular da moça tocou e a ligação revela que seu filho ainda estava na escola, esperando alguém buscá-lo para finalmente ir para casa.
A garota não conteve sua indignação ao saber que seu esposo não havia feito uma tarefa tão simples e ao mesmo tempo tão importante. Em sua cabeça, já estava pronto o discurso que falaria para o marido assim que chegasse em casa.
S/N correu para seu carro e dirigiu rapidamente até a escola onde seu mais novo filho estudava.
George estava com Harry e S/N fazia pouco mais de três meses, sendo um período relativamente pequeno para tomar conta de uma criança do dia para noite. Depois que Jennette e Arrow morreram em um acidente de carro, a guarda de George, de apenas cinco anos, foi para os padrinhos, S/N e Harry, os quais eram amigos inseparáveis do casal, justamente por terem sido apresentados em uma festa dada por Arrow, em sua casa, quando todos ainda eram adolescentes e não se importavam com as responsabilidade cotidianas.
Na semana em que o afilhado veio morar com os padrinhos, Styles ficou totalmente perdido. Ele não queria ter um filho agora, após seis meses de casado. O rapaz queria curtir mais alguns anos com sua esposa antes de ter companhia, mas ao que tudo indicava, seu plano não saiu como desejado.
A reação de S/N não foi diferente. Ser mãe em tempo integral, sem ter habilidades para tal era uma tarefa extremamente difícil. Ainda mais quando ela não obtinha ajuda de seu marido, como no dia de hoje.
A intensidade do temporal aumentou assim que a mulher estacionou o carro em frente à escola de George, vendo-o sentando no chão da portaria junto com sua professora.
- Oi, meu amor! Desculpa te fazer esperar tanto. - disse assim que chegou perto do pequeno, que sorriu despreocupado ao vê-la.
- Tudo bem, madrinha. A tia Holly ficou comigo. - o garotinho levantou-se depressa e andou até S/N, que o pegou no colo sem demora.
- Obrigada por ter ficado com ele, Holly. -o sorriso dado pela garota saiu como forma de agradecimento à funcionária da instituição, a qual sentia um carinho enorme por George.
- Imagina, S/A. Ver ele conversando com o vigia, dizendo que estava preocupado com seus novos pais foi o bastante para meu coração ficar derretido. - a professora sorriu fraco, juntamente com S/N, pelo fato do garoto ter se dirigido ao padrinhos como pais. Era raro quando George chamava-a de mãe, já que era realmente difícil para o pequeno entender que seus pais biológicos não estavam mais neste mundo. E querendo ou não, a vida de todos, inclusive a do rapazinho, mudou muito após o acidente, mas nada que fosse impossível de se ter o controle novamente.
- Por que ficou preocupado, meu bem? Não iríamos te esquecer aqui.
- Eu sei. Mas meus pais de verdade morreram quando estava chovendo. Aí eu tenho medo.. - o menino abraçou forte o pescoço de S/N, que no mesmo instante em que George finalizou seu comentário e agarrou a mulher, sentiu seu coração apertar e uma parcela de culpa a consumiu quase que instantaneamente.
- Oh, meu querido, não se preocupe com isso, tudo bem? Nada disso vai acontecer de novo, eu te prometo. - um beijo, dado pela garota, foi depositado no bracinho da criança com delicadeza e após se despedirem da professora, os dois correram até o carro e foram para casa, conversando sobre o dia de cada um, sendo a parte favorita dela com seu filho.
- Por que o padrinho não foi me buscar? Ele não gosta mais de mim? - George perguntou com um ar triste, enquanto desenhava estrelas no vidro embaçado do carro.
- É claro que não, George. Você sabe como seu padrinho é esquecido não é? Provavelmente foi isso que aconteceu. Mas ele te ama muito, e eu tenho certeza disso. - S/N sorriu para o garoto pelo retrovisor, mas por alguma razão não foi correspondida como gostaria, aumentando ainda mais a raiva que sentia por Harry naquele momento.
Assim que chegaram em casa, George foi direto para o banho de banheira, preparado por S/N, para que de alguma forma alegrasse a criança, funcionando perfeitamente, uma vez que os brinquedos favoritos do menino estavam boiando na água e ele poderia se divertir por um tempo, antes dela dar um belo banho nele.
Enquanto isso, a mulher iniciou o preparo do jantar, sendo interrompida minutos depois ao ouvir o barulho da chave entrando na fechadura da porta.
- Meu Deus, um anjo na minha cozinha? Eu não poderia desejar presente mais gostoso que esse. - Harry falou ao pé do ouvido de S/N, enquanto beijava de leve o ombro desnudo dela com as mãos segurando a cintura da esposa com firmeza.
- Cadê o George, Harry? - ao ouvi-la, o rapaz parou com a demonstração de carinho em questão de segundos, afastando-se alguns centímetros dela, que virou para o homem, lançando-lhe um olhar cínico.
- Caralho! Eu esqueci ele na escola! - confessou desesperado com as mãos sobre a cabeça e pegou a chave de seu carro rapidamente, correndo para a porta.
- Ele já está em casa, Harry. Viu como você é desligado? Te avisei ontem que não poderia buscá-lo no colégio, mandei várias mensagens para você ao longo do dia, para chegar em casa e você ter esquecido?!
- Me desculpa, amor. O trabalho foi tão corrido que acabei perdendo a noção do tempo e esqueci que agora temos um filho.
- Mas isso não poderia ter acontecido, Harry! Eu te lembrei o tempo todo! Parece que eu estava adivinhando que você esqueceria suas responsabilidades, como sempre faz!
- Ei, espera aí! Eu nunca esqueci minhas responsabilidades!
- Ah não? E hoje foi o que? Falta de atenção? Não estamos falando de um jantar na casa dos seus pais ou um aniversário que você esqueceu. Estamos tratando de uma criança, Harry!
- Tudo bem, S/N! Eu errei e já pedi desculpas, não precisa fazer escândalo.
- Desculpas agora não vão valer de nada. Já pensou se eu não atendesse o celular quando a escola me ligou? Eu não posso confiar em você, caramba!
- Foi apenas um deslize! Para de fazer tempestade em copo d’água! Você sabe que minha cabeça ainda não se acostumou com a ideia de ter um filho.
- E quando ela vai acostumar, Harry? Porque agora você tem uma criança que se espelha em sua imagem. George ficou preocupado pensando que os “novos pais” dele haviam morrido de novo. E ele só tem cinco anos, Harry! Cinco! - o rapaz permaneceu calado ao escutar a voz furiosa de sua esposa e foi para a sala, sentando-se no sofá logo em seguida. - Se você não se importa com ele e não está contente com esta mudança, apenas me diga que eu dou um jeito de cuidar dele sozinha, assim você tem a sua vidinha de solteiro novamente. - S/N o seguiu até o cômodo e disse tudo o que estava entalado em sua garganta desde o momento que soube do ocorrido no fim da tarde. Por mais que George não fosse filho de sangue do casal, a mulher o amava como se fosse seu. Mas em seu pensamento, não era assim que seu marido se sentia.
- Olha quanta bobagem você diz! É claro que eu me importo com ele. Eu sempre amei muito esse garoto, e esse sentimento não mudou. O único problema, é que eu ainda não aceitei cem por cento essa mudança. Uma criança caiu em nossos braços sem mais nem menos. Não é fácil digerir uma bomba dessas do nada.
- E você acha que isso é um motivo relevante para esquecer seu filho na escola, como se ele não existisse?
- Ele não é meu filho, porra! - Harry simplesmente gritou com sua esposa, completamente fora de si, causando espanto repentino nela.
- É filho de quem então? - S/N deixou o questionamento no ar e saiu de onde a discussão acontecia, indo ao encontro de George, a fim de ajudá-lo a se banhar.
Após a última fala de sua mulher, Styles decidiu sair de casa e esfriar a cabeça. Ele sabia que se continuasse ali, a discussão poderia acabar em uma briga que não agradaria nenhum dos dois, muito menos George, que mesmo sendo pequeno, já entendia muita coisa.
O que S/N disse para o rapaz, deixou-o com uma pulga atrás da orelha. Harry amava tanto seu afilhado desde o momento que o pegou no colo, há alguns anos. Quando seus amigos morreram, o homem deu prioridade total a George, tentando distraí-lo ao máximo para que a situação não levasse sua criança favorita à um estágio de tristeza. Sua estratégia funcionou muito bem e isso fez com que os dois garotos se aproximassem cada vez mais. No entanto, era difícil para Harry lembrar que agora, sua atenção estava voltada a um menininho lindo, que em certos momentos o chamava de pai, causando-lhe uma emoção jamais sentida por ele, sendo capaz de encher de lágrimas os olhos do rapaz. E essa simples lembrança foi suficiente para que ele voltasse para casa correndo.
George já havia jantado e S/N terminava de lavar a louça quando o pequeno apareceu na cozinha.
- Mamãe, você conta uma história para eu dormir? - a voz doce e calma do garotinho fez a mulher parar tudo o que estava fazendo e dar total atenção ao filho.
- Claro, meu amor. - S/N enxugou suas mãos no pano de prato e abaixou para ficar na altura de seu baixinho preferido. - Já escovou os dentes? - George assentiu e fez questão de mostrar seu sorriso para a mãe, que aplaudiu a ação realizada pelo menino. - Vamos para o seu quarto então. - os dois deram as mãos e caminhavam em direção ao quarto, até serem parados por um Harry, totalmente arrependido e querendo perdão das pessoas que mais amava nesse mundo, abrir a porta.
- Padrinho! - George correu em direção ao homem, que apresentava os cabelos bagunçados, sendo perfeitamente justificáveis estarem assim devido ao vento que fazia lá fora, mas sua esposa conhecia-o suficiente para saber que aquele emaranhado em cima da cabeça do rapaz era puro arrependimento. - Aonde você estava? Nós nem brincamos hoje. Eu estava com saudades de você.. - o menino abriu seu coração de forma espontânea, como se fosse algo extremamente fácil de se fazer, encantando o moreno mais uma vez. Styles pegou o garoto no colo e lhe deu um abraço forte, sendo retribuído com um beijo no rosto no final da demonstração de carinho.
- Oi, campeão! Me desculpa por não ter aparecido na escola hoje. Minha cabeça estava no mundo da lua e eu acabei esquecendo. Mas não se preocupe, isso nunca mais vai acontecer.
- Você promete?
- Prometo.
- Posso te perguntar mais uma coisa?
- Claro, cara. Sempre que quiser.
- Você ainda gosta de mim, não é? - Harry sentiu seu coração despedaçar naquele momento. Talvez ele estivesse mesmo longe de sua nova família e nem se quer percebeu a ausência de espírito quando estava em casa. Mas George certamente havia sentido falta de seu melhor amigo.
- É claro que eu gosto, George. Você é meu parceiro, lembra disso? Eu nunca, nunquinha, vou parar de gostar de você. - o abraço inesperado dado pelo garotinho fez o homem finalmente entender que ele havia se tornado pai, e um mix de emoções tomaram conta de seu coração naquele instante.
- A mamãe ia contar uma história para eu dormir, mas agora eu quero que você faça isso. Me ajuda? - o cochicho no ouvido de Harry causou-lhe risadas abafadas ao perceber que George se importava tanto com S/N a ponto de não querer magoá-la, e isso fazia-o pensar mais uma vez em como ele era sensato, mesmo sendo tão novo.
- Deixa que eu dou um jeito. - o homem falou baixinho no ouvido do menino, fazendo-o rir fraco.
S/N encarava a situação com um sorriso no rosto, braços cruzados e uma curiosidade tremenda em saber sobre o que os dois estavam conversando. - Mamãe, eu e George precisamos ter uma conversa de homem para homem, me entende? Por isso vou contar a história para ele esta noite, tudo bem?
- Conversa de homem para homem? - S/N arqueiou a sobrancelha e sorriu desconfiada, entendendo rapidamente o segredo de alguns segundos atrás.
- É. Mas eu ainda te amo, mamãe. Amanhã a minha conversa vai ser com você, tá bom?
- Tudo bem, meu amor. - a garota riu ao escutar as palavras de George e foi até ele, dando diversos beijos em seu rostinho.
- Eu posso ganhar esse beijinhos também? - Harry perguntou fazendo biquinho, mas S/N apenas negou com a cabeça e riu fraco, empurrando de leve o esposo, que foi para o quarto de George, fazê-lo dormir.
O bocejo vindo da boca do menino após algumas páginas lidas do seu livro favorito deixou nítido para o mais velho que George dormiria nos próximos segundos. Sendo assim, Harry fechou o livro e beijou a testa do garoto, desejando-lhe boa noite.
- Boa noite, papai. Eu te amo, tá? - o sorriso formado no rosto do rapaz depois que George terminou sua fala foi o mais sincero que ele já deu nos últimos tempos. Era tão bom se sentir amado por uma criança especial e saber que esse amor era enorme e infinitamente bom de ser sentido.
- Eu também te amo, filho. Te amo muito! - mais um beijo foi depositado na cabeça do menino, que fez com que os olhinhos dele fechassem e o sono o consumisse por completo.
Harry apagou o abajur que estava acesso no quarto do pequeno e saiu em silêncio do cômodo. O rapaz caminhou até seu quarto, observando sua esposa deitada na cama, já de pijama, digitando algo em seu celular.
Mesmo concentrada, S/N sentiu a presença do marido quando percebeu estar sendo observada de longe pelo olhar intenso do marido sob ela.
- George dormiu? - perguntou, não tirando os olhos do celular.
- Sim. - o moreno respondeu baixinho enquanto retirava sua camiseta e logo depois sua calça, ficando apenas de cueca. O rapaz deitou-se ao lado da mulher e continuou encarrando-a com a intenção de fazê-la prestar atenção nele. E é claro que S/N já havia percebido que Harry queria resolver a situação inacabada que ocorreu mais cedo, mas a moça não daria o braço a torcer. Ela esperava ouvir desculpas saindo da boca dele.
- Não adianta fazer essa cara de cachorrinho perdido porque não vai colar.
- Me desculpa, amor.. Eu fiquei irritado ao escutar você dizendo que eu não me importava com o George e a pressão de ser pai de primeira viagem veio à tona. Juro que não queria ter dito o que disse e muito menos ter feito o que fiz, mas tenta compreender o meu lado. Antes a minha maior preocupação no fim do dia era estar bem para transar com você e te fazer suspirar como sempre fiz, e agora eu tenho que buscar um serzinho na escola?! - S/N riu da forma como Harry disse e o sorriso sincero da garota era exatamente o que ele queria visualizar.
- Como você é pervertido, Styles. - a mulher empurrou o rapaz de leve e logo depois lhe deu um selinho, superando as expectativas de seu marido, já que era difícil fazer as pazes com ela depois de qualquer atrito.
- Me perdoa por ter esquecido nosso filho na escola, babe. Prometo que isso nunca mais vai se repetir.
- Ah, agora ele é seu filho? - S/N questionou o esposo com um sorriso sacana no rosto, deixando Harry um pouco envergonhado pela sua postura anteriormente.
- Não. Ele é nosso filho. E seremos a família mais feliz do mundo. Te dou minha palavra.
- Não tenho dúvidas disso, e sabe por quê?
- Hum?
- Porque o nosso amor é maior que tudo! - Harry juntou seus lábios com os de S/N de forma lenta e delicada, e assim, o beijo apaixonante foi o último ato do casal antes dos dois pegarem no sono e dormirem abraçados, como queriam ter feito desde o início da noite.
__________________________
xoxo
Ju
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elluriatreehouse · 5 years ago
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Estou escrevendo isso morta de saudades da dona de todas essas letras aqui e esperando ansiosamente o tempo em que vou a rever pessoalmente. E é com ela que quero conversar sobre o que se passou nesse mês.
Depois de uma espera, toda distância terminou em um certa manhã em uma paisagem praiana, quando uma certa menina pulou nos meus braços mais alegre do que uma criança quando ganha doce. Nesse momento, sua cara brilhava muito mais que o tímido sol que estava nascendo. E, depois disso tudo pareceu preto no branco no ponto exato em que os relógios paravam, enquanto meus olhos só viam cores e traços em você e na sua forma desastrada de derrubar os pães da padaria ou falar que não acreditava que eu tinha vindo de cachecol. Nossa, mas o frio estava impossível na estrada, respondia eu em meio as suas gargalhadas. Mal sabia que no dia seguinte ele seria seu e seria um dos seus favoritos. Xuxinha. Livraria. RO. Vape. Uber. Cozinha da sua casa. Aquela comida, hmmmm, aquela bem dita omelete que dava vontade dar replay e comê-la de novo. Hotel nolasco (vem pro curso). E, acima de tudo isso, o mais doce lugar que amei visitar e estar que é de frente pro seu rostinho sem graça rindo de lado e depois me olhando vermelha cada vez que, de modo inexplicável, começávamos a rir uma pra outra. *kiss*
No último dia, infelizmente o último, entretanto, não o menos importante, pois foi a primeira vez que senti um enorme amor por uma fotógrafa e eu não era a única, entende? Pois, em seguida, Foi a primeira vez também que eu vi a paisagem e tudo não serem as que foram fotogradas, mas sim, elas que bateram a foto e te marcaram. E eu sei que naquela hora em que a natureza te pôs em quadro, ela ficou maravilhada com o que estava presenciando. Entregou-me depois todas as suas poses para eu guardar na minha mente. Eu não poderia estar mais grata por ter vivido tudo isso. Tudo isso, amada.
Foi um mês longo que pareceu passar ora rápido, ora lento. Um mês cheio de risadas, amores, bons e maus bocados, jogos, dor de dente (grrrrr!), mas foi o março que marcou nossas vidas e nos uniu dessa forma. Ele não poderia ter tido curso e caminho melhor do que teve e tudo que vivemos nele foi apenas um treinamento para o que vem pela frente e nos moldou para ser fortes, unidas e parceiras. E virão ainda muitas coisas pela frente, porém nunca esqueça que estou contigo nessa linha de frente. Fechada contigo.
''I kind of liked it to your way, How you shyly placed your eyes on me, Oh, did you ever know? That I had mine on you''.
Em cima dessa letra que quero agradecer por tudo, obrigada por existir na minha vida há três meses, de maneira marcante e coesa como minha amiga, e de uma forma amorosa e carinhosa há exato um mês ter me aceitado como minha vidinha. Entendendo-me e me aceitando esse meu jeito e como eu sou (exatamente como eu sou, uma lado que talvez só você conheça no planeta terra e que ainda está enterrado dentro de mim), sendo carinhosa, precupada e existindo muitas vezes para estar disposta à construir essa história de amor comigo. 
Obrigada por ser esse ser que minha mente não consegue classificar em um nome. Kadannastes? Acho que isso já descreve tudo, é ato ou efeito de ser você.
Penso em como posso te entregar isso aqui e por onde. Nesse exato momento estou planejando ir de te ver novamente, então bate uma vontade de deixar e falar isso tudo no cantinho do seu ouvido, mas, vai, o que tem? Eu vou fazer isso de uma forma ou outra, vamos esperar e vamos nessa. Mais uma vez e essa nunca vai ficar velha: obrigada por ser essa realização de um sonho. Estou sonhando ainda e, por favor, só me acorde quando eu estiver na rodoviária de Rio das Ostras. Porque lá, eu sei que esse sonho vai sair do meu coração e se materializar todas as vezes e aparecer há uma curta distância do meu corpo. 
Com muito amor, feliz uma mês para nós e lembrando que eu amo você do tamanho dos meu bracinhos abertos e minha alma bichana, da sua felina manhosa, minhau minhau.
Ellu. *cuddles and pats*
@sombradoinverno
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beatnikderessaca · 5 years ago
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O Que Os Pássaros Cantam e Nunca Queremos Ouvir.
(09/03/2020)
Oh, as noites nunca foram tão solitárias, Oh, os dias nunca foram tão vazios de significado... Eu olho ao meu redor e percebo que nada realmente importa, Nada tem um motivo real para o Todo, Somos apenas formas desprezíveis de uma ínfima existência tentando encontrar algum caminho no meio de um caos incompreensível e sádico que chega a ser aterrorizante para nossos cérebros deformados e para nossos falhos sistemas biológicos que se descontrolaram, e arfam e pulsam, Somos seres miseráveis que têm medo de perder as migalhas que possuímos no curto sopro que chamamos de vida, Um acidente que não conseguiu ser abortado pelos astros e que agora pensa ser algo especial - enganando-se todos os dias com a sua real importância, Nada importa, E eu sei disso, E sei que o sol, a lua e as estrelas mudas e insensíveis sabem também, E o mais triste é saber que isso não me faz mais digno ou especial do que os açougueiros que apenas pensam em cortar e picar os pedaços sujos de carne que surgem em sua frente; Que as donas de casa que só leem as capas de revista e receitas anotadas em seus caderninhos, ou só querem saber o que poderá acontecer no próximo capítulo de suas telenovelas; Que os garis iletrados que apenas recolhem os lixos e os quilos de terra que se acumulam nos cantos das ruas e que só pensam na próxima boceta que irão conseguir foder em algum canto dos banheiros imundos dos bares e festas que frequentam todos os finais de semana, até o fim de suas vidinhas; Eu sei... E sinto pena do sujeito com seu chapéu de boiadeiro que sai de sua robusta caminhonete preta puxando a fivela prateada de seu cinto para cima e olhando com um brilho ambicioso e possessivo para o esqueleto de seu sobrado que está sendo construído para sua família interiorana ou apenas para o lucro de locações, Porque ele, enquanto apenas existe e dança cópias fajutas e malfeitas de músicas lamentáveis e extremamente repetitivas nos bailes que frequenta junto com o gigantesco, cruel e amorfo bando de idiotas que estão espalhados por todos os lugares, simplesmente não entende que aquele sobrado - construído com tanto custo e esforço - um dia irá ser passado para o nome de um estranho que estará pouco ligando para ele e seus tão elaborados planos em cima daquela construção, e um dia irá desmoronar e voltar ao pó, não importando quantos donos excêntricos e gananciosos o possuam; Ele, com seu chapéu ridículo frouxo no topo achatado de sua cabeça melada de suor, simplesmente não entende que ele também irá morrer e voltar ao pó, e tudo ao seu redor não irá mais estar nesse espaço oco e frio e nem ao menos será lembrado por qualquer coisa que um dia volte a passar por aqui, Sinto pena do pedreiro que se equilibra nas vigas daquele novo telhado, trabalhando apressado depois de seu expediente, só para conseguir alimentar melhor a sua meia dúzia de filhos famintos que, como ele e todas as gerações que nasceram e pisaram neste mundo anteriormente, irão morrer da mesma forma ridícula, Duros, Exaustos E completamente fodidos, E sem compreender o mínimo de tudo que nos rodeia - tudo que voltará ao nada absoluto que se expande nas bordas do infinito cada vez mais e mais, Sinto pena das pessoas que fofocam sobre seus círculos de intriguinhas inúteis e tolas, Sinto pena por elas serem tão burras ao ponto de acharem que esse convívio social significa alguma coisa, ou que ele é importante, Sinto pena por elas se acharem tão, tão, especiais, - Oh, inferno, como elas acham isso... - Elas, em suas salas de estar, em suas casas por onde eu passo ao lado e escuto um amontoado de frases de efeito que elaboram perguntas e respostas e... ah, você conseguiu me entender, Mas as árvores sabem, de alguma maneira, Sim, elas sabem, Porque os pássaros pousam nelas e saúdam o mundo em seus galhos, Porque elas estão aqui, germinando, crescendo e tombando e recebendo pilhas de merda por cima de seus troncos podres há muito tempo antes de todos nós, Porque elas balançam e farfalham enquanto os pássaros cantam aquilo que nunca quisermos ouvir.
Ah, como eu queria que todos os mecânicos, operadores de caixa, garçons, putas, ajudantes e donos de botequins pudessem me ouvir agora, O colossal império de nuvens cinzas e alvas que reinam, caladas e espaçosas, acima de nós marcha lentamente rumo à lugar nenhum, Se arrasta, indo em direção a sua morte, Ao seu fim e esquecimento que as espera no final do dia, Junto com o pôr do quente gigante laranja que sangra e escorre toda a sua luz morna nas encostas dos morros e nas largas avenidas, As flores de múltiplas cores explodem em diversas poses nos jardins e descampados, Tão belas a ponto de parecerem imortais, Mas elas apodrecem, perdendo o seu brilho intenso enquanto descamam no solo amargo onde pisamos todos os dias, Pobres são todas as pessoas que acham que irão ter um fim diferente, Pobres são os que perambulam por todos os lados e adentram as igrejas e se ajoelham e rezam e choram em frente de seus pastores, Toda essa beatificação incoerente nos tornou hipócritas, cobiçosos e egoístas, A nonagésima sexta geração bastarda e incestuosa que nunca provará do gosto daquilo que as escrituras forjadas nos prometeram, Santificados sejam os vermes inchados de gosma verde que pulsam e rastejam sobre o corpo de nossos mortos, devorando-os e provando-nos que não há escapatória, E os verões nunca foram tão frios e desoladores, E a morte nunca esteve tão próxima.
 Raul H. Rezende
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gamextreme · 3 years ago
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Eee o resultado do "mês" de UF:
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O de programação saiu e ficou 7,4... Um tanto quanto normal o desempenho total, nem bom demais e nem péssimo, o mediano e comum, como deve ser...
Eu queria ouvir você brigando comigo por conta das notas mais uma vez :(
Nos últimos dias eu tenho feito absolutamente nada... Somente jogando e vendo vídeos aleatórios como sempre... Inclusive achei um canal no youtube que comenta sobre casos diversos de pronto-socorro, como um cara que bebeu uma lampada ou um cara que comeu um alimentp que ficou 5 dias ao ar livre... Coisas assim... Apesar de algumas dessas "ações" duvidosas acabarem tendo passado pela minha cabeça em alguns momentos, mas não foi nada muito sério...
Estou entediado aqui, praticamente mofando novamente... A cada dia clamando para minha mãe devolver o dinheiro que ela roubou, eu quero comprar bebidas e coisas pra ficar alterado o máximo de tempo possível... Mas, como esperado, ela nunca ira devolver... Ao todo deve ter mais de 600Rs que nunca terei de volta, sendo esse somente mais um incremento a grande lista de merda que ela faz zzzz
Difícil
Ao menos não estou chorando tão frequentemente quanto antes... Só estou me sentindo sozinho dessa vez....
Em alguns momentos eu pego o celuli abro uma conversa e fico ali pensando no que falar... Até que desisto e volto a jogar ou ver algum vídeo aleatório... As vezes eu mando algum emoji, figurinha ou coisa aleatória mas acabp não respondendo... Bem... Eu queria era falar com você...
Eu não sei o motivo mas recentemente eu estou recordando frequentemente do dia no qual ocorreu algum evento no ginásio próximo das saças de aula e todos os alunos foram para lá, porém você ainda estava fazendo uma prova e por isso fpi um dos últimos a sair da sala e ir pro local (Sempre usando o máximo de tempo e se dedicando 😊) ... Ao passar pela grade/portao eu vi você e fui te perturbar, eu fiquei te esperando enquanto enrolava os guardinhas que queriam me jogar no amontoado... A cena que fico recordando foi de ter te visto chegando no local...
Não sei o motivo
Recentemente o Neves vem mudando todo o seu ambiente e postando fotos no insta das reformas... Eu até o momento estou me controlando pra não enviar uma gigantesca reclamação sobre... Mas até que seria fofo se isso ocorresse hmmmm
Desde que eles modificaram o lugar onde tivemos nosso primeiro beijo eu meio que estou quase estourando com as reformas zzzz
Enquanto for reconhecível os lugares da pra aceitar... Eu acho....
De qualquer forma, o lugar do qual eu te observei e cuja imagem fica se repetindo em minha mente é bem icônico... Lembro de uma vez em que você ligou para os seus pais estando no lado direito da escada que subia para o ginásio e a esquerda de um antigo orelhão/latas de lixo... Você falando com eles e eu observando quietinho...
Eram fofos esses momentos... Quando eu invadia a sua turma para estar ao seu lado enquanto você continuava a anotar tudo o que os professores tinham passado com sua letra diminuta... De tanto demorar, seus pais ligavam e eu ficava te cutucando enquanto voce falava com eles...
Recordo dos raros momentos de felicidade quando eles falavam que iam se atrasar um pouco e, portanto, você poderia ficar mais um pouco comigo...
Toda quinta feira era um dia perfeito...
Eu te perturbava ao acordar, no intervalo, no fim da aula até você ir pra hpuse almoçar, se encontravamos e ficávamos se perturbando até a aula de arimater de física, depois nós nos separavamos e eu ia pra de robótica e você pra de Química, nos encontrando nas de matemática e depois nos despediamos naquela fofa escadaria...
Do amanhecer até a noite, um dia feliz...
""
Você se lembra quando eramos dois belos pássaros jovens?
Você dizia que amava todas as músicas que eu cantava
Que eram como nenhuma que tinha ouvido antes
""
Até que um dia eu mesmo busquei uma nova música, a letra saiu estranha, a melodia confusa, tudo deu errado...
* passenger - beautiful birds *
A uns dois ou três dias Daniel disse que eu tenho uma mente traumatizada... Eu sei que é verdade... Eu nunca devia ter buscado cantar uma nova música pra você....
Odeio o youtube..
"Oh when the leaves they fall
You gonna need somebody to call you
You gonna need somebodys arms to crawl into
To crawl into
With no fire
Theres no light
With no light
You'll never see
All the colors in the world
And all the love theres inside me"
* Passenger - Somebody's Love *
O momento em minha vidinha em que me senti protegido de tudo foi no abraço que demos no dia em que voltamos a nos falar em 2018! Obrigado, P, por ter cuidado de mim por tanto tempo.
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annaluizapraia · 4 years ago
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Lá porque uma pessoa diz que não “gosta” de bebés e de crianças, que não consegue derreter-se com um bebé e acha-lo fofo, que não pondera ter filhos biológicos e provavelmente, se algum dia tivesse filhos, iria adotar, contudo, apesar disso, tenta sempre tratar as pessoas, independentemente da idade, cor de pele, nacionalidade, crenças religiosas e espirituais, gostos musicais, literários, cinematográficos, entre outros factores, da mesma maneira: educadamente, de maneira igualitária, com simpatia, mais ou menos “querida”, não torna essa pessoa uma má pessoa ou hipócrita. Hipocrisia era dizer que os bebés são todos fofinhos e que adora crianças e por trás, faz exactamente o oposto das suas palavras, tratando mal. As pessoas gostam muito de usar aquele argumento: “Oh Ana, isso dizes tu agora, quando conheceres alguém que queira ter filhos vais ter que ceder, o teu relógio biológico vai dar sinal, só estás a ser parva” ou até em último caso. Dizem que sou má pessoa. Eu não vou pedir desculpa por afirmar que não tenho muita afinidade com bebés e/ou crianças. Não tenho. Ponto. Não vou pedir desculpa por ser quem sou. Mas nunca tratei mal nenhuma, pelo contrário. E eu tenho direito a não “gostar” de crianças e a não querer ter filhos. Ponto. Só a mim isso diz respeito. Não interfere com a vidinha de ninguém, somente com a minha. E só isso me interessa. E digo mais. Gosto muito mais de animais do que da maior parte das pessoas, independentemente da faixa etária. Faz parte da minha idiossincrasia e não se vai alterar. E hipócritas são aquelas pessoas que tratam bem algumas pessoas, tratam mal outras e maltratam os animais e vem para as redes sociais cheios de falsa moralidade. Percebam que nem todas as mulheres nasceram com a predisposição de quererem ter filhos. Que é extremamente intrusivo perguntarem constantemente porque é que não tens filhos, que já estás na idade de os ter e que o relógio biológico te vai fazer mudar de ideias no que concerne a ter filhos. Podemos ser mulheres e tias incríveis e não sermos mães. É uma escolha nossa. Não é da sociedade. Acho piada que julgam as miúdas que tem filhos, mas querem impor essa obrigação às mulheres adultas só porque “ é tua obrigação teres filhos. É uma dádiva. Não devias desdenhar. Tantas mulheres que querem ter filhos e não podem e tu simplesmente és egoísta e nem queres”. Egoísta é ser mãe só para ficar bem perante a sociedade. Para preencher um vazio. Para prender alguém. Para agradar alguém. Por pressão de terceiros. Não. A opção é nossa. Sempre devia ter sido nossa. Por isso. Metam -se na vossa vida e contenham o impulso de serem metediços, porque nunca sabem qual é a história por trás das opções de cada uma. Eu adoro a minha sobrinha Alice, é a minha pessoa preferida no mundo todo e adoro o meu Fred, contudo, não mudei de ideias acerca da maternidade. Ps: Não cometi nenhum crime, se eventualmente o cometer, julguem-me e se algum dia mudar de ideias. Só eu continuo a ter algo a ver com isso.
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marcines-marcinocas · 7 years ago
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Sandálias #marcinocas mente Supimpas Oh vidinha mais ou menos cruel
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jornaloficial-blog · 7 years ago
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Um grande olá a todos os meus ávidos leitores!
É com imenso prazer que venho comunicar a abertura oficial da Seleção que ocorrerá durante os próximos meses aqui mesmo, no nosso lindo país, Estados Unidos da América.
Todos estavam convidados para o primeiro o evento que foi aberto e ocorreu na praia de Coney Island – Nova York. E é claro que eu não poderia faltar, afinal de contas, quem mais iria detalhar tudo e contar cada mínimo detalhe para vocês?
Vindo do Rei Robert e da Rainha Tatiana, não poderíamos esperar mesmo. Tudo estava impecável e admito que não esperava pela maravilha que foi vista nos céus. Ver aqueles caças sendo pilotados tão perto de todos nós foi surpreendente. É bom saber que nosso país está em mãos fortes e competentes como as de Ryan e Roan.
Devo confessar que fiquei extremamente excitada ao ver os gêmeos mais lindos e reais que já tive o prazer de conhecer fazendo maravilhas nos céus. Vê-los assim me fez pensar o quão alto eles conseguem levar uma mulher.
Bem, voltando ao que realmente interessa.... As Selecionadas!!! Por mais que não tenha se falado em outra coisa na última, euzinha resolvi fazer um breve resumo sobre as Princesas que passaram uma temporada no nosso país para você que não se atualiza, ou por acaso foi abduzido por algum alienígena.
Começando com as sortudas que foram escolhidas para competir pelo Ryan!
A pequena holandesa Savannah parece ser uma criatura dócil e amável, e minhas fontes confirmam isso. Mas seria isso o suficiente para ganhar esta Seleção? Talvez seja, se estivermos falando do nosso amado Ryan. Quem sabe ela não nos surpreenda afinal de contas? Espero que sim. Tenho certeza de que não sou a única a desejar um pouquinho de emoção dessa pequena disputa.
Diretamente da Colômbia, a princesa Rheyna é algo realmente belo de se ver. Até mesmo eu preciso admitir. Minha linda, se o Ryan não se casar com você, eu caso! Brincadeiras a parte... Sabiam que o padrasto dela lida com coisas ilícitas? Prefiro não entrar em detalhes pois não quero que meu lindo pescocinho entre na mira dessas pessoas. Digamos apenas que o pai da nossa Selecionada morreu de causas muito estranhas. Agora pensem o que quiserem, porque eu não mencionei nada!
Da distante Arábia Saudita, Mariam veio para nos mostrar que uma mulher pode ser bela e atraente independentemente do tipo de roupa ou crença. Fiquei um pouco surpresa com a presença desta árabe. Desculpem minha ignorância e pré-conceito, mas pensei que as Princesas árabes deveriam quase manter um voto de castidade e viver trancafiadas em seus castelos. Fico feliz por estar enganada! E mais feliz ainda por termos você entre nós.
Aphrodite Aphrodite.... A deusa do amor! Será que essa linda alemã fará jus ao nome? Por mais que pareça ser, assim como Savannah, uma pessoa doce e boa de se ter por perto, será que ela realmente é assim? Aqueles olhos não me enganam! Repararam como ela estava sempre atenta a tudo e a todos? Como se arquitetasse mil planos de uma única vez! Horripilante, se querem minha opinião.
Para os desinformados... A Princesa Katerina está na Seleção! E é essa mesma que você pensou, a russa, prima dos gêmeos. Apenas não entendi o motivo dela ter optado por Ryan, já que na infância ela sempre apareceu grudada em Roan. Será que houve algum desentendimento recente entre os dois? Ou então isso tenha ocorrido por causa de Lilith, a irmã caçula de Kat. Para quem não sabe, Lily também está na competição e falarei sobre ela mais tarde, porém... Agora que pensei nisso tudo se iluminou. Lilith gostava de Roan, assim como Katerina. Então ambas foram no zerinho ou um e assim decidiram quem ficaria com Ryan e quem ficaria com Roan. Seja como for, eu irei descobrir!
Elena Vega é a nossa Princesa do México! Arriba muchachos! Esta mulher é, definitivamente, o oposto do nosso Príncipe pelo qual ela veio competir. Será que ela acredita que os opostos se atraem? Eu realmente duvido disso. Então fiquemos atentos ao que ela veio fazer nos Estados Unidos.
A Princesa Luna veio da Espanha e pelo o que tudo indica, está aqui porque se envolveu com um certo guarda de seu país e para abafar um pouco as coisas, ela foi “convidada” pelos pais a mudar de casa temporariamente. Benzinho, se ele for o seu amor, não hesite em lutar! Se tiver sido apenas fogo de palha... Boa sorte!
Seguindo essa linha, falarei agora daquela que tem o nome de uma flor. Margarida é portuguesa, tem um irmão gêmeo, Marco, e um irmão caçula. Porém a coitadinha perdeu a mãe há alguns anos e ao descobrir o motivo do falecimento da Rainha, comecei a me perguntar se Margarida realmente possui uma boa saúde ou apenas é uma boa atriz.
Aurora, princesa grega, ao que tudo indica é parecida com Ryan. Calma e serena, é a queridinha de seu país. Vamos ver se ela conseguirá manter toda essa áurea de benevolência sabendo que o seu provável futuro casamento está em jogo.
Para terminar as dez primeiras, Rhaella, a princesa húngara. Aparentemente mais uma dondoquinha se faz presente. O que realmente torna meu trabalho chato e difícil. Seria tão mais fácil se houvesse o que escrever sobre vocês. Alguma aventura, ou fofoca. Acreditem se quiser, seria melhor falar sobre o pai dela, o adúltero. Oh! Vocês não sabem? O Rei russo está longe de ser o único marido infiel por aqui.
Em relação às Selecionadas que irão competir pelo Roan... Começaremos com ninguém mais ninguém menos que a prima dele!!! Isso mesmo meus queridos! Estranho não é mesmo? Primas competindo pelos primos... Mas quem sou eu para julgar? Isso apenas faz com que eu me questione se eles brincavam de médico ou na infância. Seja como for, Lilith é a filha bastarda – por mais que tenha sido legitimada – do rei Russo e infelizmente não há muito o que se falar sobre ela. Infelizmente ela parece ser uma jovem séria e sem muitas diversões na vida.
Não sei porque, mas algo me diz que a Princesa da China, Adalizia, irá causar algumas confusões. Espero do fundo do meu coração não estar enganada! Por favor, querida, você agora está quase intimada pela minha pessoa a causar! Não quero errar tão feio assim, ainda mais publicamente.
A pequena e jovem Alicia veio da Áustria e, caso você não saiba meu amado leitor, o país desta Princesa está passando por sérios problemas. Problemas causados por, adivinhem só, os Reis! São inúmeros escândalos sobre o Rei Klaus e suas amantes, sem mencionar nos gastos excessivos da Rainha. A cada dia ela compra um novo Palácio. Ou uma limusine. Ou qualquer outra coisa que seja cara o suficiente para causar um pequeno rombo no financeiro do país. Sabendo disso se torna óbvio o motivo desta Princesa estar na Seleção, não é mesmo meus caros?
Davina O’Donnell (ou como irei me referir “A loira”) veio da Irlanda e não sei porque ela está aqui. Se abriu mão da coroa em nome do irmão, porque não segue com sua vidinha simples e que ninguém quer saber? A não ser que ela tenha se arrependido desta atitude. Quem não se arrependeria?
A Princesa Ayoola veio diretamente das Ilhas Maurício (nem sabia que isso era um país, mas vejam só meus amores, nossa Seleção também é cultura!) e sinto que ela será uma forte competidora. E como ninguém avistou os dois durante o dia ou a tarde, só consigo imaginar se eles interagiram a noite e como exatamente interagiram. Mas isso irei deixar para vocês decidirem.
Descendente do próprio Conde Drácula – ou aquele Vlad que viveu a trezentos anos atrás – há a Anastasia! Oh, não se preocupem com isso, amores! É apenas uma piadinha que os romenos costumam dizer sobre a família Real. Deixando as brincadeiras de lado, há poucas fotos ou relatos desta Princesa, visto que ela quase nunca saia. Isso me faz pensar nela como um tipo de prisioneira na própria. Sad, but true.
Agora vamos falar de algo mais animado, pois pensar nessa princesa romena me deixou depressiva. Chegou aos meus ouvidos que Roan saiu gritando para quem quer que ouvisse que Angelic é um anjo. Sempre pensei em Anjos como seres assexuados, então é realmente estranho para mim associar essa palavra a Princesa da Inglaterra, já que ela está procurando se casar com alguém da Realeza.
Kyung-Mi Yun veio diretamente da Coreia do Sul e conhece os gêmeos desde a infância. E assim como Katerina e Lilith... O que será que ela realmente está fazendo aqui? Eles se conhecem a vida toda e deve ser completamente esquisito já que agora há possibilidade que ocorra um casamento entre eles.
Sobre a outra Davina escocesa (sim, meus queridos, há DUAS Davinas e por isso chamarei essa de “A ruiva”) fiquei pensando no que exatamente seria interessante contar. Ela nunca pareceu ser uma pessoa sociável e de muitos amigos. Se quiserem tirar a prova, basta digitar o nome dela em qualquer campo de busca na internet e encontrarão inúmeras fotos em que ela está sozinha e com a cara fechada. Querida, sorria! Alguém pode se apaixonar pelo seu sorriso! Um pequeno conselho dessa humilde escritora.
Agora comentarei a respeito da pessoa que estava louca para escrever... A australiana Kylie-Ava! Em seu país ela é bem famosa por – rufem os tambores – ter fugido de casa e ter ficado seis meses fora com um possível namorado! Ou namorada. Ninguém sabe ao certo, já que ela aparentemente nunca teve algo concreto. Espero que ela traga um pouco de emoção para a Seleção ou então ficarei decepcionada!
Ufa!! Achei que nunca mais iria terminar de escrever sobre todas elas. E se você chegou até aqui, por favor, não desista! Prometo que estou quase acabando o meu relato. E agora sim indo realmente para o que interessa a todos... Os melhores momentos do evento do 4 de Julho!
É claro que nada irá superar as acrobacias feitas pelos gêmeos, mas isso não irá me impedir de comentar brevemente sobre algumas coisas que tive o prazer de testemunhar. Como, por exemplo, o que dizer da beleza que foi ver Roan todo molhado saindo do mar? Tenho convicção total em que não fui a única a admirar cada gota d’água escorrendo por aquele corpo.
Apenas eu ou vocês também riram quando eles se aproximavam de alguma Princesa? Elas tinham uma óbvia expressão de “Oh. Meu. Deus. Com quem ao certo estou conversando?”
Ver Ryan levemente nervoso e quase tímido falando com todas as suas Selecionadas foi algo realmente fofo de se ver. Se preferir, pode vir falar comigo aqui que ninguém vai precisar saber e, o melhor de tudo, prometo te deixar bem a vontade! Será tão natural quanto respirar.
Aparentemente nenhuma Selecionada saiu se engalfinhando com a outra por aí. Mas não irei perder as esperançar, até porque este foi o primeiro evento da Seleção e tenho certeza que haverá muitos outros. E mesmo se não houver.... A convivência entre elas será o suficiente para as diabinhas se revelarem.
É realmente uma pena, mas não vi muita ação na herdeira do trono norte americano. Será que isso se deve pela ausência de seu noivo? Para compensar a falta de ação da irmã, Rebekah foi vista com o seu tutor e me disseram que havia uma certa tensão sexual ali. Será? Onde está a sua noiva, Dimitri? Rei Robert e Rainha Tatiana, fiquem de olhos abertos!
E Roan, meu amor, muitíssimo obrigada por ter tirado Ryan daquela jornalista! Se forem dar entrevista para alguém, que seja apenas e exclusivamente para mim. Mantenha isso em mente e não se esqueça nunca, ok? Porque eu jamais me esquecerei de vocês.
Eu sou a Rhonda e encerro por aqui!
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amaizeme · 8 years ago
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sorry i’m a shit daughter.
[ tw: drogas. ]
Fevereiro de 2024.
Não restava dúvidas de que Pansy Parkinson havia feito o impossível: conquistado o mundo. Apenas para, anos mais tarde, poder entregá-lo às mãos de sua única filha, Maize. E para quem ainda duvidava dos instintos maternais daquela que muitos consideravam intragável, Pansy se certificou de que nada nunca faltasse à Maize. A garota teve o antigo escritório da mãe transformado em um berçário só para si quando nasceu e quase um ano e meio dos primeiros cuidados maternos - um tempo consideravelmente extenso para uma pessoa viciada em trabalhado, que abdicou um ano de sua vida profissional para passar mais tempo com a filha. Teve uma educação primária excelente, ainda que no mundo trouxa, em um dos colégios mais caros de Manhattan, concomitante à isso, Pansy pagava por aulas extras de francês e de piano para a menina. Há quem diga que ela tinha tudo, menos um pai. Não que precisasse de alguém além de Pansy Fucking Parkinson para criá-la, mas aquilo também era mentira. Tinha Gian Carlo, aquele melhor amigo trouxa com quem sua mãe dividira apartamento assim que chegou em Nova York com nada além de expectativas e determinação. E tinha Lucca, o marido de Gian Carlo, que a levava para brincar com outras crianças no parque, ver os animais no zoológico do Central Park e ignorava todas as recomendações de Pansy quando ficava de babá de Maize, o que envolvia altas taxas de açúcar e filmes inapropriados para alguém da idade dela. Tinha presentes caros, festas de aniversário temáticas, viagens para o exterior. Teve Pansy se privando de uma promoção importante no trabalho para que pudesse experimentar, com os próprios olhos, a magia em sentido literal. E o mais importante de todas as coisas: Pansy Parkinson a amava como nunca amaria outra pessoa naquele mundo. E Maize sabia disso por causa de todos os sacrifícios que a mais velha havia feito por ela. 
Talvez ter feito de tudo para a filha tivesse aumentado suas expectativas em relação à ela. E Maize percebia isso em sutilezas do dia-a-dia, já que era a única pessoa com quem a mais velha se preocupava em ser sutil. Como quando um mês antes de sua formatura, depois de muito refletir sobre seu futuro, contou para ela da sua escolha de curso. Tinha certeza de que aquele ligeiro torcer do nariz de Pansy que antecedeu um sorriso, o abraço apertado bem como os beijos em sua bochecha, não era coisa da sua imaginação. Aquele gesto que para muitos não significava nada, para a sonserina era um claro sinal de desaprovação. E por causa dessas pequenas expressões sem muita importância que Maize começou a se cobrar. Começou a ter por obrigação atender a todas as expectativas de Pansy porque, que Salazar a ajudasse, nunca teria que encarar o olhar de reprovação ou decepção de sua mãe como da vez em que fora chamada pela diretoria do colégio trouxa em que Maize estudava até pouco tempo antes de se mudar para Londres e ingressar em Hogwarts.
O comportamento recente de Maize não fazia jus a tudo que sua mãe lhe proporcionara em todos aqueles anos. A voz remasterizada de Childish Gambino preenchia a sala do lugar extremamente aconchegante que compartilhava com Esther, esta provavelmente estava assistindo às suas aulas ao contrário da própria Parkinson, desde o início da Universidade. Com as pernas cruzadas em posição de lótus, Maize ocupava o sofá verde vestindo não muito mais que uma camiseta grande - que havia roubado do closet de Lucca e Gian na manhã de Natal única e exclusivamente por causa da estampa ‘MAKE AMERICA GAY AGAIN’ - e tendo em suas mãos um bong de vidro que acendia com a chama criada pela ponta de sua varinha. Inalou o vapor da substância e, depois de alguns segundos prendendo a respiração, dispersou a fumaça. E, desde o fim de outubro, aquilo consistia em sua rotina. Àquela altura, Maize provavelmente já teria reprovado por falta, não que não se importasse mais. Queria ter uma boa justificativa para não estar atendendo às aulas do curso que ela  escolheu, mas não tinha, simplesmente não queria mais ter que lidar com tudo aquilo. Pansy havia criado um mundo tão perfeito para ela, que não estava preparada para arcar com todas as responsabilidades que o ‘mundo adulto’ trazia. Há quatro meses ocupava seu tempo com atividades recreativas como fumar maconha, assistir filmes e séries nos eletrônicos adaptados a magia, seguir as receitas do livro que havia ganhado como uma piada de mau gosto de seu avô, ficar a noite inteira acordada e bêbada nos bares e boate de Hogsmeade, dormir a tarde toda, visitar lugares no mundo trouxa e repetir o ciclo. Acabava de inalar do bong mais uma vez quando a lareira apagada queimou em chamas verdes da rede de flu, forçou-se a dispersar a fumaça em um acesso de tosse ocasionado pelo pavor - que podia ser lido em seus olhos - em ver a mãe sair da lareira para sua sala. — “ Oh, shit! ”
Não sabe por quanto tempo manteve-se estática, todos os movimentos de Pansy pareciam ser executados em câmera lenta. Do ato de usar sua varinha para limpar os vestígios de fuligem em suas roupas à forma como ela parecia observar com desdém cada detalhe do ambiente. Maize soube desde o início que a mais velha desaprovava aquela ideia ou todas elas. Desaprovava a escolha pelo Dumbledore Institute, desaprovava o fato de ter optado por morar sozinha com Esther e, aparentemente, desaprovava a decoração da casa. Já esperava por aquilo vindo de uma mulher que estava acostumada com tons neutros e designers caros de Manhattan. Após um tempo demorado olhando para uma poltrona, a mais velha ali se acomodou não antes de jogar sua bolsa e casaco sobre um segundo sofá. Inconscientemente, a filha aumentou o aperto sobre a própria varinha para o caso de precisar se defender. — “ Acho que eu não preciso perguntar que porra você pensa que está fazendo. ” — Realmente não precisava, seu olhar frio e afiado, capaz de cortar um diamante, já dizia tudo.  — “ E sugiro que você me poupe das perguntas de como eu sei o que você está fazendo ou melhor, o que você não está fazendo. Eu tenho meus meios, contatos e uma coruja do reitor Percy Weasley preocupado com suas faltas porque um dos seus professores foi falar com ele. O pobrezinho chegou a pensar que você estava doente. Para eu chegar aqui, terrivelmente preocupada com um possível problema de saúde da minha única filha, e encontrar você fumando... A merda de um baseado. ”  — Maize abriu a boca para propor uma argumentação, mas desistiu ao receber um olhar ameaçador de quem dizia que não havia nem começado.  — “ Não é um baseado, é um water pipe. ” — Resmungou em voz quase inaudível antes de reconhecer que nunca havia visto sua mãe tão puta na vida, a não ser pelo dia em que descobriu da forma como Blaise tratava Tyler. Maize preferiria mil vezes que Pansy a azarasse ou que gritasse consigo no lugar daquele desgosto em sua voz. — “ Eu quero saber o que está acontecendo com a minha filha, a menos que a única coisa que você tem a dizer sobre isso é que ‘não é um baseado, é um water pipe’. ”
O sarcasmo e o gesto que imitava aspas no ar quando citou a única fala de Maize até o momento teriam sido cômicos caso não estivesse tão ferrada. Agora, quando colocava tudo em perspectiva, não sabia o que tinha na cabeça para cogitar a possibilidade de enganar Pansy Parkinson por oito meses inteiros - deveria se orgulhar por ter o conseguido durante quatro. Não contou que simplesmente desistira das aulas em pouco menos que dois meses na Universidade porque seu maior medo era decepcionar aquela que a inspirava e havia feito tanto para que ela tivesse uma vida perfeita. Mas o que ela via agora nos olhos da mãe... Preferia ter sido honesta com ela desde que percebeu que as coisas não iam dar certo. A mais nova se levantou, a varinha em uma mão e o bong apagado em outra. Como sempre o fazia quando estava nervosa, passou a caminhar de um lado para o outro, era como se a ação fizesse com que seus pensamentos fluíssem com menos dificuldade, acrescido aos efeitos estimulantes da maconha, finalmente tinha a coragem para dizer tudo o que havia internalizado em todos aqueles anos de vida. — “ A porra do meu problema, Pansy Parkinson, é que você é foda. Você, minha mãe, é a pessoa mais incrível que eu conheço. Você está na merda do Olimpo com toda a sua graça enquanto nós, meros mortais, vivemos as nossas vidinhas medíocres. Espera... Eu sei o que você pensou. Não disse que a minha vida é medíocre, isso se chama licença poética, mas não vem ao caso. O que eu quero dizer é que por você estar acima de todos nós, pode até não perceber... mas, o fato é que você, Pansy, é exigente pra caralho. E olhando para trás, pra tudo o que você já fez ou deixou de fazer por mim, eu me sinto insuficiente. ” — Ao seguir uma linha de criação completamente adversa da adotada pelos próprios pais, a mulher sempre dera liberdade a Maize para dizer o que pensava. Criada todo um ambiente favorável para que não houvesse a deturpada ideia de hierarquia e disciplina que fazia com que a maioria das crianças temessem - e não respeitassem - seus pais. Ainda assim, sabia que havia deixado alguma coisa passar pelas mentiras e omissões da mais nova. Mesmo que as palavras da filha tivessem massageado seu ego, não deixou que transparecesse.
“ Embora muito me toque seu discurso influenciado pela maconha que você diz ser medicinal, você ainda não deu uma resposta que eu considere aceitável a minha pergunta. E eu contei quatro palavrões while you were sucking on me, você deve quatro dólares para o jarro. ”  — Passou a mão que segurava a varinha pelos fios negros e compridos enquanto sua risada incrédula pela falta de sensibilidade da mãe reverberava entre as quatro paredes.  — “ Eu sei que você não queria que eu viesse para cá, eu sei que você odeia o fato de eu ter escolhido Relações Públicas e eu sei que você queria que eu seguisse seus passos ou ao menos fosse tão bem sucedida quanto. E você deu duro por isso, eu entendo, mas me incomoda fazer uma coisa que você não aprova, que eu sei que você está julgando com sua resting bitch face enquanto você transforma vidas, cria novas tendências, faz uma pessoa gastar vinte mil em uma bolsa ou... que seja. Talvez seja ingratidão que eu fale isso, mas como eu sou uma filha meio bosta de qualquer forma, tenho me sentido sobrecarregada por causa disso e você sabe muito bem como eu tenho tendência a fugir das coisas quando elas se tornam complicadas demais. É genético. ”  — O que Maize via na expressão da mãe foi a tentativa de esconder um sorriso. A mais velha se colocou de pé e inclinou-se para pegar as coisas que havia jogado no sofá quando entrara ali teatralmente como Miranda Priestly em O Diabo Veste Prada. Girou em seus saltos para poder encarar a filha única. Suas linhas de expressão tinham suavizado, mesmo que fosse quase que imperceptível, ela e Maize sabiam ler uma a outra. Por Salazar, elas tinham tatuagens combinando e completavam frases, sem falar na mania de Pansy em achar que ela também tem dezenove anos. Ela certamente fica com caras de dezenove anos, a mais nova pensou ironicamente enquanto esperava por uma resposta. Qualquer resposta. 
 “ Ás vezes eu me pergunto quando você se tornou uma estranha... nós costumávamos estar no mesmo time, Maze. Nós costumávamos confiar uma na outra. Temo que isso não seja possível mais, pelo menos da minha parte. ”  —  Maneou a cabeça para os lados e, se não se enganava, aquilo era tristeza em sua voz. A ex-sonserina mais jovem mastigou o interior da bochecha, controlando seu ímpeto de dizer que sentia muito. Sentia muito sim, por ter decepcionado sua mãe, mas não sentia por ter feito o que fizera porque em alguma medida serviria como aprendizado. Tudo o que fez foi ficar ali parada, assistindo com seus grandes olhos verdes a mãe se distanciar, encher a destra de pó de flu e entrar na lareira. — “ Ah, Maize, arrume suas coisas e esteja em casa por volta das nove. Heron e Cassie querem te ver, eles sim são exigentes pra caralho, considere como um castigo por ter me feito escrever uma carta para um... Weasley. ” — Tão de repente quanto tinha chegado, foi embora. Sem qualquer explicação de como se sentia em relação à filha. A última, por sua vez, voltou a se jogar no sofá e, mais uma vez, acendeu o bong. Afinal, se iria encontrar seus avós naquela noite, não iria querer estar sóbria.
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arsparadoxica-ptbr · 8 years ago
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05: Meia-noite
[gravador de fita liga; multidão ao fundo]
SALLY GRISSOM (SG): [sem fôlego] OK... Diário... Sally Grissom... 21 de dezembro de 1945... São, hm, 12:26? Isso não pode ‘tar certo. Preciso arrumar meu relógio. Acho que são umas nove e quinze, nove e meia? Estou numa despensa. Tinha uma fonte de energia aqui, mas não é recarregada há não sei quantas semanas, então a Timepiece só pôde me voltar umas horas. Infelizmente, não antes de ‘tar tudo encaixotado. A Timepiece não muda sua posição relativa à Terra, então agora ‘tou trancada dentro de uma despensa. Todo mundo ‘tá na festa de Natal. Ainda não sabem que foram despedidos. E definitivamente não sabem que a cidade vai ser reduzida a cinzas em duas horas. E era pra eu estar tentando impedir isso agora, mas estou presa nesse armário idiota!
Já que estou aqui, posso aproveitar e explicar a catástrofe que estamos tentando impedir. Começou na festa, algumas horas atrás... ou talvez não?  Victor Lambert ‘tava explicando pra mim, o Projeto Arco-Íris foi feito pra dobrar luz...
[rádio sintonizando; multidão na festa, música natalina]
VICTOR LAMBERT (VL):... Arco-íris foi feito para dobrar luz, entende? Pensamos que, se pudéssemos dobrar a luz que envolve um navio, ele desapareceria de vista, certo? Mas, depois do Eldrigde, depois da Filadélfia... ei, tivemos que desistir do nosso sonho. Então, talvez não pudéssemos tornar o navio invisível, mas ainda tínhamos toda aquela pesquisa de qualidade. Aí pensamos, e se dobrássemos a luz em um recipiente, você sabe, para levá-la conosco? O Arco-íris deu dois passos para trás e dois para o lado. Adaptamos nossos designs originais em um sistema para utilizar a luz do sol. Mas eu e Ivan fomos ambiciosos demais, tentando capturar e estocar cada fóton na área almejada. O desafio não era guardar toda a energia, veja bem. Era armazená-la até que você precise nela. As pessoas precisam de eletricidade o dia inteiro, e estudos já provaram que a coleta de energia solar chega a zero durante a noite.
JACK WYATT (JW): Sabichão.
SG: Wyatt, ele não ‘tá errado.
VL: Então construímos um grande círculo de fiação que passa por toda a cidade. Uma rede gigante de cobre. Lembra, alguns anos atrás, uma semana em que tudo ficou com gosto de moeda? Estávamos instalando.
JW: E não sentiram que deviam nos avisar?
VL: Está insatisfeito com sua energia gratuita e ilimitada?
JW: Bom... acho que não...
VL: A rede é mantida por dois aquecedores solares, cada um em uma extremidade da cidade. Desde que instalamos o sistema, estive cuidando de um deles, enquanto Ivan controla o outro. Cada um absorve energia durante o dia e estoca a carga elétrica em células fotovoltaicas gigantes. De noite, as células descarregam vagarosamente e levam energia até as casas de vocês de pouco em pouco. E nem sequer perceberam.
[rádio sintonizando]
SG: É claro, se ele soubesse que Ivan Maraczek abandonaria a estação dele no minuto em que todo mundo perdeu os empregos... que Ivan não estaria lá pra fazer algo quando um descontrole no sistema fizesse a energia estocada atingir níveis críticos... provavelmente teria dito tudo aquilo com um pouco mais de urgência e um pouco menos de... exposição.
[rádio sintonizando]
HANK CORNISH (HC): Com licença, pessoal. Um minuto de atenção, por favor?
ANTHONY PARTRIDGE (AP): Silêncio, silêncio todo mundo.
[música para]
HC: Obrigado. Olá, sinto muito interromper a festa, pessoal, meu avião passou por uma área de tempo ruim enquanto vinha para cá. Meu nome é Agente Hank Cornish, estou com o CIG, o Grupo Central de Inteligência. Estou aqui para agradecer a vocês, em nome do Presidente e do povo americano, por todo o trabalho que realizaram aqui em Polvo nos últimos anos. Os homens e mulheres neste salão deram inúmeros passos para o avanço da ciência e tecnologia, e ajudaram pessoalmente a manter a América segura. Então, gostaria de agradecer.
[Hank aplaude; multidão aplaude confusamente]
HC: Sim, obrigado, obrigado. E é no auge que iremos fechar as operações de todo o pessoal da Agência de Desenvolvimento de Recursos Anômalos e, começando em primeiro de janeiro, todos serão absorvidos pelo CIG.  
[multidão aflita]
HELEN PARTRIDGE (HP): Espera um minuto... O que vai acontecer com a cidade?
HC: O Departamento de Estado separou alguns fundos para custos de indenização e realocação. Vejam bem, são todos muitos importantes para nós, e valorizamos o trabalho que realizaram, então cuidamos de tudo para vocês. Agora, a cidade em si e tudo o que descobriram aqui é propriedade do governo dos Estados Unidos e será apreendido, assim como quaisquer recursos de projetos ativos.
VL: Ele disse recursos de projetos—
HC: Sinto muito, realmente não queria ter ocupado tanto do seu tempo. Tenham uma ótima festa, pessoal, feliz Natal.
[Hank sai]
VL: O que isso significa?
AP: Significa que estamos acabados.
ESTHER ROBERTS (ER): Então é isso? Fomos todos despedidos?
AP: Significa que não tem ninguém para nos despedir.
JW: E aí, o que fazemos agora?
AP: Começamos a procurar novos empregos. Tenho certeza de que conseguimos arranjar bons currículos para quem quer que devemos ser oficialmente.
VL: E é isso?
AP: É isso. Estamos em um beco sem saída.
JW: ... Não sei sobre vocês, mas vim aqui para uma festa de Natal. E estou decidido a esperar até esse copo estar vazio para pensar no que fazer a seguir.
[multidão concorda]
AP: Tem um tempo que estou querendo tomar uma garrafa de absinto que ganhei há uns anos.
ER: Mas absinto é ilegal.
AP: Não na Espanha. Um colega trouxe escondido do outro lado do Atlântico para mim.
ER: Quantos dos seus colegas fizeram bico de traficantes de bebida na Europa devastada pela guerra?
AP: Esther, houve um tempo em que todos fizemos bico de traficantes de bebida na Europa devastada pela guerra! Mas os tempos mudam.
HP: Oh, por favor. Esther, ele a comprou no Canadá. Traficou-a para fora da Manitoba devastada pela guerra. É moonshine com corante verde.
ER: Isso soa adequadamente depressivo.
AP: Absinto é um licor cuja melhor acompanhante é a tristeza.
VL: Quem disse isso?
AP: Nathaniel Hawthorne, acredito.
ER: Acredita? Você acredita que Hawthorne disse isso?
AP: Não faço ideia. Nunca li Hawthorne. Mas gosto de pensar que ele o disse.
[fita acelera]
JW: [muito bêbado] Nós bebemos para esquecer, ou lembramos para termos algo a perder quando bebemos?
AP: [também consideravelmente bêbado] Você já está bêbado.
JW: Estou! Eu devia aproveitar a vida, agora que sou o mais novo membro da fila da sopa.
SG: Me faz um favor, Hooverville, vai buscar outra garrafa na despensa.
JW: Sim, senhora, capitã! É para já!
[trovão]
SG: Uou, o tempo ‘tá fechando lá fora.
HP: Melhor ainda, para afogar nossas mágoas.
SG: Então, pra onde vocês vão?
HP: Não tenho certeza. Algum lugar verde, acho. Estou farta dessa areia marrom e dessa planície sem fim. Queria morar em algum lugar com serras cobertas de árvores. E acho que será bom para nós nos acomodarmos. Viver aqui é tão... estressante. Acho que uma vidinha tranquila seria perfeita para nós agora.
SG: Soa agradável.
HP: Mas eles disseram... “todos os recursos”. Alguém já lhe disse o que isso significa para você?
SG: Ainda não. Mas dediquei dois anos da minha vida a esse lugar, me comportei pela maior parte do tempo. Acho que consigo fazer eles enxergarem a razão.
HP: E se não conseguir?
SG: Então que se fodam.
HP: Oh, bom... OK! Um brinde a isso!
[taças tilintam]
VL: Eu mesmo imagino que vou levar o trabalho que desenvolvi aqui e continuá-lo. As coisas que fiz aqui vão mudar o mundo! Vou vender patentes, fazer rios de dinheiros e viver uma vida mais tranquila.
SG: Eu não teria tanta certeza—
JW: Dra. Grissom, achei esta garrafa, ela serve?
SG: Ótimo trabalho, meu amigo!
HP: Querem que eu sirva a bebida nos drinks para vocês?
SG: Por quê? Essa é pra mim.
[bebida é servida, Sally bebe; trovão]
SG: Mais um. Uou. Esse foi um belo trovão.
HP: Eu não me preocuparia.
JW: É, olha, não se preocupe! Estamos só desempregados, não podemos contar para ninguém sobre o nosso emprego, e seremos jogados de volta no mundo como uma cavala capturada por uma rede de atum–
HP: OK, Jack, acho que você já bebeu demais... Vou deitá-lo em algum lugar, e tentar achar uma toalete. Com licença.
[Helen leva Jack embora]
SG: Huh. Para onde eu iria... Isso é, se me deixassem sair...
[trovão, luz acaba]
SG: E no três... Ei, Lambert, você é o cara da energia, alguma ideia?
VL: Não sei, eu devia dar uma olhada... Ivan! Jesus, ele deve estar devastado...
SG: Por quê?
VL: Bom... Eu e ele nos conhecemos há anos. Fui eu quem o trouxe para Polvo, mas... ele tem o mau hábito de ser despedido de todo lugar em que trabalha. Polvo era uma espécie de última chance. E agora...
[explosão elétrica de ficção científica]
VL: Isso não pode ser bom.
SG: O que foi isso?
VL: Aposto que houve alguma falha na estação de Ivan e um acúmulo de energia está causando a sobrecarga do gerador Arco-íris.
SG: Uma aposta bem específica.
VL: O que posso dizer? Eu desenvolvi o sistema, estou bastante familiar com como ele opera.
[sirena de emergência]
VL: E ainda está. Bem na hora.
JW: Meu Deus, nós vamos morrer aqui. Já estou vendo. Já vi... [chora]
AP: Não vamos morrer aqui, mantenha-se firme.
SG: Lambert, quanto tempo temos?
VL: Não muito. Cerca de trinta minutos até sobrecarregar, e mais uma hora mais ou menos até o Efeito Eldrigde trazer a cidade abaixo.
SG: O Efeito Eldridge?
VL: Foi antes de você chegar. O Experimento Filadélfia foi para o saco depois de o gerator Arco-íris parar de dobrar luz e partir para o próprio tecido do espaço-tempo. Por sorte, foi apenas por um segundo, mas... Sally, ei, Sally, aonde você está indo?
[rádio sintonizando]
SG: Então, corri lá pra fora pra ver o que tinha acontecido. Tinha um brilho estranho vindo dos limites da cidade, onde Lambert tinha dito que a estação era. Se um efeito como o que me trouxe aqui acontecesse de novo, podia arruinar tudo que eu fiz. Deus, podia até mexer com meu primeiro pulo de 20█, e eu teria que lidar com outra de mim sentada entre as ruínas da base. Não tenho certeza de que conseguiria lidar com outra eu por aqui. Quer dizer, além de agora, já que eu... Deixa pra lá.
Fui correndo até o laboratório e peguei a Timepiece. Pensei que se pudesse voltar e impedir a explosão antes de qualquer reação sobrecarregar a massa na estação, resolveria tudo. Mas admito, eu hesitei. Quando estava sozinha com ela, não sei, só senti essa vontade de... correr. Só fazer as malas, levar tudo, a Timepiece, todas as minhas anotações, e ir pro mais longe dali que pudesse. Mas, conforme tirava a capa da máquina, ouvi a voz de June Barlowe. Em frente à Timepiece, arma apontada pra minha cabeça.
[rádio sintonizando]
JUNE BARLOWE: Mas você está! Você construiu essa coisa que promete consertar tudo que um dia foi quebrado, e só a deixa parada? Com medo demais para fazer qualquer coisa com esse poder, porque teme que pode acabar se arrependendo?
[rádio sintonizando]
SG: Não sei se foi a bebida ou a adrenalina, mas olhei pra Timepiece e vi, e soube que podia, de verdade, salvar todo mundo. Se não todo mundo, pelo menos os meus amigos em Polvo. Então arrumei a máquina, comecei a ligar ela ... e lembrei que a energia tinha acabado no laboratório. Obviamente. Por sorte, tinha essa pequena fonte de energia extra. Peguei ela e vim até esse armário, pra  ter certeza de que ninguém me veria quando chegasse ao passado... E foi por aí que começamos.
Quero acreditar que algum tipo de milagre vai me tirar daqui. Isso, ou eu faço a coisa difícil e bato nas paredes até que alguém que provavelmente ‘tá conversando comigo agora possa—
[porta se abra, sons de festa]
JW: Dra. Grissom?
SG: Wyatt! Ótimo.
JW: Você usou a Timepiece?
SG: Como... Por que você acha isso?
JW: Bom, você está dentro de uma despensa que estava trancada de fora, está toda molhada e não está chovendo, e construímos uma máquina do tempo e posso estar bêbado, mas não sou idiota.
[trovão]
SG: Oh! Me lembro desse trovão! Que horas são?
JW: Você não tem um re- ah, certo. São 9:38.
SG: Só mais duas horas e meia...
JW: Você saiu logo depois da meia-noite?
SG: Meia-noite em ponto, na verdade. Não foi exatamente planejado, mas certamente deixa a matemática mais fácil.
JW: Você não planejou isso? Então, quando me pediu para ir buscar a garrafa, não tinha planejado que eu encontrasse você?
SG: ‘Pera aí, quando eu...A garrafa! Ha! Sou um gênio! Sally do passado é o máximo!
[Sally faz um “toca aqui” consigo mesma]
JW: Você acabou de tipo, fazer um “toca aqui” consigo mesma?
SG: Uma garota tem que se manter positiva quando a cidade ‘tá prestes a explodir. AH, É MESMO. Esqueci de te falar, a cidade ‘tá prestes a explodir!
JW: Por que você não começou com isso?!
SG: Escuta, você precisa me ajudar com isso. A cidade ‘tá em perigo, e temos um limite de tempo e alguns objetivos claros, então tem que se livrar da sua letargia de moonshine verde e cooperar comigo aqui!
JW: Certo, OK, entendi, estou com você. Do que precisa?
SG: Deixa eu pensar. Lambert ainda ‘tá na festa?
JW: Até onde eu sei, está lá com todo mundo. E você! Acabamos de descobrir que fomos demitidos... Espera, isso aconteceu com você também, certo?
SG: Infelizmente.
JW: Alguma ideia do porquê?
SG: Não! Eu sou de tipo, três horas na sua frente. Vamos lá, cara, foco. Um desses coletores Arco-íris vai sobrecarregar e gerar uma reação em cadeia que vai–
JW: Destruir a cidade?
SG: Isso aí. Oh, e vai destruir a Timepiece, e possivelmente meter uma no espaço-tempo.
JW: Os riscos são bem altos, hein?
SG: C’est la vie. Então, precisa me ajudar a sair do prédio, e daí avisar Lambert. Vou tentar chegar até a outra estação pra ver se consigo impedir essa coisa toda de explodir. Certo?
JW: Posso só perguntar–o qu–por que estamos sequer salvando essa cidade? Nem sequer gosto dela. Nem sequer trabalho aqui mais!
SG: Você pode tentar fazer uma evacuação total de Polvo em meia hora. Ou talvez só prefira deixar milhares de pessoas morrerem.
JW: É, OK, tudo bem, então vamos consertar a engenhoca quebrada?
SG: Ou morrer tentando.
JW: Não é lá um grande conjunto de opções.  
SG: Não mesmo.
[rádio sintonizando]
SG: Essa é a parte complicada. Se alguém nos vir, vamos ter que–
HP: Oh, Jack, aí está você! E... Olá, Sally.
SG: Helen, que bom te... ver.
HP: Acabei de sair do salão, e você estava lá, eu juro...
SG: Não, eu... fui ao banheiro.
HP: As toaletes não são na outra direção?
SG: Tem uma... pouco usada por aqui. Gosto da privacidade.
HP: E tem o belo Jack Wyatt para lhe acompanhar?
JW: Só cruzei com ela enquanto estava voltando... Só fui buscar uma–
HP: [ri] Não se preocupe, não estão quebrando nenhuma lei descendo o corredor juntos. Vou procurar a toalete secreta lendária da Sally. Espero que seja tão boa quanto você diz que é. A maioria das toaletes para mulheres deste lugar é lastimável...
SG: Não é nada que valha—
HP: Bom, aproveitem seu tempo, de qualquer forma! Divirtam-se hoje à noite. Pode ser sua última chance... mas acho que já perceberam isso.
[Helen sai]
SG: Isso foi estranho.
JW: Um encontro no banheiro secreto?
SG: Só quero sair daqui. Busque o Lambert e diga a ele que a estação de energia precisa de atenção. Quando estiverem fora da festa, conte o resto pra ele. Vou até a estação do Maraczek ver o que posso fazer de lá.
JW: E vai levar a Timepiece com você?
SG: Posso precisar dela de novo. E, além disso, não dá pra deixar duas máquinas no mesmo lugar. Alguém pode inventar de fazer duplicatas.
[trovão]
SG: Vamos lá.
[rádio sintonizando; Sally dirigindo na chuva]
SG: Estou a caminho da Arco-íris-A, a estação em que Maraczek trabalha... então, ele e Lambert eram colegas de trabalho e agora são, o que, guardas exaltados? Talvez sair do complexo militar industrial agora seja uma boa ideia. Estaria livre de incômodos como esse. Eu podia desaparecer amanhã. Sumir do mapa. Estou num tempo em que é fácil arranjar uma nova identidade. Nada mais de Sally Grissom. Eu poderia ser- AAAH
[trovão, raio atinge a estação]
SG: Bom, pelo menos agora eu sei o que vai causar a falha na Arco-íris-A. Uma das antenas da estação acabou de ser atingida por um raio. São 10:04, aliás. Se essa coisa ‘tá coletando energia, provavelmente só absorveu mais do que aguentava de uma vez. Lambert disse algo sobre uma alavanca de descarga, uma que desligaria a toda a estação e mandaria qualquer energia excedente pro solo. Mas é capaz de explodir enquanto eu estiver lá. Já ‘tá bem tarde. Então, se você ‘tá ouvindo isso, estou morta. Ou talvez esteja viva e você só esteja ouvindo a gravação. De qualquer forma, te vejo do outro lado!
[rádio sintonizando; dentro da estação prestes a explodir]
SG: Olá? Ivan, alguém em casa? ... Certo, o que estou fazendo aqui? Parece um animal morrendo. Pelo menos está sendo usada pra algo nobre, em teoria. Nobre e mortal. Como Argon. Os controles de emergência devem estar bem... aqui! Eu tenho... oh, meia hora. Bastante tempo. Você consegue, Sally.  
[Sally empurra a alavanca, e a energia se dissipa sem explodir]
SG: Ótimo... Dia salvo! Legal! Huh... provavelmente vão empacotar essas coisas de manhã. Talvez se eu só der uma olhadinha...
[fita acelera]
SG:  —ível! Isso esmagaria completamente a tecnologia de aquecimento solar do meu tempo. Me pergunto por que nunca foi desenvolvido. Se eu fosse a ADRA, colocaria no mercado o mais rápido possível. Meu tempo realmente devia ter tido isso. Me pergunto o que acon— UOU!
[explosão, rádio sintonizando]
SG: ‘Tá tudo bem, ‘tá tudo bem! Relaxa, ‘tou aqui pra ajudar!
IVAN MORMONT (IM): Você! Onde você! Como você—
SG: Shh, shh shh shh. Recupere seu fôlego, deixa eu falar. Você é Ivan Maraczek, certo?
IM: ... A-hã.
SG: Certo, é você quem eu ‘tava procurando. Maraczek, quantas horas são?
IM: 9:15. Você está usando um relógio—
SG: OK, Ivan, em mais ou menos cinquenta minutos, esse prédio vai ser atingido por um raio.
IM: Como você poderia saber—
SG: Esse prédio vai ser atingido por um raio, e preciso que você fique aqui.
IM: Isso soa perigoso.
SG: Foco, Maraczek. Fique do lado de fora, se fizer questão. Mas precisa ficar aqui pra quando as coisas saírem do controle. Não importa o que acontecer. Não importa se perder seu emprego.
IM: Vou perder meu emprego?
SG: O quê? Não! Bom... sim. Ops. Desculpa se estraguei a surpresa. Por tipo, quinze minutos.
IM: Já vi você em Polvo, mas não sei por que está aqui. Como sabe de tudo isso? O que está fazendo aqui?
SG: Preferia não ter que explicar tudo isso de novo, mas já que você ‘tá me fazendo um favor e tenho um minuto, vou te esclarecer. Tudo começou quando—
[fita acelera]
SG: —e aí teve essa explosão lá fora, e saí correndo, e tudo que podia ver era um incêndio do outro lado da cidade. Entrei no meu carro e dirigi até lá o mais rápido que podia, mas a Arco-íris-B já tinha virado cinzas. Acho... acho que Wyatt e Lambert estavam lá.
IM: O quê? Victor? Não! Eu o conheço há quase uma década... Ele me salvou de... Não, você está errada, não pode ser verdade.
SG: Não é. Não se posso fazer algo pra impedir o que aconteceu.
IM: Tenho que ir até ele. Tenho que salvá-lo.
SG: Você tem que ficar aqui. Se sair, a Arco-íris-A ‘tá ferrada também. Precisa estar aqui quando o raio atingir a estação, ou estamos todos condenados, etc. Vou consertar isso.
IM: Aonde você vai?
SG: Já ouviu o ditado: “onde há fumaça, há fogo”? Vou chegar lá antes de a fumaça sequer ter chance de surgir.
IM: Não, nunca ouvi esse ditado! Do que você está falando?
[rádio sintonizando; gerador Arco-íris quebrado]
SG: Lambert! Lambert— o que diabos aconteceu aqui?
[Victor destruindo a máquina com um cano]
VL: Não vou deixar eles se safarem mais!
SG: O que você ‘tá fazendo? O que aconteceu com o Wyatt?
VL: Ele entrou no caminho.
SG: Você fez isso com ele?
VL: A ADRA está me enchendo há tempo demais, chega desta cidade e das pessoas nela para mim.
SG: Wyatt— Jack, consegue me ouvir? Acho que ele ‘tá machucado de verdade!
VL: Se não posso partir com os frutos do meu trabalho, então ninguém pode!
SG: O que ele te disse?
[rádio sintonizando; Jack e Victor entram]
JW: Tudo que Sally precisa é que nos asseguremos que nada de terrível aconteça aqui.
VL: Bom, nesse caso, é melhor eu pegar o máximo das minhas patentes antigas que conseguir antes de sair.
JW: Sabe que nunca vão deixar você levá-las, não é?
VL: Para o inferno que não vão. Dei meu máximo neste lugar por anos. Vou pegar meus projetos de volta e levá-los a algum lugar em que sejam apreciados. General Eletric, estou pensando.
JW: Victor, não é assim que a ADRA funciona, e você sabe. Estão fechando esta cidade, e tudo dentro dela. Vão enterrar suas patentes, e vão enterrar você. Acha que Donovan não vai perceber quando a GE só acontecer de inventar independentemente algo que só existe em uma base científica mais que super-secreta? Saberão que foi você antes mesmo de poder dizer “que se faça a luz”.
VL: Não, posso enfrentá-los, posso—
JW: Vai enfrentar a parte do governo dos EUA que pode contratar milhares de pessoas, mandá-las para o meio do deserto, manter segredo por quatro anos, e despedi-las sem uma explicação? Vai enfrentá-los?
VL: Você tem razão. Sem chance de me deixarem ficar com elas...
[Victor pega cano]
VL: Bom... Para cada ação, há uma reação igual e oposta...
JW: Vai quebrá-la?! Não! Não é assim que funciona! Você não pode só-
[Victor golpeia a máquina, acertando Jack na volta; rádio sintonizando]
VL: Essa máquina é minha maior conquista, e não vou deixar que seja transportada para um depósito empoeirado e mantida lá até o Tio Sam precisar dela para outra guerra!
SG: Não vai ser assim! Pense em todo bem que essa coisa pode fazer! O que ela faria se saísse dessa cidade.
VL: A Arco-íris nunca fará nenhum bem fora desta cidade! Nunca vai sair desta cidade.
SG: Mas você está indo embora! Está sendo liberado de tudo isso! Alguns de nós gostariam de essa sorte.
VL: Não tem nada lá fora para mim. A ADRA se assegurou disso. Ah, claro, vão me arranjar um emprego como professor titular de universidade medíocre. Mas se assegurarão de que não me envolva em nada digno de nota de novo... nunca mais. É isso. Essa máquina é minha contribuição para a ciência, e vai desaparecer sem deixar nem sequer um nome para trás.
SG: Escuta, precisamos levar Wyatt ao médico. Ele ‘tá inconsciente e isso é algo que não se pode deixar acontecer de jeito nenhum.
VL: Deixe-o sangrando no chão, por mim. Leve-o até o hospital, se faz questão. Vou destruir essa máquina até a última peça e parafuso, e depois vou queimar meus projetos.
SG: Vai matar todo mundo aqui, incluindo você.
VL: Que seja! Não tenho nada a perder.
[Sally soca Victor; eles lutam, Victor dá um swing, erra; Sally pula nas costas de Victor e o enforca; rádio sintonizando]
BILL DONOVAN (BD): Fez um ótimo trabalho hoje à noite, Sally. Estou orgulhoso de você ter colocado a Timepiece para funcionar quando foi necessário, apesar de que nunca vai ouvir isso de mim de novo, e nunca ouvi nada sobre qualquer tipo de uso não autorizado de equipamento da ADRA por uma antiga empregada.
SG: Eu não poderia fazer nenhum comentário sobre isso. Soa positivamente traiçoeiro.
BD: Eu lhe asseguro que não deixarei a Timepiece morrer. Estou trabalhando em algo, e tem um cargo para você lá, se estiver interessada. Caso contrário, está livre para ir. Tão livre quanto uma pessoa na sua posição pode estar, pelo menos. Ficou presa em uma torre por tempo demais. O Agente Cornish me pediu para lhe escoltar. Está aqui para discutir suas opções.
SG: Vou ser sincera, depois dessa semana, não tenho certeza de que quero meu emprego de volta. Ou novo emprego. E não um oferecido por vocês, pra ser um pouco rude. Você acertou em cheio com a metáfora da torre. Wyatt ainda ‘tá se recuperando. Esse lugar destrói as pessoas.
BD: Destrói, mas sua melhor chance de fazer algo realmente incrível é aqui. O que mais há lá fora para você?
SG: Eu mesma posso descobrir meu caminho. Não preciso de ninguém chamado Agente me dizendo o que posso e não posso fazer.
BD: Seria bom ouvir o que ele tem a dizer. O Agente Cornish é mais interessante do que você pensa.
[porta se abre]
OUTRA SALLY GRISSOM: Bom, eu aprecio sua oferta, mas vou ter—
HC: Ah, aí está você. Estávamos esperando.
SG/SG: Essa sou—aaagh...
[distorção estática]
BD: Sally! Sally!
HC: Dra. Grissom, você está bem?
[distorção estática; rádio sintonizando, Jingle Bells tocando no rádio]
SG: unggh...
ER: Sally! Eh, Doutora Grissom! Você está acordada.
[rádio desliga]
SG: Que horas são? Preciso voltar pro laboratório.
ER: Não, acabou. Você deteve Victor. As estações de energia estão bem, acabei de visitar Jack alguns quartos abaixo, ele está bem abalado...
SG: Do que você ‘tá falando?
ER: Você sabe, quando dirigiu como uma louca apagando incêndios, tentando impedir Victor de destruir a cidade? Foi como se você estivesse em oito lugares ao mesmo tempo. Super impressionante.
SG: Eu não... Quando eu fiz isso?
ER: Sally, querida, que dia é hoje?
SG: É, aah... Minha cabeça. É sexta, certo?
ER: É segunda. Véspera de Natal. Você está desmaiada desde que salvou a cidade, na noite da festa.
SG: Eu salvei a cidade?
ER: Você deve ter perdido a memória de fatiga e de estresse. Mas nos salvou, apesar de termos sido todos despedidos.
SG: Meu deus, sinto muito. Deixa eu falar com o Donovan, posso acertar alguma coisa—
ER: Sally, Sally, vai com calma! Está tudo bem! Não foi nada que você fez. Estão fechando a cidade. Mas vai ficar tudo bem! Donovan vai levar nossa equipe para outro lugar. Colorado, acho. Eu, você, Jack e acho que até o Doutor Partridge também. Ficaremos todos bem.
SG: Salvei a cidade e meu emprego, e não tenho nem sequer o senso comum de me lembrar? Típico.
[rádio sintonizando]
HC: Ela está acordada.
BD: E como está?
HC: Dentro dos parâmetros esperados. Perdeu a memória dos dois últimos dias inteiros, para a nossa sorte. A que foi até Lambert estava ficando... rebelde. A que foi até Maraczek parecia estar indo na mesma direção.
BD: Bom, era de se esperar. Com qual você ficou?
HC: Faz diferença? Só há uma Sally Grissom. Mas dê uma olhada na autópsia dela. Lesões cerebrais, nervos danificados... está apresentando exatamente os mesmos sintomas que você.
BD: Não tenho todo o tempo do mundo. Descubra uma cura.
[gravador de fita desliga]
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imsarahvictoria · 5 years ago
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Tratamento com ibogaína no Brasil!
No "Fala, Cátia" de hoje o assunto é Dependência Química uma situação que, muitas vezes, é um beco sem saída para muita gente. Pode ser para você ou para alguém que você conheça. O que vocês não estão sabendo é sobre o tratamento com Ibogaína! O melhor tratamento para dependência química do Brasil!!
Eu gosto muito de tratar de assuntos pelos quais eu passei por alguma experiência mas esse assunto, Dependência Química, não é uma experiência que eu tenha vivido na prática nem conheço alguém muito próximo que tenha passado por isso. Então, as minhas considerações de hoje são apenas considerações coisas que eu penso, coisas que eu imagino que possam ajudar, mas infelizmente, a prática mesmo, eu não sei te dar.
Eu tenho para mim, que todos os desafios da vida são superados com consciência mas no caso de dependência química outra coisa está em jogo não apenas a consciência, aqui nessa área do pensar, ou mesmo na área do sentir mas a consciência do corpo também está em jogo porque a dependência é algo do ego e o nosso ego tem quatro partes.
O ego depende, o Eu não depende de nada, o Eu é pleno Então quais são essas partes do ego que dependem, que se viciam, que necessitam de uma substância?
O corpo físico, a vitalidade, as emoções, e a mente Estas são as quatro partes do ego A gente vai lidar com estas quatro partes como se fossem duas
Uma parte será o corpo e a energia vital, o corpo e a saúde E a ourta, as emoções e a mente Então, duas partezinhas Chamarei a primeira parte de "Corpo" e a segunda de "Mente", apenas para facilitar
O corpo vicia também, o corpo se torna dependente de substâncias e disso eu sei falar porque eu sei que o corpo vicia em açúcar, o corpo vicia em farinha, o corpo vicia em lactose, e tantas outras coisas
Coca-cola, cigarro, substâncias que são tóxicas também e o corpo vicia
E eu sei, estudei e já vi em mim, que é possível fazer o corpo esquecer uma substância O jeito que eu sei é o jejum ou outras formas de desintoxicação
Eu estudei com o meu professor Dr Gabriel Cousens que quando a gente faz um jejum por um período de aproximadamente cinco dias às vezes chegando a sete dias o corpo esquece completamente e faz uma espécie de "Reset" como um computador que a gente desliga e liga de novo quando ele trava, o corpo também
Quando a gente faz um jejum, quando a gente faz uma desintoxicação profunda, o corpo esquece
Mas se a gente faz só o jejum, só a desintoxicação, como eu mesma já fiz o corpo esquece, mas a mente não
Então o corpo pode não precisar mais daquele açúcar, não precisar mais daquela farinha, mas eu lembro da sensação boa que é consumir aquilo então eu vou atrás e não é uma necessidade física, mas sim uma necessidade mental emocional do ego de viver aquilo
Como é que a gente faz para se libertar disso? Eu também aprendi com o Dr Gabriel Cousens que existe uma técnica que ele chama de Ponto Zero em que a gente dissolve todas aquelas compulsões
E eu ensino isso, tenho até um curso online chamado Curso Ponto Zero, você pode ir lá no meu site e pesquisar a respeito, lá tem bastante informação mas não estou aqui para fazer propaganda desse curso, eu estou aqui para falar disso
Essa parte da mente junto com as emoções forma verdadeiras estruturas que estão praticamente vivas dentro da gente como se fossem micro-seres dentro de um ser que é você e estes micro-seres desejam, necessitam continuar vivendo daquela sensação a sensação da substância química, da droga, do álcool, do cigarro, do açúcar e de outras compulsões como fazer compras, contar histórias mirabolantes, mentir, jogar, tudo isso é compulsão
Então como a gente se livra disso? A gente pode aplicar uma técnica, como essa que eu falei do Ponto Zero, mas o que a gente quer mesmo é ir além da mente
Eu trouxe aqui, para mostrar para você hoje, um livro que eu amo! É um livro do Eckhart Tolle chamado "Um Novo Mundo" Posso dizer que esse foi um livro importantíssimo para mim, que abriu minha cabeça, que transformou a minha vida Eu li esse livro há uns 12 anos ou mais, talvez 13 anos
Comecei a ler, aqui na primeira página, cheguei no final do livro e pensei "Oh!! Meu Deus" e comecei de novo de tão interessante que era
Nesse livro o Eckhart Tolle fala de algo que eu comecei a falar aqui, que é o ego O ego é esse cara que quer sobreviver, ele é o personagem que eu sempre conto ele quer sobreviver e ele tem as suas idiossincrasias, o seu jeito de viver, cada um de nós todos os egos viciam em alguma coisa porque viciar em algo é uma forma de o ego sobreviver porque ele é o vício, ele é a dependência
O ego é dependente de tudo! Ele é dependente de comida, ele é dependente de carinho, ele é dependente de atenção ele é dependente de tudo o que existe na vidinha da idiossincrasia daquele ego específico
E nesse livro o Eckhart Tolle vai falar como que a gente vai além do ego porque o ego, esse personagenzinho que a gente vive e que quer viver qualquer preço, nos atormenta dia e noite através da sua ferramenta mais poderosa que é a mente, essa mesma que fica dependente da sensação que a substância química produz
Então a mente nos atormenta com todo o tipo de coisa E o Eckhart Tolle diz que, por conta desse tormento, a gente busca uma maneira de anestesiar a mente Então imagina que você está vivendo aqui e tem esse tormento mental, o falatório interno
Pode ser um falatório, por exemplo, "Eu não sou aceita pela minha família" ou "Ninguém me compreende" ou "Eu não sou amada" ou "Fulano me abandonou" ou "Eu não sou digna de tal coisa" ou "Eu não consigo arrumar um bom emprego" sabe-se lá!
Todos os tormentos que todo mundo tem e a gente vai buscar um tipo de consolo para esse tormento, a gente vai buscar uma anestesia e a gente liga a TV e assiste TV, a gente vai beber álcool a gente vai comer um bolo de chocolate inteiro a gente vai usar drogas Então, o corpo fica dependente daquela química e a mente fica dependente daquele estado Qual estado?
De estar anestesiado anestesiado do tormento que a gente mesmo se colocou Aqui nesse livro o Eckhart Tolle explica isso ele fala da necessidade de a gente se anestesiar Essa anestesia é mais ou menos assim: aqui está a mente e o tormento, e a gente se coloca num estado sub-mental
O tormento continua ali, a gente só não está sentindo ele É igual alguém que tem uma doença e só toma analgésico a doença continua ali, a pessoa só não sente tanta dor
Mas o que a gente quer mesmo é a cura a gente quer ir além da doença, a gente quer ir além de toda confusão mental e do tormento Ir além não é para baixo, é ir para cima Então tudo o que eu falo aqui no canal, as dicas que eu dou "Vai para a natureza" "Faz oração" "Faz meditação" "Presta atenção no seu corpo" Olha mais de 200 vídeos aí para você assistir, tudo isso está falando pra você ir além da mente, acima dos pensamentos para um outro lugar, e não para baixo
Então, aqui na pergunta da Marcelina, apesar de eu não ter a experiência da dependência química nesse nível eu tenho a experiência na dependência de laticínios
Eu era quimicamente dependente de laticínios Há muitos anos atrás eu dizia assim: "A minha taxa de queijo no sangue está baixa" Porque a molécula do leite é semelhante à molécula do ópio, olha que interessante quimicamente tem alguma coisa aí E eu fiz jejuns, eu limpei meu corpo, mas eu ainda precisava da sensação que aquele consumo me proporcionava Para mim, com várias vezes de desintoxicação e também indo além trabalhando com a limpeza da mente, das emoções, trabalhando com a meditação, eu fui além e essa dependência de laticínios saiu
Eu entendo que a dependência química de certas substâncias são ainda mais fortes e poderosas do que um queijo Mas eu acredito também que o mecanismo me parece ser semelhante Todo mundo quer se anestesiar da mente porque a mente é o grande tormento mas não é por aí
O desenvolvimento da vida, o desenvolvimento de você abrir seu coração e viver, vai além da mente Então para a gente resumir e chegar à uma conclusão, eu diria assim: Vamos desintoxicar o corpo, vamos desintoxicar a mente e vamos ter consciência para ir além dela
Tudo isso é um grande desafio mas eu tenho certeza absoluta, Marcelina, que se você for além da mente e conseguir essa desintoxicação do seu corpo você vai ter uma experiência tão boa para contar, e seu coração vai abrir de tal maneira que você vai ser responsável pela transformação de muita gente.
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