#mito estrangeiro
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Tá bom made in Korea
Na Coreia do Sul existe uma espécie de “mito” de que todo estrangeiro que não tenha olho puxado é dos Estados Unidos. Amanda Gomes – Brasileiras pelo Mundo. May 22 2016 in: Existe Guarani em SP – 2024 mai 16 Por que os coreanos falam “tá bom”? Dda-bong. Giovanna Pego – Revista KoreaIN Facebook A expressão do nosso português é usada como gíria: é o “TÁ BOM!” (따봉, em coreano). A frase é dita…
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TEMA: MITOS
SUBTEMA: FOLCLORE GREGO
QUADRO: OS ESQUECIDOS
HIPÓLITO
Príncipe de Dois Reinos, Filho de Herói, Neto de Rei, Neto e Bisneto de Deuses, Meio-Irmão de Semideuses
QUEM É
É um personagem mítico do folclore grego, seu pai é o herói e rei Teseu de Atenas¹. Sua mãe é uma amazona Temíscera² e a depender da versão, atende por: Hipólita/Glauce/Melanipe/Antíope³.
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¹ Uma das pólis(cidade-estado), isto é, em termos atuais, uma cidade-nação autônoma de etnia grega.
² Um mítico local onde se atribui haver mulheres guerreiras dentro do folclore grego.
³ Apolodoro, Epítome.
ETIMOLOGIA
O nome Ἱππόλυτος (Hippólytos)¹ é composto por duas partes:
ἵππος (híppos): significa "cavalo". É uma palavra comum no grego antigo para se referir ao animal e, por extensão, a coisas relacionadas à guerra e à nobreza (já que o cavalo era um símbolo de status e poder).¹
λύω (lýo): significa "soltar", "desatar", "liberar". No caso de "λύτος", refere-se ao particípio passivo de "soltar", dando a ideia de "aquele que é solto" ou "aquele que é libertado".¹
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¹ Lindell and Scott and Jones's Greek-English Lexicon
O MITO DE HIPÓLITO
Que fique claro que, estou trazendo textos primários, e não estou fazendo uma leitura anacronista ou revisionista, e sim trazendo o material folclórico como é.
Segundo o mito, Hipólito, filho de Teseu, foi enviado, com seu pai em plena guerra em Atenas, junto da madrasta, Fedra, para Trezena¹, do rei Piteu, na Grécia, um caçador e guerreiro casto e virgem dedicado a Ártemis², fora cobiçado e cortejado por sua madrasta (isto é concordado entre autores e a depender da versão ela,
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¹ Um reino mítico do folclore grego
² Uma divindade virgem e casta, e também atribuída à caça e à vida selvagem, do folclore grego
As (atribuídas) causas de Hipólito,
“Mas eu derrubo todos os que são orgulhosos de mim [...]. [Mas] para o filho de Teseu, [e também] filho da Amazona, Hipólito, o pupilo do santo Piteu, [único] dos cidadãos de Trezena aqui diz que eu [Afrodite] sou a pior das divindades. Ele rejeita a cama e não toca no casamento [...]. Mas em vez disso honra a irmã de Apolo , Ártemis , filha de Zeus, porque ele pensa que ela é a melhor das divindades; Ele passa todo o seu tempo com a deusa virgem na floresta verde, e agita os animais selvagens na terra com seus cães velozes[de caça]” — v. §5,10,15. Eurípides, Hipólito
“[...] encerrou [Hipólito] sua vida por causa de sua castidade [...]” — v. §1-7-4, 4.62.3. Diodoro Sículo, Biblioteca
“[...] porque [Hipólito] odiava todas as mulheres [...]” — v. §1.18. Apolodoro, Epítome
“[...] pois [meu filho] ousou manchar meu leito conjugal com [essa] violência, desonrando [a nós diante] o reverenciado Zeus! [...]” — v. §885. Eurípides, Hipólito.
“[...] e [Fedra] se apaixonando por ele [Hipólito] por causa de sua beleza [...] — v.§1-7. Diodoro Sículo, Biblioteca.
A paixão de Fedra,
“Teseu, o verdadeiro filho de Poseidon , teve Hipólito com a amazona Hipólita, e depois se casou com Fedra, filha de Minos, que se apaixonou profundamente por Hipólito [...].” —v. §34. Plutarco, Paralelos entre as histórias frega e romana, As Morais.
“mas mais tarde, [...] na casa de Piteu (em Trezena), ela pediu a Hipólito para se deitar com ela [...]” — v.§1-7. Diodoro Sículo, Biblioteca.
“[...] Já que ela [Fedra] estava apaixonada por um amor estrangeiro [...].” — v. §30. Eurípides, Hipólito.
“E Fedra [...] apaixonou-se pelo filho [enteado desta] que ele [seu marido] teve com a amazona, a saber, Hipólito , e implorou-lhe que se deitasse com ela. No entanto, ele fugiu de seus abraços [...].” — v. §1.18. Apolodoro, Epítome
As reações de Fedra,
“Dizem que Fedra ficou irritada com sua recusa e, ao retornar a Atenas, contou a Teseu [seu marido] que Hipólito havia proposto deitar-se com ela.” — v.§1-7. Diodoro Sículo, Biblioteca.
“[...] Mas Fedra , temendo que ele pudesse [convencer] a seu pai, abriu [e entrou] em seu quarto [e do marido], rasgou suas vestes e acusou falsamente Hipólito de agressão.” — v. §1.18. Apolodoro, Epítome
Os desfechos de Hipólito,
“[...] Teseu deu crédito à calúnia, e Poseidon, tendo-lhe prometido uma concessão de quaisquer três coisas que ele pedisse, ele fez seu pedido de destruir Hipólito. Então Poseidon enviou um touro para a costa onde Hipólito estava dirigindo [com a] sua carruagem, o que assustou tanto seus cavalos que eles debandaram, e viraram a carruagem matando-o. [...]” — v. §34. Plutarco, Paralelos entre as histórias gregas e romanas, As Morais.
“[...] Teseu acreditou nela e orou a Poseidon [seu pai divino] para que Hipólito [seu filho] perecesse. Então, quando Hipólito estava cavalgando em sua carruagem e dirigindo ao lado do mar, Poseidon enviou um touro da rebentação [do mar], e os cavalos ficaram assustados, a carruagem se despedaçou, e Hipólito, enredado nas rédeas, foi arrastado até morrer.” — v. §1.19. Apolodoro, Epítome
“[...] quanto a Hipólito , que estava dirigindo uma carruagem quando soube da acusação, ele ficou tão perturbado em espírito que [não percebeu que] os cavalos perderam o controle e fugiram [dele], e no caso a carruagem foi despedaçada e o jovem, [que estava] preso nas correias de couro, foi arrastado até morrer.” — v. §1-7-4. Diodoro Sículo, Biblioteca.
Os desfechos de Fedra,
“E como Teseu tinha dúvidas sobre a acusação, ele mandou chamar [seu filho] Hipólito para colocá-lo à prova, e Fedra , temendo o resultado [contra si], enforcou-se [...].” — v. §1-7-4. Diodoro Sículo, Biblioteca.
“[...] E quando sua paixão foi tornada pública, Fedra se enforcou.” — v. §1.19. Apolodoro, Epítome
SOBRE A MÃE DE HIPÓLITO
Sobre o nome de sua amazona mãe,
“[...] Antíope , ou, como alguns dizem, Melanipa; mas Simônides a chama de Hipólita. [...]” — v. §1.16. Apolodoro, Epítome
“[...] Hipólita era a mãe de Hipólito; ela também atende pelos nomes de Glauce e Melanippe.” — v. §5.2. Apolodoro, Epítome
Sobre a relação de seu pai e sua mãe, também há versões,
Trazida,
“(...) Teseu (...) trazendo consigo a amazona [...] de quem ele já tinha um filho, Hipólito.” — v.§4.28.3. Apolodoro, Epítome
Raptada:
“Teseu se juntou a Héracles em sua expedição contra as amazonas e raptou Antíope, (...). ” — v. §1.16. Apolodorus, Epítome
Sobre a relação de seu pai com sua mãe e até sua morte também há versões que dela distintas, a saber,
Como inimiga de seu pai:
“[...] Hipólita apareceu armada junto de suas amazonas , e ameaçou que mataria os convidados e Teseu. [...] — v. §5.2. Apolodoro, Epítome
“[...] Então uma batalha ocorreu, e ela foi morta, seja involuntariamente por sua aliada, Pentesília, ou por Teseu, ou porque seus homens, vendo a atitude ameaçadora das amazonas, fecharam as portas às pressas e assim a encurralaram e a mataram.” — v. §5.2. Apolodoro, Epítome
Como aliada de seu pai:
“[...] Teseu entrou em batalha com as amazonas , e como os atenienses as superaram em bravura, ele obteve a vitória, e das amazonas que se opuseram a ele, algumas ele matou na época e o resto ele expulsou da Ática. [...] — v. §4.28.3. Diodoro Sículo, Biblioteca
“[...] E aconteceu que Antíope , que estava lutando ao lado de seu marido Teseu, se destacou na batalha e morreu lutando heroicamente.” — v. §4.28.3. Diodoro Sículo, Biblioteca
LINHA CRONOLÓGICA
Fiz esta linha cronológica em ordem decrescente. E selecionei autores que citam o personagem direta ou indiretamente até cerca do século I e II de a.E.C, o que os permite até duzentos ou trezentos anos ainda escrevendo sobre o tema sem tantas alterações e correções com o passar dos anos.
Inclusive, observando as fontes, a maioria dos autores pós-Eurípides parecem conhecer seus materias, e aí podem se tornar fontes secundárias. Daí autores pós-Apolodoro e Diodoro — que são fontes secundárias de, provavelmente, Eurípides — passam a ser fontes terciárias, pois em algumas vezes os citam diretamente, outras citam indiretamente Diodoro e Apolodoro; todavia, eu exclui as fontes terciárias, e tentei focar até as fontes secundárias.
Quanto a Luciano de Samósata e Pausânias, o Geógrafo, ambos visitaram a península grega, e embora ambos não parecem, nem de perto, ter conhecido Diodoro, Apolodoro ou Eurípides, ambos citam locais, em suas viagens, onde a figura de Hipólito é atribuída ou citada, o que me faz trazê-los aqui.
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E.C = d.C
Significa "Era Comum", e é o equivalente científico para "Depois de Cristo", no senso comum. E sim, a ideia é depois do ano 1, isto é, 1 E.C
a.E.C = a.C
Significa "Antes da Era Comum" e é o equivalente científico para "Antes de Cristo", no senso comum. E sim, a ideia é antes do ano 1, isto é, 1 a.E.C
A. PERÍODO CLÁSSICO
Eurípides, Hipólito (m. 428 a.E.C.)
Resumo: Tragédia que explora a história de Hipólito e os eventos trágicos decorrentes da falsa acusação de sedução por sua madrasta, Fedra.
Propósito do Autor: Eurípides escreveu para explorar temas complexos como a honra, a moralidade e o papel dos deuses na vida dos humanos. Ele usou o mito de Hipólito para discutir a natureza da culpa e da justiça.
Papel/Ofício do Autor: Dramaturgo e poeta trágico, conhecido por sua habilidade em explorar aspectos psicológicos e sociais profundos em suas peças.
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A peça foi produzida pela primeira vez para a cidade-estado de Atenas em 428 a.E.C. e ganhou o primeiro destaque já como parte de uma trilogia.
Eurípides tratou do mito pela primeira vez em uma peça anterior, Hippolytos Kalyptomenos (Ἱππόλυτος καλυπτόμενος – Hipólito Velado), que agora está perdida; o que se sabe dela é baseado em ecos encontrados em outros escritos antigos. A peça anterior, e a que sobreviveu, são ambas intituladas Hipólito, mas para distinguir as duas, tradicionalmente receberam os nomes Hippolytus Kalyptomenos e Hippolytus Stephanophoros (Ἱππόλυτος στεφανοφόρος – "Hipólito, o portador da coroa").
Acredita-se que o conteúdo da peça desaparecida Hipólito Caliptomeno retratava uma Fedra descaradamente lasciva que fez propostas sexuais diretas a Hipólito, o que aparentemente ofendeu o público da peça.
B. PERÍODO HELENÍSTICO
Apolodoro, Biblioteca (m. I século a.E.C.)
Resumo: Compilação de mitos e genealogias que inclui a história de Hipólito em contexto com outros mitos gregos.
Propósito do Autor: Apolodoro tinha a intenção de fornecer um resumo abrangente das tradições mitológicas gregas, servindo como um recurso educativo e referencial para o estudo da mitologia.
Papel/Ofício do Autor: Erudito e mitógrafo, responsável por compilar e sistematizar o conhecimento mitológico da Grécia Antiga.
Apolodoro, Epítome (m. I século a.E.C.)
Resumo: Resumo da Biblioteca, mantendo a narrativa sobre Hipólito em um formato mais condensado.
Propósito do Autor: Servir como uma versão abreviada e acessível da Biblioteca, facilitando o acesso às informações mitológicas.
Papel/Ofício do Autor: Similar ao de Apolodoro na Biblioteca, com foco na sistematização e condensação do conhecimento mitológico.
Diodoro Sículo, Biblioteca (m. 60-30 a.E.C.)
Resumo: História universal que inclui a história de Hipólito dentro do contexto de outros mitos e tradições gregas.
Propósito do Autor: Diodorus visava criar uma narrativa histórica abrangente, integrando eventos históricos e mitológicos para oferecer uma visão coesa da história e cultura grega.
Papel/Ofício do Autor: Historiador, conhecido por seu trabalho em compilar e interpretar a história universal, incluindo a mitologia.
B. PERÍODO GRECO-ROMANO
Plutarco, Vida de Teseu (m. 100 a.E.C.)
Resumo: Biografia de Teseu que inclui a história de seu filho Hipólito e os eventos relacionados a ele.
Propósito do Autor: Plutarco escreveu para explorar e comparar as virtudes e falhas dos grandes homens da antiguidade, usando figuras como Teseu para refletir sobre moralidade e liderança.
Papel/Ofício do Autor: Biógrafo e filósofo, conhecido por suas Vidas Paralelas, que comparam figuras históricas gregas e romanas.
Plutarco, As Morais (m. 100 a.E.C.)
Resumo: Ensaios sobre ética e filosofia, com referências que podem incluir aspectos da história de Hipólito.
Propósito do Autor: Explorar temas de ética, filosofia e comportamento humano, utilizando exemplos históricos e mitológicos para ilustrar suas ideias.
Papel/Ofício do Autor: Filósofo e moralista, que escreveu sobre uma ampla gama de temas, incluindo ética e comportamento.
Pausânias, Descrição da Grécia (m. II século E.C.)
Resumo: Descrição dos locais e tradições da Grécia, incluindo mitos e referências a Hipólito em contexto regional.
Propósito do Autor: Oferecer um registro detalhado das localidades e tradições gregas, incluindo suas associações mitológicas e históricas.
Papel/Ofício do Autor: Geógrafo e viajante, conhecido por suas descrições detalhadas das regiões e suas histórias.
Luciano de Samósata, A Deusa Síria (m. II século E.C.)
Resumo: Diálogo satírico que discute cultos e figuras mitológicas, com possíveis referências a Hipólito.
Propósito do Autor: Criticar e satirizar os cultos religiosos e figuras mitológicas, refletindo sobre a prática religiosa e a adoração.
Papel/Ofício do Autor: Sátirico e escritor, famoso por suas obras que misturam humor satírico e crítica social.
CONCLUSÃO
É difícil, a mim, dizer de alguma veracidade da existência do personagem, todavia, Luciano de Samósata e Pausânias, o Geógrafo, se concordam e corroboram sobre a existência do túmulo (real ou forjado) de Fedra e Hipólito, e inclusive de culto dedicado a Hipólito. Muito embora, nenhum dos dois seja mitógrafo ou historiador, apenas visitantes ou passageiros na península grega,
“[...] A Hipólito, filho de Teseu, é dedicado um lugar muito famoso, no qual há um templo com uma imagem antiga. Diomedes, [o herói tróiano] dizem, [esculpiu] estas, e além disso, foi o primeiro a sacrificar a Hipólito . Os trezenianos têm um sacerdote [do culto] a Hipólito, que ocupa seu ofício sagrado por toda a vida, e sacrifícios anuais foram estabelecidos. Eles também observam o seguinte costume: toda donzela antes do casamento corta uma mecha para Hipólito e, tendo-a cortado, ela a traz ao templo e a dedica. [Inclusive] eles não querem que ele tenha sido arrastado até a morte por seus cavalos, [pois] embora conheçam seu túmulo, não o mostram [...] .” — v. §2.32.1. Pausânias, Descrição da Grécia
“[...] Os trezenianos fizeram uma lei [e tradição] para suas moças e moços nunca se casarem até que tenham dedicado seus cabelos a Hipólito [...] Os jovens dedicam o primeiro crescimento em seu queixo, então eles [dedicam e também] desfazem os cabelos [presos] das moças , que foram sagrados [a Hipólito] desde o nascimento; eles então os cortam no santuário e os colocam em vasos, alguns em vasos de prata, alguns em ouro, e depois de colocá-los no templo e inscrever o nome no vaso, eles partem. Eu mesmo realizei esse ato quando moço, e meu cabelo ainda permanece no santuário, com meu nome no vaso.” — v.§60. Luciano de Samósata, A Deusa Síria.
“Há também o túmulo de Fedra, não muito longe do túmulo de Hipólito, que é um túmulo perto de [uma] murta. A imagem de Asclépio foi feita pelo [escultor] Timóteo, mas os trezenianos dizem que não é Asclépio, mas uma semelhança de Hipólito. Lembro-me também de ver a casa de Hipólito; antes dela está o que é chamado de Fonte de Héracles , pois Héracles, dizem os mesmos, descobriu [ali] a água.” — v. §2.32.4. Pausânias, Descrição da Grécia
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Não é um mito sobre imigração mas Zeus é também conhecido como deus da hospitalidade e protetor dos estrangeiros (logo, imigrantes). Precisaria dar uma pesquisada no site do Theoi, pois não tenho as citações de memória, mas sei que ou na Ilíada ou Odisseia existem menções específicas sobre ser uma “obrigação” tratar bem estrangeiros e pedintes por conta de Zeus. (Meio aquela história de ‘e se esse mendigo for Jesus te pedindo?’ mas é Zeus kk). Não sei se é bem isso que o outro anon estava procurando mas pode ser que ajude!
Sim, o conceito das leis de hospitalidade da xenia!
Acho que não era exatamente o que o outro anon estava procurando, porque ele perguntou de mitos sobre estrangeiros que entram em aventuras, mas é um conceito pertinente, inclusive com paralelos em todo o mundo antigo, não só entre os gregos (aqui neste link tem o caso de um poema babilônico).
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Análise completa do Livro japonês O Cortador de Bambu.
Não foi possível a continuação do conto pois seriam vários dias necessários para concluir, então preferi criar esse resumo detalhado e abrangendo diversos temas. Espero que gostem!
Título Original: 竹取物語 (Taketori Monogatari)
Autor: Anônimo
Período: Heian (794-1185)
Resumo:
"O Conto do Cortador de Bambu" é uma antiga obra da literatura japonesa, muitas vezes considerada o primeiro romance japonês. A história começa com um velho cortador de bambus chamado Taketori no Okina, que encontra um minúsculo bebê brilhante dentro de um tronco de bambu. Ele e sua esposa, que não têm filhos, decidem criá-la e dão-lhe o nome de Kaguya-hime (Princesa Kaguya).
À medida que Kaguya-hime cresce, sua beleza se torna incomparável, atraindo a atenção de muitos nobres e até do imperador. Cinco nobres de alta estirpe se aproximam de Kaguya-hime, pedindo sua mão em casamento. Para afastá-los, ela lhes impõe tarefas impossíveis, como recuperar relíquias míticas e objetos lendários. Cada nobre falha em sua missão, revelando sua natureza gananciosa e desonesta.
O próprio imperador, Mikado, também se apaixona por Kaguya-hime e tenta conquistá-la, mas ela gentilmente o recusa, explicando que não pertence a este mundo. Com o tempo, Kaguya-hime revela a seus pais adotivos que ela é, na verdade, uma princesa da lua, enviada à Terra como punição. Apesar de suas súplicas para ficar com eles, sua permanência na Terra está chegando ao fim.
No final da história, emissários celestiais vêm buscar Kaguya-hime para levá-la de volta à lua. Apesar da tristeza e do lamento de seus pais adotivos e do imperador, Kaguya-hime aceita seu destino e parte, deixando para trás uma carta de despedida e uma elixir da imortalidade para o imperador. Devastado pela perda, o imperador ordena que o elixir seja queimado no Monte Fuji, simbolizando sua rejeição à imortalidade sem Kaguya-hime.
Temas Principais:
Natureza Efêmera da Vida: A transitoriedade da beleza e da vida humana é um tema central, refletindo a filosofia budista que permeia a obra.
Futilidade das Riquezas e Poder: A narrativa demonstra que riqueza e poder são insuficientes para conquistar o amor verdadeiro ou alcançar a felicidade duradoura.
Misticismo e Sobrenatural: Elementos sobrenaturais, como a origem celestial de Kaguya-hime e as tarefas impossíveis, conferem um caráter mítico à história.
"O Conto do Cortador de Bambu" não é apenas uma peça fundamental da literatura japonesa antiga, mas também uma reflexão profunda sobre a natureza humana, amor, e o destino. Sua ressonância continua a inspirar adaptações e interpretações, solidificando seu lugar como um tesouro literário atemporal.
Os Mistérios de "O Conto do Cortador de Bambu"
1. Autoria Desconhecida: Apesar de sua importância na literatura japonesa, o autor de "O Conto do Cortador de Bambu" permanece anônimo. Especulações sugerem que a obra pode ter sido escrita por um aristocrata da corte ou até mesmo por uma mulher, um conceito revolucionário para a época. A falta de registros históricos concretos apenas adiciona ao enigma.
2. Origens Temporais e Influências: A data exata da composição do conto é incerta. Acredita-se que tenha sido escrito durante o Período Heian (794-1185), mas não há consenso. O conto pode ter sido influenciado por mitos e folclore mais antigos, tanto japoneses quanto estrangeiros, incluindo contos chineses e budistas.
3. Temas Sobrenaturais e Simbolismos: A natureza celestial de Kaguya-hime e suas origens na lua levantam questões sobre o simbolismo e as influências religiosas e filosóficas do conto. A história incorpora elementos do budismo e do xintoísmo, refletindo a visão do mundo e as crenças da época. A presença de tarefas impossíveis, criaturas míticas e objetos lendários sugere um simbolismo profundo, que continua a ser debatido por estudiosos.
4. Motivações de Kaguya-hime: As ações de Kaguya-hime, especialmente sua recusa em casar-se e seu retorno à lua, são enigmáticas. Sua tristeza ao deixar a Terra e seus pais adotivos sugere uma luta interna entre o dever celestial e os laços emocionais humanos. O motivo exato de sua punição e envio à Terra nunca é claramente explicado, deixando espaço para interpretação.
5. Final Ambíguo: O final do conto, onde o imperador queima a carta e o elixir da imortalidade no Monte Fuji, levanta questões sobre a rejeição da imortalidade e a aceitação da mortalidade. Este ato pode ser visto como uma metáfora para a efemeridade da vida humana e a busca por um significado mais profundo além da imortalidade física.
6. Interpretações e Adaptações: Ao longo dos séculos, "O Conto do Cortador de Bambu" tem sido sujeito a inúmeras interpretações e adaptações. Cada adaptação, seja no teatro Noh, na literatura moderna ou no cinema, oferece uma nova perspectiva sobre os mistérios e simbolismos do conto. A versão cinematográfica de 2013 pelo Studio Ghibli, "O Conto da Princesa Kaguya", por exemplo, aprofunda os aspectos emocionais e filosóficos da história, destacando a luta de Kaguya-hime entre o dever celestial e seus desejos humanos.
Conclusão: "O Conto do Cortador de Bambu" é mais do que uma simples história antiga; é um mosaico complexo de mistérios e simbolismos que continua a intrigar e fascinar leitores e estudiosos. Cada camada do conto oferece novas questões e interpretações, garantindo que sua relevância e mistério perdurem por gerações futuras.
Kaguya-hime: Entre a Virtude e a Malícia
9 de julho de 2024
Tóquio, Japão — "O Conto do Cortador de Bambu" continua a ser uma fonte de fascínio e debate, particularmente em relação à personagem central, Kaguya-hime. Alguns leitores a veem como uma figura caprichosa e cruel, enquanto outros a interpretam como uma mulher sábia e prudente. Este dilema é evidenciado pelos desafios que ela impõe aos seus pretendentes, o que levanta questões sobre a verdadeira natureza das suas intenções e a moralidade de seus atos.
Os Desafios Impossíveis
Kaguya-hime estabelece tarefas aparentemente impossíveis para seus cinco pretendentes aristocráticos, que vão desde recuperar relíquias míticas até encontrar objetos lendários:
A tigela de pedra de Buda da Índia.
A árvore de joias do Monte Horai.
A pele de um rato de fogo da China.
O colar de dragão do mar.
A concha de andorinha.
Essas tarefas não são apenas extraordinariamente difíceis; elas também testam a sinceridade e o caráter dos pretendentes. Cada um deles, em vez de se empenhar verdadeiramente na busca, tenta enganar Kaguya-hime com falsificações ou delega a tarefa a outros. Isso revela a superficialidade de suas intenções, já que eles estão mais interessados em sua beleza e no prestígio social do que em seu bem-estar ou felicidade.
Pretendentes e Suas Falhas
Mikado, o Imperador: Embora genuinamente encantado por Kaguya-hime, Mikado também não consegue compreender ou aceitar a verdadeira natureza de seu amor, evidenciado pela sua insistência em tê-la como consorte, ignorando seus próprios desejos e sua conexão celestial.
Os Cinco Pretendentes:
O Príncipe Ishizukuri: Tenta enganar Kaguya-hime com uma tigela de pedra falsa.
O Príncipe Kuramochi: Forja uma falsa árvore de joias.
O Grande Ministro de Direita Abe no Miushi: Apresenta uma pele de rato comum, alegando que é a pele de fogo.
O Grande Conselheiro Otomo no Dainagon: Simplesmente desiste e admite sua incapacidade.
O Conselheiro Iso no Kami no Maro: Mente sobre sua busca pela concha de andorinha.
Através dessas ações, fica claro que nenhum dos pretendentes estava disposto a sacrificar-se ou a demonstrar verdadeira devoção, optando por atalhos e enganos para ganhar a mão de Kaguya-hime.
Kaguya-hime: Sabedoria ou Malícia?
A postura de Kaguya-hime pode ser interpretada de várias maneiras:
Proteção e Autopreservação: Kaguya-hime pode ser vista como alguém que, sabendo de sua origem celestial e do seu destino inevitável, tenta proteger-se de um casamento sem amor e assegurar-se de que os pretendentes não estão interessados apenas em sua beleza ou no prestígio social que ela traria.
Teste de Caráter: Ao impor desafios, Kaguya-hime avalia o caráter dos homens que desejam casar-se com ela. Suas ações desmascaram a superficialidade e a desonestidade dos pretendentes, revelando que não merecem seu amor ou lealdade.
Autonomia e Respeito: Kaguya-hime demonstra uma forma de resistência e autonomia em uma sociedade que geralmente não permitia tal liberdade às mulheres. Seus desafios podem ser vistos como uma forma de exigir respeito e reconhecimento de sua agência.
Conclusão:
O dilema moral em torno de Kaguya-hime, sua suposta malícia ou sabedoria, é central para o fascínio contínuo de "O Conto do Cortador de Bambu". Ao estabelecer desafios impossíveis, Kaguya-hime não apenas protege sua própria integridade e felicidade, mas também expõe a hipocrisia e a superficialidade de seus pretendentes. Seu comportamento pode ser interpretado como uma busca pela verdade e autenticidade em um mundo onde aparências e status frequentemente ofuscam os valores genuínos.
Em última análise, Kaguya-hime não é uma vilã caprichosa, mas uma figura complexa que desafia normas sociais e busca preservar sua própria dignidade em meio às expectativas de uma sociedade patriarcal. Sua história continua a ressoar, oferecendo uma rica tapeçaria de temas para reflexão e debate.
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Hoje eu vim falar com os estrangeiros no amor, não são as pessoas que vem de fora a quem dedico esse texto, são homens ou meninos iguais a mim,somos estrangeiros que falam línguas difíceis de se compreender,pelo menos pelas mulheres as quais queremos conquistar, não tem nada a ver com bonito ou feio esse meu desabafo e acho que represento a muitos com essas linhas grosseiras com as quais irei compor esse texto, falamos com nossas princesas como gostamos de denominar as possíveis namoradas que tentamos a todo custo impressionar, falamos de amor infinito,juramos lealdade, mandamos flores ,doces e até cesta de café da manhã,compomos músicas, poesias,mesmo sendo vizinhos escrevemos uma imensa carta de amor ,selamos e mandamos o correio entregar, fica mais romântico assim,um ar de filmes dos anos cinquenta,um número que hoje virou putaria que elas adoram com um tal de Dorian Gray,que usa o nome e não segue a história por trás desse mito,por fim fazemos de tudo e chegamos ao absurdo de fazer declarações melosas e no final choraramos ,por mostrar nosso lado sensível, aí elas arrumam um motoqueiro que só sabe fazer vrummmmm ou rantantantan pra conquistar,quebram a cara e depois vão as redes sociais e dizem que o romantismo morreu e homem e tudo igual e só usam o instinto animal, aí me pego a pensar ,e os meses da minha tentativa de fazer ela se apaixonar por mim,todo romance que ofereci e ela nem ligou,por acaso falei, chinês, russo, esperanto ou mandarim, e elas não entenderam ,por isso o homem romântico se tornou esse estrangeiro no amor,e não falam a mesma língua das garotas por aí.
Micro crônica de Jonas R Cezar
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A Grécia: Um Destino Incrível para Explorar!
A Grécia é um destino que encanta os viajantes com sua combinação única de história rica, lindas paisagens , cultura única e hospitalidade calorosa. Este país mediterrâneo é verdadeiramente um tesouro escondido, e que certamente merece um lugar de destaque aqui no meu blog.
Segue abaixo então, algumas das razões pelas quais a Grécia é um destino incrível para explorar!
1- Herança Histórica e Cultural:
A Grécia é o berço da civilização ocidental e um museu ao ar livre de arquitetura e história. Os mitos e lendas da mitologia grega ganham vida enquanto você conhece os templos, teatros e sítios arqueológicos desse país.
Inclusive, gostaria de aproveitar esse tema e trazer uma curiosidade histórica e reflexiva para esse tópico. Você sabia que na Grécia Antiga, o racismo não era tão presente quanto é nos dias de hoje?
Pois é, na época não existia a ideia de raça. Claro, haviam sim estereótipos étnicos, como por exemplo ‘os gregos são traiçoeiros’, mas até hoje não se tem evidência de ligação entre esses julgamentos com a cor da pele de alguém.
E você, já sabia dessa curiosidade? Deixe sua resposta aqui nos comentários!
Continuando...
2- Ilhas Pitorescas:
As ilhas gregas são paraísos localizados no mar Egeu. Santorini é famosa por seus pores do sol espetaculares e casas brancas debruçadas sobre penhascos vulcânicos. Mykonos atrai amantes da vida noturna com suas festas animadas, enquanto Creta oferece praias douradas. Cada ilha tem seu próprio charme único, com aldeias, praias deslumbrantes e águas cristalinas que convidam à exploração.
3- Culinária Maravilhosa:
A gastronomia grega é uma verdadeira maravilha dos deuses. Lá você deve desfrutar de pratos tradicionais como moussaka, souvlaki, tzatziki e saladas gregas preparadas com ingredientes frescos e locais. O azeite de oliva extra virgem, o queijo feta e as especiarias mediterrâneas dão aos pratos gregos um sabor autêntico e delicioso. Um aviso importante aqui, caso você visite a Grécia futuramente, não deixe de experimentar as tavernas locais e os mercados de rua para provar a verdadeira essência de uma comidinha grega.
4- Hospitalidade Grega:
Os gregos são famosos por sua hospitalidade calorosa e amigável. Este é um lugar onde os estrangeiros são recebidos de braços abertos e onde os moradores locais estão sempre prontos para compartilhar histórias e tradições. Seja em uma conversa amigável com um habitante local ou em um convite para uma festinha de rua!
Em resumo, a Grécia é um destino incrível que oferece diversas experiências verdadeiramente enriquecedoras. Sua rica herança cultural, paisagens, culinária e espírito acolhedor de seu povo fazem com que este país seja um dos lugares mais amados pelos turistas!
E você, sabia dessas curiosidades? Você gostaria de conhecer a Grécia?
Confesso que esse é um dos meus sonhos de destino! E assim que eu visitar esse país, teremos mais posts sobre ele por aqui!
Por hoje é só viajantes, até o próximo post :D
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[Mitos trans] Faloplastia com implante erétil tem alto indice de erro?
Ouvi que é possivel fazer faloplastia com um implante erétil que nem com homens cis. Porém, meu médico falou que há 50% de expulsão do implante e custa 90 mil reais a mais. Oque eu faço? Vou com a metoidioplastia que tem mais sensibilidade e menos perigo?
Sobre preço e falha do implante, isso não é exatamente verdade.
Infelizmente a comunidade adora por medo nas pessoas que querem faloplastia e seus adendos. A metoidioplastia tem, sim, suas vantagens, como a possibilidade de maior sensação e ficar ereto naturalmente, mas essas informações que você recebeu são estatisticas sem pesquisa e pouco informadas.
Para aqueles que não sabem oque são essas cirurgias genitais ou como funciona esse implante, veja o artigo [Brasil] Uma Introdução à Faloplastia, que infelizmente só tem informações sobre doutores no Brasil por enquanto.
Sobre o SUS e preços no Brasil
O SUS cobre totalmente esse tipo de implante em homens cis e é possível conseguir por essa fila. O plano de saúde também é obrigado a cobrir. Além disso ele tem indice de satisfação de 80% nesse caso e o procedimento, se já não feito direto na cirurgia falo, é igual o de homens cis.
O preço do implante erétil não chega de longe em 90 mil reais. Mesmo pagando sozinho, modelos de malaeavel brasileiros custam no máximo 5 mil reais, e modelos maleavel estrangeiros no máximo 13 mil reais. Agora a inflável sim, varia entre 8 e 15 mil dólares (45 e 80 mil reais), mas não tem a mínima necessidade de ser esse modelo.
Custos de profissionais vão entre 10 e 30 mil. Perceba que o único caso que chega nessa figura extratosferica que seu médico falou é se pegar um implante inflável dos mais caros e um médico mais caro - nunca vai ser só o implante
Veja alguns artigos sobre elas:
https://drmarcotuliourologista.com.br/protese-peniana-valores-aproximados/
https://drpaulo.com.br/preco-da-protese-peniana/
https://andrologia.curitiba.br/quais-os-valores-do-tratamento-com-protese-peniana/
Sensibilidade
A sensibilidade também não é tão preocupante. Veja esse compilado de artigos em inglês falando sobre sensibilidade e como basicamente todos os autores conseguiram realizar coisas érogenas.
https://www.reddit.com/r/transbr/comments/1f83u77/comment/llru0au/
Riscos reais são muito menores
Acontece que muitos médicos apesar de tratarem pessoas transgênero faltam com informações de novas técnicas ou assumem coisas - por isso a pesquisa independente vira importante.
A expulsão que você menciona na verdade é no decorrer de vários anos. Essa estatistica de 50% de expulsão não é de longe a dita por todas as fontes online, incluindo estudos de anos incluindo milhares de pacientes. Esses implantes não são para a vida toda e devem ser substituidos volta e meia. A maioria dura bem mais que 3 anos antes da expulsão.
A satisfação também não é nem dos "não expulsos". É 80% da quantidade total de pessoas que realizaram o procedimento.Esse site demonstra que na verdade a sobrevivencia dos implantes inflaveis em 5 anos é de 75% em homens trans com faloplastia, que é mais ou menos o esperado, e não houve expulsão na maioria dos casos, sim falha mecânica.
https://www.medicalnewstoday.com/articles/penile-implant#how-long-does-it-last
A figura dos 59% apenas começa com cirurgias que não tiveram revisão ou troca na faixa entra 10 a 15 anos. Novamente, maioria falha mecanica e só uma parte foi expulsão.
https://www.bostonscientific.com/en-US/medical-specialties/urology/diabetes-educators/common-misconceptions.html#:~:text=In%20a%20series%20spanning%20two,68.5%25%20and%2059.7%25%20respectively
De acordo com o Dr. Marco Túlio Cavalcante Filho, a estatistica de expulsão nos primeiros anos é de cerca de 1% e com maior incidencia em imunocomprimidos.
https://www.doctoralia.com.br/perguntas-respostas/qual-o-risco-de-rejeicao-da-protese-peniana-se-houver-rejeicao-pode-fazer-um-novo-implante#:~:text=A%20taxa%20de%20rejei%C3%A7%C3%A3o%2Finfec%C3%A7%C3%A3o,%C3%A9%20baixa%20(%3C1%25)
De acordo com o Dr. Tiago Mierzwa, as complicações no periodo de validade são apenas 5% dos casos.
https://andrologia.curitiba.br/protese-peniana-quais-as-possiveis-complicacoes/
Conclusão
A prótese erétil a ser colocada na faloplastia não é, de longe, uma cirurgia mais perigosa do que qualquer outra.
Infelizmente há muitos mitos colocados por ai por doutores que estão citando as estatisticas deles mesmos, ou não têm informações atualizadas. Por causa disso, realize sua própria pesquisa. Enquanto muitas informações talvez não estejam disponíveis online, algumas são facilmente encontraveis por qualquer um.
Já a escolha de qual cirurgia utilizar é sua, mas leve em conta as estatisticas reais quando realizando sua decisão.
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Hitman
Por: Fred Borges
O Brasil tem presos políticos? Achava que vivíamos numa DEMOCRACIA!?
Quando a política externa brasileira se torna aliada ou alienada a ditaduras ela compactua com seus métodos, pior com sua cultura e mentalidade, ela profetiza o que é e se tornará, e não adianta jogar " o lixo" para debaixo do tapete ou servir ao visitante com a melhor louça ou os melhores pratos, não precisamos estar numa " eterna olimpíadas" onde o " lixo" é sacado, sequestrado,maquiado, camuflado em discursos políticos e medidas paliativas ou remediadoras, o " câncer' é uma doença traiçoeira e idiossincrasias e cada caso é um caso, um desafio que políticas públicas genéricas é vencida pelo tempo e burocracia, uma desumanidade.E quando a doença é a própria política ou políticas públicas e seus " líderes paraquedistas", lhe dando com seus tecnocratas, todos sem exceção, com uma faca no pescoço ameaçados de serem " congelados" " fritados", logos consumidos pela " gordura saturada estatal", imperativa se torna a política pública.
É neste contexto que surge o "Hitman", a " solução definitiva ou final" e definidora da incompetência do Estado policialesco e em nada legalista!
Hitman é um assassino. Não um assassino comum, é um assassino do Deep State ou da Dark Web, sim, afirmativo e operante, eles têm licença para matar", "matar" inclusive a reputação ou imagem de uma pessoa por meio da sabotagem digital que incluem todos os setores da vida do cidadão ou cidadã, sem o glamour de "James Bond-Agente 007, nem a sua vitimização presente no " Skyfall", sem o mito pregresso de Robin Wood, ou Westerns de Clint Eastwood,sem a ética e moral do Stan Lee e seus heróis, sem a a deturpação sobre a Cultura WOKE, assassinos sempre serão assassinos com ou sem " Law&Order"! Será que "sempre o bem vencerá o mal" Silvio Santos?
Neste contexto, achamos uma vítima da realidade macabra de uma das ditaduras do BRICS que se tornou "BRINColândia" dos maus costumes ou comportamentos moralmente e da ética da Declaração dos Direitos Humanos condenáveis.
Seu nome: Kevin Lik, um estudante da república da Adiguésia, no norte do Cáucaso russo, foi condenado a quatro anos de prisão por traição no final de dezembro. De acordo com o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), Lik, que tinha 16 anos na altura dos alegados crimes, fotografou “locais de implantação” de tropas na cidade de Maykop e enviou-os por e-mail a “representantes de um Estado estrangeiro”. A sentença foi proferida depois que ele completou 18 anos.
Lik foi preso na primavera de 2023 e passou 10 meses em prisão preventiva antes do veredicto, mas os detalhes das suas acusações permanecem desconhecidos: tal como acontece com outros casos de traição, os arquivos são confidenciais e as audiências foram realizadas a portas fechadas. Também há pouca informação disponível sobre o próprio réu.
Numa manchete de um artigo da BBC intitulado:" Peão num jogo de xadrez levado por ou Hitman do governo de Putin." E subtítulo : "Prisioneiro Adolescente trocado pela Rússia se sentiu como um refém."Se você diz que alguém está usando você como peão, quer dizer que essa pessoa está usando você para vantagem própria. Parece que ele está sendo usado como um peão político pelo Presidente. Eles são os peões no jogo de poder jogado pelos seus captores invisíveis.
E foi isso que aconteceu. De seus 1 m e 90 cm restavam 75 kg ( vide fotos) e marcas profundas em sua alma,sua sorte foi sua cidadania alemã e o esforço diplomático em se empreender uma das maiores trocas de prisioneiros do século XXI até o presente momento.
Foram 4 anos de tortura, nada comparado com as torturas empreendidas no Brasil, Argentina, Chile e outros países da AL no período das ditaduras nos respectivos países, e nem na ditadura atual da Venezuela.Mas tortura é tortura não importa às coordenadas geográficas, assim como ditadura é ditadura, nada parecido com a última declaração sobre a Venezuela feita pelo atual presidente do Brasil: "A Venezuela vive um “regime desagradável” sob a presidência de Nicolás Maduro, o país vizinho não é uma ditadura."
"Desagradável"? Lemos ou ouvimos corretamente? "Desagradável" como foi sua prisão presidente?" Agradável como foi sua " descondenação " , uma " pós verdade" ou uma " inverdade" do "Lala Land" ou retirada fantasia da "Terra do Nunca"?
Certo que o Hitman, ou "Sicário", " Matador" ou "Pistoleiro" oficial,esse algoz está travestido de "Agente Secreto" num " Estado de Exceção", um dos muitos cuja missão é " resolver problemas" que pelas vias oficiais são "complicados".Os criminologistas da Birmingham City University identificaram quatro tipos principais de assassinos: o novato, o diletante, o jornaleiro e o mestre, o chefe de Estado "Desagradável" tem 4 opções diante da falta de opções das vítimas, vítimas como Kevin Lik.
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Desígnios Nacionais
Pergunto-me que sentido fazem, nos tempos que correm, sentimentos tão apregoados pelos políticos como o patriotismo ou o nacionalismo, se é que têm significados diferentes, pois os dicionários apontam-nos, geralmente, como sinónimos.
Para mim não são exatamente sinónimos, embora escondam sentimentos semelhantes. Entendo o patriotismo como simples amor à pátria, um provincianismo equivalente ao bairrismo, mas elevado ao estatuto nacional. É frequente nas comunidades de emigrantes, no apoio à seleção nacional de futebol ou na forma bacoca como algumas pessoas apregoam as qualidades de tudo o que é português, por comparação ao estrangeiro, desde a fruta ao desenrascanço, passando pelo vinho, a sardinha ou até a performance sexual masculina.
Já o nacionalismo tem requintes de malvadez, porque não se contenta em ser patriótico, assume a superioridade do nacional, relativamente a tudo o resto, e resvala com enorme facilidade para o racismo, a xenofobia e o chauvinismo.
Se o primeiro é simplesmente ingénuo e tolo, já o segundo é francamente perigoso, porque evolui facilmente para a violência, a descriminação e o autoritarismo.
Infelizmente, é muito frequente encontrar as duas características juntas, nas mesmas pessoas. É que, se existem patriotas que não se assumem como nacionalistas, não se pode ser nacionalista, sem se assumir também o patriotismo.
Atenta esta promiscuidade entre os dois conceitos e também a sua escassa atractividade para o meu carácter, simultaneamente individual e universalista, mas nunca nacionalista, confesso que me preocupo, quando oiço políticos a apelar ao patriotismo do seu povo.
Há poucos sentimentos mais básicos e manipuláveis do que o patriotismo. E a sua conversão em nacionalismo xenófobo é quase instantânea, quando o apelo é feito na sequência de uma ofensa ou ameaça estrangeiras. Quem não se lembra da indignação popular, quando as agências internacionais de rating classificaram a dívida pública portuguesa como lixo? O povo ergueu-se em fúria: Portugal não é lixo! É o paraíso na Terra. Mesmo que não pague as suas dívidas, acrescento eu.
Faz sentido um político apelar, simultaneamente, ao humanismo dos portugueses, no acolhimento de refugiados e imigrantes, e ao patriotismo dos seus concidadãos? Não serão discursos incompatíveis e capazes de gerar sentimentos opostos, nos ouvintes?
O mesmo se dirá do político que hoje quer aprofundar a integração europeia e os valores da união e amanhã profere discursos de apelo ao patriotismo, na defesa dos interesses nacionais, contra as políticas de Bruxelas. Somos europeus, ou somos só portugueses? E se queremos ser as duas coisas, em simultâneo, o que fazer quando se tornam incompatíveis? E será o apelo ao patriotismo, a melhor forma de lidar com o dilema?
Tudo isto me advém da leitura de um ensaio sobre a identidade nacional, da autoria de Pedro Calafate, no qual se traça um percurso histórico, desde os mitos da fundação, por pacto divino em Ourique, de uma nação predestinada, até aos desafios europeus e atlânticos do Portugal contemporâneo, passando naturalmente pelos sonhos imperiais, militares, como o de Camões, ou celestes, como o quinto império do Padre António Vieira ou de Fernando Pessoa, e também pelos apelos críticos, anti jesuíticos, de Pombal ou Verney, passando pelo progressismo estrangeirado de Andrade Corvo ou António Sérgio, pelo iberismo republicano de Antero de Quental, pelo anticlericalismo romântico de Herculano ou até pela crítica venenosa das classes dirigentes, preconizada por Guerra Junqueiro.
Todos tinham uma ideia definida para Portugal, o que, de modo mais ou menos poético ou místico, revela um sentimento patriótico. Mesmo Antero e António Sérgio que colocam, o primeiro a república e o segundo o progresso, acima dos próprios valores nacionais, fazem-no patrioticamente, embora demarcando-se claramente do nacionalismo.
A minha dúvida mantém-se contudo acesa. Que sentido faz este discurso num país membro da NATO, da União Europeia, da OSCE, da CPLP, do Conselho da Europa, do FMI, da OMS e de tantas outras organizações de pendor internacionalista? Somos hipócritas? Estamos nessas organizações de olhos postos no nosso umbigo e nos interesses exclusivamente nacionais? Terá Portugal dimensão e influência política suficientes, para sustentar tamanha dualidade, na sua política internacional? E tem alguma coisa a ganhar com isso?
Eu tenho até dificuldade em compreender que um americano ou um russo persistam nessa visão tacanha do mundo, feita da contraposição dos interesses nacionais e estrangeiros, pela simples razão que é ilógica, ingénua, simplória. Se há algo que a história nos ensinou é que o progresso se construiu sempre pela cooperação e desenvolvimento comuns. Fechar-se num protecionismo severo é promover o isolamento e a pobreza. Lançar-se em aventuras belicistas é ainda pior, pois além de garantir o isolamento internacional, consome recursos preciosos e desgasta profundamente a moral nacional. O tempo das economias de guerra já passou à história. Hoje o expansionismo é económico e as guerras são comerciais. As nações que não compreenderem isto e insistirem em políticas militarmente agressivas estão a condenar-se ao isolamento e ao atraso económico, como sucedeu com a Sérvia, com o Irão e pode muito bem suceder com Israel e a Rússia, se persistirem num belicismo arrogante, contra tudo e todos.
Mas se alguns destes países, pela sua dimensão e poder militar, ainda podem dar-se ao luxo de errar dramaticamente, na sua estratégia de afirmação no mundo, iludindo os cidadãos com fantasias nacionalistas, já os pequenos países, como Portugal, nem sequer podem pensar nisso.
Somos totalmente dependentes dos outros, em matéria económica, científica, militar e até de política internacional. Alguém, no seu perfeito juízo, quererá fomentar o isolamento e o nacionalismo em Portugal? O regresso ao atavismo do orgulhosamente sós, de Salazar, agora que nem sequer existem colónias, com quem comerciar? Vamos incrementar o comércio com os Açores e a Madeira? Isto se eles ainda nos quiserem aturar, nesse contexto, pois parece-me que declarariam, de imediato, a independência, desse Portugal hipotético, pequenino e xenófobo.
Iríamos fazer trocas comerciais com as Berlengas ou com os principados da Fuzeta e da Pontinha?
Portugal não é um projecto, nem um desígnio, nem tampouco um povo predestinado pela história. É uma pequena nação que, com muito esforço, conseguiu manter a independência após oito séculos de história, mas, não sendo pouco, nada mais é do que isso.
Claro que temos a nossa história, a nossa língua, a nossa cultura. São créditos que devemos preservar e cultivar, um património nacional que nos faz únicos no mundo. Nem melhores, nem piores, apenas diferentes, mas a diferença é positiva, enriquece, atrai turistas, estudiosos, investidores. É esse o nosso único desígnio, sobreviver como nação, baseada na herança do passado e na diferença cultural. Manter e enriquecer esse património, com o contributo de cada nova geração, é a missão dos povos, em geral, e do português, em particular.
Quanto ao resto, o patriotismo, o nacionalismo, o sebastianismo, a predestinação divina, o imperialismo, terreno ou celeste, o atlantismo (como se os brasileiros e os africanos estivessem disponíveis para paternalismos neocoloniais) e outros devaneios de poetas, historiadores e políticos, são patranhas.
Ficam bem nos livros e nos discursos mas, ou são mera retórica e não servem para nada, ou se forem mais do que isso, são preocupantes, porque preconizam o regresso a passados de má memória.
E as nações só existem no presente e para o futuro. As nações que vivem no passado ou já estão mortas ou para lá caminham.
28 de Julho de 2024
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O Mito da Caverna, de Platão
É uma narrativa simbólica de cunho filosófico e educacional.
E busca exemplificar como o indivíduo pode transcender a condição de obscuridade que o mantém cativo, por meio da luz da verdade.
Nesta perspectiva, Platão explora temáticas envolvendo a epistemologia, a linguagem, a pedagogia em um cenário fictício.
A REPÚBLICA de Platão é um diálogo socrático, escrito por Platão por volta de 375 a.C., sobre ajustiça, a ordem e o caráter da cidade-estado justa e do homem justo. É a obra mais conhecida de Platão e provou ser uma das obras de filosofia e teoria política mais influentes do mundo, tanto intelectual quanto historicamente.
No diálogo, Sócrates fala com vários atenienses e estrangeiros sobre o significado da justiça e se o justo é mais feliz do que o injusto.
____________Para ler: https://tinyurl.com/4b7utbhp
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Ariane Mnouchkine
Há 58 anos, uma jovem mulher francesa de teatro fundava a trupe Theatre du Soleil. Ariane Mnouchkine contava então 25 anos de idade e ao seu redor explodiam os movimentos estudantis e tantas outras forças da chamada contracultura questionando o status estabelecido na época. A diretora, considerada uma das maiores do mundo teatral, nunca esteve distante de grandes turbilhões transformadores da sociedade: nasceu na França, filha de pai judeu russo que se desloca de sua terra natal por haver conflitos com o sistema vigente na então União Soviética e de mãe inglesa. Seus primeiros anos de vida são marcados diretamente pela II Guerra Mundial, tendo os avós paternos deportados para um campo de concentração e ela própria com a família fica refugiada em zona rural, retornando a Paris apenas em 1947, findada a guerra.
Uma década depois do retorno à capital francesa, Mnouchkine vai para a Inglaterra onde passa um ano estudando em Oxford. É lá que Ariane se apaixona pelo teatro e o escolhe como caminho de vida. No entanto ao retornar para casa, inicia o curso de Psicologia na Sorbonne, para acalmar os ânimos do pai, um produtor cinematográfico, que temia a filha enveredasse pela vida artística. Quando essa escolha se tornou insuportável e o desejo de fazer teatro se tornou maior, Ariane fundou a Associação de Teatro dos Estudantes de Paris. Ela atua como diretora apenas no segundo espetáculo da ATEP, Gengis Khan (de Henri Bauchau), que apesar de receber boas críticas acabou não atraindo público. Havia o interesse entre alguns dos integrantes da Associação de criar uma trupe de teatro profissional. Marcaram então uma data: dali a 2 anos, tempo suficiente para finalizar estudos e cumprir serviço militar, se encontrariam novamente para fundar o agrupamento que desejavam.
A temática de Gengis Khan evidenciava um desejo antigo de Mnouchkine, o de visitar a China. E para ela, os dois anos de prazo eram o momento de investir nessa aventura. No primeiro ano, buscando captar recursos para empreender sua viagem, ela escreveu o roteiro do filme L’homme de Rio, dirigido por Philipe Broca e produzido por seu pai. Pelo escrito, Ariane aos 23 anos é indicada ao Oscar de melhor roteiro de filme estrangeiro. No ano seguinte, ela não consegue o visto de entrada na China e parte para o Japão, e de lá passa pela Índia, Conboja, Hong Kong e Tailândia. O que ela buscava em terras orientais? “O berço do teatro”. Diz ela em entrevista a Josette Féral:
"As tradições orientais marcaram todas as pessoas de teatro. Impressionaram Artaud, Brecht e todos os outros, porque o Oriente é o berço do teatro. Então fomos lá buscar o teatro. Artaud dizia: “o teatro é oriental”. Essa reflexão vai mais além. Artaud não supõe que existam teorias orientais, ele afirma que “o teatro é oriental”. E eu acho que Artaud está certo. Portanto, eu diria que o ator vai procurar tudo no Oriente: ao mesmo tempo mito e realidade, interioridade e exteriorização, aquela famosa autópsia do coração por meio do corpo. Vamos lá buscar também o não realismo, a teatralidade" Ariane Mnouchkine
Falar de Ariane Mnouchkine é falar sobre o Theatre du Soleil, é falar sobre seu fazer artístico e político, sem fragmentações. A senhora que com sua Lua em Leão fez nascer o Teatro do Sol - nome escolhido por ser o mais bonito - tem por sua vez o Sol em Peixes, uma combinação de luminares que se mostra quando ela diz que “o primeiro termômetro pra mim, sou eu. São as minhas emoções. Foi então que entendi que a arte do ator é a arte do sintoma. Um ator deve achar em seu corpo os sintomas das emoções que ele terá que vivenciar”.
Assim como Artaud, Mnouchkine acredita que não há divisão entre arte e vida. O Theatre du Soleil é sua expressão desse uníssono em todos os níveis e por isso a diretora não participa de partidos políticos e tanto ela quanto as pessoas atuantes de cada espetáculo, além do palco e das traquitanas, assumem o trabalho de bilheteria e a oferta de alimento para quem vem assistir a magia do teatro na Cartoucherie, antigo depósito de armas do exército francês que se tornou a sede do Thetre du Soleil numa iniciativa de estratégia guerrilheira de Mnouchkine: ao saber que na devolução de bens feitas pelo exército francês à cidade de Paris estava incluída a fábrica de munições Cartoucherie, Ariane ficou esperando na saída até que os oficiais esvaziassem o local, ocupando-o em seguida com o grupo de teatro. Depois da ocupação, Ariane foi até uma vereadora parisiense a quem solicitou a autorização oficial de uso do lugar. A vereadora escreveu a autorização num pequeno pedaço de papel com a bandeira da França estampada e com esse papel Ariane evitou que a fábrica fosse destruída e fincou raízes definitivamente ao apresentar ali o espetáculo 1789, que aborda a Revolução Francesa. Desde o início da escalada do sonho que deu origem ao grupo, Ariane não se vê refém de imposições do Mercado. Junto com a sua trupe, faz apenas o que é de sua vontade, do mergulho no universo Shakespeariano às guerras que assolam o mundo, das coisas pequenas e efêmeras até gigantescas revoluções.
Ariane Mnouchkine também carrega em sua trajetória a relação com o cinema, pelo período da infância em que circulava nos sets de filmagem onde o pai trabalhava. Além de L’homme de Rio, foi diretora e cenógrafa do filme Moliére ou a vida de um homem honesto. Também realizou o filme 1789, um trabalho de edição a partir da filmagem de 13 das apresentações do espetáculo na Cartoucherie.
Ariane Mnouchkine é uma mulher de 83 anos, de alta juba prateada, mãos ágeis em articulações que completam suas falas, olhos profundos e corpo sempre presente.
“A arte serve a isso, a fazer de nós mulheres mais humanas e homens mais humanos. A cultura é um processo de educação, de humanização, de construção de cidadãos.” Ariane Mnouchkine
Imbricados às descobertas na grande fonte do teatro, os laços com países orientais também se fazem em seu posicionamento político, essencial a toda a poética do Theatre du Soleil. Em seu longo repertório de espetáculos realizados, o grupo expande pensamentos críticos à temas como radicalismo religioso, violência contra refugiados, invasões, desastres sanitários fatores comuns do grande adoecimento que conecta os dois lados do mundo.
Em 1979, Mnouchkine fundou a AIDA (Associação Internacional de Defesa de Artistas Vítimas da Repressão no Mundo) que nasceu em Paris e logo se conectou com diferentes partes do globo em que artistas são atacados de diversas formas por regimes autoritários. “Cem artistas argentinos desaparecidos” foi uma das manifestações que nasceram da AIDA e que expuseram muitos dos regimes ditatoriais em vigor nos países sul americanos. A Associação tinha como modus operandi a elaboração de ações criativas que denunciassem diversas violências a artistas. No caso de “Cem artistas argentinos desaparecidos”, as manifestações geraram um livro sobre a repressão cultural na Argentina e a passeata realizada em Paris foi filmada pelo cineasta argentino Fernando Solanas, membro da Associação. As filmagens foram matéria-prima e experiência para o seu filme El Exílio de Gardel (1985). Na história, um grupo de artistas argentinos se refugia em Paris, fugindo da ditadura militar no país. Em terras francesas enfrentam as dificuldades típicas que assolam as pessoas latino-americanas que se deslocam para a Europa e resistem juntos, montando o espetáculo “Tangos: o exílio de Gardel”.
No verão de 1995, Ariane fez uma greve de fome de 4 semanas em protesto contra a inação da Europa sobre o genocídio que acontecia na Bósnia, mais tarde acolheu 382 refugiados sem visto vindos de diversos países africanos nas dependências da Cartoucherie assim como, em 2002 acolheu um grupo de dança da Tchetchênia também refugiado de guerra composto por mães e suas crianças. Em 2006 foi a companhia Siah Bâzi que esteve abrigada na sede do Soleil, um agrupamento que foi expulso do teatro mais antigo do Teerã, fechado pelas autoridades iranianas. Na comunidade do Theatre du Soleil, esses e tantos outros agrupamentos receberam apoio e a possibilidade de trabalhar, arrecadando toda a bilheteria que conseguiam gerar. Nesse mesmo lugar, um grupo de vinte pessoas afegãs ficaram hospedadas à convite de Mnouchkine após criarem um grupo de teatro, o Theatreh Aftab ("Teatro do Sol" em Afegão), por ocasião de um estágio do Theatre du Soleil realizado tempos antes, em Cabul.
Ariane Mnouchkine é uma artista que não se cansa de remar contra a maré, seja defendendo os artistas do poder esmagador das repressões, criando espetáculos que possam devolver pelo menos um pedaço do grande encantamento de viver o teatro, seja pela opção de não escrever sobre seus métodos por acreditar que tudo sobre teorias teatrais já foi escrito, o que nos resta e colocar a mão na massa e fazer.
“Não tenho a menor ideia de quanto tempo durará o Théâtre du Soleil. Mas sei que, para mim, fazer teatro fora de um grupo que compartilhe uma busca comum é absolutamente inconcebível. Não faria teatro de outro modo. Porque acho que é a única maneira de aprender e a que me dá vontade de aprender. Gostaria de escalar bem a montanha. E escalar a montanha não é simplesmente escalar a montanha de cada obra, é chegar a escalar a montanha do teatro, de sua vida. Há, então, o fato de que isso é um sonho e que esse sonho é um desafio, uma prova.” Ariane Mnouchkine
Honrarias
Prêmio Europeu de Teatro (1987) Medalha Kainz (1995) Medalha Picasso da UNESCO (2005) Hansischer Goethe-Preis (2005) - prêmio recusado por Ariane por ter sido fundado por um empresário em cuja história apresenta ligações com Terceiro Reich nazista Título de Doutor honoris causa pela Faculdade de Letras e Filosofia da Universidade de Roma Leão de Ouro da Bienal de Veneza pelo conjunto de sua obra (2007) Título de Doutor honoris causa pela Universidade de Oxford (2008) Prêmio Internacional Ibsen (2009) Medalha Goethe (2011) Prêmio Goethe da Cidade de Frankfurt am Main (2017) Prêmio Kyoto pelo trabalho de sua vida como trabalhadora de teatro (2019)
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Press Center 12-02-2024
12-02-2024 10 441 condenados por violência doméstica mas só 10% vão para a prisão. In CM Acidente de trabalho com dois mortos na fábrica da Repsol em Sines. In DN Agências de segurança britânicas dizem que navio foi atacado por mísseis ao largo do Iémen. In DN Alerta do estrangeiro leva PJ a casa de suspeito de pornografia infantil. In JN A Líbia, entre o mito e a realidade. In…
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#acidente#Armas#arrombamentos#assaltos#Bombeiros#cibercrime#Covid-19#Drones#EXÉRCITO#EXPLOSÃO#GNR#HOMICÍDIO#IMIGRAÇÃO ILEGAL#INEM#JUIZ DE INSTRUÇÃO#Marinha#MÁFIA#OMS#PJ#Poluição
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"Um mundo que se pode explicar, mesmo com raciocínios errôneos, é um mundo familiar. Mas num universo repentinamente privado de ilusões e de luzes, pelo contrário, o homem se sente um estrangeiro. É um exílio sem solução, porque está privado das lembranças de uma pátria perdida ou da esperança de uma terra prometida. Esse divórcio entre o homem e sua vida, o ator e seu cenário é propriamente o sentimento do absurdo."
O mito de Sísifo - Albert Camus
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Olá Frater Abstru, tudo bem contigo? Espero que sim!Obrigado por esse espaço e toda a sua dedicação. Minha pergunta: você conhece alguns mitos ligados à figura do estrangeiro, de alguém que se aventura ou busca algo numa terra em que não é sua? Muito obrgiado!
Opa, amigo, muito obrigado, fico feliz que esse espaço lhe seja útil.
Eu pensei aqui e só consegui lembrar de dois exemplos, da mitologia grega. Um é o deus Dioniso, que era visto pelos gregos como um estrangeiro (embora fosse um deus muitíssimo grego, tinha até um nome em micênico) e isso aparece numa peça como as Bacantes, se lembro bem. E aí tem o mito de Édipo, que é filho de pais tebanos, mas é criado em Corinto, aí volta para Tebas, acontece aquela coisa meio chata e no fim da vida vai parar em Colono, onde é profetizada sua morte pacífica no jardim dedicado às Erínias. Talvez mais algum anon lembre de outro caso. Abraços!
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O ENEM no banco dos réus
O país cujas autoridades tanto alardeiam sua “luta contra a desinformação” é o mesmo que luta para impedir o acesso de crianças e jovens a informações verdadeiras e qualificadas. O aparente paradoxo apenas encobre uma relação direta de causalidade entre as premissas acima: de fato, para que os indivíduos de uma certa sociedade aceitem com servilismo, e até admiração, a imposição da mordaça estatal, é indispensável “adestrá-los”, desde tenra idade, a acreditarem nas baboseiras mais deslavadas inventadas por seus próprios censores. A sobrevivência de um establishment tão autoritário depende de uma fé cega nos mitos de que a História se desenrolaria apenas pela luta de classes (e não pelas relações entre indivíduos) e de que lideranças “revolucionárias” estariam autorizadas ao uso de quaisquer métodos, desde que destinados à formação de comunidades ditas justas e igualitárias.
Nos últimos dias, as questões objetivas do Enem sobre linguagens e ciências humanas vêm despertando estarrecimento e indignação nas redes, na mídia e em alguns setores produtivos. E não é para menos! O desfile de quesitos desprovidos de sentido, mas forrados de ideologização, bem ilustra o total descolamento entre o universo utópico – ou distópico? – imaginado pela intelligentsia nacional e a difícil rotina daqueles que trabalham com dignidade para o sustento próprio e o de suas famílias. Em meio ao extenso rol de perguntas formuladas por nossa “intelectualidade”, escolhi, a dedo, algumas que me pareceram ter refletido, em cores mais nítidas, a sujeição de jovens ao binômio inutilidade-mentira.
Já na Questão 11[1], deparamos com uma “antologia antirracista de poetas estrangeiros em Portugal”, onde os poetas antologiados “queixam-se do desdém com que um grande número de portugueses acolhe o português brasileiro”. No enunciado da pergunta, uma poetisa paulista, citada com reverência, chega a afirmar que a “linguagem lusitana” seria uma “das mais violentas”. Sem qualquer pretensão de adentrar discussões sobre os contornos adquiridos pelos idiomas em cada novo território – que os professores nem sonham em suscitar! -, identificamos aspectos bem próprios ao charlatanismo progressista: o reducionismo de fenômenos muito complexos (como o linguístico) à estética da disputa entre coletivos, sejam eles classes ou, nesse caso, matriz e colônia, e o constante apelo à pseudo-violência do agente dominador como justificativa para a tal violência “revolucionária” como meio para a quebra das “injustas” amarras da opressão.
Na Questão 13, o texto de referência afirma, em alusão aos vocabulários técnicos de juristas, médicos e outros profissionais, que “a linguagem serviu para manter privilégios de grupos de poder e deixar outros de fora”, e que, “se o princípio é o verbo, o fim pode ser o silenciamento.” Na estética marxista da dominação, até o tecnicismo dos jargões deixa de ser um mecanismo natural de criação de palavras designativas de conceitos estranhos ao conhecimento comum para ser transformado em instrumento de poder puro e simples.
A Questão 20, relativa à destruição do Museu Nacional, reflete a preocupação exclusiva dos formuladores de que o incêndio possa ter “calado, para sempre, palavras e cantos indígenas ancestrais, de línguas que não existem mais no mundo”. Nenhuma palavra sobre as inúmeras relíquias da família real que lá habitou, em visível intuito orwelliano de apagar da nossa História qualquer vestígio da presença do que a intelligentsia enxerga como “monarcas brancos e opressores das demais etnias.”
A Questão 36 enuncia as “façanhas” da primeira atleta olímpica transgênero e suas lamúrias devido à “pressão de tentar me encaixar em um mundo que talvez não tenha sido feito para pessoas como eu”. Por óbvio, os acadêmicos se recusam a abordar a temática sob sua perspectiva tangível, examinando a deslealdade física na competição entre mulheres e humanos que tenham concluído sua puberdade em uma torrente de hormônios masculinos e que, somente em seguida, tenham optado pela transição de gênero. Para a intelligentsia negacionista de dados biológicos, a questão tem de ser direcionada rumo à perspectiva da suposta “opressão”, com os queixumes sobre a inexistência de uma categoria para “pessoas trans”.
A Questão 74 enuncia a fala de uma liderança indígena segundo a qual “o clima está esquentando, os animais estão desaparecendo, os rios estão morrendo”, em virtude de suposta “exploração predatória”. Mais mentira, que contraria gráficos e dados científicos[2]!
Na Questão 82, o stalinista assumido Paulo Freire é apresentado como construtor de uma “pedagogia da esperança”, onde “as estruturas de opressão e desigualdades, apesar de serem naturalizadas, são socio e historicamente construídas. Daí a importância de os educandos tomarem consciência de sua realidade, para, assim, transformá-la.” Vemos, assim, o credo freiriano imposto, sem pudor, a jovens que não podem simplesmente escolher o caminho do estudo e da aquisição de conhecimento, sendo, antes, compelidos à via da militância. Ora, de onde mesmo parte a violência?
Por fim, não poderia faltar menção “honrosa” à questão 89, onde se enuncia que “o conhecimento local está sendo cada vez mais subordinado à lógica do agronegócio”, e que, para além do “modelo capitalista”, haveria outras consequências ditas “nocivas”, tais como “a mecanização pesada, a “pragatização” dos seres humanos e não humanos, a violência simbólica, a superexploração, as chuvas de veneno e a violência contra a pessoa.” Como temos visto ao longo do terceiro império lulista, é mandatório denegrir o agronegócio – logo o setor que nos carrega nas costas -, atribuindo-lhe protagonismo no que seria o “polo da opressão” contra a agricultura familiar e as populações inteiras “envenenadas”.
Isso sem falar nas diversas questões que enunciam, como premissa indiscutível, o tal “racismo estrutural”, não comprovado sequer por seus apologistas, mas que serve de bandeira perfeita para a criação de ministérios, distribuição de fartos recursos, e toda a espécie de desperdício de verbas públicas em benefício do círculo palaciano. Para evitar delongas e tédio para você, caro leitor, também pouparei comentários sobre o tema de redação intitulado “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”, sob cujo mote espera-se que o estudante achincalhe o modo capitalista de produção e se posicione em prol da vitimização apriorística de todas nós, mulheres. Afinal, se o jovem não trocar sua roupagem de cidadão livre pelas vestes de militante de siglas de extrema-esquerda, seu acesso ao sistema universitário poderá se tornar um sonho distante.
Todas as farsas ora comentadas produzem consequências graves e até devastadoras na esfera do direito. Apesar do silêncio sepulcral do Ministério Público (fiscal da lei) e dos histriônicos togados de cúpula, os quesitos discutidos acima, assim como vários outros empurrados pela goela dos candidatos, geraram, sim, responsabilidades diversas para seus autores.
A imposição de enunciados mentirosos como verdadeiros violou o direito constitucional dos alunos à educação livre e baseada na pluralidade de ideias[3], tendo sido passível de provocar danos diretos aos jovens submetidos a uma quase “tortura” psicopedagógica. Por dedução simples, tal prática apresentou os feitios de um ilícito civil[4]. Ora, o prejuízo mais imediato residiu na transmissão de dados acadêmicos falsos a pessoas em formação, privando-as de acesso ao conhecimento documentado e autêntico, e da possibilidade de desenvolvimento das capacidades de intelecção e raciocínio. Dito de forma menos polida, graças à mistificação promovida pelos “intelectuais” do Enem, os alunos foram imbecilizados e, portanto, mais distanciados de uma profissionalização sólida que lhes permitisse angariar o próprio sustento e até ascender socialmente. Ou, visto sob outra ótica, foram tornados mais potencialmente dependentes de políticas públicas assistencialistas, por não disporem de capacitação suficiente que venha a lhes permitir concorrerem a boas colocações no mercado.
Outrossim, parece evidente que setores enxergados pela intelligentsia como legítimos representantes da “burguesia capitalista”, e cuja boa reputação tenha sido denegrida pelos enunciados mentirosos, se acham legitimados a buscarem compensações pecuniárias por danos morais. Bom exemplo consiste nos empreendimentos do agronegócio, enxovalhados nominalmente como supostos causadores de “superexploração, chuvas de veneno e violência”, e que, por isso mesmo, podem pleitear, em juízo, a indenização devida em decorrência de sua exposição pública ao vexame e à humilhação.
Na esfera penal, pelas mesmas razões trazidas acima, é bem possível sustentar que agricultores e pecuaristas também disponham de legitimidade para discutir, perante os tribunais, as possíveis práticas, por parte dos formuladores (pessoas físicas) das questões, de calúnia, injúria ou difamação[5], ou seja, de crimes contra a honra dos profissionais atuantes no setor agropecuário.
Muito mais polêmica – embora nada inverossímil – seria uma eventual equiparação da conduta dos intelectuais do Enem à prática de ameaça, crime contra a liberdade individual onde o agente faz pesar sobre o “pescoço” da vítima a iminência de um malefício injustificado e grave. Ora, considerando que, se os candidatos não assinalarem as opções mentirosas, serão reprovados, impedidos de frequentarem cursos universitários e, portanto, privados dos diplomas do ensino superior (entre nós, ainda uma exigência para a chegada aos melhores postos de trabalho), indago: chantagear um estudante a endossar mentiras explícitas, sob pena de barrar-lhe o acesso às universidades, não seria uma forma de lançar mão de seu poder para incutir em mentes jovens o temor de um “mal injusto”?
Não obstante a verificação de tantos danos concretos sofridos por estudantes e até por setores relevantes da nossa economia, confesso meu ceticismo quanto a uma efetiva responsabilização dos envolvidos. Não se trata de pessimismo, mas de uma abordagem realista do panorama judiciário que, pelo menos a partir da asfixia das operações anticorrupção e da retomada do poder por seus atuais ocupantes, vem sendo aparelhado em benefício de corruptos notórios e em detrimento das liberdades fundamentais.
Assim, ainda que os interessados movam as ações cabíveis, perante as instâncias competentes, para suscitarem todas as responsabilidades ensejadas pelas questões farsescas do Enem, em algum momento os casos cairão nas mãos dos togados de cúpula, todos adeptos declarados do culto progressista – e, então, os mesmos magistrados que não hesitam em usurpar atribuições dos demais poderes terão, na ponta da língua, o discurso pronto sobre uma “impossibilidade de avaliar o teor das questões”, por tratar-se de assunto da administração pública, de competência exclusiva dos gestores do ministério da educação.
Tornamo-nos mesmo o país das mentiras. Rimos diante de “mentirinhas inocentes”, como, por exemplo, os elogios ao desempenho de Ludmila na execução do hino nacional durante o GP de Interlagos[6], embora a funkeira tenha esquecido mais de metade da letra. Assim como toleramos as mentiras grossas, fingindo crer que um condenado em todas as instâncias possa ter assento na cadeira presidencial, que magistrados despreparados, autoritários e escancaradamente parciais possam alcançar, e ser mantidos na cúpula judiciária, e por aí vai. Precisamos nos reabilitar do vício da mentira e lançar luz sobre a verdade, ainda que incômoda e desafiadora. Espero que tenhamos coragem suficiente para a empreitada!
[1] chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://s3.glbimg.com/v1/AUTH_f17ad87e51fe4571a4f65b9f7089d7d2/Branca2023/Prova%20Branca%20Enem%201%C2%BA%20Dia%20-%20Oficial.pdf
[2] https://twitter.com/adrianogianturc/status/1721961071286563130?s=61&t=C8AQS0wkhMwusoiLarEc9w&fbclid=IwAR3WXn8vss8ZyqxM-BpVlh_bZ3urFH1UWjn_oLolsvoNmGRbihZCnlCquds_aem_AeZw_97QWtKuJM1mnkEpZ6BI_7A5bo0MZBoXp0t5r_z3-TqsDOVWDl7ExwrfzHCqY1U
[3] CF – “Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: (…) II – liberdade de aprender (…); III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas”
[4] Art. 186 do Código Civil. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
[5] Artigos 138 a 140 do Código Penal
[6] https://revistaoeste.com/brasil/ludmilla-hino-nacional-gp-formula-1/
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Iphigénie en Tauride (Gluck) - MET, 26/fevereiro/2011
Ópera completa com legenda em português.
1. Crie login gratuito no site https://www.metopera.org/
2. Instale o programa “Bigasoft Video Downloader Pro” Ele permite download do Metropolitan Opera.
3. Seriais Vá ao menu “Ajuda” - “Registrar” e digite um serial no campo “Código de Licença”.
4. Adicione no programa Bigasoft um destes 2 links para fazer o download. Ao usar a opção https://ondemand.metopera.org, o Bigasoft solicitará em janela pop-up que você digite seu login/senha do site do MET. https://ondemand.metopera.org/performance/detail/421e11d4-1c64-5eae-b051-6bb9acb4a99c https://www.metopera.org/Season/On-Demand/opera/?upc=811357014110
5. Legenda em português: link.
Gluck Por volta de 1760, em sua visão da reforma do gênero Ópera, Gluck centrava a atenção no libreto e em sua fibra dramática, por ele considerada a alma de uma ópera. Danças irrelevantes, música de diversão e floreadas árias da capo, tão ao gosto dos castrati e prima-donas, seriam sacrificados em nome do principal objetivo: o drama. E o sacrifício, por sinal, foi o tema desta obra-prima composta por Gluck para o Ópera de Paris. Embora o texto tivesse origem na Antiguidade, esta obra seminal abriu caminho para o futuro da ópera. Compositor de influência decisiva, Gluck encerrou a era barroca de Monteverdi, Lully e Haendel e inaugurou a clássica, que florescia nas obras-primas de Mozart e Cherubini. Mas sua influência não parou aí. Richard Wagner e Richard Strauss foram profundamente influenciados por Gluck, e até hoje os compositores levam sua estética em consideração.
Iphigénie en Tauride Baseada na peça de 1757 de Claude Guymond de la Touche (também baseada na tragédia de Eurípides), segue uma versão do mito de Agamenon em que Iphigénie é salva da morte por meio de um sacrifício no altar de Áulis pela deusa Diana. Levada para Tauris, Iphigénie serve como suma sacerdotisa no templo de Diana e supervisiona o sacrifício ritual de todos os estrangeiros que têm o infortúnio de desembarcar na ilha dos citas.
Estreou triunfalmente na Ópera de Paris em 1779 e desde então é considerada por muitos uma obra-prima do gênero no séc. XVIII. Seu implacável escrutínio de um grupo de almas atormentadas termina numa rápida sucessão de gestos de glorioso reconhecimento, cabal vingança e salvação misericordiosa. São muitas as árias emocionantes, mas a joia máxima é incontestavelmente "O malheureuse Iphigénie", no Ato II, que alça grandes sopranos a novos patamares da glória vocal.
MET A emocionante adaptação de Gluck do antigo mito grego é vivamente trazida à vida por um elenco estelar na produção atmosférica de Stephen Wadsworth. Plácido Domingo é Orestes, que é levado pelas Fúrias a expiar a morte de sua mãe, Clitemnestra. Quando ele e seu companheiro Pylade naufragam na ilha de Tauride, o rei Thoas exige que eles sejam sacrificados. No centro do drama está Iphigénie, a irmã há muito perdida de Orestes, interpretada pela extraordinária Susan Graham. Forçada a viver entre seus inimigos, ela tem a vida dos prisioneiros em suas mãos, sem saber que um deles é seu irmão.
Gluck nada tinha contra os castrati, mas os apreciadores franceses de ópera, sim. Por isso o papel de Pílades foi composto para contratenor, a resposta francesa ao castrato italiano.
IMDb
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New York Arts
YourClassical.org
Iphigenia - Great Arias Explained
Oreste - Great Arias Explained
Livro "Ifigênia em Táuride"
Filme "Iphigenia" (1977, Grécia, legenda em inglês)
Enredo Prévio: Quinze anos antes da história desta ópera começar, o rei grego Agamenon estava prestes a sacrificar sua filha Ifigênia em troca de obter ajuda dos deuses durante a Guerra de Tróia. Nesta versão apócrifa do mito, a deusa Diana (Ártemis) teve pena de Ifigênia e a substituiu por um cervo. Ifigênia foi transportada para uma remota cidade bárbara (Tauride), como sacerdotisa, onde seu dever era sacrificar estrangeiros à deusa, um destino tão miserável para ela quanto a morte.
Papéis Principais: - Ifigênia: sacerdotisa do templo de Diana - Orestes: irmão de Ifigênia - Pílades: amigo de Orestes - Toas: bárbaro cita - Diana (Ártemis): deusa
Sinopse: Táuris, na Antiguidade mitológica
Ato I Após uma tormenta, Ifigênia lamenta a tempestade que ainda a agita. No templo de Diana, revela um pesadelo: a mãe matava o pai e ela própria matava o querido irmão, Orestes. Reza então para reencontrá-lo. Toas informa que dois estranhos deram à praia. Os citas exigem que os prisioneiros gregos sejam sacrificados.
Ato II Orestes e o amigo Pílades lamentam seu destino, e protestam ao serem separados pelos guardas. Só, Orestes sente-se estranhamente sereno. Mas vem a ser atormentado pelas Fúrias e o fantasma da mãe. Ifigênia surge sem ser reconhecida. Arrancando informações do prisioneiro grego, descobre que o pai foi assassinado pela mãe, por sua vez morta por Orestes, o qual "encontrou a morte que buscava". Ele parte, e Ifigênia chora o fim de Orestes ("O malheureuse Iphigénie").
Ato III Ifigênia explica que um prisioneiro deve retornar a Micenas e o outro, morrer. Ordena a Orestes que parta para Micenas, mas ele a convence a enviar Pílades em seu lugar.
Ato IV Diante do altar de Diana, Ifigênia reúne coragem para realizar o terrível sacrifício. Quando Orestes é trazido para o ritual, os dois enfim se reconhecem. Toas tenta matá-los, mas é eliminado quando Pílades chega com os guardas. Diana envia Orestes e Ifigênia a Micenas com as estátuas do seu templo, e todos louvam os deuses.
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