#livro de luxo
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gamereporter · 19 days ago
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NINTENDISTAS: conheça o projeto de financiamento coletivo para celebrar a história da Nintendo no Brasil
A paixão dos brasileiros pela Nintendo ganhou recentemente um projeto ambicioso com o lançamento de Nintendistas, uma iniciativa jornalística independente. Com o objetivo de celebrar a trajetória da gigante dos videogames no Brasil, o projeto busca financiamento coletivo para a produção de um livro de luxo e, futuramente, um documentário. Encabeçado pelo lendário Pablo Miyazawa (primeiro editor…
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obsesseddiary · 3 months ago
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O corpo peca uma vez e se livra do pecado, pois o ato é uma forma de purificação. Nada, então, permanece, exceto a lembrança do prazer, ou o luxo do remorso.
O Retrato de Dorian Gray (Oscar Wilde)
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pandaplots · 25 days ago
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seria um voo de dezessete horas, confortável na primeira classe mas ainda sim, cansativo . enquanto o carro virava na rua de sierra, ele desligou o telefone , dizendo adeus a jane e que a veria no próximo dia. ao chegar na frente da casa esverdeada , com o jardim bem cuidado , ele pediu que o motorista abrisse o porta malas, e logo saiu para ajudar a outra, sua ' namorada ' , e definitivamente algo diferente do que costumava ser , com as bagagens. deu um aceno para a mãe da mais nova que esperava na porta, e prometeu com um riso que iria cuidar dela , para a própria apenas poupou um curvar de lábios gentil , e suave, pegando na sua mão para beijar a parte de trás com carinho, antes de se mexer para guardar tudo que levariam junto com suas coisas.
uma vez no carro, ele teve de perguntar : ❛ ⎯⎯⎯⎯  nervosa ?  ⎯⎯⎯⎯ ❜  , e entenderia se estivesse. não só porque ainda estavam para conversar sobre o que realmente eram e poucas chances se apresentariam durante aquela semana, mas porque conhecer jane seria - como ele já tinha dito - a prova de fogo. a metade de sua alma o conhecia com a certeza de quem já tinha lido um livro milhares de vezes , e sabia cada detalhe. iria poder dizer se parecesse que não estava apaixonado por sierra, se dessem a impressão que não sentiam nada um pelo outro , mas não era bem esta a verdade, certo ? não mais.
imediatamente ao chegar no aeroporto, começaram os tratamentos especiais ; sabendo que um sherman estariam viajando com eles, a companhia aérea tomou conta das malas, e os guiou até o lounge vip , com taças de champanhe nas mãos, e por ali ficaram certo tempo até que foram chamados ao embarque. entrando na cabine somente dos dois, jacob agradeceu a aeromoça pelo cuidado com as coisas que sierra insistia em levar na mão, e logo se recostou no assento de couro. ❛ ⎯⎯⎯⎯  a revista não te voa por ai na primeira classe ?  ⎯⎯⎯⎯ ❜  sendo honesto, ele não imaginou que tinham aquele luxo só por trabalhar na dantey & west , sempre fazia o upgrade de seus voos por conta do próprio bolso, mas era um pouco divertido brincar com ela.
no meio da noite , ele acabou por - mais uma vez - , a colocar em seu colo , e depois de alguns beijos castos , dormiram . pela primeira vez em meses, pode fechar os olhos tranquilo, sabendo que ela estava em seus braços. para alguém que sempre teve problemas dormindo, era uma benção.
então, chegaram a austrália pouco antes do almoço, e depois de desembarcar, andaram um pouco com o carrinho guardando suas coisas, e procurando jane e ben , o casal do momento , que viriam os buscar. ele passou um braço pelos ombros da colega de trabalho, e sussurrava algo em seu ouvido de pouca importância quando finalmente ouviu alguém gritando em uma voz familiar : ' hansel ! '  virou-se rapidamente , sabendo bem de um de seus apelidos, embora houvessem muitos passados entre os dois ao longo dos anos . o editor largou tudo e devolveu em sua própria voz alta e animada : ❛ ⎯⎯⎯⎯ gretel ? ⎯⎯⎯⎯ ❜ e então estavam correndo para se abraçar, deixando seus pares para os seguir. jane pulou em si , e jacob a tirou do chão girando no mesmo lugar algumas vezes. ' senti tanto sua falta, atreides ,'  mais um apelido. ' tanta , tanta. ' e o homem pode sentir os olhos encherem de lágrimas que tentou manter longe. ❛ ⎯⎯⎯⎯ eu também, capitã crunch, eu também. ⎯⎯⎯⎯ ❜
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' e ai onde tá sua garota ? ' , a gêmea perguntou dando um soco no braço dele , também secando as lágrimas que deixou cair por pouco tempo. podia ser mais aberta que ele, mas não por muito. ' jacob, e ai cara ! ' , ben , o noivo, disse, se afundando em balões de coração . ❛ ⎯⎯⎯⎯ ah benny, são 'pra mim ? sempre soube que ele queria casar com o irmão mais velho. ⎯⎯⎯⎯ ❜ provocou a irmã, batendo o cotovelo no braço dela, o que lhe ganhou um soco mais forte . ' vai te catar , esses são 'pra sierra. ' , e por falar nela - estava assistindo a interação , provavelmente o vendo tão livre pela primeira vez em todo o tempo que se conheciam. ❛ ⎯⎯⎯⎯ essa é .. ⎯⎯⎯⎯ ❜ jane soltou o que podia ser descrito apenas como um grito de guerra, e abraçou a outra mulher . ' dude, i've heard so much about you. ' , disse a soltando. jane era assim, animada mas diferente da mãe, nunca apertava demais, jamais deixava seu carinho sufocar . ' a gente trouxe esses 'pra você. ' apontou para os vários balões em cores arco íris que praticamente cobriam ben e seus grandes óculos redondos. ' esse é o ben, meu quase marido ! ' , o homem em questão tentou acenar , e abafado pelo presente de boas vindas, só pode dizer : ' prazer, si ! ' . jacob riu, leve e despreocupado , se colocando atrás de sierra, e lhe envolvendo a cintura, sua frente tocando as costas dela, enquanto o queixo se apoiava no ombro . ❛ ⎯⎯⎯⎯ essa é a sierra, minha quase esposa. ⎯⎯⎯⎯ ❜ brincou , dando um beijo estalado na bochecha da outra. ❛ ⎯⎯⎯⎯ e essa é jane, minha irmãzinha que cortou franja antes do casamento. she's not all there mentally. ⎯⎯⎯⎯ ❜ fez um gesto com as mãos, rodando os dedos do lado da orelha, como se dissesse : ' louca ' , e a mulher se defendeu : ' vai te catar, cara, eu 'tô linda de morrer. ' , ao qual ben gritou : ' amém. ' , fazendo os dois irmãos caírem na risada de novo.
@kisuniverse
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xexyromero · 11 months ago
Note
Xexy, eu te imploro, faz um headcanon dos meninos como pai de menina 🙏🙏
wn: talvez eu morra
meninos do cast x pai de menina
fem!reader headcanon
tw: muito fofo cuidado
enzo:
primeira coisa que fez quando descobriu que ia ser pai foi colocar aquelas cadeirinhas de bebê na traseira da bike. quando descobriu que era menina, colocou uns adesivos de girl power e you go girl.
inclusive, é super contra essa coisa estereotipada de menina rosa com bonecas e exigiu que o enxoval fosse bem neutro, com bichinhos, e procurou uma educação mais livre.
é pai estilo montesori com o quarto todo adaptado.
faz de tudo pra ser o pai mais presente do mundo, mas, como o trabalho exige que ele viaje muito e fique um pouco ausente, deixa mimos e presentinhos escondidos pela casa antes de ir - pra filha ir achando um todo dia, se fazendo presente.
gosta de assistir filme e desenho com a neném, mas prefere atividades ao ar livre. isso não impede que ele saiba todos os nomes dos amigos da hello kitty. ou saber recitar todo o pequena seria de trás pra frente só pra ver a filha sorrir.
agustín:
é o maior bobo de todos os tempos: guarda cada coisinha que a filha o presenteia, inclusive flores secas e desenhos indecifráveis.
chora na apresentação de dia dos pais da escola com o sorriso mais bobo do mundo. todo ano. e vai chorar quando for mostrar o vídeo da apresentação pra outras pessoas.
tem uma tatuagem com a inicial da neném, tamanho do pezinho e da primeira vez que ela escreveu te amo pra ele.
apesar de ter sim um caminho mais estereotipado, com bonecas e lacinhos e vestidinhos, ele apoia muito a liberdade da filha e deixa ela sempre à vontade pra se expressar como quiser.
é daqueles pais que dá muito apoio a tudo que a filha se propõe a fazer: vai levar pras aulas de dança, de skate, de bateria, de piano, de qualquer coisa. e vai achar ela a melhor da turma, sempre.
fran:
é o pai mais carinhoso do mundo - se não está abraçando a menina, está com ela no braço. enche de beijinho, abraço, eu te amos e você é linda.
gosta de fazer penteados até na época que o cabelo é super duper ralinho.
inclusive, é daqueles que compra roupas fashion pra bebê e criança. a menina é um luxo, anda sempre o mais atualizada e antenada com as tendências possíveis. param a rua. ainda mais quando eles resolvem sair combinando.
convidado número um e vip dos chás da tarde e brincadeiras de boneca. e ele entra na brincadeira mesmo, viu? cria personagem com história e tudo.
adora fazer a hora da dança.
matías:
quase caiu pra trás quando descobriu que ia ser pai? sim. mas assumiu desde o primeiro momento e chorou um pouquinho quando descobriu que ia ser menina.
tem a mesma idade mental da filha, então se dão super bem.
isso significa que ele também birra quando ela desobedece ou faz algo que ele não gosta. é muito engraçado.
deixa ela rabiscar ele todinho, encher de adesivo, cortar cabelo com tesoura e maquiar ele com aquelas maquiagens de criança. os dois adoram.
bebê quer? papai dá. faz todas as vontades e todos os quereres. mas tenta explicar que faz porque quer e pode, porque ela é uma menina educada ou porque fez algo de bom. ele mima, mas tenta evitar que ela se torne mimada.
kuku:
é aquele estilo de pai que, caso a filha comente que gosta de maçã, aparece no dia seguinte com 20 maçãs de baixo do braço com a maior naturalidade possível.
é apaixonado pela filha. cheio de fotos dela no celular, na geladeira, em porta retratos. mostra inclusive pra estranhos quando tem oportunidade.
primeiro da fila de todas as apresentações que ela resolva fazer na vida. e o primeiro a aplaudir de pé.
são super grudadinhos e ela sempre corre pros braços dele quando se sente mal, doente ou ameaçada. é um grude só.
adoram assistir filme juntos e toda sexta-feira é dia de cinema em casa.
pipe:
pai de menina daqueles que sai na rua usando blusa escrito pai de menina com a menina em questão nos braços.
leu e releu oitenta vezes vários livros sobre os cuidados e particularidades de ser pai de menina.
inclusive, sabia mais sobre menstruação que a própria mãe no sentido técnico da coisa.
chora se ela se machuca ou se é machucada. é horrível quando ela tem que fazer exame porque pipe não se aguenta de tanto chorar, atrapalhando todo mundo no processo.
fez uma mini cozinha pra ele e sua mini querida cozinharem omeletes e pratos simples juntos. deixa ela ter a maior autonomia possível.
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yuumcbr · 5 months ago
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A curiosidade de um humano por um deus desconhecido
Ok, isso estava nas minhas anotações e não sabia se postava ou não.
Essa é a deity AU de @ceruleancattail, escrevi isso baseados nos contos incríveis deles.
Acho que Leona pode ter ficado um pouco oc, há troca de POV.
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Você é um estudante de História e recentemente sua turma começou a estudar sobre a história grega. Um de seus professores decidiu dar alguma aulas sobre a história de alguns deuses e pediu para você escolherem um deles e fizessem um seminário.
Em suas pesquisas você achou algo em uma wiki na internet sobre Falena, o Deus do Sol. Na cultura grega, ele era tão famoso quanto o deus Neige e o deus Cheka.
Mas o que você acho na wiki te chamou atenção, era um deus que você nunca havia ouvido falar. Deus Leona, o irmão mais novo do deus do Sol.
Você clicou para ver ser encontrava mais sobre ele e descobriu que Leona era conhecido como o Deus da Lua. Você achou interessante, isso significaria que Leona e Falena cuidavam de áreas opostas do mundo.
Porém, diferente do que você imaginou, Leona era considerado um deus ruim e que assombrava os humanos trazendo a noite.
Quer dizer, naquela época era normal pensar que a noite era algo ruim, já que era escura e fria (e como velas eram um artigo de luxo e não existia energia, deveria ser um pouco assutador).
Mas em algumas poucas wikis da internet haviam informações sobre como Falena amava seu irmãozinho e que o deus Cheka o idolatrava a cima de tudo.
Cheka poderia ser conhecido como o Deus da inocência e da infância, contudo você tinha certeza que Falena o afastaria se o Deus Leona você realmente uma má companhia.
Talvez, apenas talvez, a informação nunca esteve completa (um furo na história? ).
Depois de muitas e muitas pesquisas e seu interesse por esse deus misterioso aumentou, você decidiu que ele seria a matéria da sua pesquisa da faculdade.
Seus colegas disseram que pesquisariam sobre Deuses mais conhecidas e que você deveria fazer o mesmo, porém seu interesse pelo desconhecido sempre falou mais alto.
Com o passar do tempo e a data do trabalho se aproximando, você notou que estava cada vez mais complicado achar algo sobre esse deus e às vezes até falava na frente do computador, implorando por informações.
"Vamos Leona, apareça!" ou "Porque é tão complicado achar algo sobre você, Leona?"
Com o tempo, você encontrava um ou dois livros com alguma informação rasa e quando isso ocorria você dizia que era o seu dia de sorte. Cansado de sempre procurar na mesma redes e em todos os livros da biblioteca da faculdade, você decidiu abandonar esse método e procurar em outros lugares e que lugar seria melhor do que no próprio país da religião antiga.
Com um feriado prolongado chegando, você procurou por um templo de Leona, dessa maneira você poderia pesquisar mais afundo sobre ele.
Por mais que procurasse por qualquer existência de um templo, nada apareceu. Então você escolheu ir a uma cidade onde encontraria um templo de Falena e Cheka, com a esperança de achar um templo de Leona por perto.
Você comprou sua passagem, alugou um hotel e esperou calmamente para o grande dia.
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Quanto mais seguidores um deus tem, mais poder ele tem para usar magia e fazer milagres.
Apenas o fato de um humano visitar seu templo ou um local construído para te homenagear, já é o suficiente para que ele consiga fazer curar doenças incuráveis.
Uma oração constante era ainda melhor, já que isso significaria a fé em um deus. Daria a capacidade de mover montanhas.
Porém caso você desejasse nunca encontrar esse deus ou que outro deus te protegesse dele, o deus começava a ter uma energia negativa, fazendo que se este Deus usasse magia, coisa ruins aconteceriam.
Leona pensou que na época em que ficou conhecido como deus da lua seria tão adorado como seu irmão. Porém vários humanos distorceram sua história para atraírem mais seguidores a Falena.
E aos poucos, todos que o seguiam foram condenados e ele não pode fazer nada a respeito, já que sua magia estava muito negativa para ajudá-los e isso só pioraria a situação.
Após a raiva de ter aqueles que confiavam nele indo embora e ter seus sentimentos despedaçados. Ele desistiu de ter um seguidor novamente.
Séculos se passaram e vários deuses perderam seus seguidores para o tempo e inúmeros foram reerguidos.
Por mais que vários deuses fossem esquecidos, sempre havia alguém que citava-os para dizer algo e isso era o suficiente para que seu legado continuasse existindo.
Leona teve quase nenhum momento onde seu legado fosse lembrado e desses poucos momentos, a maioria o descrevia como um deus ruim e amargo.
Ele desistiu de ver o que acontecia no mundo dos humanos, só deitando e relaxando pela eternidade.
Às vezes ele sentia seu peito apertar em algo ruim ou um sentimento curto de bondade e ele sabia que era apenas mais um dos poucos momentos em que alguém se lembrou dele.
Leona ignorava, nunca querendo ver sobre o que falavam nas suas costas.
Em um dia em que Leona jogava xadrez sozinho, aquele sentimento angustiante apareceu novamente e isso o fez ficar irritado.
"Tch, humanos deveriam aprender a pensar um pouco com suas cabeças ao invés de acreditarem em tudo que veem."
E como se este humano fosse capaz de ouvi-lo o sentimento melhorou aos poucos, trazendo uma pequena alegria.
Isso fez Leona parar por um momento, segurando um peão em sua mão e pensando profundamente.
Um fantasma de um sorriso apareceu quando entendeu, mas ele não acha que valha a pena conferir, seu jogo é mais interessante que um pensamento de curta duração.
Porém o sentimento durou mais algumas horas antes que fosse embora.
No dia seguinte, Leona jantou com Falena, Cheka e sua cunhada a pedido de Falena.
"Então Leona, o que tem feito de bom?"
Sua cunhada perguntou tentado puxar assunto.
Brincando com as verduras em seu prato, o Deus da Lua encarou sua cunhada.
"Nada demais, apenas o mesmo de sempre"
"Ah mãe, ontem havia uma alma pesquisando sobre Unca!"
Cheka disse animado, o deus da inocência e da infância sempre ficava feliz quando um humano era legal com seu tio.
Leona olhou para seu sobrinho, talvez a alma de ontem encontrou sobre ele enquanto pesquisava sobre Cheka ou seu irmão.
"Oh isso é legal! Não é todo dia que temos uma boa notícia como esta, porque não comemoramos?"
Seu irmão disse animado, mas Leona sabe na realidade eles só querem que ele saia um pouco e interaja com outros deuses.
"Não, eu passo. Seria ridículo festejar toda vez que alguém se lembra da existência de um deus".
“Ah vamos Leona, já faz um tempo que você não nos acompanha em uma festa”
Falena insistiu, porém Leona duvida muito que os outros deuses viriam de qualquer maneira, ele não quer ouvir a risada de Ruggie com a notícia de uma festa por causa de uma citação humana.
O jantar terminou e antes que Leona pudesse chegar a seu local de descanso, os sentimentos anteriores voltaram.
Agora havia mais pessoas falando sobre ele, uns curiosos e outros mais desinteressados.
O deus com características de leão parou sua caminhada, os pensamentos conflitantes de ir olhar sobre esses humanos ou não lutavam entre si.
Aparentemente, alguns desses humanos não pareciam muito amigáveis com ele.
Seria questão de tempo até que isso sumisse e ele caísse no esquecimento novamente.
Porém, ao contrário do pensamentos de Leona, dia após dia, um humano voltava para querer saber mais sobre ele.
Ele supôs que nos dias que haviam mais pessoas pensando nele, era porque o humano que pensava com frequência comentava suas descobertas com seus amigos.
Não que ele fosse admitir, mas estava começando a ficar com medo que o sentimento calmante em seu peito parasse, que essa alma mortal curiosa parasse de se interessar tanto nele.
O que o fez finalmente olhar esse humano e desistir do medo do esquecimento foi uma oração.
"Vamos Leona, apareça"
Não era uma oração, mas se classificaria como uma.
Leona estava cochilando no momento em que você fez essa oração inconsciente, os olhos do leão se abriram com a onda de poder que correu por seu corpo.
Se sentando de onde estava deitado Leona olhou para suas mãos e deu uma risada sincera.
"Até onde os humanos vão por sua curiosidade?"
Abrindo uma espécie de bolha mágica, ele te viu pela primeira vez.
Você estava sentada em um cadeira olhando para uma caixa fina iluminada, com alguma atenção o deus notou que aquilo era uma espécie de pesquisa.
Ele se lembra de Cheka ter mencionado há muito tempo sobre caixas finas que funcionam muito parecida com a bolha mágica de deuses, mas menos poderosas.
Ele viu você colocar a cabeça na mesa.
"Por que não encontro nada, nem uma única informação a mais".
Quando você voltou seu olhar para caixa esquisita, ele viu as informações sobre ele sumirem e irem para Falena.
Seus lábios franziram em desgosto com essa ação. Você em retaliação suspirou e voltar a pensar nele.
'Porque é tão complicado achar algo sobre Leona? As poucas citações sobre ele oscilam em falar que ele era bom e mal.'
"Talvez se eu…."
O humano a sua frente começou a pesquisar sobre templos dele, Leona duvida muito que ele encontre algum que ainda esteja de pé.
Todos os seus templos (que não eram muitos) foram destruídos a muito tempo.
Os dias continuaram e seus pedidos improvisados de saber mais sobre ele aumentavam seu poder aos poucos. Você não fazia de propósito, apenas falava sozinho, às vezes e resultava em uma espécie de oração, mas isso aumentava seu ego mesmo assim.
Ele assistia seu dia a dia e via como você pesquisava sobre inúmeros deuses, mas não seguia nenhum.
Aparentemente você estudava em um lugar que ensinava sobre vários deuses, religiões e a história do mundo. Interessante para dizer o mínimo, ver tantos humanos dispostos a aprender sobre diversos deuses e ter a mente aberta para entender o passado e o presente.
Leona gostava de te ajudar às vezes, tudo que ele fazia você consideraria um golpe de sorte. Para seus colegas você definitivamente tinha um anjo protetor.
Leona sempre ria quando alguém dizia isso, você literalmente tinha um deus que fazia várias coisas para você. Mas em troca, ele sempre esperava por sua busca por ele.
É justo, não é? Herbívoro!
Ele te ajuda no seu cotidiano e em troca você pede para saber mais sobre ele e alimenta seu poder.
No caso de você focasse em outra coisa ou tivesse outro estudo que quisesse fazer por diversão, Leona te daria um tempo.
Porém se você ousasse demorar demais para voltar a pesquisar sobre ele, certos incidentes te atrapalhariam e te guiariam ao livro com alguma coisa sobre ele mais próximo.
Nada muito ruim, apenas o vento soprando toda sua pesquisa para longe, ou uma chuva forte que faria você voltar a biblioteca para não se molhar.
Quando Leona notou que você procuraria um templo dele perto de um de Falena ou de Cheka no dia em que estive livre. Ele usou sua magia para mudar as pesquisas da sua caixa esquisita luminosa que você chamava de PC e mostrou um templo de Farena e Cheka que havia um dos seus templos caidos por perto.
E talvez algumas outras informações que fariam você ir até ele.
Ver você animado pela viagem e torcendo para que encontrasse algo sobre Leona só alimentou sua arrogância.
Às vezes ele gostava de pensar em você como um seguidor e como todos reagiriam ao ver que alguém voltou a acreditar nele.
"Leona, é bom ter algo sobre você neste lugar ou vou estrangula-lo!"
Um sorriso apareceu no rosto do leão, era divertido ver um humano fraco e indefeso como você irritado quando não encontrava nada novo sobre ele.
"Fique tranquilo Herbívoro, você encontrará muito mais que apenas uma informação!"
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Desculpe se houver algum erro de gramática, revisei inúmeras vezes e parece que cada vez que faço isso, acho um erro novo.
Obrigada por ler até aqui, fique a vontade para dizer algo [adoro conversar (◇w◇) ].
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ohaishwarya · 3 months ago
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𝐑 𝐄 𝐒 𝐔 𝐌 𝐎 . Lady Aishwarya Suryavanshi é uma jovem nobre de saúde frágil e entusiasta por arte, terceira filha, mas primeira menina de um Marquês humano e uma mãe khajol. Criada em meio ao luxo em Powys, foi abençoada pela predileção de seu pai, mas o precito e a repulsão de sua mãe, que aspirava mais ambição e grandeza de sua prole.
↳ estou sempre aberta para novas ideias e plots, então se tiver alguma coisa em mente, vamos conversar! ♡
𝒊 . Muse é filho de uma das famílias de Mercia, onde amargor inexorável perpetua-se com as famílias de Powys, lugar de origem de Arya; bem, foi quase natural que não se agradassem um com o outro.  ¸  (khajols)
𝒊𝒊 . Entre as várias paixões de Aishwarya, uma das mais queridas é a pintura e o desenho; nesse sentido, Muse tornou-se uma espécie de musa viva para muitos de seus projetos. Se Muse for changeling, Aishwarya certamente possui um caderno secreto e especial, recheado de esboços a carvão – desde pequenos detalhes de suas feições até cenas raras que pôde captar, como um vislumbre fugaz de Muse em pleno voo com seu dragão. Se for um khajol, o efeito é o mesmo; até mesmo seu Seon ocupa as páginas, preenchendo-as como uma sombra vibrante.
𝒊𝒊𝒊 . Ela por um tempo se imaginava envolvida em uma história repleta de romance, exatamente como nos livros em que lia, com muitíssima magia, trocas de olhares e, quem sabe, o nefasto e profundo amor à primeira vista embalando-os logo de cara. Mas Arya foi crescendo e, como filha de nobres, isto passou a permanecer em segundo plano; com a doença, a ideia se afastou ainda mais, pois parecia feio permitir que alguém se envolvesse numa relação fadada ao desastre. Entretanto, com a convivência e tantos momentos preciosos, não pôde evitar nutrir sentimentos por Muse. Não houve nada propriamente dito, ela sequer chegou a se confessar, mas o sentimento foi muito genuíno.
𝒊𝒗 . Viserion, sempre mais sério e ponderado, vê-se atraído pelas ideias e travessuras de Aishwarya, que persiste em colocá-lo em situações inusitadas que jamais experimentaria por si mesmo. E, de alguma forma, embora ciente dos absurdos, sempre acaba cedendo aos caprichos ímpares da mulher.  ¸  @viserionz
𝒗 . Arya é uma sonhadora de imaginação fértil, e não é raro vê-la atribuindo nomes a cada um dos peixes de Sycamore Park, tampouco às árvores que, em segredo, aprecia dormir em suas escapadas solitárias. Mas, além disso, ela se considera uma "colecionadora de vivências". Sempre que visita uma praia, ao menos uma pequena concha será guardada; em um parque, é inevitável que uma pedrinha ou flor que seria esquecida pelo tempo se junte ao seu acervo. Cada um desses itens, guarda em pequenas caixas em seus aposentos, como se fossem relíquias de valor imensurável. Um dia, Muse a flagrou nesse hábito e, por razões que nem ele saberia explicar, começou a acompanhá-la em algumas destas buscas e essa estranha atividade transformou-se em um ritual compartilhado.
𝒗𝒊 . Para Arya, ler é um deleite, mas é na escrita que se derrama por completo; ela escreve sobre o que lhe escapa à compreensão, traçando comparações com o que há de mais próximo de sua realidade, e, em outros casos, sobre o que conhece profundamente — embora estes sejam mais raros, já que se vê como eterna aprendiz desse mundo grandão. Vincent adora ler as reflex��es mirabolantes que brotam da mente dela, e ela se diverte em observar as reações e ouvir os comentários.  ¸  @princetwo
𝒗𝒊𝒊 . Aishwarya sempre se revelou um desastre na arte de disfarçar-se para circular pela cidade, e foi Muse quem, de fato, aprimorou suas habilidades nesse aspecto. Talvez um khajol habituado às escapadas ousadas, ou um changeling de coração generoso que simplesmente se compadeceu de sua inaptidão.
𝒗𝒊𝒊𝒊 . Arya e Aemma vivem como eternos desafetos por ciúmes de um antiguíssimo gostar partilhado pelo mesmo objeto de desejo. Hoje, quando compartilham o mesmo espaço, a tensão se torna quase palpável, e fica claro a todos que ali há problemas. Elas não se bicam, mas não se odeiam — ainda.  ¸  @aemmc
𝒊𝒙 . Arya costuma exibir mehndi sobre a pele, que são desenhos feitos pelo corpo com folhas trituradas e moídas de Lawsonia inermis linné, até que virem um pó, conhecido como henna. Muse, com sua curiosidade desinibida, não hesitou em um dia indagar sobre o signficado, e por qual razão ela fazia isso consigo. Com o tempo, a curiosidade expandiu-se, levando-o a questionar também sobre algumas das vestes e adornos. Pouco a pouco, foi se aprofundando na cultura mais reclusa da jovem, e Arya, por sua vez, aproveitou a abertura para conhecer os costumes do Império com Muse, o que, inevitavelmente, estreitou os laços entre os dois.
𝒐 𝐮 𝐭 𝐫 𝐨 𝐬 .
escrever aqui.
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itseawitch · 5 months ago
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🔮 ㅤㅤㅤㅤAtenção, atenção, quem vem lá? Ah, é ÚRSULA, da história LITTLE MERMAID! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a CRIAR SUNTUOSAS JÓIAS MÁGICAS… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja ASTUTA, você é MANIPULADORA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: REALIZANDO DESEJOS EM TROCA DE ALGO QUE A SATISFAÇA E CUIDANDO DE UMA LOJA DE JÓIAS, SOUL STONES.ㅤㅤㅤㅤ
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🔮 ㅤTRAÇOS RELEVANTES: ㅤㅤㅤㅤpersuasiva, confiante, carismática, cruel, vingativa, ambiciosa e arrogante.
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🔮 ㅤESTÉTICA:ㅤㅤㅤㅤflores mortas, oceano em meio a tempestade, roxo, vestido "tubinho", sapatos com salto finíssimo, monstros marinhos, música jazz e blues, escuridão e sombras, caldeirões, poções, sonhos roubados e destruídos, choro e gritos alheios.
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TRIVIA.
35 anos.
Proprietária do Soul Stones.
Bissexual.
Odeia peixes e caranguejos quando vivos. Em sinal disso, ela adora adicionar os dois tipos de animais em suas refeições.
É uma ótima cantora e cantarolar para seus clientes é seu passatempo favorito.
Fumante assídua. Se receber reclamações, pois bem, seu personagem receberá uma baforada generosa de fumaça na cara.
Obcecada! Úrsula não esconde o ódio e amor que sente pela "família".
Altamente exigente! Qualquer erro nas linhas de produção, e a pobre alma responsável deve se preparar; ela não terá misericórdia!
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HEADCANONS.
Antes das mudanças nas histórias, Úrsula possuía conhecimentos antigos sobre a magia que protege os livros. Ela sempre esteve ciente de que alterar os livros seria impossível, mas suspeitava que havia uma brecha, um segredo que até Merlin desconhecia. Agora, com o surgimento dos "perdidos", ela vê a oportunidade de explorar essa brecha para ganhar vantagem.
Embora a nova vida tenha cativado Úrsula, ela sente a necessidade de controlar tudo o que está ao seu redor. A incerteza que os perdidos trouxeram a incomoda, e ela canaliza essa frustração para reforçar suas manipulações. Cada barganha que ela faz é um passo para restaurar o controle que sente que pode estar escapando.
Apesar de se sentir inclinada a adotar seus velhos hábitos, Úrsula mantém uma fachada de respeitabilidade na Soul Stones. Ela se apresenta como uma empresária astuta e uma conselheira confiável, enquanto nas sombras ela explora os desejos mais profundos dos perdidos e dos habitantes antigos. Essa dualidade se torna um jogo para ela, onde ela mede quão longe pode ir sem ser descoberta.
Úrsula acredita que as mudanças nas histórias estão corrompendo lentamente as regras comuns da magia. Ela sente que a magia obscura que pratica está se tornando mais poderosa e imprevisível, o que a intriga e a assusta ao mesmo tempo.
SOUL STONES.
As joias da Soul Stones não são apenas peças de luxo; cada uma é criada a partir de desejos e emoções capturados de seres do fundo do mar e de outros reinos. Úrsula utiliza sua magia para solidificar esses desejos em pedras preciosas, tornando cada peça única e profundamente conectada ao portador.
As paredes de abalone da Soul Stones não são apenas decorativas; elas têm a capacidade de revelar o verdadeiro eu dos visitantes. Quando alguém olha para o seu reflexo, a superfície do abalone mostra vislumbres de suas ambições mais sombrias e seus medos mais profundos, permitindo que Úrsula compreenda o que seus clientes realmente desejam.
Úrsula é mestre em criar ofertas que parecem boas demais para serem verdade. Ela sempre oferece exatamente o que o cliente mais deseja, mas há sempre um preço oculto, algo que a pessoa valoriza mas não percebe até ser tarde demais. Esse preço é sutilmente mencionado nos Termos e Condições encantados.
A maldição mencionada nos Termos e Condições encantados é real. Aqueles que não conseguem pagar o preço de uma joia ou quebram suas promessas acabam presos nas masmorras do palácio dos seus sonhos, um lugar sombrio e sufocante onde o tempo não passa e as esperanças desaparecem lentamente.
Úrsula sempre se viu como a verdadeira Rainha dos Mares, e a Soul Stones é uma extensão de sua ambição. Cada joia vendida é um passo a mais para consolidar seu poder e influência.
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OOC name: ㅤㅤㅤㅤNand!
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miniminiujb · 2 years ago
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Pedido de;@sebwtt
Momento íntimo
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Seu marido Thor, o Deus do trovão, tinha cabelos longos e vermelho que voava a cada passo que ele dava.
Em um dia qualquer, quando Thor estava descansando na grande cama que tinha no quarto de luxo que vocês dividiam, você parou na frente da cama, observando seu companheiro deitado sobre os cobertores com um livro nas mãos.
"Meu amor?", Você chamou a atenção do homem de cabelos vermelhos. Thor ergueu os olhos do livro e prestou atenção em você. Continuando com um sorriso nos lábios, você colocou os braços na frente do corpo e disse: "Posso pentear seus cabelos?", Um tom de insegurança estava presente em sua voz. Thor ficou surpreso com o seu pedido, mas concordou em deixar seu precioso marido cuidar de seus cabelos.
O deus do trovão se moveu para ficar no meio da cama, com as pernas cruzadas. Você pegou uma escova que estava em cima de uma estante. Caminhando animado em direção do homem de cabelos vermelhos, sentando atrás dele, e começava a pentear os cabelos de Thor, demonstrando todo o carinho e cuidado necessários. Cada fio era tratado com delicadeza e atenção, deixando Thor relaxado e apreciando o toque gentil de seu marido.
Durante esse momento íntimo, os vocês dois compartilharam conversas e risadas. Thor se sentia amado e valorizado, enquanto você sentia-se honrado por ter a oportunidade de cuidar dos cabelos do seu amado deus do trovão.
Após terminar de pentear, você admirou orgulhosamente o trabalho final, observando como os cabelos de Thor brilhavam sob a luz divina. Thor ficou extremamente grato pela atenção e dedicação, sentindo-se ainda mais amado e protegido ao compartilhar esse momento tão íntimo.
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carlosdmourablog · 10 months ago
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"Fiquei sozinha um domingo inteiro. Não telefonei para ninguém e ninguém me telefonou. Estava totalmente só. Fiquei sentada num sofá com o pensamento livre. Mas no decorrer desse dia até a hora de dormir tive umas três vezes um súbito reconhecimento de mim mesma e do mundo que me assombrou e me fez mergulhar em profundezas obscuras de onde saí para uma luz de ouro. Era o encontro do eu com o eu. A solidão é um luxo."
Do Livro📖 “Um Sopro De Vida” de Clarice Lispector
📸 CLARICE LISPECTOR!
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apavorantes · 7 months ago
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TASK TRÊS ⸻ dream a little dream of me.
@silencehq TW: Sangue e agulhas.
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Bishop estava tendo um pesadelo.
Eles se tornavam mais comuns a cada dia, antes uma mera inconveniência que supunha ser consequente da conexão com o pai, agora uma mescla entre a presença intrínseca do Medo em seu subconsciente e o estresse de sete meses vivendo como um animal prestes a ser predado. Uma boa noite de sono tornara-se um luxo, as poucas horas de descanso e o tormento em sua mente adormecida quando enfim conseguia pregar os olhos era seu novo normal. E, para adicionar à desafinada sinfonia, a fraqueza mágica, que fizera de seus dias um eterno jogo de esperar até o próximo na esperança de que, quando ele viesse, se sentiria menos cansada.
Se dependesse de Bishop, o resto do Acampamento pouco a veria. O número de pessoas com quem queria conversar naquele estado era limitado e diminuía ainda mais, pois estar na estufa era um exercício de autocontrole — ficar cercada de Filhos da Magia fazia suas pernas implorarem a Bishop para que ela as obedecesse e saísse correndo. Não fossem os cargos de conselheira e instrutora, não fosse a responsabilidade que sentia pelos campistas mais novos, não fosse ter dito a Elói e Yasemin que ficaria de olho nos Filhos da Magia por sua proximidade, se trancaria na biblioteca ou no quarto individual no chalé 33 e só sairia quando tivesse uma solução ou um anúncio de rendição. 
Fora em um daqueles lugares que se enfiara naquela noite, contra as ordens dos diretores e o olhar vigilante das harpias, depois que os irmãos já haviam adormecido e o chalé sido tomado pelo silêncio. Escapuliu para a biblioteca com seus cadernos de anotações e, lá, puxou das estantes todos os livros e registros que acreditava poderem ajudar: histórias da mitologia grega, livros sobre Hades e Hécate, contos sobre heróis de outros tempos e registros de acontecimentos passados do Acampamento. Pegou grimórios que não conseguia ler e transcrições de profecias há muito entoadas, até as que antecediam a aparição de Rachel Elizabeth Dare. Dispôs tudo sobre uma mesa, os livros que já havia investigado inúmeras vezes ao longo daqueles meses e também os que achava não terem resposta alguma — mas que checaria de toda forma, porque precisava sentir-se útil de alguma maneira além de espionando seus próprios companheiros de equipe —, e começou a anotar.
O sono tomou-a aos poucos, primeiro através de bocejos e de piscadas que se demoravam mais do que o normal, como minúsculos descansos. Depois, a cabeça começou a pender para um lado e para o outro, escorregando da palma da mão esquerda que a sustentava. Finalmente, Bishop encostou o rosto no próprio caderno e fechou os olhos. Só uns minutinhos. Só para que pudesse recuperar a atenção para continuar a pesquisa.
No instante seguinte, ela estava em outro lugar. Um que conhecia ainda melhor do que a biblioteca empoeirada na qual passara tantas tardes de sua adolescência. Estava de pé na sala de estar de um apartamento, com paredes de tijolos e iluminação fraca e amarelada, a única luz presente — embora as janelas que a cercavam fossem várias e tomassem a maior parte das paredes, tudo que elas mostravam era a escuridão. Foi assim que Bishop soube que estava sonhando: mesmo à noite, Nova York nunca apagava todas as luzes.
Ela caminhou pela sala de estar em direção ao corredor. Ao fitar os próprios pés, percebera dois detalhes sobrepujantes: o primeiro, que estava descalça, e o segundo, que seus pés estavam muito menores do que normalmente eram. As roupas, reparara então, também não eram as mesmas que usava quando adormecera, mas sim um pijama, nas cores azul e cinza e estampado de ursinhos marrons. Era o pijama de uma criança, e estava sendo usado pelo corpo de uma criança.
Bishop continuou andando, a sola dos pés sobre o chão gélido, até ver-se em um corredor com três portas. À direita, o escritório da mãe, cuja entrada era quase sempre negada, exceto quando queria lhe pedir um livro emprestado de seu acervo invejável ou quando o pai estava em casa para permiti-la dentro. Em frente, o quarto da mulher, que uma vez fora quarto dos dois, mas eventualmente tornou-se um símbolo da solidão incurável de Catherine Ono e seus arrependimentos. Por último, à esquerda, um quarto com uma porta pintada de lilás há quase duas décadas, tinta gradualmente descascando e revelando a madeira amarronzada por baixo.
Bishop não visitava seu quarto de infância há algum tempo, e sequer sabia se desde então a mãe não havia o transformado em outra coisa. Talvez, hoje, fosse uma lavanderia ou um quarto de hóspedes, um segundo escritório ou um depósito para guardar todas as regalias que recebia dos fãs e parceiros de negócios, um closet abarrotado de roupas de marca.
Ela parou um pouco antes da porta. Sentiu um calafrio escalar a espinha, um pouco diferente do que sentia quando via Catherine novamente. Por baixo da porta, da pequena fresta entre ela e o piso, uma névoa escapava para o corredor.
Ann. É hora de acordar.
O sussurro veio de suas costas, mas também parecia ter sido dito bem em seu ouvido. Bishop se virou imediatamente, procurando por sua fonte. Ela reconhecia a voz de Fobos de seus pesadelos, mesmo que nunca tivesse o conhecido pessoalmente.
Em vez do pai, no entanto, não encontrara nada a não ser a névoa, espalhando-se pelo apartamento, entrelaçando-se nas pernas das cadeiras e mesas, do sofá, do aparador que segurava a TV. Estava nos pés de Bishop, enrolando-se nas pernas finas e frágeis, no pijama que em outra época usara até as pernas não caberem mais nele.
Quando ela se virou outra vez, estava em outro lugar.
O apartamento subitamente era o chalé 33. Os tijolos foram substituídos por madeira antiga e arrebentada, os móveis caros e meticulosamente limpos viraram beliches velhas e mesas de cabeceira que não combinavam entre si. Bishop usava seus coturnos mais uma vez, que pareciam ser de tamanho apropriado para uma adulta de vinte e oito anos, e a saia longa e preta contrastava com a camiseta laranja do Acampamento Meio-Sangue ensacada nela.
Bishop estudou seus arredores, desprovidos da movimentação dos habitantes inquietos daquele chalé. Lá fora, a escuridão ainda prevalecia, mas era diferente da anterior; se olhasse tempo demais para ela, Bishop começava a sentir-se incomodada.
E assim o viu. Observando-a de fora, um par de olhos brilhantes e um capuz. Um nó em sua garganta formando-se enquanto observava-o de volta. O traidor.
Ann.
Desta vez, diferente das reuniões na estufa, Bishop obedeceu às pernas. Ela correu para fora do chalé e na direção de onde havia o visto, e então seguiu o mesmo caminho que o via pegando bosque adentro. O coração pulsava como tambores de guerra, o sangue descia quente até as pontas dos dedos. Não deixaria que ele escapasse, não de novo.
Os galhos de árvores arranhavam-na enquanto ela se lançava à frente no bosque, mas a adrenalina falava mais alto — sequer sentia os cortes, nem qualquer coisa que não fosse a mágoa crescente quanto mais próxima chegava da figura encapuzada.
Mágoa. Ressentimento. Raiva. Ódio. Bishop abominava cada um daqueles sentimentos. Naquele momento, porém, eles eram tudo do que era feita. Naquele momento, justiça com as próprias mãos não parecia tão bárbaro.
Ann, acorde.
A justiça em suas mãos tinha o formato de Rakshasa. Bishop não sabia quando ela havia chegado ali, nem se a tivera o tempo todo, mas a longa espada japonesa era segurada firme por seu punho cerrado. Ela perseguiu o encapuzado entre as árvores, galhos e raízes quebrando-se e contorcendo-se por baixo de suas botas, e então a janela perfeita surgiu. O traidor tropeçou em uma das raízes e foi ao chão, rosto na terra e costas para Bishop. Ela esperara por aquele momento.
Bishop cravou Rakshasa nas costas da figura encapuzada, afundando-a ao ponto de senti-la perfurando a terra úmida. Quando puxou a lâmina de volta, ela estava banhada em vermelho, o sangue inconfundível mesmo debaixo de um céu sem luar. Os grunhidos do traidor, o balançar das folhas de árvores e a respiração pesada de Bishop eram os únicos sons a serem ouvidos.
Ela virou o corpo e puxou seu capuz. Uma exclamação resistiu escapar de sua garganta logo depois.
Acima do corpo, havia Bishop. E o corpo, encarando-a de volta com um sorriso macabro, também era Bishop.
“É disso que você gosta, não é? A adrenalina, a caçada.” Sibilou a outra Bishop. Apesar da abertura da grossura de uma lâmina em seu peito e o sangue escorrendo pela cavidade e pela boca, não parecia abalada por seus ferimentos. “Por que esconder, Bishop? Por que fugir de sua natureza? Você sabe que é isso que te faz sentir viva.”
Bishop cambaleou para trás. Sentia o ar faltar em seus pulmões, o sangue esfriando em suas veias.
“O que é um animal selvagem em uma gaiola? O que é um deus entre os mortais? O que é o medo para sua filha?” A voz ecoava em sua cabeça, uma voz que era sua e, ao mesmo tempo, desconhecida, distorcida, como se primeiro a ouvisse ao contrário para então traduzi-la e colocá-la na ordem correta.
Ann.
“Sucumba. Renda-se. Entregue-se ao que seu coração realmente deseja.”
Bishop deu mais alguns passos para trás. A voz agora estava em todo lugar. Sentia-a por debaixo de suas unhas, entre os dentes, por trás dos olhos, infiltrando-se por toda e qualquer brecha que conseguia encontrar. A semideusa libertou um grito de dor — das pontas dos dedos, a sensação de uma carga elétrica subiu rapidamente por seu corpo, incinerando seus ossos, furando seu cérebro como milhares de agulhas. Ela se agachou na terra molhada, mãos sobre as orelhas.
Ann, você precisa acordar. Agora.
Bishop despertou de supetão, um pulo assustado enquanto ainda sentada na cadeira da biblioteca. À sua frente, livros espalhados e um caderno de anotações com algumas observações.
Havia tido um pesadelo. Não era o primeiro, tampouco seria o último. Mas por que era que, daquela vez, sentia o peito pesar como se fosse metal?
Os olhos embaçados focaram-se em um agrupado de palavras à sua frente, em um grimório com as páginas abertas e instruções desenhadas. Sequer chegara às explicações antes de adormecer. “Poção de fortalecimento”.
Lá fora, o mundo estava em chamas novamente.
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cvodeguarda · 4 months ago
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Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você MATTHIAS HARTMANN. Você veio de MUNIQUE, ALEMANHA e costumava ser ASSALTANTE DE BANCOS / CRIMINOSO por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava ESTUDANDO O PRÓXIMO ALVO, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser FOCADO, mas você não deixa de ser um baita de um CÍNICO… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de CÃO DE GUARDA na história LAGO DOS CISNES… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar! 
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atendente/faz-tudo na Leather Emporium e segurança particular de Charlotte LaBouff
No Mundo das Histórias desde que os primeiros perdidos aqui pisaram, não reagiu muito bem à ideia de ser o cachorro de Rothbart no futuro, especialmente quando descobriu que alguns de seus pares estavam virando príncipes, reis, e até seres com poderes! Na realidade, ele acha toda a história da princesa cisne bem piegas, coisa que nunca lhe interessou. Ainda assim, não está nem um pouco ansioso por voltar para casa, onde não tem nenhuma perspectiva e ainda corre o risco de ser preso (não sabe se voltará para a exata cena da qual foi arrancado, se o tempo parou por lá, ou se tudo seguiu sem ele - o que é ainda mais assustador). Por conta disso, vem boicotando qualquer possibilidade de retorno e não faz questão de esconder sua opinião.
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tw: maus tratos e violência doméstica. Ninguém gostaria de crescer em um lar como o dos Hartmann. A verdade é que o casal miserável do subúrbio de Munique não estava preparado para ter filhos, e quando estes apareceram, sofreram na pele as marcas de toda a decepção que carregavam com seu nascimento; castigos físicos intensos que decorriam dos rompantes de embriaguez do pai, além de intermináveis impropérios na língua natal. Não demorou para que Matthias passasse a encontrar mais conforto nos becos da capital alemã do que no próprio lar - onde não acabava com um olho roxo sempre que a mãe era espancada, por tentar impedir. Foi nos becos, também, que descobriu que aquilo que os genitores nunca seriam capazes de lhe comprar podia ser obtido das mais diversas formas.
Os péssimos hábitos e companhias, sem mencionar as drogas, o levaram para os pequenos delitos. Com 16 anos, já estava em uma instituição juvenil. Com 18, já era uma causa perdida. Com vinte e poucos e em liberdade, não cogitava arranjar um emprego sério – já tinha um. A verdade é que tão logo deixou a instituição juvenil, Matthias entrou no mundo de crime organizado, onde rapidamente se destacou por suas habilidades em fugas audaciosas e planejamento meticuloso. Sua notoriedade apenas cresceu após uma série de assaltos bem-sucedidos, onde ele frequentemente se disfarçava e usava identidades falsas para enganar a polícia alemã. Procurado em todo o país e em parte da Europa, não restava muita alternava se não seguir com o que já vinha fazendo, mesmo que soubesse que provavalmente acabaria preso ou morto. Ele também gostava de gabar-se sobre ser o melhor em seu ramo.
Estava no curso de um roubo especialmente difícil no Deutsche Bank, aquele que seria o maior de sua carreira - o golpe que o faria sair definitivamente do submundo para uma vida de luxos. Contudo, o assalto que era para ser rápido e sem intercorrências, tinha escalado para uma situação impossível com reféns e o edifício do banco cercado por sirenes, giroflex e megafones. Emboscado, tudo o que o Hartmann pensava era que não podia voltar para a prisão. Alucinado com a ação, não percebeu que junto da sacola com luvas, cordas enroladas com precisão militar e dinamites prontas para uso, um livro de capa escura havia aparecido. Foi quando tateou no interior do saco, em busca da arma reserva, que esbarrou no manuscrito, derrubando-o aberto no piso de mármore. Nesse momento, algo aconteceu. A luz do livro tomou conta do ambiente, brilhando como mil faróis, como se as viaturas tivessem invadido o banco. As sirenes da polícia se tornaram sons distantes, os gritos dos reféns ficaram abafados. O tempo parou. Matthias olhou para o objeto com horror e fascinação, enquanto sentia seu corpo ser puxado, sugado para dentro daquela luz impossível.
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journaldemarina · 10 months ago
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Segunda-feira, 08 de abril de 2024
Vem aí tempos de mudança. De novo. Mais uma vez. Preciso correr atrás de um novo trabalho, preciso dar corpo a um atelier que precisa começar a render por motivos de sobrevivência. Preciso arrumar minhas coisas, juntar as tralhas, que logo mais farei frete. Ainda não sei muito o que pensar, a escolha do novo lugar foi rápida demais. Eu tinha falado com uma amiga de festa para dividir apartamento mas, sei lá, queria certa urgência e ela meio que me enrolou. Seguirei sozinha. Vou morar perto do teatro, da biblioteca pública, da gigante igreja. Estou pensativa sobre essa última. Cresci em meio a religião participando de tudo sem nunca acreditar. E ainda que não acredite, os objetos e signos e rituais me trazem certo conforto. Talvez pela familiaridade e de se saber sempre o que vem em seguida. Nada muda, é estável, ainda que terrível. Talvez eu passe por lá eventualmente, dessa vez sem participação ativa. Observar feito mosca.
* * *
Esse final de semana que passou foi tão rápido e demorado ao mesmo tempo. No sábado fui num bairro muito longe com a promessa de que haveria uma feira do livro num parque grande. Era só uma barraquinha mixuruca. Comi num McDonald's que nunca tinha comido. Yay. Depois à noite me encontrei com o RP, meu amigo. Fui num aniversário de gente desconhecida num bairro que detesto. Era bar meio balada extremamente heteronormativo com a maior concentração de gente feia, desinteressante e com procedimentos estéticos duvidosos da capital (minto, talvez já tenha estado em estabelecimentos piores). Não gastei um centavo em bebida, me recuso -- sem dizer que estou situação de calamidade extrema, não podendo me dar ao luxo de nada. Bebi bebidas alheias e fui para casa meia noite. Quando passava da uma da madrugada saí de novo, dessa vez para bem perto, num bar verdadeiramente raiz, com o dono já um senhor pra lá de antipático dizendo que àquela hora apenas Polar. Temos que aceitar, é o que tem. Fui lá para encontrar uma amiga que fiz indo numa festa umas três semanas atrás. O interessante desse bar é que reúne todo um pessoal pra lá de COOL, do tipo que dá vontade de pegar um caderninho e desenhar -- caso soubesse desenhar. É uma galera interessante mas não tão pretensiosa quanto ao bairro rico mais adiante. Ainda que boa parte esteja com a vida bem confortável. Sei lá, não me sinto mal perto. E olha que sou expert em me sentir inferior.
Nesse rolê finalmente troquei algumas palavras com o belo menino modelo e muito muito muito bem vestido que ano passado dei match no Tinder e que, veja bem, eu costumava ficar encantada com a estilera dele lá em 2019 nos corredores da faculdade de moda (ele fez moda) (eu só comecei e tranquei pois pandemia). Ele terminou a noite com uma menina lindíssima com uns 3 metros de altura e assim como ele pra lá de estilera. Tudo bem, quem não iria querer. Daqui dois meses ela vai morar na Espanha. Mas achei interessante saber da informação d'ele ter terminado o relacionamento. Hihi.
Voltei para casa já passava das sete da manhã. Dormi até às 15h. Acordei, vi Ma nuit chez Maud e chorei com as relações imediatas que parecem existir desde sempre e mesmo não durando de forma material elas não acabam, não deixam de existir. Pra onde vai esse sentimento? Num dos comentários do Letterboxd li que o autor de Call me by your name, André Aciman, é fã do diretor e faz notas sobre esse filme. Posso enxergar a inspiração no amor de verão do menino e do professor que se estende para a vida mesmo sem nunca se consolidar como algo. Tudo passa mas nem por isso some. É sempre sombra, querendo ou não.
* * *
Em ritmo de mudança, achei um casaco que era da minha mãe debaixo de muitas tralhas minhas. Ainda tem o cheiro que costumava ser dela, mesmo depois de quase três anos da morte. Choro abraçada num pedaço de pano. Cada vez mais a gente se parece. Querendo ou não.
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poesias-de-quinta · 2 months ago
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não recebemos pouco tempo, mas disperdiçamos muito, A vida é longa o suficiente e nos foi dada generosamente para a realizaçao das mais altas empreitadas , se toda ela for bem empregada; mas quando se dissipa no luxo e na negligencia, quando se gasta em nada de bom, só então, constrangidos pelo fim inescapavel, sentimos que passou enquanto nao percebiamos que passava. É assim: não recebemos uma vida breve, mas a tornamos; e não somos carentes, mas pródigos. Do mesmo modo, quando uma enorme e régia riqueza chega ás maos de um mau dono, perde-se em um instante; mas uma riqueza, ainda que módica, se for entrege a um bom guardião, cresce com seu proprio uso assim também a nossa existencia muito se expande para quem dispõe bem dela.
Sêneca, no livro "sobre a brevidade da vida"
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lightninrods · 2 months ago
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Olás,
Então é oficial. O meu livro novo foi publicado pela associação Chili Com Carne. Chama-se M.A.L., tem 80 páginas, capa dura com acabamento de luxo! Está lindo, não podia sonhar um livro mais perfeito! Obrigado Marcos e Joana. Que trabalho incrível. 
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Durante esta e a próxima semana vou começar a receber os meus exemplares pelo que podem adquirir uma cópia directamente a mim ou também através da editora e apoiar uma de muito poucas editoras de BD em Portugal que quer saber dos interesses dos autores e das autoras de banda desenhada e trata toda a gente horizontalmente, sem merdas. Isso. 
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E agora, para além das imagens, deixo-vos a sinopse e a press release oficial,
Sinopse:  
Há um lugar no Necroverso onde o Tempo parece não avançar nem recuar. Entre a ascensão e a queda do Sarcoliberalismo Galáctico, a vida vivida aos soluços em retrospectiva parecia não ter sido assim tão má. Não fora essa mesma vida tão desesperantemente longa e desencantada pelos efeitos soporíferos de um feitiço despótico ritualizado em segredo pelos Necroeconomantes da Maldade Eterna ao longo de incontáveis eras. M.A.L. ou Maldito Aquele Lugar situa-se nas entrelinhas das histórias aos quadradinhos passadas na Terra Intermédia, território diegético entre os paraversos Cemitéria e Vomitória.
Fotografias e texto de apresentação, cortesia da Chili Com Carne e Marcos Farrajota,
"Rodolfo Mariano é um dos artistas mais produtivos na actual BD portuguesa - quem desconfiar que pegue na máquina do tempo e vá visitar a suas exposições retrospectivas no Festival de Beja em 2022 ou a Horror Vacui - gastará menos gasosa espácio-temporal porque foi só em Fevereiro de 2024, ufa! Uma afirmação destas pode dizer nada ou tanto como o Maior Colecionador de Guitarras da Tâsmânia, claro, mas será cego quem não tem acompanhado o seu trabalho e reparado nos saltos qualitativos cada vez que aparece uma nova produção sua. E mais! Eis um autor que tem mil mundos lá dentro dele para nos contar "coisas". É raro ver um só indivíduo que desenha de puta madre e ainda tem "cenas" para dizer! Ainda por cima diz tanto numa única página!! Acreditem, amiguinhos da Chili, cada página de Maldito Aquele Lugar é um Haiku perfeito. Ou uma bomba de ansiedade. Ou um gatilho para um Fantasia. Ou um Sonho capturado de outro ser noutra dimensão. Ou... 
Para apaixonados da Krazy Kat, do Heavy Metal, da Interzona, dos Fofinhos da Mariana Pita, da vida pós-boémia e do Capeta. Nada dura para sempre."
Mais informações no website da CCC
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Obrigado e até breve,
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spideyns · 2 days ago
Note
oioi vidaa, poderia fazer headers do livro quarta asa por favor ? Muito obrigadaa e eu amo seu tumblr , é um luxo! Vou te seguir no twitter 💗✨
oi meu amor, tudo bem? você poderia especificar como gostaria? eu já tenho alguns posts de fw aqui e já tô meio sem ideias, se tiver alguma referência que eu possa seguir, qualquer coisa manda no twitter mesmo ❤️
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agsbf · 9 months ago
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Death No More
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Arco do Isekai
Stardust Crusaders X leitora
Próximo capitulo
Avisos: Essa escrita se trata da demo de "No More Deaths" ainda NÃO É UM CAPÍTULO OFICIAL, logo muitas coisas podem ser mudadas. Fora isso, menção a morte e spoilers da parte 3 e 4.
Você abriu seus olhos lentamente, suas sobrancelhas franzindo em confusão enquanto movia sua íris em busca de qualquer coisa vagamente familiar. O acidente ainda estava gravado em sua mente, a certeza de que deveria acordar em um hospital, recepcionada pelo ambiente pacato com cheiro artificial e cama desconfortável, junto com os demais pacientes paliativos, todavia, o cenário ao seu redor não era nada disso, mas um quarto espaçoso pintado com sua cor favorita, diversos posters de artistas que adorava decoravam as paredes junto a fotos de momentos importantes seus, esteticamente era um cômodo belo, moldado quase que completamente a sua vontade. 
Seu coração acelerou, esse local dizia muita coisa sobre seus gostos, mas não era seu quarto. Ninguém em seu meio sabia tanto sobre sua pessoa, o que fez sua bile ficar presa na garganta, a exposição indesejada e a existência de um provável stalker que te sequestrou no hospital fazendo com que seus pelos se arrepiassem. 
Seus pés tocaram no chão, nem se preocupando em calçar alguma coisa para amortecer os passos, em sua mente o único pensamento existente sendo como fugir desse local. Seu fôlego esvaia conforme descia apressadamente as escadas que pareciam infinitas, o corredor em que elas estavam era extremamente escuro, fazendo com que irracionalmente ficasse aflita com a possibilidade de seu perseguidor sair das sombras, os sons de seus próprios passos gerando paranoia com o sentimento de poder haver algo atrás de você. Nem mesmo o clarão se aproximando, sinalizando a sala de estar, foi capaz de diminuir as batidas em seu coração ou acalmar sua mente, pois qualquer sensação de paz foi apagada ao ver seus livros e mangás favoritos na estante perto da TV, todos eles com os exatos rabiscos e amassados que deixou. A porta para sair desse pesadelo íntimo também estava à vista, a única coisa que lhe separava do mundo exterior. 
 -Não se atreva. -Você ouviu uma voz feminina dizer e se virou em direção a ela. Poderia citar vários estereótipos que esperava de seu sequestrador ao encontrá-lo, como um homem barbudo com idade para ser seu pai, um jovem com tendências sociais duvidosas, até mesmo uma garota que levou a ficção de “Yandere Simulator” longe demais. Agora, uma pequena gata rosa que pode se comunicar com humanos não era o que imaginava nem em seus sonhos mais loucos, talvez o acidente tenha afetado sua cabeça ao ponto de enlouquecer. 
-Que porra é essa? -A garota questionou, toda a situação parecendo algum tipo de piada bem planejada de um programa falido de comédia para idosos. 
O animal lambeu a perna, indiferente ao choque da humana, antes de afirmar categoricamente: 
-Você morreu, foi transmigrada para o universo de Jojo e sou seu stand. -A felina não era boa com interações sociais, evitando conversas sempre que possível, sua incapacitação no quesito comunicação decente fez com que não medisse suas palavras, a possibilidade de trazer sentimentos negativos ao abordar a situação com total transparência nem passou pela cabeça do animal, vendo apenas como a melhor forma de ser breve e acabar com as burocracias de explicar por que foi enviada para esse mundo, o fato da bichana estar mais preocupada em se higienizar também ajudou para a escolha indelicada de palavras. Somente quando notou que a humana caiu no chão, com os olhos marejados desprovidos de qualquer brilho enquanto sua boca soltava pequenos soluços, soube que talvez houvesse feito merda. 
Se olhassem por fora, afirmariam que a curta vida passada da garota foi aceitável; uma pessoa esforçada, emprego estável e um apartamento alugado com mobília decente em uma área de classe média na cidade. Apesar de não possuir carros de luxo, nem roupa de marca, a miséria e a fome não eram um problema em sua vida, não mais.  
Sua infância foi repleta de altos e baixos. Apesar de possuir um pai em sua certidão de nascimento, no quesito convivência ele foi quase que completamente ausente, exceto pelo parabéns ocasional que lhe desejava em seu aniversário. Sua principal figura parental foi sua mãe, mulher que tirava de seu próprio prato para lhe alimentar, cuja mesmo que esgotada pela privação do sono devido as horas insalubres que trabalhava, tirava algum tempo do dia para lhe dar a atenção necessária através de gestos simples, como participar da sua brincadeira de casinha ou te levando para comer em seu restaurante favorito.  
Sua vida escolar não foi a melhor, todavia havia outros em situação mais degradante. Assim como 43% dos jovens brasileiros possuiu experiência com bullying, porém não deixou isso lhe afetar tanto, todo o inferno acabou quando conseguiu bolsa de estudos em um colégio de uma área nobre. Seu grupo de amigos era escasso, entretanto verdadeiro, conseguindo manter a maioria mesmo quando o ensino médio acabou, embora a frequência de confraternizações tenha mudado já que seguiram caminhos diferentes.  
Embora ansiasse por um mundo melhor, possuindo ambições por carreiras com poder para gerar impactos significantes no mundo, como presidenta, juíza ou representante da ONU, não era ignorante a quantia de assassinatos a pessoas benevolentes que trilharam esse caminho vitoriosamente, por isso optou por uma profissão mais comum, trabalhando em um escritório insignificante de uma empresa tão irrelevante quanto, mas que lhe dava dinheiro para colocar comida na mesa e subir na vida.  
Em sua última memória lembrava-se que estava atrasada para uma reunião de negócios referente a um projeto importantíssimo em parceira com uma grande multinacional. Por uma falha de organização acabou se atrasando muito, tendo sido atropelada ao seguir a lógica “o motorista não é louco, ele está me vendo.” para chegar mais rápido. 
Acontece que sim, ele era louco e estava te vendo. 
Seu corpo foi prensado entre a carcaça do carro e um poste, a dor era imensurável assim como a quantidade de sangue que saiu, seu principal desejo era que seu corpo apenas sucumbisse logo para não ser obrigada a passar por longos momentos de agonia. Porém, a única coisa pior que sentir seus ossos serem esmagados em pequenos pedaços, foi a certeza que não viveu a vida que queria, preferindo se manter em sua zona de conforto. 
A pior angústia de uma pessoa sempre será o arrependimento, agora entendia por quê. 
O animal se esfregou em sua perna, uma tentativa de te confortar perante os pensamentos sombrios que teve, você a agradeceu em silêncio. Por mais que quisesse passar alguns dias em luto por si mesma, essa era a chance que precisava para consertar seus erros do passado, com olhos brilhantes pela perspectiva de ter suas esperanças renovadas, finalmente perguntou a felina: 
-Qual é meu poder? 
-O melhor de todos. 
A gata andou lentamente em direção a estante, seus passos eram delicados e sua expressão orgulhosa, mesmo sendo um animal de pequeno porte era como se fosse superior a todos. Ao chegar, suas patas se ergueram em um pulo suave para cima, sua queda com tamanha elegância, como se estivesse habituada a fazer isso e não houvesse chegado ao mundo há poucos minutos que nem você. Ela parou em frente a um livro que diferente de todos os outros não era familiar para você, sua capa era marrom, a rasura dourada de uma flor sendo o que mais chamou sua atenção, seguido pela escrita “Copycat” em uma bela letra cursiva. 
-É um death note? - A jovem ergueu suas sobrancelhas, claramente confusa em como um livro ajudaria a impedir alguma morte, talvez o vilão tivesse medo de estudar. 
-Não, Desamparo jamais deixaria Compadecida te ajudar tanto. Basta escrever o nome do usuário e do stand no caderno que copiarei suas habilidades e aparência até segunda ordem. 
Optando por ignorar os nomes estranhos que o gato citou, fez uma pergunta que estava presa em sua garganta. 
-Estamos em qual parte? 
-A do japonês de cabelo vermelho. 
A jovem deu um aceno compreensivo, sabendo que se referia a terceira. Ao pegar o livro, abriu logo na primeira página e viu que já possuía um nome. 
Nome do usuário: S/N L/N 
Nome do Stand: Lourandes 
A garota pegou uma caneta, Abdul morreria ao ser mandado para outra dimensão, Iggy e Kakyoin devido a machucados severos. Sem sombra de dúvidas já sabia qual stand impediria isso, então anotou: 
Nome do Usuário: Josuke Higashikata 
Nome do Stand: Crazy Diamond
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