#o que devo vestir
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Tudo azul?
A elegância da cor azul é algo que “mexe comigo”. O azul é sempre a minha primeira escolha, desde roupas e acessórios. Continue reading Tudo azul?
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#aprender#com que roupa eu vou? você é clássica? moda#cores#mentoria#motivos para usar azul#Mulheres#o que devo vestir#paleta azul#Pense Nisso#vestimentas
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Amanhã o sentimento pode ser outro
Amanhã o sentimento pode ser outro, assim como a mudança do tempo repentino. Um dia estamos amando e no outro os sentimentos simplesmente some. O término pode acontecer no meio de um jantar em uma sexta-feira a noite ou até mesmo por uma simples mensagem no celular em uma segunda-feira de manhã e nunca estamos preparados para lidar com essa situação, esse amor não era para durar uma vida inteira? E o que fazemos com as promessas? Os planos? Os sonhos? E a história que escrevemos, o que fazemos com ela? As pessoas mudam assim como as estações do ano, constantemente estamos fazendo escolhas fáceis e difíceis, uma luta interna sobre o que é certo e o que é errado, será que devo dar continuidade com essa pessoa? Será que no futuro ela me fará feliz? Será que estou no caminho certo? Se existe dúvidas é porque você já sabe a resposta e se você pensa em deixar alguém é porque você já fez sua escolha, então não há muito o que pensar, mas esses questionamentos não deveriam ter surgido no início? Por que eles surgem depois que começamos a caminhar com alguém ou quando nos casamos? Existem pessoas que são raras e simplesmente reconhecem o seu erro, sabe que não irá dar certo e tem seus motivos e decide não dar continuidade e tem aquelas que conhecem outras pessoas mais ‘’interessantes’’ e renuncia a tudo, inclusive os próprios filhos e de si mesmo. Você já deve ter escutado alguém falar ‘’ele me trocou por uma mulher mais nova ou ela me deixou por um homem mais novo’’ é como se fosse trocar um brinquedo da infância que não tem mais serventia por um brinquedo mais novo, parece simples, mas não é, não para quem fica para trás se questionando o que fez de errado e quem lida com as consequências é quem ficou para trás, mas e quem fez a escolha de nos abandonar? É apenas alguém que faz reciclagem com pessoas, quando não tem serventia e enjoou o ciclo se reinicia é o tipo do ser humano que não se agrada com nada, gosta do fácil e não quer assumir responsabilidades, infelizmente nunca estamos preparado para lidar com essa situação de abandono, ser trocado, um termino feito de qualquer jeito sem olhar em nossos olhos, mas o que podemos fazer por nos mesmos e nos proteger quando existir sinais, vestir a nossa armadura e ficar com o coração em paz e ciente que oferecemos o nosso melhor independente de qualquer relação e a porta deve estar sempre aberta para qualquer despedida e o que não podemos deixar acontecer é quando a pessoa decidir ir embora nós irmos com ela, nossa essência não pode ir e o nosso coração deve ficar conosco e não com quem decidiu ir. Erga a cabeça quando essa pessoa estiver na sua frente com as malas prontas, enxugue a lagrima que escorre no seu rosto, respire fundo e acompanhe até a porta e se for necessário dizer algo, diga ‘’A sua sentença foi assinada, viva com as suas dúvidas, incertezas e o com o seu amor com prazo de validade, você não encontrará alguém como ‘’eu’’, você não viverá uma história como a nossa e espero que tenha valido a pena a sua escolha e quem assinará a sua sentença sou ‘’eu’’ e quem baterá o martelo será o destino. Tenha uma ótima vida’’. Orgulhe-se de si, seja forte, seja corajoso (a) e não deixe de acreditar que você não serve para o amor, você serve para ser amado (a) por alguém que realmente quer amar você. O café pode até esfriar, mas você tem o domínio de mantê-lo na temperatura ideal, mas não para outra pessoa e sim para si mesmo.
Elle Alber
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Vai cuidar de mim? | Zayn Malik
avisos: contém cenas explícitas, linguagem agressiva, menção à armas de fogo, sangue e assuntos relacionados.
masterlist
Se passam das 2h da madrugada e Zayn ainda não voltou. Não que eu me importe com ele, mas é estranho o fato de ele estar demorando tanto, afinal, saiu cedo. Talvez tenha acontecido algo. O que eu devo fazer? Ligar pra ele? Não sei se teria coragem de mandar mensagens, não sei o que ele pode estar fazendo, e se estiver com outra? Meu coração aperta com a possibilidade. Mesmo que tenha me casado com ele para que nossas famílias entrassem em um acordo de paz e eu não o amasse quando fui obrigada a me vestir de noiva e casar com ele, eu já me sinto diferente ao seu respeito, depois de tudo o que vivemos juntos.
Sinto um nó se formar em minha garganta com a possibilidade de ele estar me traindo ou que tenha morrido. As duas são assustadoras. Fere o meu ego pensar que ele pode estar buscando em outras o que eu não lhe dei desde o primeiro momento, por não estar pronta. E mesmo que eu não demonstre amá-lo e lhe diga algumas coisas horríveis - das quais eu não me orgulho - em nossas brigas, eu ainda me sinto mal por saber que ele pode estar machucado por aí e eu não possa fazer nada a respeito. Mordo o lábio e ao rolar na cama por horas e horas, eu decido me levantar, caminhando até o banheiro para lavar o rosto, tentar me acalmar. Zayn é um fofo comigo na maior parte do tempo, eu já estou muito arrependida pelo que lhe disse mais cedo, em um momento de surto.
HORAS MAIS CEDO
— Zayn! — o chamei pela quinquagésima vez, enquanto o procuro pela casa, tendo o seu celular em mãos. Sinto que vou explodir de raiva, me arrependendo profundamente de ter atendido a porra da ligação que lhe fizeram há alguns minutos atrás. O encontrei sentado na sala, assistindo a um seriado qualquer. Ele me olhou confuso, encarando o seu celular.
— O quê? Aconteceu algo? — questionou despreocupadamente, aparentando estar confuso.
— Aconteceu algo sim, Zayn! Acontece que uma tal Jade te ligou e parecia ser bem íntima sua quando atendi. Mas não para por aí, pode me explicar que porra é essa aqui também? — eu abri o aplicativo de mensagens, onde encontrei diversas fotos dessa maldita Jade em posições… Comprometedoras. Não sei explicar a cólera que pesa em meu coração, só sinto vontade de esganá-lo agora mesmo. — Você prometeu que não deixaria os seus “casos” tão evidentes quando estivéssemos casados, você prometeu! — rosnei, sentindo meus olhos arderem.
— Eu nunca abri essas fotos, S/N. — ele respondeu naturalmente — Você deve ter percebido isso.
— Não, eu- — realmente, eram muitas mensagens, estas que foram enviadas há muito tempo atrás. Nem pensei nisso no momento em que vi as fotos, minha raiva me cegou — Olha, você-
— Eu não deixaria meu celular desbloqueado em um lugar que você pudesse encontrar se estivesse sendo infiel a você. — me interrompeu e achei que estivesse bravo, mas quando o vi sorrir de lado me senti um pouco mais… Aliviada? — De qualquer forma, fico feliz em saber que você sente ciúmes de mim.
— O quê? Claro que não! — respondi rápido, quase ao menos pensando na resposta — Eu só… Só acho injusto que-
— Eu acho que é injusto você estar surtando comigo quando poderia estar bem aqui. — apontou para seu lado no sofá — Ou aqui. — logo em seguida para seu colo. Enruguei as sobrancelhas e o olhei com desdém.
— Eu não sinto ciúmes de você, Zayn. Acorda! — o repreendi, mais como se quisesse provar algo para mim mesma — Eu nunca teria ciúmes de alguém como você! Eu ao menos te amo. — a expressão de Zayn murchou no mesmo instante, se tornando fria em poucos segundos.
— Então por que veio me questionar como se eu te devesse alguma satisfação? — ele me olhou de cima a baixo, bufando — Me devolva o meu celular, agora. — se levantou e pegou o aparelho de minhas mãos — Já que você não sente nada por mim, não se importaria caso eu fosse saber, pessoalmente, o que a Jade quer tanto me dizer, não é?
— Não me importo, só quero que me respeite e não permita que essas mulheres fiquem ligando para você. — Zayn me encarou por alguns segundos, sua expressão é indecifrável. Engoli a seco.
— Você não vai saber quem está me ligando se não for curiosa. É só não bisbilhotar as minhas coisas. Afinal, o que os olhos não vêem, o coração não sente. Não é? — ergueu uma sobrancelha e se afastou de mim, caminhando na direção do nosso quarto, no andar superior ao que estou agora. Suspirei profundamente, passando as mãos pelos cabelos, me sentindo meio estranha por tudo o que ele acabou de me dizer e também arrependida por tudo o que disse.
Ele realmente seria capaz de ir atrás dela?
ATUALMENTE
Depois disso, ele saiu e até agora não voltou. Tudo bem, eu sei, devo tomar mais cuidado com as minhas palavras, até porque eu realmente… Sinto ciúmes. Talvez até o ame, mas não consigo admitir isso em voz alta, é difícil admitir até para mim mesma. Respirei fundo e continuei me encarando no espelho acima da pia, até ouvir um estrondo na porta da frente, o que me fez pular assustada, sentindo meu coração acelerar em poucos segundos. — Mas que merda… — resmunguei para mim mesma, encarando a porta do meu quarto. Um temor assombroso se espalhou por cada célula do meu corpo durante alguns segundos, mas sem perceber, eu dei alguns passos até a porta, tocando a maçaneta.
Saí do quarto e tentei ouvir algo em meio ao silêncio desconfortável que a casa se encontra, com um pouco de medo eu caminhei até as escadas, descendo uma a uma, vagarosamente. Pensei que talvez os seguranças de meu marido nunca deixariam um estranho passar pelo portão de entrada do condomínio de Zayn, por isso eu tomei coragem para descer até o último degrau, observando algumas marcas no chão, estas que percebi serem de sangue. Arregalei os olhos e segui a pequena trilha até a cozinha, encontrei o moreno de costas para mim, tomando um copo com água.
Há uma pistola ao seu lado no balcão e todo o seu corpo está coberto com sangue fresco, posso sentir o cheiro daqui. Zayn parece ter mergulhado em uma piscina de sangue, suas roupas estão tão encharcadas que chega a pingar repetidas vezes no assoalho. — Ainda acordada? — sua voz rouca irradiou pela cozinha que até então estava mergulhada no mais completo silêncio. Engoli a seco e me aproximei um pouco mais, porém não cheguei tão perto.
— O que aconteceu? — indaguei, trêmula. Zayn terminou de tomar a sua água e se virou para mim, quando vi seu rosto, posso jurar que meu coração parou de bater por alguns segundos. Ele está repleto de cortes e seu nariz apresenta uma contusão feia. — Zayn…
— Não fique tão alegre, a maior parte deste sangue não me pertence. — fez piada e ao se afastar do balcão para tentar sair andando, ele cambaleou um pouco e eu me apressei em segurá-lo para que não encontrasse o chão.
— Zayn, eu… Eu não estou alegre com nada disso. — expliquei sinceramente, me esforçando para conseguir aguentar com o seu peso. — Vamos lá para cima, você precisa de um banho. — disse já começando a caminhar de volta às escadas
— O quê? Vai cuidar de mim? — seu tom surpreso e levemente sacana me fez bufar.
— Não, apenas te jogar na banheira e aí você se vira com o resto. — respondi ironicamente e ele preferiu ficar em silêncio. Chegamos ao nosso quarto depois de muito trabalho, o guiei até o banheiro, sentando-o no sanitário para que pudesse despí-lo. — Vai me dizer o que aconteceu ou não?
— Só matei alguns filhos da puta que já me queriam morto, não há novidade nenhuma nisso. — respondeu baixo e quando o olhei, percebi que faz um esforço a mais para manter os olhos abertos
— Você bateu a cabeça? — questionei preocupada e Zayn ergueu o olhar para me encarar
— Algumas vezes. — disse com um meio sorriso, encarando a minha boca sem nenhuma vergonha.
— Puta merda. — resmunguei e me afastei um pouco para retirar seus sapatos, as meias e a calça também. — Espere aqui, vou encher a banheira. — mordi o lábio e abri a torneira para enchê-la, jogando alguns sais para criar um pouco de espuma. A todo momento sinto o olhar de Zayn queimar em minhas costas, me deixando um pouco sem graça. Assim que acabou, voltei para o guiar até a banheira, mas ele me impediu. — O quê?
— Tem que tirar o resto das minhas roupas. — falou me olhando no fundo dos olhos, se referindo a sua boxer. Engoli a seco de novo, concordando. Segurei-a pelas laterais, a puxando pelas suas pernas. É a primeira vez que o vejo completamente sem roupas, eu não poderia estar mais nervosa. Para a minha sorte, Zayn não fez nenhuma piadinha sem graça e eu agradeci internamente por isso. Ele sentou na banheira e gemeu baixinho quando eu apoiei-me em seu busto para o ajudar a sentar lá. Estranhei de imediato.
— O que aconteceu aqui? — toquei de leve o local machucado e ele desviou rapidamente
— Não sei, acho que alguma lesão. — falou ao fechar os olhos por alguns segundos.
— Você não pode dormir agora. — eu disse em desespero, me ajoelhando próximo a banheira e pegando a esponja de banho. — Zayn.
— Não estou dormindo, relaxa. — preenchi a esponja com bastante sabão líquido, então segurei seu braço e comecei a esfregar a região delicadamente, fazendo a mesma coisa em seu pescoço e costas, desviando de alguns cortes as vezes. — Tenho uma pergunta aleatória e idiota para o momento, mas é algo que eu realmente tenho curiosidade em saber. — ele comentou depois de um momento em silêncio
— Pode falar.
— Você me odeia? — sua pergunta foi feita de forma tão sincera e preocupada que me fez rir baixinho.
— Não, eu… Eu não te odeio, Zayn. — enruguei as sobrancelhas e evitei o seu olhar, mas isso não durou muito tempo. Zayn me observou por longos segundos, logo encarando os meus lábios e assim ele lambeu os seus.
— Fala sério? — indagou desacreditado
— Sim.
— Achei que me odiasse por ter sido “obrigada” a se casar comigo, faria todo sentido você sentir aversão a mim. — falou enquanto encara as suas pernas.
— Eu posso ter me sentido assim a seu respeito, mas isso foi no começo de tudo, Zayn. — explico em um sussurro, ainda me sentindo envergonhada
— Tudo bem, eu entendo. — ficamos por um momento em silêncio absoluto, seu corpo já se encontrava mais limpo, mas não parei de esfregá-lo.
— Você não vai perguntar o que eu sinto por você? — perguntei confusa
— Não. Agora não. — respondeu, suspirando — Eu não estou no meu melhor estado mental no momento, estou cansado, minha cabeça está zonza e eu não quero esquecer de nada. — concordei e decidi ficar quieta, então não falamos mais nada. Comecei a passar a esponja por seu busto, sua barriga e a medida que eu descia mais, tentava não encarar o seu pau, olhando-o durante todo o processo mas eu já deveria saber que isso não daria certo. Acabei esbarrando com ele e imediatamente senti minhas bochechas esquentarem.
— Me desculpa. — lamentei, quase engasgando em minha própria saliva. Minha mão ainda estava perto, mas ao tentar afastá-la, Zayn segurou-a firmemente, mantendo-me perto de seu pau, que já estava parcialmente duro. Este último detalhe eu já havia percebido antes, mas preferi ignorar. — Zayn. — chamei-o numa urgência estranha, minha respiração já está ofegante e eu não sei ao menos o porquê.
Ele não falou nada, apenas tirou a esponja da minha mão e a guiou para que pudesse agarrar o seu comprimento. O senti como se vibrasse sob meus dedos, Zayn não largou a minha mão, muito pelo contrário, ele passou a movimentá-la em sua volta, fechando os olhos e liberando uma grande quantidade de ar que prendia nos pulmões. Um gemido rouco escapou dos seus lábios à medida que nossas mãos aumentavam a velocidade, subindo e descendo em um ritmo que parece ser tão gostoso, sei disso pela forma como ele geme o meu nome, como pendeu um pouco a sua cabeça para trás mediante o prazer que sente. — S/N… — ele gemeu o meu nome como se esperasse por isso há anos, eu mordi meu lábio com mais força e em algum momento, Zayn soltou a minha mão e eu continuei a estimulá-lo, sem parar por um segundo.
Acariciei a sua glande, a pressionando com meu polegar repetidas vezes, massageando aquele ponto até mesmo com a palma de minha mão, este movimento fez com que Zayn gemesse mais alto, revirando os olhos, se esforçando arduamente para mantê-los abertos. Sua mão agarrou o meu braço, o apertando como se sua vida dependesse disso. Gemidos e súplicas roucas escapam de sua garganta, Zayn ergue o quadril algumas vezes na direção de minha mão, eu sorrio com a cena, sentindo meu interior se revirar pois mesmo que imaginasse momentos assim com ele, nunca pensei que poderia ser tão mais gostoso do que em meus mais depravados sonhos.
Com minha mão livre passei a acariciar suas bolas, Zayn mordeu o lábio com força e gemeu de dor por causa de um pequeno corte que havia ali, mas não parou. Ele me olhou nos olhos e ao segurar o meu pescoço, trouxe-me para mais perto e finalmente me beijou. Senti um arrepio subir por minha espinha, nunca imaginei que beijá-lo seria tão bom. Ele mordeu o meu lábio e o sugou com força, sua língua entrou em minha boca e eu me aproveitei disso, sentia sua dificuldade em controlar o beijo, sua respiração está ofegante. Nos afastamos e eu, tomada pelo tesão, comecei a beijar seu pescoço, sua bochecha, mordi a cartilagem de sua orelha. A boca de meu marido ficou grudada ao meu ouvido, o ouvia gemer o meu nome, rouco e necessitado, admitindo o quanto sonhou com isso, o que aumentou o meu ego de forma avassaladora.
— Mais rápido. — ele pediu dengoso, ainda próximo ao meu ouvido. Concordei sem emitir som algum, mantendo o ritmo inicial, sem parar. Não demorou tanto para que ele começasse a demonstrar indícios do seu orgasmo. Um gemido mais alto escapou de sua boca e quando dei por mim, ele já estava gozando em minha mão, encarei a cena estática, realmente embasbacada com os últimos acontecimentos. — Porra. — resmungou, logo em seguida puxando com força o ar entre os dentes.
— Eu… — tentei falar algo, me sentindo culpada e envergonhada por ter feito isso. Me afastei um pouco e o olhei no fundo dos olhos, um pequeno sorriso ameaça crescer em seus lábios, o que me deixa ainda mais apreensiva. — Me desculpa, eu não- — seus lábios se chocaram nos meus uma outra vez, me interrompendo.
— Não peça desculpas, você não fez nada de errado. — ele sussurrou a resposta, acariciando a minha bochecha — Você não imagina o quanto eu sonhei em beijar você assim. — admitiu olhando-me atentamente, o peso do seu olhar me trouxe arrepios
— Me desculpa por ter te tratado como tratei mais cedo e desde que nos casamos, eu só… — suspirei, selando nossos lábios — Eu só estava confusa, não conseguia lidar com meus sentimentos.
— Tudo bem, gatinha. — Zayn sorriu lindamente para mim — Eu sei exatamente como se sente.
· · ·
Despertei com o cantar dos pássaros no jardim ao lado de fora, a fraquinha luz do sol entrando pela janela, iluminando uma boa parte do quarto escuro. Suspirei profundamente, passando as mãos pelo meu lado na cama, sentindo-o vazio e frio, sinal que de já faz tempo que Zayn saiu. Bufei irritada, me levantando com certa preguiça, me sentando na cama. Coçei os olhos, olhando em volta, me espreguiçando.
Encontrei uma camisa do Zayn pendurada em uma poltrona no canto do quarto, me levantei e a vesti, não sairia apenas de roupas íntimas (fiquei dessa forma por insistência dele). Ao dar uma rápida passada no banheiro para escovar os dentes e fazer minhas necessidades, me dirigi até a saída do quarto, com a intenção de o procurar em seu escritório, que é o único lugar em que poderia estar a uma hora dessas. — Bom dia, Sra. Malik! — Jackson, o mordomo me cumprimentou alegremente ao nos encontrarmos no corredor. O mesmo me olhou de cima a baixo, suas bochechas se tornaram vermelhas em poucos segundos ao perceber a minha situação — Oh, me desculpe. — ele se virou, caminhando para longe de mim — Só queria dizer que o café da manhã já será servido. — ameaçou ir embora, mas eu o impedi.
— Espere! Onde está meu marido? — questionei e ele me olhou brevemente, evitando encarar o meu corpo. Sorri.
— Ele está em seu escritório, senhora. — concordei e caminhei na direção do cômodo em questão. Bati algumas vezes na porta e ao ouvir a ordem para entrar, o fiz, observando-o próximo ao parapeito da sacada, fumando um cigarro.
— Sabe que fumar não faz bem, principalmente à essa hora. Você ao menos tomou café da manhã? — ele negou, se virando para mim. Zayn está sem camisa, veste apenas uma calça moletom.
— Não me faz tanto mal, estou acostumado. — revirei os olhos perante esta desculpa fajuta. Me aproximei e fiquei ao seu lado, observando o jardim e a fonte maravilhosa que há no meio dele. Está vazio a esta hora, os jardineiros que trabalham aqui ainda não chegaram.
— Você está se sentindo melhor? — comentei observando-o atenciosamente
— Sim, já me sinto melhor. Muito melhor. — disse ao dar de ombros, percebi que seu rosto também está inchado em alguns pontos, mas nada tão absurdo. — Mas me diga, o que veio fazer aqui? Quer alguma coisa? — indagou me observando atento, soprando a fumaça.
— Sim. — na verdade, não sei bem como poderia dizer-lhe que não consigo tirar da mente o que fizemos mais cedo, pela madrugada. Eu não consigo tirar da mente a textura dos seus lábios, o gosto do seu beijo.
— O que é? — questionou confuso, jogando fora o resto do cigarro. Mordi o lábio e após dar alguns poucos passos na sua direção, eu passei minhas mãos por seus ombros, acariciando seu pescoço com a ponta de meus dedos. — S/N? — não lhe respondi, apenas uni nossos lábios em um beijo calmo, esperando a sua reação. Zayn obviamente ficou surpreso pela minha ação, mas logo circulou minha cintura com os braços, me trazendo para mais perto.
Começamos a nos envolver nesta carícia, com uma das mãos, ele agarrou a parte de trás do meu pescoço, agarrando os fios com os dedos, os puxando para que meu rosto chegasse mais perto do seu, o que me fez gemer baixinho contra sua boca. Nos afastamos um pouco em busca de ar, então mordi seu lábio inferior e fiquei na ponta dos pés para poder beijar sua bochecha, mandíbula e pescoço, sugando a sua pele com certa delicadeza, inalando o seu cheiro delicioso. Zayn não esperou muito, me empurrou até a parede mais próxima, agarrando a camiseta, arrancando-a de meu corpo sem delicadeza alguma. Pude ouvir até o tecido estalar um pouco. — Mhm, Z… — gemi o seu nome, nossas bocas estão bem próximas, então eu o selei algumas vezes, tocando também a extremidade de sua calça, a puxando para baixo com certa dificuldade.
Ele terminou de tirar a calça com os pés, me puxando para longe da parede para que desatasse o fecho do meu sutiã, o arrancando de mim, jogando no chão. — Zayn, aqui… Aqui não, podem nos ver. — ele beijou meu pescoço, e eu encarei o jardim lá embaixo, temendo realmente que nos vissem em um momento tão íntimo. — Porra. — grunhi com o incômodo de uma sucção sua em um ponto estratégico de meu pescoço, este que me fez amolecer, revirando os olhos em puro deleite.
— Você sabe que ninguém chega agora, não sabe? — questionou baixo, sem se afastar de mim — Eu quero fazer aqui. Você não? — dei de ombros, sem forças para negar qualquer coisa a ele. Zayn sorriu satisfeito, fazendo menção de me tomar em seus braços, mas eu o impedi. — O que foi?
— Quero fazer algo por você. — falei baixo, tomando seu rosto em minhas mãos, acariciando a sua barba. — Você quer?
— Eu quero qualquer coisa que você queira fazer por mim. — respondeu-me no mesmo tom, me puxando para um beijo rápido.
Ajoelhei-me perante ele, mas antes disso, deixei um beijo em cada um de seus seios, circulando a minha língua por ambos, mas não prolongando muito esta carícia. Plantei um beijo em seu íntimo por cima da boxer que ele usa, encarando seus olhos âmbar no processo, ele sorri de lado, pondo uma das mãos em meu cabelo, acariciando-o. — Eu já falei, mas vou comentar de novo… — começou, suspirando pesadamente. — Sonhei muito com esse momento, você não imagina o quanto. — comentou manhoso, eu apenas sorri e retirei a peça que o impedia de, novamente, estar nú diante dos meus olhos. Encarei-o cuidadosamente, o segurando pela base, arrastando minha mão por todo seu comprimento, estimulando-o relativamente devagar, com a intenção de deixá-lo mais excitado. Beijei a sua ponta, deslizando a minha língua por ela, a deixando mais escorregadia para que pudesse massageá-la com meu polegar, repetindo o mesmo movimento diversas vezes, o que fez com que Zayn arrulhasse, apoiando-se na parede atrás de mim.
O estimulei com a mão por longos segundos, “lubrificando-o” com o pré-sêmen que vaza de sua ponta, o levei a minha boca depois de um tempo dessa forma, o sugando sem pressa alguma, empurrando tudo o que cabia dentro de mim, levei o máximo que pude e fiz tudo devagar no começo para não acabar engasgando. Zayn murmurou alguns palavrões que não consegui ouvi direito, se mantendo paciente até que eu me acostumasse com ele, mas sua paciência não durou tanto. Ele agarrou o meu cabelo, o amarrando em um rabo-de-cavalo súbito, os puxando com força, o que me fez grunhir de dor.
Meus movimentos passaram a ser controlados por ele, segurei as suas coxas para manter-me equilibrada, Zayn já havia tomado o controle da situação, fodendo a minha boca em uma velocidade gradativa, foi aumentando a cada segundo que passava. O sentia tocar o mais fundo de minha garganta algumas vezes, isto me fez engasgar um pouco, até já começava a sentir um pouco de saliva escorrer por meu queixo, mas nem isso o fez parar. Meus olhos já lacrimejam descontroladamente, o olhei com dificuldade e percebi que também encarava-me, Um sorriso sádico estampou seus lábios, este que não durou muito, pois ele mordeu o inferior, revirando os olhos e resmungando baixo, algo que novamente não consegui entender.
— Caralho. — xingou em alto e bom som desta vez, com as pernas tremendo ele buscou se apoiar melhor com um dos braços livres, fechou os olhos e finalmente entregou o controle da situação em minhas mãos de novo, continuei seguindo o seu ritmo, mas tive que me afastar por um momento para poder respirar; entretanto, continuei o estimulando com minhas mãos, os movimentos se tornaram mais fáceis e lisos, por isso consegui o masturbar mais rápido, o som de minha mão em contato com sua pele é alto e o mais pornográfico que já pude escutar, mas, de alguma forma, isso me atrai de maneira surreal. — Não pare. — me implorou, da mesma forma de ontem, me fazendo sentir minhas entranhas pulsarem pelo desejo ardente de tê-lo dentro de mim. Zayn joga seu quadril contra meu rosto, atingindo minha garganta em cheio, mas isso não durou muito, pois logo seu esperma escorria por meu esôfago e automaticamente sua pressa e desespero por alívio cessou, tornando audível apenas o som da sua respiração. — Levante. — ordenou, se afastando para em dar espaço para que eu fizesse o que me pediu.
Assim o fiz, e após me encarar por alguns segundos, Zayn me puxou até uma mesa que há já na parte de dentro de seu escritório, por sorte, nem longe da sacada. Ele conseguiu me tomar em seus braços dessa vez, agarrei-o com as minhas pernas para me manter firme, então ele se curvou próximo a mesa, jogando no chão todos os lápis, canetas e papéis que haviam ali, me jogando na mesma com certa delicadeza para não me machucar. — Abra as pernas. — exigiu e eu o obedeci, sem ao menos esperar que ele terminasse. Zayn sorriu e acariciou-me por cima de minha calcinha, sentindo a umidade sobre seus dedos. Ele não demorou tanto para a arrancar de meu corpo, a jogando em qualquer lugar de novo.
Meu marido se curvou sobre a mesa, beijando meus seios e minha barriga, chupando a minha pele com brutalidade, sem fazer a mínima questão de ser gentil. Seus dedos escovaram sobre meu clitóris, o apertando, massageando-o com precisão, rodeando a minha entrada, sem necessariamente penetrá-la, me levando a loucura. — Zayn! — chamei a sua atenção, erguendo o meu quadril na sua direção, em busca de ainda mais contato.
— Cale a boca. — resmungou rígido, estalando o indicador lá, o que me fez gritar pelo susto e pela necessidade de tê-lo dentro de mim. — Muito bom saber que você não se importa que nos ouçam, amor. — debochou da situação, finalmente empurrando dois de seus dedos para dentro de mim, o que me fez recuar os quadris pelo susto, mas ele me trouxe de volta, me pressionando contra a mesa. — Fica quieta, porra! — rosnou e acertou um tapa em minha coxa, este que doeu triplamente por causa de seus anéis, mas não gritei e nem esbocei reação alguma - com bastante esforço.
Ele beijou um ponto abaixo do meu umbigo e eu até prendi a respiração por pensar que iria finalmente usar a sua boca para me satisfazer, mas o que fez foi morder o canto interno de ambas as minhas coxas, me provocando. Apertei com força os dedos dos pés, os apoiando na borda da mesa, arrastando-me um pouco mais para cima para centralizar seu rosto entre minhas pernas. Revirei os olhos e de novo me vi erguendo meu quadril em sua direção, Zayn me ignorou e fez tudo do seu jeito, acariciando com a sua mão livre a minha vulva, expondo-me para que sua língua pudesse deslizar por minha extensão, sufoquei um grito quando ele sugou o meu clitóris com os lábios. — Zayn… — clamei por ele novamente, uma urgência inexplicável em meu tom de voz, o que meio que foi como gasolina lançada a uma pequena chama de fogo.
Zayn passou a me estimular com mais rapidez, seus dedos trabalham mais arduamente em meu interior, assim como sua língua, que explora pontos de mim aos quais nunca imaginei que poderiam me proporcionar tanto prazer. Me contorço sobre a mesa, sem conseguir conter a mim mesma mediante a tanto deleite, apertei as bordas da mesa, buscando algo que pudesse descontar tudo o que sinto, mas somente encontrei os cabelos negros de meu marido e não poupei esforços, os puxei com força, ao mesmo tempo que empurrava a sua cabeça na direção do meu baixo ventre, desesperadamente em busca de mais, sedenta por tudo o que Zayn pode me dar agora.
Passei a rebolar contra seu rosto, então tudo pareceu parar. Foi como se apenas nós dois fôssemos corpos ativos em todo o universo. Não conseguia mais conter meus gritos e súplicas para que ele não parasse, sentia como se fosse morrer caso ele ao menos diminuísse a intensidade de tudo o que estava a fazer. — Não para, por favor! — choraminguei, quase engasgando em minhas próprias lágrimas, estas que escorrem por minhas bochechas sem que eu possa controlar. Novamente me vejo revirando os olhos, mordendo os lábios, sentindo um frio avassalador no estômago. Totalmente fora de mim, eu passei a massagear os meus seios, e para isso, liberei os cabelos de Zayn e gemi mais alto com a sensação maravilhosa que este ato me trouxe. Zayn percebeu o que eu fazia, mas não fez nada para me impedir e eu agradeci internamente por isso
Ao liberar uma de minhas mãos, ele a pegou e levou até meu clitóris e não precisou dizer nada para que eu entendesse o que era pra ser feito. Comecei a me estimular e este foi literalmente o estopim para que eu gozasse em seu rosto e dedos, sem conseguir segurar isso por muito mais tempo. Um gemido mais fraco deixou-me, então eu relaxei sobre a mesa, Zayn se ergueu e sorriu para mim, trilhando beijos até que chegasse ao meu rosto, onde mordeu meu queixo suavemente, beijando meus lábios repetidas vezes. — Você é uma delícia. — denotou sacana, esticando o meu lábio inferior. — Acha que aguenta mais um? — me questionou ao sugar a pele de meu pescoço de novo, me desafiando, como se não acreditasse que eu realmente posso aguentar o que vem a seguir. Semicerrei os olhos e ao perceber que já havia recuperado o meu fôlego, ergui minha cabeça para olhá-lo nos olhos e dizer:
— Só vai saber se me comer. — comentei o olhando profundamente, percebendo um sorriso sacana pintar seus lábios em poucos segundos. Zayn me pegou no colo e nos guiou até o parapeito da sacada de novo, mas dessa vez, me debruçou sobre a mesma, de forma que ficasse de costas para ele. — O que você…-
— E eu vou... Aqui mesmo. — abri a boca para tentar falar algo, até ergui o pescoço para protestar, mas Zayn segurou meus cabelos em um monte e empurrou-me para baixo, de forma que eu ficasse com minha cabeça curvada. — E não adianta reclamar, querida. Quanto acha que dariam pelo show que daremos agora? — seu tom de voz é sarcástico e perverso, mas não me atrevi a dizer mais nada. Com a mão livre, Zayn acariciou suavemente uma de minhas nádegas, não demorando a alinhar-se em minha cavidade, empurrando sua pelve na direção da minha, entrando em mim lentamente.
Automaticamente, meus lábios se entreabriram minimamente, pequenos e discretos gemidos me deixam, uma mistura de desconforto e prazer me deixa inquieta, ao mesmo tempo que quero que ele seja bruto e rápido, sinto que não aguentaria e preciso que seja paciente. Por sorte, Zayn já sabe de tudo isso e começou a se movimentar dentro de mim devagar, entrando e saindo em um ritmo torturante, mas que me fez ver estrelas em apenas alguns instantes. — Céus… — resmunguei tomada pelo tesão que sinto, não consigo ao menos expressar em palavras o mix de sensações que me invadem, só sei que é bom demais e eu não deveria ter perdido tanto tempo. — Zayn, por favor. — choraminguei depois de sentir que estava pronta, apertei-o em torno de mim, revirando os olhos por estar sendo tão deliciosamente preenchida por seu pau.
— Me deixa só… Caralho. — Zayn soltou meus cabelos e passou apenas a segurar minha cintura, aos poucos ele foi aumentando a velocidade de seus quadris, mas sem ser tão violento. — Merda.
— Mais rápido. — pedi manhosa, movendo meu quadril juntamente com o seu, rebolando à medida que ele desliza para dentro e fora de mim. Zayn grunhiu e pressionou suas unhas na pele de minha cintura, o que me fez gritar mais alto, xingando algo que ao menos pensei antes de pronunciar. — Zayn... — clamei por ele, apenas aproveitando a sensação de chamar pelo seu nome, não vou mentir e ser tão egoísta ao ponto de dizer que nunca sonhei com esse momento porque eu sonhava mas preferia a morte ao admitir em voz alta.
— S/N. — gemeu o meu nome rouco, posso ouvir nitidamente o som de seu pau escorregando para dentro de mim, este som é tão gostoso quanto a sensação de abrigá-lo. Não tive coragem de erguer o olhar para o jardim, mas quando o fiz, percebi que já haviam algumas pessoas transitando por ali, mas nenhuma delas se atreveu a olhar para nós dois.
— Zayn, a gente não deve… Ah. — meu coração afunda no peito com a possibilidade de ser assistida por essas pessoas, ao mesmo tempo que me soe absurda, também é excitante o perigo de sermos flagrados, o que de certa forma torna tudo mais gostoso. Eu não deveria pensar assim, os pensamentos depravados de Zayn já estão me contaminando — Cacete, eu…
— Cala a porra da boca. — rosnou e emaranhou os dedos em meus cabelos novamente, puxando os fios com força para cima. Havia curvado a minha cabeça para não precisar encarar as pessoas, mas ele me fez olhá-los de novo, se aproximando de meu ouvido. — Observe-os, amor. Mas não se preocupe, todos esses filhos da puta sabem que não devem sequer pensar em olhar pra cá. Sabe por quê? — questionou e como eu não o respondi imediatamente, recebi um puxão de cabelo que me fez gritar de dor — Me responda, caralho!
— N-não, Zayn. Eu não sei. — respondi com muita dificuldade, sentindo meu corpo tremer e suar ainda mais com a aproximação do meu limite. — Eu não vou aguentar mais. — avisei e o senti morder a cartilagem de minha orelha
— Eles não podem olhar pra cá porque sabem que se fizerem isso… — pulei de susto com o ardor de um tapa que foi diferido em minha bunda — Será a última coisa que eles verão na porra de suas vidas.
— Zayn, eu- — ergui meus olhos para tentar perceber quem chegava, pois posso ter certeza que vi e ouvi o som de um carro se aproximando
— Ah, temos que ser rápidos aqui, babe… — ele comentou e então, não demorou tanto para que chegássemos ao clímax juntos, gemendo em conjunto os nomes um do outro. Já sentia lágrimas deslizando por minhas bochechas de novo, nem ao menos tive forças para me afastar da sacada, Zayn fez isso por mim. — Seus pais chegaram. — disse com um sorriso orgulhoso, vestindo as suas roupas rapidamente, depois de as pegar do chão.
— O quê? O que eles querem? — indaguei sem entender nada, não sabia que eles viriam, eu ao menos me preparei. — Preciso tomar um banho, eu-
— Ei, ei… Não se preocupe. — me tranquilizou ao se aproximar e selar nossos lábios — Eles só vieram tomar café da manhã conosco, acabei esquecendo de te avisar.
— Zayn...
— E não precisa tomar um banho, não temos tempo para isso. — ele me ajudou com minhas roupas, me vestindo com a sua camiseta.
— Não vou receber meus pais desse jeito!
— Você pode tomar banho depois. — sorriu para mim. Bufei e não vi outra alternativa a não ser fazer o que ele disse. Caminhamos juntos até as escadas, ao menos desci todas e já vi minha mãe cruzar o hall de entrada da minha casa.
— Oi, mãe. — a cumprimentei de longe, mas me aproximei para lhe dar um abraço, este que foi bem retribuído.
— Oi, filha. Como você está? — questionou com um meio sorriso, me analisando de cima a baixo. Meu pai veio logo em seguida, e fez a mesma varredura por todo o meu corpo. — O que estavam fazendo?
— Ah, você quer mesmo saber? — Zayn devolveu a pergunta em um tom risonho. Senti minhas bochechas pegarem fogo.
— O que aconteceu com você? — minha genitora perguntou ao encará-lo, assustada por ele estar machucado.
— Acho que essa resposta é óbvia.
— Você- — meu pai ameaçou falar algo para mim, mas seus olhos caíram sobre meu pescoço, arregalei os olhos e passei as mãos por ele, em desespero por saber que Zayn me marcou e eu ao menos lembrei deste detalhe. — Filha, achei que você não iria…
— Pai.
— S/N, achei que sua intenção fosse não se envolver com este homem. — ambos encararam meu marido com certo receio, mas eu suspirei e fechei os olhos por um momento, tentando manter a paciência com eles.
— Mãe, Zayn é o meu marido. Vocês queriam desse jeito, não queriam? — questionei como se fosse óbvio. Dei alguns passos para trás até estar perto dele de novo, e então entrelacei nossos dedos.
— Sim, mas… S/N, viemos aqui para te levar de volta para casa. — meu pai revelou e então respirou fundo — Achamos que não seria certo você estar com alguém que não ama, Zayn concordou com isso tudo. — enruguei as sobrancelhas e olhei para Malik incrédula, soltando a sua mão.
— Você concordou?! — perguntei em um tom mais alto e ele assentiu, sorrindo minimamente.
— Sim, achei que você não quisesse estar aqui. — explicou pacificamente
— Mas, Zayn...
— Olha, se você não quiser ir, não vai. Eu não quero te obrigar a nada, S/A. Te darei o direito de escolher, não quero que passe sua vida inteira achando que foi obrigada a estar casada comigo e permanecer morando aqui. — Zayn parece bastante convencido com este assunto, mas eu já tomei a minha decisão.
— E então? — minha mãe perguntou com um sorriso, provavelmente jurando que voltarei para casa.
— Eu não quero ir. — disse simples, encarando meus genitores — Quero ficar aqui.
— Mas...
— Mas nada, pai! Eu não vou embora, agora quem não quer ir sou eu. Não adianta insistir. — determinei, não os dando opções a não ser acatar a minha decisão.
— É sério? — Zayn perguntou abismado
— Sim.
— Ótimo, então não tem mais o que discutir. — ele sorriu para mim, se aproximando e me abraçando pelos ombros. — Vamos tomar café? A mesa está posta lá fora, no jardim.
✦✦✦
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Bobaum, Tu 💚
Me diz, oq devo vestir p sair amanhã.
Eu sou mexmo, você deve vestir de amor da minha vida, o que acha? ❤️
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AQUELE QUE NÃO PÔDE LIBERTAR SUAS ASAS 🐛
Essa noite eu estava conversando com o Sr. Lagarta. Ele teve a cara de pau de me dizer coisas toscas, como: "Você jamais conseguiria viver minha vida". Oh, eu fiquei assustada por ele ter me desafiado, por que diabos eu não conseguiria viver tranquilamente crescendo, comendo apenas folhas e logo depois me transformando em um inseto que pode voar? Eu sinto que essa é a vida que eu tanto desejo.
Com mais alguns assuntos, senhor Lagarta esteve me dizendo que queria saber o que eu realmente sentia quando dei muitas gargalhadas enquanto ele comparava nossos problemas. Eu não perdi a oportunidade de convidá-lo para um chá de ervas, na tarde de domingo, o local seria no meu ouvido.
Eu sabia que aquela Lagarta metida era dona da elegância, o mesmo me exigiu um convite chique e disse-me que só viria se recebesse-o em sua casa, escrito em francês, com letra cursiva e num cartão perfumado. Passei a madrugada trabalhando para entregar a ele um convite digno e sem imperfeições, é mais fácil eu dar tudo de mim do que ter que suportar suas críticas. Por que ele não simplesmente só disse um "sim"? Quanto trabalho pra fazer esse convitezinho.
—·
Se aprontou, todo pontual como sempre. Tão elegante vestido numa gravata de folha de erva doce, um perfume feito de tulipas e tênis caros para cada uma de suas patinhas minúsculas.
Lagarta, tão ansioso e animado, chegou ao local na mesma hora dita no convite. Eu tive que perguntar se o mesmo tinha certeza se estara realmente pronto pro que viria. Ele disse-me que já tinha nascido pronto, não dava a mínima para minha pergunta (mesmo que ela fosse realmente séria). Senti-me um pouco mais animada para o futuro próximo do senhor Lagarta, eu adoraria vê-lo se amargando no remorso.
Enquanto caminhava nas estradas do meu ouvido, ele escutava, aos poucos, cada fala que eu tinha guardado nos longos dias de minha vida. Cada crítica, cada elogio. Eu sentia seus passos e me sentia agoniada mas mantinha meu sorriso enquanto fazia questão de perguntar se ele suportaria mais um pouco. Ouviu, no nosso encontro de chá, todos os meus segredos guardados.
Chegou um momento que a maldita Lagarta disse que não suportaria mais e disse que gostaria de voltar, voltar para não ser mais tão incomodada. Mesmo que estivesse tão distante, as falas guardadas em meu ouvido o perseguia se ele fosse pro norte ou pro sul. Como essa pequena lagarta exibida é boba! Se vestir tão elegante para se sentir irrelevante. Mas, devo admitir que estava muito bonita a gravata dele.
Você conseguiu sapatear com meus segredos? Como devo confiar que não vai contar a ninguém? Oh céus! Eu te peço, Lagarta imunda, não espalhe a ninguém as coisas que escutou.
Eu realmente sinto muito senhor Lagarta, você agora só poderá voar até as nuvens. Espero, tão gentilmente, que você memorize tudo desse dia, mesmo depois de sua morte.
Apodreceu seu corpinho que só era constituído de folhas. Agora, eu penso que você sempre ficará arrependido de ter dirigido a mim que tinha total certeza de sua ação. Sejamos sinceros, o senhor lagarta não foi corajoso? Por isso quando disse ao otorrinolaringologista que um "serzinho" muito rígido havia visitado meu ouvido, ele ficou de boca aberta e me passou cartão de uma psicóloga.
_ Porra Doutor, eu sou psicóloga! - Oh, ele caiu em risadas, que cara mais idiota.
Indo pra casa eu comecei a me sentir arrependida. Eu fiz um inseto tão pequeno lidar com coisas grandes e ele não era uma formiga.
.
Senhor Lagartinha miúda, me desculpe por ter lhe impedido de se transformar em borboleta. Mas diga-me, o que você achou do chá herbáceo?
━☆゚.*・。゚。*゚+
Com amor e carinho,
ℒ. ♡
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Obito Uchiha and Itachi Uchiha [Male Reader].
[Nome] gemeu alto ao sentir o tecido da saia ser levantado, as mãos grandes do alpha em nas bandas de sua bunda e logo a respiração dele bem perto.
Ele colocou sua boca bem contra a entrada do de fios [claros/escuros] e lambeu suavemente, acabou soltando uma leve risada um quando o menor levou a mão dele na cabeça do uchiha coberta pelo tecido da saia.
Obito adentrou seu buraco com a língua, deixando a saliva e a lubrificação natural que escorreram para facilitar seu caminho para dentro e para fora.
Em poucos minutos, [Nome] estava duro novamente, choramingando para o alpha levá-lo pra casa ou tomar ali agora.
O Uchiha se afastou e se levantou, não perdendo tempo, tirando rapidamente suas próprias calças, plenamente consciente de que ambos estavam trepando em um beco atrás de um bar… É bastante emocionante.
Ele acariciou seu pênis com seu próprio pré-sêmen e se alinhou com o buraco do ômega.
Em um movimento, ele adentrou rapidamente e soltou um gemido alto, ao sentir você apertar o apertar.
Obito colocou as mãos em volta dos quadris de [Nome] e lentamente puxou seu pau para fora, empurrando de volta suavemente, estabelecendo um ritmo torturante.
Quando você se ajustou ao pênis grosso do alpha, o Uchiha acelerou o ritmo, os barulhos molhados do pau dele entrando e saindo de seu buraco esticado, a fricção da saia com seu pau duro deixava tudo melhor.
— Isso é bom, querido? Você gosta quando te marco? Quando te reivindico e te arrombo? Você gosta de ser recheado no meu pau, não é? Reivindicado e possuído? Você acha que eu deveria entrar na sua bunda empinada, ou devo chamar Itachi para lhe comer?
O ômega gemeu e tentou falar, e quando o fez, Obito atingiu sua próstata, transformando palavras em gritos de prazer. Ele moveu sua mão para cobrir a boca de [Nome], enfiando três dedos na boca do menor, brincando com sua língua, não querendo chamar muita atenção para eles.
— Shhhh, querido, você tem que ficar quieto. Hmm, talvez eu devesse mandar você me chupar em vez disso, você prefere isso?
— N-não, Tobi. Goze em cima de mim, quero sentir você, vestir você. Marque-me com seu. Mostre-me que sou seu. — As palavras saíram bagunçadas graças aos dedos grossos do maior brincando com sua língua, você levou sua mão ao seu pênis "coberto" pela saia melada, começando a massagear o próprio pau, passando seus dedos trêmulos na cabecinha sensível, mas o Alpha afastou sua mão.
— Não baby, você goza no meu pau, como uma boa cadela faria. Você me queria, você ficou tão bonito e embonecado para mim, aceite como a vadia que você é agora. — E com isso ele iniciou uma sequência de estocadas fortes, garantindo que acertasse seu ponto ideal com todos os movimentos.
Você gritou novamente, não se importando com quem os ouviu, e gozou mais uma vez, ejaculando tão forte que o esperma atingiu seu peitoral.
De maneira automática [Nome] apertou o pau grosso de Obito, as suas pernas trêmulas ameaçando a não aguentar seu peso, o Uchiha puxou seu pau para fora de seu buraco
A base do pênis do alpha se inchou, prendendo-o dentro do ômega enquanto gozava.
Você podia sentir o esperma disparar dentro do seu interior, enchendo completamente enquanto o nó do maior segurava a porra dentro, não deixando uma única gota escapar.
Suas pernas falham, graças às mãos do uchiha em sua cintura lhe segurando você não foi ao chão, com um rosnado alto o Uchiha morde com força em cima da sua glândula e continua a preenchê-lo até a borda com seu sêmen.
E com essa sensação [Nome] gozou novamente.
Você lambeu os lábios, sua língua rosa saindo para tentar limpar a saliva.
— Meu.
— Nosso Obito, Nosso. — Itachi apareceu, seus longos cabelos negros balançando junto da brisa fria.
Os olhos vermelhos de Itachi se encontraram com o de Obito, ele rosnou alto e se aproximou de ambos.
— Tsk, atrás do bar? Sério?
O Uchiha tinha seus cabelos amarrados, ele estava usando uma blusa preta que deixava seus braços à mostra, calças da mesma cor.
A tatuagem no braço do outro Uchiha se destacava, combinando com a cor de seus olhos.
— Você não cuida bem dele!
Itachi resmungou, passando a mão em seu cabelo, ronronando baixinho e logo você o acompanhou.
⊱───────⊰✯⊱───────⊰
Itachi POV.
Olhei nos olhos [claros/escuros] do ômega, sorrindo com o quão bonito ele parecia, antes de estender a mão para segurar sua bochecha e puxá-lo para mais perto de mim, beijando seus lábios com fervor, ao me afastar eu mordi seu lábio inferior.
Isso o fez gemer baixinho contra minha boca, pressionando seu corpo mais perto de mim, com os braços em volta das minhas costas
— Por favor... eu quero ser seu, Itachi…
— Sim? Você quer que eu te tome querida? — Eu perguntei a ele enquanto mordiscava seu lábio inferior com um sorriso provocador.
Ele apenas assentiu ansiosamente, ofegante enquanto eu beijava seu pescoço, mordendo de brincadeira sua clavícula e fazendo-o gemer de prazer.
— Sim! Por favor.
— Bom menino... Agora, deite-se na cama, meu amor. — Falei me afastando e fui pegar uma pequena caixa preta com o símbolo Uchiha, sorrindo largamente e rindo.
O ômega corou profundamente e me obedeceu, se aconchegando na cama, olhando para mim nervosamente. Abri a caixa e peguei um vibrador roxo em forma de pau, um frasco de lubrificante - mesmo que não precisasse - e o controle remoto.
Quando me aproximei da cama com o brinquedo na mão, mostrando-o e deixando tocar o pênis falso, seu rubor se aprofundou ainda mais, olhando para mim.
Eu sorri com ternura para ele, segurando sua bochecha e beijando-o de forma tranquilizadora.
— Tudo bem meu querido, pode incomodar por alguns segundos, mas depois você vai se sentir muito bem, ok? É do mesmo tamanho do meu. — Eu disse suavemente, acariciando sua barriga inchada com um sorriso tranquilizador.
Ele corou, adorando e sorriu fraco, balançando a cabeça lentamente, ainda nervoso com o tamanho do brinquedo.
[Nome] se deitou e observou enquanto cobria o brinquedo com lubrificante e pressionava contra seu buraco aberto e inchado, o nós que dei junto a Obito o maltratou.
Lentamente, eu empurrei a ponta do vibrador dentro de seu interior, sendo extremamente gentil e cuidadoso, ouvindo qualquer som que pudesse indicar desconforto.
O ômega soltou um gemido adorável, ofegando baixinho enquanto eu começava a empurrar o vibrador em seu buraco, gemendo alto quando estava totalmente dentro dele.
— Isso é incrível… Mas não é igual seu pau. — Ele ofegou.
Eu ri enquanto pegava o controle remoto e lentamente o fazia vibrar, não muito forte ainda, pois não queria sobrecarregá-lo, mas me certificava de que ele pudesse sentir as vibrações.
[Nome] obviamente não esperava o que sentiu, pois começou a tremer levemente, soltando gemidos e suspiros suaves ao sentir as vibrações dentro de si, esfregando as mãos nas coxas enquanto tentava se controlar para não gozar imediatamente.
Itachi aumentou a vibração no máximo.
Os gemidos do ômega eram tão guturais que escapavam pela mordaça. O brinquedo estava quase atingindo seu ponto ideal. Porra, quanto tempo Itachi iria torturá-lo?
O próprio pênis do Uchiha está pulsando vermelho com os gemidos ferozes de [Nome]. Eles vêm do fundo de sua garganta e provocam arrepios no pescoço do homem.
Parte 1
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LH! Não é de vidro, mas pode ser de pano
Luciano saltitava pelas calçadas, querendo acalmar o nervosismo de Martín.
Claro, seu amigo concordou em ir para um treino com ele, mas parecia nervoso, quase com medo. Não que houvesse motivo, o judô não era nenhum tipo de combate armado e Martín adquirira muita habilidade com o corpo (graças às insistências de Luciano).
Isso parecia completá-los: apesar de seu ego inflado, Martín tinha medo de muitas coisas e isso acontecia justamente por seu egocentrismo juvenil fazer seu cérebro ter medo de falhar. Luciano sempre foi diferente, pois enquanto Martín se controlava demais para nunca errar, Luciano costumava fazer coisas sem pensar e que poderiam dar muito errado, muitas vezes apenas para mostrar que era, sim, capaz de fazer isso, e geralmente era seu amigo quem colocava sua cabeça no lugar certo.
Dois imaturos, jogando na mesma rua e morando no mesmo bairro, acreditando firmemente que poderiam passar o resto da vida correndo juntos.
— Você já me obrigou a treinar capoeira contigo no projeto da escola… Agora eu tenho que vir aqui? — A irritação dele não era tão verdadeira, mas o sotaque remanescente o fazia parecer sério.
— Não começa, eu vi como você gostava de olhar a gente, só te dei um empurrãozinho. E olha só, tá ficando quase melhor do que eu.
— Ah, otário — Martín respondeu em tom de brincadeira — Está se achando muito pra quem tomou uma rasteira da Júlia no meio da estrada.
Luciano revirou os olhos, se esforçando para não rir da vergonhosa lembrança de Júlia, que sempre dava rasteiras nas pessoas, mas ninguém nunca caiu até aquele momento de distração.
Ambos caminharam quietos até chegarem a uma espécie de grande galpão. Tinha a porta aberta, além de estar limpo e bem iluminado, exibindo os tatames azuis onde outros jovens conversavam, sentados perto dos ventiladores de parede. Martín só reconheceu uma garota e sua irmã, que moravam na rua ao lado da sua.
— Eu trouxe um kimono pra você — Luciano chamou, abrindo a mochila e puxando uma manga de tecido grosso — É antigo, foi do meu primo, mas dá pra usar.
— Obrigado, Lu. Mas isso aí vai servir em mim? — Apesar da negação por parte do outro, Martín era, sim, ligeiramente maior que o amigo.
— Claro que vai, é do tamanho certinho.
No banheiro, Martín pegou o kimono para vestir, observando discretamente a forma como Luciano se arrumava, tentando copiar. Amarrar o cordão na calça era simples, mas dar um nó na faixa branca (levemente amarelada) se provou um desafio; de um jeito, ela simplesmente afrouxava e a parte de cima da roupa se abria, de outro, ela ficava com uma ponta para frente, de outro, parecia um cadarço preguiçoso.
— Vem aqui — Luciano surpreendeu o distraído — Eu amarro a faixa e você vê como é.
— Só me diz o que eu devo fazer!
— Tudo bem, então — Ele sorriu de lado, mas concordou em dar instruções — Deixe ela sobre a barriga e dê uma volta nas costas, cruze as pontas e coloque uma delas no vão, depois dê uma amarradinha por baixo, sempre ajustando a lateral.
Martín o encarou, sério, e quando não entendeu porcaria nenhuma, acabou deixando que Luciano o ajudasse. Ele se aproximou, apertando a faixa contra a cintura do amigo e amarrando-a devagar, demonstrando e, indiretamente, exibindo sua eficiência em amarrar, que julgava ser motivo de orgulho.
— Quer que eu dê uma voltinha para você ver como ficou? — Martín riu ao falar e enquanto girava igual uma criança mostrando a roupa nova. Entrando na brincadeira, Luciano entrelaça as próprias mãos como se visse algo muito fofo.
— Anda, Calça-Curta, nós vamos nos atrasar — A calça do kimono antigo, assim como as mangas, realmente estava um pouco curta, mas serviria para o primeiro treino, considerando que ele nem sabia se iria ficar.
— É que eu sou estiloso, não vê?
— Estiloso feito um mendigo, Tincho.
— Estúpido.
— Otário.
Ambos nunca se importaram com os leves insultos desde o dia em que se conheceram. Se falaram pela primeira vez quando Martín se mudou pra lá com sua família, apesar dos problemas de comunicação, se deram muito bem jogando bola na estrada vazia e brincando com o cachorro dele.
As irmãs conhecidas e alguns dos colegas de Luciano apareceram, cumprimentando o garoto com certa curiosidade.
— A Gi e a Gaby já te conhecem — Luciano apresentou-os — Mas esse é o Rodrigo — Apontou para um ruivo da idade deles — E o Maneca — Um garoto mais velho acenou com a cabeça.
Martín já ouvira falar deles e viu fotos no facebook do pai do amigo. Percebeu, também, que eles conversavam bastante. Ele se sentiu surpreendentemente contente perto deles e de Luciano.
……………………………………………
— Eles vão treinar de verdade uns com os outros — O professor explicou — Olhe, depois você pode treinar a movimentação com o Luciano, já que foi ele quem te convidou.
Martín, ao lado do homem, concordou. Foi instruído a sentar-se na borda para não acabar sendo “atropelado” por alguma dupla enquanto prestava atenção.
— Hajime!
Ao som desse comando, as duplas começaram a se movimentar e atacar. Viu Rodrigo segurar na manga do kimono de Luciano, puxando-o para perto, mas acabou sendo barrado pelo rapaz. A dinâmica da luta não era difícil de entender: da maneira mais resumida possível, o objetivo era colocar o adversário no chão e se defender caso acabasse caindo, algo que Rodrigo acabou tendo que fazer.
Ótimo, há quatro formas de se proteger da queda e um golpe básico que ele absorveu. Luciano, com sua faixa amarela, teria muito o que mostrar, para a sua felicidade.
Quando a primeira rodada terminou, as duplas se cumprimentaram, curvando o tronco.
— Vocês duas, sem loucura — O professor aponta para as irmãs de franja — O mesmo vale para você, Luciano, trate de não expulsar esse menino daqui.
Ambos reprimiram uma risada ao se aproximarem um do outro, cumprimentando-se e esperando o sinal para começar.
— Hajime!
Estranhamente gentil, Luciano pegou a gola e a manga de suas roupas, permitindo que Martín fizesse o mesmo e mostrando como manter uma base firme. Se movimentavam com fluidez pelo tatame, mas sem se atacarem.
— Me golpeia com o que te ensinaram, Tincho.
— Sabe que eu não sou feito de vidro… — Disse isso e encurtou a distância entre os dois, fazendo um gancho com a perna e tentando encaixar atrás do joelho de Luciano.
— Não é de vidro… — Luciano sussurrou antes de esquivar a perna.
Martín sequer percebeu como foi rapidamente erguido nas costas do outro, sentindo apenas o braço dele sob o seu, os pés fora do chão e a manga do kimono subjugada pelas mãos dele.
— …Mas parece feito de pano — Ele completou com um sorriso maléfico, descendo Martín, que mais parecia um gato assustado, de suas costas.
— Seu perturbado! Espera só mais um pouquinho, quando eu aprender você nem vai sonhar em fazer isso comigo.
O professor,por sorte, fingiu não estar vendo a brincadeira deles.
— Então você vai querer ficar? — Luciano não faz questão de disfarçar a felicidade esperançosa em sua voz.
— É claro que vou! — Martín responde, como se fosse óbvio.
Sorrindo, ambos voltaram a treinar.
........
Eu amo escrever eles felizes <3
@brargweek
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Desabafo;
Hoje o meu marido brigou comigo, como aconteceu. Bom ele tava mexendo na vasilha de bolo, até que ele olhou para mim e falou em um tom bravo:
- você atacou a vasilha de bolo?
Eu respondi, falando que comi 1 pedaço, ele me encarou e disse
-Eu sei, que você atacou!
Aí ele voltou a comer quase tudo
Aí eu descobrir, que a mulher sempre tem que comer menos que todo mundo, comer menos que o seu marido ou namorado, comer menos que seus amigos(as).
Então eu percebi que ele não quer que eu coma, e que eu devo parar de comer, e comer muito pouco.
Só sei que hoje descobrir que meu marido me acha uma gorda, baleia, uma porca imunda!
E eu estou emagrecendo, pois hoje eu vestir um short que não servia em mim, então percebi que emagreci, até minha sogra viu que eu emagreci, depois de hoje, eu ganhei mais uma motivação para emagrecer.
Lembrem-se, todos vão perceber o quão gorda e nojenta você é, pois eles só vão te tratar como gente depois que você for fina e delicada. Eu vivo isso na pele dia após dia, por isso só vou para quando ver todos os meus ossos visíveis
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104 motivos para emagrecer e porque devo me manter focada
Bom, faltam exatos 104 dias para o natal e com isso, resolvi fazer uma listinha para me motivar e sei lá, ter uma noção que o tempo está passando. Enfim, é uma lista bem pessoal então provavelmente vão ter coisas tóxicas e que podem parecer bobas para alguns então leiam/acompanhem por sua conta e risco.
Vou poder usar qualquer roupa que quiser porque tudo vai ficar bom até um saco de batatas
Finalmente me sentir bem comigo mesmo porque vou saber que estou na minha melhor fase
Poder entrar numa loja de roupas sem medo porque eu sei que vai ter meu número.
Comprar roupas que eu quero e não as horroros que são as únicas que servem
Comprar roupas na shein sem medo de não caber ou ficar feio quando eu vestir
Não ter vergonha de tirar fotos
Não sentir nojo ao me ver nas fotos que tiram em grupo
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O fim.
Ontem foi dia das mulheres e refleti sobre a MULHER que me tornei e já adianto que sou foda, sei entrar e sair de todos os lugares.
Se passaram tantos anos e todo ano faço a mesma reflexão de tudo que me trouxe até aqui e esse ano uma coisa muito forte ecoou nos meus ouvidos “fechamento de ciclos”, como os ciclos fechados me fizeram fortes para chegar até aqui, isso aqui é sobre mim e não sobre você.
Essa será a última publicação desse Tumblr, irei fechar esse ciclo de forma mais leve do que a primeira vez, mais madura, mais entendida, mais vivida.
Isso aqui também é sobre perdão, perdoo a mim mesma que naquela época achava-me capaz de ter cabeça para tudo aquilo, que achava que aquilo não me causaria feridas, traumas… mas também é sobre te perdoar.
Tudo o que vivemos foi parte essencial para que eu me tornasse quem sou hoje, mulher de poder, dona de mim mesma, que cuida, trabalha e com amor próprio, que não passa por qualquer situação e muito menos deixa alguém decidir sobre sua maneira ser, de vestir, de tratar o outro… éramos muito jovens para termos noção disso!
Mas devo isso a você, foi graças a tudo o que vivemos que hoje sei onde quero entrar e onde quero sair, que ninguém manda em mim além de mim mesma, então obrigada.
Eu perdoo você, por tudo, não foram só momentos ruins… guardo todos na prateleira do passado com carinho e peço que faça o mesmo, se perdoe, não havia como dar certo, arrisco a dizer que nunca daria, sou mulher livre e não sei viver em gaiolas.
Mude o disco, mude o rumo, mude a roupa, muda de hábitos… mas siga em frente, aproveite os momentos com quem você tem ao lado, o amor que te cerca, ame-a como diz em seus textos que um dia já me amou, cuide de quem cuida de você, seja feliz e fim.
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Adorei ficar com o cu ardendo (Julho-2022)
By; Bia
Meu nome é Bia, tenho 39 anos, sou casada, tenho dois filhos. Eu sou uma mulher bem gostosa e safada também, por mais que eu tente me esforçar, sempre acabo ficando com outro homem, pois o desejo da carne é muitas vezes incontrolável. Eu estava tranquila há meses, sem procurar ter um caso com ninguém, mas como sempre, o destino prega suas peças.
No mês de Julho uma amiga convidou eu e meu marido para passarmos uns dias em uma casa de veraneio. Meu marido não pôde ir, pois é médico e teria que trabalhar durante o fim de semana, então eu resolvi ir sozinha mesmo.
A gente chegou na sexta durante a noite nessa casa e eu estava tão empolgada vendo os jovens tomando cerveja, curtindo um som e aproveitando o melhor da vida. Assim que cheguei tratei de vestir meu biquíni e curtir um banho de piscina. Mesmo durante a noite, o lugar era um pouco quente, então fui dar um mergulho pra relaxar.
Quando fui tomar uma ducha no chuveiro que fica do lado de fora, ouvi alguém dizer:
– Aaaahhh! Que bunda gostosa!
Outro comentou:
– Oooohhh lá em casa! Eu ia esfolar meu pau…
Ouvi várias gracinhas desses caras. Qualquer mulher ficaria constrangida, mas eu sempre gostei de ouvir essas cantadas safadas, me faz sentir muito gostosa e sempre me deixa com tesão quando o cara é atraente. De qualquer forma, fingi que não era comigo, sai do chuveiro, me enrolei na toalha e saí dali, mas antes pude ver um deles colocando o pau pra fora. Eu fiquei chocada com o tamanho dessa pica, era grande, daquelas que a gente sabe que deixa qualquer buceta e cu arrombados.
No segundo dia fui até a praia e na volta ouvi mais gracinhas, dessa vez todos eles colocaram os paus pra fora. Eles eram realmente pauzudos e ficaram escondidinhos pelo portão da casa onde eles estavam, se masturbando. Nossa! Fiquei tão nervosa, não queria parecer uma mulher fácil, mas minha bucetinha piscava e ficava bem molhadinha.
Eu resolvi dar um showzinho pra eles, coloquei meu biquíni ainda mais enfiado no cuzinho e fiquei ali vendo esses safados babando. Entrei no chuveiro, me banhei de um jeito sexy, porém discreto, e vi os safados na punheta. Eles estavam acompanhados de algumas garotas, acho que namorada deles e elas acabaram voltando da praia, então eles entraram na casa para não dar bandeira.
No terceiro dia, um deles se aproximou de mim, era o que tinha o pau mais grosso. Ele disse que seu nome era Eduardo, mas que eu poderia chamar de Dudu. Chegou em mim com o olhar bem safado, fingindo estar tímido e disse:
– Quero falar uma coisa, mas não sei se devo…
Eu encorajei o rapaz e ele perguntou se eu era casada. Eu disse que sim, então ele disse para deixar a conversa pra lá, mas eu queria realmente saber então disse pra ele me falar logo, pois no dia seguinte eu ia embora e ele ia perder a oportunidade, então ele se soltou e disse:
– Desde o primeiro dia em que te vi, ando com o maior tesão pensando em você. Que tal se a gente fosse lá na casa onde estou com meus amigos e você deixa eu enfiar a língua nesse cu?
Fiquei chocada com a cara de pau dele em me falar isso e perguntei pelos amigos dele. O rapaz respondeu que eles tinham saído com as garotas e demorariam para voltar. Eu dei uma escapada sem minha amiga me ver e fui até lá. Assim que entramos ele me levou para o quarto, começamos a nos beijar gostoso e já senti a química rolar só no beijo. A língua dele é bem quente e gostosa.
Ele desamarrou meu biquíni, começou a chupar meus seios e foi passando as mãos pela minha bunda, subindo para minha cintura e depois chupando com mais intensidade. Depois que mamou nos meus peitos, ele tirou a parte de baixo do meu biquíni e meteu as mãos na minha bunda, agarrando forte e depois passando um dos dedos na minha bucetinha molhada e o levando até a boca gostosa dele.
Ele deu um tapa na minha bunda, me virou de costas, fez eu ficar empinadinha e começou a chupar minha bucetinha e meu cuzinho, me levando a sentir um prazer extremo. Eu gemi bem gostoso e rebolei na língua dele e deixei o safado com ainda mais tesão.
Depois de me chupar gostoso e me fazer gozar, ele se levantou e colocou seu pauzão grosso pra fora, me deixando louca de tesão por esse cacete gostoso. Depois de um tempo mamando nesse pau que mal cabia na minha boca, ele se levantou, foi até o quarto e trouxe um tubo de lubrificante, pedindo pra eu passar em sua pica.
Percebendo a intenção dele, fiquei gelada de nervosismo, mas fiz o que ele pediu, lambuzei seu pau com o lubrificante e depois ele deitou e eu fui por cima dele de costas. Eu fiquei me esfregando na rola dele por um bom tempo, roçando aquele cacete na minha bunda, deixando ele todo molhado com meu tesão que escorria.
Enquanto a sacanagem rolava, ele agarrou meus cabelos e urrava de tesão, dizendo que meu cu era gostoso, um cuzão maravilhoso! Deixei ele finalmente meter a rola e doeu pra caralho, mas o tesão falou mais alto e comecei a rebolar devagarzinho.
Ele ficou vários minutos comendo meu cu, me chamando de putinha e mandando eu sentar gostoso e modéstia à parte, dei o meu melhor, fiquei louca e aumentei o ritmo das reboladas, fazendo ele me xingar de tanto tesão. Eu já estava quase chorando de dor, mas estava gostoso demais, então ele disse que ia gozar.
Pedi pra ele gozar dentro do meu cuzinho e ele encheu, fazendo sua porra transbordar. Depois que ele tirou o pau da minha bunda ele ainda tinha mais porra e jorrou o resto pelo meu peito e a minha cara. Meu cu ficou super dolorido, foi difícil dormir essa noite, mas valeu a pena demais esse fim de semana gostoso.
Enviado ao Te Contos por Bia
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starter fechado com @danilcc.
naseon estava nervoso, já tinha trocado de roupa pelo menos quatro vezes, as vezes achava estar simples demais ou exagerado demais e ele realmente não estava confiando no julgamento daniel. ━ ok, acho que agora tá bom. ━ usava uma blusa social bem maior que seu número, o tecido era bem fino então era um pouco transparente, colocou também uma bermuda e o conjunto em si era confortável tanto de vestir quanto em relação ao clima de fim de tarde. ━ né? ━ perguntou mais uma vez um tanto incerto, se voltando pra caixinha de jóias e pegando alguns anéis pra colocar nos dedos, como sempre fazia, e acrescentou brincos também. ━ eu não sei se devo me maquiar... tem chances de eu chorar igual como foi com você. ━ a lembrança o fazia se sentir sem graça, por isso desviava o olhar procurando os sapatos, mas ao mesmo tempo tinha sido muito bom, tinha gostado da supresa só que com isso ficou emotivo e agora apesar de saber que jihan tinha preparado algo pra si também não fazia ideia do que. de qualquer forma estava muito feliz em poder comemorar com os dois, seriam memórias que guardaria com carinho.
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Carta
Pois bem,
Não é a primeira vez que planejo isso. Não é a primeira vez que me vejo sem saída pra algum problema sério. Mas é a primeira vez que problemas sérios me ocorrem enquanto adulto, e eles são maiores agora.
Eu não tenho onde morar. Eu não tenho o que comer. Cada dia a mais na faculdade é uma tortura e eu não sei se mereço a vaga, se mereço tentar; parece que estou emburrecendo. Já não vou muito nas aulas. Recentemente perdi o meu último espaço de convivência no campus (eles sabem qual é) por conta de questões totalmente fora do meu controle. Eu sou reservado, apareço pouco nos lugares, mas não é como se eu aparecesse em outros lugares ou falasse muito com alguém. Eu não falo. Homens de verdade não precisam de outras pessoas. Homens de verdade engolem tudo. Pois bem.
Não criei uma rede de apoio, nunca consegui. Poucas vezes na vida tive alguém pra me ouvir reclamar, mas nunca alguém pra quem pedir ajuda. Não tenho esse costume; minha mãe não me criou assim. Eu devo, quero e consigo resolver minhas coisas sozinho. Se parecer que eu não consigo pras pessoas ao meu redor, é só acalmar elas mostrando que EU estou calmo por saber como resolver o problema. Muito da vida é performance. Estou devendo quase dois mil reais há meses. Há mês e meio agora não consigo marcar uma consulta no psiquiatra por não poder pedir o celular de alguém e ligar pra marcar (eu não tenho telefone). Não estou tomando nenhum dos meus remédios, e se eu não levantar da cama, me vestir, e estiver disposto andar 6 km duas vezes no dia em dias úteis pra ir no bandejão eu fico sem comer. Em dias que ele não abre (essa semana teve feriado, semana que vem também terá) eu dependo da boa vontade alheia. Tem pouco mais de um mês, também, que comecei a entrar no mercado com 8 reais, comprar 8 reais em coisas e sair com o equivalente a 40 reais nos bolsos. Sempre comida. Sempre o que eu preciso. Ou era roubar ou passar fome. E agora acabaram os 8 reais. Não entro mais no mercado.
Deus tem provido o cigarro, ao menos. Dá sono, eu durmo e consigo fazer menos refeições. Ontem brinquei que crack saía do meu orçamento. É verdade. Eu poderia voltar para o rj, voltar a morar com minha mãe que não gosta muito de mim, arrumar um subemprego e viver uma vida medíocre para sempre na Baixada Fluminense. Sei que poderia ser feliz numa vida assim. Foi o que meu pai fez e deu certo (ok, ele nunca foi odiado na cidade e eu já). Eu ia eventualmente sair de casa, não fazer faculdade. Quem sabe conhecer outras pessoas. Não pedir ajuda pra elas também. Mas eu gosto de bh. Queria me criar aqui. Eu não vou voltar. Não posso desistir. Pela minha saúde mental? Por favor. O que minha família pensaria? O que todos que dizem que eu agora tenho uma igual oportunidade em comparação com outros alunos da engenharia, em comparação com quem compra um macbook pra estudar e mora num condomínio com piscina no Ouro Preto? Queria ser uma história de superação. Uma daquelas que ricos contam pra mostrar pra pobres que é possível. Pois bem.
Eu não vou me matar porque estou triste. Não vou me matar (só) porque me sinto sozinho. Vou porque viver se tornou inviável, num silêncio entorpecido, enfurnado em casa, sem comida, sem água, sem remédios, sem paz. Passei tempo pensando em pedir ajuda, pensando em pra quem pedir ajuda, e não sei pra quê. Sempre soube que não há ninguém. E nem pode. Não é culpa deles. É mais minha. Se eu morro é uma preocupação a menos pra minha mãe, uma despesa a menos pra minha namorada e pra fundação universitária que me paga pra estudar, e também (afinal, suicídio é egoísta) menos sofrimento pra mim. Eu estou cansado. Nem é deprimido; não tenho forças pra me deprimir. Só estou fisica e emocionalmente cansado. Não quero ver nada. Ouvir nada. Falar nada. E isso é porque eu quero comer e não posso. Pois bem.
Amanhã vou pagar o que me resta da dívida no cartão, e vou deixar meu cartão de crédito com minha namorada. Farei pelo menos o primeiro dia de Enem. Marcarei encontros com quem eu quero que entenda melhor minhas razões. Vou encaminhar de doar minhas coisas, devolver algumas outras, vender os sapatos de marca e as camisas de grife e os suspensórios para outros skinheads, anotar com que roupas quero ser enterrado, me pôr na lista de doador de órgãos. Conferir preço do translado, pedir extrema unção, dar minhas senhas do spotify, twitter, instagram, siga da faculdade e email para alguém de confiança comunicar os outros. Meu celular não tem senha, mas ele não funciona muito bem. Isso tudo leva um tempinho. Acho que consigo tudo até o fim de novembro. Aniversário de morte do meu pai. Pois bem. Eu não pretendo atualizar mais por aqui. Mas eu vou tuitar e interagir e existir, por enquanto. Até não existir mais. Espero que lembrem de mim. Alguns vão, talvez com culpa. Acontece, mesmo que não seja culpa de vocês. Bom, alguns sim. Mas tanto faz. Não é sobre vocês. Não me importa pra onde católicos vão quando se matam. Nem o Papa sabe. Foda-se.
Até,
Zirta.
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Capítulo 190
Desde que aconteceu toda aquela confusão com o Ken tentando matar o Lysandre no último mês, os reforços do Lysandre aumentaram muito e mesmo com a ajuda da Iris tudo tem sido mais difícil.
Os civis estão brincando de caça às bruxas comigo, e o nosso grupo tem me escondido mais do que nunca.
O cabelo castanho me ajudou bastante, não posso negar.
Apesar dos óculos estranhos, eu tento me vestir de forma bem comum pra chamar menos atenção possível.
É estranho me sentir comum.
Sempre pensei que seria incrível, mas no fim… tem nada de novo sabe?
De qualquer forma, temos estado ativamente aumentando o número de aliados.
Armins com o Daniel e o Arnaud estão tentando a todo custo achar brechas na segurança do Lysandre e juntamente entender alguma forma de fazer nem que seja um protótipo de receptor da máquina do tempo com as cápsulas do futuro.
Além de estarem investigando aquela tal porta do Lysandre onde eles acreditam estar escondido algo grande lá dentro.
Meu pai, Eliott, Castiel e o Ken são os “action men” do grupo e estão sempre juntos ativamente rondando a casa do Lysandre com a ajuda da Iris.
Inclusive os três estão muito amigos.
Azriel tem servido como segurança do shopping com Priya que é a vigia principal, mas toda hora fica colado no Hyun. Os dois tão bem próximos.
Melody tem se dado bem com Nathaniel (sem maldade dessa vez) e ambos têm uma ótima sincronia pra organizar a "publicidade" de nosso grupo.
Nathaniel com Hyun ajuda a tratar feridos e doentes (Hyun só sabe primeiros socorros, mas é bem útil)
Ambre quem geralmente vai nas ruas tentar convencer as pessoas junto com a Bia que é o elemento fofo que convence qualquer velhinho de ouvi-las.
Hyun é o nosso responsável pela comida, só que o Alexy ajuda ele na parte da cozinha e em paralelo ele sempre se senta com o Alexy do passado pra tentar estudar a tal doença que tem nessa linha e várias outras coisas, mantendo a gente sempre com medicações em dia.
Rémy e Violette ajudam mantendo o shopping organizado e com uma pequena hortinha.
Às vezes Rémy e a Bia saem com meu pai pra ajudar em algo, já que eles são os mais mãos leves do grupo.
Peggy sempre trabalhou com a segurança do local e relacionados, inclusive roubo de informação, ela se manteve nisso, com o bônus de que ela e o Armin se aproximaram muito.
Ela já tem um papel quase de melhor amiga do Daniel, agora, ela tem o Armin como aliado também.
Vitoria só serve mais pra "cuidar" do Pierre já que ele ainda não aceita a situação toda.
Esporadicamente temos a presença da Nina, uma pessoa da qual devo evitar a todo custo.
É bem chato ter que ficar de óculos o tempo todo, não nego, mas antes disso do que ser descoberta pela Nina, não sei quais seriam as consequências…
É muito confuso pra mim como ela pode ser aliada do Lysandre, mas, ao mesmo tempo, ajudar os meninos.
Pelo que me foi dito, ela pretende tentar puxar os meninos pro lado do Lysandre, pois ela crê que eles estão errados, mas, ao mesmo tempo, não tem coragem de fazer nada contra, pois são muito preciosos pra ela.
É contraditório o que sinto pela Nina.
Eu fui até o restaurante do Hyun, ele estava cozinhando como sempre e deu um bom dia energético como sempre.
Estava ele, Alexy, Ken, Iris e Arnaud conversando enquanto comiam.
Me sentei na frente do Hyun ao lado de Alexy.
“Bom dia Boreal! O que quer pro café da manhã?” Hyun perguntou.
“Ah… o de sempre acho… Só que quero as torradas menos passadas hoje, tudo bem?” respondi gentilmente.
É muito estranho pra mim “pedir algo” pra ele, sabe? Eu sinto como se estivesse abusando mesmo sabendo que ele está ali pra isso mesmo, nos ajudar na comida.
“Vocês viram o Azriel? Ele não apareceu ainda…” Hyun perguntou.
“Porque o interesse nele queridinho? Já tá com fogo no cu pra cima do Azzy de novo?” Alexy dizia com aquele jeito dele de sempre.
“Não Alexy! Mas ele tem sempre vindo antes de vocês pra aprender a cozinhar comigo… É estranho ele não aparecer agora.” Hyun dizia me servindo.
“É realmente ele é bem responsável quanto a suas promessas, é estranho que ele não tenha aparecido.” Arnaud dizia.
“Queria falar nada não, mas vi a Capucine entrando no quarto dele ontem a noite quando fui buscar a Iris no estacionamento” Ken dizia rindo e já tomando um gole enorme do café dele.
“QUE??! ENTÃO ELE CONSEGUIU FICAR COM A OUTRA DELA NESSA REALIDADE?!” eu não me contive e gritei já batendo na mesa e olhando assustada pro Ken que só ria e ria mais enquanto Iris batia nele de leve com o cotovelo.
“Hmm… Isso explica muita coisa… Se for isso, que bom pra ele! Desde que chegaram aqui ele não parava de encarar a Capucine e falar dela pra mim. Era bem claro o quanto eles se interessavam um pro outro.” Hyun sorria gentilmente se sentando com um copo de café com leite.
“Mas e você Hyun? Soube que ficou com o Azriel. E agora tá agindo como se estivesse tudo bem? De verdade?” Iris dizia com um jeito um tanto quanto parecido com o Ken.
“PERAÍ! VOCÊ QUE NÃO MORA AQUI SOUBE DISSO E EU NÃO?!” gritei REALMENTE espantada. Hyun e Azriel??!
“Você é desligada demais amiga, tá na hora de ser mais fofoqueira.” Alexy ria.
“Ah, sim. É verdade que eu e o Azriel demos alguns beijos, mas nada serio. Vejo mais ele como um amigo do que como um relacionamento, na verdade. Tanto que nunca mais nem pensamos em ficar juntos.” Hyun dizia sorrindo um pouco sem graça.
“Diga por você, a mente do Azriel é podre, capaz de já estar idealizando te por no lugar do Lysandre pra ficar de triangulo de novo. Ele presta mais que eu, mas não tão mais assim.” Alexy ria enquanto eu chutava a canela dele e o fazia rir ainda mais.
“Eu acho vocês dois bonitinhos juntos Hyun. Se um dia decidir que quer ficar com ele, super apoio.” Iris falava sorrindo enquanto o Hyun sorria de volta.
Eu adoro a Iris, o Hyun e todos aqui, é isto. Não consigo me imaginar sem eles, sinceramente.
De repente entrou a Bia sonolenta com o Azriel.
“Bom dia” Arnaud disse discretamente.
“Bom dia!” Bia respondeu energética já esfregando os olhos, seguido de Azriel.
Eles entraram calmamente, sem nada suspeito, e se sentaram nas mesas próximas.
Hyun já se levantou sorridente e foi pegar o de sempre de ambos.
Enquanto Alexy pra variar gritou merda como sempre… Nada de novo sob o sol.
“Como foi a noite dos pombinhos? Pela cara de cansados mal dormiram né?!” Azriel e Bia coraram na mesma hora e seus olhos pareciam que iam saltar da cara de tanto que abriram.
“O QUE QUER DIZER COM ISSO ALEXY?!” Azriel gritava enquanto a Bia só afundava cada vez mais seu rosto na mesa e escondia com o copo de leite que o Hyun havia colocado sob a mesa.
“Azzy, o Ken já falou pra gente que viu a Bia entrando no seu quarto, não tem o que esconder mais, todo mundo já sabe que vocês transaram” Alexy ria enquanto falava mais e mais das suas inconveniências constrangedoras.
Arnaud deu um sorriso discreto e parecia se deleitar com a situação toda, Ken não estava por trás, era como se ele estivesse vendo uma cena cômica em uma série.
Azriel olhava pra todo claramente constrangido.
“Gente né pra tanto né? Deixa eles em paz.” Iris falava gentilmente, mas calramente achando graça da situação.
“NEGA NA MINHA CARA ENTÃO AZZY, VAI LA” Alexy ria ainda mais.
Pude notar o Rémy entrando no local, e ao notar a gritaria ele veio discretamente até mim, perguntar o que estava acontecendo.
“Alexy como sempre… Tá falando pros quatro ventos sobre a Bia e o Azriel terem passado a noite juntos pra constranger eles.” Remy só respirou fundo e se retirou do local.
“Me recuso a ficar por aqui, provavelmente se eu ficar uma hora vai sobrar pra mim por qualquer motivo que seja…”
Alexy notou o Rémy saindo e começou a gritar por ele “REMYZINHO! VEM FALAR COM O TIO ALEXY!” ele ria eu podia ouvir algo incompreensível já distante sendo dito por Rémy.
É, a manhã estava animada, como sempre.
É incrível.
Pode o mundo estar acabando (literalmente) que todos continuam cheios de vida nesse grupo.
Eu confesso que eu adoro isso tudo… Acho que sem meus amigos tudo seria muito mais difícil.
Especialmente agora que o Armin esta se isolando junto de Daniel e Peggy pra descobrir o que está acontecendo na casa do Lysandre.
Hyun estava sorrindo pra situação toda.
“Desde que chegaram aqui tudo tem sido muito mais divertido… Obrigado.” ele falava de forma muito gentil. Hyun é um fofo, eu realmente amo a vibe pacifica que ele transmite.
Eu dei um sorriso de volta.
E cada dia que passa penso mais no quanto eu não quero voltar pra minha realidade.
Aquela realidade onde minha mãe está morta e onde o Hyun não existe, ou pelo menos nunca conheci ele la.
Aquela realidade onde o Ken morreu…
Aquela realidade que… É a minha realidade.
Eu preciso voltar pra lá… Mesmo que aquela seja cruel, é a minha linha…
Tenho estado muito pensativa quanto a isso.
De repente, Armin, Daniel e Peggy entraram na sala.
“DESCOBRIMOS ALGO!” Armin gritava entrando e indo direto pra maior mesa com os dois enquanto encaravam todos ao redor.
“Bom dia senhor educação…” falei alfinetando o Armin que só me encarou com cara feia como sempre e de forma debochada fingiu rosnado já voltando atenção pra mesa.
“Vocês lembram de tudo que tinha lá?” Armin dizia.
“Sim! Ele tinha um lindo jardim cheio de coelhos brancos, a cara dele, me lembra até a conversa que tivemos anos atrás sobre e–” ele então me cortou de uma vez.
“Não sua ameba! Tô falando de algo realmente importante! Não de coelhos brancos!”
Tentei recordar, mas mesmo com minha memória fotográfica não significa que eu lembro de algo que seja importante se eu não considerei aquilo importante…
“Cara, sendo bem sincera, eu só lembro de eu morta e dos coelhos brancos, era tudo que eu conseguia olhar na real…”
“Era tudo pro qual você olhou na real…” ele retrucou com rosto apático de sempre.
“Tá, mas o que descobriram? Mesmo vivendo lá, eu nunca consegui nenhuma informação a respeito daquela porta.” Iris questionava.
“Rémy invadiu o local e–” quando o Daniel começou a falar isso eu me meti ma mesma hora.
“Peraí… Rémy?! O Rémy invadiu quando??!” eu já estava bem assustada de saber que colocaram meu filho no meio da situação bem debaixo do meu nariz e eu não soube nada.
Nathaniel estava entrando calmamente dando bom dia pra todos.
“COMO LEVARAM O RÉMY PRA ALGO TÃO ARRISCADO SEM ME CONTAR?!” gritei muito.
“Cara, ele não é nenhuma criança e responde por si, ele já fez coisa muito mais arriscada, menos Boreal.” Armin dizia apático como sempre.
“CALMA NADA! E SE TIVESSE ACONTECIDO ALGO?!” eu gritava.
Eu confesso, estou tendo over reacts ultimamente devido a tudo que aconteceu e tem acontecido, mas eu de fato me preocupo MUITO com o Rémy (por motivos óbvios).
“Ai você descobriria porque iriamos falar né.” Peggy dizia baixo, mas completamente audível.
“Bem, todos estão se arriscando aqui, não temos muito o que fazer.” Nathaniel se meteu enquanto bebia café com leite.
“Ah, sim, obvio, até o Nathaniel sabia e eu não.” falei me jogando pra trás exausta com essa discussão.
“Só falem logo o que descobriram”. Continuei.
“O Rémy voltou lá sozinho, como já sabem ele é bom em infiltração, só lembrar como ele levou a vida dele inteira, e bem… Ele descobriu a senha da porta, aparentemente algo que só um Armin faria, mas nada super difícil, aparentemente a porta não estava com grande proteção apesar de tudo, e ela é feita de um material que só contem no bunker do meu eu mais velho. Rémy conseguiu identificar” Armin dizia.
“Sim, e ao que tudo indica esse material é feito de uma propriedade que permite isolar aquela área no tempo de alguma forma, o que tornou tudo ainda mais suspeito, afinal, o que ele tentaria isolar ali?” Daniel completou.
“Mas o que seria esse material? De onde ele saiu?” Arnaud perguntou curioso já entrando completamente no assunto.
“O Bunker é todo feito disso? Por isso fica isolado?” perguntei curiosa.
“Não, o bunker não foi feito com esse material, mas pelo que o Rémy nos passou, a área onde o bunker se encontra fica entre as linhas e nem meu próprio e do futuro tem certeza de como foi parar lá.” Armin dizia.
“Ali naquele local conseguimos minerar algumas peças desse material desconhecido, de alguma forma o Lysandre e seus amiguinhos conseguiram alcançar a borda das linhas.” ouvi a voz do Armin do futuro entrando na sala.
“Ah, então você sabe mais a respeito disso?” Nathaniel questionou.
“Sim. Não sei o que é esse material nem de onde veio, mas deduzo o que possa ter acontecido.” Armin continuava.
“Então quer dizer que eles chegaram no bunker em algum momento? Eles sabem onde está seu eu mais velho?” Ken perguntava bem serio.
“Não acredito nessa possibilidade… Eles acessarem um portal que dê na fronteira não os faria necessariamente alcançar o bunker. Explicando melhor, sabe as linhas que dividem os hemisférios no planeta? O planeta é enorme, mas existem linhas dividindo eles certo? Um país que está no continente americano bem em cima da linha do equador vai estar ali na borda entre os hemisférios norte e sul, certo? Tanto quanto uma pessoa que mora na áfrica e calhou de seu país passar bem na linha do equador. A distância é enorme entre um país e outro, mas ambos estão em cima da linha do equador. É basicamente isso o que acontece. Tanto o portal quanto o bunker se encontram na ’linha do equador’ que é esse vácuo atemporal.” Armin dizia.
“Então acha que ambos alcançaram essa borda das dimensões só que áreas completamente diferentes?”perguntei.
“Exatamente. É como se… Ainda usando esse exemplo, nossa dimensão de linhas fosse o hemisfério norte e a outra dimensão o hemisfério sul, a linha do equador é o que separa os dois, e quem pisar ali esta entre as duas dimensões, podemos dizer que o bunker se encontra na linha do equador basicamente.” Armin completou.
“Mas e essa porta?” Hyun então finalmente perguntou algo.
“Então, achamos que em algum momento eles alcançaram esse fronteira entre as linhas e la conseguiram minerar esse material desconhecido, que eu acredito ser matéria comum meramente afetada pela situação local. Sabe? Só metal normal que por ter sido gerado por lá, ganhou essas propriedades, tipo quando ganhamos anticorpos ao brincarmos na terra ou quando um grupo de pessoas ganha resistência a certa temperatura por convívio. Não conseguimos levar uma pessoa de uma montanha gélida da Islândia pra um deserto sem que essa pessoa passe mal severamente e até possa correr risco de morte.” Armin completou bebendo seu chocolate que Hyun tinha acabado de servir. Ele já decorou tudo que todos consomem diariamente.
“OK, já sabemos da porta, da matéria, mas o mais importante: o que tem la?” Alexy perguntou curioso.
“Um portal.”Peggy respondeu.
“Portal? Que?” quando perguntei.
“Tem um fecho que dá nesse ‘lugar nenhum’, nessa fronteira, o Rémy gravou tudo. Isso dá lá na fronteira das dimensões e parece que não fecha por nada, ouso dizer que nem eles sabem como fechar e por isso que cercaram com essa sala feita toda de metal minerado na fronteira.” Peggy continuou.
“Pera… Quer dizer que tem um portal que dá pro bunker, digo, pra realidade onde o bunker se encontra?” Nathaniel dizia.
“Tecnicamente é isso mesmo, mas como o Armin disse, é uma linha enorme, pode estar perto do bunker como pode estar longe, não temos como saber.” Daniel respondeu.
“Alguma ideia de como isso abriu?” Bia perguntou tímida.
“Nenhuma, é o maior mistério para todos nós no momento…” Daniel respondeu.
“Na verdade, tem um outro mistério também… uma porta que tem la dentro, mas essa ai nem o Rémy conseguiu abrir.” Armin dizia.
“Porta? Dentro da porta?” Iris perguntou surpresa.
“Sim… Tem outra porta ali dentro, mas essa não abria por nada, ou o Armin mudou a tática pra essa porta, ou quem fechou ela foi o Lysandre, ou até mesmo o Nathaniel…”Peggy respondeu.
“OK, então tá feito, hoje iremos até à casa do Lysandre investigar nós mesmo esse portal e essa porta!” Ken levantou energético se alongando.
“É melhor eu ir à frente, então pra limpar a barra pra vocês e dar sinal vermelho caso algo dê problema.” Iris respondia levantando com o Ken.
“Toda oportunidade pra fazer merda você abraça né?” Daniel dizia com olhar ranzinza na direção do Ken que ria.
“Vem fazer os preparativos do carro comigo Daniel. Vou só levar a Iris ali em um lugar seguro lá fora e arrumamos tudo.” ele envolveu o ombro do Daniel e saiu com ele de la que espirava fundo.
“Bem, eu vou preparar a sala de monitoramento, vai ficar aí Armin?” Peggy perguntou se levantando.
“Sim, sim, depois vou lá encontrar com você.” ele respondia terminando seu chocolate.
“Você e Peggy passam muito tempo juntos né mesmo? Tem passado mais tempo com ela do que comigo, na verdade…” falei provocando ele, enciumada? Sim, mas nem tanto.
“Sim, e agora to aqui, então aproveite a honra de ter minha companhia, pois tenho hora.” ele falava enquanto levava um tapa meu, fazendo o Hyun que estava perto rir da situação.
“Pode me acompanhar até o setor de máquinas? Preciso pegar umas peças lá e uma mão extra será de grande ajuda.” Armin dizia.
“Ué, pede pra Peggy.” falei provocando ele, mas sem durar muito na provocação já que o conheço bem e ele é capaz de comprar a briga pra me irritar.
“Tudo bem, eu peço–”
“TO BRINCANDO, AI QUE CHATO!” já sai puxando ele pelo braço e indo até o local.
Chegando lá, claramente dava pra ver que tinham componentes mexidos e maquinas abertas, claramente eles já mexeram em algumas coisas por la.
“E o que preciso fazer?” Perguntei enquanto ele mexia nas coisas curiosa.
“Só me ajudar a por as coisas em sacos pra levar lá pra área de maquinário que o Daniel criou. Ele não parava de mexer nas coisas e separá-las calmamente.
“O que estão fazendo com essas coisas?” questionei.
Só reforçando a segurança, nada de mais. Alguns testes também de tecnologias novas recicladas.” ele falou.
O clima estava estranho entre nós, fazia um tempo já, e tenho falado disso com frequência aqui no diário.
Eu tentei puxar assunto com ele mesmo estando desconfortável.
Tenho fé que quando tudo isso passar ele vai voltar a ser mais apegado como antes, reconheço que tá um clima bem pesado o tempo todo…
Sem mais nem menos comecei a falar coisas aleatórias enquanto catava as coisas que ele me dava e separava em sacos.
“Sabe Armin eu lembro que uma vez pra me salvar você mostrou uma foto da diretora dançando pole dance, assim que começamos a nos falar, como conseguiu essa foto tão rápido?” perguntei do nada.
“Eu sei la. Eu não lembro. Se esqueceu que apaguei minha memória sua ameba?” ele respondia. Era uma resposta obvia, mas que na hora não pensei, então ele continuou.
“Mas eu já devia ter por algum motivo aleatório… Extorsão de algo talvez? Quem sabe.”
“Verdade… Esqueci que sua memória foi apagada… Desculpa.” respondi quieta, separando as coisas calmamente.
“Você falar que esqueceu algo é preocupante.” ele falou em tom de piada.
“Você entendeu!” gritei e ele deu um sorriso voltando ao silêncio.
“... Você… Sente falta? Daquela época, daquele Armin?” ele então falou com tom baixo e sem parar sua tarefa em momento algum.
“Claro que sinto… Era quando eu não tinha tantas preocupações como achava que tinha. Nossos dias eram leves… Era uma boa época, mesmo que eu não enxergasse isso.” respondi inconscientemente sorrindo ao recordar.
“Desculpa. Se eu não esse criado a máquina, talvez–” antes que ele pudesse continuar, eu o cortei.
“Mas aquele Armin era só meu melhor amigo né? E iria ser meu melhor amigo pra sempre. Então eu prefiro o agora, com esse novo Armin. Afinal, sem sua memória sendo apagada não teria maquina, consequentemente não teria Nathaniel vindo do futuro, meu filho não existiria, e talvez você ou o Alexy também não, já que só um é o verdadeiro dessa linha. Não me imagino em um mundo sem vocês sabe?” falei ainda sorrindo pro nada pensando a respeito de tudo.
Sabe, tenho ultimamente pensado muito no quanto é importante cada acontecimento, seja bom ou ruim pra que nós nos tornemos melhores ou simplesmente pra nos tornemos quem nos compõe como um ser único…
“Talvez tudo estivesse melhor pra todos…” Ele dizia sem desviar o olhar do que fazia, com tamanha depressão na voz.
“Será mesmo? Já vimos outras linhas, e sempre tem coisas ruins, não tem como fugir, só muda quais são as coisas ruins, mas elas estão sempre presentes. Claro que se vocês não existissem, eu não saberia como é viver sem vocês pra comparar, mas vocês estão aqui então eu quero que continue assim, além do mais… Minha vida era bem ruim sem vocês nela. E mais: eu só evoluí como pessoa graças a você.
Lembro até hoje da primeira vez que conversamos, você me falando de como era mais feliz sendo solitário do que rodeado de amigos e tendo que usar mascara social o tempo todo. Depois desse dia eu me tornei uma grossa, confesso, mas nunca mais ninguém montou em mim e eu só passei a ter amigos verdadeiros. Sou muito grata sabe? Sabe-se la como eu estaria agora…Grávida de 7 filhos do Castiel?” Eu ria
“...Eu sempre quis uma vida agitada, tudo que eu mais queria agora era uma vida normal…” Armin dizia ainda melancólico, ao notar como ele não conseguia sair de seus próprios pensamentos tristes, tentei mudar o seu foco.
“Me conta, como imagina sua vida normal comigo? Vamos planejar isso pra quando toda essa confusão acabar.” eu falava segurando a mão dele, enquanto o encarava.
Ele ficou em silêncio e parou de me olhar, começando a olhar o teto escuro em cima de nós. Estava um pouco frio, mas o clima estava lindo. Olhando aquele céu que aparecia entre as brechas do terraço quebrado do shopping, nem parecia que estávamos vivendo em uma realidade destruída, mesmo estando em um shopping abandonado…
“Gostaria de trabalhar com ciência. Ativamente. Antes eu queria ser programador ou desenhista, mas agora quero realmente me dedicar a esse campo.” ele começou a falar finalmente. Ele não olhava pra mim, só olhava pro céu, era como se ele tentasse visualizar suas palavras, não consegui conter o sorriso. Acho que estava funcionando, ele estava relaxando finalmente.
“E moraremos onde?”
“... Por que tudo eu que decido? A casa é dos dois! Tem que ser uma decisão em conjunto!” Ele falou franzindo a sobrancelha e me encarando
“Você pode sugerir seus lugares dos sonhos e eu os meus e a gente decide, que tal?” falei rindo.
“Eu gosto de onde moro, mas confesso que adoraria morar bem no centro de Paris sabe?” Armin dizia.
“Ué, não era eu que tinha as escolhas clichês? Que houve com o senhor diferentão Armin?” falei rindo.
“Estamos falando de uma vida comum, às vezes faço escolhas clichês também!” ele então fez cara de quem fazia pirraça pra mim.
“Tá, eu gosto da ideia de Paris. E o que mais vamos fazer?” perguntei.
“Me diga você. Sem planos?” ele questionou finalmente me olhando.
“Hmm… Eu gostaria de ter filhos! Gêmeos, igual você e o Alexy!”
“É… pode ser interessante… Se bem que eu acho que não posso ter filhos…“
“Porque diz isso?”
“Nunca fiz exames já que nunca foi do meu interesse, mas sei la… A gente já ta muito tempo junto e nunca tomamos precaução nenhuma quanto a isso, já por conta dessa vontade de ter filhos sua, e bem… Acho que pela quantidade de vezes que já transamos já era pra ter vindo algo não?” Armin dizia já pensativo de novo, e parecia triste com o que falava. O que é irônico já que ele é zero ligado a ideia de família e afins.
“Sim… Bem, mas se você realmente não puder, o Alexy resolve, tenho certeza! Se ele conseguiu engravidar no futuro, resolver um probleminha feito esse deve ser rápido, claro, se você quiser ter filhos.” falei colocando ele pra cima.
“É, bom ponto…” ele respondia sorrindo discretamente enquanto pegava as sacolas comigo.
Levamos até o local onde estava Peggy que já veio nos ajudar apressadamente.
“Bem, mais tarde não se esqueça de que se pretende ir com a gente até a casa do Lysandre o carro esta sendo preparado na garagem do shopping. Não deve demorar.” Peggy dizia me encarando.
“Sim sim…” falei quieta.
Armin pegou a última sacola da minha mão e ainda com ela em mãos, ele se aproximou e me beijou, de uma forma que fazia tempo que ele não fazia.
Sinto falta de seus toques… Muita falta…
Armin me encarou por alguns segundos antes de voltar em silêncio até a Peggy que resmungava longe “Que nojo ter que ficar vendo isso. Vão pra um quarto.”
“Ah cala a boca o Alexy 2, fiz nada de mais” e fui me afastando rindo da situação.
Notei o Armin do futuro na praça como sempre acontece, mexendo no PSP dele.
Passam anos e os hábitos não mudam.
Me sentei ao seu lado já puxando o assunto que tive com seu eu do presente.
“Armin, eu tava falando com o seu eu do passado e veio uma dúvida na gente… Vocês podem ter filhos?” questionei sem rodeios.
“Ah, isso. Não. Eu sou estéril…” ele falava naturalmente.
“Ah… Então você já sabe. Bem, o Alexy não saberia resolver isso? Ou nunca te interessou?” perguntei.
“Por quê? Tão querendo ter filho no meio dessa confusão toda?”
“Não, é pro futuro. Quando tudo isso acabar.”
“Ah, sim, então, sobre sua pergunta referente ao Alexy, pra te falar a verdade, eu não sou mais estéril graças a ele, tem bons anos. O meu irmão resolveu esse problema, mas infelizmente não tenho Boreal pra procriar né, então meio que ele resolveu atoa.” Armin ria.
“Ah, sim, tem anos já… peraí, tem anos… então quando transamos…” começou a cair a minha ficha naquele momento.
“Sim. Você poderia ter engravidado” Armin falava rindo.
“MEU DEUS! EU IA TER UM FILHO SEU E NÃO DO ARMIN!?” levantei e gritei histérica com ele.
“MAS EU SOU O ARMIN SUA AMEBA! NÃO IA FAZER DIFERENÇA!” ele gritava de volta ainda sentado.
“CLARO QUE IA SEU IMBECIL! O SEU EU DO PASSADO NUNCA IA DESCOBRIR QUE É ESTÉRIL E NUNCA IA PROCURAR AJUDA DO ALEXY QUE OCASIONARIA EM VOCÊ NUNCA ME ENGRAVIDANDO E MAIS UM PARADOXO SEU IDIOTA!!” gritei ainda mais alto.
“ ah é verdade…” Armin começou a ficar com um olhar levemente assustado.
“PORRA ARMIN! VOCÊ SABIA QUE PODIA TER ME ENGRAVIDADO E AAAARH” eu comecei a dar tapas nele.
“EU NÃO PENSEI NISSO NA HORA! E quando eu vi já era tarde! Não adianta chorar pelo LEITE derramado” ele acentuou o leite em tom de piada e sim, ele ria da piada ruim de duplo sentido dele.
Eu me recuso, sinceramente, me recuso a me manter perto dele depois dessa piada horrível e depois de toda a merda que ele fez.
Meu Deus o Armin SÓ FAZ MERDA!
Eu só levantei e sai de la de saco cheio.
Quando o outro Armin se aproximou sorrindo.
“Boreal. Boreal.” ele repetia.
“Que que é?” respondi sem paciência.
“Sabe que horas são…?” ele dizia.
“Ah não, Armin nã-
“HORA DE AVENTURA!” ele gritou me interrompendo.
300 anos sem ouvir essa piada pra ele soltar justo na hora que estamos em um momento de tensão.
Cara… Porque? Sério, porque?
“Armin, sai daqui antes que eu te bata.” falei.
“Agressão é errado, sabia?” Armin dizia já desviando e sorrindo sabendo que eu ia dar um tapa no braço dele.
Ken então surgiu falando estar tudo pronto no carro.
Fomos até o carro e assim todos que se ofereceram estavam se dirigindo a casa do Lysandre.
Ken, Daniel, Armin, Nathaniel, Ambre e Rémy.
Eu queria que o Castiel tivesse vindo, mas ele literalmente falou que não tinha vontade e que passaria o dia dormindo, então, é, seria de ajuda? Sim, mas ele não quis, nada posso fazer.
No meio do caminho notamos um tumulto na frente da casa do Lysandre.
“Hoje é dia de evento…?” Rémy perguntou.
“Não, ele parece que vai fazer algum anúncio.” Ken dizia.
“Deve ser algo de última hora. Alguma novidade ou reforçando que devem achar a garota com ciclopia platinada.” Daniel dizia ranzinza como sempre.
Paramos o carro ali perto da sacada pra ver o que ia acontecer, até porque se isso ia acontecer não teríamos como invadir a casa dele agora.
Ambre desceu do carro e foi em uma senhora perguntar o que acontecia, a senhora falou que o Lysandre havia marcado as 16:30 um anúncio importante.
Era bem cedo ainda, ela entrou e ficamos lá esperando dentro do carro por horas, havia um clima de tensão, mas estávamos bem… ainda.
Repentinamente Lysandre entrou na sacada, com seu olhar serio de sempre, não esperava que fosse ter algo diferente do normal, mas sim… teve e foi terrível.
Todos gritavam seu nome, estávamos bem próximos na sacada de anúncios dele, então víamos tudo com clareza.
“Olá, povo de Dinard. Hoje trago-lhes um pequeno e rápido anuncio.” Todos se silenciaram e prestavam atenção nele.
“Este pequeno anúncio é referente ao meu casamento. Como sempre estiveram presentes em todas as minhas decisões e em toda a cronologia de meu relacionamento, acho justo contar a vocês o que houve.” ele continuava.
Ken só cochichou indignado
“Relacionamento? Relacionamento unilateral existe?!” ele resmungava com bastante ódio.
Lysandre então deu a mão para Iris que entrou com um olha apático lhe dando a mão.
Mesmo em suas aparições publicas ao lado do Lysandre ela era muito mais viva, me perguntei o que houve na hora. Gravidez talvez? Foi a primeira coisa que pensei, e confesso que ao pensar nessa possibilidade pensei da criança ser do Ken.
Nossos olhares se cruzaram por segundos e eu senti sua melancolia aumentar.
“Iris, como sabem, minha esposa desde sempre, foi pega nos braços de um dos rebeldes. O líder da facção Hórus, Kentin Leroy.” quando falaram isso todos no carro ficaram muito surpresos, pude ver os olhos de todos quase saltarem do rosto, especialmente do Ken.
“Devido a essa ocorrência, Iris foi dada como traidora. Não sabemos o quanto de informação ela levou para os rebeldes, e a partir de hoje está iniciada uma caçada aos rebeldes.
Eu os permiti por muito tempo andarem livremente pela França sem pagarem por seus crimes, tudo pela liberdade, mas considerando o cenário atual em que nos encontramos, com esses rebeldes tentando destruir a vida de nossos jovens, será necessário tomar medidas cabíveis, e infelizmente teremos que punir os rebeldes.
Todos do bando de Kentin Leroy serão devidamente presos, e nossa condição para soltura dos membros que já foram capturados será a entrega da garota com ciclopia e cabelos patinados que anda com eles, ela é a peça principal que quer derrubar nossa nação inteira.
Caso entreguem ela estaremos aptos a fechar um acordo que seja bom pros dois lados e talvez até mesmo perdoar os crimes de vocês.
Iremos deixar na tela principal da cidade os rostos dos principais rebeldes que foram descobertos até o momento, caso encontre eles por favor denunciá-los imediatamente.
Evitem combate corporal, pois eles são extremamente violentos e perigosos.” Lysandre então mostrou algumas vítimas do Ken após combates corporais, tipo o cara do prédio ou alguns guadas de rua, em sua maioria estavam vivos, mas as imagens eram tão grotescas e com fotos tiradas de forma tão incomoda que a situação parecia muito pior. Parecia trabalho de tortura, e isso, claro, chocou todo o povo.
Ken não parava de olhar fixamente pra Iris apreensivo.
Na tela, a seguir, começou a mostrar o rosto de alguns membros do grupo do Ken com seus devidos nomes e postos.
Apareceu o próprio Ken como líder, o Daniel, Priya, uns rostos que pra mim, eram desconhecidos.
Por algum motivo não apareceu ninguém do nosso grupo.
Será que ele sabe que está todo mundo aqui? Ou ele sabe e está escondendo por algum motivo?
“O anuncio se encerra por aqui. Obrigado pela atenção e vamos continuar protegendo nossa nação dos espiões e dos rebeldes que querem acabar com nosso país.” todos vibravam enquanto Lysandre se retirava.
Iris se mantinha estática, com a cabeça baixa volta e meia olhando na nossa direção.
Foi quando Lysandre chamou seu nome.
Ela virou chamando o nome de Lysandre quando ele puxou uma arma e atirou em sua cabeça sem rodeios.
Pudemos ouvir o povo todo puxar ar e ficar em silêncio absoluto em seguida.
Foi tudo muito rápido, não deu tempo de nada.
Quando vi o Ken já havia pulado completamente do carro.
“IRIS!!!!!!!!!!!!!!!!” ele gritava ao ponto que sua garganta chegou a falhar, ele pulava por cima de todos que tentavam segurá-lo e ele tentava alcançar a sacada desesperado.
Ele não parava de gritar, e estava praticamente incompreensível suas palavras.
Ken estava destruído.
Lysandre disse que nunca faria nada pra machucar a Iris.
Lembro até hoje, la na frente da Debrah quando enfrentei ele, ele deixou isso claro.
E agora ele matou ela na minha frente… Na frente de uma cidade inteira.
E parecia que ninguém se importava além de nosso grupo.
Eu estava estática vendo aquela confusão.
Armin me abraçou com força, eu devo dizer que foi muita sorte ter ele ali na hora, mas o pânico era maior quando notávamos onde estava o Ken, não tive tempo pra ficar catatônica, me apressei pra ir até eles.
“ALGUÉM PARE O KEN ANTES QUE SEJA TARDE!!” Daniel gritava quase chorando.
De repente o Ken pegou uma moto na frente e arremessou na direção do Lysandre.
Naquela hora todos pararam… Ken tem super força desde quando?!?
“SEU FILHO DA PUTA!!! VOCÊ FEZ A VIDA DA IRIS UM INFERNO E AGORA SIMPLESMENTE MATOU ELA?!” ele dizia subindo a sacada.
Todos não nos aguentamos e começamos a mover o carro pra perto e sair pra tentar pegar ele, mesmo com super força isso não o torna imortal, a morte dele iria desestabilizar demais o grupo dos rebeldes, não podermos perde-lo agora que estamos conseguindo resultados.
Lysandre se virou e sorriu pro Ken.
“Mostrou as caras ao invés de atirar de longe? Que ousadia.” ele dizia com ar de superioridade enquanto o Ken avançava nele e levava um tiro no braço indo pra trás.
“Sabia que errei de proposito? O próximo é na cabeça…” Lysandre falava completamente sério.
“Infelizmente contigo não posso brincar como geralmente faço…” era um dialogo que só era audível pra quem estava próximo da sacada feito a gente.
Notamos estarmos sendo cercados, provavelmente não me reconheceram, mas reconheceram o Daniel, e consequentemente devem ter associado o resto do grupo a aliados do Ken.
O próprio povo começou a nos cercar também.
“Se eu soubesse que seria tão fácil ter a localidade de seus aliados e seu líder teria matado ela antes.” Lysandre dizia com a arma na cabeça do Ken que não tinha notado quando o Lysandre se moveu até ele.
Lysandre sorria transparecendo vitoria.
Foi quando ouvirmos uma voz característica… Castiel? Decidiu parar de dormir?
“O FILHO DA PUTA! TAVA COM SAUDADE!” não sabíamos de onde veio, só vimos uma maquina de lavar voando na direção do Lysandre e um sapo saindo de dentro e voando no rosto do Lysandre, explodindo em seguida derrubando metade da sacada em cima do povo.
Caímos com Ken que não parava de gritar o nome de Iris e procurar ela nos escombros chorando.
De repente senti alguém me levantar, era o Nathaniel, mas não o Nathaniel que estava conosco, mas um Nathaniel que aparentava ter a minha idade.
“Nathaniel…?” falei seu nome confusa enquanto ele me levantava sorrindo e corria até um beco onde tinha o Dake e a Ambre chamando compulsivamente a gente junto de Priya.
Vários guardas nos seguiam e corriam desesperados.
Metade pra acudir Lysandre e outra metade pra nos capturar.
Corríamos muito, desesperados, Castiel carregava o Ken em uma batalha infernal que tentava se soltar (e chegou a conseguir) até que Nathaniel, o de cabelos pretos do passado, tocou seu ombro e ele amoleceu completamente.
Mais tarde ele definitivamente iria ter que me explicar aquilo que ele fez.
Corremos muito, muito mesmo, era um inferno pra despistar aquelas pessoas todas, até que vimos uma pequena menina loira ao longe chamando a gente pra entrar em sua casa, era Nina.
Sem pensar, entramos em sua casa e ela nos trancou, assim despistando os guardas.
Tomávamos ar enquanto o Castiel soltava o Ken no sofá de Nina.
Todos se encaravam desesperados, o que eu mais queria era tirar o óculos pra limpar o suor, mas me segurei o tempo todo.
Ken sem conseguir se mover, ainda mole do que o Nathaniel fez com ele, começou a chorar compulsivamente, esse era o único som que tínhamos no ambiente… seu choro.
“Iris… Por que Iris…? Por quê?! Você era tão boa e gentil, porque isso??” ele chorava de soluçar, e ninguém tinha coragem de falar nada até ele terminar de pôr pra fora completamente tudo que estava sentindo…
“Iris… Me devolva ela, meu Deus, por favor…“
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Meteor, Wormhole, Phoenix + Scarlett
Meteor: Algo que você gostaria de dizer, mas não pode?
“Minha nossa, tem um milhão de coisas que eu gostaria de dizer mas não posso, por diversos motivos. É melhor a gente nem entrar nesse assunto., senão vou acabar ficando com vontade de dizer algo que não devo, e aí eu vou me meter em problemas com certeza.”
Wormhole: Algo que você gostaria que acontecesse, mas não vai?
“Bom, eu adoraria ter um dinossauro de estimação, mas adivinha só o que nunca vai acontecer? Isso mesmo, eu ter um dinossauro de estimação. Uma tristeza.”
Phoenix: Coisa favorita para vestir?
“Jaquetas pretas. Gosto de jaquetas no geral, mas especificamente as pretas ou de cores mais escuras são as minhas favoritas.”
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01/03/2023 ( vou começar a datar pq descobri q não aparece nos três pontinhos)
Oi oi tumblr
Eu esqueci de vc. É isso mesmo. Eu esqueci completamente que tinha vc instalado no meu celular. Me desculpe.
Vou falar sobre algumas coisas que vem perambulando na minha mente nesses tempos. Para começar, eu gosto de plantas. Gosto de estar perto delas, de cuidar delas, de senti-las. Me faz pensar no futuro que eu quero para mim, no casa cheia de plantas em que eu quero viver. Hj eu fiz uma mudinha para mim e coloquei uma semente de abacate na água para brotar. Vamos ver se dá certo. Eu quero q dê.
Eu tbm quero me conhecer melhor. Isso é muito em relação a minha aparência e meu modo de agir. Quero vestir roupas e me sentir eu (embora eu esteja vivendo um momento de revolta contra a ditadura das calcinhas). Para isso tbm estou tentando usar mais as roupas que eu tenho e não uso. Sabe aquela roupa que vc nunca acha uma ocasião para usá-la? Eu estou tentando usar essas roupas. E estou doando as roupas que eu não gosto de verdade. Ou que já não cabe em mim.
Sobre a como eu ajo, eu tbm quero ser mais eu. Me sentir confortável com o que eu faço e fazer o q eu quero (sem fazer mal a ninguém é claro). É claro que eu tbm quero tentar me relacionar com outras pessoas, o q eu não sei se gosto muito de fazer mas acho q seria bom para mim.
Eu estou lendo senhor dos anéis. Um livro lindo, perfeito e maravilhoso, todo mundo devia ler, nem que sejam para chamar o Tolkien de racista, machista e xenofóbico, o que ele realmente se mostrou ser. Acho q a minha leitura influencia muito em como eu me sinto ou quero me sentir comigo mesma. Lendo esses livros, eu quero ser mais aventureira, e ao mesmo tempo, quero ser mais cottagecore, mais hobbit.
A um tempo eu estava desenhando mapas. Manter essa atividade, além de divertido e agradável, pode ser um bom incentivo para eu começar a escrever alguma das ideias que eu tenho de histórias e q eu nunca coloco em prática. Para fazer uma listinha:
1. A história de Ge e os quatro grandes bruxos
2. O pequeno Pedro e a Senhor Julia
3. Aquela história q era para ser uma peça de teatro, sobre um grupo de humanos q invade uma floresta e os seres mágicos de lá (seria, ninfa, fadas e bruxos) tentam recuperar seu lar
4. A corte de dragões q eu já coloquei aqui
5. Mais qualquer história perdida sobre driades, ents, elfos hobbits oy anões que eu tenha aqui.
Anúncio rápido
Eu estava quase surtando aqui pq o botãozinho de postar estava cinza mas isso já foi resolvido.
Obrigada.
Eu quero continuar desenhando. Quero desenhar muito e me sentir confiante, confortável e contente com o q eu faço. Eu sei q isso não é fácil e exige tempo e dedicação. Então uma coisa q eu acabei de decidir é a partir de agora devo fazer um desenho por dia. Nada complicado, um desenho pequeno, fofo no caderninho. Eu começo amanhã pq hj já está tarde.
É claro q eu ainda tenho muita coisa q falar, mas para outros momentos. Falar mais das minhas histórias, dos meus desenhos, da minha suspeita sobre ser autista. Sobre alguma coisa q não envolva eu tbm parece bom.
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