#introspecção poética
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Reflexões Poéticas: O Silêncio que Fala ao Coração
Reflexões Poéticas: O Silêncio que Fala ao Coração No silêncio, onde as palavras se escondem, A alma encontra sua verdadeira voz, Reflexões poéticas que ao coração respondem, São sussurros de sabedoria, em seu tom atroz. Cada pausa, cada intervalo mudo, É um espaço para o pensamento florescer, Onde o ser encontra seu próprio escudo, E as respostas começam a aparecer. Pois na calma, na quietude,…
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Poesia é coisa de gente fraca.
Vulnerável.
Solúvel em prosa fantasiosa.
Poesia é coisa de gente tosca!
Mas eu toscamente me desmonto em linhas poéticas.
É que é gostoso ser tosco no papel.
É gostoso me desfazer e refazer em linhas tortas que disfarçam aforismos.
Em jargões ridículos que inibem o real numa metáfora qualquer que quem lê acha bonito, mas no fundo nem entendeu.
Poesia é breve. Passagem e passageira.
E em um mundo que escorre pelas mãos é fuga recriada.
É nudez.
Intimidade.
Introspecção.
Poesia é parque de diversão da solidão.
E eu me desmancho vez ou outra nessa ludicidade de palavras porque viver é uma brincadeira que meu eu adulto levou muito a sério.
E ser poeta é vivenciar a fantasia em que o único brincar que se sabe é com palavras desconexas que dizem tudo sem dizer nada.
Poesia preenche espaço vazio de gente tosca.
É tapa buraco e mais uma dopamina acessível num mundo afogado de excessos, onde quem não tem poesia cura o espaço do ócio com outras drogas baratas.
É. Poesia é coisa de gente tosca!
É êxtase.
Viagem para fora de si.
É fuga de uma vida em que se assume a pose de um robô articulado em uma sociedade regada pelo egoísmo de que nada se pode esperar, nada se pensa em profundidade, nada se pausa.
Poesia é coisa de quem não tem o que fazer!
Os 15 segundos infindáveis da fútil existência que rola para o lado num deslizar de dedos é muito mais interessante.
A experiência cuspida por dois ou três bocas na tela trincada ocupa com êxito o espaço vazio dentro de si que não se aprendeu a orbitar.
E a poesia, meu bem...
A poesia é apenas coisa de um eu tosco.
E sem essa tosquice de se apagar pra existir a minha vida, com certeza, perderia a graça.
(Ópio Plutônico)
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Conto Homérico
Com bastante poesia e sem Odisseia alguma, assim vivia Homero, filho de uma dona Maria N. Inguém e do senhor Fulano de Tal em uma terra sem musas.
Vivia por fiscalizar a natureza, em uma Taxionomia diária entre nomear assuntos velhos e notícias novas, também era versado na Arte de advogar putas pobres, coadjuvando em alguns fatos nas esquinas.
Mas nem tudo era grande na existência de Homero, seu melhor amigo, José, de estatura baixa mais que precisava curvar o corpo para entrar pelas portas do altruísmo. Sim, amigo para todas as horas, minutos e dívidas, Homero já devia muito a José, e nem se vendesse toda a sua obra e pedisse aos deuses, conseguiria saldar os débitos para com o amigo.
Ah, sim! A poesia... Verdade! Nisto, verdade se diga é que Homero de fato sabia mentir em versos como ninguém, também pudera, após suas inúmeras leituras pelas tardes eternas de um fazedor de coisas alguma, algo deveria ter aprendido. E aprendeu. Era poeta.
Compunha: odes, sonetos, prosas, com rimas ou sem rimas, com inspirações ou com segundas intenções, mas sempre escrevia como um legítimo bardo clássico.
Finalmente, como ocorre com todo poeta, apaixonou-se pela a encantadora e clichê menina que mora em frente.
“Ela é o anjo mais antigo e chegado a Deus, Serafim que possui a voz inigualável, e os demais seres celestes não conseguem superar seus encantos e bênçãos. Sua beleza, talvez, foi à causa da rebelião no Paraíso, e o inimigo de sua luz é a falta de amor, pois ela é o próprio amor!”
Entre o panegírico do exagero de todo o traje angelical, vestia Homero sua amada e louvava à Grécia, ou a sua rua esburacada, enfim, exaltava a beleza da menina que mora em frente e chegou até a ganhar uns concursos de poesia, porém a falta de aptidão de exercer algum ofício que seja antes do meio-dia, impediu esse filho de Apolo de chegar ao Parnaso.
E as leituras seguiam, parecia que quanto mais o tédio penetrava as paredes do seu quarto, mais ele mergulhava nos livros, a desgraça da introspecção poética era o presente de grego da vida, e isto o fazia prisioneiro de si mesmo, estava enjaulado em seu quarto e em sua alma, e a única forma de possuir as chaves da liberdade era se rendendo aos versos.
A prisão domiciliar não o deixava atravessar a rua e a esquina para dar ao menos um bom dia à menina que mora em frente, e Homero perdia as noites pensando em seus pensamentos, com a menina em seus sonhos, enquanto Cronos agia em sua narrativa traçando a Moira dessa epopeia escrita com tinta, preguiça e covardia.
Por fim, a mitologia finda, e a “menina que mora em frente”, noivou, casou, e passou a se chamar: “a mulher que reside em outro bairro”.
Homero chorou tanto que quase naufragou seus livros e manuscritos (como Camões conseguiu salvar sua obra).
Ainda bem que seu amigo José, agora, José Doutor Importante, estava lá para consolá-lo e pagar o almoço. A esta altura Homero já se encontrava órfão e velho para ser poeta e romântico, já era tempo de cessar do grego e do troiano, porque a voz da musa já desafinava, deveria atingir a idade moderna e talvez perder a virgindade.
Um dia Homero recebe um cavalo de troia de seu amigo: um curso de Matemática.
Agora era o fim da Literatura e da subjetividade em sua vida, só havia espaços para os ângulos e linhas paralelas, traçavam perpendiculares e bissetrizes pelo o quarto e quando se deu conta já estava se formando em Geometria.
Enfim, a Odisseia chega ao término, Homero feliz lecionando, dando luz ao conhecimento, sendo que agora sem Píndaro, sendo discípulo de Pitágoras.
Se os números são melhores que as letras, isto não se sabe, o que se sabe é que ele casou com uma professora de Matemática que tinha a mesma idade, altura, fazia aniversário no mesmo mês e o MDC entre os dois eram semelhantes, fatores primos contribuíram para o resto.
Seu nome era Penélope.
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Obras literárias portuguesas que promoveram a evolução da literatura:
Desde a fundação de Portugal até a implantação da república em 1910, foram fundamentais para o desenvolvimento e evolução da literatura em língua portuguesa:
1. Cantigas Trovadorescas (séc. XII - XIV)
Gênero: Poesia lírica e satírica.
Obras representativas: Cantigas de Amigo (cantigas de origem popular que expressam os sentimentos amorosos) e Cantigas de Escárnio e Maldizer (cantigas satíricas e irônicas).
Contribuição: Marcaram o início da literatura portuguesa escrita, com forte influência da tradição oral. São as primeiras manifestações da poesia em galego-português e refletem aspectos da vida social medieval.
2. Crónicas de Fernão Lopes (séc. XV)
Obras: Crónica de D. Pedro I, Crónica de D. Fernando e Crónica de D. João I.
Gênero: Prosa histórica.
Contribuição: Consideradas precursoras da prosa literária portuguesa, as crônicas de Fernão Lopes combinam narrativa histórica e elementos literários, capturando a vida e o espírito da época. Lopes é visto como o pai da historiografia portuguesa.
3. Os Lusíadas (1572) – Luís de Camões
Gênero: Poesia épica.
Contribuição: Considerado o maior épico português, *Os Lusíadas celebra as aventuras marítimas e a expansão portuguesa. Camões combina o estilo clássico com temas nacionais, criando uma obra que consolidou o português como língua literária e influenciou escritores de várias gerações.
4. Sermões (séc. XVII) – Padre António Vieira
Obras representativas: Sermão de Santo António aos Peixes e outros sermões.
Gênero: Prosa religiosa e oratória.
Contribuição: Vieira trouxe uma nova visão ao Barroco português com sua habilidade oratória e prosa expressiva, abordando questões sociais, políticas e religiosas. É considerado um dos grandes mestres do Barroco em língua portuguesa.
5. Cartas Chilenas (1789) – Tomás Antônio Gonzaga
Gênero: Poesia satírica.
Contribuição: Escritas no contexto do Arcadismo, estas cartas satíricas criticam o governo colonial e representam a busca por liberdade e justiça. Embora tenham sido escritas por um autor luso-brasileiro, são importantes para o desenvolvimento da literatura luso-brasileira.
6. Marília de Dirceu (1792) – Tomás Antônio Gonzaga
Gênero: Poesia árcade.
Contribuição: Um dos maiores exemplos do Arcadismo português, essa obra explora temas bucólicos e amorosos, com influência da cultura clássica. É uma das obras mais influentes do período arcádico em língua portuguesa.
7. Viagens na Minha Terra (1846) – Almeida Garrett
Gênero: Romance, crônica de viagem.
Contribuição: Com esta obra, Garrett mistura o real e o fictício, criando um estilo inovador que influenciou a prosa romântica. Ele reflete sobre o Portugal contemporâneo, abrindo caminho para o Romantismo e para uma crítica social mais apurada.
8. O Amor de Perdição (1862) – Camilo Castelo Branco
Gênero: Romance romântico.
Contribuição: Esta obra é um marco do Romantismo português, sendo considerada um dos primeiros romances de grande popularidade. Camilo Castelo Branco explora temas de amor trágico e questões sociais, trazendo maior profundidade psicológica às personagens.
9. Folhas Caídas (1853) – Almeida Garrett
Gênero: Poesia romântica.
Contribuição: Considerado o ponto alto da poesia de Garrett, Folhas Caídas é uma obra de introspecção, explorando sentimentos pessoais e românticos, e influenciando a poética do período.
10. O Primo Basílio (1878) – Eça de Queirós
Gênero: Romance realista.
Contribuição: Com essa obra, Eça inicia uma crítica mordaz à sociedade portuguesa, consolidando o Realismo em Portugal. A escrita objetiva e irônica de Eça contribuiu para o desenvolvimento do romance moderno em língua portuguesa.
11. Os Maias (1888) – Eça de Queirós
Gênero: Romance realista.
Contribuição: Os Maias é uma das obras-primas do Realismo português e retrata com profundidade a decadência social e moral da alta sociedade lisboeta. Eça de Queirós expande os limites do romance ao criar uma narrativa crítica e envolvente.
12. O Crime do Padre Amaro (1875) – Eça de Queirós
Gênero: Romance realista.
Contribuição: Considerado o primeiro romance naturalista português, O Crime do Padre Amaro aborda temas como hipocrisia religiosa e problemas sociais, oferecendo uma análise incisiva da sociedade portuguesa.
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Clarice Lispector (1920-1977) foi uma escritora e jornalista brasileira, considerada uma das mais importantes escritoras da literatura brasileira do século XX. Nascida na Ucrânia, imigrou com a família para o Brasil ainda criança e, aos 19 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde estudou Direito e começou a trabalhar como jornalista. A obra de Clarice Lispector é conhecida por sua linguagem poética e introspectiva, que aborda temas como identidade, solidão, existência e relação com o mundo. Seus livros mais conhecidos incluem "Perto do Coração Selvagem", "A Paixão Segundo G.H.", "A Hora da Estrela" e "Água Viva". Além de escritora, Clarice Lispector também foi tradutora e participou ativamente da vida cultural e literária do Rio de Janeiro na década de 1950 e 1960. Sua obra influenciou gerações de escritores brasileiros e continua a ser lida e estudada atualmente. Foto: internet Fonte: Colorização: @coresdopassado1 • • • • • #ClariceLispector #LiteraturaBrasileira #PertoDoCoracaoSelvagem #APaixaoSegundoGH #AHoraDaEstrela #AguaViva #MulheresNaLiteratura #EscritorasBrasileiras #Introspecção #Identidade #Existencialismo #Solidão #PalavrasDeClarice #FrasesDeClarice #LeituraObrigatória #LivrosQueTransformam #AmoLer #AmoEscritoras #colorização #colorization #colorizaçãodigital #colorizaçaodigital #wacom #adobe #photoshop (em Manaus - Amazons - Brazil) https://www.instagram.com/p/CqkB8c5smFu/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Labyrinth (Gian Carlo Menotti) - Theatro São Pedro, São Paulo, 09/novembro/2024
Ópera completa com legenda em português: link.
O Labirinto traz a história de um noivo e sua noiva em busca de seu quarto de hotel, envolvendo-se em diálogos enigmáticos com personagens excêntricos. Uma peça sobre moralidade que explora as relações humanas, com narrativa poética que provoca reflexão e introspecção.
Ópera pensada para a televisão com estreia mundial na TV NBC em 1963: link.
Sinopse: Um jovem noivo e sua noiva se encontram perdidos em um hotel. Eles não conseguem encontrar a chave e esqueceram o número do quarto. Nos corredores deste prédio fantasmagórico, tentam obter ajuda encontrando estranhas pessoas.
O hotel representa o mundo e sua busca pela chave simboliza sua jornada pela vida. Durante a busca, eles encontram as seguintes pessoas, cada uma representando diferentes aspectos da vida: um carregador de malas (que representa o mundo dos sonhos), cuja atenção é quase impossível de obter; uma sedutora espiã (que representa ciência, religião, filosofia, algo que alegue explicar o mundo), que tenta dar-lhes respostas para a vida, mas apenas faz mais perguntas; um velho (que representa o passado tradicional), que os aconselha com provérbios tradicionais; a gerente executiva (que representa o presente auto-centrado), que está ocupada demais para ajudar; um astronauta (que representa o futuro quimérico), que fala sobre as muitas outras coisas que eles podem fazer em vez de apenas procurar sua chave. Todas estas pessoas dão conselhos aos noivos, mas nenhuma delas é capaz de guiá-los ao quarto. Depois de muitas aventuras trágicas, o noivo sozinho e quase nu tendo perdido tudo em uma tempestade catastrófica, encontra o diretor do hotel (que representa Morte), que dá ao noivo uma chave para um quarto por toda a eternidade. Na visão do compositor, a morte não é o fim da vida, mas é uma solução muito feliz, portanto a ópera termina com um sorriso.
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Em meio uma torrencial manhã chuvosa, inerte a uma atmosfera densa de introspecção, a incessante sinfonia das gotas que caem sobre o telhado propicia cenário propício para minhas reflexões profundas— Este clima tempestuoso, que parece ressoar com a turbulência interna que todos, em um momento, enfrentamos, transforma a cozinha em um espaço de criação e pura desordem, onde os aromas e sabores da culinária coreana se entrelaçam em um deleite sensorial— minha preparação do Bulgogi é a primeira empreitada nesta jornada gastronômica. A carne bovina fora escolhida com esmero, é meticulosamente fatiada, revelando as suas veias e texturas. A marinada, uma alquimia de molho de soja, açúcar mascavo, alho picado e óleo de gergelim, transforma a carne em um néctar de sabor, enquanto a mistura amalgama, a atmosfera é impregnada por um bouquet aromático que nos remete às vivências compartilhadas em torno da mesa. Neste ambiente caótico, a cozinha parece refletir o tumulto da chuva do lado de fora— os utensílios espalhados, tigelas e ingredientes deixados em desorde. um microcosmo da intensidade emocional que permeia a noite. A transformação do crudo ao cozido é quase poética, um testemunho da metamorfose que acontece quando a paixão funde à culinária. Logo, o aroma inebriante do Bulgogi se entrelaça com o do Tteokbokki— é um prato que, por sua vez, evoca recordações nostálgica. O arroz, em sua robustez, é submerso em um molho vibrante de gochujang, trazendo à tona uma explosão de sabor picante misturado ao agridoce, À medida que o molho espesso se adere aos tteoks os sabores que dançam no paladar. Os vegetais salteados adicionam um toque de frescor à experiência, enquanto a combinação de texturas se revela em cada garfada. Esta experiência, embora simples à primeira vista, é um testemunho da riqueza, transformando os ingredientes modestos em algo extraordinário. Após o frenesi culinário, decido dar um passeio. A rua, deserta envolta na penumbra, aguarda minha presença. Levo comigo minha fiel companheira, Sabrina, uma gata de porte elegante e olhar perspicaz. a sua companhia torna a solidão da noite menos opressiva, e vagamos sob a chuva que agora se transforma em uma leve garoa. A serenidade que a acompanha contrasta com a tempestade que se desenrolava n’meu interior momentos antes. À medida que andamos, meus passos nos conduz uma loja de discos. A vitrine, iluminada de forma tênue, se revela novos álbuns que chama minha atenção. O ritual de folhear capas e de sentir a textura do vinil sob meus dedos e absorver a arte que as envolve é uma experiência quase transcendente. A pura música, quando finalmente toca, preenche o ar; é melodia que reverbera na alma, criando uma conexão íntima entre os sons e a essência da noite— Retornando para casa, a cozinha ainda está emaranhada em ingredientes e utensílios, percebo a bagunça, é um reflexo da minha vida. Cada prato preparado, cada passo dado, e nota musical absorvida, compõem um mosaico de experiências que, apesar de caóticas se revelam extraordinárias em sua própria essência. A noite, que começou como um desvio do cotidiano, transforma-se em um verdadeiro banquete para os sentidos. Nesta noite chuvosa, rica em intensas nuances, a união do preparo da comida, o passeio contemplativo com e a descoberta musical se entrelaçam em uma tapeçaria de momentos. É nesses pequenos instantes que encontramos o significado mesmo quando o mundo parece tumultuado. Merecemos aproveitar o momento do dia.
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90 POEMAS PARA VIVER
90 POEMAS PARA VIVER: «A jornada do aprendiz continuará» (Poemas de Joao Pires autor) by Joao Pires autor My rating: 5 of 5 stars «90 POEMAS PARA VIVER: A jornada do aprendiz continuará» é a mais recente coleção poética de João Pires, um autor português que convida a embarcar numa profunda e emocionante viagem de introspecção e descoberta. Através de 90 poemas, João explora uma vasta gama de…
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#90 Poemas Para Viver#A jornada do aprendiz continuará#amor#autoconhecimento#beleza da vida#conexão emocional#crescimento pessoal#Desafios#desilusão#emoção#esperança#experiências humanas#guia emocional#inspiração#introspecção#João Pires#jornada do aprendiz#liberdade#linguagem evocativa#morte#motivação#nascimento#natureza#poesia portuguesa#reflexão#Significado
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hades: what's your favorite thing about winter?
"Como eu já disse: gosto do silêncio, de momentos de introspecção, e tenho isso no inverno. Quando a neve cobre tudo, o mundo parece se acalmar, e há uma paz inesperada no ar. É um silêncio profundo e reconfortante que contrasta com o caos interno que muitas vezes sinto. Durante o inverno, o ambiente fica mais tranquilo, e é mais fácil encontrar um momento de calma para refletir e estar sozinha. Também adoro como a neve transforma tudo em algo novo e bonito, escondendo as imperfeições e criando um cenário que é ao mesmo tempo sereno e inspirador. É como se o inverno oferecesse uma pausa, uma oportunidade para se recuperar e encontrar clareza antes da chegada da primavera. Mas, essa é só a minha resposta um pouco poética - e eu juro que não estou sob efeito de maconha. Minha resposta mais óbvia seria: odeio ficar suada no verão, e não me sinto confortável usando biquínis. Não tenho peitos que preenchem o sutiã, meu corpo e minhas cicatrizes ficam muito expostos, eu sou pálida demais e odeio pegar sol."
#¸·¯ ✩ 𝘛𝘌𝘈𝘙 𝘔𝘌 𝘛𝘖 𝘗𝘐𝘌𝘊𝘌𝘚 ༺ answered#headcanons#eu enchendo linguiça pra completar as linhas pros dracmas kk
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11) livro “tudo que meu coração grita”
"Tudo que meu coração grita" é uma obra emocionante da autora brasileira, que nos leva a uma jornada intensa pelo universo das emoções e dos relacionamentos. O livro aborda temas como amor, perda e autodescoberta, apresentando personagens profundos e cativantes.
A protagonista, em busca de entender seus sentimentos e as dores do passado, se vê diante de escolhas difíceis que moldarão seu futuro. A escrita da autora é delicada e poética, permitindo que o leitor sinta cada emoção vivida pelos personagens. Os diálogos são autênticos e muitas vezes reflexivos, fazendo com que a gente se identifique com as situações apresentadas.
Além disso, a narrativa é intercalada com momentos de introspecção que convidam o leitor a refletir sobre suas próprias vivências. Através de descrições vívidas, conseguimos visualizar os cenários e sentir a atmosfera dos lugares onde a história se desenrola.
Em suma, "Tudo que meu coração grita" é um livro que toca fundo na alma e nos faz questionar sobre o amor verdadeiro e o que realmente importa na vida. Se você está em busca de uma leitura que emocione e inspire, essa obra definitivamente merece um espaço na sua estante!
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e-book grátis: ALÉM DO BEM E DO MAL, Prelúdio para uma Filosofia do Futuro, Friedrich Nietzsche
Ler ALÉM DO BEM E DO MAL, Prelúdio para uma Filosofia do Futuro, de Friedrich Nietzsche, é uma jornada intelectual que desafia as convenções morais e filosóficas estabelecidas, convidando o leitor a questionar profundamente as bases da moralidade, da verdade, e do conhecimento. Aqui estão algumas razões para ler essa obra: Nietzsche questiona a moralidade tradicional, que ele vê como uma construção social baseada em valores herdados do cristianismo e da filosofia grega. Ele sugere que esses valores, como o bem e o mal, são relativos e servem a propósitos específicos de poder e controle, desafiando o leitor a repensar a moralidade de uma perspectiva mais crítica e individualista.
Em "ALÉM DO BEM E DO MAL", Nietzsche explora a ideia da "vontade de poder" como força que impulsiona ações humanas. Esse conceito é crucial para compreender seu pensamento, pois enfatiza a busca pelo poder e autoafirmação como motora da vida, em detrimento de verdades absolutas e conformidade moral.
Nietzsche oferece uma análise profunda da psicologia humana, examinando como nossas crenças, valores e comportamentos são moldados por forças inconscientes e pelo desejo de poder. Ele desafia o leitor a confrontar suas próprias motivações e a questionar a autenticidade de seus valores.
A escrita de Nietzsche é ao mesmo tempo filosófica e poética, repleta de aforismos que estimulam a reflexão e a introspecção. Seu estilo provocativo desafia o leitor a abandonar ideias preconcebidas e a embarcar em um pensamento livre e criativo.
Nietzsche antecipa uma nova filosofia, livre dos grilhões da moralidade tradicional, que busca transcender as dicotomias de bem e mal, verdade e falsidade. Ele convida o leitor a participar dessa construção, imaginando um futuro onde os valores são continuamente questionados e recriados.
Ao desafiar o leitor a questionar a moralidade, a verdade e o poder, Nietzsche promove um desenvolvimento profundo do pensamento crítico. Essa obra é uma ferramenta poderosa para quem busca aprimorar sua capacidade de questionar e analisar de maneira independente e sofisticada.
Ler ALÉM DO BEM E DO MAL é uma chance de explorar um pensamento revolucionário e tentar a filosofia ocidental. O livro oferece uma visão transformadora sobre o mundo, a moralidade e a existência. Nietzsche influenciou não apenas a filosofia, mas também a psicologia, sociologia, literatura e teoria política.
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A Beleza nas Poesias Depressivas
A Beleza nas Poesias Depressivas Nas sombras de um coração ferido, Nasce uma poesia de melancolia e dor, Cada verso é um grito contido, Cada rima, um suspiro de amor. No silêncio das noites insones, A tristeza se transforma em arte, Em lágrimas, em sussurros, em mones, Onde a beleza e a dor não se apartam. Há uma beleza na tristeza, um encanto, Que só os poetas ousam explorar, Pois na escuridão,…
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João, quero te ver de perto e observar se você tem o hábito de franzir o cenho enquanto pensa na palavra ideal para completar uma frase ou como faz aquelas risadas silenciosas onde soltamos um suspiro e geralmente se balança a cabeça, será que você faz assim? Quero saber como anda e principalmente poder saber qual o seu cheiro. Quero te ter por perto não só nos meus pensamentos. Eu morro de inveja de quem pode reparar tudo isso, quem pode ouvir você falando como o seu dia tem sido de forma tão poética como sempre faz, quero saber como você gosta do seu café, para poder acertar em seus dias de introspecção. Quero saber se nesses dias você prefere dormir ou ficar no sofá assistindo o dia passar... Quero saber como é estar ao seu lado e não só acompanhada pela ideia de pensar sempre em você e não poder ir ao seu encontro. Eu escolhi uma das piores formas de tortura contemporânea, amar quem não está ao meu lado.
Helena. BA, 98.
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O livro do Dessassossego no contexto modernismo:
O Livro do Desassossego, uma das obras mais emblemáticas de Fernando Pessoa, é uma coletânea de fragmentos que mistura prosa poética, reflexões filosóficas e anotações de um "diário íntimo". Escrito majoritariamente sob o heterônimo Bernardo Soares, o livro reflete um exercício profundo de introspecção e narra as divagações de uma mente solitária e inquieta, que questiona a própria existência, o sentido da vida e o papel da arte. A obra é marcada pelo tom melancólico e pela sensação de alienação, onde o protagonista explora suas percepções sobre o mundo e sua relação consigo mesmo. Publicada postumamente em 1982, após uma longa organização dos escritos deixados por Pessoa, o Livro do Desassossego é considerado uma obra aberta e inacabada, dada a estrutura fragmentada que permite múltiplas interpretações.
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Fernando Pessoa: Fernando Pessoa (1888-1935) foi um dos mais importantes poetas da língua portuguesa e figura central do Modernismo português. Poeta lírico e nacionalista cultivou uma poesia voltada aos temas tradicionais de Portugal e ao seu lirismo saudosista, que expressa reflexões sobre seu “eu profundo”, suas inquietações, sua solidão e seu tédio.
Fernando Pessoa foi vários poetas ao mesmo tempo, criou heterônimos - poetas com personalidades próprias que escreveram sua poesia e, com eles procurou detectar, sob vários ângulos, os dramas do homem de seu tempo..
Infância e Juventude: Fernando Antônio Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa, Portugal, no dia 13 de junho de 1888. Era filho de Joaquim de Seabra Pessoa, natural de Lisboa, que era crítico musical, e de Maria Magdalena Pinheiro Nogueira Pessoa, natural dos Açores. Ficou órfão de pai aos 5 anos de idade.
Seu padrasto era o comandante militar João Miguel Rosa, que foi nomeado cônsul de Portugal em Durban, na África do Sul. Acompanhando a família Fernando Pessoa seguiu para a África do Sul, onde recebeu educação inglesa no colégio de freiras e na Durban High School.
Carreira Literária: Em 1901, Fernando Pessoa escreveu seus primeiros poemas em inglês. Com 16 anos já havia lido os grandes autores da língua inglesa, como William Shakespeare, John Milton e Allan Poe.
Em 1902 a família voltou para Lisboa. Em 1903, Fernando Pessoa retornou sozinho para a África do Sul e frequentou a Universidade de Capetown.
Pessoa regressou para Lisboa em 1905 e matriculou-se na Faculdade de Letras, porém deixou o curso no ano seguinte. A fim de dispor de tempo para ler e escrever, recusou vários bons empregos. Só em 1908 passou a trabalhar como tradutor autônomo em escritórios comerciais.
Em 1912, Fernando Pessoa estreou como crítico literário na revista “Águia” e como poeta em “A Renascença” (1914). A partir de 1915 liderou o grupo mentor da revista “Orpheu”, entre eles, Mário de Sá-Carneiro, Raul Leal, Luís de Montalvor, Almada-Negreiros e o brasileiro Ronald de Carvalho.
A revista foi a porta-voz dos ideais de renovação futurista desejados pelo grupo, defendendo a liberdade de expressão numa época em que Portugal atravessava uma profunda instabilidade político-social da primeira república. Nessa época, criou seus heterônimos principais.
A revista Orpheu teve vida curta, mas enquanto durou, Fernando Pessoa publicou poemas que escandalizaram a sociedade conservadora da época. Os poemas “Ode Triunfal” e “Opiário”, escritos por seu heterônimo Álvaro de Campos, provocaram reações violentas levando os “orfistas” a serem apontados, nas ruas, como loucos e insanos.
Contexto e Estrutura: O livro é um "diário íntimo" e um conjunto de fragmentos reflexivos e contemplativos que expressam o desassossego, ou inquietação, de seu narrador. Ele reflete sobre temas como o sentido da vida, a solidão, a identidade, a passagem do tempo, a dor da existência e a impossibilidade de uma satisfação plena. É um texto híbrido, que combina poesia, filosofia e prosa de uma forma inovadora, sem uma narrativa linear ou trama tradicional.
A estrutura do Livro do Desassossego é fragmentada e não segue uma ordem cronológica. Essa característica é um reflexo do próprio título: “desassossego” implica inquietação, um estado de espírito que recusa uma unidade coesa ou uma lógica rígida. A organização de seus fragmentos foi o trabalho de diversos pesquisadores e editores, que tentaram, ao longo dos anos, dar uma forma à coletânea de notas e reflexões deixadas por Pessoa.
Narrador: Bernardo Soares
Bernardo Soares, o narrador, é um semi-heterônimo de Pessoa, descrito pelo próprio autor como uma figura que é “uma mutilação de [sua] personalidade”. Diferentemente dos heterônimos completos, como Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro, Bernardo Soares possui uma personalidade mais próxima do próprio Pessoa. Ele é um ajudante de guarda-livros que vive em Lisboa e é caracterizado por uma existência monótona, voltada para a introspecção e o desinteresse pelo mundo externo. Seus pensamentos são intensamente introspectivos, buscando compreender a angústia e o tédio que sente em relação à vida.
Temas Centrais
Solidão e Alienação: O livro expressa a solidão profunda e o isolamento do indivíduo. Bernardo Soares se sente desconectado do mundo e das pessoas ao seu redor, o que reflete a sensação de alienação moderna.
A Impossibilidade da Felicidade: A felicidade, para o narrador, é algo inatingível. Ele acredita que a própria natureza da vida impede uma satisfação plena, e seu estado de "desassossego" é causado pela consciência da insatisfação inerente à condição humana.
Autoconhecimento e Reflexão Filosófica: A obra é uma busca constante pelo autoconhecimento. Soares tenta compreender o que sente e pensa, explorando questões filosóficas sobre a identidade, o ser e o nada.
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A frase de Bernardo Soares no Livro do Desassossego — "sem fé, não temos esperança, e sem esperança não temos propriamente vida" — explora a relação entre fé, esperança e o sentido da existência humana. A fé, mencionada aqui, pode ser entendida não apenas como uma crença religiosa, mas como uma confiança fundamental em algo maior, que dá sentido à vida. Soares sugere que, sem essa fé essencial, não existe esperança, que é a expectativa de algo positivo ou significativo no futuro.
A esperança, por sua vez, é descrita como a base de uma "vida propriamente dita". Ou seja, sem um sentido ou objetivo que nos impulsione, a vida perde sua essência, tornando-se uma mera passagem no tempo, desprovida de significado. No contexto do Livro do Desassossego, essa visão reflete a angústia e o ceticismo do narrador, que vê a ausência de fé e esperança como um vazio existencial. Assim, para ele, viver sem fé e esperança é como viver sem uma verdadeira razão, pois ambos fornecem a energia emocional e espiritual que sustentam a vida.
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Saiba mais:
Fatos curiosos:
Obra Inacabada e Fragmentada: Pessoa nunca organizou o Livro do Desassossego em uma versão definitiva. Os textos foram encontrados após sua morte, espalhados em fragmentos, folhas soltas e cadernos, o que tornou a edição um desafio. Por isso, a obra foi organizada por vários editores, com diferentes seleções e sequências dos textos, o que resulta em variações entre as edições.
Bernardo Soares como Semi-Heterônimo: Pessoa criou mais de cem heterônimos, mas Bernardo Soares �� descrito como um "semi-heterônimo" porque ele é uma figura mais próxima do próprio Pessoa, quase uma extensão de si. Pessoa dizia que Soares era "uma mutilação de [sua] personalidade", ou seja, uma versão sua, mas sem algumas características que ele possuía.
Escritura ao Longo de Vinte Anos: Pessoa trabalhou no *Livro do Desassossego durante quase duas décadas (cerca de 1913 a 1935), mas sempre de forma intermitente e sem um planejamento claro. Isso dá ao livro uma sensação de "diário eterno", como se fosse uma obra de reflexões pessoais sempre em progresso.
Inspiração na Monotonia da Vida Cotidiana: Bernardo Soares era um ajudante de guarda-livros que vivia uma rotina tediosa em Lisboa. Pessoa usou essa rotina como uma forma de simbolizar a vida ordinária e a busca por significado em uma existência sem grandes eventos, refletindo sobre as questões profundas a partir das tarefas mais comuns do dia a dia.
Primeira Edição Pós-Morte: O livro foi publicado pela primeira vez quase 50 anos após a morte de Pessoa, em 1982.
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Glossário:
Angústia: Estado emocional de inquietação e sofrimento psíquico que domina o narrador, frequentemente associado à falta de propósito ou significado na existência humana.
Cotidiano: Conjunto das acções praticadas todos os dias e que constituem uma rotina.
Desassossego: Palavra que dá título ao livro e simboliza a inquietação constante do narrador. Representa a insatisfação crônica e o incômodo existencial diante da vida.
Divagação: ato ou efeito de divagar, de vaguear ou andar sem rumo.
Existencialismo: FILOSOFIA doutrina (oposta ao essencialismo) que considera o homem como tema central da reflexão filosófica e propende a minimizar as ideias abstratas, os conceitos universais (as essências), a favor das realidades concretas e individuais (as existências)
Fragmentação: ato ou efeito de reduzir a pedaços ou partir em bocados
Heterônimo: Nome e personagem inventados por um autor para assinar obras com estilos literários diferentes (ex.: o escritor Fernando Pessoa criou dezenas de heterónimos, mas os mais famosos são Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Bernardo Soares e Ricardo Reis).
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PROJETO: QUEM CUIDA DE MIM.
O projeto "Quem cuida de mim" foi um projeto proposto pela professora Viviane Teodoro que tem por objetivo instigar os alunos a produzirem um conteúdo que homenageie de forma singela seus responsáveis.
Nas salas de 8º's anos foram feitos poemas com ou sem rimas. Todos os estudantes produziram, e ao final de tudo, foram sorteados alguns poemas para a publicação do poema no livro digital que segue o link: https://www.canva.com/design/DAFBDXisAFo/ppaPdH6M2m3EfEHqxCFkrQ/edit?utm_content=DAFBDXisAFo&utm_campaign=designshare&utm_medium=link2&utm_source=sharebutton
Esse projeto estimula a produção de poemas, que é uma atividade valiosa que vai além da simples comunicação verbal. Ela é uma forma de arte que enriquece o indivíduo e a sociedade, proporcionando uma compreensão mais profunda de nós mesmos e do mundo ao nosso redor.
Seguem alguns motivos para valorização desse tipo de produção:
"Expressão artística: Os poemas são uma forma de expressão artística única, permitindo que os poetas expressem seus pensamentos, sentimentos e visões de mundo de maneira criativa e poética. Eles podem abordar temas profundos, complexos e emocionais de uma forma que outras formas de escrita nem sempre conseguem capturar.
Comunicação emocional: Os poemas têm a capacidade de evocar emoções intensas e profundas nos leitores. Eles podem transmitir alegria, tristeza, amor, medo, esperança e uma infinidade de outras emoções, proporcionando uma conexão profunda entre o escritor e o leitor.
Reflexão e introspecção: Tanto para quem escreve quanto para quem lê, os poemas podem estimular a reflexão sobre questões importantes da vida, do amor, da natureza humana e do universo. Eles convidam a uma jornada de autoconhecimento e autoexpressão.
Preservação cultural: Através dos poemas, histórias, crenças e tradições culturais podem ser preservadas e transmitidas para as futuras gerações. Poemas podem carregar a identidade de um povo, sua história e valores, contribuindo para a diversidade cultural.
Desenvolvimento da linguagem: A leitura e escrita de poemas podem melhorar a habilidade linguística das pessoas. A escolha cuidadosa das palavras, a métrica, a rima e a metáfora ajudam a enriquecer o vocabulário e a compreensão da língua.
Exploração da criatividade: A criação de poemas é um espaço onde a imaginação e a criatividade podem fluir livremente. É um território fértil para experimentação linguística, jogos de palavras e novas formas de expressão."
O projeto tem sido um sucesso desde o ano passado e os estudantes se engajam por terem como objeto de inspiração alguém que eles amam.
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Holden Caulfield e o sentido da vida
Holden Caulfield é o nome do personagem central ou protagonista do romance O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Sallinger. Caulfield é um adolescente resmungão com uma fantasia poética na cabeça; essa fantasia traduz o desejo do protagonista de ser útil ou necessário em um mundo problemático, e representa a busca de sentido em sua vida.
Eu li esse romance duas vezes, em 2000 e 2006. Nem sempre era capaz de simpatizar ou me identificar com o protagonista, mas em certos momentos eu percebia que era exatamente igual ao Caulfield em sentimentos ou atitudes. O personagem do romance de Sallinger é uma espécie de existencialista preocupado em encontrar sentido na vida...
Em certo momento do romance, quando Caulfield conversa com uma garota chamada Sally, J. D. Sallinger colocou as seguintes palavras na boca do protagonista:
Você já se sentiu alguma vez cheia de tudo? (...) você gosta do colégio e desse negócio todo? (...) Bom, eu odeio a escola (...). E não é só isso. É tudo. Detesto viver em Nova York e tudo. Táxis, ônibus (...). Os carros (...). A maioria das pessoas são todos malucos por carros (...). Eu não gosto nem de carros velhos (...). Eu preferiria ter uma droga dum cavalo (...). Você devia ir a um colégio de rapazes, só para ver (...). Estão entupidos de cretinos (...). Não encontro praticamente nada em nada. Estou mal de vida. Estou péssimo (...). Que tal a gente dar o fora? (...) podíamos sair em direção a Massachusetts (...). Vamos ficar numa daquelas casinhas de campo (...) posso arranjar um emprego e nós vamos viver num lugar qualquer, com um riacho (...). Eu mesmo ia rachar a lenha no inverno...
Fugir para Massachusetts, a terra de Henry D. Thoreau, para uma cabana perto de um lago ou riacho, é um topos do romantismo americano. Esse desejo de evasão, de sair da grande cidade, seja Nova York ou São Paulo, é o que me aproxima do impaciente narrador do romance. O mal-estar existencial do protagonista, ou "mal-estar na civilização", diante da cidade e das instituições, dos adultos e dos vínculos humanos, das "funções" corriqueiras no "mundo do trabalho", é o sinal de uma crise espiritual ou crise de valores. O sujeito Caulfield não sabe quem ele é, qual é o papel que deve desempenhar nesse mundo que não lhe desperta interesse. "Não encontro praticamente nada em nada". Este é o jovem Holden Caulfield de 16 anos, um adolescente algo frio e bastante entediado.
A vida do personagem não é terrível ou miserável. Não se trata de um personagem de Dickens, nem de um viciado em drogas, ou de alguém enfrentando condições externas adversas. O maior "antagonista" do personagem parece estar dentro dele. Talvez Caulfield esteja pensando em suicídio. Em dado momento do romance, o professor Antolini diz para o jovem Caulfield:
Tenho a impressão de que você está caminhando para alguma espécie de queda... uma queda tremenda (...). Esta queda para a qual você está caminhando é um tipo especial de queda, um tipo horrível. O homem que cai não consegue nem mesmo ouvir ou sentir o baque do seu corpo no fundo. Apenas cai e cai. A coisa toda se aplica aos homens que, num momento ou outro de suas vidas, procuram alguma coisa que seu próprio meio não lhes podia proporcionar. Ou que pensavam que seu próprio meio não lhes poderia proporcionar. Por isso, abandonam a busca. Abandonam a busca antes mesmo de começá-la de verdade...
Desistir da busca, pensar que não existe mesmo nenhum sentido na vida. É este o drama interior de Caulfield? (O suicídio é um modo de abandonar a busca). A vida é sofrimento e nada mais que sofrimento. O mundo é horrível e doentio e incurável. Talvez esse seja o aspecto implícito do pensamento de Holden Caulfield. Ou haverá alguma esperança? Caulfield se depara com a realidade talvez como um personagem de Antonioni em A Noite. Caulfield talvez diga para si mesmo: "eu não sou obrigado a viver neste mundo". Mas pode ser que o segredo desse personagem esteja na sua fantasia salvadora, um amor à pureza, mas um amor triste, provavelmente ciente de que não podemos impedir que as crianças descubram o horror para além do campo de centeio...
O sentido da vida talvez esteja em salvar algo de nossa infância ou tentar salvá-la da perdição maligna desse mundo. O amor à natureza permitiria o acesso a este sentido? Thoreau queria imprimir os ventos e os rios na literatura, para falarem por ele. Ser o arauto da natureza é o sentido da vida? O bom poeta, para Thoreau, seria aquele cujas palavras fossem tão vivas e naturais como as rosas da primavera. A "ternura pelo rústico", o gosto pelo mundo selvagem, está no centro do romantismo norte-americano. E Thoreau considera que a mitologia antiga aproxima-se desse ideal. "Em que natureza muito mais fértil não tem suas raízes a mitologia grega do que a literatura inglesa!". A Inglaterra é talvez a "Nova York" que Thoreau pretende abandonar... A Inglaterra representa a "civilização" no que esta tem de impostura e artificialismo, algo que trai o verdadeiro sentido da vida. "Enfim, tudo que é bom é agreste e livre". Thoreau quer "para amigos e vizinhos homens selvagens, e não civilizados".
Henry D. Thoreau toma o partido da natureza na tensão entre Pólis e Physis. "E aqui está nossa mãe, gigantesca, selvagem e ululante - a natureza - omnipresente, com tal beleza e tal afeto pelos filhos como o leopardo; e, todavia, dela nos desmamamos tão cedo para a sociedade, para essa cultura que consiste exclusivamente no entrosamento de homem a homem - uma espécie de criação recíproca, de que resulta, no máximo, uma simples nobreza inglesa, uma civilização destinada a duração efêmera".
Thoreau é pessimista ou hostil em face da sociedade? "Enquanto quase todos os homens sentem uma atração irresistível que os arrasta para a sociedade, poucos são atraídos fortemente para a natureza. Em suas relações com a natureza, os homens parecem-me, em sua maior parte, e em que pese sua arte, inferiores aos animais. Nem sempre se estabelece uma bela relação, como no caso dos animais".
Thoreau parece ter encontrado o sentido da vida na solidão e no silêncio dos bosques, na atenção total ao presente do mundo natural. Não podemos deixar de viver o presente, diz Thoreau, de apreciar o momento presente. Thoreau nota que pouco tempo é dedicado a contemplação da natureza. "Como, entre nós, se aprecia pouco a beleza do panorama!". Esse romantismo foi sem dúvida uma das respostas que o homem ocidental encontrou para o problema do sentido da vida.
Viktor Frankl escreveu: "Ou a vida tem um sentido, e então ela o retém mesmo que vivamos um tempo relativamente curto; ou, se não o tiver, não o ganharia mesmo que vivamos toda a eternidade". O alvo da crítica de Frankl me parece ser o existencialismo ateu dos tempos modernos, que teria a pretensão de forjar o sentido da vida pressupondo que não existe a priori nenhum sentido na vida. É claro que essa é uma posição dogmática que não precisa ser aceite em filosofia.
O problema do sentido da vida não concerne apenas à esfera individual, mas também ao coletivo, o sentido da comunidade ou da civilização. A pergunta que Ivan Ilitch (personagem duma novela de Tolstói) faz no leito de morte - "E se realmente toda a minha vida não foi o que deveria ter sido" - serve para pensarmos sobre o próprio sentido, ou o absurdo, da História. Se a nossa história, a da civilização ocidental, foi vivida de modo contrário de como deveria ter sido, então que história é essa? Descrevendo o estado de espírito de Ilitch, assim escreve Tolstói: "Os seus deveres profissionais, a sua vida bem organizada, a sua família, e esses interesses da sociedade, tudo isto talvez não passasse de mentira. Tentava ainda, diante de si mesmo, defender tudo o que fez, mas de repente sentiu a fragilidade daquilo que defendia. Não havia mais nada a defender (...) tudo não passava de uma descomunal mentira, de uma pavorosa mentira que ocultava a vida e a morte". O problema da "inautenticidade" não é só do indivíduo, uma sociedade inteira pode ser um modo de vida inautêntico, um embuste ou palhaçada.
A consciência define a estrutura da existência Para-si. O homem é um existente para-si na medida em que é consciente de si. Ser para-si não somente é poder se auto-observar, mas também se auto-determinar. Temos aqui o tema da "livre escolha". O homem, em cada um dos seus atos, é escolha, é o exercício da sua liberdade. A "psicanálise existencial" de Jean-Paul Sartre tem por objetivo encontrar ou descobrir a maneira original que cada um tem de escolher seu modo de ser. Uma maneira de ser nada mais faz que presentificar o ser de uma determinada forma. Isso é a "qualidade" da existência. E aqui surge o problema de saber se tal modo de ser concreto é de boa ou má qualidade.
É muito fácil se iludir sobre a qualidade ou valor da própria existência. A vaidade não é imparcial. Os moralistas do séc. XVII sabiam disso. Todavia, não temos outra alternativa além de admitir que nenhuma outra pessoa sabe tanto a nosso respeito quanto nós mesmos. "A existência de que estamos mais certos e que melhor conhecemos é incontestavelmente a nossa própria, visto que a respeito de todos os outros objetos temos noções que podem ser tidas como exteriores e superficiais, enquanto de nós próprios temos uma percepção interior e profunda" (Henri Bergson). Essa "introspecção" do sujeito pode conduzi-lo ao que os japoneses chamam de satori.
O que o satori afirma é indizível. A natureza búdica é inata. Identidade espiritual real. Não se contrói por meio de palavras. A verdade... se nasce com ela. A essência do seu próprio ser, o homem não criou, ele a recebe de Deus. A nossa identidade espiritual (o Atman) já existe desde a nossa concepção. O véu da ilusão que aprisiona o homem fora de seu próprio ser se desfaz num êxtase. A Verdade liberta o homem reconduzindo-o à sua terra natal. Eu disse satori, mas poderia ter dito baraka. Na origem, o peregrino contempla a sua real natureza imortal. Não se constrói essa natureza, se descobre que ela existe. O homem é constituído de corpo, psique e atman (a essência espiritual transcendente). O impermanente se esvai com o tempo. O atman ou natureza búdica permanece pela Graça de Deus. Visão do Atman, tomar consciência do essencial, é gnose, ou comunhão com a verdade do Ser. O atman é Espírito, Deus é Espírito, o Espírito é Uno. (Hierarquia Celeste não significa fragmentação do Ser). O atman transcendente é percebido no espaço oculto do coração. O coração é uma janela, uma ponte. O atman é a luz sagrada, a essência do chakra cardíaco, o segredo do coração. O atman, o espírito-luz, é a essência do ser humano. O atman emana da Origem. Ou como diz um Hadith do Profeta Mohammad: "Quem conhece a si mesmo conhece ao seu Senhor". Para o homem que ama o seu Fundamento, o sentido da vida é apenas um: conhecer, amar e servir a Deus.
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