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Mercado de Pinheiros promove a "Noite no Mercado"
Mari Adania e Fábio Sinbo, de casas como Manduque e Feliciana, se unem a Rodrigo Oliveira, do Mocotó, para elaborar um menu harmonizado
Mari Adania e Fábio Sinbo, de casas como Manduque e Feliciana, se unem a Rodrigo Oliveira, do Mocotó, para elaborar um menu harmonizado O Mercado Municipal de Pinheiros está organizando um jantar para trinta pessoas no dia 10 de setembro, nas dependências do entreposto. Com o intuito de arrecadar fundos para as ações de revitalização do Mercado, o evento será organizado pelos restaurantes…
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Fernanda Torres
A atriz Fernanda Torres fala sobre o medo de perder o interesse pela vida. “Viver é muito complicado. Você tem que se manter interessado, vivo e curioso a respeito do mundo. A perda da curiosidade é o maior perigo.” Intercept Brasil – @TheInterceptBr. 03 jul 2024 Impossível não se tornar a Fernanda Torres no Brasil. Travesti que Habla – @odaradeverdade. 14 jun 2024 Fernanda Pinheiro Esteves…
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O amor comeu as sobras de tudo o que fui no passado. Comeu a minha pressa, o meu sossego, o meu desapego. Comeu as minhas certezas e as minhas horas vagas. Mastigou-me com seus dentes de fome e engoliu voraz a minha tranquilidade, desejo, esperança e clareza. O amor devorou o meu chão, as paredes brancas e ásperas até o teto do quarto, o brilho apagado das janelas, o meu conforto, o gosto pela arte e o cheiro agradável das flores na varanda. Comeu as minhas tatuagens, os meus fios de cabelo, a minha barba, as minhas unhas, os meus seios, o meu cérebro, as minhas espinhas, os meus olhos escuros. O amor engoliu depressa as minhas análises, os meus trabalhos acadêmicos, as minhas provas, as responsabilidades, as aulas de literatura e inglês, as doses de testosterona, o silêncio. Escondeu-se debaixo da cama, enrolando-se como uma cobra e ouvindo os meus lamentos enquanto aguardava o momento adequado para comer também a minha pele e os meus ossos. O amor comeu o jornal sobre a mesa, as manchetes e as fotografias, os papéis rabiscados num tom azulado, a gota de café amargo derramado, a lista de compras, a brasa e os maços de cigarro. Engoliu todos os filmes de romance já lançados, as prosas da estante, as conversas do dia-a-dia, o meu violão, as habilidades, a minha coleção de discos de MPB, a minha singularidade e a minha visão sobre anatomia. O amor comeu os ponteiros do relógio, o tempo, o passado e o futuro. Comeu a minha infância de brincadeiras de pega-pega e histórias de ninar, a minha adolescência de cara fechada e desconexa, a minha juventude cansativa e a velhice antes tão distante. Aproximou a minha morte num estalar de dedos ao rasgar-me com os dentes. O amor comeu a minha beleza, o meu sono, o meu canto e a minha voz. Comeu o Rio Muriaé, a Matriz São Paulo, o Centro, o relógio da Praça João Pinheiro, a feirinha dos domingos, os pagodes do Santa Terezinha e a cerveja dos finais de semana. Ele consumiu toda a Gávea, o Cristo Redentor, o Ipê amarelo, o concreto das ruas, a fumaça das fábricas, o cantar dos pássaros e toda Minas Gerais. Mastigou as ruas da cidade, transformando-a em meros destroços. Devorou os pedestres, os mercados, os restaurantes, os tambores, os trabalhadores, os turistas, os sorrisos genuínos, os casais apaixonados, os ex amores, os receios, as palavras não ditas, os sonhos nada vívidos, os beijos tanto almejados e nunca roubados, as novelas e as minhas playlists. Despiu-me de todos os sentidos, comeu a minha fome e meu próprio nome, transformando-me em cinzas ao satisfazer-se em minhas veias. O amor me desnutriu e me desidratou, comeu a minha nação, a Lua e as estrelas, o Sol e o mar, consumiu todo o sal do oceano e toda a vida do sistema solar. Comeu do meu suor, do meu querer, da minha organização e da exatidão. O amor comeu a minha vontade de amar, a minha sede de gritar, o meu cuidado ao falar, a minha dignidade e a minha vaidade. Comeu as chaves de casa, o cobertor de lã azul que me protegia nas noites frias, a camisa larga que tão bem nele ficava. Ele engoliu rapidamente toda a minha rotina: os finais de semana, os feriados, o horário de almoço e os intervalos, os meus pensamentos diários. Comeu toda a humanidade que havia em mim. Sua fome era tanta que consumiu também todos os elementos: a terra, a água, o fogo e o ar. Por fim, o amor comeu a minha poesia. Enquanto partia, prometia jamais retornar. Ele jamais voltaria. Comeu tudo o que havia até não sobrar um grão. Se o amor come tudo, o que resta de mim? Restam-me memórias riscadas e apagadas pelo tempo como um bilhete de cinema velho, sufoco e lamento. Restam-me, então, apenas sobras do que um dia foi chamado coração.
— Diego Bittencourt, texto inspirado em "Os três mal amados", de João Cabral de Melo Neto.
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A vida
A lista de mercado continua no bloco de notas. Ainda lembro, toda segunda, de molhar as plantas. Elas já não me veem no mesmo lugar, Eu estou só e só queria estar lá.
Na rotina maluca que a gente criou, Três vezes ao dia, alimentar as gatas, Me contar as merdas do trabalho, E dar as mãos, já que não consigo dormir agarrado.
O Google me manda vídeos de lembranças, Como se eu precisasse de ajuda para lembrar. Eu te mando umas mensagens de vez em quando, Louco para, de alguma forma, te sentir me abraçar.
Eu pergunto, como você está? Você me atualiza os problemas, Falamos sobre nossas saudades, E eu só queria ter saúde emocional para lidar.
Eu lembro tanto da sua risada, Que tristemente quase não vi no último mês. Os dias de sol e as tantas noites na praia, Eu queria te viver outra vez.
Douglas Pinheiro
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Dados foram apresentados durante o evento Conexão Empresas Sustentáveis, realizado nesta terça-feira. Foto: Fabrício Oliveira Pensando em oferecer um planejamento de negócio sustentável para micro e pequenas empresas, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde (Semae) e o Sebrae/SC desenvolveram o programa Empresas Sustentáveis. O resultado do grupo que recebeu a consultoria foi apresentado durante o evento Conexão Empresas Sustentáveis, realizado nesta terça-feira, 24 de setembro, na sede do Sebrae/SC. Ao todo foram 103 micro e pequenas empresas atendidas no período de 2023/2024, de 37 municípios catarinenses. Dentro dos avanços em sustentabilidade, no grupo de empresas que concluiu a etapa de recertificação do selo Rumo ao ESG, o destaque foi a redução de emissão de gases de efeito estufa, que totalizou uma redução de quase 4 toneladas. Dentro do perfil de todas as empresas atendidas no programa, 73% são microempresas e 27% empresas de pequeno porte. Dessas, 55 são participantes do ramo de serviços, 36 da indústria e 12 do comércio com destaque de participação do setor de construção civil, reciclagem, têxtil e alimentício/vitivinicultor. Para o secretário do Meio Ambiente e da Economia Verde, Guilherme Dallacosta, os resultados do programa trarão impactos positivos e uma transformação ampla e integrada em todos os setores da sociedade. “Nós estamos criando uma cultura da sustentabilidade em todos os níveis empresariais. É dessa forma que o nosso governador Jorginho Mello espera ver a nossa economia crescer, de forma sustentável. Como reduzir a pegada de carbono, como reciclar, como gerar valor aos negócios e ainda cuidar do meio ambiente. As empresas que incorporarem o assunto sustentabilidade no dia a dia sairão na frente em relação à competitividade. Damos um passo crucial para termos empresas mais preparadas, um mercado mais sólido e uma sociedade mais resiliente. Uma estratégia essencial para combater as mudanças climáticas”, reforça. A gestora do Programa Empresas Sustentáveis pelo Sebrae/SC, Alessandra Pinheiro, destaca que a iniciativa busca gerar uma quebra de paradigmas ao mostrar para os empresários de micro e pequenos negócios que inovar e levar ações sustentáveis para as suas empresas pode ser uma realidade. “Ainda lutamos contra um estigma de que a sustentabilidade é pauta apenas para médias e grandes empresas. Programas como esse mostram que não, que essas medidas podem e devem ser adotas por empresas de todos os portes. Muitas vezes, pequenas mudanças e soluções inovadoras já fazem a diferença e por isso é tão importante levar essas informações aos empreendedores e mostrar cases de sucesso que irão contribuir para um futuro mais sustentável”, comenta. A empresária Tathiane Pereira, dona de uma empresa de cosméticos naturais com sede em Joinville, participou do programa e reforça a visão de que os pequenos negócios devem apostar em ações sustentáveis. “Despertar nas empresas esses movimentos sustentáveis é muito importante. Nos deu um norte para tomadas de decisões. Passamos a abastecer nossos carros com álcool, por ser um combustível mais limpo. Além de neutralizar o carbono das compras feitas pelo site, por causa dos fretes” comentou. Durante um ano as empresas conseguiram desenvolver uma estratégia de sustentabilidade traçada especialmente para o seu negócio a curto, médio e longo prazo, podendo utilizar o plano de ação e melhorias como um diferencial competitivo. As empresas receberam ajuda para implementar inovações em sustentabilidade através de: uma avaliação da performance operacional, em todas as áreas e setores, sob a ótica das dimensões da sustentabilidade. elaboração do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa, conforme padrões GHG Protocol Brasil e a relação de Impacto e Dependência em Serviços Ecossistêmicos. elaboração de plano de ação de melhorias à Performance ESG, à gestão das emissões de gases de efeito estufa e à relação de Impacto e Dependência em Serviços Ecossistêmicos.
Selo Rumo ao ESG Durante o evento, as entidades fizeram a entrega do Selo Rumo ao ESG para as empresas que completaram o processo de consultoria dentro dos critérios estabelecidos pelo programa em 2024 e para aquelas reconhecidas em 2023 que evidenciaram evolução dos compromissos assumidos nos últimos 12 meses. Fonte: Governo SC
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Jornada para o Oeste 63
CAPÍTULO 12: PURIFICANDO A ALMA, SOMENTE VARREDORES DE TORRES; SUBJUGANDO DEMÔNIOS E RETORNANDO AO MESTRE, É A PRÁTICA DO CULTIVO
No caminho espiritual, a prática nunca deve ser esquecida;
Em cada momento, é preciso alcançar a plenitude.
Cinco anos, dez mil, oitocentos e setenta e duas voltas.
Não deixe que a água espiritual seque,
Nem permita que o fogo de preocupação se intensifique.
Quando a água e o fogo se harmonizam, não há dano;
Os cinco elementos se conectam como um gancho.
A união do yin e yang eleva-se aos céus,
Montando uma grua para alcançar o paraíso,
Cavalgando sobre um dragão para chegar à ilha imortal.
Esta poesia, intitulada "Linjiang Xian", descreve a jornada do monge Tang Sanzang e seus três discípulos. Eles atravessaram as chamas da Montanha Flamejante e recuperaram a calma interior. Com o leque de puro yin em mãos, extinguiram o fogo furioso e continuaram sua jornada para o oeste, agora relaxados e tranquilos. Em poucos dias, cobriram a distância de oitocentos li. Caminhavam em paz, em direção ao oeste, durante o final do outono e o início do inverno, observando a paisagem:
Flores de crisântemo murcham e caem, enquanto novos botões de ameixa começam a florescer.
As aldeias colhem grãos, e em toda parte o aroma da comida é sentido.
As folhas caem das florestas distantes, revelando as montanhas,
Os riachos congelados e os vales sombrios estão mais claros.
O ar está denso e calmo, as criaturas em hibernação.
O yin e o yang estão em equilíbrio, o imperador da lua governa.
A água está em sua máxima força, enquanto o sol brilha suavemente.
O ar da terra desce, enquanto o ar do céu sobe.
O arco-íris desaparece sem deixar vestígios, os lagos começam a congelar.
As vinhas penduradas nos penhascos perdem suas flores,
O pinheiro e o bambu, tingidos pelo frio, parecem ainda mais verdes.
Os quatro viajantes seguiram por um longo tempo até que se aproximaram de uma cidade. Tang Sanzang puxou as rédeas do cavalo e disse aos seus discípulos: "Wukong, veja aquelas torres imponentes à frente. Que lugar é aquele?" Sun Wukong levantou os olhos e observou uma grande cidade. Verdadeiramente, era uma cidade magnífica:
Formada como um dragão, fortificada como uma tigre, cercada por muralhas douradas.
Dezenas de portões adornados com cúpulas luxuosas,
Torres e pavilhões se elevando nas nuvens, envoltos em névoa.
Ponte de jade e pedras preciosas, com feras esculpidas,
Palácios dourados onde sábios se reúnem.
Uma verdadeira capital divina, um paraíso celestial.
Protegida por milênios, a obra de um império eterno.
Bárbaros e estrangeiros se curvam ao poder do imperador,
Os mares e montanhas se reúnem para homenagear o santo.
As escadas imperiais estão limpas, as ruas reais são pacíficas.
As tavernas estão cheias de músicas e risos,
Nas torres de flores, o clima é de alegria.
Fora do palácio de Wei Yang, árvores eternas florescem,
E as fênixes cantam ao nascer do sol.
Sun Wukong comentou: "Mestre, aquela cidade é a morada de um rei." Zhu Bajie riu: "Toda cidade grande tem um governo ou sede administrativa. Como você pode saber que é a morada de um rei?" Sun Wukong respondeu: "Você não entende, a morada de um rei é diferente dos outros lugares. Veja quantos portões há em todas as direções, e a cidade se estende por muitos li, com torres elevadas e coberta por nuvens. Se não fosse a capital de um reino, como poderia ser tão magnífica?" Sha Wujing perguntou: "Irmão, embora você reconheça que é a morada de um rei, sabe o nome desta cidade?" Sun Wukong respondeu: "Como não há placa ou identificação, como podemos saber? Teremos que entrar na cidade e perguntar."
O Mestre Tang conduziu o cavalo até a entrada da cidade. Eles atravessaram uma ponte e, ao entrarem, viram que a cidade estava cheia de vida, com seis ruas principais e três mercados, onde os comerciantes faziam negócios prósperos. A cidade era vibrante, com pessoas vestidas em trajes elegantes e exibindo uma aparência nobre. Enquanto caminhavam, de repente, viram um grupo de monges, cada um carregando algemas e grilhões, mendigando de porta em porta. Seus trajes estavam em farrapos, em uma condição deplorável. Tang Sanzang suspirou e disse: "Quando um coelho morre, a raposa lamenta; é natural sentir compaixão por aqueles que são semelhantes a nós." Então, ele ordenou: "Wukong, vá até eles e pergunte por que estão sofrendo assim."
Sun Wukong obedeceu e chamou: "Ei, monges! De qual templo vocês são? Por que estão acorrentados dessa maneira?" Os monges se ajoelharam e responderam: "Senhor, somos monges injustamente acusados do Templo da Luz Dourada." Sun Wukong perguntou: "Onde fica o Templo da Luz Dourada?" Os monges responderam: "Vire naquela esquina e você o encontrará." Sun Wukong os conduziu até Tang Sanzang e perguntou: "Qual é a causa de sua injustiça? Conte-nos tudo." Os monges responderam: "Senhor, não sabemos de onde vocês vêm, mas seus rostos nos parecem familiares. Não ousamos falar aqui em público. Por favor, venham até uma colina deserta, onde poderemos explicar nosso sofrimento."
Tang Sanzang concordou: "Vamos até o templo deles e investiguemos a situação com mais detalhes."
Quando chegaram ao portão do templo, viram uma inscrição com sete caracteres dourados que dizia: "Templo da Luz Dourada, construído por decreto imperial para proteger o reino." Os discípulos e o mestre entraram e começaram a observar o local:
Os antigos santuários estavam frios, com lâmpadas apagadas,
Os corredores vazios varridos pelo vento.
Uma torre que se erguia até as nuvens,
Alguns pinheiros aqui e ali, cultivando a serenidade.
Flores murchas caíam sem visitantes,
Teias de aranha se espalhavam sob os beirais.
O tambor estava mudo, o sino pendurado em vão,
As pinturas nas paredes cobertas de poeira e sem cor.
O púlpito estava vazio, sem monges para ensinar,
Os salões de meditação estavam silenciosos, habitados apenas por pássaros.
Tão desolador e digno de lamento,
Tão solitário, que a tristeza parecia sem fim.
Embora houvesse incensários diante das estátuas de Buda,
As cinzas estavam frias e as flores murchas, com tudo em ruínas.
Tang Sanzang, com o coração pesado, não conseguiu conter as lágrimas ao ver a condição do templo. Os monges, ainda acorrentados, abriram o salão principal e pediram ao mestre que entrasse para orar. Tang Sanzang entrou no salão, ofereceu incenso e recitou suas orações, batendo os dentes três vezes. Depois, ele foi para os fundos do templo, onde viu que mais seis ou sete jovens monges estavam acorrentados às colunas do pátio, o que o deixou ainda mais comovido.
Ao chegarem à sala do abade, os monges se ajoelharam e perguntaram: "Senhores, cada um de vocês parece diferente dos outros. Seriam vocês os veneráveis monges que vieram do Grande Tang, no Oriente?" Sun Wukong riu e perguntou: "Como vocês, monges, podem prever o futuro? Sim, somos nós. Como vocês nos reconheceram?" Os monges responderam: "Senhor, não temos o poder de prever o futuro. Mas, em nossa miséria e sofrimento, não temos como expressar nossa dor. Clamamos aos céus e à terra todos os dias, e parece que nossas súplicas finalmente chegaram aos ouvidos dos deuses. Na noite passada, todos nós tivemos o mesmo sonho: um monge sagrado do Grande Tang viria nos salvar e nos livrar deste sofrimento. Hoje, ao verem a aparência incomum de vocês, soubemos que eram os enviados do céu para nos resgatar."
Tang Sanzang, ao ouvir isso, ficou muito contente e perguntou: "Que lugar é este? Qual é a causa de sua injustiça?" Os monges, ajoelhando-se, responderam: "Senhor, esta cidade é chamada de Jisai, uma importante nação do ocidente. No passado, recebíamos tributos das quatro direções: ao sul, do reino de Yuetuo; ao norte, do reino de Gaochang; ao leste, do reino de Xiliang; e ao oeste, do reino de Benbo. Anualmente, eles enviavam tributos de jade, pérolas, concubinas e cavalos valiosos. Nossa nação não precisou empregar armas nem travar guerras, e ainda assim, todos se curvavam diante de nosso poder."
Tang Sanzang comentou: "Se eles se curvavam diante de sua nação, deve ser porque o rei governava com sabedoria, e seus ministros eram virtuosos." Os monges responderam: "Senhor, nem os ministros eram virtuosos, nem o rei era sábio. Nossa nação não foi abençoada com bons governantes. Este Templo da Luz Dourada sempre foi envolto em nuvens auspiciosas e emanava uma luz radiante: à noite, emitia um brilho que era visto a milhares de li; durante o dia, exalava uma energia luminosa que era admirada por todas as nações. Por isso, nossa cidade era considerada uma capital divina, e as nações vizinhas nos enviavam tributos."
Eles continuaram: "No entanto, três anos atrás, na primeira noite do mês de Mengqiu, durante a meia-noite, uma chuva de sangue caiu sobre a cidade. Quando o dia amanheceu, o medo e a tristeza tomaram conta de todos. Os ministros informaram o rei, mas ninguém sabia o motivo da ira celestial. O rei então convocou taoístas para realizar rituais e monges para recitar sutras, na esperança de aplacar os céus e a terra. Mas, surpreendentemente, a chuva de sangue manchou a torre dourada do templo, e desde então, as nações estrangeiras pararam de enviar tributos. Nosso rei, furioso, desejava declarar guerra, mas os ministros o aconselharam que os monges do templo haviam roubado os tesouros da torre, e por isso as nuvens auspiciosas desapareceram e os tributos cessaram. O rei, ignorante, acreditou nos ministros corruptos e ordenou que nós, monges, fôssemos capturados e torturados para confessar o roubo. Havia três gerações de monges no templo: as duas primeiras não suportaram a tortura e morreram; agora, nossa geração também foi capturada, e estamos sendo acusados e punidos injustamente. Senhor, como poderíamos ser tão desonestos a ponto de roubar os tesouros da torre? Imploramos que o senhor, com sua grande compaixão e poder, nos salve desta injustiça."
Tang Sanzang, ouvindo isso, balançou a cabeça e suspirou: "Este é um caso complexo e difícil de esclarecer. Por um lado, o governo está em desordem; por outro, vocês sofrem uma calamidade. Se a chuva de sangue caiu e manchou a torre, por que vocês não relataram isso ao rei na época, para evitar esse sofrimento?" Os monges responderam: "Senhor, somos apenas mortais, como poderíamos entender os desígnios celestiais? Além disso, as gerações anteriores não conseguiram esclarecer a situação, como poderíamos lidar com isso agora?"
Tang Sanzang então perguntou a Sun Wukong: "Wukong, que horas são agora?" Sun Wukong respondeu: "Estamos por volta do final da tarde." Tang Sanzang disse: "Quero me encontrar com o rei para trocar os documentos de viagem, mas esta questão dos monges injustiçados precisa ser resolvida antes. Quando saí de Chang'an, fiz um voto no Templo do Portal da Lei: ao viajar para o oeste, onde quer que encontrasse um templo, acenderia incenso e faria orações, e onde quer que encontrasse uma torre, a varreria. Hoje, cheguei aqui e encontrei monges sofrendo injustamente por causa da torre. Wukong, prepare uma nova vassoura para mim. Após o banho, subirei à torre para varrê-la, examinar a mancha e a causa do desaparecimento da luz sagrada. Somente depois disso poderei encontrar o rei e ajudá-los a resolver esse problema."
Ao ouvirem isso, os monges acorrentados correram para a cozinha, pegaram uma faca de cozinha e entregaram a Zhu Bajie, dizendo: "Senhor, use esta faca para abrir as correntes que prendem os pequenos monges à coluna, para que possam preparar uma refeição e um banho para o senhor." Zhu Bajie riu e disse: "Abrir correntes é fácil! Não preciso de faca ou machado, basta chamar nosso velho mestre de rosto peludo, que é especialista em abrir fechaduras." Sun Wukong, de fato, aproximou-se e usou um feitiço para abrir as correntes com um simples toque, fazendo com que todas as trancas caíssem. Os pequenos monges correram para a cozinha, limparam os potes e panelas e prepararam chá e uma refeição. Após o jantar, à medida que o céu escurecia, os monges acorrentados trouxeram duas vassouras novas, para a alegria de Tang Sanzang.
Enquanto falavam, um pequeno monge acendeu uma lamparina e convidou o mestre para tomar banho. Sob o céu estrelado e o brilho da lua, o toque dos tambores no alto da torre ecoava. Era uma noite tranquila, e a cena era assim:
Um vento frio soprava por todas as paredes,
Enquanto milhares de luzes brilhavam nas casas.
Nas seis ruas, as portas e janelas estavam fechadas,
Nos três mercados, os portões estavam trancados.
Os pescadores retornavam às suas cabanas,
Os lavradores guardavam seus arados.
Os lenhadores descansavam suas machadinhas,
Enquanto os estudantes recitavam seus livros.
Após o banho, Tang Sanzang vestiu uma túnica de mangas curtas, amarrou o cinto e calçou um par de sapatos macios. Com uma nova vassoura na mão, disse aos monges: "Vocês podem descansar, eu vou varrer a torre agora." Sun Wukong sugeriu: "Como a torre foi manchada pela chuva de sangue, e está sem luz há muito tempo, pode haver criaturas malignas lá dentro. Além disso, está frio e ventoso à noite, e ir sozinho pode ser perigoso. Permita que eu o acompanhe." Tang Sanzang concordou: "Muito bem, muito bem." Os dois, cada um com uma vassoura, foram primeiro ao salão principal, onde acenderam as lâmpadas de cristal e queimaram incenso. Tang Sanzang orou diante do Buda: "Eu, Chen Xuanzang, enviado pelo Grande Tang do Oriente, estou viajando ao Monte Sagrado para encontrar o Buda e buscar as escrituras. Hoje, cheguei ao Templo da Luz Dourada em Jisai, onde os monges me informaram que a torre foi manchada, e o rei, suspeitando de roubo, os acusou injustamente. Não há como esclarecer essa situação. Eu, discípulo devoto, varrerei a torre com sinceridade, e espero que a sabedoria do Buda revele a causa da mancha e da perda de luz, para que possamos livrar esses monges de sua injustiça."
Após a oração, ele e Sun Wukong abriram a porta da torre e começaram a varrê-la de baixo para cima. A torre era verdadeiramente impressionante:
Elevando-se para o céu, imponente e magnífica,
Era chamada de Torre de Cristal de Cinco Cores, com seu pico de relíquias douradas.
Os degraus em espiral pareciam atravessar cavernas,
As portas abertas como se libertassem aves enjauladas.
Os reflexos dos frascos sagrados brilhavam sob a lua,
O som dos sinos dourados ecoava pelo vento do mar.
Sob os beirais abertos, estrelas brilhavam,
No topo, as nuvens pairavam.
Os beirais decorados formavam esculturas habilidosas de fênix,
No topo, dragões esculpidos pareciam emergir das nuvens.
De longe, podia-se ver a mil li de distância,
Subindo, parecia estar nas alturas celestiais.
Lâmpadas de cristal adornavam cada porta, cobertas de poeira e sem luz,
Corrimãos de jade branco alinhavam os beirais, infestados de insetos.
Dentro da torre, diante das estátuas de Buda, o incenso havia se extinguido,
Fora das janelas, as faces dos deuses estavam cobertas de teias de aranha.
O incensário estava cheio de excrementos de ratos,
E as lâmpadas estavam vazias, sem óleo para queimarem.
Devido ao desaparecimento do tesouro no centro,
Os monges sofreram injustamente, suas vidas esvaindo-se em vão.
Tang Sanzang, com determinação, varreu a torre,
E logo o templo recuperou sua antiga glória.
ang Sanzang usou a vassoura para limpar um andar, depois subiu para o próximo. Assim, ele continuou limpando até chegar ao sétimo andar, quando já era por volta da meia-noite. O mestre começou a sentir-se cansado, e Sun Wukong disse: "Se está cansado, sente-se um pouco. Deixe que eu continue a varrer." Tang Sanzang perguntou: "Quantos andares tem essa torre?" Sun Wukong respondeu: "Acredito que tenha treze andares." O mestre, exausto, disse: "Precisamos limpar tudo, para cumprir meu voto." Ele então limpou mais três andares, mas suas pernas e costas doíam, então ele se sentou no décimo andar e disse: "Wukong, você pode limpar os três andares restantes para mim?" Sun Wukong, renovado em espírito, subiu ao décimo primeiro andar e logo ao décimo segundo. Enquanto limpava, ele ouviu vozes vindo do topo da torre. Sun Wukong exclamou: "Que estranho! Já passa da meia-noite, como pode haver alguém no topo da torre? Com certeza deve ser alguma criatura maligna. Deixe-me ver."
O Rei Macaco, leve como uma pluma, carregando a vassoura, ergueu sua roupa e subiu pela porta da frente, flutuando nas nuvens para observar. Ele viu que no coração do décimo terceiro andar estavam sentados dois demônios, com uma bandeja de comida, uma tigela e uma jarra de vinho à sua frente, jogando dados e bebendo alegremente. Sun Wukong usou seu poder divino, jogou a vassoura de lado, sacou seu bastão dourado, bloqueou a porta da torre e gritou: "Então, vocês são os ladrões que roubaram os tesouros da torre!" Os dois demônios, em pânico, se levantaram rapidamente, derrubando a jarra e a tigela. Sun Wukong levantou o bastão e disse: "Se eu os matar agora, não haverá ninguém para confessar os crimes. Vou apenas pressioná-los com o bastão." Os demônios ficaram encurralados contra a parede, sem chance de escapar, implorando: "Piedade, piedade! Não foi nossa culpa, o verdadeiro ladrão dos tesouros está em outro lugar." Sun Wukong usou uma técnica de captura, agarrou um dos demônios e o levou para o décimo andar da torre, onde disse: "Mestre, capturei o ladrão dos tesouros!" Tang Sanzang, que estava cochilando, ao ouvir isso, acordou assustado e feliz, perguntando: "Onde você o encontrou?" Sun Wukong trouxe o demônio à sua frente, forçando-o a se ajoelhar, e disse: "Eles estavam no topo da torre, jogando e bebendo. Foi quando ouvi o barulho, subi e os capturei. Eu os trouxe vivos para que possamos interrogá-los e descobrir onde estão os tesouros roubados."
O demônio, tremendo de medo, implorou por sua vida e confessou: "Nós dois somos enviados do Dragão Rei de Wansheng, do Lago da Onda Azul, para patrulhar a torre. Meu nome é Benbo'erba e o dele é Babao'erben; ele é um monstro peixe e eu sou um demônio peixe negro. Nosso mestre, o Velho Dragão Wansheng, tem uma filha chamada Princesa Wansheng, que é incrivelmente bela. Ela se casou com um poderoso príncipe consorte de nove cabeças. Há dois anos, o Dragão Rei veio aqui, demonstrou seu grande poder, fez chover sangue e manchou a torre, roubando o relicário de Buda que estava dentro. A princesa também foi ao Palácio Celestial, em frente ao Salão Lingxiao, e roubou a Grama Espiritual de Nove Folhas da Rainha Mãe, que está sendo cultivada no fundo do lago, emitindo uma luz dourada e brilhante dia e noite. Recentemente, ouvimos dizer que Sun Wukong está viajando para o oeste em busca das escrituras e que ele possui grandes poderes. Por isso, fomos enviados para patrulhar e vigiar, preparando-nos para quando ele chegasse."
Sun Wukong, ao ouvir isso, riu friamente e disse: "Esses malditos demônios são tão desrespeitosos! Agora entendo por que o Rei Demônio Boi foi convidado para aquela festa; ele está aliado a essa quadrilha de malfeitores que só fazem o mal."
Enquanto Sun Wukong falava, Zhu Bajie e dois ou três pequenos monges subiam a torre, carregando lanternas, e disseram: "Mestre, depois de limpar a torre, por que você não foi dormir? Sobre o que estão conversando?" Sun Wukong respondeu: "Mano, você chegou na hora certa. Os tesouros da torre foram roubados pelo Velho Dragão Wansheng. Esses dois pequenos demônios estavam patrulhando a torre, vigiando-nos. Eu os capturei." Zhu Bajie perguntou: "Como se chamam? Que tipo de demônios são?" Sun Wukong respondeu: "Eles acabaram de confessar. Um se chama Benbo'erba, e o outro, Babao'erben; um é um monstro peixe, e o outro é um demônio peixe negro." Zhu Bajie, sacando sua pá de ferro, disse: "Já que são demônios e já confessaram, por que não matá-los agora?" Sun Wukong respondeu: "Você não entende. Precisamos mantê-los vivos para apresentar ao imperador como prova e para nos ajudar a rastrear os tesouros roubados." O tolo realmente guardou sua pá, agarrou um demônio em cada mão, e os trouxe para baixo da torre. Os demônios imploravam por suas vidas, mas Zhu Bajie disse: "Vamos transformar vocês em sopa de peixe para alimentar os monges injustiçados!"
Os pequenos monges, felizes, segurando as lanternas, guiaram o mestre para fora da torre. Um deles correu à frente para informar os outros monges: "Boa notícia, boa notícia! Finalmente, a justiça será feita! Os demônios que roubaram os tesouros foram capturados pelos mestres!" Sun Wukong ordenou: "Tragam correntes de ferro e prendam esses demônios pelos ossos das clavículas. Vigiem-nos bem. Vamos dormir agora e resolveremos isso amanhã." Os monges guardaram os demônios com rigor, enquanto Tang Sanzang e seus discípulos foram descansar.
Ao amanhecer, Tang Sanzang disse: "Eu e Wukong iremos ao palácio para trocar as cartas de salvo-conduto." O mestre vestiu sua túnica de brocado, colocou o chapéu de pilu e ajustou suas vestes antes de seguir em frente. Sun Wukong também ajustou sua saia de pele de tigre, arrumou a túnica de linho e pegou as cartas de salvo-conduto para acompanhá-lo. Zhu Bajie perguntou: "Por que não levar esses dois demônios?" Sun Wukong respondeu: "Primeiro vamos apresentar nosso caso ao rei, e então ele enviará oficiais para buscá-los." Assim, eles caminharam até o portão do palácio. Lá, ficaram impressionados com a majestade do lugar, com dragões dourados e fênixes vermelhas decorando as construções. Ao chegarem ao Portão Leste, Tang Sanzang fez uma reverência ao oficial da entrada e disse: "Por favor, informe ao rei que um humilde monge, enviado do leste da Terra de Tang para buscar as escrituras no oeste, deseja encontrar-se com Sua Majestade para trocar as cartas de salvo-conduto." O oficial, de fato, informou o rei, que, ao ouvir a mensagem, imediatamente ordenou que fossem trazidos à sua presença.
Tang Sanzang e Sun Wukong foram então levados ao palácio. Os ministros civis e militares, ao verem Sun Wukong, ficaram alarmados, alguns dizendo que ele era um monge com rosto de macaco, outros que ele tinha a boca de um deus do trovão. Todos ficaram apreensivos e evitavam encará-lo por muito tempo. Tang Sanzang, no entanto, fez uma reverência respeitosa ao rei, enquanto Sun Wukong, de pé ao lado, permanecia firme e sem se curvar. Tang Sanzang apresentou-se ao rei, dizendo: "Sou um monge do leste da Terra de Tang, enviado ao Templo do Grande Trovão no oeste, na Índia, para buscar as escrituras sagradas. Passei por este reino e, com as cartas de salvo-conduto em mãos, solicito permissão para continuar minha jornada." O rei, feliz com a notícia, ordenou que o monge Tang fosse conduzido ao trono dourado e lhe ofereceu um assento em um banquinho bordado. Tang Sanzang subiu ao trono, entregou as cartas de salvo-conduto e, após agradecer, sentou-se.
O rei examinou as cartas e, feliz, comentou: "Seu imperador é realmente sábio, escolhendo um monge tão piedoso para enfrentar uma jornada tão longa em busca das escrituras. Mas, em contraste, os monges do meu reino se dedicam apenas a atos malignos, colocando o país em perigo." Tang Sanzang, juntando as mãos em respeito, perguntou: "Por que Sua Majestade diz que eles colocam o país em perigo?" O rei respondeu: "Este reino, sendo um dos principais do oeste, sempre foi honrado com tributos de várias nações, devido à presença da Torre de Ouro no Templo da Luz Dourada. No entanto, três anos atrás, os monges desse templo roubaram o tesouro sagrado da torre, e desde então a luz divina desapareceu. Por conta disso, as nações estrangeiras pararam de enviar tributos, causando grande aflição ao meu coração." Tang Sanzang, sorrindo, respondeu: "Majestade, 'um pequeno erro pode levar a grandes desastres'. Ontem à noite, quando entrei na cidade, vi vários monges acorrentados e perguntei sobre seus crimes. Disseram-me que eram do Templo da Luz Dourada e estavam injustamente presos. Após uma investigação mais profunda no templo, descobri que os monges não são os culpados. Na verdade, capturei os verdadeiros ladrões que roubaram o tesouro sagrado da torre."
O rei, radiante, perguntou: "Onde estão os ladrões?" Tang Sanzang respondeu: "Eles estão atualmente presos no Templo da Luz Dourada, sob a guarda de meu discípulo." O rei imediatamente ordenou que seus oficiais fossem ao templo buscar os ladrões para que ele pudesse julgá-los pessoalmente. Tang Sanzang, no entanto, acrescentou: "Embora os oficiais possam ser eficientes, ainda será necessário que meu discípulo os acompanhe para garantir que a missão seja cumprida." O rei perguntou: "Onde está seu discípulo?" Tang Sanzang apontou e disse: "Está ali, ao lado da escadaria de jade." Ao ver Sun Wukong, o rei ficou surpreso: "Se o monge é tão digno e distinto, como pode seu discípulo ter uma aparência tão assustadora?" Sun Wukong, ouvindo isso, respondeu em voz alta: "Majestade, 'não se pode julgar um livro pela capa, assim como não se pode medir a profundidade do mar com um balde'. Se a aparência fosse o critério principal, como se poderia capturar os ladrões?" O rei, percebendo a sabedoria nas palavras de Sun Wukong, disse alegremente: "O que importa aqui não é a aparência, mas sim a habilidade de recuperar o tesouro roubado."
O rei então ordenou que os oficiais preparassem uma carruagem para Sun Wukong e providenciassem uma escolta para acompanhá-lo ao Templo da Luz Dourada. Sun Wukong, com grande cerimônia, foi carregado na carruagem, acompanhado pelos oficiais e escoltado por soldados, que abriram caminho até o templo. O alvoroço despertou a curiosidade de todos na cidade, e muitos vieram ver o venerável monge e os ladrões capturados.
Zhu Bajie e Sha Wujing, ao ouvir o barulho, pensaram que se tratava dos oficiais enviados pelo rei e correram para recebê-los, apenas para descobrir que era Sun Wukong sentado na carruagem. Zhu Bajie, rindo, disse: "Irmão, finalmente você conquistou seu lugar de direito!" Sun Wukong desceu da carruagem e respondeu: "Do que você está falando?" Zhu Bajie brincou: "Você está sendo carregado em uma carruagem, com um guarda-sol amarelo, como se fosse um rei macaco de verdade! É por isso que digo que você finalmente alcançou seu verdadeiro destino." Sun Wukong, sorrindo, disse: "Não brinque assim." Ele então desceu os dois demônios, prontos para levá-los ao rei. Sha Wujing perguntou: "Irmão, você vai nos deixar aqui?" Sun Wukong respondeu: "Você fica aqui para guardar as bagagens e os cavalos." Os monges acorrentados disseram: "Deixem-nos cuidar disso enquanto vocês recebem as bênçãos do rei." Sun Wukong disse: "Muito bem, depois que informarmos o rei, voltaremos para libertá-los." Zhu Bajie agarrou um dos demônios, enquanto Sha Wujing segurou o outro, e Sun Wukong, mais uma vez, subiu na carruagem. Assim, eles seguiram em direção ao palácio, levando os dois demônios para serem apresentados ao rei.
Em pouco tempo, chegaram às escadas de mármore branco e disseram ao rei: "Os demônios capturados já foram trazidos." O rei desceu do trono e, junto com Tang Sanzang e os oficiais civis e militares, observou os prisioneiros. Um dos monstros tinha grandes mandíbulas negras, dentes afiados e uma aparência feroz; o outro tinha pele escorregadia, uma grande barriga, boca larga e longos bigodes. Embora pudessem andar, eram claramente seres que haviam assumido formas humanas. O rei perguntou: "Quem são vocês, de onde vêm, e que tipo de demônios são? Há quanto tempo invadem meu reino e quando roubaram meus tesouros? Quantos são ao todo e como se chamam? Contem tudo honestamente."
Os dois demônios, ajoelhados, com sangue escorrendo pelo pescoço, sem demonstrar dor, confessaram: "Há três anos, no primeiro dia do sétimo mês, o Rei Dragão das Dez Mil Santidades liderou muitos de seus parentes para se estabelecerem ao sudeste deste reino, a cerca de cem li de distância, em um lugar chamado Lago das Ondas Verdes, na Montanha das Rochas Caóticas. Ele tem uma filha muito bela, que se casou com um príncipe chamado 'Nove Cabeças', que é extremamente poderoso. Sabendo dos tesouros preciosos em sua torre, eles se uniram ao Rei Dragão para roubar os itens sagrados. Primeiro, causaram uma chuva de sangue e, depois, roubaram a relíquia de Buda da torre. Agora, a luz desses tesouros ilumina o palácio submarino deles, tornando a noite clara como o dia. A princesa, usando de sua habilidade, também roubou a Erva da Imortalidade de Nove Folhas da Rainha Mãe Celestial e a mantém em um lago, onde nutre os tesouros roubados. Nós não somos os principais responsáveis; somos apenas servos enviados pelo Rei Dragão para patrulhar a torre. Esta noite fomos capturados, e o que dissemos é a verdade."
O rei perguntou: "Se já confessaram, por que não dizem seus próprios nomes?" Um dos demônios respondeu: "Eu me chamo 'Benbo'erba' e ele se chama 'Babo'erben'. Eu sou um demônio peixe, e ele é um demônio peixe-negro." O rei ordenou que os prisioneiros fossem bem guardados e, em seguida, decretou: "Liberem os monges do Templo da Luz Dourada de suas correntes imediatamente. Preparem um banquete na Sala do Qilin para agradecer ao monge sagrado por capturar os demônios e discutirmos como capturar o líder dos ladrões."
Imediatamente, o templo começou a preparar um banquete com pratos vegetarianos e não vegetarianos. O rei convidou Tang Sanzang e seus discípulos para se sentarem na Sala do Qilin, onde perguntou: "Qual é o título do monge sagrado?" Tang Sanzang, juntando as mãos em respeito, respondeu: "Meu nome secular é Chen, e meu nome religioso é Xuanzang. O imperador do meu país me concedeu o nome de 'Tang', e sou comumente chamado de 'Tripitaka'." O rei então perguntou: "E como se chamam seus discípulos?" Tripitaka respondeu: "Meus discípulos não têm títulos. O primeiro se chama Sun Wukong, o segundo Zhu Wuneng e o terceiro Sha Wujing. Esses nomes foram dados pela Bodhisattva Guanyin do Mar do Sul. Como eles se tornaram meus discípulos, eu os chamo de 'Andarilho' para Wukong, 'Oito Preceitos' para Wuneng, e 'Monge' para Wujing." O rei, satisfeito com as apresentações, colocou Tripitaka na cadeira de honra, Sun Wukong à esquerda, e Zhu Bajie e Sha Wujing à direita. Todos os pratos servidos eram vegetarianos, com o rei sentado em frente a eles com um banquete de pratos não vegetarianos, seguido por centenas de oficiais civis e militares.
Após agradecerem ao rei, todos se sentaram. Durante o banquete, enquanto a música tocava, Zhu Bajie comeu vorazmente, devorando todos os pratos vegetarianos à sua frente, e, quando trouxeram mais comida, ele continuou a comer sem deixar nada para trás. Mesmo quando serviram vinho, ele não recusou uma única taça. A celebração durou até o meio da tarde, quando finalmente terminou.
Tang Sanzang agradeceu ao rei pelo banquete, mas o rei insistiu para que ficassem: "Este banquete é apenas uma pequena demonstração de gratidão por capturar os demônios. Preparem outro banquete na Sala do Palácio de Jianzhang, onde planejaremos como capturar o líder dos ladrões e recuperar o tesouro sagrado para a torre." Tripitaka respondeu: "Se o objetivo é capturar o ladrão e recuperar o tesouro, não precisamos de outro banquete. Podemos partir agora para capturar o demônio." Mas o rei insistiu, e todos foram levados para a Sala do Palácio de Jianzhang, onde outro banquete foi servido. Durante o banquete, o rei levantou a taça e perguntou: "Quem entre os monges sagrados liderará a missão para capturar o demônio?" Tripitaka respondeu: "Meu discípulo mais velho, Sun Wukong, irá." Sun Wukong aceitou a missão com uma reverência.
O rei perguntou: "Sun Chanshi, quantos homens e cavalos você precisa? Quando pretende sair da cidade?" Zhu Bajie, incapaz de conter-se, exclamou: "Para que precisamos de homens e cavalos? E por que devemos nos preocupar com o tempo? Vamos agora, com a barriga cheia e o espírito animado, e resolveremos isso num instante!" Tripitaka, contente, disse: "Bajie está mostrando diligência desta vez." Wukong disse: "Se é assim, Sha Wujing ficará para proteger o mestre, e nós dois iremos." O rei perguntou: "Vocês precisam de armas?" Bajie riu e respondeu: "As armas do seu reino não nos servem; nós trazemos as nossas próprias." O rei, ouvindo isso, pegou uma grande taça de vinho e brindou os dois monges antes de partirem. Sun Wukong disse: "Não precisamos de mais vinho. Apenas enviem os dois demônios conosco, para que possamos usá-los como guias." O rei então ordenou que os demônios fossem trazidos, e Wukong e Bajie, segurando-os, partiram com um feitiço de transporte em direção ao sudeste.
E assim eles partiram, com o rei e seus ministros finalmente compreendendo a verdadeira natureza dos monges sagrados. O que aconteceu a seguir na captura do demônio será revelado no próximo capítulo.
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Os Dois
Talvez fosse o programa predileto dos dois, conhecer lugares novos na amada cidade.
Um dia de ócio absoluto e abençoado, pegaram o metrô e foram ao mercado de Pinheiros, eles adoravam um mercado, aquele ambiente descontraído e urbano sempre os encantara.
Sentaram no terraço de frente para a avenida, não era o mar mas uma paisagem que o casal, urbano por excelência, apreciava.
Provaram as cervejas artesanais, que acompanhavam os dadinhos de tapioca, que por sua vez, precediam o delicioso baião de dois.
Era isso, apenas isso, um almoço simples no cotidiano daquele casal que fazia de qualquer mero momento um grande encontro na vida.
Saudades...
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Pedrinho era apenas um pequeno, tinha apenas dois anos, mas uma energia imensa assim como a curiosidade sobre descobrir o mundo em que acabava de chegar. Foi num momento displicente em que estava dedilhando algumas notas na guitarra para gravar um pretencioso album independente dentro do meu quarto. Tinha trocado meu atabaque de 90 reais do mercado modelo por uma fast-track usada e queria colocar o aparelhinho pra trabalhar rsrs. Daí dei pra ele uma gaita diatônica... Acho que não preciso dizer mais nada, ouvir é soberano.
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Enchente no RS leva livros e projetos de seguir no Estado
Três dias após as águas do Guaíba inundarem parte de Porto Alegre, no dia 6 de maio, Ivan Pinheiro Machado, diretor editorial e sócio da editora L&PM, entrou em um barco com donos de uma gráfica com quem trabalha, para ver de perto a situação do depósito na avenida AJ Renner, no bairro Humaitá, um dos mais atingidos.
Pelos cálculos dele, o depósito, que está no local há menos de dez anos e funciona com empilhadeiras e carrinhos para auxiliar na localização, guarda cerca de 900 mil livros. No mercado há 49 anos, a editora gaúcha lançou 3 mil títulos, e segue com 2 mil deles ainda ativos.
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Vem aí o 1º Encontro de Produtores de Queijos e Charcutaria Paulista
Evento será realizado nos dias 24 e 25 de maio, no Mercado Municipal de Pinheiros
Evento será realizado nos dias 24 e 25 de maio, no Mercado Municipal de Pinheiros A Associação Paulista do Queijo Artesanal promove, nos dias 24 e 25 de maio, a primeira edição do Encontro de Produtores de Queijos e Charcutaria Paulista, que será realizado no Mercado Municipal de Pinheiros. O evento vai reunir mais de cinquenta produtores artesanais de queijo e charcutaria do estado de São…
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#1º Encontro de Produtores de Queijos e Charcutaria Paulista#Associação Paulista do Queijo Artesanal#comida#evento#são paulo
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Impacto da reforma tributária nos combustíveis ainda é incerto, avaliam especialistas
Setor teve 13 mudanças nos impostos desde março de 2021; pandemia e guerra na Ucrânia colaboraram para a instabilidade O Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços teve aumento de 12,5% sobre gasolina, diesel e gás de cozinha desde o dia 1º de fevereiro. A medida marca o fim de um processo de isenções e reonerações de impostos sobre combustíveis que vem desde 2021. De março de 2021 até fevereiro de 2024, foram 13 mudanças nos impostos sobre gasolina, diesel, etanol e gás natural veicular. Sete alterações aconteceram somente em 2023. Mexer na tributação foi uma das maneiras que o governo brasileiro encontrou para tentar minar um pouco os efeitos do aumento do preço dos combustíveis num período histórico de pandemia e guerra na Ucrânia. Para o advogado e economista Alessandro Azzoni, esse movimento desperta temor nos investidores. "Não só isso , mas a fórmula de cálculo dos preços dos combustíveis deixa o investidor temerário pois com a instabilidade na variação dos preços que hoje depende de algumas variáveis e a insegurança jurídica em face da tributação, geram impactos inflacionários", explica. André Felix Ricotta de Oliveira, professor doutor em direito tributário e presidente da Comissão de Direito Tributário da OAB/Pinheiros, entende que as mudanças tributárias atingem principalmente as empresas de energia e logística. "Toda essa movimentação, com modificação a toda hora, tende a causar volatilidade no mercado financeiro, especialmente para aqueles que investem nas companhias de energia e logística. Mudanças frequentes na política de tributação nunca ajudam o desenvolvimento do setor", opina. Já Otávio Massa, tributarista com especialização em IFRS e CEO da Evoinc, vê benefícios da reforma para o setor sucroalcooleiro. Por um lado, mudanças tributárias que favoreçam os combustíveis fósseis podem reduzir a competitividade do etanol. Por outro, políticas que incentivem o uso de combustíveis renováveis podem beneficiar o setor. “A reforma tributária, dependendo de como for estruturada em relação aos combustíveis renováveis, pode oferecer oportunidades de crescimento para o setor, promovendo a sustentabilidade e a diversificação energética. Além disso, a integração de políticas que reconheçam a contribuição do setor para a redução de emissões de carbono pode reforçar seu papel no mix energético do país”, acredita ele. O vai e vem na tributação pode ser um gatilho para se iniciar uma transição energética com vistas a um desenvolvimento econômico sustentável, acredita Azzoni. "Os impactos nos preços dos combustíveis determinam o crescimento mundial. É por esse motivo que as grandes nações buscam novas fontes renováveis como forma de substituírem os combustíveis fósseis, muitos além dos motivos ambientais para redução das emissões de gases de efeito estufa. A mais pura verdade é sair da dependência do petróleo e com isso evitando os impactos inflacionários e suas consequências como recessão e estagnação econômica", opina. André Félix acredita que um bom começo para tentar mitigar esses efeitos da inflação dos combustíveis é abrir o mercado. "Hoje é quase um monopólio da Petrobras. A forma que é estipulado o preço do combustível no Brasil não é tão transparente. É preciso também investir no nosso refino de petróleo. Hoje, temos que mandar para fora para se realizar esse processo. Outra maneira de se tentar minimizar esses aumentos é incentivar fontes alternativas de energia limpa, para reduzir a dependência de combustíveis fósseis. O álcool, um produto nosso, deveria ter mais incentivos", explica. Para Otávio Massa, o governo poderia ir para três direções. "Subsídios diretos, como apoio financeiro direto às famílias de baixa renda para ajudar a cobrir os custos de energia; investimento em energias renováveis para promover o uso de alternativas e reduzir a dependência de combustíveis fósseis e, por consequência, a vulnerabilidade às suas flutuações de preço; e finalmente, melhoria da eficiência energética, como incentivar o uso de tecnologias mais eficientes em veículos e na indústria pode reduzir o consumo de combustíveis." E o impacto da reforma tributária nesse processo? A grande discussão é qual será a alíquota praticada. "Na reforma, os combustíveis receberam tratamento diferenciado, onde o IVA dual terá uma alíquota única para todos os Estados da Federação, e será cobrado uma única vez na cadeia produtiva, no refino ou na importação. Com isso, colocará fim aos processos de recuperação de ICMS de toda a cadeia. O problema é que a reforma não definiu qual será sua alíquota. Então, não podemos saber se o impacto será maior ou menor", diz Alessandro Azzoni. Já André Felix acredita que a reforma dará mais previsibilidade ao setor. "Hoje, no combustível incide Cide, PIS/Cofins e ICMS. Com a reforma, o IBS e a CBS terão uma contribuição única. Não teremos mais surpresas. Será uma alíquota única para todo o território nacional. Agora, se houver um aumento na carga tributária, dependerá da política dos futuros governos, se irão conseguir reduzir o déficit público, a máquina pública. Só assim conseguiremos reduzir a carga tributária", opina. Fontes: André Felix Ricotta de Oliveira, professor doutor em direito tributário e presidente da Comissão de Direito Tributário da OAB/Pinheiros Alessandro Azzoni - Advogado e economista, especialista em Direito Ambiental, com atuação nas áreas Civil, Trabalhista e Tributária. É mestre em Direito pela Universidade Nove de Julho, especializado em Direito Ambiental Empresarial pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) Otávio Massa, tributarista com especialização em IFRS e CEO da Evoinc Read the full article
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Iniciativa promovida pela Semae e o Sebrae/SC abordará temas como economia circular, empreendedorismo feminino e gastronomia sustentável A temática ESG (Environmental, Social, Governance) – Ambiental, Social, Governança, em português –, está cada vez mais latente, especialmente diante dos recentes episódios relacionados à mudança climática. Uma das formas de enfrentar os desafios atuais é implementar práticas sustentáveis nas empresas. Para debater o tema, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde (Semae), em parceria com o Sebrae/SC, promove o evento Conexão Empresas Sustentáveis no dia 24 de setembro, das 8h às 18h, no auditório da sede do Sebrae, em Florianópolis. O evento é voltado aos empreendedores que participaram do Programa Empresas Sustentáveis e para interessados na temática, com vagas limitadas. Os interessados podem fazer a inscrição por meio do site Pensa no Evento. “De um modo geral, as empresas de médio e grande porte realizam gestão em sustentabilidade. Pensando em oferecer também às micro e pequenas empresas a mesma oportunidade, o governo catarinense criou o programa Empresas Sustentáveis, realizado em parceria com quem entende deste público, o Sebrae. O clima e a biodiversidade são duas das mais importantes agendas da atualidade e as bases do Programa Empresas Sustentáveis. Garantindo sua interligação e aplicando no mundo dos pequenos negócios com propósito damos um passo rumo a empresas mais responsáveis e mais preparadas, a um mercado mais sólido e a uma sociedade mais resiliente”, reforça o secretário de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde, Guilherme Dallacosta. O diretor técnico do Sebrae/SC, Fabio Búrigo Zanuzzi, destaca que o encontro busca fomentar a inclusão das micro e pequenas empresas catarinenses no caminho do ESG. “Por meio do programa Empresas Sustentáveis, oferecemos às empresas que atendem aos requisitos mínimos de desempenho o selo de reconhecimento ‘Rumo ao ESG’. Para conquistá-lo, a empresa passa por um processo de validação das evidências de evolução de seu desempenho ESG com o apoio de uma consultoria do Sebrae/SC, podendo renovar o selo anualmente”, explica. Durante o evento haverá uma cerimônia de Reconhecimento do Selo ESG para as empresas que completaram o processo de consultoria dentro dos critérios estabelecidos pelo programa em 2024 e para aquelas reconhecidas em 2023, que evidenciaram evolução dos compromissos assumidos nos últimos 12 meses. Além disso, Soraya Tonelli, chefe de gabinete da diretoria de Administração e Finanças do Sebrae/SC e Camila Almeida, gestora de Sustentabilidade, apresentarão A Política de Sustentabilidade do Sebrae/SC. Ao lado delas, a gestora estadual do Programa Empresas Sustentáveis, Alessandra Pinheiro, apresentará os resultados do Programa junto às micro e pequenas empresas atendidas. O Conexão Empresas Sustentáveis também abordará temas como Economia Circular, Empreendedorismo Feminino e Gastronomia Sustentável, com a participação de empresários que já possuem o selo Rumo ao ESG. Durante o evento, será lançado o Catálogo Empresas Sustentáveis, com o objetivo de fomentar o encadeamento produtivo entre pequenos negócios comprometidos com a sustentabilidade. Sobre o Empresas Sustentáveis O Programa Empresas Sustentáveis é uma parceria do Sebrae/SC com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde e visa fomentar a sustentabilidade nos pequenos negócios catarinenses, em que os empresários recebem um diagnóstico completo da sua empresa e um plano de ação com proposições de inovações. As empresas interessadas em participar podem se inscrever neste link. Serviço: O quê: Conexão Empresas Sustentáveis Quando: 24 de setembro Período: das 8h às 18h Onde: Sede do Sebrae/SC, em Florianópolis Fonte: Governo SC
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Especialistas debatem a regulamentação do Fiagro
Assunto terá destaque durante o Congresso Brasileiro de Direito do Agronegócio
O Congresso Brasileiro de Direito do Agronegócio, marcado para 19 de março de 2024, em São Paulo, reunirá especialistas para abordar um tema atual para o agro e o mercado de capitais: os Fundos de Investimentos nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro), que devem receber uma normalização específica neste ano, após encerramento da consulta pública feita pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em meados deste primeiro bimestre. As inscrições para participar do evento, com transmissão virtual gratuita, estão abertas no site oficial.
Os Fundos de Investimentos nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro) têm apresentado um crescimento exponencial. Em janeiro deste ano, o patrimônio líquido dos Fiagros atingiu R$ 34,4 bilhões, o que representa um aumento de 42,1% ante o primeiro mês de 2023. “Até o momento, as regras utilizadas para os Fiagros funcionaram muito bem. Mas é um amadurecimento natural dos produtos de securitização ter uma norma específica. O Fiagro é um fundo muito flexível e interessante, assim, ter uma regra específica vai consolidar ainda mais seu crescimento”, avalia Rafael Gaspar, Sócio do Pinheiro Neto Advogados, que será um dos debatedores do painel Agronegócio e Mercado de Capitais – A Regulamentação do FIAGRO, ao lado de Bruno Gomes, Superintendente de Agronegócio e Securitização da CVM, Cesar Junior, Gerente Executivo de Soluções para o Agronegócio na Serasa Experian, Flavia Palacios, Coordenadora da Comissão de Securitização da Anbima. O debate será moderado por José Angelo Mazzillo Júnior, Consultor da CNA, ex-Secretário de Política Agrícola do MAPA.
Durante o painel, os especialistas contextualizarão a aproximação do agro com o mercado de capitais, abordarão os acertos da regulamentação provisória do Fiagro, o que foi inserido na consulta pública da CVM e a expectativa com a regulamentação final. Também serão tratados temas relacionados ao mercado, como os tipos de transações realizadas e as empresas que podem se beneficiar com esse instrumento, e os assuntos ligados ao desenvolvimento tecnológico e a digitalização, que foram importantes para dar mais transparência e segurança para as operações.
Idealizado pelo Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio – IBDA, o Congresso contará, ainda, com mais três painéis, que versarão sobre temas fundamentais para a segurança jurídica, crescimento econômico e competitividade do setor: Direito de Propriedade, Função Social e Contratos Agrários; Gestão de Risco, Crédito e Recuperação Judicial; e Transição Verde: Bioeconomia e Instrumentos Jurídicos.
A programação será aberta pelo ex-Ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, economista e sócio da Tendências Consultoria, que ministrará a palestra inaugural Tributação e Ordem Econômica. O IBDA prestará, ao longo do evento, uma homenagem a um dos mais importantes juristas do Brasil, o advogado, professor e escritor Arnoldo Wald, sócio e fundador do Wald, Antunes, Vita e Blattner Advogados.
__O Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio (IBDA) nasceu da vocação de estudar os Sistemas Agroindustriais e sua regulação sob o prisma de Direito & Economia. Traz um novo modelo de difusão do conhecimento, formando um observatório para a formulação de políticas públicas e melhor interpretação do conjunto de normas que regulam o setor. __SERVIÇO IV Congresso Brasileiro de Direito do Agronegócio Data: 19 de março de 2024 Local: Riverview Tower São Paulo com transmissão online Mais informações: https://congressodireitoagro.com.br/
Fev/24, com copy a.seg via Mecânica -- [email protected]
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