#meu cunhado é um vampiro
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zanephillips · 1 year ago
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ROMULO ARANTES NETO A Vampire in the Family (2023)
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cultfaction · 1 year ago
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A Vampire in the Family trailer released
When a fainthearted ex-soccer player learns his brother-in-law is a vampire with world domination plans, he must gather his courage and save the day…
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bianxiousandcute · 8 months ago
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I was looking thru my old reblogs out of boredom and I found this.
I want to add that I watched a Brazillian comedy movie recently that thr main character true believe in his favorite soccer team(Vasco, their emblem has a cross) saves him funniest moment in the movie!
(If anyone is curious, the movie is called "Meu cunhado é um vampiro" in English: My brother-in-law is a vampire)
one of my favorite doctor who moments without context:
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movienized-com · 8 months ago
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Meu cunhado é um vampiro
Meu cunhado é um vampiro (2023) #AleMcHaddo #LeandroHassum #MoniqueAlfradique #EdsonCelulari #RomuloArantesNeto #MelMaia Mehr auf:
Mein Schwager ist ein Vampir / A Vampire in the FamilyJahr: 2023 (Dezember) Genre: Comedy Regie: Ale McHaddo Hauptrollen: Leandro Hassum, Monique Alfradique, Edson Celulari, Romulo Arantes Neto, Mel Maia, Maria Flor Franco, Eliezer Motta, Antônio Fragoso, Renata Bras, Caio Mendonça … Filmbeschreibung: Der ehemalige Profi-Fußballspieler Fernandinho (Leandro Hassum) ist genervt, als eines Tages…
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ocombatenterondonia · 11 months ago
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Renata Brás retorna aos palcos com "Tô Louca Mas Não Tô Sozinha"
Depois de brilhar na comédia “Meu Cunhado é Um Vampiro”, da Netflix, a atriz Renata Brás está de volta aos palcos com a peça teatral “Tô Louca Mas Não Tô Sozinha”, que promete trazer diversão, leveza e entretenimento ao público. Em curtíssima temporada, a estreia está marcada para o dia 24 de fevereiro, no Teatro Santo Agostinho, em São Paulo, com apresentações todos os sábados às 18h. Ansiosa…
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gogomeaty · 1 year ago
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Im watching a movie named meu cunhado é um vampiro about a brother-in-law vampire and so far I love it
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cinetumba · 1 year ago
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Sessão Meia Noite 🌃 MEU CUNHADO É UM VAMPIRO
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cafe-e-escrita · 7 years ago
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                     C A P Í T U L O    Q U A T O R Z E 
“Encontro lar No perfume da tua nuca Na curva do teu ombro E no teu respirar Nas tuas pernas Nas mãos Teu cabelo E no cheiro do beijo Que faz tu grudar
Me prova, me enxerga, me sinta, me cheira E se deixa em mim” (Cor de Marte – Anavitória)
 ACORDEI com a claridade batendo em meu rosto. Esfreguei meus olhos e vi que as cortinas do meu quarto haviam sido abertas. Ao esticar meu braço pela cama, constatei que estava sozinha. Lembro-me muito bem da noite passada, de quando Gael dormiu aninhado a mim, e não consegui tirar a minha cara de decepção por ter acordado sozinha. Queria acordá-lo com beijos de bom dia.
Desci da cama e fiz a minha rotina de toda manhã. Tomei banho, escovei os dentes e desci para tomar café. Todos estavam à mesa fazendo a primeira refeição do dia, exceto Gael, e eu estranhei a sua ausência. Desde o dia em que mudei-me para esta fazenda, que ele nunca se ausentara em uma refeição. Será que ele mais uma vez estava me evitando? — Bom dia, Lu! – Catarina me cumprimentou assim que me juntei a família. — Bom dia. — Você saiu da festa ontem sem se despedir. Gael disse algo que te desagradou? — Porque você acha isso? — Júnior disse que estava dançando com você quando o meu irmão apareceu e pediu para dançar. E depois ele disse que vocês conversaram e você foi embora. — Gael te disse algo que você não gostou? – Ari me perguntou. — Não. Ele só queria dançar comigo, mas eu disse que já estava indo embora. Estava cansada. — Você cansada de dançar? Conta outra, Lu. — Estava cansada mentalmente, e precisava dormir. Não discutimos, não tínhamos motivos para isso. Olhei para a minha irmã com vontade de mandá-la calar a boca. Também nem sei por que Catarina teve que tocar nesse assunto logo quando está todo mundo reunido na mesa. Elas permaneceram em silêncio o restante da refeição, mas algo me dizia que Heitor e Sr Júlio sabiam de alguma coisa, principalmente o pai de Gael, porque toda vez que eu o  olhava, ele me dava um sorrisinho e balançava a cabeça, como se quisesse me dizer por telepatia que sabe o que aconteceu ontem a noite no meu quarto. Balancei a cabeça para apaziguar esse pensamento insano. Não tem como ele saber de nada, Gael é reservado demais para sair contando o que rolou entre nós na noite passada.
Após o café-da-manhã, fui com Catarina, Ariane e Luzia limpar a Igreja, já que não tínhamos mesmo o que fazer. Era feriado, por isso minha irmã não foi trabalhar. Enquanto caminhava em direção a capela, procurei Gael com o olhar, mas não o encontrei em nenhum lugar. Também não vi sinal de João, já que era raro as vezes que os dois não estavam juntos. Gastamos a manhã inteira arrumando a Igreja e quando voltamos já era hora do almoço. Almoçamos, porém Gael não estava mais uma vez a mesa. Passei metade da tarde conversando com meus amigos e a outra metade lendo. Decidi-lhes contar sobre o meu “rolo” com Gael. Camille ficou super feliz. Pela chamada de vídeo, vi que ela gritava feito uma louca e fazia dancinhas malucas. Tudo isso porque eu finalmente estava “namorando” alguém. — Só para deixar bem claro, não sei exatamente se estamos namorando, Camille. Foi só um beijo. — Foram três. César por outro lado não pareceu gostar muito da notícia. — César, não era você que dizia para eu arrumar alguém? — E eu ainda não mudei de opinião, Lu. Só que esse cara não parece te levar a sério. Ele te beija em um dia, e no outro faz de conta que não te conhece. É um maluco. Bem, disso eu não posso discordar. Já na parte da noite eu não sentia fome, por isso não fui jantar com a família. Após o jantar, decidi juntar-me a minha irmã, meu cunhado e Catarina na varanda. Eles conversavam sobre algo muito engraçado, pois suas gargalhadas eram audíveis do meu quarto. — Do que conversam? – perguntei curiosa sentando-me no batente da porta. — Heitor está contando sobre a sua infância. — Sério? Minha irmã assentiu. — Essa eu quero ouvir. — Uma vez, quando eu estudava, peguei Gael em uma briga com um valentão da escola. Eu corri para ajudá-lo, mas como vi que seria difícil ganhar a luta, já que mais dois valentões se juntou ao outro valentão, eu disse que ia buscar ajuda. Sabem o que eu fiz? Pulei o muro e fiquei vendo o meu irmão apanhar de um buraco que tinha na parede. — Ai que cruel. – falei. — Pelo menos Gael aprendeu a lutar depois desse dia. – ele deu de ombros. — AAAAAH, uma vez estávamos brincando, Lu e eu. E começou a chover, e esquecemos que papai disse que devíamos tirar a roupa do varal porque ia chover. Aí quando demos conta de que estávamos encrencadas corremos para tirar a roupa do varal. Só que eles já estavam ensopadas, e a Lu teve a idéia de passar a roupa para secar mais rápido. Ela ligou o ferro, mas estava toda molhada, e aí levou um choque, gente. A sorte é que eu fui mais esperta e desliguei o ferro. — Nossa! Você poderia estar morta a essa hora, Lu. — Pois é, o que criança não faz pra não apanhar né?
  Conversamos mais algumas bobeiras e quando vimos a hora, decidimos entrar. Não havia sinal de Gael em nenhum lugar da casa. O pequeno Joaquim estava sentado na sala com seu avô, que lhe contava uma história. Sentei-me no sofá, de frente a eles para escutar a história. Sr Júlio contava sobre Aladdin. Já no fim da história, Joaquim deitou-se no colo do senhor e bocejou. Este sorriu para o neto e fechou o livro, e só então notou a minha presença na sala. — Anna, minha querida, será que você poderia colocar Joaquim para dormir? Eu não posso subir a escada. — Claro. Quando chegamos ao corredor, o pequenino cutucou a minha perna e eu me curvei para falar com ele. — Quero dormir no quarto do papai hoje. — Mas seu pai não está. — É que eu to com medo. — Está bem. Abri a porta do quarto e entramos. Eu nunca havia estado ali. O quarto possuía o mesmo tamanho do meu e seus móveis eram de madeira escura. No chão, próximo a cama havia um tapete felpudo nas cores branca e cinza. Bem do lado da cama havia uma janela e do outro lado o guarda-roupa. Deitei Joaquim na cama e sentei ao seu lado. — Deita aqui. – ele bateu a mãozinha na cama, indicando o lugar para eu deitar. — Seu pai não vai gostar. Prefiro ficar aqui. — Deita. – ele bateu a mãozinha novamente e não consegui resistir. Assim que deitei, Joaquim se virou para o meu lado e me olhou por vários segundos. Passei as mãos por seu cabelo. Ele fechou os olhos e novamente os abriu. — Não consegue dormir? Ele balançou a cabeça. — Posso pegar na sua orelha? — Na minha orelha? – perguntei, achando o pedido um tanto estranho. Ele assentiu. — Pode. Desci meu corpo mais um pouco para que ele pudesse pegar em minha orelha. Seus dedinhos brincavam com ela, e juro que eu quase cochilei também. Quando vi, o garotinho já dormia, então soltei a sua mão com cuidado o enrolei com o edredom da cama. Assim que depositei um beijo em sua testa, a porta foi aberta e Gael entrou. Tão logo me viu seus olhos arregalaram. Senti minha pele queimar porque não queria que ele me visse em seu quarto. Atravessei a cama para sair, mas ele não deixou. — Seu pai me pediu para colocá-lo na cama. — comecei a explicar — Joaquim não queria dormir no seu quarto porque disse que estava com medo. Me pediu para dormir aqui e não tive como negar. — Está bem. Permiti-me olhá-lo melhor. Gael parecia cansado. Suor escorria por seu rosto e seu pescoço e percebi que suas mãos estavam mais grossas do que de costume, como se estivessem feridas. — Se me der licença, eu vou para meu quarto. Pensei que ele fosse me impedir de passar, mas Gael deu um passo para o lado, liberando a porta e eu sai. Fui para o meu quarto, troquei de roupa e deitei na cama. Não o vi o dia inteiro, e quando o vejo, ele nem sequer fala comigo direito. Peguei um livro para ler. Eu estava puta da vida. Mais uma vez Gael me agarra e finge que nada aconteceu, isso já estava virando um costume e eu não ia deixar barato. Aliás, só não vou agora mesmo tomar satisfações porque não quero acordar seu filho. Comecei lendo Academia de Vampiros, mas a história não estava me prendendo, então decidi ler Drácula, o que foi uma boa escolha, já que a história conseguiu me fazer esquecer um pouquinho a ira que eu estava sentindo. — O que você está lendo? Ouvi a voz rouca de Gael e virei a cabeça. Ele já estava de banho tomado e sua aparência estava um pouco melhor, exceto por sua expressão facial estar cansada. — Um livro. – respondi e fechei o livro bem no momento que ele se sentou na minha cama. — Está estressada? — Não era para estar? — Não. Não vejo motivo para isso. — Pois eu vejo. – me sentei. — Você dormiu aqui comigo, ou só ficou até o momento em que peguei no sono? — Eu dormi aqui. Deixei as cortinas abertas caso você achasse que fosse um sonho. — E porque saiu antes que eu acordasse? — Porque eu saio cedo todos os dias para trabalhar, Anna. – ele deu um longo suspiro. — Mas você toma café conosco. — Sim. — Mas hoje você não tomou. Por quê? — Porque às vezes surgem imprevistos e hoje foi um dia e tanto. — Então eu quero saber. — O quê? — Como foi o seu dia. — Anna, você está achando que eu não apareci esse tempo inteiro porque queria ficar longe de você? — Estou. Gael deu um longo suspiro e me puxou para mais perto de si. Contra a minha vontade eu fiquei em seus braços. — Como todos os dias, fui ver o gado com João. Colocamos os bichos para pastar e depois saímos para cuidar dos outros bichos. Quando achei que podia tomar o meu café, o Zé, que também trabalha aqui nos chamou com urgência porque uma de minhas éguas estava parindo. O parto foi complicado. Geralmente as éguas duram de cinco a quarenta e cinco minutos para colocar o cavalo no mundo, mas essa égua deu muito trabalho. Levou quase uma hora e meia. — Nossa! — E a égua acabou morrendo. — E o potro? — Ah, esse escapou! Mas tive que fazê-lo levantar e dar seus primeiros passos. Essa tarefa é difícil. Geralmente o potrinho tem ajuda da mãe, quando ela morre temos que fazer isso. E depois eu tive que arrumar leite pra ele. E aqui não tinha nenhuma égua com potrinho para eu pegar o leite dela. — E o que você fez? — Tive que ir na fazenda de um amigo. Por sorte ele tinha uma égua que havia parido um potro há algumas semanas. Ele bocejou. Pelo visto estava cansado e eu não queria mais saber do restante do seu dia. Só de ouvir falar do parto da égua, já constatei que seu dia foi puxado. Virei de supetão e sentei em seu colo, o que o fiz arregalar os olhos. — Mas o que... Calei a sua boca com um beijo. Era paranoia da minha parte achar que ele só me queria por um momento. Mesmo tendo um dia cheio, Gael ainda veio me ver. Se ao menos eu tivesse perguntado a alguém sobre ele, com certeza teria tido alguma resposta. Vou lembrar de, na próxima vez, acreditar em sua palavra. Seus braços se fecharam ao redor da minha cintura e eu agarrei o seu pescoço. Desta vez o beijo era lento e calmo, e eu não tinha pressa para acabar. Tudo o que ouvíamos era o som das nossas respirações que se misturavam no ambiente. Quando finalmente nos soltamos, Gael encostou a sua testa na minha, sua voz rouca preenchendo meu quarto. — Queria tanto dormir aqui hoje. — Você não vai ficar? — Eu não posso. Você me disse que Joaquim pediu para dormir no meu quarto porque estava com medo. — Mas ele está dormindo agora. — Eu sei. – ele alisou a minha bochecha. — Mas ele tem pesadelos, se eu não estiver por perto... — Shiiiu... Coloquei meu dedo em sua boca. Ao se explicar, sua voz saiu angustiada. Está na cara que Joaquim é tudo para ele, e eu não quero ser um obstáculo na vida dos dois. Por mais difícil que seja, eu entendo. — Me desculpe, prometo que dormirei com você amanhã. — Tudo bem. Não precisa se desculpar. Ele me beijou mais uma vez e saiu do meu quarto, fechando a porta devagar para não fazer barulho. Vesti o meu pijama de Harry Potter, me aninhei em minha cama e fui dormir com a certeza de que Gael e eu estamos bem.
Awwwn, esses dois <3333 eu não aguento!!!! O que acharam do capítulo de hoje, manas??? Espero que tenham gostado. Aguardo as asks, já estou curiosíssima, rsrs. Ah, estou planejando uma surpresa pra vcs <3333
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nerdgeekfeelings · 8 years ago
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Anos atrás um livro virou febre entre meus amigos.
Muito se falava do tal “A Catedral do Mar“, de um autor com nome sei lá de quê, e que, até pouco tempo, eu juraria que era brasileiro (Ildefonso Falcones é Espanhol).
Mas, retornemos aos meus amigos antes de falarmos do livro.
Por alguma razão, todos que liam o tal livro (que agora rodava de mão em mão, além das outras cópias compradas) ficavam estupefatos. Quando eu, sem interesse algum, lhes perguntava a razão de tanto interesse em um livro aparentemente prolixo demais, a resposta era invariavelmente a mesma. Algo como; “eu comecei a ler e não consegui parar”. Eu precisei ler para compreender a força desse livro. E poderia dizer que fora magia, mas A Catedral do Mar é dedicado à Catedral de Nossa Senhora do Mar. Então só poderei achar que há nesse livro qualquer coisa de milagre.
No fim das contas, não sei o que é. Mas não é normal…
Recentemente fiquei sabendo que o grande sucesso literário fez com que a história fosse televisionada. Mas não me atrevi a saber os pormenores da transformação do romance em novela ou série. NADA poderia alcançar o que se forma na mente de cada leitor que visita as páginas desse livro maravilhoso; um livro que, sem dúvidas, mostra, sob o manto de muita peleja, pactos extremos de lealdade, dores e sofrimento, a parte mais inocente, forte e valiosa de um ser humano.
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O enredo é ÉPICO, embora não seja dividido em Cantos ou versos, como diz o manual jamais escrito dos Épicos mundiais (desde as tabuinhas de Gilgamesh, até Os Lusíadas).
Talvez a maior parte das pessoas chame mesmo de romance histórico.
Mas a verdade é que isso pouco importa. Importa mesmo é saber que, em algum lugar entre os feudos da Catalunha, um homem já passado da idade de casar, (aos 31 anos de idade) chamado Bernat Estanyol, era um servo da terra e, assim sendo, devia obediência e respeito ao seu senhor feudal. Mas aquele servo não tinha muitas ideias na cabeça sobre casamento. Queria cuidar da terra que tinha, deixada por seu pai.
Só não esperava o Estanyol que chegasse ás suas terras um homem bem abastado (de terras vizinhas) ofertando-lhe seu bem mais precioso envolto em linho. Quando Bernat vê a mulher que lhe é oferecida para noiva (com o direito de levar como um brinde uma linda camisa de linho, roupa única que cobria o torso da donzela), o homem da terra começou a imaginar que talvez fosse hora de ter alguém a quem entregar seu legado. Dizem que o amor não ocorre à primeira vista, mas é certo que, já naquele tempo, ao menos o casamento poderia ocorrer.
No outono de 1320, no principado da Catalunha, Bernat observa ansioso sua noiva Francesca e os convidados de sua festa de casamento. Tudo corria bem. O vinho matava a sede e alegrava os convidados, o pão que saía do forno se fazia anunciar pelo perfume da massa cozida, as famílias sorriam em uma confraternização que talvez hoje nos pareça opressora demais, mas era normal e feliz naquela época.
Uma mulher não podia ficar sozinha. E era seu pai o senhor de seu destino e escolhedor de seu futuro marido. Coisas de antigamente…
E tudo ia como antigamente, até que lembramos que, naqueles tempos (o tal antigamente), o homem não se guiava por leis constitucionais, e nem mesmo a Igreja era pura ou forte o bastante para segurar suas animalidades; O Senhor de Bernat, vindo de uma caçada em que já havia ceifado outras vidas, fez-se sombra na festa cor-de-trigo e, como um vampiro, exigiu ser convidado para as bodas.
Não demora muito até que o Senhor do pobre Estanyol perceba os encantos de Francesca (quão bela deveria ser para conquistar um solteiro convicto em uma só olhada?) e exija o direito de firma de spoli forzada, ou seja, o direito de se deitar com a noiva em sua primeira noite.
Os detalhes são cruéis, e talvez esse tipo de acontecimento fosse muito comum antigamente (creio que sim, não sei ao certo). Francesca, é agredida e estuprada pelo poderoso Senhor feudal. Não bastasse esse fato maligno, a moça é obrigada a ter relações com Bernat (também forçado, sob pena de perder a vida), para evitar que uma gravidez seja atribuída ao senhor feudal.
Francesca não consegue se recuperar do trauma e, nos dias que seguem, não se aproxima de Bernat, que também não tem coragem de dizer coisa alguma. A moça engravida e nasce Arnau, um menino saudável e que, devido a um sinal de nascença, é indiscutivelmente filho de Bernat Estanyol. Bernat, embora vítima de uma situação que maculou sua família antes mesmo que uma família fosse, viu no pequeno filho toda a sua esperança. E a partir daqui, deste ponto, iniciamos uma Epopeia.
Correram notícias como correm os ventos. O camponês era o pai do recém-nascido. Não era apenas mais um bastardo nascido dos atos sujos de um Vassalo abastado.
O senhor da terra se tornou motivo de chacota nas redondezas; Seria ele incapaz de fazer um filho? Decidido a dar um fim aos comentários, o Senhor manda que levem Francesca e Arnau para seu castelo e lá, mãe e filho são separados. Ela é usada como ama de leite e fica à “disposição” dos soldados – sim, para o que quiserem –  e o bebê é deixado junto ao estábulo à mercê da própria sorte. Bernat, cuja covardia condenou seu passado recente, usou de toda coragem para resgatar seu filho. O bebê está quase morto quando é recuperado pelo pai.
É interessante como, desde o início do livro, em todos os atos de lealdade e amor ou amizade, vemos que os bons sentimentos, quando aplicados de coração, são capazes de mover montanhas…
Talvez seja esse o milagre do livro.
Mas voltando ao que dizia eu: Bernat se esconde com o pequeno filho, para que ambos não sejam pegos e mortos pelos empregados do Vassalo. Sem saber para onde ir, e à espera da recuperação de Arnau, o pai Estanyol acaba por se lembrar de boatos sobre a grande Barcelona. Se conseguisse viver na cidade durante 1 ano e 1 dia se tornaria cidadão e homem livre. Esperançoso sobre um futuro incerto, ruma para Barcelona com Arnau. Na grande cidade, pede o auxílio de sua irmã e de seu cunhado, um artesão em ascensão e com grandes ambições. Começa a trabalhar na oficina de seu parente e percebe que sua vida pouco mudou: deixou de ser um servo da terra para ser servo da nobreza. Suas mãos tornam-se frequentemente enegrecidas e feridas pelo trabalho, mas é à noite que a recompensa vem: Por anos, Bernart só vê Arnau durante a noite, mas tem a tranquilidade de saber que seu pequeno filho está sendo bem cuidado por sua irmã. Arnau vai crescendo, torna-se menino já capaz de correr por aí a conhecer as aventuras do pequeno mundo chamado Barcelona. Conhece Joan, um garoto sofrido, sem pai e com uma mãe condenada ao enclausuramento por adultério – A história de Joan deve ser a mais triste do livro, embora nenhuma delas seja realmente fácil –  vive pelas ruas de Barcelona. Bernat se compadece do melhor amigo de seu filho e decide adotá-lo após a morte de sua mãe (a mulher que se comunicava com Joan apenas pela janela alta de um calabouço um dia se cala). E isso é tudo.
Terá sido fome? Alguma pestilência das rochas úmidas e podres? Teria sido suicídio? Sede? Não interessa.
Já disse… Isso é tudo. Os tempos medievais não são fáceis. As abundâncias são gritantes em uns lugares, em outros reina a pobreza. Mas há os tempos de crise, e a crise muito pouco tem piedade até mesmo dos ricos.
Anos se passam e Bernat se vê em uma Barcelona assolada pela fome e desespero dos pobres. Bernat, até então um homem pacífico e dotado de virtudes bonitas, e virtudes adocicadas pela paternidade, é tomado por uma fúria enlouquecida – desespero, medo, dor –  e incita uma revolta popular. O caos toma conta da cidade, e o rei ordena que seus soldados reprimam a rebeldia e prendam seus lideres. Bernat é preso e enforcado sumariamente em praça pública, por ter ficado desesperado; por não saber como dar de comer aos dois filhos; por ser bom demais, ter trabalhado demais, ter se esforçado demais.
Arnau tem apenas 12 anos quando vê o pai enlouquecer e ser covardemente morto.
Após a morte de Bernat, a vida de Arnau e Joan tomam rumos diferentes.
Joan é apoiado pelo padre da Igreja do Mar e vai estudar em uma escola católica. Segue a carreira eclesiástica e surpreende ao se tornar um inquisidor implacável, a perfeita alegoria do homem que sofre.
Enquanto Arnau torna-se apenas virtude, e dedica-se ao bem e ao trabalho por si e pelos outros, Joan, igualmente sofredor, torna-se mal, julgador de delitos e inocências, repressor voraz, duro como as rochas que prenderam sua mãe até o último suspiro.
Arnau não tem a mesma “sorte” e passa a depender apenas de seu esforço para se sustentar. Apesar de ser um menino mirrado, se torna um bastaix (estivador), e carrega em suas costas as pedras para a construção da catedral do povo, a sua catedral. A Catedral que dá razão ao seu viver. Não apenas por motivos espirituais, mas por toda história que cada pedra ali colocada para formar a nave e as outras partes do grande templo podem contar. Do que falei até agora?
De quase nada. A Catedral do Mar tem infinitas histórias dentro de histórias. O que estou contando é só um pequeno pedaço da linha principal que guia os fatos.
As sendas pelas quais Arnau caminha com os passos lépidos de um moleque magro, que logo se torna um homem grande, o corpo esculpido pelo trabalho incansável, são pontiagudas, feias, cheias de sangue e pólvora. Seus bons sentimentos limpam cada passo errado que dão em sua direção, como se a partir das virtudes de seu coração, Arnau tivesse as forças para enfrentar um mundo que não fora, nem de longe, misericordioso.
Na judiaria (lugar dos judeus, onde não raro os semitas eram mortos sem razão que justificasse), Arnau fala com todos e faz amigos verdadeiros. Na mesma judiaria, Arnau consola Raquel, quando o pai da jovenzinha é queimado vivo por crime algum. Por ser judeu, na verdade. (Crime terrível)
Com o passar dos anos, ascendeu da servidão… foi um bastaix, soldado, cambista e até cônsul do mar. Conquista o apoio da realeza e de homens ricos e por fim… recebe o titulo de conde. Nunca fugiu do trabalho para crescer.
Sua vida muda ao encontrar Mar, filha órfã do primeiro bastaix a ajudá-lo. Mar torna-se uma pupila, ganha seu nome e seu carinho.
Mas o tal antigamente não poupava ninguém… Arnau é obrigado a se casar (assim como sua mãe fora tantos anos atrás) e acaba tomando por esposa uma mulher perversa.
O ciúme e o ódio de uma mulher rejeitada, o leva a enfrentar a inquisição. Segredos são revelados e o passado remexido a todo instante, como uma ferida inflamada e ainda muito dolorida. Uma ferida que talvez devesse ser deixada de lado. Mas nada na vida do filho de Bernart é fácil. E é na dificuldade que outro elemento importante (essencial) para a construção dessa trama aparece com mais clareza; Assim como o óleo de baleia, misto à areia, faz a liga que une os tijolos da Catedral do Mar, a lealdade, nos poucos mas inegáveis amados amigos de Arnau, é o que leva adiante nosso herói. O rapaz, que passou a vida vivendo da justiça, a todo momento é salvo por ela, quando o mundo se aperta demais e todas as coisas parecem negras como a peste. A Catedral do Mar não é um livro que você lerá como quem lê mais um livro ganho como presente de Natal, ou aquele título que alguém te obriga a ler. O Épico Moderno de Ildefonso Falcones tem a força das batalhas da Era de Ouro da mitologia, a bravura dos povos nórdicos, o calor humano dos povos ciganos e a lealdade que… bem… essa eu não sei descrever. É Metafísica.
Não se pode explicar A Catedral do Mar. É necessário viver a experiência literária, sentir as dores, rir os risos, ranger os dentes com as raivas. Tentar explicar esse tomo é como tentar explicar por quais motivos exatos você ama alguém, ou porque aquela ou esta música é capaz de te fazer chorar; é como tentar explicar porque vermelho é a minha cor favorita (vermelho escuro, como sangue), ou porque eu sempre sonho com o Mar.
E será o mesmo Mar da Catedral?
Não… Mas se fosse, cataria com os olhos Arnau já patriarca e seu legado. E lhe pediria conselhos.
Mas isso você também só vai entender se ler o livro.
Catedral de Santa Maria do Mar
Nota do editor: infelizmente A Catedral do Mar encontra-se esgotado nas livrarias. Recomendamos que entrem em contato com a editora Rocco pedindo uma nova tiragem. É o que faremos.
Enquanto isto, vale a pena dar uma olhada em outras obras de Ildefonso Falcones lançadas pela editora.
[LIVRO] A Catedral do Mar – Arnau e a Odisseia Catalã Anos atrás um livro virou febre entre meus amigos. Muito se falava do tal "A Catedral do Mar…
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beautyallaroundus25 · 1 year ago
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Yum💋💋💋
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ROMULO ARANTES NETO A Vampire in the Family (2023)
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