#mudando pra tampa
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TOWNHOUSE POR 250 MIL NA FLORIDA
Procurando casa barata em Tampa Florida? Se essa é sua busca, o vídeo preparado pelo Alex Pinz é para você. Nele, são apresentadas diversas informações sobre como comprar uma casa em Tampa, preços médios de imóveis e outras dicas importantes. Mas o foco principal é atender à demanda de clientes que buscam imóveis com valores entre U$ 200 mil e U$ 350 mil. A townhouse é a opção apresentada no…
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Pedido: Quero um do Louis que eles ficam e a banda dele e a dela estão em um programa e elas fazem uma performance de uma música sensual e ele fica louco vendo ela dançar daquele jeito e depois tem um hot – Anônimo
MASTERLIST
Imagine HOT Louis Tomlinson
Enquanto me arrumava para apresentação junto com minhas parceiras de banda, eu pensava no quanto nossa carreira deslanchou em tão pouco tempo, tínhamos debutado a apenas um ano e já éramos as mais pedidas da rádio e programas de TV, assim como nosso mini álbum estava entre os mais vendidos do ano e estávamos no TOP 10 da Billboard. Hoje iriamos nos apresentar pela primeira vez em uma premiação e em seguida, se ganhássemos algo, seriamos entrevistadas pela maior emissora nacional.
- (S/n), eu pareço um bombom gigante com essa roupa – Joy fala enquanto se encarava no espelho.
- É só por uns momentos até subirmos ao palco e os dançarinos retirarem isso da gente – Digo encarando meu vestido curto com as cores azuis e pretas brilhantes por conta das lantejoulas.
- Espero que nossa performance tenha um impacto imenso nesses americanos – Mina diz sorrindo, eu posso imaginar o porquê de ela falar isso, como somos um grupo coreano, os americanos não colocam fé em nós, afinal eles são extremamente xenofóbicos com pessoas que não pertençam ao país deles. E ficam muito mais “irritados” quando um grupo ou banda estrangeiro faz mais sucesso que os cantores nacionais deles. Estamos aqui para mostrar o quão ótimo nós somos e o que treinar por 7 anos não foi perda de tempo.
- Aliás, mudando um pouco de assunto, o seu namoradinho ou ficante não está vindo de Londres para cá? – Irene pergunta e eu engulo em seco.
A uns meses atrás eu e Louis Tomlinson nos conhecemos em um evento da Gucci, e lá conversamos e batemos um papo, ele é extremamente lindo e tem um olhar encantador, além de uma personalidade maravilhosa, acho que foi isso que me fez ficar “apaixonada” por ele. Desde então nós viemos quando dava e acabamos nos tornando amigos coloridos. Se um dia a mídia descobrir o nosso caso tenho medo do que ela possa fazer com a carreira do meu grupo que ainda é muito novo. Isso seria um escândalo no meu país.
- Meninas, temos apenas 4 minutos, vamos para o palco agora – Nossa manager diz e nós caminhamos atrás dela. Passamos por alguns famosos e eles nos encaram como se fossemos uns animais de zoológico. Como eu disse acima: xenofóbicos.
Chegamos na parte abaixo do palco e aguardamos a contagem se encerrar para que possamos subir.
- 5, 4, 3, 2 ,1 podem subir meninas – O organizador de palco fala e caminhamos pelo palco escuro e ficamos em nossa marca. Por fim as luzes se acendem e nossa música Bad Boy começa a tocar, dançamos bom base em nossa coreografia e vejo vários fãs gritando e cantando junto, isso me enche de orgulho.
Finalmente chega no ponto mais alto da performance, os dançarinos entram no palco e puxam nossos vestidos pelos lados e eles soltam, ficamos com nossas roupas de baixo que são mais bonitos e trazem um ar mais sexy a próxima música que iremos cantar. Encontro Louis no meio da plateia de famosos e seus olhos me acompanham a cada passo da dança que eu dou, eu me joelho no chão e encaro a câmera enquanto canto minha parte da música.
Por fim levanto jogo os cabelos para trás e encaro o Louis enquanto passo as mãos pelos meus cabelos. Vejo ele se mexer desconfortavelmente na cadeira, como se de repente a calça dele tivesse ficado mais apertada, deixo um sorriso malicioso pintar em meus lábios e com um grande final encerramos a performance. Os fãs gritam loucamente e os artistas americanos batem palmas, vejo algumas cantoras que eu sou fã batendo palmas e sorrindo para meu grupo.
Depois disso saímos rapidamente do palco e fomos ao backstage para colocar nossa roupa de festa e voltar para nossos assentos da premiação.
O tempo passa assim como as categorias e chega por fim a que estamos concorrendo “Revelação do Ano”, eu não consigo mais escutar nada do meu lado e nem ver o tempo passar, ganhar esse prêmio irá mostrar para o nosso CEO que somos capazes de fazer sucesso mundial e de nos dar mais chances de lançar mais músicas.
- E o prêmio vai para........ BLACK VELVET
As meninas gritam do meu lado e eu me levanto totalmente desnorteada, como sou a líder do grupo preciso tomar a frente, mas como fazer isso sendo que eu estou prestes a chorar?
Eu sigo na frente e as minhas parceiras vem atrás chorando e rindo ao mesmo tempo, eu junto toda minha força e mantenho meu rosto em uma expressão suave e alegre, nenhuma lágrima cai, mas por dentro estou histérica, gritando e chorando.
Sou a única do grupo que sabe falar inglês então pego o prêmio e eu e as meninas nos curvamos, entrego o prêmio para Joy que está se tremendo, tadinha.
- Olá, nós somos Black Velvet – Falamos juntas.
*********
Estamos no pós da premiação, onde iremos curtir uma festinha enquanto tentamos interagir com os famosos. Joy, Irene, Mina e Lisa estão já bebendo e dançando um pouco tímidas do meu lado. Sinto uma mão forte tocar minha cintura e viro rapidamente para trás, pronta pra dá uma cotovelada nesse ousado, mas vejo Louis sorrindo para mim.
- Já vai me bater numa hora dessas? – Ele pergunta e eu dou uma risada.
- Você bem que gosta de apanhar, não seria tão ruim para você – Respondo e ele sorriso lentamente malicioso.
- Apanhar só de você, querida – Ele diz rouco no meu ouvido.
Me arrepio e olho ao nosso redor, ninguém parece estar prestando atenção, mas mesmo assim tenho medo de alguém nos flagrar.
- Está com medo de ser vista com o maior gostoso de Londres? – Ele pergunta bebendo seu champanhe e fazendo cara de inocente.
- Você sabe do meu medo – Digo e ele sorri compreensivo.
- Eu entendo você, mas não se preocupe, eu sei de um lugar bem... reservado onde podemos conversar mais livremente – Ele diz e indica com a cabeça para eu segui-lo. Me viro para Joy e ela sorri maliciosa.
- Vai lá, líder, vai ficar mais relaxada com uma surra de pa...- Ela tenta dizer mas Irene tampa a boca dela.
- Que modos são esses? Imagina se alguém escuta isso – Irene fala preocupada.
- Amada, ninguém aqui entende o que estamos falando, eu posso gritar um palavrão aqui que eles vão achar que é um elogio – Joy diz e percebo que minha amiga já está bêbada.
- Irene, eu entrego em tuas mãos a responsabilidade de cuidar dessas doidas, tchau – Falo e saio caminhando pelo corredor onde Louis sumiu.
Ele caminha mais a frente enquanto segura uma taça com bebida e por fim entra em uma porta escrito “APENAS FUNCIONÁRIOS” entro atrás dele e ele fecha a porta e a tranca.
No segundo seguinte ele já está me agarrando.
- Porra... você tem noção de como deixou meu pau duro durante aquela apresentação? – Ele diz e eu já me sinto ficar molhada.
- Não tenho noção, deixa eu ver – Digo e Louis solta um grunhido e puxa meu vestido para cima da barriga e me pega no colo, sinto seu pai em contato com minha intimidade. Ele se esfrega ali e eu solto um suspiro ao sentir todo o volume dele.
- Precisamos fazer silêncio, qualquer pessoa que passe nesse corredor pode escutar nossos barulhos – Ele diz rouco no meu ouvido.
- Só me coma logo – Peço quase suplicando e Louis sorri, ele me põem no chão novamente e se abaixa e retira minha calcinha. Ele põe uma perna minha em cima de seu ombro e no minuto seguinte sinto sua boca em minha vagina. Sua língua me lambe por inteira, e com a ponta dela toca em meu clitóris, indo pra frente e pra trás, isso me faz gemer e ele para com a “caricia”.
- Eu disse para não fazer barulho, já deixei você molhada agora precisamos ser rápidos, eu prometo que te levo para minha casa e iremos aproveitar, mas agora eu só quero estar dentro de você – Ele diz enquanto me vira e abaixa o meu tronco sobre a mesa da sala. Louis abaixa sua calça e cueca e segundos depois sinto a cabeça de seu membro pincelar minha entrada, ele passa a glande pelo meu clitóris e volta para minha entrada. Ele me penetra lentamente, sinto cada centímetro entrando e me preenchendo, soltamos gemidos arrastados e ele tapa minha boca com a mão e me puxa para ficar com minhas costas coladas em seu peito, sua outra mão aperta meu quadril. Louis começa e me penetrar com rapidez, abro mais minhas pernas para dar mais espaço para ele, sinto ele morder meu pescoço. Seu pênis entra e sai rápido e as vezes lentamente, seus dedos soltam meu quadril e vão para frente e começam a me masturbar, meus gemidos saem abafados na mão dele. Escuto os grunhidos e gemidos roucos de Louis em meu ouvido e meu orgasmo me pega de surpresa e eu sinto meu corpo todo trêmulo enquanto minhas paredes vaginais apertam o pênis dele. Louis solta um gemido alto e se derrama dentro de mim, cada jato de sêmen me faz ter arrepios.
- Ah porra, eu amo foder com você, (S/n) – Ele diz se acalmando atrás de mim. Seu líquido escorre por entre minhas pernas. Ele encara aqui e seu pau tem um espasmo dentro de mim – Merda, estou ficando duro de novo, venha para mim casa, deixa eu matar minhas saudades de você lá – Ele diz apertando meus seios por cima do vestido.
- Encontro você lá – Digo enquanto ele sai de dentro de mim e pega um lenço dentro do casaco dele e se ajoelha para me limpar toda.
- Estarei esperando você pelado – Louis diz sorrindo e me ajudando a arrumar o vestido e o cabelo. Por fim ele se veste, me dá um beijo cheio de promessas e se vai. E eu fico ansiosa para mais uma rodada de sexo quente com Louis Tomlinson.
Espero que tenham gostado ♥️ mandem uma ask falando o que achou, e deixem seu favorito.
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Não coloque o escorredor de macarrão na pia, vire ele ao contrário!
youtube
Que o macarrão é um dos pratos mais fáceis e gostosos de fazer, disso ninguém duvida. Além do mais, é um ingrediente muito nutritivo, serve tanto para o lanche, almoço, jantar e ainda salva quando bate aquela fome da madrugada. Por isso, vamos ensinar agora um método diferente para deixar o preparo do macarrão ainda mais fácil, mudando apenas a forma como usamos o escorredor.
Como escorrer o macarrão mais facilmente
A única coisa que você vai precisar se preocupar é que o escorredor seja do tamanho igual ou só um pouco maior que a panela do macarrão, nunca menor pois aí não vai dar certo. Em seguida, é só cozinhar o seu macarrão normalmente até que ele esteja pronto pra escorrer.
E aqui vem o pulo do gato. Ao invés de escorrer o macarrão da forma convencional (da panela para o escorredor), você vai encaixar o escorredor por cima da panela, virado ao contrário.
A partir de agora vem a parte mais fácil: escorrer. Segure o escorredor pelas laterais, e vire a panela com a água do macarrão. Pronto!
Dessa forma você não precisa colocar o escorredor dentro da pia e tem muito mais controle, evitando malabarismo para não fazer bagunça. Fazendo desse jeito você também evita ter que passar o macarrão pro escorredor e depois ter que voltar pra panela de novo.
É uma forma mais prática e você deixa de correr o risco que a água quente salpique de volta em você e te queime no processo. E se ainda está perdido, esse é método convencional:
FoodNetwork
Sempre tem um jeito ainda mais fácil
Um dos seguidores do Almanaque SOS também deu uma dica curiosa pro caso de você não ter um escorredor de macarrão por perto:
“Eu até tenho um escorredor, mas pra não ter que lavar mais uma peça de louça, uso toda a minha malemolência e a tampa entreaberta da panela pra escorrer a água do meu macarrão”, disse o Fabiano Nunes no Facebook.
Nesse caso, vale até usar a técnica do palitinho de dente:
Ver essa foto no Instagram
Uma publicação compartilhada por Almanaque SOS (@almanaquesos)
Só tome bastante cuidado pra não se distrair e deixar o macarrão cair direto na pia, aí vai tudo por água abaixo, literalmente.
EXTRA: Como fazer um macarrão impecável
Por mais simples que seja fazer um macarrãozinho, há sempre algum truque pra fazer o seu prato ficar parecendo um prato digno de um verdadeiro chef.
O momento perfeito pra cozinhar: é sempre importante lembrar de que para cozinhar a o macarrão é preciso que a água esteja fervendo. Dessa forma você evita que o seu macarrão grude.
Nada de óleo: existe um mito sobre colocar óleo na água do macarrão pra ele não grudar, mas sinto dizer que isso não é verdade. Colocar óleo na água do macarrão vai impedir que ele absorva qualquer molho que você queira colocar nele depois;
Como água do mar: o sal é o único ingrediente que deve ir junto com a água pra cozinhar o macarrão. Quanto sal? Salgada como a água do mar.
*Mas caso você se esqueça ou não queira colocar sal na água ela ainda tem o seu valor. O Almanaque ensinou um truque perfeito pra usar a água do macarrão quando estiver sem sal. Inclusive, a água do cozimento tem até um apelido especial: ouro líquido, ela é super importante para que o molho tenha aderência na massa.
Muita água: o ideal é que, ao cozinhar o macarrão, ele esteja completamente submerso em água, por isso nada de economizar, quanto mais água melhor cozido e mais soltinho ficará o seu macarrão (o padrão é 1L para cada 100g de massa);
Massa inteira: muita gente tem o hábito de quebrar o talharim ou o espaguete antes de colocar pra cozinhar, mas isso pode atrapalhar o processo de cozimento, dificultar a aderência no talher e ainda faz com que a apresentação não fique tão legal;
Panela grande: já que vamos precisar de muita água e não queremos quebrar a massa, a escolha da panela é essencial pra que você prepare o seu prato como um verdadeiro chef! O ideal é que você escolha uma panela bem grande pra você poder mergulhar a passa sem precisar quebrar ela;
*Se não tiver uma panela grande, você pode fazer esse truque que o Almanaque SOS testou e aprovou.
Mexendo sempre: outro truque pra que o seu macarrão não grude é mexer de quando em quando. Só precisa ter cuidado para não quebrar ele no processo, mas isso vai ser bem difícil, já que você colocou bastante água na panela.
Toda essa conversa sobre macarrão deu até fome né? Relaxa que preparamos essa receita de macarrão gourmet bem fácil e barato pra ninguém passar vontade. Agora é com você!
O post Não coloque o escorredor de macarrão na pia, vire ele ao contrário! apareceu primeiro em Almanaque SOS.
Não coloque o escorredor de macarrão na pia, vire ele ao contrário! Publicado primeiro em http://www.almanaquesos.com/
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Dejavú
-...uma máquina do tempo? - falou deixando cair a caneta esquisita e quente no chão. - Depois eu me preocupo com você.
Continuou procurando pela sala por uma pasta verde, onde deixava seus documentos originais.
-Quando precisa não se acha essas coisas! - Falou irritado pra sí.
Após alguns minutos procurando ele pensou naquele brinquedo estranhamente nostálgico, que não lembrava onde havia conseguido. Foi até a caneta pegá-la, colocou no bolso mais externo de sua mochila, que usava como estojo por anos já, desde que ganhou a mochila da mãe por ter entrado na faculdade. A última vez que havia pegado na pasta foi no dia de ir fazer sua matrícula. Lembrava que quando chegou, perto da hora do almoço, colocou a pasta na gaveta mais a direita da estante, e num susto com essa lembrança foi correndo procurar ela ali, onde estava soterrada por tudo que era papel.
Guardou a pasta na mochila, fechou as janelas da sala. Foi correndo pegar as chaves do carro e foi embora.
Sentou em sua mesa do trabalho e viu seu calendário de mesa ainda em agosto, esqueceu de virar a página na saída do dia anterior, como sempre fazia no final de cada dia. Apertou o botão de ligar do computador e mudou a página do calendário, abriu a mochila e depositou a pasta em sua mesa. Olhou para o calendário do computador e viu “31/08”.
-Caralho, que agosto não acaba nem quando ele já acabou! Jurava que hoje era dia primeiro de setembro.
-Num é? Agosto sempre dura 3 meses a mais que os outros meses. - seu colega de mesa falou num tom bem humorado.
Chegou em casa, depois de virar a página do calendário no final do expediente, descongelou um prato de comida pronta que sempre havia no freezer, sentou no sofá com a tv ligada, em sua rotina noturna. Com uma cerveja no braço do sofá ficou conferindo seu celular antes da primeira garfada, viu uma piada sobre agosto nunca acabar e lembrou da sensação estranha de achar que era o dia seguinte. Como se fosse um dejavú (djavan, como costumava brincar) só que mais pastoso, não havia um momento certo de onde aquela sensação começou e ela não saiu por completo até o meio da tarde, que ficou atolado em suas demandas.
-E amanhã ainda tem aquela merda de questionário no RH. - falou para sí pensando que tinha que levar sua carteira de trabalho, já que nunca lembrava os números. - Como se eu pudesse mandar alguém no meu lugar pra responder as perguntas…
As 2 da manhã, deitado na cama, pensando se era possível, se o quarto estivesse ainda mais escuro, dormir com o olho aberto, já que não ia ver nada, igual com os olhos fechados.
O teto surgiu no escuro, iluminado pelo celular, que ligou a tela com alguma notificação. Olhou a tempo de ainda ver no visor: 2:31. - Tô fudido, só 4 horas de sono.
A cada dia que passava pior ficava sua insônia, fruto de stress no trabalho, diziam alguns amigos quando contara em uma noite que saíram para comer.
Acordou no susto com o despertador. Olhou o relógio do celular que marcava 7:30. O terceiro alarme disparado, o último dos 3 que sempre colocava. Pulou da cama pensando brevemente no café da manhã que seria pulado mais uma vez. Colocou a primeira roupa que achou e correu para a sala pegar sua carteira de trabalho. Não estava na gaveta que sempre guardava.
-Puta que pariu, cadê essa merda? - gritou já pensando que falaria que um motoqueiro fechou ele, desequilibrou e caiu, e teve que ficar pra ajudar o cara. Guardava essa desculpa a 2 semanas, quando viu um motoqueiro no corredor tirando a moto no susto da frente de um carro mudando de faixa.
-Cadê essa porra? - perguntou irritado olhando o resto da estante.
Abriu a mochila para pegar o papel informando quais documentos precisava levar, para ter certeza que estava procurando algo realmente necessário. Abriu o bolso mais de fora e viu o objeto metálico de um amarelo queimado, cor de bronze. Pegou ele tentando lembrar o que era e como o havia conseguido.
Era bem mais pesado que seu tamanho o fazia pensar. Apesar de parecer com uma caneta cara, não havia tampa para puxar. Talvez se rodasse, já tinha visto canetas que a tampa era de rosquear. Sentiu ela mexer um pouco, mas com muita resistência. A tampa devia estar emperrada.
Segurou com mais força e tentou outra vez. A tampa girou, mas quando soltou a pressão a tampa voltou pro lugar, como se uma mola dura estivesse fazendo aquela resistência toda. A coisa começou a esquentar de leve.
-Será que é uma máquina do tempo? - falou e deixou a caneta cair no chão por ter esquentado demais. Pensou na sensação estranha do dia anterior, o dia que foi dormir muito tarde e agora estava atrasado demais para pensar nessas coisas. - Depois eu me preocupo com você. - e continuou procurando pela sala a sua pasta verde de documentos.
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Oh love, luck and money, go to my head like wildfire
na infância eu vestia... coisas que minha mãe costurava (versões miniatura de camisas de adulto, saias "balonê", vestidos de verão estampados...) e roupas que meu pai, que trabalhava numa empresa de transportes, ganhava de brinde dos representantes de produtos automotivos e postos de gasolina. ou seja, muita camisetinha promocional com logo da texaco, da michelin, pneus goodyear e óleos castrol.
meu quarto era... completamente desprovido de privacidade. para chegar ao quarto dos meus pais era preciso passar pelo meu, porque a casa não tinha corredor. na verdade meus pais deixaram de dormir juntos poucos anos depois que eu nasci (o casamento veio a fraturar mais tarde). eu dormia na cama de casal com minha mãe, e meu pai na minha cama de solteiro branca com detalhes dourados - very girlie. apesar de eu não dormir nele o meu quarto-corredor foi "crescendo" comigo, mudando de acordo com a minha idade e os meus interesses. a estante de vime que comprei com os dólares que afanei do meu pai (contei pra ele depois, ok?), o quadro gigante da madonna, os quadrinhos pequenos, bordados à mão, com trechos de músicas dos smiths e a escrivaninha com o meu primeiro computador - não havia internet e ele servia para escrever cartas, imprimir etiquetas de endereço para decorar meus envelopes e jogar joguinhos de DOS como herectic e doom. depois que eu e minha mãe saímos daquela casa para sempre meu pai herdou a minha cama em definitivo; dorme nela até hoje.
quando eu era adolescente eu... era introvertida (não tímida) e nutria as paixões clássicas dos jovens antisociais: livros, música e cinema. sonhava em viajar pelo mundo, tinha poucos amigos e alguns desafetos, não gostava de estudar e provavelmente assistia televisão demais. vivia às turras com meu pai e por isso "fugia" de casa com frequência; pequenas viagens pelo sul/sudeste onde eu dormia no ônibus e tomava banho em rodoviárias para economizar hotel. passei um tempo em são paulo e outro morando na zona sul do rio, no casarão de uma tia casada com um gringo rico. fui metaleira, gótica, indie, balconista de videolocadora, musa de rádio pirata, interesse romântico de meninos de 12 anos e homens de 45 (não retribuídos), amiga por correspondência, frequentadora de festas em prostíbulos, alcóolatra in training, metade de um relacionamento aberto, rainha dos selfies de webcam no fotolog e a última das minhas amiguinhas a pedir barbie de presente de natal - bem, ainda peço. quase nada me dava mais prazer do que perambular pelo saara nos fins de semana comprando quinquilharias, aproveitar as promoções de cds nas lojas americanas e sentar em alguma mureta de beira de estrada vendo o fim de semana dos outros passar por mim em alta velocidade.
quando eu crescesse eu queria ser... nunca fiz muitos planos para o futuro, que era uma grande incógnita mas nem por isso assustador. não tinha vocação para carreiras e toparia qualquer uma que me permitisse morar sozinha e mobiliar meu cafofo nas casas bahia. eu passava horas escolhendo e circulando camas, sofás e armários de cozinha em anúncios de jornal e fazendo contas com a minha querida calculadora sharp para saber quanto eu iria gastar. :)
um momento seminal da minha vida... decidir abandonar uma faculdade pública já na reta final, durante o estágio, a fim de preservar a minha saúde mental. fui acusada de louca e irresponsável, mas acredito ter sido uma das melhores decisões que tomei na vida. as duas horas de viagem por dia (só de ida), o bullying de colegas e professores e a falta de apoio doméstico (eu passava o dia todo fora, só com o dinheiro da passagem) são as desculpas oficiais - e muito válidas, inclusive. mas o que me deu o impulso pra chutar tudo pelos ares foi a sensação de que todo aquele sacrifício era em vão, porque o meu destino não estava ligado àquele curso. de alguma forma eu sempre soube.
eu nunca pensei que eu... me casaria com alguém ou moraria fora do país. but here i am. é chato ter que dar o braço a torcer e engolir palavras, por isso mantenho todas as opções em aberto - até as que parecem esdrúxulas/inconcebíveis. beberei de qualquer água dependendo da sede, e reconhecer isso poupa muito conflito interno/constrangimento público. eu recomendo.
eu aprendi a... guardar opiniões/informações pessoais para mim mesma e só compartilhar as mais inócuas, não ser sempre a "sincerona" e manter uma hipocrisia funcional, ver nuances nas questões ao invés do preto X branco, sempre esperar o pior das pessoas, comer menos carboidratos quando possível mas sem eliminá-los completamente da minha vida (life can be miserable enough even with cake), cortar o soluço fazendo exercícios respiratórios, viver com menos (dinheiro, comida, gente, expectativas), viver com mais (dinheiro, quilos, tempo, calma), priorizar relacionamentos que saibam respeitar o meu tempo, me afastar de gente viciada em drama, abrir o vidro de maionese sem esforço batendo com a tampa na quina da mesa, admitir que não sou uma pessoa fundamentalmente gostável, aceitar minha falta de talento e que nem todo mundo nasceu para "fazer diferença", receber elogios com um pé atrás e me bastar (apesar da vozinha interna conformista me chamando de anormal), porque eu funciono melhor assim.
eu sei... mexer uma sobrancelha só, fazer um bolo de limão passável e uma farofa de ovo + bacon inesquecível, cantar em japonês (sem entender quase nada), enxergar beleza nas coisas mais mundanas, a letra de quase todas as músicas dos meus artistas preferidos, citações de vários filmes que vou incluir frequentemente em conversas, que estou no mundo a passeio e não há nada de errado com isso.
eu compartilho coisas na internet porque... tenho tempo, tenho ócio, aprecio o feedback e gosto de manter sites bonitinhos. dito isso, desde o ano passado minhas redes sociais estão dying a death e a causa mortis é uma preguiça indizível de existir digitalmente. não tenho sacadas geniais para o twitter, percebo que não tenho a vida certa para o instagram, não sou de esquerda/direita o suficiente para pertencer a panelinhas no facebook e não sou interessante o bastante pra manter no whatsapp. sinto que estou ocupando espaços indevidos na internet e preferindo manter diários de papel, boards privados no pinterest e contas alternativas no instagram. será 2017 o fim de uma era?
se eu tivesse uma manhã inteiramente para mim eu... eu tenho quase todas livres para mim. café com leite, jornais, banhos longos, planejar uma saída, um café/almoço com um(a) amigo(a) ou passar a manhã lendo/cuidando das suculentas/envolvida com papéis e washi tapes. não ter um emprego fixo significa dinheiro pouco e imprevisível, mas nada que eu possa comprar é mais importante ou prazeroso do que não temer as segundas feiras e a interação forçada com imbecis. ainda há muito por fazer, histórias por viver e riscos que eu preciso correr, mas o pouco que tenho hoje é mais do que o máximo com que eu me permitia sonhar ontem. this is something.
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O Garoto Dá Vida &... (episódio 1 parte 2)
Parte 2
- Está vendo, Charlie? Foi minha mãe que fez esse jogo, não é legal? Minha mãe não é demais? – diz Julia para o garoto, enquanto ele estava maravilhado jogando um jogo 3D de plataforma no computador.
Ele perde no jogo, e faz uma carinha triste, mas quase sem mudar de expressão.
- OPA, OLÁ! – diz a boneca em voz alta, chegando no quarto com um pulo e dando um susto na sua dona.
A tal se levanta do chão, vendo seu pai com seu “brinquedo com vida”.
Ele abre a boca para falar, mas Lacinho fala por ele:
- Eu queria ter dedos, Julia, posso?
- Uh? Hein? Dedos? Uw... – a menina começa a pensar, e percebe algo legal; respondendo com empolgação – Sim sim sim sim, pode sim, Lacinho, manda ver, pai!
- Legal, vamos para a cirurgia, cara – diz a boneca, saindo do quarto junto com o pai.
- Heh, viu só? Que outra garota teria uma boneca com dedos, eh? Aposto que está orgulhoso de ter uma amiga como eu que tem uma b...
Charlie estava distraído com o jogo.
- Charlie?! Olha aqui! – diz a amiga, conseguindo a atenção dele – Bom, agora que tenho sua atenção, você deve estar orgulhoso de ter uma amiga que vai ter uma boneca com dedos, né?
- S...im... – o garoto concorda.
- Uhh... não esperava que você fosse responder de fato... – Julia sem querer comenta.
- Uh...?
A menina tampa a boca temporariamente, e tenta disfarçar:
- Nada não, só estava ééé... uhh... hey, deixa eu te mostrar o primeiro jogo que minha mãe fez... é...
- 45 anos?? – pergunta Sarah para Juliana – Poxa, tá bem conservada, hein, querida...?
- Obrigada, e na realidade a Julia é minha segunda filha.
- Não precisa também esculachar, né? Onde está a outra por sinal?
- Faculdade, a outra tem 19 anos, meu marido estava ainda na faculdade quando fiquei grávida; ele era apenas um moleque de 20 anos, e se tornou pai com 21 e... ah... desculpe...
- Relaxa, tudo bem, já superei.
Em uma sala com pouca luz, em uma mesa de costura, havia tesouras, agulhas e um pouco de espuma da boneca... apenas o som de uma tesoura...
Leonardo vestia uma máscara de cirurgia e tinha um olhar sério no rosto...
Lacinho também tinha um olhar sério no rosto...
Costuras, cortes com a tesoura, costuras... tesoura cortando uma linha...
- Pronto, cirurgia completa com sucesso – diz o costureiro, enxugando o suor com um pano.
- Huhuhu... – a boneca parecia feliz ao ver o resultado.
- Está vendo? Até o primeiro jogo que minha mãe fez é bom – diz Julia – Minha mãe é muito talentosa, não acha, “Chachá”? Hihihi...
Charlie olha para ela, sem mudar de expressão, e “diz” concordando com a cabeça:
- Ehem...
- Ah, você não se incomoda de eu te chamar de Chachá?
Ainda olhando para ela, Charlie faz “não” com a cabeça.
- Ufa, pois achei que você ia achar est... – Julia sente algo na perna – EEEEEEEEEEEEEKK!! Barata! BARATA!!
Ela desesperadamente sobe em cima da cama, e percebe que era só sua boneca.
- Caramba, que susto, Lac... – a garota nota então que sua boneca agora tinha dedos. Para disfarçar, diz – Ah, você agora está com dedos, ficaram bons...
- Era pra te dar um susto, mas não esperava você assustar tanto, desculpa... – diz a boneca, que então mexe os dedos perto de sua face enquanto sorria em um tom de brincadeira.
Pela face da menina, era estranho ver dedos de pano na sua boneca que agora estava viva; não era exatamente o resultado que esperava...
- Não é legal, Julia? Olha só – Lacinho começa a mostrar cada dedo por vez - Não é leg...
- Uhh, Lacinho, este dedo em específico não pode mostrar – diz Leonardo tampando a mão da boneca.
- Ah, é, esqueci que é obsceno, foi mal.
- Ah, mesmo sendo meio... estranho... é até que maneiro eu ter uma boneca com dedos – comenta Julia, descendo da cama, e perguntando então para seu pai – Mudando de assunto, papai, a mãe deixou eu mudar para a escola do Charlie?
- Eu e sua mãe temos que decidir ainda, querida, jun-tos, querida.
- Entendi, papai... uhh... eu e o Charlie queremos brincar, então... uhh...
- Ok ok... – Leonardo, sem ter o que falar, sai do quarto.
- Ótimo, agora que só temos nós aqui, vamos brincar de alguma coisa? – pergunta a garota.
O dia passa, os visitantes se despediam dos anfitriões...
Era de noite; Julia tranquilamente dormia em sua cama... mas no quarto dos pais, os dois, enquanto na cama, assistiam uma série em uma TV que tinha no quarto; mas, eles pareciam desinteressados; distraídos e pensativos...
- Uhh... mô... está preocupada com algo...? – pergunta o pai da menina.
- An? Ah... na realidade só estou pensativa...
- É sobre nossa filhota querer mudar para a escola daquele garoto, né?
- Exatamente, você ouviu os dados da escola àquela hora, lembra?
- Lembro sim...
- Pois é, me pergunto se é uma boa ideia ela ir para lá... afinal, você sabe como muitas escolas públicas são, né?
- Eu sei, mas considerando que os professores são 8, ali deve ser mais de elite...
- Mas o perigo é 6.
- Esse é o nível normal das escolas públicas... e ainda assim, pense o seguinte, mô... infelizmente nossa filha não está se dando bem na escola que ela tá... não só isso, mas essa escola pode ter tecnologia e nome, mas... uhh... você viu as notícias de hoje...? Tipo, eu tinha visto antes de ir pra cama, mas queria te dar essa notícia depois que você estivesse um pouco mais... calma...
- Nem precisava esperar, só estava pensativa; o que aconteceu?
- Uhh... – Leonardo vira do outro lado, pega o celular em um criado mudo, seleciona algo, e mostra para sua esposa – Veja só.
Juliana começa a ler... dá um facepalm, e comenta:
- De novo?? Ok, é isso aí, a Júlia vai mudar de escola mesmo.
De manhã, na casa de Charlie, Marcos ouvia a notícia da TV:
- Escola Mollie entra em greve ontem; à uma semana antes de começar as aulas; especula-se que o motivo da greve tenha sido por falta de verba...
- Essa é uma particular até onde eu sei, mas presta atenção para ver se a do Charlie vai entrar também em greve. – diz Marcos para sua esposa...
Continua...
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Os piores projetistas do mundo
Sempre que preciso fazer um projeto compartilhado ou usar um projeto de outra pessoa de referência me deparo com alguns maus hábitos de alguns projetistas que causam um certo incômodo em mim (talvez eu amaldiçoe algumas gerações dessas pessoas enquanto trabalho). Sabe aquela pessoa que lava vasilha mas deixa a pia cheia de comida? Tenta jogar o lixo na lixeira mas se caiu no chão deixa por lá mesmo? Limpa a mesa jogando a sujeira no chão? Há atitudes equivalentes em usuários do AutoCAD e eu gostaria de listar alguns deles:
- O fulano que usa single line text pra um texto com mais de uma linha. E aí ele vai copiando e colando sem nenhum ponto de referência e ainda deixa o texto todo torto;
- O colega que mesmo tento um padrão de layers, não liga pra eles e desenha nos layers errados mudando apenas a linha da cor, ainda que seja o mesmo processo mudar o layer ou a cor da linha;
- O indivíduo que edita cota. Esse é o preguiçoso que vê que tem erro no projeto mas não quer se dar ao trabalho de procurar e corrigir. Há ainda uma variável pior que é o camarada que explode a cota e além de editar a dimensão, ainda deixa todos as linhas da cota picadas;
- Por falar em explodir cota, temos o sujeito que explode hachura. Este amigo costuma ser o já citado que usa layers errados, e se você tenta selecionar o layer de hachura para apagar todas as hachuras de uma vez, não dá porque ele fez a hachura no layer errado;
- O companheiro que usa Comic Sans como fonte e faz parecer que o projeto foi feito por um estagiário da terceira série do ensino fundamental;
- O cidadão que usa diferentes escalas de linhas tracejadas, traço-ponto e afins e não existe um linetype scale possível para plotagem do projeto.
Enfim, se você se identificou com algum destes itens, é possível que eu já tenha amaldiçoado você e toda a sua linhagem que é responsável pela sua existência enquanto usuário de AutoCAD. Reflita seus maus hábitos, seja um projetista melhor e lembre-se de abaixar a tampa do vaso e dar descarga.
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Just One More About Love - Capitulo 16
Nina: Aquela vadiazinha barata... – Murmurava consigo própria, arrumando as coisas.
Micael: Srta. Dobrev? – Chamou, entrando na cozinha.
Nina: Senhor? – Perguntou, se endireitando.
Micael: Prepare a quarta sala de jantar. Mande acenderem a lareira. Jantar para 02.
Nina: Mas o Sr. Chay me pediu para levar sua janta no quarto, para ele e Mrs.Melanie, senhor. – Disse, confusa.
Micael: Eu não pretendia jantar com Chay. Sirva a mesa para 02. – Ele pensou por um instante.
Nina: Devo perguntar qual o tipo de refeição, senhor? Informal? – Perguntou, dura.
Micael: Sofisticada. Como se Mrs.Melanie fosse minha convidada. É uma mulher, mas é não é ela. – Disse, pensativo – Quero tudo impecável. Quanto a comida... Sirva uma mesa farta, eu quero várias opções. – Diabo, ele nem sabia do que Sophia gostava – Farto. – Se resumiu – Não esqueça a lareira, está frio.
Nina: Sim, senhor.
Micael deu as costas e saiu, pouco se importando em olhar pro rosto de Nina. Se olhasse veria o ódio nos olhos dela. Ele iria levar Sophia para jantar na quarta sala! Era uma das maiores, das mais bonitas! Ele mandara acender a lareira! Isso era tão injusto! Mas Micael não estava se preocupando com isso. Andava pensativo, até que se bateu com Chay, na sala de estar. Ele ia passar direto pela porta, mas o riso de Chay o fez parar. Ele olhou e o moreno ria, com um cacho de uvas verdes nas mãos.
Chay: Ai está algo que eu não esperava de ti. – Disse, pondo uma uva na boca. Ainda tinha o tom divertido.
Micael: Do que está falando? – Perguntou, parando a porta.
Chay: Vai jantar com a criada. Deu o vestido a ela. – Disse, sorrindo, enquanto mastigava a uva.
Micael: Deu para ouvir atrás das portas? – Perguntou, cruzando os braços.
Chay: Não. – Disse, arrancando uma uva do cacho – Mas alguns de nós tem boa audição. – Disse, pondo a uva na boca – Espere até ver a esposa de Arthur. É espantador. – Disse, pensativo – Mas este não é o foco. Mandou servir a mesa para ela.
Micael: Não te meta.
Chay: Te importas com os sentimentos dela...
Micael: Cale a boca, Chay.
Chay: Te apaixonaste por uma criada, Micael? – Perguntou, divertido.
Micael hesitou um instante, olhando o outro. Chay parecia completamente tranqüilo, comendo suas uvas.
Micael: Falando em criada... Você está elogios demais pro lado dela. – Disse, mudando de assunto, franzindo o cenho.
Chay: Ora, sou um homem justo. Há anos não ponho os olhos em uma tão bonita. – Um rosnado começou a nascer no peito de Micael – Sem contar no corpo, é tão farta que me tira o fôlego. – Disse, arregalando os olhos e sorrindo.
Chay largou o cacho de uvas na bandeja, ficando com uma na mão.
Chay: Mas não se preocupe... – Disse, pondo a uva na boca – Ela não éMelanie. – Disse, dando dois tapinhas nos ombros de Micael e saindo dali, ainda sorrindo.
Micael revirou os olhos e seguiu seu caminho. Parou no cofre. Haviam coisas demais ali, mas ele queria algo pequeno. Algo que havia guardado fazia muito tempo. Teve que remexer uns minutos até encontrar. Quando achou o que era, uma caixinha de metal, retirou, fechando o cofre. Resolveu passar pela sala de jantar para verificar.
Micael: Tudo pronto? – Perguntou, parado a porta.
Nina: Só falta terminar de acender a lareira, senhor. – Disse, a voz dura.
Micael: Termine e retire-se. Mande que todos se retirem; Não quero ninguém perto desta sala hoje. – Ordenou, dando as costas antes mesmo de ouvir a resposta dela.
Sophia: Pensei que já não voltaria. – Disse, ao vê-lo entrar no quarto.
Micael: Venha. – Disse, oferecendo a mão. Sophia o olhou, receosa.
Sophia: Vão nos ver. – Lembrou.
Micael: Venha. – Insistiu.
Sophia deu as mãos a ele e os dois foram pelos corredores. Ela sempre olhando em volta, até que ele mandou ela parar. Ao entrar na sala de jantar Sophia se deslumbrou. Sempre que estivera ali era dia, e estava tudo bagunçado. Agora não. A lareira estava acesa a fogo alto. A grande mesa estava forrada com uma toalha de renda branca, farta em comida, com velas. A louça era fina, de porcelana, os talheres de prata polida. Ela caminhou uns passos, olhando tudo, encantada. O tapete parecia gostoso de tocar só por olhar. Um toca discos estava repousado em um canto. Naquele momento, olhando o que ele tinha feito pra ela, Sophia se sentiu especial. É claro que ela não sabia que, para Nina, servir cada um daqueles pratos, acender cada uma daquelas velas, ou a lareira, ou todo o resto, foi como espetar agulhas nos olhos. Não viu também Micael trancar a porta, atrás dela.
Micael: Tenho algo para ti. – Disse, puxando algo do bolso do colete.
Sophia: Mais presentes? – Perguntou, exasperada.
Micael: Cala-te. – Disse, ofendido, e ela revirou os olhos. Ele estendeu a mão. Era uma caixa de metal trançado, quadrada... Certo, eu não consigo descrever isso, assistam The Vampire Diaries 1x03, é a caixinha onde Stefan dá o colar com Verbena pra Elena, fim de papo sobre caixinhas. Ela abriu a tampa, encontrando um escapulário dourado. Ouro. Era delicado, fino, pequeno. Sophia sorriu. Micael fechou a caixinha, guardando-a novamente – Isso é meu. Digo, sempre foi meu, desde que era novo.
Você não está só, Juntos permaneceremos ♫
Sophia: É lindo. – Disse, olhando o escapulário. Ela não estava dizendo que era lindo porque era de ouro maciço, mas sim pelo que significava.
Micael: Eu nunca quis dar a ninguém. – Nem a Merry María. Mas ele não disse isso em voz alta. – Mas quero que seja seu. Use-o, e eu estarei com você. Use-o, e estará protegida. Use-o... E, além do próprio Deus, eu estarei por você. – Terminou, vendo ela sorrir.
Eu estarei ao seu lado, Você sabe que eu segurarei sua mão ♫
Sophia: Eu usarei sempre. – Prometeu. Micael apanhou o escapulário na mão dela, pondo-o em seu pescoço.
Micael: Enquanto estiver com ele nenhum mal a atingirá. – Prometeu, selando a promessa beijando os lábios dela. – Mas veja. Este jantar é seu. – Mostrou, com o braço.
Sophia: Eu vi. É lindo. Tem até um toca discos. – Disse, encantada.
Micael: Achei que você gostaria de musica. – Comentou, trazendo ela pela sala. Ele puxou a cadeira pra ela que sorriu pelo galanteio.
Sophia: Tem comida demais aqui. – Reparou, vendo a variedade de pratos que ele exigiu.
Micael: Na verdade eu não sabia do que você gostava, e mandei que cozinhassem tudo o que desse tempo. – Disse, fazendo a volta na mesa, se sentando frente a ela – Temos conversas pendentes.
Sophia: Muitas. – Concordou.
Quando tudo estiver frio, e parecer o fim Não há para onde ir, você sabe que eu não cederei Eu não cederei... ♫
Os dois conversaram pouco durante a janta. Micael observou, reservadamente, mas ela se dava muito bem com todos os talheres. Sua mãe fizera questão de lhe ensinar a se portar a mesa, e agora fora de utilidade. A comida estava ótima, o vinho estava suave... Tudo perfeito.
Sophia: Onde você vai? – Perguntou, confusa, ao vê-lo se levantar. Os dois estavam conversando, cada um com sua taça de vinho, e ele levantou do nada.
Micael: Isso não está aqui para enfeite. – O tocador de disco era simplesmente enorme. Já havia um disco que ele havia escolhido ali. Após colocar ele pôs a agulha em cima do vinil, e após um breve arranhão a musica começou a soar. Micael caminhou até ela e ofereceu a mão – Dança comigo?
Sophia aceitou a mão dele, se levantando. Ele a levou até o tapete, na frente da lareira, e a pôs a sua frente, abraçando-a. Sophia sorriu, ouvindo a valsa começar a soar lentamente pela sala.
Sophia: Você é o primeiro homem com quem eu danço. – Comentou, o corpo sendo guiado pelo dele. Exceto o pai dela, mas esse não se considerava como „homem‟. Micael riu.
Micael: Há alguma coisa em ti cuja eu não tenha sido o primeiro a fazer? – Perguntou, divertido. Sophia revirou os olhos.
Sophia: Cala-te. – Disse, afundando o rosto no ombro dele, olhando as chamas na lareira – Estão falando, Micael.
Micael: Eu sei. – Disse, beijando a orelha dela – Estão falando que eu tenho uma amásia. O que falam de mim pouco importa, só não podem saber que é você.
Sophia: Acha que depois de hoje Nina não dirá?
Micael: Ela não teria nem metade da coragem. – Isso era verdade – Não sabendo o que a aguarda se o fizer. Fique tranqüila.
A musica mudou um tom e os dois rodopiaram pela sala, ele sorriu pra ela.
Sophia: Gosto de estar assim. – Disse, se apertando mais a ele – É ousadia minha?
Micael: Não, pois gosto de sentir você assim. – Disse, aninhando-a em seu braço.
E ele gostava. Era quando sentia que tinha poder; Quando a tinha protegida em seus braços. Tão pequena, tão frágil... Tão dele. Os dois dançaram por instantes, até que o olhar de Micael caiu em algo. Em cima da lareira. O retrato de Merry María repousava lá, de frente pra ele. Aquele retrato nunca saia do seu quarto, mas Nina teve um gosto imenso em deixar aquilo como sobremesa. Sophia estranhou quando ele parou de dançar, se tornando imóvel.
Sophia: Aconteceu algo?
Micael: Eu não estou me sentindo muito bem. – Disse, se afastando dela. Sentia remorso agora. Aquele retrato, ali, representava o que ele estava fazendo com Merry e não era justo.
Sophia: O que há? – Perguntou, preocupada.
Micael: Eu creio que o jantar não me fez bem. – A valsa acabou, o som da agulha soltando o vinil representando como a magia ali havia acabado – Importa-se se eu for pro meu quarto, Sophia?
Sophia: É claro que não. Quer que eu lhe prepare algo? – Perguntou, ainda preocupada.
Micael: Não, obrigado. Eu creio que se eu me deitar vai ficar tudo bem. Me perdoe. – Disse, angustiado.
Sophia: Não tenho pelo que perdoar, não foi intencional, não diga bobagens. Vá pro seu quarto, eu retiro isso tudo. – Disse, realmente acreditando que ele não estava se sentindo bem.
Micael: Deixe ai; outro empregado retirará. Vá dormir. Eu só vou demorar um instante e vou também. – Disse, a voz entrecortado.
Sophia: Fique bem. – Micael assentiu e Sophia deu as costas, o olhar ainda preocupado, e saiu dali.
Micael viu a porta bater e colocou as mãos na cabeça, olhando o retrato que Sophia não reparou.
Micael: Merry, o que está fazendo aqui? – Perguntou, angustiado. O retrato ainda o encarava, repousando. Ele apanhou o porta retrato, observando a foto – Não... O que eu estou fazendo com você, meu amor? – Perguntou, acariciando a foto.
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26/02/17 21h51
Hoje foi um domingo fora da rotina sabe? Daqueles que vem toda a família tem comida e boas conversas. Mas deis do início dessa semana que venho reparando eu tô mudando e talvez não seja pra melhor, eu tô aprendendo demais com a vida e tô com mais medo ainda dela… Hoje com todas aquelas conversas, conselhos e aprendizado sobre relacionamento só me fez reforçar a idéia de não formar uma família de ficar só…. Relacionamento é complicado demais pra mim, sabe aquela história da panela e tampa? Então eu nasci frigideira.
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O Atlanta Falcons vai levar o Super Bowl.
Então, não sei se você sabe, mas o Atlanta Falcons vai ganhar o Super Bowl. Matt Ryan e cia vão ficar o Vince Lombardi Trophy, o prêmio mais cobiçado do futebol americano mundial. Apesar de ter Tom Brady e Bill Belichick do outro lado, a equipe da Georgia vai se dar bem nesse confronto. "Ah, parcial, continue odiando os Patriots, Brady é o maior da história, todo mundo persegue a gente, o Bill Belichick é f*"... Calm down, é só uma análise. O Atlanta Falcons desse ano é o oitavo melhor ataque da HISTÓRIA da NFL. Esse é um número bem imponente. É desnecessário citar que ele é o melhor ataque da temporada por muito, com 34/35 pontos por jogo, o que é um número absolutamente sensacional. Usando as estatísticas do nosso futebol, para ter uma clareza melhor: é uma média de 5 gols/jogo. É muito, não? Eu quando estou no modo carreira do FIFA jogando no modo profissional, que é bem fácil, não consigo fazer isso. São números fora do real e são históricos. "Ah, mas estatísticas enganam, quem eles pegaram de difícil?" Eles pegaram o Seattle Seahawks duas vezes na temporada, nos playoffs eles acabaram o Seattle, e na temporada regular eles não ganharam muito por conta DO ASSALTO QUE FOI NÃO TEREM MARCADO AQUELE PASS INTERFERENCE DO SHERMAN NO JULIO JONES. Pegaram os Chiefs, meteram 28 pontos, pegaram os Broncos, uma das melhores defesas dessa temporada e disparadamente a melhor da temporada passada, passaram dos 20 pontos, Tampa Bay, que tem bons valores defensivos, tomou 31 pontos no primeiro confronto e 43 no segundo... Enfim, o schedule não carregou o time, e mesmo com um schedule fácil, esses números são absurdos. Além disso, eles contam com o melhor elenco no ataque da NFL. Matt Ryan foi o melhor QB da temporada e vai ser o MVP com tranquilidade, Julio Jones é o melhor wide receiver da NFL na atualidade, e Devonta Freeman e Telvin Coleman formam a melhor dupla de running backs da NFL, tanto correndo com a bola quanto recebendo passes. Além disso, Kyle Shanahan é o melhor coordenador ofensivo da temporada na NFL. Não dá pra saber quem vai pegar a bola, não dá pra saber qual vai ser a chamada, a defesa sempre fica confusa, seja em cobertura zona, cobertura mista (cobertura mano a mano é suicídio), vários mismatches são criados, Matt Ryan é preciso o suficiente para fazer passe curto e queimar a blitz, fazer um passe longo pro Julio Jones queimar o cornerback adversário... Tudo é possível. Richard Sherman, que entende coisa ou outra da posição de CB, já que foi peça fundamental da Legião do Boom, provavelmente a melhor secundária da história da NFL, disse que Julio Jones está entre os 5 WR's mais difíceis de marcar. Ele é físico, rápido, atlético, e o mais importante: Ele tem o interesse de correr todo o snap como se ele fosse o recebedor principal. Ou seja, quem tá cobrindo ele vai ficar na correria o jogo todo, mudando de direção, e alguma hora ele será queimado. O Julio Jones já chegou a ter um jogo de 300 jardas nessa temporada, pra cima dos Panthers (demitiu muita gente da secundária de Carolina pra falar a verdade). O que faz o Julio Jones uma peça muito interessante, é que: dado o fato de que ele sempre tá como principal e sempre tem dois ou três em cima dele, se ele não queima todo mundo, isso abre espaço para outros recebedores muito bons. 13 jogadores receberam passes para touchdown pelos Falcons nessa temporada, são eles: Julio Jones (6), Mohamed Sanu (4), Taylor Gabriel (6), Devonta Freeman (2), Tevin Coleman (3), Aldrick Robinson (2), Austin Hooper (3), Levine Toilolo (2), Jacob Tamme (3), Justin Hardy (4), Patrick DiMarco (1), Joshua Perkins (1), D.J. Tialavea (1). Ou seja, defesas confusas sempre. "Ah mas você tá ignorando o fato de que a defesa dos Falcons não é um mar de rosas e eles vão enfrentar o Tom Brady" É, realmente, a secundária apresenta problemas, mas o pass rush tem melhorado a cada jogo e conta com Vic Beasley, líder em sacks da temporada. A secundária, apesar de não ser uma maravilha, tem um ponto a seu favor: Lembra da Legião do Boom? Ela tinha um coordenador defensivo, e esse coordenador defensivo se chamava Dan Quinn, que... é o head coach dos Falcons. Ou seja, ela não vai entregar. Os Falcons tem tudo a seu favor para levarem essa peleja e conquistarem esse troféu.
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