#metade de nós
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4 filmes nacionais que abordam saúde mental com delicadeza
Quatro filmes nacionais abordam saúde mental de forma delicada, ampliando o debate sobre depressão, suicídio e ansiedade. #SaúdeMental #FilmesNacionais #MetadedeNós
Quatro filmes nacionais abordam saúde mental de forma delicada, ampliando o debate sobre depressão, suicídio e ansiedade. Nos filmes “A Metade de Nós”, de Flavio Botelho, “Meu Casulo de Drywall”, de Carol Fioratti, “Ninguém Sai Vivo Daqui”, de André Ristum e no documentário “As Linhas de Minha Mão”, de João Dumans, a temática é debatida de forma franca, segura e honesta. Fomentando junto ao…
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#andré ristum#andrea horta#As linhas de minha mão#Cacá Amaral#Caco Ciocler#carol fioratti#CVV#denise weinberg#filmes sobre saúde mental#flavio botelho#joão dumans#Karen Scavacini#Maria Luisa Mendonça#metade de nós#meu casulo de drywall#ninguém sai vivo daqui#saúde mental#Vita Alere#Viviane de Cássia Ferreira
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Nao para dizer que ha chances de que talvez venha ai... o termitimbancos O Saltim(crianças)logic ETC, que sera momentaneamente real, materializado em uma imagem para aquele certo evento de desenho desse mes de setembro. Mas... Eu tive uma Ideia :-)
#txt#fui olhar a lista de temas pra ver se tinha qualquer coisa que eu poderia interpretar como#nós ALMAS E AS METADES já nascemos pobres; porém! Já nascemos liivres#e infelizmente nao consegui pensar em nada#apenas em Outra Coisa
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estes professores vêm para as aulas lamentar-se que a cadeira é muito extensa e têm muita matéria para dar e tiveram azar porque perderam aulas com os feriados e com as férias e por isso têm de dar a matéria toda nas aulas que lhes restam e bla bla bla mas meus irmãos em cristo, ao final do dia quem faz o plano curricular são vocês e os feriados e as férias estão definidos desde o início do ano, não foram introduzidos do nada de surpresa. Se mesmo vendo o tempo limitado que têm preferem dar toneladas de matéria a correr em vez de cortarem coisas do programa e darem o que é de facto importante com mais calma não se venham queixar dos feriados olha a merda
#'ah porque é uma cadeira com muita matéria' de certeza absolutíssima que conseguiam cortar pelo menos 10% de matéria de cada aula#ou vão-me dizer que da quantidade bizarra de matéria que demos e ainda vamos dar é tudo tudo tudo importante e que vai sair tudo em exame#tá bem tá#vêm para as aulas queixar-se aos alunos como se não fossem eles a definir a matéria que dão ou deixam de dar#e como se não fossemos nós que no final de contas vamos ter de estudar esta merda toda para nem metade sair em exame se for preciso#poupem-me
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⸻ ❝ 𝒅𝒐𝒄𝒕𝒐𝒓𝒂𝒍 𝒓𝒆𝒔𝒆𝒂𝒓𝒄𝒉 ❞
esteban kukuriczka ₓ f.reader ₓ fernando contigiani
wc: 3,6k
prompt: onde você é uma intercambista na argentina prestes a bombar em duas matérias e perder sua bolsa, mas por sorte tem professores muito bonzinhos pra te ajudar.
obs.: oiii minhas gatitas melindrosas! sim, depois da direção do conselho das lobas de wall street @idollete e @creads decidirem que esta canetada ficaria por minha conta eu comecei o trabalho! saiu rápido por uma infinidade de motivos, dentre eles: levei ban do lol e não posso mais jogar depois de dizer que o pinto de um menino ia cair🤣🤣
obs.²: gostaria de dizer que > na minha cabeça < o desenvolvimento fez sentido, e que apesar de ter revisado duas vezes eu não encontrei mais nenhum erro além do que vcs provavelmente irão encontrar, e espero muuuito mt mt mt que vocês gostem e tenham uma boa experiência lendo! um beijo e até mais ver <3
tw.: smut, linguagem chula, manipulação, nipple play, sexo oral (recebendo e dando), manhandling, face sitting, light spanking se você estreitar os olhos, p in v, dupla penetração, sexo desprotegido (não façam isso plmdds), portunhol duvidoso, e se tiver algo mais me avisem pfvr. MDNI
— bom dia. — esteban disse alto adentrando a sala de professores segurando um copo descartável com café quase até a beira.
— tá atrasado. — o moreno respondeu sem levantar os olhos de sua prancheta onde ele tinha algumas anotações e folhas quadriculadas presas.
— ah sim, fernando, eu vou bem também, obrigado por perguntar. — o docente de biologia orgânica soltava de maneira sarcástica olhando o colega com o canto dos olhos enquanto abria seu armário e pegava apostilas e outros materiais.
— tenho uma pergunta. — o outro continuou, sem dar muita atenção ao vitimismo leviano. — tem alguém bombando na sua matéria esse semestre?
o kukuriczka que ajeitava as coisas no colo e virava quase metade do copo de café goela abaixo parava no caminho até a saída e franzia o cenho estalando o dedo quando se lembrava.
— tem uma sim, a intercambista se não me engano, por quê?
— ela tá por um fio de bombar na minha. achei que a gente pudesse fazer algo pra ajudar. — fernando se levantou, finalmente encarando o rapaz. — você sabe, se a gente não fizer nada ela tá...
— fodida! eu tô fodida, cara!
do outro lado da faculdade, em um dos bancos do pátio, você enfiava o rosto nos resultados que acabara de imprimir em seu dormitório, choramingando para suas duas amigas, sofi e claudia. como é que você explicaria que não conseguiu estudar porque ser uma intercambista na argentina era muito cobiçado? duas festas no final de semana antes das provas finais do semestre e uma ressaca horrível.
— não queria ser essa pessoa... mas, nós meio que te avisamos, gatinha. — o comentário de claudia apenas te fez resmungar mais. — olha, se te conforta, o professor contigiani nunca reprovou ninguém... muito menos o kukuriczka.
você levantou sua cabecinha sustentando uma expressão devastada e um biquinho que logo se recolheram enquanto seu coração se enchia de uma esperança incerta.
talvez eles te passassem algum trabalho juntos, ou então pedissem que você ficasse como auxiliar deles por alguns dias. já tinha corrido boatos de pessoas que escaparam das dp's virando capachos de alguns professores, tendo que imprimir atividades, buscar café, comprar almoço. e para alguns, parecia até desumano, mas você bem sabia que haviam regras pra que a instituição mantivesse sua bolsa de intercâmbio, e uma delas era que em caso de pendências, ela seria cortada e o valor total da mensalidade mais os custos de habitação seriam cobrados diretamente no seu cpfzinho.
12:15pm era quando o intervalo para almoço começava e você sabia que encontraria o professor contigiani no estacionamento, encostado em seu carro, lendo e fumando. se aproximou devagar do homem que estava concentrado em um exemplar de "topologia geométrica", seja lá o que isso fosse, mas antes de o abordar brecou nos próprios pés e se virou para um dos carros por onde passava, checando sua franja e sua maquiagem no vidro da janela.
ficara implícito, mas as notas baixas tinham um outro motivo também, e este muito mais compreensível! fernando contigiani e esteban kukuriczka eram dois homens de trinta e poucos anos, com corpos atléticos e uma beleza que beirava o surrealismo. na sua cabeça era injusto e desleal que fossem professores, ou acadêmicos no geral, já que toda a atenção que os alunos deviam ter na matéria acabava se deslocando para como suas calças sociais ficavam justas e modelando suas coxas, ou então para quando suas mãos grandes e cheias de veias pousavam sobre os cadernos quando se ia tirar alguma dúvida com eles.
respirou fundo uma última vez e o cutucou, sorrindo nervosamente quando o maior abaixou o livro para fazer contato visual.
—��hola, professor. eu sei que agora é sua pausa, mas eu prrcisava muito conversar sobre uma forma de recuperar minha nota. — a expressão indiferente do moreno não mudando um milímetro sequer fez com que você parasse o fatório e lembrasse que ele muito provavelmente não se lembrava da sua existência até meio minuto. — nossa! eu já ia me esquecendo, são tantos alunos, você não deve saber meu nome, né? eu sou a
— fiquei sabendo que suas notas com o esteban estan una mierda también. — o corte veio seco como um golpe te fazendo arrepiar os pelinhos da nuca. — eu me pergunto o motivo. — e a provocação do mesmo fechou com chave de ouro, fazendo com que o gosto da bile se alastrasse por sua boca.
— a-ah... é, ha ha... — você forçou um riso sem graça e observou quando o mais velho fechou o livro, deixando o cigarro preso no canto dos lábios, puxando a prancheta de anotações de cima do carro, pegando uma caneta do bolso e começando a escrever algo.
quando terminou, rasgou metade da folha e te entregou, voltando a segurar o tabaco e tragar.
— se você tiver mesmo afim de continuar estudando por aqui, é claro. — fernando disse por fim, te dando as costas e entrando no veículo para sair.
depois que o carro arrancava, com você ainda meio embasbacada pela forma como ele tinha te massacrado, a coragem para abrir o bilhete escrito as pressas vinha. "edifício luna, av. di'angeli, apartamento 114. sábado agora, 18hrs". estava ali, sua chance de não colocar tudo a perder. mordeu o lábio felizinha e saiu correndo, voltando para a biblioteca onde suas amigas esperavam para saber se tinha dado certo ou não.
"vai de calça, se você for de saia, ainda mais essas curtas que você usa pode parecer que tá se oferecendo!"
"nada a ver! vai de saia mesmo, talvez eles até gostem de ver um par de pernas brasileiras e te dêem um crédito a mais"
sofi e claudia não tinham sido muito prestativas no quesito "o que eu visto?", o que te levava até a presente situação onde você tinha escolhido um vestido bem levinho e fresco para usar junto com seus companheiros de guerra: um par de all stars surrado. além disso, sua ecobag e alguns materiais na bolsa.
olhou para o prédio à sua frente depois de descer do táxi e pegou o bilhete só para confirmar o endereço mais uma vez. era ali. foi até a portaria e se prostou no batente esperando que o senhor de dentro da cabine conversasse consigo pelo interfone.
confirmou seu nome e pouco depois era liberada para subir. caminhou pelo hall e entrou em um dos elevadores. o espelho de dentro que pegava sua figura por completo te fez ainda mais autoconsciente da situação. e se aquele fosse o apartamento do professor contigiani? e se estivesse sendo um saco pra ele ter de ocupar um dos únicos dias livres na semana com você? esperniou de levinho, mas murmurou um "fica calma" quando a porta se abriu novamente.
o andar se acendeu sozinho e o apartamento 114 era no fim do corredor. seu indicador temeroso se afundou na campainha e não muito depois a porta se abria, mas para a sua surpresa quem aparecia era esteban kukuriczka.
— olha só! e não é que a brasileña veio mesmo? entra. póngase cómoda. — a mão do loiro te segurou e te guiou para dentro antes que ele fechasse a porta atrás de si.
— nem tão a vontade assim. — a voz familiar de fernando soou da cozinha, te fazendo olhar naquela direção.
entre vocês dois e o moreno uma bancada de mármore branco, uma tábua com queijos, duas taças de vinho postas e uma vazia, aparentemente te esperando. você olhou em volta rapidamente e assentiu sorrindo de levinho.
— você tem um apartamento lindo, senhor contigiani. — disse encolhendo os ombros e apertando as alças da bolsa contra o corpo num claro sinal de nervosismo.
— hm? — fernando ergueu a sobrancelha de leve e riu soprado antes de se aproximar. — primeiro, o apartamento é do kuku. — ele olhava o rapaz que estava ao seu lado brevemente. — segundo, por mais que seja uma graça ter você sem jeito assim, ver essa bolsa pendurada no seu ombro tá me irritando.
disse estendendo a mão esperando que você se desgrudasse e o entregasse antes de levar para algum lugar da sala. se aquele não era o apartamento dele então ele certamente tinha muita liberdade com o outro professor.
— vem, toma um pouco de vinho com a gente. você bebe, né? — esteban disse mais baixinho perto de seu ouvido e voltou a te guiar, segurando seus ombros, fazendo com que você se aconchegasse numa das banquetas ali perto.
diferente de quando eles dois estavam na faculdade e precisavam usar trajes mais sociais, esteban estava de blusa de flanela e jeans enquanto fernando usava calça moletom e uma camisa lisa. era tão casual que parecia errado, mas pelo menos você teria assunto para fofocar no grupo de amigas depois.
assim que fernando voltou, se sentando no banco do outro lado, de frente pra você e o kukuriczka os dois desatavam a conversar. você aproveitava para tomar o vinho tinto e doce que descia facilmente, beliscando alguns queijinhos e azeitonas aqui e acolá. não se arriscava a entrar no assunto de nerds que eles trocavam, e provavelmente não teria nada a acrescentar que eles já não soubessem, então apenas esperou que um deles abordassem o tema das suas notas.
acontece que esse momento parecia não chegar. você estava na sua segunda taça já, com o corpo começando a ficar febrio quando esteban se virou para si perguntando o que você achava.
— ahn? desculpa, eu acabei me desviando do assunto. — respondeu engolindo o vinho de súbito, se virando para o loiro com o rostinho apoiado numa mão, abrindo e fechando os olhos como quem se esforça para voltar ao foco já que por meia hora, pelo menos, sua única capacidade fora a de observar o perfil dele com aquele nariz deliciosamente grande, e como os dedos de fernando rodeavam a borda da taça em que ele bebia, já há algum tempo vazia.
ele sorriu e então encarou o amigo, como se conversassem telepaticamente. era adorável para ambos a forma como você tentava e, até que conseguia, se esquivar de situações embaraçosas, era ainda melhor ver que você estava absolutamente tão desesperada que ficara em completo silêncio enquanto eles conversavam sobre os assuntos menos empolgantes pra um sábado à noite. e continuava ali, sentadinha, como uma boa menina, só esperando para saber quais seriam as instruções.
— acho que é melhor conversarmos sobre suas notas então. — fernando deu um tapinha na bancada e se levantou. — vamos pra sala, minhas coisas estão na mesinha. traz ela, kuku.
— claro. vamos, lindinha... vamos ver o que a gente pode fazer por você. — e te ajudou a descer do assento altinho.
a sala não estava um completo breu graças aos dois abajoures que sustentavam uma meia luz alaranjada no ambiente e também porque a sacada estava aberta, fazendo com que um pouco das luzes noturnas da cidade entrassem por lá. fernando se sentou no sofá e esticou o braço pelo encosto, te medindo enquanto você arrastava os pés temerosos até lá e se sentava à quase três palmos de distância. coxas juntas, mãos unidas sobre o colo e uma carinha de dar dó. esteban se sentou na outra extremidade.
— então... — você começava.
— nós revisamos as suas avaliações e suas atividades do semestre. — o matemático era o primeiro a falar depois do breve silêncio. — parece que seu problema foi unicamente no dia das provas.
— então nós pensamos em algo pra você conseguir alguns pontos... — esteban continuava.
você fazia que sim a com a cabeça.
— nossa, nem imaginam o quanto vai significar pra mim! eu aceito qualquer coisa. passar na gráfica pra pegar atividades, ajudar a corrigir redações, pegar café, almoço... — falava rápido dando infinitas possibilidades de como eles poderiam te fazer útil na faculdade, alternando entre olhar para o contigiani e o kukuriczka para ter a certeza de que a oferta parecia agradável.
e mais uma vez eles faziam aquilo, se entreolhando em completo mutismo, mas sabendo exatamente o que o outro pensava. só você de fora. seus polegares roçaram um no outro ansiosamente e você apertou os lábios.
— sobre isso... acho que você não tem muita utilidade pra nós na faculdade. nossas matérias não são tão teóricas e nós não almoçamos lá.
— ao invés disso, pensamos que você pudesse nos ajudar hoje, hm?
sem que você notasse, a distância de quase um metro de cada um deles ia se encurtando mais e mais enquanto eles apresentavam a ideia.
— c-como eu poderia ajudar...? — sua voz falhava vergonhosamente quando você finalmente conseguia responder.
devagar, fernando deslizava para o seu lado, ao ponto em que ele precisava apenas inclinar um pouco a cabeça para estar com os lábios grudados em sua orelha, enquanto esteban minuciosamente colava seus corpos, espalmando uma mão em sua coxa coberta pelo tecido de poliéster fino.
— eu e o professor kukuriczka estamos fazendo uma pesquisa de campo muito importante para o nosso doutorado. não é, kuku? — o moreno colocava uma mecha do seu cabelo atrás da sua orelha reparando em como suas iris se encontravam dilatadas e um leve rubor surgia em suas bochechas.
— uhum... é uma pesquisa sobre anatomia... — a mão do loiro em sua coxa subindo e descendo devagar num carinho. a voz dele se tornando baixa conforme o mesmo se aproximava de seu rosto também.
— queremos saber quantas vezes uma mulher consegue gozar numa noite... — fernando detalhou enquanto a mão que estava no encosto do sofá passava a rodear-te a cintura.
— se a intensidade é a mesma como na primeira vez, ou se a sensibilidade diminui... — kuku especificou deslizando a ponta do nariz por sua bochecha até o seu pescoço. — seria tão boa pra nós se nos ajudasse, nena...
— mas se não quiser, vamos entender. — o contigiani sorriu de canto, sabendo que àquela altura você não podia se dar ao luxo de escolher muito. — você pegaria dp por dois pontos só, não atrapalharia seu score, sim? — ele fazia de propósito, te dando a falsa opção de recusar a proposta.
e, caralho! você até consideraria pensar em formas de fazer um empréstimo estudantil se o vinho já não tivesse impregnado em cada um dos vasinhos do seu corpo e se eles não fossem dois putos gostosos muito sacanas. no entanto, seu corpo, antes mesmo que você desse uma resposta verbal, já sinalizava o que seria com um bocado incômodo de lubrificação sendo liberado por sua entrada.
você se arrepiou e pressionou uma coxa na outra segurando o ar antes de soltar. eles em contrapartida esperavam, sem se distanciar.
— o quê... eu tenho que fazer? — perguntava num fiozinho de voz, dando o consentimento que eles tanto queriam.
a primeira vez que você gozava naquela noite era sentada no colo de esteban, as coxas apoiadas por cima das dele, a cabeça tombando sobre o ombro do biólogo e fernando por baixo da saia de seu vestido, com o rosto enfiado entre suas pernas, lambendo e chupando sua intimidade mais do que encharcada por cima do tecido da calcinha. uma completa humilhação já que sequer haviam precisado tirar suas roupas.
— você é tão sensível, pequena... — kuku sussurrou antes de te espalhar alguns beijinhos pela lateral do rosto, recebendo apenas alguns choramingos em resposta, se aproveitando do seu estado molinho para brincar com os seus biquinhos marcados, beliscando-os e rodeando.
— devia estar sem dar umazinha há um tempo pra ter gozado fácil assim. — fer caçoou depois de reaparecer dali debaixo com o queixo todo babado.
te levavam para o quarto do kukuriczka onde ele tinha uma cama king size, grande o suficiente para que três homens parrudos dormissem como bebês. te ajudavam com a roupa, manuseando seu corpo como se fosse o de uma boneca, tirando o vestido que deslizava e a calcinha que estava tão socada e empapada que um som lascivo ecoava assim que se desgrudava da sua pele. tiravam suas camisas também, tornando quase uma missão impossível não reparar nos sinais espalhados pelo peitoral pálido de kuku e pelo happy trail no abdômen definidinho de fer. se estavam te manipulando escaradamente por quê tinha que ser tão bom?
cada um deles aproveitando para te beijar e te tocar, sentindo seu corpo e observando suas reações. os beijos do professor de biologia eram libidinosos, ele tinha pouco pudor e sua mão dedilhava sua virilha, brincando de vez ou outra avançar sobre seu sexo exposto, só pra fazer com que você ansiasse mais. já com o professor de geometria os beijos eram profundos e intensos, este enfiando os dedos por dentre seus cabelos, segurando e apertando os fios, aproveitando de todas as vezes que você arfava para enfiar ainda mais a língua em sua boca.
a segunda vez vinha quando esteban se deitava e com a ajuda de fernando te colocava para sentar em sua cara. seu olhar preocupado e suas mãos que tremiam de tesão só fazendo com que os dois quisessem ainda mais te devorar.
— e se ele ficar sem ar? — perguntou baixinho.
— ele não vai, pode confiar. — fernando segurava em seu quadril forçando para baixo e sorrindo largo quando sua expressão se contorcia depois de encaixar a bucetinha na boca do outro. — além disso... — se curvava para morder seu inferior e ralhar pertinho de ti. — seria uma morte foda pra caralho, sim?
nos primeiros minutos ele te ajudava, segurando seu quadril e te fazendo rebolar na boca do loiro que apertava e estapeava suas coxas e bunda, mas quando a necessidade tomava o lugar da vergonha e da preocupação seu impulso era o de se roçar com vigor, a língua morna do kukuriczka se afundando em ti e seu pontinho de nervos roçando gostoso no nariz dele a cada investida. fernando escorregava a boca até seus seios, capturando um para mamar enquanto você usava os ombros dele como apoio já que a cama não tinha cabeceira. ele te encarava e ria sempre que suas palavras saíam desconexas.
na terceira vez, não existia qualquer parte em seu consciente que não quisesse o que estava acontecendo, mesmo quando os olhares que eles te lançavam disessem explicitamente o quanto te achavam uma puta, era delicioso e você precisava de mais... de mais pontos, óbvio.
esteban te colocava de quatro, entre eles dois, puxando seu cabelo para trás o suficiente para que conseguisse te segurar o queixo e cuspir na sua boca, deixando que fernando te colocasse pra o chupar assim que você voltava. o membro teso, pulsando enquanto você dava lambidinhas, testando as águas. ele olhava, com a mesma expressão indiferente do dia em que você fora pedir ajuda, mas você não podia ligar menos quando era preenchida por kuku sem aviso prévio.
— carajo... muito apertada. — soprava rouco quando terminava de deslizar o comprimento, te deixando empaladinha com o pau até a base.
— vai me fazer passar vontade assim? — fer brincou olhando para o amigo.
— não é como se você não fosse foder ela daqui uns minutos... — e deu de ombros, começando a mover a pelve para frente e para trás, ouvindo um somzinho típico de engasgo vindo ali de baixo.
a cada vez que kuku estocava fazendo seu corpo impulsionar para frente sua boca deslizava pelo pau do contigiani, fazendo com que a glande inchada dele batesse bem no fundinho de sua garganta com lagrimazinhas formando no canto dos seus olhos. o moreno adorava a cena apesar de não demonstrar tanto, seus gemidos eram contidos, mas o agarre em seu cabelo não afrouxava, obrigando-te a manter o contato visual o tempo todo.
— que perrita es... — deu dois tapinhas em sua bochecha com a mão livre. — aposto que essa sua cabeça tá um caos por dentro... sem conseguir decidir ao que dar atenção.... se é no meu pau te fodendo a garganta, ou se é no pau dele te fodendo a buceta.
você se arqueava toda quando uma onda de choque percorria seu corpo. estava tão sensibilizada que podia sentir a corrente se formando no cortéx e descendo pela espinha até que estourasse o nó que se formava em seu baixo ventre. empedida de se afastar de qualquer um deles, mesmo que sua mão apertasse a coxa de fernando e seu quadril ameaçasse ceder contra o colchão. um te segurava a cabeça e o outro as ancas, fazendo com que aguentasse até que ambos tivessem gozado.
depois daquilo você virava uma bagunça permanente. porra escorrendo pela parte interna de suas coxas, pelo seu queixo e até de seu nariz já que tinha engasgado com a quantidade de leite que fernando lhe dava. na opinião deles, estava ainda mais gostosa agora.
a quarta vez era um desrespeito. um desrespeito bom pra caralho, mas que te deixara sem qualquer dignidade. um na frente e o outro atrás. fernando com o abdomen colado nas suas costas segurando suas pernas por debaixo dos joelhos enquanto, depois de muito custo e um terço do tubo de lubrificante, o pau grosso dele tinha se acomodado em sua entradinha traseira. este selava seus ombros e mordiscava sua nuca, ao passo que esteban na frente maltratava sua boquinha inchada, escorregando mais uma vez o falo para dentro de sua buceta, dedando seu clitóris em movimentos circulares.
— seu cuzinho é tão apertado... vai acabar me sufocando assim. — soprou em seu ouvidinho, fazendo com que seus dois buraquinhos piscassem.
— ela gosta quando você fala essas coisas. — kuku que observava cada uma de suas expressões, instigava.
— gosta, é? eu sabia que era uma vagabunda na faculdade, mas fora dela também?
ambos sopravam risos cúmplices antes de voltar ao que faziam, tateando seu corpo miúdo encaixado entre eles, sussurrando putaria e combinando o tempo das estocadas só pra terem o prazer de te ver puxando o ar sempre que eles estavam bem fundo em ti, fazendo com que seu ventre ficasse visivelmente estufadinho.
depois de dois rounds a mais desse mesmo jeito os três se encontravam completamente devastados, fer gemendo falho e balbuciando xingamentos, kuku soprando um milhão de "es tan linda", "tan buena", e você que não conseguia ficar meio minuto sem rolar os olhos com um filetinho de baba escorrendo no canto da boca de tão burrinha que estava.
era impossível dizer quando tinha terminado, só que haviam apagado exaustos e que no outro dia os dois te acordavam com uma bandeja de café da manhã, uma pílula do dia seguinte e um envelope com seu novo boletim.
#selo geniousbh ✩#lsdln smut#lsdln x reader#kuku esteban reader#kuku esteban smut#fernando contigiani reader#fernando contigiani smut#professor x student#argentinos brainrot
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Romance
Tolo é aquele que não acredita em amor para a vida inteira. Ele só pensa assim porque não encontrou alguém como você! Alguém que me completa — somos metades na mais linda história de amor que existe. Pode não ser de cinema nem estar escrita em nenhum livro, mas sei que para mim ela é perfeita. E eu não mudaria nem uma vírgula desse nosso romance. Afinal, nós nascemos para ser um do outro e hoje eu sei que a minha vida não teria graça nenhuma sem você!🥰🥰
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oiiii amooor pode fazer um pipe com uma namoradinha bem sonolenta que dorme o dia inteiro e que quando pum deita no peito dele nao se aguenta e cai no sono e ele todo🥺🥺😭😭 por ela (mandando de novo meu bemmmm obrigada 💋💋💋
Oii, anon!💞
Nós pessoas que somos estudantes i clts, que em qualquer brecha estão tirando um cochilo de 4 horas 😞 olá
Segundo as vozes da minha cabeça...
Felipe e você tinham começado a namorar no início do ano, indo com calma desde o começo, já que ambos queriam ir bem na vida acadêmica. Felizmente o relacionamento de vocês era calmo e tranquilo, então acabava que os dates de vocês eram tarde de estudos e fins de semana maratonando filmes e séries ☝🏻
Nesse dia em específico, Felipe estava na sala de sua casa tentando entender como seu aplicativo de streamer novo iria ser conectado na televisão. Você tinha passado metade do dia dormindo, já que madrugou no dia anterior, entregando os relatos de leitura, já que como boa academia dependente de nota, fazia a graduação, estágio e projeto de pesquisa (😃🔫).
Quando Pipe finalmente conseguiu ativar o aparelho, ouviu passos curtos na direção da sala e lhe avistou chegar no cômodo. Vestia somente uma camiseta do river - que um um dia já tinha sido do argentino - e um short fininho por debaixo. Tinha a cara inchadinha de sono, apesar dos cabelos molhados, mostrando que você tinha tomado banho.
— Buenos dias, dorminhoca! - Pipe disse sorrindo, abraçando você com as mãos e a puxando pro colo dele.
— Amor, não devia ter me deixado dormir tanto assim... - murmurou ainda sonolenta, abraçando Pipe com as mãos e beijando os lábios dele várias vezes - Odeio quando vem pra cá e eu acabo te deixando sozinho.
— Neña, já falamos sobre isso, e você sabe que eu adoro vir aqui e te ver dormindo. – Explicou, abraçando seu corpo com as mãos e os tombou em cima do sofá. – Não tem tempo de qualidade melhor do que esse. – Garantiu, selando seus lábios rapidamente – Vem cá, podemos assistir aquele filme que você falou e comer uma pizza.
Você concorda e se deita ao lado dele, ficando de conchinha. O garoto mostra os sabores através do celular, e vocês ficam ali por alguns minutos antes de confirmar o pedido.
Assistem o filme durante um tempo, comentando, xingando os personagens e rindo de algumas cenas. Em determinado ponto, após comer a pizza saborosa, vocês voltaram a se deitar no sofá depois de limparem tudo. Você fica mexendo nos cabelos de Pipe enquanto ele conta algo sobre a faculdade, e por mais que tu tente focar nas palavras dele, o sono volta a te atingir e quando vê, já está sobre o peito do garoto.
Pipe ri da cena, negando com a cabeça. Toca seus cabelos com as mãos, fazendo um carinho ali enquanto te olha, pensando no quanto era apaixonado por ti. Sussurra um boa noite meu anjo, e pega no sono em seguida.
Adoraria tirar um cochilo no peito do pipe 😞😞 nós pessoas cansadas
#a sociedade da neve#fernando contigiani#la sociedad de la nieve#enzo vogrincic#felipe otaño#art#history#books & libraries#fashion#illustration
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O que sinto por ti é muito mais que amor. É um querer gostoso de amar inteiro de respirar teu cheiro e embriagar-me. Mas, se ainda assim perguntar se a amo direi; o que você acha deste nosso encaixe perfeito onde não cabe mais ninguém?! Somos metades exatas que se completam recheados de fragrâncias e versos… Somos o próprio amor. Nós dois, somos manhã de Sol, céu azul, brisa suave em forma de beijos e calor.
(Joe Luigi)
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pspspspsps, bom dia
sussa?
tlgd naquele post q tu fez com fotos do pipe e do fer? sabe como quem não quer nada 😋 vc poderia fazer algo com os dois e a reader? ASSIM, COMO QUEM NÃO QUER NADA!! 😋😋😋
(aquela terceira foto dos braços dos dois me causou coisas QUE EU NÃO TO SABENDO LIDAR!!!!! 😭 quero aqueles dois pra mim, onde compra)
boa noite, lindaaa🥰 sempre quis fazer algo com eles dois e ontem meu mundo caiu q eu descobri que o fer não tem mais de 30 anos🕊🕊🕊 então vou fazer algo meio curtinho só pra putaria msm😛
acho que ficou meio sem noção pq eu tbm não tenho noção👏🏻👏🏻👏🏻
aqui um saborzinho com nossos fifas favoritos:
Seus gemidos e os sons estalados de beijos eram as únicas coisas que preenchiam o quarto de hotel. Você estava ajoelhada no meio da cama com Felipe acariciando seu corpo por trás enquanto beija sua nuca e Fernando devorando seus lábios em um selar cheio de língua e com direito a umas mordidinhas ousadas.
Tinha conhecido os dois argentinos a caminho do estádio do River Plate, os homens te ajudaram quando você estava perdidinha pelas ruas pensando como chegaria no local. Felipe foi quem se ofereceu para te ajudar de primeira e ficou encantado com o seu leve sotaque ao falar espanhol, logo Fernando se soltou mais e também passou a rir mais com o que você falava, eles dois te auxiliaram em tudo e até te fizeram companhia na hora de ir embora, o que fez vocês acabarem assim depois de perguntar se eles não queriam subir para tomar um vinho.
Um gemido alto interrompe o beijo quando Felipe enfia a mão na sua calcinha, passando os dedos longos pela sua fendinha para espalhar o melzinho pela área.
"Que garotinha safada, tão molhadinha e a gente nem fez nada." Felipe fala com um sorriso malicioso, te puxando para grudar seu torso no dele e se aproximar para beijar seus lábios inchados, suas mãos foram direto para o cabelo ondulado.
Pipe beijava seus lábios calmamente, em seguida passando a língua por eles até meter o músculo na sua boca. Fernando revira os olhos com o jeito egoísta do mais novo que parecia querer te engolir pelos lábios. Então, volta a ficar perto de ti, afastando seus cabelos para deixar beijos nas suas costas e levar as mãos aos seus seios cobertos pelo sutiã de renda, ele desfaz o fecho e retira a peça, chupando seu pescoço, Fernando segura seus peitos, apertando os dois lados com força e em seguida beliscando os mamilos, te fazendo arfar e arquear as costas, o que faz Felipe te agarrar mais.
Fernando continua a massagem com uma mão, descendo a outra pela sua cintura até chegar na sua intimidade coberta, esfregando em círculos onde ele sabia que te deixaria louca, consequentemente te afastando um pouco do Pipe.
"Qual é, cara, espera a sua vez." Felipe resmunga, bicudo, quando seus beijos se tornam desengonçados demais por causa das ações do mais velho.
"Você que fica se apossando da garota como se eu não tivesse aqui, guloso." Fernando responde no momento que afasta sua calcinha e enfia a metade de um dedo no seu buraquinho pulsante, te tirando um miado agudo.
"Sai daí que eu vi ela primeiro." Pipe diz firme com as mãos na sua cintura, mas já se distraindo com a sua carinha cortocida de prazer na medida Fernando empurra o dedo comprido inteiramente, suas pernas tremiam quando ele retirava e colocava, logo inserindo mais um na entradinha apertada e melecada.
Suas unhas deixavam marcas vermelhas ao arranhar as costas pálidas do de olhos azuis. Pipe totalmente hipnotizado pelas suas expressões, encurta a distância para distribuir selinhos no seu rosto corado.
"Olha como ela é boazinha, Felipe, tem suficiente dela pra nós dois." Fernando fala, curvando os dedos para socar seu ponto sensível. "Só tem essa buceta apertadinha, mas ela com certeza vai aguentar tudo."
Seu rosto busca abrigo no pescoço grosso do Felipe, sugando a pele pálida para segurar seus gemidos conforme Fernando te levava mais perto de gozar. Os dedos soltavam um estalo molhado toda vez que entravam na sua buceta que se contraia, espremendo os dígitos até você gritar o nome do mais velho e liberar mais líquido na mão que te fodia em meio ao orgasmo. Felipe desce a mão para apertar e dar tapas na sua bunda, descontando o estranho sentimento possessivo que cresceu no peito dele ao te ver gritar o nome de outro.
Fernando coloca uma mão no seu ombro, te puxando até ficar deitada na cama. Ele faz um carinho no seu cabelo, em seguida segura a sua bochecha quentinha e admira seus olhinhos brilhantes que alternavam entre olhar para ele e para Felipe. Você realmente era uma das mulheres mais lindas que ele já tinha visto. Fernando se inclina para chupar seus peitos, mordendo a pele e depois lambendo os biquinhos enquanto gemia ao redor da carne.
"Agora é nossa vez de brincar, gatinha." Felipe diz aproximando a virilha do seu rosto, você sobe uma mão tímida pela coxa do argentino até parar em cima da ereção volumosa. Massageia o comprimento por cima do tecido, apertando onde marcava a glande, o tecido já tinha uma marquinha molhada com o pré-gozo. Ansiosa, abaixa a cueca até liberar o pau rosado e duro, um miadinho sai da sua garganta com os chupões no seu peito e a visão do membro comprido.
Lambe sua própria mão e volta a tocar o pau do Felipe que grunhe quando você começa um ritmo lento de subir e descer girando o pulso ao redor do membro, sempre que chegava na cabecinha inchada acariciava com o polegar para espalhar o líquido viscoso que vazava. Retira a mão que fazia um carinho nos cabelos longos de Fernando para punhetar o pau e poder tocar as bolas pesadas ao mesmo tempo.
"La puta madre." Pipe geme impulsionando os quadris contra a sua mão, a face e o peitoral musculoso completamente ruborizados pelo prazer intenso, ele leva uma mão ao seu pescoço te enforcando levemente.
Fernando se afasta dos seus seios babados para remover a própria roupa íntima e chegar mais perto do seu rosto. Só a sua imagem com as mãos pequenas no corpo do mais alto, o deixava louco para meter em qualquer lugar. Desce uma mão para punhetar o próprio membro e conforme aproximava a pontinha grossa dos seus lábios.
"Faz um carinho aqui também, princesa." Fernando diz sorrindo malicioso ao esfregar a cabecinha do pau na sua boca entreaberta.
Você continua a punhetar o pau do Felipe, enquanto engole mais e mais do comprimento do Fernando que pressiona os quadris contra o seu rosto, ele fode sua boca em um ritmo lento, saboreando o calor e sucção com as carícias da sua língua.
Felipe morde os lábios com a imagem obscena embaixo dele, os seus lábios alargados ao redor da pica do amigo dele enquanto as suas mãos batem uma para ele. O pau pulsa ao redor dos seus dedos, fazendo Felipe se afastar não querendo gozar tão rápido. Um choramingo abafado sai da sua boca direto para o membro que tocava sua garganta com cada estocada.
Otaño se curva para deita sobre seu corpo, dando atenção agora para os seios, ele foca no lado esquerdo onde Fernando não tinha deixado uma marca, abre a boca para chupar o que cabia, gemendo ao passar a língua pelo mamilo teso e seguida começa a sugar até deixar uma mancha roxa, desce os beijos pela sua barriga para enfim chegar na sua calcinha que não segurava mais a sua lubrificação, o interior das suas coxas reluzindo com o líquido transparente.
Ele aproxima o rosto, esfregando o nariz nas suas dobrinhas e suspirando com seu aroma, logo em seguida retira sua calcinha para deixar um beijo em cima do seu clitóris inchado e depois lambe a extensão de pele molhinha, saboreando o seu gostinho. Suas pernas tremem constantemente com a boca do argentino na sua buceta, então ele agarra suas coxas colocando-as sobre os ombros dele e suga seu pontinho, te fazendo gritar ao redor do pau grosso. Querendo tirar mais reações de você, Felipe enfia a língua no seu buraquinho, mexendo a cabeça para te penetrar e esfregar o nariz no seu grelinho.
Fernando tira o pau de dentro da sua boca inchada aproveitando para espalhar o execesso de saliva pelo seu rosto, ele aprecia o seu corpo se contorcendo com o prazer intenso do outro homem chupando a sua buceta.
"Tão bonitinha, nem parece que aceitou ser fodida por dois homens que nem conhece direito." Fernando fala com um tom carinhoso e em seguida dá um tapa na sua bochecha que doía de tanto ser esticada ao redor do pau dele.
Suas paredes se contraem novamente em um segundo orgasmo ao redor da língua do mais novo, gemendo mais alto quando fernando enfia dois dedos na sua boca te forçando a chupar.
"Já que você viu primeiro, Felipe, fica com a buceta e eu fico com o cuzinho." Fernando fala quando você se posiciona de quatro depois de se recuperar do clímax.
Felipe se recosta na cabeceira da cama te chamando com dois dedos e um vem cá, amorcito baixinho. Dengosa você sobe no colo dele, deitando a cabeça no peitoral avermelhado e esfregando sua buceta melada no pau duro. Vira um pouco a cabeça para ver Fernando se aproximando até descansar a ereção no meio das suas nádegas.
"Segura ela abertinha aí, Pipe." Fernando diz quando cospe no seu buraco menor e levando o polegar para penetra-lo, te alargando para o que viria.
adeus fml
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"Aqueles que têm medo de se queimar nunca devem se aproximar do fogo. Na situação de Louis, o ditado se refere tanto as chamas de cor vibrante que causam temor pela sua magnitude, quanto as chamas esverdeadas dentro dos olhos cínicos que causam a mesma sensação. "
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⸺ Todos sabem que eu sou um bom garoto, senhor policial.
Louis escutou a afirmação, desviando seus olhos dos papéis espalhados em sua mesa para o rosto pálido com bochechas rosadas e olhos brilhantes que o encaravam de forma pídona ao mesmo tempo que não expressavam nada.
Aquele garoto deveria ter no máximo vinte e quatro anos, ainda com os traços infantis e uma voz mascaradamente doce.
⸺ Em situações como essa a opinião de terceiro não é relevante, senhor Styles.
Disse o delegado, tentando manter sua voz calma, o que não era uma tarefa muito difícil quando todos seus sentidos se tornaram bêbados pela fragrância de Chanel n° 5 há mais de meia hora preenchendo sua sala.
⸺ Só quero que acredite de uma vez que a casa já estava em chamas quando eu percebi, não sou um mentiroso. ⸺ Harry afirmou com prontidão e paciência ao escutar a resposta alheia bem posicionada.
⸺ Senhor Styles, podemos voltar para o que interessa?
Harry assentiu levemente com um pequeno sorriso, passou sem pressa sua atenção do rosto sério do delegado, para suas próprias pernas cruzadas, esquerda em cima da direita, descruzou-as com lentidão apenas para trocar suas posições.
⸺ Há quanto tempo o senhor se relacionava com John Coleson? ⸺ Louis perguntou tentando manter seus olhos em sua frente, nas chamas verdes em sua frente.
⸺ Nós nos conhecemos há mais ou menos cinco anos, e entramos em um relacionamento sério há quatro anos e meio.
Ótimo, Louis comemorou mentalmente, eles finalmente estavam conseguindo algum progresso.
⸺ Me conte, o senhor sempre trabalha sozinho tão tarde da noite?
Louis novamente desviou sua atenção dos papéis em sua mesa, onde anotava as informações que Harry ditou, quando o garoto o direcionou uma pergunta, em um tom descontraído, como se estivessem em um encontro casual, ao invés de tentando reunir provas para saber quem atentou, com sucesso, contra a vida de uns dos empresários mais ricos e reconhecidos do país.
⸺ Porque a pergunta? Será que podemos focar em seu depoimento?
Louis respondeu, e Harry entreabriu os lábios brilhantes de gloss de cereja, não gostando da resposta que recebeu, mas logo disfarçando o descontentamento com um sorriso.
⸺ Deus, senhor policial, eu só me sinto um pouco desconcertado vestido apenas em minhas pequenas roupas de dormir ⸺ explicou, e Louis encarou seus ombros quase completamente nus, cobertos por duas alcinhas brancas que desciam onde o decote em V rendado se iniciava deixando amostra o colo pálido com pequenas manchinhas cinzentas dado o evento que os levou àquele momento. Harry e seu namorado sofreram um atentado dentro da própria mansão em um condomínio seguro de uma área nobre. A propriedade pegou fogo, John Coleson morreu carbonizado dentro de seu próprio escritório, enquanto Harry teve a sorte de chegar ao jardim antes que o caminho fosse bloqueado pelas chamas.
A estampa de corações pretos tomavam a blusa de tecido fino e marcado e seguiam pelo short que não cobria nem metade das coxas grossas que se descruzaram naturalmente quando Harry observou o olhar do delegado seguindo para sua pele exposta, ele apertou uma perna à outra e tentou amassá-las com seu toque, sendo impedido pelas algemas presas em seus pulsos.
⸺ O senhor tem mesmo que manter essas algemas tão apertadas em mim? ⸺ Harry questionou choroso, tentando mover os pulsos outra vez, soltando um baixo gemido quando percebeu o quanto elas estavam apertadas.
⸺ Faz parte do protocolo, senhor Styles ⸺ Louis explicou após um pequeno pigarreio. ⸺ enquanto o senhor não contar tudo o que sabe, o único suspeito desse crime está em minha frente e precisa ficar detido.
⸺ Não me fará passar a noite aqui, fará? ⸺ Harry pela primeira vez esboçou uma reação espontânea, indignação. ⸺ Minha casa pode ter acidentalmente pegado fogo, mas eu tenho amigos, Coleson tem amigos, ou melhor... Tinha.
Novamente ele foi espontâneo, sereno, ao lembrar de imediato a morte trágica, traumática do homem com quem morava e compartilhava a vida. Ele poderia não ser o único e completo culpado, mas que alguma relação com o "acidente" ele tinha, Louis sabia que ele tinha.
⸺ Então, senhor Coleson tinha amigos? ⸺ Louis pegou a brecha para retornar ao assunto. ⸺ Quantos ele mantinha contato? Em quem ele confiava?
⸺ Huh, deixe-me ver… ⸺ Harry murmurou, formando um biquinho em seus lábios, como se realmente pensasse bem no que dizer. ⸺ Bennett era um grande amigo de Cole, sempre andavam juntos.
⸺ Isso é bom, é um ponto de partida ⸺ Louis anotou o nome dito com uma seta apontando para onde escrevia mais informações que pegaria com Harry que, graças ao bom Deus, decidiu de uma vez colaborar. ⸺ de onde John Coleson conhecia esse Bennett? Eram realmente próximos?
⸺ Como amigos de infância ⸺ Harry sorriu, voltando a cruzar as pernas. Louis anotou. ⸺ ele o adotou em um pet shop em Michigan alguns meses antes de nos conhecermos.
⸺ O que? ⸺ Louis largou sua caneta sobre a mesa, encarando Harry que ainda sorria com nostalgia.
⸺ Bennett era nosso Husky siberiano, infelizmente tivemos que dar-lo para um afilhado de Cole quando nos mudamos para essa cidade, mas ele era e é um amor.
⸺ O senhor só pode estar tentando brincar comigo ⸺ Louis lamentou, se segurando para não arrancar seus próprios cabelos.
⸺ A culpa foi do senhor, senhor policial, por ter deixado a pergunta tão em aberto ⸺ explicou com calma, abaixando o tronco para pegar caneta que o delegado deixou cair em sua breve exaltação, com suas mãos juntas, a colocou de novo sobre a mesa. ⸺ mas, fora Bennett, Cole não tinha tantos amigos não, ele também tinha Mitch.
⸺ Não me diga, um gato?
Harry sorriu um tanto sugestivo. ⸺De certo modo, mas não. Ele é o afilhado de Cole que ficou cuidando de Bennett.
Isso Louis anotou.
⸺ E fora Mitch, apenas seus colegas de trabalho, que quando dávamos uma festa estavam lá, mas não chegavam a ser considerados amigos.
⸺ Ainda assim, vamos pegar uma lista com os nomes desses colegas. ⸺ Louis concluiu. ⸺ Sabe se ele tinha alguma inimizade com alguém, ou mais extremamente falando, um inimigo?
⸺ Não ⸺ Harry respondeu pensativo. ⸺ até onde eu sei, não.
Louis concordou, sem ter muito mais o que fazer por enquanto.
⸺ Será que agora o senhor pode tirar essas malditas algemas de mim? ⸺ Harry perguntou com um pouco menos de paciência.
Louis acordou da nuvem de pensamentos que começou a ter, sentindo uma relutância para soltar o garoto, mas – ainda – não tinha provas para mantê-lo preso ali. Concordou em soltá-lo, caçando a chave nos bolsos de suas calças e bufando ao não achá-la, abriu todas as pequenas gavetas de sua mesa sem sucesso algum em encontrá-la.
⸺ Merda ⸺ Louis xingou, desistindo de caçar.
⸺O que disse? ⸺ Harry perguntou, mesmo tendo escutado claramente o xingamento, achado sexy a voz do delegado falando a palavra baixa.
⸺ Será que o senhor poderia me acompanhar até o carro? Tenho certeza que deixei a chave das algemas por lá.
Harry murmurou um som com a garganta indicando que concordava, levantando rapidamente da cadeira que estava acomodado, virando de costas para o delegado, desfilando até a porta em seus shorts que pareciam ainda mais curtos depois de colados à sua pele após o tempo que a região ficou imóvel.
Louis tentou negar para si mesmo que olhou de relance para a marcação das roupas alheias, levantando-se com o olhar baixo, abrindo a porta para que Harry passasse primeiro e os dois seguissem juntos à saída da delegacia.
O delegado caminhou pela rua com Harry ao seu lado, pararam em frente seu carro e Louis abriu a porta do motorista, encontrando as chaves sobre o banco do passageiro.
⸺ Levante os pulsos ⸺ Louis ordenou, segurando em seus dedos a chave que abria as algemas.
⸺ Esse é o máximo que eu consigo com minha imobilização desnecessária ⸺ reclamou, erguendo os pulsos um pouco abaixo da cintura, e Louis sabia que aquele não era o máximo que ele conseguia, mas não disse nada, tentando levar a chave à abertura das algemas, fracassando estupidamente ao não conseguir encaixá-las.
Louis tentou outras três vezes, abaixando levemente o rosto para tentar ver melhor na rua quase completamente escura, rosnou desistindo, pedindo que Harry voltasse a baixar os pulsos no lugar. O delegado se colocou de joelhos em frente as mãos juntas, segurando-as, enfim conseguindo livrá-las.
Desencaixou as algemas dos pulsos pálidos, vendo-os superficialmente marcados e cometeu o erro de ainda na posição baixa, olhar para cima, encontrando as chamas verdes encarando-o vivas na escuridão. Harry tinha a cabeça inclinada levemente para baixo, os cachos longos de seu cabelo desciam juntos preenchendo os lados de seu rosto, e Louis tratou de levantar de uma vez mesmo com o sorrisinho pretensioso ofertado em sua direção.
⸺ Está livre por ora, senhor Styles. ⸺ Louis anunciou, com seu rosto quase alinhado ao de Harry, pela breve diferença de alturas.
⸺ Por ora? Isso foi uma ameaça? ⸺ Harry zombou, interpretando a fala do delegado.
⸺ Um aviso. ⸺ Pontuou. ⸺ Tenha uma boa noite.
⸺ Tenha uma boa também, senhor policial. ⸺ Harry desejou, dando um sorriso cortês a Louis, que estava atravessando a rua para voltar para a delegacia, quando a voz momentâneamente rouca chamou sua atenção. Ele observou Harry se aproximando do limite da calçada, levantando os braços para prender seu cabelo em um coque, deixando nua a região onde as mechas cobriam, ele olhou para si sorrindo outra vez ao perceber que era observado, sibilou um "tchauzinho" com a mão direita em seguida indicando para algo atrás de Louis. O delegado saltou para trás ao escutar a buzina do táxi pedindo por espaço para o carro passar, levou a mão para o peito pelo grande susto e quase atropelamento, olhando para Harry uma última vez, assistindo-o entrar no táxi que quase o atropelou.
.
⸺ É impressionante, eu estou todos os dias aqui e não acontece nada, no dia que eu não venho um empresário bilionário morre carbonizado!
Louis escutou, mantendo suas sobrancelhas arqueadas, seu companheiro de trabalho, Zayn, reclamando sobre ter ficado de folga no feriado.
⸺ Vá por mim, desejaria ter ficado em casa se estivesse aqui ontem. ⸺ O delegado o confortou. ⸺ Em quase uma hora de interrogatório, só consegui tirar no namorado do falecido, que eles tinham um cachorro, um afilhado e estavam juntos a quatro anos e meio.
⸺ Essa tragédia é um caso pronto ⸺ Lauren, outra policial presente na sala, ditou sua opinião na conversa. ⸺ um empresário bilionário morre em um "acidente" caseiro e a única testemunha, e pessoa ligada ao caso, é seu namorado bonito vinte e cinco anos mais jovem que ele.
⸺ Ele poderia estar preso agora se você quisesse, Louis, todas as setas apontam para uma única direção ⸺ Zayn sugeriu gesticulando para a foto de Harry colada a uma ficha em cima da mesa do delegado, nela Harry sorria com seus cachos ainda mais, muito mais, moldados que na noite anterior, seu pescoço coberto por uma gargantilha de diamantes e duas voltas de um colar de pérolas, ele usava uma camisa de botões de Burberry aberta pela metade e um casaco rosa pesado e chamativo da Prada.
Somente olhando todo aquele luxo em camadas sobre o corpo escultural, não precisava de muito para concluir alguma coisa, mas Louis não queria se precipitar, nem sequer podia.
⸺ De qualquer forma, se ele tivesse sido preso ontem, antes do amanhecer ele já teria contratado o melhor advogado do país e estaria solto. ⸺ Louis refutou o amigo.
⸺ Isso é verdade ⸺ Lauren concordou. ⸺ mas se ele for mesmo o culpado, as provas não vão demorar a chegar e vai ser um pouco mais difícil conseguir se livrar.
⸺ Só um pouco mais ⸺ Zayn voltou para a conversa. ⸺ ele é rico, se for verdade o que os jornais estão dizendo sobre ele ter herdado metade do patrimônio mesmo sem ser casado nos papéis com o Coleson, ele nem sequer vai a tribunal. ⸺ Explicou alto para os dois colegas de trabalho, por fim encarando Louis. ⸺ É um caso perdido, Tomlinson, mas se eu conheço seu senso de justiça vai querer levar isso até o fim.
⸺ Ainda bem que me conhece ⸺ Louis sorriu, levando o resto do café em seu copo à sua boca.
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Harry Styles herdou em torno de três bilhões de dólares e mais do dobro dessa quantia em construções como mansões, casas de praia e apartamentos no mundo todo.
Era algo absurdo.
Todos falavam um pouco, o dia inteiro, sobre a morte de John Coleson e a distribuição da herança feita entre seu namorado, Harry Styles, e seu único familiar próximo e vivo, Mitch Rowland.
Além de quantia considerável para seu antigo pet de estimação, o Husky, Bennett.
Mas essa última parte só era lembrada pelos programas de fofoca que falavam sobre isso no meio das matérias.
A delegacia passou o dia inteiro cercada de repórteres esperando uma palavra do delegado responsável pelo caso. Todos estavam de saco cheio dos burburinhos e das vozes chamando do lado de fora da recepção, além dos clicks das câmeras, Zayn chegou em seu limite em certo momento da tarde e saiu no meio dos jornalistas contando que a delegacia estava sim no atual momento sendo responsável pelo caso, mas que o delegado Tomlinson estava tratando no assunto no escritório de sua casa para justamente não ter esse assédio da mídia sobre ele.
Louis o parabenizou pela boa mentira, mas o questionou como voltaria para casa sem ser visto. Zayn disse que ao fim do expediente todos iriam embora e o último a sair trancaria a porta deixando ele dentro com uma cópia da chave, e depois ele podia sair e ir para casa.
Não era uma ideia cem por cento ruim, mas Louis acabou aceitando por não haver outra opção.
Perto da meia noite, o delegado estava pronto para finalmente terminar seu expediente com o pequeno sentimento de inutilidade vagando ao seu redor. Quase nenhuma nova informação foi apurada, a delegacia tentou entrar em contato com Mitch Rowland para tomar seu depoimento, entretanto sem adquirir sucesso, a lista de colegas de trabalho ainda não havia sido disponibilizada, assim como as câmeras de seguranças da casas ao redor da propriedade que pegou fogo.
⸺ Senhor policial? ⸺ Louis escutou passos se aproximando de dia sala e imaginou que alguém tivesse esquecido alguma coisa e voltou para buscar, mas ao escutar a voz que já havia guardado em sua mente como algo para lembrar, não teve outra reação além de olhar para a porta, vendo quem a ocupava.
Harry tinha os braços para trás do corpo, destacando os traços dourados por toda sua camisa fechada e apertada como a calça justa com botões prateados, ambos em tons pretos.
Uma atípica vestimenta de luto.
⸺ O que você faz aqui? Ou melhor, como entrou? ⸺ Louis perguntou, de certo modo irritado pela invasão do espaço.
⸺ Para onde foi o "senhor Styles" da noite passada? ⸺ Foi a única coisa que Harry respondeu.
⸺ Bom, senhor Styles, o que faz aqui?
⸺ Bom, senhor policial ⸺ Início com o mesmo tom debochado. ⸺ meu namorado morreu há exatas vinte e quatro horas e o senhor é o responsável por descobrir se o que o matou foi um acidente ou não. Vim ver como anda a investigação. ⸺ Harry explicou com toda a calma do mundo, ao fim da última frase adentrando animadamente a sala do delegado, observando tudo, como uma criança em um parque de diversões.
⸺ Só não perdeu seu tempo porque tudo o que conseguimos o dia inteiro foi investigar o interior da casa e descobrimos algo bem interessante.
⸺ Oh, jura? ⸺ Harry pareceu curioso, sentando na cadeira em frente à Louis, sem perguntar se podia, cruzando as pernas em um movimento quase automático. ⸺ O que descobriram?
⸺ Que a mansão está em um estado considerável, seu namorado estava dentro do escritório quando tudo aconteceu e o fogo se alastrou de lá por todo o resto do corredor que tinha quartos de hóspedes arrumados e o quarto de vocês, tudo neles queimou. Com exceção de suas roupas de grife, senhor Styles, e todas as suas jóias que estavam isoladas em um outro quarto, em outro corredor, como se tivessem sido colocadas ali por segurança.
A sala foi tomada por um silêncio ensurdecedor.
⸺ O senhor, não tem nada a dizer sobre isso? ⸺ Louis perguntou depois de um tempo, vendo Harry sorrir cerrando os olhos e cruzando os braços.
⸺ Cole e eu estávamos nos mudando para esse quarto em questão, senhor policial.
⸺ Oh, jura? ⸺ Perguntou com uma falsa surpresa.
⸺ Pelo meu Chanel n° 5. Minhas roupas e jóias foram as primeiras a irem porque depois dos móveis, eram as coisas que concentravam mais volume. Parecia prático mudá-las logo.
Ele explicou com tanta convicção que qualquer um no lugar de Louis desistiria de vê-lo com um possível culpado, mas Louis não, ele preferia continuar clicando na mesma tecla até adquirir um resultado, havia algo nesse garoto que ele não conseguia decifrar e caso um dia conseguisse esse caso estaria resolvido.
⸺ Ainda ficará muito tempo na delegacia, senhor policial? ⸺ Harry fez Louis voltar ao tempo real com sua voz rouca, mas aveludada.
⸺ Não há mais muito o que se fazer por hoje.
⸺ Poderia me oferecer uma carona até em casa.
Harry sugeriu, e Louis achou não ter ouvido direito.
⸺ Veio até aqui à pé?
⸺ Pedi um táxi, mas essa cidade anda muito perigosa para confiar em desconhecidos, meu namorado foi assassinado, e se eu assisti documentários sobre crimes reais o suficiente, eu posso ser o próximo.
Louis deu um longo suspiro sem saber ao certo o que deveria responder, se deveria.
Soube que muito provavelmente se arrependeria da gentileza, mas concordou em oferecer a carona, Harry sorriu contente e agradecido, seguindo ao lado do delegado em silêncio, até chegarem na rua onde Louis o perguntou em que lugar estava hospedado para seguirem direto ao destino.
E sem nenhuma piada ou qualquer variante do gênero ou sorriso presunçoso no meio da frase, Harry o informou direto e certo.
Em frente ao carro preto de pintura brilhosa, Harry se colocou em frente a porta fechada do banco do passageiro e esperou. Louis já iria entrar no lado do motorista quando viu o garoto parado ali, não soube qual o pico de etiqueta deu em si quando seus pés o fizeram dar a volta até estar ao lado de Harry, apenas para abrir a porta para ele.
Assim que ambos estavam devidamente sentados e seguros pela fita do cinto de segurança, Louis deu partida do carro e esperou por uma corrida rápida e de preferência em silêncio.
⸺ É comprometido, senhor policial? Acabei de perceber que não usa um anel em seu dedo.
Harry só esperou que Louis desse a curva na rua da delegacia para iniciar uma conversa. Suas pernas cruzadas e mãos sobre o joelho, esperando com expectativa por uma resposta.
Louis foi curto em negar a pergunta.
⸺ Que coincidência, eu também não.
Harry retornou em um tom casual. Louis o olhou sério pelos cantos dos olhos. ⸺ E se bem já entendi seu jogo, está querendo me algemar por ter dito isso.
⸺ Achei apenas um comentário bem corajoso para se fazer na frente do delegado responsável pelo caso do possível assassinato do seu namorado, o mesmo que o considera abertamente o maior suspeito.
Harry riu anasalado. ⸺ Passei por uma experiência traumática, senhor policial, preciso me manter são de alguma forma, ter um pouco de humor é ela.
O delegado preferiu se poupar de formular alguma resposta.
⸺ Mas se preferir pode me perguntar o que quiser, qualquer coisa, independente do que eu disser, essa história não acaba comigo recebendo o veredito de culpado.
Louis agradeceu ter precisado parar em um sinal, porque precisava de tempo para tentar entender o que aquela fala significava.
⸺ Como pode ter tanta certeza do que diz, senhor Styles? Como um dos policiais envolvidos no caso me disse essa manhã, todas as setas apontam em sua direção.
⸺ E eu posso fazê-las apontar para onde eu bem quiser ⸺ Harry explicou, não exatamente explicando, mas sorriu com a reação confusa do delegado, aproveitando a falta de movimento do carro para tirar seu cinto e encostar seu ombro no de Louis, colocando uma das mãos calmamente sobre sua coxa.
O delegado observou a mão cheia de anéis com dedos abertos em sua coxa, sentiu um leve aperto, e quase pulou de susto com o som da buzina do carro atrás deles indicando que ele partisse com o carro porque o sinal abriu. Harry riu da expressão assombrada alheia, bombeando ao passar a marcha e acelerar, voltou a se afastar do corpo do delegado, deixando apenas a mão descansando em sua coxa.
⸺ O senhor disse que não está comprometido, algum motivo em particular ou só não se dá bem dentro de um relacionamento? ⸺ Harry perguntou após alguns metros corridos.
Louis não fez muita questão de dá-lo atenção.
⸺ Não é educado deixar as pessoas falando sozinhas. ⸺ Harry lembrou, assim que entraram em uma avenida iluminada.
⸺ Se fossemos levar em consideração o contexto que nos levou até aqui, senhor Styles, sequer deveríamos estar conversando.
⸺ Mas estamos ⸺ Harry retrucou, deslizando sua mão mais para cima na coxa coberta do delegado. ⸺ Ainda não respondeu minha pergunta, senhor policial.
⸺ Gosto de deixar meus relacionamentos privados e reservados entre meus parceiros, mas uma boa parte das pessoas prefere esbanjar suas vidas amorosas aos quatro ventos, e eu só tive a sorte de conhecer pessoas assim.
Harry o escutou com atenção absorvendo suas palavras, e Louis ao menos sabia porque realmente o respondeu, simplesmente existia algo naquele garoto que o fazia conseguir criar uma atmosfera casual e familiar onde deveria existir indiferença e um interrogatório sobre um crime fresco que barrava aquela conversa de ser uma simples conversa.
⸺ É uma pena ⸺ Harry respondeu. ⸺ mas o entendo, também não faço o tipo que gosta de se mostrar por aí, mas posso dizer o que eu de fato acho?
Pelo tom usado por Harry, Louis não tinha certeza se deveria seguir com aquele diálogo.
⸺ Vá em frente.
Harry mordeu seus lábios tentadores e rosados e apertou com força a coxa do delegado, fazendo-o engolir em seco.
⸺ O senhor me parece a típica pessoa que se afunda no trabalho do início da manhã até o final da noite, a vida é o horário do expediente enquanto o corpo humano só funciona se houver equilíbrio entre todos os interesses.
Louis pareceu abismado com a convicção da fala, interessado em saber para qual lugar esse raciocínio levaria.
⸺ O que quer exatamente dizer com isso?
⸺ Que é palpável pela rigidez de seus ombros o estresse em seu corpo. Seus olhos estão cansados como suas mãos. ⸺ Harry levou sua mão esquerda, antes firme na coxa do delegado, à destra de Louis no volante, seus dedos tocaram a pele grosseira e calejada que contrastava de modo extremo com a sua macia e delicada. Louis fechou os olhos inconscientemente, e rápido por ainda estar no meio do trânsito, sentiu Harry subir seus dedos lentamente por seu braço coberto, até chegar em seu ombro, para então subir por sua bochecha em um carinho rápido para descer mais um pouco parando em seu pescoço. ⸺ Percebe-se de longe que o senhor não precisa de um relacionamento estável para se sentir bem, apenas de uma boa noite de sexo.
Louis arregalou os olhos sem realmente esperar que Harry fosse dizer aquilo, seus olhos se perderam rapidamente da rua em sua frente para o queixo de Harry encostando em seu ombro para aproximar a boca de seu ouvido e sussurrar.
⸺ Qual foi a última vez que teve uma transa de passar dias a fio lembrando o quão incrível aquela merda foi, senhor policial?
Harry perguntou, Louis não respondeu.
⸺ Não me lembro a última vez que tive uma foda tão boa assim ⸺ Harry reclamou com um biquinho, tirando a mão que contornava o pescoço do delegado, de volta sua coxa. ⸺ mas lembro a última vez que proporcionei uma a alguém. ⸺ confessou subindo sua mão pela coxa rígida, e Louis parou o carro. ⸺ Lembro como senti os músculos das minhas coxas doerem de tanto… bom, o senhor deve imaginar. Como deixei meus cabelos soltos para que pudessem suar mais rápido minha pele para provar o tamanho do meu esforço. Em certo momento eu me apertei com tanta força que doeu sentir as mãos firmes marcando minha cintura duramente porque aquilo era demais. Sabe o que aconteceu depois?
⸺ O que? ⸺ Louis cansou de fugir do olhar de Harry, virou seu rosto na direção do dele e um sorriso sádico dançou nos lábios alheios, tão próximos de seus.
⸺ Ele veio forte dentro de mim e disse que preferia a morte do que não me ter.
Ao conseguir sua resposta, o delegado não se afastou, permaneceu no mesmo lugar, os lábios de Harry estavam a centímetros dos seus, a mão dele subiu mais em sua coxa encontrando o início da ridícula marcação dura em sua calça.
Sua respiração estava ofegante e sequer havia saído do lugar, Harry continuava próximo com seu corpo quente e seu perfume vivo, Louis teria jogado tudo para os ares e beijado-o se o próprio não tivesse se afastado levemente só para se movimentar no banco ficando de lado nele, apenas para segurá-lo pelo queixo e dizer uma única frase.
⸺ Se você não aguenta o calor, não se aproxime do fogo, senhor policial. ⸺ Se afastou de vez, tirando Louis de seu transe ao abrir a porta e colocar os pés para fora do carro. ⸺ Tenha uma boa noite. ⸺ Resumidamente, eles haviam chegado ao destino de Harry, e Louis sequer percebeu isso.
A noite acabou com o delegado tomando uma boa ducha de água fria.
.
⸺ Ainda não conseguimos um sinal de vida de Mitch Rowland.
⸺ Tem certeza que os contatos que recebemos dele estavam certos?
⸺ É claro que estão. Mas tudo sobre esse caso está uma completa bagunça.
⸺ Acho que Louis é o único que ainda sabe o que estamos fazendo. ⸺ A fala desanimada de Zayn acordou o delegado ao escutar seu nome, ele estava em uma espécie de transe em sua mente, olhando para o nada enquanto seus companheiros perdiam a cabeça discutindo sobre o trabalho que precisavam fazer.
⸺ Como disse? ⸺ Louis perguntou, arrumando seu uniforme em seu corpo, se ajustando corretamente em sua cadeira.
⸺ Por Deus, Louis, como só percebi agora que sua cara está péssima, não dormiu ontem a noite? ⸺ Zayn perguntando com sua falta de filtros, fitando firmemente o delegado.
⸺ Já tive noites piores. ⸺ Retornou, tomando um pouco do copo de café em sua mesa na intenção de acordar, não poderia estar mesmo profissional possível, não só naquela conversa, como desde o momento que acordou pela manhã. ⸺ Sobre o que falavam? Não consegui pegar tudo da conversa. ⸺ Tentou forçar seu lado profissional e focado chegar, como sempre o acompanhava todos os dias.
⸺ O caso de John Coleson ⸺ Lauren fez o favor de explicar paciente. ⸺ Mitch Rowland não dá as caras, a câmera de segurança de nenhuma casa vizinha foi disponibilizada, e Harry Styles segue como a única peça concreta desse jogo.
⸺ Porque não damos um tempo disso tudo? ⸺ Louis sugeriu em um tom suave de sua voz que sequer conhecia.
Lauren e Zayn o encararam perplexos.
⸺ Perdão, Louis, acho que não entendi. ⸺ Zayn disse.
⸺ Bom… ⸺ Tentou formular sua razão. ⸺ o caso não anda, não podemos seguir apenas na perspectiva que o senhor Styles é o culpado, além das malditas câmeras que não ficam disponíveis.
⸺ O que você está dizendo, Louis? ⸺ Lauren estava extremamente confusa.
⸺ Que todos os envolvidos na resolução do caso estão dispensados por hoje, não estou fechando o caso, pelo contrário, estou deixando em aberto até que mais provas cheguem até nós.
⸺ Louis, na minha opinião, Harry Styles é um ótimo ponto de partida, podíamos vasculhar o passado dele… ⸺ Zayn tentou argumentar, era uma completa falta de noção querer parar um caso tão acompanhando interna e externamente, cada minuto perdido fazia falta.
⸺ Zayn, quem é o seu superior?
⸺ Você.
⸺ Então estão dispensados por hoje!
Zayn e Lauren trocaram olhares e não demoraram a recolherem suas coisas e saírem da sala deixando Louis sozinho.
Louis deu um longo suspiro quando se viu sozinho na sala espaçosa e silenciosa, suas mãos tomaram seu rosto e se inclinou sobre a mesa encostando a cabeça na madeira fria, ao virar deitando o rosto de lado, seus olhos encontraram no topo de uma pilha de papéis a ficha de Harry.
Não demorou a sentar devidamente na cadeira e tomá-la em suas mãos, folheou a ficha, olhou a foto colada na folha e parou ali por alguns segundos, mas sua visão fixou de verdade no número de telefone anotado em uma linha.
Ele não demorou a discar o número em sua linha pessoal, e Harry demorou menos tempo ainda para atender.
Normalmente quando se sabe que está prestes a perder um jogo, a própria mente da consciência e aceitação se não há uma forma de evitar isso.
Não deveria ser considerado errado ter encontrado Harry uma vez em um momento de confusão, antiprofissional? Talvez, mas não devidamente errado.
Na segunda e na terceira vez, Louis deveria ter ficado em alerta.
E na quarta, quinta e sexta, sabido que havia entrado em problemas.
Naquela primeira vez, Louis ligou para Harry como um marido frustrado ligava para a amante em busca de algumas horas de alívio, na história contada na metáfora a amante é uma peça fora do jogo principal, logo uma justa e autointitulada escapatória da realidade, Harry não se encaixava nesse papel na vida de Louis, ele estava, ele era, o jogo perigoso no qual o delegado queria fugir, mas se cegou para naquela manhã acreditar que não.
Harry só… se mostrou alguém completamente diferente da imagem que Louis criou na noite que se conheceram no incêndio, Harry era sincero, verdadeiro, um bom ouvinte, além de ter se mostrado uma pessoa bem doce e que, abrindo parênteses, gostava de fazer doces, o delegado começou a visitá-lo todas as tardes, ele sempre o recepcionava com um sorriso com lábios em abundância de gloss e biscoitos.
Louis começou a duvidar que um dia acreditou que Harry teria tido a coragem de planejar a morte de uma pessoa, a sequência de dias na delegacia o ajudaram a desacreditar nessa hipótese quando algumas câmeras de casas vizinha foram finalmente disponibilizadas e elas não mostravam nada, nada fora uma noite monótona até o fogo começar a ser visível nas lentes.
Não existia nenhuma prova que culpasse Harry ou qualquer outra pessoa, revendo aquelas filmagens em mais uma noite entediante em sua sala, quando passara uma tarde perfeita beijando Harry, Louis tinha mais que certeza que em breve o caso seria dado como encerrado, diminuído a um acidente doméstico na falta de qualquer outra teoria.
⸺ Boa noite, gostaria de falar com o delegado Tomlinson.
O delegado teve suas indagações interrompidas quando escutou uma voz um pouco baixa, mas firme, em frente a sua porta, não se tratava da voz de Harry, por mais que por um momento Louis tivesse torcido que fosse, muito menos de algum policial ainda presente na delegacia.
Seus olhos miraram a porta e encostaram a figura de um homem vestido em trajes pretos, quase despojados se não se tratassem de roupas sociais, seus cabelos longos batiam muito abaixo de seus ombros e sua barba feita o dava um ar de seriedade.
⸺ Está falando com ele ⸺ Louis respondeu, não muito depois de analisar o homem dos pés a cabeça.
⸺ Isso é ainda melhor ⸺ o homem respondeu, não se deixando afetar pelo tom descontraído que o delegado usou. ⸺ eu sou…
⸺ Eu sei bem quem você é, Mitch Rowland, tentamos falar com você, ou melhor, com o senhor, há duas semanas, mas fomos completamente ignorados. ⸺ Louis o cortou sem qualquer aviso, deixando o então senhor Rowland momentaneamente sem reação.
⸺ Cada um vive o luto a sua forma. ⸺ Respondeu após um silêncio.
⸺ Quando a morte em questão é calma, ou até sofrida, mas inevitável. Em mortes como a do seu padrinho se deve procurar justiça quando se tem possibilidade dela ter sido premeditada.
⸺ É por isso que estou aqui. ⸺ Disse em prontidão. ⸺ Eu sei quem o matou.
⸺ Oh! ⸺ Louis deu uma breve risada descrente. ⸺ Deixe-me ver se entendi, o senhor some por duas semanas nos obrigando a fazer das tripas coração para juntar informações e simplesmente aparece sem aviso com a resolução do que nos tem tirado o sonho. O senhor com toda certeza ganhará uma medalha de honra por esse feito, provavelmente…
⸺ Foi o Harry. ⸺ Mitch o cortou como anteriormente o delegado fez. O sorriso de Louis sumiu de sua face e Rowland bufou com aquela reação. ⸺ E provavelmente vocês já sabiam, não sei porque ele ainda não está preso, foi por isso que eu vim até aqui, não posso deixar que aquela vadia saia ileso do que fez, ele não passa de uma maldita puta que sugou o dinheiro de Coleson até não poder mais.
⸺ Chega! ⸺ Louis levantou irado, tomando a frente de sua mesa para poder se aproximar de Rowland. ⸺ O senhor não está em um puteiro para falar dessa forma, está na porra de uma delegacia.
Mitch riu. ⸺ A justiça desse país é uma piada, está defendendo ele, fingindo muito mal que não está.
⸺ Como pode provar que está falando a verdade, senhor Rowland? É muito fácil chegar em uma delegacia fazendo acusações sobre alguém, mas difícil provar tudo o que diz.
⸺ Eu tenho as provas. ⸺ Retrucou com confiança e alcançou um dos bolsos de sua calça tirando de lá um celular, Louis franziu o cenho, logo em seguida imaginando que se existisse mesmo alguma prova provavelmente seria uma foto, que se fosse falsa, poderia com facilidade ser desmentida. Louis ficou quieto quando Mitch virou a tela do aparelho em sua direção aberta em uma conversa de chat entre ele e Harry.
⸺ Harry e eu costumávamos nos encontrar quando meu padrinho viajava a trabalho sem ele, nos tornamos amantes por um curto período porque tínhamos ideais e ambições parecidas, além da questão sexual, é claro. ⸺ Mitch começou a falar, enquanto Louis passava as mensagens para cima. ⸺ Poucos meses atrás a relação deles pareceu esfriar, como se em breve Coleson fosse trocar Harry, foi quando ele veio até mim e sugeriu que planejassemos um "acidente", eu era o único herdeiro em potencial já que ele não tinha ninguém além de nós dois. Eu… eu me arrependo de por um tempo ter aceitado enquanto ele ainda planejava como seria, assim que ele decidiu como executar eu percebi o quanto aquilo era absurdo, contei que não estava mais dentro e tentei esquecer essa ideia infeliz, porque imaginei que ele sozinho também não teria coragem de fazer, no entanto eu estava terrivelmente enganado.
Louis escutava e lia aquelas informações, e há duas semanas atrás estaria juntando tudo aquilo e preparando um mandato de prisão, mas ali, naquele momento, ele só negava lentamente com a cabeça de um lado para o outro escutando como se ouvisse a distância, Mitch continuar a falar.
⸺ E eu tenho total consciência que também posso ser condenado de alguma forma por ter sabido de tudo isso e não ter impedido. Estou disposto a lidar com qualquer consequência. ⸺ Assegurou e só ao terminar de contar tudo o que estava entalado em sua garganta há duas semanas, percebeu que o delegado parecia não escutar nenhuma palavra sua. ⸺ Delegado Tomlinson?
⸺ Eu agradeço por tudo o que contou para mim hoje, senhor Rowland ⸺ Louis pigarreou, se obrigando a falar mesmo que sua mente não pensasse direito. ⸺ Gostaria que deixasse seu celular aqui na delegacia, ele é a única prova que temos, além de ser a única necessária. Está tarde, mas amanhã organizarei tudo e a justiça começará a ser feita, obrigado pela sua colaboração.
Mitch sorriu agradecido, mesmo que seus olhos brilhassem somente em arrependimento e culpa. Tudo o que os olhos de Harry em nenhum momento esboçaram. Ele deixou o aparelho eletrônico nas mãos do delegado e agradeceu a ele pela compreensão antes de deixar a sala como entrou e em seguida a delegacia.
Louis observou pela janela atrás da mesa, Mitch atravessando a rua, entrando em seu carro e dando partida. Assim que ele dobrou a esquina, Tomlinson vestiu seu casaco e deixou sua sala.
Ele arrancou com o carro como se houvesse uma emergência que custava tempo, o horário era tarde, mas as ruas estavam movimentadas, automóveis iam e vinham e Louis atravessava a frente de todos eles para chegar em seu destino.
Chegando em frente ao apartamento que Harry estava hospedado, Louis encostou sua testa e suas mãos contra a porta, suspirando de olhos fechados, até começar a bater na madeira com o punho direito.
Ele ouviu os passos se aproximarem e se afastou assim que ouviu o giro da chave, a porta foi aberta revelando Harry em seus trajes de dormir, o mesmo conjunto pequeno que vestia na noite do incêndio coberto por um robe de mangas curtas. Seus cabelos estavam soltos e bagunçados, denunciando que ele estava deitado, mas não dormindo.
Ele sorriu afundando duas malditas covinhas em suas bochechas, abrindo a boca para falar o nome de Louis, mas antes que ele terminasse de pronunciar as cinco letras, Louis o empurrou pelos ombros para dentro do apartamento, o colocou contra a parede e prensou seus lábios contra os dele.
Harry não entendeu imediatamente por tudo acontecer muito rápido, mas quando Louis o beijou ele retribuiu. Seus corpos estavam tão próximos que o ar era duas vezes mais difícil de existir por em primeiro lugar terem suas bocas juntas em movimentos sem modo, apenas engolindo um ao outro sem hesitação.
Louis firmou sua mão na cintura de Harry, que gemeu baixo pelo aperto muito forte na pele coberta, com a mão livre, Louis alcançou a porta, batendo-a sem cuidado algum para voltar a forçar suas duas palmas em Harry. Quando voltou a ter toda sua atenção para ele, tratou de levar uma das mãos às costas alheias, subindo-a até encontrar o início dos fios de cabelo ondulado e puxá-los com força para trás.
Um sorriso tomou o rosto de Harry junto a mais um gemido e o segurou brutalmente pelo queixo, voltando a colar seus lábios.
⸺ Porque não subimos de uma vez para o meu quarto? ⸺ Harry perguntou com malícia, segurando os fios na nuca de Louis, fazendo-o perceber e encarar as chamas verdes em seus olhos.
Louis o beijou uma última vez, passeando as mãos por todas as curvas de Harry, chegando ao interior de suas coxas incentivando-o a pular em seu colo, ele não relutou em circular as pernas na cintura do policial, caminhando com ele em direção ao quarto.
As roupas de Harry fizeram caminho no corredor, Louis o jogou em cima da cama e puxou o short minúsculo que era a última peça que o separava da nudez, Harry levantou as pernas deixando que o delegado o despisse e as abriu quando ficou completamente livre de qualquer tecido.
⸺ Isso não me parece justo ⸺ Harry comentou sobre estar nu enquanto Louis continuava totalmente vestido.
Mais uma vez, ele não obteve qualquer resposta sobre um comentário seu. Observou o delegado se aproximar e tocar dois dedos sobre seus lábios fechados, entendendo o que ele queria, abriu a boca deixando Louis adentrar os dedos o mais fundo que conseguia alcançar mesmo que Harry tenha engasgado no primeiro contato. Deixou então que ele tomasse conta da situação, chupando seus dedos como provavelmente sugava um pau, o permitiu ficar no controle até que estivessem bem molhados.
⸺ Porque você matou John Coleson? ⸺ Louis perguntou com calma assim que penetrou os dois dedos lubrificados dentro de Harry.
⸺ Huh, porque ele era um idiota ⸺ Harry respondeu, apertando a gola da camisa de Louis quando ele começou a movimentar os dedos dentro de si.
⸺ Não foi isso que eu perguntei ⸺ disse deitando ao lado dele, com os dedos fundo em seu interior, aproximando a boca de seu pescoço para lambê-lo.
⸺ Ele disse que eu era um aproveitador e que aquilo não daria mais certo, eu falei que ele nunca encontraria novamente um garoto como eu e ele disse que conseguia encontrar uma vadia que nem eu em qualquer esquina. ⸺ Harry rebolou lentamente sobre os dedos de Louis, mordendo os lábios até ferir quando encontrou sua próstata. ⸺ Bom, ele nunca mais encontrou mesmo.
⸺ Como teve coragem de cometer um crime como esse? ⸺ Perguntou descansando a cabeça no ombro coberto de cachos desfeitos, movimentando seus dedos ainda rápido.
⸺ Meu desejo está tão alto quantos as chamas àquele dia, me foda, eenhor policial ⸺ Harry virou o rosto na direção de Louis, selando seus lábios mesmo não conseguindo muito retorno. ⸺ e não é preciso ter coragem para fazer algo assim, apenas vontade.
Louis mordeu o lábio inferior de Harry parando só quando o escutou reclamar, olhou para sua arte e viu a pequena marca vermelha ameaçando sangrar, subiu em cima de seu corpo e viu que seu pau estava ainda mais duro que antes.
Começou se despir peça por peça com o olhar quente de Harry em seu corpo, viu ele lamber o lugar onde mordeu e em seguida levar os dedos a região, circulou seus lábios rubros e deslizou pela pele do pescoço ao colo, chegando em seus mamilos eriçados e os circulando quando Louis desceu o zíper de sua calça, descendo-a por suas pernas.
Louis queria odiar Harry por deixar seu pau tão duro.
E a única forma que viu de se vingar foi se enterrando dentro dele de uma vez escutando seu gemido doloroso e prazeroso dizendo o quão ele era idiota e gostoso na mesma medida. Louis sabia que o "idiota" condizia ao fato de saber que por um momento ele acreditou em sua inocência, por achar que nunca teria coragem de ter feito o que foi acusado, Louis viu no sorriso debochado ao chama-lo de idiota vinha de ter sido feito de trouxa por acreditar em sua falsa meiguice. Ele sentiu uma raiva além da compreensão por esse sentimento de ter sido estupidamente enganado e enforcou Harry com sua mão direita, apertando até ele ter lábios entreabertos, pré gozo em sua glande e um corpo fodido sem dó.
Louis deitou seu corpo completamente sobre o de Harry, investindo sem pausa e sem olhar em seu rosto, enterrou seu rosto em seu pescoço e ali permaneceu por um tempo indeterminado, sentiu quando mãos tomaram seus cabelos e levaram seu rosto de frente ao de Harry, que aproximou seus lábios e no instante que eles se abriram ele gemeu em sua boca, pediu que fosse mais rápido e Louis obedeceu.
Juntou os dois pares de mãos e beijou Harry com desejo, tomou seus lábios com atenção e carinhoso pela primeira vez na noite, beijaram-se e permaneceram com os lábios juntos até gozarem sequencialmente, Harry veio primeiro entre seus corpos, seguido de Louis dentro dele.
Após alguns minutos, Louis saiu de Harry e deitou ao lado dele, o garoto se aconchegou em seu peito e o deferiu elogios. Daquela forma, Louis permaneceu a noite inteira.
Louis entrou pela manhã na porta da delegacia com seu uniforme passado e cabelo bem penteado e arrumado para trás. Cumprimentou seus colegas de trabalho, pegou seu café e seguiu rumo à sua sala, sendo seguido por Lauren.
⸺ Não vai acreditar no que conseguimos ⸺ Lauren entrou sorridente na sala, colocando em cima da mesa um pen drive. ⸺ É a gravação da câmera da casa atrás da do Coleson no momento que o fogo começou se alastrar.
⸺ Como conseguiu? ⸺ Perguntou, tocando o objeto em sua frente.
⸺ O morador contou que não queria entregar por medo de tentarmos incriminar Harry que segundo ele não tinha nenhuma chance de ser um assassino por ser "bonito e fofo". Acabou mudando de ideia quando assistiu uma série de um psicopata que tinha uma boa aparência e descobriu que pessoas bonitas também podem ser psicopatas.
⸺ Que história ⸺ Louis comentou com a risada de Lauren no fundo, tentou conectar o pen drive no computador, mas não queria fazer isso com a colega ali. ⸺ Posso assistir sozinho? Qualquer coisa incomum chamo você e o resto da equipe ⸺ Tentou, e Lauren sem nenhuma resistência concordou.
Assim que a porta fechou, Louis tratou de introduzir o pen drive e abrir o arquivo, ele deu play no vídeo longo e por um bom tempo nada aconteceu, avançou no tempo, em algumas horas, para o momento que a lente capturou o fogo começando a refletir, a câmera não era muito útil nesse quesito, quando estava muito próxima do primeiro andar e o fogo se estendeu pelo segundo.
Foi útil quando a figura de Harry se fez presente na imagem, ele olhava para cima como se admirasse a visão, vestido em sua roupa de dormir, segurando em um das mãos seu celular, provavelmente o que ligou para a ambulância quando já não tinha mais jeito. A outra mão parecia manchada com algo que pela imagem ruim não sabia descrever, mas entendeu assim que ele passou essa mesma mão desajeitadamente sobre o próprio colo, provavelmente as cinzas em seu corpo naquela noite eram forjadas, ele bagunçou um pouco o cabelo e era ridículo a forma como tudo no dia foi convincente.
O delegado então pausou o vídeo, ele não precisava mais ver aquilo. Ele saiu do arquivo e o apagou.
Em seguida, abriu sua gaveta de segurança que ficava trancada com um cadeado e de lá retirou o celular de Mitch Rowland dentro de um saco plástico que também foi removido. Ele colocou o celular seguro em cima da mesa e o encarou por alguns segundos, tomou um gole de seu café e colocou o copo plástico meio cheio a alguns centímetros de distância do aparelho. Sem querer todo o café quente caiu sobre o celular que Louis tentou ligar após o líquido inteiro o molhar e infelizmente ele não ligou.
Louis acabou jogando as duas provas inúteis na lixeira embaixo de sua mesa e levantou para buscar um pouco mais de café.
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♡ greedy ♡
par: esteban kukuriczka dilf x leitora mais nova | notas da autora: altamente inspirado no hino de nós meninas mulheres garotas inconstantes, metidas e emocionalmente indisponíveis 💅🏼 obrigada por tudo tate mcrae 🛐 | avisos: linguagem adulta, menções a sexo e descrições rápidas, kuku dilf ciumento e meio tonhão (mandem notícias 🕊️🖤)
♡ pensando aqui 💭 num cenário onde o kuku acabou de se divorciar e tá meio pra baixo, muito preocupado e é convencido pelos amigos a ir pra balada desestressar um pouquinho
♡ e é nessa balada que ele conhece você, a promoter jovem e deslumbrante que, quando não tá falando com deus e o mundo, tá dançando e deixando ele perdidinho de hipnotizado pelo teu rebolado e pelas tuas curvas
♡ ele fica completamente seduzido pelo teu jeito, pelo teu sorriso, teu carisma e você percebe, sente o olhar dele em você a noite inteirinha até que, fazendo teu trabalho, resolve se aproximar do grupo de amigos dele
♡ começa com uma conversinha descontraída e amigável sobre a festa, perguntando se eles estão curtindo e se precisam de alguma coisa, se oferecendo para ir com eles até o bar caso queiram alguma bebida (afinal uma mulher precisa de sua comissão né)
♡ ele vai aos poucos se aproximando, primeiro porque é meio tímido e segundo porque se sente meio intimidado pela diferença clara de idade e não quer que você se sinta também
♡ vocês dois desenrolam um papo legal, onde ele descobre teu primeiro nome e tua idade (mais ou menos ali metade da dele 🫦) e não muito mais que isso, já você fica sabendo da vida inteira dele porque ele tá tão maravilhado pela tua presença que não consegue evitar de se entregar assim logo de primeira
♡ os amigos percebem e até dão um espaço pra vocês dois mas esteban é tão respeitoso que acaba não tentando nada, tendo um pouco mais de consciência em relação ao fato de que você tá trabalhando e tal
♡ penso muito que ele ficaria completamente tomado pelo teu encanto, te pediria teu número e continuaria pensando em você pelo resto da semana, debatendo se manda uma mensagem, se liga ou não (o que os jovens preferem hoje em dia? ele não sabe) até que perto do fim da semana ele resolve entrar em contato (por mensagem, o amigo do filho alertou)
♡ você responde e só por isso ele já fica surpreso, quando você fala que está mais ou menos disponível esse final de semana (estará trabalhando na balada de novo) ele não pensa duas vezes antes de decidir que vai só pra te ver
♡ acaba não convencendo os amigos (pois além de velhos e cansados, também são casados então não tem motivo algum para ir agora que já fizeram a parte deles) e vai sozinho mesmo
♡ e ao longo das próximas semanas isso meio que se torna uma rotina pra vocês, ele aparece no teu trabalho só pra ficar conversando com você, você fala, fala e fala e no final das contas não fala nada de muito profundo e quando ele vê já gastou metade do salário dele nas festas que você promove pra você ter mais comissão
♡ no final da noite vocês sempre acabam transando; fodendo forte ou fazendo amor lentinho, do jeito que você preferir. ele se esforça pra se manter no teu pique porque só de pensar em outros homens te comendo ele já fica meio parafuso das ideias
♡ você avisa que não tá procurando nada sério, que ainda �� jovem e não quer se prender a uma pessoa só
♡ mas ele continua se encantando horrores por você; mesmo com a distância saudável que você mantém, acaba virando um doce escape pra ele no meio de tudo que ele tá passando - ele se apaixona por aquilo que ele inventa sobre você para preencher as lacunas
♡ vai se aproximando aos poucos e depois de um tempo (mesmo contra os conselhos dos amigos - porra, semanas ficando e transando, indo no teu trabalho te ver e te enchendo de presentes e ele não sabe nem teu sobrenome?) ele abre o jogo, te dizendo o quanto tá maluco por você e te questionando se você não percebe o efeito que tem sobre ele
♡ a real é que você percebe sim, sabe muito bem; tem esse efeito sobre quase todos os clientes e, no lugar deles, iria se querer também
♡ inclusive é algo que não passa batido por esteban: como os outros caras te olham, como você parece dar atenção a eles do mesmo jeito que dá a ele - será que eles te enchem de presentes também? será que eles te mandam mensagens, te ligam, te mandam flores durante a semana também? será que você dá teu prazer e tua intimidade pra eles também?
♡ só com esses pensamentos ele já começa a ficar louco - é tudo atuação? nada era de verdade? você o ama? você o odeia? e ele começa a fazer de tudo para te tornar somente dele porque não tem nada que ele deteste mais do que a ideia de dividir alguém tão deslumbrante
♡ e é aí que você tem que terminar com tudo, acabar com ele e deixar ele arrasado pra ensinar pra ele que não se pode ser tão ganancioso 🤕
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#oiiii foi daqui que pediram um kuku dilf rs#la sociedad de la nieve#lsdln#lsdln cast#lsdln x reader#lsdln smut#lsdln imagine#esteban kukuriczka#esteban kukuriczka x reader#esteban kukuriczka smut#mari.doc#Spotify
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olá!! primeiro imagine com o piquerez, espero que gostem xx se tiverem alguma ideia, podem enviar na caixinha :))
avisos: hot
— Entra — falo para Joaquin assim que abro a porta do meu apartamento. Ele usa o uniforme de viagem do time, inclusive o casaco com touca, provavelmente tentando passar despercebido pelas pessoas na rua.
Ele suspira enquanto passa por mim, deixando apenas um selinho nos meus lábios. O jogo de hoje contra o São Paulo foi péssimo e eu não tenho dúvidas que ele vai passar pelo menos cinco dias pensando nisso.
Assim que o jogo acabou ele me mandou mensagem perguntando se poderia vir até o meu apartamento, respondi rapidamente o sim, sabendo que ele viria do CT direto para cá.
— Posso tomar un banho? — ele pergunta, o sotaque arrastado mostrando que ele realmente não estava muito bem.
— Claro, eu vou fazer algo para você comer enquanto isso — eu digo e ele concorda, direcionando um sorriso pequeno para mim antes de caminhar em direção ao corredor e ir para o banheiro.
Joaquin e eu nos conhecemos no ano passado em uma festa de aniversário de um amigo em comum. Apenas conversamos algumas vezes até ele fazer um churrasco para alguns amigos no próprio apartamento e me convidar. Acho que todos passaram dos limites naquele dia, inclusive nós dois, pois quando eu me dei conta eu estava enroscada a ele no banheiro do quarto dele enquanto ele me fodia em pé. Depois disso, várias e várias vezes saímos e fomos parar um na cama do outro no final da noite.
Ele é o típico jogador que sabe que tem mil mulheres aos pés dele se quiser, não disfarça que é da putaria e gosta da vida de balada. E eu gosto do sexo com ele.
Ouço ele ligar o chuveiro enquanto eu decido colocar um pouco de macarrão para cozinhar, começando a preparar também um molho branco para colocar junto. Não é a primeira vez que ele vem para a minha casa após uma derrota, nem após uma vitória, também não é a primeira vez que ele vem preparado para passar a noite.
Dez minutos depois ele aparece na cozinha sem camisa, usando apenas uma bermuda de moletom e descalço. A cara dele não nega o quanto ele está triste pelo Palmeiras ter perdido o jogo.
— Como você está? — perguntando enquanto corto alguns pedaços de frango. Ele senta na bancada atrás de mim e deixa o celular no mármore, apoiando os cotovelos e colocando a cabeça entre as mãos.
— Você assistiu o jogo? — ele pergunta e eu respondo que vi apenas o último tempo. — Eu joguei ton mal, a equipa estava fora del ritmo.
— Sinto muito, mas tenho certeza que vocês vão recuperar os pontos — eu digo enquanto coloco os pedaços de carne na frigideira quente.
— Preciso postar algo en instagram… — ele diz, suspirando. — Tenho vergonha de non aparecer quando o time perde.
— Você é sempre o primeiro a postar algo, Joaquin, os outros deveriam ser assim também, mas somem por dias — eu digo.
Ele dá de ombros enquanto pega o celular, tentando escrever algo para se desculpar com a torcida enquanto pede ajuda com o que escrever.
Vinte minutos depois a janta está pronta e comemos em silêncio um ao lado do outro, pois sei que ele não está com vontade de conversar enquanto está perdido em pensamentos.
✦۟ ࣭ ⊹
— Nossa — eu digo quando o filme que passa na televisão da sala mostra um cara comendo a mulher de quatro na praia.
Joaquin solta uma risada com a minha reação, mas não fala nada. Estamos deitados um em cada lado do sofá, porém com os pés entrelaçados. O calor não nos permitiu ficar grudados.
Claramente o filme é bem explícito e metade das cenas são o casal principal transando loucamente. Olho para Joaquin que está com os olhos fixos na tela, depois levo meu olhar até o peitoral, sentindo minha boca ficar seca. Já ficamos várias vezes, mas estou sempre morrendo de tesão por ele.
Ele percebe que estou encarando e me olha pelo canto dos olhos, erguendo o canto da boca em um sorriso pequeno, porém malicioso.
— O filme non esta interessante? — ele pergunta, enquanto arrasta um pé pelas minhas pernas.
— Está sim, mas agora poderíamos fazer outra coisa — eu respondo e ele sorri para mim. Consigo notar que o pau dele marca na bermuda de moletom, talvez por causa das cenas do filme, mas não deixo de pensar que também é por mim e isso me deixa excitada, sentindo meus peitos pesarem.
Me ajoelho no sofá, me arrastando lentamente até ele, que permanece deitado de costas enquanto me encara mordendo os lábios.
Tiro minha blusa antes de me aproximar totalmente dele, deixando meus peitos à mostra, pois eu não estava usando sutiã. Ele olha para mim como se fosse uma criança encarando um pirulito, e minha vontade é de gemer ao encarar ele.
Deslizo o shorts solto que uso para baixo e ele percebe que eu também não estava usando calcinha. Ele leva uma das mãos até o próprio pau enquanto faz movimentos de vai e vem e me encara totalmente pelada na frente dele.
— Você vai me matar — ele diz. Solto uma risada e me sento no colo dele, que está com as costas apoiadas no encosto do sofá. Me sinto excitada e se ele colocar as mãos em mim agora, vai ver o quão molhada estou.
— Eu vou fazer você se sentir bem, Joaquin — eu digo antes de levar meu rosto até o dele e procurando pelos lábios dele, iniciando um beijo quente e rápido.
A língua dele desliza contra a minha de uma forma deliciosa, esse uruguaio sabe muito bem o que fazer, mas sei o quanto ele gosta quando eu estou no controle.
Não consigo evitar quando sinto minha boceta pressionando contra o quadril dele, então automaticamente começo a me movimentar para frente e para trás enquanto ele agarra meu pescoço com uma das mãos e a outra passeia pelo meu peito.
— Tão gostosa — ele sussurra, deixando beijos e lambidas no meu pescoço. Ele leva a mão que estava no meu pescoço até o meio das minhas pernas, então leva o dedão até meu clítoris e começando a fazer movimentos circulares.
— Ah, Joaquin — eu gemo contra a pele dele, jogando a cabeça para trás logo em seguida. A sensação é boa demais para ficar quieta e eu adoro gemer alto enquanto ele me fode.
— Você gosta de foder comigo, né S/N? — ele fala, então leva dois dedos até minha entrada, metendo de uma vez só. — Você vira una puta quando está no meu colo.
Eu não respondo, apenas rebolo meu quadril contra os dedos dele, querendo gozar forte enquanto grito o nome dele. Ele continua metendo dois dedos em mim, porém quando começo a gemer desesperada, ele para.
— Mais — eu digo, levando minhas mãos até o rosto dele e segurando, levando minha boca até a dele, puxando o lábio dele com meus dentes. Ele solta um gemido enquanto força meu quadril para baixo, me fazendo sentir o pau duro dele. Duro e apenas para mim.
— Você vai gozar no meu pau — ele fala baixo, então me tira rapidamente de seu colo e tira a bermuda e a cueca em dois segundos, sentando no sofá novamente enquanto eu salivo olhando o pau dele, completamente duro e com as veias marcando, iluminado pelo pré gozo que sai. — Senta aqui, rebola pra mim.
Se eu não estivesse tão desesperada para gozar teria provocado ele, mas a necessidade era maior, e pelo jeito a dele também. Subo novamente no colo dele enquanto uma das minhas mãos fica no peito dele e a outra eu levo até o pau dele, direcionando até a minha entrada. Sento com força e sem enrolação, ouvindo ele gemer e vejo que ele fecha os olhos assim que começo a me movimentar.
Nada é tão bom quanto isso.
Faço movimentos rápidos pois estou com tanto tesão quanto ele, não gosto de brincadeiras sempre e quando quero apenas gozar e me sentir bem, sei que ele não se opõe a isso.
Aproximo meus peitos da boca dele, então ele se movimenta e leva um deles até a boca, lambendo e lambuzando tudo com saliva, assim como já falei que gosto. A mão livre dele me auxilia nos movimentos para cima e para baixo, com força, devagar.
— Que gostoso — eu gemo, sentindo a sensação do orgasmo se aproximar.
— Goza no meu pau, você vai me lambuzar inteiro — ele fala no meu ouvido, sinto meu corpo se arrepiar por completo e grito o nome dele. — Isso, geme bem alto.
— Eu vou gozar, Joaquin — eu choramingo, não querendo que a sensação acabe.
Ele leva uma mão até o meu pescoço e puxa minha boca contra a dele, deslizando a língua dele contra a minha mais uma vez. Ele se ajeita no sofá e deita de costas, me puxando para cima dele enquanto coloca os dois pés no sofá e começa a me foder por baixo, me deixando parada em cima dele.
Não consigo nem mesmo gemer com a sensação, permaneço de boca aberta e olhos fechados enquanto ele trabalha sozinho. O calor do orgasmo me atinge e sinto minha boceta apertar ao redor do pau dele, então ouço ele gemer alto no meu ouvido e sinto o líquido quente ser jorrado dentro de mim. Sinto o pau dele pulsar e na minha cabeça não passa nada além de que essa é a melhor sensação do mundo.
— Você é tão apertada ao redor do meu pau — ele fala, ainda de olhos fechados, e morde os lábios em seguida enquanto ainda sinto ele gozar dentro de mim.
Deixo meu corpo cair sobre o dele, me sentindo mole e cansada. Ele retira o pau de dentro de mim, se ajeitando ao meu lado. Não consigo falar, a sensação ainda atingindo todo o meu corpo, porém sinto a mão dele tocar no meu clítoris alguns segundos depois.
— Oh Deus — eu resmungo, de olhos fechados enquanto ele começa a fazer movimentos rápidos. Sinto mais uma vez a sensação do orgasmo me atingir e alguns segundos depois, gozo pela segunda vez.
— Estou fazendo o que você me ensinou — ele diz, se referindo ao fato de eu ter ensinado ele como fazer uma mulher gozar duas vezes seguidas.
Ele finalmente deita ao meu lado e não falamos nada, apenas aproveitamos a companhia um do outro. O sono me atinge e eu bocejo, sentindo que ele se acomoda ao meu lado e coloca um braço sobre a minha cabeça.
— Você está se sentindo melhor? — eu pergunto, baixo.
— Não tem como não me sentir bem com você — ele diz, deixando um selinho nos meus lábios, então eu caio em um sono profundo.
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mente vazia oficina do diabo é a maior mentira pois minha mente na calada da noite se torna uma máquina de ideias e me pego pensando sobre um assunto muito sensível e específico: qual seria a reação de um dos queridos te flagrando sem calcinha?
meu senhor isso aqui virou um centro de depravação
o enzo, como um ariano ama a ousadia, por isso eu imagino um cenário em que vocês estão em uma festa ou algum evento importante, como uma premiação. ele vai ganhar aquela indicação, você tem certeza, e não há nada mais que você queira além de satisfazer seu namorado e mostrar o quão ele merecia tudo aquilo, comemorando de uma forma um pouco mais...ousada? quando ele desce do palco depois dos agradecimentos – e após te mencionar lá de cima –, a cena em que suas mãos agarram o homem de forma brusca e impaciente cruza sua mente mais uma vez, muito perto de se tornar realidade.
ele tem aquela pose humilde, sorrindo e agradecendo a todos a volta que o elogiam com aquelas malditas sobrancelhas franzidas, passando sua impressão amável e de bom moço – que francamente, é genuína, porém até metade da missa. enzo vem em sua direção com um sorriso de ponta a ponta, e você o aguarda com os braços abertos, recebendo um beijo afetuoso e calmo de maneira pura, carinhosa. você o parabeniza, emocionada e empolgada por mais uma conquista, transbordando de orgulho e admiração por todo seu trabalho. então vocês se sentam de volta à mesa quando as palmas cessam e o apresentador segue para mais uma categoria. e basta alguns segundos para as cores reais se mostrarem, porque desde o momento que o uruguaio havia colocado os olhos em ti naquele vestido preto ‐ longo, apertado e decotado delineando seu corpo - se viu perdendo o controle, arrancando o tecido sem mais nem menos assim que voltassem ao hotel.
enzo escorrega a mão por sua perna por debaixo da mesa, se deliciando com a textura de seda e logo sua pele macia exposta pela fenda um pouco abaixo de sua coxa. o vestido fora uma escolha completamente estratégica, uma peça selecionada apenas para que ele a tirasse, e o plano parece estar se encaminhando perfeitamente, e até mais rápido do que você imaginaria, porque os dedos ávidos e curiosos do moreno passeiam por sua pele até chegarem perigosamente perto de sua intimidade. como costume, ele dedilha a lateral de sua perna esperando chegar ao elástico de sua calcinha para lhe provocar, mas naquele momento acaba provando de seu próprio veneno, sentindo como se o seu coração houvesse errado uma batida ao perceber o que você havia armado.
enzo fica embasbacado, perde toda sua pose séria e minuciosa para te encarar com os olhos arregalados e a boca entre aberta, atônito nos melhores dos sentidos, admirado com sua atitude audaciosa, derretendo por dentro.
é como dar doce a criança. você apenas o oferece um sorriso cínico, subindo seu salto pela perna do homem lentamente, o matando em pequenas doses.
quando a ficha caí aquele olhar abismado muda completamente para algo afoito, sedento e convicto. ele te comeria de todos jeitos possíveis aquela noite até dizer chega, em cima da cama, da bancada, contra a janela da varanda...enfim, muitas e muitas possibilidades.
mas o uruguaio é respeitoso e reservado demais para tomar qualquer ação ali, e se contenta em apenas subir e descer a mão com seu toque gélido, causado pelos anéis, pela sua coxa por baixo do vestido, deslizando toda vez para pertinho de sua virilha, a deixando entorpecida de tensão e ansiedade cada vez que os nós de seus dedos grossos se aproximam um pouquinho mais.
assim que todo evento acaba, a primeira coisa que ele faz é te olhar tão sério que um calafrio desce por sua espinha, e você sabe, apenas sabe, que está fodida.
posso servir algo mais recheado de tesão para vocês?
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Somos um fenômeno
Pode parecer clichê, mas, quando se fala de amor, pensamos na "outra metade" — mas já somos completos. Não existe outra metade, existe o nós: a versão que está presente em nós mesmos e a versão que está distante do nosso íntimo. Talvez esse seja o desafio e o que buscamos como "amor". Porque amar o próximo é fácil; não conhecemos seus medos, suas vulnerabilidades, suas guerras. E, por mais que tenhamos esse conhecimento, não saberíamos, de fato, o impacto que isso tem naquela pessoa.
Mas, quando se trata de amar a nós mesmos, é necessário que seja um amor genuíno, leve e respeitoso. É impressionante tudo o que a vida e as pessoas fizeram durante todos os anos de nossa existência, permitindo que possamos refletir sobre quem fomos no passado e quem somos agora. Porém, mesmo assim, isso não define quem somos.
Então, o que eu quero dizer sobre o amor é: o ideal é que tenhamos o desejo real de amar a nós mesmos, do jeito que somos. Algo que eu sempre digo é que o ser humano é um fenômeno, e você (eu) não é diferente disso. Somos todos um fenômeno único, aprendendo todos os dias como é se amar, até finalmente partilhar desse amor com o resto do mundo.
— Shandy Crispim
#lardepoetas#projetandopoetas#quandoelasorriu#mardeescritos#projetoalmaflorida#menteespostas#projetoflorejo#projetocartel#autorias#egoglas
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Abissal 2
Você me trouxe um milhão de coisas boas, e eu nunca vou esquecer nenhuma delas, mas eu preciso acreditar que eu sou uma pessoa, um ser inteiro, que não depende de você para existir. E eu lembro quem eu era. Eu era tão cheio de mim, cheio de certezas, cheio de crenças. Mesmo nas inseguranças, eu era otimista. Eu queria o mundo na palma da minha mão. Eu podia tudo, eu me sentia inteiro, um só, completo. É disso que eu sinto falta, sinto falta de ser completo sendo eu mesmo, e só. Não sei se você gostaria dessa pessoa, pois pra você entrar, eu tive que expulsar ela de dentro de casa. Eu tive que ceder espaços, abrir cômodos pra você passar, pra você se acomodar aqui dentro de mim. E todos esses anos foram muito cômodos pra nós dois. Sempre foi fácil querer as coisas quando agíamos em conjunto. Foi mais fácil correr atrás dos sonhos, enfrentar desafios. Quando unimos nossas forças, nós nos tornamos imbatíveis, mas em meio a isso, um pouco da nossa individualidade também se perdeu. Eu não sabia mais se os lugares que alcançávamos, eu ocupava por que queria ou por que era confortável estar lá com você. Eu não sabia mais se o que eu queria eu queria mesmo ou se eu só aceitava por que tudo se tornava melhor com você. Em certo ponto, deixamos de ser pessoas distintas e nos misturamos. Eu não estou reclamando de todas as coisas maravilhosas que essa nossa fusão nos trouxe. Eu faria tudo de novo. Mas entenda, neste momento, eu sinto falta de saber quem eu sou. Eu não sei mais quem eu sou. Eu me perdi dentro de mim. A prova disso são as coisas insensatas que tenho feito, as decisões erradas que tomei, os sentimentos que ignorei, as confusões que causei. Eu já nem me reconheço mais. Parece que todas as certezas que um dia tive a meu respeito, se esvaíram, e agora nada mais me resta. Eu me sinto completamente devastado, sem rumo, como se nada que do que eu faço tivesse sentido, como se nem mesmo o meu sorriso fosse de fato verdadeiro. Não me sinto bem profissionalmente, estou cada dia mais longe de ser uma pessoa admirável. Não tenho cultivado boas relações, não sinto como se as pessoas me quisessem por perto. Me sinto um estranho no ninho. Eu nem sei mais qual é o meu espaço. Nós sabemos bem o quanto eu ralei nos últimos anos pra tentar criar um lugar pra mim. Foram dias e noites à fio na busca incessante de me encontrar, de ter um lar. O pouco que construí, o pouco que tenho, foi fruto de suor e muitas lágrimas. E mesmo assim, no fim das contas, aqui estou, questionando se todo o meu esforço fez sentido. Eu sei que toda essa confusão esbarra em você. Mas a culpa não é sua, isso jamais foi sobre você. É sobre mim, é sobre o lugar que eu ocupo no mundo. Parece que metade de mim morre de medo de ficar sozinho, mas a outra metade acha que essa solidão é exatamente o que eu preciso pra voltar a ser quem um dia fui: completo, inteiro, sendo um só.
#criador#liberdadeliteraria#projetoalmaflorida#arquivopoetico#projetovelhopoema#mentesexpostas#cronicas#novosescritores#projetoflorejo#espalhepoesias
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24. ENZO VOGRINCIC +18
ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: smut. 🍷
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 1.173.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
A viagem de Montevidéu até Los Angeles foi bastante tranquila. O casal latino chegou ao quarto de hotel no começo da noite e não estavam nenhum pingo cansados.
─ Vamos dar uma volta, amor? ─ Pergunta Vogrincic colocando as malas no canto do quarto e pegando somente o seu celular de sua bolsa.
─ Só deixa eu pegar meu celular. ─ Ela fala se aproximando de uma mala pequena que tinha colocado em cima da cama.
Após saírem do hotel e começarem a caminhar por aquela parte de Los Angeles em que estavam, a namorada do mais velho não acreditava que Enzo Vogrincic estava tirando fotos conceituais de prédios, bancos ou qualquer outra coisa que atraísse a atenção de seus olhos.
Isso continuou por longos minutos e longos minutos, até que a garota avistou um barzinho aberto.
─ Me espera aqui. ─ Ela fala com o homem que murmura um “tá”, concentrado em tirar uma foto de outro banco.
S/n entrou no pequeno estabelecimento e logo de cara notou que não tinha muita gente lá, somente o bartender, algumas mulheres conversando, homens rindo, jogando conversa fora e um grupo de jovens bebendo cerveja. Ela pediu três doses de vodka e uma garrafa de vinho. As doses ela tomou no bar e o vinho ela somente pediu para o bartender abrir. Pagou no pix, agradeceu o homem com um “obrigada” e saiu de lá em passos lentos com a garrafa na mão.
Quando saiu do bar, S/n notou seu namorado ainda tirando fotos e, revirando os olhos, ela deu um gole no vinho e se aproximou do mais velho. Enzo sorriu e guardou o celular no bolso, tirando do mesmo um cigarro e o isqueiro. Vogrincic ficava tão atraente fumando…
Eles retornaram a caminhar pela cidade, desta vez, conversando e aproveitando a brisa do vento fraco. A brasileira usava um tênis banco e um vestidinho curto soltinho que comprou na Shein. Ele destacava seus seios e curvas. As alcinhas finas eram delicadas e somente com um nó seguravam o resto da peça em seu corpo. Já o uruguaio vestia uma camisa preta manga curta, uma blusa de zíper da mesma tonalidade, calça jeans azul clara e bota nos pés.
─ Nossa, que lindo. ─ Enzo fala olhando para um prédio com luzes amarelas acesas já levando sua mão no bolso enquanto segura o cigarro nos lábios fazendo suas covinhas aparecerem.
─ Você nem tá me dando muita atenção… ─ S/n fala arrastado com sua visão turva e segurando a garrafa de vinho que já estava pela metade.
Parando de fotografar o prédio, Vogrincic sorriu de lado e olhou para sua garota, chegando perto dela e soltando uma risada rouca.
─ Você quer minha atenção, é? ─ O mais velho diz desprendendo o cigarro dos lábios com a mão esquerda, tragando e logo em seguida inclinando a cabeça para trás com o sorriso ainda em seu rosto, soltando a fumaça e jogando o resto do cigarro no chão, pisando em cima.
Enzo Vogrincic olha para os lados lentamente e seus olhos encontraram um beco atrás de um poste de luz amarelada. Ele entrelaçou seus dedos nos de sua mulher e caminhou até lá. Quando chegaram, o uruguaio pegou seu celular e acendeu a lanterna. Não tinha ninguém ali, só mesmo alguns vasos de flores e as escadas exteriores dos prédios.
─ Segura. ─ Enzo diz sério e pega a garrafa de vinho da mão de sua mulher, tomando em três goles o resto da bebida.
Foi tudo muito rápido o que aconteceu naquele meio tempo. Enzo colocou a garrafa no chão e atacou os lábios de sua mulher com vontade. O beijo molhado e cheio de desespero foi acompanhado com apertos na cintura, chupões no pescoço e até tapas na bunda da brasileira ─ que estava amando receber tudo isso.
O mais velho abriu o zíper de sua calça e tirou seu mastro para fora. Ele estava pulsando, duro, com as veias grossas aparecendo e com o pré gozo na glande rosada.
Pegando sua mulher pela cintura e a dando impulso para ela subir em seu colo, S/n agora gemia alto com a calcinha de lado e o pau de seu uruguaio indo fundo e rápido dentro dela.
Mesmo com a visão turva, a brasileira conseguiu ver as expressões satisfatórias no rosto de Enzo. O homem mordia os lábios às vezes, gemia rouco e baixinho, suas sobrancelhas estavam juntas e seus olhos estavam fixos nos de sua mulher.
─ Um verdadeiro show de luzes não é? ─ Vogrincic comenta ofegante, se referindo a luz da lanterna ligada, balançando em suas costas pois sua mulher segurava firmemente seus ombros com as mãos.
Ela ri baixinho e morde os lábios sentindo a parede gelada em suas costas. Enzo começa a investir seu pau com mais força, beijando o pescoço da brasileira e gemendo ao pé do ouvido dela, a deixando arrepiada.
─ Gosta assim né? Fundo e forte? ─ Ele rosna mordendo o lóbulo da orelha de sua garota. ─ Não queria atenção? Então toma! ─ Enzo soca seu pau com força na boceta dela. ─ Você tem minha atenção agora, putinha.
Nessa altura do campeonato, a mulher só sabia gemer, escutando as coisas sujas que o mais velho falava e tentando não gozar rápido com o mastro dele indo fundo nela. Mas o esforço da moça foi por água abaixo quando Vogrincic a beijou e disse apertando o pescoço dela, a obrigando olhar para ele:
─ Ninguém mandou você se segurar, nena. Goza agora pra mim.
Os olhos da brasileira se fecharam e o turbilhão de pensamentos sumiram por alguns segundos de sua mente. Seu corpo ficou mais leve mas suas pernas tremiam, assim como suas cordas vocais que soltavam gemidos altos naquele beco escuro.
Enzo mordeu os lábios com força sentindo seu líquido branco jorrou na intimidade da brasileira. Suado e com um sorriso no rosto, ele começou a massagear a bunda de sua mulher, subindo para as costas até chegar no rosto, onde ele beijou a pontinha de seu nariz e depositou um selinho em seus lábios.
Vogrincic, após arrumar sua calça, a ajudou a ficar de pé e pegou seu celular da mão da garota, desligando a lanterna. Vendo que a mesma já tinha arrumado sua calcinha e o vestido, eles saíram do beco com um sorriso largo no rosto.
─ Vou querer mais atenção quando chegarmos no hotel. ─ A garota fala animadinha porém toda fraca e ainda pulsando com o interior das coxas molhadas.
Enzo a olha de lado e sorri, entrelaçando seus dedos e caminhando pela rua vazia, de volta para o hotel.
─ Depois de um banho gelado… Quem sabe chiquita. ─ O mais velho diz passando a mão em seu cabelo e pegando seu celular para ver as horas, mas outra coisa o chamou a atenção.
Puxando sua mulher pela cintura e iniciando um beijo lento no meio daquela rua, Enzo sussurra somente para sua namorada ouvir:
─ Feliz Dia das Mulheres, meu amor.
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Me desculpe, mas eu não vou voltar.
Você sabia que o boxe tem suas regras? Por mais que sejam duas pessoas se atacando ferozmente, há golpes que são proibidos e um limite para a violência. A gente não teve regras no ringue. Tudo valia no ringue, mesmo que o outro estivesse literalmente morrendo, os socos não paravam. Não havia um juiz, não havia uma plateia, éramos apenas nós dois se atacando com os ossos doendo, o nariz sangrando e dizendo que era tudo em nome do amor. Você queria a vitória e eu queria correr. Me lembro que a última vez que tive uma crise de ansiedade por sua causa, eu não quis me curar, eu só quis ter a certeza que você ainda me amava. Meu corpo somatizou de uma maneira tão assustadora que tudo o que eu conseguia entender dele era que o seu amor era minha única necessidade fisiológica para ele estar vivo. Eu tentei meu melhor pra ver além da discussão, do ódio, da raiva. Eu tentei parar a briga pra dizer que eu não conseguiria mais lutar, porém eu estava ocupada demais tentando estancar o que não deveria estar sangrando. Eu estava entre morrer ou lutar, você escolheu me matar. Tudo o que eu quis era que você levasse mais a sério o meu choro de desespero e não uma discussão cotidiana que hoje você nem se quer lembra mais. Eu queria voltar por tudo que era bom. Eu amava sua família, a sua risada, nossos passeios inesperados, a sua companhia e as conversas no final da tarde depois de um filme que você tinha assistido e me forçava a ver também. Me peguei tantas vezes enumerando o que era bom, apenas pra ignorar o mal que você me causou.
Me desculpa. Eu não vou voltar porque se eu voltar, eu não vou ser sua lembrança favorita. Eu vou ser apenas aquela que deu mais de um milhão de chances jurando ser a última. Infelizmente, dessa vez, eu vou ser sua lição de vida. Eu vou ser o amor da sua vida, aquele que você perdeu. Eu vou ser a pessoa que poderia ter sido tudo, mas foi a metade. Eu vou ser aquela pessoa que você tinha libido, conexão, amizade e a certeza que me amou em outras vidas, mas terá de conviver com o fato de que não estarei mais aqui. Eu vou ser a razão pelo qual você não vai machucar a próxima pessoa que se relacionar. Eu vou ser a pessoa que você vai esperar por anos uma mensagem, uma volta, um sinal de vida, mas tudo que você vai ter de mim, é meu fantasma, minhas lembranças, a pulseira que eu te dei no seu aniversário e meu cheiro em algumas roupas suas que eu usei.
Eu confesso que eu queria ter voltado, ter corrido pros seus braços pronta pra ser destruída novamente, mas se eu voltar, você nunca vai aprender. Você nunca vai sofrer, você nunca vai saber de verdade o que é perder alguém pra sempre por culpa das suas reações momentâneas. Você nunca iria entender que por mais que fosse um ringue, existia um limite, regras e alguém que poderia ser tudo, menos seu oponente. A sua raiva não significava que você tinha o direito de me fazer sangrar. Você fez um corte profundo por causa de problemas que se resolveriam com um abraço.
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