#judith pisar
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Hier soir, au TCE, l’orage régnait au-dedans du bâtiment Art Déco d’Auguste Perret. Alex Nante, jeune compositeur argentin était à l’honneur pour une de ses créations,”a subtle chain”, en 1ère mondiale. Il a été le 1er lauréat du Prix Pisar en 2022 ce qui lui a permis d’obtenir une bourse, d’étudier à la Juilliard School et de composer l’œuvre jouée pour la 1ère fois le dernier jour d’avril 2024. Judith Pisar est une mécène éclairée, visionnaire dans le domaine des arts. Elle est la veuve de Samuel Pisar, grand avocat international, aujourd’hui disparu, auteur du Sang de l’Espoir et rescapé de l’Holocauste. La soprano était exceptionnelle, il s’agit de Jodie Devos, une colorature. Dirigée par le chef François Xavier Roth et accompagnée par l’Orchestre, les Siècles, l’œuvre était jouissive, très inspirée du jazz et des mélodies américaines de CharlesIves. J’étais transportée de mon strapontin dans l’état de New-York, sur les pas du philosophe Emerson, et de dame nature. C’était très très beau.
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Mi crítica del primer concierto de abono del curso de la ROSS.
#john axelrod#leonard bernstein#samuel zyman#josé maría gallardo del rey#samuel pisar#judith pisar#leah pisar#ross#real orquesta sinfónica de sevilla#coro de la asociación de amigos del teatro de la maestranza#escolanía de los palacios#músic#music
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Judith & Samuel Pisar
Arts Administrator & Lawyer
Avenue Poch (16th)
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「the blood in your veins, as you carry his name, turns thinner than water」┆ pov
A pior parte da mudança era ter que voltar em casa para buscar as coisas restantes. Ainda mais quando a última coisa que você quer é pisar na residência em que foi ignorada a vida toda. Estacionando em frente a mansão dos Walker, Rosemarie saiu do carro e tirou os óculos de sol, seu rosto erguendo-se um pouco para observar a casa de sua infância. Podia não ter muitos momentos bons, mas lembrava-se de alguns, principalmente quando ela e Jacob ainda eram pequenos o suficiente para brincar sem precisar ter conhecimentos dos negócios, da vida adulta que regia dentro daquele suposto lar.
Com um suspiro, Rose começou a caminhar em direção a porta principal, seu salto batendo no caminho de pedra até ela mesma abrir com a chave que tinha. Ainda era recente em sua mente a reação fria que os pais tiveram ao ter os filhos saindo de casa, o que serviu ainda mais de incentivo para que a mais nova dos Walker saísse o mais rápido possível. Seus olhos ainda fitavam a escadaria de onde desceu com as mala quando um corpo pequeno apareceu em seu campo de visão, vindo da cozinha. ❝ Senhorita Rose, é mesmo você? ❞ A pergunta retórica de Judith fez com que Rosemarie dessa uma pequena risada antes de abrir os braços e receber o abraço da governanta que mais foi sua mãe do que a própria mulher que lhe colocou no mundo. ❝ Como você está linda. Outros ares realmente fizeram para você. ❞ Sua voz não passava de um murmúrio, fazendo a garota entender que o patriarca devia estar em casa. ❝ Sim, fizeram. Eu estou morrendo de saudades de você mas eu vim aqui para buscar algumas coisas que eu esqueci, não quero. demorar. Quando você estiver de folga, me avise para nos encontrarmos. ❞ Pediu, finalizando a conversa com um beijo na testa da mulher antes de se afastar e começar a subir as escadas. Esperava não precisar trombar com o pai enquanto estivesse lá.
Entrar no quarto que foi seu por vinte e quatro anos era mais do que nostálgico; era doloroso. Todas as decorações em seus devidos lugares, os bichos de pelúcias remanescentes de sua infância, até alguns posters que havia colocado na parede. Tudo ainda estava exatamente como havia deixado e o cheiro de limpeza indicava que Judith havia pedido para que limpassem com frequência. Deixando uma pequena lágrima cair, tentou voltar os pensamentos para o que iria fazer, indo até a cômoda e pegando alguns objetos que estavam ali e já deixando em cima e fazendo o mesmo movimentos com outras coisas que precisava. Estava em seu closet procurando por um sapato quando ouviu a batida da porta, seu corpo gelando pelo mau pressentimento que passou a sentir. ❝ Senhorita Walker? ❞ A voz de Judith não diminuiu a tensão, mas voltou a parte principal de seu quarto sem demonstrar o quanto estava abalada. ❝ O senhor Walker quer vê-la antes que a senhorita vá embora. ❞ Como resposta, deu apenas de ombros. ❝ Eu já esperava por isso. Obrigada por avisar, Judith. Pode ir. ❞ Sua cara de preocupação deixou o interior da garota ainda mais agitado, mas deu um sorriso a governante antes que saísse.
Terminando de separar tudo que precisava, havia chegado a hora da garota enfrentar o monstro que era seu pai. Rezando para que tivesse a força que seu irmão parecia ter ao trabalhar com ele, a loira colocou a alça de sua bolsa de esporte da Addidas no braços e saiu do quarto, descendo as escadas até o famigerado escritório. Se já estava sendo esperada, a Walker mais nova nem ao menos fez questão de bater na porta, apenas abriu, fitando os olhos do homem de negócios que estava ao telefone. Foram precisos apenas alguns minutos para que a ligação se encerrasse e Joseph ficasse de pé. ❝ Rosemarie. ❞ Foi tudo o que disse e em resposta recebeu um assentir de cabeça. ❝ Oi, pai. ❞ Murmurou, e então veio o mais completo silêncio. O mais velho e a mais nova, ambos se olhando, em pé, como se estivessem esperando para ver quem iria começar a falar primeiro. Foi então que o homem se prontificou. ❝ Pensei que ao menos você teria a decência de pedir desculpas. ❞ Já estava preparada para as palavras em formato de farpas e por isso as desviou precisamente. ❝ De ter saído de casa e ter deixado para trás as pessoas que mais me puxavam para baixo? Não mesmo. ❞ Disse simplesmente, calma e de queixo erguido, como ela sabia que tinha que ser. Entretanto, toda a armadura que havia criado horas atrás simplesmente se desmanchou quando mais uma vez uma foto foi jogada em sua frente na mesa. ❝ Estou falando disso. ❞
Não foi preciso olhar muito para saber que a foto era do baile de máscaras, mas precisamente do momento em que ela e Gregory estavam aos beijos. De onde esse homem conseguia aquelas coisas? ❝ Por que eu teria que me desculpar com você? ❞ Perguntou, ainda mantendo a pose. Estava comprometida a sair dali sem fazer nenhum escândalo, nenhuma cena, mesmo que o pai não colaborasse muito. ❝ Esse garoto é Gregory Hathoway. Noivo da sua melhor amiga. Como você pode se rebaixar a isso? ❞ Era visível o nojo que vinha na voz de Joseph, o quanto achava um absurdo o que a filha estava fazendo. E por breves momentos, sua língua quase soltou tudo. Estava cansada de ser julgada, cansada das ações de terceiros sempre caírem sobre si mesmo sendo ela a que estivesse certo. Mesmo assim, Rose não contou. Não era sua obrigação de espalhar ao mundo o falso noivado e amava muito Keren e Gregory para se sacrificar por eles. ❝ Foi uma coisa de momento. Eu já contei a Keren e ela me perdoou. ❞ Sabia que o homem não iria acreditar nisso, mas era o máximo que poderia fazer. Não tinha como dizer que não estava o beijando já que a foto já dizia tudo. ❝ Eu não admito isso. Não admito minha filha se prestando ao papel de destruidora de relacionamentos por ‘uma coisa de momentos’. Seja menos promíscua. Você é uma Walker. ❞ Ter o sobrenome pronunciado pareceu ser o suficiente para a pose toda cair. ❝ Como se fosse grandes coisas. Você se acha um deus, mas é um advogado como qualquer outro. Não duvido que Jacob esteja se tornando alguém muito melhor que você. Ele sim que deveria erguer nosso sobrenome, não um merda como você. ❞ E então veio.
Nem ao menos tinha percebido que o pai estava tão próximo, somente quando o dorso da mão de Joseph bateu com toda sua força na face de Rosemarie, fazendo-a virar totalmente o rosto. Em questão de segundos, a ardência veio em seu lado direito juntamente com um gosto de ferro. Levantando a mão, delicadamente tocou os dígitos em sua boca, sentindo que estava sangrando, provavelmente devido ao anel que ele usava. Seus olhos azuis fulminavam o mais velho que estava ofegante e, por mais que a aparência não mostrasse, suas orbes diziam que ele estava meramente arrependido. ❝ E depois disso que você ainda quer se dizer um homem. Eu te odeio, Joseph Walker. ❞ Disse isso com dificuldades devido a dor excruciante que sentia antes de colocar os óculos de sol para cobrir parte do estrago e dar as costas àquele que nunca mais ousaria chamar de pai.
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We'll be okay.
𝐀𝐩𝐫𝐢𝐥 𝟏𝟎, 𝟐𝟎𝟐𝟎. 𝐒𝐭𝐚𝐭𝐞𝐧 𝐈𝐬𝐥𝐚𝐧𝐝, 𝐍𝐘. 𝐏𝐀𝐑𝐓𝐄 𝟏: 𝘚𝘰 𝘥𝘰𝘯'𝘵 𝘵𝘦𝘭𝘭 𝘮𝘦 𝘪𝘵'𝘴 𝘵𝘰𝘰 𝘭𝘢𝘵𝘦, 𝘩𝘦𝘢𝘳𝘵𝘴 𝘢𝘳𝘦 𝘮𝘢𝘥𝘦 𝘵𝘰 𝘣𝘦𝘯𝘥.
Fueron contados los recuerdos relámpagos que se le cruzaron en la cabeza en aquel momento. Sin embargo, no fueron hechos en específico, sino personas con las que Nathaniel compartía y consideraba como pilar fundamental en su día a día.
No entendía nada. El último recuerdo fue una luz que se amplió al punto de cegarlo, y después, solo dolor y tras ello, nada. Simplemente nada. Tanto dolor que el umbral de aguante fue superado, logrando que su cuerpo se adormeciera y dejara de sentir; aunque fuese por un momento.
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│ 𝐔𝐧 𝐩𝐚𝐫 𝐝𝐞 𝐡𝐨𝐫𝐚𝐬 𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬... │
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—Déjame tranquilo. —espetó Nate.
A horas de abrir el local nocturno, el ojiazul estaba acompañado de uno de sus mejores amigos y parte del séquito de Albert Knight, Cameron McGraw. Desde lo acontecido aquel 12 de marzo, unas de las chefs parte del staff del bar avisó a McGraw del crítico y terrible estado de Nathaniel. Cameron decidido a ayudarlo en el proceso de ruptura y superación, lo acompañó, pero la terquedad de ter Stegen hacía todo más difícil.
—Nathaniel, no estás bien. Estás bebiendo todos los putos días desde que ella te dejó, ¿es que en serio vas a dejar que te afecte así?
El portugués no le escuchaba y es que seguía con los efectos del alcohol de la botella de gin que había bebido al almuerzo. A horas de la tarde, continuaba borracho y probablemente, al pasar el impacto de la bebida, Nate volvería a su bar para agarrar cualquier botella de alcohol y beberla en su oficina, su departamento, o en la calle. Los espectáculos de ter Stegen ya comenzaban a hacerse parte de la panorámica del bar.
Esa era la rutina desde que se enteró de la infidelidad de Alexya y peor, después que hizo creer a su padre que lo habían asesinado. Pensaba y pensaba. La cabeza le daba vueltas y la única forma de eliminar todos aquellos pensamientos, era caer en el alcohol. Y si Nate ya tenía una tendencia al alcoholismo, ahora tenía más de alguna razón para ello.
—¿Y qué? ¿Acaso tiene algún sentido esto? —preguntó al levantarse con un ligero tambaleo. —No te preocupes, McGraw, bien a la mierda me iré.
Cameron suspiró pesado y cuando ter Stegen estaba decidido a irse, lo tomó con fuerza del antebrazo. Nate se zafó de inmediato, aniquilando a su contrario con la mirada.
—Te estás yendo a la mierda por nada. No lo vale, Nathaniel. Piensa bien lo que harás.
—Te aviso. —contestó irónico y abandonó el bar a su suerte.
Pese a su ausencia, el bar continuaría su curso normal. Cameron sabría qué hacer y Judith, la jefa de cocina y también su mano derecha, —quien incluso cumplía el rol de madre en la actualidad—, sabrían sobrellevar la noche sin los retos, regaños y bromas del mayor.
Ya estaba mareado por el el alcohol, y en consecuencia de lo mismo, Nathaniel no halló mejor panorama que agarrar su antiguo Corvette para largarse de aquel lugar e irse lejos, tal cual había planeado en su cabeza. Cuando Cameron se dio cuenta de la decisión de Nate, disparado como una bala salió a las afueras para impedir que arrancara, pero, demasiado tarde. El portugués ya había agarrado varios metros de ventaja y una velocidad que haría imposible su alcance.
Estaba cansado, agotado. La mente continuaba trabajando sin parar. A esas alturas, ni siquiera el alcohol le hacía olvidar, pero sí lo hizo la velocidad que agarró en el vehículo. De Manhattan, llegó hasta Staten Island. De 100 kilómetros por hora, pasó a los 150 cuando, de las calles de la ciudad, pasó a la carretera de la ruta estatal de Nueva York 440.
Las líneas rectas fueron tomadas como un desafío para Charles, quien, sin un atisbo de cuidado o miedo, pisó el acelerador a fondo. Toreó los autos como si nada, advirtiendo el peligro de algunos cuando le tocaban la bocina o se echaban a un lado para evitar al arriesgado y temerario conductor del Corvette. Reía. Gritaba. Estaba eufórico, extasiado, loco. La osadía era más grande y las ganas de olvidar eran proporcional al peligro al que se enfrentaba.
El celular comenzó a sonar como loco y entre imprudentes maniobras, el portugués logró captar que lo llamaban a él. Cameron y Judith le marcaban como locos. Con una mano en el volante y la otra atendiendo la llamada de McGraw, ni siquiera fue consciente de la cercanía de un furgón por delante de él. Intentó pisar el freno, lo que logró aminorar lo mínimo la velocidad del vehículo, pero una fracción de tres segundos fueron suficientes para chocar por alcance al auto que iba a metros de él.
Fue ahí cuando vio su vida pasar en un segundo.
El primer beso, el primer amor, la primera cogida, la muerte de sus padres, el primer fajo de billetes en su poder.
Vio todo. Vio a quien fue su novia, su cómplice, su mejor amiga, su hermana, a todos ellos. Los vio y también vio la luz. Esa misma que separaba el umbral de la vida y de la muerte. De los vivos y de los muertos. De la existencia y ser nada. Y fue nada.
—Que alguien llame al 911. ¡Por favor! —alertó una voz femenina.
Nathaniel ya estaba inconsciente, sangrando, probablemente con más de algún hueso roto. La furgoneta con la parte trasera despedazada podía evidenciar lo que la delantera del Corvette de Nathaniel se había convertido: escombros comprimidos. Gracias a los arreglos y remodelaciones, el auto logró resistir —como pudo— la estruendosa colisión. Sin embargo, aquello no consiguió aminorar los daños y que el capó se hubiese reducido a la mitad de su tamaño.
Unas manos intentaban liberarlo del cinturón de seguridad que le apretaban el tórax. Un par de costillas rotas, lo más probable. Pese a que el treintón respiraba, permanecía en un estado de inconsciencia total. El dolor, la mente nublada, el alcohol en su torrente sanguíneo.
Las sirenas de las ambulancias, bomberos y de la policía alertaron a quienes se paraban a los alrededores o a los vehículos que bajaban la velocidad para ser espectadores del show. Quien lo había socorrido anteriormente, solamente logró liberar al portugués y corroborar que seguía con vida, pese a la gravedad de sus heridas. Socorrido por bomberos, fue sacado oportunamente del vehículo que ya estaba inservible.
Trasladado en una camilla, fue ingresado a la ambulancia y llevado a urgencias del NYC Health + Hospitals. En menos de quince minutos ya lo habían ingresado.
—Varón de unos aproximados 35 años, accidente de tráfico en la carretera. Colisión de frente con otro vehículo, sufriendo pérdida de conocimiento casi inmediata.
El resto pudo ser historia. No lo fue.
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[Memoria Histórica] La historia del Jesús o el recuerdo de los nadie
El pasado mes de abril murió Jesús Pérez García a los 83 años. Conocí a Jesús apenas unos meses antes. Fue gracias a una llamada de una trabajadora social del CAP Campoamor de Sabadell, Judith, quien haciendo un buen trabajo, supo combinar su función con la memoria histórica. La cosa es que el Jesús pasó sus últimos años en los pisos tutelados del Parc Central de Sabadell. Vivía de una pensión mínima pero tampoco tenía más gastos que el alojamiento y la comida. Y la trabajadora social al pertenecer también al grupo de memoria histórica de ERC, pues tenía la sospecha que Jesús tenía una historia que contar. Jesús le había explicado anécdotas que así lo dejaban entrever. Así entré yo en juego - si bien mi experiencia entrevistando personas mayores es escasa.
Lo primero decir que Jesús estaba ya en una estado decaído. Se estaba dejando caer. Supongo que llevaría años en declive. Su salud mental no era buena, su estado físico tampoco. Estaba muy envejecido para su edad y parecía tener más de 90 años en vez de los 83 que tenía. Una de las causas fue que después de la jubilación murió su mujer y acabó viviendo en la calle. La calle es muy dura y te rompe. Tuvo que ser 'rescatado' por el sistema tutelar y gracias a ello pudo pasar unos cuantos años más de vida más o menos tranquila en un centro.
Jesús nos recibió con el paraguas en la mano, a modo de espada o de estaca. No quería visitas. No quería ser grabado. Pensaba que éramos policías. Odiaba a la policía. Toda su vida los temió y los odió a partes iguales. Mi visita sucedió en paralelo con los disturbios ocurridos en Catalunya en octubre de 2019 por la sentencia del referéndum. Y como tanta gente mayor, Jesús se pasaba el día frente al televisor viendo las noticias. Tenía la impresión de que el fascismo iba a volver a tomar el control del país y no quería saber nada de política. Por primera vez esa sensación de pánico. Mirada al infinito. Nos miraba y no nos veía pensando en alguna otra cosa.
Yo pensaba grabarlo y no lo hice porque no lo quiso. Esto iba a ser mucho más difícil de lo que pensaba. Pero poco a poco entre la trabajadora social, la directora del centro y yo, fuimos haciendo que se calmara. Poco a poco la conversación se fue atinando. Llegamos a su infancia. La clave de todo.
Jesús nació en junio de 1936 en Sallent, provincia de Barcelona. A los tres años ante la derrota de la República su padre, Juan Pérez Rodríguez, y su hermano, José Pérez García, cruzaron la frontera con Francia. Juan Pérez falleció en los campos de concentración franceses. Su madre, Pura García Martínez, quedó sola con cuatro criaturas. Al ser esposa de rojo, siendo 'roja' ella misma, la Guardia Civil la detuvo varias veces. En tres ocasiones tuvo que ir al Castillo de Montjuïc y allí los guardias amenazaban con fusilarla. Nos podemos imaginar el terror de aquellos niños. A Jesús se le iluminaban los ojos al recordarla.
En el año 1942 Pura es condenada al destierro. Tiene que abandonar Sallent y vivir al menos a 200 km de distancia. Por tanto les toca instalarse en Aragón. Tienen que ir a vivir a Monzón, Huesca. Allí recibieron un trato pésimo. Eran los apestados del pueblo. Nadie les hablaba. Los consideraban los "catalanes". La cosa curiosa es que Pura era natural de Gérgal, Almería, y que lo más lógico es que mantuviera su acento natural, ya que llegaría a Sallent hacia 1930. Decir "catalanes" en aquella época era sinónimo de "rojo peligroso". En Monzón se olvidaba convenientemente su colectividad o el hecho de que enviaron cientos de voluntarios a las columnas libertarias. En la postguerra todas las culpas fueron para los catalanes, que habían venido con sus ideas 'raras'. Ese odio a los catalanes harían de Jesús un catalán natural casi por puro instinto. Diez años después la familia pudo volver a pisar Sallent.
Ya en los años 50, Jesús se apuntó al equipo de fútbol como jugador. Sallent tenía un equipo en tercera división. Pero pronto tuvo que ir al servicio militar. Le tocó el Sáhara español. Más tarde volvió a su pueblo para ser entrenador de equipos de fútbol base. Vivía de aquello y, como es natural, vivía con lo justo. No pudo cotizar de forma habitual o cuando lo hacía era por lo mínimo. Al jubilarse le tocó una pensión no contributiva. Decía que cuando salió la Ley de Reparación de las Víctimas del Franquismo (año 2005) no se entendió con la persona que le atendió en la ventanilla y renunció a pelear por una pensión digna por ser hijo de represaliado.
Hasta aquí un resumen de su vida.
Por mi parte, hice trabajo de investigación. Enseguida empezó a encajar todo. Jesús nos había dicho que su padre había sido fundador del POUM en el pueblo. Lamentablemente no dispongo de los nombres del POUM de Sallent y los pocos nombres que son públicos (los consejeros municipales de la Guerra civil) no coinciden. Donde sí que aparece es en una lista de detenidos en 1933. En Sallent hubo una insurrección el 8 de enero de 1933. Se produjo un ataque contra el cuartel de la Guardia Civil y se intentó proclamar el comunismo libertario, tal como se había hecho el año anterior en la famosa Revuelta del Alto Llobregat. La Guardia Civil respondió y allanó el local de los sindicatos matando a dos trabajadores jóvenes que se encontraban allí e hiriendo a tres más que salían con los brazos en alto. Además se detuvo a 25 personas más. Juan Pérez (álias el "xarnego") figura entre ellas. Por tanto podemos intuir que tenía cierta implicación en el movimiento revolucionario ya que fue detenido dentro del local de los sindicatos.
En aquellos años 30, vivían el el barrio de la mina. En las casas de la colonia Botjosa. Su padre trabajaba en la mina, su hermano mayor también. Y de su hermano también hay pistas entre los listados de la guerra que podemos aún encontrar en el Arxiu Municipal de Sallent. Sabemos que en septiembre de 1936 José Pérez García se unió a la centuria de Sallent. Esta centuria era de la CNT al 100%. Y buena parte de ella la componían mineros como José. La centuria fue parte de la Columna Tierra y Libertad, que tuvo otras centurias de la misma comarca. La columna fue enviada al frente de Madrid, en donde se asignó a la Sierra de Gredos primero y luego a la Sierra de Albarracín en Teruel. Al militarizarse fue convertida en la 153 Brigada Mixta y enviada al Frente de Aragón dentro de la 24 División. La unidad participó en la Batalla de Belchite en septiembre de 1937. Allí José Pérez resultó gravemente herido y es probable que su guerra terminase aquí. La columna tuvo al menos 200 bajas. En la caída de Catalunya, en la retirada de 1939, José acabó internado en Argelés-sur-mer.
Ahora podemos tener un poco más de perspectiva de donde viene ese instinto de Jesús, un auténtico nadie. Ninguneado por todos. Miles de hijas e hijos de rojos fueron disciplinados violentísimamente en aquellos negros años 40 de formas que no nos podemos ni imaginar hoy en día. La historia vivida en la infancia vuelve en la vejez, cuando se reflexiona sobre lo vivido. Afloran recuerdos amargos, tristes o alegres trastocados por la fragilidad de la memoria. Y en Jesús destaca el terror, auténtico pánico, que el acompañaría toda su vida.
Las trabajadoras sociales tramitaron un entierro de beneficiencia de estos que no dan derecho a tener una esquela en el periódico. Judith, dolida por ello, exclamaba: "es como si Jesús no hubiera existido". Jesús murió para ella y para Anna Maria, directora del centro, que eran las que estaban más pendientes de él. El resto del mundo no sabe nada de él. Pues sí, sabemos que existió. Es parte de nuestra historia. Quizás en Sallent sus jugadores de fútbol se acordarán de él. ¿Acaso fue entrenador de Agustín Rueda? Lo desconozco. Se lo hubiera preguntado en otra ocasión de haberlo podido entrevistar de nuevo.
Lo que podemos aprender, es que tenemos a nuestro alrededor miles de ancianas y ancianos que no imaginaríamos las calamidades que tuvieron que soportar en su infancia. Estos meses con tanta mortalidad por el COVID-19 se nos ha privado de muchos de ellos. Nuestro homenaje es impedir que estos "nadie" sean olvidados.
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