#james dean anos 50
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Eu fiz esta montagem falando um pouco sobre a breve carreira de James Dean, que foi interrompida pela sua morte. Além disso, ele continua sendo uma figura de muita especulação. Mesmo após 69 anos de sua morte, ele ainda exerce um grande impacto. Na sua época, foi muito criticado pela sua forma de viver um espírito livre, sem rótulos.
Uma artista que costuma falar sobre James Dean é Lana Del Rey. Em uma de suas canções, chamada "Blue Jeans", do álbum "Born to Die", ela menciona:
"Blue jeans, white shirt
Walked into the room, you know you made my eyes burn
It was like James Dean, for sure."
A letra faz uma referência direta ao estilo icônico e atemporal de James Dean, reforçando o impacto cultural que ele teve e continua a ter na música e no imaginário popular.
#jamesdean#dean#jimmy#james dean#james dean anos 50#James dean filmes#filmes anos 50#anos 50#cinema#OldHollywood#james dean aesthetics#james dean movies
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Viram a Minha Noiva?
EUA, 1952
Douglas Sirk
6/10
Tutti-Frutti
"Has anybody seen my Gal" é um filme cheio de surpresas. Desde logo o facto de ser uma comédia, timidamente musical, realizada pelo rei dos melodramas, Douglas Sirk. Não posso deixar de referir que, pese embora o filme seja ligeiro, a veia melodramática está sempre presente, assim como um moralismo, bem característico da década de 50, no cinema norte-americano.
O tecnicolor, assim como o guarda roupa e o comportamento dos personagens, tornam pouco convincente a reconstituição dos roaring twenties, apesar dos speakeasy da Lei Seca, das salas de cinema mudo, com música ao vivo, e do charleston dançado nas festas de família. Parece exatamente o que é, um filme dos anos cinquenta a querer evocar algumas referências da década de vinte, sem nunca convencer o espectador. Um baile de máscaras, ao ritmo do charleston.
Mas se é também uma surpresa ver Rock Hudson num papel secundário, maior espanto causa ver James Dean, sentado no bar, com uma única palavra no script, que nem lhe mereceu o nome nos créditos finais.
Pela positiva destaca-se a incontornável figura de Charles Coburn, já com 75 anos de idade, mas com uma vitalidade invejável, a liderar este elenco de estrelas subestimadas, onde se destacam também uma jovem Piper Laurie (com 20 anos) e uma ainda mais jovem Gigi Perreau (com 11 anos), que nunca conseguiu, em adulta, a popularidade e reconhecimento como atriz que teve em criança, na passagem dos anos 40 para os anos 50.
O argumento é banal, a história moralista, pouco consistente e inconclusiva, as mudanças repentinas de personalidade, de alguns personagens, incompreensíveis.
Em suma, é uma comédia ligeira, que vale sobretudo pela improvável dupla Charles Coburn e Gigi Perreau, e se esquece num abrir e fechar de olhos.
Tutti-Frutti
"Has anybody seen my Gal" is a film full of surprises. First, the fact that it is a comedy, timidly musical, directed by the king of melodramas, Douglas Sirk. I cannot fail to mention that, despite the film being light, the melodramatic vein is always present, as well as a moralism, very characteristic of the 50s, in North American cinema.
The Technicolor, as well as the characters' wardrobe and behavior, make the reconstruction of the Roaring Twenties unconvincing, despite the Prohibition speakeasies, the silent movie theaters with live music, and the Charleston danced at family parties. It looks exactly like what it is, a film from the fifties wanting to evoke some references from the twenties, without ever convincing the viewer. A masked ball, to the rhythm of the Charleston.
But if it is also a surprise to see Rock Hudson in a secondary role, it is even more surprising to see James Dean, sitting at the bar, with a single word in the script, which did not even deserve his name in the final credits.
On the positive side, the unavoidable figure of Charles Coburn stands out, already 75 years old, but with enviable vitality, leading this cast of underrated stars, which also includes a young Piper Laurie (20 years old) and an even more young Gigi Perreau (aged 11), who never achieved, as an adult, the popularity and recognition, as an actress, that she had as a child, in the transition from the 1940s to the 1950s.
The script is banal, the story moralistic, inconsistent and inconclusive, the sudden personality changes of some characters incomprehensible.
In short, it's a light comedy, made especially worthwhile by the unlikely duo of Charles Coburn and Gigi Perreau, and forgotten in the blink of an eye.
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Karlheinz Weinberger
Karlheinz Weinberger (10 de junho de 1921 - 10 de dezembro de 2006) foi um fotógrafo suíço , conhecido por seus retratos homoeróticos de jovens rebeldes.
Vida
Karlheinz Weinberger nasceu em 1921 em Zurique . Ele frequentou o ensino médio de literatura lá e começou a aprender fotografia sozinho. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, ele trabalhou temporariamente como vendedor de móveis e tapetes, mas também ficou desempregado por um longo tempo. De 1955 até sua aposentadoria em 1986, ele foi balconista de depósito na Siemens-Albis em Zurique. Ele viveu toda a sua vida no mesmo endereço no distrito urbano de Zurique. Karlheinz Weinberger morreu em 2006.
Carreira
Karlheinz Weinberger foi um fotógrafo autodidata que passou mais de sessenta anos produzindo fotografias íntimas, muitas vezes homoeróticas, de jovens rebeldes do sexo masculino, principalmente homens da classe trabalhadora. Weinberger trabalhava no armazém da fábrica da Siemens em Zurique durante o dia e suas noites ele passava fotografando retratos de trabalhadores da construção civil, motociclistas e atletas para o jornal gay underground Der Kreis. Weinberger publicou seus trabalhos sob o pseudônimo de Jim. Em 1958, ele começou a focar sua câmera no Halbstarken , uma subcultura adolescente nervosa e antiautoritária cujos membros se autodenominavam bad boys à la James Dean em Rebel Without a Cause ou Elvis Presley .
Trabalho
Já em 1948, Weinberger fez contato com a revista gay Der Kreis, onde usou o pseudônimo “Jim”. Nas festas dos assinantes do distrito, ele exibia seu talento musical e era o “fotógrafo da casa”. De setembro de 1952 a 1965, suas fotografias foram parte integrante do círculo. Com cerca de 80 fotos publicadas, ele teve um impacto significativo na estética homossexual até o fim da revista em 1967 e sua revista sucessora Club68. As fotografias, que Weinberger publicou sob o pseudônimo “Jim”, mostram principalmente trabalhadores e evocam o homoerotismo de homens simples.
A partir de 1958, Weinberger começou a fotografar a cena hooligan em Zurique. Ele também se interessava por roqueiros e pessoas tatuadas. Weinberger foi um dos primeiros fotógrafos a obter permissão para documentar a ramificação local dos Hells Angels. Entre 1964 e 1976, Weinberger também trabalhou como freelancer para várias revistas esportivas e se especializou em reportagens esportivas.
Weinberger participou de várias exposições coletivas em Zurique, Itália, Israel, Canadá e EUA. A galeria de fotos da Migros Club School em Zurique mostrou uma primeira exposição individual em 1980 sob o título "Os hooligans 1955-1960: 25 anos atrás, quando Zurique se tornou hooligans". Suas fotografias homoeróticas foram apresentadas a um público mais amplo pela primeira vez em 2000 na exposição “Half-strong: Photographs by Karlheinz Weinberger” no Museu de Design de Zurique, e seu pseudônimo foi dissolvido.
Weinberger participou de vários concursos internacionais de fotografia desde 1963 e em 1968 ganhou um prêmio no concurso "50 anos da NIVON Holanda".
O espólio de Weinberger é mantido no Arquivo Social Suíço em Zurique.
Karlheinz Weinberger, Swiss photographer
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𝐣𝐚𝐦𝐞𝐬 𝐝𝐞𝐚𝐧 "𝐣.𝐝." 𝐝𝐢𝐥𝐚𝐮𝐫𝐞𝐧𝐭𝐢𝐬
𝘪 𝘱𝘢𝘳𝘵𝘺 𝘭𝘪𝘬𝘦 𝘢 𝘳𝘰𝘤𝘬𝘴𝘵𝘢𝘳, 𝘭𝘰𝘰𝘬 𝘭𝘪𝘬𝘦 𝘢 𝘮𝘰𝘷𝘪𝘦 𝘴𝘵𝘢𝘳, 𝘱𝘭𝘢𝘺 𝘭𝘪𝘬𝘦 𝘢𝘯 𝘢𝘭𝘭 𝘴𝘵𝘢𝘳, 𝘧𝘶𝘤𝘬 𝘭𝘪𝘬𝘦 𝘢 𝘱𝘰𝘳𝘯𝘴𝘵𝘢𝘳... 𝘣𝘢𝘣𝘺, 𝘐'𝘮 𝘢 𝘴𝘶𝘱𝘦𝘳𝘴𝘵𝘢𝘳!
( currently CLOSED for plots )
nascimento: 19 de agosto de 1997 (new york, eua)
idade: 25 anos
signo: leão
reside em: nova iorque, eua
ocupação: estudante de direito na columbia university & estagiário na dilaurenti’s law firm
qualidades: engraçado, inteligente, bom coração, protetor
defeitos: convencido, desconfiado, festeiro, impulsivo
𝒂𝒃𝒐𝒖𝒕 ;
apesar de hoje a família dilaurentis ter uma farta conta bancária, suficiente para colocá-los entre a elite nova iorquina, nem sempre foi assim. armani poderia ter sido apenas mais um advogado, não fosse sua enorme ambição e perfeita lábia, responsáveis por darem-lhe a vitória em um caso considerado perdido, defendendo um escândalo de um cliente. afinal, “vilões” também precisavam de defesa, então armani encontrou nisso um nicho para crescer, não tardando a ficar conhecido e ser um dos advogados mais procurados, passando a colecionar vitórias improváveis de casos caóticos.
sendo assim, quando o primogênito de armani e peyton veio ao mundo, teve um berço de ouro esperando-lhe. por ser o primeiro a nascer quando a família finalmente tinha dinheiro para esbanjar, foi bastante mimado pelos pais, apesar de ter sido sempre ensinado a manter sua humildade e lembrar de suas origens. algo que também acabou aprendendo com terceiros, vez que recém inseridos em uma sociedade de fortunas antigas, não eram vistos com os melhores olhos, nem recepcionados com muita familiaridade. entretanto, armani ensinou o filho a manter sempre a cabeça erguida e um sorriso simpático no rosto, e assim o garoto o fez.
james foi sempre uma criança curiosa, então não foi surpresa quando começou a dedicar-se aos estudos. gostava de aprender! entretanto, não demorou muito para nos tempos iniciais da escola perceber que as pessoas não gostavam muito dos nerds... em contrapartida, pareciam adorar qualquer um que estivesse disposto a ser o palhaço da turma, e para sua sorte, carisma nunca lhe faltou, permitindo que ele assumisse esse posto e, assim, ganhasse alguns amigos. entretanto, por melhor que fosse o coração do dilaurentis, as pessoas pareciam ser sempre atraídas pelo superficial e pela influência que as relações poderiam beneficiar. também acabavam o vendo como alguém burro, dado seu constante estado brincalhão de quem não parecia levar a vida a sério, o que acabou acarretando que muitos se aproximassem com más intenções de james dean. por essa razão, apesar de ser um bom amigo, j.d. guardou sempre sua lealdade exclusivamente para sua família. sua irmã caçula, inclusive, é a pessoa que ele mais protege e defende no mundo.
apesar de ser presença confirmada em todas as festas de nova iorque, tendo vivido algumas boas experiências para renderem-lhe histórias memoráveis de vida no futuro, ele jamais deixou de ser um rapaz estudioso. afinal, pretendia seguir os mesmos passos de sucesso do pai, e tornar-se ainda maior, já que teve acesso a muito mais regalias do que o patriarca. acabou entrando para a columbia university - o que rendeu alguns boatos de propina para sua aceitação, mas que jamais puderam ser comprovados por justamente não serem verdade -, onde atualmente cursa o último ano de direito.
𝒕𝒉𝒆 𝒇𝒂𝒎𝒊𝒍𝒚 ;
armani dilaurentis (pai, 61); peyton dilaurentis (mãe, 50); marylin dilaurentis (irmã mais nova, 21).
𝒉𝒆𝒂𝒅𝒄𝒂𝒏𝒏𝒐𝒏𝒔 ;
assim como a irmã mais nova, james dean recebeu o nome por sua mãe ser fã das celebridades marcantes americanas. entretanto, desde pequeno ele exige ser chamado apenas de “j.d.”, justamente por ter vergonha da origem do nome.
sempre muito desconfiado das pessoas, j.d. prefere manter a pose de fanfarrão, reservando seu verdadeiro potencial para pouquíssimas pessoas, quando tem certeza de que estas não irão tirar proveito de si.
no auge de sua adolescência, teve um relacionamento breve com verena clarke, que praticamente não teve sentimentos envolvidos. entretanto, tudo acabou após um rumor de traição por parte de j.d. ir a público, que ele acabou não desmentindo na época.
seu verdadeiro paradeiro na noite da suposta traição era a clínica de reabilitação em que sua irmã mais nova estava internada, após uma overdose quase fatal por consumo de drogas ilícitas. entretanto, como sempre a protegeu e sabia que nas mãos erradas, a informação de que a adolescente havia passado por aquilo podia arruinar o futuro dela - ou até o de sua família -, james manteve a verdade em segredo.
𝒍𝒊𝒏𝒌𝒔 ;
plot: nova iorque, 2023 ⸺ rich nepo kids que se odeiam pela rivalidade dos negócios de família, mas que acabam tendo muita tensão sexual e acabam se apaixonando ( feat. venus )
pairing: eleanor st. claire
pinterest: xxx
muse inspo: xxx
dynamic inspo: xxx
#♡. 𝒚𝒐𝒖 𝒈𝒐𝒕 𝒕𝒉𝒂𝒕 𝒋𝒂𝒎𝒆𝒔 𝒅𝒆𝒂𝒏 𝒅𝒂𝒚𝒅𝒓𝒆𝒂𝒎 𝒍𝒐𝒐𝒌 𝒊𝒏 𝒚𝒐𝒖𝒓 𝒆𝒚𝒆 ⸺ male muses ☘#♡. 𝒊'𝒅 𝒎𝒂𝒓𝒓𝒚 𝒚𝒐𝒖 𝒘𝒊𝒕𝒉 𝒑𝒂𝒑𝒆𝒓 𝒓𝒊𝒏𝒈𝒔 ⸺ closed for plots ☘
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James Dean on location for "Rebel Without a Cause" 1955. Photo: Bob Willoughby.
#james dean#jamesdean#Rebel Without a Cause#rebelde sem causa#location#locação#still#still photos#still photography#1955#50s#anos 50#Bob Willoughby#hollywood#cinema#movie#filme#old movies#old hollywood#filmes antigos#retrato#portrait#eyes#olhos#olhar#look#looking#beauty#beautiful#beleza
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Karlheinz Weinberger
Karlheinz Weinberger (10 de junho de 1921 - 10 de dezembro de 2006) foi um fotógrafo suíço��, conhecido por seus retratos homoeróticos de jovens rebeldes.
Vida
Karlheinz Weinberger nasceu em 1921 em Zurique . Ele frequentou o ensino médio de literatura lá e começou a aprender fotografia sozinho. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, ele trabalhou temporariamente como vendedor de móveis e tapetes, mas também ficou desempregado por um longo tempo. De 1955 até sua aposentadoria em 1986, ele foi balconista de depósito na Siemens-Albis em Zurique. Ele viveu toda a sua vida no mesmo endereço no distrito urbano de Zurique. Karlheinz Weinberger morreu em 2006.
Carreira
Karlheinz Weinberger foi um fotógrafo autodidata que passou mais de sessenta anos produzindo fotografias íntimas, muitas vezes homoeróticas, de jovens rebeldes do sexo masculino, principalmente homens da classe trabalhadora. Weinberger trabalhava no armazém da fábrica da Siemens em Zurique durante o dia e suas noites ele passava fotografando retratos de trabalhadores da construção civil, motociclistas e atletas para o jornal gay underground Der Kreis . Weinberger publicou seus trabalhos sob o pseudônimo de Jim. Em 1958, ele começou a focar sua câmera no Halbstarken , uma subcultura adolescente nervosa e antiautoritária cujos membros se autodenominavam bad boys à la James Dean em Rebel Without a Cause ou Elvis Presley .
Trabalho
Já em 1948, Weinberger fez contato com a revista gay Der Kreis, onde usou o pseudônimo “Jim”. Nas festas dos assinantes do distrito, ele exibia seu talento musical e era o “fotógrafo da casa”. De setembro de 1952 a 1965, suas fotografias foram parte integrante do círculo. Com cerca de 80 fotos publicadas, ele teve um impacto significativo na estética homossexual até o fim da revista em 1967 e sua revista sucessora Club68. As fotografias, que Weinberger publicou sob o pseudônimo “Jim”, mostram principalmente trabalhadores e evocam o homoerotismo de homens simples.
A partir de 1958, Weinberger começou a fotografar a cena hooligan em Zurique. Ele também se interessava por roqueiros e pessoas tatuadas. Weinberger foi um dos primeiros fotógrafos a obter permissão para documentar a ramificação local dos Hells Angels. Entre 1964 e 1976, Weinberger também trabalhou como freelancer para várias revistas esportivas e se especializou em reportagens esportivas.
Weinberger participou de várias exposições coletivas em Zurique, Itália, Israel, Canadá e EUA. A galeria de fotos da Migros Club School em Zurique mostrou uma primeira exposição individual em 1980 sob o título "Os hooligans 1955-1960: 25 anos atrás, quando Zurique se tornou hooligans". Suas fotografias homoeróticas foram apresentadas a um público mais amplo pela primeira vez em 2000 na exposição “Half-strong: Photographs by Karlheinz Weinberger” no Museu de Design de Zurique, e seu pseudônimo foi dissolvido.
Weinberger participou de vários concursos internacionais de fotografia desde 1963 e em 1968 ganhou um prêmio no concurso "50 anos da NIVON Holanda".
O espólio de Weinberger é mantido no Arquivo Social Suíço em Zurique.
Karlheinz Weinberger
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Rebel Without a Cause — 1955 (Nicholas Ray)
#nicholas ray#1955#anos 50#Rebel Without a Cause#Juventude Transviada#James Dean#Natalie Wood#filmes
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Más cambios en la moda y la sociedad: posguerra, 1950, 1960 y 1980
En el último post hablamos de la guerra civil española. Específicamente, hablamos sobre el efecto de la guerra en la moda. La moda para mujeres y niños cambió. También la ropa de los militares era única. Después de que terminó la guerra, Franco fue el dictador y la moda volvió a cambiar. En las décadas de 1930 y 1940, las mujeres cambiaron su moda y maquillaje. Sus vestidos eran siluetas largas con colores oscuros. Esto fue influenciado por los movimientos artísticos de la época. Por ejemplo, el surrealismo era tan popular. Las mujeres también comenzaron a usar trajes con pantalones del guardarropa masculino. Esto se inspiró en los movimientos de sufragio porque las mujeres querían igualdad. Todavía era raro que las mujeres usaran pantalones, chaquetas y trajes de falda, pero era una idea nueva en la moda.
Luego, en la década de 1950, los cambios en la sociedad afectaron a la moda y a los futuros diseñadores famosos. Hubo un cambio en la moda tanto para hombres como para mujeres. Los estilos tenían diferentes colores y eran más versátiles. Después de la guerra, la sociedad volvió a la vida cotidiana normal. La gente quería olvidar la guerra y el sufrimiento. Las mujeres volvieron a sentirse bellas y seductoras. La década de 1950 fue el comienzo de la era del diseño de moda. Las nuevas tendencias reflejaban a la mujer segura y elegante. Por ejemplo, Christian Dior se centró en devolver el glamour y la belleza de las mujeres porque se había ido durante la guerra. Los vestidos eran lo más popular. Los vestidos resaltaban la cintura. Algunos vestidos tenían un estilo ajustado y otros tenían una falda acampanada pero con la espalda abierta. Esto también se usó con corsés hasta principios de la década de 1960. El largo de estas prendas era por debajo de las rodillas porque las faldas cortas y los vestidos eran irrespetuosos. Algunos hombres los compararon con trajes de baño.
Luego, a mediados de la década de 1950, los pantalones para mujeres se hicieron más comunes debido a su lucha por la igualdad. Para los zapatos, los zapatos de tacón simbolizaban la elegancia y el dinero. Los collares y pulseras de perlas también simbolizaban la riqueza. Otros accesorios fueron sombreros anchos, guantes y anteojos de colores. Para los hombres, James Dean y otros actores influyeron en la moda. Los jeans y las chaquetas de cuero eran populares. Entonces, los hombres ricos usaban trajes formales, pantalones a rayas o cuadros, chalecos, corbatas, camisas de algodón y pañuelos.
Más tarde, en la década de 1980, España se volvió más moderna. Se comenzaron a usar hombreras y había atuendos con colores brillantes y formas únicas. La década de 1980 fue una época de rebelión y la gente se vestía con diferentes estilos. Las mujeres usaron minifaldas con diferentes tipos de telas, jeans ajustados, pantalones de cintura alta y medias. Este estilo marcó una época que se recuerda e incluso se recupera 40 años después. Zara, una marca española, presentó una colección de ropa inspirada en la década de 1980 en la primavera de 2021.
Los recursos:
La moda en los años 30-40 https://www.trendencias.com/disenadores/la-evolucion-de-la-moda-durante-el-siglo-xx-iii-de-1930-a-1940
2. Balenciaga en los años 50
Moda en los años 70 y 80 https://www.diariodesevilla.es/sociedad/moda-Espana-anos-80_0_1733527420.html
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Zach Randolph. Como alguém foi de gângster ao cara mais querido de um time? Hoje, vou contar a história de Z-Bo, integrante do polêmico time do Portland que ficou conhecido como Portland Jail Blazers nos anos 2000 e também do carismático time de Memphis dos anos 2010.
(Obrigado a você que depositou 50 reais e 50 centavos! Como já fiz um texto sobre David Robinson, resolvi contar a incrível história da vida de outro grande camisa 50, Zach Randolph!)
Vamos começar, como diria o poeta, pelo começo. A mãe de Zach Randolph coincidentemente chama "Mae Randolph" e criou seus quatro filhos sozinha. Morando num trailer com a família, Randolph tinha apenas uma calça jeans, que ele usava para ir à escola todo dia. Com a calça endurecida pela sujeira, ele ganhou o apelido de "crosta" no colégio. Triste, ele eventualmente entrou num Walmart e tentou sair com uma calça jeans nova sem pagar. Ficou 30 dias preso na casa de detenção para jovens.
Os anos passaram e as infrações se acumularam. Aos 15, foi condenado à prisão domiciliar por agressão. Dois anos depois, voltou para detenção por receptação de armas roubadas. Em 2002, já como atleta da NBA, foi preso por beber com menos de 21 anos.
Z-Bo cresceu em Marion, uma cidade de 30 mil habitantes famosa por ser o local de nascimento do ícone do cinema James Dean. Mas não só. Marion também é famosa por ter presenteado o mundo com uma das provas mais cabais da imbecilidade humana: uma foto. Uma foto tirada em 1930 e que mostra uma multidão de pessoas brancas, homens, mulheres, idosos e crianças, em volta de dois homens negros enforcados numa árvore. A Ku Klux Klan dominou a região durante muitos anos e fez questão de registrar em fotos seu show de horrores.
Zach Randolph se lembra de estar andando na rua um dia quando um policial passou de carro por ele, parou e deu ré só pra dizer "Você nunca vai ser ninguém na vida!" antes de seguir seu caminho. Mesmo na NBA, Randolph não escapou dos racistas: "Eles estão por todos os lados. Em Portland, se você usa tranças, eles já te olham diferente. Se um cara tem tranças-raiz ele é um bandido."
Nesse meio tempo, seus técnicos o alertavam para que "não se misturasse com as pessoas erradas", e que "seus amigos são um reflexo de quem você é". A resposta que eles recebiam era: "São as pessoas que cresceram comigo. Com quem você quer que eu ande?"
Nessa história da receptação das armas, por exemplo, um amigo do Zach tava tentando se livrar de três armas e pediu uma ajuda pro Z-Bo, que aceitou guardá-las em casa para futuramente vendê-las. Quando a polícia apareceu na casa dele, Randolph não negou as acusações. Ele nem sequer tentou esconder as armas. Pelo contrário, apontou onde elas estavam e pediu desculpas, inocentemente acreditando que a história se resolveria por isso mesmo. Ele acabou perdendo o ano inteiro na escola.
Paralelamente a seus problemas pessoais, as habilidades de Randolph no basquete se desenvolviam e ele criou gosto por realizar o trabalho "sujo": bloqueio, rebote, defesa forte. O assistente técnico do Blazers, Bill Bayno, lembra do atleta: "Ele não ganha de ninguém na corrida. Ele não consegue saltar uma lista telefônica. Ele tem mãos pequenas. Se você o cumprimentar um dia você vai perceber que ele tem as mãos minúsculas, mas elas estão entre as melhores que temos no basquete."
Lento e sem impulsão, Zach faz parte daquele rol de atletas que conseguem ser bons mesmo em câmera lenta. Seus giros e ganchinhos garantiram múltiplas temporadas com média de mais de 20 pontos por jogo.
Depois que o Blazers conseguiu a primeira escolha do draft de 2007, Greg Oden, Zach Randolph foi dispensado. Ele passou um ano em Nova York e outro ano no Clippers até finalmente chegar ao Memphis, onde sua imagem e carreira teriam um recomeço.
Lá, ele ficou conhecido como o cara que passava a maior parte do almoço dando autógrafos e tirando fotos. Igualmente gentil com o reserva do reserva e com o titular, Randolph era uma presença brincalhona e agregadora: "Eu trato todo mundo igual porque todo mundo tem esqueleto. Algumas pessoas escondem mais os seus, mas ninguém é perfeito. Ninguém."
Em quadra, ele foi um ótimo encaixe como parceiro de Marc Gasol, formando uma dupla de garrafão que causou muitos problemas para seus adversários. No seu segundo ano na equipe, teve médias de 22 pontos e 11 rebotes nos playoffs, eliminando o Spurs de Tim Duncan no primeiro round e perdendo em 7 jogos para o Oklahoma City.
Mas, mesmo no auge da carreira, ele ainda esteve a poucos passos de se envolver em sérios problemas. Em 2010, um amigo seu foi preso com um isopor cheio de maconha enquanto diria seu carro. Em 2011, um traficante alegou que havia sido espancado na sua casa. Como sempre aconteceu na vida de Z-Bo, não dá pra saber qual é a história inteira e de quem é a culpa, se é dele, dos amigos dele ou nossa.
No mesmo ano de 2010, ele se ocupou de pagar a conta de energia elétrica para residentes inadimplentes da cidade. Ele e seu companheiro de time, Tony Allen, passaram o dia dos namorados pagando pela manicure e pedicure de mães solteiras sem condições de custearem um dia no salão. No dia de ação de graças, distribuiu centenas de perus para famílias em insegurança alimentar.
A taxa de desemprego na cidade de Marion atingiu 10% em 2002. No ano seguinte, o primeiro homem negro na história da cidade foi eleito prefeito. O condado de Grant, que inclui a cidade de Marion, elegeu seu primeiro xerife preto quatro anos antes. Os descendentes das famílias envolvidas no linchamento de 1930 entraram num acordo em 2003.
A história de Zach Randolph é mais uma que põe em xeque essa história de bom e mau. A transformação de Zach Randolph de bandido para homem da comunidade na verdade não existiu, porque bandido ele nunca foi. Um homem pobre que cresceu numa realidade cruel, sim, mas o cara que rouba calça jeans pra vestir não pode ser chamado de bandido. Bandido é quem tortura e enforca gente em praça pública (e tira foto).
Hoje em dia, a cidade de Marion celebra anualmente o dia do Zach Randolph.
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Texto escrito com informações de Jonathan Abrams para a Grantland.
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INTERAÇÕES LIBERADAS ! como combinado, não haverá evento, então plotem as threads em qualquer lugar que quiserem. não teremos tag de starters porque já usamos um blog dedicado (lembrem-se seeempre de reblogar seus starters lá !). Itaewon é conhecida pela vida noturna, mas seu muse pode estar em qualquer lugar em qualquer horário do dia, não se prenda a nada. sob o read more eu compilei com ajudinha do tripadvisor aqui, umas ideias ali, frutos da minha imaginação alguns lugares que talvez possam servir de inspiração para vocês, espero que gostem ! no mais, vocês podem inventar novos locais de acordo com o gosto de vocês e o que acharem legal. é isto, babies, se divirtam & vejo vocês na dash !
a rua paralela da principal conta com barraquinhas e restaurantes de comidas típicas de vários lugares do mundo, incluindo brasil, áfrica do sul, oriente médio, argentina, líbano, japão, marrocos, índia, vietnã, e claro, a própria coreia.
a Itaewon Antique Furniture Street foi formada nos anos 60 quando soldados norte-americanos se instalaram em Yongsan, então eles colocavam suas coisas para vender na rua antes que voltassem para casa. há aproximadamente cem lojas vendendo e alugando mobília vintage. é um dos locais mais procurados para se vender, ou comprar, coisas antigas.
o Saisons é um restaurante fundado por uma francesa que se casou com sul-coreano, decidindo-se morar em solo asiático. o ambiente é bem ventilado, aberto e colorido. o nome é um trocadilho porque a mulher costumava ser garota do tempo do jornal matinal de Paris, mas resolveu seguir o sonho no ramo da gastronomia quando se casou. o cardápio muda assim que a estação vira.
a Moon Guest House é uma acolhedora pousada administrada pela simpática senhora Moon Mi-do e a sua neta. a excelente acústica proporciona noites de sono pacíficas (ao menos é o que diz no anúncio...), o design modesto decorado de móveis antigos e excêntricos são a marca registrada da acomodação. serve-se o café da manhã pela senhora da casa e os agendamentos e check-ins são realizados pela mais nova. o preço é convidativo e não fica muito longe do metrô. é boato de conhecimento geral que Mi-do está quase sempre procurando pretendentes para sua neta.
o 8-Thirteen, ou 8/13, foi fundado nos mesmos moldes da gigante 7-Eleven. a diferença é que os donos da conveniência são australianos e eles se estabeleceram apenas na ásia, como uma espécie de paródia da original. as lojas adotam o tom de uma década icônica, e a unidade de Itaewon parece que estacionou nos anos 50. as garçonetes e os garçons vestem cópias baratas (mas bem conservadas) de Marilyn Monroe, James Dean, Audrey Hepburn entre outros.
dentre a infinidade de lojas de eletrônicos de gigantes como Samsung, Apple e LG, também existem as lojas de discos mais antigas, que vendem discos de vinil e nada mais. o estabelecimento do tipo mais antigo é localizado no bairro, e se chama VINIL. o estoque é imenso, contendo desde os mais antigos álbuns de sucessos americanos, bossa-nova brasileira, reggae jamaicano até os ritmos mais recentes como o k-pop, hip-hop e eletrônica.
o Venue, ao contrário do que se espera, é uma discoteca dedicado ao público LGBTQ+, garantindo uma experiência surreal de diversão e entretenimento de qualidade. as bebidas são simplesmente preparadas pela nata da mixologia e todo fim de semana um famoso é convidado para fazer show na casa noturna. mais para dentro é possível ver uma área VIP. o problema é a entrada de preço exorbitante (subcelebridades entram de graça se fizerem patrocínio), e as grandes portes guardadas pelos leões-de-chácara (suborno nenhum os dobram). nada surpreendente — quem pode, pode, e quem não pode fica querendo.
L'Arcane, por outro lado, é a concorrência do Venue. o preço é mais baixo, a entrada não é tão rigorosa, mas o serviço peca um pouco. o ar condicionado não é o dos melhores e celebridades de verdade não se atrevem a colocar um pé dentro da balada. dizem que pobre é mais feliz do que rico, e isso pode até ter um pouco de verdade. L’Arcane é um tanto mais lotado que o anterior, e todos que passam a noite lá rasgam elogios, dizendo que a noite foi uma das melhores da sua vida.
o Saga World é um parque de diversões. não fica exatamente em Itaewon e sim nos arredores. têm de tudo, tanto para crianças, quanto para adultos se divertirem e saírem um pouquinho das suas bolhas de preocupações e boletos para pagar. as atrações são clássicas, mas não deixam de ser menos divertidas — quiosques de tiro ao alvo, carrinhos bate-bate, uma enorme roda-gigante, montanha russa, um circo, shows de fantoches, vending machines, trem fantasma , casa assombrada, teleférico, carrossel, boliche, casa dos espelhs, entre vários outros.
o Bollywood, nome mais direto possível, é um cinema numa área um pouco mais afastada do centro que só exibe filmes de origem indiana. há exatamente quatro salas de cinema com capacidade de 200 pessoas cada.
o Hamilton Shopping Center é o centro de compras da cidade.
o Museu Memorial de Guerra da Coreia é uma instituição pública de fácil acesso usando o metrô. o jardim do lado de fora abriga um moderno e amplo espaço que reconta a história do país seguindo a ótica coreana. o ingresso é gratuito, e não à toa, é a atração mais popular e visitada de Seul.
Yeppeuda (예쁘다), bonita, é uma loja com ferramentas de bricolage para que os clientes possam fazer, eles mesmos, produtos de cuidados com a pele. assim que se entra numa unidade, especialistas fornecem uma lista de produtos para o cliente escolher. assim que a seleção é realizada, os mesmos especialistas mostrarão a lista de ingredientes com explicações sobre os efeitos e, uma vez que se escolhe os ingrediente, ele é encaminhado para a zona DIY para começar a fabricar os próprios produtos.
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Acabei de perceber que minhas 3 cantoras favoritas (ariana grande, taylor swift e lana del rey) as três tem uma música sobre um homem que elas descrevem com "parece o james dean"
Sera que harry styles pegou todas elas 🤨🤨🤨🤨
eu realmente não entendi se era para falar alguma coisa ou não... tipo, se é ironia ou uma pergunta sincera.... é de manhã ainda.
falando bravamente sobre james dean: ele era um ator, que tinha muitos rumores de ser gay, mas ele falou em uma entrevista que não era gay, mas se estivesse vontade de ficar com qualquer pessoa que seja, ele ficaria sem problemas, ele era o galã dos anos 50, o sex symbol, e acho que tinha a imagem de womanizer.
Então, assim, é um jeito dessas artistas falarem que ficaram com uma pessoa que era assim, o sexy symbol, era o galã, todo mundo gostava dele e queriam ficar com ele.
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Coisa Mais Linda: a bossa nova segundo a Netflix.
Coisa Mais Linda é uma série brasileira da Netflix ambientada no fim da década de 50 e narra a história de Maria Luiza, paulistana que coloca a reputação em jogo quando, depois de abandonada pelo marido, abre um clube de música no Rio de Janeiro, cujo objetivo é reunir “todo tipo de ritmo e todo tipo de gente”, criando um ponto de encontro referencial na cultura carioca. Malu convida Adélia para ser sua sócia e conta também com a companhia de Thereza e Lígia para transformar esse sonho em realidade. Cada protagonista vive seu drama pessoal em busca de independência, de caminhos que elas possam escolher e que não sejam impostos por homens.
O QUE GOSTEI:
- Pathy Dejesus me fazendo chorar no ônibus como a personagem mais forte, mais pé no chão, com a história mais interessante também;
- Mel Lisboa com os cabelos da Sylvia Plath me deixando de queixo caído com sua naturalidade em cena, em pleno conflito com as minhas lembranças dela em Presença de Anita, aquele desastre de atuação (o tempo cura todas as coisas);
- Referências. Chico Carvalho é Chico Buarque, Tom Jobim e João Gilberto ao mesmo tempo: uniu samba com jazz mais lento e chamou de bossa-nova, inventou a bossa-nova; bebe uísque para perder a timidez e subir no palco; o ator que o interpreta é tão insosso quanto a protagonista de Maria Casadevall, mas tem um charme de James Dean e umas marcas no rosto jovem parecendo que já viveu mil anos e todas as experiências negativas da vida. Lígia, a cantora que apanha do marido candidato a candidato a prefeito, tem jeitinho de Elis Regina e voz de Nara Leão. E até um arquiteto chamado Oscar aparece no clube;
- Ambientação: a estética faz jus ao título da série - o figurino tá de parabéns, assim como móveis, automóveis e cenários. Achei tudo bastante fiel à época e cheio de requinte, de detalhes que fizeram a diferença.
O QUE NÃO GOSTEI:
- É tudo muito visualmente lindo, mas a série não conquista de primeira. Leva uns dois episódios até pegar o ritmo e só tem 7 na primeira temporada. Ainda bem, de certa forma. O final, gancho para uma segunda temporada, é negativamente inesperado, um susto que não me pareceu bem roteirizado;
- Tá lá o malandro carioca que mora no morro e veste branco SEMPRE e a única protagonista negra que também é analfabeta e empregada doméstica. Eu vou levar em consideração o contexto histórico - ele existe, funciona e ninguém precisa gostar, mas está lá e não é possível ignorá-lo. Entendo que as dificuldades de Adélia fazem dela a mais interessante das personagens, mas são clichês que incomodam, ficou com cara de “pobre é tudo igual nas novelas da Globo”;
- Maria Casadevall cansativa fazendo sempre o mesmo papel: a mocinha irreverente, mimadinha, de boa família; vista como aquela que tem um parafuso a menos e cheia de ideias mirabolantes na cabeça; que precisa enfrentar o mundo, a sociedade e os bons costumes para ganhar espaço... quem ainda aguenta? Eu nem assisto novela e sei que o que ela faz é isso aí. Dói, hein. Gosto dela, mas é atriz de um papel só;
- O par romântico da Maria Casadevall: que porre, que falta de química a desse casal. Chega um momento em que ela tem mais a ver com o produtor musical que patrocina o novo geniozinho da MPB do que com o talentoso rapaz;
- MPB de verdade e não musiquinha bonitinha de saudadezinha pra millennial ouvir. Se juntar a maior parte das músicas do Chico Buarque de araque, dá um disco inteirinho da Mallu Magalhães;
- Dublagem das canções foram o fim da picada.
NO QUE ESTOU NEUTRA:
- Feminismo: a série é sobre emancipação feminina no Brasil dos anos 50, quando mulher não podia sequer solicitar empréstimo ao banco sem o aval do marido, mesmo que esse marido tenha lhe abandonado e roubado seu dinheiro; onde talentosas esposas eram agredidas fisicamente em nome da moral, dos bons costumes e se sentiam culpadas por isso; onde mulheres eram mais pressionadas ainda a terem filhos; onde mídias de expressão voltadas ao público feminino eram escritas por homens; onde poucas lutavam sem medo pelo direito a conquistar mais espaço no mercado de trabalho, contratando outras mulheres. A série é bem direcionada quando “piadinhas” masculinas são feitas, relacionadas a par de coxas ou seios; ou mesmo quando a inteligência das mulheres é questionada acerca de temas que somente homens poderiam comentar. Sinto que minhas amigas que assistiram criticaram muito o feminismo apresentado, mas era isso aí que eu esperava e não me decepcionei absurdamente. Acho que Coisa Mais Linda é uma série “acessível”: minha mãe assistiria a ponto de gostar do tratamento de temas delicados como aborto, “desquite”, felicidade conjugal e realizações profissionais. Tô neutra porque há formas e formas de abordar o feminismo que vai muito além de frases de efeito motivacional como aparece na maior parte do tempo. Tudo pode melhorar com uma segunda temporada.
#blog#netflix#Televisão#mel lisboa#coisa mais linda#maria casadevall#pathy dejesus#feminismo#emancipação feminina#bossa nova#MPB
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La La Land - Cantando estações (2017)
La La Land (2017)
Direção: Damien Chazelle
Figurino: Mary Zophres
Fotografia: Linus Sandgren
Atores principais: Emma Stone & Ryan Gosling
La La Land foi um dos filmes mais hypados em 2017.
Há quem o chame de obra prima, e claro, existem aqueles que dizem que é um filme superestimado, o fato é que achando bom ou ruim, o filme deu o que falar e atualmente é o musical queridinho de Hollywood.
Teve várias indicações em diversos festivais de cinema, vale ressaltar o Oscar, com 14 indicações – melhor figurino também, mas não ganhou! – e levou 6 estatuetas para casa em outras categorias, como: Melhor diretor, melhor atriz, fotografia, trilha sonora, música original e design de produção.
Na San Diego Film Critics Socity (2016), Mary Zophres foi indicada e ganhou o Melhor Figurino.
Tirando a parte técnica e falando de emoção, o filme é lindo... realmente é uma obra prima! É mágico e cheio de referências da antiga Hollywood, a fotografia é vibrante, traz toda aquela tendência Technicolor que marcou as décadas de 30-50 com uma bela saturação e delicadeza. E não é à toa que foi de lá que saíram as inspirações para figurino e fotografia, né?!
"Nós queríamos que o filme tivesse um pezinho no contemporâneo, e o outro nos clássicos da antiga Hollywood."
As principais fontes de referência foram os musicais do diretor francês Jacques Demy: "Os Guarda-Chuvas do Amor" (The Umbrellas of Cherbourg, 1957); “Duas Garotas Românticas” (The Young Girls of Rochefort, 1967) e “Lola, a Flor Proibida” (Lola, 1961); “Cantando na Chuva” (Singin' in the Rain, 1952); “Romeu e Julieta” (1996) e “Prenda-me se for Capaz” (Catch Me If You Can, 2002) - onde Mary também foi a figurinista.
Atrizes (divas!) e atores da antiga Hollywood também inspiraram o estilo de Mia e Sebastian, tais como: Grace Kelly, Katharine Hepburn, Ingrid Bergman (a parede do quarto de Mia é pintada com o rosto dela, veja na imagem abaixo!), Bill Evans, Hoagy Carmichael e James Dean.
A figurinista conta em uma entrevista à “Grazia Daily” que se reuniu com o Damien (diretor) para ler página por página e decidir quais cores seriam usadas em cada cena, eles decidiram que o primeiro vestido que Mia (Emma Stone) usaria seria azul royal, a festa repleta de cores vibrantes foi inspirada em “A grande beleza” (The Great Beauty, 2014) do Paolo Sorrentino e por uma sequência de dança em “Charity, meu amor” (Sweet Charity, 1969).
(desenho da figurinista Mary Zophres para o primeiro modelo de vestido de dança usado por Emma Stone, azul royal foi a cor escolhida)
Todos os vestidos das cenas de dança foram feitos especialmente para o filme e eles possuíam roupa de baixo combinando, um detalhe quase imperceptível, mas que prova o cuidado que a figurinista tem com o projeto.
Os looks casuais de Mia foram comprados em lojas de departamento e brechós para serem mais reais e compatíveis com o orçamento de uma garçonete que sonha em ser atriz. A figurinista conta que comprou várias peças numa loja vintage chamada Playclothes, fica em Burbank e é sua favorita, e também comprou um top na H&M por $5.
Mia usou na maior parte do filme saias + blusas ou vestidos. O visual da personagem é clássico e romântico. A figurinista comenta em uma entrevista que gostaria que os homens se sentissem encantados por Emma e as mulheres se sentissem cortejadas pelo Ryan. (e conseguiu, não é mesmo? é praticamente impossível não se apaixonar por esses dois também!)
Mary já havia trabalhado com Emma e Ryan em 2013, no filme "Caça aos Gângsteres" (Gangster Squad), o que torna uma vantagem por já saber qual tipo de modelagem e cores funciona melhor com eles.
Numa das pesquisas, a figurinista encontrou (e se apaixonou) um vestido Versace amarelo canário usado por Emma em 2014 num red carpet, logo criou a sua própria versão para usar no filme, optou por um decote quadrado para valorizar o colo e incluiu flores como uma pintura de Matisse.
O charme da cena aparece quando Mia tira da bolsa um sapato igual ao de Sebastian e eles dançam lindamente nessa locação incrível.
"O único momento que teve uma cor especificada no roteiro foi na cena do Planetário, onde dizia que ela estaria usando um vestido verde"
Sendo assim, este look foi inspirado no vestido verde jade que Judy Garland usou na sua versão de "Nasce Uma Estrela" (A Star is Born, 1954). Ela não se inspirou exatamente no modelo de vestido, mas sim na cor.
5 anos depois: o retorno maduro e monocromático de Mia
Após 5 anos, Mia aparece num vestido preto e branco de renda, o que prova que as coisas estão mais monocromáticas agora.
"Há uma maturidade lá: queríamos que o seu último aspecto parecesse um pouco mais sério e adulto, mas ainda assim sem perder a essência da personagem. Mia começa com muita cor e esse pico no planetário; quando ela e Sebastian não se vêem e a luz sai do relacionamento deles, o filme fica mais monocromático"
Para o look final, a figurinista se inspirou em uma foto de Catherine Deneuve em um vestido escuro com uma alça cruzada na parte de trás, e ela está olhando por cima do ombro.
Mia já esta numa fase mais madura, realizada profissionalmente e com uma vida estável, então é escolhido um vestido de grife para transmitir esta mudança ao longo dos anos.
O vestido é assinado pelo estilista Jason Wu, todas as outras peças foram construídas do zero ou compradas em lojas de departamento e brechós.
O vestido de “E se a gente tivesse ficado juntos?”
A última parte do filme entra no lúdico pensamento de “E SE?” e a gente entra numa viagem do que poderia ter sido a vida dos dois juntos, é uma cena muito delicada e com referência de um clássico musical. O vestido escolhido demonstra delicadeza, romantismo e fluidez de um sonho lindo.
A valsa é uma referência muito óbvia a Ginger Rogers e Fred Astaire que tiveram uma ótima parceria. O vestido branco também faz referência ao que Ginger usou em Swing Time (1936), um branco super fluido e elegante.
“Todos os vestidos que Mia usa foram projetados com a dança em mente, à medida que avançamos progressivamente no filme, o volume nas saias fica cada vez maior: a saia do vestido branco não era apenas um círculo inteiro, era um círculo e meio.”
Esse é o vestido preferido da figurinista - e o meu também - essa cena é incrivelmente linda e a gente sempre torce para que o casal principal fique juntos, né? Mas no final eles se olham, sorriem e sinto que é um sinal de que está tudo bem, ambos estão felizes por conquistar seus sonhos.
Estilo do Sebastian - interpretado por Ryan Gosling
Sebastian é apaixonado por jazz e possui um visual super clássico, de essência vintage.
Mary criou apenas 3 camisas, 2 calças e 3 blazers que são usados intercaladamente durante o longa. O charme fica nas gravatas que não são nem finas, nem largas - típicas do começo dos anos 50 -
E aí, qual é seu figurino favorito?
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Amantes das 6 cordas... conheça a história!!!
Se na história da música as memórias são usualmente feitas em nome do primor musical, talento ou músicos encrenqueiros há também o grupo dos injustiçados. Aqueles que foram famosos, mas nunca obtiveram reconhecimento à altura de seu potencial. Roy Buchanan está no hall da fama dos menos conhecidos. O que é curioso, pois a sua história tem todos os elementos de mitos da música. Ele criou e desenvolveu estilo e técnica própria, serviu de exemplo para rockstars que vieram depois de seu legado, deu um nome a sua guitarra e ainda teve uma morte obscura, ou seja, tudo aquilo que o manual de “como se tornar uma lenda da música” exige.
Seu pai era um pastor evangélico e foi por conta disso que ele teve contato com os ricos elementos da música negra. O gospel ressoava nos tímpanos do pequeno Leroy, que quando tinha cerca de cinco anos e brincava com seu violão de aço. Para ele, ter começado a ouvir música dentro do ambiente religioso foi marcante no que diz respeito ao desenvolver de sua personalidade musical. É possível comparar sua maneira de tocar como a de um pastor pregar. O som começa baixo e calmo e conforme o tempo passa o volume aumenta, a velocidade cresce e quem está ouvindo entra em clímax.
Aos nove, quando ganhou de seus pais uma Rickenbacker vermelha, começou a ter aulas com a Sra. Clara Louese. Há uma história curiosa sobre os três anos que Roy tomou aulas com ela. Sua professora ficou sabendo de uma notícia que a fez chorar: Buchanan não sabia ler partitura musical. O garoto tocava tudo de ouvido! Talvez esse começo um pouco torto do ponto de vista técnico, fez com que ele desenvolvesse o feeling de maneira incrível.
Simplicidade foi uma característica do guitarrista, que mais tarde quando muito, usava um digital delay. Costumava plugar sua ‘Nancy’ – uma Telecaster amarela de 1953, direto no amplificador Fender com o ganho no 10´. Com sua técnica e peculiaridade pode-se dizer que ele deu continuidade ao uso da Telecaster no mundo do blues.
Buchanan era com certeza músico dos palcos. Seu desejo era apenas de compartilhar suas catarses criativas com seus espectadores. Sempre teve aversão a ser o centro das atenções, pois preferia passar tempo com sua família e amigos. Por esse motivo, são escassas as informações sobre sua vida pessoal. Em entrevistas, ele mesmo afirmava que o showbizz o assustava.
Aos doze anos ele já era o prodígio instrumentista de uma banda chamada The Waw Keen Valley Boys, na época em que ainda morava em San Joaquin Valley, na Califórnia - apesar de ter nascido em Ozark, Alabama. As coisas começaram a mudar quando Buchanan foi para a cidade grande. Aos 16 anos se mudava para Los Angeles, e lá formaria uma banda com o futuro baterista do Jefferson Airplane - Spencer Dryden, chamada Heartbeats. Mas as coisas não foram muito longe com sua nova banda. Durante uma turnê ao sul da Califórnia, eles foram abandonados pelo seu empresário e sem recursos para poder seguir em frente, encerraram a turnê. Sem problemas.
A estrada é a melhor companheira de um guitarrista de blues. Então, Buchanan decidiu que não era o momento de voltar para LA e rumou para Tulsa. Foi a melhor coisa que poderia ter feito.
Em Tulsa, Buchanan conseguiu um emprego como guitarrista da Oklahoma Bandstand. Havia um show marcado com o “tornado humano” Dale Hawkins – que na época estourava com sua composição “Susie Q” (Após alguns anos Buchanan revelou que na verdade a música era originalmente de Howlin´Wolf e que Hawkins havia apenas dado uma maquiada na versão original). Hawkins sempre foi reconhecido por escolher muito bem seus músicos, especialmente os guitarristas. Já tinha tocado com Scotty Moore, Sonny Jones, Carl Adams entre outros. Não era difícil perceber que o jovem Buchanan estava no lugar certo fazendo o que tinha talento para fazer. Depois desse show é que começou a carreira de rock and roll de Buchanan, pois agora – em uma época em que Elvis estourava as gargantas das menininhas e James Dean estava vivo – ele tocava com um músico do mainstream. Dale Hawkins contratara o garoto.
Após acompanhá-lo por um certo tempo na estrada, chegava a hora de ir para o estúdio. E foi via Chess Records que eles gravaram um compacto – naquela época era muito comum músicos gravarem discos com apenas duas músicas, uma de cada lado. Eles lançaram uma versão de “My Babe” de Willie Dixon. Passaram os próximos dois anos em turnê pelos Estados Unidos. Esse tempo foi uma grande escola para Buchanan, que não só se tornava um músico de rock, mas aprendeu a beber e usar drogas. Eles tinham uma boa relação, como afirma Buchanan: “Eu era um dos poucos que agüentava e sabia lidar com Hawkins, pelo menos espiritualmente. Ele era perfecionista, se algo saía errado nós repassávamos quantas vezes fosse necessário”.
Em Outubro de 1960 em Washington, após um show, uma jovem sorridente e com olhar de admiração disse a Buchanan que adorava o jeito que ele tocava sua Telecaster. Um ano depois ele se casaria com essa garota chamada Judy Owens. Nessa época, ele já começava a despontar como o branco que melhor tocava blues nos EUA. E isso arrancou elogios de gente carrancuda e importantíssima na história da música, como Seymour Duncan ou Les Paul que tinha um discurso interessante sobre Roy: “Eu nunca havia ouvido algo como o que Buchanan fazia na época e isso despertou muito interesse em mim. Por exemplo, ele não tocava um arpejo do jeito que você aprende com o seu professor. Ele tinha sua própria maneira de fazer as coisas, tudo sempre de um jeito diferente. Não importava se palhetava ou se tocava com os dedos, ele era com certeza um guitarrista incomum”.
Apesar de ser conhecido dentro do meio musical, ele nunca havia assinado um hit que fosse para as paradas de sucesso. E foi por volta de 1962, quando o baterista Bobby Gregg gravou e autocreditou-se pela música “The Jam”, que Buchanan tomava o primeiro soco na cara da indústria cultural, pois a música tinha riffs compostos por ele em vários trechos e ela foi para o topo das paradas de R&B.
Enquanto Roy ficava louco com o uso de pílulas e barbitúricos, digerindo sua primeira frustação, nascia seu primeiro filho. Como conseqüência desse acontecimento ele se mudou para Mt. Rainier, Maryland e foi morar com sua sogra. Pelos próximos anos ele passaria seu tempo tocando com bandas locais, nos arredores de Washington uma vez que muitos músicos americanos estavam sendo menosprezados por conta da invasão britânica. The Who, Cream, Beatles eram preferência. E novamente Roy encarava outro momento de frustração, quando viu um pedal de wah wah, em 1968 num show de Hendrix no hotel Hilton de Washington que era capaz de produzir um som já patenteado pelo músico, mas ao simples alcance de uma pisada e com melhoras técnicas referentes à potencia. O wah wah Buchaniano era feito pela manipulação do knob de tonalidade de sua Telecaster, desde o começo da década de 50.
E nesta época obscura Buchanan já tinha seis filhos e trabalhava de dia como barbeiro para poder contribuir com o orçamento de casa. Um dia um cliente entrou na barbearia empunhando uma Fender Telecaster 53´ amarela. Buchanan sentiu que aquela guitarra lhe pertencia. Interrompeu o seu trabalho e foi perguntar para o cliente onde ele havia conseguido a guitarra e se por acaso ele aceitaria trocá-la, prometendo assim, conseguir a guitarra mais bela que já tinha visto para trocar pela Tele amarela – que seria batizada de ‘Nancy’ seu futuro xodó. Conseguiu com um amigo uma Telecaster roxa e trocou de instrumento. Por esse período – em Julho de 69 - o guitarrista Brian Jones dos Rolling Stones havia morrido e eles procuravam por um substituto. Roy foi convidado e recusou o convite, alegando que não gostaria de entrar em turnê com uma banda que possuía uma ‘imagem’ diferente da que ele passava. Contudo, passado algum tempo da recusa ele alegou à imprensa que aprender o repertório dos Stones seria muito difícil.
Em 1970 o canal de televisão de Washington WNET, produziu um documentário sobre o ‘Melhor Guitarrista Desconhecido do Mundo’. Produzido por John Adams, seu conteúdo estava recheado de depoimentos sinceros de Buchanan, carregados com o seu ranço pela indústria de música. “Eu provavelmente nunca me tornei famoso porque eu não me importo se sou ou não famoso. A única coisa que sempre quis foi aprender a tocar guitarra de maneira autodidata. Você é que determina suas metas para o sucesso. E quando as alcança não significa necessariamente que você será uma grande estrela e encherá os bolsos de dinheiro. Você sentirá no seu coração se é bem sucedido ou não”. Nesses tempos ele costumava tocar de costas para o público, com medo que alguém fosse roubar seu estilo de tocar guitarra.
Apesar de tocar com várias bandas, Buchanan tinha sua banda fixa chamada The Snakestretchers. E alegando esse motivo recusou mais um ótimo convite, feito desta vez por Eric Clapton, para integrar o Derek And The Dominoes. E em 1972 ele lança "Buck & The Snake Stretchers". Com a boa repercussão e aparições na televisão e no Washington Post, ele consegui um contrato para três discos com a Polydor. Lançava então, em julho de 72, seu primeiro disco solo que tinha apenas o seu nome na capa, sem qualquer título. Três meses depois já tinha gravado todo o material para o segundo disco. Parecia que Buchanan já estava cansado de tocar em pequenos bares, e finalmente, o caminho da fama parecia estar sendo trilhado.
Seu segundo trabalho foi lançado no começo de 1973, com o título nada original de "Second Album". Se o título não tem personalidade o mesmo não podemos dizer sobre as músicas que são conduzidas pelo timbre agudo e rasgante de Buchanan. Nesse disco o ‘pinch harmonic’ presenteia nossos ouvidos e ao longo das músicas podemos perceber como sua técnica pessoal está presente, especialmente nos solos. O ‘pinch harmonic’ era uma forma de palhetar usando uma palheta, a ponta do dedão e o polegar ao mesmo tempo, suprimindo parcialmente o soar da nota, fazendo com que a guitarra “grite”. Atualmente o guitarrista mais conhecido por tocar com essa técnica é Zakk Wylde.
Seu terceiro disco de 1973 intitulado “That´s what I´m Here For”, obteve baixas vendagens e críticas negativas. Mas isso não impediu que o guitarrista fizesse uma turnê mesmo com as poucas expectativas dos executivos da Polydor. Impressionante é a arrogância de Buchanan, pois durante a gravação desse disco ele jogou em um triturador de lixo mais uma boa oportunidade para sua carreira. No mesmo estúdio onde foram realizadas as gravações de seu terceiro álbum, Jonh Lennon estava fazendo a mixagem de seu disco “Mind Games” e se ofereceu para fazer algum tipo de participação especial, caso o músico desejasse, pois Lennon admirava o estilo marcante de Buchanan. Infelizmente, Roy dispensou o mitológico ex-beatle.Nos anos seguintes ainda pela Polydor ele lançou um disco ao vivo chamado "Live Stock". Era o último disco por essa gravadora.
O lendário Ahmet Ertegun, já queria que Buchanan integrasse o cast da Atlantic desde quando vira o guitarrista tocar no Carnegie Hall em 1972, e recebendo um adiantamento financeiro foi para o estúdio gravar a “Street Called Straight” – algo como “Uma rua chamada correta” – em alusão a sua tentativa de manter-se sóbrio e longe de drogas.
O primeiro disco via Atlantic, "Loading Zone", de 77, foi produzido pelo baixista de fusion Stanley Clarke e nele está a clássica "Green Onions" com um dueto com o Booker T. & the MG´s. A faixa não foi gravada como soa. Stanley acelerou as partes de Buchanan sem avisá-lo, para dar nova textura à faixa e isso alimentou atritos entre os dois. Nesse ano ele também lançou um disco ao vivo, gravado no Japão.
As coisas não começaram muito bem em 1978. O próximo disco, “You´re Not Alone” não foi feito com empolgação. Buchanan quase sempre chegava atrasado e sem nada ou com idéias muito básicas para suas músicas. No final tudo acabou ficando jogado no colo de Stanley Clarke, que trabalhava mais nas faixas do que o próprio Buchanan. Como resultado, ele saiu da gravadora.
Passou os próximos dois anos sem lançar nenhum disco, fazendo pequenas turnês como sideman e tocando em bares. Em uma tentativa de se libertar de qualquer tipo de problema, seja com produtores ou com a própria gravadora – que costuma cobrá-lo por não ser um músico que esvaziava as prateleiras, em 1980 ele resolveu autoproduzir-se no disco “My Babe”, com o intuito de proteger-se de qualquer problema que pudesse surgir. O disco foi distribuído pela independente Waterhouse Records.
Curioso é Buchanan decidir em 1981 que não gravaria mais nenhum disco, pois sentía-se pressionado por grandes gravadoras que sempre tentaram alisar sua música para torná-la mais abrangente ao público geral. Mesmo depois de ser seu próprio produtor, parecia sentir uma pressão interna. Seja por ser um músico muito mais famoso entre os músicos, ou por não conseguir se livrar das drogas.
Entretanto surgiu uma saída para Buchanan. A gravadora de blues Alligator parecia ser uma casa perfeita, pois não era nem muito grande – assim como Roy – mas estava longe de ser insignificante. O resultado de um bluesman em uma gravadora segmentada foi o “When a Guitar Plays the Blues” de 1985. A liberdade fez com que Roy voasse e o disco passou cerca de 13 semanas na Billboard. Como resultado excursionou pela Austrália, Estados Unidos e Europa.
Nos anos que seguiram lançou mais dois discos pela Alligator. “Dancing on the Edge”(86) e “Hot Wires” (87). Tudo parecia começar a dar certo, pois Roy trabalhava com liberdade, fazia turnês e sua popularidade crescia. Ele pensava na época em fazer um disco todo instrumental. Mas no dia 14 de Agosto de 1988 as coisas mudariam novamente...
Buchanan saiu para comprar cigarros e parou em um bar local para beber. Voltou para casa absolutamente embriagado e agressivo. Judy sua mulher, assustada com o estado do marido chamou a polícia. Buchanan pegou o telefone, arremessou-o no parede e saiu para a rua. Após uma busca no bairro os policiais o encontraram vagando e o prenderam, alegando intoxicação por drogas. O sherife Carl Peed o acomodou na cela R-45 e deu continuidade ao seu trabalho. A história diz que um dos guardas que estava de plantão encontrou o músico pendurado pelo pescoço por sua camiseta. Até hoje não se sabe se ele foi violentado ou se realmente se matou. O mistério sobre sua morte permanece, pois apesar das dificuldades que enfrentou, ele não tinha motivos suficientes para se matar.
No final das contas, o guitarrista que preferia alcançar as notas desejadas com bends, que soava pegando fogo com seus harmônicos e que influenciou Jeff Beck, John Lennon e Eric Clapton teve uma carreira que nunca – injustamente – ressoou aos ouvidos de todos.
Por que destacamos matérias antigas?
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