#leão azulado Tumblr posts
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MESMERIZER! (But with Paysandu and Remo mascots)
The Remo Lion as Miku
The Paysandu Wolf as Teto
"But who will be Neru?"
Neru will be Xibé, the mascot of parazão 2022
#fanart#mascotverse#mascots#parazão#parazão banpará#mesmerizer#paysandu#remo#leão azulado#papão da curuzu
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SOFÍA - BERLÍN (OFFICIAL VIDEO)
Quando amamos alguém é quase como se tivéssemos perdido a capacidade de enxergar essa pessoa por completo; e assim aconteceu comigo. Em Madrid fiz casa e achei que tinha conhecido o amor, mas mal sabia que esse amor estava com destino marcado para Berlim. E esse é o início – do fim – de mim mesma.
A voz de Sofía preencheu todo o espaço do videoclipe durante pouco mais de quinze segundos. Enquanto a fala ainda estava acontecendo, a tela ia do preto para um tom azulado no que logo cedeu lugar ao nome da faixa “Berlín” e o início do clipe enfim. A ambientação inicial que foi escolhida é a de um campo florido, em destaque a câmera mostra uma flor conhecida como dente-de-leão, esta conhecida por realizar os desejos de quem a assoprar. A imagem não se detém por muito na planta. O instrumental da faixa se inicia e com ele temos o primeiros vislumbre da cantora.
Sofía e seu jovem namorado correm pelo campo florido ao som dos versos iniciais do single. Ambos vestem roupas aparentemente confortáveis, leves e de cores também discretas. O jovem apaixonado consegue agarrar a cintura de sua paixão e os dois acabam no chão e em seguida explodindo em gostosas gargalhadas. Um corte de cena acontece e Sofía está em um apartamento simples, mas confortável. Sua figura altiva, porém, triste, se direciona até a janela onde encara uma rua repleta de veículos sob o véu da noite estrelada.
E mais uma vez retornamos para as cenas no campo que mostram dois jovens apaixonados curtindo a companhia um do outro. No entanto, mesclado com essas cenas felizes, outras imagens ainda no mesmo local mostram um trecho de brigas que ambos tiveram. A paixão do casal enfrentava também a fragilidade do sentimento de um destes indivíduos. Agora a câmera focava no rosto de Sofía em seu apartamento. O local é revelado: Berlim. Em sua mão há um pequeno papel e as letras são tão pequenas que mal dá para ler, mas já foi revelado que é uma alusão a uma carta deixado pelo ex-namorado de Sofía quando embarcou para a capital alemã sem avisá-la.
A seguir, as cenas que se seguem mostram uma série de desentendimentos que ambos tiveram entre si. Na medida que a faixa encaminhava-se para o seu fim, Sofía ia ficando cada vez mais sozinha. Estamos dentro do terceiro cenário até então: o apartamento da cantora em Madrid, na Espanha. Ao encontrar a carta e lê-lo, logo cai no chão e, sem consolo, se põe a chorar.
A transição de imagens é sútil e já não percebemos que a ambientação é a mesma. Retornamos ao apartamento em Berlim onde já encontramos uma Sofía mais decidida e combativa. Aparece escrevendo uma carta que será enviada para o seu ex-amor. Apenas os trechos finais são revelados para o público: “Não há volta. Berlim me mudou para sempre. Sofía xx”.
Ao final da canção a cantora foca seu olhar para a câmera e, antes da finalização do clipe, interage com seu público ao dar uma singela piscada para à tela. O vídeo fica preto, mas indica-se que haverá uma continuação do videoclipe dado a entender pelo “Continuará...” em letras garrafais; e, de repente, nos últimos segundos vemos a imagem de Sofía soprando um dente-de-leão no primeiro ambiente do vídeo. E assim se encerra.
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então, eu passei uns dias pra descobrir o que te dar de presente até decidir não te dar nada, ai pensei em te escrever uma carta mas não seria uma boa ir no correio nessa pandemias e, depois de um tempo pensando eu também não sei mais o que eu poderia te escrever. chega um momento que é bem difícil, na verdade eu percebi que não ando muito bem em me expressar esses dias e ainda mais pra você mas eu não posso deixar de te dizer algumas coisas, que o meu coração chega treme só em estar escrevendo pra você, de como eu sorrio só de me lembrar do som da tua risada, e você é tão bom, binho, sério, teu coração é extremamente enorme, chega a ser redundante e desproporcional à tua estatura, de verdade, e é tão bom e aconchegante, o jeito que tu gosta das pequenas coisas, as simples, e está sempre grato, isso te engrandece, é tão gostoso e seguro quanto deitar na rede, sabe, aquela brisa gostosa com cheiro de mar que te deixa leve e calmo, é a tua presença, que além de cheiroso, é tão fácil de lidar, com um jeito tranquilo, uma personalidade doce, atencioso, preocupado, e ao mesmo tempo forte, que a gente sabe que pode balançar mas não vai cair, que ao teu lado sempre vai ser seguro, é gostoso de ter por perto. e duma rede sempre se tem uma visão gostosa, né?! seja um céu cinza carregado de chuva ou um mar agitado e verde azulado, é assim a visão de quem quer que esteja contigo, porque você é lindo, sabe, a tua altura e os ombros largos, eu realmente gosto dos teus ombros largos e tuas costas, e o jeito delicioso de criança de sorrir bem aberto e frouxo, é realmente lindo de se ver, os olhinhos pequenos e a boca gostosa, o nariz e as bochechas, e essa estrutura óssea que você tem. você também é inteligente e capaz, sério, eu vejo todos os teus esforços e você é bom em tudo o que se propõe a fazer, eu amo também a tua determinação, o teu foco, e como você se motiva sozinho. e você sabe o quão apaixonada eu sou pelo jeito que você valoriza a tua família, o teu lar, e cuida tão bem de tua mãe, tem um chamego tão grande com ela, e um cuidado tão lindo. binho, eu te digo todas essas palavras todas as vezes em cada oportunidade que me surge, é que eu não sei mais pra onde ir quando minhas palavras sabem o caminho certo de tudo o que minha mente já foi capaz de captar de ti, e cada vez que te olho e te conheço, mais se afirma, não só pra mim, a nobreza que é o teu caráter e personalidade, a beleza que é a tua amizade, a delícia que é o privilégio de fazer parte de ti, e eu te agradeço por ter me feito ficar, por ter se afeiçoado a mim e confiar, sabe. eu amo você com todas as minhas faculdades mentais e recursos emocionais, eu amo cada detalhe teu e estarei sempre disposta a respeitar tuas necessidades e defeitos, todos os momentos que preferir ficar só. eu amo você. amo bastante! Eu não sei você mas eu amo tudo que é natural feito por Deus, e em especial o céu, gosto da grandiosidade que a nossa mente pequena ainda não foi capaz de compreender em dimensão e conhecimento científico. eu gosto quando é noite e a gente consegue se fazer parte de fato do universo, tudo escuro num preto azulado cheio de pontos brilhante e pequeninos. pontos brilhantes e pequeninos. de uma imensa nuvem de gás interestelar composto por hélio e hidrogênio, moléculas vão se atraindo gravitacionalmente causando um aumento de temperatura que, chegando num certo ponto, o hidrogênio começa queimar onde se fundem transformando-se em hélio, que por sua vez se funde se transformando em outras elementos num processo constante chamado de fusão nuclear. conforme o combustível é consumido, a temperatura aumenta sofrendo uma expansão que, com o processo acaba por liberar uma enorme quantidade de energia em forma de raios gama, nascendo assim uma estrela. a princípio ela é avermelhada e se chama Gigante Vermelha. é um processo de milhões de anos. a morte de uma estrela se dá a depender de sua massa, que quanto maior, mais calor e luz ele liberará, e quando queimado todo o combustível até produzir ferro, findando o processo de fusão nuclear, a partir de então ela se esfria e diminui drasticamente, e as partículas que estavam na superfície da estrela vão a altíssimas velocidades em direção ao centro e quando se chocam como núcleo são ejetadas para o espaço, originando elementos mais pesados que o ferro. esses gazes liberados no espaço dão origem a uma nova nebulosa, de onde podem surgir novas estrelas. é claro que isso é só um pedacinho simplificado de um processo tão complexo quanto belo o resultado. sabia que existem diversos sites que "vendem estrelas"? eles na verdade possibilita que possamos dar nome a uma estrela. e eu fui pesquisar um pouco mais sobre isso. vai de 75 a 200 reais um pacote de nomear uma estrela, com certificado e pingente e coisas do tipo. mas não é real. apenas o International Astronomical Union é o órgão especializado capaz de nomear estrelas. esses sites vendem um simbolismo de nomear uma estrela, te entregando certificado e prometendo um registro numa biblioteca norte americana, a única coisa real é que ele te passa as coordenadas exata de onde está a estrela caso você queira visualizar ela com telescópio ou a olho nú. então eu comecei a buscar um pouco mais sobre isso e pensei: eu sou filha do Dono de todas as coisas, do Criador de cada estrela, de cada processo. a ciência nomeia estrelas que não são delas e que talvez Deus já tenha dado nome a cada uma delas. porque então eu, filha legítima (adotiva) de um Deus tão grande e amoroso, num simbolismo representativo, nomear uma estrela para o meu melhor amigo? sim, agora, diante de mim e de Deus, existe uma estrela com o teu nome, e ninguém liga para a ciência quando existe um Deus conhecedor de todas as coisas. ENTÃO a sua estrela é a HR3882 (nome científico) mais conhecida - por mim e você -, como leaozinho Constellations 46, ra=9.79253, dec=11.42557, fov=2.67365 ela está localizada na perto da constelação de leão (não a leão menor), eu usei a constelação de leão meramente simbólica ao dia de hoje, seu aniversário, não por acreditar e seguir fielmente essa questão astronômica de signos e também assim fica mais fácio de localizar no céu http://www.worldwidetelescope.org/webclient/ (você precisa colocar as coordenadas acima no search) https://stellarium-web.org/ são sites que possibilitam ver o universo tipo um google maps ps. ela é uma estrela ainda vermelha (sua cor favorita) e ao lado dela tem uma estrela azul (minha cor favorita) ah ok beleza, agora você tem uma estrela no céu que muito provavelmente não dá pra ver a olho nu, então, bosta né?! o meu livro favorito é O pequeno príncipe, nele, um príncipe mora num asteroide chamado B-612, numa passagem pela terra o príncipe conhece uma raposa e com ela descobre a beleza e encanto de cativar, que significa criar laços, é deixar de ser o um em cem mil, sem necessidade para mim, e se tornar único no mundo com uma necessidade mútua. ao cativar, torna a vida cheia de sol, é a capacidade de reconhecer os passos que ao invés de retrair por desconhecido, o fará sair para fora como se fosse música. na viagem do príncipe entre planetas, num momento sua nave quebra e então na perspectiva de não mais ver a rosa que havia deixado no seu planeta, o príncipe então entende o sentido de cativar e necessitar. e, enfim, o ponto a qual quero chegar é, numa parte do livro, quando ele se despede da pessoa que o ajudou a consertar a nave, ele diz "As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu porém, terás estrelas como ninguém... Quero dizer: quando olhares o céu de noite, (porque habitarei uma delas e estarei rindo), então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem sorrir! Assim, tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo (basta olhar para o céu e estarei lá). Terás vontade de rir comigo. E abrirá, às vezes, a janela à toa, por gosto... e teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!" então é isso, que você possa olhar para o céu a partir de hoje e ver estrelas que sorriem, sabendo que lá estará eternizada simbolicamente um sinal do nosso amor. (o app sky maps ajuda a ver onde está a constelação de leão para no mínimo você saber onde ela está)
a que vos fala (p/k)
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“I couldn’t sleep either. Want me to make you some tea?” // Notuya
As diversas noites na companhia de Alcina tiveram efeito a longo prazo em Nemesis, que foi de alguém que acordava aos gritos e aos prantos, para alguém que somente acordava com um solavanco leve. A deusa da sabedoria fizera muito por si no período em que estivera sem Notuya, e por isso, Nemesis era imensamente grato, apesar de não parecer. A ruiva viu a voz de Nemesis sumir aos poucos e se tornar rouca, causado pelo choro excessivo e prolongado, viu o deus da destruição se acostumar aos abraços dela, o viu adquirir olheiras fundas, parar de comer, dentre diversos outros problemas. Por isso Nemesis havia tomado um golpe fortíssimo no lugar de Alcina para protegê-la, aprendera a ouvi-la com paciência, deixando deboche e sarcasmo de lado, e tentando soar o mais interessado possível, mesmo não entendendo a maioria das coisas ditas pela deusa.
A volta de Notuya significava melhora em vários aspectos da vida de Nemesis, alguns mais rápidos, como a volta da fome, outros mais lentos, como os pesadelos com o sumiço do loiro. Os pesadelos já não eram tão graves, pois quando acordava, ali estava ele, como antigamente, dormindo pacificamente. Apoiou-se sobre um dos braços, deitando de lado, os olhos cinza azulado presos na figura do marido. Levantou a mão livre, aproximando do rosto de Notuya, e com toque delicado utilizou as costas da mão para acariciar-lhe a bochecha, cuidadoso o bastante para não acordá-lo. Tirou algumas pequenas mechas de cabelo de próximo aos olhos do marido, imaginando que estas acabariam por causar incômodo, e assim, trouxe a mão de volta para si.
Pronto para voltar a encostar no travesseiro, ouviu um barulho abafado, baixo, provavelmente de algo caindo, no quarto do filho, ao lado. Não demorou para se levantar - ainda com cuidado, para não acabar acordando Notuya -, o cenho franzido e o sentimento de preocupação crescendo dentro de si. Aproveitou as portas abertas para fazer seu caminho em total silêncio até o quarto da criança, e ao chegar, parou no vão da porta, procurando pelo possível motivo do barulho. Encontrou Leorio de pé, apoiado nas grades do berço, os grandes olhos azuis fixados em seu leão de pelúcia favorito, que agora, estava no chão, próximo ao berço. Nemesis voltou a franzir o cenho, confuso de como o brinquedo havia ido parar ali. ━ Sollst du schlafend, schatzi. ━ Sabia que a criança estava próxima de chorar, então não demorou a se aproximar e pegar o brinquedo, devolvendo para as mãos do filho. ━ How did he end up here, on the ground? Did you kick him in your sleep? ━ Leorio começou a balbuciar, como um bebê de sua idade faria ao tentar falar, enquanto o pai apenas concordava com a cabeça, a expressão de quem entendia tudo. O diferencial era que realmente o entendia, visto que o filho tinha boa parte de sua energia vital. O vínculo fazia com que Nemesis fosse capaz de entender tudo que o filho tentasse expressar, mesmo que ainda não fosse capaz de falar.
Nemesis acabou por não perceber quanto tempo estivera ali na companhia de Leorio, pois com toda paciência do mundo o retirou do berço quando este pediu, sentou-se no chão junto da criança, o ouviu sobre todos os brinquedos, seus nomes, do que gostavam. Enquanto o ouvia com sua aparente falação sem sentido, ponderou o quanto Leorio conversaria quando aprendesse a falar de fato. Neste momento, pegou-se rindo, negando com a cabeça. Filho do Notuya. Somente percebeu quanto tempo havia passado quando estava com Leorio deitado em seus braços, lutando contra o sono, enquanto era balançado suavemente. Nemesis não era exatamente o porto seguro da calmaria, mas de alguma maneira, conseguia manter o filho extremamente calmo quando o mantinha em seus braços.
A voz de Notuya o pegou desprevenido, virando-se lentamente e ainda mantendo o ritmo em que embalava Leorio. ━ Someone else couldn’t sleep. ━ Apontou para a criança em seus braços com a cabeça. ━ But that’s a great idea. If you want my help, just go downstairs and wait just five minutes. We can watch the sunrise too, if you want. ━ O relógio decorado de maneira infantil na parede mostrava que estavam bem próximos do nascer do sol, e dificilmente Nemesis voltaria a dormir àquela altura.
#eu dei o nome de leorio pra ele porque achei lindo#se você não concordar me avisa que a gente troca <3#♡ nemesis olearius ♡
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Esta é minha fanfic que vai misturar os universos de Sally Face, Fran Bow e Misfortune. A tentativa é unir os três de um modo simples.
Nenhum dos personagens pertence á mim. Todos os créditos pertencem á Portable Moose, Steve Gabry e Killmonday Games.
Com vocês: Tríplice amaldiçoada
Primeiro capítulo: chama azul
- Mamãe? Papai?
De novo, de novo essa cena. Estou sentada no chão vendo os corpos dos meus pais completamente esquartejados e eu segurando uma faca. Estou sentada bem em cima do sangue deles. Ao redor, mais nada, só escuridão.
Largo a faca no chão e corro para o fundo da escuridão, achando que ela também me esconderia. Corro sem parar e nunca chego ao fim. Parada, resolvo olhar ao redor novamente e a imagem não muda: somente escuro. Caio de joelhos no chão, meu coração dói e pesa muito, por que fiz isso? O que eu poderia ter pensado? Meus pais eram as melhores pessoas do mundo, me deram amor, carinho e tudo que uma família maravilhosa poderia dar, então por que?! Começo a sentir frio. Ajoelhada no chão, agarro meus joelhos tentando dissipar o frio, mas é impossível, o frio que sinto é da minha própria raiva.
Escuto um miado ao longe, sei que é o meu gatinho me chamando. Levanto de súbito e tento olhar para cima
- Senhor Meia noite!! – grito desesperadamente achando que isso ajudaria, mas só continuo escutando seu miado. Resolvo correr novamente, achando que assim conseguiria alcança-lo. De repente, um brilho forte aparece diante dos meus olhos e me cega completamente.
Abro os olhos outra vez, estou em uma cama, em quarto rústico, tudo feito com pedaços de madeira, troncos e flores. Olho para frente e, em cima do cobertor feito de pétalas de dente-de-leão, está senhor Meia noite. Seu pelo fortemente escuro e seus olhos grandes amarelos se destacam facilmente, suas orbes amarelas estão miradas para mim, com uma sensação de terror.
- minha querida, consegue me ouvir? – tento abrir a boca para responder, mas percebo que meu corpo não se mexe. Meu gatinho nota a reação e pula da cama em direção á porta, deixando-a aberta.
Um minuto se passou apenas para que o felino voltasse acompanhado de um homem em forma de árvores carregando uma lança e com nosso amigo Itward. Senhor Meia noite pulou novamente em minha cama e com a patinha, mostrou o meu estado.
- veja, está acontecendo de novo, ela está paralisada. – então me tranquilizo um pouco, este é somente um dos meus episódios de paralisia do sono. – faça alguma coisa Itward!
- o que posso fazer por ela? – o esqueleto de terno cruzou os braços em minha frente – Palontras disse que ajudaria com as paralisias mas ela mesma se recusou, lembra? Como posso ajudar alguém que não quer ajuda?!
- você está esquecendo que é de Fran, nossa querida amiga, que estamos falando?
- e você está esquecendo a vontade dela? Grande amigo você é, meia noite. – os dois se encaram de maneira agressiva por um momento, até que consigo mover minha mão, esse sinal foi o suficiente para fazer os dois se acalmarem e chegarem mais perto de mim. Tento me levantar, uma das mãos grandes de Itward vai atrás das minhas costas para me dar apoio.
- minha querida, por favor, não faça esforço – diz senhor Meia noite, com tristeza na voz.
- deixa-a Meia noite, ela quer se levantar! – retruca Itward já nitidamente irritado.
- eu estou bem amigos, não se preocupem comigo.
- agora vamos falar sério Fran – Itward se senta em minha cama ao meu lado – esta foi uma das piores, seu olhar estava mais vazio que de costume, precisa falar com Palontras.
- já disse que não. A terapia de Palontras não vai me ajudar, não quero fazer isso.
- você não saberá se não tentar – ele insiste.
- já disse não! Me deixe, preciso me vestir. – com essa frase, o esqueleto se levanta, faz um sinal para o guarda que o acompanhava e vai em direção a porta. Antes de sair, Itward olha para trás.
- Fran, eu amo você. Não quero que perca para si mesma de novo. E o rei irá querer vê-la
- estarei lá em um minuto. – ignoro seu sentimento e ele vai embora. Não quero que as pessoas sintam pena de mim, não depois do que fiz.
Me levanto da cama e vou até meu armário para pegar alguma roupa. Vejo um vestido de seda azul turquesa com um laço amarelo pequeno, presente dado pelo rei de Ithersta. Pego o vestido, meias listradas e minhas tão queridas botas de couro, que por um milagre, ainda servem mesmo depois de oito anos passados.
Ajeito meu cabelo com muito cuidado, apenas para tirar a imagem de recém acordado, mas o deixo solto, já que estou com dor de cabeça. Meu gatinho observa meu ritual diurno enquanto lambe sua patinha, mas se assusta ao perceber a rapidez na qual sou para me arrumar.
Vamos os dois para a porta e ir rumo ao salão onde o rei me aguarda. Vivo em Ithersta desde os meus dez anos de idade, depois dos incidentes de oito anos atrás, decidi viver aqui, onde ainda restavam meus amigos e muito amor que ainda poderia ser dado para mim. Aqui eu não sentiria culpa, todos gostam de mim e eu não precisaria me preocupar com quem sou.
Todas as pessoas do reino são plantas ou insetos, então sou a única humana e por isso sou muito popular entre todos. Muitos gostam de mim e outros me acham uma iguaria rara do mundo, o que realmente é verdade para eles.
Eu vivo no palácio, sou como uma conselheira para o rei, ele sempre pede meus conselhos ou minha ajuda em alguma tarefa do reino.
Chegando ao salão principal, vejo muitos dos soldados do rei reunidos em uma conversa barulhenta demais, mas quando abro as portas, um silêncio profundo e até ensurdecedor toma conta do lugar. Eu dou um passo para trás, mas meu gatinho empurra meus joelhos com a cabeça, me fazendo entrar. Vou em direção ao rei, faço uma reverência e sorrio para o rei.
- bom dia, minha querida. Como está nessa adorável manhã?
- surpreendentemente bem majestade, acordei de bom humor – minto, já que estava com dor de cabeça.
- é mesmo? Então devemos chamar Palontras para examiná-la?
- como assim alteza?
- ora, porque além de continuar tendo suas paralisias, você também est�� se tornando um péssima mentirosa. – fico surpresa e olho para Itward que está ao lado do trono, desviando o olhar de mim
- como disse antes alteza, não há necessidade de tratamento, eu não preciso disso.
- você acha que seriamos capazes de te deixar sofrer sem ajuda? Não somos assim, minha cara – o rei cruza os braços.
- eu sei que não – não posso ir contra esse argumento – mas eu não mereço ajuda.
- já chega! Faça agora Itward. – nessa ordem, Itward se aproxima de mim, soltando um gás em meu rosto, minhas pernas ficam fracas e meus olhos fecham rapidamente.
Novamente estou aqui, nessa cena que sempre se repete na minha cabeça, eu sempre verei isso quando fechar meus olhos. Desta vez não vou correr, não há quem possa me chamar, não há nada aqui, só eu. Eu.
Ao longe, uma pequena luz tenta se erguer, é uma luz diferente com brilho azulado, brilhando fraca, mas como se me chamasse. Caminho até ela em passos lentos porque sei que não haverá nada além de escuridão. Ao chegar, vejo uma pequena chama azul, era tão pequena mas me aquecia como um incêndio, me sento ao seu lado e posso sentir que cada fibra do meu corpo está sendo protegida por ela, então suspiro cansada e aliviada, parece que alguém está me abraçando, alguém que não posso ver e nem ao menos tocar.
- só consigo te agradecer, pequena chama.
- ora, de nada! – levo um susto. Ouvi uma voz forte e grave no fundo do meu coração, como se estivesse ao meu lado.
- você não está sozinha aqui, nunca esteve.
- agora sim estou ficando louca de verdade.
- hahaha não, somos todos um pouco loucos, mas isso nos torna especiais, Fran.
- como sabe meu nome?
- este lugar é uma parte da sua mente, então seu nome ecoa por aqui.
- você está dentro da minha mente?
- sim e não, como disse, esse lugar é só uma parte da sua mente.
- mas quem é você?
- ainda não posso responder isso, este lugar não é seguro para você, por isso ficará apenas com minha voz como identidade. Me desculpe.
- tudo bem. É a primeira vez que converso normalmente com alguém.
- deveria ouvir seus amigos, eles só querem o melhor pra você. Se bem que um deles já tomou uma decisão, senão você não estaria aqui.
- Ah, sim. Eles me colocaram para dormir.
- não os culpe, eles só querem seu bem. Agora vá, não permitirei que tenha paralisia de novo.
- muito obrigada! Quando poderei conversar com você de novo?
- sempre que estiver em sono profundo, procure pela chama azul, ela indicará que estou aqui.
- claro! E obrigada de novo.
- eu agradeço... – ia perguntar o porquê de ele me agradecer mas não consegui, já que fui retirada de meu sono como um gato assustado. Abro os olhos e vejo Palontras em cima de mim, seus olhos imensos miram com curiosidade para mim.
- olá Fran, seja bem vinda de volta.
- Palontras, o que houve? – minha cabeça voltou a doer ainda mais que antes.
- consegui entender o que acontece com sua mente.
- como? O que há de errado?! – como se eu não soubesse o que há de errado
- sua mente está se culpando pela morte de seus pais e você nega qualquer tipo de ajuda, já que a punição é mais viável.
- ora, isso é novidade – ironizo minha própria situação, mas fico boquiaberta ao ouvir a próxima frase.
- mas há um protetor em sua mente e a mente dele está conectada a sua por vontade dele próprio. – protetor?! Então é isso que ele é? Me sinto confortável ao saber disso, mas ao mesmo tempo, sinto que não posso dizer nada sobre “ele”. É isso, não direi.
#sally face#fran bow#fanfic#universo#little misfortune#game#brasil#fanfic brasileira#brazilian fanfic
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Planeta Temas Signos que rege Cores Sol Brilho pessoal, sucesso, prosperidade, criatividade e expressividade. Leão Amarelo ouro, dourado e âmbar. Lua Intuição, magia, feminilidade, atratividade e equilíbrio emocional. Câncer Prateado, prata azulado e azul pálido. Mercúrio Comunicação, comércio, organização, inteligência, aprendizado e clareza mental. Gêmeos e Virgem Amarelo ovo, amarelo alaranjado e cinza. Vênus Amor, relacionamento, beleza, sedução, finanças, persuasão e harmonia. Touro e Libra Verde esmeralda, verde petróleo e tons de rosa. Marte Paixão, sexualidade, força, conquista, motivação e iniciativa. Áries (regente) e Escorpião (corregente) Todos os tons de vermelho, especialmente o escarlate. Júpiter Sabedoria, conhecimento, justiça, espiritualidade, proteção, otimismo e expansão. Sagitário (regente) e Peixes (corregente) Azul escuro, azul violáceo e violeta. Saturno Estrutura, materialidade, concretização, projetos de longo prazo, estabilidade e prudência. Capricórnio (regente) e Aquário (corregente) Marrom escuro, preto e preto azulado. (em Goiânia, Goiás, Brasil) https://www.instagram.com/p/CJbZmATDmCN/?igshid=k1iqbqt0j2ps
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OOC: +18
IC: Nome terreno: Alesso Giorno Corleone Nome mitológico: Regulus Faceclaim: Ivan Bubalo, modelo. @withian Nascimento: 09 de 08 de 1994. Naturalidade: Veneza, Itália.
Ser: Semideus + Filho de Ártemis. Tempo de treino: 10 anos. Nível: 02 Dormitório: Cassiopeia (Ala 01) - Quarto 01
Twitter: @regulus_olp Ocupação: Funcionário + Assistente de veterinário.
Qualidades: Leal, atento, zeloso, transparente. Defeitos: Reservado, teimoso, pessimista, rabugento. Plots de interesse: Todos.
Biografia:
Sob a luz platinada de uma Lua cheia e a chama de uma fogueira, o homem talhava a madeira com uma lâmina afiada. Lentamente, ao longo do tardar da noite, o pedaço tomava a forma de um pequeno filhote de leão, o mais temido entre as feras e o rei de todo o reino selvagem. Seus olhos brilharam em admiração após ver o fruto do árduo trabalho, ensinado pelo pai.
Giorgio vivia a sós, apenas com a companhia da própria sombra, desde o falecimento dos pais. Um homem de meia idade entremeio à vida campestre nos arredores da grande cidade de Veneza. Jamais foi do gênero social, de frequentar multidões de pessoas, tendo a preferência em estar entre os animais que cuidava, ao menos até conhecer a mulher que o encantou de imediato.
Com a estatueta em mãos e um resto de grama na boca, escutou a movimentação em um arbusto à frente. Se armou, temendo o pior, mas aquela figura de cabelos alourados o domou assim que se revelou. Ela se perdeu da trilha de volta à cidade e chegou aos domínios dos Corleone — família dele. Educado e prestativo, a acolheu dentro da rústica casa para passar a noite. Contudo, ao invés de pregarem as pálpebras e se recolher ao mundo dos sonhos, amanheceu e lá estavam os dois, dialogando enquanto tomavam uma caneca de café.
A mulher se cativou com todo o carinho dele na criação dos animais, em como prestava a sua vida para cuidar deles e fazê-los felizes. Como amante de qualquer vida animal, o sorriso nela tornou-se mais frequente e, consequentemente, nele também. Algo entre os dois nascia e era puro, tão palpável como a noite que se deitaram. Todavia, na manhã seguinte, ela o contou da má notícia, que precisava deixá-lo por motivos maiores, tudo em decorrência ao trabalho dela. E se revelou como Artémis, uma deusa grega e membro dos olimpianos. A tristeza consumia o coração dele, mas assentiu com o balanço da cabeça e a deu a estatueta de madeira do leão. A fim de evitar que a dor o consumisse, nem a viu ir embora.
Durante nove meses desde a partida, o sumiço sobre a face da Terra. Mesmo se andasse por toda Veneza, não encontraria, exceto até a visita. O entardecer alaranjado pintava o céu azulado no dia 9 de agosto de 1995 quando o som das batidas na porta o despertou para a realidade. Ela o esperava do outro lado, mas não estava só. Enrolado numa coberta, uma criança adormecida em seu colo, o filho dele. Ela o chamou de Regulus como a estrela no coração do leão, o animal de madeira que a entregou na despedida.
Cuidado como o bem mais precioso, nada faltou ao pequeno Regulus — ou Alesso, já que no cartório, deu esse nome em homenagem ao falecido pai. Absolutamente nada. Amor e carinho foram suficientes pela mãe ausente, e que de longe, assistia o crescimento do jovem leão.
Orgulhoso com as origens humildes e do campo, Alesso sempre quis perpetuar o legado e continuar trabalhando em prol dos animais criados. Giorgio, por outro lado, ansiava que pelo sucesso do filho em uma carreira mais rentável e financeiramente estável. Eles discutiram pela primeira vez nesse instante, mas o mais velho cedeu e atendeu as vontades do mais novo, afinal, a vida pertencia unicamente ao próprio.
Na manhã do dia posterior, se depararam com a visão trágica de uma ovelha banhada em vermelho, sem vida e com as entranhas à mostra. As outras estavam agitadas, sabiam o ocorrido. Alesso afagou a pelagem grossa de uma e, ao mesmo tempo, escutou uma vez no fundo da mente. A ovelha o encarava e baliva, o contando tudo o que presenciou. Devia ser loucura as palavras escutadas, porém, a curiosidade o fez ficar a noite em claro e em guarda nas proximidades do cercado. E o bicho estava certo, o lobo realmente retornou para fazer mais uma vítima. Alesso o confrontou sem hesitação e com um grosso rugido, o afastou.
De longe, Giorgio avistou o episódio de olhos estalados, descrente das últimas palavras de Ártemis a ele quando o entregou em mãos o filho. Eventualmente, o mundo seria um lugar perigoso para alguém como Alesso, ainda mais sem a devida proteção e instrução. Sentaram-se um de frente para o outro e falou pela primeira vez sobre a mãe, sobre o que era e, então, prontamente encaminhado ao Olympus, onde a deusa indicou levá-lo.
Habilidades:
01. Comunicação animalesca: Uma troca recíproca entre os animais e ele, os dois lados se compreendem. Embora possa soar como insanidade aos que acompanham a cena, pois para eles, o animal só está emitindo seus ruídos como de costume, no entanto, o cérebro de Regulus automaticamente os traduz e os ouve telepaticamente.
02. Rugido das feras: O leão é o rei entre a fauna e todos devem respeitá-lo, ou mesmo temê-lo. Regulus impõe uma das duas na tentativa de intimidar ou causar medo a algo ou alguém, geralmente ao simular o grunhido característico do felino.
03. Medicina veterinária I: O carinho com os seres vivos e o vago conhecimento sobre a magia o permitiu concentrar a força de Ártemis corrente em suas veias e transferi-la às palmas das mãos. Essa energia é quente, anestesiante e confortante, curando os ferimentos do pequeno bicho. Entretanto, a habilidade é fraca e é incapaz de restaurar feridas profundas, apenas superficiais e sem muita gravidade.
04. Presas laminadas: A ferocidade de um leão é um motivo para o pavor relacionado a ele, dono de garras e dentárias extremamente mortais de tão afiadas. Regulus consegue estender as unhas o bastante para cobrir as pontas dos dedos e ainda criar uma extremidade pontiaguda, assim como afiada na finalidade de rasgar o tecido e a carne sem esforço.
05. Agilidade animalesca: Alguns seres do reino animal são conhecidos pela exímia maestria sobre os próprios corpos. A feição com eles faz Regulus herdar alguma dessas características como a possibilidade em saltar em longas distâncias (aproximadamente 3m de altura) sem dificuldade, além de se mover com mais leveza.
06. Medicina veterinária II: O tempo é sinônimo de evolução, tal como experiência. A cura em animais através da magia torna-se mais rápida, além de eficaz. Os ferimentos curados podem ter mais gravidade. No entanto, é incapaz de trazer à vida qualquer animal.
07. Olfato impecável: Habilidade mais interligada aos caninos, usados, por exemplo, pelas forças policiais para localizar objetos e indivíduos. O sentido do cheiro de Regulus é tão desenvolvido quanto qualquer outro, distinguindo odores facilmente e a incríveis distâncias para rastreio.
08. A lua cheia: O símbolo de mãe, Ártemis. A noite é um perigo iminente, sem exceções — e em especial, a lua cheia, onde as bestas tiram a fantasia de bom moços. Nas noites de lua cheia, qualquer efeito sobre Regulus é dobrado. Portanto, qualquer ganho que ele tenha com uso de uma outra habilidade tem benefício duplicado, inclusive, o tempo em que fica naquilo.
09. Transformismo animal: Mudança no próprio físico para ganhar a semelhança com qualquer animal por no máximo 10 minutos. Feita a transformação, em efeito a ela, adquire as capacidades naturais deles. Tornando-se uma ave, ele pode voar, ou um guepardo, correr a altas velocidades. Por conta do desgaste físico, só pode se transformar no máximo 3 vezes.
10. O homem e a fera: Crescimento nos cabelos e na barba, eles formam a juba em torno do pescoço. Os músculos ganham mais protuberância e ele fica mais alto, com um pouco mais de 2m. Uma máscara esbranquiçada — óssea — protege o rosto, assim como aos todos os dedos e agora consegue agarrar-se em estruturas e se manter nelas. Atributos físicos apurados durante o tempo de transformação de 15min.
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Um caco, não uma flor.
Eu nunca serei como um Dente-de-Leão, que quando assoprado, tem seus pedaços dispersos pelo mundo e voam, flutuam com o vento pelo céu azulado de anil.
Eu sempre serei um pedaço quebrado de um espelho, uma garrafa, cujos os cacos estão caídos pelo chão e se errarmos o pé este será cortado, se errarmos a mão, esta será partida ao meio e alma ficara assim por inteira, porque eu sempre serei estes pedaços que me furam e que mesmo unidos, jamais serão os mesmos.
Eu nunca serei como as pétalas de um Dente-de-Leão, voltam a florescer, formando uma nova flor.
~Adormecendo.
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Recruta-me ao romance pelo sexo Tivera em alguns estados da profundeza humana E advertia o beijo quente: Eu é o outro, outros tantos múltiplos de um Sorvera um copo em um gole O veneno de amante aos lábios Secando o deserto em sua fome Viajante que há dias não amava com os bichos Nas fulguras após a segunda Há folga, pois bolsos não combinam Porém, ainda há recentes marcas de incêndios Beijos dados ao espelho, apresentando danças de planetas Meu falo comunhão de leão Abrigava também o ventre de Vênus Contraste em desarmonia escorpiana E ambos queriam ser-lhe corte, carrasco e réu Alimenta-te do buquê que lhe fiz Uma misturas de rosas brancas e margaridas Esqueça-te do mau que trouxe aos teus ouvidos Pandora selara-me enfim, daqui em diante sou ode ao pianista O noviço recém cuspido Da saia materna vidreira Contemplava o mundo turvo Vermelho azulado esmeralda da retina da cidade Amor infecundo, a revolta das rugas Em guarda, santa padroeira de cúpido Invoco meus patrocinadores em alívio Rasgarei-te o bucho e saquearei as tuas riquezas e filhos Aqui tenho em sonho as mãos pelo corpo Olhos em transe impressos em outros olhos Que não os teus, mas que lembravam muito a mim mesmo A voz caindo, a vertigem surgindo e o verbo ação escorrido...
Apaixonado-Saturnino, Pierrot Ruivo
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A Linguagem Cinematográfica de Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street (2007, Tim Burton)
No 7º semestre da faculdade fizemos uma análise de linguagem cinematográfica para um seminário englobando principalmente fotografia, direção de arte e mise-en-scène. Eu particularmente gostei muito do resultado, então transformei nesse texto aqui.
Primeiramente para quem está perdido uma breve explicação do que são essas coisas.
FOTOGRAFIA
Como as imagens são registradas. Tudo o que envolve iluminação, enquadramento, tipo de lente e movimento de câmera. A cor da cena (normalmente corrigida na pós-produção) também entra aqui.
DIREÇÃO DE ARTE
É a área responsável por criar o conceito visual. Inclui cenário, figurino, maquiagem, cabelo e paleta de cores.
MISE-EN-SCÈNE
O conjunto do que está em cena. Ou seja, tudo que aparece no quadro, como aparece e como esses elementos interagem.
Tudo isso ajuda a contar uma história audiovisual.
Quero deixar claro que só consegui fazer essa análise minuciosa porque já tinha visto o filme antes, então não assisti como entretenimento, fui focada em observar todos esses detalhes. E muito do que aprendi foram com palestras do Conacine, principalmente as do Fábio Rockenbach, que também faz algumas análises em texto aqui.
Só recomendo ler essa análise caso você já tenha visto o filme, pois está recheada de spoilers.
FICHA TÉCNICA
Título: Sweeney Todd, The Demon Barber of Fleet Street
Tradução: Sweeney Todd, o Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet
Direção: Tim Burton
Gênero: Musical, Horror
Ano: 2007
Duração: 1h56min
Elenco: Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Alan Rickman, Jamie Campbell Bower, Sacha Baron-Cohen
Fotografia: Dariusz Wolski
Arte: Gary Freeman, David Warren
ORIGENS
A história do barbeiro Sweeney Todd foi publicada pela primeira vez na revista The string of pearls (1846-1847) e era bastante difundida na Londres do século XIX. Contada, recontada e difundida oralmente, tornou-se uma das lendas urbanas mais conhecidas da era vitoriana chegando a rivalizar em popularidade com a narrativa do famoso serial killer Jack, o Estripador. No decorrer dos séculos XX e XXI Sweeney Todd foi objeto de apropriação/recriação.
Balé: a versão realizada pelo Royal Ballet (1959), com música de Malcolm Arnold e coreografia de John Cranko;
Teatro: a peça Sweeney Todd, The Demon Barber of Fleet street (1973) de Christopher Bond foi adaptada e transformada em musical por Stephen Sondheim (1979);
Televisão: A tale of Sweeney Todd (1998) de John Schlesinger e Sweeney Todd - The demon barber of Fleet Street (1982) de Terry Hughes;
Cinema: nas versões silenciosas de George Dewhurst (1926) e de Walter West (1928), e na sonora de George King (1936) e, finalmente, na versão dirigida por Tim Burton (2007), adaptada do musical escrito por Stephen Sondheim.
PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS
Gótico (Sweeney Todd é um personagem das chamadas Penny Dreadful)
Expressionismo Alemão (não sabe do que se trata? veja aqui)
Contos de fadas (destaque para Rapunzel e João e Maria)
SOBRE O FILME
Sweeney Todd retorna à Londres após um período de 15 anos de encarceramento injusto por ordens do juiz Turpin, que se interessou por sua esposa Lucy. O barbeiro descobre que Lucy se envenenou e a filha do casal, Johanna, é criada por Turpin. Com sede de vingança Sweeney Todd se alia à Mrs. Lovett, ele mata os clientes da barbearia e ela usa os corpos para fazer tortas de carne, que são vendidas em seu restaurante que está numa época de vacas magras. Paralelamente a isso, há o jovem Anthony, colega de Sweeney Todd, que se apaixona por Johanna.
Ou seja, na Trama A acompanhamos um conto de vingança e na Trama B uma história de amor.
Ao contrário dos musicais mais tradicionais, com grandes números de dança e músicas alegres, Sweeney Todd traz canções que são quase faladas e estão extremamente ligadas aos sentimentos/pensamentos dos personagens, o que nesse caso significa que são mais sombrias.
Pode ser classificado como um Musical Down, pois expressa maior afinidade com a realidade político-econômico-social e tem uma tendência a apresentar as mazelas da sociedade e a ter personagens complexos (com qualidades e defeitos).
Na adaptação foram cortados os coros, deixando apenas canções cantadas pelos personagens mais importantes. Além disso, as músicas foram gravadas previamente (som não diegético – ou seja não foi captado na cena).
PERSONAGENS
SWEENEY TODD (Johnny Depp)
Papel na história: o protagonista, anti-herói. Sweeney Todd é um nome que ele adota quando retorna à Londres para poder se vingar do juiz Turpin e de Beadle, responsáveis pela sua prisão, separação da família e morte de Lucy
Caracterização: maquiagem influenciada pelo expressionismo alemão. Roupas em várias camadas em tons neutros e escuros. O cabelo desgrenhado com uma mecha branca.
MRS. LOVETT (Helena Bonham-Carter)
Papel na história: coadjuvante, ajudante do protagonista. Dona de uma loja de tortas que fica no andar de baixo da barbearia e posteriormente cúmplice de Sweeney Todd nos crimes. Conhecia o barbeiro de antes, quando ele ainda era Benjamin Baker e conviveu com Lucy após o envenenamento por arsênico. Em muitas cenas atua como a voz da razão e impede Sweeney Todd de ser tão impulsivo.
Caracterização: maquiagem influenciada pelo expressionismo alemão, vestidos escuros com toques de vermelho. Conforme o filme avança e ela se revela mais perversa o cabelo vai ficando avermelhado também.
ADOLFO PIRELLI (Sacha Baron Cohen)
Papel na história: Charlatão, barbeiro rival de Sweeney Todd e a primeira vítima. Explora Toby, um menino que pegou de um abrigo.
Caracterização: visual circense. A roupa azul contrasta com o cinza do filme e se destaca. Maquiagem também exagerada.
MULHER POBRE/LUCY (Laura Michelle Kelly)
Papel na história: esposa de Benjamin Barker nos flashbacks. Ao contrário do que é imaginado, ela não morre com o veneno, ela fica louca e vira mendiga
Caracterização: Nos flashbacks Lucy é uma bela jovem, usa vestidos bonitos e tem uma aura de graciosidade. No tempo presente da narrativa ela é uma mendiga, usa roupas velhas, trapos, o cabelo é desgrenhado e tem feridas na pele.
ANTHONY HOPE (Jamie Campbell Bower)
Papel na história: Marinheiro que chega à Londres junto com Sweeney Todd. Se encanta por Johanna à primeira vista e decide resgatá-la da vida de cárcere privado.
Caracterização: usa roupas que puxam para o azul.
JOHANNA (Jayne Wisener)
Papel na história: filha de Benjamin Barker/Sweeney Todd e Lucy. Mora com juiz Turpin, se apaixona por Anthony e anseia sair da prisão em que vive.
Caracterização: usa vestidos bonitos em tons claros, que evidenciam sua inocência em meio ao ambiente deturpado. É comparada a um pássaro preso numa gaiola e é possível relacionar sua situação com a de Rapunzel
TOBY (Ed Sanders)
Papel na história: vivia com Pirelli, até ele ser morto por Sweeney Todd. �� adotado por Mrs. Lovett e estabelece uma boa relação com ela, mas não confia em Sweeney Todd.
Caracterização: no começo (quando trabalha com Pirelli) usa uma peruca loira.
JUIZ TURPIN (Alan Rickman)
Papel na história: juiz sem escrúpulos que abusa de seu poder, se interessa por Lucy e por causa disso arma para que Benjamin Baker seja preso. É o tutor de Johanna após a morte de Lucy.
Caracterização: usa roupas chiques, com toques de dourado.
BEADLE BAMFORD (Timothy Spall)
“que universo paralelo de Harry Potter é esse?”
Papel na história: amigo e capanga do Juiz Turpin, o auxiliou na prisão de Benjamin Baker.
Caracterização: usa roupas como as de Turpin, tem uma bengala.
PERSONAGENS & CABELOS
Quando o personagem muda de alguma forma, há mudança no cabelo. Os que permanecem iguais durante o filme não sofrem esse tipo de alteração na caracterização
Toby usa peruca no começo, quando passamos a conhecer melhor o personagem ele revela seu cabelo de verdade.
Mrs. Lovett vai ficando ruiva conforme se mostra mais perversa.
Lucy tem o cabelo bonito nos flashbacks, no presente ela é uma mendiga, portanto, fica com mechas desgrenhadas.
Sweeney Todd tem uma mecha branca, ao contrário de Benjamin Barker.
Johanna no final não é reconhecida porque está com uma boina – é quando vemos que ela é mais pessimista do que aparenta também.
FOTOGRAFIA DO FILME
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Pouca luz;
Alto contraste - puxando para o mais escuro;
PLANO MÉDIO e PRIMERÍSSIMO PLANO muito presentes;
Sangue líquido tem um vermelho intenso;
FLASHBACKS: não há uso de transição visual para alcança-los. São identificáveis pelo uso de iluminação diferenciada e ausência de falas, uma vez que são relacionados às letras das sequências musicais.
EQUILÍBRIO (composição do enquadramento):
Tim Burton opta pelo equilíbrio assimétrico, sempre colocando mais peso no lado esquerdo da tela, o que causa um certo desconforto no espectador.
CORES PREDOMINANTES
Amarelo (flashbacks): O amarelo pode nos remeter a loucura, doença, insegurança e ingenuidade, mas também a esperança e felicidade.
Azul: está muito ligado à tristeza, melancolia, isolamento, e frieza. – o filme é quase todo azulado/acinzentado.
Vermelho: paixão, perigo e violência. Quando o vermelho está muito atribuído a um personagem, isso pode representar a personalidade forte que ele possui. Nesse filme podemos associar o vermelho ao poder.
ANÁLISE DE CENAS
ABERTURA/ANIMAÇÃO
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Há sangue na chuva.
Sangue escorre de um retrato de família – a vingança é motivada por uma questão familiar.
Sangue escorre da cadeira de barbear (há um leão entalhado na cadeira – predador) pelas engrenagens.
O sangue se transforma em carne.
Fogo – indica perigo.
Sangue nas tortas.
A porta do forno é fechada para manter o segredo.
Há sangue na água do esgoto.
Tudo isso mostra que há um clima de perigo, violência e morte, além de contar que os clientes do barbeiro viram torta.
SWEENEY TODD E ANTHONY CHEGAM EM LONDRES
Eles cantam a música No Place Like London, porém Sweeney Todd canta com mais amargura, num tom mais grave, quase numa interrupção na esperança de Anthony. A câmera foca no protagonista e há pouca profundidade de campo.
exemplo de profundidade de campo
Ao dizer que não há lugar como Londres, Sweeney Todd tem uma expressão de raiva, o que indica que há problemas para lidar na cidade. O barbeiro conta a história de Benjamin Barker.
No flashback não há falas, tudo é contado apenas visualmente acompanhando a narrativa da canção. A imagem é amarelada e viva, totalmente diferente do tempo presente do filme
Juiz Turpin usa uma roupa vermelha - indicação de poder.
Anthony chama Sweeney Todd de amigo ao se despedir e é ignorado.
AS PIORES TORTAS DE LONDRES
Sweeney Todd chega à rua Fleet, onde há a loja de tortas da Mrs. Lovett e no segundo andar o cômodo que Lucy vivia. O restaurante está imundo, há insetos e pouca iluminação.
Mrs. Lovett usa um vestido escuro com detalhes em vermelho, ela tem um pouco mais de poder que Sweeney Todd nesse momento.
As janelas têm grades e cortinas, o que mostra um certo distanciamento entre o mundo de dentro (loja) e o de fora (clientes).
Na música The Worst Pies in London, Mrs. Lovett revela que sua concorrente utiliza carne de gato para fazer as tortas, mas que não rende (seria necessário algo com mais carne) – é um indicativo de que no futuro ela poderá pensar numa solução para isso. Além disso há a frase “uma mulher sozinha, com recursos limitados”, mais adiante, quando ela se torna cúmplice do barbeiro, os recursos dela aumentam, e as piores tortas de Londres, passam a ser as melhores tortas de Londres.
Mrs. Lovett canta a música Poor Thing, sobre a história do barbeiro a da esposa. Quando Sweeney Todd a canta para Anthony há o verso “and she was beautiful” (e ela era linda) em referência a Lucy, seu interesse amoroso. Quando Mrs. Lovett canta, ela diz “and he was beautiful” (e ele era lindo) em referência a Benjamin Barker, o que já indica o interesse dela por Sweeney Todd.
No flashback que mostra o que aconteceu com Lucy novamente a imagem é amarelada, que reforça a ideia de inocência.
a barbearia no flashback
No baile de máscaras (nebulosidade nas intenções) Lucy é enganada, o amarelo (inocência) em meio ao vermelho (poder, violência).
ao perceber que Sweeney Todd é Benjamin Barker, Mrs. Lovett permanece ajoelhada em submissão
Sweeney Todd tinha esperanças de se reencontrar com Lucy e Johanna, porém descobre que Lucy se envenenou com arsênico e Johanna foi criada pelo juiz Turpin.
É nesse momento que ele decide se vingar
Quado o barbeiro se transforma definitivamente em Sweeney Todd há uma sombra cobrindo metade do rosto dele.
IRONIA: Lucy está viva, então a vingança dele é motivada/intensificada por uma mentira
AS NAVALHAS
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Mrs. Lovett retira uma caixinha do piso (ela esconde segredos), ela diz que “poderia ter vendido, mas não vendi” mostrando que está do lado de Sweeney Todd. Dentro da caixa tem NAVALHAS com cabos de prata – A ARMA DO FILME, OS DOIS CÚMPLICES.
Sweeney Todd canta sobre as navalhas com cara de psicopata – “fale comigo, amiga, sussurre, eu vou escutar” – Ele está sendo guiado pela arma, pela violência, pela morte. “você ficou trancada todos esses anos até desaparecer, como eu, minha amiga” – reforça a ideia de que Benjamin Barker não existe mais, ele está voltando com outro propósito, assim como as navalhas.
Mrs. Lovett canta “eu sou sua amiga também” – em segundo plano – “sempre haverá carinho de mim para você” identifica-se assim o interesse amoroso.
Mrs. Lovett fala com Sweeney Todd, enquanto Sweeney Todd fala com as navalhas – mostra o que é mais importante para cada personagem
“Vocês deveriam gotejar rubis” – fica explícita a intenção de matar.
agora sim ele se sente VIVO, inteiro, porque ele tem um objetivo (vingança). Nessa cena também podemos lembrar de Edward Mãos de Tesoura (de Tim Burton, interpretado por Johnny Depp).
GAROTO ENCONTRA GAROTA
Johanna vive presa, como uma Rapunzel do século XIX, a janela tem grades e do lado dela há uma gaiola com um passarinho, que faz uma comparação visual entre ela e o pássaro.
Ela canta e Anthony a ouve, assim como em animações de contos de fadas da Disney (A Bela Adormecida, por exemplo). Ele é o príncipe que quer salvar a princesa.
Entre Johanna e Anthony há barreiras: a janela com grades (prisão), a “gárgula” das casa de Turpin (as gárgulas estão associadas a Igreja e ao poder/medo que tinham sob as pessoas - ou seja, não há apenas a barreira física, há também os recursos que o Juiz Turpin pode utilizar para mantê-los separados.
JUIZ TURPIN X ANTHONY
O Juiz chama Anthony pra entrar, na sala há vários tons puxando para o vermelho, e mais uma vez se mostra abusivo em relação ao poder que tem na sociedade.
Juiz/Anthony – plongée e contra-plongée (enquadramento de cima para baixo/de baixo para cima) – mostra quem tem mais poder na situação.
Beadle se comporta como capanga de Turpin – de novo os plongées – o primeiro sangue derramado no filme é de um dos poucos personagens que não morre.
Anthony não se importa com as ameaças e fica ainda mais determinado a tirar Johanna de lá.
SWEENEY TODD X ADOLFO PIRELLI
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Mrs. Lovett e Sweeney Todd procuram o melhor barbeiro de Londres: Signor Adolfo Pirelli
Sweeney Todd vê Beadle e já pega na navalha – demonstra que ele será uma vítima – Mrs. Lovett o segura (voz da razão)
Toby já mostra que a propaganda é o que importa – the worst pie in London posteriormente se tornará the best pie in London.
Mrs. Lovett e Sweeney Todd descobrem que o elixir que ele vende é URINA, nesse momento Toby canta mais rápido: desespero
Surge Pirelli, super circense, roupa azul com um pouco de roxo e dourado. Há uma rivalidade entre ele e Sweeney Todd, que lança um desafio, no qual Beadle será o juiz.
Vence a barbeada mais rápida/lisa.
Pirelli afia a navalha machucando Toby – ele se importa mais com a IMAGEM do que com a criança.
Pirelli muito fala (canta) e pouco faz. O som da navalha é evidenciado. Não mostra Sweeney Todd barbeando o rapaz, a câmera só mostra o rosto dele e o barulho da navalha.
Sweeney Todd ganha. Pirelli bate e maltrata Toby - Mrs. Lovett diz que odeia ver uma criança ser maltratada – no futuro Mrs. Lovett “adota” Toby
Já começa a surgir cliente para Sweeney Todd incluindo Beadle – Sweeney Todd já deixa claro que vai ser a primeira vitima dele – a barba mais rente.
JOHANNA E ANTHONY COMEÇAM A AGIR
Johanna é vista por um buraco da parede, ela está encurralada, sufocada.
Ela vê o mundo de fora meio embaçado por causa do vidro da janela – o mundo real não é algo nítido para ela, já que não tem contato com ele. Anthony ri na cara do perigo.
Johanna ABRE A JANELA – ao fazer isso ela estabelece uma relação com Anthony, se mostra aberta para uma interação. Nesse momento percebemos que o interesse é recíproco, e que ela está mais desesperada do que imaginávamos para sair daquele lugar, pois já entrega uma chave pra ele.
Johanna fecha a janela assim que o Anthony sai – ele é o que interessa ela do outro lado.
MRS. LOVETT/SWEENEY TODD
Sweeney Todd está impaciente e ansioso que Beadle ainda não foi lá (ele disseque iria até o final da semana) Mrs. Lovett mais uma vez como voz da razão diz para ele ter calma, pois ainda é terça. Ela está relaxada, ela fica mais à vontade perto dele do que ele perto dela.
Um espelho é quebrado e vemos os dois pelo reflexo do espelho fragmentado. Não é somente ele que tem ideias corrompidas.
Mrs. Lovett fala com ele apaixonada, mas ele a ignora, está muito mais focado na navalha.
Sweeney Todd vai até a janela de costas pra Mrs. Lovett, e ela continua lá toda iludida.
Sweeney Todd vai para a sacada, Mrs. Lovett puxa ele para dentro de novo e fala para ele pensar em outra coisa – o puxa de volta para a realidade.
Ela senta ele na cadeira e se ajoelha – ela está subordinada – ela mesma se coloca nessa posição. Ela se levanta e volta a falar das flores e ele volta para navalha e para o próprio reflexo.
ANTHONY PEDE AJUDA
Alguém está chegando na barbearia. Sweeney Todd ignora Mrs. Lovett e fica apreensivo, pois acha que é Beadle. Mas, é Anthony que pede ajuda para resgatar Johanna (sem saber de que Sweeney Todd é o verdadeiro pai dela).
Anthony menciona os nomes de Johanna e juiz Turpin, o que gera uma troca de olhares entre Sweeney Todd e Mrs. Lovett.
Anthony já tem um plano e pede abrigo lá para ele e pra Johanna, Mrs. Lovett concorda em ajuda-lo.
Mrs. Lovett reforça a ilusão que tem de estabelecer uma família com Sweeney Todd ao dizer que em breve Johanna vai conhecer o amor materno
A PRIMEIRA VÍTIMA
Pirelli e Toby aparecem na barbearia. Sweeney Todd diz pra Mrs. Lovett cuidar do menino e não deixa-lo subir – o que gera tensão. É quando conhecemos melhor Toby e ele muda de cabelo.
Pirelli revela seu verdadeiro nome e diz que foi cobrar as 5 libras da aposta enquanto vai tirando a roupa – está tirando a fantasia e revelando suas verdadeiras intenções: ele conhecia Benjamin Barker e o reconheceu por causa das navalhas de prata. Pirelli chantageia Sweeney Todd e pede metade dos lucros.
Há uma panela ao fundo da cena – o vapor da panela vai em direção ao Pirelli.
Sweeney Todd está apático, até que
sua intenção é revelada – ele usa a panela como arma e bate em Pirelli até deixa-lo inconsciente.
Na conversa com Mrs. Lovett descobrimos que Pirelli pegou o Toby de um abrigo, ele é um órfão e o cabelo loiro é uma peruca. Ao ouvir barulhos vindos da barbearia Toby decide subir – SUSPENSE – chegando lá estão apenas Sweeney Todd e a panela.
Toby senta-se no baú – onde está o corpo de Pirelli (o público sabe, mas o personagem não – já assistiu Rope/Festim Diabólico de Hitchcock?)
A mão de Pirelli fica pra fora, o crime é passional, não é perfeito.
No fim das contas Pirelli ainda estava vivo, mas Sweeney Todd o mata com a navalha.
Mrs. Lovett pega a bolsinha de dinheiro de Pirelli - mais para frente esse objeto terá importância
OLHA COMO ELE É MALVADO
Nessa cena temos uma amostra do quão perverso Juiz Turpin é: sentenciar uma criança à morte, sem ao menos ter certeza se ele é inocente ou culpado.
Na cena seguinte Turpin revela sua intenção de casar com Johanna e a consequente relutância dela em fazer isso. Beadle então sugere que ele vá até a barbearia de Sweeney Todd (música My Lord) melhorar a aparência.
TURPIN DECIDE DAR UM TAPA NO VISUAL
Mrs. Lovett acha ok matar alguém se há uma justificativa.
Sweeney Todd queria matar o Toby, mas Mrs. Lovett não concorda e diz que precisa de um ajudante.
Turpin vai lá fazer a barba TENSÃO
“É hoje que eu mato esse desgraçado”. Mais um exemplo de pouca profundidade de campo - os personagens não veem muito além de seus próprios interesses e objetivos.
Turpin revela seus planos de se casar com Johanna, o que enfurece ainda mais o barbeiro. Cantam Pretty Women, enquanto Todd faz a barba de Turpin, novamente há muita tensão
Interrupção: Anthony chega falando do plano de resgatar Johanna e deixa todo mundo bravo.
“caraca, moleque, que vacilo!!”
Mrs. Lovett tenta acalmar Sweeney Todd (eu já disse que ela trabalha como a voz da razão?)
ALÉM DA VINGANÇA PESSOAL
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Sweeney Todd volta a cantar a música do começo, nos lembra e reforça o porquê dele ter voltado pra Londres – ele é mostrado pelo espelho quebrado. Canta o verso “todos nós merecemos morrer, até você Mrs. Lovett, até eu, porque a vida dos perversos deve ser curta” – no fim do filme eles morrem mesmo.
Ele revela que o que deixou ele pior é que não poderá ver Johanna – há resquícios de humanidade apesar do foco na vingança violenta.
Ele canta que terá VINGANÇA e REDENÇÃO – a vingança dele se concretiza, e uma das formas mais comuns de redenção de um personagem é através da morte.
Ele diz que todos merecem morrer, logo depois faz propaganda da barbearia e diz que nem centenas de homens vão suprir sua sede de vingança – ou seja, ele já demonstra aí a intenção de matar os clientes, mesmo não sendo os envolvidos na sua vingança pessoal.
o cenário externo era tudo da cabeça dele, ele ainda está na salinha da barbearia – ele tem planos grandiosos, na mente dele é algo maior do que é na realidade.
Mrs. Lovett lembra que tem um cadáver para se livrar (sim, a voz da razão).
TODD&LOVETT.LTDA
Mrs. Lovett e Sweeney Todd conversam na torteria, atrás dela há uma cortina – mostra uma certa barreira/nebulosidade, não sabemos as intenções dela. Atrás dele há grades, ele é prisioneiro de uma ideia.
Mrs. Lovett abre a cortina – ABRE PARA UM NOVO MUNDO, UMA NOVA REALIDADE, vê além e se lembra da torteria rival da carne dos gatos e tem a ideia (Pirelli vai virar torta).
Pela primeira vez no filme é SWEENEY TODD QUE VAI ATÉ A MRS. LOVETT a ideia dela quebrou essa barreira, já que é do interesse dele.
ABREM AS CORTINAS, abre o ambiente, a torteria - receptividade.
Sweeney Todd segura uma faca (arma, que mata) e Mrs. Lovett segura um rolo de abrir massa (um utensílio de cozinha, que no caso é a arma dela, já que é quem cozinhará as tortas com carne das vítimas).
Na Trama B Johanna está fazendo as malas quando Turpin chega, ela diz que vai embora, mas a câmera está num plongée, o que demonstra que por mais que ela queira, não é ela quem tem esse poder.
Beadle a coloca numa carruagem a pedido de Turpin (que diz que ela ficará presa em outro lugar). Anthony vê.
Sweeney Todd vê a cadeira através do espelho quebrado, o propósito da cadeira foi corrompido, a vingança virou uma matança generalizada.
Sweeney Todd transforma a cadeira pra facilitar o plano matar e cozinhar (o que vemos na abertura).
Anthony anda pela madrugada a procura de Johanna.
Fotos de Lucy com Johanna bebê, perto do creme de barbear – relembrar o propósito.
Enquanto cantam Johanna (Quartet):
Sweeney Todd já chega rasgando a garganta dos clientes. É revelado o mecanismo da cadeira (os clientes caem direto no porão, onde são preparadas as tortas).
Paralelo a isso, Anthony passeia no mercado por entre pedaços gigantes de CARNE.
Anthony está em um cemitério – assim como Sweeney Todd de certo modo.
“pisca, pisca, pisca” - ANGEL, Wheeping. (desculpa, sou whovian)
Da chaminé da torteria sai uma fumaça preta. A Mendiga diz que a fumaça é sinal do diabo e dessa vez dá para ver o bem rosto dela (Lucy!).
habemus torta de cadáver. Esse enquadramento é muito legal porque sintetiza grande parte da história. Sweeney Todd na janela, longe de seu propósito inicial, matando inocentes que são transformados em torta, enquanto o motivo de tudo isso (Lucy) está lá fora - mas ele não vê - achando toda a situação muito estranha e errada.
Intercala entre Sweeney Todd matando e cantando sobre a Johanna e Anthony vagando e cantando sobre a Johanna - a inspiração para ação deles é a mesma, mas a atitude de cada um é muito diferente.
O retrato de Lucy e Johanna é manchado de sangue enquanto Sweeney Todd assassina os clientes. – a motivação dele está corrompida.
Johanna está em um hospício, presa novamente.
AS MELHORES TORTAS DE LONDRES
Toby faz a propaganda das tortas, assim como fazia com Pirelli (que também enganava as pessoas)
Há mesas até mesmo do lado de fora, perto da entrada da barbearia, os dois territórios (barbearia/restaurante) se confundem agora. Fora todo o vermelho relembrando o sangue derramado para fazer as tortas.
MRS. LOVETT SONHA COM O FUTURO
Mrs. Lovett sonha acordada durante a música By The Sea. Nessa sequência a fotografia muda totalmente, deixando claro que estamos fora da realidade estabelecida no filme.
Sweeney Todd tem um postura/usa um macacão que o faz parecer um bebê (Mrs. Lovett quer cuidar dele). Além disso, a estampa lembra um uniforme de prisioneiro.
Mrs. Lovett passa a ter mais vermelho na roupa, já que é a imaginação dela, ela tem mais controle da situação, é perceptível que o cabelo dela também já está mais avermelhado.
Apesar de ser a imaginação dela, Sweeney Todd não está confortável na situação (o que é estranho, já que deveria ser “perfeito”. Com isso percebemos que o diretor optou por colocar os sentimentos do protagonista também em relação a essas ideias de futuro)
A quantidade de vermelho na roupa de Mrs. Lovett aumenta
O desconforto de Sweeney Todd permanece, ela está encurralado pelas pessoas (aleatórias) que ocupam todo o quadro, de um jeito meio apertado. A roupa de Mrs. Lovett é mais rosada, mais romântica.
Mrs. Lovett aparece totalmente de vermelho, apaixonada por Sweeney Todd, enquanto ele continua desconfortável com a situação (nesse momento Toby aparece, como se eles fossem uma família).
O casamento tem iluminação amarelada (assim como os flashbacks) os personagens estão super distantes um do outro e a interação deles é totalmente desajeitada.
Quando retorna para a realidade, as meias vermelhas de Mrs. Lovett se tornam visíveis e Toby está junto com eles. Não é o ideal, mas as coisas estão um pouco mais próximas do que Mrs. Lovett deseja.
O PLANO
Mrs. Lovett questiona Sweeney Todd sobre Lucy e diz que ele tem que desapegar.
Todd está desconectado do mundo, Mrs. Lovett tem que invadir o espaço para ficar em foco.
Anthony chega lá contando que Johanna está num hospício
Todd cria um plano: Anthony fingirá que precisa de cabelo para fazer perucas e resgatará Johanna. Enquanto isso Sweeney Todd querendo matar 2 coelhos com uma cajadada só, escreve uma carta para o Juiz Turpin inventando que Anthony capturou Johanna e que ela está na barbearia. (cilada para matar Turpin)
TOBY DESCOBRE QUE ONDE HÁ FUMAÇA, HÁ FOGO
Toby agradece o acolhimento de Mrs. Lovett e pergunta se tem alguém mau por perto, que ela não saiba, ele a protegerá, Toby diz que é sobre Sweeney Todd.
Mrs. Lovett tenta desconversar e da uma moeda pra ele comprar balas, da bolsinha do Pirelli, que Toby reconhece.
Mrs. Lovett diz que foi presente de Sweeney Todd – Toby junta a + b e diz que tem que chamar o Beadle.
Mrs. Lovett trata Toby de um jeito maternal, e diz que está na hora dele ajudar a fazer as tortas. Tudo isso acontece enquanto eles cantam Not While I’m Around num ambiente com iluminação amarela e acolhedora.
Mrs. Lovett ensina o Toby a fazer as tortas e o chama de filho.
Do porão há uma saída para o esgoto.
Mrs. Lovett tranca Toby no porão.
CONHECENDO A COZINHA
No hospício, as mulheres estão separadas por cor de cabelo. Anthony está armado e foge de lá com Johanna.
Beadle chega na torteria por reclamação de mau cheiro da chaminé, Sweeney Todd o convence a fazer a barba antes da inspeção.
Aparece a mendiga espionando.
Toby come uma torta e TEM UM DEDO NA TORTA. Ele vê os ossos dos mortos, dá uma olhadinha mais de perto nas carnes e acha a MÃO - ele achou a peça pra terminar de montar o quebra-cabeça.
E assim nasce um vegetariano.
O corpo de Beadle é jogado no porão num belo plongée.
Mrs. Lovett e Sweeney Todd vão até o porão.
Toby não está lá, eles saem a procura do garoto.
Sweeney Todd segura uma navalha (intenção de matar Toby).
Enquanto procuram o menino eles andam em lados diferentes/separados do esgoto - tem intenções diferentes, ela quer proteger Toby, ele quer matar a criança.
FUGA DE JOHANNA E MORTE DE LUCY
Anthony chega com Johanna na barbearia. Ela está com um chapéu, o cabelo dela não aparece.
Johanna se mostra mais sombria e pessimista do que pensávamos.
Johanna mexe no retrato com as fotos dela bebê com a mãe.
Corta para a mendiga subindo as escadas.
Johanna mexe nas navalhas.
A mendiga acha que o Beadle ainda está lá.
Johanna se esconde no baú.
Sweeney Todd surge. Pergunta quem é ela, a mendiga diz que Mrs. Lovett é do mal.
Ela o reconhece de algum modo.
Alguém chama pelo Mr. Todd (juiz), ele não pensa duas vezes e mata a Mendiga/Lucy.
MORTE DE TURPIN
Sweeney Todd finge que está do lado do juiz no caso de Johanna ter fugido. Todd diz que Johanna chegará lá em breve.
Sweeney Todd convence Turpin a fazer a barba e eles cantam novamente a canção Pretty Women.
Sweeney Todd aproveita que tem o poder da situação e revela sua identidade BENJAMIN BARKER – AGORA A VINGANÇA TÁ FEITA E É SANGUE PRA TODO LADO.
Johanna abre o baú e interrompe a música da aposentadoria das navalhas – elas não estão aposentadas de fato.
“Que que foi isso, meu Deus”
Por pouco (um grito de Mrs. Lovett) Sweeney Todd não mata Johanna
SWEENEY TODD DESCOBRE TUDO
Turpin ainda não tinha morrido (vaso ruim não quebra).
Mrs. Lovett vê a mendiga e fala VOCÊ e tenta se livrar rapidamente do corpo – tem coisa aí.
Mrs. Lovett abre o forno e o fogo ilumina o ambiente.
Todd reconhece a Lucy FINALMENTE.
Todd diz pra Mrs. Lovett que ela sabia que a Lucy estava viva e ela justifica dizendo que só pensou no bem dele.
A carinha de quem já sabe onde isso vai dar.
Os dois cantam ao mesmo tempo em ritmos diferentes
Sweeney Todd e Mrs. Lovett começam a dançar (lembrando que eles dançam quando viram cúmplices com a ideia de fazer torta de Pirelli) - ele a distrai assim.
Todd joga Mrs. Lovett no forno e fecha a porta (João e Maria).
MORTE DE SWEENEY TODD
Sweeney Todd larga a navalha e vai até Lucy – começa a cantar a música The Barber and His Wife. Enquanto isso...
Toby sai da portinha que Mrs. Lovett tinha mostrado para ele. Metade do rosto sombreado da mesma forma que o de Sweeney Todd quando decidiu se vingar.
Sweeney Todd percebe que tem alguém nas costas dele, até estica mais o pescoço.
Toby corta a garganta de Sweeney Todd.
O sangue de Sweeney Todd escorre em Lucy.
E com isso aprendemos que a vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GAMBASSI, G. F.; SOUZA, C. A. As Escolhas Fotográficas no Cinema de Tim Burton: Uma Análise Sobre Composição e Enquadramento. In: XVI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul – 2015, Joinville, SC. Acesso em: 12/06/2018. Disponível em: http://www.portalintercom.org.br/anais/sul2015/resumos/R45-1305-1.pdf
REIS, Guilherme. Sweeney Todd: O Lado Down do Gênero Musical no Cinema. In: Cambiassu - Revista Científica do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão - UFMA - ISSN 2176 – 5111. São Luís - MA, Jan/Dez de 2009 - Ano XIX - Nº 5 – Vol. II. Acesso em 12/06/2018. Disponível em: http://www.cambiassu.ufma.br/cambi_2009/reis.pdf
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Mastiff
O que é essa raça de cachorro gigante, melhor canil, quanto custa e valor de venda, seu tamanho, temperamento, características dos olhos, orelha, mordida, forma de ataque e mistura
Sobre a Raça:
Não é exagero dizer que o Mastiff é tão grande quanto o seu coração. Um excelente cão de guarda. Leal, amigo, companheiro, protetor e bondoso, este gigante peludo é o típico companheiro de todas as horas. Seu comportamento calmo e generoso faz com que esse gigante seja uma opção muito boa quando utilizado como cão para terapia. Os cães de terapia precisam ter uma personalidade dócil e gentil para lidar com pessoas com doenças e principalemte as em estágio terminal, crianças autistas e com paralisia cerebral, por exemplo. A história do Mastiff, ou Old English Mastiff, começa há muito tempo atrás. É uma das raças mais antigas documentadas. Existem desenhos que retratam os antepassados até no Egito Antigo. Na Inglaterra era companhia constante da nobreza que o utilizava como cão de caça. Alguns eram utilizados em combates e ataques. Quando Júlio César invadiu a Bretanha em 55 a.C. ficou impressionado com os Mastiffs que entraram em combate ajudando a defender a ilha da legião romana. Suas anotações sobre as feras gigantes inglesas ficaram documentadas em um diário. (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); De volta a Roma, levou consigo alguns exemplares do Mastiff para lutar nas arenas contra gladiadores e outras feras. No célebre livro Os Contos da Cantuária, de 1387, Geoffrey Chaucer cita os Mastiffs em um pequeno trecho. Na obra os chama pelo nome francês de “Alaunts”. “Grandiosos como qualquer touro, capaz de caçar um leão ou um veado.” Os Mastiff também estiveram presentes na guerra entre a Inglaterra e a França em 1415. Durante a segunda guerra mundial, a população de Mastiffs na Inglaterra foi quase extinta e foi preciso o empenho de alguns criadores americanos para salvar a raça da extinção. Eles levaram alguns espécimes para os Estados Unidos e conseguiram reverter a situação.
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Diferença Dele e Outros de Mesma Raça:
Ao longo da história a raça foi amplamente exportada para diferentes regiões e teve que se adaptar. Passou por cruzamento com outras raças resultando em características bem específicas dentro da mesma família. É um cão de corpo largo e massivo. Porte gigante. Pelos curtos e grossos. Olhos escuros. Focinhos e orelhas pretas. A coloração pode variar entre tigrado, fulvo ou abricó.
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Mastiff Napolitano – A principal característica deste cão é a pele em excesso no corpo e no rosto. Pode ser encontrado nas cores preta, azulada, castanha e mogno.
Bullmastiff – É o resultado do cruzamento entre o Mastiff e Bulldog. Possui a mesma máscara preta do Mastiff, mas a cabeça e pescoço podem possuir manchas escuras.
Mastiff espanhol – Diferentemente do Mastiff original, possui pelos compridos e macios. Não tem a máscara negra no rosto, apenas no focinho. Pode ser encontrado nas cores amarela, preta, fulvo, ruivo e cinza lobo.
Mastiff tibetano – O Mastiff tibetano é grande, mas não chega a ser gigante. Seu corpo é mais comprido do que alto. Bastante peludo. Pode ser preto, preto e castanho, cinza-azulado, marrom, marrom e castanho, vermelho dourado e creme.
Mastiff pirineu – Peludo. Com orelhas grandes e caídas. Lembra um São Bernardo. Sempre em duas cores: Branco e bege, branco e preto, branco e marrom, branco e dourado, branco e prateado.
Seja qual for a versão escolhida saiba que eles são excelentes companhia, dóceis e amigos. Podem ser criados em apartamentos ou casas. Lógico que devemos levar em consideração que o tamanho do animal não combina com apartamentos pequenos. Se você mora em um apartamento assim dê preferência a uma raça menor.
Canil de Criador:
No Brasil a criação de Mastiff para a venda é muito popular. Os cães gigantes das montanhas seguem fortes no gosto dos brasileiros. Existem bons canis especializados na venda de filhotes.
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Quanto Custa para Cuidar?
O Mastiff é um cão bem grande, pra não dizer gigante. Chega a comer um 1 kg de ração por dia. Eles vivem em média 8 a 10 anos. A ração deve ser Premium para cães de grande porte. O preço de um pacote de 20 kg pode variar entre 180 a 299 reais dependendo da marca. Levando em consideração que o Mastiff come 1 kg por dia e o mês possui 30 dias você vai precisar desembolsar o equivalente a 31 kg de ração, ou seja, 1 pacote e meio. Aproximadamente R$ 400 reais apenas em ração. Por ter pelos curtos, não requer escovação nem banhos especiais no petshop. Necessita de banhos e escovações ocasionais que podem ser feitas pelo dono. Precisa tomar cuidado para não desenvolver doenças do trato urinário que podem ser bem dispendiosas e causar sofrimento no animal. Por isso é importante que ele coma ração de qualidade e faça exercícios. O Mastiff pode ser bem preguiçoso, mas não deixe que ele se acomode. Leve para passear diariamente.
Preço de Venda:
Os filhotes do Mastiff não são baratos. Os preços podem variar de 4.500 a 7.000 reais em canis bons que irão acompanhar o desenvolvimento da ninhada. No Mercado Livre existem exemplares mais baratos que podem ser adquiridos direto de um proprietário ou canis. Lembre-se porém de checar as condições do local como dissemos antes. Se suspeitar de algo errado denuncie no 190, 181 ou Linha Verde – 0800 61 8080. “Clique aqui para retornar a homepage e ver tudo sobre cachorro”
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Biquíni Azul Kj Feminino
Sejam coloridos por outra forma em versões dentro de branco de outra maneira arriscado, a estação mais quente do ano vem carregada de novidades. biquíni é parte fundamental para as mulheres no momento a ir à areal por outra forma piscina. sô nome deriva-se do atol de Bikini, região do plácido onde ocorreu uma explosão atômica experimental. Pretendiam-se propor que a mulher quando estava de biquíni, causava certo efeito de uma burrinho atômica. Biquíni Cintura Alta Desenho Duna Casual Com Timbre Leão é determinado Biquíni de calcinha com cintura alta sociedade, remetendo ao clima retrô dos anos 50. Ela tem uma argola de metal dourada aplicada na sua flanco. Modelo consagrado pois modela corpo com elegância. Ganhe curvas em segundos escolhendo calcinhas a modelo asa-delta, perfeitamente cavadas nas laterais. Com óculos escuros e também um biquini tomara-que-caia estampado nas cores branco e inexperto, ela colocou papo em dia. Era possível analisar sua nova tatuagem Ao ingerir sol de costas, Isis aproveitou para dar uma ajeitadinha no biquíni. ALFAITARIA- Oficina no lugar em que são produzidas peças com bom masculinos, que nem paletós, calças, camisas e coletes em conformidade com medida. Calcinha com biquíni cintura alta rosé, SUBOO. Possui com textura bem como stretch. Itens de costume praia precisam ser provados sobre a roupa. Calcinha de biquíni 'Nicky' estampada valentina, Lygia & Nanny. Com amarração secundário, alças médias, estampa corrida e forro marchetado. A superior coisa que vai mudar é modelo, assim como mais tipos de biquíni, biquíni cintura alta também tem qualquer grande variedade com modelos para deleitar todos os gostos e mulheres. Artístico - influenciado nos fundamentos da cultura regional e folclore. Gourmet da moda valorizado pelos fashionistas, com muitos acessórios, aviamentos e franjas. Cores fortes e também contrastes que passeiam do áureo ao lilás, passando pelos tons de laranja e verdes azulados e ainda os básicos off-whitte, marrom e arriscado marcam figura. Peças com cortes simples e enriquecidas com a sobrecarga de acessórios contrastantes, peças fluídas, explorando contornos inusitadas. No verão, as estampas são coloridas, têm volumes, drapeados e recortes. As cores vão do azul ao verde, turquesa, esmeralda e royal e outras mais naturais, como coral, marrom, branco e arriscado, a cor tendência da gare. preto bem como os drapês dominam segmento luxo da grife que ganha maxibijoux de Beth Salles e apliques em metal. Calcinha de biquíni Blue Horse Sonia. Modelagem no estilo com frufru lacinho com babado. Confeccionado em tecido homologado pela Invista, favorecendo qualidade, alta durabilidade e um caimento perfeito. Lycra Touch: 90% Poliamida e 10% Elastano - Forro: 100% Poliamida. Os nossos produtos nunca oferecem risco a saúde e são completamente seguro. Observe atentamente as orientações do modo de lavar dos produtos que constam no verso da etiqueta interna de composição. Handmade - Feito a mão. Ou com aparência de experienciar sido feito a mão. tricô com pontos grossos, tramas variadas, é certa das peças-desejo do inverno 2013. Cores neutras e tecidos sem estampas ajudam bastante se você estiver um pontinha fora a forma. Tal como você pode ver, há muitos tipos de biquíni de cintura alta, e é por isso que nunca é possível dizer um valor único para estes biquínis, uma vez que consideração irá variar de modelo para molde e acertado a capital que você realizará a compra.
Ao algum é que biquíni tornou-se item básico e existe diversos modelos, tamanhos bem como cores que se adaptam ao gosto pessoal de qualquer pessoa. Existem modelos avós, tal como os biquínis cintura alta para as mulheres mais tímidas bem como modelos pequenos para as mulheres que gostam de resolver. Na atualidade é possível encontrar modelos a biquíni com diversas estampas e desenhos e até mesmo modelos em grau superior artesanais confeccionados em crochê.
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"por que você está me olhando desse jeito?", talvez eu devesse dizer como acho linda a sua espontaneidade e disposição nos domingos de manhã, quando você simplesmente dança pelo piso frio descalça abrindo todas as janelas e cortinas, e o movimento jogado das suas coxas e quadril quando vem em minha direção com a camisa de coala e a calcinha de florzinhas vermelhas, que significa folga, trazendo a minha xícara de dinossauro com chá de maçã, e parar de sacudir a cabeça em sinal de "não é nada" enquanto me concentro em não derrubar minha xícara de dinossauro sentada na almofada cinza. Afinal, isso evitaria você se sentar no meu colo como um filhote de macaco grudado na mãe, ignorando meu desastre com coisas que podem quebrar. Mas talvez isso seja proposital, e imperceptível até por mim, porque quero ouvir que você ama o contraste da minha pele, pelos e cabelos com os raios que ultrapassam as frestas da cortina, "deve ser coisa de realeza reluzir como ouro", além de amar minha preguiça e mal humor porque me acordou antes das dez. E esses talvez três, talvez trinta minutos que você me olha sem dizer nada, e mesmo assim insiste no verde azulado dos meus olhos, é uma mentira que eu quero acreditar. Ainda no meu colo você me chama pra tomar café da manhã lá fora, na mesa de vidro que brigamos no meio do shopping e que eu errei nos cálculos de medidas. Quase três anos e ainda sonho essas coisas bestas com ela, incrível e impossível por igual. Pão preto é muito engraçado, tem gosto de comida de passarinho e cara de carvão quando o churrasco acabou. Às vezes me vejo esperando por esses domingos, afinal, são só dois domingos que temos tempo de tomar café da manhã juntas. Tudo bem, a louça é minha e também é minha vez de perguntar por que você está olhando desse jeito! Eu conheço seu sorriso, morena, e sei que é questão de segundos pra você se levantar e vir contornar minha cintura e sussurrar "muita roupa, leonina", é verdade, tenho um par de meias a mais do que você, porque a calcinha e camiseta estão nas mesmas proporções. Eu gosto de signos, ou melhor, do meu signo, mas ela, contraditoriamente gosta mais, e de todos. "Ela te olha pecaminosamente, compreende? Como aqueles sodomitas, mas ela sabe do pecado e está disposta a ser condenada por te desejar. E ao mesmo tempo ela te lança um olhar manso, admirado e satisfeito. Não machuque minha filha, por favor". Como se ele soubesse o que se passa dentro da minha cabeça doente. Talvez saiba, ele é um bom pai. Uma vez ouvi dizer que são as leoas que caçam e alimentam o bando, porém são os leões que defendem suas famílias. O velho leão está defendendo seu filhote, ele sabe que animal eu sou. Eu luto, velho Terlan, velho Augusto, ou só sogro, luto pra não ser escrota integralmente, sua filha briguenta não merece sentir dor. Esses dias fomos naquele lugar que faz o melhor t-bone do país. Sim, foi nosso aniversário atrasado. Às vezes eu desejo ter um pouco mais de tempo, em todos os sentidos, e às vezes só quero ir embora devagar. É muita coisa, entende? Uma luta mais do que diária tentar estar presente, parar de pensar, de desejar, de sonhar, apenas aceitar e deixar. Eu sabia que já não tinha mais um coração, mas você conseguiu despedaçar todas as pequenas flores do campo que estavam brotando de novo. Talvez eu continue sendo uma criança chorona, ah, sim, ela já me chamou disso quando estava bêbada, porém antes ela me mandou uma foto, mas acho que ela se enganou, não era dela trabalhando e muito menos no escritório, talvez advogados façam isso mesmo e precisam sair no meio do expediente mesmo que tenha passado excessivamente do horário de trabalho pra tirarem foto de espelho com uma amiga. Enfim, seu caso, doutora, se eu sou capaz de perdoar? Acho que alguém precisa vir de lá do quinto dos infernos pra te falar que eu não costumo perdoar as pessoas, eu as castigo com a minha indiferença, arrogância e acidez. Eu não sei se já passei por isso, sabe? Sempre tive em mente que nunca perdoaria porque nasci e cresci nesse meio, mas agora, nessa situação, completamente atrapalhada no meu trabalho porque esses malditos gerentes do interior insistem nessa língua de índios que eu não acompanho, mas preciso porque minha equipe depende disso, tenho dois trabalhos da faculdade atrasados porque não tenho tempo pra terminar, fico pesquisando cantores, escrevo textos! Não que eu tenha um relógio digital pra me lembrar dos sete comprimidos duas vezes ao dia em horário diferente, não que eu gerencie mais de 500 pessoas sete dias por semana e trabalhe com dois celulares 23 horas e meia por dia, não que eu esteja cursando uma faculdade pública, um curso extremamente complexo e totalmente em inglês, sendo que meu único contato com esse maldito idioma foi no ensino fundamental e médio, porque meu pai sempre achou desperdício investir em mim, e o resto foi e está sendo na raça, porque tive que abandonar o curso pra aprender falar igual índio pra continuar trabalhando e estudando. Acho que não preciso falar que isso é apenas uma das metades do aumento da massa do meu tumorzinho porque ando estressada demais, tenho uma cidade chamada Ribeirão Preto que também tira meu sono. Lembro da última vez que você quis brigar e o motivo foi minha agenda preta! Eu vou marcar na minha agenda preta pra eu lembrar de pensar no que você fez. Às vezes eu só quero ser alguém, entende? Alguém que sustente as próprias coisas, alguém que tenha alguma coisa, um maldito diploma, que seja. Já parou pra pensar nisso em vez de dizer que ando trabalhando demais? Quando paro pra tentar entender seus motivos, porque todo mundo tem os seus, me sinto um lixo, eu nunca abaixei a cabeça, Nara! Refaço essa maldita cena com intervalos de seis segundos dentro da minha cabeça, me lembro de você me pedir pra te buscar por conta da tempestade, me lembro de estacionar quase que dentro do seu consultório pra você não se molhar. Você precisa de uma brasileira pra te dizer que vidros são transparentes e que cortinas abertas mostram o que deviam tapar? Você quis me castigar por não ter lá muito tempo pra te ouvir falar o quão cansativo é uma cirurgia e da sua dúvida sobre qual oferta de bolsa aceitar? Às vezes quando te ouço falar de peito estufado consigo me ver, nossa prepotência, egocentrismo, senso nojento de superioridade é parecidíssimo! A diferença é que no meu caso tudo foi extremamente difícil, o que eu tive, tive sozinha, fui atrás sozinha. Não tive um par de pais me esperando com a comida quentinha em cima da mesa, sequer meu chaveiro meu pai conseguiu jogar no lixo decentemente, aliás, a calçada o mereceu mais do que o lixo! Minha carcaça é pura defesa, a sua é puro orgulho. Eu não sei descrever como foi te ver beijando outra pessoa. Não sei o que senti, nem como e onde doeu mais. E, bom, eu não tenho um pai pra te pedir pra não me machucar. Se quer saber, machucou, se quer saber, está doendo. Aquela noite foi assustadora até pra mim. Entende porque eu não discuto? Porque eu não brigo? Por isso. Além de tudo, me assustei ao te ver ajoelhada no chão ao meu lado, por ter visto esse par de olhos castanhos brilhando pela lubrificação das suas lágrimas, por ter te visto tremer quando me viu sangrar (como uma médica cheia de cirurgias no currículo, pode tremer quando me viu sangrando?), por te ver desesperada porque minha pressão não aumentava, por te ouvir de longe implorando pra eu voltar e não te deixar, pra eu não fechar os olhos, pra eu aguentar firme, pra eu respirar, pra eu ser mais forte do que a minha dor. O que você sabe sobre a dor? A única pessoa que você amou na sua vida se casará em dezembro? Você tem um sobrinho infeliz e vítima da ignorância que pede pra te ver com os olhinhos cheios de lágrimas, mas você está há malditos 12 mil quilômetros dele? E essa mesma criança pede pra você não chorar porque ele gosta do seu sorriso? Você já decidiu tentar respirar fundo todos os dias ao lado de alguém e depois ver esse alguém beijando outra pessoa? Você já sentiu que não consegue se conectar com essa pessoa, que não consegue correr pro colo dela, compartilhar suas coisas com ela, que ela nunca é sua primeira da lista? E você já se sentiu o pior ser humano porque você é uma má pessoa que dorme com aquela pessoa que é constituída por boas indicações e condecorações que só pessoas brilhantes e de bom coração têm? Você já se sentiu mal por sentir falta de alguém constantemente mesmo sabendo que você e esse alguém não existem mais, enquanto está com a pessoa do lado? Sempre me senti baixa por sentir demais por quem não devo sentir porque devo estar presente no que assumi com você. E te vejo beijando outra pessoa. O que você sabe sobre a dor? Eu sempre volto. Sempre volto pra mim. Sempre volto porque eu preciso de mim. Sempre volto porque prometi que seria a melhor madrinha do mundo porque a minha vida não valeria nada pela dele, mas que pela dele eu gastaria a minha e mais um pouco. Prometi que seria a melhor parceira e a "guardadora dos segredos dos dinossauros e transformers", e além de tudo, porque prometi que seria alguma coisa que ele pudesse se orgulhar. Eu prometi ser forte e prometi ao seu pai que não te apresentaria à dor. Não sei se sou realmente mais forte do que você. Não sei como é colocar uma pedra em cima das coisas e continuar a partir dela, acredite, tento recomeçar há quase três anos! Não sei como será recomeçar com você e o primeiro beijo desse recomeço. Não sei se, ao te deixar entrar na minha casa, perdi, ou esqueci meus princípios, aquelas regras que eu jurei seguir à risca sobre traição, também não sei se estou sendo superior por te dar a segunda chance. É que eu odeio brigar. Eu odeio todas as situações que me fazem lembrar do meio em que nasci, então tenho em mente que se, de alguma forma, eu seguir em frente naquilo que me dispôs a fazer, mais distante ficarei do meu passado e as más lembranças. Já andei e andei por muitos lugares, recomecei bastante coisa. Eu estou cansada de constantes adaptações e readaptações, só quero meu canto estável, minha vida estável, sustentar minhas obrigações e arcar com minhas responsabilidades, ter o mínimo de lar e raíz, sabe? Acho que mereço isso depois de tantas conversas de bar com a dona dor. Quando abri a porta quis discar o número dela, pagar milhões pela ligação internacional, só pra ela te dizer meia frase sobre mim, alguma coisa que te faça entender, ou ao menos saber como eu sou. Abri a porta sem dizer que odeio que me peçam desculpas porque estou cansada. Você tem a faca, o queijo e meu campo de flores nas mãos, se você replantará, ou pisoteará de novo, não me importa mais... Eu estou com dor, eu estou triste, eu quero colo e esconderijo. Eu gosto de você, sinto seu amor por mim. Não tenho um pai pra te pedir alguma coisa, portanto te pedirei: não me machuque, de novo.
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Ficha - A Guerra dos Tronos
Nome: Jayne Casa: Lannister Idade: - 17 anos Título: A leoa cativante / Lady de Rochedo Casterly / A princesa acobreada / Leoa avermelhada
Aparência: Jay possui cabelos ruivos naturais que combinam com suas sobrancelhas de mesmo tom. O rosto da jovem é de traços delicados, porém marcantes, sendo que aqueles que o veem, jamais esquecem tamanha beleza. Seus olhos são azulados escuros, parecendo suas safiras. A boca é carnuda e convidativa, sendo seu nariz levemente arrebitado. Seu corpo possui curvas esguias, sendo os seios medianos assim como o quadril.
Photoplayer: Deborah Ann Woll Personalidade: A leoa avermelhada possui um temperamento instável, muitas vezes balançando entre ser relativamente calma e sem aviso se tornar ameaçadora, vingativa e intimidante. A jovem é corajosa como o pai, possuindo o mesmo tom sarcástico e desafiador de Jaime. Não faz o tipo dramática, preferindo ser realista, como sua tia Cersei. Como toda Lannister que se preze, tem uma grande facilidade de liderar, convencer e até mesmo debater sobre política. Sedutora e misteriosa, suas frases sempre deixam um enigma no ar, tornando-a polemicamente atraente e desejável. Jayne não se parece em nada com a mãe, sendo descrita como a versão feminina de Tywin e Jaime Lannister. Embora cercada de traços que a tornem diferente, costuma ser uma jovem alegre e divertida que adora uma festa ou até mesmo uma aventura. Seus maiores defeitos são sua teimosia e seu orgulho. A leoa é atrevida e ousada, adicionando isso em pequenas doses em seus movimentos ou frases de acordo com as regras sociais. Vaidosa, gosta de se sentir bela, apesar de não necessitar de muito esforço para isso. Sua companhia é tida como refrescante e levemente picante. História: A filha mais nova de Jaime Lannister cresceu sendo paparicada pelo avô e pai que, desde sua infância perceberam a alma leonina da menina. Criada para agradar mas também intrigar, Jayne é de longe a preferida de sua casa, seja por seu humor negro e ácido ou por sua garra e sagacidade. Nunca se deu bem com a mãe, afinal o jeito felino e imprevisível da filha não agrada Catelyn. Criada até seus 10 anos por Jaime, a garota era sua sombra, aprendendo bem mais do que dançar, Jayne se tornou uma garota que participava da política e observava as diplomacias de seu genitor. Em seu aniversário de 11 anos, Tywin a buscou para que a neta pudesse aprender coisas e estratégias que apenas o Lannister mais velho poderia lhe ensinar. Assim, morou com o avô até seus 17 anos, quando finalmente a leoa regressou para Rochedo Casterly. Sexualidade: Heterossexual Par: Sim, a autora escolhe. Habilidades:
- Jayne é uma diplomata inigualável, sabendo contornar qualquer tipo de situação, bem como lidar ou negociar com todas as classes sociais.
- Cativar as pessoas e manipula-las a seu favor é um de seus grandes dons
- Lidera e da ordens como ninguém, sendo firme como o avô em suas decisões.
- Quando a Lannister dança, todos os olhares são dela.
- Fala cinco idiomas fluentes, incluindo Alto valiriano
- Consegue se disfarçar muito bem, caso precise, passando facilmente por uma camponesa.
Armas: Suas armas são sua lábia, inteligência e capacidade de, sorrateiramente, ter aqueles que a cercam em suas mãos. Como Jaime mesmo diz sobre sua filha: “Nunca existiu alguém como ela. Jayne é bela e feroz como uma leoa.” Gostos:
- Sua fruta preferida é pêssego
- Vinho é sempre bem vindo
- Dias ensolarados
- Caminhar ao ar livre
- Aprender sobre política, economia ou estudar as principais casas de Westeros.
- Tem uma paixão por rosas brancas. Desgostos:
- Dias frios
- Ser repreendida ou destratada na presença de muitas pessoas
- Sermões a fazem revirar os olhos de tédio
- Não poder sair do castelo ou de seu quarto, Jayne não nasceu para ficar enjaulada.
- Costurar ou bordar
- Falar sobre seu casamento definitivamente não é um assunto que a agrada.
Hobbies:
- Passear pela floresta com sua capa vermelha
- Assistir competições de cavaleiros
- Ler um livro por semana, sendo que, cada semana a linguagem da obra é diferente, fazendo com que se torne uma especialista nos idiomas que domina e, com que aprenda aqueles que não lhes são familiares. Relação com a família/amigos/inimigos: Pais: Jayne é muito próxima de seu pai, o amando com todo o coração. Os dois estão sempre juntos, sendo que a filha é considerada a responsável por amolecer o Reigicida. Quando a leoa avermelhada tem um problema ou sente-se triste, costuma se abrir com o genitor, sendo que este, ao final de uma conversa ou mesmo quando avista sua herdeira, lhe deposita um beijo suave sobre a testa, indicando amor, respeito e proteção, fato que Jayne repete com carinho. Com sua mãe, as coisas são diferentes. As duas ruivas não se dão nada bem, mas a princesa a respeita como pede a educação, mas fica claro que da Tully, Jay herdou apenas a aparência. Irmãos: Há uma união muito forte e grande entre Jayne e seus irmãos, sendo que costumavam aprontar muito quando crianças. A verdade é que eles protegem uns aos outros, relembrando com carinho as situações de sua infância. A leoa sofreu um pouco quando foi morar com o avô pois sentia-se solitária e confusa, sentimentos não entendidos e ignorados por Tywin. Amigos: No começo implica um pouco, usando seu humor negro ácido e fazendo piadinhas de mal gosto (exatamente como Jaime quando conheceu Brienne). Após um período de convivência, leoa se permite observar aquela pessoa com os olhos da amizade, companheirismo, lealdade e honra. Jamais abandonaria seus amigos quando os mesmos estivessem em uma situação de necessidade, pelo contrário, seria a primeira a estender as mãos. Inimigos: Os felinos atacam quando suas presas pensam estarem seguras, assim é que Jayne o faz. Em segundos seu temperamento passa de calmo para uma leoa faminta por sangue, sendo capaz de armar uma teia complexa apenas para humilhar seu inimigo. A princesa gosta de fazê-los pensar que é indefesa para depois mostrar as garras e dentes. Animal de estimação: - Uma frase que defina seu personagem: “Uma leoa é tão graciosa quanto feroz”.
Como seu personagem reagiria diante de uma batalha?: Jayne se concentraria em liderar, sem se envolver, o ataque. Em último caso, se precisasse mesmo lutar por sua vida, tentaria se defender com o que estivesse mais próximo, cumulado com esquivar-se dos ataques inimigos. Como seu personagem lida com o jogo dos tronos?: Gosta de joga-lo, lidando com cautela mas inteligência. Jayne acredita que não são números que ganham a guerra dos tronos,são as estratégias usadas, e nisso, ninguém a supera. Algo mais?:
“Ela dormia com os lobos sem medo,pois eles sabiam que uma leoa estava entre eles.” – Frase de Cersei para Ned quando falaram a respeito das mulheres Lannisters
“Uma leoa ganhou muito mais poder, do que o leão imaginaria que ela seria capaz de ter.” – Tyrion para Jayne
“Eu sou uma leoa e quero me libertar. Você a vê quando olha dentro de mim? Do lado de fora da janela, apenas observando você dormir. Porque eu sou uma leoa nascida para coisas que você não é.” - Jayne para Tywin
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🔹 Palavra-chave: Norte
🔹Nome: Joanne II Lannister
🔹Apelido: Jo ou Anne, sendo aclamada pelo primeiro apenas pelos mais íntimos. Também é referida por terceiros como A Leoa do Rochedo | Jovem Leoa
🔹Idade: 17 anos
🔹Casa: Lannister (Hear Me Roar)
🔹Aparência:
Possuindo fortes característica Lannister, em sua concepção a semente do pai foi forte. Joanne é dona de tez alva e com algumas poucas sardas suaves abaixo dos olhos e acima das narinas, possuindo um charme natural.
As madeixas onduladas e medianas em tom louro morango, ressaltam-lhe os delicados traços que lhe desenham a face feminina e graciosa.
Uma adolescente de estatura mediana, possui cerca de 1,68m de altura. Encaixando-se no estereótipo feminino.
As belas orbes oculares cujas transmitem um olhar curioso e extremamente selvagem possuem tom verde azulado, refletindo o mais majestoso brilho dos raios solares.
O corpo feminino jovial no meio do estágio de transição para o adulto, alterou algumas características na jovem. Dando à ela seios medianos, cintura fina e um quadril estreito. Todavia, tais características ainda continuam em amadurecimento e formação
🔹Photoplayer: Saoirse Ronan
🔹Sexualidade: Heterossexual
🔹Personalidade:
Desviando completamente do estereótipo “Lady”, Joanne possui gênio forte e Indomável. Refletindo a essência duma verdadeira jovem leoa por meio de suas atitudes e pelos belos olhos esverdeados, cujos transmitem pura selvageria e dinamismo. Consequentemente, ganhando a fama de “Cabeça de fósforo” entre os irmãos.
“Rosto e olhos de leão, mas a alma…a alma é de lobo.”
A Leoa também compartilha de total desprazer e tédio durante atividades classificadas femininas, odiando com todas as suas forças aulas de bordado e a necessidade do uso de espartilho. Optando constantemente por fugir de tais atividades tediosas e ir espionar o treinamento de esgrima entre os soldados de sua família.
Movida pela curiosidade avassaladora e pelo amor por aventuras, não exita em “jogar-se de cabeça” nos temas que despertem-lhe interesse. Entrando numa quantidade relativamente grande de encrencas devido tal característica bisbilhoteira.
Dona de muito carisma e senso de humor, ilumina qualquer ambiente onde adentra com sua vitalidade e originalidade. Jo é definitivamente o tipo de indivíduo cujo é notado entre uma multidão.
Possuindo um carinho especial pelos cavalos é uma amazona natural, apreciando participar de longas cavalgadas ao lado do pai, ao invés de esconder-se do mundo real dentro da carruagem da família.
Mesmo ainda jovem possui uma inteligência aguçada e língua afiada, facilmente dominando a arte da retórica. Todavia, costuma receber muitas broncas da Senhora sua mãe por conta da ausência de filtro em suas falas e o tom ousado que sempre utiliza.
Raramente dá-se bem com as filhas mimadas de outros lordes, considerando a companhia de tais indivíduos entediante e monótona. Optando por socializar com os filhos de criados e/ou bastardos, quem ela considera deveras mais interessante.
Ciente da beleza e inocência que transparece, usufrui de tais dotes para “livrar-se” de castigos severos ou suaviza-los, pestanejando as belas orbes esverdeadas para o pai, pois sabe que o homem será facilmente susceptível a tal ação encantadora.
Orgulhosa e independente, torna-se furiosa quando desejam que seja submissa, pois tal ato aos seus olhos representa pura humilhação. A Jovem Recusa-se à ceder perante qualquer um, principalmente aos desejos daqueles que acreditam poder doma-lá. É uma leoa, não um gato doméstico.
O termo “Casamento arranjado” a deixa apavorada e raivosa, pois sente que os jovens são vistos apenas como moedas de troca, e não indivíduos de pensamento próprio.
Apesar de ter uma personalidade feroz e independente, Joanne possui dois pequenos sonhos rotulados por ela como tolos. O primeiro é que intimamente deseja um dia ser nomeada a Rainha do amor e da beleza, assim como a belíssima Lyanna Stark foi nomeada pelo Príncipe Rhaegar. O segundo é que após ler nas histórias da casa de sua mãe, sempre desejou um lobo gigante. Afinal, mesmo sendo uma leoa do Rochedo por fora, seu interior é lobo.
🔹História:
Joanne é a segunda filha de Lorde Leo do Rochedo Casterly e Princesa Serena Stark. Sendo comumente referida pelas casas vassalas como a Jovem Leoa ou Leoa do Rochedo.
Nascendo em duas das casas mais evoluídas financeiramente, cresceu com todas as regalias fornecidas à uma Lannister, possuindo uma vida regada aos luxos e caprichos. Todavia, se desvencilhando do estereótipo “Lady” cujo é deveras feminino e da clássica personalidade de alguns antepassados por parte de pai, tornou-se uma jovem movida pela necessidade de aventuras e fascinada pela arte da esgrima.
Tal atitude peculiar à uma Lannister, foi rotulada pela mãe como “A Leoa com Sangue de Lobo”. Ocasionalmente ouve comentários dos pais sobre sua personalidade Indomável, mesmo sendo tão parecida fisicamente com o pai.
Exploradora e aventureira desde que se recorde, constantemente escapava da supervisão de suas aias e guardas, correndo como um menino pelos longos corredores de Rochedo Casterly e escondendo-se em todos os lugares possíveis. Porém, acabava retornando quando encontrava-se esgotada pela brincadeira, consequentemente entrando e saindo de diversos castigos por conta de tais atitudes.
Encantada com a arte da esgrima após assistir variados torneios e treinos dos soldados desde criança, aos doze anos conseguiu convencer Lorde Leo a permitir que seu melhor soldado à treinasse, utilizando o seguinte argumento:
“Uma senhora precisa aprender a se defender e jamais depender de qualquer um”.
Consequentemente obtendo a atenção e permissão do pai.
Após bons anos de treinamento, tornou-se uma excelente esgrimista e ganhou da mãe sua primeira espada, uma clássica rapieira. A qual nomeou “ponta afiada” por ter acidentalmente cortado-se com a lâmina reluzente.
🔹Deuses: Prefere seguir a religião da mãe, orando aos Deuses antigos nortenhos
🔹Defeitos: Orgulhosa | Língua afiada | Teimosa | Curiosa | Impaciente | Mandona | Explosiva
🔹Qualidades: Honrosa | Eloquente | Dona de muita Galhardia | Guerreira | Justa | Fiel | Corajosa
🔹Gostos: Esgrima | Cavalgar | Explorar | Aventuras | Frutas Cítricas | Rosas de Inverno | Torneios | Histórias | Sonetos
🔹Desgostos: Arrogância | Covardia | Ignorância | Guerra | Mortes desnecessárias | Religiosos fanáticos | Águas profundas | Aves
🔹Medos/Traumas:
Talassofobia: O Medo do Mar, Tal fobia iniciou-se após seu quase afogamento no Mar do poente, sendo esse também seu maior trauma;
Ofidiofobia: O Medo de Serpentes; possui um receio inexplicável dos seres rastejantes.
🔹Manias:
| Quando estressada costuma roer as unhas |
| Balança a perna direita frequentemente quando ansiosa |
| Quando desconfiada franze o cenho e arquea a sombrancelha direita |
| Costuma bater suas unhas em qualquer superfície que produza ruídos ocos |
| Estrala os dedos antes de qualquer prática com a espada |
| Não possui apreço por selas, preferindo cavalgar à pelo |
🔹 Habilidades:
| Exímio esgrimista | Amazona natural | Excelente em discursos | Suas falas possuem eloquência | Astuta e de pensamento rápido
🔹 Não Habilidades:
| A arquearia não é seu lugar | Não sabe nadar | Não pensa muito para falar | Governar lhe parece tedioso | Não consegue manter seu semblante impassível
🔹Segredos:
Possuindo horror à casamentos arranjados e nascendo numa época aonde as jovens são desposadas assim que a menarca vêm, esconde a sete chaves da família o fato de já ter tornado-se mulher e poder gerar herdeiros. Para manter tal ludibriação intacta, conta com a ajuda de sua aia Minerva, uma velha senhora que possuí um carinho materno para com a Pequena Leoa.
🔹Par? Sim
🔹Relação com:
->Pais:
É extremamente ligada aos mesmos, principalmente à senhora sua mãe. A qual carinhosamente apelidou de Mamãe Lobo, devido a sua característica super protetora. O pai é um pouco mais introvertido, mas tal característica não impede Joanne de ama-lo igualmente.
->Irmãos/Irmãs:
Assim como todas as relações entre irmãos, brigam e fazem as pazes constantemente. Joanne assume uma postura protetora relacionada aos mesmos, colocando em foco os mais novos. Todavia, o irmão mais velho é definitivamente o seu preferido.
->Amigos:
Os vê como uma segunda família, sendo extremamente fiel e compreensiva para com os mesmos.
->Par:
Possuem uma relação conturbada, agindo como “Cão e Gato”. Um não perde a oportunidade de perturbar o outro, mas sempre acabam dando boas risadas.
->Inimigos:
Os trata diplomaticamente, visando exibir serenidade e superioridade. Todavia, quando atacada não pensa duas vezes antes de revidar.
🔹 Objetivo:
Seu maior objetivo é tornar-se uma grande guerreira, assim como Rainha Nymeria foi um dia.
🔹Armas:
| Ponta afiada, sua espada clássica rapieira. A arma possui um cabo dourado e lâmina mortal, seu peso é extremamente leve, proporcionando uma sequência de golpes rápidos e críticos.|
| Um belo escudo proporcional ao seu tamanho, o objeto de proteção possui o centro de metal e uma bela imagem do estandarte de sua casa, O leão dourado no fundo carmesim.|
🔹Para quem está sua lealdade?
Para com sua casa e família
🔹Trairia sua casa?
Jamais
🔹Casaria com o inimigo?
Apenas caso restritamente necessário, e se fosse auxiliar sua família em algo
🔹Salvaria a vida de alguém?
Com certeza, sem pestanejar
🔹Morreria por alguém?
Apenas por aqueles quem ame
🔹Casas Simpatizantes:
Tyrell, Stark, Arryn, Karstark, Mormont
🔹Casas não simpatizantes:
Greyjoy, Targaryen, Martell, Dayne, Bolton
🔹Perguntinhas:
->Vai continuar acompanhando a história mesmo se seu personagem morrer ou não for aceito?
Irei sim, adorei a ideia e sinto que sua escrita será surpreendente
->Sabe que pode acontecer qualquer coisa com seu personagem?
Estou ciente disso
->Vai me dar o feedback?
Com certeza, adoro dar feedback
->Favoritou?
Sim
🔹Algo mais?
Espero que aprecie a personagem.
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Quem não conhece YUKIYO? ELA vive em ROKU e é senhora do chá na SUMERAGI RYOKAN. As más línguas dizem que ela se parece com FERNANDA LY, mas os bons olhos dizem que não. Ficou curioso? Siga-a no twitter e tumblr.
INFO!
Sumeragi Yukiyo.
01/10/94.
Nasceu em Gumyoji, Japão.
Hakusan, Roku.
Camareira e senhora do chá na Sumeragi Ryokan.
Vive na cidade desde sempre.
CURIOSIDADES!
1. Yukiyo tem vários diários que mantém escondido em uma caixa debaixo da cama, escreve neles desde os seus 11 anos, contando todos os mais sórdidos segredos.
2. É apaixonada pelo espaço, qualquer coisa que tenha relação com o céu, galáxias e ficção científica atrai os olhos da garota.
3. Possui uma coleção de pedras coloridas e cristais, que chama de pedaços de planeta. Gosta de fingir que são meteoritos que caíram para si.
4. É apaixonada por todos os tipos de pimenta, até as mais fortes e incomuns, que poucas pessoas conseguem provar.
5. Gosta muito de elefantes e ovelhas, possui alguns animais de pelúcia e bonequinhos, que deixa de decoração do quarto.
6. Não é chegada em doces, os únicos que aceita são os de chá verde e limão.
7. Trabalha de camareira no Ryokan da família só para estar lá no mesmo turno que o seu primo Kazuki.
8. Faz cerimônias do chá no Ryokan, mesmo que não seja alguém muito apegada ao tradicional, adora a beleza e até sensualidade desse ritual.
PERSONALIDADE!
Pink Peppercorn — Em contraste com sua personalidade forte e marcante, Yukiyo tem um lado que poucos conhecem e só aqueles que ela permite conhecer. É um lado cuidadoso e até mesmo doce, que precisa ser conquistado. Mesmo que tenha alguns problemas com sua irmã e prima, é muito caseira e gosta de estar perto de sua família, gosta de sentir que as pessoas se preocupam e cuidam de si, mesmo que não diretamente. Tal como faz pelos que gosta. De um jeito que pode até ser considerado agressivo, sempre toma partido para defender aqueles que ama, independente da situação.
Red Savina — A aparência amável pode enganar os olhos daqueles que tiram uma primeira impressão de Yukiyo. De personalidade extremamente difícil, o egocentrismo é a marca mais visível no seu lado temperamental. Gosta que as coisas sejam feitas do seu jeito, e da forma que deseja. Uma perfeita mimada que tem o nariz mais em pé do que deveria. Alguns dizem que é o seu pior defeito, outros que se não fosse pelo ego inflado, não seria e nem teria metade do que tem. Não sabe ser contrariada, tampouco muda de ideia, e não tem medo de expor a sua opinião, por mais impactante que ela seja.
Malagueta — Mesmo que suas compulsões provenham de uma doença, a sexualidade e a sensualidade sempre foram muito presentes na personalidade de Yukiyo, de uma forma que por vezes pode até ser considerada promíscua. Mesmo com o preconceito e as amarras que prendem as mulheres de expressarem seus desejos, não tem medo de demonstrar as coisas que gosta e nem de falar sobre assuntos polêmicos, que geralmente são direcionados apenas para meninos. Desde que se entende por gente, tem certa adoração pelo corpo feminino, apesar de não sentir nenhuma atração, se sente inspirada toda vez que vê algum tipo de corpo que considera um modelo a ser seguido. Assim como uma pimenta, tem e sabe muito bem usar os seus charmes, para conseguir as coisas que deseja, e facilmente machuca aqueles que não sabem lidar tão bem com sua intensidade. O adjetivo perfeito para defini-la é atrevida.
Trinidad Scorpion — Yukiyo guarda muitos segredos, o suficiente para que se sinta sufocada por eles, mas não consegue confiar o suficiente em ninguém para contar sobre tudo o que aconteceu em sua vida e sobre todos os pensamentos que se passam em sua mente. É bem fechada em relação ao que realmente sente, mas bem extrovertida e falante, sobre assuntos em gerais. Gosta de ser o centro das atenções, de conversar com todo mundo e fazer amizade com as pessoas mais improváveis. Não consegue falar sobre as coisas que sente, ou sobre o seu passado, poucos são os confidente que ouvem um pouquinho das histórias loucas que tem pra contar. Mesmo que seja transparente, guarda seus anseios em uma caixinha, tentando de tudo fazer com que ninguém descubra quem é de verdade. Pode até ser solitária, muita das vezes, mas esses sentimentos são reprimidos pela facilidade de se socializar e conversar, até mesmo com estranhos.
BIOGRAFIA!
15 de abril de 1990.
As luzes no saguão quase cegavam os olhos dos convidados, que estavam sentados em bancos de madeira, coloridos por flores avermelhadas. As roupas tradicionais combinavam com a decoração da celebração, e o cheiro dos incensos davam um clima completamente cultural para a cerimônia. Todos que estavam ali se emocionaram ao ver o casal trocando votos, promessas e pedidos perante aos deuses. Todos já sabiam há muito tempo que um dia estariam ali, sentados, assistindo a união de Masato e Nadeshiko. Desde o colegial. planejaram toda uma vida inteira, com direito a uma cerimônia no templo que frequentavam juntos pela manhã, filhos e uma eternidade de companheirismo. Eram o casal modelo, a perfeição, a junção de duas almas gêmeas. Os olhos de Nadeshiko brilhavam toda vez que via seu amado, e Masato se tornava um homem ao estar do lado dela, se tornam imponente e forte, como um leão. Aquele dia ficou marcado na história de todos os presentes, de tão belo que tudo era. Os adornos que enfeitavam o templo, as vestes tradicionais, os chás que foram servidos e os aperitivos preparados pela mãe de Nadeshiko e Masato, que eram grandes companheiras. Tudo terminou em fogos, agradecimento e uma fita de vídeo que marcava o acontecimento.
5 de Janeiro de 1994.
Com um pequeno palitinho azulado em mãos, Nadeshiko encarava o próprio reflexo no espelho, tentando imaginar quão sortuda era por receber um presente divino que veio após tantas tentativas. A descoberta de sua gravidez não poderia ter vindo em melhor hora. Masato se estabilizava no emprego da família, como gerente de marketing do Ryokan pertencente aos Sumeragi. E ela, mesmo tendo um emprego estável como pediatra, e economias reservadas para aquela situação, largou sua profissão provisoriamente para que pudesse se dedicar a criação e educação do bebê que estava por vir.Masato deixou que sua esposa o visse chorar pela primeira vez em anos, quando recebeu a notícia da gravidez, era tanta emoção ao saber que teriam, finalmente, um filho, que mal podia conter os sentimentos dentro de si. A animação era gigantesca, e a expectativa em ter um filho homem, um herdeiro que continuaria sua linhagem, era maior ainda.
1 de Outubro de 1994.
O tão esperado dia não poderia ter sido mais planejado pela família. Os Yamakazi e os Sumeragi arrumavam as coisas juntos, enfiando máquinas fotográficas antigas dentro de suas bolsas, roupinhas de bebê, mamadeiras, chupetas e fraldas reservas. Ninguém queria perder o nascimento do primogênito do casal, que estava marcado para nascer naquele exato dia. Os pais decidiram não saber do sexo até a hora do parto, então todas as roupinhas e até mesmo o quarto possuía um tom amarelado e azul clarinho, pois tinham quase certeza de que viria um menino para dar continuidade a linhagem da família Sumeragi.Masato lembra-se bem dos acontecimentos que se seguiram naquele dia, por mais que Nadeshiko, sob efeito dos analgésicos, conte algo completamente diferente. O trânsito caótico se dava pelo horário de pico, as contrações se tornavam cada vez mais fortes, a ansiedade dos familiares que lotavam o carro, era quase irritante. Parecia até mesmo uma cena de filme. As mães, na parte de trás do carro, tentavam desesperadamente ligar para uma ambulância, qualquer pessoa, qualquer um que pudesse ajudá-las a levar Nadeshiko para o hospital. Era insano como as buzinas se tornavam ensurdecedores, a medida que avançavam alguns milímetros em direção a Okaya. O hospital era longe demais e o trânsito não era nada favorável. Sangue e um líquido quase transparente pintavam o banco do carro, e por ser uma médica experiente, Nadeshiko sabia que não haveria tempo para chegar ao hospital. As portas do carro foram abertas e alguns comprimidos para dor foram engolidos pela mulher, que sabia exatamente quais seriam os passos seguintes. Deitou no banco traseiro e colocou-se na melhor posição possível, enquanto sua mãe, que por sorte era uma renomada obstetra, se posicionava entre as pernas da garota, com uma das mantas que haviam comprado para enrolar o bebê, após o nascimento. Masato, sentado no banco, era usado de travesseiro para apoiar a cabeça da grávida, enquanto a sogra era responsável por sinalizar para todos os passantes que havia uma situação de risco ali. Chegava a ser hilário ver uma senhora, toda vestida com roupas chiques, pulando de um lado para o outro com um lenço vermelho nas mãos. A ambulância já estava a caminho, mas o neném era muito mais apressado e agitado do que poderiam controlar. O parto durou cerca de meia hora, com direito a gritos, choro e muita dor. Não houve nenhuma complicação, e Nadeshiko jura que viu anjos protegerem o nascimento de sua filha, que só foi reconhecida como menina após o nascimento. Já Masato diz que os únicos anjos que viu aquele dia, foram os que protegiam sua mão contra os apertos.
E foi assim que Sumeragi Yukiyo nasceu, no meio do caos, do barulho e da confusão. E há quem diga que esse é o motivo pela sua personalidade ser tão intensa e forte quanto é. Ela nasceu no caos, e com o passar do tempo, tornou-se o caos. Como um furacão, uma tempestade. E desde pequena já se podia notar.
27 de outubro de 1995.
Yukiyo pouco sabe de sua existência antes dos cinco anos e tanto de idade, como qualquer outra criança normal. Mas o que ela ouve falar, até os dias de hoje, é que nunca se vira criança tão difícil de lidar dentro da família. Não parava nunca, nem mesmo na hora de dormir, onde seu pai tinha que levá-la para um passeio de carro por Hakusan.O pouco que se lembra dessa parte de sua infância, são algumas fotos de sua mãe a segurando no colo, por cima de uma barriga enorme. O herdeiro que seu pai tanto sonhou, e a futura companhia de Yukiyo. Gostava de companhia, e ainda mais de ficar no colo de seus pais, de ser mimada e adorada por todos da família, sendo a primeira menina da geração de netos. Todo mundo adorava presenteá-la com bonecas, peças de um conjuntinho de chá de brinquedo, e outras coisas que divertiam demais a criança. Obviamente, ela não se lembra do nascimento do seu irmão, que foi no dia 27 de outubro, mas lembra-se bem da sensação de que nunca mais estaria sozinha. Nem mesmo se quisesse.
1998 até 2001
Os primeiros indícios de que Yukiyo seria uma menina muito mais problemática do que qualquer um em sua família jamais imaginou, começou no ano de 1998, sem uma data exata dos acontecimentos, mas muito próximo do nascimento de sua outra irmã, dessa vez uma menina, que em sua mente infantil, estava vindo para roubar o seu lugar.
Ela odiou todos os segundo da gravidez de sua mãe, pediu para os deuses que aquele bebê sumisse logo dali, assim nunca teria que dividir a atenção dos seus primos, do seu irmão e muito menos dos seus pais. Era a queridinha da família e estava prestes a perder esse posto.
Seu pai sempre a mimou muito, sempre adorou e fez tudo o que queria, pelo simples fato de ser a primeira filha. Yukiyo é, e sempre será, a queridinha de seus pais. Seja pelo comportamento educado, sempre parecendo uma princesinha, ou feições delicadas e as bochechas que coravam ao sol.Mesmo que fosse tão adorável, Yukiyo sentia coisas que ninguém sabia explicar, via coisas que ninguém mostrava e principalmente fazia coisas que nunca foram ensinadas. O comportamento estranho começou pouco antes, ou depois, de sua irmã nascer. Mas ela nunca sequer falou disso para os seus pais, afinal, para ela, estava sendo uma criança normal como qualquer outra.
Frequentemente escondia-se atrás das cortinas da sala, do sofá, da mesa, ou de qualquer outro canto, para que pudesse espiar a televisão que sua mãe assistia, contendo muitas cenas de beijos entre os personagens que faziam par romântico nos filmes, ou até mesmo animes. Gostava de ver eles se beijando, se tocando, acariciando. Sentia vontade de imitar o que via, mas não fazia ideia do quão errado era, para uma criança, se afeiçoar àquele tipo de coisa.
Yukiyo tinha algumas técnicas para aliviar as coisas estranhas que sentia, como jogar água pelo chão do banheiro e se esfregar ali, completamente sem roupas, como se estivesse nadando, mas estimulando sua zona erógena no chão gelado, que trazia conforto para si de alguma forma. Era frequente que sentasse em travesseiros, almofadas ou lençóis e se esfregasse da maneira mais inocente que se pode imaginar, apenas para aliviar aquelas sensações que estavam sempre com ela. Não sabia o que era, não fazia ideia do que tinha, muito menos de que esses eram os primeiros sintomas de sua ninfomania.
Ninguém pega uma criança pela mão e explica que ela talvez possa sentir coisas que não são lá tão apropriadas para a sua idade, que ela pode apresentar casos incomuns de doenças loucas, como essa que era tão grave na garota. Ela não sabia controlar, e toda a raiva e ciúmes que sentia de sua irmã parecia só agravar mais ainda os sintomas que a perseguiam. Era coisa demais para uma mente infantil, mas sua sorte, é que não sabia que aquilo era errado. Para ela, todas as crianças sentiam aquele tipo de coisa.
Tudo começou a parecer estranho quando seu irmão, que é um ano mais novo, a viu pela primeira vez se esfregando em um travesseiro, como sempre fazia antes de dormir. E a curiosidade dele nos atos, atentou a sua curiosidade de descobrir mais coisas do que já sabia. Yukiyo sempre foi muito curiosa, curiosa até demais para alguém da sua idade. E foi em meados de 2000 que ela beijou, apenas um selinho, pela primeira vez, o seu irmão.
Era um ato completamente inocente e, como a criança pura que era, não considerava nada daquilo ruim ou errado, já que sequer tinha noção das coisas que estava fazendo e só queria muito sentir as mesmas sensações de novo. Tudo se tornou mais frequente quando os dois passaram a ficar ainda mais tempo juntos, dormindo na mesma cama e até mesmo compartilhando a hora do banho, onde era o local favorito de Yukiyo para que eles repetissem aqueles atos. Pedia para o seu irmão tocar a área onde sentia uma cosquinha engraçada, e gostava de trocar “selinhos”, como os casais faziam nos filmes românticos. Gostava de se sentir próxima dele e, de certa maneira, adulta. Para si era ótimo ter alguém que pudesse entender e compartilhar dos seus gostos estranhos, sem que sentisse como se fizesse algo errado ou sujo. Era tudo muito diferente, mas adorava cada segundo que passavam juntos.
Em contrapartida, quanto mais próxima se tornava de seu irmão, mais afastada queria estar de sua irmã. Ela havia se tornado tudo o que mais temia: a menina dos olhos de seu pai.
Ele a mimava, tal como havia feito com Yukiyo, levava ela na cadeirinha do carro para passear na hora de dormir, emprestava as roupas antigas e que não cabiam mais para a caçula da família e até mesmo as bonecas que havia ganhado foram passadas para ela. Era um tormento real, ver as suas coisas indo embora com tanta facilidade, ver seus pais deixando de mimá-la para direcionar todo o amor para a mais nova.
Tudo isso estimulava a sua cabeça, que sempre foi egocêntrica, a planejar coisas horríveis que poderia fazer sua irmã sentir a rejeição que estava sentido. Derramava o shampoo dela no ralo e colocava água dentro, comia os biscoitos que seus pais compravam especificamente para a nova criança, cortava as roupas e até mesmo chegou a cortar os cabelos dela enquanto dormia, quando ambas já eram um pouco mais velhas.
Os meses que se passavam eram cada vez mais confusos para a japonesa, que com tanta pouca idade já tinha que enfrentar dilemas pessoais cada vez maiores. Seu irmão gradativamente se afastava de si, podia sentir ele evitando as brincadeiras que sempre faziam, ou indo dormir, às escondidas, com Chiyo ao invés de si. Era louco pensar que alguma coisa interferia entre os dois, mas não fazia ideia do que poderia ser. Sempre foram próximos e nunca destratou ou fez algo ruim pra ele, porque ele não queria mais ser seu amigo? O afastamento fazia com que se sentisse julgada, como se os segredos terríveis que guardava há tanto tempo, estivessem prestes a fugir das próprias mãos.
21 de novembro de 2001.
Todos os seus questionamentos tiveram um fim quando juntou toda a coragem de uma criança de sete anos para confrontar o sumiço do seu irmão. Foi difícil tentar entender sozinha o que acontecia, afinal, estava perdendo uma das únicas pessoas que confiava em sua vida e mesmo sendo uma criança, podia sentir isso de longe. Sua única companhia era o seu primo Hideo, que tinha uma idade semelhante a sua, e mais parecia ser seu irmão.
Após uma simples pergunta, um questionamento do porque ele não queria mais estar consigo, ou dormir, tomar banho, até mesmo brincar… todas as coisas que faziam antes, seu coração fora pisado em milhões de pedacinhos, quando viu seu irmão, um tanto menor que si, desabar em choro. De início, só o que sentia era um imensa confusão com tudo o que via, não fazia a menor ideia do que aquele choro significava. Não havia machucado ele, não tinha motivo algum para o choro que não cessava. Suas ações foram interrompidas, era como se estivesse em transe.. Não disse nada durante os minutos que mais pareciam horas, onde o irmão dizia que tomar banho ou dormir junto não era mais legal e que não queria que ela o odiasse, mas ele não gostava disso. Oras, como ele poderia não gostar de algo que era quase vital para Yukiyo? Ela não entendia, não sabia como lidar e muito menos via que era errado fazer algo relacionado àquilo. Ninguém nunca falou sobre sexo, sexualidade, excitação ou ninfomania com ela, afinal, era apenas uma criança e adultos não veem problemas desse cunho em crianças.
Não entendeu, mas respeitou as vontades dele, prometendo que nunca mais faria nada daquilo, desde que ele concordasse em se aproximar novamente de si. Não se pode dizer que era a mesma coisa, nada nunca seria a mesma coisa em sua cabeça, mas era bom ter o irmão por perto, como um companheiro e amigo, que sempre gostou de proteger, por ser um ano e alguns dias mais velha. Se sentia no papel de responsabilidade de cuidar dele e não deixar que ele se sentisse sozinho, como se sentia.
Pode-se dizer que após o episódio do dia 21 de novembro, a única companhia verdadeira, que sabia de tudo da sua vida e conhecia todos os seus segredos, era Hideo, seu primo coreano. A história da família dele era tão complexa quanto seus pensamentos, envolvendo muito mais do que um amor juvenil, ou um casamento. Hideo era fruto de uma traição, e todos da família, ou boa parte dela, olhava para ele com olhos sujos, como se ele fosse culpado de algo. E essa era outra coisa que Yukiyo não entendia.
2005 até 2007
O tempo passava rápido na visão de Yukiyo, seu corpo mudava, sua vida mudava, tudo mudava muito rapidamente, e essas mudanças eram ainda mais violentas para alguém tão precoce. Com o arrastar dos anos, sentia mais necessidade ainda de se estimular, de fazer coisas estimulantes e principalmente de ver coisas estimulantes. Não tinha muito acesso a televisão e internet, mas sempre que podia espiava as coisas do seu primo mais velho, Kazuki, junto com Hideo, procurando por filmes românticos que continham cenas de beijos, ou fotos de mulheres de biquíni. Yukiyo queria ser igual as mulheres que via em revistas, ou no computador, queria ter um corpo bem formado e bonito, que causasse suspiros em todos que olhassem.
Frequentemente ela roubava uns livros antigos de estudo da sua mãe para ler sobre o corpo feminino, ou procurava artigos, notícias que falavam sobre o assunto. Gostava muito de ler e entender como era o seu corpo, como ele ficaria, como funcionavam essas mudanças tão repentinas. É claro que ter uma mãe médica ajudou muito nas dúvidas da garota, que estava sempre curiosa e ansiosa para saber quando teria pelos, quando poderia ter filhos e principalmente quando seus seios apareceriam. Era um tanto precoce, mas gostava disso, de parecer mais com uma adulta do que uma criança.
Sua amizade com Hideo era um porto seguro, algo que segurava com unhas e dentes e nunca, nem mesmo por um minuto, deixava escapar. Ele entendia sua alma, seus desejos mais secretos, e ela entendia os dele. Era como se fossem uma dupla dinâmica, que nem as dos filmes, onde os gêmeos sentem uma conexão mental um com o outro e entendem tudo o que querem sem ter que dizer. Era assim que se sentia com o coreano, e por isso gostava de passar boa parte dos seus dias na casa dele. Mas, obviamente, esse não era o seu único objetivo ao ficar na casa dos seus tios. Sumeragi Kazuki, seu primo, era o principal motivo pelo qual gostava tanto de ficar espreitando pelas paredes da casa. Ele era 4 anos mais velho que si, e quando tinha lá pelos seus 11, 12 anos, o corpo do primo já era formado, como o de um adolescente normal. Mesmo que não tivesse uma malícia, gostava de olhá-lo e sentia vontade de conversar com ele, ficar perto ou imitar os filmes românticos, onde os personagens se beijam apaixonadamente. Hideo era o único que sabia sobre essa pequena paixãozinha que tinha pelo primo, e estranhamente, ele não a julgava por isso. Muito pelo contrário, ele sempre ajudou ela a estar próxima ou fuxicar as coisas dele, para descobrir mais sobre a personalidade, os gostos, o cheiro.
Queria saber de tudo, e o primo era como um detetive, que ajudava ela a investigar os pequenos detalhes da vida do irmão. Era algo completamente imaturo de se fazer, mas até hoje não se arrepende dessa fase onde mais o observava de longe, tentando entender como se aproximaria dele, o que conversaria e como ele não a veria somente como a prima caçula. Kazuki era quase um adulto, era independente e espontâneo e isso atiçava o desejo da japonesa de ser mais que uma criança, muito mais do que apenas uma menina que gosta de brincar de boneca, mas uma adulta, uma adolescente, alguém crescido, como ele.
2009.
Pouco antes dos seus quinze anos, seu primo Kazuki anunciou para a família que estava namorando uma menina de seu curso. Aya, era o nome do mais novo ódio que nutria.
Não achava justo que ela teria a oportunidade de conhecer, namorar e beijar alguém que tanto desejava e gostava. Era real o que sentia, e apenas o que impedia eram os laços de sangue, que para Yukiyo tampouco fazia, mas seu primo tinha muito mais moral e ética do que jamais teria em toda a sua vida. Foi aos 14, um tantinho antes dos 15, que começou a se aproximar verdadeiramente de Kazuki, já que não era mais tratada como uma criança dentro de casa, poderia se aproximar e falar com ele sem que ninguém visse aquilo como ele de babá para uma criança chata. Yukiyo sempre foi muito além de seu tempo, as conversas, os filmes que assistia, os livros que já havia lido e os segredos que escondia davam muita base para que ela tivesse confiança o suficiente para conversar com seu primo, chamar ele pra sair, fazer ele se divertir consigo de uma forma que nunca havia o visto se divertir com a namorada.
2010.
Yukiyo se tornava cada vez mais próxima do seu primo, e o que antes eram apenas conversas sobre filmes, ou músicas, se tornaram madrugadas que compartilhavam a mesma cama, assistindo um novo lançamento ou ouvindo uma nova banda. Era uma conexão legal, por mais que os dois não fossem tão próximos a ponto de compartilharem segredos e sentimentos.
Não dá pra pontuar exatamente quando foi que as coisas se tornaram tão intensas, mas Yukiyo sabe ditar de trás pra frente o dia que perdeu sua virgindade. Era uma sexta feira e só ela e Kazuki estavam em casa, o desenrolar da história ficou gravado somente na mente dos dois, que apesar de incrivelmente satisfeitos, também se tornaram muito culpados.
Mesmo que remorso não fosse o sentimento mais habitual na adolescente, sentia-se culpada por ser algo tão errado. Sem contar os desejos, que foram ainda mais intensificados, agora que realmente conhecia o que era sexo, como acontecia, como era delicioso e mais satisfatório do que as coisas que fazia sozinha. Ela não conseguia controlar as coisas que se instalavam em sua cabeça, não conseguia controlar o que sentia e tampouco o tesão que tinha pelo seu primo, provavelmente por ser o único homem com quem ela havia estado desde então.
Aquelas noites se repetiram algumas vezes, já que promiscuidade não faltava na japonesa, e o mais velho sempre dava corda para as insanidades dela. Eram a dupla perfeita, até que Aya os pegou na cena mais constrangedora que poderia, descobrindo tudo o que se esforçaram tanto para esconder. Apenas Kazuki havia visto os olhos curiosos da namorada pelo vão da porta, e só ele saiu do quarto correndo, desesperado para se justificar.
Esse fato não seria um agravante para Yukiyo, se horas depois do flagra, Aya não tivesse sofrido um acidente e Kazuki não tivesse sendo indiciado e preso por homicídio.
2010 até 2014.
Cada ano sem o neto mais velho da família parecia se arrastar, como uma bola de neve que crescia cada vez mais, sem sentido algum das coisas que aconteciam. Alguns o culpavam e outros, como Yukiyo, defendiam com unhas e dentes que havia sido apenas um acidente, que ele tinha um coração bondoso demais para matar alguém. Ainda sim, sentia em seu coração que parte daquele acidente era sua culpa, das coisas que faziam juntos. E não podia deixar de se culpar pela prisão do mais velho, que estava ali por sua causa.
A ansiedade crescia dentro de si, juntamente com os desejos e vontades, que tornavam-se tão enormes que precisavam ser aliviados. Seja com colegas de escola, desconhecidos de bar, amigos de amigas, Yukiyo não definia um parâmetro, apenas sabia que necessitava mais do que tudo aliviar o que a consumia. Mesmo que desse um jeito sozinha nisso tudo, precisava da ajuda de terceiros, e junto com ela, sempre vinha o sentimento de culpa e remorso, de confusão, de não entender o que estava acontecendo com sua vida. E porque ninguém conseguia tampar a saudade que sentia do seu primo.
Bastou algumas pesquisadas no google para descobrir que o seu problema era um tanto simples e um tanto complicado, ao mesmo tempo. Ninfomania, ou Desejo Sexual Hiperativo, era basicamente não ter controle sobre o tesão do próprio corpo, a vontade de fazer sexo, ou se masturbar. Ela não tinha qualquer controle, e foi só quando descobriu isso, que entendeu porque era tão errado que havia feito na infância, junto de seu irmão.
Por mais difícil que fosse de aceitar a sua condição, ela não podia deixar ninguém saber, afinal, seus pais confiavam fielmente em si, não poderia deixar que eles soubessem quão suja era, na verdade. Por isso, manteve-se mentindo, vivendo uma camada superficial, apenas para continuar tendo o amor e adoração dos seus pais, que sempre foram tão bons.
Alguns meses depois solucionou uma de suas dúvidas mais cruéis, quando Tomoyo a acusou de ter causado a morte de Aya, dizendo que sabia das traições e havia contado tudo para a namorada de seu irmão, e por isso ela havia morrido. A criança, um tanto mais nova que si, frequentemente ameaçava contar as coisas para os pais dela, ou os pais da mais velha, mas Yukiyo sempre rebatia dizendo que daquela forma Kazuki nunca seria realmente inocentado, o que calava a boca da mais nova da família, mas também criava uma relação odiosa entre as duas, que já nunca foram próximas. E alguns anos depois, Kazuki fora inocentado, voltando para casa.
Atualidade.
Ainda que não tenha encontrado suas vocações, ou aspirações na vida, Yukiyo gosta muito de sua aparência, de cuidar dela e de expor para o mundo. Sempre tira umas fotos amadoras com seu primo e posta nas redes sociais, ou até mesmo com fotógrafos, que são amigos que não cobram nada, ou bem pouco para fazer umas fotos profissionais. Gumyoji é uma cidade pequena e as ofertas de emprego para uma model são mínimas, por isso optou por fazer carreira na internet, onde pode acessar de todos os cantos do mundo. Não se pode dizer que é perfeito, mas a última coisa que deseja é abandonar a sua família, seu lar tradicional e até mesmo seu emprego nas cerimônias do chá, no Ryokan da família.
Yukiyo gosta da realidade que vive, por mais que para a maioria, apresente uma realidade de mentira. Poucas pessoas a conhecem, e menos ainda a entendem. É como um quebra cabeças que nunca vai ser solucionado.
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