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Lobisomem
“Toda noite ele passa na praça pedindo farinha na cumbuca. Pede, pede, pede que só a porra. Enche o saco esse bicho pidão... Eis o relato: — Me dê! — Sai pra lá, pidão!” Versinho popular nas colonias do Novo Mundo
Os lobisomens (fem. lobéria ou lobanil), também chamados licantropos, são seres amaldiçoados da classe dos teriantropos, ou seja, condenados a passar por uma metamorfose cujo resultado é um amálgama de homem (ou qualquer que seja a espécie do amaldiçoado) com uma besta, no caso dos licantropos, um enorme lobo. Em sua forma lupina, o lobisomem se torna um predador feroz e temperamental, sem qualquer resquício (ou com muito pouco) de sua antiga humanidade. Ainda assim, essa fera apresenta um comportamento social, diferente dos ailurantropos, por exemplo, que não suportam a presença de seus iguais. Os lobisomens muitas vezes são encontrados com matilhas de cães, alcateias de lobos e até mesmo, mais raramente, acompanhados de outros lobisomens.
Características Físicas
Um lobisomem possui um corpo humanoide recoberto por pelos que refletem a cor original dos cabelos de sua antiga forma humana (o mesmo fenômeno acontece com a cor de sua íris). Eles não possuem cauda e podem apresentar tanto uma postura bípede plantígrada, que utilizam em ameaças, intimidação e ataques, quanto uma postura quadrúpede digitígrada, que geralmente é a que usam para se locomover. Suas mãos ainda conservam seus antigos dedos, agora recobertos com garras e um pouco atrofiados, o que dificulta para eles poderem agarrar coisas, mas ajuda a caminhar de modo quadrúpede. Seus pés sofrem um leve alongamento, permitindo que adotem a postura digitígrada.
Em sua cabeça, um licantropo ostenta um focinho que remete ao de um lobo, mas que, se observado com minúcia, denunciará sua antiga condição humana. Isso ocorre porque os lobisomens têm uma arcada dentária que segue uma base humanoide com 32 dentes, ao invés de 42, como é o caso dos lobos e cães verdadeiros. Outro detalhe é que seu nariz não é úmido, apesar de ter uma forma próxima à de um canino, e suas orelhas são mais lateralizadas e baixas na cabeça. Alguns músculos da face, principalmente em redor dos olhos, são preservados, o que torna o licantropo capaz de realizar algumas poucas expressões faciais.
Contaminação e Transformação
A licantropia pode ser contraída através do contato direto da saliva de um amaldiçoado com a corrente sanguínea da vítima ou com suas mucosas, como olhos, nariz e boca. Dessa forma, uma lambida de lobisomem é tão contagiosa quanto uma mordida, porém consideravelmente menos letal. Pelo que se sabe, apenas criaturas humanoides podem se transformar em licantropos. No entanto, caninos como lobos e cães podem ser portadores da maldição. Quando este é o caso, o cão se torna extremamente irritadiço e anormalmente agressivo com humanos. Esses animais devem ser sacrificados, pois, caso cheguem a morder uma pessoa, essa certamente se contaminará com a maldição.
Após ser exposta à saliva de um lobisomem, uma pessoa será contaminada com licantropia e iniciará sua transformação, isso é claro, se não morrer em decorrência de qualquer outra complicação que um ataque de lobisomem possa gerar. Essa metamorfose dura, em média, trinta dias, mas varia de acordo com a espécie e o metabolismo do novo licantropo. Além disso, a transformação pode exigir muito do corpo e levar à morte do indivíduo, principalmente se este for de idade avançada ou sofrer de alguma condição que o deixe em um estado de fragilidade. Crianças e adolescentes não manifestam a licantropia, podendo se tornar portadores da maldição até a sua puberdade quando enfim manifestarão a sua transformação.
Nos primeiros dias da transformação, o indivíduo sofrerá de febres altíssimas e poderá delirar. Dores atrás dos olhos e na cabeça também são relatadas durante esta fase. Após a febre passar, o indivíduo apresentará comportamentos singulares: buscará comer o máximo possível, evitará a presença humana e pode se tornar agressivo. O mais comum é que, durante a transformação, o infectado busque se isolar da presença humana (e depois também).
Os primeiros sinais de sua nova forma são os pelos, que crescerão desordenadamente como se a pessoa sofresse de hipertricose. Logo depois, seus dentes e unhas cairão e darão lugar a garras e presas mais robustas. Os ossos também crescerão em velocidade absurda, causando muita dor no processo, principalmente na face. Quanto à comunicação, esta vai ficando cada vez mais pobre até que, no fim, o lobisomem só consiga se comunicar com uivos e grunhidos. Ao fim de um mês, o licantropo perde toda sua humanidade e qualquer chance de cura efetivamente.
A grande maioria dos lobisomens passa por uma única transformação em toda a sua vida, conhecida entre os grandes magos da carne como “Protomorfose”. No entanto, há uma pequena parcela entre os licantropos que, devido a uma afinidade natural com a arte da transmorfose e a uma força de vontade notável, é capaz de reverter sua forma lupina (holoteriomorfo) para sua forma humanoide (ateriomorfo) ou até um tipo de forma intermediaria (hemiteriomorfo). Esse fenômeno costuma ocorrer durante o dia, quando o lobisomem está mais letárgico, e depende de vários fatores, como a saciedade do lupino e estímulos que remetam �� sua vida anterior, a presença de um ente querido, por exemplo.
Essa recaída para a forma humana acontece de forma mais acelerada do que a protomorfose, podendo durar apenas algumas horas. Contudo, enquanto o lobisomem está temporariamente em uma forma humanoide, não se pode dizer de maneira alguma que ele está curado. Se receber estímulos suficientes ou passar por situações extremamente estressantes, é possível que volte à forma lupina repentinamente e de forma tão rápida quanto sua reversão a forma humanoide. Além disso, a forma humanoide nunca será exatamente a mesma que antes. O licantropo pode apresentar sinais como hipertricose, membros de tamanho anormal, compulsão alimentar e até um aguçamento em seu sentido do olfato.
Tratamentos
Água Argêntea
A água argêntea é um preparado, frequentemente descrito como uma “poção mágica”, destinado a interromper temporariamente os processos de mutação da licantropia. Sua fórmula exata é mantida em segredo por magos e alquimistas, mas acredita-se que um de seus componentes principais seja a prata. Quando ingerida por um licantropo, a água argêntea atua sobre o metabolismo, retardando ou mesmo interrompendo a metamorfose enquanto seus efeitos perduram no corpo. Embora seja eficaz a curto prazo, ela não é uma solução definitiva, pois o uso prolongado pode causar graves problemas de saúde, como intoxicação por metais, degeneração dos tecidos ou falência orgânica. Além disso, cessar o consumo da poção resulta no retorno da maldição.
A popularidade da água argêntea, somada à sua escassez, criou um mercado de falsificações e charlatanismo, onde muitos tentam replicar a fórmula ou vender tônicos "mágicos" como substitutos. No entanto, até hoje, não há registros de outra poção que consiga reproduzir seus efeitos com a mesma eficácia.
Pratamaga
A pratamaga atua como um inibidor mágico extremamente poderoso, sendo eficaz na supressão da licantropia, desde que o licantropo mantenha contato contínuo com o metal. Assim como em outros casos de maldição, a pratamaga neutraliza as propriedades mágicas do amaldiçoado. Relatos indicam que aqueles que tocam diretamente o metal não conseguem se transformar, ficando presos em sua forma atual enquanto utilizam um objeto de pratamaga, como um amuleto ou adorno.
No entanto, essa solução não é viável a longo prazo. A pratamaga tem um efeito tóxico sobre seres com magia inerente, como licantropos e outras criaturas sobrenaturais. O contato prolongado provoca envenenamento, manifestando-se através de sintomas como coceira, fraqueza, erupções cutâneas, espasmos, náusea e, eventualmente, deterioração física, podendo resultar na morte em casos extremos.
Redenção de Cristóvão
A Redenção de Cristóvão é, até onde se sabe, o método mais eficaz conhecido para lidar com a maldição da licantropia, embora seja consideravelmente mais arriscado do que os demais. Acredita-se que o ritual tenha sido desenvolvido por monges artamitas para tratar o caso de Cristóvão. Esse homem, em desespero por sua transformação iminente, suplicava por um milagre ao santo das causas perdidas. Conta-se que Cristóvão passou sete dias e noites prostrado diante do monastério, orando incessantemente, sem comer ou beber. Tocados por esse ato de fé, os monges imploraram pela intercessão do santo, que teria revelado a um deles em sonho o ritual capaz de interromper a transformação, exorcizando assim “A Besta” (que muitos acreditam ser um demônio associado a licantropia) do corpo de Cristóvão. No entanto, o ritual foi realizado tardiamente, quando a metamorfose já estava quase completa, o que deixou Cristóvão com uma aparência permanentemente bestial. Mesmo assim, o homem, ou melhor, o cinantropo, foi posteriormente canonizado como São Cinocéfalo. Em homenagem a ele, uma estátua foi erguida em frente ao monastério de Santo Artamo, perpetuando sua história.
Os detalhes do ritual são mantidos em segredo, restritos àqueles iniciados nos mistérios de Santo Artamo. No entanto, existem relatos de pessoas que passaram pela cerimônia. Segue o testemunho de Banzé, um cinantropo mendicante que viveu nas ruas de Erulia:
Eles (os monges artamitas) me levaram para o monastério, me banharam e rasparam meus pelos. Disseram que eu ia ser curado e que eu precisava ter fé. Sendo sincero com o senhor, eu mesmo não queria ir pra lá, acho que era o diabo falando nos meus miolos. Um tal pater me disse que eu não tinha que querer nada e me levou assim mesmo. Depois do banho, me deixaram preso num quartinho por uns dias, não sei quantos, até que a lua cheia subisse no céu. No dia do milagre, tiveram que me amarrar, e o pater começou a escrever umas letras em mim com uma faca. (Ele aponta as cicatrizes). Quando a lua chegou ao meio do céu, o homem santo começou a falar numa língua estranha e me deu uma coisa para beber. Eu quase vomitei, mas eles me forçaram a tomar. Depois disso, mal me lembro de nada, só de sonhar com um lobo... ou com o Cão, sei lá. No outro dia, acordei no monastério deles, e eu estava curado. Quer dizer, o bicho não estava mais em mim, mas eu fiquei com essa cara de cachorro pro resto da vida.
Com base nesse e em outros relatos semelhantes, pode-se supor que o ritual é realizado apenas durante a lua cheia. A adaga utilizada no processo parece ser sempre feita de prata, e a bebida mencionada por Banzé parece conter o sangue do próprio licantropo, misturado com verbena e outras ervas cuja identidade ainda é desconhecida. A última etapa do ritual supostamente também é a mais crucial, pois se essa parte falhar, o resultado é catastrófico: o amaldiçoado perde completamente sua humanidade, tornando-se um licantropo completo de uma vez só, nestes casos, muitas vezes o corpo despreparado não resiste à transformação drástica, resultando na morte do indivíduo.
Cinantropos
O termo cinantropo (homem-cão), ou mais coloquialmente vulver, é utilizado para designar aqueles que foram "curados" da licantropia, mas que ainda assim carregam sequelas. Como mencionado anteriormente, a maldição não pode ser completamente extirpada, apenas interrompida, evitando sua progressão total. Para esse propósito, existem diversos métodos que prometem impedir o avanço da mácula, como cirurgias, derramamento do sangue do lobisomem ou forçar o indivíduo até a exaustão. No entanto, a grande maioria desses métodos não passa de superstição, revelando-se ineficaz em seus resultados.
Os cinantropos, portanto, são indivíduos que mantêm características caninas, cuja intensidade varia de acordo com o estágio de metamorfose em que se encontravam ao buscar tratamento para a maldição. Assim, existem desde cinantropos com aparência majoritariamente humana até aqueles cuja aparência é consideravelmente mais bestializada.
Devido à sua aparência não convencional, é comum que os cinantropos sejam alvo de discriminação e preconceito. Muitos os associam à sua antiga condição de amaldiçoados, temendo-os por acreditarem que ainda possam transmitir a maldição. Consequentemente, não é raro que cinantropos sejam marginalizados, vivendo nas ruas ou sendo forçados a habitar guetos de não-humanos, como acontece em cidades como Erulia, onde até mesmo a sociedade inumana os rejeita. Em virtude dessa segregação, muitos acabam por adotar um estilo de vida isolado, preferindo o ermo à hostilidade das grandes cidades. Outro destino comum para os cinantropos é o caminho da fé. Muitos acabam se tornando devotos de São Cinocéfalo ou de Santo Artamo, enclausurando-se em mosteiros ou templos, onde servem como prova viva da misericórdia dos santos.
Origem
A maldição da licantropia é tão velha quanto a própria humanidade, dizem alguns. Embora seja difícil aferir a veracidade dessa afirmação, é inegável que se trata de um fenômeno profundamente enraizado no imaginário das civilizações, a ponto de traçar sua origem exata ser uma tarefa quase impossível.
Algumas correntes de pensamento interpretam literalmente a frase "o homem é o lobo do homem" e acreditam que a licantropia tenha surgido espontaneamente, como uma manifestação dos impulsos mais sombrios da natureza humana. Por outro lado, muitos acreditam que a licantropia tenha sido uma punição divina, uma forma de os deuses castigarem os homens por seus pecados. Essa interpretação é a mais popular e aparece em diversos mitos. Um dos mais conhecidos é o de Licano, um rei que, ao desafiar os deuses e cometer atos brutais, foi condenado pelo deus Feramir a se transformar em fera.
No entanto, o mais provável, segundo estudiosos é que a licantropia tenha suas raízes no Oriente e seja fruto da feitiçaria antiga. Relatos históricos sugerem que a maldição foi criada por meio de rituais arcanos há milhares de anos, com os registros mais antigos datando de quase oito mil anos na região onde hoje é Nadia.
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Mortales fueron tus ojos nublados al mirarme, sobre mi lienzo pintaste tu alma quebrantada, tu escudo de carne era muy tierno para tu atrofiado corazón, hermoso lobo que se abre el traje ante mí, sabes producirme suspiros. Tiemblo, lo aclamas, tu persecución produce daños alrededor como espada vacilando, travieso, exquisito, tu aullido ardiente resuena y embruja mis sentidos, pero ¿Quién dará el primer paso? Mientras ya tu sombra me devora, mi bestia, no esperes más, que ya lluevo por ti. Sentimientos extraños, mi hermoso lobo, mis dedos se degradan cuando no avanzan por tu falso pelaje...
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É bem simples KKKKKK
Os órgãos captam as informações mas elas não são entendidas do nada, tem um neurônio que vai passar a informação pro cérebro e uma parte específica vai processar
No exemplo que eu usei, se o neurônio que liga os olhos ao lobo occipital do cérebro (onde a visão é processada) estiver atrofiado ou morrido, a informação não chega mesmo que o olho esteja saudável de novo
Entendesse??
Obrigada profa linda
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[Inscrybes your cards in Spanish]
I played Inscryption in my native language (Spanish) during my achievement hunt, and most of the translation is straightforward. But there's some stuff I found interesting/funny, and I thought it’d be nice to share them. You won’t find every single detail here tho;;
⚠Warning for spoilers!
Act 1
There wasn’t much here, so I can tell you how some stuff is translated (which are just direct translations but y’know: fun facts for everyone).
Stinkbug: Chinche Apestosa
Stunted Wolf: Lobo Atrofiado
Stoat: Armiño
His famous quote: Total misplay is Error garrafal, which translates to ‘blunder’.
The Cat card is translated as Gata, which is the female form of cat. This happens often during the game (gendering things that didnt have a defined gender before)
The Prospector is... still Prospector (El Prospector).
The Angler: El Pescador
The Trapper: El Trampero
The Trader: La Comerciante
The Woodcarver: La Talladora
The Mycologists: Los Micólogos
Act 2
Oh yeah now we getting into it babey
You know these screens (^^^^) at the start of the Act, as well as the end of Act 2 & 3? Those are translated too. Now that’s dedication.
Scrybes is translated as Escribas, properly written >:(
Challenger is Contendiente, another cool word for you👍
The types of Cards: Bestial (Beast), Letal (Undead), Tecno (Technology) and Mágico (Magickal)
They actually translated RNG- the whole word: generador de números aleatorios. No acronyms. Somewhat fitting for him lol
According to the translation, Inspector and Melter are girls (la Inspectora and la Fundidora)?? And Dredger (el Dragador) is a guy.
Btw the Dredger calls you colega, which usually means ‘buddy’ rather than ‘mate’ lol
You must know that says P03 Ji, ji, ji -usually the sound of giggling, rather than a mocking chuckle/laugh. This old bitch really said teehee
Act 3
Where OP’s bias (me) is too evident.
G0lly (^^^) is called C4ray, which translates to ‘wow’ or... ‘golly’ :]
Her ‘nifty!’ becomes ¡flipa! which’s a word to express to ‘go crazy for’ something. Hard to translate because it depends on context, but here it’s a good thing!
The rest are la Archivista (the Archivist), el Fotógrafo (the Photographer) and- well, the Unfinished Boss doesn’t have an official name so it has no translated name in Spanish
Yes the name of the bounty hunters (cazarrecompensas) are translated. Just here fighting my pal Estruendo Luna and company
I’m not 100% sure, but judging by the words I think his ‘holy shit’ is translated as sera coña, a vulgar way of saying ‘no fucking way’ or ‘are you fucking kidding me’. This guy has the mouth of a sailor
P03 saying things like menudo imbécil (what a jerk) or Eres un <<gamer>> estúpido e idiota (you're a stupid, stupid, idiot gamer) was so funny for some reason. He’s so rude tf!!
Speaking of that, where do I even start with this line. I couldn’t stop laughing when I read it. To be fair, toma y daca is an accurate translation, ‘give and take’! But the way he worded it, it can also be slang for uh🧍♂️ Intimate physical activity between two people, if you catch my drift.
#inscryption#inscryption spoilers#long post#yomiel speaks#I might be forgetting some stuff??#at some point i just got into the game and forgot to focus on the translation🧍♂️
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É com grande prazer que damos as boas vindas à SYLLYNN VER TAVKHAI, uma ELFA, da GUILDA DOS DRUIDAS. Ela tem 166 ANOS (30 ANOS) e se parece muito com a humana ELLISE CHAPPELL, mas pode ser apenas algum feitiço. Solis está em festa com a chegada da HERBALISTA E CURANDEIRA.
Bio: Ilusória e etérea como a água, impetuosa e graciosa como o ar, imprevisível e fulgurosa como o fogo e maleável e incisiva como a terra, Syllynn carrega consigo a essência de cada uma das forças elementais que forjaram e sustêm o mundo pelo qual possui tamanho vínculo desde a aurora de sua existência. Concebida da união entre dois improváveis, Syllynn é fruto da sinergia, do equilíbrio e das bases do universo. Educada junto aos espíritos da natureza e das fadas e em meio às exuberantes florestas do sudoeste do continente, em seu berço, a elfa já era imbuída com os fundamentais valores do druidismo. Nascida sob o armistício de paz que imperava em Brightland e sobrinha do condecorado Barão Tavkhai, Ver teve seu nome inspirado no sentimento que regia as férteis terras unificadas e, assim como a euforia da concórdia, por onde os diminutos e ligeiros pés trilhassem, em seu encalço júbilo poderia ser observado.
Por décadas precedentes à ascensão de Aquilus, os Tavkhai já caminhavam pelas intocadas selvas que se espalhavam desde Solis até os mares que cercam o contínguo território. Os gêmeos, por anos, foram responsáveis por guardar e preservar a tênue estabilidade das forças naturais durante a eclosão de conflitos entre as raças de Brightland, e guiando os seguidores da Crença Antiga, o par de elfos, foram importantes peças no tabuleiro do Aurun. Rooten mais do que o irmão. Um druida do Círculo da Lua, Aldon era tão inconstante como Sehanine e tão ferino quanto as bestas as quais se transformava e a selvageria que corria em suas veias. Tendo predileção pelas profundezas das florestas do que pelas conclaves políticas, o homem, a cada dia, se afastava das discussões e negociações, optando por tornar-se parte e voz da natureza.
Como andarilho das sombras arbóreas e habitante dos recônditos da antiga e adormecida Oakwald, passaram-se temporadas até que Aldon fora capaz de encontrar um ser que não a vegetação que lhe servia de escudo e as feras que atuavam como seus sentinelas. E Elentari, decerto, era o mais belo dos seres. De cabelos tão claros como a luz das estrelas a quem pertencia e olhar esverdeado tão vibrante como as folhas de freixo, aos olhos do féerico, a elfa era a criatura de maior beleza possível. Para as próprias orbes, no entanto, Elentari era defeituosa e desfigurada. Das magras costas, asas do mais puro e intocado branco retorciam-se e arrastavam pelo chão. Capturada como espólio de guerra por um ancião vermelho, a avariel vivera anos encarcerada em uma gaiola que impedia o movimento de suas asas, até que o ataque de outro dragão possibilitasse sua fuga. Os tendões atrofiados de maneira tortuosa pelo tempo já não possuíam mais reparo e o principal traço do seu povo apagado.
Não demorou para que do inesperado encontro uma chama surgisse, e da chama, sob a luz da lua do equinócio de outono, Ver agraciava o novo mundo, agora sua nova casa. Desde o alvorecer de sua vida, à pequena elfa da floresta fora ensinado o dever, o de proteger os indefesos, o de manter viva as crenças dos Antigos, o de tratar todos os seres com igual consideração e o mais importante, o de preservar o equilíbrio entre as quatro forças que regem os cosmos. E assim amadurecera, acreditando piamente nos poderosos sussurros da natureza e da energia féerica que a cerca, na simetria da vida e em seu papel como guardiã dos inocentes e puros, dos sonhos e dos feridos.
A pacífica existência na Floresta, contudo, era tênue, e durante uma das raras visitas de Rooten à Oakwald, a balança pendeu para um lado. Naquele dia, o lugar de pureza tornou-se palco para uma infestação de corruptores, e os pais de Ver pereceram durante a tentativa de conter e expurgar os malignos. Em seus incompletos 67 anos, a elfa sobrevivera graças ao tio, que conseguira teleportá-los para fora do extenso renque de árvores. O Barão era, a partir daquele momento, o único familiar da jovem. As memórias de sua transição para o coração da Guilda perderam-se em meio às lembranças dos últimos e agonizantes momentos passados com Aldon e Elentari. O novo lar, nas entranhas do bosque que rodeia a cidadela dos Druidas, era uma centelha se comparado ao anterior, e sua adaptação fora um tanto com complicada. Ainda considerada uma adolescente, Ver protagonizou breves momentos de rebeldia, há muito esquecidos, e apenas o pulso firme de Rooten a manteve fora de problemas.
Percebendo a necessidade de disciplina na criação do livre espírito da sobrinha, Rooten passou a instruí-la em seu Caminho, no exercício da calma, do descanso e da cura. No nicho criado pelo nobre druida, Ver encontrou o bálsamo para as feridas deixadas pela partida dos genitores. No aniversário de 100 anos, Ver escolheu Syllynn como seu nome, ainda que aqueles próximos de si preferem referir-se à ela pelo apelido de nascença, e fez de sua missão remendar, cuidar e medicar desde beija-flores à águias gigantes e lobos atrozes, de recém-nascidos à anciões, de outros elfos à meio-dragões e de monges à bárbaros. Desde então, foram caracterizados pela busca incessante por melhores combinações e melhores tratamentos, que levaram-na até as portas do Palácio Aurur. Chegara à residência da realeza cerca de uma década após o nascimento do príncipe, e vem acompanhando o crescimento dos irmãos com tamanha ternura. Seu treinamento está quase no fim e Syll, mais do que nunca, deseja alcançar o posto de Curandeira Real e poder disseminar seus conhecimentos, lições e opiniões como meio sua contribuição à coexistência das espécies.
Com largas orbes eufóricas em uma confluência de tons esverdeados que vão da tonalidade dos pinheiros na primavera à elétrica matiz das folhas de salgueiro, tez em alabastro, que evidencia as veias da cor de avelã e toma a mesma nuance quando enfurecida, lábios como os frutos de azevinho, e fios de cornalina, Syllynn é uma amálgama das montanhas e selvas, de um nobre elfo da floresta e de uma poderosa elfa alada. As orelhas acentuadas são sempre enfeitadas com ornamentos feitos de minúsculas pedras e diminutas penas que lhe foram concedidas, e despontam em meio aos lustrosos cabelos como mogno, que alcançam o quadril e permanecem, se não drapeados ao vento, presos em simples e delicados penteados com o auxílio de afiladas estacas de visco. De constituição esguia e baixa estatura, os movimentos de Syll mais se assemelham aos de uma corça e seus membros pálidos ora são cobertos por vestidos em tons terrosos ou de gemas preciosas, ora por justas calças de couro e intrincados corsets, sobrepostos e complementados por capas de tecido e botas de amarrar. Apesar do porte verticalmente desafiador, a elfa conduz-se com grandeza, os ombros andam sempre aprumados e a postura a mais ereta possível, a aura de altivez é quebrada apenas pelas dóceis feições, genuíno sorriso e olhar efusivo.
Como encarnação dos milenares espíritos féericos e selvagens e serva das vontades da natureza, a mulher sente-se como uma extensão daquela. Era ainda uma infante quando descobriu o instinto de compreender, ainda que não comunicar com, as vigilantes feras do pai. Com a percepção das bestas e os sussurros das folhas, aprendeu como combinar ervas na preparação de tônicos, emplastros e chás para pequenas enfermidades e com o conhecimento sobre a necessidade da sintonia entre água, ar, fogo e terra para o funcionamento harmônico do mundo, aprendeu como balancear os humores no corpo humano e animal, mantendo o equilíbrio perfeito entre quente, frio, úmido e seco. Os anos passados sob a distante, ainda que atenta, tutela de Rooten, foram fundamentais e fizeram com que Syllynn aperfeiçoasse o interesse e aptidão pela capacidade curativa, e seus instintos em detectar a presença de certos males se ampliasse para a capacidade de reconhecer tipos de doenças, venenos e criaturas venenosas. A extensiva preparação que vem recebendo junto ao Curandeiro Real, é responsável pelo impecável aprimoramento de suas habilidades e é motivo de orgulho para a druida. Ainda que suas promessas, e sua raça, a impeçam de ser uma dedicada combatente, Syll orgulha-se em ser capaz de empunhar o arco longo em nome da defesa dos que jurou proteger, e possui grande estima pela Aljava de Ehlonna que lhe fora presenteada na data que marcou a passagem de sua juventude.
Altruísta & Íntegra: disposta a dar uma mão onde necessário e sem olhar a quem, a druida coloca seu ser e essência em cada uma de suas atitudes e feitos. Valendo-se de seus juramentos e promessas, Syllynn não costuma distribuir sentenças precipitados e busca compreender cada um dos fatos antes de se pronunciar, sente que deve respeito à todos, independente de títulos e posições, sendo a bondade um traço proeminente em suas ações.
Insubmissa & Rancorosa: mesmo que a violência e insubordinação não mais sejam do feitio da elfa da floresta, Syll recusa-se a curvar diante de algo que não acredita, talvez por isso tenha a tendência de analisar todos os ângulos de uma situação. Defensora de suas convicções com unhas e dentes, a figura de cabelos avermelhados lembra-se de cada ação contrária à sua crença, e à sua maneira tenta se vingar daqueles que ousam antagonizá-la.
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✧ › jaehyun & gyowoo ( ghost!au )
‘ even a ghost needs a friend... ’ @carnivorousx
El aire es frío, la noche más oscura y el río, ante sus ojos, reluce como un espejo; limpio y cristalino, lleno de pequeñas estrellas que nadan en sus tranquilas aguas. El ruino de la ciudad se escucha a sus espaldas, amortiguado por sus atrofiados oídos y por los inexistentes latidos de su corazón, frenéticos y asustados, que pueden escuchar todavía en un molesto eco dentro de su cabeza. Como una sinfonía que anticipa lo que está por suceder y que, como cada noche, nunca puede evitar. La decisión ha sido tomada y lo que en su momento le pareció una buena solución, ahora solo le causa una extraña sensación de vacío, ahí donde alguna vez su estómago se revolvió de nervios y de miedo; causa de una profunda tristeza, que puede reflejarse en lágrimas atrapadas de forma infinita y eterna en sus pequeños ojos, esas dos orbes negras que se camuflan con la noche y parecen un cielo más, triste y muerto. Sin estrellas. Sin vida.
Su pecho se infla en una bocanada de aire, esperando percibir el aroma del río, de los pétalos de los cerezos que caen suavemente y tocan el suelo, inundando con su delicioso aroma el ambiente que lo envuelve. Sin embargo, lo único que puede percibir es un intenso aroma a tierra, una penetrante y nauseabunda humedad que escose en su nariz y todo su cuerpo. ‘ ¿Por qué...? ’ Susurra a voz quebrada, a la nada, a ese infinito que se abre ante sus ojos y le espera con los ojos abiertos, para volver a arrastrarlo a la perturbadora oscuridad de una nueva noche que lo espera, en las profundas aguas del riachuelo. Parpadea y de pronto, a varios metros debajo del puente en el que se encuentra, puede verse a sí mismo. Puede ver su cuerpo siendo arrastrado y consumido de forma lenta por los brazos de una prematura muerte muerte, puede ver las pocas burbujas de oxigeno abandonando sus pulmones y su boca, entreabierta, hasta el tope de agua gélida quemando su garganta.
Una mano viaja de forma automática a su cuello y la posa con fuerza sobre su piel, hundiendo sus dedos en su débil carne de forma dolorosa y desesperada, como si pudiera arrancarse esa sensación de ahogo y tirarla lejos de él. Como si tan solo pudiera... si tan solo pudiera volver a vivir el momento, evitar el instante en que sus pies tocaron el borde del puente y sus brazos se abrieron, como las alas heridas de un precioso ángel aceptando su derrota. Como las alas de quien ya no puede volar más, a pesar de tener el privilegio de poder hacerlo. Cierra sus ojos y toma una bocana más de aire, esa que hace que sus maltrechos e inservibles pulmones se llenen de aire, al mismo tiempo que da un paso adelante y su cuerpo tambalea, al borde de la vida y la muerte ante los ojos de cualquiera, más lo cierto es que la muerte le ha llegado varios meses atrás y ahora solo se encuentra ahí, reviviendo el capítulo más amargo de su vida.
‘ Libertad... ’ Recitan sus labios, en la ansiada esperanza de no volver al mundo terrenal. De quedarse en el mundo de los muertos para siempre, como se supone debe de ser. Y entonces, sin más, da un paso definitivo hacia delante, ese que le separa tan solo por centímetros de una caída mortal a las aguas del río que de pronto, desde la altura, parece la boca de un lobo a punto de tragárselo.
#╰ ・゚JAEHYUN | interaction#╰ ・゚ THERE'S A GHOST IN ME | ft. gyowoo#:((((#sorry lo largo y lo lame#ajkdlfjg#carnivorousx
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Sem Coração
- Eu me sinto nostálgico, saudoso... Inquieto. Sinto borbulhar, sinto tomar forma, ruir e se reconstruir. Sinto a vida passar, os olhos falharem, a cabeça doer e o estômago reclamar. Sinto a tristeza perene, quando a impiedosa e explosiva raiva me abandona, sinto a dor, sinto a tristeza. Sinto o desprazer imenso que causo as pessoas. Sinto tantas coisas...
- Então por que você tem coragem de dizer que não sente nada...? – Perguntou-me o lupino. – Como você pode, sozinho dizer para todas as pessoas que você está dessensibilizado com a vida?
- Eu... Eu não sei. Talvez eu só esteja muito perdido... Talvez... Talvez, se a gente pensar mais racionalmente... Eu vim parar aqui por causa de... – Eu gaguejava, hesitante.
- Racionalmente? Me diga, moleque. Você é racional? Você é matemática? Você consegue se resolver com essa merda humana que chamam de “lógica”? – Ele se levantou, e mostrou os dentes com o pelo cinzento do dorso se eriçando – SUA DOR É RACIONAL?! VOCÊ CONSEGUE RESOLVER ELA ASSIM? VOCÊ CONSEGUE?!
- Não... N-não consigo. – Murmurei.
- DIGA PRA MIM ENTÃO – Ele vociferou.
- Não consigo. – Falei, ligeiramente mais alto, mas ainda de cabeça baixa.
- EU NÃO TE OUVI DIZER – Ele saltou na minha direção, como um bote, colocou aquelas gigantescas patas nos meus ombros, abriu sua mandíbula cheia de dentes e sua saliva pingou em minha bochecha. Seus dentes eram afiadíssimos, e seu olhar era encoberto por uma cortina amarela e selvagem. Aluado não olhava para meu rosto, ele olhava para minha alma, e isso era pior do que qualquer coisa. Porque ele... Ele me conhecia.
- EU NÃO CONSIGO, EU PRECISO DE AJUDA!!! – Urrei, empurrando-o de cima de mim e ficando de pé com um salto. Avancei em sua direção correndo, e soquei-lhe o focinho com toda a força que pude reunir em meus braços atrofiados – EU PRECISO DE AJUDA, SEU LOBO DE MERDA, POR QUE VOCÊ FOI EMBORA?!
- Seu desgraçado, por que você foi embora e levou tudo com você?! Cadê a selva? Cadê a clareira? Cadê os mundos fantásticos...? Cadê minha alegria de viver? ONDE EU ESTOU? QUEM SOU EU? – Senti as lágrimas se formando nos olhos, e a contragosto sendo contidas, caindo como se doessem muito – Eu... Preciso de você.
O pelo das costas do lobo abaixou, e sua postura ficou menos ameaçadora. Ele olhou para baixo, para o ferimento em seu peito: Havia um buraco, uma cavidade escura e sem nada que batesse ou pulsasse. Seu coração havia sumido.
- Você me matou, garoto. Nós estávamos de acordo com isso. – Sua voz era baixa, mas decidida, e gradualmente diminuía enquanto ele falava – Você comeu meu coração, e é assim que as coisas deviam ter sido.
- Eu... Eu... Me arrependo. Eu sinto sua falta, eu quero você comigo de novo. – As lágrimas não conseguiam se conter tanto assim. – Eu sinto sua falta, Aluado. Você era uma coisa tão boa pra mim...
- Eu ainda existo, mas não daquele jeito. Sou onírico, garoto. Sou um sonho, uma lenda. Nunca fui real: Foi você que me criou. – Ele se sentou, e ficou na pose de um cão de guarda treinado.
- Você é um desgraçado! Você levou todas as coisas boas, levou os sonhos e as fantasias, e morreu com elas! Você tirou tudo de mim!
- Não. Você me deu tudo. Você que colocou tudo em mim. E mesmo nos reconectando, fazendo com que fiquemos novamente aqui, frente a frente de novo, você ainda me chama pra me culpar... – Ele olhou fixamente em meus olhos, e de repente eu enxerguei o reflexo dos meus próprios olhos negros refletidos naqueles olhos selvagens, e foi como fitar um espelho. Como ver minha alma desesperada refletida naquele mar amarelado. – Garoto, eu sou parte de você... Eu SOU você. Nada do que você procura está em mim, eu sou só uma abstração, um lobo fictício, sou só um personagem que jaz em palavras tortas, feitas quando você desesperadamente tenta se conectar consigo mesmo. Eu não existo.
- E por que eu criei você então...? – Fitei-lhe, atento para sua resposta.
- Porque você não consegue ver nada de bom em você. Porque você se acha um “lixo”. Porque você se odeia, e se machuca, e é mais fácil falar que um lobo negro te morde do que assumir que você se autoflagela. É mais fácil colocar as coisas do lado de fora, porque é extremamente excruciante e agoniante olhar pra dentro... Você me criou pra ser parte de si mesmo, colocada pra fora. Você me criou pra depositar todas as suas coisas boas e ruins como coisas fora de você, coisas que acontecem independente da sua vontade e das suas escolhas. Você me criou pra tirar a sua responsabilidade pelas suas ações, tirar sua responsabilidade pela sua própria existência. É por isso que você se sente tão vazio, garoto: Você colocou tudo pra fora, tudo que foi depositado em mim na verdade é você, e se não for assimilado de novo vai se perder, e você continuará oco por dentro, como um tronco podre, esperando pela morte. – Ele suspirou, e eu caí de joelhos, abalado com a extrema verdade presente em seu discurso, e percebi que minha boca se movimentava junto com a dele, e que nossas vozes faziam um uníssono enquanto o discurso continuava – Você não é um licantropo, uma anomalia da natureza, um homem lobo que vai se transformar toda vez que sentar na frente do bloco de notas pra escrever... Você é um homem, um ser humano, e tem qualidades, tem defeitos, ama, chora, sangra e ri. Você é humano, e isso te faz ser tudo isso, e muito mais.
Sua imagem tremeluziu, e ondas chacoalharam suas feições. O reflexo que eu enxergava em seus olhos, se estenderam para seu rosto todo, e tudo pareceu uma miragem. Eu enxerguei a mim mesmo, justaposto a imagem do lobo selvagem, ambas as imagens coexistindo naquele mesmo momento, suas bocas sincronizadas e sua voz unida – igual –, e naquele momento eu percebi que a pele do lobo cinzento na verdade era o meu casaco, refletido em uma poça negra de água, os olhos amarelados eram na verdade meus olhos de jabuticaba, negros, mas uma coisa parecia ser a mesma: O buraco no peito, era presente nas duas imagens sobrepostas, meu peito também estava aberto, e meu coração estava lá também.
- Se aceite, se perdoe por esse crime que você tanto se culpa. Se ame como é... – Eu percebi a minha voz e a dele, ecoando e se somando, enquanto olhávamos os olhos uns do outro refletidos naquela poça suja de água.
Eu entendi naquele momento que nunca matei o lobo, nunca arranquei-lhe o coração e comi, nunca escalpelei-o e vesti sua pele: Eu segurei esse tempo todo o meu próprio coração, fora do meu peito. E ele jazia ali, na minha mão o tempo todo, enquanto eu depositava todo esse sentimento para fora, como se não fosse parte de mim mesmo: Aquele coração ensanguentado e sadio nas minhas mãos na verdade era o meu... Por todos esses anos, eu passei endeusando essa entidade lupina, algo que coloquei pra fora de mim, e na verdade o coração era meu...
Eu preciso colocar ele no lugar... Eu preciso trazer as coisas pra dentro de novo.
Por Pedro Scarpa.
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Cuando uno pasa mucho tiempo solo, solo y soltero quiero aclarar, como que la perspectiva general de lo que un día fué seguir un sueño cobra cierto significado amorfo y terminas distorsionandote de a poco. Comienzas a pensar en la supervivencia de tu legado, la importancia del trabajo y sobre todo contemplas el concepto de tu propia soledad como algo que te impide llegar a dónde quieres.
A veces no estás solo porque quieres, a veces pasa y a veces es por cuestiones ajenas a ti. Puedes ser una buena persona con un corazón cálido y sin embargo puede ser que nadie acuda a él.
Puedes tener todo lo que quieras, puedes trabajar por ello, puedes dedicarle tiempo a ello, puedes olvidarte de algunas cosas por ello pero, sin importar que tanto hagas, la idea de la soledad absoluta que envuelve tu vida solo se hace presente cuando por casualidad notas que está ahí y en medida en qué más pienses sobre ello.
Vaya ¿Cómo serán las relaciones? Hace mucho tiempo que no estoy en una; es decir, han pasado ya varios años pero la idea me asaltó una mañana que vi a una pareja andar en bicicleta por el boulevard. Pensando en que podría conseguir una pareja me planteé mi propio panorama, hice un collage de ideas y cosas que me representan y que puedo ofrecer pero a fin de cuentas siempre pensaba mínimo una vez en lo atrofiado que estaba socialmente gracias a pasar mucho tiempo en ausencia de socialización.
¿Cómo es el amor de ahora? No lo entiendo, veo demasiados medios de información en la red que hablan de ello y suena tan bien que no es real, que el amor que nos plantean es un amor dirigido solo a aquellos que cumplan con los requisitos, entonces ¿Que hay del resto?
Puedes intentarlo, ir a un café, una cafetería en un centro comercial, a una tienda departamental, probar apps de citas, lo que quieras. Sin embargo puedo asegurarte que cuando estés ahí vas a sentir vértigo, quizás por lo oxidado que estás o quizás por la ansiedad social que eso implica pero estoy casi seguro de que podrás hacer una actuación perfecta para encajar con el entorno pero cuando estés frente a esa persona no sabrás que hacer, podrás recordar todos los tips que has leído, las pickup lines, los temas que puedes usar pero en mayor o menor medida te vas a congelar ahí y solo sí te percatas de la soledad que representas puedes darte por perdido.
Quizás es más fácil o más difícil dependiendo de qué tan bien hagas las cosas o como es que te adaptas a la situación de la otra persona o quién sabe, a veces quiero pensar que es suerte, suerte de gustarle a la otra persona, suerte de ser interesante, suerte de llamar siquiera su atención. Claro que todos somos piezas de arte abstracto, podremos no tener forma y vernos terriblemente mal pero a fin de cuentas es arte, un arte extraño supongo, de igual forma lo de ser interesante y de igual forma lo de llamar si atención. Creo firmemente en mi teoría de que todo se basa en tus habilidades sociales, llámenme loco pero lo vi en la televisión mientras el presentador hablaba de un oso que se juntaba con los lobos para cazar.
En fin, estamos más o menos solos dependiendo que tanto lo mires porque incluso estando rodeado de cientos de personas puede ser que no dejes de sentirte solo
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YACIENTE
no quieres salir
hasta que el hambre
te obliga
el hambre
pero luego siempre vuelves
no está claro
lo que es
no es felicidad
hambre
que no saciaste nunca
estómago atrofiado
hambre
imposible de saciar
yo contra el lobo
nunca fui buen
cazador
nunca fui buen
hambriento
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03. El mundo seguía en pie
Como el montaje de una película de guerra en el que el sonido se apaga completamente y el caos y la carnicería del combate empapan la pantalla, así se apagó el mundo en mis oídos cuando vi a mi abuelo correr hacia casa.
Mamá murió de un paro cardíaco.
Mi Mamá se murió, y el mundo siguió su curso como si nada hubiera pasado. Las nubes no detuvieron su marcha y siguieron flotando con tranquilidad entre los cielos. Los árboles no se marchitaron, ahuecaron y derrumbaron sobre su propio peso, sino que continuaron erguidos, ignorantes de la tragedia que había sacudido al mundo. Las hojas se pudrían en el suelo, pero pronto volverían a brotar, y allá arriba el sol siguió ardiendo y no se precipitó sobre la tierra arrasándola por completo.
Mamá había muerto, y su muerte había sido tan silenciosa como la casa que la vio morir.
Los médicos no llegaron a reanimarla a tiempo. Una ambulancia blanca, impoluta como las sábanas que la envolvían, se la llevó a través de la puerta de lobos como si se fuera de otro mundo, como si regresara a la realidad y nos arrastrara a todos con ella. La camilla pasó por delante de mí, mientras yo esperaba fuera de la habitación, y no me atreví a alzar la vista. Estaba petrificado, y el ruido de las rueditas que trasladaban la camilla rechinaban como uñas… como garras monstruosas contra un pizarrón. No volví a escucharlo nunca más en mi memoria. Nunca así. Desde ese día sentí que mi silencio se unía al silencio reinante en la casona. La casa silenciosa y yo comenzábamos a ser uno.
Papá todavía estaba de viaje. Fue el abuelo quien se hizo cargo de todos los arreglos con el hospital y la casa fúnebre, acompañó a la ambulancia, y me dejó con los Brizuela. Los recuerdo aunque podrían no haber estado ―como el resto del mundo―, porque en lo único que podía pensar era en la nada. En la nada que me envolvía, como las sábanas de Mamá, y a la que ella se había unido. Ahora nos abrazaban dos tipos de silencio muy diferentes.
Cuando el Abuelo regresó de la calle, trajo una libreta con los números de teléfono de los amigos y conocidos de la familia.
—Pero Giovanni —dijo Gabriela. Máximo la miraba desde lejos, siempre ausente—. ¿Está seguro de no quiere que lo hagamos nosotros?
No sé qué les respondió, pero ambos se fueron con la cabeza gacha.
De ellos sería el lúgubre trabajo de las llamadas a los familiares, amigos y vecinos. Todos enterándose poco a poco, comunicándose la triste noticia entre ellos, esparciéndola como las ratas en el libro de Camus. Algunos llorarían, para otros sería un puñado de lamentos, y solo unos pocos sentirían el mismo peso sobre los hombros que sentía yo; el abominable peso de la verdad. Incluso habría quienes se entusiasmarían en secreto, pero nunca jamás podrían admitirlo, porque todos los días buscaban en los obituarios del diario tratando de beber un poco del amargo pero fuerte licor de la muerte.
El abuelo volvió donde estaba yo y me despeinó con un coscorrón. Nos sentamos juntos en el umbral de la casa, frente a los dos parques, y ahí tomó su pipa y fumó mirando al cielo. Con la mano que tenía libre me acercó a él, y yo, sin decir una palabra, me dormí.
Cuando desperté estaba en mi cama. Habían pasado unas horas y la noche cubría el cielo por completo. Mi Abuelo ya estaba vestido de luto, con un traje oscuro y una camisa gris con corbata negra. Me mandó a lavar la cara y los dientes, me puso una camisa negra y unos pantalones de vestir del mismo tono. Luego se agachó forzosamente para pulirme los zapatos. Estábamos solos en la casa, ya que Gabriela y Máximo se habían ido a atajar a Papá cuando llegara a la ciudad. El Abuelo se había reservado el deber de hablar con él pero se negó a dejarme solo. Hablaba poco. Creo que en parte era porque no podía y porque creía que el silencio de la casa era mejor que hablar de más. Cada tanto subía hasta la habitación, me agarraba de los cachetes regordetes, que había heredado de Papá, y me recordaba cuánto me quería. Después bajaba, iba al teléfono y mantenía al mundo exterior siempre lejos del mío. O al menos lo intentaba. No quería que nada me perturbara. Pobre mi Abuelo.
Ahora, visto desde lejos, me resultan inquietantes los ritos que naturalizamos. Cuando un ser querido muere, la gente se baña, se viste y viaja hacia una casa dedicada especialmente a lo que sucede cuando un ser querido se muere. Largas colas de vecinos y familiares, amigos y conocidos (en el peor de los casos, ni uno ni otro) se manifiestan espontáneamente en una casa creada para el recuerdo, el lamento, la soledad y la muerte. Allí nos reciben seres de ultratumba que hace tiempo tomaron la decisión de construir su vida alrededor de nuestros difuntos, quienes van a ofrecernos los mejores precios, las opciones a nuestro alcance, las alternativas más apropiadas para que en cómodas cuotas podamos decirle adiós a esa persona que uno veía todos los días, que era una pieza invaluable en nuestras vidas, y que ahora íbamos a enterrar dos metros bajo tierra.
Los días de enfermedad de Mamá y el momento de su muerte me vieron todo el tiempo en el mismo papel: el de una pequeña estatua. Mi abuelo se encargaba de moverme de acá para allá, y yo, enmudecido, escuchaba cómo iban a maquillar el cuerpo sin vida de Mamá para terminar depositándolo en una caja de madera que se tragaría la tierra. No decía nada. No pronunciaba sonido alguno. Era una estatua frente a todo eso. Una pequeña estatua.
“Hassan e Hijos” ocupaba la totalidad de una esquina, como mi casa. Era un edificio con azulejos negros que lo reflejaban perfectamente a uno. La gente abatida se veía a sí misma en la espejada fachada del edificio, con los rostros húmedos, hinchados por el llanto del duelo y humillados por este semblante miserable, y volvían a estallar en lágrimas, dando lugar a un círculo vicioso de lamento. No sé si era ese el propósito o si era simplemente culpa del atrofiado criterio estético del arquitecto.
Cuando llegamos a la casa velatoria pude ver cómo la esquina estaba atestada por tíos, primos segundos, vecinos y conocidos de mis padres. Al ver el Torino blanco del Abuelo Giovanni, algunas señoras mayores se persignaban y hablaban entre ellas, dándose el pésame en nombre de todos los dolientes. Cuando el auto se detuvo y las señoras del barrio comenzaron a acercarse, el abuelo me miró y me dijo:
—Podés quedarte en el auto si querés, Deo. Le pido a alguien que venga.
—No —respondí, sacándome el cinturón de seguridad—. Vamos.
Venían en bandadas, como cuervos. Grandes bandadas de cuervos familiares que me rodeaban como si fuera una celebridad del horror. Todos me hacían saber lo mal que debía sentirme, me instruían en el dolor con frases hechas, compartían su miseria conmigo, con la pequeña estatua, mientras yo no podía dejar de pensar en por qué el mundo no se caía a pedazos si Mamá ya había muerto, si no había razón para seguir rotando.
Que era demasiado joven, que me dejaba solo en el mundo, que tenía tanto por vivir, que no había podido cumplir todos sus sueños… Cada opinión que tenía la gente sobre Sabrina Arnaíz la arrancaba del cajón y trataba de encajarla forzosamente en los moldes que tenía preparados para ella. Ellos no la habían visto cantando a viva voz entre los árboles ni haciéndome cosquillas mientras mirábamos “La Mosca” por decimonovena vez; no sabían que amaba al Trío Los Panchos ni que era fanática de Jeff Goldblum, y eso era suficiente para entender que los que la estaban despidiendo no sabían verdaderamente quién era la mujer que yacía frente a sus narices.
La Abuela Ámbar llegó con mi Tía Esther y Martín, su marido. Mi Abuela era una mujer robusta, “hecha a la antigua”, como solía decir ella cada vez que le preguntaban por qué seguía lavando la ropa a mano, refregando tarde y noche con esos inmensos brazos que había cultivado a lo largo de tantos años de esfuerzo. Hacía poco que había dejado de arreglar las cañerías de la casa por si sola. Esa mujer que nunca había cedido el brazo ante la vida, que la tuvieron que bajar del techo un día que se había subido a arreglar unas losas, que había criado sola a sus hijas después de que el Abuelo Álvaro muriera tan joven; esa mujer tan fuerte estaba deshecha. Llegó, como si alguien le hubiera arrancado el alma, acompañada por su única hija viva y por su yerno, uno de cada lado como columnas que evitaban que se desplomara sobre sí misma.
Me hundió en su pecho mientras me decía “Mi cielo”, “Mi tesoro”, “Mi luz”, y, al contrario de todos los que estaban ahí, no pronunció ningún lamento. Me recordó lo mucho que me quería y me soltó, para continuar cargando sola el peso de sus lágrimas. El abuelo fue quien se le acercó y la recibió en su pecho. Ambos habían perdido a sus seres amados, ambos estaban signados por la tragedia de la partida, ambos habían vivido un tiempo en el abismo y ahora debían repetir el calvario. Ella con su hija natural, él con la hija que le había dado la vida.
Mis tíos se abrazaban con tristeza, y bajo esas capas de dolor se podía ver el amor que se tenían. Habían sido grandes amigos de Mamá, más allá de los lazos familiares. Eran personas que la comprendían, que vivían el mismo contraste con el resto de las personas y sus vidas sobrecargadas. Compartían la serenidad y la misma luz.
Yo era el único nene que había en el velatorio. Mi primo Guillermo no había ido. Decían que era muy chico para estar en ese lugar. Él tenía cuatro años. Yo ocho. Supongo que también era muy chico para estar rodeado de tanta muerte.
Pero merecía despedirla. Más allá de mi condición de hijo, como ser humano. Todos pedimos lo mismo, todos nos lamentamos por no haber disfrutado lo suficiente de aquellas personas amadas que nos arrebataron antes de tiempo. Pero yo, además, me lamentaba por no haber podido comprenderla, porque se había ido demasiado temprano, por todos los momentos que viviría a medias por no poder compartirlos con ella.
La sala velatoria estaba dividido en dos. Había un espacio amplio con sillones y mesitas de café, donde la gente se sentaba y recordaba cada anécdota que pudiera exprimir sobre aquel que estaban velando. La mayor parte de la gente se quedaba ahí un buen rato hasta que se animaba a cruzar al otro lado, a la sala donde velaban a Mamá, donde entrábamos pocas personas, quizá porque la sala era muy chica o tal vez porque la tristeza ocupaba demasiado espacio.
En una inmensa caja de roble, envuelta en una sábana blanca con volados que la rodeaba como un capullo, maquillada levemente como ella solía maquillarse, “un poco más que al natural”; con un conjunto azul que solo había usado una vez para una fiesta en lo de los Brizuela, tenía el pelo suelto peinado, según una fotografía, como la Abuela Ámbar la peinaba de joven y durante sus últimos días; Mamá permanecía intocable por la muerte, como hechizándonos para que creyéramos que todo seguía igual. Una muñeca de porcelana igual a Sabrina Arnaíz, una representación de todo lo que supo ser.
El cuerpo que estábamos velando ya no era el de Mamá durante sus últimos días. Los empleados de Hassan habían restablecido el calor de su piel, habían ocultado los rastros, las marcas de la enfermedad, y le habían ganado, al menos por un instante, a la muerte o a la más cruel fracción del final.
Los dolientes venían a expresar sus lamentos a la sala pequeña donde estábamos mi familia y yo. El cajón estaba sobre una plataforma de hierro ornamentada con flores metálicas y rostros de niños angelicales. Era lo suficientemente alto como para que no llegáramos a verla desde nuestras sillas y tuviéramos que pararnos a su lado para comprobar que seguía ahí.
En el salón había una mezcla de personas y emociones. Algunos lloraban desconsoladamente, apartados de los demás. Otros, en grupo, liberaban risas secas, tímidas, camufladas por el momento. Escuchaba a vecinos reflexionando sobre la vida y la muerte de la forma que podían. Otros salían a la calle, adquiriendo la forma de eternos filósofos, fumando copiosamente, asintiendo ante las opiniones ajenas y evocando las propias como si estuvieran talladas en tablillas de piedra por las manos de históricos profetas. Los amigos bohemios, que la presencia de Papá había expulsado de la casa, regresaban en bandadas, se encontraban y lamentaban las tristes razones del reencuentro. Los choferes de la empresa de Papá, hombres corpulentos de cuerpos cansados, se lamentaban con movimientos de cabeza leves y continuaban hablando de viajes, rutas, familia y “brujas”. Todos frenaban a los abuelos para darles el pésame. Los más viejos del barrio acompañaban al abuelo y lo entretenían hablándole del pasado que había sabido vivir, de cuando los árboles del parque eran tímidas ramitas que no se atrevían a tapar al sol con sus manos. La gente del barrio de la abuela hacía lo mismo con ella. Que cuando la nena era chica, que quien lo hubiera pensado, que tantos momentos vividos, que lo grande que está el nene.
Gente que cruzaba al kiosco en la otra esquina de la cuadra de enfrente, comiendo alguna golosina, un remedio de azúcar para la amargura. Masticaban y masticaban y se guardaban decenas de envoltorios de plástico en los bolsillos, como papeleras andantes, porque está muy mal visto ensuciar el lugar donde están despidiendo a una mujer joven que no pudo cumplir sus sueños, que tenía tanto por vivir y que dejaba un hijo solo en el mundo. Pobre ellos… y pobre ella.
El abuelo recibía las condolencias en un papel más allá de su rol. Le expresaban el pésame destinado a un marido o al padre de la fallecida y Giovanni continuaba cargando peso tras peso. Yo suponía que a esa altura cargaba todo el peso del mundo en su espalda. Y a mis ocho años podía darme cuenta del esfuerzo que le costaba eso eso.
Cuando, finalmente, llegó Papá, lo hizo acompañado de Máximo y Gabriela Brizuela. Estaban visiblemente afectados por su papel de mensajeros de malas noticias. Ella había perdido su energía, su imán siempre activo, atrayendo toda la atención y parecía haberse ido a aquel lugar donde vivía la mirada ausente de su esposo. Máximo, en cambio, se había exiliado de aquel mundo donde parecía extraviarse para caer en un lugar mucho peor.
Detrás del matrimonio, con casi dos metros de altura, la mirada adusta, una barba de varios días, los brazos como árboles, la barriga creciente y la distancia que proyectaba entre él y el mundo, venía Octavio Biglione.
Papá fue rodeado por los dolientes apenas entró a Hassan e Hijos. Éstos se acercaban rápidamente, barajando las palabras que iban a decirle, unos lo abrazaban, otros lloraban, algunos lo abrazaban más fuerte. Finalmente se acercó a mí y permanecimos frente a frente unos segundos que se hicieron eternos, mirándonos a los ojos, hasta que me fundió en su abrazo, apretándome con fuerza. Yo traté de imitarlo pero no podía rodearlo con mis brazos, él era demasiado corpulento. Abrazó a mi Abuela Ámbar y ella le dio un tierno beso en la mejilla.
El Abuelo se acercó a Papá y lo apartó con una mano en el hombro, llevándolo lejos del resto.
— ¿Pasó algo? —le preguntó el Tío Martín a Esther.
— ¿Algo más? —respondió, ofendida.
Parecía que estaban hablando de algo serio. Martín me miró y levantó los hombros. El abuelo hablaba con Papá. Los dos estaban serios, sin un ápice de condolencia o simpatía por el otro. En sus rostros veía algo que me recordaba a mi porte de estatua, pero no era el silencio ni la rigidez de sus movimientos, sino lo hueco de sus adentros, la aparente ausencia de cualquier cosa que lata, cruja o esté viva en su interior, un vacío absoluto, eso era lo que se veía.
Máximo se paró entre ambos y los rodeó con los brazos como si fuera un mediador. No pude escuchar lo que decían, pero pareció surtir efecto: el abuelo tomó a Papá suavemente del brazo y apoyó la mano sobre su hombro. Fue lo más parecido a un abrazo que vi entre ellos por aquellos días.
Yo estuve parado al lado del cajón durante las primeras tres horas contemplando a Mamá, observando cada detalle de su rostro. Tenía terror a olvidarla una vez que todo hubiese terminado. Gabriela, que había estado sentada con nosotros durante el velatorio, se acercó y me confortó.
—Amadeo, ¿querés que te lleve a tu casa? —me preguntó.
—No, no me puedo ir todavía. No la puedo dejar sola.
Los ojos de Gabriela se humedecieron al instante. Se cubrió la boca con la mano y se fue hacia la calle, a la vereda donde la gente fumaba y hablaba de la vida y la muerte de la mejor forma que encontraba.
Yo no me iba a ir. Esperaba quedarme el tiempo que fuera necesario como para ver al mundo caerse en pedazos cuando se diese cuenta, de una vez por todas, que Mamá había muerto.
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De fondo Jack Johnson, dolor de espalda y apatía de comenzar el día; cuando el medicamento ya no era suficiente y el pavor al aumento de dosis se apoderó de mí, justo en ese instante pensé –hora de moverme de lugar- personalmente me cuesta mucho trabajo distinguir cuando la ansiedad está haciendo de las suyas o cuando simplemente es mi yo neutro hablando.
Esta vez era un colapso más del atrofiado cerebro que me acompaña.
Olvídalo lobo oscuro y acechador; esta vez me quedo a hacer lo que sea necesario para sentirme viviendo. Ya te puedes retirar.
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CUIDE BEM DA SUA SAÚDE!
2 anos, 7 diagnósticos diferentes, 2 cirurgias, 11 médicos (que eu me lembro), incontáveis exames, mais de 5 mil de gastos clínicos entre remédios, consultas, tomografias, raios-x, internações, cirurgias etc, 2 semestres trancados na facul, e um praticamente perdido, proposta de emprego tendo que ser recusada, familiares preocupados, amigos me dando forças e dois pais desesperados para acharem um jeito de sua filha conseguir respirar.
Pra quem não sabe, nos últimos dois anos, eu venho enfrentando uma doença à cegas... Eu nunca fui de ficar doente fácil, mas quando ficava tbm era pra me derrubar. Aí teve essa vez, no final de 2015 eu peguei uma GRIPE, só que ela n me derrubou, n me deu febre nem nd, eu só ficava espirrando e tossindo, e por não ter me derrubado como smp, achei que logo passaria e não tomei remédio algum nem me preocupava muito com o clima, afinal eu tinha vindo morar no nordeste justamente por que o tempo era sempre agradável, acontece que depois de umas duas semanas os espirros pararam e a tosse diminuiu e eu achei que estava bem, então em 2016 eu comecei na facul, e como faço Teatro muitas aulas exigem mto do corpo e foi aí que a tosse começou a vir com tudo e a toda hr, td em que eu precisava controlar minha respiração era horrível, foi então que fui até o médico na UPA pela primeira vez, e me diagnosticaram como TOSSE ALÉRGICA... Dito isso meus pais limparam tudo lá em casa, fizeram uma limpeza profunda no meu quarto e até meu tigre de pelúcia Charlie (com quem eu durmo) me tiraram, tudo para parar a tosse alérgica, mas n adiantou mto. Em 14 de fevereiro, eu tive febre de 39,5° pela primeira vez com essa doença, fomos então desesperados na UPA e outro médico me diagnosticou com PNEUMONIA.... Comecei com os exames e os remédios para tal, achando que até então iria me curar logo, já que agr eu estava fzd de tudo para me cuidar, nisso eu entrei de férias na facul, e novamente achei que já que ia ficar mais quietinha nas férias iria melhorar logo, mas não. De noite quando eu ia dormir, deitava e sentia como se estivesse me afogando, eu dormia sentada. De manhã quando acordava eu tossia tanto, mais tanto que não conseguia respirar e achava que uma hora ia realmente parar. Os remédios não estavam ajudando, nada me fazia melhorar. Eu me sentia cada vez pior, mais fraca, mais pálida, mais magra. Nisso eu já estava passando com outra médica em Natal que detectou DERRAME PLEURAL no meu pulmão esquerdo (pra quem não sabe, isso é água no pulmão, mais especificamente na pleura). Isso explicava a sensação de afogamento. Comecei a namorar, meu namorado me ajudou a manter o sorriso no rosto, e a auto estima firme, quando eu comecei realmente a parecer doente visivelmente, não só pra mim ao espelho, mas pras outras pessoas também. Olheiras fundas, sempre pálida, o cabelo e as unhas começaram a ficar fracos, e eu comecei a perder peso descontroladamente. Os novos remédios conseguiram secar a água do pulmão, tendo que drenar o resto e fzd a sensação de afogamento passar, mas a tosse imparável ainda estava presente e eu continuava a perder peso, foi então que fiz minha primeira tomografia (tira fotos lindas de dentro do meu tórax), e minha médica da vez me diagnosticou com TUBERCULOSE... Eu tinha acabado de voltar pra facul e já tive que trancar. Foi a pior fase da minha doença em categoria: visível. Eu já estava fraca em um nível absurdo, não consiga respirar fundo, o ar simplesmente não vinha, em menos de 2 meses eu perdi 7kg. Eu já nem mais saía de casa... Parecia um fantasma, uma alma desesperada por não querer mais sentir dor. Tudo doía, eu sentia frio toda hr, pontadas no pulmão que quase me faziam desmaiar. Mas o que mais me irritava era o remédio que tinha que tomar para o tratamento. Todos os dias, durante 6 meses eu tinha que engolir 4 tipos de drogas fortes diferentes, que mudavam de dois em dois meses, ou seja, ao total foram 12 drogas diferentes que eu ingeri ao longo do tratamento. As reações adversas deles eram horríveis, tinha enjoos todo dia, dores de cabeça, mal humor, insônia, tonturas e cansaço. Pqe o remédio me dava cansaço? Bem, ele concentrava toda a pouca energia que ainda tinha para combater a tuberculose da qual eu estava tratando e não me restava mto para fazer qualquer coisa que fosse. Mas eu aguentei firme, com todo o apoio de quem smp esteve do meu lado fisicamente e/ou emocionalmente, eu enfrentei os 6 meses de tortura, e algo naquelas drogas realmente começaram a fazer com que eu me senti-se melhor, ao final do tratamento, já conseguia respirar um pouco e a tosse havia sumido, porém não recuperei peso algum, e ainda me cansava mto. Dps de outros exames e mais tomografias, minha médica disse que eu parecia melhor, mas só parecia msm. Ela estava preocupada porque o derrame pleural estava voltando com o TRAUMA PULMONAR causado pela consequência da TB, logo me prescreveu mais remédios que dessa vez não ajudaram de mto e a preocupação dela foi tão grande que me passou para outro médico, que me passou pra outro e outro e quando eu fui ver, estava todos os "outros" médicos numa sala de cirurgia tirando um pedaço do meu pulmão para ser examinado. Agora eu era caso de estudo clínico pois ninguém conseguia descobrir o que eu tinha ao certo, porém descobriram algo muito importante e frustrante para a minha pessoa: EU NUNCA TIVE TUBERCULOSE OU PNEUMONIA OU QUALQUER OUTRO DIAGNÓSTICO QUE ME DERAM ANTES, passei um ano e meio sendo diagnosticada e tratada de forma totalmente errada. A partir daí foi uma bagunça! Um vai e vem de exames, tomografias, raios-x, perguntas médicas, foi brotando médicos, residentes tudo em cima do meu caso, e eu só queria entender o que estava acontecendo pqe já estava perdidinha com tudo isso. Até que me internaram, fiz mais uma cirurgia e passei 2 semanas no hospital, nos dias em que meus familiares ou meu namorado durmiam lá até que dava pra levar, nos dias em que eu ficava sozinha naquela cama de hospital, eu só tinha vontade de chorar desesperadamente, eu queria sentir o sol na minha pele! Me sentia encarcerada. Quando me deram alta e eu saí do hospital nem meus olhos conseguia abrir pqe já tinham se desacostumado com a luz do dia! Passou mais algum tempo, meus incontáveis médicos continuaram com as pesquisas, e eu fzd consultas de rotinas e recolhendo resultados de exames que fiz quando fiquei internada... Meu caso foi levado até os EUA pra vcs terem uma ideia de como a coisa foi rara e complexa, eu havia recuperado apenas 2kg, mas isso já era uma vitória, estava só aguardando a enquete médica de se eu ia ser operada novamente ou não, nessa altura da jornada, eu já sabia que o canal superior que passa o ar no lado esquerdo do meu pulmão tinha se fechado e meu pulmão por inatividade graças a esse fechamento tinha ATROFIADO, mas não sabia (nem os médicos sabiam ainda) se teria como reabrir esse canal e fzr uma plástica no meu pulmão. Poucos dias atrás eu fui numa das minhas consultas de rotina e meu médico finalmente me informou de que não serei operada, pois não há mais como abrir esse canal, e se eu fosse dnv pra uma mesa de cirurgia seria para remover todo o meu pulmão esquerdo, e como metade dele ainda funciona (lentamente, mas funcionando) optaram por não me operar, e que os últimos exames haviam afirmado de que agr não teria mais riscos de mais atrofiamento. Foi então que depois de 2 anos eu realmente descobri o que eu tive e que tbm poderei viver normalmente, graças a Deus (tendo alguns cuidados especiais, é claro, e uma rotina saudável e com exercícios para sempre, para evitar problemas na velhice). Hoje não tenho mais uma doença, mas sim uma DEFICIÊNCIA PULMONAR, mais especificadamente eu possuo ATELECTASIA IDIOPÁTICA NO LOBO SUPERIOR ESQUERDO! Meu Deus Amanda, o que isso significa? Significa um colapso pulmonar espontâneo de origem desconhecida. A real é que eu peguei uma gripe, e por virar uma gripe mal curada causou algum tipo de infecção que gerou aos poucos o colapso pulmonar e pela falta de agilidade e competência médica em me diagnosticar corretamente no tempo certo, eu acabei perdendo metade do meu pulmão esquerdo.
Por isso eu peço à vocês de todo o meu coração, SE CUIDEM! E se preocupem com a saúde de vocês. Porque por causa de uma gripe que eu não cuidei, passei por tudo isso que hoje contei aqui.
E gostaria de agradecer à todos que me apoiaram fisicamente, emocionalmente, financeiramente, com suas orações e de todas as outras formas possíveis! De verdade, meu MUITO OBRIGADO mesmo!
Se cuidem e fiquem com Deus! Amanda Vieira da Fonseca
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El baile de las sombras
Otra semana que se muere, otra madrugada que es nuestra escapándonos de nuestras casas, caminando, fumando y riendo, buscando una fiesta donde podamos entrar, quemando los autos estacionados, corriendo por los techos de la ciudad entre los cables y las antenas, esquivando los disparos que vienen en todas direcciones , al borde de la muerte, cayéndonos a pedazos, quebrando en la calle como en los viejos buenos tiempos
Saltando con la sangre contaminada cautivos de las industrias psicotropicas que cagan y curan nuestra mente, comprando cócteles de esponjas y cartón tomando el tren que nos lleva de Castelar a Coney Island, es que nada se desperdicia cada centavo cuenta en esta sociedad, así que podríamos morirnos antes de convertirnos en viejos de mierda o en ladrones, antes de que pongan nuestras cabezas en reconstrucción y nos quedemos sentados en una oficina esperando el fin de semana para ser felices
Es viernes y abren los bares, y nadie tiene a nadie, no tenemos que explicarle nada a nadie, solo somos dueños de las calles, invisibles, imaginarios, miserables, mediocres y perdidos
Jovenes buscando muñecas de la noche, boquitas pintadas, sustancias oxidadas sin esterilizar que consume todo el barrio, extravagante, peligrosa y artificial
La única que sabe como hacerme bajar cuanto estoy dando vueltas en cámara lenta, cuando estoy intoxicandome con los combustibles adulterados, proyectando la realidad, arruinandome la cara, volviéndome adulto, mi morbo esta muy atrofiado y mi perversión coincide con la sociedad
Adentro de la pista espíritus reprimidos saltando y liberando partículas de energía, todos viajando al mismo ritmo, fantasía para armar, fiestas de graduación, canchas de basquet y soft grunge, chicles de humo, Internet en la garganta, hilos entre la gente, ojos grises iluminados por celulares, pasos lentos, movimientos de cintura, acabando en un campo de flores, diversión ilegal, menta y durazno, luces de neón, lombriz solitaria, Gaspar Noe, comida para lobos, cenizas de Pompeya; la música dentro de mi.
Almas bailando toda la noche new wave, indie rock, reggaeton, trap, destruidos emocionalmente, esquivando el delito de la luz, no te imaginas como te ves brillando en el vacio y como lo llenas, estoy tratando de enfocar el sonido y como se equilibra el fondo a tu alrededor
El contorno de tu pelo con la luz roja de atrás parece una película neo-noir, no se como explicar lo hermoso que es no estar vivo en modo automático, bailar en el borde de la madrugada, casi tengo todo bajo control, nuestros pies ya no sirven por eso me siento completo, cuanto mas esquivas el momento mas anticipas el paso, me pones un poco neurótico, estoy demasiado loco, nose cual es la realidad, entonces me apuntas en la cabeza y la adrenalina sobrecarga el momento y te digo “tranquilízate” “bebe te juro que esta es la ultima vez” pero es otro estruendo y otro flash y otro paso mas, que rápido que pasa el tiempo, es irreversible, nunca mas volvamos a dormir, no me importa morir
No me importa dormir, pero me debería importar, porque en 2 minutos amanece y ya sera tarde, por favor amame ahora mismo que tu amor de mujer es lo único que me podría salvar, podriamos sobrevivir comiendo las sobras de esta gran corporación, se mi musa una vez mas que vivir es muy aburrido y no hay ningún defecto en vos que no me haga feliz
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BATMAN THE DARK KNIGHT RISES: HÉROE Y ANTIHÉROE
Bruce Wayne ha representado el tipo de persona que es imposible no querer, incluso ante sus detractores; lo terminas amando. La última entrega de Christopher Nolan —la preceden Batman Begins y The Dark Knight—, tan entretenidas como satisfactorias. Rompe con las ilusiones de una generación que alaba al superhéroe de Gotham City. Lo convierte en humano con todos sus defectos, lo hace común. La trilogía es una prueba fehaciente de que se necesita tener un buen impulso para continuar con éxitos garantizados y que sean todavía mejores que los anteriores, pues Nolan coescribió el guión de Batman Begins a lado de David S. Goyer, mas el trabajo de las últimas dos películas que estelariza el caballero obscuro son obra literaria completa del también director —y sí, mucho mejores que la primera—. Nolan, convirtió el guión cinematográfico en un ensayo interpretativo con argumentos puntuales sobre su visión de Bruce Wayne. En esta última entrega teníamos de entrada muchas especulaciones sobre qué había pasado con Bruce Wayne hace 8 años: se marchó desolado después de perder a quien fue la única mujer que amó, pero no sólo eso también se desvaneció en la noche con las sombras de cómplices y con eso se le otorgó el beneficio de la dudad ¿era Batman en realidad un criminal egoísta que sintió celos del héroe local del Gotham? La belleza de los escenarios, el guión es tan extraordinario como los efectos especiales o el soundtrack de la película, con una narrativa visual impecable y encuadres precisos, planeados y por demás atinados, las impactantes locaciones y cada diálogo que tiene un tanto de verdad y de realismo con tintes de ficción, casi fantasía. Escojan a su personaje favorito: Alfred, Michael Caine, el sirviente fiel que no espera paga alguna a su lealtad incondicional y quien a pesar de vivir con todas las comodidades que le otorga ser mayordomo de la familia Wayne la mejor retribución es el cariño de Bruce a quien ha cuidado en cuerpo y espíritu; a diferencia de todas las historias que nos han contado sobre Batman, aquí tiene el sentido común más despierto, los sentimientos a flor de piel y la nostalgia de la edad más viva que nunca. “Te he cocido las heridas, incluso he arreglado tus huesos pero no te enterraré!”, dice el leal amigo, herido y desesperado por salvar la vida de la única persona que tiene por qué seguir adelante, preocupado por la vida de quien ya se convirtió en su única familia. Selina Kyle (a.k.a. Catwoman), Anne Hethaway, la femme fatale de la historia, tan bella como letal, que para los de gustos exigentes se queda a la mitad en su interpretación de catwoman pero que sin dunda cumple con las expectativas de quien sería la pareja perfecta de Bruce Wayne, no hay ninguna sorpresa en que ellos comiencen una vida junto, al final; ella es una chica que necesita la protección e alguien como Wayne y él no podría quedarse con ninguna mujer ordinaria, incluso la detective Rachel no estaba a su altura. La señorita Kyle, es “adaptable” ella no fue mala por convicción sino porque no le queda de otra, las circunstancias la llevaron a convertirse en ladrona, por deberle a las personas equivocadas, incluso es un antagónico que pasa desapercibido en su maldad, crea una empatía inmediata con los espectadores (mujeres que amarían tener las habilidades elegancia de Selina y hombres que añoran conocer a féminas enfundadas en trajes exageradamente entallados y con la mirada cálida y quieren conocerlas saliendo de la sala del cine). Bane,Tom Hardy, el personaje masculino por excelencia: fuerte, rudo, inteligente, viril, con toda la capacidad intelectual y física para tener el control total de una ciudad entera, seguido por muchos, temido por todos, resentido con la vida, condenado sin opción y resignado sin oposición a sobrevivir, pero con un defecto recurrente en una sociedad enferma: lleno de inseguridades, enamorado de quien piensa que es y será la única mujer que se fijará en él y lo tomará en cuenta, con un complejo de fiel sirviente, a través del cual concibe la felicidad y la vida misma. Casi incapaz de pensar por él mismo, cegado por el sentimiento, convencido de que el valor de su vida depende de un mujer, tras años de soledad y carencias emocionales. Histriónicamente Bene supera al amado Jocker de The Dark Knight, con todo y el misticismo que traía consigo el villano de esta parte de la historia tras la excelente actuación de Head Ledger (1979-2008). Miranda Tate, Marion Cotillard, aquí, es preciso prestar atención desde el primer momento en que Cotillard sale a escena, simple, con una belleza hueca que no opaca ni a la mitad a la de Hethaway, Miss Tate encara a la mujer inteligente, calculadora, frívola, suspicaz y por demás maquiavélica. Con un personaje que está constituido para ser ignorado, desde el primer momento, quizás su única gracias es ser una chica que se hizo rica, no nació así, como la mayoría de las amistades de Bruce o sus antiguas conquistas. Miranda Tate encarna esa clase de mujer que todo hombre quiere lejos de su vida, pero que te das cuenta que ya tuviste una vez que se ha ido de ésta; que puede remitirte a los sentimientos más profundos y obscuros si en tu inconsciente revives la experiencia cercana del sentirte traicionado. Una mujer que ciertamente no he tenido una vida fácil, pero que aún con eso encara un trastorno psico-afectivo ¿por qué omitimos la importancia de su presencia, coincidencia? Para nada. Esa es otra característica de la vida real reflejada en The Dark Knight Rises, la del lobo vestido con piel de cordero, que necesita alcanzar su propósito —la destrucción total—. John Blake, Joseph Gordon-Levitt, encarna a un huérfano que ahora trabaja en la policía de Gotham, el jefe Gordon (Gary Oldman), lo asciende después a detective. Blake es la clase de persona que todo adolescente americano desea ser, formar parte de quienes salvaguardan la seguridad en una ciudad innegablemente americana y ser reconocido como un elemento ejemplar, es el cliché del policía leal, honesto, con convicciones. Es el ciudadano destacable, ese que merece absolutamente todo el reconocimiento de la sociedad digno de ser el ayudante del guardián silencioso por su valentía e ímpetu. A diferencia de la primer vez, este lacayo no caerá tan fácil con los encantos femeninos de las peligrosas villanas. ¿Recuerdan a Poison Ivy? Digamos que este Robin tiene más capacidad intelectual quizás sea que tiene más claro que la vida no es fácil —huérfano sin dinero— y no es otro niño rico mimado con cuerpo atlético y a la de rebelde motociclista. Bruce Wayne, atlético, millonario, fuerte, inteligente, poderoso,reconocido, envidiable, casanova, metrosexual impecable: Batman,Crhistian Bale, hundido en la más profunda de sus depresiones Wayne está acabado, tiene el cuerpo atrofiado por la falta de ejercicio, un aspecto desaliñado que le hizo ganar años, el alma muerta y el sentido de justicia oxidado; es el ocaso de una estrella, la decadencia representada por un hombre sumido en su soledad infinita. Bruce, se ha convertido en todo aquello que la sociedad odia reconocer que es: sin aspiraciones, deprimidos, postrados en el conformismo, mediocre, —sólo que él sigue teniendo la fortuna Wayne a su disposición (aunque esto no será por mucho tiempo)—. Es la película que lo humaniza más, lo convierte en un ser humano común incapaz de superar el pasado, atormentado por convicción por el recuerdo de quien él piensa insuperable; con la imagen de una inmaculada hembra que sería la única capaz de rescatar a Bruce y separarlo de Batman. ¿En qué radica el propósito de Nolan sobre cómo terminará la trilogía del caballero de la noche que se propuso bajarlo al nivel de los mortales?, al punto de perder las batallas cuerpo a cuerpo, de evidenciarlo como un ser humano sin inteligencia emocional, de un hombre enfermo de soledad y sumido en su propia lástima y ahogado en autocompasión, al grado de terminar la relación con su mejor amigo cuando éste intenta abrirle los ojos a la realidad. —Tan parecido a la realidad—, que prefiere seguir sólo y alejarse de la persona más leal e incondicional antes que reconocer que no es perfecto y de asumir sus errores y consecuencias. Bruce Wayne, representa la diferencia entre nacer solo y quedarse sólo, pero también lo distante que es la vida cuando se tiene dinero, que si no es la felicidad, ayuda muchísimo para engañarse a uno mismo con lujos y facilitándose la vida. Necesitaba ese toque de realismo para terminar de conquistar a cualquier espectador, era imprescindible convertirlo en alguien en el que cualquier persona pudiera sentirse identificado. El mejor argumento del personaje es entender que pese a quedarse sin sus padres, no ha tenido una vida tan difícil como el resto de las personas a quienes protege y por eso mismo no es capaz de entender cuánto necesitan de alguien que les regrese la esperanza de salir adelante. Ése es el encanto de Batman en The Dark Knight Rises que convierte a Bruce Wayne en héroe y antihéroe, refleja todo lo que queremos ser, y todo lo que escondemos al mismo tiempo, por supuesto, crea una catarsis necesaria que implica un enamoramiento con la historia; la tranquilidad de ver renacer la parte muerta del personaje y la victoria en la lucha interna por recuperarlo que fue y las ganas incontenibles de comprender la importancia de evolucionar. Es una película que no tiene error que convence al niño de 12 años de que Batman es el mejor superhéroe de la historia, que seduce al público femenino para seguir soñando con el héroe enmascarado que la haga inmensamente feliz, al hombre que se siente incomprendido y que piensa que la vida sería plena con una cuenta millonaria en el banco y al público más estricto que se ha pasado días enteros reflexionando sobre el argumento de la película mientras escribe notas en un blog sobre ¿qué significa ser un héroe inequívoco? Y qué pasaría si de pronto se desmantela la imagen de perfección ante los ojos de quienes más nos admiran ¿cuánto cuesta reconocernos como imperfectos, humanos, vivos?
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