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#mercado de pinheiros
gastronominho · 1 month
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Mercado de Pinheiros promove a "Noite no Mercado"
Mari Adania e Fábio Sinbo, de casas como Manduque e Feliciana, se unem a Rodrigo Oliveira, do Mocotó, para elaborar um menu harmonizado
Mari Adania e Fábio Sinbo, de casas como Manduque e Feliciana, se unem a Rodrigo Oliveira, do Mocotó, para elaborar um menu harmonizado O Mercado Municipal de Pinheiros está organizando um jantar para trinta pessoas no dia 10 de setembro, nas dependências do entreposto. Com o intuito de arrecadar fundos para as ações de revitalização do Mercado, o evento será organizado pelos restaurantes…
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edsonjnovaes · 2 months
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Fernanda Torres
A atriz Fernanda Torres fala sobre o medo de perder o interesse pela vida. “Viver é muito complicado. Você tem que se manter interessado, vivo e curioso a respeito do mundo. A perda da curiosidade é o maior perigo.” Intercept Brasil – @TheInterceptBr. 03 jul 2024 Impossível não se tornar a Fernanda Torres no Brasil. Travesti que Habla – @odaradeverdade. 14 jun 2024 Fernanda Pinheiro Esteves…
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myouth · 2 years
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A vida
A lista de mercado continua no bloco de notas. Ainda lembro, toda segunda, de molhar as plantas. Elas já não me veem no mesmo lugar, Eu estou só e só queria estar lá.
Na rotina maluca que a gente criou, Três vezes ao dia, alimentar as gatas, Me contar as merdas do trabalho, E dar as mãos, já que não consigo dormir agarrado.
O Google me manda vídeos de lembranças, Como se eu precisasse de ajuda para lembrar. Eu te mando umas mensagens de vez em quando, Louco para, de alguma forma, te sentir me abraçar.
Eu pergunto, como você está? Você me atualiza os problemas, Falamos sobre nossas saudades, E eu só queria ter saúde emocional para lidar.
Eu lembro tanto da sua risada, Que tristemente quase não vi no último mês. Os dias de sol e as tantas noites na praia, Eu queria te viver outra vez.
Douglas Pinheiro
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schoje · 16 hours
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Iniciativa promovida pela Semae e o Sebrae/SC abordará temas como economia circular, empreendedorismo feminino e gastronomia sustentável A temática ESG (Environmental, Social, Governance) – Ambiental, Social, Governança, em português –, está cada vez mais latente, especialmente diante dos recentes episódios relacionados à mudança climática. Uma das formas de enfrentar os desafios atuais é implementar práticas sustentáveis nas empresas. Para debater o tema, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde (Semae), em parceria com o Sebrae/SC, promove o evento Conexão Empresas Sustentáveis no dia 24 de setembro, das 8h às 18h, no auditório da sede do Sebrae, em Florianópolis. O evento é voltado aos empreendedores que participaram do Programa Empresas Sustentáveis e para interessados na temática, com vagas limitadas. Os interessados podem fazer a inscrição por meio do site Pensa no Evento. “De um modo geral, as empresas de médio e grande porte realizam gestão em sustentabilidade. Pensando em oferecer também às micro e pequenas empresas a mesma oportunidade, o governo catarinense criou o programa Empresas Sustentáveis, realizado em parceria com quem entende deste público, o Sebrae. O clima e a biodiversidade são duas das mais importantes agendas da atualidade e as bases do Programa Empresas Sustentáveis. Garantindo sua interligação e aplicando no mundo dos pequenos negócios com propósito damos um passo rumo a empresas mais responsáveis e mais preparadas, a um mercado mais sólido e a uma sociedade mais resiliente”, reforça o secretário de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde, Guilherme Dallacosta. O diretor técnico do Sebrae/SC, Fabio Búrigo Zanuzzi, destaca que o encontro busca fomentar a inclusão das micro e pequenas empresas catarinenses no caminho do ESG. “Por meio do programa Empresas Sustentáveis, oferecemos às empresas que atendem aos requisitos mínimos de desempenho o selo de reconhecimento ‘Rumo ao ESG’. Para conquistá-lo, a empresa passa por um processo de validação das evidências de evolução de seu desempenho ESG com o apoio de uma consultoria do Sebrae/SC, podendo renovar o selo anualmente”, explica. Durante o evento haverá uma cerimônia de Reconhecimento do Selo ESG para as empresas que completaram o processo de consultoria dentro dos critérios estabelecidos pelo programa em 2024 e para aquelas reconhecidas em 2023, que evidenciaram evolução dos compromissos assumidos nos últimos 12 meses. Além disso, Soraya Tonelli, chefe de gabinete da diretoria de Administração e Finanças do Sebrae/SC e Camila Almeida, gestora de Sustentabilidade, apresentarão A Política de Sustentabilidade do Sebrae/SC. Ao lado delas, a gestora estadual do Programa Empresas Sustentáveis, Alessandra Pinheiro, apresentará os resultados do Programa junto às micro e pequenas empresas atendidas. O Conexão Empresas Sustentáveis também abordará temas como Economia Circular, Empreendedorismo Feminino e Gastronomia Sustentável, com a participação de empresários que já possuem o selo Rumo ao ESG.  Durante o evento, será lançado o Catálogo Empresas Sustentáveis, com o objetivo de fomentar o encadeamento produtivo entre pequenos negócios comprometidos com a sustentabilidade. Sobre o Empresas Sustentáveis O Programa Empresas Sustentáveis é uma parceria do Sebrae/SC com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde e visa fomentar a sustentabilidade nos pequenos negócios catarinenses, em que os empresários recebem um diagnóstico completo da sua empresa e um plano de ação com proposições de inovações. As empresas interessadas em participar podem se inscrever neste link. Serviço: O quê: Conexão Empresas Sustentáveis Quando: 24 de setembro Período: das 8h às 18h Onde: Sede do Sebrae/SC, em Florianópolis Fonte: Governo SC
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ambientalmercantil · 22 days
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blogdavania · 1 month
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Os Dois
Talvez fosse o programa predileto dos dois, conhecer lugares novos na amada cidade.
Um dia de ócio absoluto e abençoado, pegaram o metrô e foram ao mercado de Pinheiros, eles adoravam um mercado, aquele ambiente descontraído e urbano sempre os encantara.
Sentaram no terraço de frente para a avenida, não era o mar mas uma paisagem que o casal, urbano por excelência, apreciava.
Provaram as cervejas artesanais, que acompanhavam os dadinhos de tapioca, que por sua vez, precediam o delicioso baião de dois.
Era isso, apenas isso, um almoço simples no cotidiano daquele casal que fazia de qualquer mero momento um grande encontro na vida.
Saudades...
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azafamasensivel · 3 months
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Pedrinho era apenas um pequeno, tinha apenas dois anos, mas uma energia imensa assim como a curiosidade sobre descobrir o mundo em que acabava de chegar. Foi num momento displicente em que estava dedilhando algumas notas na guitarra para gravar um pretencioso album independente dentro do meu quarto. Tinha trocado meu atabaque de 90 reais do mercado modelo por uma fast-track usada e queria colocar o aparelhinho pra trabalhar rsrs. Daí dei pra ele uma gaita diatônica... Acho que não preciso dizer mais nada, ouvir é soberano.
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fernandacanofre · 4 months
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Enchente no RS leva livros e projetos de seguir no Estado
Três dias após as águas do Guaíba inundarem parte de Porto Alegre, no dia 6 de maio, Ivan Pinheiro Machado, diretor editorial e sócio da editora L&PM, entrou em um barco com donos de uma gráfica com quem trabalha, para ver de perto a situação do depósito na avenida AJ Renner, no bairro Humaitá, um dos mais atingidos.
Pelos cálculos dele, o depósito, que está no local há menos de dez anos e funciona com empilhadeiras e carrinhos para auxiliar na localização, guarda cerca de 900 mil livros. No mercado há 49 anos, a editora gaúcha lançou 3 mil títulos, e segue com 2 mil deles ainda ativos.
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ocombatente · 7 months
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Impacto da reforma tributária nos combustíveis ainda é incerto, avaliam especialistas
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  Setor teve 13 mudanças nos impostos desde março de 2021; pandemia e guerra na Ucrânia colaboraram para a instabilidade O Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços teve aumento de 12,5% sobre gasolina, diesel e gás de cozinha desde o dia 1º de fevereiro. A medida marca o fim de um processo de isenções e reonerações de impostos sobre combustíveis que vem desde 2021. De março de 2021 até fevereiro de 2024, foram 13 mudanças nos impostos sobre gasolina, diesel, etanol e gás natural veicular. Sete alterações aconteceram somente em 2023. Mexer na tributação foi uma das maneiras que o governo brasileiro encontrou para tentar minar um pouco os efeitos do aumento do preço dos combustíveis num período histórico de pandemia e guerra na Ucrânia. Para o advogado e economista Alessandro Azzoni, esse movimento desperta temor nos investidores. "Não só isso , mas a fórmula de cálculo dos preços dos combustíveis deixa o investidor temerário pois com a instabilidade na variação dos preços que hoje depende de algumas variáveis e a insegurança jurídica em face da tributação, geram impactos inflacionários", explica. André Felix Ricotta de Oliveira, professor doutor em direito tributário e presidente da Comissão de Direito Tributário da OAB/Pinheiros, entende que as mudanças tributárias atingem principalmente as empresas de energia e logística. "Toda essa movimentação, com modificação a toda hora, tende a causar volatilidade no mercado financeiro, especialmente para aqueles que investem nas companhias de energia e logística. Mudanças frequentes na política de tributação nunca ajudam o desenvolvimento do setor", opina. Já Otávio Massa, tributarista com especialização em IFRS e CEO da Evoinc, vê benefícios da reforma para o setor sucroalcooleiro. Por um lado, mudanças tributárias que favoreçam os combustíveis fósseis podem reduzir a competitividade do etanol. Por outro, políticas que incentivem o uso de combustíveis renováveis podem beneficiar o setor. “A reforma tributária, dependendo de como for estruturada em relação aos combustíveis renováveis, pode oferecer oportunidades de crescimento para o setor, promovendo a sustentabilidade e a diversificação energética. Além disso, a integração de políticas que reconheçam a contribuição do setor para a redução de emissões de carbono pode reforçar seu papel no mix energético do país”, acredita ele. O vai e vem na tributação pode ser um gatilho para se iniciar uma transição energética com vistas a um desenvolvimento econômico sustentável, acredita Azzoni. "Os impactos nos preços dos combustíveis determinam o crescimento mundial. É por esse motivo que as grandes nações buscam novas fontes renováveis como forma de substituírem os combustíveis fósseis, muitos além dos motivos ambientais para redução das emissões de gases de efeito estufa. A mais pura verdade é sair da dependência do petróleo e com isso evitando os impactos inflacionários e suas consequências como recessão e estagnação econômica", opina. André Félix acredita que um bom começo para tentar mitigar esses efeitos da inflação dos combustíveis é abrir o mercado. "Hoje é quase um monopólio da Petrobras. A forma que é estipulado o preço do combustível no Brasil não é tão transparente. É preciso também investir no nosso refino de petróleo. Hoje, temos que mandar para fora para se realizar esse processo. Outra maneira de se tentar minimizar esses aumentos é incentivar fontes alternativas de energia limpa, para reduzir a dependência de combustíveis fósseis. O álcool, um produto nosso, deveria ter mais incentivos", explica. Para Otávio Massa, o governo poderia ir para três direções. "Subsídios diretos, como apoio financeiro direto às famílias de baixa renda para ajudar a cobrir os custos de energia; investimento em energias renováveis para promover o uso de alternativas e reduzir a dependência de combustíveis fósseis e, por consequência, a vulnerabilidade às suas flutuações de preço; e finalmente, melhoria da eficiência energética, como incentivar o uso de tecnologias mais eficientes em veículos e na indústria pode reduzir o consumo de combustíveis." E o impacto da reforma tributária nesse processo? A grande discussão é qual será a alíquota praticada. "Na reforma, os combustíveis receberam tratamento diferenciado, onde o IVA dual terá uma alíquota única para todos os Estados da Federação, e será cobrado uma única vez na cadeia produtiva, no refino ou na importação. Com isso, colocará fim aos processos de recuperação de ICMS de toda a cadeia. O problema é que a reforma não definiu qual será sua alíquota. Então, não podemos saber se o impacto será maior ou menor", diz Alessandro Azzoni. Já André Felix acredita que a reforma dará mais previsibilidade ao setor. "Hoje, no combustível incide Cide, PIS/Cofins e ICMS. Com a reforma, o IBS e a CBS terão uma contribuição única. Não teremos mais surpresas. Será uma alíquota única para todo o território nacional. Agora, se houver um aumento na carga tributária, dependerá da política dos futuros governos, se irão conseguir reduzir o déficit público, a máquina pública. Só assim conseguiremos reduzir a carga tributária", opina. Fontes: André Felix Ricotta de Oliveira, professor doutor em direito tributário e presidente da Comissão de Direito Tributário da OAB/Pinheiros Alessandro Azzoni - Advogado e economista, especialista em Direito Ambiental, com atuação nas áreas Civil, Trabalhista e Tributária. É mestre em Direito pela Universidade Nove de Julho, especializado em Direito Ambiental Empresarial pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) Otávio Massa, tributarista com especialização em IFRS e CEO da Evoinc Read the full article
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gastronominho · 4 months
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Vem aí o 1º Encontro de Produtores de Queijos e Charcutaria Paulista
Evento será realizado nos dias 24 e 25 de maio, no Mercado Municipal de Pinheiros
Evento será realizado nos dias 24 e 25 de maio, no Mercado Municipal de Pinheiros A Associação Paulista do Queijo Artesanal promove, nos dias 24 e 25 de maio, a primeira edição do Encontro de Produtores de Queijos e Charcutaria Paulista, que será realizado no Mercado Municipal de Pinheiros. O evento vai reunir mais de cinquenta produtores artesanais de queijo e charcutaria do estado de São…
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alimentoseguro · 7 months
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Especialistas debatem a regulamentação do Fiagro
Assunto terá destaque durante o Congresso Brasileiro de Direito do Agronegócio
O Congresso Brasileiro de Direito do Agronegócio, marcado para 19 de março de 2024, em São Paulo, reunirá especialistas para abordar um tema atual para o agro e o mercado de capitais: os Fundos de Investimentos nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro), que devem receber uma normalização específica neste ano, após encerramento da consulta pública feita pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em meados deste primeiro bimestre. As inscrições para participar do evento, com transmissão virtual gratuita, estão abertas no site oficial.
Os Fundos de Investimentos nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro) têm apresentado um crescimento exponencial. Em janeiro deste ano, o patrimônio líquido dos Fiagros atingiu R$ 34,4 bilhões, o que representa um aumento de 42,1% ante o primeiro mês de 2023. “Até o momento, as regras utilizadas para os Fiagros funcionaram muito bem. Mas é um amadurecimento natural dos produtos de securitização ter uma norma específica. O Fiagro é um fundo muito flexível e interessante, assim, ter uma regra específica vai consolidar ainda mais seu crescimento”, avalia Rafael Gaspar, Sócio do Pinheiro Neto Advogados, que será um dos debatedores do painel Agronegócio e Mercado de Capitais – A Regulamentação do FIAGRO, ao lado de Bruno Gomes, Superintendente de Agronegócio e Securitização da CVM, Cesar Junior, Gerente Executivo de Soluções para o Agronegócio na Serasa Experian, Flavia Palacios, Coordenadora da Comissão de Securitização da Anbima. O debate será moderado por José Angelo Mazzillo Júnior, Consultor da CNA, ex-Secretário de Política Agrícola do MAPA.
Durante o painel, os especialistas contextualizarão a aproximação do agro com o mercado de capitais, abordarão os acertos da regulamentação provisória do Fiagro, o que foi inserido na consulta pública da CVM e a expectativa com a regulamentação final. Também serão tratados temas relacionados ao mercado, como os tipos de transações realizadas e as empresas que podem se beneficiar com esse instrumento, e os assuntos ligados ao desenvolvimento tecnológico e a digitalização, que foram importantes para dar mais transparência e segurança para as operações.
Idealizado pelo Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio – IBDA, o Congresso contará, ainda, com mais três painéis, que versarão sobre temas fundamentais para a segurança jurídica, crescimento econômico e competitividade do setor: Direito de Propriedade, Função Social e Contratos Agrários; Gestão de Risco, Crédito e Recuperação Judicial; e Transição Verde: Bioeconomia e Instrumentos Jurídicos.
A programação será aberta pelo ex-Ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, economista e sócio da Tendências Consultoria, que ministrará a palestra inaugural Tributação e Ordem Econômica. O IBDA prestará, ao longo do evento, uma homenagem a um dos mais importantes juristas do Brasil, o advogado, professor e escritor Arnoldo Wald, sócio e fundador do Wald, Antunes, Vita e Blattner Advogados.
__O Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio (IBDA) nasceu da vocação de estudar os Sistemas Agroindustriais e sua regulação sob o prisma de Direito & Economia. Traz um novo modelo de difusão do conhecimento, formando um observatório para a formulação de políticas públicas e melhor interpretação do conjunto de normas que regulam o setor. __SERVIÇO IV Congresso Brasileiro de Direito do Agronegócio Data: 19 de março de 2024 Local: Riverview Tower São Paulo com transmissão online Mais informações: https://congressodireitoagro.com.br/
Fev/24, com copy a.seg via Mecânica -- [email protected]
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igorcbarros · 8 months
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Quando você enfim descobre que as coisas que você gosta tem nome - por menos gostadas que elas sejam!
Achei que eu NUNCA IRIA SABER DE NADA DISSO. N-U-N-C-A. "É para isso que eu pago a Internet." Uma empresa brasileira acabou dando a cara das cidades do Brasil com os seus produtos. Cidades mesmo, daquelas que tem cruzamentos, ruas e avenidas. A Peterco (que nem sei como se pronuncia, Píderco, Petérco?) fabricava semáforos e iluminação pública, além de outras coisas, como iluminação de pista de aeroporto e até luminárias domésticas, segundo o que se consegue pesquisar deles na Internet. Lamentavelmente, são poucos os que se importam com o que eles fizeram e o legado deles. Alô Deep Web, como é que é?...
Queria saber quem era o designer dessas coisas, porquê não tem NADA que a Peterco não tenha feito que eu torça o nariz e ache feio (por mais sujeira que as luminárias possam pegar, ficando a 20 metros do chão). Nem mesmo uma imagem meio grotesca vista em um anúncio, que mostra luminárias de lâmpada fluorescente tubular. "Ah, aquelas retangulares que ficavam embaixo dos viadutos?" Não, compridas e na ponta de postes curvos! O que devia balançar, não está no gibi - e iluminava alguma coisa?... A Peterco, aliás, anunciava em revistas - só não sei exatamente quais, só me vem a cabeça "Dirigente Municipal", editada por Henry Maksoud. Vamos agora, especificamente, aos monstrengos que espantavam a escuridão das noites brasileiras: Marginal Tietê, Av. Tiradentes (ex-Carnaval de SP), Parque do Ibirapuera, Parque da Independência, CERET, Cidade Universitária, Rua Major Natanael (acesso ao Pacaembu), Av. Prefeito Passos (ao lado da Igreja Deus é Amor, um dos últimos lugares a manter essas luminárias), Igreja O Brasil para Cristo (Barra Funda-SP), Praça Ibrahim Nobre (São Bernardo do Campo), Av. Brasil (Suzano), Quadra da Mangueira (Rio de Janeiro, até 2011) mais aparições em Santos; Curitiba, perto do Moinho Anaconda e Porto Alegre, no bairro Anchieta:
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Peterco X-90 - Nos anos 80 tinha MUITO MAIS luminárias na cidade (estradas, parques, etc.) do que as que chegaram nos anos 2000. Muitas de 3 pétalas foram substituídas por de 4 já nos anos 80. Infelizmente as da Marginal Tietê começaram a ser furtadas por um catador de materiais que dava um jeito de subir nos postes (!), e foi aí que elas começaram a ser substituídas T-T e foram as primeiras a nos deixar desta turma, sei lá em 2024 onde tem mais alguma que se preze. Uma delas aparece, sem vidros, no vídeo do Manual do Mundo, do começo de 2024, onde eles montam uma torre de palitos de madeira na Cidade Universitária. Esta luminária tem um pequeno problema: tem vários tipos e clones bastante parecidos uns com os outros - alguns fabricados pela própria Peterco - como duas versões diferentes que também se chamam X90 - e outros fabricados pelas empresas Metal Arte e Jabaquara (associada à Peterco). Nas luminárias mais antigas da Peterco, do final dos anos 60, o centro tem forma de cruz de malta (quando em 4 pétalas), e nas que vieram depois o centro é um quadrado mesmo, e as partes ficam bem juntas. Metal Arte e Jabaquara tem diferenças mínimas para um leigo (tipo 6 cachorros idênticos que só o dono sabe quem é quem), e o a prefeitura usava todas essas marcas. Acho que devia dar problema na hora de trocar os "vidros" (refrator seria o termo mais correto, mas eu sou nerd de Humanas), o pessoal tinha que ser nerd (desta vez de Exatas) pra acertar qual dos fabricantes/ modelos era. E não importa se tem 3 ou 2 pétalas, o nome continua o mesmo. Mas, na frente do Mercado Municipal de Pinheiros...
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... durante muito tempo houve, não sei por quê, a única X-90 de uma só pétala da cidade. Se eu com as perguntas que eu fazia pros meus pais (por quê alguns semáforos são redondos, e outros, quadrados?...) já deixava eles loucos, imagine se eu tivesse conhecido isto na minha infância. Aliás, porquê não existem luminárias assim no exterior? Desconfio que é pela ausência de terremotos no Brasil. Imagina 100 quilos de alumínio caindo na sua cabeça, de 20 metros?..... Próximo, vamos todos iluminar de coração:
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Av. Paulista, Praça da Bandeira, Viaduto do Chá, Praça Roosevelt, Parque Dom Pedro II (até 2024), Av. Prestes Maia, Praça Charles Miller, Ginásio do Mineirinho em Belo Horizonte: Peterco X-250 (várias delas foram para aquele depósito que eu falei em outra postagem - e esta aqui foi parar no MASP !!) E tem uma X-250 isolada na fábrica abandonada da própria Peterco. Curiosamente, esta luminária é pintada de preto. Será que ela não esquentava muito, não?... E preto fosco, ainda por cima! Não tem clones, então as que estavam funcionando até há pouco, em 2023, costumavam estar completas, com os vidros e tudo. O grande lance da X-250 é que ela tem um cabo de aço dentro dela que faz as pétalas descerem até o nível do chão, facilitando a manutenção. Vi em uma raríssima foto no Estadão um operário de pé, na calçada da Paulista... trocando as lâmpadas. Daí ter um cilindro na parte de cima, que seria onde a luminária se encaixa - e juro que eu já vi postes vazios na Paulista, só com o cilindro (foram os primeiros a colocarem os maledettos "Hzinhos" no lugar). A desgraça é que eu não consigo comprovar isso em nenhum lugar na Internet, e pra piorar, quando a prefeitura removeu as X-250 da Paulista, eles arrancaram com guindaste, pela parte de cima! Segundo matéria dessa ocasião, feita pela prefeitura de São Paulo, o conjunto pesa cerca de 100 quilos. E isso porquê, ao contrário da X-90, de alumínio fundido, a X-250 e a do tópico seguionte são de chapas de alumínio parafusadas, formando caixas. Deu MUITO certo, até hoje não vi ao vivo ou pelo Street View nenhuma luminária com paredes faltando. Ao que tudo indica, neste modelo não há versões de 3 ou 2 pétalas. Ou eu que saio de casa muito pouco, vai se saber. Me lembro de ver, em um local isolado no interior de São Paulo, que o meu pai só foi uma única vez - provavelmente em uma subestação de energia - dois postes da X-90 só que pintados de preto e com um cilindro em cima igual ao da X-250, é claro que eu fiquei maluco. A próxima foi projetada por um fã de Minecraft? Mais de 30 anos antes, não tem como...
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Via Anchieta (São Bernardo do Campo), Av. Brasil (Rio de Janeiro), diversas estações de trem do Rio de Janeiro até alguns anos atrás (ao que tudo indica estão removendo), e estacionamentos dos supermercados Záffari (Porto Alegre, até hoje): Peterco X-100. Outra com detalhes em preto fosco, totalmente quadrilátera (diferente da X-90, que irônicamente não tem um único ângulo de 90 graus no design) e com refratores embaixo e dos lados, com um Fresnel horizontal - ou esse plástico estranho da imagem acima. Essa eu nem imaginava que era deles! (EDIT: Depois de muito pensar, acho que esse plástico com duas barras horizontais dentro - que eu só vejo no Rio de Janeiro - deve ser um acessório opcional para a luz só ser refletida pra baixo, em vez de pra baixo e pros lados como na Anchieta ou na foto abaixo, que tem um Fresnel igual ao de baixo também na lateral, onde cada pétala é praticamente um refletor open face.) Um dos raros vídeos sobre o assunto no YouTube diz que a X-100 foi pouco usada. Acho que seu maior uso foi mesmo nas estações de trem da SuperVia (antes desse nome surgir), com mais de 100 unidades ao todo, que lamentavelmente, com a Peterco não existindo mais, estão sendo retiradas. Várias capturas desta página são da década passada. Ah, menção honrosa:
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Essa eu conheci pessoalmente, eu frequentava esse supermercado Záffari em Porto Alegre. Em cada pétala da X-100 vai apenas uma lâmpada na horizontal, o que significa que essa luminária é menor do que as outras, não parece tanto por ser mais alta. O Rio de Janeiro conheceu essa luminária azulada, com lâmpadas de mercúrio (ou vapor metálico?) já São Paulo e Porto Alegre, amarela, com lâmpadas de sódio. (Até hoje não acredito que no cursinho de vestibular, eu era o único da sala que sabia a diferença entre as duas na aula de química!!!) Ah: Nas minhas andanças de Google Street View pelas estações de trem do Rio, temos uma... menção desonrosa?
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Um gravador em cima do poste, ou uma caixa de sapato? :P É que esse poste está em um canto da rua, onde seria totalmente inútil iluminar para os lados e para trás (pra um lado é em cima de uma casa, e pros outros é só o leito da ferrovia). É claro que 1 pétala não era opção do original, e sim, removeram as outras três (nem tem acabamento nas laterais ausentes - e aqui se vê que é enorme a parte central da luminária, diferente do que acontece com todos os outros modelos, com uma parte central bastante pequena. Acho que em 2 pétalas a X-100 também ficaria muito estranha.
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Rodovia Régis Bittencourt, Av. Celso Garcia, Elevado Costa e Silva, Rua 13 de maio: Peterco X-89 - BEM QUE EU DESCONFIAVA que ela era "parente" da X-90, até os números são consecutivos!!! Esta sim, vai de 1 a 4 pétalas, e eu juro que eu já vi ainda mais (8, se eu não me engano, na Redenção, em Porto Alegre).
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Milhares de ruas Brasil afora (como esta em Santa Maria-RS) : Peterco X-19. (Mais prints em breve - ) Outras zilhares de ruas: Peterco X-58 (parece um bico de pena, sei lá, é uma das mais antigas) Rua São Domingos, que tem luminárias penduradas em cabos de aço: Peterco X-11 (esta também ficava embaixo dos viadutos do Complexo Viário Evaristo Comolatti) Agradecimentos à essa página aqui !! E uma página no Facebook que enfim vai me fazer ressuscitar a monha conta por lá. Eu já fiz a Peterco X-90 em computação gráfica (sonho em colocá-la no Garry's Mod), e a X-90 até já me apareceu em sonhos, com uma versão de 5 pétalas, e também sonhei com uma dessas caindo... (E eu acho que qualquer um de vocês faria a X-100, rsrs.) Embora estes sejam produtos nacionais e jabuticabas, alguma coisa disso foi pro exterior: a Peterco chegou a fabricar semáforos convencionais e de pedestres escrito "Walk/ Don't Walk" para Nova Iorque. E a comunidade do Facebook disse que as X-250 já foram vistas no Uruguai, só não sabemos aonde.
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ambientalmercantil · 3 months
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pacosemnoticias · 8 months
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Veículos do 'metrobus' do Porto só vão chegar perto do final do ano
Os veículos do 'metrobus' do Porto só vão chegar perto do final do ano, já depois das obras do primeiro troço estarem concluídas, o que obrigará a adaptações no arranque, disse o presidente da Metro do Porto.
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"Os veículos, nós só vamos receber mais para o final do ano. Vamos arranjar uma alternativa para operar o canal", disse aos jornalistas, em Nantes, França, Tiago Braga, ladeado pela presidente da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), Cristina Pimentel, e por Joana Barros, arquiteta responsável pelo projeto do 'metrobus'.
O presidente da Metro do Porto falava no âmbito de uma visita de equipas da Metro, STCP e da Câmara do Porto a Nantes, cidade francesa pioneira na implementação do 'metrobus', um serviço que, no Porto, circulará numa via dedicada na Avenida da Boavista e em convivência com os automóveis na Marechal Gomes da Costa.
Ao contrário do que acontece em Nantes, no Porto as estações de 'metrobus' estarão ao centro da via, o que significa que os autocarros que operarão o serviço terão portas do lado esquerdo, ao contrário do que acontece nos autocarros normais.
Questionado acerca da necessidade de recorrer, num primeiro momento (em junho/julho, data da inauguração do serviço Casa da Música - Império), aos autocarros convencionais com portas à direita, Tiago Braga explicou que "é possível fazer cruzamentos dentro do canal" do 'metrobus' para garantir o acesso às estações.
Joana Barros explicou que os cruzamentos serão feitos "imediatamente antes e depois das estações", ou seja, até os verdadeiros 'metrobus' estarem em operação, os autocarros tradicionais circularão no canal do 'metrobus', mas cruzarão as vias em sentido contrário apenas para efeito de embarque e desembarque de passageiros.
Os dez veículos do serviço, esteticamente semelhantes aos do metro convencional, serão construídos pelo consórcio que integra a CaetanoBus e a DST Solar, num contrato adjudicado por 29,5 milhões de euros.
Questionado acerca de projetos noutras cidades francesas, como Montpellier ou Pau, em que a utilização do hidrogénio foi abandonada, Tiago Braga disse que o problema, nesses casos, "não tinha a ver com a eficiência", mas sim com os custos, dizendo que "os veículos funcionavam muito bem, tinham fiabilidade, não tinham problemas de manutenção".
"Eles compravam hidrogénio e o nosso sistema foi montado de forma a não comprar hidrogénio. Nós alocámos uma parte muito significativa daquilo que eram os recursos financeiros de que dispúnhamos para sermos completamente independentes do mercado de hidrogénio. Vamos desenvolver um sistema em que nós próprios vamos produzir o hidrogénio", explicou Tiago Braga.
Na prática, serão instalados painéis solares nas estações de recolha da STCP na Areosa, Francos e Via Norte que produzirão energia para abastecer eletrolisadores que, fazendo a eletrólise da água, produzirão o hidrogénio necessário para abastecer os autocarros do 'metrobus', podendo o excedente, posteriormente, abastecer outros veículos.
De acordo com o presidente da Metro, o mecanismo de produção deste hidrogénio 'verde' irá "reduzir quase a zero aquilo que é o custo da operação do ponto de vista da energia".
"Fizemos uma aposta clara, sabemos os riscos que estamos a correr porque estamos a ser disruptivos, estamos a liderar, à escala quase global, porque não há nenhuma operação que tenha sido feita desta forma", num modelo de "360 graus" totalmente renovável, salienta Tiago Braga.
O novo serviço da Metro do Porto ligará a Casa da Música à Praça do Império (em 12 minutos) e à Anémona (em 17) em 2024, com recurso a autocarros a hidrogénio, estando previstas as estações Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império, no primeiro serviço, e na secção até Matosinhos adicionam-se Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo e Praça Cidade do Salvador (Anémona).
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gazeta24br · 9 months
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Um levantamento divulgado neste início de 2024 pela Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto) aponta que a Bahia é o estado do Nordeste com maior número de vendas de veículos seminovos em 2023, com 472.923 unidades comercializadas entre janeiro e dezembro do ano passado. Segundo o relatório da entidade, as vendas de 2023 superaram as do ano anterior (2022), quando foram vendidos em território baiano 422.606 seminovos, uma alta de 11,9%. Na cola da Bahia, Pernambuco aparece com 420.135 unidades vendidas em 2023, seguido por Ceará (380.469), Rio Grande do Norte (173.953) e Paraíba (168.322), além de Maranhão (133.562), Alagoas (116.911), Sergipe (107.161) e Piauí (94.710). Em todo o país, mais de 14 milhões (14.448.434) de seminovos foram vendidos em 2023, representando uma alta de 8,7% em relação à performance do setor em 2022, quando foram comercializados mais de 13,2 milhões de unidades. A Fenauto afirma que os números de 2023 são o terceiro melhor resultado na série histórica. A entidade aponta que 15 milhões foram vendidos em 2021 e outros 14,6 milhões em 2019. Na lista dos cinco carros seminovos mais vendidos em dezembro de 2023, aparecem Volkswagen Gol (7,96%), Fiat Palio (5,91%), Fiat Uno (4,88%), Chevrolet Onix (4,84%) e Toyota Corolla (4,18%). Entre as motos, as cinco que encabeçam a lista são da marca Honda: CG150 (25,80%), NXR150 (14,69%), Biz (11,82%), Pop 100 (11,78%) e CG125 (8%). Para o presidente da Associação dos Revendedores de Veículos da Bahia (Assoveba), Ari Pinheiro Junior, um conjunto de fatores associados explicam a boa performance no ano passado. De acordo com ele, o primeiro componente é nacional e diz respeito à queda na taxa básica de juros, que encerrou em 2023 em 11,75% ao ano. “As quatro quedas seguidas da Selic no ano passado foram fundamentais para aquecer o mercado e estimular o consumidor ao endividamento na troca por um seminovo ou aquisição do primeiro veículo”, afirma Pinheiro. O presidente da Assoveba também ressalta como fator contribuinte para o aumento nas vendas “a política do governo federal que reduziu o imposto e, consequentemente, os preços de carros novos no primeiro semestre. Essa medida reativou o comércio como um todo e deixou um espaço importante para o setor de seminovos quando foi encerrada”. Na Bahia, em particular, Ari Pinheiro Junior destaca a realização dos feirões promovidos pela Assoveba, chamados de “Duelo de Seminovos”. Ele chama atenção que “em apenas cinco edições, os feirões realizados em Salvador e Lauro de Freitas, na região Metropolitana, comercialização 1.336 veículos. Os números comprovam um interesse maior da clientela de buscar em um único espaço inúmeras opções de lojas com veículos de ano, modelo e marca semelhantes, facilitando a decisão pela compra em um espaço mais curto de tempo, garantindo melhores condições e a segurança de um padrão de qualidade defendido pela associação”. “A expansão do setor e justamente a busca pela excelência de atendimento pregados pela Assoveba, a credibilidade da entidade frente aos clientes e à sociedade, com a realização de feirões e a capacitação da mão de obra, resultou no aumento da quantidade de lojistas associados, passando de 77 para 93, entre janeiro e dezembro de 2023”, pontuou Ari Pinheiro Junior. O dirigente da Assoveba também comemorou o impacto provocado pelo setor em outros mercados: “a venda do seminovo não favorece apenas os lojistas e revendedores, também estimula uma cadeia produtiva que passa pelas lojas de autopeças, acessórios, oficinas mecânicas e de funilaria e pintura que são fundamentais para boas vendas. Após anos de maus resultados, essas empresas voltaram a contratar mão-de-obra e seguem em ritmo otimista, no vácuo dos comerciantes de seminovos”. Mais informações em https://www.assoveba.com.br/ e https://fenauto.org.br/
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capitalflutuante · 10 months
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Mutange, Bebedouro, Pinheiro, Bom Parto e Farol. Esses são os bairros “fantasmas” no entorno da lagoa do Mundaú, em Maceió, que foram evacuados pelo risco de desabamento recorrente da exploração mineral de sal-gema pela empresa petroquímica Braskem. Desde 2019, quase 60 mil pessoas tiveram que deixar suas casas pelo medo dos tremores de terra que criaram rachaduras nos imóveis da região. Segundo o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a exploração de 35 minas de sal-gema pela Braskem foi a responsável por deixar milhares de pessoas desabrigadas e transformar bairros antes movimentados e populosos em lugares praticamente desertos. Desde última quarta-feira (29), os moradores da parte dos bairros que não foram evacuados estão em alerta. Uma decisão judicial levou a retirada de 23 famílias que ainda resistiam ao despejo no bairro do Pinheiro. Segunda a Defesa Civil, a área da mina número 18 ameaça desabar a qualquer momento, com potencial de criar uma cratera maior que o estádio do Maracanã. Mas em algumas ruas desses bairros o trânsito ainda é liberado. Seguranças particulares, contratados pela Braskem, vigiam os mais de 15 mil imóveis, hoje totalmente abandonados. Os locais passaram a ser propriedades da empresa após paga a indenização, que ainda é contestada por parte dos moradores. Bairro “desapareceu” Nessas ruas, casas, lojas e até prédios inteiros tiveram as portas e janelas substituídas por tijolo e cimento, criando muros que impedem a entrada de quem possa buscar algo de valor que os moradores tivessem deixado para trás. Em muitos casos, os imóveis foram cercados com placas de alumínio que cobrem as fachadas. O mato cresce fora e dentro das casas, que apresentam sinais de desgaste e depredação. Os muros são marcados por uma série de números pintados em vermelho, que indicam os registros de desocupação. Em algumas fachadas, há também pichações; um protesto contra a Braskem e o poder público, ou mesmo desabafos, lamentos pela dor de quem teve que seguir a vida longe do lugar que amava. A Rua Professor José da Silveira Camerino, que corta o bairro do Pinheiro e está na região da área da mina 18, é um retrato de desocupação e ao mesmo tempo de resistência. De um lado da rua, sem aviso de interdição, parte do comércio local ainda resiste, como um posto de gasolina e uma praça com ambulantes. Do outro do lado, o cenário é o inverso: tudo fechado. Nesta quinta-feira (30), até o Hospital do Sanatório, que fica também nessa rua, transferiu pacientes para outras unidades de saúde às pressas, diante da possibilidade de desabamento da mina 18. Mateus Costa mantém aberta a loja de autopeças, mas a oficina, do outro lado da rua, foi interditada. Foto: Gésio Passos/Agência Brasil O comerciante Mateus Costa tem uma loja de autopeças de um lado da Rua Professor José da Silveira Camerino e uma oficina mecânica do outro, uma na frente da outra. A oficina amanheceu, nesta sexta-feira (1), isolada, com aviso de interdição pela Defesa Civil. Seu sentimento é de desalento. “Você imagina estar situado num bairro e o bairro todo desaparecer? Não existe mais o bairro, não tem mais nada. O comércio caiu 80%. A partir do momento que o seu faturamento cai, você já não consegue manter o mesmo padrão que você tinha. Isso mexe com você de todo jeito. Psicologicamente, eu estou arrasado. Falam que homem não chora, mas tem que chorar um pouquinho”, desabafa. Mateus foi despejado de sua casa logo em 2019, mas conseguiu adquirir um imóvel com a indenização da Braskem no mesmo bairro, o que segundo ele hoje é tarefa bem difícil. O mercado imobiliário da cidade ficou inflacionado com o deslocamento forçado de tanta gente. Manuela Rodrigues, de 79 anos, nascida e criada no Pinheiro, mora perto das lojas de Mateus. Enquanto os fundos do imóvel servem como casa, a frente abriga uma pequena mercearia, hoje bastante esvaziada. Não há clientes para movimentar o comércio. “É triste para quem nasceu, viveu e ainda está vivendo aqui. O que está se tornando é uma tristeza.
Eles estão dizendo que aqui, essa parte nossa, não tem área de risco. Fica uma interrogação, será que não vai acontecer nada aqui? Porque tem do outro lado da rua e no meu lado não tem? Aí eu fico pensando nisso”, questiona. Manuela diz que a única alegria que ainda restou no lugar é a vista no bairro do Pinheiro. “Nosso pôr do sol ainda é muito lindo, você vê a lagoa [do Mundaú] e o pôr do sol”. Cleber Bezerra também morou no bairro a vida toda e teve que sair quando os tremores começaram. Conseguiu comprar uma casa em uma região mais distante do Centro da cidade, o bairro do Tabuleiro dos Martins, depois de mais de um ano vivendo do aluguel pago pela Braskem. Aposentado, com 62 anos, visita os amigos com frequência no Pinheiro. Ele relata ter dificuldades para socializar no novo bairro. “Para mim não foi bom não. Antes era 10 minutos até o centro [de Maceió]. Agora, onde eu moro é a 40 minutos. Tinha amizades, conhecimento, aqui era tudo perto. A gente foi obrigado a sair, né? Você nasce no bairro, cresce no bairro, faz as amizades. Quando você vai para outro bairro, começa tudo de novo, começa do zero, não é mais a mesma coisa”, lamenta. Entradas de casas e lojas desocupadas foram concretadas para evitar invasões e saques. Foto: Gésio Passos/Agência Brasil “Cena de guerra” Em frente ao Hospital do Sanatório, Mário dos Santos tem sua barraca de acarajé há 30 anos. Vendia até 200 unidades do quitute por dia antes do “pesadelo” da Braskem. Hoje, comemora quando consegue vender 50. “Não tem mais movimento, fechou o hospital. Fica difícil a vida da gente. Já me pediram para sair daqui, a prefeitura avisou que aqui agora é da Braskem. É uma revolta, agora penso até sair daqui, já que vai fechar tudo e não vai ter ninguém. Parece uma cena de guerra aqui. A galera toda está com medo, medo de afundar e morrer todo mundo. No risco, a gente tem que ficar porque é o ganha-pão do dia a dia”. A história se repete com o feirante Givanildo Costa. Ele teve que deixar sua casa no bairro do Bebedouro, vizinho ao Pinheiro. Ele diz que a situação abalou seu irmão, que tinha uma mecânica no Pinheiro. Com fechamento da loja, veio a tristeza e a depressão, o que piorou a situação da diabetes, que o levou à perda da visão. “O meu irmão ficou em depressão porque ele tinha uma oficina que aqui no Bebedouro, ele tinha uma renda uns seis mil por mês, e [depois da mudança] chegou a ganhar nem um salário mínimo por mês, tudo por causa da Braskem. Está com depressão, diabetes, derrame, cego, só vê o vulto”. Os dados da Defesa Civil apontam o afundamento da mina 18 em quase 2 metros de afundamento só nesta semana. A Braskem confirma que pode ocorrer um grande desabamento da área, mas a mina também pode se acomodar. A Defesa Civil da prefeitura de Maceió pede que a população não circule pelas áreas de risco. A petroquímica diz que já foi pago R$ 3,7 bilhões em indenizações e auxílios financeiros para moradores e comerciantes desses bairros. Mas a única certeza, até o momento, é que parte da região continuará fantasma no meio da capital alagoana. Com informações da Agência Brasil
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