#irmão amaro
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maodedefunto · 4 months ago
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A mancha do amor
Autora: Mão de Defunto
#‼️Esta narrativa possui conteúdo sexual explícito, além de abordar o luto# ‼️
“Pensa-se que é mais belo amar abertamente que em surdina”- Banquete, Platão
Eu tinha esquecido a existência deste caderno, e por essa razão faço dele meu diário de confissões. Contudo, não são confissões de alma ou espírito, mas sim confissões carnais… “Carnal” é uma palavra bem bonita, bem saborosa ao meu paladar, mas também tenho certeza de que o toque do erótico é necessário para que a vida humana possa, de fato, ser bela.
Encontrei este caderno, nunca usado e tão antigo (da minha época de adolescente), entre todas as minhas velhas cartas trocadas com meu falecido marido, H.G. Bom… sinto falta da presença dele, do toque dele; e, de certa forma, tenho pensado… muito. Muitos pensamentos e pouca criatividade, muita alma, pouca carne… Muito choro, pouca alegria. Assim tenho vivido meus dias: nada me move, nada me muda. Os dias passam devagar, e a casa agita-se com coisas desinteressantes, mas a noite passa rápida, comprimida, fria. Eu? Bem… eu não consigo fazer nada, apenas me sinto refém da efemeridade da vida.
Na verdade… nos últimos dois meses, ou melhor, desde a morte de H.G., deixei de sentir prazer no ordinário, no extraordinário, da vida humana: no mérito, na família, na amizade, na igreja, na cama. Talvez… esse seja o princípio de uma depressão. Mas não. Eu ainda sonho, ainda desejo. E o que mais desejo é sentir, novamente, o toque do meu marido no meu corpo… novamente.
Como posso dizer? Ao longo da minha vida, sempre tive uma imensa curiosidade pelo meu próprio corpo, mas algo no sexo masculino sempre me chamava a atenção… Como fui criada por uma família tradicionalmente cristã, era natural que eu estudasse em uma escola só de meninas, mas isso não foi o suficiente para me impedir de descobrir o prazer carnal… Afinal, eu tinha apenas 14 anos. Em 1975, ao encontrar O Crime do Padre Amaro, tudo ali se tornava uma novidade. Apesar da denúncia do abuso da religiosidade, lembro do que era mais excitante: o silêncio daquela noite de pecado, e não ser pega folheando o que não deveria folhear. Regras foram criadas para reprimir a natureza ruim do ser humano, ou foram criadas para termos o que desafiar?
Apesar disso tudo… foi com 18 anos que as coisas começaram a fazer sentido, não só no sentido de complexibilidade sociológica, mas também no sentido sensorial. Meus pais contrataram professoras de francês e inglês para mim, para meus irmãos. E isso foi uma grande benção de modo que eu me apaixonei por Georges Bataille, e sua grande obra prima: Histoire de l'œil. As primeiras páginas… eram o suficiente, eu sei que aquela era apenas a minha leitura favorita, e também a do meu amado marido. E então… em 1979 achei um exemplar em um pequeno sebo de literaturas francófonas. Cheguei em casa num horário que ninguém estava; logo, comecei a leitura sentada no meu quarto, vestida de saia longa até os tornozelos, e o meu cabelo rebelava-se contra uma tentativa de trança.
Conforme as páginas deslizavam pelos meus dedos, pude sentir meu coração acelerar, e o líquido íntimo escorrendo para minha roupa mais íntima. Mas por um momento já não conseguia me segurar… por essa razão, lembro, que corri para o banheiro do meu quarto. Tranquei a porta. Ajoelhei-me no chão, empinei as minhas nádegas para cima, a saia dificultou um pouco os meus dedos de chegarem lá embaixo… aquele lugar do meu corpo que estava extremamente viscoso e quente… quente… acho que essa é uma das minhas memórias das quais mais senti calor. Não conseguia gemer de tanto medo que sentia de ser pega…
Aquela era a primeira vez que me tocava daquele jeito, mas também foi a primeira vez que coloquei algo dentro do meu ânus; os meus dedos estavam escorregadios os suficiente para penetrarem o meu buraquinho com facilidade, era uma ardência misturada com prazer a qual nunca esqueci. Eu comecei com o dedo indicador, só que logo coloquei outro. Apesar do ânus ser um órgão excretor, parecia que o meu tinha sido criado para receber algo roliço dentro. Nessa mesma atmosfera ardente, os meus dedos pressionavam o meu reto até que senti um impulso involuntário, e meus joelhos se separam de forma que os lábios genitais encontrassem o chão frio… uma onda quente passava por todo o meu corpo até que de minha boca deixei um pouco de saliva escapulir, como um cachorro, mas um cachorro extremamente satisfeito de prazer.
Bem… não demorou muito para que eu perdesse o que chamam de virgindade. No mesmo ano, uma amiga de minha mãe, cheia de convicções, a persuadiu de me enviar no Natal para Avignon, na França, acompanhada de meninas, filhas de outras amigas próximas de minha mãe, e que eu tinha enorme desgosto. Uma cidade tão pequena, tão bonita, e tão pequena... quase sufocante. Foi lá, nesse cenário quase irreal, que eu conheci H.G., meu marido. Ele era britânico, estudante de artes, três anos mais velho (e com mais dinheiro) que eu. Tudo parecia tão distante e inevitável ao mesmo tempo…
Era uma noite fria de Natal. Daquelas em que o peso do silêncio se confunde com o ar. Eu, insone, tomada pela inquietude de mais uma frustração familiar, me sentia uma figura à deriva, quase espectral. Quem ousasse entrar no meu quarto, quem se aventurasse por aquele espaço de sombras e penumbra, teria a impressão de ter se deparado com um fantasma. Não qualquer um, mas um que havia perecido lentamente, vítima da negligência. Eu mesma estremeceria ao me olhar: o rosto desfeito, o cabelo selvagem, como se o tempo não mais o domesticava.
Eu me penteava vagarosamente diante da janela, o espelho da noite devolvendo minha própria fragilidade, quando o som de batidas na porta quebrou o pequeno transe. Com irritação imediata, uma raiva surda, abri apenas uma fresta mínima, quase cruel. Sussurrei, mas com a força de quem quer expulsar uma presença indesejada: “Edna, cai fora!” �� já exausta com sua insuportável curiosidade. Fechei a porta com veemência, talvez com mais força do que a situação exigia.
Sentei na cama… peguei um lenço, aspirava-o ar comprimido… numa tentativa de controlar o que minha mãe chamava de pavio curto. Tentando dissipar o que me queimava por dentro. Porém, mais uma vez, o ruído na porta. Só que dessa vez, uma voz hesitante, carregada de um francês maltratado, irrompeu: “Qu'est-ce que ça veut dire 'Edna, cai fora'?”
Surpreendi-me. Não era brasileiro, nem francês. Aquela voz carregava a distância de outras terras. Era britânico. H.G. – o amigo do irmão de Edna. Lembrei então do que me escapava, a razão para sua aparição ali. Mais cedo, num raro momento de alegria, eu o havia chamado ao meu quarto para mostrar alguns dos meus desenhos de Avignon. Quase esqueci. Abri a porta com muita vergonha da atual situação. Pedi desculpa pelo meu estresse e sugeri que voltasse num outro momento, só que H.G contra argumentou que o melhor pedido de desculpas que eu poderia oferecer, era aceitando a companhia dele. Abri caminho para ele entrar.
H.G, nessa época dos dezoito anos a vinte poucos, tinha traços duros, quase dissonantes, como se o seu rosto tivesse sido talhado por uma mão impiedosa. Não havia beleza óbvia nele, ao menos não aquela que se reconhecia de imediato. Sua pele, marcada por uma vida de pensamentos que o desgastavam por dentro, refletia um cansaço profundo. Mas havia algo nos olhos – olhos que pareciam carregar um brilho indomável, quase cruel, de quem já havia penetrado no âmago da escuridão e retornado com cicatrizes invisíveis. A boca, ligeiramente torta, como se estivesse sempre à beira de um sorriso irônico ou de uma confissão dolorosa, revelava a tensão constante entre o desejo e a repulsa. E foi… por essa imagem pela qual me apaixonei, e amei por tanto tempo…
Assim… que encontrei o meu caderno de desenhos debaixo das minhas roupas, sentei ao lado de H.G e deixei ele folhear, suas mãos passando pelas páginas como quem manuseia um segredo. H.G. não falava muito. Seus dedos grossos e pálidos percorriam os traços que eu mesma havia desenhado, e a cada página virada, o silêncio parecia crescer entre nós, quase palpável, como se a presença dele tivesse o peso de algo não dito, mas profundamente compreendido.
Eu o observava em uma espécie de fascínio contido. Sua concentração nos desenhos de Avignon me deixava vulnerável, como se o ato de folhear meus esboços fosse um modo de tocar diretamente a mim, sem nunca precisar de palavras. Minha vergonha inicial, aquela que me consumia no instante em que abri a porta, foi sendo substituída por uma sensação mais nebulosa — um misto de curiosidade e desconforto. Por que ele estava ali? O que o prendia àquelas imagens?
H.G. finalmente parou em uma página, uma rua estreita de Avignon que eu havia desenhado de memória. Ele ergueu os olhos para mim, e naquele instante, houve uma troca silenciosa. Sua boca esboçou um meio sorriso, como se visse algo que eu mesma não conseguia enxergar. Era a primeira vez que alguém olhava para os meus desenhos daquela forma, como se a cidade de Avignon fosse apenas um pretexto para algo mais profundo, algo que ele parecia entender de maneira instintiva.
"You draw what you can't say.," ele murmurou, sua voz mais baixa que o usual, quase como se estivesse falando consigo mesmo.
Assenti em silêncio, incapaz de articular qualquer resposta. Ele estava certo. Desenhar sempre havia sido meu refúgio, a maneira de conter as palavras que me escapavam, as dores que eu não conseguia nomear. E agora, aqui estava ele, um estranho que, em poucas palavras, parecia ter desnudado algo que eu mesma tentava esconder.
Enquanto ele continuava a folhear, senti uma proximidade inesperada se formando. Não era uma proximidade física, mas algo mais sutil, como se, no silêncio entre nós, estivéssemos compartilhando uma intimidade que não requeria explicação. H.G., com seus traços duros e olhar cansado, compreendia. E por isso mesmo, ele me tinha.
Quando ele terminou de folhear, fechou o caderno com uma delicadeza que eu não esperava de suas mãos firmes. "Sorry for invading your space.," ele disse, dando lugar a um tom grave, genuíno. Eu o olhei por um longo tempo antes de responder, sentindo que algo entre nós havia mudado, mas sem saber exatamente o quê. "You didn't invade”, sussurrei, mais para mim mesma do que para ele.
H.G. esboçou aquele sorriso torto e enigmático, e por um breve momento, me vi perigosamente à beira de um abismo, mais perto do que jamais ousara chegar. E então, quase sem pensar, segurei sua mão — e ele, num gesto igualmente silencioso, segurou a minha de volta. Seus olhos mantinham os meus presos, enquanto sua presença, antes tão distante, se aproximava com uma lentidão irresistível. Quando seus lábios finalmente tocaram os meus, o tempo pareceu se dobrar sobre si mesmo.
O beijo de H.G. era acolhedor, como se tivéssemos sido destinados àquele momento desde sempre, como se nossos destinos houvessem convergido, de forma inevitável. O sabor do tabaco e o aroma suave de chá de canela pairavam no ar ao seu redor, e eu senti uma estranha familiaridade, um conforto quase esquecido. Esse cheiro que me acompanharia por mais 45 anos, um cheiro que uma vez amei e que, com o passar do tempo, desapareceu… e agora, esse momento, que tanto anseio de reviver, não tem retorno.
Naquela noite… só teve esse beijo. Só que como eu disse… foi nessa viagem que perdi minha virgindade. Então… era 27 de dezembro de 1979, todos tinham ido passar uma noite em Montfavet, enquanto eu iria ficar sozinha em Avignon. Já havia se passado uns 50 minutos desde que os meus colegas tinham saído de viagem, e eu estava deitada no sofá lendo um livro em francês… não me lembro se era Stendhal, mas não importa… pois eu ouvi alguém entrar… e esse “alguém” era H.G como a respiração ofegante ele me explica que decidiu voltar para Avignon quando soube que eu não iria para Montfavet… Ele estava com a blusa de botões toda amassada, o suéter de lã torto, e o casaco no braço. Eu me levantei, corri para seus braços, o beijei com tanto desejo e paixão… por milésimo de segundo me senti uma mocinha escrita por Austen.
Contudo… as heroínas de Jane Austen não fariam o que fiz. Eu comecei a beijar o pescoço de meu amado, e no instante que os beijos cessaram; H.G tira o seu suéter e abre as calças dando mais realce para o seu grande volume. Segurei a respiração, e tirei meu vestido e calcinha. O meu marido tirou sua cueca, seu pênis erguido daquele jeito, parecia na verdade uma poderosa súplica: era perfeito, as veias apertadas e delicadas, a grossura era farta, e o comprimento… com certeza iria profundo.
H.G me deitou no braço do sofá, colocou minhas pernas sobre seus ombros, e com a pontinha do seu pênis ameaçava me penetrar. Eu conseguia sentir meu canal vaginal contrair de tanto anseio para ser “desonrada”, meus lábios já estavam úmidos o suficiente para haver uma penetração ali. E, talvez, pela minha inexperiência eu quisesse acabar com tudo de uma vez, mas H.G se afastou um pouquinho. Com seus dedos começou a massagear meus lábios genitais com bastante delicadeza, para que aquele momento ficasse gravado no meu corpo. Um de seus dedos entra em mim devagarinho e como o dedão pressionava o meu ponto mais sensível. Era algo intenso o suficiente para eu querer mais e mais, e do ponto de vista em que estava observei o quanto ele não era belo no sentido comum, porém, eu sentia a vertigem de estar diante de alguém que já havia desnudado a alma até o osso. Sua presença exalava algo bruto, primitivo, mas de uma estranha sedução que atraía pela mesma razão que repeliria: a promessa de um abismo prazeroso.
Nós não trocamos muitas palavras durante o ato. Acho que nem precisava… afinal após os dedos deles me tocarem no ponto mais sensível de minha vagina, percebi que o meu intímo líquido se espalhou por muitos lugares, inclusive seu pênis estava já coberto dele antes que entrasse em mim. Então… H.G sussurra no meu ouvido algo do tipo excusez-moi e … me beijou ligeiramente. Ele acariciou minhas nádegas suavemente, acariciando ao redor e descendo. E quando minha respiração se tranquilizava ao ritmo das carícias… ele inseriu seu pênis dentro do meu canal vaginal… não lembro se doeu como se ouve falar… só lembro que era quente, duro, e insaciavelmente bom…H.G se movia, dentro e fora em uma sucessão de ritmos quase tímidos, para uma paixão densa e arrebatadora. Eu havia puxado seus cabelos,o forçando a me beijar, quando senti toda minha carne espremer a carne dele dentro… Aquilo não só foi o meu primeiro ato sexual, como havia sido o orgasmo mais intenso dos meus dezoito anos…
Depois daquele dia, H.G. reorganizou sua vida para me ver todos os dias até o momento em que eu retornaria ao Brasil. Ele, vindo de um berço de ouro britânico, não demorou a me pedir em casamento, e assim, nos unimos em 1982. Foi um casamento que, eu diria, a troca de intimidade carnal e espiritual se confundiam, como se fôssemos duas partes de um mesmo todo. Poderíamos ser descritos como almas gêmeas, mas não no sentido romântico superficial que se costuma falar — éramos almas que trocavam mais do que o tangível.
Agora… sozinha os cheiros de tabaco queimado, e chá de canela ainda estão na casa. É um cheiro que agora me persegue, não sei se o sinto ou se o criei. Talvez tenha ficado na pele das paredes, talvez no ar imóvel do quarto onde ele morreu. E eu... eu respiro. Como posso continuar a respirar?
Foi a pele de H.G que o levou, ironia cruel. A pele que tantas vezes beijei, toquei com uma necessidade quase faminta, aquela mesma pele foi consumida por dentro. Primeiro, uma mancha pequena, irrelevante, quase uma piada. Ríamos, ele com aquele sorriso torto, "não é nada", dizia, e eu acreditava. Era assim que vivíamos, ele dizia e eu acreditava. Até que a mancha foi crescendo, devorando o corpo que eu amava, o corpo que foi meu e agora não é mais nada.
Agora sou eu a mancha. Eu me espalho por essa casa, pelos lençóis que não lavo, pelo travesseiro afundado onde ele deitou a cabeça pela última vez. Eu sou o vazio, o eco do silêncio que ficou. Sou o riso sufocado, porque não sei como chorar. O choro viria como um rio, mas o rio não vem. Ele era a minha âncora, e sem ele estou flutuando. Não, não flutuando. Estou afundando. O câncer era a nossa vida, tornou-se tudo, uma sombra constante, e agora que ele se foi, o que resta de mim? Como viver sem a única coisa que me prendia aqui?
Às vezes, no meio das noites rápidas, ainda me esqueço… Espero ouvir o som dos pés arrastando no corredor. Levanto-me com a urgência de quem vai socorrer. Mas ele não está lá. Ele nunca mais vai estar. Sinto saudade do toque, da carne, da imperfeição da pele. Sinto saudade até do medo. Porque no medo havia algo, havia um futuro. Mesmo que fosse um futuro curto, era um futuro que podíamos temer juntos.
O amor, esse conceito que a sociedade tanto romantiza, que nos é vendido em livros, no cinema, nas canções, na arte… ao longo dos 45 anos que vivi ao lado de H.G., percebi que o amor verdadeiro nasce quase imperceptível, como um sussurro de cor no rosto que cora sem querer. Ele mal ousa existir, tímido, uma leve brisa que passa por nós e quase nos escapa. Mas com o tempo, essa leveza se dissolve. O amor começa a tomar forma, torna-se encorpado, profundo, até que sua cor suave se transforma em um vermelho denso, carregado de significado. Um vermelho que, a certa altura, se aproxima da dor — não porque machuca, mas porque consome no fim da vida.
É uma cor que deixa de ser apenas cor. É uma pulsação, um coração que bate fora do corpo. E, no fim, o amor se torna esse vermelho escuro, intenso, quase opaco. É o peso da vida que carregamos no outro, é a essência de estar vivo em alguém, a entrega completa, como se o último suspiro do amor fosse o próprio respirar da vida compartilhada.
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edneox · 1 year ago
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"É macaxeira, Imbiribeira, Bom pastor, é o Ibura, Ipseb, Torreão, Casa Amarela Boa Viagem, Genipapo, Bonifácio, Santo Amaro, Madalena, Boa Vista, Dois Irmãos É Cais do porto, é Caxangá, é Brasilit, é Beberibe, é CDU Capibaribe, é o centrão, eu falei Rios pontes e overdrives, impressionantes esculturas de lama Mangue, mangue, mangue, mangue, mangue, mangue, mangue"
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fotoortografias · 2 years ago
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A Cruz dos Afogados
A poucos metros da costa, em frente ao areal branco da praia, existia um pequeno ilhéu escarpado. Nada de surpreendente, pois ilhéus como aquele, proliferavam na longa costa de arribas, que por quilómetros se prolongava naquela região, enfrentando o oceano furioso e perdendo, ano após ano, a batalha, fosse engrossando os areais costeiros, fosse ainda largando pedaços de rocha agreste, por entre as ondas do mar, baluartes resistentes, por mais alguns séculos, numa guerra, aparentemente, perdida.
Este era mais um escolho, destroço de antigas pelejas entre a terra e o mar, troféu capturado pelo oceano �� rocha, refém dos infindáveis combates.
Mas tinha uma particularidade, que o distinguia de todos os outros. Uma singela cruz de ferro, postava-se no topo, de aspecto vetusto e origem incerta, que o povo apelidava, ominosamente, de cruz dos afogados, sem que ninguém tivesse memória de quem estes fossem, ou sequer o autor daquela singela homenagem.
Amaro passava férias ali, desde que nasceu. A família tinha uma velha casa na encosta, que passou de geração em geração, até chegar à sua. Em pequeno, veraneava naquela casa, na companhia dos pais e irmãos e ainda dos avós e dos tios, que também por lá andavam frequentemente, com os primos, com quem Amaro tantas vezes brincou, naquele areal. Após a morte dos avós, a casa ficou, em partilhas, para o pai e depois para Amaro, por morte daquele, pelo que o edifício estava indelevelmente associado às mais antigas memórias da sua vida, que associava invariavelmente à infância e aos seus antepassados, reunindo nela, ainda hoje, ocasionalmente, a sua parentela contemporânea, em almoços evocativos das memórias comuns da família.
Mas também Amaro, apesar da sua antiga e profunda ligação à freguesia, desconhecia a história da funesta cruz dos afogados, que, tão lugubremente, pairava sobre o belo areal da praia, no topo daquele ilhéu, recortado ao sol veranil.
Curioso e apaixonado pelo local, decidiu investigar as origens da cruz, consciente, contudo, das dificuldades da missão assumida.
Começou por contactar o município, em busca de escritos antigos, sobre a povoação e a cruz. Disseram-lhe o que ele já sabia, que a mesma seria homenagem a alguém que se teria afogado, naquele local, há séculos atrás, mas de quem não conheciam a identificação, podendo mesmo tratar-se de uma simples lenda. Era uma história ocultada pelo mistério do tempo. Não satisfeito, Amaro fez buscas na biblioteca municipal, sem que daí tenha resultado esclarecimento adicional, ao pouco que já conhecia.
Um dia, numa taberna da aldeia, um velho pescador meteu conversa com ele, sobre a cruz dos afogados, pois toda a gente conhecia já, nessa altura, as pesquisas de Amaro junto das autoridades municipais, sobre o Ilhéu sinistro.
Era um velho desdentado, há muito ultrapassado dos oitenta anos de idade, que ali vivia desde que nasceu e se chamava Albertino, por todos apelidado, carinhosamente, por Ti Tino.
Pois Ti Tino lembrava-se, em criança, de ter ouvido alguém comentar, entre os velhos de então, que a cruz dos afogados era uma homenagem a um padre, que ali teria morrido, há muitos anos atrás.
Com esta nova pista em mente, Amaro foi conversar com o pároco local, que, de tão jovem que era, nunca tinha ouvido falar nessa história do padre afogado. Mas disponibilizou-lhe a consulta dos registos paroquiais e, melhor do que isso, deu-lhe os contactos do arquivista da diocese, onde poderia encontrar, não só muito mais informação para a pesquisa, como também um auxiliar precioso, conhecedor profundo da história da diocese e das várias paróquias que a compõem. Foi então que Amaro conheceu o cónego Faustino, historiador e arquivista da diocese, a quem expôs longamente a sua história e os objetivos da pesquisa.
O clérigo tinha conhecimento da existência da cruz e de uma velha história de um padre afogado naquela praia, oriundo, segundo ele, de um seminário local, entretanto encerrado. Mas não tinha os pormenores de memória. Ficou de recolher documentação sobre o facto e reunir com Amaro, passados alguns dias.
No dia marcado, Faustino surgiu com dois velhos volumes, manchados pelo tempo e a humidade, e uma longa história para contar, que Amaro ouviu avidamente. Parece que, no século XVIII, existia um pequeno seminário naquela praia, dedicado a Nossa Senhora do Carmo. Na verdade, era uma mera dependência do seminário maior, instalado na sede episcopal, onde os jovens seminaristas iam veranear. Uma espécie de colónia de férias, onde se deslocavam durante a canícula, juntamente com os professores, para prosseguirem os estudos em ambiente mais saudável, que por vezes incluíam exercício físico e banhos de mar, na praia.
O local terá ainda sido usado, em tempos pestilentos, para afastar os seminaristas dos eflúvios deletérios da cidade e permitir-lhes continuar os estudos em local arejado, junto ao mar, onde o ambiente era muito mais saudável.
Sucedeu contudo, no Verão de 1782, um grupo de jovens seminaristas mais irrequietos, a banhos na praia, lembrar-se de trepar ao ilhéu, para daí mergulharem no mar, provavelmente numa prática recorrente, que nunca tinha dado problemas anteriormente.
No entanto, dessa vez, um deles ficou ferido na queda. Um dos professores, douto mestre em latim e bom nadador, tentou salvá-lo, enquanto o jovem se debatia, provavelmente com dores, incapaz de nadar.
O resultado foi funesto, porque não só o professor não conseguiu resgatar o enfermo, como se deixou envolver pela força da desesperação do rapaz, sendo ambos engolidos pelo mar. Os corpos só terão sido recuperados vários dias volvidos, a muitas léguas dali.
O episódio foi tão marcante que, não só foi mandada erigir aquela cruz, no ilhéu maldito, abençoando a alma dos falecidos e relembrando, aos vivos, os perigos daquele rochedo, como o próprio seminário foi abandonado, vendido entretanto a leigos.
Amaro ficou curioso com o nome do seminário, pois a velha casa da sua família chamava-se Casal do Carmo, e pediu ao cónego se era possível determinar a localização do velho seminário. Este abriu um dos velhos volumes e mostrou-lhe desenhos do edifício e a descrição da localização do mesmo, junto a uma capela, dedicada a Nossa Senhora do Carmo, nas arribas perto da aldeia.
Era precisamente o local onde estava instalada a sua velha casa de família. A capela ainda existia, embora estivesse fora dos limites da propriedade. Mas não era por acaso que a habitação se chamava Casal do Carmo, porque terá tido, na origem, o edifício do antigo Seminário, junto à capela do mesmo nome.
Entusiasmado com a descoberta, Amaro recolheu toda a informação que pôde, sobre o seminário e o triste evento relatado, decidido a escrever um livro, contando a história da sua casa, do seminário que a precedeu e das funestas circunstâncias que levaram ao seu abandono e venda à família, sendo ele o atual proprietário de tão antigo edifício, carregado de tradição, e fazendo assim renascer a memória da velha cruz dos afogados e dos nomes das vítimas, reassociadas ao local e à história da freguesia.
15 de Março de 2023
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zncblog · 22 days ago
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Plantão: ACERTAMOS O HOTEL 😭
(Texto adaptado e corrigido antes que sobre pra mim de novo) A BFF mudou de hotel, de nuêvo! E muita gente já tinha reconhecido o hotel com base nas imagens até então pouco reveladoras. Inclusive eu, porquê eu trabalhava até 2022 em uma rua perto de lá (Rua Santo Amaro), eu e meu irmão passávamos de carro na frente. Esse prédio marcou a minha vida porquê já foi sede do jornal Diário Popular e depois do Jornal da Tarde, e na fase do JT eles colocaram um letreiro que dava notícias diversas. O disgrama do CeBá matando os trevosos de raiva, não pode ver um objeto com emission > 0 que já quer correr atrás. O novo hotel da Brasil FurFest 2025 é o Hotel Nacional Inn Jaraguá, centro de São Paulo, a quarteirões das estações de metrô Anhangabaú e República. Pois é, heróis e vilões subiram a serra e vão defender outra freguesia!
Próximo à famosa Lanchonete Estadão e Biblioteca Mário de Andrade?! (essa eu duvido que os furries vão pra lá rs). Há outras atrações que eu preciso estudar melhor. O hotel desta vez não será exclusivo para o evento (portanto, quem preferir AirBNB que prêfa!) e tem algumas surpresas nos números: suas diárias custam menos que a do hotel anterior, mas ele tem mais quartos (415 contra 212) e seu centro de convenções tem 4 andares ligados por escadas rolantes, algo inédito em todas as BFF até hoje. Os eventos "de palco" (Abertura, concurso de dança, leilão de caridade e encerramento - talvez alguma outra programação) serão no Teatro Jaraguá. Um lugar que as fotos não deixam claro se é grande ou pequeno, mas me parece de bom tamanho - e é lá que se acomodarão os Vif Platinum em suas cadeiras reservadas. Ah, tem café da manhã, of course. Um achado em São Paulo? Pois é, porque eu já imaginei, há alguns anos, que a BFF na capital só poderia ser feita no Leques!... Felizmente não, rs (Um hotel-escola no bairro da Liberdade, no final de uma mega-ladeira, e que incrivelmente está mais caro que o Nacional Inn Jaraguá. Sendo um hotel-escola, grandes vacilos podem ocorrer com os clientes.)
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hotnew-pt · 3 months ago
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Sofia Arruda revela preocupação com estado de saúde da filha bebê: "Ela vai passar por uma grande prova" #ÚltimasNotícias #Portugal
Hot News Sofia Arruda e David Amaro se tornaram pais pela segunda vez no último dia 22 de abril. Desde então, a família da atriz vive em uma verdadeira bolha de amor com a chegada do novo elemento, uma menina chamada Olívia, que só veio para somar mais felicidade e se juntar ao irmão mais velho, Xavier, de cinco anos. Leia ainda: Ana Marques revela o ‘pior’ momento que viveu no funeral de Marco…
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qualdasvarianteste · 1 year ago
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Lúcifer Morningstar: o seu pai biológico, o rei do Inferno e a personificação do pecado do Orgulho. Ele é um demônio poderoso e temível, que impõe o seu domínio sobre os outros. Ele é frio e cruel, e não se importa com os seus filhos. Ele despreza Blood Moon, por ela ser fraca e sentimental. Ele quer que ela seja mais como ele, e que siga os seus passos. Ele tenta controlar a sua vida e as suas escolhas, mas ela o desafia e o rejeita.
Quinn Beaumont: a sua mãe biológica, uma Goetia royalty irmã mais nova de Stolas. Ela é uma feiticeira habilidosa e astuta, que usa a sua magia para obter mais poder e riqueza. Ela é ambiciosa e manipuladora, e não se importa com os seus filhos. Ela ignora Blood Moon, por ela ser inútil e insignificante. Ela quer que ela seja mais como ela, e que sirva aos seus interesses. Ela tenta influenciar a sua vida e as suas escolhas, mas ela a resiste e a despreza.
Charlie: a sua irmã mais nova, a princesa do Inferno e a fundadora do Hazbin Hotel. Ela é uma demônio bondosa e otimista, que tem o sonho de redimir os pecadores e levá-los ao Paraíso. Ela é gentil e carinhosa, e se importa com os seus irmãos. Ela ama Blood Moon, por ela ser doce e responsável. Ela admira a sua coragem e a sua determinação, e a apoia nos seus objetivos. Ela é a sua melhor amiga e confidente, e a protege dos seus inimigos.
Mayhem: o seu irmão mais novo, o príncipe do Inferno e o líder da Gangue dos Demônios. Ele é um demônio rebelde e sarcástico, que tem o hábito de causar problemas e confusões. Ele é divertido e leal, e se importa com os seus irmãos. Ele gosta de Blood Moon
Dolce Morningstar: a minha filha mais velha, fruto do meu relacionamento com Valentino. Ela é uma demônio charmosa e sedutora, que herdou a beleza e o carisma do seu pai. Ela é uma modelo e uma influenciadora, que tem milhões de seguidores nas redes sociais. Ela é vaidosa e confiante, e gosta de se vestir bem e de se cuidar. Ela é divertida e extrovertida, e gosta de sair e de se divertir. Ela é independente e ambiciosa, e busca o seu próprio sucesso e reconhecimento. Ela é uma boa irmã e uma boa filha, mas às vezes é um pouco egoísta e teimosa. Ela tem 25 anos, e mora em um apartamento de luxo no centro da cidade. Ela tem a pele morena e macia, os olhos verdes e brilhantes, e os cabelos longos e lisos, de cor loira. Ela tem um par de chifres curtos, de cor branca, que saem da sua testa. Ela tem um par de asas de borboleta, de cor rosa claro, que saem das suas costas. Ela tem uma cauda fina e longa, de cor rosa claro, que termina em uma ponta afiada. Ela veste roupas modernas e elegantes, de cores variadas, que realçam o seu corpo e o seu estilo. Ela usa vários acessórios, como brincos, colares, pulseiras, anéis, óculos, chapéus, etc. Ela usa uma maquiagem ousada e colorida, que destaca os seus traços e a sua personalidade. Amaro Morningstar: o meu filho do meio, fruto do meu relacionamento com Valentino. Ele é um demônio inteligente e criativo, que herdou a astúcia e o talento do seu pai. Ele é um hacker e um inventor, que cria e modifica dispositivos e programas. Ele é curioso e inovador, e gosta de aprender e de experimentar. Ele é tímido e introvertido, e prefere ficar em casa e no seu laboratório. Ele é gentil e bondoso, e ajuda os seus amigos e a sua família. Ele é um bom irmão e um bom filho, mas às vezes é um pouco desorganizado e distraído. Ele tem 23 anos, e mora no Hazbin Hotel comigo e com os seus irmãos. Ele tem a pele clara e macia, os olhos azuis e brilhantes, e os cabelos curtos e bagunçados, de cor castanha. Ele tem um par de chifres longos, de cor branca, que saem da sua testa. Ele tem um par de asas de morcego, de cor cinza, que saem das suas costas. Ele tem uma cauda fina e longa, de cor cinza, que termina em uma ponta afiada. Ele veste roupas casuais e confortáveis, de cores neutras, que combinam com o seu jeito simples e discreto. Ele usa poucos acessórios, como um relógio, um fone de ouvido, um óculos de realidade virtual, etc. Ele não usa maquiagem, mas às vezes tem marcas de tinta ou de graxa no seu rosto. Shy Morningstar: a minha filha mais nova, fruto do meu relacionamento com Valentino. Ela é uma demônio doce e sensível, que herdou a delicadeza e a gentileza do meu lado. Ela é uma artista e uma escritora, que expressa os seus sentimentos e as suas ideias através das suas obras. Ela é sonhadora e romântica, e gosta de imaginar e de criar. Ela é ansiosa e insegura, e tem medo de se expor e de ser julgada. Ela é carinhosa e compreensiva, e apoia os seus amigos e a sua família. Ela é uma boa irmã e uma boa filha, mas às vezes é um pouco triste e solitária. Ela tem 21 anos, e mora no Hazbin Hotel comigo e com os seus irmãos. Ela tem a pele alva e macia, os olhos violetas e brilhantes, e os cabelos longos e cacheados, de cor rosa escuro. Ela tem um par de chifres pequenos, de cor branca, que saem da sua testa. Ela tem um par de asas de anjo, de cor branca, que saem das suas costas. Ela tem uma cauda fina e longa
, de cor rosa escuro, que termina em uma ponta afiada. Ela veste roupas fofas e delicadas, de cores claras, que combinam com o seu jeito meigo e inocente. Ela usa alguns acessórios, como presilhas, laços, fitas, etc. Ela usa uma maquiagem suave e natural, que realça a sua beleza singela. Castiel Morningstar: o meu filho mais velho, fruto do meu relacionamento com Zestial. Ele é um anjo caído e um demônio híbrido, que tem características de ambos os reinos. Ele é um guerreiro e um líder, que luta pela justiça e pela paz. Ele é forte e corajoso, e enfrenta os seus inimigos e os seus obstáculos. Ele é honrado e nobre, e segue os seus princípios e os seus valores. Ele é sério e reservado, e não se abre facilmente com os outros. Ele é protetor e leal, e cuida dos seus amigos e da sua família. Ele é um bom irmão e um bom filho, mas às vezes é um pouco duro e orgulhoso. Ele tem 27 anos, e mora em uma base secreta no Limbo, onde ele comanda um grupo de rebeldes que se opõem à guerra entre o Céu e o Inferno. Ele tem a pele bronzeada e macia, os olhos vermelhos e brilhantes, e os cabelos longos e lisos, de cor preta. Ele tem um par de chifres grandes, de cor branca, que saem da sua testa. Ele tem um par de asas de anjo, de cor branca, e um par de asas de demônio, de cor preta, que saem das suas costas. Ele tem uma cauda grossa e longa, de cor preta, que termina em uma ponta afiada. Ele veste roupas de couro e de metal, de cores escuras, que servem como armadura e como proteção. Ele usa vários acessórios, como espadas, facas, pistolas, granadas, etc. Ele não usa maquiagem, mas às vezes tem cicatrizes ou ferimentos no seu rosto. Mitial Morningstar: o meu filho mais novo, fruto do meu relacionamento com Zestial. Ele é um anjo caído e um demônio híbrido, que tem características de ambos os reinos. Ele é um médico e um curandeiro, que cuida dos feridos e dos doentes. Ele é sábio e pacífico, e busca o equilíbrio e a harmonia. Ele é gentil e bondoso, e respeita todos os seres vivos. Ele é calmo e tranquilo, e não se deixa levar pela raiva ou pelo ódio. Ele é solidário e generoso, e doa o seu tempo e os seus recursos para os necessitados. Ele é um bom irmão e um bom filho, mas às vezes é um pouco ingênuo e idealista. Ele tem 19 anos, e mora em um santuário no Éden, onde ele acolhe e abriga os refugiados e os exilados da guerra entre o Céu e o Inferno. Ele tem a pele pálida e macia, os olhos azuis e brilhantes, e os cabelos curtos e ondulados, de cor loira. Ele tem um par de chifres pequenos, de cor branca, que saem da sua testa. Ele tem um par de asas de anjo, de cor branca, e um par de asas de demônio, de cor cinza, que saem das suas costas. Ele tem uma cauda fina e longa, de cor cinza, que termina em uma ponta afiada. Ele veste roupas simples e confortáveis, de cores claras, que combinam com o seu jeito modesto e humilde.
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ocombatente · 1 year ago
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GLOMARON REALIZA A XVII SOBERANA ASSEMBLEIA GERAL E O ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES DE 2023
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Aos nove dias do mês de dezembro de dois mil e vinte três, a Grande Loja Maçônica do Estado de Rondônia - GLOMARON realizou a XVII Soberana Assembleia Geral em seu palácio maçônico, marcando um importante capítulo em sua trajetória. A assembleia contou com a participação maciça de membros comprometidos com os valores maçônicos, que discutiram pautas cruciais para o próximo ano.   Durante a assembleia, foram apresentadas as Propostas Orçamentárias da AMARO e da GLOMARON para o exercício fiscal de 2024. Após intensas deliberações e aprovações unânimes, a cerimônia de instalação dos novos Veneráveis Mestres das 47 lojas jurisdicionadas à potência teve início. Alguns foram instalados pela primeira vez, enquanto outros foram reconduzidos ao cargo de Venerável Mestre, refletindo a estabilidade e a confiança depositada pelos membros.   A cerimônia de instalação, celebrou a continuidade do comprometimento e liderança dos Veneráveis Mestres. Estes, agora incumbidos de conduzir suas lojas com sabedoria e retidão, representam o alicerce sólido sobre o qual a GLOMARON constrói sua missão maçônica.   Após as atividades oficiais, a Sereníssima Grande Loja Maçônica do Estado de Rondônia promoveu um jantar à família maçônica, marcando o encerramento das atividades do ano. O evento ocorreu nas elegantes dependências do Ypiranga Esporte Clube e teve como anfitriões o, irmão Paulo Benevenute Tupan - Sereníssimo Grão-Mestre da GLOMARON, e a cunhada Rosângela Marum.   A noite contou com a ilustre presença de várias autoridades maçônicas, destacando-se o irmão Rubens Souto - Grande Inspetor Litúrgico da região 01 do REAA para Rondônia; Inaldo Alves - Grande Inspetor Litúrgico da região 02 do REAA para Rondônia; Francimar Rodrigues - Eminente Grão-Mestre Ad Vitam da GLOMARON; e o irmão Aldino Brasil - Grão-Mestre Ad Vitam da GLOMARON e Ex-secretário Geral da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil - CMSB. A reunião de tão distintas figuras da maçonaria ressalta a importância do evento para a comunidade maçônica rondoniense.   Valer ressaltar a fala do Grão-Mestre da GLOMARON, irmão Paulo Tupan, que expressou profundos agradecimentos pela colaboração de todos os irmãos ao longo do ano. Destacou, em especial, o comprometimento notável com a Casa de Apoio Filhos de Hiram, o maior projeto social sendo desenvolvido pela maçonaria rondoniense. Sua gratidão reflete não apenas os esforços do último ano, mas também a continuidade do compromisso maçônico com a comunidade e o bem-estar social.   Que este evento marcante sirva como inspiração para futuras realizações da Grande Loja Maçônica do Estado de Rondônia, consolidando sua posição como guardiã dos princípios maçônicos e agente transformadora na sociedade. Unidos na busca da verdade, ética e fraternidade, os membros da GLOMARON seguem comprometidos com a construção de um mundo melhor.     Read the full article
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fredborges98 · 1 year ago
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Maravilha!
Acompanho a família Veloso e sei e conheci o universo que Dona Canô proporcionou a estes meninos e meninas, homens e mulheres, diziam na época, época atemporal das más línguas, família dos invertidos e invertidas.
Mas para mim, se fazia fugás,pois talento, virtuosismo, é bênção das maiores concedidas por Deus, e preconceitos e diz que me diz, fofocas, barrocas ou góticas, não representavam o Deus que conheço e que Dona Canô tanto amou!
Tudo era natural.
Tudo era amor, paz e tranquilidade, pelo menos, quando abriam a casa em Santo Amaro, as cores e odores somavam, e se espalhavam, todos eram tomados por um encantamento,
deslumbrados, maravilhados de simplicidade, mas muito mais, pelo cheiro de amor, sim amor tem cheiro, tem cor, tem lar, tem família, tem frigideira de Maturi, moqueca, ensopado e siri, tem as iguarias preparadas com grande esmero, Roberto prendado,virtuoso na cozinha, Caê e irmãos de virtudes, virtuosos e exitosos em serem felizes, um matriarcado que fazia homem- Marte e mulher- Vênus, mas além desta invertida astral, fenomenal, muito trabalho e superação, muito suor e lágrimas lacradas no coração, libertadas e transformadas em pura arte, havia de investida, sublimação, divertida agonia e preocupação de todos convidados estarem bem, a alegria e a felicidade reinava, a festa dentro da festa, a igreja dentro da igreja, o templo dentro do templo, as pessoas dentro das pessoas, e todos em paz, integrados, interconectados com a Nave Mater Mãe, super mãe, e nada deveria superar a felicidade e não superava, nem mesmo a maldade, maldade que crava suas unhas na pele, carne, e corpo que sangra.
Mas amor, muito amor supera a dor!
E a casa do dona Canô era e continua sendo na minha memória, um templo de amor!
Hoje vejo o quanto esta família me ensinou; a acolher, a recolher o que é negativo e deixar na fora das portas e janelas da casa, não pode haver nenhuma fresta, problemas e preocupações, sapatos sujos e confusões, confissões em confecionários, me ensinou a escolher, fazer escolhas, tomar decisões e cantar,no caso escrever, pois cantando e escrevendo se reza dez vezes mais, se vive quinze vezes mais, e tudo que realmente interessa é viver fora de uma gaiola, prisão, reter o grito da opressão, pressão dos malditos, malfalados, malfalados, fracassados,não importa a gaiola mesmo que esta seja de ouro sempre será gaiola- prisão!
E tudo que eu liberto entre em conexão direta com Deus!
Fé em Deus! Dizia Dona Canô! Fé nos pássaros, passarinhos ou como dizia, em notas musicais e melodia, Tom Jobim e Villa- Lobos:
Passarim.
"Passarim quis pousar, não deu, voou
Porque o tiro partiu mas não pegou
Passarinho me conta então me diz
Porque que eu também não fui feliz
Me diz o que eu faço da paixão
Que me devora o coração
Que me devora o coração
Que me maltrata o coração
Que me maltrata o coração..."
Uirapuru( em imagem- partitura).
Obrigado Família Veloso!!!
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pirapopnoticias · 1 year ago
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sharepoint55e44 · 4 years ago
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rapever17764 · 4 years ago
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booksfriendsnews · 5 years ago
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jornal85-blog · 6 years ago
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A educação é mesmo a solução do desemprego?
Como o investimento nessa área ajudaria a situação atual do país,e outras soluções alternativas para melhorá-la
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O desemprego está se tornando a realidade de muitos brasileiros ultimamente, sendo noticiado em praticamente todos os jornais. Sabemos que um dos vários fatores que levaram ao desemprego é a falta de investimento na educação, especialmente em escolas e universidades públicas, fazendo com que a maior parte da população não tenha a qualificação necessária para adquirir as poucas vagas restantes nas áreas que são especializadas. Pensando nisso, escrevemos essa reportagem para apontar as consequências da falta de educação de qualidade, tais como o ciclo da pobreza e inaptidão de indivíduos no mercado de trabalho. Para não ficarmos apenas falando sobre a parte negativa da má qualidade do ensino público, no final da reportagem iremos apresentar uma solução inovadora e alternativa para a falta de emprego, o mercado cultural, que vem crescendo muito nos últimos anos. Entrevistamos a monitora de van Camila Teles, de vinte dois anos e que estudou a vida inteira em escolas públicas para comentar mais sobre as consequências do ensino público brasileiro. Mesmo sendo monitora de van, Camila disse que esse emprego é provisório e que na verdade considera-se uma estudante. Ela completou todos os anos escolares, nas escolas Costa e Silva, Cabral, e Amaro Cavalcanti, que, como dito anteriormente, são todas públicas. Depois que terminou a escola, disse que planejava ir para a faculdade, porém faltava verba para pagar uma universidade particular com ensino de melhor qualidade. Nessa parte da entrevista percebemos que, como faculdade pública não é a de melhor qualidade, Camila foi obrigada a procurar uma faculdade particular garantir um melhor estudo. Porém, como não tinha dinheiro, não conseguiu estudar em uma faculdade particular, fazendo com que ingressasse no mercado de trabalho muito cedo.
Foi perguntado quando foi a primeira vez que Camila trabalhou, que respondeu que foi aos dezesseis anos de idade. Também foram feitas perguntas para saber como estava sua condição financeira em casa. Camila mora com três pessoas, seu irmão, seu pai e sua mãe, sendo que apenas seu pai trabalha de carteira assinada, sua mãe é desempregada, seu irmão de dezessete anos é estudante e estagiário do ministério público. O fato de somente uma pessoa na casa trabalhar de carteira assinada é preocupante, pois, a partir do momento que a família de quatro integrantes tem a garantia de apenas um salário, podemos concluir que a renda é insegura. Para termos uma noção da renda da família foi perguntado se alguém declarava imposto de renda, pois é obrigatório receber um salário maior que 2 mil e 380 reais para pagá-lo, e a resposta dada foi: “Não sei, mas acho que meu pai não declara.” A situação financeira da família da Camila surpreendentemente é melhor do que a de muitos brasileiros. Analisando as repostas dadas pela monitora de van, concluímos que, se a educação pública fosse de melhor qualidade, Camila não precisaria estar trabalhando, podendo estudar em uma faculdade. Seu irmão, que é menor de idade, também não precisaria trabalhar e poderia focar nos estudos para passar para uma boa faculdade. Para comentar um pouco mais da questão da falta de verba para escolas e faculdades públicas, entrevistamos o professor universitário da UFRJ Antonio Carlos Jucá, que tem como função ​diretor de adjunto de graduação, fazendo com que nós, através dessa entrevista, entendermos o lado dos professores. Confira, abaixo, a entrevista do professor Antonio Carlos Jucá: Entrevistador: Em sua opinião, o que o governo poderia fazer para que as pessoas terminassem a escola e a faculdade? Antonio: “Primeiro oferecer um ensino de qualidade, segundo ter perspectiva de crescimento na profissão escolhida que depende do governo ter uma política de desenvolvimento para o país.”
E: Desde que ano você dá aula em uma faculdade? A partir desse ano até os dias de hoje acha que a qualidade de ensino em geral melhorou? E a quantidade de alunos? A: “Desde 1995. Não acho que melhorou. A quantidade alunos aumentou.” E: Na faculdade (UFRJ) os alunos têm um grande acesso a bons computadores para pesquisa? A: “Sim.” E: Qual a sua opinião sobre as cotas? Acha que podem ser consideradas injustas? A: “Depende da cota. A cota puramente racial pode ser injusta, porém sou favorável à cota socioeconômica porque acho que essa cota realmente leva em conta que prejudica os estudantes no acesso ao nível superior. Os de nível socioeconômico mais baixo dependem de um ensino médio público de qualidade inferior ao ensino privado.” E: O que acha que precisa urgentemente nas faculdades públicas? A: “Mais recursos direcionados a pesquisa.” A entrevista apenas confirma nossas conclusões sobre a qualidade o ensino brasileiro, mostrando que os professores também enxergam a falta de investimento e verba no ensino público, além de perceberem também as consequências negativas que a última traz. Como dito anteriormente, apesar de estarmos comentando sobre a educação e sua consequência direta com o desemprego, também queríamos apontar uma solução diferenciada para todos os problemas citados na reportagem. A solução tão comentada por nós é o mercado cultural que, não só no Brasil, vem aumentando muito ao longo dos anos. Ele já é apontado como uma atividade econômica por grande parte da sociedade, já que é um meio de gerar renda e sustentar famílias, por exemplo.
O mercado cultural é tudo aquilo que criamos como forma de entretenimento ou conhecimento. Filmes, músicas, peças de teatro, costumes, tudo isso pode ser considerado cultura. O órgão governamental que era encarregado pela gestão dos gastos com cultura era o ministério da cultura, o MinC​, brevemente extinto no governo Temer, e totalmente acabado após a posse de Jair Bolsonaro, que incorporou o MinC ao recém fundado ministério da cidadania. Como já foi mencionado, o mercado cultural tem grande importância econômica. Somente em 2010 ele representou cerca de 4% do PIB brasileiro. Levando em consideração que o Brasil é um país rico, esse valor é significativamente grande. Na situação atual do nosso país, o mercado cultural tem se tornado uma das formas de “fugir” da crise financeira e desemprego. Analisando todas as informações apresentadas na reportagem, a educação, mercado de trabalho, desemprego e mercado cultural, podemos refletir que o abandono precoce da escola ocasiona em maiores dificuldades na procura de trabalho, já que muitas vezes não as pessoas não têm a qualificação suficiente para obtê-los. Isso faz com que tais pessoas tenham de procurar outros meios de conseguir renda para sustentarem-se, e um desses meios pode ser justamente o mercado cultural, já que ele vem crescendo e se tornando mais popular atualmente. A partir de tudo o que foi disso, reflitam e pensem que cada vez mais a tecnologia avança e está sendo implantada nos mais diversos estabelecimentos, fazendo com que as empresas necessitem de mão de obra qualificada. Porém, se a escolaridade não avançar junto com tecnologia, o número de desempregados, não só no Brasil, mas no mundo, irá aumentar cada vez mais. Isto é consequência do ciclo da pobreza, que ocorre quando, por exemplo, um filho de uma família pobre terá de abandonar a escola para trabalhar ajudando na renda familiar, fazendo com que seja desqualificado e não arranje um bom emprego, na maior parte dos casos. Com isso, os filhos dele tambémterão que abandonar a escola para trabalhar e assim esse ciclo segue.Somente uma interferência significativa pode interromper esse ciclo,e essa interferência é a educação de qualidade e de acesso público.
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cuticula · 6 years ago
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⭐ ⭐ ⭐ ⭐ Tom na Fazenda em cartaz no Sesc Santo Amaro em São Paulo é uma experiencia necessária. A peça, um dos maiores sucessos contemporâneos do teatro carioca, apresenta a história de Tom (Armando Babaioff) que vai à fazenda da família de seu companheiro que acaba de falecer. Ao chegar, descobre que a sogra (Kelzy Ecard) nunca tinha ouvido falar dele e tampouco sabia que o filho era gay. Tom é envolvido numa trama de mentiras criada pelo truculento irmão (Gustavo Vaz) do falecido e a relação entre eles é de pura tensão. É Foda!
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sitedabaixada · 6 years ago
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“Tom na Fazenda” tem única apresentação em Duque de Caxias em 17 de maio
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Fenômeno teatral carioca de 2017 e de 2018, o espetáculo teatral “Tom na Fazenda” tem única apresentação em Duque de Caxias, no Teatro Firjan Sesi em 17 de maio (sexta), às 20h. Idealizado pelo ator e produtor Armando Babaioff, que também assina a tradução, a peça é dirigida por Rodrigo Portella e traz no elenco Kelzy Ecard, Gustavo Vaz e Camila Nhary, além do próprio Babaioff. Desde sua estreia em março de 2017 no Rio de Janeiro, “Tom na Fazenda” fez 182 apresentações e já foi vista por mais de 21 mil pessoas.
A peça é baseada na obra Tom à la Farme, do autor canadense Michel Marc Bouchard. Foi numa conversa com um amigo que Babaioff tomou conhecimento do filme Tom na Fazenda (2013), adaptação da peça homônima, com direção do franco-canadense Xavier Dolan. Arrebatado pela obra, o ator começou a traduzir a peça, que aborda a inabilidade do indivíduo para lidar com o preconceito, a impotência, a violência e o fracasso. Em cena, o publicitário Tom (Armando Babaioff) vai à fazenda da família para o funeral de seu companheiro.  Ao chegar, descobre que a sogra (Kelzy Ecard) nunca tinha ouvido falar dele e tampouco sabia que o filho era gay. Nesse ambiente rural e austero, Tom é envolvido numa trama de mentiras criada pelo truculento irmão (Gustavo Vaz) do falecido, estabelecendo com aquela família relações de complicada dependência. A fazenda, aos poucos, vira cenário de um jogo perigoso, onde quanto mais os personagens se aproximam, maior a sombra de suas contradições.
“No ano em que traduzi a peça, 347 pessoas foram assassinadas pelo simples fato de serem quem eram. O Brasil é o país que mais mata homossexuais no mundo, mais do que nos 13 países do Oriente e da África onde há pena de morte aos LGBT. O que me fascina em Tom na Fazenda é essa possibilidade de falar de assuntos que eu realmente acho necessário. Eu sinto essa necessidade de dizer para o mundo verdades das quais eu acredito”, diz Babaioff. “Somos felizardos em poder contar essa história e somos gratos à trajetória que o espetáculo está realizando sem qualquer recurso vindo de leis de incentivo”, completa Babaioff. “Tom na Fazenda” estreou no Rio de Janeiro em março de 2017 no Oi Futuro, com patrocínio da Oi. As temporadas seguintes — nos teatros SESI Centro, Dulcina, Poeirinha, Censgranrio, Leblon, no Imperator e no Sesc Santo Amaro —, quase sempre com ingressos esgotados, no entanto, não tiveram qualquer apoio.
Em junho de 2018, “Tom na Fazenda” foi apresentado no Festival TransAmériques (FTA), em Montreal, no Canadá –  um dos mais importantes eventos de artes cênicas do mundo —, com legendas em inglês e francês. As três apresentações naquele país renderam à peça o prêmio de melhor espetáculo estrangeiro pela Associação de Críticos de Teatro de Québec. A última temporada de “Tom na Fazenda” foi no Sesc Santo Amaro, em São Paulo, entre março e abril. A peça também participou no ano passado dos nos festivais de Curitiba (abril), Palco Giratório do SESC, em Porto Alegre (maio), Festival de Inverno de Garanhuns, em Pernambuco (julho), e Cena Contemporânea, em Brasília (agosto).
“Tom na Fazenda” conta uma história bastante comum entre jovens de várias gerações, mesmo de culturas diferentes. No Canadá, no Brasil, no Oriente Médio, no Japão ou na África do Sul, homens e mulheres jovens aprendem a mentir antes mesmo de aprenderem a amar. As famílias, guardiãs das normas sobre a sexualidade, garantindo sempre a heteronormatividade, inserem nos próprios membros a semente da homofobia. “Todo redemoinho que devastará a vida dos que fogem das normas surge no núcleo de suas próprias famílias”, comenta Rodrigo Portella, que opta, mais uma vez por uma encenação com poucos elementos para que as sutilezas das relações propostas pelo texto se sobressaiam. “Bouchard compôs uma obra de estrutura impecável. Ele vai fundo nas contradições dos seus personagens, o que os torna muito próximos de nós”, acredita o diretor.
SERVIÇO
TOM NA FAZENDA
Apresentação única: 17 de maio (sexta), às 20h.
Local: Teatro Firjan Sesi Duque de Caxias – Rua Arthur Neiva 100, Circular. Tel.: (21) 3672 8341.
Ingressos: R$ 22 (inteira) e R$ 11 (meia).
Bilheteria: de segunda a sexta, das 7h às 20h.
Lotação: 220 lugares. Duração: 120 min. Classificação etária: 18 anos.
Facebook e Instagram: @tomnafazenda
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gazeta24br · 2 years ago
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A artista mirim Lis Dórea curtiu às sonhadas férias no município de Sapeaçu, recôncavo baiano, com a família na casa dos avôs, mas mesmo aproveitando ao máximo, a atriz e modelo mirim não perdeu de vista os projetos e planos de carreira para o ano de 2023.   “Espero que tenha muitos trabalhos, mais que quatro, para eu ganhar meu próprio dinheiro. Se me chamarem eu vou fazer os desfiles e eventos”, afirma Lis Dórea.   Na expectativa de novos trabalhos, mesmo de férias a pequena Lis, recebeu algumas sondagens de idade e tamanho de roupas de algumas empresas; participou de uma seleção para o Casting do filme " A Turma da Mônica" e está aguardando os resultados.   “Mesmo brincando com o irmão e os primos, ela sempre pergunta quando vai voltar a fazer algum trabalho. Ela ama ser fotografada, desfilar e atuar”, declara a mãe Zuleide Souza.   O último compromisso de Lis Dórea em 2022, antes da tão sonhada férias, foi realizar novas fotos de trabalho, na praia de Arembepe, localizada em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador.   Lis Dórea, apesar de ser criança, demonstra em suas redes sociais @lis.dorea, engajamento com as ações de empoderamento da criança negra. A artista fala com muito entusiasmo sobre a cor da sua pele, sobre seu cabelo crespo e sobre a sua beleza.   A pequena Lis segue recebendo elogios por onde passa e ganhando um espaço no mercado, assim como conquistando um destaque profissional promissor.   SOBRE LIS DÓREA Com apenas 6 anos, a modelo mirim iniciou a carreira em 2019 e já participou de campanhas publicitárias no Hospital Santo Amaro, grupo @ism, marcas @bebayulo e Goob. A artista mirim além de ser coprotagonista do filme "O Céu Não Sabe Meu Nome", atuou na Websérie "A Dona da Pensão".     Fotos: Thiago Rosarii
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