#impossibilidades
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carolaporai · 2 years ago
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Agora já é impossível
Me vejo desejando coisas que não posso mais. E que eu achei que jamais teria vontade. E me corrói pensar nessa impossibilidade.
Não sei de onde vem, não sei porque existe.
Me vi reativa em uma conversa banal, porque agora quero e não posso mais. Ou estou confusa, porque também não tenho certeza sobre.
E de que adianta? Não posso mais.
Não posso.
Não posso.
Repito em diferentes intensidades, para dar algum conforto e encerrar a questão.
Que loucura pensar esse lugar.
A ideia geral me dava asco, ao seu lado me dá esperança.
Fecho os olhos, imagino possível e sorrio. Choro. 
Como queria voltar no tempo.
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aneisthesaturno · 1 month ago
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Há saudades que nos cicatrizam
Existem dois tipos de saudade: aquela que cresce em tamanho, mas que a vida nos permite enfrentar, trilhando o caminho e superando todos os esforços. Fazemos isso com todo o fervor, sabendo que, ao final, saciaremos aquela saudade.
Entretanto, há também a saudade que não cresce; ela se aprofunda, abrindo uma cratera entre os amores e as memórias. É aquela saudade cuja profundidade já não conseguimos enxergar, mas que ainda permanece, garantindo apenas a impossibilidade de qualquer encontro iminente.
Há saudades que nos cicatrizam; há outras que são cicatrizes. Você se tornou as duas em mim.
— Shandy Crispim
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okeutocalma · 2 months ago
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Legolas - Male Human Reader.
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Legolas sempre prezou pela higiene e pelos cuidados pessoais, vendo como uma forma de respeito a si mesmo e àqueles ao seu redor. Em tempos de paz, seus fios dourados andavam soltos, cada madeixa cuidadosamente desembaraçada e limpa.
Contudo, em meio à guerra, a impossibilidade de manter esses pequenos rituais o sufocavam. As batalhas e os dias sem banho haviam deixado sua pele marcada de sujeira, e o calor sufocante parecia mais opressor a cada instante. Agora, os cabelos outrora sedosos se encontravam em um emaranhado de nós, um incômodo constante que o deixava irritadiço.
Suspirando, ele levou a mão à cabeça, na tentativa frustrada de aliviar a coceira persistente. Em um momento de distração, o arco escapou de seus dedos e caiu ao chão, ressoando entre os troncos silenciosos. Estava cansado, o desconforto se acentuava, e o nó preso em seus cabelos parecia um lembrete físico do peso que carregava.
Foi então que ouviu uma risada suave às suas costas. Gimli com os olhos brilhando de bom humor, inclinou-se ligeiramente, observando a cena com um sorriso travesso.
— Diga, meu caro elfo, será que finalmente pegaste piolhos? — provocou, com uma expressão de falsa preocupação.
O elfo, com uma expressão fatigada, ergueu o rosto, entre um sorriso cansado e um suspiro.
— Ah, se fosse apenas isso, amigo. — Ele se resignou, tentando com mais firmeza desatar o nó nos cabelos. — Estou péssimo. Nem um banho decente conseguimos há dias��
Para alguém cuidadoso consigo mesmo, se sentia nojento em um nível enorme. 
— Vocês, elfos são bastante frescos — o anão falou revirando os olhos. O elfo loiro revirou os olhos, já irritado, enquanto tentava inútilmente desfazer o emaranhado de nós em seus cabelos com os dedos. Cada tentativa parecia piorar a situação, os fios dourados se embaraçando ainda mais, e Legolas soltou um murmúrio impaciente, frustrado com o estado deplorável de sua aparência.
Gimli soltou uma gargalhada alta:
— Ora, elfo, que confusão estás fazendo! Nunca vi um cabelo tão teimoso quanto o seu.
Legolas lançou-lhe um olhar de desaprovação, a mão ainda presa nos fios rebeldes.
— Confusão? — retrucou, a voz gélida, mas os olhos faiscando. — Para sua informação, anão, elfos mantêm sua higiene muito melhor do que... goblins, por exemplo.
A piada feriu o orgulho de Gimli, que cruzou os braços e o encarou com um misto de indignação e divertimento.
— Goblins, dizes? Pois nunca ouvi uma comparação tão absurda! Se queres saber, Legolas, nós anões somos muito mais resistentes à sujeira do que vocês, sempre preocupados com essas vaidades — rebateu, numa voz cheia de falsa indignação.
O elfo ergueu uma sobrancelha e, com um leve sorriso de ironia, replicou:
— Resistentes, talvez, mas isso não significa que prefiram a limpeza, Gimli. Acho que meu cabelo emaranhado ainda está em melhores condições do que qualquer barba de anão após uma batalha.
— Ora essa! — resmungou Gimli, com um riso abafado. — Barba anã é símbolo de honra, enquanto esse teu cabelo solto... parece mais enfeite de donzela.
Ele bufou, porém quando tentou novamente desfazer o nó, uma bolinha de fios veio em suas mãos, o que era loiro estava um tom ferroso.
Os olhos de Legolas se arregalaram e o ruivo desatou a rir.
— Eu preciso de um banho — a voz dele saiu embolada e dolorida, seus olhos voltados para a nojeira que estava em seus fios nas suas mãos.
O elfo respirou fundo, tentando acalmar o crescente desespero que lhe tomava. Com movimentos rápidos, ele tentou juntar os fios dourados em um coque, os dedos ágeis trabalhando para organizar o emaranhado, mas o resultado foi desastroso.
 As mechas rebeldes se soltaram uma a uma, o coque desfez-se antes mesmo de tomar forma, e o loiro sentiu o último resquício de paciência esvair-se como areia entre os dedos. A sujeira acumulada em suas roupas — lama, poeira, o resquício da floresta e da batalha — parecia pesar ainda mais sobre ele, apertando como um manto de desconforto. A sensação de se ver assim, desleixado, era quase insuportável.
Legolas sentiu o nó se formar em sua garganta, uma fúria muda e desamparada. Era raro para ele, tão sereno e firme, sentir o impulso quase infantil de chorar de raiva. Porém, ali, em meio àquele caos, o desejo de um simples alívio — de um banho, de roupas limpas, de um instante de paz — parecia um luxo inalcançável.
Ele fechou os olhos por um momento, respirando fundo, tentando conter as lágrimas que ameaçavam brotar.
A risada alta e sonora de Gimli ecoou pela floresta, quebrando o silêncio sombrio que pairava sobre o acampamento e fazendo os pássaros fugirem das copas. [Nome], que estava um pouco mais à frente, ergueu o rosto e arqueou uma sobrancelha, atraído pelo som raro de pura diversão vindo do anão. Ele se aproximou, cauteloso, e ao ver o elfo visivelmente perturbado e Gimli quase dobrado de tanto rir, não conteve um sorriso intrigado.
— Gimli, o que está acontecendo aqui? — perguntou [Nome], os olhos oscilando entre o rosto impassível de Legolas e a expressão radiante de humor do outro.
O anão, ainda recuperando o fôlego, apontou para o loiro, rindo tanto que suas palavras saíam entrecortadas:
— Ah, [Nome]... Nosso impecável príncipe da floresta... Tentou... amarrar aqueles cabelos perfeitos num coque, e... — Ele precisou pausar, o riso escapando com mais força. — E não conseguiu! Está se debatendo com os próprios fios, irritado como um gato molhado!
Legolas revirou os olhos, o rosto tenso de frustração, mas em seus olhos havia um brilho envergonhado que traía sua compostura usual. [Nome] segurou uma risada, observando o elfo com um misto de simpatia e divertimento.
— Não vejo motivo para tanto alarde, Gimli — disse o humano, contendo o riso, mas o tom bem-humorado revelava que ele também achava a cena divertida. — Mesmo os elfos têm seus dias difíceis.
O anão limpou uma lágrima dos olhos, tentando acalmar-se, mas ainda rindo enquanto continuava:
— Dias difíceis? — Ele sacudiu a cabeça. — Pois este aqui está tão abatido que até eu, um anão, estou mais asseado! Nunca pensei que viveria para ver algo assim.
Legolas, respirando fundo, lançou-lhes um olhar irritado, mas havia um traço de resignação em seu semblante. Talvez, pensou, era melhor rir da situação do que afundar-se ainda mais em sua frustração.
[…]
Quando o exército se moveu novamente, para perto da montanha, para o prazer do elfo, havia uma cachoeira por perto. Durante a noite, Legolas pegou sua bolsa, seu arco e caminhou até a cachoeira.
Pouco a pouco ele retirou cada peça de roupa, deixando-a cair contra o chão em um baque surdo. 
A pele de Legolas, normalmente tão clara quanto o primeiro luar sobre a floresta, estava agora marcada por manchas escuras de fuligem. Cansado, ele revirou sua bolsa com dedos ágeis, encontrando um pequeno pedaço de sabonete, gasto, e um frasquinho de óleo que trazia consigo, um raro luxo que lembrava o lar.
Ao se aproximar da cachoeira, hesitou por um instante, quase esquecendo-se de como era sentir a pureza de um banho completo. Mas logo entrou na água e, ao sentir a primeira cascata fresca cair sobre seus ombros, soltou um suspiro longo, quase trêmulo, como alguém que, depois de muito tempo, finalmente encontra um momento de paz. Era algo simples, quase humilde, mas que lhe parecia um presente.
Legolas esfregou a pele com o sabonete, as mãos cuidadosas, sentindo a sujeira aos poucos sair de seu corpo. Cada mancha que desaparecia o deixava um pouco mais leve, um pouco mais próximo de si mesmo. Lavou o rosto, os braços, o peito, sem pressa.
Estava tão alheio ao seu próprio cuidado que não percebeu que estava sendo observado. O elfo soltou um suspiro baixinho, já se sentindo mais leve, porém seu cabelo estava horrendo.
— Legolas? — Escutou uma voz o chamando, o fazendo dar um leve salto assustado, se virando para ver aquele que o chamava.
— [Nome] — O loiro soltou um suspiro baixo enquanto se acalmou, voltando a atenção a si. 
Legolas abriu o pequeno frasco de vidro com o shampoo, um dos poucos luxos que conseguira manter consigo, e derramou algumas gotas do líquido perfumado sobre os fios dourados que, após tantas batalhas e intempéries, haviam perdido o brilho natural. Com dedos hesitantes, começou a esfregar o couro cabeludo, sentindo a espuma se formar lentamente, limpando a poeira e o cansaço. Mas, de repente, um toque suave em seu ombro o fez sobressaltar. Virando-se, encontrou o olhar calmo de [Nome], que se aproximou sem fazer ruído, com um sorriso discreto.
— Posso ajudar? — perguntou o humano, em um tom de voz baixo, quase hesitante. O elfo hesitou, sentindo uma ponta de desconforto com o inusitado pedido, mas ao perceber a sinceridade no olhar de [Nome], acabou assentindo, entregando o frasco a ele.
O dono de fios negros começou a espalhar o shampoo com cuidado, movendo os dedos de maneira hábil, embora as mãos fossem calejadas pelas espadas que manejava. Seus toques eram quase meditativos, respeitosos, um equilíbrio raro entre firmeza e suavidade. Enquanto os dedos do humano passavam entre os fios, pressionando suavemente, [Nome] quebrou o silêncio:
— Fiquei preocupado com você, meu amigo. Seu humor anda sombrio, e não é difícil entender o porquê — murmurou, uma leve compaixão na voz. — Sei que esta jornada o afeta de uma maneira que poucos compreendem. Quisera eu poder aliviar mais do que a sujeira, mas, por ora, me contento em ajudá-lo a se sentir um pouco mais… como deveria.
Legolas ouviu as palavras, sentindo-se invadido por uma rara sensação de relaxamento, que o surpreendeu. Conforme [Nome] continuava, seus dedos calejados roçavam gentilmente as orelhas pontudas do elfo, e um leve estremecimento percorreu o corpo do loiro, arrepiando-o. 
Sentia saudades de se sentir aliviado desta maneira. O elfo focou seu olhar no humano e com um tom calmo, ele sussurrou:
— Obrigado, [Nome].
O moreno parou assim que terminou de espalhar a espuma, retirando as mãos dos cabelos de Legolas, mas permanecendo próximo, a respiração ainda estava calma. O loiro, então, virou-se para ele, agora de frente, a água da cachoeira caindo entre os dois em um murmúrio constante, como uma batida suave que acompanhava a tensão crescente entre eles. Estavam ambos nus, a um passo de distância, e o olhar de [Nome] era uma mistura de calma e intensidade, uma faísca contida.
— Fico feliz por poder ajudar, meu amigo — murmurou o humano, a voz baixa, quase um sussurro que se perdeu no som da água. Legolas sustentou o olhar do moreno, e por um instante nenhum dos dois se moveu. O silêncio se tornou denso ao redor deles, cada segundo carregado de uma energia que não precisavam expressar em palavras. Os olhos do elfo desceram brevemente até os lábios de [Nome], um gesto tão sutil que parecia involuntário, mas que despertou algo nos dois.
Pouco a pouco, como se o espaço entre eles se encurtasse por vontade própria, ambos se inclinaram, um movimento hesitante, testando o terreno inexplorado que se abria diante deles. E então, finalmente, os lábios se tocaram, em um roçar leve como uma promessa sussurrada, mas que logo se aprofundou em um beijo firme, a mão do loiro foi a nuca de [Nome], o segurando. As mãos do humano foram para a cintura do elfo, segurando com força o suficiente para que Legolas não se afastasse.
O que era para ser um banho, resultou em uma madrugada de prazer entre duas raças, os toques fogosos e as marcas de amor deixadas. 
Quando tudo acabou, a guerra passou, o elfo sentiu saudades das mãos calejadas de [Nome] sobre seus fios, sobre seu corpo. Legolas sentiu falta das palavras sussurradas em seus ouvidos, da mão do outro segurando a sua com força.
E a saudade não passou, mesmo quando o príncipe virou rei, o rei virou história e a história virou lenda. 
Sempre quando voltava à terra dos mortais, o elfo fazia questão de visitar Gondor, visitar o túmulo de seu parceiro, o túmulo do homem a qual se apaixonou e ficou ao seu lado até sua morte.
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amethvysts · 8 months ago
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STRAWBERRIES, CHERRIES AND AN ANGEL'S KISS IN SPRING — E. KUKURICZKA HEADCANONS.
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𖥻 sumário: pensamentos sobre kuku!cowboy. 𖥻 avisos: atenção pauta estadunidense aplicada a realidade latino-americana (pela vibe) só webdivas +18 nessa amores. age & size difference, corruption kink. idk meus rasos conhecimentos sobre o mundo rural. não tá revisado.
💭 nota da autora: *música do globo rural tocando ao fundo* oi minhas irmãs, trago esse aqui depois de muito quebrar a cabeça. tô bem feliz com o resultado, mas pretendo expandir mais no futuro! espero que gostem ♡
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✮ㆍCowboy!Esteban que foi obrigado a cuidar da fazenda da família muito cedo, por uma reviravolta do destino. Os sonhos de se tornar um brilhante peão de rodeio profissional tiveram de ser abandonados em favor da sobrevivência dos negócios. 
✮ㆍCowboy!Esteban que se tornou uma referência para todos os funcionários de sua fazenda e moradores da região. Além da sua maravilhosa administração, realmente se tornou o amigo da vizinhança; para ele, não existe nada melhor do que estar perto da sua comunidade, devolvendo os serviços prestados para o engrandecimento dos negócios Kukuriczka. Desde muito novo, foi visto como uma ótima aposta. 
✮ㆍCowboy!Esteban que, mesmo enriquecendo a família e a região a níveis nunca vistos antes, foi condenado à solidão desde seus vinte e poucos anos. Frustrado pela impossibilidade de fazer o que ama profissionalmente, decidiu focar toda a sua atenção no trabalho. E mesmo que isso tenha trazido resultados impressionantes… a que custo? 
✮ㆍCowboy!Esteban que, como o único momento de pausa do dia, visita todos os animais da fazenda. Aproveita sempre para fazer um carinho, dar um petisco e verificar se estão todos bem. Obviamente, seus favoritos são os cavalos; seu predileto é um Appaloosa marrom e branco chamado Café (ele não pensou muito quando o nomeou, é verdade).
✮ㆍCowboy!Esteban que, desde seus dez anos, era presença confirmada em todos os rodeios da cidade. Antes de assumir a fazenda, sempre se apresentava como peão, mostrando os truques que aprendera e a evolução de suas habilidades – sempre ficava em primeiro lugar nas categorias. E apesar de ter continuado a frequentar durante a juventude, parou de achar graça em participar das celebrações só como um convidado mais do que especial. 
✮ㆍCowboy!Esteban que, apesar de nunca ter entrado em um relacionamento sério com ninguém – entende que ninguém pode ser mais importante do que a sua função na fazenda –, passou boa parte dos seus vinte e trinta e poucos anos com todo rabo de saia que passava na cidade. Sempre que ia aos rodeios no final de semana, era certo que voltaria com companhia para casa, se despedindo logo na manhã seguinte. Cowboy!Esteban que, como disse anteriormente, tornou-se um tanto amargo por não conseguir viver o sonho de continuar competindo como peão nos rodeios. Por isso, sua presença nos rodeios com o passar dos anos tornou-se cada vez mais difícil. E agora, com quarenta anos, quase nunca aparece, apenas quando estritamente necessário, como em eventos profissionais. 
✮ㆍCowboy!Esteban que, por algum truque do destino, comparece a um dos rodeios após meses sem dar as caras por ali. Talvez por ter passado tanto tempo distante, e também por conhecer todos que moram naquele finzinho de mundo, é um dos primeiros a notar a sua presença na festa. E fica de olho em você a noite inteirinha. 
✮ㆍCowboy!Esteban que pergunta para todos os amigos e conhecidos (e amigos de conhecidos, e conhecidos de conhecidos…) quem você é. O interesse dele é claro e até palpável desde o início, mesmo que essa notícia não tenha chegado a você de primeira. Algo no seu jeito de se portar e no seu rostinho tão fresco imediatamente desperta o interesse do mais velho. 
✮ㆍCowboy!Esteban que depois de descobrir que você é uma garota da cidade, recém-chegada para passar um tempo com alguns familiares distantes, e que tem pouco mais da metade da idade dele, se sente um tanto intimidado. Tenta ao máximo deixar o sentimento de lado, se convencer que jamais poderia se aproximar; o que uma garota linda que nem você iria fazer com um velho que nem ele? 
✮ㆍCowboy!Esteban que pensa em qualquer conversa com você como uma tortura, porque ele passa o tempo te observando, mas não consegue fazer nada. Nem um flerte ou algum pequeno movimento para te seduzir. Nada. E ele te encara como se você tivesse pendurado as estrelas no céu, um olhar repleto de admiração, mesmo que também carregado de desejo. 
✮ㆍCowboy!Esteban que passa as noites em claro enquanto lembra de todos os detalhes sobre você. O colarzinho de pérolas, o esmalte clarinho e brilhante, a cicatriz do joelho, a blusinha que espremia seus peitos e a sainha que mal cobria a sua bunda, mostrando um pouco da calcinha de renda sempre que você se abaixava para amarrar os cadarços. 
✮ㆍCowboy!Esteban que se achava um pervertido total por imaginar que você jamais faria nada daquilo intencionalmente. Nunca uma garota boazinha como você, tão respeitosa e educada, provocaria um cara como ele. Esse pensamento nunca passou na cabeça dele… até perceber que, por mais inocente que fosse, você faria, sim, tudo isso. E ainda pior. 
✮ㆍCowboy!Esteban que, depois de tanto tempo, finalmente resolve dar em cima de você durante um dos rodeios. Aproveita, sim, o momento em que você tá mais saidinha depois de beber um pouquinho, mas também não vai com tudo e muito menos se força; deixa as mãos na sua cintura, descendo para o quadril, por mais tempo que de costume, aperta, massageia o suficiente para fazer aquele calorzinho subir pelo teu corpo. 
✮ㆍCowboy!Esteban que te cola na frente do corpo dele e sempre que quer falar alguma coisa contigo, se inclina sob o seu ombro, colando a boca bem no seu ouvido. Isso tudo enquanto as mãos continuam explorando o seu corpo, segurando a sua sainha contra as suas coxas e subindo as mãos para apertar a pele da sua barriga. E quando você responde, ele te dá aquele sorrisinho encantador dele, assentindo com a cabeça como se realmente se importasse com o que você tá contando.  
✮ㆍCowboy!Esteban que se sente no dever de te ensinar e te proteger de tudo no mundo, e não demora muito tempo até você ganhar a fama de princesinha do Esteban pela cidade. Ele é muito respeitado pelos serviços que presta na comunidade, e por isso, ninguém se atreve a mexer com você. Os homens da cidadezinha nem pensam mais em olhar para você com segundas intenções, mas as mulheres não se cansam de te invejar – de todas, é claro que ele iria escolher a garotinha da cidade para se engraçar. 
✮ㆍCowboy!Esteban que é um romântico adormecido. Depois de ter passado tanto tempo sem se apaixonar de verdade, você vem como um sopro de ar fresco na vida do velho caubói. Conforme vocês vão se conhecendo, ele também passa a entrar em contato com um novo lado dele mesmo; aquele que gosta de comprar flores, te convidar para jantares, dirigir sem rumo no meio da noite só para jogar papo fora com você… acaba percebendo que sente prazer nessas coisas que, antes, seriam uma bobeira. 
✮ㆍCowboy!Esteban que, como já disse, é mais velho do que você, e por isso, entende que deve te ensinar sobre tudo o que sabe. É muito confiável e quer que você o veja como alguém que pode contar em qualquer momento. Não demora muito para que ele passe a tomar conta de você, mesmo. E larga tudo caso você precise da ajuda dele. Uma carona depois de uma noite com as amigas? Basta um telefonema (ele não sabe mexer no celular, então nem adianta enviar mensagem) que ele vai te buscar com a caminhonete, em questão de minutos. Gastou demais comprando roupa e esqueceu da conta de luz? Não precisa se preocupar, ele te empresta o dinheiro, sem juros e sem cobrança. 
✮ㆍSó expandindo o que acabei de pontuar hihi: Cowboy!Esteban que não sabe mexer no próprio celular, e mesmo assim, tem um modelo super moderno – culpa do sobrinho, que disse que ele precisava desistir das teclas e passar para o touch. Quando vê as mensagens (muito raramente), se comunica apenas com emojis. As conversas de vocês, quando não são por áudio ou ligação, consistem em mensagens gigantescas suas, às vezes até mais de uma, as quais ele responde apenas com um "👍".  Uma vez, você mandou uma mensagem totalmente desesperada, escrevendo horrores porque precisava estava se sentindo sob pressão por conta do trabalho e finalizou com um "sei lá, mas acho que vou resolver se eu me matar", e ele, distraído que só, enviou o "👍". Depois que ele lê tudo o que você mandou com calma, teu celular não vai parar de tocar, de tanto que Esteban te liga. Todo preocupado, ele te diz, "mas, minha linda, você tá bem mesmo, né? Não me fala essas coisas nem de brincadeira, por favor". 
✮ㆍCowboy!Esteban que sente que tá a beira da loucura sempre que te vê andando pelo casarão com uma das suas sainhas e aquela porra de lacinho no cabelo. É claro que você só faz isso porque percebe os efeitos que causa: a respiração acelerada, os olhos vidrados nos seus movimentos, a língua rosadinha lambendo os lábios em um gesto apreciativo. E se você provocar o suficiente, ainda consegue ganhar um suspiro e uma revirada de olhos, enquanto ele vira a cabeça em outra direção, tentando escapar da tentação. 
✮ㆍCowboy!Esteban que se espanta quando percebe que, apesar das provocações, você nem mesmo deu o seu primeiro beijo ainda. "Você só late, né, minha linda?" ele brinca, passando os longos dedos pela sua bochecha, acariciando a sua pele macia enquanto te encara com um sorriso zombador, "Conseguiu me enganar direitinho, agindo que nem uma cachorrinha". 
✮ㆍCowboy!Esteban que não pode negar o quanto que ser o seu primeiro tudo o envaidece. Ele se sente O Cara sempre que te toca em um lugar novo e te deixa ofegante, ou quando os lábios alcançam uma parte inexplorada. Descobre o seu prazer com você, e te ensina exatamente porque você se sente assim. 
✮ㆍCowboy!Esteban que ama falar com você, e principalmente, te instruir. "Se toca aqui um pouquinho, meu amor," a mão dele encobre a sua enquanto a guia para o biquinho do seu peito, já todo enriçadinho de tanto roçar contra o peitoral masculino. "Gostoso, né?" e acaba gemendo junto de você, mesmo que a estimulação não esteja acontecendo no corpo dele. 
✮ㆍCowboy!Esteban que jura que pode explodir de tanto tesão sempre que te vê usando um conjuntinho de lingerie branca. Desde a primeira vez que vocês transaram, você tava usando uma calcinha de algodão branquinha e ele quase desmaiou de tanto desejo quando se ajoelhou na sua frente e viu o tecido manchadinho com a sua excitação. Te abocanhou daquele jeito mesmo, por cima da calcinha. 
✮ㆍCowboy!Esteban que, mesmo na crista do tesão, foi muito paciente e romântico durante a primeira vez de vocês. Além de tudo o que já falei, ele realmente se dedica para te deixar totalmente satisfeita e só goza depois de você ter gozado, pelo menos, umas três vezes – uma na boca, outra nos dedos e, por fim, no pau dele. Quer fazer tudo direito, deixar uma boa impressão e fazer com que você lembre da sua primeira vez como algo bom, e nada traumático. 
✮ㆍCowboy!Esteban que jamais vai te forçar a nada. Até quando você pede para experimentar alguma coisa nova, ele vai pedir pelo seu consentimento e sua confirmação a todo momento. "Tem certeza, linda? Se você mudar de ideia, não tem problema," ele te afirma, passando as mãos pelos seus cabelos para segurá-los em um rabo de cavalo, não querendo que os fios te atrapalhem. 
✮ㆍCowboy!Esteban que só consegue te puxar para o banheiro mais próximo quando você decide o provocar, roubando o chapéu dele e colocando-o sob a sua cabeça. "Dizem que, quando você pega o chapéu de um caubói, tem que cavalgar. É verdade, Kuku?", praticamente implorando pela melhor foda da sua vida.
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ritadcsc · 3 months ago
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Contudo, não quero me apegar ao medo ou as impossibilidades. Me ajude Senhor, a confiar em Ti e a fazer minha parte [...].
Thais Oliveira em Devocional singular, p. 123-124
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brincandodeserfeliz · 8 months ago
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💐🍃Não me ensinaram a desistir.
Sou flor que nasce das impossibilidades!💐🍃
@Floreseencantos✍️
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imninahchan · 2 months ago
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𝐋𝐄 𝐓𝐑𝐎𝐈𝐒𝐈𝐄𝐌𝐄, 𝑠𝑤𝑎𝑛𝑛 + 𝑐𝑖𝑙𝑙𝑖𝑎𝑛 ── 太陽. uni!au, diferença de idade, bebida alcoólica, 3some, masturbação mútua, finger sucking, dirty talk. Uma referência a essa one e essa ask. Não se envolvam com seus profs da faculdade, amgs!
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𓇢𓆸 𝒱 ocê sente as bochechas mais quentes, as pontas dos dedos relaxam, formigam de leve até. O teor alcoólico das rodadas de bebidas que pediram e os copos que viraram no seu apartamento se apossa só agora de ti. Aperta os olhos, demora a abri-los de novo. As vistas embaçam, tudo parece rodar de repente.
Ri, soprando ar pelo nariz.
Apoia a mão na coxa de Cillian, se recupera da tontura. Ele estica o braço no encosto do sofá, tira a atenção do player do filme na tv e tomba a cabeça na sua direção. Porque está inclinada pra frente, só consegue apreciar as suas costas, a abertura da blusa amarrada por trás. Já teria ido embora se não fosse pela impossibilidade de se erguer do sofá ou pisar no acelerador do carro. O corpo se acostumou ao conforto das suas almofadas, parece. Os ouvidos ainda ecoam o som das suas risadinhas a cada anedota contada sobre a juventude deles. Poder, pode se levantar agora, mas não quer.
À esquerda, Swann também aparenta bem acomodado. Do bolso, saca o maço de cigarro e puxa com os próprios lábios um pito. Do mesmo bolso, retira, depois, o isqueiro. Antes de acender, entretanto, o fumo é roubado sem aviso prévio. Rápido.
Você ri outra vez, notando a expressão de irritabilidade que ele esboça comicamente em delay, tão ébrio quanto ti. Leva a mão para pegar de volta o que o pertence, mas perde quando você relaxa a postura e descansa as costas no peito do Murphy. O cigarro vai parar entre os seus lábios, a língua empurra pra cima e pra baixo a ponta.
Swann não se declara vencido. Vem e com a própria boca quer capturar o que é seu por direito. Procura um bom ângulo, o rosto pertinho demais. A língua ameaça se esticar pra fixar o pito na saliva. Apesar de você soltar o cigarro de qualquer forma, ele continua mesmo assim. O nariz resvala no seu, cumprimenta educadamente. Lambe por cima dos seus lábios.
O seu olhar se intensifica. Sendo ou não possível, o rosto esquenta mais. O corpo inteiro está febril, na verdade. Ele te encara. As costas lentamente retornam a se escorar no sofá, um suspiro esvazia os pulmões, mas os olhos não fogem dos seus.
“É o mesmo problema mais uma vez, Cill”, diz.
A declaração traz um sorriso fácil pra sua face. Levanta o olhar para observar Cillian, na espera de uma resposta. Vê o homem crispar os lábios, conformado. “É, eu sei.”
Não é novidade — dividir uma mesma mulher. Você sabe porque te disseram naquela mesa de bar, mais cedo, assim que o efeito da terceira garrafa de cerveja extasiou a tensão da dinâmica de poder social que há entre vocês e, por um momento, se esqueceram que, pelos últimos quatro anos, acostumaram a se trombar pelo mesmo campus ou a mesma sala de aula. Mas você está se formando agora, existe uma lacuna temporal até que você tome seus próximos passos profissionais em que tudo parece permitido. Inclusive desabotoar os jeans e puxá-los pernas abaixo.
Escora a panturrilha no encosto do sofá, pode raspar de levinho o dedão do pé na nuca do Arlaud, apenas para irritá-lo, e escutar o som da língua estalando dentro da boca embora um sorrisinho desponte no cantinho do rosto. Com a sola do outro pé, pisa na coxa dele. A palma da mão quente pega no seu tornozelo, de predatória a firmeza se torna quase nula à medida que os dedos escorregam pra cima, até penetrarem por baixo do seu joelho.
Não são esses os únicos dedos que sente deslizando pela sua pele, porém. Os de Cillian se mostram um pouco mais frios, te arrepiando os pelinhos por todo o caminho que percorrem para alcançar o seu maxilar. O polegar circula os seus lábios, “Mas a gente podia relaxar... Talvez.”
Swann se inclina pra arrastar os dentes bem suavezinho pelo seu joelho, deixar um beijo também. “Depois de beber tanto, acho que preciso relaxar mesmo.”
“Deixo você relaxar muito dentro de mim”, você sussurra.
Ele te olha, como quem disfarça um sorriso sacana. Os lábios até se separam, a sobrancelha levanta, completamente realizado. Só que antes de poder finalizar a expressão de contento ou vocalizar o lascivo, Cillian agarra o seu queixo e te faz encará-lo, dá o recado: “ninguém vai estar dentro de ninguém hoje.”
Agora, Swann sorri. Corre a mão pelos cabelos, repousando as costas no sofá novamente. É bom que o Murphy sempre se recorda de ser a voz da razão apesar do álcool e resiste quando você faz charme, nem um pouquinho?, perguntando com manha.
Mas a ausência de profundidade que vá ao cerne não é o fim do mundo, não é mesmo? Você apanha o controle para desligar a tv, dar adeus à imagem congelada do filme que terminou há bons minutos. Sem a iluminação da tela, o cômodo fica mais escurinho. Não é um breu que te isola de tudo ao seu redor, é confortável às vistas o ideal para atiçar a contínua sensação do proibido.
Fecha os olhos, o que alimenta ainda mais a mente e aflora os demais sentidos. Escuta o barulhinho metálico do que imagina ser um cinto sendo desafivelado, escuta até o som de botão de calça sendo desfeito; a forma com que o tecido é amassagado. Reconhece zíper se abrindo.
Cillian esconde o rosto no seu pescoço, a respiração queima tão próxima da sua pele. Você toca a cabeça dele, “E um beijo, eu ganho?”, insiste. E ele vem esfregando a pontinha do nariz pela rota até a sua bochecha. Está com os lábios colados ali, mas foge assim que você vira o rosto.
Não vai te beijar, nenhum dos dois vai. Mas, novamente, não é o fim do mundo, é?
De fato, relaxa. Desce a mão pelo próprio torso em direção ao meio das pernas. As pálpebras parecem pesadas; o corpo, em um transe de sossego. O som do suspiro de um deles é música pros seus ouvidos.
Não sabe de quem é a mão que acaricia o inteiror da sua coxa, e nem tenta conferir a identidade. Somente se permite desfrutar da sensação prazerosa, somando-a ao próprio dedo rondando a região mais sensível por baixo da calcinha. Sabe que eles também se tocam, depois de uns segundos já é possível ouvir o efeito molhadinho que se sobressai na melodia da sua sala de estar. Queria saber se eles te observam. Se se estimulam porque vêem o seu dedo movendo em círculos cada vez mais afundando no tecido da peça íntima. Se flagram a maneira com que morde os lábios, se questionando agora mesmo qual é a imagem que se passa na mente deles.
Tem certeza, entretanto, pelo ângulo de entrada, que é o polegar de Cillian que retorna pra sua boca. Dessa vez, porém, penetrando. Empurrando a sua língua, esperando que vá chupá-lo. E você chupa, babuja, sente falta quando não pode mais lamber a pele porque o dedo prefere espalhar a sua saliva do lábio inferior ao seu queixo. Se satisfaz ao retorno, o fato do polegar só permanecer ali, ocupando espaço, já te é prazeroso.
Swann joga o quadril pra frente, chega mais perto. Por isso, ao vergar na sua direção, nariz no seu nariz, pode sentir a pontinha melada da glande manchando no seu baixo ventre. Quente, rígido. Não freia a ação involuntária de querer tomá-lo na palma da mão, daí ele te impede no seu lugar. Segura seu pulso, acena negativamente com a cabeça. Tsc, como se reprovasse e um sorriso não nascesse na face.
Você sorri de volta, quase babando com o polegar do Murphy sobre a língua. Se é um joguinho, gosta da brincadeira. Dessa coisa de se privarem, mas se permitirem mesmo assim. Então, vai atrás quando Swann se afasta. As mãozinhas esticadas, apegadas ao tecido da blusa dele. A perna já se ergue de lado, preparada para montá-lo, porém o outro homem te detém, rouba pra si próprio.
“Não, fica aqui”, a voz de Cillian ecoa mais doce. Te abraça por trás, distribuindo beijo e mais beijo em sequência do seu ombro à parte posterior da orelha.
A mão do Arlaud toca a sua coxa. “Não, aqui”, diz num tom debochadinho, feito quisesse imitar a mesma necessidade presente na voz do amigo por se identificar, mas, claro, sem deixar de caçoar.
Você ri, “achei que soubessem dividir.”
“É que já faz um tempo...”, é a desculpa que ele usa para se justificar. Não imagina o que o homem planeja ao escutá-lo murmurar se eu me recordo bem enquanto pega uma das almofadas fofinhas e a apoia entre as suas pernas. Aí, compreende. Se entristece um pouco, aliás, por ter espuma impedindo o quadril dele de colar no seu, todavia a ‘proteção’ instiga ainda mais. A mente viaja nas possibilidades de sensações que experimentaria só de entrelaçar as pernas ao redor da cintura masculina. “...Te colocar sentada nele...”, Swann completa o pensamento, “...com ele dentro de você, bem fundo, enquanto eu meto aqui na frente, é uma boa posição...”
“...que nós não vamos fazer”, Cillian corta.
A recusa constante facilmente poderia ser motivo para arruinar o seu tesão, mas quanto mais ele nega, com a ereção pingando de tão dura nas suas costas, mais você se excita, mais deseja. Sorri, “Que cruel...”, resmungando. Os olhos procuram pelo polegar dele outra vez e só descansam ao chupá-lo o suficiente para os lábios estalarem durante a sucção. O olha, “não acredito que vai me fazer sonhar com isso.”
Como é de se esperar, a voz reverbera monótona, “pelo menos, vai ter alguma coisa pra fazer depois que a gente for embora.”
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sol941sblog · 5 months ago
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Afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. E o mais independente. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido. Ter afinidade é muito raro. É conversar no silêncio, tanto das possibilidades exercidas, quanto das impossibilidades vividas. Artur da Távola✍️
Affinity is not the brightest, but the most subtle, delicate and penetrating of feelings. And the most independent. When there is affinity, any reunion returns the relationship, the dialogue the conversation in the in silence, both the possibilities exercised and the impossibilities experienced.
Arthur da Távola ✍️
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bfontes · 8 months ago
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Carrego um superpoder terrível: a memória. Eu revisito cada faísca dessa vida: uma viagem, um abraço, um rosto, uma bebedeira, um vacilo. Não esqueço um vacilo. Um poder insuportável e muito ligado à minha dificuldade de rompimento. Vejam só, escrevi três livros para a minha ex-namorada, então, não é novidade dizer que não consigo quebrar laços. E o que torna essa memória um peso é a impossibilidade de armazenar todos os pensamentos, é quando ela tritura o que consegue para transformar em saudade, otimizando espaço. Esse disco que estou ouvindo agora, ‘Mais, da Marisa Monte’, leva direto a minha mãe e a nossa casa na zona oeste de São Paulo, o chão de tacos quebrado, o prédio rosa, a infância. Certo, dei um exemplo bonito, nesse caso pude escrever, "Mãe, lembrei de você, ouve isso aqui", mas foram muitas às vezes que uma música me fez ter vontade de dizer, "Ei, ouve isso aqui", e tive que ficar em silêncio. Claro, não posso enviar uma mensagem para todas as pessoas que passaram na minha vida sempre que o passado me cutuca, ainda mais quando assistir a um filme é arriscado, ir a um show também, correr no parque, olhar a cidade, entrar num avião, tenho sempre uma lembrança na espreita. Eu guardo tudo: um amor imenso e um beijo que ganhei nos meus quinze anos. É um poder assombroso para quem é sensível ao vento e dorme sem devanear sobre um novo nome. Culpa destes olhos que carrego sobre os ombros, tão desatentos ao presente. Não que eu quisesse apagar a minha mente (‘Brilho eterno de uma mente sem lembranças’, sacou?), gostaria apenas de guardar a lembrança e um dia me sentir confortável em dizer, "Pensei em você, lembrei que, quando jantávamos numa mesa de dois lugares, e estávamos de frente um para o outro, você colocava a cadeira do meu lado, indicando que não pode estar tão longe". Imaginem só, lembrar disso em todos os restaurantes. É um superpoder terrível.
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meuemvoce · 5 months ago
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Preciso falar de você
Preciso falar de você enquanto a minha mente trabalha ou melhor, estar em um colapso sem previsão de terminar. Tento fugir, correr, ficar invisível por alguns minutos, fazer o meu coração parar ou deixar de sentir algum sentimento por algumas horas, mas não dá, não consigo. existem sentimentos que infelizmente não temos o controle de deixar de sentir, gradativamente ele cresce a cada segundo e o que resta fazer é apenas deixar a barragem se romper. sempre as mesmas palavras, sempre são os mesmos sentimentos só que mais intensos, sempre a mesma saudade ou melhor uma saudade piorada, sempre a mesma coisa, sempre você.
A parte de andar com a certeza de que não teremos tempo de nos encontrar me deixa a beira da loucura, sempre que o desespero bate tenho vontade de sair correndo de qualquer jeito, entrar em uma locomoção qualquer para chegar até você, quero arrancar os meus cabelos, porque não consigo lidar com a imensidão desse amor dentro do meu peito. as vezes penso em como o ser humano tem tanta capacidade de lidar com tanta dor por mais que seja bobo aos olhos de outras pessoas, mais a dor de um amor não vivido e que não pode viver dói e muito. não é um amor qualquer, não é um amor que é criado na cabeça, é um amor como se fosse uma estrela cadente que só passa uma vez no céu e não aparece mais. é um amor cheio de impossibilidades e sacrifício, cheio de obstáculos e dificuldades, mas não deixou e não deixa de ser amor.
Daqui a algum tempo vou ter que lidar com o fato de que você seguirá a sua vida com outra pessoa, irá se casar, viver um amor mais simples e sem dificuldades, não iremos nos falar mais e ficaremos no esquecimento e por enquanto que não chega esse momento, irei te procurar enquanto puder e querer saber como você está, coisas simples mais que me mantém no equilíbrio da dor e da felicidade por saber que você está bem, ainda continuarei planejando o momento em que irei te encontrar e olhar pra você por alguns minutos e virar as costas e seguir em paz mesmo sabendo que não poderei fazer tal coisa, não viverei em paz, mas na minha cabeça a volta pra casa dentro de um avião irá ter  paz só por ter tido a oportunidade de encontra-lo e mesmo que aeronave entre em turbulência ou caia, morrerei feliz e com um sorriso no rosto por ter vivido alguns minutos ao seu lado.
Elle Alber
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refeita · 2 years ago
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quis ter o direito de chamar esse amor de história
meu peito se encheu de incertezas algumas vezes antes de termos alguma chance. vivi histórias inteiras de amores quebrados e equívocos, me forçando a seguir tentando vivê-las até que não houvesse mais sobrevida. foi nesse cenário que o universo me avisou sobre você. tão logo as palavras me foram ditas, tão logo me foi dado o aviso, seu nome surgiu em minha mente. você sempre povoou meu imaginário, sendo causa de balançadas breves nas certezas que tive antes e que ruíram rapidamente. eu sempre ali, ao lado, cheia de medo e desejo. larguei o barco em que estava logo que surgiu uma névoa de chance, entre conversas e alguns toques surpresa. encantei-me pelos seus cabelos, sua voz e a impossibilidade. tudo dava a entender sermos um caso de livros, meio impossível e meio feito pra ser, mesmo que a gente estivesse se prendendo à toa, por conta de outras pessoas. flertei com seu sorriso e com sua distância segura, comemorei todas as aberturas que me deu. meu desejo nunca te foi segredo, o seu nunca foi velado. nos tornamos magnéticas, inseparáveis, até surgir a chance dourada. entre goles e embriaguez, segredo e trocas de olhares, suas mãos tocaram meu queixo e seu sorriso estava tão próximo que eu mal podia ver. o beijo veio como fogos de artifício direto em meu peito, explodindo em todas as direções enquanto nos grudávamos mais que qualquer cola. me deixei ser sua pensando que teríamos mais chances, pensando que quem beija daquela forma não poderia ir embora depois. contudo, você foi. [por conta de outra pessoa] fiquei sozinha mais uma vez cheia de medo, desejo e solidão. sem direito de poder chamar de história o amor que dilacerava meu coração.
Sobre brisas, amores e coisas não ditas. Baseado na história de uma anônima.
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desbotando · 15 days ago
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tem uma claridade no fundo da minha cabeça, onde costumava haver somente escuridão. consigo visualiza-la e senti-la, apesar da impossibilidade desta sinestesia. tenho um riso preso no peito (o meu choro eu não reconheço mais) e um cansaço pela tristeza que não é minha (quero a paz da minha companhia). vez ou outra converso com minha criança interior, achei que a tivesse perdido em algum momento. afastei tanto por tanto tempo de mim que duvidei que hoje eu ainda estaria aqui (sozinho a gente não constrói coisa alguma). hoje consigo viver no tempo do mundo, a minha pressa é mais consciente, e a minha mente, agora, sabe viver sob os raios da luz que vem de dentro.
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querido-jesus · 9 months ago
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Nesses últimos dias, Deus só tem me mostrado quão pequena sou, quão frágil, que sou apenas um pozinho, que nada posso, que sou fraca, limitada, e que se tento correr com meus próprios pés eu fraquejo, que há muitas impossibilidades para mim, que nada sou. Mas, Deus tem me mostrando quem Ele é. O grande EU SOU. Que minha insignificância para Ele não é nada, que meu impossível para ele é possível, que com Ele eu tenho segurança, que Ele é minha força, meu refúgio e que desse pequeno pozinho Ele tem cuidado. Com Ele as portas se abrem, que com Ele vamos para lugares grandes e que não imaginávamos. Ele tem mostrado que Ele é o Deus de milagre, o Emanuel, o Deus perfeito, que é o Deus do mar e também é o Deus do barquinho, que a visão de Deus vai além do que eu vejo, que a cada minuto ele tem cuidado de mim e dos meus.
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soldadodecristofg · 3 months ago
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Olhe para Deus, ele tem todas as saídas para as suas impossibilidades.
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be-phoenix · 10 months ago
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Nunca fui de expor fotos pessoais em redes com sentimentos em acompanhamento a elas, mas ao mesmo tempo nunca tive tanta vontade de assumir alguém dentro da minha própria vida sem medo de pensamentos do mundo lá fora, sem aquele medo de assumir minha própria felicidade e correr atrás de sonhos verdadeiros... Talvez por isso a vida tenha escolhido sermos uma impossibilidade diante de tanta felicidade que podia ser vivida... Nos tornamos apenas um traço falho na escrita do destino, ainda assim um lindo traço falho... Com uma linda história que podia ser um dia contada... Felizmente ou infelizmente existem coisas muito mais importantes na vida do que uma linda história de amor pra contar a felicidade é uma delas.
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bloodymaryland · 3 months ago
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Tumblr media
Localização: Teatro do Crepúsculo Status: sofrendo com as audições de Nikhil ( @bcnvivant )
Se era verdade que analisavam os candidatos desde o momento que chegavam, Maryland estava em última posição. Se é que, bem, tivessem uma preocupação de todos num ranking; e não os 10 primeiros. Vamos listar suas falhas, vamos? Inventou de pintar os cabelos, escovar e estilizar, quase chegando em cima da hora limite. Ficou o mais afastada do grupo, quase se misturando às sombras das laterais, sem interagir com vivalma. Estava ali para cantar e nem um ruído saía da garganta, só o coração quase saindo pela boca atrapalhando. Mary sentiu a atmosfera antes de ver e o que presenciou... Seu celular acendeu e ela digitou uma mensagem rápida.
[ maryboo🌸] : gnt eu vou embora [ maryboo🌸] : ñ tem chance p mim [ maryboo🌸] : até falando esse pessoal é surreal [ maryboo🌸] : algm vem me buscar pfvr
Porém, quando levantou o celular para tirar uma foto discreta, as portas abriram. Boas-vindas e um pedido para entrar e se acomodar. Era sua chance. De dar as costas e só continuar sua vida, fingir que nada estava acontecendo, mas... O pesado e retumbante mas a chamava para dar uma olhada adiante. Privar-se da humilhação certa ou conviver com uma oportunidade deliberadamente perdida? A resposta veio pelo sufoco de entrar junto, a baixa estatura impedindo sua visão nos passos para dentre, incertos e hesitantes. Maryland acompanhou o declive até o palco lá na frente e quase caiu quando a visão se abriu de repente.
A musicista não estava preparada para um teatro daquele porte. Das pesadas cortinas, da madeira encerada, do murmúrio das conversas ecoarem. A atmosfera era tão grandiosa, tão surreal, que ela esqueceu de processar aquele detalhe no centro de tudo, conversando com outra pessoa. E se eu conseguisse... A esperança caiu no chão e logo pegou gosto, criando raízes. E se fosse uma realidade... Bom, era bem mais fácil acreditar nessa impossibilidade do que rever alguém que tinha se convencido - e às amigas - de que nunca mais veria. Foi audível o engasgo de Maryland e de ta envergonhada, cobriu a boca com a mão imediatamente. Agora ela precisava ir embora imediatamente. Vá. Mas... E o mas, Maryland?
Alguma força divina fez a mão livre agitar os dedos, num cumprimento tímido, e empurrou o corpo para a fileira mais próxima. Tropeçando, se segurando nas cadeiras, e queimando de vergonha, Maryland sentou-se. Sozinha, tão na frente, escorregando na poltrona para esconder-se atrás da mão, os dedos esfregando a testa. Por Deus, o que isso significava?
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[ maryboo🌸] : me avisem qnd algm chegar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! [ maryboo🌸] : PVFR!
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