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LEVA LEVA 'Ladainha' de Pescadores
By FLEE Alan Marzo, Olivier Duport e Carl Åhnebrink
Com o seu novo projeto centrado nas canções dos pescadores em Portugal, a plataforma FLEE tenta aliar uma investigação antropológica aprofundada a uma reflexão contemporânea híbrida e artística sobre uma faceta importante da história social e cultural portuguesa. Através de canções de trabalho das décadas de 1940, 60 e 80 gravadas na região do Algarve, o projeto tenta documentar a história destes pescadores, a natureza das suas dificuldades e condições frequentemente exploradoras, bem como o seu encontro gradual com importantes mudanças económicas e políticas que afetaram o país nos anos de 1970. Mais do que observar os pescadores diretamente, o projeto também investiga o nascimento da etnomusicologia no país através do trabalho do etnomusicólogo francês Michel Giacometti, num período em que o país começou gradualmente a “descobrir-se a si próprio” e às suas culturas regionais de uma forma reflexiva. Para realizar este ambicioso trabalho, o coletivo publicará um livro e lançará um LP, o qual apresentará gravações originais de arquivos de canções de pescadores, bem como versões revisitadas por artistas e produtores musicais contemporâneos. Paralelamente, o livro incluirá vários ensaios, entrevistas, fotografias de arquivo, assim como duas comissões de arte, olhando para os pescadores em Portugal através de uma perspetiva original. Este objeto particular será acompanhado de uma série de palestras, atuações e uma instalação apresentadas pelo maat.
Esforço Lúdico Instalação de Alan Strani
Durante séculos, a economia da região portuguesa do Algarve dependia da pesca. Numa cidade como Portimão, a maioria dos homens vendia a sua força de trabalho como pescadores em perigosos arrastões por uma ninharia, ao passo que as mulheres eram exploradas em fábricas de conservas de peixe, sem grandes direitos. Neste contexto, a matriz cultural da sociedade gravitava frequentemente em torno do esforço físico e do sofrimento. Com o aparecimento do turismo de massas no final dos anos 70, a região costeira do Algarve mudou abruptamente, e cidades como Portimão viram emergir rapidamente uma economia completamente nova: a indústria de serviços. Nas águas oceânicas, os pescadores que puxavam as suas redes foram rapidamente substituídos por turistas a realizar grandes sessões de grupo de hidroginástica.
Explorando a noção de memória coletiva, o Esforço Lúdico convida os participantes de uma sessão de hidroginástica em Portimão a criar uma coreografia sobre canções de trabalho de pescadores gravadas num barco em 1962 pelo etnomusicólogo Michel Giacometti. Numa região onde o sofrimento tem sido a força motriz da economia durante anos, a instalação de Alan Strani questiona: o que acontece quando, em poucos anos, o entretenimento generalizado ganha terreno através do turismo de massas? Como pode a noção de esforço ser concebida como uma atividade lúdica escolhida, quando há anos que é uma ação suportada? Esta é a anomalia que este trabalho transmedia tenta explorar.
Navegando entre diferentes meios de expressão, a prática de Alan Strani cristaliza-se em torno de obras de natureza transdisciplinar, transmedia e coletiva. Defendendo uma abordagem fluida, onde a essência da mensagem é favorecida em relação ao meio selecionado, o artista italo-suíço gosta de usar o poder simbólico e evocativo de diferentes materiais e ambientes, por exemplo, colocando esculturas em movimento através de um dispositivo cartográfico audiovisual. Explorando diferentes temas como a memória coletiva ou as relações interpessoais na era digital, este artesão multimédia estabelecido em Paris também se expressa através da produção de instalações, assim como de música e vídeos.
Lançamento da publicação (livro e disco vinil)
Com o seu novo projeto LEVA LEVA. Ladainha de pescadores, centrado nas canções dos pescadores em Portugal, através do lançamento de um livro e de um álbum, o coletivo de arte FLEE alia uma investigação antropológica aprofundada a uma reflexão contemporânea híbrida e artística sobre uma faceta importante da história social e cultural portuguesa. Através de canções de trabalho dos anos 1940, 60 e 80 gravadas ao longo d costa Portuguesa, esta iniciativa tenta documentar a história destes pescadores, a natureza das suas dificuldades e condições frequentemente exploradoras, bem como o seu encontro gradual com importantes mudanças económicas e políticas que afetaram o país nos anos 70. Na abertura deste lançamento no maat, o coletivo convida uma colaboradora no projeto, Maria João Raminhos Duarte, a apresentar a sua própria investigação sobre a história social dos pescadores no Algarve. Antes da sua conferência, os autores do projeto, Olivier Duport e Alan Marzo, apresentarão o livro e o álbum, bem como a abordagem que adotaram neste âmbito. O evento terminará com uma sessão de escuta, que dará a conhecer a música do disco de vinil, e com aperitivos.
Concerto
Ladainha de pescadores: uma exploração contemporânea Para celebrar o lançamento da nova iniciativa artística transmedia do projeto FLEE, Frog of Earth e Filipa Cordeiro irão apresentar uma das suas mais originais atuações ao vivo do ano, misturando gravações tradicionais com elementos eletrónicos, abrangendo desde estruturas groovy a sons mais escuros e frios. Em colaboração com o projeto LEVA LEVA: Ladainha de pescadores, os artistas irão propor um olhar novo e fresco sobre as gravações antigas dos pescadores de uma forma não folclórica, assegurando que o arquivo se torne um instrumento criativo e uma forma de expressão.
Frog of Earth é um projeto musical do artista multidisciplinar irlandês Mel Keane. O projeto recorre à música tradicional, natureza e tecnologia, utilizando diversas ferramentas digitais, analógicas e acústicas. O foco atual do projeto é o canto polifónico e instrumentos de cordas dedilhadas.
A artista transdisciplinar Filipa Cordeiro (aka Riva Mut) vive e trabalha em Lisboa, onde cofundou a editora experimental Urubu Tapes. Toca como parte do Grupo Excursionista Amigos de Cronos e a solo, explorando repertório anónimo, a voz e a eletroacústica. No maat, usará estes meios na construção de uma viagem sonora influenciada tanto pelo industrial como pela música antiga, incluindo uma reinterpretação da canção de trabalho dos pescadores.
Fonte: https://www.maat.pt/pt/event/leva-leva
Michel Giacometti O alar da rede (1962)
youtube
[ Com este exercício exploratório pretendo questionar o outro lado da história, de modo a construir a linearidade da narrativa, o fio condutor para uma possível dissertação acerca das mulheres algarvias.
Ao investigar o projeto que apresento “cânticos e Ladaínhas dos pescadores algarvios” leva-me à imersão na história, vista pelo lado das mulheres dos pescadores que trabalhavam nas fábricas de conservas de peixe. Estas serão uma das principais personagens, mas há muitas outras mais que pretendo encontrar, na ruralidade do Algarve. O meu objetivo inicial passará por explorar e encontrar estas mulheres, por vezes invisíveis, que pertencem à nossa história e identidade.
Tomando como propósito o dar palco a estas mulheres, ao transpô-las como um coletivo de mundos complexos, para uma história que se alia à ficção da narrativa, de modo a sustentar as várias personagens, interrelacionando-as com as suas histórias. ] @celimaripalma
#michelgiacometti#ladainhas#transmedia#narrative#storytelling#media#algarve#musica#instalacao#identidade#culturasonora#cultura#digitalcommunities#digitalinmersiveart#inspiração#gatilho
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— Reinai em nossos corações!
✨🌹🗡️
#ladainha#lent 2024#catholic church#tradition#catholic saints#catholic#virgin mary#amor#Quaresma 2024
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#spotify#podcast#sac de saúde mental#inclusão só no discurso é ladainha#inclusão#Billy Saga#rap#cadeirante#capacitismo
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Ladainha a São Luís Gonzaga
Esta ladainha, com invocações dirigidas a São Luís Gonzaga (cuja memória a Igreja celebra dia 21 de junho), é para obter todas as virtudes que convêm ao jovem cristão, principalmente o dom da castidade. Encontra-se no célebre livro de orações latinas Coeleste palmetum. Continue reading Ladainha a São Luís Gonzaga
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#31 - Faz uma novena pela pátria.
#constará#todos#pede#permissão#diáriodesantafaustina#misericordia#jesus#santafaustina#Jesus#ladainha#confessor#santos#novena#misericórdia#recitação#santafaustinakowalska#apóstoladamisericórdia#apóstola#irmã
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: leitora!atriz(?), oscar 2024, car sex, exibicionismo(?), dirty talk (degradação, dumbification e elogios), masturbação fem, manhandling, um ‘papi’, choking, tapinhas na cara, finger sucking, rough sex, sexo sem proteção. Termos em espanhol — te extraño (sinto saudades suas), mi reina (minha rainha) ⋆ .⭒˚。⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ driver roll up the partition please~
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⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ ───── 𓍢ִ໋🀦
A TENSÃO DENTRO DO CARRO É PALPÁVEL, teme que o motorista possa notar. E não é a melancolia da perda do prêmio, que você tanto cogitou que fosse enfrentar quando ofereceu carona a Enzo após a afterparty, que domina o veículo. O jeito que ele te olha, a cabeça levemente tombada, o sobrolho relaxado mas conciso, o cotovelo apoiado na janela, é a mesma mirada intensa que recebeu na primeira vez que dormiram juntos naquele quarto de hotel em Londres, depois do BAFTA.
Sendo honesta, não ia contactar o seu rolinho mais recente, o namoradinho da América Latina, de novo nesta noite. Os pés doem, o salto fino de marca francesa é lindo, porém te fez cruzar o tapete vermelho sorrindo por cima do incômodo. Isso sem falar na ladainha que essas cerimônias e seus pós podem ser — muita gente de nariz em pé e pouca música boa tocando. Mas muda de ideia com a mensagem que recebe, o te extraño, nena e a foto que ele manda de frente para o espelho. Vai buscá-lo meio que de imediato, nem mesmo põe os pés pra fora do automóvel pra cumprimentar seja lá com quem ele estivesse saindo depois da premiação. As intenções são óbvias, claro, muito mal intencionadas, acontece que você vem contendo a vontade o caminho todo, mantendo as aparências na frente do funcionário.
Por isso, se arrasta pelo estofado, chegando mais perto do uruguaio para cochichar um para de me olhar assim.
— Assim como? — ele ainda tem a pachorra de retrucar, indiferente.
Um risinho se expande nos lábios do homem, soprado, abaixando o olhar só por um instante antes de retorná-lo para a sua figura bem vestida no banco de trás do carro.
— Perdão — o toque quente da palma da mão masculina repousa sobre a sua coxa, por cima do vestido —, me perdi pensando em todas as formas que eu vou te comer quando a gente chegar no hotel.
Teria repreendido em voz alta se o medo de chamar a atenção de terceiros não fosse maior. Só dá um tapinha discreto no peito do Vogrincic, os seus olhos espiando pelo retrovisor para constatar que o senhorzinho ao volante não escutou nada.
— Relaxa — os dedos na sua coxa apertam de leve a carne —, não disse que é só um gringo que não sabe falar nenhuma língua senão a dele? — Inclina-se para mais próximo, a ponta do nariz roça abaixo do lóbulo da sua orelha. — Posso dizer as maiores covardias no seu ouvidinho, e ele nem vai sacar...
Você desvia o rosto pro lado oposto, mantém a mesma postura de quem não está escutando nada demais.
— Pensei que fosse chorar no meu colo...
A mão de Enzo escorrega em direção à barra do vestido, se esgueirando por baixo para só assim começar a retornar pro lugar onde estava. Não vale a pena chorar, o raspar suave da palma pela sua pele desnuda é arrepiante, se eu posso te foder com raiva.
Você tem de parar o toque despudorado ao senti-lo alcançar a sua peça íntima. O encara novamente.
— Então, esse era o seu plano quando me mandou aquela mensagem? — sussurra de volta. — E aquela foto... — sorri, ladino, como quem desdenha. — Você é tão puto, Enzo.
Ele estica um sorriso também, quase que em câmera lenta. O processo é tão sedutor que você se sente latejando entre as pernas, esquentando. O vê tornar a sustentar o cotovelo na janela do carro, a mesma pose de anteriormente.
— Gostou da foto? — te questiona.
— Não poderia ser mais canalha.
A mesma mão que te tocava a perna é usada para repousar sobre o peito dele, o cenho se unindo e os olhinhos do homem parecendo mais dóceis quando devolve com charme não fala assim comigo, sou um ‘gentleman’.
Você ri.
— Um ‘gentleman’, hm? — repete. — Um ‘gentleman’ não me comeria com os olhos dentro desse carro igual você está fazendo.
— É? — o murmuro soa debochadinho, e é ainda pior quando o flagra levantando o indicador e o médio no ar, como se quisesse te atiçar, antes de chupar os dedos na sua frente. — Perdóname — sopra a desculpa falsa, guiando os dedinhos molhados por baixo da barra erguida do vestido. É incrível, um excelente ator de fato, pois nem demonstra no rosto que está afastando a sua calcinha pra te tocar no escurinho do carro em movimento —, fue muy descuidado de mi parte.
Você permite a carícia, o afago circular que rege no seu pontinho doce. O peito se enche de ar, a atenção fugindo para o retrovisor mais uma vez. Olhando para o próprio reflexo da maquiagem afiada, forte, a neutralidade do motorista focado nas ruas movimentadas da madrugada. Quer se controlar, quer muito...
— Quê? — a face do uruguaio para pertinho da sua de novo. Os lábios finos sopram as palavras sujas, o cheiro de álcool emanando do paladar te faz concluir que, sim, para o principezinho latino estar tão impudente dessa forma é porque virou alguns drinks no bar. — Com medo dele ver a sua carinha de puta quando goza? — Está vidrado na sua boca, saboreia com os olhos, umedecendo os próprios lábios. A cabeça pende pra outro ângulo, feito ensaiasse o melhor para avançar num beijo. — Fica tranquila, tá? Eu nunca, jamais, deixaria ninguém ver a minha garota. — E cessa o carinho que oferecia, chupando os dedos apenas para colher o seu melzinho, e recompõe a postura.
Torna o olhar para a paisagem noturna através da janela. As luzes, os grandes edifícios. Ajeitando a lapela do blazer, igual nada tivesse acontecido.
Você acha que está mexendo com o pior tipo. Te arranca um sorriso, não pode negar. Arrasta de volta para a outra ponta do banco, mirando a rua, até chegarem no hotel em que está hospedada com a sua equipe. O cinismo masculino te acerta em cheio. Não pode crer na forma com que ele se despede do motorista, todo educadinha, abusando daquele olhar amável, como se não tivesse te masturbado no banco traseiro do carro. Cumprimentando a sua maquiadora no corredor, como se não fosse entrar no quarto contigo agora e acabar com toda a beleza que ela perdeu horas para desenhar no seu rosto.
Mas isso não deveria te surpreender, né? Não foi diferente em Londres, e não seria diferente aqui em Los Angeles.
O trancar da porta é suficiente para que ele te coloque com as costas contra a parede, cercando o seu corpo. Os beijos estão se espalhando pelo seu pescoço, o resvalar da língua molhada no lóbulo da sua orelha, na linha do cabelo. Uma mão apertando a sua cintura e a outra pegando na sua mandíbula com firmeza.
Pressiona a lateral do seu rostinho na superfície, ao te virar, os dedos hábeis indo de encontro com o fecho do vestido.
— Com jeitinho — você murmura —, é um custom Vivianne Westwood.
Ele tomba a cabeça pro lado, te oferece aquela carinha de complacência, um tom bondoso quando afirma ah, claro, mi reina, no entanto só faz deslizar a peça pelas suas pernas abaixo, o mais rápido possível, tal qual já planejava fazer mesmo.
A maneira com que ele pega na sua nuca, conduz seu corpo seminu pelo quarto é de alucinar. Tão cheio de si, tão dominante. Te leva pra cama, retira o blazer mirando a calcinha pequena — a última pecinha que te cobre a nudez completa —, e assim que põe as mãos no cós, você o contém com o salto apontando no peitoral. Esticando a perna no ar até afastá-lo um pouquinho.
— Vai me comer com raiva mesmo? — traz a questão de volta ao jogo.
— É melhor socar meu pau em ti do que a minha mão na cara de um estadunidense, não acha? — Retira o sapato dos seus pés, as mãos massageando a sua pele. E faz o mesmo com o outro. — Por quê? Não aguenta?
Você sustenta as palmas no colchão macio.
— É que se me foder melhor que da última vez só porque tá putinho — diz — vai ter que me foder bem puto nas próximas vezes também.
Ele arqueia a sobrancelha.
— Ah, então você quer foder comigo mais vezes?
A frase te faz arrepender de ter dito o que disse, trocando sorrisos com o homem, boba. É inacreditável o que ele te causa, a sedução com que desabotoa a blusa social branca, que arfa sob o toque da sua mão na ereção aparente sob a calça. Que vem por cima, o nariz roçando no seu primeiro, de olhos fechados, pra só depois deixar a boca tomar a sua. O ósculo estalado, molhado, lento. Capturando seu lábio inferior com os dentes, sensual.
Colocando a sua perna sobre o ombro dele, aquela posição que, com total certeza, vai te dar cada centímetro pra dentro quando ele se empurrar. O arranhar dos dentes na sua canela, as unhas cravando na sua carne.
Paira o indicador nos seus lábios, silenciador.
— Vai ficar bem quietinha enquanto eu meto em você, não vai? — instiga, alinhando-se na sua entradinha. — Eu lembro como você fica burrinha quando ganha muita pica, é bonitinho de ver, mas hoje não quero ouvir muito choro no meu ouvido, não.
Não vou ter que apertar seu rostinho no travesseiro, vou?, a pergunta promíscua provoca um belo sorriso tolinho na sua face. A postura se perde só de imaginar a possibilidade.
— Não, papi. — Foge da mirada alheia, sentindo as bochechas queimando.
— Olha pra mim — ele pede, suave. — Fala olhando pra mim.
Você obedece, o foco retornando para o uruguaio. Não, papi.
Ele sorri.
— Chupa — orienta, e, mais uma vez, você acata ao que te é instruído.
O indicador dele é abraçado pelo calor da sua boca, pela língua que lambuza de saliva. Os dentinhos raspam na pele sem querer no momento em que é penetrada tão fundo. Um choramingo vibrando na sua garganta até que tudo esteja acomodado no quentinho, apertado, lá dentro.
Enzo crispa os lábios, o cenho franzido. A expressão de coitado é pra zombar da sua, óbvio, fazer pouco caso da sensação de completude tentadora que te causa.
— Ei, o que eu disse sobre barulho? — te recorda. — Eu acabei de colocar, linda, não me diz que o seu cérebro já desligou...
Enzo, é só o som do nome dele que reverbera da sua boca. O chamado manhoso, um reflexo do prazer devastador que o entrar e sair demorado resulta em ti. Os olhos presos na visão pornográfica do pau afundando abaixo do seu ventre.
Mas dois tapinhas na bochecha são suficientes para te fazer piscar repetidas vezes, engolir a saliva, feito ganhasse consciência de novo após escapar do feitiço que te borra os sentidos.
— Volta pra mim, princesa — e ele alimenta esse ‘como se’, sussurrando. — Cê virou a lesadinha, boba, que não aguenta cinco segundos de pica.
Você ainda puxa o ar para os pulmões, quase pronta pra lamuriar uma resposta, só que a palma da mão dele é mais ligeira. Cobre a sua boca, te cala, acenando negativamente.
Dobra a coluna por cima de ti, chega pertinho até praticamente encostar a testa nas próprias costas da mão. O ritmo das estocadas aumentando absurdamente, profundas, fortes, tanto que o ruído dos pés da cama invadem os seus ouvidos.
Escuta também a sonoridade pornográfica que cada choque da virilha dele na sua causa; a respiração masculina pesar. O interior se fechando ao redor dele, pulsando.
— Vou te levar pra casa comigo... — A mão desce da sua boca pra segurar no seu pescoço, terminar de desconfigurar por inteiro a sua mente. — Quer ser a minha bonequinha, quer? Ahm? Quero meter em ti quando estiver puto de novo... — Olha nos seus olhos, intenso, os lábios entreabertos buscando por ar. — E feliz, triste. Pra tudo. Todo dia. Vai ficar tão cheia de porra que vai vazar por essa boquinha de filha da puta gostosa. — Acerta mais um tapinha na sua bochecha, dessa vez fazendo a região atingida arder um pouquinho, quente. — O que cê me diz, hein? — Retorna com a pegada no seu pescoço, soberano. — Nenhum desses gringos daqui sabem te comer direito mesmo, né?
#imninahchan#lsdln cast#enzo vogrincic smut#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic fanfic#enzo vogrincic#la sociedad de la nieve#a sociedade da neve#the society of the snow
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ficante fiel
notas: ele chegou, o haechan carioca está no meio de nós. não foi um pedido oficial, e eu to postando nos 45 do segundo do tempo, mas escrevi com frio na barriga. e sim, a ariana grande me inspirou e quem entrou no enredo mesmo foi pagode. espero que gostem! ❤️🩹
todo sábado à noite é a mesma ladainha. sai para beber com as meninas, encontra uns amigos, posta story e as respostas afiadas chegam.
ele não perde tempo.
é assim agora? bom saber 👍🏼
ele é donghyuck. como apresentá-lo? não tem como. hyuck é um monumento, um marco, um maluco pelo qual é completamente apaixonada. só quem não enxerga é você.
ainda se lembra da primeira vez (de muitas) que o garoto te engambelou para roubar um beijo.
era inverno no rio, por isso o clima estava terrivelmente indeciso. um calor do caralho de manhã, do nada um ventão forte e agora essa porra dessa chuva que vai e vem. segundo ele, era a descrição perfeita daquele dia.
você estava de bobeira em casa depois do trabalho, o cheirinho do body splash da boticário grudando na sua pele após o banho. ainda terminava de passar um hidratante no rosto quando viu o contato dele aparecer na tela do celular.
— fala comigo, bebê. — você brincou quando respondeu ao chamado. — qual a boa do sextou?
— coé, gatinha? a boa é contigo, pô. posso lançar a braba? — a proposta soou como música.
nunca foi sua vibe sextar do mesmo jeito que suas amigas, curtia uns programinhas mais tranquilos. no dia seguinte a história era outra. mas saber que hyuck te acompanharia te deixou mais animada.
— o que tu manda?
— eu. você. açaí na praça do amor. eu pago. — esperou uma resposta em silêncio. — chamei uma galera, mas geral foi pro largo.
— tu nem gosta de açaí. — deu uma risadinha desconfiada, só para colocar uma pilha mesmo. já foi interessada nele, mas ele nem tchun. então se quisesse ter chegado, já o teria feito.
— porra, tem sorvete lá. bora, cara, tô chegando aí pra te pegar. — isso explicou o falatório no fundo, a rua estava um caos mesmo com o chuvisco insuportável. — tô aqui na padaria já, aparece no portão.
o que ele pede sorrindo que você não faz sorrindo?
quando chegaram na pracinha, estava lotada. o campeonato de basquete rolando, as tias fofocando, uns caras fumando ao longe, dezenas de barracas iluminando as calçadas, os skatistas aloprando na pista, os tobogãs transbordando de crianças. cariocas odeiam dias nublados, por isso saem de casa na marra.
— nunca provei essa porra aí. — ele confessou logo após você chegar com seu açaí de 500ml lotado de leite em pó, paçoca e calda de morango. além do biscoito murcho de lei, é claro.
hyuck havia desistido do sorvete, escolheu espetinho de carne. o churrasco do velho era bom demais para resistir. guardou uma das mesas de plástico da brahma, bebericando de um latão, enquanto te observava pedir à distância. sorriu quando você usou o cartão dele por aproximação, todo bobo que estava ali contigo.
— se tu nunca provou como fala que não gosta? — você revirou os olhos, debochando. ele conteve uma cantada idiota com um gole de cerveja.
— me quebrou agora. — fingiu humildade. — xô provar. — arrastou a cadeira até ficar colada do seu lado, quando o mais simples era pegar o copo do açaí e levar a colher até a boca.
ele parou e te encarou, você franziu o cenho e virou-se para ele.
— pode pegar, hyuck.
se tremendo de medo de te magoar, ele encostou os lábios nos seus num selinho rápido. afastou-se brevemente, preparado para todos os protestos possíveis. com os rostos tão próximos assim e com a sensação da boca macia de haechan ainda formigando na sua, o que menos tinha força para fazer era protestar.
— acho que ainda não deu pra sentir. — ele sussurrou entre a inocência do beijinho de eskimó.
— tem que provar direito. — você o desafiou.
a recompensa foi toda sua quando ele te beijou de novo, de verdade. as línguas geladinhas se massageavam numa sincronia cruel, nenhum beijo deveria ser tão gostoso assim. tinha que ser crime. a mão que apertava o braço do garoto explorou os ombros, a nuca, os cabelos macios. hyuck era tão ardiloso que soltava suspiros baixos na sua boca a cada carinho novo, passeando as digitais pela sua pele também.
naquela noite ficaram mais várias vezes. ainda na praça; no caminho de casa, que ele parou do nada só para te beijar; no portão, antes de entrarem; na sala de estar quando seus pais foram para cozinha; no portão outra vez depois que ele se despediu da família para ir embora...
desde então, virou rotina. ficaram viciados.
hyuck te chamava para sair, te tratava igual princesa, cantava os raps que ele escuta no seu ouvido, mas... não eram exclusivos. na verdade, nem eram. num dia ele era inteirinho seu, no outro de ninguém. parecia um jogo, e você estava ficando cansada.
o problema é que não sabem se comunicar. só jogam coisas sem sentido um para o outro, tudo ciúme disfarçado (escancarado).
"assim como? não entendi" você responde a mensagem provocativa dele.
"esquece." ele devolve. o uso ponto final faz seu sangue esquentar. "tu deve achar q eu sou idiota."
"?????" não dá para entender o motivo disso. "do q vc tá falando?"
"tu ficou com o jaemin?" ah, agora faz sentido.
certo, veja bem. estavam todos juntos no mesmo camarote no show, inclusive hyuck, e absolutamente do nada ele sumiu com outros dois amigos. essas fugidas... você conhece bem. a pontada no peito não se alastrou porque jaemin chegou.
o sorriso fácil, a atenção exagerada, os drinks na mão sem que você precisasse pedir... casou mal com teu coração machucado. ele te levou no cantinho e o resto é boquinha inchada, cabelo desgrenhado e selinho demorado com mordidinha gostosa.
"cê não vai querer competir comigo nessa, donghyuck." essa foi a última mensagem que escolheu responder. não quer confusão, nem estresse hoje. o aparelho não para de vibrar na bolsa, mas você não liga.
é engraçado como os astros se alinham bem nas horas menos esperadas. acompanhado de um dos amigos, volta um hyuck puto, bico de pirraça na cara, no mesmo momento que o grupo de pagode junta me assume ou me esquece no medley de antigas inesquecíveis.
junto com suas amigas você canta a música como se não houvesse amanhã.
— sendo assim, é melhor parar com o fingimento, ninguém tá aqui pra perder tempo... me. assume. ou. me esqueceeeee... — olha para o alvo acertado, ele espuma de raiva.
quando você solta uma gargalhada é a gota d'água para ele. rouba sua companhia num laço apertado no antebraço, você chacoalha o cotovelo visando se libertar.
— a gente pode conversar na maturidade? — ele grita sob o som alto.
— maturidade? tá de sacanagem, né. — gesticula indignada no meio do camarote, foda-se o que vão achar.
— porra, você canta pra todo mundo ouvir que eu não te mereço e que se fosse só pra isso eu devia ter feito melhor? isso é maduro? — desabafa com o ego ferido. fala tudo dele, mas mentir assim é palhaçada.
— é só uma música, hyuck. — revira os olhos irritada, cruza os braços sem querer admitir que tinha vacilado.
ele bufa e ri ironicamente, não acredita que estão fazendo isso de novo.
— a gente pode, por favor, conversar? — ele tenta te amolecer com um charminho por trás da birra enciumada.
você cede, seguindo-o até outro canto escuro. como ele conhecia esse daqui? com quantas já ficou aqui?
não dá para resolver as coisas contigo na dor, tem que ser no amor, no chamego, no dengo. o amorzinho dele sempre racha essa sua postura forte.
— cê acha mesmo que eu ia conseguir te esquecer? — te pressiona contra a parede e indaga, bem perto da sua boca, olhando bem nos seus olhos.
— quantas tu beijou hoje, donghyuck? dez? pelo tempo que tu sumiu, menos que isso não foi. — joga na cara dele o que consumia seu peito em raiva.
— gatinha, você também ficou com o jaemin. — ele sorri, mas o deboche escorre. só de imaginar aquele moleque perto de você, ele ferve dum jeito...
— e você continua não respondendo minha pergunta. pra quê tu me chamou aqui mesmo? — procura uma resposta no olhar dele. hyuck estala os lábios e ri, te irritando impossivelmente mais.
— tá bom, então vamo lá. — ele se afasta, arqueando uma sobrancelha. — se eu falar que quero te assumir agora, qual vai ser tua resposta?
você trava. está tão acostumada a não ser dele que nunca tinha pensado na possibilidade disso realmente acontecer. o estômago se agita com as borboletas, mas o silêncio que segue é interpretado de outra forma por ele.
— tá vendo? — o coração está magoado, apertado. ele faz menção de sair dali, porém você o impede.
— não, amor, eu...
quem para agora é hyuck. o apelido pega a atenção dele demais, quase vira bicho. presta atenção em cada traço da sua face ao se aproximar mais outra vez, ficando ainda mais perto do que antes.
— que foi, meu amor? hm? — te induz a continuar a falar com a voz cheia de ternura, mudou da água para o vinho. nada o desmonta assim quanto você, quanto a intimidade que têm.
tinha, sim, ficado com outra hoje, logo após dani ter o avisado sobre você com jaemin. foi na raiva, na vingança. tinha saído só para dar uma moral para mark, o amigo pediu ajuda para despistar uma situação, e ele foi. era para ser só isso.
ele aguarda qualquer palavra sair dos seus lábios, porém, não diz nada, o beija. e bem daquele modo que acaba com ele, que o faz perder as mãos no seu corpo, implorando pelo calor que você tem. bem do jeito que faz a sua cabeça rodar de desejo porque ele sabe como mexer contigo ao molhar seu pescoço com a língua quente, só para voltar para sua boca como quem precisa de uma dose maior.
— namora comigo? — o suspiro não soa como uma pergunta. você arfa à procura de fôlego e deixa uma risada escapar, a testa suadinha de hyuck encosta na sua.
— tu não tá falando sério...
os selinhos que ele dá nos seus lábios dizem o contrário.
— namora comigo. — ele te enche de mais outros beijinhos pelo rosto. a sua resposta é um sim tomado pelo pânico que a cosquinha na cintura te arranca.
quando finalmente o belo entrou para cantar já passava das três da manhã. isso não impediu hyuck e você de cantarem, bêbados de uma mistura duvidosa, a melosidade de perfume um para o outro sem lembrar nenhuma palavra da composição mais famosa do cantor. o que vale é a intenção.
o fim de festa foi voltar para casa cambaleando, um banho quase impossível juntos e cair no sono na sala, agarradinhos, trocando uns beijos preguiçosos antes de deitarem nos braços de morfeu. nem a ressaca da manhã seguinte aguentaria vocês dois juntos.
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Não consigo compreender tamanha tristeza que carrego no peito, pesa tanto, nunca consigo expurgá-la , não importa o quanto eu chore, não vai embora, não aguento mais, estou sem ar e vazia, ainda assim meu peito dói, quero tanto desistir e não sei como, quero tanto gritar, mas não tenho voz, eu tô no limbo, não sei como sair, quero ser egoísta e tirar minha vida, não tenho propósito, nem coragem, não quero mais me ver definhar por anos intermináveis, não quero mais ver os anos acabarem sem que eu tenha vivido um dia, não quero me apegar a ilusões de sonhos que jamais realizarei, tô exausta da mesma ladainha, de sempre ter que me explicar, da culpa, da vergonha, tenho pena de mim, não queria me fazer mal como todos, mas não posso continuar assim, não há nenhuma ajuda, gesto ou palavra que possa me salvar, gostaria que houvesse, mas toda ajuda que podia pedir, já pedi, sinto que preciso cruzar a linha da vida, embora não queira fazer isso comigo, não aguento mais essa dor. . .
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Você segurou minhas pernas em cima dos deus ombros e perguntou com uma cara maliciosa.
— Tem certeza que aguenta?
Você estava se referindo aquela posição que para nós era nova, e que você passou semanas comentando sobre.
E eu em um devaneio deixei escapar uma lágrimas fria respondendo que sim, aquilo eu aguentava, sua ironia escrachada na hora do sexo.
Eu só não aguentava mais suas partidas, não aguentava mais o seu negacionismo de que éramos algo.
Você tenta nós matar com a desculpa que eu sabia que não era nada sério.
Não era nada sério antes quando era só semanas, não anos. Dois anos e você repete a mesma ladainha "Não é nada sério Fernanda. " Eu ultimamente eu só rio.
Porque quando você desagua sou eu que te acolho no porto seguro dos meus braços, quando quando você chorou porque o seu time perdeu, ou quando a manuela sua irmã foi internada.
É louco comparar mais você chorou ma mesma intensidade nos dois acontecimentos, porque é assim que você é se doa intensamente pra coisas que você ama, seja uma mera partida do seu jogo preferido ou suas irmã piorando no hospital, dizendo que só eu entendi você, e só conseguia sentir melhor depois de uma abraço meu.
Mas, eu tô puta. Não somos mais algo sem compromisso, sua mãe me adora e ela não é besta para quando me apresentam "Essa é a amiga do Paulo."
Eu só acho que amiga é um termo fraco para quem já viu sua alma nua para quem sabe seu maior medo, e suas alegrias e claro amiga é uma termo fraco para quem já visualizou em ao vivo e as cores seu enorme sinal na nádega esquerda.
Então, a resposta para essa pergunta em geral é não.
Eu não estou sabendo lidar com a gente, não tô sabendo lhe dar com isso de você não encarar seu medo quando eu já entrei de cabeça nisso.
Eu não quero te magoar, mas não sei se aguento ficar desse jeito Paulo.
Eulália e Paulo.
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Cada um tem uma história de vida, mas não acredite que você se tornou uma pessoa boa porque você sofreu, mas sim apesar de tudo que você sofreu.
Algumas pessoas querem justificar terem sido escrotas e abusivas.
"Fiz pro seu bem." é uma das ladainhas que usam pra justificar o comportamento abusivo.
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( Elizabeth Lail ) Pelos portões do Acampamento Júpiter podemos ver entrar uma nova esperança. Camille Tremblay, filha de Febo, com seus Vinte e Cinco anos, será a nova luz ao nosso lado. Camille é uma legionária da Coorte II.
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ"I am the sun, and nobody will stop me from burning"
sobre camille.
Camille sempre amou o sol, tanto quanto o sol parecia amá-la.
Às vezes, quando o inverno rigoroso caía sobre a província de Quebec, lugar onde tinha nascido, ela encontrava refúgio no jardim de inverno de sua casa, buscando um último vestígio de calor. Ali, com os dedos delicadamente traçando o ar, brincava com os raios tênues que atravessavam o vidro, observando fascinada as pequenas partículas que flutuavam nos feixes de luz. Assim como elas dançavam suavemente atendendo ao chamado silencioso da luz dourada, os feixes pareciam buscar um jeito de encontrar seu caminho até Camille.
Apesar de ser uma criança adorável — esperta, vivaz e saudável — seu nascimento foi um choque para a família. Profundamente religiosa, a família Tremblay recebeu com desaprovação a gravidez inesperada de sua mãe, que, teimosa, recusava-se a revelar quem era o homem misterioso responsável por arruinar sua reputação.
Mas o que poderia ter sido uma desonra não demorou muito para se transformar em prestígio. Quando os dons de Camille começaram a se manifestar, tudo mudou. Aos poucos, os sinais se tornaram inegáveis — um simples toque de sua mão e voilà, uma dor de cabeça desaparecia, um corte se fechava sem deixar cicatriz. Apoiados em sua fé, a família de Camille passou a enxergar essas habilidades como claros sinais de bênçãos divinas, um presente dos céus.
Camille rapidamente se tornou motivo de orgulho. A notícia de seus dons se espalhou, e a pequena comunidade não tardou a ver nela algo além de uma menina comum. A igreja acreditava estar diante de uma manifestação divina em sua forma mais pura: um milagre, a prova viva de que o divino estava presente entre eles.
O que, é claro, não passava de uma tolice sem tamanho. Havia sim algo de divino em Camille, mas este era um segredo que sua mãe estava determinada a manter até que não houvesse mais escapatória.
E Camille, ainda que não se sentisse exatamente santa, não se incomodava nem um pouco com o status que tinha adquirido. Detestava as horas tediosas que passava sentada nos bancos duros da igreja ouvindo sermões intermináveis, é verdade, mas apreciava as demonstrações de carinho, os sorrisos devotados, a atenção que recebia e principalmente o amontoado de presentes que costumava receber como pequenas oferendas, amostras de gratidão.
Por um tempo, tudo continuou assim. O rosto de Camille com seus olhos verdes calorosos e sorriso radiante estampava jornais, folhetos religiosos, broches e até algumas camisetas com os dizeres 'Eu acredito na cura, eu acredito em Camille' em letras garrafais. No entanto, foi quando uma emissora de televisão decidiu procurá-la que sua mãe percebeu que era hora de dar um basta. À medida que as histórias sobre os talentos de Camille se espalhavam, o medo começou a dominá-la. Ela sabia que o segredo sobre a verdadeira origem de sua filha estava em risco. Camille estava chamando atenção demais, e sua mãe temia que seu cheiro logo atraísse monstros, como seu pai havia alertado anos atrás. Sem poder mais ignorar esse aviso, decidiu que já era suficiente. Era hora de pôr fim a toda aquela ladainha cristã.
Era uma semideusa, afinal. Não uma santa milagrosa.
A jornada de Camille até o acampamento Júpiter foi tortuosa. Ao atravessar o Canadá e boa parte dos Estados Unidos, ela parecia despertar toda sorte de criaturas, determinadas a seguir o rastro do poder que emanava. Em uma de suas paradas, foi atacada por monstros, e se não fosse por um grupo de semideuses que a socorreu, ela certamente não teria sobrevivido.
Camille tinha apenas treze anos quando atravessou o túnel Caldecott pela primeira vez, deixando para trás a vida que conhecia para se lançar em um cenário aterrador: Gaia estava ascendendo, deixando um rastro de destruição onde quer que colocasse seus dedos primordiais.
A guerra irrompeu durante o período de probatio de Camille, e seu talento para a cura foi colocado à prova. Graças aos seus esforços, ela conseguiu evitar um grande número de mortes entre os campistas, conquistando o mérito de pertencer à Coorte II.
Sua aptidão natural para a medicina lhe rendeu um convite para se juntar aos Curandeiros, e desde então, ela dedicou sua vida ao serviço da cura até que a maldição de Mnemosine recaiu sobre os semideuses.
pinterest! | ficha de atributos e poderes!
traços de personalidade.
características positivas: determinada, acolhedora, sensível, protetora, carismática, leal.
características negativas: rancorosa, passional, teimosa, controladora, mimada, orgulhosa.
arsenal.
[arcadius] Um arco longo, feito em cobre divino, assim como suas setas. A corda é uma extensão da energia de Camille e parece estar ausente até que uma de suas flechas o encontre, só então surgindo com um leve brilho, pronta para ser tensionada.
Na maior parte do tempo, o arco toma a forma de um grampo de cabelo.
conexões.
#vemaí
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Quaresma de São Miguel
de 15 de agosto até o dia 29 de Setembro (Festa de São Miguel)
No dia 20 de setembro, pode-se rezar a Novena a São Miguel,
antes ou depois da Quaresma.
Esta devoção deve-se a São Francisco de Assis, que sempre fazia orações especiais a São Miguel, quarenta dias antes da festa do Arcanjo. Foi difundida através dos seus discípulos, que o imitavam nessa devoção e recebiam graças. E, até hoje, temos esse belíssimo costume de consagrar nossas vidas a São Miguel.
O que é necessário?
Antes de tudo, termos os devidos cuidados para não cairmos em superstição.
A superstição é o desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe. Então, o nosso coração deve estar reconciliado com Deus e cheio de bons propósitos, para isso faça um breve exame de consciência.
Após esta breve análise de sua vida, faça um altar com uma imagem de São Miguel (pode ser estátua ou de papel), colocando velas ou lamparinas bentas, e flores para enfeitar.
Durante a Quaresma, faça penitências, jejuns e abstinências e uma boa confissão.
Então, faça o Sinal da Cruz, e diga sua intenção particular - por si ou por alguém - e reze as orações abaixo, e no dia 29 de setembro participar da Festa de São Miguel com a Santa Missa, se possível.
Todos os dias da quaresma de São Miguel:
• Acender uma vela benta;
• Oferecer uma penitência;
• Fazer um breve exame de consciência;
• Seguir o roteiro abaixo.
INTENÇÕES: Escreva as intenções em um papel para não esquecer.
Sinal da cruz
Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus, Nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Pequeno exorcismo de Leão XIII
São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede nosso refúgio contra a maldade e as ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos; e vós, príncipe da milícia celeste, pela virtude divina, precipitai no inferno a Satanás e aos outros espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas. Amém.
Sacratíssimo Coração de Jesus, tende piedade de nós (repetir três vezes).
Ladainha de São Miguel Arcanjo
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, ouvi-nos.
Cristo, atendei-nos.
Pai celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho redentor do mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Santa Maria, Rainha dos Anjos, rogai por nós.
São Miguel, rogai por nós.
São Miguel, cheio da graça de Deus, rogai…
São Miguel, perfeito adorador do Verbo Divino,
São Miguel, coroado de honra e de glória,
São Miguel, poderosíssimo príncipe dos exércitos do Senhor,
São Miguel, porta-estandarte da Santíssima Trindade,
São Miguel, guardião do Paraíso,
São Miguel, guia e consolador do povo israelita,
São Miguel, esplendor e fortaleza da Igreja militante,
São Miguel, honra e alegria da Igreja triunfante,
São Miguel, luz dos anjos,
São Miguel, baluarte dos cristãos,
São Miguel, força daqueles que combatem pelo estandarte da cruz,
São Miguel, luz e confiança das almas no último momento da vida,
São Miguel, socorro muito certo,
São Miguel, nosso auxílio em todas as adversidades,
São Miguel, arauto da sentença eterna,
São Miguel, consolador das almas que estão no Purgatório,
São Miguel, a quem o Senhor incumbiu de receber as almas depois da morte,
São Miguel, nosso príncipe,
São Miguel, nosso advogado, rogai por nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Rogai por nós, ó glorioso São Miguel, príncipe da Igreja de Cristo,
para que sejamos dignos de suas promessas.
Oremos: Senhor Jesus, santificai-nos por uma bênção sempre nova e concedei-nos, pela intercessão de São Miguel, essa sabedoria que nos ensina a ajuntar riquezas do céu e a trocar os bens do tempo presente pelos da eternidade. Vós que viveis e reinais em todos os séculos dos séculos. Amém.
Consagração a São Miguel Arcanjo
Ó Príncipe nobilíssimo dos Anjos, valoroso guerreiro do Altíssimo, zeloso defensor da glória do Senhor, terror dos espíritos rebeldes, amor e delícia de todos os Anjos justos, meu diletíssimo Arcanjo São Miguel, desejando eu fazer parte do número dos vossos devotos e servos, a vós hoje me consagro, me dou e me ofereço e ponho-me a mim próprio, a minha família e tudo o que me pertence, debaixo da vossa poderosíssima proteção.
É pequena a oferta do meu serviço, sendo como sou um miserável pecador, mas vós engrandecereis o afeto do meu coração; recordai-vos que de hoje em diante estou debaixo do vosso sustento e deveis assistir-me em toda a minha vida e obter-me o perdão dos meus muitos e graves pecados, a graça de amar a Deus de todo coração, ao meu querido Salvador Jesus Cristo e a minha Mãe Maria Santíssima.
Obtende-me aqueles auxílios que me são necessários para obter a coroa da eterna glória. Defendei-me dos inimigos da alma, especialmente na hora da morte. Vinde, ó príncipe gloriosíssimo, assistir-me na última luta e com a vossa arma poderosa lançai para longe, precipitando nos abismos do inferno, aquele anjo quebrador de promessas e soberbo que um dia prostrastes no combate no Céu.
São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate para que não pereçamos no supremo juízo.
Oração final
Levanta-se Deus, pela intercessão da bem-aventurada Virgem Maria, São Miguel Arcanjo e todas as milícias celestes; sejam dispersos os seus inimigos e fujam de sua face todos os que o odeiam. Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Oração “Augusta Rainha”
Augusta Rainha dos céus, soberana mestra dos Anjos, Vós que, desde o princípio, recebestes de Deus o poder e a missão de esmagar a cabeça de Satanás, nós vo-lo pedimos humildemente, enviai vossas legiões celestes para que, sob vossas ordens, e por vosso poder, elas persigam os demônios, combatendo-os por toda a parte, reprimindo-lhes a insolência, e lançando-os no abismo. Quem é como Deus? Ó Mãe de bondade e ternura, Vós sereis sempre o nosso amor e a nossa esperança. Ó Mãe divina, enviai os Santos Anjos para nos defenderem, e repeli para longe de nós o cruel inimigo. Santos Anjos e Arcanjos, defendei-nos e guardai-nos. Amém.
#São Miguel Arcanjo#arcanjo miguel#anjos#igreja católica#católicos#nosso senhor jesus cristo#toda de maria#toda de jesus#totus tuus#totus tuus mariae#Quaresma de São Miguel
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Ladainha a Divina Misericórdia
A Divina Misericórdia é um conceito central na fé católica, enfatizando a infinita misericórdia e amor de Deus pela humanidade. A Festa da Divina Misericórdia, celebrada no segundo domingo do tempo pascal, foi instituída pelo Papa São João Paulo II no ano 2000, em honra às revelações feitas a Santa Faustina Kowalska. Continue reading Ladainha a Divina Misericórdia
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( Chloe Rose Robertson ) Pelos portões do Acampamento Meio-Sangue podemos ver entrar uma nova esperança. Theodora Harvelle, filha de Afrodite, com seus vinte e dois anos, será a nova luz ao nosso lado.
❥ informações básicas
nome: Theodora [ Thea ] Harvelle idade: 23 parentesco: Afrodite signo: libra alinhamento: caótico bom mbti: ESFJ características positivas: comunicativa, espirituosa, criativa, confiante, prestativa, leal características negativas: arrogante, dramática, presunçosa, precipitada, ciumenta, tempestiva
❥ personalidade
Thea é uma pessoa gentil, sociável e amorosa que geralmente é fácil de adorar. Em contrapartida, é tempestiva quando se irrita e perde a paciência, tornando-se teimosa e sarcástica.
Na maior parte do tempo, é bem-humorada e preza por acreditar nas coisas boas acima das ruins, mas tem temperamento volúvel, a personalidade mutável e dominadora. É prestativa e muito dedicada, sempre disposta a ajudar. Por seus amigos e família, Thea está sempre disposta a ir ao extremo, às vezes imprudentemente colocando-se em perigo e, consequentemente, deixando as pessoas que se importam com ela extremamente preocupadas e exasperadas. E, embora muitos a julguem apenas pela aparência e pela forma leviana com que se comporta, Theodora é inteligente, corajosa e muito obstinada.
Extremamente curiosa, está sempre envolvida em confusão por se meter onde não foi chamada, e mesmo que precise de ajuda para se livrar dos problemas, seu primeiro instinto é se virar sozinha, afinal seu orgulho fala sempre mais alto.
❥ backstory
William Harvelle podia até não ser um homem muito organizado em qualquer outro aspecto de sua vida — convenhamos que aos vinte e dois, não era muito organizado em coisa alguma — mas certamente tinha alguns planos para sua carreira: queria uma guitarra melhor, queria encher um estádio, queria sua música estourando nas rádios, estampar uma Rolling Stones e uma prateleira cheia de prêmios com seu nome gravado. Definitivamente ter um bebê não estava entre eles.
Ser um astro do rock (ou quase) tinha suas vantagens e William sabia muito bem como aproveitar cada uma delas. Dono de um sorriso bonito e carregando a banda nas costas, os encontros nos bastidores escuros eram quase inevitáveis, mas na maioria das vezes, acabavam antes do final da noite. Exceto por aquela única vez, com aquela única mulher.
Só soube que seria pai quando a mulher bateu à porta de seu trailer, meses depois, após uma noite intensa e um show memorável. Primeiro, ele atribuiu a visão a mais um dos efeitos de se misturar entorpecentes, mas quanto mais ajustava os olhos à claridade do dia, mas aquele bebê gorducho e risonho se tornava real. Enroscando os pequenos dedos nos adornos dourados de Afrodite, estava Thea. Primeiro, William quis acreditar que toda a ladainha sobre deuses e monstros não passava de uma mistura de uma poderosa ressaca com uma dose de “quero me livrar da responsabilidade de ser mãe”. Mas bastava um olhar mais cuidadoso que se tornava fácil acreditar que ele tinha escapado da religião conservadora dos pais, para cair direto nas graças de uma deusa.
Thea cresceu no ambiente de trabalho do pai, envolvida nas turnês, dramas de bastidores e assuntos de mídia. Apesar dos esforços, William não sabia muito bem o que fazer para ser um bom pai, e o possível para ele não parecia ser o suficiente para Thea. Então, enquanto crescia, a equipe do pai se tornou para ela uma família disfuncional e instável.
Carente, adorável e manipuladora, nunca foi preciso muito esforço para que Thea fosse amada pelas pessoas que a cercavam, mas todos sempre partiam em algum momento e ela voltava a se sentir sozinha. As promessas de que manteriam contato eram a única constante, além de compartilharem a característica de serem uma mentira. Foi apenas com o tempo que ela entendeu que aquelas pessoas não eram sua família de verdade, que pessoas não pertenciam a ninguém. Tem um sério problema de confiança por conta disso, e o fato de que o pai se tornava evasivo sempre que ela perguntava a respeito da mãe, apenas reforçava suas inseguranças.
Estavam em Los Angeles para um show da banda quando sofreu seu primeiro ataque. Aos treze anos, ela tinha passado o dia flertando com o garoto da venda dos bilhetes e, quando o sol se pôs, finalmente tinha conseguido fugir da vista do pai para se encontrar com ele. Depois de um terrível primeiro beijo com sabor de tutti-frutti, um monstro a atacou, deixando uma ferida em sua costela que, mais tarde, viraria uma cicatriz fininha e esbranquiçada.
Talvez por sua natureza bagunceira, ou pela impaciência e irritabilidade, muito se pensou que talvez ela fosse filha do deus da guerra. Passou um mês inteiro morando no chalé de Hermes antes de Afrodite reclamá-la como sua filha. A confusão de sentimentos nada mais era do que uma sorte de poderes descontrolados, que diante dos acontecimentos, estavam plenamente desequilibrados.
Apesar de meio impaciente, Thea ainda adora se envolver nos assuntos do acampamento. É instrutora de arco para os mais novos, mas é comumente vista ajudando nas aulas de equitação, escalada, colhendo morangos e organizando a captura à bandeira. Extremamente competitiva, odeia perder neste último. Por não ter tido uma casa de fato, o acampamento é o mais próximo do que ela imagina como uma e, mesmo tendo mais contas do que seu colar possa de fato sustentar, a ideia de viver sozinha no mundo mortal a aterroriza.
Hoje em dia, mantém uma boa relação com o pai, que agora que ela é adulta parece saber lidar melhor com o fato de ter uma filha. William parece ter parado no tempo, embora tenha conquistado tudo aquilo que almejava e um pouco mais. Agora ele e Thea têm mais em comum do que em qualquer outra época de suas vidas. Ele vive em Los Angeles e ela o visita sempre que pode.
❥ arsenal
[Grace] Um longo arco adornado com arabescos, feito a base de jade reluzente. Ao ter seu fio puxado, o arco conjura flechas de uma aljava de estoque infinito. Na maior parte do tempo, o arco e a aljava permanecem em repouso junto à semideusa na forma de um delicado body chain.
❥ conexões
Aqui estão algumas opções de relacionamentos que gostaria de desenvolver com a Thea, mas se você achar que seu personagem não se encaixa em nenhuma, podemos combinar uma totalmente nova! E se você achar que a Thea se encaixaria em alguma do seu personagem, eu também vou adorar!
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REEGAN DE'LUCA, son of hephaestus.
━━━━━━━━━━━━ LUKE PASQUALINO? não! é apenas REEGAN DE’LUCA, ele é filho de HEFESTO do chalé 9 e tem 31 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há 20 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, REEGIE é bastante CORAJOSO mas também dizem que ele é IMPACIENTE. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
HEADCANONS,
━━━ Reegan descobriu que era filho de Hefesto após ser perseguido por um monstro dentro da escola e até chegar em casa. Quando contou a sua mãe, ela não pensou duas vezes em viajar para os Estados Unidos para apresentá-lo ao Acampamento Meio-Sangue.
━━━ Nunca foi muito bom forjando armas, mas era bom em fazer modificações tecnológicas e criações próprias que envolvia mecânica e elétrica.
━━━ Ele descobriu sua habilidade de Mimetismo Epidérmico depois de um ano no Acampamento Meio-Sangue, após um momento de muito estresse, encostar em uma arma de bronze celestial e brilhar no mesmo tom. Sua primeira experiência durou cerca de dois segundos antes que desmaiasse. Hoje em dia, Reegie consegue manter seu mimetismo por até dez minutos sem nenhum tipo de consequência, ou até mais, ciente de que sofrerá depois.
━━━ Ele desenvolveu a habilidade de reconhecer semideuses perdidos por onde vai, apesar de alguns chamarem apenas de sexto sentido. Isso durante o período que em estava servindo dentro das Forças de Operações Especiais. Ainda nesse período, enfrentou alguns monstros, mas conseguiu despistá-los ou matá-los sem nenhum tipo de problema maior.
━━━ Após o acidente sofrido em ação, Reegan passou a viver com o braço esquerdo paralisado e com uma perda de audição considerável do mesmo lado. Com muito esforço, ele conseguiu criar um mecanismo que fica acoplado ao seu lobo temporal esquerdo e desce em formas de fios grossos de bronze celestial pelo seu braço até a ponta dos dedos, ajudando-o a manter sua antiga movimentação.
━━━ Seu período no Acampamento Meio-Sangue é bem espaçado. Dos onze aos vinte anos ele passava as férias de verão e de inverno no acampamento. Após os vinte anos ele saiu, ficou dez anos fora e voltou com o chamado do sr. D.
ARMA,
PISTOLA SEMIAUTOMÁTICA — portando uma Five-seveN com uma munição produzida especialmente pelo filho de Hefesto, alguns julgam sua escolha de arma como algo violento demais e até mesmo um ato cruel, mesmo para um semideus. a verdade é que quando se trata de autodefesa, Reegan não brinca em combate e prefere algo rápido como a pistola do que uma espada, que acaba levando a contato demais com as criaturas.
OCUPAÇÃO,
Instrutor de Simulação de Resgate.
PODER E HABILIDADES,
MIMETISMO EPIDÉRMICO — é o poder de absorver qualquer forma de matéria ou energia com o contato físico e adquirir suas propriedades, garantindo a Reegan a mesma durabilidade/resistência do objeto absorvido por um tempo determinado.
Força sobre-humana e vigor sobre-humano.
BIOGRAFIA,
Inglaterra. 7112 quilômetros dos Estados Unidos da América.
Entretanto, no rádio de sua mãe, diariamente era possível escutar aquela que ela chamava de a melhor do John Denver, Take Me Home, Country Roads.
Escutava a música tão frequentemente que mesmo o seu sotaque, às vezes, confundia-se com o norte-americano do cantor, quase caipira, como dizia de passagem seus colegas de classe. A verdade é que apesar de suas dificuldades, Reegie nunca teve muitas dificuldades de fazer amigos. Não era exatamente carismático, mas defendendo aqueles que precisavam de ajuda, estava sempre cercado de meninos e meninas. Dessa forma, apesar de não ser exatamente popular, e sendo constantemente chamado de esquisitão, ele tinha seus bons momentos.
A vida era pacata na cidade pequena. Sua mãe trabalhava todos os dias para mantê-los em um bom lugar na vida e Reegie tinha um bom contato com seus avós, embora não recebesse grandes respostas quando perguntava quem seu pai era, para onde ele havia ido. De sua mãe, ouvia a mesma ladainha de sempre: seu pai é um homem bom, mas ele não pode ficar conosco porque tem muitas responsabilidades. Quando criança perguntava quais responsabilidades eram essas das quais ela falava, mas nunca obteve resposta. Já de seus avós, quando o assunto era seu pai, obtinha apenas desprezo.
Desprezo esse que normalmente era deixado de lado por sua mãe, à medida em que ela voltava com o seu rádio e a famosa música que movia seus passos.
Conforme os anos iam passando, recebia um pouco mais de informação. Foi numa viagem para os Estados Unidos que conheci seu pai, disse sua mãe um dia, após ouvir notícias sobre o país. Em seguida, lembra de ter visto certa melancolia em seus olhos. Algumas semanas depois, ela concluiu o pensamento: Ele me levou para ver uma de suas maiores criações. Mas nunca explicou que criação era essa.
A curiosidade crescia e crescia no peito de Reegie, sem nunca estabilizar. Causava certo rebuliço toda noite em que tudo estava quieto demais.
Até que o rebuliço deixou de tomar conta apenas da mente de Reegie. Estava na escola, quando viu algo que não soube explicar bem o que era. Mas certamente não era humana. Apesar de nada ter feito consigo, durante todo o dia e até sua casa foi seguido pela criatura. Sua mãe não estava em casa, então trancou as portas, as janelas e se escondeu em seu quarto, mas sempre que olhava pela frestinha na janela, conseguia ver a criatura lhe observando, lhe esperando.
Quando sua mãe chegou, ficou aterrorizado. E se a criatura fizesse algo contra a mulher? Mas ela entrou na casa e fechou a porta antes mesmo da criatura poder segui-la. Ele não pensou duas vezes antes de contar a ela sobre o que estava vendo, sendo recebido por uma expressão que misturava horror, decepção, tristeza e desespero. Mesmo assim, ela lhe abraçou. Por um momento, Reegie, em seus onze anos, achou que ela havia concluído que estava louco, entretanto, repentinamente, a mulher começou a guardar algumas mudas de roupas suas em uma mochila. Pegue seus sapatos. Ela pediu e quando Reegan olhou nas mãos da mulher, um revólver brilhava contra a luz da casa.
Em silêncio, pela porta dos fundos. Ela continuou a dizer e foi assim que seguiram. Não sabia o motivo, não sabia do que fugiam, sua única certeza era a mão da mulher lhe guiando ruas abaixo até a casa de sua avó. Lá ela explicou que iriam pegar o próximo voo para os Estados Unidos e que ela estaria de volta em alguns dias. Ela. Apenas ela. Apesar de seus avós não terem lhe questionado, havia a mesma tristeza em seus olhos que sua mãe exibia. Mesmo assim, foi o que fizeram.
No avião, a caminho dos Estados Unidos, sua mãe lhe explicou. Sobre o encontro com seu pai, sobre a natureza do homem, não, homem não, deus. Sobre como não estava seguro e sobre como existia um lugar seguro para crianças como ele. Sobre como a arma que carregava era indetectável pelos humanos, mas poderiam fazer estrago em monstros e sobre como ela havia sido presente de seu pai. Sobre como todas férias de verão ele iriam para esse lugar, esse tal Acampamento Meio-Sangue, apesar das saudades imensas que sua mãe iria sentir. Era melhor. E foi melhor.
No acampamento, aprendeu coisas sobre si que jamais desconfiaria. Até os vinte anos, havia vivido experiências incríveis com pessoas tão incríveis quanto, mas também havia passado por maus bocados. Ataques de monstros eram diários, certas vezes, e o risco de vida era frequente. Com vinte anos, já havia passado da expectativa de vida da maioria dos semideuses gregos. Mesmo assim, com vinte anos, sentia saudades da vida normal e saiu sem olhar para trás. Já estava treinado, havia se estabelecido. Queria fazer uma vida fora do Acampamento Meio-Sangue e foi o que fez.
Pelos próximos dez anos, um outro treinamento deu início. Reegie havia conseguido seu lugar no exército, nas Forças Especiais. Participava das mais diversas operações de resgate de reféns e gostava daquilo, porque dificilmente era perseguido nos ambientes em que era enfiado e porque conseguia ajudar outros semideuses que encontrava pelo caminho.
Numa missão específica, contudo, algo deu errado. Sua mãe recebeu uma ligação: Reegie havia sofrido um acidente. Por milagre, ou ações divinas de um certo deus grego, entre tudo o que poderia ter acontecido, Reegie sofreu apenas uma lesão cerebral leve, causando um quadro de paralisia em seu braço esquerdo, além de uma breve perda de audição no ouvido do mesmo lado. Voltou para casa, com sua mãe, onde sempre teve seu espaço, trabalhando horas e mais horas, dias, semanas e meses, até terminar sua maior criação: o mecanismo de bronze celestial descia de seu lobo temporal esquerdo, passando suas fiações e escorrendo-as pelo braço esquerdo até a ponta de seus dedos.
Havia conseguido reganhar seu movimento, embora a audição fosse um caso à parte. Na mesma noite, a ligação do sr. D o levou de volta para o Acampamento Meio-Sangue. Dessa vez, sem poder sair.
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