Ácido e Nocivo - Amante de cigarros, livros, tempos chuvosos e cinema - Filho do Rock'n'roll, Blues e Bossa Nova. Um pouco perdido, desde sempre.
Don't wanna be here? Send us removal request.
Text
Os Mortos Marcham.
(28/12/2020)
A minha mente é uma árvore oca apodrecendo em meio ao lodo,
Meu cérebro fervilha e o ódio escorre pelas minhas narinas
E tudo sangra
Sangra, sangra,
Sangra sem parar.
Eu estou rodeado de mortos
Que gemem,
Falam,
Traduzem seus pensamentos como ciganos
E que acreditam serem importantes,
Que acreditam carregar algo de especial dentro de si,
Mas que não são nada,
Não significam nada,
Mortos que vêm do nada e voltam ao nada como malditas migalhas de pó que o mundo esqueceu de nomear.
Eu sou um tumor alojado em algum canto do cérebro,
Ocupando espaço,
Cuspindo ácido nocivo nas páginas em branco,
Olhando as coxas das moças que vem e vão e desejando tomar o controle,
Desejando ser algo,
Desejando ganhar forma e realmente existir.
Eu sou uma criança arrancada do colo de sua mãe,
Abandonada,
Sem forças para expremir seus mais íntimos desejos,
Fraca,
Desiludida,
Encardida e culposa;
Uma criança que chora em noites vazias de significado,
Que quebra vidraças e morde os lábios até sentir o gosto de sangue.
E nem todos os mundos, céus e infernos irão conseguir alterar isso,
E nem todas as promessas ditadas pelos profetas explicarão o porquê de eu estar sentindo isso agora,
Ou hoje mais cedo,
Ou ontem
E talvez amanhã...
O futuro é uma tentativa do presente ter motivos para existir,
O passado é uma memória encrustrada nos miolos mais profundos da gelatina verde e cinza presa em nosso crânio,
E nós exprememos bitucas de cigarro nele,
Até não existir mais nada,
Nada, nada
Nada que possa ser recordado,
Sentido,
Gravado nos livros de história que os vencedores escrevem e guardam em suas prateleiras.
Os mortos marcham pelas ruas,
Indo e vindo,
Vindo e indo, atarefados - sempre,
Sonâmbulos presos no pesadelo de suas vidas,
Um nó preso em suas gargantas impedindo-os de dizer o que eles querem possuir,
Com pressa,
Como se a existência do universo dependesse de seus afazeres,
De suas rotinas monótonas
De suas almas vazias e perdidas...
Perdidas no caos do tempo.
- Raul H. Rezende
5 notes
·
View notes
Photo
161 notes
·
View notes
Text
A vida é uma sequência de grandes e pequenos erros e não há nada o que possamos fazer a respeito disso, então apenas relaxe e deixe rolar...
Reflexão aleatória que andei murmurando, perdido em meio as ruas, na volta para casa.
- Raul H. Rezende
0 notes
Text
Delírios Desconexos e Desesperadores.
A Vida é uma ferida exposta que arde e sangra e expele litros e mais litros de um pus verde, e todos nós somos os malditos cães que passam a existir unicamente para lambê-la e ter a esperança que um dia ela irá cicatrizar e a dor não estará mais ali.
A vida é um cancer no céu da boca que não para de coçar e que insistimos em passar a língua, sentindo todo o seu amargor e engolindo a saliva amarelada que se acumula entre nossas gengivas.
Raul H. Rezende
0 notes
Text
Ninguém Pode Tocá-la.
(05/03/2020)
Eu estava no banco do carona, O cotovelo jogado de maneira displicente para fora, Encarando o sinal vermelho que brilhava acima de todos nós, Foi em um desses curtos instantes que ela passou, Cruzando as alvas faixas de pedestres, Perfeita... Os cabelos esvoaçando como se saboreassem a leve brisa litorânea que desliza por nós como longos devaneios, Perfeita... Vê-la no meio dos passantes, Olhando para as nuvens, ou alguma coisa muito distante de todo o solo infértil que insistimos em pisar, com um brilho intenso, era uma dádiva, Era como encarar um exército de anjos despencando de seu paraíso - queimando e queimando... Perfeita... Uma beleza tão ímpar, tão complexa e ilimitada Que me faz pensar se alguma coisa mundana realmente poderia tocá-la... Que me faz piscar os olhos de pupilas dilatadas - completamente atônito - e dizer num sussurro inaudível que Ninguém Pode Tocá-la...
Raul H. Rezende
0 notes
Text
Talvez Algumas Coisas Só Possam Ser Curadas Com o Vinho.
(30/09/2019)
Talvez eu deveria ter feito alguma coisa, Não, não... Talvez eu deveria não ter feito nada - absolutamente nada, Talvez eu devesse rasgar todos os meus poemas, Todos eles, Todos aqueles que tinham o meu amor declarado, Todos aqueles que me fizeram parecer uma pessoa boa, Todos aqueles que atraíram as pessoas erradas, as que eu não queria, As que eu tive de fugir, Ou fingir que não estava em casa, Talvez eu fosse mais feliz deixando de ler livros e frequentar as bibliotecas da cidade, Talvez eu fosse mais feliz ligando a tevê e acompanhando o campeonato estadual ou as telenovelas que as emissoras criam e reprisam constantemente, Talvez eu fosse mais feliz, e no fim me contentasse, ficando com o primeiro par de seios que me desejasse, mesmo eu não gostando, mesmo eu não querendo no começo... Talvez eu fosse mais feliz sendo um empacotador em um mercadinho de um bairro imundo com ruas lotadas de velhos bêbados e gordos, com camisetas manchadas abertas pela falta de botões andando com suas bicicletas enferrujadas, donas de casa carregando uma dúzia e meia de sacolas de compras e garotos magros e anêmicos sem camisa e de bermudas frouxas procurando por moedas de pequeno valor e bitucas de cigarro, Além do lixo que se acumula nas esquinas, Além de todo o lixo que se acumula em todos os lugares...
Talvez eu fosse mais feliz me portando como todos os outros, Indo à festas e dançando junto com as multidões as músicas que estão fazendo sucesso no momento, Não, não... Nada disso. Talvez eu fosse mais feliz ainda mandando o carteiro se foder, Talvez eu sorrisse mais se faltasse aos compromissos que eu nem ao menos quis marcar, e ir, Talvez eu conseguisse suspirar de alívio se abandonasse todos os círculos sociais que insistem em me rodear e deixasse de pagar as contas, Talvez eu me sentiria um pouco melhor comprando e fumando uma cartela inteira de cigarros, Talvez eu parasse de me desmanchar em lágrimas todas as noites, Todas essas malditas e desgraçadas e solitárias e dolorosas noites, Se eu deixasse de amar, se eu deixasse de me importar, Se eu sentasse em frente a um balcão e pedisse algumas doses... Ou uma garrafa inteira.
E talvez algumas coisas não possam ser esquecidas tão facilmente, Talvez os amigos não sejam tão confiáveis, agora, Muito menos os homens e mulheres que cruzam a rua com todo estilo e classe, Muito menos os balconistas que nos recepcionam e nos ajudam com um sorriso no rosto, Muito menos os conhecidos, Os vizinhos, Os garçons que nos servem, Os colegas que tentam trepar com a garota que juramos amar, As putas que nós pagamos e usamos por toda uma noite, E talvez algumas coisas só possam ser curadas com o vinho, E longas e dolorosas ressacas, Que vão acabar comigo, Acabar comigo...
Raul H. Rezende
#poesia#poemas#poema#poetry#poecitas#literatura#versos#arte#art#verso#literature#niilismo#alcoolismo#depressão#pessimismo
10 notes
·
View notes
Text
Mais Fodido Do Que Nunca.
(16/06/2019)
Me levanto do colchão que chamo de cama, Não me preocupo em arrumar cobertores ou lençóis, Muito menos abrir a cortina para vislumbrar a ridícula paisagem que se expande na janela, Já estava cansado de observar os telhados cinzas marcados por períodos de chuvas e períodos de sol ainda mais longos, Já estava cansado de observar varais cheios de trapos E ruas abarrotadas de carros abandonados, com os tanques vazios e sem as calotas, e pessoas famintas, Todas famintas, Todas tentando engolir umas as outras, Todas tentando galgar a mesma montanha de corpos, Todas tentando ter o gosto do dinheiro, do sucesso e da maldita fama em seu palato, Todas tentando, Tentando, Tentando e sangrando e tentando de novo, Cristo, como elas tentam. Não posso julga-las, Faço a mesma coisa, Sou mais um saco de bosta e carne que rasteja por aí tentando ser notado, Tentando, tentando e tentando para falhar miseravelmente, Sou mais um cérebro de minhoca tentando achar um jeito de sair da merda, Sair do meio dos barracos empilhados uns em cima dos outros, Sair do meio dos esgotos à céu aberto, Sair do meio da pilha de cães, gatos e homens que compartilham das mesmas pulgas, sarnas e doenças, Sou apenas mais um infeliz que não se deu bem com os números escritos na lousa gasta da escola e que agora tem os números novamente como os piores inimigos, As contas chegam pela fresta da porta, Os senhorios batem palma e me chamam, Eu apago as luzes, fico em silêncio e finjo que não estou.
Raul H. Rezende
#poema#poemas#poesia#literatura#textos#melancolia#pessimismo#versos#poetry#art#literature#letras#depressão#tristeza#verso#poecitas
7 notes
·
View notes
Text
Estátuas De Falos Cortados
(28/01/2020) Eu quero falar sobre o preço que os poetas de esquina pagam todos os dias, Eu quero falar sobre os botequins que ficam abertos dia e noite, piscando suas luzes e atraindo homens bêbados que perderam tudo e todos e que agora zanzam como moscas famintas... Quero escrever meu nome em uma centena de papéis junto com dezenas de outras idéias que acabei de inventar e quero que a oitava ou, quem sabe, vigésima geração depois de mim os encontre e leia e ache tudo uma bela bosta - uma verdadeira perca de tempo, Porque esta é a terra onde os remanescentes de uma época morrem sem conhecimento algum em banheiras de hotéis baratos, em camas tomadas pelo mofo, no chão pisado por homens que usam sapatos caríssimos - homens que não os mereceram, mas os possuem da mesma forma, Esta é a terra onde os faraós foram enterrados, Esta é a terra onde o dinheiro dita as regras e nos tira do colo de nossas mães, Onde homens fracos, egocêntricos, sem caráter e nenhum tipo de habilidade ou personalidade comandam e castram os jovens prodígios, os mais fortes, os dotados de talento, os gênios... Esta é a terra onde apenas as palavras mentirosas dos líderes religiosos podem trazer algum tipo de conforto aos necessitados, Onde apenas os falsos deuses podem lutar contra o poder das cédulas e moedas, Esta é a terra onde putas podem ganhar mais dinheiro do que qualquer funcionário comum, Onde as luzes e o neon pulsante nos cegam e nos iludem, Esta é a terra onde homens morrem por muito pouco, Esta é a terra das estátuas de mármore que tiveram seus falos cortados por papas e bispos opressores que diziam-se visar o extremo puritanismo mas que queriam o poder e, mais do que tudo, o prazer da carne, e no final das contas não ganharam nada com isso além do cu virgem de jovens e ingênuos coroinhas loiros, Esta é, e sempre será, a terra do descartável... Hoje os homens de colarinho branco marcham pelas estradas negras a caminho de suas celas enfeitadas, E todos nós somos enganados e fodidos sem ao menos notar, todos os dias, Nossos parceiros sexuais são arrancados de nós, Nossos amores são comidos por seres-humanos cruéis que castigam e batem e cospem e mostram os dentes e dominam... Hoje em dia somos obrigados a andar na linha que a sociedade, erguida em cima de escravos e homens inocentes fadados a morrer, demarcou nas paredes de nossos quartos, Hoje saboreamos em nosso palato o gosto das migalhas jogadas das coberturas dos arranha-céus, E nada pode nos salvar de uma longa e entediante vida traçada por dúzias de mentes diabólicas que nos mostraram as regras e não nos permitiram opinar, Nunca algo conseguiu nos salvar, Não importa o quanto rezamos, Não importa o quanto nos ajoelhamos e sofremos e choramos, E jamais Algo Irá Nos Salvar.
Raul H. Rezende
#poesia#versos#texto#textos#pessimismo#ateismo#depressão#poema#poemas#literatura#frases#poetry#poecitas#literarure
7 notes
·
View notes
Text
O Que Os Pássaros Cantam e Nunca Queremos Ouvir.
(09/03/2020)
Oh, as noites nunca foram tão solitárias, Oh, os dias nunca foram tão vazios de significado... Eu olho ao meu redor e percebo que nada realmente importa, Nada tem um motivo real para o Todo, Somos apenas formas desprezíveis de uma ínfima existência tentando encontrar algum caminho no meio de um caos incompreensível e sádico que chega a ser aterrorizante para nossos cérebros deformados e para nossos falhos sistemas biológicos que se descontrolaram, e arfam e pulsam, Somos seres miseráveis que têm medo de perder as migalhas que possuímos no curto sopro que chamamos de vida, Um acidente que não conseguiu ser abortado pelos astros e que agora pensa ser algo especial - enganando-se todos os dias com a sua real importância, Nada importa, E eu sei disso, E sei que o sol, a lua e as estrelas mudas e insensíveis sabem também, E o mais triste é saber que isso não me faz mais digno ou especial do que os açougueiros que apenas pensam em cortar e picar os pedaços sujos de carne que surgem em sua frente; Que as donas de casa que só leem as capas de revista e receitas anotadas em seus caderninhos, ou só querem saber o que poderá acontecer no próximo capítulo de suas telenovelas; Que os garis iletrados que apenas recolhem os lixos e os quilos de terra que se acumulam nos cantos das ruas e que só pensam na próxima boceta que irão conseguir foder em algum canto dos banheiros imundos dos bares e festas que frequentam todos os finais de semana, até o fim de suas vidinhas; Eu sei... E sinto pena do sujeito com seu chapéu de boiadeiro que sai de sua robusta caminhonete preta puxando a fivela prateada de seu cinto para cima e olhando com um brilho ambicioso e possessivo para o esqueleto de seu sobrado que está sendo construído para sua família interiorana ou apenas para o lucro de locações, Porque ele, enquanto apenas existe e dança cópias fajutas e malfeitas de músicas lamentáveis e extremamente repetitivas nos bailes que frequenta junto com o gigantesco, cruel e amorfo bando de idiotas que estão espalhados por todos os lugares, simplesmente não entende que aquele sobrado - construído com tanto custo e esforço - um dia irá ser passado para o nome de um estranho que estará pouco ligando para ele e seus tão elaborados planos em cima daquela construção, e um dia irá desmoronar e voltar ao pó, não importando quantos donos excêntricos e gananciosos o possuam; Ele, com seu chapéu ridículo frouxo no topo achatado de sua cabeça melada de suor, simplesmente não entende que ele também irá morrer e voltar ao pó, e tudo ao seu redor não irá mais estar nesse espaço oco e frio e nem ao menos será lembrado por qualquer coisa que um dia volte a passar por aqui, Sinto pena do pedreiro que se equilibra nas vigas daquele novo telhado, trabalhando apressado depois de seu expediente, só para conseguir alimentar melhor a sua meia dúzia de filhos famintos que, como ele e todas as gerações que nasceram e pisaram neste mundo anteriormente, irão morrer da mesma forma ridícula, Duros, Exaustos E completamente fodidos, E sem compreender o mínimo de tudo que nos rodeia - tudo que voltará ao nada absoluto que se expande nas bordas do infinito cada vez mais e mais, Sinto pena das pessoas que fofocam sobre seus círculos de intriguinhas inúteis e tolas, Sinto pena por elas serem tão burras ao ponto de acharem que esse convívio social significa alguma coisa, ou que ele é importante, Sinto pena por elas se acharem tão, tão, especiais, - Oh, inferno, como elas acham isso... - Elas, em suas salas de estar, em suas casas por onde eu passo ao lado e escuto um amontoado de frases de efeito que elaboram perguntas e respostas e... ah, você conseguiu me entender, Mas as árvores sabem, de alguma maneira, Sim, elas sabem, Porque os pássaros pousam nelas e saúdam o mundo em seus galhos, Porque elas estão aqui, germinando, crescendo e tombando e recebendo pilhas de merda por cima de seus troncos podres há muito tempo antes de todos nós, Porque elas balançam e farfalham enquanto os pássaros cantam aquilo que nunca quisermos ouvir.
Ah, como eu queria que todos os mecânicos, operadores de caixa, garçons, putas, ajudantes e donos de botequins pudessem me ouvir agora, O colossal império de nuvens cinzas e alvas que reinam, caladas e espaçosas, acima de nós marcha lentamente rumo à lugar nenhum, Se arrasta, indo em direção a sua morte, Ao seu fim e esquecimento que as espera no final do dia, Junto com o pôr do quente gigante laranja que sangra e escorre toda a sua luz morna nas encostas dos morros e nas largas avenidas, As flores de múltiplas cores explodem em diversas poses nos jardins e descampados, Tão belas a ponto de parecerem imortais, Mas elas apodrecem, perdendo o seu brilho intenso enquanto descamam no solo amargo onde pisamos todos os dias, Pobres são todas as pessoas que acham que irão ter um fim diferente, Pobres são os que perambulam por todos os lados e adentram as igrejas e se ajoelham e rezam e choram em frente de seus pastores, Toda essa beatificação incoerente nos tornou hipócritas, cobiçosos e egoístas, A nonagésima sexta geração bastarda e incestuosa que nunca provará do gosto daquilo que as escrituras forjadas nos prometeram, Santificados sejam os vermes inchados de gosma verde que pulsam e rastejam sobre o corpo de nossos mortos, devorando-os e provando-nos que não há escapatória, E os verões nunca foram tão frios e desoladores, E a morte nunca esteve tão próxima.
Raul H. Rezende
1 note
·
View note
Text
“Eu era pior que qualquer puta; uma puta só toma o seu dinheiro, nada mais. Eu bagunçava vidas e almas como se fossem brinquedos. Como é que eu ainda escrevia poemas? Eu era feito de quê, afinal?”
— Charles Bukowski.
9K notes
·
View notes
Text
“Sempre haverá alguma coisa para arruinar nossas vidas. Tudo depende do quê, ou de quem nos encontra antes… Nós estamos sempre maduros e prontos para sermos levados.”
— Charles Bukowski.
1K notes
·
View notes
Text
“Por causa da minha infância, sabe? Falta de amor, de carinho. E aos vinte, aos trinta, também tive muito pouco.”
— Bukowski. (via adoeceram)
3K notes
·
View notes
Text
queria ser essa obra de arte que você toca tão caladamente como se suspirasse nela tudo que você é
2K notes
·
View notes
Text
tenho um vazio enorme no peito que nunca vai embora.
e até tento escrever sobre isso,
como escrever sobre o que sinto se não sinto nada?
4K notes
·
View notes
Text
“fumei 25 cigarros esta noite e você sabe sobre a cerveja. o telefone tocou apenas uma vez: era engano.”
— Charles Bukowski
6K notes
·
View notes
Text
“eu tenho uma honestidade interior nascida de putas e hospitais que não me deixará fingir que sou uma coisa que não sou”
— Charles Bukowski.
583 notes
·
View notes