#nosso mártir
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Edu Quaresma está um senhor central e dá a vida em campo pelo Sporting. Impossível não gostar dele
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A Culpa é das Estrelas, e o dolorido prazer de viver e morrer com propósito.
A Culpa é das Estrelas é um livro fantástico sobre a dor, a morte, resoluções e também sobre o amor - sem uma ordem necessária destes. Dos livros que já li de John Green, o que mais diferente trata essa morte, que já é evento confirmado em suas obras.
Mas diferente dos outros (Tartarugas Até Lá Embaixo; Quem é você Alasca...), a morte é uma certeza logo em suas primeiras páginas - e nem quando acontecem as viradas, os "plotwists" da história, é algo necessariamente surpreendente. A perda também não é de supetão, mas lenta, dolorosa, sentida... Mas também não é só isso.
Hazel Grace e Augustus Waters nos "cutucam" com suas inquietudes acerca do mundo ao seu redor. E das injustiças, e na verdade até do niilismo, de sequer haver justiça a quem cobrar. Afinal, de quem é a culpa por seus cânceres, das estrelas?!
"Nas últimas semanas, nós nos limitamos a passar o nosso tempo juntos relembrando o passado, mas isso não significava mais nada: o prazer de lembrar tinha sido tirado de mim, porque não havia mais ninguém com quem compartilhar as lembranças."
John Green deixa novamente seus gostos transparecem na escrita destes personagens. São observadores, amorosos com o mundo ao redor - apaixonados demais pela vida, e pelas trivialidades do cotidiano. É bonito demais ver o mundo através de seus olhos , ou mesmo na ausência de seus olhos (como é o caso do Isaac, cujo câncer lhe tirou a visão), ainda através de seu humor irônico.
É triste - e real demais - quando a ironia, o ceticismo dos personagens, tão amorosos com o mundo e entre si mesmos, é substituído por dor e lamúria. Na verdade, é mais real do que triste. E por isso que é triste demais. De repente, não há mais energia em Hazel ou em Gus para ser carismático e gregário. É só a doença consumindo seu ser.
Uma morte rápida e lenta, da magia no mundo ao redor, mas de sua saúde, obliterada pelo câncer que se espalha. Mesmo tão anunciado em todas as quase 300 páginas, a morte é sempre uma morte. E deixa esse vazio que nunca é preenchido nas obras de John Green, mas podem ser sentidas. E eu gosto disso. Há espaço para morrer, mas também para o choro, o desamparo, para a raiva e quem sabe, para olhar para frente.
A Culpa é das Estrelas é, entre todos os livros de John, o mais real. E eu o odeio e o amo por isso. E a nostalgia me invade. A morte não necessariamente traz sentido, simbologias, um legado. Nem tudo são cruzamentos e respostas. Nem toda morte é mártir. E nenhum mártir durará a eternidade. Nenhum herói terá sua jornada contada por toda eternidade, muito menos a morte por uma doença lenta e dolorida, ou a morte rápida demais para ser vista. O fim é o esquecimento. O que fazemos com a cicatriz que em nós fica, até que seja a nossa vez?
"Parecia que a perda do colembrador representava a perda da própria memória, como se as coisas que tínhamos feito juntos fossem menos reais e importantes do que eram algumas horas antes."
E é claro, não estou lendo os livros de John Green agora por acaso. É a missão que designei a mim mesmo, em memória de Marina. Mas já falei disso incansavelmente aqui. O que me pegou nessa leitura foi essa passagem, o "colembrador." E meu coração foi ao chão; Marina e eu sempre fomos "guardiões da memória" (ou acumuladores digitais) dos Clovinalders. Quando não ela, era eu quem fazia os registros dos acontecimentos, de nossas aventuras, desde o ensino médio.
Perder Marina foi perder também essa colembradora, e isso me faz perder muito o sentido da memória. Quer dizer, é claro que todos ainda adoram as lembranças, quando as trago a tona. Mas já conheço todas. Sou eu o guardião. E de repente não tenho mais ninguém com quem trocar "figurinhas". Perdi a minha colembradora, quando perdi Marina.
No dia de seu enterro, nos juntamos na varanda da casa de Emily, e ficamos conversando e lembrando de alguns bons momentos, tentando abafar a dor (tarefa difícil). Inevitavelmente chegamos no assunto das fotos, dos vídeos, dos nossos áudios. E foi quando Pedro disse: É João, agora vai ter que ser contigo, a coisa toda de registrar.
Finalmente isso me alcançou. E me atingiu feito uma bala. "A nostalgia é um efeito colateral de se estar morrendo." E é mesmo. Ah, não sei se por destino, maldade ou o quê, mas esta semana o Facebook me lembrou dessa foto, de 11 anos atrás, na Bienal do Livro em Pernambuco. Marina, eu, Danilo, Emily, Laura e Acerola. E A Culpa é das Estrelas, bem ali. É engraçado o universo, quando busca ser notado. DFTBA.
#John Green#A Culpa é das Estrelas#Bienal do Livro#Leitura#Books#the fault in our stars#Citação#Clovinalders#MarinaF#DFTBA
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“Cristo fiel, faze-nos seguir a ti, homens fracos que somos.
Dá-nos um espírito corajoso e pronto para obedecer, um coração sem temor, munido de fé verdadeira e esperança firme. e se formos fracos, que tua graça nos abra caminho.”
JOHN HUS,
1369-1415 (reformador e mártir tcheco, foi queimado vivo e morreu cantando um cântico: "Cântico de Davi" - Jesus, filho de Davi tem misericórdia de mim).
Oremos com toda a força de nossos corações, esta oração deste mártir cristão.
Márcio Melânia
Se você é abençoado por esta mensagem, não guarde para você somente, leia, medite, ore e passe adiante.
#devocional #deus #bíblia #meditação #bomdiacomdeus #oração #palavradedeus #adoração #jesus #vidaeterna #esperança
Quer rever os devocionais anteriores? Acesse: http://tiny.cc/DEVOCIONAIS
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Oração a Santo André
Ó glorioso Santo André, você foi o primeiro a ser chamado por nosso Senhor e, com amor corajoso, morreu como mártir e ofereceu o sangue de sua vida para construir o Reino. Estimule em nosso coração o desejo de salvar almas e de fazer todas as coisas para a glória de Deus.
Encomendamos à sua poderosa intercessão nosso desejo de construir uma magnífica casa de Deus. Que ela seja uma morada sagrada, digna da presença Dele, que inspire muitas almas a seguir Cristo com a mesma paixão e sacrifício que você.
Substitua nossos medos mundanos por confiança e amor corajoso, para que a graça de Deus inspire a generosidade com os dons que Ele nos deu. Pedimos isso por meio de Cristo, nosso Senhor.
Amém.
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Acreditar que você era meu opressor, martirizando-me, foi uma decisão minha. E eu não quero mais ser mártir. Quando me tornei tão canalha quanto os homens que me traíram, estava apenas doente de uma patologia grave: a identificação com o inimigo. Nomenclatura que não é minha, é de Anna Freud. Nunca, até hoje, tinha percebido tão fortemente que sofria da cabeça. Sou uma doente, porque fiquei igual àquele que eu mais temia. Fiquei igual à você. E não digo isso para me ver livre da culpa, estou adorando me sentir culpada; digo porque não acreditei no nosso amor, enquanto atuava como se acreditasse.
Fernanda Young (O Pau)
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Ó glorioso mártir São Sebastião, Vós que derramastes Vosso sangue e destes a Vossa vida em testemunho da fé, em Nosso Senhor Jesus Cristo. Ó glorioso mártir São Sebastião, alcançai deste mesmo Senhor, a graça de sermos vencedores dos nossos verdadeiros inimigos, o ter, o poder e o prazer. Ó glorioso mártir São Sebastião, protegei com a Vossa intercessão, livrai-nos de todo o mal, de toda a epidemia corporal, moral e espiritual. Fazei que se convertam para Jesus aqueles que se perderam na fé, ajudai que o justo persevere até o fim na fé. Ó Deus eterno, que pela intercessão de São Sebastião Vosso glorioso mártir, encorajastes os cristãos encarcerados e livrastes cidades inteiras do contágio da peste, atendei hoje nossas súplicas que confiantes Vos apresentamos. Socorrei-nos em nossas necessidades, alivie-nos nas nossas angústias, livre-nos das enchentes, da seca e estiagem, proteja os agricultores e guarde as lavouras. Pedimos também, ó glorioso São Sebastião, curai os doentes e livrai-nos do contágio. São Sebastião, jovem discípulo de Jesus, rogai por Nós! São Sebastião, jovem discípulo de Jesus, rogai por Nós! São Sebastião, jovem discípulo de Jesus, rogai por Nós! Amém. #nscm 🙏🏻❤️ https://www.instagram.com/p/CpEL_FyN4GJ/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Como era a Eucaristia no começo da Igreja?
Evidentemente os textos mais importante sobre a presença real do corpo e do sangue do Senhor Jesus no pão e no vinho consagrados, são os textos dos Evangelhos (Mt 26,28; Mt 14, 24; Jo 6, 22-71; Mc 14, 22-24; Lc 22,19s; 1 Cor 11,23-26).
No ano 56 São Paulo deixava claro aos coríntios que quem participasse indignadamente da Eucaristia, se tornaria réu do corpo e do sangue do Senhor. (1 Cor 11, 23-26) E as graves consequências desse pecado, indicadas pelo Apóstolo, mostram que a Eucaristia não é mero símbolo, mas presença real de Jesus na hóstia consagrada. Porventura o cálice de bênção que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos, não é porventura a comunhão com o corpo e Cristo? (1Cor 10,16-21)
A Tradição da Igreja confirma esta verdade abundantemente. Da Didaquè (ou Doutrina dos Doze Apóstolos) A Didaquè é como um antigo catecismo, redigido entre os anos 90 e 100, na Síria, na Palestina ou em Antioquia. Traz no título o nome dos doze Apóstolos. Os Padres da Igreja mencionaram-na muitas vezes. Em 1883 foi encontrado um seu manuscrito grego. “Reunidos no dia do Senhor (dominus), parti o pão e daí graças, depois de confessardes vossos pecados, a fim de que vosso sacrifício seja puro. Quem tiver divergência com seu companheiro não deve juntar-se a nós antes de se reconciliar, para que não seja profanado vosso sacrifício, conforme disse o Senhor: Que em todo lugar e tempo me seja oferecido um sacrifício puro, pois sou um rei poderoso, diz o Senhor, e meu nome é admirável entre as nações” (Ml 1, 11) (n. XIV).
Quanto à Eucaristia, celebrai-a assim:
Primeiro, sobre o cálice: Damos-te graças, Pai nosso, pela santa videira de Davi, teu servo, que nos deste a conhecer por Jesus, teu Servo. Glória a ti nos séculos! Depois sobre o pão partido: Damos-te graças, Pai nosso, pela vida e pela sabedoria que nos deste a conhecer por Jesus, teu Servo. Glória a ti nos séculos! Assim como esse pão, outrora disseminado sobre as montanhas, uma vez ajuntado, se tornou uma só massa, seja também reunida tua Igreja, desde as extremidades da terra, em teu reino, pois a ti pertence a glória e o poder, por Jesus Cristo, para sempre. Que ninguém coma ou beba da vossa eucaristia se não for batizado em nome do Senhor, pois a este respeito disse ele: “Não deis aos cães o que é santo” (Mt 7,6).
Depois de vos terdes saciado, daí graças assim: Nós e damos graças, Pai Santo, pelo teu santo nome que puseste em nossos corações, e pelo conhecimento, pela fé e imortalidade que nos deste por meio de Jesus, teu Servo. Glória a ti nos séculos! Tu, Senhor onipotente, tudo criaste para honra e glória do teu nome; e deste alimento e bebida aos homens, para seu desfrute; a nós porém, deste um alimento e uma bebida espirituais e a vida eterna, por meio do teu Servo. Assim, antes de tudo, damos-te graças porque és poderoso. Glória a ti nos séculos! Lembra-te Senhor, de livrar do mal a tua Igreja, e de torná-la perfeita em teu amor. Congrega-a dos quatro ventos, santificada no reino que lhe preparaste, pois a ti pertence o poder e a glória, para sempre! Hosana ao Deus de Davi! Se alguém é santo, aproxime-se; se alguém não é, converta-se! Maranathã. Amém. Quanto aos profetas, deixai-os render graças o quanto quiserem (n.10).
Santo Inácio de Antioquia (+102), bispo e mártir
“Esforçai-vos, portanto, por vos reunir mais frequentemente, para celebrar a eucaristia de Deus e o seu louvor. Pois quando realizais frequentes reuniões, são aniquiladas as forças de Satanás e se desfaz seu malefício por vossa união na fé. Nada há melhor do que a paz, pela qual cessa a guerra das potências celestes e terrestres” (Carta aos Efésios).
São Justino (+165), mártir
Nasceu em Naplusa, antiga Siquém, em Israel; achou nos Evangelhos “a única filosofia proveitosa”, filósofo, fundou uma escola em Roma. Dedicou as sua “Apologias” ao Imperador romano Antonino Pio, no ano 150, defendendo os cristãos; foi martirizado em Roma. Terminadas as orações, damos mutuamente o ósculo da paz. Apresenta-se, então, a quem preside aos irmãos, pão e um vaso de água e vinho, e ele tomando-os dá louvores e glória ao Pai do universo pelo nome de seu Filho e pelo Espírito Santo, e pronuncia uma longa ação de graças em razão dos dons que dele nos vêm. Quando o presidente termina as orações e a ação de graças, o povo presente aclama dizendo: Amém… Uma vez dadas as graças e feita a aclamação pelo povo, os que entre nós se chamam diáconos oferecem a cada um dos assistentes parte do pão, do vinho, da água, sobre os quais se disse a ação de graças, e levam-na aos ausentes. Este alimento se chama entre nós Eucaristia, não sendo lícito participar dele senão ao que crê ser verdadeiro o que foi ensinado por nós e já se tiver lavado no banho (batismo) da remissão dos pecados e da regeneração, professando o que Cristo nos ensinou. Porque não tomamos estas coisas como pão e bebida comuns, mas da mesma forma que Jesus Cristo, nosso Senhor, se fez carne e sangue por nossa salvação, assim também se nos ensinou que por virtude da oração do Verbo, o alimento sobre o qual foi dita a ação de graças – alimento de que, por transformação, se nutrem nosso sangue e nossas carnes – é a carne e o sangue daquele mesmo Jesus encarnado. E foi assim que os Apóstolos, nas Memórias por eles escritas, chamadas Evangelhos, nos transmitiram ter-lhe sido ordenado fazer, quando Jesus, tomando o pão e dando graças, disse: “Fazei isto em memória de mim, isto é o meu corpo”.
E igualmente, tomando o cálice e dando graças, disse: “Este é o meu sangue, o qual somente a eles deu a participar… No dia que se chama do Sol (domingo) celebra-se uma reunião dos que moram nas cidades e nos campos e ali se leem, quanto o tempo permite, as Memórias dos Apóstolos ou os escritos dos profetas. Assim que o leitor termina, o presidente faz uma exortação e convite para imitarmos tais belos exemplos. Erguemo-nos, então, e elevamos em conjunto as nossas preces, após as quais se oferecem pão, vinho e água, como já dissemos. O presidente também, na medida de sua capacidade, faz elevar a Deus suas preces e ações de graças, respondendo todo o povo “Amém”. Segue-se a distribuição a cada um, dos alimentos consagrados pela ação de graças, e seu envio aos doentes, por meio dos diáconos. Os que têm, e querem, dão o que lhes parece, conforme sua livre determinação, sendo a coleta entregue ao presidente, que assim auxilia os órfãos e viúvas, os enfermos, os pobres, os encarcerados, os forasteiros, constituindo-se, numa palavra, o provedor de quantos se acham em necessidade” (Apologias).
Santo Ireneu (140-202)
“Dado que nós seus membros (de Cristo), nos alimentamos de coisas criadas, (as quais, aliás, ele mesmo nos oferece…), também quis fosse seu sangue o cálice de vinho, extraído de Criação, para com ele robustecer nosso sangue; quis fosse seu corpo o pão, também proveniente da Criação, para com ele robustecer nossos corpos. Se, pois, a mistura do cálice e pão recebem a palavra de Deus tornando-se a Eucaristia do sangue e do corpo de Cristo, pelos quais cresce e se fortifica a substância de nossa carne, como se haverá de negar à carne, assim nutrida com o corpo e sangue de Cristo, e feita membro do seu corpo, a aptidão de receber o dom de Deus, a vida eterna? Assim como a muda da videira, depositada na terra, depois frutifica, e o grão de trigo, caído no solo e destruído, ressurge multiplicado pela ação do Espírito de Deus que tudo sustém; e em seguida pela arte dos homens se fazem dessas coisas vinho e pão, que pela palavra de Deus se tornam a Eucaristia, corpo e sangue de Cristo; assim também nossos corpos, alimentados com a Eucaristia, ao serem depositados na terra e aí destruídos, vão ressurgir um dia para a glória do Pai, quando a palavra de Deus lhes der a ressurreição. O Pai reveste de imortalidade o que é mortal, dá gratuitamente a incorrupção ao que é corruptível, pois o poder de Deus se manifesta na fragilidade” (Contra as heresias, lv 5, cap. 2, 18,19,20).
Santo Hipólito de Roma (160-235)
Discípulo de Santo Ireneu (140-202), foi célebre na Igreja de Roma, onde Orígenes o ouviu pregar. Morreu mártir. Escreveu contra os hereges, compôs textos litúrgicos, escreveu a -Tradição Apostólica- onde retrata os costumes da Igreja no século III: ordenações, catecumenato, batismo e confirmação, jejuns, ágapes, eucaristia, ofícios e horas de oração, sepultamento, etc.
Logo que se tenha tornado bispo, ofereçam-lhe todos o ósculo da paz, saudando-o por ter se tornado digno. Apresentem-lhe os diáconos a oblação e ele, impondo as mãos sobre ela, dando graças com todo o presbiterium, diga: O Senhor esteja convosco. Respondam todos: E com o teu espírito. “Corações ao alto!” Já os oferecemos ao Senhor. “Demos graças ao Senhor”. É digno e justo. E prossiga a seguir: Graças te damos, Deus, pelo teu Filho querido, Jesus Cristo, que nos últimos tempos nos enviastes, Salvador e Redentor, mensageiro da tua vontade, que é o teu Verbo inseparável, por meio do qual fizestes todas as coisas e que, porque foi do teu agrado, enviaste do Céu ao seio de uma Virgem; que, aí encerrado, tomou um corpo e revelou-se teu Filho, nascido do Espírito Santo e da Virgem. Que, cumprindo a tua vontade – e obtendo para ti um povo santo – ergueu as mãos enquanto sofria para salvar do sofrimento os que confiaram em ti. Que, enquanto era entregue à voluntária Paixão para destruir a morte, fazer em pedaços as cadeias do demônio, esmagar os poderes do mal, iluminar os justos, estabelecer a Lei e dar a conhecer a Ressurreição, tomou o pão e deu graças a ti, dizendo: Tomai, comei, isto é o meu Corpo que por vós será destruído; tomou, igualmente, o cálice, dizendo: Este é o meu Sangue, que por vós será derramado. Quando fizerdes isto, fá-lo-eis em minha memória. Por isso, nós que nos lembramos de sua morte e Ressurreição, oferecemos-te o pão e o cálice, dando-te graças porque nos considerastes dignos de estar diante de ti e de servir-te. E te pedimos que envies o Espírito Santo à Oblação da santa Igreja: reunindo em um só rebanho todos os fiéis que recebemos a Eucaristia na plenitude do Espírito Santo para o fortalecimento da nossa fé na verdade, concede que te louvemos e glorifiquemos, pelo teu Filho Jesus Cristo, pelo qual a ti a glória e a honra – ao Pai e ao Filho, com o Espírito Santo na tua santa Igreja, agora e pelos séculos dos séculos. Amém. (Tradição Apostólica)
Santo Hilário de Poitiers (316-367)
Doutor da Igreja, foi bispo de Poitiers, combateu o arianismo, foi exilado pelo imperador Constâncio, escreveu sobre a Santíssima Trindade: “Ele mesmo diz: – Minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é verdadeiramente bebida. Quem come da minha carne e bebe do meu sangue, fica em mim e eu nele” (Jo 6,56). Quanto à verdade da carne e do sangue, não há lugar para dúvida; é verdadeiramente carne e verdadeiramente sangue, como vemos pela própria declaração do Senhor e por nossa fé em suas palavras. Esta carne, uma vez comida, e este sangue, bebido, fazem que sejamos também nós um em Cristo, e o Cristo em nós. Não é isto verdade? Não o será para os que negam ser Jesus Cristo verdadeiro Deus! Ele está, pois, em nós por sua carne, e nós nele, e ao mesmo tempo o que nós somos está com Ele em Deus. Ele está em nós pelo mistério dos sacramentos, como está no Pai pela natureza da sua divindade, e nós nele pela sua natureza corporal. Ensina-se, portanto, que pelo nosso Mediador se consuma a unidade perfeita, pois enquanto nós permanecemos nele, ele permanece no Pai, e, sem deixar de permanecer no Pai, permanece também em nós, e assim nós subimos até à unidade do Pai. Ele está no Pai, fisicamente, segundo a origem de sua eterna natividade, e nós estamos nele, fisicamente, enquanto também está em nós fisicamente (Sobre a Santíssima Trindade).
São Cirilo de Jerusalém (+386)
Bispo de Jerusalém, guardião da fé professada pela Igreja no Concilio de Niceia (325). Autor das Catequeses Mistagógicas, esteve no segundo Concilio Ecumênico, em Constantinopla, em 381. “Quanto a mim, recebi do Senhor o que também vos transmiti” etc. (1Cor 11,23). Esta doutrina de São Paulo é bastante para produzir plena certeza sobre os divinos mistérios pelas quais obtendes a dignidade de vos tornardes concorpóreos e consanguíneos de Cristo. Quando, pois, ele mesmo declarou do pão: “isto é o meu corpo”, quem ousará duvidar? E quando ele asseverou categoricamente: “isto é o meu sangue”, quem ainda terá dúvida, dizendo que não é? Outrora, em Caná da Galileia, por sua vontade, mudara a água em vinho, e não seria também digno de fé, ao mudar o vinho em sangue?… É, portanto, com toda a segurança que participamos de certo modo do corpo e sangue de Cristo: em figura de pão é deveras o corpo que te é dado, e em figura de vinho o sangue, para que, para que, participando do corpo e sangue de Cristo, te tornes concorpóreo e consanguíneo dele. Passamos a ser assim cristóforos, isto é, portadores de Cristo, cujo corpo e sangue se difundem por nossos membros. E então, como diz S.Pedro, participamos da natureza divina (2Pe 1,4). Não trates, por isso, como simples pão e vinho a este pão e vinho, pois, são, respectivamente, corpo e sangue de Cristo, consoante a afirmação do Senhor. E ainda que os sentidos não o possam sugerir, a fé no-lo deve confirmar com segurança. Não julgues a coisa pelo paladar. Antes pela fé, enche-te de confiança, não duvidando de que foste julgado digno do corpo e sangue de Cristo. Ao te aproximares, não o faças com as mãos estendidas nem com os dedos separados. Fazer como a esquerda como um trono na qual se assente a direita, que vai conter o Rei. E, no côncavo da palma, recebe o Corpo de Cristo, respondendo: “Amém”. Com segurança, então, depois de santificados teus olhos pelo contato do santo corpo, recebe-o, cuidando para nada perderes… Depois, aguardando a oração, dá graças a Deus que te fez digno de tão grandes mistérios. Conservai invioláveis estas tradições, guardai-as sem falha (Catequeses Mistagógicas).
Nota: A Tradição da Igreja nos mostra que os primeiros cristãos que na celebração da Eucaristia, torna-se presente a própria oblação de Cristo ao Pai feita no Calvário. É importantíssimo entender que não se trata de uma repetição ou multiplicação do sacrifício do Calvário, pois Jesus se imolou uma vez por todas (Hb 4, 14; 7, 27; 9, 12.25s. 28; 10, 12.14). A Ceia torna presente através dos tempos o único sacrifício de Cristo, para que possamos participar dele e sermos salvos. O corpo e o sangue de Jesus estão presentes na Eucaristia não de qualquer modo, mas como vítima; pois estão corpo e sangue separados sobre o altar, como no sacrifício da vítimas do Sinai que selou a Antiga Aliança (Ex 24,6-8). Assim diziam os santos Padres: S. João Crisóstomo, bispo de Constantinopla (?403): “Sacrificamos todos os dias fazendo memória da morte de Cristo” (In Hebr 17,3).
Teodoreto de Ciro (?460)
“É manifesto que não oferecemos outros sacrifícios senão Cristo, mas fazemos aquela única e salutífera comemoração” (In Hebr. 8,4). S. Leão Magno (400-461), Papa e doutor da Igreja: “Talvez digas: é meu pão de cada dia. Mas este pão é pão antes das palavras sacramentais; desde que sobrevenha a consagração, a partir do pão se faz a carne de Cristo. Passemos então provar esta verdade. Como pode aquilo que é pão ser corpo de Cristo? Com que termos então se faz a consagração e com as palavras de quem? Do Senhor Jesus. Efetivamente tudo o que foi dito antes é dito pelo sacerdote… Quando se chega a produzir o venerável sacramento, o Sacerdote já não usa suas próprias palavras, mas serve-se das palavras de Cristo. É, pois, a palavra de Cristo que produz este sacramento. Qual é esta palavra de Cristo? É aquela pela qual todas as coisas foram feitas. O Senhor deu ordem e se fez o céu. O Senhor deu ordem e se fez a terra. O Senhor deu ordem e se fez os mares. O Senhor deu ordem e todas as criaturas foram geradas. Percebes, pois, quanto é eficaz a palavra de Cristo. Se, pois, existe tamanha força na Palavra do Senhor Jesus, a ponto de começarem as coisas que não existiam, quanto mais eficaz não deve ser para que continuem a existir as que eram, e sejam mudadas em outra coisa? Assim, pois, para dar-te uma resposta, antes da consagração não era o corpo de Cristo, mas após a consagração, posso afirmar-te que já é o corpo de Cristo. Não é, pois, sem motivo que tu dizes: Amém, reconhecendo já, em espírito, que recebes o corpo de Cristo. Quando te apresentas para pedi-lo, o sacerdote te diz: “Corpo de Cristo”. E tu responde: Amém, quer dizer, É verdade. Aquilo que a língua confesse, conserve-o o afeto. No entanto, para saberes: é este o sacramento, precedido pela figura” (Os Sacramentos e os Mistérios, Lv 4, 4-6, Ed. Vozes, p. 50-55).
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EVANGELHO
Quinta Feira 26 de Dezembro de 2024
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo Mateus
℟. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: 17“Cuidado com os homens, porque eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas. 18Vós sereis levados diante de governadores e reis, por minha causa, para dar testemunho diante deles e das nações. 19Quando vos entregarem, não fiqueis preocupados como falar ou o que dizer. Então naquele momento vos será indicado o que deveis dizer. 20Com efeito, não sereis vós que havereis de falar, mas sim o Espírito do vosso Pai é que falará através de vós. 21O irmão entregará à morte o próprio irmão; o pai entregará o filho; os filhos se levantarão contra seus pais, e os matarão. 22Vós sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo.
- Palavra da Salvação.
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- Comentário do Dia
💎 Martírio, projeto de amor do Espírito Santo
A festa de Santo Estêvão, protomártir, ilustra o mistério de amor que nos é revelado no Natal: o Filho de Deus, fazendo-se tudo para nós, quer que nós, deixando tudo por Ele, correspondamos com amor ao seu amor salvador.
Na Oitava de Natal, nós temos uma série de santos que são colocados diante dos nossos olhos como modelos de como nós devemos viver o mistério do Natal.
Pode parecer estranho que, um dia depois de termos celebrado o Natal do Senhor, nós estejamos celebrando um mártir como Santo Estêvão, o primeiro mártir cristão, um diácono que, escolhido para servir aos pobres e às viúvas, dá o seu testemunho diante dos judeus e, como Jesus — numa morte muito semelhante à de Cristo —, vê o céu se abrir, vê Jesus ali sentado diante de Deus, e morre, dizendo: “Senhor, perdoai a esses meus algozes”.
O que isso tem a ver com o mistério do Natal? No Natal, nós temos Nosso Senhor, que vem. E, uma vez que Ele vem às nossas vidas, nós não nos pertencemos mais, ou seja, nós encontramos em Jesus aquele que é o nosso sumo amor. Uma vez que nós encontramos ao Deus de infinito amor, que vem, se inclina sobre nós e não somente mostra o seu amor, mas quer que nós vivamos e experimentemos o seu amor, então nós, ali, nesta realidade de amor, não podemos mais ser seduzidos por outros amores.
Esse é o mistério dos mártires. Os mártires têm esse lado heroico, da fortaleza, de quem prefere dar a vida e não perder o Cristo; mas, sobretudo, o martírio é um mistério de amor.
Quando você vê uma Santa Teresinha falando, na História de uma alma, no seu Manuscrito B, que o martírio era o sonho da sua infância; quando você vê Santa Teresa d’Ávila sair dos muros de Ávila com o seu irmãozinho Rodrigo para se entregar aos mouros, você vê ali o que está por trás do martírio: um amor arrebatador, um amor imenso por Cristo.
No Natal, nós celebramos que o amor se fez carne.
Deus abençoe você!
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Enquanto ainda ressoam os cânticos de Natal, celebramos esta festa litúrgica de Santo Estêvão, o primeiro mártir cristão. A Igreja nos convida a celebrar o primeiro mártir cristão, Santo Estêvão, como força do testemunho da mensagem de Jesus Cristo. O nascimento de Jesus e o martírio de Estêvão, parecem realidades distantes; no entanto, como afirma o Evangelista João, no capítulo 1 versículo, 5: “E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la”. A luz veio, mas os corações humanos cheios de trevas não a receberam. Podemos afirmar, o martírio de Estêvão prolonga-se no tempo e chega aos nossos dias. Neste sentido, hoje, seu testemunho de Cristo Jesus vem unir em oração aos nossos irmãos perseguidos por causa da sua fé. Rezemos, pelos voluntários da Ajuda à Igreja que Sofre. Confiemos que a nossa oração chegue até eles e os assistam em seu socorro.
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Posicionamento!
8 de Dezembro de 2024
Quanto é que tu estás para os outros e quanto é que os outros estão para ti ou como estás?
Ah a velha história que não esperamos nada de ninguém, não esperamos retorno.. mentira! É difícil admitir, mas sim a vida é feita de partilha, de uma mão para dar outra para receber, sem dúvida.. mente quem diz o contrário.
Falhas todos temos, todos fazemos.. diria que quase todos os dias, faz parte. Mas não é por causa disso que não doa, não magoe, claro que sim. Se continuamos (alguns) a estar lá uns para os outros? Sim continuamos… com mais uma dorzinha, menos uma a vida vai andando.
É inevitável cada vez mais trabalhar a lei do desapego! Esse bicho cruel que todos os dias nos vai magoando, que vai mexendo com todos os nossos sentimentos, com todos os nossos medos e principalmente com as nossas bagagens, feridas.. esse filho da puta que está sempre a pôr o pé em cima de nós. Ele não vê sangue, logo pensa que não há dor, mas há.
Hoje não é um dia fácil, ter de obrigatoriamente de mudar a forma como faço as coisas, como penso, desligar aqui alguns botões.. faz falta, dói menos. Aceitar que sou só eu nesta caminhada e é assim que deve ser, ninguém tem de ser um peso para ninguém. Mas também, quando é que foi diferente? Algum dia foi? Algum dia fui vista de forma diferente? Ou fui e não dei valor? Talvez esta última, digo eu…
Pufff que mess está esta cabeça! Uma coisa é certa, de tudo o que poderia ter sido, boa filha, boa neta, boa mulher, boa amiga, acho que de todas só há uma que sou efetivamente boa.. profissional, sim essa merda eu sou . Logo só poderá ser esse o meu foco.. não aceito ser para o resto apenas mais ou menos, muito menos umas voltas, durante 10 anos umas voltas.. SG: Daí estar ctg também, né?
SG: Estar= umas voltas!
Só posso dizer.. UAU! Incrível…
Quanto às outras posições não vale a pena falar, porque o único sentimento é rejeição, tristeza.. é isto sim.
Não quero continuar a lidar com essa rejeição que me acompanha desde sempre. Não!
Por hoje podia ser muito mais, mas não vou continuar… Mártir não me fica bem, não gosto.
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Genevive - Where There's Smoke, There's Fire
Não é segredo que Genevive é uma das artistas favoritas da Dreamy. Este ano, além do espetacular Helter Skelter, fomos agraciados por uma mixtape lançada um dia após o Halloween: Where There's Smoke, There's Fire. O fato de não ter um EP de Halloween, mas ainda ter sido lançado próximo a essa data tão emblemática, deixa o projeto ainda melhor, pois desprende-o de algumas obrigatoriedades que álbuns temáticos normalmente têm e assistimos a uma Genevive mais livre para tratar dos temas que ela quiser, como seus medos, inseguranças e traumas. Sabemos que em uma mixtape não é requisito que todas as músicas tenham conexões entre si, pois normalmente são feitas a partir de um compilado de faixas descartadas ou que não haviam se encaixado em nenhum outro projeto do artista, mas Genevive simplesmente ignora isso e entrega uma mixtape coesa onde todas as músicas se conversam, e extremamente fluida.
Como a própria descrição sugere, a primeira faixa, Rogue, soa como a introdução a um sonho. A sensação que temos ouvindo a essa música é de que estamos dormindo e sendo lentamente puxados pela escuridão para um sonho que não queremos ter, mas não temos controle da nossa própria mente ou corpo para lutar contra isso, somos apenas um boneco, talvez um espectador de nossas próprias falhas, controlados pelo nosso subconsciente. Com uma letra que se utiliza muito da metalinguagem, Genevive discute como é importante para ela colocar os seus sentimentos no papel, ou seja, escrever músicas para que sua tristeza vá embora e para que ela consiga lidar melhor com o peso da vida.
A segunda canção é a que dá o título ao projeto e simplesmente é genial a forma como parece que cada vez mais estamos sendo puxados para esse sonho ruim, que não chega a ser um pesadelo, mas ainda não conseguimos escapar dele. É como se estivéssemos amarrados a uma poltrona numa sala de cinema assistindo a um filme dos nossos maiores medos. Aqui, Genevive revela um comportamento de síndrome do impostor, questionando se ela própria é uma fraude - gostaríamos de entender mais sobre de onde vem esse sentimento. A cantora fala que onde há fumaça, há fogo, e ela mesma quem está criando essas chamas, então talvez seja hora de ela se quebrar e juntar suas próprias peças novamente para formar uma nova figura. É perceptível que estamos falando de uma possível crise de identidade, apesar de a letra ser confusa, afastando um pouco o ouvinte dessa experiência, não é suficiente para nos desprender do material, visto que suas produções continuam impressionando.
Saint aparece na terceira posição da tracklist e é uma negativa de Genevive às pessoas que a enxergam como uma mártir, talvez uma negativa até para ela mesma. Este é um sentimento que provavelmente todo artista já teve: o de ser colocado em um pedestal e sob muita expectativa das pessoas. A percepção que temos é que Genevive não fala somente como artista, mas também como um ser humano, afirmando que não vai curar as cicatrizes de outrem e que não vai se manter no caminho que as pessoas esperam porque ela não é uma santa imaculada. É muito bom ver uma artista abordando esse tipo de assunto de uma forma tão aberta.
Worst In Me é uma continuação de Saint, conectando-se diretamente com o tema explorado em sua antecessora, mas de uma forma mais delicada e empática. É interessante o verso em que Genevive diz que "talvez estamos ambos perdidos no espaço", indicando que ela está tão desesperada tanto quanto a pessoa que espera que ela seja uma salvadora. Ela questiona se esse amor sobreviverá ao pior lado dela, que pode ser ainda mais sombrio do que este que ela já está nos apresentando. A contraparte de Worst In Me é a faixa eM nI tsroW, que é simplesmente a mesma música ao contrário. Esta é uma escolha confusa, mas que não chega a prejudicar a mixtape. Partindo do ponto de vista de que este é um projeto surrealista, faz sentido que essa faixa exista.
Então mergulhamos ainda mais fundo nesse mundo onírico. A quinta faixa, Medals, traz uma sonoridade ainda mais sombria e uma letra que acompanha essa soturnidade. Genevive relata o quanto ela teve que se moldar para se encaixar no padrão de amor de uma outra pessoa, trazendo metáforas que tiram o fôlego, como "quebrei meus ossos para ficar do seu tamanho". A cantora menciona que todas as memórias possuem um filtro azul, uma cor fria que representa a tristeza, indicando os seus sentimentos em relação a tudo que ocorreu. É impressionante como essa música se conecta com as anteriores, mas gostaríamos que ela viesse antes de "Saint" para que a narrativa fosse mais linear, mas também entendemos que uma das propostas do disco era exatamente não ser linear.
A mixtape se encerra com uma faixa de mais de 7 minutos: Dark Knight. Esta é uma canção mais fácil de se identificar pois trata de uma reflexão sobre a vida adulta que todos nós temos, e nos traz uma nostalgia melancólica quando Genevive nos lembra que não temos mais tempo para as borboletas, pois temos uma vida para viver em meio ao concreto, ou melhor, uma batalha para sobreviver, como a própria artista descreve. Nesse sentido, a cantora se chama de cavaleiro negro, lutando numa guerra contra algo, talvez contra tudo, talvez contra nada, mas sempre lutando. É genial que existam críticas suaves ao capitalismo aqui, mas esse está longe de ser o ponto principal da música, na verdade esse nem deveria ser o ponto principal da nossa vida. Em determinado momento, Genevive se questiona: onde eu estava?, e então vai tentar pegar as borboletas, mesmo que seja a noite, ou seja, tarde demais, mas ela ainda vai tentar, e isso é muito bonito. A música segue com mais 2 minutos de ruído que foram suficientes para que digeríssemos tudo o que acabamos de ouvir e despertássemos desse sonho ruim.
Genevive segue se provando como uma das artistas mais inovadoras da atualidade e uma potência da música alternativa. Esperamos que ela posa continuar nos presenteando com obras tão boas quanto esta nos próximos anos de sua carreira. Se Where There's Smoke, There's Fire, fosse um álbum completo, poderia facilmente bater de frente contra outros gigantes da indústria, e até mesmo contra o seu próprio álbum Helter Skelter, dado tamanho seu brilhantismo.
Nota: 92
by Teodor Ciobanu
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Santo do dia: Santa Cecília, padroeira dos músicos.
Certa vez, o cardeal brasileiro dom Paulo Evaristo Arns assim definiu a arte musical: “A música, que eleva a palavra e o sentimento até a sua última expressão humana, interpreta o nosso coração e nos une ao Deus de toda beleza e bondade”. Podemos dizer que, na verdade, com suas palavras ele nos traduziu a vida da mártir santa Cecília.A sua vida foi música pura, cuja letra se tornou uma tradição…
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Acredito que através dos nossos olhares,colorimos o mundo
Quando tudo está em constante mudança,nós voltamos para um ponto fixo.
E observamos,as árvores,as grandes construções,os movimentos dos seres humanos.
Temos momentos e criamos memórias nos lugares mais simples,mas singelos.
O tempo passa veloz por nós,o que olhamos agora, após um segundo já não é mais o mesmo.
Estamos mudando constantemente, tiramos fotos para eternizar os momentos, sorrisos e amores.
Somos feitos de segundos eternos.
Quando estiver triste ou sozinho, tire uma foto,vai gostar de vê-la .
Depois de estar bem ,em um momento oportuno.
E verá beleza na paisagem melancólica, sentimentos tão profundos quanto o oceano.
E saberá no primeiro milésimo de segundo que a vida consiste em todas a sensações existentes.
Sejam elas boas lembranças ou lágrimas amargas.
Viva , simplesmente viva.
Quando for sombrio, luz, frio e quente.
Vamos vivendo e sentindo, verá que no fim tudo será belo.
E os segundos que perdeu, será como mártir.
A vida é para ser vivida e sentida com os pés descalços.
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São Judas Tadeu, o Santinho das causas difíceis
São Judas Tadeu, apóstolo e mártir, é uma figura de profunda veneração na tradição cristã. Conhecido como o patrono das causas desesperadas, sua história é marcada pela Muitas das vezes as pessoas confundem Judas Iscariotes (que foi quem traiu Jesus Cristo) com São Judas Tadeu. São Judas Tadeu foi primo de Jesus e de traidor não tinha nada, foi sempre leal a Nosso Senhor Jesus Cristo até ao fim. Este Santo é conhecido como o santo das Causas impossíveis, muito difíceis. São Judas Tadeu é um Santo cristão e um dos apóstolos de Jesus Cristo. 28 de Outubro é o dia que se celebra o São Judas Tadeu, que é o santinho das causas perdidas, dos desesperados. Muitas mães com filhos nas drogas recorrem a oração a este santinho, muitas pessoas com familiares com doenças graves etc. Aqui fica a oração. Oração de São Judas Tadeu São Judas Tadeu, apóstolo escolhido por Cristo, eu vos saúdo e louvo pela fidelidade e amor que cumpriste vossa missão. Chamado e enviado por Jesus, sois uma das doze colunas que sustentam a Igreja fundada por Cristo. Inúmeras pessoas, imitando vosso exemplo e auxiliadas por vossa oração, encontram o caminho para o Pai, abrem o coração aos irmãos e descobrem a força para vencer e superar todo o mal. Quero imitar-vos comprometendo-me com Cristo e com a Igreja, por um decidido amor a Deus e ao próximo, especialmente aos mais pobres. Espero, então, alcançar de Deus a graça que imploro, confiando na vossa poderosa intercessão (fazer o pedido). Amém. Tarologa Rebeca A Equipa Chave Mística www.chavemistica.com
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Para todas as mulheres que não pude amar.
Querida Lina. Eu não tive oportunidade de te dizer, mas se tivesse teria dito: Pouquíssima gente tem a oportunidade de dizer que encontrou o melhor beijo de sua vida, felizmente sou um deles. Encontrei você, amiga de uma amiga, que frequentava o mesmo bar de rua, mal iluminado e caído, que eu. Talvez você não, mas lembro de cada detalhe, da conecção instantânea, na estática que percorria meu corpo, da vontade de morar em seus lábios, de sair imediatamente dali para um lugar mais reservado, de como nossos corpos se encaixavam tão deliciosamente bem; acredito que se o fruto proibido tivesse um sabor e uma sensação, seria o gosto frutado do seu gllos e sensação de agarrar o que havia de tão gostoso m em estar vivo. Às vezes penso se um dia terei oportunidade de te dizer tudo isso, mas por enquanto, me contento com o meu '' E se '' mais gostoso de lembrar, e o mártir particular de sempre me perguntar o porquê de não ter uma chance nos dado.
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Glorioso apóstolo São Tomé, que, depois de haverdes duvidado da ressurreição de nosso senhor Jesus Cristo, obtivestes a graça de tocar com as vossas mãos as chagas sacratíssimas do corpo de nosso senhor Jesus Cristo, que então vos disse: 'Bem-aventurados os que não viram e creram', eu vos peço, humildemente, a graça de obterdes da misericórdia do senhor as luzes para meu espírito. Desejo e peço-vos, São Tomé, o auxílio de que necessito neste momento. Protegei-me e inspirai-me, São Tomé, apóstolo mártir. Ó senhor, peço-vos perdão por todas as vezes em que fui incrédulo e não permiti que vossa mão poderosa conduzisse minha vida. Perdão, por ter sido arrogante e autossuficiente. Agora meu Jesus, pelo exemplo de São Tomé, coloco-me aos vossos pés e clamo com todo o meu amor e devoção: Meu senhor e meu Deus! São Tomé, rogai por mim, agora e sempre. Em seu dia, salve, São Tomé, padroeiro dos arquitetos, pedreiros, juízes, geógrafos, geólogos e duvidosos! Laroyê, Exu! 🔴⚫📣🔥🌶️🐐🐓🔱🚩🏴🪘✊🏻✝️⛪📖🕯️🕊️😇🙌🏻🙏🏻
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