#livro de luxo
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gamereporter · 3 months ago
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NINTENDISTAS: conheça o projeto de financiamento coletivo para celebrar a história da Nintendo no Brasil
A paixão dos brasileiros pela Nintendo ganhou recentemente um projeto ambicioso com o lançamento de Nintendistas, uma iniciativa jornalística independente. Com o objetivo de celebrar a trajetória da gigante dos videogames no Brasil, o projeto busca financiamento coletivo para a produção de um livro de luxo e, futuramente, um documentário. Encabeçado pelo lendário Pablo Miyazawa (primeiro editor…
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obsesseddiary · 5 months ago
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O corpo peca uma vez e se livra do pecado, pois o ato é uma forma de purificação. Nada, então, permanece, exceto a lembrança do prazer, ou o luxo do remorso.
O Retrato de Dorian Gray (Oscar Wilde)
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pandaplots · 3 months ago
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seria um voo de dezessete horas, confortável na primeira classe mas ainda sim, cansativo . enquanto o carro virava na rua de sierra, ele desligou o telefone , dizendo adeus a jane e que a veria no próximo dia. ao chegar na frente da casa esverdeada , com o jardim bem cuidado , ele pediu que o motorista abrisse o porta malas, e logo saiu para ajudar a outra, sua ' namorada ' , e definitivamente algo diferente do que costumava ser , com as bagagens. deu um aceno para a mãe da mais nova que esperava na porta, e prometeu com um riso que iria cuidar dela , para a própria apenas poupou um curvar de lábios gentil , e suave, pegando na sua mão para beijar a parte de trás com carinho, antes de se mexer para guardar tudo que levariam junto com suas coisas.
uma vez no carro, ele teve de perguntar : ❛ ⎯⎯⎯⎯  nervosa ?  ⎯⎯⎯⎯ ❜  , e entenderia se estivesse. não só porque ainda estavam para conversar sobre o que realmente eram e poucas chances se apresentariam durante aquela semana, mas porque conhecer jane seria - como ele já tinha dito - a prova de fogo. a metade de sua alma o conhecia com a certeza de quem já tinha lido um livro milhares de vezes , e sabia cada detalhe. iria poder dizer se parecesse que não estava apaixonado por sierra, se dessem a impressão que não sentiam nada um pelo outro , mas não era bem esta a verdade, certo ? não mais.
imediatamente ao chegar no aeroporto, começaram os tratamentos especiais ; sabendo que um sherman estariam viajando com eles, a companhia aérea tomou conta das malas, e os guiou até o lounge vip , com taças de champanhe nas mãos, e por ali ficaram certo tempo até que foram chamados ao embarque. entrando na cabine somente dos dois, jacob agradeceu a aeromoça pelo cuidado com as coisas que sierra insistia em levar na mão, e logo se recostou no assento de couro. ❛ ⎯⎯⎯⎯  a revista não te voa por ai na primeira classe ?  ⎯⎯⎯⎯ ❜  sendo honesto, ele não imaginou que tinham aquele luxo só por trabalhar na dantey & west , sempre fazia o upgrade de seus voos por conta do próprio bolso, mas era um pouco divertido brincar com ela.
no meio da noite , ele acabou por - mais uma vez - , a colocar em seu colo , e depois de alguns beijos castos , dormiram . pela primeira vez em meses, pode fechar os olhos tranquilo, sabendo que ela estava em seus braços. para alguém que sempre teve problemas dormindo, era uma benção.
então, chegaram a austrália pouco antes do almoço, e depois de desembarcar, andaram um pouco com o carrinho guardando suas coisas, e procurando jane e ben , o casal do momento , que viriam os buscar. ele passou um braço pelos ombros da colega de trabalho, e sussurrava algo em seu ouvido de pouca importância quando finalmente ouviu alguém gritando em uma voz familiar : ' hansel ! '  virou-se rapidamente , sabendo bem de um de seus apelidos, embora houvessem muitos passados entre os dois ao longo dos anos . o editor largou tudo e devolveu em sua própria voz alta e animada : ❛ ⎯⎯⎯⎯ gretel ? ⎯⎯⎯⎯ ❜ e então estavam correndo para se abraçar, deixando seus pares para os seguir. jane pulou em si , e jacob a tirou do chão girando no mesmo lugar algumas vezes. ' senti tanto sua falta, atreides ,'  mais um apelido. ' tanta , tanta. ' e o homem pode sentir os olhos encherem de lágrimas que tentou manter longe. ❛ ⎯⎯⎯⎯ eu também, capitã crunch, eu também. ⎯⎯⎯⎯ ❜
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' e ai onde tá sua garota ? ' , a gêmea perguntou dando um soco no braço dele , também secando as lágrimas que deixou cair por pouco tempo. podia ser mais aberta que ele, mas não por muito. ' jacob, e ai cara ! ' , ben , o noivo, disse, se afundando em balões de coração . ❛ ⎯⎯⎯⎯ ah benny, são 'pra mim ? sempre soube que ele queria casar com o irmão mais velho. ⎯⎯⎯⎯ ❜ provocou a irmã, batendo o cotovelo no braço dela, o que lhe ganhou um soco mais forte . ' vai te catar , esses são 'pra sierra. ' , e por falar nela - estava assistindo a interação , provavelmente o vendo tão livre pela primeira vez em todo o tempo que se conheciam. ❛ ⎯⎯⎯⎯ essa é .. ⎯⎯⎯⎯ ❜ jane soltou o que podia ser descrito apenas como um grito de guerra, e abraçou a outra mulher . ' dude, i've heard so much about you. ' , disse a soltando. jane era assim, animada mas diferente da mãe, nunca apertava demais, jamais deixava seu carinho sufocar . ' a gente trouxe esses 'pra você. ' apontou para os vários balões em cores arco íris que praticamente cobriam ben e seus grandes óculos redondos. ' esse é o ben, meu quase marido ! ' , o homem em questão tentou acenar , e abafado pelo presente de boas vindas, só pode dizer : ' prazer, si ! ' . jacob riu, leve e despreocupado , se colocando atrás de sierra, e lhe envolvendo a cintura, sua frente tocando as costas dela, enquanto o queixo se apoiava no ombro . ❛ ⎯⎯⎯⎯ essa é a sierra, minha quase esposa. ⎯⎯⎯⎯ ❜ brincou , dando um beijo estalado na bochecha da outra. ❛ ⎯⎯⎯⎯ e essa é jane, minha irmãzinha que cortou franja antes do casamento. she's not all there mentally. ⎯⎯⎯⎯ ❜ fez um gesto com as mãos, rodando os dedos do lado da orelha, como se dissesse : ' louca ' , e a mulher se defendeu : ' vai te catar, cara, eu 'tô linda de morrer. ' , ao qual ben gritou : ' amém. ' , fazendo os dois irmãos caírem na risada de novo.
@kisuniverse
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xexyromero · 1 year ago
Note
Xexy, eu te imploro, faz um headcanon dos meninos como pai de menina 🙏🙏
wn: talvez eu morra
meninos do cast x pai de menina
fem!reader headcanon
tw: muito fofo cuidado
enzo:
primeira coisa que fez quando descobriu que ia ser pai foi colocar aquelas cadeirinhas de bebê na traseira da bike. quando descobriu que era menina, colocou uns adesivos de girl power e you go girl.
inclusive, é super contra essa coisa estereotipada de menina rosa com bonecas e exigiu que o enxoval fosse bem neutro, com bichinhos, e procurou uma educação mais livre.
é pai estilo montesori com o quarto todo adaptado.
faz de tudo pra ser o pai mais presente do mundo, mas, como o trabalho exige que ele viaje muito e fique um pouco ausente, deixa mimos e presentinhos escondidos pela casa antes de ir - pra filha ir achando um todo dia, se fazendo presente.
gosta de assistir filme e desenho com a neném, mas prefere atividades ao ar livre. isso não impede que ele saiba todos os nomes dos amigos da hello kitty. ou saber recitar todo o pequena seria de trás pra frente só pra ver a filha sorrir.
agustín:
é o maior bobo de todos os tempos: guarda cada coisinha que a filha o presenteia, inclusive flores secas e desenhos indecifráveis.
chora na apresentação de dia dos pais da escola com o sorriso mais bobo do mundo. todo ano. e vai chorar quando for mostrar o vídeo da apresentação pra outras pessoas.
tem uma tatuagem com a inicial da neném, tamanho do pezinho e da primeira vez que ela escreveu te amo pra ele.
apesar de ter sim um caminho mais estereotipado, com bonecas e lacinhos e vestidinhos, ele apoia muito a liberdade da filha e deixa ela sempre à vontade pra se expressar como quiser.
é daqueles pais que dá muito apoio a tudo que a filha se propõe a fazer: vai levar pras aulas de dança, de skate, de bateria, de piano, de qualquer coisa. e vai achar ela a melhor da turma, sempre.
fran:
é o pai mais carinhoso do mundo - se não está abraçando a menina, está com ela no braço. enche de beijinho, abraço, eu te amos e você é linda.
gosta de fazer penteados até na época que o cabelo é super duper ralinho.
inclusive, é daqueles que compra roupas fashion pra bebê e criança. a menina é um luxo, anda sempre o mais atualizada e antenada com as tendências possíveis. param a rua. ainda mais quando eles resolvem sair combinando.
convidado número um e vip dos chás da tarde e brincadeiras de boneca. e ele entra na brincadeira mesmo, viu? cria personagem com história e tudo.
adora fazer a hora da dança.
matías:
quase caiu pra trás quando descobriu que ia ser pai? sim. mas assumiu desde o primeiro momento e chorou um pouquinho quando descobriu que ia ser menina.
tem a mesma idade mental da filha, então se dão super bem.
isso significa que ele também birra quando ela desobedece ou faz algo que ele não gosta. é muito engraçado.
deixa ela rabiscar ele todinho, encher de adesivo, cortar cabelo com tesoura e maquiar ele com aquelas maquiagens de criança. os dois adoram.
bebê quer? papai dá. faz todas as vontades e todos os quereres. mas tenta explicar que faz porque quer e pode, porque ela é uma menina educada ou porque fez algo de bom. ele mima, mas tenta evitar que ela se torne mimada.
kuku:
é aquele estilo de pai que, caso a filha comente que gosta de maçã, aparece no dia seguinte com 20 maçãs de baixo do braço com a maior naturalidade possível.
é apaixonado pela filha. cheio de fotos dela no celular, na geladeira, em porta retratos. mostra inclusive pra estranhos quando tem oportunidade.
primeiro da fila de todas as apresentações que ela resolva fazer na vida. e o primeiro a aplaudir de pé.
são super grudadinhos e ela sempre corre pros braços dele quando se sente mal, doente ou ameaçada. é um grude só.
adoram assistir filme juntos e toda sexta-feira é dia de cinema em casa.
pipe:
pai de menina daqueles que sai na rua usando blusa escrito pai de menina com a menina em questão nos braços.
leu e releu oitenta vezes vários livros sobre os cuidados e particularidades de ser pai de menina.
inclusive, sabia mais sobre menstruação que a própria mãe no sentido técnico da coisa.
chora se ela se machuca ou se é machucada. é horrível quando ela tem que fazer exame porque pipe não se aguenta de tanto chorar, atrapalhando todo mundo no processo.
fez uma mini cozinha pra ele e sua mini querida cozinharem omeletes e pratos simples juntos. deixa ela ter a maior autonomia possível.
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toxiquewoman · 2 months ago
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【  ela/dela, Nicole Kidman   】   ⸻   Boas vindas à Mansão Umbra, VERÔNICA MAGNUSSON! Você chamou a atenção de Larc Crimson com a habilidade de MANIPULAÇÃO QUÍMICA DE COMBATE há SETE ANOS. Desde então, foi batizada como TOXIQUE e ocupa o cargo de TÉCNICA (ESTRATEGISTA). Embora tenha apenas QUARENTA E TRÊS ANOS, suas responsabilidades como vilão não serão um peso fácil para carregar, afinal, deixar NOVA YORK e ignorar sua VINGANÇA E INTANGIBILIDADE, permanecendo apenas ASTÚCIA E SOFISTICAÇÃO, é um fardo enorme até para um extraordinário.
[ conexões ] . [ aesthetics ] . [ development ]
HABILIDADE: Toxique manipula substâncias químicas para criar armas letais e incapacitantes. Especialista em gases cegantes e asfixiantes, ela também desenvolve armadilhas químicas psicológicas. Sua habilidade exige concentração e é potencializada quando encapsulada, mas em momentos de estresse, pode liberar bombas de nevoeiro tóxico. Suas toxinas têm cores vibrantes, como verde esmeralda e azul celeste, e ela prefere ataques à distância com bombas de gás e rifles de dardos, além de usar armadilhas alucinógenas para desorientar seus inimigos.
AESTHETIC: perfumes de notas complexas, tubos de ensaio, filmes e óperas de romances trágicos, alta costura, óculos escuros, joias de vidro e cristais imbuídos, cores esmeralda e dourado, rifle de injeção para dardos, livros de psicologia e flores venenosas como artemísia e brugmansias. 
HEADCANONS: 
Verônica nasceu em um lar onde afeto era um luxo e o sangue valia menos que o dinheiro. Cresceu sob a sombra de uma mãe que se perdera de si mesma e a rigidez de um pai que via os filhos como projetos a serem esculpidos. Seu irmão, Damien, foi a prova viva desse molde. Quando a Stargate Enterprise o recrutou, a família o vendeu ao mundo, explorando sua imagem até que nada restasse além de uma morte precoce na guerra. Ela já enxergava a corrupção daquela máquina antes mesmo de perder Damien e escolheu se esconder, sufocando seus próprios dons antes de atingir a maioridade. Mas quando ele faleceu, a culpa a arrancou do que restava de sua vida ali. Sem laços, fugiu, buscando algo que nunca teve: a liberdade de ser ela mesma.
Foi então que encontrou Victor Darkveil, um vilão carismático do Instituto Umbra, e com ele viveu seu primeiro vislumbre de algo genuíno. Dessa união nasceu Axel, e pela primeira vez Verônica sentiu o peso da vulnerabilidade. O amor pelo filho era intenso, mas trazia consigo o medo de falhar. Axel cresceu sem manifestar poderes, o que a aliviou, mas decepcionou Victor. Ainda assim, não foi isso que destruiu o casamento anos depois. As brigas aumentaram, o contato esfriou, até que Verônica descobriu a traição: Victor estava com uma heroína da Stargate Enterprise, sua antiga inimiga. O casamento acabou, e o que restou entre eles se dissolveu como um nevoeiro tóxico: denso e irrespirável. 
Aos 43 anos, Verônica era conhecida como Toxique, uma estrategista letal do Instituto encarregada de preparar as missões de ataques. Mais do que uma combatente habilidosa, é uma mente calculista, moldada por traumas e uma vida sem escolhas. Não busca poder, nem queria discípulos para mentorar, mas tinha um propósito que a mantinha ali: destruir a corporação que lhe roubou tudo e proteger seu filho. Sua vingança era um nó na garganta, uma pulsão tão asfixiante como seu poder. Mas há algo maior do que a vingança: Axel. O filho que, tardiamente, despertou seus poderes e precisa de um guia para se manter no controle. Seu maior desafio não �� treiná-lo, mas se aproximar dele. Criada na ausência de afeto, Verônica teme não saber ser a mãe que ele precisa. Só conhece um caminho: ensiná-lo a ser forte em um mundo que a quebrou.
STATUS: 
Adaptação: 05/10
Atenção e observação: 09/10
Força física: 04/10
Rede de apoio: 03/10
Estabilidade emocional: 05/10
Estratégia: 08/10
Oratória: 06/10
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yuumcbr · 7 months ago
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A curiosidade de um humano por um deus desconhecido
Ok, isso estava nas minhas anotações e não sabia se postava ou não.
Essa é a deity AU de @ceruleancattail, escrevi isso baseados nos contos incríveis deles.
Acho que Leona pode ter ficado um pouco oc, há troca de POV.
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Você é um estudante de História e recentemente sua turma começou a estudar sobre a história grega. Um de seus professores decidiu dar alguma aulas sobre a história de alguns deuses e pediu para você escolherem um deles e fizessem um seminário.
Em suas pesquisas você achou algo em uma wiki na internet sobre Falena, o Deus do Sol. Na cultura grega, ele era tão famoso quanto o deus Neige e o deus Cheka.
Mas o que você acho na wiki te chamou atenção, era um deus que você nunca havia ouvido falar. Deus Leona, o irmão mais novo do deus do Sol.
Você clicou para ver ser encontrava mais sobre ele e descobriu que Leona era conhecido como o Deus da Lua. Você achou interessante, isso significaria que Leona e Falena cuidavam de áreas opostas do mundo.
Porém, diferente do que você imaginou, Leona era considerado um deus ruim e que assombrava os humanos trazendo a noite.
Quer dizer, naquela época era normal pensar que a noite era algo ruim, já que era escura e fria (e como velas eram um artigo de luxo e não existia energia, deveria ser um pouco assutador).
Mas em algumas poucas wikis da internet haviam informações sobre como Falena amava seu irmãozinho e que o deus Cheka o idolatrava a cima de tudo.
Cheka poderia ser conhecido como o Deus da inocência e da infância, contudo você tinha certeza que Falena o afastaria se o Deus Leona você realmente uma má companhia.
Talvez, apenas talvez, a informação nunca esteve completa (um furo na história? ).
Depois de muitas e muitas pesquisas e seu interesse por esse deus misterioso aumentou, você decidiu que ele seria a matéria da sua pesquisa da faculdade.
Seus colegas disseram que pesquisariam sobre Deuses mais conhecidas e que você deveria fazer o mesmo, porém seu interesse pelo desconhecido sempre falou mais alto.
Com o passar do tempo e a data do trabalho se aproximando, você notou que estava cada vez mais complicado achar algo sobre esse deus e às vezes até falava na frente do computador, implorando por informações.
"Vamos Leona, apareça!" ou "Porque é tão complicado achar algo sobre você, Leona?"
Com o tempo, você encontrava um ou dois livros com alguma informação rasa e quando isso ocorria você dizia que era o seu dia de sorte. Cansado de sempre procurar na mesma redes e em todos os livros da biblioteca da faculdade, você decidiu abandonar esse método e procurar em outros lugares e que lugar seria melhor do que no próprio país da religião antiga.
Com um feriado prolongado chegando, você procurou por um templo de Leona, dessa maneira você poderia pesquisar mais afundo sobre ele.
Por mais que procurasse por qualquer existência de um templo, nada apareceu. Então você escolheu ir a uma cidade onde encontraria um templo de Falena e Cheka, com a esperança de achar um templo de Leona por perto.
Você comprou sua passagem, alugou um hotel e esperou calmamente para o grande dia.
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Quanto mais seguidores um deus tem, mais poder ele tem para usar magia e fazer milagres.
Apenas o fato de um humano visitar seu templo ou um local construído para te homenagear, já é o suficiente para que ele consiga fazer curar doenças incuráveis.
Uma oração constante era ainda melhor, já que isso significaria a fé em um deus. Daria a capacidade de mover montanhas.
Porém caso você desejasse nunca encontrar esse deus ou que outro deus te protegesse dele, o deus começava a ter uma energia negativa, fazendo que se este Deus usasse magia, coisa ruins aconteceriam.
Leona pensou que na época em que ficou conhecido como deus da lua seria tão adorado como seu irmão. Porém vários humanos distorceram sua história para atraírem mais seguidores a Falena.
E aos poucos, todos que o seguiam foram condenados e ele não pode fazer nada a respeito, já que sua magia estava muito negativa para ajudá-los e isso só pioraria a situação.
Após a raiva de ter aqueles que confiavam nele indo embora e ter seus sentimentos despedaçados. Ele desistiu de ter um seguidor novamente.
Séculos se passaram e vários deuses perderam seus seguidores para o tempo e inúmeros foram reerguidos.
Por mais que vários deuses fossem esquecidos, sempre havia alguém que citava-os para dizer algo e isso era o suficiente para que seu legado continuasse existindo.
Leona teve quase nenhum momento onde seu legado fosse lembrado e desses poucos momentos, a maioria o descrevia como um deus ruim e amargo.
Ele desistiu de ver o que acontecia no mundo dos humanos, só deitando e relaxando pela eternidade.
Às vezes ele sentia seu peito apertar em algo ruim ou um sentimento curto de bondade e ele sabia que era apenas mais um dos poucos momentos em que alguém se lembrou dele.
Leona ignorava, nunca querendo ver sobre o que falavam nas suas costas.
Em um dia em que Leona jogava xadrez sozinho, aquele sentimento angustiante apareceu novamente e isso o fez ficar irritado.
"Tch, humanos deveriam aprender a pensar um pouco com suas cabeças ao invés de acreditarem em tudo que veem."
E como se este humano fosse capaz de ouvi-lo o sentimento melhorou aos poucos, trazendo uma pequena alegria.
Isso fez Leona parar por um momento, segurando um peão em sua mão e pensando profundamente.
Um fantasma de um sorriso apareceu quando entendeu, mas ele não acha que valha a pena conferir, seu jogo é mais interessante que um pensamento de curta duração.
Porém o sentimento durou mais algumas horas antes que fosse embora.
No dia seguinte, Leona jantou com Falena, Cheka e sua cunhada a pedido de Falena.
"Então Leona, o que tem feito de bom?"
Sua cunhada perguntou tentado puxar assunto.
Brincando com as verduras em seu prato, o Deus da Lua encarou sua cunhada.
"Nada demais, apenas o mesmo de sempre"
"Ah mãe, ontem havia uma alma pesquisando sobre Unca!"
Cheka disse animado, o deus da inocência e da infância sempre ficava feliz quando um humano era legal com seu tio.
Leona olhou para seu sobrinho, talvez a alma de ontem encontrou sobre ele enquanto pesquisava sobre Cheka ou seu irmão.
"Oh isso é legal! Não é todo dia que temos uma boa notícia como esta, porque não comemoramos?"
Seu irmão disse animado, mas Leona sabe na realidade eles só querem que ele saia um pouco e interaja com outros deuses.
"Não, eu passo. Seria ridículo festejar toda vez que alguém se lembra da existência de um deus".
“Ah vamos Leona, já faz um tempo que você não nos acompanha em uma festa”
Falena insistiu, porém Leona duvida muito que os outros deuses viriam de qualquer maneira, ele não quer ouvir a risada de Ruggie com a notícia de uma festa por causa de uma citação humana.
O jantar terminou e antes que Leona pudesse chegar a seu local de descanso, os sentimentos anteriores voltaram.
Agora havia mais pessoas falando sobre ele, uns curiosos e outros mais desinteressados.
O deus com características de leão parou sua caminhada, os pensamentos conflitantes de ir olhar sobre esses humanos ou não lutavam entre si.
Aparentemente, alguns desses humanos não pareciam muito amigáveis com ele.
Seria questão de tempo até que isso sumisse e ele caísse no esquecimento novamente.
Porém, ao contrário do pensamentos de Leona, dia após dia, um humano voltava para querer saber mais sobre ele.
Ele supôs que nos dias que haviam mais pessoas pensando nele, era porque o humano que pensava com frequência comentava suas descobertas com seus amigos.
Não que ele fosse admitir, mas estava começando a ficar com medo que o sentimento calmante em seu peito parasse, que essa alma mortal curiosa parasse de se interessar tanto nele.
O que o fez finalmente olhar esse humano e desistir do medo do esquecimento foi uma oração.
"Vamos Leona, apareça"
Não era uma oração, mas se classificaria como uma.
Leona estava cochilando no momento em que você fez essa oração inconsciente, os olhos do leão se abriram com a onda de poder que correu por seu corpo.
Se sentando de onde estava deitado Leona olhou para suas mãos e deu uma risada sincera.
"Até onde os humanos vão por sua curiosidade?"
Abrindo uma espécie de bolha mágica, ele te viu pela primeira vez.
Você estava sentada em um cadeira olhando para uma caixa fina iluminada, com alguma atenção o deus notou que aquilo era uma espécie de pesquisa.
Ele se lembra de Cheka ter mencionado há muito tempo sobre caixas finas que funcionam muito parecida com a bolha mágica de deuses, mas menos poderosas.
Ele viu você colocar a cabeça na mesa.
"Por que não encontro nada, nem uma única informação a mais".
Quando você voltou seu olhar para caixa esquisita, ele viu as informações sobre ele sumirem e irem para Falena.
Seus lábios franziram em desgosto com essa ação. Você em retaliação suspirou e voltar a pensar nele.
'Porque é tão complicado achar algo sobre Leona? As poucas citações sobre ele oscilam em falar que ele era bom e mal.'
"Talvez se eu…."
O humano a sua frente começou a pesquisar sobre templos dele, Leona duvida muito que ele encontre algum que ainda esteja de pé.
Todos os seus templos (que não eram muitos) foram destruídos a muito tempo.
Os dias continuaram e seus pedidos improvisados de saber mais sobre ele aumentavam seu poder aos poucos. Você não fazia de propósito, apenas falava sozinho, às vezes e resultava em uma espécie de oração, mas isso aumentava seu ego mesmo assim.
Ele assistia seu dia a dia e via como você pesquisava sobre inúmeros deuses, mas não seguia nenhum.
Aparentemente você estudava em um lugar que ensinava sobre vários deuses, religiões e a história do mundo. Interessante para dizer o mínimo, ver tantos humanos dispostos a aprender sobre diversos deuses e ter a mente aberta para entender o passado e o presente.
Leona gostava de te ajudar às vezes, tudo que ele fazia você consideraria um golpe de sorte. Para seus colegas você definitivamente tinha um anjo protetor.
Leona sempre ria quando alguém dizia isso, você literalmente tinha um deus que fazia várias coisas para você. Mas em troca, ele sempre esperava por sua busca por ele.
É justo, não é? Herbívoro!
Ele te ajuda no seu cotidiano e em troca você pede para saber mais sobre ele e alimenta seu poder.
No caso de você focasse em outra coisa ou tivesse outro estudo que quisesse fazer por diversão, Leona te daria um tempo.
Porém se você ousasse demorar demais para voltar a pesquisar sobre ele, certos incidentes te atrapalhariam e te guiariam ao livro com alguma coisa sobre ele mais próximo.
Nada muito ruim, apenas o vento soprando toda sua pesquisa para longe, ou uma chuva forte que faria você voltar a biblioteca para não se molhar.
Quando Leona notou que você procuraria um templo dele perto de um de Falena ou de Cheka no dia em que estive livre. Ele usou sua magia para mudar as pesquisas da sua caixa esquisita luminosa que você chamava de PC e mostrou um templo de Farena e Cheka que havia um dos seus templos caidos por perto.
E talvez algumas outras informações que fariam você ir até ele.
Ver você animado pela viagem e torcendo para que encontrasse algo sobre Leona só alimentou sua arrogância.
Às vezes ele gostava de pensar em você como um seguidor e como todos reagiriam ao ver que alguém voltou a acreditar nele.
"Leona, é bom ter algo sobre você neste lugar ou vou estrangula-lo!"
Um sorriso apareceu no rosto do leão, era divertido ver um humano fraco e indefeso como você irritado quando não encontrava nada novo sobre ele.
"Fique tranquilo Herbívoro, você encontrará muito mais que apenas uma informação!"
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Desculpe se houver algum erro de gramática, revisei inúmeras vezes e parece que cada vez que faço isso, acho um erro novo.
Obrigada por ler até aqui, fique a vontade para dizer algo [adoro conversar (◇w◇) ].
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ohaishwarya · 5 months ago
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𝐑 𝐄 𝐒 𝐔 𝐌 𝐎 . Lady Aishwarya Suryavanshi é uma jovem nobre de saúde frágil e entusiasta por arte, terceira filha, mas primeira menina de um Marquês humano e uma mãe khajol. Criada em meio ao luxo em Powys, foi abençoada pela predileção de seu pai, mas o precito e a repulsão de sua mãe, que aspirava mais ambição e grandeza de sua prole.
↳ estou sempre aberta para novas ideias e plots, então se tiver alguma coisa em mente, vamos conversar! ♡
𝒊 . Muse é filho de uma das famílias de Mercia, onde amargor inexorável perpetua-se com as famílias de Powys, lugar de origem de Arya; bem, foi quase natural que não se agradassem um com o outro.  ¸  (khajols)
𝒊𝒊 . Entre as várias paixões de Aishwarya, uma das mais queridas é a pintura e o desenho; nesse sentido, Muse tornou-se uma espécie de musa viva para muitos de seus projetos. Se Muse for changeling, Aishwarya certamente possui um caderno secreto e especial, recheado de esboços a carvão – desde pequenos detalhes de suas feições até cenas raras que pôde captar, como um vislumbre fugaz de Muse em pleno voo com seu dragão. Se for um khajol, o efeito é o mesmo; até mesmo seu Seon ocupa as páginas, preenchendo-as como uma sombra vibrante.
𝒊𝒊𝒊 . Ela por um tempo se imaginava envolvida em uma história repleta de romance, exatamente como nos livros em que lia, com muitíssima magia, trocas de olhares e, quem sabe, o nefasto e profundo amor à primeira vista embalando-os logo de cara. Mas Arya foi crescendo e, como filha de nobres, isto passou a permanecer em segundo plano; com a doença, a ideia se afastou ainda mais, pois parecia feio permitir que alguém se envolvesse numa relação fadada ao desastre. Entretanto, com a convivência e tantos momentos preciosos, não pôde evitar nutrir sentimentos por Muse. Não houve nada propriamente dito, ela sequer chegou a se confessar, mas o sentimento foi muito genuíno.
𝒊𝒗 . Viserion, sempre mais sério e ponderado, vê-se atraído pelas ideias e travessuras de Aishwarya, que persiste em colocá-lo em situações inusitadas que jamais experimentaria por si mesmo. E, de alguma forma, embora ciente dos absurdos, sempre acaba cedendo aos caprichos ímpares da mulher.  ¸  @viserionz
𝒗 . Arya é uma sonhadora de imaginação fértil, e não é raro vê-la atribuindo nomes a cada um dos peixes de Sycamore Park, tampouco às árvores que, em segredo, aprecia dormir em suas escapadas solitárias. Mas, além disso, ela se considera uma "colecionadora de vivências". Sempre que visita uma praia, ao menos uma pequena concha será guardada; em um parque, é inevitável que uma pedrinha ou flor que seria esquecida pelo tempo se junte ao seu acervo. Cada um desses itens, guarda em pequenas caixas em seus aposentos, como se fossem relíquias de valor imensurável. Um dia, Muse a flagrou nesse hábito e, por razões que nem ele saberia explicar, começou a acompanhá-la em algumas destas buscas e essa estranha atividade transformou-se em um ritual compartilhado.
𝒗𝒊 . Para Arya, ler é um deleite, mas é na escrita que se derrama por completo; ela escreve sobre o que lhe escapa à compreensão, traçando comparações com o que há de mais próximo de sua realidade, e, em outros casos, sobre o que conhece profundamente — embora estes sejam mais raros, já que se vê como eterna aprendiz desse mundo grandão. Vincent adora ler as reflexões mirabolantes que brotam da mente dela, e ela se diverte em observar as reações e ouvir os comentários.  ¸  @princetwo
𝒗𝒊𝒊 . Aishwarya sempre se revelou um desastre na arte de disfarçar-se para circular pela cidade, e foi Muse quem, de fato, aprimorou suas habilidades nesse aspecto. Talvez um khajol habituado às escapadas ousadas, ou um changeling de coração generoso que simplesmente se compadeceu de sua inaptidão.
𝒗𝒊𝒊𝒊 . Arya e Aemma vivem como eternos desafetos por ciúmes de um antiguíssimo gostar partilhado pelo mesmo objeto de desejo. Hoje, quando compartilham o mesmo espaço, a tensão se torna quase palpável, e fica claro a todos que ali há problemas. Elas não se bicam, mas não se odeiam — ainda.  ¸  @aemmc
𝒊𝒙 . Arya costuma exibir mehndi sobre a pele, que são desenhos feitos pelo corpo com folhas trituradas e moídas de Lawsonia inermis linné, até que virem um pó, conhecido como henna. Muse, com sua curiosidade desinibida, não hesitou em um dia indagar sobre o signficado, e por qual razão ela fazia isso consigo. Com o tempo, a curiosidade expandiu-se, levando-o a questionar também sobre algumas das vestes e adornos. Pouco a pouco, foi se aprofundando na cultura mais reclusa da jovem, e Arya, por sua vez, aproveitou a abertura para conhecer os costumes do Império com Muse, o que, inevitavelmente, estreitou os laços entre os dois.
𝒐 𝐮 𝐭 𝐫 𝐨 𝐬 .
escrever aqui.
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itseawitch · 7 months ago
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🔮 ㅤㅤㅤㅤAtenção, atenção, quem vem lá? Ah, é ÚRSULA, da história LITTLE MERMAID! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a CRIAR SUNTUOSAS JÓIAS MÁGICAS… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja ASTUTA, você é MANIPULADORA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: REALIZANDO DESEJOS EM TROCA DE ALGO QUE A SATISFAÇA E CUIDANDO DE UMA LOJA DE JÓIAS, SOUL STONES.ㅤㅤㅤㅤ
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🔮 ㅤTRAÇOS RELEVANTES: ㅤㅤㅤㅤpersuasiva, confiante, carismática, cruel, vingativa, ambiciosa e arrogante.
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🔮 ㅤESTÉTICA:ㅤㅤㅤㅤflores mortas, oceano em meio a tempestade, roxo, vestido "tubinho", sapatos com salto finíssimo, monstros marinhos, música jazz e blues, escuridão e sombras, caldeirões, poções, sonhos roubados e destruídos, choro e gritos alheios.
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TRIVIA.
35 anos.
Proprietária do Soul Stones.
Bissexual.
Odeia peixes e caranguejos quando vivos. Em sinal disso, ela adora adicionar os dois tipos de animais em suas refeições.
É uma ótima cantora e cantarolar para seus clientes é seu passatempo favorito.
Fumante assídua. Se receber reclamações, pois bem, seu personagem receberá uma baforada generosa de fumaça na cara.
Obcecada! Úrsula não esconde o ódio e amor que sente pela "família".
Altamente exigente! Qualquer erro nas linhas de produção, e a pobre alma responsável deve se preparar; ela não terá misericórdia!
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HEADCANONS.
Antes das mudanças nas histórias, Úrsula possuía conhecimentos antigos sobre a magia que protege os livros. Ela sempre esteve ciente de que alterar os livros seria impossível, mas suspeitava que havia uma brecha, um segredo que até Merlin desconhecia. Agora, com o surgimento dos "perdidos", ela vê a oportunidade de explorar essa brecha para ganhar vantagem.
Embora a nova vida tenha cativado Úrsula, ela sente a necessidade de controlar tudo o que está ao seu redor. A incerteza que os perdidos trouxeram a incomoda, e ela canaliza essa frustração para reforçar suas manipulações. Cada barganha que ela faz é um passo para restaurar o controle que sente que pode estar escapando.
Apesar de se sentir inclinada a adotar seus velhos hábitos, Úrsula mantém uma fachada de respeitabilidade na Soul Stones. Ela se apresenta como uma empresária astuta e uma conselheira confiável, enquanto nas sombras ela explora os desejos mais profundos dos perdidos e dos habitantes antigos. Essa dualidade se torna um jogo para ela, onde ela mede quão longe pode ir sem ser descoberta.
Úrsula acredita que as mudanças nas histórias estão corrompendo lentamente as regras comuns da magia. Ela sente que a magia obscura que pratica está se tornando mais poderosa e imprevisível, o que a intriga e a assusta ao mesmo tempo.
SOUL STONES.
As joias da Soul Stones não são apenas peças de luxo; cada uma é criada a partir de desejos e emoções capturados de seres do fundo do mar e de outros reinos. Úrsula utiliza sua magia para solidificar esses desejos em pedras preciosas, tornando cada peça única e profundamente conectada ao portador.
As paredes de abalone da Soul Stones não são apenas decorativas; elas têm a capacidade de revelar o verdadeiro eu dos visitantes. Quando alguém olha para o seu reflexo, a superfície do abalone mostra vislumbres de suas ambições mais sombrias e seus medos mais profundos, permitindo que Úrsula compreenda o que seus clientes realmente desejam.
Úrsula é mestre em criar ofertas que parecem boas demais para serem verdade. Ela sempre oferece exatamente o que o cliente mais deseja, mas há sempre um preço oculto, algo que a pessoa valoriza mas não percebe até ser tarde demais. Esse preço é sutilmente mencionado nos Termos e Condições encantados.
A maldição mencionada nos Termos e Condições encantados é real. Aqueles que não conseguem pagar o preço de uma joia ou quebram suas promessas acabam presos nas masmorras do palácio dos seus sonhos, um lugar sombrio e sufocante onde o tempo não passa e as esperanças desaparecem lentamente.
Úrsula sempre se viu como a verdadeira Rainha dos Mares, e a Soul Stones é uma extensão de sua ambição. Cada joia vendida é um passo a mais para consolidar seu poder e influência.
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OOC name: ㅤㅤㅤㅤNand!
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allebasimaianunes · 2 months ago
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"acenda o meu cigarro"
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resumo: acordada nas madrugadas ruidosas, nossa pirralha decide se aventurar pela escadaria do seu prédio para fumar e espairecer a mente, conhecendo feito escrito na sua sina, seu vizinho charmoso que aofre do mesmo mal do século daqueles que pensam demais: a insônia.
baseado livremente na música "sinais", da banda terno rei.
notas da autora: de volta oficalmente aos trabalhos escritícios-literários-criativos (acabei de inventar essa palavra, eu acho rsrsrs), deixei a mente fluir e trouxe em forma de fanfic uma ideia que sempre me apareceu enquanto ouvia essa música em específico (que aliás marcou demais os meus 2020/2, quando eu praticamente só escuva os terno rei), então por que não aproveitar essa minha onda de nostalgia com essa banda que vive na minha alma e escrever algo baseado nas músicas deles, não!?, então basicamente juntei o útil ao agradável e ivoialá, "acenda o meu cigarro", surgiu. o nome também é uma tentativa de fazer uma brincadeiririnha com o nome do filme "drive my car", ou no bom e velho português-brasileiro: "dirija o meu carro". enfim, a ideia aqui é mais explorar o primeiro encontro, a construnção da química e das trocas de vivências e fumos (e olhem que eu nem fumo...); por um acaso estou meio afixionada com o ator kyle gallner, então ele foi o escolhido para viver essa história.
avisos: aqui está tranquilíssimo. na realidade, a única coisa que queria deixar avisado é que o mais breve possível eu irei atualizar minhas fanfics pendentes (oração & the secretary.), apenas isso! ;)
idioma: pt-br
contagem de palavras: 4225 palavras
playlist que escutei pra inspirar:
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Acordada às duas e tantas da madrugada, sem muitas opções do que fazer além de ficar zanzando feito um zumbi nos cômodos do meu apartamento, perturbando o sono alheio quase como uma provocação infantil do tipo: “se eu não consigo dormir, então vocês também não irão…!”, decidi pela primeira vez após tantos meses morando por ali retornar um velho hábito esquisito que tinha de em noites de insônia adentro, acometida pela ansiedade generalizada e uma falta de disposição apática, simplesmente fugir para a cobertura ou teto do prédio, rodeada pelo vento gelado das madrugadas, com o intuito de ficar vendo a hora passar diante de mim enquanto observava as luzes acessas, carros indo e vindo, algumas pessoas ainda acordadas caminhando para sabe-se-lá aonde. Eu só tinha o objetivo de ficar parada, contemplando a beleza caótica do urbanismo aglomerado, fumando meu cigarro, por vezes em companhia de meus fones de ouvidos, minhas músicas aceleradas e melancólicas, uma vez aqui e acolá com algum livro ou meu caderninho de rabiscos. Rara era as vezes que me munia com uma garrafa de bebida alcoólica, só quando me dava o luxo de gastar um dinheiro a mais com alguma coisa que eu gostasse que não fosse refrigerante sabor laranja ou suco de uva integral. 
Naquela madrugada de quinta-feira me enfiei na minha blusa de moletom preta, enfiei meu celular com os fones de fio enrolado ao redor do aparelho, o maço de cigarro vermelho e um isqueiro simples de plástico azul-escuro, que comprei na pressa já que havia magicamente perdido o meu uns dias atras – ou alguém simplesmente o pegou de mim. Calcei meus chinelos, com minhas meias brancas de cano alto, o shortinho de seda do meu pijama larguinho deixando minhas pernas expostas aquele arzinho frio que estava fazendo, contrastando com o capuz que envolvia meu rosto. Verifiquei se meus gatos estavam dormindo e pela posição deles, os mesmo estavam no décimo quinto sono, diferente de mim. Saí do meu apartamento, com cuidado, dividia o corredor com mais outros dois vizinhos que via raramente. Uma era uma senhorinha nos seus setenta e poucos anos, curiosa feito uma criança pequena, adorava futricar da vida de todo mundo, menos a dela, para quem que ela esbarrasse no elevador. 
O outro era um casal gay que mais passavam os dias fora do que naquele lugar, vez ou outra vinham gente que alocava o apê para passar umas temporadas, principalmente pela região ficar próxima aos estádios onde shows ocorriam. Eu gosto de brincar que nem precisava gastar dinheiro com ingressos, já que do meu apartamento eu conseguia escutar o barulho dos shows. Isso era motivo de reclamações durante as reuniões de condomínio.
Apertei o botão para subir no elevador, esfregando os olhos, querendo que o sono viesse de todo jeito. Não notei de primeira o aviso pregado ao lado do painel de controle, espremi a visão para ler que:
— O elevador ficará interditado por tempo interditado até que a manutenção seja feita. Pedimos encarecidamente a compreensão de todos os moradores… Atenciosamente, a portaria e o síndico. — Franzi o cenho: — Não fode comigo! — Murmurei, olhando desacreditada para o elevador. Eu tinha duas opções: ou eu voltar para trás ou eu ficar nas escadas mesmo, pois nunca que eu iria subir uns nove lances de escadas. Nunca. Já que estava na chuva, que eu me molhasse! Assim que entrei na área das escadas, senti ao longe um cheiro familiar ao meu olfato. Olhei para baixo, onde imersa na luz quente automática, vi que no lance de baixo a luz estava acesa também, o que significava que eu não estava sozinha. Eu poderia ficar no meu lance, ou subir e ficar entre o meu corredor e o de cima, mas a minha curiosidade gritou e quando me dei conta, meus pés já estavam descendo degrau por degrau, até chegar no lance que dava acesso ao andar de baixo, vendo as costas de um homem, sem camisa, a pele bronzeada das costas definidas refletindo a luz amarela, onde a fumaça do cigarro acesso dançava translúcida em linhas até o teto. Cabelos acobreados, lisos e curtos rentes a nuca. 
Fiquei parada, atrás dele, sem saber como agir. De repente eu fiquei sem jeito comigo mesma, pensando que a melhor coisa seria não atrapalhar o fumo de um homem em plena madrugada de quinta-feira, a nossa frente a janela estava aberta, deixando que o ar frio passasse e arrepiasse todos meus pêlos, permitindo a mim, em pé, um quadro iluminado da cidade acordada. Mas ele me escutou. Óbvio que me escutou – talvez a respiração mais pesada ou o barulho dos meus pensamentos irritantes, de alguma forma ele me escutou e virou lentamente a cabeça por cima do ombro. Nariz adunco, lábios carnudos e um olhar caído e intenso me fitaram. A sobrancelha grossa se movimentou para cima, um sorrisinho surgiu no cantinho dos lábios, ele voltou para frente, sua voz rouca arrastou um cumprimento:
— Também não consegue dormir?
— Hmnnn, está meio óbvio assim!? — Minha voz saiu esquisita, um tanto esganiçada e brusca, me senti estranha por ter soado quase tosca. Mas ele não reagiu de forma grosseria com minha resposta, pelo contrário, ele soltou uma risadinha nasalada e movimentou seu corpo para ficar de perfil, encarando-me pra valer, com olhos esbugalhados cor anis, cílios volumosos dando-lhe um drama na expressão de tédio. Tinha bigode, espesso por cima do lábio superior carnudo. Levou o cigarro pela metade até os lábios, comprimindo-os ao redor do rolo de nicotina, puxando e exalando após tragar, o resto esbranquiçado de fumaça. Seu olhar me analisou de cima abaixo, com distância. Parou para olhar meu rosto, sorriu gentil me respondendo:
— Não é todo mundo que vêm parar nas escadarias em pleno corujão das quintas-feiras. 
— Você têm razão… Eu posso? — Apontei para o espaço vago ao lado dele, tentando sorrir de forma amigável, ele deu de ombros acenando com a cabeça, arrastando o corpo para o lado, quase se encostando na mureta do corrimão, me olhando com uma espera. Sentei ao seu lado já puxando o meu maço, ele leu com curiosidade a marca:
— Você é do Red Camel? Interessante… Eu prefiro o bom e velho Marlboro! Faz mais meu tipo… — Sorriu charmoso, tirando do meio das pernas, no degrau debaixo, o maço clássico para me mostrar. Olhando-o de relance, vi que ele estava de bermuda cargo preta com bolsos e chinelos, assim como eu. Na realidade, olhando-o de perto, quase dente a dente ou melhor!, cigarro a cigarro, percebi que ele era muito bonito. 
Esbocei uma risadinha, puxando um cigarro pela abertura, puxando-o e levando o rolinho até meus lábios, pegando o isqueiro de dentro do meu bolso, tentando acender o fogo. Uma, duas, três tentativas falhas, até ouvir um zip metálico soar ao meu lado e uma chama surgir diante de mim; o meu vizinho desconhecido estava me oferecendo a sua chama descontraído e receptivo, o isqueiro ziplock cromado aberto, a chama encostando na ponta já acendendo o meu cigarro. Como o ato natural de respirar, eu puxei a fumaça, terminando de acender o meu cigarro, observando com olhar atento ele afastar a chama, os olhos ainda presos no meu rosto, provavelmente no cigarro entre meus lábios, antes de voltar ao seu próprio rolinho de nicotina. 
Ficamos ali, lado-a-lado, naquele silêncio esfumaçado. 
Até o momento que fui segurar as cinzas com minha própria mão, mais uma vez a mão dele surgiu com um cinzeiro prateado, pequeno o suficiente para caber dentro de um bolso mais largo, colocando-o entre nós, no degrau abaixo. Após eu perceber o cinzeiro e o aparente cuidado que ele tinha em não sujar o espaço, ele descontraidamente comentou:
— Já reclamaram das cinzas que eu sem querer deixei cair, mesmo fumando encostado na janela, então passei a me prevenir trazendo meu próprio cinzeiro… Fica a dica!
— Anotado! Sempre carregar um cinzeiro a tira colo, pois nunca se sabe quando estaremos fumando no lugar mais inesperado, certo?
— Com certeza! — Riu, terminando de arrematar seu cigarro, amassando a bituca no pratinho. Seus olhos azulados não desgrudava de mim, sua voz era quente e seu hálito era Marlboro puro com um estranho doce mentolado ao fundo: — E o que te trás aqui, no meu cantinho especial? 
— O mesmo que você, provavelmente.
— Insônia então!
— Exato. Essa maldita insônia.
— Então é você que madrugada sim, madrugada não, fica andando para lá e pra cá feito barata tonta, movendo objetos e abrindo janelas e portas até se acalmar e finalmente dormir, é? — Ele semicerrou os olhos. Segurei a risada envergonhada:
— Me desculpa! Eu juro que tento ser menos barulhenta!
— Se isso é você tentando não ser barulhenta, então imagine quando você é barulhenta de fato!
Nos encaramos e começamos a rir, descontraídos como se fossemos amigos de longa data. Recuperado o fôlego, o homem estendeu sua mão:
— Prazer, eu sou Kyle.
Me apresentei, já pensando que o nome dele era bem exótico. Ele com certeza não era gringo, seu português era muito natural, sem sotaque carregado. Talvez algum de seus pais eram estrangeiros e por algum motivo parou aqui neste país tupiniquim, mas não quis fazer muitas perguntas sobre a vida dele. Queria apenas fumar e aproveitar o momento. Lado a lado com Kyle, sentia o calor do seu corpo em contraste do vento frio que penetrava pela janela. Quando terminei o meu cigarro, amassei no pratinho, limpando os dedos no meu moletom, encostando-me na parede soltando um longo suspiro. Ficamos novamente imersos no nosso próprio silêncio, minha mente estava anuviada, esparsa como a fumaça do cigarro que acabei de matar. Já Kyle apresentava um semblante mais sério, uma interrogação formando entre suas sobrancelhas.
— Você costuma perder o sono por causa dos seus pensamentos?
A pergunta repentina tinha um tom sincero, quase vago. Olhei para ele, percebendo que seu rosto tinha uma expressão suave. Suspirei fundo, juntando os caquinhos da minha vida naqueles últimos meses, ponderando se eu poderia me abrir com um estranho. As palavras começaram a sair, simples da minha boca:
— Nem sempre. Tipo… Desde que me mudei para cá, neste prédio e de emprego também, as coisas deram uma mudadinha e às vezes me pego pensando demais nos meus problemas para resolver e perco o sono. É isso ou eu acabo trocando a noite pelo dia. Simples… E você?
— Quase o mesmo. Eu trabalho fazendo turnos e plantões, então não é incomum eu perder o sono, trocar a noite pelo dia e virce-versa. Quando estou de folga, mesmo sendo por dias ou até uma semana completa… É meio foda resgastar o hábito de deitar à noite e dormir por oito, dez horas seguidas. Foda. 
— Oh, então você é médico? 
— Sou — a voz saiu acompanhada de um suspiro sofrido, percebi melhor que aquela estranha apatia dele na realidade era cansaço acumulado em seu rosto, Kyle continuou: — foram longos anos de curso, mais especialização, depois uma pós, um mestrado… Agora um doutorado. Vivo à base de cafeína, cigarro e — olhou para os lados, como se a qualquer momento alguém aparecesse, se curvando para frente abaixando o tom de voz: — armodafinil ou um metilfenidato aqui e ali, eu estou aguentando o tranco.
— Caralho.
— Pois é, caralho! — Riu, complementando: — Não que eu esteja reclamando do salário e dos benefícios, mas sabe… Uma escolha e uma renúncia. Por isso eu vivo aqui fumando um cigarro atrás do outro, ao menos é meu momento de paz e serenidade comigo mesmo.
— Então eu estou atrapalhando o seu momento sozinho, Sr. Kyle!?
— Sim, de fato você está — seu tom era brincalhão, o sorriso faceiro não sumia de seu rosto cuja linhas finas de expressão desenhavam uma idade uns tantos números a mais que a minha. Aquilo só o deixou mais atraente ainda para mim. Kyle buscou no bolso da bermuda seu maço de cigarros, puxando o último da caixinha, colocando-o entre os dedos, um ar reflexivo na sua fala teatral:
— É irônico eu, um médico que fuma? Sim, é. Porém isso daqui é a única salvação de um homem fudido como eu. Sério.
— Você parece um bêbado lunático falando isso… Sério.
— Não tenho culpa se eu sou sincero com meus problemas, queridinha. — Kyle tinha um riso fácil, frouxo, relaxado para quem sofria demais como ele estava deixando a entender. Ascendeu o cigarro, fumando mais uma vez. Ficamos mais alguns minutos em silêncio, ele fumando encarando a janela – ou o nosso reflexo – enquanto eu tinha meus olhos para o mesmo lugar; a forma como o tronco dele ondulava pelo reflexo da janela. De repente uma onda de calor atravessou meu corpo, quase insuportável demais, me vendo obrigada a deslizar a blusa de moletom para fora, tirando meu celular e maço antes de jogar a peça nos meus pés. O ato de me despir chamou a atenção do homem que desviou seu olhar para mim, interessado no meu pequeno show de exposição. Estava com a camisa de alça fina do pijama de seda, com bordados em renda. Meus cabelos bagunçaram e eu me sentia estúpida demais perto dele, ficando com as bochechas vermelhas. Quando o olhei, notei que o olhar dele estava sereno e sua expressão mais relaxada, como se o ato de me despir daquela blusa pesada me igualasse a ele, com seu torso despido. Agora não tinha mais minha armadura imaginária feita de puro algodão e mormaço ao meu redor, agora eu era carne e osso expostos debaixo da luz amarelada daquela escadaria. Percebi que era minha vez de puxar assunto, havia um pedido mudo dele para que eu tomasse essa iniciativa. Sem pensar muitas vezes, deixei que a pergunta saísse naturalmente de mim:
— Quantos anos você tem?
— Trinta e sete anos… E sinto que já vivi uma vida inteira. 
— Tipo como…?
— Você é jornalista ou algo do tipo? — Seu olhar subiu de cima para baixo, analisando meu rosto. Ri da tentativa dele, negando com a cabeça:
— Professora. Agora adivinha de quê!
— Hmn, se não é jornalista, então é a prima pobre de uma… História? Só pode, com essas perguntas de quem sempre têm que saber dos porquês e tudo mais.
— Na mosca. E caralho, não venha me zoar pela minha profissão — cruzei os braços, fingindo estar aborrecida: — sou pobre sim, mas com orgulho! 
Ele ficou uns segundos me encarando desacreditado, até eu cair na risada, encostando pela primeira vez nele; foi um casual tapinha no ombro, rápido porém muito presente. Kyle revirou os olhos:
— Bem, para responder sua pergunta: eu viajei bastante, conheci muita gente, aproveitei pra caramba minha faculdade, já me meti em encrenca, também salvei muita gente delas… Sem contar minha vida profissional, saca? Eu não tenho nada a reclamar…
— Exceto de não conseguir pregar esses belos olhinhos azuis à noite, né? — Retruquei, sincera. Kyle tragou longamente soltando a fumaça para frente, esmagou a bituca no cinzeiro:
— Exceto por eu ter que aguentar uma pirralha falando que nem uma gralha no meu ouvido em plena manhã de quinta.
— Não sou pirralha. Tenho vinte e sete anos, para a sua informação!
— Oh, sério!? — Um brilho iluminou os olhos do homem, por um momento pensei que ele iria me elogiar, porém a língua de navalha dele cortou mais uma vez: — Pensei que você era bem mais velha que isso, caralho!
— Olha se for pra ficar zoando comigo eu juro que vou me levantar e voltar para minha casa!
— Ei, ei, ei! Só estou te enchendo o saco… Pirralinha! — Me puxou descontraidamente para seu lado em um abraço de lado que me pegou de baixa-guarda, mas que não me incomodou no todo. Sentindo a pele dele, quente e macia em contato com a minha, me fez arrepiar levemente. Rindo ainda, ele me olhou com um doce que contrastava com a cortina de seus cílios e o sorriso de seus lábios:
— Então você é professora, hum? 
— Sim. Professora.
— E você comentou que mora aqui há alguns meses, você é da cidade ou…?
— Sou caipira que tenta se passar por uma cidadã plena desta cidade caótica. Vim para cá depois de passar no mestrado, consegui uma designação e desde então nunca mais quis ir embora. Dá para perceber meu sotaque? — Perguntei genuinamente curiosa, já acostumada com comentários sobre meu sotaque muito acentuado ou meu jeitinho calmo demais. Mas Kyle negou com a cabeça, se afastando de mim para usar a mão do braço que me envolvia para coçar o queixo, antes de sorrir caloroso:
— Eu também não sou daqui, nem da cidade e muito menos do estado! Vim pra cá ainda moleque, atravessei o país praticamente, morei com uma tia enquanto terminava o ensino médio, trabalhava e fazia cursinho pros vestibulares. Tentei uma vez, não passei, meus pais me deram mais uma tentativa senão eu teria que voltar pra roça que eu vim… Fiquei meio puto da vida, isso foi muito bom já que me agarrei em tudo quanto era estudo e passei no ENEM e essas merdas todas. Desde então só volto pra minha cidade natal para visitar meus velhos. 
— Forasteiro que nem eu então… A vida tende ser meio complicada para nós que somos de fora — olhei para frente, para a paisagem que temos da cidade acordada assim como nós, me sentindo perder nos meus devaneios acordada: — bem, pelo menos para mim as coisas são um pouco puxadas, tipo nem é pelo emprego, agora que passei pelo estado e estou com algo garantido. Mas sei lá, socializar com gente que viveu uma vida toda acostumada sempre a ter acesso a tudo, desde cultura e outros pequenos privilégios que não tive na minha cidade natal… Me assustou quando cheguei. E ainda me assusta. Acho que é por isso que eu perco o sono fácil… — Virei para olhá-lo, me surpreendendo que Kyle tinha sua atenção completamente voltada para mim, lábios entreabertos como se ele estivesse contemplando algo de surreal. Sorri tímida:
— Eu meio que busco sinais à meia-noite para tentar me encaixar nessa cidade enorme. Não que eu não queira ser engolida, mas mais do que isso — esbocei essa coisa grandiosa com meus braços: — eu quero fazer parte do todo. Senão irei me perder em mim mesma e não irei aproveitar nem metade de tudo que aqui pode me proporcionar…
— Você tem seu ponto. E concordo… Eu já fiquei muitas noites acordado, ainda no meu internato, me questionando como sobreviver nessa caoticidade, e porra, percebi que às vezes tudo que eu precisava era me abrigar comigo mesmo num canto e esperar as coisas virem naturalmente até mim… Tipo, essa luz acima de nós — apontou para a lâmpada que irradiava a luz amarelada, quase ocre em cima de nós, esquetando o lugar e afastando o gélido azulado que vinha de fora: — é o meu sol. O sol que eu não vejo nos meus plantões de madrugada ou que eu acabo negando quando chego em casa completamente derrotado. E aí eu fico aqui, pensando, pensando… Pensando. E fumando, é claro. 
Sorrimos um para o outro. Era natural a conversa fluir com ele, parecia que já éramos amigos de longas conversas naquela escadaria. Peguei o meu maço, puxando mais um rolinho para mim, levando-o até meus lábios. Olhei para Kyle com o cigarro pendendo nos meus lábios, a voz soando meio abafada:
— Acende meu cigarro, por favor?
— Claro! 
Como mágica o isqueiro estava na minha frente, acesso, com sua chama frágil tremendo e acendendo o meu cigarro. Agradeci, cruzei os braços e fiquei ali, observando a janela na minha frente, enquanto a voz de Kyle surgia ao fundo comentando sobre os vizinhos chatos dele que ficava monitorando as idas e vindas dele no apartamento dele. Quando terminei meu cigarro, o sono estava encostando em mim, pesando minhas pálpebras e me conduzindo aos sonhos acordados. Kyle me perguntou entre um bocejo e um longo espreguiço:
— Que horas já são?
— Deixa eu ver — peguei meu celular, a voz se arrastando de sono também: — puta merda, já passam das três da manhã!
— A conversa e o cigarraço renderam, viu? 
— E como! — Levantei num pulo, trazendo comigo minha blusa de moletom e meu cigarro  nas mãos. Acompanhada de Kyle, agora de pé, pude absorver melhor a visão do corpo magro definido, as ondas dos músculos e como a pele alva parecia acobreada pela luz amarelada. Ele era centímetros mais alto que eu, seus olhos estavam pequenos de sono, o sorriso era amplo ao estender a mão:
— Obrigado pela companhia, pirralha, quero que você saiba que foi muito bom papear com você essas filosofias da matina. Se quiser, estarei sempre aqui para acender seus cigarros.
— Okay, digo o mesmo. — Apertei sua mão. Ficamos com nossas mãos apertadas, sorrindo um para o outro, com certa expectativa pairando entre nós, até finalmente eu afrouxar o aperto e me virar de costas para subir mais um lance e chegar no meu andar, sentindo o olhar dele me queimando.
Tornou-se uma prática comum, nas madrugadas de insônia, encontrá-lo sentado nas escadas. Às vezes estava em pé, outras até mesmo deitado no pequeno corredor entre os degraus de subida e descida, debaixo da janela. Com ou sem camisa, bermudas ou calças de moletom, chinelos e meias nos pés, os dias se tornaram semanas, entre cigarros, cinzeiros compartilhados, algumas canecas de café, vinho ou suco, risadinhas e comentários sobre o sindico que não estava gostando do cheiro de cigarro e cinzas impregnados entre os andares oito e nove, tínhamos criado uma amizade sincera das madrugadas – que na virada no primeiro para o segundo mês se tornou encontros casuais na manhã pelo elevador ou à tarde, retornando da escola, vendo-o conversar com o nosso porteiro. Já no terceiro mês, ele me enviava mensagens perguntando se eu estava de pé ou me ligava quando eu não estava afim de sair do conforto da minha cama. Também pareceu decorar meu cronograma: quando chegava das compras, ele estava parado casualmente de fora, com o cigarro entre os dedos, a cara de cansaço do plantão das duas noites viradas anteriores no rosto, se prontificando a me acompanhar até meu apê para ajudar com as compras.
Eu também tentava ajudá-lo: sempre que podia, levava suas encomendas até a porta do seu apartamento, convidava ele para ir comigo na feira aos finais de semana que ele estava disponível e até mesmo para matar o tempo no meu apê humilde, onde ele se estirar no sofá com um dos meus gatos no colo, vendo a tevê até cair no sono. 
Nesses três meses ele não havia tentado nada demais comigo; nenhum tipo de investida maliciosa ou radical demais. Exceto pelas vezes que ele soltava elogios que soavam sinceros como: “hoje você está muito bonita”, ou “adoro como você é inteligente!”, me deixando lisonjeada, Kyle mantinha sempre uma postura muito polida comigo. Nem mesmo quando nos abraçávamos ou nossas mãos ou joelhos se encostavam, ele tentava tirar proveito, mesmo vendo algo brilhar em seus olhos – talvez uma espera vinda de mim. Um sinal para que ele pudesse tentar algo que talvez maquinasse na sua mente desde o primeiro dia que seus olhos cor anis pousaram em mim. Eu sentia isso, e sabemos que intuição de mulher nunca falha.
De fato, seus olhares eram mais lânguidos e doces para mim, os sorrisos maiores e mais calorosos, suas mãos pareciam querer me envolver quando me abraçava. Mas o que me pegava era a forma como ele acolhia a chama de seu isqueiro para acender o meu cigarro, o vermelho do fogo refletido no azul de seus olhos, tornando-se um espelho para aquela fonte de calor que ascendia o meu fogo.  
Estávamos na nossa usual posição de troca: ele curvado com as mãos protegendo a chama frágil do isqueiro ligado, enquanto eu equilibrava o cigarro reto nos meus lábios para mantê-lo firme no lugar, vendo a pontinha queimar e virar cinza, puxando o ar quente para dentro enquanto erguia minha postura, encostando na parede atrás de mim. Era uma madrugada de sexta-feira de um feriado municipal, então tanto eu quanto ele estávamos de folga – ele pegou banco de horas e só voltaria na próxima segunda. 
Kyle encostou na parede ao lado, debaixo da janela, acendeu o seu cigarro, tragando e exalando para cima. Observei a fumaça diluir na cortina de luz amarelada, densa e ao mesmo tempo fina. Sua voz rouca atravessou nosso espaço:
— Tá livre esta noite?
— Tô, por que?
— Nada — deu de ombros, tirando do bolso da calça de moletom um papel me estendendo: — só queria saber se você curte parques de diversão, chegou esse na cidade umas semanas atrás e pensei que seria legal irmos lá, dar uma voltinha, quem sabe ir na roda-gigante… 
— Tá me chamando para um encontro? — Ri, meio descrente, lendo o panfleto amassado que ele me deu. Kyle riu divertido:
— Bem, se você gostar da ideia disso ser um encontro… sim, eu estou.
Ergui meu olhar para ele, minha expressão mudou ligeiramente para surpresa, porém tentei retornar ao meu estado normal, comprimindo o risinho histérico em meus lábios o engolindo com uma tragada exagerada no meu cigarro, me provocando algumas tosses secas. Depois que me recompus, eu olhei mais uma vez o panfleto que prometia ser um parque de diversões realmente divertido, familiar e com uma roda-gigante enorme instalada no centro que dava ampla visão a cidade. 
O olhar do homem era esperançoso. Minha voz saiu suave e decidida: 
— Tudo bem, eu aceito. 
Era como se o rosto do homem tivesse sido iluminado pela chama do próprio cigarro. Nunca me senti tão aquecida e acessa por dentro quanto me senti naquele momento. 
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achillesragey · 2 days ago
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ㅤㅤ ⚔︎   THREAD   𝄒    @annikcsa na biblioteca .
quando as pessoas começaram a se juntar, ele se esgueirou para longe, em busca de algum canto isolado. foi assim que acabou ali. a biblioteca era imensa — prateleiras de madeira escura, o brilho suave de luminárias em cobre, estantes que se estendiam até o teto. o chão era de madeira, com um tapete de um vermelho profundo, dando um ar de luxo. mas a beleza do cômodo foi completamente ofuscada por ela. annika. ele havia evitado sua presença há um dia e meio. e agora estavam ali, sozinhos, no mesmo espaço. ele pensou em sair de fininho — o que seria mais lógico — mas suas pernas não obedeceram. então ficou ali, parado. por alguns segundos — ou foram minutos? ele nem sabia mais — annika era a única coisa que existia no mundo inteiro. ele observou como os dedos dela viravam a página com delicadeza, como os olhos se estreitavam quando algo interessante surgia no texto. será que ele deveria falar algo? provavelmente não. quando percebeu que ela estava prestes a levantar o olhar, jinman desviou rápido para os livros empilhados na mesa ao lado, sentindo o rosto esquentar. imediatamente, seu tom rosado de constrangimento o denunciou. ainda assim, ele arriscou um olhar de soslaio. ❝ ah, você tá aqui ❞ ele disse, a voz casual demais para ser natural. continuou encarando os livros, sem coragem de olhá-la diretamente. ❝ melhor eu procurar outro cômodo ❞
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doctorm0del · 1 month ago
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┈➤ Quem é aquela RESIDENTE EM NEUROCIRURGIA correndo por ali? Para estar com pressa assim, tenho certeza de que é RESIDENTE no GREYS-SLOAN. Olhando assim, bem que parece OLÍVIA GILMORE CHAMPOUDRY, sabe quem é? Dizem que é bastante OBSTINADA E CARISMÁTICA, mas as más línguas dos corredores adoram dizer que é PERFECCIONISTA E TEIMOSA. Enfim, pode ser só fofoca, não é? Igual aquela que contavam sobre se parecer muito com SYDNEY SWEENEY. Seja como for, espero que tenha um ótimo plantão!
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𝙱𝙰𝚂𝙸𝙲:
nome: Olívia Gilmore Champoudry
apelido: Liv
aniversário: 27 de abril
idade: 29
mapa astral: sol em Touro, lua em Áries, ascendente em Aquário & vênus em Áries  
gênero: Mulher cis
orientação sexual: Bissexual
ocupação: residente em neurocirurgia no Grey-Sloan
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𝙰𝙿𝙿𝙴𝙰𝚁𝙰𝙽𝙲𝙴:
cor dos olhos: azul
cor do cabelo: loiro
altura:  1,61
detalhes: possui piercings em ambas as orelhas, como três tatuagens espalhadas pelo corpo.
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𝙱𝙰𝙲𝙺𝚂𝚃𝙾𝚁𝚈:
♡⸝⸝‎ ‎ ‎A francesa Olívia Champoudry não tem só nome e rosto de modelo. A garota que parece um anjo na terra foi vencedora de nada mais do que prêmios de mini miss frança, teen miss França e dois Miss teen Europa. Não poderia se esperar menos da filha de Madeline e Louis Champoudry, a família perfeita, com a vida perfeita, trabalhos perfeitos e tudo como o mundo esperava, nada menos do que a perfeição era aceito pelos Champoudry. A mãe uma socialite americana, e o pai um empresário de vinhos.
♡⸝⸝‎ ‎ ‎Quando criança podia facilmente se confundida com uma boneca de porcelana, de tão delicada e bem cuidada que era pela mãe, era tratada como um prêmio a ser exibido pelos pais para os amigos, a única coisa que faltava era ser colocada em uma redoma de vidro e ser exposta para todos aqueles que existissem interessados em ver a bonequinha de luxo dos Champoudry. Era impossível encontrar Annelise com um fio de cabelo fora do lugar, tudo estava impecável, desde cada acessório em sua bolsa até cada detalhe que compunha seu look, sempre escolhido pela mãe.
♡⸝⸝‎ ‎ ‎Tudo na vida da garota era controlado pelos pais, mas especialmente por sua mãe, ela tinha a vida de uma princesa, mas desfrutava muito pouco dos luxos que provinha, já que tudo que lhe era dado vinha com um preço, com uma condição, por mais que parecesse uma vida fácil a vista daqueles que olhavam de fora, a vida de Olívia era vazia, e por isso todo o seu tempo era preenchido com preparações para as competições de miss, ela precisava ganhar todos os prêmios, essa era sua função dentro de casa, ser a princesinha que os pais exibiam para o mundo. Liv não tinha direito a uma vida normal, pois uma vida normal era coisa de pessoas “normais” e não de garotas bonitas e perfeitas como ela, que deveriam ter uma vida extraordinária e sempre voltada para o mundo exterior, tudo que ela fazia precisava ser visto. Foi obrigada a largar a escola aos dez anos, pois segundo sua mãe, todos aqueles livros e matérias eram desnecessários e atrapalhavam os ensaios para os concursos. 
♡⸝⸝‎ ‎ ‎Olívia sempre foi uma garota extremamente inteligente, e que gostava muito de estudar, e por ter sido forçada a sair da escola tão cedo, teve que aprender tudo por conta própria, através de livros e muita pesquisa. Era apaixonada por exatas e biologia, mas segundo sua mãe tudo era uma perda de tempo, as pessoas não se importaram o quão inteligente você era desde que fosse bela, o que importava era o exterior, seja bonita que as pessoas esquecem completamente do que é diz. Então, a garota escondeu seu lado inteligente e curioso do mundo, o guardando para os pouco momentos que tinha sozinha em seu quarto, em que ela passava lendo e estudando em frente ao computador. 
♡⸝⸝‎ ‎ ‎O pai de Olívia era um tanto ausente, por conta do trabalho, mas talvez fosse a única pessoa que pensava, mesmo que não externasse isso, que a filha devesse fazer algo mais do que ser simplesmente um rostinho bonito . E depois de muitas brigas e discussões, tudo por baixo dos panos, afinal ninguém deveria saber que a “família perfeita” também tinha seus problemas, foi decidido que Liv seria mandada para os Estados Unidos para fazer faculdade, na mesma hora a garota se animou finalmente poderia estudar aquilo que gostava, talvez fazer medicina, química. Porém não era assim que as coisas funcionavam na casa dos Champoudry, mesmo longe de casa Olívia ainda teria de seguir a risca tudo o que fora treinada a vida inteira para fazer, e sua mãe garantiria que isso acontecesse, o curso havia sido escolhido, seria moda.
♡⸝⸝‎ ‎ ‎Porém, Olívia estava cansada de ser a bonequinha de luxo, queria ser mais, queria fazer mais, queria mostrar a todos que podia mais. Depois de uma longa conversa com o pai, e usando todo o charme que lhe pertencia, para algo aquilo deveria servir, conseguiu mudar de faculdade, ingressando em medicina na UCLA, buscando se afastar o máximo possível da influência de sua família. Os anos iam passando e ela ganhava cada vez mais destaque, se formando como a melhor aluna da turma, sendo reconhecida por seus professores e colegas. Através de indicações e muito estudo, aos 29 anos conseguiu iniciar sua residência no Grey-Sloan, tudo sem comunicar sua mãe, pois sabia que ela lhe forçaria a mudar tudo, então, Olívia faz o que pode para não ser ligada a "fama e dinheiro" de seus pais e provar a todos que é muito mais do que um rostinho bonito.
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miniminiujb · 2 years ago
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Pedido de;@sebwtt
Momento íntimo
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Seu marido Thor, o Deus do trovão, tinha cabelos longos e vermelho que voava a cada passo que ele dava.
Em um dia qualquer, quando Thor estava descansando na grande cama que tinha no quarto de luxo que vocês dividiam, você parou na frente da cama, observando seu companheiro deitado sobre os cobertores com um livro nas mãos.
"Meu amor?", Você chamou a atenção do homem de cabelos vermelhos. Thor ergueu os olhos do livro e prestou atenção em você. Continuando com um sorriso nos lábios, você colocou os braços na frente do corpo e disse: "Posso pentear seus cabelos?", Um tom de insegurança estava presente em sua voz. Thor ficou surpreso com o seu pedido, mas concordou em deixar seu precioso marido cuidar de seus cabelos.
O deus do trovão se moveu para ficar no meio da cama, com as pernas cruzadas. Você pegou uma escova que estava em cima de uma estante. Caminhando animado em direção do homem de cabelos vermelhos, sentando atrás dele, e começava a pentear os cabelos de Thor, demonstrando todo o carinho e cuidado necessários. Cada fio era tratado com delicadeza e atenção, deixando Thor relaxado e apreciando o toque gentil de seu marido.
Durante esse momento íntimo, os vocês dois compartilharam conversas e risadas. Thor se sentia amado e valorizado, enquanto você sentia-se honrado por ter a oportunidade de cuidar dos cabelos do seu amado deus do trovão.
Após terminar de pentear, você admirou orgulhosamente o trabalho final, observando como os cabelos de Thor brilhavam sob a luz divina. Thor ficou extremamente grato pela atenção e dedicação, sentindo-se ainda mais amado e protegido ao compartilhar esse momento tão íntimo.
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carlosdmourablog · 1 year ago
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"Fiquei sozinha um domingo inteiro. Não telefonei para ninguém e ninguém me telefonou. Estava totalmente só. Fiquei sentada num sofá com o pensamento livre. Mas no decorrer desse dia até a hora de dormir tive umas três vezes um súbito reconhecimento de mim mesma e do mundo que me assombrou e me fez mergulhar em profundezas obscuras de onde saí para uma luz de ouro. Era o encontro do eu com o eu. A solidão é um luxo."
Do Livro📖 “Um Sopro De Vida” de Clarice Lispector
📸 CLARICE LISPECTOR!
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apavorantes · 9 months ago
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TASK TRÊS ⸻ dream a little dream of me.
@silencehq TW: Sangue e agulhas.
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Bishop estava tendo um pesadelo.
Eles se tornavam mais comuns a cada dia, antes uma mera inconveniência que supunha ser consequente da conexão com o pai, agora uma mescla entre a presença intrínseca do Medo em seu subconsciente e o estresse de sete meses vivendo como um animal prestes a ser predado. Uma boa noite de sono tornara-se um luxo, as poucas horas de descanso e o tormento em sua mente adormecida quando enfim conseguia pregar os olhos era seu novo normal. E, para adicionar à desafinada sinfonia, a fraqueza mágica, que fizera de seus dias um eterno jogo de esperar até o próximo na esperança de que, quando ele viesse, se sentiria menos cansada.
Se dependesse de Bishop, o resto do Acampamento pouco a veria. O número de pessoas com quem queria conversar naquele estado era limitado e diminuía ainda mais, pois estar na estufa era um exercício de autocontrole — ficar cercada de Filhos da Magia fazia suas pernas implorarem a Bishop para que ela as obedecesse e saísse correndo. Não fossem os cargos de conselheira e instrutora, não fosse a responsabilidade que sentia pelos campistas mais novos, não fosse ter dito a Elói e Yasemin que ficaria de olho nos Filhos da Magia por sua proximidade, se trancaria na biblioteca ou no quarto individual no chalé 33 e só sairia quando tivesse uma solução ou um anúncio de rendição. 
Fora em um daqueles lugares que se enfiara naquela noite, contra as ordens dos diretores e o olhar vigilante das harpias, depois que os irmãos já haviam adormecido e o chalé sido tomado pelo silêncio. Escapuliu para a biblioteca com seus cadernos de anotações e, lá, puxou das estantes todos os livros e registros que acreditava poderem ajudar: histórias da mitologia grega, livros sobre Hades e Hécate, contos sobre heróis de outros tempos e registros de acontecimentos passados do Acampamento. Pegou grimórios que não conseguia ler e transcrições de profecias há muito entoadas, até as que antecediam a aparição de Rachel Elizabeth Dare. Dispôs tudo sobre uma mesa, os livros que já havia investigado inúmeras vezes ao longo daqueles meses e também os que achava não terem resposta alguma — mas que checaria de toda forma, porque precisava sentir-se útil de alguma maneira além de espionando seus próprios companheiros de equipe —, e começou a anotar.
O sono tomou-a aos poucos, primeiro através de bocejos e de piscadas que se demoravam mais do que o normal, como minúsculos descansos. Depois, a cabeça começou a pender para um lado e para o outro, escorregando da palma da mão esquerda que a sustentava. Finalmente, Bishop encostou o rosto no próprio caderno e fechou os olhos. Só uns minutinhos. Só para que pudesse recuperar a atenção para continuar a pesquisa.
No instante seguinte, ela estava em outro lugar. Um que conhecia ainda melhor do que a biblioteca empoeirada na qual passara tantas tardes de sua adolescência. Estava de pé na sala de estar de um apartamento, com paredes de tijolos e iluminação fraca e amarelada, a única luz presente — embora as janelas que a cercavam fossem várias e tomassem a maior parte das paredes, tudo que elas mostravam era a escuridão. Foi assim que Bishop soube que estava sonhando: mesmo à noite, Nova York nunca apagava todas as luzes.
Ela caminhou pela sala de estar em direção ao corredor. Ao fitar os próprios pés, percebera dois detalhes sobrepujantes: o primeiro, que estava descalça, e o segundo, que seus pés estavam muito menores do que normalmente eram. As roupas, reparara então, também não eram as mesmas que usava quando adormecera, mas sim um pijama, nas cores azul e cinza e estampado de ursinhos marrons. Era o pijama de uma criança, e estava sendo usado pelo corpo de uma criança.
Bishop continuou andando, a sola dos pés sobre o chão gélido, até ver-se em um corredor com três portas. À direita, o escritório da mãe, cuja entrada era quase sempre negada, exceto quando queria lhe pedir um livro emprestado de seu acervo invejável ou quando o pai estava em casa para permiti-la dentro. Em frente, o quarto da mulher, que uma vez fora quarto dos dois, mas eventualmente tornou-se um símbolo da solidão incurável de Catherine Ono e seus arrependimentos. Por último, à esquerda, um quarto com uma porta pintada de lilás há quase duas décadas, tinta gradualmente descascando e revelando a madeira amarronzada por baixo.
Bishop não visitava seu quarto de infância há algum tempo, e sequer sabia se desde então a mãe não havia o transformado em outra coisa. Talvez, hoje, fosse uma lavanderia ou um quarto de hóspedes, um segundo escritório ou um depósito para guardar todas as regalias que recebia dos fãs e parceiros de negócios, um closet abarrotado de roupas de marca.
Ela parou um pouco antes da porta. Sentiu um calafrio escalar a espinha, um pouco diferente do que sentia quando via Catherine novamente. Por baixo da porta, da pequena fresta entre ela e o piso, uma névoa escapava para o corredor.
Ann. É hora de acordar.
O sussurro veio de suas costas, mas também parecia ter sido dito bem em seu ouvido. Bishop se virou imediatamente, procurando por sua fonte. Ela reconhecia a voz de Fobos de seus pesadelos, mesmo que nunca tivesse o conhecido pessoalmente.
Em vez do pai, no entanto, não encontrara nada a não ser a névoa, espalhando-se pelo apartamento, entrelaçando-se nas pernas das cadeiras e mesas, do sofá, do aparador que segurava a TV. Estava nos pés de Bishop, enrolando-se nas pernas finas e frágeis, no pijama que em outra época usara até as pernas não caberem mais nele.
Quando ela se virou outra vez, estava em outro lugar.
O apartamento subitamente era o chalé 33. Os tijolos foram substituídos por madeira antiga e arrebentada, os móveis caros e meticulosamente limpos viraram beliches velhas e mesas de cabeceira que não combinavam entre si. Bishop usava seus coturnos mais uma vez, que pareciam ser de tamanho apropriado para uma adulta de vinte e oito anos, e a saia longa e preta contrastava com a camiseta laranja do Acampamento Meio-Sangue ensacada nela.
Bishop estudou seus arredores, desprovidos da movimentação dos habitantes inquietos daquele chalé. Lá fora, a escuridão ainda prevalecia, mas era diferente da anterior; se olhasse tempo demais para ela, Bishop começava a sentir-se incomodada.
E assim o viu. Observando-a de fora, um par de olhos brilhantes e um capuz. Um nó em sua garganta formando-se enquanto observava-o de volta. O traidor.
Ann.
Desta vez, diferente das reuniões na estufa, Bishop obedeceu às pernas. Ela correu para fora do chalé e na direção de onde havia o visto, e então seguiu o mesmo caminho que o via pegando bosque adentro. O coração pulsava como tambores de guerra, o sangue descia quente até as pontas dos dedos. Não deixaria que ele escapasse, não de novo.
Os galhos de árvores arranhavam-na enquanto ela se lançava à frente no bosque, mas a adrenalina falava mais alto — sequer sentia os cortes, nem qualquer coisa que não fosse a mágoa crescente quanto mais próxima chegava da figura encapuzada.
Mágoa. Ressentimento. Raiva. Ódio. Bishop abominava cada um daqueles sentimentos. Naquele momento, porém, eles eram tudo do que era feita. Naquele momento, justiça com as próprias mãos não parecia tão bárbaro.
Ann, acorde.
A justiça em suas mãos tinha o formato de Rakshasa. Bishop não sabia quando ela havia chegado ali, nem se a tivera o tempo todo, mas a longa espada japonesa era segurada firme por seu punho cerrado. Ela perseguiu o encapuzado entre as árvores, galhos e raízes quebrando-se e contorcendo-se por baixo de suas botas, e então a janela perfeita surgiu. O traidor tropeçou em uma das raízes e foi ao chão, rosto na terra e costas para Bishop. Ela esperara por aquele momento.
Bishop cravou Rakshasa nas costas da figura encapuzada, afundando-a ao ponto de senti-la perfurando a terra úmida. Quando puxou a lâmina de volta, ela estava banhada em vermelho, o sangue inconfundível mesmo debaixo de um céu sem luar. Os grunhidos do traidor, o balançar das folhas de árvores e a respiração pesada de Bishop eram os únicos sons a serem ouvidos.
Ela virou o corpo e puxou seu capuz. Uma exclamação resistiu escapar de sua garganta logo depois.
Acima do corpo, havia Bishop. E o corpo, encarando-a de volta com um sorriso macabro, também era Bishop.
“É disso que você gosta, não é? A adrenalina, a caçada.” Sibilou a outra Bishop. Apesar da abertura da grossura de uma lâmina em seu peito e o sangue escorrendo pela cavidade e pela boca, não parecia abalada por seus ferimentos. “Por que esconder, Bishop? Por que fugir de sua natureza? Você sabe que é isso que te faz sentir viva.”
Bishop cambaleou para trás. Sentia o ar faltar em seus pulmões, o sangue esfriando em suas veias.
“O que é um animal selvagem em uma gaiola? O que é um deus entre os mortais? O que é o medo para sua filha?” A voz ecoava em sua cabeça, uma voz que era sua e, ao mesmo tempo, desconhecida, distorcida, como se primeiro a ouvisse ao contrário para então traduzi-la e colocá-la na ordem correta.
Ann.
“Sucumba. Renda-se. Entregue-se ao que seu coração realmente deseja.”
Bishop deu mais alguns passos para trás. A voz agora estava em todo lugar. Sentia-a por debaixo de suas unhas, entre os dentes, por trás dos olhos, infiltrando-se por toda e qualquer brecha que conseguia encontrar. A semideusa libertou um grito de dor — das pontas dos dedos, a sensação de uma carga elétrica subiu rapidamente por seu corpo, incinerando seus ossos, furando seu cérebro como milhares de agulhas. Ela se agachou na terra molhada, mãos sobre as orelhas.
Ann, você precisa acordar. Agora.
Bishop despertou de supetão, um pulo assustado enquanto ainda sentada na cadeira da biblioteca. À sua frente, livros espalhados e um caderno de anotações com algumas observações.
Havia tido um pesadelo. Não era o primeiro, tampouco seria o último. Mas por que era que, daquela vez, sentia o peito pesar como se fosse metal?
Os olhos embaçados focaram-se em um agrupado de palavras à sua frente, em um grimório com as páginas abertas e instruções desenhadas. Sequer chegara às explicações antes de adormecer. “Poção de fortalecimento”.
Lá fora, o mundo estava em chamas novamente.
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lonelinessoftheworld · 1 month ago
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Hoje o meu marido me deu um livro novinho, para eu ler🎉
Vai ser ótimo para eu fazer nf longos e para não pensar em comida, vou ler e entreter a minha mente
Livro: Drácula (Bram Stoker) edição de capa dura e edição de luxo🩷
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cvodeguarda · 6 months ago
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Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você MATTHIAS HARTMANN. Você veio de MUNIQUE, ALEMANHA e costumava ser ASSALTANTE DE BANCOS / CRIMINOSO por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava ESTUDANDO O PRÓXIMO ALVO, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser FOCADO, mas você não deixa de ser um baita de um CÍNICO… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de CÃO DE GUARDA na história LAGO DOS CISNES… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar! 
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atendente/faz-tudo na Leather Emporium e segurança particular de Charlotte LaBouff
No Mundo das Histórias desde que os primeiros perdidos aqui pisaram, não reagiu muito bem à ideia de ser o cachorro de Rothbart no futuro, especialmente quando descobriu que alguns de seus pares estavam virando príncipes, reis, e até seres com poderes! Na realidade, ele acha toda a história da princesa cisne bem piegas, coisa que nunca lhe interessou. Ainda assim, não está nem um pouco ansioso por voltar para casa, onde não tem nenhuma perspectiva e ainda corre o risco de ser preso (não sabe se voltará para a exata cena da qual foi arrancado, se o tempo parou por lá, ou se tudo seguiu sem ele - o que é ainda mais assustador). Por conta disso, vem boicotando qualquer possibilidade de retorno e não faz questão de esconder sua opinião.
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tw: maus tratos e violência doméstica. Ninguém gostaria de crescer em um lar como o dos Hartmann. A verdade é que o casal miserável do subúrbio de Munique não estava preparado para ter filhos, e quando estes apareceram, sofreram na pele as marcas de toda a decepção que carregavam com seu nascimento; castigos físicos intensos que decorriam dos rompantes de embriaguez do pai, além de intermináveis impropérios na língua natal. Não demorou para que Matthias passasse a encontrar mais conforto nos becos da capital alemã do que no próprio lar - onde não acabava com um olho roxo sempre que a mãe era espancada, por tentar impedir. Foi nos becos, também, que descobriu que aquilo que os genitores nunca seriam capazes de lhe comprar podia ser obtido das mais diversas formas.
Os péssimos hábitos e companhias, sem mencionar as drogas, o levaram para os pequenos delitos. Com 16 anos, já estava em uma instituição juvenil. Com 18, já era uma causa perdida. Com vinte e poucos e em liberdade, não cogitava arranjar um emprego sério – já tinha um. A verdade é que tão logo deixou a instituição juvenil, Matthias entrou no mundo de crime organizado, onde rapidamente se destacou por suas habilidades em fugas audaciosas e planejamento meticuloso. Sua notoriedade apenas cresceu após uma série de assaltos bem-sucedidos, onde ele frequentemente se disfarçava e usava identidades falsas para enganar a polícia alemã. Procurado em todo o país e em parte da Europa, não restava muita alternava se não seguir com o que já vinha fazendo, mesmo que soubesse que provavalmente acabaria preso ou morto. Ele também gostava de gabar-se sobre ser o melhor em seu ramo.
Estava no curso de um roubo especialmente difícil no Deutsche Bank, aquele que seria o maior de sua carreira - o golpe que o faria sair definitivamente do submundo para uma vida de luxos. Contudo, o assalto que era para ser rápido e sem intercorrências, tinha escalado para uma situação impossível com reféns e o edifício do banco cercado por sirenes, giroflex e megafones. Emboscado, tudo o que o Hartmann pensava era que não podia voltar para a prisão. Alucinado com a ação, não percebeu que junto da sacola com luvas, cordas enroladas com precisão militar e dinamites prontas para uso, um livro de capa escura havia aparecido. Foi quando tateou no interior do saco, em busca da arma reserva, que esbarrou no manuscrito, derrubando-o aberto no piso de mármore. Nesse momento, algo aconteceu. A luz do livro tomou conta do ambiente, brilhando como mil faróis, como se as viaturas tivessem invadido o banco. As sirenes da polícia se tornaram sons distantes, os gritos dos reféns ficaram abafados. O tempo parou. Matthias olhou para o objeto com horror e fascinação, enquanto sentia seu corpo ser puxado, sugado para dentro daquela luz impossível.
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