#lente da poesia
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lidia-vasconcelos · 5 months ago
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Sobre a lente da POESIA... ✍️🔍
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imninahchan · 1 year ago
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: 3some, swann!namoradinho, enzo!fotógrafo, fetiche por foto como chama não sei, bebida alcoólica, cigarro (não fumem!), dirty talk (elogios, dumbification e degradação tudo junto) oral e masturbação fem, tapinhas, masturbação masc, sexo sem proteção (proibido entre as sócias desse blog). Termos em francês ou espanhol — petit poète (pequeno poeta), merci (obrigada), pour la muse (para a musa), Sé que más tarde suplicarás por mí, nena, tan lejos que tu gringo no oye (sei que vai implorar por mim mais tarde, nena, tão longe que o seu gringo não ouve), Eres una perra, lo sé (você é uma cadela, eu sei)⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ colidindo dois mundos diferentes das girls ─ Ꮺ !
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VOCÊ NUNCA DUVIDOU DO TALENTO DE ENZO nem por um segundo. Aqui, finalmente apreciando a exposição, seus olhos se enchem ao ver o resultado de tantas horas frente às lentes dele naquele estúdio. Se vê maravilhada com a perspectiva artística do uruguaio, na forma sensível com que te captou. Os seus pezinhos no chão de madeira do apartamento dele. Os seus joelhos manchados de tinta esgueirando por baixo da barra do vestido. O seu olhar perdido, sentada na otomana vintage ao piano, os fios de cabelo bagunçados, na sala da sua casa mesmo. É de uma satisfação enorme se enxergar pelos olhos dele quando a visão é fascinante o suficiente pra beijar o seu ego. É como ler poesia, e não ser o poeta enfim, mas o poema.
“Para o nosso petit poète!”, Swann saúda, servindo a taça do Vogrincic. Champanhe escorre pela garrafa de marca chique, recém-aberta. Já é a segunda rodada de espumante e comemorações, se contar o festejo de taças e elogios cordiais durante a exibição mais cedo. Agora, um pouco mais intimista, só vocês três no conforto da decoração boho maximalista da casa. Merci, Enzo arrisca na língua local, espalmando a mão no peito, por cima da camisa social, e com aquele olhar agradecido. “Pour la muse”, Swann te serve, com um sorriso, e você faz charme, balançando os ombros.
A garrafa retorna para o balde com gelo. O francês puxa do bolso do blazer o maço de cigarro e saca um, guardando o resto. Risca o isqueiro, acende. Depois do primeiro trago, prossegue, “Foi um sucesso. Definitivamente.”, embora o artista latino pareça mais humilde. “Amanhã você vai estar no Le Monde, no Le Parisien, todos os jornais… Todos aqueles críticos de nariz empinadinho pareciam maravilhados.”
Enzo faz que não, com certeza ainda incrédulo após um dia inteirinho nas nuvens. “Obrigada pela oportunidade, é a minha primeira exposição assim, numa galeria fora do Uruguai”, explica, “e mostrar o meu trabalho junto com artistas incríveis é… Uma honra. De verdade.”, os olhinhos castanhos brilham. 
Swann não quer levar as flores sozinho, te oferece um olhar de canto de olho, “Tem é que agradecer a ela”, lembra, “está apaixonada pelas suas lentes.”
O uruguaio te mira com doçura, “claro”, diz. Pega na sua mão, trazendo à meia altura, “não poderia deixar de agradecer à minha musa”, e beija, “a maior arte dessa noite era você, nena.”
Você se exibe mais diante o elogio, pomposa. Já sente as bochechas queimando de tanto sorrisos fáceis, tanto regozijo, mas mantém a pose de diva, o que não falha em fazê-los rir. “Sempre quis ser musa”, conta, ajeitando os cabelos, de queixo erguido, “quando eu conheci o Swann, ele já estava trabalhando na galeria, não pintava mais”, os beicinhos crispam, numa adorável tristeza teatral, “ainda bem que a sua câmera me encontrou, Enzo.”
“Impossível não te encontrar quando se destaca tanto”, o tom dele se torna ainda mais terno, “não precisei de muito esforço, só tive olhos pra ti desde o começo”. Leva a taça à boca, prova um gole, “Acho que morreria de ciúmes se você fosse minha”, os dedos correm pelos lábios recolhendo a umidade, enquanto os olhos retornam para a figura grisalha no ambiente. 
Não, ele não sente ciúmes, é você que rebate primeiro, com bom humor, ele é francês. Swann ri, sopra a fumaça na direção do quintal, a porta de vidro aberta. Descansa o braço nos seus ombros, “E não posso ser tão egoísta ao ponto de ficar com uma obra-prima dessa só pra mim, não é?”
Você toma nos dedos o cigarro da boca dele, oui, mon amour, e traga. Enzo te observa puxando a fumaça, o seu batom vermelho marcando o pito. Nota, também, a maneira com que o Arlaud te contempla — os olhos azuis banhados a afeto, cintilantes. Tão rendido, tão vassalo. Não o julga, entretanto. Enquanto te eternizava nas imagens, com certeza deve ter te mirado com a mesma significância. 
“Não acha, Enzo?”, o eco da voz caramelada do outro homem desperta o fotógrafo, ao que murmura hm?, molhando a garganta mais uma vez para escutá-lo. “Quer dizer, olha só pra ela… me apaixonei na primeira vez em que a vi”, Swann confessa. Vai chegando com o rosto mais perto de ti, revelando, “...tão bonita, saindo do mar. Pele salgada. Parecia o nascimento de Vênus, ali na minha frente”, até recostar a ponta do nariz na sua bochecha, rindo quando você ri também, vaidosa. “Não dá vontade de beijá-la?”, a pergunta tem ouvinte certo. Os olhos claros voltando-se para os castanhos. “Eu sei que teve vontade de beijá-la em algum momento durante as sessões. Não precisa mentir.”
Em outro momento, talvez com pessoas diferentes, Enzo não se sentiria tão à vontade feito está agora. É que a energia entre vocês três é singular, entenda. Desde o primeiro momento que conheceu o uruguaio, a sua atração física e pelo cérebro de artista dele foi perceptível — além de mútua. E Swann, ele é francês, e são um casal que foge o tradicional, que experimentam. Não é uma ameaça pra ele saber que um homem te deseja. Na verdade, dá ainda mais tesão. 
Enzo pega o cigarro dentre os seus dedos, leva à própria boca. Traga. A fumaça escapa, nubla a face de traços fortes de uma forma cativante, quase que sensual. “É”, admite em voz alta, “tive vontade de beijá-la… tocá-la… diversas vezes desde que a conheci”, está com o foco das íris castanhas nos seus lábios, “aliás, tô sentindo agora.”
O sorrisinho de satisfação estampado na sua cara é inevitável. 
Swann recolhe o pito de volta para si, das mãos de um latino totalmente indiferente ao tabaco, preso à sua figura. Enquanto traga, a voz do francês soa como um demoniozinho nos ombros do outro homem, encorajando, então, beija, como se a solução fosse a mais simplória do mundo. 
O Vogrincic assiste a sua mão espalmar no peito dele; os anéis dourados, as unhas num tom terroso. Você mergulha os dedos entre os botões defeitos da camisa social dele para capturar pingente da correntinha. O olha. Aquela carinha de quem tá querendo muito ser tomada nos braços, devorada. Uma ânsia à qual ele não te nega. 
Pega na sua nuca, a palma quente conquistando espaço. Firme. Fica mais fácil te conduzir para mais perto, trazer o seu corpo pra colar no dele. Encaixar, invadir, sorver. Sente o gosto do espumante, o pontinho amargo do cigarro na sua língua. Um ósculo intenso, diferente do que está acostumada. É puramente carnal, desejoso. Parece que quer te engolir, verga a sua coluna um bocadinho, sobrepondo o próprio corpo por cima. Estalado, e profundo. Cheio de apetite. A taça por pouco não cai dos seus dedos. 
Quando se aparta, é porque o peito queima de vontade de respirar. Ofegam, ambos. A visão dos lábios dele até inchadinhos, avermelhados pelo seu batom, é alucinante. O uruguaio nem se dá ao trabalho de limpar as manchinhas rubras, como quem sabe que a bagunça ainda vai ser maior.
Swann apanha a taça da sua mão para entornar um gole. Ri, soprado. Bom, não é? A pergunta faz o Vogrincic se perder, outra vez, no deslumbre da sua figura. Um olhar de fome, daqueles que precedem o próximo bote. Vê o francês estalar um beijo na sua bochecha, bem humorado, e depois ir descendo pelo seu pescoço. A forma com que segura na sua nuca, guia a sua boca até a dele. Faz o uruguaio sentir um tiquinho de ciúmes, sabe? Mesmo que tenha plena consciência de que não teria justificativas pra esse tipo de sentimento. Já era de se esperar um nível aflorado de intimidade entre você e o seu homem. O roçar da pontinha dos narizes, o mordiscar implicante que ele deixa nos seus lábios, rindo, feito um menino apaixonado, não deveria surpreender o fotógrafo. Mas surpreende. Instiga. Esquenta. 
Enzo traga o pito pela última vez antes de se apressar pra apagá-lo no cinzeiro da mesinha de centro e soprar a fumaça no ar. Ávido, as mãos viajando em direção ao seu corpo — uma firme na sua cintura, e a outra ameaçando tomar o posto na nuca. Swann o interrompe, um toque contendo o ombro e a proximidade de um certo latino com muita sede ao pote. “Aprecia, mas não se acostuma”, avisa, com um sorriso, “tem que tratá-la muito bem pra fazê-la te querer de novo.”
Enzo te olha, analisa. Parece que as palavras estão paradinhas na ponta da língua, porém as engole, prefere te beijar novamente, te tocar novamente. Afinco. Te domina, mostra soberania com o corpo pesando sobre o teu. Você cambaleia, abalada por tamanha intensidade, as costas se apoiam no peito do Arlaud. 
Os beijos escorregam pelo seu pescoço, desenham o decote da sua blusa, por cima do tecido, descendo até a barriga. É crível que vai se ajoelhar, porém acaba tomando outro rumo, retornando com o foco pro seu rosto. “Vou deixar o seu homem te chupar”, diz, com uma marra tão palpável que um sorriso não deixa aparecer nos seus lábios, “porque eu sempre morri de vontade de saber como era meter em ti”, e oferece um olhar ao francês, “deixa a sua mulher molhadinha pra mim?”
Tipo, a construção da frase, a entonação, os trejeitos do uruguaio; tudo faz soar como uma provocação. E, de fato, é. Um homem como Enzo não sabe amar mais de uma vez e muito menos partilhar esse amor. Mas Swann leva tudo com o bom humor de sempre. Faz um aceno com a cabeça, ajeitando-te para que possa encará-lo. Aquele sorrisinho de dentes pequeninos que você tanto acha um charme. O assiste retirar o blazer, fazendo um suspensezinho, além de dar a entender que vai literalmente ‘colocar a mão na massa’. É engraçado como o seu corpo não abandona o estado de calmaria. Poderia estar com o coração acelerado, o sangue correndo nas veias, por diversos motivos, porém tem tanta certeza de que vai sentir prazer ao máximo que não anseia por acelerar nada. 
Swann te conhece muito bem. Cada detalhezinho na sua pele, cada região erógena, cada fio de cabelo que nasce por mais fininho e imperceptível. É um artista que aperfeiçoa a sua arte — dedica tempo, esforço, e não se importa com a bagunça molhada ou com a língua dormente. Antes de se ajoelhar, pede, com ternura, “um beijinho?”, para selar a boca na sua, rapidinho. E afrouxa as mangas da blusa, uma das suas mãos apoiando-se na mesa enquanto a outra mergulha os dedos entre os fios grisalhos à medida que a cabeça dele está na altura da sua virilha. Te liberta da saia longa, da peça íntima, apoia aqui, colocando a sua perna pra repousar sobre o ombro dele. 
Corre as mãos pelo interior das suas coxas, sem pressa. A boca deixa um chupãozinho no seu joelho, mordisca. É louco como ele sabe até o quão forte tem que ser o tapa na sua buceta pra te fazer vibrar e quase perder o equilíbrio. Sorri, sacana, calminha, meu bem, e ainda tem a pachorra de murmurar, é só um tapinha. 
Você até cerra os olhos, prende o lábio inferior entre os dentes praticamente sem notar. O seu corpo se contorce sob o toque, é natural. Swann percorre o dedo de cima a baixo, se mela todinho na umidade que ali já tem, e não vai desistir até que exista muito mais. 
Contorna o seu pontinho doce, te arrancando um suspiro dengoso. Leva o olhar pra ti, “vai gemer manhosinha pra ele ouvir, vai?”, quer saber, “Tem que manter a pose, divina. Não pode mostrar que derrete todinha nas minhas mãos”. Você apenas escuta a conversa suja, já perdida demais no deleite do carinho que recebe, e pior, na visão de acompanhar Enzo se sentando no sofá, com os botões da camisa social desfeitos, e a mão dentro da calça. Aham, é tudo que murmura, alheia. A carícia concentra no clitóris, o dedo circulando mais rápido, mais forte, que a onda de prazer te faz arrepiar dos pés à cabeça. Boquiaberta, por pouco sem babar pelo canto. Swann, você chama, manhosa, me chupa. E ele sorri mais, a língua beira nos dentes de baixo, brincando com a sua sanidade quando só mostra o que tem pra oferecer e demora a te dar o que quer. 
Mas quando te mama, de fato, porra… Chega a ver estrelas, os olhinhos revirando. Ainda bem que aperta os fios dos cabelos dele nas palmas, pois, aí, tem algo pra descontar o nó delicioso que sente no ventre. Quer fechar as pernas, involuntária, no entanto o homem te mantém, faminto, sugando a carne inchadinha. Passa os dentes pelo seu monte de vênus, dois dedos nadando por entre as dobrinhas quentes, ensaiando, parece, até afundar lá dentro e fundo, fundo. Você chia, preenchida na hora certa, na medida certa, pra se sentir conquistada, excitada. Encara Enzo, pornográfica com as expressões faciais, como se quisesse instigar uma prévia do que ele vai provar posteriormente. 
Os lábios de Swann até estalam, tudo tão ensopadinho que escutar a umidade do ato contribui ainda mais pro seu regozijo. O francês bate a palma da mão na sua bucetinha, esquenta a região, antes de voltar a chupar o seu pontinho. A língua dança pra cá e pra lá, também, tão rapidinha, habilidosa. Ai, você chega a sentir uma inquietação, balança os ombros, se contrai, espreguiça. Mas ele quer estar olhando nos seus olhos quando te fizer gozar, porque deixa só os dedos lá e ergue o queixo pra encontrar os seus olhos. As íris azuis brilham, um marzinho cheio e cintilante no qual é fácil querer se afogar. Os cabelos grisalhos estão bagunçadinhos, os lábios finos reluzindo de babadinhos. “Goza pra mim, meu amor”, a voz ecoa numa doçura tamanha, caramelada e derretida feito o seu doce preferido, “quero te beber, você é tão gostosa. Quero chupar você até não sobrar uma gotinha, hm? Vem pra mim, vem. Ver esse seu rostinho de choro quando goza, bobinha, docinha… Daria um quadro e tanto essa sua carinha de puta. Hm?”, e fica difícil resistir. Quer dizer, se entrega sem nem mesmo tentar resistir. É possuída pela ondinha elétrica que percorre seu corpo todinho, eriça os pelinhos e te faz gemer igualzinho uma puta. 
Tremendo, frágil. Quanto mais a boca suga a buceta dolorida, mais você se contorce, mais choraminga. Os olhinhos até marejam, o peito queima, ofegante. 
Quando satisfeito, o homem se põe de pé. Nem se dá ao trabalho pra limpar o rosto melado, sorrindo largo, mas sem mostrar os dentes. Você envolve o braço ao redor do pescoço dele, só pra se escorar enquanto recupera-se, os olhos ardendo sobre a figura do latino masturbando-se no sofá. “Vai lá nele”, Swann encoraja, tocando o canto do seu rosto. Beija a sua bochecha, ganha os seus lábios assim que você mesma vira a face pra alcançá-lo. A saliva misturando com o seu melzinho, um gostinho obsceno. A língua dele empurrando a sua, ao passo que o maldito sorriso canalha não abandona o rosto estrangeiro. 
Ao caminhar sobre os próprios pés, dona de si outra vez, Enzo está com a mão erguida na sua direção. Os dedinhos inquietos até que possam apertar a sua coxa. Vou montar você, é o que diz, num fiozinho de voz, se acomodando sentadinha no colo do fotógrafo. Sustenta-se nos ombros masculinos, alinha-se pra engolir tudo — está babadinha o suficiente pra ser um deslize só. 
O uruguaio suspira, completamente no seu interior, até o talo. Embaladinho lá, no calor divino, delirante. As mãos cravam nas suas nádegas, está pulsando dentro de ti, domado. “Acabou de tirar a buceta da boca dele pra vir sentar no meu pau…”, observa o seu rebolar lento, a maneira jeitosa com que se equilibra bem, não perde nem por um centímetro que seja, “jamais deixaria a minha garota sentar em outro pau senão o meu.”
Então, ainda bem que eu não sou sua, é o que você sussurra. Chega com o rosto perto do dele, a pontinha do nariz resvalando no nariz grande. Enzo aperta o olhar, mascara um sorrisinho. Você sente as unhas dele machucando nas suas nádegas, ele te encara com uma vontade louca de rancar pedaço. Daí, começa a quicar no colo dele, jogando a bunda pra cima no compasso ritmado. Pega nos cabelos negros que se somam, espessos, na nuca alheia, vai me avisar quando for gozar, ordena. É fria com as palavras, mas tentadora, carrega no tom um certo nível de erotismo, que parece deixar Swann orgulhoso, recostado na mesa. Não vou guardar a sua porra porque você não tá merecendo. E o Vogrincic ri na cara do perigo, cheio de si. Abusa da língua materna pra murmurar, “Sé que más tarde suplicarás por mí, nena, tan lejos que tu gringo no oye.”, porque sabe que o francês não vai nem sacar uma palavra que seja, mas você sim, “Não me engana. Eres una perra, lo sé.”
Você maltrata os fios dele entre a mão, como um sinal para que ele pare de falar em espanhol, soltando essas frases riscosas, sujas. Mas Enzo não te compra, não engole essa marra toda. “Faz o que quiser, musa”, fala só por falar, pois o outro escuta, quando quer dizer exatamente o contrário. A rebeldia te excita, faz acelerar os movimentos, torturá-lo com mais intensidade. Lê no jeitinho que ele retesa os músculos da coxa, no ar se prendendo nos pulmões que está logo na beirada, próximo de jorrar. Não o perdoa, não permite que o desejo mais lascivo dele se torne realidade hoje. Finaliza o homem nas palmas das suas mãos, ordenhando o pau duro, meladinho, até que a porra morna atinja as suas coxas, respingue na sua blusa. 
Enzo respira com dificuldade, pela boca. Cerra os olhos com força, parece irritadinho, indignado — uma reação que te deixa com água na boca. Se inclina pra pertinho do ouvido dele, adocica a voz, perigosa, se quer brincar, tem que aprender a respeitar as regras do jogo, okay, bonitinho? 
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angelap3 · 4 months ago
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Un po di Poesia...
Ascolteremo
nella calma stanca
la musica remota
della nostra tremenda giovinezza
che in un giorno lontano
si curvò su se stessa e sorrideva come inebriata
dalla troppa dolcezza e dal tremore.
Sarà come ascoltare in una strada nella divinità della sera
quelle note che salgono
slegate lente come il crepuscolo
dal cuore di una casa solitaria.
Battiti della vita,
spunti senz'armonia,
ma che nell'ansia tesa del tuo amore ci crearono, o anima,
le tempeste di tutte le armonie.
Ché da tutte le cose
siamo sempre fuggiti
irrequieti e insaziati
sempre portando nel cuore
l'amore disperato
verso tutte le cose.
(Cesare Pavese)
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delirantesko · 5 days ago
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Eternizada (poesia, março 2025)
Os brancos grãos congelados Pelas suas mecânicas lentes Estarão sempre eternizados No diário de linhas refulgentes
Ângulos perfeitos de obras famosas Quinas de deliciosos tomos literários Curvas manuscritas tão harmoniosas Livros abertos como asas de pássaros
Pétalas cujo perfume salta da tela Convidando abelhas e borboletas Criam tão bela pixelatada aquarela Refratada pelo vidro da ampulheta
Uma singela homenagem poética ao belo registro fotográfico da @eternizare
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subvertendoarte · 5 months ago
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Tua silhueta se projeta sobre a minha. Sobre mim. As palavras correm soltas pelas lentes dos meus olhos e tua forma se insinua em minha mente, como um ser onipotente, capaz de me deixar sem fala e sem ar.
A imaginação nunca foi meu forte. Mas sou boa em sentir. E te sinto marcado em mim, presente em minha pele. Teus olhos enxergam onde eu não permito mais à ninguém enxergar.
Me constrange e apavora ter aberto minha alma de forma tão cristalina e sincera, mas a sensação de pertencer sobrepõe todo os pesares e domina meu ser. Poesia percorre minhas veias enquanto tua língua percorre minha pele e busca por espaço dentro de mim.
Tuas palavras escorrem pelas minhas coxas e a imagem dos teus dedos impressa em minha retina, vibra no meu ventre, preenchendo os cantos mais vazios da minha alma.
Cuidado para não se afogar em mim.
- Giulia B. (@subvertendoarte)
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macsoul · 2 years ago
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Alma de poeta
Alguém me disse uma vez que tenho alma de poeta, sempre afirmei que poesia não sei fazer, se um dia fiz foi sem perceber, sempre achei poesia algo pomposo, coisa linda e sinuosa que não me compete saber, mas sempre gostei de escrever, e sempre vi o mundo e todas as coisas através de uma lente que se assemelha a alma, percebo hoje que minha alma é de poeta, porque poeta é aquele que, à sua maneira, voa, mesmo estando atolado na lama ver beleza e ver graça e jamais se rende apenas a concreta realidade, assim vive em sonhos, sou aquela, alma de poeta que não sabe rimar, que desajeitada escreve para não se entregar à morte da alma nessa dura realidade, torno a sonhar
alma de poeta
sou essa
aquela que jamais perderá a capacidade de amar.
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solosepensi · 1 year ago
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Come Venezia che viene mangiata dal mare
– Se non la smetti di smettere di scrivermi poesie d’amore muoio – Puoi semplificare il concetto?
– È da un sacco – Che?
– Non – Ti?
– Scrivo – Scrivi?
– Tu – Una poesia d’amore?
– Sì, mi sto rimpicciolendo, sai? – Ti stai rimpicciolendo?
– Per ogni ora che passa che non mi scrivi una poesia d’amore perdo un centimetro – Come Venezia che viene mangiata dal mare?
– Se vai avanti così dovrai usare una lente d’ingrandimento per guardarmi – Tutto ciò è molto spaventoso
– Sì, e dopo la lente dovrai usare il microscopio – E dopo il microscopio?
– La fede – Che tipo di poesia d’amore gradiresti?
– Bellissima – Bellissima quanto bellissima?
– Bellissima quanto tutta la bellezza dell’universo, da fare sospirar le stelle, i mari, le terre emerse, gli animali, gli alberi e i fiorellini colorati ai bordi dei binari – Non voglio che scompari
– Datti da fare allora – Ci metterò i tuoi occhi
– Ma l’hai capito di colore sono? – È un verde difficile
– È un buon inizio
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estranged-foreigner · 4 months ago
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Frustrações e canções de amor.
Queria saber se o mal do século realmente é a solidão, ou talvez a problemática esteja em mim. Não existe algo mais melancólico do que o doce soar de uma doce canção, falando sobre as doçuras que é o amor, tão doce de dar cárie.
E é assim que começa, se deixa levar nas canções de amor que nos cercam, depois repara no amor que sobrevive nesse mundo, e finalmente entende, é isso que te falta, um amor para aquecer.
De repente a vida se torna isso, amarga, sentindo falta da doçura, resumindo a minha existência à contemplar a solidão, reclamar sobre a ausência e procurar palavras bonitas pra descrever a falta do algo mais belo que existe, o amor.
Estranho como pensava que seria simples suprir isso, e você pode até achar que não existe nada que boas amizades e uma ótima família não consigam preencher, mas existe.
Nunca foi sobre idealizar a pessoa ideal, que me completasse e priorizasse mais que tudo, foi sobre o sentimento, o fervor que é sentir algo toda hora. A completude que a paixão, o desejo, o carinho, a admiração, que o amor traz não é algo de se confundir, é algo de se almejar.
Passei dias sonhando com o dia em que viveria meu romance adolescente, que me apaixonaria e quebraria a cara, mas infelizmente eu não tenho sorte nem no azar. Mas não se pode negar, existe algo nas histórias de amor, uma lente rosa automática que te faz romantizar o acontecimento não importa o quão trágico, existe um charme nisso, tão charmoso chegando até parecer que os menos afortunados, que não tiveram a oportunidade de vivenciar algo parecido, estão perdendo, e perdendo seriamente.
Definitivamente é algo se aprofundar, seria o amor algo tão fundamental assim? Seria esse espaço meu para guardar à espera do alguém especial? Pode até parecer que não, mas de uma hora para outra todo o seu círculo social começa a amar, e é impossível de ignorar que talvez o problema seja você.
Se é algo eventual, algo indescritível, algo necessário, então por que o universo insiste em me fazer esperar? A sede que isso me traz é nítida, sou viciado nas canções de amor, nas poesias românticas, nos filmes apaixonados, nos toques carinhosos, na atenção que ser amado me traz, tenho necessidade de amor e nada me satisfaz.
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ladyasmodea5 · 23 days ago
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Notti di me e di te, di desideri raccontati dallo sfiorarsi di dita. Notti lontane a carezzarsi pensieri, a giocare con la magia di due anime che sanno sentirsi in silenzio; senza vista, nè udito, nè voce. Notti di luna piena e stelle che regalano ombre e luci, dipingendo sagome di una danza d’amore nel buio, affreschi di passione senza tempo. Notti calde di profumi, di odori nuovi, di lenzuola bagnate d’amore.
E riconosci quel suono? Quello sciabordio di corpi che si fanno tempesta appropriandosi l’uno dell’altro con desiderio spietato?
Odi quelle grida che chiedono una pietà che non vogliono , vittime di insopportabile piacere da cui non vorrebbero mai requie?
Notti di fiabe e poesia di confidenze lente, di racconti a fil di voce, di tocchi lievi come seta che sanno solo di tenerezza, di piccoli baci in fronte, sulle palpebre chiuse, di buone notti, di respiri quieti e sereni. So che sei lì, sai che son qui.
Notti di lacrime, di ricordi che fan paura di paure nuove, di prove di vita, di scalini da fare da soli, di muri da abbattere, di consapevolezza che però noi ci siamo per noi. Siamo dietro il muro, sopra la scala, oltre ogni ostacolo, oltre, primi tifosi:” perché tu sei il mio credo e la mia indefessa fede”.
Notti senza tempo né spazio, così era ieri, così oggi, così sarà domani.
L’infinito ci appartiene.
Lucia Lorenzon, 2 novembre 2018
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amamaia · 1 month ago
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O que há em nós é espelho do mundo {céu sibilado .001}
Nove de Fevereiro de 2025. Domingo, dia do Sol. Lua crescendo, gibosa, no Caranguejo. Décimo segundo dia da Lunação de Aquário. Verão Fixo na Bahia dos Mistérios. Ano Flama.
No finzinho da lua d’água que rege as próximas horas, inicio as alegrias de retomar a partilha dos estudos do céu.
Lua em Câncer, lua da água cardeal, lua domiciliada, lua na lua. Cada vez que Lua em Câncer toma seu lugar na ciranda das casas-constelações, o tabuleiro se transforma em máquina do tempo e recebemos o convite para revisitar o passado e assim escolher o que fortificaremos e o que precisa ser retirado do jogo para alcançar melhor destino.
No ar fixo aquariano tudo sopra quente, às vezes embaçando a visão. Marte e Lua estão conjuntas em Câncer, criando um momento nessa lunação, que nos favorece justamente por suas águas revoltas, fazendo emergir o que nosso olhar atento precisa enxergar. Convém não desperdiçar essa limpeza de lente.
Se é sobre passado, talvez seja a hora de responder se esse passado que ainda está guardado tem poder de mover o Fio que se tece no Agora. Movimento é saúde. Jogue fora a água que não brota. Seu coração saberá te guiar.
Ademais, estamos na beirada do portal do clímax desse ciclo. Logo mais, na quarta-feira, dia 12, o Plenilúnio em Leão, a Lua Dourada, nos fará ser tanto o espelho quanto o reflexo. Lua-Leão é sempre intensa, mas no Verão, as cores são sempre mais ardentes.
O Céu de Fevereiro nos conta da importância de expressar. Manifeste sua Vontade, nos diz o Fio. Manifeste sua Vontade. O que há em nós é espelho do mundo, e há sempre tanto o que dizer. É hora de sair dos sufocos mentais, traduzir pensamentos, materializar desejos, abrir segredos malogrados.
Longe de engrossar discursos massificantes e artificiais que apenas cumprem papel superficial no poluído mar de informações que nos circundam, o verbo Expressar, é bom que se saiba, tem origem no ato de espremer até alcançar o sumo.
A poesia do mapa desse Agora reúne a força impetuosa de Vênus em Áries a Júpiter finalmente em movimento direto em Gêmeos. É hora de dizer a verdade de si, encontrar os melhores canais, vencer o desafio de percorrer os longos e intrincados labirintos de dentro para finalmente abrir boca, abrir voz, abrir passagem para os encaixes que só se criam quando as ideias tomam forma.
Na justiça guiada pelo ano regido por Mercúrio, singularidades rodopiam nas sincronicidades. Fé e Razão, sem hierarquias, dançando no Universo que nos deslumbra seja por tantos planetas visíveis no céu aberto, ou pelas revoluções que o futuro enseja quando ousamos fazer as perguntas certas.
O fundo desse céu, com Netuno em Peixes e Plutão em Aquário, é tanto fértil para sonhos enraizados em esperança quanto crítico para a percepção das irresponsabilidades coletivas. Pra completar, Saturno em Touro aguça reflexões e nos dá ímpeto nos cuidados com a nossa casa maior, planeta que habitamos.
Que tenhamos a coragem de nutrir a vontade de sonhar a essência que nos trará sabedoria. Boa semana pra nós!
.xxx.
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gregor-samsung · 3 months ago
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Come ogni sera, l’avevano riposto nella sua culla bianca in compagnia di monili, monete, ex voto, dentro un armadio blindato che da anni lo proteggeva. Poi i frati sono andati in chiesa per la funzione serale, e i ladri hanno fatto irruzione. Il bambinello di Santa Maria in Ara Coeli, uno degli oggetti sacri piú venerati dai romani e mèta di pellegrinaggio da tutto il mondo, è stato rubato ieri da due uomini. Scolpita col legno d’un olivo dell’orto di Getsemani, l’immagine votiva fu «battezzata» da un francescano nelle acque del Giordano. La statua, di circa 60 cm, è sempre stata custodita nella cappella sinistra dell’altare maggiore. Giunse in Italia con un viaggio miracoloso: la nave che la trasportava fece naufragio, ma secondo la leggenda il bambinello si salvò, approdando alle sponde laziali.
«la Repubblica», 2 febbraio 1994
In questo paese di ladri che rubano di tutto, gioielli o bambinelli, ecco sbucare un’Ara Coeli buia, appena illuminata da candele
e canti gregoriani. È mezzanotte, mio figlio piccolino spaventato. La lunga scalinata, nella notte, fino all’Ara, su in Cielo. Natale: un antro sonoro, di tenebra canora e protettiva. La musica, lei ancora, serpente musicante, scivola accanto a me facendo ombra,
facendo spirali di suoni, facendo una Vigilia di lente vibrazioni.
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Valerio Magrelli, Exfanzia, Einaudi (collana Collezione di poesia), 2022.
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thebeautycove · 5 months ago
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THoO - DEAR KARMA - Crazy Collection - Eau de Parfum - Novità 2024 -
Karma is a bitch. Karma is about the idea of ‘you get what you give’ that is, in a nutshell, the energy you put into the world, into your interactions with others, the same that will return back to you. If you’re kind and generous, you’ll be rewarded with the same coin. It won’t go easy if you fill your existence with negative energy. Karma knows and will give you what you deserve, be it good or bad.
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Rito, contemplazione, riflessione sul presente per agire, migliorandosi, nel futuro, richiamo alla profondità introspettiva, alla ricerca interiore che produca nuovi moti di energia e positività.
Tanti i percorsi esperienziali, molte le citazioni odorose dal fascino repentino e un’altalena di intriganti frammenti sensoriali da cogliere e assemblare con baldanza in questa nuova creazione THoO, la quinta per la collezione Crazy.
In Dear Karma, si perpetua la gioiosa ricercatezza delle illustrazioni di Cristina Mercaldo, immagini che introducono a questo tour olfattivo senza confini, dentro un paradosso bohémien, tra artisti maledetti ispirati dalla fata verde.
Ed è proprio all’assenzio, nota definita da un’aura dannata, che Dear Karma offre il ruolo da protagonista, una vibrazione aromatica intensa, ghiacciata, consumata nell’accordo con la zolletta di zucchero brûlé, quasi una liturgia ribelle che espone alla dipendenza.
Molto pertinente nell’evoluzione l’accostamento all’incenso le cui volute fluiscono lente in un accordo di vivace freschezza con rosa, neroli e zafferano. Sono fumi mistici e vitali a levarsi e dirigersi nella grande riserva odorosa della facette orientale, ricca di legni ambrati, intrisa di patchouli, rassicurante nell’effetto materico del cuoio, robusto e soffice, in esoterica dissolvenza tra vetiver e muschi.
Pura poesia energetica. Karma sa chi merita cosa.
Creata da Cristian Calabrò.
Eau de Parfum 75 ml. Online qui
Scopri le altre fragranze della Collezione Crazy: 
Guilty Crush qui e BonBon Pop, Gambling, Wabisabi qui
©thebeautycove   @igbeautycove
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vollatil · 2 years ago
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Gostar tanto assim do Pedro é algo novo pra mim. Gosto tanto de estar perto dele, de sentir o calor da sua pele, de admirar seus olhos, sua barbixa, seu bigode, sua voz... Seus trejeitos são encantadores aos meus olhos.
Tudo acontece sob a lente das minhas íris.
Gosto de conversar com ele. Da nossa conexão, da nossa amizade que sobrepõe qualquer desejo... Do nosso entendimento mútuo.
Sinto vontade de estar sempre perto dele. Adoro falar sobre ele. Adoro me sentir parte do dia dele, mesmo que só pelos seus pensamentos. O amor... Ele é lindo.
Se já pouco amei, poucas vezes foram românticas, talvez uma só posso assumir que, sim, foi romântico. Das outras sempre foram fraternas... Dessa vez eu também acho que seja. Não exatamente como um irmão, mas como alguém que possui cicatrizes muito parecidas com as minhas. Irmãos de cicatrizes.
Eu amo sentir, e amo mais sentir com liberdade. Sem medo, sem barreiras e sem limites. eu sou sem limites.
Talvez por isso que eu tenha pedido para pararmos de ficar. É sempre muito bom, muito gostoso e com tendência a ser sempre DEMAIS! Nunca pouco ou o suficiente. Sempre quero mais e mais e mais!
Talvez por isso, Pedro, que eu prefira me afastar.
Porque pra mim nunca vai ser suficiente e porque eu já quero sempre e todos os dias da semana. Te ver parece pouco só aos domingos, te ouvir parece pouco só alguns dias. Quero sempre. E isso dói.
tanto porque não posso prometer nada infinito, quanto porque...
você nunca será meu o suficiente.
Não poder sentir me mata aos poucos mas transformo toda dor em poesia. Em textos, em arte... Pra que assim eu nunca me esqueça do que sou feita; melancolia.
- vollatil
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Invisible String
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Nos encontramos novamente, sunshine. Sob as estrelas e constelações que compõe nosso universos literario. Sou grata por termos um lugar para descansar enquanto a poesia nos escorre pelos dedos e os sonhos são forjados em uma mistura salgada de tinta.
Lhe disse uma vez que não sou boa escrevendo textos e por mais ironico que pareça citar isso agora, enquanto coloco um pouquinho do meu amor em letras e pixels, mas esta é a verdade. Não sei escrever textos para você, porque não importa o quão complexa o melodiosa for a obra, nunca vai chegar aos pés de refletir o quanto sou apaixonada pela sua existência, meu bem.
O universo nos deu a chance de voltarmos sempre uma a outra quando as coisas estão dificeis e apoiar-nos nos risos e na literatura quando estão faceis também. Encontrar e reencontrar momentos para compartilhar as paixões em comum ou apenas sorrir em reflexo da felicidade alheia e eu não poderia ser mais agradecida por estar nesse plano no mesmo tempo e espaço que você.
O labirinto da existencia é estranho, tortuoso e por vezes tem espinhos que machucam mais do que achamos que podemos aguentar, mas meu amor, eu sinto que não poderia enfrentar nada disso se não tivesse a sua luz comigo. Você as vezes se vê numa lente turva demais, perfeccionista como apenas os artistas podem ser, destrinchando seus medos, defeitos e catalogando-os como somente um bom escritor poderia fazer. Mas se eu puder ter apenas um desejo nesse dia em que completas mais uma translação terrena, seria de que você possa se enxergar com o mesmo carinho e amor que quem te ama o faz.
Seu riso é contagiante, sua alma é tão bela e antiga quanto o brilho que os astros celestes emitem. Estar com você é como encontrar a paz que nunca soube que existia e eu sou imensamente grata por me permitir estar mais um ano contigo.
Você me disse que viveu diversas vidas esse ano e, ainda que eu concorde com isso, queria ressaltar que você escalou diversas montanhas e se encontrou e construiu uma versão de si com os pedaços mais belos que havia no caminho. E meu bem, não há nada mais belo do que um kintsugi , uma pessoa que nunca se perdeu e se remendou, não pode de fato ser considerado um artista como você é.
Te amo em todos os universos e lugares, Feliz Vida, Alex.
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claudiotrezzani · 12 days ago
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Poi ci si misero in tanti, componendo e titolando.
Ma l'incipit lo diede Galileo Galilei, nell'asserire che la natura è un libro scritto in caratteri matematici, che vanno individuati ed interpretati traverso figure geometriche.
Galileo guardava in su.
La natura, epperò, è anche giù.
C'è da leggere anche giù, ed insomma.
E se Galileo applicò due lenti ad un tubo ("con una faccia piana e con l’altra sfericamente convessa nella prima lente e concava nella seconda; quindi, accostando l’occhio alla lente concava, percepii gli oggetti abbastanza grandi e vicini, in quanto essi apparivano tre volte più prossimi e nove volte maggiori di quel che risultavano guardati con la sola vista naturale") noi oggi abbiamo i droni.
Coi quali non c'interessa ingrandire, tanto possiamo avvicinarci.
E cosa possiamo vedere, dall'alto in giù vicino?
Sempre il libro della natura, l'avete già capito.
Peccato epperò che abitiamo lì.
Fossimo extraterrestri, avremmo più spazio per la poesia.
Perché un alieno - a proposito delle due fotografie allegate a questo brano - potrebbe in un caso pensare che quel fango a terra è  lava.
E che quei sedimenti su pavimento industriale siano il grafico di una scossa tellurica.
O musica, o registrata voce.
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Claudio Trezzani
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cronicaestelar · 12 days ago
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— Vejo seu rosto arranhado. Pequenos riscos vermelhos na pele e no branco dos olhos. É o sal das lágrimas… e imagino seu coração lutando com o que não alcança. Só as coisas desimportantes deveriam nos ocupar, menina Olívia. Sei que você é uma mulher, mas não posso deixar de notar o tempo que tem pela frente. Ninguém nunca nos ensina a rir de nossa falta de saída. E o que mais podemos fazer? Chorar pouco resolve e muito deforma. Ainda assim, engolimos a chave e choramos entalados. Quem dera eu mesma fosse capaz de fazer o que digo. Ah… não sou! Olhe as manchetes que o Rodolfo insiste em exibir, quanto desânimo sabem me dar. Quanta angústia produzem ao tocar minha pele flácida. Passei a vida querendo ter outras notícias, acho até que lutei por elas no meu quintal. Agora estou cansada e, principalmente, velha, enquanto a realidade está cada dia mais insuperável. Não tenho mais tempo para essa concretude, não verei nada se resolver.
Carla Madeira é poesia! A Natureza da Mordida é mais uma obra com uma intensa carga emocional da autora, trazendo duas personagens com sentimentos fortes e alinhados, apesar de ainda em descoberta sobre a vida. Uma delas tem uma vida já vivida e se vai à medida que esquece seus próprios acontecimentos, mas, mesmo assim, carrega tudo o que já experimentou. Por ironia do destino, ela conhece Olívia, uma jovem que enfrenta a dor da perda e precisa de novas lentes para seguir descobrindo o que a vida — e tudo o mais que ainda tem para aprender — pode lhe oferecer.
Biá era uma frequentadora assídua da banca do Rodolfo, exclusivamente da parte do sebo. Segundo ela, as notícias não mereciam mais sua atenção.
Sinto que, assim como em seus demais romances, essa será uma leitura revigorante, capaz de trazer grandes reflexões e novas perspectivas, com uma escrita cuja essência encapsula a beleza da vida.
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