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#movimento sem terra
jltejo · 1 year
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September 21, the Arbor Day.
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shinakkyo · 7 days
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senshi do mst no seu csa mais próximo!!
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brasilbrasilbrasil · 1 year
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IV Feira Nacional da Reforma Agrária
em São Paulo, 10-14 de maio
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faz-o-l · 1 year
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IV Feira Nacional da Reforma Agrária
acontecendo em São Paulo, 10-14 de maio
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"A luta pela terra: os ícones da vitória" por Sebastião Salgado Trabalhadores do MST celebram conquista de terra na Fazenda Cuiabá no sertão do Xingó, às margens do rio São Francisco. Sergipe, 1996.
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buellerismyfriend · 2 years
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Como no dia seguinte fosse passear ao roçado do padrinho, aproveitou a ocasião para interrogar a respeito o tagarela Felizardo. A faina do roçado ia quase no fim; o grande trato da terra estava quase inteiramente limpo e subia um pouco em ladeira a colina que formava a lombada do sítio. Olga encontrou o camarada cá embaixo, cortando a machado as madeiras mais grossas; Anastácio estava no alto, na orla do mato, juntando, a ancinho, as folhas caídas. Ela lhe falou: – Bons-dias, "sá dona". – Então trabalha-se muito, Felizardo? – O que se pode. – Estive ontem no Carico, bonito lugar… Onde é que você mora, Felizardo? – É doutra banda, na estrada da vila. – É grande o sítio de você? – Tem alguma terra, sim, senhora, "sá dona". – Você por que não planta para você? – "Quá, sá dona!" O que é que a gente come? – O que plantar ou aquilo que a plantação der em dinheiro. – "Sá dona tá" pensando uma cousa e a cousa é outra. Enquanto planta cresce, e então? "Quá, sá dona", não é assim. Deu uma machadada; o tronco escapou; colocou-o melhor no picador e, antes de desferir o machado, ainda disse: – Terra não é nossa… E "frumiga"?… Nós não "tem" ferramenta… isso é bom para italiano ou "alamão", que o governo dá tudo… Governo não gosta de nós… Desferiu o machado, firme, seguro; e o rugoso tronco se abriu em duas partes, quase iguais, de um claro amarelado, onde o cerne escuro começava a aparecer. Ela voltou querendo afastar do espírito aquele desacordo que o camarada indicara, mas não pôde. Era certo. Pela primeira vez notava que o self-help do Governo era só para os nacionais; para os outros todos os auxílios e facilidades, não contando com a sua anterior educação e apoio dos patrícios. E a terra não era dele? Mas de quem era então, tanta terra abandonada que se encontrava por aí? Ela vira até fazendas fechadas, com as casas em ruínas… Por que esse acaparamento, esses latifúndios inúteis e improdutivos? A fraqueza de atenção não lhe permitiu pensar mais no problema. Foi vindo para casa, tanto mais que era hora de jantar e a fome lhe chegava.
Lima Barreto, Triste Fim de Policarpo Quaresma (1911)
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brasilsa · 1 year
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agroemdia · 2 years
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Assim começou a saga dos sem-terra no Brasil
“Primeira terra”, mais recente livro de Ayrton Centeno, “é um épico do jornalismo que merece ser lido e discutido, tanto pelos fatos históricos que apresenta como pela linguagem extremamente enxuta com que dá voz aos párias da sociedade rural brasileira, sem cair no romantismo nem escorregar no rancor de classe”
Geraldo Hasse* Autor de outros quatro livros, o jornalista gaúcho Ayrton Centeno (Pelotas, 1948) está lançando “Primeira terra”, uma síntese da história dos movimentos sociais-rurais que usa como ponto de partida e de chegada a ocupação, em 1979, da Fazenda Sarandi, de quatro mil hectares (situada na cidade de Encruzilhada do Sul – RS) quando ainda não existia o Movimento dos Trabalhadores Rurais…
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This is The Farming Left: these land workers share a politics, united by the concept of food sovereignty: the right to control of local food systems, which originated with farmers in the Global South. ‘We’re talking about equitable access to resources to enable localised food supplies’, explains Fernandes. These organisations are tackling the challenges of access to land in an unequal landscape: the Ecological Land Cooperative, for example, purchases large plots and obtains planning permission for dwellings before parcelling them up into affordable smallholdings.  The Kindling Trust in Manchester is also seeking to foster a new generation of agroecological farmers. The Trust, which was established in 2007, has a veg box scheme and a community garden, and also offers training to new entrants, but there has always been a long-term plan to establish a cooperative farm. Since raising over a million pounds from more than six hundred investors last year, the Trust is looking to purchase a 120-acre farm in the Manchester area. ‘We want people to feel ownership in whatever way they get involved’, explains co-founder Chris Walsh. Whether they are founding members, workers, investors, or tenants, they will all be represented equally on a governing board.   There ‘is a need for a rural radicalism’ of this kind, argues Chris Smaje, farmer and author of A Small Farm Future (2020). ‘It’s about trying to de-commodify land and take it out of speculative ownership’, he explains. For Smaje, who plans to purchase a 20-acre plot to be divided up among several small-scale farmers, the goal is ‘to build a land-based community’ and ultimately ‘generate more of what we need within our own communities’.  While the radical agrarian community in the UK pales in comparison to the strength of conservative farming interests, this fight for land – and the right to use it – is happening on a global scale. The international peasants’ movement is connected through the 200-million strong La Vía Campesina, linking groups such as Brazil’s Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), or ‘Landless Workers’ Movement’, which has, since the 1980s, been occupying land to their counterparts across the world. The world’s farming Left is a David to big agribusiness’s Goliath, the latter having been bolstered by states, major international institutions, and the liberalising of global political economy since the Second World War. From Zapatistas to Scottish crofters, the peasants’ movement is fighting to turn the tide on our social and ecological future before it is too late.
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xurianana · 6 days
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Por gentileza, quero um Pipe otaño tóxico sabe? Daqueles loucos que fazem até clonagem de celular 😍😍😍😍
precisamos falar sobre Felipe otaño 🙏🏻😔 esse branquelo é um homem saboroso.
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você e Felipe se conheceram através de alguns amigos em comum, durante uma festa da faculdade vocês foram apresentados por um amigo seu. A princípio não rolou nada entre vocês dois ,apenas alguns flertes discretos e alguns olhares com segundas intenções, suas amigas perceberam que rolava uma tenção sexual entres vocês e já te avisaram da reputação de felipe , que ele era tóxico e possessivo com as antigas namoradas e até com ex ficantes, segundo elas o homem era louco e ficava obcecado sempre que se relacionava com alguém mas vc alegava que nada ia acontecer e que essa tal tenção era apenas coisas das cabeças delas. Mas em uma festa de um colega de vcs a situação saiu do seu controle e vcs acabaram se pegando no banheiro da festa ,rolaram apenas beijos e umas mãos bobas aqui e ali porém depois dessa festa você não teve paz ,felipe te enchia de mensagens perguntando se vc tava com outro cara, perguntava o pq de vc não responder as mensagens dele e chegou até a tentar clonar seu whatsapp pra ver se tinha outra pessoa. O que você não esperava é que ele ia aparecer na porta da sua casa insistindo pra vc falar com ele e como o homem era um manipulador de primeira e com uma beleza que amolecia qualquer mulher na terra você acabou aceitando e deixou ele entrar. Durante a conversa ele tentava ao máximo se aproximar de vc mesmo vc tentando manter a postura,era muito difícil não cair nos encantos do rapaz e vocês acabaram se beijando, era um beijo intenso,molhado e até meio agressivo, Felipe parecia descontar toda a raiva por você ter ignorado ele na sua boca,ele puxava seu cabelo e mordia seu lábio inferior como se fosse de fato de devorar e quando você se deu conta já estava no colo dele rebolando pra tentar aliviar um pouco da pressão que sentia no meio das suas pernas. Felipe já percebendo o quão necessitada vc estava já foi enfiando a mão no seu shortinho leve e tocando sua bucetinha já toda melada e quase gemeu ao perceber que você estava sem calcinha,ele pressionava seu clitóris com pressão te arrancando grunhido manhosos e acelerava cada vez mais até parar e enfiar dois dedos grandes na sua entradinha apertada, socando cada vez mais forte te fazendo impulsionar o quadril em direção ao dedos dele,ele aumentou os movimentos fazendo tudo ficar mais insano e os barulhinhos molhados ecoavam pela sala, até você se contorcer e gritar pelo nome dele melando os dígitos dentro de vc.
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chovendopalavras · 11 months
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Você lamenta por não ter respostas, mas cala todas as perguntas. Vive cheia de medos, dúvidas e covardia, só se vive uma vez e, talvez, não valha a pena passar por essa com tantas dúvidas. Por acaso quereres colecionar covardias?
Entendo que para algumas coisas o risco é alto demais e que, naquele momento, ainda não seja possível arcar com ele. Mas isso não se aplica a tudo, viver é doloroso, não é sobre certezas e segurança! É sobre dançar em quanto se conhece a música. A vida não permite ensaios, todo movimento é parte do jogo.
Não importa quantas mães de santo você consulte, o oráculo pode até apontar o caminho, mas a rota segue sendo escolha sua; o signo, o mapa astral ou a cor da roupa que você passa a virada do ano são detalhes, o poder é seu e, às vezes, parece que você escolhe ser seu próprio carrasco.
Ou você abre mão da covardia e leva alguns foras da vida ou fica estagnado e do mesmo tamanho, enquanto a vida te esmaga sem pena. As pedras que você vai tropeçar pelo caminho muitas vezes vão depender somente das suas escolhas.
Vai ser preciso se arriscar, sentir de verdade aquele frio na barriga e a sensação de “será que eu deveria estar fazendo isso?” E mesmo assim se jogar de cabeça e fazer com a certeza de que a vida é somente uma e colecionar as memórias mais intensas vão te fazer sentir aquela sensação de dever cumprido.
Mesmo se você ainda não sabe qual a sua missão aqui na terra, viva cada segundo como se fosse o último, pois no fundo você não sabe o que o dia de amanhã reserva.
Deite a cabeça no travesseiro a noite pensando em como você se arriscou e como não deixou passar nenhuma oportunidade de inteiramente você e de principalmente, quem sabe, ser um pouquinho feliz ?
@floresehorrores + @pecaveis, para @chovendopalavras
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thedevilsrain · 2 years
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another aspect about all of this that makes me so upset (though every aspect of this makes me upset) is the destruction of brazilian art and culture. the Praça Dos Três Poderes (three powers' square) is a marvel in modernist architecture, projected and drawn by a communist, oscar niemeyer.
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oscar niemeyer and fidel castro, who compared him to michelangelo
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niemeyer wearing a cap of the Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, the Landless Worker's Movement, a Marxist social/activist movement in brazil
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this is desecration of culture. countless works of art, paintings, statues, have been stolen, broken, stabbed, destroyed. the rooms in these buildings are flooded after the terrorists started a fire inside
the rooms in the national congress, flooded with water
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victor brecheret's "ballerina" statue, which was stolen
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di cavalcanti's painting, which was stabbed/ripped
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brazil will not forget this day. we will not allow it to be forgotten.
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(photo by gabriela biló, @/gabrielabilo1 on twitter)
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somaisumsemideus · 1 month
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Pesadelos e devaneios: o início
03:17 da manhã
Noites diferentes, mesmo pesadelo. Uma forte dor me aflige o peito e acomete por inteiro, me consome... Em cada fibra dos meus músculos, cada veia e artéria do meu corpo, penetrando-me a pele tal como um tecido absorve a água. tantas vozes. Tantas pessoas a minha volta gritando, berrando, com tanta raiva e fervor nas palavras que não consigo entender uma única sílaba... Tantas vozes de uma só vez, ao meu redor. As faces cravejadas de muito ódio e rancor. Sou, novamente, a criança que costumava ser, mas em meu corpo de trinta anos de idade agachado em meio a multidão com as mãos sobre os ouvidos. Tantas vozes. A claridade começa a piscar num tom de vermelho sangue e as pessoas mudam suas formas humanas para cadavéricas, e em meio a elas ela me vê.
Aperto os olhos, os comprimo fechando-os em seu máximo "saia daqui. Saia, por favor", eu resmungo sem querer sobressair-me das vozes que me rodeia. O cenário muda. Me vejo em pé, defronte um campo a perder-se no horizonte tão verde, tão vívido, mas tanta beleza não dura. Uma explosão, tão longínqua, leva tudo à terra árida salpicada com fogo e destruição a toda volta. No céu olhos amarelos se abrem junto de um sorriso aterrador. Corro para o lado contrário, corro para uma luz em um corredor que parece não querer terminar. O corredor se alonga cada vez mais e meus passos desaceleram contra minha vontade.
O lençol e a roupa de cama estão empapados de suor assim como eu por inteiro. Os finos fios cacheados estão colados em minha testa, cuja face é de dor e medo. Eu bufo de cima da minha cama. A janela aberta deixa uma suave brisa fria preencher todo o quarto enquanto as cortinas venezianas batem e chacoalham em movimentos arrítmicos com um barulho das janelas se chocando com seus batentes. As vozes ainda me atormentam. "Faça elas pararem", sussurro em um estado entre o sono e o despertar.
Os corredores tornam-se ainda mais longos e com curvas sinuosas, portas vem e vão, bifurcações, curvas para a direita, curvas para a esquerda, escadas que sobem e descem. Já cansado eu desito de correr e encontrar uma saída. - Mas eu estava dormindo. - Digo à mim mesmo. Estava? Estava.... Estava? Tava... Es... Estava? - ME DEIXA EM PAZ. - Eu vocifero para o alto rodando no próprio lugar a procura dos olhos e sorriso malígnos. O silêncio é tomado por uma risada estrondosa e tão aterrorizante que minhas pernas tremem. - Eu preciso sair daqui. - Crianças riem a minha volta, muitas delas. Risadas de desdém, de desgosto como se estivessem se deleitando pelo que vêem. Meu corpo inteiro arrepia. Obrigada, ela diz, com a voz diferente e macabra e elas começam a rir de novo. Obrigada, ela sussurra. Um sussurro que ecoa por todos os lados.
As lágrimas irrompem. Meus olhos, vermelhos e marejados, derramam o líquido salgado que escorre pelas maçãs do meu rosto. - Não... Você nunca vai ter o controle. - Eu falei. Não? Não... ão... Não? Ela sussurra de volta com seus ecos e logo vem o silêncio. EU JÁ O TENHO, ela grita a plenos pulmões levando minha mente ao limite, então me vejo preso, novamente, dentro de uma caixa que diminuía cada vez mais de tamanho. Preso pelos filhos de Ares, meu maior pesadelo na infância. A visão, o único sinal que eu tinha para saber que não era real, que era um sonho, me é tirada e o desespero arromba a porta que o mantinha do lado de fora.
Ele desperta. O lençol e a roupa de cama estão empapados de suor assim como ele por inteiro. Os finos fios cacheados que estão colados em sua testa são afastados pela mão de dedos esgios. Ele bufa de cima da cama. A janela aberta deixa uma suave brisa fria preencher todo o quarto, esta que parece levá-lo até o batente e se curvar sobre o espaço vazio e apoiar a cabeça nas mãos. As vozes o deixaram. As vozes não mais o atomentam.
Bônus para leitura
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inutilidadeaflorada · 8 months
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Sujeito Composto/Sujeito Íntimo Secular
Falta muito para voltar a pesar a terra Das presas vis escorrendo uma lágrima translúcida As lágrimas castram sua vasta química Em nome profano de uma substância de êxtase
A prática estabelece a suspensão dos sentidos A prática simula mortes ineficazes Em cada lar dessa terra tropical Elefantes são moldados ao lado da mobília
O movimento é uma síntese dos cavalos O coice a tal coisa chamada amor O corpo transmuta-se viagem Outra vez, esta elegante controvérsia
O trâmite que carrega caravelas Cada sobra desta dor, cada promessa dessa dor É um território inexplorado que forma a América Tão cadavérica por ceiar sob o peso de chacinas
Há sete anos eu dancei com desertos Há sete dias eu refiz meus passos Há sete meses eu inundei palácios Há sete minutos em morri em seus braços
A cada dois dedos de dose nesse copo Ousava fabricar noites americanas O céu cruzado de uma cicatriz Recentemente contemplada
Eu tenho colocado seu nome Em cada bebida que ingeri Em cada carapuça que vesti Em cada perfume que guardei
Todo poeta é orgulhoso Seu critério confessa vaidade Eu pensei que tivesse vencido Naquela vez que sorri sem motivo...
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wrxthbornx · 3 months
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POV - 𝐭𝐡𝐞 𝐚𝐟𝐭𝐞𝐫𝐦𝐚𝐭𝐡 𝐨𝐟 𝐭𝐡𝐨𝐬𝐞 𝐰𝐡𝐨 𝐬𝐭𝐚𝐲 #1
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O vestido branco que envergava, tão imaculado quando abriu a caixa e o tirou para experimentar, encontrava-se agora completamente desfigurado, a saia eram farrapos, o branco quase puro misturava-se com uma combinação de castanho, cinzento e preto, lembrando o incêndio da noite passada. Sabia que deveria despi-lo, deitar no lixo juntamente com as memórias do recém acontecimento e tomar um banho, na esperança que a água levasse consigo toda a sujidade, desde a fuligem, sangue, terra e tudo aquilo que ia no coração e na mente de Daphne. Mas não conseguia, desde que havia chegado ao chalé número cinco por volta das seis da manhã, apenas tinha tido forças para se deitar em sua cama, encolhida em uma posição fetal, desconhecida para ela. Os olhos nem sequer ousando se fechar, com o receio de tudo o que havia acontecido aparecer por detrás do negro que as pálpebras fechadas traziam. O peito ardia com a raiva que sentia naquele momento, e que tentava controlar o máximo que podia. No entanto, por mais que tentasse limpar sua mente de tudo, os acontecimentos daquela noite eram vistos e revistos...
Quem a conhecia bem sabia que não era costume seu beber mais que dois copos de qualquer bebida, sua tolerância ao álcool era péssima, por isso a filha de Ares sabia quando parar. Porém, o clima do baile tinha puxado um pouco mais por si, a fazendo beber mais que aquilo que estava acostumada, fazendo o álcool nublar um tanto a sua mente. No entanto, naquele momento aquilo não era algo que a preocupava, estava até se divertindo, e sentia que deveria aproveitar para se soltar um pouquinho, já que também não era algo que era costume acontecer. Daphne tinha uma natureza rígida, disciplinada e perfeccionista, e tinha se prometido a si mesma que essa noite iria tentar deixar isso de lado, não deveria ser muito difícil.
A distração e a maior lentidão em seus movimentos e percepção do que se passava em seu redor, levou a que demorasse um pouco mais a assimilar o que estava acontecendo, fazendo com que sua atenção apenas fosse pega quando ouviu os gritos de Veronica e Yasemin, uma expressão confusa aparecendo no rosto da loira quando as viu agarradas à coroa mas sem nenhum aparente inimigo por perto. O copo de qualquer que fosse a bebida que estava tomando no momento, foi deixado em cima do balcão do bar de Dionísio, e logo se aproximava das duas garotas, embora fosse difícil chegar a elas com a quantidade não só de campistas ainda dançando ao som da música como campistas que se aproximavam para perceber o que acontecia. O ritmo cardíaco de Daph se tornava mais rápido, e sem pensar duas vezes, pegou em uma colher que estava em cima de uma das mesas e com recurso a seu poder, transformou a mesma em uma espada longa, a deixando com a ponta contra o chão para não acabar machucando ninguém.
Ao perceber o alívio das duas semideusas ao se soltarem daquelas coroas, Daphne olhava em volta, na tentativa de se aperceber de alguém suspeito que pudesse ter causado aquilo, mas sua atenção fora roubada com o brilho intenso que surgia no teto. A mão ainda em volta do cabo da espada, segurando de forma firme caso fosse necessário agir. Porém, o que necessitava naquele momento não era uma espada, mas sim um escudo. Ao perceber que as estrelas caíam e incendiavam aquilo que tocava, a semideusa tentou pegar em qualquer coisa em seu alcance, transformando o objeto em um escudo, embora não o rapidamente para não ser atingida no braço esquerdo por uma dessas estrelas. A queimadura ardia, a fazendo sussurrar um 'merda' baixinho, mas tentava ignorar aquela sensação enquanto tentava organizar sua mente para que conseguissem sair dali o mais depressa possível. O escuro era erguido sobre sua cabeça assim como de outros semideuses de forma a escaparem daquelas 'estrelas' incendiárias e, ao se aperceber de uma das saídas do pavilhão, tentou juntamente com Raynar evacuar os outros campistas dali.
Se esperava encontrar a passagem vazia para que conseguissem escapar? Sim, mas pelos vistos isso seriam bom demais. A surpresa se mostrou evidente em seu rosto ao reparar nos ursinhos de pelúcia juntos como que um exército, prontos a atacar quem lhes aparecesse à frente. Daphne não hesitou em utilizar a espada para os travar, cortando cabeças, troncos e membros, mas era impossível, nada os parecia fazer parar, mas pelo menos conseguia atrasá-los de forma a que outros campistas conseguissem fugir. Daphne estava confusa com aquilo, os olhos dourados dos bonecos a fazendo pensar que aquilo tinha influência de magia, não tinha outra opção, mas quem estaria por detrás daquilo? Seus pensamentos foram interrompidos ao sentir o espetar de uma lâmina em sua coxa, a fazendo soltar um grito antes de cortar ao meio do unicórnio que a havia ferido.
Ao ouvir a voz de Charlie ao fundo, falando que o fogo os destruía, a filha de Ares tentava atraí-los até ao mesmo, deixando escapar um suspiro aliviado ao perceber que ela tinha razão, mas não parava. Geria entre tentar escapar de seus ataques e os atrair para o fogo, quando de repente... Caíam inanimados no chão e o fogo se extinguia, como se um botão tivesse sido pressionado para desligar tudo aquilo, como se fosse uma das brincadeiras do parque. Daphne estava ofegante, e acabou caindo de joelhos no chão, largando a espada e o escudo. O corte em sua coxa sangrava e a queimadura em seu braço parecia latejar, mas estava numa mistura de cansaço com adrenalina e os ferimentos eram a última de sua preocupação naquele momento.
Pensava nos outros semideuses feridos e em como precisava de ajudar a levá-los até à enfermaria quando a voz de Quíron fez tudo na mente da loira parar. Uma mortalha para um filho de Thanatos. Os ouvidos pareciam zumbir e o mundo à sua volta parava enquanto olhava lentamente para trás. Primeiro avistou apenas um vulto que era o corpo no chão, mas rapidamente os olhos focavam e identificavam sem qualquer problema quem era. Flynn. Mas, para Daphne não era apenas Flynn, era um dos primeiros amigos no acampamento desde que se lembra de ter memórias. Era como um mentor, uma figura de referência para a loira. Deveria também ser das poucas pessoas há mais tempo que ela no acampamento e foi quem a acolheu, quem a orientou e quem a repreendeu quando era necessário. Era...
Os olhos da semideusa se tornavam úmidos e turvos, uma pressão se formava em sua garganta ao se aperceber daquilo que observava. Não se lembrava da última vez que havia chorado, e tentava ao máximo reprimir as lágrimas quando estas ameaçavam aparecer, mas neste momento era impossível. Embora não fizesse qualquer som, as lágrimas escorriam livremente pelo seu rosto, ainda sem querer acreditar naquilo que havia acontecido. O tempo parecia parar à sua volta, sequer ouvia as pessoas que tentavam falar consigo, não sentindo aquelas que lhe tocavam tentando perceber se ela estava bem, apenas focando no corpo inanimado do amigo, não, no corpo morto do amigo, como poderia estar bem?
@silencehq
pessoas mencionadas:
@mcronnie; @misshcrror; @zeusraynar; @thecampbellowl
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delirantesko · 3 months
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O pássaro e a fonte - Parte II - (Fábula, Oniriko, 2024)
A parte I está aqui.
Nosso pequeno pássaro, com sua missão cumprida, vivendo sua segunda vida, foi surpreendido: a vida, ou melhor, suas ações, vieram cobrar seu preço.
Voava pacificamente acima do mar, quando ao voltar para a costa, na transição entre o tecido azul com o verde do chão, vinhas de metal que zuniam se assemelhando a música que toca em pesadelos se entrelaçaram em suas asas e violentamente o puxaram para a terra.
Descendo em alta velocidade numa espiral matemáticamente perfeita, sem entender nada, foi supreendido por uma voz que nunca ouviu em sua pequena vida quando se chocou contra o chão, ainda aprisionado pelo gélido, vil e brilhante metal das vinhas que saíam de uma máquina no chão. Elas apertavam suas pequenas asas como se fossem uma criança curiosa ignorante do impacto que sua força causava. Ou talvez fosse apenas pura maldade, a punição aplicada em pequenas doses.
Mas punição pelo quê?
A voz respondeu sua pergunta:
"Pequeno, arrogante, criminoso pássaro: lerei sua pena agora, e todos lhe sentirão pena. Perderá suas penas e ganhará uma pena, vedes como o universo é justo? Pois usaste o voo para realizar os crimes, portanto abusaste do direito que havias ganho ao nascer."
A voz vinha de um cavaleiro, ou pelo menos a armadura de um. Não se sabia se havia carne ou outra coisa dentro de todo aquele metal, e sua voz era fantasmagórica.
"O universo inteiro é júri agora, como todos podem ver."
Somente as vinhas, o pássaro e a armadura estavam presentes, mas cada átomo observava.
"Sabeis quem sois, pequeno pássaro?"
O pássaro pensou um pouco e então lembrou. Ele havia visto uma armadura semelhante no castelo onde encontrou o lírio arco-íris.
"Sabeis a quem eu sirvo, pequena ave?"
Na mente do pássaro, a consagração do cavaleiro ainda em vida, antes da queda do reino, suas juras de proteger o reino a todo custo. Mesmo depois da morte, a vontade animou a armadura que agora lhe acusa.
"Mesmo com o reino destruído, ainda havia esperança, mas ela foi roubada. E para quê? Para acionar uma memória que você nem lembra mais."
O pássaro não entende do que está sendo acusado, mas a palavra memória dá um relampejo em sua pequena mente. O brilho dura apenas uma fração de segundo, mas ele não consegue ver o que o raio iluminara.
"PORTANTO..." a armadura levanta a voz - "como protetor do reino, irei aplicar a sentença."
O pássaro tenta em vão se livrar de seus grilhões. Várias penas caídas ao chão, sensação de pelo menos um osso quebrado ou rachado.
A dor trouxe a memória. A dias ele estava procurando algo. O sofrimento o fez lembrar da fonte. Era a fonte que ele buscava. Mas ele não a encontrara mais.
"A sentença foi aplicada. Não mais perturbará os céus, ladra criatura!"
Nisso, as vinhas metálicas se moldaram aos seus braços. O pássaro não podia mais voar. Como âncoras prendendo seu corpo ao chão, o pássaro cai desajeitadamente no chão depois da queda inicial que ainda causava dor e desconforto.
Quando finalmente consegue recobrar suas forças e ensaia se levantar, a armadura já não está mais ali. Só o peso de seus novos grilhões e a memória de sua querida fonte.
Suas pequenas pernas não foram feitas pra caminhar grandes distâncias. Suas asas imponentes (em relação ao resto de seu pequeno corpo), eram as principais responsáveis por seus movimentos.
Agora que não podia mais usá-las, pensou como eram graciosas antes. Lembrou dos movimentos ágeis, da travessia rápida, dos pousos certeiros nos locais mais improváveis, das vistas fenomenais que seus pequenos olhos viram, quando era preciso parar para observar a beleza.
Mas agora tudo isso havia sido negado, e o pássaro perguntou se a morte que buscava ao encontrar a fonte não era melhor que tal castigo.
Ele se perguntou se esse era um preço justo pelas experiências que teve. E o que a armadura quis dizer quando disse "Mesmo com o reino destruído, ainda havia esperança..."
Cabisbaixo, o pássaro olhava para o chão, tão próximo agora. Normalmente ele não prestava atenção para a maior parte do chão. Apenas quando buscava por ameaças ou algum eventual lanchinho. Preso a essa perspectiva microscópica, o pássaro verteu uma lágrima.
E a lágrima não era uma simples lágrima. Era uma versão miniatura do que ele agora sabia o que deveria procurar.
A fonte!
Mas como? A fonte não estava mais no mesmo lugar. E agora ele não poderia perscrutar os céus e buscar pistas. Estava preso a essa existência medíocre como a maioria dos bípedes, dando pequenos passinhos num espaço ínfimo de território.
Ele pensou "Eu sou ou não sou um pássaro? O que faz um pássaro além de voar?" Preso ao chão, ele não poderia se desvencilhar de outros predadores que antes ele podia desprezar simplesmente com o bater de suas pequeninas mas belas asas.
"Eu era um satélite, agora não passo de uma rocha." - o pássaro se perdia em pensamentos depressivos, quando alguém respondeu.
"Qual... Qual o problema em ser uma rocha, pequeno ex-pássaro?" disse uma voz que apesar de transparecer lentidão, tinha uma presença pesada e importante.
Custando para olhar ao redor e ver quem pronunciara tal pergunta, uma pedra no chão parecia indignada.
O pássaro se virou, arrastando suas asas de ferro, para fitar melhor a pedra, e disse:
"Uma pedra nunca entenderia o que é ser um pássaro. Você esteve todo o tempo aqui nesse chão. No máximo rolou quando alguém lhe chutou, ou foi levado por um carrinho de mão daqui até ali. Aposto que nem faz ideia de como o mundo é grande!"
"Meu caro pássaro." a voz disse com a paciência de uma galáxia inteira. "Acreditas mesmo que sou apenas uma rocha, uma pedra?"
O pássaro ficou em dúvida. Do que ele estaria falando? Uma pedra é uma pedra, e pedras no máximo rolam ou são arremessadas. Um garoto uma vez arremessou uma pedra e por pouco o pássaro não foi abatido.
"Sou paciente, e serei ainda mais por causa da sua situação. Eu ouvi o julgamento e acredito que foram injustos com você."
O pássaro resolveu se sentar, se apoiando na asa esquerda, que não parecia quebrada.
"Já que vejo ter aceitado minha mensagem, me sinto convidado a explicar a você, pequeno pássaro das asas de ferro."
Depois do julgamento cruel e apressado, era reconfortante ter alguém paciente, que lhe explicaria algo. Sair desse estado agora também não seria algo fácil.
"Tudo bem, pedra, ou melhor, como devo chamá-lo?"
"Meu nome não importa agora, mas você saberá no final da minha história."
A ave assentiu e aguardou o que a pedra iria lhe contar.
"Você disse que alguém como eu nunca entenderia o que é ser um pássaro. Mas eu posso dizer o mesmo. Assim como você não é mais o que era, eu também não sou mais o que eu fui."
O pássaro se tornava cada vez mais curioso com o que a pedra lhe revelava.
"Você disse que eu não teria a.. concepção do tamanho do mundo, é isso?"
"O que mais você poderia enxergar além da grama?" disse o pássaro, sem maldade em sua voz, com genuína curiosidade.
"Pois bem..."
O pássaro não aguentava mais o mistério. Percebendo isso a pedra o provocou.
"Algumas coisas não podem ser solucionadas com pressa. Por acaso tem algum lugar para ir? "
Ter ele até tinha, mas como iria arrastando essas duas âncoras em seus pequenos braços, com um que parecia quebrado? Pelo menos as asas serviam como tala...
"Pelo visto não, não é? Pois vou finalmente contar o mistério."
A ave sossegou e aguardou.
"Olhe para o alto. Está vendo aquele disco lá no alto?"
"O pássaro olhou a lua e se perguntou o que a pedra queria dizer."
"Certa vez" - continou a pedra - "...um cometa passeava pelo espaço. Mas ele se distraiu, e acabou se chocando com a lua. Foi aí que eu nasci. Tive muitos irmãos. Vi eles caindo, fumegando, cada um indo pra uma direção. Nunca vi nenhum deles na minha vida."
O pássaro ficou surpreso. Ele nunca saiu da atmosfera, estava falando agora com alguém que era de fora do planeta, da Lua! Então ele baixou a cabeça ainda mais, como que envergonhado, pelas coisas que disse.
A pedra pareceu perceber o desconforto do pássaro e pediu para que ficasse relaxado, ele não tinha mágoa, a maior parte das criaturas também desprezava sem conhecer, é assim que o mundo funciona. As pessoas presumem, de acordo com a aparência, o que são as coisas e as pessoas.
Com isso o pássaro, sentindo-se perdoado por sua transgressão, continou a ouvir atentamente.
"Eu observei esse pequeno e azul planeta girar muitas vezes. Uma infinidade de locais e pessoas. Mesmo de longe, eu observava, tenho a visão muito boa! Inclusive esse vale aqui eu já conhecia. Não sei porque esse lugarzinho me chamou a atenção, mesmo quando eu flutuava lá no espaço."
Com isso, o pássaro percebeu que as histórias dele e da pedra não eram tão diferentes. Ambos viviam nas alturas, obviamente levando em consideração as respectivas dimensões de cada um, ambos agora estavam presos ao chão.
"Mas você não está preso ao chão como eu estou pequeno pássaro. Por isso quero ajudar você."
"Venha até mim, porque não tenho pernas."
"Isso. Agora quero que faça algo. Acredito que ambos podemos nos ajudar."
O pássaro agora estava de frente com a pedra, curioso com qual seria o pedido que ela teria a fazer para ele.
"Bem, eu... Eu sempre tive curiosidade em saber como é ser uma pedra polida. Agora que você tem esse metal, será que você poderia polir pelo menos a parte de cima da minha cabeça?"
Então se esforçando, ele ergue a asa que não está quebrada acima da pedra, e começa a fazer um movimento de vai e vem, usando a pedra como suporte, com suas perninhas. O som de metal se esfregando com a rocha causa uma fricção que gera faíscas.
"Isso mesmo! Que sensação fantástica!" diz a pedra - "É como se estivesse penteando meu cabelo. Embora eu não tenha cabelo e seja uma pedra..."
O movimento é interrompido pois o pássaro está cansado.
"Tudo bem meu caro amigo, assim está bom. Obrigado." diz a pedra, satisfeita.
"Agora dê uns passos para trás e me diga. O que acha?"
O pássaro com custo se afasta, sua asa caindo no chão, mas sem o impacto que o pássaro imaginou que iria fazer. Ele olha e gosta do resultado. Em algum lugar de algum mundo, deveria ser o penteado de uma certa era, ele imagina. A reação da expressão do pássaro faz com que a pedra fique contente.
"Imagino que gostaria de algo em troca agora não é?" falou a pedra animada - "Pois bem, eu lhe darei informações, que são a ferramenta mais importante que alguém pode ter."
Como sempre, a pedra era ótima em contar histórias, deixando o pássaro cada vez mais curioso.
"A primeira informação. Você estava buscando uma fonte certo? Eu ouvi falar de uma fonte, pois meus ouvidos são muito bons. Outros dois pássaros estavam contando de uma fonte m��gica que poderia curar qualquer ferimento."
O pássaro ergueu a cabeça surpreso e agradecido.
"A fonte fica naquela direção, vire de costas, vai ver uma montanha com uma nuvem em seu pico."
Com custo, ele se vira e olha para a montanha. Está realmente longe, e então ele suspira.
"Calma meu amigo ex-alado. Você não precisa ir até a montanha, basta chegar na metade do percurso até ela."
"Obrigado", disse o pássaro, fazendo uma pequena reverência, tomando cuidado para não cair.
"A próxima informação, e acredito que vá gostar, é que agora sua asa de metal deve estar mais leve. Graças ao polimento, um pouco do metal caiu, olhe aqui ao meu redor."
E então o pássaro viu que apesar do peso, parte de suas algemas tinham caído em forma de lascas de metal.
"Além disso, talvez você precise cortar coisas pelo caminho, ou se defender, então o polimento também transformou sua asa numa ferramenta parecida com uma espada."
O pássaro conseguiu agora levantar o braço e o movimentou. O ar zunia com o metal afiado. Ele se sentiu como um cavalheiro ou guerreiro empunhando uma espada. Mas ele precisaria praticar, especialmente pra não atingir ele mesmo. Decidiu fazer isso mais tarde com algumas das plantas pequenas que encontraria pelo caminho.
"Meu caro pássaro, imagino que nosso encontro termina aqui. Apreciei muito a sua companhia, mas sei que tem uma jornada pela frente. Sei que olha pro seu destino agora e o interpreta como um castigo, mas talvez daqui algum tempo essa provação se mostre como algo positivo, como tudo que acontece em nossas vidas."
"Obrigado Senhor pedra. Se possível, que gostaria de lhe chamar de amigo."
"Ora, e porque não amiga?" - disse a pedra de forma provocante, brincando, por causa da formalidade do pássaro - "amigos nunca são formais uns com os outros, a não ser que estejam zombando!
"Ah, claro, muito obrigado por sua companhia, por suas histórias e por sua ajuda."
"Não precisa ser tão formal, meu querido. Já somos amigos."
Com isso, o pássaro virou as costas, apontando para a montanha, e começou a longa caminhada, um passo por vez, carregando os novos e pesados braços.
"Boa sorte! Estarei aqui, caso precisar. Por favor volte depois e me conte a sua história, estarei esperando!"
Fim da parte II
Que perigos e aventuras o pássaro com asas de ferro passará? Fará novos amigos, ou talvez inimigos? Ele encontrará a fonte no caminho para a montanha? Será que ele conseguirá realizar sua missão? E afinal que missão seria essa!?
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