#moira foy
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a-crack-in-the-universe · 2 months ago
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I feel like if Grams had been less strict with Aislinn when raising her, Aislinn would’ve been less reluctant to confide in her about Keenan and Donia chasing her.
I get that Grams was traumatised, grief-stricken over Moira’s death and scared that Aislinn could meet the same fate, but she really went to extremes to protect Aislinn, to the point where Aislinn can’t truly live life on her own terms. Is it any wonder that Aislinn doesn’t tell her the truth about what’s going on or what she’s doing re Keenan chasing her? Grams would’ve taken away the last bit of freedom she had, making her a prisoner in her own home, and she didn’t want that.
If Grams had been less strict and more understanding, then maybe Aislinn would’ve confided in her more easily and the plot of Wicked Lovely would’ve gone a bit differently (though probably would’ve still had the same ending).
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zarry-fics · 6 months ago
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Surpreendente | Zayn Malik
AVISOS: linguagem agressiva, casamento "forçado", imagine foge um pouco da realidade do Z, violência (não contra a protagonista, calma).
N/A:. Amigas, já faz um tempo que não escrevo nada com o Zayn, espero que vocês gostem disso aqui porque geralmente, imagines com ele as pessoas não curtem muito não. Como deixei nos avisos, esse imagine foge da realidade do Zayn porque trata de um assunto que ocorre muito em livros de romance rss e ele não é famoso aqui <3 Enfim, se quiserem deixar suas opiniões depois também vou ficar muito agradecida! Escrevi com muito carinho para recompensar o sumiço, torcendo p vcs curtirem. 💋
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— Senhora, deseja tomar alguma coisa? Remédio, chá... Qualquer coisa. — Moira resmungou olhando para você de uma maneira extremamente preocupada, uma vez que você está enrolada nos lençóis de sua cama há horas, e ao menos deu as caras na sua faculdade.
A dor de cabeça, a tontura e a alta temperatura corporal, juntas, te deixam extremamente frustrada, principalmente por não poder se levantar para tomar um banho devidamente, você sabe que se tentar pode acabar caindo e batendo com a cara no chão.
Além de tudo isso, você não deixa de se sentir magoada com o seu marido. Sim, o Zayn! Ele não se importa com você, já fazem horas que não volta para casa e você sabe que ele está trabalhando, por isso mesmo não se importa contigo. Para ele, o trabalho é muito mais importante.
Vocês são casados há dois anos. Não é muito tempo, mas você se sente sufocada pela falta de atenção dele. Certo... O casamento de vocês foi estritamente contratual. Zayn é um rico empresário e para poder ressuscitar os negócios em sua empresa, ele precisava limpar a imagem de mulherengo e irresponsável que carregava nas costas durante grande parte da sua vida. Com o falecimento de seu pai, ele se viu na obrigação de mudar e casar-se com uma boa moça para mostrar à sociedade que agora é um “homem de família” e para não acabar falindo. Todavia, óbvio, essa ideia veio de seus assessores, porque ele nunca aceitaria algo assim.
Você estudou com ele na adolescência no ensino médio. Por um ano. Um único ano, porque no seguinte acabou perdendo a bolsa que ganhou por falta de notas dignas daquela instituição que estudava. Depois daquele ano, você achou que nunca mais veria o Zayn, mas o destino mais uma vez cruzou ambos os seus caminhos. Por alguma razão desconhecida.
Até hoje, você nunca entendeu como ele chegou até você novamente. Mas para resumir a história, ele simplesmente mandou um de seus assessores ao posto de gasolina que você trabalhava, numa tediosa manhã de quarta-feira e te fez a proposta que lhe trouxe à essa mansão, ao casamento em que está inserida hoje.
Zayn propôs à sua família estabilidade financeira, além de pagar a sua faculdade para que aceitasse se tornar a Sra. Malik; você, claro, aceitou depois de muita insistência e após analisar o cenário caótico que sua família se encontrava, logo após seu pai perder o emprego e por seu salário não cobrir todos os gastos de sua família.
Mas não imaginava que seria tão humilhada. Até porque, desde que se casaram, Zayn não tocou em você. O que, no início, você achou o máximo por jurar que jamais se apaixonaria por ele, que o seu toque não lhe faria a menor falta... Porém, hoje em dia, está fazendo muito e você não aceita se sentir assim, Zayn é o homem mais frio que você conhece.
Atualmente, você não sabe como aguentou por tanto tempo tudo isso. Talvez pela faculdade, você sempre quis cursar medicina e atuar na área como pediatra. É o seu sonho que está se realizando tão agilmente... É essa a razão pela qual você está suportando a frieza e indiferença do Zayn.
Mesmo diante dessa situação, você sabe que acabou quebrando várias das regras do “contrato” de vocês. Regras essas que incluíam, claramente, não se apaixonar ou se interessar um pelo outro, até porque tudo não se passa de uma farsa.
De alguma maneira, no entanto, você interessou pelo seu marido. É isso o que te deixa tão magoada e entristecida.
— Muito obrigada, Moira... Mas eu não estou com vontade de comer ou tomar nada. Estou enjoada! — você resmungou em resposta, sentindo que sua cabeça dói mais à medida que as palavras saem da sua boca.
Moira encarou o monte dentro dos lençóis e suspirou, se aproximando da cama. Temerosa, traumatizada pelas broncas que acaba levando do dono da casa. — Senhora, se me permite insistir... Sei a receita de um chá que combate os sintomas que está sentindo agora. Se tomá-lo, amanhã já estará bem melhor, eu tenho certeza! — ela insistiu mais um pouco, torcendo para que você concorde.
Suspirando, você pensou que talvez seja melhor tentar. Já não aguenta mais estar deitada, é ruim para você. — Tudo bem, Moira. Me traga esse chá, por favor!
Com um sorriso animado, a mulher disse um “ok” e foi correndo preparar o tal chá.
Enquanto estava sozinha, você pensou no seu marido. De novo! Pensou se ele sabia que estava doente, pensou se poderia pelo menos, por um segundo, ter se preocupado contigo, com o seu estado de saúde; até porque, se não estiver bem, não poderá continuar fingindo que é a esposa dele.
Mas você sabia a resposta. De alguma forma, seu interior respondeu àqueles questionamentos de uma maneira dolorosa, mas verdadeira: “Para de ser estúpida. Você sabe que ele não liga”.
Moira voltou rapidamente com uma xícara em mãos. O chá ainda estava parcialmente quente, o que o fazia fumegar dentro do objeto. — Aqui está, senhora. — ela disse, estendendo na sua direção.
Você encarou o líquido dentro da xícara e pelo cheiro não parecia nada bom.... Mas ainda crente na promessa de Moira de que, no dia seguinte você estaria melhor, acabou tomando aquilo rapidamente antes de vomitar no carpete do quarto. — Vou preparar um banho para a senhora. Vai se sentir bem melhor e dormirá bem.
Você permaneceu sentada na sua cama, ponderando sobre assuntos que se resumiam ao moreno tatuado, mas tentava desviar seus pensamentos dele, até porque o mesmo não merecia toda aquela atenção. Você até pensou que ele poderia estar te traindo!
Isso te fez ferver ainda mais, mediante a raiva que sentiu.
— Já está pronto, Sra. Malik! — Moira exclamou e você revirou os olhos.
— Não me chame assim, Moira. Sabe que não me sinto confortável.
— Tudo bem, desculpe. — lamentou — Quer que eu ligue para o seu marido? Posso avisar a ele que-
— Ele ligou para saber sobre mim? — questionou, rígida. A mulher negou. — Então, não é necessário que ligue para ele. O deixe. Não preciso da preocupação dele.
Você disse aquilo mas sabia que estava mentindo. Moira também sabia... Ela percebe muitas coisas entre vocês dois, inclusive o sentimento que você vem alimentando a respeito dele. Mas como sendo apenas uma empregada, sabe que não pode se envolver nos assuntos de seus patrões.
Entrando no banheiro, você tomou banho calmamente, lutando para se manter firme, já que a tontura ainda não havia te abandonado.
• • •
No dia seguinte, tal como Moira prometeu, você acordou bem melhor e se sentiu disposta o suficiente para ir à faculdade. Zayn não deu as caras, e isso te motivou a avisar a Moira que você não voltaria para casa naquele dia, ficaria na casa de uma amiga durante a noite; claro, isso depois de agradecê-la pelo chá que você intitulou “milagroso” por, de fato, ter lhe restaurado as forças.
— Tudo bem, senhora. Tenha um ótimo dia! — foram as suas últimas palavras antes de você sair de casa e entrar no carro do seu marido (este que não estava sendo dirigido por ele, só para constar) e rumar para a sua faculdade.
— Sério que você vai poder dormir lá em casa hoje? Seu marido realmente autorizou? — o tom de choque era evidente na voz de Louisa, que sabia muito bem o tipo de marido que Zayn é.
Mas, ao contrário do que ela pensa, ele jamais te proibiu de se divertir, ou de dormir na casa de quem quer que seja. O que é justo e compreensível, uma vez que ele se importa mais com o cachorro do vizinho do que contigo.
Pelo menos é o que você acha.
— Sim. Ele nunca me proibiu de fazer qualquer coisa! — você respondeu, como se não se importasse com a situação em questão e a sua amiga, inocente, acreditou. Ela admirou o seu casamento por isso.
O dia se passou de uma maneira... Cotidiana. Lógico, uma vez que pensar no Zayn e imaginar uma realidade paralela à sua já se tornou rotina, você se sente mais confortável em imaginar que, se chegasse em casa nesse momento, seu marido iria te cumprimentar educadamente, beijar a sua boca e admitir o quanto sentiu a sua falta. Talvez depois disso ele te convidasse para tomar um banho e transaria contigo loucamente no banheiro.
Bom, você jamais admitiria que pensa dessa forma.
Aliás, o corpo de Zayn sempre foi um mistério para você. Pelo menos por inteiro... Porque você já o viu sem camisa, em inúmeros momentos em que foi pega de surpresa pela imagem dele dessa forma. Você ficou hipnotizada, mas ele ao menos deu atenção a você ou a sua presença. Nem um comentário engraçadinho sobre você estar o secando... Nada.
Quando as aulas terminaram, você dispensou seu motorista para ir a um restaurante com Louisa. Almoçariam juntas e em seguida, iriam para a casa dela, provavelmente encher a cara poucas horas depois do almoço. Esse comentário é o que ela mais fala desde que você aceitou dormir na casa dela por esta noite.
Vocês passaram ótimas horas juntas. Falaram sobre diversos assuntos, de fato beberam até perderem o próprio controle (pelos céus, você estava doente há poucas horas, mas ainda queria arriscar). Se embriagar era a melhor opção para você quando estava sóbria, mas quando já o tinha feito, se arrependeu amargamente por ter começado, uma vez que, com o álcool percorrendo seus vasos sanguíneos, você pensava ainda mais no seu marido estúpido e em como gostaria que ele... Olhasse, gostasse de você.
Da mesma forma que você começou a gostar dele.
Mas que porra, isso é um absurdo! Mas como você poderia estar morando há dois anos sob o mesmo teto que um homem como o Zayn e não se apaixonar? É meio improvável.
E como isso se iniciou você ao menos sabe... O que é uma droga. Você ainda tem esperança que um dia supere tudo aquilo. Talvez quando concluir a faculdade e finalmente poder se desvincular de Zayn Malik e de tudo o que o envolve.
As horas foram se passando e você só se lembra de sua amiga capotando no sofá de sua sala, afirmando que não estava mais aguentando permanecer de pé.
• • •
Um cheiro muito forte de cigarro inundou seus sentidos e você fez uma careta, se perguntando quando Louisa começara a fumar, até porque ela sempre detestou cigarros e tudo o que tem haver com eles. — Mas que porra! — resmungou ao se levantar (ainda com os olhos fechados), mediante a pontada que sentiu na cabeça. — Louisa, que merda! Apaga essa droga de cigarro!
— Eu não sabia que você era uma alcoólatra, S/N. — ao ouvir a voz dele, você abriu os olhos no mesmo instante, por causa do susto.
Olhou para ele e o viu sentado numa poltrona, bem de frente para ti. Você analisou com cuidado o local onde estava e percebeu estar deitada num sofá, no escritório dele.
Mas não acreditou que aquela cena era verdadeira... Desconfiou que tudo aquilo se tratava de uma alucinação. Talvez tenha bebido demais. — Sai da minha cabeça. — você ordenou, passando as mãos pelos cabelos incansáveis vezes. Até massageou o próprio couro cabeludo, na esperança de se curar da dor de cabeça que sente.
Zayn bufou, ao mesmo tempo que revirava os olhos. Se levantou e pegou um copo de água que havia em sua mesa, e jogou dentro do mesmo uma aspirina. — Além de ser uma bêbada, também é doida? Pelo amor de Deus. — ele entregou o copo em suas mãos e você até pensou em negar e não beber, mas pelo olhar que ele te lançou, você sabia que não poderia recusar. Não tinha opções.
As coisas pareciam estar ficando cada vez mais reais.
— Eu não estava aqui. Quem me trouxe? — perguntou, ácida.
— Você ainda pergunta? — indagou de volta, quase sem esperar você terminar de falar. — Fui eu quem te trouxe.
— Eu não pedi. Você não pode se envolver nos meus assuntos desse jeito. — mesmo sendo grossa, Zayn a ignorou completamente.
— Claro que eu posso. Sou o seu marido. Ou você se esqueceu disso?
— Nosso casamento é uma grande mentira e você sabe muito bem que não deve se basear nisso para justificar seu comportamento tóxico. — ele já tinha virado as costas para colocar de volta o copo na mesa, mas voltou a te olhar. Com uma sobrancelha arqueada.
— Qual a porra do sobrenome que está nos seus documentos de identificação? — questionou, duramente. Ele não desviava o olhar do seu e você sentiu sua pele arrepiando.
— Isso n-
— O meu sobrenome está na tua identificação, caralho. Isso quer dizer que eu sou o seu marido e tenho autoridade para ir te buscar e dizer que você não devia ter dormido fora de casa.
— Você faz isso o tempo inteiro, Zayn. Por que eu não posso fazer? Eu só estava me divertindo com a minha amiga, já me cansei de estar presa nesta casa, não aguento mais viver assim! — respondeu num tom cansado, falava mais alto para demonstrar a sua indignação que não passou despercebida por ele.
— Eu tenho estado muito ocupado no meu trabalho, S/N. Você sabe disso. Independente de qualquer coisa, quando chego em casa quero que esteja aqui. — ele falou e foi então que te deu as costas mais uma vez.
— Você é a merda de um hipócrita, não tem o direito de me tratar desse jeito, quando tudo o que você mais tem feito durante esse tempo que estamos casados é me tratar como se eu fosse um lixo. Não seja ridículo, Zayn. Você me prende nesta casa, não posso sair sem um motorista e ainda fala como se se importasse comigo?
— O problema é você sair com o motorista? Tudo bem, pode sair sem ele. É só escolher a merda de um carro na garagem, eu não me importo! Mas não te quero dormindo na casa de ninguém, principalmente daquela tua amiga! Ela tem um tarado morando com ela e eu não quero você perto daquele cara!
Ele se referiu a Tom, o irmão mais novo de Louisa. — O quê? Ele é irmão dela!
— Não quero saber, S/N. Você é uma mulher casada, a minha mulher! Eu exijo que você me respeite e nunca mais vá dormir na casa de qualquer pessoa sem me avisar.
Você ficou sem acreditar naquelas palavras tão duras. Simplesmente se levantou e saiu andando, sem sequer olhar para trás.
Zayn foi bruto nas palavras, estava agindo movido pelos ciúmes e a raiva que sentiu quando entrou na casa de Louisa e flagrou Tom checando se você estava bem, até porque havia capotado no sofá e já não reagira. O garoto estava sendo inocente nas suas ações, mas seu marido não enxergou a situação desse jeito.
Nos dias que se passaram, vocês dois não se falaram. Mas uma chave apareceu na cômoda ao lado de sua cama e quando você chegou na garagem para saber a qual carro aquela chave pertencia, notou que Zayn havia te dado permissão para dirigir a sua Porsche Panamera, um dos carros mais lindos que estão na garagem.
Seu queixo foi ao chão.
S/N pov
Não entendi a razão pela qual Zayn realmente me deixou dirigir aquele carro divino. Mas eu não pensei muito... Talvez devesse ser orgulhosa numa situação como essa e não aceitar dirigir um carro dele, mas não conseguia. Seria boba demais se o fizesse.
Destravei-o e entrei. Encarei aquele painel e mesmo estando um pouco nervosa, me atrevi a ligá-lo e dar partida até a minha faculdade.
A princípio, eu me dei bem. Sai do condomínio do Zayn e com bastante cuidado e atenção, segui pelo caminho muito conhecido por mim. Parei no primeiro, no segundo e no terceiro sinal. Tudo parecia estar fluindo muito bem, até eu chegar no quarto sinal... O último antes de chegar na faculdade, só para constar.
Foi aí que um carro entrou na rodovia na contramão. Ele fez uma curva para, ao que parece, tentar dar a volta mas não deu tempo... Bateu na lateral do carro do Zayn, o que me fez rodopiar na pista até que batesse num muro. Minha cabeça bateu com muita força no vidro, e eu até gritei pelo susto.
Um barulho muito alto consegui ouvir, mas com certeza foi a lataria do carro amassando ao entrar em contato com o muro, com tamanha força. Meu coração estancou dentro do peito e eu só conseguia pensar no que Zayn falaria pra mim depois de saber o que eu fiz.
— Tem alguém lá dentro! — eu ouvi alguém gritando do lado de fora, passados alguns momentos.
Mesmo tonta, eu abri a porta do carro e saí andando, me apoiando nele pois sabia que poderia cair se tentasse me equilibrar. — Oh, meu Deus! Você ‘tá bem, moça? — a mesma voz me perguntou, e eu olhei na direção do som, percebendo se tratar de um homem..
— Não muito, eu... Ah, que droga! — fiquei muito mais nervosa e trêmula quando olhei a situação do carro.
Jesus Cristo, o Zayn vai acabar comigo.
— Calma, moça. Já chamamos a ambulância! — ouvi outra pessoa murmurar.
Recebi a atenção devida até que a polícia chegasse. Logo, eles vieram falar comigo e alguns outros foram falar com o engraçadinho que bateu em mim. — Senhora, tem alguém com quem possamos entrar em contato? — perguntou-me uma policial.
— Tem o meu marido, mas não quero que ligue pra ele, não. — respondi, já o imaginando me falando coisas horríveis.
— Como assim? — ela me perguntou, sem entender.
Foram se juntando algumas pessoas em volta do carro, algumas até gravavam. Tudo isso só aumentava o meu nervosismo. Pouco tempo depois, os policiais afastaram os curiosos e isolaram a área, mas eu ainda não conseguia me sentir bem.
Eu não precisei nem explicar para a policial o porquê eu não queria que ligasse para o Zayn naquele momento, porque a droga do carro dele estacionou ali perto e eu nem precisei de muito esforço para reconhecê-lo. — Cadê a minha mulher? — ele gritou com um policial e simplesmente veio andando em minha direção. Sua expressão não estava nada boa. — Quem foi o infeliz que fez isso com ela?
Ele olhou para o rapaz e foi na direção dele como a droga de um foguete. — Escuta aqui seu irresponsável de merda, eu vou acabar com a sua vida! Você poderia ter matado a minha mulher, seu infeliz!
— Senhor, peço que se acalme-
— Me acalmar? Esse desgraçado tentou matar a minha esposa e você ainda me pede pra ter calma? — ele não estava conseguindo se controlar. E o pior, eu não conseguia nem me mover porque estava apavorada, sabia que ele iria surtar comigo. Porra, esse carro deve valer o meu corpo no mercado ilegal, a primeira vez que coloquei as minhas mãos nele já o destruí. Ele teria total razão em me matar por isso.
Os policiais o seguraram e pediam a todo instante para que ele se acalmasse, já que estava querendo avançar no rapaz que claramente está alcoolizado. A situação dele não está das melhores.
Precisei me aproximar e tocar nele, tentando chamar a sua atenção. — Zayn, por favor... Se acalme. — eu pedi, baixinho. Apertei o braço dele e isso bastou para que ele me olhasse. — Me desculpa, eu deveria ter prestado mais atenção, sei que o seu carro-
Minha tentativa de explicação foi interrompida quando ele me agarrou, me abraçando apertado. O primeiro abraço que ele me dá, em dois anos de casamento... E ele simplesmente me apertou com bastante força, como se eu fosse escorregar pelos seus braços.
Jesus, o que está acontecendo aqui?
— Meu Deus, não imagina o quanto fiquei preocupado. Você está bem? — ele perguntava, enquanto analisava o meu corpo. Até que olhou para a minha cabeça e deve ter visto o pequeno corte que se fez mediante o impacto no vidro.
— Eu... Eu tô bem-
— Eu vou matar esse infeliz. Esse bastardo vai pagar muito caro-
— Se acalma, eu... Eu estou bem. Foi um acidente, Zayn.
Ainda não consigo acreditar que estamos tendo essa interação e que ele, está pelo menos fingindo que se importa comigo. — Não. Ele causou isso e vai pagar. — ditas essas palavras, ele se afastou de mim e dessa vez, não o conseguiram impedir de chegar perto do rapaz.
Zayn deu um soco na sua boca, o que o fez se desequilibrar e cair de bunda no chão. — Você vai custear o meu carro, todos os danos causados. Não quero saber como vai fazer isso, mas a conta de tudo o que você estragou vai estar chegando na sua casa hoje mesmo. E se não quiser que eu acabe com a sua raça você vai pagar tudo, caralho! Tudo!
Meu marido ligou para um de seus assessores e conversou com o mesmo por algum tempo. Assim que desligou a ligação, não demorou muito para que este estivesse ali também. Zayn só o chamou para dar continuidade à resolução daquele problema, pois logo veio até mim. — Vamos embora, você precisa ir ao hospital.
Dito isso, ele colocou seu braço sobre meu ombro e me guiou até o seu carro, tão bonito quanto aquela Porsche. — Não quero. Eu quero ir embora, me leva pra casa, por favor. — não me sinto mal, eu só quero poder me enfurnar no quarto e tentar me recuperar.
Ele realmente iria embora. — E o carro? — me arrisquei a perguntar, ainda com o rosto queimando de vergonha.
— Não se preocupe, Sam vai cuidar disso para mim. — respondeu ele, sério.
Ao abrir a porta do carro pra mim, também entrou e então deu partida até a sua casa. — Não vai brigar comigo? Eu peguei aquele carro pela primeira vez e já o destruí.
Ele me olhou com uma sobrancelha arqueada.
— Está esperando que eu brigue com você pelo quê exatamente, S/N? — indagou, mas não ficou me encarando por muito tempo, focou na pista à nossa frente.
— Eu bati o seu carro. — repeti, sem acreditar que ele não vai brigar comigo.
— Bateram em você. — corrigiu.
— Mas-
— Para de bobeira, S/N. Eu não vou brigar com você, por que raios faria isso?
Eu não sabia o que dizer. Ele nunca agiu desse jeito, era muito inacreditável para mim. Só fiquei em silêncio, e Zayn também não tentou conversar mais.
Chegamos em casa e ele estacionou o seu carro. Na garagem. Ainda vestia suas roupas de trabalho, claro que ele saiu correndo para checar o que tinha acontecido, é por isso que eu fico ainda com mais vergonha.
Pelos céus. Nunca mais coloco as minhas mãos nos carros deste homem; na verdade, os motoristas não me incomodam.
— Está com dor de cabeça? Precisa de algum remédio? — perguntou ele, ao estacionar. Só desligou o veículo e voltou a sua atenção totalmente para mim.
— Não.
— Claro que precisa. — ele rebateu — Eu ainda acho que vou te levar ao médico. Não confio em você.
— Eu estou bem, já disse. — reafirmei. Já estava sem graça demais por tudo o que aconteceu, sendo assim, abri a porta do carro para sair dali. — Enfim, obrigada por ter ido lá me buscar e... Bem, por não brigar comigo. Eu realmente não fiz por querer, Zayn. — ao falar assim, eu realmente saí do veículo.
Não olhei nem para trás, mas ele veio atrás de mim. — Eu quero cuidar de você, S/N. — ele disse do nada, me assustando. Fiquei simplesmente sem reação, meus pés travaram no chão. Não consegui andar mais, nem ao menos me virar para ele.
— O que? — perguntei, desacreditada.
— Você me ouviu. Eu não posso deixar você desse jeito. Você acabou de sofrer um acidente, preciso ficar de olho em você. — repetiu. Pela forma como falava, eu senti que ele também estava sem jeito e eu, pior ainda.
Finalmente me virei para olhar em seus olhos e vi na expressão dele como estava atordoado. E não é pra menos... Zayn é tão frio e orgulhoso, para mim é uma grande surpresa tudo o que aconteceu hoje. Preciso de um tempo para digerir tudo isso.
— Não precisa se preocupar, obrigada.
— Será que dá pra você sair da defensiva? Eu só quero ajudar. Porra, S/N. Colabora aí.
Percebi que ele estava disposto a me infernizar até eu dar o braço a torcer. E além disso, também estava completamente sem graça; sendo assim, eu não me opus mais. Fiquei quieta. Zayn, mais uma vez me surpreendeu... Ele me pegou no colo e me levou até o nosso quarto.
No caminho, dei de cara com Moira. Ela estava nos olhando em completo choque. — Você precisa de um banho. — afirmou ao me deixar sentada na cama.
Como se eu fosse uma criança. Ele me ajudou a tirar as roupas, preparou um banho quente para mim e me ajudou com as feridas em minha cabeça. O toque dele era delicado, muito cuidadoso. Eu jamais admitiria em voz alta, mas eu esperei por tanto tempo por isso; a paixão que eu alimentei por esse homem nesses anos em que estamos casados é o que faz o meu coração acelerar tanto por tê-lo tão pertinho de mim, e ainda mais, me cuidando desse jeito que eu jamais imaginei que aconteceria.
Eu sinto que estou sonhando.
Me senti uma inválida quando ele me ajudou até a deitar na cama e ajeitou os travesseiros atrás de mim. Zayn ficou com o rosto bem próximo do meu. Beijou a minha testa com os olhos fechados e, sem se afastar, ele sussurrou:
— Me perdoe, S/N. Me perdoe por ser tão estúpido com você durante todo esse tempo.
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sefaygun · 1 year ago
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⊹ 、 ⠀ ་ ⸼ ⸒ ✟ ⠀ ⠀ ⠀𝐇𝐀𝐍𝐃𝐄  𝐄𝐑𝐂𝐄𝐋?  não!  é  apenas 𝐒𝐄𝐅𝐀  𝐀𝐘𝐆𝐔𝐍,  ela  é  filha  de 𝐇𝐀𝐃𝐄𝐒 do  chalé 13 e  tem 27  𝐀𝐍𝐎𝐒.  a  tv  hefesto  informa  no  guia  de  programação  que  ela  está  no 𝐍𝐈𝐕𝐄𝐋  𝐈𝐈𝐈 por  estar  no  acampamento  há  14  𝐀𝐍𝐎𝐒,  sabia?  e  se  lá  estiver  certo, 𝐒𝐄𝐅𝐀 é  bastante  𝐎𝐓𝐈𝐌𝐈𝐒𝐓𝐀  mas  também  dizem  que  ela  é 𝐒𝐀𝐑𝐂𝐀𝐒𝐓𝐈𝐂𝐀.  mas  você  sabe  como  hefesto  é,  sempre  inventando  fake  news  pra  atrair  audiência.
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⠀ ⠀ ⠀ CONEXÕES ✟ STARTER CALL ✟ DIARIOS DE UM SEMIDEUS
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Instrutora  de  meditação  (tem  o  gênio  forte);
Tem  o  costume  de  gravar  mantras  e  escuta-los  durante  o  dia.  Uma  forma  de  manifestar para o universo  e  também se  manter  na  linha;
Estudou  medicina  em  Nova  Roma (largou);
Faz  de  tudo  para  não  ir  em  missões,  mas  quando  entra  só  sai  arrastada  (literalmente);
BFF  das  sombras  e  criaturas  duvidosas  do  pedacinho  de  submundo  que  costuma  caminhar (sabe de fofocas super random, às vezes, de séculos atrás);
6°  sentido para  morte.  Sente  quando  tem  corpos  por  perto.
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⊹ 、 ⠀ PODERES
Sefa  tem  acesso  a  um  plano  sombrio  pelo qual pode  se  transportar  e,  por  vezes,  levar  a  outros  consigo.  Acessado  através  das  sombras,  o  plano  é  complexo e  ardiloso,  completamente  imerso  em  escuridão.  Caso  esteja  acompanhada  ao  atravessá-lo,  seu  convidado  precisa  estar  em  contato  direto  com  a  semideusa,  do  contrário  não  conseguirá  retornar  ao  plano  mortal,  ficando  perdido  para  sempre  em  suas  profundezas.  Embora  Sefa  tenha  um  senso  natural  de  direção  quando  no  plano,  sequer  ela  está  a  salvo  de  ficar  presa  nas  sombras  que  a  levam  ao  lugar,  o  qual  jura  fazer  parte  do  submundo.  Além  disso,  a  semideusa  aprendeu  a  usar  a  habilidade  como  arma,  usando-a sem  dó  contra  seus  oponentes. 
O  plano  sombrio  não  é  um  lugar  desabitado.  Antes  de  Sefa  começar  a  usá-lo  como  arma,  monstros  já  viviam  no  vazio.  A  sorte  da  semideusa  é  ter  feito  amigos  sem  querer  por  lá.
⊹ 、 ⠀ HABILIDADES
Agilidade  sobre-humana  e  previsão.
⊹ 、 ⠀ ARMA
Umbra  Mortis.  O  par  de  adagas  de  ferro  estígio  carrega,  além  das  lâminas  afiadas,  a  capacidade  de  desorientar  o  oponente  ao  resvalar  uma  contra  a  outra.
⊹ 、 ⠀ BIOGRAFIA
Talvez  fosse  o  destino  dos  filhos  de  Hades  serem  fadados  à  solidão. 
Talvez,  numa  brincadeira  mesquinha  das  moiras,  fosse  a  falha  mortal  dos  herdeiros  do  submundo. 
Talvez…  Fosse  a  única  parte  de  si  que  o  pai  compartilhou  com  sua  prole.
Qualquer  que  fosse  o  motivo,  Sefa  preferia  atribuir  a  outros  as  causas  da  própria  solidão.  Decerto  não  poderia  ser  culpa  sua;  não  quando  o  sentimento  a  acompanhava  até  onde  conseguia  lembrar.  Cresceu  sozinha,  afinal,  com  um  nome  dado  por  freiras  e  nenhuma  família  à  vista.  Ninguém  sabia  quem  era  sua  mãe,  muito  menos  o  pai.  Para  todos  os  efeitos,  era  como  se  um  anjo  a  tivesse  entregado  aos  braços  das  irmãs  —  e  como  um  presente  divino  foi  tratada.  
Claro,  nem  todo  carinho  de  suas  mentoras  era  capaz  de  preencher  o  cantinho  tóxico  na  sua  mente,  aquele  que  não  hesitava  em  recordá-la  todo  dia  o  quanto  não  era  querida.  Sefa  se  forçava  a  sorrir  sempre  que  o  lembrete  a  atormentava,  sorrisos  que  foram  ficando  mais  e  mais  brilhantes  com  o  passar  dos  anos.  Não  por  se  acreditar  digna  da  lealdade  e  presença  de  alguém,  pelo  contrário.  A  faceta  feliz,  que  embora  fosse  em  parte  genuína,  requeria  da  Aygün  esforço  hercúleo  ao  passo  que  seus  demônios  ganhavam  força.  Tanta,  que  certo  dia  a  jovem  órfã  despertou  para  encarar  um  olhar  demoníaco  pairando  sobre  si.  
Mãos  feitas  de  garras,  olhos  completamente  negros  e  a  face  cadavérica  eram  exatamente  como  imaginava  que  seus  pensamentos  mais  obscuros  se  materializaram.  Não  esperava,  porém,  a  respiração  quente  e  pútrida  contra  seu  rosto.  Uma  respiração  pesada,  fedida  e  tão,  tão  real.  Graças  a  ela,  Sefa  despertou  de  seu  estupor,  ainda  que  tenha  desejado  instantaneamente  que  Morfeu  a  tivesse  mantido  em  seus  braços,  pois  os  gritos  que  chegaram  aos  seus  ouvidos  conseguiam  ser  mais  horrendos  que  a  criatura  feita  de  sombras  em  seu  quarto. 
Surpreendentemente,  o  demônio  não  atacou  a  Aygün.  A  mão  de  garras  repousou  contra  seus  lábios,  interrompendo  os  gritos  que  não  fazia  ideia  de  quando  havia  começado.  Sentia  a  morte,  a  ouvia.  Mas  não  vinda  da  criatura  sombria.  Seu  toque  quase  parecia…  Protetor.  Sempre  foi  uma  criança  esquisita,  peculiar;  uma  que  fazia  questão  de  rezar  uma  rodada  extra  de  Ave  Marias  e  Pai  Nossos.  Sabia  que  algo  dentro  de  si  era  diferente  e  não  de  forma  positiva,  como  as  irmãs  tentavam  convencê-la.  Sentir  que  aquele  monstro  estava  ali  para  protegê-la  apenas  selava  o  caixão. 
Não  estava  errada,  no  entanto.  Louca,  talvez,  mas  não  errada.  Quem  sabe  todo  o  episódio  não  passasse  de  um  terror  noturno  bizarro?  Uma  experiência  mental  da  qual  não  tinha  conhecimento,  mas  certamente  iria  pesquisar  sobre.  Num  milésimo  de  segundo,  as  teorias  mais  desvairadas  e  jamais  cogitadas  por  um  ser  humano  passaram  por  sua  mente.  Isso  porque,  enquanto  gritos  e  sons  bestiais  assombram  o  andar  térreo  do  convento,  Sefa  foi  engolida  por  pura,  densa,  impossível-de-ver-um-palmo-diante-do-nariz  escuridão.  A  parte  mais  absurda  disso?  Tinha  uma  visão  do  próprio  quarto,  onde  assistiu  a  uma  quimera  invadi-lo. 
Embora  enxergasse  e  ouvisse  a  besta  em  perturbadora  proximidade,  a  criatura  não  parecia  capaz  do  mesmo.  Muito  além  do  estágio  de  prometer  mundos  e  fundos  a  todos  os  santos  e  deuses  —  incluso  Papai  Noel,  quando  prometeu  ser  uma  boa  menina  a  partir  daquele  momento  —,  Sefa  só  pode  encarar  enquanto  suas  coisas  eram  reviradas  e  um  urro  ensurdecedor  escapava  da  criatura. 
A  quimera  já  havia  partido  há  tempos  quando  foi  liberada  das  sombras.  A  casa  estava  silenciosa,  terrivelmente  silenciosa.  Com  movimentos  calmos,  Sefa  recolheu  sua  coberta  do  chão,  em  seguida  o  travesseiro.  Não  se  importou  com  os  rasgos  no  tecido  ou  com  as  penas  escapando  da  fronha.  Cansaço  inimaginável  tomou  conta  de  seu  pequeno  corpo  e  em  sua  cabeça,  apenas  a  necessidade  de  dormir  permanecia.  Estava  tão  cansada,  tão  esgotada…  Só  precisava  de  um  cochilo.  Quem  sabe…  Quem  sabe  tudo  não  desaparecesse  até  então.
O  que  não  aconteceu. 
Ao  despertar,  não  mais  deu  de  cara  com  um  monstro,  mas  desejou  ardentemente  que  fosse  esse  o  caso.  O  cheiro  da  morte  impregnava  todo  o  lugar  e  Sefa  não  conseguia  se  obrigar  a  ver  o  que  a  aguardava  fora  do  quarto.  Não  queria  encarar  o  que  sabia  estar  no  corredor,  nas  escadas,  cozinha. 
Foi  enrolada  no  canto  da  cama  que  o  sátiro  designado  para ela a  encontrou.  O  fato  de  um  ser  meio  cabra  existir  sequer  causou  estranheza  após  a  noite  que  havia  tido.  Na  verdade,  Sefa  foi  bastante  fácil  de  lidar,  se  você  considerar  o  choque  de  uma  criança  como  complacência.  Só  quando  no  acampamento,  diante  da  presença  de  Quíron,  que  finalmente  caiu  em  si.  Toda  a  dor  e  trauma  reprimidos  vieram  à  tona  numa  explosão  de  descontrole.  Sombras  responderam  a  sua  angústia  e  mais  de  um  campista  se  viu  vítima  de  seu  episódio,  perdidos  para  sempre  no  vazio  conjurado. 
Desolada,  Sefa  levou  consigo  o  peso  de  todas  as  mortes  que  provocou  direta  ou  indiretamente.  Durante  o  ano  que  passou  sem  ser  reclamada,  manteve-se  afastada.  Enquanto  tantos  outros  criavam  laços  de  amizade,  a  Aygün  ficava  em  silêncio,  negando  qualquer  aproximação  que  pudesse  desabrochar  em  mais  que  coleguismo. 
Felizmente,  ao  ser  reclamada  por  Hades,  a  fase  de  loba  solitária  não  demorou  a  passar.  Aos  poucos,  o  contato  com  o  pai  e  irmãos  foi  suavizando  os  traços  mais  afiados  da  semideusa.  Embora  não  o  suficiente  para  torná-la  em  uma  miss  simpatia,  a  mudança  permitiu  que  desenvolvesse  certo  grau  de  lealdade  e  afeição  genuína  por  outros  campistas,  principalmente  aqueles  que  passavam  o  ano  inteiro  ali.  Assim,  a  profecia  de  Rachel  chegou  como  um  balde  de  água  fria.  No  fundo,  sabia  que  paz  e  felicidade  eram  conceitos  utópicos  para  os  gregos.  Saber,  porém,  não  impedia  o  sentimento  gélido  que  se  alojou  em  seu  estômago,  impossível  de  ignorar.  Havia  algo  de  diferente  naquela  profecia,  — e os últimos acontecimentos atestavam sua intuição. Sefa  apenas  esperava  que, eventualmente,  conseguissem  superar  o  fim  iminente. 
De  novo.
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littledecth · 8 months ago
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𝐓𝐇𝐄 𝐍𝐎𝐑𝐓𝐇 𝐖𝐈𝐍𝐃. - within the most perfect champion, there is darkness.
' o vento do leste ' era o arco de beatrice em ouro imperial. dourado por toda sua extensão com desenhos de vigas sobre o arco e as flechas em cinza maciço, um contraste estranho e fora do lugar. o nome vinha do livro de lianna bennet, onde os quatro ventos protegiam a fé na deusa do sol. o vento do leste, ou moira - inspirava amor e compaixão nos corações dos descrentes. a filha de fobos o nomeou assim, pois quando ganhou do pai esta regalia em sua jovem idade de dezenove anos, queria usar o presente para trazer fim a guerras e inspirar compaixão , ou o quanto pudesse com uma arma. porém, no segundo ataque , a madrugada das ilusões, o arco foi destruído em um momento de raiva enlouquecida. foi deixado aos cuidados de seu amigo, @kaitoflames, mas ainda é incerto se terá salvação , afinal com tudo acontecendo não é como se o ferreiro tivesse todo o tempo do mundo para atender as consequências de sua fúria. no entanto, a besta que recebeu do mesmo - nomeou de ' vento do norte ' , da mesma obra, a personagem kaine , a semideusa mais volátil e perigosa , a mais feroz. longe estavam os sonhos de inspirar coisas boas e acabar com conflitos. agora, ela queria apenas vencê-los. a besta e suas flechas , diferente do antigo arco, são feitas de ferro estígio - e uma flecha sempre está magicamente fora da aljava e travada na besta. beatrice agora tem o costume de banhar os projéteis em veneno, para atingir o máximo de estrago. quando não está em uso, se torna um pingente na mesma corrente onde guardava a antiga arma. kaine foi uma traidora, mas também foi uma guerreira e bee espera ao menos, ser de valor na guerra - quando finalmente se arrastar da cama.
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maisumalvares · 6 months ago
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Conto Homérico
Com bastante poesia e sem Odisseia alguma, assim vivia Homero, filho de uma dona Maria N. Inguém e do senhor Fulano de Tal em uma terra sem musas.
Vivia por fiscalizar a natureza, em uma Taxionomia diária entre nomear assuntos velhos e notícias novas, também era versado na Arte de advogar putas pobres, coadjuvando em alguns fatos nas esquinas.
Mas nem tudo era grande na existência de Homero, seu melhor amigo, José, de estatura baixa mais que precisava curvar o corpo para entrar pelas portas do altruísmo. Sim, amigo para todas as horas, minutos e dívidas, Homero já devia muito a José, e nem se vendesse toda a sua obra e pedisse aos deuses, conseguiria saldar os débitos para com o amigo.
Ah, sim! A poesia... Verdade! Nisto, verdade se diga é que Homero de fato sabia mentir em versos como ninguém, também pudera, após suas inúmeras leituras pelas tardes eternas de um fazedor de coisas alguma, algo deveria ter aprendido. E aprendeu. Era poeta.
Compunha: odes, sonetos, prosas, com rimas ou sem rimas, com inspirações ou com segundas intenções, mas sempre escrevia como um legítimo bardo clássico.
Finalmente, como ocorre com todo poeta, apaixonou-se pela a encantadora e clichê menina que mora em frente.
“Ela é o anjo mais antigo e chegado a Deus, Serafim que possui a voz inigualável, e os demais seres celestes não conseguem superar seus encantos e bênçãos. Sua beleza, talvez, foi à causa da rebelião no Paraíso, e o inimigo de sua luz é a falta de amor, pois ela é o próprio amor!”
Entre o panegírico do exagero de todo o traje angelical, vestia Homero sua amada e louvava à Grécia, ou a sua rua esburacada, enfim, exaltava a beleza da menina que mora em frente e chegou até a ganhar uns concursos de poesia, porém a falta de aptidão de exercer algum ofício que seja antes do meio-dia, impediu esse filho de Apolo de chegar ao Parnaso.
E as leituras seguiam, parecia que quanto mais o tédio penetrava as paredes do seu quarto, mais ele mergulhava nos livros, a desgraça da introspecção poética era o presente de grego da vida, e isto o fazia prisioneiro de si mesmo, estava enjaulado em seu quarto e em sua alma, e a única forma de possuir as chaves da liberdade era se rendendo aos versos.
A prisão domiciliar não o deixava atravessar a rua e a esquina para dar ao menos um bom dia à menina que mora em frente, e Homero perdia as noites pensando em seus pensamentos, com a menina em seus sonhos, enquanto Cronos agia em sua narrativa traçando a Moira dessa epopeia escrita com tinta, preguiça e covardia.
Por fim, a mitologia finda, e a “menina que mora em frente”, noivou, casou, e passou a se chamar: “a mulher que reside em outro bairro”.
Homero chorou tanto que quase naufragou seus livros e manuscritos (como Camões conseguiu salvar sua obra).
Ainda bem que seu amigo José, agora, José Doutor Importante, estava lá para consolá-lo e pagar o almoço. A esta altura Homero já se encontrava órfão e velho para ser poeta e romântico, já era tempo de cessar do grego e do troiano, porque a voz da musa já desafinava, deveria atingir a idade moderna e talvez perder a virgindade.
Um dia Homero recebe um cavalo de troia de seu amigo: um curso de Matemática.
Agora era o fim da Literatura e da subjetividade em sua vida, só havia espaços para os ângulos e linhas paralelas, traçavam perpendiculares e bissetrizes pelo o quarto e quando se deu conta já estava se formando em Geometria.
Enfim, a Odisseia chega ao término, Homero feliz lecionando, dando luz ao conhecimento, sendo que agora sem Píndaro, sendo discípulo de Pitágoras.
Se os números são melhores que as letras, isto não se sabe, o que se sabe é que ele casou com uma professora de Matemática que tinha a mesma idade, altura, fazia aniversário no mesmo mês e o MDC entre os dois eram semelhantes, fatores primos contribuíram para o resto.
Seu nome era Penélope.
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feverwhishes · 10 days ago
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Serei sempre o que não nasceu para isso.
Há algo incomunicável dentro do meu peito, mas que, por algum motivo, insiste em se escrever com facilidade.
Dias de silêncio. Falo pouco, tentando escutar meus próprios sentimentos — quem sabe entendê-los.
Não estou tomada pela tristeza, nem contagiada pela felicidade. É algo parecido com o tédio, mas, se olhado de perto, é apenas pausa. Mudança. Coragem antes do próximo passo.
Esse caminho que sigo não é destino certo. É linha feita de possibilidades. As Moiras tecem o destino rindo, tropeçando, bêbadas.
O que é? Quantas vidas eu seria? Qual o tempo que nos é dado? Sobrará tempo para esses sonhos cultivados?
Ontem, fui uma arqueóloga viajando o mundo. Fiquei morena de tanto sol.
No outro dia, dediquei vinte anos à física, para ter a chance de ir ao espaço. Fui chamada de heroína antes do lançamento. Lá em cima, quase cega, vi o universo. Vi o que ninguém viu. E, ao voltar, não houve desculpas. Só olhares que diziam: “envelheceu”. Vinte anos. E só a casca notaram.
No dia seguinte, escolhi uma vida honesta no campo. A mais pacífica de todas. A que menos me exigiu ser. Mas, no fim da vida, percebi: perdi algo. Algo que até então eu achava que não importava.
Podemos repetir?
Não quero repetir pelo desejo tolo de ter sonhos. Isso não é tolice. Nenhum estoicismo ou niilismo me convencerá do contrário. Porque há um vazio que consome. Uma aceitação sem rumo.
O que faremos com os anos que nos restam? Quando os ossos falharem com as perguntas que evitamos na juventude? Quando vivemos para os outros? Para ser grandes? E então o mundo nos engole — até por sermos grandes demais.
Por que a obsessão com a fama? Alguns só querem gritar. Querem fazer arte. A fama seria um efeito colateral.
Do famoso ao fazendeiro, todos são esquecidos. Mas alguns gritam com tanta verdade que ecoam pelo o tempo, até não ecoar mais.
Hoje, enquanto meu coração vive, escolho: ser cientista, escrever, ser amante.
Amanhã, serei o que ainda não fui.
Coisas que o passado não me deixou ver.
Coisas que o tempo quase apagou.
E tudo bem. Leve o tempo que for para acostumar com o jet lag e a gravidade da vida.
Mas se um dia eu acordar, com pensamentos e coração pulsando pelo que é sentimental e filosófico,
então ali, ali está a resposta.
Serei sonhadora. Protestante.
Vivendo na tristeza, sorrindo.
E com a certeza de que posso ser tudo isso — sem ser julgada.
É isso que quero: compreensão.
Amor incondicional, não porque é bonito, mas porque foi dado sem ver, e tocou.
Enquanto houver vida, recomeçarei.
Não cansada. Não calejada.
Mas descansando nos braços da compreensão.
E despertarei para outra experiência, outra alma, outro lugar, sem medo.
Desejando, no fim, voltar — só para ter mais tempo de ser.
Mais tempo nos braços da compreensão.
Aquela que encontrarei numa alma só, e saberei.
Porque ela me reconhecerá. E me chamará de compreensão também.
Ser o que se é.
Sentir o que se sente.
E que isso baste.
Talvez isso faça o tempo parar, o mundo girar mais lento.
Talvez até o capitalismo vacile, e a ordem das coisas se desfaça.
Ninguém entenderá.
Mas todos desejarão.
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hermeneutas · 10 months ago
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Outros Deuses e Seus Epítetos - Têmis
Continuando nossa série de postagens sobre os epítetos e características de várias divindades, destacamos hoje a Deusa das leis divinas e costumes -- Têmis, uma antiga titânide filha de Gaia e Urano, cultuada e venerada pela Hélade.
Descrita como uma mulher adulta em robes longos e por vezes representada sentada no trípode délfico, sendo considerada a segunda Deusa a ter posse do oráculo de Delfos, sendo Gaia a sua predecessora, sucedida pela titânide Febe (segundo o dramaturgo Ésquilo) e então o honrado Febo Apolo como sucessor final. Como divindade da ordem e dos costumes divinos, Têmis representava as leis estabelecidas pelos Deuses e os costumes ancestrais das tradições dos antigos gregos. O caráter de suas leis concernia o relacionamento com o divino, sendo seu nome homônimo com este significado enquanto a palavra nomos representava as leis que regiam os mortais e eram estabelecidas por eles. Nos mitos, Têmis é representada como conselheira de Zeus e uma de suas primeiras esposas antes de Hera. Com o Rei dos Deuses teve diversas filhas, com Hesíodo e Píndaro respectivamente narrando as Moiras (Os Destinos) e as Horai (As Estações) como filhas de Zeus e Têmis.
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Em termos de culto, Têmis tinha um culto considerável e sólido em diversas regiões da Grécia. Havia um templo dedicado a ela em Atenas, um santuário dela em Epidauro partilhado com Afrodite e em muitos outros locais, como Olímpia, na Beócia, Delfos, Tessália e Épiro também. Como parte de seu papel oracular e divindade que delimita as divinas leis, Têmis também estava presente no oráculo de Apolo em Delfos, no de Zeus em Dodona e no de Gaia em Olímpia.
Listemos aqui alguns de seus epítetos também. Epítetos de culto e epítetos poéticos
Soteira (Σωτειρα) - "Salvadora" Euboulos (Ευβουλ��ς) - "De bom conselho" Orthoboulos (Ορθοβουλος) - "De conselhos retos/de conselhos corretos" Hiera/Aidoios (Ἱερα/Αιδοιος) - "Sagrada"/"Venerada" ou "Augusta". Eugenis (Ευγενης) - "Bem-nascida" Titanis (Τιτανις) - "Titânide".
Os epítetos de Têmis descrevem-na como uma divindade concernente dos bons conselhos, alinhados com os planos divinos de Zeus. Seu caráter respeitável e proximidade com o Rei dos Deuses explicam seu número considerável de espaços de culto, algo decididamente raro entre os Deuses descritos como parte da geração dos titãs.
Sua função oracular está estreitamente associada à delimitação da ordem sagrada das coisas e seu caráter sendo indissociável de sua filha, Dike, a Justiça. Em um dos odes de Píndaro, uma de suas profecias leva Zeus e Poseidon a desistirem de casar-se com a nereida Tétis ao saberem por Têmis que seu filho estava destinado a ser maior que seu pai, levando-os a entregarem a poderosa nereida em casamento ao herói Peleu e gerando o grande herói Aquiles.
Poderosa e sempre presente, a conselheira de Zeus e titânide das boas leis é uma divindade de poder surpreendente em sua retidão característica. Descrita como quem ensinou os mortais artes proféticas e os ritos corretos para endereçar os Imortais em prece, Têmis tem uma função importantíssima.
Honremos ela com nossas feituras e rezemos por suas bênçãos sempre!
Encerramos, por fim, este post com seu hino órfico traduzido pela ilustre Alexandra Nikaios, do site Helenos.
Ilustre Têmis, de nascimento celestial, a ti eu invoco, jovem florescer da terra; Toda-bela virgem, foi apenas de ti que primeiramente os oráculos proféticos foram conhecidos aos homens, Vindos dos profundos recessos do templo da sagrada Pytho, onde renomada tu reinas; De ti, os oráculos de Apolo se erguem, e de teu poder a inspiração flui dele. Honrada por todos, de forma divinamente brilhante, majestosa virgem, que perambula pela noite: Foi de ti que a humanidade aprendeu os ritos iniciais, e com os coros noturnos de Baco tua alma se delicia; Pois a honra sagrada da revelação é tua, e os sagrados mistérios e ritos divinos. Esteja presente, Deusa, inclina-te às minhas preces, e abençoa tuas consagrações com uma mente favorável.
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simblr-jess · 16 days ago
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A pequena criança — uma menina, como vieram a descobrir — foi enterrada discretamente em um pedaço de solo ao fim das terras dos Davies. O lugar, sombreado por uma macieira jovem e cercado por uma cerca de madeira rústica, foi escolhido por Sean, que cavou a cova com as próprias mãos.
O padre Faustino Consoni recusou-se a permitir o enterro nos arredores do cemitério da vila, alegando que a criança, não tendo sido batizada, não poderia repousar em solo sagrado. Margaret ouviu a justificativa com os olhos fixos no chão, sentindo o coração apertar ainda mais. Ela aprendera ali, de forma dura, que a fé naquela vila vinha muitas vezes acompanhada de rigidez e julgamento.
Apenas Sean, Margaret, a Sra. Moira e Cathleen estiveram presentes. Finnian estava em viagem, negociando grãos com uma vila vizinha, e não conseguiu retornar a tempo. O silêncio do grupo dizia mais do que qualquer palavra. Moira depositou um pequeno feixe de flores silvestres sobre o solo recém-coberto. Margaret permaneceu em pé por longos minutos após todos já terem se afastado, com os olhos perdidos no pequeno montículo de terra.
Para Sean, a dor era diferente. Ele sentia o peso da perda, claro, mas sua mente voltava-se naturalmente ao que podia ser feito. O tempo andava — a terra precisava ser preparada, as sementes escolhidas, a rotina retomada. Ele respeitava o silêncio de Margaret, sem forçá-la a nada. Mas também não sabia como alcançá-la naquele luto.
Na semana seguinte ao enterro, o padre Faustino Consoni apareceu na porta da casa, com o rosto austero e a Bíblia sob o braço. Margaret hesitou em recebê-lo, mas Sean o deixou entrar, como mandava a boa educação.
O sermão foi longo. Palavras sobre fé, sobre arrependimento, sobre como o casal deveria se reaproximar da igreja se desejavam “a bênção completa de Deus” sobre seus futuros filhos. O padre falava com convicção, sem perceber como cada palavra parecia ser uma faca sendo cravada mais fundo no peito de Margaret.
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Ela mal respondeu às palavras do clérigo. Manteve os olhos baixos, as mãos trêmulas sobre o colo. Quando o homem se foi, deixando para trás um livreto de orações, Margaret recolheu-se imediatamente ao quarto. Sean percebeu, mas nada disse.
Nos dias que se seguiram, ela andava pela casa como uma sombra. Cuidava das tarefas básicas, mas o brilho em seus olhos havia desaparecido. Sentava-se na cadeira de balanço ao entardecer, olhando para o campo coberto de geada, as mãos pousadas sobre o colo como se esperassem por algo que nunca viria.
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queridinhc · 1 year ago
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𓄹𓈒   ˑ   ⠀   ⠀Atenção,  atenção,  quem  vem  lá?  Ah,  é  WENDY MOIRA DARLING,  da  história  PETER PAN!  Todo  mundo  te  conhece…  Como  não  conhecer?!  Se  gostam,  aí  é  outra  coisa!  Vamos  meter  um  papo  reto  aqui:  as  coisas  ficaram  complicadas  para  você,  né?  Você  estava  vivendo  tranquilamente  (eu  acho…)  depois  do  seu  felizes  para  sempre,  você  tinha  até  começado  a  ESCREVER ANONIMAMENTE UM LIVRO DE CONTEÚDO DUVIDOSO…  E  aí,  do  nada,  um  monte  de  gente  estranha  caiu  do  céu  para  atrapalhar  a  sua  vida!  Olha,  eu  espero  que  nada  de  ruim  aconteça,  porque  por  mais  que  você  seja  EMPÁTICA,  você  é  CONTROLADORA,  e  é  o  que  Merlin  diz  por  aí:  precisamos  manter  a  integridade  da  SUA  história!  Pelo  menos,  você  pode  aproveitar  a  sua  estadia  no  Reino  dos  Perdidos  fazendo  o  que  você  gosta:  CRIANDO HISTÓRIAS E SUPERVISIONANDO O COMITÊ DE RECEPÇÃO E ADAPTAÇÃO DOS PERDIDOS.
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𓄹𓈒   ˑ   ⠀   ⠀COMITÊ DE RECEPÇÃO E ADAPTAÇÃO DOS PERDIDOS (CRAP). 
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Dois fatos são inegáveis sobre Wendy Darling: 
Sua sede de aventuras; 
A ânsia enlouquecedora de se fazer necessária, completamente indispensável. 
Um tanto problemática, com certeza, mas a esse ponto, quem não é? Na verdade, com toda a situação envolvendo os Perdidos, suas falhas vem a calhar — Merlin que o diga! Convencer a Darling a supervisionar o Comitê de Recepção e Adaptação dos Perdidos (CRAP) só não foi mais fácil que… Ah, calma, essa parte ainda é confidencial! De qualquer forma, o importante aqui é que o comitê, ao contrário do que muitos possam dizer, não é um monte de besteira. Vir do Mundo Real para o Mundo das Histórias é um choque terrível, com barreiras que um príncipe encantado ou um mago poderoso não conseguiam entender completamente, mesmo que tentassem muito. E ela sabia disso mais que ninguém. Assim, o CRAP existe para dar algum tipo de direção aos Perdidos, tirar suas dúvidas sobre aquele novo mundo e como navegar nele, além de cuidar do emocional de cada um.
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𓄹𓈒   ˑ   ⠀   ⠀PERDIDOS. 
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A chegada dos perdidos despertou sentimentos conflitantes e difíceis de admitir na Darling. Não era uma ocorrência inédita ter alguém do mundo real à sua volta, mas havia um certo tempo que Neverland não recebia um novo rosto em suas terras — e nunca nessa quantidade! Era uma situação familiar… E não era.
Lidar com os lost boys não era fácil, mas crianças abandonadas eram adaptáveis, com uma página em branco a ser preenchida pelas novidades. Adultos retirados de suas vidas já feitas, no entanto, era algo totalmente diferente. Wendy se compadecia da situação, afinal, era uma moça quando Pan surgiu em seu mundo, prestes a ser apresentada à sociedade e encontrar seu futuro marido. Entendia as crises de pânico, a revolta, o asco até. Entendia, mais que tudo, o desejo de voltar. Mas… Bem, Wendy sempre amou histórias e reviravoltas, então, é realmente surpreendente que tenha amado todo aquele rebuliço? Era tão fascinante toda aquela confusão! Mesmo seus plots mais mirabolantes empalideciam em comparação a realidade.
Eram tantos “E se”, cada um com uma forma diferente de manter os Perdidos no Mundo das Histórias, que deixaria Arthur de cabelos em pé! As novas lembranças, a incerteza do futuro e a mera presença dos perdidos preenchiam um vazio que não sabia carregar até então. Aparentemente, sentia mais falta do seu mundo do que julgava. Assim, era um tanto hipócrita e egoísta por desejar que não voltassem às suas vidas e enxergassem o Mundo das Histórias como uma tentação a ser vivida? Sim, claro que sim. Por isso, apesar de seus desejos, trabalhava dia e noite para reverter aquele cenário — e acreditava finalmente ter encontrado um caminho.
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𓄹𓈒   ˑ   ⠀   ⠀SEGREDO.
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Wendy e Merlin compartilham um traço distinto: o profundo amor por histórias. O mago, apesar de seu status como divindade, apresentou à Darling contos e fábulas, mundos e personagens que marcaram seus dias no Mundo das Histórias. Foi ele seu maior incentivador quando começou a escrever profissionalmente, criando tramas para além de Neverland. Foi ele, também, uma das razões para ter ingressado na Academia da Magia, onde atualmente cursa o último período de Literatura Mágica pela segunda vez. 
Talvez tenha sido por essas e outras razões, que Merlin a admitiu como “estagiária” pouco depois da chegada dos perdidos. Uma atitude que seria vista como incomum, não fosse a origem da Darling. Os rumores nos corredores da Academia dizem que será descartada tão logo as coisas voltem ao normal, mas Wendy e o mago sabem que não é bem assim. 
“Palavras são nossa inesgotável fonte de magia. Capazes de formar grandes sofrimentos e também de remediá-los.” Duas frases e Merlin foi capaz de convencê-la a embarcar na aventura mais absurda de sua vida: reescrever histórias. Afinal, se alguém já havia feito uma vez, porque não conseguiriam fazer o mesmo?
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tellurian-in-aristasia · 2 months ago
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The Coming Age Issue 6, 1978. Spring/Easter issue This issue is so much easier for me to read because of their updated layouts!
The very first article is called "The Forces of Darkness", if you're familiar with Aristasia and especially Chelouranya, you're probably already familiar with this name, or even "foddies", as they were called in elektraspace. In later years, the term was used a lot to indicate any sort of trouble that could be had that inconvenienced the great nation of Aristasia. Internet outages and glitchy chat programs were blamed on the foddies. It seems this term goes back rather far, and at the heart of it, the foddies were these demons all along. The article goes on to mention that earth contains many types of intelligent beings, such as nature spirits, and that just like there are "good" intelligent beings, there are also "bad" intelligent beings, and these are the forces of darkness. The word "kere" is used to describe them. The article goes on to mention that the head foddie is Irkalla, finally defining that word that has been perplexing me for the last few issues. She appears to be the dark inversion of the Goddess (a note that this article uses the word "Goddess", of course one time they complained about the usage of "Goddess" so now it stands out every time they themselves use it). It goes on to say Irkalla has 7 daughters, representing the "extreme perversion of the seven planetary principles which run through the universe on every level", which I take to understand as the seven main Janyati (here called the "Geniae"). And just like the Janyati, there are an unknown number of lesser inverse Janyati, that seem to function as lesser demons/kere. This is all interesting to note, just because how common talk of foddies was in Aristasia and particularly Chelouranya. This article is by Camilla.
"The Talking Well" is another piece of fiction, although I have no idea if this is just a Madrianization of a Tellurian story. I hate it. It's about a little girl who practically begs to be the servant of a mean old woman, and eventually the old woman grows nicer and younger and the servant girl sacrifices herself. It has a happy ending, somehow, but it's still an unpleasant story about the goodliness of being a servant that kind of gives me the creeps, knowing what sort of things Lux Madriana got up to a few short years later. There's also an article about art that I particularly dislike, because it throws a lot of shade at doing art outside of the confines of "the right way" and states that "the right way" is the more spiritual way. This is a similar type of idea that was frequently repeated by the Aristasians. This is by Sister Angelina, who is an early nom de plume of Priscilla Langridge.
The Moira Handbook was just published before this issue, so there's a lot of talk about it. All the talk mentions the step-by-step guide to past life regression in the book, but I've read through this book several times now that it's been re-found, and there is simply no such thing? There's a vague description of how they do it, which just amount to imagining yourself places, and a chart that describes how the Madrians view the ages of maid, but nothing like a step-by-step guide. I wonder if the Moira Handbook archived by the Filianic Studies group is simply some other version?
Another book review mentions that Lord Strathloch (Lawrence Durdin-Robertson), who is the brother in the brother/sister duo that started the Fellowship of Isis, is a member of Lux Madriana. Just something interesting to note and probably explains why Lux Madriana seemed to get a lot of top billing in the mid/late 70s with FOI. Although I would be curious to know exactly how involved of a member of Lux Madriana he actually was.
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guilhermescheffer · 10 months ago
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Breve comentário sobre: Cujo, de Stephen King.
As Moiras (tecelãs dos fios da vida na mitologia grega) trabalham de formas misteriosas, elas não possuem sentimentos como: empatia, amor, bondade, raiva ou ódio, elas são forças da natureza, agem como tem que agir, sem distinguir homens de cães, não há diferenças entre suas vitimas, e assim foi com Cujo, com Tad, o xerife Bannerman, Joe Camber, Gary Pervier, Donna, Vic, Bret e Charity, mas principalmente Cujo, que mesmo não entendo nada, ainda buscava desesperadamente se ver livre de seu destino, para brincar, uma última vez com o MENINO. Estamos a uma mordida da loucura, da dor e da morte, e no fim, vivemos todos por um fio.
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evanlex · 2 years ago
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[Torres]
Hoje Clare fez o café da manhã
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Wolf estava ocupado com os bichinhos
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E olha só quem já ta começando a ajudar com as plantas
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A loja foi aberta, bem vindo primeiro cliente
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Vendendo e fazendo mais arranjos
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Duas vendas funcionando ao mesmo tempo pra não perder tempo
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Eita que o potrinho vai nascer, Clare foi lá acalmar a mamãe de primeira viajem
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O papai foi dar um apoio também
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Ellie acalmou Moira
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E nasceu! Bem vinda Lenda
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E assim terminou o dia
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ennmaximof4 · 2 years ago
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COLOSSUS
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Piotr Nikalaievitch Rasputin
Mutante / X-Men
• Transformação em Aço Orgânico: Colossus é um mutante com a capacidade sobre-humana para converter o tecido de todo o seu corpo em uma substância de aço como orgânica. Esta substância semelhante ao aço é de composição desconhecida, mas parece ser análogo ao ósmio e aço carbono. Ele é capaz de transformar este estado de armadura semelhante à vontade (o processo é praticamente instantâneo) e permanecer nessa forma em tempo indeterminado. Enquanto no estado blindado, Colossus possui o mesmo grau de mobilidade que em sua forma normal. A conversão de carne e osso ao aço orgânico é conseguido através de uma interface de todo o cérebro psionico com uma forma iónica de ósmio, extremamente densa do metal, localizado em outra dimensão.
HISTÓRIA:
Piotr cresceu numa fazenda coletiva na União Soviética. Como eram bem simples, sua família apenas pode investir nos estudos de seu irmão mais velho, Mikhail, que se transformou em um cosmonauta e aparentemente tinha morrido em uma viagem espacial. Após a “morte“ de Mikhail, os Rasputins tiveram seu terceiro filho , uma menina chamada lllyanna. Piotr se espelhou em seu irmão para ser para ela o que Mikhail tinha sido no passado, um ótimo irmão mais velho. Piotr costuma chama-la carinhosamente de Floquinho de Neve por sua pele bem clara.
Piotr escondia seu poder mutante de todos até que um trator desgovernado avançou em direção de sua irmãzinha. Piotr assume sua forma blindada e a salva. O jovem Piotr pouco hesitou quando Xavier veio até ele para pedir sua ajuda para salvar os X-Men originais que tinham sido raptados. Piotr, junto com a nova equipe de X-Men recrutada as pressas por Xavier, derrotou Krakoa libertando a antiga equipe. Com o codinome de Colossus, o mutante seguiu fielmente o sonho de Charles Xavier. Até então, Piotr nunca tinha saído da Rússia e a partir daí sua vida mudou completamente, se aventurando não só em aventuras em todo o mundo como em outras galáxias. Piotr teve uma adaptação difícil, em um país muito diferente do dele. No interior da Rússia ele conhecia cada habitante pelo nome e em Nova York, ele era apenas uma formiga no meio de milhões de pessoas.
Logo fez amizade com Tempestade, a qual chamava de “irmãzinha”. A aproximação dos dois foi natural, já que ambos eram os mais estarrecidos com a nova cultura apresentada. Formou uma grande amizade também com Noturno e Wolverine. Com este último, chegou a criar um golpe em conjunto muito utilizado até hoje: O Arremesso Especial. E, com Noturno, aprendeu a ser um pouco menos tímido com as garotas. Kurt saia com Amanda Sefton e arranjou um encontro para Piotr com Betsy, amiga de Amanda.
Durante o tempo que os X-Men visitaram uma tribo selvagem na Terra Selvagem, Piotr presenciou três jovens nativas serem atacadas por um dinossauro. Ele correu para ajudá-las , mas uma das nativas morreu devido aos graves ferimentos sofridos. Após uma cerimônia de cremação, as outras duas mulheres Nereel e Shakani abordaram Piotr e o levaram a uma espécie de ritual final. Nereel explicou que sua tribo acreditava que a melhor maneira de honrar um colega falecido era dar origem a uma nova vida, especialmente com um forasteiro nobre e corajoso que traria sangue novo à tribo.
Ao enfrentar Proteus, um perigoso mutante, filho de Moira MacTaggert, Colossus acabou quebrando sua promessa de nunca matar, assassinando Proteus. Beija Kitty Pryde, uma colega de equipe, e logo começam a namorar. Apesar de ser alguns anos mais velho, Colossus se sentia inseguro por ser um inocente garoto do campo e Kitty muito mais inteligente. Ficava inseguro também com a amizade de Kitty com Doug Ramsey, o Cifra, que tinha a mesma idade e mesmos gostos dela.
Vários parentes e amigos dos X-Men, incluindo Illyana, são sequestrados por Arcade. Depois que os X-Men derrotam o vilão Illyana passa um tempo na mansão, Kitty passa a cuidar da jovem e a conta várias histórias de ninar baseadas nas suas aventuras com os X-Men. Não passou muito tempo e Illyana foi sequestarada novamente. Dessa vez foi tragada para o Limbo liderado por Belasco.
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Os X-Men tentaram impedir o ataque dos Carrascos conhecidos como Massacre de Mutantes mas mesmo assim teve um saldo de muitos Morlocks mortos. Maré Selvagem foi responsável por muitas dessas mortes além de ferir gravemente Noturno e ter parcialmente perfurado a blindagem do nosso mutante russo. Colossus enfurecido com a destruição que o vilão causou, o mata esmagando sua garganta. Essa foi a segunda vez que Piotr tira a vida de uma pessoa. Em uma aventura na Terra Selvagem, Colossus reencontra Nerrel com o filho Peter, Piotr nem imagina que o filho é dele pois Neerel até hoje não contou a verdade para Piotr. O único que sabe é Longshot, que prometeu guardar segredo. A vilã Zaladane absorve os poderes magnéticos de Polaris e usa o poder contra Colossus que, sem conseguir controlar seu corpo, quase mata Peter, o filho que ele desconhece ter.
Colossus influenciado mentalmente por Psylocke entra no Portal do Destino, que fez com que todo o seu passado fosse apagado e que lhe deu a chance de viver uma nova vida. Sem memória, viveu então como um pintor acreditando se chamar Peter Nicholas. Ele tinha esquecido até mesmo que é um mutante. Nesta nova vida, Peter rapidamente consegue algum reconhecimento pelo seu trabalho. Em uma vernissage, fez amizade com Krysty Watson e seu tio, Peter Parker (Homem-Aranha). Ajuda os refugiados de Genosha, Philip Moreau e Jenny Ransome e se envolve com Callisto. Até que o Rei das Sombras o controla e manda assassinar Xavier. Colossus vai até Xavier mas ele o dispara uma rajada mental que fez se lembrar de seu passado.
A partir de então, Colossus pertenceu a equipe dourada dos X-Men. Descobriu que seu irmão mais velho Mikhail Rasputin não havia morrido anos atrás em um acidente e sim fora teleportado para uma outra dimensão. Em seguida, Piotr foi pego de surpresa por uma série de trágicos acontecimentos. Seu irmão se matou junto com os Morlocks (ou pelos menos era assim que todos pensavam), seus pais foram mortos pelo governo russo (que queria capturar Illyana). Em seguida viu Illyana definhar lentamente tomada pelo vírus Legado.
A morte da irmã levou Colossus a duvidar do sonho de Xavier e da capacidade dos X-Men. Acabou ali a sua inocência e sua servidão cega ao sonho de Xavier. Ele abandonou o grupo e se juntou aos Acólitos – seguidores de Magneto – durante algum tempo. Apesar dessa nova aliança, Piotr não pode ser considerado um vilão, apenas se aliou as pessoas que tinham ideais mais próximos com os que ele acreditava e, mesmo assim, lutou lado a lado com os X-Men em alguns casos.
Colossus sai dos Acólitos e vai visitar Kitty Pryde na Ilha Muir, quando a vê beijando Pete Wisdom, Piotr enciumado espanca Wisdom. Arrependido de seu ato, ingressou na equipe britânica Excalibur. A equipe acaba quando Capitão Britania e Meggan se casam, em uma cerimônia com convidados de todo o Omniverso.
Após o casamento de Brian e Meggan, Colossus, Kitty e Noturno voltaram para os X-Men.
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Colossus decide se sacrificar para salvar a humanidade do vírus Legado, o vírus que matou sua irmã. Kitty foi até Rússia onde espalhou suas cinzas.
Na verdade seu corpo foi trocado pela empresa Benetech antes de ser incinerado. A Benetech com tecnologia alienígena aliada a ela conseguiu mantê-lo vivo onde o usaram como cobaia durante anos. Até que conseguiram a fórmula para anular o fator X. Quando Kavita Rao anuncia a “cura” para os mutantes, o Fera pede uma amostra para análise e identifica o fator genético de Piotr. Os X-Men vão a Benetech e Lince Negra, em choque, encontra Colossus e o resgata.
Piotr se mostra mais agressivo e com dificuldade em lidar com o tempo em que ficou preso e sofrendo testes por Ord, após sua “morte”. Uma prima chamada Larissa Mishchenko, o procura para tentar ajudá-la a resolver os assassinatos em série que está dizimando toda a sua família, e o responsável pelas mortes era o Sr. Sinistro auxiliado por Mikhail. Sinistro revela sua ligação com os Rasputin e o estranho pacto que se formou na antiga Rússia entre ele e o mítico Rasputin para ambos criarem uma linhagem espetacular de mutantes.
Mikhail, acreditando ter sobrado apenas 3 familiares e acreditando ser o hospedeiro perfeito, assassina Larissa e enfrenta Colossus. Mas se arrepende de seus atos e se teleporta para a dimensão esquecida onde nunca seria achado. Ao chegar no Limbo, para tentar achar Mikhail, Colossus reencontra sua irmã que ele acreditava estar morta. Ela estava corrompida pela sua alma demoníaca, se denominando Filha das Trevas e não conseguiu encarar seu irmão e teleporta todos de volta para suas casas.
Os X-Men vão até o Grimmamundo para a batalha final contra Ord e descobrem que Aghanne criou a falsa profecia sobre Colossus, e Kitty acabou sacrificando sua vida dentro de um projétil gigante que destruiria a Terra. Sentindo a perda de Kitty, Colossus resolve voltar a sua terra natal ao lado de seus melhores amigos, Wolverine e Noturno e lá são aprisionados e torturados por uma organização governamental chamada Sala vermelha que acreditava que os X-Men tinham alguma relação com o fim dos mutantes. Depois de se soltarem, enfrentam o Ômega Vermelho.
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Depois que a Mansão Xavier foi destruída, Colossus e os X-Men se mudam para São francisco. Lá, entre outros inimigos, enfrenta Magneto (com poderes artificiais dados pelo Auto-Evolucionario.) Colossus sente que os X-Men não estão fazendo o suficiente para resgatar Illyana do Limbo e Fada os teleporta de volta ao Limbo onde eles localizam Illyana derrotada por Witchfire. Juntamente, os X-Men e Magia derrotam-na e aprisionando-a na dimensão que abriga os Deuses Antigos. Illyana deixa o Limbo com os X-Men quando Ciclope e Colossus oferecem-lhe um lar.
Durante este período, Magia chega a Utopia para pedir a ajuda dos X-Men e seus ex-companheiros de equipe em uma batalha no Limbo. A reunião ajuda a aliviar um pouco a depressão de Colossus. Magneto se fixa em Utopia e traz o projétil de Kitty de volta à Terra para salvá-la em uma demonstração de boa-fé. Peter saiu correndo para abraçá-la quando a tiraram de lá mas Kitty não conseguia ficar tangível e nem falar. Peter chegou a pedir a Emma que usasse seus poderes para que ele pudesse conversar telepaticamente com Kitty. Uma nave de guerra do Grimamundo veio a terra em uma missão de paz, os X-men os acolheram em Utopia. Kruun, ex-lorde regente do Grimamundo, atacou Peter retirando seus poderes com uma imitação da cura mutante. Sem poderes, o mutante russo quase foi morto mas foi salvo por um sacrifício de Kitty, que foi trazida de volta a vida pela amante de Kruun, Haleena. Kruun disse que Peter recuperaria seus poderes em alguns dias.
Com seus poderes restaurados pela pedra de Cytorak, Peter conseguiu derrotar Cain, mas, mesmo depois da luta, continuou destruindo tudo em seu caminho até Cain ser teleportado pela Serpente. Ao ver que Peter estava disposto a tudo para proteger quem ele ama, Kitty preferiu terminar o namoro entre os dois. Colossus decide ficar em Utopia com a equipe de Ciclope de X-Men, em vez de voltar para a escola em Westchester com Wolverine, devido ao seu medo de seus novos poderes ficarem descontrolados próximo dos alunos e também para ficar com sua irmã que está encarcerada em Utopia.
Colossus se junta a equipe de extermínio criada por Ciclope. A equipe enfrenta Sr. Sinistro que se apoderou do Celestial Sonhador e criou uma cidade a sua imagem. Para impedi-lo, Colossus se descontrolou e espancou Sinistro, sem conseguir parar, e machucando todos que se aproximavam. Colossus percebeu que seu novo poder era ainda muito mais perigoso do que pensava e pediu para ser preso ao lado de sua irmã e ser liberado apenas quando necessário em missões.
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Na batalha entre Vingadores e X-Men, Colossus luta contra vários heróis, incluindo Homem-Aranha, Hulk Vermelho e Coisa. Ele é um dos poucos X-Men teletransportados por Magia para o lado escuro da lua para enfrentar os Vingadores por Hope Summers. Quando o disruptor idealizado por Homem de Ferro causa explosões e divide a Força Fênix, parte dela vai a Colossus, que se torna um membro do Quinteto Fênix junto com Ciclope, Emma Frost, Magia e Namor. Ele tenta liberar seus poderes de Fanático, mas Cyttorak recusa, tolerando sua filiação com a força Fênix, devido aos seus poderes destrutivos recém-descobertos. Apesar do poder com seu fragmento da Força Fênix, Colossus tenta recuperar o amor de Kitty sozinho, mas ela o rejeita e diz que esse poder o mudou para pior.
Magia depois expurga os poderes de Fanático de Colossus com sua espada espiritual. Sabendo que Magia poderia ter repelido sua servidão a Cyttorak a qualquer momento e que ela o fez manter os poderes de Fanático para ensiná-lo uma lição, Colossus evidencia ódio contra a irmã indo tão longe a ponto de dizer que ele queria matá-la.
Colossus foi encontrado por Cable escondido no Instituto de Arte de Chicago. Cable, à procura da ajuda do Colossus, trouxe-lhe um pedaço de armadura destinado a manter os poderes de Colossus, que haviam sido quebrados pela Fênix, tornando-o incapaz de mudar completamente entre suas formas de metal e carne. Colossus concordou em trabalhar ao lado de Cable, trabalhando disfarçado em uma fábrica, para acabar com um grupo de contrabandistas.
Colossus eventualmente se juntou aos X-Men na Escola Jean Grey e os ajudou na luta contra a praga de Wendigo, no Canadá. Quando Cyttorak enviou sua gema de volta à Terra, Colossus sentiu isso chamando-o e alertou seus colegas X-Men. Colossus queria ir com eles para destruir a gema, mas temendo que ele fosse corrompido pela gema novamente, Ororo não permitiu que ele fosse. Colossus convenceu Fada a teletransportá-lo para o Templo de Cyttorak, onde os X-Men estavam lutando. Colossus finalmente veio com a ideia de chamar Cyttorak e chegar a um acordo com ele.
Quando Cerebra detectou a aparição súbita de seiscentas novas assinaturas mutantes em Tóquio, Colossus foi enviado por Tempestade para investigar. Acompanhado por uma equipe de jovens mutantes - composto por Anole, Ernst, Glob e Não Garota - Colossus foi levado por Cérebra para o armazém de onde todas as assinaturas mutantes estavam vindo.
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Depois que Fera descobriu que não havia uma cura para a Varíola M e nenhuma maneira de alterar a nuvem de Terrígena, os X-Men decidiram ir à guerra contra os Inumanos para decidir o destino da Terrigenese. Quando a Família Real Inumana chegou para fazer exatamente isso, Colossus foi deixado por conta própria. Mais tarde, ele se juntou ao resto dos X-Men na Islândia na batalha final contra os Inumanos, onde a Medusa finalmente entendeu pelo o que os X-Men estavam lutando, e voluntariamente destruiu a Névoa Terrígena.
Depois que a nuvem de Terrígena foi destruída, os X-Men enviaram os refugiados de volta para casa, agora que a Terra era habitável para mutantes novamente. Ainda assim, os X-Men encontraram-se perguntando-se sobre como avançar com os acontecimentos da guerra ainda frescos nas suas mentes. Tempestade pediu a Kitty Pryde para retornar aos X-Men e assumir o lugar como líder, e ao fazê-lo, Kitty mudou a mansão do Limbo para o Central Park e criou uma nova equipe de campo e recrutou Colossus. Piotr e Kitty compartilharam muitos momentos estranhos dada a sua história, tentando avançar como amigos, mas ainda sentindo uma química.
Colossus foi um dos numerosos mutantes que se mudaram para Krakoa depois que Charles Xavier e seus aliados usaram a ilha para estabelecer uma nova nação mutante. Durante uma missão na Rússia para resgatar mutantes, Piotr foi severamente espancado pelas forças anti-mutantes do governo. Ele foi posteriormente resgatado pelos Marotos. Após este incidente, Piotr optou por viver uma vida mais pacífica. Ele se mudou do continente Krakoa para cultivar a medicina Krakoana na Terra Selvagem.
A nova vida pacífica de Piotr foi interrompida por uma chamada de Dominó pedindo ajuda em uma missão para a recém-reformada X-Force. Embora inicialmente relutante, ele finalmente decidiu se juntar a ela. Durante a operação, Piotr observou Dominó morrer e garantiu sua ressurreição nas mãos dos Cinco, um grupo de mutantes Krakoanos que poderiam unir seus poderes em um ritual de ressurreição.
Apesar das novas ofertas de Dominó para Piotr se juntar a X-Force, Colossus consolidou seu novo estilo de vida, dedicando-se exclusivamente à agricultura e pintura. Durante esse tempo, ele também morou com uma mutante manipuladora de água chamada Kayla, que cuidou dele.
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eroscurse · 2 months ago
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Plot Eros 🪶
Prólogo
Eros, na mitologia grega, é conhecido como deus do amor e do desejo sexual. Muitas vezes representado como um jovem alado com um arco e flechas, cujas flechas causam amor ou desejo em suas vítimas. Ele representa não apenas o amor romântico e erótico, mas também a força vital e a energia criativa que impulsiona a vida e a reprodução. Em suma, Eros é uma figura complexa e multifacetada, simbolizando tanto a beleza e a alegria do amor quanto a sua natureza imprevisível e potencialmente destrutiva.
Na Teogonia de Hesíodo, Eros é uma das primeiras divindades a emergir no cosmos, simbolizando a força primordial do amor e da atração que une todas as coisas. A iconografia de Eros evoluiu ao longo do tempo, passando de um deus temível e poderoso nas eras arcaica e clássica, a um deus mais jovial e brincalhão no período helenístico e romano. Ele é um precursor do Cupido na mitologia romana, mantendo muitas das mesmas características e atributos.
Cap I. — Além das flechas
Eros é uma mulher doce, astuta e com uma aura magnética. Confiante e imprevisível, às vezes caprichosa, ela possui uma personalidade forte e, acima de tudo, é excelente com pessoas. Sua presença é marcante devido à sua essência primordial e sua aura intensifica as emoções daqueles ao seu redor. Muitas vezes quando manifestada, um brilho escarlate reluz em seus olhos normalmente cristalinos.
Apesar do que diziam os romanos, os poderes da Cupido vão muito além de suas flechas. Eros é como uma força da natureza e seu domínio é extenso. É comumente conhecida como uma divindade amada e temida ao mesmo tempo, sobretudo por sua capacidade de afetar mortais e deuses igualmente. Seja através de suas flechas, poções ou persuasão, todos estão suscetíveis aos poderes de Eros. O que originou muitos mitos e dilemas filosóficos ao longo do tempo.
Cap II. — A maldição do Cupido
Sendo a terceira filha do Caos e personificação primordial do amor, Eros surgiu antes mesmo de o mundo ser mundo. A deusa vive entre mortais e divindades, determinando suas paixões e relações como se descobrisse o mundo através de um grande tabuleiro ambíguo de imprevisibilidade e estratégias. Mas isso não foi um fator determinante para impedi-la de se apaixonar pelo mundo humano no momento em que o descobriu. Seu favoritismo pela Terra sempre foi muito transparente, deixando claro seu amor platônico e admiração pelas criaturas de Prometeu. Encantada pela humanidade e sua complexidade, a divindade angelical passou a adorar almas humanas tanto quanto elas adoravam à Eros.
Por muito tempo a Cupido almejou uma vida mortal. Ansiou por experimentar a singularidade e a beleza da existência de seres tão humanos. Essa foi a maldição que assombrou – e possivelmente ainda assombra – a deusa do amor por milênios. Nascida como criatura primordial, Eros está fadada a ser o mais distante existente de uma figura mortal. E assim quiseram as moiras. A filha de Caos que mais carrega humanidade em sua essência, jamais será humana por completo. Mesmo que mude sua aparência e molde sua essência, nunca conseguirá alcançar seu objetivo. Por mais que seu corpo físico possa parecer em algum momento, seu destino é no fim voltar de forma cíclica ao início de tudo. 
Cap III. — A vida dupla da Cupido
Quando os deuses gregos começaram a ser menos cultuados pelos mortais, as divindades precisaram se reinventar. Buscar novas maneiras de serem lembrados e reconquistar fieis. Foi então que a vida da divindade primordial do amor mudou. Eros adotou uma nova forma física e uma identidade mundana, da qual passou a se apresentar para os mortais. Construiu uma vida na Terra com ajuda de aliados dos dois mundos. Cada detalhe dessa transformação foi repleto de significados e simbolismo. Tudo foi cuidadosamente pensado para manter viva a chama de sua essência nos pequenos detalhes para que tocasse não só a alma, mas também o inconsciente das pessoas.
A Cupido, agora forjando uma vida humana, aventurou-se entre os mortais passando a viver no mundo terreno. Ela buscou uma ocupação alternativa, inseriu-se em círculos sociais estratégicos e fez novas alianças. Com sua real identidade oculta, a arquiteta das relações humanas e divinas trabalha de forma disfarçada explorando novos métodos e adaptando suas habilidades conforme as necessidades do mundo contemporâneo.
Cap IV — Slow Burn
Quando não está tecendo laços entre corações, a deusa se dedica ao seu mais novo projeto. Eros fundou uma marca de peças íntimas femininas que carrega seu símbolo, o Cupido. A "Slow Burn" leva o seu legado por uma nova perspectiva, representando beleza, sensualidade, amor e confiança de forma luxuosa e elegante.
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autorismaelfaria · 3 months ago
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Depois de uma revelação emocionante, as irmãs Natasha e Natalia tinham apenas um plano em mente. — Não podemos voltar atrás agora, Natasha! Já sabemos a verdade. – Afirmou Natalia, com um tom de voz carregado de certeza. Os olhos de Natasha estavam cheios de incerteza. O segredo que descobriram mudaria suas vidas para sempre, e o peso dessa revelação fazia seu coração acelerar. — E se estivermos erradas? — Natasha sussurrou. — E se estivermos certas? — Natalia rebateu, sua voz carregada de determinação. Elas se entreolharam por um longo momento antes de darem o primeiro passo em direção ao desconhecido. Enquanto as irmãs faziam planos, me peguei pensando comigo mesmo: Agora que as irmãs se reencontraram, qual seria o meu papel na história, agora que o véu de mistérios se dissipou de vez? Seria eu um mero espectador de tudo? Meu trabalho de detetive havia acabado. O quer restaria para mim?
O silêncio pairava no ar enquanto Natasha e Natalia estavam ali, entre abraços e lágrimas, suas mentes fervilhando com as possibilidades que aquele segredo recém-descoberto trazia. Agora elas estavam sendo guiadas apenas por uma convicção silenciosa. Eu as observei da minha mesa. Já não havia mais pistas a seguir, nem enigmas a decifrar. O caso que me levou até elas estava, de certa forma, encerrado. Mas algo dentro de mim resistia à ideia de simplesmente desaparecer de suas vidas. — O que faremos agora? — perguntou Natasha, sua voz quase se perdendo no vento. — Vamos até o fim. Não podemos permitir que isso fique enterrado. — Natalia disse, firme. Acompanhei a conversa com o olhar. Meu instinto de detetive ainda estava inquieto. Havia algo naquele mistério que me incomodava. Eu não acreditava em coincidências, muito menos em histórias que pareciam se encaixar perfeitamente. Alguma peça ainda estava fora do lugar, embora eu não pudesse ainda descobrir qual. Respirei fundo e finalmente decidi: eu era apenas um espectador. A revelação delas também estava além de mim, de uma forma ou de outra. Meu trabalho estava terminado. E se havia algo mais escondido sob a superfície, não me cabia mais descobrir. No fim, deixei as irmãs terem o momento delas e me despedi de Natasha, achando que aquele era nosso derradeiro encontro. Para mim, até aquele momento era. Natasha e Natalia deixaram o escritório e esperei por algum caso novo, haja vista que o mais recente havia chegado ao fim. A tarde se estendeu monótona. Minha mente ansiava por algum desafio novo e lutava contra a estagnação. O caso de Natasha havia chegado ao fim, pois agora ela estava ao lado de sua irmã. Assim foram os dias seguintes, com alguns casos pequenos e de fácil solução. Nada tão intrigante quanto aquele caso.
A manhã estava calma, mas o aroma suave que emanava do envelope vermelho logo que o abri não fazia jus à tranquilidade do dia. Moira, com um olhar tão enigmático quanto o próprio envelope, me entregou o pacote com uma leveza estranha, como se soubesse mais do que estava disposta a contar.
Dentro do envelope, havia uma carta manuscrita com uma caligrafia elegante, porém pressurosa, como se tivesse sido escrita com urgência. O perfume, que parecia ser uma mistura de rosas e algo amadeirado, me envolveu, fazendo com que a curiosidade tomasse conta de meus pensamentos. Eu já estava acostumado a lidar com mistérios, mas algo em sua apresentação me fazia sentir que este seria diferente.
O aroma doce do perfume se misturava à tensão crescente enquanto eu desdobrava a carta dentro do envelope vermelho. A caligrafia de Natasha, com seus traços elegantes, logo se fazia visível, mas o que mais me surpreendeu foi o convite formal, com detalhes sofisticados.
"Prezado Detetive Tommy,
É com grande prazer que o convido para um jantar de gala em minha homenagem, a ser realizado no Manhatan Grand Hotel, nesta sexta-feira, a partir das 20h. Sua presença será de suma importância para o desfecho de um capítulo que agora se fecha em minha vida. Há muito a ser revelado, e você, sem dúvida, desempenha um papel fundamental nesta história. Aguardo ansiosamente a sua presença.
Com apreço, Natasha."
Era um convite inusitado, mas algo em suas palavras me dizia que não se tratava apenas de um evento social. Ela estava me chamando, mas para quê? O que ela queria revelar? A necessidade de respostas me impulsionava para uma decisão rápida. Com o jantar marcado para a noite de sexta-feira, a dúvida pairava em minha mente. Deveria eu ir? E se, ao aceitar o convite, eu estivesse entrando em uma armadilha? Conforme o convite, eu escolhi meu melhor smoking e me dirigi ao hotel. Ali, havia toda uma preparação para o jantar. Convidados distintos, boa bebida e comida. Um evento de gala. Tal como um certo detetive inglês, eu observei atentamente os passos dos convidados e o ambiente ao meu redor. O Manhatan Grand Hotel, imponente e luxuoso, estava preparado para um evento de grande prestígio. A decoração, exuberante, refletia a importância da ocasião. O brilho dourado das luzes refletia-se nas taças de cristal, e o som suave de uma orquestra tocando em um canto do salão dava o tom sofisticado. O ambiente estava repleto de convidados distintos, bem vestidos, cada um mais elegante que o outro, mas algo me dizia que este não era um evento comum.
Eu estava ali, com meu melhor smoking, observando tudo com a discrição de um verdadeiro detetive. Cada gesto, cada palavra, cada movimento dos convidados me chamava a atenção. Como um certo detetive inglês que, em outros tempos, dissecava cada pista com precisão, eu seguia o ritmo do salão com a mesma calma estratégica.
O olhar atento buscava mais do que simples interações sociais. Eu procurava qualquer sinal, qualquer detalhe que pudesse indicar que algo estava fora do lugar. Natasha não era uma mulher comum, e o convite tinha mais camadas do que eu poderia imaginar. Talvez fosse mais uma peça de um grande jogo, e eu, como sempre, estaria no centro de tudo.
Entre os convidados, alguns pareciam mais nervosos do que outros, e as conversas nas mesas flutuavam entre risos e olhares furtivos. Havia algo de estranhamente calculado nos movimentos de certos indivíduos. E, como uma peça de teatro bem ensaiada, cada gesto parecia ter um propósito.
Quando avistei Natasha pela primeira vez, ela estava em pé perto da entrada, cumprimentando seus convidados com um sorriso elegante. Seus olhos, no entanto, revelavam uma complexidade que contrastava com a fachada de confiança que ela exibia. Não era difícil perceber que ela sabia que eu estava ali observando.
Ela me viu. A reação de seus olhos foi rápida, mas houve um momento de reconhecimento, como se ela já soubesse que eu entenderia a mensagem oculta naquele convite.
Enquanto o jantar seguia, uma pergunta se instalava em minha mente: Natasha estava realmente me convidando para um jantar ou, na verdade, havia algo mais profundo por trás daquele gesto? O que ela esperava de mim nesta noite?
Natasha caminhava em minha direção com a elegância de alguém que domina o ambiente, mas havia algo mais em sua postura. Seus passos eram lentos, calculados, como se cada movimento fosse ensaiado. O brilho dos lustres refletia-se em seu vestido longo de um vermelho profundo, fazendo-a parecer ainda mais imponente em meio à multidão de convidados distraídos pelo luxo do evento.
Ela não parecia se importar com os olhares que a seguiam ou com as conversas ao redor. Seu foco estava em mim. Eu permaneci imóvel, apenas observando, aguardando para entender o motivo daquele convite.
Quando finalmente parou à minha frente, Natasha sorriu de forma enigmática. — Detetive Tommy... — Sua voz era suave, mas carregava um peso oculto. — Fico feliz que tenha vindo.
Ergui uma sobrancelha, cruzando os braços de leve. — Você fez parecer que eu não tinha escolha. — Respondi, com um tom meio divertido, meio sério. Ela soltou um riso curto e desviou o olhar por um instante, como se ponderasse algo. Então, voltou-se para mim com uma expressão mais séria. — Precisamos conversar. Mas não aqui. Meu instinto apitou. O tom de sua voz havia mudado. Isso não era apenas um jantar de gala. Algo estava por trás daquela noite, algo que ela queria me dizer longe dos ouvidos atentos dos convidados. — Estou ouvindo. — Disse, mantendo minha postura descontraída, mas atento a qualquer movimento ao nosso redor. Natasha se inclinou ligeiramente, aproximando-se o suficiente para que apenas eu pudesse ouvi-la. — Há algo que você precisa saber. Algo que pode mudar tudo. Seus olhos encontraram os meus por um segundo, e ali havia mais do que simples mistério. Havia urgência. A noite, que antes parecia apenas um evento sofisticado, acabava de se tornar um novo jogo perigoso. — Venha comigo. — Ela disse, antes de se virar e caminhar em direção à saída lateral do salão. E, como um jogador que acaba de receber sua primeira pista, eu a segui. Quando entramos no elevador... Assim que as portas do elevador se fecharam, um silêncio diferente preencheu o espaço. Longe dos olhares dos convidados, a energia entre Natasha e eu mudou. Ela se virou devagar, apoiando-se levemente na lateral espelhada, o olhar intenso pousando sobre mim. — Finalmente sozinhos... — disse ela, a voz baixa, quase um sussurro. A luz amarelada do elevador suavizava suas feições, mas seus olhos brilhavam com algo mais do que mistério. Havia uma provocação ali, um jogo que ela parecia determinada a jogar. — Achei que queria conversar — respondi, mantendo o tom neutro, mas ciente da aproximação calculada dela. — E quero... — Natasha sorriu de canto, dando um passo à frente. — Mas não apenas com palavras. Sua mão deslizou lentamente pelo tecido do meu paletó, ajeitando um detalhe invisível na lapela, um toque leve, mas proposital. O perfume dela, uma mistura envolvente de jasmim e algo amadeirado, preencheu o espaço reduzido entre nós.
O elevador subia em um ritmo lento, como se conspirasse a favor dela.
— Você sempre tão atento, tão focado no mistério... — ela murmurou, inclinando-se ligeiramente para mais perto. — Mas e se, por uma noite, você simplesmente deixasse de lado as perguntas? Seu olhar encontrou o meu, desafiador, esperando minha reação. Era um convite sem palavras, uma promessa velada. Eu poderia recuar, manter o profissionalismo, fingir que não percebia a tensão elétrica no ar. Mas algo me dizia que, com Natasha, resistir era um jogo que eu já havia perdido antes mesmo de começar. O elevador continuava sua lenta ascensão, como se o tempo se alongasse propositalmente entre nós. Natasha não se afastava, e seu olhar brincava com o meu, desafiador, carregado de intenções que dispensavam palavras.
Eu podia sentir a proximidade de seu corpo, a leve pressão de sua mão em meu peito, seus dedos deslizando sutilmente pelo tecido do meu smoking.
— Você não disse nada, detetive... — ela provocou, seu rosto a centímetros do meu. — Ainda estou decidindo qual resposta você quer ouvir.
Ela sorriu de lado, satisfeita com o jogo. Mas antes que pudesse responder, o elevador parou, e as portas se abriram suavemente.
Natasha deslizou para fora, deixando um rastro de perfume e mistério no ar. Olhou por cima do ombro, esperando que eu a seguisse. Eu segui.
O corredor era silencioso, iluminado por luzes baixas que criavam um ambiente intimista. Natasha caminhou à frente, sua silhueta destacando-se no vestido justo. Cada passo seu parecia ter sido ensaiado para prender minha atenção. Ela parou diante da porta de um dos quartos e deslizou o cartão magnético. A luz verde piscou, e a porta se abriu. Natasha virou-se para mim antes de entrar, sua expressão carregada de expectativa.
— Vai ficar parado aí, Tommy?
Eu não fiquei. Assim que entramos, a atmosfera mudou completamente. Assim que a porta se fechou atrás de nós, Natasha não hesitou. Seu olhar ardente encontrou o meu por um breve segundo antes que seus lábios tomassem os meus, quentes, famintos, carregados de uma urgência contida por tempo demais.
Suas mãos deslizaram pelo meu peito, desabotoando meu smoking com uma lentidão provocante, como se saboreasse cada momento. Meus dedos encontraram sua cintura, puxando-a para mais perto, sentindo o calor de seu corpo contra o meu.
Entre beijos e carícias, fomos nos perdendo no desejo que crescia a cada toque. O perfume dela misturava-se ao cheiro suave do quarto, uma combinação intoxicante. Seu vestido deslizou suavemente por sua pele, revelando curvas que pareciam ter sido moldadas para a perdição.
As luzes baixas lançavam sombras suaves sobre nossos corpos enquanto caíamos sobre os lençóis macios, entregues ao prazer que agora nos dominava. Cada toque, cada suspiro, cada olhar trocado carregava uma intensidade que palavras jamais poderiam descrever.
Naquela noite, não havia mistérios a serem resolvidos, nem perguntas a serem feitas. Apenas o calor de dois corpos que, por algumas horas, esqueceram do mundo lá fora. Lá embaixo, o grande salão ainda pulsava com vida—convidados brindavam, risos ecoavam e o tilintar de taças se misturava à música suave da orquestra. Era um reino de luxo e poder, onde todos desempenhavam seus papéis com maestria.
Mas ali, naquele quarto, Natasha era a rainha.
A luz amena dourava sua pele enquanto ela me olhava de cima, os lábios entreabertos, os cabelos caindo em ondas desalinhadas sobre os ombros nus. Sua respiração era lenta, controlada, como se soubesse exatamente o efeito que tinha sobre mim.
— Gostou do meu convite, detetive? — ela sussurrou, uma provocação disfarçada em doçura.
Eu não precisei responder. Meus dedos percorreram sua pele, mapeando-a como se cada curva fosse um mistério que só eu tivesse permissão para desvendar. Seus lábios voltaram a encontrar os meus, e a noite seguiu seu curso, marcada por suspiros, carícias e a entrega absoluta de dois corpos que já haviam jogado demais com o destino.
Ali, entre lençóis de cetim e sombras dançantes, Natasha reinavia. E eu, por aquela noite, fui seu súdito mais devoto.
Nosso encontro começou suavemente, com um beijo que parecia durar uma eternidade. Meus lábios exploraram os de Natasha, enquanto minhas mãos deslizavam pelo seu corpo, sentindo cada curva e cada detalhe. Eu me ajoelhei diante dela, olhando para cima enquanto ela me olhava com desejo.
— Você tem ideia do que você está fazendo comigo, detetive? — ela perguntou, sua voz um sussurro que ressoou no quarto.
Eu não respondi com palavras. Em vez disso, meus dedos subiram pelas suas pernas, acariciando a pele suave até chegar às suas coxas. Ela soltou um leve gemido, seus olhos se fechando por um momento. Eu continuei, minhas mãos explorando cada centímetro dela, enquanto minha boca seguia o caminho deixado pelas minhas mãos.
Quando finalmente cheguei ao local mais íntimo, ela já estava respirando pesadamente. Eu usei a língua e os lábios para explorar, cada movimento delicado e calculado, trazendo-a a um ponto de quase loucura. Seus dedos se enroscaram nos meus cabelos, puxando-me para mais perto.
Depois de um tempo, ela me puxou para cima, seus olhos brilhando com desejo. — Meu turno — ela murmurou, empurrando-me para trás. Eu me deitei na cama, olhando para ela enquanto ela se movia com uma elegância que só pudesse ser dos anos 30. Ela se deslizou sobre mim, seus lábios encontrando os meus novamente, enquanto suas mãos deslizavam pela minha pele.
Ela se moveu lentamente, cada movimento dela uma dança sensual. Eu podia sentir cada parte dela, cada movimento dela trazendo-me a um estado de extrema excitação. Seus suspiros eram música, e seus movimentos eram uma coreografia perfeita.
Quando finalmente chegamos ao clímax, foi como se o mundo parasse. Tudo o que havia era ela e eu, perdidos em um momento de pura conexão e prazer.
— Você é incrível, Natasha — disse eu, meu coração ainda batendo acelerado.— E você, detetive. Você é o rei deste reino — ela respondeu, um sorriso misterioso se formando em seus lábios.
E assim, a noite continuou, cheia de carícias, risos e um senso de intimidade que transcendia o tempo e o espaço.
Quando Natasha jogou seu corpo sobre o meu, a sensação foi elétrica. Ela me olhou diretamente nos olhos, seus cabelos caindo em ondas desalinhadas sobre os ombros nus. Seus lábios estavam entreabertos, e eu pude sentir o calor de sua respiração. Ela começou a se mover lentamente, cada movimento dela uma dança sensual.
— Detetive, você gosta disso? — perguntou suavemente, seus olhos brilhando com desejo.
Eu não consegui responder com palavras. Em vez disso, minhas mãos deslizaram pela sua pele, explorando cada curva e cada detalhe. Eu me ajoelhei diante dela, meus lábios encontrando os de Natasha novamente, enquanto suas mãos se enroscavam em meus cabelos.
Ela se inclinou para mim, seus lábios deslizando pelo meu pescoço, deixando um rastro de beijos quentes. Minhas mãos se apertaram em sua cintura, puxando-a mais perto. Ela começou a se mexer com mais intensidade, cada movimento dela trazendo-me a um estado de extrema excitação.
— Gostaria de mais? — ela sussurrou, seus lábios perto do meu ouvido.
Eu assenti, meus dedos se apertando em sua pele. Ela se levantou um pouco, seus olhos brilhando enquanto me olhava. Ela se moveu para cima e para baixo, cada movimento dela uma dança perfeita. Eu podia sentir cada parte dela, cada movimento dela trazendo-me a um ponto de quase loucura.
Depois de um tempo, ela se inclinou para beijar meus lábios novamente, um gesto doce e íntimo que completou a noite. Nos recompusemos lentamente, como dois cúmplices que haviam compartilhado um segredo proibido. Natasha vestiu seu vestido com a mesma elegância calculada de antes, mas agora havia algo diferente nela—uma leveza no olhar, um brilho malicioso nos lábios.
Eu ajeitei meu smoking, respirando fundo antes de encarar meu reflexo no espelho. Não importava quantas vezes eu vestisse essa máscara de detetive frio e analítico, Natasha sempre encontrava uma forma de me desmontar, de me fazer esquecer, ainda que por alguns instantes, a natureza do jogo em que estávamos envolvidos.
Quando descemos pelo elevador, o mundo lá fora parecia ter seguido seu curso sem notar nossa ausência. O burburinho no saguão continuava intenso, os convidados ainda envoltos em suas conversas animadas e taças brilhantes de champanhe.
Natasha voltou a assumir seu papel de anfitriã, deslizando pelo salão com a mesma graça de antes. Mas agora, cada vez que nossos olhares se cruzavam, um segredo silencioso pairava entre nós. Eu peguei um copo de uísque do balcão e me encostei discretamente em uma das colunas, observando o ambiente. Algo me dizia que aquela noite ainda não havia terminado. E eu estava certo. No canto do salão, um homem de olhar atento me observava. Não disfarçava, não fingia. Ele queria que eu o notasse. O jogo ainda estava em andamento.
続く
Autor Ismael Faria DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
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Sobre o final do livro 'Mau Hábito', por Clara
Assim como a Thayna, esperei por esse momento ansiosamente e também senti que seus pais, tão amorosos e diferentes de todos os pais daquele ambiente que ela descrevia, a aceitariam e a amariam independentemente de como se apresentasse, apesar de terem certa dificuldade de entender no início. Acabei o livro com a mesma sensação, pensando em como essa história é uma narrativa tão única, mas também tão comum a tantas pessoas que não se sentem pertencentes ao corpo com o qual nasceram. 
Assim como o André, sentirei falta de todos os personagens tão bonitos apresentados nesse livro. O Antônio no bar, a Margarida com sua doçura, as Moiras com suas peculiaridades e também força. Lembrei de quando eu assistia "Priscilla, a rainha do deserto" com a minha mãe quando era criança. Para mim parecia um ambiente acolhedor e foi exatamente isso que essas personagens apresentaram no livro. É triste perceber que elas são tão acolhedoras em um mundo que não as acolhe.
Assim como a Maria Raíssa, precisei fechar o livro após seu fim e ficar um tempo em silêncio absorvendo a beleza triste daquele último capítulo. Mas sinto que foi um capítulo de ressureição. Apesar da morte da Margarida, foi o renascimento da nossa protagonista.
E o que eu espero para depois dessa história? Acho que nada poderia ser mais bonito e crível do que o que a Gersika apresentou.
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