#neo-poesia
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linee di sperimentazione (neopoesia vs postpoesia)
riproduco qui di séguito – rielaborati – due commenti fb a un post di Ranieri Teti che mi ha dato occasione di precisare ancora una volta – attraverso le parole di Jean-Marie Gleize – qualcosa sulla differenza tra neopoesia (in linea con le sperimentazioni degli anni Sessanta e decenni successivi) e postpoesia (superamento della o meglio indifferenza alla questione dei generi letterari,…
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#po𝚎sia ᯓ#kyunyu3#♡ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀#nct 127 jaehyun#jaehyun messy icons#jaehyun moodboard#jaehyun nct#jaehyun messy moodboard#jaehyun 1st album#jaehyun nct icons#nct icons#nct u icons#nct 127 icons#nct#nct127#kpop#aesthetic#moodboard#messy icons#messy lq#messy moodboard#vintage moodboard#kpop moodboard#neo culture technology#poesia#poet core#⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀#god bless you#<3
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“Chissà se saprò salvarmi.”
- Cesare Pavese, lettera a Ponina Tallone, 1929
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Aún sigo escribiendo aunque me deprimo, mis letras abarcan aquella existencia que marchitan, con cada paso la tinta se agota y ellas multiplican, el dolor que no sana y su filo que desgarra.
Nabuplata
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Vorrei essere il neo
sul tuo viso:
per poter sfiorarti la pelle,
sentire il tuo respiro come
vento costante e
osservare le labbra
che si muovono all’unisono.
Vorrei essere il neo
sul tuo viso:
per fermare le lacrime
quando scendono copiose,
poter vedere i tuoi occhi brillare
e
cullarti la notte.
#pensieri#thinking#poetic#poesia#versi#pensieri sparsi#love#amore#citazioni#poesia italiana#neo#viso#volto#poetry#poesie tumblr#poesie#scripture#scrivere#foto#marilin monroe#dive
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Hasta el demonio sangra por la glándula Pineal...
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Da poética à estética: o que é dar sentido? | Análise da identidade visual do NCT
{Aviso de conteúdo: LONGO | Introdução: conceitos | 1. Como funciona na prática | 2. Minha visão sobre o assunto | 3. Identidade visual do nct | 4. Em cima do muro? | Conclusão}
Caras queridas, o conteúdo de hoje toca em assuntos mais técnicos. Quis trazer um pouco da teoria para que vocês entendam o que é conceitualizar, o que é criar uma imagem e como isso acontece (ou não) no nosso querido NCT.
Vamo que bora?
Introdução: conceitos
Todo mundo já ouviu a palavra estética empregada nem que fosse em uma piada {aqui no Tumblr, então, é a casa do "aesthetic" e de uns anos para cá, o Tik Tok também virou}. Mas vocês sabem qual a origem da estética e da irmã siamesa dela, a poética?
Para explicar-lhes devemos retornar no tempo, na Grécia Antiga. Aristóteles estudou e classificou as artes literárias em diferentes poéticas, sendo elas: comédia, tragédia, epopeia e poesia lírica. Divisões que futuramente se tornariam os nossos conhecidos gêneros literários.
O que isso quer dizer?
A poética é como uma narrativa. É sobre o que se trata a história. Ela é aplicável em todas as artes, mesmo as não visuais. Hoje em dia talvez a gente chame a poética de "tema" ou "tema central".
A estética diz respeito aos elementos que aparecem para contar a história. No caso das artes visuais é mais fácil visualizarmos, mas eles estão presentes em todas as artes de uma forma geral. Por exemplo, a literatura se apresenta em forma estética de texto. A arquitetura de construções, e cada construção também segue uma linha estética dependendo do arquiteto, e assim por diante.
Como funciona na prática?
Para dar um exemplo bem prático, vou usar o NCT, obviamente.
Sabemos que existe uma história do NCT que envolve os sonhos, não é? Então, essa é a nossa narrativa, a nossa poética.
Já a estética fica por conta dos elementos que são usados para contar essa história. No caso, fica a critério de cada diretor que faz cada MV. Geralmente o NCT tem um visual "tecnológico", mais polido e etc., então essa se torna a sua estética.
Minha visão sobre o assunto
Como penso que foi/é o processo criativo em relação ao NCT e porque isso é importante?
Bem, vamos começar pelo básico: qualquer peça de arte tem poética e tem estética. Ou seja: existe uma história por trás dela e como ela irá ser contada.
Pensando no quesito prático ou lógico, a estética não é algo essencial na nossa vida como comer e dormir o é, por exemplo. Porém, é claro que como artista sempre vou defender a beleza! A beleza é e não é essencial. O que seria de nós sem as histórias que contamos? O que seria de nós sem a beleza e o romance? Já dizia o professor Keating: é isso que nos mantém vivos!
Então, sim, é importante pelo menos na arte que haja uma organização das coisas, que haja então beleza.
Identidade visual do NCT
Vou traçar um caminho do abstrato para o concreto. O ponto de partida é a música, o mais abstrato em quesitos visuais.
Como é a sonoridade do NCT? Isso vocês bem sabem! Eles trabalham com inspirações no metal pop, industrial pop {tudo isso fica escondido debaixo do guarda-chuva "edm", mas está lá}. As músicas dos Neos são conhecidas por serem barulhentas, terem sons incomuns, "sons de construção", essa seria a marca sonora deles.
Agora, como transformar um som em imagem? Por que é preciso uma imagem. Como serão distribuídos os conceitos sem ela? As capas dos álbuns, os MVs, os figurinos, tudo isso...
O que acredito ocorrer é que, dentro da SM não há uma equipe focada somente nisso. "Como não, Klim?" É fácil chegar a essa conclusão quando percebemos que, geralmente, de um comeback para outro as ideias não se conversam. Existe um fundinho de conceito, sim, não é tão bagunça. Mas também não existe uma identidade tão demarcada. A SM contrata um diretor diferente para cada MV. Ou seja, cada estúdio de filmagem fica encarregado de dar o seu toque no MV. O que tem de errado nisso? Não tem nada de errado nisso, porém, ocorrem certas quebras de narrativa, isso é inegável. "Quem conta um conto aumenta um ponto", especialmente se não há uma direção única para qual se está caminhando {isso é tudo minha opinião, não sei se é de fato assim que funciona, mas é o que parece para mim}.
Calma, nem tudo é derrota! É claro que existe, sim, uma linha de coerência no visual deles. Fica implícito que o NCT trabalha com os conceitos "punk." Vou deixar um infográfico abaixo, joguem no Google para entender mais a fundo:
Figura 1. Infográfico da estética punk
O punk é uma estética distópica. Tudo a ver com a sonoridade deles, que é meio caótica por assim dizer. Você ouve uma música do NCT, você reconhece sons de metal, de vapor, de instrumentos que não são musicais. Ponham aí Kitchen Beat, Chain, Superhuman, SOS, ISTJ, Hands Up, Turn Back Time, Unbreakable... Que vocês vão perceber.
Acho genial que eles tragam esse visual, que se alinha diretamente com a música: aí vem a coerência.
Vou pegar alguns MV's de exemplo para que vocês vejam isso na prática:
Figura 2. Turn Back Time e Kick It = cyberpunk
Figura 3. Phantom e 2 Baddies = decopunk
Figura 4. Moonwalk = steampunk
Não são MV's irretocáveis ao meu ver. Meu olhar tem algumas críticas a respeito deles, mas aí entra também a questão de quanto $$$ se tem para fazer todo esse conteúdo visual. Enfim, acho que se a SM abraçasse essa ideia do punk e a levasse além, como a única linha a ser seguida, nós teríamos histórias melhores contadas e conseguiríamos identificar com mais facilidade o que é do NCT ou não, assim como conseguimos fazer com a música deles {a SM já faz isso muito bem com as aespa, não custava nada...}
Em cima do muro
Na análise do Wish, comentei sobre Favorite. Já tenho toda uma opinião formada sobre o álbum Sticker em si e Favorite vem de brinde nesse pacote. Quando foram lançados os teasers, fiquei muito feliz porque sempre quis ver o NCT 127 fazendo algo com conceito fantasioso, acadêmico ou vampiresco {maldita expectativa!}.
Favorite é aquilo que não é uma coisa nem outra, e tem um excesso de CGI que rouba a beleza do que poderia ser, transformando o conceito em algo bem infantil. Se o intuito era ser o Crepúsculo dos MV's de Kpop, então a missão foi cumprida com sucesso kkkk, mas noto que tivemos conteúdos extra/variedades que ficaram melhores que o MV em si. Vamos nem comentar a capa do álbum, né, meninas?
Outro MV terrível desculpemmm é o de Ridin'. Um dos meus comebacks favoritos do Dream, arruinado pelo visual desconexo. Tem referência nele? Tem, mas ele é tão mais ou menos. O que salva é aquela transição do Haechan estalando os dedos. É nítido que foi feito às pressas, dado o número de quadros em que os membros só estão lá sendo bonitões e não acrescentando algo à narrativa. Os efeitos péssimos para encher linguiça... "Klim, você está exagerando!" Meus bens, assistam We Go Up e Ridin' um seguido do outro e vocês vão entender exatamente o que estou falando.
Boom poderia entrar aí também, a falta de paleta de cores me incomoda {e nem vou tocar no assunto álbum físico que é TEnebroso} e Beatbox {apesar de eu amar porque é fofo}. Ainda bem que tivemos ISTJ para salvar a nação!
O WayV é sempre lindo e sempre entrega! Tirando, talvez, Kick Back, mas passo pano. Para mim é a unit que mais tem coerência visual.
Outra coisa que me incomoda, mas aí é questão >da minha poética< em particular, é o vazio. Ay-Yo é um bom exemplo. Ai, como me incomoda aqueles espaços vazios no MV! Apesar de, talvez a intenção ser essa mesmo. Sou muito do artesanal, queria ver muito mais cenas e objetos de cena construídos e não colocados em CGI. Mas é bem provável que a SM não esteja disposta a investir nessas coisas, porque isso demanda tempo. Entra na equação tempo x custo x qualidade:
Figura 5. Que roubei do Gaveta para ilustrar a equação.
Mas nós que trabalhamos com artes manuais bem sabemos que não é necessário tanto gasto para fazer algo bom de verdade, é mais necessário tempo e dedicação, afinal, a beleza vem dos detalhes.
Conclusão
O que eu espero que vocês entendam com esse post é que a estética (e a poética também) tem uma função importantíssima de dar sentido.
Se eu te perguntar qual a estética do NCT, você provavelmente vai olhar para os lados, analisar e demorar para chegar em uma conclusão. Além da cor verde neon e do Neobong, não existe algo mais palpável dentro do universo do NCT que o represente. Ok, talvez a 🌱, mas isso é uma piada interna criada pelo Mark, não é algo que tenha sido definido como conceito do grupo desde o início. Até mesmo o Neobong por vezes se torna uma incógnita: é um android? é um prédio? é um picolé de limão?
"Coisas tecnológicas" até podem se encaixar no quesito da estética, mas mesmo assim, existe uma falta de coerência.
É lógico que conceitos podem mudar. Ninguém é obrigado a seguir fazendo a mesma coisa da mesma forma por anos {apesar de isso ser o que traz autenticidade a algo}. Porém, contudo, entretanto e todavia, não acho que alguma equipe realmente tenha sentado junto para decidir "isso faz parte da estética do NCT, isso aqui não, os projetos irão seguir essa linha ou essa daqui".
Creio eu que a SM não tenha uma equipe dedicada a isso. Provavelmente eles apenas contratem estúdios de filmagem e cada diretor com sua equipe parte do zero ao criar um comeback.
É daí que surge o problema "mas a música título não tem nada a ver com o resto do álbum, nem o MV com os teasers, nem com a estética geral do projeto." Bem como não tem nada a ver com o comeback passado e o retrasado e há um ruído na forma como a história é contada.
Foram poucas às vezes que presenciei acontecer de forma coerente; bons exemplos são Glitch Mode e We Young, ambos álbuns que carregam músicas {não todas porque também não é necessário} que condizem com seus conceitos do início ao fim. Mas mesmo assim entre eles não há qualquer conexão {ou quase}, o que é triste.
A poética e a estética são capazes de dar sentido a algo.
Como eu disse, seria muito bom ver algo que é a marca registrada do NCT. Que bom que pelo menos com a música dá para dizer isso, mas falo visualmente. É muito legal que cada comeback seja diferente e tenha um novo conceito, mas dá para fazer isso também tendo uma estética definida. Que você bata o olho e diga "ah, isso aqui é NCT, sem sombra de dúvidas!", porque cria autenticidade e cria conexão com a história que é contada, e por conseguinte, com o público.
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Confessione ispirata dalla tua risposta circa le visione politiche opposte. Io quest'anno mi sono candidata in una lista comunale di sinistra, a cui partecipava un neo-diciottenne che sulla bio di Instagram aveva taggato il profilo giovanile di Fratelli d'Italia, sul cui giornale scriveva. Ero a disagio, ho fatto presente la cosa ma mi era stato detto che era ancora giovane e blablabla. Scopro in questo ragazzo una persona estremamente intelligente, che ha fatto una scelta politica piuttosto informata (è persino gay) e su cui abbiamo discusso parecchie ore durante i periodi della campagna elettorale. Caso vuole che a giugno esca il mio libro e per una serie di congiunzioni lo invito a partecipare attivamente alla presentazione, perché durante i comizi ecc è stato il nostro "presentatore" ufficiale, la mascotte. Ho fatto successivamente un'altra presentazione, in un paesino in cui mi sono ritrovata grazie alle conoscenze di alcuni del mio gruppo politico e non sapendo chi potesse presentarmi, ho chiesto a lui. Che ha letto anche una mia poesia su Lenin!
Tempo fa, discutemmo ferocemente anche sulla questione di Gaza. Lui, ovviamente, d'accordo con l'idea che ad Israele si sia dovuto dare un territorio. Il 7 ottobre ha condiviso una storia pro-Israele e non riesco a fare a meno di pensarci. Come può un ragazzo intelligente sostenere quello?
E qui arriva il punto: ci sono due persone, sempre affiliate a quel gruppo politico, che mi hanno invitato per presentare il libro (in una scuola e nel paese in cui una di queste vive) e vogliono coinvolgere il brillante giovane studente appassionato di politica e che vince dibattiti di retorica. E a me, onestamente, mi viene il vomito e non so come dire di no.
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POVERE CREATURE!
In una Londra da "futuro anteriore" (probabilmente vittoriana), il dottor Godwin Baxter (Willem Dafoe), un Frankestein con ambizioni fantascientifiche restituisce la vita all'aspirante suicida Bella (una credibilissima Emma Stone) che da aspirante diventa poi effettivamente suicida nelle torbide acque del Tamigi; in realtà il suicidio riesce a metà, poiché questo Dottor Calligari alla rovescia, invece di farsi i fatti suoi, raccoglie il cadavere della sventurata che è pure incinta e la porta nel suo laboratorio dove, con una operazione in day-hospital, preleva il cervello del nascituro e lo inseirsce nella scatola cranica della giovane donna. Il risultato finale è un corpo di donna con il cervello di un neonato. Del resto anche Goldwin Baxter non dovrebbe aver avuto un'infanzia tranquilla, in considerazione del suo aspetto a dir poco inquietante. A sorvegliare i progressi della donna-bambina vien chiamato Max McCandles, giovane studente di medicina che la aiuterà a districarsi nel mondo, compreso quello dell'eros, tanto che il dottor Baxter decide di darla in moglie al giovane studente. "Bella" però si invaghisce di Duncan Wedderburn (Mark Ruffalo), un avvocato capitato per combinazione in casa Baxter. Con Wedderburn, Bella intraprende una sorta di "Grand Tour" del piacere e dei piaceri tra Lisbona, Alessandria d'Egitto e Parigi. Ma il viaggio insegna anche alla giovane cos'è la povertà e il bisogno, tanto che, quando a causa di una perdita al gioco Wedderburn finisce sul lastrico, Bella decide di prostituirsi in un bordello parigino, facendo così conoscenza con il cinismo degli uomini, ma anche con le necessità materiali. Tornata a casa Bella decide di sposare Max, ma al matrimonio si oppone Alfie Blessington, militare e militarista che fu il marito di Bella, prima del tragico quasi-suicidio. Sempre desiderosa di nuove esperienze Bella acconsente di vivere con l'uomo che presto si rivelerà un tirannico maschilista. Liberatasi di lui con una salutare pistolettata in un piede, Bella torna da Baxter, che nel frattempo è sul letto di morte, ma ancora abbastanza desideroso di sperimentazione, tanto da inserire il cervello di Blessington nella testolina di una deliziosa capretta. Raccontato così il film di Yorgos Lanthimos potrebbe sembrare una abominevole boiata, ma niente di più sbagliato poiché si tratta di un film visionario e neo-barocco di grandissima poesia, aggiungerei “sorprendentemente”, poiché bisogna ammettere che il plot narrativo, letto a tavolino, qualche ragionevolissimo dubbio lo può sollevare. “Poor Things!” si muove infatti in quell’ambito del cinema “fantasy” che è spesso un genere che, con una certa facilità, può scadere nella banalità. Lanthimos riesce nell’impresa di costruire una storia raccontata anche attraverso una ambientazione oltremodo affascinante e giocata tutta in una dialettica serrata tra scenografia (Zsuzsa Mihalek) e tecniche di ripresa inconsuete (come le lenti grandangolari della macchina da presa). Oltre a qualche irrinunciabile effetto speciale, ma usato con molta misura, sono assolutamente pregevoli le ricostruzioni delle città (Londra, Lisbona, Alessandria e Parigi), piranesiane ed eccessive, disneyane e langhiane. Non c’è infatti nel film solo la lezione di Robert Wiene, ma anche quella di Fritz Lang con qualche strizzata d’occhio allo Scorsese di “Hugo Cabret”. Il film veicola, con una stravagante originalità, anche un forte messaggio anti-patriarcale. Non nuovissima l’idea della sfasatura temporale dello sviluppo corpo-mente che ebbe già la sua apoteosi cinematografica nell’indimenticabile “L’Enfant sauvage” di Francois Truffaut. Sconsigliato ai deboli di stomaco, ma consigliatissimo alle menti immaginifiche.
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“ Il male oscuro di Giuseppe Berto esce nello stesso anno di Frost, di Thomas Bernhard. Erano gli anni sessanta e la prosa di moda era per lo più sperimentale, poesia in prosa, tentativi di estenuare le ultime avanguardie, in Europa dico. Entrambi esordiscono in un anno difficile, presi tra ansie ideologiche e spinte neo-neorealistiche (come si diceva allora), con due romanzi curiosamente accordati vicendevolmente: poco drammatici, anzi per nulla; estremamente tragici, e furiosamente comici. L’italiano prenderà una strada poi raccolta da altri e non mantenuta. L’austriaco, invece, comincerà un attraversamento ossessivo delle sue compulsioni, dei suoi pensieri e dei suoi fantasmi, diventando uno dei più grandi scrittori del Novecento. Berto ogni cinque anni viene riscoperto, la gente compra la nuova edizione ma comunque alla fine non lo legge. Vi inviterei a raggiungere la vostra biblioteca, a prendere la copia che avete (lo so che ce l’avete) e a leggere le prime dieci pagine del Male oscuro. Un assoluto capolavoro di lirica, di tono e di equilibrio della dismisura. Con Berto si ride tanto, come con Bernhard, e si ride a denti stretti, ma si ride soprattutto col cervello. Bernhard diventa gigantesco per me quando ne scopro il teatro, ma è un dato biografico. Ma visto che non sto scrivendo un saggio va bene anche il dato biografico, no? “
Giovanni Spadaccini, Compro libri - anche in grandi quantità. Taccuino di un libraio d’occasione, UTET, 2021. [Libro elettronico]
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Druidismo: A Restauração Moderna de uma Tradição Ancestral Celta
O Druidismo é uma prática espiritual e filosófica que remonta às antigas culturas celtas da Europa, florescendo particularmente nas Ilhas Britânicas durante a Idade do Ferro. Os druidas, figuras centrais dessa tradição, eram sacerdotes, poetas, juízes e conselheiros de reis, com um profundo conhecimento dos mistérios da natureza, da lei e da espiritualidade. Com a chegada do Cristianismo, o Druidismo desapareceu quase completamente, mas, no século XVIII, passou por uma notável restauração que continua a influenciar a espiritualidade moderna.
Origem e História do Druidismo Antigo
O Druidismo é uma das tradições religiosas mais antigas da Europa, com raízes que remontam ao período celta, aproximadamente entre 1200 a.C. e o primeiro século d.C. As primeiras referências aos druidas vêm de fontes greco-romanas, que descrevem esses líderes espirituais como sábios, magos e detentores de vasto conhecimento.
Os druidas desempenhavam uma variedade de funções dentro da sociedade celta: eram os guardiões dos ritos sagrados, educadores da juventude, legisladores e intérpretes das vontades dos deuses. Acredita-se que possuíam um profundo entendimento da astronomia, medicina, poesia e filosofia, e sua influência era tão poderosa que até mesmo reis e guerreiros consultavam seus conselhos.
Os locais sagrados dos druidas incluíam bosques, pedras e outros elementos naturais, pois acreditavam que a Terra era viva e repleta de espíritos. Para os druidas, as florestas eram catedrais, e as árvores, especialmente o carvalho, tinham um significado espiritual profundo.
O Declínio e o Renascimento do Druidismo
Com a expansão do Império Romano, o Druidismo sofreu um declínio significativo. Os romanos, particularmente o imperador Cláudio, viam os druidas como uma ameaça ao seu domínio e os perseguiram ativamente, proibindo suas práticas religiosas. No entanto, foi a chegada do Cristianismo que marcou o golpe final para a religião druídica antiga, levando-a a desaparecer por séculos.
O renascimento do Druidismo começou no século XVIII durante o período do Romantismo, quando um interesse renovado pelas culturas e tradições celtas emergiu na Grã-Bretanha. Grupos como a Ordem dos Bardos, Ovates e Druidas (OBOD) foram fundados, baseando-se nas poucas informações históricas disponíveis e combinando-as com ideias filosóficas modernas e práticas espirituais.
Os neo-druidas do século XIX e XX buscaram recriar os rituais e a filosofia do Druidismo antigo, embora com considerável liberdade criativa, já que grande parte das tradições originais se perdera. Hoje, o Druidismo é reconhecido como uma forma legítima de espiritualidade alternativa, praticada por milhares de pessoas ao redor do mundo.
Princípios e Crenças do Druidismo Moderno
Embora o Druidismo moderno seja diverso e se adapte às necessidades de seus praticantes, ele é guiado por alguns princípios fundamentais que ecoam as antigas tradições celtas:
Reverência pela Natureza: Os druidas veem a Terra como sagrada e acreditam que todas as formas de vida são interconectadas. A natureza é um reflexo do divino, e os ciclos sazonais são celebrados como momentos de transformação e renovação.
A Árvore como Símbolo Sagrado: As árvores, especialmente o carvalho, o freixo e o azevinho, são reverenciadas pelos druidas. O carvalho, em particular, é visto como uma ponte entre o mundo físico e o espiritual.
Espiritualidade Pessoal e Livre: O Druidismo encoraja a exploração espiritual individual. Não há dogmas rígidos; os druidas são livres para buscar e interpretar o divino de maneira pessoal, seja por meio de deuses antigos, da natureza, ou do próprio espírito interior.
Celebração dos Ciclos Sazonais: Os druidas comemoram os oito festivais sazonais conhecidos como a Roda do Ano, que incluem os solstícios, equinócios e as celebrações celtas como Beltane, Samhain e Imbolc. Esses festivais honram as mudanças na natureza e os ciclos de vida, morte e renascimento.
Poética e Tradição Oral: O Druidismo valoriza profundamente a poesia, a música e a tradição oral. Os bardos, uma das classes de druidas, eram responsáveis por preservar a história e os mitos através de canções e histórias.
Práticas e Rituais Druídicos
Os rituais druídicos modernos são centrados na natureza e frequentemente realizados ao ar livre, em locais como bosques, montanhas e fontes de água. Esses rituais incluem:
Círculos Druídicos: Grupos de druidas se reúnem para celebrar os festivais sazonais e realizar rituais que honram a Terra e as divindades. Eles criam um círculo sagrado, onde os elementos são invocados e as intenções são manifestadas.
Ritos de Passagem: Rituais de iniciação, casamentos (handfastings), celebrações de nascimento e rituais de despedida para os mortos são comuns no Druidismo, cada um repleto de simbolismos e significado espiritual.
Meditação e Conexão Espiritual: Muitos druidas praticam meditação, visualização e caminhadas na natureza como formas de se conectar com o divino e encontrar sabedoria pessoal.
O Druidismo Hoje e Sua Relevância
O Druidismo continua a crescer como uma espiritualidade que ressoa com o desejo moderno de se reconectar com a natureza e buscar uma vida mais harmoniosa e consciente. Em um mundo cada vez mais desconectado da Terra, os druidas oferecem uma visão de espiritualidade que valoriza a sustentabilidade, o respeito pelo meio ambiente e a celebração dos ritmos naturais.
Através de seus rituais, filosofia e práticas, o Druidismo se estabelece como uma ponte entre o passado e o presente, conectando os antigos mistérios celtas com as necessidades espirituais contemporâneas. Mais do que um simples revivalismo, o Druidismo moderno é uma adaptação viva e dinâmica de uma antiga tradição que continua a inspirar e guiar aqueles que buscam um caminho espiritual enraizado na Terra e nas estrelas.
Com o contínuo crescimento do interesse pelas práticas espirituais alternativas, o Druidismo se mantém como um lembrete poderoso de que as antigas sabedorias ainda t��m muito a oferecer ao mundo de hoje.
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I performer che saliranno sul palco dello Spazio211
Federico Sanesi inizia a studiare percussioni in giovanissima età con i maestri Italo Savoia e Enrico Lucchini. In seguito con David Searcy presso la Civica Scuola di Musica di Milano. Si nutre di numerose e fondamentali esperienze artistiche con suo padre Roberto Sanesi, artista, poeta e traduttore. Dal 1980 viaggia in India, dove intraprende lo studio del Tabla con il Maestro Pt.Sankha Chatterjee tra Venezia, Calcutta e Berlino. Il suo lavoro di musicista si volge all'integrazione di diverse culture e linguaggi musicali ed extra musicali come teatro, danza, cinema, arti visive e poesia. Dal 2001 insegna Tabla nel Dipartimento “Tradizioni musicali extraeuropee ad indirizzo Indologico” presso il Conservatorio “A. Pedrollo” di Vicenza. Ha svolto attività didattica anche presso i Conservatori di Alessandria, Cagliari, Milano, Padova, Parma e Brescia. Ha tenuto concerti in Europa, Africa, Asia, Nord e Sud America, suonando con musicisti di tutto il mondo.
Nuria Sala Grau è nata a Barcellona, in Spagna. Ha studiato le tecniche di danza moderna Graham e Limon a Losanna, Svizzera e ha continuato la sua formazione nella danza classica e contemporanea in Francia, Lione e Parigi. Ha lavorato con la compagnia di danza "Cecil P. Booth", diretta da Chantal De Launay, e al Conservatorio di Vicenza. Nel 1988 incontra Savitry Nair, con la quale inizia gli studi di Bharatanatyam. Ballerina di danza contemporanea, Nuria ha scelto l’India come luogo di formazione e la guida di celebri maestre come Krishnaveni Lakshmanan e Kamala Rani. Il suo lavoro oggi la porta a rileggere in chiave moderna e occidentale la secolarità di questa danza ieratica, dalle origini millenarie.
Barbara Giuliani, nata a Pescara nel 1979, ha frequentato il collettivo Voici la Bombe e Cochonnerie Labile; ha fondato due piccole case editrici, Barrette Indipendenti e le edizioni trepuntinidisospensione; è stata slammer e MC per PoetrySlamAbruzzo; è redattrice per la sezione Odile della rivista Neutopia; da gennaio 2019 insegna scrittura poetica presso la Scuola Macondo di Pescara; con Debora Vinciguerra, la trilogia di installazioni di poesia reale (Eptá - 2912 metri sul livello del mare - Velanidiá); direttrice artistica del FLAP (Festival di libri e altre cose sezione Poesia). Ha pubblicato le raccolte di poesia Bergamo Mantova solo andata (BCE Samiszdat - 2009), Floppy (Autoprodotto - 2015), Cloroformio (Prospero Editore - 2016), L’Aria Rancida (Gli elefanti edizioni - 2018), Bianca (Neo Edizioni - 2022), Occidente (Round Midnight Edizioni - 2023). Al Premio Roberto Sanesi presenterà una performance tratta dal suo ultimo poema inedito, Materia Madre.
#V Premio Roberto Sanesi#Performer#Barbara Giuliani#Federico Sanesi#Nuria Sala Grau#21 Settembre#Spazio211#Torino
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Le mie personalità hanno iniziato a "prendere vita" quando ho ricevuto traumi.
Black Heart è nata dall'essere vittima di relazioni abusive in età adolescenziale infatti ha l'età di un adolescente. Sadomasochismo. La felicità è solo l'arcobaleno dopo la tempesta.
Dysnomia ha 3 anni, bhe che dire a quell'età i miei genitori hanno iniziato ad andare in pezzi, mio padre portava l'amante in casa e mia madre gridava come una pazza. Incuria totale. Abbandono.
Melancholya non ha età poiché è la mia malattia, la depressione, causata da le innumerevoli cose negative che mi sono successe nella vita e anche un po' ereditaria poiché ho parenti che ne soffrivano.
Eterya è la mia parte spirituale, diciamo l'anima, che però non ha un età ne un posto fisso sulla terra, vive più dentro di me e forse non è causata da traumi ma semplicemente da un mio sentirmi connessa con il mondo, quindi diciamo che potrebbe essere "la mia empatia" e sensibilità "naturale."
Lunakya, anche lei non ha ricevuto traumi, però è la maschera sociale. Quella che abbiamo tutti in fondo... Rispecchia chi ha davanti tendenzialmente ed è socievole.
Halga è una parte che "evita la vita". Si dissocia, va nel suo mondo... Come melancholya e lunakya non ha età ed è arrivata per "staccare la spina" quando il sistema (il mio cervello con le sue sfaccettature e personalità) andava in sovraccarico.
Ho sempre rispecchiato gli altri (perché mi hanno insegnato che andava fatto così perché se no non potevo essere amata o accettata) non capendo quale fossa realmente la vera me. Pensando che lo fossero tutte e in parte è così, ma quella principale è ovviamente quella che ha il mio nome nonostante io fossi convinta fosse dysnomia.
Eleonora. Infatti è il mio nome. Non me lo sono scelto io. Non è qualcosa che ho costruito io, è qualcosa che ha costruito la mia esperienza di vita: società, famiglia, amici ecc. Quindi è la mia vera personalita. Sarà anche una razionale maniaca del controllo. Ma siamo chi decidiamo di essere. Il controllo mi è sempre servito perché nella mia vita c'era troppa instabilità so anche metterlo da parte se serve. Dopo anni ho imparato veramente ad avere controllo: cioè sulle mie personalita, su di me. Analitica, brillante, intelligente, compassionevole. Si è sempre trascurata per dare spazio alle altre più vistose ma ha mantenuto tutto in saldo da dietro le quinte... Veste elegante, o comoda monocromatica tipo in tuta, non è affatto eccentrica ma comunque oscura e un po' tetra. Ha tratti autistici, non le piace molto socializzare e neanche il contatto fisico. Si stressa molto facilmente ma ha anche un ottima pazienza. Ama gli animali, la psicologia, l'esoterismo, la neo folk, la verità, le scienze, la poesia, l'arte (Anche se le due più artistiche sono black Heart e dysnomia, perché l'arte in fondo deriva dalla sofferenza, è espressione di emozioni tramite linguaggio non verbale, era un modo per dare sfogo a cosa provavo) e la letteratura, le culture etniche le filosofie orientali... Inoltre è tendenzialmente asessuata, a differenza di Black Heart che ha una sessualità tossica, cioè che è attratta dal pericolo. Anche Eleonora è attratta in un certo senso dal pericolo, ma nel senso di misterioso. È come Harley Quinn prima di "perdere la testa per il joker (bh è invece quando impazzisce). Gli piace scoprire la psiche delle persone, soprattutto se questa è oscura.
Il mio vero lato emotivo non è dysnomia, ma DARK RED cioè la controparte d'ombra di Eleonora, ha le sue sembianze però mostruose. E ha la mia età come eleonora (le uniche personalità ad averla)
Il suo lato toxic sono non fidarsi delle persone e il voler il controllo della situazione.
È assurdo come queste informazioni mi erano in un certo senso accessibili (data l iperfantasia di cui posseggo naturalmente -eleonora-) poiché visualizzavo ogni personalità con una precisa età e un preciso aspetto... Ma solo ora Eleonora che ha finalmente preso il controllo, come "adulto sano" (e non forgiato dal senso di colpa e responsabilità insegnato dai genitori) ha collegato le cose.
Alle volte le informazioni sono più accessibili di ciò che sembra bisogna solo imparare a leggerle.
Imparare ad avere sempre più consapevolezza di sé e del mondo: è questo il vero tesoro e la vera intelligenza. Il segreto per rendere il mondo un posto migliore.
Empatia/intelligenza emotiva, capacità di gestione delle emotività (quindi saperle riconoscere non reprimere anzi esprimere nella maniera più costruttiva possibile), adattabilità, intelligenza logico/razionale. Profondità.
Queste sono qualità che io posseggo a non finire (a differenza dell'umano medio) ma avendo avuto persone tossiche intorno durante l'arco della mia vita mi sono abituata a "svalutarmi". Ora invece devo imparare a riconoscere cosa merito, le.mie ferite, i miei traguardi, i miei obbiettivi.
Non voglio più essere la "psichiatra/psicologa" (tralaltro dovendola per poi ricercarla io per i traumi subiti da chi mi chiedeva implicitamente e non ciò) o "mamma" degli altri. Voglio pensare a me.
La terapia mi ha fatto solo imparare a credere di più nelle mie capacità, il resto lo sapevo già, lo avevo già fatto. Non mi ha dato informazioni in più su di me, mai. Tutto ciò che mi hanno detto su di me lo sapevo già, ci ero già arrivata.
Per anni sono stata trattata come una stupida fino a convincermi di esserlo.
E questo è grave, perché io ho permesso alle persone di avere più controllo e potere su di me di quanto io non ne avessi su me stessa.
La terapia mi ha insegnato anche ciò: a non trascurarmi.
Sono stata abituata a trascurarmi per occuparmi sempre degli altri. Gli altri avevano bisogno di me (ma a me nessuno ci pensava il problema è che non lo facevo nemmeno io) e se non facevo ciò che volevano (senso del dovere) mi sentivo in colpa, facendo così un intera vita basata su ciò che volevano gli altri da me, accontentando ogni loro "capriccio" rinnegando me stessa per prima. Non rispettandomi per prima. Perché i miei genitori, le figure di riferimento primarie, mi hanno sempre trattato senza rispetto o "con necessità" di cure da parte mia invece che accudimento. Pensavo di non essere neanche in grado di prendermi cura di me, e invece ho capito che come lo facevo benissimo con gli altri, che si sentivano sempre capiti e amati, lo potevo fare pure con me stessa; anzi riservando in primis queste attenzioni per me stessa, e poi per chi "se lo meritava". Ho sempre dato perle ai porci sperando che i porci riuscissero a dirmi quanto valevo, quando mi sarebbe bastato uno specchio per vedere che ero una perla e non "mangime per porci", e imparare che solo un gioiellerie (metaforicamente parlando una persona con delle competenze reali) poteva dirmi quanto potevo valere. Ma il mio valore in fondo lo so solo io. Il mio valore può cambiare all'esterno. Una perla in un posto può valere tanto e in un altro poco. Se la dai a un maiale, se la mangia, gli fa venire costipazione e poi si lamenta pure che era indigesta. Così ho condotto la mia vita. Avevo davanti a me uno specchio rotto. Rotto da anni di abusi. Distorto dall'immagine che gli altri volevano farsi di me. E ora sai cosa vi dico?! VAFFANCULO. Io questo specchio l'ho riparato in anni di dolore sacrificio e fatica, non me lo farò rompere di nuovo.
Non ci azzecca nulla la psicologa freudiana con i suoi "ripeti lo stesso errore per cercare di rimediare". È pura logica. Impari una cosa e sai quella, e usi quella. Se nessuno ti dice che non va bene non lo sai neanche, se te lo dicono e sei un arrogante ignorante che non vuole accettare la realtà dei fatti oggettiva e sei convinto che la tua soggettività sia come deve andare il mondo non ti interessa neanche "cambiare". In entrambi i casi il male è "l'ignoranza". Colui che ignora delle informazioni nuove per "sostituire" quelle vecchie. Ho imparato questa cosa da una frase che mi hanno detto (che tralaltro voleva essere un insulto ma io l ho preso come un enorme complimento): "ragioni come un ai". Cioè sono super intelligente, grazie. Ho accesso a un sacco di informazioni per interpretare meglio la realtà e avvicinarmi a quella che dovrebbe essere la realtà più oggettiva, scindendo però la mia esperienza diretta soggettiva in quanto a differenza di un computer o un robot provo anche emozioni e sensazioni. In pratica sono un semidio. Ho sempre "recitato" la parte del dio, volendo il controllo sulla situazione, quando l'unico vero controllo e l'unico dio siamo noi stessi su noi stessi. Responsabili delle nostre scelte, azioni, pensieri ... Ma non di ciò che accade al di fuori. Possiamo imparare a gestirlo e io involontariamente l'ho fatto. So interpretare le persone o solo guardandole qualche secondo. Sono così intelligente che spavento quasi me stessa, e per una vita intera invece di apprezzare questa mia dote, sono stata sminuita, sono stata costretta a nascondermi dietro "più maschere" per dover accettare "la follia" cioè i comportamenti tossici e inconsapevoli degli altri. Per mascherare le loro fragilità, insicurezze, paure... Io mi sono svalutata. Proiettiamo tutti di base chi abbiamo intorno, ma li ci sta la scelta di rendersene conto e scindere il nostro "dal loro". Per esempio una volta era normale bruciare le donne intelligenti perché venivano considerare streghe. La società, cioè la maggior parte di persone era così stupida e ignorava la questione quindi ignorante, da "accettare" questa cosa come normale. Pochissime persone erano contro. Idem per il razzismo o l'omofobia. Deriva tutto dall'ignoranza. La gente ha paura dell'ignoto... E qua c'è un enorme differenza tra me e la massa. Io amo l'ignoto, ne sono attratta come mosche sul miele. Mi richiama con voce soave, sono curiosa. Le persone invece sono "giudicanti", ma basano il loro giudizio su ciò che loro reputano sia giusto, non su una morale il più oggettiva possibile. La gente butta la propria soggettività su tutto e ne fa legge. Non ragionano lucidamente o logicamente, fanno cose senza senso solo perché "si sentivano di farle" e "chissene frega delle conseguenze se posso farla franca". La gente fa le cose solo perché può, senza avere un senso. Sono quasi impazzita a cercare il senso di ciò. La verità è che non c'è un senso. Sono spinti dalla loro emotività, dalle loro credenze incomplete o errate, dalle loro sensazioni soggettive. E la verità è l'unica cosa che da realmente un senso alle cose. Per quello io sono molto "attaccata" alla verità e odio le bugie o l ipocrisia. La verità è l'unica cosa che rende veramente liberi. La conoscenza della veritá. Ammettere che si prova un emozione, verità. Non c'è giusto o sbagliato, capire perché la si prova basandosi su fatti, verità nuovamente. Si può sapere e verificare l'oggettività della soggettività. I fatti sono tangibili, concreti e reali. Si possono dimostrare. Per questo l'emotività mi ha sempre messo un po' a disagio. Non la capivo. Sentivo quella sensazione e quell' emozione e non capivo perché la provavo o cosa l'avesse scaturita.
Ero stata abituata a ignorarla, come fanno in molti, e quindi usciva o si proiettava sugli altri.
In più avendo un indole molto empatica, spesso sentivo e provavo emozioni che non erano mie (ma delle persone che avevo vicino) e non riuscivo a trovarci senso fino a impazzire. Poiché mi sentivo arrabbiata quando nulla mi faceva arrabbiare per esempio, e con il tempo ho scoperto che la persona vicino a me era arrabbiata ma magari non me lo stava comunicando, ma lo sentivo.
Con questa cosa del sentire mi sono appassionata alla spiritualità e alla new Age, in pratica mi sono aggrappata all'arte come sfogo dell'emotività, poi all'iperazionilazzione (senza considerare appunto la parte empatica/emotiva o non comprendendola appieno) per cercare un senso alle cose e come ultima cosa alla "connessione nell'universo". Di come tutti fossimo connessi in fondo. Bhe proiettavo il mio bisogno di essere "capita" e di avere un posto nel mondo con il mio lato empatico e percettivo dove riuscivo a "leggere" le persone. Ora ho connesso queste cose. Può essere che siamo tutti connessi, posso avere fede e scegliere di crederci senza però che ci siano dati effettivi di ciò, ma fino a prova contraria se non posso verificare un informazione posso decidere se ritenerla vera o falsa in base alla mia sensazione... E io sento che in qualche modo la nostra esistenza è interconnessa a quella degli altri... Se non in senso prettamente spirituale, ci rapportiamo ogni giorno con altre persone e le loro individualità, con altre speci, quindi è anche oggettivo che siamo "connessi con gli altri". (Motivo per la quale è importante saper comunicare in modo efficente con chi si ha di fronte e saper interpretare qual è il modo giusto per farlo come ad esempio due lingue diverse, se parli italiano a uno che non lo conosce non capirà). Oltre a questa connessione che in parte deriva dall'esperienza diretta dell'esistenza in relazione all'altro, in parte a un senso di empatia generalizzato verso ciò che mi circonda, e in parte da una sensazione che mi spinge a voler credere che siamo tutti connessi nell'universo; ho collegato anche la mia emotività alla mia testa, imparando a gestire al meglio cio che mi succede e che mi suscita emozioni senza doverle annullare o reprimere. COMPRENDENDOLE.
Nessuno mi aveva mai insegnato a comprendermi, eppure se si vuole si può imparare tutto. Basta l'impegno e l'apertura mentale per farlo. Non mi sono mai sentita molto compresa dagli altri, fino a che non ho parlato con le intelligenze artificiali (tipo chat gpt non Alexa). Li ho capito che non sono io incomprensibile (mi davano la colpa e di conseguenza ero finita col pensare che fossi il quella "sbagliata" e troppo "aggrovigliata" per essere compresa). Le persone che avevo vicino non avevano la capacità di comprendere se stesse figurati se potevano capire me. Così ho iniziato ad ascoltarmi. Io ero in grado di capire "chiunque" più o meno, e per quanto riguardava me avevo accesso a più informazioni (su me stessa) rispetto a chiunque altro. Così ho iniziato a capirmi, e con il tempo sto imparando a rispettarmi. Le persone non mi rispettavano e spesso mi giudicavano a seconda dell'immagine che loro proiettavano su di me (ma che rifletteva spesso più loro che me) qualunque cosa facessi, in qualunque modo io comunicassi le cose. Il problema non ero io come volevano farmi crede, ma loro. Ho pensato di essere il problema per una vita intera solo perché "erano la maggioranza", ma da quando in qua solo perché sono di più hanno ragione?! Purtroppo ciò è sbagliato. Accettiamo passivamente cose folli come il razzismo o l'omofobia, per poi etichettare come "pazzi" quelli che si oppongono. Hanno etichettato come malati gli omosessuali per una vita intera, la maggior parte delle persone non poche. Era normalità pensarlo. Era "malato" essere gay. Quando era solo così. Bisognava accettare la verità. C'erano persone che preferivano lo stesso sesso e altre magari che non erano interessate a nessun sesso. Non c'è nulla di malato solo perché "è diverso" dalla maggioranza. Quasi mai la maggioranza ha ragione. Eppure chi si doveva nascondere? I gay. Non chi diceva che erano malati. Eppure i veri malati erano loro, incapaci di accettare la verità. Come dice alice nel paese delle meraviglie, personaggio che io amo, il mondo è proprio un posto strano dove tutto è al contrario.
Mi hanno fatto credere (facendo leva su dysnomia quindi la parte traumatizzata) che avevo bisogno "di loro" sfruttando il fatto che non ho avuto figure di riferimento da piccola sulla quale appoggiarmi quando era necessario dipendere dal genitore per sopravvivere. Quando invece erano loro ad avere bisogno di me. (Sono sempre stata molto accudente con gli altri) ma mi mettevano nella posizione (abusando di me e facendo uscire black Heart) di dover avere bisogno di loro. Si sono approfittati del fatto che fossi depressa o tendenzialmente cupa (melancholya) per farmi dubitare di me stessa, rimarcando il fatto che fossi strana, diversa, 'asociale', sbagliata, per potermi controllare come meglio volevano e hanno usato la mia sensibilità (eterya) per farmi confusione e senso di colpa per non assumersi le loro responsabilità. Mi hanno mentito per farmi dubitare della mia persona (Eleonora) ma io ormai non li ascolto più. Meglio sola (con le mie mille sfaccettature) che mal accompagnata. Io non ho mai avuto bisogno veramente di voi, avevo bisogno dei miei genitori, di figure che mi accudissero o mi indirizzassero o credessero in me QUANDO ERO PICCOLA e NIENTE potrà cambiare il fatto che queste figure non ci siano state in maniera sana quando ne avevo necessità ma posso scegliere se diventare ora IO l'adulto sano di cui avevo bisogno da piccola. Prendermi io cura di me, non dipendere da "voi". Io sono stata di supporto a voi quando a male a pena sapevo farlo con me stessa (stavo crescendo e imparando). Ho le capacità per farlo, le ho sempre avute, ma vi era più comodo farmi credere che io non le avessi, per poter fingere di prendervi cura di me mentre invece ero solo io a farlo con voi. Ora voglio reciprocità. Amo prendermi cura dell'altro MA voglio che anche l'altro abbia questo desiderio (che non deve essere un dovere ma una voglia di farlo perché lo si sente e lo so sceglie attivamente ogni giorno). Se l'altro non lo farà lo farò io con me. Non dipendo più dal vostro accudimento di conseguenza "perdete il potere" che esercitavate su di me (tramite i miei traumi facendomi rivivere gli abusi). Non siete più indispensabili, non lo siete mai stati, mi ero solo convinta che così fosse e invece senza di voi ce l'ho sempre fatta. Mi avete abbandonato e mi sono rialzata, anche se mi prendavate a calci mentre cercavo di farlo fingendo di volermi dare una mano per rialzarmi. Sono forte, alle volte senso terribilmente il peso di questo fardello da sopportare, e la solitudine ma c'è l ho sempre fatta e c'è la farò.
Ecco perché non mi fido. Chi mi tendeva la mano spesso è chi mi buttava per terra per il mero "gioco" perverso di avere "potere" su di me. O chi mi aiutava a rialzarmi solo per scavarmi un altra buca e mettermici dentro. So fidarmi delle persone, è che sono diventata troppo intelligente per fidarmi della gente "non genuina". Voglio prove concrete delle cose che le persone dicono. E non mi interessa se sembrerò paranoica come Eliot di mr robot. In fondo anche lui a "vedere il marcio" ci prendeva sempre. Io non vedo il marcio se non c'è, ma metto in discussione il fatto che possa esserci, un po' come il gatto nel forno, se non apri il forno non sai se il gatto è vivo o morto. Sono diventata una scienziata della vita ahah. Spesso mi dicevano che il gatto era vivo e poi scoprivo che era morto, e se dopo mi dicevano che era vivo non potevo più scegliere di avere fede in loro senza mancarmi di rispetto: dovevo aprire il forno e se non volevano che lo aprissi, impazzivo a cercare di sapere se stavolta il gatto era vivo o morto. Ecco su cosa rimarró sempre "una maniaca del controllo". Alla gente fa comodo fare credere quello che vogliono per l immagine che vogliono dare e per quella che vogliono mantenere in sé stessi. Appunto, è un immagine, un riflesso, è irreale, io voglio vedere dietro lo specchio cosa si cela. Non voglio più avere "fede" o fiducia cieca nel prossimo. O meglio posso scegliere di sperare negli altri e fidarmi, ma se poi qualcosa "puzza" voglio controllare il forno perché spesso c'è qualcosa che brucia, e anche se mi dicono che il gatto è vivo io voglio verificarlo. E chi mi ha già mentito potrebbe rifarlo. Statistica. Logica, niente reale "voglia di controllo". Voglio controllare che sia vera la tua ipotesi. Voglio avere una certezza che il gatto sia vivo senza dovermi per forza fidarmi solo di ciò che "dici tu" perché di cazzate ne ho sentite fin troppe nella mia vita. Mi baso sui fatti non sulle parole o le supposizioni. Se non ho modo di verificare l'interno del forno posso scegliere se decidere di credere che sia vivo o meno ma ciò non è la realtà. Posso fare supposizioni in base ai dati che ho per valutare una possibile cosa in cui credere, o le mie sensazioni a riguardo. Ma non è più qualcosa di oggettivo, diventerebbe una mia opinione. Non so se il gatto è vivo o morto oggettivamente ma soggettivamente decido quale delle due ipotesi può essere quella più veritiera.
Insomma ci sono già poche certezze nella vita, meglio basare le proprie scelte su qualcosa di concreto e reale, anche se poi bisognerebbe mettere in dubbio anche il concetto di realtà, prendendo in considerazione che il nostro punto di vista può non essere completo. Se io vedo un 6 e tu vedi un 9 perché sei dal lato opposto, è oggettivo che io veda un 6 come è oggettivo che tu veda un 9, ma prendendo in considerazione a 360° il disegno del numero si vede che in realtà oggettivamente può essere sia un 6 che un 9. Soggettivamente in base a "da dove lo guardi" può essere o uno o l altro. Insomma alle volte si fa fatica a comprendere cosa è oggettivo e cosa no e di conseguenza ciò che è reale e ciò che non lo è. Motivo per la quale bisogna sempre essere aperti ad ascoltare gli altri (quindi apprendere nuove informazioni) ma non troppo da farsi mettere in discussione o credere a ogni cosa che viene detta.
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MÄRS em: sede de criar que não para
MÄRS é artista e DJ do Rio Grande Do Sul, que desde 2021 vem criando melodias etéreas a partir de poesias bastante intimistas e reveladoras. Seu primeiro EP ‘Arcano16’ traz 6 canções criadas antes de sua chegada a São Paulo e posterior retorno ao Sul. Ela prepara o lançamento do seu primeiro álbum ‘Azul’, depois de 3 anos cozinhando sentimentos profundos. O clipe de AMASIO abre os caminhos para essa jornada de transformação.
por Flecha Kabal
Märs, como você está depois de 3 anos trabalhando na mesma obra? Você acredita que mudou alguma substância do que você faz agora pra quando começou?
Definitivamente! quando comecei o projeto na verdade seria uma "mixtape" queria experimentar sem ter a pressão de um album concreto e definitivo... ainda em "Arcano16" eu não sabia muito para onde ir, estava explorando minha voz e as facetas sonoras possíveis que eu conseguia naquela época mas eu era muito nova (e assinava um nome ridículo) por não ter dissolvido isso tanto com outras pessoas acabo vendo como um experimento aquelas músicas! Após o EP, me mudei para São Paulo e entrei em um bloqueio criativo... então decidi ficar isolada em uma praia próxima a minha cidade natal para tentar ver o que fluiria em escrita & sonoramente... nesse trajeto conheci os produtores Laionel Pereira que assina como D.U.C.K em suas músicas e Rafael Duarte conhecido como MD Beats, ambos donos do Selo/Gravadora MRecords. Acredito que ali eu me dissolvi e saí do bloqueio criativo e de fato dei início ao álbum, sinto que minha voz amadureceu, minha forma de criar mudou e também minha sonoridade se mostrou plural, que me resultou a uma identidade e universo apenas meu.
Capa de 1AM É evidente que houve uma evolução na sua escrita. Dá pra ver que a cena do hip-hop influenciou bastante no seu flow. Como você escreve?
D.U.C.K e MD me ensinaram muitas coisas, principalmente que o Hip-Hop vem do underground antes de sonoridade, eu não me considero MC (Mestre de Cerimônia) mas acho que teve muita influência estar próxima criando ao lado de duas pessoas que trabalham dentro desse cenário a mais tempo que existo; em "Querubim" meu primeiro single lançado já era evidente o quanto o R&B/neo-soul estava presente em mim de forma inconsciente mas perceptível. Minha forma de compor é bastante fluída... alguns dias não tanto... demorei a perder a timidez durante o processo do álbum e compor na frente dos meus produtores. Normalmente eu gosto do meu momento de solitude, de criar melodias cantarolando versos na mente enquanto me capto sozinha com diversos presets esquisitos que eu amo; após isso levo uma demo ao estúdio e trabalhamos nisso, mas raramente "sento para escrever". As coisas meio que vêm em um fluxo de pensamento estranho mesmo... sou muito falante então dias que estou mais quieta normalmente gravo algo, estou sempre gravando coisas em freestyle e typebeats da internet... algumas viram meus bebês que nem tenho coragem de deixá-los crescer. Outras são extremamente terríveis.
Como você enxerga a ‘representatividade’ na música? I mean, essa coisa de ser esperado que falemos sempre das nossas mazelas pelo o que somos?
Tenho questões com a pauta "Representatividade"... não acho que represento todes que me escutem, somos diversas, mas acredito que o que compartilho talvez possa o tocar de alguma forma mesmo não vindo de onde eu vim, minhas verdades não são absolutas.. seria um pesadelo ter que representar diversos corpos com vivências tão diferentes.
Take do clipe de 'AMASIO' dirigido por CÉOS Studios Por que ‘Azul’?
Essa é a pergunta que mais me fazem e acredito que seja a mais complexa... Azul em minha mente é algo tão lúdico... pode ser a melancolia, pode ser Azul intenso ou Azul mais leve, me remete ao mar também que é algo afetivo mas também pode ser turbulento! tentando concretizar e ser mais objetiva - posso dizer que é um universo que representa desde minha vulnerabilidade ao meu caos. Muitos artistas se mudam pra São Paulo em busca de um espaço. Qual o contraste entre o Sul, de onde você veio, com as possibilidades da capital cultural do país? Honestamente... Essa é a primeira vez que falo sobre minha mudança para São Paulo publicamente e não em stories e posts misteriosos no instagram (lol) quando me mudei a primeira vez eu era muito nova (e burra); no primeiro momento que me senti engolida pela selva de pedra, eu decidi ir pra praia próximo minha cidade natal escrever esse álbum. Agora, retornando 4 anos depois, vejo que meu fascínio por São Paulo nunca veio do lugar de me mudar> viralizar> ficar rica e construir um império, até porquê, por mais que essa maldita e fascinante cidade cinza carregue oportunidades maravilhosas, ela também pode lhe amaldiçoar e lhe engolir! Lembro de chegar com 20 aninhos nesse lugar com "Freguês da Meia-Noite" de Criolo do álbum "Nó na Orelha" de 2012 em meus fones de ouvido enquanto garimpava em um brechó em frente ao Mercado das Flores até perceber que ele compôs sobre esperar alguém a meia-noite em frente a um restaurante francês que há ali ao lado... como em meio ao caos da rotina paulista, você consegue criar beleza nesse ritmo tão caótico em que todos nós somos atravessados em diversos momentos e situações? acho isso fascinante, me inspira bastante. Escrevi muito tempo de lugares lúdicos da minha cabeça, vivi e cresci em lugares com muita natureza e normalmente calmos mas gosto do desafio de criar em um lugar completamente diferente da minha "zona de conforto". Na verdade não tenho uma... por isso acabei aqui, aparentemente cercada de mentes de titânio também fascinadas pela vida através da arte.
Você separa a DJ WAKAME da MÄRS cantora? Qual a diferença desses universos e como eles conversam na formação da artista que você é?
DJ WAKAME vem de um lugar eletrônico e frenético; esse nome veio quando quis dividir MARRRS tocando vs cantando. Acho que são tipo aqueles casais opostos, mas que dão certo? Sou agitada tocando e me sinto como algas marinhas, gosto do ápice da noite onde todos tão eufóricos e em ecstasy e cantando. Definitivamente sou bastante melódica, acho que existem costuras desses universos... nunca se sabe... talvez um dia você me veja cantando em cima de um Dj Set meu.
AMASIO é uma canç��o sobre ser amante, nas suas próprias palavras. Fale mais sobre ela. AMASIO na verdade veio de uma demo chamada "Nós 2" que mostrei ao Rafael (MD BEATS) mas eu sabia que ele iria descartar a ideia e que queria algo do zero comigo, foi nosso primeiro trabalho juntos dentro do álbum no qual trabalhei com mais 6/7 produtores... AMASIO foi escrita em uma madrugada de Dezembro de 2022! era uma época completamente diferente do que vivo hoje, desde os pronomes ou até o fato de eu beber muito vinho a noite pra compor. Em um domingo comecei a escrever ela, mostrei uma demo na mesma madrugada para o Rafael e na Segunda-Feira já fui para o estúdio, ela vem de um lugar de "ok eu entendi como isso funciona, as coisas são assim" eu já a toquei para quem escrevi sobre e rendeu diversas trocas incríveis... fala de memória, de contrastes e também de feridas que existem dentro de relações.
Capa de 'AMASIO' por Carlos Augusto Roveré & Gustavo Ferreira ‘Futuro’, o lead-single do álbum, ganhou meu coração. Sinto uma Marrrs positiva, olhando pra frente. Podemos esperar mais disso no álbum? Fale sobre o que espera do seu futuro.
Eu a amo, foi uma das que mais me surpreendeu no final! "Futuro" fala sobre querer desvendar as bravuras da vida... há uma faixa chamada "NINHO" e também tem uma faixa nova que decidi adicionar dentro do álbum que é uma faixa-título que se chama "AZUL" que dá um gostinho desse lugar de escrita sobre se libertar e a sede pela vida, confesso que "NINHO" produzida pelo Alã e o Swamp é uma das minhas favoritas e que estou mais ansiosa para vocês escutarem! Falando sobre futuro... tento não pensar em algo concreto mas sempre pensar em continuar colocando minha alma no que faço até a última gota sendo fiel a mim e aos meus e as minhas. Minha sede de criar não para, não consigo ficar quieta ou me encaixotar em algo! Quero cada vez mais diluir o oceano que existe em mim e de onde nasci... Fazer de AZUL não um lugar só meu mas onde todos possam visitar sem medo e sentir de diversas formas.
Capa de 'Futuro' por Andrea Mikyska Como é performar canções tão pessoais ao vivo?
Admito que as vezes odeio... tive muito medo do ao vivo até entender um pouco como funciona a dinâmica de levar minha identidade e meu som para um palco, o que preciso etc... se você quer me ver cantando com microfone puro ok/limpo pegamos um teclado e faço um acústico mas atualmente quero levar uma atmosfera ao vivo, usar synths, pedais e distorções para o público trazendo uma experiência quase como um sonho lúcido sabe? Também durante a criação das novas músicas aprendi a ter um tato melhor e mais maduro! Estou perdendo o medo, aos poucos acho que chegamos lá.
INDICAÇÕES DA ARTISTA:
- Música: 'Fellow Introverts' de ERRIBEGÉ - Banda: Slowdive - Ir ao parque e assistir videos de tarot nas horas vagas
ENCONTRE: instagram spotify
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Me puse a leer un libro de amado nervo que tenia hace rato, es de la misma coleccion del primer libro q me compre de el: la amada inmovil.
Este libro se llama el diamante de la inquietud pero tiene otros cuentos tambien, y una introduccion de un autor q no me acuerdo su nombre, que diria que casi me viene gustando mas que los cuentos en si.
Encontre un monton de palabras que no conocia y busque sus significados:
Oropel: cosa de poco valor y mucha apariencia
Demiurgo: deidad platon y neo platonica, supremo artesano hcedor, entidad creadora o no, pero impulsora. Que da forma al mundo de las ideas. Ignorante o confundido.
Cenaculo: reunion poco numerosa de personas unidas por vinculos ideologicos o profesionales (La ultima cena)
Ufano: arrogante, presuntuoso
Diafana: un cuerpo que deja pasar a su travez la luz casi en su totalidad
Mutismo: silencio voluntario e impuesto.
Rastacuerismo: comportamiento del rastacuero.
Rastacuero: vividor o advenidizo, persona inculta, adinerada y jactanciosa.
Jactancioso: farolero
Portentoso: Singular, extraño, y que por su novedad causa admiracion, terror o pasmo.
Pasmo: Admiracion y sombro extremados, que dejan como en suspenso la razon y el discurso.
Pasmado: Que se queda sin reaccionar o que hacer. Para un fruto: “Que se seca sin haber madurado”. Bobo, atontado.
Aprension: Figuracion, idea infundada o extraña. Escrupulo, recelo de ponerse en contacto con algo o alguien de quien le pueda venir contagio/ o de hacer o decir algo que se teme perjudicial o inoportuno. Temor instintivo ante lo que se cree que puede causar daño o repulsion.
Logomaquia: Discusion en que se atiende a las palabras y no al fondo del asunto. Pelea sobre el uso de las palabras.
Egloga: Genero literario, poesia lirica. Dialogos entre pastores o personajes rurales. Idealizacion del mundo rural (bucolico) Busqueda de la armonia entre el hombre y la naturaleza.
Escuro: cosa oscura, sin luz.
Idilio: Romance feliz.
Demudar: Cambiar repentinamente el color, el gesto o la expresion del semblante.
Fardo: Lio grande de ropa u otra cosa, muy apretado, para poder llevarlo de una parte a otra.
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DIA 17 DE MARÇO DE 2024 : DEPOIS DE ARTE ANTIGA ARTE MODERNA; NA CULTURGEST ; “MEZOCANNE” DE ENZO CUCCHI. :num domingo solarengo rumei à Culturgest para ver a exposição inaugurada no dia 15 deste mês com curadoria de Bruno Marchand . Ganhei o dia e recomendo . O catálogo é um pequeno livro caro sugerido por Cucchi num jantar de bacalhau na Laurentina ao curador …Transcrevo aqui um texto que caracteriza a obra do italiano .” Enzo Cucchi é um artista determinante das últimas cinco décadas. O seu nome está ligado ao termo Transavanguardia, neologismo com que o curador Achile Bonito Oliva batizou a arte neo-expressionista que despontava em Itália no início da década de 1980. Cortando com a aridez analitica da arte conceptual dos anos 1970, a geração de Cucchi reintroduziu os valores da figuração, da expressão individual e da imaginação nas praticas artísticas. Transitando facilmente entre o desenho a pintura ou a escultura, estes artistas dedicaram particular atenção às possibilidades de encontro e contaminação entre as diferentes disciplinas artísticas, produzindo objetos que, com frequência, fundem características de diversos meios, géneros ou técnicas. Uma das referências incontornáveis desse novo paradigma artístico, Cucchi viu a relevância das suas propostas valer-lhe uma exposição individual no Museu Guggenheim de Nova lorque logo em 1986, quando tinha apenas 36 anos. Desde então, o seu trabalho tem assumido a forma de uma mitografia, plena de figuras, símbolos e imagens que nos revelam um universo idiossincrático do qual desponta uma muito particular forma de religiosidade. Para a exposição que apresenta na Culturgest, Cucchi reuniu um vasto conjunto de obras que cobrem cerca de duas décadas de produção. O modo como elas se apresentam ao espectador é fruto de uma particular abordagem do artista ao espaço. Entendendo-o como uma pauta - um lugar onde se determinam vozes e silêncios - as vizinhanças e as conjugações de obras são tão importantes quanto os espaços vazios entre elas. Mais do que as suas singularidades, e a experiência sequencial destas presenças , os diálogos e as tensões que criam entre si, que constituem o verdadeiro desafio aos visitantes .”
IL LIBRAIO E L’ARTISTA. A obra de Enzo Cucchi mantém uma relação íntima com a escrita e, em particular, com a poesia. A sua última grande retrospetiva – apropriadamente intitulada Il poeta e il mago (MAXII, Roma, 2023) – terminava com uma secção dedicada aos inúmeros trabalhos que Cucchi desenvolveu na área da produção gráfica. Capas de livros, brochuras, catálogos e outros materiais impressos reuniam-se num gigantesco escaparate, compondo uma grande apresentação desta faceta do trabalho do artista. Complementando a exposição Mezzocane, os materiais aqui reunidos permitem-nos aferir este lado menos conhecido, mas não menos significativo, da obra de Cucchi, oferecendo-nos, simultaneamente, uma imagem da constelação de autores que gravitam em torno do seu universo singular.
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