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Em novo Atlas do IBGE, Brasil aparece no centro do mundo
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) lançou em 09 de abril, no Rio de Janeiro, um novo Atlas Geográfico Escolar, onde o Brasil aparece no centro do mundo. Ethos – 13 abr 2024 O lançamento ocorreu em Ipanema, no Rio de Janeiro, na Casa de Cultura Laura Alvim, transformada em “Casa G20” neste ano, depois que o Brasil passou a presidir o grupo. A nova edição, além de atualizada…
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Just a Video
Assim que o indicador soltou a tela, uma conta de nome que ela não prestou muita atenção, mas captou algo com muitos "Xs" e "lesbian" no meio, tinha postado um vídeo 37 segundos atrás, e Harry estava pronta para descer para o próximo post quando uma coisa fez as orbes verdes se fixarem ali. O vídeo tinha poucos minutos de duração, talvez uns 5, e duas garotas muito bonitas estavam peladas e se beijando com muita língua.
Essa oneshot contém: Larry fem (Louis e Harry como garotas cis, apesar de não mudar os nomes); Voyerismo; Masturbação feminina.
Vai ser uma one curtinha, mas espero que vocês gostem.
°°°°°
Ela não tinha muito tempo. Fazia dias que Harry não conseguia privacidade em casa para aproveitar um pouco a própria companhia de um jeito bem relaxante.
Os pais da garota estavam de férias do trabalho e passavam quase o dia inteiro em casa, enquanto ela, que passava as manhãs no trabalho de verão e a tarde em um curso online, também tinha os horários em casa coincidindo com os mais velhos. E não é que ela não amasse os pais, claro que amava, mas quando se passa quase um mês com os nervos à flor da pele e a frustração ocupando grande parte da mente, o estresse parece superar qualquer outro sentimento.
Ela passou semanas tentando se trancar no banheiro para ter um pouco de sossego, mas quando não era atrapalhada por batidas repetitivas na porta, conseguia ouvir muito bem as vozes conversando do lado de fora, e isso tirava qualquer possibilidade de "animação". Outro dia a tentativa que mais chegou perto de alcançar êxito foi quando, por um milagre divino ou a necessidade de fazer compras para casa, seus pais saíram juntos para o supermercado pouco antes dela acordar e a menina levantou da cama com os olhos brilhantes ao perceber o silêncio que tomava o imóvel, mostrando que ela poderia brincar um pouco sozinha. No entanto, quando os dedinhos finos e delicados já estavam ultrapassando a calcinha branca de renda, tentando ser rápida o suficiente para não se atrasar para o trabalho, batidas fortes no portão principal foram ouvidas e o nome dela gritado.
A única saída de Harry foi levantar rapidinho, ajeitando os cabelos e tecido do pijama, e atender ao chamado. Foi por conta de tantas tentativas frustradas que o mau humor imperava na cacheada e os olhos verdes estavam cada dia mais ferozes e afiados. Quem vê de longe poderia confundir o temperamento forte com TPM ou grosseria, mas era particularmente difícil para a garota passar tanto tempo sem um momento digno e um orgasmo gostoso. Talvez tenha sido isso que motivou a situação em que ela tinha se colocado agora.
Era sábado à tarde e seus pais tinham saído para comemorar o aniversário de casamento, passariam o dia em alguma praia ou resort e não deram previsão para chegada, então a garota aproveitou para combinar com as amigas de saírem para uma baladinha ou restaurante à noite. Um final de semana nunca era desperdiçado em seu círculo de amizades, por isso logo recebeu respostas confirmando e uma de suas melhores amigas avisou que iria um pouco mais cedo para casa da cacheada, no intuito de se arrumarem juntas.
Passava das 15h e a garota ainda estava deitadinha na própria cama, alguma música tocava baixinho pelo cômodo mas ela não dava muita atenção enquanto estava rolando o feed das redes sociais com o celular em mãos. O tecido soltinho da camisola que vestia desde que acordou já tinha subido um pouco pelo tanto que rolava no colchão, deixando à mostra a pele clarinha e macia das coxas e bunda da menina. A calcinha que usava, por sua vez, era de um modelo mais confortável, quase uma boxer, preta com as bordas em uma renda branquinha delicada.
Estava bastante entediada assim que abriu, sem má intenção, o Twitter e começou a passar as postagens. Deu risadas com alguns vídeos de gatinhos, se estressou com algumas discussões idiotas e ignorou com sucesso a DM lotada, até lembrar da existência de uma antiga conta secundária que ainda estava logada. Ela não segurou a curiosidade para ver o que ainda estava rolando por lá, já que sequer lembrava há quanto tempo tinha entrado pela última vez, e clicou na própria conta privada. Antigamente, na sua adolescência, a menina costumava usar essa rede social para ver coisas que não poderia deixar dando bobeira no histórico de pesquisas do Google, por isso a foto do icon era um tanto explícita e os perfis que seguia, assim como as suas curtidas e retweets, ainda mais. Foi por essa curiosidade que ela passou a rolar a tela com os dedinhos ansiosos, se deparando com vídeos, gifs e fotos que a fizeram grudar as coxas uma na outra com mais força a cada novo post, sentindo a calcinha molhar com facilidade.
Não eram conteúdos tão bons assim dado o tempo sem atualização da página, mas para uma jovem adulta sensível por estar "na seca" a tanto tempo, aquilo era um paraíso. Logo ela tratou de subir novamente para o primeiro post e deslizar a tela de cima para baixo, fazendo com que o feed carregasse os vídeos mais atuais que foram postados há poucos dias ou minutos.
Assim que o indicador soltou a tela, uma conta de nome que ela não prestou muita atenção, mas captou algo com muitos "Xs" e "lesbian" no meio, tinha postado um vídeo 37 segundos atrás, e Harry estava pronta para descer para o próximo post quando uma coisa fez as orbes verdes se fixarem ali. O vídeo tinha poucos minutos de duração, talvez uns 5, e duas garotas muito bonitas estavam peladas e se beijando com muita língua.
A umidade presente no tecido preto da calcinha da cacheada era tanta que fazia com que os lábios gordinhos da sua florzinha escorregassem, atritando um no outro, ao que ela mexia o quadril devagarzinho com as pernas cruzadas. Essa situação ficou ainda mais intensa e ela sentiu sua entradinha piscar necessitada quando uma das mulheres do vídeo soltou a boca da outra e encarou a câmera com um sorriso grande e predador.
A câmera tirou o foco das bocas que estavam juntas, trocando beijos e mordidas, e ampliou o enquadramento para o corpo das duas. Uma loira estava deitada com as pernas abertas para cima, mostrando seus peitos fartos e bocetinha completamente babada para quem estivesse assistindo aquilo, enquanto uma morena dos cabelos lisos e olhos azuis, que tinha os peitinhos menores e pontudos, estava deitada ao lado, quase atrás, da primeira. Pela posição não dava para ver mais do que a bunda cheia e a pele bronzeada repleta de tatuagens, mas mesmo sem todo o apelo e exposição como a outra, os olhos verdes de Harry não conseguiam desviar da atriz de olhos azuis e sorriso vulgar.
Foi como se estivesse hipnotizada pelo o que a morena fazia com a outra mulher que Harry se viu acompanhando todos os toques, reproduzindo fielmente em si o que os dedos tatuados e de unhas curtas faziam na entrada rosinha da loira. A cacheada não conseguia ouvir o que estava sendo dito, precisava deixar o vídeo no mudo para conseguir escutar caso alguém chegasse em sua casa, mas sua imaginação estava a mil, criando diversas frases sujas, xingamentos e também elogios para saírem dos lábios finos da atriz, só que direcionados a si.
Harry já estava com dedos completamente encharcados em sua grutinha, deslizando os dígitos para cima e para baixo por toda a pele quente, quando a morena penetrou dois dedos, o médio e o anelar, deixando apenas a visão do número 28 marcado na pele à mostra, e a cacheada gemeu alto sentindo seus próprios dedos lhe invadirem da mesma maneira. Ela passou a acompanhar a estocadas no mesmo ritmo do vídeo, reduzindo a velocidade quando a outra parecia querer provocar, e aumentando quando o único objetivo era claramente levar a parceira ao ápice, para logo em seguida retirar completamente os dedos e deslizar as pontinhas pelo clitóris que já estava inchado e vermelho.
Essa brincadeira se repetiu diversas vezes e Harry reproduziu elas com muito sacrifício, estava doida para movimentar os dedos em círculos muito rápidos e só liberar o orgasmo que estava segurando, mas não conseguia parar o que estava fazendo. A promessa nos olhos azuis era de que toda a tortura valeria a pena no final, então só lhe restava aguentar firme.
A limitação que o tecido molhado fornecia, fazendo com que a mão dela ficasse presa e mais próxima da pele ardente, deixava a garota ainda mais sensível aos toques. Foi por isso que após mais uma série de estocar os dois dedos até estar quase gozando e depois tirar completamente, esfregando com delicadeza os pequenos lábios, que ela se viu ainda mais agitada, não conseguindo conter os pequenos murmúrios que saiam pela boca cheinha e as pernas que se abriam e fechavam, sem controle algum.
A morena parecia saber o estado que tinha deixado Harry, mesmo sem presenciar o que ela estava fazendo, pois faltando menos de um minuto para finalizar o vídeo, ela retirou pela última vez os dedos tatuados da entrada da loira, subiu arrastando-os da grutinha até o clitóris e desceu novamente, esfregando, dessa vez, a palma da mão inteira por toda a bocetinha lisa. A pressão que depositou era firme e a força malditamente calculada fez Harry fechar os olhos com força, sentindo seu orgasmo ser liberado com intensidade ao ponto das pernas se fecharem sozinhas, pressionando ainda mais a própria mão que ainda estava entre elas, o quadril tremeu sensível e a mão que segurava o celular se fechou em punho. A última coisa que a cacheada viu foi os olhos azuis e um sorriso em sua direção antes de derrubar o celular na cama.
Alguns minutos se passaram entre respiradas fundas e pequenas carícias na carne quentinha que ainda pulsava pela sensibilidade de ter gozado há pouco tempo, ocasionando tremeliques e arrepios involuntários cada vez que os dedinhos esbarravam no pontinho mágico da cacheada. Ela amava essa sensação de brincar com os dedinhos por ali enquanto a pele ainda está em chamas e tão sensível, poderia passar horas fazendo aquilo. Mas, infelizmente, uma vibração a fez voltar à realidade e Harry procurou o celular caído entre os edredons, achando ele ainda desbloqueado na tela que lhe deu tanto prazer. As orbes verdes só tiveram tempo de entender um dos nomes que estava nas marcações do vídeo e que ela nem tinha reparado antes pelo tanto que ficou vidrada apenas na imagem, “Louis Tomlinson” era uma das atrizes marcadas e logo a notificação do aplicativo de mensagens na barra superior lhe tomou a atenção.
“Já saí de casa, chego em 5 minutos!!”
Sua melhor amiga estava quase ali e ela ainda tinha que dar um jeito na bagunça que sua cama se tornou, tomar um banho rápido para tirar o cheiro de sexo e fingir que nada tinha acontecido pouco antes dela chegar. E claro, não esquecer de trocar sua conta do twitter para o perfil seguro e público.
#larry fanfiction#harry styles#larry#oneshot#smut#ltops#fanfic#louis tomilson#one direction#hbottom#larryfem
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New Ride | Hendery
♕ Notinha da Sun: SOMETHING COMING OVER ME TONIGHT 💃 Faz um tempo que eu queria escrever com o Dery e finalmente consegui 🙏
Avisos: tá bem cômico, parece que eu joguei “O Diário da Princesa” e “Barbie: Escola de Princesas” num liquidificador, e resultou nessa misturinha!! Me inspirei em “New Ride” do Wayv, e além de membros do nct, mencionei a Giselle e o Suho.
♕ Palavras: 1.2k
Boa leitura, docinhos!! 👑
— Giselle, eu não consigo respirar — você disse à sua amiga, que tinha te colocado em um espartilho terrível que apertava suas costelas de uma maneira que nenhuma crise de pânico tinha feito antes. Um exemplo bem mórbido, mas era assim que sua cabeça funcionava. — Acho que vou chorar.
— Chorar por quê, boba? — Mark apareceu de repente, segurando uma taça de champanhe. Vestido elegantemente com um smoking decorado com pedrarias, ele realmente parecia um príncipe. Mas a questão era: quem ali não parecia um príncipe ou uma princesa? A única pessoa que se sentia deslocada era você.
Sua história era semelhante à de Mia Thermopolis, de “O Diário da Princesa”. Sua mãe era uma artista plástica renomada e seu padrasto, um compositor profissional. Recentemente, você descobriu que seu pai, que havia falecido precocemente antes de você completar 10 anos, também fazia parte desse mundo. Ele havia sido um dos fundadores de uma faculdade prestigiada, distante da civilização, quase como se existisse um mundo à parte, apenas para a elite. Claro, havia os bolsistas, mas a maioria dos alunos eram pessoas da alta sociedade, como Mark e Giselle, com quem você conversava agora.
— Eu preciso estudar um conteúdo que não entendi direito, mas estamos presos nesse evento idiota — você resmungou, pegando a taça de champanhe de Mark e esvaziando-a rapidamente. Sua garganta estava seca pela falta de ar, e aquilo te fazia sentir que desmaiaria a qualquer momento. Por que os humanos eram tão obcecados por cinturas finas?
— Para de ser dramática, até o Haechan tá curtindo a festa — você olhou para o representante de turma, que raramente aparecia em eventos, pois estava sempre estudando. Ele claramente já tinha bebido bastante, pois a gravata estava amarrada em sua cabeça.
— Eu acho que ele... — você começou, observando Haechan com o copo na mão.
— É, ele já perdeu toda a compostura — Giselle confirmou, tocando seu ombro suavemente. — Relaxa e aproveita a festa, vai? Esquece os estudos por hoje. Você é filha de um dos fundadores daqui, sua tonta.
Você concordou com sua amiga, que enlaçou o braço de Mark e descansou a cabeça no ombro dele de forma carinhosa.
— Me leva para dançar — ela pediu com os olhos brilhando. Mark revirou os olhos, mas, como sempre, cedeu.
— Eu ia flertar, mas tá, vamo lá — você sorriu para os dois. Depois de Hendery, eles eram as pessoas de quem você mais gostava ali.
Falando em Hendery... Ele era sua alma gêmea e, provavelmente, a paixonite de metade da instituição. Hendery era o sonho de consumo de qualquer um. Enquanto você preferia ficar no dormitório estudando, ele se envolvia em uma infinidade de esportes, incluindo esgrima, que sempre te deixava suspirando quando assistia a um duelo em que ele participava.
Você gostava dele, e ele parecia gostar de você. Às vezes, no meio de uma aula, ele deixava um doce na sua mesa com um bilhete fofo, elogiando sua confiança ao responder às perguntas dos professores. Você sorria, envergonhada, verificava se ele ainda estava na sala e balançava as pernas debaixo da mesa.
Não demorou para Hendery te encontrar. Vestido formalmente, como todos ali, ele parecia mil vezes mais atraente aos seus olhos.
— Dery, me leva para o dormitório — você pediu, colocando sua taça vazia na bandeja de um garçom que passava. — Eu odeio eventos sociais.
— Eu não vou te levar de volta para a torre, Rapunzel — ele disse, tocando a ponta do seu nariz com o dedo indicador. Você fez uma careta e cruzou os braços.
Hendery e você tinham uma conexão especial. Seus pais tinham sido grandes amigos, e talvez fosse por isso que, sempre que conversavam, parecia que se conheciam desde sempre.
— Mas posso te levar para outro lugar, um lugar mais interessante do que esse — ele continuou, se aproximando um pouco mais, fazendo você levantar o olhar. Hendery amava aventuras. Gostava de cavalgar, de carros esportivos e de acelerar, vivendo sempre intensamente, como se o amanhã não existisse. Você admirava esse lado dele e desejava ser assim também. — O que acha?
Ele te ofereceu a mão, e você fingiu pensar por um momento antes de aceitá-la. Vocês começaram a caminhar em direção ao exterior do castelo, nem parando quando Junmyeon pegou o microfone para falar, passando rapidamente para Kun.
— Você sabe que esse lugar valoriza muito as tradições, né? — Hendery comentou enquanto caminhavam em direção aos estábulos. Você sabia aonde aquilo ia dar, mas decidiu ignorar. Ele não estava realmente pensando em te colocar num cavalo à noite, só com a lua como testemunha, estava? — Mas algumas tradições se perdem com o tempo, e isso é triste, porque geralmente são as mais divertidas.
— Tá, e onde você quer chegar com isso? — você perguntou. Nem se lembrava de que estavam de mãos dadas, mas quando percebeu, suas palmas começaram a suar. Você soltou a mão dele, sentindo o coração e a respiração acelerarem, apesar do espartilho te apertar.
— Nossos pais costumavam fazer corridas a cavalo para desestressar. Era isso que eu queria dizer — ele respondeu, acendendo a lanterna do celular e preparando dois cavalos. Você riu nervosamente, lembrando-se de como subira poucas vezes num cavalo, sempre com medo de cair e bater a cabeça.
— Nem pensar, Hendery — você disse, mas ele já havia segurado sua mão novamente, dessa vez sem pedir.
— Se diverte uma vez na vida, Rapunzel — ele falou, te ajudando a subir no cavalo. Seu corpo parecia leve enquanto ele te levantava pela cintura. Você segurou as rédeas, mas hesitou.
— Hendery, isso não é uma boa ideia... — Antes que ele pudesse responder, o cavalo começou a galopar de forma descontrolada. Você se agarrou à crina do animal, sentindo o pânico subir. Droga, o espartilho estava te sufocando. Meu Deus, você realmente ia desmaiar?
Uma crise de pânico estava prestes a te dominar, ou talvez fosse a asma. Sem sua bombinha por perto, você só pensava em como morreria: pisoteada ou sem ar.
— Ei, você tá me ouvindo? — a voz de Hendery parecia distante, mas então você sentiu a grama te cutucando. Você tinha caído do cavalo, mas, surpreendentemente, não havia sido pisoteada. Talvez estivesse morta e Hendery fosse um anjo te guiando para o céu.
De repente, o sufoco voltou. Você precisava tirar aquele espartilho de qualquer jeito. Agitada, se virou na grama, com as costas para cima. Hendery não entendeu muito bem, mas ficou aliviado ao ver que você estava bem.
— Tira esse espartilho de mim, pelo amor de Deus! — você implorou, e Hendery começou a trabalhar nos botões minúsculos do seu vestido de princesa. Suas bochechas coraram ao perceber que a primeira vez que ele tiraria sua roupa não seria por desejo, mas para te salvar de um espartilho idiota. Ele ignorou seu sutiã rosa e desamarrou o espartilho com certa brutalidade, mas finalmente você conseguia respirar.
Antes que pudesse comemorar, Hendery te virou de barriga para cima e te beijou, devagar e delicadamente. Você se sentiu no céu enquanto ele envolvia suas bochechas com as mãos. Sem separar o beijo, você foi se levantando aos poucos, e Hendery te puxou para mais perto, acariciando sua cintura enquanto intensificava o beijo, explorando cada sensação.
Nem parecia importar que você estivesse seminua; tudo que importava era o momento.
— Hendery... — foi a única coisa que você conseguiu dizer.
— Desculpa ter demorado tanto para fazer isso — ele disse, encostando a testa na sua e acariciando suas costas. — Desculpa por enrolar tanto.
— Tá tudo bem — você respondeu, segurando o rosto dele para que pudesse te olhar. Sorriu, sem acreditar que finalmente tinha acontecido. — Só vê se não me mata da próxima vez que quiser uma desculpa para me beijar.
Hendery riu e te deu um selinho carinhoso, juntando as mãos em prece.
— Prometo que vou tomar cuidado.
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(descrição de imagem: retângulo azul claro tendo nas bordas duas formas geométricas arredondadas em um azul levemente mais escuro para decoração. uma foto de um óculos fechado com a escrita "haruthinks" embaixo indicando o autor do post. em seguida, o título da série "guia para escrever personagens cegos ou com baixa visão", seguido de uma linha para separar o texto do indicador da parte "parte 4: bengalas, cães guia e O&M (orientação e mobilidade). fim da descrição de imagem).
guia para escrever personagens cegos ou com baixa visão parte 4: bengalas, cães guia e O&M (orientação e mobilidade).
opa, aqui estou eu para a parte 4 da tradução desse guia escrito originalmente (em inglês) por mimzy cujo blog você pode acessar clicando aqui. já postei as 3 primeiras partes no meu blog, mas se esse post é o primeiro que você vê da série, você pode encontrar os outros 3 aqui:
parte 1: construção de personagem (link)
parte 2: escolha de narrativa, descrições visuais e verbais e interações sociais (link)
parte 3: clichês para evitar (link)
mimzy é uma pessoa com deficiência visual que está escrevendo seu próprio livro de fantasia, e ao decorrer de sua jornada na escrita já escreveu dois personagens cegos.
segue os famosos disclaimers: eu não sou uma pessoa cega e nenhuma das experiências trazidas nesse guia são minhas. esse post se trata de uma tradução de um guia escrito por uma pessoa cega. acho que esse tópico é de extrema importância, não apenas para aprender a como escrever personagens cegos de uma forma mais coerente e respeitosa, como apenas para saber mais sobre. digo aqui também que fiz essa tradução da forma mais fiel possível, mas caso haja algum termo incorreto, por favor, fale comigo! sem mais delongas, vamos a parte 4!
a partir daqui começa a tradução. o guia foi escrito em primeira pessoa por se tratar muito das vivências pessoais de mimzy, então irei traduzir em primeira pessoa também. retorno a dizer que NÃO SÃO minhas experiências.
o que é orientação e mobilidade (o&m)
orientação e mobilidade (ou o&m) é a habilidade de entender e navegar pelo mundo com segurança e confiança, tendo perda de visão.
irei citar a definição do vision aware (portal online e gratuito que informa pacientes, parentes próximos e mais sobre possíveis tratamentos, além de mais informações).
orientação: se refere à habilidade de saber onde você está e para onde você quer ir. seja andando de um cômodo para o outro, andando no centro da cidade ou no shopping.
mobilidade: se refere à habilidade de se deslocar com segurança e eficiência de um lugar para o outro. exemplo: conseguir andar pela rua sem tropeçar ou cair em degraus de escada e mudanças de piso, como atravessar ruas e usar transporte público de maneira segura.
o&m pode envolver:
✓ aprender a como usar uma bengala e qual seria a mais adequada para você.
✓ se deslocar com segurança entre obstáculos utilizando sua bengala. isso inclui escadas, rampas, elevadores, calçadas irregulares e curvas, e também como andar entre uma multidão e entre móveis/mobília.
✓ aprender estratégias seguras para atravessar a rua.
✓ planejar rotas para destinos, sejam eles novos ou recorrentes.
✓ usar tecnologia como gps e aplicativos como uber.
✓ acessar o transporte público de maneira segura.
✓ como pedir ajuda quando preciso.
✓ como lidar com guias que enxergam (humanos).
um adendo a comunidade cega e seu relacionamento com bengalas
A Escola para Cegos Perkins (ou Perkins School for the Blind, uma renomada instituição estadunidense voltada para a educação de jovens e crianças com deficiência visual) estima que apenas 2 a 8% da comunidade cega conta com a bengala para se locomover. o resto depende na visão restante, cães guias e guias que enxergam. porém, estima-se que apenas 2% da comunidade cega se apoia em cães guias. e para conseguir um cão guia, a pessoa precisa passar pelas aulas de o&m e usar a bengala por 6 meses antes de poder se inscrever para ter um cão guia.
notas da tradutora: pesquisei como se dá esse processo no brasil e é bem similar, porém aparentemente não precisamos da etapa de utilizar a bengala por 6 meses. mas sim, é preciso realizar o treinamento de o&m, ter mais de 18 anos, ter condições financeiras e psicológicas para cuidar de um cachorro, e mais. você pode ler um pouco mais nesse portal oftalmológico aqui.
isso significa que 90% da comunidade cega não utiliza bengalas. eu não sabia desse dado até começar a pesquisar para esse guia, e esse número me assustou. sério, mesmo que eu já tenha me locomovido sem a bengala antes, eu não consigo imaginar voltar a não usar. mesmo que eu só precise da bengala em alguns momentos, eu não consigo não usar nas situações que eu realmente preciso. ter uma bengala facilitou muito a minha vida, além de deixá-la mais segura também.
eu não sei a que atribuir esses números. talvez aos conceitos de deficiência visível x invisível, capacitismo internalizado, ou o sentimento de "não ser cego o suficiente" para usar uma bengala. além de tudo, a acessibilidade e informação para a comunidade cega saber mais sobre, e também onde comprar uma.
como se aprende o&m? como meu personagem vai aprender?
seu personagem vai ter que encontrar um instrutor de orientação e mobilidade que vai ensiná-lo as habilidades pessoalmente. o instrutor de o&m é um adulto que enxerga e que possui um diploma de bacharel na área, além de passar pelo treinamento de o&m estando vendado, que geralmente possui um requerimento mínimo de horas para conseguir o certificado de instrutor (um programa exige 400 horas de treino de o&m vendado antes de conseguir a licença).
esse é o processo para se tornar um instrutor nos estados unidos, em outros países isso pode variar.
notas da tradutora: pesquisei sobre o processo de se tornar instrutor de o&m no brasil e devo dizer que não achei muita coisa. mas, pelo que eu vi, aparentemente o curso não precisa ser superior para conseguir a licença. posso estar errada, caso você saiba mais informações, favor comentar que eu insiro aqui!
para encontrar um instrutor de o&m, seu personagem precisa entrar em contato com uma escola, fundação ou instituto para cegos. é possível encontrar a instituição mais perto de você através de:
✓ pesquisas no google;
✓ indicação de um oftalmologista;
✓ ajuda de um assistente social;
✓ a escola/universidade pode tentar entrar em contato com alguma instituição por você.
infelizmente, não há uma abundância de escolas e fundações por aí, então a mais próxima do seu personagem pode ser bem longe. a mais perto da minha casa fica a 45 minutos de carro, para algumas pessoas pode ser até horas de viagem.
mas isso é, novamente, a minha experiência nos estados unidos. leve em consideração que é um país muito grande e tem um espaço maior entre uma cidade e outra. então uma viagem de 4 a 6 horas pode não significar muita coisa aqui (por mais que seja bem inconveniente para uma pessoa cega que não pode dirigir), mas em outros países, uma viagem de 6 horas pode significar cruzar várias fronteiras, além de que podem ter outros tipos de programas sociais.
notas da tradutora: esse último parágrafo se trata da experiência pessoal de mimzy, não minha. já disse antes, mas não custa repetir.
não existe um banco de dados completo com todas as escolas para cegos disponíveis, nem um site com todas as opções de locais possíveis. por exemplo, a escola que eu fui não estava listada na maioria dos sites que eu encontrei, mesmo que tenha 7 filiais em diferentes lugares.
isso é mais um desabafo sobre como é difícil encontrar serviços para pessoas com deficiência, tem pouquíssimos recursos que sejam acessíveis por aí. se você me perguntar, eu diria que já passou da hora de ser mais fácil entrar em contato com sua comunidade cega local. serviços de acessibilidade deveriam estar disponíveis de forma bem mais fácil e simples.
se a sua história se passa em um lugar real, então pesquise por "escola para cegos (cidade/estado/país)" e você deve encontrar alguma que seja na área.
o que uma escola para cegos pode dar ao seu personagem?
bem, além de ajudar o seu personagem a se conectar com um instrutor de o&m, uma escola para cegos pode oferecer outras aulas de reabilitação e também acesso a outros recursos. essas aulas de reabilitação podem incluir:
✓ aprender a escrever/ler em braile e também usar máquinas de braile;
✓ aulas de tecnologia com leitores de tela, lupas e etc no seu computador e celular (na minha escola há cursos separados para android, ios, etc);
✓ habilidades de independência (cozinhar, limpar, organizar, planejar compras de alimentos e medicações);
✓ cuidado próprio (dança, arte, música, defesa pessoal).
recursos adicionais nessas escolas podem incluir:
✓ encaminhamento para receber ajuda para lidar com a perda da visão;
✓ acesso a biblioteca de audiobooks e livros em braile;
✓ acesso a dispositivos para ampliação (como lupas) e máquinas de braile (tipo uma máquina de escrever, só que em braile).
algumas escolas oferecem um tipo de ensino fundamental e médio, onde as crianças e adolescentes cegos iriam aprender ao invés de uma escola comum.
algumas escolas também possuem alojamentos onde os estudantes podem ficar enquanto estão fazendo os cursos de reabilitação, especialmente se a perda de visão for repentina e severa. nesse caso, eles moram no campus e vão para as aulas. outras escolas vão oferecer apenas aulas, então seu personagem teria que encontrar um transporte para todas as visitas. várias escolas também possuem especialistas em reabilitação ou instrutores de o&m que podem visitar o aluno em casa.
minha escola tinha as duas últimas opções, aulas presenciais ou o instrutor iria de encontro ao aluno. como era uma viagem de 45 minutos de carro até lá e eu precisava que alguém me levasse sempre, eles mandavam um instrutor até a minha casa.
toda quarta de 15h ela dirigia até a minha casa para me dar aulas de como usar a bengala. essas aulas incluíam me levar para diferentes lugares para praticar certas habilidades (como usar escadas comuns e escadas rolantes no shopping, ou passar por um lugar movimentado, ir até um ponto de ônibus para aprender a pegar um de forma segura e a comunicação que eu deveria ter com o motorista para informar onde era minha parada.
ela também trazia vários tipos de bengala para que eu experimentasse e decidisse qual funcionava melhor pra mim.
os vários tipos de bengala
bengalas longas são utilizadas para tatear a área logo na frente do usuário enquanto ele anda. esse é o tipo de bengala que o público geral tem mais familiaridade. porém, há vários sub tipos de bengalas longas. elas também podem ser chamadas de bengala branca ou bengala de sondagem.
(descrição de imagem: homem usando calça jeans andando na calçada com uma bengala branca e vermelha. fim da descrição de imagem).
"bengala branca" pode ser um termo impróprio por duas razões: primeiro, o conceito da bengala padrão para cegos pode ser diferente em alguns países. nos estados unidos, o padrão é uma bengala branca com a ponta vermelha. em uns países o padrão é a bengala toda branca e em outros países a bengala completamente branca pode significar que o usuário é cego, enquanto a bengala com a ponta vermelha significa que o usuário é surdo-cego.
a segunda razão é que algumas empresas como a ambutech permitem que os clientes customizem as cores de sua bengala. por exemplo: molly burke tem uma bengala rosa choque. a minha bengala branca tem uma ponta roxa. mas também podem haver bengalas completamente pretas, ou toda azul marinho, ou toda vermelha, etc. a ambutech também dá a opção para os clientes colocarem fita refletiva de cores neons nas bengalas para fazer com que elas sejam mais visíveis de noite.
"bengala de sondagem" não é um termo que eu já ouvi pessoalmente, mas é um termo utilizado pelo vision aware no site deles.
três tipos principais de bengalas longas
bengalas não dobráveis: uma bengala que não é dividida em seções, não pode ser dobrada ou desmontada.
(descrição de imagem: homem de calça jeans com uma bengala não dobrável branca com o cabo vermelho. fim da descrição de imagem).
bengalas dobráveis: uma bengala que possui de 3 a 6 seções, dependendo do tamanho dela. quanto mais alta a bengala, mais seções ela terá. as seções são partes separadas que são feitas para serem unidas depois, elas são conectadas por uma espécie de corda elástica bem resistente.
(descrição de imagem: uma bengala dobrável branca com a ponta amarela, com 5 seções. fim da descrição de imagem).
bengalas telescópicas: uma bengala onde as seções deslizam pra dentro uma das outras ao invés de serem dobradas, como um telescópio. a seção mais grossa é o cabo da bengala e a mais fina é a ponta.
(descrição de imagem: três imagens, uma em cima da outra, de uma bengala telescópica azul. na primeira foto, a bengala está completamente retida. na segunda, as seções estão parcialmente pra fora. e na terceira, as seções estão completamente pra fora e a bengala está travada. fim da descrição de imagem).
além disso, também temos a bengala de identificação. a função dessa bengala é identificar o usuário como cego. não é utilizada da mesma forma que as bengalas longas são, pois ela não foi feita para tatear os próximos passos do usuário. porém, ela pode ser usada como uma bengala para apoio. por conta disso, ela é mais desejada pelos idosos, não apenas porque eles formam uma grande parte da comunidade cega, mas também porque seria benéfico uma bengala de apoio, assim também como uma bengala para identificá-lo como uma pessoa cega caso eles precisem de alguma assistência.
(descrição de imagem: bengala de identificação com o cabo curvado. toda branca com uma ponta vermelha. fim da descrição de imagem).
observação: do que eu ouvi da comunidade cega, algumas pessoas preferem as bengalas sólidas/não dobráveis do que as telescópicas ou dobráveis. a razão para isso é que uma bengala não dobrável transfere vibrações melhor do que as outras duas. é dito que quanto mais seções uma bengala tem, menos precisas as vibrações serão.
alguns usuários de bengala se treinam para entender as vibrações da superfície que a bengala está tocando. isso diz a eles que tipo de superfície eles estão (madeira, concreto, mármore...), se tem algum objeto próximo à bengala, etc. pessoalmente, eu uso a bengala apenas para identificar a superfície que estou andando, ainda não tenho essa habilidade de o&m para conseguir identificar vibrações de objetos ou paredes próximas.
as vibrações da bengala são informações para somar aos outros sentidos sendo utilizados na locomoção.
partes da bengala: materiais, cabo, pontas, seções e elástico
material
os três materiais mais comuns são alumínio, fibra de carbono e fibra de vidro. cada material tem seus prós e contras.
a bengala ideal é leve e durável. ela precisa ser resistente o bastante para aguentar bater em algo sólido sem quebrar ou envergar.
✓ alumínio: é resistente e durável, porém pesado. se danificado, é mais provável que envergue do que quebre. uma curva pode ser endireitada, mas é preciso de uma força considerável.
✓ fibra de carbono: é leve e durável. é mais forte que fibra de vidro e, assim como o alumínio, é mais provável que envergue do que quebre.
✓ fibra de vidro: é leve, mas meio rígida. se quebrar, se estilhaça.
cabos e elásticos
enquanto algumas bengalas possuem materiais diferentes para o cabo (como plástico, madeira, cortiça...), o mais comum é um emborrachado preto com mais ou menos 25cm.
aqui está um exemplo de uma bengala com um cabo de madeira.
(descrição de imagem: uma bengala dobrável com 4 seções, branca com uma ponta vermelha. possui também um cabo de madeira com um elástico preto ligado a ele. fim da descrição de imagem).
os benefícios do cabo de emborrachado preto é que é mais fácil de segurar, principalmente se suas mãos suam bastante. também não mostram arranhões e outras marcas de uso. creio que também devem ser mais baratos de serem produzidos, então, convenientemente, é o mais comum.
preste atenção no elástico preto ligado ao cabo na foto acima, percebe como tem tipo um nó "não amarrado" no final? ele serve para guardar a bengala dobrável, colocando todas as partes juntas.
(descrição de imagem: uma bengala dobrável de 4 seções, dobrada e guardada com um elástico preto. fim da descrição de imagem).
outras funções do elástico incluem colocar no seu pulso enquanto usa a bengala, ou pendurar enquanto não está usando.
altura da bengala
a altura ideal da bengala vai depender da altura do seu personagem. para a maioria das pessoas, é preferível ter uma bengala mais ou menos da altura do ombro. talvez o seu personagem precise de uma bengala mais longa se anda mais rápido, com passos largos. ou uma bengala mais curta se prefere segurar a bengala num ângulo mais baixo que o normal.
o que quero dizer com segurar a sua bengala em um certo ângulo é que o mais usual é segurar a bengala na sua mão dominante e posicioná-la em frente do seu umbigo, movendo para um lado e para o outro conforme se anda. outros jeitos tradicionais de segurar a bengala seriam segurá-la com a palma da mão virada pra cima, ou até mesmo segurar na seção mais próxima do cabo como se estivesse segurando um lápis enorme.
dependendo da altura do seu personagem, a bengala dele pode ter entre 3 e 6 seções. a seção de cima inclui o cabo e a última, a faixa colorida (tradicionalmente vermelha, a não ser que seja personalizada), e por fim, a ponta.
as seções da bengala são geralmente meio refletivas, independente da cor. se você segurar uma bengala na luz, vai poder observar pequenas partículas de brilho refletidas ali, como um glitter bem fino. esse detalhe é bem importante na produção de bengalas, pois faz com que elas sejam mais visíveis de noite, principalmente se algo como um farol de um carro acaba refletindo na bengala enquanto a pessoa atravessa a rua. isso pode ser ampliado adicionando fitas refletivas através da haste da bengala, como dito anteriormente.
ponteiras de bengala
existem vários tipos de ponteiras para bengalas.
(descrição de imagem: 4 tipos diferentes de ponteiras de bengala num fundo azul, com escritas. da esquerda para a direita: ponteira marshmallow ou cogumelo, ponteira roller, ponteira fixa e ponteira deslizante. fim da descrição de imagem).
(descrição de imagem: uma ponteira marshmallow roller num fundo branco. fim da descrição de imagem).
(descrição de imagem: uma ponteira bundu basher num fundo branco. para quem não está familiarizado com o nome, é uma ponteira longa e curvada que se assemelha a um taco de hóquei. fim da descrição de imagem).
notas da tradutora: eu não consegui de forma alguma achar o nome traduzido de bundu basher, perdão. não sei nem se esse tipo de ponteira existe no brasil, só sei que não consegui achar o nome em português.
algumas dessas ponteiras são melhores para o "método toc-toc", meio que sair dando batidinhas nos lugares onde você planeja pisar. também podem ser usadas para sentir o formato de objetos, escadas e etc.
✓ ponteira de marshmallow e ponteira fixa: essas não devem ser esfregadas nas superfícies, pois vão gastar muito mais rápido. existem ponteiras melhores para isso.
✓ ponteira roller, marshmallow roller e deslizante: essas são melhores para o método de rolar, que é o método que eu uso. elas não são boas para tatear com batidinhas, mas dá pra fazer em alguma emergência.
✓ ponteira bundu basher: a ponteira de taco de hóquei é melhor para pairar um pouco acima do solo e tocar de leve em objetos. ela pode dar batidinhas, mas não deve ser esfregada no chão como uma ponteira roller.
depois de usar muito, as ponteiras vão se gastar e vão precisar ser trocadas. as partes da ponteira com mais contato com o chão, geralmente as bordas, vão ficar arranhadas e eventualmente vão parecer que foram lixadas.
não tenha medo, as ponteiras da bengala podem ser removidas e trocadas quando gastam, sem necessidade de trocar a bengala inteira. algumas ponteiras se encaixam, outras se penduram como num gancho. você pode ver esse gancho na imagem da ponteira marshmallow roller.
ponteiras são vendidas por mais ou menos 5 a 10 dólares nos estados unidos, tirando o frete. então é indicado comprar várias ponteiras reservas junto com sua bengala. eu troco a minha ponteira (marshmallow roller) a cada 6 meses. não sei se isso é considerado muito ou pouco.
notas da tradutora: assim como tudo, aqui no brasil as ponteiras são mais caras. as rollers custam, em média, 40 a 50 reais na internet (fora o frete).
detalhes sensoriais/como é usar uma bengala
todo tipo de superfície tem uma sensação e um som diferente ao tocar ou rolar a bengala por cima. é essa diferença que diz muito sobre o ambiente que a pessoa cega está. isso informa quando você sai da calçada e pisa na grama, quando você entra em casa porque a superfície muda de concreto para madeira, carpete ou azulejo. esses pequenos detalhes também se tornam uma espécie de marcadores, sendo bem úteis para perceber os lugares pra onde se vai com frequência.
por exemplo: uma semana antes das aulas começarem, eu costumo ir até o campus e aprender todas as rotas que me serão necessárias. eu aprendi que alguns caminhos possuem rachaduras enormes na calçada que são distintas o suficiente para que eu use aquilo como marcador pra saber onde eu estava. também tinham alguns caminhos que mudavam de concreto para pedregulho, ou concreto para grama.
carpete
o som é bem suave, e se seu personagem estiver usando uma ponteira roller por cima dele, vai soar como um "swish-swish" bem quieto. os tons das batidinhas dependem do quão grosso o carpete é, quanto mais grosso, mais suave o som. se ele é muito grosso, as batidinhas quase não vão fazer barulho. mas se for muito fino, então o som vai ser mais alto, mas ainda discreto. se seu personagem rolar a ponteira no carpete, ele vai sentir uma certa resistência, pois o roller se move mais devagar em cima do carpete. quanto mais grosso e peludo o carpete for, mais resistência a ponteira vai ter.
piso de madeira
as ponteiras fazem um ruído quando rolando por cima de pisos de madeira. quanto mais lisa a madeira, menos ruído. há uma pequena vibração vinda da ponteira, passando pelo corpo da bengala e chegando até sua mão enquanto você rola por pisos de madeira. bem pequena mesmo, quanto mais sensível seu personagem for a vibrações, mais ele vai sentir. dar batidinhas faz sons mais "ocos" na madeira. às vezes soa meio estalado se você bater com força. as sensações são mais fortes ao dar batidinhas. madeira mais velha é mais suave, já as novas são mais fortes e causam mais vibrações na bengala.
azulejo
depende do tamanho dos azulejos e a largura do rejunte, mas não é um sentimento agradável. azulejos possuem rejuntes, que são aquelas pequenas "divisórias" entre um e outro. quanto menor os azulejos, mais "grosseiro" e óbvio o rejunte vai ser para uma pessoa cega, causando muita vibrações. a vibração de cada impacto vai direto para sua mão. o som é meio chiado, imagine 50 salto alto andando em um azulejo que você vai ter uma ideia do som. já azulejos maiores com rejuntes mais suaves não são tão ruins. dar batidinhas no azulejo com a bengala soa como um passo forte de um salto alto, cada batida um passo. pisos de azulejo são geralmente encontrados em banheiros, cozinhas e locais industriais onde o cômodo vai ter paredes mais rústicas (como mais azulejo, concreto, etc) e poucos móveis, então o som ecoa ainda mais.
linóleo
é uma superfície lisa e nivelada, dá a sensação da bengala estar deslizando quando a ponteira rola no piso, mal causa vibrações. os sons da rolagem são bem suaves pela falta de impacto ou textura. porém, os sons das batidinhas são um pouco mais altos. não são tão estalados quanto os do azulejo ou mármore, mas quase.
mármore
é parecido com o linóleo por ser bem liso. a bengala desliza enquanto rola. os sons das batidinhas são fortes. já que pisos de mármore são mais comuns em lugares mais chiques como shoppings, casas luxuosas ou escritórios, lugares que geralmente possuem tetos altos e paredes mais grossas com decoração mínima, os sons podem ecoar.
concreto
estarei me referindo a concreto de estacionamentos e prédios industriais, não de calçadas. vai depender do quão velho é o concreto e como ele é mantido. concreto velho com várias rachaduras e mini crateras tem uma sensação bem diferente de um concreto que foi colocado há menos de um ano. com concreto velho, há um ruído alto enquanto a ponteira da bengala rola pelas rachaduras e texturas do chão, e essas vibrações vão direto para a mão de quem usa a bengala. concreto novo tem uma sensação mais parecida com mármore ou linóleo. os sons das batidas são altos em concreto velho e mais agudos em concreto novo.
calçadas
são feitas de concreto, mas na minha experiência elas têm uma sensação um pouco diferente. calçadas tem uma superfície mais "areosa" ou "pedregosa", mais rústica, seca. tem mais vibrações quando rolando a ponteira e as batidinhas são mais altas. e, porque ficam do lado de fora, provavelmente você não vai ouvir nenhum eco ao menos que você esteja andando num beco ou entre dois prédios.
asfalto
é uma das piores superfícies, em minha opinião. asfalto é o material utilizado em estradas e é feito pra ser rústico e pedregoso para que os pneus dos carros consigam agarrar nele e não perder tração enquanto andam. quanto mais velho e danificado, mais grosseiro. por causa disso, as vibrações são muito mais fortes, às vezes é irritante. não consigo rolar minha bengala pelo asfalto porque minhas mãos não conseguem suportar essa intensidade de vibrações. os sons são ruídos maçantes. infelizmente, o asfalto é uma superfície inevitável, a não ser que seu personagem consiga descobrir um jeito de nunca ter que atravessar a rua ou andar num estacionamento.
observação 1: as linhas brancas ou amarelas que foram pintadas no asfaltado às vezes têm uma sensação mais suave por conta do material da tinta e porque foram adicionadas depois que o asfalto já estava ali.
observação 2: existe uma coisa vinda de uma empresa chamada tarmac que é similar ao asfalto e usada com um intuito parecido. são mais comuns no reino unido (eu acho), mas não sei dizer se já andei em um desses então não tenho nenhuma experiência pessoal para dar sobre isso.
cascalho
é outra dessas superfícies diabólicas. cascalho é feito de pedras soltas e é mais comum em estradas rurais, entradas de garagem e algumas paisagens. como as pedras estão soltas, se torna meio difícil de confiar. faz um som de trituração. se você rolar a bengala, é bem capaz de acabar jogando algumas pedrinhas e poeira por aí. se você der batidinhas, você vai ouvir um "crunch", mas talvez seu cérebro não acuse o cascalho de primeira, até você andar nele e perceber as pedras nas solas seus sapatos.
lascas de madeira
não tive nenhuma experiência com esse tipo de superfície depois da perda de visão, então estou usando minhas memórias de brincar em parquinhos na época da escola porque o chão do parque era de lascas de madeira. eu diria que esse piso é um híbrido entre cascalho e piso de madeira. a superfície é solta e rolar a bengala nele vai afastar algumas lascas soltas e também poeira. provavelmente soaria similar a andar na areia, eu acho, porque lascas de madeira são muito mais suaves que cascalhos, mas não tão consistentes quanto madeira. se choveu recentemente, então soaria ainda mais suave.
estradas de terra
são menos diabólicas que asfalto e cascalho. podem ser grosseiras como todas as estradas são, mas o material não é tão duro e sólido. rolar a bengala por ela vai soltar um pouco de poeira num dia seco, mas se choveu alguns dias antes vai ser possível ouvir um som mais suave enquanto a ponteira rola por cima da terra úmida. batidinhas também soaram bem suaves.
terra de jardinagem
é bem mais suave que a terra da estrada, quase não faz som e é facilmente espalhada pela ponteira quando rolada. tem um pouco de resistência, mais ou menos a mesma que em areia ou grama. batidinhas praticamente não têm som, mas talvez você sinta uma certa resistência da ponteira conforme ela "afunda" na terra.
lama
eca. só consigo imaginar isso entrando na ponteira da minha bengala e o quão nojento isso seria. o som e a sensação depende muito do quão molhada a lama é. lama molhada soa pegajosa, tem meio que uma sensação de apertar algo molhado se você rolar ou der batidinhas com a bengala. seu personagem talvez não identifique na mesma hora até começar a escorregar na lama enquanto andam, experiência própria. já a lama mais seca soa mais suave e tem uma sensação quase sólida embaixo da bengala. lama molhada tem mais resistência para uma ponteira roller, além disso, superfícies com lama são geralmente desniveladas pela camada de cima do piso ter sido movida pela lama. então é normal ter mudanças de nível quando andando principalmente em morros com lama.
poças
tem um som mais pegajoso ao rolar a bengala por cima, já se utilizar batidinhas, tem um som mais como um "splash". quanto mais funda a poça, mais alto vai ser o som e mais resistência vai ter. não gosto dessa textura/experiência.
neve
não tenho experiência com neve desde o começo do desenvolvimento da minha cegueira, então não sei como é andar sobre uma com uma bengala. gostaria que algum leitor cego pudesse me informar para que eu editasse depois. meu melhor palpite é que deva ter um som crocante, mas suave. ainda mais suave que o som de passos na neve. deve ter muita resistência e rolar a bengala por cima deve ser quase impossível, principalmente se é uma neve muito profunda ou muito condensada.
grama
um dos que eu mais odeio. tem muita resistência, é pior que um carpete gasto. é bem macio e não faz muito som, mas se está molhada você pode ouvir um "crunch" maior.
superfícies com folhas
esse depende de que tipo de superfície as folhas estão. elas iriam deixar o cimento mais suave, mas teria um som mais alto na grama. se as folhas forem grandes e curvadas, elas seriam mais fáceis de afastar com a bengala. já folhas menores e mais retas são mais difíceis. folhas mais secas vão fazer um barulho meio crocante embaixo da sua bengala. é divertido, se seu personagem for o tipo de pessoa que gosta de pisar em folhas de propósito então ele vai gostar. porém, se não consegue ver as folhas, talvez tire um pouco da diversão e se torne mais uma surpresa.
areia
eu nunca levei minha bengala para a praia porque a areia da praia é tão fofa e solta que já é difícil se manter em pé com um bom equilíbrio. a areia fica sempre afundando embaixo do seu pé, ao menos que você esteja perto da água e ela tenha deixado a areia mais firme. por isso, uma bengala não é muito útil na praia, sem mencionar que areia não é algo que você quer entrando nas articulações de sua bengala (se for dobrável), pois a areia corrói as articulações, sejam elas de plástico ou de metal. se eu levasse minha bengala para a praia, provavelmente faria um som extremamente suave de areia passando por cima de areia, parecido com as pegadas, mas provavelmente mais baixo porque uma bengala é mais leve.
nota: minha mãe me perguntou como é passar com a bengala por cima de cocô de cachorro ou de chiclete no meio da rua. não tenho como responder porque nunca aconteceu comigo, mas use sua imaginação!
a invenção do piso tátil
eles são incríveis! pisos táteis são aqueles retângulos amarelos ou cinzas com alguns "carocinhos" que você vê em rampas que vão dar em estacionamentos, ou antes de atravessar uma rua. em 1965, um engenheiro japonês chamado seiichi miyake usou seu próprio dinheiro para desenvolver um tijolo tátil que você pudesse sentir mesmo pisando com sapatos. ele fez isso porque um amigo estava perdendo a visão e ele queria ajudá-lo. essa invenção é incrível e acessível para todos, até mesmo para os cegos que não usam bengala ou cão guia. pisos táteis literalmente salvam vidas. antes de ter minha bengala, se eu sentisse um desses "carocinhos" embaixo dos meus sapatos, eu sabia que eu deveria parar imediatamente porque estava prestes a chegar na estrada. já que menos de 10% da comunidade cega usa bengalas ou cão guias, os pisos táteis são os apoios mais acessíveis disponíveis.
(descrição de imagem: um retângulo amarelo de piso tátil localizado no canto da calçada informando que está próximo à estrada. também há uma pessoa com uma bengala branca com ponta vermelha, sentindo a textura do piso. fim da descrição de imagem).
nota: parecido com isso, a maioria das portas em prédios comerciais (ao menos onde eu moro) possuem uma placa de metal na entrada para segurar a porta no lugar, evitando rachaduras embaixo. o som e textura do metal quando passando a bengala por cima é distinto o suficiente para indicar a pessoa cega que chegaram na entrada da loja.
manias de cegos
tem uma sessão nesse guia sobre manias de cegos, mas essas vão ser focadas especialmente em bengalas.
→ não. toque. na. minha. bengala. não faça isso.
a ameaça acima vem do fato de que a bengala de uma pessoa cega é o porto seguro dela, uma extensão de seus corpos, seus olhos. muitas vezes a única coisa que vai garantir que vão conseguir chegar em algum lugar com segurança. por causa disso, pessoas cegas odeiam que toquem em suas bengalas ou cão guia (quando em serviço), sejam eles estranhos, amigos não muito próximos ou até alguns parentes.
nota importante: isso é algo universal para pessoas com deficiência, não toque seus objetos auxiliares de mobilidade, isso é abuso. tocar a cadeira de rodas de alguém ou empurrá-los por aí sem a sua permissão é abuso. mover a cadeira de rodas de alguém enquanto o usuário está em pé é abuso (a maioria dos usuários de cadeiras de roda não são paralíticos, mas isso não é da conta de ninguém). não importa se a cadeira de rodas está no caminho, a pessoa precisa dela ali, não toque. tocar ou pegar a bengala de apoio de alguém é abuso. pegar ou mover o andador de alguém é abuso. tocar o aparelho auditivo de alguém é abuso. tocar o tanque de oxigênio ou cânula de alguém é abuso.
voltando ao assunto...
→ ficar de bobeira com sua bengala enquanto espera na fila. eu geralmente apoio meu queixo na bengala ou me apoio nela.
→ girar e brincar com a bengala quando ninguém está vendo. eu nunca faria isso na frente de alguém porque eu não quero ninguém achando que é um brinquedo e que podem tocar nela.
→ andar com a bengala dobrável pendurada no pulso pelo elástico quando dentro de uma loja ou coisa do tipo.
→ manter a bengala ao alcance de seu braço o tempo inteiro, mesmo em situações onde você não precisa dela. por exemplo: se estou na sala de aula e preciso sair da minha mesa, eu levo minha bengala comigo mesmo que eu conheça minha sala o suficiente para não precisar dela. nunca deixaria na mesa (isso não se aplica a minha casa e na casa de alguns poucos amigos em quem confio).
→ ter um lugar específico dentro de casa para guardar a bengala. no meu caso, é em cima de uma cômoda antiga, na sala. se eu tivesse colegas de quarto, minha bengala ficaria dentro do meu quarto.
→ pessoas com bengalas dobráveis desenvolvem uma memória muscular de dobrar e desdobrar a bengala, então fazem sem nem precisar pensar nisso.
→ desdobrando a bengala: seguro o cabo preto entre meu polegar e a palma da minha mão, com meus outros dedos dobrados por cima das 3 sessões restantes, com a ponteira pra cima. eu tiro o elástico pela ponteira, afrouxo meus 4 dedos e rolo meu pulso para o lado oposto. com isso, a sessão vermelha desdobra e trava no lugar com a sessão vizinha. rolando o pulso para o outro lado, a próxima sessão branca consegue desdobrar e travar no lugar. rolando o pulso novamente e a última sessão vai travar no lugar.
→ às vezes eu apenas seguro o cabo preto e deixo as sessões desdobrarem sozinhas, mas esse método é menos controlado e tem o risco de bater em algum lugar ou em alguém.
→ dobrando a bengala: começo com o cabo preto, levantando ate que as "juntas" da bengala destravem. dobro, seguro as duas sessões na minha mão e levanto a segunda sessão, afastando da terceira, então dobro. segurando todas as sessões com minha mão, as destravo da sessão vermelha.
→ pessoas com bengalas não dobráveis gostam de apoiar suas bengalas em paredes ou objetos quando não estão usando. cantinhos são populares. mas a frustração quando a bengala simplesmente cai sozinha é um saco.
→ sentar com a bengala entre as pernas, tipo um cara que senta todo aberto. a ponteira da bengala fica apoiada em um lado do pé para manter a estabilidade e o corpo da bengala apoiado no ombro ou no joelho oposto.
→ uma alternativa a ficar com as pernas abertas é ficar com a bengala apoiada no ombro, a ponteira em cima dos dedos do pé, e segurada com as mãos, ou com o braço, ou o cotovelo.
nota: há um tempo eu estava procurando por fotos de alguém usando uma bengala para usar como referência em um desenho. só encontrei três e duas delas eram fotos promocionais do demolidor. sem ofensa ao charlie cox, mas ele não é cego e ele não usa uma bengala no dia a dia dele. ele não tem o relacionamento que alguém cego tem com uma e o conceito de um quinto membro, e é bem aparente. então as fotos eram inutilizáveis.
no carro com uma bengala não dobrável
→ carros com o assento do passageiro na direita: a ponta da bengala vai bem pro cantinho, do lado direito do pé, com o cabo preto apoiado no ombro ou no cinto de segurança. fica um pouco acima do encosto da cabeça. quanto mais longa a bengala, mais difícil vai ser guardá-la no carro.
→ mão inglesa (ou australiana, ou japonesa): a mesma coisa, só muda que ao invés de ser na direita, vai ser na esquerda.
→ banco de trás: horrível. tem bem menos espaço para os pés e se você está num sedan quase não tem espaço atrás do seu ombro para o cabo da bengala. coloco minha bengala na diagonal com o cabo apoiado no ombro mais perto da porta.
por causa disso, ninguém com uma bengala não dobrável vai querer sentar no banco de trás.
sobre cães guia
meu conhecimento sobre cães guia está limitado sobre o que pesquisei, pois não tenho nenhuma experiência pessoal com eles. irei dar aqui alguns fatos básicos. "Guiding Eyes for the Blind" estima que existem 10 mil duplas de cães guias + pessoa cega por aí. isso é tipo 2% da comunidade cega e com baixa visão.
o treino de um cão guia
o treino de um cão guia é o treino mais difícil para os cachorros. a maioria dos que entram no treinamento são "descartados" e ou vão para outro tipo de serviço como cães de terapia, ou viram cães familiares normais.
cães guia passam por dois ou três anos de treino, incluindo o treino como filhotes. socialização básica, comportamento adequado quando em serviço e o treinamento de guia de fato. a maioria de cães de serviço só passam de um ou um ano e meio treinando antes de começarem a exercer.
o custo médio do treino, manter e alimentar o cachorro, contas veterinárias e etc deve dar algo entre 30 e 40 mil dólares. embora algumas organizações de treinamento de cães de serviço exigem que a pessoa pague o custo do treinamento do cachorro (geralmente algo em torno de 15 a 30 mil dólares), existem organizações de cães guia que doam seus cachorros para clientes cegos e qualificados. essas organizações pagam pelos custos dos cães através de angariações de fundo e caridade. felizmente para essas organizações, cães guias são uma causa muito respeitada e têm muita caridade direcionada a ela, enquanto outros cães de serviço possuem menos interesse quando se trata de caridade.
organizações de cães guias possuem um processo de aplicação, requisitos e uma lista de espera antes que você possa ser pareado com um cão guia.
requisitos para se ter um cão guia
precisa ser legalmente cego e ter pelo menos seis meses de treinamento de O&M com uma bengala e demonstrar habilidades suficientes para andar por aí sozinho. também pedem que você seja responsável o suficiente para cuidar de um cachorro de forma independente, ou seja, ser capaz de manter a rotina de treinamento do cão assim como financiar a alimentação e contas veterinárias dele.
a razão pela qual exigem treinamento com bengala antes de ter um cão guia é porque o cachorro não pode fazer tudo por você. você, o dono do cachorro, é responsável por saber onde você está e como ir até onde quer chegar.
cachorros não conseguem ler placas de "pare" e nem identificar quando o semáforo está vermelho ou verde. eles também não possuem GPS para achar uma rota e nem irão aprender essa rota em uma só tentativa. também não vão saber exatamente pra onde você quer ir quando você diz "starbucks", "livraria" e te guiar. isso é sua responsabilidade, por isso você precisa saber quando é seguro atravessar a rua, como aprender novas rotas e como se manter nessa rota. o cão guia também não sabe se comunicar com motoristas de ônibus e não sabem qual número de ônibus usar ou quando pedir parada.
#resources ! guias#haru ! guias#haru ! tradução#dicas#dicas de escrita#guia de escrita#escrita criativa#material de escrita#helper krpbr#helper rbpr#rph br#haru ! meus#resources ! desenvolvimento
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Animais em extinção na Amazônia 2024
A biodiversidade amazônica é uma das maiores do mundo — e isso também envolve a fauna da região. Há animais diversos entre a floresta, rios e outras partes da área. Porém, muitos deles estão ameaçados,há animais em extinção na Amazônia.
Eles são afetados principalmente pelas mudanças que ocorrem na região, com destaque para aquelas causadas pela exploração predatória e ilegal de recursos. Ao conhecer essas espécies, você entenderá o que está em jogo e por que a preservação é tão necessária.
Quais são os 10 animais em risco de extinção na Amazônia?
Entre os animais da Amazônia em extinção há desde pequenos mamíferos até grandes animais aquáticos
Onça-pintada
A onça-pintada (Panthera onca) é o maior felino das Américas e é uma das principais espécies ameaçadas. Sua pelagem dourada com manchas escuras é única para cada animal, como impressões digitais são individuais em humanos. Além disso, ela também é uma exímia predadora, em especial por sua capacidade de nadar e caçar.
As onças-pintadas têm um papel fundamental no controle da população de outras espécies, contribuindo para o equilíbrio do ecossistema.
Umdos principais motivos para a diminuição da sua população é a caça ilegal, especialmente por parte de criadores que desejam proteger seu gado no entorno.
2. Gato-maracajá
O gato-maracajá (Leopardus wiedii) é um pequeno felino amazônico, de pelagem curta e aparência que o assemelha às famosas onças. Apesar de ser nativo da América Central, ele se adaptou bem à região amazônica.
Seu comportamento é principalmente noturno e solitário e ele também é um predador de grande eficiência. Assim como a onça-pintada, o gato-maracajá tem um papel importante para o equilíbrio do ecossistema local.
Além de estar perdendo habitat ao longo dos anos por razões que veremos em breve, essa espécie é um dos alvos da caça ilegal. Esses fatores fazem com que sua população venha sendo reduzida gradualmente.
3. Macaco-aranha
O macaco-aranha (Ateles sp.) recebe esse nome por ter uma pelagem escura e membros esguios, que fazem com que ele lembre um aracnídeo. Esse tipo de macaco passa a maior parte do tempo no topo das árvores, consumindo, principalmente, frutas nativas.
Outra característica sobre essa espécie é que esses macacos costumam viver em tropas, que são grupos sociais com dezenas de indivíduos. Para a biodiversidade, eles são essenciais para a dispersão de sementes, favorecendo a variedade da flora.
A diminuição da disponibilidade alimentar e a destruição de áreas de floresta representam riscos para a continuidade dessa espécie.
4. Gavião-real
Uma das aves de rapina mais impressionantes da Amazônia é o gavião-real (Harpia harpyja). Essa espécie de plumagem cinza e branca e crista de penas escuras, se destaca por ser um hábil predador. Sua envergadura pode chegar a até dois metros, o que o coloca no topo da cadeia alimenta
Além de ajudar a controlar a população de diversas espécies, ele é um grande indicador da saúde ecológica da região, já que a sua presença ocorre em florestas bem conservadas e os seus ninhos são construídos no topo de árvores altas. Assim, a perda crescente de habitat (por diversos fatores enumerados mais adiante nesse texto) também o coloca nessa lista.
5. Boto-cor-de-rosa
Protagonista de muitas lendas amazônicas, o boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis) é um dos animais mais conhecidos da região. Esse mamífero aquático recebe esse nome por ter uma aparência rosada que está ligada à idade de cada indivíduo e às características ambientais.
Eles são sociáveis até mesmo com humanos, estabelecendo uma convivência pacífica com as comunidades locais. Entre as suas presas, estão peixes, crustáceos e pequenos mamíferos.
A sua reprodução acontece nos períodos de cheias, então, as secas na Amazônia são ameaças à sua existência. Além disso, a presença de hidrelétricas e a pesca predatória também o colocam em risco.
6. Peixe-boi da Amazônia
O peixe-boi da Amazônia (Trichechus inunguis) está entre os principais animais em extinção na região. Embora eles estejam plenamente adaptados à vida nos rios amazônicos, as mudanças nos habitats aumentam o risco para essa espécie.
Esses animais costumam ser tranquilos e solitários, com movimentos lentos e passam a maior parte do seu tempo nadando. Do ponto de vista cultural, eles são considerados sagrados para diversas comunidades, fazendo parte de muitas tradições regionais.
7. Ariranha
A ariranha (Pteronura brasiliensis) está entre os maiores mustelídeos do mundo, podendo chegar a pesar até 35 quilos. Todo o seu corpo é adaptado para viver na água, sua vida é nadar nos rios e nos lagos amazônicos.
Ela também pode alcançar grandes profundidades de mergulho, em especial em busca de alimentos como peixes, moluscos e até répteis. Essa espécie usa um sistema próprio de comunicação e vive em pequenos grupos, mas está ameaçada pela destruição contínua de seus territórios, assim como o boto-cor-de-rosa e o peixe-boi da Amazônia.
8. Ararajuba
A ararajuba (Guaruba guarouba) é uma ave de plumagem única e colorida, se destacando pelo tom amarelo. Como ela se alimenta principalmente de frutas, brotos e sementes, a ararajuba contribui para a dispersão de sementes e para a variedade da flora.
Outra característica dessa espécie é o canto alto, especialmente para interagir com o seu bando. Dependendo do caso, essas araras podem imitar sons de outros animais e da floresta, o que indica sua adaptação à região.
A ararajuba está entre os principais animais em extinção na Amazônia também por causa do tráfico de animais silvestres. Suas plumas exuberantes a tornam um alvo de muitos criminosos, afetando a continuidade da espécie.
9. Doninha da Amazônia
A doninha da Amazônia (Mustela africana) é mais um mamífero característico da região. Seu corpo esguio e com pernas curtas permite que ela se locomova de forma ágil, principalmente à noite.
A dieta da doninha da Amazônia é composta principalmente por pequenos animais, já que ela é carnívora. Suas dimensões menores também permitem que ela cace em espaços estreitos, como tocas ou partes altas de árvores.
Por causa de sua pele, ela tende a ser um alvo preferencial de caçadores. Somando isso aos impactos no habitat, a espécie corre riscos na região.
10. Sauim-de-coleira
Completando a lista com os principais animais em extinção na Floresta Amazônica está o sauim-de-coleira (Saguinus bicolor), uma espécie oriunda da América Central. Esse primata é pequeno e a sua pelagem é mais clara ao redor do pescoço, lembrando uma coleira — o que justifica o seu nome.
Esse é um animal social que vive em grupos familiares e que tem um comportamento ágil entre as copas das árvores amazônicas. Sua alimentação varia de frutas a insetos e pequenos vertebrados.
A continuidade da espécie é ameaçada por diversos fatores, desde a perda de habitat até a competição por alimentos com espécies invasoras.
Quais são as causas da extinção dos animais?
Desmatamento
O desmatamento na Amazônia é um dos principais fatores para a perda de diversidade animal na região. A retirada de vegetação nativa, pela derrubada de árvores, destrói habitats de diversas espécies. Esse processo acontece majoritariamente para abrir espaço para a atividade pecuária e agrícola, mas também pelo comércio madeireiro. Muitos pássaros deixam de ter lugar para fazer seus ninhos e outros animais passam a competir mais por alimento.
Ao ter menos abrigos disponíveis, os padrões de comportamento podem ser afetados — inclusive de reprodução, prejudicando a preservação da fauna amazônica.
Expansão agrícola
Outra grande ameaça tem a ver com a expansão da fronteira agrícola. Conforme as propriedades agropecuárias se expandem, é comum que desmatem para criação de gado, por exemplo.
Além de invadir e destruir o território das espécies nativas, a expansão agrícola também pode motivar a fragmentação de habitats, fenômeno que acontece quando uma área grande e contínua de um habitat específico é diminuída ou dividida em várias áreas. Provoca, assim, o isolamento de populações de animais e, ainda, a contaminação pelo uso intenso de agrotóxicos. Desse modo, toda a saúde da fauna da Amazônia é prejudicada.
Queimadas
As queimadas na Amazônia também contribuem para a extinção de animais e se ligam diretamente aos dois fatores anteriores. Frequentemente, a “limpeza” de novas áreas para o pasto é feita com fogo. Logo, a expansão da atividade agrícola costuma estar associada à ocorrência de diversos incêndios.
A perda de vegetação, promovida pelo desmatamento, também torna as áreas mais suscetíveis a queimadas. Conforme o fogo se espalha, há destruição de habitats naturais, morte de animais e prejuízos à saúde deles causados pela fumaça.
Garimpo ilegal
Também podemos dizer que o garimpo ilegal contribui para a perda de espécies nativas. A exploração ilegal de ouro e de outros minerais causa danos como a contaminação por mercúrio e outros químicos, o que afeta principalmente o solo e os rios.
Ainda, a fixação da moradia de garimpeiros em áreas de exploração costuma levar à destruição de partes significativas da floresta. Com isso, os efeitos que você acabou de conhecer tendem a se acumular e ameaçar a fauna local.
Extração de petróleo
A extração de petróleo na Amazônia, mesmo quando ocorre de maneira legal, contribui para a ocorrência de espécies em extinção. Além de haver a destruição de habitats para a atividade exploratória, há o risco de vazamentos de petróleo e de outros produtos. Isso pode prejudicar a fauna e a flora, comprometendo a sobrevivência das espécies.
Já a construção da infraestrutura para a atividade, como estradas, gasodutos e oleodutos, causa a fragmentação de habitats. Além disso, esse pode ser um fator que facilita a ocorrência de caça ilegal a espécies nativas ou até mesmo o tráfico de animais silvestres.
Mudanças climáticas
A emergência climática que vivemos também se relaciona com tudo isso, claro! A mudança nos regimes de chuvas, por exemplo, contribui para a ocorrência de secas ou alagamentos de grandes proporções. Essa diferença afeta os habitats e o comportamento de espécies. O aumento de temperatura e a diminuição de umidade também têm impactos sobre os animais que estão adaptados às condições naturais da região. No geral, as alterações climáticas afetam o equilíbrio dos ecossistemas, prejudicando as populações de diversas espécies.
Ajude o Greenpeace a salvar a fauna da Amazônia
O Greenpeace atua em diversas frentes para proteger a Amazônia e a sua fauna, como por meio da campanha Salve a Amazônia!. Graças à conscientização e à cobrança de políticas efetivas, buscamos fazer com que esses e outros animais possam continuar a existir na região. Para participar, doe e ajude a proteger a Amazônia.
Ao chegar até aqui, você viu quais são os 10 animais em extinção na Amazônia e as principais causas para esse problema. Por isso, precisamos agir para garantir que essas e outras espécies não sejam perdidas de vez.
Espalhe essa causa. Compartilhe o artigo nas suas redes sociais e marque os seus contatos!
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Combata o Futuro 10: Nós Somos A Resistência
Por Cláudio Suenaga
À medida que somos assolados pelos horrores de mais uma guerra e todas as demais desgraças cotidianas que os meios de comunicação corporativos nos mostram à la mode, à luz de seus filtros, vamos ficando cada vez mais dessensibilizados e entorpecidos, sem capacidade de responder como deveríamos responder.
Para quem viveu outros tempos um pouco mais amenos e menos tenebrosos, fica difícil adaptar-se à policrise: depois da crise econômica vem a pandemia, depois da pandemia vem a guerra, depois da seca vem o terremoto, depois do tsunami vem os incêndios, depois do tufão vem a erupção vulcânica, e esse mesmo ciclo se repete e se renova em um eterno retorno aleatório, e nos perguntamos se estamos sendo implacavelmente punidos por nossos pecados.
O volume de bombas, sangue, brutalidade e devastação em Gaza, vem juntar-se às intermináveis que se desenrolam na Ucrânia e em todas as capitais e periferias do mundo onde imperam a bandidagem, o crime organizado e o tráfico de drogas.
Sem que ninguém mais espere uma intervenção fundamentada e racional, só o que resta são brados sem alma daqueles que ocupam posições de autoridade na cena global, acompanhados de comentários rasos e declarações hipócritas de âncoras de telejornais e analistas internacionais a referendar as "posições" nacionais e geoestratégicas dos representantes do establishment.
Genocídio em massa e limpeza étnica são justificadas como necessárias e toleradas como "aceitáveis" por aqueles mesmos que classificam como fake news e "discurso de ódio" todas as posições que não se alinham às deles, enquanto enaltecem os valores "politicamente corretos" e as vantagens políticas ou geopolíticas em apoiar a causa deste ou daquele protagonista, CEO ou organismo internacional.
A falta de uma autoridade legítima para pôr fim ao massacre é o indicador mais revelador da falência daquilo que é considerada a "sociedade civilizada".
Entre as massas, polarizadas por ideólogos e influencers pop stars, só o que ouvimos é uma confusão de disputas vociferantes e furiosas, enquanto convergem no medo comum de contrariar os dogmas da elite global. As vozes que murmuram e esbravejam com notável egocentrismo, arrogância e orgulho, perdem-se na cacofonia.
Nas redes sociais, a civilidade e o bom senso foram substituídos pela toxicidade das queixas, dos ressentimentos, da angústia, dos ataques e das acusações sem limites, alimentados por um desespero abrasador para atribuir o colapso do que era conhecido e previsível a algum vilão da esquerda ou da direita, em uma caça às bruxas selvagem para angariar seguidores que farão arder suas tochas e queimar os bodes expiatórios no patíbulo das fogueiras que ao menos trarão um pouco de alívio e consolo ao pablum oficial e a sensação de que está tudo sob controle.
O medo de ir contra o dogma do que constitui a hierarquia da pirâmide do poder global paralisa e divide a todos, impedindo uma união de esforços contra a Nova Ordem Mundial, por mais tênue que possa ser.
Indo além das causas aparentes, por trás deste bizarro estado de coisas, está um pequeno culto global satanista antivida que deseja prolongar a dor e a destruição para os seus próprios fins e secretamente apoia ambos os lados do conflito a fim de produzir a máxima discórdia, a máxima perturbação dialética do caos e da morte, de modo a levar a realidade ao seu total paroxismo.
Sim, isso é puro mal em ação. É a manifestação de um projeto demoníaco de longa data – cujas raízes remontam ao próprio início da história humana – outrora encoberta mas agora escancarada e que emergiu nas últimas décadas como principal protagonista do caos perturbador e da divisão que agora se manifesta ao nível fundamental de nossas vidas cotidianas.
Nem a intimidade das nossas vidas pessoais é mais respeitada, e parece quase impossível imaginar que as coisas pudessem chegar a um tal nível invasivo: a do controle não só da linguagem, como de nossos pensamentos.
O problema para todos nós que estamos determinados a resistir às encenações grotescas desta trupe de atores obscuros, é que este culto é altamente enganador e muito bem disfarçado. Seus principais agentes se portam como astros e celebridades de Hollywood, sorriem o tempo todo, se apresentam muito elegantemente bem vestidos, e são muito bem treinados em técnicas de comunicação e persuasão. O Diabo veste Prada.
Ninguém imaginaria que por trás de suas aparências invejáveis e gestos sedutores, almejam destronar a Deus, tomando o seu lugar, e remodelar a criação, esvaziando-a de todos os seus aspectos divinos para reduzi-la a um mero código binário.
Como nem preciso salientar, o compromisso de manter alguma forma de civilidade, humanidade e justiça neste mundo atualizado a cada instante, implacavelmente exigente e agressivamente competitivo, é um desafio demasiado elevado para os seres humanos, que não são páreos para os golems amorais eugênicos, trans-humanos e cibernéticos.
Não é por acaso que o avanço da inteligência artificial é concomitante à degradação dos valores humanos fundamentais que são sistematicamente dilacerados nos confrontos em tempo de guerra.
Preservar os valores tradicionais, manter a linha da decência, do respeito e da justiça, não é apenas uma condição sine qua non, sensível neste momento precário da história humana em que aqueles que nos ditam a "verdade" estão eivados de cinismo, hipocrisia e imoralidade: é um imperativo absoluto.
O nazismo sangrento que voltou a irromper, destroçou os direitos, liberdades e valores básicos de uma sociedade que já estava em colapso e em grau bastante avançado de dilaceração sob a ditadura corporativa, científica, bancária e militar que domina as estruturas de poder globais de hoje.
Não hesitemos em reconhecer que "nós, o povo", destituídos de qualquer poder político ou institucional, somos a resistência. Somos nós as únicas consciências que restaram neste mundo dominado pelo poder do maligno.
Vamos acabar com qualquer ilusão persistente de que algum líder ou alguma instituição política existente ou "falso salvador" restaurarão nossas honras, dignidades e liberdades roubadas. Sejamos ferozmente realistas. Com raríssimas exceções, aqueles que representam politicamente os seus redutos eleitorais nas falsas democracias do mundo, estão lá para cumprir a agenda da cabala oculta e do Deep State.
Nós, que nos recusamos a ser submetidos a programas de "vigilância", que nos recusamos a ser sugados para a sua matrix digital controlada por inteligência artificial, devemos ir para a linha de frente da grande luta pela emancipação humana. Se não como uma força interligada, que seja individualmente, como uma força irreprimível.
As Big Tech são persuadidas a cumprir o seu dever público de "cancelar" os que se levantam contra esta Nova Ordem Mundial. As ferramentas óbvias para fazer isso são algorítmicas, ou seja, automatizar a pesquisa e eliminar as vozes dissonantes, independentemente da sua origem. Os algoritmos e outros softwares de inteligência artificial agem como verdadeiros tribunais de exceção e julgamento que de forma abusiva e sem um trâmite legal, sentenciam o acusado automaticamente, com indícios mínimos, sem audiência, inquérito e recurso, sem o direito de peticionar ou recorrer, ou seja, sumariamente. O veredito emitido é final.
Os tribunais do passado, por mais arbitrários e sumários que fossem, ao menos emitiam uma declaraç��o por escrito e permitiam ao condenado o jus esperneandi (ou jus sperniandi, uma expressão jocosa muito usada no meio jurídico, mas inexistente em latim), o "direito de espernear" ou "reclamar". As sentenças são silenciosas, automatizadas, e qualquer protesto cai no vazio, vai para o limbo. Protestos e gritos não são ouvidos. Cancelado e "desmonetizado", o condenado desaparece no ostracismo sem que ninguém sequer fique sabendo. Engraçado como as pessoas ficam quietas quando sua renda desaparece.
Tal como acontece no Gulag, os inocentes são arrastados juntamente com os culpados numa proporção desconcertantemente injusta. Use a palavra proibida ou frase errada em um texto, podcast ou vídeo público e o tribunal secreto concluirá que você é um instigador do ódio e da violência, que você é um terrorista.
Não é o povo que deve temer seu governo. O governo é que deve temer seu povo. E eles nos temem. Somos aqueles que eles mais temem. Nós somos a resistência. E mesmo distantes fisicamente, em nossas mentes e corações sabemos estar unificados. É uma luta de todos os dias, uma luta permanente, mental e espiritual. Não tem nada a ver com a "passividade" que deveria ser reconhecida como a doença social mais alastrada que aflige a quase totalidade da humanidade cooptada e doutrinada.
Há um mundo que foi perdido e que devemos recuperar. Não há nenhum desafio mais significativo e urgente do que isso.
Leia os 9 manifestos anteriores contra a Nova Ordem Mundial em meu Patreon:
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Welcome to my safe space!
➞Nathaniel෴ ele/dele
17y + age dreamer/age regressor(5-10)
⋆͙̈Informações básicas sobre mim:
Prefiro manter minha identidade anônima, mas você pode me chamar de Nathan! Tenho 17 anos (faço aniversário dia 3 de janeiro). Sou extremamente introvertido e possuo muita dificuldade com interações sociais, se possível use indicadores de tom comigo (Sou autista, tdah e dislexico).
Prático age dreaming e age regression a quase dois anos para lidar com traumas e estresse, mas ainda sinto muita vergonha desse meu lado e me sinto meio humilhado por fazer isso, estou aprendendo a lidar e aceitar esse meu lado mais vulnerável.
Falo apenas português BR(sou do Brasil), tenho dificuldade com outras línguas então tenha paciência se for conversar comigo em alguma língua sem ser o português BR. Meus hobbies são assistir animes e desenhos animados, jogar videogame, ouvir músicas e ler mangás/comics.
⋆͙̈Mais informações:
Me chame somente pelos pronomes masculinos, uso apenas ele/dele. Sou um garoto trans, bissexual e aroace, lido muito com disforia de gênero então por favor respeite meus pronomes.
Sou neurodivergente e às vezes eu não vou estar no meu melhor dia, tenha paciência comigo e não me julgue se eu demorar muito para responder ou escrever algo errado, escrever é uma tarefa um tanto difícil as vezes, textos muito longos costumam me sobrecarregar então se possível divida as informações para ficar mais fácil para mim ler.
Essa conta é meu espaço seguro onde vou falar das coisas que gosto, de forma alguma tolerarei fetiches ou práticas que envolvam infância e abusos! Se você pratica ou é a favor, essa conta não é para você. Respeite meus limites.
⋆͙̈Meus interesses e hiperfocos:
➪Animes:
Boku no Hero, Blue Lock, Haikyuu, Jujutsu Kaisen, Bungou Stray Dogs, Hunter x Hunter, Kuroshitsuji, Toilet-bound Hanako-kun, pokémon, Naruto(clássico), Castlevania, Blue period, Gokushufudou: Tatsu Imortal, Tokyo Ghoul, Tokyo Revengers, Sk8 the infinit, Vanitas no carte, etc.
➪Filmes:
Castelo animado, Suzume, Jurassic park, Bubble, Palavras que borbulham como refrigerante, Homem aranha(todos os filmes), Batman(todos os filmes), Wish: o poder dos desejos, Deadpool(todos os filmes), Planeta do tesouro, Peter pan, etc.
➪Desenhos/séries:
Arcane, Percy Jackson e os Olimpianos, Patrulha Canina, A casa do Mickey, Bluey, Ursinho Pooh(qualquer coisa envolvendo ele), Jake e os piratas da terra do nunca, Miles do amanhã, The Owl House, Voltron, etc.
➪Mangas/Comics:
Haunted Eyes, The guy she was interested in wasn't a guy at all(TGSWIIWAGAA), Junji Ito(qualquer manga), Comics da DC e da Marvel no geral, Cherry Crush, School Bus Graveyard, etc.
➪Jogos:
Omori, Minecraft(hiperfoco), Fnaf, Sally face, Undertale, Genshin Impact, Dead Plate, Married in Red, Elevator Hitch, The Secret Of Myers, League of Legends, The Last Of Us, etc.
➪Coisas "aleatórias":
Dinossauros, tubarões, vida marinha no geral, astronomia, psicologia, animais no geral, Ordem Paranormal, etc.
⋆͙̈Dni (leia antes de seguir):
•-13/+24;
•Age play, kink, nsfw, gore explícito e +18;
•Anti age(d)re, petre;
•Racista, trans/homofóbico, xenofóbico, capacitista;
•Romantiza abuso ou problemas mentais;
•Fetichiza casais lgbt+;
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•Sfw kink;
•Conta dupla (nsfw e sfw)
•Apoia ageplay e/ou fetichiza infância/itens infantis;
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Eaí glr, vou começar a postar por aqui um webcomic autobio. Não tava muito animado por causa das enchentes, mas já tô atrasado com a agenda, então… vamolá.
Imagem-descrições e alt text vão estar disponíveis aqui por enquanto, que é onde eu consigo botar uma quantidade de texto maior.
Próximo
[IMAGEM DESCRIÇÃO – VERDADES DA MEIA-NOITE. O estilo deste quadrinho é simples e rabiscado, sem muitos detalhes realistas. É preto-e-branco com poucas cores, pintadas em estilo aquarela. Em uma sala, uma gata preto-e-branca está deitada, à direita, próxima à uma planta. Uma pessoa à esquerda começa a espiar o leitor, suando frio. A pessoa, então, vai para o centro do quadro, enquanto sua gata a observa. É Hyamara, uma caricatura da autora do quadrinho. Hyamara possui estatura média, cabelos curtos e pretos, piercings em suas orelhas. Está usando uma camiseta branca com um morango colorido, e uma calça azul. Ela acena para o leitor, suando frio, e segurando um pequeno papel em sua mão. Ela diz então: “Hãã, oi…” Hyamara, ainda suando frio, pega sua gata no colo, com uma mão, enquanto lê o papel, com a outra. No fundo, há setas apontando para Hyamara; uma delas aponta para sua gata, dizendo “gatinho”, outra para sua cabeça, dizendo “ansiedade™”, e outra para seu corpo, dizendo “pronomes: ela/ele/elu”. Hyamara continua: “Hã, me chamo Hyamara. Sou ilustradora não-binárie e lésbica, com foco em quadrinhos e jogos 2d. Hãã…” “Quer saber, dane-se kkk”, Hyamara diz, jogando o papel para o lado, e sorrindo, não mais suando frio. “Me chamo Hyamara, e esse é meu comic autobiográfico! Vai falar mais sobre minha vida diária, de um jeito engraçado (eu espero)”. “Também vou falar sobre homofobia, lesbianismo, gênero, sobre branquitude e sua toxicidade (já que sou branco)” Hyamara coloca sua mão livre no queixo, pensando, e continua. “E nesse contexto, também, a colonização alemã no Rio Grande do Sul (já que sou dali)”. Esse projeto foi financiado pela Secretaria Municipal da Cultura de Novo Hamburgo, com recursos da lei Paulo Gustavo (Lei complementar n. 195/2022).” Enquanto isso, a gata em seu colo tenta pegar o papel que está flutuando para o chão. Hyamara deixa sua gata pular para o chão. A gata pega o papel com sua boca com uma expressão orgulhosa, e ao seu lado há um brilho. Hyamara continua a falar. “Vou colocar alt-text e imagem descrição, onde der para botar. E quando terminar todas as páginas, vai ter audiodescrição – então, espero que deficientes visuais possam ler o quadrinho! Tem uns 41 episódios”. “Espero que gostem!!”, Hyamara diz. Esse balão de fala possui corações e estrelas ao seu redor. Hyamara se aproxima muito do leitor, apenas seu rosto aparece, com os olhos arregalados e um sorriso aberto. Sua gata espia de trás do seu ombro. “(Vo subir na sua janela se não gostar /brinks”, diz um texto abaixo do quadro)”. Abaixo, se inicia o rodapé do quadrinho, com o logo de Verdades da Meia Noite: A cabeça de Hyamara, sorrindo e olhando para a esquerda, com uma mão fazendo o símbolo da paz e amor (punho fechado com dedos indicador e médio para cima). Ao redor da sua cabeça, há a cor azul. “Verdades da meia-noite” circunda sua cabeça, em preto, e ao redor do logo há a cor vermelha. Abaixo do logo, diz: “[emoji de coração] e se inscreva!”, com um emoji de rosto sorridente e lágrima. Abaixo, está uma lista de logos com as redes sociais de Hyamara: Logo do Twitter/X (com um X no meio e uma lágrima): @hyacspen Logo do Instagram: @hyacspen Logo do Tumblr: @thefatedmeeting Logo do Patreon: patreon.com/hyamara Logo do itch.io: hyamara.itch.io Logo do Gumroad: hyamara.gumroad.com Entre emojis de estrela: hyamara.com Abaixo, está um rodapé preto. Dentro, está escrito: REALIZAÇÃO, e os logos da Secretaria de Cultura de Novo Hamburgo, da Lei Paulo Gustavo, e do Ministério da Cultura – União, do Governo Federal do Brasil. FIM DA IMAGEM DESCRIÇÃO.]
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DEFINIÇÃO DE ESSIOUZEIRO
Essiouzeiros é um termo utilizado na comunidade de SEO, eles são experts em otimização para motores de busca. Eles criam estratégias para melhorar a visibilidade online. Utilizam técnicas comprovadas e conteúdo relevante na web.
O objetivo é alcançar melhores posições nas pesquisas orgânicas. Essa prática aumenta tráfego e reconhecimento da marca.
No mundo digital, a figura do Analista de SEO ganha destaque. Esse profissional domina técnicas para elevar sites em pesquisas na internet. O objetivo dele é claro: mais visitantes e reconhecimento para marcas ou serviços online.
E-commerce, portais de notícia e prestadores diversos buscam esses especialistas para se destacarem no Google entre outros buscadores. Além disso, até advogados ou médicos utilizam o SEO para promoção própria.
Assim surge um campo vasto com demanda crescente por esse perfil que une habilidade técnica a estratégias de mercado dinâmicas.
Conceituando o Analista de SEO
Um analista de SEO ou, Essiouzeiros, profissional vital em marketing digital, tem a função primordial de melhorar a posição do site nos mecanismos como o Google. Ele pesquisa palavras-chave relevantes que refletem as buscas e necessidades dos usuários.
Avalia concorrentes para uma escolha acertada dessas palavras. Trabalhando com métricas detalhadas, identifica pontos fortes e fracos no desempenho do website.
Esse especialista observa bem conteúdo e design da página para garantir boa experiência ao usuário, podendo alterar estratégias conforme necessário. Comunicação eficaz é essencial; colabora estreitamente com equipes técnicas e criativas visando otimização integral.
Em suma: ele aumenta visita orgânica promovendo serviços ou produtos online – independentemente se é uma grande empresa ou um profissional liberal buscando destaque na web.
O Papel Vital do SEO
O SEO, ou otimização para motores de busca, é vital. Ele melhora a visibilidade dos sites nos resultados online. Um bom analista sabe como usar palavras-chave importantes que as pessoas procuram.
Além disso, entende técnicas para o site ficar amigável aos algoritmos do Google e outros buscadores; isso significa estruturar os conteúdos bem claro e garantir que eles sejam úteis e interessantes ao leitor.
Uma página com bom SEO atrai mais visitas sem pagar por anúncios – um fator crucial no marketing digital hoje em dia.
Funções e Responsabilidades Essenciais
O analista de SEO é peça-chave em empresas que se destacam online. Com grande presença digital das marcas, esse profissional estrutura a visibilidade nos mecanismos de busca. Ele usa ferramentas para entender dados e melhorar o desempenho do site da empresa na internet.
Seus métodos vão além dos posts nas redes sociais; envolvem técnicas dentro e fora da página web, otimizando-as para os algoritmos dos buscadores. O trabalho inclui pesquisa por palavras-chave relevantes ao público-alvo até ajustes técnicos no código-fonte da página.
Ele precisa ser ágil com análises profundas sobre como um conteúdo ou produto aparece quando uma pessoa procura algo relacionado àquela marca ou serviço online. A meta primordial? Fazer com que as páginas estejam entre os primeiros resultados orgânicos de busca – sem custos extras pela exposição.
Portanto, ele não só executa campanhas digitais eficazes mas também acompanha indicadores essenciais (conhecidos como KPIs) ligados aos objetivos comerciais firmes: aumento do tráfego qualificado, melhoria na taxa de conversão e fortalecimento constante do reconhecimento digital da marca.
Formação Necessária para a Carreira
Para ser um Analista de SEO eficaz, a formação começa com o entendimento profundo do público-alvo. O especialista deve conhecer as palavras que sua persona mais busca e usar esses termos para melhorar a visibilidade online da empresa. Pesquisa meticulosa é crucial: avaliar volumes mensais de buscas e dificuldades em ranqueamento exige precisão analítica.
Na parte técnica, o trabalho vai além dos textos publicados; envolve ajustes no código-fonte das páginas e estratégias como link building. Essencial é também entender os momentos certos em que clientes estão prontos para realizar compras, integrando conceitos avançados como cauda longa nas análises realizadas.
SEO on-page requer conhecimento específico sobre configurações internas do site, sempre buscando otimizar resultados orgânicos nos mecanismos de busca através de conteúdo relevante – uma rota vital na conquista por links externos qualificados.
Desenvolvendo Habilidades em SEO
No mundo do SEO, desenvolver habilidades é questão de prática e estudo contínuo. Um analista precisa entender algoritmos dos buscadores para otimizar sites. Isso envolve escolher palavras-chave certas, melhorar a estrutura interna das páginas e criar conteúdo relevante que interesse aos usuários.
Além disso, o profissional acompanha métricas como taxas de clique (CTR) e tempo na página para ajustes constantes da estratégia SEO. Essa análise detalhada demanda conhecimento em ferramentas específicas, muitas vezes requerendo treinamento especializado no uso desses recursos digitais essenciais à eficiência dessa função tão dinâmica quanto vital.
Perspectivas Salariais no Mercado
Analistas de SEO, diante da terceirização crescente e do mercado em transformação, enfrentam novos desafios salariais. Com empresas buscando cortar custos e ampliar a competitividade, surgiu um cenário mais flexível na contratação desses profissionais.
As mudanças recentes nas leis permitem diversas modalidades de trabalho, impactando diretamente as perspectivas dos analistas em termos financeiros. Porém, essas oportunidades também carregam determinados riscos como insegurança jurídica ou condições menos estáveis que podem influenciar expectativas salariais futuras no país para trabalhadores nesse ramo tecnológico vital.
Caminhos Para Ingressar na Área
Para entrar na área de SEO, é essencial entender as funções desse especialista em marketing digital. O analista está no coração da estratégia online pois estuda o mercado e otimiza sites para melhorar seu posicionamento nos resultados de busca.
Ele trabalha com palavras-chave, elabora conteúdo relevante e garante uma experiência positiva ao usuário.
Uma equipe grande conta com pessoas como visionários e planejadores que dão forma à campanha; mas sem o olhar do analista os dados não ganhariam sentido nem uso prático. Na missão vital dessa profissão estão a monitorização constante das tendências digitais e ajustes metódicos nas táticas empregadas por todo time criativo.
Portanto, iniciar nessa carreira envolve aprender sobre métricas importantes, interpretar análises complexas de tráfego web e ter habilidade para converter essa interpretação em ações estratégicas eficazes dentro do plano de marketing global.
Um analista de SEO domina técnicas para melhorar a visibilidade online. Este profissional trabalha nas páginas da web, ajustando detalhes que fazem grande diferença. Busca palavras-chave relevantes e avalia algoritmos dos motores de busca.
Seu objetivo é claro: posicionar sites entre os primeiros resultados das buscas. Com as habilidades certas, o essiouzeiro transforma conteúdo digital em sucesso mensurável através do tráfego orgânico aumentado e maior engajamento do público-alvo com a marca Analistas de SEO.
Fonte: graveolanews
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com @aslansx + bar.
as últimas semanas haviam sido...caóticas; a caçada lhe dera uma cicatriz horrível na perna e no âmago, este último, talvez não sendo capaz de se recuperar como a perna estava o fazendo. contudo, naquela noite, estava interessada em reaver um pouco do que havia sido perdido, um pouco do brilho, do engajamento nas redes sociais e boas companhias. então não hesitou em aproximar-se do hearts no bar, os braços sendo apoiados no balcão enquanto observava o barman, que estava quase, quase pensando ser um molusco pela forma como movimentava os copos. ‘ se as bebidas fossem pagas, iria exigir uma rodada inteira. comentou fazendo-se presente, mesmo imaginando que ele já havia a enxergado. os olhos varreram o mais alto, percebendo a forma como estava vestido, deixando todos aqueles músculos a disposição e bem, se estava tão expostos...não havia mal algum olhar. ‘ e a propósito, está muito bonito hoje, mais do que o normal. acho que pela falta de pano nessa região aqui. apontou com o indicador para os ombros e abdômen.
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Existem 3 indicadores de credibilidade que você deve usar em um site:
1. Indicadores Essenciais: favicon, logo, foto, design, gramática, URL, email profissional.
2. Indicadores de expertise: vídeo, caridade, clientes grandes, depoimentos, prêmios/certificações, fotos, redes sociais, blog, idade da empresa, número de clientes atendidos.
3. Indicadores de Influência: aparições na mídia, artigos em outros sites, podcast, endosso de experts, publicar um livro, volume de seguidores, liderar organizações, participações extraordinárias.
Feche com chave de ouro usando o "fator honestidade". Em um mundo de promessas milagrosas e marketing duvidoso, basta ser transparente pra ser diferente
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Entrada do Indicador Salva Vidas em 31/03/2023 - Masqueico Trader
Sexta linda, nosso indicador #SalvaVidas se saiu bem, veja o resultado.
MasqueicoTrader #DayTrader
Nos acompanhe em outras redes sociais https://linktr.ee/masqueicotrader
Indicador Salva Vidas - https://youtu.be/YpyOB-jQPn4
Indicador Salva Vidas 2.0 - https://youtu.be/qXIRUit9zqM
Indicador Chutado - https://youtu.be/S6pHEAcy9aQ
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Entrada do Indicador #SalvaVidas em 31/03/2023 #MasqueicoTrader
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Como Aumentar o Engajamento nas Redes Sociais: Estratégias Práticas e Eficientes
O engajamento nas redes sociais é um dos indicadores mais importantes para medir o sucesso de uma marca, negócio ou perfil pessoal online. Ele reflete o nível de interação dos seguidores com as postagens, incluindo curtidas, comentários, compartilhamentos, cliques e outras formas de participação. No mundo digital atual, aumentar o engajamento nas redes sociais é fundamental para ampliar a…
#Algoritmo do Instagram#Análise de métricas#Aumento de alcance#Aumento de seguidores#Comentários e curtidas#Como engajar#Conteúdo envolvente#Crescimento no Instagram#Dicas de engajamento#Engajamento online#Estratégias de Engajamento#Facebook engagement#Ferramentas de engajamento#Gestão de redes sociais#Hashtags eficazes#Instagram insights#Interação no TikTok#Marketing de Conteúdo#Marketing Digital#Marketing para Instagram#Melhor horário para postar#Planejamento de conteúdo#Planejamento Estratégico#Postagens virais#Redes sociais#Reels populares#Social media#Stories criativos#Tendências de engajamento#Tráfego orgânico
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O que você vai encontrar aqui
A importância de um consultor de tráfego pago para o seu negócio
Como o consultor de tráfego pago pode ajudar a aumentar suas vendas
Vantagens de contratar um consultor especializado em tráfego pago
Consultor de Tráfego Pago: Por Que Seu Negócio Precisa de Um?
Um consultor de tráfego pago é o profissional que analisa, planeja e executa campanhas pagas para aumentar o alcance e as vendas de empresas no ambiente digital. Com estratégias focadas, ele atrai o público certo para o seu site, blog ou redes sociais, utilizando canais como Google Ads, Facebook Ads e outras plataformas de anúncios.
Ao contratar um consultor de tráfego pago, você garante que seus anúncios vão alcançar potenciais clientes de maneira eficiente. Esse profissional avalia o seu mercado, identifica oportunidades e define as melhores práticas para que seu investimento traga o máximo retorno possível.
Como um Consultor de Tráfego Pago Pode Aumentar Suas Vendas
O papel de um consultor de tráfego pago vai muito além de criar campanhas. Ele analisa dados constantemente, ajusta estratégias e otimiza anúncios para garantir resultados. Por meio de segmentação precisa, o consultor direciona os anúncios para as pessoas com maior chance de conversão, aumentando a eficiência do seu orçamento e a geração de leads qualificados.
Além disso, o consultor de tráfego pago conhece profundamente as métricas de performance e sabe como melhorá-las. Ele monitora indicadores como CPC (custo por clique), CTR (taxa de clique) e CPA (custo por aquisição) para garantir que sua campanha esteja sempre otimizada.
Dica: Ao trabalhar com um consultor de tráfego pago, você pode focar em outras áreas do seu negócio, enquanto ele cuida da atração de novos clientes.
Vantagens de Contratar um Consultor Especializado em Tráfego Pago
Estratégias Personalizadas: Um consultor de tráfego pago cria estratégias específicas para o seu negócio, levando em conta seu público-alvo, orçamento e objetivos de crescimento.
Otimização de Recursos: Com um consultor de tráfego pago, seu investimento em anúncios é otimizado, pois ele evita gastos desnecessários e foca em resultados de qualidade.
Economia de Tempo: Gerir campanhas de tráfego pago pode ser complexo e consumir muito tempo. Um consultor assume essa responsabilidade, permitindo que você se concentre em outras áreas importantes.
Análise e Relatórios Precisos: O consultor de tráfego pago fornece relatórios detalhados, ajudando a identificar o desempenho e a ajustar as campanhas para melhores resultados.
Atualização Constante: Com as mudanças frequentes nas plataformas de anúncios, o consultor de tráfego pago mantém-se atualizado com as últimas tendências e adapta suas estratégias para melhorar o desempenho.
Quando é a Hora Certa de Contratar um Consultor de Tráfego Pago?
A melhor hora para contratar um consultor de tráfego pago é quando você percebe que precisa aumentar a visibilidade do seu negócio rapidamente, atrair novos clientes ou melhorar suas vendas de forma direta. Se as suas campanhas de marketing digital não estão trazendo o retorno esperado, um consultor especializado pode ser o recurso necessário para otimizar os resultados.
FAQ: Consultor de Tráfego Pago
1. Quanto custa contratar um consultor de tráfego pago? O valor varia conforme a experiência do profissional, a complexidade da campanha e o orçamento para anúncios.
2. Qual a diferença entre tráfego pago e orgânico? O tráfego pago traz resultados imediatos por meio de anúncios pagos, enquanto o orgânico exige estratégias de SEO e tempo para gerar resultados.
3. Um consultor de tráfego pago só trabalha com Google Ads? Não, ele pode trabalhar com diversas plataformas de anúncios, como Facebook Ads, Instagram Ads, LinkedIn Ads, entre outras.
4. Como medir o sucesso de uma campanha de tráfego pago? As métricas mais comuns incluem custo por clique (CPC), taxa de clique (CTR), taxa de conversão e custo por aquisição (CPA).
5. Por que contratar um consultor em vez de fazer campanhas sozinho? Um consultor possui conhecimento técnico e experiência para otimizar as campanhas, garantindo melhores resultados com o orçamento disponível.
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(descrição de imagem: retângulo azul claro tendo nas bordas duas formas geométricas arredondadas em um azul levemente mais escuro para decoração. uma foto de um óculos fechado com a escrita "haruthinks" embaixo indicando o autor do post. em seguida, o título da série "guia para escrever personagens cegos ou com baixa visão", seguido de uma linha para separar o texto do indicador da parte "parte 5: maneirismos que trazem vida ao seu personagem". fim da descrição de imagem).
guia para escrever personagens cegos ou com baixa visão parte 5: pequenas coisas sobre ser cego que você nunca pensou. ou, maneirismos que trazem vida ao seu personagem.
demorei? sim, não nego. mas aqui estou eu com a parte 5 da tradução desse guia escrito originalmente (em inglês) por mimzy cujo blog você pode acessar clicando aqui. já postei as 4 primeiras partes no meu blog e tem bastante coisa legal pra ler, mas se esse post é o primeiro que você vê da série, você pode encontrar os outros 4 aqui:
parte 1: construção de personagem (link)
parte 2: escolha de narrativa, descrições visuais e verbais e interações sociais (link)
parte 3: clichês para evitar (link)
parte 4: bengalas, cães guia e O&M (orientação e mobilidade) (link)
mimzy é uma pessoa com deficiência visual que está escrevendo seu próprio livro de fantasia, e ao decorrer de sua jornada na escrita já escreveu dois personagens cegos.
de praxe, vamos aos disclaimers. não sou uma pessoa cega e nenhuma das experiências relatadas nesse post ou nos anteriores são minhas. esse guia se trata de uma tradução de um guia que foi escrito por uma pessoa cega. resolvi trazer esse assunto para a tag por achar que é interessante e muito importante saber, não apenas para melhorar nossa escrita desses personagens como para melhor entender toda uma parcela da nossa sociedade que não é muito comentada. tentei fazer a tradução da maneira mais respeitosa e correta possível, mas é inevitável algumas percas pelo caminho por conta da língua. caso eu tenha usado algum termo de forma incorreta, peço para que me avise e eu irei providenciar uma edição nesse post. sem mais delongas, vamos começar!
a partir daqui começa a tradução. o guia foi escrito em primeira pessoa por se tratar muito das vivências pessoais de mimzy, então irei traduzir em primeira pessoa também. retorno a dizer que NÃO SÃO minhas experiências.
aspectos biológicos e climáticos
meus olhos ficam cansados com facilidade, e por "cansados" eu quero dizer que eles começam a doer e minha visão fica ainda pior conforme o dia passa. os músculos ao redor dos olhos ficam doloridos então começo a pressionar ou beliscar de leve a área próxima por conta da dor.
vista cansada pode causar dores de cabeça. quando fico assim, preciso tirar meus óculos e parar de olhar para telas. apenas relaxo por um tempo na cama até meus olhos se sentirem melhor.
o clima tem um grande impacto na minha visão e qualquer pessoa com sensibilidade à luz e com alguma visão restante provavelmente vai ter o mesmo problema. dias ensolarados vão ser mais difíceis para pessoas sensíveis à luz, mas dias nublados também podem ser difíceis porque o sol tende a ficar meio difuso através das nuvens e o céu inteiro fica claro.
neve. isso não é uma experiência pessoal minha porque não moro em um lugar com esse clima e nunca precisei lidar com isso. porém, dias de neve podem ser extremamente complicados para pessoas com problemas de visão, pois ela cobre qualquer marca no chão que você possa usar para identificar onde está (por exemplo, a textura da calçada, da rua, da grama, fica quase impossível diferenciar).
poças de chuva são difíceis de enxergar e chatas de andar em cima, além disso, a bengala passa de uma maneira estranha por elas (minha mãe geralmente me avisa de antemão para que eu possa evitá-las).
hobbies e interesses
pessoas cegas não estão "impedidas" de realizar vários hobbies e atividades, como muitos podem achar. há várias pessoas cegas bem atléticas e que jogam esportes. molly burke costumava fazer escalada e até ensinou isso em uma academia por um tempo quando era mais jovem, ela também já chegou a aprender a surfar. e além de tudo isso, também já fez bungee jumping e pulou de paraquedas. então acredite, existem pessoas cegas atléticas por aí.
notas da tradutora: se você não leu as outras partes do post, molly burke se trata de uma youtuber canadense que fala de sua vivência como uma mulher cega, entre outros assuntos variados como estilo de vida, maquiagem, roupas, relacionamentos e mais. se você sabe inglês, recomendo muito dar uma passada no canal dela. você pode encontrar clicando aqui.
artes marciais também são possíveis para pessoas cegas e algumas organizações para cegos ensinam auto defesa. então, caso alguns de vocês estejam com raiva de mim por dizer que você não deveria escrever o demolidor, o que eu quis dizer é que você não deveria dar ao seu personagem cego esses super sentidos irreais. porém, claro que seu personagem cego pode meter a porrada quando necessário.
eu jogo videogames. não é impossível. e, mesmo que seja bem difícil pra mim, eu ainda amo. eu jogo overwatch no computador e tenho jogado the sims por anos.
ler é uma coisa que várias pessoas cegas gostam, e às vezes é até descrito como a TV de um cego. é uma forma que temos de conseguirmos enxergar em nossas mentes o que não podemos ver na TV. então, eu disse e vou continuar dizendo para manter seus leitores cegos em mente e não traumatize, mate, abuse ou vitimize seus personagens cegos apenas pelo plot.
pessoas cegas leem de diferentes formas. algumas pessoas leem por audio books, algumas leem por leitores de tela, algumas leem em tablets ou notebooks porque conseguem aumentar a fonte, algumas leem em livros físicos com lupas. tudo isso vai depender do quanto de visão restante seu personagem ainda tem e onde ele costuma pegar seu material de leitura. por exemplo, se seu personagem lê muita fanfic online, então é bem mais provável que ele prefira usar leitores de tela em tablets ou notebooks. porém, se prefere ler livros publicados, é mais provável que tenda mais a audio books.
notas da tradutora: não sabia que a grande maioria das pessoas legalmente cegas ainda possuem algum tipo de visão restante? então leia a parte 1 desse guia!
é possível pessoas cegas assistirem TV e filmes, mesmo sem visão restante. alguns filmes e séries possuem a opção de audiodescrições para os cegos, e nelas é descrito os detalhes visuais que estão aparecendo na tela. você pode ter acesso a vários exemplos disso, pois a netflix possui audiodescrição para várias séries e filmes. que tal escolher um título da netlix e ligar a audiodescrição para saber como é a experiência de assistir um filme "do modo cego"?
pessoas cegas cozinham. christine hà é uma chef cega que venceu a terceira temporada do master chef estados unidos e ela é incrível. ela chegou a publicar seu próprio livro de receitas também. algumas escolas para cegos oferecem aulas de culinária como parte do serviço de reabilitação.
arte. eu recomendo ir no google e dar uma olhada em alguns artistas cegos que existem por aí. tenho certeza que vai se surpreender com alguns. existem pintores, escultores, pessoas que trabalham com cerâmica, fotógrafos e vários outros. um de meus personagens cegos está aprendendo a desenhar na escola e com o tempo vai desenvolver seu próprio estilo cartunesco de desenho.
música. sim, eu já cheguei a dizer que não queria ver o clichê do prodígio cego musical de novo, mas isso é porque eu quero que vocês inventem suas próprias histórias e seus próprios personagens. existem vários músicos cegos talentosíssimos e se o seu personagem cego decidir aprender a tocar um instrumento ao decorrer da história dele seria bem legal.
notas da tradutora: leia mais sobre esses clichês citados na parte 3 do guia, que você pode encontrar clicando aqui.
teatro. seria muito legal ver alguns personagens cegos que são atores. doctor who teve ellie wallwork, uma atriz cega, interpretando uma personagem cega na 11ª temporada da série. ela foi incrível e eu adorei aquele episódio, foi o meu favorito da temporada (e eu também adoro jodie whittaker).
existem vários outros hoobies que seu personagem pode ter, mesmo com perda de visão. alguns talvez exijam um ajuste para conseguir realizá-lo, mas com as acomodações certas ele pode fazer basicamente tudo (menos dirigir. por favor, não coloque personagens cegos para dirigir).
pequenas coisas prazerosas
texturas interessantes. quanto menos o seu personagem enxergar, mais obcecado ele vai ficar com texturas diferentes. canecas de cerâmica com algumas decorações em relevo, qualquer superfície em relevo, como letras na capa de livros, pedras com formatos interessantes e etc. quanto maior a perda de visão, mais você se apoia no tato, e isso se torna uma maneira de enxergar.
eu já comprei canecas com decorações, cobertas fofas e almofadas texturizadas por esse motivo. meus dedos sentiram as texturas e adoraram.
tendo o tato como uma maneira de enxergar faz você quere tocar tudo (menos rostos). faço muito isso em lojas, saio tocando em tudo mesmo tendo um pouco de visão restante.
ás vezes seu personagem vai ter uma roupa favorita apenas porque tem uma textura muito confortável.
músicas e sons calmos. eu não gosto muito de asmr, mas muita gente gosta. eu prefiro aqueles sons de fundo bem quietos.
às vezes eu dou batidinhas com a minha bengala no chão ou qualquer outra superfície dura apenas para ouvir o barulho. não consigo me localizar com o eco, a maioria das pessoas cegas não conseguem, mas é algo legal de se fazer apenas pelo prazer de ouvir.
lugares barulhentos onde os sons parecem estar vindo de todas as direções podem ser bem desconfortáveis.
sobre bengalas
leve a bengala junto para todos os lugares.
eu tenho uma bengala reserva quando estou andando longas distâncias para caso algo dê errado.
nunca toque na bengala de uma pessoa cega. é sério, não toque. minha bengala é como um membro extra, é parte do meu corpo e me dá ansiedade quando as pessoas tocam, principalmente se eu não os conheço bem. eu confio em apenas algumas poucas pessoas para segurar minha bengala (tipo minha mãe, ou talvez um amigo enquanto eu estou colocando um casaco e não consigo segurar a bengala o tempo inteiro).
a altura da bengala do seu personagem deve ser mais ou menos da mesma altura dos ombros. ou, pelo menos, alguns centímetros maior, tipo encostando no queixo.
por causa disso, eu gosto de apoiar meu queixo na minha bengala quando estou sem o que fazer enquanto espero algo.
no geral, costumo ficar mexendo muito na minha bengala como forma de distração.
você pode comprar bengalas customizadas. eu tenho uma que tem a ponta roxa ao invés de vermelha. você também pode comprar uma bengala completamente rosa, ou azul, ou preta, ou qualquer cor. também pode adicionar fitas refletivas para ser mais visível para os outros.
algumas pessoas preferem bengalas longas que não dobram, algumas preferem as dobráveis. é uma decisão pessoal. eu ouvi dizer que bengalas longas são melhores para um feedback tátil porque as vibrações são mais precisas. eu prefiro as dobráveis porque gosto de guardar quando não estou precisando (na aula, em um restaurante, etc). minha preferência por bengalas dobráveis veio da minha paranoia de ter pessoas tocando nela enquanto eu não estou prestando atenção.
bengalas longas não dobráveis não são fáceis de guardar num carro, é preciso criatividade.
notas da tradutora: leia mais sobre bengalas na parte 4 desse guia clicando aqui.
coisas gerais de segurança
atenção!! esse tópico pode conter gatilhos para pessoas que possuem desconforto com temas como assédio sexual. não é nada gráfico, porém, caso queira evitar, coloquei um aviso antes do tópico em questão.
dependendo da habilidade de orientação e mobilidade que seu personagem possui, talvez ele não se sinta confortável andando sozinho. isso vai totalmente da quantidade de treinamento que ele tem e o quão independente ele é, se é alguém com ansiedade ou alguém confiante. algumas pessoas cegas são ótimas em andar pela cidade e conseguem fazer isso com muita confiança, outras vão ficar mais inseguras (pessoalmente, não tenho muita confiança em atravessar ruas agitadas sem alguma companhia e estacionamentos me assustam).
talvez seu personagem cego não goste de bares ou baladas, isso depende da personalidade dele. esses lugares são barulhentos, é difícil de falar e são muito cheios, então usar uma bengala ou cão guia é bem difícil e às vezes impossível. também têm uma péssima iluminação e se seu personagem ainda possui alguma visão restante, mas tem cegueira noturna, fica ainda pior.
alerta de gatilho, se sentir desconforto com temas como assédio sexual, pular para o tópico marcado com uma estrelinha!!
e também, por conta do quão abordadas mulheres são nesses lugares, sua personagem provavelmente não se sentiria confortável em um bar ou balada porque ela saberia que pervertidos talvez a tenham como alvo porque ela não enxerga.
sendo cego, você acaba desenvolvendo esse medo de que existem predadores por aí que veem a sua cegueira como algo que eles podem tirar vantagem. algo que te tornaria um alvo fácil para abuso.
OBSERVAÇÃO: por favor, não use isso de desculpe para escrever estupro como parte do seu plot. o consenso geral é que leitores enxergam o uso de estupro como um artifício narrativo como algo terrível. é raso e batido, você não deveria fazer isso. especialmente não coloque seus personagens cegos para passarem por situações traumáticas assim. sério, pessoas cegas vão ler suas histórias porque querem ver algo que os vejam como válidos. ler algo que mostra pessoas cegas sendo vitimizadas, abusadas e machucadas não é algo legal.
por conta desse medo do quão vulnerável você pode ser, você acaba aprendendo a andar apenas em grupos e evitar esses lugares onde predadores são mais frequentes.
☆ e esse foi o fim da parte 5 do guia. esse foi bem menor que os outros, então por isso consegui traduzir tão rápido. existe apenas mais uma parte nesse guia, que fala sobre se você deveria curar a cegueira do seu personagem. porém, caso tenham algum tópico que tenham curiosidade eu posso pesquisar e tentar trazer pra vocês. obrigada por lerem até aqui, até a próxima!
#resources ! guias#haru ! guias#haru ! tradução#dicas#dicas de escrita#guias de escrita#guia de escrita#guia#escrita criativa#material de escrita#helper rbpr#helper krpbr#rph br#haru ! meus#resources ! desenvolvimento
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PGJ Itinerante: Vitória de Conquista se torna sede do MPBA de 6 a 8 de novembro
Programação especial traz implantação do ‘Raízes da Cidadania’, projeto para melhorar indicadores sociais do estado A sede administrativa do Ministério Público da Bahia se deslocará para a Promotoria de Justiça Regional de Vitória da Conquista nos próximos dias 6, 7 e 8 de novembro, quando o projeto ‘Procuradoria-Geral de Justiça Itinerante’ leva para atuar na região a equipe do Gabinete do PGJ,…
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