#irmã morte
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kacic1 · 1 year ago
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A todos, boa noite!
Convido vocês a visitarem Os Filmes do Kacic, para conferir minha nova crítica sobre este novo filme do diretor espanhol Paco Plaza, spin-off do horror Verônica, e que estreia no catálogo da Netflix na próxima sexta-feira, 27 de outubro.
Crítica: IRMÃ MORTE (HERMANA MUERTE/SISTER DEATH) | 2023
🎬🎞🎥📽📺
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divagandosempre-blog · 3 months ago
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[Review/crítica] Irmã morte - Divagando Sempre
Continuando com o terror, Narcisa, vai trabalhar em um antigo convento que virou escola para crianças órfãs e acaba descobrindo um terrível segredo das freiras. Detalhes no blog 👇
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bluebookstorelady · 2 years ago
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"Você prometeu que iria protegê-la" disse Nico
...
"Não" reagi "Eu escolho a profecia. Ela será sobre mim"
pg.310-314
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ladyempty · 7 months ago
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Hi, can I request yandere platonic king Jeahaerys and Yandere platonic Queen Alysanne with their Yandere children x adopted gender neutral, reader headcanons and can you make one or more of the children be a romantic Yandere towards reader for example Bealon Alyssa or Aemon. ❤️❤️❤️❤️😊🥰
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° | !English is not my first language!Sorry..| ° | This is a yandere work and may contain triggering behavior. I'm not in favor of that in real life. |
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Rumores se espalharam rapidamente pela corte quando a Rainha Alysanne retornou de mais uma de suas muitas viagens a Pedra do Dragão com uma criança desconhecida agarrada firmemente ao seu quadril e o Príncipe Aemon não muito atrás de sua mãe, sorrindo de orelha a orelha e Baelon também sorrindo.
A rainha não parecia ter qualquer intenção de explicar sobre a criança, quem eram seus pais ou como a criança foi parar sob seus cuidados.
Muitos achavam que ela estava delirando porque estava imersa na tristeza pela morte da princesinha Daenerys, que havia ocorrido no começo do ano.
Assim que o assunto chegou aos ouvidos do rei, ele prontamente exigiu a presença da rainha e da criança desconhecida na sala do trono.
Os olhos de Jaehaerys eram duros e severos, sentado majestosamente sob o trono de espadas, ele franziu os lábios enquanto os guardas anunciavam a chegada da rainha. Ele já tinha um discurso pronto em sua mente e com as palavras na ponta da língua, palavras que morreram no momento em que Alysanne apresentou a criança como se fosse dela, sabendo que seu marido ficaria encantado assim como ela. E o rei ficou realmente atordoado pela magnitude da criança, que não tinha um traço de sangue valeriano em suas veias, mas despertou seus sentidos paternos com força avassaladora.
Depois desse pequeno encontro, Jaehaerys não parecia mais motivado a mandar a criança embora ou a entreter esses pensamentos e ilusões na cabeça de sua irmã-esposa. Antes mesmo de perceber, ele próprio já estava imerso em ilusões e pensamentos irracionais, o que não era de seu caráter.
Num piscar de olhos, a criança até então desconhecida aos olhos das cortes ganhou o nome Targaryen e todas as vantagens e títulos que acompanhavam o nome. O título real foi concedido pelo próprio rei e a rainha apoiou firmemente a decisão.
Alysanne e Jaehaerys rapidamente se autodenominaram seus pais, ambos o encorajando fervorosamente a chamá-los de mãe e pai e a desfrutar livremente de seus direitos.
E se você fizesse algo errado, você receberia apenas uma repreensão gentil de Jaehaerys e um sorriso gentil de Alysanne e uma ordem calma para não fazer isso de novo.
Aemon te amava com todo seu fervor, ele era muito jovem para entender completamente o que tinha acontecido com sua irmã mais velha, mas ele sabia que ela não voltaria mais para brincar com ele ou fazer seus truques. Mas no momento em que sua mãe te trouxe para casa e te disse que você era seu novo irmãozinho, Aemon apenas sorriu feliz e assentiu entusiasticamente.
Ele estava feliz além da razão, animado por ser um irmão mais velho agora, levando muito a sério as palavras de seu pai de que ele deveria protegê-lo, que mantê-lo seguro era sua principal responsabilidade acima de sua posição como herdeiro.
Baelon Targaryen estava igualmente feliz, ele não era o irmão mais velho, mas ele certamente o protege o máximo que pode, tornando-se sua segunda sombra, sempre feliz e animado para ter sua atenção. Com os muitos deveres de Aemon, Baelon teve prazer e grande felicidade em passar mais tempo com você, sempre se gabando desse fato para seu irmão mais velho.
ambos mantiveram sua promessa, ambos seguindo você de perto com fervor e dedicação como se fossem seus guardas pessoais. Eles frequentemente criavam discussões para ver qual deles o seguiria naquele dia, mas eles uniam forças quando tinham que remover alguém que não consideravam digno de sua presença.
Alysanne encorajou seu comportamento, ainda muito alerta e cuidadosa desde a trágica morte de Daenerys, ela sabia que não seria capaz de lidar se algo acontecesse com mais algum de seus filhos, especialmente com você, seu filho mais amado.
Jaehaerys simplesmente fez vista grossa ao comportamento de seus filhos mais velhos, ficando irritado apenas quando Aemon se recusou a ficar longe, mesmo sabendo que era hora do rei aproveitar sua companhia ou que Baelon estava insistindo que ele deveria passar mais tempo com você.
Jaehaerys foi inflexível sobre esse assunto, exigindo que Aemon e Baelon saíssem para que ele pudesse ter um momento a sós com você. O que acontecia frequentemente, sempre que o rei finalmente estava livre de seus deveres, ele exigia sua presença sem se importar se você estava ocupado ou não.
"Você pode fazer isso outra hora, agora faça um favor a si mesmo e leia em voz alta doze páginas do livro para seu pai, meu filho."
Vamos encarar, Jaehaerys simplesmente inventará desculpas para chamar sua atenção de volta para ele. Algo que causou muita discórdia entre o rei e a rainha.
Um pai completamente orgulhoso, sempre estimulando a curiosidade e o desejo de ler, exigindo ser o primeiro a saber quando aprende algo novo. O que lhe renderia um sorriso orgulhoso e um tapinha no pulso.
"Muito bem, meu filho."
Alysanne te ama, isso é uma certeza absoluta. Ela é uma mãe amorosa, superprotetora e orgulhosa de qualquer pequena conquista que você faça. Desenhe um desenho para ela e no dia seguinte. ele estará emoldurado e bem guardado, entregue flores para ela e então os Meistres estarão correndo contra o tempo para encontrar algum método ou poção que possa preservar uma flor para sempre.
E ela provavelmente será aquela que lhe dará seu ovo de dragão. Para a decepção do rei, pois ele queria que ele fosse o único a entregar algo tão especial para você, mas ele estava preso em uma pequena reunião do conselho, como de costume. Dessa forma, os senhores teriam que aturar o mau humor do monarca até as próximas luas.
E se você ficar doente, pelos deuses, é melhor se contentar com uma Alysanne completamente desesperada invadindo seu espaço pessoal a cada segundo, com um Jaehaerys perturbador e excessivamente sério te fazendo beber todo tipo de poções, chás que os meistres recomendam e um Aemon muito preocupado, mas tentando ser forte por você e um Baelon muito nervoso, tentando te entreter e te fazer rir para não ficar deprimido com sua doença.
A nova gravidez da rainha é motivo de comemoração na corte, ainda há um certo medo pela recente morte da princesa Daenerys e todos parecem convencidos de que, quando o bebê nascer, o rei e a rainha vão se livrar de você.
Isso não aconteceu. Alysanne ficou muito brava com esses rumores, ele nunca abandonaria nenhum de seus filhos! Principalmente você! Jaehaerys parece mais controlado por fora, mas por dentro ele está igualmente bravo. Fornecendo um aviso das consequências se essas palavras continuassem a se espalhar.
Ambos lhe garantiram que tudo isso era mentira e continuaram a amá-lo, assim como Aemon e Baelon.
"Eles mentem, meu filho, nada disso é verdade." A rainha e o rei garantiram.
"Você pode me dizer que foi você quem fez isso, eles não escaparam!" Aemon disse seriamente enquanto te abraçava, com Baelon atrapalhando seu próprio abraço.
Alyssa's birth was uneventful, which made everyone breathe a sigh of relief. The girl was healthy and lively, so energetic and so much like the late Princess Daenerys that she brought a bitter taste to Alysanne's mouth..
The princess could be as stubborn as she was lively, it was obvious that you were her favorite brother. Since she began to crawl, Alyssa has followed you with a tireless dedication that is impressive for a baby.
And when she learned to walk, this became more constant.
The young princess was always by her side, her more adventurous and relaxed side with your company. You were definitely joined at the hip. What was once a trio became an inseparable quartet as Princess Alyssa grew older and was able to accompany her brothers more freely in search of their safety and constant companionship.
An inseparable quartet even as Aemon and Baelon's obligations began to increase and the pressure for Alyssa to become a worthy princess began to take its toll.
Everyone had strict duties and rules to follow. Everyone except you. The king and queen still saw you as a precious baby who should be protected and nothing seemed to change their opinion in that regard.
Shortly after, Aemon was named his father's heir, something everyone already knew would happen in a moment or another.
His elevation to heir did not seem to be a reason for happiness for Prince Aemon as everyone made it seem. Increasingly busy with his obligations, he didn't have time to play freely with you.
Great misfortune for you and great joy for Alyssa and Baelon who, as secondary heirs, did not need so many classes nor so many responsibilities. Having more time to run around the fortress with you by his side, the three of you are always involved in trouble and games
Princess Maegelle's birth occurred shortly afterwards. A kind young woman, even when she was a baby.
Maegelle quickly became attached to you, just like Alyssa when she started to crawl, although her demeanor was softer, Maegelle could be as persistent as her older sister.
What slowly became it became a trio, with you, Baelon and Alyssa, it quickly became a quartet with young Maegelle included. Much to Alyssa's annoyance, she was starting to get the feeling that her little sister was constantly following her around like a little shadow.
Alyssa's way of getting rid of her little sister's constant presence was to pull you to places where Maegelle couldn't. I am not going. A behavior that Queen Alysanne reprimanded, wanting Maegelle to be included in the games.
And shortly afterwards Prince Vaegon was born, so different from young Margelle. The youngest Targaryen prince was indeed quite...sour...
Even as a baby shows constant signs of dissatisfaction with everything around him. And she never cried, he just had a permanent frown on his features and found little to no pleasure in playing with her brothers.
This made him a laughing stock by Alyssa, who didn't seem to like her little brother much, and Baelon agreed.
But you were different, welcoming Vaegon even on his cruelest days. This made the prince quickly cling to you with refuge, he didn't care about the other brothers, he thought he was more mature than them, but Vaegon had no problem acting more childish to get what he wanted.
He took advantage of being excluded by others to gain their empathy and attention. Constantly stealing you from your older brothers.
Much to the indignation of Alyssa and Baelon, who complained about this to their mother, but the good queen just laughed and said that young Vaegon was a baby and needed more attention.
And as already It was usual, shortly afterwards the queen consort had another son and another heir to the crown. A young princess so fragile and delicate that she scared Alysanne at first.
Little princess Daella Targaryen was such a fearful and whiny baby, but also so kind and adorable that she made everyone want to protect her
The Targaryens whined but never spoke, even when she was older. Much to Alysanne's horror, she let it seem that, after you, little Daella was her favorite child
Just like her siblings before her, the Targaryen princess considered you her “lodestar.” Someone she trusted completely and made her shell of shyness lessen. Much to Alysanne's relief, she spent a lot of time with her favorite children.
There was a time without any further additions to the Targaryen family. Something much to the relief of Aemon, Baelon and Alyssa, who now more than ever had to compete with the other equally clingy siblings for their attention..
And for a time, the quartet formed again, much to the king's chagrin.
Now everyone was older and more mature in theory. But never in practice, he still ran through the halls and made the same annoying jokes. But something felt different. As Aemon got older, marriage proposals for the prince began to appear, and even though the prince seemed to have a great affinity with Lady Jocelyn, the idea of getting married and having to abandon childish games with you and the others brothers disturbed him.
And before it was just for Aemon, but the lords, in their greed, also wanted to get their hands on the royal couple's most precious son. You.
Something that was quickly denied by the king and queen. You were still a baby in their eyes!
As a return to the familiar rhythm, a new child was added to the family. Saera Targaryen was a healthy and spirited girl. She was so brave and intelligent, but also so stubborn and tempestuous that she overshadowed her qualities.
Saera was a fierce and stubborn young woman who liked attention and became moody whenever she didn't receive any. She reached out to you. She demanded a lot of your attention and love.
Becoming cheerful at any compliment from her and sullen when attention was diverted from her.
She didn't exactly run after you like the other brothers. She demanded her presence. Why were you paying attention to Daella and not her?
If his attention was directed to another brother, he would make Saera that brother's enemy. Mainly, Princess Daella.
Saera couldn't stand her younger sister's constant crying. She was weak, not delicate. Just weak.
And shortly afterwards Prince Aemon's engagement is announced, much to the Targaryen's despair. The Targaryen thought Lady Jocelyn was a lovely young woman, but marrying her? No way. He couldn't love a woman when his heart was slowly turning more and more towards you.
It was a hard blow, he protested and tried to persuade his father. He even begged his mother. But nothing helped.
And that was the beginning of the end of the golden days..
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portalurania · 1 year ago
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Paralelos entre algumas obras de Remedios Varo e Leonora Carrington. As duas artistas eram amigas intimas e viveram como expatriadas na mesma rua da cidade do México até a morte prematura de Remedios. Aqui vemos que muito além de uma mutua influencia mas uma verdadeira comunhão intelectual onde temas esotéricos, misticos e filosoficos que eram compartilhados pelas pintora-irmãs aparecem trabalhados dentro do estilo de cada uma em telas independentes.
A Tarefa (1955) - Domingo de Março (1990).
Transito Espiral - Labirinto (1991).
Voo Mágico - O Homem que Fez Isso Da Ultima Vez Não Fará Agora (1955).
Ermitão (1955) - Tapeçaria
Ruptura (1955) - Darvault (1940)
. Parallel between works of Remedios Varo and Leonora Carrington.
The Task (1955) x March Sunday (1990)
Spiral Transit (1962) x Labyrinth (1991)
Magical Flight (1956) x For The Man Who Did It Last Time Will Never Do It Now (1955) .
Hermit (1955) x Tapestry
Rupture (1955) - Darvault (1940)
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geniousbh · 8 months ago
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⸻ 𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒆𝒍𝒆𝒔 𝒔𝒆𝒓𝒊𝒂𝒎 𝒏𝒖𝒎 𝒂𝒑𝒐𝒄𝒂𝒍𝒊𝒑𝒔𝒆 𝒛𝒖𝒎𝒃𝒊
lsdln cast (enzo, esteban, símon) headcanons
obs.: IVE GOT SUPER SILLY BILLY DILLY🤣🫨🪇🤪✌️📸 e fiz isso, pq pq não? sabe? como pessoa que consome todos os conteúdos sobre realidades distópicas/ficcção/ets/zumbis/armagedon/fim do mundo fiquei matutando durante o banho como eles seriam e deu no que deu!🥳💓 essa é a primeira parte porque a segunda eu posto terça ou quarta (caso eu não me mate dps de enfrentar a compra de ingresso do bruno mars) com o pardella, pipe e matías! espero que gostem, nenas, é uma leitura levinha just for funsiess 🍃🍻
tw.: menção à morte e violência gráfica, mas no mais é apenas uma blurb de apocalipse hihihihuhuhu, porque nem só de p in v vive a mulher contemporânea
𝒆𝒏𝒛𝒐 𝒗.: foi o pioneiro, apesar de ter se mantido meio cético em relação aos acontecimentos televisionados na primeira semana em que o vírus se espalhava pela américa do sul, quando o apocalipse estourou na capital uruguaia, foi muito proativo e centrado, levando os pais e a namorada – que depois de um tempo viriam a falecer num cerco na estrada – até o interior, onde ele acreditava ser a região mais segura por ter menos fluxo de pessoas. não tem medo de quase nada, e é muito orgulhoso e indiferente, por vezes se negando a juntar-se ou ajudar grupos de sobreviventes quais tinham muitas fraquezas aparentes. “lo siento pero en este mundo no queda compasión para nosotros”, ele dizia após ouvir um rapaz jovem, que levava um bebê de colo e a irmã com a perna machucada gritar que ele deveria prestar socorro se estava em melhores condições, não adiantando de nada quando o vongrincic apenas atirava uma lata de milho em conserva e uma garrafa de água que tinha sobrando antes de dar as costas e sumir. só fora começar a dar o braço a torcer quando conheceu esteban enquanto procurava por mantimentos num posto de gasolina, completamente revirado, e este o livrava de ser mordido por um infectado que vinha se arrastando dos fundos do estabelecimento bem silenciosamente e despercebido pelo menor. depois disso se juntou ao pequeno grupo que acompanhava o argentino, naturalmente se tornando o líder e os guiando com um mapa e uma intuição muito apurada; é bem teimoso quando faz uma decisão e não costuma dar muitos argumentos quando tentam o contradizer, apenas olhando com as orbes acastanhadas fixamente até que desistam. entretanto, em algumas noites fica extremamente melancólico, e recluso, se lembrando de sua ex noiva, no fundo sentindo-se culpado por não ter conseguido salvá-la. p.s: apesar dos pesares, criou um grande afeto pelos meninos que estão com ele agora e vive soltando algumas frases motivacionais quando passam por maus bocados.
𝒌𝒖𝒌𝒖 𝒆.: esteban era professor antes da comoção acontecer. se lembrava vividamente – e constantemente tinha pesadelos com isso – de como tinha visto muitos de seus alunos se transformarem diante dos seus olhos sem poder fazer nada, apenas fugindo pelos fundos do colégio o mais rápido que conseguia. antes de decidir abandonar a cidade grande, tinha ajudado a montar uma barricada do prédio em que morava, sendo responsável por organizar as tarefas de cada um, a divisão de alimentos e principalmente sendo conhecido por conseguir acalmar a todos com seu semblante calmo e voz suave, especialmente as crianças. depois que o prédio havia sido invadido, se obrigara a virar um andarilho – levando consigo uma mochila grande, com comida, água, uma barraca e algumas roupas leves –, indo em direção à estrada. se encontrava com simón e pardella num dia inusitado; isso se a combinação dos dois rapazes já não fosse o suficiente. havia assistindo quando eles matavam uma horda pequena, ficando com as costas coladas até que o último estivesse no chão. terminavam completamente exaustos e ensanguentados, e era quando ele decidia sair de detrás da caçamba de lixo para oferecer roupas limpas e um pouco de energético que conseguira numa daquelas máquinas de bebida toda saqueada. quando finalmente montavam o trio, não demoravam pra se encontrar com enzo; que tinha sido taxado de carrancudo e gênio difícil pelos outros garotos. esteban é um intermediador ótimo, é quem propõe negociações com outras pessoas e sua capacidade de estratégia é absurda. p.s: além disso, tem um bom condicionamento físico, enganando a muitos que o tomam como “peso morto”, e os surpreendendo quando é obrigado a lutar, com seus movimentos rápidos e limpos, e a expressão que se mantém neutra, “no me hace feliz tener que hacer esto, pero tengo un propósito mayor”.
𝒔𝒊𝒎𝒐́𝒏 𝒉.: se simón tivesse que contar sua história diria que não era nada antes do apocalipse. não era pobre, mas também não tinha dinheiro, tinha cursado administração e trabalhava num emprego que tanto fazia. comia uma garota diferente toda semana e não tinha muitas projeções de futuro. fora um adolescente encrenqueiro e evitava ao máximo falar com os pais; os quais ele não tinha ideia se estavam vivos ou não. se tivesse que dizer quais eram os contras em toda aquela situação, diria muito provavelmente que eram as pessoas tentando empurrar goela abaixo que “ter fé” era a única saída. antes de conhecer pardella, o hempe ficara preso com outras vinte pessoas numa paróquia em sua cidade natal, – se fechasse os olhos ainda conseguia ouvir como as senhoras e mães desesperadas oravam dia e noite aos berros para que deus, jesus ou algum santo os ajudasse – depois que uma horda enorme tinha cercado o perímetro. e justamente quem o ajudava era a gang qual agustin fazia parte. numa terça pacífica – ignorando as súplicas, choros e peditório dentro da capela – ouvia o som de motores e uma baderna insana acontecendo do lado de fora. em minutos a porta de madeira do lugar era arrombada e os homens, que mais pareciam um grupo de motoqueiros entravam. infelizmente, ou não, a “limpeza” dos zumbis tinha um preço, e era toda a comida que eles tinham ali. como era esperto, o moreno pedia para ir junto, dizendo que podia ser útil. passados dois meses com o novo bando, por um infortúnio do destino, um dos rapazes era mordido durante a noite – depois de ter ido mijar no mato sozinho -, o que resultara só nele e pardella, que faziam ronda na hora, vivos para contar história. simón é um pouco traiçoeiro, ele admite, “qué gano con esto, boludo?” tem o costume de perguntar a esteban sempre que o loiro lhe passa alguma tarefa; mas acaba fazendo no final porque isso o mantém vivo. p.s: vive dizendo que quer encontrar uma moto royal enfield abandonada pra dar umas voltas.
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skzoombie · 9 months ago
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"Help me, Lord, from these fantasies in my head"
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Ele estava com um dos ombros escorado no pilar de pedra, com as pernas cruzadas e uma das mãos dentro do bolso traseiro da calça jeans.
Você permaneceu em silêncio observando distantemente o homem, quem passasse próximo perceberia que estava escondida, como se com medo de ser flagrada pelo mais velho.
Abraçou o próprio corpo sentindo o vento frio chegando juntamente com a chuva fraca que não parava de cair desde cedo. A noite sempre foi um momento de temor para você, não era apenas repleta de escuridão, mas durante esse horário satanás revelava todas as tentações contra a santidade.
Janela do dormitório sendo a visão para o inferno, para o homem que constantemente esquecia de fechar as cortinas e trocar as vestimentas em segredo entre ele e Cristo. O corpo era esculpido pelo salvador, a estrutura óssea perfeita, um rosto pintado com cuidado por Deus e uma voz doce e serena.
Você soltou um suspiro baixo, fechou os olhos e tentou lutar contra os pensamentos pecaminosos que pareciam não querer ir embora. Pareceu escutar um sussurro falando no ouvido para caminhar para próximo do homem, que permanecia ainda parado de costas.
Sem parecer sentir as próprias pernas, caminhou lentamente em direção ao pecado, abraçou o próprio corpo quando sentiu as gotas caindo no roupão de pano que usava como pijama, percebeu as luzes das janelas desligadas, todos dormiam tranquilamente. Você sempre foi a que mais teve dificuldade para descansar na escuridão da noite, muitas madrugadas ajoelhadas na capela rezando contra as adversidades.
Parou atrás do homem, seus passos foram silenciosos, ele não repararia em você se não houvesse um aviso prévio.
- No silencio do Senhor? – perguntou baixo assustando o homem que virou rápido e pareceu esconder algo da sua visão.
- Irmã, o que faz acordada essa hora? – rebateu sorrindo fraco, você apenas deu de ombros mostrando que nem a própria compreendia o motivo.
Você caminhou para mais longe e ficou debaixo do telhado que cobria o pequeno jardim de inverno aberto, no pátio do convento. Uma vela estava acessa para iluminar minimamente o local e não chamar atenção das pessoas que estavam dormindo.
- A quanto tempo o senhor fuma? – perguntou invasiva e mostrando que não havia motivo para ele esconder o que estava entre os dedos.
- Como você sabe? – riu fraco com a ousadia e balançou a cabeça achando inacreditável a sua atitude, tirou o cigarro escondido e continuou o que estava fazendo antes.
- Esqueceu que também já fui pertencente do mundo? Antes de ser uma ovelha resgatada por Deus – explicou fazendo um pequeno gesto em direção ao céu escuro.
- Irmã, você realmente acha que foi Deus que colocou você entre a vida e a morte? – ele perguntou soprando a fumaça pela boca.
- E quem mais seria? – rebateu confusa e tentando entender o questionamento dele.
- Que Deus é esse que vocês tanto me descrevem nas aulas? Como conseguem amar um ser que tira os pequenos prazeres da vida, coloca todos de frente com a morte e justifica que é para o bem?
- Eu teria morrido, Enzo! – respondeu instantaneamente.
Ele ergueu as sobrancelhas e abriu um sorriso fraco quando reparou no pequeno erro que você havia cometido.
- Você nunca me chamou pelo nome – falou finalizando o cigarro, pisou em cima e deixou em cima da mesa de pedra que estava ao lado.
- Desculpa – corrigiu quando percebeu o erro – Eu teria morrido, Senhor.
- Felizmente não aconteceu, e cá estamos nós dois – respondeu abrindo um sorriso, você retribuiu o sorriso falsamente e direcionou o olhar para a chuva que caia na grama verde e aparada, mas que aparentava sem cor por causa da noite.
Sentiu o olhar do homem ainda em você, ele parecia mover a cabeça para cima e para baixo, te observando como um todo.
- Nunca tinha visto você sem o hábito – ele comentou e você olhou para o homem concordando e lembrando das vestimentas obrigatórias.
- Vou precisar de longas rezas para pedir perdão, por estar me expondo desta forma para o senhor – falou séria e escutou um riso fraco do homem.
- Você fica bonita de cabelo solto, pecado é ficar escondido de baixo daquela vestimenta – Enzo disse esticando o braço e tocando na sua cabeça como forma de carinho.
Você imediatamente afastou, olhou fixo para ele surpresa com o toque repentino, fechou os olhos por segundos e rezou o pai nosso mais rápido da sua vida.
- Irmã, não precisa disso – ele falou caminhando para mais perto enquanto você se afastava.
- Se afasta em nome de Deus, o diabo não vai ter esse poder sobre mim – colocou a mão no peito e esticou uma mão na direção do peitoral dele para impedir que caminhasse para mais próximo.
Ele parou quando sentiu o toque, pegou a própria mão e levou até a sua, direcionou para perto do rosto e fechou os olhos quando sentiu o seu toque. Em completo êxtase, você não pareceu ter forças para parar o toque e apenas começou acariciar o rosto dele.
Lentamente e silenciosamente caminhou para perto, ele abriu os olhos e sorriu fraco quando percebeu a proximidade. O olhar ficou mais sério e como se pedisse autorização, levou uma das mãos para a sua cintura, puxou seu corpo para colar no dele.
- De perto ainda mais bela – elogiou acariciando sua cintura e uma das mãos foi para o seu cabelo, onde ele passou os dedos e foi rastejando para o rosto.
- Enzo – falou baixo e quase sem forças enquanto fechava os olhos com a sensação do carinho, que não sentia há quase quatro anos.
- Fala meu nome de novo – ele pediu sorrindo.
- Enzo – repetiu já sem retrucar e sentindo as forças indo para longe.
Ele sorriu e levou um dos dedos para seus lábios, contornou lentamente e sem parecer pensar nos próprios atos, puxou seu rosto para um beijo. Você não lutou, não tinha resistência para impedir. Reaprendeu novamente a como beijar e relembrou a sensação de prazer do ato.
Você levou as mãos para a nuca dele e o puxou para perto, aumentando a intensidade e força do movimento dos lábios. Ele colocou os braços na volta do seu corpo e abraçou você, quase fundindo os corpos.
- S/n – ele gemeu baixo separando os lábios e sentindo você puxando o cabelo dele para trás e deixando pequenos beijos na mandíbula.
Você pareceu sentir a ficha cair e afastou o corpo rapidamente, começou a arrumar o cabelo e tentar desamassar o pijama. Enzo riu com o desespero e balançou a cabeça parecendo reprovar atitude.
- O que você tem tanto medo? – perguntou.
- Inferno – respondeu pontualmente e fechando os olhos quando sentiu lágrimas se acumularem.
Sempre que se sentia nervosa e incapaz de lidar com algo, começa a chorar incontrolavelmente, não acontecia com frequência na frente de outras pessoas, principalmente do convento, porque gostava de aparentar que tudo estava indo bem.
Porém, todo aquele amor reprimido estava machucando você, cada dia que encontrava Enzo pessoalmente, toda as suas lutas diárias pareciam multiplicar de tamanho.
- S/n, você acha que vivendo diariamente por baixo daquelas roupas, sendo alienada por homens velhos que não chegam nem próximo de uma vida senta, e rezando quase vinte e quatro horas por dia, vai ter um lugar guardado no paraíso? – questionou ironicamente.
- Não fale assim, Enzo – rebateu com um tom de indignação – Você não sabe o que é viver para Cristo.
- Realmente, eu não sei o que é viver totalmente para Cristo, mas sei qual a sensação de um amor genuíno que apenas ele poderia me oferecer na terra – falou aproximando novamente ambos – Um amor puro, que ele permitiu que todos os seus filhos sentissem uma vez na vida.
Fechou os olhos e começou a chorar sem parar, não conseguia lutar contra aqueles sentimentos confusos e conflitantes, só percebia o amor pelo homem crescer cada dia mais e não queria se deixar levar.
- Por favor, s/n – falou quase suplicando quando percebeu você chorando – Para acabar com nosso sofrimento, quero que diga alto e em bom tom que não deseja seguir com isso.
Você continuo chorando e parecia de tornar mais incontrolável a cada segundo. Inconscientemente abraçou o corpo de Enzo e ficou soluçando baixo.
- Eu não deveria sentir isso, estou confusa demais, não aguento mais ficar de joelho rezando para Deus me tirar desse vale de provações – explicou quase suplicando por ajuda.
- Eu já disse que você não precisa sentir culpa, esse não é um vale de provações, é apenas Deus mostrando que possivelmente isso tudo não seja para você – falou tentando aliviar a sua culpa – Talvez seu lugar seja ao lado de outra pessoa.
Você ergueu o rosto e ficou olhando para o homem na sua frente, não sabia o que responder ou como proceder com aquele sofrimento que tomava o peito.
- Mas preciso que diga que não quer continuar com tudo isso, e eu prometo ir embora para sempre. – pediu novamente levando as mãos para o seu rosto e fazendo com que continuasse com olhar nele.
- Eu não consigo, Deus – respondeu para si mesma e fechando os olhos com força – Eu não consigo deixar ele ir embora.
Enzo percebeu a sua confissão em voz alta com Deus e sorriu fraco.
- Eu não vou embora – respondeu e puxou seu rosto para um beijo como o anterior.
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star-elysiam · 8 months ago
Note
reader com uma irmazinha mais novs meio insuportavelmente apaixonada pelo pipe, querendo a atenção dele o tempo todo e a reader tipo “😭😭😭 e eu 😭😭😭 cadê minha atenção 😭😭😭” mas no fundo morrendo de amores com o pipe e a irmã se dando bem??
Qualquer cenário do Pipe com crianças e eu fico 🥹💓💘💖💝💗
Primeiro que vejo ele aceitando brincar de boneca com sua irmãzinha, caso ela chame ele. E ele vai de muito bom grado, vai fazer voz fininha pra fingir que é a boneca e tudo, vai criar um cenário junto com sua irmã e imaginariam várias histórias ☝️
E se ela pedisse para testar a maquiagem nova que veio com a sandália que comprou? Ele iria sentar e ficar quietinho enquanto ela passa todas as sombras possíveis na pálpebra dele, sem masculinidade frágil e tóxica
Ia aceitar brincar de cabeleireiro com ela, ia deixar que ela fizesse inúmeros penteados nele, principalmente se o cabelo estivesse maior para interpretar algum personagem em seu novo trabalho
Ela iria convencer ele a pintar as unhas sem precisar de muito esforço, ia usar uma cor diferente para cada unha e colocaria glitter em todas. E aposto que ele faria várias poses engraçadas para tirar foto depois, só para ouvir/ver sua irmãzinha rir 🥹
Se ela chegasse da escola contando que aprendeu a fazer pulseira da amizade, ele iria pedir pra ela ensinar pra ele e ainda iriam fazer uma pulseira da amizade para os dois. Se você falasse algo do tipo "eu também quero", "e eu?", eles iriam zoar com você um pouquinho e depois fariam uma para você também. Ele não iria tirar a pulseira do braço por nada no mundo 🤏
Por falar em escola, se ela estivesse com dificuldades para fazer o dever de casa, ele seria um dos primeiros a querer ajudar. Seria super paciente com a pequena e incentivaria ela de várias formas 🥹
Vai assistir todos os desenhos que ela quiser. É uma tarde chuvosa, vocês não vão sair e não sabem o que fazer? Vão maratonar todos os filmes da Barbie. E tenho pra mim que depois de um tempo ele iria decorar as músicas, até o ponto de você pegar ele cantarolando baixinho enquanto cozinhava. E se você brincar sobre isso, ele vai negar até a morte que aprendeu as músicas e depois só aceita o destino kkkkkkkk
Outra coisa que amariam fazer em uma tarde chuvosa seria fazer um pequeno forte, improvisado com lençóis e travesseiros. Brincando dentro dele pelo resto da tarde.
E para fechar, aposto que se ela não soubesse andar de bicicleta ou patins, ele iria se comprometer em ajudar a pequena. Iria dar um beijinho na testa em todas as vezes que ela caísse e chorasse, acalmando ela e falando com toda a paciência do mundo que uma hora ela iria conseguir. E quando conseguisse, iria erguer ela no colo e comemorar como se o River tivesse feito um gol 💗🥹
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todo7roki · 1 year ago
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johnny x leitor!f
CONTEÚDO: sugestivo, daddy issues, diferença de idade (johnny tem 38 anos e a leitora tem por volta de 21/22), menção de morte.
A regata branca de Johnny estava com alguns pontos transparentes por conta do suor, as veias de seu braço estavam alteradas e chamavam atenção por conta da força que ele usava para carregar as caixas de papelão. Você tentou não olhar muito para ele, sua mente estava confusa, inundada de tristeza e carência.
— Sua mãe disse para deixar essas aqui no seu quarto, mas eu não sei onde fica o seu quarto. — Ele falou com você, pela primeira vez naquela tarde ensolarada.
Você o levou para o cômodo onde agora era seu quarto, um espaço aconchegante e só para você, como sempre desejou, mas você não estava feliz.
— Pode deixar as caixas nesse canto, eu arrumo tudo depois. Obrigado John.
— Baixinha, você não precisa me tratar tão formalmente, ainda sou o Tio Johnny. — Ele perguntou com um sorriso fraco em seu rosto, ele sabia que você estava triste e queria ver pelo menos um sorriso.
— Você é o tio Johnny para o meu irmãozinho, é bizarro eu te chamar de Tio. — E obsceno, você sempre sentiu uma forte atração pelo mais velho, mas você é a filha do melhor amigo dele e Johnny nunca pensaria em tocar em você com segundas intenções. Você solta um pequeno sorriso com o pensamento.
— Olha o que temos aqui, um sorriso da pequena Abelha.
Abelha. Esse era o jeitinho que seu pai gostava de te chamar, você amava tudo que envolvia as abelhas e sua roupinha favorita da sua infância era um vestido amarelo e preto e desde então para seu pai, você era a abelhinha dele.
Você passou a mão pelo seu rosto, secando a lágrima que insistiu em cair do seu olho.
— Perdão. — Ele percebeu que aquilo mexeu com você. Os braços de Johnny agora estavam envoltos em seu corpo.
— Eu sinto tanta falta dele, é como se ele ainda estivesse aqui com a gente. — Você chorava nos braços dele, suas mãos passeavam pelas costas dele, o apertando. Você precisava se um abraço desses.
Uma tosse falsa é ouvida por vocês dois, a porta do seu quarto estava aberta e seus olhos focaram na figura parada com a mão no batente.
— Mamãe está chamando vocês, ela pediu uma pizza. Vamos descer para comer. — Sua irmã falou amigavelmente, Johnny passou por ela a cumprimentando. — Espera.
Ela colocou a mão no seu ombro, olhou em seus olhos e encostou a porta. — Esse cara não é bobo, ele pode ser o melhor amigo do papai mas ele está se aproveitando da sua fraqueza. Seja mais atenta, pare de confiar muito nos homens pois nem todos é o papai.
— Eu sei que você não gosta de Johnny, mas ele não está tentando nada e ser amigável não é nenhum crime.
— Eu só quero proteger você e evitar que alguma besteira aconteça.
— E seu eu não quiser evitar?
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Morar no mesmo prédio de Johnny era algo perigoso, agora você podia vê-lo todos os dias, esbarra nele pelos corredores, encontrá-lo na sala de correspondências, principalmente pedir ajuda.
O vento da noite entrava pela sua janela, seus olhos estavam focados nas caixas espalhadas pelo seu quarto e o silêncio da sua casa era ensurdecedor. Seus irmãos e sua mãe com certeza estavam dormindo, porém você estava longe de pegar no sono.
"Eu só quero te proteger e evitar que alguma besteira aconteça."
Aquela frase ecoava pela sua cabeça, e você só conseguia pensar em Johnny, no vazio que você sentia e em como ele poderia preencher esse espaço. Você vestiu um sobretudo por cima de seu pijama (que ao seu ver era bem infantil) e calçou um chinelo e foi em direção ao apartamento de Johnny que ficava no mesmo corredor que o seu.
Duas, três e na quarta batida ele atendeu a porta, olhos inchados, cabelo bagunçado e sem camisa, era uma ótima visão.
— O que você está fazendo aqui, está tarde baixinha. — Ele disse, coçando os olhos.
— Posso entrar? É desconfortável ficar assim aqui fora. — Os olhos dele correu por seu corpo e logo viu como você estava vestida e o nervosismo começou a dar sinais em seu corpo.
Johnny deixou você entrar, ele pegou uma camisa que estava jogada no sofá e vestiu em questão de segundos antes de dirigir a palavra a você.
— E então? — Com os braços cruzados, ele olhou esperando alguma resposta.
— Você prometeu ao meu pai que ia cuidar da nossa família. — Você queria ser direta, você queria beijar o homem na sua frente e queria que ele tirasse de você aquela dor que estava sentindo. — Você prometeu que ia cuidar de mim.
— E eu estou tentando o meu máximo, eu falhei nisso? — Perguntou confuso.
— Sim. Eu quero que você cuide de mim, de verdade. — Você chegou perto dele, tirou seu sobretudo e colocou seus braços em volta do pescoço do homem, com muita dificuldade e na ponta dos pés. — Tire essa dor de mim John.
Um beijo, foi isso que você deixou nos lábios dele.
Você estava sem equilíbrio, e ao invés de receber apoio nos braços dele, Johnny te empurrou. — Pare com isso, o que deu com você?
— John, por favor... Eu preciso tanto disso, cuide de mim. Eu sou apaixonada por...— Você caiu sentada no sofá dele.
— Não continue, vista-se e vai embora. Esqueça que isso aconteceu, conversaremos amanhã. — Jogou o sobretudo em você, e foi andando em direção a porta esperando você sair.
Você caminhou em direção a porta e antes de ir embora, Johnny falou algo para você. — Você só está confusa, com sentimentos e pensamentos diversos, porém eu não posso oferecer o que você deseja. Boa noite Baixinha.
Fechou a porta e sentou no chão, colocou a mão na cabeça após pensar no que tinha acontecido. Ele pensou em tudo que prometeu a seu pai, que cuidaria da família dele como se fosse sua, que protegeria e ele falhou nisso quando tocou em você.
Johnny chorou, de raiva, de frustração e de tesão.
Aquela noite foi a primeira que Johnny se tocou pensando em você.
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tecontos · 2 months ago
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Ajudando no tratamento do meu ex Sogro
By; Suellen
Oi, me chamo Suellen, sou viuva aos 29 anos e filhos pequenos, me tornei uma garota de programa. Apesar da idade, faço sucesso, não só pelo corpo conservado de 1,70m, 58kg, seios médios e bumbum empinado. O rosto de bonito, os cabelos longos e lisos ajuda, mas, é porque me dou, de corpo e alma.
Teve quem meteu em mim como se fosse com a professora e até com a tia. Acho que é meu jeito de amadora. Outros desabafam, como se estivessem no divã de um psicanalista.
A familia de Fabricio, meu finado marido, mora no interior. Depois da morte dele, perdi um pouco o contato, limitado a presentes enviados aos meus filhos no dia das crianças e natal. Por isso, levei um susto ao chegar em casa e encontrar ¨seu¨ Fernando, meu sogro. Ele tinha vindo a Curitiba para consulta num Hospital da Universidade, encaminhado pelo posto de saúde da cidade onde mora.
Fiquei condoída ao saber que ele acordara às 3 da madrugada para pegar o transporte da prefeitura e teria de voltar no dia seguinte para fazer exames e depois de uma semana para reconsulta.
Liguei para a irmã do meu ex-marido, com quem ¨seu¨Fernando vivia. E soube da suspeita de Alzheimer, apesar dos seus sessenta e três anos. A morte prematura de Fabrício e depois, da minha sogra, foram choques cruéis, causando depressão.
Sugeri que ficasse em casa durante o tratamento. A presença dos netos faria bem e meus filhos adoravam o vovô Nando. Ele lembrava muito meu marido. Nas fotos antigas, era o Fabrício escrito. Eu brincava com meu marido de que para imaginá-lo envelhecido, era só olhar para o pai dele.
Naquele dia tentei atender os ¨clientes¨ como sempre. Todavia, o pensamento estava em casa. A vinda do sogrinho mudara a rotina, além do que, a semelhança com o filho, a mesma voz, o modo de se mover, de gesticular, provocava agradáveis lembranças e mexia com meu intimo.
Sempre durmo só de calcinha e camisola curta. De madrugada, fui até a cozinha tomar água. Ví um vulto fantasmagórico no sofá da sala. Era ¨seu¨Fernando, estático, de cabeça baixa. O susto me fêz esquecer que estava quase nua. Acendi a luz e me aproximei.
– Ainda acordado, ¨seu¨ Fernando?
Ele olhou de forma desinteressada e distante, dizendo:
– Estou sem sono, Su.
Falou que estar ali fez lembrar ainda mais do filho e começou a chorar. Minha reação foi sentar e abraçá-lo, sem importar que ele estivesse só de cueca samba-canção. E constatei como estava magro, nos braços e troncos. A barriga saliente, a pele mole e enrugada. No jantar ele mal tinha tocado na comida.
Ao fazer cafuné, sentí a calvície avançada no cocuruto. Ele que sempre fora um homem ativo, enérgico e divertido, estava uma lástima.
– Não fique assim, ¨seu¨ Fernando. Também sinto falta do Fabrício. Mas tive de seguir em frente pelos meus filhos. A vida é uma droga, mas, fazer o que?
Com a mão acariciava a perna dele. Acho que por hábito, fui subindo em direção a braguilha. Quando dei por mim, alisava o penis flácido, sobre o tecido. Sentia que precisava dar amor àquele homem.
Ajoelhei na frente dele e abaixei a cueca, libertando o membro mole, ornado com fios brancos no pentelho. Comecei a punheta-lo de leve e olhei para o rosto surpreso do meu sogro.
– Su, o que você está fazendo?
– Calma, relaxa ¨seu¨ Fernando. Relaxa.
Continuei a masturbação, enquanto com a ponta dos dedos, acariciava embaixo das bolas.
– Para, Su, para. Não faça isso! Não adianta. Para. O negócio já tá morto!
Sem deixar de encará-lo, abocanhei o pau dele. Uma sensação estranha estar com um pinto mole na boca. Tirei e dei beijinhos na ponta, bem no rachadinho do canal. Queria acordar aquele membro. Coloquei na boca de novo e fiz leve pressão com a língua e o céu da boca, passando umidade e o calor. Afastei o rosto, apertando suavemente os lábios. E empurrei de novo, como se minha boca fosse uma boceta úmida. E senti que a pica foi crescendo, ainda não tão rija, enchendo minha boca aos poucos. E continuei lambendo e chupando a rola, enquanto olhava nos seus olhos incrédulos e falava com a voz abafada:
– Relaxa, relaxa. Só sinta, relaxa.
Me emocionava ver aquele naco de carne endurecendo cada vez mais, inchando e ficando em ereção total. Meu sogro já segurava firmemente minha cabeça, mexendo o quadril, sentindo despertar sensações esquecidas. Levantei e dei um beijo molhado, introduzindo minha lingua em sua boca.
Para não estragar o clima de tesão, passei a sussurrar palavras safadas no seu ouvido:
– Me come, ¨seu¨ Fernando! Me fode gostoso. Arregaça minha boceta com esse pau gostoso! Mete! Enfia esse cacetão em mim, me fode inteira!
Tirei a calcinha rapidamente e fui por cima, sentando no pau que continuava ereto. A rola entrou de uma vez, causando ardência. Comecei a contrair os musculos vaginais, apertando para que a pica não amolecesse.
Nem me dei conta que estava transando sem camisinha. Fazia anos que eu não sentia um pau sem camisinha. A sensação é mil vezes melhor! Talvez por isso, o calor do atrito da pele na pele, a carne abrindo a carne, mal cavalguei, já tive um orgasmo arrebatador. Troquei de posição, ficando por baixo, com as pernas para cima, tal qual um frango assado. E ¨seu¨ Fernando, que parecia ter recuperado a auto-confiança, veio por cima, com respiração acelerada, metendo vigorosamente, tal qual um jovem.
Pelo jeito que gemia, devia estar muito bom. Demorou um pouco, mas gozou, tremendo a cada ejaculação, soltando porra na minha xaninha. Queria massagear a piroca dele com os músculos vaginais, espremendo o leitinho, mas, mal gozou, meu sogro tirou e levantou, colocando as mãos na cabeça:
– Céus, Su, o que fizemos! Você é minha nora!
– Sim, sou tua nora. E sou mulher. Tu és meu sogro e homem. E daí? Foi ruim?
– Não, Su, foi demais! Mas…
Não deixei terminar. Nos beijamos apaixonadamente, beijo de língua, de paixão e de amor.
Depois disso, passamos a transar sempre. Insinuei o anal, querendo dar o melhor de mim. Mas meu sogro tem um bloqueio psicológico. Por ser da antiga, acha que mulher de família não deve dar o cuzinho. Em 40 anos de casamento, nunca nem tentou enrabar minha sogra. Ah, se ele soubesse que sou GP e quantos já meteram alí atrás…
Certa noite, dei a ele um comprimido de cialis, e o efeito foi incrível! O pau dele ficou duro como pedra! E eu provocava, lambendo, masturbando, mas não deixando ele meter na boceta. Queria deixá-lo louco para me comer.
Quando ele começou a implorar, disse que queria atrás. Peguei uma camisinha lubrificada e encapei o penis.
– Mas, Su, isso é coisa prá fazer em putas. Em você não!
– Que nada, ¨seu¨ Fernando. O Fabrício cansou de meter aí. Vai, passe este gel no teu pau e no meu cú e mete! Tu queres, sei que tu queres comer meu cú. Vai!
O tesão falou mais alto e meu sogro, meio temeroso, tentou enfiar a rola. Para facilitar a penetração, fui rebolando, mas o pau ficava a meia bomba, entortava e não entrava. Acho que além do sentimento de culpa em me sodomizar e a camisinha, principalmente, fazia meu sogro brochar.
Tirei a camisinha e fiz um boquete, deixando ele em ponto bala. Fiquei de quatro e guiei o mastro para a entrada, encostando nas preguinhas:
– Vai, ¨seu¨ Fernando, empurra. Mete aí, empurra. Eu quero, eu quero teu pau. Come meu cú, come!
O sogro foi então forçando, meio desajeitado. Soube depois que foi a sua primeira vez, enrabando alguém. Sentí a respiração arfante dele no pescoço, enquanto a pica avançava centímetro a centímetro. Doeu um pouco mais que sempre, pela falta de lubrificação da rola, ardendo e rasgando as paredes.
Mas logo o desconforto passou, ficando só o prazer. Que sensação ser enrabada! É dificil descrever como mexe com tudo lá embaixo, ter uma pica dura invadindo o canal apertado, entrando e saindo, afundando o botãozinho e trazendo ele de novo para fora.
– Vai, ¨seu¨ Fernando, mais, mais, mete tudo! Mete mais, vai, mete!
E ele bombou me levando a multiplos orgasmos! Demorou para ejacular, mas quando o fêz, encheu meu cuzinho de porra, caindo prostrado. No sexo anal, um dos momentos deliciosos é quando o pau sai. Tenho mania de ficar contraindo o esfincter, piscando o buraco arrombado. Desta vez, sentindo que o esperma era expulso, escorrendo para a boceta.
Meu sogro, teve melhoras considerável. Concluiram que era apenas depressão. Está voltando a ser o homem de antes, alegre e espirituoso. Por sugestão minha, passou a tingir os cabelos brancos e usar roupas mais joviais. Minha cunhada ficou surpresa com as mudanças nele.
Não sei se os antidepressivos de tarja preta ou o outro ¨tratamento¨, qual deles fez maior efeito.
Ele já voltou para sua cidade, e eu continuo os meus programas.
Enviado ao Te Contos por Suellen
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adrlore · 2 months ago
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É conhecido por entre as gerações os feitos e importância das irmãs de Ardan, a maneira como influenciaram a história e os primeiros anos da construção do império de Aldanrae, utilizando magia sagrada e ancestral para garantir a soberania daquele que acreditavam ser o escolhido dos deuses para guiar uma nova nação.
Não é conhecida, tendo sido apagada dos registros da família real, a história de Seraphina Essaex, a prima de Ardan. Sua história é sabida apenas através da tradição oral, por cânticos que atravessam os séculos.
Sera, como era conhecida entre os familiares, se junto ao resto da dinastia pouco após os Essaex terem se estabelecido como líderes, tendo conseguido fugir de uma Northumbria dominada por Uthdon. Khajol, sendo hospedeira de Marduk, ela sabia que encontraria seu final em Aldanrae. Só não sabia quando, porque suas visões proféticas proporcionadas pelo deus não eram muito específicas. Embora sabendo que estava velejando para a sua morte, Sera não se importou. Ainda era jovem e cheia de vida, com vontade de existir e se aventurar.
Foi isso o que fez quando primeiro pisou nas areias escuras do porto de Ânglia. Haviam ali seres que nunca tinha conhecido, lugares para explorar, coisas para ver, comer e beber. Era abraçada pela genuína curiosidade e sede de adrenalina, logo percorrendo pelas ruelas e estabelecimentos que tudo tinham a oferecer para uma jovem nascida e criada com uma colher de ouro na boca.
O novo império também tinha algo novo a presentear para Sera Essaex: amor. O sentimento veio na forma de uma féerica charmosa que conquistou Sera na primeira dança. Ao tocá-la, soube que ela era a concretização de suas visões mais antigas e que o fim estaria nos braços dela. Não se importou. Seraphina, apaixonada a primeira vista, só desejava a companhia de sua amada e nem céu ou terra, estrelas ou terremotos poderiam afastar ambas.
Um casamento logo fora arranjado, mas não havia força capaz de afastar Sera de sua feerica. Um conto tão antigo pelo tempo, a família real descobriu sobre o caso de amor e se intrometeu para impedir que as fofocas se espalhassem. Não poderiam permitir em hipótese alguma que Seraphina fizesse um escândalo ou sujasse o nome da família. Relacionamentos entre feéricos e humanos, principalmente khajols, não eram aceitos em nenhuma hipótese.
A feérica, cujo nome se perdeu no tempo, pereceu em uma ruela qualquer envolvida pelo veneno. Os olhos outrora brilhante perderam o brilho assim como a vida de Seraphina perdeu a cor. Devastada, partiu para a ilha de Ardosia, buscando se afastar da capital, levando consigo o mesmo veneno que tinha consumido sua amada. Ali, Sera provou do doce líquido que levaria sua vida, desejando poder se reencontrar com a sua amada... o que não aconteceu, nem mesmo no pós vida. Jamais retornariam a se encontrar.
Erianhood, toca pela tristeza com a história do amor trágico, transformou Sera em uma árvore, que atualmente fica em um dos pátios de Hexwood. A árvore que chora é conhecida por entre os khajols, pela seiva que derrama toda vez que alguém se aproxima. Não apenas isso, todos são invadidos por uma profunda tristeza assim que perto, por isso a árvore é evitada pro muitos, apesar de ser grande e oferecer boa sombra.
A família real até hoje não toca no assunto, muitos sequer conhecendo o nome de Seraphina. Outros acreditam ser apenas um conto popular mentiroso, uma propaganda maligna para estragar o nome da família real. Seja o que for, a árvore existe em Hexwood e chora, proclamando tristeza para todos aqueles que ousam se aproximar.
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ivanhawklight · 2 months ago
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A postura confiante diz que IVAN BENEDICT HAWKLIGHT é LÍDER DE QUADRANTE ESCRIBA aos seus TRINTA E QUATRO ANOS.
HC COMPLETO:
Ivan cresceu em um orfanato, sem nunca conhecer seus pais biológicos. Desde muito cedo, sabia que era diferente, pois os olhos vermelhos não lhe deixavam mentir  e embora não conhecesse suas origens, sabia o que era – um híbrido. As crianças lhe chutavam e o proibiam de deitar na própria cama, escondiam suas roupas e jogavam fora sua comida e as Irmãs, julgando-lhe o causador dos problemas devido seu sangue, jogavam-lhe no porão. O único conforto que Ivan encontrava nestes momentos eram os livros antigos guardados no porão, apertava os olhos diante da pouca luz para navegar na historia do mundo e tudo mais o que aquelas paginas podiam lhe proporcionar; mostrava, desde muito cedo, uma pré disposição ao conhecimento e, embora fosse ainda muito pequeno, as figuras o ajudavam a desvendar certas palavras.
Quando os oficiais do Exército bateram ao porta do orfanato para inspecionar as crianças, Ivan sujeitou-se a captação sem muita reclamação – não havia espaço para si ali, não sentiria falta do orfanato. 
Os primeiros anos na Academia foram especialmente difíceis, Ivan era um menino mal nutrido e, portanto, fraco; sua habilidade eram os livros e as contas, não as armas, ficou satisfeito em descobrir que poderia exercer estes estudos como um escriba. Sua inteligência precoce e uma aparente memória fotográfica chamou a atenção do respeitável escriba Joseph Hawklight que, perdendo todos os filhos homens nas guerras da fronteira, compadeceu-se imediatamente por o órfão; adotou-o e tomou a missão de cuidar do menino como se fosse seu, não tinha interesse em perder outro filho nas linhas de frente, então dedicou-se a compartilhar todo seu conhecimento com o filho adotivo. Não fora surpresa seu crescimento na carreira militar, muito menos quando chegou ao cargo de Dirigente.
RESUMO:
Garotinho inteligente e com memória fotográfica é adotado por escriba velho traumatizado com a morte de dois outros filhos. Cresceu e virou a mesma coisa que o pai adotivo. Ivan não se importa com seus pais biológicos e acredita que estejam mortos.
CONEXÕES:
wc irmãs adotivas: como está na bio, o velho estava traumatizado com a morte de seus filhos homens, mas ele já tinha duas filhas, mas sabemos que um filho homem – um herdeiro – tem uma posição mais elevada entre os filhos. Num geral, podemos desenvolver uma relação passivo-agressiva entre Ivan e as irmãs. Elas se sentem traídas porque foram preteridas pelo pai por um filho adotivo, sendo que elas são de sangue. Talvez uma delas até tenha um carinho, porque eles não tem um gap muito grande de idade, mas é mais ou menos isso que queria pra essas personagens e Ivan. Se tiver interesse, podemos conversar mais.
OOC
Sona, ela/dela, 20 anos. Smut/hot não são minha prioridade e não costumo jogar/não gosto. De resto, aceito todo tipo de plot.
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cartasparaviolet · 1 year ago
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Não coloco minha energia e nem perco o meu tempo com quem não sabe contemplar as estrelas. Sou uma sobrevivente do Inferno de Dante, sei bem suas passagens e seus caminhos, entre vales e montanhas, porém sem atalhos. Sei bem como sentar à mesa com meus demônios encarando-os com franqueza expondo as fraquezas que minha alma carregava há tanto tempo. Sei que nas noites de Lua Cheia, esse lobo interno uiva e mostra os caminhos. Sirva-me de amor, não o convencional, busco algo que transcenda explicações. O banquete principal é recheado de amor-próprio. Sou o incompreensível que buscam entender, o paradoxo que rejeitam, a nova vida-flor que nasce em meios às rochas que tentam asfixiar. O tempo já me tirou coisas o suficiente, inclusive levou-me com ele. Precisei ser paciente com as minhas imperfeições e aceitar que diante do Senhor do Tempo nada posso, mas tudo possuo. Tenho todo o tempo do mundo, pois encontrei tempo para mim mediante a falta de tempo do mundo. Priorizei-me quando ninguém mais o fez. Acolhi-me quando ninguém ofereceu-me sequer um abraço. Fui meu pai, mãe, amiga e irmã diante das diversas circunstâncias da vida e, quanto mais ela me exigia, mais eu lhe oferecia. Renasci, reaprendi, mudei, transmutei, borboleta à fênix, Eu sou. Portanto, não será de migalhas que viverei e de quem só as oferece, por favor, retirem-se. Não há mais espaço nesse castelo interno para conto de fadas com personagens e roteiros desinteressantes. Não busco o príncipe encantado ou herói, mas também não aceito o vilão. Eu fui todos os personagens em uma só diante do palco da vida. Aprendi a atuar e flutuar por entre suas poses, contextos e dissabores. Cansa ser todos e não ser eu mesma. Busquei em um olhar encontrar a plenitude de mim e encontrei naquele olhar ferino o selvagem que me alimentaria. Sinto muito, sinto mesmo, sou intensidade em todas as medidas. Busco a regeneração, após doses de auto destruição. Busco força, após anos de fraqueza. Busco solitude, após anos de solidão. Busco paz, após anos de tormenta. Busco a luz, após noites escuras da alma constantes e aparentemente infindáveis. Busco amor, após tamanha indiferença. Busco a mim, acima de tudo. Sou mulher, sou deusa, sou loba. Sou amor, sou ternura, sou compaixão. Sou tempestade, maremoto e furacão. Sou tudo e nada. Sou terra, fogo, água e ar. Sigo pelo vento, esse é o elementar. Sigo no fluxo do rio da existência rumo ao mar. Sou feita de magia e minhas verdades, pouco me importa se não segui às suas vontades. Uma mulher decidida possui a força da Natureza, dos anjos, dos demônios, das estrelas e do Todo. Um ser completo em sua incompletude que aprendeu a localizar a saída de seu próprio submundo, não há nada que me impeça de ser livre. Já fui prisioneira e hoje sou quem liberta. Já fui medrosa e hoje transmito força. Já quis desistir de tudo e hoje transmito esperança. Já tentaram falar por mim e hoje sou voz ativa para quem precisa. Já fui cega e hoje vejo além dos véus da ilusão. Já fui caos e hoje sou paz. Já morri em vida para renascer na morte e mostrar para quem a teme que ela é uma aliada, diariamente nos visitando para ceifar aquilo que já não agrega. Deixo ir, abro espaço para o novo, corto na lua minguante para que a Lua Cheia renove as minhas forças. O lobo acompanhará os meus passos, como estrela guia, rumo ao meu destino.
@cartasparaviolet
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amorreodio · 2 months ago
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A distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está MORRIGAN NORRGARD, um cavaleiro de 26 ANOS, que atualmente cursa QUARTA SÉRIE e faz parte do QUADRANTE DOS MONTADORES. Dizem que é ASTUTA, mas também EXPLOSIVA. Podemos confirmar quando ele descer, não é? Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com MADELYN CLINE.
Biography
O pequeno vilarejo changeling, de poucos recursos dada sua aparente inexistência ao restante do mundo, oferecia uma realidade minimamente menos brutal em comparação àquela que as aguardava em Aldanrae. Refúgio ideal para desejos proibido, as ruas eram carregadas pelo peso da imoralidade de seus visitantes - muitos dos quais regressavam para aquecer a cama da mãe das gêmeas. Em um contexto em que o certo e o errado formavam um emaranhado turvo, justificando qualquer ação voltada à autopreservação, a determinação ferrenha impressa nas íris de Morrigan era essencial para garantir o dia seguinte. E foi com esse afinco que a garotinha lutou, em vão, para não ser separada de seu povo.
Ao contrário da maioria dos cadetes, não era o parapeito ou a eminência de morte que assombravam Mor - com essa, ela já havia se acostumado há muito. Eram as tapeçarias puídas, desbotadas pelo tempo e pelo descuido de uma família cuja prioridade era a sobrevivência, que afligiam os pesadelos da Norrgard, recordando-a de um passado em que os gritos de sua mãe ecoavam pelo pequeno quarto das gêmeas. Lembranças essas que moldaram a personalidade da cavaleira, endurecendo a alma jovem que ansiava por apenas uma coisa: segurança - para si e para aqueles que ama.
Uma centena de planos de fuga, agora reduzidos a cinzas, haviam sido traçados e aperfeiçoados ao longo dos quatro anos que separaram o parapeito do dia da colheita do ovo. Aguardando aquele exato momento, em que o sumiço das gêmeas poderia ser visto como uma fatalidade e não como a evasão que era. Porém, ainda que o sucesso da ideia elaborada por duas garotinhas de doze anos fosse improvável, essa confirmação jamais sucederia - não quando a estratégia sequer foi executada.
O dia, ansiado ao longo das mais de duzentas semanas passadas em Wülfhere, não amanheceu com a esperança do reencontro de seu povo, mas com uma inquietação oriunda dos sentimentos conflitantes em seu peito. De um lado, havia a necessidade de regressar e proteger Asta, do outro, um aperto firme que a impelia a...algo. Antes que se desse conta, ao invés de atravessar a ilha em busca do barco improvisado, Morrigan estava frente a frente com um ovo de tonalidade dourada que brilhava com a promessa de um futuro melhor. E aquilo mudaria tudo - ou quase tudo.
Catorze anos mais tarde, Morrigan mantém o objetivo de encontrar uma maneira de proteger seu povo, evitando os sequestros e a violência que dizimam sua população. Ela estaria disposta a marchar até o pequeno vilarejo e defendê-los dia e noite ao lado de Kallisto, não tivesse Sjldriz pontuado quão absurda era aquela ideia.
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Conhecida por uma intensidade de olhar capaz de perfurar paredes e o deboche que demonstra sua falta de paciência, Morrigan é do tipo que prefere bater primeiro e pensar depois - prática essa que rendeu-lhe alguns muitos inimigos ao longo de seus anos em Wülfhere.
Dona de uma lealdade inabalável, os poucos capazes de atravessar suas barreiras são agraciados com a devoção absoluta de Mor - e é difícil dizer se existe algo que ela não estaria disposta a fazer por esse grupo seleto.
O hábito de trocar de lugar com sua irmã teve início ainda no seu vilarejo quando Driz estava prestes a ser punida por um dos mais velhos. Alegando ser a gêmea, Morrigan recebeu as agressões com o maxilar trincado e os olhos marejados, mas sem derrubar uma única lágrima. Atualmente, a prática foi levada à quase perfeição, não sendo incomum que elas finjam ser a outra para conquistar seus objetivos. E poucos são os que conseguem identificar as sutis diferenças que as individualizam.
Kallisto
As escamas da flamion são uma mescla harmoniosa de tons de vermelho e dourado, tão vibrantes quanto seu olhar tempestuoso. De personalidade irritadiça e passional, não são poucos as histórias de acidentes envolvendo áreas - e pessoas - chamuscadas por Kal.
Connections
Após levar um soco que não era destinado a muse, o que ouviu de justificativa de Mor foi: "bom, você levaria um mais cedo ou mais tarde, então considere como um adiantamento". [khajol/changeling]
Apesar de ir contra tudo o que acredita, existe uma parte de Mor que, secretamente, simpatiza com muse - talvez por seu jeito um tanto desajeitado ou a ingenuidade que a recorda de Asta. [@aemmc]
São poucas as pessoas capazes de passar as barreiras criadas por Mor, sendo muse um dos poucos capazes de conquistar a lealdade feminina. [changeling]
É incerto o motivo para tamanho desgosto de Mor frente a muse - de modo que sua mera respiração é capaz de fazê-la revirar os olhos. Estar em sua presença, então, é algo inimaginável. E desde que muse interagiu com Driz, enquanto ela se passava por Morrigan, esses encontros têm se tornado mais frequentes do que seria saudável para a sanidade da cavaleira. [khajol/changeling]
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deathpoiscn · 6 months ago
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𝐓𝐡𝐞 𝐯𝐢𝐥𝐥𝐚𝐢𝐧'𝐬 𝐦𝐢𝐧𝐝. ⸺ 𝖩𝗈𝗌𝗁 𝖶𝖾𝖺𝗏𝗂𝗇𝗀, 𝐓𝐀𝐒𝐊 𝟯.
obs: nessa task contém um breve spoiler dos próximos pov relacionados ao prompt oficial em colaboração com a central.
tw: menções a dor física, morte e suicídio.
Estava deitado lendo um livro sobre necromancia quando o caos começou, aquela gritaria junto ao alarme colocaram o filho de Thanatos de pé em segundos. Sua mão puxou a corrente do pescoço, onde o nó mágico se desfez ao mesmo tempo em que o pingente de meia lua com uma caveira assumia a forma de uma longa foice dupla bem maior que o próprio portador. A lâmina curvada em meia lua de aço temperado e bronze celestial brilhava em meio a baixa iluminação do chalé 22. Saiu as presas, tentando entender melhor o que estava acontecendo e de onde vinha o perigo, mas aquele grito agudo e sofrido desnorteava o semideus que, por um momento, varreu com os olhos a movimentação entre os chalés em busca de qualquer rosto que fosse conhecido. Não viu só um, como vários, mas antes que pudesse correr na direção deles, sentiu as pernas congelarem e o corpo já não reagia a nenhum estímulo. A última lembrança que tinha, antes de todo o pesadelo começar, era de ter caído de joelhos frente à entrada do chalé.
Quando se levantou ainda via o acampamento meio sangue, mas a fenda que o rasgava no meio não existia. Caminhou confuso, tentando chamar por qualquer um, mas a voz não saia. Estava mudo, assim como suas vítimas ficavam quando usava as sombras para tirar suas vidas. E por falar em vidas... Avistou frente a casa grande três corpos caídos no chão. O coração acelerando a cada passo dado em direção a eles, não queria acreditar, mas sim... Ali estava Chris, filho de Ares e os outros dois. Só que para surpresa de Josh, eles não eram quem imaginou ser. Ao lado esquerdo de Chris estava Alina e do direito Charlie. Quando as viu sem vida, o coração antes acelerado agora batia tão fraco que por um momento cogitou que pararia. O gelo no peito cresceu à medida que o calafrio subia pela espinha. Quem havia feito aquilo com elas? E o pior, como ele foi incapaz de protegê-las?
Eram tantas perguntas que o desespero tomou conta, seus olhos percorreram novamente o acampamento, mas a visão estava debilitada pela baixa iluminação. O corpo agora congelado no lugar, passou a sofrer com uma dor aguda que crescia à medida que tudo ficava escuro. Ele era imune ao próprio poder, então... Como era possível receber seu dano? Ou pior, ele não sentia que as sombras faziam parte de si. O incômodo cresceu e, mais uma vez, se viu de joelhos no chão após perder a força na perna direita. Ela falhou, se quer conseguia sustentar o corpo que agora se contorcia com uma dor tão forte que, se pudesse, também imploraria para morrer. Tudo estava escuro, sem um único sinal de luz, Josh não conseguia falar, muito menos ouvir ou ver. Ao menos até as sombras começarem a tomar forma. Primeiro viu Kit, seu líder de missão e alguém que passou a confiar e considerar nas últimas semanas, caído ao lado de Charlie. Depois, ao lado de Alina, estava Tommas, seu irmão caçula seguido de Darcy. Céus, ele havia prometido treiná-la e ajudar com seu medo, mas ali estava a meia irmã caída junto aos outros sem vida. Todos possuíam uma expressão tensa, os músculos da face travados e enrijecidos enquanto os olhos apagados e sem brilho deixavam explícito a tortura ao qual foram submetidos. Ele se negava a assumir que torturava as pessoas, mas seus rostos não o deixavam esquecer disso. Ele havia feito aquilo.
Como? Como ele havia feito aquilo se até cinco minutos atrás estava deitado na cama lendo? Nada fazia sentido, mas ele sentia na pele tudo o que havia provocado naqueles que julgava merecer. Só que Alina, Charlie, Kit, Tommas e Darcy nunca mereceram, eles eram sua família. As lágrimas apenas caiam sobre o rosto, sem um pingo de controle, enquanto lutava contra a dor que, àquela altura, parecia triturar os seus ossos. Mentalmente implorou para que morresse, para que pagasse de uma vez pelo crime cometido, mas aí invés disso as sombras se movimentaram mais uma vez. Love. Elas assumiram a forma de Love, mas diferente dos outros ela continuava viva, porém, visivelmente abalada e machucada. Usou toda a sua força para se levantar e correr até ela, mas de nada adiantou. Desejou chamar, mas a voz não saia.
E agora, além de conseguir ver, ele também podia ouvir. E pela primeira vez em todo a sua vida desejou ser surdo.
— Olha o que você fez... — Era notório a decepção em cada palavra. — Tudo o que eu sempre te pedi foi para prometer não fazer nada idiota ou estúpido... — Tentou se desculpar, como nas inúmeras vezes em que agiu tomado pela raiva. E a mulher pareceu perceber, tanto que o semblante da filha de Tique se fechou em meio as lagrimas. Nunca tinha visto Love tão irritada em toda a sua vida, tão desgostosa e arrependida. E tudo por sua culpa. — Chega de desculpas, Josh. Chega de desculpas e promessas vazias, olha o que você fez com eles! Olha o que você fez com todo mundo! — De repente as sombras se dissiparam e ele pode ter uma noção de todo o estrago que havia provocado graças as suas escolhas. O acampamento estava em ruina com a fenda ainda aberta, mas agora, ela parecia bem maior. Entre os chalés, era possível avistar todos os semideuses caídos e mortos. Eles não estavam como seus amigos largados na frente da Casa Grande, pelo contrário, eles tinham marcas de batalha, de uma guerra perdida. Como ele poderia ser o culpado de tudo aquilo? Como? E a resposta caiu em seu colo como lâminas afiadas. — Você só tinha que devolver o que roubou, Josh... Você só precisava entregar ela a Quíron, mas não... Você sempre foi tão orgulhoso, tão arrogante e mesquinho. Preferiu agir contra sua família e trair todo mundo por puro ego. — Se recusava a aceitar aquilo, se recusava a continuar ouvindo o que Love tinha a lhe dizer. Ele só queria fugir, fugir para bem longe de todo aquele inferno. — Eu não sei o que eu vi para me apaixonar por alguém como você, Josh. Você tem razão, na verdade sempre teve. Você não merece ser amado, não merece ter amigos ou uma família. Você não merece nada além de sofrimento.
Aquelas palavras terminaram de matar qualquer resquício de vontade que tinha em sobreviver. Seu maior medo sempre foi acordar e ver que nunca foi digno de nada, muito menos do amor, carinho e companheirismo de todos aqueles que se importavam consigo. Ele novamente implorou, entre um choro descontrolado, para que Thanatos ceifasse sua vida e acabasse com aquilo de uma vez por todas. Ele desejou ter ido no lugar de Flynn. Seu olhar percorreu novamente o acampamento, assistindo impotente a tudo o que causou graças a sua natureza caótica e seu orgulho. Quando buscou novamente por Love, a mulher já não estava mais ali, em seu lugar havia apenas uma figura encapuzada com uma foice gigantesca em mãos. Ela se aproximou trazendo consigo aquela aura pesada e mórbida, uma lembrança familiar e reconfortante. Agradeceu por finalmente ter seu pedido atendido, ele sabia que a morte ainda era pouco, mas ele não aguentaria viver em uma realidade como aquela. O ar gélido e denso causou uma pressão maior no corpo frágil pela dor, a cabeça pesou junto ao restante do corpo, mas ainda sim conseguiu se apoiar com as mãos e manter o tronco erguido. Esperou o que parecia uma eternidade, no entanto, logo avistou a fumaça escura que cobria o final daquele sobretudo. Estava pronto, aliás, estava mais do que pronto. Nem nas inúmeras tentativas de suicídio havia se sentido tão pronto como agora.  
— Apesar de fraco e me causar vergonha, eu sinto pena de você. — Esperava ouvir a voz do pai, mas aquele timbre grave e distorcido estava bem longe de pertencer a Thanatos. A cabeça se ergueu com dificuldade, buscando enxergar aquele que falava consigo e, quando finalmente reuniu forças para fita-lo, o semblante assustado e pálido entregou sua descrença. Era ele. Não teve tempo para dialogo, nem mesmo para entender o que tudo aquilo significava, quando viu, a lâmina da foice brilhou diante do céu escuro e caiu em direção do seu pescoço.
O filho de Thanatos acordou daquela ilusão entre tropeços, desnorteado e com a destra agarrada ao pescoço. Ao seu redor outros semideuses também retornavam de suas ilusões, alguns entre gritos e outros tão perdidos quanto ele estava. Seu olhar percorreu mais uma vez o campo, avistando Alina, sua tia, do outro lado. Apesar de estarem afastados por discordarem em alguns pontos, ficou aliviado em saber que continuava viva. Charlie, Kit, Tommas e Darcy também estavam ali e para seu alivio vivos. E quando avisou Love, as palavras, as acusações, tudo o que a envolvia dentro daquele transe ainda era fresco demais para suportar. A vontade de sumir voltou e, sem pensar duas vezes, desapareceu como de costume floresta a dentro.
personagens citados: @lottokinn @thecampbellowl @kitdeferramentas @tommasopraxis @darcyheller @nyctophiliesblog @silencehq
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thclioness · 17 days ago
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⋆✴︎˚。⋆ 𝖙𝖆𝖘𝖐 𝖎𝖎. core memories ⋆·˚
godhood is just like girlhood: a begging to be believed
Sem seus cabelos longos trazendo o conforto de algo para fazer com as mãos, Brianna se contentava em correr os dedos pelo veludo escuro de suas vestes, tentando encontrar alguma paz no toque suave do tecido enquanto aguardava a sua vez de encarar as chamas da pira sagrada e seu destino. Todo o seu esforço estava em manter uma expressão neutra, como se seu coração não estivesse prestes a saltar através de seus lábios, a postura quase desinteressada, como se cada fibra de seu corpo não quisesse correr na direção oposta a cada passo que dava em direção às chamas. 
A única coisa que a mantinha no caminho previsto era a perspectiva de desapontar a sua mãe e sua irmã. O que elas pensariam ao saber que a última coisa desejada pela terceira mulher da família convidada para frequentar Hexwood desejava estar em qualquer lugar que não fosse ali. Encarou as chamas, respirando fundo o aroma doce e levemente enjoativo da fumaça, engolindo o desejo latente de empurrar a pira em direção ao chão e assistir enquanto o mundo ardia em chamas ao seu redor. As ilusões foram deixadas de lado quando seus olhos se reviraram em suas órbitas, deixando apenas a parte branca à mostra e ela sentiu sua consciência ascender, deixando o peso do seu corpo para trás. 
Ela não sentia nada, como se sua própria essência tivesse se unido à fumaça, deixando tudo para trás e subindo em direção ao plano dos deuses. Brianna não sentia o chão sob os seus pés, não sentia conexão com nada, como se fosse apenas o seu espírito vagando pelos ares, e a sua respiração estava rasa quando finalmente sentiu pousar. Abriu os olhos e sua visão foi ofuscada pela claridade. Em um salão de mármore  que parecia se estender ilimitadamente, pilares se erguiam, com estátuas homenageando cada uma das divindades que coloriam o panteão de Luguya, a maior parte ela não conseguia nem nomear, devido a vastidão de deuses cultuados por seu povo.
Caminhando por entre os pilares, seu estômago retorcia em nós, temendo que alguma daquelas estátuas a escolhesse e temendo mais ainda ser um fracasso. No fundo de seu espírito sabia que ela não deveria estar ali, não tinha qualquer aptidão para a liderança como sua mãe ou mesmo a gentileza e amabilidade natural de sua irmã. Tão pouco a sagacidade de seu pai, que apesar de não ser hospedeiro de um deus, era tão poderoso quanto um em seus olhos. Brianna não era nada daquilo, e até então isso não era um problema para ela. 
Desde sua infância ela sabia que seu destino estava além das muralhas de um castelo, ela havia sido feita para observar a história, não ser parte dela. Sua coragem era condicional, seus desafios vazios e o seu temperamento volátil demais para que qualquer divindade visse valor nela como hospedeira. Apesar de todas as suas falhas, ela sempre teve a certeza de que teria Ariana para se apoiar e a completar de forma positiva onde suas imperfeições afloraram. Infelizmente aquela não era mais sua realidade, uma vez que sua irmã a tinha deixado para trás com apenas a sua sombra para ofuscá-la  e um vazio impossível de ser preenchido, independente de como tentasse. 
Desde que recebeu a notícia, o coração dela sangrava em seu luto, em uma corrente constante de dor e raiva, que ela jamais admitiria em voz alta pois sabia bem como soaria mesquinha ao admitir que sentia raiva da irmã por ter escolhido o abraço final da morte ao invés de sua companhia. Sabia bem da dor dela e o quanto um último suspiro parecia atraente ao enfrentar um monstro que havia se embrenhado sob sua pele, contaminando tudo que era puro e belo sobre o seu ser. Mas ela ainda estava ali, respirando e de pé, enfrentando seus medos e nutrindo a sede de vingança que consumia seus pensamentos ao invés de ter escolhido a saída dos covardes. Era irracional e cruel, mas ela não poderia encarar qualquer divindade se antes não encarasse as partes mais obscuras de quem era. Sem encarar os sentimentos confusos e conflitantes que sentia em relação à irmã que sempre havia venerado.
Os pés dela doíam, como se tivesse andado por horas, embora no em seu subconsciente sabia que pouco mais que alguns minutos passaram desde que inalou a fumaça sagrada. Sucumbiu ao cansaço, deixando que seu corpo caísse sobre os joelhos no chão, as lágrimas que continha como uma barragem finalmente rolaram, e ela se permitiu sentir tudo que mantinha encoberto. 
Raiva, amor, ódio, felicidade, todas as emoções que eram enterradas fundo, para nunca serem vistas agora fluem pelo seu corpo plenamente sem qualquer restrição. E junto delas algo mais profundo, antigo, vital se unia a cada fibra do ser da garota, ascendendo dentro dela a chama da magia. Quando voltou a abrir os olhos, todas as estátuas haviam desaparecido,  deixando ela sozinha na vastidão translúcida do Superno.
Olhando ao seu redor, os olhos dela se cruzaram com os grandes olhos verdes de uma figura felina. Olhos que a acompanharam na infância em seu palácio na forma do gato que a adotou e a seguia para todo lugar que ia. Os olhos que a confortaram no ano anterior em seus sonhos quando recebeu a notícia da morte de sua irmã. Bastet a havia escolhido como hospedeira. A compreensão a inundou no exato momento que o chão pareceu se dissolver sob seus pés e ela sentiu sua essência alterada permanentemente descendo violentamente em direção ao seu corpo. 
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