#o vestido dela é longo mas como não achei do jeito do que queria vocês imaginem ta
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𝐌𝐀𝐋𝐄𝐅𝐈𝐂𝐄𝐍𝐓'𝐒 𝐁𝐈𝐑𝐓𝐇𝐃𝐀𝐘
O aniversário da Dona de Todo o Mal cada dia se aproximava e o caos para encontrar o presente perfeito apenas aumentava. A Rainha e a Lady precisavam entrar logo em um consenso, mas perfeccionistas do jeito que eram, parecia uma tarefa impossível! Sem contar nas longas e longas discussões da Rainha com a Estilista. Céus, com toda certeza precisariam de longas horas de spa para se recuperarem desse estresse. Não fazia nada bem para a pele, afinal. Foram dias, semanas, meses para conseguirem deixar tudo perfeito para o aniversário da Dona de Todo o Mal! Até deu tempo da Lady lhe redigir uma carta de carinho e, principalmente, lhe contar das desventuras que as duas tiveram até aquele momento. @malevolaevilness
𝐂𝐚𝐫𝐭𝐚 𝐝𝐞 𝐕𝐢𝐯𝐢𝐞𝐧𝐧𝐞 & 𝐀𝐬𝐡𝐚
Querida Malévola, Venho por meio desta carta parabenizá-la pelo seu aniversário, não só em meu nome como em nome de Asha, peço que não nos entenda errado. É de certo que estaremos as duas presentes em vossas festividades, contudo, achei que seria de bom entregar-lhe os presentes e uma carta bem escrita antes de todo o alvoroço. Reconheço como ninguém como o planejamento de festas é deveras exaustivo e toma muito de nosso tempo, logo eu gostaria que pudesse receber e analisar nosso presente com mais cuidado e carinho. Posso lhe confidenciar que Asha e eu tivemos um longo caminho para que chegássemos em um acordo para qual colar lhe daríamos, afinal, queríamos lhe dar algo em conjunto… Posso dizer que talvez esse seja o último ano que o faremos, pois não sei se considero a dor de cabeça tão válida. No entanto, espero que possa apreciar o colar que foi escolhido em meio a alguns longos debates entre amigas, conseguimos concordar por fim em algo que cairia bem com o presente de Asha, poderia esta maneira ser complementar. Posso contar-lhe também quanto ao presente de Asha que a mesma entrou em longas discussões com Cruella em relação ao design do vestido, aparentemente as duas encontraram algumas divergências criativas no processo de criação do mesmo e muitas palavras indelicadas foram trocas entre as duas. E bom, Asha jura que tal embate só ocorreu por que desejava que o vestido fosse perfeito para você e me pediu para ressaltar que pensou nele com muito carinho. E eu posso afirmar que ela o fez de verdade, a afeição na voz da rainha foi nítida em cada passo do processo, mais ainda em seus gritos com a estilista. Não foi nada elegante da parte dela, contudo, sei que não o fez por mal, apenas queria lhe entregar o presente perfeito. E quanto ao meu presente, você sempre fala que gosta muito de livros e confesso que aprecio os que você escreve também mesmo que não o diga com frequência. Você é uma mulher de muita classe quando quer e sempre reconheço isso, mas considerando o último presente que me deu de aniversário, achei nada mais justo que lhe dar algo no tom oposto. Acredito que pode fazer um bom uso deste livro de etiquetas, certamente me causaria muito menos embaraço se recordasse de tais regras quando saímos em passeios em público. Possuo grande afeto por sua pessoa, por isso que admito a ti que não imploro que se comporte ao meu lado por julgamento ou qualquer coisa negativa, mas sim por que como você bem sabe, sou bem mais tímida do que as pessoas poderiam imaginar. E Mal, por favor, sem desenhos obscenos nas partes que não gostar do livro, agradecida. De sua mais adorada amiga e a ajudante mais bela de todas, Vivienne Tremaine & Asha Grimhilde.
𝐎𝐎𝐂
Agora saindo agora um pouco do personagem. Pode não ser exatamente o aniversário do Charming ou da Malévola hoje, mas é de uma pessoa muito especial para mim e para a Rea e por isso fizemos esses presentinhos em conjunto para ela. A gente apenas quer agradecer pela pessoa incrível e especial que você é para a gente e de nos aturar todos os dias por tantos anos. Muito obrigada por sua amizade e carinho e por ser essa pessoa incrível que você é. A gente acaba quase nunca jogando juntas no mês do nosso aniversário, então essa é a primeira vez que conseguimos fazer algo bonitinho e espero que goste! Tudo foi feito com muito carinho e na intenção de te tirar pelo menos uma risadinha, afinal, como sabe, nós somos duas palhaças! Espero que goste desses pequenos presentes E FELIZ ANIVERSÁRIO ❤️
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❝ VERONICA DAVENPORT OUTFIT — MASQUERADE BALL ❞
what a lovely headache she left behind
+ date: @jacobwalker
#❛ ┊˙ ˖✶ — the aftermath of a storm. ⊱ edits.#sidersextras#o vestido dela é longo mas como não achei do jeito do que queria vocês imaginem ta#ai isso ta um coco
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Atitude é tudo! (lesb) (09-07-2022)
By; Anna
Meu nome é Anna, tenho 23 anos e um tesão "do cão" por mulheres mais velhas..
Sabado eu estava num barzinho, um lugar legal e aconchegante, tocava de tudo! Estava sentada num dos sofás e tinha espalhados pelo lugar e desde que cheguei fiquei reparando numa mulher de seus 40 anos, um belíssimo corpo e uma seriedade que me tirava o fôlego.. quase esnobava todos do lugar. Ela estava acompanhada do marido e eu tinha que olhar ela discretamente sem que ele visse..
De repente ela foi para o banheiro e eu fui atrás sem pensar duas vezes. Não fazia idéia de como puxar um assunto interessante com uma mulher mais velha e certamente muito culta pela maneira como se comportava. Sem saber o que dizer, apenas parei do lado dela em frente ao espelho e a olhei dos pés a cabeça demoradamente. Notei que ela me viu pelo espelho, mas não me observou por muito tempo.. Se arrumou e ia saindo.. A vontade que tive foi de pegá-la pelo braço com toda força e jogar na parede!!! Mas me contive, dei um passo longo até a porta antes que ela e apoiei a mão na parede á frente dela pra não saisse, olhei pra ela e tirei a mão devagar, dizendo mais ou menos assim:
- "Eu poderia dizer oi, ou perguntar o seu nome, mas não vou ficar de conversa fiada! Você é muito gostosa e eu não faço ideia do que dizer pra uma mulher tão maravilhosa como você que me deixou louca desse jeito!"
Ela foi direta:
- "Eu sei, notei o jeito como me olhava! Mas duvido que você saiba como enlouquecer uma mulher como eu enlouqueço você!"
E ela já ia saindo de novo... (metida!!) só que dessa vez eu peguei pelo braço bem como tinha imaginado, cravando as unhas no braço dela, eu queria aparentar que estava brava, quando na verdade achava engraçado meu atrevimento.. até achei que ia apanhar! Minha vontade era rasgar a roupa dela todinha, arrancar o vestido e encher aquela mulher que parecia bem arrogante de tapas!!!
Outra vez me contive e tirei o vestido dela bem lentamente, sem tirar os olhos dos dela e disse:
- "se você sabe como fazer isso me mostra que sabe!"
Ela me empurrou pra dentro de uma das "cabines" e sussurrou no meu ouvido com uma voz manhosa (que inclusive me surpreendeu);
- "eu sei que vc me quer, mas diz.. diz pra mim que você me deseja!"
Eu fiquei sem palavras na hora e só a olhava sem reação.. Rapidamente ela colocou o vestido e saiu! Fiquei com a maior cara de boba, mas tudo bem! Voltando pro bar, o mesmo clima chato, e pior ainda porque ela começou a se esfregar no marido olhando pra mim.. Fui ousada e sentei do lado dela, comecei a puxar assunto e perguntar coisas pra tentar deixar ela constrangida.. O marido dela foi comprar cerveja e ela sussurrou que tinha gostado da minha atitude, pois fui sincera e corajosa ao dizer aquilo, mas que não achava certo.. Eu provoquei dizendo um monte de besteiras..
Disse pra ela que se ela não queria por causa do marido eu apostava que ele ia adorar mulher dele dominando uma menina.. (me aproveitei que ela gosta de dominar) levantei e ia indo em direção dele quando ela me puxou e disse:
- "Não! Se for pra transar com vc eu quero que seja só eu e vc"
Percebi então que ela tbm queria..Eu mesma fui e falei pro marido dela que queria transar com a mulher dele, expliquei tudo e ele deixou com a condição de assistir e prometeu não se meter, ela ficou louca comigo, mas tava ainda mais louca de tesão..
Fomos pro apê deles, chegamos nos jogando no sofá e depois pelo tapete, mal deu tempo de tirar a roupa, eu mordia seus mamilos durinhos.. encaixei meu quadril entre suas pernas e me esfregava nela enquanto ela puxava meus cabelos, passei a lingua na sua buceta com força e demoradamente.. depois enfiei só a pontinha da lingua durinha e molhada na sua entradinha e teria ficado provocando mais se ela não tivesse me puxado contra a sua buceta, fiquei louca com o cheiro da sua excitação e dei um chupão com vontade.. ela dava gemidos baixos e longos..
Enfiei três dedos de uma vez e fodi ela com tudo, segurei em uma das suas coxas e encarei ela o tempo todo, eu tirava lentamente e enfiava com tudo, de uma vez e lá no fundo enquanto mordia os lábios e perguntava pra ela:
- "diz que eu não sei fazer! diz doutora!!!"
Ela só repetia com a voz fraca:
- "isso.. vai... hmmmm.. me fode!" enquanto ela gozava eu lhe beijava descontroladamente..
Ela mal conseguia me beijar e se contorcia, dei uns tapas nela com força e a noite foi passando, e só voltei para casa no domingo la pelas 9h da manhã...
Agora estamos combinamos de nos ver novamente e transarmos, me dei bem...
Enviado ao Te Contos por Anna
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ooi queria concept 10 com o Harry, adoro sua escrita 🥰🥰
Número 5 “Estamos em público, sabe que não podemos fazer isso aqui” Número 10 “Eu nunca quis tanto foder alguém, como quero foder você”
Espero que não se importem de eu juntar os pedidos 🥰 Adoraria saber o que acharam.
Ficou grande para um Concept mas tudo bem kkkk
Masterlist
Harry Concept #8 “ The Pool”
O som alto ecoava ao redor da luxuosa casa de Nick, apesar de ser um evento mais privado, com certeza já havia passado um pouco do número de pessoas que era esperado para a noite. O carro que levara S/n mal conseguiu chegar perto a fazendo terminar o caminho à pé, ela praguejou por ter colocado aquele malditos saltos, uma sandália rose gold, salto grosso com detalhes em pedrarias, para combinar com seu vestido dourado acetinado de alcinha deixando seus belos seios livremente marcados, franzido nas laterais que fizera questão de puxar para tornar mais suas coxas, os cabelos escorridos, algumas joias e uma pequena bolsa de mão no mesmo tom.
Os seus velhos rostos conhecidos estavam lá, todos bebendo, festejando e aproveitando a “pequena reunião”, seu olhar rodeou o lugar procurando algum rosto íntimo o bastante para poder se enturmar. Logo que viu Lana a assessora de Nick perto do bar imediatamente seguiu a seu encontro, ela que havia lhe apresentado para o radialista e toda sua turma de amigos.
“ Hey Lana.” Disse alegremente.
“ S/n, você veio.” Ela à abraçou. “ Estou tão feliz, nossa pequena turma está completa hoje.”
“ Sério?” Indagou um pouco nervosa com suas últimas palavras, pois sabia muito bem que isto significava que ele estava lá.
“ S/n?” Uma voz rouca surgiu atrás do balcão e seu coração disparou no mesmo instante. “ Quanto tempo”
“ Harry” virou timidamente para ele. Suas grandes esmeraldas lhe encaravam, ele usava uma camisa florida azul, alguns botões abertos mostrando sua tatuagem de borboleta, um jeans rasgado e seu vans. Não pode deixar de apreciá-lo por alguns instantes, vê-lo tão casualmente era até estranho. “ Acho que uns longos meses senhor Styles. Aliás belo bigode.”
“ H.” A repreendeu, rodeando o balcão para abraçá-la. “ Sabe que gosto que me chame assim.” Sussurrou, inalando o cheiro adocicado de seu perfume dela. “ Obrigada, quis inovar um pouco.”
“ Eu não sabia que havia virado Barmen?” Encarou o balcão um pouco bagunçado. “ E um péssimo, presumo.”Riu ao apoiar-se no local.
“ Oouh.” Fingiu estar ofendido. “ Eu faço ótimas margaritas, aprendi na minha última turnê.” Disse orgulhoso “ Não é mesmo Lana?”
“ Odeio confessar, mas as margaritas de H está noite estão divinas.” Ergueu sua taça com a bebida citada.
“ Bom, já que é tão boa assim eu quero uma Harold.” Pediu-lhe.
“H” ela revirou os olhos em resposta de outra repreensão.
“ Vem, o resto da turma vão vai ficar feliz em saber que está aqui.” Lana estara já um pouco sorridente demais pela bebida.
“ Pode ir na frente, vou esperar minha bebida e te encontro.” Sorriu à vendo concordar e dispersar sobre algumas pessoas.
“ Não precisava ter esperado, eu levava para você.” Ele mexia o líquido em suas mãos.
“ Queria ver se minha bebida ira ser feita corretamente.” Brincou, passando para o lado de trás do balcão junto ao Harry. “ E poderíamos conversar um pouco também, com todos reunidos fica um pouco difícil ter nossas longas conversas.” Riu. “ Estou curiosa de como foi sua turnê.
Desde que conheceu Lana quando começou a trabalhar na BBC rádio, ela sempre foi muito receptiva, um pouco de convivência com ela foi o bastante para convida-lá a sair após o expediente em algumas noites e apresentá-la aos seus fiéis amigos e companheiros de sempre. No total com S/n o pequeno grupo era formado por 10 pessoas, Lana e seu noivo John, Nick e Mesh, Sarah e Mitch, Jeff e Glenne e o solteiro Harry, eles sempre brincavam de como o mesmo sempre segurava vela em seus encontros casuais, mas quando S/n chegou ao grupo foi como se tudo se complementasse a partir dali, por mais que no começo fora receoso, ela com seu jeito doce e brincalhão conquistou seu lugar.
“ É verdade.” Concordou “ É tão difícil ter um tempo só com você.”
“ Creio que você terá que tomar coragem e me chamar para sair para ter toda minha atenção em você, senhor Styles,” Ergueu à sobrancelha, com um sorriso pretensioso.
Eles sempre pareciam estar flertando ou se tocando de alguma forma. Os dois sabiam que não era nada, apenas gostavam da presença um do outro. Nunca foram além do flerte inofensivo e toques suaves.
“ Talvez, talvez eu faça isso.” Cantarolou a entregando sua bebida.
“ Humm.” Tomou um gole, olhando diretamente aos olhos dele. “ Lana tinha razão.”
“ Eu lhe disse.”Um suspiro saiu dos lábios de Harry
“ Obrigado H” deixou um leve beijo em sua bochecha antes de deixá-lo ali quase flutuante com pequeno toque dela.
Era estranho o quão afetado Harry se sentia pela ações de S/n. Como na primeira vez que a viu, o abraço aconchegante que ela o deu, por algum motivo deixou-o arrepiado. Nas vezes que sentava ao seu lado durante os jantares, sua delicada mão tocando sua coxa enquanto gesticulava, o fazendo suar frio. O dia que adormeceram juntos bêbados a cama dele e no dia seguinte acordou abraçado à ela tentando ao máximo não endurecer com seu corpo tão colado ao seu. A amizade tornando-se mais forte e íntima começando seus flertes e brincadeiras “inocentes” que mexiam com ele. Na forma que ela sempre aparecia em sua mente quando aliviava-se massageando seu pau durante o banho.
~~~~~~
Já se passava um pouco mais da meia noite o pessoal concentravas-se agora a área interna da casa e a animação havia diminuído para conversas calorosas e risadas ao invés da música tão alta. S/n ja sentia alguns efeitos das bebidas a mais que bêbera, mas sentia-se sóbria o bastante para perceber o sumiço de Harry.
“ Hey, o que faz aqui fora sozinho?”
Harry está do lado de fora, um pouco mais afastado, mantinha seus pés dentro da enorme piscina iluminada.
“ Precisava tomar um ar.” Virou-se para moça que tirava suas sandálias e se juntava a ele para molhar os pés. “ Pensar um pouco.”
“ Quando não o vi pensei que já estava se amassando com uma mulher por algum canto da casa de Nick.” Riu “ Oh, que gelada.” Disse assim que colou os pés na água. Fazendo-o rir.
“Creio que estou começando a ficar velho para essas coisas.” A empurrou levemente com seu ombro. “ Sabe, nossos amigos lá dentro estão todos casando, formando uma família ou num relacionamento duradouro, sabia que Jeff vai ser pai?Achei que nessa idade eu já teria isso. Não tenho mais tempo pra fazer coisas estupidas como antes.”
“ Harry você só tem 26 anos.” Zombou “ Você está no seu auge, ainda tem muito tempo para casar, filhos e ainda pode se permitir fazer uma estupidez.”
“ Tipo o que?”
“ Bom, o que gostaria de fazer agora?” Virou Encarando-o “ Mas pensaria em não fazer porque é uma ideia ruim e estupidez completa.” Olhou nos fundo de suas enormes esmeraldas.
“ Hmmm.” Pensou por alguns minutos, talvez gostaria de ter uma noite de sexo estupidamente selvagem com ela.“ Não sei, nadar um pouco agora? A água parece boa.”
“ Realmente esta uma péssima ideia.” Riu.
“ E está não era a intenção?” Indagou “ Vamos nadar agora comigo.” Propôs.
“ Oh não. Este vestido é caro sabia.”
“ Tire-o, podemos ficar com as peças de baixo é quase a mesma coisa que roupas de banho.” Um biquinho pidão surgiu em seus lábios.
“ Não sei se você percebeu mas esse vestido não permite usar um sutiã.” Ele automaticamente encarou seus mamilos por cima do tecido “ E eu também não estou usando calcinha.” Corou ao olhar surpresa dele.
“ Uma mulher levada você em senhorita S/n?” Ela revirou os olhos em resposta “ Como você não nos deixa outra opção, vamos tem que nadar pelados.” Lançou-lhe um sorriso pretensioso.
“ Está louco?” Ele negou “ Estamos em público, sabe que não podemos fazer isso aqui.”
“ Vamos?”
“ Alguém nos pegar Harry. Não.”
Ele abaixou-se um pouco tombando sua cabeça no ombro dela. “ Não vão, porfavorzinho, somos os únicos solteiros de nossos amigos não acha que merecemos ser estupidos um pouco? Você mesmo disse isso.” Ele cantarolou enquanto inclinou a cabeça para acariciar o pescoço dela com o nariz. “ Por favor.” Implorou
“ Está bem.” Disse derrotada.
No mesmo instante Harry tirou sua camisa, levantou-se tirando o resto de suas roupas, S/n corou ao encarando completamente nu, o quão bonito era seu corpo, torneado, suas tatuagens, mas seus olhos acabaram se concentrando em seu pênis, o tamanho, a grossura, sua cor levemente rosada.
“ S/n?” Ele acenou tirando-a de seu transe.
“ Mhm” Olhou para o rosto envergonhado dele.
“ Vai continuar a encará-lo ou vai nadar?” Riu ao vê-la levantar rapidamente tirando e jogando o fino vestido ao chão “ Uau! Você é muito mais bonita do que pensava.”
“ Cala boca Styles, vamos.”
Ambos pularão na água, arrependendo-se do ato logo em seguida por a mesma está quase congelante.
“ Péssima ideia, péssima, ruim mesmo.” Os lábios de Harry tremiam um pouco.
“ Oh estou com tanto frio.” Aproximou-se dele. “ Vamos sair, essa foi sua idea mais estupida desde aquela vez que me convenceu a dormimos na sua cama.”
“ Hey.” Sentiu-se ofendido
“ Estou realmente com frio Harry, podemos sair?”
“ Me abrace, eu te esquento, logo você acostuma com à temperatura.” Puxou-a para mais perto, ela rodeou as mãos ao pescoço dele, ele puxou as pernas dela, ela entrelaçou em sua cintura, os braços dele agarraram suas costas a abraçando. “ Porra” Murmurou quando a boceta esfregou em pau quando se moveu e ele cutucou sua entrada.
“H” Sussurrou. Ele mantinha seus olhos fechados. “ Seu ... você... nós” ela mal conseguia falar, estar à beira de algo com Harry era uma coisa sempre desejou mas nunca pensou que aconteceria.
“ Eu sei” Respirou fundo abrindo os olhos. “ Você me deixa assim sabia?” Referiu a sua ereção entre as pernas. “ Eu nunca quis tanto foder alguém como eu quero foder você.”
Àquelas palavras a arrepiaram por inteira, em resposta ela empurrou seus lábios ao dele. Como era bom sentir seus lábios tão macios e selvagens, a língua de Harry brincava com a dela aprofundando o beijo, seus corpos esfregando um ao outro, ela podia sentir a grande cabeça inchada do pênis de Harry entrando nela quase por inteiro. E não sabia se aguentaria por mais muito tempo sem não tê-lo dentro de si. Se não fosse a porta de trás da casa de Nick ser aberta os fazendo correr dali tentando vestir suas roupas e seus amigos gritando os procurando com certeza teriam cedido à tentação .
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pedido para cah um bem fofinho com Harry do primeiro encontro deles
Espero que você goste 😍
Imagine com Harry Styles “ First date”
— Apenas a chame para sair ou peça seu telefone e pare de encara-lá Harry.– Jeff batia às costas dele. — Quero ir embora ainda hoje.
— Acho que ela não aceitaria, acabou de me conhecer.– Harry passava as mãos aos seus cabelos.
Harry havia acabado de ser entrevistado pela Jornalista S/n, uma bela moça sorridente, simpática, que simplesmente o encantou com seu charme brasileiro.
— Acho bom você se decidir logo, pois ela está vindo aí.- Jeff se afastou dando uns tapinhas nele.
— Harry?– Ela encosta em seu ombro delicadamente. — Só quero lhe agradecer mais uma vez pela oportunidade.
— Eu que agradeço, foi uma das melhores entrevistas que eu já participei. — Ele diz logo que se vira para olhá-la.
—Uau! Fico muito feliz em saber disso, digo o mesmo e foi muito bom te conhecer, sempre achei seu trabalho incrível. — O sorriso dela era encantador.
— Muito obrigada, me desculpe se for rude, mas você é solteira?
— É...sim. — S/n tentava agir com naturalidade, mesmo que por dentro seu coração quase saltasse pela boca com os olhos verdes à encarando.
— Pode parecer muito atrevimento, mas você está livre hoje? Gostaria de tomar um café comigo?.
— Eu fico muito lisonjeada Harry, mas vou ter que recusar, tenho um compromisso. – Deu-lhe um sorrisinho.
— Sem problemas, eu entendo perfeitamente.– tentava se recompor do fora. — Poderia me dar seu telefone então? Caso queira sair comigo outro dia? Se não tiver nenhum problema- ainda estava um pouco esperançoso.
— Tudo bem. – A moça pegou um papel e caneta e anotando seu telefone com um coraçãozinho ao lado. — Aqui está. — Ela o entrega e se despede logo depois.
Já no mesmo dia Harry quis saber mais sobre S/n,dando uma pesquisada sobre á tal, seguiu seu Instagram, curtiu algumas fotos, deixando também um direct para a mesma de o quanto havia gostado da entrevista, de seu trabalho e queria ter a oportunidade conhecê-la melhor. Depois de dois longos meses, pensando nela, desejando vê-la novamente, Harry conseguiu um fim de semana livre, com sua agenda apertada e outros compromissos, toda vez que estava em LA nunca havia tempo o suficiente para um jantar com a bela moça.
Ás 19:00hs, a campainha foi tocada, S/n não pode rir da pontualidade britânica. Se permitiu olhar mais um vez no espelho para conferir seu look. Ela estava usando um vestido preto, um pouco acima de suas coxas, seu caimento não era justo, nem tão solto, estava á mostrar suas curvas sutilmente. O decote com o recorte ombro a ombro, davam uma bela visão ao seu colo avantajado. Seus cabelos escuros, longos estavam soltos, uma maquiagem clássica, uma sandália preta com salto médio, sua bolsa de mão e acessórios para fechar o visual da noite.
— Boa noite Harry. – Ela abraçou dando um beijo em seu rosto, assim que abriu a porta.
O homem estranhou um pouco seu comprimento tão amigável, mas sentir o doce perfume de S/n, seus lábios quentes em sua bochecha, seu corpo tão perto de si foi muito bom.
— Boa noite S/n.— Ele diz alegremente.
Harry vestia uma calça social azul marinho, uma camisa branca listrada, com suéter da mesma tonalidade da calça e um sapato social bege para “combinar”. Para S/n seu estilo era engraçado e charmoso, era inacreditável como algo tão diferente caia tão bem em Styles o deixando ainda mais estranhamente elegante.
— A propósito você está... - Harry suspirou á analisando por completo. —Muito linda.
— Muito obrigada. - as bochechas coradas dela entregavam sua vergonha. — Você também está muito bonito.
...
O caminho para o restaurante, foi um pouco silencioso, apenas a música no rápido estava tocando, um nervosismo exalava de ambos, mas Harry sempre tentava transparecer mais confiante arriscando-se em alguns momentos para elogiar a moça.
— Você parece nervosa - ele tira uns segundos seus olhos de onde estava estacionando, para olhá-la.
— Um pouco. — Uma risada fraca saiu junto. – Isto é novo pra mim. - Ela se referia a serem seguidos por alguns paparazzis desde que saíram da casa da mesma. — Ela numa havia se relacionado com uma celebridade sem que fosse de maneira profissional.
— Eu odeio isso, me desculpe. – O carro foi desligado. — Se quiser desistir eu entendo.
— Não se desculpe. — Ela coloca uma de suas mãos na coxa de Harry, que com o toque se arrepiou instantaneamente. — Por que desistiria?.
— Bom, amanhã provavelmente sairá notícias e mentiras por aí.
— Acho que vale o esforço pra te conhecer melhor. – Ela deixa um leve beijo em sua bochecha saindo do carro, deixando um Harry risonho e um pouco sem jeito.
Ele a acompanhou até a entrada do local com as mãos delicadamente apoiada em suas costas, a porta foi puxada para trás por Harry, uma respiração profunda escapou dos seus lábios. S/n corou quando eles entraram no restaurante, porque ela percebeu o quão romântico era o lugar, suas mãos úmidas amassavam a ponta de seu vestido preto pelo nervosismo.
— Reserva para Styles? Sim, sigam me — a voz suave da moça quase não era audível no restaurante movimentado, eles seguiram a garçonete loira, a batida do coração dela acelerava examinando as mesas à sua frente ansiosamente, receosa de como seria o encontro está a noite.
Um choque percorreu corpo dela quando a garçonete parou indicando seu lugares, uma pequena mesa mais afastada, um pouco mais escura, tinha velas, deixava tudo mais romântico. Harry gentilmente se ofereceu para ajudá-la sentar, então quando ela ficou ereta, depois de ter se ajeitado no local, S/n viu olhos verdes olhando diretamente para a mesma, o rosto dele abriu um sorriso largo, mostrando suas covinhas profundas.— Foi inevitável não corar com este olhar, parecia que Harry queria memorizar cada pedacinho dela para lembrar depois, ele percebera o quão suave o rosto de S/n ficava à luz das velas e que não seria capaz de desviar o olhar dela a noite toda.
Harry iniciou a conversa após pedirem seu jantar, ele queria saber tudo sobre S/n,seu trabalho, onde cresceu, cada detalhe por mais fútil que parecesse ele queria conhecer e ficou impressionado com toda a riqueza da cultura brasileira que ela trazia em si. Com S/n não foi diferente, ao querer ouvir todas as histórias sobre Harry, sua infância, viagens, poder ouvir sobre seu próximo álbum a ser produzido.— Tudo estava fluindo tão natural, tão leve.
Os fatos foram misturados com histórias de momentos divertidos e hilariantes de ambos, pois gafes era o que mais tinham em comum para contar. No meio do jantar, os nervos de S/n desapareceram completamente pelas intermináveis piadas que Harry lhe contou.— ele era muito bom nisso.
— Você tem uma risada fofa — ele observou quando seus pratos vazios foram levados.
— E você tem um sorriso incrível.— Sua cabeça se abaixou um pouco quando ele sorriu novamente.
Os longos dedos de Harry roçaram a mão dela enquanto eles caminhavam para as portas traseiras do restaurante, ele entrelaçou seus dedos com confiança, assim que seguiram o caminho até o veículo estacionado. Em vez de terminar a noite, Harry queria levá-la num lugar especial, os dois se perderam tanto em suas conversas sobre a vida que literalmente não queriam acabar ali. Harry estava dirigindo para os arredores da cidade, á levando pra um lugar que sabia que iria agradá-la. Sua mão esquerda estava pendurada no volante de couro, enquanto a mão direita estava encostada na coxa dela suavemente.Ela não pode deixar de colocar uma de suas mãos em cima da dele, e vê-lo sorrir.
— Onde estamos indo?— diz intrigada, um tanto animada.
— É uma supresa, acho que irá gostar. — ele segue com seus olhos á estrada.
Então alguns minutos á frente o carro foi parado, Harry à puxou um pouco da escuridão, logo algumas luzes do Pear de Santa Monica foram visto por ambos, a linda roda gigante iluminando à praia, o luar sobre a água.
— Oh céus Harry é mesmo o que estou vendo?!! – S/n estava boquiaberta.
— Sim, você me disse no jantar que nunca havia vindo aqui, acho que todo mundo que mora em LA precisa conhecer esse lugar.
— É lindo, muito obrigada. — Ela o abraçou por impulso. — Me desculpe, me desculpe. — disse assim que se soltou de seus braços.
— Não precisa, eu gostei, estou me acostumando com seu jeito brasileiro, cheio de abraços e beijos. — ele brinca.—Vem, vamos caminhar um pouco. — Ele segurou a mão dela ambos tiraram seus sapatos e foram caminhar sob à areia.
S/n não sabia quanto tempo ficaram por ali, andando, brincando um pouco, até molhando seus pés na água, apenas sabia que estava se divertindo muito. — Harry realmente se empenhava para um encontro. E o caminho para a casa dela, já não foi tão silencioso, haviam muitas risadas de ambos, conseguiram criar uma intimidade mesmo com tão pouco tempo, uma conexão instantânea, tão verdadeira, que mesmo que não acabassem juntos, uma amizade sairia dali.
— Obrigado por me trazer até à porta, realmente não precisava.— Ela adentrava ao corredor de seu apartamento, com Harry logo atrás.
— Eu não me importo, nem um pouco.— Ele à olhava remexer em sua bolsa procurando suas chaves. — Eu me diverti muito hoje.
— Eu também, foi um jantar maravilhoso, você é incrível Harry.— S/n o abraça mais uma vez.
— Eu realmente quero repedir isso mais vezes. — Harry sussurra ao ouvido dela. — Amei te conhecer e quero continuar conhecendo.— Foi quase instintivo ele cheirar os fios de cabelo dela.
As mãos dele passam sobre o cabelo dela, colocando uma mexa atrás de sua orelha, movendo-os para sua bochecha corada, seus olhos se permitiram à olhá-la, bem no fundo, suas enormes íris, como se pudesse ver sua alma, olhos suaves que fizeram o coração da mesma derreter, seu nariz tão próximo ao seu rosto, S/n sentindo à respiração dele tão quente e perto de si.
— Posso te beijar? — Era quase uma ofensa tal pergunta, sendo que seus lábios rosados estavam roçando-se com os dela, eles centímetros de distância um do outro em alguns longos segundos apenas se olhando.
— Sim.— sussurrou inclinando-se para ele.
Uma das mãos de Harry apoiaram-se na cintura dela, outra na lateral de sua bochecha, os lábios dele roçaram os de S/n suavemente antes de fechar os olhos. A mesma agradeceu por ele saber o que estava fazendo, seus lábios eram tão macios e carnudos, os da mesma se derreteram nos dele instantaneamente, era apenas uma pressão suave, mas inflamava seus corpos inteiros numa onda de arrepios, a boca dele precionando cada vez com mais profundidade, sua língua quente explorando a dela. Seu corpo colado ao dele, as costas contra a parede, ele até podia sentir o quão rápido o coração de S/n estava batendo, então se afastou e olhou para ela, tentando recompor-se de suas respirações falhadas.
— Eu amei conhecer você. – O sorriso encantador de Harry se formou em seu rosto. — Amei seu beijo, acho que não consigo mais ficar sem ele. — Brincou antes de inclinar a cabeça e beija–lá novamente.
Escrito por: @imagines-de-uma-potato
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Ch 1 - O Chamado (não, não é o de Samara. Tem um poço mas confia em mim)
Tamanho: 3539 palavras (6 páginas)
Trigger Warnings: Violência, Sangue e Morte
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Thomas: DAVII! QUILL!
*Cidade pegando fogo, em pânico, correndo entre as pessoas*
Thomas: LEO! JOAN!
*Tromba com alguém, Joan o segura*
Joan: O que faz pra esse lado? TEMOS QUE CORRER!
Thomas: Cadê os outros?!
Joan: Correram também, vamos logo!
*alta explosão, terra treme, começam a correr e a sair da cidade com os outros, saindo da cidade, correndo para dentro da floresta, ouvindo pessoas gritando e pequenas explosões, Joan logo atrás, acertade por um feixe de luz, grita e cai no chão*
Thomas: JOAN!
*Voltando e o ajudando, Joan feride, olha para floresta, formas negras aparecendo, risos ecoando, luz acerta Thomas, o arremessando para longe, acertando as costas numa arvore, cai ao chão, geme de dor, tonto, ergue o rosto, vendo uma bruxa de cabelos azuis e roupas negras próxima de Joan, que se arrasta no chão. A bruxa ê acerta com um feixe de luz*
Thomas: Não! N...Não!
*sendo agarrado pelos cabelos e erguido, uma mão segura seu pescoço e o aperta na arvore, bruxa de cabelos verdes e olhos vermelhos sorri*
Ruby: Ora ora... O que temos aqui... Um sacrifício perfeito pra Lua de sangue... *sorri largo*
*Thomas se debate, pegando uma pequena faca da calça, enfiando nela. Ruby se afasta, Thomas corre pela floresta, para e cai pra trás à beira de um penhasco para água. Um feixe de luz passa voando, susto, puxa o ar, se joga com tudo, caindo na água*
....
Thomas: *tossindo, acordando na beira do riacho, se arrastando, ofegante, se erguendo* Minha... mochila... minha...
Voz: procura isso?
Thomas: *ergue os olhos, Ruby sorrindo, mancha de sangue no vestido dela, segurando a bolsa de Thomas, Thomas a olha, se vira e sai correndo, olhos de Ruby brilhando, avançando, furiosa, algo a agarra e a joga na agua. Ruby grita, Larah (cabelos azuis e óculos) a olha séria*
Ruby: LARAH! VOCE INTERROMPEU MEU...
Larah: CALA... a boca... *Larah aponta ao chao, cogumelos azuis alinhados* Se você atravessasse essa linha, ia ser dizimada...
Ruby: *olha a linha, surpresa* Que... Tipo de... Idiota faz isso...?!
Larah: Estamos a Oeste... É aquele Logan... E o vilarejo...
Ruby: *deixa um rosnado enquanto se levanta* MERDA! ELE ERA PERFEITO!
Larah: Se você não ficasse enrolando e brincando... Já teríamos levado ele!
Vicky: Ele te deu uma bela facada... *ri*
Ruby: Calada, Vicky! VOCE NÃO FEZ NADA DESDE QUE COMEÇAMOS!
Patty: *cabelos rosa e vestido preto* PAREM VOCÊS DUAS!
*as duas a encaram, caladas, Larah olha para o longe*
Larah: Ele vai sair de lá... em algum momento...
*Thomas correndo, exausto, vendo algumas casas ao longe, ofegante, tonto, acaba desmaiando*
Roman: *com uma cesta na mão andava pela noite cantarolando baixo para si mesmo. O estoque estava acabando e não podia esperar até que a horta de sua casa crescesse, fazia dias que não intensificava seus feitiços e seus sigilos precisavam ser recarregados. Suspira sozinho após conseguir tudo* Bem, acho que isso é tudo... Talvez amanhã eu consiga convencer o Logan a vir comigo...
*com um sorriso levantava seu olhar para a lua. Sentiu que talvez não fosse uma má ideia seguir com sua caminhada por mais um tempo... Queria ver onde a luz batia mais forte.
Seguindo seu brilho de forma instintiva, chegou até o poço que ficava entre a vila e as fronteiras da floresta. Pensou ter ouvido alguma coisa e se aproximou do poço... Quando menos espera, se depara com um rapaz, desmaiado com um dos braços agarrado ao poço, como se tivesse tentado se apoiar a ele.
Roman correu até o rapaz, derrubando sua cesta*
Roman: MEUS DEUSES, MOÇO??? *se abaixou ao seu lado e o virou para cima. Completamente nervoso, pôs a mão em frente ao nariz do rapaz para sentir sua respiração. Estava vivo, ao menos, mas não significa que estava bem*
Thomas: *acordando, zonzo, geme de dor nas costas, sente algo o tocando, susto e se afasta com tudo, olhos arregalados, ofegante, olhando ao redor, vendo outro homem, confuso, sente uma pontada na costa, geme, ofegante* Elas... elas não... me seguiram...? *ainda tentando raciocinar*
Roman: *levemente assustado com a reação dele, se afasta tentando dar espaço para que ele se acalme* Moço, está tudo bem... Quem quer que estivesse seguindo você, não conseguiu alcançá-lo...
Thomas: *tremendo, agoniado da dor nas costas* Uma... vila... *vendo o vilarejo entre as arvores, o olha* Você... é. ..? *se acalmando*
Roman: Meu nome é Roman *estende a mão para ele com um pequeno sorriso* Sorte a sua que eu tenha te encontrado *diz dando um riso na tentativa de quebrar a tensão*
Thomas: *o olha, longo suspiro* sou Thomas... prazer... *segura sua mão* só um momento... *se apoiando no poço, se levantando com dificuldades, dor nas costas, ofegante* Aqui... onde é aqui?
Roman: Esta, meu rapaz, é a vila de Evermoor! *fala estufando o peito* A vila mais segura para bruxes e praticantes de magia em geral... Se você conseguiu passar pela fronteira significa que não é uma ameaça, o que é ótimo~ *ri mas para um pouco ao notar que Thomas ainda está com dor* Acho melhor cuidar desses ferimentos... Posso levá-lo para minha casa, se quiser! Eu e meu amigo, Logan podemos cuidar disso e eu posso explicar o que quiser no caminho *abre o sorriso mais acolhedor que pode dar*
Thomas: Bruxes? *pensativo, olha para o lado do riacho, suspira, baixa o olhar, o olha, leve sorriso* Bom... aceito qualquer ajuda... e aceito uma agora, se não for problema... *se apoia em seu ombro, sem graça*
Roman: Hahah sem problemas, eu já estava a caminho de casa! *pega sua cesta de volta e o segura para ajudá-lo a se apoiar* Me diga se tiver alguma dificuldade para andar *fala antes de dar os primeiros passos*
Thomas: *dando alguns passos, mancando um pouco mas o seguindo* Você disse que... Esse é um ligar seguro para praticantes de magia... *retira uma pequena faca do meu bolso, meio suja de sangue, lamina com metal colorido(tipo furtacor)* Eu andei aprendendo algumas coisas... Mas são bem poucas...
Roman: *toma um susto ao ver o sangue na faca parando um pouco de andar mas sem soltá-lo* Uôu! Imagino... Se importa se eu der uma olhada?
Thomas: Ah não... Pode olhar... *entrega a faca, meio nervoso sobre o sangue* uhm... Eu... tive uma... situação de vida ou morte então... *recolhe os ombros e ri levemente*
Roman: Oh, entendo... *analisa a lâmina atentamente. Não parecia normal confiar em alguém com uma faca suja de sangue mas considerando o estado em que ele o havia encontrado, Roman não via motivos para desconfiar de Thomas* É um punhal belíssimo... Você o usa como athame?
Thomas: *confuso sobre o que disse* Ahm... eu uso mais pra corta cordas... papel... alguns retalhos... *nervoso com o que diz já que Roman parece entender mais das coisas* Foi a primeira vez que usei pra algo sério
Roman: Oh... Entendo *ri levemente sem jeito, entrega o punhal de volta e volta a caminhar* Bem... Você disse que aprendeu algumas coisas sobre magia... O que aprendeu até agora?
Thomas: Atributos básicos para metal... Como modificar a estrutura dele para ser mais resistente... durável e até de fácil manuseio na forja... *sorri levemente* Sem contar a afiação que fica ótima... Também sei alguns poucos sobre fogo mas... e apenas para manter temperaturas
Roman: Incrível... Então usa magia de fogo e forja... Parece interessante *sorri* Aprendeu por conta própria ou possui algum mentor?
Thomas: Por conta própria... *ri nervoso* Roubei alguns livros da biblioteca publica na área de magia reservada ao pessoal de fora... *coça a nuca*
Roman: *ri* Oops, espero que não descubram haha Em minha opinião, quando se trata de magia qualquer esforço para aprender é válido. Não o julgo por isso... *passando pelas casas, umas poucas tinham suas luzes acesas* Estamos quase chegando
Thomas: *seguindo pela casas, olhando ao redor, leve sorriso com a breve beleza do lugar, mais calmo, andando normal já acostumado, braços cruzados*
Roman: Ali, está *aponta pra uma casa simples com uma luz azul acesa do lado de fora* Logan sempre deixa a luz acesa qnd estou fo- .... Oh.... *para como se finalmente tivesse feito seu cérebro funcionar olhando pra frente* .... Ahn.... Ele vai ficar assustado quando eu chegar com uma pessoa machucada em casa..... ahhhhhhnnn *respira bem fundo, olhando pros lados pensando numa solução* ..... Talvez se eu "gritar" que é urgente-- *olha pro Thomas* Seu caso é urgente, neh??
Thomas: uhm... *olhando pros lados, pensativo* Bom... Eu acho que quebrei uma costela...Só acho...*sem certeza*
Roman: É o bastante! *sorri com uma satisfação estranha e segue até a porta batendo nela* LOGAN, ABRE A PORTA É URGENTE!!!
Logan: *Se assusta um pouco com o escândalo de Roman vindo do lado de fora, e vai até a porta para abrir a mesma, vendo seu amigo junto de um completo estranho totalmente machucado.* O que aconteceu?? *Encara Thomas* E quem é ele?
Thomas: *acena levemente, nervoso, ri levemente* uhmm... oi...
Roman: Eu o achei desmaiado perto do poço, estava sendo perseguido por alguém e veio parar aqui... Está extremamente ferido e... provavelmente.... Quebrou a.... *olha pro Thomas pedindo ajuda pra lembrar*
Thomas: Eu bati as costas... E quebrei uma costela... *sem graça*
Roman: ISSO!
Logan: Então você sai pra conseguir mais estoque para nossa loja, e volta com um estranho ensanguentado? *Ele dá um suspiro, mas sabe que Thomas estando ali já prova que ele não vai ser uma ameça.* Como você conseguiu chegar neste estado? *Ele volta a encarar Thomas*
Roman: *sorri e o ajuda a entrar notando que Logan não está se sentindo ameaçado por ele*
Logan: *Dá passagem pra Roman e Thomas entrarem ainda com um pouco de receio, fechando a porta após eles passarem.* Alguém te atacou? Você atacou alguém..? *Ele pergunta pra Thomas esperando sua explicação.*
Thomas: *entrando com Roman* Uhm... eu fui atacado... Uma... umas bruxas destruiram minha cidade... e... *olhar de choque, lembrando de Joan* uma... delas quase me matou... *fala nervoso*
Remus: Tava ocupado, qual que é a emergêenn-ciaaaa... *Sai da cozinha e olha para o Thomas de baixo pra cima* oi~
Thomas: *susto, se recolhe um pouco* eu hein...
Remus: Qual é o nome do bonitão~?
Thomas: Uhm...Thomas...?
Roman: Ahhhhhn"" Desculpa, esse é meu irmão Remus.... Ahhhhhn, Remus vem pra cozinha comigo, rapidinho? *fala segurando os ombros do irmão e levemente empurrando ele de volta pra lá*
Remus: Desde quando você faz caridade? *Olha pra ele*
Logan: *ignora completamente a existência de Remus no momento, e começa a mexer em algumas coisas até pegar um kit médico e uma poção, voltando até Thomas* Hm. Eu posso te ajudar, mas você parece novo por aqui, tem alguma forma de pagar?
Roman: Desde agora , Remus! Vamo que ele precisa de ajuda?? Tipo... Agora??
Remus: ... Tá, e você quer que eu faça o quê? Pegue um kit de primeiros socorros?
Thomas: Oh... *tocando os bolsos, não achando, suspira* A mochila...não, espera! *tirando a bota, pequena sacolinha com moedas de ouro, suspira, o olha* Esse é o pouco que eu tenho comigo... Dá pra pagar alguma coisa?
Roman: *suspira* Bem.... O Logan parece estar fazendo isso mas ele não vai ficar bem se usar essas poções sem comer alguma coisa, então pode me ajudar com isso?
Remus: Eu acabei de fazer uns "biscoitos"...~ *mexe as sobrancelhas*
Logan: *Pego a sacolinha e conto as moedas, tiro algumas deixando poucas ainda ali.* Serve. *Ele guarda as moedas e pega o kit começando a cuidar dos machucados.* Cura não é minha especialização, mas imagino que eu consiga fazer o suficiente pra você ficar melhor
Roman: *encara ele em silêncio por um tempo* .... Eu não acredito que vou dizer isso mas por favor me diz que são "apenas" biscoitos com forma "peculiar" e não algo que afete ele de alguma forma
Remus: *le gasp* Lógico que são biscoitos normais...! Mas só um de nós vai pode comer, porque eu não gosto de dividir~ ( ͡° ͜ʖ ͡°)
Roman: ......... *suspira* putamerdaporquecomigodeuses Ok, fica na sala com ele, deixa que eu cuido disso
Remus: Eu só tava zoando com a sua cara, credo >:V *Vai pra sala fazer companhia aos dois*
Thomas: *pega a sacolinha de volta* Só me sentir melhor já está ótimo... *olhando ao redor da casa, fascinado pelas ervas e artefatos*
Logan: *Continua a cuidar dos ferimentos dele, esperando que Remus não faça nada pra atrapalhar.*
Thomas: *distraido e sussurrando* aquilo é... Phurpura? Não... Lavanda... lavanda...
Roman: *da cozinha* Então... Thomas... Desculpa perguntar mas... Disse que bruxas o atacaram... Você sabe ou tem alguma ideia de quem elas eram?
Remus: ... Não restaram mais sobreviventes na sua cidadezinha? *Encarando o Thomas*
Thomas: *ouve os dois* eu não sei... tudo pegou fogo de repente... e tinham essas mulheres de cabelo colorido... *engole seco* uma delas disse... que iria precisar de mim pra Lua de Sangue... depois disso eu fugi pra cá
Remus: Teve sorte, mas nada garante que desistiram de você ainda, capaz de tentarem entrar aqui *brincando com uma pulseirinha no pulso*
Logan: Improvável. *Ele responde Remus enquanto termina de fazer os curativos.* A poção vai ajudar com a dor e a curar mais rápido, porém imagino que com isso tudo que acabou de acontecer você ainda não se alimentou, então melhor comer algo antes de tomá-la. Roman está cozinhando na cozinha caso queira esperar. *Logan diz guardando o que sobrou do kit e colocando no local onde ele havia pegado.*
Thomas: Ah sim... Obrigado... *leve sorriso sem graça, olha ao redor, vendo tudo, tocando em alguns vidros, andando pelo lugar*
Remus: Você se garante demais na sua "barreira protetora" *cruza as pernas* aliás, onde o Thomas vai dormir...~?
Logan: Ah, sim, a casa dele foi destruída. Ele pode perguntar se alguém pela vila deixaria ele passar a noite. *ele olha pra Thomas.* Por favor, não toque em nada.
Thomas: *se afasta e recolhe a mão* desculpe... *o ouve* é... eu... eu posso perguntar a alguém ou achar uma estalagem...
Remus: Minha cama é grande, Thomas~ *sorri*
Thomas: Uhm... Não... obrigado... Eu me mexo muito na cama... *olhos voltam pros vidros*
Remus: *cruza os braços, fazendo bico* pra onde ele vai, então? *Olha pro Logan*
Roman: *chega com biscoitos, cheirando à chocolate e nozes* aqui estão~ *põe o pote cheio deles* Não sou tão bom quanto Patton com magia de cozinha mas pus uma magia para proteção e uma boa noite de sono... Mas não se preocupe, você não vai dormir de imediato
Logan: Como disse, ele pode perguntar pela vila por algum lugar pra dormir. Tenho certeza que Patton ficaria feliz em acomodá-lo em sua casa.
Remus: Roman, seu namorado ainda tá acordado? *Olha pro Roman*
Thomas: *olha os biscoitos, barriga ronca, coca a nuca, leve riso* uhm... Desculpe mas...Quem seria esse Patton? *pegando um biscoito e comendo, olhando todos*
Roman: *fica com a bochecha vermelha* Remus ele NÃO é meu namorado *limpa a garganta e volta a falar com Thomas* Patton é um amigo nosso, faz ótimos doces! É especialista em magia de cozinha... E é uma ótima pessoa, bastante gentil... Tenho certeza de que o aceitaria muito bem
Remus: ... Fuck-buddies, então?
Thomas: *comendo e ouvindo, leve sorriso*
Roman: Q- NÃO! CLARO QUE NÃO! REMUS, MEUS DEUSES--
Remus: Uhum. Então, eu posso levar ele pra sair~?
Roman: *encara ele visivelmente irritado e resolve ignorar a última pergunta* COMO Eu ia dizendo--- Talvez eu possa falar com Patton e ver se ele pode acomodá-lo, o que acha Thomas?
Thomas: *limpando as migalhas da boca, boca cheia, acena positivo, olha o prato, comeu todos os biscoitos, se sente culpado* desculpe...
Roman: Oh *ri* Sem problemas... Pelo menos eu acho que estavam bons... Ahhhhhn.... Então? Posso falar com o Patton? *elu não tá triste porque não comeu nenhum dos biscoitos que ele mesmo fez... Pfff... Não... Isso não são lagriminhas que vocês estão vendo, ele só acabou de espirrar sem ninguém ver, do que estão falando?*
Thomas: Se... Caso ele não aceite... não tem problema
Roman: Ah, relaxe! *se levanta e vai para janela olhar o lado de fora e volta com um sorriso confiante* As luzes da casa dele estão acesas, podemos ir lá agora, se quiser!
Thomas: Ótimo! Vamos! *se ajeitando, olha o Logan* Obrigado a todos
Remus: Volte sempre que quiser...~ *acena de leve*
Thomas: *leve aceno, envergonhado*
Logan: *abre a porta para Roman e Thomas.* Roman, de preferência não volte com outro estranho ensanguentado. Por favor.
Roman: *finger guns pro Logan* Eu não prometo nada ~ Até logo ~ *saindo com o Thomas*
Thomas: *ouve o que ele diz, se recolhe enquanto sai*
Logan: *fecha a porta após eles saírem e volta em direção ao seu quarto.*
*eles param na frente de uma casa grande com um belo jardim do lado de fora*
Roman: *bate a porta e põe os braços para trás*
*Leva pouco tempo até Patton atender a porta, já usando o pijama.*
Patton: Roman? O que tá fazendo acordado?
Thomas: *brevemente envergonhado, acena* oi...
Roman: Boa noite, Patton~ Desculpa atrapalhar, eu vi a sua luz acesa e achei que podia vir... Ahn... Este é Thomas *toca levemente em seu ombro* Eu o encontrei próximo à fronteira... Ahn... Se importa se entrarmos? Acho que poderíamos explicar melhor a situação...
Patton: ... O Logan já sabe disso? *Dá passagem pros dois entrarem*
Roman: *entrando* Sabe sim, não se preocupe... Foi a primeira pessoa pra quem o levei
Patton: Okaay... *Observa Thomas* quer alguma coisa? Um bolinho, um chá...
Thomas: *entrando, olha* Não... precisa...eu já comi
Patton: Certo... Podem sentar, não reparem na bagunça, eu estava terminando umas coisinhas por aqui *olha para a mesinha de centro cheia de jarrinhos pequenos, flores, algumas plantinhas e uma vela acesa*
Thomas: *olha a mesa, calmo* Você... também é... bruxo?
Patton: Todos aqui somos! É uma comunidade ^^ você não é?
Thomas: Uhm... Não... Digo... Não completamente... eu acho... *coça a nuca*
Patton: Você passou pela barreira sozinho? Sem ajuda de ninguém?
Thomas: *acena negativo mesmo confuso com o que seria a barreira*
Roman: *põe a mão no ombro de Thomas e olha bem nos olhos de Patton* Thomas estava sendo perseguido... Bruxas das Trevas destruíram a cidade em que ele morava e ele não tem para onde ir... Eu o achei desmaiado próximo ao poço... *suspira* Eu realmente não acho que ele está aqui com más intenções, se ele conseguiu passar pela barreira ele provavelmente não deseja mal algum... Acha que poderia acolhê-lo?
Patton: Oh... C-Claro! Se ele ganhou a confiança do Logan e sua, não vejo problema algum! Só preciso arrumar o outro quartinho pra ele poder dormir *olha para o Thomas* sinto muito pelo que aconteceu, querido... Qualquer coisa que precisar, pode falar comigo ou com ês outres
Roman: *abre um largo sorriso* E é por isso que você é uma de minhas pessoas preferidas nessa cidade ~
Patton: *faz "o negócio com a mãozinha", corando e rindo* awn, Romaaaan...
Thomas: *sorri levemente, cruza os braços, acena positivo com o que Patton fala, suspira* Tem... certeza que eu posso realmente ficar? *olha Roman* Sério... Eu não quero incomodar ninguém
Patton: ! Não tem problema nenhum, eu acordo meio cedo pra abrir a minha loja, trabalho até 6 da tarde, você pode ter liberdade pra fazer o que quer! ^^
Roman: Bem, eu vou pra casa agora... Espero que vocês se dêem bem! E muito obrigado, Patton, de verdade! *dá um abraço bem apertado nele*
Patton: Não precisa agradecer, Ro, tá tudo bem! ^^ *retribui o abraço, sorrindo*
Roman: *solta, sorrindo também* Vejo vocês amanhã! *acena pro Thomas* Até amanhã, Thomas! Tenham uma boa noite! *seguindo para fora*
Thomas: Tchau... *acena pra ele, suspira, braços cruzados, nervoso e olhando ao redor, vendo um livro na mesa, se aproxima e espia*
Patton: *começa a arrumar as coisinhas dele, nem encarando Thomas* quer ler? É onde eu anoto minhas poções! E tem certeza de que não quer um pouco de chá antes de dormir?
Thomas: *leve susto com o que diz* Se... Se não for incômodo... Eu... eu gostaria de ler... *ouve a pergunta do chá* Eu... eu aceito um pouco... obrigado
Patton: *sorri e entrega o livro a ele, indo pra pequena cozinha* você gosta de quê?
Thomas: *pega o livro* gosto de ler... e de.. bom... criar coisas... *leve sorriso* sou ferreiro
Patton: Que ótimo! Esse é o tipo de serviço que a vila anda precisando nos últimos meses *começa a fazer um chá* não liga pra algumas das poções estranhas aí, esse livro costumava ser da minha mãe
Thomas: *ergue as sobrancelhas* mesmo?... acha... que eu consigo um pequeno serviço por aqui? *olha o livro, folheia, olhos se arregalam* eu... conheço algumas ervas daqui mas nunca vi essas poções e feitiços antes...
Patton: ... Minha mãe não era lá uma bruxa muito responsável, fazia algumas coisas por impulso... Metade do que tá aí são só experimentos... E é fácil encontrar algo pra fazer pela vila, tem sempre alguém aceitando ajuda!
Thomas: *sorri levemente, abraça o livro* Certo!... uhm... muito obrigado pela ajuda, Patton...
Patton: Espero que se sinta bem-vindo, Thomas... ^^
Thomas: *leve sorriso* obrigado... *indo ate o canto arrumado para mim, se senta na "cama", pensativo, olha a janela, vendo a Lua lá fora, se deitando e finalmente dormindo*
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CAPÍTULO XVII
Capítulo XVI<<
...................................
Dia seguinte..
O céu azul e o sol brilhando deixou a decoração do casamento ainda mais bonita. Casar na praia era um dos meus sonhos, e mesmo que isso não fizesse parte do plano, a garota com quem eu convivi nos últimos meses convenceu seus pais para que a cerimônia, e consequentemente a festa fosse a beira-mar. Não era a praia do Caribe, mas ainda sim estávamos de frente para o oceano, a poucos quilômetros de onde morávamos.
Pegamos o trem de madrugada com destino à praia, conseguindo contemplar o nascer do sol quando chegamos até a pousada que hospedaria nossas famílias e os recém-casados deste dia.
Logo após estar pronto, caminhei até onde seria o evento e fiquei surpreso ao ver como a decoração estava incrível. Os arranjos de flores azuis claras com brancas davam um toque a mais na paisagem. O caminho até o altar era feito de conchas grandes espalhadas pela superfície arenosa, estando melhor do que havia imaginado.
Os convidados chegavam e vinham até mim, dando-me os parabéns pela conquista. Minha mãe conversava com os parentes vindo de longe, contando pela milésima vez a minha história de “amor” com S/N, sem tirar o sorriso do rosto. Ver toda aquela gente reunida me causou um certo incômodo. Não imaginei que uma ideia tida de madrugada em meu quarto daria certo do jeito que deu. E hoje, consigo visualizar o tanto de pessoas envolvidas por causa de uma mentira em prol da minha felicidade.
- Ei, você está bem? - perguntou preocupado, provavelmente pelo fato de eu estar olhando atentamente cada um que se sentava nas cadeiras, dispostas na areia.
- Tem muita gente aqui, Liam.. - respondi receoso. - Mentir para todas essas pessoas não era minha intenção.
- Hoje não é dia de arrependimento, Zayn. Você sabe que não pode botar tudo a perder agora, não sabe?
- Eu sei, mas a culpa que eu não senti durante meses está me corroendo nesse exato momento. - falei em um tom nervoso.
- Se acalma, cara. Isso tudo vai acabar logo logo. E outra, você e a S/A estão se dando tão bem. Usa isso ao seu favor. Você mesmo me disse que acha que seu coração é dela, então o entregue hoje. Esqueça dessa mentira e encare a situação como o verdadeiro casamento que você sempre quis. Sinta todas as emoções que a cerimônia tem a oferecer, porque eu sei que no fundo, esse casamento realmente aconteceu pela força de algo maior que sentem um pelo outro. - era incrível como as palavras de Liam conseguiam me tranquilizar em questão de segundos. Tudo o que ele diz se encaixa como as peças de um quebra cabeça e clareia os meus pensamentos. E dessa vez, meu amigo nunca esteve tão certo em relação ao que eu sinto em toda a sua vida.
- Nem sei como te agradecer. - sorri e ele me abraçou forte. - Obrigado por tudo!
- Que isso, cara. Irmão é para essas coisas. - nosso momento íntimo foi interrompido pelos gritos de Chloe, vindos da pousada em que estávamos hospedados.
- Pessoal, a noiva está vindo! - a frase dita pela garota fez a culpa sentida por mim desaparecer. Arrumei minha postura e de longe conseguia ver um pontinho branco chegando.
A música tema se iniciou ao som de violinos, fazendo com que todos se levantasse. S/N estava deslumbrante. Seu vestido era exatamente do jeito que tinha descrito para mim. Manga fina três quartos, saia de seda com uma fenda ao lado, para que uma de suas lindas pernas ficassem á mostra, e a parte de cima era revestida com brilho, muito brilho, deixando-a dez vezes mais perfeita.
Parte de seu cabelo estava solto, com alguns cachos á vista e a outra presa, em uma espécie de trança. O buquê em suas mãos combinava com a decoração e o sorriso tímido estampado em seu rosto me deixou completamente perdido.
N/P beijou a testa de sua filha e entregou a garota para mim, dando-me um abraço carinhoso.
- Estou te entregando meu maior tesouro. - disse sorrindo e eu olhei para minha noiva, confirmando o que meu sogro havia dito. - Cuide bem dela, por favor. - concordei com a cabeça e ele caminhou para o seu lugar.
Meus olhos foram instantemente para a princesa ao meu lado. Peguei sua mão com delicadeza e depositei um beijo calmo na parte de cima, podendo ver um sorriso fraco se formar em seus lábios.
- Você é a mulher mais linda que eu já vi em toda minha vida!
- Para, Zayn. - disse sem graça desviando o olhar. - Você parece um príncipe vestido desse jeito..- seus olhos se encontraram com o meus no instante em que ela voltou a atenção ao meu rosto. Para mim, tudo o que vivemos no passado se tornou irrelevante, e única coisa que importava agora era aproveitar cada instante ao seu lado.
O sol pareceu estar nos observando, pois quando as alianças chegaram ele começou a se pôr. Os tons leves de laranja, amarelo e cor de rosa espalhados pelo céu certamente eram os convidados desta celebração improvável. As luzes naturais deixaram tudo mais bonito, inclusive S/N. E eu senti uma sensação boa preencher meu interior, assim que as palavras sábias do padre eram ditas calmamente por ele.
- Bom, vocês fizeram votos?
- Sim! - respondo rapidamente e S/N me olha estranho enquanto tiro meu celular do bolso. - Antes de tudo, quero dizer a todos que fiz isso ontem à noite, com um pouco de sono. Então se nada do que eu ler fizer sentido, apenas desconsiderem. - disse com o microfone em mãos, tirando risadas das pessoas ao nosso redor. Respirei fundo e olhei diretamente para a mulher a minha frente, esperando ansiosamente pelas palavras escolhidas por mim. - Oi! - disse iniciando a leitura e olhei para ela sorrindo. - Sei que havíamos combinado de não fazermos votos, mas eu precisava dizer algumas coisas antes de te receber como minha esposa. - ela sorriu fraco e direcionou toda sua concentração para minha pessoa. - Nossa história começou há exatamente 28 anos atrás, quando nossas mães souberam que estavam grávidas e sonhavam com esse dia. Talvez tenhamos desapontado-as com as diversas brigas que tivemos ao longo dos anos e provavelmente a esperança desse casamento ocorrer nem fazia mais parte do plano de vida delas, e muito menos do nosso. - S/N, assim como eu e os convidados, rimos pela última frase lida por mim. - Você, mais do que ninguém, sabe a dificuldade que foi para chegarmos até aqui. Passamos por momentos em que desistir era a única opção, mas juntos conseguimos conquistar mais do que imaginávamos. - dei um sorriso singelo, e um pouco tímido, me preparando para a próxima parte do texto. A mais reveladora delas. - Hoje quero te agradecer pelos momentos bons que vivemos ao longo do tempo. Momentos estes os quais levarei comigo para sempre. Obrigado por me ensinar a cozinhar e saber escolher um bom vinho. Obrigado por assistir o mesmo episódio das minhas séries favoritas mais de cinco vezes. Obrigado por me fazer enxergar a garota incrível que você é, em especial obrigado por me permitir conhecer a S/N, a garota que fez com que eu me apaixonasse em pouquíssimo tempo. E só ela sabe que esse tempo foi realmente curto. Nunca, em hipótese alguma, achei que diria isso, mas sim, eu estou apaixonado por você. E não quero que nada nos separe, nem mesmo promessas vazias que fizemos há muito tempo, naquela quadra de basquete em nosso bairro. - S/N riu fraco quando entendeu que o meu ‘muito tempo’ foi apenas alguns meses atrás. - Demorei muito para compreender, mas hoje sei que meu coração é inteiramente seu. - bloqueei o celular e observei algumas lágrimas caírem em seu rosto, conseguindo finalmente surpreender a garota de forma positiva.
S/N limpou os olhos delicadamente com o polegar direito, a fim de não estragar sua maquiagem e pegou o microfone da minha mão.
- Achou que somente você havia desrespeitado nosso combinado? - questionou rindo e eu sorri nervoso. - Ao contrário de você, eu não escrevi, mas pensei muito e consegui elaborar um texto que expressasse meus sentimentos no dia de hoje. - S/N deu um suspiro rápido com olhos fechados e iniciou o discurso. -Bom, acho que a palavra que melhor nos define é improbabilidade. Tudo o que vivemos nesse período nunca passou pela minha cabeça. E estar aqui, vestida de branco, com as pessoas mais importantes de nossas vidas nos olhando, só comprova o que eu disse no começo. Deixei a rivalidade de lado naquele jantar que tivemos, que por sinal, tem um lugar definido no meu coração. A partir dele, passei a te olhar com outros olhos e entendi que tudo o que aconteceu entre nós dois teve algum propósito. O passado tenebroso em que vivemos passou a ser esquecido por mim quando descobri que toda aquela raiva que sentia por você, era simplesmente amor. E tenho certeza que foi ele que nos uniu e nos deu força para seguirmos de cabeça erguida. - ela lançou um sorriso que me desmontou por inteiro. O sentimento sincero que sentia por essa mulher certamente sairia nas fotos tiradas pelo fotógrafo, mostrando minha expressão apaixonada. - Queria te pedir uma coisa antes do decreto final, que somente você entenderá. - a garota riu fraco, deixando-me curioso. - Hoje, eu quero esquecer tudo o que planejamos. Quero viver intensamente esse momento ao seu lado e lembrar de nossas responsabilidades depois que chegarmos em casa. Sei que estávamos loucos para que o casamento chegasse, mas hoje, eu não quero que o tempo passe. Quero apenas curtir cada instante com você, para que no futuro, eu me recorde o quão bom foi essa experiência. E para finalizar, queria que soubesse que estou pronta para dizer na frente de todo mundo, que eu te amo! - agora foi a minha vez de chorar. Era difícil alguém me emocionar, mas S/N conseguiu. Ouvir seu ‘eu te amo’ aliviou meu coração e a vontade de beijá-la gritava em meu peito.
O padre prosseguiu a cerimônia, abençoou as alianças, assim como a nossa união, e por fim falou a frase que eu tanto queria escutar.
- Pode beijar a noiva! - e assim, depois de tanta espera, eu e S/N finalmente nos beijamos.
Nossos lábios se encontraram de maneira delicada mas ao mesmo tempo cheios de paixão. Sentir sua boca macia em contato com a minha despertou-me sensações que nunca sentira em toda minha vida. O beijo se encaixou perfeitamente, assim como nossas almas, que se conectaram com aquela ação extraordinária. Ansiávamos por isso desde quando começamos a morar juntos. E a medida que o tempo passava, o desejo de senti-la aumentava cada vez mais dentro de mim. A intensidade do beijo resultou em gritos dos convidados, fato que não mereceu total atenção, já que estava em outro mundo beijando S/N pela primeira vez.
- Nunca pensei que apenas beijaria meu esposo em cima do altar. - ela disse próximo ao meu ouvido assim que me abraçou.
- Estava louco para que esse momento chegasse.
- Eu também. - sorriu e beijou-me novamente, dessa vez, durando menos tempo.
{...}
A festa foi maravilhosa. Me diverti como nunca e dançar a valsa nupcial à luz do luar foi especial para mim. S/N e eu permanecemos na praia até o nascer do sol, sendo as únicas pessoas ainda na festa. Dessa forma, sentamos na areia e observávamos o astro nascer devagar. A bebida alcoólica que havia tomado durante a festa deixava o meu corpo lentamente, fazendo com que voltasse ao meu estado sóbrio. Senti S/N deitar sua cabeça em meu ombro e com calma juntou nossas mãos.
- Estamos casados, Zayn.. - sua voz saiu um pouco rouca por conta dos gritos que deu a noite toda, e eu sorri ao escutá-la.
- Estamos. - reafirmei seu comentário, olhando para a paisagem linda a nossa frente.
- Antes disso tudo acontecer, eu disse para mim mesma que faria questão de não lembrar desse casamento. Mas parece que eu nunca mais vou esquecer.
- E isso é bom? - perguntei olhando para ela, que levantou sua cabeça do meu ombro e respondeu minha pergunta com um sorriso, beijando-me inesperadamente.
Ficamos mais alguns minutos na praia, em silêncio, apenas curtindo aquele momento que pareceu ter sido especialmente para nós.
Somente quando o sol apareceu por completo que decidimos seguir para o quarto, de mãos dadas. Chegando lá, S/N tirou o vestido despreocupada e eu o que restou do meu paletó. O cansaço que sentíamos era tão grande que dormimos assim que deitamos na cama, renovando as energias que seriam gastas em nossa lua de mel.
________________________________________
CONTINUA?
Ju
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lagrado comendo a professora no colégio
No dia em que se iniciaram as aulas, meus amigos mais chegados estavam loucos para conhecer as novas colegas para ver se haveria uma gostosa na turma, e eu também não era diferente. Naquele primeiro dia não tinha conhecido ainda a minha professora gostosa, pois não teve aula da matéria dela neste dia. No segundo dia, ao ver que ainda não tínhamos assistido nenhuma aula de geografia e esta era a próxima aula, ficamos ansiosos para ver quem lecionaria. Eu não fazia nem ideia de que poderia ser uma professora jovem, nem muito menos gostosa daquele jeito. Foi aí que eu fiquei muito surpreso ao ver aquela loira com 1,65 metros de altura mais ou menos, com um enorme par de peitos, coxas torneadas e uma bundinha bem arrebitada que se salientava através do tecido fino do vestido que ela usava.
O nome dessa minha professora era Sheila e como eu disse, dava aulas de geografia. Ela estava no auge dos seus 31 anos e eu com meus 19 aninhos. Sempre fui muito bom aluno na matéria de geografia e com um incentivo desses, fiquei melhor ainda! Com isso ganhei pontos com minha professora e meus colegas já me colocavam como o aluno preferido dela na classe.
Certo dia, o sinal tocou para o término da aula e todos os alunos começaram a sair, Sheila então pediu para que eu aguardasse na sala pois queria falar em reservado comigo sobre o trabalho de conclusão de curso, que ela havia nos passado. Eu fiquei surpreso e ao mesmo tempo me perguntando: "Porque será que ela havia chamado apenas a mim?!".
Sheila estava mexendo e girando um globo terrestre que ficava sobre sua mesa e quando me aproximei abriu um jovial sorriso e foi logo me convidando a sentar. Sentei, mas antes dei uma olhadinha em suas tetonas, que pareciam muito maiores que antes. Ao me ver vidrado, Sheila disse rindo: "Olhando o que garoto? Isso é muito pra você!". Minha nossa!!! Como num passe de mágica, meu pau endureceu como pedra e tive que colocar minha mochila sob meu colo para disfarçar o volume.
Então eu senti o seu lindo pezinho de fada tocando o meu por debaixo da mesa. Estava com minha pica latejando, mas como sou muito envergonhado fiquei na minha. De repente, deixei meu celular cair, e num impulso disse: "Caralho!". Após dizer isso pedi desculpas e ela retrucou: "Não esquenta, eu gosto!", e eu devolvi: "Gosta de ouvir palavrões?", e ela: "Não! Gosto de um caralho mesmo!". Não era impressão minha, a professorinha estava dando em cima de mim! Ela queria rola! Muito inocente como sou, perguntei: "Professora, desculpe lhe falar, mas com esse corpão que você tem, poderia ter 'caralho' a qualquer hora!", e ela devolveu mortalmente: "E essa hora pode ser agora?". Depois dessa, qualquer cara mais bobo se tocaria sobre o que ela estava querendo.
Me ajoelhei no chão e fui ao encontro da xaninha da professora, que já se encontrava de pernas abertas e sem calcinha, só aguardando minha língua. Então comecei a chupar aquele grelinho maravilhoso. Nossa! Como é bom chupar uma buceta cheirosa. Ela gritava que ia gozar gostoso na minha boca. Então eu disse: "Goza minha puta, goza na boca do teu aluno!". E isso pareceu deixá-la ainda mais louca...
Depois de gozar, Sheila praticamente implorou para eu comê-la, eu meio inexperiente, pincelei na entrada de sua buceta, e ela gritava: "Viado! Seu aluno bostinha! Mete logo essa vara que eu estou queimando de tesão!". Isso quase me fez gozar! E a professora gritava: "Bomba forte na minha buceta! Bomba na buceta da tua professorinha! Só não goza dentro que eu quero beber tua porra quentinha e assim você vai garantir tua nota 10!". Eu me sentia realizado, comendo a professora que todos cobiçavam em todas as posições imagináveis.
Por umas duas vezes ela gritou que ia gozar, então eu bombei mais forte, fazendo ela gemer como uma louca! Aí ela disse: "Para de comer minha xoxota, vem comer meu cuzinho apertado!”. Isso era uma tortura para um homem, ver um mulherão daquele de quatro pedindo pra ser penetrada no rabinho e não poder gozar!
Então eu me concentrei bastante e pincelei na entradinha de seu cu. Eu o via piscando pra mim como se me mandasse um beijo. Dei uma chupadinha naquela bucetinha quente e gostosa e uma leve cuspida no cuzinho rosa que ela tinha, pincelei a cabecinha da minha rola e fui colocando um pouco enquanto ela gemia e falava: "Vai gostosão, me rasga em duas! Mete essa piroca no meu rabinho!".
Aí fiz o que me pareceu um gesto bruto! Enfiei toda minha rola no cuzinho nem tanto apertado da professora, que gemia feito uma prostituta. Comecei a bombar e em cinco minutos depois a professora recomeçava a gritaria, dizendo que ia gozar. Eu disse: "Então goza, professora! Goza gostoso enquanto essa rola entra no teu cu!!!". Além disso, comecei a siriricar a sua bucetinha molhada.
Foi aí que a professora pediu para que eu alternasse as estocadas entre o seu cuzinho e sua xaninha. Eu achei aquilo uma loucura! Eu tirava do seu reguinho e colocava direto em sua bucetinha e ficava alternando as bombadas! O caldinho escorria do seu cuzinho, lambuzando mais ainda a sua buceta... Estava uma delícia aquilo!!!
E então aconteceu o inesperado! Com tanto tesão que estávamos, esquecemos a porta aberta e fomos surpreendidos pelo Sr. Astolfo, o diretor velho e rabugento do colégio! Eu fui do céu ao inferno em questões de segundos... Qual seria a reação daquele velho ao nos ver transando em plena sala de aula? A professora estava pálida e não conseguia falar nada. Eu então, nem se fala! O Sr. Astolfo era temido e famoso na escola por aplicar castigos severos aos alunos! E por esse motivo já esperávamos pelo pior...
Ele trancou a porta com cara de bravo e começou a nos aplicar um longo e doloroso sermão. Ameaçou me expulsar do colégio e demitir a coitada da professorinha tesuda. Ela começou a chorar dizendo que sua carreira estava acabada! Foi quando veio a surpresa maior...
O Sr. Astolfo abriu o zíper e sacou a rola para fora de sua calça social e para o meu espanto e o da professora era uma enorme rola, com aspecto asqueroso e cheia de veias. Ao mesmo tempo ele disse com voz grossa: "Estou mesmo precisando aliviar o meu estresse! Vou entrar nessa brincadeira e como recompensa vocês não tomarão nenhum castigo pelo que presenciei aqui!".
Não tínhamos escolha! Ou era aceitar a proposta do velho asqueroso e com fama de severo ou então teríamos o nosso futuro marcado para sempre. A professora aceitou a decisão e o que eu pude fazer era só olhar aquela cena bizarra! Uma professorinha tesuda e cheirosa dando a xoxotinha para um velho barrigudo e com uma pica enorme! Em pensar que perdi o melhor da festa: eu nem tinha gozado ainda!
O velho diretor ia com fome pra cima da xoxota da senhorita Sheila. Ele comia ela em todas as posições. De quatro no chão, em pé com as mãos na parede, sentada na mesa... O velho tinha fôlego e a professorinha tesuda parecia gostar daquilo tudo! E eu também comecei a gostar daquela cena inusitada e meu pau começou a ficar ereto novamente. O velho diretor virou-se para mim e me viu de pau duro. E eu achando que tomaria mais uma bronca fui surpreendido pelo que ele me disse: "Vamos garoto! Venha aproveitar essa gostosinha também!".
Eu não pensei duas vezes! Corri para cima da professora e ofereci me cacete para ela mamar. Será que algum amigo meu acreditaria no que eu estava vivenciando? Sou mesmo um cara de sorte! O velho e rabugento diretor agora era meu amigo e eu tinha a mais tesuda professora do colégio em minhas mãos. E ela tinha a sua boquinha deliciosa na minha caceta!
O velho suava em cima da professora Sheila enquanto ela abocanhava minha rola com muita vontade. Sr. Astolfo me falava muita besteira: "Vamos meu rapaz! Vamos gozar nessa vadia que já está na hora de eu ir para casa!". Gozamos praticamente juntos e enchemos o rosto e o corpo da professorinha de porra! Depois fomos todos embora sem trocar uma palavra...
Dia seguinte tivemos aula normal. Guardei o que aconteceu naquele dia só para mim, não contei nada para os meus amigos. Afinal, eu não queria ficar com fama de mentiroso
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Capítulo 38 - Detalhes e mais Detalhes
Sinto meu coração bater rápido em felicidade, mal podia acreditar que toda a parte exterior do casarão estava quase completamente terminada. Com a ajuda do melhor jardineiro conhecido por Dinah, detalhes de ouro de Normani e a equipe do meu sogro, os detalhes externos estavam deslumbrantes.
Boa parte dos cômodos do interior da casa seriam preenchidos com presentes recebidos do casamento. Harry deu a ideia perfeita, Lauren e eu iríamos para duas lojas que permitiam a feitura de listas de casamento e escolheríamos os itens que gostaríamos de ganhar, como nosso apartamento estava perfeito e completamente mobiliado, iríamos levar tudo que ganhássemos para o casarão.
- Você é uma péssima noiva, você sabe disso, não sabe? - Dinah comenta indiferente, fazendo um sinal com a mão para o jardineiro colocar o chafariz do jardim do casarão mais para a direita.
- O quê? - pergunto confusa.
- Você está deixando Lauren cuidar de todo o casamento sozinha! - a encaro por longos instantes - Ela ama uma festa, mas nós duas sabemos o quanto a sua noiva não é organizada e péssima com prazos que não são de seu trabalho. A mulher está perdida.
- Por que está falando isso?
- Ela estava xingando Janelle essa manhã, pelo telefone. - Janelle era a cerimonialista que Clara havia indicado - Além de tudo, sua sogra anda se metendo demais na situação.
- Eu não…
- Não está prestando atenção em nada disso, porque está preocupada com o casarão, eu sei. - me calo no mesmo instante - Foi um combinado de vocês: você com o casarão e ela com o casamento. - cruzo meus braços, querendo esganar Dinah - Mas Mila, ela realmente precisa da sua ajuda, além do mais, essas duas coisas são para vocês fazerem juntas, todas as decisões devem ser tomadas juntas, não separadamente.
- Eu sei… - suspiro audivelmente.
Dar uma festa de casamento era uma grande coisa, eu honestamente preferia viajar com Lauren, mas sabia que seu sonho era ter um momento daquele. A festa era para celebrar o nosso amor, mas principalmente para deixar minha futura esposa feliz. Jauregui sempre gostou de festa, de celebrar a vida e os momentos importantes dela.
A ideia de ficar visitando milhares de fornecedores, aprovando pequenos detalhes e ouvindo uma mulher desconhecida falar por duas horas sobre cores de guardanapos não era muito minha praia. Entretanto, Lauren queria aquilo e eu consideraria aquela a minha primeira realização em meu casamento, literalmente.
- Eu vou para casa assim que meu expediente acabar, vou conversar com Lauren.
- Parabéns por fazer sua obrigação. - sorri convencida - Charles, eu odiei esse chafariz aí, vamos voltar ele para o centro, colocamos luzes nessa parte do jardim! - saí de perto, gritando com o homem.
Me senti a pior noiva de todos os tempos, será que Lauren achava que eu não estava me importando tanto com o nosso casamento tanto quanto ela? Jamais iria querer que minha noiva achasse que ela não importava, que aquela data não importava para mim.
Lembro perfeitamente quando eu estava noiva de Hailee, me dava pavor de pensar na ideia de planejar o casamento, entretanto, eu não queria realmente me casar naquela época. Agora era diferente, a ideia de planejar cada detalhe do meu casamento com Lauren não parecia tão terrível assim, parecia até animadora.
Ao chegar no trabalho, me senti uma completa inútil, ao invés de ficar resolvendo os problemas que eu precisava realmente resolver, passei boa parte da minha tarde salvando fotos de ambientes e decorações de salões de casamento, de bolos e até mesmo de vestidos de noiva. De repente, era como se eu só conseguisse pensar sobre isso.
Quando meu expediente acabou, dirigi direto para casa, franzindo o cenho ao ver a gigantesca bagunça sobre o balcão da cozinha e toda a mesa de jantar coberta com cadernos abertos e pastas coloridas, tiro minha bolsa e coloco a mesma sobre uma das pastas, mexendo sobre elas para ver que os casos do escritório de Lauren estavam misturados com os cadernos de escolhas da cerimônia do nosso casamento.
- Lo? - chamo por ela.
- Não, ela não quer nada laranja, achei que você tinha entendido que nós achamos laranja uma cor feia. - escuto sua voz rouca dizer isso de uma forma irritada - Tudo bem. - tudo fica em silêncio.
Caminhei em direção ao pequeno frigobar próprio para vinho e abro o mesmo, pegando um vinho que Lauren e eu havíamos aberto duas noites atrás, sirvo uma boa quantia em duas taças e tiro meus saltos, deixando os mesmos próximos a bancada da cozinha, puxo a camisa social de dentro da saia e prendo meu cabelo.
- Eu te ligo amanhã e nós resolvemos isso, preciso da aprovação de Camila para essa decisão. - escuto conforme caminhava em direção a sacada segurando as taças.
- Alguém soa irritada. - paro na porta da sacada, recebendo um olhar assustado de Lauren.
- Não ouvi você chegar…
- Bati a porta com força e até chamei por você, achei que um furacão tinha invadido nosso apartamento pelo jeito que nossa cozinha e sala de jantar estão. - me aproximo, sentando em seu colo.
- Me desculpe, eu irei arrumar e…
- Não ligo, você sabe. - lhe entrego a taça e vejo ela esboçar um pequeno sorriso relaxado - Irei ficar incomodada caso eu não receba um beijo… - um sorriso maior brinca em seus lábios e eu não consigo evitar de aproximar nossos rostos.
- Com todo prazer, Srta. Cabello. - sela nossos lábios, me fazendo suspirar em satisfação.
Beijar Lauren depois de um longo dia cansativo e estressante era o melhor conforto que eu poderia ter. Era como se todo o estresse dissipasse da minha cabeça, me deixando leve. Sua mão quente se apropriando de determinadas partes do meu corpo fazia o mesmo ficar aquecido, de todas as maneiras.
Encerro nosso beijo com alguns selinhos e suspiro alto ao sentir a boca de Lauren percorrer meu maxilar e então o meu pescoço, não consigo evitar de me encolher e ficar completamente arrepiada quando minha noiva passa a ponta de seu nariz em minha pele, parando um pouco abaixo do lóbulo da minha orelha.
- Nosso casamento vai me deixar louca. - olho no fundo dos seus olhos - Eu quero que tudo seja perfeito e…
- E vai ser perfeito, porque é nosso dia juntas. - Lauren me encara intensamente - Amor, eu sei que você gosta de festas, gosta de tudo perfeito e gosta de grandes gestos, mas e se formos simples? - franze o cenho.
- O que quer dizer?
- Olha como planejar um casamento gigante está te desgastando, se tornando uma coisa cansativa e nada prazerosa. Planejar algo tão importante e incrível como isso deveria ser menos cansativo. - parece pensar por alguns instantes - E eu sei que não tenho sido de grande ajuda por conta das viagens do trabalho, por estar me preocupando com o casarão e…
- Eu compreendo essa parte. - um bico se formava em sua boca - É só que essa cerimonialista me irrita e nós não fechamos nenhum contrato com lugar nenhum sendo que faltam apenas alguns meses…
- É por isso que amanhã eu vou demiti-la. - Lauren arregala os olhos - Harry me passou o contato da cerimonialista dele e de Louis, e eu sei que sua mãe gosta Janelle, mas amanhã irei contratar a Charlotte.
- Camila, isso não é…
- Nós precisamos de alguém que nos escute, não alguém que queira fazer uma festa que não tem nada a ver com a gente. - seguro seu rosto, bebendo o vinho da minha taça - Nós também vamos pedir comida árabe essa noite e vamos discutir detalhes importantes do casamento para irmos atrás amanhã. - falo decidida e vejo Lauren me encarar animada.
- Fácil assim?
- Tão fácil quanto eu tirando seu short. - brinco com a barra de seu short curto jeans - Você precisa relaxar… - coloco a taça sobre a mesa ao lado - Depois resolvemos o resto. - me viro olhando ela no fundo dos olhos - E eu sei o jeito perfeito de fazer minha noiva relaxar.
- Sabe?
- Sei, quer ver?
- Quero. - responde prontamente, me arrancando uma risada baixa.
Sem esperar mais qualquer palavra de Lauren, me ajeitei em seu colo e selei nossos lábios. Dessa vez não procurei ser delicada, fui com sede de sua boca, aproveitei o delicioso gosto de vinho tinto em sua língua e chupei a mesma. Lauren, de repente, não parecia mais cansada e alheia, parecia alerta e ansiosa para o que faríamos -novamente- na sacada.
Grudei nossos corpos o máximo possível enquanto atacava sua boca em um beijo feroz e quente, com a mão que não segurava a taça, Lauren me apertava contra o seu corpo. Ouvi seu gemido estrangulado quando separei nossas bocas e rebolei em seu colo, com uma mão fui desabotoando minha camisa social e com a outra mantive o pescoço de Lauren imóvel para que eu pudesse explorá-lo com a minha boca.
Minha língua percorreu pela pele do seu pescoço e quando meus lábios entraram em contato com a mesma, sua mão livre invadiu o tecido da minha saia, fazendo apenas um lado dela subir enquanto ela apertava minha bunda com uma força deliciosa. Ergui um pouco a sua blusa e facilmente encontrei o botão do seu short jeans, abri o mesmo e desci o zíper.
- Hoje, sou eu quem irá te chupar na sacada. - sussurro em seu ouvido, ouvindo ela gemer.
- Oh, eu nunca amei tanto o fato da vista da frente ser o mar. - não consigo evitar de rir, a silenciando com a minha boca.
Sentindo minha excitação se misturar com a minha apreensão, fiquei de joelhos na frente de Lauren, graças a posição pude facilmente abaixar o seu short e sua calcinha. Sem me importar com tempo ou com o fato de alguém poder nos ver distribuí alguns beijos pelo seu abdômen sem tirar meus olhos do seu, beijei suas coxas e passei minha língua por sua virilha, foi então que ela ficou inquieta. Abri a boca, sorrindo maliciosamente quando Lauren segurou meu cabelo com força com a mão com a qual não segurava a taça e empurrou a mesma contra a sua intimidade no mesmo momento que escorregou um pouco para frente na poltrona para conseguir ficar mais exposta para mim.
Ouvi seu gemido entrecortado quando minha boca foi de encontro com o seu clitóris, abracei suas pernas e decidi não provocá-la ainda mais. Senti minha intimidade ficar ainda mais molhada quando Lauren resolveu beber vinho sem tirar os olhos de mim, levei aquilo como um incentivo para me empenhar ainda mais. Queria que ela sentisse tanto tesão a ponto de conseguir apenas se contorcer e não beber vinho algum.
Minha língua explorou cada centímetro de sua intimidade, sentindo ela ficar cada vez mais molhada, ao me ajeitar melhor sobre meus joelhos, fui com a minha boca novamente para o seu clitóris, foi então que escutei Lauren gemer alto. Chupei o mesmo, com a pressão que fiz com os lábios, utilizei minha língua para causar ainda mais sensações, o que funcionou ao ouvi-la gemer alto e empurrar minha cabeça contra ela. O ritmo da minha língua apenas aumentou, assim como a respiração falha de Lauren e seus gemidos desconexos. Abracei as pernas da minha noiva ainda mais forte e intensifiquei o que fazia, utilizando meus dedos para estimular sua entrada, o que contribuiu para que ela gozasse instantes depois.
- Oh, Camila…
- Quer continuar aqui ou?
- Venha para a sala, quero você sem nenhuma peça de roupa. - me levanto e ela faz o mesmo, andando um pouco engraçado por ainda estar sensível - Uh, você ri, não é mesmo? - vai direto no interruptor, apertando o botão para a cortina da sacada fechar sozinha - Quero ver se você vai rir quando eu te fizer gozar.
- Eu também quero ver você me fazendo gozar… - me jogo no sofá e Lauren sorri maliciosamente, subindo no mesmo.
- Você me deixa louca com essas roupas sociais. - sobe minha saia, passando a língua sobre os lábios - E com essas calcinhas pequenas com renda… - passa os dedos sobre a calcinha - Vou passar minha vida toda decidindo se prefiro você com roupas sociais ou sem roupa alguma.
- Que bom que pode ter as duas visões sempre. - Lauren sorri.
- Sim, para sempre. - seus olhos estavam em um verde musgo que eu amava.
Sua boca cobriu a minha em um beijo apressado e cheio de desejo, sua mão permaneceu em minha intimidade. Me movi contra a sua mão, silenciosamente pedindo por mais contato, para que ela me ajudasse com a minha situação, Lauren logo fez o que eu tanto queria. Seus dedos habilidosos afastaram minha calcinha para o lado e entraram em contato com a minha intimidade molhada, agarrei seu pescoço e a beijei ainda mais intensamente enquanto ela me masturbava.
Seus dedos faziam um trabalho magnífico, minha cabeça parecia estar a mil, meu corpo estava quente como o inferno e eu me sentia à beira de uma explosão. Por não conseguir mais beijar minha noiva direito, ela optou por percorrer outro caminho, sua boca percorreu o meu pescoço e então o meu peito exposto, com a mão que não usava para me tocar, Lauren puxou meu sutiã de qualquer jeito e envolveu meu seio com a sua boca.
Sentia um tesão descomunal me consumir, com a boca quente e deliciosa de Lauren em meu mamilo e seus dedos habilidosos me masturbando, gozei maravilhosamente segundos depois. Mesmo após eu gozar, Lauren não parou de me tocar, o que fez eu me contorcer ainda mais e gritar pelo seu nome enquanto eu sentia uma sensação ainda mais prazerosa dominar meu corpo, a ponto de me fazer gozar novamente instantes depois.
- Isso foi maravilhoso… - ela sorri largamente, beijando todo o meu rosto.
- Eu não posso concordar mais com você. - roubo um selinho.
Paro alguns instantes, admirando seu lindo rosto corado e suado por conta das nossas aventuras sexuais dos minutos passados. Ela era tão linda e eu a amava tanto que me dava vontade de chorar. Não sabia como eu conseguia me apaixonar, todos os dias, de uma maneira diferente pela mesma mulher na intensidade pela qual eu me apaixonava diariamente.
- Agora vamos, temos que tomar um banho e começar a ajeitar tudo. - fala ansiosa.
- Me dê alguns minutos, minhas pernas ainda estão formigando. - escuto sua gargalhada e sorrio, roubando um beijo.
Mal podia esperar para dizer que eu era casada com aquele monumento que eu podia chamar de noiva.
Tomamos banho, colocamos roupas bem confortáveis e fomos para a sala de jantar. Lauren ligou para o restaurante Árabe e eu comecei a separar os papéis que estavam espalhados pela mesa, colocando em duas pilhas: as pastas do trabalho de Lauren e as pastas de coisas relacionadas ao nosso casamento.
Peguei uma agenda antiga que tinha para fazer algumas anotações e Lauren buscou seu computador após eu pedir, anotei o contato de Charlotte e pensei por longos instantes, vendo minha noiva tagarelar sobre alguma coisa relacionada a uma banda que Clara adorava em nosso casamento.
- Amor, eu amo a sua mãe, mas o casamento é nosso. - ela se cala no mesmo momento - E eu sei o quanto você ama agradar ela, mas é nosso. Pense o que você quer. - beijo sua bochecha.
- Camz…
- Eu sei o quanto você ama bolo de abacaxi com marshmallow, então esse será nosso bolo. - me encara por longos instantes, sorrindo de canto - Quantos andares?
- Dois! - anoto no caderno - E nós precisamos escolher onde será a cerimônia e a festa, eu pensei realizar ambos no mesmo lugar, podemos alugar um lugar aberto, quero tudo ao ar livre e...
Fico em silêncio, ouvindo Lauren falar sem parar sobre um lugar ao ar livre, completamente aberto, que poderia ser completamente enfeitado com luzes e cores que variavam em branco, perolado e o cinza. A encarei, Lauren queria desembolsar um bom valor em um salão que Janelle havia indicado.
- Amor? - ela para de falar no mesmo momento - Você tem noção que acabou de descrever o espaço que temos no casarão? - se cala, como se eu tivesse falado a coisa mais inteligente do universo.
- Camila, como eu não pensei nisso? - não consigo evitar de rir - Babe, isso é uma ótima ideia! - sorrio de canto, não conseguindo evitar de ficar feliz por sua animação repentina - É amplo, todo aberto, tem espaço para nossos cem convidados, para os carros deles, podemos levar os presentes facilmente para a casa, além de realizarmos o momento mais importante nosso como casal no nosso lugar. É perfeito.
- Eu sei. - revira os olhos - Então já decidimos o bolo, o lugar, o que é o próximo?
- Queremos uma cerimônia mais íntima ou algo mais… - dou de ombros - Se fizermos algo mais íntimo podemos fazer uma coisa mais elaborada e se fizermos algo mais aberto para muitas pessoas teremos que evitar de trazer algumas coisas para a festa, começando com uma lembrancinha mais simples. - me encara por bastante tempo.
- Vamos pegar a lista que fizemos e vamos tentar dar uma boa limpada, ver se as pessoas que vão ser convidadas fazem realmente parte da nossa vida como casal ou se são pessoas que estamos convidando apenas por… educação. - morde o lábio e começo a procurar a lista.
No tempo que Lauren e eu estávamos revisando a lista de convidados, a nossa comida chegou, enquanto comíamos aproveitamos o tempo para ir riscando pessoas que não víamos a muito tempo, que não faziam mais parte do nosso ciclo social. Minha noiva nem me deixou falar sobre, deixou claro que nossas antigas companheiras de quarto em Yale seriam convidadas; eu não era mais tão próximas delas, mas Lauren ainda conversava com elas as vezes.
No final, contando nossos familiares, os pais de nossos melhores amigos - que também eram nossos amigos-, amigos mais próximos do trabalho e amigos da vida, somando cento e quinze convidados, para o caso de algum deles terem tido filhos, arredondamos para cento e vinte convidados.
Depois de vermos os convidados, escolhemos detalhes que precisariam ser visados pela cerimonialista depois. Optamos por ficar de achar um DJ ao invés de uma banda; tanto Lauren quanto eu não queríamos que um jantar fosse servido, queríamos coisas rápidas de serem comidas e que as pessoas pudessem optar quando quisessem comer, assim todo mundo poderia se servir quando achasse melhor; deixamos quais cores estavam estritamente proibidas de serem usadas na decoração do casamento; escolhemos a sugestão de traje para os convidados, Beach Formal e encerramos nossa longa noite de decisões com a data do grande dia: 3 de Outubro.
(...)
Alguns dias depois.
Lauren se vira em minha direção, ajeitando a gola da minha camisa social.
- Camila e Lauren?
Me surpreendo ao ver Charlotte, ela parecia mais velha na foto. A mulher, com cerca de quarenta anos, era alta e bem magra, seus cabelos castanhos claros estavam soltos e pareciam tão macios que me davam vontade de passar a mão. Quando nos levantamos para cumprimentá-la, não pude evitar de notar o quanto seu sorriso era lindo e o quanto ela parecia ser muito simpática.
- Peço desculpas pelo pequeno atraso, isso nunca aconteça, eu tive um problema com o carro e tive que chamar um Uber, mas acabou demorando mais do que eu achei que demoraria. - ocupa o assento.
- Acabamos de chegar! - Lauren é honesta e a mulher sorri.
- Oh, perfeito então. - ri divertida - Já pediram algo para beber?
- Ainda não… - prontamente ela se vira e faz um sinal com a mão, o garçom logo se aproxima.
- Sra. Richards, é um prazer. - o homem sorri - No que posso ajudar?
Na interação deles pude notar o quanto o homem parecia ser íntimo da mulher. Realizamos nossos pedidos de bebida e ela sugeriu uma entrada, acabamos aceitando a sugestão e pedimos. Logo após o homem se afastar, informou que adorava encontrar seus clientes ali por conta do ambiente mais discreto e privado do restaurante.
Charlotte, a princípio, nos entregou o contrato que havia enviado por e-mail -e Lauren havia analisado minuciosamente-, ao averiguar que era igual ao do e-mail, minha esposa assinou e entregou o contrato para mim. Após assinarmos a cerimonialista deixou claro que poderíamos finalmente começar o trabalho.
Acho que eu nunca ouvi Lauren falar tanto em sua vida quanto naquele momento, minha noiva descreveu tudo que havíamos combinado entre nós noites atrás e explicou o que não queríamos para a nossa festa. Expliquei os problemas com a antiga cerimonialista e deixei bem claro que Lauren e eu éramos práticas quando se tratava de escolhas, sabíamos exatamente o que queríamos.
- Meninas, vocês praticamente fizeram o meu trabalho. - brinca e nós rimos - Bem, temos muitas coisas ainda para decidir, mas já consegui ter uma boa noção do que podemos fazer para o casamento. Preciso que uma de vocês me encaminhe uma agenda de horários compatíveis para que eu possa agendar provas de buffes, escolha de convites e todas essas coisas. - anota alguma coisa em seu caderno - Alguns cerimonialistas gostam de tomar decisões sem pedir autorização achando que isso irá ajudar quem está casando, mas eu não quero isso, tudo o que encontrar irei enviar para vocês e nada será confirmado para o casamento sem vocês autorizarem.
- Isso é ótimo! - Lauren fala, muito animada, sorrio sem conseguir tirar meus olhos de minha noiva.
Desde que havíamos noivado Lauren tinha um brilho diferente em seus olhos, ela parecia genuinamente feliz o tempo todo. Nada tirava seu bom humor. O brilho de seus olhos e seu sorriso apenas a tornavam ainda mais linda, o que contribuia ainda mais para a minha paixão por ela.
Quando nosso almoço chegou, Charlotte deixou o trabalho um pouco de lado -ao meu ver- para saber um pouco mais sobre nossa história de amor. Pude perceber o choque dela ao saber que começamos a namorar no colegial e ainda estávamos juntas, Lauren logo explicou sobre a nossa trajetória. Logo depois do interrogatório acabar, assim como as comidas de nossos pratos, a mulher informou que amava fazer uma surpresa para os(as) noivos(as) de cada festa, e ela sabia a surpresa perfeita para nós.
- Meninas, acredito que isso é tudo o que eu preciso por agora, até o final da semana irei enviar as melhores opções de convites que vocês, afinal, três de Outubro não está muito longe. - ri divertida.
- Você pode, por favor, nos trazer a conta? - peço para o garçom.
- Oh, a Sra. Richards já acertou. - arregalo os olhos, aquele não era um restaurante barato.
- Charlotte, eu não acredito que…
- Não se preocupem, está tudo certo. - sorri gentil, se levantando da mesa - Qualquer dúvida, a qualquer hora, me enviem mensagem ou liguem, o que preferirem. - aperta nossas mãos - Vejo vocês logo, sim?!
- Com toda certeza. - abraço a cintura de Lauren.
Caminha para longe de nós, guardando o pequeno caderno dentro de sua Michael Kors.
- Então, o que achou dela? - pergunto para Lauren.
- Perfeita para cuidar uma das melhores noites das nossas vidas. - rouba um selinho, entrelaçando nossas mãos - Agora vamos, tenho que te deixar no banco.
- Ao trabalho, Bolinha Branca.
- Eu te odeio. - solto uma gargalhada, saindo do restaurante.
Eu mal podia esperar por aquela festa.
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Capítulo 1 - Our Love
ARTHUR
Não sei se vou conseguir explicar de forma que vocês entendam o que aconteceu, mas vamos lá vou tentar. Meu nome é Arthur, mas poucos me chamam assim, no meio onde eu vivo coisas assim são irrelevantes quando se tem que manter a autoridade.
Cresci numa família um tanto quanto diferente das outras, minha mãe e meu pai me ensinaram a arte do tráfico desde muito cedo, não conheci outra realidade, conclui o ensino médio e a partir dai, não faço outra coisa a não ser traficar no meu morro, foram anos de conquista pra chegar onde eu cheguei, não tenho o que reclamar, tenho tudo que eu quero, quem eu quero nos pés, casa, carro, dinheiro e amigos leais, liberdade pra fazer o que eu quiser. Sou feliz assim, não mudaria nada. Até que conheci ela.
ANA
Bom, desde o aniversário do Arthur já se foram dois anos. Ao longo desse tempo, percebi que seria inútil ignorar o que sinto por ele, mas por uma questão de orgulho nunca o disse o que sinto.
Estava no ultimo período da faculdade de Direito, não pretendia exercer a profissão, mas queria muito agradar o papai, então a fiz com muito prazer e esforço.
Com os estágios e provas finais do curso, mal consegui ver a Lê nos últimos meses, mas sempre que ela me ligava contava as novidades de como o seu relacionamento com o Chay estava maravilhoso. Eu sempre torci pelos dois, então receber noticias assim me deixavam muito feliz pela minha amiga, afinal alguém tinha que ser feliz né?! Dramas a parte, a Lê e o Arthur também viraram melhores amigos e eu me aproximei mais dele também, como amigos claro, fazíamos companhia um pro outro nas horas vagas que ele tinha pra ficar de vela para Chay e Lê, sempre que estávamos juntos ele me pedia pra cozinhar, e acabávamos sempre com a uma panela de brigadeiro, debaixo do cobertor assistindo algum filme de mulherzinha como dizia o Arthur. Geralmente, sempre acordava nos braços dele enrolada no cobertor em cima do sofá, era constrangedor a maneira como eu tentava me desculpar pelo excesso de intimidade, mas ele sempre levava numa boa e me acalmava. Isso no entanto, parou de acontecer depois que o Arthur arrumou um projeto de namorada/esposa, era linda e tinha um corpo de dar inveja a qualquer uma, não demorou muito pra eles começarem a morar juntos e com isso todas as minhas fantasias e esperanças foram acabando.
- Oi amiga, te acordei – Lê falava do outro lado do celular
- Não amiga, já estava terminando o café, não esqueceu que hoje é minha formatura não né? – questiono só pra garantir
- Claro que não bobinha, to te ligando pra gente combinar de ir no shopping precisamos de roupas novas
- Precisamos mesmo! Não tenho ideia de como eu vou, eu te encontro ou você me pega aqui?
- Estou aqui no Chay, passa aqui e vamos daqui mesmo
- Esperai, o que você esta fazendo no Chay esta hora da manhã? – quase grito com ela
- Calma Ana, quando você chegar eu te conto – posso ouvir ela prendendo o riso
- Ahhh mas vai contar mesmo, em meia hora eu chego aí – desligo o telefone, indo pro meu quarto me arrumar.
{look da Ana: https://br.pinterest.com/pin/194288171410056517/}
Depois de pronta, me despeço dos meus pais, pego a chave do carro e vou até a casa de Chay. Desde que Arthur começou a morar com a sua pegue-te da vez, eu não gostava muito de ir até lá, não o ignorava, nem nada do tipo, até porque eu cheguei primeiro hahaha, mas era sufocante ver o jeito dela com ele, ela não o merecia. Quando cheguei, bato na porta, e quem abre?
- Oi Linda – Arthur abre os braços e eu o abraço, deixando a bolsa no chão, estava com saudades, do abraço, da voz, dele, não deveria, mas estava, não conseguia mais evitar, e nem tentava mais.
- Oi Thur, como você está? – aperto os braços em volta do pescoço dele, saindo do chão, devido a altura dele e ele corresponde fazendo o mesmo.
- Estou bem, ouvi a Lê dizendo que você estava vindo, vão sair? – ele vai me soltando aos poucos
- Vamos ao shopping, temos que estar lindas pra festa – jogo o cabelo pro lado , tirando onda com ele
- Vixxe, então vai logo que até a noite é muito pouco pra esse milagre acontecer – ele ri indo pra sala
- Sem graça – faço um bico e ele ri mais ainda ignorando minha irritação
- Olha quem resolveu sair da toca – Bruna aparece no corredor com o seu micro pijama
- É então – cadê a Letícia mesmo, quero sair daqui!
- Ei Ana, que horas vai ser sua formatura mesmo? – Arthur pergunta tentando mudar o clima tenso que sempre ficava com a Bruna perto de mim
- As oito – olho pra ele – Ela vai? – não consigo modificar meu tom insatisfeito e arranco um sorriso dele
- Não linda, não vai – Já disse que ele me tira do sério quando quer? Pois então.
- Hum – Ignoro a presença da Bruna ali que ainda estava tentando entender do que estávamos falando e vou atrás da Le, pelos quartos.
Quando abro a porta do quarto do Chay, me deparo com uma cena nada agradável. Leticia está de quatro com Chay em pé com as mãos no seu quadril, demorei pra processar, mas quando me dou conta do que estou vendo, fecho a porta tentando não fazer barulho e saio correndo.
- Ai meu Deus, não acredito que eu vi isso. Quando a Le sair avisa que eu to no carro esperando – grito pro Arthur, já saindo pela porta.
Pouco tempo depois Leticia passa pelo portão se despedindo do Chay, não acredito que essa menina perdeu a virgindade e não me contou, to chocada!
- Que cara é essa amiga? – A cínica entra no carro me perguntando
- Como que cara é essa Leticia ?? Voce não tem nada pra me contar não, sua piranha de rio sujo – Tento inventar um palavrão bem ofensivo
- HAHAHAHAHA, larga de ser ridícula vou te contar tudo com detalhes – enquanto eu dava partida no carro , comecei a me arrepender de ter perguntado
Letícia me contou com detalhes minusciosos sobre a sua primeira noite com o Chay. Primeiro, o quanto estava nervosa e ele foi carinhoso com ela, garantindo a cada segundoo se era aquilo mesmo que ela queria, quando começaram a se despir, Le contou que não sabia o que fazer , Chay parecia bem confortável já ela queria cobrir cada parte do corpo dos olhos de Chay, ele foi um fofo com ela, fiz uma nota mental de agradece-lo depois por fazer minha amiga tão feliz, os detalhes posteriores foram nojentos, ele chupou ela acreditem, chupou sem nenhum pudor, e o que ela entendeu por orgasmo foi resultado das chupadas, senti um fervor estranho ao ouvir ela contando sobre o tamanho do membro dele, que era o total de um palmo e dois dedos, ri muito ao imaginar ela medindo sem que ele percebe-se pra me contar depois, não que desejei estar no lugar dela, mas queria estar no lugar da Bruna isso sim, mas fantasias a parte, Lê disse que doeu no inicio mas logo esqueceu-se da dor, quando eu achei que estava acabando, ela continuou dizendo que ficou insaciável por mais
- Meu Deus você virou uma louca por sexo e só fez isso uma vez? – olho pasma pra ela enquanto olhamos algumas roupas numa loja
- Quem disse que foi só uma vez querida? – ela me olha com um sorriso nos lábios
- Credo Letícia, tenha modos! Não sei como está andando – cubro a boca pra não rir tão alto quanto gostaria no momento
- Eu também não sei amiga, to toda dolorida – ficou horrorizada com a ultima revelação e resolvo ignorar
- Ai chega desse papo, vamos escolher a roupa logo!
Depois de muito procurar, encontramos:
look da Ana: https://br.pinterest.com/pin/491807221807577003/
Da loja de vestidos, fomos direto para o salão , não quis nada muito extravagante para penteado, mas me encarreguei de cuidar de todo o resto do meu corpo afinal estava precisando de uma boa faxina corporal se é que me entendem, depois da depilação , esfoliação, manicure, pedicure, cabelereiro, massagem, chegamos em casa apenas pra troca dos vestidos.
Penteado da Ana: https://br.pinterest.com/pin/794815034208804596/
Tudo foi perfeito, meus pais estavam extremamente emocionados e eu não ficava atrás. A Cerimônia se encerrou, nos despedimos. Papai e Mamãe já conheciam Arthur e Chay, e sabiam de suas atividades, no inicio Papai surtou mas logo fez Arthur prometer que não me envolveria em confusões, ele sabia que não adiantaria me impedir de vê-lo porque tinha noção dos meus sentimentos por ele, mesmo que não apoiasse, me ajudou.
Da cerimonia, Letícia , eu e os meninos seguimos para uma boate onde seria a festa dos formandos, Arthur estava lindíssimo num traje social. Confesso que se não fosse Bruna, hoje eu perderia a cabeça. Que homem, meu Deus, que Homem!
- Vamos no banheiro comigo amiga? – Le pegava a bolsa, se levantando da cadeira
- Vamos – olho pro Arthur mexendo no celular e me afasto
- Voce precisa pegar seu homem de volta
- Para com isso, ele não é meu e você sabe disso
- Ah não? Então porque você não esta dançando na pista e tirando essa boca virgem de anos?
- Porque ninguém aqui me interessa pra isso – reviro os olhos
- Mentiraaa! Se fosse o Arthur você o beijava sem pensar duas vezes
Fico sem resposta imaginando a cena
- Ta vendo – Leticia continua – Amiga me escuta, ele é louco por você também, só que ele não tem coragem de chegar em você, facilita Ana
- Ele tem mulher Leticia, pelo amor de Deus!
- Se você não fazer alguma coisa, eu faço – me desespero
- Não, o que você quer, que eu sente no colo dele e diga, ei da pra você me ensinar a beijar? Pelo amor né Le – retoco o batom olho pro espelho
- Não amiga, eu quero te ver feliz, não quero você pelos cantos assistindo seu boy sendo feliz com outra, nós vamos sair daqui, vamos dançar
- Eu não sei fazer isso – interrompo ela
- Sabe sim, é só imitar! Ou vai querer ser a filinha recatada do pastor que nunca se arriscou pro resto da vida?
- Qual o problema – reviro os olhos rindo dela
- Fala sério Ana! – Ela me arrasta pela mão pra fora do banheiro
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Capítulo Doze
5:20 a.m.
Taeyeon acordou e logo percebeu que estava sozinha na cama. O dia anterior não tinha sido fácil, não tinha sido um dos melhores. Até onde Taeyeon se recordava, para falar a verdade, ela não se lembrava de ter vivido um dia tão ruim como o de ontem durante... um tempo. Ela colocou a mão no lugar da cama onde Tiffany deveria estar deitada e pensou por um minuto.
A noite tinha sido difícil também. Nem ela e nem a mulher tinham conseguido dormir bem. Tiffany rolava pela cama a todo momento, e a loira passou horas olhando para o teto, tentando não pensar em nada, esperando pelo sono que só apareceu nas primeiras horas da madrugada. E de novo, lá estava ela acordada. E agora, onde estaria Tiffany?
Ela se levantou com um suspiro e checou o relógio. Cinco e vinte. Apertando os olhos, quase sem acreditar que já era tão cedo - e que ela não tinha dormido nem três horas - ela se levantou relutantemente da cama. No mesmo instante que os pés tocaram o chão um celular começou a vibrar. Não era o dela, ela notou. Ela contornou a cama e imediatamente atendeu o celular de Tiffany, não se importando com os limites.
- Kim. - Ela disse, a voz rouca de sono.
- Ahn... - A voz veio incerta da outra linha. - É a Yoona aqui, detetive. - A mulher disse sem demora, aparentemente sem achar estranho Taeyeon atender o celular da mulher.
- E aí, Yoona? Ainda tá trabalhando? - Taeyeon franziu as sobrancelhas.
- Sim. Passei a noite aqui. - Uma pausa. – Dr. Hwang está melhor? - Ela perguntou quase timidamente.
Taeyeon suspirou. Como ela poderia dizer? Ela ponderou a resposta. - Bem, ela... não está tão nervosa como antes.
- Oh. Ótimo. Desculpa ligar tão cedo, só queria que ela soubesse que achamos o erro nos exames e já consertamos. Ela... vai ficar feliz em saber, eu imagino.
Taeyeon sorriu por conta da consideração de Yoona. Ela ficara no turno da noite trabalhando para resolver algo por Tiffany. Talvez fosse só sua obsessão nerd falando mais alto, mas se fosse apenas isso, ela não teria ligado.
- Yoona, essa notícia vai fazer o dia dela. Muito obrigada.
- Desculpa por tê-la acordado, detetive.
- Não acordou, Yoona. - Taeyeon sorriu.
- Ótimo. Até mais.
- Até.
Taeyeon desligou o celular e o jogou na cama. Ela ainda precisava encontrar Tiffany, agora ela tinha pelo menos uma boa notícia para dar. E decidida, ela estava disposta a levar um dia leve. Sem correria, sem choro. Apenas ela e Tiffany relaxando. Elas mereciam isso. E essa notícia iria começar toda essa leveza. Ela arrastou os pés para fora do quarto, cruzando a casa até chegar na sala. A TV estava ligada num volume baixo, algum documentário sobre algas marinhas - argh! - estava passando. Não querendo assustar a mulher com sua presença, ela lentamente contornou o sofá e se fez notar antes de se sentar, ou de tocá-la.
- Ei. - Ela disse quando Tiffany olhou para ela. A morena, que estava deitada, se remexeu no sofá e abriu um sorriso fraco para ela.
- Ei.
- O que você tá fazendo aqui? É tão cedo, Pany-ah. - Taeyeon se sentou perto de sua barriga e colocou a mão em sua cintura.
Ela deu de ombros. - Não consegui dormir. Achei que poderia usar o tempo acordada para aprender algo de útil.
- Um documentário sobre algas marinhas? Sério, Fany? - Taeyeon fez uma careta, não querendo parecer muito julgadora, mas falhando de qualquer forma.
- É muito interessante, Jane. Por exemplo, você sabia que as algas podem se reproduzir de forma sexuada ou assexuada? E que...
- Pany-ah. Muito cedo pra uma aula de biologia, ok? - Ela acariciou o quadril da morena.
- Ok. - Ela disse simplesmente. Taeyeon nunca parecia disposta a aprender algo novo. Ainda que fosse tão aleatório. E nada relacionado com a área dela.
- Yoona acabou de ligar. Encontraram o que havia de errado nos exames, já corrigiram.
- É mesmo? - Tiffany pareceu mais interessada agora. - O que era?
- Ela não me falou exatamente o que era, talvez pelo motivo de que... Eu não ia entender nada e você teria que ligar para ela e ela teria que repetir tudo de novo. – Taeyeon sorriu e balançou a cabeça como se dissesse “não faz sentido?”.
Tiffany riu baixinho. - Eu retorno mais tarde.
E para Taeyeon ela parecia mais aliviada. Taeyeon ergueu o cobertor em que Tiffany estava enrolada e se colocou em cima da morena, apoiando o peso do corpo nos cotovelos. Tiffany acolheu a loira em seus braços.
- Gorjeta. - Taeyeon disse.
- O que?
- Gorjeta.
- Como assim?
- Eu acabei de concluir um serviço. Tô esperando minha gorjeta. Aceito em beijos, só para você saber.
Tiffany riu. - Eu não pedi por esse serviço. Não sou obrigada a pagar por ele. - Ela deu de ombros, indiferente.
- Fany, deixa de ser mesquinha! - Taeyeon provocou.
A morena abriu a boca em um “o”, fingindo estar ofendida. – Kim Taeyeon Hwang, não se atreva! Caso contrário serei obrigada a lhe cobrar pelo vaso que você quebrou.
Ops.
- Eu? Não fiz tal coisa. - Ela mentiu sem se sentir culpada. Bem, talvez um pouquinho. Ela segurou os braços da morena acima de sua cabeça, prendendo-a no sofá. - Isso é difamação, Dr Hwang. Talvez eu devesse te prender. - Ela segurou o riso.
- Ah, me desculpa. Não foi você então? - Tiffany perguntou ingenuamente - fingindo.
- Claro que não. Foi Ginger. - Ela virou a cabeça para o lado e chamou numa voz autoritária. - Ginger?
O cachorrinho apareceu instantes depois, colocou as patas dianteiras no sofá e encarou Taeyeon.
- Quantas vezes preciso te avisar para não mexer com os vasos? - Ela disse séria. O animal sentou-se no chão e abaixou a cabeça, arrependida por algo que não tinha feito. - Cachorro mau! Muito mau! - O bichinho grunhiu para ela, como se pedisse desculpas.
- Viu como ele parece culpado, Fany? Foi ele.
A morena riu a balançou a cabeça. - Você é incorrigível, Taetae.
- Gorjeta? - Ela ergueu as sobrancelhas e sorriu, igual criança arteira.
Tiffany riu de novo. - Você sabe que eu pagaria qualquer coisa para ter você aqui comigo. - Ela passou os braços em volta do pescoço de Taeyeon e a puxou lentamente até si. Taeyeon roubou um beijo.
- Exceto que você não precisa. - A loira pressionou seus lábios nos de Tiffany e beijou-a lentamente. Quando se afastou, ela estudou o rosto de Tiffany por um momento, correu os polegares pelas sobrancelhas da mulher e depois depositou um beijo em seu queixo. - Hoje nós vamos ficar em casa.
- Tae, não há moti...
- Pany-ah, olha pra você. Olha pra mim. - Taeyeon balançou a cabeça. - A gente precisa desse dia de folga, ok?
- Eu prefiro continuar trabalhando, Tae. Francamente...
- Fany, ontem você vomitou no trabalho, pelo amor de Deus! Eu não te vejo estressada assim... - Ela não terminou a frase. Nem precisava. - Você tá sobrecarregada, Fany-ah. E tentar esconder isso atrás de trabalho só vai te deixar mais sobrecarregada.
- Tae, nós estamos no meio de dois casos.
Era verdade, mas Taeyeon não estava fugindo do trabalho, ela nunca faria isso. Na verdade, ela não ficaria em paz até resolvê-los, mas ela não permitirá que Tiffany fosse trabalhar hoje. Não depois de vê-la sob tamanha pressão, tamanho estresse. Não depois da partida de Irene. Deus, ela parecia esgotada, pálida. Taeyeon se perguntou se ela parecia do mesmo jeito - ela nem tinha se checado no espelho ainda. Tudo o que ela queria era ficar por perto, ter certeza de que estava tomando conta de Tiffany, de fazê-la se sentir melhor, de que a morena iria comer e dormir direito. E a médica definitivamente não faria nada disso enquanto estivesse trabalhando. Ela recusaria a ideia enquanto pudesse, entretanto, Taeyeon tinha uma carta na manga.
- Praticamente um. Com os novos resultados teremos um nome, Pany-ah. E é só questão de tempo até Sunny bater na porta do cara e prendê-lo.
- Tae... - Ela pareceu incerta agora.
- Qual é, Fany-ah? O que você diz sobre um cérebro cansado?
- Não produz muito. - Ela disse em voz baixa. - Sem descanso, os neurônios são privados da quantidade ideal de oxigênio, o metabolismo desacelera e a produtividade cai.
Taeyeon ergueu as sobrancelhas sugestivamente. - Seu cérebro anda bem oxigenado com o que? duas horas de sono?
Tiffany sorriu. - Eu duvido.
- Entramos num acordo, então. - A loira segurou o rosto dela e beijou-lhe os lábios, selando o acordo. Tiffany não discordou, mas também não parecia muito feliz ainda. Ela manteve os olhos fechados por um tempo e quando pareceu longo demais, Taeyeon a chamou num murmúrio. -Fany?
Quando Tiffany abriu seus olhos castanhos, eles estavam marejados.
- Pany-ah... - Taeyeon disse, acariciando a bochecha da mulher com o polegar, algo apertando seu coração.
A morena balançou a cabeça e desviou o olhar. - Esse dia não deveria ter começado assim. - Ela murmurou, como se a voz baixa significasse lágrimas contidas, mas elas acabaram por escapar do mesmo jeito.
- Não, não deveria. - Taeyeon disse honestamente. - Mas a gente pode tentar melhorar isso, não pode?
Tiffany balançou a cabeça em sim, as mãos deslizando das costas de Taeyeon para os ombros.
- Eu tô aqui com você, Fany-ah. - Ela beijou o rosto da morena carinhosamente. Uma, duas, três vezes.
Um suspirou tremido escapou dos lábios da morena.
- Ela vai ficar bem. E nós vamos ficar bem. - Taeyeon assegurou e Tiffany a trouxe para mais perto de si.
- E você vai ser uma ótima mãe.
Lábios macios beijaram sua testa e depois seus lábios. Tiffany segurou a mulher ali e devolveu o beijo com a mesma paixão, a mesma delicadeza. E se traduzido em palavras, Taeyeon saberia dizer o que o gesto significava: faça eu me sentir melhor; cuide de mim; fique comigo, eu preciso de você.
A loira já planejava isso de qualquer maneira. E ela iria fazer desse dia um dia melhor. Iria aliviar o sofrimento de Tiffany, o dela mesma. Caramba, ela iria as compras com Tiffany, compraria um vestido rosa, assistiria um filme francês tedioso e longo, comeria salada e leria Shakespeare em voz alta para Tiffany se a somatória de todas essas coisas colocasse um sorriso no rosto da mulher ao final do dia.
E com o segundo beijo - lento, apaixonado, com seu corpo pressionando levemente o de Tiffany como se reafirmando sua presença ali, com as mãos da loira segurando carinhosamente o pescoço da morena, a tensão pareceu finalmente abandonar o corpo da médica, e ela se entregou aos cuidados de Taeyeon, se derretendo com cada gesto de amor.
E os gestos de Taeyeon diziam tanto sobre ela. Tiffany a conhecia tanto.
Adoração.
O jeito como os lábios da loira pressionava gentilmente sua pele. No pescoço, nunca muito demorado e sempre tão delicadamente. E ela sabia que Taeyeon estava adorando cada centímetro de sua pele. Cada pintinha rara que aparecia em sua pele leitosa, principalmente as que tinham formatos de alguma coisa. Ela sabia as posições conforme Taeyeon colava os lábios no seu corpo: hoje tinha começado no lado direito do pescoço, ali estava o “coração”. A loira impressionada apontou para ele em sua descoberta e perguntou se aquele pertencia a ela também. E Tiffany disse que sim, e Taeyeon a pediu em casamento no momento seguinte, depois de dizer que não tinha um “segundo coração”, mas que o que tinha era inteiramente de Tiffany, e que Taeyeon definitivamente poderia amá-la mais do que a si mesma. E a lembrança agora parecia tão vívida pela similaridade da situação: um momento íntimo, confortável, no qual Taeyeon devotadamente a adorava.
Desejo.
Porque era inegável e às vezes quase incontrolável. Porque agora os lábios de Taeyeon desciam a linha dos seios, sedentos - e isso nem sempre terminava em sexo, às vezes só fazia parte do “amasso” como dizia Taeyeon - e Tiffany lhe daria acesso como em todas as outras vezes, mas a onda de prazer que corria pelo seu corpo era sempre nova e diferente das outras. E antes de ir além, Taeyeon afastou os lábios e olhou para ela, pedindo permissão, e uma vez concedida a loira afastou o kimono com uma mão e seus lábios encontraram quase que imediatamente a pele nua, e quando Tiffany sentiu uma chupada gentil ela fechou os olhos e se esforçou para não fazer barulho. E logo depois uma mão apertou seu outro seio e dessa vez um gemido - de prazer e dor - escapou-lhe os lábios.
- Tae! - Ela exclamou olhando para a loira. E antes que a outra pudesse falar, ela adicionou -TPM. - E então Taeyeon já sabia que seu corpo estava sensível e dolorido, porque em seguida todos os gestos foram gentis, firmes sim, mas sempre tão gentis e cuidadosos. Com Taeyeon era sempre tão diferente. Diferente de todas as pessoas, as mãos que corriam em seu corpo não eram para prazer próprio. Eram sempre para conhecer, sempre para agradar, sempre para oferecer. E isso era recíproco. Tiffany tinha um mapa do corpo de Taeyeon em sua cabeça, mas incansavelmente ela corria suas mãos pelo corpo da loira, tentando achar novas curvas, depressões, pontos sensíveis. E parecia tão certo, tão familiar, tão confortável. Suas mãos pareciam se abrigar no corpo quente da detetive e Tiffany não queria removê-las dali. Não queria que Taeyeon se afastasse dali, porque de outro jeito ela se sentiria exposta ao mundo. E por isso, quando a loira afastou os lábios de seus seios, Tiffany a puxou para cima, oferecendo um beijo que, ela esperou, dissesse tudo o que sentia. Algumas palavras nunca significariam tanto como gestos, e vice-versa. Tiffany se certificava de que ela oferecia os dois na mesma medida, para não desbalancear, para a relação se manter sempre estável.
Possessão.
As mãos de Taeyeon deslizando para seu quadril e puxando seu corpo para si. – Oh! - Tiffany exclamou entre o beijo porque agora a coxa de Taeyeon estava firmemente pressionada contra seu centro. Por um instante Tiffany quase se perdeu. Ela passou um braço em volta do pescoço da loira enquanto o outro pressionava na parte baixa da coluna, indicando que ela ficasse ali porque ela poderia tirar vantagem da posição agora. Enquanto o corpo da loira se mexia, consequentemente mexendo a perna e roçando-a contra si, ondas de prazer corriam seu pelo corpo. E sua própria perna dobrou num ângulo em que ficou pressionada contra o sexo de Taeyeon e a loira não conseguiu evitar o gemido que soltou, vibrando dentro da boca de Tiffany. E a morena segurou com firmeza a cintura de Taeyeon, pressionando-a para baixo e o gesto tão similar ao da loira não passou despercebido. E elas tinham chegado na linha. Um passo à frente significaria sexo. Tudo o que bastava era um olhar, o balançar de uma cabeça.
Tiffany não tinha ideia de quanto tempo estavam fazendo isso porque era tudo tão lento, atencioso, carinhoso e afetuoso que o tempo não parecia se registrar nos atos, e seu corpo definitivamente trabalhava diferente quando as mãos de Taeyeon eram a razão de tais estímulos. E que controle ela tinha sobre seu corpo agora? Era quase ridículo a maneira como ela se perdia em Taeyeon. A única coisa que ela sabia é que elas estavam lá, no momento de seguir em frente ou recuar, porque agora sua calcinha estava molhada, e ela soube que Taeyeon sentia isso em sua coxa porque, - Oh Deus, Pany. - Ela sussurrou enquanto segurava o quadril da morena para si, num gesto de posse que causava a Tiffany arrepios, que a desmanchava e a fazia se sentir fraca, dominada.
- Cama? - Taeyeon lhe perguntou, o que necessariamente significaria sexo se a resposta fosse sim.
Tiffany não tinha certeza. Ela queria continuar no sofá, ela estava confortável ali. Ela poderia usar outra palavra - excitada - também.
- Amasso? - Ela sugeriu, sabendo que Taeyeon entenderia em uma única palavra. Ela tinha traçado um limite ali. Um limite que nem ela saberia se conseguiria seguir. Não do jeito como ela estava queimando, do jeito que seu quadril se recusava a ficar parado, insistindo no encontro com o corpo da mulher.
Taeyeon concordou com a cabeça e voltou a lhe beijar, e Tiffany dessa vez correu seus dedos pelas suas costas, pressionando e sentindo cada osso ali. Os da coluna, cada curva até o pescoço. E depois mais para a lateral, contando os ossos da caixa torácica de cima para baixo. C4. C5. C6 e adiante. E de alguma forma ela não conseguiu parar suas mãos. Ela desceram até o cós do shorts da loira e seus dedos deslizaram para dentro, pressionando carne macia e quente, tirando de Taeyeon um suspiro. E ela segurou no quadril da mulher porque uns centímetros afastados dela - que Taeyeon tinha se distanciado, porque ela claramente não conseguiria lidar com tamanha excitação para ficar só no amasso - custou Tiffany calor. E Tiffany precisava de calor.
E agora era a vez de Taeyeon de pisar em cima da linha e segurar com firmeza o pescoço de Tiffany, e pressionar seu corpo contra o dela novamente. E ambas respiravam pesado agora, tentando resistir - mas para quê? - àquilo que estavam prestes a fazer. E a resistência não durou mais do que um segundo.
Reivindicação.
Porque entre todas as coisas que eram certas e claras para Tiffany, essa era uma delas: Ela era de Taeyeon. Taeyeon era dela. E o jeito como a loira a beijava agora, como exigia seu espaço no próprio espaço de Tiffany, como se por demanda clamasse por cada parte de seu corpo, de seu coração, era a forma como Tiffany sabia. Taeyeon reivindicava por ela. No trabalho: a médica legista, companheira de Taeyeon. No círculo de amigos: Tiffany Hwang, mulher de Jane. Em casa: Maura, esposa de Jane. De Jane e de ninguém mais. E na cama: Fany, ou Pany, ou Oh, Deus, Pany-ah: sua mulher. Apenas sua, toda sua, inteiramente e possessivamente. Cada traço que ela não queria repartir com ninguém, cada gemido que era destinado a ela, e só ela. Cada aperto e cada investida: dela. Cada palavra, dela. Se Tiffany implorava, era por ela. E quando o corpo de Tiffany tremia, era nos braços dela, por ela. Minha Fany. Minha, minha, minha. Ela dizia frequentemente. Minha. E Tiffany não podia concordar mais. E agora que Taeyeon clamava por ela, fisicamente, ela não poderia fazer outra coisa senão ceder. Não. Ela podia fazer outra coisa. Tiffany sorriu entre o beijo e deslizou a mão para a barriga de Taeyeon, os dedos facilmente entrando por dentro da calcinha e Taeyeon gemeu em sua boca e depois se afastou para encará-la, aparentemente chocada com o ato, e depois de uma exata batida de coração, Tiffany deslizou seus dedos para dentro de Taeyeon sem aviso, e o grunhido da loira nunca lhe pareceu tão gutural quando sua cabeça tombou pra frente num ato de redenção e prazer, a voz rouca vibrando no pescoço da morena e ecoando um próprio gemido na garganta.
- Pany! - Ela exclamou enquanto tensionava o corpo, e a médica a beijou para lhe calar. Ela também sabia como reivindicar. E Taeyeon não precisava mais de muito. Apenas algumas investidas, apenas alguns gemidos roucos. Tiffany sabia que ela estava tão próxima porque ela descansou o queixo em seu ombro, e depois perto da curva do pescoço, e porque seu corpo tensionava e relaxava, e ela sabia que Taeyeon queria durar mais um pouco, e Tiffany a fez durar, porque hoje era sobre gentileza e carinho, e ela queria retribuir tudo o que Taeyeon oferecia à ela.
E então Taeyeon mais uma vez apertou o seio exposto de Tiffany , e o gemido da loira foi o último estímulo para alcançar o orgasmo. E seu corpo tremia, e os dedos Tiffany continuavam entrando e saindo de seu corpo - agora com mais dificuldade - e ela se entregou, porque Tiffany estava lhe segurando, e só a morena podia fazer isso com ela, e era por isso que - Fany- saía de sua boca repetitivamente, porque era dela, era para ela, e era Minha Fany. Quem lhe tirava a respiração. Quem fazia ela se perder e se encontrar. - Fany - ela disse uma última vez quando a onda maior de prazer havia se passado. E seus braços quase não conseguiam sustentar mais o peso do seu corpo, mas eles tinham, porque ainda tinha Tiffany, e ela esfregava seu sexo contra a perna de Taeyeon, exigindo pelo próprio prazer.
-Taetae? - Ela pediu, e não precisava de mais nada. E foi porque há muito elas estavam ali, ou porque ela já tinha alcançado seu limite, que bastou o toque de dedos longos no seu clítoris inchado para perder o controle. E o corpo se tensionou, as costas arquearam, e o orgasmo atingiu seu corpo com força máxima, tirando-lhe o ar dos pulmões, apagando os outros sentidos. E - Taetae - foi a única coisa que conseguiu dizer, num murmúrio baixo, do tipo que se faz quando se vê algo extremamente belo, com o poder de deixar alguém atônito, e embora seus olhos estivessem fechados agora, ela podia sentir Taeyeon, o que era ainda mais bonito, mais comovente, mais encantador.
Ela arfava agora que os pulmões voltaram a funcionar. Ela segurava Taeyeon, que jazia em cima de si tão sem ar quanto ela, e Tiffany beijou-lhe o topo da cabeça. Ela sentiu o corpo da morena balançar, como se estivesse... rindo.
- Fany. - Ela disse ainda durante a respiração irregular. - Você disse... amasso. - Ela levantou a cabeça para encará-la e quando olhos negros encontraram com os seus, Tiffany viu o que habitava la dentro.
Amor.
Sempre terminava em amor.
- Não tô reclamando. Isso é mais: eu amo você. - Taeyeon riu, a voz rouca arrepiando Tiffany. Ela se ajeitou em cima da mulher menor e acariciou seu cabelo.
Tiffany sorriu e fechou os olhos, inclinando a cabeça para trás no momento em que Taeyeon beijava o pé do ouvido. Ela ainda tentava respirar corretamente, e era difícil falar, um pouco por causa do peso de Taeyeon em cima de si. E enquanto Taeyeon admirava seu rosto, suas bochechas agora vermelhas, e beijava carinhosamente uma de cada vez, Tiffany deslizava a ponta de seus dedos - ainda úmidos - nas suas costas. A sensação fria do rastro deixado para trás em sua pele lhe arrepiou. Quando ela se deu conta, Tiffany estava desenhando ali. Não. Ela estava escrevendo. Em letra cursiva.
Minha.
Taetae.
Minha.
- Sua. Eu sou sua, meu amor. - Taeyeon acariciou seu rosto e depois a beijou apaixonadamente. - Minha Fany. - Ela beijou-lhe os lábios. - Minha. - Beijo no queixo, - Fany - , beijo no pescoço. - Minha, minha, minha.- E entre cada palavra um beijo plantado em um lugar diferente. No segundo coração. Minhas pintas, a loire pensou.
E mais uma vez Tiffany escreveu em sua pele.
Amor.
Taeyeon balançou a cabeça enquanto sorria. Deus, os olhos de Tiffany, eles estavam tão carregados de amor, de paixão, de vida. E essa coisa nova de escrever em suas costas, Taeyeon queria amá-la de novo e de novo e mais uma vez. Como ela podia amar Tiffany nesse tanto? Ela não conseguia se expressar por inteiro.
- Você sabe, Fany, o quanto eu te amo?- Ela perguntou e a mulher sorriu.
Dedo escrevendo em suas costas.
Seu ar?
Porque era uma das coisas que Taeyeon falava sempre para ela: te amo, você é o ar que respiro, não vivo sem você. Era brega, fazia Tiffany rir, mas era a coisa delas. Taeyeon riu e balançou a cabeça.
- Não.
Tiffany tentou de novo.
Alma?
- Não. - Veio a resposta da loi de novo.
Tiffany franziu as sobrancelhas intrigada e escreveu de novo.
?
- Sabe as estrelas, Fany-ah? As grandes estrelas?
A morenabalançou a cabeça em sim.
- Lembra que você me disse que elas brilham, mesmo depois de mortas?
Outro sim, os olhos mais abertos agora.
Taeyeon fez uma pausa. Ela esperou que Tiffany entendesse a comparação. - Ela brilham eternamente, não é? Porque o espaço é infinito, então elas continuam brilhando, a luz correndo por toda direção. E nós vemos a luz delas daqui, não vemos? A luz queimando eternamente, numa continuação infinita de expansão, por todos os lados, por todo o sempre. Brilho infinito. Todo o sempre.
Ela olhou Tiffany nos olhos e ofereceu humildemente. - Meu amor por você é o brilho das estrelas grandes.- Ela acariciou o rosto da morena com as últimas palavras.
- Oh, Taetae. - Tiffany sussurrou com a voz trêmula, os olhos se enchendo de água. Ela abraçou a mulher firmemente, como se estivesse se certificando de que toda aquela eternidade se comprometesse com elas através do gesto. Ela chorou, porque Taeyeon fazia isso com ela. A fazia se sentir extremamente feliz, extremamente amada, extremamente sortuda. Adoração. Ela beijou os lábios da loira demoradamente. Possessão. E segurou-lhe o pescoço firmemente enquanto a beijava. Reivindicação. Para quando seus lábios se separaram e ela disse - Minha doce Taetae.
- Oh, Fany! Não chora. - Taeyeon limpou as lágrimas do rosto da mulher. - Qual é, sem chorar. - Ela beijou seguidas vezes lábios macios.
- Eu posso, Taetae? - Ela disse pegando ar, ainda chorosa.
- Pode o que, Fany?
- Eu posso brilhar com você?
Amor.
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Na segunda-feira de manhã o jato me deixou em Londres as 6:00 AM. Fui até casa de Felicity e Aaron tomar banho e ir pra faculdade.
- Bom dia! - Entrei pela porta principal - Tem alguém em casa ? Aaron ? Felicity ?
- Bom dia, filha! - Minha mãe ainda estava de pijama preparando o café da manhã - Como foi o fim de semana ? Eu vi algumas fotos. - ela pegou minhas malas e deixou na sala de jantar.
- Foi intenso (?!) - Eu sorri.
- Venha, acabei de preparar o café da manhã, seu pai está cansado, não dormiu a noite inteira por causa de um problema no escritório.
- Ele tá bem ? Precisa de alguma coisa ?
- Não se preocupe, são só as burocracias… - Ela sorriu - Me conta do Harry - Ela deu um gole no chá pra esconder o riso.
- Bem, o meu maior medo era não nos reconectarmos como antigamente, porém, a gente tem essa ligação forte que pode se passar anos e tudo continuar do mesmo jeito… bem, exceto que o Harry agora anda de jatinho por aí e eu sou muito mais bem vestida.
- Mas… ?! - Ela se sentou
- Receio ele achar que eu sou como ele.
- Como ele ?!
- Você sabe, mãe! - Ela sorriu mais uma vez mas não queria me desconcentrar - Famosa, eu não sei lidar com uma vida pública.
- E quem tá te pedindo isso ?
- Bem, ele me chamou pra ir em uma after-party daqui duas semanas em L.A.
- Daqui duas semanas é o Oscar - Ela arregalou os olhos - Pensa nisso como uma oportunidade! Olha, o Harry te conhece mais do que você própria se conhece. Ele não iria te levar em lugar que te deixaria desconfortável.
- É, ele disse que a gente se divertiria bastante juntos. Eu não sei nem o que vestir, honestamente!
- Juntos… ?! Ok! - Ela parou por um tempo - Eu sei, o vestido que você desenhou pra sua tia ir no casamento real mas ela acabou não podendo ir.
- Você não acha que é um pouquinho demais ?
- Acho um pouco antiquado, mas você da seu jeito!
- Ok… vou tomar um banho e ir pra faculdade.
- Ta bom, seu carro chegou da oficina se quiser usar.
- Ótimo, obrigada!
Fui até meu antigo quarto e escolhi a roupa que iria usar, tomei um banho longo, ficava ansiosa a toda vez que pensava nas entrevistas que poderiam acontecer ao longo do dia.
“Hey, bom dia. Espero que não chegue atrasada! Esse final de semana foi o melhor que eu tive em um bom tempo. Por favor, considere ir pra L.A comigo, não vai ser o mesmo sem vc. H.”
“Bom dia, você ainda me deve uma ida a torre Eiffel! Estou considerando, porém, tenho uma condição. Ps.: Ainda acho que vou acordar do sonho que foi os últimos dias, obrigada c squirrel. B”
“O que vc quiser milady…”
“Te conto assim que decidir, tô indo pra aula. Bjs”
“Queria poder te ver hoje, ainda tenho um tempo antes do meu próximo compromisso”
“Por que não vem jantar com Felicity e Aaron ? Eles vão amar saber o que achou das dicas deles”
“Soa perfeito, me mande o endereço ok ?”
“Ok!”
Desci até o escritório onde estava minha bolsa.
- Filha, já está indo ? - Felicity estava sentada em sua mesa.
- Em 20 minutos, por que ? Oh, na verdade… Vocês tem planos pro jantar ?
- Não, por que ?
- Harry quer agradecer pelas dicas, e achei que seria legal ele vir pessoalmente.
- Claro querida! Será um prazer - Ela estava esquisita
- Ta esquisita, o que houve ? - Me sentei de frente pra ela.
- Nada, é que tenho sentido umas dores nas costas…
- Olha… eu posso faltar à escola hoje se vocês precisarem de ajuda.
- Não querida, seu pai vai acordar, em 30 min ele tem uma videoconferência. E eu preciso ir até o restaurante que causou problemas esse fim de semana.
- Ok, vcs sabem onde me encontrar. Oh! Por falar nisso, Jenna tem um lugar vago no quarto dela, estava pensando…
- O apartamento é pra você usar Rebecca! Logo, você precisará de espaço pros seus croquis.
- Ok… ?!
- Fica a seu critério… se você quiser pode chamar a Jenna pra morar com você no apartamento.
- Ta ai uma ideia… Bom que a gente começa a trabalhar juntas no vestido de casamento dela.
- Jenna vai casar ?
- Pode acreditar ? Ela é mais nova que eu , um bebê!
- Que legal, estou muito feliz por ela. Mande lembranças minha e do Aaron.
- A quem ? - Aaron apareceu na porta - Bom dia, filha! Bom dia, amor!
- Bom dia, querido! Tá melhor ?
- Sim, depois do chá que você me deu ontem à noite eu dormi que nem um bebê. - Ugh
- Ok, eu vou indo por que não quero pegar trânsito.
- Hey que isso ? Não vai me dar satisfação do fds?
- Pode ir filha, eu atualizo o seu pai!
- Obrigada! Tchau mãe, tchau pai!
Peguei estrada e combinei de buscar Jenna no apartamento dela, achei que teria que driblar certos paparazzi mas pro meu bem, a estrada estava tranquila.
- Oii!
- Oi Becks! - Jenna entrou no carro. - Como foi o seu fds, hein? - Dei partida e sai com o carro
- Meu Deus Jenna, me belisca, pq eu ainda não tô crendo! - ela de fato me beliscou - AU!
- Acorda pra vida, você tá vivendo isso mesmo! Você merece garota, sempre soube que seria grande.
- Obrigada Jenna! Mas… deixa isso pra lá. Me faz um favor e pega essa caixa ali atrás.
- Ta brincando né - Com esforço ela conseguiu pegar - O que é isso ?
- Seu presente!
- Oh Rebecca! - Ela abriu a caixa e lá tinha croquis com vários modelos e o tecido que ela sempre sonhou: mousselina de Dharka. - Como você conseguiu isso ?
- Eu tenho meus contatos.
- Agradeça o Harry por mim!
- Hey! - Ela sorriu - Foi a Gemma na verdade, conseguimos importar de Bangladesh, não foi tão difícil e você merece. Não chora.
- Choro sim, esse sempre foi o meu maior sonho!
- E ele está prestes a realizar!
- Obrigada Becky.
- Te amo, sua vaca!
- Falando em vaca…
- Oh…
- A Allison está procurando um quarto, eu falei pra adm esperar sua resposta mas eles disseram que como… você… tem condições. Pode bancar seu próprio apartamento.
- Ugh. Tudo bem, Jenna! Acha que vai sobreviver com a Allison ?
- Não ?! Mas tô frustrada que não vamos morar juntas antes de me casar. Aquele apartamento já é pequeno pra mim imagina pra aquela cavala. - Eu ri
- Bem… meu apartamento tem lugar de sobra.
- Ah, bom pra você né ?
- E, eu ando muito sozinha ultimamente…
- Não sei como, cada dia você tá em um continente diferente - bufei
- E… como meu maior projeto no momento é o seu vestido de noiva…
- Vai ficar jogando na cara ?
- Quer parar de ser tão mesquinha e perceber que eu estou te chamando pra morar comigo?
- AI MEU DEUS SIM! Por favor, vai ser o meu sonho se tornando realidade, obrigada Rebecca!
- Agradeça a minha mãe, ela que deu a ideia.
- Maravilhosa! Meu Deus hoje é o melhor dia da minha vida. Vamos comemorar com donuts ?
- Claro! - Vou parar no primeiro que tiver
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The blue-eyed boy
O que eu ganho se comer as jujubas de abacaxi?
Não deveria ter prêmio pra isso, mas seu pai vai me matar se jogar todas as balinhas que nós dois não gostamos fora. Isso não é bom.
Eu sei… Podemos jogar com elas, então?
Como o que?
Observei Jonathan, meu filho de cinco anos, deixar o giz de cera que estava segurando em cima da mesinha de centro da sala ao lado do desenho que, um segundo atrás, estava empenhado em colorir. A trilha sonora do musical Gigi estava tocando no aparelho de som do cômodo, por algum motivo, era o que ele gostava de ouvir, além de Fall Out Boy e, de uns tempos pra cá, estava quase obcecado com tudo o que se parecia com musicais representados num palco como a Broadway. Eu e o Kevin nem sabíamos de onde aquilo tudo tinha saído, mas não era uma novidade que o Jonathan gostava de um monte de coisas, todas elas de uma vez, sem se cansar.
Levantei uma sobrancelha pro menino mais novo, apoiando o lápis de cor que estava usando pra colorir um vestido de princesa no queixo, vendo Jonathan agarrar algumas das jujubas amarelas do potinho que elas se encontravam, no meio da nossa bagunça de desenhos e cores. Estava sentada no chão com as costas apoiadas num bicho de pelúcia e ele no outro lado da sala do mesmo jeito. Kevin tinha levado a Valentina pra comprar o primeiro violão dela e deixei que os dois tivessem um “momento pai e filha maluca pra aprender a tocar instrumentos” em paz. O que queria dizer que aquela tarde de sábado era minha e do meu menininho de olhos azuis, colorindo desenhos aleatórios, ele me ensinando sobre musicais e eu tentando o convencer de ir pra Paris comigo no próximo fim de semana pra um evento, já que Valentina não conseguia mais ir por educação e o Kevin precisava de um descanso de todas aquelas coisas que ele não entendia, mas fazia por mim. E, bom, ainda tínhamos um pote cheio de jujubas açucaradas pra nos acompanhar naquele pequeno encontrinho na nossa sala de estar.
Você tenta pegar as de abacaxi e eu tento pegar as de limão. As que caírem no chão, vamos fingir que elas nunca existiram, mas se conseguirmos comer elas, vai parecer melhor se for mais divertido fazer isso… Como tentar alcançar elas no ar! - Ele declarou com certa animação antes de levantar uma sobrancelha, tentando me desafiar, mas eu queria rir pela sua falta de dentinhos na frente e o fato dele parecer tão fofo com um pijama de foguetes.
Refleti sobre aquela proposta por um segundo, enquanto fingia que aquela criança não tinha me convencido em dois segundos com toda a sua fofura e criatividade. Me levantei com um suspiro indo em direção ao pote de jujubas e procurando algumas de limão, que eu achava nojento e muito ruim, assim como as de abacaxi. Tentei ignorar a mini dança da vitória que o Jonathan fez quando voltei ao meu lugar, mas acabei rindo da coisa toda, antes de me apoiar nos meus joelhos, esperando que ele fizesse o mesmo.
Então. Explique as regras do jogo, sor Jonathan Nixon.
Claro, Milady de mesmo sobrenome. O objetivo é acabar com todas as jujubas ruins de um jeito divertido.
Assenti com a cabeça algumas vezes, antes de preparar a minha primeira jujuba, jogando ela no ar e a deixando cair dentro da minha boca. O gosto era horrível, mas até era divertido, mas eu ainda tinha feito uma meia careta com a coisa toda, assim como o Jonathan do outro lado. Isso até ele jogar uma bala pra mim, que eu até tentei pegar, mas acabou acertando o meu nariz e caindo no tapete. Fiz uma careta ofendida enquanto esfregava a ponta do meu nariz com meu dedo indicador, antes de lançar duas balinhas pro mais novo, que só conseguiu alcançar uma, deixando a outra se perder em algum lugar no meio das folhas rabiscadas.
Isso não foi justo! Você jogou duas, mãe!
É claro que foi! Achei que o objetivo fosse terminar logo com as balinhas, Jonathan!
Não… Bom… Eu não sei bem agora. - O outro respondeu no meio de uma risada, enquanto engatinhava em minha direção, até subir no meu colo e me dar um abraço, antes de largar as balinhas que tinha nas mãos todas em cima da mesa. Me sentei no chão outra vez, colocando o Jonathan confortavelmente no meu colo e abraçando seu corpo pequeno com a minha vida. As vezes eu simplesmente não conseguia colocar em palavras o quanto eu o amava e o quanto me sentia sortuda por tê-lo, muito menos o quanto era grata e feliz por Kevin e Valentina terem o aceitado na vida deles também, com todo o amor e cuidado como eu tinha. Quase não notei que o Jonathan me observava silenciosamente, torcendo uma mexa do meu cabelo em um de seus dedos minúsculos, estava ocupada pensando enquanto esfregava as costas dele sutilmente, como fazia sempre, não só com ele, mas com todos naquela casa.
Mamãe… Posso perguntar uma coisa?
É claro que você pode. Lembra do que eu e papai dissemos pra você e a Valentina o tempo todo? Podemos falar tudo um pro outro, sem exceções. Porque somos uma família.
Sim, eu sei… É só que…
É só que… - Completei num tom baixo, o incentivando a continuar, enquanto passava uma das mãos nos cabelos bagunçados dele, tinha até esquecido que ele estava do mesmo jeito desde que tinha acordado.
Por que não me pareço com nenhum de vocês?
O que você quer dizer com isso, Jonathan?
Você sabe… Você e o papai são de maneiras diferentes, mas a Valentina parece com vocês dois… Sei disso porque consigo ver vocês quando olho pra ela. - Ele comentou num tom meio confuso, uma das bochechas estavam pressionadas contra o meu ombro agora e a voz dele saia num tom meio engraçado, um fato que deixei passar porque sentia que a conversa estava indo pra um lado sério. Um muito sério vindo de uma criança de cinco anos. - Vocês não tem olhos azuis… Sou o único assim aqui e não parece certo.
Eu tentei dizer algo pelo que pareceu uma eternidade, mas nada que chegava na minha cabeça parecia o discurso certo pro momento. Queria que o Kevin ou a Emily estivessem ali pra me ajudar e, quando vi que teria de lidar com aquilo sozinha, tomei toda a coragem que eu tinha e ideia do que poderia fazer e soltei um suspiro longo. - Você é o Nixon especial, Jonathan. Chegou quando nós menos esperávamos e fez todos nós nos apaixonarmos por você sem um limite e nem nada. Você tem bochechas fofinhas, um bom coração, é uma criança incrível e inteligente e muito criativa e ainda um verdadeiro partner e melhor amigo pra sua irmã. Fora que ama doces e escuta Fall Out Boy e tem um cure smile… Como pode achar que não é um Nixon, hein? Como pode achar que não é um de nós? - Perguntei num tom suave, antes de beijar o topo da cabeça dele, apoiando o meu queixo lá logo em seguida, antes de completar. - Um dia vou te contar a história por trás dos seus olhos azuis e como eles são especiais pra todos nós aqui, meros seres humanos de olhos castanhos e comuns. - Comentei num tom divertido, escutando uma pequena risada vindo dele. - Mas ainda vai levar um tempinho, mas até lá, quero que saiba que nós amamos você incondicionalmente e você é um de nós, o mais especial. E… Jonathan, tem algum problema em não se parecer conosco…? Você não se sente bem aqui? - Perguntei um pouco apreensiva, mas ainda acariciava as costas dele com carinho, não sabendo exatamente o que passava pela cabeça dele. Sabia que precisava guardar aquele momento em alguma parte na minha cabeça pra conversar com o Kevin depois.
Eu gosto de ser um Nixon, mamãe. Gosto desta casa e gosto de viver aqui. Amo o papai, a Valentina e você… e…. Sobre Paris. Eu vou com a senhora, prometo ficar quietinho enquanto aquelas pessoas altas tiram fotos de mim e me perguntam o que estou usando, elas são engraçadas, mas vou tentar não dizer isso a elas como da última vez e, vou ter orgulho em dizer que estou vestindo um modelo original de Isabelle Nixon, da marca Miss Nixon. Da minha mamãe.
. . .
Preciso saber do nome dela.
Isabelle Nixon, não posso te dar o nome de uma paciente sem família que morreu faz cinco anos! Isso é crime.
É claro que você pode, acabou de dizer que ela nem tinha família! Vamos, Nolan, sei que enterraram ela naquele cemitério que o Lower manda os pacientes sem registro.
Isabelle…
Estou na porta desse cemitério com uma dúzia de rosas brancas pra colocar na lápide da mãe dele, Jackson. Não vou sair daqui enquanto não me dizer pelo menos o nome dela, e vou procurar por ela por todo o campo até encontrá-la! - Disse um pouco alto no telefone, enquanto segurava as rosas perto de mim. Estava devidamente vestida com roupas pretas e tinha dito ao Kevin e a Sawyer que precisava resolver uma coisa, e, agora, estava persuadindo a Jackson a me dar os últimos registros da mãe do Jonathan. O quão maluca eu realmente era? Não sei.
Kate Whittier. Em algum lugar… ahn… eu não sei dizer, parece que dois campos depois do portão. Não especificaram a ala. Eu sinto muito.
Está tudo bem, Nola. É o suficiente… - Disse começando a entrar no cemitério, me guiando com as poucas instruções que eu tinha.
Não faça nada idiota. Não sei por que está ai ou por que está procurando por ela, mas fique bem.
Eu sei, vou ficar bem e… é complicado, mas não é nada ruim. Sabe se alguém veio no dia que a enterraram?
Não. Ela ficou sozinha, outra vez.
Estava prestes a desistir de encontrar aquele túmulo quando me deparei com ela. Era uma lápide pequena, mas tinha o nome dela em letras enormes, já que não tinha nenhuma mensagem, só acompanhava a data de nascimento dela e o dia em que ela morreu. Sem fotos, sem um recado de uma família que amava e, pela quantidade de folhas e sujeira, acreditava que ela nem mesmo tinha alguém pra se despedir dela.
Eu sinto muito. - Disse num tom suave, colocando meus óculos no alto da cabeça, enquanto dava alguns passos me colocando atrás da lápide de pedra cinza, tentei tirar o máximo de sujeira de lá e todas as folhinhas mortas, antes de voltar pro meu lugar original, colocando o buquê de flores frescas delicadamente por ali.
Oi… Kate. Sou a Izzy. - Disse um pouco baixo, sem saber se devia. Sabia que as pessoas normalmente faziam aquilo pra se sentirem melhores e mais próximas de memórias de parentes falecidos, mas e quando você até considerava uma pessoa, sem ter conhecido ela? - Eu poderia dizer um monte de coisas e fazer uma breve apresentação, mas sei que vou parecer maluca, por isso, só queria dizer que… Sinto muito por não ter procurado por você antes, queria ter conhecido você, convivido com você e saber como se parecia, se tinha os mesmos olhos azuis que o Jonathan tem e se as coisas peculiares e boas que ele tem de diferente vieram de você, porque, bom, eu e o Kevin realmente não sabemos de onde elas saíram. Queria que não estivesse sozinha, em momento algum e queria que pudesse ver a criança maravilhosa que ele está se tornando. - Disse sem perceber que tinha começado a chorar, tentei limpar uma lágrima ou outra com uma das minhas mãos, antes de retomar ao meu discurso. - Eu o amo muito, todos nós amamos… Kevin, Valentina, os avós e principalmente a madrinha e os tios. Estamos fazendo o possível pra que ele sempre se sinta amado e que nunca fique sozinho e quero tentar criar ele da melhor maneira possível, como sei você poderia ter feito. - Disse abrindo um meio sorriso, antes de prosseguir. - Um dia vou trazer ele aqui e prometo que, se ele quiser, vou ajudá-lo a tentar saber quem você era e tudo o que você significou, não importa pra quem ou de que maneira. Prometo que vou amá-lo todos os dias do mesmo jeito e que nunca vou deixar que alguém o machuque. Ele é um Nixon agora e os Nixon estão sempre lá pelo outro. Vou tentar estar aqui por você e te manter atualizada, Kate. Você não está mais sozinha.
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autorretrato poético
No dia 3 de fevereiro, comecei a escrever o texto que começaria no próximo parágrafo. Ele ficou maturando dentro de mim um tempão enquanto eu procurava as palavras pra contar o que eu não sabia ao certo o que era que eu queria dizer sobre uma oficina vivida dois dias antes. Taaaaanta coisa aconteceu nesses quase 4 meses (não é mesmo, pessoal?) que seria impossível continuar o texto de onde eu parei. Vou continuar então de onde eu não parei, de onde continuou ecoando por aqui desde lá...
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Quintas agora são dias de olhar pra dentro para então olhar pro agora. São dias de pegar o busão no centro de São Paulo e uma hora depois chegar na Zona Norte, no Jardim São Paulo. E nesse caminhotempo enquanto saio do centro só o que faço é centrar em mim. E depois de achar o meu norte, voltar pro centro, mais uma hora de busão. Às vezes com os olhos embaçados de chuva, outras com o peito ardendo em sol, todas olhando pra mim e pra imensidão didentro que é definitivamente maior e mais complexa que São Paulo. E, mano… São Paulo é grande, viu!? Sobre as complexidades... melhor nem comentar. Quintas agora são dias de terapia. São dias bonitos, mesmo quando feios, mesmo que doídos.
1 Quebrar o silêncio e depois recolher os pedaços testar-lhes o corte o brilho cego
2 Pagar para ver e receber em troca vistas parciais uns cobres de paisagem
3 Dobrar a língua e ao desdobrá-la deixar cair uma a uma palavras não ditas
E uma dessas quintas foi assim... dessas que fazem a sexta não acordar direito já que para acordar é preciso dormir.
4 Perder a hora e encontrá-la depois num intervalo de teatro nos cantos empoeirados do domingo entre um telefonema e outro dentro do táxi
Encontrei a hora perdida da noite anterior numa sexta-feira bem dormida, de quando a exaustão te coloca na cama e te nina como uma boa companheira. E, como um relacionamento abusivo que é, me senti cuidada por ela, agradecida pela exaustão estar ali do meu lado.
5 Dar à luz e então sondar num átimo de abismo — como um espeleólogo um cosmólogo um cenógrafo um guarda-noturno — a própria escuridão
Enfim… dormi. Pra poder levantar no sábado como quem levanta a barra da saia pra pular a poça no meio da chuva. Olhei a previsão do tempo, chuva na hora de voltar. Mas era só hora de ir, então peguei a bike, atravessei o minhocão e cheguei no portão dA Casa Tombada. Que estava fechado, assim como eu, porque né… quem quer se autorretratar depois de sacar que ainda está despedaçada? Tem bastante poesia aí, verdade… mas tem também olhos inchados de choro, nariz vermelho de alergia, cansaço estampado no rosto.
6 Perder a cabeça e então buscá-la nos últimos lugares onde esteve dentro da touca de banho sobre o travesseiro entre os joelhos entre as mãos na casa demolida da infância sobre suas coxas mornas ainda
Mas o portão abriu, depois de alguns insistentes toques na campainha. A vontade de entrar ali ia crescendo a cada aperto mais demorado no botão da campainha e a cada risada que ressoava pela janela da casa criando a certeza de que dentro era o lugar mais incrível de se estar naquele momento.
E foi bem delícia mesmo entrar e dar um mergulho profundo na Oficina de Autorretrato Poético da Anna Charlie e do Daniel Ianae. Queria dizer tantas coisas das belezas desse dia...
7 Tirar fotografias e depois devolvê-las àqueles de quem as tiramos à mulher fora de foco em seu vestido violeta à casa de janelas verdes às paisagens tomadas emprestadas à casca de cada coisa aos vários ângulos da Torre Eiffel ao cachorro morto na praia
Foi ali naquelas reticências que eu parei de escrever o texto. (Quase não) lembro que ainda queria contar das reflexões que os exercícios tecidos em versos e tintas despertaram. Que nesse dia conheci esse poema* que se entrelaça aos meus parágrafos. Que o convite pra essa oficina foi um desafio gostoso que topamos juntas, eu e a Gabs, numa aproximação bonita. Que nos abrigamos num bar ali do lado enquanto a chuva que ia cair na volta se transformou em tempestade (saudades de digerir as profundidades todas da vida tomando uma na mesa do bar juntas, Gabs! Mesmo que molhadas de chuva e choro…). Que voltei pra casa com o frio da chuva misturado com o calor da pedalada e que desviei o caminho do minhocão vazio pra ruas movimentadas de muita vida do centro. Que o retrato que guardo de mim daquele dia é poesia, porque estava inteira.
8 Cortar relações e depois voltar-se verificar se o que restou suporta remendo demorar-se sobre a cicatriz do corte
9 Esperar horas a fio e então desvencilhar-se das coisas tecidas na espera dos ponteiros do relógio cada um mais lento que o outro dos pelo menos dez cigarros das poltronas de mogno uma delas vazia
10 Amar profundamente mas testar volta e meia se ainda dá pé
Foi ali, naquelas reticências, que eu parei de escrever o texto, mas foi justamente delas que ele seguiu. Aquelas belezas ainda ressoam nos meus dias, talvez até mais intensamente agora nesse cotidiano isolado em que mergulhar em mim e encontrar poesia tem sido tão constante quanto vital.
Ainda queria dizer tantas coisas das belezas desse dia e dos encontros que surgiram dali, mas elas já estão se traduzindo em tantas outras poesias. E poesia é daquelas coisas que, se ficar explicando muito, esvazia.
11 Correr riscos e ao fim arfante da corrida voltar-se para avaliar o traçado
12 Chegar em cima da hora e espiar de relance como quem levanta o tapete em casa alheia o que ficou por baixo
13 Esperar junto àqueles que caíram em si que caíram na risada que caíram no ridículo que caíram do cavalo que caíram das nuvens que a noite caia
14 Quebrar promessas e ao recolher os cacos discerni-los entre aqueles do silêncio quebrado*
E me lembro bem que, na verdade, eu comecei a escrever esse texto todo só porque eu queria compartilhar a escrita que surgiu de um dos exercícios propostos na oficina. Desculpa fazer vocês pegarem o caminho mais longo pra chegar até aqui, mas achei que era o mais bonito :)
A ideia do exercício era escrever uma carta para mim contando sobre um momento marcante da vida. Pra ajudar na hora de me autorretratar, de pintar meu rosto e meu momento, eu. Mas eu acabei não escrevendo pra mim, o remetente era outro. E na angústia de que ele não recebera até hoje minha carta, publico aqui, finalmente, para, quem sabe, ele poder ler (apesar de que talvez agora seja mais difícil ainda dele ser encontrado...).
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Querido Ar,
Em algum momento do ano passado, 2019, eu te perdi… Acordei várias manhãs, bruscamente, te buscando. Colocava a mão no peito e você não estava lá. Sentava, um tanto desesperada porque você nunca tinha sumido assim, e nada. Na batalha entre o sono e a saudade, sua ausência sempre ganhava. E, ironicamente (ou não), essa ausência sua apareceu quando o Sono chegou. Sono, meu novo gato. Pois é… alergia fortíssima, mesmo convivendo intensamente com minha outra gata há uns 4 anos já.
Nas buscas médicas pra tentar entender o que acontecia, o porquê de você ter partido assim, descobri que meu pulmão tem um defeito… mas que muito possivelmente eu já tenha nascido assim e a natureza deu um jeito de contornar isso e te acomodar lá dentro sem muitos problemas…
No fim, eu ainda nem descobri o que te fez ir embora. Mas estou aqui tentando respirar com as memórias que você deixou. É um pouco estranho, você levou contigo os cheiros e alguns sabores. Meu nariz coitado, está numa tristeza só… se trancou em si. A bombinha de ar tem ajudado, mas não é a mesma coisa… Volta… Por favor.
Beijos, Carla
* Visitas ao lugar-comum em O livro das semelhanças de Ana Martins Marques.
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O Começo
Como qualquer garota da cidade ao chegar num interior, eu me deparei com um cenário muito incomum se comparado ao que eu estava realmente acostumada. Muito parado, muito calmo, sem tantos carros e as pessoas não paravam de olhar para mim. Eu tinha essa certeza que era por eu estar meio gordinha, mas depois percebi que isso era normal. Diferente, porém, normal. Não que eu seja normal. Com meu cabelo armado, pareço uma aranha armadeira pronta para intimidar meus inimigos e no meu caso a maioria eram inimigas.
Isso vai parecer mais uma história comum de adolescente da cidade grande que chega na cidade do interior. Mas não é. Tem um agravante aqui que muda tudo. Torna minha vida horrível e ao mesmo tempo interessante. Eu ter que lidar com isso é o meu pior pesadelo, minha pior alucinação e um passatempo que se tornou uma atividade horrível. Eu sou preta, logo, não sou vista com bons olhos pela maioria das pessoas. Porém, eu tento viver um passo de cada vez, sentindo o que tem para ser sentido e pulando as fases, como num videogame.
O dia era três de janeiro e o ano não faz diferença. Nota-se que foi no início mesmo, começo do ano. Eu tinha acabado de chegar na casa nova e estava ajudando minha mãe com a mudança; enquanto corria atrás de um gato que saiu da gaiola e estava em alvoroço tentando fugir para lugar nenhum, já que a casa antiga dele ficava há pelo menos uns 500 quilômetros de distância dali. Eu continuei, fui descobrindo objetos velhos que não lembrava mais e então fui lembrando de coisas que havia esquecido há bastante tempo. Não era a primeira vez que eu estava indo naquele local, a primeira vez havia sido há uns 10 anos para visitar parentes em um momento difícil. Naquela época eu ainda era uma criança e não sabia muito bem das coisas. Criança não sabe de nada, na verdade. Só sabe falar a verdade. Eu achei uma caixa escrito “mapas da Jô” em cima da tampa. Sim, Jô é meu nome. Eu não gostava muito no início, mas hoje me acostumei e começo a entender as nuances do mundo, dentro delas, aquelas irremediáveis. Então se não há nada o que fazer sobre alguma coisa, está feito.
No momento era a tardinha. Ainda se via o sol, distante e algumas nuvens rosadas com laranja. O barulho de caminhão e pessoas trabalhando era muito alto, então eu mal pude ouvir o vento. Mas puder sentí-lo. Era forte e um pouco gélido. Algo que eu gostava. Pensava que finalmente teria a chance de usar aquele moletom que achava lindo mas nunca realmente precisei usar. Eu ganhei aquele moletom do meu antigo pai, ele achava que estava escrito algo relacionado a New York, mas quando eu recebi, era New Year. Foi um erro inocente e eu acabei gostando mais ainda por isso. O Marcos era um cara legal no início, mas ele decepcionou demais a minha mãe e eles acabaram terminando. Quando a mudança estava acabando, eu estava enxarcada de suor e nem havia percebido. No entanto, percebi o quanto consigo fazer atividades agora sem perceber. Isso é bom.
Minha mãe, que eu normalmente chamo só de Má ou Mã, é a verdadeira heroína de qualquer história. Eu fico triste por ter demorado tanto para perceber isso. Ela me criou praticamente sozinha e teve que trabalhar muito para isso. O que acabou nos tornando distantes e me fez sentir que eu nunca teria intimidade com ela. E o pior, ela tentava criar essa intimidade, porém eu estava muito na defensiva e não conseguia aceitar fácil. Na verdade, nem aceitar mesmo. Ainda não somos tão próximas quanto eu gostaria, mas somos muito unidas, assim por dizer.
Mas a minha mãe não é a grande questão dessa história. A grande pessoa que torna tudo diferente. Eu quero chegar lá, mas calma.
Minha mãe e eu ficamos tão cansadas após a mudança que decidimos arrumar tudo só no outro dia. Que por sinal, era um sábado. Eu então fui dormir. Arrumei minha cama de qualquer jeito, coloquei alguns lençóis e panos para deixar mais confortável e deitei. Ao fechar meus olhos, ainda acordada, ela chegou. “Nossa, Jô, tu é preguiçosa mesmo!”, disse a pequena criatura que aparecia aos meus pés, tentando subir na cama, sem sucesso. “Vou passar a noite inteira aqui? Me ajuda logo”, reclamou a criatura. Eu estava bastante cansada para ela. Meu olhos reviraram em descaso. Respirei fundo, dei uma bufada e finalmente levantei para ajudar minha companheira de todas as noites. “O que você quer, Fri? Eu tô bastante cansada hoje, me deixa dormir logo”. Mas eu sabia que falar isso não adiantaria muita coisa e que ela iria insistir até eu contar algo interessante. “Como sempre, vim buscar sua alma!”. A Fri, que na verdade se chamava Frieza da Noite, sempre tentou me amedrontar com essa conversa de alma. Mas eu não caio mais. Ela tem a língua presa e fala com voz de criança. Não tem como levar a sério alguém assim. Mesmo que seja um ser sobrenatural que ronda minha vida desde algum momento que eu não consigo lembrar.
“Ok, Fri. Senta lá“. Falei em tom sarcástico com veneno escorrendo pelos cantos da boca. A Fri era chata, mas era companheira, ela não havia me abandonado desde que eu me entendia por gente. Eu já pensei em falar sobre ela com a minha mãe, mas ela nunca acreditaria. Então não falei. A Fri é um segredo só meu. “Não vou sentar, não! Vou deitar. E vai logo fastando que eu quero espaço“. Sim, ela é bastante espaçosa. E eu durmo numa cama de solteiro, logo, não tem espaço para nós duas, eu tenho que dormir encolhida. “Fri, por favor, só hoje, me deixa dormir sozinha“. Falei em súplica. “Eu realmente preciso descansar para arrumar toda essa bagunça amanhã”. Fri deu de ombros, empinou o nariz, virou as costas e deitou. Felizmente, deitou encolhida o suficiente para eu poder deitar normalmente. A Fri é uma criaturinha de pele preta, que tem cabelos e olhos brancos. Ela tem uma boca enorme e é muito engraçado quando ela ri de mim. Já falei, mas ela tem a língua presa e fala engraçado. Ela não tem sapatos e suas roupas são só uns trapos misturados em forma de um longo vestido. Às vezes ela cai sozinha ao tropeçar no vestido. Eu já tentei cortar, mas sem sucesso. Mesmo quando consegui, na outra noite estava lá como se tivesse crescido sozinho. Seres sobrenaturais são realmente misteriosos.
Eu dormi sem muitas dificuldades. Cansaço realmente ajuda uma jovem a dormir melhor. No outro dia, como sempre, o local onde a Fri dormiu estava vazio e eu só voltaria a vê-la à noite. Decidi então arrumar meu quarto. Mas antes, claro, fui socializar com minha mãe ao tomar café da manhã. Para minha surpresa, ela ainda estava dormindo. Deveria estar exausta. Eu decidi então preparar algo para comermos. Quando procurei no meio das caixas por comida, acabei derrubando uma delas e minha mãe ouviu. Ela desceu depois de gritar e checar se estava tudo bem. Claro que estava, eu só tinha quebrado a cafeteira. Eu estava no início da minha vida adulta, logo, café era meu combustível. Minha mãe foi gentil e compreensiva o suficiente para entender que foi um acidente. Ela já estava madura demais para discutir com uma jovem como eu. Nós decidimos sair para explorar a cidade em busca do tão necessário café da jovem.
Encontramos uma pequena padaria próxima e tomamos café lá mesmo. Era um local pequeno, mas aconchegante. Tinham mesas do lado de fora e poderíamos curtir um ventinho enquanto fazíamos a nossa refeição. O dono nos olhou estranho a princípio mas depois nos serviu corretamente. O café era normal, sem nada demais. Numa cidade pequena não vou achar um Starbucks da vida. Porém, eles serviam bolos incríveis que eu jamais vou esquecer. Deve ser coisa de interior. Na cidade grande nunca vejo isso. Ao chegar em casa, ajudei minha mãe com a cozinha e sala, limpamos tudo e fui para o meu quarto. Essa etapa era a mais difícil porém, mais divertida para mim. Eu poderia colocar tudo onde eu quisesse e deixar tudo como eu gostava. Caprichei tanto que demorei a tarde inteira nisso. Quando finalmente terminei, já era possível ver as nuvens rosadas e alaranjadas pela janela. O dia estava acabando. E com isso, a Fri apareceria. Na última caixa que decidi organizar, achei a caixa escrito “mapas da Jô”. E como se eu jamais tivesse esquecido, uma lembrança veio a minha mente. A lembrança de 10 anos atrás. A lembrança da primeira vez que eu havia ido naquela cidade. Já era quase noite quando comecei a pensar nisso. Então, como um gato pulando a janela, vi Fri aparecendo na minha janela.
Dessa vez, ela não falou nada. Ela acabara de perceber a caixa em minhas mãos e só ficou olhando. “Fri, tá tudo bem?”, perguntei, preocupada com aquela situação atípica. Mas no fundo eu já sabia do que se tratava. “É claro, humana. Não sou boba nem nada”, rispidamente com a língua presa. Foi então qie veio à minha mente toda a história daquela caixa de mapas.
Foi tudo bem rápido. Se passaram 10 anos desde que eu havia passado dois dias naquela cidade, naquela casa. Eu era uma criança e não entendi bem o que estava fazendo ali. Minha mãe, meus primos e meus tios choravam e conversavam entre si de forma bastante receptiva, como se quisessem acalentar os corações uns dos outros. E era realmente isso. Era meu primeiro dia ali e todos estavam de luto pela morte da minha avó, mãe da minha mãe. O nome dela era Joana e meu nome Joyce foi uma homenagem distante à ela. Kátia era minha tia mais chorosa, ela era a filha mais nova e estava bastante abalada com tudo aquilo. Todos moravam naquela cidade, com exceção de minha mãe e eu. Nós estávamos meio deslocadas, mas no final das contas, só importava estar ali. Foram várias horas e eu, como criança, estava morta de tédio e queria ir embora. Pedi várias vezes à minha mãe, mas ela negava e tentou me comprar com um picolé. Eu fui facilmente vendida. Era de goiaba e eu amo goiaba.
Naquela noite, eu estava pela primeira vez naquela casa, a casa da minha avó. Fiquei lá por um tempo vendo TV e depois que estavámos só minha mãe e eu, nós conversamos. Minha mãe me explicou sobre o que tinha acontecido e me explicou o que era a morte. Na época, ela falou em uma viagem longa para tentar amenizar o impacto. Mas não precisou, eu era pequena demais para entender. Então, depois de alguns minutos, minha mãe foi preparar comida. Eu ainda queria mais picolés e pedi à ela. Ela negou veemente, indicando que estava próximo da hora do jantar. Eu queria aquilo de qualquer jeito. Sabe como são as crianças, birrentas. Foi então que eu olhei para um armário e achei uma caixa. Estava cheia de mapas do mundo, mapas de países, entre outros. Eu peguei a caixa e saí de dentro da casa. Minha mãe sabia que eu não iria longe, ela achou que eu ia apenas brincar com as crianças da rua. Mas essa não era minha intenção. Eu peguei os mapas e saí de casa em casa tentando vendê-los. Queria o mínimo, eu cobrava centavos pelos mapas, mas queria o suficiente para comprar um picolé. Foi ficando tarde e eu continuei a fazer aquilo. Os vizinhos, que levaram na brincadeira, acabaram comprando alguns dos mapas e eu consegui o valor necessário para comprar meu picolé de goiaba.
Eu saí em direção à venda, mas já estava à noite. E eu era uma criança. Uma criança com péssimas noções de direção, por sinal. Logo eu me perdi. De repente já estava muito tarde e eu estava próxima a um terreno abandonado com arbustos muito altos. Eu estava com medo, com fome e perdida. Para uma criança, isso é mais que suficiente para desencadear um choro sem precedentes. Eu chorei. Chorei e chorei. Solucei bastante e não conseguia parar. Eu estava com uma caixa na mão, cheia de mapas, dinheiro no bolso e nada mais. A essa hora minha mãe já devia ter alertado todos os vizinhos para me acharem. Eu queria ir para casa. Então comecei a sentir frio. Muito frio.
Foi então que eu vi dois pontos brancos no meio dos arbustos. No meio da noite escura, no meio daquela tristeza sem fim, eu vi dois pontos brilhantes. Eu então parei de chorar e percebi que aquilo era algo que estava olhando para mim. Eu não senti medo, senti curiosidade. E não senti perigo naquela direção, senti inocência. Quando me aproximei, vi a Fri pela primeira vez. Ela estava olhando para mim, sem entender o porquê de eu estar chorando tanto. Ela olhou para a caixa e falou, “por que você está chorando?”. Então eu dei um leve sorriso e respondi, “eu me perdi, quero minha mãe”. Eu percebi que ela falava com a língua presa e achei muito engraçado. Meu medo passou um pouco e comecei a parar de chorar. Então perguntei, na espoerança de conseguir chegar em casa, “onde estamos?”. “Não sei, eu só fico vagando por aí”, respondeu a criatura. Eu percebi que ela não tinha casa e também percebi que não receberia ajuda vindo dela. “O que tem na caixa?”, perguntou a Fri. “Mapas”, falei simplesmente. “Por que você não usa esses mapas para chegar em casa?”. Por um momento, pareceu muito óbvio para mim. Eu tinha a solução nas mãos o tempo inteiro. Então eu comecei a rir. Ri sem precedentes. A Fri achou engraçado e riu também. Ficamos rindo e conversando por um longo período.
Quando eu percebi que tinha que chegar em casa, ouvi barulho de pessoas gritando. Procurando algo. Era minha mãe. Ela estava com um grupo de pessoas me procurando pela cidade. Eu gritei e ela veio na minha direção. Correndo. Às lágrimas. Minha mãe estava chorando mais que no velório da minha avó. “Graças a Deus, Joyce! Você quase me mata do coração!”, falou minha mãe, aos prantos. Então ela perguntou,“como você veio parar aqui, menina? Você vai acabar pegando a ‘frieza da noite’ e ficando resfriada”. Frieza da noite? Eu achei aquilo intrigante e imaginei que fosse minha nova amiga, que por sinal, havia sumido. Perguntei à minha mãe: “mãe, quem é a Frieza da Noite?”. Ela não respondeu exatamente, “Sua avó costumava falar que quem saísse durante a noite, poderia ficar resfriado por causa da frieza da noite. Vamos para casa logo, você precisa tomar um banho e ir dormir. Amanhã vamos voltar para a capital”. E assim, fomos para casa.
Daquele dia em diante, todos as noites, eu via a Fri. Ela aparecia no meu quarto, no banheiro, na sala quando eu estava sozinha. Mas ela nunca aparecia na frente de outras pessoas e eu decidi não falar sobre ela para ninguém. Eu lembrei que chamei ela de Fri por causa da história da minha mãe e porque ela nunca falou seu nome de verdade.
Naquela noite da mudança, eu lembrei de tudo. Lembrei de quando tinha conhecido a Fri e me senti bem. Ela me fez companhia e me tirou o medo no momento que eu mais precisei. Eu percebi que estávamos novamente na cidade natal dela. E eu estava prestes a começar uma nova vida. E é claro que a Fri estava incluída nisso. Naquela noite, fomos dormir sem eu reclamar do espaço dela. Foi uma noite tranquila.
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UnReal: Entrevistas - 01
Ajuste sua televisão e fique por dentro da repercussão causada pelo polêmico beijo que Aurora Jenssens deu no nosso Barchelor da vez. Confira aqui tudo o que aconteceu no último episódio de Everlasting!
Émille Fontaine
— Ah... Como é que eu posso dizer isso sem parecer grosseira. — Resmunguei cruzando minhas pernas longas, deixando a mostra parte das coxas pálidas. Eu jamais admitiria aquilo em voz alta, mas tinha passado alguns cremes com o efeito firmador para que elas parecessem ainda mais firmes e, claro, alguns truques de maquiagem com contorno para que elas parecessem mais torneadas. Me inclino um pouco mais na direção de quem me perguntou aquilo.
— Não quero que me entenda mal, mas ela vai ser vista como uma inimiga pelas outras meninas... Talvez elas até tentem algo contra ela. — Pisquei meus olhos grandes. Eu sabia muito bem do poder dos meus cílios longos e dos meus lábios. Apertei-os rapidamente para que ficassem ainda mais vermelhos.
— Elas vão se aproximar apenas por interesse e pode ser que toda aquela ousadia... Não seja ao certo o que ele procura. — Me inclinei mais uma vez, tocando a coxa da pessoa sem nenhuma timidez verdadeira, mas mesmo assim as minha bochechas coraram.
— Mas você já deu uma boa olhada naquela menina? Ela é linda. Eu não faria menos se tivesse aquele sorriso. — Menti, descaradamente e dei um sorriso doce. Joguei meus cabelos loiros para trás e pousei os dedos em meu colo, para tocar o meu decote discreto. Ser uma vadia boa estava sendo muito complicado e eu estava apenas começando naquele inferno.
Brianna Audrey Kanneberg
— Sabe, eu não me surpreendi quando a Aurora fez aquilo. Na verdade estava bem claro que alguma das candidatas iria fazer isso ou algo do gênero — Enquanto respondia o entrevistador lixava minhas unhas, não tive tempo de fazê-las antes do show começar afinal minha agenda estava lotada de audições para fazer naquela semana e não ter um agente piora as coisas.
— Mas ela não agiu de forma errada, pelo contrário, essa "inesperada" atitude é o que justamente chama tanto público para programas como esse. Porém isso não quer dizer que tornarei amiga dela, na verdade só me fez vê-la ainda mais como uma oponente. — As palavras saíam sem controle pela minha boca então decidi dar uma pausa de alguns segundos para controlar meus pensamentos, afinal não podia mostrar quem eu realmente era, ainda.
— Claro que eu não penso o mesmo das outras candidatas, na verdade elas me parecem ser pessoas adoráveis e eu estou louca para ser amiga das mesmas. — Ingênuos, mal sabiam eles que durante o voo enquanto elas estavam entretidas entre si, eu lia suas fichas e planeja o melhor modo de derrotá-las, o modo com eu consegui as ficha foi simplesmente fácil, afinal foi preciso apenas seduzir um dos cara que trabalhava na produção e pronto, ele me enviou cada uma das fichas para o meu e-mail.
Esperança Martell
Observava num canto sentada, pareciam não notar minha presença, mas pouco me importava. Cansei de escutá-las discorrer sobre o quão atirada a bela jovem foi ao beijar o cara, mas se ela quis fazê-lo o que importa? Nem o conheço para nutrir algo, não me surpreendeu um fato desse, já o esperava de qualquer uma a qualquer momento, sorri de canto quando um dos responsáveis pelas entrevistas individuais me chama, isso vai ser bom.
— É uma competição, não estamos numa colônia de férias, cada uma usa suas armas. — Me pronuncio dando de ombros calma como se falasse do clima.
— Estamos vendo que alguém saiu na dianteira. — rio baixo, confesso que achei uma jogada de mestre da parte de Aurora. Não vou me importar de falar com ela, com todas. Isso não quer dizer que seremos melhores amigos, só uma boa convivência é válida.
— Acho melhor procurar meu produtor, quem sabe não exista algo mais interessante para se fazer.
Aphrodite Santhos
Por que um beijo dá tanto alarido? Não é normal agora no século XXI as pessoas saírem por aí beijando as outras como se estivessem apenas se apresentando? Deslizei o meu olhar pela janela, enchendo o meu peito e esvaziando no instante seguinte. O meu sangue está a percorrer pelas minhas veias apenas com o combustível da raiva que tenho pelo James. Ah, se eu apanho aquele desgraçado. É desta que eu elimino a coleção de cuecas dos garotos que ele mais idolatra da galeria dele. Ele não espera pela demora.
Girei a minha cabeça de volta para as inúmeras garotas esbeltas que estavam posicionadas à minha frente, ainda cochichando sobre a tal garota que supostamente foi a primeira a provar os lábios do Barchelor. Aquilo não era nada vitoriano. Coloquei as costas direitas e as minhas mãos juntas em cima da saia do meu vestido quando finalmente me chama rampara “conversar”, como se ser entrevistada em frente à uma câmera pudesse ser considerada uma conversa apenas. Se havia algo mais que me estava também a irritar, era toda aquela algazarra desnecessária.
— É deveras frustrante ouvir esse tipo de discurso em garotas como todas aqui. As outras candidatas falam como se ela tivesse feito um crime em que mereça ser punida com execução e que até já amam o Barchelor! — Por conta da raiva contida, as última oração tinha saído num fio de voz de pura ironia. Engoli a saliva e mantive a minha postura confiante. Uma futura Rainha de França tem sempre que ter a cabeça erguida para a coroa não cair.
— Se eu pudesse dar um conselho para as demais candidatas seria: Sejam mais dignas a vocês mesmas. Em vez de dez mandamentos que vos ensinaram na vida, utilizem apenas um aqui. Elaborem o vosso jogo. Enquanto perdem tempo em falar do dela, ela continua a jogar de maneira inteligente.
Sem deixar que o entrevistador me faça mais perguntas ais quais não quero responder, decido sair daquele local e ir apanhar ar. Raios, James. Ainda por cima, esta semana tinha uma prova de Matemática importante!
Não iria reprimir Aurora pelo que fez. Seguiu o seu instinto e mostrou o que queria fazer neste Reality; mostrou que era cheia de si. E nem eu nem ninguém somos alguém para julgar o que a maioria das garotas pretendem fazer aqui dentro.
Cecily Clarck
Nos bastidores não se falava em outra coisa. Todos comentavam sobre o tal beijo inesperado. Droga!!! Exclamo comigo mesma. Eu deveria ter feito isso! Por que não pensei nisso? Seria um bom jeito de arrebatar o público já no episódio de estreia Reality. Fico me questionando em silêncio e até sentindo uma pontada de inveja daquela candidata.
Quando me questionam, eu dou o meu melhor sorriso e jogo os meus cabelos ruivos para trás:
— No lugar dela eu também faria o mesmo! Afinal, quem é a louca que recusaria um beijo em Edward ?
O entrevistador me questiona sobre o fato de não ter feito o mesmo quando fui apresentada ao bonitão.
— Ora! Pelo simples fato de não querer ser apenas mais um clichê. — Dou um sorriso sem graça. — Mas teremos outras oportunidades, não é mesmo?
Reconquisto minha segurança e olho para a câmera dando uma piscadinha e um sorriso malicioso.
Katherine Monroe
Assim que Robin me contou detalhadamente sobre o que a tal Aurora aprontou, senti vontade de gritar de raiva por não ter tido essa ideia antes. Certo que entrei nesse programa no intuito de não cobrar muito de mim mas eu também não poderia simplesmente entrar e passar despercebida e ainda ter passado um vexame por culpa da minha bexiga.
O fato é que eu precisava pensar numa maneira de fazer a atitude dela passar despercebida perto da minha, nem tentei desfarçar a minha fúria. Robin ergueu uma sobrancelha e eu dei um sorriso cínico.
-Ela quer se achar, ser melhor que as outras mas quer saber? Ridículo, só vai levar fama de vadia.-Naquela altura eu nem estava falando diretamente pra ele, mas falar alto descarregava minha raiva.-Nada contra as vadias, na verdade elas são incríveis, o meu problema real é com essa...garota em si. Aurora se acha mesmo muito esperta mas eu posso provar que sou melhor...Corrigindo, eu posso provar que sou PIOR que ela!-Saí pisando firme.
Eu sempre gostei de ser melhor que alguém e óbvio que esse acontecido não passaria despercebido pela minha superioridade. Minhas mãos estavam fechadas tão forte que a minha palma doía pela força que minhas unhas cumpridas faziam na pele. Mas não me importei, porque apesar de todas as terapias que eu já passei na vida, nenhuma conseguiu me tirar o prazer de causar minha própria dor nem que seja pequenininha, só para aliviar minha raiva.
Não gastei muito tempo tentando elaborar uma coisa incrivelmente melhor que a atitude de Aurora, na verdade, meu sorriso se alargou assim que uma luz se acendeu na minha mente, e eu colocaria em prática na primeira oportunidade.
Krissa Arnbjörn
Era extremamente estranho andar pelos corredores dos bastidores e não escutar as pessoas falando de outras coisas. Em um momento, todos estavam lá, falando mal de Aurora por ela ter beijado o Edward; escutei coisas como oferecida, como puta e até mesmo como vagabunda, mas também ouvi gente falando que adorou a atitude da menina em fazer isso.
— O que você acha disso? — o entrevistador questiona quando sento na poltrona onde algumas candidatas já haviam estado para falar em frente às câmeras.
Estava um pouco distraída, meus pensamentos, quando não estavam no reality, ou em coisas envolvendo o mesmo, estavam sempre em Elena e nas coisas bonitinhas que ela fazia, minha filha era um amor e, mesmo tendo sido minha decisão vir para cá participar, eu sinto saudade.
— Krissa! — Chamaram-me mais uma vez e, então sai do transe em que me encontrava.
— Eu acho que vocês todos fazem tempestade em copo d’água — Respondi pegando um copo de vodca que estava em cima de uma das mesas do camarim em que agora eu me encontrava, cruzei minhas pernas e vi um dos produtores me encarar.
— A garota só beijou o Edward, ela pelo menos teve alguma atitude, já ele... — Limpei a garganta, não era meu objetivo parecer extremamente rude nos primeiros episódios — Edward estava claramente bastante incomodado com o que estava acontecendo, me entende? Ele precisava de um empurrão, acho válido que a Aurora tenha feito isso.
A pessoa que havia me perguntado isso — a qual eu não sabia o nome — sorriu de canto. Era um homem, não era produtor, pois eu conhecia todos, mas era alguém do interior da produção.
— Você estava lá quando o beijo aconteceu certo?
— Errado, eu não vi totalmente. Fiquei sabendo depois, parece que as fofocas correm rapidamente aqui. — Bebi mais um gole de minha vodca, ajudava a me acalmar.
Era a mais pura verdade, eu ainda não usaria dos meus atributos para mentir, aquela era uma pergunta que não necessitava de mentiras. Eu não tinha visto nada, nada mesmo, tinha apenas escutado.
— Por mais que eu ache que eles realmente se beijaram — Suspirei antes de responder — Eu prefiro não criar uma opinião sobre o tipo de Aurora ou sobre o tipo de Edward, eu ainda não conservei com nenhum deles.
Aurora Janssens
Fui desperta de meus pensamentos quando o apresentador finaliza sua pergunta, esperando ouvir minha resposta de imediato.
— Ouvi dizer que foi a senhorita a causa de todo esse burburinho que anda se espalhando pelos bastidores.
Ah, é claro. Fiquei sabendo, através de Honey, que o beijão que eu tasquei no tal de Morrison foi o assunto que deu o que falar nos bastidores. HAHAHAHAHAHAHAHA!!!!!! Eu não poderia estar mais feliz com isso!!! Ser assunto de fofoca logo no início do reality, não é maravilhoso??
— Bom, eu fiquei bastante surpresa com a repercussão que este assunto teve. — Disse de forma delicada, fazendo minha cara de anjinho.
— Não imaginei que um "beijo" causaria tudo isso. — Finalizei a resposta fingindo estar surpresa, mas era óbvio que não.
Honey tinha me falado para ir fundo nessa e foi exatamente o que eu fiz. Eu já tinha tudo esquematizado em minha mente e pelo visto deu super certo. Se depender de mim, irei causar cada vez mais e usarei de tudo quanto é método para continuar sendo o destaque de Everlasting.
— O que pensa sobre tudo isso? Digo, por que tomou esta atitude logo de cara? Sabe que isso só irá fazer com que crie inimizades no reality, já que todas ali estão competindo por Edward Morrinson. — O tal apresentador continuou me lançando perguntas, causando um certo incômodo.
QUE DIABOS!! Minha vontade era de mandá-lo para o raio que o parta!!! Só que euzinha, Aurora Janssens, não pode nem sonhar em estragar tudo por causa de um apresentador curioso e irritante, portanto dei o meu melhor sorriso e respondi da melhor forma que eu pude.
— Bom, eu acredito que um beijo não é nada demais. EU quis fazer isso, por que eu senti que era certo. — respondi de uma forma que minhas palavras demonstrassem a mais pura sinceridade, o que fez com que o mesmo me perguntasse se eu estaria apaixonada já por Edward.
— Ainda é cedo para responder isso, mas acredito eu que nada é impossível, afinal nos encontramos o amor em quem menos esperamos.
BLEERR!!! Como se o amor realmente existisse!! Pelo menos este ser humano chatonildo acreditou, já que seus olhinhos brilharam ao ver minha aparente sinceridade ao respondê-lo. Até parece!
— Já sobre as demais candidatas, eu posso dizer que eu não tenho culpa se o beijo que eu dei em Edward as incomodaram, faz parte. Não tenho culpa se eu tenho mais atitude que elas, mas se querem minha inimizade, tudo bem, eu não me importo. Agora chega de perguntas por hoje. — Finalizei dando ombros.
Claro que chegou aos meus ouvidos os comentários das candidatas sobre isso. Ouvi dizer que teve umas até que me apoiaram e outras que caíram matando em cima de mim. Hahahaha!! Até de vadia eu fui chamada, como se isso me afetasse!!!! Com toda certeza, gostariam de ter feito o que eu fiz! INVEJOSAS!!!!!!. Agora, se querem me ter como inimiga, prepare-se queridinhas, pois garanto que vão se arrepender de querer ter Aurora Janssens como inimiga!! Me aguardem!!
Vênus Beatrice Yolanda
Coloquei alguns fios do meu cabelo atrás de minha orelha, exibindo um brinco reluzente, que não passava de uma bijuteria, e dei um sorriso amarelo para a figura em minha frente. Não acredito que perdi uma oportunidade para me lançar aos braços do Edward por causa de um atraso no voo, e, se não fosse o bastante, uma piranha qualquer conseguiu chegar primeiro.
— Tenho que admitir, foi uma jogada ousada e... — Meu sorriso se expandiu maliciosamente. — Perigosa. Posso afirmar a você que algumas garotas desse show não gostaram nada do que... hm, Aurora o nome dela, certo? — Realmente não me lembrava do nome da vadia, então apenas aguardei que o informante assentisse para mim.
— Então... Muitas não irão se agradar do que Aurora fez, e irão tentar derrubá-la, e como dizem por aí, quanto mais alto estiver, maior é a queda, certo? — Arrumei o vestido colado em meu corpo, exibindo todas as minhas curvas e coloquei a mão sobre meu colo, teatralmente.
— Claro que eu não concordo com esses pensamentos... Longe de mim querer prejudicar alguém no reality, estou aqui apenas para conhecer Edward e conquistar o coração dele. — Mordi levemente meu lábio inferior refletindo nas mentiras que acabei de proferir. Aurora fez sua escolha, conscientemente ou não, de entrar em meu caminho para o sucesso, e agora eu vou fazer de tudo para que ela desapareça.
Pergunta do capítulo
❶ - 𝚂𝚞𝚊 𝚙𝚎𝚛𝚜𝚘𝚗𝚊𝚐𝚎𝚖 𝚘𝚞𝚟𝚒𝚞 𝚊𝚕𝚐𝚞𝚎́𝚖 𝚌𝚘𝚖𝚎𝚗𝚝𝚊𝚗𝚍𝚘 𝚜𝚘𝚋𝚛𝚎 𝚘 𝚘 𝚋𝚎𝚒𝚓𝚘 𝚍𝚎 𝙰𝚞𝚛𝚘𝚛𝚊 𝚎𝚖 𝙴𝚍𝚠𝚊𝚛𝚍, 𝚌𝚘𝚖𝚘 𝚎𝚕𝚊 𝚛𝚎𝚊𝚐𝚒𝚞, 𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚙𝚎𝚗𝚜𝚘𝚞 𝚎 𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚏𝚊𝚕𝚘𝚞 𝚜𝚘𝚋𝚛𝚎?
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