#ventre de Vênus
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MEU CORPO É TESTEMUNHA DO BEM QUE ELE ME FAZ — E. VOGRINCIC.
𖥻 sumário: pensamentos aleatórios sobre enzo!mafioso. 𖥻 avisos: curtinho, mas só tem sacanagem. meio dark, machista etc, sei lá. então, só divas +18 pls. meus rasos conhecimentos sobre tudo relacionado a máfia (sou formada em o poderoso chefão). fim meio abrupto.
💭 nota da autora: tive esse pensamento muito específico no meio do almoço de domingo e desde então não paro de pensar #nele. eu juro pra vocês que não era pra ter virado isso aqui, mas eu tava escutando bethânia e uma coisa leva a outra, então... also, tô abrindo pedidos pra moodboards, caso alguém se interesse em mandar algum dos meninos + trope ou au específica. espero que gostem! ♡
✮ㆍMáfia!Enzo que é aquele clássico caso de dualidade: um monstro para todo mundo que não é você. Enquanto o olhar dele é capaz de petrificar até mesmo o inimigo mais intimidador, ele não é fisicamente capaz de te encarar sem pura admiração nos olhos – os cantinhos parecem até cair, revelando a delicadeza que ele guarda só para você.
✮ㆍMáfia!Enzo que, desde o início do namoro, te proibiu de até mesmo chegar perto do escritório dele. Não que ele não goste da sua companhia, mas tem receio de que você descubra mais do que deveria ou que se envolva com os negócios. Chega a um ponto em que você nem conhece os associados e outros membros, então sempre que vão a eventos onde os comparsas se reúnem, ele precisa dar uma volta no salão enquanto te apresenta a todos.
✮ㆍMáfia!Enzo que te carrega nos braços com orgulho, te exibindo como uma bonequinha. Não só porque realmente te ama, mas porque é vaidoso. Sabe que nenhuma outra mulher vai chegar aos teus pés e que nenhum outro homem seria capaz de te tocar na vida. É por meio da exibição que marca o território, deixando claro que você é dele.
✮ㆍMáfia!Enzo que gosta quando você usa as iniciais ou até mesmo o nome dele em alguma joia. Do tipo que, com certeza, te presentearia com um colar, ou uma coleirinha mesmo, para você usar enquanto ele te fode. Esse Enzo aqui é pura Vênus em Áries, passional e dominador ao extremo.
✮ㆍMáfia!Enzo que me leva a pensar que, por mais que ele te trate como uma deusa, endossando cada passo que você dá e te venerando, também não é contra degradação, mas só quando vocês estão sozinhos. Nunca vai muito longe, porque chega a doer o coração quando te vê com os olhinhos cheios d'água, mesmo que de prazer – o que o leva a parar com as estocadas imediatamente, mais por pura provocação, só para olhar para o seu rostinho e dizer que não vai continuar até você engolir o choro.
✮ㆍMáfia!Enzo que, depois de uma reunião particularmente frustrante, vai querer te comer até você não conseguir sentir suas pernas. Não pelo seu prazer, já a quantidade de orgasmos que ele tira de você é só um bônus, mas porque ele precisa extravasar toda a ira que vem crescendo dentro do peito. Te deixa magoada, com as coxas doendo, o pescoço irritado de tanto esfregar o rosto ali e o corpo ardente.
✮ㆍMáfia!Enzo que é obcecado pela ideia de te engravidar. Não considera possível gozar em qualquer outro lugar a não ser dentro de você. Nem é porque sonha em ter uma família, ou porque precisa de herdeiros, mas ele só gosta da ideia de colocar um filho dentro de você; uma maneira de ligar vocês pelo resto da vida, de se misturar até o último fio de cabelo.
✮ㆍMáfia!Enzo que, por isso, não suporta a ideia de se masturbar. Acha coisa de adolescente virgem. Se você existe, e é o brinquedinho favorito dele, por que iria querer se desfazer na própria mão? Ele tem o lugar dele, dentro de você, acomodado e delirante.
✮ㆍMáfia!Enzo faz do teu corpo a casa dele. Te conhece tanto que chega a ser absurdo a maneira em que um beijo no pé do teu ouvido é capaz de te derreter nas mãos dele. Aproveita cada cantinho, reverencia todas as falhas com beijos e lambidas, usa suas coxas como abrigo. As mãos acariciam a barriga, pressionando o ventre, toda vez que os lábios provocam o pescoço, descendo até os teus seios.
✮ㆍMáfia!Enzo que se apaixonou por você logo na juventude e desde então, não foi capaz de pensar em mais ninguém. Vocês se conhecem de maneira tão íntima e tão profunda que chega até a ser uma conexão de almas, mesmo – pelo menos, é isso que ele acha… e o que ele tá guardando para falar na troca de votos do casamento de vocês.
✮ㆍMáfia!Enzo que, te tendo como bonequinha, vai te entregar um cartão sem limite toda vez que você estiver procurando algo para fazer. "Usa com sabedoria," é o que ele te avisa, mas você sabe que se quiser trazer o shopping inteiro, ele não vai se atrever a reclamar. A única condição que ele impõe é que você faça um desfile para ele ver as roupas que você comprou. Sempre acaba escolhendo uma favorita, seja uma saia com babadinhos que você já sabia que iria atrair a atenção, ou uma camisolinha de seda que custou um absurdo.
✮ㆍMáfia!Enzo que odeia quando você usa essas roupas bonitinhas em qualquer lugar que não seja em casa, só com ele. Não adianta espernear, dizer que "mas comprei para ficar no armário?", porque a opinião dele não vai mudar.
✮ㆍMáfia!Enzo que vai segurar a barra do seu vestido ou da saia contra as suas pernas a todo momento, não querendo que apareça mais do que ele quer – mesmo que você esteja usando um short por baixo. Vai ficar atrás de você, agindo como um escudo aos olhos de todos. Isso quando ele não te puxa contra o corpo dele, só para dar espaço suficiente para outro homem passar perto de você sem te tocar.
✮ㆍMáfia!Enzo que não é, e nunca foi, muito de gestos românticos. Expressa o amor através de atos de serviço ou entrega de presentes. O toque é reservado para momentos privados, porque ele só inicia o que pode terminar; até o mais casto contato com a sua cintura guarda terceiras intenções. E por mais que ele ame te foder, prefere os intensos pernoites de paixão; aqueles em que ele pode passar a noite inteira provando do teu gosto, até as gotas de suor misturadas com teu mel, beijar os machucadinhos que ele mesmo causa na tua pele, deixar sua buceta tão magoadinha que você vai sentir ele durante o dia seguinte ♡.
#⋆ ࣪. amethvysts ۫ ⁎#to com sono mãs não me arrependo#favor me dizer se vocês gostaram desse tipo de post#pq eu si diverti fazendo :D#talvez um dia eu escreva mais#mafia!enzo#lsdln#enzo vogrincic#enzo vogrincic x reader#mafia!au
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nascidas das águas do ventre de gaia, sou devota do amor e ele pulsa em mim com força e ternura como o oceano, vênus em mim é natural que seja assim
#venus#aesthetic#siren aesthetic#sirencore#mermaid#art#aphrodite#aphrodite moodboard#aphrodite made me do it#siren#mermay
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Acolhemos orgulhosamente ELSIE MINNAGH em nosso corpo docente! Ela é uma SELKIE que leciona na Casa ZEPHYR aos 34 anos. Ela pode passar a impressão de ser CARISMÁTICA e REBELDE, e talvez você a confunda com a padrão PHOEBE TONKIN, mas garantimos que é apenas uma coincidência.
s t o r y .
TW: cárcere privado, abuso sexual implícito
Resumo (porque ficou maior do que eu queria): irlandesa revoltada joga bomba no Sea World e fica com vergonha de voltar pra casa, é sequestrada na tradição selkie por um fdp, depois consegue fugir e volta grávida pra casa. Depois, com estudo, esforço e maturidade, consegue virar professora.
Elsie nasceu fruto de uma história de amor. Sua mãe era uma selkie assim como ela, e explorava terra dos humanos quando conheceu um padrão que lutava pela independência da Irlanda. Um homem havia roubado a pele da selkie, mas o soldado o enfrentou para devolver o que pensava ser apenas o casaco de uma bela moça. Aquilo era um sinal do destino, dizia a mãe de Elsie, e meses depois os dois se casaram. A primogênita do casal, seguida por dois irmãos mais novos, herdou tanto a curiosidade da mãe quanto a rebeldia do pai. Se escondia para acompanhá-lo em reuniões e observava tudo atentamente, sonhando com o dia em que mudaria o mundo assim como ele. Por isso, decidiu focar os estudos em ciências sociais quando começou a faculdade, sempre no litoral para não se afastar muito do oceano.
A rebeldia que não tivera na adolescência, contudo, surgiu no início da vida adulta, quando os pais de Elsie tentaram convencê-la a não seguir para o mestrado nos Estados Unidos, onde a comunidade selkiana era quase inexistente. Estaria sozinha, desprotegida, eles diziam, mas a jovem não deu ouvidos. Lá sua vida começou a complicar. Elsie envolveu-se com um grupo de anarquistas caóticos e passou a tomar decisões cada vez mais questionáveis, reprováveis até mesmo por seus pais. No segundo ano de doutorado, entrou para a lista de procurados pelo FBI após explodir uma bomba no Sea World, exigindo a libertação dos animais.
Depois disso, não pôde mais voltar à universidade, temendo ser delatada por algum dos antigos amigos, mas também não ousaria pisar novamente em casa para ouvir sermões intermináveis. Assim, começou uma nova vida na Escócia. A calmaria durou exatamente dois meses, até que Elsie se envolveu com Colton Kirk, um marceneiro gentil e aparentemente inofensivo, revelando-se apenas quando passaram uma noite juntos. A noite em que Elsie deixou seu casaco sobre uma cadeira e não o viu pelos próximos três anos. Sem sua pele de foca, estava presa, não podia voltar para o mar nem deixar a casa, aprofundando-se cada vez mais em depressão. Colton não a agredia, parecia até mesmo tentar ser gentil na maior parte dos dias, mas vez ou outra decidia visitar o quarto da prisioneira e se aproveitava da inércia dela.
A liberdade veio depois de anos, de uma pessoa inesperada: sua sogra. A sra. Kirk conhecia bem o folclore local, e demorou apenas uma semana para entender o estranho casamento do filho. Observava a selkie sofrendo e não podia tolerar aquilo, então procurou pelo casaco e deixou Elsie partir. Desta vez, sabendo que carregava um bebê em seu ventre, ela soube que teria de voltar para a casa dos pais. Os Cavanaugh não hesitaram em recebê-la, acolhendo a filha com todos seus traumas e ajudando-a com a garotinha que tinha nos braços. Elsie criou a filha enquanto estudava de forma independente, na esperança de encontrar uma forma de seguir a carreira acadêmica com a qual sonhara. Mais três anos depois, sua mãe revelou que vinha se comunicando com a reitora de uma instituição que não se importaria com seu passado e a protegeria, após longas conversas sobre arrependimento e falhas do sistema penal. Dessa forma, Elsie conseguiu uma vaga como docente em Nevermore, agora com apoio da família e da filha.
i n f o .
MBTI: ISTP-T.
Alinhamento: Caótica e Boa.
Astros: Sol em Gêmeos, Ascendente em Aquário, Vênus em Câncer e Marte em Aquário.
Qualidades: Empática, carismática, bem humorada, astuta, estudiosa.
Defeitos: Impulsiva, rebelde, reservada, distante, inconformada.
Dom: Manipulação do clima, restrito a 1km2 e apenas fenômenos naturais de seu habitat (Reino Unido), portanto não pode criar tempestades de areia, furacões, chuvas tropicais etc..
Disciplinas: Fontes e Checagem de Fatos, Sociologia, Materialismo Histórico e Folclore Padrão.
Inspirações: Kat Stratford, Korra, Glimmer, Steven Hyde, Princesa Merida, River Song.
t r i v i a .
Assim como seus pais e boa parte dos irlandeses, considera-se católica, porém não praticante.
É uma péssima cozinheira e poucas pessoas toleram sua comida, além dela própria.
Tem uma filha de 5 anos chamada Laoghaire. Todos os fins de semana viaja para a praia com ela, para treiná-la a viver também no mar.
Veste muito preto e vermelho, com saias longas, coturnos, camisetas de bandas e sempre seu casaco de pele de foca.
É uma professora bem liberal, deixa os alunos fazerem o que quiserem, contanto que não atrapalhem a aula.
s e l k i e .
Elsie é uma selkie, uma espécie de belos humanoides que possuem também uma pele de foca, podendo vesti-la para nadarem no mar. São magicamente ligadas às suas peles (também chamadas de casacos, pois é no que se transformam quando retiradas) e por isso se tornam fracas e dependentes quando alguém as rouba. Não é incomum que homens tomem os casacos de selkies para torná-las suas esposas à força, no entanto, quando alguém devolve o casaco espontaneamente, a selkie pode criar afeição e até mesmo se apaixonar. Afastar-se do mar por muito tempo pode causar uma profunda depressão a elas.
Diferentemente das sereias, não possuem canto sedutor e só podem respirar embaixo d'água quando vestem suas peles de foca. São criaturas reclusas e não costumam se misturar com humanos, a não ser para defender interesses de seu povo, como vingarem-se de pescadores e ladrões de peles. Selkies que vivem mais na terra firma do que no mar são aquelas que se apaixonaram por um humano ou filhas destes.
w a n t e d .
Muse A faz parte de uma comunidade de sereias que viajam pelo oceano atlântico. Como não existem muitas selkies nos Estados Unidos, Elsie os acompanha quando vai visitar os pais na Irlanda. ( F/M/NB )
Muse B teve um breve envolvimento com Elsie e pretendia evoluir a relação para algo sério. Ela, porém, temendo as complicações por ser uma mãe solo e com problemas de comprometimento, decidiu se afastar. ( F/M/NB, não aluno dela )
Max é o famoso aluno problema, conseguindo tirar até mesmo Elsie do sério, fazendo-a se transformar na professora chata que nunca quis ser. ( F/M/NB )
Tyler, Zeppelin, Benny se compadeceram da situação de Elsie e ajudam ela a cuidar da pequena Laoghaire e das tarefas domésticas. ( F/M/NB )
Muse F e Muse G já concluíram algumas disciplinas que Elsie leciona e agora trabalham como monitores dela, ajudando com correções de trabalhos, tutoria e outras tarefas em troca de uma bolsa. ( F/M/NB )
Muse H muito próximo de Elsie desde que ela se mudou para Jericho, por isso foi adotado como padrinho/madrinha honorário de Laoghaire no continente americano. ( F/M/NB )
Muse I é uma amiga ou colega de Elsie por quem ela sente uma forte paixonite. Ainda assim, a selkie se recusa a fazer algo a respeito por estar focada em outras coisas. ( F, não aluna dela )
Muse J, um dia, notou que Elsie havia deixado seu casaco no refeitório e passou o dia com ele, esperando uma chance de devolvê-lo, desavisado sobre a importância da peça. Pensando que seria forçada a se casar novamente, ela se desesperou, e agora possui sentimentos conflitantes. ( F/M/ NB )
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Bilhete para a Perséfone que você também é
Sobre o Plenilúnio em Escorpião
Perséfone era filha da Terra. Ainda assim, amou o Inferno. Entre o resgate e a danação, engoliu as sementes da romã que a permitiriam escolher. Eu desejo tudo, ela disse. Minha vida é de onde eu quiser pertencer.
Hoje o Sol e a Lua se opõem em complemento. Não há medo capaz de deter o Eixo do Desejo. Conservação e Transformação, Vênus e Marte, Touro e Escorpião. E os desígnios de Plutão para abrigar as Profundezas que nos guardam. Há de se devorar aquilo que nos impele. Por que negar?
A estagnação cria monstros pra nos agrilhoar. O Movimento é a Cura que tanto dizemos precisar. Por que negar? Cedo ou tarde as revoluções nos alcançam pois não há dia que diga não ao beijo da noite. Morte é dissolução dos segredos que tentamos apagar. Inevitável dança do Cosmos. Magia do Tempo. Maior do que nós.
A Lua nos engole enquanto abrimos nossa própria boca e permitimos o grito da luz que alcança as bordas de nossos olhos. A Revolução já está aqui.
A Lua em Escorpião nos conduz às fronteiras dos sonhos que fingimos não lembrar. O mundo já era velho quando acordamos. O Jogo ainda estará vivo quando perecermos. Somos também as sementes de romã.
Reconheça-se criação e criança. Jogue o moralismo e os trancamentos no abismo das desnecessidades. Não vai adiantar. Há verdades de tintas indeléveis. Mesmo quando somem, sabemos bem onde marcou. E de novo, e de novo, e de novo, até que nos tornemos tinta, cicatriz, marcador e além, ou os círculos parecerão uma eternidade sem sentido.
É preciso aprender a dissolver. Aprender o não-controle das linhas de mapas. Viver o Caminho. Perder-se para ver. Não é assim com os orgasmos? Quando saber? Precisa mesmo, só a Vontade. A Imprecisão é a fortaleza da Fé. Torne-se o silêncio do êxtase. Escuridão é abrigo de ventre. Temos o Universo dentro de nós. Pra que negar?
Permita-se adentrar os espelhos. Permita-se dançar sobre os ossos do medo. Galope de olhos fechados. Velas acesas nos fios de cabelo. Arranhões nas bochechas. Pra frente. Pra frente. Somos todas agora e adiante. Ame tudo o que você é. Perséfone nos espera. Fim é início. Fluxo é elixir. Até o pó dos ossos, que brindemos ao sabor sanguíneo da Liberdade.
.xxx.
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Conto: Bloodlust (PT-BR)
Conto de romance escrito em 2017. Aviso de gatilho: apologias à su1cidi0, sangue.
É um daqueles dias (ou noites, visto que a luz do sol não atravessa as cortinas pesadas e o horário já não importa) em que a lua está em sagitário, vênus em escorpião e qualquer outro planeta em qualquer outro signo que me faça queimar. Eu consigo senti-lo, o calor, abaixo do baixo-ventre, líquido e escorrendo. Vermelho, ele escorre por meu pulso marcando caminhos percorridos, dores relembradas. Não é sobre você, é sobre a lua cheia da noite passada e todas as escolhas idiotas que fizemos. É sobre o calor que passa pelas minhas veias, se concentra entre minhas pernas e esquenta suas mãos frias. É como uma fita de seda vermelha, escorrendo entre meus seios, saindo do pequeno furo na minha garganta que fiz mais cedo. São tantos tons : escarlate, vinho, cereja, violeta. O mais escuro é do hematoma em seu pescoço, onde meus lábios sugaram mais cedo. O mais claro é dos arranhões em suas costas, longas linhas traçadas pelas minhas unhas. Dói. Não o bastante para sangrar, mas definitivamente uma sensação de ardência. Somos uma bagunça de corpos emaranhados, em tons de pele e carmesim, queimando como fogo e frios como gelo, o desespero para sentir alguma coisa. Qualquer coisa. Dor, amor, fervor. E quando estamos próximos o bastante para sentirmos corações sincronizados, minhas palavras saem como sussurros em seu ouvido, enviando arrepios por sua pele :
“Me mate.”
Me mate de dor, me mate com as mãos na minha garganta, com facas em meus pulsos, com uma arma na minha boca. Me mate com a paixão crua, com o desejo puro e a manipulação simples. Sem pensar, só agir. Tire meu corpo, ajude minha alma, apague minhas luzes para sempre. Seja a minha memória, mostre-me para os outros de forma que só você viu : nua, sem vestir nenhum disfarce, nenhuma capa, nenhuma proteção, nenhuma segunda face. Frágil, vulnerável, sem a raiva, sem a mania de controle, sem a contenção. Mostre meu espírito, minha dor, meus ossos quebrados e mente destruída. Desenhe-me, escreva-me, cante-me e seja a melhor eu que eles já viram. Seja tudo o que eu não fui. Capte minha essência, minhas lágrimas de cristal e coração de vidro, transparente, quebrável. Seja minhas viagens, minhas risadas, me leve para o outro lado do mundo e me ache no azul escuro do céu, nos tons de lilás do amanhecer e no degradê de rosa do crepúsculo. E, um dia, procure do lado da lua cheia, dos erros que eu não me arrependo, e me veja como estrela, brilhando. Porque eu sempre estarei viva em você, queimando. Eu levo suas mãos a minha garganta, e pressiono suas unhas contra a passagem de sangue, sentindo a pulsação contra seus dedos, o único sinal vital em mim. Você aperta de leve e aproxima-se de mim, a respiração quente no meu pescoço, respondendo igualmente em um sussurro :
“Respire.”
O ar entra pelas minhas narinas, preenchendo meus pulmões. Respiro fundo e deixo-me entorpecer, olhos fechados e pálpebras pesadas. Consigo ver, no fundo do meu próprio escuro, o universo que pertenço. É quando sua mão aperta forte meu pescoço, tirando-me o ar, e por um minuto eu agradeço, pois não é como se você realizasse muitos dos meus desejos. A falta de oxigênio deixa-me mais leve, meio lesada, e faz meu cérebro gelar como se tivesse tomando sorvete muito rápido. Suas mãos se tornam quentes. Uma, vermelha pelo pequeno corte feito pelo canivete, e outra brilhante e incolor entre minhas pernas, me fazendo abrir os olhos e encarar o teto, movendo meus quadris no ritmo de suas mãos. É uma dança sem coreografia. E eu consigo me sentir quase lá, o prazer me mantendo em um espaço entre os dois mundos, entre a vida e a morte. Um gemido baixo ecoa pelo quarto e demoro tempo demais pra realizar que é minha própria voz, e sentir meu sangue voltando a circular, já que sua mão não segura mais minha garganta, e sim, apoia-se no meu peito, sentindo meu coração pulsar, como se estivesse checando pra ter certeza que ainda estou viva. Puxo o ar em uma respiração funda e peço, uma última vez :
“Me mate.”
Eu quero que você seja meu oxigênio.
E você responde :
“Hoje não, amor.”
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Safena - Elisa Lucinda
Sabe o que é um coração Amar ao máximo do seu sangue? Bater até o auge do seu baticum? Não, você não sabe de jeito nenhum. Agora chega. Reforma no meu peito! Pedreiros, pintores, raspadores de mágoas Aproximem-se! Rolos, rolas, tintas, tijolo Comecem a obra! Por amor, mestre de horas Tempo, meu fiel carpinteiro Comece você primeiro passando verniz nos móveis e vamos tudo de novo do novo começo. Iansã, oxum, afrodite, vênus e nossa senhora Apertem os cintos Adeus! Eu sinto muito do meu jeito Peitos ventres pernas Aticem as velas Que lá vou de novo na solteirice Exposta ao mar da mulatice À honra das novas uniões Vassouras, rodos, águas, flanelas e cercas Protejam as beiras Lustrem as superfícies Aspirem os tapetes Que vai começar o banquete De amar de novo Gatos, heróis, artistas, poetas, psicanalistas, príncipes e foliões Façam todos suas inscrições. Sim. Vestirei vermelho carmim escarlate O homem que hoje me amar Encontrará outro lá dentro. Pois que o mate.
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Peixe (entrada em “The Woman’s Encyclopedia of Myths and Secrets” de Barbara Walker, pp. 313 e 314:
“Um símbolo mundial da Grande Mãe era o sinal pontiagudo do yoni, conhecido como vesica piscis, Vaso do Peixe. Foi associado ao "Cheiro de Peixe" que os hindus tornaram um título da própria Deusa yônica, porque diziam que os genitais das mulheres cheiravam a peixe.1 A Grande Mãe chinesa Kwan-yin ("Yoni of yonis") frequentemente aparecia como uma Deusa peixe.2 Como a Deusa engolidora do pênis de Shiva, Kali se tornou Minaksi a "de olhos de peixe", assim como no Egito, Isis a de olhos de peixe engolidora do pênis de Osiris se tornou Abtu, o Grande Peixe do Abismo.3
Peixe e ventre eram sinônimos em grego; delphos significava ambos.4
O oráculo délfico original pertenceu primeiro à Deusa abissal dos peixes sob seu nome pré-helênico de Themis, muitas vezes encarnado em um grande peixe, baleia ou golfinho (delphinos). Os ciclos em que ela devorava e ressuscitava o Pai-Filho entraram em todos os sistemas de simbolismo, desde a lenda judaica de Jonas até o clássico "Menino no Golfinho". Apuleius disse que a Deusa que fazia o papel do Golfinho era Afrodite Salacia, com ventre de peixe "5. Seu filho era Palaemon, o jovem sol reencarnado, feito novo depois de afundar no mesmo ventre abissal que o Deus Heracles moribundo. 6
Dizia-se que a Deusa dos peixes Afrodite Salacia, trazia "salacidade" através da refeição de peixe orgiástica em seu dia sagrado, sexta-feira. A igreja católica herdou o costume “pagão” de comer peixe na sexta-feira e fingiu que era um jejum sagrado; mas o disfarce era sutil. A sexta-feira era dies veneris em latim, o Dia de Vênus, ou de fazer amor: O Dia da Freya na Europa Teutônica. A noção de que o peixe é um alimento "afrodisíaco" ainda está difundida, mesmo hoje.
Os celtas pensavam que comer peixe poderia colocar uma nova vida no útero da mãe. Seu herói Tuan foi comido em forma de peixe pela rainha da Irlanda, que assim o reconcebeu e lhe deu “um novo nascimento".7 Em outro mito, os peixes foram associados aos coágulos de "sangue sábio" que emanavam da Árvore-Mãe com sua fonte sagrada, na Terra das Fadas.8
Eles eram chamados de "nozes vermelhas de sangue da Deusa Boann, comidas pelo conhecimento do salmão “que nadavam em sua fonte sagrada.” Poetas e contadores de histórias, falando de qualquer assunto difícil de tratar, muitas vezes dizem, "A menos que eu tivesse comido o salmão do conhecimento eu não poderia descrevê-lo".9
O símbolo do peixe da Deusa yônica era tão reverenciado em todo o império romano que as autoridades cristãs insistiram em assumi-lo, com uma revisão extensiva dos mitos para negar seus anteriores significados feminino-genitais. Alguns afirmaram que o peixe representava Cristo porque o ichthys grego, "peixe", era um acrônimo para "Jesus Cristo, Filho de Deus,Salvador". Mas o sinal de peixe cristão era o mesmo que o do yoni da Deusa ou Porta de Pérola: duas luas crescentes formando uma vesica piscis. Algumas vezes a Cristo criança foi retratado dentro da vesica, que era sobreposta na barriga de Maria e obviamente representava seu ventre, assim como no antigo simbolismo da Deusa.
Um hino medieval chamado Jesus "o Peixinho que a Virgem pescou na Fonte"10 Maria foi equiparada à virgem Afrodite-Mari, ou Marina, que trouxe todos os peixes para o mar. No local cipriota do maior templo de Afrodite, Maria ainda é adorada como Panaghia Aphroditessa "11 Em termos bíblicos, "Jesus filho de Maria" significava o mesmo que Yeshua filho de Marah, ou Joshua filho de Nun (Êxodo 33:11), que também significa filho da Peixe-mãe. Os muitos nomes mesopotâmicos de Maria como Mari, Marriti, Nar-Marratu, Mara, eram escritos como o mem hebraico com um ideograma que significa tanto "mar" quanto "mãe "12 A próxima letra do alfabeto sagrado hebraico era Nun, "peixe".
Outro nome bíblico para a Deusa era Mehitabel, nenhum outro do que a egípcia Peixe-mãe Mehit com um disfarce hebraico".
Notas:
1. Camphel, C.M., 13. 2. Goldberg. 98. 3. Campbell, Or.M., 149. 4. Briflault 3, 150. 5. Neumann, A. P, 6. 6. Graves, G. M. 2, 102. 7. Spence, 94. 8. Briffault 2, 631. 9. Joyce 1, 439; Squire, 55.
10. Harding., 58. 11. Ashe, 192. 12. Hooke, M.E.M., 24. 13. Budge, D.N., 151.
Traduzido por Angela Natel.
Imagens:
A Virgem e a Criança sentada dentro da vesica que é colocada dentro de uma segunda vesica. Eles são cuidados por três magos. Século 12.
De Umbria, “The Immaculate Conception”, De 1510. National Museum Stockholm.
Interior da igreja de Saint-Christophe em Chissey-sur-Loue (39). Estátua de Notre-Dame-des-Avents. - Chissey sur Loue, igreja de Saint-Christophe datada do século XIII, estátua da Virgem de Avents com a criança esculpida em sua barriga
Achado de loja de caridade. Esta pintura sobre a imaculada concepção não deixa muito à imaginação, deixa? Acho que nunca vi a arte cristã ser tão flagrantemente yônica. (da oficina de Pintoricchio ca. 1454 -1513)
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por favor faça um wax play com o hyuuuuuckkkk
Playing With Fire - Lee Donghyuck
⚠: donghyuck hard dom?+wax play
boa leitura!
•
Quando Renjun mandou que você ficasse longe de Donghyuck, você não deu muita importância. Ao contrário, despertou ainda mais seu interesse pelo homem.
A pele num tom acobreado, salpicada por vários sinais, somava-se a personalidade geniosa e sarcástica. Bem como a postura sempre delimitada por todos aqueles ternos chiques e sexys que ele costumava usar. Detalhes que não falharam em dar asas à sua imaginação.
Não poupou pensamentos sobre estar com Donghyuck. Contudo, todos esses devaneios sempre eram cortados pela voz áspera e baixa de Renjun:
Você está brincando com fogo.
Mas não era como se você se importasse, de qualquer forma. O desejo latente tirava qualquer raciocínio.
Por isso, quando Donghyuck correspondeu o interesse, você não pensou muito no que estava se metendo, além de empurrar todos os avisos de Renjun para o incosciente da sua mente.
Em alguns poucos encontros descobriu que o Lee possuía um gosto explorador e sádico para o sexo. Foram algumas sessões como aquela, em que sempre exploravam algo novo.
A única coisa regular era que ele sempre prendia seus pulsos e tornozelos com cordas. Você nunca tacava, ou via Donghyuck, já que vendas também eram recorrentes.
Sua audição era sua única companheira em tentar captar alguma coisa. Como agora, onde você consegue distinguir o som dos passos de Donghyuck se aproximarem de onde você está.
– Se você pudesse se ver agora... – Ele regojiza. Estala a ponta da língua e você tem certeza que, após, ele exibe aquele sorriso descarado. – Tão vulnerável...
Torce os lábios numa linha fina, ansiosa.
– O que você vai fazer, Hyuck?
– Eu disse que ia esquentar as coisas, não disse, boneca?
Você assente, mas não consegue ler nas entrelinhas. Escuta o ruído igual de quando se risca um fósforo. Logo o cheiro da combustão domina seu olfato, e mais uma vez você estremece.
A inquietação que te apetece é cortada pela sensação tórrida que toma sua pele.
Um líquido quente cai sobre o interior da sua coxa e escorre. Deixa um rastro que parece queimar, mas logo perde calor e se cristaliza.
Após o susto, e a ressaca que fica sobre sua derme, reconhece o material como o que compõe uma vela.
Donghyuck debruça sobre seu corpo. Beija sua bochecha e arrasta os lábios até seu ouvido.
– Você pode lidar com isso? Vai ficar quietinha pro seu Hyuck?
Engole seco, mas assente. Donghyuck torna ao ato. A cera pinga sobre sua buceta, e o contato do líquido quente com sua lubrificação causa uma sensação nova, extasiante e dolorida.
Os pingos alcançam a virilha, pintam o monte de vênus e sobem tortuosamente até o baixo ventre. E quando você achou que o Lee estava satisfeito, ele torna a sua buceta.
Você choraminga, tenta puxar e fechar as pernas, sensível.
– Eu disse que você deveria ficar quieta, não disse? – A voz soa raivosa e um tapa atinge a lateral da sua coxa – Ainda nem levou meu pau e já tá burra?
Ele ajeita a postura, descansa a vela sobre a mesinha ao lado. Os dedos perpassam nos fios de cabelo, penteiam para trás e, a face que antes exibia uma expressão brava pelo seu comportamento, abre-se num sorriso satisfeito.
Donghyuck gosta da sua aparência agora. Presa e frágil. Os mamilos apontam entumecidos. As pernas abertas cintilam a excitação exagerada, e mistura-se a cera endurecida e, agora, fria.
O pau de Donghyuck lateja com a visão, dói preso pelo tecido da calça. Então, os dedos esguios logo tratam de desfazer o zíper.
– Bem que o Renjun disse a puta desobediente que você é... – Continua com as palavras rudes que arrancam um chorinho descontente da sua boca. Ele segura o próprio pau, masturba; mira o meio da suas pernas todo meladinho. – Mas eu vou ensinar você, bonequinha. Vou te devolver pra ele bem treinadinha. E você vai entender porque não deveria ter brincado com fogo.
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#nctzen#nct imagines#nct 127#nct smut#kpop smut#nct dream#xolilith pedidos#lee donghyuck#donghyuck smut#donghyuck
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A antiga pratica Pagã, que deve retornar após o Evento - que a igreja católica se esforçou tanto para demonizar. Essa era e ainda é a antiga filosofia da Deusa.
Onde nos bosques, nas florestas de carvalho, nas montanhas cheias de neblina, e em cada recanto onde a natureza da Mãe Terra se manifestava, as sacerdotisas da Mãe do Mundo, amavam.
Elas eram a fonte de cura, de compaixão e ternura para com todos os filhos da Terra. Elas encarnavam e ainda encarnam, os mistérios sagrados de Maria e Magdalena, das Filhas de Ísis, Atenas, Vênus...
As mulheres trazem em seu DNA, em seu VENTRE, o arquétipo ORIGINAL dessa força de amor e Luz. Os homens, também compartilhavam dessa mesma sabedoria, mas eles representavam e ainda representam o arquétipo do "herói", o protetor, o guardião desses Mistérios Sagrados. Juntos, unidos e alinhados, são cúmplices de todas as bençãos que uma sociedade precisa, para viver em paz, harmonia e prosperidade.
#wildwoman#spirituality#vegan#awakening#espiritualidade#despertar#womenofpower#pagan women#divine feminine#sacred feminine#witches#witchwomam#sacred#freespiritis#bruxas#mysticalwoman#mystique#mistico#mulhermedicina
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[VÊNUS EM TOURO]
Deusa do amor, da arte e da beleza.
Deusa do prazer, agora que estás de volta
transitando por uma das tuas mais confortáveis moradas
aproveitando o repouso do corpo
após concluir a intensa travessia do exílio vivido nos ardentes caminhos de Áries.
Agora que estás de volta a Touro
sente o deleite do corpo
Quer matar sua fome
Quer saciar sua sede, seu desejo.
Uma vez em casa, somente deseja
Entregar a pele ao toque macio da seda
lambuzar com mel os lábios
sentir na boca o sabor doce das comidas da infância
morder a carne suculenta das frutas maduras,
sentindo seu caldo escorrer pela face gulosa.
respirar o perfume suave que paira no ar de tua morada.
O cheiro que exala de sua pele, este mesmo perfume presente nas paredes de teu palácio-casa
é o delicado aroma
dos prazeres de sentir.
é o cheiro da sensualidade.
É a materialidade do toque em sua forma volátil.
Afrodite de todos
Transborda amor e desejo.
Sua sombra é a preguiça e o apego.
Tua luz é o afeto duradouro do cuidar, e a doçura do acolher.
Gestos dionisíacos governam teu templo
Tu és a fartura
Tu és a abundância
Tu és a sabedoria da Terra.
Mãe Terra
Imperatriz que que toca o ventre que gera
Tesouro que materializa
Criação - Cria - Ação do esforço
Mãe -atenta - Manutenção da vida.
Vênus em Touro
Sabedoria que vem do corpo.
Me ensina a dançar com o sentir
me ensina a ouvir o corpo
ouvir a Terra
criar com ela.
Vênus, ensina o gozo do corpo e da alma
a viver a entrega
a sentir a conexão do toque, do abraço
Abençoa com teu calor a experiência do amor.
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The blood is the life - Algumas constatações sobre a menstruação e o uso do coletor menstrual
Menstruar sempre foi um momento delicado para mim. Quando menstruei pela primeira vez, não soube o que fazer. Não tinha o amparo da minha mãe, e minha avó, ao contrário do que prega o "sagrado feminino", não tinha o conhecimento ancestral do sangue, para ela, era vergonhoso menstruar. Não posso culpá-la, com a criação opressora do cristianismo, demonizando o sangue e o corpo da mulher, não tinha outro cenário senão este.
Foram dolorosos anos escondendo minhas dores e minhas calcinhas manchadas, sofrendo contra o constrangimento, até minha fase adulta. Hoje, a relação com o meu ciclo menstrual está mais harmônica; conhecendo-o, reconheço minhas fases. Sei que levo vinte oito dias para completar o ciclo, sei em qual estação do ano a menstruação desce em determinada fase da lua, sei que minha tabela se espelha na vida da lua no céu. O conhecimento sobre meu corpo fez-me entender como funciona meu metabolismo e como eu me comporto ao decorrer desse período. Aprendi, assim, a me respeitar.
Parte desta conquista passa pela minha vivência na bruxaria. Estudar a minha espiritualidade estimulou a quebra com os tabus e estigmas que foram construídos por anos numa educação cristã. Entender a importância da menstruação na bruxaria ajudou com a desmistificação e "des-demonização" do meu próprio corpo. Aos poucos, fui tomando conhecimento de que o sangue que desce todo mês não é sujo, não é mau agouro e muito menos motivo de vergonha. O processo até então pode ter sido complexo, mas a natureza não é. A vida nasce e morre no meu ventre.
Com a consciência de que a energia do sangue gera renovação de ciclos em mim, comprei um coletor menstrual. A experiência de usá-lo trouxe três pontos de reflexão: i. menstruar é conexão com o meio ambiente; ii. menstruar é conexão com o espiritual e iii. menstruar é conexão com o corpo.
Estima-se que uma pessoa que menstrua possa ter, em média, 450 ciclos durante a vida, gerando, assim, em torno de 150 - 200 kg de lixo não reciclável, este que pode demorar até 400 anos para se decompor. Todos temos esta noção de que produzimos muito lixo no curto espaço de tempo que leva a menstruação. O questionamento que fica é: se o sangue que corre em nossas veias é precioso, por que o que escorre por nosso útero não? Por que jogá-lo no lixo?
Eu atrelo essa "falta de consciência" ao senso comum social de que a menstruação é sinônimo de sujeira. Aqui vai outra percepção com a experiência do coletor: menstruação não fede! não tem cheiro forte e muito menos é sujo. O cheiro desagradável que sentia era dos componentes químicos dos absorventes em contato com o sangue, não era natural do meu corpo.
Sendo assim, o sangue do potinho pode ter inúmeros usos, por exemplo: pode servir para regar suas plantinhas, já que o sangue menstrual tem um grande número de nutrientes que ajudam na saúde delas; pode ser usado de forma mágica, para potencializar feitiços e rituais; pode ser usado como oferenda aos deuses e entidades; pode ser utilizado em pinturas e no que mais você quiser usar.
Como toda experiência na vida, há contras que devem ser destacados no processo de utilização do coletor. Lembrando sempre que esta é minha percepção, o que pode não ser a de outras pessoas.
Para mim, o único contra foi a experiência de retirar o coletor. É preciso um tempo e jeito para que ele saía sem esforço. Tenho que respirar fundo algumas vezes e fazer força com o assoalho pélvico para que ele deslize certinho pelo canal. O bom é que você não precisa trocá-lo sempre que utilizar o banheiro, diferente do absorvente interno, que sempre molhava e acumulava urina, sendo, assim, necessário a troca constante.
Como brinde, deixo aqui um feitiço de beleza com sangue menstrual para vocês.
Este eu dedico à Vênus, mas não é necessário a presença de uma divindade para ele.
Itens:
2 flores de alfazema ou lavanda;
1 colher de casca de ovos amassadas;
1 quartzo rosa ou ametista;
algumas gotas de óleo de lavanda, ou canela;
algumas borrifadas do perfume de sua preferência;
1 colher canela em pó;
1 punhado camomila ou pétalas de rosa;
1 colher de café e uma de açúcar;
1 colher de sangue menstrual;
1 vela de um dia rosa;
(opcional) Sigilo com intenção mágica;
1 pote DE VIDRO para armazenar tudo.
Melhor fase da lua para fazer é a cheia.
Depois de limpar o pote, física e energeticamente, ponha todos os ingrediente secos, por camadas, deixando o sigilo por último; neste processo ouça uma música que te faça sentir bonita, ou cante, ou entone uma oração pedindo beleza e harmonia. Após os elementos secos estarem acomodados no pote, jogue os líquidos, deixando o sangue por último. Feche o pote e deixe a vela queimando sobre a tampa, para selar o feitiço. Diga, ao final do processo: "meu desejo é supremo, os bons ventos me atendem, para o bem de todos, minha vontade se realiza. Assim é!"
Deixe o pote no seu altar, ou enterre no seu quintal, pode deixar também ao lado de uma roseira no jardim, desde que ninguém mexa.
É isto.
#love magic#menstrual talk#menstruação#sangue#bloodmagic#bruxa#witch aesthetic#beleza#feitiço#beatyspell
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oi amor, tudo bem? espero que sim
qual a sua opinião sobre jaemin soft dom?
MEU TÓPICO FAVORITO.
OK PRESTA ATENÇÃO:
o jaemin é unicamente um soft dom. cheio de pet names pra chamar você, com o indicador e médio tocando seu queixo enquanto olha em seus olhos. você é a princesa dele, e ele sabe que consegue te fazer se sentir única.
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“anjo, você é linda pra caralho, sabia disso?” ele sorri, na verdade, você pode perceber que é um sorriso meio perverso, sendo implícito pelo rosto bonito e relaxado.
os seus olhos piscam, você está sobre os seus joelhos, nada sobre o corpo. o jeito que os olhos dele percorrem pelo meio dos seios até o monte de vênus em seu ventre faz com que você se arrepie.
“porra, princesa, eu quero foder você até que você seja o meu brinquedinho estúpido, sabia disso?” ele dá uma leve pausa. você pode sentir todo o seu corpo pulsar, você apenas quer que ele permita que você faça qualquer coisa. a voz dele é tão suave que parece uma navalha; ele poderia cortar você se ele quisesse e você, sinceramente, não se importaria. “você quer ser fodida, boneca? quer que eu mexa na sua bucetinha até que você goze no meu pau? ah sim...você quer. eu sei que você quer.”
—
jaemin não pode deixar de afundar a mão dele na pele da sua coxa, ele adora quando você usa saia. os olhos dos outros membros no corpo curvilíneo o deixa animado, na verdade. ele se sente levemente enciumado, por isso o seu corpo é encostado levemente contra o carro.
ele nunca marca você. dedos ao redor do pescoço, nunca puxando o cabelo – só deslizando a ponta dos dígitos sobre os fios, em uma carícia levemente sexual, sem que você ao menos perceba.
o colo dele é o único lugar que você merece estar e ele adora quando fode o seu rosto. deitado sobre a cama de manhã, o sol acabara de nascer, empurrando tão levemente o pau contra a sua garganta que ele adora observar as lágrimas crescendo nos seus olhos.
palavras sujas. muitas palavras sujas.
ele precisa que você goze nos lábios dele, umidecendo a pontinha do nariz e deixando os lábios rosados mais inchados.
observações secretas: meio que consigo ver ele tendo um certo fetiche em anal, cuspir na sua boca, somnophilia, roleplay [inimigos para amantes], sexo em grupo e um leve, bem leve mesmo, spanking.
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O Equinócio primaveril de Ostara, a Páscoa e a Pessach
Foto: Selena Fox, via Twitter / Arte: Dirk Dystra, 1978
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Essa frase já foi mencionada aqui algumas vezes, mas não custa lembrar: tudo é um só. O mundo, felizmente, é sincrético e a celebração da Ostara no Hemisfério Norte durante 19, 20, 21 e 22 de março nos permite elucidar uma linha do tempo de Deusas, simbologias e celebrações. Lá (no Hemisfério Norte, no caso), a Primavera acontece de 20 de março até 21 de junho e esse dado é valioso, uma vez o nascer (the dawn) das flores e de uma nova era será um dos temas reverberados nessa conversa que temos agora. Assim, comecemos.
Eostre é a Deusa anglo-saxã do amor, da fertilidade (de ventres e terras) e do renascimento (de humanos, flores, frutos e ideias). Também conhecida como Deusa da Aurora (Dawn), Eostre é chamada de Ostera na mitologia germânica e, ainda, entre suas equivalentes, é representada por Astarteia (Fenícia), Istar (Suméria), Vênus (Roma), Afrodite (Grécia) e Ísis (Egito). Parte da literatura também associa Eostre ao signo de Virgem, uma vez que - no Hemisfério Sul - Ostara/Equinócio de Primavera ocorrem nos dias 20, 21 e 22 de setembro, sendo que Virgem se manifesta no zodíaco de 23 de agosto até 22 de setembro. Vale lembrar que Equinócios são fenômenos que acontecem duas vezes ao ano - na Primavera e no Outono -, em que dois dias e duas noites seguidas têm a mesma duração. Pois bem.
Ostara (Primavera) era o período em que a Deusa Eostre (Deusa da Primavera/Aurora) tinha seu auge. É nessa época em que Deus-Sol atinge a puberdade e a Deusa-Mãe, também representada pela lua (lua = fertilidade), volta a ser donzela. Em uma caminhada pelo campo, Eostre encontra um pássaro pelo qual se encanta, no entanto, ao admirá-lo, pensa que tal beleza ficaria ainda melhor se o pássaro fosse uma lebre, o animal preferido da Deusa. A lebre (e não coelho) representa a lua e, obviamente, a fertilidade mencionada há pouco. Transformado, o pássaro-agora-lebre perde o canto e sua alegria. As cores perdem o viço. O solo se torna estéril. O mundo se estristece. Eostre interferiu no livre-arbítrio e isso não é permitido a ninguém (nem a um Deus). Aconselhar, sim. Furtar o direito de ir e vir, jamais. As intenções da Deusa, no entanto, eram genuínas. Na mitologia, os Deuses são demasiadamente humanos para nos ensinarem sobre nossas próprias falhas. Todo mundo falha, ora. Assim, Eostre aguardou a próxima Ostara para que - no ápice de sua essência - devolvesse ao coelho sua forma original. Ao retomar sua forma original, o pássaro ofertou seis ovos coloridos (verde, rosa, lilás, amarelo, azul e laranja) para Eostre como agradecimento. A terra ganhou vida. As flores e frutos renasceram. Ventres geraram novas vidas. Os sons voltaram a ressoar. A Deusa voltou a dançar e, com sua graça, curar o que carecia de renovação. Assim, Eostre (Deusa da Aurora) tem na Ostara (Equinócio da Primavera de 19 a 22 de março) sua passagem pela Terra para tudo frutificar, sanar e sarar. O que for semeado nesse período - sentimentos, ideias e intenções elevadas - será colhido em estações próximas.
Tanto no Tarot de Marselha quanto no Tarot Druida, Eostre é representada pelo arcano da Rainha de Ouros (Queen of Pentacles), figura materna que simboliza bondade, amor, compaixão, cuidado e proteção. Entre as pedras energizantes, o quartzo transparente - tido cristal ancestral - também representa a Deusa, auxiliando no alinhamento dos chackras a partir de sua luz conciliadora. Ah, sim. Tudo é um só. Deusas, terra, animais, estações, oráculos e celebrações. Eostre é Easter (Páscoa, em inglês). É por isso que a Páscoa católica, ou seja, o renascimento de Cristo e a renovação da fé após um árduo período de Quaresma (em que tudo parece meio estéril), é celebrado com ovos coloridos (de chocolate, no caso) e o Coelho. Essa Páscoa católica, aliás, foi deferida no Concílio de Niceia, no ano de 325. Vejam que dado precioso: a reunião aconteceu na antiguidade, no entanto, remontou simbologias tidas como pagãs (os ovos, o coelho e a ressurreição) para criar sua própria celebração religiosa. O domingo de Páscoa, aliás, acontece em 12 de abril de 2020. No mesmo ensejo, a Pessach - período judaico que festeja a libertação dos hebreus do Egito (chamada por alguns de ¨Páscoa judaica¨) -, é tida como um momento de passagem e transmutação espiritual, acontecendo de 8 a 16 de abril de 2020. Tudo é um só. Tudo é energia.
Assim, como absolutamente nada é por acaso, Ostara, Páscoa (Easter) e Pessach ocorrem em um período de muitas sombras pessoais e energias desreguladas à solta (em nós e no mundo). Em meio ao Coronavírus e uma série de desdobramentos inesperados (no limiar da explosão solar de Áries, sobre a qual falaremos em breve), o isolamento nos assombra. No entanto, em tempos de renascimento (físico, mental e - acima de tudo - energético), que o bálsamo de Eostre, a Deusa que tudo semeia, nos acolha. Que cada um de nós agradeça pela sorte existencial de estarmos vivos, celebrando tal oportunidade sarando feridas da alma a partir do amor em essência. Aceitar receber esse amor, aliás, especialmente quanto tantas sombras de adversidade nos dizem subliminarmente que não somos merecedores, é o primeiro passo para abraçar as flores de Ostara.
Colorir ovos - sejam eles de isopor ou madeira - em verde, rosa, lilás, amarelo, azul e laranja - talvez seja trabalhoso para alguns e, se a dica parecer boa, acender uma vela em uma das tonalidades mencionadas e intencioná-la a Eostre - com agradecimentos e pedidos - ilumine seu coração. Lembre sempre: a luz conduz ao renascimento (em todas as esferas).
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Copyright © 2020 / Astrologia Singular Conteúdo inteiramente autoral e protegido pela Constituição Federal do Brasil, em seu artigo 18 da Lei 9.609, de 19 de Fevereiro de 1998 - de Proteção Intelectual - e a Lei 9.610, também de 19 de Fevereiro de 1998, responsável pelo Direito do Autor. Não é permitida nenhuma publicação do texto em outros veículos sem os devidos créditos da autoria da Astrologia Singular.
(Texto originalmente publicado no site astrologiasingular.com.br em março/2020)
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A verborragia vital Disputa espaço com dentes serrilhados Que contam mordidas contra suas vitimas A tal despersonalização do indivíduo besta Surge o presente cor de caramelo O pulmão reflexivo lhe sede as tentações Curva-se em teu hálito de uvas amassadas E respira o idioma inútil dos bêbados Seus anjos, corte de espadas Sua casa, prisão preventiva Tua reza, o vômito esquecido Tuas roupas, a pele de uma Vênus murcha Teu deus és mera imagem inventiva Cuspida da mente de colonos Solvido à carne do conforto Costurado junto a mão da manipulação A justiça aos lobos A comoção sob a ferida A vilania, nomeada aqui de audiência Os muros reservados a distribuição de culpa Expectador a espreita, na espera O pandemônio queimando nos peitos As jaulas entreabertas, respirando fugas O cheiro de embate, sangue e moralidade minguada E pinga dos lábios enlameados: Revanche auto preservativa Passado prestativo, cabendo em teus quereres Ventre negativo: A inóspita capacidade de gerar filho, o tal pecado O torso do homem-mulher centeio Era esperado para nutrir-nos Dissolveria-nos em nossos leites desnatados Sem teor açúcar, gordura zero e fermentado em anemias...
A Compactação de Todos os Brazis, Pierrot Ruivo
#inutilidadeaflorada#poema#poesia#poem#poetry#conhecencia#novospoetas#artistis on tumblr#poets on tumblr#writers on tumblr#carteldapoesia#pierrot ruivo#projetosautorais#projetandopoetas#autorais#projetoalmaflorida#projetoflorejo#novosescritores#projetorevelações#projetoversografando#ecodepoeta#projetosonhantes#poetasvermelhos#gerar#inóspita#quereres#preservativa
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MADAME CYAN
"Você pode me encontrar todas as noites sobre os telhados dessa vila..."
Todas as tuas delícias nesse céu de pele escura. Mergulho em tua alma como um peixe feliz no seu templo azul. O Firmamento Estrelado com seu brilho mágico acima das casas. A Montanha Azul...
Como alguém consegue dormir?
Me confundo com teu ciano, e depois de horas hipnotizado te olhando, minha pele irradia tuas coisas, tuas nuvens e estrelas e teus luares tímidos muito antes da Aurora. Tua tristeza, teu êxtase sutil, a Noite é um sigilo para armazenar tua poesia que se faz de distâncias desumanas e de uma falta de personalidade infinita. Esquecer, perder-se. A Montanha Azul engole as almas em um drama silencioso. Todos nós assistimos de janelas iluminadas que existem em lugar nenhum. Ninguém se lembra em palavras do momento em que esteve dentro dela, em seu Ventre. Apenas um meneio, um ruído de fundo. A semi lembrança de um gesto, talvez.
O sentimento sublime de um banho cósmico, lavada a alma, brilhante como galáxias inteiras, o teu azul magnético azeitando todas as minhas juntas, todos os meus movimentos lisos, elásticos, purificados pela chama do teu amor.
Amor de água. A água parece azul porque ela absorve sedenta todo o vermelho. O que sobra do êxtase é uma mudez, um olhar bobo de esquecimento. Mas esse azul externo esconde todo o fogo do amor por dentro. A distância também se exibe nesse tom. E por isso mesmo eu quero devassar a distância. Me tornar uno com ela.
Todos os teus sonhos neste nevoento entardecer cuja chuva nos atormenta com seu atraso, nos deixando na flor da pele as carícias do raio. No rádio o Blues, sempre o Blues. Chove e a guitarra geme, os amantes se deitam sem nenhuma preocupação, seus corpos se movem em absoluta inércia, suas peles como pétalas se derramando debaixo da janela na Hora Azul. Segue o signo da serpente, os amantes como cobras no ato escrito nos lençóis, cobras de lápis lazuli, turquesa, kianita... Desenhando símbolos pagãos enquanto o ventilador corta seus gemidos como um helicóptero. Seus corpos se esticam para que a luz que pulsa se espalhe o máximo por eles. Eles pulsam na vibração da Estrela Azul, Vênus, e com toda a sabedoria amorosa desta outra estrela, Terra, misturando o pó dourado do mais baixo com a luz azul do mais alto. Misturando o mel selvagem e o vinho fino nos mesmos lábios que beberam do manancial mais puro em seu amor, os beijos e a baba dos amantes, tão sagrada e nutritiva, o líquido mercurial onde eles ensaiam as transformações e transferências de seus seres, os mergulhos um no outro e os retornos benignos.
Beijos como uma reza ancestral mamífera, as palavras mais sagradas da língua, línguas de anjos e demônios saboreando a mais líquida das sabedorias, o fogo escondido logo atrás do brilho de seus dentes. O ar partilhado infestado de delícias, a terra rainha de todas as delícias se manifestando em seres para a celebração. Hinário da letra L. Lambendo se chega à Deusa.
E depois eternidades flutuando em nuvens pastel no fim do dia. As cores secam, apodrecem, tão lindas. O azul sério do olhar de uma gata, perdido nas areias do deserto de sua face. Ela olha com amor, estreitando os olhos, e eu fico feliz por ser um homem azul escuro digno de seu amor. Sua testa é antiga, milenar. Mas ela gosta de homens novos...
Eu não sou mais tão novo, mais velho que todas as fases de Rimbaud agora... Mas minha luz ainda dá água na boca...
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Dragon - Jung Jaehyun
n/a: eu nem gosto do jae mais hard, mas enfim, já tinha começado com ele e é isso. eu ñ revisei, se houver erros my bad.
Boa leitura!
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Ele tinha as pernas espaçadas, a mão deslizou pela própia coxa, como uma provocação. Você suspira, seguindo o percurso que a palma faz até parar perto do joelho. Sobe o olhar para o torso de Jaehyun, por fim, o rosto.
Ele também te analisa. Presta atenção em como você esfrega as pernas e tem a postura um pouquinho tímida na frente dele.
– Eu posso sentar no seu colo?
Ele tomba a cabeça pro lado, sorri, porque você parecia tão adorávelmente linda. As covinhas apontam nas bochechas do Jung.
– Quer sentar no meu colo? – Você assente. – Vem, doçura.
A forma como a cada vez que ele falava com você e deixava escapar o "doçura" no final de cada frase te fazia sorrir bobinha e regojizada.
Vai, rapidamente, senta-se sobre o quadril largo, encaixa-se adequadamente na pélvis masculina. Suas mãos espalmam o peito, é quente e a respiração de Jaehyun está relaxada. As mãos dele pousam sobre sua cintura, exercendo uma pressão aprazível.
Encara os olhos gateados, desliza uma das mãos sobre a bochecha dele. Jaehyun ostenta aquele sorriso quase melódico demais, as covinhas sobressaem-se. Dedilha os lábios macios, inclina o rosto, planta um selinho e ele te puxa para um beijo.
Suspira com a língua umida deslizando pelos seus lábios, como mordisca-os suavemente.
O toque finda e você gosta de como ele permanece analisando seu rosto, gosta desses momentos que antecedem algo mais intenso. Não existe tantas palavras, os toques normalmente falam muito por si, os olhares são igualmente íntimos ao extremo.
A tatuagem chama sua atenção, você toca com ponta dos dedos o dragão gravado na pele leitosa. A pulsação da jugular aponta nos dígitos, o coração batendo rítmicamente.
Aproxima a boca do pescoço largo. É quente e o perfume te deixa tonta por um momento. Suspira o almíscar gostoso, era algo refrescante, como hortelã. Sua boca saliva, aproxima e toca devagar, superficialmente. Beija. Arrasta os lábios por onde e como consegue.
A excitação gradativamente cresce, seu corpo esquenta de maneira que você se sente entorpecida e mais ousada. Chupa devagar a pele, prende suavemente entre os dentes, faz com que Jaehyun reaja, aperte a sua cintura mais firmemente.
– Tá brincando com fogo, doçura... – Ele avisa, engole o excesso de saliva. – Se você soubesse o quanto eu quero você agora. – Uma das mãos desce, sobrepõe sua nádega a larga um aperto ali. – Abrir essa sua bucetinha, só parar quando você tiver escorrendo com minha porra. Se soubesse as coisas que eu quero fazer com você, não brincaria desse jeito.
Jaehyun movimenta o quadril um pouco, simulando uma estocada. Ele quer que você tenha percepção do membro duro, roçando no seu centro. Você ronrona desejosa.
O estômago revira, excitado. Você derrete com as palavras.
– Faz Jae, eu quero...
– Você sabe qual é a palavra de segurança, não é? – Indaga e sorri quando escuta você recitar "cereja". – Muito bem, doçura. O papai vai cuidar de você.
Ele a ajuda a se despir e repete o mesmo processo. O clima no quarto parece volátil, quente, tocando sua pele e irradiando a temperatura.
Você deitada-se sobre os lençóis de seda, seus tornozelos são presos assim como seus pulsos por uma espécie de corda ligada as extremidades do móvel. Fica como uma estrela, exposta ao máximo.
A restrição dos movimentos a deixa ainda mais excitada, o estômago revira. A posição deixa suas pernas espaçadas de forma que você não pode fechá-las.
O homem se põe de joelhos entre elas, segura um chicote de couro, a ponta possuía um formato reto. A extensão desliza pelo meio dos seus seios até seu ventre, deixando um rastro gelado e ansioso por onde passa. Sobrepõe o monte de Vênus até a vulva. Suja o tecido na umidade, esfrega o couro sobre seu clitóris, devagar, como se possuísse controle de todo tempo mundo. Então, ele bate sobre o nervo, um primeiro atrito que faz uma lamúria sair dos seus lábios.
– Será que você consegue gozar só com isso? – Devaneia, retóricamente. Sua mente titubeia com a ideia. Ele empurra a ponta do tecido sobre o montinho, numa leve carícia, antes de bater outra vez. Você sobressalta-se, ofega. – Bater até você chorar gozando pra mim?
E você sabe que ele vai tirar prova daquela suposição. O açoite ganha altura e choca-se com sua pele de maneira firme, de forma que o som do encontro reverbera aos seus ouvidos. Enche o lado sádico de Jaehyun.
Ele transita numa justa medida, bate, acaricia e fica dessa maneira como bem quer.
Você não consegue pensar quanto tempo durou, mas a cada palmada seu corpo sobressaltava-se e aquela onde dolorosa e aprazível era enviada por sua espinha.
A região entre suas pernas queima, entorpecida pelas palmadas. Você sente a carne latejar, não só de desejo, quando o tecido atinge pela última vez sobre o seu clitóris. Você goza intesamente. Os ouvidos parecem abafados e todo a carne do seu corpo oscila sensível. Um gritinho escapa por sua garganta, lânguido e arrastado.
– Papai... Jae... – Você murmura, chorosa, seu rosto está molhado pelas lágrimas. Cada músculo das suas pernas dói, seu clitóris pulsa dolorosamente. A sensação formigante ainda persiste no meio das suas pernas, como a ressaca dos movimentos do chicote.
– É assim que eu queria você... – Ele diz, os olhos sádicos estão sobre seu rosto vermelho. – Não sabe como você tá linda assim, chorando pro seu papai. – Ele agarra seu queixo, roça a boca na sua. A sua respiração descompassada se junta com a dele. – Diz pro seu papai o que você quer agora, doçura.
– Eu quero você, Jae... – Exibe um beicinho. – Quero dentro de mim...
Ele esfrega o nariz sobre sua bochecha e ri irônico. Sopra a provocação: "Eu sei que você quer... Tá com a buceta toda vermelha, mas não tá satisfeita enquanto não tem um pau fodendo você, não é?
Então, seus pulsos e tornozelos são soltos, agora você pode movimentar a física como quer. Sente a apatia pelo orgasmo recente, piscando os olhos devagar.
Jaehyun te sobrepõe outra vez. Serpenteia a língua por um dos seios, envolve o mamilo durinho, faminto. Repete a ação com outro. A boca impiedosa maltrata o busto, mordendo chupando a pele da clavícula e pescoço.
Roça entre suas pernas antecendo o deslize conciso para dentro de você. A boca forma um 'o', extasiada com a grossura dentro da sensibilidade.
A cabeça pende para trás quando ele joga o quadril de levinho, a lentidão anormal é angustiante.
Porém, ele traz de volta a aspereza.
Os movimentos de Jaehyun são firmes. Ele empurra o quadril no seu saindo inteiramente e voltando agressivo. Aperta os dedos sobre o osso da bacia de forma que a marca permanecerá por dias ali. O cabelo sedoso cai sobre a testa suada, a mandíbula travada, sério.
A queimação prazerosa que irradia entre suas pernas é agoniante.
E quanto mais perto do ápice mais obstinado o Jung se torna. Ele enterra a cabeça no seu pescoço e rosna grave ao finalizar dentro de você. Mantém os movimentos até que você estremeça sob ele, esticando-se toda. O líquido espesso flui tão bem, te deixa cheia. Você geme, pressiona as mãos nas omoplatas masculinas. Seu corpo estremece violentamente e durante os segundos que seguem você não sente nada além do entorpecimento.
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