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⊹ 、 ⠀ ་ ⸼ ⸒ ✟ ⠀ ⠀ ⠀𝐇𝐀𝐍𝐃𝐄 𝐄𝐑𝐂𝐄𝐋? não! é apenas 𝐒𝐄𝐅𝐀 𝐀𝐘𝐆𝐔𝐍, ela é filha de 𝐇𝐀𝐃𝐄𝐒 do chalé 13 e tem 27 𝐀𝐍𝐎𝐒. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no 𝐍𝐈𝐕𝐄𝐋 𝐈𝐈𝐈 por estar no acampamento há 14 𝐀𝐍𝐎𝐒, sabia? e se lá estiver certo, 𝐒𝐄𝐅𝐀 é bastante 𝐎𝐓𝐈𝐌𝐈𝐒𝐓𝐀 mas também dizem que ela é 𝐒𝐀𝐑𝐂𝐀𝐒𝐓𝐈𝐂𝐀. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
⠀ ⠀ ⠀ CONEXÕES ✟ STARTER CALL ✟ DIARIOS DE UM SEMIDEUS
Instrutora de meditação (tem o gênio forte);
Tem o costume de gravar mantras e escuta-los durante o dia. Uma forma de manifestar para o universo e também se manter na linha;
Estudou medicina em Nova Roma (largou);
Faz de tudo para não ir em missões, mas quando entra só sai arrastada (literalmente);
BFF das sombras e criaturas duvidosas do pedacinho de submundo que costuma caminhar (sabe de fofocas super random, às vezes, de séculos atrás);
6° sentido para morte. Sente quando tem corpos por perto.
⊹ 、 ⠀ PODERES
Sefa tem acesso a um plano sombrio pelo qual pode se transportar e, por vezes, levar a outros consigo. Acessado através das sombras, o plano é complexo e ardiloso, completamente imerso em escuridão. Caso esteja acompanhada ao atravessá-lo, seu convidado precisa estar em contato direto com a semideusa, do contrário não conseguirá retornar ao plano mortal, ficando perdido para sempre em suas profundezas. Embora Sefa tenha um senso natural de direção quando no plano, sequer ela está a salvo de ficar presa nas sombras que a levam ao lugar, o qual jura fazer parte do submundo. Além disso, a semideusa aprendeu a usar a habilidade como arma, usando-a sem dó contra seus oponentes.
O plano sombrio não é um lugar desabitado. Antes de Sefa começar a usá-lo como arma, monstros já viviam no vazio. A sorte da semideusa é ter feito amigos sem querer por lá.
⊹ 、 ⠀ HABILIDADES
Agilidade sobre-humana e previsão.
⊹ 、 ⠀ ARMA
Umbra Mortis. O par de adagas de ferro estígio carrega, além das lâminas afiadas, a capacidade de desorientar o oponente ao resvalar uma contra a outra.
⊹ 、 ⠀ BIOGRAFIA
Talvez fosse o destino dos filhos de Hades serem fadados à solidão.
Talvez, numa brincadeira mesquinha das moiras, fosse a falha mortal dos herdeiros do submundo.
Talvez… Fosse a única parte de si que o pai compartilhou com sua prole.
Qualquer que fosse o motivo, Sefa preferia atribuir a outros as causas da própria solidão. Decerto não poderia ser culpa sua; não quando o sentimento a acompanhava até onde conseguia lembrar. Cresceu sozinha, afinal, com um nome dado por freiras e nenhuma família à vista. Ninguém sabia quem era sua mãe, muito menos o pai. Para todos os efeitos, era como se um anjo a tivesse entregado aos braços das irmãs — e como um presente divino foi tratada.
Claro, nem todo carinho de suas mentoras era capaz de preencher o cantinho tóxico na sua mente, aquele que não hesitava em recordá-la todo dia o quanto não era querida. Sefa se forçava a sorrir sempre que o lembrete a atormentava, sorrisos que foram ficando mais e mais brilhantes com o passar dos anos. Não por se acreditar digna da lealdade e presença de alguém, pelo contrário. A faceta feliz, que embora fosse em parte genuína, requeria da Aygün esforço hercúleo ao passo que seus demônios ganhavam força. Tanta, que certo dia a jovem órfã despertou para encarar um olhar demoníaco pairando sobre si.
Mãos feitas de garras, olhos completamente negros e a face cadavérica eram exatamente como imaginava que seus pensamentos mais obscuros se materializaram. Não esperava, porém, a respiração quente e pútrida contra seu rosto. Uma respiração pesada, fedida e tão, tão real. Graças a ela, Sefa despertou de seu estupor, ainda que tenha desejado instantaneamente que Morfeu a tivesse mantido em seus braços, pois os gritos que chegaram aos seus ouvidos conseguiam ser mais horrendos que a criatura feita de sombras em seu quarto.
Surpreendentemente, o demônio não atacou a Aygün. A mão de garras repousou contra seus lábios, interrompendo os gritos que não fazia ideia de quando havia começado. Sentia a morte, a ouvia. Mas não vinda da criatura sombria. Seu toque quase parecia… Protetor. Sempre foi uma criança esquisita, peculiar; uma que fazia questão de rezar uma rodada extra de Ave Marias e Pai Nossos. Sabia que algo dentro de si era diferente e não de forma positiva, como as irmãs tentavam convencê-la. Sentir que aquele monstro estava ali para protegê-la apenas selava o caixão.
Não estava errada, no entanto. Louca, talvez, mas não errada. Quem sabe todo o episódio não passasse de um terror noturno bizarro? Uma experiência mental da qual não tinha conhecimento, mas certamente iria pesquisar sobre. Num milésimo de segundo, as teorias mais desvairadas e jamais cogitadas por um ser humano passaram por sua mente. Isso porque, enquanto gritos e sons bestiais assombram o andar térreo do convento, Sefa foi engolida por pura, densa, impossível-de-ver-um-palmo-diante-do-nariz escuridão. A parte mais absurda disso? Tinha uma visão do próprio quarto, onde assistiu a uma quimera invadi-lo.
Embora enxergasse e ouvisse a besta em perturbadora proximidade, a criatura não parecia capaz do mesmo. Muito além do estágio de prometer mundos e fundos a todos os santos e deuses — incluso Papai Noel, quando prometeu ser uma boa menina a partir daquele momento —, Sefa só pode encarar enquanto suas coisas eram reviradas e um urro ensurdecedor escapava da criatura.
A quimera já havia partido há tempos quando foi liberada das sombras. A casa estava silenciosa, terrivelmente silenciosa. Com movimentos calmos, Sefa recolheu sua coberta do chão, em seguida o travesseiro. Não se importou com os rasgos no tecido ou com as penas escapando da fronha. Cansaço inimaginável tomou conta de seu pequeno corpo e em sua cabeça, apenas a necessidade de dormir permanecia. Estava tão cansada, tão esgotada… Só precisava de um cochilo. Quem sabe… Quem sabe tudo não desaparecesse até então.
O que não aconteceu.
Ao despertar, não mais deu de cara com um monstro, mas desejou ardentemente que fosse esse o caso. O cheiro da morte impregnava todo o lugar e Sefa não conseguia se obrigar a ver o que a aguardava fora do quarto. Não queria encarar o que sabia estar no corredor, nas escadas, cozinha.
Foi enrolada no canto da cama que o sátiro designado para ela a encontrou. O fato de um ser meio cabra existir sequer causou estranheza após a noite que havia tido. Na verdade, Sefa foi bastante fácil de lidar, se você considerar o choque de uma criança como complacência. Só quando no acampamento, diante da presença de Quíron, que finalmente caiu em si. Toda a dor e trauma reprimidos vieram à tona numa explosão de descontrole. Sombras responderam a sua angústia e mais de um campista se viu vítima de seu episódio, perdidos para sempre no vazio conjurado.
Desolada, Sefa levou consigo o peso de todas as mortes que provocou direta ou indiretamente. Durante o ano que passou sem ser reclamada, manteve-se afastada. Enquanto tantos outros criavam laços de amizade, a Aygün ficava em silêncio, negando qualquer aproximação que pudesse desabrochar em mais que coleguismo.
Felizmente, ao ser reclamada por Hades, a fase de loba solitária não demorou a passar. Aos poucos, o contato com o pai e irmãos foi suavizando os traços mais afiados da semideusa. Embora não o suficiente para torná-la em uma miss simpatia, a mudança permitiu que desenvolvesse certo grau de lealdade e afeição genuína por outros campistas, principalmente aqueles que passavam o ano inteiro ali. Assim, a profecia de Rachel chegou como um balde de água fria. No fundo, sabia que paz e felicidade eram conceitos utópicos para os gregos. Saber, porém, não impedia o sentimento gélido que se alojou em seu estômago, impossível de ignorar. Havia algo de diferente naquela profecia, — e os últimos acontecimentos atestavam sua intuição. Sefa apenas esperava que, eventualmente, conseguissem superar o fim iminente.
De novo.
#⊹ 、 ⠀ ་ ⸼ ⸒ ✟ ⠀ ⠀ ⠀𝑠𝑒𝑓𝑎 𝑎𝑦𝑔𝑢𝑛 › about#n vê gente morta; mas sente#se quiser plotar é só deixar um like q chamo!
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