#infantilidades
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"Não me pede pra ir devagar, aos poucos. Não me pede pra colocar só um pé e ficar com o outro atrás pra manter o equilíbrio. Não me pede pra eu me entregar pela metade. Não me pede pra não te mostrar as minhas infantilidades, chatices, loucuras e traumas. Não me pede pra não te mostrar todos meus gostos e desgostos. Não me pede pra ser outra coisa a não ser intensidade. Não me impede de ser eu. Me deixa ficar e te mostrar que quem sabe, talvez, por acaso, sem querer, no meio dessa loucura toda há um lugar pra eu e você."
Saulo Albuquerque
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O mais difícil de tudo é jogar os planos e sonhos fora, recomeçar tudo do zero.
Meu futuro parece tão incerto, penso na Olívia todos os dias e como cuidaria dela. Pensava tanto que iria dar certo finalmente, mas é complicado conviver assim, essa necessidade de aprovação de seguidores no instagram, essa infantilidade e quase uma esquizofrenia no twitter, e o fim da picada, o círculo de amizade. Realmente quer que eu tenha confiança com a amiga que saiu com o cara namorando, e o pior, ainda falam mal da namorada do babaca, nossa, realmente quero uma esposa e mãe para minha filha assim, ensinando só os valores certos.
Converso tanto com minha família e meus amigos sobre tudo que aconteceu, mas basta eles abrirem o twitter para acharem graça, uma mulher de 30 anos com mentalidade de uma garota de 14, realmente não sei como me comportar, ter uma crise de ansiedade, chorar ou só aceitar. Podemos conviver uma vida inteira com uma pessoa, no final, quando tudo dá errado, ai finalmente descobrimos o real valor da pessoa que um dia tanto amou.
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O amor é muito mais do que tirar fotos bonitas, ter o objeto mais cobiçado socialmente ou fazer viagens para lugares lindos, o gosto do amor é provado lá no fundo do poço quando tudo deu errado mas ainda existe aquele ombro lá do lado para te acompanhar, amar te faz levantar e sair do poço de mãos dadas, encarar as realidades que ninguém tem coragem de encarar, amar vai te fazer deixar a infantilidade de lado pra tomar as rédeas da sua própria vida e de quem estiver caminhando junto ao mesmo tempo que não vai importar o fato de ser infantil para poder ser feliz, o amor é estranho quando te faz entender que você vai abandonar algumas crenças para se adaptar a outra pessoa, você entende o que é amar quando entende que não importa beleza mas que você vai estar lá quando for preciso, seja na doença ou em momentos que fogem ao controle, nem todos estão preparados para conseguir lidar com aquele lado desesperador de alguém, entendendo que no fim o que importou é que estiveram lado a lado caminhando juntos isso é algo que não dá pra ser mensurado e é uma conversa que nem toda paixão está pronta para ter, a diferença entre falar da boca pra fora e realmente querer fazer dar certo é desconfortável e estranha no ponto de entender que temos que ser nossa própria prioridade para poder priorizar alguém, quando o maior desejo é poder se entregar de bandeja, mas isso é o que muda tudo em qualquer plano de existência.
#bephoenix#carteldapoesia#espalhepoesias#eglogas#lardepoetas#mentesexpostas#poecitas#projetovelhopoema#projetoalmaflorida#liberdadeliteraria#pequenosescritores#pequenasescritoras#viajantesemtempo#poemas#escritos#textos#historias#poetry#egoglas#projetocaligraficou#projetomardeescritos#projetonovosautores#fumantedealmas#projetoalmagrafia#projetoflorejo#projetorevelações#projetoversificando#poetaslivres
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"Coisas de Dançarino..." Haechan
Lee Haechan!Dançarino X Leitora!Dançarina
Avisos: Provocações infantis, linguagem imprópria (desculpa não sei o que colocar 😬 )
Notas: Então né gente, Surtos da meia noite que só saem no outro dia... Era pra ser uma coisa, acabei focando em outra, e quando era pra sair melhor o que eu planejei saiu bem meia boca, mas no final tudo junto até que deu certo (eu acho). Acho que é isso, boa leitura! ☺️
P. S: Será se devo postar o que imaginei, mesmo que seja pequeno?
Dividers by: @cafekitsune 🩷 (love your work!)
S/n e hee Donghyunk são nomes conhecidos pelos alunos da Universidade Neo. Os dois são os alunos em destaque do curso de dança, sendo constantemente vistos com suas roupas de ensaio (que por algum acaso ninguém entende como tais peças horríveis parecem incríveis em vocês), fones nos ouvidos, e bolsas repletas de remédios em diversas Formas.
Vocês entraram na Universidade no mesmo ano, porém no começo do curso nunca se cruzaram, foi apenas no segundo semestre que, para a alegria de todas as almas fofoqueiros que também estudam em Neo vocês se cruzaram na aula do Sr. Jordan de "Danças urbanas". Seus amigos em comum, Sabiam quetal encontro poderia ser a melhor coisa do mundo, ou o encontqqro mais desastroso do mundo!
— Eu voto na segunda opção. — Huang Renjun comenta distraído enquanto coloca sua bolsa no canto da sala. Seus outros amigos reclamam alegando que ele estava os amaldiçoando. — Vocês falam como se não conhecessem os dois, eu só estou sendo realista!
E o rapaz não estava errado. Logo nos primeiros minutos de aula se estranharam, pois de acordo com Hyuck você estava no lugar "dele", e de acordo com você "isso é ridículo" e que "não estavam na quinta série". Por conta disso o moreno passou a aula toda tentando te provocar o que te deixou surpresa com tanta infantilidade, mas sem o deixar sem uma resposta (e por conta disso, Huang recebeu olhares feios dos amigos).
Com um encontro tão marcante, vocês passaram a se provocar em toda e qualquer oportunidade que tinham, e passaram a ter muitas, oportunidades, agora que não só dividem três aulas, mas também se encontram com seus outros amigos. E por sua vez, a patota já não aguentaram mais suas provocações e reclamações.
"Você acredita que ela chegou meia hora antes da aula só pra ficar no meu lugar?! Meia hora Jeno!"
"Karina eu juro por Deus! Aquele garoto pediu pro desligar o ar condicionado, só porque ele não ficou no canto! Karina agente tá no verão! São quase 40 graus na sombra!"
Mas haviam coisas que nenhum dos dois poderia negar: Vocês possuiam beleza e talento. Talvez por esses motivos, mesmo não se gostando, não conseguiam reclamar quando eram colocados como dupla nos exercícios. Mesmo os estilos diferentes, vocês se completavam: quando Hyuck focava nos movimentos da parte superior do corpo, você chamava atenção para os membros inferiores; quando ele abusava das isolações e bopings, você realizava os mesmos passos com mais fluidez; e claro, sempre adicionavam detalhes de acordo com seus estilos,ele abusando do hiphop New School, e você com os elementos Old School.
Quem se aproveita dos constantes embates são os outros alunos da Universidade, que sempre colocaram mais lenha na Fogueira, inventando e aumentando histórias sobre os dois. Por isso você sempre evitava ir à festas principalmente quando sabia que Hyuck estaria Lá. Porém era final de semestre você precisava relaxar, e deixar Ningning e Chenle te convencer à ir a festa de Yeri pode não ter sido a melhor decisão (na realidade foi a primeira má decisão de uma longa sequência de mais decisões!).
Vestindo sua melhor roupa, decidiu ignorar a aura maçante de Donghyuck, que estava empenhado em levar uma pobre garota para seu covil, e foi tomar seu primeiro drink com suas amigas... depois o segundo... o décimo... o décimo... quinto?... Bom drinks suficientes para dançar com Hyuck sem nenhuma remarcação irônica ou sarcástica. Apenas você e um Haechan bem gostoso em seus jeans preto Skinny, camisa de botões - também preta-, que você percebeu estar com os dois últimos botões abertos, e aquela jaqueta ridicula preta dele.
Porque raios ele tinha que ficar tão bem vestindo assim?
Porque raios ele tinha que usar o cabelo desse jeito?
Porque raios ele tinha que ser tão cheiroso?
Porque raios ele tinha que falar no seu ouvido para o encontrar no banheiro?
Mesmo tentando, não consegue tirar do cabeça o modo como o moreno te prensava contra a porta com seu próprio corpo, mãos te apalpando firme enquanto seu quadril rodava contra o seu, e os lábios macios do rapaz roubavam todo o ar dos seus pulmões, explorando sua boca como se ele tivesse esperado por tempo demais para te beijar. Quando fecha os olhos consegue escutar voz abafada da Doja Cat que tocava na Festa, misturada com a respiração pesada que dividiam no banheiro, e claro, os gemidos que Hyuck soltava contra sua pele enquanto te marcava, mas também os gemidos roucos que eram proferidos contra sua boca quando você o pegava de surpre sa puxando os Frios de cabelo do rapaz.
É claro que a fofoca que "S/n E Haechan se pegaram forte no banheiro da Yeri" não demorou muito para se proliferar, e você não tar dou em rebater alegando ser mentira, o que não só causou uma dúvida coletivo sobre o que é mentira ou verdade na sua relação, mas também resultou em um Lee Doughyuck incrédulo e Frustrado na porta do seu dormitório. E sem muito esforço, esse mesmo Hyuck te fez engolir não só suas desculpas ("Não significou nada", "A gente tava bebado!"), mas tam bém seu pau.
Na semana seguinte foi você quem bateu no dormitório do rapaz reclamar de uma de suas gracinhas, e claro o fazer calar o boca sentando nele.
Mas mesmo com a mudança secreta e confusa na relação dos dois, suas interações provocativas pareciam ter se intensificado. Até porque sabiam que quanto mais provocações, mais orgasmos tinham. E para Lee essa é melhor preliminar do mundo!
— Vocês tão transando? — Jeno pergunta para vocês dois quando finalmente chegam na pizzaria, claro se provocando. A mesa todo encara o rapaz em silêncio, completamente chocados. Mas logo irrompem em lamúrias abismadas.
— Credo! Por que disse isso? — Renjun indaga, incrivelmente indignado.
— O que? Vocês não perceberam? — Jeno olha a mesa toda mas todos apenas o encaram como se fosse louco. — Os dois tão se provocando mais que nunca, sempre chegam ou saem ao mesmo tempo... sem contar do rumor da festa da Yeri! - Jeno apontou seus fatos.
— Jeno querido... — Ningning chama sua atenção — Cê tá chapado?
— Porque você juntou essas palavras, cara?! - Karina reclama, e a mesa toda começou o atacar, menos você eHaechan que ficam em silencio sorrindo um para o outro. Não que alguém além do já encrencado Jeno tenha percebido.
Com as aulas voltando, o ritmo ficou mais pesado e intenso dificultando para você e Hyuck. Porém sempre podiam usar os "ensaios extras", onde alternavam entre dançar, se pegar, conversar e voltar tudo de novo. E apesar de começar a gostar de verdade um do outro, ambos concordaram em não estar prontos para assumirem e firmar algo (pelo menos você, porquê Lee estava pronto pra se declarar na segunda noite que tiveram juntos).
Mas em um ensaio informal, algumas meninas estavam se jogando para o moreno, que por sua vez parecia amar a tenção. O bicho verde do ciúmes te cega. Ignorando o presença dos resto dos seus amigos, você coloca "Finesse" do Bruno Mars e caminha até o moreno.
Haechan te observa enquanto se aproxima, e meu Deus, só uma encarada sua, foi o suficiente pre o deixar arrepiado. Você o puxa até o centro da sala, e não tem ninguém ali que não esteja os olhando.
A coreografia é energética, e apesar do conceito parecer alegre, os movimentos são bem sensuais. Com os corpos próximos você consegue o provocar ondulado Seu corpo com o dele, mas sem o encostar, fazendo com que o moreno gruna frustrado. Para logo na sequência Hyuck se aproveitar do modo como se arqueia e rebola para de fato roçar sua virilha na sua bunda. Mesmo que milimetricamente afastados, o moreno não parava de a encarar, deixando o corpo seguir instintivamente, só para aproveitar não só a visão de você dançando perfeitamente, mas também saborear o seu modo de marcar seu território. O que Lee considerava ver a coisa mais sexy do mundo.
Quando a música acaba, vocês estão parados ofegantes, o rapaz segura sua cintura firme, encarando sua boca - te fazendo lembrar da noite no banheiro- considerando se podia te beijar, mas é você quem o faz, o puxando pela nuca tomando os lábios alheios nos seu. Quando se afasta, morde o lábio do garoto que grune.
— Meu. — é tudo o que diz.
— Sim Senhora! — é tudo o que ele diz, antes de te abraçar ete atacar de beijinhos. Tentando escapar de Haechan, vê as meninas em um misto de choque e decepção, e então seus amigos entregando dinheiro para Jeno, no que você descobriu ver o pagamento de uma certa oposta.
#Yakully#nct#nct dream#nct dream imagines#nct dream scenario#nct dream scenarios#haechan#nct haechan#nct dream haechan#lee donghyuck#lee haechan#haechan scenarios#haechan imagines#haechan x reader#haechan x you#haechan x y/n#Spotify
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E obrigada por me esclarecer tanta coisa, antes que eu perdesse mais tempo com isso. Por mostrar quem você realmente é, assim consigo adequar melhor meus sentimentos ao seu tipo gente ( e tem tanta gente como você por aí; hipocrita, covarde, mentirosa…) Eu já lidei com tanta gente assim, você é só mais um.
E você está certíssimo em estar onde está, com quem está, todos são semelhantes e dignos dessa ‘sua perfeição’. Está certo em agir com infantilidade e covardia… Por que eu achei que você seria capaz de agir como homem, sendo que você não é um!?
Me perdoa, eu estava errada. Errada em te procurar achando que você valia a pena ou qualquer tipo de sentimento bom.
Sempre apontei tantos erros em mim, o tempo todo, hoje vejo que o maior deles é ter dado tanta moral e tanta importância pra relações de merda, com gente medíocre e demorar demais pra ir embora de lugares que me ofereciam bem menos do que eu merecia; o pouco, o raso, o morno, o básico, o mínimo… eu deixo pra outros; isso não me satisfará nunca!
Eu não era perfeita, era complicada e confusa demais, mas nunca deixei de ser verdadeira. Mas não perco mais tempo com os erros velhos, porque há erros mais divertidos e empolgantes pra cometer (risos)
- Rabisquei sentimento
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Não é insônia quando se quer dormir, certo? Deveria ser chamada de "síndrome da avaliação tardia de sentimentos próprios".
É uma tortura silenciosa não conseguir controlar o que passa dentro da própria cabeça, não é?! Cá estou, em plena madrugada, refletindo sobre coisas que nunca foram.
Concluí, depois de muito pensar, que não sirvo pro amor. Sempre idealizei uma coisa simples, básica e sólida. Uma coisa leve e principalmente, alegre. Afinal, eu amo rir.
Aos 28 anos, me apaixonei pouquíssimas vezes (fora meu amor platônico e eterno pelo Jacob). O número exato é 3, ou 4 se você for contabilizar alguém mais de uma vez.
Tive 2 relacionamentos, que juntos representam quase 10 anos da minha existência (calcular é chocante).
O fato é que, em absolutamente todas as vezes, me decepcionei.
O primeiro sentimento de perda foi ainda na adolescência, então não soube definir muito bem o que era e como deveria me sentir, não sabia se aquilo era realmente relevante (poucas coisas são aos 15).
O segundo foi um pouco mais velha, aos 18 eu soube identificar um incomodo sentimental. Mas ainda assim, falhei no diálogo e na tentativa de resolução. Apenas senti até que não fosse mais sustentável continuar sentindo e decidi pôr um ponto final no meu incômodo. Mesmo que isso custasse a minha paixão.
O terceiro foi muito tempo depois e ao contrário do que se esperava, eu não estava mais experiente. Apenas era mais velha. Não fui capaz de ver além do meu sentimento até que isso tivesse me tirado de mim. Após quase 8 anos, já não era nada do que idealizei como amor e principalmente do que era no início. Era pesado, triste, unilateral e sem saída. Eu já havia perdido a vontade de viver, meu amor próprio e minha alegria. Me sentia sempre ansiosa, correndo... Em vão e sozinha.
Até que algo mudou.
Você voltou. Era como se o tempo não tivesse passado. Como se você possuísse o meu manual. Sabia o botão exato e sua reação. Foi amigo, confidente, apoio e carinho. Você foi tão carinho!
Eu já não tinha pressa. Só esperança. Me senti feliz, cativada e pasme, amada. Talvez tenha sido minha mente perturbada mesmo, mas eu realmente me senti amada. E esperaria por você o tempo que fosse e em qualquer condição.
Mas então, veio a quarta decepção. Ou a finalização da primeira. Como preferir. Lembro de uma vez ter tido uma conversa com você em relação a outras pessoas, porque pra mim era questão de tempo você encontrar alguém (rs). Mas a minha maior recordação é você dizendo "prefiro que você saia e até tenha liberdade pra me contar caso encontre alguém legal". Aquilo foi tão ofensivo! Sempre fui muito fiel aos meus sentimentos, acredito que sempre serei. Afinal, eu já tinha o meu "alguém legal", era só resolvermos a distância! Lembro de responder tranquilamente "mas eu não quero".
Enfim, esse enredo todo era só para contextualizar o meu porquê. Antes, eu não queria por achar que já possuía o "alguém legal". Agora, continuo não querendo. Mas hoje, por saber que esse "alguém" não existe.
Foi infantilidade romantizar um reencontro, acreditar num encontro de pares. Nas voltas do destino. Nos planos do universo. Foi ingenuidade ver tanto onde talvez nem fosse. Acreditar que seria possível. Que era pra ser.
Hoje sei que não vou mais me permitir passar por isso de novo. Vejo cada novo tijolo que é posto em meu próprio muro. Vejo como me sinto e como reajo quando alguém tenta se aproximar (e agradeço por isso nos dias bons, já sei o que mais dia/menos dia iria acontecer).
Mas por alguma razão, quando tudo está bem, em um dia qualquer, em um horário aleatório, me vem uma lembrança, uma situação... Me trazendo você.
Assombrada pela presença constante de um fantasma autoimposto.
Amor é sorte. E eu, que nunca me aproximei de ninguém sem sentimentos, definitivamente não sirvo pro jogo.
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a corrida de ontem foi terrível, muitas atitudes me decepcionaram, e as decisões das equipes foram terríveis o que fez os pilotos deixaram a infantilidade dominar o sentimento deles.
max verstappen: Sou defensor dele mas ontem não teve como defender, totalmente ridículo ele ficar xingando os mecânicos e gritando. A vida funciona assim meu anjo, um dia no topo e outro no poço, paciência.
lando norris: Uma culpa dividida entre ele e a equipe que fez escolhas péssimas na corrida para os pilotos. Mclaren ficou revezando entre ele e o oscar, o que deixou o clima tenso porque o lando poderia ter ganhado mas a equipe pediu para ele deixar o piastri passar na frente. Lando ficou brabo, obviamente, e ficou tendo umas atitudes infantis, sem contar o deboche que ele jogou pro lewis, que rebateu ele com todo o direito que tinha.
oscar piastri: Tadinho, ganhou uma corrida pela primeira vez mas pediu desculpa por ter ganhado. DESCULPA PELO O QUE? Você não tem culpa meu anjo, o lando que cresça e a mclaren que aprenda a gerenciar melhor as decisões durante as corridas.
lewis hamilton: Virado no deboche, ele sabia que o max ficaria irritado com a situação da batida, mas está bem foda-se porque conhece o menino e sabe que ele vai esquecer isso daqui umas semanas. Ele ter respondido o lando foi mais do que justo, ele foi elogiar o menino e levou um corte sem necessidade. "Sete anos atrás lando? Você estava sete anos atrás aqui? Não, eu estou te parabenizando por hoje, só isso" <- isso é a atitude de um HOMEM, não de um menino, percebeu lando?
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Meu amor,
Falei pra você que preciso você
Falei para você que o amo e que vai ficar tudo bem
Falei pra você que preciso ti
Falei pra você que o amo
Vai ficar tudo bem;
Agora eu devo poder ter fe em derrubar montanhas
Mas se me faltar amor, eu não tenho nada.
Eu posso dar tudo que eu possuo
Mas se perder amor eu não tenho nenhuma felicidade
Sei que sou imperfeita, e não sou livre de pecados
Mas agora que sou mais velha todas as infantilidades acabam
Eu nunca serei ciumenta e nunca serei muito orgulhosa, porque o amor não é arrogante e o amor não é barulhento.
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Desabafo de uma garota qualquer....
Eu estou me sentindo mal esses dias, com a minha consciência pesada. Eu sou ciumenta em relação as pessoas que gosto e eu realmente não me orgulho disso. A questão é que fico extremamente chateada quando um grupo de amigos meus tornam-se amigos de outro grupo de amigos meus. Talvez seja relacionado a algum trauma? Lembro que no ensino médio acabei sozinha por esse motivo.
Enfim, tudo começou quando uma das minhas amigas passou a ter amizade cm outros amigos meus. Os trabalhos da faculdade sempre fazemos em grupo, mas dessa vez ela decidiu ir para o grupo desses meus outros amigos.
Meu amigo disse que só gostava que eu abraçace ele, mas agora ela também abraça! Eu estou sendo excluída aos poucos e posso sentir isso!
Além disso, havia um garoto que era só o meu amigo e agora minha outra amiga é MUITO MAIS amiga dele do que eu.
Eu sei que é infantilidade da minha parte, mas eu me sinto mal de perder coisas que eram somente minhas e pior ainda é perceber que eu fui o elo de ligação entre meus amigos e agora estou sendo "excluída".
É isso garotas, preciso trabalhar mais na minha autoconfiança e amor próprio, não é!? Obrigada quem leu até aqui ♡
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P.O.V Flashback - Family Problems
Uma carta deixada sobre a cama. Sem remetente, apenas com o destinatário. O envelope delicadamente colado, sem deixar qualquer rebarba.
O selo Hermex de envios feitos por mortais. O conteúdo da carta era peculiar:
"Aidan, me encontre no arco, domingo, 7 de julho, às 10:00hrs da manhã."
O filho de Ares fitava os escritos como se houvesse algo a ser desvendado ali. Uma mensagem subliminar ou um traço da identidade do escritor, qualquer coisa era melhor do que o enigma perante seus olhos. Não havia obtido dias de paz desde que retornou em definitivo para o acampamento e aquela carta parecia um convite para um novo problema que, ao menos, parecia opcional.
Ele poderia muito bem ignorar aquela carta, jogar o envelope no lixo e seguir os seus dias no caótico acampamento meio sangue, pois entre traidores e assassinatos, existia espaço para os dramas pessoais de cada um.
Mas nós sabemos, o que há de corajoso em Aidan, há de curioso. E ele não perderia aquela fofoca.
Durante a noite do dia seis, cogitou não ir. Guardou a carta entre as páginas de seu diário e se deitou. A cabeça parecia pequena para tantas hipóteses que surgiam perante seus olhos.
E se fosse alguém relevante?
E se fosse uma proposta dos antigos parceiros de profissão?
E se fosse um informante com detalhes sobre o traidor?
Quando deu por si já estava vestido com o uniforme dos patrulheiros, guardando a nova espada em sua cintura e ajustando o colete em seu peito. Lá estava ele, uma hora antes do programado.
O local escolhido parecia muito simbólico para Aidan. O arco era próximo da fronteira, um monumento rochoso criado com a estética grega a qual todos esperavam, os dizeres entalhados no topo pareciam estranhamente cintilantes naquela ocasião e as tochas que rotineiramente iluminavam aquela entrada já se encontravam apagadas. Um espaço de chegadas e despedidas, onde tantos semideuses adquiriram uma nova carga de responsabilidades e experiências, onde deixavam suas versões mortais para trás.
O filho de Ares encostou as costas no pilar, com os olhos fixos na fronteira, esperando que algo ou alguém se aproximasse, convicto de que, seja lá o que fosse, não o veria ali, mas ele poderia ao menos sanar as dúvidas acerca da autoria daquele convite.
Aos poucos notou que alguém se aproximava em passos lentos, poucos minutos após o informado. Aidan sempre valorizou a pontualidade, mas naquele cenário, podendo obter algo inesperado da vida, optou por permanecer.
Manteve os olhos fixos nas silhuetas que caminhavam em sua direção e, conforme se aproximavam, conseguia precisar mais características daquelas pessoas. Duas adolescentes, consultando um celular e discutindo entre elas se estavam no local certo. A mais baixa, que possuía fios cacheados e ruivos, carregava um colar chamativo com um pingente espiritualista e vestia uma roupa hippie típica dos anos setenta, já a mais alta possuía cabelo ondulado e escuro como a noite, seu olhar castanho era estranhamente familiar, carregava nas mãos um caderno antigo, bem junto ao corpo, como se ali houvessem segredos sagrados.
A imagem era peculiar para Aidan que, ao cogitar se tratar de uma emboscada, puxou sua espada e preparou-se para o contato, mesmo temendo pela ação tão isolada em um local distante dos demais. Seu movimento foi suavizado ao ver a infantilidade descrita nas expressões das meninas. Eram inofensivas ao ponto de tropeçar nas raízes altas do pinheiro que estava em seu caminho, ingênuas o suficiente para gargalharem, no meio de uma floresta fechada, como se o ambiente fosse seguro para isso.
Elas eram apenas duas meninas que procuravam por algo.
"Espera! É aqui!" A ruiva alertou quando estava há alguns passos de distância da fronteira. "Ela tinha dito que era só vir aqui nesse horário e falar."
"Olha Ellie, eu entendo que você goste da minha mãe, mas... Não acredito em tudo aquilo que ela diz e você também não deveria." A morena parecia incerta com a aproximação, um tanto apreensiva com os próximos passos. "Ela não diz coisa com coisa e..."
"Você só precisa tentar. Só isso. Ela disse que precisava da nossa ajuda e já estamos aqui, viemos de muito longe apoiando os desejos dela e esse é o momento. Ela pode ter uma boa memória aqui, pode ser um local importante de fato para ele."
"Importante? Nada parece importante para ele!"
"Por favor... Tente."
Um longo suspiro.
Aidan guardou a espada em sua bainha, caminhando para perto da fronteira, com os olhos vidrados naquela dupla tão peculiar. A morena aparentava possuir uma mescla conhecida de emoções, insegura e raivosa, abraçando o caderno contra o peito e olhando na direção do filho de Ares, como se pudesse vê-lo ali. Por um segundo o fez questionar se, de fato, ela estivesse enxergando o guerreiro por detrás da névoa.
A menina pareceu reunir forças, motivada pelos olhares afetuosos da ruiva. Mais um suspiro e iniciou.
"Olá Aidan. Meu nome é Nessa, Nessa O'Keef. Sou sua irmã. Estou aqui pois mamãe. Ela está internada em um hospital psiquiátrico depois de ter um episódio psicótico grave e... Ela acredita que você está vivo e que merecia saber sobre a vida dela."
As pernas do filho de Ares enfraqueceram momentaneamente com as informações, sentindo o amargo das informações atingirem seus estômago em cheio.
Quando saiu de casa aos treze anos de idade, em busca da segurança incerta das ruas, não mais teve contato com sua mãe ou com o universo familiar. Até então, acreditava que sua mãe finalmente teria encontrado a alegria em viver com o homem que havia escolhido, que havia apagado de vez os rastros da existência de Aidan e que jamais teria se importado com o primogênito já que a mulher jamais abriu queixa de seu desaparecimento, um procedimento esperado por alguém que exercia poder sobre o adolescente. Impactado, Aidan encarava sua irmã mortal, boquiaberto, imóvel.
"Eu não consigo entender o motivo pelo qual foi embora, o motivo de ter abandonado a gente. Você me salvou sem nem ao menos saber que eu estava na barriga da mamãe, você poderia ter aguentado mais, ter ficado até o meu nascimento, poderia ter me conhecido, ver como as coisas mudaram... Mas você sumiu." A voz da adolescente ficou embargada, trazendo um choro selvagem para sua face. "E eu não era o bastante para ela. Mamãe enlouqueceu por isso, começou a falar sobre lendas, sobre o seu pai e sobre o amor dela por vocês. Ela se tornou hipocondríaca, sempre medindo minha temperatura, sempre me chamando pelo seu nome, sempre perguntando sobre sintomas imaginários. O meu pai foi embora antes do meu nascimento, ele não aguentou ver ela nessas condições. Foi o começo do fim, Aidan. Ela enlouqueceu completamente, dizia que íamos fugir com o seu pai, que ele vinha visitar ela durante a noite, que trazia informações sobre você... E ela chorava muito, Aidan. Ela chorava querendo você. Ela chora até hoje querendo você."
O filho de Ares permanecia estático.
As lágrimas não conseguiam despencavam dos olhos marejados, os pés pareciam concretados no chão, a mão apertava o cabo entalhado de sua espada, questionando mentalmente se existia veracidade em cada uma daquelas palavras, se poderia levar em conta aquele discurso tão emotivo sendo proferido por uma adolescente que deveria ter a mesma idade que ele à véspera de seu desaparecimento. Mas era impossível que houvessem inverdades ali. As inúmeras dificuldades vivenciadas por Nessa e por Aileen, Aidan via honestidade nos olhos escuros da menina, uma honestidade brutal.
"Eu sou uma idiota por estar aqui, uma idiota! As coisas seriam mais fáceis se você estivesse comigo e você não está. Você nunca esteve." Ellie se aproximou de Nessa, trazendo-a para um abraço acolhedor, mas foi recusada pela garota que, secando as lágrimas, permitiu que o semblante triste se transformasse em ódio. "Tudo isso por sua causa. Você nunca ligou pra ela, nunca! Ela perdeu décadas da vida dela escrevendo um diário pra você, uma vida de fantasias para um filho morto!"
O caderno, antes agarrado em seu peito, foi lançado na direção da barreira, atravessando o perímetro mágico e colidindo contra o arco ao lado do semideus, que permaneceu mudo.
Sua cabeça era inflada com inúmeros questionamentos, compartilhando da dor da irmã mais nova que chorava ruidosamente com o próprio desabafo. Pôde ouvir, dentro de si, a intuição apontando o caminho para as respostas. Aidan desviou os olhos dos rosto da irmã por um segundo, encarando o diário no chão, com folhas sobressaindo entre as páginas, demonstrando que haviam documentos soltos entre os papéis.
Nessa tornou a discorrer sobre as experiências, sobre as angústias e sobre as pequenas conquistas que surgiram no percurso, mas ressaltava o tempo todo o possível falecimento de Aidan, provavelmente a desculpa apresentada pelo padrasto do filho de Ares.
Aidan piscou finalmente, deixando que a cachoeira corresse livremente, cada vez mais afoito, se aproximando da barreira mágica com temor. Dentro de si, implorava para que o domo mágico caísse momentaneamente, que por um segundo pudesse cruzar a proteção para abraçar Nessa e conduzi-la para debaixo de suas asas, onde protegeria ela do mundo e do caos, podendo resolver as pendências que a assustavam. Sequer reparou quando começou a implorar pela piedade de Hera, sua avó divina, rogando para que ela cuidasse de Nessa e de Aileen como cuidava de Aidan. Quando deu por si estava ali, de joelhos, prostrado perante a irmã, compartilhando da dor que se instalou no local.
Chorou pela sua criança interior. Chorou com a culpa, o medo, a raiva e todos os sentimentos conflitantes que habitavam em sua cabeça. Chorou, chorou e chorou, ao ponto de não notar que Nessa foi conduzida para fora da floresta, longe de seus olhos.
Ao se recompor, agarrou o diário de sua mãe nas mãos, folheando as páginas e se deparando com a vastidão de detalhes descritos nas folhas. Secou as lágrimas, recolheu seus pedaços e retornou para o seu chalé, guardando o diário em sua gaveta, esperando pelo momento em que iria ler aqueles escritos.
Sua história seria recontada.
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3. Saint Claire
Você pode ler o segundo capítulo aqui, boa leitura! ♡
Capítulo 3 — 27 de outubro de 2024
Notas: tô com um bloqueio criativo enorme então acabei fazendo esse menorzinho pra não perder o ritmo, rezem antes de dormir pra eu conseguir escrever o proximo capítulo
Sunghoon sentia como se o destino estivesse batendo à porta; a 5ª sinfonia de Beethoven ecoava em sua cabeça. Parecia que ele tinha uma trilha sonora para cada momento da vida — até mesmo para os mais inusitados. A luta e a angústia subiam do estômago para a garganta, dando um nó, como aqueles que Park costumava dar em seus cadarços, enfrentando o tempo e as adversidades.
O jovem mal conseguia acreditar no “filme de terror” que se desenrolava, cada vez mais aterrorizante, diante de seus olhos. A chance de tudo aquilo estar realmente acontecendo era ínfima e, como entusiasta da ciência, ele não se deixaria levar facilmente.
— Por que vocês não crescem? — falou, com uma grosseria incontida. — Dezessete anos nas costas e ainda com essas pataquadas.
— A gente sabe dos seus sonhos, Sunghoon — rebateu Sunoo. — Se quiser fugir como sempre faz, vá em frente.
Não demorou para que Park se arrependesse amargamente das palavras ríspidas que cuspira, dando finalmente espaço para que os amigos continuassem.
— Pode ser que seja tudo verdade. A sala branca, os jogos, a história da velha... — Seunghan abaixou a barra da calça; já tinha mostrado o que queria.
— Jogos? — Park ficou confuso; afinal, não havia participado de todas as "reuniões" organizadas sem ele.
— Foi um dia antes de eu me encontrar com o Sunoo, lembra? — começou Minjeong. — Dormi tarde e "sonhei" — fez aspas com as mãos — que eu ‘tava em um labirinto todo branco junto com o Sunoo. Lá tinha uma TV chiquérrima que explicava as regras do jogo...
— Agiliza, Minjeong — pediu Karina, que não suportava enrolação.
— Não foi difícil achar a saída, exceto pelas minhas mãos, que estavam amarradas — prosseguiu. — No dia seguinte, acordei e vi que também tinha a mesma marca que o Seunghan, só que no pulso. Me encontrei com o Sunoo no final do dia porquê percebi que ele não ‘tava muito diferente de mim durante o reforço de química.
— Por que você não me contou essa parte? — exclamou Sunghoon, dirigindo-se a Sunoo.
— Porque você é um ignorante de merda. Ninguém sabe o que ‘tá acontecendo e você não consegue vencer o orgulho. Faz o favor de abrir a cabeça.
O ambiente estava carregado de desconfiança e medo. Por mais que estivessem tentando ajudar uns aos outros, era nítido que, se necessário, fariam o possível para encurralar Park. Para quem não o conhecia, conviver com alguém com um temperamento como o dele não era nada fácil. E sabendo disso, Sunghoon se viu preso em um lugar onde precisava obrigatoriamente falar sobre seus sentimentos e vivências. Afinal, por mais que fossem seus amigos, ele já estava na beira do penhasco com eles — culpa inteiramente de sua própria infantilidade.
Ele pensou em discutir, mas optou por seguir o conselho de seu namorado: abrir a cabeça. Claro, isso levaria tempo, não seria da noite pro dia, mas pelo menos um passo teria sido dado.
— O sonho do Seunghan, da sala branca, foi o mesmo que eu tive.
— E só isso? — questionou Sunoo, impaciente.
— É. — respondeu firme, mas mentia.
Kim foi rápido em se levantar; sabia que seu namorado (ou ex-namorado, ninguém sabia ao certo) estava mentindo descaradamente. Seu olhar de desaprovação penetrava como facas — ou como o erro de uma nota em uma grande peça de piano. O brilho decepcionado no olhar de Kim foi o suficiente para que os outros amigos — exceto Seunghan — seguissem o exemplo e desaparecessem na escuridão dos corredores do internato.
Hong não gostava de ver o melhor amigo naquela situação, especialmente por ter que se dividir entre Sunoo e Sunghoon, já que tinha um vínculo especial com ambos. Sentou-se mais próximo de Park, desta vez sem a expressão séria de quem queria saber algo, mas com a intenção genuína de compreender o jovem.
— Cara, ‘cê devia falar a verdade. Ninguém vai te achar fraco por isso, irmão.
— Mas ‘cê sabe como é pra mim... Ainda mais agora que o Sunoo ‘tá quase terminando tudo comigo, tem essa confusão toda de sonhos ou sei lá o quê...
— Acho que, com diálogo, tudo vai dar certo. E ‘cê sabe que eu sou o cara que mais quer seu bem; ‘cê precisa começar a mandar o papo. — aconselhou Seunghan, deixando as brincadeiras de lado.
Os dois mergulharam na conversa e ficaram ali por um bom tempo. Esqueceram mortes e desaparecimentos, sonhos e pesadelos. O foco agora era como melhorar a situação; pensaram positivamente em busca de uma solução para a batalha interna de Sunghoon. Hong e Park já tinham decidido como resolver ao menos um problema: Kim Sunoo.
—— ♡ ——
— Bom dia, queridos estudantes de Hwangboo! Reforcem o café da manhã porque o cronograma está cheio... — a mesma voz irritante de Yves, presidente do clube de jornalismo, ecoava pelas caixas de som nos corredores, acordando qualquer preguiçoso, incluindo Sunghoon.
Graças ao seu plano com Seunghan, Park estava disposto para o dia, por mais que odiasse os jogos escolares de Jeju, que juntavam os três melhores internatos em uma só sede. Era uma completa bagunça: pegação, briga e gritaria.
O rapaz vestiu seu uniforme de educação física e um tênis confortável da Nike, escovou os dentes e penteou o cabelo pensando em cada vírgula que falaria para Sunoo (ou seu "docinho", como ele dizia). Pensava em como o beijaria e pediria desculpas, já que essa era a principal intenção.
Desceu as escadas correndo, atrasado para a abertura do primeiro jogo — que, por sinal, não o interessava nada. Treinava o tom das frases para não soar desesperado: “Eu não durmo pensando em ti... Não, ridículo.” Fracasso; era impossível não parecer um cachorrinho maluco por qualquer resquício de atenção.
Sentia-se cada vez mais ansioso, mas o ápice foi quando se sentou na arquibancada e viu Kim de longe, ajudando a receber os alunos do Internato Saint Claire. Não pôde deixar de notar o sorriso enorme que Nishimura deu ao ver o loiro esperando por ele; Sunghoon sabia que era provocação.
—— ♡ ——
A manhã passou mais rápido do que o esperado, provavelmente porque Park havia passado o tempo todo procurando pelo namorado. Mas, sem sucesso, o jeito foi partir para as mensagens.
Nunca sentiu tanta raiva em sua vida. Mas a raiva não era de Sunoo, e sim de Riki. “Se ele tem tempo para se engraçar pra cima dele, tem tempo pra mim!”, reclamou para Seunghan, levantando-se e indo em direção ao estande do comitê de boas-vindas.
Park não estava nada feliz; ignorou os cartazes bem-feitos e foi direto ao ponto com Sunoo. Agarrou a mão do rapaz com força e o puxou para um canto qualquer, sentindo que enlouqueceria se esperasse mais um minuto para resolver as coisas.
— Seu jeito insensível não muda mesmo, né?
— Não vai mudar se você continuar me dando esse gelo, Sunoo.
— Ah, e vai me dizer que é sem motivo? — respondeu sarcasticamente. — Você é um mentiroso que não me passa mais confiança; como você ainda espera que eu passe a mão na sua cabeça?
— Eu ‘tô tentando resolver isso com você e você prefere ir atrás daquele muleque.
— Então é ciúme? Você ‘tá pouco se importando com como eu me senti enquanto tudo acontecia, Sunghoon, coisas que você nem sabe que aconteceram.
— Como se você tentasse saber como eu me senti.
O silêncio pairou entre eles; era como se a história de amor que tinham vivido se tornasse um conto de terror. Park percebeu que não havia briga que consertasse aquilo e resolveu seguir o conselho de Hong, voltar para o plano inicial.
— Só me perdoa, Sunoo — pediu sinceramente. — Eu não sei lidar com as coisas e, com tudo que tá acontecendo, acabei me perdendo.
— Eu quero te perdoar, Sunghoon. Mas não adianta você fazer mil promessas e não mudar, continuar fugindo com o rabo entre as pernas.
— Eu fugi porquê sabia de tudo.
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Te extravías en eso que te demanda la vida y no el alma. Te percudes entre las manchas de lo que se aísla de tu sentido. Bebes de un veneno que desconoces que en algún momento te va a matar. Pero te crees el dueño del tiempo y del corazón de tu amada. Qué tontería. Qué infantilidad. Qué tristeza darle fuerza a lo que te suicidará el amor que no aprendes a valorar.
—Nékir.
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Dividir momentos de infantilidade sem medo de ser julgado ou mal interpretado, dividir responsabilidades como se o futuro dependesse disso, divididir momentos ótimos como se fossem os últimos, dividir o peso dos momentos difíceis sabendo que vai existir alguém para segurar quando o cansaço tomar conta, dividir o pouco alimento quando a fome se fizer presente... Muito na vida é sobre divisão mas uma boa parte do mundo só entendeu até hoje sobre a multiplicação...
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Acho q eu sou literalmente o Rampo (viciada em açúcar e alto nível d infantilidade e energia) 👓📚
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Já são duas horas da tarde
Suplico na cidade da toxidade
A noite me faz ficar mais a vontade
Do que o ar ruim da toxicidade
Alguma coisa com liberdade
Falar da minha idade
Me tira dessa toxidade
Nossas conversas de até tarde
Coisas que me deixam com saudades
Alguns pontos de sua infantilidade, algo que trazia liberdade
No auge de minha felicidade
Me tira dessa toxicidade.
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Teu amor putativo.
(Your feigned love.)
E antes te ti, cultivava certa pistantrofobia em meu coração, já a muito estilhaçado e dilacerado, junto da certeza e da razão que a muito mantiveram minha fé e sentimentos reféns, até mesmo de pessoas de bem.
Me vi então irrefragável diante de ti, tomada, tão crente de teus toques e dizeres acalentadores, ternura essa tua que minha razão domou como uma fera, se fez então domesticada.
Posturada a crer que o enfêmero jamais cruzasse meu caminho novamente, que daquele dia agora eu chamava de "nosso".
Maldito seja esse meu "eu" tão pacóvio... beirando ao fleumático... Aah... Tola! Idiota! Ignorante!
Se eu soubesse desse teu lado aporético entre a tua razão e a minha emoção...entre teus objetivos sem um pingo de solidez e meus pedidos de atenção, se eu soubesse que eu deixaria de ser tão relevante para ti diante de terceiros assim... Da tua vida já teria saído de vez.
Se eu soubesse que esse teu amor por mim em realidade era apenas putativo, vindo a se tornar tão apenas tépido, com certeza a muito tempo eu já não estaria mais diante de ti.
Se eu pudesse lhe definir hoje oque se tornou agora para mim, após tantas vezes traumas e dores que eu me dispus a engolir, ciente de que as mesmas seriam apenas pautadas como infantilidade de minha parte, sem fundamento ou veracidade.
Se tivesses discernimento do quanto sangrei diante tuas incongruências, de quantas vezes quebrastes minha confiança e confidencia, calada? Sim! Mas visando mais maturidade e eloquência.
Quando te tornastes tão sofomaníaco? Embora eu também me culpe pelos meus atos falhos, que diferente de ti quando um pedido de desculpas era empregado não despia-se da totalidade da culpa e dos fatos?
Quisera eu logo ter o discernimento de tuas palavras e promessas inundadas em falaciloquência, quisera eu prever tudo isso antes de chegar no final desta trilha denominada "sofrência".
No mais, sou grata pelas lições, lições essas que agora aplicarei, lições essas que fundamentos e regras dentro de mim categorizei, obrigada por tamanho calejamento.
Aproveitastes bem? De meu corpo nu? Carícias e enaltecimentos? Da sincronia de nossos "ápices" entre aqueles falsos atos carnais? Tirastes bastante proveito?
Por aqui então me despeço, deixando-lhe com a totalidade de tuas escolhas futuras.
Amor putativo não merece ternura.
Your feigned love.
And before you, I harbored a certain pistanthrophobia in my heart, already shattered and torn, along with the certainty and reasoning that long held my faith and feelings hostage, even from well-meaning people.
Then, I found myself unwavering in front of you, taken, so convinced by your touches and comforting words, with your tenderness taming my reason like a wild beast, now tamed and domesticated.
I stood firm in believing that the ephemeral would never cross my path again, that day I now called "ours."
Cursed be this naive "me" of mine… almost phlegmatic… Ah, foolish! Idiotic! Ignorant!
If only I had known about this contradictory side of yours, between your reason and my emotions… between your goals without an ounce of solidity and my pleas for attention, if I had known I’d become so irrelevant to you before others… I would have left your life for good.
If I had known that this love of yours for me was only feigned, growing lukewarm over time, surely I would have stopped standing before you long ago.
If I could describe what you've become to me now, after swallowing so many traumas and pains, knowing that they would just be brushed off as childish or unfounded.
If you understood how much I bled over your inconsistencies, how many times you broke my trust and confidence, silently… Yes! But hoping for maturity and eloquence.
When did you become so self-absorbed? Though I also blame myself for my flawed actions, which, unlike you, whenever an apology was given, didn’t strip away the fullness of blame and facts?
I wish I had seen through the sophistry of your words and promises, wish I had foreseen it all before reaching the end of this path called "heartbreak."
All in all, I am grateful for the lessons—those I will now apply, those that have formed foundations and rules within me. Thank you for the hardening.
Did you enjoy it? My bare body? The caresses and praises? The synchronization of our peaks in those carnal acts? Did you take full advantage?
And here, I bid you farewell, leaving you to your future choices in their entirety.
A feigned love doesn’t deserve tenderness.
- Nyxx Frump.
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