#naufrago emocional
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Que hacer cuando no tienes quien te escuche?
A donde ir cuando no no tienes un lugar?
Donde se encuentra aquel lugar donde te puedas sentir seguro...
En dónde buscar el tiempo cuando no lo tienen...
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Mis desvaríos,
locuras de mi mente,
un torbellino de pensamientos
que me llevan al límite.
En un mar de emociones,
naufrago sin dirección,
buscando un poco de calma
en medio de tanta confusión.
Mis desvaríos,
susurros en la noche,
me incitan a la locura,
a perderme en este derroche.
Pero en medio de este caos,
aún encuentro un rayo de luz,
que me guía y me sostiene
en este vendaval de intranquilidad.
Mis desvaríos,
caprichos del corazón,
un vaivén de sensaciones,
que despiertan mi pasión.
Y aunque a veces parezcan
fuera de todo control,
son parte de mi esencia,
de mi ser y mi interior.
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Uma carta para você, eu sei que quando ler, vai saber.
Sobre um relacionamento extremamente tóxico, instável e sem nenhum nível de maturidade, pronto para ser consumido. Eu nunca tive dúvida do quanto amei você. Foi um amor com urgência e desespero. Por uns anos, culpei você por nosso naufrago, pelo raso das esperanças de um dia voltarmos. De nós, no fim, eu nunca esperei nada. Sufoquei e quase morri por dentro para lhe deixar. Lembro com precisão, fui ao seu encontro naquela cidade, predestinada a buscar um motivo para ficar ou ter o ultimo final de semana depois de uns 7 anos ou mais. E quando cheguei lá, você me recebeu bem, nunca pude reclamar de não ter sido tratada como princesa por você, mas seus olhos já não estavam impressionante como antes, e até seu beijo tinha sabor de despedida. Lembro de estarmos sentados e você me questionando sobre os planos para o futuro, quando tínhamos estragado praticamente tudo, até o presente estava arruinado, você havia conhecido pessoas demais, e eu, também. Enfim. E quanto mais você avaliava meu valor, menos valor você tinha. Eu queria que você tivesse segurando meu rosto contra o seu e jurado amor eterno. Estávamos falidos, destruídos e nada poderia recuperar, mas talvez eu tivesse ficado mais um pouco.
Bom, na segunda no dia 14 de janeiro de anos atrás, naquela despedida na rodoviária você sorriu desconcertado e perguntou se eu estava me despedido de você para sempre. Eu sei que estava nervoso, eu sabia que você era a minha fraqueza como eu era a sua naquele momento. E eu, disse com total sinceridade "Talvez seja um adeus", você me tomou pelos braços e disse que você iria atrás de mim onde eu estivesse, que desbravaria o mundo por mim e que aquilo não era uma despedida. " Nunca fui capaz de esquecer aquela frase, por meses repetia para mim, por anos pensei sobre isso. Questionei até se um dia alguém seria tão devoto a mim como você. Houve um tempo que achei que era uma maldição sua. Por anos você repetiu que ninguém nunca me amaria como você ou lutaria por mim de tal maneira. Por tempos acreditei que aquelas palavras eram promessas e uma verdade absoluta, por loucura, achava você o ultimo romântico. E por muito tempo, senti a necessidade de viver algo assim. Você me fez questionar o meu primeiro amor por anos, me convenceu de quem ama não desiste nunca. E eu pensei " se ele desistiu e se consolou tão rápido, não era amor". Você me manipulava de uma forma doentia e absurda. Mas não julgo, eu levei você na curva, na cintura e te convenci que meu amor era real. Nossas mães estragaram a gente, você foi deixado pela sua e eu pela minha, então as nossas necessidades combinavam, você tinha necessidade de ser absurdamente amado e tinha medo de perder o meu amor absoluto, assim como eu, buscava um amor incondicional.
E naquela despedida na rodoviária, dei um sorriso feliz, queria me lembrar daquele momento sem mágoa. Quando entrei no ônibus para Salvador, chorei por aproximadamente uns 40 minutos, o que significava o trajeto inteiro. Você me ligou para saber se eu tinha chegado bem, você sempre foi um cavalheiro e cuidava dos mínimos detalhes, eu era loucamente apaixonada por isso. E chorando, sem ser percebida, eu disse que sim. Eu era apaixonada por você, eu fui embora apaixonada. E eu chorei por dias, me agarrei a outra pessoa como um bote salva vidas e fiz de tudo para manter você longe. A cada tentativa, a quase viagem, a tudo. Eu precisava nunca mais voltar para você. Destruí seu emocional e hoje percebo que fiz você duvidar que merecia ser amado. Estava ferida, com muitas mágoas, e pronta para odiar o mundo. Você sempre vai ser a pessoa mais doce que conheço, seu coração é puro e você é capaz de amar até um desconhecido. Enquanto eu, era incapaz de acreditar em sentimentos tão genuínos. As minhas mágoas eram eternas, assim como a minha vingança. Era feita de pó e rancor. O meu primeiro amor, tinha sido alguém extremamente importante, ele apareceu na minha vida no momento que eu mais precisava, foi quando eu desistir de acreditar na humanidade. Ele me deu centelha, e depois de tudo, quando baixei a guardar e me permitir sentir qualquer emoção além de raiva, ele havia me esquecido, me deixado. E eu na época, não pude lidar com isso, sem me fechar outra vez, não pude perdoar por muito tempo. E você apareceu me mostrando a mais pura forma de compaixão, não havia nada que eu fizesse que fazia você partir, eu gritei, briguei, ameacei, envolvi outras pessoas, deixei você, maltratei cada lágrima. Eu era a própria viúva negra. Mas, por uma maldita sorte, você queria me consertar, mostrar a beleza do mundo. Travou todas as lutas como nenhum outro ser humano. Você nunca desistiu. Ai, incondicionalmente amei você. Na minha cabeça, seu amor com devoção, era um amor real. Fui tóxica tentando evitar e você me domou e dilacerou de dentro para fora. Transformei a pessoa mais pura, em uma versão bonita do dem��nio. Tornei você um homem inseguro, dispensável e completamente carente. Odiei a sua família por tanto tempo, e hoje, percebo que eles só estavam tentando salvar você de mim. Por outro lado, você passou a me destruir de outras formas, a me magoar de outras maneiras, eu fui matando a gente e você me ajudando a enterrar. E em determinado tempo, éramos tão ruins que acreditávamos que nos merecíamos. Se eu tivesse ficado teríamos nos matado em algum momento e nunca seriamos felizes com tamanha bagagem. Sempre culpei você, sempre odiei. Mas ai, fui amadurecendo, vivendo e passei a perceber que tinha uma linda rosa que transformamos em cinzas. Você me procurou tantas vezes, e tantas vezes eu fugi e chorei por tempos, sofri igual. Mas foi necessário, você merecia ser amado sem tanta desconfiança e rancor. Você merecia um recomeço, assim como eu. Fui dependente de você, como você foi de mim. Dois emocionados.
Espero que esteja bem, que alguém tenha lhe feito bem. Que tenha tido o seu recomeço, como eu.
Quase 06 anos depois, peço desculpas assim como você um dia fez. Tivemos nosso encerramento. E hoje, eu perdoei você e a mim.
J
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observó al contrario, intentando rastrear algún indicio de la conclusión a la que intentaba llegar. por supuesto, alguien que se enfocaba en destinos en lugar de recorridos no sabría imaginar un ápice de lo que él pensaba. por el contrario, impaciencia se adueñó de ella tan pronto como escuchó la explicación que satisfacía a su contraparte y que, sin embargo, no era suficiente para que tomara la lámpara. contuvo la risa, frente el suspiro ajeno. ' tú, me estás poniendo muy nerviosa. o la compras o te la compro yo. ' gracia y frustración convivieron en su entonación, no fue más que una reacción espontánea producto de las emociones que la invadieron respecto a lo que encasilló como indecisión. ' ojalá seas uno de los lobos, hasta que decidas a quién matar se les acabará la ronda. ' soltó, sacudiendo la cabeza en un par de suaves negaciones. ' buscaba... algo que pudiese usar un naufrago, pero... ' tomó una bocanada de aire y ladeó su rostro hacia un lado, queriendo transmitir que la inspección era un fracaso. ' supongo que el próximo año podré prepararme con más tiempo. ¿también es tu primera vez jugando? '
ladea el rostro apenas hacia su costado ante la última hipótesis de la mujer. había comenzado con el pie izquierdo al casi quedar como un ladrón en potencia, lo último que quería era acusar a otros de aquello. ‘ no, no… para nada ’ probablemente debería sentir mucho menos por un simple pedazo de bronce, alambre y algodón, pero era tan difícil pensar en todas las cosas que ha dejado atrás en su vida sin realmente quererlo que quizá es por eso que ahora se encuentra en aquel enredo. demasiado profundo e íntimo como para una conversación con una desconocida, eso seguro. ‘ no sé si me dejaría más tranquilo. podrían tener pésimas razones para haberlo abandonado aquí ’ de nuevo, todo lo que presentaba eran simples teorías de miles que podrían existir. ‘ quizá algún nieto con una gran herencia que no sabe apreciar lo caro que es este tipo de metal hoy en día ’ chasquea su lengua en desaprobación antes de soltar un suspiro. con eso, está listo para dejar de lado aquella conversación. ‘ pero, cuéntame, ¿buscabas algo por aquí o sólo estás huyendo de la multitud de personas en la plaza? ’.
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— "Me desagradan tanto las personas que creen saber lo que es «mejor para mí»".
_mjavy_
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Sin embargo, ya estoy mareada, tan mareada que se me viene el techo encima y las paredes se mueven con la marea de las olas, me engullen a lo más profundo, como si de un náufrago se tratara. Allá, en lo más profundo de mi mar, me encuentro con tu reflejo, el que dejaste antes de tu partida. Te observo y tomo un trago largo de aquella bebida ponsoñoza que me ha quedado desde aquel día en que noté que nuestras promesas no eran más que espuma de mar, que viene una corriente de aire y se la lleva con facilidad; la espuma, que tan delicadamente queda al servirme una copa más. No sé si es lunes, martes... O quizás jueves, pero quizás es tiempo de que me dejes, yo sé que la duda aún te mata y a mí me desbarata el interés, aquel que va saliendo ágilmente por las grietas que dejaste y nunca más curaste.
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_mjavy_
Nunca le mientas a la persona con quién te gustaría pasar toda tu vida.
_mjavy_
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Triste, enojada, cansada, dolida, aburrida, destrozada, alegre, agotada, feliz. Tantos sentimientos, tantas emociones y pretendes ser una piedra sin ellos.
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holii, ¿como te ha parecido el grupo? ¿si te hemos agradado? :C
Cuando entre a naufragos no quise responder este ask porque no sabía como hacerlo. Curiosamente ya no existe pero si sé responderle.
La verdad querido o querida anónimx, le he guardado un cariño tan grande al grupo que se han quedado tatuados a mi corazón todos los momentos agridulces que he pasado en aquel blog. Es gracioso como puedes acostumbrarte a personas y quererlas como hermanos sin ser más que extraños que aún no se han visto de frente, pero sin embargo comparten emociones y escritos conociéndose aún más que su misma sangre.
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-Paradoja
Nadie me amará lo suficiente para soportar mis demonios.
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El navegante naufrago de un mar inútil
A la vista un lienzo de azules y añiles,
De toques verdes y turquesas y
Esmeraldas por tesoro.
Un viejo barco reposa sobre el manto de agua,
Donde las olas se escuchan, besando la mojada madera
Donde el viento sopla en orquestas y tempestades
Y un cofre de vida oculta, se escabulle por debajo.
A la emoción de la brisa salada, la sirena del bauprés alaba las rutas que la embarcación a sus ojos ha mostrado,
a vendavales rebeldes y trepidante suelo por romper, su naturaleza le atrae en un sortilegio casi mortal
Peligroso es, tanto para necesitar la luz de la llama y esperar a la puesta del sol.
Y sin más un alma sin cara se arroja sobre el abismo líquido, flotando con absoluta libertad pero sin rumbo figo.
En un momento de introspección donde las suaves cuerdas del violín susurran que no hay destino propio.
¿Cuál es la ruta? Si apenas si se alcanza a escuchar los secretos del mar. No se escuchan, quedan muertos los murmullos en busca del sentido.
Manso y cristalino, un alma se disuelve en los caldos del planeta
O voraz y despiadado, el camino se acabado, no hay final, el final es el naufragio.
La tormenta azota la luz del faro, truenos y centellas, bajo una cortina de gotas, en un torbellino cada vez se pierde el sentido, la luz del faro ya no es mía y sin ella no puedo ver.
Sin preocuparse de la respiración, el mar es reflejo del cielo, estrellas y puntos de fuego, un espejo cósmico,
Al salir del abismo solo para flotar náufragos de emociones banales,
Encadenadas las alas están, con inútil aleteo en pos de salir y perderse en el laberinto del cielo, solo para vagar hasta que se una osamenta cae de nuevo al agua. Una brújula apunta a todos lados. Sin luz ni dirección, una mueca azul. Dos mascaras artificiales, lloran sangre, una con sonrisa y la otra en ausencia.
Dos ojos hartos de positivismo, una ligera alucinación.
Un poco de esquizofrenia y tristeza, dos cualidades luchando a muerte, o un recuerdo falso.
¿Es que todo ha sido una mentira? La esperanza es el cordero para el sacrificio.
Es el náufrago flotando, con un velo de oscuridad sobre los ojos que se pregunta su lugar en este artefacto tan extraño
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La vida es un lazo que nos acompaña
una mirada que ante la adversidad se empaña
unos latidos que nos regalan segundos
y unos minutos que mueren con lo pasos.
Pasamos sorteando signos de angustia,
marcamos nuestra alma con cada historia
que nos toca los sentidos y emociones,
encarcelando nuestra esencia a mil revoluciones.
Somos artistas de vidas ajenas
personajes hechos de sueños y penas,
ahogándonos en esperanzas rotas,
testigos con fuselajes y botas.
Naufragos de ilusiones desbordadas,
voces incomodas que han sido calladas,
llenos de limites, miedos y prejuicios
asediados por enjuiciamientos vacíos.
Hay dolor que brota desde las entrañas,
luz que se apaga por miradas extrañas,
confusos seres que mueren aun caminando
devorados por una libertad que vamos jalando.
Agonizando el respeto a nuestras creencias,
vistiendo de hilos que atan nuestras existencias,
revolcándonos en los charcos de lo pasado,
cobrándonos en el presente el vino tomado.
Las letras de mi alma
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Alojando un torbellino
Hoy la vida se siente como un vértigo, como un torbellino que se abre paso en el pecho y me toma las ansias, las revuelve… el mareo es inminente.
Y me pregunto ¿hasta qué punto el sentir me es propio? ¿Hasta dónde estoy atravesada por otras y otros? Una nace del vientre materno y es creada a partir de otras vidas ¿existe una separación real posparto? Desde la realidad material la división es incuestionable, pero siento como experiencias “ajenas” se me cuelan, por los ojos, por las venas, por los sueños. Entiendo que cada acción depende de “mí” de esta consciencia que despertó, la que tantos gustan llamar “yo” o “ego”, pero por más que busco en mí esa esencia particular, en cada esquina me encuentro con alguien, que deja algo de sí en mí y se me confunden los límites de la realidad, como si nada me perteneciera realmente, como si fuera parte de algo más grande y trascendental que me contiene tanto como me desasosiega. Y miro y me dejo recorrer por la lluvia, el viento y el sentir de quién está a mi lado y ya no soy la misma que fui el segundo anterior, me dejo poseer por quien viene y va, por lo que se queda por meses o se marcha tras minutos de estar en mi presencia. Y me cuesta entender la vida como si yo fuera solo una, como si la música no me conmoviera, como si las letras no intentaran dar sentido a sentimientos y reflexiones, como si los amores no pasaran llevándose algo de mí.
Y con todo esto no quiero decir que la vida se me escurre entre las manos sin oportunidad de tomarle un sorbo y saborear su forma; no quiero decir que me entrego y me despojo de mí misma y del poder que se me aloja en las entrañas. A medias sé que en parte, de mí depende guiar mis reflexiones, acciones y emociones en una dirección u otra. En mí recae la responsabilidad de encontrar cómo serenar el torbellino que remece mi alma; más no puedo o no quiero sentirme indiferente ante el mundo en el que vivo, no me quiero salvar sola y a la vez parece ser la única respuesta, y me entrego a la idea y naufrago en el dolor de entender que todo puede ser distinto y a la vez no; porque entiéndome indivisible y con la capacidad de aquietarme, pero no dejo de sentir que si afuera la hostilidad avasalla con las pretensiones de amar, mi única esperanza es seguir cultivando mi fortaleza; aun así los días grises me pueden, y se me arrebata el poco coraje que construido a pulso, se observa a sí desde la fragilidad que no hace más que repercutir en un miedo que arde en el centro de la propia existencia. Y caigo en lo inexorable, patologizar el sentir, como si esto que me habita fuera incorrecto o por lo bajo cuestionable. Como si el problema me perteneciera más de lo que le concierne a la “sociedad”, cómo si la única forma de actuar fuera amodorrar un sentir que no quiere ser adormecido sin que le respondan a la pregunta ¿por qué la humanidad es así? Al final del día, al final de todo, lo único que deseo es ser abrazada.
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— Y es que tú me vuelves más loco y lo que más me perturba es no poderte decir que me gustas.
_mjavy_
#pensamientos de un escritor#_mjavy_#mjavy#naufrago emocional#emotional wreck#conmatizdeansiedad#pub2#julio2020#juliosemana4#21.07.20#frases#escritos#notas#citas#textos#sentimientos#pensamientos#letras#tumblr
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Minutos.
Si tan sólo pudieras habitar unos cuantos minutos en mi mente, algunos segundos para recorrer mis pensamientos y así darte cuenta lo que tu ausencia me duele, lo que cada tic-tac del reloj denota, lo que es esperar tu regreso a cada hora; esos momentos que juramos interminables, que por causa del destino para mi serán inolvidables. Cada pequeña historia que escribimos juntos a cada rato las leo, hojeando esa libreta verde con nuestras notas sentado sobre un baúl viejo, notando que en cada ocasión me causan sonrisas, y al imaginar el olor de tu cabello cuando me lo trae una suave brisa; sigo atado al tiempo con mi reloj en la muñeca, haciéndome esclavo de sus movimientos por pequeños que sean; ese sonido único tan inconfundible, que sólo a los que nos duele una ausencia es demasiado audible; es como un grito que sale del alma, es una ruptura estridente que como fin tiene destruir nuestra calma, es perder la tranquilidad en un bosque lejano, es ser naufrago en medio oceáno y necesitar una mano, es lanzar un mensaje en la botella, y como respuesta tener sólo el verla de nuevo en la arena. Todas esas sensaciones de añoranza es cuando te pienso, porque si no es contigo, en ningún otro lado me encuentro; deberías pensar en mí aunque sea poco tiempo, para que así notes el caminar de los segundos y te duela un poco dentro, que me lleves a caminar contigo unos cuantos pasos, y veas como un recuerdo en la cabeza se hace pesado. Necesito saber si lo que prometiste no olvidar aún lo recuerdas, porque también tú entre todo eso te encuentras, no quiero el tiempo de ver separados como nos camina, como nos deja arrugas y los hilos blancos nos ilumina; necesito certezas como el fruto de mi insistencia, no el cruel rechazo como abono a mi tristeza. Sé que cuesta tiempo tratar de entenderme, lograr descifrar las emociones y sentimientos que habitan mi mente, caminar mis pasos en un camino silente, pero nada es comparado a tu presencia inexistente.
Otro segundo más que se muere, que pasó sin tenerte aquí donde se te quiere, que caminó mudo para ti, pero tan estridente y frío para mí; que noté como aró de mis vivencias la tierra, y tan sólo la nada me dio como cosecha. Pido que detengas el tiempo que no estás, es menos imposible que el pedirte que lo camines hacia atrás, es pedirte que estés congelada sin moverte, para estar seguro que no te irás a ningún otro corazón para esconderte, no quiero perder más tiempo de mi vida, mucho menos el tiempo en que no te siento mía, ese tiempo con el que me pierdo al pensarte, los días y noches por entero del necesitarte, esa cansada y lastimosa rutina, que me hace apretar los puños de ira, entender que todos somos tiempo y cada día somos menos, por eso es mi obsesión y rechazo contra el segundero, no es por miedo a la muerte, es más bien el que muero por vivirte nuevamente. Tan sólo dame un poco de tu vida, deja de ser mi más grande distancia y esa estancia tan fría, regálame unos instantes de mí en tu memoria, tal vez así podamos escribirnos más historia; dame unos cuantos minutos más a tu lado lo pido sinceramente, tan sólo todos los minutos de tu tiempo a diario para intentar que te quedes en el mío, para siempre.
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