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A educação é mesmo a solução do desemprego?
Como o investimento nessa área ajudaria a situação atual do país,e outras soluções alternativas para melhorá-la
O desemprego está se tornando a realidade de muitos brasileiros ultimamente, sendo noticiado em praticamente todos os jornais. Sabemos que um dos vários fatores que levaram ao desemprego é a falta de investimento na educação, especialmente em escolas e universidades públicas, fazendo com que a maior parte da população não tenha a qualificação necessária para adquirir as poucas vagas restantes nas áreas que são especializadas. Pensando nisso, escrevemos essa reportagem para apontar as consequências da falta de educação de qualidade, tais como o ciclo da pobreza e inaptidão de indivíduos no mercado de trabalho. Para não ficarmos apenas falando sobre a parte negativa da má qualidade do ensino público, no final da reportagem iremos apresentar uma solução inovadora e alternativa para a falta de emprego, o mercado cultural, que vem crescendo muito nos últimos anos. Entrevistamos a monitora de van Camila Teles, de vinte dois anos e que estudou a vida inteira em escolas públicas para comentar mais sobre as consequências do ensino público brasileiro. Mesmo sendo monitora de van, Camila disse que esse emprego é provisório e que na verdade considera-se uma estudante. Ela completou todos os anos escolares, nas escolas Costa e Silva, Cabral, e Amaro Cavalcanti, que, como dito anteriormente, são todas públicas. Depois que terminou a escola, disse que planejava ir para a faculdade, porém faltava verba para pagar uma universidade particular com ensino de melhor qualidade. Nessa parte da entrevista percebemos que, como faculdade pública não é a de melhor qualidade, Camila foi obrigada a procurar uma faculdade particular garantir um melhor estudo. Porém, como não tinha dinheiro, não conseguiu estudar em uma faculdade particular, fazendo com que ingressasse no mercado de trabalho muito cedo.
Foi perguntado quando foi a primeira vez que Camila trabalhou, que respondeu que foi aos dezesseis anos de idade. Também foram feitas perguntas para saber como estava sua condição financeira em casa. Camila mora com três pessoas, seu irmão, seu pai e sua mãe, sendo que apenas seu pai trabalha de carteira assinada, sua mãe é desempregada, seu irmão de dezessete anos é estudante e estagiário do ministério público. O fato de somente uma pessoa na casa trabalhar de carteira assinada é preocupante, pois, a partir do momento que a família de quatro integrantes tem a garantia de apenas um salário, podemos concluir que a renda é insegura. Para termos uma noção da renda da família foi perguntado se alguém declarava imposto de renda, pois é obrigatório receber um salário maior que 2 mil e 380 reais para pagá-lo, e a resposta dada foi: “Não sei, mas acho que meu pai não declara.” A situação financeira da família da Camila surpreendentemente é melhor do que a de muitos brasileiros. Analisando as repostas dadas pela monitora de van, concluímos que, se a educação pública fosse de melhor qualidade, Camila não precisaria estar trabalhando, podendo estudar em uma faculdade. Seu irmão, que é menor de idade, também não precisaria trabalhar e poderia focar nos estudos para passar para uma boa faculdade. Para comentar um pouco mais da questão da falta de verba para escolas e faculdades públicas, entrevistamos o professor universitário da UFRJ Antonio Carlos Jucá, que tem como função diretor de adjunto de graduação, fazendo com que nós, através dessa entrevista, entendermos o lado dos professores. Confira, abaixo, a entrevista do professor Antonio Carlos Jucá: Entrevistador: Em sua opinião, o que o governo poderia fazer para que as pessoas terminassem a escola e a faculdade? Antonio: “Primeiro oferecer um ensino de qualidade, segundo ter perspectiva de crescimento na profissão escolhida que depende do governo ter uma política de desenvolvimento para o país.”
E: Desde que ano você dá aula em uma faculdade? A partir desse ano até os dias de hoje acha que a qualidade de ensino em geral melhorou? E a quantidade de alunos? A: “Desde 1995. Não acho que melhorou. A quantidade alunos aumentou.” E: Na faculdade (UFRJ) os alunos têm um grande acesso a bons computadores para pesquisa? A: “Sim.” E: Qual a sua opinião sobre as cotas? Acha que podem ser consideradas injustas? A: “Depende da cota. A cota puramente racial pode ser injusta, porém sou favorável à cota socioeconômica porque acho que essa cota realmente leva em conta que prejudica os estudantes no acesso ao nível superior. Os de nível socioeconômico mais baixo dependem de um ensino médio público de qualidade inferior ao ensino privado.” E: O que acha que precisa urgentemente nas faculdades públicas? A: “Mais recursos direcionados a pesquisa.” A entrevista apenas confirma nossas conclusões sobre a qualidade o ensino brasileiro, mostrando que os professores também enxergam a falta de investimento e verba no ensino público, além de perceberem também as consequências negativas que a última traz. Como dito anteriormente, apesar de estarmos comentando sobre a educação e sua consequência direta com o desemprego, também queríamos apontar uma solução diferenciada para todos os problemas citados na reportagem. A solução tão comentada por nós é o mercado cultural que, não só no Brasil, vem aumentando muito ao longo dos anos. Ele já é apontado como uma atividade econômica por grande parte da sociedade, já que é um meio de gerar renda e sustentar famílias, por exemplo.
O mercado cultural é tudo aquilo que criamos como forma de entretenimento ou conhecimento. Filmes, músicas, peças de teatro, costumes, tudo isso pode ser considerado cultura. O órgão governamental que era encarregado pela gestão dos gastos com cultura era o ministério da cultura, o MinC, brevemente extinto no governo Temer, e totalmente acabado após a posse de Jair Bolsonaro, que incorporou o MinC ao recém fundado ministério da cidadania. Como já foi mencionado, o mercado cultural tem grande importância econômica. Somente em 2010 ele representou cerca de 4% do PIB brasileiro. Levando em consideração que o Brasil é um país rico, esse valor é significativamente grande. Na situação atual do nosso país, o mercado cultural tem se tornado uma das formas de “fugir” da crise financeira e desemprego. Analisando todas as informações apresentadas na reportagem, a educação, mercado de trabalho, desemprego e mercado cultural, podemos refletir que o abandono precoce da escola ocasiona em maiores dificuldades na procura de trabalho, já que muitas vezes não as pessoas não têm a qualificação suficiente para obtê-los. Isso faz com que tais pessoas tenham de procurar outros meios de conseguir renda para sustentarem-se, e um desses meios pode ser justamente o mercado cultural, já que ele vem crescendo e se tornando mais popular atualmente. A partir de tudo o que foi disso, reflitam e pensem que cada vez mais a tecnologia avança e está sendo implantada nos mais diversos estabelecimentos, fazendo com que as empresas necessitem de mão de obra qualificada. Porém, se a escolaridade não avançar junto com tecnologia, o número de desempregados, não só no Brasil, mas no mundo, irá aumentar cada vez mais. Isto é consequência do ciclo da pobreza, que ocorre quando, por exemplo, um filho de uma família pobre terá de abandonar a escola para trabalhar ajudando na renda familiar, fazendo com que seja desqualificado e não arranje um bom emprego, na maior parte dos casos. Com isso, os filhos dele tambémterão que abandonar a escola para trabalhar e assim esse ciclo segue.Somente uma interferência significativa pode interromper esse ciclo,e essa interferência é a educação de qualidade e de acesso público.
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oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
oiiiiiiii, alguma curiosidade???? interaja conosco :)
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A falta de ética e cidadania no dia-a-dia
Ações corruptas que cometemos diariamente sem nem perceber, mas que podem gerar impactos na sociedade
Imagine uma realidade utópica, um mundo perfeito. Um mundo onde todos respeitam uns aos outros, o ódio é inexistente. Um mundo onde tudo se encontra em perfeita harmonia, onde a cultura e a educação são valorizadas e preservadas e onde não falta ética e cidadania. É uma pena que nós não vivemos nesse mundo.
Na prática, vivemos em uma sociedade onde muitos valores essenciais não são respeitados, tais como honestidade, justiça, caráter, ética e cidadania. A sociedade em que vivemos é tão opressora e tirana que estamos quase perto de viver em um mundo distópico. A falta dos valores citados acima pode contribuir para a falta de direitos sociais, que caracteriza a democracia incompleta.
Vivemos em um país onde há uma democracia incompleta. “O conceito de democracia, ao contrário do que muita gente pensa, vai além do voto livre. Inclui também a participação efetiva do cidadão em diversas outras esferas da sociedade”, diz José Álvaro Moisés, professor do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP). E o Brasil precisa melhorar exatamente neste ponto. Nosso país enfrenta vários problemas, como desigualdade entre gêneros, discriminação racial, homofobia, falta de acesso à saúde, saneamento básico e educação e falta de ética.
A falta de ética especificamente tem sido um problema muito comum no nosso país, inclusive na política. Temos como exemplo de falta de ética na política os próprios políticos corruptos, que estão sendo investigados, e, enquanto isso, continuam a governar as nossas cidades, estados e nosso país. Se valores como a ética e a empatia não fossem tão desprezados pelo povo brasileiro, o país provavelmente não se encontraria na situação em que está: níveis extremos de corrupção ao redor do país.
Corrupção é o ato de corromper algo ou alguém com a finalidade de obter vantagens e benefícios para si. A corrupção afeta diretamente no bem-estar de nós, brasileiros. Não apenas os políticos, mas também os cidadãos cometem atos de corrupção que afetam o nosso cotidiano. Esses atos vão desde os baixos investimentos em educação e saúde até pequenas coisas como jogar lixo no chão ou furar fila. Além disso, existe a corrupção moral. Essa corrupção vem da educação dada pelos pais e está presente em qualquer classe social. Uma educação pobre dentro de casa e até mesmo nas escolas tornam os cidadãos preconceituosos e, consequentemente, corruptos.
Abaixo, temos um gráfico feito no Colégio Santo Inácio, onde entrevistamos alunos e estudantes. Os dados mostram que muitos praticam atitudes antiéticas, que variam desde pegar dinheiro do chão até furar uma fila.
Essas atitudes parecem simples e cotidianas, mas afetam o dia a dia de muitas pessoas. Imagine a seguinte situação: você perde uma nota de dinheiro, e ao voltar no lugar da perda, não a acha. Ou imagine que você está esperando numa fila razoavelmente grande há muito tempo, quando vê alguém furando a fila na sua frente. Essas não são situações injustas? Elas não deveriam ser erradicadas?
Após analisar todos os dados apresentados na reportagem, concluímos que devemos perceber e corrigir nossas atitudes corruptas, para que cada vez menos nossa sociedade seja marcada pela injustiça e desigualdade.
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O direito de ter direitos
O filme “Freedom writers” (em português “Escritores da Liberdade”), cujo é baseado em fatos reais, nos conta sobre a professora recém formada Erin Gruwell, que enfrenta muitos desafios com seus novos alunos.
Erin trabalha em uma escola da periferia da Califórnia e os alunos que encontra pelo caminho são marcados pela violência, descrença, desobediência, desmotivação e essencialmente pelos conflitos raciais.
Estes jovens são descendentes de famílias que não tiveram acesso aos direitos sociais e não lutam pelos seus, mas com muito esforço e dedicação da professora, ela lança um projeto fazendo com que seus alunos falem mais sobre seu cotidiano e transmitir a eles que precisam lutar pelos seus direitos como cidadãos.
Cena do filme Escritores da Liberdade
Na minha opinião este filme retrata algo muito presente em nosso dia a dia, como adolescentes que necessitam ajudar a família a se sustentar e muitas vezes deixam seus direitos de lado. E os do filme, sofrem a violência cotidiana e da família problemática. Na escola, têm dificuldade de integração devido aos seus preconceitos, dividindo-se em grupos, como por exemplo: negros só interagem com negros.
Eu acho que a atitude tomada pela professora em querer ajudar os alunos a quebrarem essa barreira de ignorância e falta de educação e lutarem pelo o que eles tem direito muito importante. Com essa barreira quebrada, eles poderão começar a ir em busca e lutar pelos seus direitos e deveres como cidadão e isso poderá mudar muitas coisas em nosso cotidiano fazendo assim com que vivemos em um mundo melhor.
Giovana Medeiros
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O direito é para todos?
O filme “Polícia Federal: a lei é pra todos” é sobre o início da operação lava a jato, cujo é a principal operação que investiga e luta contra a corrupção no Brasil.
No decorrer do filme, o delegado e sua equipe em conjunto com a força tarefa do Ministério Público Federal se empenham para desmascarar o esquema de lavagem de dinheiro, pagamento de propinas aos executivos de uma estatal de petróleo, a empreiteiras, partidos políticos e parlamentares. Ainda é mostrado o papel exercido pela Justiça para que as forças políticas envolvidas não acabem com a investigação.
Cena do filme Policia Federal: a lei é para todos
Após essa breve explicação sobre do que o filme trata-se, vamos falar sobre a corrupção, que está inteiramente ligada à questão de ética. “Ética” significa caráter e “Corrupção” é o ato de corroer algo/alguém a fim de obter vantagens nos outros, por meios ilegais e ilícitos. Então, realizando este tipo de ato, você prova que não tem ética, até porque tentar se beneficiar em cima dos outros, é uma atitude digna de quem não tem caráter.
Logo, podemos dar exemplos; se em uma eleição, um dos candidatos pagar propina para alguém votar-lhe, estará promovendo a corrupção. Este ato é muito comum no nosso cotidiano, como nas menores atitudes, tal como pagar alguém para dar-lhe algo ou fazer-te algo.
Maria Eduarda Faria
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#grupo2
Temas e componentes referentes ao Grupo 2.
Temas
Cidadania
Violência
Ética
Meio Ambiente
Educação
Componetes
Editor chefe: Antonio Rocha (nº3)
Editor de texto: Nicolas Berrêdo (nº28)
Repórteres: Laura Alves (nº21) e Sophia Cathiard (nº33)
Fotógrafos: Bernardo Pedreira (nº5) e João Pedro Fraga (nº18)
Editores de arte: Guilherme Bahia (nº12), Júlia Souza (nº20) e Rodrigo Martins (nº31)
Colunistas: Diogo Prodanoff (nº9), Helena Borba (nº14) e Maria Gabriela (nº27)
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Urbanização e seus problemas
Reportagem fala sobre assédio derivado da urbanização e seus problemas
Urbanização é um tópico fortemente relacionado à problemas do governo, drogas, crise e relatos sobre assédio.
Houve um caso relatado recentemente de uma jovem e seu irmão que foram assediados por seu pai. E essa não é a única história sobre assédio sexual conhecida no mundo, pois infelizmente muitas mulheres e até homens passam por isso todos os dias. Um dos relatos que repercutiu muito foi o caso do médico “João de Deus”, que depois de muito tempo foi preso e até virou uma série de televisão da Globo, chamada “Assédio”.
Infelizmente houve um levantamento do IPEA, feito com base nos dados de 2011 do SINAN que mostrou que 70% das vítimas de estupro no Brasil são crianças e adolescentes. O Disque Denúncia registrou em 2014 uma média diária de 13 denúncias de abusos de meninos. O número ainda representa menos de 30% dos casos com meninas, mas de acordo com especialistas, também é alarmante. Esses números mostram que 24,1% dos agressores das crianças são os próprios pais ou padrastos, e 32,2% são amigos ou conhecidos da vítima. Também segundo o IPEA, 70% dos estupros são cometidos por parentes, namorados ou amigos/conhecidos da vítima isso indica que o principal inimigo está dentro de casa e que a violência, muitas vezes, ocorre dentro dos lares.
O assédio sexual pode ser definido como avanços de caráter sexual, não aceitáveis e não requeridos, favores sexuais ou contatos verbais ou físicos que criam uma atmosfera ofensiva e hostil. Pode também ser visto como uma forma de violência contra mulheres ou homens e também como tratamento discriminatório.
Reportagem Por: Camila de Oliveira e Tiago Fidalgo Colégio Santo Inácio, Rio de Janeiro 2019, Turma 85 Edição Estética: Eduardo Neves; Reportagens: João Pedro Jardim, Lucas Iglesias, Camila de Oliveira, Tiago Fidalgo, Gustavo Coscarelli; Colunas: Pedro Torres, Tiago Procopio; Fotografia: Luana Niederauer, Manuela Constant.
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As Reais Causas da Crise Econômica no Brasil
O Brasil atualmente passa por uma crise econômica onde se nota a paralisação econômica do país, gerando assim uma preocupação a toda a parcela da população que depende do trabalho para garantir o seu sustento, gerando um momento de insegurança e de preocupação quanto ao rumo que a economia vem tomando, onde o governo intervém de maneira pouco efetiva, não cumprindo suas metas. Iremos mostrar as reais causas para essa crise e suas possíveis soluções montadas por nossa equipe.
Um dos fatores mais importantes para essa crise e a falta de credibilidade do governo, que vem de inúmeros escândalos de ''roubalheiras''. O governo não teria credibilidade suficiente para contar com apoio dos diversos setores da economia nacional, agravando assim ainda mais a crise, e gerando mais insegurança em relação ao futuro da economia do país e tornando o processo de recuperação mais lento.
Outro fator importante é a falta de investimentos em infraestrutura, que tem levado o país a perder competitividade tanto no ambiente interno quanto externo. A explicação para esse caos está na questão estratégica, onde o Brasil não teve um planejamento estratégico de longo prazo para nossa economia. O governo vem trabalhando com uma estratégia de reação aos fatos, tomando apenas medidas emergenciais, para tratarem problemas que seriam facilmente resolvidos se houvesse um planejamento macroeconômico.
De 2010 até hoje, algo que vem crescendo muito e de forma excessiva e o desemprego e a pobreza. Por conta de uma crise institucional decorrente dos grandes índices de corrupção, principalmente no setor de infraestrutura, causou o descrédito por parte dos investidores estrangeiros em relação à base da estrutura política do Brasil, o que levou à interrupção dos investimentos, e, assim, a entrada de dólares na economia nacional diminuiu. Esse fator causou o aumento do desemprego, provocando o empobrecimento de uma parcela da população, que hoje em dia vive de maneira precária e desesperadora.
Reportagem por: João Pedro Jardim Colégio Santo Inácio, Rio de Janeiro 2019, Turma 85 Edição Estética: Eduardo Neves; Reportagens: João Pedro Jardim, Lucas Iglesias, Camila de Oliveira, Tiago Fidalgo, Gustavo Coscarelli; Colunas: Pedro Torres, Tiago Procopio; Fotografia: Luana Niederauer, Manuela Constant.
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ÉTICA NA VIDA E NOS FILMES
Para relacionarmos com o tema “ética”, nós escolhemos os filmes “O Candidato Honesto”, “O Mentiroso” e “Laranja Mecânica”.
Cena do filme “O Candidato Honesto”. Fonte: brasiliadefato.com.br
“O Candidato Honesto” é um filme de comédia que faz sátira com a atual política brasileira. João Ernesto, o personagem principal do filme, finge ser honesto, mas na verdade é um político corrupto. Porém, no segundo turno da eleição, sua avó o “amaldiçoa”, e a partir disso ele só poderá falar a verdade.
Cena do filme "O Mentiroso". Fonte: ouniversodatv.com
“O Mentiroso” conta a história de um advogado que vive enganando as pessoas, mentindo para elas. Um dia seu filho deseja que ele diga a verdade pelas próximas 24 horas, depois disso, seu mundo começa a se transformar em um caos.
Cena do filme "Laranja Mecânica". Fonte: oatual.com.br
“Laranja Mecânica” conta a história de Alex, um garoto rebelde, violento e que não seguia as leis. Depois de assassinar uma senhora, foi preso e sofre um tratamento inovador, passando a ser uma pessoa melhor. Esse filme nos leva às seguintes reflexões: O que é o ser humano sem livre arbítrio? Se não podemos escolher como agir, como nós podemos nos considerar livres?
Esses filmes nos fazem refletir sobre como é importante falarmos, debatermos, e sabermos o valor da ética em nossa sociedade, porque não podemos simplesmente obter vantagens individuais sem considerar o bem para o coletivo. O candidato enganava seus eleitores, o mentiroso enganava seus clientes e o jovem não respeitava as leis. Cada um só estava pensando em seu benefício próprio e não estavam sendo éticos, respeitando as opiniões, necessidades, sentimentos dos outros. Numa sociedade precisamos ter regras e valores como a ética para conviver em harmonia.
Colunistas: Diogo Prodanoff Helena Borba Maria Gabriela Editor chefe: Antonio Rocha Editor de texto: Nicolas Berrêdo Editores de arte: Guilherme Bahia Júlia Souza Rodrigo Martins
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EDUCAÇÃO E MALALA
Foto: Istoe.com.br
Em minha opinião, a falta de educação pode levar a diversas consequências negativas, como por exemplo, uma mão de obra desqualificada, a dificuldade de um emprego descente, entre outras. Agora como relacionar tudo isso à Malala?
Malala é uma ativista paquistanesa que nunca desistiu de lutar pelo direito de educação dos seres humanos, principalmente das meninas e mulheres, mesmo depois que foi baleada pelo grupo Talibã. Ela sempre viveu em um país com condições péssimas de educação, e a partir disso começou a valorizar e reconhecer a grande importância e necessidade que a educação tem. Malala também veio ao Brasil e se dispôs a ajudar as áreas mais necessitadas do nosso país. Na minha opinião, precisamos de mais vozes como a de Malala, até conseguirmos alcançar a igualdade de gênero e a inclusão social das mulheres e meninas.
O livro “Eu sou Malala: a historia da garota que defendeu o direito à educação e foi baleada pelo Talibã” possui grande parte de sua história e do quanto o direito a educação era algo necessário para todos.
Colunistas: Diogo Prodanoff Helena Borba Maria Gabriela Editor chefe: Antonio Rocha Editor de texto: Nicolas Berrêdo Editores de arte: Guilherme Bahia Júlia Souza Rodrigo Martins
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VIOLÊNCIA: ALGO A SE PREOCUPAR
Veja os malefícios da violência no nosso dia a dia
Violência física, violência verbal, ambas são violências. Contra mulheres, crianças, animais, idosos e qualquer outro ser vivo, ninguém escapa. Ela está em casa, no trabalho, nas creches, na zona sul e nas periferias, está em todos os lugares. Mas como podemos fugir? Fizemos algumas perguntas sobre o assunto para Helena Falcão, aluna da turma 85. Na opinião da entrevistada, violência é tudo aquilo que pode agredir alguém, seja verbalmente, fisicamente, diretamente ou indiretamente.
Foto: Medium.com
Atualmente, a violência no Rio de Janeiro afeta à toda população. A insegurança de sair de casa e andar na rua aumentam com o grande número de notícias sobre roubos e assassinatos, mas essa situação pode ser resolvida com a educação. Melhorando o sistema de ensino de lugares mais violentos, grande parte desse problema pode ser resolvida. Mesmo assim, como cidadãos, não estamos fazendo o nosso melhor para melhorar e mudar essa situação.
"Bem pior que as outras, me deixa muito indignada, é horrível saber que mulheres se sentem inseguras o tempo todo, até mesmo em suas casas! O fato de um homem se achar superior a uma mulher e por isso se achar no direito de agredi-lá é revoltante."- disse a aluna em relação à violência contra mulheres.
A violência está relacionada com a falta de ética também, a escola nos ajuda a adquirir esse valor, como saber o que é certo e o que é errado. Se uma pessoa não tem essa visão, provavelmente, vai fazer as coisas erradas, como praticar a violência. Esse problema tira o direito de muitos cidadãos, por exemplo o direito de ter proteção e o direto de andar tranquilamente nas ruas. A violência afeta muitos fatores principalmente nossa cidadania, nossos direitos como cidadão.
Repórter: Sophia Cathiard Fotógrafos: Bernardo Pedreira João Pedro Fraga Editor chefe: Antonio Rocha Editor de texto: Nicolas Berrêdo Editores de arte: Guilherme Bahia Júlia Souza Rodrigo Martins
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A importância do saneamento
E âmbito global a quantidade de água potável no mundo vem diminuindo, a sua poluição acaba matando cerca de dois milhões de pessoas no mundo de acordo com a PNUMA ( Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente ).
O acesso do saneamento básico vem aumentando no Brasil, cerca de 84,4 por cento da população brasileira tem acesso a água canalizada e 59,1 por cento tem os serviços de esgoto, segundo a PNAD em 2009, porém ainda não estamos nem perto da condição ideal.
Se acompanharmos a história do Brasil podemos ver uma grande mobilização e preocupação do governo para que nós brasileiros tenhamos acesso a esse serviço, que é essencial para o combate contra a desnutrição e a mortalidade infantil, água tratada e esgoto canalizados são essenciais a saúde e bem estar.
O Brasil ainda tem muito trabalho a fazer um documento elaborado pelo IPEA ( Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) a partir de dados fabricados pela PNAD em 2006 nos informou que ainda avia 34,5 milhões de pessoas sema acesso de esgoto em áreas urbanas em nosso país.
Essa situação também afeta também o meio ambiente, pois dois terços do esgoto coletado não recebe tratamento assim poluindo rios e mananciais, prejudicando a reprodução de plantas e animais.
A falta de saneamento do esgoto acaba afetando também os humanos, pois não podemos usufruir mais das águas destes rios, também temos conviver, em muitos momentos, com esgotos a céu aberto e finalmente acabamos consumindo alimentos afetados por essa água, que acaba provocando doenças.Para finalizar podemos concluir que: em vez do governo gastar dinheiro tratando doenças pela poluição ele poderia investir em saneamento básico.
Para finalizar podemos concluir que: em vez do governo gastar dinheiro tratando doenças pela poluição ele poderia investir em saneamento básico.
Fotografia por Manuela Constant mostra o precário sistema de saneamento do Rio de Janeiro
Colégio Santo Inácio, Rio de Janeiro 2019, Turma 85 Edição Estética: Eduardo Neves; Reportagens: João Pedro Jardim, Lucas Iglesias, Camila de Oliveira, Tiago Fidalgo, Gustavo Coscarelli; Colunas: Pedro Torres, Tiago Procopio; Fotografia: Luana Niederauer, Manuela Constant.
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Poluição do meio ambiente por Tiago Procopio
A poluição e desmatamento do meio ambiente é um dos maiores problemas da sociedade atual, mas muitas pessoas não sabem disso.
Isso acontece pela busca de recursos naturais (como a madeira, que causa o desmatamento em áreas como a Mata Atlântica e Floresta Amazônica) e também pelo lixo jogado na natureza. Muitas pessoas acham que jogar o lixo no lixo é uma coisa ótima a se fazer. Isso é melhor que jogar lixo no chão, porém não é tão bom quanto as pessoas pensam.
O lixo jogado no lixo não reciclável vai para reservatórios de lixo, e como na maioria das vezes é em um aterro, boa parte do lixo de lá cai para o mar, por causa do vento. A poluição também pode acontecer pela fumaça na produção de indústrias, que sobem e vão para a atmosfera, quando o esgoto é jogada em mares e rios e muitas outras maneiras.
As consequências desses problemas são muitas, incluindo: aumento do efeito estufa pela produção das indústrias, que causa o aquecimento global, que em si já tem muitas consequências negativas; morte de animais principalmente marinhos por ingerir objetos plásticos; contaminação da água potável; destruição de fontes de alimentos; chuva ácida; etc.
Um exemplo de algo que pode acontecer é o filme Wall-E, que retrata uma sociedade futurística que teve que abandonar a Terra, pois estava tão poluída que não havia nenhuma vida no planeta. E isso pode acontecer algum dia conosco, se a poluição continuar aumentando.
Coisas simples que qualquer um pode fazer includem: jogar lixo em lixeiras recicláveis, reutilizar o lixo para fazer utensílios (ex: usar uma garrafa pet cortada ao meio como pote), comprar apenas o necessário para não ter que jogar o excesso fora sem utilizá-lo, levar sacolas reutilizáveis para supermercados ou também não pensar que apenas um lixo jogado no chão não faz mal, porque faz, e muitas pessoas pensam assim.
Filme WALL-E (2008) anteriormente mencionado
Fotografia por Luana Niederauer retrata a poluição da baía de guanabara.
Colégio Santo Inácio, Rio de Janeiro 2019, Turma 85 Edição Estética: Eduardo Neves; Reportagens: João Pedro Jardim, Lucas Iglesias, Camila de Oliveira, Tiago Fidalgo, Gustavo Coscarelli; Colunas: Pedro Torres, Tiago Procopio; Fotografia: Luana Niederauer, Manuela Constant.
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Colunista Pedro Torres comenta sobre desigualdade social no Brasil
Na minha opinião para acabar com a desigualdade de lucro social ainda vai demorar muitos anos, pois é um processo bem lento e o governo precisa investir na educação, na saúde e precisa aumentar o salário mínimo pois imagine uma família formada por pai mãe e dois filhos em que apenas o pai trabalha e ganha por mês um salario de R$998 (salário mínimo de 2019) logo a renda per capita dessa família é de R$249.50 e se considerarmos que uma refeição custe por volta de R$20 cada pessoa dessa família pode fazer essa refeição 13 vezes por mês isso sem contar os outros gastos como luz, água e etc.
A saúde também é importante pois imagine um trabalhador que pegou lepra e pela situação precária do nosso sistema de saúde vai demorar muito para que ele seja curado e suponha também que ele está desempregado e tinha uma entrevista de emprego agendada mas por causa da lepra ele não pode pegar esse emprego então ele vai esperando seu tratamento e nesse período não ganha dinheiro nenhum como ele vai se manter assim tudo por causa de um sistema de saúde que não pode ajudar ele.
E a educação é o mais importante deles, pois cada vez mais e mais as empresas querem um trabalhador com o mínimo de qualificação necessária e com razão mas as instituições de ensino públicas não puderam gerar esses trabalhadores e por isso temos uma grande taxa de desemprego mas também temos muitas vagas sem emprego.
O trabalho infantil também é um problema, muitas crianças precisam trabalhar em período integral e por isso acabam não tendo tempo para estudar e quando crescem não acham uma vaga no mercado de trabalho para eles, pois eles não tem o mínimo de qualificação necessária para um emprego então eles trabalham sem carteira de trabalho assinada como ambulantes, eles viram moradores de rua e pedem esmola e ou no pior dos casos cometem crimes como roubo.
Um filme que fala um pouco disso e mais sobre trabalho é Tempos Modernos do Charlie Chaplin.
Colégio Santo Inácio, Rio de Janeiro 2019, Turma 85 Edição Estética: Eduardo Neves; Reportagens: João Pedro Jardim, Lucas Iglesias, Camila de Oliveira, Tiago Fidalgo, Gustavo Coscarelli; Colunas: Pedro Torres, Tiago Procopio; Fotografia: Luana Niederauer, Manuela Constant.
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Êxodo rural aumenta drasticamente as taxas de urbanização no Sudeste
Depoimento de nordestinos justifica esse aumento nos últimos anos
Desde da década de 1980, quando a estagflação explodiu, algumas cidades incharam, iniciaram-se em alta escala as favelas e cortiços. Não havia serviços públicos básicos nas periferias. Muita gente deixou o campo por falta de melhores condições de emprego nas áreas rurais. O Nordeste tem imensas extensões de terra fértil e continua na miséria por causa da seca, mas não se deve culpar só a seca, e sim os governos. A irrigação salvaria tudo, mais terras poderiam ser cultivadas, o que exigiria mais mão de obra, gerando assim muitos empregos.
Muitas pessoas saem da região nordeste e vão para outras regiões mas, não conseguem arranjar um emprego bom, pois lá a maioria não consegue ter uma boa educação.
Entrevistamos dois nordestinos, a Fernanda, empregada doméstica, e o Arlindo, motorista particular. Ambos entrevistados saíram da região nordeste pela falta de empregos e pela seca, migrando para região sudeste em busca de melhores condições de vida. Perguntamos aos dois exatamente o motivo da vinda para o sudeste, Fernanda respondeu: "Meus pais moravam no campo e dependiam da agricultura, mas com a seca era muito difícil. Com a irrigação mais terras poderiam ser cultivadas, mas o governo nunca colaborava. Migrei para o sudeste muita nova, pois meus pais resolveram vir em busca de melhores condições de vida". Arlindo afirmou "Vim para o sudeste com trinta anos em busca de empregos nas indústrias, mas acabei virando motorista particular".
Com base na fala de Arlindo, podemos concluir que nem sempre as expectativas e sonhos do trabalhador nordestino são realizados, e temos como exemplo o próprio Arlindo, que veio do Nordeste com o intuito de trabalhar no setor industrial, e acabou se tornando motorista particular.
Reportagem Por: Tiago Fidalgo e Gustavo Coscarelli Colégio Santo Inácio, Rio de Janeiro 2019, Turma 85 Edição Estética: Eduardo Neves; Reportagens: João Pedro Jardim, Lucas Iglesias, Camila de Oliveira, Tiago Fidalgo, Gustavo Coscarelli; Colunas: Pedro Torres, Tiago Procopio; Fotografia: Luana Niederauer, Manuela Constant.
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MEIO AMBIENTE: POR QUE É IMPORTANTE SUA PRESERVAÇÃO?
Veja também: como acabar com a poluição ao meio ambiente
O tema meio ambiente vem sendo muito discutido ultimamente além da importância de sua preservação. Nesta reportagem, nossa repórter Laura Alves entrevistou Rafaela, uma especialista em assuntos científicos, para saber sua opinião sobre algumas questões relacionadas com o meio ambiente e sua preservação.
Foto: João Pedro Fraga
De acordo com a entrevistada, é preciso preservar os recursos naturais para não gastá-los em excesso e preservar a fauna e a flora. Apesar disso, o cuidado do meio ambiente nos dias de hoje é praticado em pouca quantidade e deveria haver mais ações da população, como a coleta seletiva.
Na opinião da especialista, a extração ilegal de madeira na floresta amazônica em relação ecossistema é um crime ambiental, e pode afetar o clima do país e até do planeta.
"Essa atitude vem sendo minimamente feita, e os órgãos governamentais estão mais preocupados com a economia do que com o meio ambiente, e para melhorar a nossa situação atual, devemos diminuir o gasto do plástico. Uma boa solução para a diminuição do lixo jogado nos oceanos é a reciclagem, resinificar objetos em aterros sanitários e evitar o desperdício."- disse a entrevistada em relação à diminuição de plásticos no Brasil considerando fatores econômicos e naturais.
Foto: João Pedro Fraga
O papel do cidadão na preservação da natureza é fundamental, precisamos vigiar o consumo, por exemplo, de materiais descartáveis feitos de plástico e de os outros materiais poluentes à natureza. Além disso, o cidadão pode fazer a coleta seletiva e reciclagem, e assim, com a ajuda de todos, podemos fazer um mundo mais limpo.
Repórter: Laura Alves Fotógrafos: Bernardo Pedreira João Pedro Fraga Editor chefe: Antonio Rocha Editor de texto: Nicolas Berrêdo Editores de arte: Guilherme Bahia Júlia Souza Rodrigo Martins
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