#livros ao acaso
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Jean Jacques Rousseau, Devaneios do Caminhante Solitário, 1782.2024
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sun vc disse que queria pedidos com o hyuck pois vim compartilhar uns pensamentos q to tendo ultimamente
q o haechan morri de ciumes qnd n recebe atenção como um bom geminiano nos ja sabemos mas esses dias tava ouvindo jealous do nick jonas e é LITERALMENTE ELE TODINHO faz alguma coisaa pra mimmmmm
assoprar sua velinha
☀️ notinha da Sun - EU NÃO IA ESCREVER AGORA DE NOITE, EU NÃO IA KKKKKKKKKKKKK QUE INFERNO KKKKKKKKK Mas lembrei desse pedido e quando percebi já tinha escrito 800 palavras 🤗
— Você tá esquisito. Fiz alguma coisa? — você perguntou para Haechan, que estava de costas para você no terraço do prédio do seu apartamento. Você tirou o chapeuzinho de festa de aniversário da sua cabeça, já que o elástico começava a incomodar, e o colocou no chão, próximo à porta de onde havia saído. — Vai me responder, não, idiota?
Outra pergunta, agora com um sorrisinho no final. Ele finalmente se virou, segurando um copo plástico vermelho, daqueles típicos de festas universitárias que aparecem em filmes americanos. Você havia encontrado casualmente no supermercado e comprado sem muito motivo. Esfregando os braços por causa do vento forte lá em cima, você viu Haechan retirar a jaqueta jeans com um pouco de relutância. Ele segurou o copo com a boca enquanto envolvia seus ombros com a jaqueta, mesmo sabendo que não seria suficiente para te aquecer direito.
— Aquele otário do Jisung tá dando em cima de você, né? — Ele perguntou, deixando o copo vazio no chão ao lado de vocês.
Você sorriu, achando que ele estava brincando, mas ao perceber o desgosto transformando o rosto bonito dele em uma carranca, parou imediatamente.
— Você só pode estar brincando. Você é assim com o Jisung. — Você disse, fazendo o gesto de esfregar os dois dedos indicadores, enfatizando suas palavras. — Por que tá falando dele desse jeito, de graça? — você questionou, confusa, aproximando-se dele e enfiando os braços nas mangas da jaqueta para vesti-la por completo. Abraçou o próprio corpo e provocou: — Bebeu muito, né, pinguço?
— Ele tava todo cheio de toque com você. Ficou segurando na sua cintura pra te falar alguma coisa no ouvido. E você deixou ele assoprar sua velinha junto com você. — A última frase saiu indignada, enquanto ele mexia nos cabelos como se aquilo pudesse ajudá-lo a se orientar. — Isso era uma coisa nossa. Sempre foi.
Você era a melhor amiga de Haechan, e ele sabia mais sobre você do que qualquer outra pessoa. Sabia dos seus gostos, do fato de que você chorava com Simplesmente Acontece, das doze uvas que comeu debaixo da mesa na véspera de Ano Novo no ano anterior, de como era super comportada na frente de todos, mas tinha livros e músicas na estante cheios de obscenidades. Ele sabia que você gostava de carinho no cabelo, mas raramente pedia por não saber como. Por isso, ele sempre dava um jeito de fazer você deitar a cabeça no colo dele, só para pentear seus cabelos com os dedos.
— Eu não pedi pra ele fazer aquilo, ele só fez. E você tem cinco anos, por acaso? Porque tá ligando pra isso? — Você perguntou, cruzando os braços e apontando para ele.
— E por que você ficou estranha quando eu peguei sua amiga? Com a sua permissão, diga-se de passagem. — Ele rebateu, estreitando os olhos.
Você revirou os olhos. Sim, você tinha sentido ciúmes, e muito. Mas não achava justo comparar um simples soprar de velas com ele praticamente engolindo outra pessoa na sua frente.
— Se você tá assim só porque o Jisung soprou a vela comigo, imagina se tivesse me visto do mesmo jeito que você tava com ela.
Haechan se aproximou e tocou seu queixo, forçando você a encará-lo. Ele te puxou para um abraço meigo, do jeito característico dele, e deixou um beijo suave no seu pescoço. O gesto te pegou de surpresa, fazendo você prender a respiração. Ele olhou para você de um jeito que te deixou derretida. Nunca tinham estado tão próximos assim.
— É diferente. O beijo que eu dei naquela menina não teve significado nenhum. Nosso lance da vela tem. E muito. — Ele sussurrou, beijando o cantinho da sua boca.
Você travou. Ele nunca tinha agido assim com você. Apesar de sempre demonstrar afeto com toques, essa proximidade e os braços ao seu redor não eram habituais.
— Ah, na moral? Quero te beijar pra caralho.
— O quê? — Você perguntou, em êxtase. Nos últimos tempos, tinha percebido que algo entre vocês estava mudando, mas achou que poderia ignorar se dormisse cedo e evitasse sonhar com ele.
— É isso mesmo que você ouviu, lerdinha.
Você sorriu, contornando o pescoço dele com os braços e o beijando suavemente nos lábios. Separou-se rapidamente, só para provocá-lo.
— Assim não, linda.
Haechan te provocou lambendo sua bochecha, e você fez uma careta fingida de nojo, mesmo adorando. Então ele te beijou, encaixando as bocas de um jeito que você nunca tinha experimentado antes. As línguas se encontraram como se conhecessem cada movimento uma da outra. Quando se separaram, você sentiu a falta. Ajeitou uma mão no rosto dele e outra em seu peitoral antes de puxá-lo para outro beijo, sem se importar com a falta de ar.
— Tá chovendo... — foi a primeira coisa que você disse, sentindo os pingos ficarem mais fortes, molhando vocês dois.
Haechan fingiu uma expressão entediada.
— Que se foda. Você já ia ficar molhada de um jeito ou de outro.
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Eu mentiria se dissesse que não sou apaixonada por você.
Mentiria se negasse que meu olhar brilha ao se deparar com o teu. Que meu sorriso brota no cantinho, meio tímido e receoso. Mas que quando tu me sorri de volta com esse teu riso contido e o mesmo brilho no olhar, uma onda gigante de sensações gostosas me faz não querer mais parar de sorrir.
Eu mentiria se dissesse que tua presença não mexe comigo.
Mentiria se jurasse que não te procuro por onde vou, que por acaso não penso em me deparar contigo em algum canto: no trânsito, num cruzamento, no supermercado distraído. Pois, te procuro até mesmo do meu lado da cama sabendo que não está.
Eu mentiria se dissesse que teu abraço não é conforto.
Porque não há lugar mais confortável para estar que nos teus braços. Mentiria se negasse que teu conforto não me trás segurança e que o mundo facilmente poderia terminar se as tuas mãos não estivessem a me guardar em ti.
Eu mentiria se dissesse que teu beijo não me faz querer ir além.
E essa seria uma das mentiras mais deslavadas que contaria, pois mentiria muito mal se negasse o tanto que tua boca na minha me deixa fora de órbita. Que nosso beijo não me faz querer terminar encaixados sem ter hora pra acabar.
Eu mentiria se dissesse que teu fogo não encaixa com o meu.
Porque meu corpo fala muito mais alto do que qualquer palavra que eu viesse a usar para negar que não existe um calor fugaz entre a gente.
É impossível negar que nosso fogo tá na pele, mas o que revela o real encaixe se materializa muito antes do toque, ainda na fome do olhar.
Eu mentiria se dissesse que a gente não combina nenhum pouco.
Porque tu é quase uma cópia dos meus piores defeitos e uma mescla de qualidades insuperáveis que eu admiro tanto. É como se fôssemos peças com cortes diferentes que fazem parte de um mesmo quebra-cabeça.
Eu mentiria se dissesse que não passo horas pensando em você.
Inventando acasos, imaginando cenas difusas, diálogos aleatórios e realidades que só acontecem na minha mente incansável.
Mentiria se tentasse disfarçar que volta e meia não te imagino aqui, dividindo uma xícara de café, uma pipoca mal estourada enquanto leio um livro deitada no seu colo e caio no sono antes mesmo de virar a página.
Eu mentiria se dissesse que não te quero.
Mentiria se dissesse que não te espero...
Que não conto as horas pra te ver...
Que só estou vivendo a vida conforme o andar da carruagem e que é somente lá de vez em quando que tu me preenche os pensamentos.
Eu mentiria se dissesse que não me apaixono em silêncio, um pouco mais todos os dias, por algum detalhe seu que sem querer deixei passar.
Mentiria....
Não pra você... Para mim.
Porque, de certa forma, você já sabe disso tudo... já que eu nunca sequer nem ousei querer disfarçar.
(Ópio Plutônico)
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05. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: fofo. 🧸
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 856.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
Os passarinhos cantavam alegremente, a geladeira emitia um som abafado e deitada em seu peito, sua namorada ainda estava num sono profundo no qual não iria sair de lá tão cedo.
Enzo, por sua vez, acordado há alguns minutos, a olhava com ternura. Não entendia o porquê, nem como, mas desde o dia que conheceu essa brasileira nas ruas de Montevidéu, sua vida mudou completamente, para melhor é claro.
E então, Vogrincic começou a se lembrar de tudo…
S/n tentava sacar uma foto perfeita do Teatro Solis em vários ângulos, mas parecia que algo de errado estava acontecendo com sua câmera que comprou horas atrás para registrar momentos de sua primeira viagem sozinha para o Uruguai.
País no qual a mulher passaria um mês de férias.
Sentado num banco não muito próximo do lugar onde ela estava, Vogrincic tomava seu café e ficou por longos minutos a observando, antes de se levantar e começar a caminhar, indo de encontro a desconhecida.
─ É foda… Nada funciona! Nada que é do pobre funciona… ─ A mulher murmurava em português enquanto dava alguns tapas fracos no objeto, na intenção de fazê-lo finalmente capturar uma foto boa.
─ Posso ajudar? ─ O mais velho perguntou em seu idioma mantendo um pouco de distância para não assustar a moça.
Ela levantou rapidamente sua cabeça e se deparou com aquele par de olhos lindos pela primeira vez, a garota não o conhecia, claramente. Enzo vestia uma camisa bege, calça moletom cinza e um Air Force nos pés. Estava básico mas perfeito. Já a mulher usava um macaquinho confortável florido que ia até a metade de suas coxas e um par de tênis da Adidas nos pés.
─ Como? ─ Ela perguntou encarando os olhos do tal homem.
Enzo notou que ela desceu seus olhos e olhou alguns segundos para seus lábios, o uruguaio sorriu tímido com isso e os mordeu suavemente.
─ Perguntei se precisa de ajuda com a câmera.
Cruzando os braços de maneira divertida, a garota deu um passo em direção ao homem, arqueou sua sobrancelha direita e perguntou:
─ Por acaso você estava me observando, senhor…
─ Enzo. Enzo Vogrincic. ─ O mais velho sorriu fazendo suas covinhas aparecerem. ─ E talvez eu estava observando você, senhorita…
─ S/n. ─ A mulher sorriu também.
Após se apresentarem brevemente, Enzo a ajudou com a câmera que não estava tirando nenhuma foto pois estava desligada.
Os dois passaram um bom tempo conversando e se conhecendo melhor. Vogrincic contou em certo momento que amava anéis minimalistas e S/n comentou brevemente ─ de maneira descontraída ─ a sua obsessão por livros de dark romance, arrancando risadas do mais velho.
No final daquela tarde abafada de março, Vogrincic revelou a garota que daqui alguns dias seria o seu aniversário. Ela sorriu e prometeu ao homem que daria um presente a ele, mas só o entregaria se aceitasse sair com ela.
Surpreso e totalmente interessado pela brasileira, acabou aceitando. Trocaram contato e foram conversando até o dia vinte e dois chegar.
Combinaram de se encontrarem de frente ao Teatro Solis, onde se conheceram. O horário marcado foi às quatro da tarde, mas como são bastante pontuais, acabaram chegando dez minutos mais cedo.
─ Além de bonito, é pontual! ─ Comentou a brasileira indo de encontro ao uruguaio, o abraçando.
─ Posso dizer o mesmo! Está bem? ─ Enzo indagou sorrindo e começou a caminhar lentamente ao lado dela.
As horas passaram e eles decidiram jantar em um restaurante, e foi ali mesmo que Vogrincic foi surpreendido pelo presente da mulher, junto com a forma como ela levou o momento. A brasileira havia comprado um anel prata e pediu para que Enzo desse a mão para ela mesmo o colocar em seu dedo mindinho.
Mentalmente, o uruguaio prometeu a si mesmo que não o tiraria mais.
─ Também tenho um presente pra você. ─ Disse Enzo colocando uma sacola bonita em cima da mesa daquele restaurante.
— O aniversário é seu e sou eu quem também ganha presentes. ─ Comentou a mulher com um sorriso no rosto.
Abrindo a sacola com cuidado, a garota não acreditou no que estava vendo.
─ Não acredito que você comprou o livro que eu tanto queria ler, Enzo… ─ Ela diz com os olhos brilhando ao tirar o livro da sacola.
Vogrincic havia a presenteado com o livro O rei da Terra do Nunca, gênero o qual agrada muito a brasileira.
─ Bem, você disse que gostava. Acho que posso lidar com isso… ─ Ele sorri tímido ao lembrar da atendente da livraria quando foi comprar o livro.
Voltando para o agora e sorrindo com a lembrança, Enzo se sentia bem consigo mesmo. Ele abraçou sua namorada e vendo que ainda era cedo no pequeno relógio em cima do criado-mudo, voltou a dormir, abraçado com sua garota.
Vogrincic planejava contar como ele conheceu a mãe dos seus filhos para as crianças futuramente ─ poupando alguns detalhes do ocorrido, é claro ─ pois contrário de todos os relacionamentos que teve durante esses anos passados, o uruguaio tinha certeza de que S/n é a mulher certa para ele.
#imagines da nana 💡#enzo vogrincic#enzo vogrincic fanfic#enzo vogrincic imagine#enzo vogrincic smut#enzo vogrincic x you#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic x leitora#enzo vogrincic one shot#a sociedade da neve#la sociedad de la nieve#society of the snow#lsdln cast#lsdln x reader#lsdln smut#lsdln imagine#lsdln fanfic#pt br#cncowitcher
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Hoje, dormi uma hora a mais, mergulhando fundo antes de encarar a segunda-feira. O meu acordar se arrastou com essa lentidão, me vi um tanto já desinteressada pelo reflexo que via no espelho. A manhã foi preenchida por reuniões, vozes ecoando sem som, como quem assiste à televisão no mudo, e me pergunto se as palavras ao redor são mesmo reais ou apenas um zumbido que me cansa. Ao chegar em casa, soltei a bolsa e observei a cena: a cafeteira pela metade, o café frio, as xícaras vazias largadas pela casa, espalhadas como restos de presenças antigas, agora apenas sombras. Por acaso, aquela música tocou, aquela que antes doía fundo. Hoje, a melodia ainda trouxe um aperto, mas a dor não veio, apenas uma lembrança que se dissolveu, vestígios daqueles que passaram por mim como vento. Observei e-mails sem resposta, livros que não avancei, rascunhos abandonados. Em cada pedaço de papel, uma tentativa frustrada de entender o que nunca termina de ser dito, o vazio que, dia após dia, persiste em me ocupar. A melancolia é um peso velho, quase confortável, um desalento cravado em mim. Contudo, notei que existo num presente onde o passado é uma lembrança tênue e o futuro, uma estrada que já nem sei se desejo seguir. Enfim, exorcizei fantasmas de anos passados e cheguei ao presente, como quem desperta depois de um longo tempo distante. Agora só restamos eu e minha sombra, sozinhas com o peso da própria existência, e, na quietude deste cansaço crônico, me pergunto quanto mais poderei carregar. Estou à beira de me despedir, da doce intimidade de despejar emoções em palavras.
segunda-feira, novembro.
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Imagine com Harry Styles
sins and loves
n/a: Okay, isso aqui foi um surto que eu tive depois de ler toda a saga bridgerton de novo KKKKKKKK então é meio que um imagine de época. Eu nunca escrevi nada nesse estilo, então se tiver ficado ruim, deixa baixo KKKKKKKK
Situação: !Primeiro amor! Amor proibido! x Harry Styles x ! mocinha ! x leitora
Avisos: Romance proibido, conteúdo sexual explícito, agressão física e verbal, +18
Aviso de gatilhos: Existe uma cena nesse imagine de agressão, não é entre os personagens principais, mas, pode causar alguns gatilhos. Se esse assunto lhe causa algum desconforto, por favor, não leia. Tenho certeza de que existe algum imagine por aqui que vá lhe agradar! <3
Contagem de palavras: 3,578
Desejo.
Foi esse o sentimento que meu corpo despertou no momento em que Harry Styles despontou na entrada da igreja. Apoiando a mãe enlutada com um braço, e a levando até seu lugar frequente.
Faziam seis meses desde que o senhor Styles havia falecido, o que fez o filho voltar para a capital. Alguém precisava cuidar de sua mãe idosa, e gerenciar as terras do pai. Como único filho homem, este era o seu papel.
Eu não lembrava muito de Styles antes de deixar a cidade. Ele foi estudar em uma escola para garotos muito jovem, e permaneceu lá para fazer faculdade.
Quando seus olhos pararam sobre mim, meu coração deu um salto e a minha pele arrepiou por completo. Ele não podia ver meu rosto, coberto pelo véu, mas ainda assim me deu um sorriso.
No final da missa, papai foi fazer seu papel de delegado, indo dar as boas vindas ao recém chegado, arrastando a mim e à mamãe.
Os dois trocaram poucas palavras, alguns apertos de mãos e eu não conseguia parar de me sentir nervosa cada vez que ele sorria ou olhava em minha direção.
Nossos encontros por acaso se tornaram frequentes.
A cidade era minúscula, era impossível não conhecer a todos. Mais impossível ainda, não reconhecê-lo em seus ternos bem cortados e com a postura que exalava sensualidade e poder.
Todas as moças solteiras faziam fila para dar-lhe pelo menos um boa tarde. E eu me sentia culpada cada vez que meu coração acelerava por ele.
Eu era uma noiva.
Meu casamento estava marcado desde o dia do meu nascimento. Eu não deveria ter meus pensamentos povoados por outro homem.
Mas como fazer isso? Quando ele era tão interessante, tão educado, tão estudado. Podia falar sobre qualquer assunto, dissertar sobre qualquer coisa. Matar todas as minhas curiosidades sobre tudo.
Os homens da cidade não permitiam que as filhas estudassem mais do que o necessário. Saber escrever o próprio nome já era o suficiente.
Mas eu queria mais.
Queria ler cada um dos livros da biblioteca do meu pai, e todos os outros que encontrasse por aí.
Queria viajar o mundo, aprender outras línguas.
Mas isso nunca aconteceria.
Precisava aceitar a vida que meu pai havia escolhido ao descobrir que não teve um filho homem para ser seu herdeiro.
Precisava casar, com o filho sem graça do banqueiro, parir um bando de crianças e me contentar com a vida de uma dona de casa.
— Gostaria de um sorvete, senhorita Lee? — Foi a primeira frase que ele dirigiu diretamente para mim. Era sábado, verão, e estava quente demais, mesmo ao ar livre na praça.
— Eu… — Gaguejei, sem saber direito o que dizer.
— É apenas um sorvete. — Garantiu, com um sorriso gentil.
O sorvete se estendeu em uma conversa de uma tarde inteira. Sentados em um banco da praça, falando sobre tudo.
Styles sorria, contando suas histórias na capital, com uma riqueza de detalhes tão perfeita que eu quase podia me sentir lá.
Quando a noite começou a chegar, como um bom cavalheiro, ele me acompanhou até a soleira da minha casa, deixando um beijo em minha mão, por cima da luva. Mesmo que não tivesse tocado, minha pele ficou marcada. Seu beijo ardia, causando arrepios e um calor que nunca havia sentido antes.
De repente, minhas tardes de verão passaram a ser preenchidas pelos mais interessantes assuntos. Sorvetes, cafés, sucos, doces. Nada era o suficiente para manter o tempo que eu queria ficar ao seu lado.
Parecíamos sempre arrumar uma desculpa para mais alguns minutos, para mais algum assunto.
Em um dos nossos encontros, papai havia ficado a noite inteira na delegacia, e mamãe estava em uma reunião com as outras senhoras sobre a próxima procissão da igreja.
Me deixei levar, ficando em sua companhia até depois do sol se pôr.
Quando chegamos à soleira de casa, Styles deixou um beijo em minha mão, como sempre. Mas nossos olhos se encontraram por alguns segundos e ele não desfez nosso toque.
Ele me puxou, fazendo com que meu corpo se chocasse contra o seu, e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, nossos lábios se encontraram.
Era como se o fogo tocasse minha pele, e ao mesmo tempo, meu estômago gelasse. Sua boca macia tinha gosto de hortelã, sua língua quente acariciava a minha com lentidão. Segurei os dois lados de seu paletó, precisando de algo que me desse estabilidade. Mas era impossível, com todas aquelas sensações. As mãos grandes que seguravam minha cintura com força, mantendo meu corpo cada vez mais colado ao seu.
Quando partimos o beijo, ele sorria, enquanto eu sequer conseguia falar. Meu coração batia tão forte e eu estava tonta.
Corri para dentro de casa. Me sentindo culpada.
Culpada por estar tão eufórica, por estar sentindo tantas coisas novas.
Foi quando começaram os beijos roubados. Como um casal de namorados, escondidos em todos os cantos, Harry tomava meus lábios aos seus, como se não pudesse mais ficar sem.
E, por mais que eu tivesse plena consciência de que estava completamente apaixonada por aquele homem, a culpa ainda me consumia.
Mason estava na capital, seu último ano da faculdade estava terminando e logo ele voltaria e eu passaria a ser uma mulher casada.
Com a chegada iminente do futuro, decidi que não colocaria amarrar ao meu amor de verão. Em uma noite, pedi a papai para dormir na casa de Lisa, minha prima que logo se casaria.
— Vamos fazer uma noite de moças, papai. Com tratamentos de beleza para que ela esteja perfeita para o marido. — Pedi com o tom de voz baixo, como ele achava que as moças deveriam falar.
— Volte antes do almoço. — Foi tudo que disse, antes de acender seu charuto.
Lisa sabia sobre meu romance com Harry, e garantiu que confirmaria a minha história caso alguém questionasse.
Tomei um banho longo, me perfumei como nunca antes e fiz o caminho até a casa dos Styles.
Harry me esperava na varanda, com um sorriso lindo nos lábios.
Ele me puxou para dentro, beijos em plena luz do dia eram arriscados demais.
O combinado seria uma noite preenchida de beijos e conversas, assim como as nossas tardes.
Mas eu queria mais.
Não podia perder a oportunidade de entregar tudo que pudesse ao homem que já amava.
— Tem certeza disso? — Perguntou quando entramos em passos cheios de tropeços em seu quarto.
— Como nunca tive. — Confirmei, sem conseguir segurar o ar dentro de meus pulmões.
Harry voltou a beijar meus lábios, beijos muito mais afoitos do que qualquer que já tivéssemos trocado antes.
Suas mãos ágeis foram para o laço do meu vestido, fazendo o tecido escorregar entre por meus braços até encontrar o tapete.
A camisola de seda que usava por baixo havia sido comprada para minha noite de núpcias, para que eu me entregasse ao meu marido.
— Você é tão linda. — Sussurrou, respirando com tanta dificuldade quanto eu.
Styles se ajoelhou na minha frente, desafivelado meus sapatos bem lustrados e retirando-os com todo o cuidado. Erguendo os olhos em minha direção, ele levou as mãos até atrás dos meus joelhos, abaixando minhas meias. Seus dedos roçavam de leve em minha pele, espalhando calafrios por todo o lado.
Ele voltou a se erguer, me olhando com atenção. Ergui as mãos trêmulas, empurrando o paletó bege para fora de seu corpo, até que ele também encontrasse o chão. Arrastei o suspensório por cima da camisa branca, fazendo com que ficasse pendurado na calça social.
Harry passou a língua pelos lábios, estudava cada um dos meus movimentos, e eu podia ver como seus músculos tencionavam por baixo da roupa.
Tirei os botões das casas, com os olhos fixos aos seus. Meu corpo inteiro tremia. Nunca havia tocado em ninguém com tanta intimidade, e mesmo assim, meu corpo parecia saber o caminho exato que precisava seguir.
A camisa foi ao chão, deixando a regata branca por baixo, revelando os braços musculosos. Toquei sua pele com a ponta dos dedos, vendo como ela se arrepiava e os músculos endureciam ainda mais sob meu toque.
Harry arfou, como se minhas mãos em si fossem brasa. Ele segurou minha cintura, me erguendo com facilidade nos braços e me colocando com cuidado sobre a cama macia. Seu corpo esguio deitou ao meu lado e logo seus lábios capturaram os meus em um beijo lento.
Com as mãos sem luvas, pela primeira vez, toquei os cabelos bem cortados de sua nuca.
Partindo o beijo, mas sem se afastar, ele levou uma das mãos até o centro do meu corpo, ainda por cima da camisola. Arregalei os olhos, nervosa.
— Já se tocou aqui, boneca? — O apelido que me fez rir como boba agora soava pecaminoso em seus lábios vermelhos. Neguei com a cabeça. Moças de família não deveriam tocar suas partes, era pecado. Os dedos longos fizeram pressão em um ponto que eu sequer conhecia, mas que fez meu corpo sofrer um solavanco e um gemido escapar da minha boca.
Puxei a camiseta para fora de suas calças, precisava tocar sua pele. Harry me ajudou a se livrar de mais essa peça. O corpo parecia desenhado. O peito forte, a barriga reta com leves ondulações de seus músculos. Passei meus dedos ali, vendo-o fechar os olhos com força.
— Posso? — Perguntou baixinho, segurando o laço da camisola. Assenti, sentindo meu coração querer explodir dentro do peito.
A cena se passou lentamente.
Os olhos verdes encaram meu corpo como se fosse a mais rara das joias.
Estava nua, na frente de um homem pela primeira vez.
Estava pecando.
Mas, Deus me perdoasse por isso, o pecado com ele era bom.
Harry deixou beijos em meu pescoço, descendo para meu peito, sugando um dos mamilos em sua boca quente. Outra sensação desconhecida me atingiu. Precisei fechar minha boca com força, para não deixar nenhum som fugir.
Ele foi descendo ainda mais os beijos, passando pela minha barriga, até chegar em minhas pernas.
Com cuidado, deslizou as cintas-ligas brancas que antes prendiam minhas meias. Depositou selares em minhas coxas, se abaixando cada vez mais, até deixar um beijo em meu centro. Coloquei a mão sobre a boca, pequenos choques percorriam meu corpo. E assim como ele costumava beijar minha boca, com a língua afoita, ele me beijava lá embaixo.
— Não se segure, boneca. — Pediu ainda contra mim quando notou que eu começava a engasgar com meus próprios gemidos. Ele me lambia como um sorvete, parecia se deliciar, revirando os olhos e voltando a boca para minha pele.
Eu não sabia o que fazer com todas aquelas sensações. Parecia que iria explodir em uma nuvem de fumaça a qualquer momento.
E então, uma onda forte varreu cada pensamento. Uma corrente elétrica tão forte, que fez meu corpo inteiro sofrer espasmos.
Eu queria chorar, queria sorrir, queria rir. Tudo ao mesmo tempo. Mas só conseguia sentir.
Harry se ergueu, caminhando até a ponta da cama. Com os olhos cravados aos meus, abriu o botão da calça, deixando-a escorregar por suas pernas torneadas.
Arregalei meus olhos, mais uma vez. Seu íntimo me encarava de frente.
Nunca havia visto aquela parte do homem, apenas nos livros de ciências que havia sorrateiramente roubado da biblioteca de papai.
Me aproximei, engatinhando pela cama enquanto ele me encarava com paciência.
— Você pode me tocar se quiser, boneca. — Falou com a voz rouca, segurando meu pulso e aproximando minha mãos de si, mas não encostando.
Toquei a ponta dos dedos na cabeça avermelhada, vendo-o soltar um suspirar do fundo do peito. Molhei a boca com a ponta da língua. Queria fazê-lo sentir-se bem, como ele havia feito comigo. Mesmo que não soubesse o que fazer.
— Você não precisa fazer isso. — Avisou, quando viu meu rosto se aproximar.
— Eu quero. — Confessei.
Styles respirou fundo, e eu voltei a me aproximar. Um gemido estrangulado fugiu quando passei a língua em sua carne endurecida. O gosto era diferente de tudo que já havia provado. Salgado e adocicado ao mesmo tempo.
Abri a boca, sugando a ponta. Harry pareceu vacilar, jogando a cabeça para trás. Os músculos de sua barriga endureceram ainda mais, uma veia saltava em sua pelve.
Achando que estava fazendo o certo, fiz novamente, arrancando mais um gemido. Minha saliva se acumulava, molhando sua pele e transformando os movimentos mais fluídos.
— Perfeita. — Sussurrou com a voz arrastada. Afastando meu rosto. O encarei, nervosa por talvez ter feito algo errado. — Se continuar assim, vou me derramar antes da hora, meu amor.
Com cuidado, como se eu fosse quebrar, ele deitou meu corpo novamente na cama, colocando seu corpo sobre o meu.
Meu corpo endureceu, e um nó se formou em minha garganta. Já havia ouvido falar sobre aquela parte. Minhas amigas que já haviam se casado falavam como era horrível, como sempre doía e tudo que elas faziam era esperar que o marido se aliviasse e terminasse logo.
— Não, não. — Sussurrou, espalhando beijos por todo meu rosto. — Eu quero que se sinta bem, podemos parar agora se quiser. — Tentou se afastar, mas eu segurei seus ombros com as mãos e a cintura com as pernas.
— Me beija. — Pedi.
Harry baixou o rosto, tocando meus lábios com ternura em um primeiro momento, e então abrindo a boca para que sua língua levasse todas as minhas inseguranças.
Meu corpo relaxou entre seus braços. As mãos grandes seguravam minha cintura, deixando carinhos em minha pele arrepiada.
— Você tem certeza? — Sussurrou, a testa colada à minha e os olhos fechados.
— Absoluta, meu amor. — Ele sorriu, deixando mais um beijo lânguido em meus lábios.
Olhando fixamente um nos olhos do outro, era como se o mundo tivesse parado de girar, o tempo congelado para nós dois. Minha boca se abriu quando o senti me preencher. Harry estudava cada uma das minhas expressões com preocupação.
Mas não doía como haviam me contado. Ou talvez, para elas, faltasse algo. Algo que preenchia todo aquele quarto.
Amor.
Nossos sorrisos se encontravam, misturados a beijos desajeitados, suspiros e lamúrias.
Nossos movimentos eram lentos e ritmados, encaixados perfeitamente. Sussurros de amor e promessas preenchiam os meus ouvidos.
Mais uma vez, senti uma pontada abaixo do umbigo. Um aviso silencioso de que aquela onda chegava, ainda mais forte, pronta para arrancar a minha sanidade e entregar a minha alma nas mãos daquele homem.
Harry escondeu o rosto em meu pescoço, gemendo e beijando minha pele suada. Apertei a pele de suas costas, sentindo meu interior aquecer ainda mais quando ele começou a ter espasmos dentro de mim. Nossos corpos confessaram que a boca não tinha coragem até aquele momento.
Styles ergueu o rosto, a respiração irregular, o cabelo grudado no suor da testa. Ele tocou meu nariz com o seu e deixou um selar demorado em meus lábios.
— Eu te amo. — Dissemos juntos, em sussurros quase sem som. E sorrimos. Meu coração batia feliz como nunca antes.
Dormi em seu abraço, sentindo seu cheiro. Segura no calor de seu corpo.
Amada.
Mas toda a nuvem de felicidade se desfez quando cheguei em casa, e dei de cara com Mason, sentado no sofá da sala com meu pai, desfrutando de um cálice de vinho.
Quase não consegui comer no almoço. Meu estômago se revirava e meus olhos ardiam com a vontade de chorar.
Eu não podia casar. Não agora que conhecia o amor.
— Papai? — Chamei, entrando no escritório, após o jantar. O homem grisalho ergueu os olhos e fez um movimento com os dedos, permitindo a minha entrada. — Eu queria conversar com o senhor.
— Sobre?
— O casamento. — Papai me encarou, tragando o charuto longamente. — Não posso fazer iso, papai.
— Não diga, bobagens, S\N. — Esbravejou. — O casamento está marcado para o final do verão.
— Papai, eu não o amo! — Implorei, as lágrimas já molhando meu rosto.
— Ah, por favor! — Se ergueu de sua cadeira, caminhando em passos lentos. — Amor, S\N? — Debochou. — Vai me dizer que ama o filho dos Styles, não é? — Arregalei meus olhos, apavorada. E meu pai soltou uma risada cheia de desdém. — Aquele homem não pode te dar um futuro, S\N. Você vai se casar com Mason, e assunto encerrado.
— Papai, por favor. — Pedi mais uma vez, rezando que seu coração amolecesse.
— Chega! — Gritou. — Você é uma ingrata! Eu te dei uma vida de rainha, e você vai me obedecer, entendeu?
— Não! — Falei alto, assustando a mim mesma. Nunca havia respondido a papai.
Minha bochecha queimou quando um tapa estalado foi desferido. Meu coração afundou dentro do peito. Caí no chão, sem conseguir me equilibrar. Ergui os olhos lotados de lágrimas, vendo papai desafivelar o cinto e puxar para fora da calça.
Ele juntou as duas pontas em uma mão, e eu implorei em vão.
O impacto do couro contra a minha pele era alto, assim como os meus gritos. Ele não se importava de onde batia. O meu choro estrangulado não o comovia.
O escritório foi invadido por mamãe e Moira, a senhora que por toda a minha vida trabalhou em nossa casa. Elas choravam e gritavam, mas não interviam.
Sentia o sangue escorrer pelos meus lábios, onde o cinto também havia batido. Depois de cansar, sabe-se lá depois de quantas vezes me bateu, papai segurou meu braço, me arrastando pela casa e me trancando em meu quarto.
— Você é minha filha e vai me obedecer, S\N! — Berrou. — Vou adiantar o casamento.
— Não! — Implorei, encostada na porta. — Papai, por favor. — Solucei. Mas ele não estava mais do outro lado.
O espelho em meu banheiro mostrava uma imagem minha destruída. O sangue escorrido pelo queixo, a marca roxa ao lado da boca, os dedos marcados de meu pai na minha bochecha, as marcas do cinto por meus braços.
Na noite anterior, meu corpo havia sido marcado pelo amor e hoje era marcado pela dor.
Esperei até não ouvir nenhum barulho pela casa, pela janela vi quando papai saiu para o plantão e coloquei algumas roupas em uma mala pequena.
Era um ato de coragem, o segundo que fazia por mim mesma.
Pulei a janela no meio da madrugada e corri.
Bati na porta de mogno de forma incessante. Harry a abriu com a roupa amarrotada e coçando os olhos, ele estava dormindo antes. Mas assim que seus olhos pousaram sobre mim, o horror tomou sua face.
— O que aconteceu? — Perguntou me deixando entrar. Suas mãos tomaram meu rosto com cuidado, os olhos enchendo de água ao passarem pelos meus ferimentos. — Quem fez isso com você, meu amor?
— Meu pai. — Sussurrei. — Ele sabe sobre nós.
— Oh, meu Deus. — Murmurou.
— Eu não posso me casar, Harry. Não vou casar com Mason.
— Você disse isso ao delegado? Por isso ele fez essa barbárie com você? — Assenti. Ele passou os dedos pelo cabelo bagunçado, respirando pesadamente. — S\N… — Meu coração afundou no peito. Aquele tom de voz, era como se meu nome soasse como uma desculpa.
— Você não me quer. — Sussurrei. Minha boca tremia, a mágoa começando a me comer viva.
— Eu não disse isso. — Me encarou. — Eu amo você.
— Então por que parece que vai tentar me convencer a casar com outro homem?
— Que vida eu posso dar á você? — Sussurrou, os ombros caídos. O homem à minha frente parecia derrotado, nada comparado àquele que chegou na cidade, esbanjando autoconfiança. — Eu não sou ninguém! Tenho apenas algumas posses e… ele é filho do banqueiro, S\N! Poderia te dar uma vida de rainha. — Falava baixo, as lágrimas começando a banhar seu rosto lindo, tomado pela mágoa.
— Eu não quero uma vida de rainha, quero você! — Falei segura.
— Seu pai não vai aceitar nunca, amor.
— Então vamos embora. — Ele me encarou surpreso, as sobrancelhas se erguendo. — Vamos fugir, ir para bem longe, só nós dois.
— Você tem certeza?
— Toda do mundo. — Garanti.
Os olhos de Harry estudaram meu rosto, e então, seus lábios tocaram os meus com cuidado. Um beijo dolorido. Salgado pelas lágrimas.
Eu não sabia se era um beijo de promessa ou de despedida, e meu coração implorava por uma resposta.
— Eu tenho alguns conhecidos na capital, podem me conseguir um emprego. — Murmurou.
Lágrimas de alívio e felicidade escorrem pelo meu rosto.
Beijei sua boca, todo o seu rosto. Ignorando a dor que meu corpo sentia, me joguei em seus braços, apertando o meu amor contra mim.
— Eu tenho algum dinheiro guardado, não é muito. — Começou. — Partimos no primeiro trem.
Não dormimos a noite toda. Arrumamos as malas com seus ternos e outros pertences. Trocando beijos e juras de amor sempre que podíamos.
Harry acordou a mãe antes do amanhecer, explicando a situação e prometendo mandar buscá-la assim que conseguisse um emprego.
A idosa abraçou a nós dois, com lágrimas nos olhos, desejando que chegássemos seguros ao nosso destino.
Saímos pelas ruas desertas junto dos primeiros raios de sol.
Meu coração batia forte e as minhas mãos suavam por baixo das luvas enquanto as pessoas começavam a embarcar no trem barulhento. Harry passou um braço em minha cintura, selando meus lábios em uma promessa silenciosa de felicidade.
Sentamos em nossos lugares e eu não conseguia segurar o sorriso enorme em meus lábios. Quando a locomotiva começou a se mover, ouvi meu nome ser chamado da estação.
Coloquei a cabeça para fora.
Papai corria atrás do trem, furioso, segurando o chapéu em suas mãos e acompanhado por Mason, tão esbaforido quanto ele pela corrida.
Sorri, e acenei para o meu passado. Me despedindo uma última vez antes de me aconchegar ao meu amor.
Nosso futuro seria lindo, recheado de amor.
Eu sabia disso.
Tinha plena certeza, cada vez que seus lábios doces tocavam os meus e ele confessava seu amor em meu ouvido.
#oneshot#lari#harry1s#lary#imagine#imagine one direction#harry styles one shot#harry styles#harrystyles#harry imagine#harry styles smut
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Lance as cartas, veja a minha sorte. Com uma pitada de encanto, quem sabe manifesta o Ás de Ouros. O pior já passou, eu sei. Defronto com os resquícios de sombras e fantasmas de capítulos anteriores não exorcizados. Os pesadelos rondam meu campo atormentando essa criança que engatinha, como se fosse a primeira vez. Dessa vez, eu vim para ficar. Lance as cartas, veja a minha sorte. Quem sabe não sou merecedora do Rei de Copas encontrar. Coloquei a coroa da Rainha para transitar entre castelos medievais e masmorras sem pestanejar. Acendi um incenso de lavanda, um dos meus preferidos. A vela acesa na mesa é tocha de esperança em noites escuras. Aquece meu corpo gelado pelo sereno das madrugadas imersa em pensamentos impertinentes que a reflexão devida com o alinhamento dos astros possibilitaria um caminhar mais saudável. Lance as cartas, veja a minha sorte. Quem sabe a carta do Mundo não me agracie com a sua presença, confirmando o fim desse ciclo cármico em minha vida. Lutei esse tempo todo contra miragens, que tolice. Despendi energia preciosa com vagabundice. Os sons dos ponteiros do relógio escorriam pelas minhas mãos que por tanto tempo amaldiçoaram essa escravidão por sua relatividade sem compreensão. Fui em busca de sabedoria, a coruja amiga como companhia e guia, devorei os livros da biblioteca do Universo. Ancorei esse conhecimento na mente desperta para não esquece-lo durante o meu regresso. Peço que meu complemento divino também absorva esses novos aprendizados. Se perguntarem por mim, diga que estou em reforma. Não minto. Omito as circunstâncias e detalhes que me levaram a esse estado de urgência. O presente inexiste para quem sobrevive projetando a realidade através das lentes ultrapassadas do passado, uma assombração constante e delirante para quem não tem forças para libertar-se de suas dores, pois as identifica como parte de si. E elas não são, assim como toda essa narrativa não me define. Que tortura, eu anseio saber aquilo que já sinto que sei. Que delírio, prescrevo e pressinto, reluto as margens desse litoral e temo pisar em terra firme. Lance as cartas, veja a minha sorte. A Torre apareceu? Não me espantaria, visto que um abalo sísmico em minhas placas internas ruiu o antigo alicerce causando um desabamento das velhas estruturas para as mudanças imprescindíveis. Lance as cartas, veja minha sorte. Uma combinação favorável, assim eu torço. Surpreendo-me ao notar que as cartas estavam em branco o tempo todo, nunca houvera necessidade de questionar ao destino sobre as minhas intuições. No fundo, sempre sabemos as respostas que buscamos, apenas não temos coragem suficiente de assumi-las. Eu sou detentora de minha estrela, mesmo não crendo em livre-arbítrio ou acaso, seus desígnios são sempre respeitados. Envolta em uma névoa de ceticismo e indefinição, o destino lança seus dados fora do seu turno, sem a minha autorização, utilizando cartas marcadas com o intuito de traçar nas sendas do amor, o caminho determinado para chegar no propósito orquestrado. “Pergunte o que quiser, se sintonizar comigo descobrirá o que lhe aguarda, todavia tenha em mente que farei tudo a minha maneira. Os seres humanos não estão prontos para assumirem as rédeas de seus próprios destinos. Trens desgovernados geralmente saem dos trilhos, deixando rastros de mortes pelo caminho. Continue, um dia eu lhe entregarei ao seu comando. Nesse dia, será você quem me dará as ordens.” Ele ri, debochado e prepotente, segurando o controle do filme da existência em suas mãos, enquanto meu semblante curioso se adianta na tentativa frustrada de prever qual será a sua próxima peça. Essa entidade, de fato, é um comediante de segunda.
@cartasparaviolet
#espalhepoesias#lardepoetas#pequenosescritores#projetoalmaflorida#mentesexpostas#autorais#carteldapoesia#poecitas#eglogas#mesigamnoinstagram @cartasparaviolet_#liberdadeliteraria#projetovelhopoema#rosavermelha
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Escrever para quê?
Hoje, um mês de namoro é pouco pra dizer que te amo. Ontem, quatro semanas te amando era pouco pra dizer que te quero. No dia em que nos conhecemos, só a luz dos teus olhos jurava eternidade.
Um passeio de bike na ilha, um passeio de bike aqui, um mal-estar com mariscos à mesa, um café colonial sem saber.
Você por acaso percebe quanta coisa entre nós e conosco foi vivida?
Percebe que, anulando-se completamente da existência, muitos dias dormimos lado a lado?
É sempre estranho pra mim como nada mais importa quando estou com você. É sempre estranho como eu durmo, dou risada e me divirto, como se no mundo não existissem boletos.
Ora, pois, se nosso amor gera em mim tal sensação de leveza, que posso eu senão seguir perseguindo o brilho daqueles olhos como foi quando te encontrei?
Sabe, amor, você se queixa de eu pouco escrever para ti, ainda mais agora que para mim te entregaste como revela a aliança entre nós.
Mas a verdade é que vivo de ti há tantos dias, sabendo que estará lá amanhã, que minha vida é que realmente é um escrito.
Neste livro de páginas vivenciais, de coisas que guardaremos para sempre na memória, escrevemos muito mais nosso poema de amor do que antes, quando não tínhamos um ao outro e não convivíamos lado a lado.
Do que sinto por ti e da paixão que desde que te encontrei me espreita, pouca coisa ou quase nada mudou.
Das minhas piras com a luz batendo em seu rosto, ou de então eu me deliciar com teu corpo na penumbra, pouca coisa ou quase nada mudou.
A diferença é que hoje esse é um tema batido, algo que sabes, ou espero que saibas, que sobrevive em mim quando te busco ou te espero.
Algo que existe em mim quando, cheio de carinho e sob a luz perfumada de uma vela, você sabe bem, só teus pés é o que eu tenho para me deliciar.
A betoneira sussurra seu hino enquanto te tenho ali como meros pés com quem passei infinitos momentos.
Mesmo sem escrever uma palavra sequer, eu me lembro de lá.
Acho que nunca entenderá quando eu digo que te amo mais que tudo no mundo, menos ainda quando, sem querer e mesmo sem que você repare, eu vejo em você a mulher mais perfeita do mundo.
Mas a mim pouco importa se você está convencida de que todo esse amor é real, pois sou grato por ter estado ali e ainda mais feliz por tê-lo vivido sozinho.
Meu amor por você é só meu, um dom que o Senhor simplesmente me deu e isso é coisa entre eu e Ele.
Quanto a ti, meu presente, que aguarda que eu te escreva outra vez.
Por favor, nunca esqueça:
Meu poema é vivido ao teu lado, nossa união são as letras no teclado e, antes de eu não ter de súbito teus olhos amado, jamais poderia escrever-te outra vez.
#brasil#escrevendo#reflexões#sentimentos#textos#amor#escritos#filosofico#pequenosescritores#amor propio
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É muito interessante revisitar esses primeiros textos que estão sendo postados no sentido da análise, pois eles foram escritos a meses atrás, então é sempre uma revisita aos sentimentos que me levaram a escrevê-los. O texto de hoje foi redigido após a leitura dos dois primeiros capítulos do livro A Paixão Segundo G.H., de Clarice Lispector. Nessas primeiras páginas, eu não pude não fazer uma ligação com o existencialismo de Simone de Beauvoir.
Considero que vocês conheçam Simone de Beauvoir por conta da sua contribuição para o feminismo, apesar da obra dela ser muito mais que esse aspecto. Bem, ela é uma existencialista, e como todos os existencialistas, existe um foco muito grande sobre a liberdade e a construção de uma essência própria. Essa base é lavada pra construção do existencialismo de Beauvoir, num olhar da existência feminina em na sua principal obra "O Segundo Sexo". De uma maneira geral e resumida, é como se todos os seres humanos nascessem cheios de liberdade e, a partir dessa, nós podemos nos construir, isto é, como vamos nos comportar diante do mundo (nossa essência). Só que a liberdade traria a angústia, porque nós somos responsáveis por todas as nossas escolhas e não podemos culpar qualquer coisa que seja por elas; por isso, ter liberdade seria assustador e dolorido. Kierkegaard, primeiro filósofo existencialista, a grosso modo, afirma que a angústia é a vertigem da liberdade.
Nos moldes da filosofa, isso não muda, mas ganha um olhar do lugar feminino. Em sua obra "O segundo sexo", Simone passa a desmistificar certas ideias masculinas que "provavam" a inferioridade feminina. Ao final, Simone afirma que, de fato, as mulheres são inferiores, mas não por condições biológicas, econômicas etc; mas sim porque, diferente dos homens que podiam se construir com toda sua liberdade, a mulher não tinha esse direito, pois desde o seu nascimento era imposto diversas regras e comportamentos já estabelecidos. Então não existiria liberdade plena para a mulher. Ao decorrer da obra, ela ainda diz como a mulher poderia se libertar dessa condição, mas esse não é foco.
O preâmbulo feito com a obra da Clarice acontece nos primeiros capítulos como dito. Primeiramente, a personagem narra angustiada como se sente uma "matéria infinita" porque ela se descobre livre e cheia de possibilidades. G.H. faz uma analogia sobre ter três pernas, como um tripé que se mantém firme e estático, então, uma dessas pernas é perdida e ela possui duas que, só desse jeito, possibilita ela caminhar:
"Sei que somente com duas pernas é que posso caminhar. Mas a ausência inútil da terceira me faz falta e me assusta, era ela que fazia de mim uma coisa incontável por mim mesma, e sem sequer precisar me procurar."
Nessa passagem fica claro como a situação era tão cômoda que não existia uma reflexão que questionasse aquela forma de viver. Por isso, quando ela perde esse membro, apesar de saber que era importante para que ela pudesse mudar, existe uma rejeição e um pensamento de querer voltar e permanecer ao que ela era antes, junto do medo da consciência da liberdade:
"As duas pernas que andam, sem a terceira que prende. E eu quero ser presa. Não sei o que fazer da aterradora liberdade."
É como se ela tivesse passado muito tempo inconsciente sobre seu corpo, suas ideias e agora ela enxerga tudo isso. Porém ainda é assustador olhar toda essa liberdade e, lógico, responsabilidade e possibilidades de ser:
"O medo agora é que meu novo modo não faça sentido. Mas por que não me deixo guiar pelo que for acontecendo? Terei que correr o sagrado risco do acaso. E substituirei o destino pela probabilidade."
Toda essa agonia vem depois do que acontece no quartinho da empregada. Continuando, um pouco mais calma, a personagem fala sobre como ela era muito mais os outros do que ela. Existiam duas versões: a dos outros e pros outros, e a que ela "descobre" como parte separada. Ela tem a noção de que a vida dela, a casa em que morava, seguia o que os outros queriam, ela afirma que, assim, era muito mais fácil viver porque, de alguma forma, aquela vida não era dela e, não sendo dela, não precisava de preocupação:
"Decalcar uma vida provavelmente me dava segurança exatamente por essa vida não ser minha: ela não me era uma responsabilidade."
Mais uma vez o comodismo em apenas ser mais do mesmo. Ainda, ela fala sobre como se olha no espelho e vê apenas uma aparência/imitação; a única hora que ela se reconhece diferente disso, era quando ela se via em alguma fotografia, mas ainda assim era só um vazio grande, um abismo.
Durante toda narrativa é explícito a noção de que é muito mais fácil viver sendo o que os outros querem, porque escolher de maneira autêntica leva-nos a perdas e tristezas. Nesse começo, a situação da G.H. não é igual à opressão dita pela Simone de Beauvoir, mas aproxima-se da situação confortável de submeter-se e ser submissa ao que os outros querem por ser cômodo. É como se fosse uma escolha inconsciente, mas ainda uma escolha.
Ainda assim, tem uma parte que liga um pouco com a opressão vivida pelas mulheres. É sutil, mas é sobre ela ser uma mulher, mas que vivia socialmente entre ser mulher e ser homem, e isso dava um certo status e prestígio; de alguma forma, isso dava mais liberdade para que ela fosse mulher, já que formalmente ela não era. Simone de B. fala sobre como para chegar perto do que os homens têm, do respeito, as mulheres têm de deixar seu jeito, e se tornar mais do que seria um homem.
De qualquer forma, o existencialismo, seja da Simone ou de outros filósofos, nos faz pensar se a nossa liberdade é de fato plena. Será que nós vivemos dela, ou apenas seguimos os outros?
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Pequeno Guia Inicial para o Reedsy (texto, escrevendo, 2024)
TLDR: Esse é um pequeno guia para utilizar o editor de rascunhos e manuscritos de livro Reedsy.
Já mencionei várias vezes aqui o webapp para escrever rascunhos de livros chamado Reedsy. Trata-se de um website que você pode fazer login usando sua conta de Gmail por exemplo, e que tem várias ferramentas pra você organizar suas ideias, e é completamente gratuito. O link é esse:
Até o momento eu já lancei um livro de contos eróticos usando ele, que está disponível no Kindle Unlimited, e tenho pelo menos mais uns seis rascunhos de outras obras que comecei e que vou atualizando conforme surgem as ideias, tempo, motivação, etc.
Por exemplo, aqui tem meus dois livros de contos adultos, o 19 contos já está finalizado com quase 26k palavras. O "20 contos" (título horrendo mas provisório) já conta com quase 19k palavras (dez contos completos e mais alguns iniciados, precisando de revisão etc).
Quando você passar o cursor do mouse por cima, vai ter as opções "Manage" (gerenciar) e "Write" (escrever). Gerenciar permite alterar título, subtítulo, carregar a imagem de capa (ou pode deixar para usar uma das capas prontas disponíveis pelo Kindle Unlimited). Também permite exportar os livros em formatos para publicação usando ferramentas do Kindle, que explico um pouco mais no final desse texto.
Escrever é auto-explicatório, você entra no modo de edição.
Usei ! no começo de cada capítulo (conto) para marcar com revisado. Você pode fazer do jeito que achar melhor :)
No "manuscript", com o ícone de livro aberto, ficam os capítulos, que você pode editar, adicionar... aqui por exemplo, por questão de organização, eu separei o Ato 1 como "contos prontos", que já estão prontos pra publicação, e criei um Ato 2 com os contos ainda não prontos.
Na aba direita tem vários ícones. O primeiro é "Goals and Insights":
Aqui você pode estabelecer uma meta: quantas palavras terá sua obra? Qual o prazo final? Eu setei aqui para 35k palavras, prazo para 31 de dezembro. O legal é que ele diz quantas palavras por dia você tem que escrever para chegar no seu objetivo. Mas isso foram números que eu tirei da cartola, simplesmente uma guia, pra você ter uma ideia do que precisa fazer.
Outra função interessante é a do "Find and Replace" (encontrar e substituir), similar ao que se encontra em qualquer editor de texto decente.
Por exemplo, agora que estou fazendo a revisão do livro do Pássaro e a Fonte, eu deixo a frase "revisar a partir daqui" para poder me encontrar no texto. Ou vamos dizer que você decidiu mudar o nome de um personagem, local, item... você pode fazer tudo isso de uma vez só.
No ícone da lixeira você pode excluir se por acaso decidiu tirar um capítulo (eu por exemplo precisei de um capítulo só, sendo que já tinha configurado título dos dois, então o segundo não foi necessário).
No canto inferior direito, na engrenagem, mude o idioma de escrita para português, ou pro idioma que estiver escrevendo.
Essas são só as funções principais, já que esse é um guia inicial de uso do site.
Abaixo do Manuscript tem um icone de prancheta, onde você tem o "Planning", planejamento.
Ele vem com um exemplo de roteiro, no caso Senhor dos Anéis, mostrando a "jornada do herói", as etapas de uma história. Se quiser usar ele como base, você pode substituir o texto pronto em cada retângulo pelos personagens e eventos da sua história. Bacana não é? Eu não uso essa função, mas tenho aberto o "Planning" numa segunda aba pois depois de um certo tamanho de história, pois você vai precisar de lembretes de nomes, eventos, personagens, etc. Então você pode criar uma nota com esses detalhes, tem até praticamente uma "ficha de personagem" onde pode colocar detalhes como função, raça, altura, e outros detalhes dos personagens, ou pode usar até para itens, eventos, locais, etc.
Uma das funções do "Manage" que comecei ali em cima é "Export". Você pode exportar seu livro em formato de pdf ou epub, e é o que vai precisar fazer para publicar seu livro no Kindle por exemplo.
Mas isso é utilizando outros softwares disponibilizados gratuitamente. Quando eu publicar o próximo livro tentarei escrever um manualzinho dele caso alguém queira, mas imagino que devam existir muitos exemplos na internet de como fazer isso, se você estiver com urgência.
Conclusão: Conheço pessoas que escrevem seus rascunhos/manuscritos no Word ou similares, mas acredito que o Reedsy possui uma interface mais amigável, fornecendo separação por capítulos, Atos, sem contar o planejamento. Eu mesmo nunca consegui escrever uma história mais longa no Word, prefiro e recomendo o Reedsy. E você, onde você escreve?
PS.: Caso tenha alguma dúvida, talvez eu possa responder. Eu não uso 100% das funções do site, nem sou filiado, apenas um entusiasta da escrita.
#delirantesko#espalhepoesias#pequenosescritores#lardepoetas#carteldapoesia#poetaslivres#projetoalmaflorida#projetovelhopoema#semeadoresdealmas#escrevendo#reedsy
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Um guia definitivo sobre redes sociais secretas para pessoas trans!
Há um tempo atrás, publiquei um post dando dicas para pessoas trans nas redes sociais. Agora, um pouco mais experiente sobre privacidade enquanto garoto trans na internet, decidi refazer esse post completamente, explicando como faço para manter meu Instagram (para os curiosos, anote o meu @ e segue lá!: sir.psycho.yuri).
Se você é uma pessoa trans não assumida ou não aceita e constantemente sente que quer ter uma conta onde pode ser quem realmente é, postar o que realmente gosta e sem interferência de algum parente, veio para o lugar certo. Vamos começar!
Planejamento
Pense na rede social e no que irá postar: Você usará Instagram? Fará um canal no YouTube? E o que irá postar? Serão memes, informações sobre uma série que gosta ou simplesmente o seu dia a dia? Tenha noção que a última opção pode te oferecer um certo risco caso sua conta chegue nas pessoas erradas.
Pense quantas pessoas que você não quer que vejam sua conta estão cadastradas nessa rede social: Pode ser alguém da família, um colega que você não goste, tanto faz! Reflita o que pode acontecer caso essas pessoas acabem encontrando sua conta por um acaso, você ficará em risco?
Depois de ver essas questões, crie um e-mail novo para fazer o cadastro (opcional): Com um novo e-mail, todas as possíveis notificações ou trocas de senhas serão colocadas lá. Caso opte por fazer isso, crie o e-mail em uma barra anônima e só acesse-o desse modo. Isso é opcional, já que é recomendado apenas em casos de menores de idade que podem usar emails dos responsáveis e possuem seus celulares vigiados. Outra opção a se considerar é apagar todos os e-mails relacionados ao seu perfil e limpar a lixeira, mas tenha em mente que isso pode te colocar em risco, pois pode haver uma situação em que algumas notificação foi colocada em seu email e não foi vista por você, e pode acabar sendo lida por seu responsável ao checar seu celular.
Faça um username vago, sem sobrenome: De preferência, use apenas o seu nome social no nome de usuário, no máximo com algumas coisas extras como números, apelidos ou referências à coisas que você goste. Utilizar seu sobrenome pode oferecer risco caso algum parente encontre sua conta e não reconheça o tal membro da família.
Personalização
Não use seu rosto como foto de perfil: Isso oferece alto risco caso sua conta seja encontrada por algum parente ou uma pessoa que você não goste. Prefira fotos de desenhos animados, personagens de filmes ou séries, membros de bandas ou cantores, etc.
Em caso de poder colocar uma bio, não escreva coisas específicas: Não adicione o user da pessoa com quem se relaciona, por exemplo, mesmo que ela saiba sobre o seu gênero. Prefira adicionar passagens de livros/filmes/séries que você gosta, data de aniversário, etc. Nada muito descritivo.
Se preferir e for possível, prive a conta: Assim ficará muito mais fácil controlar as pessoas que te seguem, você só aceitará contas 100% confiáveis como amigos íntimos que sabem sobre o seu gênero.
Conduta
Anote suas senhas em um lugar seguro: Tanto a senha da sua rede social quanto a de seu possível email novo devem ser anotadas em lugar seguro, na qual apenas você pode ter acesso. Seja num papel guardado na sua agenda ou na última folha do caderno, isso evitará problemas para login caso você use a barra anônima com frequência ou troque de celular. Você até pode salvar a senha no gerenciador do Google, mas caso seu celular seja checado com frequência, isso pode te oferecer risco.
Bloqueie contas que você sabe que pertencem a parentes e pessoas que te oferecem risco: Em algumas redes sociais, isso significa que seu perfil estará indisponível para essas pessoas, o que dobra sua segurança.
Não poste muito sobre a sua rotina: Colocar fotos na escola, faculdade ou trabalho pode ser perigoso, já que alguém que também frequente esses locais pode estranhar sua conta. Prefira postar coisas mais vagas sem mostrar seu uniforme ou logotipo da escola, faculdade, ou trabalho.
Não poste o seu rosto: Principalmente em caso de ser menor de idades, pois essas fotos ou stories podem ser vazadas posteriormente. Caso queira, faça essas publicações apenas para um grupo seleto de pessoas confiáveis, como no Close Friends do Instagram.
Desconecte a conta quando o celular não estiver com você ou parar de usá-la no momento: Se o seu celular é frequentemente checado, opte por desconectar a conta do seu celular e deixe a outra que possuir (caso tenha uma onde usa seu nome morto). Isso vale principalmente caso você durma enquanto seu celular carrega na sala, por exemplo, evitando que o perfil seja descoberto. Isso vale apenas para quem não usa a barra anônima.
Evite usar sua conta perto de parentes ou pessoas de risco: Isso oferece um risco enorme caso alguém veja que está navegando em uma conta que não conhece.
Tome cuidado com as pessoas nas redes sociais: Principalmente se você for menor de idade, alguns usuários podem pedir fotos do seu rosto e até mesmo número do WhatsApp, ou coisas piores! Bloqueie essas pessoas rapidamente. Caso tudo isso vá longe demais, tente conversar com um parente confiável para falar sobre a conta e realize uma denúncia.
Outras considerações
Caso sua conta seja descoberta por uma pessoa de risco, planeje uma desculpa: Você pode dizer que gerencia uma página de fã criada por um amigo, por exemplo. Mas como há muitos casos prováveis, pense em uma desculpa plausível para você.
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Thomas Piketty/Claire Alet+Benjamin Adam, Capital e Ideologia, 2023
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Filósofo marinheiro navego por marés vivas e mortas, converso com quem está igualmente perdido ou nunca se encontrou.
É de facto preciso estar vivo para estar só, quando morremos todos nos falam, todos nós visitam.
Existe todo um apreço pelo lado do lê, que nos recusamos a reconhecer deste lado, ignorando o abraço, esquecendo o acaso.
A desculpa é sempre relativa, tal como o tempo o é, rodeia-te de quem arranja tempo, quer mesmo e abandona o vazio de quem já te colocou noutro barco.
São pequenos sinais que vemos, que se notam mais quando tens tempo para pensar.
Larga o temos de combinar, deixa cair a a filosofia vaga, mas conversa ou tenta.
Somos incrivelmente hábeis em ver sinais, mas fazemos vista grossa aos nossos, fingimos uma cegueira selectiva, quase sempre autodestrutiva.
A vida como as marés não pára, como pode ela parar?
Estamos em constante movimento, mesmo estando só a respirar. E respirar é tempo, o tempo que não aproveitamos é descontentamento até se tornar em arrependimento.
Os barcos por vezes são os culpados dos episódios magnificos da natureza que se expressa e grita, que sussurra e ninguém parece querer ouvir.
Os discursos que fazemos em silêncio são avisos, pedidos de ajuda, cordas que por vezes ninguém atira até ser tarde.
É nesse momento tão nefasto em que toda a gente ouve os gritos, algjns perguntam porque é que não disseste nada e poucos, muito poucos entendem só um.
A vida segundo a filosofia, revê-se mais em tentar procurar respostas depreesa do que em tentar entender as perguntas num final de tarde a ler ao pôr do sol.
Todas as perguntas são consequências de outras que fizemos antes, regem-se na verdade por tantas mais que deixámos para trás sem saber se o cerne estava mesmo no fim ou se onde tudo um dia se engendrou por um automatismo no tempo que nos fez filosofar em primeiro lugar.
É certo e sabido, mesmo que sejamos ignorantes, porque advém do senso comum esquecendo o princípio mais básico do que quando nascemos não somos só mais.
É preciso ter coragem para sair desse molde, dessa prisão em que insiste a humanidade em nos meter.
Saber ouvir, saber pensar, saber falar e acima de tudo saber calar.
O silêncio é por si só fascinante, se olharmos para ele como um livro de instruções.
Os olhos falam mesmo que a boca esteja fechada, o corpo respira, mesmo que haja um sorriso nos lábios e a postura muda quando nos sentimos observados.
Do tamanho implícito e ínfimo de coisas que realmente controlamos, tratamos tantas e tantas vezes de controlar (ou pelo menos tentar) o que os outros pensam de nós, com que imagem ficam de nós e o que os vai levar a fazer. Degradamos a essência a natureza e a sua espontaniedade. As oportunidades que nos trazem de ser felizes de uma outra maneira, quiçá mais inteira. Mas parem, pensem bem se querem entrar.
Esta é uma viagem de marés por mares onde só alguns conseguem sair, menos ainda conseguem sair vivos e nem todos podem ser realmente felizes.
É arriscado filosofar, seja a viver ou a fazer de conta, podemos sempre entrar, sempre sair, mas só quem se quiser salvar poderá morrer feliz um dia, mesmo sem saber nada(r).
Passaremos para além da taprobana quer Deus queira quer não, quer o barco seja metafórico ou literal quer estejamos no destino a querer voltar, ou a ir em nova vaga de exploração. Querer mais não é crime, crime é este poeta não estar publicado. Seja ele anónimo ou pela crítica adorado. São todos os que escrevem para si, com muitos, mas poucos a ler.
Há excepções obviamente, há marés sem corrente e barcos que não estão em condições de filosofar.
Por medo.
Por solidão.
Por acha que não há mundo para ver.
Por cansaço de viver.
Qual é o teu?
Tenho medo, estou cansado e apreensivo.
Se me faz querer não embarcar?
Não.
Mas faz-me querer esperar por ventos mais favoráveis.
E se o tempo decidir acabar?
Viajo sem sair do lugar, a minha mente anda ao dobro da velocidade. Da qual quero tantas vezes me separar, mas se não for assim que parte de nós irá realmente partir, que sucedâneo de nós irá realmente chegar e no fim disso tudo sobrará alguém?
Alguém possível de salvar?
Ou só mais um filósofo louco confundido por velho do Restelo rotulado?
Não sei. Talvez não me importe, mas nunca me nego nem me coibo de ainda assim perguntar.
Um dia, numa delirante epifania, numa qualquer conversa entre Deus e o diabo, uno os pontos.
Saberei nesse dia o significado da filosofia, interpretar de todas as formas a poesia e responderei com as certezas de um pobre tolo que é por ali que quero ir.
E nesse dia, nesse dia entrarei sem arrependimentos, sem medos, com a bagagem que tomei por cansaço, mas não passavam de rios que corriam para o mar.
E controlando o tão incontrolável tempo, caminho.
Sem pressa de nada mais.
Pressão só da ânsia...
Ds soma das partes, da subtração das tardes.
Um brinde às madrugadas, aos céus estrelados, às noites escuras e aos nevoeiros cerrados.
Desejando metafóricamente a tempestade, esquecendo de forma quase inconsciente a devastação e a sua literalidade. A sua imprevisibilade.
Assim se vive.
Assim penso..
Assim vivo,
Assim por um qualquer golpe de sorte um dia partirei.
Ficará só a minha doutrina.
Estes versos de filosofia,
Estes pensamentos que às vezes rimam, mas não se atrevem sequer a sonhar ser poesia.
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"A causa secreta e outros contos de horror"
Oi galera!!
Quem já estava com saudades das minhas resenhas? Eu estava, então aqui estou eu novamente (risos). Livro novo resenha nova. E o livro da vez é “A causa secreta e outros contos de horror”. Esse livro é nada mais nada menos que um compilado de contos de horror.
O livro é de 2013, da Companhia das Letras, ele é um livro curto tem 152 páginas na versão digital que foi a que eu li e com 133 páginas na versão física. E é dividido em seis contos na seguinte sequência: A máscara da Morte Rubra, A causa secreta, A selvagem, A mão, O rapa-carniça, finalizando em O cirurgião da Gaster Fell. MAS eu não gosto muito de seguir a ordem dos livros às vezes, principalmente livros onde não importa a ordem de leitura das sessões, então eu fiz minha própria ordem que é a que vou usar para explicar os contos, que foi a seguinte: A mão, A causa secreta, O rapa-carniça, A selvagem, O cirurgião da Gaster Fell e finalizei com o conto que eu já conhecia e sabia o final e que quase não li por preguiça (risos) A máscara da Morte Rubra.
Sendo essa a minha ordem de leitura devo explicar os motivos (reais), tive um trabalho para fazer sobre o "A mão" e em seguida um sobre "A causa secreta" vindo daí o início da bagunça. Como eu já não estava na ordem mesmo eu escolhi os próximos contos ao acaso.
Como já devem saber eu também não trabalho com contos (risos),muito menos com a temática de horror (risos) acabei seguindo com a leitura de curiosa mesmo e incrivelmente cheguei ao final do livro, mesmo sendo um livro curto não é algo que eu teria escolhido por vontade de ler em uma tarde para fugir do tédio. Acho desde “A prova da madrugada” vocês já sabem que eu sou um pouco medrosa para coisas de horror. E desde que li Percy Jackson e os olimpianos meu tamanho ideal de livros são os com em torno de 300 páginas e de preferência que sejam sagas (risos) nunca livros únicos, quem dirá contos. Li por conta do trabalho com os contos e cabei ficando curiosa e li o restante também. Com isso em mente vamos aos contos:
A mão (1840 – 1893) - Guy de Maupassant
Nele nós conhecemos o sr. Bermutier que é um juiz de instrução e a história que nos conta é sobre um caso que ele acompanhou de perto e precisou abandoná-lo por falta de meios para o esclarecer. Aconteceu na pequena cidade de Ajaccio. E ela começa quando um inglês aluga por vários anos uma pequena vivenda no fundo do golfo e com ele vem um único empregado. Rapidamente o homem recebeu atenção por viver sozinho em sua casa, saindo apenas para caçar e pescar. Não falava com ninguém, não ia à cidade nunca e todas as manhãs se exercitava uma hora ou duas dando tiros de pistola ou carabina. E nosso querido sr.Bermutier como grande Juiz de instrução resolve dar um jeito de visitar o novo morador da área. Em dois encontros forçados por ele Bermutier conseguem uma visita na casa para um 'chá' e ali ele descobre que o inglês é caçador entre muitas partes de animais o Juiz de instrução encontra exposta na sala de estar do outro uma mão decepada. Com espanto ele pergunta do que se tratava e o inglês responde com calma que aquele tinha sido seu maior inimigo e explica como fez para corta-la. Bermutier nota que a mão é presa no quadro de exposição por uma grossa corrente e brinca do por que ela está presa se já não pode mais sair e o inglês responde que assim se sentia mais seguro por que por vezes vira a mão tentar sair da caixa de vidro. Eles riem mas Bermutier volta para casa desejando não mais voltar a casa do inglês depois do encontro com a mão. Meses depois o inglês e assassinado as evidências indicam que ele fora esganado por uma única mão. E na sala só restava a caixa vazia da mão embalsamada.
Comentário: Eu sequer conhecia o escritor Guy de Maupassant quem dirá conhecer o conto “A mão” foi uma surpresa para mim gostar do conto. Achei sensacional o conto e por esse motivo continue a ler o livro a atmosfera de suspense foi deliciosa, não prometeu nada mas entregou tudo. Claramente eu leria uma continuação (risos).
A causa secreta (1885) -Machado de Assis
Esse foi o conto mais complicado de ler, eu não estava entendendo nada no inicio, nem ,no meio muito menos no fim (risos) foi uma tortura, um nojo de ler mas li. Nele conhecemos dois homens que se tornam amigos Fortunato e Garcia. E ai aparece Maria Luíza casada a poucos meses com Fortunato e assim que a vê pela primeira vez Garcia se "apaixona" pela esposa do novo amigo. Enfim como é aparentemente padrão dos livros e contos dessa época qualquer mulher que respira perto de outro home que não seja o marido, adoece e morre. Maria Luíza fica com tuberculose poucos meses depois de se tornar amiga de Garcia. Mas pouco antes disso temos a 'nojentíssima' cena do rato. Fortunato é sádico e é visto por Maria Luíza e em seguida por Garcia torturando um rato. E a cena final do conto seria mais uma cena de seu sadismo, quando ele assiste Garcia chorar sobre o corpo de Mari Luíza.
Comentário: Quem não teve que ler algo do grande Machadão não é verdade? Eu já não gostava desde a época da escola agora mesmo que definitivamente não gosto dos trabalhos dele. Foi nojento ler esse conto, quase me fez desistir do livro. A cena asquerosa me fez procurar um artigo pra entender aquilo. Li o artigo achei interessante e enfim decidi ignorar o conto depois de terminar o trabalho com ele.
Esse foi o artigo que eu li sobre o conto: https://www.scielo.br/j/mael/a/bkgxd4ydhBJBPXXkjkT4wXQ/
O rapa-carniça (1850 - 1894) - Robert Louis Stevenson
Temos a história de dois ex-amigos/ companheiros de faculdade do curso de medicina, e entre eles temos Fettes nosso querido protagonista. Começamos a história conhecendo o velho Fettes, um velho beberão conhecido de uma pequena cidade que certo dia ao ouvir uma conversa se assusta com a possibilidade de rever uma pessoa que o nome ele reconhece "Macfarlane" depois do reencontro de poucos segundos entre eles Macfarlane foge desesperado da cidade. E a busca por respostas a isso começa.
Descobre-se que Fettes e Macfarlane estudaram juntos, com o segundo sendo veterano de Fettes e que ambos se inscreveram como monitores de anatomia, seu trabalho consistia em receber os corpos conseguidos pelo professor conhecido pelo apelido Gray, pagar e preparar os corpos para as aulas do dia seguinte. E trabalho parecia fácil nenhum dos rapazes temia trabalhar com os corpos ou perguntava de onde vinham até que certo dia o corpo de uma jovem é recebido por Fettes. Uma garota que sairá com o jovem um dia ante e esbanjava saúde, Macfarlane sugere que Fettes esqueça a tal garota e que quanto menos problemas melhor aos dois que eram bem pagos e estava indo muito bem na faculdade com a ajuda de tal professor. Os dias passam e Fettes começa a reconhecer cada vez mais os corpos, até que certo dia Macfarlane mesmo trás um corpo. Um homem não tão amigo do próprio Macfarlane. Ele ameaça Fettes que se contasse a alguém o próximo na mesa seria o próprio Fettes que apavorado segue as indicações do veterano. Meses se passam e Fettes cada dia mais tem por ser um dos corpos maltratados pelos estudantes mais novos certo dia Gray pede aos jovem que roubem um corpo recém enterrado em uma cidade vizinha. Juntos os jovem partem na missão e lá depois duras penas resgatam o corpo de uma jovem senhora recém falecida, porém um acidente no meio da viagem os faz olha o saco com o corpo e lá eles se apavoram ao ver no saco recém aberto não a jovem tirada do caixão e sim o corpo do "nem tão amigo" de Macfarlane. Apavorados os jovem voltam para casa sem o corpo. Fettes depois de tal ocorrido se arrepende de ter recebido tantos corpos e teme por sua segurança largando a faculdade meses antes de se formar médico. Macfarlane por outro lado permanece e se forma como doutor tendo boa fama na carreira.
Comentário: Eu ia comentar que sequer conhecia o querido Robert Louis Stevenson Mas é lógico que sim eu o conheço ele é o escritor de O médico e Monstro (que é o livro favorito de um de meus irmãos inclusive). Dois estudantes de medicina fazendo monitoria o que pode dar de errado não é verdade?! Gostei do conto não pela parte de horror mas sim como pude ver como eles seguiram as vidas depois do acontecido. Um largou a faculdade traumatizado pelo que de certo modo ajudou a fazer. E o outro seguiu com o curso, virou médico e preferiu fingir que aquilo nunca ocorreu de verdade tendo mais medo de Fettes contar a alguém o que eles fizeram na época da faculdade do que qualquer outra coisa.
A selvagem (1893) - Bram Stoker
Um casal em plena segunda semana lua de mel e cansados de estarem brigando fazem um novo amigo durante a viagem e juntos os três partem para uma cidade alemã para visitar um castelo medieval para conhecer a "virgem de ferro" uma estranha ferramenta de tortura em exposição por lá. A chegada desse novo amigo torna a viagem do casal muito mais divertida por agora eles tinham alguém para distrai-los e evitar as brigas do casal. Ao chegar ao redor do castelo eles visitam uma das muralhas do mesmo e nela eles encontram uma gata e seu filhotinho. O amigo querendo assustar os gatos e fazer graça ao jovem casal lança uma pedra do alto da muralha e infelizmente acaba acertando o pobre filhotinho lá embaixo. Nosso querido desventurado lançador se desculpa com o casal que assistiu a cena e com a mãe gata que em fúria e luto tenta escalar a muralha para pegá-lo. eles decidem sair dali por pena dos pobres bichinhos mas a mãe gato os segue carregando o corpo do pobre filhote assassinado. Com isso o amigo aventureiro conta que certa vez caçara uma selvagem e relaciona a fúria da gata a dessa selvagem que e ele matou. A gata ao longo do trajeto se cansa de levar o corpo do filhote inerte e acaba por seguir viagem sozinha andando atrás do trio em busca de sua vingança. Próximo ao castelo a gata desaparece o trio entende como fim das tentativas de vingança da pobre mãe gata e segue para conhecer a virgem de ferro. E bem como são os únicos visitantes do dia o zelador do castelo dá a eles um tour especial, e depois de certa gorjeta deixa que o amigo aventureiro tenha a experiência de ver por dentro como era a virgem de ferro. O que eles não esperavam é que a gata voltaria para completar sua vingança. e atacando o zelador que segurava as portas da virgem de ferro abertas, o sarcófago de espinhos se fechasse sobre o amigo e assassino do filhote sentenciando o homem a uma experiência única de uso a ferramenta e mais um trauma ao jovem casal que depois do "acidente" finaliza suas viagens de lua de mel.
Comentário: Esse escritor quem me conhece sabe o meu trauma literário do querido Bram Stoker. Mas apesar de meu trauma anterior com o escritor eu gostei muito do coto. Foi nojento a cena do filhote foi, mas a vingança da gata foi uma delícia de ler e o casal continuou junto o que para mim foi a melhor coisa que aconteceu (risos)
O cirurgião da Gaster Fell (1890) - Arthur Conan Doyle
Aqui conhecemos um querido de nome complicado "James Upperton" um homem que queria paz e silencio para dedicar inteiramente aos estudos se mudar para uma cidadezinha do interior onde ele descobre que não só é a nova atração da cidade como não vai conseguir ter paz e sossego enquanto viver perto da pequena vila. O que o nosso querido faz? Ele arma planos de se mudar para uma velha cabana abandonada no meio da floresta que a cidade toda tem medo pelas coisas estranhas que acontecem ali. Inteligente não é mesmo?! Dias antes de sua mudança uma jovem moça aparece na cidade e logo vira a nova atração grato por isso ele resolve falar com a moça como agradecimento mas logo também se vê curioso sobre a jovem "Eva" e os motivos dela estar ali, quando faíscas de romance entre os dois aparecem Eva se afasta dizendo que não era uma boa ideia por conta do pai dela. De coração partido o jovem Upperton para para seu exílio e lá ele conhece uma figura quase mitológica o “Cirurgião de Gaster Fell” um homem misterioso que mora no meio da floresta. Depois de muitas tempestades estranhas e aparições bizarras James resolve ir atrás de respostas deixando de lado os estudos. Depois de presenciar o que ele acredita ser um assassinato ele parte para o confronto com o tal cirurgião, e bem eu admito ter me perdido muitas vezes no texto e na luta entre eles mas uma criatura aparece atacando ambos, o cirurgião defende James e manda que ele corra para a cidade em segurança coisa que ele faz e rapidamente aproveita para voltar a segurança de sua cidade natal. Poucos meses depois ele recebe uma estranha carta um pedido de desculpas do irmão de Eva que explica o misterioso caso ao jovem e deseja que ele se um dia por ventura voltar a pequena cidade os visite. James nunca responde a carta. Eu acho que também não responderia.(risos)
Comentário: Quem não conhece Arthur Conan Doyle? Se eu esperava algo na mesma pegada de Sherlock Holmes eu estaria mentindo. Não era nada parecido mas ainda sim foi muito bom. Assim que a menina comentou que não poderia explicar do por que veio para a cidade eu já imaginei que ela fosse parente do tal cirurgião. Eu fiquei confusa em muitas partes do conto ora eu sabia o que estava acontecendo ora eu não sabia de mais nada mas foi legalzinho. As aparições do cirurgião o não saber quem era realmente o cirurgião, quem era bom ou mal foi divertido.
A máscara da Morte Rubra (1809 – 1841) - Edgar Allan Poe
Preciso mesmo comentar esse? Acho que ler Edgar Allan Poe devia ser obrigatório nas escolas (risos). Uma cidade em meio a uma epidemia, "a morte rubra", um príncipe festeiro chamado Próspero e mil amigos sadios presos em um castelo com muitas provisões. Claramente um plot de filme adolescente, depois de muitas e muitas festas em meio a miséria da morte rubra Próspero faz um baile das cores, ele usa 7 dos salões do castelo para um baile circular, cada salão tem uma cor e decorações próprias para esse salão e um relógio de ébano que tempos em tempos ensurdece a todos com seu canto deixando todas pálidos de medo cada vez que soa. Até que a meia noite soada pelo relógio uma figura encapuzada e mascarada usando tons de vermelho aparece. Próspero em fúria com a fantasia de morte rubra atrapalhando sua festa percorre os sete salões atrás do mascarado, quando ele chega ao salão final, o salão vermelho ele alcança o mascarado, assim que o toca na tentativa de matar aquele que estragava sua festa, a mascara cai, não havia nada ali, nada além da própria morte rubra. Próspero grita e logo cai ao chão, assim como por sequencia um a um caem seus convidados e ao ultimo corpo tocar o chão o relógio para de tocar e o braseiro apaga. todos foram levados pela morte rubra.
Comentário: Um clássico. Eu conhecia a anos essa história mas nunca tinha lido de fato. Assisti aquela série da casa Usher na Netflix vi o episódio referente a esse conto então eu sabia como e o que acontecia. Mas é Poe não dá pra falar mal.
*APROVEITANDO QUE ESTAMOS FALANDO DE CONTOS, RECOMENDO QUE LEIAM:
"A transformação" da Mary Shelley (sim a escritora de Frankenstein) por que foi por conta desse conto que eu li no trabalho que eu aceitei ler os outros dois e por consequência li o livro todo (risos). Acho que algum dia eu faço uma postagem só para a fofoca e fanfic que eu descobri e criei depois de ler esse conto, por que foi uma delícia descobrir esse causos (risos).
Até a próxima galera!!
-ADM Tainá ✨
#gliterarias#literatura#resenha#livros#horror#edgar allan poe#bram stoker#machado de assis#guy de maupassant#robert louis stevenson#arthur conan doyle#ADM Tainá#contos
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GRETA ONIEOGOU? não! é apenas PIETRA VENANCIO, ela é filha de HECATE do chalé 21 e tem 25 ANOS. A tv Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no acampamento há 14 anos, sabia? e se lá estiver certo, PIPS é bastante GENTIL mas também dizem que ela é ARDILOSA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
.·:¨ 𝓒𝓸𝓷𝓷𝓮𝓬𝓽𝓲𝓸𝓷 .·:¨. 𝓟𝓵𝓪𝔂𝓵𝓲𝓼𝓽 .·:¨. 𝓟𝓲𝓷𝓽𝓮𝓻𝓮𝓼𝓽 .·:¨
.·:¨𝐵𝒜𝒮𝐼𝒞𝒪
altura: 1,56
apelido: Pips, Pi, formiga atômica
alinhamento: chaotic good .
signo: peixes em virgem.
label: the anthomaniac// the philanthropist // the benevolent
.·:¨𝐸𝒳𝒯𝑅𝒜
traços positivos: Sonhadora, animada, gentil e inventiva.
traços negativos: Avoada, irritante, vingativa, chantagista.
gosta: plantas, música, diversão, romance
desgosta: ser feita de trouxa, que matem suas plantinhas, gente chata
Participa da equipe dos Filhos da Magia
Instrutora de primeiros socorros
.·:¨𝐵𝐼𝒪𝒢𝑅𝒜𝐹𝐼𝒜 :
Pietra, uma adorável menina de olhos curiosos e riso contagiante, vivia uma vida comum ao lado de seu pai mortal. Seu pai sempre foi relutante em revelar a verdade, escondeu sua origem mágica dizendo que sua mãe tinha morrido no parto. No entanto, isso não impediu que os poderes dela aparecessem. Em uma noite de Halloween, em uma brincadeira com seus amigos, na tentativa de assustar os colegas fingiu que conseguia ler um antigo grimório que encontrou por acaso no porão da casa que estava e incrivelmente deu certo, uma nuvem negra começou a aparecer em cima de sua cabeça e começou a chover sala!
Sem compreender totalmente as consequências, Pietra levou o grimório para casa e começou a praticar feitiços com entusiasmo juvenil. E o que era para ser uma brincadeira inofensiva desencadeou um despertar mágico intenso dentro dela, atraindo a atenção de criaturas sombrias. Monstros começaram a perseguir a menina, forçando-a a confrontar uma realidade de que talvez aquilo não tivesse sido a melhor coisa do mundo. Desesperada e incapaz de se defender, buscou finalmente ao pai e este, sem outra escolha, teve que explicar tudo e enviar sua preciosa filha ao Acampamento Meio-Sangue, onde poderiam ensiná-la a controlar seus poderes e enfrentar as ameaças que a cercavam.
.·:¨𝐻𝐸𝒜𝒟𝒞𝒜𝒩𝒪𝒩𝒮:
Pips tem uma aura mágica forte, só ainda não consegue fazer magia sem um livro, sempre que um irmão tenta ensiná-la a fazer magia sozinha a menina acaba sendo jogada longe pelo próprio poder.
Carrega um caderninho 'infinito' de bolso onde transcreve os feitiços mais úteis. Quando está em missão e acha alguma bruxa ela pede pra ver o grimório e sai copiando tudo e quando chega em casa escreve no seu próprio livro.
É mãe de planta. Se preparem que no meio da missão vai ter Pips roubando muda ou parando em algum floricultura. Os filhos de Demeter que fiquem espertos
Faz faculdade de medicina e está no 11° período, mas teve que trancar por causa dos problemas no acampamento.
Seu pai é arqueólogo e professor universitário. Depois que Pietra foi para o acampamento pode se dedicar a sua carreira e agora vive viajando para achar novos templos antigos.
MISTIOCINESE
Pietra tem habilidade de fazer magia, a quantidade de feitiços diferentes possível é ilimitada, tem a capacidade de fazer de qualquer coisa de pequena a gigante, porém dependendo do que resolva fazer o esgotamento físico e mágico vem mais rápido podendo ficar inútil em batalha com apenas um feitiço.
Depois de meses tentando, descobriu que precisa que outro praticante tenha o escrito para que ela possa realizar; Em suma, ela não consegue produzir a própria magia, mas precisa que outra pessoa tenha desenvolvido antes para que possa 'copiar' e utilizar de outras maneiras
Se a semideusa tentar fazer alguma magia sem seu grimório o efeito é imediato, sua energia se volta contra ela magica e fisicamente.
ABSORÇÃO ELEMENTAL
Pietra ganhou a habilidade que permite capturar e internalizar elementos ou forças elementais presentes no ambiente. Ao absorver esses elementos, o usuário pode utilizá-los para melhorar suas habilidades físicas, lançar feitiços sem o uso de grimórios ou criar efeitos elementares.
Dependendo do nível de controle e da quantidade de energia absorvida, o impacto e a duração das vantagens variam.
POST EXPLICATIVO SOBRE OS PODERES DE PIETRA
BRINCOS DA VOZ DA NATUREZA
Um par de brincos feitos de madeira entrelaçada com fios de hera. Quando usados, permitem ao usuário se comunicar telepaticamente com plantas e animais por até 1 hora. Além disso, os brincos aumentam a empatia do usuário com a natureza, permitindo uma conexão mais profunda com o ambiente ao seu redor. Os brincos podem ser usados uma vez por dia.
BESTA
Uma besta feita de madeira de uma árvore sagrada, com runas antigas esculpidas em sua superfície. Esta besta dispara flechas de ferro estigio, capazes de perfurar até mesmo as mais duras armaduras. Além disso, pode ser carregada com diferentes tipos de flechas, cada uma com um efeito mágico distinto.
RAPIEIRA
Feita de ouro imperial, projetada para combinar beleza e funcionalidade. A lâmina, leve e robusta, tem um brilho prateado profundo e um padrão de veios que lembra a luz refletida na água. Além de detalhes florais incomuns, pode se transformar em um anel dourado com um lírio de cristal, retornando ao dedo da usuária se cair no chão.
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Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você OLIVER MOON LOVELL. Você veio de LONDRES, INGLATERRA e costumava ser POLICIAL por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava PRENDENDO BANDIDOS, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser RESPONSAVEL, mas você não deixa de ser um baita de um IMPIEDOSO… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de FALCÃO PEREGRINO, LÍDER na história ROBIN HOOD… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
Nem sempre conseguimos realizar nossos sonhos, às vezes por força do destino, às vezes pelo acaso. Na história de Oliver, ele apenas não seguiu com seu sonho de criança, pois a tragédia veio bater em sua porta muito cedo. Filho de um grande empresário inglês com uma mulher coreana, Suho, nome coreano dado por sua mãe, sempre transitou entre esses dois mundos, sendo criado com influências de duas culturas distintas, mas que se interligavam perfeitamente, pelo menos em sua casa e com sua família. O mesmo não podia se dizer da escola ou dos demais lugares que Oliver frequentava, os olhares estranhos que recebia por ter uma aparência diferente dos demais, um nome oriental que seguia o seu ocidental e uma mãe diferente, eram frequentes, assim como o bullying e as provocações.
Foi a partir dessa falta de encaixe no mundo que achava pertencer que Oliver se enfiou nos livros. Achava refúgio nas páginas de aventura e contos de fadas, onde o diferente não era desprezadas, ou se eram, logo se mostravam o diferencial para vencer o mal e foi a partir do encontro com a fantasia e com as páginas dos livros que Oliver decidiu que tornaria-se um escritor. Era seu sonho escrever histórias que ajudassem outras crianças, assim como os clássicos que ele lia e sentia-se acolhido, porém, o destino o fez se tornar outra coisa.
Oliver nunca entendeu muito bem a importância que seu pai tinha no mundo dos negócios, ao menos, não até que sua casa fosse invadida e fosse feito refém dos bandidos junto de sua mãe. A busca infrutífera pelo dinheiro e outros bens, fez com que os vilões se irritassem e machucassem Oliver e sua mãe. No fim, ele saiu vivo, mas a sua amada mãe não. A perda de um ente querido é sempre dolorosa, mas a perda de uma mãe para uma criança é sempre mais e com isso o luto se apossou do pequeno. A depressão, a raiva e o ressentimento fez com que Olie se afastasse de tudo o que mais amava, seu pai, seus livros e o transformou num homem ressentido, vingativo e assim seu sonho foi morrendo.
Cresceu numa casa silenciosa e solitária. Seu pai enfiou-se no trabalho para compensar a perda da esposa e negligenciou o filho, deixando que Oliver crescesse sem afeto. Para compensar toda a ausência que agora lhe rodeava, ele se enfiou nos estudos com o único objetivo de tornar-se um homem da lei, um policial, juiz, ou, qualquer profissão que colocasse a maior parte dos bandidos por detrás das grades e foi assim que ele entrou para a academia de polícia quando chegou a hora de escolher uma profissão, esquecendo-se definitivamente o sonho de infância de ser um escritor.
No entanto, o destino é brincalhão, assim como o narrador e a história de Oliver não acabaria com ele sendo um policial e prendendo bandidos. A história dele estava para ser escrita de uma forma bastante surpreendente e foi num de seus dias de folga que ela aconteceu. Tinha voltado para o local que um dia ele considerou um lar, quando a campainha soou e ele recebeu uma entrega de um livro que não havia comprado. Passou alguns minutos avaliando o objeto, mas sem abri-lo antes de concluir que só podia ser uma pegadinha, um engano, quantos outros Olivers existiam na Inglaterra? Decidiu então, ir até a livraria mais próxima e devolvê-lo, afinal, ele não se importava mais com contos de fadas e como um servidor da lei, não podia possuir um objeto que não era seu.
Estava no meio do caminho para a livraria quando tudo aconteceu. Um assalto se desenrolou bem em sua frente, fazendo com que ele precisasse agir. Perseguiu o ladrão por vários quarteirões antes que o meliante resolvesse ir a vias de fato com ele. Enquanto a briga se desenrolava, o livro que estava na mochila de Oliver acabou caindo no chão com suas páginas abertas. O meliante que não era bobo nem nada, estava com uma arma branca nas mãos e pronto para tirar a vida dele, quando este ao se defender tropeçou no livro caído e acabou caindo numa estranha de chão batido, sem qualquer sinal da civilização conhecida por ele.
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